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ADOLF LOOS - Arquitetura Moderna
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Adolf Loos (1870 – 1933)
Nasceu em Brno, mas atuou principalmente em Viena
Arquiteto e teórico polêmico e crítico Grande pensador do final do século
XIX e início do século XX (1893-1896)Nos EUA familiarizou-se
com as primeiras conquistas da Escola de Chicago
Adolf Loos (1870 – 1933)
Enquanto o movimento Art-Nouveau, ligado a um estilo estético voltado para o design e arquitetura e acoplado ao arts & crafts, encontrava-se em seu auge entre o final do século XIX e inicio do século XX, surgiu o protorracionalismo que pode ser considerado o oposto da Art-Nouveau, confrontando o estilo da arte com ornamentação exuberante, propondo o emprego de novas técnicas , das formas mais simples, onde trazia economia e eliminava o supérfluo e o desperdício, apresentando assim uma arquitetura mais racional, que refletia no momento social e econômico da época.
Adolf Loos (1870 – 1933)
adversário da Secessão adota o pensamento que a função tinha que
seguir as necessidades do homem coloca a arquitetura no âmbito da utilidade: "A
arquitetura não é uma arte...qualquer coisa que servir para alguma finalidade fica excluída da esfera da arte“
adepto as formas simples e puras defende o abandono dos ornamentos, se
opondo ao desperdício, como uma forma correta e moral na utilização dos materiais empregados
Adolf Loos (1870 – 1933)
1900 - início de sua rixa com artistas da Secessão vienense: "A história de um pobre homem rico" Nessa obra, retratou o destino de um prospero negociante que havia contratado um arquiteto secessionista para projetar-lhe uma casa "total", incluindo não apenas o mobiliário como também as roupas e os ocupantes.
1908 - ORNAMENTO E DELITO :arquitetura e as artes aplicadas devem dispensar todo ornamento, considerado como um resíduo dos hábitos bárbaros
Adolf Loos (1870 – 1933)
Para Adolf Loos, a arquitetura não é arte, porque a arquitetura precisa agradar a todos e a arte não precisa agradar a ninguém.
Para ele não há lugar para irracionalidade na arquitetura, já que a mesma é uma resposta as necessidades, tornando-a um resultado de atitude lógica.
Adolf Loos (1870 – 1933)
Procurava empregar soluções e métodos de construções mais simples
Busca pelo purismo arquitetônico Em sua opinião o arquiteto deve aprender na
prática a técnica Considera formas arquitetônicas como
realidades meramente intuitíveis, independente da mediação do desenho aderência as necessidades funcionais
Suas obras são simples e racionais onde era empregada a limpeza visual e tinham como principal objetivo a funcionalidade
Adolf Loos (1870 – 1933)
Com a ausência do ornamento em suas fachadas, Loos investia no interior usando materiais nobres, como o mármore e madeira.
Determina a organização interna dos seus edifícios e utiliza regularmente saliências do bloco principal para criar outras áreas do edifício, tais como terraços, destacando maior preocupação pelo elemento da estrutura do que com a adoção de elementos decorativos.
Teoria do Raumplam
Revê a divisão de um edifício em “planos” superpostos, que leva a que se atribuam a todos os ambientes uma altura fixa, convencional. Afirma que cada ambiente deveria possuir a altura que se julgar singularmente mais oportuna, a mediação do desenho intervém somente para encaixar entre si os vários ambientes no volume do edifício. Daí nasce um novo procedimento de composição: Raumplan
Teoria do Raumplam: altimetria dos espaços independentes na distribuição da edificação conforme suas funções, poupando assim espaço e dinheiro, tornando o projeto mais racional e funciona
Villa Karma em Montreaux, 1904
Ordenamento parcialmente simétrico, uso de superfícies amplas e aberturas límpidas
Casa Michaelerplatz – Viena, 1910
Eliminação completa de todo elemento não estrutural: volumes de alvenaria lisa, na qual são recortadas as janelas e demais aberturas, cornija tabular ou simples cobertura assinalam a colocação do telhado
Casa Steiner – Viena, 1910
a ausência absoluta de decoração nas paredes exteriores
adoção do telhado de zinco curvado inovação
Casa Scheu, Viena - 1912
Possui forma inovadora e criativa; modelo de volume escalonado assimétricoPossui uma casa principal e um apartamento modular localizado no ponto mais alto da construção. Devido à forma escalonada, um dos quartos ganha uma espaçosa varanda, sendo um dos primeiros edifícios em que o telhado plano foi usado como um terraço ao ar livre.
Bairro experimental Heuberg 1920-1922 nomeado arquiteto-chefe da
cidade de Viena esquema brilhante e econômico de
construção de casas. casas e terraços integraram-se a estufas e lotes nos quais se esperava que os ocupantes cultivassem seus próprio alimento - estratégia de sobrevivência urbana do período inflacionário do pós-guerra
Parcialmente construído
Propriedade Heuberg, mostrando as estufas e lotes
Casa Müller – Praga, 1930
A concepção espacial (Raumplan) é evidente nas peças multinível de quartos individuais, na forma cúbica, com telhado plano e terraços, janelas irregulares e fachada branca. Nesta casa, o pé direito dos cômodos evolui à medida que a área deste aumenta.
Adolf Loos (1870 – 1933)
" só uma parte muito pequena da arquitetura pertence a arte: o tumulo
e o monumento. tudo o mais, tudo quanto serve a um fim, deve ser excluído dos domínios da arte."
(1870 – 1933)
Referências Bibliográficas Benevolo, Leonardo. História da arquitetura
moderna. São Paulo: Perspectiva, 1976. Framptom, Keneth. História Crítica da Arquitetura
Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2ª edição – 2008 Carrenho, D. T. et al. ADOLF LOOS E A NÃO
ORNAMENTAÇÃO. Disponível em [http://www.unoeste.br/site/enepe/2013/suplementos/area/Humanarum/Arquitetura%20Urbanismo/ADOLF%20LOOS%20E%20A%20N%C3%83O%20ORNAMENTA%C3%87%C3%83O.pdf] Acesso em 06/10/2014
O que fez Adolf Loos? Disponível em [http://www.oblogdomestre.com.br/2013/09/o-que-fez-adolf-loos.html] Acesso em 09/10/2014