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Ad Maiora Natus Sum Informativo do Capítulo Coração do Rio Grande nº320 Ano 1 | nº 1 | 2º Semestre 2012 | Região Cen- tro-noroeste | Santa Maria - RS| Distribuição gratuita Coração do Rio Grande no Congresso Estadual Filantropia Escola Municipal Santa Cecília p. 10 Entrevista Tio Sérgio fala sobre a Távola dos Escudeiros p. 09 nº 320 Planos, objetivos, metas e expectativas p. 12 P. 06 Patrocinado pela Augusta e Respeitável Loja Simbólica Rua Barbosa III

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Informativo do Capítulo Coração do Rio Grande nº 320 - 2º Semestre de 2012

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Ad Maiora Natus Sum

Informativo do Capítulo Coração do Rio Grande

nº320 Ano 1 | nº 1 | 2º Semestre 2012 | Região Cen-

tro-noroeste | Santa Maria - RS|

Distribuição gratuita

Coração do Rio Grande no Congresso Estadual

Filantropia

Escola Municipal Santa Cecília p. 10

Entrevista

Tio Sérgio fala sobre a Távola dos Escudeiros p. 09

nº 320

Planos, objetivos, metas e expectativas p. 12

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Patrocinado pela Augusta e Respeitável Loja Simbólica

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Tempo. A busca por informações - apuração - leva tempo. Pôr as mãos nessas informações e transformá-las para que tenham uma forma atrativa leva tempo. Traduzir momentos, buscar referências e construir textos que façam sentido leva tempo. Tempo. Tempo é algo que nós não temos. E podemos dizer que a construção deste informativo levou bastante tempo. No entanto, acredito que valeu todo o esforço investido. Revisitar cada um dos momentos pelos quais o Capítulo Coração do Rio Grande passou durante este Ed

ito

ria

l Por isso, acreditamos que perpetuar a memória no tempo é importante. E é exatamente esse o objetivo do informativo. Ser um objeto de consulta. Além, é claro, de uma prestação de contas daquilo que fizemos durante os seis meses em que estivemos engajados. Este ficou melhor que o primeiro feito, mas não tão bom quanto poderia. O próximo ficará melhor. Trabalharemos para tanto. Agora, vá descobrir o que fizemos este semestre =]

semestre foi uma experiência interessante. Houve aqueles que eu não presenciei, então tomei conhecimento daquilo que ocorreu. Naqueles em que estive presente, confesso que fiquei divagando sobre a minha condição naquele momento, quais as mudanças que sofremos a partir dali e que outras situações enfrentamos no presente. É interessante rememorar o passado. Assim, fixamos em nossa mente aquilo que merece ser lembrado, e que de outra forma não o seria. Seria esquecido.

Opinião

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Não temos tempo Crônica

Não vai dar tempo.

Você não vai ter tempo de ler aquele livro. Daqui a alguns anos, quando a visão falhar, ele ainda estará na sua fila de leitura.

Daqui a alguns anos, quando mor-rer, ele ainda vai estar na sua fila de leitura. Fechadinho.

Aquela mulher? Não deixe para sair com ela amanhã. Ela vai encontrar outro cara. Vai refazer o coração partido. Vai ser atropelada. Vai repensar sua opção sexual.

Ou, talvez, apenas, quem sabe, vai sair da sua.

Quem hoje te beijaria amanhã nem boa noite vai te dar.

O futuro que vocês poderiam ter tido não vai acontecer

Tudo porque você não foi lá hoje.

Vá lá hoje.

Aquilo que não é dito apodrece dentro de você.

Aquela rua nunca vai ouvir o som dos seus passos.

“Temos tempo”, ela disse.

Mas é mentira. De propósito ou por ignorância.

Não temos tempo.

Para cada ganho há uma perda. Para cada realização, um preço.

A palavra rude que você disse para alguém que não gostava? Peça desculpas hoje.

A palavra carinhosa que você nun-ca disse para alguém que gostava? Diga hoje.

Você não tem tempo.

E você esperará para descobrir.

Se isso durará para sempre.

E eu esperarei para descobrir.

Se isso durará para sempre.

E eu não darei atenção, pois não foi.

E não irá porque não pode. Sim-plesmente não pode.

Não deve ser assim.

Lembra como a vida corria quando você tinha quinze anos?

Pois ela corre hoje.

Sabe aquela sensação quando dá seis da tarde e você pensa:

“Caramba, já acabou o dia… E eu não fiz nada!”

Você vai sentir o mesmo aos vinte. Quarenta e aos cinquenta. Ou sempre.

Faça agora.

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Tava frio demais. No dia 27 de julho deste ano, irmãos do Capítulo Coração do Rio Grande nº 320, Santa Maria nº 196 e primas do Bethel Têmis nº 4 se dirigiram a São Pedro do Sul. O plano havia sido proposto há semanas e pretendia proporcionar momentos de integração entre os três grupos. Afinal, a maioria já se conhecia, era interessante que outros se conhecessem e alguns precisavam se conhecer. Como as intenções de trabalhos eram semelhantes, nada mais interessante que confraternizassem. Sendo assim, foram três dias (sexta-feira, 27, sábado, 28 e domingo, 29) de convívio. Somente irmãos e primas, que ficaram responsáveis por toda a organização: alimentação, entretenimento e limpeza. Alguns chegaram no primeiro dia e tiveram que se despedir no seguinte. Outros chegaram no segundo e aproveitaram até a noite. Outros lá permaneceram desde o primeiro dia. Carreteiro e churrasco. Truco e lobisomem. Futebol e futebol americano. Ótimas companhias junto à boa música. Clichesões que não faltaram. Ah, também teve um chocolate quente que ficou para a história naquela noite fria de inverno. E então? Quando repetiremos?

ACAMPAMENTO

Integração

No dia 11 de agosto nos reunimos para homenagear aquele que é referência em nossas vidas. Aquele que muitas vezes não consegue expressar seus sentimentos, mas quando nos olha não consegue esconder o brilho de esperança. Não por termos títulos, mas por representarmos tudo aquilo que ele já foi, além de tudo aquilo que poderia ter sido. Os Capítulos Coração do Rio Grande nº 320, Santa Maria nº 196 e Bethel Têmis nº 4 se reúnem mais uma vez, mas agora com um objetivo além da confraternização: realizar uma Cerimônia digna de nossos Pais. Ainda, nos bastidores, havia quatro irmãos preparando o jantar de encerramento. Nossos agradecimentos aos irmãos João Cesar Gomes Filho, Nadir

Rodrigues Neto, Juliano Blaya e Brendo Guimarães que preparam um delicioso fricassé de frango para nós e para os convidados. Foi num sábado, e durante todo esse dia estivemos dedicados às homenagens que prestaríamos. O Capítulo Coração do Rio Grande apresentou a Cerimônia do Abraço – que homenageia nossos Pais com cravos vermelhos (para aqueles que ainda estão conosco) e brancos (para aqueles que já se foram) – através do Irmão Felipe Dias, Mestre Conselheiro. Os irmãos Rodrigo Ferreira e Guilherme Ravazi, do Capítulo Santa Maria, interpretaram a “Conversa com Deus”, que evidencia questionamentos feitos por nossos Pais. As primas do Bethel Têmis formaram

um coração com suas mãos: “Ficaremos perto de você, assim como você sempre esteve presente em nossa vida; sofrendo por você, torcendo por você, e vivendo somente por você. O nosso carinho e gratidão a você, Pai, que além de transmitir seus conhecimentos e experiências, soube nos apoiar em nossas dificuldades. A você, Pai, que ensinou muito mais que teorias, que prepararam seus filhos também para a vida: todo o nosso carinho e gratidão”. Através de um olhar todos os sentimentos podem ser percebidos por aqueles que têm uma conexão forte. Mas demonstrar através de atos e palavras algo tão sublime como tal sentimento é...

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“Na presença de Deus Todo Poderoso e destas testemunhas aqui reunidas, solenemente prometo, faço votos e juro que servirei, deste momento em diante, militantemente e com a mais profunda devoção, à Ordem DeMolay e às verdades que ela ensina”. Existem momentos em que é necessário parar. Simplesmente parar. Dar um tempo e perceber o que acontece ao seu redor. O que é importante, o que precisa ser feito de imediato e o que pode esperar. Dia 8 de novembro é uma data ícone. Um ícone cheio de significados. Nesse dia, em Kansas City, 1959, morreu Frank Sherman Land, aquele que tornou possível que

nos conhecêssemos e trabalhássemos juntos. O fundador da Ordem DeMolay. “Ainda mais, e mais solenemente, prometo e juro que, a partir de hoje, no dia oito de novembro de cada ano, em memória ao nosso fundador,

Frank Sherman Land, comungarei com outro companheiro Chevalier, ou Corte de Chevaliers, onde quer que eu me encontre; se isso for impossível, partilharei o pão com um DeMolay Ativo ou com alguém em sua juventude”.

Nesse dia, nos reunimos para confraternizar. Os irmãos Wagner Rossignolo, Felipe Dias e Lucas Ribas cederam o apartamento. O irmão Felipe Prade trouxe a bebida e João Pedro Lamas a comida. João César Gomes Filho foi o mestre cuca da noite. Aos irmãos que puderam se fazer presentes (Ytalo Jordão, Brendo Guimarães, Pablo Pacheco, Uriel Canfield, Lucas Schvarcz, Mateus Martins de Albuquerque, Bruno Davi de Almeida, Pedro Henrique Duarte, Lucas Ribas, Felipe Possebon e Vinicius Biondo) e aqueles que não puderam ir por um motivo ou outro: que todos os dias, entre nós, sejam assim.

Oito de novembroNós nos reunímos

Da esquerda para direita (em pé): Ytalo Jordão, Brendo Guimarães, João Pedro Lamas, Pablo Pa-checo, Felipe Dias, Wagner Rossignolo, João César Gomes Filho, Uriel Canfield, Lucas Schvarcz, Felipe Possebon e Vinicius Biondo. Da esquerda para direita (agachados): Pedro Henrique Du-arte, Mateus Martins de Albuquerque, Lucas Ribas, Bruno Davi de Almeida, Maurice Manzoni e Vinicius Kunzler.

“A identidade continua a ser o problema que foi por toda a modernidade. Construída e redefinida. A identidade torna-se hoje um jogo de livre escolha, uma apresentação teatral de si. Quando se muda radicalmente de identidade à vontade, pode-se perder o controle”. Palavras de Douglas Kellner. No século passado, o “problema de identidade” consistia em construir uma identidade e mantê-la sólida e estável. Hoje, o “problema de identidade” diz respeito essencialmente à forma de evitar a fixidez e manter

abertas as opções. Se antes criávamos, hoje reciclamos. Se no cenário social encontrado por Frank Sherman Land a principal ansiedade atrelada à identidade era a preocupação com a durabilidade, hoje é a inquietação com o evitar o compromisso. No entanto, seria um equívoco dizer que a passagem do tempo levou a um “desencaixe” da identidade. Da mesma forma, que ela tenha se tornado um “problema”. Fato é que ela poderia existir

apenas como problema. Foi um problema desde o seu nascimento, ou seja, nasceu como uma coisa sobre a qual se precisa fazer algo a respeito. Pensa-se na identidade sempre que não há certeza sobre o lugar de pertencimento. Quando não há certeza sobre como se colocar dentre a evidente variedade de estilos e padrões de comportamento, e sobre como se assegurar de que as pessoas aceitem essa posição como correta e adequada de modo que ambos os lados saibam como agir em presença do outro. Assim, “identidade” é um

nome dado à buscada fuga dessa incerteza. Então, “identidade”, apesar de ser claramente um substantivo, comporta-se como um verbo, ainda que um verbo estranho: ele só aparece conjugado no futuro. Hoje, em nossa sociedade, é dito que grupos se reúnem motivados por uma identificação com o outro. O que é importante. No entanto, nós, plurais e diversos, nos reunimos não por mera identificação, mas por um interesse em comum. E é assim que deve ser.

CrônicaIdentidade

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Iniciação,Elevação e Maioridade

Coraçãodo Rio Grande

A Iniciação ocorreu no dia 1º de setembro na loja Luz e Trabalho. Foram iniciados os irmãos Jover Alves, Filipe Basso, Marcelo Rossato, Arthur e Bernardo Escobar. Contamos com a presença do Grande Mestre Estadual Patrick Arend.

Jover Alves Arthur Marcelo Rossato Filipe Basso

Dia do Gaúcho. Foi no dia 29 de setembro que o Capítulo Coração do Rio Grande concedeu a Maioridade para os irmãos Eric Lammel Marques, Pablo Pacheco, Nadir Antunes Rodrigues Neto, Wagner Rossignolo e João César Gomes Filho. Agora não são mais DeMolays Ativos. Não poderão vestir a capa. Mas não pensem que o trabalho terminou: a Maioridade é concedida como um incentivo para que continuem o bom trabalho que vêm desempenhando. Não é um prêmio de fim de carreira. Assim sendo, serão dignos da alcunha de Seniores DeMolay.

Nos dias 10 e 11 foi realizada a Elevação Regional da Região Centro-Noroeste do estado do Rio Grande do Sul. A Cerimônia de concessão do Grau foi feita na cidade de Tupã, apoiada pela Loja Acácia de Tupã, representada ali pelo Venerável Mestre Tio Cirilo. Foram elevados ao Grau DeMolay 5 irmãos do Capítulo Coração do Rio Grande, 1 do Capítulo Cruz Alta e 1 do Capítulo Luz da Palmeira. O Grau DeMolay é o segundo Grau oferecido pela Ordem DeMolay, e é somente concedido àqueles que tomaram conhecimento de certas lições.

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XXIII Congresso Estadual da Ordem DeMolay

Uma vez DeMolay, sempre DeMolay. Um por todos, todos por um. Rompe-se as cadeias, justiça!

Nos dias 22 e 23 de setembro o Capítulo Coração do Rio Grande nº 320 foi até a cidade de Santa Cruz do Sul para participar do XXIII Congresso Estadual da Ordem DeMolay do Rio Grande do Sul. Saímos do Quartel General do Capítulo, localizado na Rua Floriano Peixoto, na madrugada de sábado. Estavam representando o Capítulo os irmãos Ytalo Jordão, Mateus Martins de Albuquerque, Matheus Reis, Felipe Possebon, Vinicius Biondo, Henrique Biondo, Gabriel Biondo, Wagner Rossignolo, Augusto Gelain, Maurício Campos, Brendo Guimarães, Bruno Davi de Almeida, Felipe Dias, Pablo Pacheco e João Pedro Lamas. Os tios Ewerton Brasil, Tarcísio Moro e Felipe Prade nos acompanharam. Assim que chegamos, fizemos o check-in no Hotel e nos dirigimos para Vera Cruz, local

próximo à Santa Cruz, onde ocorreria o Congresso. Nos credenciamos e, após, começamos a nos movimentar para participar das atividades propostas de integração. Ali estavam representados 14 capítulos (cerca de 500 DeMolay), entre eles: Santa Cruz, Cachoeira, Capela Grande, Portal de Delphos, Templários do Sul, Leão do Ocidente, Nobres Cavaleiros do Templo, Caxias do Sul, Cavaleiros da Esperança, Coração do Rio Grande, Cruz Alta, Passo Fundo, Giuseppe Garibald e Paz e Prosperidade.

Além dos Capítulos devidamente representados, estavam em Santa Cruz o Mestre Conselheiro Nacional Mateo Scudeler, que veio de Brasília para o Congresso. O Mestre Conselheiro Estadual do Ceará James Castro também participou. Claudimar Barcellos, que trouxe a Ordem DeMolay para o Rio Grande do Sul, veio de Pelotas para prestigiar a ocasião. O Tio Sérgio Luiz Gonçalvez, idealizador da Távola dos Escudeiros, veio de Campo Grande (MS) para se fazer presente na

Instalação da Távola em Santa Cruz. Tio Ricardo Silveira Rios representou o Grande Oriente do Brasil na ocasião. Tio Patric Luderitz, então Grande Mestre Estadual do Rio Grande do Sul, Pablo Pacheco de Carvalho, então Mestre Conselheiro Estadual do Rio Grande do Sul e Matheus de Noronha, Presidente do Colégio Alumni no Rio Grande do Sul, marcaram presença. No Congresso, havia as seguintes atividades: Torneio Ritualístico, Assembléias do Grande Capítulo Estadual/Gabinete Estadual, Instalação da Távola dos Escudeiros, Palestre sobre os Graus da Cavalaria, Palestre sobre os Templários, Cerimônia de Posse do Grande Mestre Estadual e Mestre Conselheiro Estadual, e a concessão de Graus da Cavalaria.

Da esquerda para direita (em pé): Ytalo Jordão, Mateus Martins de Albuquerque, Mateus Reis, Vinicius Biondo, Henrique Biondo, Wagner Rossignolo, Augusto Gelain e Maurício Campos. Da esquerda para direita (agachados): Felipe Possebon, Tio Ewerton Brasil e Brendo Guimarães.

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Uma vez DeMolay, sempre DeMolay. Um por todos, todos por um. Rompe-se as cadeias, justiça!

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Torneio Ritualístico O Torneio envolvia questões de conhecimento específico quanto à ritualística do Grau Iniciático e questões de conhecimentos gerais. Era um total de 30 questões que seriam respondidas por uma dupla que representava um Capítulo. A cada 5 questões era possível trocar a dupla. O Capítulo foi representado por Ytalo Jordão, Mateus Martins de Albuquerque, Felipe Possebon, Augusto Gelain e João Pedro Lamas. Tivemos um desempenho interessante nas questões de conhecimento ritualístico, mas quando chegaram as questões de conhecimentos gerais pisamos na bola. Com isso, o Capítulo Coração do Rio Grande ficou em 8º na classificação. Os Capítulos Caxias do Sul e Capela Grande ficaram em 2º e 3º respectivamente. O vencedor foi o Capítulo Cavaleiros da Esperança, de Caxias do Sul.

Assembléia do GCE e reunião do Colégio Alumni Em paralelo à realização do Torneio Ritualístico acontecia a Assembléia do Grande Capítulo Estadual, que reúne as lideranças dos Capítulos e da Ordem no estado para um choque de ideias. Conversaram sobre a organização da Posse e a reunião do Colégio Alumni, que trazia um relato das esforços investidos até então, e o que se pretendia fazer a partir daquele momento. Quem nos representava na Assembléia era o Mestre Conselheiro Felipe Dias e o então Mestre Conselheiro Estadual Pablo Pacheco. Na reunião do Colégio Alumni estava Wagner Rossignolo. Após, houve a instalação da Távola dos Escudeiros, que você pode conferir na página 09.

Dream Team: Mateus Martins de Albuquerque, Augusto Gelain e Felipe Possebon

Papo sério: em pé (bolado), Pablo Pacheco. No canto inferior esquerdo: Felipe Dias.

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Palestras Matheus de Noronha, Presidente do Colégio Alumni do Rio Grande do Sul, realizou a palestra sobre os Graus da Cavalaria. São 11 graus, divididos em séries histórica (Capela, Cruz de Salém, Ex-Templário, Tríade e Tableau), filosófica (Ébano, Anon e Cadência) e honorífica (Comendador, Grande Cruz e Manto Prateado).

Tio Carlos Alberto Para-nhos, Delegado Litúrgico do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o R:.E:.A:.A:., ministrou a palestra sobre a Ordem dos Cavaleiros do Templo. Fez um resgate histórico, além de explicar a simbologia de suas vestimentas e equipamentos.

Cerimônia de Posse do GCE e MCE

As Cerimônias de Posse do Grande Capítulo Estadual e de Mestre Conselheiro Estadual são sempre Cerimônias Brancas (públicas) que objetivam a troca de lideranças da Ordem DeMolay no estado. Tínhamos como Ordem do

Dia: concessão da Carta Constitutiva ao Capítulo Farroupilha nº 725, concessão de título de membro honorário do SCODB e Cruz de Honra ao tio Patric Luderitz e posse da gestão 2012/2013 do GCE-RS. Nessa ocasião, deixou o cargo de Grande Mestre Estadual o Tio Patric Luderitz. Quem agora ocupa a posição é o Tio Fábio Wackslavowski, e tem como seu adjunto o Tio Ricardo Rios. Tio Patric recebeu a Cruz de Honra na ocasião, a maior honraria que pode ser dada para um Tio. É uma comenda de reconhecimento pelos esforços investidos em prol da Ordem DeMolay. O Tio Jorge Colombo Borges, Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil no Rio Grande do Sul (GORGS) também foi reconhecido com tal

honraria. O então Mestre Conselheiro Estadual Pablo Pacheco deixou o cargo nesse dia. Agora quem o ocupa é Kevin Ramos, de Passo Fundo, e tem como seu adjunto Felipe Dias.

A Corte Chevalier se reuniu durante o XXIII Congresso Estadual da Ordem DeMolay no Rio Grande do Sul. A Corte abre seus trabalhos durante os Congressos Estaduais com o objetivo de investir DeMolays no Grau Chevalier, mais alta honraria no qual um DeMolay Ativo ou Senior pode receber, concedido somente aqueles que se destacam entre as fileiras, prestando relevantes serviços e trabalhos em sua atividade na Ordem DeMolay. Foram investidos no Grau Honorífico os Tios Celso Henrique Bortolanza, Gabriel Marschmann e o membro do Capítulo Coração do Rio Grande João Pedro Lamas.

Dúvido descobrirem

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Congresso

CCRG: o que é a Távola Redonda e qual a sua proposta?Tio Sérgio: a organização da Or-dem dos Escudeiros é formada por meninos de 7 a 12 anos, pertence ao Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil e foi trazida para cá entre 2001 e 2002 pelo Colé-gio Alumni de Juiz de Fora (MG) e se disseminou pelo país. Essa Távola que nós estamos fundando aqui hoje é a número 73. O objetivo ela é elevar três “nortes” para os meninos, que são “sabedoria”, “justiça” e “verdade”, assim como nós temos as nossas 7 velas, as nossas 7 virtudes, nós temos, na Távola, as 3 dos Escudeiros. CCRG: o que é necessário para que um Capítulo DeMolay possa trabalhar com uma Távola dos Es-cudeiros? Tio Sérgio: a primeira coisa a fazer é o Capítulo aprovar a Távola, constar em alta – obviamente com todo o respaldo do Conselho Con-sultivo do Capítulo e também da Loja Patrocinadora. Isso, pois são menores de idade, e somente com a atenção dos tios, e do Código Civil Brasileiro, é que há a permissão para realização de reuniões fechadas com crianças. Não é necessário que haja interação com a Loja Patroci-nadora e o Conselho Consultivo: os membros do Capítulo aprovando, se faz uma ata, se redige uma carta de

intenção, se manda para o Grande Capítulo, e automaticamente o Grande Capítulo envia essa docu-mentação ao Supremo Conselho, e o Supremo – se autorizar – já inicia a criação da Carta Constitutiva. Muito fácil (risos). CCRG: existe algum motivo para que não haja uma Távola em todo Capítulo DeMolay?Tio Sérgio: nenhum motivo. Não existe custo algum perante o Supremo Conselho. Não há nen-hum custo financeiro envolvido na fundação da Távola. CCRG: lidar com crianças é algo que exige atenção, cuidado e responsabilidade. Quais são os cuidados que os membros de um Capítulo DeMolay devem ter ao começar seus trabalhos junto a uma Távola dos Escudeiros?Tio Sérgio: os cuidados, princi-palmente, são a questão do ex-emplo. Os Escudeiros olham os DeMolay como o seu futuro. Então

o exemplo é o principal elemento. Eu acredito que o Capítulo

tem que estar envolvido. Um Nobre Cavaleiro es-tará acompanhando, bem como os iniciáticos. Alguns

Capítulos do Brasil exigem a presença do iniciático den-

tro da Távola para que possa ser elevado. O maior cuidado mesmo é a questão de educação dos Escu-deiros. CCRG: os trabalhos seguem a dinâmica de brincadeiras lúdicas, não é?Tio Sérgio: sim. Dentro da Távola Redonda toda a sistemática da lenda do Rei Arthur é direcionada a eles. Então nós temos a nossa Or-dem DeMolay voltada para Jacques DeMolay, e nós temos a Távola voltada para o Rei Arthur. CCRG: como está representada a Távola dos Escudeiros no cenário nacional? Tio Sérgio: aqui no Brasil nós estamos florescendo e crescendo. O que atrapalha um pouco ainda a questão de reunir as crianças em

reuniões fechadas. Mas isso a gente já está conseguindo – com as atividades extra capitulares – que a Távola é o novo caminho para a Or-dem DeMolay. Nós acreditamos – nós, que fazemos parte dessa insti-tuição – que a Ordem DeMolay vai crescer em qualidade e em quanti-dade com a Ordem dos Escudeiros, principalmente com apoio daquilo – e que o Capítulo também ganha muito – que é chamado de Maçon-aria. A partir do momento em que se abre um Távola dentro do Capí-tulo, automaticamente, se tiver, por exemplo, 10 pais de Escudeiros que sejam Maçons, são mais 10 pais que vão acompanhar o Capítulo futura-mente. CCRG: nós vivemos em tempos turbulentos. Hoje, se valorizam situações que não deveriam ser tão valorizadas assim, e se depreciam outras que deveriam ter seu valor. Na Távola dos Escudeiros você é iniciado aos 7 anos e permanece nesta jornada até os 12. Após, existe a possibilidade de ser iniciado na Ordem DeMolay. Ainda, mesmo que não haja garantia alguma, surge a oportunidade de adentrar a Or-dem Maçônica. É interessante que um jovem faça essa jornada?Tio Sérgio: sim, é muito interes-sante. Até por que essas crianças, quando trabalhadas com o Capí-tulo, o próprio Capítulo enxerga isso como uma responsabilidade muito grande. Porque tem com os pequenininhos toda aquela questão de cuidado. É uma nova respon-sabilidade, uma responsabilidade muito gostosa. O Capítulo, digo pela experiência que tenho, é um Capítulo muito mais ativo, muito mais feliz, e muito mais cuidadoso.

O Capítulo Coração do Rio Grande (CCRG) conversou com o Tio Sérgio Luiz Gonçalvez durante o Congresso. Ele veio, junto com João Ricardo Correia Rios (M.E.), Lucas Mirando Sombrio (1º Esc.), Renzo Rosado Barth (2º Esc.), João Eduardo MacMannis de Lima (M.Cer.), Pedro de Almeida Fernandes (Cap.) e Luciano Comunello (Nobre Cavaleiro), de Campo Grande (MS), em uma viagem de 21h, para a Instalação da Távola dos Escudeiros em Santa Cruz

SabedoriaJustiça

Verdade

EncerramentoApós a Posse, houve a janta de encer-ramento. Após a janta, nos dirigimos ao hotel para nos preparar para o Campeonato de Futebol que teria no dia seguinte. Como bons craques, tomamos uma goleada e fomos eliminados. Assim, voltamos mais cedo para casa.

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Cine DeMoLeo no Santa CecíliaCoração do Rio grande e Leo Clube Camobi estiveram na escola para proporcionar uma tarde de conforto

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Fomos ao Santa Cecília Não importa se eu gosto de azul e você gosta de vermelho. Não importa que eu acredite em X e você em Y. Não importa que sejamos diametralmente opostos. Se temos o mesmo objetivo, me dê a mão e caminhe comigo, que juntos faremos o que for possível – às vezes até mesmo forçaremos o impossível – para alcançá-lo. No dia 11 de outubro, uma quinta-feira, o Capítulo Coração do Rio Grande se uniu ao Leo Clube Camobi de Santa Maria para oferecer uma tarde de conforto para os alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental Santa Cecilia Representando o Capítulo estavam Matheus Reis, Mateus Martins de Albuquerque, Guilherme Galvão, Bruno Davi de Almeida, Wagner Rossignolo e João Pedro Lamas. Em nome do Léu Clube estavam Laurence de Araújo, Caroline Martins Alegre e Letícia Rorim. A ideia era seguinte: sairíamos da rodoviária de Santa Maria às 13h30 para chegarmos até o local, que fica no Jardim Berleze, às 14h30. Encabeçando a ação estavam os irmãos Mateus Martins de Albuquerque, Bruno Davi de Almeida, Ytalo Jordão e Letícia Rorim, que se reuniram

em diversas ocasiões para acertar e fazer acontecer o que seria o “Cine DeMoLeo”. Foi uma sessão de cinema para as crianças da Escola Santa Cecilia, que ainda não tinham tido a oportunidade de conferir a 7ª arte. Sessão de cinema sem pipoca e refrigerante “não dá”, então é claro que isso não faltou. Após o filme, Bruno Davi se prontificou de preparar um cachorro quente para a criançada. Ah, sim... o filme exibido? O Rei Leão, oras! Enquanto acontecia a sessão e eram preparados os cachorros quentes, o Capítulo buscou diálogo com a diretora do Colégio, Tânia Maria Soares Moreira, para tomar conhecimento das demandas da escola. A nossa impressão foi ruim quanto à infraestrutura, pois ela é toda em madeira, há tempos não recebe reforma e o material

está cedendo em algumas partes, o que é perigoso para as crianças. Tânia nos contou que já buscou auxílio junto à Prefeitura, através do Escritório da Cidade e da Secretaria de Educação, quanto aos problemas. Em resposta, a Prefeitura apresentou um programa de

necessidades, onde foi feito um projeto para a construção de uma escola completamente nova. Espera-se que o projeto se torne realidade.

Bem-vindos à Santa Cecília

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Quanto aos profissionais e alimentação, não houve reclamações. A diretora elogiou o trabalho dos professores e relatou que as refeições oferecidas são suficientes. O que precisa ser solucionado o quanto antes é o problema de infraestrutura. Santa Cecilia é a única escola que atende a região do Jardim Berleze, Maringá e Cerrito, e já aconteceu de pais deixarem de matricular seus filhos ali devido às condições apresentadas. Ainda, o acesso ao local é difícil. Estivemos lá em um dia de chuva, e o barro das vias – que não são pavimentadas

– dificultava a movimentação dos veículos. Imagine: Santa Cecilia atende crianças que pertencem a famílias com uma condição social precária. Nada mais interessante para o município que oferecer as condições mínimais de bem-estar para que essas crianças tenham acesso pleno e digno à educação. O que é um direito.

Interesse em conhecer o Santa Cecília? Entre em

contato:

Santa Cecília(55) 3223.2820

Tânia Maria Soares Moreira (atual diretora)

(55) 8128.3212

Salas de aula Toda em madeira, a passarela ao lado está para ceder

Não pavimentadas, as vias são de difícil acesso

Foi uma tarde. Só uma tarde. Vamos dar continuidade?

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Coluna dos ConselheirosObjetivos e metas atingidas, falhas e expectativas

No dia 7 de julho de 2012, iniciou-se a 31ª gestão do capítulo Coração do Rio Grande nº320. Começava a trilhar mais uma caminhada dentro da Ordem DeMolay, sabendo que encontraria desafios e da responsabilidade que teria para que eles devessem ser superados da melhor forma possível pelo grupo. Sempre cito o quão bem a Ordem DeMolay fez e ainda faz na minha vida, e o tempo no qual estive Mestre Conselheiro do Capítulo não poderia ser diferente. A possibilidade de fazer algo a mais pela Ordem sempre foi minha motivação para seguir em frente, podendo desta forma retribuir as diversas dádivas que a Ordem me proporcionou. As responsabilidades e cobranças foram grandes, entretanto nos momentos mais difíceis é que conhecemos realmente quem somos. Acredito aprendi a lidar melhor com o próximo bem como com meus próprios medos. Assim sendo, ao chegar ao final desta caminhada frente ao Capítulo Coração do Rio Grande perco as palavras e penso tão somente em agradecer a todos que apoiaram o Capítulo, a toda palavra de apoio, a todo companheirismo e todo empenho. Sem cada um dos membros do Capítulo – ou irmãos de outros capítulos que nos apoiam – nada do que foi executado teria sido possível. De coração digo ao Coração do Rio Grande e a toda Ordem: “Obrigado por fazerem parte da minha vida! Amo muito todos vocês”

Felipe Dias, Mestre Conselheiro do Capítulo Coração do Rio Grande

Como ainda não havia ocupado o cargo de 1º Conselheiro, comecei a gestão com uma grande expectativa. Grande expectativa em relação ao cargo, a gestão e aos planos. Agora, ao seu fim, posso afirmar que me senti bem durante ela. Houve pontos positivos e negativos. Tive acertos e erros. De fato, aprendi muito. Acredito que aprendi mais do que contribui. Quando digo isso, quero dizer que contribui sim, porém tive um maior percentual de aprendizado. Crescimento pessoal e como DeMolay. Algumas expectativas que eu tive não se concretizaram. Quis ocupar o cargo de Mestre Conselheiro durante a próxima gestão, mas isso foi algo que não se concretizou. Conversamos enquanto grupo, e percebeu-se que não era o momento. No entanto, o motivo, para que diversos eventos tenham sido desencadeados e culminassem no que ocorreu, merece atenção. Assim, deixo como ponto a ser discutido: dialoguem. Uma Ordem filantrópica, onde chamamos uns aos outros de “irmãos”, precisa de diálogo entre seus membros. Conversa e diálogo são tudo. Entrar em debate. Debate de opiniões. Confronto de ideias. Para que assim nos conheçamos, aprendamos a respeitar o próximo, perceber como as pessoas são, e não nos basearmos em imagens que nós criamos sem critérios válidos. Essa é a lição mais importante que aprendi durante essa gestão: dialogar é preciso. Somente assim podemos saber o significado da palavra “irmandade”.

Brendo Guimarães, 1º Conselheiro do Capítulo Coração do Rio Grande

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Sob nova direçãoO que quer dizer pouco

Estar engajado é diferente de estar conectado. Isso lembra uma velha questão: estar DeMolay e ser DeMolay. Por algum motivo, muitos “estão”. Por isso houve necessidade da formação de uma chapa que teve como objetivo evitar que uma situação se apresentasse, e assim um problema entrasse em cena. Tal situação foi evitada, então o objetivo foi atingido. Por isso, no momento, a motivação para ocupar o cargo de Mestre Conselheiro não existe. Se é que ela, em algum momento, existiu. No entanto, agora, os três Conselheiros eleitos buscam identificar e propor soluções para um problema mais profundo.

João Pedro Lamas, membro do Capítulo Coração do Rio Grande

Nos dias 27 a 29 de julho, os membros do Capítulo Coração Do Rio Grande os irmãos Felipe Prade, Pablo Pacheco, e Felipe Gonçalves Dias, bem como o tio PatricArend, estiveram presentes no XIX Congresso Nacional da Ordem DeMolay, na cidade de Brasília, nas dependências do Carlton Hotel. O tema do congresso foi “Tudo se transforma nesta cidade que se abre para o amanhã”. No evento tivemos a oportunidade de interagir com irmãos não só do Brasil, mas também com Irmãos do Paraguai, México e EUA - na pessoa do tio Pat King, coautor do Ilustre Rito da Cavalaria de Ohio e também do IRCB. No dia 27, após o credenciamento, os congressistas foram recebidos na sede do GOB para um churrasco de

confraternização. No sábado dia 28, foram apresentados 4 Workshops: Administração capitular e Sindicância (Ir.” Jorge Ilkiu - RJ), Ordem da cavalaria (Ir.”, Tio.’. Pat King, USA), Távola dos Escudeiros (Ir”, Tio.’. Julio Azevedo, RJ) e Conselho Consultivo e captação de membros (Ir”, Tio.’. Israel Costa, DF). Simultaneamente, estava ocorrendo a assembleia geral do SCOB, elegendo o Tio Volnei Rizzy como Grande Mestre Nacional para o ano que se segue, bem como os irmãos MateoScudeler (DF) e Yan Walter (PI) MCN e MCNA respectivamente. Após a Assembleia, foram realizadas as posses da Alumni Brasil (Matheus Noronha - RS), Gabinete Nacional da liderança Juvenil e da Diretoria

Executiva. No dia 29, ocorreu a concessão dos Graus da Cavalaria, na sede do GODF em 3 templos simultaneamente. Toda comitiva do Coração do Rio Grande estava presenciando seu 1º congresso Nacional. Para mim, particularmente, foi uma experiência fantástica, tanto no campo de aprendizado quanto no convívio com irmãos de todo o país. A troca de experiências e o aprendizado mútuo foi o que mais me marcou. Os vínculos criados durante o fim de semana foram fantásticos, amizades que levarei para sempre, essa é a essência da Ordem DeMolay, centenas de jovens de lugares diferentes mas com os mesmos ideais e virtudes.

Coração do Rio Grande no XIX CNOD

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Na heráldica, um brasão é composto do escudo, do elmo e de plumas. Eis um brasão de armas. O que demonstramos possui um elmo, escudo, duas espadas cruzadas voltadas para baixo, ramos de acácia, e uma fita na parte de baixo do escudo. Haverá seis estrelas, e o brasão será colorido com o azul e o vermelho. O elmo significa cavalheirismo. Aqui não somente tratado como “ser cavalheiro”, um adjetivo, mas relembrando a instrução que tivemos quanto à cortesia. Em nossos trabalhas aprendemos que não é possível haver delicadeza de caráter sem a cortesia. Ainda, é um permanente teste, pois choca realidades e diferentes experiências, pois é perfeitamente plau-sível que pessoas diametralmente opostas tenham interesses em comum. Sendo assim, é interessantíssima a convivência, e a troca de experiências entre essas pessoas. Hoje, pessoas inclinadas a atuarem enquanto indivíduos e não como ci-dadãos, de que forma elas podem conviver sem que entrem em conflito? Em nossas fileiras, nós aprendemos. O escudo remete as nossas crenças, valores e ambições. A crença é uma linda armadura, mas só pode usada com a mais pesada das espadas. Se basear exclusivamente na crença é como desferir um golpe embaixo d’água: você nunca acerta o alvo que pretende. Ela se faz importante, pois precisamos acreditar em algo. Ainda, a crença faz parte de nossa identidade. É o nosso norte, o nosso chão. Andamos em linhas. Nossos valores fazem com que permaneçamos nesta eterna jornada. A Ordem nos instrui e incen-tiva a perceber aquilo que é ruim, e o que é bom. Neste ponto, a decisão cabe a nós: devemos ou não agir de tal forma? O que é bom, e o que é ruim para mim? Questões cuja resposta dependerá de nossa índole, que por sua vez se baseia em nossos valores. A índole, dizem os teóricos, é algo que vem intrínseco ao ser humano. Não há o que ser feito. No entanto, valores podem ser adquiridos ou descartados. Sendo assim, nos remetemos ao trabalho constante de aperfeiçoamento. A ambição é o que nos move. Ser ambicioso é uma qualidade, não um defeito. O que é desencorajado são elementos como a ganância e a avareza. Tio Land já disse que “se trabalharmos sobre o mármore, um dia ele acabará. Se trabalhar-mos sobre o metal, um dia o tempo o consumirá. Se erguermos templos, um dia se tornarão pó. Mas se trabalharmos sobre almas jovens e imortais, se nós as imbuirmos com os princípios do justo temor ao criador e amor à humanidade, daqui a cem anos pouco importará o quanto tenhamos acumulado no banco; que tipo de casa, palacete ou carro possuí-mos. Mas o mundo poderá ser diferente, talvez porque fomos importantes na vida dos jovens”. Sejamos ambiciosos em nossos objetivos e metas. Sejamos ambiciosos na tentativa de alcançá-las, mas tendo sempre em mente nossos valores e aquilo no que acreditamos. Somos ambiciosos ao dizer que queremos fazer o bem e sermos melhores. O escudo é dividido em quatro partes, e em cada uma delas se encontra a sombra dos brasões de Capítulos Ativos da região. Quatro Capítulos diferentes, de quatro cidades com diferentes culturas. Percebam: somos todos diferentes uns dos outros. Temos diferentes crenças, valores e ambições. Deveríamos ter tudo para não funcionar. No entanto, o contrário se apresenta. Nos reunimos em prol de uma causa, e em função dela nos esforçamos, independente do resto. Estamos todos ali representados. Somos todos irmãos. “Nenhum DeMolay falhará como cidadão, como líder, como homem” As espadas cruzadas voltadas para baixo retomam os ensinamentos dos graus da Ordem. A espada é um símbolo de força. A carregamos somente em momentos específicos, e até que possamos empunhá-la, tomamos conhecimento de que não é simplesmente um pedaço de ferro que carregamos. Ela não é só uma arma que pode causar danos. Somos respon-sáveis tanto pelo que fazemos, como pelo que não fazemos. Estão cruzadas para denotar justiça, retidão e piedade. Estão voltadas para baixo, pois um membro de nossa Ordem é sempre tolerante em seu julgamento, sempre dando ao outro o benefício da dúvida, como faziam os antigos cavaleiros. Sendo assim, ela tal disposição simboliza nossa luta contra a arrogância, tirania e intolerância. As folhas da acácia são curiosas. Se abrem com a luz do sol do amanhecer e se fecham ao desaparecer do sol no fim do dia. Os ramos de acácia têm como um de seus simbolismos isto: nos relembram a jornada que fizemos/estamos fazendo enquanto acompanhávamos/acompanhamos a Coroa da Juventude. Da mesma forma, retomam as palavras ditas em todas as reuniões pelos nossos Conselheiros. Não faltaria a nossa homenagem àqueles que nos acolhem. Os ramos de acácia não apodrecem, o que remete a imortal-idade da alma. Enfatiza a parte espiritual que existe dentro de nós, que, como uma emanação de um Ser Superior, jamais pode morrer. A acácia é a representação da alma e nos leva a estudar seriamente nosso espírito, nosso eu interior e a parte imaterial de nossa personalidade. A fita na parte de baixo do escudo guarda o nosso “lema” (a ser escolhido). As seis estrelas representam seis cidades da região: Santa Maria, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Caçapava do Sul, Bagé e Júlio de Castilhos. As quatro primeiras possuem Capítulos ativos, as duas últimas estão inativas. Apesar disso, como representam as estrelas no brasão de nossa Ordem, tais estrelas simbolizam os desejos e deveres de irmandade entre os membros da Ordem. O vermelho simboliza perigo, fogo, destruição, raiva, guerra. No entanto, também nos convida a aproximação e ao en-contro. É a cor mais quente, ativa e estimulante. Fortalece o corpo, estimula a força de vontade e a liderança. Buscamos o equilíbrio, e por tal motivo a cor azul é a que contrasta o vermelho. A cor azul é profunda e transmite com-preensão. É a cor do bem-estar e do raciocínio lógico, que traz clareza mental. Transmite a sensação de infinito.

Proposta de Brasão para a Região Simbologia

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Tem certeza?Ele vai te pegar, hein!

->

Tá... A gente sabe que não ficou

tão bom =/

Prometemos melhorar, tá? ;* Não perca a

próxima edição! =]

O quê? Não curtiu a

publicação?D,=