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ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE VILA REAL, REALIZADA NO DIA 9 DE JULHO DE 2003
N.º 15/03 PRESIDÊNCIA: Manuel do Nascimento Martins – Presidente da Câmara.---------
VEREADORES PRESENTES: Albertino Azevedo do Fundo, Domingos José
Madeira Pinto, António Miguel Teixeira da
Costa Pinto e Carlos Alberto Costa Almeida.--
AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS: Pedro Chagas Ramos e Miguel de Matos
Esteves.------------------------------------------------
SECRETARIOU: Eduardo Luís Varela Rodrigues – Director do
Departamento Administrativo e Financeiro.---------------------
HORA DE ABERTURA: Declarada aberta pelo Senhor Presidente quando
eram 10 horas.----------------------------------------------
OUTRAS PRESENÇAS: Adriano António Pinto de Sousa – Director do
Departamento de Gestão do Território.--------------
ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: Aprovada em minuta no final da respectiva
reunião.---------------------------------------------
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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S U M Á R I O
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
1- Deliberações da Assembleia Municipal de 27 de Junho de 2003 6
CÂMARA MUNICIPAL
2- Proposta – Obras de beneficiação na Sede da Junta de Freguesia de Val
de Nogueiras 8
3- Proposta – Junta de Freguesia de Andrães 8
4- Proposta – Implantação da Agenda 21 Local e Realização de Auditorias
Urbanas nos Municípios do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular –
Projecto de Candidatura ao INTERREGIII 9
5- Proposta – Atribuição de medalhas de Mérito Municipal 12
6- Proposta – Atribuição de medalhas de Bons Serviços Municipais 15
7- Proposta – Festas da Cidade 2003 – Voto de Louvor 17
8- Protocolo celebrado entre a Associação Nacional de Municípios
Portugueses e o Ministério das Finanças 17
9- Proposta – Festa do Jasmim 20
10- Proposta – Peregrinação a Fátima da Paróquia e Freguesia de Torgueda 20
11- Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Vila Real
e a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes 21
12- Exposição – José Joaquim Almeida Martins 23
SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO
13- Obras de Renovação e Remodelação da Eta do Alvão – Trabalhos
a Mais – Contrato 25
SERVIÇOS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
14- Programa Polis – Sondagens e escavações Arquelógicas em Área na
Zona da Vila Velha – Autorização para realização dos trabalhos 25
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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15- Projecto de Execução do Bairro dos Ferreiros – Programa Polis 26
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA
REPARTIÇÃO FINANCEIRA
SECÇÃO DE PATRIMÓNIO E APROVISIONAMENTO
16- Apartamento Quinta do Seixo – Pedido de Compra por Paulo Rui
Sousa Coutinho da Rocha 27
17- Loteamento Industrial – Lote n.º 61 – Celebração de Escritura de
Compra e Venda 28
18- Loteamento Industrial – Lotes n.s 119 e 120 – Celebração de Escritura de
Compra e Venda 29
SECÇÃO DE CONTABILIDADE
19- 1.ª Revisão do Plano Plurianual de Investimentos ( PPI) 29
20- Combustíveis Aeródromo – Proposta de actualização de preços – JET A1
e AVGÁS 31
21- Empréstimo de Médio/Longo Prazo ( Condicionado à Lei do Orçamento
de Estado de 2003) – Montante 1.050.000,00 � 32
22- Associação Nacional de Municípios Portugueses – Pagamento de Quota 32
Tesouraria
23- Balancete Quinzenal – Quinzena de 23 de Junho a 4 de Julho/03 32
DIVISÃO DE TRÂNSITO E TRANSPORTES
24- Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico – Atribuição de Subsídio 33
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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DIVISÃO DE ACÇÃO SOCIAL
25- Atribuição de Habitação – Cátia Marília Pereira da Silva 34
26- Atribuição de Habitação – Maria Carmo Claro 35
DEPARTAMENTO DE EQUIPAMENTO E INFRAESTRUTURAS
DIVISÃO DE OBRAS PÚBLICAS
27- Escola Fixa de Trânsito 36
DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO
28- Mapa de Ruído do Concelho de Vila Real 36
Sector de Licenciamento de Obras Particulares
29- Processo n.º 291/03 – Condomínio do Prédio sito na Av. 1.º de Maio,
n.º 279 – Freguesia de S. Pedro 41
30- Processo n.º 291/A/93 – Ramiro Monteiro Vaz, Lda – Freguesia de
S. Dinis 43
31- Processo n.º 175/03 – Mário José Silveira Lopes – Freguesia de Parada
de Cunhos 45
32- Processo n.º 80/03 – António Joaquim Mourão Marques – Freguesia
de Lordelo 47
33- Processo n.º 78/03 – Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta de
S. Paio – Freguesia de S. Dinis 49
34- Processo n.º 281/03 – Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta
de S. Paio – Freguesia de S. Dinis 53
35- Processo n.º 788/00 – Manuel Esteves Miranda – Freguesia de Vila
Marim 56
36- Processo n.º 127/02 – Manuel Afonso Oliveira Lopes dos Santos
– Freguesia de Mateus 57
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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37- Processo n.º 426/02 – Jorge Rodrigues Martins – Freguesia de S. Pedro 58
38- Processo n.º 450/01 – António Alberto Pinheiro – Freguesia de Nossa
Senhora da Conceição 60
39- Processo n.º 54/03 – Mourão & Ferreira – Freguesia de Nossa
Senhora da Conceição 61
Sector de Loteamentos
40- Processo n.º 6/94 – Jorge Sebastião Vaz, Irmão & C.ª Lda – Freguesia
de Nossa Senhora da Conceição 65
41- Processo n.º 12/90 – António Maria Gonçalves de Carvalho – Freguesia
de Mateus 66
42- Processo n.º 14/95 – Organizações Figema – Construção Civil
e Materiais de Construção, Lda – Freguesia de Mateus 69
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO
43- Regulamento – Funcionamento, cedência e utilização da Piscina Municipal
Coberta – Taxas e Apoio Especial a Atletas em Formação em Natação 72
44- Programa Agro/Medida 8 /Acção 8.1 73
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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ASSEMBLEIA MUNICIPAL
- Deliberações da Assembleia Municipal
de 27 de Junho de 2003
--------- 1. - Presente à reunião informação dos Serviços, sobre as deliberações da
Assembleia Municipal, na sua sessão de 27.06.03, do seguinte teor:
1º. Ponto – Informação a prestar pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal, nos
termos da alínea e) do n.º. 1 do Artigo 53º da Lei 169/99, de 18 de
Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei nº. 5-A/2002 de 11 de
Janeiro;--------------------------------------------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Tomado conhecimento.--------------------------------------------------
2º.- Ponto - Apreciar e deliberar sobre a Proposta de Regulamento do Conselho
Municipal de Educação de Vila Real, nos termos da alínea c) do nº. 4 do
Artigo 53º. da Lei n.º. 169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi
dada pela Lei n.º. 5-A/2002 de 11 de Janeiro, (deliberação do Executivo de
7 de Abril de 2003);-------------------------------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Aprovado por unanimidade.----------------------------------------------
3º. Ponto - Apreciar e deliberar sobre a desafectação do domínio público, do Troço do
Caminho Público adjacente à vedação do Aeródromo, para ser integrado no
domínio privado, nos termos da alínea b) do n.º. 4 do Artigo 53º. da Lei n.º.
169/99, de 18 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º. 5-
A/2002 de 11 de Janeiro, (deliberação do Executivo de 30 de Abril de
2003);--------------------------------------------------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Aprovado por maioria, com 1 voto contra da CDU, tendo - se
ausentado da sala no acto desta votação os Deputados
Municipais: Rui Jorge Cordeiro Gonçalves dos Santos e
Francisco José Ferreira da Rocha.---------------------------------------
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4º. Ponto - Apreciar e deliberar sobre a aprovação dos Estatutos, e a adesão do
Município de Vila Real, como Sócio Fundador, ao Instituto de
Tecnologia, Inovação e Conhecimento, nos termos da alínea m) do n.º. 2
do Artigo 53º. da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a nova
redacção dada pela Lei n.º. 5-A/2002 de 11 de Janeiro, (deliberação do
Executivo de 14 de Maio de 2003);---------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Aprovado por unanimidade.-------------------------------------------
5º. Ponto - Apreciar e deliberar sobre a criação de uma Empresa Municipal de Gestão
de Equipamentos Culturais e aprovação do Projecto de Estatutos, nos
termos da alínea a) do n.º. 1 do Artigo 4º. Da Lei n.º. 58/98, de 18 de
Agosto, conjugado com a alínea l) do n.º. 2 do Artigo 53º. da Lei n.º
169/99 de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º. 5-
A/2002 de 11 de Janeiro, (deliberação do Executivo de 11 de Junho de
2003);----------------------------------------------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Aprovado por maioria, com 33 votos a favor e 15 abstenções do
PS. ----------------------------------------------------------------------------
6º. Ponto – Apreciar e deliberar sobre a autorização da contratação de um empréstimo
bancário de longo prazo destinado a financiar projectos comparticipados
pelos Fundos Comunitários e Contrato-Programa, nos termos da Lei n.º
32-B/2002 de 30/12 (LOE/2003) e da alínea d) do n.º. 2 do Artigo 53º. da
Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º.
5-A/2002 de 11 de Janeiro, (deliberação do Executivo de 11 de Junho de
2003 );---------------------------------------------------------------------------------
DELIBERAÇÃO:- Aprovado por maioria, com 34 votos a favor e 15 votos contra
do PS.-------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Tomar conhecimento.---------------------------------------------
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CÂMARA MUNICIPAL
- Proposta
- Obras de beneficiação na Sede da Junta de Freguesia de Val de Nogueiras
--------- 2. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente no sentido de ser
autorizado a transferência de 10 000 � à Junta de Freguesia de Val de Nogueiras, para
financiamento da construção do edifício Sede da Freguesia.
--------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.----------------------------------------------
- Proposta
- Junta de Freguesia Andrães
---------- 3. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente, do seguinte teor:
“A Câmara Municipal, em sua reunião de 07 de Março de 1995, deliberou conceder
determinadas contrapartidas financeiras às populações vizinhas do Aterro Sanitário,
nomeadamente na área da Junta de Freguesia de Andrães e a saber:
1- Isenção de tarifas de RSU`s, em toda a área da freguesia;
2- Construção da estrada de ligação entre Mosteirô e Agó;
3- Alargamento do acesso a Mosteirô, a partir da EN 313;
4- Construção do nó no IP3, na zona do Aterro, de modo a servir as populações da área;
5- Repavimentar a cubos, os arruamentos de Mosteirô;
6- Duplicar, anualmente, o montante a que tiver direito, no âmbito da Delegação de
Competências; no ano corrente, corresponde-lhe o valor de 31.961 �.
Porque, algumas destas contrapartidas, já foram concretizadas e outras só ainda o não
foram, porquanto estão dependentes da resolução de alguns problemas, proponho que a
Câmara Municipal, pelos motivos atrás expostos, autorize a comparticipação financeira
à Junta de Freguesia de Andrães, no valor de 31.961 �.”---------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.-----------------------------------------------
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- Proposta
- Implantação da Agenda 21 Local e Realização de Auditorias Urbanas
nos Municípios do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular
- Projecto de Candidatura ao INTERREGIII
--------- 4. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente, do seguinte teor:
“1- Agenda 21 Local
Vila Real, por opção estratégica da sua Câmara Municipal é sócio activo do Eixo
Atlântico do Noroeste Peninsular.
A Agenda 21 local é citada pela primeira vez no capítulo 28 da Agenda 21, o
documento das Nações Unidas aprovado na cimeira do Rio de 1992, em que se insta
todos os municípios e autoridades locais de todo o mundo a redigir e executar planos de
acção para o desenvolvimento sustentável em associação com os sectores relevantes da
comunidade local.
Cada autoridade local deveria assim iniciar um diálogo com os seus cidadãos,
organizações locais e empresas privadas, e aprovar um Programa 21 Local.”
Internacionalmente, mais de 2000 autoridades locais de 64 países já estão
comprometidas com o processo, e destas cerca de 1000 são da Europa.
2- Auditoria Urbana (Urban Audit)
O Urban Audit nasce como iniciativa da Comissão Europeia em Junho de 1998, com o
objectivo de reunir informação e dados ao nível das cidades, Unidades Territoriais
Superiores e Distritos.
É seu propósito fundamental, promover a utilização de uma ferramenta de obtenção de
informação dinâmica, para informar, a nível da União Europeia, Nacional e Municipal,
sobre questões relacionadas com a política urbana.
Os indicadores recolhidos abrangem cinco campos: aspectos sócio económicos,
participação dos cidadãos, educação e formação, ambiente, lazer e cultura. O produto
final ajudará e aconselhará sobre o estado das cidades europeias, fornecendo o acesso à
informação sobre as cidades participantes europeias e facilitando o intercâmbio de
informação entre as mesmas.
3- Resumo do Projecto
O presente projecto consiste na implantação de Agendas 21 Locais e a realização de
Auditorias Urbanas conforme a metodologia europeia de Urban Audit, nas 18
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principais cidades da área de intervenção do sub-programa Galiza – Norte de Portugal
no âmbito do Programa INTERREG III – A, Espanha – Portugal.
O Objectivo central do projecto é o impulso e implantação de uma estratégia de
desenvolvimento sustentável nos 18 municípios do Eixo Atlântico enquadrados no
âmbito das estratégias de desenvolvimento sustentável dos respectivos Estados e
Regiões.
O projecto global é constituído por múltiplos elementos simples, que são os projectos da
Agenda 21 Local e Urban Audit, realizados em cada um dos municípios, mas que serão
integrados entre si para aproveitar as sinergias existentes, ou seja, para conseguir que a
totalidade do projecto tenha um valor acrescentado para esta Euro-região.
Neste sentido o projecto aplica, por um lado, metodologias comuns para as diversas
fases do processo e por outro aplica critérios similares para todos.
Para facilitar o processo e favorecer o acompanhamento dos resultados será
implementada uma ferramenta informática baseada na plataforma Web, à qual terão
acesso personalizado e selectivo os diversos agentes implicados: autoridades locais e
regionais, Eixo Atlântico, equipa consultora e cidadãos em geral.
Este projecto pretende servir de modelo e estímulo para o impulso das práticas de
sustentabilidade nas cidades abrangidas, fomentando assim as acções transnacionais.
O projecto irá ser apresentado por iniciativa do INTERREG III – A Espanha – Portugal,
para obtenção de financiamento comunitário.
No seguimento da reunião de Vigo, da Comissão Delegada de Vereadores do Ambiente,
em que estiveram presentes, em representação deste Município, o Vereador do
Ambiente, Miguel de Matos Esteves, que se fez acompanhar do Director Delegado dos
SMAS, José Alberto Borges Amaral e do Chefe de Divisão dos Serviços Urbanos,
Eduardo Dias, foram colocadas as seguintes questões que devem ser apreciadas e
objecto de deliberação da Câmara Municipal para posterior apresentação de
candidatura:
1- O Projecto total, que engloba 9 fases, conforme documento anexo, com os
respectivos prazos de execução, envolve custos da ordem dos 3.000.000,00 �,
englobando a parte comparticipada cerca de 2.333.233,40 � descriminados no
documento anexo.
2- Para posterior decisão das respectivas Câmaras foram colocadas aos presentes na
reunião, para votação como voto de intenção duas situações:
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a) A adesão ao projecto ora apresentado, Projecto Total, no valor de 3.000.000,00 �
com uma comparticipação por parte do Município de Vila Real de aproximadamente
75.000,00 �.
b) A adesão apenas ao investimento comparticipado no montante de 2.333.233,40 �.
Face às explicações da equipa responsável pelo Eixo Atlântico foi votada por
unanimidade a intenção, de adesão ao Projecto Total a ser confirmada ou não pelas
respectivas Câmaras Municipais no prazo de dez dias, dado que na segunda opção
seriam reduzidos uma série de itens que segundo a equipa responsável, são considerados
como importantes para a sua execução.
II- Dado que as Câmaras Municipais terão que entregar a parte que lhes diz respeito,
como adiantamento, até Setembro do corrente ano, foram colocadas, para votação de
intenção, duas situações, com a anuência posterior ou não por parte das respectivas
Câmaras Municipais:
a) Entrega, até Setembro de 2003, por parte das Câmaras Municipais, do montante
respectivo, anteriormente referido.
b) O Eixo Atlântico fará a contracção de um empréstimo bancário, após consulta a
4 instituições bancárias, duas Galegas e duas Portuguesas.
O reembolso dos montantes e respectivos juros, por parte das Câmaras Municipais, será
feito no primeiro trimestre de 2005.
O voto de intenção, por unanimidade, foi no sentido da contracção do empréstimo
bancário.
Consultadas todas as Câmaras Municipais, prevalecerão as opções tomadas por voto
maioritário das dezoito Câmaras Municipais que compõem o Eixo Atlântico.”------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.-----------------------------------------------
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- Atribuição de Medalhas de Mérito Municipal
- Proposta
--------- 5. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente, do seguinte teor:
“No próximo dia 20 de Julho – Dia da Elevação de Vila Real a Cidade – está prevista a
realização de uma sessão solene comemorativa.
À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, parece oportuno aproveitar essa
oportunidade para atribuir distinções honoríficas a alguns cidadãos e instituições que de
alguma forma são credores desse gesto de reconhecimento por parte da Autarquia.
Sendo assim, e atenta a justificação apresentada em cada caso, proponho a atribuição
das seguintes Medalhas de Mérito Municipal:
Sr. Artur Fernandes Carvalho Costa
O Sr. Artur Fernandes Carvalho Costa, popular e carinhosamente conhecido por “Chefe
Artur”, é uma figura ímpar e muito querida da cidade de Vila Real.
Tendo-se ligado desde muito jovem à Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários da Cruz Verde, a essa actividade se dedicou em exclusividade, durante 55
anos, percorrendo todos os degraus da hierarquia até atingir postos de comando.
Pelo seu zelo, empenhamento, competência e saber, tornou-se uma figura de referência,
não só a nível local como nacional.
Para além de várias outras condecorações (de que é justo destacar o Crachá de Ouro da
Liga de Bombeiros Portugueses, atribuído em 2003), foi agraciado em 4 de Junho de
1990 pela Câmara Municipal de Vila Real com a Medalha de Prata de Mérito
Municipal.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Artur Fernandes Carvalho
Costa da Medalha de Ouro de Mérito Municipal.
Dr. António Passos Coelho
O Dr. António Passos Coelho é uma figura muito respeitada de médico, cidadão e
escritor vila-realense.
Exerceu ao longo da sua carreira, no Caramulo, em Luanda e em Vila Real altas funções
directivas no âmbito da sua actividade profissional.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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Para além de clínico competente e atencioso, é um cidadão exemplar e interventivo,
exercendo actualmente e em segundo mandato, de maneira irrepreensível, as altas
funções de Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real.
Como escritor, é autor de dois livros de contos de temática trasmontana, de invulgar
vigor, e de um livro de poesia, tendo em preparação diversos outros trabalhos a publicar
oportunamente.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Dr. António Passos Coelho da
Medalha de Ouro de Mérito Municipal.
Dr. Francisco Manuel Seixas da Costa
O Embaixador Dr. Francisco Manuel Seixas da Costa, natural da nossa Cidade, iniciou
em 1975 uma carreira diplomática que o levou até altos cargos, não só no governo da
Nação, como de representação do País em diversos organismos internacionais.
Entre os primeiros, é legítimo destacar o cargo de Secretário de Estado dos Assuntos
Europeus.
Entre o segundos, e na sequência de uma carreira brilhante, foi responsável em
representação do nosso País pela negociação dos Tratados de Amsterdão e de Nice, e
presidiu ao Acordo de Schengen.
Entre 2001 e 2002 foi o embaixador de Portugal junto das Nações Unidas, sendo em
Julho de 2002 eleito vice-presidente da 57ª Assembleia Geral da ONU. Foi
representante de Portugal na OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na
Europa).
Para além da carreira diplomática, é autor de quase meia centena de estudos sobre temas
europeus e tem proferido conferências sobre o mesmo tema em inúmeros países.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Dr. Francisco Manuel Seixas da
Costa da Medalha de Ouro de Mérito Municipal.
Sr. Paulo Lourenço Martins Alves
O Sr. Paulo Lourenço Martins Alves é um atleta vila-realense que tem prestigiado o
nome da sua Cidade natal, mercê de uma carreira desportiva fulgurante, em Portugal e
no estrangeiro, que o levou ao ponto mais elevado da carreira de qualquer futebolista: a
representação de Portugal, não só na Selecção Nacional A (13 vezes), como nas
Selecções Nacionais de Juniores (15 vezes), Sub-21 (12 vezes) e Olímpica (6 vezes).
É de salientar que foi Campeão Mundial no escalão Sub-20.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Paulo Lourenço Martins Alves
da Medalha de Prata de Mérito Municipal.
Sr. Carlos Manuel Pinto Valente
O Sr. Carlos Manuel Pinto Valente é um atleta vila-realense de fibra, que em
representação do Núcleo de Atletismo de Vila Real tem alcançado assinaláveis êxitos
desportivos, muito dignificando dessa forma a sua cidade natal.
No seu palmarés, muito extenso, destacam-se o primeiro lugar europeu na Maratona de
Macau, em 2001, e o primeiro lugar nacional quinto lugar na Maratona de Lisboa,
também em 2001.
Havendo ainda muito a esperar das suas qualidades de corredor, parece desde já de
justiça assinalar com uma distinção honorífica a sua carreira.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Carlos Manuel Pinto Valente
da Medalha de Prata de Mérito Municipal.
Sr. Paulo Morais Rodrigues Lisboa
O Sr. Paulo Morais Rodrigues Lisboa é uma figura exemplar de empresário de sucesso.
Tendo começado muito jovem como simples criado de mesa de um café em Vila Real,
foi, mercê de uma vontade inquebrantável e de uma arguta visão empresarial,
ultrapassando essa condição. Acabou por criar o seu próprio restaurante, primeiro em
Aveiro e depois em Vila Real. Este depressa conquistou um lugar cimeiro na
gastronomia vila-realense e na divulgação dos seus valores tradicionais.
Em seguida, a sua iniciativa empresarial levou-o a investir na área da hotelaria, tendo
fundado na Quinta do Paço uma moderna unidade hoteleira que pela qualidade do seu
serviço muito honra e dignifica Vila Real.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Paulo Morais Rodrigues
Lisboa da Medalha de Prata de Mérito Municipal.
Escola Superior de Enfermagem de Vila Real
A Escola Superior de Enfermagem de Vila Real, que foi criada em 1973 e entrou em
funcionamento em Abril de 1980, respondendo a uma necessidade que se fazia sentir na
região em matéria de técnicos de saúde, tem vindo a desempenhar um papel de relevo
na formação de enfermeiros inovadores, reflexivos e competentes, tendo alcançado um
papel de relevo no contexto do ensino da Enfermagem em Portugal.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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É justo destacar que se trata de uma escola aberta à inovação e à colaboração com outras
entidades, nomeadamente aderindo a programas europeus de formação, cooperação e
investigação em Saúde e Enfermagem.
Do seu dinamismo e abertura é lícito esperar um papel cada vez mais interveniente na
comunidade em que está inserida.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição à Escola Superior de Enfermagem de
Vila Real da Medalha de Prata de Mérito Municipal.
Centro Social Paroquial da Campeã
O Centro Social Paroquial da Campeã, embora tendo iniciado a sua actividade há
relativamente pouco tempo (Janeiro de 1999), conquistou já um lugar de primeira
importância na assistência social a uma população rural envelhecida e carenciada sob
muitos pontos de vista.
Presta apoio a sessenta pessoas, a maioria das quais com mais de oitenta anos de idade,
que, sem este apoio, veriam as suas condições de vida ainda mais dificultadas. O apoio
prestado traduz-se na distribuição de refeições e na higiene pessoal, doméstica e de
vestuário. É levado a efeito sete dias por semana.
Todo este esforço, levado a cabo muitas vezes com escassez de meios, mas sempre com
inultrapassável dedicação, merece o reconhecimento público, constituindo o Centro
Social Paroquial da Campeã um exemplo a seguir nas áreas rurais, geralmente carentes
deste tipo de apoios.
Em face de todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Centro Social Paroquial da
Campeã da Medalha de Prata de Mérito Municipal.”-------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.-----------------------------------------------
- Atribuição de Medalhas de Bons Serviços Municipais
- Proposta
--------- 6. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente, do seguinte teor:
“No próximo dia 20 de Julho – Dia da Elevação de Vila Real a Cidade – está prevista a
realização de uma sessão solene comemorativa.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, parece oportuno aproveitar essa
oportunidade para atribuir distinções honoríficas a alguns funcionários municipais que
de alguma forma são credores desse gesto de reconhecimento por parte da Autarquia.
Sendo assim, e atenta a justificação apresentada em cada caso, propõe-se a atribuição
das seguintes Medalhas de Bons Serviços Municipais:
Sr. Albino Martins Miranda
O Sr. Albino Martins Miranda, actualmente Chefe de Armazém do Quadro do Pessoal
do Município, começou a trabalhar na Câmara Municipal de Vila Real em 1983,
exercendo sempre as suas funções de maneira irrepreensível.
É geralmente considerado um funcionário correcto, educado, disciplinado, empenhado e
honesto, capaz de se adaptar a novas situações e métodos.
Considerado todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Albino Martins Miranda da
Medalha de Prata de Bons Serviços Municipais.
Sr. Aníbal Augusto Martins Felizardo
O Sr. Aníbal Augusto Martins Felizardo, actualmente na situação de aposentado dos
Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, onde prestou serviço entre 1973 e
2002.
Exerceu as funções de Encarregado de Oficina, sendo responsável pela orientação e
gestão de todo o pessoal de exploração dos SMAS.
Nomeado Encarregado Geral, exerceu sempre as suas funções com elevado sentido da
responsabilidade, empenhamento, competência técnica e assiduidade, para além de um
relacionamento exemplar com superiores e subordinados.
Considerado todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Aníbal Augusto Martins
Felizardo da Medalha de Prata de Bons Serviços Municipais.
Sr. Júlio de Carvalho Alves da Nóbrega
O Sr. Júlio de Carvalho Alves da Nóbrega, actualmente na situação de aposentado desde
31 de Maio de 2003, com a categoria de Técnico Profissional Especialista Principal
(Topógrafo), prestou serviço na Câmara Municipal de Vila Real desde 1976.
Exerceu as funções de que foi encarregado de modo exemplar, com muita dedicação,
competência e sentido de responsabilidade. Foi funcionário assíduo, cumpridor e
extremamente discreto e correcto no trato.
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Considerado todo o exposto, propõe-se a atribuição ao Sr. Júlio de Carvalho Alves da
Nóbrega da Medalha de Prata de Bons Serviços Municipais.”--------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.-----------------------------------------------
- Festas da Cidade 2003
- Voto de Louvor - Proposta
--------- 7. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente, do seguinte teor:
“Terminadas as Festas da Cidade de 2003, e tendo em consideração que as mesmas se
revestiram de um êxito assinalável, é de justiça realçar o papel de todos quantos
contribuíram para esse sucesso, nomeadamente a Associação Comercial e Industrial de
Vila Real, parceira tradicional da Câmara Municipal na organização das Festas, e em
especial o seu Presidente da Direcção, Sr. Fernando Sousa Cardoso, e também os
sectores municipais mais directamente envolvidos na organização (Turismo e
Animação, Cultura, Desporto e Relações Públicas).
Sendo assim, proponho que em acta da reunião da Câmara Municipal de Vila Real fique
exarado um Voto de Louvor às entidades acima referidas, pelo empenhamento e
eficácia com que se entregaram à tarefa da organização das Festas e pela qualidade que
imprimiram às mesmas.”----------------------------------------------------------------------------
--------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta, com a abstenção dos Vereadores do
Partido Socialista.-------------------------------------------------
- Protocolo Celebrado entre a Associação Nacional de
Municípios Portugueses e o Ministério das Finanças
--------- 8. - Presente à reunião o protocolo celebrado entre a Associação Nacional de
Municípios Portugueses e o Ministério das Finanças, do seguinte teor:
PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E A ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES
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“1- Tendo já sido apresentada na Assembleia da República a proposta de lei de reforma
da tributação do património e estando igualmente já elaborados os anteprojectos dos
novos Códigos que irão substituir o Código da Contribuição Predial e do Imposto sobre
Indústria Agrícola, na parte referente ao regime de avaliações, bem como o Código da
Contribuição Autárquica e o Código do Imposto Municipal de Sisa e do Imposto sobre
as Sucessões e Doações, inicia-se agora uma nova e decisiva etapa que se prende com a
implementação dos novos impostos.
2- O actual sistema de tributação do património caracteriza-se por uma grande
iniquidade na distribuição da carga tributária, pela profunda desactualização das
matrizes prediais e pela inadequação do regime de avaliações propiciador da maior
discricionariedade e subjectivismo na determinação do valor patrimonial dos imóveis.
3- O novo modelo tributário foi concebido segundo princípios de gradualismo,
praticabilidade, equidade, descentralização e reforço do poder tributário próprio dos
municípios e de luta contra a fraude e evasão fiscal que, seguramente, iniciarão uma
nova fase no domínio dos impostos abrangidos pela reforma.
4- Dado este primeiro passo, inicia-se agora uma etapa decisiva para o êxito da reforma
que se prende com a sua implementação. A Direcção-Geral dos Impostos elaborou já
um plano estratégico, superiormente aprovado, com as medidas necessárias para esse
efeito.
5- Aos municípios portugueses, como sujeitos activos da relação jurídica tributária dos
impostos sobre o património imobiliário, cabe igualmente um papel importante, quer na
definição do nível de taxas e reconhecimento de diversos benefícios fiscais, quer na
implementação do novo regime tributário e igualmente na luta contra a fraude e evasão
fiscais.
6- Na sequência de reuniões havidas na Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais com
representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses foram identificadas
algumas áreas onde é desejável estabelecer uma colaboração útil para ambas as partes.
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7- Assim, entre outras áreas poderão ser definidas à medida que se vá avançando na
implementação da reforma, estabelecem-se desde já as seguintes cláusulas de
colaboração entre os municípios, representados pela sua Associação Nacional, e o
Ministério das Finanças:
7.1- Após a entrada em vigor das novas taxas do imposto municipal de sisa, até final de
2003, a Direcção Geral dos Impostos reforçará os meios de controlo quanto aos valores
declarados para efeito daquele imposto, dando igualmente instruções aos peritos
avaliadores para atribuírem valores que tenham como referência os valores de mercado
praticados em cada zona onde se situam os imóveis a avaliar.
7.2- Como apoio aos procedimentos previstos no número anterior as câmaras
municipais deverão fornecer aos referidos peritos a informação disponível nos
municípios sobre os custos de construção.
7.3- Como colaboração na luta contra a fraude e evasão fiscal as câmaras municipais
comunicarão aos serviços locais de finanças as informações de que tenham
conhecimento relativas a preços declarados que não correspondam ao preço efectivo da
transacção, bem como informação sobre transacções em que haja fundadas suspeitas de
que existem diferenças significativas entre o valor de mercado do imóvel e o preço
declarado para efeitos de liquidação da Sisa.
7.4- Em cada município, por deliberação da respectiva câmara municipal, será nomeado
um técnico com habilitações adequadas, para servir de interlocutor, junto dos serviços
locais da Direcção-Geral dos Impostos, e os coadjuvar, nomeadamente na fixação do
zonamento de cada um deles.
7.5- Com o objectivo de antecipar os trabalhos de zonamento dos municípios, as
câmaras municipais fornecerão, em duplicado, aos serviços de finanças da área do
município, as plantas dos aglomerados urbanos definidos nos planos directores
municipais à escala disponível, no prazo de 30 dias após a data da assinatura do presente
protocolo.
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7.6- A Direcção-Geral dos Impostos disponibilizará aos municípios os valores
patrimoniais tributários resultantes da aplicação dos coeficientes de correcção
monetária.
7.7- A Direcção-Geral dos Impostos transmitirá a cada um dos municípios a proposta de
zonamento elaborada pelos peritos locais para que as câmaras municipais se
pronunciem no prazo de 15 dias, contados nos termos do artigo 72.º do Código do
Procedimento Administrativo.
7.8- As câmaras municipais colaborarão com a Direcção-Geral dos Impostos e a
Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros, tendo em
vista a concepção e entrada em produção de um sistema de transmissão electrónica de
dados relevantes para o controlo do cumprimento das obrigações fiscais dos
contribuintes, nomeadamente, licenças de construção e de utilização.”----------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Tomar conhecimento e nomear a técnica Engenheira
Lucilia Lage, como interlocutora municipal, junto dos
serviços locais da Direcção Geral dos Impostos.------------
- Proposta - Festa de Jasmim
---------- 9. - Ofício do Presidente da “Communauté D´Agglomération Provence
d´Azur”, Grasse, datado de 18.06.02, convidando uma delegação de 4 pessoas para
assistir à 54.ª edição da Festa do Jasmim, nos dias 1, 2 e 3 de Agosto de 2002.
O Senhor Presidente propõe a ida do Vereador Pedro Chagas Ramos e Eng. Carlos
Fernandes em representação do Município.------------------------------------------------------
----------DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.----------------------------------------------
- Proposta
- Peregrinação a Fátima da Paróquia e Freguesia de Trogueda
--------- 10. - Presente à reunião proposta do Senhor Presidente no sentido de ser
autorizado a transferência de 1 100 � à Fábrica da Igreja Paroquial de Torgueda, para
apoio na deslocação da população de Torgueda a Fátima.”------------------------------------
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--------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.----------------------------------------------
- Protocolo de Cooperação entre a Câmara Muncipal de Vila Real e a
Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes
-------- 11. - Presente à reunião uma proposta do Vereador Domingos Madeira Pinto, do
seguinte teor:
“Considerando a importância do Parque Florestal de Vila Real e tendo em vista a
recuperação, beneficiação e dinamização do referido espaço, pretende esta Autarquia
em parceria com a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, assinar o
protocolo de cooperação, que a seguir se transcreve para a devida apreciação e
autorização.
Minuta do Protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Vila Real e a
Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes
“Nos termos da alínea b) do n.º 2 do art.º 11.º do Dec-lei n.º 246/2002, de 8 de
Novembro, a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, abreviadamente
designada por DRATM, Pessoa Colectiva n.º 600000354, representada pelo Director
Regional de Agricultura de Trás-os-Montes, Prof. Doutor Fernando Franco Martins e a
Câmara Municipal de Vila Real, Pessoa Colectiva n.º 680003118, representada pelo seu
Presidente, Doutor Manuel do Nascimento Martins, acordaram em celebrar o presente
protocolo que passará a reger-se pelas claúsulas seguintes:
Cláusula 1.ª
A DRATM cede à Câmara Municipal de Vila Real, a título de comodato, o Parque
Florestal, sito na Cidade de Vila Real, que confronta a Norte com a Zona Agrária de
Vila Real, a sul com a Escola do Corgo e Outros, a Poente com a Avenida 1.º de Maio e
a Nascente com o Rio Corgo, bem como os imóveis nele situados, designadamente a
“casa do Engenheiro Adjunto” com o artigo matricial n.º 1604 e a “Garagem de
Veículos” com o artigo matricial n.º 1605, à excepção dos restantes imóveis urbanos,
nele edificados.
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Cláusula 2.ª
A Câmara Municipal procederá à construção, recuperação, beneficiação, conservação e
manutençãodos imóveis referidos na claúsula anterior e suportará os respectivos
encargos financeiros.
Cláusula 3.ª
As benfeitorias a realizar nos imóveis urbanos não deverão alterar a traça exterior e
serão realizadas sob supervisão da DRATM e após apreciação do respectivo projecto.
Cláusula 4.ª
A Câmara Municipal poderá intervir no Parque Florestal, tornando-o um local aprazível,
sendo todas as obras realizadas sob a supervisão da DRATM e após apreciação do
respectivo projecto e de acordo com o plano de utilização dos imóveis.
Claúsula 5.ª
A Câmara Municipal obriga-se ainda, a proceder à manutenção e à conservação da rede
de instalação eléctrica, de esgotos e abastecimento de água do Parque Florestal, após as
obras de remodelação previstas para essas redes.
Claúsula 6.ª
1- O período de vigência do presente Protocolo é de 10 anos, a partir da data da sua
assinatura, renovável por igual período, se o interesse público o justificar e obtida a
anuência das entidades componentes, podendo porém ser denunciado por qualquer das
partes com fundamento considerando atendível e mediante aviso prévio, com
antecedência mínima de 180 dias.
2- Na falta de acordo das partes quanto à justa causa do fundamento da denúncia,
poderão as mesmas submeter à consideração, a valia desse fundamento, ao regime de
arbitragem.
Claúsula 7.ª
Findo o prazo de vigência do comodato, a Câmara Municipal não terá direito a qualquer
tipo de indemnização pelas obras de construção, recuperação, beneficiação e
conservação realizadas nos imóveis, objecto do presente Protocolo.
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Foram elaborados dois exemplares do presente Protocolo que vão ser assinados pelo
Director da DRATM e pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, ficando um
exemplar na posse de cada uma das entidades.”-------------------------------------------------
- DELIBERAÇÃO: Aprovar o protocolo.-----------------------------------------------------
- José Joaquim Almeida Martins
- Exposição
-------- 12. - Presente à reunião um ofício de José Joaquim Almeida Martins, registado
sob o n.º 5777, datado de 29/05/03, do seguinte teor:
“Eu, José Joaquim Almeida Martins, casado, portador do B.I. n.º 8242448 de
24/03/2000 – Vila Real residente na freguesia de S. Dinis – Vila Real, inscrito na
Ordem dos Engenheiros com a cédula profisisonal n.º 36717, licenciado pela faculdade
de engenharia da Universidade do Porto, exerço funções como técnico superior de 1.ª
classe nos serviços desconcentrados do Ministério das Cidades, Ordenamento do
Território e Ambiente, venho por carta registada com aviso de recepção apresentar a
seguinte queixa:
A Câmara Municipal de Vila Real (CMVR) através do programa POLIS iniciou em
Julho de 2001 uma obra, sobre uma cobertura /terraço do qual eu sou comproprietário.
Retirou-me direitos ao alterar a finalidade do referido espaço privado, único
estacionamento que tinha (aprovado pela assembleia municipal em 1981) para fazer
uma praceta e uma obra nova com 80 m2 que já inaugurou (não respeitando a
providência cautelar e a decisão do tribunal). Sem qualquer declaração de utilidade
pública e concomitantemente sem qualquer expropriação a CMVR continua a tratar um
terraço como um espaço público chegando mesmo a utilizar a obra nova. Aproveita-se
da apatia e da falta de conhecimento do condomínio que está a ser manipulado com uma
contra informação e até mesmo com actos intimidativos. Concede o aproveitamento dos
espaços comuns ou seja, a coisa alheia, a pessoas com interesses económicos que
cometem ilegalidades mas são protegidas pela CMVR ou seja: não respeitam o Código
Civil no regime de propriedade horizontal, violando o direito à propriedade privada,
razão pela qual recorri ao Tribunal Civil com uma providência cautelar (embargo de
obra nova) há mais de um ano. Aguardo que o projecto e a obra eventualmente
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executada por concurso público seja à posterior aprovada pela Assembleia Municipal
para interpor uma acção no Tribunal Administrativo, pois, continua a ser-me negado o
direito dado pelo Tribunal da Relação do Porto que junto anexo.
A partir de Julho de 2001 aluguei uma garagem para dois carros, longe da minha
residência que nem sequer posso parar perto para descarregar. Toda a minha família fica
prejudicada com esta obra repentina, sem qualquer consulta e iniciada antes da
discussão pública. Entendo e não tenho qualquer dúvida que quando adquiri a minha
fracção também adquiri todos os espaços comuns (entrada, cobertura, escadas, etc) deste
prédio como o terraço que servia de estacionamento há mais de 20 anos, logradouro do
prédio do Miracorgo e que a CMVR quer retirar aos seus legítimos proprietários.
Solicito a V.Exa que interceda na reposição da legalidade.
Esta missiva será enviada a sua Excelências: Procurador-Geral da República; Provedor
de Justiça; Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente; Governador
Civil; Presidente da Assembleia Municipal da CMVR e Presidente da CMVR.”
Em resposta, o Senhor Presidente enviou ao queixoso ofício do seguinte teor:
“Recebi, novamente uma reclamação sua acerca das obras executadas nos terraços do
Mira Corgo.
Apesar de ter sido arquivado o procedimento criminal que resolveu, ousadamente,
apresentar, apesar de ter sido arquivado o embargo de obra que, igualmente, resolveu,
ousadamente, apresentar, apesar de bem saber que não é proprietário, comproprietário
ou condónimo de qualquer espaço onde tenham sido executadas as obras de
requalificação e reabilitação que agradaram e tiveram apoio de todos os restantes
moradores, V. Exa. continua, ousada e teimosamente, lançando as suas diabrices para
quem o quer, ou tem obrigação, de o escutar.
Não fora uma expressão contida na sua carta e nem sequer lhe responderia, pois basta já
as respostas que lhe dei, quer como autarca quer no Tribunal, onde ousadamente repito,
entendeu litigar. É que, refere V. Exa. na sua carta, referindo-se alegadamente à
Câmara Municipal, que esta “Concede o aproveitamento dos espaços comuns, ou
seja, a coisa alheia, a pessoas com interesses económicos que cometem ilegalidades mas
são protegidas pela CMVR...”
Face a esta expressão, que reputo de injuriosa, aguardo que V. Exa., no prazo de oito
dias me esclareça do que pretende insinuar com tal acusação, após o que informarei a
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Câmara da resposta que me enviar a fim de esta deliberar o que tiver por conveniente.
Agradeço-lhe que termine com a difamação dos orgãos e membros desta Autarquia pois
já deveria ter percebido que não só não tem qualquer razão, como ficará sujeito a
responder criminalmente sempre que ultrapassar os limites que qualquer cidadão tem na
crítica à gestão pública.
V. Exa. escolherá o caminho que pretende tomar. Esta Autarquia actuará em
conformidade.”---------------------------------------------------------------------------------------
Face à ausência de resposta do queixoso, o Sr. Presidente propôs que a Câmara
Municipal intente uma acção judicial contra o Senhor José Joaquim Almeida Martins,
pelas afirmações que este fez.
- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.------------------------------------------------------
SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO
- Obras de Renovação e Remodelação da Eta do Alvão
- Trabalhos a mais - Contrato
-------- 13. - Ofício dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, registado sob
o n.º 6800, datado de 26.06.03, remetendo para efeitos de homologação e posterior
celebração do contrato de execução das “Obras de Renovação e Remodelação da Eta do
Alvão – Trabalhos a Mais”, adjudicados à firma Babcock & Wilcox – Portugal S.A., em
reunião do Conselho de Administração de 22/05/2003, pelo valor de 54.374,39 �, a
acrescer de I.V.A.
-------- DELIBERAÇÃO: Homologar a adjudicação.---------------------------------------
SERVIÇOS DE COORDENAÇÃO E CONTROLE
- Programa Polis
- Sondagens e Escavações Arquelógicas em Área na Vila Velha
- Autorização para a realização dos Trabalhos
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--------- 14. - Presente à reunião um ofício da Sociedade para o Desenvolvimento do
Programa Polis em Vila Real, S. A., do seguinte teor:
“No âmbito do Programa Polis Vila Real está prevista a realização de sondagens e
escavações arquelógicas em área na Zona da Vila Velha.
As sondagens e escavações irão ser executadas em conformidade com o respectivo
Projecto, Plano de Trabalhos e projecto de Sinalização Temporária, em espaços
distribuídos por diferentes locais da zona e com o apoio de um Estaleiro /Gabinete de
Arqueologia também instalado na zona.
Para esse efeito vimos solicitar a autorização para a realização dos trabalhos respeitantes
às sondagens e escavações arquelógicas em área, enviando em anexo o seu Plano de
Trabalhos e os Projectos de Estaleiro e de Sinalização Temporária com respectiva
Planta.”------------------------------------------------------------------------------------------------
------- DELIBERAÇÃO: Autorizar a realização dos trabalhos de sondagens e
escavações arquelógicas em área na Zona da Vila
Velha.--------------------------------------------------------------
- Projecto de Execução do Bairro dos Ferreiros
- Programa Polis
-------- 15. - Presente à reunião uma informação dos Serviços de Coordenação e
Controle, do seguinte teor:
“O Serviço de Coordenação e Controle recebeu, em 17/04/2003, o projecto de execução
do Largo do Pioledo. Este exemplar foi enviado aos seguintes serviços camarários para
a sua análise e emissão dos respectivos pareceres:
- Divisão dos Serviços Urbanos, em 17/04/2003;
- Departamento de Gestão do Território, em 20/05/2003;
- Departamento de Equipamento e Infra-Estruturas, em 23/06/2003.
Tendo em conta os pareceres emitidos por cada um dos serviços, que anexo a esta
informação, propõe-se a aprovação do projecto referido, condicionada à realização
das 5 alterações que entretanto foram sugeridas pela Divisão de Serviços Urbanos,
designadamente as correcções pontuais no plantio de árvores, instalação de grelhas,
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redimensionamento das áreas relvadas, sistemas de rega e a implantação de ecopontos e
contentores de RSU.”--------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar o projecto.------------------------------------------------
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA
REPARTIÇÃO FINANCEIRA
SECÇÃO DE PATRIMÓNIO E APROVISIONAMENTO
- Apartamento Quinta do Seixo
- Pedido de Compra por Paulo Rui Sousa Coutinho da Rocha
-------- 16. - Informação da Técnica da Secção de Património Municipal, do seguinte teor:
“Através da escritura n.º 9/99 de 3 de Fevereiro de 1999, e em cumprimento da
deliberação da reunião de Câmara de 3 de Maio de 1994, foi feita a cedência, de forma
gratuita, à Câmara Municipal de Vila Real, como compensação de áreas de cedência por
operação de loteamento, sitas no Loteamento Quinta do Seixo, ficando assim a fazer
parte do domínio privado desta autarquia, as seguintes fracções:
a) Fracção V – rés-do-chão esquerdo, entrada B, habitação tipo T3, com a área de
116.95 m2, à qual pertence também o lugar de garagem n.º 9, sita na cave, com a área de
15 m2, cuja fracção se encontra inscrita na matriz predial urbana da freguesia de S.
Dinis sob o artigo 1375 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real, sob
o n.º 438 da referida freguesia.
b) Fracção X – rés-do-chão direito, entrada B, habitação tipo T3, com a área de 116.45
m2, à qual pertence também o lugar de garagem n.º 10, sita na cave, com a área de 15
m2, cuja fracção se encontra inscrita na matriz predial urbana da freguesia de S. Dinis
sob o artigo 1375 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real, sob o n.º
00438 da referida freguesia.
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Com base na informação dos serviços do Departamento de Gestão do Território o valor
das fracções é o seguinte:
Fracção V – � 99.560
Fracção X – � 99.160
Por carta de 25 de Junho de 2003 Paulo Rui Sousa Coutinho da Rocha, casado,
residente em Vila Real, solicita a compra da fracção X.”--------------------------------------
---------- DELIBERAÇÃO: Autorizar a alienação da fracção X ao Senhor Paulo
Rui Sousa Coutinho da Rocha, pelo valor de � 99.160
(noventa e nove mil cento e sessenta euros).---------------
- Loteamento Industrial – Lote n.º 61
- Celebração de Escritura de Compra e Venda
-------- 17. - Informação da Técnica da Secção de Património Municipal, do seguinte teor:
“Paulo Pereira Capela adquiriu a esta Câmara Municipal o lote n.º 61 cujo contrato-
promessa de compra e venda teve lugar dia 27 de Maio de 1997 em conformidade com a
deliberação de 28 de Abril de 1997, efectuando o pagamento no valor 1.496,39 � (mil
quatrocentos e noventa e seis euros e trinta e nove cêntimos), conforme guias de receita
nºs 493/97 e 3743/97.
Recentemente o comprador contactou a Câmara Municipal manifestando o interesse em
celebrar escritura de compra e venda, cujo valor total do lote é de 2.992,79 � (dois mil
novecentos e noventa e dois euros e setenta e nove cêntimos).
Segundo informação dos serviços de fiscalização municipal o Pavilhão Industrial
apresenta-se a laborar.
Tendo em consideração o exacto cumprimento das cláusulas impostas pelo regulamento
do loteamento industrial, propõe-se que a Câmara Municipal autorize a celebração da
escritura de compra e venda do lote n.º 61, liquidando no acto a importância em falta
no valor de 1.496,39 � (mil quatrocentos e noventa seis euros e trinta e nove cêntimos).”
-------- DELIBERAÇÃO: Autorizar a celebração da escritura nos termos da
informação dos Serviços.--------------------------------------
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- Loteamento Industrial – Lotes n.º s 119 e 120
- Celebração de Escritura de Compra e Venda
-------- 18. - Informação da Técnica da Secção de Património Municipal, do seguinte teor:
“A firma Manuel Marinho & Marinho, Lda., adquiriu a esta Câmara Municipal os lotes
nºs 119 e 120 cujo contrato-promessa de compra e venda teve lugar dia 27 de Abril de
1999 em conformidade com a deliberação de 21 de Abril de 1999, efectuando o
pagamento no valor 21.198,91 � (vinte e um mil cento e noventa e oito euros e noventa
e um cêntimos), conforme guia de receita n.º 2614/99.
Recentemente o comprador contactou a Câmara Municipal manifestando o interesse em
celebrar escritura de compra e venda, cujo valor total dos lotes é de 41.654.61 �
(quarenta e um mil seiscentos e cinquenta e quatro euros e sessenta e um cêntimos).
Segundo informação dos serviços de fiscalização municipal o Pavilhão Industrial
apresenta-se a laborar.
Tendo em consideração o exacto cumprimento das cláusulas impostas pelo
regulamento do loteamento industrial, propõe-se que a Câmara Municipal autorize a
celebração da escritura de compra e venda dos lotes nºs 119 e 120, liquidando no acto a
importância em falta no valor de 20.455,70 � (vinte mil quatrocentos e cinquenta e
cinco euros e setenta cêntimos).”------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Autorizar a celebração da escritura nos termos da
informação dos Serviços.--------------------------------------
SECÇÃO DE CONTABILIDADE
- 1.ª Revisão do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento
de 2003
-------- 19. - Proposta do Senhor Presidente do seguinte teor:
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“Considerando que já foi criada a Empresa Municipal CULTURVAL, E.M. e estão em
curso os processos de criação da Empresa Municipal VILA REAL SOCIAL,
HABITAÇÃO E TRANSPORTES E.M. e da Fundação COMENDADOR MANUEL
CORREIA BOTELHO que irá gerir o futuro Conservatório de Música;
Considerando que os estudos técnicos elaborados para estas empresas / fundação
apontam para a necessidade dos seguintes capitais iniciais a realizar pelo município:
- CULTURVAL, E.M. = 250 000 �
- VILA REAL SOCIAL, HABITAÇÃO E TRANSPORTES E.M.= 230 000 �
- Fundação COMENDADOR MANUEL CORREIA BOTELHO = 250 000 �
Considerando que a realização do capital social destes projectos não está prevista no
Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento de 2003 e, estando apenas
previsto no Plano de Actividades Municipal (PAM) a dotação para os estudos e
projectos;
Considerando que a inclusão de novos projectos obriga a uma revisão do Plano
Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento, nos termos da Legislação em vigor;
Considerando que o atraso existente no arranque da obra da Biblioteca Municipal, em
fase do visto do Tribunal de Contas, permite libertar dotação para contrapartida do valor
necessário à realização do capital inicial das empresas/fundação;
Proponho que a Câmara Municipal submeta à aprovação da Assembleia
Municipal, nos termos da alínea b) do n.º 2 do art.º 53 da Lei n.º 169/99 de 18 de
Setembro ( redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro), conjugada com
o Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro (POCAL), a 1.ª Revisão do Plano
Plurianual de Investimentos e Orçamento de 2003, no valor de 730 000 �
(setecentos e trinta mil euros).”------------------------------------------------------------------
- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta e submeter à aprovação da Assembleia
Municipal, nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 53.º da
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Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, alterada e republicada pela
Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro.------------------------------------
- Combustíveis – Aeródromo
- Proposta de Actualização de Preços – JET A1 E AVGÁS
--------- 20. - Presente à reunião uma informação da Chefe de Divisão de Gestão
Financeira do seguinte teor:
“Recebeu esta Câmara Municipal da BP Portuguesa S.A. uma comunicação
informando do preço actual dos Combustíveis de Aviação no mercado, que a seguir se
indicam:
Avgás 100 LL em Granel 0,78 � / lt
Jet A1 em Granel 0,49 � / lt
Informamos que a última actualização destes combustíveis se verificou,
respectivamente, em 31.10.2001 e 29.05.2002 cujos valores foram fixados em 1,14 � /
lt e 0,63 � / lt. (IVA incluído), nos quais está incluída uma margem de 20% para
suportar os custos de exploração.
Considerando que têm havido reclamações por parte dos Clientes propomos a fixação
dos seguintes preços, a partir de 10 de Julho de 2003, que prevê uma redução de 20%
para 12,5% de margem para suportar custos operacionais:
Combustiveis Bragança Covilhã Viseu Vila Real
Preço Actual
Preço Proposto
AVGÁS 100 LL em Granel 1,12 1,2 0,97 1,14 1,12 � JET A1 em Granel 0,69 - 0,53 0,63 0,68 �
Preços com Iva de 19% incluído.”--------------------------------------------------------------------------------------
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-------- DELIBERAÇÃO: Fixar o preço do AVGÁS em 1,12 � (IVA incluído) e
JET A1 em 0,68 � (IVA incluído). -----------------------------
- Empréstimo de Médio/Longo Prazo ( Condicionado à
Lei do Orçamento de Estado de 2003)
- Montante – 1.050.000,00 �
-------- 21. - Presente à reunião a minuta do contrato de empréstimo a Médio e Longo
Prazo, do Crédito Predial Português, que se anexa à presente acta no valor de �
1.050.000,00 (um milhão e cinquenta mil euros), destinado ao financiamento de obras
cofinanciadas por Fundos Comunitários e Contratos- Programa, constantes no Plano
Plurianual de Investimentos de 2003.”------------------------------------------------------------
---------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a minuta do contrato e remeter o processo
para visto prévio do Tribunal de Contas.------------------
- Associação Nacional de Municípios Portugueses
- Pagamento de Quota
------------ 22. - Ofício da Associação Nacional de Municípios Portugueses, datado de
11.07.03, informando que a quota para 2003, é de 4.484�.------------------------------------
---------- DELIBERAÇÃO: Autorizar o pagamento da quota de 2003 no valor de �
4.484 (quatro mil quatrocentos e oitenta e quatro
euros).--------------------------------------------------------------
TESOURARIA
- Balancete Quinzenal
- Quinzena de 23 de Junho a 4 de Julho/03
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---------- 23. - Presente à reunião o Balancete da Tesouraria de 23 de Junho a 4 de
Julho/03, o qual apresenta o seguinte movimento de valores em (euros):
Saldo da Quinzena Anterior
2.376.796
Cobrado Durante a Quinzena
1.237.768
Pago Durante a Quinzena
1.448.885
Saldo para a Quinzena Seguinte
2.165.679
Discriminação do Saldo
• De Operações Orçamentais 1.531.842
• De Operações Não Orçamentais
633.837
---------- DELIBERAÇÃO: Tomar conhecimento.-------------------------------------------
DIVISÃO DE TRÂNSITO E TRANSPORTES
- Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico
- Atribuição de Subsídio
-------- 24. - Presente à reunião um ofício da Associação Portuguesa do Veículo
Eléctrico, do seguinte teor:
“A APVE, em conformidade com os acontecimentos ocorridos nos últimos dias com os
autocarros eléctricos, vem tecer as seguintes declarações:
1) Depois dos acontecimentos registados com um dos Gullivers (aquecimento
exagerado do sistema de travões), devido à má utilização da viatura pelo motorista, vai
ser necessário a intervenção mecânica para restabelecer as condições essenciais à
circulação do autocarro.
2) Desde já, a APVE lamenta o sucedido. No entanto sendo esta uma Associação que
carece de recursos financeiros, vimos solicitar a V. Exas o pagamento integral da
reparação a efectuar no autocarro.
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3) Salientamos e agradecemos a disponibilidade imediata do Sr. Vereador Albertino do
Fundo, em assumir a totalidade das despesas no que respeita à aquisição das peças e
respectivo transporte (em conversa com o Sr. Filipe Guerreiro), legitimando toda a
responsabilidade na avaria.
4) Agradecemos que nos comunique se prefere que a factura (emitida pela fábrica
Tecnobus em Itália) seja dirigida directamente à CMVR. Se for essa a situação,
solicitamos a indicação dos elementos para transmitirmos à Tecnobus para a respectiva
facturação.
5) A APVE assume na íntegra os recursos humanos necessários à intervenção no
autocarro, minimizando os valores a suportar por V.Exas. No entanto, será necessário,
pela parte da Câmara Municipal de Vila Real, a disponibilização de um local adequado
para efectuar o trabalho de reparação.”
-------- DELIBERAÇÃO: Autorizar a atribuição de um subsídio de 500 euros
(quinhentos euros), à Associação Portuguesa do
Veículo Eléctrico.------------------------------------------------
DIVISÃO DE ACÇÃO SOCIAL E HABITAÇÃO
- Atribuição de Habitação
- Cátia Marília Pereira da Silva
-------- 25. - Presente à reunião uma informação da Técnica Superior da Divisão de
Acção Social e Habitação, do seguinte teor:
“Em Junho de 2003 foi elaborado o relatório social, cuja cópia se remete em anexo,
referente às condições habitacionais em que vive o agregado familiar de Cátia Marília
Pereira da Silva.
O referido agregado encontra-se a morar num barraco, situado na Vila Velha (encosta
do rio Corgo), sem quaisquer condições de habitabilidade.
O referido barraco conta apenas com duas divisões, uma que serve de cozinha e outra de
quarto onde se desenvolve toda a dinâmica familiar.
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Não existe qualquer local destinado às funções inerentes a uma instalação sanitária, o
que origina uma situação de insalubridade total.
Trata-se de um agregado familiar de fracos recursos económicos, onde apenas um
elemento trabalha, beneficiando o agregado da prestação do Rendimento Social de
Inserção.
O acesso a uma habitação, com condições, constitui factor importante no programa de
inserção desta família.
- Encontrando-se vago um fogo de tipologia T3 em Parada de Cunhos na Rua da
Telheira Lote 28 r/c direito, a Câmara poderia apreciar a situação e, caso assim o
considere, atribuir a habitação a este agregado.
- Considero, ainda importante que após o realojamento desta família a Câmara
Municipal tome as diligências necessárias à demolição do referido barraco, ou ao seu
impedimento para fins habitacionais.”------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Concordar com a proposta contida na informação dos
Serviços.-------------------------------------------------------------
- Atribuição de Habitação
- Maria Carmo Claro
-------- 26. - Presente à reunião uma informação da Técnica Superior da Divisão de
Acção Social e Habitação, do seguinte teor:
“Em Junho de 2003 foi elaborado o relatório social, cuja cópia se remete em anexo,
referente às condições habitacionais em que vive o agregado familiar de Maria Carmo
Claro, apesar da abertura do seu processo ter sido feito em 99, altura em que o Instituto
de Apoio á Criança nos envia um relatório da situação desta família.
O referido agregado é composto pela Sra. D. Maria Claro e duas filhas de 13 e 10 anos.
Durante três anos este agregado viu-se obrigado a residir em Lisboa em virtude de uma
das crianças ter contraído um vírus, que a levou ao internamento hospitalar e a um
tratamento prolongado.
Findo o tratamento regressa a Vila Real, mas a falta de recursos financeiros obriga-as a
alugar um quarto num apartamento de estudantes o que lhes retira a privacidade
necessária a qualquer agregado familiar.
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O problema financeiro agudiza-se recentemente uma vez que é diagnosticado à Sra. D.
Maria Claro, um tumor maligno que a impede de trabalhar. A família está a beneficiar,
da prestação do Rendimento Social de Inserção, que acaba por ser insuficiente face às
despesas e sobretudo se tivermos em conta o facto de nenhum dos pais das crianças
contribuir financeiramente para o seu sustento.
Face ao exposto o realojamento desta família reveste-se de capital importância.
- Encontrando-se vago um fogo de tipologia T2 em Parada de Cunhos na Rua da
Telheira Lote n.º 26 3.º Andar Direito, a Câmara poderia apreciar a situação e, caso
assim o considere, atribuir a habitação a este agregado.”---------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Concordar com a proposta contida na informação dos
Serviços.-------------------------------------------------------------
DEPARTAMENTO DE EQUIPAMENTO E INFRAESTRUTURAS
DIVISÃO DE OBRAS PÚBLICAS
- Escola Fixa de Trânsito
-------- 27. - Presente à reunião uma informação do Departamento de Equipamento e
Infra-estruturas, do seguinte teor:
“A informação refere-se à obra mencionada em epígrafe, adjudicada à firma
SANTANA & CA, S.A., com data de consignação de 16 de Abril de 2003 e prazo de
execução de 12 meses (Data de conclusão: Abril de 2004).
Salientamos que no ponto de Trabalhos apresentado vem mencionado as 3 (três)
semanas que a empreitada esteve suspensa, devido à não disponibilidade de terrenos
para a execução da empreitada.
Informamos que o Plano de Trabalhos se encontra em conformidade com o apresentado
no concurso, pelo que propomos que seja aceite.”----------------------------------------------
--------- DELIBERAÇÃO: Aprovar o plano de trabalhos, nos termos da
informação dos Serviços.-----------------------------------
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DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO TERRITÓRIO
- Mapa de Ruído do Concelho de Vila Real
--------- 28. - Presente à reunião o Protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de
Vila Real e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que aqui se dá como
transcrito e fica a fazer parte integrante desta acta.
Este protocolo vem acompanhado por um trabalho realizado pela Universidade de Trás-
os-Montes e Alto Douro sobre a elaboração do mapa de ruído do concelho de Vila Real,
do seguinte teor:
“1- Introdução
O presente documento técnico / proposta refere-se ao trabalho de elaboração do mapa
de ruído de Vila Real, a realizar pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
através de um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Vila Real, para o
efeito.
2- Definição
Um mapa de ruído é uma representação da distribuição geográfica de um indicador de
ruído, reportando-se a uma situação existente ou prevista para uma determinada área.
No disposto do Regime Legal sobre a Poluição Sonora, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
292/2000, de 14 de Novembro, o indicador é a exposição ao ruído no exterior e os
mapas de ruído são as ferramentas estratégicas de análise e planeamento, que permitem
visualizar condicionantes dos espaços por requisitos de qualidade do ambiente acústico.
A elaboração de mapas de ruído propicia o enquadramento das medidas de controlo de
ruído nos planos municipais de ordenamento do território e facilita a divulgação e o
acesso do público a informação relevante sobre o ambiente acústico.
A apresentação dos mapas de ruído é realizada sobre a forma de linhas isofónicas e
manchas coloridas, representando as áreas cujo nível de ruído se situa numa dada gama
de valores.
Os mapas de ruído serão elaborados à cota de 4.0 m, separados para os períodos diurno
e nocturno.
3- Enquadramento
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O Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro, determina que na execução da política
de ordenamento do território e urbanismo dever ser assegurada a qualidade do ambiente
sonoro, na habitação, trabalho e lazer.
As áreas vocacionadas para usos habitacionais, escolas, hospitais, espaços de recreio e
lazer e outros espaços de recolhimento, de acordo com o mesmo diploma serão
classificadas de zonas sensíveis. Enquanto que as áreas afectas em simultâneo às
utilizações referidas bem como a comércio e serviços, seriam classificadas como zonas
mistas.
A delimitação da classificação das zonas é da competência das Câmaras Municipais, e
terá de ser prevista na elaboração dos planos municipais de ordenamento do território.
Os planos municipais e respectivos estudos de ordenamento apoiam-se na informação a
disponibilizar em mapas de ruído cuja realização é igualmente da competência das
Câmaras Municipais.
Uma vez que o mapa de ruído é um elemento fundamental para a informação acústica
das áreas em estudo de âmbito municipal, é essencial os planos municipais de
ordenamento do território serem acompanhados pelo mapa de ruído.
O mapa de ruído fornecerá a localização das fontes de ruído delimitadas por isolinhas
com LAeq correspondente às classes de valores expressos em dB(A), referentes aos
níveis de exposição ao ruído no exterior.
As escalas de trabalhos serão adaptadas à cartografia digital a disponibilizar pela
Câmara Municipal e adequada à escala das plantas de ordenamento, conforme exigido
no Plano Director Municipal.
4- Aspectos técnicos
O conceito de ruído ambiente está definido na NP 1730, de 1996. O indicador de ruído
ambiente exterior a utilizar na elaboração de mapas de ruído é o nível sonoro médio de
longa duração, LAeq,LT, expresso em dB(A).
A informação necessária à elaboração do mapa de ruído é obtida utilizando modelos de
cálculo e recorrendo a medições acústicas, para validação dos resultados.
A modelação será realizada com as regras adoptadas na futura directiva relativa à
avaliação e gestão do ruído ambiente, ainda em fase de adopção.
As medições acústicas serão efectuadas de acordo com a NP 1730, reportando-se a
avaliação a uma altura de 1,20-1,50m. A escolha do tempo de medição será efectuada
tendo em consideração as principais variações da emissão e transmissão de ruído.
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O mapa de ruído será elaborado através de uma metodologia previsional,
conforme recomendado pela Directiva Comunitária sobre Ruído Ambiente
2002/49/EC. Os métodos de cálculo serão complementados com recolha
experimental de dados de ruído. Serão respeitados os “Princípios Orientadores” do
Instituto do Ambiente, nomeadamente as disposições constantes da Directiva
Europeia 2002/49/EC.
As ferramentas previsionais a utilizar serão as mais avançadas disponíveis a nível
internacional, nomeadamente os programas CadnaA.
Os mapas serão acompanhados por uma memória descritiva, com a explicação das
condições em que foi elaborado e dos pressupostos considerados. A memória incluirá
um resumo não técnico para divulgação pública.
5- Metodologia
A elaboração do mapa de ruído resulta de cálculos previsionais realizados de acordo
com um modelo matemático em que se consideram os seguintes elementos
fundamentais:
- Modelo geográfico da zona a estudar, incluindo toda a topografia em planimetria e
altimetria (3D), implantação e dimensões de edifícios, elementos sobre a cobertura
vegetal do terreno, etc.;
- Identificação e caracterização das fontes de ruído pela sua posição no sistema de
coordenadas, dimensões, potência sonora por bandas de frequência e directividade;
- Definição de uma grelha de receptores;
- Simulação da propagação sonora entre fontes e receptores através de raios sonoros que
definem os percursos de transmissão sonora entre fonte-receptor, incluindo atenuação
com a distância por divergência geométrica e por absorção na atmosfera, difracção e
reflexão em obstáculos, atenuação em barreiras acústicas, etc.
A recolha de dados de campo será realizada fundamentalmente ao nível seguinte:
• Cartografia digital em 3D (a fornecer pelo Município);
• Identificação dos edifícios em 3D;
• Caracterização da cobertura vegetal dos terrenos;
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• Caracterização das vias de tráfego (TMDA, % ligeiros/pesados, velocidade
média, sinalização vertical);
• Caracterização das vias férreas (frequência, tipo de composições);
• Caracterização de aeródromos (rotas e dados sobre tráfego aéreo);
• Caracterização das principais áreas industriais, com levantamento sonoro para
caracterização da potência sonora;
• Levantamento sonoro em pontos considerados estratégicos para validação das
fontes sonoras.
Os mapas de ruído são calculados para as seguintes condições:
• Cálculo no período diurno e nocturno;
• Cálculo da grelha de receptores à cota de 4 m (poderão se elaborados a outras
cotas a definir);
A apresentação de resultados será feita da seguinte forma:
• Será elaborado um relatório final, contendo um resumo de todos os dados de
entrada necessários para implementação do modelo previsional e outros
indicadores a definir com o Município.
• O relatório incluirá um resumo não técnico para divulgação pública.
• Caso o Município assim entenda, poderá ser fornecida informação para
divulgação pela Internet.
• Serão realizados os mapas de conflitos, onde se poderá visualizar as zonas onde
os níveis de ruído excedam determinados valores pré-estabelecidos, conforme
previsto no Decreto-lei n.º 292/200 de 14 de Novembro, para a classificação de
locais.
• O trabalho será entregue em suporte informático e em formato papel (10
exemplares).
• A escala a apresentar será a disponível para a cartografia digital existente no
Município, preconizando-se no entanto a escala 1:10000 para apresentação dos
mapas.
6- Remuneração
Para obtenção dos honorários, considera-se com factor importante a população
residente, e um custo por habitante de 1.00 �.
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Assim, o valor da remuneração para elaboração do mapa de ruído de Vila Real, será:
Concelho População (Censos 2001) Custo / hab Valor do mapa de ruído
Vila Real 49957 1,00 � 49.957,00 �
Quarenta e nove mil, novecentos e cinquenta e sete Euros.
Ao valor indicado acresce o Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor.
7- Prazos
O mapa de ruído será apresentado pela UTAD até ao prazo máximo de 15 meses após a
data de adjudicação e será desenvolvido em três fases:
• Numa primeira fase, até 180 dias após a assinatura do protocolo, será
entregue o primeiro relatório de progresso que incluirá um estudo preliminar
do mapa, contendo as fontes sonoras principais e determinantes, a qual
poderá ser utilizada como ferramenta de informação complementar para
elaboração do Plano Director Municipal.
• Numa segunda fase, até 300 dias após a assinatura do protocolo, será
entregue o segundo relatório de progresso e apresentada uma versão
provisória do mapa de ruído, demonstrando os resultados alcançados.
• Numa fase final, será apresentado o mapa de ruído, integrando maior
informação de pormenor constituindo um instrumento para utilização no
planeamento e ordenamento municipal.
Considera-se efectivada a adjudicação após fornecimento pela CMVR à UTAD dos
seguintes elementos:
• Cartografia digital actualmente disponível à escala 1:10000 e à escala 1:2000
para os aglomerados urbanos, contendo a necessária planimetria e altimetria,
bem como todas as informações complementares que dispõe;
• Elementos disponíveis a nível de tráfego rodoviário, tráfego ferroviário e
tráfego aéreo (frequência, tipos de veículos/composições, velocidades
médias, rotas e dados sobre tráfego aéreo);
• Planta de sinalização vertical do concelho;
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-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar o protocolo.----------------------------------------------
- Processo nº. 291/03
- Condomínio do Prédio sito na Av. 1.º de Maio, n.º 279
- Freguesia de S. Pedro
---------- 29. - Requerimento de Condimínio do Prédio sito na Av. 1.º de Maio, registado
sob o n.º. 6996, datado de 02.07.03, solicitando autorização para ocupação da via
pública, pelo prazo de 8 dias para fim de montagem de andaimes a usar nas pinturas das
fachadas de um edificio, sita no n.º 279, da Av. 1.º de Maio, Freguesia de S. Pedro.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
Apresenta o Condomínio do prédio acima identificado um pedido de Ocupação da Via
Pública, numa área de 38,40 m2, por um periodo de 8 dias a fim de proceder a obras de
conservação de reparação do telhado, lavagem e pintura da fachada.
2- Localização
O pedido localiza-se na Av. 1.º de Maio, n.º 279, desta cidade.
3- Instrução do Processo
O pedido encontra-se instruído nos termos do artigo 122 do Regulamento Municipal de
Edificações e Construções, nomeadamente termo de responsabilidade do técnico
habilitado para a execução dos trabalhos.
Todavia a declaração do Condomínio responsabilizando-se pelos danos causados na via
pública, em equipamentos públicos ou dos respectivos utentes não está garantida por
seguro.
4- Análise da Pretensão
O pedido de O.V.P. pode ser deferido nas condições solicitadas, devendo, antes do
licenciamento ser presente :
- apólice de seguro para garantia do disposto no nº anterior;
- o Valor da caução no montante de 832,132� nos termos da deliberação
camarária de 11/12/2002, assim calculada:
Área a ocupar----------------------------------------------- 38,40 m2
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Calçada a cubos (/m2)------------------------------------ 19,70 �
38,40 x 19,70 = 756,48�
Este valor acrescido de 10% ( 5%para encargos administrativos + 5% IVA) dará
756,48 x 1.10= 832,13 � ( oitocentos e trinta e dois euros e treze cêntimos)
(Nota: são presentes fotos no processo para verificação do estado actual do passeio).”
O Director do Departamento informa o seguinte:
“Visto. Deve o assunto ser presente à reunião do Executivo para aprovação.
Neste pedido pressupõe-se a manutenção da cor existente. Caso o interessado pretenda
mudar de cor de fachada deverá solicitar a necessaria aprovação, indicando a cor que
pretende aplicar na fachada.”-----------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir nos termos da informação dos Serviços. -----------
- Processo nº. 291/A/93
- Ramiro Monteiro Vaz, Lda
- Freguesia de S. Dinis
---------- 30. - Na sequência de várias exposições da Administração do Condomínio do
Edificio sito na Rua D. António V. da Fonseca, contra um estabelecimento restaurante e
SnacK-Bar “Model`s Café”, presente à reunião uma Informação do Director do
Departamento de Gestão do Território, do seguinte teor:
“No dia 23 de Maio deu entrada uma exposição registada sob o n.º 5352 dando conta da
colocação de um portão num espaço comum do edifício onde se integra o Model´s,
tendo sido solicitado à CMVR a adopção das medidas adequadas à reposição da
legalidade.
Na sequência da deslocação da fiscalização ao local o interessado solucionou o
problema entretanto criado, pelo que o assunto se considera encerrado.
No dia 11 de Junho do corrente ano foi registada uma exposição subscrita pelo Sr. Dr.
Manuel M. A. Pimentel, dando conta: (1) do funcionamento do estabelecimento para
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além do horário que lhe foi atribuído; (2) da emissão de ruídos excessivos decorrentes
da existência de “karaoke”;(3) e do facto de estar a funcionar apenas como
estabelecimento de bebidas e não como estabelecimento de restauração conforme consta
do alvará.
Na mesma data o mesmo requerente deu entrada de um requerimento registado sob o n.º
6244 com um relatório do ISQ relativo a uma medição de ruído para o exterior
proveniente do referido estabelecimento, solicitando à autarquia que “… sejam
adoptadas, no mais curto espaço de tempo, as medidas consideradas mais adequadas,
para o respeito das disposições legais e a garantia da salvaguarda da saúde e do bem-
estar dos condóminos em causa.”
Quanto à questão referida em (1) trata-se de uma situação em que os lesados podem
recorrer à PSP quando constatarem que o horário de funcionamento está a ser excedido.
Com base nos relatórios da PSP que mencionem o desrespeito pelo horário de
funcionamento atribuído ao estabelecimento, a Câmara Municipal pode, como medida
preventiva, deliberar sobre a redução do horário de funcionamento.
Relativamente ao ponto (2) a Câmara Municipal, na posse do relatório do ISQ, notificou
o requerente para, no prazo de 10 dias, se pronunciar sobre aquilo que entender por
conveniente, dando-se deste modo cumprimento à deliberação que a Câmara Municipal
tomou em reunião do passado dia 12 de Junho de 2002.
Como consequência desta notificação deu entrada no passado dia 2 de Julho uma
exposição do “Model’s Café”, dando conta do pedido efectuado ao Laboratório de
Física dos Edifícios da UTAD para a realização de uma medição de ruído ao
estabelecimento em questão.
Em face desta diligência deve a Câmara Municipal aguardar pelos resultados desse
relatório, a fim de poder agir em conformidade com a metodologia adoptada para estas
situações.
No que se refere ao ponto (3) constata-se que o alvará de licença de utilização emitido
em 29 de Setembro de 1997, destinou, a pedido do MANJAR – Actividades Hoteleiras,
Lda., o espaço a um estabelecimento de restauração.
Nos termos do disposto no artigo 1º do decreto-lei n.º 57/2002 de 11 de Março os
estabelecimentos de restauração destinam-se “ … a prestar, mediante remuneração,
serviços de alimentação e de bebidas no próprio estabelecimento ou fora dele.”
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Estabelecimentos de bebidas, segundo o mesmo articulado, são estabelecimentos
destinados “… a prestar, mediante remuneração, serviço de bebidas e cafetaria no
próprio estabelecimento ou fora dele.”
Em face destas definições conjugadas com as especificações constantes do alvará, a que
o n.º 2 do artigo 15º do decreto-lei n.º 57/2002 de 11 de Março faz referencia, entendo
que a Câmara Municipal deve notificar o requerente no sentido de desenvolver as
diligencias necessárias com vista à obtenção de um novo alvará de licença de utilização,
visto estar a prestar um serviço que não se coaduna com as especificações do alvará em
vigor.
Isto porque a Câmara Municipal pode entender que o espaço em questão está integrado
num local que pode servir para estabelecimento de restauração mas que pode não ser o
mais adequado para a localização de um estabelecimento de bebidas idêntico ao
Model´s.”----------------------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Dar conhecimento ao requerente da informação dos
Serviços e notificar o proprietário do estabelecimento
para promover as diligências necessárias com vista à
obtenção de novo alvará condizente com a actividade
que actualmente desenvolve.----------------------------------
- Processo nº. 175/03
- Mário José Silveira Lopes
- Freguesia de Parada de Cunhos
---------- 31. - Requerimento de Mário José Silveira Lopes, registado sob o n.º. 6221,
datado de 11.06.03, solicitando informação prévia sobre a viabilidade de construção de
uma habitação unifamiliar, sita no Lugar do Cimo do Povo, Freguesia de Parada de
Cunhos.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
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Apresenta o requerente um pedido de informação prévia para construção duma
habitação unifamiliar de r/c+1 piso, com uma área bruta de construção de 219m2, num
terreno com 1000m2.
2- Localização
O pedido localiza-se no Lugar do Cimo do Povo, em Parada de Cunhos, na freguesia de
Parada de Cunhos, classificado na Planta de Ordenamento do P.D.M. como
Aglomerado Urbano de nível um –U1.
3- Antecedentes
O pedido de informação prévia oportunamente apresentado tinha uma instrução
deficiente de elementos, quer escritos, quer desenhados, pelo que, mesmo havendo
deslocação ao local por parte destes Serviços, não foi possível elaborar um parecer
técnico só com base nos elementos apresentados.
É agora apresentado um levantamento topográfico rigoroso, com a demarcação do
terreno, implantação da construção pretendida e definição da acessibilidade física à
mesma.
Embora com os elementos entretanto anexos ao pedido de informação prévia este não se
encontre totalmente instruído nos termos do nº1 do Artigo 3º da Portaria n.º 1110/2001
de 19 de Setembro, é possível tecnicamente elaborar parecer sobre a intenção/ proposta
do requerente.
4- Análise da Pretensão
4.1- Implantação
A construção segue uma implantação que acompanha o desenvolvimento da forma
geométrica do terreno, sensivelmente rectangular. Nada a opor.
4.2- Cércea
A cércea proposta é de r/c + andar. Sendo o local classificado como aglomerado urbano
de nível um-U1, em que o n.º máximo de pisos permitido nos termos do Artigo 20º do
Regulamento do P.D.M. é de 7 pisos, nada a opor à cércea proposta.
4.3- Índice de utilização
É proposto um índice de utilização de cerca de 0,3. Sendo o máximo permitido para o
local de 1,2, nada a opor.
4.4- Afastamentos
São garantidos os afastamentos regulamentares aos limites do terreno não criando a
proposta qualquer ponto de estrangulamento nas vias existentes. Nada a opor.
4.5.- Acessos
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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O terreno do requerente confronta com dois caminhos públicos sendo o acesso à
construção garantido a partir dos mesmos. Nada a opor.
4.6.- Usos
Pretende-se a construção de habitação. Nada a opor.
5. CONCLUSÃO
O pedido de informação prévia de construção duma habitação unifamiliar está em
condições de ser deferido nos termos expressos.”----------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo nº. 80/03
- António Joaquim Mourão Marques
- Freguesia de Lordelo
---------- 32. - Requerimento de António Joaquim Mourão Marques, registado sob o n.º.
4769, datado de 05.05.03, solicitando informação prévia sobre a viabilidade de
construção de uma habitação, sita no Lugar da Cheira, Freguesia de Lordelo.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
Apresenta o requerente elementos complementares e esclarecedores ao pedido de
informação prévia para construção duma moradia, num terreno com 5 350 m2.
2- Localização
O pedido localiza-se no Lugar da Cheira, na freguesia de Lordelo, num terreno que,
conforme informação do serviço técnico de topografia e cartografia, está classificado na
Planta de Ordenamento do P.D.M. como RAN (Reserva Agrícola Nacional), REN
(Reserva Ecológica Nacional) e uma parte, a Poente, como Aglomerado Urbano de
nível três –U3.
3- Antecedentes / Instrução do Processo
O pedido de informação prévia, previsto no artigo 14º do DL n.º 555/99 com nova
redacção dada pelo DL n.º 177/2001 de 4 de Junho deve ser instruído nos termos do nº1
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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do Artigo 3º da Portaria n.º 1110/2001 de 19 de Setembro, a fim de permitir uma
correcta apreciação técnica do mesmo.
A instrução do pedido, embora com a apresentação de elementos complementares não
se encontra instruída nos termos expressos mas havendo deslocação ao local destes
Serviços e sendo feitas explicações pessoalmente sobre a pretensão é possível elaborar
um parecer técnico com base nos elementos apresentados.
O parecer técnico agora formulado vai no sentido de definir, tal como era
oportunamente solicitado na memória descritiva, qual “a capacidade construtiva, qual, a
área bruta de construção possível”, agora sabendo-se que se pretende construir uma
moradia.
Com o levantamento topográfico apresentado imprimido já a uma escala perceptível
(1/500) , e com o apoio do serviço de topografia é possível e razoável, calcular a área
que está classificada com o Aglomerado urbano de nível três para possível definição do
valor de área bruta para realização do pretendido.
Há uma construção no terreno, com uso de barraco de arrumações agrícolas, que
embora possa ser antigo, conforme é justificado, obteve melhoramento de acabamento
relativamente recente, sendo esclarecido sobre o mesmo que se pretende a sua
legalização.
4- Análise da Pretensão
A área do terreno, descrita na cópia da Certidão de Teor da Conservatória, é de 5
350m2.
Com base na cálculo da área urbana, sensivelmente, do terreno, obtém-se uma área
classificada como área urbana na Planta de Ordenamento de cerca de 1750 m2 – será
uma faixa mais ou menos rectangular, com dimensões de 25m * 70m - respeitante à
plataforma mais elevada de todo o terreno que se desenvolve entre a cota 205 e a cota
204, pois a área de cotas mais baixas é Reserva Agrícola e Ecológica, sem qualquer
capacidade aedificandi .
É também de contabilizar a área do barraco de 75m2 que se pretende legalizar.
5. CONCLUSÃO
O pedido de informação prévia de construção de uma moradia, pelo exposto, pode ser
deferido nas seguintes condições definidas no Artigo 20 n.º 3, alínea c),do Regulamento
do PDM:
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- área bruta de construção máxima de 875m2, valor obtido pelo índice de utilização
máximo ser de 0,5;
- o n.º máximo de pisos será de dois;
- a área do barraco existente tem que ser integrada/contabilizada como área fazendo
parte da proposta;
- a implantação da construção ser efectuada na plataforma atrás referida, entre as cotas
204 e 205.”--------------------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo n.º. 78/03
- Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta de S. Paio, Lda
- Freguesia de S. Dinis
---------- 33. - Requerimento Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta de S. Paio Lda,
registado sob o n.º. 2281, datado de 24.02.03, submetendo para apreciação do Executivo
o projecto de construção de um Edifício de Habitação e Comércio (Blocos A, B e C),
sito nas Ruas Miguel Torga e Marechal Teixeira Rebelo, Freguesia de S. Dinis.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Pretensão
Apresenta o requerente um pedido de licenciamento de um projecto de um edifício com
7 pisos r/c + 6 + 5 caves, destinado a comércio e habitação.
2- Localização
A parcela onde se pretende construir localiza-se entre a Av. Miguel Torga e a rua M.
Teixeira Rebelo na freguesia de S. Dinis. O espaço em apreço insere-se dentro do área
de intervenção do Programa Polis, publicada no Dec. Lei nº 319/00 de 14 de Dezembro.
3- Antecedentes
O presente projecto foi enviado à Polis Vila Real SA. e ao SNB, tendo obtido pareceres
favoráveis em 03/05/06 (of. 4810) e 03/05/29 (of. 5820). O parecer da Polis Vila Real é
no entanto condicionado ao cumprimento no PPCHVR.
A presente pretensão foi precedida pelo processo 621/89, que teve as últimas
Informações Técnicas desfavoráveis em 02/08/13 e 02/08/14.
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4- Análise da pretensão
O presente projecto pretende o preenchimento integral de uma parcela situada entre a
Av. Miguel Torga e a rua Marechal Teixeira Rebelo com cérceas de respectivamente 7
pisos (r/c + 6) + 5 caves e 3 pisos (r/c + 3) + 7 caves. A concepção da área comercial
proposta promove a criação de uma galeria ligando os dois arruamentos, embora a
diferença de cota existente corresponda aproximadamente a 2 pisos.
4.1- Instrução do processo: Nada a opor.
4.2- Integração ambiental:
4.2.1- Implantação – A mancha de implantação do edifício é superior à prevista no
Plano de Pormenor do Centro Histórico de Vila Real (área de intervenção PE 1). A
profundidade prevista no plano para a construção é de respectivamente 10 e 12 m para a
Av. Miguel Torga e para a rua Marechal Teixeira Rebelo, enquanto que a pretensão
prevê 11,5 / 14,5 e 15m. O plano prevê ainda que a construção seja envolvida por
espaço privado não construído, o que não é observado no projecto em apreciação, que
propõe a ocupação integral da parcela.
4.2.2- Volumetria/Cércea – A Cércea de 7 pisos (r/c + 6) observa o previsto no Plano
de Pormenor, embora a maior profundidade possa traduzir uma volumetria com mais
impacto do que o apontado no plano. Este propõe uma solução que implica a construção
de uma empena cega orientada a norte com a altura de 7 pisos, o que implica, em nosso
entender, um impacto visual significativamente negativo, fundamentalmente para quem
se dirige de norte para o Centro Histórico. O próprio plano não permitirá o remate desta
situação porque, propõe que o edifício em causa seja confinante com espaço não
edificável.
4.2.3- Acessos – Nada a opor.
4.2.4- Usos – Nada a opor.
4.2.5- Afastamentos – Não são cumpridos os afastamentos previstos na planta síntese
do PP.
4.2.6- Revestimentos exteriores/cores – A presente pretensão face a previsão de uma
empena cega com a altura de 23 m, é dissonante das construções existentes na
envolvente.
4.3- Verificação de conformidade com o PDM:
4.3.1- Índices Urbanísticos – O presente projecto não excede os Índices previstos no
Artº 20º do PDM.
4.3.2 Estacionamento – É observado o disposto no Artº 38º do PDM.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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4.4- Outros aspectos regulamentares:
4.4.1 O cumprimento das disposições regulamentares relativas à segurança,
habitabilidade e construção, é da responsabilidade do técnico autor do projecto e titular
do Termo de Responsabilidade.
4.4.2 O projecto obteve pareceres favoráveis do SNB e da Polis Vila Real SA.
5- CONCLUSÃO
Tendo em conta que o Plano de Pormenor não foi ainda publicado, se superiormente
forem aceites as situações referidas nos pontos 4.2.1 e 4.2.2, a presente pretensão está
em condições de ser deferida, devendo os projectos de especialidade ser entregues no
prazo de 6 meses. Terão que ser entregues os projectos de: Estabilidade; Saneamento;
Abastecimento de Água; Drenagem de Águas Pluviais; Instalações Telefónicas;
Instalações Eléctricas; Rede de Gás; Estudo Térmico; Isolamento Acústico e Segurança
Contra Incêndio.
Deverão ser comunicados ao requerente os pareceres da entidade gestora e do
projectista do PPCHVR.”
Traz um Parecer do Consultor Jurídico deste Município, do seguinte teor:
“Após acordo obtido com o promotor relativamente ao ritmo de aprovação dos
projectos e licenciamento do conjunto S. Cristovão, e porque estavam e estão em vigor
as medidas preventivas resultantes da elaboração dos planos, solicitou-se à Polis o
parecer necessário à aprovação dos projectos durante a fase de medidas preventivas.
A sociedade POLIS emitiu parecer favorável. O autor do plano não emite parecer
desfavorável limitando-se a indicar algumas divergências com o que o plano prevê.
Os técnicos que fazem parte do gabinete gestor da Polis manifestam a ideia de que o
projecto a aprovar deveria conformar-se com o que o plano prevê, mesmo nos
pormenores, já que, na generalidade o previsto no plano está de acordo com o edifício
em aprovação.
Apesar de o parecer da Polis ser favorável surgiram algumas dúvidas que justificam o
presente parecer.
Já em anterior situação sobre a qual fui verbalmente consultado, surgiram dúvidas
quanto à exigência dos técnicos na conformidade dos projectos em análise com o
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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previsto no plano. Neste outro caso, tal divergência levou mesmo ao parecer
desfavorável da Polis, o que não é o caso presente, já que agora o parecer é favorável.
Cumpre pois informar o seguinte:
O Dec-Lei 319/2000 de 14 de Dezembro definiu medidas preventivas de utilização do
solo urbano afecto à realização das intervenções previstas pelo programa Polis.
Segundo o respectivo preâmbulo, as medidas preventivas destinam-se a “prevenir
alterações que comprometam ou inviabilizam a execução do programa” e “contrariar o
surgimento de actividades de especulação imobiliária nas respectivas zonas de
intervenção”.
Assim, nas áreas constantes dos anexos, o Dec. Lei referido proíbe a realização de
quaisquer obras que tenham por objecto a construção, a instalação de explorações bem
como as alterações relevantes à configuração do terreno. ( n.º 1 do art.º 2).
A Câmara Municipal pode conceder autorizações especiais em derrogação destas
proibições, obtendo prévio parecer fundamentado da sociedade gestora.
O parecer da sociedade Polis há-de pois ser emitido tendo como razão de ser esta
intenção da lei, sendo irrelevante a sua opinião naquilo que ultrapasse os fundamentos
da sua competência, como resulta da lei.
Por outro lado não há qualquer disposição legal que confira poderes vinculativos à
proposta de Plano pelo que, mesmo que o parecer fosse desfavorável, não seria
relevante essa oposição se o único fundamento fosse a não conformação do edifício
projectado com o que o autor do plano se prepara para apresentar à discussão e
aprovação. A não ser assim estar-se-ia a atribuir valor vinculativo a uma mera proposta
urbanística que ainda não tem valor legal.
Assim, o parecer da Polis servirá apenas para a Câmara decidir sobre a conveniência ou
inconveniência, face aos interesses que no diploma referido se referem, da derrogação,
no caso concreto, da proibição geral prevista nas referidas medidas.
A intervenção obrigatória da Polis destina-se pois e apenas a verificar, se, no caso
concreto, a obra pretendida origina os resultados que com as medidas preventivas se
pretende acautelar, ou se, a autorização da obra inviabiliza prejudica a prossecução do
plano e em que termos.
Por exemplo seria o caso de se autorizar uma construção em zona onde se prevê
um arruamento no plano, caso em que, manifestamente, a autorização deveria ser
negada.
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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Não parece pois exigir-se que a obra que se requer seja dispensada da medida
preventiva esteja de acordo ou cumpra o plano, nesse pormenor, tem previsto.
Assim sendo, face ao parecer expresso favorável da sociedade POLIS, pode ser
deferido o projecto mesmo que o edifício a construir não esteja exactamente de acordo
nos pormenores referidos com aquilo que o plano preveria para o local, não havendo
qualquer razão para atribuir valor superior aos considerandos do que à decisão final da
sociedade Polis.”-------------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo n.º. 281/03
- Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta de S. Paio, Lda
- Freguesia de S. Dinis
---------- 34. - Requerimento Sociedade Agrícola e Imobiliária da Quinta de S. Paio
Lda, registado sob o n.º. 6706, datado de 24.06.03, solicitando informação prévia sobre
a viabilidade de construção de um Edifício de Habitação e Comércio, sito na Rua
Miguel Torga, Freguesia de S. Dinis.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Pretensão
Apresenta o requerente o Pedido de Informação Prévia relativo à possibilidade de
construção de um edifício com 7 pisos (r/c + 6) + 5 caves, destinado a comércio e
habitação.
2- Localização
A parcela onde se pretende construir localiza-se na rua Miguel Torga na freguesia de S.
Dinis. O espaço em apreço insere-se dentro do área de intervenção do Programa Polis,
publicada no Dec. Lei nº 319/00 de 14 de Dezembro.
3- Antecedentes
A presente pretensão tem como antecedentes o processo 77/03, que obteve parecer
favorável da Polis Vila Real SA em 03/05/06 (of. 4810).
Tendo em conta que a presente pretensão é de natureza semelhante, tendo
inclusivamente sido diminuído um piso ao projecto acima referido, e também que o
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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presente processo se deve apenas à impossibilidade de apresentação imediata do
documento de legitimidade do requerente, consideramos poder o parecer em causa ser
assumido como válido, não sendo necessário proceder a nova consulta.
4- Análise da pretensão
O presente projecto pretende a construção, numa parcela situada na Av. Miguel Torga
de um edifício com 7 pisos (r/c + 6) + 5 caves.
4.1- Mancha de implantação prevista tem uma profundidade (15 m), sendo superior à
prevista no PPCHVR (10 m).
4.2- A cércea de 7 pisos (r/c + 6) cumpre o proposto no plano.
4.3- A imagem arquitectónica do edifício integra-se no contexto urbano envolvente.
4.4- Os Índices Urbanísticos propostos não ultrapassam o previsto no Artº 20º do PDM.
4.5- O estudo apresentado cumpre o disposto no Artº 38º do PDM.
5- CONCLUSÃO
Tendo em conta que o Plano de Pormenor não foi ainda publicado, se superiormente for
aceite a situação referida no ponto 4.1, a presente pretensão está em condições de ser
deferida.
Deverão ser comunicados ao requerente os pareceres da entidade gestora e do
projectista do PPCHVR.”
Traz um Parecer do Consultor Jurídico deste Município, do seguinte teor:
“Após acordo obtido com o promotor relativamente ao ritmo de aprovação dos
projectos e licenciamento do conjunto S. Cristovão, e porque estavam e estão em vigor
as medidas preventivas resultantes da elaboração dos planos, solicitou-se á Polis o
parecer necessário á aprovação dos projectos durante a fase de medidas preventivas.
A sociedade POLIS emitiu parecer favorável. O autor do plano não emite parecer
desfavorável limitando-se a indicar algumas divergências com o que o plano prevê.
Os técnicos que fazem parte do gabinete gestor da Polis manifestam a ideia de que o
projecto a aprovar deveria conformar-se com o que o plano prevê, mesmo nos
pormenores, já que, na generalidade o previsto no plano está de acordo com o edifício
em aprovação.
Apesar de o parecer da Polis ser favorável surgiram algumas dúvidas que justificam o
presente parecer.
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Já em anterior situação sobre a qual fui verbalmente consultado, surgiram dúvidas
quanto á exigência dos técnicos na conformidade dos projectos em análise com o
previsto no plano. Neste outro caso, tal divergência levou mesmo ao parecer
desfavorável da Polis, o que não é o caso presente, já que agora o parecer é favorável.
Cumpre pois informar o seguinte:
O Dec-Lei 319/2000 de 14 de Dezembro definiu medidas preventivas de utilização do
solo urbano afecto á realização das intervenções previstas pelo programa Polis.
Segundo o respectivo preâmbulo, as medidas preventivas destinam-se a “prevenir
alterações que comprometam ou inviabilizam a execução do programa” e “contrariar o
surgimento de actividades de especulação imobiliária nas respectivas zonas de
intervenção”.
Assim, nas áreas constantes dos anexos, o Dec. Lei referido proíbe a realização de
quaisquer obras que tenham por objecto a construção, a instalação de explorações bem
como as alterações relevantes á configuração do terreno. ( n.º 1 do art.º 2).
A Câmara Municipal pode conceder autorizações especiais em derrogação destas
proibições, obtendo prévio parecer fundamentado da sociedade gestora.
O parecer da sociedade Polis há-de pois ser emitido tendo como razão de ser esta
intenção da lei, sendo irrelevante a sua opinião naquilo que ultrapasse os fundamentos
da sua competência, como resulta da lei.
Por outro lado não há qualquer disposição legal que confira poderes vinculativos á
proposta de Plano pelo que, mesmo que o parecer fosse desfavorável, não seria
relevante essa oposição se o único fundamento fosse a não conformação do edifício
projectado com o que o autor do plano se prepara para apresentar á discussão e
aprovação. A não ser assim estar-se-ia a atribuir valor vinculativo a uma mera proposta
urbanística que ainda não tem valor legal.
Assim, o parecer da Polis, servirá apenas para a Câmara decidir sobre a conveniência ou
inconveniência, face aos interesses que no diploma referido se referem, da derrogação,
no caso concreto, da proibição geral prevista nas referidas medidas.
A intervenção obrigatória da Polis destina-se pois e apenas a verificar, se, no caso
concreto, a obra pretendida origina os resultados que com as medidas preventivas se
pretende acautelar, ou se, a autorização da obra inviabiliza prejudica a prossecução do
plano e em que termos.
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Por exemplo seria o caso de se autorizar uma construção em zona onde se prevê
um arruamento no plano, caso em que, manifestamente, a autorização deveria ser
negada.
Não parece pois exigir-se que a obra que se requer seja dispensada da medida
preventiva esteja de acordo ou cumpra o plano, nesse pormenor, tem previsto.
Assim sendo, face ao parecer expresso favorável da sociedade POLIS, pode ser
deferido o projecto mesmo que o edifício a construir não esteja exactamente de acordo
nos pormenores referidos com aquilo que o plano preveria para o local, não havendo
qualquer razão para atribuir valor superior aos considerandos do que à decisão final da
sociedade Polis.”-------------------------------------------------------------------------------------
------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo nº. 788/00
- Manuel Esteves Miranda
- Freguesia de Vila Marim
---------- 35. - Requerimento de Manuel Esteves Miranda, registado sob o n.º. 5860,
datado de 30.05.03, submetendo para apreciação do Executivo aditamento ao projecto
de construção de uma habitação unifamiliar, sita no lote n.º 17, em Courelas, Freguesia
de Vila Marim.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
A presente informação refere-se ao aditamento relativo à construção de uma habitação
unifamiliar inserida no loteamento em epígrafe.
2- Antecedentes
Em 27.12.00 com o requerimento nº13196, o projecto de arquitectura mereceu parecer
desfavorável, apesar de ser verificado as disposições previstas no Regulamento do
Loteamento, no que diz respeito a cércea, área de construção, acessos e estacionamento,
não eram verificadas as que dizem respeito a alinhamentos e volumetria.
Em 29.07.02 com o requerimento n.º 5860, o aditamento ao projecto de arquitectura
mereceu parecer favorável.
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Alvará de Licença de construção nº491/02 válida até 17.03.04.
Pedido de ocupação de via pública com parecer favorável.
3- Análise
O aditamento apresenta uma alteração na dimensão do lote por se constatar na execução
da obra que não se verificavam os afastamentos anteriormente licenciados. O novo
limite do polígono deu origem à alteração de vãos no alçado lateral esquerdo. No
entanto o afastamento mínimo não excede por defeito os 3.00m, medida regulamentar
no RGEU.
4- CONCLUSÃO
Face ao exposto, o projecto reúne condições de aprovação.
Deve ser dado ao requerente um prazo de 6 meses para apresentar o projecto de
estabilidade.”-----------------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo n.º 127/02
- Manuel Afonso Oliveira Lopes dos Santos
- Freguesia de Mateus
---------- 36. - Requerimento de Manuel Afonso Oliveira Lopes dos Santos, registado
sob o n.º. 6475, datado de 18.06.03, submetendo para apreciação do Executivo
aditamento ao projecto de construção de uma habitação unifamiliar, sita no lote n.º 9 do
loteamento Alberto Marinho Saraiva Cardoso e Outro, Freguesia de Mateus.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
A presente informação refere-se à analise de um pedido de autorização administrativa
relativo a alteração interior e de um vão na construção de uma habitação unifamiliar
cujo prazo de licença de construção decorre ainda.
2- Localização
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A presente pretensão localiza-se no Lote 9 do loteamento de Alberto Marinho Cardoso
e outro, freguesia de Mateus, e o alvará do loteamento que determina as condicionantes
urbanísticas aprovadas é o 4 /2000 de 08.03.00 .
3- Antecedentes
Entidades consultadas: não há lugar a consultas
Licença de construção n.º 394/02, válida até 02.10.04
4- Análise da Pretensão
Pretende-se fazer aprovar algumas alterações nas paredes divisórias interiores, num
roupeiro, na localização de portas interiores e a introdução de um pequeno vão na
fachada, servindo uma instalação sanitária.
São mantidos todos os parâmetros urbanísticos, não havendo ouras alterações
exteriores.
4.1. Integração ambiental
Nada a opor.
4.2 - Verificação de conformidade com o PDM : Nada a opor.
4.3- Aspectos Funcionais
O termo de responsabilidade garante o cumprimento das normas regulamentares
aplicáveis e as alterações introduzidas não conduzem à necessidade de alteração dos
projectos específicos.
5. CONCLUSÃO Verificada a conformidade com o PDM, a inserção na paisagem e ambiente urbano,
bem como a legislação aplicável, considera-se que o projecto de arquitectura
apresentado reúne condições de autorização , devendo ser pagas as respectivas taxas
para averbamento na licença que decorre , no prazo de um ano.”-----------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo n.º 426/02
- Jorge Rodrigues Martins
- Freguesia de S. Pedro
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---------- 37. - Requerimento de Jorge Rodrigues Martins, registado sob o n.º. 5241,
datado de 15.05.03, submetendo para apreciação do Executivo aditamento ao projecto
de adaptação de um espaço comercial a Peixaria, sita no lote n.º 4 – r/c da Quinta da
Araucária, Freguesia de S. Pedro.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Objectivo
1.1- A presente informação refere-se à analise de um pedido de adaptação de espaço
comercial a peixaria.
1.2- Instrução do pedido (Portaria 1110 / 2001 de 19 de Setembro):
Nada a opor.
2- Localização
A presente pretensão localiza-se no lote 4 do loteamento de Djalme e Carvalho Lda, e
o processo interno do edifício é o 137 / 02.
3- Antecedentes
Entidades consultadas:
Foi consultada a ARS que emitiu parecer favorável
Foi consultado o SNB que emitiu parecer favorável
Quanto ao veterinário municipal, de acordo com o parecer emitido, devem ser previstos
em obra determinados requisitos enunciados .
4- Análise da Pretensão
Pretende-se a adaptação, sem alteração de fachada de um espaço comercial , à função
concreta de peixaria. Ao espaço comercial, estão já afectos dois lugares de
estacionamento na cave.
4.1- Verificação de conformidade com o PDM e do alvará de loteamento
Nada há a opor.
4. 2- Aspectos Funcionais
É assegurado pelo técnico autor do projecto o cumprimento das normas regulamentares
aplicáveis
CONCLUSÃO
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Verificada a conformidade com o PDM, o alvará de loteamento, bem como a legislação
aplicável, considera-se que a proposta apresentada reunirá condições de deferimento
mediante a apresentação de:
Projecto de Acústica, e projectos ou declaração em como os mesmos não são
alterados caso em que a obra se inclui no ponto 1 do artigo 6º do Decreto Lei 555 /
99 de 16 de Dezembro, com alterações e rectificações do DL 177 / 2001 de 04 de
Junho, de Estabilidade , Redes de águas (abastecimento e drenagem de águas pluviais)
e Redes de Drenagem de Esgotos .”
O Director do Departamento informa o seguinte:
“Concordo. O requerente deve ser também informado que, caso venha a necessitar de
instalar aparelhos de ar condicionado, deve previamente consultar os serviços técnicos a
fim de ser informado das diligências a efectuar antes de instalar os aparelhos.”----------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo nº. 450/01
- António Alberto Pinheiro
- Freguesia de Nossa Senhora da Conceição
---------- 38. - Requerimento de António Alberto Pinheiro, registado sob o nº. 9417,
datado de 26.09.02, solicitando informação prévia para construção de uma habitação e
comércio, sito no lugar de Ponte da Timpeira, Freguesia de Nossa Senhora da
Conceição.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1. Pretensão
Apresenta o requerente um aditamento a um Pedido de Informação Prévia relativo à
possibilidade de construção de um edifício de 3 pisos (r/c +2) + 2 caves, destinado a
habitação e comércio.
2. Localização
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A presente pretensão diz respeito a uma parcela localizada na Ponte da Timpeira, na
freguesia de N. Sra. da Conceição, dentro do aglomerado urbano da cidade (U 1) e num
espaço confinante com a EN 15.
3. Antecedentes
Depois de enviado ao ICERR, a pretensão obteve um primeiro parecer desfavorável em
02/05/07 (of. 4673). A presente alteração foi novamente enviada ao ICERR em
02/10/08, tendo obtido parecer favorável em 03/04/22 (of. 4425).
4. Análise da pretensão
4.1- A cércea prevista, de 3 pisos (r/c + 2) + 2 caves tem um impacto excessivo na
fachada norte. Esta cércea só deverá ser admitida se o projecto a desenvolver promover
um tratamento volumétrico adaptada às condicionantes da parcela. Em nosso entender,
ainda que na envolvente existam construções com maior expressão altimétrica, o
desnível da parcela não deverá permitir uma cércea superior a 4 pisos (incluindo o r/c e
as caves).
4.2- A extensão da mancha de implantação é dissonante das construções existentes na
envolvente. A frente de construção não deverá exceder 35 m.
4.3- O presente estudo propõe um Índice de Utilização de 1,2 numa área onde o PDM
prevê o IU máximo com o mesmo valor, para os espaços construídos com maior nível
de consolidação e desenho urbano estruturado. Na situação em apreço o local regista um
tipo de ocupação dispersa e sem qualquer unidade urbana de suporte. Neste sentido
propomos que o IU a admitir não ultrapasse 0,8, de acordo com o disposto na alínea b)
do nº 2 do Artº 20º do PDM.
4.4- A concepção dos acessos deverá dar cumprimento ao solicitado na Informação do
IEP de 03/04/22.
4.5- O ocupação da parcela deverá observar o disposto nos Artº’s 38º (estacionamento)
e 41º do PDM. Esta última disposição será aplicável caso o projecto venha a prever a
construção de anexos.
4.6- O projecto que vier a ser desenvolvido terá que cumprir o disposto nos Artº’s 59º,
60º e 62º do RGEU.
CONCLUSÃO
Propomos que a presente pretensão possa ser deferida, com as condicionantes definidas
nos pontos 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 desta informação.
Deverá ser comunicado ao requerente o parecer do IEP”.--------------------------------------
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-------- DELIBERAÇÃO: Indeferir por se considerar que a pretensão apresentada
não está de acordo com a zona envolvente.--------------------
- Processo nº. 54/03
- Mourão & Ferreira, Lda
- Freguesia de Nossa Senhora da Conceição
----------- 39. - Requerimento da Firma Mourão & Ferreira, Lda, registado sob o nº.
1719, datado de 12.02.03, solicitando informação prévia relativa a um conjunto
residencial, sito no lugar da Timpeira, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1. Informação
A presente informação refere-se à análise de um pedido de informação prévia, relativo à
construção de um conjunto habitacional.
2. Localização
A presente pretensão localiza-se no lugar da Timpeira, Vila Real.
O terreno, segundo a Carta do P.D.M., encontra-se classificado como Aglomerado
Urbano de nível U1. No entanto, cerca de 6.500,00 m2 estão inseridos no PPPC, e
encontram-se inseridos no Domínio Hídrico, na REN e segundo o PPPC, classificados
como Área de Galeria Ricícola.
3- Antecedentes
Foi consultado o ICERR e a POLIS, tendo estas emitido pareceres favoráveis
condicionados a que em projecto sejam salvaguardadas as questões descritas nos
respectivos pareceres, dos quais devem ser enviado cópia ao requerente.
4- Análise da Pretensão
Com o presente requerimento, o requerente pretende informação sobre a possibilidade
de construção de um conjunto residencial de 33 moradias em regime de propriedade
horizontal e condomínio fechado.
4.1- Elementos Apresentados
Não a referir.
4.2- Integração Ambiental
4.2.1- Implantação
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No empreendimento, é proposta a construção de uma cave comum, que se destinará a
estacionamento e 33 moradias unifamiliares cujas manchas de implantação são idênticas
às manchas das moradias unifamiliares existentes nas proximidades.
4.2.2- Cérceas
A cércea proposta para o empreendimento, as moradias unifamiliares, cave + R/C +
andar, será uma cércea aceitável, tendo em atenção que o empreendimento se localiza
numa das margens do rio Corgo.
4.2.3- Índices de Utilização
O terreno que serve de base para ao conjunto habitacional possui uma área de
117.526,00m2, para o qual é proposta uma área bruta de construção de 6.580,00 m2.
Esta corresponde a um índice de utilização de 0,37, encontrando-se abaixo do definido
para a classificação do terreno nos termos de Regulamento do P.D.M.
4.2.4- Acessos
O acesso ao interior do conjunto habitacional realiza-se através da E.N. n.º 15. O
licenciamento desta ligação deverá ser requerida directamente ao ICERR.
4.2.5- Rede Viária
Os arruamentos a criar no interior do empreendimento, visto que só vão ser utilizados
por peões, para circuitos de serviço e de emergência, possuem as características
mínimas para esse efeito.
4.2.6- Usos
As construções previstas para o local serão unicamente utilizadas para habitação.
4.2.7- Afastamentos
Os afastamentos das futuras construções, aos limites dos lotes, levam ao cumprimento
do R.G.E.U., no que diz respeito à abertura de janelas.
4.2.8- Cores e Revestimentos Exteriores
Nada é referido.
4.3- Áreas de cedência
O ponto 5, do artigo 57º, do D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro, com a redacção dada
pelo D.L. n.º 177/2001 de 4 de Junho, refere: “O disposto no artigo 43.º é aplicável
aos pedidos de licenciamento ou autorização das obras referidas nas alíneas c) e d)
do n.º 2 e d) do n.º 3 de artigo 4.º, bem como das referidas na alínea c) do n.º 3, do
artigo 4.º em área não abrangida por operação de loteamento, quando respeitem a
edifícios contíguos e funcionalmente ligados entre si que determinem, em termos
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urbanísticos, impactes semelhantes a uma operação de loteamento, nos termos a
definir por regulamento municipal”.
Apesar de não haver a definição em regulamento municipal, o presente empreendimento
face às suas características, poder-se-á considerar em termos urbanísticos, ter um
impacte semelhante a uma operação de loteamento, pelo que se poderá aplicar o
disposto no artigo 43º, no que diz respeito a áreas de cedência.
4.3.1- Espaços Verdes e Equipamento de Utilização Colectiva
De acordo com a portaria n.º 1136/2001 de 25 de Setembro, o requerente, para espaços
verdes e de utilização colectiva, deve prever uma área de 1.535,00 m2 e para
equipamento de utilização colectiva uma área de 1.919,00 m2, fazendo um total de
3.454,00 m2.
No pedido apresentado é proposta uma cedência de 7.476,00 m2, área esta superior ao
necessário. No entanto uma parcela de 6.500,00 m2, da mancha arbórea localizada desde
a margem do Rio Corgo até à cota 420 (limite de referência utilizado pelo Plano POLIS
para o local), para a qual o requerente apresenta duas propostas:
“A. Aquela zona do terreno passaria a propriedade do domínio público, vedado do
complexo residencial e todos os ónus da sua conservação, limpeza e segurança seria da
responsabilidade da C. M. de Vila Real;
B. Aquela área integraria o território do conjunto residencial com a qualificação de área
verde de protecção e enquadramento, ficando os ónus da sua conservação, limpeza e
segurança, da responsabilidade do condomínio.”
Deixa-se à consideração da Câmara a decisão sobre estas propostas.
Esta área, face à sua classificação, terá uma utilização reduzida.
4.4- Estacionamento
De acordo com a portaria n.º 1136/2001 de 25 de Setembro e tendo em atenção a
utilização prevista para o local, deverão ser criados 66 lugares de estacionamento
privados.
O número de lugares para estacionamento públicos deve ser 20%, do número de lugares
privados, que neste caso corresponde à previsão de 13 lugares.
Pelos elementos apresentados, são previstos 16 lugares, na baia de estacionamento junto
à EN 15.
4.5- Verificação da Conformidade com o P.D.M.
São verificadas as disposições previstas no Regulamento do P.D.M., no que diz respeito
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a cérceas, acessos, índices de utilização, usos, afastamentos, alinhamentos e número de
lugares de estacionamento públicos.
5- CONCLUSÃO
Face ao exposto, o presente pedido reúne as condições técnicas para merecer aprovação,
no entanto, tendo em atenção a zona onde é pretendido o empreendimento, deixa-se à
consideração superior a aceitação da presente proposta”.--------------------------------------
Traz o seguinte parecer do Director do Departamento de Gestão do Território:
“Concordo na generalidade com a informação.
Quanto às duas soluções apontadas pela requerente sobre a gestão e conservação da
parcela de terreno entre o rio e a cota 420, sou de opinião que se deveria optar pela
solução B, na condição de ficar expressamente vedada a possibilidade de construção
nesse espaço, independentemente de ficar constituída uma servidão da margem do rio
por forma a permitir o livre acesso às águas, o desenvolvimento das actividades ligadas
à pesca e possibilitar o policiamento e a intervenção das actividades hidráulicas.
Esta servidão deve ser consertada com os Serviços de Hidráulica”.--------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
Sector de Loteamentos
- Processo nº. 6/94
- Jorge Sebastião Vaz, Irmão & C.ª Lda
- Freguesia de Nossa Senhora da Conceição
----------- 40. - Requerimento de Jorge Sebastião Vaz, Irmão & C.ª Lda, registado sob o
nº. 6101, datado de 06.06.03, solicitando prorrogação do prazo para execução das obras
do Loteamento sito na Quinta do Espadanal, Monteselos, Freguesia de Nossa Senhora
da Conceição.
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Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“Informação
Trata-se do pedido de prorrogação do alvará de Loteamento n.º 2/2002 emitido em
nome de Construções Pinto e Marques, Lda. Em 7 de Junho de 2002.
De acordo com o ponto 2, do artigo 23.º, do DL. N.º 448/91 de 29 de Novembro, com a
redacção que lhe foi conferida pelo D.L. n.º 334/95 de 28 de Dezembro, o prazo
estabelecido nos termos da alínea a), do ponto n.º 1, do artigo acima, pode ser
prorrogado pelo presidente da câmara municipal uma única vez, a requerimento
fundamentado do interessado, quando não seja possível concluir as obras no prazo
previsto no alvará.
O prazo concedido para a execução das infra-estruturas foi de um ano, solicitando
agora o requerente a prorrogação por mais um ano, para a sua conclusão.
Não se vê inconveniente no deferimento do pedido, devendo dar-se conhecimento ao
requerente que, ao abrigo da alínea c), do ponto 2, do artigo 38.º, da legislação acima, o
alvará caduca se as obras não forem concluídas nos prazos fixados no alvará ou no
prazo estipulado pelo presidente da câmara municipal, nos termos do n.º 2, do
artigo 23.”--------------------------------------------------------------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
- Processo nº. 12/90
- António Maria Gonçalves de Carvalho
- Freguesia de Mateus
---------- 41. - Requerimento de António Maria Gonçalves de Carvalho, registado sob o
n.º. 6361, datado de 16.06.03, submetendo para apreciação do Executivo aditamento ao
projecto de construção do Loteamento, sito em Abambres, Freguesia de Mateus.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Informação
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A presente informação refere-se à análise de uma alteração a efectuar ao lote n.º 5, do
loteamento cujo requerente é o Sr. António Maria Gonçalves de Carvalho, processo n.º
12/90.
2- Localização
A presente pretensão localiza-se no lugar de Abambres, freguesia de Mateus.
O terreno, segundo a Carta do P.D.M., encontra-se classificado como Aglomerado
Urbano de nível U1.
3- Antecedentes
O terreno foi objecto de operação de loteamento, tendo sido emitido o alvará n.º 10/93,
no qual era proposto o lote n.º 5, com uma área de 5.222,00 m2, destinado à construção
de 2 piscinas, um parque infantil, um campo de ténis, grupo escultório, espelho de água,
esplanada, instalações sanitárias e zonas ajardinadas.
Foi cedido para equipamento colectivo público o lote n.º 6, com a área de 2.444,00 m2 e
uma área de 14.662,00 m2, para arruamentos, estacionamento, passeios e espaços
verdes.
Em reunião de câmara realizada em 2 de Abril de 2003, foi deliberado deferir o pedido
de informação prévia para a alteração a efectuar ao lote n.º 5.
4- Análise da Pretensão
4.1- Elementos Apresentados
De acordo com o ponto n.º 2, do artigo n.º 27, do D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro,
com as alterações introduzidas pelo D.L. n.º 177/2001 de 4 de Junho, a alteração da
licença da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos
termos estabelecidos no n.º 3, do artigo n.º 22, do D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro,
com as alterações introduzidas pelo D.L. n.º 177/2001 de 4 de Junho, com as
necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de
todos os lotes constantes do alvará.
Não é apresentado o consentimento de todos os proprietários, para a alteração
pretendida, pelo que a alteração do alvará de loteamento, necessita de ser precedida de
discussão pública.
4.2- Integração Ambiental
O requerente pretende a substituição dos equipamentos inicialmente previstos para o
lote n.º 5, pela construção de uns espaços de lazer cobertos, de forma a poderem ser
utilizados durante todo o ano e não só durante o verão.
4.2.1- Implantação
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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A área de impermeabilização do solo, não sofre alteração, no entanto a área de
construções passa de 910,00 m2, para 2.620,00 m2.
4.2.2- Cérceas
A cércea das construções previstas é de R/C, tal como era previsto no loteamento
aprovado.
4.2.3- Índices de Utilização
O terreno que serve de base para a operação de loteamento, possui uma área de
49.960,00 m2, para o qual já foi autorizada uma área de construção de 43.880,00
m2, o que corresponde a um índice de utilização de 0.88.
Com o aumento de área de construção em 1.710,00 m2, o índice de utilização passa para
0.91, este encontra-se entre os níveis 1 e 2, nos termos do Regulamento do P.D.M.
4.2.4- Acessos
Não é apresentada qualquer alteração.
4.2.5- Rede Viária
Não é apresentada qualquer alteração.
4.2.6- Usos
O uso do lote, não sofre alteração, no entanto é pretendido um tipo de equipamento que
poderá ser utilizado durante todo o ano, pois passa de descoberto a coberto.
As construções a realizar possuirão áreas técnicas das piscinas, blocos sanitários e
balneários, áreas de serviço, apoio e arrumos, uma área destinada a bar, esplanadas e
pérgulas.
4.2.7- Afastamentos
Nada a referir.
4.2.8- Cores e Revestimentos Exteriores
Nada é referido sobre as cores e revestimentos exteriores, no entanto, pela maqueta
virtual, as cores e revestimentos enquadram-se no local.
4.3- Áreas de Cedência
4.3.1- Espaços Verdes e Equipamento de Utilização Colectiva
De acordo com a informação dada em 1997.12.10, para a ocupação prevista, era
necessário uma área de 16.142,00 m2, para espaços verdes e equipamento de utilização
colectiva, tendo na altura sido cedida uma área de 17.102,00 m2, para arruamentos,
passeios, estacionamento, equipamento e espaços verdes de utilização colectiva.
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A alteração pretendida, de acordo com a portaria n.º 1136/2002 de 25 de Setembro, leva
a um acréscimo de 906,00 m2, para espaços verdes e equipamento de utilização
colectiva, passando a área a ceder de 16.142,00 m2 para 17.048, 00 m2.
Na memória descritiva, o requerente refere que a área sobrante do lote n.º 5, passará a
ser integrada nos espaços verdes de utilização colectiva, logo as áreas de cedência para
espaços verdes e equipamento de utilização colectiva, arruamentos, estacionamento e
passeios, passam a ser de 19.704,00 m2, área superior aos 17.048,00 m2.
4.4- Estacionamento
A alteração pretendida não obriga à criação de novos lugares de estacionamento
públicos, um vez que os já previstos no loteamento são suficientes para dar
cumprimento ao disposto no ponto n.º 2,do artigo 38, do Regulamento do P.D.M.
4.5- Outras Disposições Legais e Regulamentares
O Termo de Responsabilidade do técnico autor do projecto, serve como garantia da
conformidade do projecto com as restantes disposições legais e regulamentares.
4.6- Verificação da Conformidade com O P.D.M.
Os parâmetros urbanísticos definidos do Regulamento do P.D.M, encontram-se dentro
do permitido.
5- CONCLUSÃO
Face ao exposto, não se vê inconveniente de ordem técnica na aceitação da proposta.
Deve o presente pedido ser submetido a discussão pública.”
O Director do Departamento informa o seguinte:
“Visto. Deve o assunto ser presente à reunião do Executivo para análise e ser enviado,
em caso de aceitação da proposta, para discussão pública.”-----------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta apresentada e submeter à discussão
pública, nos termos da informação dos Serviços.-----------
- Processo nº. 14/95
- Organizações Figema – Construção Civil e Materiais de Construção, Lda
- Freguesia de S. Pedro
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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---------- 42. - Requerimento de Organizações Figema – Construção Civil e Materiais de
Construção, Lda, registado sob o n.º. 6319, datado de 12.06.03, submetendo para
apreciação do Executivo aditamento ao projecto de construção do Loteamento, sito na
Quinta da Preguiça, Freguesia de S. Pedro.
Traz a seguinte informação do Departamento de Gestão do Território:
“1- Informação
A presente informação refere-se à análise de um aditamento ao projecto de loteamento,
requerido por Organizações Figema – Construção Civil e Materiais de Construção, Lda.
2- Localização
A presente pretensão localiza-se na Quinta da Preguiça ou Terrugem, freguesia de S.
Pedro.
O terreno, segundo a Carta do P.D.M., encontra-se classificado como Aglomerado
Urbano de nível U1.
3- Antecedentes
a- Requerimento n.º 8454/95 de 1995.10.09 – Pedido de aprovação do projecto de
loteamento para a constituição de 28 lotes, que foi deferido em reunião de câmara
realizada em 1996.03.04.
b- Em 1997.02.25, foi emitido o alvará de loteamento n.º 3/97, referente a 1ª Fase, que
engloba os lotes 14, 15, 16 e 17. Por falta de execução das obras de urbanização, o
alvará de loteamento foi considerado caducado em reunião realizada em 2000.02.09.
c- Requerimento n.º 3212/00 de 2000.03.09 – Consequência da caducidade do alvará
de loteamento, foi apresentado o aditamento n.º 1, onde eram apresentadas algumas
alterações ao projecto, nomeadamente a junção dos lotes n.º 22 e 23, alterando o uso de
moradias unifamiliares para edifício multifamiliar; a junção dos lotes n.º 25 e 26; a
divisão do lote 28 em 28A e 28B, para a instalação do PT e deposito de gás;
transformação do lote n.º 1 em espaço para equipamento; alteração da
disposição/implantação dos lotes 2 a 13, mantendo-se a tipologia de moradia
unifamiliar; proposta de cave comum para os lotes 14 a 19 e redefinição dos espaços
verdes. Foi emitido parecer desfavorável em 2000.04.14, pois o processo não se
encontrava devidamente instruído e deveriam ser revistas algumas questões
relacionadas com o desenho urbano e com a inserção dos edifícios no local.
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d- Requerimento n.º 7610/00 de 2000.07.05 – Apresentação do aditamento n.º 2, onde
era proposta a junção dos lotes 2 a 13, dando origem aos lotes 2 a 5 alterando do uso de
moradias unifamiliares para edifícios de habitação colectiva; o lote n.º 20 passava para
área de equipamento e era proposto um novo arranjo paisagístico. Foi emitido parecer
desfavorável em 2000.08.29, uma vez que não eram previstos os lugares de
estacionamento públicos necessários e teria que ser reformulado o parque de
estacionamento, pois interferia com o aproveitamento da parcela para equipamento.
e- Requerimento n.º 9497/00 de 2000.09.04 – Apresentação do aditamento 3, onde
foram revistas todas as questões referidas nas informações anteriores. Foi emitido
parecer favorável em 2000.09.21 e deferido o projecto em reunião de câmara realizada
em 2000.10.04.
f- Em 2001.03.14, foi emitido a alvará de loteamento n.º 1/2001, para os lotes n.º 16 e
17, referentes a 1ª fase da operação de loteamento.
4- Análise da Pretensão
O requerente pretende a introdução de mais um piso em cave nos lotes 2 a 5, piso este
destinado a estacionamento. Os edifícios passam a ter 2 caves + R/C + 3 pisos.
4.1- Elementos Apresentados
De acordo com o ponto n.º 2, do artigo n.º 27, do D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro,
com as alterações introduzidas pelo D.L. n.º 177/2001 de 4 de Junho, a alteração da
licença da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos
termos estabelecidos no n.º 3, do artigo n.º 22, do D.L. n.º 555/99 de 16 de Dezembro,
com as alterações introduzidas pelo D.L. n.º 177/2001 de 4 de Junho, com as
necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de
todos os lotes constantes do alvará.
No presente caso, para os lotes objecto de alteração ainda não foi emitido qualquer
alvará, pelo que não estamos perante uma alteração da licença da operação de
loteamento, logo não e necessário submeter o presente aditamento à discussão pública.
4.1- Integração Ambiental
4.1.1- Implantação
A mancha de implantação prevista para os lotes 2 a 5 não sofre alteração.
4.1.2- Cérceas
O número de pisos acima da cota de soleira dos edifícios previstos para os lotes 2 a 5,
não é alterado, sendo mantidos os 4 pisos.
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Abaixo da cota de soleira, os edifícios passam a ter 2 caves e não 1 cave tal como o
anteriormente aprovado.
4.1.3. Índices de Utilização
O índice de utilização aprovado não sofre alteração pois a introdução da cave para
estacionamento não leva ao aumento da área bruta de construção.
4.1.4- Acessos
O acesso aos lotes realiza-se através de arruamento projectado.
4.1.5- Rede Viária
A alteração proposta não leva a alteração da rede viária no interior do loteamento.
4.1.6- Usos
As construções previstas paras os lotes destinam-se a habitação colectiva, uso este
que não sofre alteração em relação ao anteriormente aprovado.
4.1.7. Afastamentos
Nada a referir.
4.1.8- Cores e Revestimentos Exteriores
Nada a referir.
4.2- Áreas de Cedência
4.2.1- Espaços Verdes e Equipamento de Utilização Colectiva
A introdução da cave para estacionamento não leva ao aumento de área bruta de
construção pelo que não há necessidade de aumento das áreas de cedência para espaços
verdes e equipamento de utilização colectiva já previstas anteriormente.
4.3- Estacionamento
Não havendo aumento de área bruta de construção, não há necessidade de previsão de
mais lugares de estacionamento alem dos já definidos anteriormente.
4.4- Verificação da Conformidade com o P.D.M.
São verificadas as disposições previstas no Regulamento do P.D.M., no que diz respeito
a cérceas, acessos, índices de utilização, usos, alinhamentos e n.º de lugares de
estacionamento públicos.
4.5- Outras disposições Legais e Regulamentares
O Termo de Responsabilidade do técnico autor do projecto serve como garantia da
conformidade do projecto com as restantes disposições legais e regulamentares.
6- CONCLUSÃO
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Face ao exposto não se vê inconveniente de ordem técnica no deferimento do pedido.
Não há lugar a alteração dos projectos referentes às obras de urbanização.”----------------
-------- DELIBERAÇÃO: Deferir, nos termos da informação dos Serviços.------------
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO
DIVISÃO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO - Regulamento Funcionamento, cedência e utilização da Piscina
Municipal Coberta – Taxas e Apoio especial a atletas em Formação em Natação
--------- 43. - Presente à reunião uma proposta do Vereador Domingos Madeira Pinto,
do seguinte teor:
“A CMVR de acordo com uma nova visão e filosofia de gestão, administração e
manutenção da piscina municipal, sente a necessidade de criar um novo regulamento de
funcionamento, utilização e cedência da Piscina Municipal e reajustar as taxas e
licenças deste Município. Uma vez que a época desportiva acaba em Julho de 2003,
somos da opinião que o novo regulamento e taxas das piscinas municipais cobertas
entre em vigor na próxima época desportiva ( Setembro de 2003).”-------------------------
--------DELIBERAÇÃO: Aprovar o Regulamento e submeter à Assembleia
Municipal, nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 53
da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro alterada e
republicada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro. ----
- Programa AGRO/ Medida 8/ Acção 8.1
--------- 44. - Presente à reunião um ofício da Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro, registado sob o n.º 6797 datado de 26/06/03 do seguinte teor:
“A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, nas pessoas dos Professores
Doutores Ana Paula Silva, Alberto Álvares dos Santos, Fernando Santos e Vicente
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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Sousa, a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes e Alto Douro, nas
pessoas dos Engenheiros José Luís Soeiro de Carvalho e Olga Borges, a Direcção
Regional de Agricultura da Beira Litoral, na pessoa da Engenheira Arminda Lopes e a
Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho, nas pessoas dos
Engenheiros Augusto Assunção e Bernardino Mota, têm vindo a desenvolver um
intenso trabalho na área da fruticultura nomeadamente da aveleira, constituído,
actualmente, o único grupo no país a trabalhar com esta espécie; trabalho, aliás,
reconhecido internacionalmente.
No âmbito do Projecto AGRO 162 decidiu, a equipa, publicar um livro sobre a aveleira,
onde é realçado o elevado valor nutricional deste fruto seco (4 altos teores de proteína,
fibras, ferro, cálcio e vitamina E) e o seu efeito favorável na saúde humana, assim como
um elevado número de receitas culinárias onde este fruto entra como um dos
ingredientes principais. Fazemos também notar que nesta obra figura mapa do concelho
que V. Exa. Dirige e onde a cultura da avelã tem interesse económico. Somos da
opinião que ao disponibilizarmos esta informação ao consumidor em geral,
dinamizamos o consumo deste fruto seco.
Considerando assim, o interesse do livro para o seu Município, vimos propor a V. Exa.
A compra de 50 exemplares do livro “A avelã na sua alimentação” pelo preço simbólico
de 15 euros por exemplar que estarão disponíveis no mês de Outubro do corrente ano. A
edição é de João Azevedo Editor, que possui já vasta obra na área do Património
Natural. Sugerimos até a colocação de exemplares na Biblioteca Municipal e Postos de
Turismo”.
O Dr. Pedro Ramos propõe a aquisição de 15 exemplares com a seguinte distribuição:
Agrupamentos Escolares ( Bibliotecas) 5
Biblioteca Municipal 2
Escolas. Preparatória e Secundárias 5
Escolas Primárias 2
Serviços Municipais de Cultura 1.”-------------------------------------
-------- DELIBERAÇÃO: Aprovar a proposta.-----------------------------------------------
- Aprovação da acta em minuta e encerramento
CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL – ACTA N.º 15 DE 9 DE JULHO DE 2003
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da reunião
---------- 45. - E não havendo mais nada a tratar, a Câmara deliberou, por unanimidade,
aprovar a presente acta, em minuta, nos termos e para efeitos consignados no nº. 4 do
art.º. 92º. da Lei 169/99, de 18 de Setembro, a qual vai assinada pelo Senhor Presidente
da Câmara e por mim, Director do Departamento Administrativo e Financeiro, com
funções de Secretário que a mandei elaborar. Seguidamente foi encerrada a reunião
quando eram 13 horas.-------------------------------------------------------------------------------
O DIRECTOR DE DEPARTAMENTO, O PRESIDENTE DA CÂMARA,
(Eduardo Luís Varela Rodrigues) (Manuel do Nascimento Martins)