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Docentes devem se unit contra a PEC que propõe a extinção do abono de permanência PÁGINA 6 PÁGINA 7 DIA DO PROFESSOR Retorno às aulas Retorno às aulas e ao sufoco! e ao sufoco! Professores e estudantes enfrentam condições precárias na volta às salas de aulas e departamentos da UFPB PEC 395/14 Câmara aprova proposta que acaba com gratuidade em cursos de especialização e extensão nas universidades ADUFPB realiza atividades para homenagear docentes SALAS COM SALAS COM SUPERLOTAÇÃO SUPERLOTAÇÃO DE ALUNOS DE ALUNOS AMBIENTES MAL AMBIENTES MAL ILUMINADOS ILUMINADOS CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA EXTENSIVA EXTENSIVA ACÚMULO DE ACÚMULO DE DISCIPLINAS DISCIPLINAS FALTA DE PROJETORES FALTA DE PROJETORES E MATERIAL DE EXPEDIENTE E MATERIAL DE EXPEDIENTE Nº 115 - OUTUBRO 2015 Mais ataques: projetos buscam a mercantilização da universidade pública

ADUF Informa - Edição 115

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Outubro de 2015

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Docentes devem se unit contra a PEC que propõe a extinção do abono de permanênciaPÁGINA 6 PÁGINA 7

DIA DO PROFESSOR

Retorno às aulasRetorno às aulase ao sufoco!e ao sufoco!Professores e estudantes enfrentam condições precárias na volta às salas de aulas e departamentos da UFPB

PEC 395/14 Câmara aprova proposta que acaba com gratuidade em cursos de especialização e extensão nas universidades

ADUFPB realiza atividadespara homenagear docentes

SALAS COM SALAS COM SUPERLOTAÇÃO SUPERLOTAÇÃO DE ALUN OSDE ALUN OS

AMBIENTES MAL AMBIENTES MAL ILUMINADOSILUMINADOS

CARGA HORÁRIACARGA HORÁRIAEXTENSIVAEXTENSIVA

ACÚMULO DE ACÚMULO DE DISCIPLINASDISCIPLINAS

FALTA DE PROJETORESFALTA DE PROJETORESE MATERIAL DE EXPEDIENTEE MATERIAL DE EXPEDIENTE

Nº 11

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OUT

UBRO

2015

Mais ataques: projetos buscam a mercantilização da universidade pública

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 21 de outubro, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 395/14, que põe fim ao princípio constitucional da gratuidade das atividades de cursos de especialização oferecidas pelas universidades públicas. Os deputados aprovaram um substitutivo do deputado Cleber Verde (PRB-MA) à pro-posta de autoria do deputado Alex Canzia-ni (PTB-PR), que permite as universidades públicas cobrarem taxas e mensalidades de cursos pagos de extensão, pós-gradu-ação lato sensu e mestrados profissionais.

Os destaques apresentados à matéria podem ser votados esta semana. A pro-posição, aprovada por 318 votos a 129, altera a redação do inciso IV do artigo 206

da Constituição Federal, sobre os princí-pios do ensino, que garante “gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais”.

PRESSÃO JUNTO AOS DEPUTADOS

Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN e um dos coordenadores do Grupo de Trabalho Política Educacional (GTPE), ex-plica que a medida contraria os princípios de educação pública, universal e de qua-lidade. “É o mais grave ataque, em anos, ao caráter público da educação no Brasil. Com essa PEC, as instituições públicas de ensino ficam liberadas a cobrar pelos cursos de pós-graduação lato sensu, o que desvirtua os objetivos da educação públi-

ca, que são a produção e socialização de conhecimento”, diz o docente. Além dis-so, ressalta Paiva, a medida desobriga o Estado a se comprometer com o financia-mento das instituições públicas de ensino, oferecendo a venda de serviços como uma alternativa.

Para ser aprovada, a PEC deverá ob-ter os votos de três quintos, no mínimo, do número total de deputados federais da Câ-mara em cada turno da votação. Ou seja, aprovação de 308 dos 513 deputados. Para Jacob Paiva, é possível reverter esse cená-rio no segundo turno da votação da pro-posta com a intensificação do ANDES-SN na pressão junto aos deputados federais, nos estados e no Congresso Nacional, pela rejeição da PEC 395/2014.

PEC 395/14Câmara aprova proposta que acaba com gratuidade em cursos

de especialização e extensão nas universidades

Reprodução/Câmara dos Deputados

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

RETORNO ÀS AULAS NA UFPBCom novo calendário, período termina dia 16 de dezembro

e 2015.2 começa em 1º de fevereiro de 2016 Depois de quatro meses de greve mar-

cados por pouco diálogo e muita intransi-gência do Governo, os professores e ser-vidores técnico-administrativos da UFPB retornaram às atividades no dia 13 de outubro. E, junto com os estudantes, vol-taram a lidar com problemas estruturais na universidade, que devem piorar com o corte de R$ 11 bilhões no orçamento da educação anunciados nos últimos meses pelo Governo Federal.

O aluno do curso de Jornalismo Fe-liphe Fernando Rojas conta que a situa-ção continua como era antes da greve: alguns laboratórios sem ar condicionado, outros com computadores quebrados ou com vírus. “Outro problema é que muitas disciplinas são atropeladas por falta de

A definição da data de início do próximo às aulas em 2016 ge-rou várias discordâncias na reunião do Consepe. Os representantes do DCE apresentaram o resultado de uma enquete realizada pela internet em que os estudantes indicavam preferência pelo retorno do segundo período no mês de janeiro.

Entretanto, os conselheiros rejeitaram essa proposta e optaram pelo início das aulas no dia 1º de fevereiro para todos os campi (in-clusive o campus IV, que iniciará nesta data o período 2015.1).

A matrícula dos “feras” será realizada em um único dia: 18 de janeiro. A dos veteranos (referentes ao período 2015.2) começará nesse mesmo dia e seguirá até 31 de janeiro. De acordo com o novo calendário, o semestre letivo será encerrado no dia 6 de junho.

Por sugestão do Diretório Central dos Estudantes, os conse-lheiros do Consepe aprovaram a abertura de um novo período de trancamento de matrícula para os alunos. O prazo teve início no dia 19 e encerramento em 23 de outubro. mOs calendários completos estão disponíveis no site da UFPB, no link http://www.prg.ufpb.br/?-q=view-calendario-geral

DISCORDÂNCIAS E PROPOSTAS

Reunião do Consepe definiu os calendários para 2015 e 2016

professores”, afirma.A estudante de História Sara Kelly de

Sousa Silva relata uma situação seme-lhante. De acordo com ela, a turma em que estuda está sendo obrigada a assistir aula em salas que não contam nem mes-mo com ventilador. Sara reclama também da falta de banheiros com chuveiros, para atender alunos que passam o dia inteiro na universidade. “E às vezes falta até água”, afirma a estudante, que participa do Cen-tro Acadêmico de História..

Ela também questiona a política do Restaurante Universitário. “O RU abre va-gas insuficientes e estudantes que preci-sam e têm o direito de usar o restaurante ficam de fora. Esse serviço devia ser para todos os estudantes”.

A falta de professores para atender a todas as disciplinas é frequente, segundo Sara. De acordo com ela, no CTDR (Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regio-nal), em Mangabeira, há turmas com mais 100 alunos. Em Serviço Social, professo-res estão ministrando até cinco discipli-nas. “Assim o professor fica só no ensino, né? Não tem como fazer pesquisa, não tem como fazer extensão”, reclama.

Devido aos problemas de infraestru-tura e ensino na Universidade, os CAs de História e Serviço Social e os alunos do Pronera (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária) decidiram se unir e estão convocando uma assembleia estu-dantil para o dia 3 de novembro. A ativida-de será às 10h no Centro de Vivência.

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

PAUTALOCALProfessores abrem processo de negociação com a reitoria

Um dos resultados da gre-ve realizada entre maio e ou-tubro deste ano na UFPB foi a abertura de negociação com a reitoria em torno de uma pau-ta local de reivindicações dos professores. O documento foi entregue à administração cen-tral da universidade no dia 26 de julho, em audiência com a presença da reitora Margareth Diniz na sala de reunião da Se-cretaria dos Órgãos Deliberati-vos da Administração Superior (SODS), no prédio da reitoria.

No dia 11 de agosto, acon-teceu a primeira reunião para discutir o documento. A pro-posta era definir uma metodo-logia e um cronograma de ne-gociação. A pauta possui cinco eixos: defesa da autonomia da UFPB; melhoria das condições de trabalho docente e da for-mação discente nos campi e unidades acadêmicas; gestão e deliberação transparentes e democráticas; interrrupção, re-visão e reversão das terceiriza-

ções e privatizações na UFPB, e compromisso com a qualida-de de educação oferecida, de acordo com o estabelecido nos Artigos 205 e 206 da Constitui-ção Federal de 1988.

Uma segunda reunião foi realizada em 11 agosto. Na oca-sião, a reitora Margareth Diniz se comprometeu a apresentar um documento com respostas a cada um dos pontos listados pelos professores. As respos-tas, entretanto, não foram apre-sentadas no encontro seguinte, realizado no dia 17 de agosto.

MOÇÃO DE COBRANÇA

Por causa do descumpri-mento desse acordo, os pro-fessores aprovaram, em as-sembleia realizada em 19 de agosto, um moção de cobrança à reitoria pedindo explicações e cobrando uma solução.

A reunião seguinte para discussão da pauta local acon-teceu em 25 de agosto, com a

presença do pró reitor de Ges-tão de Pessoas, Francisco Ra-malho, que justificou o atraso no envio das respostas e apre-sentou por fim o documento.

Foi realizada, então, uma ampla discussão em torno das respostas apresentadas pela reitora. Os professores consi-deram que alguns pontos não objetos de negociação, mas sim manifestações de discor-dância entre os professores e a reitoria. É o caso da Empre-sa Brasileira de Serviços Hos-pitalares (Ebserh), que conta com a rejeição dos docentes e a aprovação da administração central da universidade.

CRONOGRAMA

Em função disso, os pro-fessores, por meio do Coman-do Local de Greve preparou um panfleto expressando a visão diferente sobre alguns pontos, que foi apresentado na quinta reunião, que aconteceu no dia

16 de setembro.Também foi proposto um

cronograma de negociação para outro conjunto de pontos da pauta e um debate amplo sobre as questões mais com-plexas, que demandam a parti-cipação de todas as esferas da comunidade acadêmica, como é o caso da Estatuinte, da po-lítica de segurança dos campi e da política de permanência estudantil.

Nesse caso, foi proposto à reitora a formação de uma comissão formada por repre-sentantes da administração central e de cada um dos seg-mentos da universidade (pro-fessores, servidores e estudan-tes). Ao receber o documento, o pró-reitor de Gestão de Pes-soas, Francisco Ramalho, ga-rantiu que a administração central faria uma análise e en-caminharia a resposta à ADU-FPB. No momento, os profes-sores aguardam o envio dessa avaliação.

A Pauta Local foi entregue pela Diretoria da ADUFPB à reitora Margareth Diniz em audiência na sala da SODS

ÍNTEGRA DA PAUTA LOCAL

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

Defesa intransigente da Autonomia da UFPB;

Melhoria das condições de trabalho docente (ensino, pes-

quisa e extensão) e da formação discente nos quatro campi

(João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte) e das unida-

des acadêmicas (Mangabeira e Santa Rita);

Gestão e deliberação transparentes e democráticas;

Interrupção, revisão e reversão das terceirizações e priva-

tizações no espaço público da UFPB;

Compromisso inarredável com a qualidade da educação,

direito de todos, oferecida pela UFPB em todas as modalida-

des e níveis, de acordo com o estabelecido nos Artigos 205 e

206 da Constituição Federal de 1988.

1) Máximo de 40 alunos por turma em sala de aula, salvo os casos em que as especificidades dos cursos exigem número menor;

2) Ampliação do número de ambientes docentes e reformas dos já existentes na UFPB, dotando-os de equipamentos de trabalho, de acesso pleno à inter-net e de condições de salubridade e acessibilidade;

3) Reavaliação democrática dos mecanismos inter-nos de controle e regulação da carreira e do trabalho docente;

4) Convocação do Congresso Estatuinte da UFPB;

5) Recusa do expediente de contratação na UFPB via Organizações Sociais;

6) Pagamento imediato de todos os Processos Ju-rídicos transitados em Julgado (1/3 de férias; Abono Permanência; Auxílio Transporte);

7) Pagamento a 723 professores aposentados até o ano de 1996 dos direitos assegurados pelo Artigo 192 da Lei 8.112/90 (Regime Jurídico Único), em obediência ao princípio constitucional da irredutibi-lidade do salário;

8) Cumprimento do Termo de Acordo assinado pela Reitoria da UFPB e a comunidade universitária do Litoral Norte (Mamanguape e Rio Tinto);

9) Regularização institucional, ampliação de recur-sos financeiros e realização de concursos públicos para docentes para a Escola de Educação Básica da UFPB;

10) Ampliação dos recursos para a assistência es-tudantil e uma política de permanência, acessibili-dade e mobilidade da comunidade universitária nos Campi;

11) Criação de um programa permanente de acom-panhamento e assistência dos estudantes cotistas;

12) Criação de um programa permanente de acompanhamento e assistência dos estudantes in-tercambistas;

13) Viabilização efetiva e expansão dos cursos do PRONERA e do acesso aos estudantes vinculados ao mundo rural na UFPB;

14) Contratação por concurso público para as fun-ções de segurança, transporte, limpeza;

15) Construção de uma política de segurança demo-crática na UFPB fundamentada nos direitos humanos e que respeite a diversidade etnicorracial e de gênero;

16) Cumprimento imediato da Lei de Acesso à In-formação (Lei 12.527/2011);

17) Publicizar, sistemática e periodicamente, rela-tórios atualizados das unidades gestoras da UFPB, incluindo os relatórios do exercício de 2014, os con-tratos de terceirização, o contrato de Gestão do Pro-jeto Reuni e os processos de auditoria do TCU, CGU e Ministério Público;

18) Publicizar relatórios trimestrais da Execução Orçamentária do ano em exercício da Administração da UFPB, inclusive os contratos e convênios em curso;

19) Retomar a construção de Restaurantes Univer-sitários Universais em todos os campi e nas unidades acadêmicas de Mangabeira e Santa Rita e, para seu funcionamento, efetuar a contratação de funcionários mediante a realização de concurso público;

20) Rescisão do contrato firmado com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH);

21) Retomar as obras inconclusas na UFPB, possi-bilitando sua utilização para atividades acadêmicas até o final de 2015;

22) Vistoria, manutenção e reforma de engenharia, estrutura e segurança dos prédios existentes, novos e

antigos, da Universidade;

23) Construção de uma política democrática de alocação e realocação de vagas docentes, que possa deliberar e criar critérios transparentes e públicos;

24) Institucionalização efetiva dos Comitês de Éti-ca em Pesquisa e da Ouvidoria;

25) Transparência e controle pela comunidade uni-versitária da atuação da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD);

26) Construção democrática de uma posição da UFPB com relação à Educação à distância, reconhe-cendo os elementos de precarização acadêmica e de condições de trabalho que ela representa;

27) Instalação imediata de um Fórum Permanente das Licenciaturas da UFPB como instância institucio-nal e democrática de valorização, articulação e for-mulação das diretrizes desses cursos;

28) Reformulação democrática dos critérios vigen-tes nos programas institucionais direcionados às ati-vidades da educação superior, visando a articulação, equilíbrio e a efetiva indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

29) Reformulação democrática dos critérios inter-nos de editais de PIBIC e outras formas de fomento às atividades de pesquisa com verbas dispostas à UFPB;

30) Manutenção e valorização das Bibliotecas Se-toriais e da Biblioteca Central por meio de: criação de bibliotecas em centros onde elas não existem; da disponibilização de espaços físicos e equipamentos adequados ao seu funcionamento; e da instituição de uma política democrática de expansão e atualização do acervo das obras;

31) Definição de uma política para a Editora Uni-versitária que priorize a publicização do conhecimen-to produzido na UFPB.

Versão final apresentada à Assembleia Docente de 1º de julho de 2015

EIXOS

PONTOS DA PAUTA

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

ABONO DE PERMANÊNCIA

355

EXTINÇÃO DO

Professores federais devem se unir contra a PEC 139/2015 que está na Câmara

docentes podem ser afetados na UFPB

Impacto na qualidade do ensino e da pesquisa

Um dos principais temas da atual agen-da de luta dos docentes federais é a possibi-lidade de extinção do abono de permanência, benefício pago aos servidores federais que já possuem condições para se aposentar, mas optaram por permanecer em atividade. O fim do pagamento é uma das ações previstas no pacote de ajuste fiscal anunciado no dia 14 de setembro pelo Governo Federal.

A medida foi apresenta à Câmara Fede-

ral no dia 22/10 na forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 139/2015. No início deste mês, ela foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-nia para análise dos deputados. Não há pre-visão de quando o texto chegará a Plenário para votação.

A PEC revoga um parágrafo da Constitui-ção Federal e dois da Emenda Constitucional nº 41/2003 (veja abaixo quais são os textos

que podem ser suprimidos). O tema deve ser levado para discussão durante o Congresso do Andes-SN, que acontecerá em janeiro.

Para a ADUFPB, é muito importante neste momento unir esforços contra a reti-rada do direito do abono de permanência, reunindo a bancada paraibana em Brasí-lia, para, junto com os demais servidores públicos, lutar em prol da rejeição à PEC 139/2015.

Se aprovada, ela pode afetar 355 pro-fessores que atualmente recebem o benefí-cio na UFPB e levar muitos a escolherem a aposentadoria. E a situação fica mais gra-ve: outra medida do pacote é a suspensão dos concursos públicos. Com menos ser-vidores e impossibilitadas de realizar con-cursos, as universidades podem terminar recorrendo à terceirização da mão de obra por meio das Organizações Sociais, preca-rizando ainda mais as relações de trabalho no serviço público.

Além dos 355 professores (sendo 333 do Magistério Superior e 22 do Ensino Bási-co, Técnico e Tecnológico), a PEC 139/2015 pode afetar também 1.171 servidores téc-nicos-administrativos da UFPB, totalizando 1.526 trabalhadores prejudicados.

O dado é da Pro-Reitoria de Gestão de Pessoas e reforça previsões do presidente da Adufpb, Jaldes Meneses, de que a imple-mentação da medida virá a desorganizar se-tores inteiros do serviço público brasileiro. No Brasil, a previsão do Ministério do Plane-

jamento (MPOG) é de que a medida possa alcançar, já no orçamento do próximo ano, 125 mil servidores, com um corte de R$ 1,3 bilhão ao tesouro.

“Isso vai acarretar, em breve, num problema agônico de falta de professores na programação acadêmica da gradua-ção, bem como na continuidade de várias pesquisas no âmbito da pós-graduação e trabalhos de extensão. Se somarmos à extinção do abono a proibição de novos concursos, nos veremos diante de uma si-tuação de aumento da carga horária dos professores para repor as atividades dos possíveis aposentados, ou, pior, o uso do instrumento das Organizações Sociais para a contratação de docentes substitutos pre-carizados”, afirma Marcelo Sitcovsky, te-soureiro da ADUFPB.

A contratação de terceirizados por meio de OS é possível desde abril deste ano, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela constitucionalidade da atuação dessas instituições no serviço público.

Para Marcelo Sitcovsky, a onda de apo-sentadorias levaria as instituições de ensino a perder professores e pesquisadores que estão no auge da produção acadêmica e da capacidade de ensino e pesquisa.

“É uma particularidade da nossa car-reira, que envolve ensino, pesquisa e exten-são, o fato de que a maturidade acadêmica de um pesquisador, de um professor, ocor-re quando já estamos próximos do tempo de aposentadoria. Alguns desenvolvem essa maturidade mais cedo, mas, em mé-dia, ela acontece quando já estamos perto da aposentadoria”, explica.

No tocante aos servidores técnico-ad-ministrativos, a situação também é dramá-tica, pois têm sido raros os concursos nes-se âmbito. No Hospital Universitário Lauro

Wanderley, por exemplo, mais de 70% dos servidores já podem se aposentar.

Segundo o presidente da ADUFPB, Jaldes Reis de Meneses, para ser aprova-da, a PEC precisa de maioria qualificada de 3/5 em dois turnos. “Vamos examinar o texto da emenda, mas é preciso lembrar que o corte de R$ 1,3 bilhão é para valer já no orçamento de 2016, ou seja, o que se pretende é cortar liminarmente o bene-fício de 355 docentes da UFPB e 125 mil servidores brasileiros. O absurdo aumenta quando nós sabemos que, ao aplicar um aumento aparentemente irrisório de 0,5 ponto sobre a taxa de juros Selic (atual-mente em 13,75%), o governo desembolsa a fábula de R$ 15 bilhões a mais para pa-gamento da dívida”, declarou o presidente.

EFEITOS DA PEC

A PEC Nº 139/2015 REVOGA:O parágrafo 19 do artigo 40 da Constituição Federal

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servido-res ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preser-

vem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

(...)§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exi-

gências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

O parágrafo 5º do artigo 2º da Emenda 41/2003Art. 2º Observado o disposto no art. 4º da Emenda Constitucional

nº 20, de 15 de dezembro de 1998, é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40, §§ 3º e17, da Constituição Federal, àquele que tenha ingressado regu-larmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente:

(...)§ 5º O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exi-

gências para aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para apo-sentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal.

O parágrafo 1º do artigo 3º da Emenda 41/2003Art. 3º É assegurada a concessão, a qualquer tempo, de aposenta-

doria aos servidores públicos, bem como pensão aos seus dependentes, que, até a data de publicação desta Emenda, tenham cumprido todos os requisitos para obtenção desses benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente.

(...)§ 1º O servidor de que trata este artigo que opte por permanecer em

atividade tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária e que conte com, no mínimo, vinte e cinco anos de contribuição, se mulher, ou trinta anos de contribuição, se homem, fará jus a um abono de permanência equiva-lente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40, § 1º, II, da Constituição Federal.

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 114 (EDIÇÃO ESPECIAL), ABRIL DE 2015.

ATAQUES À EDUCAÇÃO

Projetos que tramitam no Congresso buscam a MERCANTILIZAÇÃOda universidade pública

PEC 395/14, PLC 77/15 e PL 4643/12 permitem o fi nanciamento das instituições federais de ensino pela iniciativa privada

Após a recente aprovação na Câmara dos Deputados do texto-base da Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) 395/14, que põe fim ao princípio constitucional da gratuidade das ativi-dades de cursos de especialização oferecidas pe-las universidades públicas, tramitam no Congres-so Nacional, com apoio do governo federal, outros dois projetos que pretendem desobrigar o estado com o financiamento das instituições federais de ensino (IFE) e permitir que empresas privadas in-vistam nas instituições públicas de ensino.

Tratam-se dos projetos de Lei da Câmara (PLC) 77/15 – antigo PL 2177/11, que amplia a consolidação das Parcerias Público-Privadas na área de Ciência e Tecnologia, e o PL 4643/12, que possibilita investimentos da iniciativa privada (pessoa física e jurídica) nas instituições federais de ensino públicas. Os projetos fazem parte do processo de mercantilização da universidade pú-blica, gratuita e de qualidade em curso no país. O primeiro, aprovado pela Câmara dos Deputa-dos, tramita atualmente na Comissão de Assun-tos Econômicos (CAE) do Senado Federal e cria o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Ino-vação, nos termos da Emenda Constitucional nº 85/2015.

Segundo Epitácio Macário, 2º vice-presidente do ANDES-SN e um dos integrantes do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia (GTCT), o projeto quando proposto em 2011 na forma de PL 2177 confrontava alguns preceitos da Constituição Fede-ral de 1988 e, por isso, teve que ficar em espera, enquanto deputados elaboravam uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 290/13), aprovada em fevereiro de 2015, que originou a Emenda 85. O que abriu as portas para a tramitação do projeto.

“A Constituição previa o investimento estatal prioritariamente para a ciência básica e essa mudan-ça constitucional incluiu a inovação no mesmo pata-mar da ciência e tecnologia, para responder às de-mandas do mercado, e tirando o termo básico, o que implica uma mudança considerável, pois quando fa-lamos em tecnologia e inovação falamos de produto. Outra mudança tem a ver com a garantia de oferta de educação e ciência. Agora o fundo público pode ser investido diretamente em empresas nacionais e estrangeiras que realizem atividades de pesquisa e desenvolvimento em atividades de pesquisa, desen-volvimento e inovação”, ressalta o diretor.

Para Macário, outra alteração que precisa ser pontuada, é a possibilidade das instituições públicas de ensino compartilharem equipamen-

tos, métodos de conhecimento acumulado, no caso patrimônio científico, e pessoal técnico per-sonalizado, com a iniciativa privada. “Agora é pos-sível que uma universidade pública compartilhe tudo isso com uma empresa privada. E abrindo a possibilidade de criação de Organizações Sociais (OS) para gerir essas parcerias público-privadas. Os recursos públicos poderão ser aplicados agora nas OS”, critica. O docente alerta para as conse-quências do projeto, que promove a ‘sangria’ do fundo público para a iniciativa privada, voltando o PL para a indústria. “O capital privado acabará direcionando as pesquisas. E isso é um risco para as universidades e institutos, pois o conhecimen-to científico seria vinculado à iniciativa privada”.

CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA A CARREIRA

A carreira docente, segundo ele, também so-frerá graves consequências com o projeto, pois este possibilita o professor ser remunerado fora das instituições, por algumas dessas empresas privadas, e em médio prazo liquidando com a Dedicação Exclusiva (DE). “É uma consequência muito grave, pois a DE é o regime de trabalho pelo qual nós lutamos, para que o professor se dedi-que a estudar, ensinar e fazer extensão dentro da universidade”. Ele alertou também para o au-mento considerável na contratação do pessoal via OS, e não pelo Regime Jurídico Único (RJU), que prevê concursos público, carreira dos servidores públicos em todas as esferas.

Outro projeto em pauta, é o PL 4643/12, que tramita na Comissão de Finanças e Tribu-tação (CFT) da Câmara dos Deputados, e cria o Fundo Patrimonial (endowment fund) nas insti-tuições federais de ensino superior. Na prática, o

projeto institui a criação de um fundo privado fei-to a partir de doações de pessoas físicas ou jurídi-cas para o financiamento das instituições federais de ensino públicas. O projeto ainda considera a existência de um Conselho Gestor para que possa investir na especulação e garantir rendimento.

Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da Regio-nal Rio Grande do Sul e membro da coordena-ção do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional, explica que o projeto é mais um mecanismo que estabelece interesses privados dentro das instituições pú-blicas através de recursos privados oriundos de doações, que podem ser depois deduzidos do Im-posto de Renda, e que operam na lógica da mer-cantilização da educação. “A criação deste Fundo Patrimonial nas instituições federais de ensino superior, permite que pessoas físicas e/ou jurídi-cas financiem as universidades, e participem dos conselhos gestores. Os investimentos de recursos privados nas instituições públicas colocam a uni-versidade no jogo da especulação financeira, atra-vés da lógica de rendimento que esse fundo pode ter. Nenhuma pessoa física ou jurídica faz doa-ções para alguma instituição sem ter algum tipo de interesse. Imagina uma empresa que necessite ampliar a sua produção tecnológica e queira ba-ratear a produção? Ela poderá fazer doações para esse fundo, deduzir isso do IR e, em contraparti-da, a universidade vai ter que produzir tecnologia para beneficiar essa empresa doadora. Portanto, ataca a autonomia das instituições tanto no senti-do do financiamento quanto da produção acadê-mica e científica”, denuncia.

Frizzo ressalta que é preciso ampliar a mo-bilização dos docentes para derrubar esses pro-jetos no Congresso Nacional. Para o coordenador do Setor das Ifes, a luta é em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. “O ANDES-SN é uma das entidades que tem feito diversas lutas, como neste ano greves das federais e das estadu-ais para barrar a privatização, e ao longo de toda a sua história, em defesa da Educação Pública e para denunciar as diversas formas de privatização da edu-cação. Esses projetos são alguns dos mecanismos que tentam buscar, de diferentes formas, ressignifi-car o caráter público da educação, dando sequência a esse projeto de educação privada que busca for-mas de mercantilizar a educação no país”, completa.

FONTE: ANDES-SN, com informações de Agência Câmara. Ilustração de Rafael Balbueno/Site: www.andes.org.br

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CAMPI DA UFPB (JOÃO PESSOA/MANGABEIRA/AREIA/BANANEIRAS/LITORAL NORTE) - EDIÇÃO 115, OUTUBRO DE 2015.

PresidenteJALDES REIS DE MENESES (CCHLA)

Vice-PresidenteROMILDO RAPOSO FERNANDES (CE)

Secretária GeralTEREZINHA DINIZ (CE)

TesoureiroMARCELO SITCOVSKY SANTOS PEREIRA (CCHLA)

Diretor de Política Educacional e CientíficaFERNANDO JOSÉ DE PAULA CUNHA (CCS)

Diretora de Política SocialMARIA DAS GRAÇAS A. TOSCANO (CCS)

Diretor CulturalCARLOS JOSÉ CARTAXO (CCTA)

Diretor de Divulgação e ComunicaçãoRICARDO DE FIGUEIREDO LUCENA (CE)

Diretor de Política SindicalCLODOALDO DA SILVEIRA COSTA (CCM)

EDIÇÃO 115 - Outubro de 2015

Jornalistas responsáveis:Renata Ferreira - DRT/PB 3235/02 Ricardo Araújo - DRT/PB 623

Fotos: Arquivo da ASCOM ADUFPB

Revisão: Eliane Viscardi (Nana)

Edição, Projeto Gráfico e Diagramação:Ricardo Araújo/Ascom ADUFPB

Contatos:Assessoria de Imprensa da [email protected]

Os textos publicados nesta edição podem ser reproduzidos em outros meios de comunicação, desde que sejam citados a fonte e o crédito de autoria das reportagens e artigos.

O JORNAL ADUFINFORMA É UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA ADUFPB Seção Sindical do ANDES - SN

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Diretora para Assuntos de AposentadoriaAUTA DE SOUSA COSTA (CE)

Diretor da Secretaria-Adjunta do Campus de AreiaABRAÃO RIBEIRO BARBOSA (CCA)

Suplente da Secretaria-Adjunta do Campus de AreiaPAULO CÉSAR GEGLIO (CCA)

Diretor da Secretaria-Adjunta do Campus de BananeirasMARINO EUGÊNIO DE ALMEIDA NETO (CCHSA)

Suplente da Secretaria-Adjunta do Campus de BananeirasNILVÂNIA DOS SANTOS SILVA (CCHSA)

Diretor da Secretaria-Adjunta do Campus do Litoral NorteCRISTIANO BONNEAU (CCAE)

Suplente da Secretaria-Adjunta do Campus do Litoral NorteBALTAZAR MACAÍBA DE SOUSA (CCAE)

Suplente da SecretariaWLADIMIR NUNES PINHEIRO (CCM)

Suplente da TesourariaMARIA APARECIDA BEZERRA (CCS)

DIA DO PROFESSORPara homenagear docentes, sindicato promove atividades,divulga e premia vencedores do Concurso de Fotografi a 2015

A ADUFPB divulgou na noite do dia 15 de outubro os vencedores do 4º Concurso Cultural de Fotografia da ADUFPB. O anúncio foi feito durante a festa em comemoração ao Dia do Professor, realizada no Terraço Silvio Frank Alem, localizada na sede do Sindicato, no Centro de Vivência do campus I.

Em primeiro lugar, ficou a fo-tografia intitulada “Praia Playa Coco Cuba”, do professor do Departa-mento de Mídias Digitais, Bertrand Lira. Ele ganhou uma câmera digital GoPro Hero3+ Black Edition, com 12MP, Wi-Fi e gravação de vídeo em 4K, HD e Full HD. Além disso, a ima-gem será a capa da edição 2016 da Agenda ADUFPB, publicação editada pelo sindicato e distribuída gratuita-mente entre os docentes.

O segundo lugar no concurso foi a foto “Anemona”, do professor aposentado do Departamento de Fisioterapia, Luiz Carlos Carvalho, que recebeu uma mochila para câ-meras fotográficas. Em terceiro, fi-cou a fotografia “Cores e formas no Rio Sanhauá”, do professor Rogério Almeida, também do Departamento de Fisioterapia. Ele foi premiado com um tripé profissional em alumínio.

DIA DO PROFESSOR NA ADUF

A divulgação dos vencedores do 4º Concurso Cultural de Fotografia foi feita durante evento realizado pelo Sindicato em comemoração ao Dia do Professor. Durante a manhã, já ha-via sido realizado um café da manhã, também na sede. À noite, a ativida-de começou às 18h, com coquetel e música ao vivo. Dezenas de docentes compareceram à sede da ADUFPB e puderam compartilhar do momento de confraternização.

As atividades não se resumiram ao campus de João Pessoa. Em Ba-naneiras, vários professores se reu-niram na sede da subsecretaria da ADUFPB para também comemorar o Dia do Professor.

A ADUFPB também divulgou uma publicidade em homenagem aos profes-sores. A peça publicitária foi distribuída em todos os departamentos do Campus I e enviada por e-mail aos filiados, além de ser publicada nas redes sociais e exi-bidas em todas as entradas de João Pes-soa. Com o tema “Professor(a). Na luta com orgulho no que queremos e no que podemos ser!”, a peça é um incentivo à luta da categoria docente e um reconhe-cimento ao papel social dos professores.