4
CAMINHOS PARA O TEXTO ORALIDADE 1. Ouve a canção A Fisga, do grupo Rio Grande. A Fisga Trago a fisga no bolso de trás E na pasta o caderno dos deveres Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz De escolher o melhor dos dois saberes O meu pai diz que o Sol é que nos faz Minha mãe manda-me ler a lição Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz Faz-me falta ouvir outra opinião Eu até nem sequer sou mau rapaz Com maneiras até sou bem mandado Mestre-escola diga lá se for capaz P´ra que lado é que me viro. P´ra que lado? 2. Identifica o emissor e o destinatário deste poema. 3. Apresenta o dilema referido na canção. ©AREAL EDITORES 1

Ae Cp10 Ficha Trabalho

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ficha de trabalho

Citation preview

CAMINHOS PARA O TEXTOORALIDADE

1. Ouve a cano A Fisga, do grupo Rio Grande. A Fisga

Trago a fisga no bolso de trsE na pasta o caderno dos deveresMestre-escola, eu sei l se sou capazDe escolher o melhor dos dois saberes

O meu pai diz que o Sol que nos fazMinha me manda-me ler a lioMestre-escola, eu sei l se sou capazFaz-me falta ouvir outra opinio

Eu at nem sequer sou mau rapazCom maneiras at sou bem mandadoMestre-escola diga l se for capazPra que lado que me viro. Pra que lado?

2.Identifica o emissor e o destinatrio deste poema.

3.Apresenta o dilema referido na cano.

LEITURA

LER | INTERPRETAR

1. L o poema e atenta nos conselhos formulados pelo sujeito potico.S. Martinho de Anta, 18 de abril de 1962

Instruo Primria

No saibas: imagina...

Deixa falar o mestre, e devaneia

A velhice que sabe, e apenas sabe

Que o mar no cabe

Na poa que a inocncia abre na areia.

Sonha!

Inventa um alfabeto

De iluses...

Um a-b-c secreto

Que soletres margem das lies...

Voa pela janela

De encontro a qualquer sol que te sorria!

Asas? No so precisas:

Vais ao colo das brisas,

Aias da fantasia...

Miguel Torga, Dirio IX, in Antologia Potica.1999. Lisboa: Publicaes Dom Quixote.1.1.Refere-os.

1.2.Indica o modo verbal presente na formulao desses conselhos.

1.3.Identifica o destinatrio do sujeito potico.2.Explicita o sentido dos versos Que o mar no cabe / Na poa que a inocncia abre na areia. (vv. 4-5).

3.Copia o quadro para o teu caderno e associa os versos transcritos aos respetivos recursos expressivos.

1. Inventa um alfabeto/De iluses... (vv.7-8).1. Personificao

2. De encontro a qualquer sol que te sorria! (v.12).2. Aliterao

3. Asas? No so precisas:/Vais ao colo das brisas,/Aias da fantasia... (vv.13-15).3. Metfora

4.Relaciona o ttulo do poema com o seu contedo.

5.Tendo em conta a temtica desenvolvida, comenta a expressividade da pontuao utilizada.SABER MAIS

Para saberes mais sobre a escola e diferentes formas de aprender, visiona o filme Os Coristas, de Christophe Barratier.Poders ler diversos comentrios a este filme no seguinte endereo: http://www.cinema2000.pt/criticas.htm.ESCRITA

1.No poema de Miguel Torga, h um verdadeiro convite ao sonho e imaginao, elementos fundamentais na concretizao dos desejos do homem.

1.1.Elabora uma reflexo, de duzentas a duzentas e cinquenta palavras, sobre a importncia do sonho na vida do ser humano.

1.2.Completa o plano apresentado, que servir de suporte ao teu texto.

1.3.Rev cuidadosamente o teu texto, tendo em vista a sua qualidade final. Marc Chagall (1887-1985), Voando sobre a cidade.

O sonho que torna possvel a concretizao de objetivos.

A capacidade de sonhar d sentido vida.

CONCLUSO

DESENVOLVIMENTO

INTRODUO

A importncia do sonho na vida do ser humano.

AREAL EDITORES

4