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Mostra de Iniciação Científica e Mostra de Criação e Inovação – ISSN: 2316-1566 – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL E MANOBRAS PRÉ PROTÉTICAS
PARA REABILITAÇÃO BUCAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
MIORELLI, Valmir¹
OLIVEIRA, Daniella P.¹
STRAPASSON, Jaqueline¹
ZAMBONI, Ana Paula¹
BORGHETTI, Vanessa I.²
NOGUEIRA, Audrea D. ²
PRESSI, Heloísa²
LAGHI, Luiz V. ²
SASS, Alex L. ²
MELLO, Márcia R.²
¹ Discentes do Curso de Odontologia Nível VI 2016/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso de Odontologia, Nível VI 2016/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: Uma reabilitação bucal consiste em procedimentos dirigidos para a restauração da saúde, função e
estética, devendo integrar medidas para criar um ambiente favorável à manutenção dos procedimentos
restauradores. Antes de um tratamento restaurador bucal, uma série de ações devem ser empregadas para garantir
sucesso e longevidade ao tratamento. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de adequação de
meio bucal, com procedimentos prévios à reabilitação restauradora, integrando as diversas especialidades da
odontologia, em um paciente, com diagnóstico de periodontite, presença de restaurações insatisfatórias, grandes
destruições coronárias e necessidade de substituição de prótese fixa provisória. O planejamento consistiu em
procedimentos voltados para recuperar e manter a saúde periodontal, para garantir o sucesso do tratamento
restaurador. Esta etapa é fundamental para o êxito da reabilitação, devendo o cirurgião dentista estar apto a superar
a expectativa inicial do paciente em obter um resultado estético imediato e adequar todas necessidades do
tratamento, seguindo técnicas já estabelecidas e utilizando materiais adequados para minimizar as chances de
falhas no decorrer do tratamento.
Palavras-chave: Saúde bucal; Reabilitação Bucal; Periodontia.
ABSTRACT: An oral rehabilitation is to perform procedures to restore health, function and esthetic, should
include measures to create an environment conducive to maintenance of dentistry procedures. Before a dental
restorative treatment, should be employed a set of actions to ensure success and longevity of the treatment. The
objective of this study is to report a clinical case of adequacy of the oral cavity, of a patient with periodontitis,
presence of unsatisfactory restorations, large coronary destruction and the need to replacement of a fixed partial
denture. The planning consists on procedures focused to restore periodontal health, to ensure the success of
subsequent treatment restorer. This step is crucial to the success of rehabilitation, should the dentist be able to
overcome the initial expectations of the patient in getting an immediately esthetic result and adjust every
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necessities of the treatment, following techniques already established and using appropriate materials to minimize
the chances of failure during therapy.
Keywords: Oral Health; Mouth Rehabilitation; Periodontics.
1 INTRODUÇÃO
A reabilitação da saúde bucal consiste em procedimentos dirigidos para a restauração
da saúde funcional e estética do sistema estomatognático alterado, sendo necessária a relação
entre as mais diversas especialidades desde o planejamento até a execução dos procedimentos.
A abordagem integrada nos casos de reabilitação oral é essencial, pois o restabelecimento da
saúde bucal depende do equilíbrio de diversos fatores. É fundamental a recuperação ou
manutenção da saúde periodontal, para garantir longevidade e adaptação de próteses a serem
instaladas (RAUEN, 2010; ANTONIAZZI, 2015).
A adequação do meio bucal constitui uma série de medidas utilizadas pelo cirurgião
dentista para criar um ambiente bucal favorável, por meio do controle dos fatores etiológicos
das doenças bucais. Essa adequação representa um instrumento que proporciona um maior
desempenho clínico aos procedimentos reconstrutivos (BARROS et al., 2016).
O tratamento protético deve ser adiado quando o paciente tem uma higiene precária, ou
na presença de doença periodontal. Quando tais características são notadas no diagnóstico é
preciso que haja uma mudança na atitude do paciente em relação a higiene oral, orientado pelo
cirurgião dentista. A condição fundamental para o planejamento e indicação de próteses fixas,
é que os dentes remanescentes se apresentem em condições de serem aproveitados como pilares
(RAUEN, 2010).
Este artigo tem por objetivo relatar um caso clínico de adequação de meio bucal, com
procedimentos prévios a reabilitação restauradora, integrando as diferentes especialidades da
odontologia, em paciente com problemas periodontais e necessidade de prótese fixa e
restaurações.
2 DESENVOLVIMENTO
Na reabilitação oral protética, o contorno e término da restauração possuem uma relação
íntima com o periodonto, porém às vezes as condições clínicas não são favoráveis à colocação
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de uma prótese. Nestes casos devem ser utilizadas técnicas periodontais com finalidade
protética. Tornando assim importante o conhecimento acerca de periodontia por parte do
cirurgião dentista (HANEDA et al., 2005).
Entre as medidas adotadas, deve-se conscientizar o paciente, ou responsável, a respeito
da prevenção às doenças bucais, orientar medidas como escovação e uso do fio dental para
controle da placa bacteriana, sendo incisivo quanto a responsabilidade do mesmo para o sucesso
e manutenção do tratamento (SILVA, 2015).
Existe uma alta prevalência de falhas biológicas em tratamentos protéticos, sendo o
acúmulo de placa uma das causas mais prevalentes do insucesso, o que explica a importância
de ter um maior rigor no planejamento e manutenção do tratamento (OSTROVSKI, 2015).
Os procedimentos de escovação e raspagem são a linha de frente de defesa contra o
biofilme e consequentemente da gengivite. O controle do biofilme é indispensável para que o
tratamento tenha sucesso e para que a saúde bucal seja mantida ao longo dos anos, pois sabe-se
que para o estabelecimento da doença periodontal, é necessário um hospedeiro suscetível e a
presença de patógenos periodontais, ou seja micro-organismos que habitam biofilmes orais.
(SOCRANSKY & HAFFAJEE, 1991 & 1992; BUTZE, et al.,2015; TOASSI & PETRY, 2002).
A gengivite é uma doença periodontal, representada pela inflamação gengival. É
induzida por placa, que é uma estrutura aderida ás superfícies duras intraorais, incluindo
restaurações removíveis e fixas. A placa é definida como uma substância estruturada, resiliente,
amarelo-acinzentada, primeiramente composta por micro-organismos e classificada em
supragengival, quando é encontrada na margem gengival ou acima destas e subgengival
encontrada abaixo da margem gengival. As primeiras manifestações da doença são alterações
vasculares, consistindo em capilares dilatados e aumento do fluxo sanguíneo, ocorrendo então
sangramento gengival (CARRANZA, 2007).
Em casos de inflamação gengival, o tratamento inicial consiste em reduzir a gengivite
para garantir êxito. Sendo a raspagem convencional com curetas considerada a melhor terapia
(PEGORARO, 2013; SANTANA, et al., 2014).
O diagnóstico pode ser feito através de achados clínicos, que comumente são
sangramento a sondagem e alterações de cor, consistência, textura, posição e contorno gengival.
Para que este diagnóstico seja feito, deve-se avaliar os registros longitudinais do estado
periodontal, incluindo os níveis clínicos de inserção (CARRANZA, 2007).
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O controle do biofilme e tratamento das doenças periodontais, é pré-requisito absoluto
para o tratamento protético, visando manter a saúde periodontal sendo imprescindível para a
longevidade das próteses, pois o fracasso em erradicar a doença periodontal antes, resulta em
fracasso da reabilitação. Diante disso, pode-se considerar que tratar a doença é tão ou mais
importante que somente a restauração do elemento dental (RAUEN, 2010; BUTZE et al., 2015).
Para o planejamento protético, a montagem de modelos de estudo em articulador semi-
ajustável (ASA) é indispensável, para observação da oclusão e elaboração de provisórios de
estudo (FERNANDES NETO, 2005).
Em dentes com impossibilidade de restauração, a terapia do canal radicular deve ser
empregada. Nos casos em que o dente receberá uma prótese parcial fixa, deve haver
coordenação entre o tratamento endodôntico e a prótese afim de, se necessário, o remanescente
radicular permitir a colocação de pinos intraradiculares para promover melho retenção a coroa
protética (RAUEN, 2010).
Em dentes com tratamento endodôntico, deve se analisar a qualidade do mesmo, já que
o insucesso pode ser decorrente de fatores técnicos e patológicos ou influenciado por fatores
sistêmicos. A infecção microbiológica persistente, por exposição pulpar ou infecções
periradiculares, é uma das principais causas de falhas no tratamento endodôntico. A prevenção
de complicações futuras advindas da manutenção do tratamento endodôntico insatisfatório, em
um dente que será portador de prótese fixa com pino intraradicular, impõe a indicação imediata
de desobstrução do canal radicular e justifica a necessidade de retratamento (ALLGAYER et
al., 2011; TABASSUM et al., 2016).
As restaurações provisórias desempenham funções importantes para o sucesso final da
reabilitação, pois podem proteger a dentina e a polpa dentária, impedir o desconforto térmico,
manter a relação de oclusão entre os arcos antagonistas, servir de guia para prótese definitiva,
auxiliar a manter ou recuperar a saúde periodontal e recuperar a estética (ANCHIETA et al.,
2010).
Restaurações existentes devem ser avaliadas clinicamente e radiograficamente durante
o planejamento, pois restaurações com má adaptação, tanto por excesso quanto por falta de
material, contribuem secundariamente ao desenvolvimento da doença periodontal. Estes fatores
favorecem o acúmulo de placa bacteriana, podendo desencadear ou agravar os problemas do
periodonto, além de dificultar o controle mecânico pelo paciente. Nos processos de adequação
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de meio bucal, o Cimento de Ionômero de Vidro, pode ser utilizado para preenchimento de
cavidades expostas, como restauração temporária em tratamentos expectantes (VIEIRA, et al.,
2006; NOGUEIRA-FILHO, et al, 2001).
As informações contidas no presente estudo foram obtidas por meio de revisão
bibliográfica através do software Publish or Perish, revisão do prontuário, registro fotográfico
dos procedimentos ao quais o paciente foi submetido. Os procedimentos periodontais e
restauradores provisórios foram realizados durante as clínicas das disciplinas de Saúde Coletiva
I - Clínica, Prótese Fixa II e Periodontia II, do sexto nível da graduação em Odontologia do
Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai - IDEAU, pelos autores, com a
supervisão dos professores, enquanto os procedimentos endodônticos foram encaminhados para
o Centro de Especialidades Odontológicas-CEO para realização por especialistas.
Este é um relato de caso clinico do pacinente J.T. do gênero masculino, 33 anos de idade
em bom estado de saúde geral. Mediante exame clínico e radiográfico diagnosticou-se
periodontite severa com presença de calculo supra e subgengival. Presença de bolsas
periodontais com sangramento a sondagem e hiperemia gengival. Cárie secundária nos
elementos 21 e 37. Restauraçao deficiente no elemento 25. Destruição coronária nos dentes 14,
17, 35 e 36. Prótese fixa mal adaptada e fraturada no elemento 11 com pino intraradicular
provisório exposto (Figuras 1, 2, 3, 4 e 5).
A documentação e exposição do caso foi autorizada pelo paciente conforme termo de
consentimento livre e esclarecido.
Figura 1: Exame radiológico panorâmico inicial – Foto: Miorelli, V., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas
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Figura 2: Exame fotográfico frontal inicial –
Foto: Miorelli, V., 2016, Faculdade IDEAU,
Getúlio Vargas, RS.
Figura 4: Exame fotográfico frontal inicial em
desoclusão – Foto: Miorelli, V., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 3: Exame fotográfico oclusal superior
inicial – Foto: Miorelli, V., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 5: Exame fotográfico oclusal inferior
inicial – Foto: Mello, M.R., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Tabela 1: Planejamento.
Elemento Procedimento --- Instrução de higiene oral --- Terapia periodontal com raspagem e controle de placa --- Confecção de modelos de estudo 37 Substituição da restauração 25 Substituição da restauração de amálgama por resina composta 17 Tratamento endodôntico 11 Remoção de pino e prótese e confecção de coroa provisória 21 Colocação de pino de fibra de vidro e substituição de restauração por coroa provisória
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Figura 6: Exame fotográfico frontal após raspagem
periodontal – Foto: Oliveira, D.P., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 7: Exame fotográfico frontal após raspagem
periodontal – Foto: Oliveira, D.P., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
17 Confecção de coroa provisória 35 Restauração provisória com Ionômero de vidro 36 Restauração provisória com Ionômero de vidro 14 Retratamento endodôntico 35 Retratamento endodôntico 36 Retratamento endodôntico
O planejamento (Tabela 1) visou a adequação de meio bucal para garantir sucesso e
longevidade do tratamento restaurador e teve a concordância do paciente.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
Sessão 1 e 2: Instrução de higiene oral e tratamento periodontal:
No início do tratamento o paciente foi instruído para a correta higiene bucal e a
importância de sua cooperação para o sucesso do tratamento. Para remoção do cálculo e
recuperação da saúde gengival, foi realizado raspagem supragengival, com curetas de Gracey
5-6, 7-8, 11-12, 13-14 (Figuras 6 e 7).
Sessão 3: Moldagem e confecção de modelos de estudo:
Realizou-se moldagem preliminar das arcadas superior e inferior com alginato
(Dentsply, Brasil), com moldeiras de estoque, seguido da confecção de modelos de estudo com
gesso pedra (Dentsply, Brasil), e montagem em articulador ASA (BioArt, Brasil), com a
obtenção dos registros faciais com arco facial e registro de MIH com cera rosa número 7
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Figura 9: Registro com arco facial – Foto:
Strapasson, J., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
Figura 8: Montagem do modelo de gesso em
articulador ASA – Foto: Miorelli, V., 2016,
Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
(Lysanda, Brasil), para uma correta observação diagnóstica da oclusão do paciente, e para
criação de provisórios de estudo (figuras 8 e 9).
Sessão 4 e 5: Substituição das restaurações 37 e 25:
A falta ou excesso de material restaurador, serve de nicho para aderência da placa
bacteriana, e suas bordas com o passar do tempo podem sofrer pequenas fraturas ou perda no
selamento o que resulta em desaptações entre o dente e a restauração.
Ao exame clínico e radiográfico verificou-se que as restaurações dos elementos 25 e 37
estavam insatisfatórias, devido a excesso de material no dente 25 e infiltração e cárie secundária
no dente 37, sendo assim realizada suas substituições. Após isolamento absoluto do campo
operatório, removeu-se o material restaurador antigo com pontas diamantadas esféricas,
remoção da dentina infectada com brocas carbide em baixa rotação e acabamento do preparo
com pontas diamantadas tronco-cônicas. Procedeu-se então com, lavagem e secagem da
cavidade, aplicação de ácido fosfórico 37% (Villevie, Brasil) por 30s em esmalte e 15s em
dentina, secagem com leves jatos de ar e bolinhas de algodão. Subsequente realizou-se a
aplicação do adesivo Adper Single Bond 2® (3M ESPE, Brasil), em duas aplicações e
fotopolimerização por 20s. O material restaurador foi a resina composta Filtek Z350® (3M
ESPE, Brasil) de cor A3E para esmalte e A2B para dentina, seguindo a técnica incremental. Ao
final realizou-se acabamento e polimento com pontas diamantadas de granulação fina e discos
e borrachas abrasivas deixando a restauração com superfície lisa para que seja possível sua
correta higienização, seguido de ajuste oclusal (Figuras 10, 11, 12 e 13).
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Figura 10: Exame fotográfico lateral esquerdo inicial –
Foto: Mello, M.R., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
Figura 11: Exame fotográfico lateral esquerdo após
substituição de restauração do elemento 25 – Foto:
Miorelli, V., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
Figura 12: Radiografia periapical inicial do
elemento 37 – Foto: Miorelli, V., 2016, Faculdade
IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 13: Exame fotográfico do elemento 37 após
substituição de restauração – Foto: Miorelli, V.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Sessão 6: Remoção de prótese e confecção de coroa provisória no elemento 11:
Para recuperação da saúde periodontal, foram removidos a prótese e pino intraradicular
antigos e confeccionada coroa temporária no elemento 11, em resina acrílica.
A confecção dos provisórios foi realizada indiretamente nos modelos de estudo. Seguiu-
se a técnica da faceta pré fabricada, que consistiu em, seleção de dente de estoque, cor 62
Biotone® (Dentply, Brasil) com altura, largura, cor e forma compatíveis com o caso, remoção
da face palatina com fresa de tungstênio, desgaste da porção cervical até obter relação adequada
ao dente antagonista e contorno compatível. As porções proximais e palatinas foram
confeccionadas acrescentando-se resina acrílica autopolimerizável. Para retenção do
provisório, foi utilizado fio ortodôntico 0,7mm como pino radicular provisório e o conduto foi
moldado com resina acrílica 62 ao redor do fio. Após obter a correta adaptação do pino
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Figura 14: Exame fotográfico durante remoção de
pino intraradicular do elemento 11 – Foto: Miorelli,
V., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 15: Exame fotográfico após cimentação de
coroa provisória no elemento 11 – Foto: Miorelli, V.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
provisório, o mesmo foi cimentado á faceta com resina acrílica. O elemento provisório passou
por procedimento de reembasamento na região do término cervical, a fim de permitir correta
higienização e manutenção da saúde dos tecidos periodontais. Foram realizados ajustes oclusais
com fresas de tungstênio e discos de lixa e realizado polimento. Ao final, a coroa provisória foi
cimentada, provisoriamente, com cimento de hidróxido de cálcio (Hydro C® Dentply, Brasil)
(Figuras 14 e 15).
Sessão 7: Preparo do conduto e cimentação de pino radicular do elemento 21
Afim de reforçar a estrutura dentária remanescente do elemento 21, para receber uma
coroa total, optou-se pela colocação de um pino de fibra de vidro Whitepost® (FGM, Brasil).
Com base em radiografia periapical, foi determinado o comprimento de desobturação de 15mm,
realizou-se isolamento absoluto do campo operatório, seguido de, remoção do material
restaurador para acesso ao conduto com pontas diamantadas esféricas em alta rotação, até
chegar ao material obturador radicular. Iniciou-se a desobturação com brocas do tipo Gattes de,
sempre com o uso de irrigação abundante com hipoclorito de sódio 1%. Na sequência foram
utilizadas as brocas de Largo até o comprimento desejado. Ao final um pino de fibra de vidro
com dimensões semelhantes ao conduto radicular foi escolhido conforme modelo
disponibilizado pelo fabricante e o preparo do conduto foi finalizado com a broca específica do
sistema de pinos Whitepost® (FGM, Brasil). Uma radiografia de confirmação foi realizada
comprovando a adequação do pino ao canal.
A cimentação do pino seguiu os protocolos descritos pelos fabricantes do material
utilizado, Adesivo Single Bond Universal® (3M ESPE, Brasil) e cimento resinoso Relyx
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Ultimate® (3m ESPE, Brasil). O condicionamento foi realizado com ácido fosfórico 37%
(Villevie, Brasil) na porção do canal desobturado, seguido de lavagem abundante e secagem
com leves jatos de ar e papel absorvente no interior do conduto. Seguiu-se com a aplicação de
adesivo Single Bond Universal® (3M ESPE, Brasil) na porção interna do conduto, remoção
dos excessos de adesivo com cone de papel absorvente e aplicação de leve jato de ar.
Após a limpeza do pino com álcool foi aplicado o agente de união (Silano®) seguido de
secagem com jatos de ar e aplicação de adesivo universal sobre o pino, com leve jato de ar. A
cimentação foi realizada com cimento resinoso que foi dispensado em uma placa de vidro, na
proporção 1:1 e manipulado até completa mistura das duas pastas. O mesmo foi inserido em
uma seringa aplicadora do tipo Centrix® (Nova DFL, Brasil) e imediatamente o cimento foi
levado ao interior do conduto. O pino foi colocado em posição no interior do canal com
movimento de rotação, os excessos de cimento foram removidos com bolinha de algodão na
porção coronária e o pino foi mantido em posição durante a fotoativação do cimento (40
segundos) e até a completa polimerização química (em torno de 6 minutos).
Em seguida, o pino foi cortado com ponta diamantada em alta rotação, sob irrigação
abundante. Para o selamento coronário realizou-se condicionamento com ácido fosfórico 37%
(Villevie, Brasil) por 30 segundos, seguido de lavagem abundante e secagem com leves jatos
de ar e bolinha de algodão, aplicação do adesivo e fotoativação por 20 segundos, aplicação da
resina Filtek Z350® (3M ESPE, Brasil) cor A2E pela técnica incremental, e fotoativados por
40 segundos. Ao término realizou-se o ajuste oclusal e a radiografia periapical final,
confirmando a correta cimentação do pino de fibra de vidro no interior do conduto e o adequado
selamento coronário (Figuras 16 e 17).
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Figura 16: Radiografia periapical do elemento 21
após desobturação do canal radicular – Foto:
Miorelli, V., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
Figura 17: Radiografia periapical após cimentação
de pino no elemento 21 – Foto: Miorelli, V., 2016,
Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Sessão 8: Preparo e cimentação de coroa provisória no elemento 21
O elemento 21 foi preparado com a criação de sulcos de orientação cervical,
mesiocervical, mesioincisal e incisal com ponta diamantada n.4137 (Figura 18), em seguida
realizou-se a união dos sulcos resultando na redução da face vestibular. Seguiu-se com a
redução incisal com ponta diamantada n.4137, redução da porção cervical da face palatina, com
ponta diamantada n.3139, a redução proximal se deu pela criação de sulcos proximais na mesial
e distal com ponta diamantada n.2135 (Figura 19) . Para segunda etapa da redução palatal foi
utilizado ponta diamantada n.3118 em formato de chama, adequando da concavidade palatina.
Ao final para refinamento do preparo foram utilizadas pontas diamantadas de granulação fina
e borrachas abrasivas (Figura 20).
A confecção da coroa provisória seguiu os mesmos passos da coroa do elemento 11, a
cimentação foi realizada com cimento provisório de hidróxido de cálcio (Hydro C Detsply,
Brasil) (Figura 21).
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Figura 18: Exame fotográfico frontal durante criação
de sulcos de orientação no elemento 21 – Foto:
Oliveira, D.P., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio
Vargas, RS.
Figura 19: Exame fotográfico frontal durante preparo
coronário do elemento 21 – Foto: Oliveira, D.P.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 20: Exame fotográfico frontal durante preparo
coronário do elemento 21 – Foto: Oliveira, D.P.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 21: Exame fotográfico frontal durante preparo
coronário do elemento 21 – Foto: Oliveira, D.P.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
21
Sessão 9: Preparo do conduto e confecção de coroa provisória do elemento 17
A confecção do provisório do elemento 17 iniciou com a remoção do cimento de
ionômero de vidro presente no elemento, seguindo da localização dos canais mésio palatino,
mésio vestibular e disto vestibular e desobturação de 7mm com brocas largo. Para retenção e
suporte foi utilizado pino metálico intraradicular Reforpost I® (Angelus, Brasil) os condutos
foram moldados com resina acrílica Dencôr® (Clássico, Brasil) ao redor do pino. Após obter a
correta adaptação, o mesmo foi inserido na faceta pré fabricada Biotone® (Dentsply, Brasil) no
modelo de estudo com resina acrílica. Foram realizados ajustes oclusais e proximais com brocas
diamantadas e discos de lixa. Ao final o provisório foi cimentado com cimento provisório de
hidróxido de cálcio (Hydro C Denstply, Brasil) (Figuras 22 e 23).
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Figura 22: Exame fotográfico inicial do elemento 17 – Foto:
Oliveira, D.P., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 24: Exame fotográfico inicial dos elementos 35
e 36 – Foto: Oliveira, D.P., 2016, Faculdade IDEAU,
Getúlio Vargas, RS.
Figura 25: Exame fotográfico após restauração
provisória nos elementos 35 e 36 – Foto: Oliveira, D.P.,
2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Figura 23: Exame fotográfico após cimentação de
coroa provisória no elemento 17 – Foto: Oliveira,
D.P., 2016, Faculdade IDEAU, Getúlio Vargas, RS.
Sessão 10 e 11: Restauração provisória 35 e 36.
Os elementos 35 e 36 receberam restaurações provisórias, como parte da adequação de
meio bucal, uma vez que elas protegem o dente preparado de estímulos nocivos de origens
física, química e bacteriana e mantém a integridade periodontal. As restaurações seguiram o
protocolo de limpeza da cavidade com pontas diamantadas esféricas n.1014 e n.1016HL em
alta rotação, com irrigação abundante. Ao término do preparo cavitário procedeu-se com
isolamento absoluto, inserção de matrizes de aço para contato proximal, e aplicação de
ionômero de vidro Maxxion R® (FGM, Brasil) com a seringa Centrix® (Nova DFL, Brasil),
ao final foi realizado acabamento com borrachas abrasivas e ajuste oclusal (Figuras 24 e 25).
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4 CONCLUSÃO
A adequação prévia do meio bucal é fundamental para o êxito de procedimentos
restauradores. Propiciar um ambiente saudável a cavidade bucal e garantir a longevidade do
tratamento odontológico proposto é um desafio do cirurgião dentista, que deve esclarecer ao
paciente a necessidade da sua cooperação para correta higiene, manutenção e demais cuidados
com a sua saúde. A expectativa do paciente deve ser uma meta a ser atingida sempre que
possível, porém, deve-se ter cautela, pois, os resultados, principalmente os estéticos, não são
imediatos. Eles dependem de uma sequência clínica para serem concluídos, o que demanda
tempo e visitas rotineiras ao consultório, o que deverá ser informado ao paciente.
Durante o planejamento do caso, o profissional deve integralizar o atendimento, tendo
a capacidade de diagnosticar todas as necessidades do paciente.
Os procedimentos devem sempre seguir técnicas já estabelecidas, utilizando materiais
adequados e manipulados corretamente, minimizando as chances de falhas no decorrer do
tratamento, aumentando a sua longevidade e com isso proporcionando saúde e bem estar para
o paciente.
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