AFT 13 Portugues Terror Aula 02

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    Veja:

    Era indispensvel teu regresso.VL + predicativo (sujeito simples)

    perodo simples (orao absoluta)

    Era indispensvel que tu regressasses.VL + predicativo Suj + VI

    orao principal orao subordinada substantiva subjetivaperodo composto

    Era indispensvel tu regressares.VL + predicativo Suj + VI

    orao principal orao subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo)perodo composto

    Na frase 1, temos apenas uma orao (perodo simples), pois h apenasum verbo: Era. Esse verbo de ligao, seguido do predicativo

    indispensvel e o sujeito teu regresso.

    Na frase 2, o ento sujeito teu regresso recebeu um verbo e foimodificado para que tu regressasses. Assim, h duas oraes (perodocomposto). Note que esta orao recentemente formada no produz sentidosozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela considerada substantivapor ter sido gerada de um termo substantivo. Para se reforar isso, podemostroc-la pelo pronome isso. Veja: Isso era indispensvel. O pronome issocontinua na funo de sujeito, ento a orao sublinhada ter a funo desujeito da orao principal.

    Note que a orao subordinada substantiva ser sempre o termo quefalta na orao principal. Confirme isso na frase 2: na orao principal s h

    verbo de ligao e predicativo, falta o sujeito, que toda a orao posterior.Esta orao chamada de desenvolvida, pois possui conjuno (integrante

    que) e o verbo est conjugado em tempo e modo verbal (regressasses).

    Na frase 3, a orao sublinhada perdeu a conjuno integrante que eisso fez com que reduzssemos a quantidade de vocbulos da orao. Assim, overbo que se encontrava conjugado passou a uma forma infinitiva. Por essemotivo, dizemos que a orao sublinhada na frase reduzida de infinitivo.

    Essa denominao completa voc no precisa decorar, basta entender oprocesso, a estrutura. A banca CESPE no pergunta o nome, mas quer saber o

    emprego disso.Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo,

    passa a ser uma orao subordinada substantiva. Veja:

    Na ata da reunio constava a presena deles. (Isso constava na ata da reunio)adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito

    Na ata da reunio constava que eles estavam presentes. (Isso constava...)orao principal + orao subordinada substantiva subjetiva

    Na ata da reunio constava eles estarem presentes. (Isso constava...)orao principal + orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado)locuo verbal + sujeito

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    Foi anunciado que eles debateriam. (Isso foi anunciado)orao principal + orao subordinada substantiva subjetiva

    Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado)orao principal + orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    As oraes subordinadas substantivas subjetivas so tambm

    denominadas de sujeito oracional. Vale lembrar que o verbo da oraoprincipal que tem como sujeito a orao subordinada substantiva subjetivadeve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que hajavocbulos no plural no sujeito oracional, a orao principal permanecer com overbo no singular. Veja que os verbos constava e Foi anunciado no seflexionaram no plural, mesmo o sujeito oracional possuindo vocbulos noplural.

    Agora veremos o complemento verbal direto. Perceba a seguir que, nasoraes principais, os verbos possuem sujeito, so transitivos diretos enecessitam de um complemento, o qual ser toda a orao posterior.

    Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.)sujeito + VTD + objeto direto

    Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.)orao principal + orao subordinada substantiva objetiva direta

    Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.)orao principal + orao subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo

    Mas cabe uma peculiaridade da orao subordinada substantiva objetivadireta. Nas frases interrogativas indiretas, as oraes subordinadassubstantivas objetivas diretas podem ser introduzidas pela conjuno

    subordinada integrante se e por pronomes ou advrbios interrogativos:Ningum sabese ela aceitar a proposta.Ningum sabe como ela aceitar a proposta.Ningum sabe quando ela aceitar a proposta.Ningum sabe onde ela aceitar a proposta.Ningum sabe qual a proposta.Ningum sabe quanto a proposta.

    Com os verbos deixar, mandar, fazer(chamados auxiliares causativos) ever, sentir, ouvir, perceber(chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma

    peculiar de orao subordinada substantiva objetiva direta reduzida deinfinitivo:Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar.

    Nesses trs ltimos casos, as oraes destacadas so todas objetivasdiretas reduzidas de infinitivo e, o que mais interessante, os pronomesoblquos tonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais e soconhecidos por sujeito acusativo. Essa a nica situao da lngua portuguesaem que um pronome oblquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor oque ocorre, convm transformar as oraes reduzidas em desenvolvidas:

    Deixe que eu repouse.Mandei que eles sassem.Ouvi que ele gritava.

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    bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos no formamlocuo verbal, porque fazem parte de oraes distintas, formando um perodocomposto.

    Agora, passemos s oraes com funo de objeto indireto ecomplemento nominal. Se o objeto indireto e o complemento nominal (os quais

    so termos iniciados por preposio) recebem o verbo, naturalmente vocontinuar com a preposio antecedendo-os.

    Teus amigos confiam em tua vitria. (Teus amigos confiam nisso.)sujeito + VTI + objeto indireto

    Teus amigos confiam em que tu vencers. (Teus amigos confiam nisso.)orao principal + orao subordinada substantiva objetiva indireta

    Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.)orao principal + orao subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo

    Perceba que, na completiva nominal, no o verbo que exige ocomplemento, o nome.

    Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.)sujeito + VL + predicativo + complemento nominal

    Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.)orao principal + orao subordinada substantiva completiva nominal

    Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.)orao principal + orao subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo

    Note que a orao predicativa transmite a caracterstica do sujeito.

    Nossa maior preocupao era a chuva. (Nossa maior preocupao era isso)sujeito + VL + predicativo

    Nossa maior preocupao era que chovesse. (Nossa maior preocupao era isso)orao principal + orao subordinada substantiva predicativa

    Nossa maior preocupao era chover. (Nossa maior preocupao era isso)orao principal + orao subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo

    Todas as oraes at aqui elencadas puderam ser substitudas pelapalavra ISSO. Apenas a orao apositiva no transmite coerncia com essa

    troca; porm, observe que a banca no cobra o nome, mas pergunta se osdois pontos marcam o incio de um aposto ou se marcam o incio de umesclarecimento, desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja:

    Todos defendiam esta ideia: a desapropriao do prdio.sujeito + VTD + objeto direto + aposto

    Todos defendiam esta ideia: que o prdio fosse desapropriado.orao principal + orao subordinada substantiva apositiva

    Todos defendiam esta ideia: o prdio ser desapropriado.orao principal + orao subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo

    Agora que j vimos todas as oraes substantivas, vem a pergunta: Porque temos de identificar esse tipo de orao? Porque...

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    a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos no soseparados por vrgula, portanto tambm no podemos separar a oraosubordinada substantiva de sua orao principal por vrgula;

    b) quando esse tipo de orao tiver a funo de sujeito, objeto diretoe predicativo, no deve haver uso de preposio antecedendo-os;

    c) a conjuno que as inicia chamada de integrante (que, se), aqual no possui valor semntico, nem funo sinttica;

    d) quando houver orao subordinada substantiva subjetiva (sujeitooracional), o verbo da orao principal sempre ficar na terceira pessoa dosingular.

    Outra coisa importante!!!A conjuno integrante que geralmente expressa certeza:

    Diga que comeou o trabalho.A conjuno integrante se geralmente expressa dvida:

    Digase comeou o trabalho.Questo 1: Tribunal de Contas TO - 2009 - nvel superiorFragmento do texto: fcil, hoje em dia, confundir as limitaes crescentesimpostas ao Estado-nao com a construo de um espao de livre circulaodos indivduos, promovido pelo movimento desembaraado de mercadorias ecapitais.O trecho confundir as limitaes crescentes impostas ao Estado-nao com aconstruo de um espao de livre circulao dos indivduos, promovido pelomovimento desembaraado de mercadorias e capitais exerce a funosinttica de sujeito.Comentrio: A orao principal fcil, hoje em dia, constituda de verbode ligao , predicativo fcile adjunto adverbial de tempo hoje em dia.Na sequncia, ocorreu a orao subordinada substantiva subjetiva reduzida deinfinitivo.Gabarito: C

    Questo 2: Tribunal de Justia BA - 2005 - nvel superiorFragmento do texto: No h dvida de que, no incio do sculo XXI, osEstados Unidos da Amrica chegaram mais perto do que nunca da

    possibilidade de constituio de um imprio mundial.

    O emprego da preposio de em No h dvida de que justifica-se pelaregncia da forma verbal h.Comentrio: O verbo h transitivo direto e seu objeto direto osubstantivo dvida. Este substantivo possui transitividade e necessita docomplemento nominal de que, no incio do sculo XXI, os Estados Unidos da

    Amrica chegaram mais perto do que nunca da possibilidade de constituiode um imprio mundial. Assim, a preposio de liga-se ao substantivo

    dvida, e no ao verbo.Gabarito: E

    Questo 3: MPU 2013 AnalistaFragmento do texto: A regra da igualdade no consiste seno em quinhoardesigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam.

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    A orao quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que sedesigualam (linhas 1 e 2) exerce a funo de complemento indireto da formaverbal consiste (linha 1).Comentrio: O verbo consiste transitivo indireto e a orao quinhoardesigualmente aos desiguais subordinada substantiva objetiva indireta. Tal

    orao estendida pela expresso na medida em que se desigualam. Assim,toda a estrutura pode ser entendida como complemento indireto da formaverbal consiste. Note que podemos substituir toda a estrutura pela palavra

    isso: A regra da igualdade no consiste seno nisso.Gabarito: C

    Questo 4: TRE ES - 2011 - nvel mdioFragmento de texto: No Brasil, a tradio poltica no tocante representao gira em torno de trs ideias fundamentais. A primeira a domandato livre e independente, isto , os representantes, ao serem eleitos, notm nenhuma obrigao, necessariamente, para com as reivindicaes e osinteresses de seus eleitores. O representante deve exercer seu papel combase no exerccio autnomo de sua atividade, na medida em que ele quemtem a capacidade de discernimento para deliberar sobre os verdadeirosinteresses dos seus constituintes. A segunda ideia a de que osrepresentantes devem exprimir interesses gerais, e no interesses locais ouregionais.Em A segunda ideia a de que (linha 8), o a que precede de que poderiaser retirado, sem acarretar prejuzo correo gramatical, ao passo que, em

    A primeira a do (linha 2), o a que precede do no poderia ser retirado,visto que substitui a palavra ideias (linha 2).

    Comentrio: Nas duas ocorrncias, o substantivo ideia est subentendidoaps o artigo a. O uso desses artigos obrigatrio para que realmente osubstantivo fique subentendido nas duas oraes e exija complementonominal e orao subordinada substantiva completiva nominal,respectivamente. Por isso, a afirmativa est errada.

    A primeira a (ideia) do mandato livre e independente...sujeito + VL + predicativo + complemento nominal

    A segunda ideia a (ideia) de que os representantes devem exprimir interesses gerais...sujeito + VL + predicativo

    Gabarito: E

    Questo 5: Assembleia Legislativa ES 2011 nvel superiorFragmento de texto: No interessa que os especialistas se irritem porqueMaquiavel no foi maquiavlico; o fato que ele, como Plato, deixou umamarca no imaginrio social.A expresso de realce que (linha 2) poderia ser retirada sem prejuzo parao sentido e a correo gramatical do perodo em que ela se insere.Comentrio: Note que a expresso que no empregada como realce,

    ela no pode ser retirada, por ser constituda de verbo de ligao e aconjuno integrante que inicia a orao subordinada substantiva predicativa.Veja:

    orao principalorao subordinada substantiva completiva nominal

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    ...o fato que ele, como Plato, deixou uma marca no imaginrio social...sujeito + VL + orao subordinada substantiva predicativa

    Gabarito: E

    Cabe aqui uma peculiaridade a respeito das oraes subordinadassubstantivas objetivas indiretas e completivas nominais.

    As gramticas admitem a omisso da preposio em alguns casos;seguindo-se a que autores de renome tm utilizado. Assim:

    Eu duvido que voc se comprometa.(orao subordinada objetiva indireta)

    Perceba que a orao continua sendo objetiva indireta; porm houveapenas a omisso da preposio. Isso ocorre por estilo, fuga da artificialidade(julgada por alguns autores); muitas vezes vistas na linguagem hodierna eliterria. Portanto, a gramtica aceita tambm como norma culta.

    Veja o que alguns gramticos explicam sobre isso:

    1) Evanildo Bechara:

    Assim, pode-se prescindir da preposio que inicia uma orao objetivaindireta ou completiva nominal, apesar da crtica injusta de alguns gramticos:

    Em Coimbra recebeu o infante esta triste nova por uma carta da rainhasua filha, em que o avisava que em conselho se decidira que o fossemcercar... [Alexandre Herculano]

    Isto : o avisava de que.(...)Pode haver a omisso tanto da preposio quanto do transpositor

    (conjuno integrante):

    Quis defend-la, mas Capitu no me deixou, continuou a chamar-lhebeata e carola, em voz to alta que tive medo fosse ouvida dos pais[Machadode Assis]

    Isto : tive medo de que fosse ouvida.Bechara, Evanildo. Gramtica Escolar da

    Lngua Portuguesa.1 ed. Lucerna. RJ 2002(pgina 355).

    2) Domingos Paschoal Cegalla:

    As oraes objetivas indiretas so regidas de preposio. frequente a elipse (omisso) da preposio:

    No me lembrei que estava diante de um cavalheiro... [Camilo CasteloBranco], isto : No me lembreide que estava diante de um cavalheiro.

    Esqueceu-se que tenho cinquenta anos? [Camilo Castelo Branco], ouseja: Esqueceu-se de que tenho cinquenta anos?

    (...)

    As completivas nominais so regidas de preposio, a qual em certoscasos pode ser omitida, como neste exemplo: Z Grande tinha a impressoque estava voltando a ser criana. [Haroldo Bruno].

    Cegalla, Domingos Paschoal. Novssima gramticada Lngua Portuguesa.48 ed. CEN. SP 2008(pginas 385 e 386).

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    Portanto, vimos o que a previso gramatical. Mas devemos entendercomo a banca CESPE cobra. Veja:

    Questo 6: Tribunal de Justia BA - 2005 - nvel superiorFragmento do texto: No h dvida de que, no incio do sculo XXI, osEstados Unidos da Amrica chegaram mais perto do que nunca da

    possibilidade de constituio de um imprio mundial.Como na sequncia h um complemento oracional, a omisso da preposio

    de em No h dvida de que tambm estaria de acordo com as exignciasda norma escrita culta.Comentrio: Note a ambientao da banca a um assunto peculiar dagramtica:Sabendo-se que h um complemento oracional.... Ela deixou abrecha para o candidato entender a particularidade, pois no ocorre a omissodessa preposio se for apenas um termo da orao (objeto indireto oucomplemento nominal). Somente com orao substantiva objetiva indireta oucompletiva nominal isso permitido.

    Gabarito: CPerceba nesta ltima questo que a banca ambientou o candidato quanto

    possibilidade da omisso da preposio, tendo em vista haver umcomplemento oracional. Isso muito importante, pois no se pode dizer que aomisso facultativa. Ela depende do estilo do autor, de se evitar a repetioda preposio de e muito mais. O CESPE naturalmente no vai querer que ocandidato se obrigue a saber quando pode ou no omitir a preposio. Estabanca vai induzir a omisso, como ocorreu na questo comentadaanteriormente, ou simplesmente vai entend-la como obrigatria.Questo 7: ANS - 2005 - nvel SuperiorFragmento do texto: corrente a afirmao de que muitos pacientes noquerem saber a verdade de sua doena, quando grave, ou que procuram detoda maneira se enganar.A retirada da preposio em a afirmao de que desrespeita as regras deregncia do padro culto da lngua e prejudica a coerncia textual.Comentrio: A questo mostra-nos que a preposio antes da oraosubordinada substantiva completiva nominal pode ser omitida preservando-sea coerncia e a gramaticalidade. Isso no ocorre com frequncia.Normalmente as gramticas adotam esse recurso da omisso, tendo em vistaevitar a repetio da preposio. Neste fragmento, por exemplo, h trs

    preposies de. Isso facilita entendermos a omisso desta preposio.Gabarito: E

    Agora, veja trs questes que no induziram a omisso.

    Questo 8: Detran ES - 2011 - nvel mdioFragmento de texto: A Bik.e vem com tudo para agradar, a comear pelonome esperto e um diploma automtico na dura disciplina de mobilidadesustentvel. Vem como um aviso concreto de que a era do automvel estmesmo se despedindo.

    Em de que, o emprego da preposio obrigatrio, visto que introduz ocomplemento da palavra aviso; como ocorre, por exemplo, em aviso defrias.

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    Comentrio: A expresso de que iniciou uma orao subordinadasubstantiva completiva nominal, pois completa o sentido do substantivo

    aviso.Note que a banca CESPE foi direta na pergunta. Ela no ambientou o

    candidato sobre a peculiaridade de ser um complemento oracional, como

    ocorreu nas questes trabalhadas anteriormente. E mais, a questo fez umparalelo do complemento nominal oracional com o complemento nominal defrias. Isso nos faz desprezar a peculiaridade de ser um complementooracional e entender simplesmente a necessidade da preposio de. Nosdois casos, portanto, o uso da preposio se fez obrigatrio.

    Assim, a banca CESPE no desprezou a norma gramatical sobre aomisso da preposio. Voc viu que as gramticas mostram a possibilidade,mas isso vai depender muito do contexto. E vamos sempre ficar atento naforma como esta banca ambienta a questo.Gabarito: C

    Questo 9: PC ES - 2011 - nvel superiorFragmento de texto: Por essa razo, aqueles que resistem s reivindicaesde maior igualdade so levados a considerar que as desigualdades so, emsua maior parte, naturais e, como tais, invencveis ou mais dificilmentesuperveis. Ao contrrio, aqueles que lutam por maior igualdade estoconvencidos de que as desigualdades so, em sua maior parte, sociais ouhistricas.No trecho esto convencidos de que as desigualdades so, em sua maiorparte, sociais ou histricas, a omisso da preposio de prejudicaria acorreo gramatical do perodo.

    Comentrio: Note que a banca CESPE tambm foi direta nesta pergunta. Elano ambientou o candidato sobre a peculiaridade de ser um complementooracional, como ocorreu na primeira questo trabalhada. Isso nos faznovamente desprezar a peculiaridade de ser um complemento oracional eentender simplesmente que a expresso de que iniciou uma oraosubordinada substantiva completiva nominal, pois completa o sentido doadjetivo convencidos.Gabarito: C

    Questo 10: TRE ES - 2011 - nvel mdio

    Fragmento de texto: A terceira ideia refere-se ao princpio de que o sistemademocrtico representativo deve basear-se no governo da maioria.Com correo gramatical, o trecho ao princpio de que o sistema democrticorepresentativo poderia ser reescrito da seguinte forma: ao princpio que osistema democrtico representativo.Comentrio: o substantivo princpio que rege a preposio de e toda aorao posterior completa o sentido desse substantivo. Por isso, ele nodispensa o uso da preposio de, mesmo sendo uma orao subordinadasubstantiva completiva nominal.

    (orao principal)

    A terceira ideia refere-se ao princpio de que o sistema democrticorepresentativo deve basear-se... (orao subordinada substantivacompletiva nominal)

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    Gabarito: E

    Vimos, no incio da aula, os termos da orao e as oraes subordinadassubstantivas, que provm da maioria destes termos. Agora veremos asoraes subordinadas adjetivas.

    Perodo composto por subordinao adjetiva

    As oraes subordinadas adjetivas tm esse nome porque equivalem aum adjetivo. Em termos sintticos, essas oraes exercem a funo quenormalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto adnominal ou apostoexplicativo). O adjunto adnominal termo do qual ainda no falamos, mas nosbasta entender o seguinte: todo termo da orao possui no mnimo umvocbulo, o qual chamamos de ncleo. Por vezes, esse ncleo vem antecipadoou seguido de outros vocbulos de valor adjetivo, os quais passam funo deadjunto adnominal.

    Perceba isso no exemplo abaixo. O objeto direto o termo gente

    mentirosa. O ncleo o substantivo gente e o adjunto adnominal mentirosa, o qual serve para caracterizar o ncleo.

    Detesto gente mentirosa.VTD ncleo do

    ODAdj Adn

    objeto diretoperodo simples

    Detesto gente que mente.orao principal Or Sub Adjetiva

    perodo composto

    Na primeira construo, o adjetivo mentirosa adjunto adnominal, o

    qual caracteriza o ncleo do objeto direto gente. Ao se inserir um verbonesta funo adjetiva, naturalmente haver uma orao de mesmo valor. Porisso passa a ser uma orao subordinada adjetiva.

    A conexo entre a orao subordinada adjetiva e a orao principal feita pelo pronome relativo que. Esse vocbulo no pode ser confundido com aconjuno integrante que, vista anteriormente, a qual inicia uma oraosubordinada substantiva. Portanto vamos s formas de se evitar o erro:

    1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa.

    1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente.a) O vocbulo mentiras umsubstantivo. Quando substitudo porverbo, passa a fazer parte de umaorao subordinada substantiva.b) mentiras ncleo do objeto diretodo verbo Detesto, por isso quemintam orao subordinadasubstantiva objetiva direta da oraoprincipal Detesto.

    c) O vocbulo que uma conjunointegrante e toda a orao a partirdesse vocbulo pode ser substituda

    a) O vocbulo mentirosa umadjetivo. Quando substitudo por umverbo, passa a fazer parte de umaorao adjetiva.b) mentirosa adjunto adnominal erestringe o ncleo do objeto direto.c) No h coeso em se substituir aorao que mente pelo vocbulo

    isso. Veja: Detesto gente isso. Por

    isso no orao substantiva. Osegundo passo substituir o que poro qual e suas variaes, para

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    pelo vocbulo isso, para aconfirmao de ser orao substantiva.(Detesto isso.)

    confirmar se pronome relativoiniciando orao adjetiva. Veja:Detesto gente a qual mente.

    No perodo Detesto gente que mente, desenvolvem-se duas ideias,relacionadas palavra gente: a primeira a de que eu a detesto e a segundaa de que ela mente. Assim:

    Detesto gente. Gente mente.VTD + OD Suj + VI

    Entendendo-se que o vocbulo gente est se repetindodesnecessariamente, pode-se inserir no lugar desse vocbulo repetido opronome relativo que ou a qual. Gente est na funo de sujeito, ento opronome que ou a qual tambm ocupa a funo de sujeito. Veja:

    Detesto gente.Gente mente.

    Detesto gente que mente.Detesto gente a qual mente.

    sujeito

    Visando ao que pode ser exigido pela banca CESPE, muitas vezes se vquesto que pede para substituir um vocbulo por outro, permanecendo osentido e a gramaticalidade. Neste caso, se a banca pedisse para substituirmos

    gente por pessoas, permaneceria a semntica, mesmo um estando nosingular e o outro no plural. Mas essa substituio implicaria mudana na

    concordncia do verbo mente, que deveria flexionar-se no plural, haja vistaque o pronome relativo que sujeito e retomaria pessoas. Assim:

    Detesto pessoas que mentem.VTD + objeto direto Suj + V. intransitivoorao principal orao Sub Adjetiva

    Outras vezes a banca CESPE cobra simplesmente a ateno voltada aocontexto para identificar o referente. Por exemplo:

    1. Conheci o dono daquela empresa de cosmticos que demitiu duzentos funcionrios.

    2. Conheci o dono daquela empresa de cosmticos que exportou para a Europa.

    3. Conheci o dono daquela empresa de cosmticosque embelezam as mulheres.

    Na frase 1, o pronome relativo que retomou o substantivo dono, poisse entende que quem demite o dono; na frase 2, foi retomado osubstantivo empresa, pois mais adequado dizer que a exportao feitapela empresa e no pelo dono. Na frase 3, a concordncia feita no plural,porque o pronome relativo retomou cosmticos, que tambm est no plural.Isso muito cobrado na prova. Muita ateno.

    Uma forma de isso ficar mais claro substituir o pronome que pelopronome relativo o qual e suas variaes, tpica questo do CESPE. Assim,

    na frase 1 seria o qual, na 2 a qual e na 3 os quais.

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    Questo 11: Tribunal Regional Eleitoral RS - 2006 - nvel mdioFragmento do texto: O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil chamava-se Ordenaes do Reino, as quais foram elaboradas em Portugal no fim daIdade Mdia e utilizadas at 1828.A substituio da estrutura as quais foram elaboradas (...) e utilizadas por o

    qual foi elaborado (...) e utilizado altera as relaes de concordncia semprovocar prejuzo para a coerncia e a correo gramatical do perodo.Comentrio As expresses O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil e

    Ordenaes do Reino so sinnimas contextuais por causa do vocbulochamava-se, o qual mostra que o nome desse primeiro cdigo Ordenaesdo Reino. Logo, as quais foram elaboradas (...) e utilizadas... concordamcom Ordenaes do Reino, mas poderiam se flexionar no singular emasculino para concordar com O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil.Por isso h a possibilidade da substituio:

    O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil chamava-se Ordenaes

    do Reino, as quais foramelaboradas em Portugal no fim da Idade Mdia eutilizadas at 1828.O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil chamava-se

    Ordenaes do Reino, o qual foi elaborado em Portugal no fim da IdadeMdia e utilizadoat 1828.Gabarito: C

    No veremos nesta aula quais so os pronomes relativos e suas funessintticas. Isso ser visto na aula 4, quando aprofundarmos na regncia verbale nominal. Vamos trabalhar agora a pontuao nestas oraes.

    A pontuao e a classificao das oraes adjetivas

    Para entendermos a pontuao referente a termos adjetivos, necessrio sabermos a diferena entre dois tipos de adjetivo.

    Adjetivo explicativo: aquele que denota qualidade essencial do ser,caracterstica inerente, ou seja, qualidade que no pode ser retirada dosubstantivo. Por exemplo, todo homem mortal, todo fogo quente, todoleite branco, ento mortal, quente e branco so adjetivos explicativos, emrelao a homem, fogo e leite.

    Adjetivo restritivo: o adjetivo que denota qualidade adicionada aoser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo,nem todo homem inteligente, nem todo fogo alto, nem todo leite enriquecido, ento inteligente, alto e enriquecido so adjetivos restritivos, emrelao a homem, fogo e leite.

    mortal quente branco explicativohomem fogo leite

    inteligente alto enriquecido restritivo

    Quando o adjetivo estiver imediatamente aps o substantivo qualificadopor ele, teremos o seguinte: se ele for adjetivo explicativo, dever estar entrevrgulas e funcionar sintaticamente como aposto explicativo; se for adjetivorestritivo, no poder estar entre vrgulas e funcionar como adjuntoadnominal. Por exemplo: O homem, mortal, age como um ser imortal. Nessa

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    frase, mortal adjetivo explicativo, pois indica uma qualidade essencial dosubstantivo, por isso est entre vrgulas e sua funo sinttica a de apostoexplicativo. J na frase O homem inteligente l mais., inteligente adjetivorestritivo, pois se entende que nem todo homem l muito, por isso no estentre vrgulas e sua funo sinttica a de adjunto adnominal.

    Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido dotermo antecedente, individualizando-o) e explicativo (reala um detalhe ouamplifica caractersticas bsicas sobre o antecedente, que j se encontrasuficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo

    inteligente.1. O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva atravs dos sculos.

    2. O homem inteligente no joga lixo no cho.

    Na frase 1, esse adjetivo possui valor bsico do homem: ser pensante,que raciocina. Essa a condio bsica para que ele possa ter a capacidade

    cognitiva e ento atravs dos sculos ter a possibilidade de isso ser ampliado.Esse adjetivo est entre vrgulas para marcar o valor explicativo e com isso ha funo sinttica de aposto explicativo.

    Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semntico diferente, poisse sabe que nem todos os homens deixam de jogar o lixo no cho. Ento esseno um princpio s do poder de raciocnio, mas da virtude, da educao.Assim, inteligente, neste caso, o homem educado. Como sabemos que nemtodos so educados, h certamente um valor restritivo. Por isso esse vocbulono est separado por vrgulas e cumpre a funo sinttica de adjuntoadnominal.

    Portanto, se o aposto explicativo recebe um verbo, tornar-se- umaorao subordinada adjetiva explicativa. Se o adjunto adnominal recebeum verbo, tornar-se- orao subordinada adjetiva restritiva. O uso devrgula continua da mesma forma que nos termos da orao ditosanteriormente.

    Veja:O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva atravs dos sculos.

    sujeito aposto explicativo VTD + objeto direto + adjunto adverbial de tempoperodo simples

    O homem, que inteligente, dobra sua capacidade cognitiva atravs dos sculos.orao subordinadaadjetiva explicativa

    orao principalperodo composto

    O homem inteligente no joga lixo no cho.Adj Adn + ncleo adjunto adnominal Adj Adv VTD OD Adj Adv lugarnegao

    sujeito simplesperodo simples

    O homem que inteligente no joga lixo no cho.orao subordinada

    adjetiva restritivaorao principalperodo composto

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    Portanto, dependendo do uso da vrgula numa orao adjetiva, haver

    mudana de sentido. Em determinados momentos, a vrgula poder serinserida ou retirada, isso far com que a orao mude o sentido, mas no querdizer que haver incoerncia com os argumentos do texto. Exemplo:

    Anglica, encontrei seu irmo que mora em Paris.Anglica, encontrei seu irmo, que mora em Paris.

    Uma forma prtica de se enxergar melhor a restrio subentendendo aexpressosomente aquele que.

    Assim, no primeiro perodo, observa-se que somente o irmo deAnglica o qual mora em Paris foi encontrado por mim, os outros irmos delano foram citados no contexto. Portanto, sem vrgulas, entende-se que ela temmais de um irmo.

    J no segundo perodo, entende-se que a caracterstica bsica de irmode Anglica ser morador de Paris, pois ele o nico irmo.

    Veja outros:

    O curso possui oitocentos alunos que faro a prova da OAB.

    O curso possui oitocentos alunos, que faro a prova da OAB.

    No primeiro perodo, entende-se que somente oitocentos alunos docurso faro a prova da OAB, os outros no. Ento o curso possui mais deoitocentos alunos. No segundo perodo, percebe-se que todo o efetivo discentedo curso far a prova da OAB. E sua totalidade de oitocentos alunos.

    Escolha a joia de que goste. Escolha a joia, de que gosta.No primeiro perodo, algum foi convidado a escolher uma joia ainda no

    apreciada, conhecida pela felizarda. A joia da qual gostar poder ser escolhida.Ao passo que, no segundo perodo, a pessoa presenteada j conhecia a joia e

    j gostava dela, por isso passou a haver a caracterstica explicativa.

    Outro ponto importante. Se o aposto explicativo pode ser separado porvrgulas, travesses e parnteses; o mesmo vai ocorrer com a oraosubordinada adjetiva explicativa.

    Questo 12: CNJ 2013 Analista JudicirioFragmento do texto: Como afirma Foucault, a verdade jurdica umarelao construda a partir de um paradigma de poder social que manipula oinstrumental legal, de um poder-saber que estrutura discursos de dominao.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)As oraes que manipula o instrumental legal (linhas 2 e 3) e que estruturadiscursos de dominao (linha 3) tm sentido restritivo, isto , especificam ostermos a que se referem poder social (linha 2) e poder-saber (linha 3),respectivamente.Comentrio: Primeiro necessrio assegurar que as oraes em destaqueso adjetivas. Para isso, devemos substituir os vocbulos que por o qualporque as expresses masculinas e singulares poder social e um poder-saber esto sendo retomadas, respectivamente. Veja:

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    Como afirma Foucault, a verdade jurdica uma relao construda a partir deum paradigma de poder socialo qualmanipula o instrumental legal, de um

    poder-sabero qualestrutura discursos de dominao.

    Tendo certeza de que as oraes so realmente adjetivas e no estandoprecedidas de vrgula, elas so adjetivas restritivas e a questo est correta.Gabarito: C

    Questo 13: CNJ 2013 Tcnico JudicirioFragmento do texto: Jogadores de futebol de diversos times entraram emcampo em prol do programa Pai Presente, nos jogos do CampeonatoNacional em apoio campanha que visa reduzir o nmero de pessoas que nopossuem o nome do pai em sua certido de nascimento.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A orao subordinada que no possuem o nome do pai em sua certido denascimento (linhas 3 e 4) no antecedida por vrgula porque tem naturezarestritiva.Comentrio: Primeiro necessrio assegurar que a orao em destaque adjetiva. Para isso, devemos substituir o vocbulo que por as quais,porque o substantivo pessoas est sendo retomado. Dessa forma, passamosa ter certeza de que o vocbulo que realmente um pronome relativo einicia uma orao subordinada adjetiva. Veja:

    Jogadores de futebol de diversos times entraram em campo em prol doprograma Pai Presente, nos jogos do Campeonato Nacional em apoio campanha que visa reduzir o nmero de pessoas as quais no possuem o

    nome do pai em sua certido de nascimento.Tendo a certeza de que realmente h orao adjetiva e percebendo que

    tal orao no precedida de vrgula, sabemos que ela tem valor restritivo,como afirmado na questo.Gabarito: C

    Questo 14: TRE MS 2013 Analista Judicirio1

    5

    Para chegar a uma explicao melhor, precisamos resolver o que chamode o paradoxo da democracia, que consiste na disseminao dademocracia pelo mundo, ao mesmo tempo em que, nas democracias

    maduras, supostamente copiadas pelo resto do mundo, h uma desilusogeneralizada com os processos democrticos.Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

    Dado o seu carter adverbial, a orao Para chegar a uma explicao melhor(linha 1) poderia ser corretamente deslocada para logo aps o trecho

    precisamos resolver o que chamo de o paradoxo da democracia (linhas 1 e2).Comentrio: Sabemos que a orao subordinada adverbial pode serdeslocada. Neste caso, a orao Para chegar a uma explicao melhor subordinada adverbial de finalidade e se encontra antecipada, por isso a

    vrgula obrigatria. Naturalmente, tal orao poderia se posicionar aps aorao principal; mas, neste contexto, o problema a orao subordinadaadjetiva explicativa que consiste na disseminao da democracia pelo

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    mundo. Veja que, no texto, o pronome relativo que retoma a expresso oparadoxo da democracia. Com o deslocamento da orao adverbial, opronome relativo que passaria a retomar a expresso explicao melhor, oque causaria incoerncia nos argumentos do texto. Veja:

    Para chegar a uma explicao melhor, precisamos resolver o que chamo de o

    paradoxo da democracia, que consiste na disseminao da democracia pelomundo...

    Precisamos resolver o que chamo de o paradoxo da democracia, para chegar auma explicao melhor, que consiste na disseminao da democracia pelomundo...

    Gabarito: E

    Questo 15: SEGER ES 2013 Analista do ExecutivoAssinale a opo em que foram empregados corretamente os sinais de

    pontuao.A) As pessoas, que do valor, apenas, ao lado material da vida, no sabem, o

    que de valor h na vida.B) Propem-se situaes semelhantes s do cotidiano nas quais o estudante

    ter a experincia, prxima da realidade, com que ir deparar-se.C) A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois, por meio dela

    podem-se perceber os valores que fundamentam as prticas de umacomunidade.

    D) Os artefatos produzidos, tm seu valor econmico, mas preciso tambm,levar em considerao seu valor simblico.

    E) De fato, enfrentaremos uma situao constrangedora, que ser difcil deser contornada; contamos, pois, com a colaborao de todos parasuperarmos este desafio.

    Comentrio: A alternativa (A) est errada, pois no pode haver vrgula entreo verbo sabem e o objeto direto o. A orao que do valor, apenas, aolado material da vida tem valor restritivo, pois sabemos que nem todas aspessoas do valor apenas ao lado material da vida. Assim, devemos retirar adupla vrgula que intercala essa orao. Admite-se dupla vrgula paraintercalar o advrbio apenas. Veja a correo:

    As pessoas que do valor, apenas, ao lado material da vida no sabem o quede valor h na vida.

    A alternativa (B) est errada, pois a expresso prxima da realidade um adjunto adnominal, termo que no admite ser separado por vrgula. Veja acorreo:

    Propem-se situaes semelhantes s do cotidiano nas quais o estudante tera experincia prxima da realidade com que ir deparar-se.

    A alternativa (C) est errada, pois o adjunto adverbial intercalado pormeio dela no pode receber apenas uma vrgula. Como podemos entender taltermo como de pequena extenso, podemos inserir mais uma vrgula a fim deintercalar esse termo ou excluir a vrgula que o antecede. Veja:

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    A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois, por meio dela, podem-seperceber os valores que fundamentam as prticas de uma comunidade.ou

    A riqueza de um povo se revela por sua cultura pois por meio dela podem-seperceber os valores que fundamentam as prticas de uma comunidade.

    A alternativa (D) est errada, pois no pode haver vrgula entre osujeito e o verbo. O advrbio tambm est intercalado e no pode receberapenas uma vrgula: ou recebe duas, ou no recebe nenhuma.

    Os artefatos produzidos tm seu valor econmico, mas preciso, tambm,levar em considerao seu valor simblico.

    ouOs artefatos produzidos tm seu valor econmico, mas preciso tambmlevar em considerao seu valor simblico.

    A alternativa (E) a correta. A expresso De fato um adjuntoadverbial de afirmao, certeza. Como tal termo de pequena extenso, avrgula facultativa. A orao que ser difcil de ser contornada subordinada adjetiva. Como se encontra precedida de vrgula, tem valorexplicativo. A conjuno pois, por estar deslocada e entre vrgulas, temvalor conclusivo. Tendo em vista a orao contamos, pois, com a colaboraode todos possuir duas vrgulas, percebemos o uso estilstico do ponto evrgula, a fim de transmitir mais clareza.

    De fato, enfrentaremos uma situao constrangedora, que ser difcil de sercontornada; contamos, pois, com a colaborao de todos para superarmos

    este desafio.Gabarito: E

    Questo 16: EBC 2011 Nvel MdioFragmento de texto: Diversos pases sustentam hoje robustas corporaesde mdia pblica que concentram substancial fatia da audincia e soreconhecidas pela qualidade no contedo que produzem e transmitem.O segmento que produzem e transmitem tem natureza explicativa.Comentrio: As oraes que produzem e transmitem so subordinadasadjetivas restritivas, e no explicativas, pois no so antecipadas de vrgula.Note que elas esto coordenadas entre si. Por isso, h a conjuno e.Gabarito: E

    Questo 17: ABIN - 2010 - nvel SuperiorFragmento do texto: No projeto Segurana Pblica para o Brasil, daSecretaria Nacional de Segurana Pblica, aponta-se como principal causa doaumento da criminalidade o trfico de drogas e de armas.A supresso das vrgulas que isolam a expresso da Secretaria Nacional deSegurana Pblica alteraria o sentido do texto, visto que estariasubentendida a existncia de, pelo menos, mais um projeto denominado

    Segurana Pblica para o Brasil.Comentrio: A banca quis que o candidato notasse a diferena entre termo

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    explicativo e restritivo. O primeiro a caracterstica bsica do substantivo, porisso isolado por vrgula(s). J o segundo especifica, restringe, afunila osentido do substantivo, por isso no se pode separar por vrgula. O termorestritivo cumpre a funo sinttica de adjunto adnominal, por isso no sepode separar por vrgula o adjunto adnominal de seu ncleo.

    No texto, perceba que o termo da Secretaria Nacional de SeguranaPblica encontra-se isolado por vrgulas para marcar o sentido explicativo(aposto explicativo). Isso nos d a noo de que s h um projetodenominado Segurana Pblica para o Brasil, e este projeto exclusivo da

    da Secretaria Nacional de Segurana Pblica. No h outro.Ao retirarmos as vrgulas, o sentido muda para restrio, isto , passa-

    se a subentender a existncia de, pelo menos, mais um projeto denominadoSegurana Pblica para o Brasil.

    Assim, a afirmativa da questo est correta. Muda-se o sentido com asupresso das vrgulas.Gabarito: C

    Questo 18: Polcia Federal 2004 Agente AdministrativoFragmento do texto: Do final de setembro aos primeiros dias de outubro,ficou muito claro que estamos assistindo a algo absolutamente novo efantstico: o surgimento de uma entidade governante anglo-sax.Preservam-se as relaes semnticas do texto e sua correo gramatical ao sesubstituir o sinal de dois-pontos por vrgula seguida do termo que .Comentrio: Os dois-pontos iniciam um aposto explicativo, o qual pode sertambm iniciado por vrgula. Ao se inserir a expresso que , a bancaqueria a percepo do candidato quanto possibilidade de transformao deaposto explicativo em orao subordinada adjetiva explicativa. Por isso aafirmativa est correta.Gabarito: C

    Questo 19: Tribunal de Justia BA - 2005 - nvel superiorFragmento do texto: Nesse contexto, as previses, liberais ou marxistas, dofim dos estados ou das economias nacionais, ou mesmo da formao dealgum tipo de federao cosmopolita e pacfica, so utopias, com toda adignidade das utopias que partem de argumentos ticos e expectativasgenerosas, mas so ideias ou projetos que no tm nenhum apoio objetivo naanlise da lgica e da histria passada do sistema mundial.A insero de uma vrgula logo aps a expresso dignidade das utopiasmantm as mesmas relaes sintticas e a informao original do perodo.Comentrio: Primeiro se deve ter certeza de que h orao adjetiva. Paraisso, basta substituir o que por as quais e se verifica que permanece acoerncia. Assim, a insero ou retirada de vrgula obrigatoriamente muda osentido da orao subordinada adjetiva, ento isso mudaria a informaooriginal do perodo no texto, alm de mudar tambm a relao sinttica, pois,com a vrgula, deixaria de ser orao subordinada adjetiva restritiva para serorao subordinada adjetiva explicativa.Gabarito: E

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    Questo 20: Cia de Saneamento Bsico ES - 2006 - nvel superiorFragmento do texto: Considerando as recentes tcnicas, os meios e os

    problemas que envolvem os crimes de informtica e a ao de percia criminalsobre evidncias de delitos dessa natureza, vimos sugerir a adoo de

    protocolos para coleta, manipulao, exame e preparao do laudo pericial,

    visando integridade da prova e sua aceitao perante a justia.A orao que envolvem os crimes de informtica (...) natureza atribuisentido restritivo aos substantivos tcnicas, meios e problemas.Comentrio: Esta afirmativa engloba pelo menos dois conhecimentos: quepalavra(s) (so) retomada(s) pelo pronome relativo e como diferenciarrestrio de explicao.

    Primeiro, h de se observar a funo sinttica do pronome relativoque. Ele est na funo de sujeito e, por retomar nomes no plural, leva overbo envolvem para o plural.

    Como recurso de coeso, deve-se agora saber se esse vocbulo

    realmente retoma os substantivos tcnicas, meios e problemas, os quaisestariam implcitos no sujeito que. Assim, poderamos entender: asrecentes tcnicas, os meios e os problemas (...) envolvem os crimes deinformtica e a ao de percia criminal sobre evidncias de delitos dessanatureza. H de se observar, ento, que no apenas o ltimo substantivoque est sendo caracterizado pela orao adjetiva (como muitos candidatosentenderam, poca desta prova, e entraram com recursos, os quais foramindeferidos).

    Por fim, esta caracterizao restritiva, porque a orao adjetiva noest separada por vrgula. Por tudo isso, a afirmativa est correta.Gabarito: C

    Questo 21: Tribunal Regional Eleitoral MA - 2006 - nvel superiorPara que a democracia seja efetiva, necessrio que as pessoas se

    sintam ligadas aos seus concidados e que essa ligao se manifeste por meiode um conjunto de organizaes e instituies extramercado. Uma cultura

    poltica atuante precisa de grupos comunitrios, bibliotecas, escolas pblicas,associaes de moradores, cooperativas, locais para reunies pblicas,associaes voluntrias e sindicatos que propiciem formas de comunicao,encontro e interao entre os concidados.

    A democracia neoliberal, com sua ideia de mercado ber alles, nuncaleva em conta essa atuao. Em vez de cidados, ela produz consumidores.Em vez de comunidades, produz shopping centers. O que sobra umasociedade atomizada, de pessoas sem compromisso, desmoralizadas esocialmente impotentes.

    Em suma, o neoliberalismo o inimigo primeiro e imediato daverdadeira democracia participativa, no apenas nos Estados Unidos, mas emtodo o planeta, e assim continuar no futuro previsvel.A forma verbal subjuntiva propiciem poderia ser substituda, sem prejuzoda coerncia do texto e da correo gramatical, pela forma indicativapropiciam, desde que fosse empregada a vrgula antes do conector que.

    Comentrio: A orao adjetiva que propiciem formas de comunicao novem antecipada de vrgula por ser uma caracterstica restritiva do substantivo

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    sindicatos (somente aqueles sindicatos que propiciem formas decomunicao). Porm, ao lermos o conjunto do texto, percebemos que o autortem uma viso categrica contra o neoliberalismo; assim no seria de seestranhar que ele considerasse que todas as organizaes citadas no textopropiciam formas de comunicao. Portanto, a troca dos tempos verbais

    faria permanecer a coerncia. Mas isso implicaria erro gramatical, se nohouvesse a insero da vrgula; pois no texto original a orao adjetivarestritiva (deixa-se subentendido que nem todas as organizaes citadas notexto propiciam formas de comunicao). Com a substituio do tempo emodo verbais, a caracterstica de propiciar formas de comunicao passa a serbsica destas organizaes, isto , na viso do autor todas elas transmitemformas de comunicao, encontro e interao entre os concidados. Isso exigea insero da vrgula para tornar essa orao adjetiva explicativa. Perceba queo verbo deixa de transmitir uma hiptese (presente do subjuntivo) paratransmitir uma certeza (presente do indicativo). Observe, tambm, que naquesto afirma-se que a troca e a insero da vrgula preservariam acoerncia e a correo gramatical. Isso est correto. Ficaria errado sefosse afirmado que preservaria o sentido, pois a semntica mudou (de valorrestritivo para explicativo).Gabarito: C

    As oraes reduzidas e desenvolvidas

    Quando so introduzidas por um pronome relativo e apresentam verboconjugado em modo e tempo verbal, as oraes subordinadas adjetivas sochamadas de desenvolvidas. Alm delas, existem as oraes subordinadasadjetivas reduzidas, que no so introduzidas por pronome relativo (podem ser

    introduzidas por preposio) e apresentam o verbo numa das formas nominais(infinitivo, gerndio ou particpio).

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.

    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

    No primeiro perodo, h uma orao subordinada adjetiva desenvolvida,j que introduzida pelo pronome relativo que e apresenta verbo conjugadono pretrito perfeito do indicativo. No segundo, h uma orao subordinada

    adjetiva reduzida de infinitivo: no h pronome relativo e seu verbo est noinfinitivo.

    Questo 22: Tribunal Regional Eleitoral RS - 2006 - nvel mdioFragmento do texto: O primeiro cdigo eleitoral a viger no Brasil chamava-se Ordenaes do Reino, as quais foram elaboradas em Portugal no fim daIdade Mdia e utilizadas at 1828.Para que o perodo mantenha-se gramaticalmente correto; ao se substituir aforma verbal viger por vigorar, necessrio substituir tambm a preposioque a antecede.Comentrio: A orao a viger no Brasil subordinada adjetiva reduzida de

    infinitivo e por isso recebe a preposio a. Note que se poderia substituiressa orao reduzida pela desenvolvida que vigeu no Brasil, sem alteraosemntica. Tanto o verbo viger quanto vigorar admitem a preposio a

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    para que possa dar origem a essa estrutura reduzida. Por no ser necessria asubstituio da preposio, a questo est errada.Gabarito: E

    Questo 23: Polcia Civil CE - 2012 - Inspetor

    Fragmento de texto: E considerar outras formas de soberania querespondam melhor a um mundo caracterizado ao mesmo tempo peladesigualdade e pela diversidade.Na linha 2, caso se insira, antes de caracterizado, o segmento que , sernecessrio, para a manuteno da correo gramatical e do sentido doperodo, o emprego de vrgula aps mundo.Comentrio: A orao caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e

    pela diversidade subordinada adjetiva restritiva reduzida de particpio. Oautor pode optar em desenvolv-la inserindo o pronome relativo que e overbo :

    ...um mundoque caracterizado ao mesmo tempo pela desigualdade e peladiversidade

    O erro est na exigncia do uso da vrgula. Neste caso, a oraopassaria a explicativa, perdendo, assim, o sentido original (que era restritivo).Gabarito: E

    Recapitulando...

    At agora, vimos os termos bsicos da orao e entendemos que no sepode separ-los por vrgula. Vimos tambm que o sujeito, OD e predicativono so antecipados por preposio. Alm disso, estudamos o vocativo e o

    aposto tendo em vista a sua pontuao.Em seguida, vimos que o termo adjetivo pode ter dois valores

    semnticos (restrio e explicao). Quando esses termos recebem verbo,naturalmente viram oraes adjetivas.

    Agora falta falarmos dos termos adverbiais, principalmente no que dizrespeito ao sentido e pontuao. Quando o adjunto adverbial recebe umverbo, transforma-se em orao subordinada adverbial.

    Perodo composto por subordinao adverbial

    O candidato passou no concurso, devido ao seu esforo no estudo.VTI objeto indireto adjunto adverbial de causa

    sujeito predicado verbalperodo simples

    O candidato passou no concurso, porque se esforou no estudo.

    sujeitoVTI objeto indireto VTI + objeto indireto

    predicado verbal predicado verbal

    orao principal orao subordinada adverbial causalperodo composto

    vrgulafacultativa

    vrgulafacultativa

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    Tanto o adjunto adverbial quanto a orao adverbial podem deslocar-separa o incio ou para o meio da estrutura principal. E, com isso, a vrgula serempregada conforme foi visto nos adjuntos adverbiais de grande extenso.Assim, via de regra, a orao subordinada adverbial, quando posposta orao principal, ser iniciada por vrgula facultativamente. Mas, se for

    antecipada ou intercalada, receber vrgula ou vrgulas obrigatoriamente.Observe:

    Devido ao seu esforo no estudo, o candidato passou no concursoadjunto adverbial de causa VTI objeto indireto

    sujeitopredicado verbalperodo simples

    Porque se esforou no estudo, o candidato passou no concursoVTI + objeto indireto sujeito VTI objeto indireto

    predicado verbal predicado verbalorao subordinada adverbial causal orao principal

    perodo composto

    O candidato, devido ao seu esforo no estudo, passou no concurso.adjunto adverbial de causa VTI objeto indiretosujeito predicado verbal

    perodo simples

    O candidato, porque se esforou no estudo, passou no concursoVTI + objeto indireto VTI objeto indireto

    sujeito predicado verbal predicado verbalorao subordinada adverbial causal

    orao principalperodo composto

    Assim como foi visto nas oraes substantivas e adjetivas, as oraespodem ser reduzidas. Isso ocorre porque a conjuno excluda e o verbodeixa de ser conjugado em modo e tempo verbal e passa a uma das formasnominais: infinitivo, gerndio, particpio.

    Por se esforar muito nos estudos, o candidato passou no concurso.orao subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo + orao principal

    Questo 24: INCA - 2010 - nvel superiorFragmento do texto: Ao estabelecer a obrigatoriedade na realizao dosexames pr-admissional, peridico e demissional do trabalhador, criou

    recursos mdico-periciais voltados identificao do nexo da causalidadeentre os danos sofridos e a ocupao desempenhada.

    vrgulaobrigatria

    vrgulaobrigatria

    rgulas obrigatrias

    vrgulas obrigatrias

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    A vrgula logo depois de trabalhador opcional e sua retirada preservaria acorreo gramatical do texto, pois os trs termos da enumerao que ela temfuno de marcar j esto separados pela conjuno e: exames pr-admissional, peridico e demissional do trabalhador.Comentrio: A vrgula aps trabalhador obrigatria, por haver a

    antecipao da orao subordinada adverbial causal (ou temporal) reduzida deinfinitivo Ao estabelecer a obrigatoriedade na realizao dos exames pr-admissional, peridico e demissional do trabalhador. Os trs termosenumerados no interferem no motivo desta vrgula.Gabarito: E

    Questo 25: Mdico perito INSS - 2009 - nvel superiorJulgue a frase quanto correo gramatical: O povo por estar insatisfeito como bota-abaixo e influenciado pela imprensa se revoltou contra a vacina.Comentrio: H oraes subordinadas adverbiais causais reduzidas de

    infinitivo e esto coordenadas entre si com a conjuno e. Como essasoraes esto intercaladas orao principal O povo se revoltou contra avacina, deve haver vrgula aps o substantivo povo e depois de imprensa.Gabarito: E

    Questo 26: Tribunal Regional Eleitoral MA - 2006 - nvel superiorFragmento do texto: Para que a democracia seja efetiva, necessrio queas pessoas se sintam ligadas aos seus concidados e que essa ligao semanifeste por meio de um conjunto de organizaes e instituiesextramercado.

    Caso a orao adverbial que inicia o texto estivesse imediatamente aps aexpresso necessrio, no haveria necessidade de emprego da vrgula,visto que estaria restabelecida a ordem direta do perodo.Comentrio: Se a orao adverbial final Para que a democracia seja efetivafosse colocada aps a orao necessrio, precisaria ficar entre vrgulas,pois estaria entre uma orao principal e uma orao subordinadasubstantiva. Veja:

    necessrio, para que a democracia seja efetiva, que as pessoas sesintam ligadas aos concidados...Gabarito: E

    Vrios so os valores circunstanciais das oraes subordinadasadverbais. Eles basicamente se dividem em 9.

    Causais: exprimem causa, motivo, razo. Esta orao faz parte daestrutura causa-consequncia, em que a origem ocorre temporalmente antes.E a consequncia, por ser o resultado, ocorre depois. As principais conjunescausais so: porque, pois, que, como (quando a orao adverbial estiverantecipada), j que, visto que, desde que, uma vez que, porquanto, na medidaem que, que, etc:

    A mulher gritouporque teve medo.

    Como fazia frio, fechou as janelas.J que me pediram, vou continuar.Uma vez que desfruta de bons pensamentos, realiza boas atitudes.

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    Observaes:

    I - A conjunose tambm pode transmitir valor de causa a oraes quefuncionam como base ou ponto de partida de um raciocnio, em construescomo:

    Se o estudo o princpio do concurseiro, imprescindvel aorganizao de seu material de estudo.

    II - Vimos na aula anterior que as conjunes porque, porquanto epois podem ser coordenativas explicativas. Nesta, percebemos que elastambm podem ser causais. A banca CESPE no pergunta qual a diferenaentre elas, apenas pede a troca das conjunes.

    Questo 27: EBC 2011 Nvel MdioFragmento de texto: Por princpio, todo o sistema de comunicao deveriaser pblico, uma vez que a sua misso prestar um servio pblico. Nessesentido, poderiam at variar as formas de financiamento, mas o controle deveser da sociedade.Seria mantida a relao sinttico-semntica entre as oraes que compem oterceiro perodo do texto ao se substituir uma vez que (R.9) por qualquerum dos termos a seguir: porque, porquanto, j que, visto que,conquanto.Comentrio: A locuo conjuntiva uma vez que inicia a orao subordinadaadverbial causal. Os conectivos porque, porquanto, j que e visto quepreservam o valor causal; mas a conjuno conquanto tem valor adverbialconcessivo, o qual ser visto adiante. Assim, a afirmativa est errada.Gabarito: E

    Questo 28: Polcia Civil CE - 2012 - InspetorFragmento de texto: O cientista poltico Phillippe Schmitter argumentouque, embora a situao europeia seja singular, seu progresso para alm doEstado nacional tem uma pertinncia mais genrica, pois o contextocontemporneo favorece sistematicamente a transformao dos Estados emconfederatii, condominiiou federatii, numa variedade de contextos.O conector pois (linha 3) introduz ideia de consequncia no trecho em queocorre.Comentrio: A conjuno pois tem valor adverbial causal, e no deconsequncia.Gabarito: E

    Questo 29: Tribunal Regional Eleitoral RS - 2005 - nvel mdioFragmento do texto:As eleies para a assembleia constituinte realizaram-se aps a Proclamao da Independncia e, em 25 de maro de 1824, D.Pedro I outorgou ao povo brasileiro sua primeira Constituio poltica.Aps a data 25 de maro de 1824 subentende-se uma relao sintticarepresentada pela conjuno porque.Comentrio: As eleies para a assembleia constituinte realizaram-se apsa Proclamao da Independncia e, em 25 de maro de 1824, D. Pedro Ioutorgou ao povo brasileiro sua primeira Constituio poltica.

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    A relao entre as oraes desse perodo de coordenao aditiva(observe a conjuno e em destaque). Ao se subentender, ou explicitar aconjuno porque aps 25 de maro de 1824, j haveria erro pois a vrgulaque se encontra aps 1824 ficaria aps a conjuno porque. Alm disso, elainiciaria, dentro da orao coordenada sindtica aditiva, uma relao

    subordinativa adverbial causal, mas faltaria a orao principal, vcio chamadode truncamento sinttico. Veja como ficaria:As eleies para a assembleia constituinte realizaram-se aps a

    Proclamao da Independncia e, em 25 de maro de 1824porque, D. PedroI outorgou ao povo brasileiro sua primeira Constituio poltica...

    No h, portanto, possibilidade de se subentender a conjuno porqueaps 1824.Gabarito: E

    Questo 30: ABIN - 2008 - nvel superior

    Fragmento do texto: Uma vez pesquisado, determinado assunto agreganovos elementos ao pensamento de seu observador e, portanto, modifica-o.Mudado seu modo de pensar, o pesquisador j no concebe aquele tema damesma forma e, assim, j no capaz de estabelecer uma relaoexatamente igual do experimento original. No se podendo repetir a relaosujeito-objeto, foroso afirmar que seria impossvel a reproduo exata dequalquer situao de pesquisa, o que ressalta a importncia da descrio dofenmeno e o carter vivo dos postulados tericos.No desenvolvimento da argumentao, a orao No se podendo repetir arelao sujeito-objeto (linhas 5 e 6) expressa a causa que desencadeia asidias do trecho foroso afirmar (...) pesquisa (linhas 6 e 7).Comentrio: A pergunta textual, mas depende da compreenso do perodocomposto. Na realidade, pergunta-se qual a circunstncia expressa na oraoreduzida de gerndio No se podendo repetir a relao sujeito-objeto. Ela subordinada adverbial causal e sua estrutura principal vem em seguida,composta da orao principal foroso, orao subordinada substantivasubjetiva afirmar, orao subordinada substantiva objetiva direta que seriaimpossvel a reproduo exata de qualquer situao de pesquisa. O contextopermite compreender o desenvolvimento da orao causal da seguinte forma:

    J que no se pode repetir a relao sujeito-objeto, foroso afirmar que seriaimpossvel a reproduo exata de qualquer situao de pesquisa...

    Gabarito: C

    Consecutivas: Na relao causa-consequncia, o processo verbal daconsequncia ocorre aps o da causa, e suas conjunes exprimem um efeito,um resultado e aparecem de duas formas:

    I - conjuno queprecedida de tal, to, tanto, tamanho:

    Fazia tanto frio que meus dedos congelavam.Tal foi seu entusiasmo que todos o seguiram.

    Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, to, tanto podem ficar

    subentendidos.Bebia que caa pelas ruas. (bebia tanto...)

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    II locues conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordemque, de sorte que, de modo que, etc:

    Ontem estive doente, de sorte que no pude ir ao trabalho.As notcias de casa eram boas, de maneira que pude prolongar

    minha viagem.(Domingos Paschoal Cegalla)

    III locuo conjuntiva sem que, e a conjuno que, seguida denegao.

    Lcia no pode ver uma roupa bonita na vitrinesem que a queira comprar.Lcia no pode ver uma roupa bonita na vitrine, que no a queira comprar.

    Perceba que, na primeira estrutura, a preposio sem tem valor denegao; na segunda, sua ausncia substituda pelo advrbio de negao

    no.

    Questo 31: Tribunal Regional do Trabalho RJ - 2008 - nvel superiorFragmento do texto: O ministro do Trabalho classificou a deciso do COPOMde subir os juros de precipitada. um erro imaginar que h inflao noBrasil.Julgue a interpretao correta em relao ao valor semntico do vocbulodestacado:

    um erro imaginarque h inflao no Brasil (consequncia)Comentrio: A conjuno que no possui valor semntico, apenasrelacional, chamada de conjuno integrante, pois inicia orao subordinadasubstantiva. O que a banca queria era que o candidato confundisse esse quecom o da orao subordinada adverbial consecutiva. Para ser consecutiva,deve haver a intensificao na orao principal com os vocbulos to,

    tamanho, tanto. Veja os exemplos:

    um erro imaginar que h inflao no Brasil. (que = conjuno integrante)orao principal + OSSSRI + orao subordinada substantiva objetiva direta (imaginar isso)

    OSSSRI = orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    A inflao to grande que causou revolues polticas internas.orao principal + orao subordinada adverbial consecutiva

    (que = conjuno subordinativa adverbial consecutiva)Gabarito: E

    Questo 32: Tribunal Regional do Trabalho RJ - 2008 - nvel superiorPode-se substituir a palavra sublinhada pela palavra apresentada entreparnteses e isso no provocaria erro gramatical ou alterao no sentido dotexto:

    Hoje, somos bombardeados por uma quantidade de imagens tal, que noconseguimos mais distinguir a experincia direta daquilo que vimos h poucossegundos na televiso (porque)Comentrio: A conjuno que combina com o intensificador tal da oraoprincipal para transmitir valor de consequncia (e no de causa).Gabarito: E

    Condicionais: Nesta relao de condio, hiptese, muito cobrada acorrelao de modo e tempo verbal. Veja:

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    verbo no futuro do subjuntivoverbo no futuro do presente

    do indicativo

    Se o candidato estudarbastante, passar no concurso.

    condio no futuro resultado provvel no futuroorao subordinada adverbial condicional orao principal

    verbo no pretrito imperfeito do subjuntivo verbo no futuro do pretritodo indicativo

    Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso.

    condio no passado resultado improvvel no futuroorao subordinada adverbial condicional orao principal

    verbo no presente do subjuntivo verbo no futuro do presentedo indicativo

    Caso o candidato estude bastante, passar no concurso.

    condio no presente resultado provvel no futuroorao subordinada adverbial condicional orao principal

    Se uma condio expressa no futuro ou presente, h condies decumpri-la; por isso o resultado expresso na orao principal provvel. No hcerteza de o candidato ser aprovado, mas h grande possibilidade. J numacondio expressa no passado, no h condies de cumpri-la; por isso oresultado expresso na orao principal pouco provvel, ou mesmoimprovvel. A banca CESPE normalmente pede para substituir as conjunesou os verbos. Portanto, deve-se atentar quanto correlao destes temposverbais.

    Algumas vezes, por motivo de nfase e reforo motivacional, o autor do

    texto troca o tempo verbal da orao principal de futuro do presente parapresente do indicativo e futuro do pretrito para pretrito imperfeito doindicativo. Veja a diferena:

    Se o candidato estudar,passa no concurso.Se o candidato estudasse,passava no concurso.

    No h erro nestas substituies, h apenas nfase.

    Alm das conjunes condicionais se e caso, h tambm as locuesconjuntivas contanto que, desde que, salvo se, sem que (=se no), a no ser

    que, a menos que, dado que.Comprarei o carro desde que no seja caro.No sairs daqui,sem que termine o estudo.Podero ganhar o campeonato, salvo se acontecer algum

    imprevisto.A carinha podia ser de chinesa, fossem os olhos mais

    enviesados.(Raquel de Queirs)

    Note a ltima construo. A conjuno condicional fica subentendida, ecom isso imprescindvel entender a correlao verbal para que no hajadvida neste valor semntico.

    As locues conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez quepodem ser confundidas com as causais. Para no ficar com dvida, verifique

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    que os verbos nas oraes condicionais ficam no modo subjuntivo, enquantoos das oraes causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nosrespectivos valores adverbiais vistos anteriormente.

    encontrada tambm a forma reduzida:

    Conhecendo os alunos, o professor no os teria punido. (reduzida de gerndio)

    Questo 33: TRE MS 2013 Tcnico JudicirioUm sistema eleitoral pode prever condies legtimas a serem preenchidaspelo cidado para se tornar eleitor, desde que no sejam discriminatrias oulevem em considerao valores pessoais.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)A expresso desde que (linha 2) poderia ser corretamente substituda porcom a condio de que.Comentrio: A locuo conjuntiva desde que, neste contexto, tem valoradverbial condicional. Note o verbo no presente do subjuntivo sejam. Assim,

    a locuo conjuntiva desde que pode ser substituda pela expresso com acondio de que. Compare:Um sistema eleitoral pode prever condies legtimas a serem preenchidas

    pelo cidado para se tornar eleitor, desde que no sejam discriminatrias oulevem em considerao valores pessoais.Um sistema eleitoral pode prever condies legtimas a serem preenchidas

    pelo cidado para se tornar eleitor, com a condio de que no sejamdiscriminatrias ou levem em considerao valores pessoais.Gabarito: C

    Questo 34: MPU 2013 AnalistaFragmento do texto: Essa blasfmia contra a razo e a f, contra acivilizao e a humanidade, a filosofia da misria; executada, no fariaseno inaugurar a organizao da misria.No haveria prejuzo para o sentido original nem para a correo gramaticaldo texto caso se inserisse quando ou se for imediatamente antes de

    executada.Comentrio: Pode-se entender no particpio antecipado executada um valoradverbial condicional. Assim, caberia a conjuno se ou quando. Veja:Essa blasfmia contra a razo e a f, contra a civilizao e a humanidade, a

    filosofia da misria;se executada, no faria seno inaugurar a organizao damisria.Essa blasfmia contra a razo e a f, contra a civilizao e a humanidade, afilosofia da misria; quando executada, no faria seno inaugurar aorganizao da misria.O problema que a questo inseriu um verbo no futuro do subjuntivo ( for).Tal palavra fora que o verbo da orao principal se flexione no futuro dopresente (far). Como h o futuro do pretrito do indicativo faria, o nicotempo que caberia junto conjuno se seria fosse. Veja:

    Essa blasfmia contra a razo e a f, contra a civilizao e a humanidade, afilosofia da misria; se fosse executada, no faria seno inaugurar aorganizao da misria.

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    Assim, a questo est errada.Gabarito: E

    Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, emoposio ao da orao principal. As conjunes so: embora, conquanto, que,ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais

    que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que,dado que, sem que (=embora no).

    Gostava de Matemtica, embora tivesse dificuldades com clculos.Por incrvel que parea, eles no conheciam pen-drive.Em que pese autoridade deste cientista, no podemos aceitar suas

    afirmaes. (Domingos Paschoal Cegalla)Dado que soubesse, no dirigia noite.Por mais que gritasse, no me ouviram.Nem que a gente quisesse, conseguiria esquecer. (Otto Lara Resende)

    Assim como ocorreu nas oraes substantivas (vistas nesta aula), asadverbiais tambm podem ser reduzidas. Por isso deve-se tomar muitocuidado quando a banca pedir a substituio de conjuno ou locuoconjuntiva por preposio ou locuo prepositiva.

    Veja:

    Embora chegasse cedo, no conseguiu lugar para sentar-se.

    Ao se substituir a conjuno embora pela preposio mesmo, o verbo obrigado a sair da forma conjugada em modo e tempo verbal para a formanominal gerndio. Isso far com que esta orao seja reduzida de gerndio:

    Mesmo chegando cedo, no conseguiu lugar para sentar-se.Se fosse substituda pela locuo prepositiva apesar de, a orao seria

    reduzida de infinitivo:

    Apesar de chegar cedo, no conseguiu lugar para sentar-se.

    Assim, cuidado com as substituies pedidas na prova.

    Questo 35: TRE MS 2013 Analista Judicirio1

    5

    Em linhas gerais, o texto da Lei da Ficha Limpa prev que, para ficarimpedido de concorrer a um cargo pblico eletivo, basta que o candidato

    tenha sido condenado por um rgo colegiado, ainda que ele esteja comrecursos em tramitao, caso muito comum, por exemplo, emcondenaes de tribunais eleitorais.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)No texto, a expresso ainda que (linha 3) tem sentido equivalente ao daexpresso desde queComentrio: A locuo conjuntiva ainda que tem valor adverbialconcessivo; j a locuo conjuntiva desde que pode ter valor adverbialcausal, condicional ou temporal. Assim, tais conectivos no tm sentidoequivalente e a afirmativa est errada.

    Gabarito: E

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    Questo 36: TRE MS 2013 Analista Judicirio1

    5

    10

    Especialmente no que comunica o papel da justia eleitoral aoprincpio da autenticidade eleitoral, cabe a ela garantir que prevalea avontade do eleitor. Entenda-se: no lhe cabvel exigir ou orientarescolhas melhores, ou escolhas ideais, apenas fazer valer a escolha

    expressada legitimamente pelo eleitor no resultado das urnas. Assim,embora louvvel o esforo, no lhe cabe primar por votos de qualidade,apenas pelos votos legitimamente conquistados.

    O que macula o processo e a formao da vontade no so oscritrios utilizados pelo eleitor (por mais absurdos, subjetivos ouincoerentes que sejam), mas, sim, o falseamento de sua vontade. Emborapor vezes seja atraente o discurso de que uma das funes da justiaeleitoral seria incentivar o eleitor a melhor escolher seus candidatos, autilizar-se de critrios objetivos e a no levar em conta elementosmenores que o interesse pblico, este no o seu papel.

    Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)O mesmo motivo justifica o emprego de vrgula logo depois de esforo (linha6) e de candidatos (linha 12).Comentrio: A afirmativa est errada, pois no h o mesmo motivo noemprego das vrgulas. A vrgula aps esforo a segunda da intercalao daestrutura adverbial concessiva embora louvvel o esforo; j a vrgula aps

    candidatos separa oraes enumeradas. Tais oraes enumeradas sosubordinadas substantivas objetivas indiretas reduzidas de infinitivo.Compare:

    Assim, embora louvvel o esforo, no lhe cabe primar por votos de

    qualidade, apenas pelos votos legitimamente conquistados.ou

    Embora por vezes seja atraente o discurso de que uma das funes da justiaeleitoral seria incentivar o eleitor a melhor escolher seus candidatos, autilizar-se de critrios objetivos e a no levar em conta elementos menoresque o interesse pblico, este no o seu papel.Gabarito: E

    Questo 37: Tribunal de Justia RJ - 2008 - nvel superiorFragmento do texto: H dessas reminiscncias que no descansam antesque a pena ou lngua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva quetem memria. A vida cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles,conquanto a prova de ter a memria fraca seja exatamente no me acudiragora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.No texto, o conector conquanto estabelece entre as oraes que liga umarelao lgica de oposio.Comentrio: A conjuno conquanto inicia a orao subordinada adverbialconcessiva, por isso transmite contraste, oposio. Assim, a afirmativa estcorreta.Gabarito: C

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    Questo 38: ANS - 2005 - AnalistaFragmento de texto: Ainda que os efeitos do estresse oxidativo ocorram alongo prazo, a oxidao quase imediata, e assim se poderia avaliar se hrisco. Alis, acho que todos os fatores que potencialmente podem provocardoenas deveriam ser controlados, em nome da precauo, mesmo que o

    malefcio no esteja cientificamente comprovado.O modo verbal empregado em ocorram e esteja exprime uma hiptese,uma dvida, uma concesso, reforada, respectivamente, pelos conectivos

    Ainda que e mesmo que.Comentrio: Os verbos ocorram e esteja esto no tempo presente dosubjuntivo, o qual exprime dvida, incerteza. Note que na orao adverbialconcessiva, os verbos devem se flexionar no modo subjuntivo. Por isso, aquesto afirmou que as locues conjuntivas de concesso reforam essevalor semntico.Gabarito: C

    Questo 39: ABIN - 2008 - nvel superiorFragmento do texto: H histrias, no plural; o mundo tornou-seintensamente complexo e as respostas no so diretas nem estveis. Mesmoque no possamos olhar de um curso nico para a histria, os projetoshumanos tm um assentamento inicial que j permite abrir o presente para aconstruo de futuros possveis.Preservam-se as relaes entre os argumentos do texto caso se empregue,em lugar de que no possamos (linha 3), uma orao correspondente com ogerndio: no podendo.

    Comentrio: As oraes subordinadas adverbiais concessivas naturalmentepodem ser reduzidas de gerndio ou infinitivo. Mas o candidato deveria ficaratento quanto ao sujeito elptico desta orao. Quando a orao reduzida degerndio ou particpio, essas formas nominais no se flexionam em pessoa;por isso, dependendo de quem seja o sujeito, poder haver ambiguidade eprejuzo da coerncia no texto. Veja:

    Mesmo que no possamos olhar de um curso nico para a histria, os projetoshumanos tm um assentamento inicial que j permite abrir o presente para aconstruo de futuros possveis.

    O sujeito de possamos olhar oculto ns e o sujeito de tm os

    projetos humanos.Mesmo no podendo olhar de um curso nico para a histria, os projetos

    humanos tm um assentamento inicial que j permite abrir o presente para aconstruo de futuros possveis.

    O sujeito de podendo olhar elptico, isto , remete-se, no contexto, aprojetos humanos, e isso traz prejuzo para o texto.Gabarito: E

    Comparativas: representam o segundo termo de uma comparao e seexpressam de trs formas, com as conjunes como, (tal) qual, tal e qual,

    assim como, (tal) como, (to ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos)que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), omesmo que (=como):

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    I com verbo expresso:

    A preguia gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu luz

    daquele olhar.A praia tal qual voc descreveu. (tal como)

    II com o predicado ou verbo subentendido:

    A luz mais veloz do que o som. (do que o som )O leopardo to gilquanto a ona. (quanto a ona )Ele corre feito uma gazela.

    Nas estruturas comparativas de superioridade e inferioridade (comverbos expressos ou no), a palavra do opcional.

    Cantava mais do que trabalhava.

    Cantava mais que trabalhava.

    Os mais magros correm mais do que os mais cheinhos.Os mais magros correm mais que os mais cheinhos.

    III como comparao hipottica (uso da conjuno se):

    O homem parou perplexo, como se esperasse um guia.

    Questo 40: Tribunal de Contas TO - 2009 - nvel mdioFragmento do texto: No consigo escrever. Dinheiro e propriedades, queme do sempre desejos violentos de mortandade e outras destruies, asduas colunas mal impressas, caixilho, Dr. Gouveia, Moiss, homem da luz,negociantes, polticos, diretor e secretrio, tudo se move na minha cabea,como um bando de vermes em cima de uma coisa amarela, gorda e mole que, reparando-se bem, a cara balofa de Julio Tavares muito aumentada.No trecho tudo se move na minha cabea, como um bando de vermes emcima de uma coisa amarela, gorda e mole, como introduz uma comparao.Comentrio: Realmente houve a comparao. Perceba que se subentende aestrutura verbal se movesse.Gabarito: C

    Conformativas: exprimem acordo ou conformidade de um fato comoutro. Suas conjunes so: como, conforme, segundo, consoante.Geralmente usado para reforar argumento. A orao principal adeclarao feita pelo autor e a orao subordinada adverbial conformativa abase de sustentao do argumento, muito marcado por leis, regulamentos,fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial vastamente explorado comoargumento de autoridade:

    Como disse o prefeito, o IPTU vai subir 5% este ano.Digo essas coisas por alto,segundo as ouvi contar.(Machado de Assis)Conforme prev o artigo 37 da CF, o servio pblico impessoal.

    Consoante opinam alguns, a histria se repete.

    Com verbo expresso.

    Verbosubentendido

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    Questo 41: Tribunal Regional do Trabalho RJ - 2008 - nvel superiorFragmento do texto: Esse primeiro trimestre, como dizem meus filhos,bombou, afirmou o ministro do Trabalho a jornalistas.Julgue a interpretao correta em relao ao valor semntico do vocbulodestacado: como dizem meus filhos (comparao)

    Comentrio: a conjuno como transmite valor de conformidade, podendo-se trocar por segundo, conforme, consoante; o que no ocorre com acomparao.Gabarito: E

    Proporcionais: iniciam ideia de proporo, com as locues conjuntivas proporo que, medida que, ao passo que, quanto mais ... tanto mais,quanto mais ... tanto menos, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ...tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, tanto ... quanto(como).

    Os alunos respondiam, medida que eram chamados. proporo que subiam a montanha, o ar ia ficando rarefeito.O valor do salrio, ao passo que os preos sobem, vai diminuindo.Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro.

    No so corretas as locues medida em que, na medida que, amedida que, com valor de proporo, cabendo apenas medida que. Outrodetalhe, no h crase em locues conjuntivas de outro valor, somente h nasproporcionais: medida que e proporo que.

    Vimos que a locuo conjuntiva na medida em que causal. Ela podetambm fazer parte de estrutura oracional adjetiva.

    Compare todos:

    medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem.orao subordinada adverbial proporcional + orao principal

    "O Brasil exportou mais na medida em que a indstria e a pecuria esto fortalecidas."orao principal + orao subordinada adverbial causal

    A expanso da lavoura algodoeira no pde produzir-se emSo Paulo na mesma medida em que se produziu noutras terras.

    orao principal + orao subordinada adjetiva restritiva

    Ento, cuidado quando se pedir a substituio das estruturas medida

    que e na medida em que, pois definitivamente elas no tm o mesmosentido.

    Observao: A locuo conjuntiva ao passo que tambm deve receberespecial ateno, pois pode agregar trs valores semnticos distintos. Elapossui valor de tempo concomitante e se estende proporo (que tambmpossui a concomitncia temporal) e oposio (pois tambm pode agregar,alm do valor de tempo concomitante, o de adversidade):

    Subordinada adverbial proporcional:Pequenos cogumelos, ao passo que devoram os tecidos dos insetos, semeiamos seus esporos mortais. (= proporo que)

    Subordinada adverbial temporal:Ela dormia, ao passo que o professor dissertava. (= enquanto)

  • 7/29/2019 AFT 13 Portugues Terror Aula 02

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    Coordenativa adversativa: feia, ao passo que a irm bonita. (= mas)

    Deve-se entender, antes de tudo, que esta locuo conjuntiva transmitetempo concomitante e, dependendo do contexto, transmite os outros doisvalores semnticos. Perceba que a proporo se d com uma ideia de evoluo

    temporal, os processos verbais vo se acumulando, progredindotemporalmente, de forma diferente dos outros valores semnticos.

    Questo 42: Cia de Saneamento Bsico ES - 2006 - nvel superiorFragmento do texto: Por falta de peritos oficiais, as percias criminais eramfeitas, inicialmente, por pessoas nem sempre habilitadas, nomeadas peritosad hoc, para cada caso. Mas, medida que a demanda por essas percias foiaumentando, houve a necessidade de se criar a carreira dos peritos oficiais.O conector medida que indica que o aumento das percias de que trata operodo anterior constitui a causa para a criao da carreira dos peritos oficiaise, nesse contexto, pode ser substitudo por conquanto.Comentrio: A locuo conjuntiva medida que transmite valor deproporo e a conjuno conquanto transmite valor de concesso (oposio).S por isso j daria para eliminar a possibilidade de esta questo estar certa,pois no se poderia substituir uma pela outra.

    Ademais, foi dito na questo que o aumento das percias (...) constituia causa para a criao da carreira dos peritos oficiais.... Na realidade, ademanda (a necessidade) por essas percias foi aumentando, com isso(iniciando um efeito, consequncia) houve a necessidade de se criar a carreirados peritos. Note que o conectivo medida que tem valor proporcional, maspode-se entender esse enunciado como causa por ocorrer anteriormente,

    gerando um efeito. Os erros, portanto, esto na mudana dos argumentos,quer dizer, na interpretao e na substituio dos conectivos.Gabarito: E

    Questo 43: Agente educacional ES - 2010 - nvel mdioFragmento do texto: A China foi o caso mais marcante de superao dacrise de 2008, porque conseguiu crescer 8,7% no ano passado, enquanto oresto do mundo patinhava.O termo enquanto pode, sem prejuzo para a correo gramatical e semalterar as informaes originais do perodo, ser substitudo por ao passo que.

    Comentrio: A conjuno enquanto traduz valor de tempo concomitante,da mesma forma que a locuo conjuntiva ao passo que. Por isso elaspodem ser substitudas uma pela outra sem alterar a informao original.Perceba que, para no haver problema de entendimento pelo candidato, abanca evitou afirmar valor semntico original, ela preferiu informaesoriginais, pois no importa se continua sendo temporal ou se transformariaem proporcional; o que importa que a ideia de concomitncia foi preservada.Gabarito: C

    Questo 44: Caixa Econmica Federal - 2010 - nvel mdioFragmento do texto: O mercado brasileiro est fervilhando. Enquanto asnossas vendas ficaram estveis em alguns pases, no Brasil elas subiram 30%em 2009, completa