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ANO 20 Nº 240 Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura AGO 21 Anos Aplaudindo Nossos Artistas

Agenda cultural do recife - Agosto 2015

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ANO 20 Nº 240

Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de CulturaAGO

21 Anos Aplaudindo Nossos Artistas

pprefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego Rocha

Gerente Geral de Administração e Finanças: Edelaine BrittoGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEstagiário de fotografia Italo SantanaEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesRevisão Norma BarachoProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesIlustração da Capa Java Araújo

Impressão São Mateus Gráfica LtdaTiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 [email protected]/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

21 ANOS APLAUDINDO NOSSOS ARTISTAS

Dizem os mais antigos que o tempo ensina. Desde o nascer do sol ao romper da aurora do outro dia. Assim foi a caminhada da Agenda Cultural do Recife que neste 31 de agosto de 2015, completa 21 anos de circulação ininterrupta, sem fugir, em momento algum, dos seus objetivos: fazer da prata da casa, a nossa produção cultural, os nossos artistas, o foco primeiro, ocupando todas as páginas, mostrando ao seu povo e aos visitantes da cidade o quanto devemos fazer valer o brilho das nossas expressões artísticas.

O sentimento de missão cumprida e a certeza de que ainda temos muito a fazer para alavancar os nossos artistas ao mais alto patamar do reconhecimento de seus talentos, nos impulsiona a fazer do jornalismo informativo, uma pai-xão vívida, pulsante, vibrante como são as veias, as artérias, becos, ruas, avenidas, morros, mar e rios que fazem do Reci-fe, a nossa casa, nosso aconchego.

A Agenda Cultural do Recife não pertence mais a nossa equipe, nem a Prefeitura do Recife, Secretaria e Fundação de Cultura. Esta revista mensal que chega às mãos do público leitor, pertence a todos e todas que acreditam que a cultura é a nossa moeda mais valorosa, pois nos identifica como povo, com suas singularidades, crenças, paixão e fé.

São 21 anos de grandes alegrias e de persistência, per-severança e muito amor pela arte. Acreditamos sim, que as expressões artísticas nascidas em cada recanto da cidade, são luminárias para as nossas mentes e corações, e que nos fazem acreditar que a humanidade, em sua plenitude, sem-pre valerá a pena.

Nós, que fazemos a Agenda Cultural do Recife, nos sentimos, aos 21 anos, gratos e, por mais difícil que seja o dia-a-dia do labor, nada nos fará desistir em levar a notícia, a informação sobre o fazer dos nossos artistas, tendo a cer-teza que a produção cultural recifense é pedra fundamental na afirmação da cidade e do seu povo.

Seremos eternamente gratos a todos, desde aqueles que compuseram a primeira equipe e aos que estão conos-co hoje, por nos impulsionarem, estimularem e por isso acreditamos que o Recife, musa inspiradora, e seus artistas nos deixarão sempre encantados. E tenham certeza, a nossa alegria e a beleza da arte aqui produzida haverá de atraves-sar mares.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Especial

Sabores do Recife

Artes Cênicas

Canto Daqui

Música

Circulando

Perfil do Artesão

Artes Visuais

Moda

Giro Literário

Cursos e Concursos

Serviços

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Por Jaciana SobrinhoFotos: Divulgação Onde o som se propaga

Produtores e empresários pernambucanos criam projetos e abrem novos espaços dando vazão à produção musical pernambucana

O Recife tem sede de música. É o que tem mostrado o surgimento frequente de bandas e novos cantores na cena local na última década. O público também sinaliza isso abraçando os talentos e sons e buscando cada vez mais os eventos com música autoral como forma de lazer. Caminhando na mesma direção dessa demanda, novos e bons espaços para shows têm sido criados aquecendo esse nicho de mercado. São bares, restaurantes, casas, salas lo-calizadas em edifícios comerciais e até museus que agora abrem suas portas para a produção musical da Cidade.

Entrando para a lista onde constam os conhecidos Down Town, Sushi Digital e Burburinho – todos localizados no Recife Antigo –, o Profana Pub, inaugurado há três me-

Almério no projeto SonidoFoto Leo Antunes

5CONEXÃO

ses, já ganhou a simpatia do público e da classe artística. “A ideia veio quan-do meu irmão, Rafael, voltou de uma temporada na Finlândia com vontade de abrir um negócio voltado para a di-versão na noite. Então, criamos esse espaço inspirado nos pubs de lá, com uma ambientação diferenciada e com um leque de possibilidades para vários tipos de festas”, conta Frida Valença, produtora cultural do Profana.

A casa começa agora a funcionar de quarta a sábado, incluindo espetáculos teatrais, e recebe shows de música autoral de artistas veteranos e novos, bem como festas de música eletrônica. “Nosso público é diverso e os artistas têm nos procurado para realizar eventos aqui”, comenta Frida, que também é produtora do Sushi Digital. Instalado na Rua da Moeda, o restaurante se tornou ponto de en-contro de muita gente que está de passagem pelo bairro à noite ou que quer sair de casa para tomar uma cerveja e ouvir música ao vivo. No Sushi, as atrações de diversos estilos musicais tocam na calçada, gratuitamente.

Com uma proposta mais intimista, o Sonido Projeto, coordenado pelo produtor Leo Antunes, apresenta sema-nalmente as sonoridades de artistas tanto da Região Me-tropolitana do Recife – a exemplo de Isaar, Bande Dessinée e Igor de Carvalho – quanto do interior do Estado, como Almério, Vertin Moura e Radiola Serra Alta. Realizado num espaço que abriga cerca 100 pessoas, a creperia Rouge em Casa Forte, pode-se dizer que a ideia já fidelizou o público em pouco mais de dez edições.

Leo Antunes explica que o foco do projeto é estimular a criação de um real mercado de música autoral em Per-nambuco. “Depois de vários anos trabalhando na carreira e contratação de artistas, tive a oportunidade de coordenar os festivais de cultura do Governo de Pernambuco. Percebi com clareza que existe uma lacuna no mercado efetivo de

Semente de Vulcão no Profana Pub

foto Divulgação

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música, uma contradição num Estado com tantos compositores, bandas e discos lançados. Claro, tivemos boas experiências, mas que ainda não con-solidaram um mercado autossustentá-vel,” explica Antunes, enfatizando que Pernambuco é um celeiro musical de grandes festivais. “São diversos os fes-tivais e grandes eventos públicos onde se concentram possibilidades para vei-

culação desta música com programações de alto nível, mas que no seu dia a dia não consegue manter uma agenda”, sintetiza.

No coração da cidade, o bairro de Santo Antônio, mais exatamente no edifício Pernambuco, funciona o Caramio-las Lab, um laboratório de arte e entretenimento que aten-de a diversos públicos. Por meio de parcerias e colaborado-res do espaço, lá acontecem cursos e oficinas voltadas para o campo das atividades artísticas – Fotografia, Cinema, Ar-tes Visuais, Design, Web Design, Literatura, Música, Dança, Teatro e Produção Cultural.

É lá que também acontece o projeto Toca no 7, de-dicado à música independente e experimental. Mais uma iniciativa que busca dar vazão à produção musical per-nambucana. Um dos organizadores, Celso Costa, conta que a proposta envolve a ideia de fortalecer a boa convivência entre as pessoas. “Dispomos de uma grande sala com va-randa e nesse espaço o público se acomoda como quer, como se estivesse em casa. Dá pra vir acompanhado ou fazer novos amigos aqui. Nos dias de eventos, vendemos cervejas artesanais e alguns petiscos. O clima é de confra-ternização e contemplação da música”, afirma.

Outra ideia abrigada no Caramiolas é o #cantautor, uma websérie pernambucana assinada pela jornalista Elayne Bione e o músico Alex Guterres, que após algumas viagens pela América Latina resolveram criar algo que desse ouvidos às composições musicais em estado bruto.

Juliano Holanda no Caramiolas LabFoto Divulgação

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“A ideia é criar uma integração mu-sical com a participação de compo-sitores latino-americanos. Existe uma geração de compositores jovens com muitas histórias pra contar. Essas pes-soas têm muita verdade nas letras. É uma oportunidade de valorizar esse dom de escrever canções”, explica Elayne. A exibição dos documentários acontece no Caramiolas e conta com a participação ao vivo dos compositores participantes dos filmes e convidados apresentando um show case.

Música nos MuseusDesmistificando o pensamento de muita gente que

acha o museu um lugar sem graça e entediante, algumas iniciativas se mostram bem sucedidas e seguem bem vi-vas em espaços antes dedicados somente às artes visuais no Recife. No Museu do Estado de Pernambuco, acontece toda semana o “Ouvindo e Fazendo Música”, uma ação do Ministério da Cultura, Governo do Estado de Pernambuco e Santander. O projeto amplia o público do Mepe, convida-do para além das visitas às mostras de artes visuais, mas também para a possibilidade de apreciar boa música com preços acessíveis.

A entrada custa R$5 e R$2 (meia-entrada) para todos os shows. Já passaram pelo Mepe nomes como Juliano Holan-da (PE), André Maria (PE), Alice Caymmi (SP), Mario Ulloa (Costa Rica) e Guy Buttery (África). Para o mês de agosto, a programação inclui Fio da Meiota (PE), Johsi Guimarães (PE), Quinteto de Metais Instrumental Brasileiro (PE), Bru-no Abdala (GO) e Márcio Faraco (RS).

O Instituto Ricardo Brennand, consagrado por sua be-leza arquitetônica e pela riqueza de seu acervo, lançou em 2008 o projeto “Acordes para o museu” com o intuito de difundir a musicalidade e os artistas pernambucanos. Todo primeiro domingo de cada mês os visitantes conferem a

Show de DI Melo no Profana Pub

Foto Divulgação

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apresentação de artistas locais, além de palestras e con-versas com músicos, professores e outros profissionais do cenário artístico recifense.

“Ao abrir o espaço do museu para acolher e apresentar ao público a produção musical contemporânea, o museu estreita seus laços com a linguagem musical e o resultado disso foi a criação de um cenário que trouxe muito mais vida para os primeiros domingos de cada mês no Instituto Ricardo Brennand. Alinhado a modelos pedagógicos que têm como principal elemento do aprendizado a experiên-cia sensorial, o projeto ganhou um formato voltado à di-versidade do cenário musical local”, afirma o coordenador educativo do IRB, Carlos Lima.

Nos sete anos de projeto, já passaram pelos jardins, au-ditório, foyer e outros espaços do museu grupos como Ara-biando, Maracatu Várzea do Capibaribe, Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, Saracotia, Bande Ciné, Eliana Caldas, Ínsula, Fabinho Costa, Ayrton Montarroyos, Rob Curto, Taquara, Trio Corjazz, Karynna Spinelli, dentre outros.

IRB AcordesFoto Divulgação

Confira alguns dos endereços onde se pode apreciar música no Re-cife:

Caramiolas Lab

Abriga os projetos Toca no 7 e #cantautor.

Av. Dantas Barreto, 324, Edf. Pernambuco, 7º andar - Santo Antônio | 3125 5034

[email protected] | Gratuito

Profana Pub

Projeto semanal de músicas autorais.

Rua Tomazina, 112, Bairro do Recife, 3224-9583

Ingressos: R$ 15 (lista amiga) e R$ 20

Sonido Projeto

Projeto permanente de música autoral que acontece todas as quartas, com a curadoria do produtor Leo Antunes Tem como objetivos buscar novas sonori-dades e estimular a criação de um real mercado de música autoral no Estado. Lotação: assentos para 80 pessoas | Ingressos: R$ 15

Reservas pelo e-mail sonidoprojeto@gmailcom

Praça de Casa Forte, 570

Casa de Seu Jorge

A produção acontece na Rouge todas às quintas. A ideia principal é propiciar um ambiente onde as pessoas se abram para a força que a músi-ca tem. Lotação: 100 pessoas | Ingressos: R$ 20 Praça de Casa Forte, 570

Excentricidades

Propõe a troca de experiências entre diversas lingua-gens artísticas, sobretudo a música e as artes cênicas e visuais. Lotação: 120 pessoas Ingressos: R$ 10

Av. Dantas Barreto, 324, Edf. Pernambuco - 6ª andar- Santo Antônio

Sushi Digital

Ponto de encontro bastante procurado para happy hour durante toda a semana. Oferece sempre música ao vivo na calçada. Acesso gratuito

Rua da Moeda, 122, Bairro do Recife

Lotação: 140 pessoas dentro da casa, mas a calçada é livre

Edifício Texas

Inaugurado há cerca de quatro meses como um espa-ço cultural, o prédio divide suas atividades nos três andares da casa, sobretudo no térreo, que abriga o Texas Café Bar. Lotação: 40 pessoas (3º andar) e térreo (Texas Café Bar) livre para circulação

Entrada gratuita

Rua Rosário Da Boa Vista, 163, Boa Vista

3031-9274

Casa Astral

Uma casa antiga com quintal e espaço aberto para oficinas, grupos de estudos e shows.

Rua Joaquim Xavier de Andrade 104, Poço da Panela.

3048-7782 | [email protected]

Estelita

Espaço cultural, casa de shows ao ar livre, galeria de arte, bar e ponto de encontro de artistas pernambu-canos de todas as gerações.

Av. Saturnino de Brito, 385 Cabanga | 3127-4143

Ouvindo e Fazendo Música

Museu do Estado de Pernambuco

Av. Rui Barbosa, 960, Graças | 3184 3105

R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia)

Acordes para o Museu

Instituto Ricardo Brennand – Alameda Antônio Bren-nand – Várzea

R$ 20 e R$ 10 (meia)

Informações: 21210365

Série Solo Música

CAIXA Cultural Recife

Avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife

R$ 10 e R$ 5 (meia)

Informações: 3425 1900 – R15

9CONEXÃO

10 AGO 2015

Por: Erika FragaFotos: Divulgação

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TAAllan Sales

“Menestrel do Cariri” – é como muitos chamam o poeta, músico e compositor Allan Sales. Nascido na cidade do Cra-to – CE e radicado no Recife, Allan é uma grande referência no Estado. Seguido e admirado por muitos, possui uma ex-tensa trajetória dedicada à música popular e à literatura de cordel. Um dos criadores da União dos Cordelistas de Pernambuco – Unicordel, Allan está sempre empenhado em fomentar e disseminar a poesia popular.

Agenda Cultural – Você é cearense, natural da cidade do Crato, chegou ao Recife ainda pequeno. Depois de tantos anos morando no Recife, como descreve a sua relação com essa cidade?Allan Sales –Moro no Recife desde 1969, sou um recifen-se por osmose, perfeitamente integrado ao modo reci-fense de ser e de pensar o mundo.

11ENTREVISTA

AC – Você é músico, compositor e poeta cordelista, por qual dessas atividades você é mais apaixonado?Allan Sales – Através da música eu tive acesso ao teatro como autor de trilhas musicais, e foi dentro desse con-texto que eu aprendi a ser cordelista, que é uma de mi-nhas paixões, a música vence por antiguidade no posto.

AC – Você já fez inúmeras trilhas para teatro. Que impor-tância o teatro teve na sua formação?Allan Sales – Mais de vinte eu fiz, fora outras produções em que atuei como músico sem ser autor. O teatro, como uma arte complexa que integra muitas outras, foi a que me provocou a estudar e buscar sempre novos caminhos, foi fundamental em minha formação.

AC – Como e quando começou a sua relação com a lite-ratura de cordel? Em que momento você sentiu que o cordel viria a ser de fato o seu ofício?Allan Sales – Na criação da trilha musical da peça Nor-deste na mente, em 1989, num grupo que existia no SESC, no qual eu trabalhava, eu aprendi com o poeta Charliton Patriota a história e as técnicas de versejar em formas fixas. Virou ofício de fato em 1999, quando publiquei o primeiro trabalho acerca do monumento de Brennand, uma peça de humor cáustico e bem crítica do momento político daqueles tempos.

AC – Existe algum cordelista que foi referência, que mar-cou a sua trajetória?Allan Sales – Charliton Patriota, poeta que escreve em formas fixas, meu primeiro professor, a poesia de Patati-va do Assaré, o livro Zé Limeira de Orlando Tejo formam minhas primeiras referências. A seguir, o professor e po-eta Chico Espinhara e os amigos Pedro Américo de Farias e a jornalista Maria Alice Amorim, que me deram muitos subsídios para encontrar meu formato estético.

12 AGO 2015

AC – Como você vê o cenário cordelista no Nordeste? Você destaca alguns cordelistas da atualidade?Allan Sales – Destaco o paraibano Chico Pedrosa e o po-eta Antônio Francisco, de Mossoró, como os que têm a mais vigorosa produção em poesia escrita de formas fixas em nossos dias. Destaco também aqui no Recife o poeta Ismael Gaião, pela sua originalidade em temática e linguagem, assim como a plêiade de poetas que comi-go fundaram a União dos Cordelistas de Pernambuco.

AC – Você transita sobre os mais variados temas, como político e humorístico. Qual é o estilo que faz mais su-cesso entre os leitores?Allan Sales – Os de humor têm mais atrativos, mas o de crítica social também tem sido bem recebido pelo meu público.

AC – Quantos cordéis você já produziu? Existe algum que seja mais especial para você?Allan Sales – Entre os comercializáveis, institucionais e os de encomenda por pessoas e empresas, creio que mais de 700 textos.

AC – Você é um dos fundadores da União dos Cordelistas de Pernambuco (Unicordel), de que forma ela ajuda a fortalecer esse gênero literário?Allan Sales – Fomento da dimensão de oralidade da po-esia popular, editoração, arte/educação e formação de ouvintes e leitores de cordel, esses eixos são fundamen-tais para a entidade.

13ENTREVISTA

AC – Como compositor você venceu por três anos o Festival de Músicas Carnavalescas do Recife, em 2002, 2003 e 2005. Hoje quais são as ativi-dades musicais que você vem desen-volvendo?Allan Sales – Tenho show musical de MPB com o músico Fernando Bandolim e um grupo regional cha-mado Forró de Poeta, com Diviol Lira e Natalício Sales. Atualmente também mesclo peças consagradas do cancioneiro popular com poemas de cordel que andei musicando em formatos musicais diversos, dando novas roupagens melódicas e har-mônicas às peças em poesia popular nordestina de formas fixas... Em todos os meus eventos, sempre abro espaço para poesia declamada, e não só de cordel, já que sempre interagi com todo tipo de gênero de poetas existentes no Recife.

AC – Quais os seus planos no momento? Você está envol-vido em algum projeto?Allan Sales – Eu estou engajado em várias iniciativas. Entre elas, tocar em eventos privados e corporativos, dando aulas de violão popular e oficinas de literatura de cordel. Mantenho desde 2012 no Bar Teatro Mamulengo o evento Quintas de música com poesia, tendo como co-produtora a poetisa e atriz Aninha Barbosa, evento no qual interagimos com todas as dicções poéticas e musi-cais que por lá aparecem para construir nossa presença no cenário das artes no Recife.

14 AGO 2015

CordeiroLocalizado na Zona Oeste do Recife, afastado do

centro da Cidade, o bairro do Cordeiro vive às margens de um dos principais corredores – a Avenida Caxangá. Apesar de ser conhecida pelas várias opções gastronô-micas, a via não é a única alternativa para os moradores e os demais recifenses que desejam apreciar uma boa comida em um bairro tranquilo, arborizado e hospe-deiro, como o Cordeiro. Pertencente à Região Político--Administrativa do Recife 4 (RPA 4), o local abriga o Parque de Exposições de Animais e faz fronteira com os bairros da Iputinga e do Zumbi.

Conhecido na região, mas sob nova administração há um mês, a Churrascaria Boi na Mesa é uma das op-ções no Bairro que dispõe de almoço, jantar, pizzaria e petiscos com variado cardápio disponível por todo o horário de atendimento. Um diferencial do local é o pra-

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Por: Anax BotelhoFotos: Ítalo Santana

Filé à parmegiana - Boi na Mesa

15SABORES DO RECIFE

to individual que a casa disponibiliza em qualquer pedido – tornando um pedido bem viável para pessoas que desejam fazer uma refeição e/ou de-gustar um pouco de cada prato da casa. A fartura dos pratos também chama atenção. Uma tradição que o Boi na Mesa não abre mão de pro-porcionar aos clientes. Localizado na Rua Eurico de Souza Leão, 838, o filé à parmegiana é um dos mais pedidos da Churrascaria, que também possui no menu vários tipos de carne, galeto, peixe, entre outros. Administrado pela família Pires, com João da Burra, como é conhecido no bairro por causa do seu envolvimento com quadrilhas juninas, sua esposa, Hise, e mais quatro filhos, o padrão, a qualidade e o atendi-mento são os pilares do estabelecimento. Com 36 anos de trabalho no meio alimentício, o novo proprietário João da Burra diz que é um prazer ter seu próprio estabelecimento e viver no ramo gastronômico. “Todo dia é uma história diferente. É divertido”. Gostar do que faz e a convivência com o público é determinante para viver no meio, segundo João.

Sendo do Cordeiro, João da Burra investiu no local por acreditar no futuro do bairro e também por causa da relação afetiva que mantém com seus moradores. Com o almoço no domingo e as pizzas à noite, sendo esses os horários de maior movimento da casa, o local funciona de terça a domingo das 11h às 23h. Interessa-do em cultura, João da Burra já planeja construir um espaço destinado a comidas típicas, com brinquedos antigos para crianças e toda uma decoração que valorize as especialidades do Nordeste. “Trazer os costumes e a cultura de antigamente”, diz ao se referir ao futuro.

Outro espaço diferencial no Cordeiro é a pioneira Creperia Degustrô Vinil, na Rua Eurico de Souza Leão, 417b. Idealizado primeiramente como um bar, o casal Dani e Andrew modificou a proposta e construiu um

João da Burra

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local alternativo para se tornar uma opção para o pú-blico mais jovem e para os apreciadores da música pernambucana, tendo o crepe como carro-chefe. Unidos pelo gosto musical e interesse na culinária, Dani, que sempre gostou de cozinhar, e Andrew, que trabalha no ramo há alguns anos, juntaram o que aproximou o casal e investiram no novo empreendimento. Com opções salgadas e doces, os mais pedidos são os crepes de camarão, de frango, de peito de peru, entre outras opções que se somam às tapiocas, petiscos ideais para degustar acompanhados de uma cerveja. Sobre o prazer de trabalhar na creperia, Dani enfatiza que o elogio das pessoas recompensa todo o esforço. “Uma coisa que eu já fazia em casa, trouxe para rua e as pessoas estão gostando”, diz.

A música na Creperia Degustrô Vinil é essencial. Entre os projetos do espaço, estão os dias temáticos so-bre música e um dia de vinil, ideias que vêm ganhando corpo no empreendimento do jovem casal. Aberto de quarta a domingo, a partir das 18h, o ambiente conta com uma rica seleção musical de artistas pernambuca-nos, como Otto, Isaar, Karina Buhr, Lenine, Mundo Livre S/A, além de blues e jazz.

No Jura’s Bar, localizado na Ave-nida Inácio Monteiro, 413, o bobó de camarão, feito por Dona Mônica, é o grande destaque do estabelecimento desde 2008. Gerido pelo casal Jura e Dona Mônica, o espaço começou com uma barraquinha de espetinho e hoje disponibiliza mais de 20 itens para seus clientes, tais como: suru-ru, marisco, frango à passarinho, asinha frita, sarapatel, entre outros.

Para começar o trabalho no meio gastronômico, Dona Mônica utilizou a internet para fazer pesquisas sobre pratos e receitas e para saber o gosto das pessoas que

17SABORES DO RECIFE

frequentavam bares. Além disso, acatou os conselhos dos primeiros clientes e foi moldando os pratos com o passar dos anos. Sobre o su-cesso dos seus pratos, ela o credita ao tempero, ao sabor, à quantidade e ao preço. “Todo bar tem essas op-ções, mas lugares menores fazem com mais carinho essa comida de boteco”, diz. Já a respeito do bar, ela acredita que as pessoas simples se identifiquem mais com o local – que possui 38 mesas para atender os clientes. “A turma gosta de lugar aberto para petis-car, beber e conversar”, fala ao mostrar a estrutura na calçada da avenida. Sempre falando que o bar é uma grande família, os proprietários gostam do que fazem – e trabalham com carinho. “É bom demais. O bom daqui é que é bem selecionado. Todo mundo se conhece”, finaliza a responsável pelo famoso bobó.

Com transmissão de jogos de futebol e música ao vivo na sexta-feira, o Jura’s Bar funciona de terça a domingo a partir das 16h30, ficando bastante animado a partir das 23h e não tem hora para fechar. “É o único bar da região que fica aberto até de manhã”, diz Dona Mônica ao completar que só encerra o atendimento quando o último cliente volta para sua casa. Para o fu-turo, um dos projetos é trabalhar com almoço e jantar.

Um dos mais antigos especialistas em carne no bair-ro, o Portal da Carne de Sol, na Rua Pacífico da Luz, 104, possui mais de 80 alternativas de pratos e uma estrutura para 216 lugares. Com três ambientes, além de um parque infantil, o espaço preza pela comodida-de utilizando todos os meios possíveis para conseguir oferecer bem-estar dos clientes. Os pedidos também podem ser feitos por telefone, internet e até pelo Face-book. Para o proprietário Jarbas, natural de Picuí (PB), os destaques são a maminha, a carne de sol, o pirão de

Dona Mônica - Jura’s Bar

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queijo, a paçoca de carne de sol e as carnes com os cortes gaúchos e argenti-nos. Outro fator importan-te para o sucesso do Portal é a qualidade da carne, que ele faz questão de trazer da sua cidade natal, conhecida como capital mundial da carne de sol. Só no Recife são 22 restaurantes de do-nos picuienses.

Sucesso de vendas, Jarbas lembra que começou com nove funcionários e hoje tem 32 no estabelecimento. Mesmo assim, ele ainda faz questão de ir às mesas cumprimentar os clientes. ”Eu não sou o dono. O dono é o cliente. Se ele não vier, não vou ter como pagar as pessoas. Eu administro”, diz ao se referir sobre seu relacionamento com os visitantes.

Outro diferencial é a proximi-dade com a movimentada Aveni-da Caxangá, porém com um clima tranquilo – semelhante a o de uma fazenda. Essa atmosfera também sofre influência da música regional sempre no local aberto todos os dias das 11h à zero hora. Integrado com a região, com serviços de táxis e pu-blicidades, o restaurante é um dos pontos fundamentais da gastrono-

mia do bairro. “Somos muito conhecidos no Cordeiro pela qualidade e atendimento”, fala.

Assim o Cordeiro se fortalece como um roteiro gas-tronômico para turistas e recifenses. Afastado do centro, o bairro apresenta diversas opções de sabores, gostos e climas diferentes para quem deseja conhecer novos espaços e/ou manter sua rotina na própria região.

Portal da Carne de Sol

12ª Mostra Brasileira de DançaCom a proposta de apresentar um amplo painel da di-versidade de estilos do dançar no Brasil, o evento reúne espetáculos e coreografias a preços populares, além de atividades formativas gratuitas como oficinas, seminá-rios e rodada de negócios para a dança. A programação conta com representantes de nove estados brasileiros (PE, MG, SP, RJ, MS, PR, AM, BA e DF). A novidade dessa edição são os bicicletários como incentivo à mobilida-de mais saudável na cidade (inclusive com desconto no ingresso para quem for de bike aos espetáculos), e o estímulo para grupos em formação, na certeza da reciclagem permanente de nossa produção artística. Nessa edição, Gilson Santana, o Mestre Meia-Noite, fundador do Daruê Malungo, é o grande homenagea-do. A 12ª Mostra Brasileira de Dança realizada por Iris

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ARTES CÊNICAS 19

CatirinadaFoto: Gláucia Bruce

Macedo e Paulo de Castro conta com patrocínio master dos Correios e co-patrocínio da Prefeitura do Recife e da Fundarpe/Secretaria de Cultura/Governo do Estado de Pernambuco.Ingressos com venda antecipada no site www.compreingressos.com (até um dia antes de cada apresentação) ou pelo Call Center (81)26262605. www.mostrabrasileiradedanca.com.brSEMINÁRIOS

319 às 21h - Livraria Cultura do Paço AlfândegaRua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife21024033 | Gratuito

Mesa 1: O que é Sistema Estadual de Cultura?

A proposta é compartilhar reflexões sobre como o governo estadual pode estimular a colaboração da sociedade na elaboração, no empreendimento, na avaliação e na fiscalização das políticas culturais. Palestrantes: André Aguiar e Marcelo Sena(PE).

Mesa 2: Mapeamento Nacional de Dança

Pesquisa de diagnóstico a ser feita no período de 11 de maio a 11 de agosto, para identificar, através do site www.mapeamentonacionaldadanca.com.br, agentes da dança (indivíduos, grupos e instituições) que atuem nas áreas de formação e produção artística. Palestrante: Roberta Ramos(PE).

419h às 21h - Financiamento para dançaLivraria Cultura do Paço AlfândegaRua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife21024033 | GratuitoEm uma conversa com artistas e produtores culturais, Octávio Nassur apresenta o projeto EstilYngue (www.estilyngue.com), uma plataforma de financiamento coletivo que facilita o acesso

a artistas e produtores para que viabilizem seus projetos sem depender da esfera pública. Palestrante: Octávio Nassur(PR).

810h às 12h30 – Rodada de negócios para a dança

Recife Praia HotelAv. Boa Viagem, n. 9 – Pina | GratuitoCom participação dos curadores/programadores/gestores convidados:Cristina Castro – Festival Internacional VivaDança (BA); Eneida Agra Maracajá – Festival de Inverno de Campina Grande (PB); Fabiano Carneiro – Coordenador de Dança da Funarte (RJ); Galiana Brasil – SESC Pernambuco (PE); Iris Macedo e Paulo de Castro – Mostra Brasileira de Dança (PE); Jane Ruth – Festival Internacional de Dança de Fortaleza (CE); Mônica Lira e Romildo Moreira – Festival Internacional de Dança do Recife (PE).

PROGRAMAÇÃO DE ESPETÁCULOS E COREOGRAFIAS:

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20h – Entre o céu e as serras

Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10Direção cênica: Cristina Machado. Direção da companhia: Cristiano Reis. O espetáculo traz diversas referências culturais do período barroco e

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uniz

da formação do povo mineiro. Tudo emoldurado por diversas tecnologias e linguagens contemporâneas, num diálogo permanente entre a tradição e a inovação. Cia. de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte/MG).

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19h – Três mulheres e um bordado de sol

Teatro Hermilo Borba Filho Av. Cais do Apolo, s/n – Bairro do Recife 33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10Coreografia e direção: Raimundo Branco. O espetáculo de dança-teatro foi concebido com base nas obras e biografias de Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo, num encontro que entrelaça as fronteiras entre a dança, o teatro, a literatura e a música. Compassos Cia. de Danças (Recife/PE)

620h30 – Entre o céu e as serras

Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10Direção cênica: Cristina Machado. Direção da companhia: Cristiano Reis. O espetáculo traz diversas referências culturais do período barroco e da formação do povo mineiro. Tudo emoldurado por diversas tecnologias e linguagens contemporâneas, num diálogo permanente entre a tradição e a inovação. Cia. de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte/MG).

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19h – Caminhos

Teatro Hermilo Borba FilhoAv. Cais do Apolo, s/n – Bairro do Recife

33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10

Concepção e atuação: Fábio Soares (Fabinho). Espetáculo solo de um brincador de cavalo marim (cavalo-marinho), neto e bisneto de mestres, que busca mostrar a alegria e a dor, a fantasia e a realidade que envolvem a brincadeira. Fábio Soares (Condado/PE)

21h - Saudade de mim

Teatro Luiz Mendonça Parque Dona Lindu, Av. Boa Viagem, s/n 33559821 | R$ 20 e R$ 10Direção e coreografia: Alex Neoral. Em cena, a união das obras de Chico Buarque e Candido Portinari,

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privilegiando temas como o nascimento, a vida e a morte. Entre o onírico e o real, a história traz dores, amores, triângulos amorosos e relações familiares. Focus Cia. de Dança (Rio de Janeiro/RJ).

819h - Mostra Coreográfica de Grupos em Formação

Teatro ApoloRua do Apolo, 121 – Bairro do Recife | 33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10Coreografias de três a dez minutos, que vão de danças populares de matriz africana a cavalo-marinho, coco e bumba meu boi, danças clássicas, urbanas, árabe, em cadeira de rodas, moderna e contemporânea.

Variações clássicas

Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)

Direção artística: Maria Inêz Lima. Direção geral: Cecília Brennand. Três coreografias do balé de

repertório clássico, La Bayadère, Carmen e O Corsário, todas com personagens que morrem por amor.

Graciosa

Babi Johari (Recife/PE)

A bailarina de dança do ventre e tribal fusion Babi Johari apresenta um ritmo folclórico chamado Saidi.

Muito Obrigado Axé

Cia. Malungo (Recife/PE)

Coreografia e direção: Marina Souza. O trabalho propõe uma reflexão sobre a cultura africana e afro-brasileira por meio de representações de danças que fazem alusão às suas divindades.

O duelo

Cia. Cadências (Recife/PE)

Coreografia e direção: Liliana Martins. A Cia. Cadências é pioneira e a única companhia de dança

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em cadeira de rodas de Pernambuco. A coreografia é de característica espanhola no estilo paso doble.

Catirinada

Cia. Pé-Nambuco de Dança (Recife/PE)

Coreografia: Samuel Araújo e Wagner Max. Direção artística: Samuel Araújo. A irreverente Catirina carrega em sua imensa saia rodada danças populares do nosso estado, trazendo ainda suas próprias sensações, inquietações e personalidades diversas.

La Fille Mal Gardée / II Ato

Ballet Cláudia São Bento (Recife/PE)

Adaptação e direção: Cláudia São Bento. Adaptação do balé cômico de repertório na versão de Frederick Ashton. No enredo, a festa no campo para comemorar o noivado de Lise, um acordo feito entre duas famílias.

Suíte clássica

Ballet Cláudia São Bento (Recife/PE)

Adaptação e direção: Cláudia São Bento. Variações femininas dos balés de repertório Coppélia, Esmeralda e Dom Quixote.

Tudo em um corpo por liberdade

Grupo InterCruzados (Recife/PE)

Direção: Carla Santana. O trabalho pesquisa como os corpos negros se modificaram ao longo de sua trajetória para a escravidão, não só a caminho do Brasil, mas a caminho da conquista da liberdade.

Alegria em movimento

Rafael Guimarães (Recife/PE)

Um dos integrantes da Cia. Johari de Danças Árabes, o bailarino Rafael Guimarães faz este solo de dança do ventre, demonstrando a felicidade expressada no ritmo dos instrumentos de percussão.

Nêga, que baque é esse?

Núcleo de Formação de Bailarinos da Cia. Nós em Dança (Paulista/PE)

Coreografia e direção: Élide Leal. Compacto do espetáculo África: O Berço da Humanidade, que mostra toda a força, técnica, expressividade, alegria e cores do povo africano pelo viés do método brasílica de dança.

Toque

Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)

Coreografia e direção artística: Carla Machado. Direção geral: Cecília Brennand. Inspirada nos acordes musicais do compositor barroco Joan Sebastian Bach, essa coreografia revela a plasticidade entre dança e melodia.

Les Sylphides

Academia Fátima Freitas (Recife/PE)

Coordenação artística: Thereza Rachel Freitas. Direção geral: Fátima Freitas. Balé clássico de repertório em um ato, no estilo abstrato, no qual um jovem sonhador está em um bosque cercado de sílfides bailando ao seu redor.

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Pé de raiz

StepEvolution (Recife/PE)

Coreografia: Thiago Cardoso e Stefany Ribeiro. Direção: Levi Costa. A escolha por trafegar entre as danças urbanas e a dança do cavalo-marinho une duas forças de expressão popular, a cultura popular nordestina e a cultura hip-hop.

820h30- Balé da Cidade de São Paulo – BCSP (São Paulo/SP)

Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10

Três renomados coreógrafos da cena da dança europeia assinam as três obras apresentadas nesse programa: Uneven, do catalão Cayetano Soto, para oito bailarinos; O Balcão de Amor, duo do israelense ItzikGalili; e Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti, para vinte bailarinos. Diretora artística: Iracity Cardoso.

916h30 Lágrimas da lua – um musical Villa-Lobos

Teatro Luiz Mendonça Parque Dona Lindu, Av. Boa Viagem, s/n33559821 | R$ 20 e R$ 10Direção artística e coreografias: Ana Emília Freire e Carla Machado. Direção geral: Cecília Brennand.

Conduzido pelas músicas de Heitor Villa-Lobos, o espetáculo traz à cena a forte influência da cultura amazônica em suas composições, incluindo a lenda que deu origem ao majestoso Rio Amazonas. Cia. Sopro-de-Zéfiro/Cecília Brennand e Aria Social (Jaboatão dos Guararapes/PE)

18h e 20h – Breguetu

Espaço ExperimentalRua Tomazina, 199, Bairro do Recife. 3224 1482R$ 20 e R$ 10 (cada sessão)Concepção e direção: Mônica Lira. Coreografia: elenco. Brega é ritmo, dança, estilo de se vestir. Essa palavra e seu conteúdo carregam significados, história, classe social e rótulos distintivos. O brega é meu, seu, de quem quiser. Brega é brega! Grupo Experimental (Recife/PE)

20h – Balé da Cidade de São Paulo – BCSP (São Paulo/SP)

Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10Três renomados coreógrafos da cena da dança europeia assinam as três obras apresentadas nesse programa: Uneven, do catalão Cayetano Soto, para oito bailarinos; O Balcão de Amor, duo do israelense ItzikGalili; e Cantata, do italiano Mauro Bigonzetti, para vinte bailarinos. Diretora artística: Iracity Cardoso.

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19h – Imagens não explodidas

Teatro ApoloRua do Apolo, 121 – Bairro do Recife33553321 e 33553319R$ 20 e R$ 10Direção: Marcelo Sena. O diálogo entre o pensamento musical e o coreográfico foi o foco para a concepção desse trabalho que une elementos comuns entre essas duas linguagens artísticas, como tempo, harmonia, sincronia, tonalidade e intensidades. Cia. Etc. (Recife/PE).

20h – Plagium?

Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10Direção e concepção: Marcos Mattos. O espetáculo emerge de uma denúncia e de uma reação. É difícil encontrar a definição exata do que se configura

como plágio, cópia e do que é original em um momento de hipercompartilhamento nas redes sociais. Cia. Dançurbana (Campo Grande/MS)

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19h – Dorival Obá

Teatro Hermilo Borba FilhoAv. Cais do Apolo, s/n – Bairro do Recife33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10Coreografia e direção: Juan Guimarães. Direção geral: Heloísa Duque. Um espetáculo que traz como oferenda as memórias de Dorival Omar, as mulheres de saia e as bênçãos de seu pai xangô. Cia. Vias da Dança (Recife/PE)

20h – Naipí&Tarobá – A lenda das cataratas do Iguaçu

Teatro Luiz MendonçaParque Dona Lindu, Av. Boa Viagem, s/n33559821 | R$ 20 e R$ 10*Sessão fechada e gratuita para escolas públicas do Recife às 16h.

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Direção geral: Eliane Fetzer. A obra foi construída para encenar a Lenda das Cataratas do Iguaçu de forma que a leitura falasse dos jovens índios de maneira romântica, porém cercada dos paradigmas atribuídos à tribo caingangues. Cia. Eliane Fetzer de Dança Contemporânea (Curitiba/PR)

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19h – Diafragma: dispositivo versão beta

Teatro Hermilo Borba FilhoAv. Cais do Apolo, s/n – Bairro do Recife 33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10Coletivo Mazdita (Recife/PE)Criação e performance: Flávia Pinheiro. Um manifesto construído em relação aos dispositivos low tech e às tecnologias obsoletas. A obra pesquisa o diafragma como uma parte de um dispositivo motor, grande máquina que atua no tempo de forma nômade buscando (des)territorializar-se.

21h – A sagração da primavera

Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553322 | R$ 20 e R$ 10Direção artística: Getúlio Lima. Os coreógrafos Adriana Góes e André Duarte fazem uma releitura da obra original de Vaslav Nijinsky, agora imersa na cultura indígena: a sagração se passa no Ritual da Moça Nova, cultura característica da tribo Tikuna. Corpo de Dança do Amazonas – CDA (Manaus/AM)

1519h – Mostra coreográfica de grupos profissionais:

Teatro ApoloRua do Apolo, 121 – Bairro do Recife33553321 e 33553319 | R$ 20 e R$ 10Coreografias selecionadas entre 15 e 20 minutos em estilos que vão da dança contemporânea à dança de rua, do diálogo com o cavalo-marinho ao balé clássico.

Trecho do espetáculo Pangeia

Grupo Acaso (Recife/PE)Direção: Bárbara Aguiar e Fran Nunez. Coreografia e execução: Bárbara Aguiar. A obra trata de questões como a procura do nosso espaço na terra, o elo e as ligações cíclicas e a influência dos sentimentos sobre nossas decisões.

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Animatroonicz (Recife/PE)Direção: Will Robison da Silva. Usando elementos do Animation e do Robot Dance, nos quais o tempo parece parar com os efeitos feitos pelo corpo, dois robôs mostram que o novo e o velho podem se fundir e que tudo é possível.

Ausências

Grupo Peleja (Recife/PE)Criação e atuação: Tainá Barreto. A pesquisa investiga as relações de gênero e a participação feminina no cavalo-marinho, brincadeira feita essencialmente por homens.

Suíte clássica

Grupo de Ballet Stúdio de Danças (Recife/PE)Direção artística: Jane Dickie. Reunião alegre para celebrar alguns dos mais populares balés de repertório do século XIX: D. Quixote, Giselle, Coppelia, La Esmeralda (com o pas de deux de Diana et Acteon), entre outros.

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Cia. de Dança Fátima Freitas (Recife/PE)Coreografia: Isabel Ferreira. Direção artística: Fátima Freitas. No estilo contemporâneo, a obra revela o palhaço que esconde a tristeza por trás do nariz.

20h – Performance reflexos

Área externa do Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n | 33559821 | GratuitoDireção: Paulo Henrique Ferreira. A movimentação criada é potencializada através das projeções gráficas, e os códigos de programação materializam-se como reflexo dos bailarinos, resultando numa performance que estimula os sentidos táteis, visuais e sonoros. Acupe Grupo de Dança (Recife/PE)21h – Zhu

Teatro Luiz MendonçaParque Dona Lindu, Av. Boa Viagem, s/n33559821 | R$ 20 e R$ 10Direção e coreografia: Mário Nascimento. Zhu, que em chinês significa bambu, é signo não só de resistência, mas do constante movimento, da suavidade e maleabilidade frente aos percalços que nunca são poucos. Assim, a obra trata da resistência dos corpos e de desafiar seus limites. Cia. Mário Nascimento (Belo Horizonte/MG).

A bicharadaTeatro Alfredo de Oliveira Praça Osvaldo Cruz, 412A – Soledade Dom 16h30 R$ 40 e R$ 20 (meia)

O espetáculo, escrito e dirigido por Carlos Mallcom, é inspirado no clás-sico Os saltimbancos. Ele narra a his-tória de cinco animais (um jumento, um macaco, uma galinha, uma gata e um cachorro) que por não serem reconhecidos por seus talentos, deci-dem se juntar para formar um grupo musical.

Mamulengo Jurubeba – O retornoPraça do Arsenal – Bairro do Recife2, 9, 16 e 23 17hGratuitoO tradicional Mamulengo Jurubeba tem 27 anos de atuação e há mais de seis vem se apresentando no Recife Antigo. A diversão fica por conta do Mestre José Júlio, que manipu-la 11 bonecos, e do músico Douglas Donato, cantando músicas regionais e divertindo crianças e adultos.

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O palhaço de cara limpaRua da Imperatriz, 134, sala 14 – Boa Vista (ao lado do Banco Santander)Ter, Qui, Sex e Sáb 20hR$ 10O espaço tem capacidade para dez pessoas. Reservas: 88707853 e 95189843.

Criada por Flávio Renovatto, a ré-cita apresenta um homem de meia idade que trabalha como palhaço num circo e mora num espaço bem pequeno, porém aconchegante. Diferentemente dos outros inte-grantes, ele não mora no trailer ao redor do circo, e sim em um cômodo próximo do lugar onde o circo está armado. O quarto tem uma grade que está sempre fechada e por isso o homem costuma deixar a porta aber-ta. O Palhaço de Cara Limpa olha do quarto o movimento na rua e, mais adiante, o próprio circo. No ambien-te, um sofá-cama, um violão, uma ca-feteira elétrica, um notebook, livros, geladeira e mais algumas outras coi-sas que deixam o quarto lotado, mas bem organizado. O personagem vive

só, ele diz poemas, conta histórias e canta canções sobre a vida e seus sentimentos.

No truque da galinha mortaTeatro Valdemar de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412 – Soledade 32221200 | 87784620 e 95092626Sáb 21hR$ 50 e R$ 25 (meia). (Promoção solidária: levando 1 kg de alimento, desconto de 50% no valor da inteira.)

O espetáculo narra a trajetória de quatro atrizes veteranas que estão ensaiando laboratórios e números musicais para exibição de uma peça, com data já marcada de estreia. Durante os ensaios, elas recebem a notícia, pelo Diretor, de que todos os patrocínios esperados foram cance-lados e por isso terão de improvisar outros números, a fim de cumprir a pauta. O resultado dessa artima-nha explica a origem da expressão “truque da galinha morta”. Escrita e dirigida por Aurino Xavier, No truque da galinha morta mostra a realidade enfrentada pelos grupos de teatro que lutam por apoios culturais, re-novação de elenco e contra a falta de

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patrocínios, além de exaltar a von-tade dos artistas de superar todas essas dificuldades para realizar seus trabalhos. No elenco: Aurino Xavier (Chupingole, o diretor do grupo), Jô Ribeiro (Mafalda), Reyson Santos (Morgana), Ricardo Silva (Adalgisa), Thiago Ambriell (Abigail), Filipe Endrio (Xibiu) e Itacy Henrique (Célia, a camareira).

“Amigas, pero no mucho”Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n – Santo Antônio335533231 21h e 2 19hPlateia e frisas: R$ 80 e R$ 40 (meia*)Camarotes: R$ 70 e R$ 35 (meia)*Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes, crianças até 12 anos e assinantes do Diario de Pernambuco e do Jornal do Commercio. Sócios do Náutico têm 20% de desconto sobre o valor da inteira.

A nova versão da comédia “Amigas, pero no mucho” leva ao palco quatro atores que interpretam personagens femininos. A encenação não tem a intenção de ser realista, não é um drama, mas uma comédia de costu-

mes. Com André Gonçalves e os ato-res baianos Lucio Tranchesi, Widoto Áquila e Agnaldo Lopes, o espetáculo conta a história de um encontro de quatro amigas entre 35 e 55 anos – Débora, Olívia, Fram e Sara – em uma tarde de sábado, onde todas as roupas sujas são lavadas. Com hu-mor, ironia e irreverência, elas falam sobre suas dissimulações, devaneios, loucuras e neuroses.

Cássia Eller – O MusicalTeatro RioMar13 21h | R$ 90 e R$ 45 (meia)14 21h | R$ 100 e R$ 50 (meia)15 17h | R$ 80 e R$ 40 (meia)15 21h | R$ 120 e R$ 60 (meia)16 19h | R$ 120 e R$ 60 (meia)Balcão para todas as sessões: R$ 50 e R$ 25 (meia)

Protagonizado pela atriz e cantora Tacy de Campos, o musical é uma homenagem à obra de uma das mais talentosas cantoras da música bra-sileira. O texto de Patrícia Andrade traz Cássia Eller ainda antes do iní-cio da carreira e acompanha toda a sua trajetória musical – dos pri-meiros passos como cantora a sua explosão nacional. Um mosaico fiel sobre a história da artista que mar-cou o Brasil em breves e intensos 11 anos de carreira é formado por mú-sicas como “Luz dos olhos”, “ECT”, “Relicário”, “O segundo sol” e “All star”. A direção musical é de Lan Lan, percussionista que trabalhou anos com a artista.

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30 AGO 2015

Yabbadabbadoo: O casamento de PedritaTeatro Valdemar de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412A – SoledadeDom 19hR$ 30

Comandada por Júnior Barros e Jefferson Nascimento, a comédia adulta promete arrancar muitas gargalhadas da plateia, contando de uma forma bastante inusitada o casamento de Pedrita.

Cordel do amor sem fimO Poste Soluções Luminosas Rua da Aurora, 529, loja 1 – Boa VistaSáb 20h e Dom 19hR$ 20 e R$ 10 (meia)

Com texto da escritora baiana Cláudia Barral e dirigido por Samuel Santos, a peça possui audiodescri-ção e libras. A história se passa na cidade de Carinhanha, sertão baia-no, às margens do rio São Francisco, onde vivem três irmãs – a misteriosa Madalena, a dissimulada Carminha e a jovem Tereza – por quem José é apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante foras-

teiro por quem Tereza se apaixona no porto da cidade, exatamente no dia em que um almoço marcaria seu pedido de casamento feito por José. Toda a trama se desenrola em fun-ção do tempo de espera de Tereza pela volta de Antônio que vai inter-ferindo na vida dos personagens de forma decisiva.

O velho diário da insôniaO Poste Soluções Luminosas Rua da Aurora, 529, Loja 1 – Boa Vista6, 13, 20 e 27 20hR$ 30 e R$ 15 (meia) | R$ 10 (ingresso social: com um 1 kg de alimento não perecível ou fralda geriátrica, que serão doados para um asilo)

A tragicomédia repleta de poesias e canções é um monólogo escrito e encenado por Alessandro Moura. O espetáculo procura levar ao públi-co histórias vividas em sua infância baseada em fragmentos de lembran-ças contidas em um diário. A peça remonta uma noite de insônia de um homem à beira da loucura, re-pleto de suspense e drama. O roteiro propõe reflexões sobre o tempo, o arrependimento e a saudade.

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Chapeuzinho VermelhoTeatro Alfredo de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412A – SoledadeDom 10h30R$ 40 e R$ 20 (meia)

O musical é inspirado no clássico in-fantil Chapeuzinho Vermelho. Além de contar a história conhecida por muitos, o texto busca ensinar aos pequenos, de forma divertida, a fazer uma boa higiene pessoal, a não falar com estranhos, a cuidar da natureza, entre outras questões básicas para a formação de uma criança.

Leandro Hassum em “Lente de aumento”Teatro Guararapes – Olinda4003121229 21h30

Plateia: R$ 90 e R$ 45 (meia) Balcão: R$ 70 e R$ 35 (meia)*Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes e assinantes do Diario de Pernambuco e do Jornal do Commercio, além de clientes da Porto Seguro. Sócios do Náutico têm 20% de desconto sobre o valor da inteira na bilheteria do teatro.

Com texto do humorista Leandro Hassum e direção de Daniela Ocampo, o espetáculo lança um olhar curioso sobre as pequenas coisas da vida as quais nunca temos oportunidade ou paciência para ana-lisar. A identificação com as situa-ções do dia a dia é a matéria-prima para que o humorista cative o públi-co e chegue ao seu produto final: ri-sadas! Envolvente, carismático e com a sua reconhecida capacidade de im-provisação, Leandro Hassum, que na telinha interpreta o Genésio na série “Chapa Quente” (Rede Globo), intera-ge com a plateia, convidando todos a refletir sobre o cotidiano.

Pelo mundo com MawacaCaixa Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 Bairro do Recife | 342519006, 7, 14 e 15 20h8, 13, 14, 15 17h e 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)

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32 AGO 2015

Nesse espetáculo, voltado para as crianças, o grupo Mawaca convida a meninada para uma grande via-gem por diversos lugares do mun-do, como Tanzânia, Portugal, Japão, Albânia, Grécia, proporcionando-lhes assim a oportunidade de conhecer muitas histórias e personagens. A peça busca incentivar nas crianças a curiosidade em perceber outros sons, outros universos, outras lín-guas, outras referências.

Odisseia The Paper CinemaCaixa Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife | 3425190020, 21, 27 e 28 20h22 e 29 16h e 20hR$ 20 e R$ 10 (meia)

O espetáculo reconta a Odisseia de Homero com recursos de animação. Para tanto, utiliza objetos e ilustra-ções executadas em tempo real, projeção e música ao vivo. Criado em 2012 em coprodução com um importante teatro de Londres, o Battersea Arts Centre, o espetácu-lo é definido pelos seus membros como “uma canção ilustrada, uma sombra, uma fumaça, um espelho, um espetáculo de marionetes, uma mostra de cinema, um espetáculo de magia, um espetáculo de contos”. É o cruzamento de música ao vivo e desenhos em movimento.

Flicts – A história de uma corTeatro Luiz Mendonça23 e 30 16hR$ 10Produzido pelo Grupo Arte em Movimento, a peça é baseada no primeiro livro infantil do escritor Ziraldo, em 1969, “Flicts”. Conta a história de uma cor muito rara e triste que não tinha a força do ver-melho, a luz do amarelo ou a paz do azul. Flicts era apenas uma cor frágil e feia – pelo menos era o que pensava. O espetáculo busca mostrar o valor de ser diferente e que nin-guém deve fingir ser alguém que não é para agradar aos outros.

Salmo 91Espaço CênicasAv. Marquês de Olinda, 199 – Sala 201 – 2° Andar – Bairro do RecifeSáb 20h e Dom 18h (05 e 06 de setembro)R$ 20 e R$10 (meia)Capacidade: 65 expectadores

A Cênicas Companhia de Repertório apresenta seu mais novo espetáculo, “Salmo 91”, de Dib Carneiro Neto,

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dirigido e encenado por Antônio Rodrigues. O texto é uma adaptação do best-seller “Estação Carandiru – 1999”, de Dráuzio Varella. Dando voz aos presidiários, a peça lança um novo olhar ao massacre de 1992 em testemunhos fortes, verdadeiros e crus daquele recorte da história carcerária do país, levando ao públi-co um final surpreendente.

“Um show com tudo dentro”Teatro Guararapes3182802019 21hPlateia: R$ 80 e R$ 40 (meia)Balcão: R$ 70 e R$ 35 (meia)Classificação: 16 anos

O espetáculo do ator Gustavo Mendes é fruto de uma questão: o que faz as pessoas gargalharem? Gustavo, que atuou no “Casseta & Planeta” e “Zorra Total” (Globo), no

“Agora é Tarde” (Band), aproveitou as viagens pelo País para questio-nar seu público. Foram mais de 100 mil respostas, que passaram por uma triagem e se tornaram o que Gustavo considera seu melhor e mais engraçado show de humor. Em cena, o humorista reúne perso-nagens que o consagraram, como a presidente Dilma, Maria Bethânia e Roberto Carlos, textos afiadíssimos, piadas e músicas memoráveis.

Hilda em Carne e HilstAcreRua da Aurora, 1019; Ed. Iemanjá, apto 701, Boa Vista4 e 11 20hR$ 15

O público vai poder se encontrar com personagens marcantes do imaginário hilstiano no projeto “Hilda em carne e Hilst”. A série de leituras dramatizadas é “encar-nada” nas vozes da atriz Fabiana Pirro, em Cartas de um sedutor; da performer Silvia Góes, em O caderno Rosa de Lori Lamby, e do ator Asaías Rodrigues, em Lázaro, texto da obra Fluxo-Floema. A direção de arte é de Nara Menezes e a trilha sonora é de Ricardo Brazileiro.

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13º Festival Estudantil de Teatro e DançaComandado pelo produtor Pedro Portugal, a 13ª edição do Festival Estudantil de Teatro e Dança homenageia o ator Jeison Wallace (intérprete da impagável perso-nagem Cinderela, que começou sua carreira vitoriosa participando do extinto TEBO – Festival de Teatro de Bolso, que reunia produções do teatro amador e estu-dantil) e a dançarina do ventre e coreógrafa Hannah Costa, há 18 anos no destaque das danças árabes em Pernambuco. De caráter não competitivo, a programa-ção completa reúne produções estudantis de algumas cidades pernambucanas, com ingressos por R$ 10 – preço único promocional – para cada espetáculo ou a mostra de coreografias.

Gota d'agua - Fragmentos e Outras CançõesFoto Vinicius Vieira

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No entanto, das vendas antecipa-das com cada equipe participante do Festival, R$ 6 ficam para o próprio grupo como um incentivo à ativida-de de produção. O objetivo do even-to é revelar talentos. O 13º Festival Estudantil de Teatro e Dança conta com apoio do Centro de Formação das Artes Cênicas Apolo-Hermilo. Mais informações: www.festivales-tudantil.blogspot.com.brTeatro ApoloRua do Apolo, 121 – Bairro do Recife33553321 | 3355331919 a 30

Confira a programação de Teatro:

19 19h Homenagem ao malandro

Curso de Interpretação para Teatro do SESC Piedade – Jaboatão dos Guararapes/PE

Texto: livre adaptação da obra “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda. Direção: Winy Mattos e codireção coletiva do grupo.

Em meados dos anos 1940, um cafetão enfrenta problemas com sua filha, apaixonada por um ma-landro que, junto a um grupo de capangas, vive de golpes e conchavos com a polícia. Com canções icônicas e tom burlesco, a montagem brinca com arquétipos sociais atemporais.

20 19h Estação vida

Curso Básico de Teatro – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – Recife/PE

Texto: Fred Nascimento, baseado no universo de Eduardo Galeano. Direção: Fred Nascimento.

Uma mulher fala de pessoas que conheceu no passado e que já podem estar mortas. À medida que a narrativa acontece, as referidas persona-gens vão tomando vida numa sequência de cenas que remetem aos ambientes onde viveram e em meio a acontecimentos importantes de suas histórias.

21 19h A mesa

Curso de Interpretação para Teatro do SESC Piedade – Jaboatão dos Guararapes/PE

Texto: recorte de textos teatrais clássicos. Adaptação e direção: Samuel Santos.

Tudo se passa durante uma refeição numa mesa, onde personagens de peças como “A gaivota”, “Entre quatro paredes”, “Um bonde chamado de-sejo” e “Eles não usam black-tie”, entre outras

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obras, vão se revelando. Bem próximo, o público é convidado a acompanhar as sensações propostas e o desenrolar de cada trama.

22 16h A mulher que subiu ao céu pelos olhos do sertão e pela boca do milagre

Cia. Experimental de Teatro – Vitória de Santo Antão/PE

Texto: Raphael Gustavo, numa inspiração livre do cordel “A mulher que subiu ao céu”, de Célia Cris Silva. Direção: Raphael Gustavo.

No enredo, Tereza recebe um milagre de Nossa Senhora ao ficar grávida. Dois anos depois, seu filho fica muito doente e ela decide sair de casa à procura de um posto de saúde distante cente-nas de léguas. Nessa jornada, muitas surpresas a espera nesse mundo fantástico e grandioso chamado Sertão.

23 16h O cavalinho azul

Grupo Muvuca de Teatro e Grupo Magiluth/Oficina de Iniciação Teatral Arte do Presente – Limoeiro e Recife/PE

Texto: Maria Clara Machado. Direção: Lucas Torres.

João de Deus é o narrador dessa fábula que conta a história de Vicente, um garoto pobre e sonha-dor, encantado por um pangaré que acredita ser um belo cavalo azul capaz de cantar, dançar e voar. Quando seus pais vendem o animal, o me-nino decide sair pelo mundo à sua procura numa viagem cheia de emoções.

23 20h The Célio Cruz Show

Máquina de Sonhos Cia. de Teatro e Ateliê do Ator – Recife/PE

Texto: Newton Moreno. Direção: Wellington Júnior.

A história cômica se passa em um programa de auditório cujo tema do debate é a homossexu-alidade. Durante a gravação, surgem as mais diferentes formas de sexualidade e, no fim, há uma grande surpresa. Além de refletir sobre os direitos humanos, a montagem investiga o pro-cesso de jogo no trabalho do ator.

25 19h Debacoabete

Grupo de Teatro Dose Humana e Colégio Marista São Luís – Recife/PE

Texto: César Amorim. Direção: Fátima Aguiar.

No gênero farsa, essa obra transforma a plateia numa imensa sala de aula. A proposta é apre-sentar a história do teatro pelo próprio teatro, desde os gregos até o nossos dias, utilizando o gênero drama como metalinguagem de forma muito bem humorada.

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26 19h Homens de pedra e osso

Grupo Arte em Movimento e Núcleo de Arte e Cultura do Instituto Federal de Pernambuco – Campus Recife – Recife/PE

Texto: Criação coletiva. Direção: Adilson Di Carvalho.

Se as estátuas de personalidades espalhadas pelo Recife, como Clarice Lispector, Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, ganhassem vida, o que nos diriam sobre os dias atuais? Esse espetáculo propõe uma narrativa onírica pela ótica dessas estátuas, revelando encantos e mazelas sociais da “Veneza Brasileira”.

27 19h Memórias sobreviventes

Coletivo Loucura Roubada e Laboratório

Coletivo Loucura Roubada e Laboratório de Aprofundamento Cênico – Escola Municipal de Arte João Pernambuco – Recife/PE

Texto: criação coletiva. Direção: Fred Nascimento.

O espetáculo mostra seis personagens que tive-ram suas vidas marcadas pela ditadura militar, entre elas, uma ex-presa política, um ex-carteiro, uma negra militante e uma atriz feminista. São monólogos em sequência, com histórias que correm em paralelo tendo a repressão e suas consequências como fio condutor.

28 19h Gota d’água – Fragmentos e outras canções

VI Turma de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório – Recife/PETexto: livre adaptação da obra de Chico Buarque. Adaptação e direção: Antônio Rodrigues.

Adaptação da tragédia grega “Medeia”, a prota-gonista aqui se transforma na sofrida e vingativa Joana, abandonada por um Jasão prestes a se casar com a filha do dono dos imóveis do conjunto habitacional onde a história se passa. Com trilha sonora ao vivo, a peça une ao mito o samba e os ritos das religiões africanas.

29 16h A menina que buscava o Sol

Núcleo de Pesquisa Cênica de Pernambuco e Conselho Escolar Professora Amélia Coelho – Vitória de Santo Antão/PE

Texto: Maria Helena Kühner. Direção: Thamiris Mendes e Wedson Garcia.

A história de Putz, uma menina que não quer ter sua cor imposta e, para escolher as cores que quiser, atravessa os reinos da terra, do ar, do fogo e das águas em busca do Sol, que possui todas as cores juntas. No caminho, vai se deparar com estranhos habitantes e suas escolhas de vida.

29 20h Um carnaval do princípio ao fim

Oficina de Atores – Recife/PE

Texto: releitura da obra de Millôr Fernandes. Direção: Rodrigo Cunha.

A peça, uma releitura da obra “O homem do princípio ao fim”, aponta vários aspectos do ser humano e sua trajetória ao longo dos tempos, numa colagem de textos de diversos outros au-tores, como Bertolt Brecht, Molière, entre outros, com viés carnavalizado, pois tudo se passa no período momesco.

Confira a programação de dança:Reunindo coreografias de diversos estilos, que vão do afro ao moderno e contemporâneo, do balé clássico ao tango e o frevo rasgado.

30 17hBanzomotriz

Cia. de Dança e Teatro Luardat – Recife/PE

Coreografia: Claudineide Rodrigues. Direção: Erick Pinto (8 min.)

Beatles

Elo Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Mayara Mesquita (4’31”)

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Carmen

Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE

Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (3’45”)

Amor solitário

Pantomima Grupo de Dança – Recife/PECoreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (3 min.)

Dançando tom

Grupo NAP de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Viviane Lira (7 min)

O que restou

Elo Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Mayara Mesquita (4’10”)

Amor submisso

Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (5 min)

Ubanco?

Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE

Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (6’30”)

Epifania

Grupo Arte em Movimento. Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) – Recife/PE

Coreografia e direção: Roberto Silveira (10 min)

Vermelho – Várias formas de amar

Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (9 min)

Em nossas mãos

Elo Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Mayara Mesquita (3’36”)

Último tango

Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PE

Coreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (7’48”)

Amores em encontros

Pantomima Grupo de Dança – Recife/PE

Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (4 min)

Encontro e desencontro

Equipe de Dança e Colégio Equipe – Recife/PE

Coreografia e direção: Taynanda Carvalho e Viviane Lira (5 min)

Duvido

Aria Social – Jaboatão dos Guararapes/PECoreografia e direção: Ana Emília Freire. Direção geral: Cecília Brennand (10 min)

Entre passos e sombrinhas

Studio Viégas de Dança – Recife/PECoreografia: Bhrunno Henrique. Direção: Jorge Viégas (10 min)

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O voo livre de Isadora Melo

Por Jaciana Sobrinho

Um timbre firme, voz suave e cristalina são os in-gredientes da porção mágica que Isadora Melo usa para encantar a quem ouve seu canto. Com um currículo que a apresenta como solista do Baile do Menino Deus e ex-integrante da banda Arabiando e Varanda de Ouro, além de participações em shows de Juliano Holanda e Zé Manoel, aos 24 anos, a moça que canta profis-sionalmente há sete, decide que agora é o momento de registrar sua voz no seu primeiro disco e difundi-la mundo afora.

O convívio com concertos e peças proporcionado pelos pais despertou na menina a vontade de cantar na escola, em 2006, num projeto do Instituto Capibaribe chamado “Cantar”. “Também fiz dois anos de violonce-lo no Conservatório Pernambucano de Música. Achava

Foto Flor Pimentel

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o instrumento incrível, mas não era uma aluna muito aplicada e interrompi o curso por causa do vestibu-lar”, lembra Isadora. Em 2008, já cursando Design na UFPE, viu num cartaz que falava sobre a convocação de cantores populares para uma audição do Baile do Menino Deus, espetáculo de Ronaldo Brito. “Fui e passei no teste. No espetáculo estreei como solista e lá co-nheci Rafael Marques, bandolinista do grupo de choro Arabiando. No Baile, ganhei meu primeiro cachê can-tando e no Arabiando experimentei cantar sozinha no palco pela primeira vez”, conta.

Fã de Elizete Cardoso, Isadora traz consigo o dom da interpretação carregada de sentimentos, mas sem exageros e firulas, que impressiona a cada apresenta-ção. “Cantar, para mim, tem algo de único, é a minha contribuição e o que faço de mais impulsivo. É a ma-neira que encontrei de me conhecer. Além disso, a coisa mais bonita de dividir uma música com alguém é ver o que se pode fazer com o silêncio que você empresta ou ver alguém emprestar o silêncio e esperar você fazer algo bonito. Enxergo nessa conversa algo de divino”, afirma.

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Com essa segurança, apesar da experiência que ela assume ser pouca, o disco da cantora é um dos mais esperados da cena pernambu-cana em 2015. “A decisão de seguir uma carreira veio em razão de não querer depender de algo sobre o qual eu não tivesse propriedade e da necessidade de criar minhas pró-prias oportunidades.”

Público e artistas diversos não economizam elogios quando o as-sunto é a voz e a personalidade de Isadora Melo no palco. Embora te-nha composições suas, ela conta que ainda não considera este o momento ideal para se mostrar como compo-sitora. “Componho muito timida-mente e não é o que quero cantar agora, mas tudo o que canto tem um pouco de mim também, as músicas que estão no projeto fazem parte de uma construção antiga e fluida e o disco é consequência do show que já fazemos desde o começo de 2014”, comenta.

O disco terá 12 músicas de compositores amigos com quem a artista se identifica e por quem sente admiração, a exemplo de Juliano Holanda (que tam-bém é o diretor musical do disco), Zé Manoel, Hugo Linns, Clara Simas, Paulo Paes, Caio Lima, Mavi Pugliesi. “Agora minha vontade é lidar com essa músicas que achamos no caminho. Juliano Holanda é um compo-sitor pleno, e me achei muito no tipo de música que ele faz. Outros amigos tão talentosos quanto ele (Zé Manoel, Caio Lima, Areia, Hugo Linns, Clara Simas, Paes, Mavi Pugliesi, entre outros) estão no meu repertório e estarão no disco também”, entrega.

Foto Flor Pimentel

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As faixas do álbum vêm com participações de Zé Manoel, Juliano Holanda e Clara Torres e as grava-ções são colaborativas, de acordo com Isadora. “Os músicos da banda também são peças fundamentais e cada um mostra um pouco do seu trabalho também. Juliano H, Areia, Rafael Marques e Julio César, cada um deles tem liberdade para se in-

serir na música da maneira como acredita, além disso os arranjos estão sendo criado por todos da banda”, ressalta.

A previsão de lançamento é no mês de outubro. Além de um show no Teatro de Santa Isabel, a cantora pensa em realizar um lançamento prévio mais “desco-lado” com cenografia de Renata Gamelo e iluminação de Natalie Revoredo. Ela ainda adianta que a capa do disco será assinada pela designer Isabella Alves.

Para conhecer mais do trabalho de Isadora Melo, basta fazer uma busca em sites como o Youtube, onde há vários vídeos ou acessar o endereço https://soundcloud.com/cadeisadora .Contato para shows: (81) 99614.5973

ErrataErramos! Na edição do mês de julho,

publicamos nesta editoria, na pág. 38, a imagem do artista Ruan Trajano com o crédito equivocado. A foto (ao lado), na verdade, é de autoria da fotógrafa

Suellen Farias.

Foto Tom Cabral

Foto Beto Figueiroa

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Isabella Taviani em apresentação intimista no Teatro RioMarRepertório do show traz canções do DVD “Eu Raio X” e sucessos da cantora mineira.

Com mais de dez anos de carreira, a cantora e com-positora Isabella Taviani sente-se à vontade para ousar sempre. Foi ousando que preparou um show especial, voz e violão, para curtir a intimidade com seu fiel público per-nambucano. Em 21 de agosto, no Teatro RioMar, a mineira aposta no talento de intérprete se apresentando sozinha no palco. O repertório traz algumas canções presentes no trabalho mais recente, o DVD/CD “Eu Raio X”, gravado ao vivo no Imperator (Rio de Janeiro), em setembro de 2013. O álbum teve participações de grandes nomes da nossa mú-sica, como Elba Ramalho, Zélia Duncan e Paulinho Moska.

Foto Estudio Prime

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Os sucessos compostos por Isabella em que o público canta em coro também estarão no show: “Luxúria”, “Diga sim”, “Sentido contrário”, “Digitais” e “Foto Polaroid”. Além de regravações como “Ternura”, de Roberto Carlos e Wan-derléa. O show já passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Fortaleza.

Filha de pianista clássica e neta de cantor de ópera, Isabella Taviani cursou canto lírico por seis anos e, desde então, desenvolve um estilo que cativa a todos pela força e melodia envolvente de suas composições. Ela se orgulha de dizer que os alicerces de sua carreira foram constru-ídos sobre uma base sólida de fãs: “Nunca fui nenhuma queridinha da imprensa nem tenho minha cara estampada em jornais ou TVs todos os dias. Portanto, quem divulga e sustenta minha carreira são estes fãs fiéis que tenho tanto orgulho de preservar.”21 21hTeatro RioMar4º piso do Shopping RioMarAv. República do Líbano, 251 – PinaIngressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)À venda na bilheteria do teatro e pelo site www.ingressorapido.com.br* Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes até 12 anos e assinantes do Jornal do Commercio. Sócios do Náutico têm 20% de desconto sobre o valor da inteira na bilheteria do teatro.40031212

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LANÇAMENTOS DE CDS

Genildo Sousa999779863O disco “Matutin de pé no chão” é o terceiro da carreira musical de Genil-do Sousa. Com composições de sua autoria e de outros compositores per-nambucanos como Nerilson Buscapé, Júnior Vieira, Luiz Pereira e Marrom do Forró, além de participações especiais de João Lacerda, Roberto Muller e Jorge Costa. O álbum tem 14 faixas incluin-do “Matutin de pé no chão” (Nerilson Buscapé), “Melzinho na colher” (Junior Vieira) e “Olhar de Monalisa” (Nerílson Buscapé e Genildo Sousa), todas com a roupagem do autêntico forró.

Aécio dos Oito Baixos988970818Natural da cidade do Cabo de Santo Agostinho, Aécio dos 8 Baixos começou a tocar sanfona de oito baixos com o seu irmão, o Mestre Arlindo dos 8 Bai-xos. O artista é conhecido por seu tra-balho nas noites dos bares e restauran-tes cabenses. “Aécio dos 8 Baixos e seus parceiros” é seu quarto disco e traz 20 faixas com participações especiais de Mestre Arlindo dos 8 Baixos, Adriano, Arimatéia Xavier, Ivan Ferraz, Jasilon DêLuz, Maciel Melo, Nádia Maia, Ro-naldo Aboiador, Rouxinol do Nordeste e o Mestre Camarão.

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Daniel BoaventuraTeatro RioMar4º piso RioMar ShoppingAv. República do Líbano, 251 – Pina8 21h e 9 20h R$ 150 e R$ 75 (meia) – PlateiaR$ 120 e R$ 60 (meia) – BalcãoÀ venda no site Ingresso Rápido, bilhete-ria do teatro, lojas Reserva dos shoppings Recife e Plaza e Livraria Jaqueira.40031212O artista baiano lança seu segundo DVD, “Your song”, em show homôni-mo. O álbum (Sony Music), gravado no Teatro Bradesco (RJ) e disponível também em CD, chegou ao mercado em abril deste ano e, pela primeira vez, traz Daniel cantando em português em meio a repertório de língua inglesa. O cantor fará releituras de standards do jazz e clássicos da black music e pop, como em seu primeiro DVD, “Daniel Boaventura – Ao Vivo” (Sony Music, 2012), que foi CD e DVD de Ouro e ficou no top 10 dos mais vendidos.

Oswaldo MontenegroTeatro Guararapes – Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho – Olinda 14 21hR$ 140 e R$ 70 (meia) – Plateia | R$ 100 e R$ 50 (meia) – Balcão.À venda no site Ingresso Rápido, bilhete-ria do teatro, lojas Reserva dos shoppings Recife e Plaza e Livraria Jaqueira.31828020 “A Porta da Alegria”, novo show de Oswaldo Montenegro, traz canções iné-ditas e clássicos de sua carreira, como “A Lista”, “Bandolins”, “Lua e Flor” e “Estrelas”. Assumindo violão e piano, o compositor se apresenta ao lado de Madalena Salles (flauta e teclados), Alexandre Meu Rei (baixo e guitarra), Sérgio Chiavazzoli (bandolim, baixo e guitarra) e Pedro Mamede (bateria).

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Pedro Mariano e Orquestra Teatro RioMar – 4º piso do RioMar Shopping Av. República do Líbano, 251 – Pina22 21h30R$ 100 (plateia) | R$ 80 (balcão) 40031212Vendas: www.ingressorapido.com.brDepois de se apresentar pelas princi-pais capitais do país, acompanhado pela primeira vez por uma Orquestra e de lançar esse show em CD e DVD, Pedro volta a estrada e leva ao grande público o show Pedro Mariano e Or-questra. O artista estará com sua ban-da que o acompanha há muitos anos: Conrado Goys (guitarra e violão), Luis Gustavo Garcia (baixo), Marcelo Elias (piano e teclado) e Thiago Rabello (ba-teria). E, no Recife, divide o palco com alguns integrantes das Orquestras Spok Frevo Orquestra, Orquestra Sinfônica do Recife e do Conservatório Pernam-bucano de Música. O trabalho conta também com a participação especial de Otávio de Moraes, Maestro e Diretor musical do show. No repertório estão canções que fazem parte de sua carreira como: “Simples-mente” (Samuel Rosa e Chico Amaral),

“Pra você dar o nome” (Tó Brandileo-ne), “Simples”(Jair Oliveira) e “Na Me-dida da Paixão” (Lenine). Também estão no repertório músicas de artistas con-sagrados da nossa MPB, como Ivan Lins (Pontos cardeais), Lulu Santos (Certas coisas), Gonzaguinha (Sangrando), Ro-berto Carlos (Você), Djavan (Faltando um pedaço), entre outros. O show traz também duas músicas inéditas, uma de seu grande amigo e parceiro de longa data Jair Oliveira (Sem você sou não) e outra de Ana Carolina, Chiara Civello e Edu Krieger (Um pouco mais perto), canção que já está sendo executada nas principais rádios de MPB do país.

Nação Zumbi – Black Alien Clube Português do RecifeAv. Conselheiro Rosa e Silva, 172 – Graças15 22hR$ 40 (meia) | R$ 50 (inteira social) | R$ 90 (camarote open bar)32315400Nação Zumbi tem reencontro marca-do com os fãs recifenses em show no Clube Português. A abertura da noite será com o rapper carioca Black Alien, ex-Planet Hemp, que divulga seu se-gundo CD solo, Babylon by Gus vol.1 – O ano do macaco, lançado há dez anos.

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o frevo, a bossa nova, o baião, o for-ró, a ciranda e o coco, o grupo Voz do Capibaribe ao se apresentar abre o microfone para o público, interagindo assim com os “cantores anônimos” da plateia. A banda, formada por Almani Galdino (vocalista), Evane Sarmento (violonista e vocalista), Rosângela Ri-beiro (vocalista), Bernardo Belmonte (pandeirista, flautista, pianista) e Gus-tavo Soares (percussionista), apresenta--se todos os sábados no Bar Teatro de Mamulengo, um reconhecido espaço de fomento à cultura.

Acordes para o Museu – com Sertão IbéricoInstituto Ricardo Brennand – Alameda Antônio Brennand – Várzea2 15h30R$ 20 e R$ 10 (meia)21210365O duo de violões Sertão Ibérico, for-mado em 2013 por Lucas Almeida e Zé Freire Neto, tem como proposta evi-denciar a ligação entre a música nor-destina brasileira e a cultura musical desenvolvida na Península Ibérica. A presença de mouros, judeus, ciganos, árabes e tantos outros povos fez com que a Península Ibérica se tornasse um diverso centro cultural. Toda essa he-terogeneidade chegou ao continente sul-americano pelos judeus convertidos ao cristianismo (cristãos novos) e esse

Zezé de Camargo & Luciano, José Augusto e Lucas Costa Classic HallAv. Agamenon Magalhães, s/n, Comple-xo de Salgadinho – Olinda8 21hR$ 50 (meia) a R$ 1.800 (camarote)32077500Uma das duplas sertanejas mais importantes do país, Zezé di Camargo e Luciano, está de volta ao Recife neste mês. Na mesma noite, o público vai curtir todo o romantismo das canções de José Augusto, outro grande nome da música brasileira. A abertura dos shows fica por conta do cantor Lucas Costa.

Voz do CapibaribeBar Teatro de MamulengoPraça do Arsenal – Bairro do RecifeSáb 17h às 22hTendo como proposta musical o resga-te de autores e músicas do cancioneiro nacional e pernambucano presentes no imaginário popular, além de músicas autorais, por onde desfilam o samba,

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legado pode ser percebido na música do sertão nordestino. Os dois integran-tes do grupo vêm de escolas distintas do instrumento: a flamenca e a brasi-leira, essa mistura técnica e musical re-flete diretamente no resultado sonoro do duo, explorando assim uma grande diversidade de timbres. Nas composi-ções encontram-se elementos musicais típicos do nordeste brasileiro, como o baião, o maracatu, o caboclinho, o ga-lope, dentre outros elementos, que, por si só, demonstram suas raízes Ibéricas. Assim, o violão, por estar presente nas duas culturas, sintetiza a sonoridade final de forma familiar.

Música brasileira ao vivoCordel BotequimRua da Hora 837 – Espinheiro Sex e Sáb (a partir das 20h)Couvert: R$ 2030334126www.cordelbotequim.com.brOs cantores Serginho, Marquinhos e Banda, Eran Rouche e As Nenas são os responsáveis pela animação do restau-rante e bar Cordel Botequim, localiza-do no Espinheiro. Os artistas, que se apresentam em dias alternados, fazem a festa com um repertório diverso que passeia pelos estilos musicais de MPB, forró, samba e sertanejo.

Terça do Vinil Lisbela e Prisioneiros BarLargo de Santa Cruz, Boa Vista – RecifeTer 19hGratuitowww.facebook.com/tercadovinilO DJ 440 anima a noite com o melhor da música brasileira. A Terça do Vinil já se tornou uma opção de happy hour muito querida pelos pernambucanos. Como de costume, o DJ 440 comanda

as carrapetas com sua coleção de vinis, no bar Lisbela e Prisioneiros, no Pátio de Santa Cruz. Na vitrola, são tocados ritmos como samba, jazz, samba rock, tropicália, guitarrada, entre outros. O projeto de Juniani Marzani, ou popu-larmente conhecido por DJ 440, visa resgatar e proteger a boa música brasi-leira, através de discos de vinil. A festa tem início às 19h e encerra às 23h.

Música ao vivo Estação CaféRua Prudente de Moraes, 440, Sítio Histórico de OlindaSex e Sáb 20h às 21h30Couvert: R$ 634297575Toda sexta-feira o duo Modulando, for-mado por Mauro Tergal (bandolim) e Carlos Oliveira (violão de sete cordas), ambos formados pelo Conservatório Pernambucano de Música (CPM), apre-senta um show de música instrumen-tal. No repertório, clássicos da bossa nova, do tango, das valsas e da música clássica. Aos sábados, no mesmo horá-rio, é a vez do chorinho com o grupo Choros & Alegria.

Edu Chociay15 17h Teatro Eva Herz da Livraria CulturaRioMar Shopping – Av. República do Líbano, 251 – PinaEntrada do show mediante aquisição do CD “É assim”, de Edu Chociay, na Livraria Cultura Riomar.Clipe Gamei: https://www.youtube.com/watch?v=ssRbdZ2FaxkFacebook: www.facebook.com/educho-ciaySite: www.educhociay.com.brEdu Chociay convida os fãs recifen-ses para participar com ele do Pocket

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Show e da Sessão de autógrafos do seu CD “É assim”. Fenômeno da Internet, com mais de 4 milhões de views em clipes e 380 mil fãs nas redes sociais, Edu Chociay é a nova sensação da mú-sica Sertaneja. Natural de Pinhais (PR), cantor e compositor desde os 14 anos de idade, Edu iniciou sua carreira, efe-tivamente, em 2013, com o lançamento de seu primeiro CD.

Fio da MeiotaRetalhos Bar – Rua da Aurora, 1139 (esquina com a Rua do Lima)Qui 21h R$ 12Reservas pelo telefone 34452787*Proibida a entrada de menores de 18 anos.Quinta é dia de samba, mas o samba é de primeira. O Fio da Meiota está em temporada no Retalhos Bar como banda residente, sempre às quintas, a partir das 21h. A cada semana, um artista, cantor(a) ou instrumentista é convidado pelo grupo. A banda é for-mada por Juliano Muta (voz), Elton Sar-mento (violão, cavaquinho, voz), Bruno Nascimento (violão de 7 cordas), Junior Teles (pandeiro e percussão) e Filipino (surdo e percussão). No repertório, são contempladas as várias fases desse rit-mo genuinamente brasileiro, o samba, desde os compositores clássicos como

Cartola e Zé Ketti, até os mais recentes, a exemplo de Chico Buarque e Marti-nho da Vila, sem deixar de privilegiar as músicas autorais.

Monique MorenaBoteco e Bistrô (Shopping Recife) R. Padre Carapuceiro, 777 – Boa Viagem Qui 19h30 | Sex 20hCouvert: R$ 6,60 33386436 | 84882627 | 98401724 Monique Morena navega por vários ritmos: samba, MPB, frevo e vários outros, além de se perceber toques da música internacional em suas canções. Seu show tem repertório variado.

Série Solo Música – Ricardo RodriguesCAIXA Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero – Bairro do Recife 25 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)3425 1900 – R15Espetáculo solo do oboísta fluminense Ricardo Rodrigues, que há 15 anos vive na Alemanha. Professor da prestigiosa Escola Hans Eisle, de Berlim, é espe-cialista em música contemporânea. O concerto é uma oportunidade única de ouvir com atenção o oboé, instru-mento de sopro, com palheta dupla e tubo cônico, utilizado em orquestras.

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Ouvindo e Fazendo MúsicaMuseu do Estado de PernambucoAv. Rui Barbosa, 960R$ 5 (inteira) | R$ 2,50 (meia)3184 3105

1Johsi GuimarãesComeçou a sua carreira artística há dez anos, conciliando os estudos de música com a prática de recitar poesia. Inter-pretava poemas seus e de autores que admirava. Integrou a Orquestra Jovem do Conservatório de Música de Pernambuco, onde ficou por dois anos e passou a pra-ticar o oficio de violoncelista. Participou de discos como o de Juvenil Silva e Hel-ton Moura, criou trilha sonora para cine-ma, flertou com o teatro e participou de shows como o do cantor Ortinho, Banda Vôo, Isabela Moraes, Aninha Martins (no festival Rec Beat) e Juvenil Silva. Essa vivência a impulsionou a lançar um olhar urbano e ao mesmo tempo íntimo com a cultura manguebeat e a cultivar o sonho de um disco seu. O resultado é o proje-to Roupa de Baixo, que apresenta Johsi como musicista, cantora e compositora.

8Márcio FaracoMúsico e compositor, natural de Alegrete (RS), Márcio vive na Europa desde 1992. Em 2000, lançou seu primeiro álbum Ciranda, aclamado pela crítica e abra-çado pelo público, vendeu cerca de 60 mil cópias em todo mundo e contou com as participações de Wagner Tiso e Chico Buarque. Sua música transita do samba a bossa nova, com influências do jazz, um suave vocal e uma marca delicada e simples, primordial e refinada, elegante e meticulosa. Seu exílio voluntário lhe oportunizou apresentar seu trabalho

em alguns dos grandes palcos do mundo como o Montreal Jazz Festival, Festival de Jazz de Nice e San Francisco Jazz Festival e tocou em lugares legendários como o La Cigale, Le Trianon de Paris, no Blue Note de Milão e em Nova York. Hoje, com seis CDs no seu currículo, é um respeitado e admirado representante da música brasi-leira no Exterior.

15Quinteto de Metais Instrumental BrasileiroConstituído por professores de música da Universidade Federal de Pernambuco, músicos da Orquestra Sinfônica do Recife e profissionais atuantes em Recife e re-gião, o grupo Instrumental Brasileiro foi fundado com o intuito de trabalhar reper-tório musical em diversas formações, va-lorizando a obra de compositores brasilei-ros, tanto músicas já consagradas quanto peças contemporâneas que carecem de divulgação para serem apreciadas.

22Fio da MeiotaÉ com o espírito de uma boa roda de sam-ba e a vontade de compartilhar canções de diversas épocas desse gênero genui-namente nacional que o Fio da Meiota surgiu em Recife no ano passado. O re-pertório valoriza sambas autorais sem deixar de lado grandes composições de mestres como Paulinho da Viola, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho, Adoniram Barbosa, Jackson do Pandeiro e João No-gueira. Com formação instrumental enxu-ta, calcada no já bem conhecido formato regional de choro, o Fio da Meiota trás Juliano Muta (voz), Bruno Nascimento (violão 7 cordas), Elton Sarmento (cavaco e voz), Jr. Teles (pandeiro) e Filipe Novais (surdo).

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29Bruno AbdalaNascido no interior de Goiás, mas radi-cado em Goiânia desde que o tempo exi-giu sua entrada na classe trabalhadora, Bruno distribui gravações caseiras pelo mundo virtual através do selo Propósito Records, e organiza, sob a mesma alcu-nha de cobertura, eventos mensais vol-tados para a música não convencional. Toca sozinho seu projeto de nome Abdala, além de contribuir com artistas como Di-versões Eletrônicas, Des.Abd. Clube Me-ridien, Pequod_, Bernardo Pacheco e The Abdalas. Em seus sets ao vivo, Abdala traz uma carga de música tradicional de diversas partes do mundo como Vietnam, Mali, Niger, Sertão Nordestino e interior de Goiás, em junção a sobreposição de ca-madas e timbres eletrônicos.

Pitty14 21hBaile PerfumadoRua Carlos Gomes, 390, Prado (ao lado do Jockey Clube)R$ 50,00 - Pista Meia | R$ 100,00- Pista Inteira | R$ 60,00 - Pista Social (+1Kg de alimento) | R$ 120 - Camarote (Open Bar) www.acessoprimerecife.com.brA cantora Pitty volta ao Recife para apresentar o seu mais novo trabalho, “Sete Vidas”, seu quarto álbum solo de estúdio e que apresenta 10 músicas inéditas.

Céu, Academia da Berlinda e Manga rosa21 22hBaile PerfumadoPista: R$ 50 (Inteira social) | R$ 40 (estudante) Espaço Open Bar (cerveja, água e refrige-rante): R$ 80

3033-4747 | 99960-9980 | 998131-632 (WhatsApp)Nesta Sexta Night Pesada - A festa, a cantora Céu lança seu DVD com os grandes sucessos de sua carreira. A mesma noite terá no palco ainda a Academia da Berlinda e Manga Rosa e nas pick ups, a DJ Allana Marques.

Otto - Projeto Malícia ConvidaEdficio TebasAv. Nsa. Sra. do Carmo, 60 - Santo Antônio1R$30 (vendas: Chilli Beans dos Lojas Avesso, Passadisco ou Creperia de Olinda).O badalado músico olindense Alexan-dre Urêa lança, no próximo dia 1 de agosto, no Tebas, a primeira edição de seu novo projeto musical, o Malícia Convida, que desta vez contará com o cantor Otto como convidado no show da sua Malícia Champion. A noite ainda será animada pelos Djs Boka Loka, Vic-tor Camarte e Júnio Véi. No repertório do grupo estão canções como Cartaz, de Fagner; Zanzibar, de A Cor do som; e La Bilirrubina, de Juan Luis Guerra. Além de Urêa, a banda é formada por Charles Silva (bateria), André Oliveira (teclados e trompete), Irandê César (percussão), Marconi Ribeiro (guitarra) e André (baixo).

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Nação Maracatu Almirante do Forte realiza festa de lançamento de site e postais eletrônicosA Nação de Maracatu de baque virado Almirante do Forte (MAF) está levando seus 84 anos de tradição para o moder-no mundo da informação rápida, a Internet. Em conjunto com a Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia e a ONG Au-çuba – Comunicação e Educação e por meio da Parceria da Gente, que integra o projeto Oi Kabum! Ações Multiplicado-ras, o Almirante produziu um site (https://almirantedoforte.com.br/) para agregar toda a história e memória da nação a fim de que qualquer pessoa interessada possa ter acesso a elas em qualquer parte do mundo.

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A página foi elaborada e construída por diversos integrantes do maracatu. Nela foi reunido todo o acervo fotográfico, de vídeo e áudio da nação, assim como informações relevantes sobre sua história, localização, agenda e outras atividades realizadas pelo MAF como as oficinas e o próprio Ponto de Cultura, em funcionamento desde 2009.Também foram elaborados 10 postais eletrônicos, que trazem imagens representativas para a nação e seus in-tegrantes linkadas com entrevistas sobre os personagens tratados. “Estávamos sentindo a comunidade ‘indo embora’, precisávamos trazê-los de volta”, explicou José Luciano, integrante e produtor do MAF. O presidente e mestre do Almirante, Sr. Teté, vê as ações como um meio de propagar a cultura do maracatu e, sobretudo, de sua nação ao redor do mundo: “Eu não pensei que teríamos tanta energia. Hoje o Almirante do Forte está rico”, disse.A festa contará com diversas atividades ao longo do sábado. A abertura será com um cortejo da Estrada Velha do Bongi até a sede, às 17h. Em seguida, às 18h, será apresentado o site com os postais e um varal fotográfico com os registros de todo o projeto. Encerrando as festividades, às 20h, uma roda de coco será formada com convidados.Festa de lançamento do site e postais eletrônicos da Nação de Maracatu Almirante do Forte1 | 16hEstrada do Bongi, 1319 – Bongi Gratuitowww.almirantedoforte.com.brwww.facebook.com/almirantedoforte

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Show FolclóricoTer 21HRestaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas, s/nR$ 4034242845 / 999734077Todas as terças, o restaurante Catama-ran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diver-sidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproxima-damente duas horas.Tour Recife e seus BairrosRestaurante CatamaranCais das Cinco Pontas | 34242845 / 999734077Domingos 10h (reserva prévia)Passeio com duração de aproximadamen-te duas horasAdulto: R$ 55 | 6 a 10 anos: R$ 300 a 05 anos: gratuitoO passeio contempla as paisagens ur-bana e natural da cidade, passando por 14 bairros do Recife, entre eles, os contemporâneos e outros bem antigos que, erguidos durante o período colo-nial, mostram-se ainda belas edifica-ções, hoje tombadas, que mantêm con-servada a paisagem secular do Recife.

Tour Rio Capibaribe e suas PontesRestaurante CatamaranCais das Cinco Pontas, s/n | 34242845 / 999734077Seg a Sex 16h e 20h (reserva prévia)Sáb 11h | 14h30 | 16h | 17h30 | 20hDom 11h | 14h30 | 16h | 17h30Adulto: R$ 40 | 6 a 10 anos: R$ 25 | 0 a 05 anos: gratuitoNesse tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, ou seja, das águas do rio Capibaribe, ao longo do qual o observador percorre as três ilhas do Centro do Recife (Santo Antônio, Bairro do Recife e Boa Vis-ta) e passa por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Du-rante o city tour aquático, os visitan-tes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e curiosi-dades sobre o Recife.

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Feiras do Prodarte33558755 O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como obje-tivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são al-guns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diver-sidade de peças.Feira Lagoa do Araçá1º e 3º Sábado 15h às 21hFeira Casa Forte2º e 4º Sábado 15h às 21h Feira do Capibaribe – Sede da Prefeitura do RecifeTrês últimos dias úteis do mês 8h às 14hFeira Parque Dona Lindu Sáb e Dom 14h às 21hFeira de Boa ViagemSeg a Sex 14h às 22hSáb e Dom 10h às 22h

Visitas monitoradas ao Instituto Ricardo BrennandEngenho São João, s/n – Várzea (Alame-da Antônio Brennand) | 21210352Ter a Dom R$ 7 (para escolas agendadas)R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)Crianças com até sete anos não pagamO Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos esco-lares de instituições privadas e públi-cas. O intercâmbio entre o museu e as instituições de ensino acontece de ter-ça a domingo, mediante agendamento. Realizadas por monitores capacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitantes. Es-colas públicas têm entrada gratuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agen-damento prévio. Além das instituições de ensino, grupos particulares, empre-sas e turistas também podem agendar a visitação.Com o mais completo acervo sobre o período Brasil-Holanda do mundo, o IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estudan-tes têm acesso ao castelo de armas, à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo.

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Visitas guiadas ao Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio33553323 | 33553324Ter e Dom 14h às 17hGratuitoO projeto pretende apresentar o Teatro de Santa Isabel, tombado como Patri-mônio Histórico e Artístico desde 1949, contando sua história e curiosidades, como forma de contribuir para a for-mação de cidadãos aptos a respeitar e cuidar do bem cultural. Ao final de cada visita, os participantes assistem a uma apresentação artística. O pas-seio, gratuito, acontece das 14h às 17h e não precisa ser agendado. Já grupos que queiram conhecer de perto mais detalhes sobre a arquitetura e história do centenário Teatro, podem participar do Projeto de Educação Patrimonial. Escolas, ONGs, centros comunitários, grupos artísticos e outros do gênero devem-se inscrever pelo e-mail: [email protected] (para passeios a serem realizados às terças-feiras no turno da tarde).

Feira de Antiguidades do Museu do EstadoMuseu do Estado Av. Rui Barbosa, 960 – Graças31843170Último domingo do mês 10h às 18hGratuitoSempre realizada no último domingo de cada mês na área externa do Museu, a feira acontece há mais de 20 anos. A participação como vendedor é exclu-siva para os antiquários cadastrados, mas o evento é aberto ao público em geral. São expostas e comercializadas peças de mobiliários, joias, relógios, peças decorativas de prata, porcela-nas, cristais, moedas antigas, quadros e imagens sacras. Uma oportunidade para um dia de lazer, cultura e bons negócios.

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ORobson limaPor Texto: Erika Fraga

Fotos: Ítalo Santana

Na vida nunca é tarde para se aprender uma profissão. Robson Lima, de 43, anos, descobriu aos 35, a sua verdadeira profissão. Filho de Dona Lindalva Lopes, que tinha como pro-fissão a serigrafia, Robson serviu a carreira militar e durante um tempo trabalhou no comércio vendendo tapetes. Mas foi preciso passar por alguns tropeços na vida para só assim encontrar o seu verdadeiro talento.

Robson foi um dos detentos que, no final da década de 1990, foram contemplados pelo Projeto de Ressocialização.

“Quando entrei no Projeto me coloca-ram para trabalhar na Secretaria de Justiça de Olinda. Lá mantive contato direto com o artesanato e isso desper-tou o meu lado artesão. Havia algu-mas pessoas que faziam trabalhos em talhas de cajá e eu, então, observei, aprendi e aperfeiçoei as técnicas... Em pouco tempo eu já estava produzin-do”, relembra.Barquinho

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Durante o programa de ressociali-zação, Robson fazia serviços gerais, que iam de lavar banheiros a fazer grandes faxinas, inicialmente na Secretaria de Justiça e Cidadania, em Olinda, e depois no Museu de Arte Sacra de Pernambu-co. Por fim, foi transferido para a Casa da Cultura. Nesse período, o artesão sofreu muita descriminação, muitos achavam que ele não tinha potencial para desenvolver um trabalho de arte.

“Aqui na Casa da Cultura sempre fiz questão de partici-par de todas as manifestações ajudando a decorar o espaço durante os eventos festivos, e foi assim que eu chamei a atenção de Adriana César, que na época era administradora do espaço. Tudo que eu conquistei devo a Adriana, foi ela que conseguiu uma cela para que eu pudesse trabalhar. Tam-bém conseguimos com Eduardo Campos, que na época era governador, um documento oficial me reintegrando de vez na sociedade, a partir dali passei a ser livre e não devo mais nada, sou uma nova pessoa.”

Hoje, completamente reestruturado, ele reescreveu a sua história, sua loja tornou-se referência na Casa da Cultura. Ele produz uma cachaça artesanal que considera ser especial e diferente, já que não é tão comum encontrar essa bebida feita de modo artesanal e ainda mais porque algumas delas são aromatizadas com ervas. Outro produto muito apreciado em sua loja é a pimenta, também artesanal, feita à base de azeite e cachaça. A pimenta pode ser usada até para decorar ambientes e tem validade de seis anos. Na loja, o cliente pode provar a pimenta in natura e experimentar a cachaça. “Manusear a pi-menta é o que eu mais gosto de fazer, adoro fazer algo bonito, bem decorado. As pessoas falam que a minha pimenta é espe-cial, pois ela é temperada com azeite e cachaça. As pessoas até perguntam como eu faço, mas não revelo meu segredo, tudo depende do equilíbrio certo entre o azeite e a cachaça”, afirma.

Além da cachaça e da pimenta, ele faz pinturas em bone-cas de barro, esculturas em talhas, porta-chaves, berimbaus e até aqueles barquinhos que ficam dentro de uma garrafa. Robson produz durante o expediente, o que chama a atenção dos passantes.Robson Lima 983572078

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Robson Lima

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Portinari – a construção de uma obraComposta por aproximadamente 60 obras, a exposição revela um lado pouco conhecido do pintor, desenhista e muralista Candido Portinari. A mostra apresenta ao público um Portinari em pleno processo criativo, em fase de expe-rimento de seus traços tão repletos de força e vida, como no caso dos estudos para o painel Guerra e Paz, produzido entre 1952 e 1956 e considerado um dos mais importantes trabalhos realizados por ele. Além de estudos, há também telas a óleo, maquetes, esboços e desenhos que revelam a alma e a construção da obra de um dos maiores artistas plásticos do País. No espaço, ainda é possível encontrar 11 esculturas do artista plástico mineiro Sergio Campos, conhecido por esculpir em aço e cobre personagens forte-

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mente conectados ao discurso social e um vídeo sobre a vida e obra do de Portinari.

Caixa Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife | 34251900Até 17Ter a Sáb 10h às 20h | Dom 10h às 17hGratuito

Da Vinci – A ExibiçãoShopping RioMar9966 13915Até 30R$ 30 (inteira) e R$ (meia)

A exposição conta com 60 inter-pretações das peças originais de Da Vinci. Construídas em parceria com especialistas italianos, na mostra é possível identificar toda a pluralidade do artista, a qual pode ser observada nos estudos de ótica e anatomia, nos protótipos de mecanismos e nas má-quinas – réplicas de pinturas. Apesar de sua obra mais famosa ser o quadro da Mona Lisa, Da Vinci, o pintor, es-cultor, cientista, arquiteto, botânico, poeta e músico italiano renascentista, era também inventor, matemático e engenheiro, e todo o trabalho dele nessas áreas estão acessíveis nessa exposição interativa.

60 Soluções frente às mudanças climáticasMuseu da Cidade do Recife3355 3107 / 3355 9540Até 22Gratuito

A exposição apresenta 21 fotografias e 21 projetos que têm o intuito de fazer as pessoas refletirem sobre o impacto das mudanças climáticas em todo o mundo. Também é possível encontrar soluções concretas encontradas em diversas partes do mundo em favor de um modelo de crescimento susten-tável, como o uso de energia renovável e limpa, a melhoria da mobilidade ur-bana, a construção de prédios eficien-tes, o reaproveitamento dos resíduos sólidos e o gerenciamento da água. A mostra, realizada pela Agência Fran-cesa de Desenvolvimento em parceria com o fotógrafo francês Yann Arthus--Betrand e a Fundação GoodPlanet, vai fazer uma volta ao mundo agora em 2015, um ano especial durante o qual os países das Nações Unidas devem se confederar para lutar contra a mudan-ça climática com intento de chegar a um acordo internacional em Paris, no mês de dezembro.

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ComeMorar OlindaCasa do Patrimônio – IphanRua do Amparo, 59, Carmo – Olinda3429 2862Ter a Sex 9h às 12h / 14h às 17hGratuito

A exposição, sob a curadoria do muse-ólogo e historiador Aluizio Câmara, é um convite à reflexão sobre as particu-laridades que transformaram a cidade em Patrimônio da Humanidade. Mas com um diferencial: voltar o olhar não às construções mais emblemáticas do Sítio Histórico, e sim à casa do cidadão comum, elemento central da expressão cultural olindense. Partindo da inda-gação “como é morar em Olinda?”, a exposição procura explorar o universo desconhecido da moradia olindense, buscando evidenciar as especificida-des do modo de vida local, sua rela-ção com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre fotografias, vídeos, textos, narrações de histórias e depoimentos sobre a vida em Olinda, a partir da visão dos moradores, proporcionando, assim, ao visitante, uma leitura dinâ-mica de como seria morar em Olinda.

Como guiar-se em um não lugarA Casa do Cachorro PretoRua 13 de maio, 99, Carmo – OlindaAté 02

A nova exposição de Nathalia Queiroz está repleta de questionamentos às convenções sociais. Os trabalhos ex-postos na mostra vêm de um processo criativo desde 2012. O título da expo-sição é o mesmo de uma obra desen-volvida com o artista Danilo Galvão, que também cedeu as imagens para a obra Dimensões do Horizonte de 2013. Para Nathalia, se ela precisasse resumir a exposição, usaria a seguinte frase: “Para além das fronteiras, o espaço se amplia”. Para além das fronteiras das cidades, das ruas, das limitações geo-gráficas, para além das fronteiras das convenções e expectativas sociais, da intimidade escondida, das representa-ções e validações derivadas da exposi-ção da persona enquanto coletividade e como isso camufla tal intimidade por vezes.

ARTES VISUAIS 63

Mulheres: nascer é compridoFundação Joaquim Nabuco / campus DerbyR. Henrique Dias, 609 – Derby | 3073 6772Até 24

Ao longo de dois anos, Chico Ludermir investigou formas de representar um grupo de mulheres trans que vivem na cidade do Recife. Mulheres que não se identificam com o sexo (genitália mas-culina) com que, por acaso, nasceram, mas que não sucumbiram: se reinven-taram e se afirmaram como mulheres ao longo de suas vidas. Narrativas ín-timas de dez personagens, retratadas por meio da fotografia, do vídeo e da escrita. A exposição é composta por uma série fotográfica, impressa em

azulejo, explorando o tema da trans-formação corporal vivida por transe-xuais recifenses, além de retratar o cotidiano desses personagens. Ao todo, 20 fotografias fazem parte do trabalho, sendo 10 capturadas pelo artista e as restantes vindas de arquivos pessoais das mulheres trans.

CO-MOVER – Mostra Oi Kabum! 12 anosTorre Malakoff12/08 a 27/093184 3180

Mostra retrospectiva do Programa Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia Re-cife – um programa do Oi Futuro reali-zado aqui no Recife em parceira com a ong Auçuba Comunicação e Educação e apoiado pela Prefeitura do Recife.

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O tempo da TorreTorre MalakoffPraça do Arsenal, s/n – Bairro do Recife | 3184 3180

A mostra conta a história do monu-mento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até pas-sar a ser gerido pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. A exposição é formada por um acervo mostrado há 15 anos na exposição ‘Por que Malakoff?’, composta por fotografias do Museu do Estado, da Fundação Joaquim Nabuco e do Mu-seu da Cidade do Recife, datados do final do século XIX e início do século XX, pesquisados por Betânia Correa de Araújo. Já o século XXI foi retratado por estudantes da rede estadual de en-sino, durante a oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um Olhar Sobre Recife’, minis-trada pela Malakoff em 2013.

Exposições no Instituto de Cultura Brasil-ItáliaRua Marques Amorim, 46 – Boa VistaTer a Sex 9 às 21h Sáb 9 às 13hGratuito

Retratos, desenhos de Leonardo da VinciA exposição é composta por diversos desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, é possível ver um documentário sobre o artista e sua produção e fazer consulta a livros e publicações a respeito do mestre renascentista.

Exposição de fotografias ItalianasOriginais de fotógrafos italianos sobre as paisagens do seu país. Participam da mostra os fotógrafos: Wanda Tuc-ci Castelli, Lino Ghidoni, Renato Gui-di, Bruno Baraccani, Carlo Florentini, Gianni Bracci, Enzo Guarguagli, Ange-lo Savoca, Claudio Marcozzi, Renato Pennuti, Angelo Movizzo e Nando Chiappetta.

Imigração italiana no Brasil.Quadros com gravuras, cópias de docu-mentos e imagens que exibem um bom acervo sobre a presença dos imigrantes italianos no Brasil e sua contribuição para a nossa cultura. É possível con-sultar livros, revistas e jornais sobre a presença italiana no nosso país e no mundo.

Arquitetura de Veneza e de FlorençaA exposição contém imagens gráficas da arquitetura das cidades italianas.

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Faz que vai (Set to Go)Centro Capibaribe da Imagem – CCIRua da Aurora, 533 – Boa VistaAté 14

“Faz que Vai”, nome de um passo de frevo, é o título do trabalho que re-trata personagens que interpretam o frevo junto com suas formas de dan-ças pop favoritas. Integram a mostra, uma videoinstalação de 12 minutos e quatro conjuntos de fotografias lenti-culares – em que a imagem é impressa em uma fusão de camadas que causa a impressão de movimento. Além de dois curtas-metragens garimpados no acervo da Fundação Joaquim Nabuco:

Olha o frevo, rodado em 1967, em 16 mm, por Rucker Vieira (1931-2001), e Trajetória do frevo, em 35 mm, dirigido em 1988 por Fernando Spencer (1927-2014), além da reprodução da partitura de um frevo-canção inédito de Nelson Ferreira e Sebastião Lopes.

Figurativismo e expressionismoMarante Plaza Hotel Avenida Boa Viagem, 1070 – Boa Viagem34688799Até 30

Na exposição é possível identificar a pintura figurativa, estilo artístico que apresenta objetos ou pessoas de forma realista ou estilizada e o expressionis-mo – arte do instinto, uma pintura dramática e subjetiva, utilizando cores irreais e também podendo deformar o classicismo das figuras humanas. Com inspiração em praias, pescadores, igrejas, capelas e conventos, a mostra conta com a participação dos artistas: Germano, Lindolfo Nicéas, Solange Abat, Sérgio Bbirukoff e Cláudia Alves.

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APor: Erika FragaFotos: Carol de Andrade

Estamos vivenciando um momento em que a sus-tentabilidade vem se tornando cada vez mais comum, sem falar na crise financeira que levantou ainda mais

a bandeira do reúso e do descarte consciente. Acompanhando esse se-guimento de mercado, a estudante de moda Eduarda Collier lançou uma marca de acessórios que leva o seu nome e tem como característica principal a atemporalidade. Produ-zidas de forma artesanal, as peças possuem uma pegada rústica impri-mindo muito estilo a quem usa.

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Eduarda cresceu no mundo da moda, filha da es-tilista e designer Adélia Collier, a jovem designer tem dentro de casa a sua fonte de inspiração. “Sempre quis ter uma marca e trabalhar na área, então decidi seguir pelo caminho dos acessórios, pois é um trabalho que só depende de mim e não necessita de mais ninguém”, explica. A marca é fruto de muito estudo, foram seis meses de muitas pesquisas, procura por fornecedor, aprendizagem de técnicas até o lançamento da primeira coleção que aconteceu em março deste ano.

Tudo bem atemporal e contem-porâneo, os acessórios seguem esti-los e não tendências, podendo ser usados sempre. A marca tem como público alvo uma mulher vanguar-dista, com uma personalidade forte, aberta a novos conceitos e que gosta de inovar colocando a sua cara na-quilo que veste.

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Na sua primeira coleção, Eduar-da buscou inspiração no estilo Folk para produzir colares, desde os mais discretos com fio de corrente e pin-gente na ponta, aos mais longos, que misturam mandalas e franjas. “Eu de-senvolvo minhas peças, não me limi-to a comprar peças prontas como os pingentes, por exemplo. Nesses seis meses em que dediquei meu tempo estudando bastante, aprendi a desen-

volver uma técnica com cerâmica, assim, consigo criar peças com a minha cara e o meu gosto”, revela. Nos acessórios, predominam as cores terrosas e neutras e a reutilização dos retalhos de couro está muito presente nas peças. Palhas, sementes, penas, miçangas e metais também são muito usados na composição dos colares e das pulseiras.

No momento, as vendas estão sendo realizadas por meio das mídias sociais (Facebook e Instagram), mas já está sendo negociada a possibilidade de expor as peças em uma loja física.Mais informações:Eduarda Collier992499835 (Whatsapp)https://www.facebook.com/collieracessorios https://instagram.com/collieracessorios/[email protected]

CAPIBARIBE

Kátia Mesel

Reflito sobre o rio e perplexa me vejo refletida

no espelho do rioeu com minhas reflexões

ele com seus reflexosme banho em suas águasvocê (me) reflete, e riosou sua – suada – suave

Casa Forte sAntana Poço da Panela ParnamiIrim Baronesas jAqueira poRta d’Água apIpucos Baronesas montEiro

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

KÁTIA MESEL – Recifense. Poetisa, jornalista. Cineasta brasileira premiada inter-nacionalmente, com um trabalho marcado pelo registro da cultura pernambuca-na (mais de 20 documentários nas décadas de 1970 e 1980). Publicou um livro de poesia, sem título, impresso artesanalmente. Participou da primeira edição da antologia Poesia Viva do Recife (CEPE, Recife, PE, 1996).

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 478 anos da Cidade

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Festival Recifense de Literatura – A Letra e a VozUm festival à moda Ariano25 a 30

Construir um festival de literatura para uma cidade não é coisa fácil. Há que se pensar em conceito e formato que possibilitem a fruição da literatura e o fortalecimento da política de educação para a leitura do município. Foi assim que o Festival Recifense de Literatura – A Letra e a Voz se transformou em um dos eventos literários mais importantes da área. Passados doze anos se propõe, nessa décima terceira edição, a reafirmar as conquistas havidas e a reinventar-se a partir das interfaces de várias linguagens com a literatura, bem como a ocupar o espaço público como arena para os debates literários e as apresentações artísticas.

Nos inspiramos no homenageado do festival, o escritor Ariano Suassuna, para pensarmos um evento que unisse o clássico e o popular, a academia e o povo. Para tanto, juntamos na programação debates teóricos, leituras, vi-vências literárias, cantoria de viola, mesa de glosa, dança, teatro, música, recitação e cotação de histórias. Para dar conta da programação, convidamos pessoas com saberes e experiências artísticas diversas, pois entendemos que diante da multiplicidade de faces do homenageado nada melhor do que unirmos em uma mesma sintonia variados conhecimentos de arte.

Para dar conta do novo formato, decidimos realizar o Festival no espaço público da Avenida Rio Branco e juntar no mesmo local as mesas de debate, as apresentações e a Festa do Livro. Afinal, o homenageado defendia que a lite-ratura precisava chegar mais próximo das pessoas.

Sennor Ramos Curador do XIII Festival Recifense de Literatura

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Caos telúricohttp://nuvemstore.iluria.com/

“Meu pai então me pe-gou pelas mãos e me trouxe para dentro do desfile onde fiquei ex-tasiada, observando as saias rodadas das baia-nas que mais pareciam tabuleiros de cocadas douradas que giravam no ar, mantendo-me hipnotizada ao som da orquestra”. O trecho de  Memórias de carna-val  é uma das pérolas que introduzem a obra Caos Telúrico – Contos, Crônicas e Cartas de Lua e Silêncio, da jornalista e escritora Iara Lima. Nascida em Belém e de alma pernambucana, a jornalista com quase 20 anos de carreira resgata sua infância, seu amor pelo Recife e outras cidades onde morou, como a capital federal, Brasília. O Carnaval, sua paixão pela literatura e

a música, além da ami-zade, sentimento que encontra refúgio nas le-tras da proprietária da República dos Cães sem Dono, – são referências da obra, que traz escri-tos produzidos desde a adolescência da autora. Publicado de forma In-dependente, possui 127 páginas e custa R$ 35.

Muito antes da meia-noiteDisponível em diversas livrarias e sítios na internet.

No seu primeiro livro de poemas, o professor, crítico literário e jorna-lista Cristiano Ramos reuniu alguns dos poe-mas escritos ao longo de 25 anos. Poesia que não surgiu como vocação inevitável ou desejo de ofício, mas como meio de expressão derradeiro, quando todas as demais formas de comunicar e sobreviver falharam.

Versos que dizem o que as angústias e timidez quase doentia não per-mitiram na juventude; versos que testemu-nham o que nenhuma linguagem ou coragem conquistada na vida adulta foi capaz de re-gistrar. Doutorando em Teoria e História Literá-ria (Unicamp), Cristia-no Ramos possui textos publicados nas revistas CULT e Continente, no Jornal Rascunho, Jornal do Commercio e Diario de Pernambuco, entre outros veículos de co-municação. Publicado pela editora Confraria do Vento, possui 92 pá-ginas e custa R$ 37.

Revista L.A.B.www.olaboratorio.wordpress.comhttp://issuu.com/paespaes/docs/lab_julho_2015_para_issuu

Produção sobre crítica literária e literatura con-

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temporânea desenvolvi-da de forma acessível para o grande público, sem descuidar da quali-dade e da profundidade dos debates realizados entre 2010 e 2011 no pro-jeto Laboratório: litera-tura e crítica, que ocor-reu no Teatro Hermilo Borba Filho. Além de textos reflexivos escritos pelos curadores do pro-jeto, a revista traz uma entrevista com a profes-sora Marisa Lajolo sobre crítica e literatura; re-flexões dos professores Saulo Neiva, Ana Lúcia Trevisan e do escritor e professor Rinaldo de Fernandes sobre poe-sia épica, memória e a literatura fantástica no contexto da literatura contemporânea; poemas de Jomard Muniz de Brito e Biagio Pecorelli; contos de Júlia Moreira e Lupeu Lacerda, bem como um caderno de resenhas com textos sobre Roberto Bolaño, Paulo Scott, Everardo Norões, entre outros. Editada por Cristhiano Aguiar e Wellington de Melo, diagramação expe-rimental da Editora Paés, que inclui quadrinhos de Ayodê França.

O canto do guerreiroDisponível em diversas livrarias e sítios na internet.

As rodas de música e mantras do fogo sagrado, e os passos das danças da natureza. O riso fácil do palhaço e o sorriso en-cantador das crianças. O alimento que alimenta e o conhecimento xamâ-nico ancestral. O jovem viajante Rafa Fael, como em um sonho, depara-se com tudo isso em uma vila, no interior da Bahia. E, sonhando, encontra-se com práticas e conheci-mentos que resistiram às perdas de memória do tempo. Mas eis que acaba o sonho e come-ça a vida, e o jovem se vê sem dinheiro e sem emprego, longe da vila. E longe da vila se apaixo-na e, apaixonado, dança entre as linhas do amor e do sentimento opos-to a ele. E longe da vila leva a sua arte pras es-

quinas. E, nas esquinas, descobre a alegria e o reconhecimento e ao mesmo tempo o medo, a rejeição e o preconcei-to. Romance de aventura autobiográfico do autor em sua jornada tanto naturalista na Chapada Diamantina (BA) quanto urbana no Recife como artista de rua. Publicado pela Editora Livrinho de Papel Finíssimo, possui 130 páginas e custa R$ 30.

Raspando o tacho – comida e cangaço: relações etnogastro-nômicas entre nôma-des e sedentários nos sertões nordestinos (1922-1938)Obra do historiador Adriano Marcena, prefa-ciada pelo antropólogo Raul Lody, caracteriza--se como um estudo inédito na história da alimentação brasileira. Dessa vez, a publicação do historiador mergulha no universo nômade do cangaço para discutir as principais características da ‘munição de boca’ usada pelos cangaceiros. A abordagem da publica-ção concentra suas aten-ções na interface entre cangaço – especificamen-te o bando de Lampião – e as comidas e as bebi-

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das, tendo como orienta-ção teórica a etnogastro-nomia, entendida como práticas alimentares com características próprias de um povo ou comu-nidade, desenvolvidas com intencionalidade relacionada a processos educativos de tradição e resistência, e que permi-tem a patrimonialização do ato de comer entre os comensais. A publicação traz uma versão em au-diobook do livro e conta com incentivos do Fun-cultura, da Fundarpe, da Secretaria de Cultura, e do Governo do Estado de Pernambuco, bem como com o apoio cultural da RecifeProm, R$ 20,00

Traços heroicos (Desenhos)Na obra, Fernando Zyon mergulha no sonho das histórias em quadrinhos, onde busca, no imaginá-rio mundo, o coletivo hu-mano, pictoricamente. É

através das personagens contidas nesse livro, que ele vai dando maturidade ao seu infante traço, vi-sando à interação com o desejado público. Na sua invenção, esse jovem ta-lento reúne gerações di-ferentes de personagens, que vão abrilhantando um cenário múltiplo e inacabado. O livro se completa nas cores de quem o vê, na alegria de um colorido lápis na mão. Fernando Zyon Jar-dim de Araújo nasceu no Recife, em 10 de março de 2006. Com nove anos e meio de idade lança seu primeiro livro “Tra-ços heroicos (Desenhos)”, no “13º Festival Recifense de Literatura A Letra e A Voz”. O livro tem a apre-sentação de sua mãe, a poetisa Fernanda Jardim, e depoimento do amigo, poeta e escritor Luiz Car-los Dias. Aos apreciado-res das artes plásticas, é um convite a relembrar os tempos de infância e a projetar sonhos.

Sarau da Boa VistaRestaurante MaremotoRua do Hospício, 68 – Boa Vista97933659 30 19hO Sarau da Boa Vista reúne poetas e músicos de diferentes gerações

para que possam com-partilhar experiências e conhecimento. Na 22ª edição, o Sarau home-nageia o poeta Joca de Oliveira, grande nome da nossa poesia Marginal, na companhia de Aldo Lins, José Terra, Thayn-nara Queiroz, Jetro Rocha, Tamires Drielly, entre outras presenças confirmadas. A música fica por conta de Gilmar Serra e José Levino.

Assombrações do Recife VelhoFundação Gilberto FreyreRua Dois Irmãos – Apipucos | [email protected]é 28Ingresso: R$ 10

Em comemoração aos 60 anos do livro Assom-brações do Recife Velho do sociólogo Gilberto Freyre, a Fundação que leva seu nome organiza uma vi-sitação temática. A Casa--museu Magdalena e Gil-berto Freyre conta com histórias contadas e de-senhos de Lula Cardoso Ayres feitos especialmen-te para a primeira edição do livro.

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Arte do Recife, fundada em 1953, com 62 anos dedicados ao ensino das artes para crianças, já está com as inscri-ções abertas para os cursos regulares neste mês de agosto, oferecendo aulas de desenho, pintura, modelagem com argila e ainda o curso de pintura em tela para adultos. A mensalidade é de R$ 100, com direito a três horas de aula por semana, numa carga horária mensal de 12 h/aulas.

Curso de gaita em Recife com Guto SantanaRua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador, Boa Vista55 9827.7803 (Tim/Whatsapp)3088.5419 (fixo)Horários flexíveisO gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana, ministra em Recife um curso de gaita com uma metodologia simples que enfatiza a prática, especialmente para os inician-tes que nunca tiveram contato com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conheci-mentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são reduzidas e os horários  semi-flexíveis. O curso funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso. Entre em contato antes e traga seu instrumento para fazer sua aula experimental.

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S Introdução à acessibilidade comunicacional para o teatroTeatro Joaquim Cardozo Rua Benfica, 157, Madalena | 32270657Terças 19 às 21h3004 de agosto a 17 de novembroR$ 80,00Sob a orientação da professora Lilia-na Tavares, o curso tem como público alvo as pessoas interessadas em aces-sebilidade no teatro, quando terão a oportunidade, através de uma carga horária de 60 horas (40h presenciais e 20h à distância), de conhecer e vi-venciar as tecnologias assistivas de acessibilidade comunicacional apli-cadas ao teatro; Conhecer o universo das pessoas com deficiência visual ou auditiva; Desenvolver a compreensão sobre a audiodescrição e a Libras; Re-fletir e discutir sobre espetáculos já realizados com os recursos de acessi-bilidade e sobre seus modos de produ-ção e de exibição; Realizar entrevistas com as pessoas envolvidas no processo da acessibilidade comunicacional: pro-fissionais da acessibilidade, produto-res culturais e o público usuário dos serviços.

Escolinha de Arte do RecifeRua do Cupim, 124, Graças | 3222 [email protected]: escolinhadeartedorecifeManhã 08 às 11hsTarde 14 às 17hsAulas seg a quintaUma das mais importantes escolas de artes visuais da cidade, A Escolinha de

Cursos da Cultura Nordestina Letras & ArtesRua Sérgio Magalhães, 54. Bairro das Graças (por trás do Museu do Estado)Facebook: CulturaNordestinaLetras81 3243-3927Com três anos de atuação em diversas áreas da expressão artística, o Espaço Cultura Nordestina Letras & Artes, abre matrículas para cursos com início neste mês de agosto. Confira:

SÉRIE LÍNGUA E LITERATURA

Atualização da língua portuguesa - Com Anna Maria Ventura de Lyra e CésarObjetiva proporcionar aos participantes momentos de reflexão, estudo e debate sobre princípios básicos da correta utilização oral e escrita da Língua Por-tuguesa, inclusive quanto às mudanças ocorridas a partir da vigência do Novo Acordo Ortográfico.

Quintas 17h às 18h30

Oficina de criação literária - Com Raimundo CarreroA preparação do escritor – técnicas de construção literária, desenvolvimento da capacidade criativa e compreensão de clássicos da literatura

Quintas 19h às 20hs

Laboratório de expressão poética e oratória com Bernadete BrutoVisa proporcionar aos participantes a capacidade de se apresentar em público, através da utilização dos recursos da linguagem oral e corporal

Quintas 18h às 19h

SÉRIE BEM-ESTAR

Oficina de apreciação musical - com Fabiana Guimarães;Objetivos: Compreender a música como parte de seu próprio corpo

Capacitar o aluno a diferenciar os timbres dos ins-trumentos musicais, as técnicas, as variações da música erudita e os ritmos populares

Conhecer a Teoria Musical e percebê-la em uma orquestra, em uma partitura ou, até mesmo, na filosofia.

Quartas 17h às 19h

Oficina de moda, acessórios e decoração - Com Socorro MeiraObjetivo: Confecção de roupas, acessórios e objetos de decoração – produtos sustentáveis que prezam pelo reaproveitamento de malhas, jeans entre ou-tros tecidos.

Quartas 9h às 12h

Laboratório da memória – com Suelena TorresObjetivos: Estimular a concentração e a atenção; melhorar a autoestima e a autoconfiança; valorizar a história da vida pessoal através da reminiscência; introduzir hábitos técnicos de fixação de novos co-nhecimentos.

Sextas 9h30 às 11h30

Curso de desenho e consciência espacial – com Cavani RosasBbjetivos: Desenvolver técnicas de desenho, a leitu-ra do mundo e a sua representação; melhorar a or-ganização pessoal, a autoestima e a autoconfiança.

Quintas 14h às 17h.

Curso de iniciação à fotografia digital – com Rivaldo MafraObjetivos: Estimular as pessoas para fotografar, como atividade motivadora, promotora de outra forma de olhar (ver) e mantenedora da autoestima.

Sextas 14h às 17h

76 AGO 2015

O SESC Santa Rita oferece cursos de Teatro para iniciantes e iniciadosCais de Santa Rita, São José | 32 24 75 77Agosto a dezembroInvestimento inicialmatricula: R$ 61,00 mensalidade: R$ 50,00Comerciários e dependentes tem 50% de desconto

2ª e 4ª 15h às 18h Curso de Iniciação ao Teatro

3ª e 5ª 14h às 17h Curso Avançado de Teatro

Os cursos são voltados à interpretação teatral, onde serão praticados jogos teatrais, improvisação para o teatro, jogos dramáticos, além do estudo de teorias e história do teatro, sob a orientação da professora Célia Cardo-so. Os alunos do Curso Avançado de Teatro, poderão participar do Grupo Magrykory de Teatro, do SESC de San-ta Rita.

Para ler com Roger ChartierIX Curso de extensão para ler a história culturalAuditório do Instituto Ricardo Brennand11, 12, 13 e 14 14h às 17h30Com o professor Dr. Roger Chartier (Collège de France, Directeur d’études en la Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales e Annenberg e Professor Visi-tante na Universidade da Pensilvânia. Esteve no Brasil pela primeira vez em 1993, a convite do Centro de Pesqui-sa e Documentação de História do Brasil (CPDOC) para seu aniversário.

É vencedor de diversos prêmios inter-nacionais e recebeu vários títulos de Doutor Honoris Causa como ocorrido pela Universidade Carlos III (Madri). Autor de diversos livros e artigos, sua produção no Brasil é conhecida prin-cipalmente pelas publicações do livro sobre História e História da Leitura, bem como pela organização da coleção “História da Vida Privada”.

Os interessados em participar deverão preencher a ficha de inscrição – anexo ao email - e realizar depósito bancário identificado na conta corrente do Ins-tituto Ricardo Brennand.

1º Depósito bancário em conta corrente: Investimento: R$ 300,00 (Trezentos Reais) inteira e R$ 150,00 (Cento e cin-quenta reais) meia entrada.Banco Bradesco 237Ag. 0289-5 (Agência Concórdia) C/c 120.264-2CNPJ: 04.699.137/0001-37Favorecido: Instituto Ricardo Brennand2º Enviar comprovante de depósito + a ficha de inscrição digitalizada para o e-mail: [email protected]

Grupo de biodançaMuseu de Arte Afro-BrasilBairro do [email protected]/ 99970.8970O Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro, no Recife Antigo, abre inscrições para novo grupo de Biodança, com a professora e psicóloga Lucia Helena Ramos, nas terças-feiras, a partir das 19h. O primeiro encontro está previsto para 04/08, com uma aula aberta.

VIII semana do patrimônio cultural de pernambuco17 a 21Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural – Casa do CarnavalCasa 38 (anexo), Pátio de São Pedro, bairro de São José.Para as inscrições os interessados deve-rão encaminhar e-mail com intenção de participação para [email protected]ções: 3355-4331 | 3355-4311Carga Horária: 3 horas.Quantidade: 30 inscritos. Haverá certificação.

Práticas Sustentáveis e Territórios de Sociabilidades

Rodas de Diálogo: Maracatus Nação na Virada do Tempo: gênero, religião e territórios de sociabilidade

Publico Alvo: Produtoras/es culturais, membros de grupos e organizações culturais, gestoras de políticas públicas para mulheres, gestoras/es culturais, professoras/es, pesquisadoras/es, estu-dantes, brincantes e público em geral.

Ter 18 Parte I – Manhã (9h às 12h)

TEMA: Gênero e Patrimônio Cultural: O protagonismo da mulher no maracatu nação

Facilitadoras: Joana Cavalcante (Mes-tra da Nação de Maracatu Encanto do Pina); Lady Selma Albernaz (Antropó-loga e Prof.ª Dr.ª do Programa de Pós--graduação em Antropologia da UFPE)

Resumo

Ao longo do tempo, a participação das mulheres nos Maracatus de Ba-

que Virado tornou-se expressiva e vem revelando, cada vez mais, a presença do feminino no saber-fazer destas agremiações carnavalescas. Elas se fazem presente no “batuque”, na con-fecção das indumentárias e despontam quando assumem, enquanto Mestras, a condução das atividades. Ocupar es-paços reservados, outrora apenas aos homens, reflete a tendência na con-temporaneidade das mulheres rompe-rem com o sexismo, ainda que estas mudanças venham acompanhadas de conflitos de diversas ordens. Nesse sentido, a presente Roda de Diálogos pretende situar o lugar da mulher den-tro desta expressão cultural ao refle-tir como se configuram as relações de gênero no âmbito dos Maracatus de Baque Virado, destacando o protago-nismo das mulheres nestas manifesta-ções e demonstrando a importância da perspectiva de gênero para a compre-ensão das práticas culturais.

Parte II – Tarde 4hs às 17h

TEMA: Maracatus Nação & Patrimônio: territórios do invisível e espaços de socia-bilidades

Facilitadores: Carmem Lélis (Historia-dora/Pesquisadora do patrimônio e da cultura popular e Gerente dos Ciclos Festivos pela Secretaria de Cultura); Isabel Guillen (Prof.ª Dr.ª do Depar-tamento de História da UFPE e Coor-denadora do Inventário Nacional de Referências Culturais dos Maracatus Nação de Pernambuco); Leonardo Es-teves (Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia pela UFPE e Coordenador de Pesquisa e Do-cumentação do Paço do Frevo).

CURSOS E CONCURSOS 77

As Nações de Maracatu refletem o seu tempo e, seja no passado ou na contemporaneidade, retratam a di-nâmica social do universo em que estão inseridas. Espaço de afirmação das identidades coletivas, o Maracatu se expressa no modo de saber-fazer de seus Mestres e Mestras quando da execução do baque das alfaias ou no canto das “Loas” que marcam a pre-sença/influência da cultura negra na nossa Cidade. Ao longo do tempo, as Nações de Maracatu se modificaram e algumas mudanças vieram à tona através das pesquisas engendradas na concepção do Dossiê que tornou as Nações de Maracatu em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Assim, buscamos uma imersão no universo dos Maracatus-Nação, observando os espaços de sociabilidade, os processos de circularidade e tensões atuais, atra-vés da participação dos sujeitos que ocupam estes espaços na atualidade. Ainda, objetivamos desvendar o ter-ritório físico/simbólico de ocupação desta Expressão Cultural na Cidade do Recife.

Parte III – Noite/Integração

As atividades do dia 18 de agosto irão culminar com a apresentação das 12 nações de Maracatu no Pátio de São Pedro. Na ocasião, o IPHAN e a FUN-DARPE concederão às Nações de Ma-racatu o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

MINI-CURSO: A Religiosidade Como Expressão do Patrimônio Cultural

Qua 19Parte I – Manhã (9h às 12h)

TEMA: Inventariando o Sagrado: patri-mônio, cosmologias e cultura popular

Facilitadores: Cássio Raniere (Bacharel em Ciências Sociais pela UFRPE; Mem-bro/Pesquisador do Grupo de Estudos de Diversidade Religiosa e Intolerân-cia); Marcelo Renan (Historiador; Mes-trando em Preservação do Patrimônio Cultural - IPHAN).

Alguns bens culturais imateriais já in-ventariados carregam consigo aspec-tos religiosos, festivos, devocionais, romeiros ou até mesmo se situam na transgressão do sagrado - o pro-fano. Para tanto, consideramos como ponto fundamental de referência a sociabilidade dos grupos humanos ao desenvolverem, cada um, sua própria linguagem, sua própria visão de mun-do, seus costumes e suas relações cos-mológicas. Nesta etapa do mini-curso pretendemos revelar os sentidos que são atribuídos pelos detentores destas práticas culturais e de como o pro-cesso de patrimonialização percebe ou não a eficácia simbólica na relação de fé dos sujeitos imersos em suas expres-sões culturais.

Publico Alvo: Produtoras/es culturais, membros de grupos e organizações culturais, gestoras de políticas públicas para mulheres, gestoras/es culturais, professoras/es, pesquisadoras/es, estu-dantes, brincantes e público em geral.

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Parte II – Tarde

TEMA: Patrimônio Afrobrasileiro: religio-sidade, reconhecimento e (in)tolerâncias

Facilitadores: Cássio Raniere (Bacha-rel em Ciências Sociais pela UFRPE; Membro/Pesquisador do Grupo de Estudos de Diversidade Religiosa e In-tolerância); Inajá Soares (Turismóloga e Coordenadora do Núcleo da Cultura Afrobrasileira/PCR); (a confirmar).

O ideário civilizatório que formou as sociedades coloniais promoveu a desqualificação do saber-fazer dos povos tradicionais. O eurocentrismo impactou profundamente as relações étnico-raciais no Brasil e não tardou para que o outro se torna-se o “selva-gem” ou mesmo o “bárbaro”. Ainda hoje, a população negra sofre com os estigmas da violência física/simbólica enfrentada no período da escravização, haja vista, os processos de (in)tolerân-cia e racismo que são evidenciados em nosso cotidiano. Ao longo do tempo, muitas foram as estratégias de resis-tência criadas por negros e negras para manutenção e perpetuação das identidades coletivas que, em muitos casos, tomaram corpo nas expressões culturais populares. Assim, esta etapa do mini-curso busca intercruzar da-dos da produção cultural afrobrasileira com os recentes processos de patri-monialização.

Publico Alvo: Produtoras/es culturais, integrantes de grupos e organizações culturais, gestoras de políticas públicas para mulheres, gestoras/es culturais, professoras/es, pesquisadoras/es, estu-dantes, brincantes e público em geral.

Cursos Levino FerreiraEspaço Musical Levino FerreiraRua Siqueira Campos, 279, Edifício Brasí-lia, Sala 1406 - Santo Antônio. 30778851Seg a Sáb manhã, tarde e noiteEstão abertas as matrículas para os cursos de violino, cavaquinho, teclado, flauta, canto e outros. Os alunos terão direito a duas aulas por semana, uma teórica e uma prática

Aulas de teatroRua da imperatriz 134 sala 1488707853 | 95189843Uma vez por semanaR$60Ministrado por Flávio Renovato, o cur-so irá abordar os fundamentos básicos do teatro, como se ter uma boa respi-ração, controlar a saída e entrada de ar. Condensar e expandi as energias. Saber usar “O motor do movimento”. As aulas são inspiradas em alguns mestres do teatro como: Meierhold,.Grotovissk, YoshiOida, Eugênio Barba. Cinco alunos por turma.

Curso de Teatro AvançadoEspaço Cultural João TeimosoRua do Aragão, 27 – sala 04 – Boa Vista88971513Ter e Qui 19h às 21hDuração: 04 mesesCentrado no trabalho do ator e o seu corpo, o curso visa aperfeiçoar a arte do ator em cena (haverá testes para alunos novos). O curso é ministrado pelo ator e diretor Vavá Schön-Paulino.

CURSOS E CONCURSOS 79

80 AGO 2015

Oficina de iniciação a confecção de bonecos de papel marchéTeatro e Bonecos LobatinhoRua Canapi, 132 - Vasco da Gama3268 400O espaço Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco abre inscrições para ofi-cina que integra o curso básico de formação de bonequeiros com total de 20 horas. Com a facilitação da pro-fessora e arte-educadora Maria Olivei-ra, ao começaro curso os alunos vão receber todo o material pedagógico. Além da iniciação em papel marché o espaço oferece interpretação, manipu-lação, montagem e encenação prática com boneco. No final dos módulos os alunos podem receber um certificado de conclusão do curso, caso cumpram mínimo de 80% da carga horária.

Curso de Teatro InfantilInstituto de Cultura TécnicaRua Duque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 Santo Antônio | 3424.2625Sáb 9h45R$ 150Estão abertas as inscrições para o cur-do de teatro infantil com o objetivo de desenvolver o pensamento estru-tural teatral, a sensibilidade artística e a comunicação da criança para as-sim, torná-la mais sensível. O curso trabalha uma introdução ao universo teatral e também na comunicação de forma geral.

Curso de LibrasSáb e Dom 8h45 às 12h45R$ 120Ministrado pelo professor Bento Ve-ríssimo, o curso tem como objetivo ampliar as possibilidades de comuni-cação, interação profissional e social com surdos de forma natural utilizan-do Libras o segundo idioma oficial do Brasil dando formação do cidadão.

Curso Avançado de TeatroSáb ou Dom 8h45 às 12h45R$ 150 Estão abertas as inscrições para o curso avançado de teatro destinado a quem já tem experiência com tea-tro. Ministrado pelo professor Edson Aranha, o curso tem como objetivo desenvolver aplicações técnicas uti-lizando conexões com a dança, artes visuais, música, e literaturas em seus variados gêneros.

Curso de Desenho Artístico e PinturaTer ou Sáb Pela manhãR$ 150Estão abertas as inscrições para o cur-so de desenho artístico e pintura os alunos aprende toda a base de criação do desenho, desenvolve o pensamento estrutural, conhece o padrão que o in-duz ao erro. O curso tem como objeti-vo ampliar uma sequência de estudos e atividades referentes às dimensões imaginativas, onde se possa pensar e praticar a formação artística e estética dos participantes.

CURSOS E CONCURSOS 81

Paço do Frevo reúne Guitarristas em Encontro Inédito O Paço do Frevo reúne renomados ins-trumentistas para o ciclo de oficinas gratuitas do evento inédito “Guitarra Brasileira - Encontro de Guitarras”

Conhecido por ser, tradicionalmente, um celeiro de renomados instrumen-tistas e compositores, Pernambuco fez o país conhecer, ainda na década de 1970, exímios guitarristas. Robertinho do Recife, Paulo Rafael e Ivinho, junto aos contemporâneos baianos Pepeu Gomes e Armandinho levaram os rit-mos nordestinos ao Brasil e abriram os caminhos para a atual geração não sentir mais a necessidade, por parte do mercado, de sair de seu estado natal. E é um seleto grupo dessa atual gera-ção de guitarristas, que engloba nomes como os de Luciano Magno e Renato Bandeira, que estará, entre os dias 4 e 7 de agosto, no Paço do Frevo para a série de workshops do projeto Gui-tarra Brasileira -Encontro de Guitarras.

A primeira edição do evento é uma parceria entre o pernambucano Lu-ciano Magno e o centro cultural da Prefeitura do Recife dedicado à pre-servação, salvaguarda e renovação da cultura do frevo, com apoio da marca de acessórios de guitarra Nig. Jubileu Filho (RN), Júnior Xanfer (PE), Zé Filho (PB), Sidney Carvalho (SP),Roger Fran-co (SP) e o próprio Luciano ministram ao todo cinco oficinas gratuitas. Cada uma tem um número de 40 vagas limi-tadas, abertas para o público a partir de 14 anos, e com inscrições a serem

realizadas no site oficial do Paço do Frevo, a partir desta terça-feira (28).

“Nossa frente de atuação de salva-guarda do frevo está também nesse tipo de ação. Não é apenas preservar a memória, mas igualmente pensar o futuro, na inserção no mercado fo-nográfico e formar novos músicos”, explica o coordenador de música do Paço, André Freitas.

Paço do FrevoPraça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife | 3355 9500www.pacodofrevo.org.br4, 5, 6 e 7 9h às 17h Gratuito

Programação do Encontro de Guitarras:

49h - credenciamento

10h às 12h - Mesa de abertura com Renato ban-deira e Luciano Magno

14h às 17h - Workshop de Guitarra, harmonia e improvisação com Jubileu Filho

59h às 12h - Workshop Guitarra Fusion -Improvi-sação nível 1, com Júnior Xanfer

14h às 17h - Workshop Técnicas de Guitarra, com Zé Filho

69h às 12h - 14h às 17h - Workshop Guitarra bra-sileira - Frevo, baião, choro, com Luciano Magno

79h às 12h - Workshop A Música como ferramen-ta de Formação Humana, com Sidney Carvalho e Roger Franco (SP)

12h às 13h – Apresentação da Hora do Frevo, com Luciano Magno e Banda

82 AGO 2015

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 24h

3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio

de Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE

2126 8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Casa da Cultura Luiz Gonzaga

3184 3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3319 / 3355 3321

Centro de Atendimento Turístico

do Aeroporto 3182 8299

Centro de Atendimento Turístico do

Arsenal – PCR 3355 3402

Centro de Atendimento Turístico do

Mercado São José 3355 3022

Centro de Atendimento Turístico do

Pátio de São Pedro 3355 3310

Centro de Atendimento Turístico do

TIP – PCR 3182 8298

Centro de Atendimento Turístico da

Praça de Boa Viagem 3182 8297

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Centro Cultural Correios 3224 5739

/ 3424 1935

Empetur - Casa da Cultura

3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011

3228 3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco

– Casa Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife

3334 0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife

- Forte das 5 pontas 3355 3107

/ 3355 3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870

3355 6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126

/ 3355 3127 / 3355 3129

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322

/ 3355 3323 / 3355 3324

Centro de Atendimento Turístico do

Parque Dona Lindu 33559844

Centro de Atendimento Turístico do

Shopping Center Recife 34677486

Centro de Atendimento Turístico

do Shopping Rio Mar 31828293

POR VOCÊ TRABALHANDO SEM PARAR