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Adendo Ao Diagnóstico Socioeconômico - DiversusÁrea Diretamente Afetada (ADA) e Área de Influência Direta (AID) da Mina da Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S/A- Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim - Agosto de 2012
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Área Diretamente Afetada (ADA) e Área de Influência Direta (AID) da Mina da Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S/A
- Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim -
Agosto de 2012
Diagnóstico Socioeconômico da Área Diretamente Afetada e da Área de Influência
Direta do empreendimento Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S.A. (Ex-MMX Minas-
Rio Mineração S.A.) - Lavra a Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério de Ferro - Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM Nº:
830.359/2004 - PA/Nº. 00472/2007/004/2009 - Classe 06.
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EMPRESA RESPONSÁVEL POR ESTE RELATÓRIO
Razão Social Diversus Consultores Associados Ltda
Nome Fantasia Diversus Ambiente e Cultura
CNPJ 05.119.944/0001-04
Endereço Rua Gentios, 260 - Coração de Jesus
CEP - Município - U.F. 30.380-490 – Belo Horizonte – Minas Gerais
Telefone - Fax (31) 2515-5104 – (31)2511-3796
E-mail [email protected]
EQUIPE TÉCNICA
TÉCNICO FORMAÇÃO
Marcos Rezende Historiador
Ricardo Álvares Antropólogo
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SUMÁRIO
1 - Introdução.......................................................................................................................................................... 5
2 - O Contexto do Trabalho da Diversus .................................................................................................................. 7
3 - Os Resultados do Trabalho da Diversus ........................................................................................................... 10
3.1 - A Distinção Entre Atingidos e Afetados ....................................................................................................... 10
3.2 - A Opção pelo Conceito de Atingido............................................................................................................. 11
4 - Adendo: Os Impactos Ambientais, Segundo os Entrevistados, Apresentados Por Comunidade ...................... 18
5 - Conclusão ......................................................................................................................................................... 56
6 - Anexo ............................................................................................................................................................... 59
6.1 - Ata de Reunião ........................................................................................................................................... 59
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1 - INTRODUÇÃO
No início de fevereiro de 2012 a Diversus foi convidada para uma reunião com membros da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e da empresa
Anglo American.
Esta reunião ocorreu dia 10 de fevereiro, na Sala 04 do 3º andar do Prédio Minas da Cidade
Administrativa de Minas Gerais. Estiveram presentes as senhoras Maria Cláudia Pinto, Eliana
Piedade Alves Machado e Michelly Balbino de Abreu, representando a SEMAD, o senhor José
Centeno e as senhoras Najla de Castro Attala, Vanessa Fontenelle e Flávia Ramos
representando a Anglo American, e Marcos Rezende e Ricardo Álvares representando a
Diversus. A Ata desta reunião encontra-se anexa a este documento.
Naquela oportunidade tanto os representantes da SEMAD quanto da Anglo American
informaram que tinham dúvidas quanto ao resultado final do trabalho desenvolvido pela
Diversus em atendimento à determinação do Conselho Estadual de Política Ambiental da
Unidade Regional Colegiada do Jequitinhonha, publicada no Diário Oficial de 15 de junho de
2010.
O principal questionamento a este respeito seria a falta de definição de quem está na ADA e
quem está na AID. A Diversus se manifestou contrária a este entendimento não só por
considerar que o trabalho não tinha este objetivo como, de resto, por entender que as
informações a este respeito efetivamente já se encontram disponíveis através dos resultados
do trabalho realizado.
Não havendo concordância a este respeito, a Diversus se comprometeu a elaborar uma
“Síntese do Diagnóstico Socioeconômico da Área Diretamente Afetada (ADA) e Área de
Influência Direta (AID) da Mina da Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S/A”, a ser protocolada
em todas as instâncias em que o trabalho original foi protocolado. Preferimos, não obstante,
denominar este novo documento como “Adendo”, e não como “Síntese”, posto que além de
apresentar a síntese prometida, ele também apresenta informações mais detalhadas acerca
dos problemas que já vinham sendo identificados pelos próprios entrevistados, já naquela
ocasião (setembro a dezembro de 2010, quando ocorreram os trabalhos em campo).
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Antes, porém, será contextualizada a participação da Diversus nesta fase do processo de
licenciamento ambiental do empreendimento “Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S.A. (Ex-
MMX Minas-Rio Mineração S.A.) - Lavra a Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério de
Ferro - Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM Nº:
830.359/2004 - PA/Nº. 00472/2007/004/2009 - Classe 06” e a forma como a demanda nos foi
apresentada originalmente.
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2 - O CONTEXTO DO TRABALHO DA DIVERSUS
A Diversus recebeu a solicitação de realização de um trabalho que atendesse à determinação
da Unidade Regional Colegiada do Jequitinhonha (URC Jequitinhonha) do Conselho Estadual de
Política Ambiental (Copam), publicado no Diário Oficial de 15 de junho de 2010:
"Que seja custeado pela empreendedora Anglo Ferrous, um laudo confeccionado por empresa
independente, de notório saber técnico, a ser indicada pela Comissão de Atingidos, relativamente à
caracterização da ADA-área diretamente afetada e AID-Área de influência direta. Prazos: 20 dias para
a indicação de 03 empresas, pela Comissão de Atingidos, devendo a indicação ser protocolada no
escritório da Anglo Ferrous em Conceição do Mato Dentro. 20 dias para a contratação da empresa
indicada. Na reunião da URC subsequente à contratação, apresentação da metodologia".
Representantes dos atingidos que nos procuraram para saber se poderiam nos indicar para
executar o trabalho, dentre as três indicações que deveriam fazer, nos informaram que o que
desejavam era um nível de informação maior sobre a região na qual se dariam, e já estavam se
dando na verdade, as intervenções previstas pelo empreendimento, ou seja, a região da Serra
do Sapo ou da Ferrugem, como também é conhecida.
Neste contexto, em reunião com representantes das comunidades atingidas foram definidas
quais comunidades deveriam ser contempladas pelo trabalho. Considerando as condições de
implantação do empreendimento e os impactos sofridos principalmente pela população
residente nas localidades próximas à sua estrutura, decidiu-se que a pesquisa não se
restringiria àquelas famílias classicamente definidas como diretamente afetadas (em tese
situadas na “ADA”). A demanda apresentada previa a caracterização, do ponto de vista
socioeconômico e cultural, dos moradores que vivenciavam de perto os impactos gerados pelo
projeto de mineração em implantação. Contudo, nos estudos anteriores realizados a AID (Área
de Influência Direta) foi composta por três municípios, incluindo os seus distritos sedes. A
solicitação dos atingidos não compreendia toda esta dimensão geográfica. Assim, decidiu-se
pela adoção de uma Área de Entorno (AE) ao empreendimento composta pelas localidades
indicadas pelos representantes das comunidades atingidas e outras que poderiam ser, como
foram, identificadas pela equipe da Diversus durante as atividades de campo.
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Diante da definição preliminar deste universo, em comum acordo com os atingidos, optamos
pela metodologia de censo e outras metodologias qualitativas complementares. Esta
metodologia foi aprovada primeiramente pelos representantes dos atingidos e da Anglo
American. Posteriormente, e talvez mais importante neste contexto, foi aprovada pela URC
Jequitinhonha, para a qual fizemos uma apresentação oral a este respeito. Inclusive foi
definido, conforme publicado no Diário Oficial em 17 de agosto de 2010, que tanto os atingidos
quanto a Supram Jequitinhonha, assim como a Anglo American, poderiam enviar sugestões de
alteração na metodologia, algo que nunca ocorreu.
Aprovada a metodologia, a mesma foi executada conforme planejado e os resultados do
trabalho se encontram apresentados, conforme previsto, no documento que protocolamos
junto às instâncias apontadas pela própria metodologia, em agosto de 2011.
Quanto ao objetivo do trabalho, está claro, portanto, que este foi definido pela URC
Jequitinhonha, conforme documento anteriormente citado: "caracterização da ADA - Área
Diretamente Afetada e AID - Área de Influência Direta".
Quanto à metodologia adotada, pela mesma forma, esta foi apresentada e aprovada pela URC
Jequitinhonha e não recebeu qualquer contestação pelas partes envolvidas, conforme já
salientado.
Quanto aos resultados do trabalho, também acreditamos que não há o que se questionar, uma
vez que a metodologia aprovada foi aplicada no universo territorial e social pré-estabelecidos,
com a autonomia já prevista para que a Diversus incluísse outras comunidades à listagem
inicialmente apontada, desde que identificadas na região definida para a realização do
trabalho.
Durante o estudo este universo foi analisado em conjunto, mas foram apontadas situações
isoladas que a equipe responsável pelo trabalho julgou pertinente destacar, chamando a
atenção de todos os setores envolvidos para aspectos específicos que merecem ser foco de um
maior nível de atenção.
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Um Banco de Dados, apresentado em CD, no qual consta a relação dos responsáveis por todos
os domicílios caracterizados, separados por município e nome da comunidade a que
pertencem foi produzido, explicitando de forma absolutamente transparente todo o universo
pesquisado, mas preservando os entrevistados quanto à respostas de cunho pessoal, também
conforme metodologicamente previsto.
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3 - OS RESULTADOS DO TRABALHO DA DIVERSUS
3.1 - A Distinção Entre Atingidos e Afetados
Classicamente os estudos ambientais para fins de licenciamento são subdivididos em áreas:
ADA - Área Diretamente Afetada, AID - Área de Influência Direta e AII - Área de Influência
Indireta. A primeira é classificada como aquela efetivamente utilizada para a implantação do
empreendimento. Alguns dirão que não necessariamente. Mas, é assim em quase todos os
projetos e, o que é mais importante, foi assim no licenciamento do empreendimento em
questão.
Como as próprias denominações deixam claro, estas subdivisões estão relacionadas
estritamente a uma dimensão territorial cuja representação inclusive é feita em mapas, cada
qual com sua fronteira bem definida.
Ainda que esta dimensão também seja uma importante unidade de referência para o Meio
Socioeconômico, a mesma não consegue dar conta da complexidade deste meio. Os impactos
gerados pelos empreendimentos ocorrem e são sentidos de maneiras diferentes pela
população que por eles é atingida. Em relação à AID, quanto maior a proximidade com o
empreendimento e suas consequências mais imediatas, determinada população estará mais
sujeita aos seus impactos, sejam eles negativos ou positivos. Daí a importância da abordagem,
com um nível mais elevado de detalhamento das características socioeconômicas da região
mais próxima ao empreendimento, que no caso do estudo da Diversus, assim como em outros
casos licenciados pelo SISEMA, foi denominada como Área de Entorno - AE.
Em função destas subdivisões em áreas, comumente se define como “diretamente afetados”
aqueles que mantêm relações de propriedade ou outras relações socioeconômicas com a ADA.
Por sua vez, os demais, sejam eles residentes no entorno, em áreas rurais longínquas do
empreendimento ou mesmo na sede municipal, são tidos como “indiretamente afetados”, ou
simplesmente não são considerados afetados, apenas residentes na Área de Influência Direta
ou Indireta.
O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CDDPH, vinculado à Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República - SEDH, através de relatório da Comissão
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Especial “Atingidos por Barragens”, disponível em http://www.sedh.gov.br, defende o uso do
conceito de atingidos em processos de licenciamento ambiental.
Segundo o referido relatório,
“Termo originalmente técnico, a palavra “atingido” ganhou enorme centralidade nos debates e
conflitos relativos à identificação e reparação de grupos sociais, famílias ou indivíduos prejudicados
pelo planejamento, implementação e operação de barragens [empreendimentos]. Tal centralidade
resulta do fato, incontestável, de que da definição de “atingido” decorre a amplitude do
reconhecimento de direitos e a legitimidade de seus detentores.
O primeiro passo para uma abordagem abrangente desta questão está no entendimento da natureza
do processo social deflagrado pelo empreendimento, processo simultaneamente econômico, político,
cultural e ambiental. Trata-se, com efeito, de um processo de mudança social que interfere em várias
dimensões e escalas, espaciais e temporais, da vida coletiva.” (pág. 27)
Por se tratar de uma comissão especial sobre barragens, a análise foi feita em relação a este
tipo específico de projeto. Mas, é evidente que a mesma análise é válida para todo tipo de
projeto, principalmente de grande magnitude, em processo de licenciamento ambiental.
O conceito de atingido, portanto, se mostra mais adequado para a caracterização de
populações impactadas por projetos econômicos, pois dá conta de uma dimensão mais ampla
do problema, para além da estrita questão territorial delimitada em áreas.
3.2 - A Opção pelo Conceito de Atingido
No estudo da Diversus foram consideradas as divisões meramente espaciais, por área, uma vez
que o próprio objetivo do estudo era a caracterização de ADA e AID, já previamente definidas.
Considerou-se, portanto, a definição estabelecida no EIA, na qual a ADA é definida como a área
efetivamente afetada pelas estruturas do projeto e a AID, como os territórios dos municípios
de Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim.
Ressalta-se, no entanto, que a AID ficou circunscrita ao que o trabalho da Diversus definiu
como AE - Área de Entorno. Portanto, o trabalho da Diversus atendeu a este entendimento
clássico e oficial, a princípio sem mudar o que fora anteriormente apresentado pelo
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empreendedor e aprovado pelo órgão licenciador, visto que já se havia concedido a LP -
Licença Prévia.
O que foi feito de diferente, neste contexto, foi a abordagem, quando isso se mostrou possível
e pertinente, das populações residentes em ambas as áreas (ADA e AE) como um conjunto
único. E isso se mostrou pertinente em tudo, menos ao falar do processo de negociação, que
de fato só estava acontecendo com parte da população residente, ou com vínculo, com a ADA.
Além disso, foi identificado que a comunidade de Buriti já havia passado por um processo de
negociação à margem do programa oficial de negociação e que famílias residentes nas
comunidades de Taporôco e Serra de São José, assim como em parte de Gondó, já se
encontravam em processo de negociação ou estavam se vendo na iminência de passar por este
processo, em função de terem sido procuradas, segundo elas, por representantes do
empreendedor que sinalizaram neste sentido. Ressalta-se que no caso de Buriti, todas as
propriedades/domicílios já haviam sido adquiridas e não foram identificadas quaisquer
menções a ela na documentação que nos foi repassada pelo empreendedor.
No mais, toda a região foi analisada em conjunto porque o estudo optou por considerar a
categoria êmica, ou seja, autoclassificatória, da maioria da população local, que se considera
afetada. Em função das mobilizações sociais, por um lado, e, de outro, do ainda baixíssimo
nível de informação e compreensão sobre o empreendimento, como ficou patente no estudo
realizado, a autoclassificação enquanto atingido ou não pelo projeto passou a fazer parte dos
sistemas classificatórios da população local. O mesmo não ocorre, entretanto, quanto à
classificação enquanto afetado. Menos ainda enquanto afetado direto ou indireto.
Ou seja, dizendo a mesma coisa com outras palavras, a percepção da população local em
relação ao empreendimento permite que ela se autoclassifique, ou não, como atingida, porque
este termo lhe transmite um conteúdo e é entorno dele que aqueles que assim o querem
estão organizados. Isso não ocorre com atingido direto ou muito menos com atingido indireto.
Dito isso, é preciso que o estudo na Diversus seja compreendido enquanto uma análise
conjunta da população da AE e da ADA porque efetivamente esta é uma região cujas
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características culturais, produtivas e demográficas são muito homogêneas, havendo ligações
através de laços de parentesco, compadrio ou econômicos entre todas as comunidades.
Obviamente que as comunidades são atingidas de formas e com intensidades diferentes, a
cada caso cabendo ações específicas para mitigar ou compensar os impactos que incidem
sobre as mesmas.
Porém, como o principal impacto identificado neste momento seria a perda compulsória de
áreas pertencentes a famílias residentes e outros herdeiros, assim como perda ou mudança
drástica das condições de reprodução social enquanto proprietário/posseiro ou trabalhador
(diarista, arrendatário, meeiro etc.), durante o estudo foi feita uma clara distinção entre as
famílias que já estavam vivenciando o processo de negociação que envolve esta situação. Este
aspecto foi nitidamente distinguido e a ele foi dedicado um capítulo específico (ver Capítulo 6),
inclusive com uma análise sobre como estava o andamento, até então, deste processo de
negociação. Lembrando, inclusive, que esta foi a única demanda explicitamente apresentada
durante a apresentação da metodologia, no caso pelo conselheiro Eduardo Nascimento, da
FETAEMG.
Além disso, é preciso reforçar sempre que embora o objetivo da pesquisa fosse cobrir a
totalidade das propriedades na área definida como AE e ADA, infelizmente isso não foi
possível. Algumas poucas famílias não quiseram receber os pesquisadores, tendo em vista a
situação estressante a que estavam submetidas há longo tempo. Em outros casos, porteiras
estavam trancadas ou não foram encontrados moradores/proprietários nos respectivos
domicílios.
Portanto, o argumento de que o estudo desenvolvido pela Diversus não foi claro quanto à
distinção entre Área Diretamente Afetada e Área de Influência Direta é improcedente, visto
que efetivamente as informações a este respeito encontram-se explicitadas no documento,
ainda que este não fosse, de acordo com nosso entendimento, seu objetivo principal.
Seu objetivo central foi o de caracterizar socioeconomicamente ADA e AE, de acordo com a
metodologia previamente aprovada pelas instâncias envolvidas no processo, algo que,
reiteramos, não foi questionado até o presente momento.
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A demanda por esta caracterização socioeconômica de ADA e AE surgiu porque nem mesmo
um estudo mais elementar sobre a população existente na ADA foi realizado durante a
elaboração da principal peça de um licenciamento ambiental, que é o Relatório de Impacto
Ambiental - EIA. O mesmo ocorreu em relação ao entorno do projeto.
Ou seja, mesmo tendo definido o que seria a ADA do empreendimento, este documento
fundamental para a compreensão das características da região de inserção do
empreendimento com vistas à efetiva avaliação de seus potenciais impactos, não produziu
informações objetivas sobre a população vinculada à ADA. Sobre esta área foram feitas apenas
afirmações genéricas, sobre renúncia de áreas de pastagem e consequente diminuição da
produção de queijo da região, como se a área fosse utilizada apenas para criação de gado
visando à produção de leite/queijo. A considerável quantidade de famílias residentes ou que
mantêm vínculo com a ADA sofreu um processo de invisibilização total, pois foram tratados
como se não existissem. E as consequências disso são sentidas até hoje, sobretudo pela
população com vinculação com a ADA, que muitas vezes tardiamente vem manifestar sua
indignação com este esquecimento.
Ainda a este respeito, durante um trabalho desenvolvido para responder a uma das questões
do pedido de Informações Complementares feito pelo órgão ambiental, a cerca da existência
de comunidades quilombolas na AID, a surpresa da Diversus, em parceria com a Ecolab Meio
Ambiente Ltda, foi constatar a existência de população, e mais que isso de população
tradicional na ADA, e não apenas na AID. A este respeito, conferir o documento “Comunidades
Negras Rurais em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, Minas Gerais, Brasil -
Caracterização Geral”, que integra este processo de licenciamento ambiental.
Esta foi a primeira vez que uma peça do licenciamento ambiental apontou a existência de
população na ADA, embora o objetivo do trabalho fosse o de identificar comunidades
quilombolas e não definir o que era ou não ADA, provável razão de naquele momento o
empreendedor não concordar que a comunidade de Ferrugem fosse considerada atingida ou
diretamente afetada, ainda que a mesma estivesse a poucos metros da cava projetada.
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A partir de então (início de 2008) o processo de licenciamento ambiental, devido objetiva e
concretamente à atuação da sociedade local, passou a tentar contornar a falta de informações
qualificadas sobre a população. No caso, tanto daquela população que já estava sofrendo as
consequências do processo de pré-implantação do empreendimento, como as pesquisas e
sondagens minerárias ou o próprio processo de licenciamento ambiental (que em sentido mais
amplo fazem parte do processo de implementação do projeto em licenciamento), quanto a
população que sofreria os impactos ditos indiretos de todo este processo de mudança drástica
da realidade local.
O estudo que a Diversus elaborou entre 2010 e 2011 buscou, indistintamente, compreender as
características socioeconômicas da população residente na ADA e também na AE (Área de
Entorno), conforme recorte da AID proposto e aprovado na metodologia do trabalho. Foi feita,
portanto, uma análise geral da região, pois o objetivo era fazer o que deveria ter sido feito lá
atrás, durante a elaboração do EIA, embora já se soubesse quais eram as famílias que seriam
atingidas mais drasticamente no início do processo, até mesmo porque já havia um processo
de negociação aberto com a maioria delas.
É com este entendimento que o trabalho da Diversus deve ser analisado e compreendido.
Caracterizar ADA e AID não nos foi apresentado em momento algum como uma tarefa sine qua
non para definir quem é ou não afetado, simplesmente porque, nestes termos, isso estaria
aparentemente definido naquele momento.
Contudo, as características gerais desta população, como seus principais aspectos econômicos,
sociais e culturais, não haviam sido devidamente estudadas até aquele momento. Assim, o
levantamento e relatório da Diversus, demandado pela URC Jequitinhonha e a representação
dos atingidos, apresenta um detalhamento até então não realizado no contexto deste processo
de licenciamento.
Complementarmente, aponta os principais impactos já sentidos pela população local em
decorrência das ações iniciais visando a implantação do empreendimento e recomenda ações
para sanar ou diminuir estes impactos, principal objetivo de estudos realizados em contexto de
licenciamento ambiental.
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O mapa a seguir apresenta, de forma clara e por comunidade, a localização dos domicílios
contemplados pelo Diagnóstico Socioeconômico desenvolvido pela Diversus, distinguindo-se os
que compõem a ADA e aqueles que estão na AE.
A listagem com os nomes de todos os responsáveis pelos domicílios, assim como dados
específicos sobre as famílias, encontra-se no CD anexo ao estudo da Diversus, protocolado em
Agosto de 2011.
No Capítulo 6 daquele estudo é possível observar uma listagem completa, inclusive em forma
de tabela, de todas as famílias classificadas, até aquele momento, como diretamente afetadas
pelo empreendimento em termos territoriais, ou seja, aquelas com vínculo com a Área
Diretamente Afetada pelas estruturas do projeto.
É importante ressaltar, não obstante, dois aspectos:
1 - Nem todas as famílias foram identificadas ou quiseram receber a equipe da Diversus,
conforme ressaltado anteriormente;
2 - Esta informação está relacionada ao momento específico da etapa inicial do projeto, pois o
mesmo prevê diversas ampliações ao longo dos anos subsequentes.
Portanto, inclusive tendo em vista a segunda observação anterior, várias das famílias que
atualmente têm vínculo com a Área de Entorno do empreendimento passarão a figurar como
integrante da Área Diretamente Afetada, conforme o mesmo comece a avançar sobre as
demais áreas de acordo com os planejamentos de lavra já expressos em demandas por
servidão mineraria pleiteada pelo empreendedor.
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4 - ADENDO: OS IMPACTOS AMBIENTAIS, SEGUNDO OS ENTREVISTADOS,
APRESENTADOS POR COMUNIDADE
Conforme informado anteriormente, a pesquisa desenvolvida pela Diversus optou pela
apresentação uniforme das principais características culturais, econômicas, sociais e
ambientais da população identificada na AE, pois considera que há efetivamente mais
características em comum entre as mesmas do que aspectos que as distinga.
Para exemplificar porque consideramos todas as comunidades como atingidas,
apresentaremos a seguir um rol de informações sobre cada uma, apontando os principais
problemas que as mesmas já vinham enfrentando, segundo a percepção de seus membros,
desde aquela época. Com o avanço do processo de implantação do empreendimento é
bastante possível que isso tenha se intensificado. Este rol de problemas ambientais demonstra
que efetivamente todas as comunidades estudadas podem, e devem, ser consideradas
atingidas por este empreendimento.
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores
Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São Sebastião do Bom Sucesso
Fica ao lado do empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de Ferrugem e Água Santa. Nas proximidades encontram-se ainda Beco, Cabeceira do Turco e Turco.
31 123 65 58
Aumento do tráfego de veículos e desrespeito no trânsito
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Poeira em excesso
Problema de saúde causado pelas péssimas condições do ar, poeira.
A poluição das águas
Poluição das águas do Córrego Passa Sete
Aumento do medo por causa das pessoas estranhas / Falta de segurança
Aumento do lixo não orgânico
Diminuição da atividade agro-pecuarista
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Trincas nas paredes das casas
Acabou com a tradição e a cultura da comunidade
Assistir as famílias indo embora
Aumento do tráfego de veículos
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Medo da água da propriedade ficar suja
O mineroduto vai passar dentro da propriedade
Perdeu clientes no bar que tem no Sapo
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores
Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São Sebastião do Bom Sucesso (Continuação)
Fica ao lado do empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de Ferrugem e Água Santa. Nas proximidades encontram-se ainda Beco, Cabeceira do Turco e Turco.
31 123 65 58
Explosões de bomba que estremecem e trincam as casas e igrejas
Aparecimento de pernilongos na região por causa do esgoto do alojamento da ARG
As pessoas da região estão deprimidas
Conflitos entre as pessoas nas comunidades
Barulho excessivo dos carros
Comunidade do Sapo mais movimentada
Em Córregos, insegurança das pessoas sobre a permanência no local.
Poeira em excesso
Porque mora nas proximidades da mineração
Porque tem um terreno em Água Santa
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores
Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São Sebastião do Bom Sucesso (Continuação)
Fica ao lado do empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de Ferrugem e Água Santa. Nas proximidades encontram-se ainda Cabeceira do Turco e Turco.
31 123 65 58
Aumento dos preços em Conceição do Mato Dentro.
Carros da empresa que servem à população
Aumento do número de restaurantes
Comunidade do Sapo mais limpa
Embelezamento da região, mais iluminada.
Melhorou o atendimento no Sapo
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores
Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Serra da Ferrugem
Fica na área do empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A população será relocada (ver capítulo 6), no entanto, por causa da morosidade do processo a maioria das famílias permanecia no local na época da pesquisa. É vizinha da localidade de São Sebastião do Bom Sucesso.
10 38 19 19
Poeira em excesso
A poluição das águas / A água chega suja
Explosões de bomba que estremecem e trincam as casas e igrejas
Conflitos entre as pessoas nas comunidades
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Desmatamento / Destruição da natureza
Aumento da oferta de trabalho
Desapropriação / Terá que se mudar, pois a comunidade vai virar represa.
Poeira em excesso
Sem direitos
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Insegurança
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores
Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto
Homem Mulher
Água Santa
Fica na área do empreendimento onde será a barragem de rejeito, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A população será relocada (ver capítulo 6), no entanto, por causa da morosidade do processo a maioria das famílias permanecia no local na época da pesquisa.
18 76 38 38
Explosões de bomba que estremecem e trincam as casas e igrejas
A poluição das águas / A água chega suja
Impossibilidade de transitar por todos os terrenos da região, lugares fechados, onde também não se pode buscar lenha.
Aumento do tráfego de veículos e desrespeito no trânsito
Poeira em excesso
Perda de emprego
Porteiras deixadas abertas pelos funcionários da empresa
Aumento da temperatura
Poeira em excesso
Porque mora nas proximidades da mineração
Porque não vai poder ficar no local / A comunidade vai virar represa
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas.
Está no cadastro da empresa
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Impossibilidade de buscar lenhas
Interrupção de caminhos / Não pode transitar na região
Obrigado a vender a propriedade pelo preço imposto pela mineradora
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto
Homem Mulher
Cabeceira do Turco
Fica próximo ao empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de São Sebastião do Bom Sucesso e Turco.
30 101 55 46
A poluição das águas / A água chega suja
A comunidade precisa ir à nascente de água e desentupir com pá, pois a mineradora passou o trator em cima da nascente.
A criação não está bebendo água
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Aumento do medo por causa das pessoas estranhas / Falta de segurança
Poeira em excesso
Casas muito empoeiradas.
Visibilidade do local é zero
Barulho excessivo dos carros.
Poeira em excesso
Pasto está pura poeira
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Aumento de tráfego de veículos
Diminuição do rebanho bovino
Insegurança
Ir para outro lugar que não se sabe onde é
Perdeu a liberdade de sair
Mineradora quer tirar a propriedade
Mora perto da serra
Porque mora nas proximidades da mineração
Trincas na parede da casa / Rachaduras nas paredes
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto
Homem Mulher
Cabeceira do Turco (continuação)
Fica próximo ao empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de São Sebastião do Bom Sucesso e Turco.
30 101 55 46
A mineradora comprou parte do terreno de Água Santa, mas utiliza todas as terras da região.
Estrada de Água Santa foi retirada/ interrompida
Impossibilidade de transitar por todos os terrenos da região, lugares fechados, onde também não se pode buscar lenha.
Não se pode plantar e nem tirar lenha nos lugares comprados pela mineradora
Problemas de saúde devido aos explosivos
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Cabeceira do Turco (continuação)
Fica próximo ao empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de São Sebastião do Bom Sucesso e Turco.
30 101 55 46
Trinca nas casas devido ao grande fluxo de veículos na MG10, principalmente de veículos pesados.
Aumento da criminalidade
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Menos tranquilidade
Não há mais liberdade
Tensões na região
Queda de produtividade de hortaliças
Mudança da paisagem do Serro
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Cabeceira do Turco (continuação)
Fica próximo ao empreendimento, à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo de Dom Joaquim. A comunidade é vizinha das localidades de São Sebastião do Bom Sucesso e Turco.
30 101 55 46
Não tem mais locais para pescar
Trânsito pesado pelo fato de as pessoas beberem e se drogarem
Aumento da oferta de trabalho
Aumento dos preços, em Conceição do Mato Dentro.
Aumento do comércio em Conceição do Mato Dentro
Mais comércio, no Sapo
Melhoria nas estradas / Asfalto
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Turco
Fica próxima ao empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A principal entrada para a comunidade fica no trevo de São Sebastião do Bom Sucesso. Além da última localidade, é vizinho de Cabeceira do Turco.
15 75 44 31
Poeira em excesso
Problema de saúde causado pelas péssimas condições do ar (poeira).
A poluição das águas / A água chega suja
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Com o excesso de carros da mineração, as estradas estão cheias de buracos.
Comunidade de São Sebastião do Bom Sucesso está lotada de gente
O movimento aumentou no Turco
Menos tranquilidade
Poeira em excesso
Gente estranha na região, podendo causar confusão.
Porque não vai poder ficar no local
Problema com as estradas / Estradas ruins
Familiares trabalham para a mineradora
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Turco (continuação)
Fica próxima ao empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A principal entrada para a comunidade fica no trevo de São Sebastião do Bom Sucesso. Além da última localidade, é vizinho de Cabeceira do Turco.
15 75 44 31
Não há mais liberdade
Insegurança
Prostituição
Serra toda entrecortada de estradas
Aumento da oferta de trabalho
Aumento do comércio em Conceição do Mato Dentro
Aumento do número de restaurantes
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Beco
Fica próxima ao empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo da comunidade de São Sebastião do Bom Sucesso. Fica entre as localidades de Água Santa e Turco.
29 85 50 35
A poluição das águas / A água chega suja
Poeira em excesso
Dificuldade de achar gente para trabalhar na roça
Aparecimento de bichos selvagens na região, devido ao desmatamento
Destruição da natureza
Menos tranquilidade
Maior movimentação de pessoas
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Aumento do medo por causa das pessoas estranhas / Falta de segurança
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Poeira em excesso
Interrupção de caminhos / Não pode transitar na região
Aumento de tráfego de veículos
Gente estranha na região, podendo causar confusão.
Porque mora nas proximidades da mineração
Não tem mais ajuda
Pelos problemas visíveis
Perigo
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Beco (continuação)
Fica próxima ao empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, logo após o trevo da comunidade de São Sebastião do Bom Sucesso. Fica entre as localidades de Água Santa e Turco.
29 85 50 35
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Impossibilidade de transitar por todos os terrenos da região, lugares fechados, onde também não se pode buscar lenha.
Promessa não comprida da empresa de fazer melhorias na área da saúde
Aumento da oferta de trabalho
Melhoria nas estradas / Asfalto
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córrego do Peão
Está localizada à direita da MG10 - jusante do empreendimento - sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. Fica na estrada que liga São José do Jassém à São Sebastião do Bom Sucesso, mais próximo da primeira localidade.
5 31 14 17
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córrego do Palmital
Fica no entroncamento da estrada vicinal que liga a MG10 ao distrito de Córregos, portanto à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro.
4 16 9 7
Não se pode mais lavar coisas na água do córrego
A migração dos animais da área onde está sendo implantada a mina
Aumento do medo por causa das pessoas estranhas / Falta de segurança
Clima seco, menos chuva
Destruição da Serra da Ferrugem
Movimento em Conceição está maior do que sua capacidade de comportá-lo
Barulhos das máquinas e doas explosões das bombas
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Porque mora nas proximidades da mineração
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córregos
Fica na vertente oeste da serra da Ferrugem (onde se localiza o empreendimento). O acesso principal se dá por uma estrada vicinal a partir da MG10 (antiga estrada real).
98 295 146 149
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Poeira em excesso
Famílias que deixaram o lugar contrariadas
Perda da identidade acolhedora da comunidade
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Aumento do medo por causa das pessoas estranhas / Falta de segurança
Menos tranquilidade
Trincas na parede da casa / Rachaduras nas paredes
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Gente estranha na região que pode causar confusão
Interrupção de caminhos / Não pode transitar na região
Máquinas perto das nascentes
Obrigado a vender a propriedade pelo preço imposto pela mineradora
Os filhos e netos que têm terras na região não podem mais usufruir o local
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córregos (continuação)
Fica na vertente oeste da serra da Ferrugem onde se localiza o empreendimento. O acesso principal se dá por uma estrada vicinal a partir da MG10 (antiga estrada real).
98 295 146 149
Impossibilidade de transitar por todos os terrenos da região, lugares fechados, onde também não se pode buscar lenha
A migração dos animais da área onde está sendo implantada a mina
A poluição das águas / A água chega suja
Diminuição das nascentes
Diminuição do Rio Santo Antônio
Aumento da demanda por serviços sociais
Aumento da preocupação com a falta de água
Poeira em excesso
Assistir famílias indo embora
Aumento de tráfego de veículos
Porque mora nas proximidades da mineração
Está no cadastro da empresa
Falta de informações sobre a mina
Prejudicado emocionalmente
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córregos (continuação)
Fica na vertente oeste da serra da Ferrugem onde se localiza o empreendimento. O acesso principal se dá por uma estrada vicinal a partir da MG10 (antiga estrada real).
98 295 146 149
Desmatamento / Destruição da natureza
Aumento da preocupação com a fauna local
Aumento da preocupação com a poluição
Comentários sobre o perigo de Córregos afundar
Em Córregos, insegurança das pessoas sobre a permanência no local.
Crescimento das cidades da região
Aumento dos preços, em Conceição do Mato Dentro
Mais associações comunitárias, em Córregos
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Córregos (continuação)
Fica na vertente oeste da serra da Ferrugem onde se localiza o empreendimento. O acesso principal se dá por uma estrada vicinal a partir da MG10 (antiga estrada real).
98 295 146 149
Telefones que não funcionam direito
Mais movimento e aumento do comércio em Conceição do Mato Dentro.
Cursos técnicos oferecidos em Conceição do Mato Dentro
Melhoria nas estradas / Asfalto
Aumento da oferta de trabalho
Presença de médicos em Córregos, de 15 em 15 dias
Reforma do hospital de Conceição do Mato Dentro
Valorização dos lotes
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Estrada do Sapo - Jassém
Fica à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A estrada liga a comunidade de São Sebastião do Bom Sucesso à comunidade de São José do Jassém. Na confluência da estrada com a rodovia MG10 foi instalado um dos alojamentos da empresa.
13 25 15 10
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Maior movimentação de pessoas
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Poeira em excesso
A poluição das águas / A água chega suja
Dificuldade de achar gente para trabalhar na roça
Recortes na serra
A situação financeira do município é outra
Aumento da oferta de trabalho
Melhoria nas condições das pessoas
Falta de mão-de-obra
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Córrego do Zeca secou
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Diminuição do rebanho bovino
Valorização do imóvel
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Comunidades em Conceição do Mato Dentro
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de pessoas Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Gondó
Fica à esquerda da MG10, entre o trevo que dá acesso a Córregos e este distrito.
20 47 31 16
A mineradora está comprando terrenos na região
A poluição das águas / A água chega suja
Resíduo de minério no Córrego do Onça
Explosões de bomba que estremecem e trincam as casas e igrejas
Barulho excessivo dos carros
Destruição da natureza
Maior movimentação de pessoas
Movimento em Conceição está maior do que sua capacidade de comportá-lo
Instalação de antena de celular
Chance de fazer contato com pessoas bem informadas
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Poeira em excesso
Gente estranha na região que pode gerar confusão
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Desapropriação / Terá que se mudar / A comunidade vai virar represa
Família diretamente atingida
Insegurança
Paz e sossego do local foram afetados
Satisfação com a negociação
Página 40 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José do Jassém
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, depois da comunidade de Água Quente. Faz divisa com a comunidade de Pompéu.
29 73 37 39
A água chega suja
Aumento da preocupação com a diminuição do nível das águas
Diminuição das nascentes
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Desmatamento / Destruição da natureza
Barulho excessivo dos carros
Falta de lenha
Pessoas de fora que trazem perigo para os moradores
Movimento em Conceição está maior do que sua capacidade de comportá-lo
Aumento da oferta de trabalho
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Há comentários de que serão removidos para a construção da barragem
O terreno está abandonado, sem plantações.
Perda da tranquilidade
Por causa da possibilidade da barragem se romper
Porque mora nas proximidades da mineração
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Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José do Jassém (continuação)
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, depois da comunidade de Água Quente. Faz divisa com a comunidade de Pompéu.
29 73 37 39
Página 42 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Água Quente
Fica á jusante do empreendimento (barragem de rejeitos), à esquerda da MG10. É vizinha das localidades de Passa Sete, Gramichá, Quatis, Teodoro, Córrego do Peão, São José do Jassém e Pompéu.
26 94 49 45
A água chega suja
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
A diminuição das lavouras da região, pois ninguém está plantando como antes.
Aumento da criminalidade
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Conflitos entre as pessoas nas comunidades
Destruição da Serra da Ferrugem
Muitos boatos, informações confusas.
Não há mais liberdade
Instalação de antena de celular
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Desapropriação / Terá que se mudar / A comunidade vai virar represa
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Aumento de tráfego de veículos
Porque mora nas proximidades da mineração
Problema com as estradas / Estradas ruins
Propriedade já foi invadida por funcionários da empresa
Página 43 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Água Quente (continuação)
Fica á jusante do empreendimento (barragem de rejeitos), à esquerda da MG10. É vizinha das localidades de Passa Sete, Gramichá, Quatis, Teodoro, Córrego do Peão, São José do Jassém e Pompéu.
26 94 49 45
Página 44 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Passa Sete
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10, antes da comunidade de Água Quente.
9 41 23 18
A criação não está bebendo água
A poluição das águas / A água chega suja
Não podem mais usar água nas plantações
Diminuição das águas do Córrego Passa Sete
Poluição das águas do Córrego Passa Sete
Poeira em excesso
As estradas ficaram muito cheias
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Por causa da água do Córrego Passa Sete
Medo da barragem de rejeitos estourar
Desapropriação / Terá que se mudar / A comunidade vai virar represa
Desestruturação dos serviços sociais
Insegurança
Perda de parte da propriedade
Se tiver que mudar para um terreno próximo da cidade, terá que comprar lenha.
Página 45 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Passa Sete (continuação)
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10, antes da comunidade de Água Quente.
9 41 23 18
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Conflitos entre as pessoas nas comunidades
Estradas fechadas
Desmatamento / Destruição da natureza
Terrenos cultiváveis ocupados
Embelezamento da região, mais iluminada
Terá de sair e não sabe se encontrará um terreno com água disponível
Página 46 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Gramichá
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10, próximo das comunidades de Água Quente e Passa Sete
5 18 7 11
Poluição das águas do Córrego Passa Sete
Poeira em excesso
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Aumento da oferta de trabalho
Página 47 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Teodoro
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10, próximo das comunidades de Água Quente, Passa Sete e Gramichá
7 16 6 10
A poluição das águas / A água chega suja
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Dificuldade de achar gente para trabalhar na roça / Falta de mão-de-obra
Falta de mão-de-obra
Página 48 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto
Homem Mulher
Quatis
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10, entre as comunidades Beco e Água Quente
4 14 8 6
Poeira em excesso
A poluição das águas / A água chega suja
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Barulho das explosões de bomba que estremecem e trincam as casas e igrejas
Cortes de fornecimento de energia elétrica nos finais de semana
Dificuldade de achar gente para trabalhar na roça / Falta de mão-de-obra
Famílias que deixaram o lugar contrariadas
Maior movimentação de pessoas
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Diminuição das nascentes da região
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Falta de mão-de-obra
Gente estranha na região que poderá gerara confusão
Perda da tranquilidade
Página 49 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José do Arruda
Fica próxima ao empreendimento, na rodovia MG10, depois da entrada das comunidades de Água Quente, Passa Sete e Gramichá
9 42 23 19
Aumento da preocupação com a falta / diminuição do nível das águas
A poluição das águas / A água chega suja
Diminuição das nascentes
Diminuição do volume de água do Córrego Zalu
Não se pode mais lavar as coisas na água do córrego
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
As pessoas estão indo embora da região
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Poeira em excesso
Página 50 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já se declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José do Arruda (continuação)
Fica próxima ao empreendimento, na rodovia MG10, depois da entrada das comunidades de Água Quente, Passa Sete e Gramichá
9 42 23 19
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Desmatamento / Destruição da natureza
Está acabando com a tranquilidade da região
Impossibilidade de transitar por todos os terrenos da região, lugares fechados, onde também não se pode buscar lenha.
Pessoas que tiveram que deixar a localidade
Aumento da oferta de trabalho
Melhora nas condições das pessoas
Página 51 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já de declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Serra de São José
Fica à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A entrada para a comunidade é próxima da escola de São José do Arruda localizada nesta rodovia. Fica distante cerca de 6 km da mesma.
7 38 20 18
As pessoas estão indo embora da região
Aumento da preocupação com a falta de água / Diminuição do nível das águas
Poeira em excesso
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Interdição dos caminhos que ligam Serra de São José à Tapera e Água Santa
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Trincas na parede da casa / Rachaduras nas paredes
Aumento de tráfego de veículos
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Interrupção de caminhos / Não pode transitar na região
Página 52 de 59
Comunidades em Alvorada de Minas
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já de declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Taporôco
Fica à esquerda da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro. A entrada atual para a comunidade é próxima da escola de São José do Arruda localizada nesta rodovia. Fica distante cerca de 6 km da mesma. Esta situada entre as comunidades de Água Quente e Serra de São José.
6 25 14 11
Interdição da estrada para as comunidades de Agua Santa e São Sebastião do Bom Sucesso
Proibição de circular por determinados caminhos
As pessoas estão indo embora da região
A diminuição das lavouras da região, pois ninguém está plantando como antes.
Explosão de bombas / Barulhos/ Abalo de casas e igrejas
Problemas de saúde devido aos explosivos
Barulhos das máquinas e das explosões das bombas
Porque não vai poder ficar no local
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Interrupção de caminhos / Não pode transitar na região
Porque a mineradora está comprando toda a área
Página 53 de 59
Comunidades em Dom Joaquim
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já de declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
Pompéu
Fica á jusante do empreendimento, à direita da MG10 sentido Conceição do Mato Dentro-Serro, depois da comunidade de Água Quente. Faz divisa com São José do Jassém
7 20 8 12
A poluição das águas / A água chega suja
Mortalidade de peixes no Córrego Passa Sete
Aumento da oferta de trabalho
Falta de água / Diminuição da água / Sujeira do rio
Página 54 de 59
Comunidades em Dom Joaquim
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já de declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José da Ilha
Fica á direita do empreendimento, na estrada que dá acesso ao município de Dom Joaquim.
43 184 94 90
A poluição das águas / A água chega suja
Aumento de carros / Perigo de acidentes / Desrespeito ao trânsito
Aumento de pessoas de fora / Aumento de homens
Famílias que deixaram o lugar contrariadas
Boate na região que trará problemas para as famílias
Desmatamento / Destruição da natureza
Aumento do comércio em Conceição do Mato Dentro
Familiares trabalham para a mineradora
Página 55 de 59
Comunidades em Dom Joaquim
Localização Número de famílias participantes
Número de moradores (total)
Número de moradores Alterações na região onde vive relacionadas ao projeto
Problemas citados por aqueles que durante a pesquisa já de declaravam atingidos pelo projeto Homem Mulher
São José da Ilha (continuação)
Fica á direita do empreendimento, na estrada que dá acesso ao município de Dom Joaquim.
43 184 94 90
Aumento da oferta de trabalho
Aumento das condições econômicas das pessoas
Aumento dos lucros de algumas pessoas
Conceição do Mato Dentro ficou mais bonita e movimentada
Dom Joaquim ficou mais bonita e movimentada
Construção de pousadas
Instalação de antena de celular
Melhoria nas estradas / Asfalto
Reforma do hospital de Conceição do Mato Dentro
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5 - CONCLUSÃO
Os problemas socioambientais atualmente observados em decorrência de todo o processo de
implantação deste empreendimento têm sua origem em um Estudo de Impacto Ambiental
incompleto e impreciso, cujas informações genéricas que disponibilizou não permitiram que se
avaliassem os efetivos impactos do projeto para a região e sua população. Este aspecto,
associado à prática de aquisição de terras de forma pouco transparente e à falta, segundo
informações dos entrevistados, de cumprimento, por parte do empreendedor, de acordos
estabelecidos entre as partes, assim como à falta de uma política de comunicação social
transparente, objetiva e adequada ao perfil de seu público alvo, provocou um estado de
insegurança de tal monta à população da região que grande parte desta tem profundas
dificuldades para estabelecer qualquer tipo de relação de confiança com o empreendedor.
Não obstante, em que pese a maioria dos problemas continuar sem solução e o nível de
conhecimento do contexto socioeconômico da região, por parte da empresa e do órgão
licenciador, continuar precário, as licenças ambientais foram e continuam sendo concedidas, o
que aumenta muito a sensação de insegurança da população que convive com os impactos do
projeto.
A respeito de situações deste tipo, destacamos abaixo um trecho do citado relatório do CDDPH
que ilustra bem a situação vivenciada no contexto deste licenciamento ambiental. Em que pese
o fato de que na instituição do instrumento da Avaliação de Impacto Ambiental – desde o
surgimento da política nacional de licenciamento ambiental para projetos potencialmente
poluidores, em 23 de janeiro de 1986 – já se incluía a dimensão socioeconômica como
integrante do mesmo, ainda hoje os órgãos ambientais encontram-se despreparados ou mal
conduzidos para dar conta deste aspecto. Seja porque sua equipe é muito diminuta ou mesmo
porque seus dirigentes entendem não ser esta sua atribuição, numa clara visão restritiva do
que vem a ser meio ambiente.
Assim, o Relatório do CDDPH diz que
"embora desde a Resolução CONAMA nº 01/86 seja exigida prévia avaliação de impactos
socioeconômicos para fins de licenciamento, os órgãos ambientais integrantes do SISNAMA ainda
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não se capacitaram adequadamente, em termos de recursos humanos, infra-estrutura e qualificação
técnica, para cumprir suas atribuições na avaliação desses impactos ou do estabelecimento de
políticas públicas relacionadas.
Embora a Constituição Federal e os tratados internacionais ratificados pelo Brasil garantam o direito à
informação e o direito de participação, o efetivo exercício desses direitos, no âmbito dos processos
de implantação de barragens [empreendimentos], carece de mais completa regulamentação, de
modo a assegurar o acesso à informação suficiente, adequada e confiável, no momento e local
apropriados, de maneira a permitir a participação informada de todos os interessados.
Se de um modo geral o processo apresenta deficiências a serem sanadas, essas falhas são mais
sentidas nos casos em que se trata da participação de grupos indígenas, quilombolas ou outras
populações ou povos tradicionais, cujas particularidades culturais implicam na necessidade de
especial atenção por parte dos poderes públicos.
A efetividade dos direitos humanos na implantação de barragens [empreendimentos] passa pelo
fortalecimento dos processos de participação democrática. O prévio conhecimento dos verdadeiros e
bem dimensionados impactos e alterações ambientais, assim como suas implicações sobre os modos
de vida e meios materiais de existência levariam a um salto qualitativo na informação permitindo
uma melhoria nas condições da participação.
É possível afirmar que as normas vigentes no país têm negligenciado a implementação de
mecanismos de participação nestes processos, com graves prejuízos para a consolidação do processo
democrático e para o aperfeiçoamento dos processos de planejamento, implementação e operação
de barragens [empreendimentos].
A despeito de normas que asseguram direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais aos
atingidos por barragens [empreendimentos], a efetivação dos mesmos somente tem ocorrido devido
a enorme pressão exercida pelos movimentos sociais. O conceito de atingido e as formas de
reparação são questões tratadas de maneira não uniforme, gerando tratamento não isonômico nas
várias regiões do país, estando a exigir uma normatização específica. Nem mesmo o Judiciário, a
quem caberia, em última instância, garantir o respeito à legislação e preservar os direitos humanos,
tem operado de maneira eficaz. O recurso ao Judiciário para fazer valer estes direitos, ao contrário e
paradoxalmente, quase sempre termina em frustração. Enquanto empresas engajadas na construção
e operação de barragens [empreendimentos] podem contar com advogados bem pagos, enquanto o
Estado pode mobilizar estruturas jurídicas próprias e goza de tratamento judicial privilegiado, os
atingidos raramente conseguem apoio ou assessoria jurídica adequada. Como se isso não bastasse,
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defrontam-se com o costumeiro distanciamento de juízes e tribunais das situações concretas da
realidade social. A rapidez na cassação de liminares favoráveis a atingidos e na concessão de
interditos proibitórios em favor das empresas tem como contra-face a lentidão e os artifícios
protelatórios quando são questionadas ações das empresas – de que são prova reiterada os
processos em que se questiona valores de indenizações, para citar um exemplo.
Finalmente, cabe advertir que não poucos problemas decorrem da forma como vem sendo acionada
a desapropriação por utilidade pública (Decreto-Lei 3.365/41). De um lado, a impossibilidade de
apreciação pelo Judiciário do mérito das declarações de utilidade pública para efeitos de
desapropriação tem propiciado o arbítrio por parte da autoridade concedente. De outro lado, o
caráter compulsório da alienação da propriedade e/ou de benfeitorias tem implicado muitas vezes
em perdas irreversíveis em termos de moradia (localização) e de reprodução das condições materiais
e imateriais (redes sociais) de vida, mormente quando se trata de proprietários de um único imóvel
ou pertencente a grupos sociais vulneráveis." (Comissão Especial “Atingidos por Barragens” -
Resoluções nºs 26/06, 31/06, 01/07, 02/07, 05/07, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana, pags. 21 e 22)
Assim, a discussão de detalhes menos importantes do Diagnóstico Socioeconômico
desenvolvido pela Diversus, paralisado sem uma razão plausível, em detrimento das sérias
recomendações que o mesmo faz, demonstra que o empreendedor não está alcançando
resolver o cerne da questão. Tem tido pouca disposição para solucionar satisfatoriamente, e
com base nos próprios entendimentos do licenciamento, os conflitos e problemas
identificados. Ao passo que suas alternativas continuam a girar em torno das bordas dos
impactos sociais e ambientais já observados, a ressonância deles, segundo vem repercutindo a
imprensa e o próprio Ministério Público, se amplia, com a emergência de novas manifestações,
sobre situações não solucionadas ou por representantes de comunidades atingidas
(inicialmente desconsideradas), presentes em eventos públicos que vêm ocorrendo na região
nos últimos meses.
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6 - ANEXO
6.1 - Ata de Reunião
Aos dez dias do mês de fevereiro de dois mil e doze realizou-se, na Sala 04, do 3º andar do Prédio Minas, da Cidade Administrativa de Minas Gerais, reunião entre a SEMAD, representada por Maria Cláudia Pinto, Eliana Piedade Alves Machado e Michelly Balbino de Abreu, a Anglo American, representada por José Centeno, Najla de Castro Attala, Vanessa Fontenelle, Flávia Ramos e a Diversus, representada por Marcos Rezende e Ricardo Álvares. A elaboração desta ata foi solicitada pela Diversus, que a redigiu para posterior aprovação dos participantes através de mensagem eletrônica (e-mail). Maria Cláudia solicitou da Diversus informações sobre a metodologia utilizada para realização do trabalho, esclarecendo que tanto a SUPRAM quanto a Anglo American tinham dúvidas que gostariam que fossem esclarecidas. Ricardo Álvares apresentou, em linhas gerais, a metodologia de trabalho utilizada e esclareceu que foi seguida a metodologia aprovada pelos conselheiros da URC Jequitinhonha. Também esclareceu que naquela oportunidade ficou decidido que as partes, SUPRAM Jequitinhonha, Anglo American e Atingidos, poderiam solicitar modificações na metodologia apresentada, algo que nunca foi feito. Representantes presentes tanto da SEMAD quanto da Anglo American questionaram basicamente a falta de definição sobre quem está na ADA e quem está na AID, argumentando que este era o objetivo do trabalho. A Diversus manifestou seu entendimento, informando que a solicitação foi de “caracterização da ADA e da AID”, algo que considera que tenha sido feito. Alguns aspectos metodológicos foram questionados por representantes da Anglo American, como membros de sua equipe não terem sido ouvidos e o que consideram exposição das pessoas atingidas através de documento público, em função de se ter citado que membros de uma família sofrem doenças mentais. A Diversus esclareceu que a metodologia não previa a oitiva de membros do empreendedor e que as informações sobre as condições específicas dos membros de algumas famílias foram inseridas no contexto de análise do processo de negociação. Sobre este processo, a Anglo American se manifestou contrária à abordagem do tema, ao que a Diversus informou que isso foi explicitamente solicitado durante a apresentação da metodologia pelo conselheiro Eduardo Nascimento, representante da FETAEMG, sendo na verdade a única observação feita quanto à metodologia apresentada. Membros da SEMAD informaram que não tinham como oferecer um parecer aos Conselheiros da URC Jequitinhonha, pois consideram o documento da Diversus inconclusivo sobre quem está ou não na ADA ou na AID. A Diversus se manifestou contrária a este entendimento, primeiro por considerar que a demanda recebida não foi clara quanto a estes aspectos e segundo por entender que estas informações foram prestadas ao longo da caracterização realizada. Além disso, a Diversus esclareceu que priorizou a abordagem da região através da categoria de atingidos, ao contrário da categoria oficial de afetados. Ficou acertado, contudo, que a Diversus produzirá um documento síntese do trabalho realizado a ser protocolado junto às instâncias envolvidas em um prazo mínimo de 15 dias úteis. Finda a reunião, eu, Marcos Rezende, lavrei esta ata que segue para aprovação de todos os presentes. Belo Horizonte, 14 de fevereiro de 2012.