75
Anne Januário, CPF:03168039446 CURSO ON-LINE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46 TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Olá pessoal, Bom encontrá-los aqui em mais um encontro. Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU: => Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte. Classificação de Materiais – 1ª Parte. Antes de iniciarmos, queria agradecer pelas sinceras palavras de elogio ao nosso trabalho neste curso que estamos a conduzir. Todos prontos? Então vamos nessa ! AULA 1 ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª Parte. 2 - Classificação de Materiais – 1ª Parte. 3 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 4 – Questões desta Aula. 1 – Introdução à Administração de Recursos Materiais – 2ª PARTE 1.1 – EVOLUÇÃO E MUDANÇAS REPRESENTATIVAS NA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Esse tópico é o último que se refere às noções introdutórias sobre a ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS. Anne Januário, CPF:03168039446 CURSO ON-LINE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46 TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 2 Assim, faz-se o registro da relevância quanto à evolução da ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, especialmente em relação à logística, às técnicas de administração nipônicas e à inserção da informática. Essas três considerações trouxeram conseqüências importantes para a ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS que está sempre em evolução, a fim de atingir a otimização de suas atividades inerentes. Erick, o que você pode dizer sobre a logística ? Vamos montar um quadro sobre seu conceito, mas antes, cabe-nos registrar que a LOGÍSTICA corresponde a uma operação incorporada às demais operações de uma organização, a fim de se gerenciar os suprimentos e da respectiva distribuição racional de produtos. Desta forma, a LOGÍSTICA envolve ações relacionadas ao PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO e EXECUÇÃO do processo logístico, a fim de buscar a diminuição de custos, assim como o crescimento da competitividade da organização. LOGÍSTICA - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT Processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. LOGÍSTICA - RONALD H. BALLOU Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável." Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4394/1/Logistica- Empresarial-E-Reversa/pagina1.html#ixzz0uzTrB9ei

adm rec mat

Embed Size (px)

Citation preview

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br1

    ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 1

    PROFESSOR: ERICK MOURA

    Ol pessoal,

    Bom encontr-los aqui em mais um encontro.

    Nessa aula vamos abordar os seguintes tpicos para a disciplina de ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU:

    => Introduo Administrao de Recursos Materiais 2 Parte. Classificao de Materiais 1 Parte.

    Antes de iniciarmos, queria agradecer pelas sinceras palavras de elogio ao nosso trabalho neste curso que estamos a conduzir.

    Todos prontos?

    Ento vamos nessa !

    AULA 1

    ROTEIRO DA AULA TPICOS

    1 Introduo Administrao de Recursos Materiais 2Parte.

    2 - Classificao de Materiais 1 Parte.

    3 - Reviso por tpicos e palavras-chave.

    4 Questes desta Aula.

    1 Introduo Administrao de Recursos Materiais 2 PARTE

    1.1 EVOLUO E MUDANAS REPRESENTATIVAS NA REA DE ADMINISTRAO DE MATERIAIS

    Esse tpico o ltimo que se refere s noes introdutrias sobre a ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br2

    Assim, faz-se o registro da relevncia quanto evoluo da ADMINISTRAO DE MATERIAIS, especialmente em relao logstica, s tcnicas de administrao nipnicas e insero da informtica.

    Essas trs consideraes trouxeram conseqncias importantes para a ADMINISTRAO DE MATERIAIS que est sempre em evoluo, a fim de atingir a otimizao de suas atividades inerentes.

    Erick, o que voc pode dizer sobre a logstica ?

    Vamos montar um quadro sobre seu conceito, mas antes, cabe-nos registrar que a LOGSTICA corresponde a uma operao incorporada s demais operaes de uma organizao, a fim de se gerenciar os suprimentos e da respectiva distribuio racional de produtos.

    Desta forma, a LOGSTICA envolve aes relacionadas ao PLANEJAMENTO, COORDENAO e EXECUO do processo logstico, a fim de buscar a diminuio de custos, assim como o crescimento da competitividade da organizao.

    LOGSTICA - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT

    Processo de planejamento, implementao e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matrias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o propsito de atender s exigncias dos clientes.

    LOGSTICA - RONALD H. BALLOU

    Trata-se de todas as atividades de movimentao e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisio da matria-prima at o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informao que colocam os produtos em movimento com o propsito de providenciar nveis de servio adequados aos clientes a um custo razovel."

    Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4394/1/Logistica-Empresarial-E-Reversa/pagina1.html#ixzz0uzTrB9ei

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br3

    Quanto MISSO DA LOGSTICA, temos o seguinte quadro sintico.

    MISSO DA LOGSTICA

    TORNAR DISPONVEIS OS PRODUTOS E SERVIOS CORRETOS E REQUERIDOS

    NO TEMPO CERTO

    +

    NO LOCAL CERTO

    +

    NAS CONDIES ADEQUADAS

    AO MESMO TEMPO QUE PRODUZ A MAIOR CONTRIBUIO POSSVEL PARA A EMPRESA

    Observa-se que o processo logstico no deve se ater ao pleno conhecimento desses e outros conceitos, pois, a logstica encontra-se em permanente evoluo.

    De forma que a LOGSTICA no fique engessada, salutar que se desenvolvam modelos logsticos novos, a fim de se acompanhar a evoluo dos processos, das demandas dos clientes e da tecnologia, com base em fundamentos logsticos estabelecidos pelos estudiosos no assunto.

    importante registrar que um sistema logstico deve apresentar caractersticas que facilitem as relaes existentes entre o cliente e o fornecedor, a fim de se modernizarem e de se gerenciarem melhor os estoques da organizao.

    Segue um modelo interessante utilizado por Joo Jos Viana emsua obra ADMINISTRAO DE MATERIAIS Um Enfoque Prtico.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br4

    Por fim, em relao LOGSTICA, cabe destacar que as atividades logsticas se concentram, em regra, nos seguimentos SUPRIMENTOS e DISTRIBUIO FSICA.

    No se pode olvidar da importncia dos CUSTOS LOGSTICOS que, com certeza, impactam nos custos totais da organizao.

    Assim, fundamental o entendimento de que o GERENCIAMENTO DE MATERIAIS de uma organizao est intrinsecamente ligado aplicao de conceitos atribudos LOGSTICA.

    Passaremos a abordar sobre as TCNICAS NIPNICAS DE ADMINISTRAO DE MATERIAIS.

    Os japoneses criaram tcnicas de administrao que so adotadas em diversos pases, inclusive no Brasil.

    Em sntese, suas tcnicas trazem novidades em relao produtividade, ao envolvimento participativo e qualidade, que refletem diretamente na Administrao de Materiais.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br5

    Em razo de sua cultura voltada para a perda zero, especialmente aps a derrota na 2 Grande Guerra Mundial, os japoneses embasaram suas tcnicas sob a tica de que uma perda eleva sem necessidade o custo de determinado processo.

    Assim, vieram buscar um processo de produo sem perdas, com o menor custo e por meio de uma qualidade melhor.

    Um dos sistemas emblemticos das tcnicas de administrao de materiais o SISTEMA KANBAN que foi desenvolvido pela Toyota, a fim de atender aos requisitos indispensveis do JUST-IN-TIME-JIT e do JIDOKA.

    Erick, pode explicar esses 2 termos ?

    O JUST-IN-TIME ou JIT corresponde ao conceito de se produzir na quantidade mnima necessria, a fim de buscar o atendimento quanto eventuais alteraes de vendas, por meio de um estoque mnimo de produtos acabados e de matria-prima.

    O JIT tambm conhecido como PRODUO ENXUTA ou Sistema Toyota de Produo.

    O JIT utilizado para a administrao da produo, no qual se estabelece que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes do momento correto.

    Alm disso, o JIT pode ser aplicado em qualquer organizao, a fim de realizar a reduzio de estoques e dos custos decorrentes.

    Desta forma, com o JIT, o produto ou a matria-prima chega ao local de utilizao somente no momento exato em que for necessrio.

    Como consequncia, os produtos s sero fabricados ou entregues de forma que ocorra no momento em que forem vendidos ou montados.

    Pode-se afirmar que a concepo do JIT se relaciona intrinsecamente ao conceito de PRODUO POR DEMANDA, ou seja, primeiro se vende o produto para a sim adquirir a matria-prima, a fim de fabricar ou montar o produto.

    Onde se implanta o JIT, mnimo o estoque de matrias-primas, sendo apenas o suficiente para poucas horas de produo.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br6

    Para se tornar eficaz, faz-se necesrio que haja treinamento e capacitao para os fornecedores de forma que estejam aptos a realizarem entregas de pequenos lotes na frequncia estabelecida.

    O fator que mais contribui para alcanar os potenciais benefcios da poltica JIT a reduo do nmero de fornecedores para o mnimo possvel.

    No entanto, h certa desvantagem em relao a esta reduo, pois ela cria uma espcie de vulnerabilidade quanto a eventuais problemas de fornecimento, pois, em regra, excluem-se os fornecedores alternativos.

    Segundo Cheng, a melhor forma de se prevenir este cenrio a seleo cuidadosa dos fornecedores, a fim de se assegurar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento.

    J o conceito de JIDOKA se relaciona com o AUTOCONTROLE efetuado por cada operador, a fim de se controlar, com a menor perda possvel, a qualidade e a produo da organizao.

    Para finalizarmos as anlises deste tpico, teceremos comentrios sobre a importncia da insero da INFORMTICA nas organizaes.

    Inicialmente, cabe o registro de que a INFORMTICA representa uma unterface importante de produtividade, competividade e eficincia das organizaes, razo pela qual essa ferramenta se tornou fundamental para todas as organizaes modernas.

    Quando se fala em INFORMTICA, lembra-se logo da internet conjugada com um computador.

    No entanto, muito se utiliza da intranet como forma no s de disponibilizar documentos, mas tambm de interligar os diversos equipamentos da organizao, juntamente com seus clientes, fornecedores e funcionrios, por meio de uma rede composta de servidores e de impressoras em rede.

    Com a utilizao da internet, as intranets das organizaes se tornaram verdadeiros sistemas de desentrave burocrtico em matria de recursos materiais, o que est a trazer benefcios quanto reduo de custos, agilidade no fornecimento, qualidade dos produtos e satisfao de todos os envolvidos.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br7

    Por fim, podemos afirmar que, com a utilizao otimizada da internet e da intranet em um futuro prximo, h uma tendncia de que gerenciar estoques ser a administrao de estoque algum.

    CAIU NA PROVA !

    A respeito de administrao de material e assuntos relacionados, julgue os seguintes itens.

    4 - (CESPE/EMBASA/2010) O fluxo contnuo de materiais permite reduzir o volume de estoque; no entanto, para manter o sistema just-in-time, necessrio haver uma grande quantidade de fornecedores.

    Comentrios:

    O gabarito da questo ERRADO.

    Como vimos no texto deste tpico, o sistema Just-in-time JIT busca possuir o menor nmero de fornecedores, mas que sejam fiis e capazes de realizar entregas e fornecimentos na hora certa e na quantidade adequada demanda da organizao.

    Lembre-se de que o JIT se relaciona intrinsecamente ao conceito de PRODUO POR DEMANDA, ou seja, primeiro se vende o produto para a sim adquirir a matria-prima, a fim de fabricar ou montar o produto.

    2 - Classificao de Materiais 1 Parte.

    2.1 CONSIDERAES INICIAIS

    A Classificao de Materiais um tema fundamental em termos de Administrao de Materiais, pois influencia diretamente na gesto de estoques.

    Veremos os atributos e os tipos de classificao de materiais, mas antes cabe registrar que a CLASSIFICAO DE MATERIAIS corresponde ao agrupamento de materiais que possuam caractersticas anlogas.

    Para se gerenciarem adequadamente os estoques e se obter sucesso, faz-se necessrio que se classifiquem os materiais da organizao da melhor maneira possvel, pois so assuntos intrinsecamente relacionados.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br8

    Um outro vis de entendimento interessante reside no fato de que a classificao adequada poder influenciar na tomada de deciso quanto identificao de prioridades para a organizao.

    2.2 ATRIBUTOS DE UMA CLASSIFICAO DE MATERIAIS

    No se pode negar que a classificao de materiais possui atributos que iro influenciar diretamente na definio dos tipos de materiais a classificar.

    Desta forma, vamos esquematizar os principais ATRIBUTOS PARA A CLASSIFICAO DE MATERIAIS.

    CLASSIFICAO DE MATERIAIS PRINCIPAIS ATRIBUTOS

    ABRANGNCIA Adota-se uma srie de caractersticas ao invs de

    somente juntar materiais para se classificarem

    FLEXIBILIDADE

    Pemitem-se interconexes com os diferentes tipos de classificao, a fim de se alcanar um vasto ponto de vista em relao gesto de estoques

    PRATICIDADE Corresponde a se possibilitar uma classificao

    clara, objetiva, simples e direta

    2.3 EXEMPLOS DE CLASSIFICAO DE MATERIAIS

    A CLASSIFICAO DE MATERIAIS est diretamente relacionada ao atendimento das necessidades de cada organizao e, por isso, faz-se necessrio estebelecermos um rumo de forma a se direcionarem os diversos tipos de classificao.

    Deve-se analisar uma CLASSIFICAO em sua totalidade, ou seja, em um contexto completo, a fim de se proporcionar resultados e decises que venham a contribuir para a reduo do risco de ausncia de materiais.

    Neste tpico, vamos analisar os principais tipos de classificao de materiais segundo os entendimentos de Joo Jos Viana.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br9

    Desta forma, os principais tipos de classificao so os esquematizados a seguir.

    CLASSIFICAO DE MATERIAIS

    POR TIPO DE DEMANDA x MATERIAIS DE ESTOQUES x MATARIAIS NO DE ESTOQUE POR MATERIAIS CRTICOS POR PERECIBILIDADE POR PERICULOSIDADE POR POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR POR TIPOS DE ESTOCAGEM EM RAZO DA DIFICULDADE DE AQUISIO POR MERCADO FORNECEDOR

    2.3.1 CLASSIFICAO POR TIPO DE DEMANDA

    Nesta classificao, os materiais se dividem em MATERIAIS DE ESTOQUE e em MATERIAIS NO DE ESTOQUE, cujas consideraes iniciais, colocaremos no quadro a seguir.

    CLASSIFICAO POR TIPO DE DEMANDA

    MATERIAIS DE ESTOQUE

    So os que existem nos estoques Um novo fornecimento

    automtico, em razo de requisitos e parmetros estabelecidos em critrios da organizao

    Os critrios so estabelecidos em razo da importncia e da demanda para a organizao

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br10

    O ressuprimento criterioso possibilita que ocorra a renovao do estoque, independente da participao do usurio

    MATERIAIS NO DE ESTOQUE

    Correspondem aos materiais cuja demanda no possvel de se prever

    No existem padres estabelecidos para que ocorra o novo fornecimento destes materiais de forma automtica

    2.3.1.1 MATERIAIS DE ESTOQUE

    Vamos iniciar a abordagem pelos MATERIAIS DE ESTOQUE e classific-los quanto:

    APLICAO AO VALOR DO CONSUMO ANUAL IMPORTNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAO

    2.3.1.1.1 MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO SUA APLICAO

    Os MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO SUA APLICAO so os que colocamos no quadro a seguir.

    MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO SUA APLICAO

    MATERIALPRODUTIVO

    TODO E QUALQUER RELACIONADO DIRETA OU INDIRETAMENTE AO PROCESSO DE PRODUO

    EXEMPLOS:x MATRIAS-PRIMASx PRODUTOS ACABADOS x PRODUTOS EM FABRICAO

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br11

    MATRIA-PRIMA

    TODA SUBSTNCIA COM QUE SE FABRICA ALGUMA COISA E DA QUAL OBRIGATORIAMENTE PARTE INTEGRANTE

    INSUMOS E MATERIAIS BSICOS QUE IRO COMPOR OS ITENS INICIAIS, A FIM DE INTEGRAR O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO

    EXEMPLOS:x O MINRIO DE FERRO, NA SIDERURGIA, INTEGRANTE DO FERRO-GUSA x O CALCRIO, NA INDUSTRIALIZAO DO CIMENTO, PARTE INTEGRANTE DO NOVO PRODUTO CIMENTO

    PRODUTO EM FABRICAO

    CONHECIDO TAMBM COMO MATERIAIS EM PROCESSAMENTO OU MATERIAIS EM VIAS

    CORRESPONDE AO MATERIAL QUE EST EM FASE DE PROCESSAMENTO

    O PROCESSAMENTO OCORRE DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO

    NO CORRESPONDE MATRIA-PRIMA INICIAL, LOGO, NO EST NO ALMOXARIFADO

    NO EST NO DEPSITO OU NA EXPEDIO, POIS AINDA NO UM PRODUTO ACABADO

    ESTOCADO DE ACORDO COM SEU ESTGIO DE PRODUO

    PRODUTOACABADO

    CORRESPONDE AO QUE EST NO ESTGIO FINAL DO PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO, PORQUE J PASSOU POR TODOS OS ESTGIOS DA PRODUO

    O PRODUTO PRONTO

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br12

    MATERIAL DE MANUTENO

    CORRESPONDE QUELE MATERIAL DE CONSUMO QUE UTILIZADO PARA A MANUTENO E POSSUI USO REPETITIVO

    MATERIALIMPRODUTIVO

    TODO E QUALQUER MATERIAL QUE NO SER INCORPORADO AOS ATRIBUTOS DO PRODUTO

    EXEMPLOS:x MATERIAL DE LIMPEZAx MATERIAL DE ESCRITRIO MATERIAL DE

    CONSUMOGERAL

    CORRESPONDE AO MATERIAL DE CONSUMO, COM USO REPETITIVO, QUE APLICADO NOS VARIADOS SETORES DA ORGANIZAO

    NO UTILIZADO NA PRODUO NEM NA MANUTENO

    2.3.1.1.2 MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO AO VALOR DO CONSUMO ANUAL

    Nesse tipo de classificao de suma importncia que se separe o essencial do que o assessrio, a fim de que se obtenha xito no processo de gerenciamento de estoque.

    Desta forma, busca-se otimizar o que , em realidade, mais importante em termos do valor de consumo.

    A ferramenta mais difundida para se observar o que mais importante em matria de consumo chama-se CURVA ABC ou CURVA DE PARETO cujas consideraes sobre sua metodologia abordaremos mais adiante.

    A CURVA ABC uma metodologia em que se estabelece a relevncia de cada material em razo do valor em que consumido em determinado tempo.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br13

    De acordo com essa ferramenta, a CURVA ABC DE CONSUMO ANUAL classifica os materiais em A, B e C, conforme esquematizados a seguir.

    CLASSIFICAO ABC

    CLASSE A

    MATERIAIS COM ALTO VALOR DE CONSUMO CORRESPONDEM A UM PEQUENO NMERO DE ITENS

    RESPONSVEIS POR ALTA PARTICIPAO NO VALORTOTAL DOS ESTOQUES x EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80%

    DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    SO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENO POR PARTE DA ADMINISTRAO

    CLASSE B

    MATERIAIS COM MDIO VALOR DE CONSUMO CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIRIOS ENTRE

    AS CLASSES A E C

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO PRECISAM SER TO ANALTICOS

    CLASSE C

    MATERIAIS COM PEQUENO VALOR DE CONSUMO SO ITENS COM MENOR IMPORTNCIA DEVE PREDOMINAR A ADOO DE ESTOQUES

    ELEVADOSx EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br14

    2.3.1.1.3 MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO IMPORTNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAO

    Grande parte das organizaes de gesto fundamenta suas anlises de ressuprimento. Alm disso, estabelecem as quantidades de reposio, com base em resultados de consumo histricos, assim como de perodo necessrio para a recomposio dos respectivos nveis de estoque.

    Observe que sob o aspecto operacional, os materiais de estoque no so avaliados por suas caractersticas individuais, exceto em relao s matrias-primas.

    Erick, como assim ?

    Ocorre que o enfoque da importncia operacional dentro da organizao que vai determinar se este ou aquele material ser mais ou menos relevante, tendo como base as informaes relacionadas produtividade e s vendas da organizao.

    Desta forma, possvel que um material com baixo consumo seja fundamental sob o aspecto operacional da organizao, pois, em caso de sua ausncia, podero comprometer seriamente o processo produtivo.

    Alm de poder prejudicar a produo, a falta de material, ainda que de baixo consumo, pode acarretar em risco ambiental e de segurana no caso das indstrias.

    Observa-se que, nesta hiptese, existiria um custo mais elevado do que se houvesse gastos preliminares para investir em estoques de forma adequada.

    Assim, com o intuito de se estabelecer qual a relevncia dos materiais no processo de funcionamento operacional da organizao, surge a classificao dos MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO IMPORTNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAO.

    Trazemos a seguir essa classificao muito utilizada em organizaes industriais.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br15

    MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO IMPORTNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAO

    MATERIAIS X

    BAIXA IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    MATERIAIS Y

    MDIA IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    POSSIBILIDADE DE EXISTIR OU NO UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    MATERIAIS Z

    VITAL IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    NO H POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    SUA AUSNCIA IMPACTA NA PARALISAO DE UM OU MAIS ESTGIOS OPERACIONAIS

    2.3.1.2 MATERIAIS NO DE ESTOQUE

    Como o consumo desses materiais imprevisvel e irregular, acarreta para a organizao que eles somente sejam adquiridos por meio de pedido direto do usurio.

    Observa-se que esta solicitao somente ocorre quando se constata a necessidade dos MATERIAIS NO DE ESTOQUE que correspondem ao conceito de materiais eventualmente demandados.

    Os MATERIAIS NO DE ESTOQUE somente devem ser adquiridos para pronto uso ou, em certos casos, para uso em um momento posterior estabelecido pelo usurio.

    Nesta ltima hiptese, os MATERIAIS NO DE ESTOQUE ficam armazenados de forma temporria no almoxarifado.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br16

    2.3.2 CLASSIFICAO POR MATERIAIS CRTICOS

    Esse tipo de classificao se aplica em organizaes de natureza industrial.

    Os MATERIAIS CRTICOS correspondem aos materiais que possuem caractersitcas de reposio especfica de um equipamento ou grupo igual deles, em que a demanda imprevisvel.

    Assim, a deciso de se mant-los em estoque se baseia no estudo do risco que a organizao ir correr na hiptese de os referidos MATERIAISCRTICOS no estarem disposio da organizao no momento propcio.

    Toda a organizao deve possuir MATERIAIS CRTICOS, mas ela no deseja utiliz-los, mas apenas em casos vitais, ou seja, crticos.

    No h que se falar em controle de obsolecncia de MATERIAIS CRTICOS, pois esses sobressalentes crticos dos equipamentos de produo devem estar em estoque at seu uso.

    Os principais fatores que identificam os MATERIAIS CRTICOS,so os que listamos a seguir.

    FATORES QUE CARACTERIZAM OS MATERIAIS CRTICOS

    POR MOTIVOS DE SEGURANA IMPOSSIBILIDADE DE ESTABELECER SUA PREVISIBILIDADE POR MOTIVOS ECONMICOS EM RAZO DA DIFICULDADE DE AQUISIO PROBLEMAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM Alm dessas consideraes, as organizaes se utilizam muito de

    fluxos sequencias de anlise para verificar a criticidade ou no de determinado material.

    2.3.3 CLASSIFICAO PELA PERECIBILIDADE

    Um material considerado PERECVEL no s pela extino de suas caractersticas fsico-qumicas, pois o decurso de tempo pode influenciar nesta classificao.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br17

    Erick, como assim ?

    Suponha que uma organizao faa a aquisio de algum material, a fim de us-lo em um momento posterior.

    Caso ocorra de, transcorrido certo tempo, no mais existir a respectiva necessidade de consumo deste material, torna-se invivel a manuteno em estoque deste item por perodos posteriores.

    Assim, fica evidente a necessidade de cuidados especiais para preservar esses materiais, especialmente, quanto sua adequada embalagem, a fim de se proteger contra a oxidao, mofo, umidade, poeira, variaes de presso, choques mecnicos, descargas eltricas, etc.

    Vamos apresentar as vantagens de se utilizar a CLASSIFICAODE MATERIAS PELA SUA PERECIBILIDADE.

    VANTAGENS DA CLASSIFICAO PELA PERECIBILIDADE

    DETERMINAM-SE LOTES MAIS RACIONAIS NA COMPRA DOS MATERIAIS, EM RAZO DO TEMPO POSSVEL DE ARMAZENAGEM

    PROGRAMAO DE REVISES PERIDICAS, ONDE SE IDENTIFICAM FALHAS NOS ESTOQUES, COM O INTUITO DE CORRIGIR E DAR BAIXA EM MATERIAIS SEM CONDIO DE USO

    SELEO APROPRIADA DOS LOCAIS DE ARMAZENAGEM, POR MEIO DO USO DE TCNICAS APROPRIADAS DE TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS. ALM DISSO, DEVEM-SE PASSAR ORIENTAES AOS FUNCIONRIOS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO QUANTO S PRECAUES A SE ADOTAREM

    Pessoal, podemos afirmar que os materiais se classificam em PERECVEIS ou NO PERECVEIS em virtude de sua possvel extino dentro do tempo em que se previu para seu uso ou porque sofreram aes imprevisveis.

    Com o intuito de se aperfeioar o processo de gerenciamento, podemos estabelecer uma classificao dos materiais perecveis, conforme seu perecimento de acordo com o quadro a seguir.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br18

    PERECIMENTO

    PELA AO DO VAPOR DE GUA

    Correspondem aos materiais que tm forte afetao pelo vapor de gua e que so extrados da atmosfera

    Exemplos: Cal virgem, Sal marinho PELA LIMITAO DO

    TEMPO

    Correspondem aos materiais que possuem prazo de validade estabelecido de forma clara

    Exemplos: Alimentos, Remdios

    PELA INSTABILIDADE

    Correspondem aos materiais qumicos que se decompem de forma espontnea ou por intermdio da presena de outro material

    Exemplo: Perxido de ter

    PELA VOLATILIDADE

    Correspondem aos materiais que se transformam em gs ou vapor que, ao evaporarem de forma natural, somem na atmosfera

    Exemplo: amonaco

    POR CONTAMINAO PELA GUA

    Correspondem aos materiais que perdemsuas caractersitcas pelo contato direto com a gua

    Exemplo: leo combustvel contaminado com gua

    POR CONTAMINAO POR PARTCULAS

    SLIDAS

    Correspondem aos materiais que em contato com poeiras, areias, etc, podem reduzir ou perder parte de suas caractersiticas qumicas e fsicas

    Exemplo: graxas

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br19

    PELA AO DA GRAVIDADE

    Correspondem aos materiais que, ao se armazenarem de forma incorreta, sofrem deformaes, empenos, amassos, etc

    Exemplo: eixo de mquinas POR QUEDA, COLISO

    OU VIBRAO

    Correspondem aos materiais que possuem muita sensibilidade ou fragilidade

    Exemplos: vidros, cristais, instrumentos de medio

    PELA MUDANA DE TEMPERATURA

    Correspondem aos materiais que perdem sua aplicabilidade se se mantiverem em temperaturas divergentes da que lhes so permitidas

    Exemplo: Selos de vedao em borracha

    PELA AO DA LUZ

    Correspondem aos materiais que sofrem degradao em virtude da incidncia direta da luz natural ou artificial

    Exemplo: filmes fotogrficos

    POR AO DE ATMOSFERAAGRESSIVA

    Correspondem aos materiais que se afetam com a corroso ao entrarem em contato com a atmosfera quando esta contm alta concentrao de vapores ou gases

    Exemplo: corroso em razo da vaporizao de cido sulfrico

    PELA AO DE ANIMAIS

    Correspondem aos materiais que, quando estocados, sujeitam-se ao de insetos ou animais outros

    Exemplos: madeira, gros

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br20

    2.3.4 CLASSIFICAO PELA PERICULOSIDADE

    Esse tipo de classificao possui a inteno de identificar os materiais que oferecem riscos segurana da organizao.

    Assim, no se permite o estoque de gases ou produtos qumicos que, em razo de suas peculiaridades fsico-qumicas se tornem incompatveis com outros materiais.

    Desta forma, a CLASSIFICAO PELA PERICULOSIDADE torna-se muito til em relao armazenagem, manuseio e transporte de materiais desta natreza.

    2.3.5 CLASSIFICAO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

    A finalidade desta classificao busca estabelecer quais sero os materiais que sero comprados, recondicionados ou fabricados no mbito interno da organizao.

    essencial estabelecer se o custo da compra mais baixo que o recondicionamento ou recuperao de determinado material.

    Assim, melhor comprar um novo material para substituio se ele sair mais em conta do que recuperar o antigo.

    A deciso mais adequada sobre comprar ou se fazer ser fundamentada nesta comparao.

    Vamos esquematizar as aes de acordo com esse tipo de classificao de materiais.

    CLASSIFICAO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

    FABRICAR NO MBITO INTERNO DA

    ORGANIZAO

    Corresponde ideia de se fabricar os materiais na prpria organizao

    COMPRAR

    Corresponde ideia de se adquirirem os materiais no mercado, desde que no seja vivel o recondicionamento ou a fabricao interna

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br21

    RECONDICIONAR

    Corresponde ideia de que passvel de recuperao dos materiais, por meio de recondicionamento aps utilizao e desgaste

    No devem ser fabricados internamentem nem comprados

    Recondicionvel o material que, aps seu uso, pode-se beneficiar e reutilizado sem a perda de suas caractersticas

    DECIDIR POR FAZER OU COMPRAR

    Corresponde ideia de que, no momento do ressuprimento, os materiais estaro sujeitos anlise para se decidir a compra ou a fabricao interna

    2.3.6 CLASSIFICAO POR TIPO DE ESTOCAGEM

    Essa classificao estabelece a existncia da ESTOCAGEM PERMANENTE e da ESTOCAGEM TEMPORRIA, conforme esquematizamos a seguir.

    CLASSIFICAO POR TIPO DE ESTOCAGEM

    ESTOCAGEMPERMANENTE

    Correspondem aos materiais que possuem nveis de estoque cuja aprovao se deu por meio deparmetros de ressuprimento automtico

    Sempre dever existir itens em estoque no almoxarifado

    ESTOCAGEMTEMPORRIA

    Correspondem aos materiais que no so de estoque, mas que precisam ficar armazenados no almoxarifado por certo tempo at seu uso

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br22

    2.3.7 CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO

    Neste tipo de classificao, consideram-se apenas as caractersitcas de natureza intrnseca em relao dificuldade em se adquirir determinado material.

    As dificuldades intrnsecas para se obterem materiais dentro de uma organizao podem ser exemplificadas da seguinte forma:

    Excesso de burocracia interna Falta de especificaes adequadas e completas Baixa qualificao dos recursos humanos envolvidos Ausncia de poder decisrio do setor de compras

    Desta forma, observa-se que os problemas internos de uma organizao iro resultar diretamente na dificuldade de aquisio de materiais.

    Destaca-se que nesta abordagem no se consideram as caractersticas de natureza extrnseca quanto dificuldade de aquisio.

    Podemos estabelecer que na CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO os materiais podem se dividir, sob o aspecto instrnseco, em:

    MATERIAL DE FCIL AQUISIO MATERIAL DE DIFCIL AQUISIO

    A seguir colocaremos as principais dificuldades intrnsecas na aquisio de materiais.

    DIFICULDADES INTRNSECAS

    FABRICAO ESPECIAL

    Corresponde s encomendas especiais com longos cronogramas de fabricao

    H peculiaridades no acompanhamento e inspees ao longo dos diversos estgios de produo

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br23

    ESCASSEZ NO MERCADO Em face da reduzida oferta, podem vir a

    colocar em risco o processo produtivo da organizao

    SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta afetada por

    alteraes

    MONOPLIO OU TECNOLOGIA EXCLUSIVA

    H dependncia de um s fornecedor

    LOGSTICA SOFISTICADA

    Corresponde aos itens que precisam de transporte especial

    Os locais de entrega o retirada possuem dificuldade de acesso

    IMPORTAES

    Alm dos entraves burocrticos, os materiais a importar sofrem com a depedncia na liberao de recursos ou da obteno de financiamentos externos

    Por fim, seguem esquematizadas algumas das vantagens da CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO.

    VANTAGENS DA CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO

    DIMENSIONAM-SE MELHOR OS NVEIS DE ESTOQUE GERAM-SE SUBSDIOS AOS ADMINISTRADORES DE ESTOQUES, A

    FIM DE SE ESTABELECER A MELHOR FORMA DE RESSUPRIMENTO

    PROPICIA-SE AUMENTO DE EXPERINCIA PARA OS COMPRADORES EM TERMOS DE SE ADQUIRIREM MATERIAIS COM MAIOR GRAU DE DIFICULDADE

    PROPORCIONA-SE MAIOR AGILIDADE E PRIORIDADE NA AQUISIO DE MATERIAIS

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br24

    2.3.8 CLASSIFICAO POR MERCADO FORNECEDOR

    Esta classificao est intimamente relacionada DIFICULDADE DE AQUISIO, pois esta se complementa pela CLASSIFICAO POR MERCADO FORNECEDOR.

    Desta forma, temos o seguinte quadro sintico.

    CLASSIFICAO POR MERCADO FORNECEDOR

    MERCADO NACIONAL Corresponde ao material produzido no

    Brasil

    MERCADO ESTRANGEIRO Corresponde ao material produzido fora

    do Brasil, ainda que o fornecedor tenha sede no Brasil

    MATERIAIS EM PROCESSO DE NACIONALIZAO

    Corresponde ao material que est a se desenvolver para que seja disponibilizado por fornecedores brasileiros

    CAIU NA PROVA !

    A respeito de administrao de recursos materiais, julgue os itens.

    5 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

    Comentrios:

    O gabarito da questo ERRADO.

    A Classificao ABC est associada gesto de estoque de materiais, em uma empresa onde h muitos itens estocados.

    Como seria invivel individualizar os controles dos diversos itens, pois haveria necessidade de demandar uma quantidade expressiva de pessoas e de tempo, as organizaes se utilizam da Classificao ABC, a fim de superarem esse empecilho de natureza logstica.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br25

    Em sntese, a Classificao ABC possibilita identificar aqueles itens que necessitam de ateno maior em razo da importncia representativa de cada um em relao aos investimentos feitos em estoque.

    Na Classificao ABC, os itens so divididos em trs classes, conforme esquematizamos a seguir.

    CLASSIFICAO ABC

    CLASSE A

    CORRESPONDEM A UM PEQUENO NMERO DE ITENS RESPONSVEIS POR ALTA PARTICIPAO NO VALORTOTAL DOS ESTOQUES x EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80%

    DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    SO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENO POR PARTE DA ADMINISTRAO

    CLASSE B

    CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIRIOS ENTRE AS CLASSES A E C

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO PRECISAM SER TO ANALTICOS

    CLASSE C

    SO ITENS COM MENOR IMPORTNCIA DEVE PREDOMINAR A ADOO DE ESTOQUES

    ELEVADOSx EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

    Retomamos a questo para podermos verificar que a assertiva est equivocada, pois o material classificado como CLASSE A representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br26

    6 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe A representar o tipo de material com maior quantidade de itens.

    Comentrios:

    O gabarito da questo ERRADO.

    Com base nos comentrios anteriores, verifica-se que a assertiva est inadequada, pois o material classificado como CLASSE C representar o tipo de material com maior quantidade de itens.

    A respeito de noes de administrao de material, julgue os prximos itens.

    7 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) O sistema just-in-time um mtodo de gesto de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em funo da maximizao dos volumes em estoque.

    Comentrios:

    O gabarito da questo ERRADO.

    Na verdade, o sistema just-in-time JIT busca otimizar (e no maximizar) os estoques por meio da PRODUO POR DEMANDA.

    O JIT corresponde ao conceito de se produzir na quantidade mnima necessria, a fim de buscar o atendimento quanto eventuais alteraes de vendas, por meio de um estoque mnimo de produtos acabados e de matria-prima.

    8 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) Considera-se que h sazonalidade no consumo de determinado bem quando seus dados referentes ao consumo apresentam variao regular em alguns perodos.

    Comentrios:

    O gabarito da questo CERTO.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br27

    Entre outras dificuldades intrnsecas da CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO, temos a SAZONALIDADE que resumimos a seguir.

    SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta afetada

    por alteraes

    9 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    Comentrios:

    O gabarito da questo CERTO.

    A CURVA ABC ou CURVA DE PARETO corresponde a uma ferramente onde se estabelece a relevncia de cada material em razo do valor em que consumido em determinado perodo de tempo.

    De acordo com essa ferramenta, a CURVA ABC DE CONSUMO ANUALclassifica os materiais em A, B e C de acordo com seu valor de consumo.

    O controle dos estoques uma das atividades mais importantes da administrao de materiais. Acerca do gerenciamento dos estoques nas empresas, julgue o item subsequente.

    10 (CESPE/CEHAP-PB/2009-ADAPTADA) Just-in-time uma tcnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas norte-americanas e muito utilizada atualmente.

    Comentrios:

    O gabarito da questo ERRADO.

    O erro da assertiva se deve ao fato de que o sistema just-in-time JIT muito usado nos dias de hoje, mas corresponde a uma tcnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas JAPONESAS.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br28

    2 - Reviso por tpicos e palavras-chave.

    LOGSTICA - COUNCIL OF LOGISTICS MANAGEMENT

    Processo de planejamento, implementao e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matrias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o propsito de atender s exigncias dos clientes.

    LOGSTICA - RONALD H. BALLOU

    Trata-se de todas as atividades de movimentao e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisio da matria-prima at o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informao que colocam os produtos em movimento com o propsito de providenciar nveis de servio adequados aos clientes a um custo razovel."

    Fonte: http://www.webartigos.com/articles/4394/1/Logistica-Empresarial-E-Reversa/pagina1.html#ixzz0uzTrB9ei

    MISSO DA LOGSTICA

    TORNAR DISPONVEIS OS PRODUTOS E SERVIOS CORRETOS E REQUERIDOS

    NO TEMPO CERTO

    +

    NO LOCAL CERTO

    +

    NAS CONDIES ADEQUADAS

    AO MESMO TEMPO QUE PRODUZ A MAIOR CONTRIBUIO POSSVEL PARA A EMPRESA

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br29

    CLASSIFICAO DE MATERIAIS PRINCIPAIS ATRIBUTOS

    ABRANGNCIA Adota-se uma srie de caractersticas ao invs de

    somente juntar materiais para se classificarem

    FLEXIBILIDADE

    Pemitem-se interconexes com os diferentes tipos de classificao, a fim de se alcanar um vasto ponto de vista em relao gesto de estoques

    PRATICIDADE Corresponde a se possibilitar uma classificao

    clara, objetiva, simples e direta

    CLASSIFICAO DE MATERIAIS

    POR TIPO DE DEMANDA x MATERIAIS DE ESTOQUES x MATARIAIS NO DE ESTOQUE POR MATERIAIS CRTICOS POR PERECIBILIDADE POR PERICULOSIDADE POR POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR POR TIPOS DE ESTOCAGEM EM RAZO DA DIFICULDADE DE AQUISIO POR MERCADO FORNECEDOR

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br30

    CLASSIFICAO POR TIPO DE DEMANDA

    MATERIAIS DE ESTOQUE

    So os que existem nos estoques Um novo fornecimento

    automtico, em razo de requisitos e parmetros estabelecidos em critrios da organizao

    Os critrios so estabelecidos em razo da importncia e da demanda para a organizao

    O ressuprimento criterioso possibilita que ocorra a renovao do estoque, independente da participao do usurio

    MATERIAIS NO DE ESTOQUE

    Correspondem aos materiais cuja demanda no possvel de se prever

    No existem padres estabelecidos para que ocorra o novo fornecimento destes materiais de forma automtica

    MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO SUA APLICAO

    MATERIALPRODUTIVO

    TODO E QUALQUER RELACIONADO DIRETA OU INDIRETAMENTE AO PROCESSO DE PRODUO

    EXEMPLOS:x MATRIAS-PRIMASx PRODUTOS ACABADOS x PRODUTOS EM FABRICAO

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br31

    MATRIA-PRIMA

    TODA SUBSTNCIA COM QUE SE FABRICA ALGUMA COISA E DA QUAL OBRIGATORIAMENTE PARTE INTEGRANTE

    INSUMOS E MATERIAIS BSICOS QUE IRO COMPOR OS ITENS INICIAIS, A FIM DE INTEGRAR O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO

    EXEMPLOS:x O MINRIO DE FERRO, NA SIDERURGIA, INTEGRANTE DO FERRO-GUSA x O CALCRIO, NA INDUSTRIALIZAO DO CIMENTO, PARTE INTEGRANTE DO NOVO PRODUTO CIMENTO

    PRODUTO EM FABRICAO

    CONHECIDO TAMBM COMO MATERIAIS EM PROCESSAMENTO OU MATERIAIS EM VIAS

    CORRESPONDE AO MATERIAL QUE EST EM FASE DE PROCESSAMENTO

    O PROCESSAMENTO OCORRE DURANTE O PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO

    NO CORRESPONDE MATRIA-PRIMA INICIAL, LOGO, NO EST NO ALMOXARIFADO

    NO EST NO DEPSITO OU NA EXPEDIO, POIS AINDA NO UM PRODUTO ACABADO

    ESTOCADO DE ACORDO COM SEU ESTGIO DE PRODUO

    PRODUTOACABADO

    CORRESPONDE AO QUE EST NO ESTGIO FINAL DO PROCESSO PRODUTIVO DA ORGANIZAO, PORQUE J PASSOU POR TODOS OS ESTGIOS DA PRODUO

    O PRODUTO PRONTO

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br32

    MATERIAL DE MANUTENO

    CORRESPONDE QUELE MATERIAL DE CONSUMO QUE UTILIZADO PARA A MANUTENO E POSSUI USO REPETITIVO

    MATERIALIMPRODUTIVO

    TODO E QUALQUER MATERIAL QUE NO SER INCORPORADO AOS ATRIBUTOS DO PRODUTO

    EXEMPLOS:x MATERIAL DE LIMPEZAx MATERIAL DE ESCRITRIO MATERIAL DE

    CONSUMOGERAL

    CORRESPONDE AO MATERIAL DE CONSUMO, COM USO REPETITIVO, QUE APLICADO NOS VARIADOS SETORES DA ORGANIZAO

    NO UTILIZADO NA PRODUO NEM NA MANUTENO

    CLASSIFICAO ABC

    CLASSE A

    MATERIAIS COM ALTO VALOR DE CONSUMO CORRESPONDEM A UM PEQUENO NMERO DE ITENS

    RESPONSVEIS POR ALTA PARTICIPAO NO VALORTOTAL DOS ESTOQUES x EXEMPLO: 8% DOS ITENS CORRESPONDEM A 80%

    DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    SO ITENS TRATADOS COM ESPECIAL ATENO POR PARTE DA ADMINISTRAO

    CLASSE B

    MATERIAIS COM MDIO VALOR DE CONSUMO CORRESPONDEM AOS ITENS INTERMEDIRIOS ENTRE

    AS CLASSES A E C

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO PRECISAM SER TO ANALTICOS

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br33

    CLASSE C

    MATERIAIS COM PEQUENO VALOR DE CONSUMO SO ITENS COM MENOR IMPORTNCIA DEVE PREDOMINAR A ADOO DE ESTOQUES

    ELEVADOSx EXEMPLO: 70% DOS ITENS CORRESPONDEM A 7% DO VALOR DO CONSUMO DOS ESTOQUES

    O DIMENSIONAMENTO E O CONTROLE DOS ITENS NO JUSTIFICAM PROCEDIMENTOS RIGOROSOS

    MATERIAIS DE ESTOQUE QUANTO IMPORTNCIA OPERACIONAL DENTRO DA ORGANIZAO

    MATERIAIS X

    BAIXA IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    MATERIAIS Y

    MDIA IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    POSSIBILIDADE DE EXISTIR OU NO UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    MATERIAIS Z

    VITAL IMPORTNCIA EM SUA APLICABILIDADE OPERACIONAL

    NO H POSSIBILIDADE DE EXISTIR UM SIMILAR NA ORGANIZAO

    SUA AUSNCIA IMPACTA NA PARALISAO DE UM OU MAIS ESTGIOS OPERACIONAIS

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br34

    FATORES QUE CARACTERIZAM OS MATERIAIS CRTICOS

    POR MOTIVOS DE SEGURANA IMPOSSIBILIDADE DE ESTABELECER SUA PREVISIBILIDADE POR MOTIVOS ECONMICOS EM RAZO DA DIFICULDADE DE AQUISIO PROBLEMAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM

    VANTAGENS DA CLASSIFICAO PELA PERECIBILIDADE

    DETERMINAM-SE LOTES MAIS RACIONAIS NA COMPRA DOS MATERIAIS, EM RAZO DO TEMPO POSSVEL DE ARMAZENAGEM

    PROGRAMAO DE REVISES PERIDICAS, ONDE SE IDENTIFICAM FALHAS NOS ESTOQUES, COM O INTUITO DE CORRIGIR E DAR BAIXA EM MATERIAIS SEM CONDIO DE USO

    SELEO APROPRIADA DOS LOCAIS DE ARMAZENAGEM, POR MEIO DO USO DE TCNICAS APROPRIADAS DE TRANSPORTE E MANUSEIO DE MATERIAIS. ALM DISSO, DEVEM-SE PASSAR ORIENTAES AOS FUNCIONRIOS QUE PARTICIPAM DO PROCESSO QUANTO S PRECAUES A SE ADOTAREM

    PERECIMENTO

    PELA AO DO VAPOR DE GUA

    Correspondem aos materiais que tm forte afetao pelo vapor de gua e que so extrados da atmosfera

    Exemplos: Cal virgem, Sal marinho PELA LIMITAO DO

    TEMPO

    Correspondem aos materiais que possuem prazo de validade estabelecido de forma clara

    Exemplos: Alimentos, Remdios

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br35

    PELA INSTABILIDADE

    Correspondem aos materiais qumicos que se decompem de forma espontnea ou por intermdio da presena de outro material

    Exemplo: Perxido de ter

    PELA VOLATILIDADE

    Correspondem aos materiais que se transformam em gs ou vapor que, ao evaporarem de forma natural, somem na atmosfera

    Exemplo: amonaco

    POR CONTAMINAO PELA GUA

    Correspondem aos materiais que perdemsuas caractersitcas pelo contato direto com a gua

    Exemplo: leo combustvel contaminado com gua

    POR CONTAMINAO POR PARTCULAS

    SLIDAS

    Correspondem aos materiais que em contato com poeiras, areias, etc, podem reduzir ou perder parte de suas caractersiticas qumicas e fsicas

    Exemplo: graxas PELA AO DA

    GRAVIDADE

    Correspondem aos materiais que, ao se armazenarem de forma incorreta, sofrem deformaes, empenos, amassos, etc

    Exemplo: eixo de mquinas

    POR QUEDA, COLISOOU VIBRAO

    Correspondem aos materiais que possuem muita sensibilidade ou fragilidade

    Exemplos: vidros, cristais, instrumentos de medio

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br36

    PELA MUDANA DE TEMPERATURA

    Correspondem aos materiais que perdem sua aplicabilidade se se mantiverem em temperaturas divergentes da que lhes so permitidas

    Exemplo: Selos de vedao em borracha

    PELA AO DA LUZ

    Correspondem aos materiais que sofrem degradao em virtude da incidncia direta da luz natural ou artificial

    Exemplo: filmes fotogrficos

    POR AO DE ATMOSFERAAGRESSIVA

    Correspondem aos materiais que se afetam com a corroso ao entrarem em contato com a atmosfera quando esta contm alta concentrao de vapores ou gases

    Exemplo: corroso em razo da vaporizao de cido sulfrico

    PELA AO DE ANIMAIS

    Correspondem aos materiais que, quando estocados, sujeitam-se ao de insetos ou animais outros

    Exemplos: madeira, gros

    CLASSIFICAO PELA POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR

    FABRICAR NO MBITO INTERNO DA

    ORGANIZAO

    Corresponde ideia de se fabricar os materiais na prpria organizao

    COMPRAR

    Corresponde ideia de se adquirirem os materiais no mercado, desde que no seja vivel o recondicionamento ou a fabricao interna

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br37

    RECONDICIONAR

    Corresponde ideia de que passvel de recuperao dos materiais, por meio de recondicionamento aps utilizao e desgaste

    No devem ser fabricados internamentem nem comprados

    Recondicionvel o material que, aps seu uso, pode-se beneficiar e reutilizado sem a perda de suas caractersticas

    DECIDIR POR FAZER OU COMPRAR

    Corresponde ideia de que, no momento do ressuprimento, os materiais estaro sujeitos anlise para se decidir a compra ou a fabricao interna

    CLASSIFICAO POR TIPO DE ESTOCAGEM

    ESTOCAGEMPERMANENTE

    Correspondem aos materiais que possuem nveis de estoque cuja aprovao se deu por meio deparmetros de ressuprimento automtico

    Sempre dever existir itens em estoque no almoxarifado

    ESTOCAGEMTEMPORRIA

    Correspondem aos materiais que no so de estoque, mas que precisam ficar armazenados no almoxarifado por certo tempo at seu uso

    DIFICULDADES INTRNSECAS

    FABRICAO ESPECIAL

    Corresponde s encomendas especiais com longos cronogramas de fabricao

    H peculiaridades no acompanhamento e inspees ao longo dos diversos estgios de produo

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br38

    ESCASSEZ NO MERCADO Em face da reduzida oferta, podem vir a

    colocar em risco o processo produtivo da organizao

    SAZONALIDADE Ao longo do ano, a oferta afetada por

    alteraes

    MONOPLIO OU TECNOLOGIA EXCLUSIVA

    H dependncia de um s fornecedor

    LOGSTICA SOFISTICADA

    Corresponde aos itens que precisam de transporte especial

    Os locais de entrega o retirada possuem dificuldade de acesso

    IMPORTAES

    Alm dos entraves burocrticos, os materiais a importar sofrem com a depedncia na liberao de recursos ou da obteno de financiamentos externos

    VANTAGENS DA CLASSIFICAO POR DIFICULDADE DE AQUISIO

    DIMENSIONAM-SE MELHOR OS NVEIS DE ESTOQUE GERAM-SE SUBSDIOS AOS ADMINISTRADORES DE ESTOQUES, A

    FIM DE SE ESTABELECER A MELHOR FORMA DE RESSUPRIMENTO

    PROPICIA-SE AUMENTO DE EXPERINCIA PARA OS COMPRADORES EM TERMOS DE SE ADQUIRIREM MATERIAIS COM MAIOR GRAU DE DIFICULDADE

    PROPORCIONA-SE MAIOR AGILIDADE E PRIORIDADE NA AQUISIO DE MATERIAIS

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br39

    CLASSIFICAO POR MERCADO FORNECEDOR

    MERCADO NACIONAL Corresponde ao material produzido no

    Brasil

    MERCADO ESTRANGEIRO Corresponde ao material produzido fora

    do Brasil, ainda que o fornecedor tenha sede no Brasil

    MATERIAIS EM PROCESSO DE NACIONALIZAO

    Corresponde ao material que est a se desenvolver para que seja disponibilizado por fornecedores brasileiros

    Ao final de cada aula, colocaremos as questes abordadas sem os comentrios para aqueles que gostam de se arriscar em fazer as questes sem o gabarito.

    Minha dica que se faam sempre exerccios resolvidos para otimizar o aprendizado.

    3 Questes desta Aula

    A respeito de administrao de material e assuntos relacionados, julgue os seguintes itens.

    4 - (CESPE/EMBASA/2010) O fluxo contnuo de materiais permite reduzir o volume de estoque; no entanto, para manter o sistema just-in-time, necessrio haver uma grande quantidade de fornecedores.

    A respeito de administrao de recursos materiais, julgue os itens.

    5 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe C representa aquele tipo de material que responde pela maior parte do faturamento.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br40

    6 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) Caso venha a adquirir produtos com uma empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o material classificado como classe A representar o tipo de material com maior quantidade de itens.

    A respeito de noes de administrao de material, julgue os prximos itens.

    7 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) O sistema just-in-time um mtodo de gesto de estoques destinado a reduzir a probabilidade de desabastecimento do setor produtivo em funo da maximizao dos volumes em estoque.

    8 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) Considera-se que h sazonalidade no consumo de determinado bem quando seus dados referentes ao consumo apresentam variao regular em alguns perodos.

    9 (CESPE/TJDFT/2008-ADAPTADA) correto utilizar a curva ABC para classificar materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    O controle dos estoques uma das atividades mais importantes da administrao de materiais. Acerca do gerenciamento dos estoques nas empresas, julgue o item subsequente.

    10 (CESPE/CEHAP-PB/2009-ADAPTADA) Just-in-time uma tcnica de gerenciamento de estoques desenvolvida por empresas norte-americanas e muito utilizada atualmente.

    GABARITO

    4 E 5 E 6 E 7 E 8 C

    9 C 10 E

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br41

    BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

    Marco Aurlio P. Dias ADMINISTRAO DE MATERIAIS Uma Abordagem Logstica 4 Edio ATLAS - 2009

    Joo Jos Viana ADMINISTRAO DE MATERIAIS Um Enfoque Prtico 1 Edio ATLAS - 2009

    Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso encontro.

    Gostaram ?

    Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilbrio, o sucesso chegar em breve!

    Coloco-me disposio para eventuais dvidas e sugestes, pois elas sero de muita valia para nosso trabalho em conjunto.

    Utilizem nosso frum ou email [email protected]

    Mos obra e saudaes a todos.

    Bons estudos !

    Erick Moura

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br1

    ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 2

    PROFESSOR: ERICK MOURA

    Ol pessoal,

    Bom encontr-los aqui em mais um encontro.

    Nessa aula vamos abordar os seguintes tpicos para a disciplina de ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU:

    => Classificao de Materiais 2 Parte. Especificao e Codificao de Materiais 1 Parte

    Todos prontos?

    Ento vamos nessa !

    AULA 2

    ROTEIRO DA AULA TPICOS

    1 Classificao de Materiais 2 Parte.

    2 - Especificao e Codificao de Materiais 1 Parte.

    3 - Reviso por tpicos e palavras-chave.

    4 Questes desta Aula.

    1 Classificao de Materiais 2 Parte.

    1.1 METODOLOGIA DE CLCULO DA CURVA ABC

    A metodologia de Clculo da Curva ABC corresponde a um fundamento que se aplica a quaisquer situaes em que h a possibilidade de se definir prioridades.

    Como exemplos, podemos citar o estabelecimento da tarefa mais importante a cumprir em relao a outra ou qual a obrigao mais representativa que outra.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br2

    Assim, neste caso, verifica-se que a soma de algumas partes dessas tarefas ou obrigaes de alta relevncia provavelmente representa uma grande parcela das obrigaes totais.

    Desta forma, depois de ordenados pela importncia relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas conforme quadro a seguir.

    CURVA ABC CLASSES DE IMPORTNCIA

    CLASSE A GRUPO DE ITENS MAIS IMPORTANTE QUE DEVEM SER TRATADOS COM ATENO ESPECIAL

    CLASSE B GRUPO DE ITENS EM SITUAO INTERMEDIRIA ENTRE AS CLASSES A E C

    CLASSE C GRUPO DE ITENS MENOS IMPORTANTES QUE JUSTIFICAM POUCA ATENO

    A seguir, temos uma figura ilustrativa da CURVA ABC:

    Disponvel em: http://amarildonogueira.com.br/site/wp-content/uploads/2010/03/grafico-ABC.jpg

    Acesso em 0/08/2010.

    Vamos passar a uma anlise histrica deste mtodo, a fim de auxiliar no melhor entendimento.

    Pareto, economista, socilogo e engenheiro italiano, bem antes do surgimento das pesquisas economtricas, quando estudou a distribuio de

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br3

    renda entre a populao do sistema econmico no qual vivia, descobriu uma certa regularidade na distribuio da renda nos pases capitalistas, assom como naqueles pases onde imperavam relaes feudais ou de capitalismo nascente.

    Nestes estudo, estabeleceu-se um princpio, segundo o qual o maior segmento da renda nacional concentrava-se em uma pequenaparte da mesma renda.

    Fundamentado em estatsticas de diferentes pases, Pareto anotou uma srie de dados sobre o nmero de pessoas correspondentes a diferentes faixas de renda recebida.

    Em seguida, com os dados obtidos, traou um grfico, marcando as diferentes faixas de renda no eixo das abcissas. J, no eixo das ordenadas, o autour colocou o nmero de pessoas que recebiam rendas maiores ou iguais s de cada faixa.

    Desta forma, Pareto observou que uma faixa de 80 a 90% da populao pertencem a 2 ou 3 classes inferiores, chegando-se concluso de que qualquer meo que atingisse 2 ou 3 classes majoritrias estaria abrangendo a maior parte da populao.

    Nas ltimas 3 dcadas, aps os esforos iniciais da General Electric americana, o princpio de Pareto foi se adaptando ao universo dos materiais, particularmente ao gerenciamento de estoques, com a denominao de CLASSIFICAO OU CURVA ABC.

    Como dissemos, a CURVA ABC um importante instrumento que permite identificar itens os quais justificam tratamento e ateno adequados em sua gesto.

    Assim, a CLASSIFICAO ABC poder ser implementada de vrias maneiras, tais como, na verificao do tempo de reposio, valor de demanda/consumo, inventrio, aquisies realizadas e outras.

    No entanto, sua utilizao mais comum corresponde classificao por valor de consumo, da qual se obtm, em conseqncia, as definies das Classes A, B e C, conforme colocados anteriormente.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br4

    Vejamos um exemplo de anlise resultante da CLASSIFICAOABC:

    CLASSE %QUANTIDADE DE ITENS % DE VALOR

    A 5 75

    B 20 20

    C 75 5

    Com essas informaes obtidas, pode-se afirmar que:

    CLASSE A: representa o grupo de MAIOR VALOR DE CONSUMO e menor quantidade de itens, que devem ser gerenciados com especial ateno

    CLASSE B: representava o grupo de situao intermediria entre as classes A e B

    CLASSE C: representa o grupo de menor valor de consumo e MAIOR QUANTIDADE DE ITENS, portanto financeiramente menos importantes, que ensejam menos ateno no gerenciamento.

    A ttulo de informao, destaca-se que a construo da CURVAABC compreende 3 fases distintas, que so:

    Elaborao de tabela mestra Construo do grfico Interpretao do grfico, com identificao plena de percentuais e quantidades de itens envolvidos em cada classe, bem como de sua respectiva faixa de valores

    Por fim, registra-se que a CURVA ABC tem sido utilizada, entre outros casos, no gerenciamento de estoques, a fim de definir a poltica de vendas, bem como no estabelecimento de prioridades, em relao programao da produo.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br5

    2 - Especificao e Codificao de Materiais 1 Parte.

    2.1 - ESPECIFICAO - CONSIDERAES INICIAIS

    A especificao possui grande importncia, pois com ela que se baseia o ressuprimento necessrio s atividades de uma organizao.

    Quando se apresenta de forma detalhada e completa, evita a compra de materiais em desacordo com as necessidades.

    Alm disso, os compradores no precisam distribuir amostras para que os fornecedores realizem a cotao de determinado item.

    Como subproduto do PROCESSO DE ESPECIFICAO, temos a catalogao dos materiais usados pela empresa, bem como a possibilidade de se efetuar alguma padronizao.

    O sucesso do PROCESSO DE ESPECIFICAO ir depender obrigatoriamente das seguintes condies bsicas:

    EXISTNCIA DE CATALOGAO DE NOMES PADRONIZADOS ESTABELECIMENTO DE PADRES DE DESCRIO EXISTNCIA DE PROGRAMA DE NORMALIZAO DE MATERIAIS Erick, voc pode definir melhor o que a ESPECIFICAO ?

    Ok, vamos esquematizar.

    DEFINIO RESUMIDA DE ESPECIFICAO

    DESCRIO DAS CARACTERSTICAS DE UM MATERIAL

    A FIM DE

    IDENTIFIC-LO + DISTINGUI-LO DE SEUS SIMILARES

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br6

    Essa definio bem resumida, mas podemos colocar algumas definies mais abrangentes:

    OUTRAS DEFINIES SOBRE A ESPECIFICAO

    CORRESPONDE REPRESENTAO SUCINTA DE UM CONJUNTO DEREQUISITOS A SEREM SATISFEITOS POR UM PRODUTO, UM MATERIAL OU UM PROCESSO, INDICANDO-SE, SEMPRE QUE FOR APROPRIADO, O PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL SE POSSA DETERMINAR SE OS REQUISITOS ESTABELECIDOS SO ATENDIDOS

    CORRESPONDEM AOS REQUISITOS GLOBAIS, TANTO GERAIS COMOMNIMOS, QUE DEVEM OBEDECER AOS MATERIAIS, TENDO EM VISTA A QUALIDADE E A SEGURANA DELES

    O TIPO DE NORMA QUE SE DESTINA A FIXAR CONDIES EXIGVEIS PARA ACEITAO E/OU RECEBIMENTO DE MATRIAS-PRIMAS, PRODUTOS SEMI-ACABADOS, PRODUTOS ACABADOS, ETC

    2.2 OBJETIVOS E VANTAGENS DA ESPECIFICAO

    A ESPECIFICAO proporciona facilidades s tarefas, especialmente quanto :

    COLETA DE PREOS NEGOCIAO EMPREENDIDA PELO COMPRADOR COM O

    FORNECEDOR

    CUIDADOS NO TRANSPORTE IDENTIFICAO INSPEOARMAZENAGEMPRESERVAO DOS MATERIAIS

    Assim, a ESPECIFICAO apresenta um conjunto de condies destinadas a fixar os requisitos e caractersticas exigveis na fabricao e no fornecimento de materiais.

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br7

    Alm disso, destaca-se, entre as diversas vantagens da ESPECIFICAO, a eliminao de dvidas que porventura se apresentem na identificao de um material, sendo que nunca podem-se confundir com um ou mais itens similares.

    2.3 CRITRIOS SOBRE A DESCRIO

    A DESCRIO dever ser concisa, completa, assim como dever possibilitar a individualizao.

    Importante destacarmos que se deve abolir o uso de vocbulos que se relacionam a marcas comerciais, grias e regionalismos, que, de forma inadequada, consagram a nomenclatura dos materiais.

    Desta forma, os requisitos para criarmos uma especificao devem ser os que colocamos no quadro a seguir.

    REQUISITOS PARA CRIAO DE UMA ESPECIFICAO

    DESCRIO SUMRIA E OBJETIVA TERMOS TCNICOS ADEQUADOS E USUAIS CRITRIO DE QUALIDADE PARA DETERMINADO USO

    Assim, a DESCRIO PADRONIZADA de um material obedece a determinados critrios racionais, entre os quais merecem destaque:

    A DENOMINAO DEVER SER PREFERENCIALMENTE NO SINGULAR A DENOMINAO DEVER PRENDER-SE AO MATERIALESPECIFICAMENTE E NO A SUA FORMA OU EMBALAGEM,APRESENTAO OU USO

    EX.: BARRA DE AO ERRADO; AO EM BARRA CERTO

    USAR PREFERENCIALMENTE DENOMINAES NICAS PARA MATERIAIS DA MESMA NATUREZA USAR ABREVIATURAS PADRONIZADAS ADEQUADAMENTE

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br8

    2.4 ESTRUTURA E FORMAO DA ESPECIFICAO

    Uma ESPECIFICAO de um determinado material estabelecida de forma adequada possui a estrutura que colocamos no esquema a seguir.

    ESTRUTURA E FORMAO DA ESPECIFICAO

    NOME BSICO

    CORRESPONDE AO PRIMEIRO TERMO DA ESPECIFICAO

    EX.: LMPADA, SABO NOME

    MODIFICADOR

    CORRESPONDE AO TERMO COMPLEMENTAREX.: LMPADA INCANDESCENTE, LMPADA FLUORESCENTE, SABO EM P E SABO LQUIDO

    CARACTERSTICASFSICAS

    CORRESPONDE S INFORMAES DETALHADAS REFERENTES S PROPRIEDADES FSICAS E QUMICAS DOS MATERIAIS

    EX.: DENSIDADE, PESO ESPECFICO, GRANULOMETRIA, VISCOSIDADE, DUREZA, RESISTNCIA

    DEVE-SE AINDA APONTAR: x TOLERNCIAS DAS PROPRIEDADES INDICADAS x MTODOS DE ANLISE DESSAS PROPRIEDADESx PADRES OU NORMAS A SEREM OBSERVADAS (EX.: ABNT)

    QUE PODEM SER OBTIDAS NOS MANUAIS E DESENHOS CONSTRUTIVOS DOS

    EQUIPAMENTOS E EM CATLOGOS TCNICOS DE FABRICANTES

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br9

    Ressalta-se que quaisquer que sejam os componentes que integram a regra fundamental para a FORMAO DA ESPECIFICAO, ou seja, NOME BSICO, NOME MODIFICADOR e CARACTERSTICAS FSICAS, dever conter, de acordo com cada caso, alguns ELEMENTOS AUXILIARES com informaes destinadas a complement-la.

    Desta forma, busca-se evitar ou reduzir os denominados esclarecimentos tcnicos (como que voc quer este item ?), que so responsveis pela PERDA OCASIONAL DE TEMPO durante o processo de ressuprimento.

    Alm desses conceitos, em um horizonte ampliado, associa-se a especificao ao perfeito conhecimento do que seja a NORMALIZAO e a PADRONIZAO.

    ELEMENTOS AUXILIARES PARA A FORMAO DA ESPECIFICAO

    UNIDADEMETROLGICA

    A BOA ESPECIFICAO DEVE CONTER EM SEU BOJO AS INFORMAES REFERENTES: x UNIDADE DE FORNECIMENTO DO

    MATERIALx UNIDADE DE CONTROLE ADOTADA PELA EMPRESAS x AO FATOR DE CONVERSO DA UNIDADE DE FORNECIMENTO PARA A UNIDADE DE CONTROLE, EM CASO DELAS SEREM DIFERENTES

    MEDIDAS

    SE FOR CABVEL, DEVEM SER FORNECIDOS x DESENHOS DIMENSIONAIS E TOLERNCIAS LIMITES DE QUALIDADE NOS QUAIS O MATERIAL PODE SER FABRICADO E ACEITO PELO CONSUMIDOR x OUTRAS MEDIDAS, COMO CAPACIDADE, POTNCIA (HP), FREQNCIA (HZ), CORRENTE (A), TENSO (V)

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br10

    CARACTERSTICASDE FABRICAO

    DEVEM-SE INDICAR, ENTRE OUTROS: x OS PROCESSOS DE FABRICAO x DETALHES DE CONSTRUO OU EXECUO x ACABAMENTO DO MATERIAL CARACTERSTICAS

    DE OPERAO

    CORRESPONDEM, AO LONGO DO PROCESSO DE PRODUO E DOS TESTES DE ACEITAO: x SGARANTIAS EXIGIDAS x AOS TESTES A SEREM EXECUTADOS

    CUIDADOS COM RELAO AO MANUSEIO E

    ARMAZENAGEM

    COM RELAO PRESERVAO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS DEVEM SER FORNECIDOS TODOS OS DETALHES SOBRE:

    MANUSEIO TRANSPORTE PRECAUES

    Colocaremos em separado os comentrios esquematizados sobre a EMBALAGEM como ELEMENTO AUXILIAR PARA A FORMAO DA ESPECIFICAO, a fim de darmos mais nfase ao assunto.

    EMBALAGEM

    DEVE LEVAR EM CONTA A FINALIDADE DO MATERIAL, COMO MEIOS DE TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAGEM, VISANDO A SUA INTEGRIDADE E EVITANDO PERDAS AT O CONSUMO FINAL

    TIPOS DE EMBALAGEM MAIS COMUNS

    CAIXAS DE PAPELOONDULADO

    BAIXO CUSTO LEVE VIOLAO FACILMENTE PERCEBIDA

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br11

    TAMBORESMETLICOS

    FCIL MANIPULAO E ARMAZENAGEM RESISTNCIA PROTEO ABSOLUTA CAPACIDADE PARA REUTILIZAO

    FARDOS

    USADOS PARA GRANDES VOLUMES, NO CASO EM QUE O CUSTO FINAL SE TORNA PROIBITIVO PARA OUTROS TIPOS DE EMBALAGEM

    RECIPIENTESPLSTICOS

    USADOS PARA LQUIDOS E PS INFLEXVEIS/INQUEBRANTVEIS RESISTENTE CORROSO MAIS LEVES QUE OS TAMBORES PODEM SER REUTILIZADOS

    CAIXAS DE MADEIRA

    RESISTENTES BAIXO CUSTO BOA PROTEO

    2.5 TIPOS PADRONIZADOS DE ESPECIFICAO

    Pessoal, cabe destacar que fundamental que se estabelea uma lgica para se disponibilizar adequadamente as informaes tcnicas, com o intuito de:

    GARANTIR A HOMOGENEIDADE DA DESCRIO QUE OS MATERIAIS DE UM MESMO GRUPO CONTENHAM AS MESMAS

    INFORMAES NA MESMA SEQUNCIA

    Com base nessas informaes, surgem os tipos que norteiam a padronizao da especificao, que so os que esto no quadro a seguir.

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br12

    PADRES DE ESPECIFICAO

    CONFORME AMOSTRA

    Usada quando h dificuldades em detalhar convenientemente as caractersticas do material

    Deve ser evitada ao extremo Exemplo: formulrios, como notas fiscais,

    faturas, duplicatas

    POR PADRO E CARACTERSTICAS

    FSICAS

    Usada quando se trata de materiais que possuam normas tcnicas ou quando h condies de fornecer todos os dados conhecidos de um material

    Exemplo: parafuso mtrico, cabea sextavada, em ao classe de resistncia 5.6 (ABNT-EB-168), cadmiado, dimetro 6,00mm, passo 1,00mm, comprimento 16mm, corpo todo roscado, acabamento grosso, conforme norma ABNT PB-40

    POR COMPOSIOQUMICA

    Usada quando h exigncias de teor pr-determinado para os componentes qumicos do material

    Exemplo: sulfato, amnia, para anlise, soluo 10% H2S

    POR MARCA DE FBRICA

    Usada quando se deseja garantir a qualidade do material, aceitando-se a marca como padro

    Pode ser ou no aceito item equivalente Exemplo: rolamento SKF 3210, ou

    equivalente

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br13

    CONFORME DESENHO

    Usada quando a forma e as caractersticas do material so complexas, no havendo possibilidade de especificao por nenhum dos tipos descritos

    No desenho, esto contidas todas as dimenses e caractersticas, inclusive o tipo de matria-prima para fabricao

    Exemplo: engrenagem conforme desenho n ... (mencionar nmero e empresa projetista da pea ou equipamento)

    2.6 NORMALIZAO

    O homem, desde as formas mais primitivas de vida em grupo, sentiu necessidade de estabelecer normas, princpios, assim como das regras definidoras das relaes dos membros do grupo.

    Desde aquela poca, nos mais diferentes ramos de suas atividades cotidianas, o homem sempre se condiciona s regras que estabelece e aos padres que cria.

    Observa-se ento que a norma fruto de consenso, de acordo firmado entre partes envolvidas.

    Com as empresas se aplica o mesmo, pois tambm carece de normas, desde as de cunho absolutamente administrativo at as normas tcnicas.

    Ao inserirmos algumas consideraes sobre a normalizao neste tpico, viemos demonstrar uma correlao de conhecimentos tcnicos, a fim de desenvolvermos o tema sobre a especificao.

    2.7 VANTAGENS DA NORMALIZAO

    Em termos da organizao, destacam-se, entre outras, as seguintes vantagens:

    SIMPLIFICAO

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br14

    INTERCAMBIALIDADE COMUNICAO ADOO RACIONAL DE SMBOLOS E CDIGOS ECONOMIA GERAL SEGURANA DEFESA DO CONSUMIDOR

    Alm disso, podemos destacar algumas vantagens tcnicas oriundas de procedimentos de normalizao:

    Menor tempo utilizado no planejamento Maior segurana e menor possibilidade de diferenciaes pelo uso

    de produtos normalizados

    Menor possibilidade de falhas tcnicas na seleo Economia de tempo para o processo tcnico de produo Simplificao de decises pelos responsveis Simplificao nos entendimentos entre projetistas, montadores e

    engenheiros de produo

    Menor tempo de preparao do pessoal tcnico Simplificao dos mtodos de montagem em conformidade com

    as normas

    Limitao de correes no decorrer da produo Asseguramento da intercambialidade e reutilizao de peas,

    desenhos, embalagens e gabaritos de verificao, processos e produtos melhorados

    Eliminao de preconceitos que possam surgir pela programao mal elaborada

    Possibilidade de clculos mais econmicos

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br15

    Erick, voc pode afinal definir o que a NORMALIZAO ?

    A normalizao tem recebido vrias definies, cada uma de acordo com sua origem, algumas mais filosficas ou econmicas e outras puramente tcnicas.

    Desta forma, vamos colocar um quadro para fixarmos a definio.

    NORMALIZAO

    A CLASSE DE NORMA TCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METDICO E PRECISO DE PRECEITOS DESTINADOS A

    ESTABELECER REGRAS PARA EXECUO DE: x CLCULOSx PROJETOSx FABRICAOx OBRASx SERVIOSx INSTALAES PRESCREVER CONDIES MNIMAS DE SEGURANA NA

    EXECUO DE: x OBRASx MQUINASx INSTALAES RECOMENDAR REGRAS PARA ELABORAO DE OUTRAS NORMAS

    E DEMAIS DOCUMENTOS NORMATIVOS

    Com relao s normas brasileiras, cabe registrar que elas so resultantes de um processo de consenso entre os diferentes integrantes do sistema composto por:

    Governo Setor produtivo Comrcio

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br16

    Consumidores Podemos considerar que as normas brasileiras em suas prescries tm o objetivo de obter:

    defesa dos interesses nacionais racionalizao na fabricao ou produo e na troca de bens e servios,

    por meio de operaes sistemticas e repetitivas

    proteo dos interesses dos consumidores segurana de pessoas e bens uniformidade dos meios de expresso e comunicao

    As normas diferem quanto forma e ao tipo, a depender dos aspectos particulares de um assunto a ser abordado.

    Os tipos de normas so:

    PROCEDIMENTO OU NORMA PROPRIAMENTE DITA ESPECIFICAO PADRONIZAO MTODO DE ENSAIO TERMINOLOGIA SIMBOLOGIA CLASSIFICAO

    J em relao aos nveis de elaborao ou aplicao das normas, elas podem ser:

    NVEL INDIVIDUAL NVEL DE EMPRESA NVEL DE ASSOCIAO NVEL NACIONAL NVEL REGIONAL NVEL INTERNACIONAL

    A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br17

    Por fim, registramos os PRINCPIOS DA NORMALIZAO no quadro a seguir.

    PRINCPIOS DA NORMALIZAO

    A NORMALIZAO ESSENCIALMENTE UM ATO DE SIMPLIFICAO A NORMALIZAO UMA ATIVIDADE SOCIAL, BEM COMO

    ECONMICA

    A PROMOO DA NORMALIZAO DEVE SER FRUTO DE COOPERAO MTUA DE TODOS OS INTERESSADOS

    A SIMPLES PUBLICAO DE UMA NORMA TEM POUCO VALOR, A MENOS QUE ELA POSSA SER APLICADA

    A APLICAO DA NORMALIZAO PODE ACARRETAR SACRIFCIOS DE POUCOS PARA O BENEFCIO DE MUITOS

    2.8 PADRONIZAO

    O termo PADRONIZAO est intrinsecamente relacionado com a ESPECIFICAO.

    Desta forma, esse tema pode ser definido de algumas formas, como as que colocamos no esquema seguinte.

    PADRONIZAO - SINNIMO DE SIMPLIFICAO

    ANLISE DE MATERIAIS A FIM DE PERMITIR SEU INTERCMBIO, POSSIBILITANDO, ASSIM, REDUO DE VARIEDADES E CONSEQENTE ECONOMIA

    UMA FORMA DE NORMALIZAO QUE CONSISTE NA REDUO DO NMERO DE TIPOS DE PRODUTOS OU COMPONENTES, DENTRO DE UMA FAIXA DEFINIDA, AO NMERO QUE SEJA ADEQUADO PARA O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES EM VIGOR EM UMA OCASIO

    A CLASSE DE NORMA TCNICA QUE CONSTITUI UM CONJUNTO METDICO E PRECISO DE CONDIES A SEREM SATISFEITAS, COM O OBJETIVO DE UNIFORMIZAR FORMATOS, DIMENSES, PESOS OU

  • A n n e J a n u r i o , C P F : 0 3 1 6 8 0 3 9 4 4 6

    CURSO ON-LINEADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS MPU ANALISTA E TCNICO - CARGOS 1 E 46

    TEORIA E EXERCCIOS AULA 2 PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br18

    OUTRAS DE ELEMENTOS DE CONSTRUO, MATERIAIS, APARELHOS, OBJETOS, PRODUTOS INDUSTRIAIS ACABADOS, OU, AINDA, DE DESENHOS E PROJETOS

    2.9 OBJETIVOS DA PADRONIZAO

    A PADRONIZAO possui alguns objetivos, os quais iremos abordar a seguir.

    DIMINUIR O NMERO DE ITENS NO ESTOQUE A padronizao tem como objetivo evitar a variedade de materiais de mesma classe, utilizados para o mesmo fim, diminuindo o nmero de itens em estoque, com reflexos tcnicos e econmicos para a empresa

    SIMPLIFICAO DOS MATERIAIS Corresponde na escolha, entre as variedades existentes, de um material qualquer, de um ou vrios tipos julgados satisfatrios, de modo que esse nmero reduzido de variedades satisfaa s necessidades da empresa.

    Desta forma, consegue-se a eliminao dos tipos ineficientes, o que torna a padronizao um fator decisivo contra o desperdc