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África subsaariana

África Subsaariana

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Page 1: África Subsaariana

África subsaariana

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“O continente africano nunca foi homogêneo. Ao contrário,

sempre se caracterizou pela pluralidade de paisagens, povos,

sociedades e culturas. Para conhecê-lo, os estudiosos costumam adotar

a seguinte subdivisão básica:

- África setentrional: corresponde a todo o norte do continente,

região quase inteiramente dominada pelo deserto do Saara, cuja área

(9.065.000 km²) é maior que a do Brasil. Ao longo da história, essa

região foi ocupada por sociedades como a dos antigos egípcios, dos

cartagineses e dos muçulmanos.

- África subsaariana: corresponde ao território africano situado ao

sul do Saara. Nessa região estabeleceram-se reinos e impérios como

os de Gana, Mali, Songai, Ifê, Benin, Kano, Zaria, Congo, Zimbábue,

entre outros.

Apesar dessa divisão, não podemos reduzir o continente

africano a “duas Áfricas”. O estudo dos povos africanos revela uma

enorme diversidade de maneiras de fazer, pensar e viver, que torna a

África várias Áfricas”

COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral.

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“Durante muito tempo houve concepções preconceituosas em

relação aos povos da África subsaariana. Tais concepções os reduziam a

sociedades homogêneas, movidas apenas por costumes selvagens e

crenças animistas.

No imaginário dos grupos que exerceram domínio sobre essa

região, os africanos eram representados como seres monstruosos,

gigantes, pigmeus, mulheres-pássaros, homens-macacos, povos

deformados, sem nariz, sem língua, sem sentimentos, sem alma.

Havia, enfim, uma visão dos povos ao sul do Saara que os

interpretava como animalescos. Eram considerados povos sem

racionalidade, submetidos à natureza e incapazes de gerar cultura.”

Idem.

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“Em relação à atividade econômica, por exemplo, os povos

africanos dedicaram-se a uma agricultura variada, na qual se

destacavam cultivos como o sorgo, o arroz, o inhame, o trigo, a cevada,

a banana, o quiabo e as pimentas. A partir do século XVI, passaram a

plantar vários vegetais – como mandioca, abacaxi, cacau, tabaco,

amendoim, caju, goiaba e feijão (...). Fosse nas savanas ou nas áreas

abertas em florestas, os instrumentos mais utilizados eram a enxada, o

pau de escavar e a pá. Devido à influência egípcia, o arado também era

muito utilizado na região da antiga Etiópia bem antes do século XVI.”

Idem.