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Adolescentes Manual Auxiliar Para Dinamizadores 4º Trimestre / ANO A Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança UPASD

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Adolescentes

Manual AuxiliarPara Dinamizadores

4º Trimestre / ANO ADepartamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança

UPASD

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O EVANGELHO DE CADA DIA

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INTRODUÇÃO

Este manual não é para ser usado como Tema. No currículo do elo da Graça, já não existe tema. Antigamente, o tema era uma secção à parte, dentro do programa da Escola Sabatina. Em muitos casos, muito mais interessante do que a Lição. Ele desapareceu. O que se espera atualmente é que todos os recursos sejam centralizados no Estudo da Lição da Escola Sabatina.

É para que, como dinamizador, tenha ideias de como tornar a lição mais efetiva, com o uso de atividades de aprendizagem ativa, que existe este Manual. Ele é simples. Vai direto ao ponto. As suas sugestões são abertas procurando recursos disponíveis à maioria das pessoas.

Como usá-lo?

1. Estude primeiro a Lição da Escola Sabatina. Durante a semana. Nunca deixe para a estudar à Sexta-feira. Eu ainda acho que o dinamizador deveria estar uma semana à frente dos seus alunos. Mas isso poderá ser uma utopia. Se quiser experimentar essa ideia, tente estudar a lição antecipadamente. No Sábado já sabe o que acontecerá durante a semana seguinte.

2. Agora, sim, deverá ir ao Manual. Nunca faça o caminho inverso. Primeiro a lição, depois o Manual onde encontrará:

a) Um parágrafo que sintetiza o conteúdo da lição. É bom que, em poucas palavras, conheça a ideia central a ser desenvolvida.

b) Três possíveis objetivos pelos quais a lição poderia ser estudada. Analise cada um deles e procure usá-los como caminhos a serem seguidos durante o processo da aprendizagem e como forma de avaliar o realizado.

c) Depois encontrará um parágrafo com uma ideia que deveria ser destacada durante o estudo da lição. É um pensamento relevante. Deve ficar bem claro para os alunos.

d) Agora é que aparecem as atividades subdivididas em: Atividades de Abertura e de Aprendizagem Ativa. Aqui há várias ideias. Não precisa de as usar todas. Selecione a que melhor se adapte à sua realidade. Só gostaria que não tivesse preguiça de fazer algumas coisas que dão trabalho e que devem ser preparadas com antecedência. Invista. Vale a pena tentar. Note que aqui tem atividades de pesquisa bíblica, de desenhos, em grupos, etc.. Elas são importantes.

Sugestão: Selecione as atividades distribuindo-as ao longo do processo do estudo da lição. É para isso que existem estas ideias. Escolha as que mais aprecia, e anote na sua lição em que momento do estudo desenvolverá determinada atividade. Este Manual não deve ficar nas mãos do dinamizador como roteiro para o estudo da lição. Não faça isso! Use a lição. O objetivo deste Manual é prover ideias e subsídios através dos quais estudará lições dinâmicas, atraentes, com gosto de ‘quero mais’. Experimente!

No fim, há um apêndice com Palavras Cruzadas. Se desejar, faça uma cópia para cada aluno, usando-as para rever o conteúdo da lição, na conclusão de cada classe. Poderia usá-los como parte de um concurso através do qual acumulariam pontos conforme os acetos de cada Sábado. Não recompense aquele que ganhou mais. A minha sugestão é que todos que atingiram 70-100% de acertos fossem premiados.

Outra coisa, não limite o seu trabalho com adolescentes às horas da Escola Sabatina. Promova atividades diversificadas para outros momentos como Sábado à tarde, à noite, domingos à tarde, etc.. Tanto espirituais como recreativas. Nessas horas é que ganhará o coração para que escutem e participem na igreja.

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Sucessos em Cristo Jesus! Que você e a sua equipa sejam capacitados pelo Espírito Santo e realizem um grande trabalho com os adolescentes da sua igreja.

De coração!

Pr. Jorge Mário de [email protected]

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LIÇÃO 1

A SOLUÇÃO DIVINA PARA O PECADO

Verso Bíblico: “Só por meio dele se consegue a salvação. Em todo o mundo não há mais ninguém, dado por Deus à humanidade, que nos possa salvar” (Atos 4:12, BBN).

Conteúdo: A intriga de Lúcifer declarando que Deus era injusto arrastou a terça parte dos anjos do Céu, transformando-os em demónios. A rebelião foi implantada na terra com o pecado de Adão e Eva. O ser humano torna-se aliado de Lúcifer. Deus executa então o Seu plano de emergência oferecendo-Se para pagar o preço do resgate da humanidade. Encarnado, Deus conhecido como Jesus, foi rejeitado, desprezado, humilhado e finalmente torturado até à cruz. Sofreu resignadamente a mais vergonhosa e cruel de todas as mortes. Mas ressuscitou dentre os mortos vitorioso. Embora o salário do pecado seja a morte, o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus. Cada um deve aceitar ou rejeitar este presente de amor eterno.

Objetivos:- Comparar o caráter de Deus com o caráter de Satanás.- Explicar o significado da profecia de Gén. 3:15.- Aceitar a salvação oferecida por Jesus.

Destaque: O contraste entre Deus e Satanás. Mostre que as acusações que Satanás faz de Deus, nada mais são do que expressões do seu próprio caráter. Embora a serpente ainda viva, a sua cabeça já foi ferida de morte eterna. Ser adepto dessa causa é realmente arranjar problemas. Todos podemos fazer parte do exército vencedor.

Materiais Necessários:- Botão de rosa natural.- Livro que dá choque.- Caixa surpresa.- Papéis para escrever.- Peça de vidro ou de barro.- Pacotes com feijão, arroz, açúcar e farinha.- Medalhas, troféus.- Fotografias de pessoas em situações diversas.- Projeto de construção (consiga com um engenheiro, arquiteto, etc.).- Painel grande com o desenho de uma cruz.- Certificado de entrega a Cristo.

Atividades de Abertura: Leve um botão de rosa ou de outra flor natural que seja fechada. Mostre aos alunos e pergunte: “O que será que está aqui dentro?” Demonstrando curiosidade, comece a tirar as pétalas da rosa. Tire uma a uma até chegar ao seu interior. Mostre o que sobrou da beleza da rosa. Analise: Onde nos pode levar a curiosidade no sexo? A lugares proibidos onde nunca desejaríamos

ir? Onde levou a curiosidade a Eva? A lição desta semana… e introduza a lição.

- Também pode colocar sobre a mesa um livro que, quando aberto, dá choque àquele que o tem nas mãos. Pode ser também um recipiente fechado, tipo lata, que, quando aberta, sai de dentro uma espécie de cobra. Esses objetos podem ser encontrados em

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casas que vendem produtos para mágicos amadores, ou festas em geral. O objetivo seria fazer com que o objeto despertasse a curiosidade de alguém, levando--o a mexer onde não devia. Se quiser simplificar, use um vaso virado de cabeça para baixo com um pássaro esperto preso nele. Quando a pessoa, levada pela curiosidade, desemborcasse o vaso, o pássaro fugiria. Analise: Leve-os a perceberem que, quando Deus proibiu Adão e Eva de comerem do fruto proibido, havia uma razão justificável para isso. O pecado tem as suas amargas consequências. Sempre ofende, produz dor e sofrimento. É uma descoberta que não compensa. A lição desta semana trata da origem do pecado no Universo, da forma como acabou por entrar nesta terra e de como Deus resolveu essa questão…

Aprendizagem Ativa: Fazer uma lista das mentiras que Satanás diz, em que as pessoas preferem acreditar em vez de acreditarem no que Deus diz através da Bíblia. Analise o resultado. Argumente com eles, faça-os pensar porque escolheram o que escreveram. Veja o que poderão escrever. (1) Quando uma pessoa morre vai para o céu ou para o inferno. Deus diz que o morto nada sabe e que descansa no pó da terra em total estado de inconsciência. (2) O domingo é o dia de guarda ou para Deus qualquer dia serve. O importante é descansar num dia da semana. Deus declara que o sétimo dia da semana é o Sábado. O dia do Senhor. O dia de descanso. (3) Não importa a religião. O importante é ter Deus. Deus é um só. Não; a Bíblia declara que Deus é o único Deus. Não existe outro Deus além dele. Etc..

- Sobre o problema da dúvida, pergunte: O que pode, duvidar de algumas declarações, provocar na vida de uma pessoa. Por exemplo: (1) No alerta de perigo numa torre de alta tensão. (2) Numa bandeira vermelha numa praia, indicando que o lugar é impróprio para o banho. (3) Que determinada água não é potável. (4) Que aquele produto químico é corrosivo ou altamente explosivo. (5) Numa placa que diz: Tenta fresca. Analise cada uma dessas situações comparando com as dúvidas que os seres humanos têm acerca de Deus. Vale a pena confiar no que Deus diz? Porquê?

- Quando chegar à classe, dê uma peça de vidro a um dos seus alunos. Pode ser um espelho, um

vaso. Se preferir, use uma peça de barro, mas que seja algo significativo. Em determinado momento do estudo da lição, quando estiver a tratar da questão da quebra da lei, sem que percebam, pegue no objeto e quebre-o, propositadamente, diante deles. Certamente acharão que você não está bem. Ignore. Pergunte então: O que acontece quando pecamos? Porventura não quebramos a lei de Deus? Se o objeto que quebrei voluntariamente não me pertence, a agravante ainda se torna maior. A lei de Deus não é nossa. Que direito temos nós de a transgredir?

- Pegue num pacote de feijão e coloque-lhe um rótulo de arroz. Num pacote de açúcar e coloque-lhe um rótulo de farinha. Numa garrafa de vinagre com um rótulo de sumo de uvas brancas. Analise: Dar a uma coisa o nome de outra não muda as propriedades, nem as características dessa coisa. O feijão continua a ser feijão, mesmo dizendo que é arroz. O que é que isso nos diz em termos espirituais? Dizer que certos pecados já não são pecados não significa que deixem de o ser. Porque todos o fazem não quer dizer nada. Pecado sempre foi pecado e sempre continuará a ser, mesmo que as pessoas digam que não o seja. Houve um tempo em que as leis brasileiras diziam que adultério era crime. Só que, como o adultério passou a ser algo tão comum e a lei nada fazia para os punir, na última constituinte mudaram a lei e o que antes era crime deixou de o ser. Mudou alguma coisa? Aparentemente sim. Na realidade, não. Porque diante de Deus, adultério continua a ser pecado, mesmo que as pessoas digam que não o é.

- Certamente não será difícil conseguir entre eles medalhas que ganharam na participação de jogos e concursos. Se não, consiga taças e medalhas de pessoas conhecidas da igreja ou de fora dela. Se de todo não conseguir, tente encontrar um poster de vencedores de corrida fórmula 1 ou outros jogos (cuidado com fotografias de equipas de futebol. Evite claques. Divergências). Analise: O que é salário? Veja os troféus como salários, prémios, recompensas. Quem trabalha recebe salário. E quem não trabalha, porventura também não recebe o seu salário? Nada receber já é um salário. O salário de nada fazer. É um salário “de nada”. E quem peca? Qual é o seu salário? Qual foi o

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salário que Airton Sena recebeu? E qual é o salário que o fumador recebe? Discuta com eles. Vai ser interessante!

- Dê-lhes uma série de fotografias de pessoas. Peça que montem um cartaz com pelo menos 5 fotografias escolhidas através das quais mostrariam o salário recebido por alguma coisa feita. Pode ser alguém numa cadeira de rodas vítima de um acidente de trânsito ou alguém numa cama de hospital, alguém velhinho, etc.. Deixe que identifiquem e façam a relação com o salário do pecado. Não se esqueça de contrastar com o salário que receberá aquele que aceita Jesus como Senhor e Mestre.

- Peça que façam duas listas. Numa devem escrever as características de Deus e na outra as características de Satanás. Veja o que poderiam colocar:

De Deus De Satanás

Deus é: Satanás é:Amoroso MauBondoso MentirosoJusto InjustoVerdadeiro TraiçoeiroMisericordioso ArbitrárioCompassivo EnganadorTardio em irar-Se TrevasPoderoso CruelOnipotente AssassinoEterno VingativoRei do Universo AcusadorLuz Trapaceiro

Permita que comparem as listas que fizeram e induza--os a que cheguem à conclusão de que: As mesmas características se desenvolvem nos seguidores. Veja, por exemplo, as características de um bandido se não são parecidas com as de Satanás! Conhece alguém da sua igreja que tenha características parecidas com as de Deus? Com é isso possível?

- Solicite que façam duas listas: Na primeira que coloquem os erros que Eva cometeu. Podem ser estes:

• Afastou-se de Adão.• Parou diante da árvore proibida.• Dialogou com a serpente.

• Entrou em controvérsia com a serpente.• Comeu do fruto proibido.• Seduziu Adão.

Na segunda, os erros que um adolescente pode cometer:

• Afastar-se dos pais.• Afastar-se da igreja.• Aproximar-se de lugares proibidos e cercar- -se de influência pecaminosa.• Tentar o diabo a tentar.• Dialogar com o mal. Questionar a Palavra de

Deus. Levantar dúvidas e suspeitas. Porque Deus me proíbe de fazer isto? Porque não posso ir?...

• Ceder à tentação. “Comer do fruto proibido”, isto é, fazer o que Deus disse que não era para fazer.

• Seduzir amigos e colegas levando-os também à queda.

Atenção: Deixe que façam sozinhos ou em grupos de dois ou três. Para isso podem usar uma cartolina. Dependendo do número de alunos, pode trabalhar de forma bem diversificada como: Um grupo trabalha com os possíveis erros de Eva enquanto o outro com os possíveis erros dos adolescentes. Analise os resultados. O que é que isso tem a nos ensinar.

- Veja se consegue a planta (Projeto) de uma casa a ser construída ou que já tenha sido construída. Também pode ser de outra obra qualquer. Analise a importância de um plano. Deus fez um plano para salvar a humanidade do pecado. O descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente. O que significa isso? Quando foi que se tornou realidade? (Resposta: Na cruz, completando-se na ressurreição). Mas porque ainda existe Satanás? Porque não foi ainda destruído? Quando é que o será?

- O que faria se estivesse no lugar de Jesus? Se viesse para salvar um grupo de pessoas e fosse constantemente rejeitado por elas? Peça que escrevam o número 1 todos aqueles que abandonariam essas pessoas ingratas e o número 2 aqueles que continuariam o plano mesmo sendo rejeitados. Ouça as razões pelas quais deram a resposta que deram. Não deixe de comparar com o que Jesus fez. Os líderes da

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igreja rejeitaram-n’O. Os discípulos abandonaram--n’O, mas Ele continuou firme e por isso tornou-Se Vencedor.

- Se quiser, acho ser interessante. Faça um painel. Pode ser de papel reciclado. Desenhe nele uma cruz. Deixe este mural durante dois ou três sábados com a seguinte sugestão: “Escreve o significado que a cruz tem para ti.” Vai ser interessante ler o que escreverão. Sobretudo, uns lendo o que os outros escreveram.

- Que tal fazer um pequeno certificado em que cada adolescente escreveria o seu nome e assinaria, algo mais ou menos assim: “Eu __________ de livre e espontânea vontade aceito o presente de Jesu, a Vida Eterna, recebendo-O como Senhor e Salvador da minha vida.” Local, data, assinatura.

Faça desse momento um instante solene na classe. Diga que ninguém é obrigado a fazer e a aceitar o que não quer. No entanto, induza-os a isso. A que assumam este compromisso com Deus e que colem na contracapa interna da Bíblia. Ajoelhe-se e faça uma oração de consagração.

Nota: “Satanás tentou o primeiro Adão no Éden, e Adão arrazoou com o inimigo, dando-lhe assim a vantagem. Satanás exerceu o seu poder de hipnotismo sobre Adão e Eva, e esforçou-se por exercer esse poder sobre Cristo. Mas depois de citada a palavra da Escritura, Satanás sabia que não tinha chance de triunfar.” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, pág. 713.)

Segundo este teste de EGW, Satanás hipnotizou Adão e Eva levando-os ao pecado. Tentou fazer o mesmo com Jesus e só não conseguiu porque Jesus citou as Escrituras. Será que não faz a mesma coisa hoje?

“Podemos, portanto, definir hipnotismo como uma técnica especial pela qual uma pessoa age sobre outra de modo a produzir um estado de Hipe sugestibilidade em que o paciente responde a ordens do operador cada vez mais completamente, à medida que o hipnotizador obtém níveis mais profundos de controlo. O discernimento do paciente desaparece, e ele torna-se advertido apenas da presença e da voz

do hipnotizador. Finalmente, o controlo do paciente por parte do operador torna-se tão completo que ele pode induzir várias reações. Pode fazer que o paciente sinta frio ou calor; pode levá-lo a cantar, a rir ou chorar; pode fazê-lo sentir dor, ou tranquilizá--lo; e pode produzir mudanças fisiológicas reais no corpo do paciente, particularmente no coração e nos vasos sanguíneos, como também no aparelho digestivo.” [Fernando Chaij. Forças misteriosas que atuam sobre a mente humana (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1978), 33].

Ainda do mesmo autor, à página 34. “Quem pode ser hipnotizado? Para que se produza o estado hipnótico, é preciso que haja uma atitude de “colaboração”. O paciente deve estar disposto a ser hipnotizado, pois hipnotismo exige completa submissão, a entrega da vontade a outrem.”

Não é possível explicar e provar cientificamente como e porque ocorrem certas mudanças excecionais e misteriosas na mente e no corpo durante o transe hipnótico.” (Ibid., 79.)

“A palavra falada é o artifício básico usado pelo hipnotizador para hipnotizar uma pessoa” (Ibid., 81).

Ora, se Satanás hipnotizou Adão e Eva no Éden para os levar ao pecado e tentou fazer o mesmo com Jesus, certamente faz isso com as pessoas hoje como meio de as induzir ao pecado. Talvez seja por esta razão que as pessoas me dizem, com frequência: “Pastor, não consigo entender como foi que fui fazer o que fiz. Onde estava com a cabeça?! Não acredito!” Como é que Satanás pode hipnotizar um filho de Deus levando-o ao pecado? Tenho algumas ideias: (1) Quando a pessoa se coloca no terreno encantado de Satanás. Se quiser, analise com eles onde estariam esses terrenos. (2) Através de mensagens sublimares de músicas, de filmes, etc.. Satanás sugere e sugestiona as pessoas fazendo com que ajam de forma que não queriam. Se conseguir, tente obter testemunhos de pessoas que passaram por experiências semelhantes.

- Se tiver condições, visite e analise com eles, fora do horário da Escola Sabatina, o material encontrado neste site: www.mensagemsubliminar.com.br. É

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interessante. Vai valer a pena.

- O material que aparece aqui não tem por objetivo ser considerado durante o estudo da lição, mas para que, como dinamizador, possa ter uma base para conversar com eles sobre o efeito hipnótico e dominador do cinema, da música e dos jogos no comportamento das pessoas. Eu creio que Satanás usa estes meios para dominar os que permitem ser por ele influenciados. Espero que tenha sabedoria de Deus no uso desse material extraído do site: http://www.alavip.com.br/subliminar_exemplos.htm.

Influência dos Jogos- O estudante de medicina Mateus da Costa Meira, que em novembro de 1999 tinha 24 anos, disparou tiros de submetralhadora sobre uma plateia de 40 pessoas que assistia ao filme “Clube da Luta” num cinema do MorumbiShopping, em S. Paulo. Meira repetiu exatamente as mesmas sequências que verificamos no jogo Duke Nuken. Desde a entrada no cinema, na casa de banho, a escolha e calibragem da arma, enfim, tudo é uma infeliz repetição na vida real do que ele via nas cenas do jogo. Em sua casa foram encontradas dezenas de provas que Mateus da Costa Meira era viciado, além do crack e cocaína, em jogos, dos quais fazia pirataria para conseguir algum dinheiro. Final trágico: 3 mortos e vários feridos. (Folha de S. Paulo/O Estado de S. Paulo-05/nov/99.)

- Os jovens Eric e Dilan, que em abril de 1999, mataram 12 colegas e um professor na Columbine High School, no Colorado (EUA), eram, entre outras coisas, viciados no jogo ‘Doom’. Trata-se de um jogo na 1ª pessoa, onde a arma que aparece na tela, em primeiro plano, é da própria pessoa que está a jogar, ou seja, ela assume literalmente o papel de quem atira. Coincidência?

Influência da Música- São muitos os delitos relacionados não só com o rock, mas com ritmos dos mais variados que têm surgido nestes últimos anos em geral. A imprensa tem-se encarregado de publicar crimes dos mais hediondos, dos mais perversos que se tem notícia. Segue uma lista de alguns desses crimes, noticiados pelos media imprensa e eletrónica:

• Na madrugada de 06 de janeiro de 1985, em S. Paulo, Roberto Agostinho Peukert Valente, um jovem de 18 anos, quando ouvir música rock tarde da noite, ficou totalmente fora de si, ao ser repreendido pela mãe. Irado, depois de 20 minutos, acabou por matar os pais e mais 3 irmãos a tiros e facadas. 07.01.85 – Depois de preso, foi apurado que era aficionado pelo som das bandas Chilliwack (do Canadá), Yes, Electric Light Orchestra e Pink Floyd. (Isto é: 16.01.85 – Jornal da Tarde: 13.07.85 – Folha da Tarde: 13.07.85.)

• Em outubro de 1984, John McCollum, de 19 anos, matou-se com um tiro na cabeça enquanto ouvir Suicide Solution (A Solução Suicida), de Ozzi Osbourne. Ele ainda estava com os fones quando o corpo foi encontrado. (Folha de S. Paulo: 23.01.86.)

• Denis Bartts, 16 anos, de Center Point, Texas, informou um amigo que pretendia encontrar Satanás, foi ao campo de futebol da escola e enforcou-se na trave enquanto ouvir “Highway do Hell” (AC/DC) num walkman.

Suicídio- O suicídio nada mais é que o ato de tirar a própria vida, ou matar-se a si próprio. Por outras palavras, o suicida também é homicida. Hoje, o suicídio é a terceira causa de morte de jovens e adolescentes, só ficando atrás dos acidentes e dos homicídios. Várias são as referências diretas e indiretas (subliminares) a respeito do suicídio em quase todos os estilos de música, em especial no rock. Citaremos a seguir alguns depoimentos, declarações e trechos de músicas que tratam (ou induzem) sobre o suicídio:

• Blue Oyster Cult – Na música intitulada “Don’t Fear the Reaper” (Não temas o ceifeiro) eles aconselham uma jovem que está apensar em suicidar-se: “Baby, toma a minha mão. Não tenhas medo de Satanás. Baby, toma a minha mão…” no fundo ouvem-se as palavras “Don’t fear the reaper” sendo repetidas várias vezes.

• Deborah Harry – Integrante do grupo de punk rock “Blondie” tem uma música que

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diz: “Morre jovem e fica bonita, não fiques velha e feia, tu, morre jovem e fica bonita.”

• Deep Purple – Na capa do álbum ‘Abandon’, o título do mesmo nome aparece em vermelho, como se escrito com sangue e a imagem é de um homem a saltar de cima de um prédio; em segundo plano, ao fundo, vê-se do topo de vários arranha-céus.

• Iron Maiden – Na música ‘Phantom of the Opera’ (Fantasma da Ópera) eles cantam: “…e tu sabes que eu sei que não vais durar muito…”: na ‘Another Life’ eles cantam: “…Mas estou cansado de viver/Posso terminar tudo hoje”; a ‘Innocent Exile’ (Exílio Inocente) diz: “…Minha hora é chegada/surge o chamado da morte um grito quebra o silêncio da noite…”; na “The Trooper” (O Cavaleiro) diz: “…E enquanto eu fico esquecido e sozinho / sem uma lágrima eu exalo o meu gemido de morte”; na “Still Life” (Natureza Morta) diz: “…Todo o sangue da minha vida está a ser drenado lentamente / e eu sinto que estou mais fraco a cada dia / de alguma maneira eu sei que logo / estarei a juntar-me a eles no funda da piscina… Agora está claro, eu sei o que fazer / …de mãos dadas então pularemos para a piscina / …oh… nós mergulharemos juntos / será para sempre”; na “Powerslave” (Escravo do Poder) diz: “Eu sou um escravo do poder da morte…”; na “Heaven can Wait” (O Céu Pode Esperar) diz: “É agora que poderia ser um anjo da morte que veio para mim…”

• Ozzy Osbourne – Tem uma música intitulada “Suicide Solution” (A Solução Suicida). Conforme noticiado no jornal

Folha de S. Paulo, de 23.jan.86, o jovem John McCollum, de 19 anos, foi induzido ao suicídio por esta música.

Veja o que diz Fernando Chaij no livro Forças Misteriosas. “O que acontece às nobres características do homem quando ele está em estado de hipnose? Como já vimos, o transe hipnótico envolve um estreitamento ou completa paralisação das funções do consciente, dependendo da profundidade do transe. O hipnotismo anula a vontade, levando à suspensão mais ou menos completa do poder do raciocínio. O indivíduo vê-se, finalmente, impossibilitado de tomar uma decisão inteligente e responsável porque deliberada e voluntariamente abriu mão da sua liberdade moral e responsabilidade pessoal pelas suas ações, não apenas durante o transe hipnótico, mas também posteriormente, em virtude da sugestão pós-hipnótica, ficando o domínio da sua mente à mercê de outrem” (pág. 75).

- “As Escrituras contêm um grande princípio moral para o exercício das faculdades humanas: “Guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” Provérbios 4:23. A palavra coração é uma expressão genérica e simbólica, incluindo todos os atributos humanos – inteligência, emoções, poder da vontade. Todos eles juntos constituem a personalidade humana. E homem algum pode renunciar ao controlo sobre essas faculdades sem comprometer a sua saúde presente e futura e o seu bem-estar… Essa pessoa pode tornar-se um autómato, fazendo-o vulnerável a qualquer sugestão estranha, seja qual for a sua fonte” (Ibid., 76)

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LIÇÃO 2

A GRAÇA E A LEI

Verso Bíblico: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8 e 9).

Conteúdo: Somos salvos pela graça de Deus. Um favor imerecido resultado do amor e da bondade de Deus em dar-Se a Si mesmo como sacrifício vicário (no lugar de outra pessoa). A graça envolve ação por parte de Deus justificando e aceitando pela fé, o pecador arrependido. A graça sustenta, dirige e capacita o cristão a viver a vida cristã em conformidade com a vontade de Deus expressa na Lei. A graça não nos absolve de guardar a lei. A lei não pode salvar. Somos salvos pela graça que nos habilita à obediência da lei. A salvação não é pela fé, mas pela graça através da fé. A fé é o canal. Cristo é tudo em todos. Ele é antes, durante e depois. É uma presença contínua na vida cristã.

Destaque: O papel da graça na vida cristã e a necessidade de vivê-la individualmente de maneira real e efetiva. Não esqueça de ressaltar que a graça envolve ação e uma delas é a conversão.

Objetivos: - Compreender que a graça não anula a obediência à lei.- Relacionar fé, graça e obediência.- Entender conversão nos seus aspetos práticos e reais.

Materiais Necessários:- Bicicleta.- Dois sinais de trânsito (Conversão à direita e à esquerda).- Passaporte com visto do Consulado Americano.- Vídeo de alguma cerimónia batismal.- Papéis.- Pessoa que se tenha convertido recentemente.- Cartolinas para desenhar a mente e os sentidos como caminhos de acesso a ela.

Atividades de Abertura: Se for possível, leve à classe uma bicicleta. Chame a atenção para as duas rodas e a relação que têm entre si e com o conjunto. Compare-as com a graça e as obras. A graça poderia ser entendida como a roda traseira, e as obras como a dianteira. As obras são resultado da graça. Deixe que falem. Introduza então a lição declarando que o estudo da Bíblia desta semana é sobre o papel da graça na vida cristã e como resulta em obras.- Faça uma placa grande com o sinal de trânsito virar (conversão) à direita ou virar (conversão) à esquerda. Coloque-o em algum lugar de destaque durante toda a escola sabatina.

Comparar o significado destas placas, com o significado da conversão na vida cristã. Observar

que “conversão” é o resultado da graça.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Conseguir um passaporte com visto de entrada nos Estados Unidos. Analisar o significado desse visto quando comparado com a graça de Deus. A graça é o nosso visto para o Céu. É um documento legal que nos habilita a entrarmos na eternidade.

- Analisar uma cerimónia batismal em vídeo. Destacar o facto de que a pessoa não se pode autobatizar. Alguém tem de fazer isso por ela. Qual é o significado disso? (Resposta: Ninguém se pode salvar sozinho. É impossível. O pecador não consegue auto salvar-se. Ele necessita de Jesus, da Sua graça. Pela fé, o pecador aceita a graça e recebe

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a salvação. Ele não precisa de fazer nada. Apenas aceitar. Assim como uma pessoa ao ser batizada tem que deixar que o outro a batize).

- Pesquisa Bíblica: Descobrir 5 pessoas no Novo Testamento que mudaram a sua vida ao aceitarem a graça de Deus. Pode dividi-los em dois grupos para que realizem essa tarefa. (Resultado: No AT: Jacob – Génesis 32:27-28; Raab – Josué 6:25 e Mateus 1:5; Rute – Rute 1:16-17 e Mateus 1:5; Naamã – II Reis 5; Nabucodonosor – Daniel 4:37. No NT: Levi Mateus – Marcos 2:3 e Lucas 5:27; Maria Madalena – João 8:1-11; 20:11-18; Saulo de Tarso – Atos 9; Zaqueu – Lucas 19:1-10; Carcereiro de Filipos – Atos 16:27-34.

Se quiser ampliar a pesquisa pode solicitar que descubram no NT pessoas que tiveram oportunidade de conversão e não aceitaram; tais como: O jovem rico – Lucas 18:18-23; O Rei Agripa – Atos 26:28-29; Ananias e Safira – Atos 5:1-11 e Judas – Mateus 27:3-5.

- Entreviste alguém que tenha passado recentemente pela experiência da conversão. Atenção: Não ressalte o pecado em que vivia. Nem tão pouco o passado vergonhoso, mas o poder de Deus para transformar. Dar uma vida eterna, uma nova

chance é o papel da graça.

- Solicite que desenhem a mente com cinco caminhos de acesso a ela. Pode ser como uma cidade murada com 5 portas. Audição, visão, paladar, olfato e tato. Estes são os únicos caminhos que levam ao nosso coração. Graças a Deus. Em guardá-los há sabedoria. Como fazer isso? Qual a porta mais larga? Por onde entra o maior número de informações? Deixe que falem. Direcione o diálogo.

- Estabeleça a diferença entre: AÇÃO DE GRAÇAS e SALVAÇÃO PELA GRAÇA. Resposta: Ação de graças é uma demonstração de gratidão por parte do ser humano em reconhecer o que Deus tem feito na sua vida.Salvação pela graça é o resultado da ação de Deus na vida de uma pessoa que aceita Jesus através da fé. É a concessão da salvação como um dom gratuito de Deus em Cristo Jesus. Um dom imerecido. (De graça através da graça pela qual o cristão pode dar ação de graças.) É bom que saibam fazer essa diferença.

- Partilhar com o grupo a tarefa de quinta-feira. Que mudança precisa de fazer na sua vida? Diga o quê e porque pensa assim. Incentive-os a falar.

LIÇÃO 3

TRANSFORMANDO-SE NUMCRISTÃO COMPLETO

Verso Bíblico: “Falo-vos desta maneira para que se alegrem comigo e para que tenham uma alegria perfeita” (João 15:11, BBN).

Conteúdo: Erroneamente, pensa-se que, para ser cristão, precisamos de fazer uma porção de coisas. Existe até quem tenha listas do que deve e do que não deve ser feito. A lição desta semana mostra que ser cristão é simplesmente estar em Cristo e permanecer n’Ele. “Fazer” não é nossa tarefa. Ela é de Jesus. É Ele que faz em nós. Nós simplesmente entregamos-Lhe a vida e obedecemos-Lhe. O fazer na nossa vida é o resultado de estar e permanecer em Cristo. De permitir que Ele guie. Daí a importância de cuidarmos bem das três áreas da vida. Da física, da mental e da espiritual. Quando uma não vai bem, afeta o todo. A espiritual é afetada pela física e vice-versa.

Objetivos: - Compreender que fazer é o resultado de permanecer em Cristo.

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- Enumerar duas coisas para se permanecer em Cristo.- Descrever a experiência de permanecer em Cristo cada dia.

Destaque: que a vida cristã não se resume em fazer listas de coisas que devem e não devem ser feitas, mas sim em estar e permanecer em Cristo.

Materiais Necessários:- Fotografias diversas.- Mudas de árvores frutíferas de diversos tamanhos.- Galho seco, de árvore.- Árvore Bonsai.- Papel cartão colorido.- Alfinetes.- Recortes de propagandas de produtos de beleza.- Computador ligado à rede (Internet).

Atividades de Abertura: Prepare durante a semana um banco de fotografias. Pode ser deles ou de outras pessoas como familiares e membros de igreja. As fotografias devem ser organizadas por fases da vida da pessoa. Fotografias quando bebés, quando crianças em várias etapas, quando juvenil, quando jovem, quando adulto e, finalmente, quando velhos para aqueles que já são velhos. No caso deles, as fotografias irão até ao estágio atual. Observar e analisar as transformações ocorridas durante a vida. São elas positivas ou negativas? Foram para melhor ou para pior? Deixe que analisem. Certamente perceberão o princípio da degenerescência produzido pelo pecado. Comparar com a vida cristã. O plano de Deus para a vida cristã é diferente. As transformações poderão ser sempre para melhor. Não precisa de ser para pior. Nunca para a regressão. Sempre para a progressão. Isso dependerá de cada pessoa. A degenerescência da vida poderia ocorrer bem mais cedo na vida das pessoas idosas, caso não tivessem cuidado com a saúde quando eram jovens. O mesmo acontece na vida cristã. Quando não se cuida dela como Deus quer que seja cudada, há morte espiritual. Observar que quando um menino nasce já é um homem e quando nasce uma menina, já é uma mulher. Só que são, respetivamente, um homem e uma mulher pequenos. Assim acontece na vida cristã. Uma pessoa recém-batizada já é um cristão. Um juvenil ou adolescente, já é um cristão. Completamente cristão. É claro que crescerá, mas já é um cristão. A lição desta semana fala dessa transformação que ocorre quando permanecemos em Cristo…

- Veja se consegue mudas de algumas árvores frutíferas. Mudas em vários estágios de desenvolvimento. Por exemplo: mudas de laranjeira. Uma muito pequenina, outra um pouquinho maior e um terceiro já grandinho. Pode ser de qualquer outra árvore, dependendo da disponibilidade. A razão é mostrar-lhes que embora sendo pequenas mudas, já possuem em si mesmas as características completas da árvore. Analise as diferenças individuais comparando com os estágios do desenvolvimento humano. O mesmo acontece com o cristão. Uma vez cristão, cristão para sempre. Não importa se é pequeno ou não, já é cristão assim como o pezinho de laranjeira já é laranjeira.

- Faça duas listas bem grandes. Uma com as coias que podem e outra com as coisas que não podem ser feitas na vida cristã. A lita do que não pode deve ser muito maior do que a daquela que podem. Introduza a lição assim: “Há pessoas que vivem a vida cristã baseada em listas como estas…”

Atividades de Aprendizagem Ativa: O que é que um galho de uma árvore precisa de fazer para ser parte da árvore? Nada. Simplesmente nada. O segredo é permanecer ligado ao tronco do qual receberá a seiva. Se for conveniente, leve-os um pouco para fora e deixe que observem uma árvore perto. Examinem o tronco, os galhos mais grossos, os mais frágeis e vejam a importância de estarem todos ligados ao tronco que por sua vez está bem firmado, pelas suas raízes, no solo. Se houver por

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ali algum galho seco, desligado da árvore, aproveite para analisar por contraste a realidade de um e de outro. O que quer isso dizer para a vida cristã? Quem é Cristo? Quem somos nós? Se conseguir, leve uma árvore bonsai. Analise que, embora sendo pequena, é uma árvore completa.

- Criar um círculo de papel cartão colorido. Recortar e reservar. Criar um triângulo isóscele também com papel cartão, só que doutra cor, cujos vértices se encaixem na linha do círculo. Colocar o triângulo em cima do círculo, fixando-o no centro com um alfinete. Girar o triângulo e perceber que, ao ser girado, os respetivos vértices tocam sempre na linha do círculo por igual. O que é que isso nos quer dizer sobre a importância das naturezas humanas quando cada vértice representa uma natureza? Veja se percebem que elas têm a mesma importância, uma não é mais do que outra. Quando uma é prejudicada, as outras também o são. São todas iguais na sua importância e significado.

A doença afeta o físico que, por sua vez, enfraquece a vida espiritual e a mente. Quando a vida espiritual está fraca, afeta a mente que, consequentemente, desequilibra o físico. Por esta razão é que as pessoas culpadas sofrem de gastrites, colites, dores nas costas, etc.. quando um vírus ataca um computador, todos os seus componentes eletrónicos e também do sistema de programa são igualmente afetados.

- Jesus foi claro em João 15 ao dizer que devemos permanecer n’Ele. Mas, como é que isso é possível? Noutra ocasião, Ele responde a esta pergunta. Veja João 6:48-56. Destaque o que diz no verso 56: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele.” Para permanecer em Cristo, a pessoa precisa de comer a Sua carne e beber o Seu sangue. Mas como é que isso é possível?

Provavelmente, as pessoas pensarão na cerimónia da Santa Ceia. E está certo. Quando comemos o pão da Ceia estamos a comer, simbolicamente, a carne de Jesus, e quando bebemos o sumo de uva, estamos a beber o Seu sangue. Eu também achava isso até que um dia descobri uns textos nos escritos de Ellen G. White que me ajudaram a entender o significado mais amplo e prático das palavras de Jesus. Veja: “No estudo da Bíblia a alma convertida come a carne e bebe o sangue do Filho de Deus, que Ele mesmo interpreta como sendo o ato de receber e cumprir as Suas palavras, que são espírito e vida. A Palavra se faz carne e habita entre nós, nos que aceitam os santos preceitos da Palavra de Deus.” (Fundamentos da Educação Cristã, 378.)“Quão poucas crianças são ensinadas a estudar a Bíblia como a Palavra de Deus e a alimentar-se das suas verdades, que são a carne e o sangue do Filho de Deus! ‘Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue [isto é, continua a receber as palavras de Cristo e as pratica] tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne verdadeiramente é comida, e o Meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim, e Eu nele.’ João 6:53-56. ‘E aquele que guarda os Seus mandamentos n’Ele está, e Ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado.’ I João 3:24. É necessário que toda a família faça da Bíblia o seu Livro de estudo.” Ibid., 386.“Se os que pretendem ser discípulos de Cristo comerem a Sua carne e beberem o Seu sangue, que é a Sua Palavra, terão a vida eterna. ‘E Eu o ressuscitarei no último dia’, (João 6:54) diz Cristo.’ ‘Porque a Minha carne verdadeiramente é comida, e o Meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim, e Eu nele.’ João 6:55 e 56.(Ibid., 457.)Fiz questão de deixar a repetição do texto de João, para que perceba que EGW está a fazer exatamente a aplicação desse texto ao declarar que comemos a carne e Jesus e bebemos o Seu sangue, quando estudamos a Bíblia. E, ao fazê-lo, permanecemos n’Ele. Este é o segredo da vida cristã. Estudar a Bíblia. Permanece em Cristo. Nada de listas do que fazer e do que não fazer. O fazer virá quando estivermos em Cristo. Um galho ligado ao tronco produz fruto. E se não produzir, será cortado e

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lançado fora para ser queimado. Veja se consegue fazer com que isso seja bem compreendido pelos adolescentes. A importância de estudar a Bíblia.

- Fiz uma pesquisa num grupo de adolescentes e descobri que a maioria não lê sistematicamente a Bíblia. Perguntei a razão e quase todos disseram que se esqueciam. O interessante é que o grupo que fazia a leitura diária estava a fazer o ano bíblico. Conclusão: É fundamental que incentivemos o ano Bíblico. Ajuda-os na leitura sistemática da Bíblia.

- Quando entro num autocarro, passo a fazer parte dele. Também é verdade quando entro num carro, avião, piscina, roda gigante, montanha russa, etc.. Em nenhum momento perco a minha identidade só que, ao permitir-me estar ali, naquele instante, passo a ser parte integrante de um todo maior. Quando estou no cinema, numa discoteca, num estádio de futebol, onde estou, de facto? Com quem estou a comungar? Analise o significado de estar em Cristo. De ser um com Ele, de viver n’Ele, com Ele e para Ele. De não deixar de ser eu mesmo, mas, ao mesmo tempo, ser um com Cristo.

- Use recortes de publicidade de produtos de beleza que prometem retardar o envelhecimento ou mesmo fazer milagres como antioxidantes, antirrugas, etc.. Analise até que ponto esses produtos seriam eficazes. Descubra as fórmulas de Deus para impedir o envelhecimento da vida cristã. O que é que funciona, de facto? Como podem ser aplicados à vida pessoal?

- Fazer uma lista de coisas que gostava de fazer quando era criança e de que agora já não gosta. Diga porque deixou de gostar. Observar que os gostos e as preferências mudam na medida em que se cresce. O mesmo acontece com a vida cristã. Quando se permite que Jesus transforme a vida, os gostos e as preferências vão mudando. Adequando-se mais e mais aos gostos e às preferências d’Ele. Quanto mais, mais…

- Se tiver condições, seria interessante ligar um computador à Internet. O aparelho está ligado a um provedor que, por sua vez, está ligado a um sistema internacional de satélites que permite ao aparelho ligar-se com o mundo inteiro. O que é que isso tem a

dizer do cristão e do seu relacionamento com Jesus?- Estabelecer a diferença entre Sabedoria e inteligência. Ser sábio não depende da inteligência. Há pessoas muito inteligentes que não são sábias. Sabedoria é a capacidade de usar bem a inteligência. É fazer opções e escolhas certas. Salomão foi sábio quando pediu a Deus sabedoria.

- Identificar na Bíblia pessoas que demonstraram sabedoria e pessoas que foram tolas (insensatas). Exemplo:

Sábias:AbelOfereceu na sua oferta o que Deus tinha pedido.Abraão Quando Deus o chamou, obedeceu e saiu da sua casa e do convívio dos seus familiares idólatras.David Lutou com Golias em nome do Senhor dos Exército.Levi Mateus Abandonou os seus serviços alfandegários para seguir a Jesus.Zaqueu Devolveu com juros o que tinha roubado às pessoas.Saulo de Tarso Disse: Senhor, que queres que eu faça?

Tolas:Caim Ofereceu frutas em vez de obedecer a Deus.Lot Levou a sua família para habitar nas campinas de Sodoma.Saul Impulsivo, fazia sempre o que queria sem levar em consideração a vontade de Deus.Judas Invejoso, egoísta, ladrão…Ananias e Safira Egoístas e mentirosos.Demas Abandonou o evangelho que tinha aceitado. Voltou à velha vida.

Compare os resultados finais na vida de cada uma dessas pessoas.

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- Identificar na Bíblia pessoas que eram fracas, frágeis espiritualmente, com dificuldades de caráter mas que insistiram em permanecer em Cristo e foram vitoriosas pela graça do Senhor. Exemplo:

Pedro Era impetuoso, falava de mais. Traiu Jesus…João Apelidado filho do trovão pelo temperamento violento que possuía.Marcos Abandonou Paulo e a sua equipa missionária…Jacob Mentiroso, enganador mas disse: “Eu não te deixarei enquanto não me abençoares.”

Rute Era Moabita, portanto de descendência pagã, mas afirmou a Noemi: “O teu Deus é o meu Deus, o teu povo o meu povo.”David O Salmo 51 diz tudo…

- O jovem que usa o cabelo como um funk ou um roqueiro que usa roupas exóticas fá-lo porque se inspira em alguém. Em quem se inspira o jovem cristão? Com quem é que ele se deve parecer? Porque é que alguns jovens têm medo e procuram esconder a identidade cristã?

LIÇÃO 4

CERTEZA DA SALVAÇÃO

Verso Bíblico: “E unidos com Cristo, por meio da nossa fé n’Ele, nós temos a liberdade de entrar com toda a confiança na presença de Deus” (Efésios 3:12).

Conteúdo: Podemos ter absoluta certeza da nossa salvação. Não importa como nos sentimos ou em que situação estejamos. Esta é uma certeza encontrada nas promessas de Deus na Bíblia e devemos confiar nela. Satanás tenta fazer com que as pessoas duvidem e desconfiem do amor de Deus. Faz com que creiam que precisam de fazer alguma coisa para se salvar. De que necessitam e pagar pela salvação. Isso leva-as a duvidarem da salvação gratuita. Os sentimentos e as aparências não são guias seguros. Precisamos de confiar na Palavra de Deus. No assim diz o Senhor.

Objetivo:- Ter a certeza da salvação.- Enumerar textos bíblicos que apresentam as promessas de Deus de que se O aceitarmos como Salvador, de facto, estaremos salvos.- Não confiar nos sentimentos.

Destacar: que a salvação é de graça. Não precisamos de fazer nada. É dom de Deus. Quando Deus diz que nos salva, quando cremos n’Ele e O aceitamos como Salvador, Ele, de facto, salva-nos. Podemos crer e confiar na Sua palavra. Destaque o facto de que não podemos confiar nos nossos sentimentos. Eles são volúveis. Sentir não é relevante, mas sim crer.

Materiais Necessários:- Músicas (uma música triste, outra alegre, outra que provoque medo e uma romântica).- Um jogo de dominó.- Panfletos com frases significativas como se Jesus estivesse a dar mensagens de confiança n’Ele.- Papéis.

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Atividades de Abertura: Faça uma seleção de músicas. Não precisam de ser necessariamente sacras, mas que não sejam profanas. Uma muito alegre, outra muito triste, outra romântica e uma última de suspense. Quanto mais definidas forem, melhor. Na abertura do estudo da lição dê, a cada um, um pedaço de papel e peça que escrevam o que sentirão a ouvirem as músicas que colocará. Não necessita de ser por muito tempo, mas deve ser uma pós a outra. Quando terminar, analise o que escreveram. Veja como os sentimentos mudaram sob o efeito da música. Do nada, de repente, os sentimentos alteram-se de êxtase de alegria para uma sensação de tristeza. Converse, então, sobre a mutabilidade dos nossos sentimentos. Quão vulneráveis são e quão cambiantes. Por essa razão não devemos confiar neles. Qualquer coisa os pode alterar. Algo que não saia da forma como desejávamos pode estragar tudo. Uma festa, um passeio, pode ir pelo ralo quando confiamos nos nossos sentimentos. Espiritualmente falando, Satanás explora os nossos sentimentos para nos levar a duvidar de Deus. Precisamos de aprender a confiar na Palavra de Deus a despeito dos nossos sentimentos. Deus é amor. Ele ama--nos. Ele salva-nos quando O aceitamos e devemos crer independentemente de o estarmos a sentir ou não. A lição trata exatamente disso. Da necessidade de acreditarmos que Jesus nos salvou e estamos salvos se permanecermos n’Ele.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Simule uma jogada qualquer. Sugiro que seja uma partida rápida de dominó. Quatro pessoas a jogar, ou melhor, a simular um jogo. Divida as pedras entre eles. Comece a jogar. Converse com um deles, como se fosse uma entrevista. O que é que faz quando joga? Qual é o seu objetivo ao jogar?... Tente fazer com que digam que quando estão a jogar, o objetivo é ganhar e para ganhar têm que fazer o outro perder. Para isso, tem que criar obstáculos e fazer jogadas que criem dificuldades para o adversário. É exatamente o que Satanás faz connosco. Ele cria obstáculos. Põe dificuldades no caminho. Cria dúvidas, incertezas, gera desconfiança no nosso companheiro de jogo, Jesus Cristo. O jogo é entre Cristo e Satanás, e Jesus já o venceu quando morreu na Cruz e ressuscitou dos mortos. Satanás já é perdedor, mas ele tenta criar dificuldades. Qual deveria ser a nossa postura? Confiar nas suas mentiras ou na Palavra de Deus? Já

perceberam que temos a tendência de desconfiar de Deus? Ficar do lado de Cristo é ser um vencedor.

- Pesquisa bíblica: Compara as experiências dos seguintes personagens bíblicos:

David versus GoliasJosafá versus Moabitas e AmonitasJosué versus JericóIsraelitas versus Egípcios no Mar VermelhoGedeão versus Midianitas

David venceu o gigante Golias com uma funda e cinco pedras… Josafá lutou cantando e louvando a Deus… Josué venceu a fortaleza de Jericó rodeando a cidade durante sete dias, no último dia rodeando--a sete vezes e gritando… Os israelitas venceram o Mar Vermelho obedecendo à ordem de Deus para que marchassem e o mar abriu-se sendo livrados da mão forte do Faraó… Gedeão com apenas 300 soldados armados de buzinas e chifres de carneiros e um cântaro de barro na mão… Todos tinham algo em comum. Lutaram em nome do Senhor dos Exércitos. Usaram estratégias militares estranhas, até absurdas do ponto de vista humano, mas confiaram no Senhor e foram vitoriosos. Foram salvos… Porque precisa de ser diferente a nossa vida? Porque não podemos experimentar o mesmo?

- A vida cristã é uma guerra. Só que muitas vezes, lutamos a luta errada. Em vez de lutarmos para permanecermos em Cristo, lutamos contra Satanás, contra o pecado. A melhor vacina contra o pecado que tão de perto nos assedia é ficarmos ligados a Cristo, é confiarmos n’Ele e deixarmos que Ele lute por nós. A guerra não é nossa. É de Jesus.

- Faça muitos panfletos com inscrições “Jesus salvou-te”; “Estás salvo”; “Pertences a Jesus”; “Jesus ama-te”; “Há um lugar para ti, no Céu”. Em determinado momento durante o estudo da lição, atire esses panfletos sobre eles como se estivessem a vir do Céu. Deixe que apanhem e leiam o que está escrito neles. Converse sobre o que sentem diante de mensagens como essas. Em seguida, fale do que os EUA fizeram na guerra do Afeganistão. Na guerra contra o terrorismo os EUA espalharam milhares de panfletos dizendo que os talibãs não tinham a menor chance. De que estavam a ser vencidos.

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Esta é uma estratégia militar que trabalha com a autoestima. Cria desespero, desânimo. É assim que Satanás faz. Não prestas para nada. Jesus não te aceita. Já foste longe de mais. Ele não te quer, etc.. É uma espécie de pressão mental com a intenção de levar a pessoa a desistir de seguir Jesus. De abandonar tudo porque já não adianta… Lutemos contra isso. Foi assim que tentou Jesus no monte da tentação. Lá, no batismo, poucos dias antes, Jesus tinha ouvido do Pai: “Tu és o Meu Filho amado…” E agora vinha o diabo a dizer a Jesus: “Se Tu és o Filho de Deus…” e, por duas vezes, Jesus venceu pela Palavra… “Está escrito…” Podemos vencer da mesma forma… Crendo, confiando na certeza da Palavra. Ela diz que Deus nos ama. Ela garante que Ele nos salvou. De que nos aceita tal como estamos. E de que: Se n’Ele confiarmos, entraremos em segurança no Reino Eterno.

- Tente fazer uma lista com ideias sobre a razão pela qual as pessoas duvidam de Deus acerca da Salvação. (Pode ser: Desconfiança na Palavra de Deus; Pecados ocultos; Medo; Dúvida; Necessidade de pagar pela salvação; autoestima baixa; Achar que não são dignas de receber a salvação, etc..)

- Conheci um homem que era dono de uma imensa quantidade de terras que o seu avô tinha posto em seu nome quando ainda era menino. Durante anos, vivera uma vida de dificuldades financeiras. Um dia, determinada imobiliária fizera um loteamento da região e queria descobrir a quem pertenciam as terras vizinhas. Foram ao cartório e pediram uma pesquisa nos documentos ali registados. Foi então que descobriram a quem pertenciam aquelas terras. A um homem que passava sempre por ali sem saber, sequer, que tudo era seu. A salvação é nossa. Jesus pagou um preço muito algo para a adquirir. Ela pertence-nos e há pessoas que não sabem disso. Vivem uma vida triste, de amargura, solidão, desespero e morte. Outros sabem que a salvação lhes pertence mas, sentindo-se indignos, não se apropriam dela. Oh, Deus! Ajuda-nos a sermos sábios!

- Deixe que analisem esta visão de Ellen White: “Enquanto eu estava a orar junto ao altar da família, o Espírito Santo veio sobre mim, e pareceu-me estar a subir mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me

para ver o povo do advento no mundo, mas não o consegui achar, quando uma voz me disse: ‘Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.’ Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado num lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se encontrava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o ‘clamor da meia-noite’. Essa luz brilhava em toda a extensão do caminho, e proporcionava claridade para os seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que se encontrava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam ter entrado nela muito antes. Então, Jesus animava--os, levantando o Seu glorioso braço direito, e do Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: ‘Aleluia!’ Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio.” (Primeiros Escritos, págs. 14 e 15.) Chame a atenção para as frases sublinhadas.

- Que tal analisar esta outra visão de Ellen White? Talvez não dê tempo de o fazer durante a Escola Sabatina. Se este for o caso, faça-o noutro momento. Não perca a oportunidade de o fazer. Vale a pena. As suas lições são atuais. Falam diretamente à experiência de cada pessoa. Demonstra a confiança que devemos ter em Deus e não nos nossos sentimentos. Analise a necessidade de confiarmos incondicionalmente em Deus. De sermos perseverantes e não desanimarmos diante dos obstáculos que surgem no caminho.

“Enquanto estive em Battle Creek, Michigan, em agosto de 1868, sonhei que estava com uma grande multidão. Parte daquela assembleia apresentou--se para viajar. Tínhamos carroças abarrotadas. Avançando nós, a estrada parecia subir. De um lado havia um profundo precipício; e do outro, uma muralha alta, lisa e branca.…

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À medida que avançávamos, a estrada tornava-se mais estreita e íngreme. Nalguns lugares parecia tão estreita que concluímos que já não poderíamos viajar com as carroças carregadas. Desatrelámos os animais para, com parte da bagagem, continuar a viagem a cavalo.Prosseguindo nós, o caminho continuava ainda a estreitar-se. Fomos obrigados a andar junto à muralha, para não cair do caminho estreito para o precipício. Fazendo isso, a bagagem sobre os cavalos apertava-se de encontro à parede e empurrava-nos para o precipício. Receávamos cair e ser despedaçados nas rochas. Retirámos a bagagem de sobre os cavalos e ela tombou no precipício. Continuámos a cavalo, receando grandemente que, ao chegar aos lugares mais estreitos do caminho, perdêssemos o equilíbrio e caíssemos. Nessas ocasiões, uma mão parecia tomar as rédeas e guiar-nos pelo perigoso caminho. Tornando-se o caminho mais estreito, vimos que já não seria possível ir com segurança a cavalo; deixámo-los e prosseguimos a pé, em fila, um seguindo as pegadas do outro. Neste ponto apareceram pequenas cordas que caíam do alto da alvíssima muralha; estas foram avidamente agarradas por nós para nos ajudarem a manter o equilíbrio no caminho. Enquanto caminhávamos, a corda prosseguia connosco. O caminho tornou-se finalmente tão estreito que concluímos que podíamos viajar com maior segurança sem o calçado; assim, descalçámo-nos e fomos certa distância. Logo decidimos que poderíamos viajar com mais segurança sem meias: estas foram tiradas e viajámos descalços.Pensamos então naqueles que se não tinham acostumado a privações e dificuldades. Onde estavam agora? Não se encontravam na multidão. Em cada mudança que se fazia, alguns eram deixados para trás, e apenas permaneciam aqueles que se tinham acostumado a suportar dificuldades. As privações do caminho apenas faziam com que estes se tornassem mais ávidos de avançar até ao fim.Aumentou o nosso perigo de cair do caminho. Comprimíamo-nos junto à muralha branca, e não podíamos nem assentar bem os pés no caminho, pois era estreito de mais. Apoiámos então quase todo o nosso peso nas cordas, exclamando: ‘Temos apoio de cima! Temos apoio de cima!’ As mesmas palavras foram proferidas por toda a multidão, no caminho estreito.

Estremecíamos ao ouvir o rumor de folguedos e orgia, que pareciam vir do abismo. Ouvimos o juramento profano, a galhofa banal, e cânticos baixos e vis. Ouvi o cântico de guerra, e a canção de dança. Ouvi música instrumental e altas gargalhadas de mistura com pragas, gritos de angústia e pranto amargurado, e ficámos mais ansiosos do que nunca por nos conservamos no caminho estreito e difícil. Grande parte do tempo éramos obrigados a ficar com todo o nosso peso suspenso das cordas, que aumentavam de tamanho enquanto prosseguíamos.Notei que a bela parede branca estava manchada de sangue. Sentíamos pena por ver a parede assim manchada. Este sentimento, porém, não durou senão um momento, visto que logo achei que tudo era como deveria ser. Os que vêm seguindo atrás saberão que, antes deles, outros passaram pelo caminho estreito e difícil, e concluirão que, se outros foram capazes de vencer, eles próprios poderão fazer o mesmo. E, ao sangrarem os seus pés doridos, não desfalecerão de desânimo; antes, vendo o sangue na parede, saberão que outros suportaram a mesma dor.Chegámos, finalmente, a um grande despenhadeiro, onde terminava o nosso caminho. Agora, não havia nada para guiar os nossos pés, nada em que pudéssemos repousar. Devíamos então depender inteiramente das cordas, que tinham aumentado até ao tamanho do nosso corpo. Ali estivemos durante algum tempo imersos em perplexidade e angústia. Indagámos em tímido cochicho: ‘Em que estará presa a corda?’ O meu marido estava precisamente diante de mim. Grandes gotas de suor caíam--lhe do rosto, as veias do seu pescoço e têmporas tinham crescido tanto que atingiam duas vezes o seu volume normal, e os seus gemidos abafados e agonizantes eram ouvidos. O suor caía-me do rosto, e eu experimentava uma angústia tal como ainda não tinha provado. Terrível luta estava diante de nós. Se fracassássemos ali, todas as dificuldades da nossa jornada teriam sido passadas em vão.Diante de nós, do outro lado do precipício, havia um belo campo de relva verde, de aproximadamente quinze centímetros de altura. Eu não conseguia ver o Sol; mas raios de luz, brilhantes e suaves, assemelhando-se ao ouro e à prata fina, rasteavam o campo. Coisa alguma que eu tivesse visto sobre a Terra poderia comparar-se em beleza e glória com esse campo. Mas ser-nos-ia possível alcança-lo?

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– essa era a ansiosa indagação. Se a corda se partisse, pereceríamos. Outra vez, em angustioso cochicho, foram sussurradas estas palavras: ‘Em que estará presa a corda?’ Por alguns momentos hesitamos em nos arriscar. Então exclamámos: ‘A nossa única esperança está em confiar inteiramente na corda. Temos dependido dela em todo o caminho difícil. Ela não falhará agora.’ Ainda estávamos hesitantes e angustiados. Foram então proferidas estas palavras: ‘Deus segura a corda. Não devemos temer.’ Estas palavras foram então repetidas por aqueles que estavam atrás de nós, e acompanhadas destas outras: ‘Ele não nos faltará agora. Trouxe-nos até aqui em segurança.’O meu marido deu então um salto por sobre o assustador abismo para o belo campo. Eu segui imediatamente. Oh, que sensação de alívio e gratidão para com Deus experimentámos! Ouvi levantarem-se vozes de louvor triunfal a Deus. Eu era feliz, perfeitamente feliz.Despertei e vi que, pela ansiedade que experimentara ao passar pelo caminho difícil, todos os meus nervos pareciam estar a tremer. Esse sonho não necessita de comentários. Produziu-me uma impressão tal que provavelmente cada minúcia permanecerá vívida diante de mim enquanto a minha memória perdurar.” (Vida e Ensinos, págs. 179-184.)

- A Vontade de Deus e os Seus Sentimentos

“Suponha que recebeu pelo correio um cheque de um multimilionário, passado em seu nome, com a quantia de cinco milhões de euros. Provavelmente, sentir-se-ia muito emocionado, não é? Sentir-se-ia, igualmente, um pouco cético. Mas o cheque está preenchido e, efetivamente, destina-se a si. Sente--se feliz, e mostra-o aos amigos e vizinhos. Planeia como gastá-lo, ou investi-lo ou economiza-lo para alguma ocasião futura. E, finalmente, chega o dia

em que está pronto para o levar ao banco para o depositar. Mas, naquele dia, não se está a sentir bem. A emoção esgotou-o. Adoece com gripe e tem a garganta inflamada. Talvez se esteja a sentir um pouco culpado, percebendo que não fez nada para merecer este presente de cinco milhões de euros. Talvez esteja com a sensação de que isto é bom de mais para ser de facto verdade. Mas está ali, no banco, aguardando a sua vez de ser atendido. Quando chega ao caixa, sente-se realmente mal. Mas ainda tem os cinco milhões de euros. Nem o caixa do banco, nem tão pouco o banco estão preocupados com os seus sentimentos. Pode estar alegre ou deprimido, isso não lhes faz a mínima diferença. O facto decisivo é que o dinheiro é seu. Os seus sentimentos são irrelevantes. Para compreender a vontade de Deus o segredo é não se deixar guiar pelos sentimentos. O grupo intitulado “Campus Crusade” (Cruzada Evangelística para Universitários) tem um pequeno diagrama que usa para ilustrar este ponto. Pintam um comboio antigo, uma locomotiva, um vagão de carvão e o vagão de freios. A locomotiva chama-se realidade. O vagão de carvão é a fé. O vagão de freios chama-se sentimentos. Se tentar dirigir o comboio pelo vagão de freios, entra em dificuldades. É a locomotiva que deve puxar o comboio. E, afinal, a locomotiva pode fazer a viagem com o vagão de freio ou sem ele. Se tentar dirigir a sua vida espiritual baseado nos sentimentos, achar-se-á em tantas dificuldades como se tentasse dirigir o comboio pelo vagão de freios. Não o leva a lugar nenhum.” (Adaptado de Morris Venden. Como Conhecer a Vontade de Deus (Sabugo, Portugal: Publicadora Atlântico, 2001) págs. 29-31.)

- CRER NA SALVAÇÃO, MESMO QUE NÃO A SINTA, É CONFIAR TOTALMENTE NA PALAVRA DE DEUS. É VIVER PELA FÉ.

LIÇÃO 5

CONFISSÃO

Verso Bíblico: “Mas, se confessarmos que somos pecadores, Deus é fiel e bondoso e há de perdoar-nos os pecados e purificar-nos de todo o mal” ( I João 1:9, BBN).

Conteúdo: O tema desta lição é a confissão. A obra do Espírito Santo é convencer-nos do pecado, da

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justiça e do juízo. Quando somos de facto convencidos, reconhecemos o nosso erro, entristecemo-nos, arrependemo-nos e confessamo-nos a Deus pedindo-Lhe perdão. Quando a confissão é resultado do medo das consequências do pecado, ela não é genuína. A verdadeira confissão é produto da tristeza de ter quebrado o relacionamento com Deus. Confissão traz perdão, paz, saúde e livramento da culpa que o pecado produz. A confissão deveria ser nominal. Caso por caso. Assunto por assunto. Isso ajudaria a pessoa a ter cuidado para não cometer o mesmo erro vez após vez.

Objetivos:- Compreender a natureza do pecado e consequentemente a necessidade de pedir o perdão de Deus através da confissão.- Comparar a confissão genuína com a confissão por medo das consequências do pecado.- Identificar os benefícios da verdadeira confissão.

Destaque: O papel do Espírito Santo no processo do arrependimento e na confissão dos pecados. A necessidade da entrega completa a Deus para não viver o efeito ioiô.

Materiais Necessários:- Personagens para encenação. Professor, Beto, Narrador e Roberta.- Recipiente de plástico ou vidro chio de lixo malcheiroso.- Ioiô.- Faca grande muito afiada.

Atividades de Abertura: Rápida encenação para introduzir o estudo da lição no qual se veria a diferença entre a confissão genuína produzida pelo arrependimento sincero e a confissão gerada pelo mendo das consequências do pecado.

Secretária de sala de aula. Aparatos de uma classe. O professor está sentado a escrever alguma coisa dando a ideia de estar a trabalhar. Música instrumental de fundo. Aluno pede licença e entra. O professor cumprimenta-o e convida-o a sentar-se numa cadeira em frente à sua secretária.

Professor: Como vai, Beto?Beto: Mais ou menos, professor.Professor: Mais ou menos? Porque é que um rapaz tão jovem está assim?Beto: É sobre isso que gostaria de conversar. Não estou bem desde a última prova que fizemos.Professor: Já corrigi a tua. Está aqui. Foi muito boa.Beto: Eu não mereço esta nota. Não estudei o suficiente. Não sabia a matéria. E acabei por copiar. Desde então não tenha sentido paz. Não estou preocupado com o que o senhor fará comigo. Eu só quero confessar a minha culpa e dizer que

estou disposto a fazer o que o senhor determinar. Pode dar-me zero, suspender-me das suas aulas, não sei… Perdão, professor… (Neste momento a música de fundo eleva-se, o professor levanta-se, vai até ao Beto e abraça-o… e saem juntos enquanto o narrador fala.)Narrador: A atitude do Beto pode ter parecido parvoíce a muitos dos seus colegas. Uma atitude imprudente. Mas aos olhos de Deus foi grande. Foi impressionado pelo Espírito Santo. Foi perdoado por Deus, recebeu a paz de que necessitava pra viver bem…(Entra o professor acompanhado pela Roberta.)Professor: Tenho a certeza de que copiaste na minha prova.Roberta: Eu juro, não copiei… Pode perguntar às minhas amigas. Elas vão dizer… O senhor está a julgar-me. Isso é injusto, sabia?Professor: Está bem, Roberta! Vou acreditar em ti, mas ainda acho que copiaste… Agora podes ir. (A Roberta sai… O professor sai em seguida em sentido oposto… O narrador fala):Narrador: Duas semanas depois…(Entra a Roberta e o professor… A Roberta senta--se na cadeira em frente à secretária e o professor à secretária.)

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Professor: Vês como a verdade veio à tona?Roberta: Desculpe, professor… Eu não queria copiar. Foi a Jú que me passou a cábula…Professor: Não culpes ninguém… Aprende a assumir os teus erros.Roberta: Mas eu estou arrependida… (Música instrumental eleva-se e os dois saem.)

Logo em seguida assuma a lição analisando com eles os dois tipos de confissão. O Beto confessou movido por um arrependimento verdadeiro enquanto a Roberta o faz depois de ter sido descoberta. Entre imediatamente no desenvolvimento do tema da lição.

Aprendizagem Ativa: Pegue numa garrafa transparente, pode ser de plástico, cheia de lixo. Coisas mal cheirosas e de aspeto repugnante. Deverá estar bem fechada, bonita e limpa por fora. Peça que comparem o ser humano àquela garrafa. Deixe que falem e leve-os a concluir que algumas pessoas são como aquela garrafa. Cheia de lixo que necessita de ser removido da mente e do coração. Mas enquanto não se abrirem (confessarem) o lixo permanecerá ali. O melhor é abrir a garrafa, embora o mau cheiro se expanda, deitar tudo fora e fazer uma limpeza. Faça isso com a garrafa diante deles. É exatamente o que acontece quando confessamos a Deus os nossos pecados. Há uma limpeza na alma. Jesus purifica-nos de todo o pecado. Remove a culpa. Traz de volta a paz. Não confessar é correr o risco de ficar sempre cheio de coisas más. Não vale a pena.

- Um dos grandes erros das pessoas é justificar os seus erros ou procurar um culpado. Como Adão e Eva fizeram lá no Éden. É a Roberta da encenação. O melhor a fazer é confessar, mas, para tal, necessitamos de reconhecer e assumir a nossa culpa. Escrever cinco tipos de frases de confissão. Exemplos: (1) Senhor, errei. Copiei na prova de matemática… (2) Hoje, critiquei o meu professor… falei mal dele. Fui injusto. (3) Menti à minha mãe. Disse-lhe que estaria em caso de fulano a estudar quando estava a jogar à bola. (4) Vi imagens impuras que macularam a minha mente. Perdão, Senhor. (5) Senhor, fui irreverente na Igreja. Conversei o tempo todo com o meu amigo… Dê um tempo para que expressem o que fizeram.

- Discuta: O que vem primeiro: a confissão ou o arrependimento? Leia João 16:8. (Particularmente acho que primeiro vem o arrependimento para depois a pessoa confessar. A confissão, para mim, é fruto do arrependimento criado pelo Espírito Santo e aceite pela pessoa suscetível à voz de Deus.)- Diferencie entre confissão genérica do tipo: ‘Perdoa-me por tudo’, das confissões nominais e específicas como: ‘Eu hoje menti, quando expliquei à professora o que tinha acontecido na prova. Perdoa-me, Senhor…’ Faça essa diferença levando em consideração que no ritual do Santuário terrestre, o pecador confessa nominalmente o seu pecado na cabeça do animal antes de o degolar. (A confissão nominal faz com que o indivíduo se afaste do pecado que confessou. A sua fraqueza torna-se mais real. A coletiva não tem o mesmo efeito.)

- Comparar a confissão de Acã com a de David. Observar que Acã só confessou o que tinha feito quando descobriram a sua culpa. Durante o processo, poderia ter confessado, mas endureceu o coração. Quando não conseguia esconder mais, então confessou (Ver Josué 7). É típico das confissões com medo das consequências do pecado. David também confessou depois de ter sido denunciado por Natã (Ver II Samuel 12). Mas o seu arrependimento foi profundo. Isso pode ser visto claramente na sua oração do Salmo 51.

- Faça uma lista do que deve ser confessado a Deus e uma outra lista do que deve ser confessado ao próximo. Aliás, deixe que pensem o que o próximo tem a ver com confissão? Porque deveria eu procurá--lo? Discuta isso à luz de Mateus 5:23-24. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar--te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” Relacionar confissão com reconciliação. São duas coisas diferentes ou iguais?

- Pesquisa bíblica: Descobrir na Bíblia pessoas que confessaram de facto e foram perdoadas e as que fizeram uma confissão forçada e não foram aceites. (Exemplo: Perdoados foram: David, os ninivitas, Pedro, etc.. Os que não foram aceites por terem confessado com medo das consequências do pecado poderiam ser: Faraó, Saúl, Acã, Judas, etc..)

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- Como é possível diferençar entre uma confissão real daquela que não foi? (Sugestão: Quando o indivíduo abandona a prática do pecado que confessou.)

- Pegue num rádio e tente sintonizá-lo numa estação que não dá por ficar fora da área de alcance da frequência da rádio. Analise que pecar contra o Espírito Santo é endurecer o coração, não se arrepender, não confessar, não abandonar o pecado e colocar-se numa área em que o Espírito Santo já não exerça nenhuma influência sobre a pessoa. O seu coração fica insensível, já não se entristece pelos erros cometidos e os seus pecados passam a ser naturais.

- A palavra iniquidade, no Novo Testamento, é a tradução da palavra grega anomían que significa: Contra a lei. Isto é pecado. Estar contra a lei de Deus. Colocar-se como inimigo de Deus. Este é o espírito por detrás de todo o pecado. Jesus destruirá o iníquo. Ele também dirá: “Apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:23). Daí a importância da confissão. O perdão de Deus remove da vida da pessoa a iniquidade. Isaías diz que as nossas iniquidades é que nos separam de Deus (Isaías 49:2). O arrependimento sincero pelas iniquidades cometidas contra a Lei de Deus (a Sua vontade), leva a pessoa a confessar e a confissão traz o perdão, a reconciliação.

- Conseguir um ioiô. Se for difícil comprar um, faça-o você mesmo. Peque num elástico, de preferência redondo. Pendure numa das extremidades um objeto que possa ser balançado de um lado para o outro. Mostre como funciona. Enquanto estiver a ir de um lado para o outro, deixe que o comparem a

um tipo de cristão. Qual seria? Aquele que vive às voltas com o pecado. Ora está lá, ora está cá. Pede perdão a Deus, mas volta logo ao pecado outra vez. E assim vai vivendo uma vida dupla. Cheia de culpa, de medo, de falta de paz. Não consegue experimentar a verdadeira alegria da salvação.

- Use uma faca grande, bem afiada, para contar a história. “Os esquimós utilizam um artifício terrível mas eficaz para matar os lobos que destroem as suas armadilhas e matam os seus cães. Primeiro, o esquimó prepara uma faca muito afiada com sangue de animal e espera que congele. Depois, cobre a faca com mais uma camada de sangue, e mais outra, até que a lâmina fique completamente escondida debaixo do sangue congelado. A seguir, o caçador enterra a fava no chão com a lâmina para cima. Quando o lobo sente o cheiro de sangue por ter um olfato muito sensível, ele “morde o isco” e começa a lamber o sangue congelado. Quanto mais lambe o sangue, mais vontade tem de lamber, até que começa a lamber a própria lâmina. O logo tem uma sede tão grande de sangue que não percebe quando a lâmina corta a sua língua nem que está a lamber o seu próprio sangue. Essa voracidade por sangue faz com que ele sangre até morrer. Por fim, o esquimó encontra-o morto, vítima do seu próprio apetite (Maria Emília de Oliveira, Trad. Pequeno Devocional para Homens, (Campinas, SP: United Press, 1999), pág. 199).” De maneira semelhante, os nossos pecados podem destruir-nos, daí a importância do arrependimento e da confissão genuína. Deus oferece o perdão. Cabe a cada ser humano aceitar essa oferta de graça. Reconhecer o seu pecado e entregar-se completamente nas mãos de Deus.

LIÇÃO 6

O SIGNIFICADO DO BATISMO

Verso Bíblico: “Portanto, vão e façam com que os povos se tornem meus discípulos. Batizem as pessoas em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19, BBN).

Conteúdo: O batismo é a demonstração exterior de que a pessoa aceitou Jesus como seu Salvador e intercessor no céu. A palavra significa “imersão” e há diversas evidências bíblicas de que o batizando entrava ou saia da água indicando estar dentro dela. Deve ser ministrado a pessoas capazes de testemunhar

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da sua fé. Que saibam o que é e porque estão a ser batizadas. Por esta razão não é ministrado a crianças. Simboliza a morte da velha vida de pecado. Seria como se a pessoa fosse sepultada num túmulo de águas e ressuscitasse pela fé em Jesus Cristo para viver com Ele uma nova vida. É a cerimónia visível da entrega invisível.

Objetivos:- Descrever o significado do batismo bíblico.- Justificar o batismo de adultos em vez do infantil.- Relacionar o batismo do Espírito Santo com o batismo nas águas.

Destaque: A necessidade de se batizar compreendendo de facto o que se está a fazer. Apesar da grande responsabilidade, não há porque temer dar esse passo. Deus declara-nos como sendo Seus filhos e promete estar sempre connosco. Os que já se batizaram, devem preocupar-se em permanecer em Cristo através da constante comunhão com Ele.

Materiais Necessários:- Objeto de prata ou cobre oxidado (sujo).- Solução química que limpa prata ou cobre através de um simples mergulho.- Venda para os olhos.- Colchão.- Bebé.- Alguém que sofreu perseguição familiar para ser batizado.- Pessoa que nasceu em família Adventista.

Atividades de Abertura: No momento em que estiver para iniciar o estudo da lição, peque num objeto de prata (ou de cobre) que esteja oxidado. Isto é, escuro. Mostre aos alunos. Precisam de perceber o estado do objeto. Escuro e feio. Mergulhe-o numa solução química para remover a oxidação da prata. A que existe no mercado chama-se Silver Dip. Não é fácil de ser encontrada. Em grandes centros, pode encontrá-lo em lojas especializadas em pratarias. Se quiser obter informações sobre esse produto veja os sites: www.Hagerty.com.br/silver.htm. O jornal Estado de S. Paulo fez uma reportagem sobre ele. Pode encontra-la no site: www.estado.estadao.com.br/suplementos/fem/2001/09/01/fem005.html. Se não conseguir, tente usar ácido muriático. Esse que os supermercados vendem para limpeza de pedras ou calçadas. Ele limpa por imersão objetos de cobre oxidados. Só de cobre. Com a solução em mãos, mergulhe o objeto e retire observando a transformação que ocorrerá. A prata impressiona mais do que o cobre. Partindo do que verão, deixe que falem sobre a experiência do batismo porque é exatamente isso o que acontece a nível espiritual com qualquer pessoa que, suja, contaminada com o pecado, aceita Jesus como seu Salvador e em

Seu nome é batizada. Experimenta a purificação de todos os pecados. É justificada, declarada justa, perdoada e considerada por Deus como se nunca tivesse pecado. Assim como esta prata inicia agora uma nova fase da sua existência, o batizado começa uma nova vida com Cristo. Neste mundo mau, certamente contaminar-se-á como a prata sofrerá novas oxidações. Por isso, necessitará sempre de Jesus.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Faça com que descubram na Bíblia evidências de que o batismo é por imersão. Exemplo: Em Mateus 3:16 a Bíblia diz que “Batizado Jesus, saiu logo da água…”. Ora, se Ele saiu da água, é porque estava dentro dela. Quando Filipe batizou o eunuco etíope, em Atos 8:38-39 a Bíblia diz que: “…ambos desceram à água, e filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água…” A descrição aqui não deixa nenhuma dúvida quanto à cerimónia batismal por imersão. Eles entraram e saíram da água. Deixe que descubram estes textos. Se não conseguirem, dê a passagem para que a analisem e descubram por si mesmos o batismo por imersão.

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- Vende os olhos de um aluno, colocando-o numa posição estratégica. Sem que perceba, ponha no chão, à sua frente, um colchão. Com as suas mãos para trás, peça que caia para a frente sobre o colchão. Ele não viu o colchão. Não tem a certeza de que está ali ou não. Precisa de confiar na sua palavra. Analise a sua reação. Se for de confiança, atirar-se-á sobre o colchão, indicando fé. É o que fazem as pessoas que creem em Jesus e na Sua Palavra. Entregam a sua vida totalmente a Ele. Isso é o que cada pessoa deveria fazer. E quem O aceita faz exatamente isso através do batismo. Se, porventura, hesitar, indicará falta de fé. Se desejar, pode fazer com que alguém que tenha os olhos abertos o ajude a atirar-se sobre o colchão, ilustrando que uma pessoa cristã pode ajudar outra não cristã a se entregar a Cristo através de estímulos, do testemunho, etc..

- Leve, à classe, um bebé. Muito pequeno. Totalmente dependente. Fale do seu nascimento e da sua dependência dos pais. Compare com o nascimento espiritual através do batismo. Como pode uma criança sobreviver, sendo tão pequena? Compare com o crescimento espiritual. Como é possível uma pessoa recém-batizada sobreviver às dificuldades da vida cristã? O que podemos fazer por um amigo recém-convertido? Como pode um bebé espiritual morrer? Essas análises seriam muito interessantes.

- Que tal fazer uma rápida encenação de um testemunho cristão como aparece na parte de quinta-feira? (Rom. 3:23; Atos 16:31; Rom. 10:9.)

- Dê a cada um, um pedaço de papel e peça que descrevam em forma de lista, os deveres e as responsabilidades de um filho na sua família. Poderiam escrever coisas como:- Ajudar nas responsabilidades domésticas.- Cuidar do cão.- Manter o quarto limpo.- Honrar o nome da família.- Zelar pelo património familiar.Etc..

Fazer, paralela a essa lista, uma outra na qual apareçam as responsabilidades e os deveres de alguém que através do batismo foi aceite na família de Deus. Comparar as duas listas. Trocar informações uns

com os outros. Perceber semelhanças e diferenças.

- Usando uma metodologia criativa, analise os textos de Ellen G. White sobre o batismo de Jesus e o significado da expressão proferida pelo Pai: “Este é o Meu Filho amado…” Discuta a tentação de Satanás no deserto tentando fazer com que Jesus duvidasse que era o Filho amado de Deus. O que é que Satanás faz hoje connosco? Quando aceitamos Jesus e somos batizados, somos aceite como verdadeiros filhos de Deus, mas com frequência duvidamos dessa verdade incontestável. Devemos vivê-la pela fé.

“Quando Cristo começou o Seu ministério, curvou--Se nas margens do Jordão, e dirigiu ao Céu uma petição em favor da raça humana. Ele fora batizado por João, e os céus abriram-se, o Espírito de Deus, em forma de pomba, circundou-O, e ouviu-se do Céu uma voz que dizia: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo.’ Mat. 17:5. A oração de Cristo por um mundo perdido foi ouvida, e todos quantos n’Ele creem são aceites no Amado. Homens caídos podem, por meio de Cristo, encontrar acesso ao Pai, podem ter graça para se habilitarem a ser vencedores mediante os méritos do Salvador crucificado e ressuscitado.” (Temperança, 274.)

“E as palavras dirigidas a Jesus no Jordão: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’, abrangem a humanidade. Deus falou a Jesus como nosso representante. Com todos os nossos pecados e fraquezas, não somos rejeitados como indignos. Deus ‘nos fez agradáveis a Si no Amado’. Efé. 1:6. A glória que repousou sobre Cristo é um penhor do amor de Deus para connosco. Indica-nos o poder da oração – como a voz humana pode chegar aos ouvidos de Deus, e as nossas petições podem achar aceitação nas cortes celestiais. Devido ao pecado, a Terra foi separada do Céu e alienada da sua comunhão; mas Jesus ligou-a novamente com a esfera da glória. O Seu amor circundou o homem e atingiu o mais alto Céu. A luz que se projetou das portas abertas sobre a cabeça do nosso Salvador, incidirá sobre nós ao pedirmos auxílio para resistir à tentação. A voz que falou a Cristo, diz a toda a alma crente: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’.”“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não

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é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele.” I João 3:2. O nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que os mais pecadores, necessitados, opressos e desprezados podem ter acesso ao Pai. Todos podem ter um lar nas mansões que Jesus foi preparar. “Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de David; o que abre e ninguém fecha; e fecha e ninguém abre; … eis que diante de ti tenho posto uma porta aberta, e ninguém a pode fechar.” Apoc. 3:7 e 8 (DTN. 113).

“As palavras do Céu: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’ (Mat. 3:17), soavam ainda aos ouvidos de Satanás. Mas ele estava decidido a fazer Cristo descrer deste testemunho. A Palavra de Deus era a segurança de Cristo quanto à divindade da Sua missão. Viera viver como homem entre os homens, e era a palavra que declarava a Sua ligação com o Céu. Era o desígnio de Satanás fazê-l’O duvidar dessa palavra. Se a confiança de Cristo em Deus fosse abalada, Satanás sabia que lhe caberia a vitória no conflito. Poderia derrotar Jesus. Esperava que, sob o império do acabrunhamento e de extrema fome, Cristo perdesse a fé no Seu Pai, e operasse um milagre em Seu benefício. Se Ele tivesse feito isso, ter-se-ia frustrado o plano da salvação.” (DTN, 119.)

- Nunca é de mais ouvir o testemunho de alguém que sofreu muita perseguição para se batizar. Ou que experimentou uma transformação muito profunda. E que tal, ouvir uma pessoa que nasceu na igreja, foi batizada quando juvenil, sempre permaneceu firme, nunca abandonou os caminhos de Deus? Seria bom um testemunho assim de um filho de Deus que durante anos fora guardado pelo poder e pela graça

do Senhor, permanecendo em Cristo durante toda a sua vida. Talvez com esta pessoa eles se identifiquem mais.

- Nota Teológica: “Em todo o N.T., o batismo é considerado como o rito de iniciação, necessário para pertencer a Cristo, ao Reino de Deus, à comunidade dos fiéis. É frequente a fórmula “ser batizado para “ alguém, ou “para o nome de” alguém; no caso do batismo cristão, esse “alguém” são as três Pessoas Divinas… Essas expressões significam que o batismo estabelece uma relação entre o crente e a pessoa, “para” quem ou “para” cujo nome ela é batizada (Mat. 18:19; At. 16; Rom. 6:3; I Cor. 1:13 e 15; 10:2); em Gál. 3:27 acrescenta-se ainda que o batizado é revestido de Cristo. Pelo mesmo rito o crente entra em comunhão com os outros, formando com eles um só corpo, em Cristo; daí a expressão “batizados para (formar) um só corpo” (I Cor. 12:13). Aqueles que se convertem são “acrescentados”, pelo batismo, a essa comunidade (At. 2:41 e 47; 5:14; 11:24). Nem a efusão visível do Espírito Santo desfaz a necessidade do batismo como rito de iniciação (At. 10:48)” [Born, A. Van Den, Ed., Dicionário enciclopédico da Bíblia (Petrópolis, RJ: Vozes, 1987), 164.]

“O Concílio de Ravena, em 1311, foi o primeiro concílio que legalizou o batismo por aspersão, deixando a critério do ministro oficiante.” [DAS., Segue-me (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1980), 226]. Portanto, em 1300 anos da sua história, a igreja cristã realizou batismos por imersão como aparece nas Escrituras. A mudança deu-se por uma decisão da igreja católica e não da Bíblia.

LIÇÃO 7

CRESCIMENTO CRISTÃO

Verso Bíblico: “Mas, proclamando a verdade com amor, cresceremos em todos os sentidos, para Cristo, que é a cabeça. É nele que todo o corpo se mantém firmemente unido pela articulações e de cada uma delas recebe força para ir crescendo em harmonia” (Efésios 4:15 e 16, BBN).

Conteúdo: Fazendo uma comparação com o culturismo, a lição desenvolve a ideia da necessidade que o cristão tem de se desenvolver espiritualmente. Jesus, como grande e perfeito treinador, é o modelo a ser

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seguido. Deus quer que os Seus filhos se desenvolvam. Os pais terrenos, a seu nível, desejam o mesmo. Quem não cresce, atrofia-se. Para no tempo e no espaço e finalmente morre. Na vida cristã, acontece a mesma coisa. As analogias que a lição faz são fantásticas.

Objetivos:1. Comparar o desenvolvimento físico de um atleta ao espiritual que Deus deseja para os Seus

filhos.2. Enumerar as possibilidades de crescimento espiritual de um adolescente.3. Listar três pecados e como podem impedir o desenvolvimento espiritual.

Destaque: Que não existe alternativa para o cristão. Precisa de se desenvolver espiritualmente. Crescer não é uma opção. É obrigação. É fundamental. Deus tem feito tudo para que isso seja uma realidade na vida dos Seus filhos. Aceitar ou rejeitar depende de cada um.

Materiais Necessários:- Barra para fazer halterofilismo com pesos de diversos tamanhos.- Um halterofilista.- Figuras de halterofilistas (decentes, claro!).- Um espelho (de preferência, grande).- Um bebé, uma criança de 2 anos, uma de 4, uma de 7, outra de 10 e outra de uns 14 anos. Um jovem, um jovem adulto e uma pessoa de uns 40 anos.- Cartolinas.- Uma árvore bonsai.

Atividades de Abertura: Leve à classe, uma barra para fazer halterofilismo com peças de diversos pesos. Se houver possibilidades, convide uma pessoa que trabalhe na área como instrutor. Peça a um aluno que levante a barra com peso leve. Em seguida, ponha um peso um pouco mais pesado até que tenha um que ele seja incapaz de levantar. Num dos pesos medianos, o instrutor daria a sua ajuda explicando que, no início, poderá ser difícil suportar esse peso, mas que com a repetição ele se tornaria leve, aumentando a capacidade física de suportá-lo. Introduza a lição deixando que falem da experiência. Lembre-se: o objetivo não é dar uma aula de culturismo, mas usá-lo como algo concreto para entender o abstrato desenvolvimento espiritual que Deus deseja para aqueles que O amam.

- Que tal decorar a classe com figuras de culturismo? Não muitas, mas algumas fotografias que pudessem motivar uma pessoa a querer ser igual. Leve também um espelho grande para que durante o desenvolvimento da lição, o possa usar para que um adolescente ou outro se contemple e observe o seu desenvolvimento físico. Estas fotografias teriam a intensão de fazer a relação com a necessidade que temos de contemplar Jesus pela fé. Quando

contemplamos pessoas fiéis a Deus, a vida dessas pessoas estimula-nos a obedecer e a crescer em Cristo. O espelho representa a avaliação constante que precisamos de fazer a nós próprios.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Quando for estudar a parte de segunda-feira, poderia ter uma criança pequena para mostrar o significado de I Coríntios 10:13. Alguns pesos ela nunca teria a possibilidade de levantar. Nenhum instrutor maluco colocaria pesos além dos seus limites. Deus faz o mesmo. A Bíblia declara que não nos sobrevêm provações além das forças que temos. E, com elas, Deus ainda dá o poder para as suportarmos. Evite sempre dar a aplicação. Deixe que descubram por si mesmos. A não ser que não consigam chegar onde deseja, ai sim, leve-os onde quer.

- Estudar o texto bíblico de I Coríntios 9:25: “Todo o atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível.” Relacionar com a disciplina da vida de um atleta. Alimentação, treino contínuo, abstinência total, etc.. O que isso tem a dizer ao cristão e ao seu desenvolvimento espiritual?

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Pesquisa Bíblica: Fazer a escada do desenvolvimento das virtudes cristãs que Pedro apresenta em II Pedro 1:5-8… Eles poderiam criar esta escada enquanto estudam o significado dessas etapas da vida cristã:5 – “Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; 6 – Com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade;7 – Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.8 – Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Algo como o exemplo acima, só acrescentando outras virtudes que Pedro apresenta, daria uma boa discussão no significado desse crescimento espiritual e nas implicações de cada uma dessas virtudes. Analise o crescimento obtido em cada um desses degraus e como seria possível viver esta experiência.

- Que tal fazer uma pesquisa bíblica para descobrir pessoas que: (1) Cresceram espiritualmente; (2) Cresceram até um ponto, pararam de crescer e morreram e (3) Aquelas que se negaram a crescer. Exemplo: Jacob; David; Raab; Rute; Sansão; Saul; Judas; Demas; Pedro, etc..

- Coloque um ao lado do outro: Um bebé, uma criança pequena, uma criança um pouco maior, uma de uns 5 anos, um juvenil, um adolescente,

um jovem e uma pessoa adulta. Deixe que observem o desenvolvimento físico que acontece durante a vida. Deixe que discutam sobre o que aconteceria se em alguma dessas fases a pessoa se negasse a alimentar-se. Compare com a vida cristã e o seu desenvolvimento. Analise a importância da comunhão com Deus através da Bíblia, da oração, do relacionamento amoroso com os irmãos da igreja e do testemunho cristão, como fatores de desenvolvimento espiritual.

- Seria interessante levar à classe uma árvore bonsai. Se não conseguir, providencie uma planta qualquer pequena, plantada num lugar onde não tenha possibilidades de desenvolvimento. Analise as características da planta e como estagnou no tempo e no espaço. O que poderia ser grande, através de técnicas ou situações adversas, acabou atrofiado. Analise o efeito do pecado na vida de um adolescente. Como pode impedir que se desenvolva como poderia desenvolver-se, em Cristo? Faça uma lista de pecados comuns e das consequências negativas para a vida de um filho de Deus.

- Que tal fazer uma representação de Apocalipse 3:17? “Pois dizeis: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” Deixe que criem em cima desse versículo. Claro, tem de ser preparado com antecedência. Planeado no sábado anterior. O objetivo seria mostrar que algumas pessoas estão a morrer espiritualmente por falta de crescimento, mas acham que estão bem. Este é um grande perigo que todos enfrentamos.

- Na secção de sexta-feira, há a referência a um jogo chamado Rugby. É um desporto em que duas equipas de 15 jogadores se enfrentam, usando as mãos e os pés, na tentativa de levar a bola oval até à linha de fundo adversária ou fazê-la passar por entre as traves da meta… (Houaiss).

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LIÇÃO 8

TOMANDO DECISÕES DIÁRIAS

Verso Bíblico: “Até quando irão continuar com este jogo duplo? Se o SENHOR é o verdadeiro Deus, então prestem-Lhe culto! Mas se é Baal, então prestem culto a Baal!” (I Reis 18:21, BBN).

Conteúdo: Não há como fugir à tomada de decisões. Quase a cada instante, estamos a escolher entre uma coisa e outra. Algumas decisões podem afetar a vida inteira como: Escolher a profissão, que curso tirar, o(a) companheiro(a) da vida, etc.. Outras podem determinar onde passaremos a eternidade. Necessitamos de Deus para fazermos boas escolhas e decidirmos pelo que nos trará felicidade. Ele pode ajudar e fá-lo-á se assim permitirmos. Baseado em Morris Venden, a lição apresenta oito passos que ajudam a descobrir a vontade de Deus para as nossas decisões. (1) Não ter uma vontade própria sobre a questão; (2) Não seguir apenas os sentimentos; (3) Estudar a Palavra de Deus; (4) Considerar as circunstâncias providenciais; (5) Solicitar a ajuda de um amigo que esteja em sintonia com Deus; (6) Orar pedindo que Deus revele a Sua vontade; (7) Tomar uma decisão e (8) Agir sobre a decisão tomada.

Objetivos:- Identificar os perigos de tomar decisões baseadas em sentimentos.- Explicar os 8 passos de Morris Venden para tomar decisões de acordo com a vontade de Deus.- Identificar 3 decisões que podem afetar a vida de uma pessoa para sempre.

Destaque: O perigo de tomar decisões impulsionadas pelos sentimentos e a necessidade do auxílio divino para tomar decisões com consequências eternas positivas.

Materiais Necessários:- Grande variedade de pequenos doces.- Papéis com 30 x 10cm.- Jogo de dominó.- Livros de Estudos Bíblicos (de uma edição mais antiga).

Atividades de Abertura: Para iniciar o estudo da lição, coloque em cima de uma mesa uma grande variedade de docinhos muito saborosos. Procure ser o mais criativo possível. Peça que cada um se levante, e escolha apenas um. Não pode levar dois. Só um. Depois de todos escolherem, analise a dificuldade de escolher entre várias coisas de que se gosta. Todas as decisões resultam de uma escolha. Faz-se uma opção, e então toma-se a decisão. Algumas decisões não trazem consequências graves. Escolher qual o docinho comer não significa muito. Mas escolher que curso tirar, se casa ou não com determinada pessoa, é muito mais complicado porque dessas escolhas pode depender a felicidade futura. Procure descobrir que fator determinou a escolha do doce que escolheram. Deixe que falem e então entre na lição da escolha que trata exatamente

de como podemos decidir em conformidade com a vontade de Deus, livre dos nossos sentimentos.

- Outra atividade que pode ser feita, é entregar a cada um uma tira de papel com mais ou menos 30cm de comprimento por uns 10cm de largura para que faça uma linha do tempo. Peça que tracem um risco no comprimento do papel. À esquerda devem colocar a data em que nasceram e à altura da primeira terça parte, a data atual. Entre o dia em que nasceram e a data atual, devem colocar todos os eventos da vida pelos quais já passaram como, por exemplo: Ano em que entraram na escola, em que entraram no Clube de Desbravadores, em que fizeram a primeira viagem, etc.. Na extrema direita, devem colocar o ano em que imaginam que morrerão. Aproximadamente, claro, sem considerar

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que Jesus pode voltar e encontrá-los vivos. Agora, peça que preencham o vazio entre a data de hoje e o ano em que mais ou menos pensam que morrerão, com eventos que gostariam de alcançar, como: Entrar para a faculdade, casar, ter filhos, comprar um carro, viajar, etc.. E depois da morte, quando Jesus voltar, onde deseja passar a eternidade? Quando terminarem, analise o que já passou e o que ainda desejam alcançar pela graça de Deus. O que precisa de ser feito para tornar possíveis os sonhos para o futuro? De que vale sonhar se nada fizer para tornar os sonhos uma realidade? A partir daí, mostre a importância das decisões bem tomadas. As decisões ábias, são baseadas em emoções, mas em conformidade com a vontade de Deus.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Simule uma jogada de dominó. Escolha quadro dentre eles para que joguem. Analise a jogada. Porque jogar uma pedra “X” e não uma “Y”? Quais as implicações de se jogar uma e não a outra? Analise que dependendo de uma jogada se perderá ou se ganhará o jogo. Quando se coloca uma pedra sobre a mesa, ele levará o jogo para uma ou outra direção. O resultado está nas mãos da pessoa que joga. Tudo depende de uma decisão. Na vida, porventura não é a mesma coisa? Se conseguir o livro Estudos Bíblicos (de uma edição mais antiga), da Casa Publicadora Brasileira, analise a figura que aparece na página 682. Vale a pena!

- Pesquisa Bíblica: Descubra na Bíblia alguém que (1) Não tendo vontade própria sobre um assunto, procurou conhecer a vontade de Deus através da oração antes de tomar uma decisão importante. Leia estes versículos e descubra. Juízes 6:36-40 e Ester 4:15-17. Aqui temos dois personagens. Gedeão e Ester. Poderá dividir a classe em dois grupos para que cada um analise o que fizeram e como foram felizes na decisão tomada.

- Leia Daniel 9:2 para ver como Daniel estudou as Escrituras (neste caso o livro do profeta Jeremias) para descobrir a vontade de Deus. Ali, ele descobriu que o período de cativeiro seria de 70 anos. Jeremias tinha dito isso (Jeremias 25:11 e 12). Uma vez tendo ido à Bíblia, Daniel orou para entender a vontade de Deus (Daniel 9:3-19). O Senhor revelou-lhe a Sua vontade de maneira fantástica (Daniel 9:20-27). Pergunte se Deus ainda age dessa forma. Analise

se é possível descobrir a vontade de Deus hoje em dia. Como pode alguém saber se deve ou não fazer determinadas coisas?

- Compare as consequências das decisões tomadas por estes personagens da Bíblia.

Judas PedroAmbos foram traidores só que um arrependeu-se e o outro foi-se enforcar.David JoséJosé fugiu do pecado enquanto David adulterou com uma mulher casada.Caim AbelAbel decidiu obedecer a Deus oferecendo em sacrifício um cordeiro. Caim decidiu oferecer frutos da terra. Tornou-se assassino do seu irmão.Abraão LotAbraão decidiu habitar a região montanhosa enquanto Lot as férteis campinas de Sodoma. Perdeu tudo o que possuía.Josué e Caleb Os 10 espiasOptaram pela confiança em Deus, enquanto os 10 espias perderam a Fé. Os dois são conhecidos, os 10 ignorados.

- Desenhar uma escada com os passos a serem dados na tomada de decisões segundo a vontade de Deus (apresentados na lição). Peça que desenhem uma escada na qual falte um ou dois dos degraus. Analise o que fizeram. Vai perceber que uns eliminaram um, e outros, outro degrau. Analise as dificuldades que surgem na vida de alguém que pula um desses degraus para tomar uma decisão baseada nos seus sentimentos.

- Relacione a coluna dos sentimentos com a coluna onde aparecem possíveis decisões a que esses sentimentos poderiam levar. Discuta como é possível impedir que isso aconteça.

1. Raiva ( ) Palavrões2. Ira ( ) Ficar3. Medo ( ) Um soco na boca do estômago4. Paixão ( ) Falar mal da pessoa5. Inveja ( ) Sair a correr

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- Conheci um homem que conduzia em São Paulo quando foi bloqueado no trânsito por um outro carro. Sentindo-se ameaçado, insultou fazendo gestos obscenos. O outro perseguiu-o e, no semáforo seguinte, dispara vários tiros. Um deles atinge a coluna dorsal e aquele motorista imprudente, que decidiu pelos sentimentos, ficou tetraplégico. Vive numa cama, dependente dos cuidados de alguém.

- Este facto é interessante! Conta-se que uma pessoa parou o seu carro no sinal vermelho de um cruzamento. O motorista que vinha à direita, ao fazer a curva grita para o que está parado: “Vaca…” Ofendido por não entender porque estava a ser insultado, responde: “A tua mãe…” Quando o sinal abre, e vira à direita, no mesmo sentido de onde viera o suposto agressor, atropela uma vaca que estava na faixa. Analise os dois factos para que percebam o perigo das decisões baseadas nos nossos sentimentos.

- Um dos grandes dilemas da vida de um(a) jovem é saber se deve ou não casar com determinada pessoa. Há sempre dúvidas. Como saber a vontade de Deus? O que fez o servo de Abraão quando em missão para trazer uma esposa para Isaque? Ver Génesis 24:12--21. Quem pretende casar-se deve fazer o que este homem fez? Onde entra o poder de decisão de uma pessoa? E o livre arbítrio? Analise estes textos de EGW. Talvez não dê tempo para fazer isso durante a Escola Sabatina, mas não deixe de estudar com eles esta preciosidade. Valerá a pena.

Qualidades a serem procuradas numa Esposa

Procure o jovem, para lhe ficar ao lado, aquela que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influência o enobreça e refine, fazendo-o feliz com seu amor. “Do Senhor vem a mulher prudente.” Prov. 19:14. “O coração do seu marido está nela confiado. ... Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Abre a boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua. Olha pelo governo de sua casa e não come o pão da preguiça. Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada; como também seu marido, que a louva, dizendo: Muitas filhas agiram virtuosamente, mas tu a todas és superior.” Prov. 31:11, 12, 26-29. O que consegue tal esposa “acha uma coisa boa e

alcançou a benevolência do Senhor”. Prov. 18:22. Eis algumas coisas que devem ser consideradas: Trará aquela a quem desposais, felicidade a vosso lar? É económica, ou há de, quando casada, gastar não somente todos os seus rendimentos, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido? Possui ela agora alguma coisa de que possa depender? ... Sei que no espírito de um homem absorvido pelo amor e pensamentos de casamento, estas perguntas serão varridas para longe como de nenhuma importância. Estas coisas, no entanto, devem ser devidamente consideradas, porquanto têm que ver com vossa vida futura. ... Em vossa escolha de uma esposa, estudai-lhe o caráter. Será ela paciente e laboriosa? Ou deixará ela de cuidar de vossa mãe e vosso pai justamente ao tempo em que eles necessitam de um filho forte em que se apoiarem? Ou há de ela afastar esse filho do convívio deles a fim de levar avante seus planos e servir a seu prazer, deixando o pai e a mãe que, em vez de ganharem uma filha afetuosa, perderam um filho? – Carta 23, 1886.

Qualidades a Serem Procuradas num Marido

Antes de dar a mão em casamento, deveria toda mulher indagar se aquele com quem está para unir seu destino, é digno. Qual é seu passado? É pura a sua vida? É o amor que ele exprime de caráter nobre, elevado, ou é simples inclinação emotiva? Tem os traços de caráter que a tornarão feliz? Poderá ela encontrar verdadeira paz e alegria na afeição dele? Ser-lhe-á permitido, a ela, conservar sua individualidade, ou terá de submeter seu juízo e consciência ao domínio do marido? Como discípula de Cristo, ela não pertence a si mesma, foi comprada por preço. Pode honrar as reivindicações do Salvador como supremas? Serão conservados puros e santos o corpo e a alma, os pensamentos e propósitos? Essas perguntas têm influência vital sobre o bem-estar de toda mulher que se casa. Que a mulher que deseja uma união pacífica e feliz, que quer escapar a futuras misérias e tristezas, indague, antes de entregar suas afeições: Tem meu pretendente mãe? Que espécie de caráter tem ela? Reconhece ele suas obrigações para com ela? É ele atencioso para com os seus desejos e sua felicidade? Se ele não respeita nem honra a mãe, porventura manifestará respeito e amor, bondade e atenção para com a esposa? Passada a novidade do casamento, continuará a amar-me? Será paciente

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com os meus erros, ou crítico, despótico e ditatorial? A afeição verdadeira passará por alto muitos erros; o amor não os distinguirá. – LA, 45-47.

- Se quiser, valeria a pena estudar todo o capítulo “A Grande Decisão” do livro “Lar Adventista”.

LIÇÃO 9

O TESTEMUNHOCOMO EXPERIÊNCIA DE VIDA

Verso Bíblico: “São as obras que Eu faço. As quais o Meu Pai Me deu para fazer. E elas falam a favor de Mim e provam que o Pai Me enviou.” (João 5:36).

Conteúdo: A reputação de alguém pode ser mantida pelo testemunho de pessoas que possam declarar ser respeitável. “Deus está determinado a manter um bom relacionamento com o Seu povo. Ele não procura o maior número possível de testemunhas que possa encontrar. A tarefa dessas testemunhas é observar o Seu amor pelo Seu povo, e então testificar a todos sobre o Seu amor por elas.” Jesus procura as pessoas onde estão e transforma-as em testemunhas da Sua graça e do Seu poder Salvador. Concede-lhes tudo o que necessitam para que sejam personalidades ilustres no Seu reino. Contar aos outros o que Deus tem feito na vida é uma honra e um alto privilégio. Cada filho de Deus deveria desenvolver essa virtude.

Objetivos:- Compreender que o papel do cristão não é converter as pessoas, mas testemunhar com eficiência a favor de Deus.- Descrever a importância do testemunho cristão para a pessoa que dá o testemunho e par a pessoa que o recebe.- Identificar formar diferentes de testemunhar no ambiente onde vive.

Materiais Necessários:- Uma seringa descartável para aplicar injeções.- Uma criança de mais ou menos 4 anos.- Jiló- Álbuns de fotografias de casamento (de pessoas que se casaram em épocas diferentes).- Convites de casamento.- Lata de leite condensado fechada.- Vários tipos de propagandas.- Fotografias de revistas, de diversos tipos de gente.- Bolo de barro bem enfeitado.

Atividades de Abertura: Pegue num aparelho descartável de aplicar injeções. Procure um que seja grande. O objetivo é impressionar. Prepare--o como se fosse dar uma injeção numa criança. Com a seringa na mão, diga à criança: “Não te preocupes, não vai doer…”. Dirija-se agora aos adolescentes e pergunte: “O que é que vocês lhe diriam?” Certamente dirão que vai doer. Então pergunte: “Como é que vocês sabem?” Claro, já experimentaram. Introduza a lição. Só quem já

experimentou pode dar um testemunho eficaz. Quem nunca apanhou injeções acreditaria que “não vai doer”. Mas quem já apanhou sabe que dói e, dependendo do líquido, pode doer ainda mais. A lição aborda a questão do testemunho cristão. Deus necessita de pessoas que possam dizer às outras que não O conhecem, que vale a pena conhecê-l’O e aceitá-l’O como Salvador. Mas para isso possa ser convincente, a testemunha tem que ter vivido, caso contrário, o testemunho será falso.

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- Se quiser, pode pegar num cesto cheio de jiló e dizer mais ou menos isto: “Este é um fruto delicioso! É doce, saboroso, dá para comer cozido de várias formas mas, de preferência, cru. É de um sabor exótico… alguém poderia dizer alguma coisa sobre o jiló?” certamente que não faltarão opositores. Dirão que o fruto não é saboroso. Que é amargo. Que não dá para comer cru, etc.. Analise a questão do falso testemunho. De dar a visão errada das coisas. Os que não conhecem jiló poderiam cair na armadilha, mas quem já experimentou, sabe como ele é, de facto. Com a vida cristã é a mesma coisa. O falso testemunho faz as pessoas afastarem-se de Deus quando descobrem que disseram aquilo que não era verdade. Falar da experiência pessoal vivida de facto e experimentada, é o que cada cristão deveria fazer em benefício do Reino de Deus.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Como o testemunho é apresentado na lição baseado na parábola das Bodas do Cordeiro, leve à classe diversos álbuns de fotografias de casamento de pessoas que casaram em épocas diferentes. Deixe que observem as roupas, a decoração, os diferentes estilos, etc.. Pode montar uma espécie de exposição. Destaque as testemunhas. Note que o objetivo não é ficar a olhar para as fotografias. Eles vão querer fazer isso, e se não for muito firme, passarão o resto do tempo com esta atividade. Não permita. O objetivo é fazer com que façam uma comparação entre a história contada por Jesus e os casamentos atuais na nossa cultura. Sobretudo, observando o papel das testemunhas convidadas pelos noivos. Analise o papel das testemunhas num casamento, a importância e valor social de uma testemunha, etc..

- Se conseguir, analise vários convites de casamento. Compare os de casamentos simples com os de casamentos mais sofisticados. Note a diferença. Tente imaginar o convite de um rei semelhante ao da parábola que Jesus contou. Como é possível recusar o convite de um rei para participar no casamento do príncipe?! Observar as razões pelas quais as pessoas recusaram o convite real. Discuta como se sentiram as pessoas humildes que receberam o convite do rei. Porque é que o Rei teve que oferecer roupa juntamente com os convites? O que é que isso quer dizer em termos espirituais?

- Seria muito interessante dar um tempo para criarem uma paráfrase moderna da parábola de Jesus. Isso poderia ser feito em casa durante a semana. No sábado cada um poderia ler o que criara. Se desejar, pode fazer uma espécie de concurso para saber quem conseguiu criar a melhor paráfrase. A história poderia ir para o boletim da igreja, ou para o quadro. Eles iriam gostar!

- Pegue numa lata de leite condensado, fechada e peça a um deles que descreva o produto. Pode solicitar que mais um ou dois complementem a descrição. Analise porque são capazes de descrever com exatidão. Compare com o conhecimento experimental que se tem de Cristo e o testemunho que espera que se dê.

- Pesquisa Bíblica: Examinar Job 1:1-8. Descobrir pontos positivos no testemunho da vida de Job. Comparar com o que Deus espera de um filho Seu da atualidade. Solicite que deem ideias de como um adolescente moderno pode ter a descrição da sua vida semelhante à descrição feita por Deus da vida de Job. Testemunhar corretamente de Deus é ser honrado por Ele no dia do juízo final.

- Fazer um estudo comparativo entre as seguintes passagens bíblicas. O que é que elas ensinam sobre o testemunho cristão?

Marcos 8:38 – “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.”

Lucas 9:26 – “Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.”

I Coríntios 1:27 – “Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes.”

I Coríntios 4:14 – “Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados.”

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II Timóteo 2:15 – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

- Se quiser há uma atividade interessante que pode ser feita durante a semana. Peça que colecionem propagandas que aparecem em revistas. As mais diversas. Analise o significado delas em termos do que testificam sobre o produto. São verdadeiras? São falsas? Onde são verdadeiras e onde são falsas? Quais seriam os objetivos por detrás de cada uma delas? O que poderiam ensinar sobre Jesus e o relacionamento que o cristão deve ter com Ele? Que tipo de interesse poderia levar um cristão a testificar corretamente de Jesus perante o mundo? Se for bem trabalhado, dá para aprender coisas fantásticas dessa relação. O mundo faz uma propaganda violenta em troco de nada; e os cristãos?

- Estudo a Bíblia com um casal. Já são meus amigos. As descobertas das verdades bíblicas fascinam. Um dia enquanto conversávamos, ele disse-me que as verdades da Bíblia são tão lindas e coerentes que necessitam de ser mais divulgadas. As pessoas não sabem nada disso e precisam de saber. Analise o porquê dessa reação. O que isso tem a ver com testemunho? Com a descoberta e aceitação da verdade? Analise o texto de Ellen White: “Todo o verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe da água viva, faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de Cristo na alma é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos, e tornando os que estão prestes a perecer, ansiosos por beber da água da vida.” (DTN, 195.)

- Quando se come uma tangerina, não dá para esconder. Todos perceberão. O que isso tem a ensinar com respeito ao testemunho de um cristão verdadeiro? Se desejar, pode dar uma tangerina a cada um ou fazer com que um deles se suje com o cheiro da casca e na introdução da lição fazer com que todos percebam que esteve em contacto com ela. Analise o que significa estar em contacto com Cristo e as pessoas ao redor perceberem.

- Deixe-os contar bons e maus testemunhos que conhecem sobre a igreja, a verdade bíblica e Jesus

Cristo. Direcione para que os maus testemunhos sirvam como lições para não serem imitados e os bons de estímulos positivos.

- Quando as aparências falam. Procure em revistas fotografias de roqueiros, drogados, artistas, executivos, secretárias, jogadores de futebol, comissários de bordo, soldados, oficiais do exército, políticos, modelos, bandidos, ladrões, etc.. Tente ser o mais diversificado possível. Mostre as fotos e deixe-os analisarem-nas. Pergunte: “O que dizem estas fotografias? O que dizem sobre cada uma dessas pessoas? Sobre o que realizaram? Sobre a vida e a profissão que desempenham? Qual o testemunho silencioso que dão através da aparência que têm? O que seria um falso testemunho? O que diria aos outros um ladrão bem vestido, bem arranjado?” deixe-os falar. Conduza-os à parte espiritual da atividade que é perceberem o que um cristão pode fazer em termos de testemunho a favor de Cristo da forma como se apresenta diante das pessoas. Precisam de alguma forma de descobrir que existe uma relação natural entre linguagem, aparência e a pessoa em si mesma. Os cristãos têm um padrão que as pessoas em geral esperam deles. Elas até admitem o mesmo erro noutras pessoas, mas não naqueles que se dizem cristãos. Elas não perdoam. O que é que isso nos pode ensinar? Analisar neste contexto Mateus 18:6. “Qualquer, porém, que fizer tropeças a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande mó de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.”

- Lembra-se do bolo de barro bem enfeitado? Pois é, se não o fez quando sugeri numa das lições passadas, que tal fazer agora? É interessante. Faça um bolo bem bonito. Ricamente enfeitado. Só que o interior seria de barro. É um bolo falso. De excelente aparência, mas falso. Dá um bom exemplo da vida de muitos cristãos que aparentam ser uma cosia quando de facto são outra. Semelhantes à figueira cheia de folhas que aparentava ter figos mas quando Jesus chegou perto dela não havia fruto algum. Marcos 11:13 “E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos.” Sirva um pedaço de bolo a cada um. É claro que ficarão dececionados

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quando descobrirem que foram enganados. Analise o que Jesus sente quando procura frutos na vida de um filho Seu e só encontra folhas. Como se sentem as pessoas quando se aproximam de alguém que se diz seguidor de Jesus mas percebem uma vida

vazia, cheia de procedimentos indignos? Pode fazer uma reflexão importante como conclusão desta lição.

LIÇÃO 10

LOUVOR CRISTÃO

Verso Bíblico: O Teu amor é melhor do que a própria vida; e por isso eu Te louvarei. Enquanto viver, falarei da Tua bondade e levantarei as minhas mãos em oração.” (Salmo 63:3 e 4).

Conteúdo: Nas pessoas podem ter diferentes conceitos de louvor. Podem expressar a admiração que sentem por Deus também de formas diversificadas. David louvou a Deus com música, com a sua voz, com o seu coração e com as suas ofertas. Era imensamente grato a Deus porque ouvia as suas orações. Deus realizava grandes obras na sua vida e ajudava-o nas suas necessidades. Reconhecia a misericórdia de Deus para com ele. Uma experiência semelhantes encontra-se na vida de muitas outras pessoas na Bíblia que também louvaram a Deus. Louvor é uma forma de fazer com que os outros vejam o quanto se ama e se admira Deus. Só que as pessoas pedem mais do que agradecem. Agradecer pouco é resultado do não reconhecimento do que Deus tem feito. Reconhecimento gera gratidão, louvor e ação de graças. Deus não pede para que O louvemos porque esteja interessado no nosso louvor. O interesse de Deus é o nosso bem--estar, a nossa felicidade. Louvar a Deus traz muitos benefícios. Saúde física, mental e espiritual. Remove da vida o espírito de reclamação.

Objetivos:- Relacionar espírito de gratidão com louvor a Deus. - Identificar coisas pelas quais um adolescente pode ser grato a Deus.- Descobrir os benefícios do louvor para a vida espiritual, mental e social de uma pessoa.

Destaque: O poder do louvor na vida de um adolescente cristão. Como isso pode fazer a diferença.

Materiais Necessários:- Carta de gratidão à mãe. Esta deve ser preparada durante a semana por um dos adolescentes. Será uma surpresa para a mãe que deverá estar na classe.- flores.- Cartões com frases que normalmente os adolescentes usam para reclamar. Cada frase num cartão.- Cartões em branco.- Hinário adventista.

Atividade de Abertura: Para introduzir a lição faça esta atividade. Combine com um dos alunos para que, durante a semana, prepare uma carta de gratidão à sua mãe. Deve ser surpresa. No sábado, convide a senhora para estar na classe. No momento em que a lição iniciaria, o filho levanta-se e, diante de todos os colegas, lê a carta que escreveu. Ao terminar, dá um abraço, um beijo e uma flor à mãe. Depois,

converse com a mãe pedindo para que fale sobre como se sentiu com a surpresa e depois com o filho. Peça que expresse quais foram e são os sentimentos em ter feito o que acabara de fazer. Relacione com o louvor e a gratidão a Deus. O reconhecimento produz louvor que, por sua vez, traz felicidade. Quando louvamos, nós é que somos beneficiados e as pessoas que veem e ouvem o nosso louvor ficam

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impressionadas e sem querer, estamos a testemunhar do amor e da graça de Deus. Louvar é realmente fundamental para a vida cristã. É algo que pode ser aprendido… (entre na lição).

Atividades de Aprendizagem Ativa: Pesquisa Bíblica: De dois em dois, descubra, ao examinar os textos abaixo, quem cantou ou cantará e porque o fez ou fará. Êxodo 15:1-2; Números 21:17; Deuteronómio 31:22, 30; 32:44; Juízes 5:12; II Samuel 22:1; Isaías 12:2; 26:1; 30:29; 38:9; 42:10; Apocalipse 5:9; 14:3; 15:3. Veja se conseguem descobrir um ponto comum em todos estes cantores ou grupos de cantores.

- As pessoas pedem mais do que agradecem. As pessoas agradecem pouco porque não reconhecem o que Deus tem feito por elas. “Os ingratos são como porcos em baixo de uma mangueira a comer as mangas sem levantar a cabeça para ver de onde elas veem.” Há pessoas que, por nunca terem sido presas e libertadas,, por nunca terem ido para a UCI em estado grave e terem sido curadas, nunca terem sofrido um acidente de carro e terem escapado miraculosamente ilesas, acham que Deus não faz nada por elas. Faça uma lista de pelo menos cinco coisas que tem recebido de Deus nos últimos dias. Partilhe com os seus amigos.

- Escreva em cartões uma série de reclamações que normalmente são feitas por adolescentes, tais como: Que comida sem sabor… Só há isto para comer?... Que chato! Isto está péssimo!... Detesto esta roupa!... Eu não uso esses ténis!... Detesto aquela mulher!... O meu pai é um problema! Não me deixa fazer nada!... Que frio!... Que calor!... etc.. Pode aumentar a lista de reclamações. Distribua entre eles os cartões juntamente com um em branco. Peça que escrevam no cartão em branco o que um adolescente pode fazer para deixar de reclamar. Lembre-se: Em termos de gratidão como, por exemplo: Reclamação: Detesto esta roupa… - ‘Senhor, muito obrigado porque tenho com que me vestir. Há tantos que não têm. Eu ainda tenho… Obrigado.’ Dê um tempo e depois de todos terem acabado, analise rapidamente as conclusões a que chegaram. O objetivo é chamar a atenção para a realidade de que quem louva a Deus reclama menos, é muito mais feliz!

- Procurar bênçãos ocultas nas seguintes situações:a. Perde o autocarro que ia para a excursão…b. A pessoa por quem está apaixonado começa a namorar com outra pessoa.c. O seu pai proíbe-o de sair com “aqueles” novos amigos.d. Tira uma nota baixa no teste.e. Fica doente. Uma semana sem poder sair da cama.f. Perde o jogo que tinha a certeza que ganharia.

Exemplo: Para ‘Perder o autocarro que ia para a excursão’. Exatamente naquele dia lá por volta do meio-dia, recebe em sua casa, de surpresa, um amigo que há muito não via. Passando pela cidade rapidamente, decide procura-lo. Foi muito bom vê--lo. Se não tivesse perdido o autocarro, perderia essa oportunidade. Deixe que trabalhem e conduza-os apenas às descobertas. O objetivo é fazer com que entendam que podemos descobrir uma coisa boa em cada coisa aparentemente má.

- Há pessoas que só percebem o que têm, quando o perdem. É famosa a frase: “Eu era feliz e não sabia!” Isso é muito triste. Porquê perder para descobrir que o que se tinha era muito bom e não se apercebera disso? Porquê perder a saúde para saber como é bom ter saúde? Porquê perder um amigo para saber quão bom era ter um amigo? Troque ideias de coisas que as pessoas normalmente têm e não valorizam. Só quando perdem é que dão valor. Como isso poderia ser evitado na nossa vida? Como o espírito de louvor pode mudar esta situação? Deixe que falem, que deem ideias. Que despertem para uma nova realidade. Uma nova visão do que Deus tem feito na vida deles.

- Analisar os hinos do Hinário Adventista. Faça uma lista dos hinos que são de louvor e ação de graças a Deus. Leve-os a descobrir que são a minoria. A maioria dos nossos hinos fala da nossa fé, de ânimo de uns para com os outros, etc.. (Os de louvor seriam os números 1-20; 240-250. O que dá mais ou menos 30 hinos de 610.) Analise o porquê. Penso eu que reflete o espírito do ser humano, de não ser muito grato a Deus.

- Analise esta parábola: “Um pastor de cabras, passeando pelo campo, viu uma árvore. Na árvore

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havia um ninho de passarinhos. Estavam sozinhos, pois os pais tinham ido buscar bichinhos para os alimentarem. O pastor pegou nos passarinhos e colocou-os numa fria gaiola de metal. Quando os pais voltaram, vendo que os seus filhotes não estavam no ninho, saíram aflitos a procurar por eles. Encontraram a gaiola onde o pastor os tinha colocado e lá dentro estavam os passarinhos, debatendo-se. Ao vê-los, o pastor disse: Se os pais vêm cuidar dos seus filhos com tanta dedicação, quero ver como os filhos, agradecidos por tanto amor que recebem dos pais, cuidam deles. Pegou numa rede e lançou-a sobre o casal, aprisionando-

-o. No mesmo instante, abriu a porta da gaiola, libertando os filhotes e colocando os pais no lugar deles. Os filhotes voaram para longe e em vão os seus pais esperaram que voltassem. Ao fim de algum tempo, o casal morreu de fome e de dor.” [Alfonso Francia, Educar com Fábulas, (São Paulo: Editora Ave Maria, 1999), 32-33] Compare com o que fazemos com Deus. Quando necessitamos d’Ele, está sempre disposto a auxiliar-nos; mas quando necessita do nosso testemunho, desaparecemos! A ingratidão é a mãe de muita gente infeliz!

LIÇÃO 11

GRATIDÃO CRISTÃ

Verso Bíblico: “Agradeçamos a Deus esse amor incomparável!” (II Coríntios 9:15).

Conteúdo: Dar graças a Deus é adorá-l’O e reverenciá-l’O pelo que Ele é como Deus Criador e mantenedor da vida e da existência. Os que desenvolvem a gratidão são geralmente mais felizes e têm uma experiência espiritual mais afetiva. Nada temos a oferecer a Deus mas Ele deu-nos tudo o que precisávamos por isso, a nossa vida deveria ser de constante gratidão. Meditar no que Deus tem feito, desperta gratidão. A verdadeira gratidão não é um mero sentimento, mas uma atitude de constante agradecimento. Uma atitude que reconhece todos os dons da vida. Ela é uma vacina contra a reclamação. Na vida cristã, demonstrar-se-á gratidão a Deus na adoração, no louvor e, sobretudo, na vida de serviço em favor dos menos favorecidos.

Objetivos:- Diferenciar gratidão como sentimento de gratidão como atitude.- Descobrir como é possível viver a gratidão, mesmo nas mais adversas situações da vida.- Enumerar formas de demonstrar gratidão a Deus.

Destaque: Gratidão como atitude. Isso é fundamental nesta lição porque só tendo uma atitude de gratidão é que se pode ser feliz mesmo vivendo situações difíceis. Não se esqueça também do serviço em favor daqueles que têm menos do que nós, como forma de expressar gratidão a Deus.

Materiais Necessários:- Seringas de injeções de vários tamanhos.- Panela cheia de arroz cozido.- Panela vazia.- Garrafa de refrigerante cheia.- Garrafa de refrigerante vazia.

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Atividade de Abertura: Providencie algumas seringas de injeção de vários tamanhos. O objetivo é impressionar. Se quiser ser um pouco mais dramático, consiga também algumas ampolas de vários tamanhos. Comece a falar do significado das injeções nos tratamentos alopáticos modernos. Mostre a eficácia de uma medicação intramuscular ou intravenosa em situações em que a pessoa corria risco de vida. As vacinas, por exemplo, têm salvo milhares de vidas. Quem já não as tomou? Alguém se lembra? É provável que tenha cicatrizes no seu braço. “Antes da vacina contra a varíola existir, a única maneira de combater a varíola era a inoculação, que consistia em tomar material retirado de feridas de pacientes com uma varíola mais fraca. Mas essa técnica tinha vários inconvenientes: Muitas vezes, um paciente inoculado numa ocasião, não ficava imunizado contra um surto posterior da doença e o material colhido de um paciente com a doença mais fraca podia causar noutro um quadro gravíssimo. Em 1797, Edward Jenner, médico inglês, observou que algumas pessoas estavam imunes à varíola (smallpox). E essas pessoas eram moças que ordenhavam vacas. Jenner descobriu que essas moças tinham feridas nas mãos e as vacas feridas iguais nas tetas. Estavam com uma versão mais branda da doença, a varicela ou varíola das vacas (cowpox). Então ele recolheu o líquido que escorria das feridas das vacas e passou-o sobre arranhões que fez sobre o braço de um menino inglês. O menino teve uma leve febre e lesões sem gravidade, recuperando-se em seguida. Depois Jenner repetiu o procedimento com o garoto, trocando apenas o líquido da varicela pelo líquido de feridas de um doente com varíola muito forte e o menino não apresentou nenhum sinal da doença.” (sites.uol.com.br/analuizabh/.) Muitos de vocês não morreram quando crianças, porque foram vacinados assim que nasceram. (Se quiser estudar um pouco sobre alguns tipos de vacinas, veja: www.civies.ufrj.br/cva/vacinas/vacinas.html ou www.sosdoutor.com.br/sosinfeccao/doencasvacinas.htm.) A lição desta semana fala de uma tremenda vacina contra a murmuração mais conhecida entre nós como reclamação. Alguém sabe o que é murmurar ou reclamar? Deixe-os falar. Pergunte se conhecem alguém com este vício. Escute um pouco o que teriam a dizer e entre no tema da lição que é a gratidão.

Aprendizagem Ativa: A Bíblia declara que Deus é bom (Sal. 73, 136). Dê a cada um pedaço de papel e peça que escrevam três características de pessoas que consideram boas. Se quiser, pode avaliar o resultado colocando num quadro o que acham. Compare depois com o que a Bíblia estaria a querer dizer quando declara que Deus é bom. Em que aspetos isso é verdade? E para si, pessoalmente, como é que Deus é bom? A lição declara que devemos ser gratos a Deus porque Ele é bom.

Pesquisa Bíblica: Descobrir no Salmo 92 as razões que o Salmista dá para sermos gratos pelo que Deus é. Deixe que pesquisem a Bíblia. Pode ser de dois em dois. Avalie o que descobriram. (O que pode ser: Deus é misericordioso; Fiel; alegra-nos com os Seus feitos; as Suas obras são fantásticas; Deus é Altíssimo; é Eterno; é Justo; é Reto.)

- Peça que escrevam porque é que acham que as pessoas mais gratas a Deus são: (1) Mais felizes e saudáveis; (2) Têm uma experiência espiritual mais profunda e significativa e (3) São mais compassivas e sensíveis aos sofrimentos dos outros.

- Em algum momento do estudo da lição, peça que façam uma lista de coisas pelas quais seriam gratos aos seus pais. Talvez, para facilitar, possa pedir para trazerem isso pronto de casa. Combine com eles no Sábado anterior ou fale pessoalmente com cada um ou por telefone durante a semana. Em seguida, peça que façam uma lista de coisas pelas quais são gratos a Deus. Compare as duas listas para encontrar pontos comuns e pontos exclusivos em cada uma delas. Pode ser feito através de um painel. Ficará surpreendido com o resultado.

- Mostre duas panelas. Uma cheia de arroz cozido e a outra vazia. Analise o que cada uma delas é capaz de dar àqueles que a procuram à hora do almoço. Desenvolva a ideia de que cada um dá aquilo que tem. Uma com arroz, a outra nada, porque está vazia. Também pode levar duas garrafas de refrigerante. Uma cheia e outra vazia. Uma está cheia de líquido enquanto a outra está cheia de ar. Cada qual dá aquilo que tem. Conta uma história, que pai e filho caminhavam por uma estrada, descalços, enquanto ao longe, ouviam o som de uma carroça. Eles não a viam. Só ouviam o barulho que fazia

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na estrada rústica. O pai, querendo ensinar uma lição, pergunta ao filho: “Esta carroço está cheia, ou vazia?” O garoto escuta e diz ao pai que não sabe. “Está vazia”, diz o pai. O menino queria saber se o pai tinha razão. Quando a carroça passa por eles, o menino descobre que o pai tinha acertado. A carroça, de facto, estava vazia. “Como é que o pai sabia?”, perguntou, intrigado, o inexperiente filho. “É que, quanto mais vazia, mais barulho faz…” Assim também as pessoas. Quando mais vazias, menos têm a oferecer. Mais ingratas, mais egoístas, mais centradas em si mesmas. O espírito de gratidão revela quando uma pessoa tem dentro de si mesma.

- Uma outra atividade que poderia ser desenvolvida durante a semana seria solicitar que criem uma canção com letra de gratidão, em cima de uma música conhecida. Dê um prémio a todos os que participarem.

- Analise I Tes. 5:18 “Em tudo dai graças…” Observe que Paulo não diz: “Por tudo dai graças.” O que queria dizer com isso? Deixe que falem, depois conduza-os à ideia de que em certas situações é impossível agradecer. Como, por exemplo, pela morte de alguém que se ama, por um incêndio, um acidente de automóvel, etc.. Porém, mesmo nessas situações difíceis da vida, é possível dar graças. “Em”, e não “Por”. A partir daí, estabeleça a diferença entre: Ter uma atitude de gratidão e simplesmente agradecer por algumas coisas. Entre gratidão como sentimento e gratidão como atitude.

- Analise também o significado de cultos de gratidão como pelo aniversário, pelas bodas, pela formatura, etc.. Qual seria o valor desses eventos? Quais seriam os perigos que poderiam trazer a determinadas pessoas. O paganismo criou a ideia de que a vida religiosa é uma coisa e a vida secular do dia a dia é outra. Isso faz com que muitas pessoas não insiram, no dia a dia, os conceitos e valores da religião. O que é uma tragédia. Esse conceito pode fazer com que formalizem a gratidão, reservando-a apenas para cultos especiais e não no quotidiano. O que podemos aprender com isso?

- A lição diz que meditar nas obras de Deus gera espírito de gratidão. No mundo esotérico da nova

era estimula-se a meditação. Só que de uma forma totalmente diferente da meditação recomendada pelas Escrituras Sagradas. No espiritualismo, meditar é esvaziar o pensamento. É pensar no vazio, no nada. Deus recomenda que devemos meditar n’Ele. Nas Suas obras, na Sua bondade, no Seu amor. Deve haver um conteúdo no qual meditar. Este tipo de meditação eleva a pessoa até Deus criando um profundo espírito de gratidão enquanto o outro é egocêntrico, tornando o ser humano uma espécie de centro de meditação. Portanto, se tocar no assunto da meditação, deixe claro que meditar em Deus é pensar n’Ele e no que tem feito pela humanidade.

- A propósito do que a lição fala sobre a expressão de Miriam através da dança, seria interessante analisar o seguinte para não se ensinar a dança como expressão natural de louvor a Deus, como acontece nos cultos pagãos. “Então, Miriam, irmã de Aarão, que era profetisa, pegou numa pandeireta e todas as mulheres a acompanharam, dançando e tocando pandeiretas, enquanto Miriam lhes respondia: ‘Cantem ao Senhor, que obteve um triunfo maravilhoso, lançou no mar o cavalo e o cavaleiro’” Êxodo 15:20-21, BBN. Esta é a primeira referência bíblica à participação de mulheres em algum tipo de serviço religioso. Embora não sendo propriamente um serviço religioso, tinha características religiosas. Miriam estava familiarizada com os costumes da corte egípcia por ter sido intermediária entre a sua mãe e a filha de Faraó durante os primeiros anos de Moisés. Isto foi durante o período da 18ª dinastia a partir da qual as mulheres no Egito passaram a tomar parte na música sacra e na dança. “De acordo com Sófocles, as mulheres agora tinham prioridade na música e em assuntos importantes”. Stainer também conta que era costume entre os antigos egípcios que mulheres tocassem os tambores. Outras autoridades mencionam que a dança era um costume entre os egípcios nas cerimónias religiosas. [Helen G. Grauman, Música na Minha Bíblia (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1968), 24.] Observar que a expressão musical de Miriam conduzindo as mulheres numa dança cultural foi um costume egípcio importado para o seio da comunidade judaica. Miriam tinha nascido e vivido no Egito e na ocasião tinha mais de 90 anos. Era mais velha que Moisés e este já estava com 80 anos! “Este costume

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parece ter sido adotado pelos hebreus durante o longo período de permanência no Egito.” [Francis D. Nichol, ed. Comentário Bíblico Adventista Del Septimo Dia, Vol. 1, p. 584.] “Temos mostrado o incidente de Miriam dirigindo as mulheres no canto e na dança, acompanhadas pelos tamborins, como sendo uma continuação do hábito das mulheres nos tempos egípcios.” (Grauman, 28.) Na Bíblia, como bem demonstra William Smith, esta dança era usada na celebração de uma grande vitória, ou como acompanhamento de comemorações nacionais, e apenas executada por mulheres. Entre os hebreus, as mulheres faziam da dança a sua maneira principal de expressar sentimentos, e assim saudavam os seus maridos e amigos na volta da batalha. Os hebreus parecem ter deixado a dança para as mulheres. (Ibid., 24.) Em toda a Escritura, não voltamos a ver esta expressão egípcia a ser praticada pelos israelitas. Dançaram, sim, no culto ao bezerro de ouro junto ao Sinai. Uma outra demonstração do poder da cultura egípcia sobre o povo. Depois isso desapareceu. A dança permaneceu entre eles sendo praticada apenas por mulheres como parte das manifestações populares do povo e não mais religiosas. Portanto, usar Miriam como um modelo a ser seguido, seria tão insensato como usar o que aconteceu junto ao Sinai como um modelo para nos hoje. Os que apreciam a dança como parte do culto, usam também a experiência de David como justificativa bíblica para o que gostam de fazer. Outra insensatez. David não estava a prestar culto a Deus.

Estava simplesmente a trazer a arca para Jerusalém depois de uma tentativa frustrada por desobedecer às ordens de Deus. Estava feliz, muito feliz e a palavra hebraica que aparece ali deveria ser mais bem traduzida por saltar. David pulava de alegria. Como alguém faz quando está muito feliz. É sempre bom lembrar que nas Escrituras existem exemplos a ser seguidos e exemplos a não ser seguidos. David adulterou, mandou matar um homem e nem por isso dizemos que devemos fazer o mesmo. O caso da arca a ser trazida para Jerusalém tem todo um contexto que deve ser cautelosamente analisado. No Novo Testamento não há nenhuma menção de que os israelitas dançassem para prestar culto a Deus. O Egito estava distante. Mas a história diz que os pagãos prestavam sempre culto aos seus deuses com danças. No mundo espiritualista atual, as danças litúrgicas ameaçam os nossos arraiais estimulando--nos a um culto sensacionalista de êxtases intensos, quando Paulo recomenda um culto racional (Rom. 12:1). Na festa da inauguração dos muros de Jerusalém, dirigida por Neemias, não houve danças. Muita alegria, muita música, muito canto do qual participaram até as crianças e as mulheres, mas não houve dança. O passado ficara para trás. Cuidado como apresenta este assunto na lição. O natural pode não ser tão natural assim. O açúcar não serve para ser usado como tempero em vez do sal. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

LIÇÃO 12

O SIGNIFICADO DO DISCIPULADO

Verso Bíblico: “Pois amar a Deus é obedecer aos Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são difíceis de obedecer porque os filhos de Deus podem vencer o mundo”. (I João 5:3 e 4).

Conteúdo: A lição analisa o significado real do ser um discípulo de Jesus em qualquer lugar. A ideia vaga de que devemos amar uns aos outros pode ser concretizada em atitudes reais na comunidade em que vivemos. Não é uma questão de “fazer” mas de simplesmente “ser”. A importância do testemunho é que as pessoas procuram ver num cristão o que Deus realmente é. Jesus foi um discípulo do Pai. Ele mostrou quem era o Pai. “Quem Me vê a Mim, vê o Pai” (João 14:9). Testemunhar não é algo forçado. É simplesmente “ser” cristão em qualquer lugar. Viver aquilo que professa crer.

Objetivos:- Identificar situações do quotidiano, relacionadas com o testemunho cristão.

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- Comparar um bom testemunho com um mau testemunho.- Justificar o discipulado na vida de um adolescente cristão.

Destaque: A importância de ser verdadeiro discípulo de Jesus. Testemunhar não é algo forçado. É espontâneo, natural. Quando o indivíduo foi de facto discípulo de Jesus, testemunhará isso onde estiver.

Materiais Necessários:- Bacia com todos os ingredientes para fazer uma massa de pão.- Colher de pau.- Fotografias de muçulmanos, budistas ou de qualquer outro segmento religioso, nas quais se possam claramente distinguir as pessoas umas das outras.- Croquetes de soja ou cenoura. Dois tipos. Um com sal e outro totalmente sem sal.- Um frasco de perfume.- Uma bijuteria que pareça real.- Uma peça de vidro que pareça cristal (pode ser um copo, fruteira, etc.).- Uma peça de roupa que pareça de marca.

Atividade de Abertura: Prepare uma bacia com todos os ingredientes para fazer uma massa de pão. Diante dos alunos, inicie o estudo da lição mexendo os ingredientes com uma colher de pau. Vai perceber que vai ficar pesado e quase impossível continuar a mexer a massa com a colher. Precisa de pôr a “mão na massa”. O objetivo é exatamente fazer com que percebam a necessidade de, como cristãos, pormos a mão na massa. Vá conversando com eles sobre o que está a fazer. Dê oportunidade a um deles de mexer a massa com a colher. Faça perguntas sobre o peso, a dificuldade, etc.. Então, ponha as mãos na massa. Pergunte a um deles se deseja fazer o mesmo. Se aparecer algum voluntário, deixe que amasse a massa enquanto você diz: “A lição desta semana aborda a questão de se pôr a mão na massa. Não na massa de pão ou de outra comida qualquer, mas de se envolver no testemunho cristão. Há centenas de pessoas que professam ser discípulos de Jesus, mas não desejam comprometer-se com o Seu trabalho. Preferem ficar de fora. Isso é ser cristão? É ser discípulo de quem? O que é que isso pode significar em termos de vida cristã?” Lembre--se de que o objetivo da tal massa é apenas ligá-los à lição. Abandone a massa, lave as mãos e continue o estudo.

Aprendizagem Ativa: É estudar a lição de forma interativa. Envolvendo-os ativamente no processo de aprendizagem através de atividades nas quais possam perceber e aprender com mais eficiência o significado do estudo nas sus próprias vidas. Isso

faz-se ao longo do desenvolvimento das ideias que o autor da lição apresenta.

- Veja se consegue fotografias de muçulmanos e budistas ou de qualquer povo ou pessoa ligada a um sistema religioso. Analise os porquês da aparência que têm. As pessoas são da maneira que são porque estão ligadas às suas crenças. Ao viverem dessa forma, dão testemunho de que são de facto discípulas de Maomé, Buda, etc.. Facilmente, em qualquer lugar do mundo, podem ser identificadas com a crença que possuem. Se tem acesso à Internet, entre no site www.uol.com.br e procure essas fotografias no REVISTAS. Procure a revista National Geographic. De certeza que encontrará as ilustrações de que precisa. Há muitos links interessantes. Com estas fotografias em mãos, analise: Como é que essas pessoas podem ser facilmente identificadas? E os discípulos de Jesus? Como podemos ser conhecidos? Como estamos a ser, de facto, na escola, na igreja e na comunidade onde vivemos? Pesquise ou peça para fazerem a pesquisa durante a semana, trazendo o resultado para a classe no sábado em que estiverem a estudar esta lição. O objetivo é fazer com que relacionem que pessoas que têm outro tipo de fé também dão testemunho das suas crenças. São facilmente identificadas; porque os cristãos não deveriam fazer o mesmo? Porque tentamos esconder a nossa fé? Faça-os pensar.

- Pesquisa Bíblica: Entregue, a cada um, um pedaço de papel ou cartão. Deixe que pesquisem em duplas

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os textos de Efésios 4:24-32, descobrindo neles como ser um autêntico discípulo de Jesus. Sugira que façam em forma de lista. Depois de pronto, pode reunir o que descobriram. Se preferir economizar tempo, pode dar um verso a cada dupla reunindo no fim as ideias de todos num quadro ou painel. Só para que tenha uma ideia do que poderiam descobrir: Ser reto; ser verdadeiro; não mentir; não pecar; resolver qualquer possível desavença antes do pôr do sol; não dar oportunidade ao diabo; não roubar; trabalhar; ajudar o necessitado; dizer boas palavras; proferir palavras edificantes; não ter amarguras; não blasfemar; não ser malicioso; ser benigno, compassivo e ter espírito de perdão. Não lhes dê a lista. Está aqui apenas para que se localize como dinamizador. Deixe que procurem no texto bíblico.

- Dependendo de como a atividade da pesquisa bíblica dos textos de Efésios 4:24-32, valeria a pena pedir que examinem os versos 29 e 31 onde se lê, respetivamente: “Nenhuma palavra imprópria saia da vossa boca” e “Toda a … gritaria…e toda a malícia seja tirada de entre vós”. O que é que esses versículos querem dizer? O que é que isso tem a ver com o testemunho cristão? Qual o significado de palavras impróprias? E gritaria? Já observaram como se comportam os mundanos nas suas atividades recreativas? Como gritam? Deixe que falem e vá conduzindo a aprendizagem à volta de uma nova postura cristã em termos de palavras e gritarias.

- Nesse mesmo contexto, poderia solicitar que outros examinassem os versículos de Marcos 8:38; Lucas 9:26 e II Timóteo 2:15. Que significado teria cada um deles em termos do nosso testemunho cristão? Poderiam ser comparados com Mateus 10:20, onde Deus faz uma promessa de que seremos assessorados pelo Espírito Santo no que dizer. Porque temos medo de testemunhar de Jesus? Porque escondemos a nossa fé? Jesus não teve medo de ser Ele mesmo. Era pobre, foi discriminado, marginalizado pelas pessoas que lideravam o país e a igreja, mas não Se deixou abater. Analise a importância de se ter uma visão bem clara de quem eu sou como pessoa e como cristão. Como isso ajudaria em termos de testemunho.

- Prepare duas receitas de croquetes de soja, cenoura ou outro produto qualquer (menos de carne). Eles devem ser muito pequeninos. Numa delas não ponha sal. Em determinado momento do estudo da lição, dê-lhes o croquete sem sal. Deixe-os falar do sabor. Em seguida, dê o croquete com sal. Analise: Onde está o sal? Qual a quantidade de sal que se põe numa receita? Qual é a sua importância? E se for de mais? O que é que isso nos ensina sobre o testemunho cristão? Como devemos viver a nossa vida cristã? Jesus disse que somos o sal da terra. Como ser sal na proporção certa?

- Estabeleça a diferença entre “Ser” e “Ter”. O cristão “tem” Jesus que o transforma em discípulo. “Ser” discípulo é algo tremendo! Muito importante e significativo! Quem não haveria de querer ser amigo de um REI? Pois quem aceita Jesus é amigo d’Ele. Pegue num perfume e converse sobre a diferença entre “ter” o perfume e “pôr” com o perfume. Ter o perfume não significa muita coisa a não ser que o ponha, pois aí é que fará a diferença. Ponha, então, o perfume num deles (ou em mais do que um – cuidado com o tipo de perfume que leva; não ponha perfume de rapariga num rapaz). O perfume não força para exalar o seu odor. Ele simplesmente exala o que é. Pôr o perfume no corpo torna-o parte de nós e produz uma sensação de bem-estar. Um bom “cheiro”. Analise: O que quer isso dizer quando se pensa em termos de Jesus? O que significa ter Jesus? “Pôr” Jesus (no coração) é mais profundo do que ter Jesus? Que esforço é que uma pessoa que tem Jesus ou “põe” Jesus precisa de fazer para testemunhar? É possível “ter” Jesus sem “ser” discípulo de Jesus? Um mau cheiro faria o mesmo efeito? Quando alguém vive rodeado de certo tipo de amigos que testemunha dá? Um grupo de amigos roqueiros, todos loucos na aparência, na linguagem, etc.. Que tipo de testemunho dá um cristão que vive da mesma maneira? Observar o cuidado que devemos ter com a maneira como vivemos.

- Parece mas não é: Pegue numa bijuteria que pareça ouro ou pedras preciosas, uma roupa que pareça ser de marca, uma peça de vidro que pareça ser de cristal ou outra qualquer coisa que tenha à disposição que pareça ser o que não é. Se quiser, encha com água uma garrafa de refrigerante de limão. Dê um gole

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a cada um. Claro, irão ficar dececionados. O que é que isso tem para nos ensinar sobre o cristão que dá um mau testemunho? Que parece ser mas não é? Que triste quando alguém vai com muito empenho à procura de algo e encontra outra muito diferente.

Quando vivemos de forma diferente daquilo que professamos como filhos de Deus, damos uma falsa imagem sobre a pessoa de Deus. De facto, estamos a negar a nossa fé.

LIÇÃO 13

CARÁTER CRISTÃO

Verso Bíblico: “Ó Deus Eterno, ensina-me os Teus caminhos; faz que eu os conheça bem. Ensina-me a viver de acordo com a Tua verdade, pois Tu és o meu Deus, o meu Salvador. Eu sempre confio em Ti”. (Salmo 25:4 e 5).

Conteúdo: Não é necessário ser cristão para se ter um caráter cristão, mas se o indivíduo for cristão, isso será demonstrado pelo seu caráter nas coisas que diz ou faz. Todos saberão e nas suas ações reflectirá Cristo. O caráter pode ser desenvolvido para o bem ou para o mal pelos relacionamentos que se tem. Relacionar--se com Cristo permite ter aguçada a capacidade de reconhecer a diferença entre o que é certo e o que é errado. Os 10 mandamentos da Lei de Deus ajudam a distinguir entre o bom e o mau caráter.

Objetivos: - Diferençar entre o bom e o mau caráter.- Explicar o valor da Lei de Deus para a formação de um caráter cristão.- Enumerar as vantagens de se desenvolver um caráter cristão.

Materiais Necessários:- Uma anona.- Laranjas.- Espelho grande.

Destaque: O papel da obediência à Lei Moral dos 10 Mandamentos de Deus para a formação de um caráter cristão.

Observação: Antes de iniciar o estudo desta lição, é bom que, como dinamizador, saiba o que é o caráter. Das muitas definições, a que considero mais simples e compreensiva é a que entendo o caráter como sendo determinado pelo conjunto de hábitos. Por sua vez, hábitos são atitudes, ações realizadas inconscientemente, como se estivéssemos a funcionar no piloto automático. Logo, o que a pessoa é nas suas atitudes, no seu comportamento, revelará o seu caráter. Costumes e hábitos cristãos formam e demonstram um caráter cristão.

Outra coisa importante: O autor da lição coloca a Lei de Deus como “conselhos”. Procure deixar claro que eles são mais do que isso. São “leis” que devem ser obedecidas. Como as leis de um país. Elas não são conselhos. São leis que devem ser obedecidas. E quem não quiser segui-las pagará o preço da desobediência. Quando tratamos a Lei de Deus como simples conselhos, corremos o risco de transmitir a ideia de que obedecer-lhe ou não, é uma questão de opção individual. Embora também possa ser vista como um conjunto de conselhos, de facto não o é.

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Atividade de Abertura: Pegue numa anona ou noutra fruta que seja composta (frutas formadas por um conjunto de pequenas frutas independentes unidas entre si por um centro comum dando a impressão de ser uma única fruta) e permita que examinem as suas características. Se desejar, leve uma outra fruta qualquer para que comparem uma com a outra. A anona, por exemplo, é resultante da junção de um grande número de frutos simples, intimamente soldados em torno de um eixo central. Conduza-os para que, a partir dessa fruta, cheguem à conclusão de que assim também é o nosso caráter. O conjunto, o todo, é determinado pelas nossas atitudes habituais. Se não conseguir a anona, ou outra fruta composta, use laranjas. Descasque, e a partir dos diferentes gomos que possui, inicie a lição. Assim como a laranja tem vários gomos, o caráter da pessoa é formado pelos hábitos que possui.

Aprendizagem Ativa: Em pedaços de papel, peça que façam duas listas de atitudes que seriam consideradas como sendo o resultado de um caráter cristão e de outras que seriam resultantes de um caráter não cristão. Façam comparações entre as duas em termos de benefícios e vida feliz.

- Conhecendo os personagens bíblicos David, José, Sansão, Salomão, Pedro e Daniel, dizer qual deles teve um bom caráter e qual teve um mau caráter. Explique porque os classifica assim.

- Pesquisa Bíblica: Divida os 10 Mandamentos entre eles. Um para cada dois. Se o número de alunos for maior, para três. Peça que descubram como, obedecer àquele mandamento, pode ajudar a desenvolver um bom caráter, isto é, a fazer com que a pessoa tenha bons hábitos, bons costumes, etc.. Depois de dar um tempo, avalie o que disseram. Se quiser, pode colocar tudo num quadro. Mas penso que essa atividade valeria a pena.

- Desenhe uma fruta composta ou que tenha gomos, que possa representar o fruto do Espírito. Coloque em cada gomo uma das partes do fruto que se encontra em Gálatas 5:22 e 23. “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” O que significa isso para a vida cristã? O que tem a dizer quanto ao caráter de uma pessoa?

- Em algum momento, durante o estudo da lição, peque num espelho relativamente grande e coloque--o diante de um deles. Peça que descreva o que está a ver. É claro que fará uma descrição da sua aparência física. Cabelos, roupas, etc.. Pergunte então se não está a ver mais alguma coisa. Depois de algum tempo, diga que o que vemos no espelho faz parte da nossa personalidade. O caráter é o que somos. Pode ser visto unicamente através de atitudes. Quando nada fazemos ou dizemos, as pessoas não podem saber qual é o nosso caráter. Ele é visto pelas ações. Daí a importância da obediência à Lei de Deus. Desenvolve na pessoa um bom caráter.

- Esta é a última lição do Ano de 2014. É também o último sábado do ano. Que tal se, de alguma forma, os levasse a tomar uma nova decisão ao lado de Deus? Tente ser criativo. Use, quem sabe, um cartão de compromisso personalizado, alguma coisa que poderiam deixar dentro da Bíblia, que os leve a uma reconsagração.

- Faça uma lista de atitudes de Satanás que demonstra o seu caráter. Paralelamente, faça o mesmo com Deus. Compare as duas com as pessoas de hoje.

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