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ADAPTAÇÃO DE OBRA ORIGINAL Pós em Roteiro Audiovisual Luiz Carneiro “El texto em el texto”

ADAPTAÇÃO DE OBRA ORIGINAL Pós em Roteiro Audiovisual Luiz Carneiro

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ADAPTAÇÃO DE OBRA ORIGINAL Pós em Roteiro Audiovisual Luiz Carneiro. “El texto em el texto”. [Paradigma]. Conceito de “texto” utilizado de maneira polissêmica “Texto” entendido em sentido amplo. [Linha 1 de pensamento]. Linguagem como essência primária que materializa-se no texto - PowerPoint PPT Presentation

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ADAPTAÇÃO DE OBRA ORIGINALPós em Roteiro Audiovisual

Luiz Carneiro

“El texto em el texto”

• Conceito de “texto” utilizado de maneira polissêmica

• “Texto” entendido em sentido amplo

[Paradigma]

1) Linguagem como essência primária que

materializa-se no texto

2) Todo estudo de linguagem parte do texto

3) Código como precedente

[Linha 1 de pensamento]

Discurso (abstrato)

Linguagem (abstrato)

Objeto de linguagem (corporificado)

Resultado:

Linguagem como um sistema fechado que é capaz de

gerar uma multiplicidade de textos

[Linha 1 de pensamento]

• “o texto” ao invés de “um texto”

• Tempo próprio da obra, lógica interna

• Reconstrói-se o código com base nos textos

[Linha 2 de pensamento]

[Linha 1 + Linha 2]

Linguagem como anterior ao texto e ao homem,

mas como um código geral não-inteiramente solidificado,

aberto a inovações, principalmente pelas mãos dos criadores

[Funções dos textos]

1) Transmissão adequada dos significados (“tradução fria”),

ligada à uma coincidência dos códigos do emissor e do

receptor, o que gera uma monossemia

[Funções dos textos]

2) Geração de novos sentidos (“tradução criativa”),

o que gera uma polissemia

Este é o paradigma com

o qual se trabalhará

[Uma importante figura conceitual]

o “texto-código”• Texto-fonte que se realiza em forma de variantes

• É, precisamente, um texto

• É um texto com conteúdo pré-estabelecido,

que pode ser utilizado mecanicamente (mera repetição

e/ou reprodução) ou (re)trabalhado com liberdade

polissemiatexto em palimpsesto

[Polissemia e palimpsesto]Texto em múltiplas camadas, “físicas”/sígnicas

e de conteúdo

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Polissemia e palimpsesto]

Texto como potência, como um modelo a ser tomado

e transformado, adaptado a outros contextos

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Polissemia e palimpsesto]Texto como um dispositivo formado por espaços semióticos heterogêneos,

ou seja, por signos distintos, elementos de linguagem distintos,

linguagens distintas, formando uma espécie de escrita artística que pode

ser definida como “macrografia”

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Macrografia]

• “Escrita em grande escala”

• Possibilidades de sentido maiores do que uma linguagem individual

• Sentidos dados pela interação das linguagens

[Macrografia]

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

• Cultura como sistema semiótico

• Definição tanto mais em voga quanto mais

os tempos são multimidiáticos/hipermidiáticos

[Macrografia]

Bakhtin: em um único texto encontram-se subtextos

não apenas diversos, mas também intraduzíveis um

ao outro, em conflitividade interna.

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Macrografia]Bakhtin: nas linguagens, o movimento e a transformação

são inevitáveis, inerentes à estática do texto

O texto bíblico tem, em si, o potencial de se transformar

no texto de Watchmen

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Tradução Intersemiótica]

• Um texto se transforma, não repetindo seu conteúdo original,

mas constituindo uma outra mensagem

• Esta outra mensagem é a nova mensagem, mas “geneticamente”

ligada ao original (tradução criativa)

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Tradução Intersemiótica]

Há uma certa imprevisibilidade do impacto da transformação

e também uma mudança da situação semiótica no texto receptor,

por conta da inserção de um sistema semiótico distinto

48. E, vendo-os em dificuldade a remar, porque o vento

lhes era contrário, por volta da quarta vigília da noite,

veio [Jesus] ter com eles, andando sobre o mar; e queria

tomar-lhes a dianteira.

Mateus c.14, v.22 a v.33;

Marcos c.6, v.45 a v.52;

João c.6, v.16 a v.21

[Tradução Intersemiótica]

Quanto mais forte é a ruptura, quanto mais forte é a dificuldade do

código-receptor em decifrar o código-fonte, mais dinâmica, mais

desafiadora é a adaptação

[A escola Cusqueña de pintura]

[A escola Cusqueña de pintura]

[A escola Cusqueña de pintura]