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EN 3814 – BLENDAS POLIMÉRICAS E
ADITIVAÇÃO DE POLÍMEROS
ADITIVAÇÃO DE POLÍMEROS
Profa. Sandra A. Cruz
- Introdução
- Conceitos Gerais
- Requisitos dos Aditivos
- Principais Aditivos
- Métodos de Preparação e Incorporação
Conceitos Gerais
Vantagens X Desvantagens
- Baixa densidade
- Liberdade de design
- Alta produtividade
- Resistência a corrosão
- Custo relativamente baixo
- Colorabilidade
- Isolamento elétrico/térmico
- ADITIVAÇÃO
- Baixa resistência térmica
- Sofre ataque de intempéries
- Incompatibilidade com certos
tipos de solventes
Conceitos Gerais
- Substituição massiva de antigos materiais
- Ampliação no leque de aplicações- convencionais, especiais e de engenharia
Síntese de novos polímeros
Modificação dos polímeros
existentes
- Copolímeros
- Blendas
- Aditivação
Produção de Polímeros x População Mundial
Fonte: Agnelli, J.A.M. – 1º. Simpósio sobre resíduos sólidos da USP, UFSCar e NEPER - 2009
Fonte: http://www.solvayplastics.com/sites/solvayplastics/
Síntese de novos polímeros
Copolímeros
Blendas
PA + PPO Noryl GTX (SABIC)
PA – Resistência química e boa fluidez.
PPO – Estabilidade dimensional, baixa
absorção de água e resistência ao calor. Pará-choque – GM Hummer off road
PP Homopolímero
X
PP Copolímero
Utilizado na produção de fios e fibras, não tecidos, eletrodomésticos,
sacaria de ráfias, chapas, fitas de arquear, copos e potes descartáveis,
utensílios domésticos, móveis, peças de construção civil, entre outros.
Produção de peças automobilísticas como pára-choques, painéis e
caixas de bateria, recobrimento de tubos metálicos, brinquedos,
eletrodomésticos, baldes e caixas industriais, potes de sorvetes,
chapas alveoladas, entre outros.
Aditivação
PVC rígido
X
PVC flexível
PA – Technyl (Solvay)
X
PA + aditivos
- Automotivo: painéis de carroceria, peças estruturais, refrigeração
e aquecimento, sistemas de ar, peças mecânicas, transmissão,
interior, conectividade etc.
- Eletroeletrônicos: distribuição de energia, controles industriais,
conectores, blocos terminais, utensílios etc.
Aditivos
Aditivos (em polímeros): são materiais adicionados como componentes
auxiliares dos plásticos e/ou das borrachas; a inclusão de aditivos nas
formulações ou composições de plásticos ou de borrachas visa uma ou mais
aplicações específicas como, por exemplo, abaixar o custo, modificar e/ou
melhorar diversas propriedades, facilitar o processamento, colorir, etc. (Fonte:
Braskem – Boletim Técnico, Revisão 0 – jul/02)
- Plastificantes
- Estabilizantes
- Cargas
- Antiestáticos
- Nucleantes
- Lubrificantes
- Pigmentos
- Retardantes de Chama
-Modificadores de Impacto
Principais Aditivos em
Polímeros
Requisitos Gerais
1) Eficiência
-Menor quantidade
- Interferência menor em outras propriedades
Módulo elástico X [ ] argila Resist. à tração X [ ] argila
Fonte: Polímeros vol.11 no.1 São Carlos Jan./Mar. 2001
Inmetro vai certificar assentos de estádios e arenas esportivas
Fonte: http://www.agendasustentavel.com.br/artigo.aspx?id=3040
Requisitos Gerais
2) Estáveis nas condições de serviço
- Polímeros processados em altas temperaturas
-- Exposição em condições agressivas
Fibra de sisal
MEV - Fibra de sisal
Degradação em baixa temperatura
Fonte: Joyce Rodrigues de Araújo, Dissertação de Mestrado, Unicamp, 2009.
Requisitos Gerais
3) Facilidade de dispersão e apresentar-se homogeneamente
distribuído
Distribuição
Boa Má
Dispersão
Boa Má
PROCESSAMENTO – ETAPA FUNDAMENTAL
Requisitos Gerais
4) Solubilidade
- Determina a perda de um aditivo em função do tempo.
- Depende da energia livre, do estado físico e das interações.
Aditivo
Líquido
Vítreo
Cristalino
Polímero
Amorfa
Semicristalina
+
Volume molar do aditivo
X
Regiões cristalinas
Requisitos Gerais
4) Não migrar – Será?
- Importante no controle da perda e na liberação “controlada”
- Aditivos baixa massa molar MIGRAÇÃO
Processos de Difusão
𝑑𝑚
𝑑𝑡= −𝐷
𝑑𝐶
𝑑𝑥
𝑑𝐶
𝑑𝑡= 𝐷
𝑑2𝐶
𝑑𝑥2
1ª. Lei de Fick 2ª. Lei de Fick
Quais os pontos críticos da migração? Porque?
-Temperatura
- Tempo
- Massa molar do aditivo
- Compatibilidade
- Morfologia
- Tipo de polímero
Fatores que podem alterar a migração:
Temperatura
Efeito da temperatura na taxa de migração
de um antioxidante fenólico
- Migração/difusão é um processo
termicamente ativado
𝐷 = 𝐷𝑜𝑒𝑥𝑝 −𝐸𝐷
𝑅𝑇
Massa molar
Efeito da temperatura na taxa de
migração de um antioxidante
fenólico
Morfologia
- Aumento na cristalinidade:
→ aumento na tortuosidade do caminho do permeante
→ redução da mobilidade da fase amorfa
Tipo de Polímero
- Processo de difusão apresenta dependência com:
movimentos cooperativos do polímero e do permeante
volume livre do polímero
suas temperaturas de transição
estrutura molecular
emaranhamentos moleculares
Requisitos Gerais
5) Ser atóxico e não alterar as características organolépticas
- Condição importante para a indústria de medicamentos, bebidas e
brinquedos.
- Manipulação durante a etapa de fabricação do aditivo, bem como
incorporação no produto.
- Impacto ambiental devido ao descarte.
Órgão reguladores
FDA ANVISA
O amianto (ou asbesto) constitui um grupo de minerais fibrosos
amplamente utilizados pela indústria graças às suas notáveis
propriedades. O material é um excelente isolante térmico e elétrico,
além de resistente à fricção. Não por acaso, é empregado em mais
de 3 mil produtos, de material de construção a peças automotivas
(freios e juntas de cabeçote). No Brasil, 96,7% do amianto é usado
pela indústria de fibrocimento, na fabricação de telhas e caixas
d’água. Um lucrativo negócio que movimenta 2,5 bilhões de reais
por ano.
A discussão sobre o banimento da substância no Brasil arrasta-se
há mais de duas décadas. Atualmente, o Supremo Tribunal Federal
analisa quatro ações diretas de inconstitucionalidade (Adin),
patrocinadas pela indústria, que visam derrubar as legislações de
quatro estados que proibiram a utilização do asbesto. Como
observado pelo colunista Claudio Bernabucci na edição 714 de
CartaCapital, um estrondoso silêncio acompanhou as duas
audiências públicas realizadas na Corte para debater o tema, em
24 e 31 de agosto. “A mídia dedicou pouca ou nenhuma atenção à
explosiva questão que, em outros países, tem mobilizado
profundamente a sociedade”, pontuou o cientista político formado
pela Universidade La Sapienza, de Roma.
Preparação e Incorporação de Aditivos em
Polímeros
Uma das etapas mais importantes
Distribuição
Boa Má
Dispersão
Boa Má
Tendência natural das aditivos de formarem agregados, impedindo o envolvimento
completo pela matriz → concentração de tensões
PROCESSAMENTO – ETAPA FUNDAMENTAL
Preparação e Incorporação de Aditivos em
Polímeros
A) Adição de aditivos ao monômero, antes da polimerização.
- Estáveis nas condições de reação de polimerização
- Não afetar a cinética de reação;
- Não alterar o rendimento da reação;
- Não interagir com os componentes
(monômeros, catalisadores, etc).
Exemplo: PVA, PES, trifosfato
de cálcio, hidroxietilcelulose,
polimetacrilato de amônio,
gelatina
Estabilizantes para polimerização
em suspensão / Coalescência das
pérolas
Preparação e Incorporação de Aditivos em
Polímeros
B) Preparação do composto antes do processamento
- Realizada em etapa separada COMPOSIÇÃO
- Realizada pelo próprio transformador ou por empresas
especializadas na elaboração de formulações e concentrados.
COMPOSIÇÃO
Simples Masterbatch ou
concentrados
Masterbatch ou Concentrado
- Incorporação de aditivos em um concentrado com um polímero-veículo em altas
concentrações, sendo posteriormente incorporado para a confecção do produto final.
-Mesma natureza que o polímero base (temperatura de processo, miscibilidade,
compatibilidade, grau de cristalinidade, etc).
- Índice de fluidez próximo boa mistura
Composição, etapas da operação:
1. Armazenagem e preparação das matérias primas;
2. Pesagem das quantidades de aditivos que serão misturados a uma
determinada massa de resina (veículo), dosagem;
3. Pré mistura, ou mistura distributiva;
4. Mistura intensiva ou dispersão aditivos de difícil dispersão e
equipamentos de processo com baixo cisalhamento.
5. Recobrimento do aditivo com a resina. Nem sempre ocorre.
6. Armazenagem dos pós ou pellets obtidos.
7. Mistura com o polímero do produto final.
8. Processamento do produto final
Falta de recobrimento da fibra
de vidro pela resina.
EXEMPLO ANNE
Indústria x – Confecção do
Master
Indústria de transformação
2-3 pcr de aditivos
+
polímero
Processo de transformação
PRODUTO
Filmes de BOPP
- Antibloqueio
- Deslizante
- Antiestático externo
Equipamentos para mistura simples (distribuitiva):
A) Tambor rotativo
B) Misturador em V
D) Misturador de alta velocidade (Tipo Henschel)
C) Misturador de banda helicoidal
D) Equipamentos usados para a mistura dispersiva em borrachas:
- Moinho aberto de rolos ou misturador aberto de cilindros.
- Misturador interno de dois rotores contra rotatórios ou
misturador tipo Banbury.
Equipamentos para mistura dispersiva em termoplástico
A) Extrusora Mono-rosca
Maddock
B) Extrusora Dupla-rosca
Co-rotacional
Contra-rotacional
ALIM PRINCIPAL
FUSÃO
ALIM. LATERAL
MISTURA
DEGASAGEM
BOMBEAMENTO
Configuração de rosca
multiestágio