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ANO 21 Nº 241 Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de Cultura SET Entardecer da Boa Vista, Recife

Agenda Cultural do Recife - Setembro 2015

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ANO 21 Nº 241

Prefeitura do Recife Secretaria de Cultura Fundação de CulturaSET

Entardecer da Boa Vista, Recife

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pprefeitura do recifePrefeito do Recife Geraldo JúlioVice-prefeito do Recife Luciano SiqueiraSecretária de Cultura Leda Alves

Fundação de Cultura Cidade do RecifePresidente Diego Rocha

Gerente Geral de Administração e Finanças: Edelaine BrittoGerente Geral de Ações Culturais e Infraestrutura Sílvio Sérgio DantasGerente de Desenvolvimento e Descentralização Cultural Iana Cláudia Marques

Agenda CulturalEditor Manoel ConstantinoRepórteres Anax Botelho, Erika Fraga e Jaciana SobrinhoEstagiário de fotografia Italo SantanaEquipe Gerencial Christina Simão e Jacqueline Moraes Versão online Jacqueline MoraesProjeto Gráfico Estúdio Vivo | Fernanda Lisboa e Matheus BarbosaDiagramação Lúcia RodriguesFoto da Capa Jailson Miranda

Impressão São Mateus Gráfica LtdaTiragem 10.000 exemplares

Cais do Apolo, 925, 15º andar, Bairro do Recife Recife-PE CEP 50030 230Telefone 81 3355 8065 Fax 81 3355 [email protected]/agendaculturalwww.agendaculturaldorecife.blogspot.comTwitter @agendaculturall

Programação sujeita a alteração. Por favor, confirmar.Sugestões de pauta devem ser enviadas até o dia 15.

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Agenda Cultural do Recife 21 anos

Enfim a Agenda Cultural do Recife chegou a maioridade e neste mês de setembro começamos mais um ciclo, já que muitos estudiosos dos vários campos do conhecimento concordam que o ser humano possui ciclos de sete e sete anos e como a nossa publicação é produzida por uma equipe que busca, antes de tudo, valorizar o ser humano, acreditamos que também entramos num novo ca-minho.

E o conhecimento acontece em cada um de nós através da busca e aí comemoramos e aplaudimos a primeira Feira Nordestina de Livros, o lançamento dos concursos literários da Academia Pernambuca-na de Letras, bem como o concurso de roteiros Ru-cker Vieira, que já nos revelou cineastas, técnicos e intérpretes valorosos para o nosso Estado.

Além disso, as temporadas dos festivais de cine-ma tiveram início e já aplaudimos, de antemão, a abertura de inscrições do II Festival de Animação do Agreste. Já o Mamam nos convida para a exposição de Gil Vicente e a Moderna para Sempre, mostra de fotografia que reúne, num só fôlego, 130 obras de 29 artistas, do movimento fotoclubista, enquanto a Galeria Janete Costa lança O Caminho de Pedra, do artista Demetrio Albuquerque e a Caixa Cultu-ral nos presenteia com Portinari – a construção de uma obra.

E para a nossa alegria o Conservatório Pernam-bucano de Música abre suas portas para as Quartas Musicais.

Então, o Recife, com a chegada da primavera, espalha talentos por todos os cantos da cidade. Por-tanto, façamos a nossa agenda e vamos nos alimen-tar com a cultura produzidas na nossa cidade.

Manoel ConstantinoEditor

Conexão

Entrevista

Sabores do Recife

Por trás das cortinas

Artes Cênicas

Circo

Canto Daqui

Música

Circulando

Perfil do Artesão

Artes Visuais

Clic

Cinema e vídeo

Moda

Giro Literário

Cursos e Concursos

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4 SET 2015

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Por Erika FragaFotos: Arquivo pessoal

A Biblioteca Escolar: um espaço formador de cidadãos

Um espaço de leitura e aprendizado seja escolar, pro-fissional ou de lazer. Por muito tempo a biblioteca foi o suporte mais utilizado, não só para a formação básica de um leitor, mas também para quem estava em busca de novos conhecimentos. Mas, com o surgimento da internet as pessoas mudaram o hábito de pesquisar tornando-a o principal meio de consulta. Assim, a biblioteca que antes tinha um pape principal, foi obrigada a se renovar e buscar novas formas para atrair os leitores.

A melhor maneira de resgatar o gosto pela leitura e valorizar os livros tornando-os mais atraente é trazer a biblioteca para o âmbito escolar. A ampliação das bi-

Foto Divulgação

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5CONEXÃO

bliotecas escolares, na Rede Estadual e Municipal, contribui de forma sin-gular para o crescimento intelectual do aluno. É um recurso a mais no processo educativo, estimulando a aprendizagem da leitura, a formação de hábitos de leitura e o prazer de ler, formando assim, cidadãos conscien-tes e capazes de ter um pensamento crítico e criativo.

Para a pedagoga e professora, da Escola Municipal Oswaldo de Lima Filho, Fabíola Siqueira o incentivo a lei-tura precisa começar desde cedo, já na educação infantil, na qual a biblioteca passa a ser um espaço mais informal, onde as crianças têm livre acesso aos materiais de leitura e podem estabelecer uma relação mais descontraída com ela. A biblioteca da Oswaldo Lima Filho é um exemplo a ser seguido por muitas. Sempre estimulando a leitura, a biblio-teca realiza atividades com os alunos, projetos com os pro-fessores, além de ser mais uma alternativa para os alunos no intervalo do recreio. “Temos um evento literário que este ano teve a sua 8ª edição: o Concerto de Leitura. São quatro dias de evento, estimulando a leitura de forma pra-zerosa. Os alunos dos três turnos têm encontros com escritores pernambu-canos e contadores de histórias. Cada turma trabalha antecipadamente obras relativas ao seu convidado, além de dados biográficos. Este ano foram mais de 40 convidados. São momentos significativos de aprendizagem. Nesse evento algumas turmas foram para a sede da União Brasileira de Escritores (UBE) ter encontros com escritores e participar do sarau “Quarta às Quatro” que acontece no local.”, destaca Fabío-

Alunos da Escola Municipal Oswaldo

de Lima FilhoFoto Jóas Benedito

Professora Fabíola SiqueiraFoto Divulgação

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la. Segundo a pedagoga além das atividades habituais da biblioteca, a escola realiza atividades que demonstrem a importância da leitura em toda a sua dimensão, inclusive como fonte de entretenimento.

Infelizmente exemplos como o da escola Oswaldo Lima não é tão comum de se encontrar, em algumas es-

colas não existem bibliotecas e muitas que possuem uti-lizam esse espaço apenas como um depósito de livros e poeira. “É preciso investir mais nas estruturas, ter sempre um professor mediador para estimular o hábito da leitura e ter uma equipe que seja responsável pela formação e orientação desses professores que atuam em Bibliotecas, como o Programa Manuel Bandeira de Formação de Lei-tores, da Secretaria de Educação da Prefeitura de Recife.”, desabafa Fabíola.

Cartaz da 8ª edição do Concerto

de Leitura

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7CONEXÃO

Os principais fatores para uma biblioteca escolar cativar leitores são: qualidade do acervo bibliográfico, o interesse e a dinâmica do profissional que trabalha nela, nesse caso a figu-ra do bibliotecário, que conhece com muita propriedade esse espaço. A Es-cola de Referência em Ensino Médio Santa Ana não possui um bibliotecá-rio, mas com muita força de vonta-de dos professores e funcionários, foi possível transformar a biblioteca da instituição em um espaço melhor. “Apesar das dificuldades, tentamos estimular os alunos o quanto podemos. A falta de um profissional habilita-do para tal, nos deixa numa situação delicada. Hoje um professor se disponibiliza a organizar, abrir este espaço e atender, na medida do possível, as necessidades dos nos-sos estudantes.”, releva Marília Patrícia, coordenadora do apoio pedagógico da instituição.

Na visão de Marília, a biblioteca deve ser um espa-ço vivo dentro da escola, ter títulos atuais que atraiam os jovens para que eles possam desenvolver o gosto pela leitura, deve desenvolver projetos que incentivem a parti-cipação dos alunos, ser um espaço moderno, agradável e com profissionais habilitados para a função. Mas antes de qualquer coisa é preciso haver uma seleção para bibliote-cários, investir no espaço, no mobiliário, no acervo e em projetos que despertem o interesse dos estudantes.

Coordenadora Marília Patrícia

Foto Divulgação

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8 SET 2015

Por: Anax BotelhoFotos: Ítalo Santana

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EVIS

TACleonice Régis

Localizada em uma casa centenária no bairro das Graças, a Es-colinha de Artes do Recife tem um trabalho dedicado à Cidade e à arte de mais 60 anos. Formando artistas e inserido o desenho, a pintura, a gravura e outras técnicas na vida de crianças e adolescentes, o local é de extrema importância para história das artes plásticas da capital pernambucana. Para falar um pouco da história, pedagogia, projetos, entre outros assuntos, ninguém melhor que Cleonice Régis, com anos de dedicação à Escolinha de Arte do Recife, e apaixonada pelo labor.

Agenda Cultural: A senhora pode nos contar um pouco da história da Escolinha de Arte do Recife?Cleonice Régis: É uma sociedade civil sem fins lucrativos, devidamente registrada como Pessoa Jurídica no Conselho Nacional de Serviço Social. O projeto da Escolinha é resul-tado de uma audaciosa concepção de Arte-Educação de di-versos educadores e profissionais liberais. Em 6 de março de 1953, portanto, foi fundada a Escolinha de Artes do Reci-fe, por Augusto Rodrigues, já falecido, Noêmia Varela, que

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9ENTREVISTA

está com 97 anos, Brennand, além de vários pintores e outros profissionais diversos, interessados na área.

AC: E a sua história coma escola, como começou?CR: Desde 1969. Eu cheguei um ano depois da fundação. Anos antes, eu fiz um curso único aqui em Pernam-buco, de “Artes Industriais”, que na época era muito divulgado pelo MEC, e fiz o estágio aqui na Escolinha. Após o término do curso, fiz o curso de Arte--Educação, no Rio de Janeiro, na Escolinha de Arte do Brasil. Aí então fui estagiária e, posteriormente, professora.

AC: A sede sempre foi neste local?CR: Sim, esta casa foi uma das Escolinhas que Augusto Ro-drigues demorou mais tempo, porque ele era muito leva-do, mas a primeira reunião de fundação da Escolinha não foi aqui, foi na Escola Ulysses Pernambucano, pois Dona Noêmia trabalhava lá. Posteriormente, no primeiro ano da Escolinha, quando esta casa foi colocada à venda, uma das sócias cedeu o dinheiro para que se pudesse comprá-la. Atualmente, a sede da Escolinha é tombada. Funcionamos de segunda a sexta-feira há 62 anos, sem pausa, e já fizemos atividades abertas ao público em diversos pontos da cidade. Também já promovemos muitos cursos, seminários e pales-tras, tanto para as pessoas da cidade quanto para pessoas de fora dela.

AC: Qual é a proposta da instituição e quais atividades oferece?CR: Desenvolver a atividade artística no individuo, tanto na criança como no adulto. A Escolinha promove atividades de desenho, em diversas técnicas diferentes, além de diversas técnicas em pintura, gravura, modelagem, além de recrea-ção dirigida.

AC: Qual é o público-alvo?CR: Atualmente, oferecemos atividades para jovens e crian-ças na faixa etária entre 2 anos e meio e 15 anos. Além disso, também recebemos alunos de necessidades especiais den-tro das classes regulares, de maneira inclusiva.

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AC: Qual a dinâmica utilizada com os alunos?CR: Primeiramente, nós deixamos que eles fiquem à vonta-de para realizar os desenhos que sabem. A partir disto, pau-latinamente, começamos o trabalho de acompanhamento por etapas, para aperfeiçoamento das obras realizadas pelas crianças e adolescentes, introduzindo as mais variadas téc-nicas de pintura, desenho, etc.

AC: Qual a principal finalidade do trabalho desenvolvido por vocês?CR: Além de ajudar na promoção das artes para a juventu-de, procura direcionar a pessoa para que possa desenvolver o seu dom artístico, ajudando, ainda, na socialização dos jovens e das crianças frente à sociedade.

AC: A Escolinha trabalha com algum marco específico na arte ou transita entre as diversas perspectivas?CR: Nós deixamos as crianças livres, isso não impede que realizemos atividades temáticas, no entanto, prezamos pela liberdade individual dos jovens, para que eles possam de-senvolver seus dons artísticos de maneira autêntica, através do nosso direcionamento.

AC: Como se dá a permanência da criança na Escolinha? Há um período máximo?CR: Nós não fazemos essa divisão de períodos, e não existe um teto máximo de permanência determinado, depende do desenvolvimento pessoal de cada um.

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11ENTREVISTA

AC: E como se dá o processo de idealização das aulas? Qual a pedagogia utilizada?CR: No curso regular, temos uma hora e meia de atividades duas vezes por se-mana, já no período de férias, são três horas seguidas, das segundas as quin-tas-feiras. Cada criança tem uma pasta de acompanhamento individual, por-tanto, nós temos um arquivo de dese-nhos desde 1953 até os dias atuais, de cada jovem que passou pela Escolinha.

AC: A senhora tem uma ideia de quantos alunos já passaram por aqui?CR: Acreditamos que cerca de 4 mil crianças já passarem pela Escolinha do Recife desde a sua fundação, contando com os cursos regulares e os de férias.

AC: A senhora pode citar alguns dos projetos desenvolvidos Escolinha?CR: A Escolinha já apresentou projetos em outras cidades para além do Recife, como Igarassu, Olinda, Goiana e Jabo-atão, para que pudéssemos ver o olhar das crianças sobre estas cidades históricas. Este projeto durou quase dez anos, e enviamos trabalhos até para a América do Norte. Do mes-mo modo, quando Gandhi realizou 100 anos, a Escolinha enviou diversos desenhos para uma exposição na Ásia.

AC: Que nomes já passaram por aqui ao longo desses anos?CR: Muitas pessoas já estudaram aqui, dentre eles podemos citar Gil Vicente, Frederico, Fernando Rodrigues, Fernando Azevedo, Luiz Henrique Serretti e Everson Melquides, que hoje é um dos diretores da Escolinha.

AC: Qual a importância disso na vida desses artistas?CR: Enorme. Gil Vicente, por exemplo, veio para aqui garoto e pôde aperfeiçoar o seu dom ao longo dos anos. Estudou aqui praticamente uma década inteira. Atualmente temos alunos que já estudam há 18 anos na Escolinha.

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12 SET 2015

ParnamirimLocalizado na Zona Norte do Recife, pertencente à

Região Político-Administrativa 3 (RPA 3), Parnamirim faz fronteira com os bairros  Casa Amarela, Casa Forte, Ta-marineira, Jaqueira, Santana e Poço da Panela. O bairro é cortado pelo Riacho Parnamirim, cujo nome batizou a região – de origem tupi, significa mar pequeno, através da junção dos termos paranã (mar) e mirim (pequeno).

Na localidade bastante arborizada, com praças, casas, pequenos estabelecimentos comerciais e recen-tes prédios, o bairro mostra uma ampla variedade de restaurantes, lanchonetes e bares – que atendem não só aos moradores, mas toda a população da Cidade, além de turistas em busca de boa comida e espaços agradáveis.

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Por: Anax BotelhoFotos: Ítalo Santana e Divulgação

Praça do Parnamirim

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13SABORES DO RECIFE

Na Rua Padre Roma, 722, o Bar do Neno e Lula dividem a calçada, a fama e a cozinha. Os estabeleci-mentos são referências no bairro desde 1995. Com um chopp à moda da casa bastante elogiado, o cardá-pio dispõe dos famosos caldinhos de feijão, pastéis, empadas, coxinhas, casquinhos de caranguejo, além de diversos outros petiscos. Nos fins de semana, o almoço com pratos tradicionais, como sarapatel, feijo-ada e buchada, ditam os sabores da clientela. Com capacidade para 180 pessoas sentadas, o local funciona de segunda a quinta-feira das 17h às 01h, às sextas-feiras e sábados das 12hs às 02h, e aos domingos das 9h às 00h. Inspirados em botequins do Rio de Janeiro, o Bar do Neno e do Lula mesclam o rústico com o sofis-ticado, e são excelentes alternativas para encontrar os amigos, ouvir uma música, beber um chopp e degustar singulares opções gastronômicas na Zona Norte.

Localizado em uma casa com mais de 100 anos, a Mercearia Na-buco é um dos símbolos do bairro – mesmo que algumas pessoas di-gam que fica em Casa Forte ou em Casa Amarela. Na Rua Conselheiro Nabuco, 109, a mercearia funciona também como uma bodega para os moradores e visitantes. Sob a admi-nistração do casal Arthur e Lindalva há 44 anos, o espaço comercializa produtos do cotidiano, como pão,

Bar do Neno e Lula

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Coxinha do Neno e Lula

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Diversos produtos são comercializados na mercearia

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carne, ovos, entre outros, mas o carisma dos donos consolidou o local como opção para encontro de amigos em busca de uma conversa, cerveja e boa comida. Com uma grande variedade de queijos, mortadelas, salgados, além dos famosos pratos como o cachorro quente de charque, sarapatel de bode, salada de bacalhau, o espaço não apenas mantém os antigos clientes, como tam-bém conquista novos. Sobre o sucesso do local, Lindalva também o credita à manutenção da tradição frente às recentes construções na área. “Procuramos conservar. É quase um ponto turístico”, diz, ao completar que os seus pratos também fazem muito sucesso: “O povo gosta de tudo; O pouco que faço, eles gostam”, finaliza. Com o funcionamento de segunda a sexta-feira das 7h às 20h, e aos sábados das 7h às 17h, basta um cliente no local para que o espaço se defina. “Não é um bar, não é um restaurante. É a mistura de tudo”, diz.

Para almoço, jantar e madru-gada, o Recanto Paraibano, aberto desde 1999 na Avenida 17 de Agosto, 248, é a grande pedida para quem busca refeições regionais, carnes e frutos do mar, além de bebidas e petiscos. Com um espaço para 400 pessoas, o local funciona de terça a quinta-feira das 11hs às 02hs, sextas--feiras e sábados das 11hs às 03hs, e das 11hs às 00h aos domingos. Com a Terça da Cerveja e a quinta É pra torar! Petisco, o local atende a um variado público durante todo o dia. Com espaço climatizado e a tradi-cional calçada, o Recanto transmite jogos de futebol e é famoso pelas madrugadas embaladas de amigos.

Comidas do Recanto Paraibano

Lindalva, na Mercearia Nabuco

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15SABORES DO RECIFE

Novidade em Parnamirim, o Anexo Espetinho tem a proposta de ser o diferencial na região. “A ideia foi diferenciar e não competir. Dar opção aos moradores da região”, diz a proprietária Andrea Assis, ao afirmar a proposta de ser um local simples. Na pacata Rua Isaac Sala-zar, 228, o local funciona quintas e sextas-feiras das 17hs às 22hs, com 10 tipos espetinhos – como os de carne de sol com queijo coalho, carne de carneiro, e o exclusivo e paraibano ovo de codorna com bacon. Aos sábados, o Anexo também disponibiliza feijoada, dobradinha e caldinhos – opções que estão fazendo sucesso entre os frequentadores. Para Andrea, o tamanho e a qualidade são um dos principais atrativos do local com menos de um mês de funcionamento, e que já planeja ampliar o cardápio com bobó de camarão, sarapatel, fava e arrumadinho.

Assim como diversos bairros do Recife, e localidades da Zona Norte, o bairro de Parnamirim mistura antigas e novas opções de entretenimento, diversão e degus-tação de sabores que constroem o perfil gastronômico da Capital Pernambucana.

Casa com mais de 100 anos, a Mercearia Nabuco é história

Espetinho do bairro

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16 SET 2015

O fôlego irresistível de um escritor: Cláudio Aguiar.

Por Manoel ConstantinoFotos Divulgação - acervo do artista

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Por muitos anos Cláudio Aguiar viveu o Recife e Olinda com toda a intensi-dade que se faz necessário para quem quis se dedicar à literatura e encontrar o fôlego dos grandes mergulhadores.

Nascido em Poranga, no Ceará, Cláu-dio Aguiar morou no Recife/Olinda por 33 anos, atuando nos mundos jurídico e da literatura, sendo Membro da Acade-mia Pernambucana de Letras. Formou--se pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) e doutorou-se pela Universida-de de Salamanca, Espanha. Atuou em

diversos jornais como repórter e foi colaborador literário do Jornal do Commercio e do Diário de Pernambuco, além de ter sido agraciado por mais de uma dezena de prêmios Brasil afora. Em virtude do conjunto de sua obra, em 1994, foi escolhido, entre escritores latino-americanos, para rece-ber em Espanha o prêmio-homenagem, de caráter interna-cional, perante a prestigiosa Cátedra de Poética Fray Luís de León, da Universidade Pontifícia de Salamanca, ocasião em que lhe foi outorgado o título de honor pela mesma Uni-versidade. Seu íltimo livro “Francisco Julião, uma biogra-fia”, 2014, mostra mais uma vez o seu fôlego desbravador.

O teatro recebeu de Cláudio Aguiar, 11 obras que, ao come-morar os seus 70 anos, serão lançadas num volume, aqui no Recife, no dia 27 deste mês, no Teatro hermilo Borba Fi-lho, quando, na ocasião, Cláudio Aguiar fará um bate-papo com os presentes, lançando o livro Teatro Reunido, que será distribuído aos presente,além da leitura dramatizada de “A Última Noite de Kafka”, com direção de José Franscico Filho, tendo no elenco George Meireles, Moisés Neto e Ma-noel Constantino.

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POR TRÁS DAS CORTINAS 17

Por trás das Cortinas, entrevista Cláudio Aguiar com a alegria de poder registrar e compartilhar a paixão de um escritor, apaixonado por teatro e que teve dois dos seus tex-tos montados por José Francisco Filho, “O Suplício de Frei Caneca “ e “Pinóquio”, na nossa cidade. Eis a entrevista na íntegra:

Manoel Constantino – Hoje, ao comemorar 70 anos, como você percebe o seu caminhar na literatura? Desde o lançamento do seu livro, Exercício para o Salto (con-tos, 1972), ao Francisco Julião, Uma Biografia, de 2014?

Cláudio Aguiar – Não foi um cami-nho fácil. No entanto, o que fiz con-tinua a me agradar e a estimular os passos seguintes. Vivendo um tem-po em que a literatura, como ainda ocorre hoje, concorria com outros meios de comunicação, foi preciso notar as mudanças e adaptar-se às novidades. Exemplo: há 40 anos a di-ficuldade de publicar livros en edito-ras de certa importância, como as de caráter nacional, curiosamente, per-dura até hoje, agravada, sobretudo, devido à concorrência natural dos novos meios de veiculação. A chega-da da Internet com suas inovações sobre o livro, os chamados ebooks, representou uma salutar promessa de mudanças na circulação do livro, principalmente no que diz respeito aos agentes envol-vidos no processso: autor, editor, distribuidor, livreiro e leitor. Dentro de alguns anos será possível que estejamos diante do desaparecimento de alguns desses agentes. Não me refiro ao desaparecimento do livro como objeto material, mas aos suportes que lhe dão sustentação, sejam físicos ou digitais.

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MC – Suas escrituras, de uma pluralidade que me im-pressiona, indo da poesia ao conto, do teatro a biografia e ao romance, da novela aos ensaios críticos, acontecem de que forma? Nos interessa saber, até para clarear caminhos para os novos escritores.

CA – Essa sugerida pluralidade, sal-vo melhor juízo, está ligada a uma aceitação dos gêneros como limite à expressão do escritor. Eu sou daque-les que duvidam desse engessamen-to dos gêneros, porque isso sempre me pareceu uma espécie de rendição prévia ao departamentalismo, fenô-meno vivido nos âmbitos acadêmi-cos. De minha parte, desde cedo, o que fiz foi contar histórias e refletir sobre alguns temas fundamentais. Para tanto, recorri ao romance, ao

conto e ao teatro e aos ensaios. De fato, o que fiz e continuarei a fazer é escrever em duas direções: contar histórias e refletir sobre assuntos diversos.

MC– Ao comemorar 70 anos, lançando uma coletânea das suas obras teatrais, como você se sente com relação ao teatro como arte e motivação para suas peças?

CA – Dentre os meios de expressão artística, o teatro é um dos mais importantes. No entanto, ao contrário de muitos deles, depende de ações específicas para se concretizar como espetáculo e cumprir sua destinação. Sobre isso, escrevi nesta reunião de minhas 11 peças, uma introdução intitulada “O papel do texto”, na qual defendo o valor do texto como passo primordial para que, a partir dele, a encenação se concretize. Como expressão artística, sou de opinião que o teatro cum-pre uma missão especial, sobretudo porque a possível mensagem que ele leva ao espectador, de fato, se realiza no palco. Assim, ela não dependerá somente da leitura do texto, mas, fundamentalmente, do desempenho de

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POR TRÁS DAS CORTINAS 19

atores que vivem a representação de cenas integrantes de um drama ou de uma comédia, previamente assimi-ladas e estruturadas pelo encenador.

MC– Como muitos outros dos nossos escritores, sua saída do nordeste para o sudeste, se deu por quais mo-tivos?

CA – A minha saída do Ceará, estado natal, tinha como destino o Rio de Janeiro. A rigor, naquela época (início de 1962), eu não buscava a Cidade Maravilhosa como destino final. Chegar ali, na casa de uma tia, significava obter meios para sair do Brasil e ir estudar na Europa. Ocorreu que, então, não consegui chegar ao Rio. Fiquei no Recife, onde, ao longo de 33 anos, fiz faculdade, vivi da atividade judicial e criei raízes familiares. Somente em 1994, cheguei, definitivamente, ao Rio, onde resido com ânimo definitivo até hoje. Claro, ao sair do Ceará, no início da década de 60, alimentava muitos sonhos e, possivelmente, ligados a esse fenômeno de migração que tanto afeta o destino de milhares de nordestinos (ainda hoje), que ouvem o canto da sereia no “sul maravilha”. O ideal é que ela cantasse em todas as regiões do Brasil.

MC– Há, na sua obra ficcional, influências contunden-tes dos lugares onde você viveu e vive? A pergunta parece um jargão mas nos parece interessante, como luz, para quem quer ser escritor, visto que o público leitor da Agenda Cultural, em sua maioria, são jovens, universitários.

CA – Em verdade, os cenários geográficos de minhas histórias, via de regra, estão ligados à região onde nasci: o Nordeste do Brasil. Ceará e Pernambuco congregam o maior número de personalidades e situações elegi-das por mim como referências fundamentais de meus livros. Se, por um lado, eu creia que esse requisito não seja decisivo para a eleição de temas abordados em livros, por outro, sou de opinião que ele não deve ser desprezado. A vivência em determinados locais parece sempre concorrer para se compreender melhor a ex-

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periência de tipos e personagens, embora eu entenda que tal afirmação não deva constituir regra geral. Ao escritor cabe uma responsabilidade de pensar livremen-te sobre todos os aspectos da humanidade e do próprio mundo, revisitando-os quando lhe aprouver. Da mesma forma, o localismo e o regionalismo não podem ser to-mados como uma espécie de guarda-chuva obrigatório para abrigá-lo de chuvas ou temporais. Esse foco não poderá, nunca, abandonar a dimensão universal, que, aliás, pode ter como ponto de partida ou de chegada a própria aldeia.

MC– Nos parece que você tem uma certa paixão pelo teatro. Como aconteceu esse encantamento?

CA – Gostei do termo encantamento. Foi exatamente com esse sentimento que, ainda no alvorecer da juventu-de, quando eu vivia em Fortaleza, pisei pela primeira vez num cenário teatral, o do Teatro José de Alencar, para desempenhar um papel seundá-rio num Auto de Natal, dirigido por B. de Paiva, que mais tarde iria se transformar numa das mais expres-sivas figuras da cenografia cearense. Ocorreu que o alumbramento de en-trar em cena foi tão grande que, sig-nificou, sim, um encantamento, mas, ao mesmo tempo, representou tam-bém a certeza de que eu não havia nascido para ser ator. A partir daí,

passei a amar o teatro na dimensão de leitor de peças e de espectador. Um dia, escrevi o primeiro texto - Flor destruída - que, após ser lido por Ariano Suassuna, foi por ele publicado. Por isso, dedico o livro de reunião de meu teatro – A última noite de Kafka e outros dramas - ao querido amigo Ariano Suassuna, com o bjetivo de assinalar este momento em que lembro aos amigos mais próximos que, enfim, cheguei à maturidade dos 70 anos.

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ARTES CÊNICAS 21

Mamulengo Jurubeba – O retornoPraça do Arsenal – Bairro do Recife6, 13 e 20 17hGratuito

O tradicional Mamulengo Jurubeba tem 27 anos de atu-ação e há mais de seis vem se apresentando no Recife Antigo. A diversão fica por conta do Mestre José Júlio, que manipula 11 bonecos, e do músico Douglas Donato, cantando músicas regionais e divertindo crianças e adultos.

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O palhaço de cara limpaRua da Imperatriz, 134, sala 14 – Boa Vista (ao lado do Banco Santander)Ter, Qui, Sex e Sáb 20hR$ 10

Criada por Flávio Renovatto, a ré-cita apresenta um homem de meia idade que trabalha como palhaço num circo e mora num espaço bem pequeno, porém aconchegante. Diferentemente dos outros inte-grantes, ele não mora no trailer ao redor do circo, e sim em um cômodo próximo do lugar onde o circo está armado. O quarto tem uma grade que está sempre fechada e por isso o homem costuma deixar a porta aber-ta. O Palhaço de Cara Limpa olha do quarto o movimento na rua e, mais adiante, o próprio circo. No ambien-te, um sofá-cama, um violão, uma ca-feteira elétrica, um notebook, livros, geladeira e mais algumas outras coi-sas que deixam o quarto lotado, mas bem organizado. O personagem vive só, ele diz poemas, conta histórias e canta canções sobre a vida e seus sentimentos.

O espaço tem capacidade para dez pessoas. Reservas: 88707853 e 95189843.

Salmo 91Espaço CênicasAv. Marquês de Olinda, 199 – Sala 201 – 2° Andar – Bairro do Recife5 20h e 6 18hR$ 20 e R$10 (meia)Capacidade: 65 expectadores

A  Cênicas Companhia de Repertório  apresenta seu mais novo espetáculo, “Salmo 91”, de Dib Carneiro Neto, dirigido e en-cenado por Antônio Rodrigues. O texto é uma adaptação do best--seller “Estação Carandiru – 1999”, de Dráuzio Varella. Dando voz aos presidiários, a peça lança um novo olhar ao massacre de 1992 em tes-temunhos fortes, verdadeiros e crus daquele recorte da história carcerá-ria do país, levando ao público um final surpreendente.

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No truque da galinha mortaTeatro Valdemar de Oliveira Praça Osvaldo Cruz, 412 – Soledade 32221200 | 87784620 e 95092626Sáb 21hR$ 50 e R$ 25 (meia). (Promoção solidária: levando 1 kg de alimento, desconto de 50% no valor da inteira.)

O espetáculo narra a trajetória de quatro atrizes veteranas que estão ensaiando laboratórios e números musicais para exibição de uma peça, com data já marcada de estreia. Durante os ensaios, elas recebem a notícia, pelo Diretor, de que to-dos os patrocínios esperados foram cancelados e por isso terão de im-provisar outros números, a fim de cumprir a pauta. O resultado dessa artimanha explica a origem da ex-pressão “truque da galinha morta”. Escrita e dirigida por Aurino Xavier, No truque da galinha morta mostra a realidade enfrentada pelos grupos de teatro que lutam por apoios cul-

turais, renovação de elenco e con-tra a falta de patrocínios, além de exaltar a vontade dos artistas de su-perar todas essas dificuldades para realizar seus trabalhos. No elenco: Aurino Xavier (Chupingole, o dire-tor do grupo), Jô Ribeiro (Mafalda), Reyson Santos (Morgana), Ricardo Silva (Adalgisa), Thiago Ambriell (Abigail), Filipe Endrio (Xibiu) e Itacy Henrique (Célia, a camareira).

Yabbadabbadoo: O casamento de PedritaTeatro Valdemar de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412A – Soledade Dom 19hR$ 30

Comandada por Júnior Barros e Jefferson Nascimento, a comédia adulta promete arrancar muitas gargalhadas da plateia, contando de uma forma bastante inusitada o casamento de Pedrita.

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24 SET 2015

Chapeuzinho VermelhoTeatro Alfredo de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412A – SoledadeDom 10h30 (até outubro)R$ 40 e R$ 20 (meia)

O musical é inspirado no clássico in-fantil Chapeuzinho Vermelho. Além de contar a história conhecida por muitos, o texto busca ensinar aos pequenos, de forma divertida, a fazer uma boa higiene pessoal, a não falar com estranhos, a cuidar da natureza, entre outras questões básicas para a formação de uma criança.

A bicharadaTeatro Alfredo de OliveiraPraça Osvaldo Cruz, 412A – Soledade

Dom 16h30R$ 40 e R$ 20 (meia)O espetáculo, escrito e dirigido por Carlos Mallcom, é inspirado no clás-sico Os saltimbancos. Ele narra a his-tória de cinco animais (um jumento, um macaco, uma galinha, uma gata e um cachorro) que por não serem reconhecidos por seus talentos, deci-dem se juntar para formar um grupo musical.

Cordel do amor sem fimO Poste Soluções LuminosasRua da Aurora, 529, loja 1 – Boa VistaSáb 20h e Dom 19hR$ 20 e R$ 10 (meia)

Com texto da escritora baiana Cláudia Barral e dirigido por Samuel Santos, a peça possui audiodescrição e libras. A história se passa na cida-de de Carinhanha, sertão baiano, às margens do rio São Francisco, onde vivem três irmãs – a misteriosa Madalena, a dissimulada Carminha e a jovem Tereza – por quem José é

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apaixonado. Drummondianamente, Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio, um viajante foras-teiro por quem Tereza se apaixona no porto da cidade, exatamente no dia em que um almoço marcaria seu pedido de casamento feito por José. Toda a trama se desenrola em fun-ção do tempo de espera de Tereza pela volta de Antônio que vai inter-ferindo na vida dos personagens de forma decisiva.

Deu com a pleuraO Poste Soluções LuminosasRua da Aurora, 529, loja 1 – Boa Vista 18 e 25 20he 2, 9 e 16 (outubro) 20hR$ 30

Deocrécio Gogó de Ganso, Tico Cachacinha e Deco Chupa Prego se reúnem no “Bar do Seu Nado” para colocar as conversas em dia. O humor típico do sertão aparece na prosa que revela o contraste entre a modernidade da capital e a simpli-cidade do interior, num resgate da “matutice” nordestina que habita em qualquer cidade grande.

Situações hilariantes vão aconte-cendo nesta mesa de bar ao som de canções do universo da boemia local. Entre um copo e outro, os amigos começam a satirizar os costumes modernos da cidade grande.

ObsessãoTeatro Eva Herz - Livraria Cultura - RioMar shoppingAvenida República do Líbano, 2512102.40335, 12, e 19 20h6, 13 e 20 19hR$ 40 e R$ 20 (meia)

O texto de Carla Faour investiga, com muito humor, o universo fe-minino e amoroso através da ob-sessiva relação de disputa entre as ex-confidentes Lívia (Nilza Lisboa) e Marina (Simone Figueiredo). A co-média é uma versão pernambucana do espetáculo de grande sucesso que estreou em 2012, no Rio de Janeiro.

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Minha vida não faz sentidoTeatro Eva Herz - Livraria Cultura - RioMar shoppingAv. República do Líbano, 251 – Pina2102.403326 22hR$ 100 (Balcão Nobre) |R$ 120 (Plateia Alta) | R$ 150 (Plateia Baixa)

O stand up comedy escrito pelo ator Felipe Neto. Engraçado, irreverente, bem informado, seu humor transita pelos mais diferentes assuntos com a mesma desenvoltura, com o mes-mo ritmo alucinante das suas tiradas sarcásticas e certeiras. No espetáculo Felipe Neto mostra as sua frenética capacidade de triturar clichês. Fazer picadinho dos lugares-comuns, dos consensos, das hegemonias tortas que, esses sim, não fazem nenhum sentido.

Um show com tudo dentroTeatro GuararapesCentro de Convenções de Pernambuco3182.802019 21hPlateia: R$ 80 e R$ 40 (meia) Balcão: R$ 70 e R$ 35 (meia)

*Meia-entrada válida para maiores

de 60 anos, professores, estudantes e assinantes do Jornal do Commercio. Sócios do Náutico têm 20% de des-conto sobre o valor da inteira.

O espetáculo é fruto de uma questão: o que faz as pessoas gargalharem? Gustavo, que atuou no “Casseta & Planeta” e “Zorra Total” (Globo), no “Agora é Tarde” (Band) e acaba de as-sinar contrato para dois programas no Multishow, aproveitou as viagens pelo País para questionar seu públi-co. Foram mais de 100 mil respostas, que passaram por uma triagem e se tornaram o que Gustavo considera seu melhor e mais engraçado show de humor. A estreia foi em agosto do ano passado, em Minas Gerais.Em cena, o humorista reúne perso-nagens que o consagraram, como a presidente Dilma, Maria Bethânia e Roberto Carlos, textos afiadíssimos, piadas e músicas memoráveis.

Como a LuaTeatro Luiz MendonçaAv. Boa Viagem, S/N - Boa Viagem03 15h R$30 e R$ 15 (meia)

O texto de Vladimir Capella com

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direção de José Manoel Sobrinho apresenta oito atores em cena que cantam, tocam ao vivo e contam a história do amor não correspondido do índio Payá, pela ídia Colon. As músicas de João Falcão, André Filho e Alan Sales.

A Casatória c’a defuntaTeatro Luiz MendonçaAv. Boa Viagem, S/N - Boa Viagem 13 15h30Gratuito

A peça conta de modo lúdico e diver-tido as peripécias de quem já partiu desta vida para uma melhor e dos que ainda respiram por esses ares. Cinco atores em “pernas-debanco” levam a magia para as ruas a par-tir da história do medroso Afrânio, que está prestes a casarse com a romântica Maria Flor, mas aciden-talmente casa-se com a fantasmagó-rica Moça de Branco, que o leva para o submundo. Lá, o jovem irá fazer valorosos amigos e aprenderá uma grande lição, porém está disposto a não desistir do seu amor verdadeiro, mesmo que isto lhe custe a própria vida. O Espetáculo tem direção de

Marcos Leonardo de Paula e Texto e Música originais de Romero Oliveira.

Temporada Salada Mista no Teatro ArraialTeatro Arraial Ariano Suassuna Rua da Aurora, 457, Boa VistaTer e qua 10he 06 e 07 10h (outubro)Gratuito

Realizado pela Cia. 2 em Cena de Teatro, Circo e Dança o projeto promoverá 16 apresentações para alunos da rede pública de ensino e ONG’s da Cidade do Recife. Serão contempladas cerca de 1.500 crianças e adolescentes, incluindo alunos com necessidades especiais auditivas, que para tal será disponibilizado a tradu-ção em LIBRAS do espetáculo. Salada Mista é uma divertida brincadeira de criança que mescla teatro, música e Palhaçaria. No espetáculo sete crian-ças recriam o clássico conto de fadas “Chapeuzinho Vermelho”, que vira uma telenovela ambientada na déca-da de 60, tendo como trilha sonora músicas da Jovem Guarda. Com mú-sica executada ao vivo, o espetáculo aborda, de forma lúdica e poética, o tema violência doméstica.As escolas e ONG’s que desejarem levar os seus alunos para prestigiar o espetáculo poderão solicitar agendamento de data pelos os fones: 3071-2880 / 8402-3656 ou pelo e-mail:[email protected], a produção do projeto disponibiliza transporte para trans-lado dos alunos até o teatro.

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CIA DE TEATRO OMOIOS APRESENTA

O diário quase ridículo de AuroraEspaço Cultural Teatro MamulengoSex 20h

A Companhia de Teatro Omoiós con-tinua sua tempora, nas sexta-feiras, às 20h, do projeto Café-Teatro , com a performance teatral ‘ O DIÁRIO QUASE RIDÍCULO DE AURORA, no Espaço Cultural Teatro Mamulengo, na Praça do Arsenal, com texto e direção de Manoel Constantino, com interpretação dos atores Rose Quirino e Leonardo Bouças.O texto, prosa poética adaptada para uma linguagem mais teatral, trata da trajetória de uma mulher que, narra através das páginas de um diário, suas buscas, encontros e desencontros, numa eterna tentativa

de tentar ser feliz. Numa linguagem confessional, a personagem Aurora se coloca despojada diante das cir-cunstâncias de sua vida, mas aposta que vale a pena todas as tentativas, desde que não perca sua identidade e sua liberdade de poder amar e amada com todas as letras do alfabeto.

Tubo de Ensaio - ReconfiguradoCAIXA Cultural RecifeAvenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife | 3425 1900/ 3425 19152 a 6 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)Ingressos com venda antecipada no site www.compreingressos.com (até um dia antes de cada apresentação) ou pelo Call Center (81)26262605. www.mostrabrasileiradedanca.com.br

Tem como base criativa a reconfu-guração dos valores inerentes a cada artista bailarino, sua vivência em cena e fora dela; sua personalidade e, principalmente, a sua capacidade de transformar todos esses adjetivos em movimentos coreografados, per-mitindo aproveitar e combinar com os outros profissionais a mescla de ideias reorganizadas para um novo espetáculo.

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Empyre Circus

A história do EMPYRE CIRCUS nasceu e se confunde com a história de amor entre Maria Madalena Ramos de Paula e José Rogério Augusto de Paula – Senhor e Senhora Smith, e, como diz o palhaço Chicó (Williams Santana), podemos parafrasear um título de um drama circense famoso que, nesse caso “O circo uniu dois corações”.

O amor de um trapezista por uma bailarina fez surgir assim, há 15 anos o Empyre Circus. Ele, Rogé-rio Smith nasceu em 1963 numa bar-raca de circo numa quinta geração de uma família circense. Começou a trabalhar no picadeiro aos cinco anos de idade como o palhaço Xico-linha. Ao longo de 51 anos de vida passou por várias funções dentro e fora da lona, fez trapézio (fixo, vôo e double), passeio aéreo, giro da morte, escada giratória e globo da morte.

Rogério e Madalena Smith comandm o

Empyre Circus

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Passou pelo Circo Mágico Alakazan, Pigalli, Mágico Fu-manxu, Garcia, Circo de Mônaco, Moça Fiesta, Moscou e Beto Carreiro.

E ela, Madalena Smith também nasceu em 1963, e aos 16 anos, moça sonhadora, ao ver o Circo Gar-cia armado no Recife Antigo foi até lá e perguntou

se podia seguir com eles – queria ser artista. O Garcia aceitou, os pais autorizaram, mas o justiça não lhe permitiu seguir o sonho. Aos 18 anos, após ter estudado dança ingressou no Circo Garcia e três anos depois para o Circo Thiany.

Rogério e Madalena se encon-traram quando ele estava no Mô-naco e ela no Thiany. A bailarina se apaixonou pelo trapezista e juntos passaram por diversos circos como o Circo Mágico Alakazan, Globo Real, Diorama, Pigalli, Circo do Facilita, Park Circo World, Circo Moskou (de Beto Carreiro), Moça Fiesta, Park do Beto Carreiro, e o Circo Mundo Má-gico, também de Beto Carreiro.

as crianças participam do espetáculo

os novos palhaços do Empyre Circus

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Em 1999 estavam em Fortaleza com o Circo Mundo Mágico do Beto Carreiro, quando o casal já possuía três filhos – todos nascidos sob a lona dos circos, Madalena entrou numa gravidez de risco e Rogério decidiu tornar realidade um desejo antigo: criar seu próprio circo. Juntaram alguns amigos e fundaram o EMPYRE CIRCUS, com estréia no dia 09.12.1999, e no dia 12.02.2000 nascia o último filho do casal Smith já sob a lona do circo da família. Nascido em Fortaleza, o EMPYRE circula por quase todas as capitais nordestinas e por diversas ci-dades pequenas e de médio porte, tornando-se um dos circos mais promissores da contemporaneidade nordes-tina, atraindo a atenção da imprensa, de pesquisadores e de outros artistas.

Hoje, com o espetáculo Bagu e Cia, o Empyre Circus congrega 25 artistas e, só neste primeiro semestre de 2015, já circulou Itamaracá, Itapi, Olinda, Camaragibe, Guadalajara, Lagoa de Itaenga, Glória de Goitá, Feira Nova e mais recentemente Barra de Jangada, realizando temporadas de segunda a segunda, e, aos sábados e do-mingos, espetáculos especiais, voltados para a criançada.

Palhaço Bolinha - Gabriel Smith, a nova geração

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Com capacidade para 800 espectadores, o Empyre Circus fará sua próxima parada no Janga, quando ficará durante todo o mês de outubro, com atrações que vão desde reprises dos palhaços, lira espacila, tcido, força capilar, malabares, magia ao famoso globo da morte, considerado o maior do Brasil, apresentando quatro motoqueiros, numa aventura emocionante.

A qualidade dos seus espetáculos garantiram o Prê-mio Carequinha de Circo, do Ministério da Cultura que assim garantiu criar melhores condições de acomadação para o seu público, tanto é que não há arquibancadas e todos podem assistir o maravilhoso mundo do Empyre Circus sentados e aplaudindo uma família de circenses que nasceu liretalmente do amor entre um trapezista e uma bailarina e que hoje, seus filhos e sobrinhos continuam a tradição.

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Gudicarmas Por Jaciana Sobrinho

Da mistura das palavras “good” (do inglês, signi-fica bom) e karma (do sânscrito, significa ação) nas-ce o nome Gudicarmas, das amizades de infância, da época de colégio, surge a banda com esse nome, em 2011. Cinco rapazes Felipe Sitonio (violão, guitarra, gaita e voz), Otávio Carvalheira (baixo e voz), Mateus Guedes (guitarra, bateria e voz), Pedro Valença (per-cussão e efeitos) e Rafael Cunha (bateria, synth e voz) multi-instrumentistas e cheios de ideias dão forma à música universal feita pelo grupo. “O nome da banda surgiu de uma forma muito espontânea. Paulo Fazio sugeriu este nome no lançamento da nossa primeira música. Na época, a formação da banda era diferente. Com o tempo, Gudicarmas se desenvolveu e passou a representar as boas vibrações presentes no dia a dia de nossos ensaios e em nossas relações pessoais”, lembra Pedro Valença.

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Com acordes e arranjos bem elaborados a Gudicarmas materiali-za no som uma aura positiva que contagia, prende a atenção. Fazem música universal, com uma pitada de vários estilos e trabalhos que in-fluenciam cada um dos componen-tes do grupo. Blues, reggae, baião estão bem presentes em cada faixa do disco Dharma, que é o primei-ro da banda, sem esquecer o esti-

lo mais marcante, o rock progressivo. “Obviamente, nos interessamos muito por quem trata estes ritmos nordestinos (baião, xote) de uma forma mais inventi-va, como Gilberto Gil, Alceu Valença, e até mesmo a Caapora, banda contemporânea nossa. Um ponto em comum entre os arranjos de ‘Dharma’ é o rock progres-sivo, onde podemos citar King Crimson, Os Mutantes, Pink Floyd, Aratanha Azul, entre outras. Além disso, po-demos citar outras influências que são mais pontuais de cada composição, como Reggae, Blues e o Jazz”, co-menta Felipe Sitonio.

Em Dharma encontram-se 11 canções autorais e eles conside-ram a autoria coletiva das obras. “Nenhuma música do disco seria o que é sem a participação de cada um em sua produção. Inicialmente, Eu, Felipe e Mateus trouxemos al-gumas composições para a banda e elas se desenvolveram bastante até chegarem ao resultado atual. Por isso, eu não possuo nenhum senso de propriedade pelas composições que escrevi e sei que estas são re-

Foto Divulgação

Capa do disco Dharma

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flexo da nossa parceria. Acredito que os meninos também pensem assim”, diz Rafael Cunha.

O álbum tem a colaboração também de Diogo Guedes (coprodu-ção e mixagem), João Nogueira (te-clados) Márcio Oliveira (trompetes), Caio Coelho e Bruno Negromonte (percussão). O resultado já pode ser ouvido gratuitamente nas pla-taformas do Youtube, Soundcloud e Bandcamp. “Temos um projeto feito para prensagem de LPs, mas ainda necessitamos captar recursos. Nesta última, existe a opção de comprar o disco digital pelo valor que você julgar justo, ou simplesmente baixar o disco sem nenhum custo”, afirma Rafael. Em breve es-tará disponível em outras plataformas como o iTunes, Deezer e Spotify.

O lançamento virtual é recente, mas os músicos já medem resultados. “Foi um trabalho muito gratifi-cante. Como banda independente, é muito desafiador lançar um álbum, principalmente quando não se tem incentivo financeiro. Dharma demorou dois anos para ficar pronto e nós amadurecemos bastante durante esse período. Tanto como músicos, quanto como pro-dutores e compositores. Então, o resultado final trouxe realizações em vários aspectos. Estamos muito satis-feitos com o disco e este reflete exatamente as nossas personalidades e pensamentos durante a época em que foi gravado. Acredito que a grande beleza do processo foi justamente este amadurecimento”, avalia Rafael.

A estreia do repertório no palco acontece no dia 20 de setembro, na Casa Astral. “Nós planejamos lan-çar o disco e dar um tempo do público digerir o som

Foto Divulgação

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para realizar o nosso show de lança-mento. Entramos em contato com alguns produtores e, em breve, di-vulgaremos algumas datas”, anteci-pa Otávio Carvalheira. Por enquan-to, o grupo segue com os ensaios e sua força motriz: “A música em si! A própria vontade de fazer música, de transformar aquela ideia embrio-nária em um conjunto de ideias e

a partir disso conceber o som. Como todos da banda participam muito do processo de composição acaba sendo um momento muito realizador pra cada um. Sendo assim, a vontade de fazer música vem de todos os lados e a partir de todos os instrumentos”, conta Mateus Guedes.

Contato para shows: (81) 98747 [email protected]

Foto Divulgação

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Guilherme Arantes celebra 40 anos de carreiraDono de uma das maiores coleções de hits do País, artista canta seus grandes sucessos acompanhado por banda

Guilherme Arantes comemora 40 anos de carreira com um presente para os fãs: um show especialmente fei-to para celebrar a data, no qual repassa os principais momentos da trajetória e canta seus grandes sucessos, acompanhado por banda. Recife recebe única apresen-tação, dia 18 de setembro, no Teatro Guararapes.Nestas quatro décadas, Guilherme teve uma presença importante em várias fases da nossa música. E tornou--se dono de uma das maiores coleções de sucessos do País. Nos anos 70, emplacou temas de novelas (“Meu mundo e nada mais”, “Cuide-se bem”, “Amanhã”) e te-mas duradouros (“Êxtase”). Abriu a década de 80 com

Foto Marco Aurélio Olimpio

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“Aprendendo a jogar” na voz de Elis Regina. Na parceria com Julio Barroso, ajudou a consolidar o rockBR com “Perdidos na selva” (Gang 90) e invadiu as FMs com uma sequência de hits - “Deixa chover”, “Planeta água”, “O melhor vai começar”, “Lance legal”, além de abastecer especiais infantis (“Lindo balão azul” em Pirlimpimpim e “Brincar de viver” com Maria Bethânia em Plunct plact zum). Guilherme passou a ser revisitado por artistas das mais diversas correntes em mais de uma centena de regravações.Após um hiato de seis anos sem apresentar um álbum de inéditas (“Lotus” foi lançado em 2007), o artista resolveu ‘verticalizar’ a autoprodução em “Condição humana” (2013), 26º disco da carreira (e 21º de inéditas), no estú-dio que implantou na Bahia com o selo Coaxo do Sapo. “Condição humana” trouxe Guilheme de volta às para-das de sucessos com “Olhar estrangeiro”, “Onde estava você”, “O que se leva” e “Tudo que eu só fiz por você”.No palco, Guilherme Arantes (voz, piano acústico, piano Fender, clavinet Honner, orgão Hammond e teclados) estará acompanhado por Luiz Sérgio Carlini (guitarra, violões e lap steel guitar), Gabriel Martini (bateria, cajon e percussões), Willy Verdaguer (baixo), Alexandre Blanc (guitarras e violões), Marietta Vital e Luciana Oliveira (vocais).Serviço:Guilherme ArantesSex 18 21hTeatro Guararapes - Centro de Convenções de PernambudoInformações: 3182-8020Ingressos: Plateia- R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia)Balcão- R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)À venda na bilheteria do teatro, lojas Reserva dos shoppings Recife e Plaza, Livraria Jaqueira e site www.ingressorapido.com.br*Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes e assinantes do Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio.

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MÚSICA 39

LANÇAMENTOS CDS

Iaponan Marins & Jaqueline Leite 99166.1304 |3078.0467O cantor e compositor pernambuca-no, natural do Recife, Iaponan Ma-rins está lançando seu mais novo CD, em parceria com sua esposa Jaqueli-ne Leite com quem também divide o palco. O álbum contem 14 faixas com composições próprias e regravações de artistas como Ivan Ferraz, Accioly Neto, Ilmar Cavalcante, Jorge Silva, Nerilson Buscapé, Genildo Sousa e Roxinó do Nordeste.

Valda do Forró98750.7847 /|99799.0755Paraibana de Guarabira radicada em Pernambuco, Valda do Forró come-çou sua carreira artística ainda ado-lescente. Trabalhou em circo e logo depois enveredou pela profissão de cantora na extinta banda pernam-bucana Raios de Sol, com a qual se apresentou por muito tempo. Agora, já soma quase 20 anos de profissão e lança seu novo disco “A Sola do Meu Sapato”. Com 11 faixas trazen-do grandes sucessos e composições inéditas de compositores renomados. A artista também relançou as mú-sica “Forró na Bica” e “Pernilongo” de João Gonçalves, além de músicas de Aluizio do Acordeon, João Silva, Marinalva, Celso Luz, Tony Barbosa, Dilson Vilar, Aracílio Araújo, Mirian Morais, Tony Bahia e Gino Liver.

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Toinho de Surubim99615.6010O disco intitulado “Minha Vida é um Forró” traz 20 composições de sua autoria e de outros compositores pernambucanos. A música título do CD é uma parceria de Toinho e Zé Terra Nova. O repertório reúne ainda obras de Severino Ramos, Xico Bizer-ra, Antônio Barros e Cecéu. Repleto do autêntico forró o álbum presen-teia o ouvinte com as participações especiais de Beto Hortis, Rouxinó do Nordeste, Nerílson Buscapé, Antonio Paulino e Dilson Salvador.

Trio Camaleão 999610.3493Liderado pelo Sanfoneiro Camaleão, o grupo comemora 30 anos de car-reira. em seu repertório reúne mú-sicas do forró pé-de-serra tradicional de parceiros compositores como: Da-mião do Acordeon, João Caetano e Toinho de Surubim. O Trio Camaleão se apresenta todos os sábados, no Espaço Cultural Camaleão, em Nova Paulista, 159 – Paulista.

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MÚSICA 41

Quartas MusicaisConservatório Pernambucano de MúsicaAv. João de Barros, 594 – Santo AmaroEstúdio/Auditório Cussy de Almeida Gratuito3183.34192 19h30 Recital de Violão - Thibaud Garcia (FRA) Vencedor do concurso José Tomás Petrer9 19h30 Recital de Canto- Elizete Félix, Fabrizio Claussen Piano:Jussiara de Albuquerque (Árias de Óperas)16 19h30 Recital de Piano - Gabriel Fernandes

Palco Para TodosConservatório Pernambucano de Música - Pátio do CPMAv. João de Barros, 594 – Santo Amaro3183.3419Gratuito24 18h Recital de Cavaquinho João Paulo Albertim

Música no Palácio13 10hPátio Interno do Palácio do Campo das PrincesasGrupo Musical: Coro Infantil do CPM se apresenta com a regência da pro-fessora Célia Oliveira.

Circulação de Música de CâmaraEscola Estadual Fernando MotaR. Copacabana, S/N – Setúbal4 15h Orquestra Vicente Fittipaldi

Lançamento do DVD da Banda do Tio BruninhoTeatro Luiz Mendonça – Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem13 17hR$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia)3355.9821O espetáculo infantil tem uma com-binação de interatividade musical e contação de histórias e boas surpre-sas. O repertório conta com músicas de autoria do Tio Bruninho e tam-bém de outros cantores.

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encontro com 40 artistas pernam-bucanos. Almir Rouche, André Rio, Andrezza, Formiga, Beto Hortis, Be-nil, Cezinha, Cylene Araújo, Cristina Amaral, Dudu do Acordeon, Maestro Duda, Ed Carlos, Edilza Aires, Maes-tro Forró, Geraldinho Lins, Getúlio Cavalcante, Gustavo Travassos, Irah Caldeira, Josildo Sá, Jorge de Altinho, Jorge du Peixe, , Marrom Brasileiro, Nádia Maia, Nena Queiroga, Petrúcio Amorim, Quinteto Violado, Maestro Spok, Silvério Pessoa e Zé da Flauta são alguns dos nomes já confirma-dos na apresentação.

Leila PinheiroTeatro RioMar: 4º piso do RioMar ShoppingAv. República do Líbano, 251, Pina12 21hPlateia: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) | Balcão: R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia)Vendas na bilheteria do teatro, lojas Reserva dos shoppings Recife e Plaza, Livraria Jaqueira e site Ingresso Rápido (www.ingressorapido.com.br)* Meia-entrada válida para maiores de 60 anos, professores, estudantes e assi-nantes do Jornal do Commercio. Sócios do Náutico têm 20% de desconto sobre o

Show: 50 anos de Jovem Guarda - Grupo Musical MPB UnicapTeatro Luiz Mendonça – Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem3355 982117 20hGratuito – distribuição de convites na bilheteria no doa do espetáculo a partir das 16h

Gravação do CD e DVD da banda Som da TerraEsplanada do Parque Dona LinduAv. Boa Viagem, s/n – Boa Viagem3355 982125 18hGratuitoA banda Som da Terra celebra 40 anos de carreira gravando seu mais novo CD/DVD Ao Vivo. Intitulado “Pernambuco num só coração”. Para marcar uma data bastante represen-tativa de uma história de vida, da banda conhecida por sua tradição e fidelidade aos ritmos da terra e que se tornou um ícone da mais pura música pernambucana, sobre ao palco para registrar a data e um

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valor da inteira na bilheteria do teatro.4003.1212“Por onde eu for”, novo show de Lei-la Pinheiro, chega ao Recife dia 12 de setembro para apresentação no Teatro RioMar. É a primeira vez que ela mostra na cidade o repertório do CD homônimo, recém-lançado pela Tacacá Music, selo da própria artis-ta. Neste espetáculo solo, no qual a paraense comemora 35 anos de carreira, ela estará ao piano e violão. Além das canções inéditas do novo CD, cujo título é uma música de Adriana Calcanhotto, Leila trará vasto repertório que revisita sua carreira. E versões pessoais para composições de Gilberto Gil, Herbert Vianna, Nando Reis e Tim Bernardes, do grupo paulistano O Terno. André Vasconcellos, baixista que tocou com Leila em 2005 na turnê do CD “Nos horizontes do mundo”, produziu o álbum e assina a direção musical do show.

Série Solo Música - Cláudio CruzCaixa CulturalAvenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero, Recife Antigo | 3425 1900/1529 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)Espetáculo solo de um dos princi-pais violinistas do país, ex-spalla da Orquestra Sinfônica de São Paulo e atualmente o primeiro violino do Quarteto Carlos Gomes. Como ma-

estro, Cláudio Cruz ocupou o cargo de diretor musical da Orquestra de Câmara Villa_lobos e regeu impor-tantes orquestras do Brasil e no exterior.

ContemporâneosCaixa Cultural23, 24, 25, 30/09 e 01/10, 2/10 20h;26/09 e 03/10 17h e 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)Projeto de difusão da música con-temporânea através do trabalho de 10 artistas e bandas de Pernambuco. Serão 10 shows + 5 workshops. Os es-tilos são diferentes, porém o sotaque de ritmos como forró, samba, rock e jazz é percebido em boa parte dos grupos. A importância do projeto Contemporâneos é a oportunidade dada ao público de conhecer a atual produção musical pernambucana e alguns de seus protagonistas.

IX Show Especial do RecifeCaixa Cultural12 e 13, 19 e 20 20hR$ 10 e R$ 5 (meia)O projeto busca promover a inclusão de artistas com deficiência no mer-cado de trabalho através da realiza-ção de oficinas de dança, teatro, mú-sica e artes plásticas. O show surgiu da necessidade de mostra ao público a capacidade laborativa desses ar-tistas, através do trabalho artístico, não terapêutico, desenvolvido pela instituição Integrarte com pessoas com síndrome de Down.

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Show solidário em prol da reconstrução da Sede do Movimento Pró-CriançaTeatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo Antônio 3355 33235 20hR$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia)Sagrama e os convidados Maciel Melo, Beto HOrtis, Cristina Amaral, Coral Edgar Moraes e Cia de Cança Perna de Palco fazem grande show para a arrecadação de renda total-mente destinada à reconstrução da sede do Movimento Pró-Criança.Com 22 anos de atuação, e três Uni-dades: Coelhos (Sede), Recife Antigo e Piedade, o Movimento Pró-Criança (MPC) é uma entidade sem fins lu-crativos, ligada à Arquidiocese de Olinda e Recife, que visa minimizar as dificuldades vivenciadas pelos jovens carentes da RMR através de trabalhos sociais. A implantação do MPC foi motivada pelo grande número de crianças e adolescentes em situação de miséria e abandono e pela necessidade de unir esforços para a mudança dessa realidade.

A ONG atende centenas de crianças e adolescentes todos os anos. Os be-neficiários participam, em diferentes momentos, de atividades formativas como: judô, artes, teatro, coral, or-questra, dança, artesanato (grupo de mães e jovens artesãos) e capoeira, bem como informática educativa, matemática, assistência psicológi-ca, programa de leitura, letramento, evangelização e educação física.

Showcase com Publius (BRA) e Thiago Matins (BRA)Caramiolas Lab - Edf. PernambucoDantas Barreto, 324, 7º andar – Santo Antônio | 99955 1016Websérie #Cantautor no Caramiolas Lab24 20hEntrada GratuitaMais um episódio da websérie per-nambucana #Cantautor estará no ar a partir do dia 24 de setembro. Desta vez, quem conversa com os diretores Elayne Bione e Alex Gu-terres é o cantautor Helton Moura. A exibição pública será às 20h, com acesso gratuito, no espaço Cara-miolas Lab, no Edf. Pernambuco Na mesma noite, haverá showcases dos cantautores Publius e Thiago Mar-tins (integrante do Sagarana).

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Kipupa Malunguinho celebra dez anos de existênciaO maior encontro de juremeiros e juremeiras do Brasil, Kipupa Malunguinho, chega à décima edição. Mais uma vez, as matas sagradas do “Catucá” recebem a alegria e a fé do povo de terreiro, para celebrar o Rei Malunguinho, único líder quilombola a virar divindade na história de nosso país. O evento celebra também os 180 anos de resistência da luta por liberdade do povo negro/indígena de Pernambuco. Coco Bongar, Pandeiro do Mestre, Coco de Pareia, Grupo Raízes e Lucas e Orquestra dos Prazeres se apresentam ao longo do dia.Com muito coco, ritual nas matas e muita troca de saberes, o encontro proporciona a vivência coletiva do irmanamento entre a religiosidade tradicional de terrei-

Foto Laila Santana

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ro e a cultura popular. Qualquer pessoa pode participar. Terreiros podem levar ilús e irem vestidos com roupas tradicionais de Jurema. Haverá ônibus saindo da Igreja do Carmo, do Recife, às 7h. O valor do transporte de ida e volta é de local R$30. Bilhetes à venda no box de Eliane no Mercado de São José. Origem - Kipupa significa união, agregação de pessoas em prol de um objetivo comum. Já  a palavra Malun-guinho, vem de Malungo que significa camarada com-panheiro de bordo e lutas. É também o nome dado aos líderes quilombolas pernambucanos, que no sécuçlo XIX lutaram por liberdade e outros direitos. Além disso, esse nome é dado à divindade patrona do culto da Jurema Sagrada, o Rei Malunguinho da religião de matriz indí-gena, praticada especialmente no Nordeste do Brasil. Kipupa Malunguinho, portando, é a união de pessoas em torno dessa divindade e personagem da história negra e indígena em Pernambuco. Um encontro de pensamentos em busca do fortalecimento e reconhecimento da me-mória de nossos ancestrais que lutaram pela liberdade e perpetuação das tradições religiosas.Serviço: X Kipupa Malunguinho

27 9h às 18h“Catucá” (Sítio de Juarez)Matas de Pitanga II - Abreu e Lima/PE Transporte (ida e volta) saindo às 7h, da Igreja do Carmo no Recife - R$30Apresentações: Coco Bongar, Pandeiro do Mestre, Coco de Pareia, Grupo Raízes, Lucas e Orquestra dos Prazeres.

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Sarau da FridaBar Sushi DigitalRua da Moeda, 122 - Bairro do RecifeTer 19hGratuitoVárias atividades acontecem durante as noites do Sarau, como vendas de vinis, brechó e feira de antiguidades, além de palco aberto para o público cantar e declamar poemas durante a noite. Comandado pela empresária Irene Valença, conhecida como Frida, por se caracterizar como a pintora me-xicana, o evento acontece na Rua da Moeda a partir das 20h e é gratuito. A animação fica por conta de Jorge, poeta de improviso e do cantor Ruan Trajano (palco aberto para o público).

Show FolclóricoTer 21hRestaurante Catamaran – Cais das Cinco Pontas, s/nR$ 4034242845 / 999734077Todas as terças, o restaurante Catama-ran oferece um grande show com um balé que apresenta ao público a diver-sidade e beleza dos ritmos da cultura nordestina: xaxado, maracatu, coco, ciranda, caboclinho, frevo e forró. O espetáculo tem duração de aproxima-damente duas horas.

Feiras do Prodarte33558755O Programa de Desenvolvimento do Artesanato (Prodarte) promove feiras de artesanato em diversos pontos da capital pernambucana. A iniciativa, realizada desde 1987, tem como obje-tivos de apoiar os artesãos cadastrados no programa; fortalecer a geração de renda e divulgar a cultura da cidade. Fibras, tecidos, madeira e couro são al-guns dos materiais selecionados pelos artesãos que dão vida à grande diver-sidade de peças.Feira Lagoa do Araçá1º e 3º Sábados 15h às 21hFeira Casa Forte2º e 4º Sábados 15h às 21hFeira do Capibaribe – Sede da Prefeitu-ra do RecifeTrês últimos dias úteis do mês 8h às 15hFeira Parque Dona LinduSáb e Dom 14h às 21hFeira de Boa ViagemSeg a Dom 14h às 22h

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Tour Rio Capibaribe e suas PontesRestaurante CatamaranCais das Cinco Pontas, s/nSeg a Sex 16h e 20h (reserva prévia)Sáb 11h | 14h30 | 16h | 17h30 | 20hDom 11h | 14h30 | 16h | 17h30Adulto: R$ 40 | 6 a 10 anos: R$ 250 a 05 anos: gratuito34242845 / 999734077Nesse tour, a Cidade do Recife pode ser observada por um ângulo diferente, ou seja, das águas do rio Capibaribe, ao longo do qual o observador percorre as três ilhas do Centro do Recife (Santo Antônio, Bairro do Recife e Boa Vis-ta) e passa por baixo de cinco pontes (Pontes 12 de Setembro, Maurício de Nassau, Manuel Buarque de Macedo, Princesa Isabel e Duarte Coelho). Du-rante o city tour aquático, os visitan-tes apreciam belas paisagens de vários pontos turísticos, tais como o Parque de Esculturas de Francisco Brennand, a Praça do Marco Zero, o Paço Alfândega, o Ginásio Pernambucano, a Assembleia Legislativa, o Teatro de Santa Isabel e o casario da Rua da Aurora. A bordo, os visitantes contam com a presença de um guia que relata histórias e curiosi-dades sobre o Recife.

Tour Recife e seus BairrosRestaurante CatamaranCais das Cinco PontasDom 10h (reserva prévia) – Passeio com duração de aproximadamente duas horas.Adulto: R$ 55 | 6 a 10 anos: R$ 300 a 05 anos: gratuito34242845 / 999734077O passeio contempla as paisagens ur-bana e natural da cidade, passando por 14 bairros do Recife, entre eles, os contemporâneos e outros bem antigos que, erguidos durante o período colo-nial, mostram-se ainda belas edifica-ções, hoje tombadas, que mantêm con-servada a paisagem secular do Recife.

Visitas monitoradas ao Insti-tuto Ricardo BrennandEngenho São João, s/n – Várzea (Alameda Antônio Brennand)Ter a DomR$ 7 (para escolas agendadas)R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)Crianças com até sete anos não pagam21210352O Instituto Ricardo Brennand oferece visitas monitoradas para grupos esco-lares de instituições privadas e públi-cas. O intercâmbio entre o museu e as

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instituições de ensino acontece de ter-ça a domingo, mediante agendamento. Realizadas por monitores capacitados, o atendimento serve para prestar maior assistência aos visitantes. Es-colas públicas têm entrada gratuita. Para escolas privadas, o bilhete custa R$7, ambas, porém, precisam de agen-damento prévio. Além das instituições de ensino, grupos particulares, empre-sas e turistas também podem agendar a visitação.Com o mais completo acervo sobre o período Brasil-Holanda do mundo, o IRB, na Várzea, propõe-se a ser uma extensão da sala de aula. Lá os estudan-tes têm acesso ao castelo de armas, à biblioteca, à pinacoteca, entre outros espaços. O IRB abre semanalmente, de terça a domingo.

Feira de Antiguidades do Museu do EstadoMuseu do EstadoAv. Rui Barbosa, 960 – Graças | 31843170 Último domingo do mês 10h às 18hGratuitoSempre realizada no último domingo de cada mês na área externa do Mu-seu, a feira acontece há mais de 20 anos. A participação como vendedor é exclusiva para os antiquários cadas-trados, mas o evento é aberto ao pú-blico em geral. São expostas e comer-cializadas peças de mobiliários, joias, relógios, peças decorativas de prata, porcelanas, cristais, moedas antigas, quadros e imagens sacras. Uma opor-tunidade para um dia de lazer, cultura e bons negócios.

Visitas guiadas ao Teatro de Santa IsabelPraça da República, s/n – Santo AntônioTer e Dom 14h às 17hGratuito33553323 | 33553324O projeto pretende apresentar o Teatro de Santa Isabel, tombado como Patri-mônio Histórico e Artístico desde 1949, contando sua história e curiosidades, como forma de contribuir para a for-mação de cidadãos aptos a respeitar e cuidar do bem cultural. Ao final de cada visita, os participantes assistem a uma apresentação artística. O pas-seio, gratuito, acontece das 14h às 17h e não precisa ser agendado. O último grupo de visitantes começa o passeio até meia hora antes do horário de en-cerramento das visitas.Já grupos que queiram conhecer de per-to mais detalhes sobre a arquitetura e história do centenário Teatro, podem participar do Projeto de Educação Pa-trimonial. Escolas, ONGs, centros comu-nitários, grupos artísticos e outros do gênero devem-se inscrever pelo e-mail: [email protected] (para passeios a serem realizados às terças-feiras no turno da tarde).

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Maria AngélicaPor Texto: Erika FragaFotos: Ítalo Santana

Artesã por osmose, dona Maria Agnélica há 45 anos se

dedica ao artesanato, para ela os trabalhos manoais são como combustível para a vida, de sorriso fácil, ela está sem-pre disposta para atender as exigências da clientela. Come-çou trabalhando com sandálias em couro, bem no auge das sandálias indianas, passou quase cinco anos produzindo, mas quando a concorrência começou a ficar grande, ela decidiu que era a hora de mudar, buscar novos desafios e aprender novas coisas.

“Lembro que certo dia eu estava foleando uma revista e vi em uma das páginas uma carteira feita com trançado, isso despertou o interesse de aprender essa tecnica. Então fiz vários experimentos com inúmeros materiais até che-gar na fita de cetim e deu muito certo.”, comenta. Essa experiência deu tão certa que já dura décadas. O entrelaça-mento de fitas virou sua atividade favorita, ela passa horas produzindo bolsas, carteiras, porta niquel, tudo o que vem em sua imaginação.

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Durante a semana ela coloca as peças para vender no box da terceira idade, na Casa da Cultura, lá ela divide o es-paço com várias artesães. Maria Angélica, trabalha na Casa da Cultura há 38 anos, suas carterisas e bolsas já são velhas conhecidas das clientes. Segundo ela turistas de várias par-tes do mundo já compraram seus acessórios. Ela também elabora bolsas com tapete de rede, faz saias de linhagem, trabalha com fuxico e retalho. Anualmente ela participa da Feneart, e garante que faz o maior sucesso, ela também participa da Feira do Bom Jesus, realizada no domingo.

Maria AngélicaAcessórios em entrelaçamento

Casa da Cultura – Box da 3ª Idade.Rua Floriano Peixoto, s/nº - Santo

AntonioFerinha do Bom Jesus – Bairro do Recife

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ComeMorar OlindaA exposição, sob a curadoria do museólogo e historiador Alui-zio Câmara, é um convite à reflexão sobre as particularidades que transformaram a cidade em Patrimônio da Humanidade. Mas com um diferencial: voltar o olhar não às construções mais emblemáticas do Sítio Histórico, e sim à casa do cidadão comum, elemento central da expressão cultural olindense. Partindo da indagação “como é morar em Olinda?”, a expo-sição procura explorar o universo desconhecido da moradia olindense, buscando evidenciar as especificidades do modo de vida local, sua relação com o patrimônio, as virtudes e as dificuldades de se viver em Olinda. A mostra conta com vários formatos de mídia, entre fotografias, vídeos, textos, narrações de histórias e depoimentos sobre a vida em Olinda, a partir da visão dos moradores, proporcionando, assim, ao visitante, uma leitura dinâmica de como seria morar em Olinda.

Casa do Patrimônio – IphanRua do Amparo, 59, Carmo – Olinda | 34292862Ter a Sex 9h às 12h / 14h às 17hGratuito

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CO-MOVER – Mostra Oi Kabum! 12 anosTorre MalakoffAté 2731843180

Mostra retrospectiva do Programa Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia Re-cife – um programa do Oi Futuro reali-zado aqui no Recife em parceira com a ong Auçuba Comunicação e Educação e apoiado pela Prefeitura do Recife.

O tempo da TorreTorre MalakoffPraça do Arsenal, s/n – Bairro do Recife31843180

A mostra conta a história do monu-mento desde a sua construção como Arsenal da Marinha, em 1853, até passar a ser gerido pela Fundação do Patrimô-nio Histórico e Artístico de Pernam-buco. A exposição é formada por um acervo mostrado há 15 anos na expo-sição ‘Por que Malakoff?’, composta por fotografias do Museu do Estado, da Fundação Joaquim Nabuco e do Mu-seu da Cidade do Recife, datados do final do século XIX e início do século XX, pesquisados por Betânia Correa de Araújo. Já o século XXI foi retratado por estudantes da rede estadual de en-sino, durante a oficina de Foto e Vídeo Celular ‘Um Olhar Sobre Recife’, minis-trada pela Malakoff em 2013.

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Exposições no Instituto de Cultura Brasil-ItáliaRua Marques Amorim, 46 – Boa VistaTer a Sex 9 às 21h Sáb 9 às 13hGratuito

Retratos, desenhos de Leonardo da VinciA exposição é composta por diversos desenhos do famoso artista italiano Leonardo da Vinci. Durante a visita, é possível ver um documentário sobre o artista e sua produção e fazer consulta a livros e publicações a respeito do mestre renascentista.

Exposição de fotografias ItalianasOriginais de fotógrafos italianos sobre as paisagens do seu país. Participam da mostra os fotógrafos: Wanda Tuc-ci Castelli, Lino Ghidoni, Renato Gui-di, Bruno Baraccani, Carlo Florentini, Gianni Bracci, Enzo Guarguagli, Ange-lo Savoca, Claudio Marcozzi, Renato Pennuti, Angelo Movizzo e Nando Chiappetta.

Imigração italiana no BrasilQuadros com gravuras, cópias de docu-mentos e imagens que exibem um bom acervo sobre a presença dos imigrantes italianos no Brasil e sua contribuição para a nossa cultura. É possível con-sultar livros, revistas e jornais sobre a presença italiana no nosso país e no mundo.

Arquitetura de Veneza e de FlorençaA exposição contém imagens gráficas da arquitetura das cidades italianas.

Mais, menos ou quase tudoArte Plural GaleriaRua da Moeda, 140, Bairro do Recife3424.4431Ter a sex 13h às 19h; Sáb 16h às 20hAté 19 GratuitoEm 2015, a Arte Plural Galeria completa dez anos. Para continuar as comemo-rações desse marco significativo para as artes visuais pernambucanas, será realizada a exposição Mais, menos ou quase tudo, assinada por Maurício Silva, com curadoria de Raul Córdula.

A exposição é formada por três séries, todas com um fundo ecológico – são compostas por itens descartáveis que receberam tratamento estético. É uma forma de abordar as transformações do cotidiano, trazendo itens descartáveis do cotidiano ao patamar da pintura. Ao todo, a mostra abrange três momen-tos: “Aller et Retour” (“Vai e Volta”, em francês), aliando pinturas e colagens de tickets de metrô de Paris; “Suíte--Pistache”, com utilização de cascas de pistache e tintas para confeccionar de-senhos; e “Instrumentos na Paisagem”, apresentando pinturas e esculturas de velhas ferramentas agrícolas.

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“Inimigos” do artista Gil VicenteMuseu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam)Rua da Aurora, 265 – Boa VistaTer a sex 12h às 18hSáb e dom 13h às 17hGratuito

O Mamam foi vencedor do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça/Funarte 2014 para acervos públicos do Brasil. O incentivo contemplou a série “Inimigos”, composta por 10 desenhos em carvão sobre papel. Antes de ser premiada, a série foi exibida em Recife, Natal, Campina Grande, Porto Alegre e na “29ª Bienal de São Paulo”, em 2010.

Moderna Para SempreMuseu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam)Rua da Aurora, 265 – Boa Vista3355.6870 /3355. 6871Ter a sex 12h às 18hSáb e dom 13h às 17h

A exposição tem curadoria de Iatã Can-nabrava, e mergulha no movimento fotoclubista brasileiro, lançado no fi-nal da década de 1930. Ela é compos-ta por um conjunto de 130 obras de 29 artistas, que remontam aos anos de 1940 a 1970, quando, na esteira do modernismo europeu e americano, fotógrafos brasileiros entraram na discussão sobre os limites da arte fo-tográfica. Instalada em dois andares do museu Moderna para Sempre tem obras consideradas raras, como a Bai-larina do Balé da Juventude UNE, Rio de Janeiro- RJ realizada por Thomaz Farkas em 1947, exposta pela primei-ra vez fora do instituto. Entre outras obras que atestam este acervo como o mais importante em registro moder-nista brasileiro, estão um conjunto de dez fotografias abstrato-geométricas

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de Ademar Manarini, a obra Arabes-cos em Branco (1960) e A Folha Mor-ta (1953), de Gertrudes Altschul, rara representante do gênero feminino no fotoclubismo da década de 1940.

Preservar IgarassuSobrado do ImperadorRua Barbosa Lima, n 122, Sítio Histórico, Igarassu | 3545.0537 | 3545.0307Seg a sex 9h às 12h, e das 13h às 17hGratuito

A exposição marca a inauguração ofi-cial da Casa do Patrimônio/Iphan na cidade. E pretende promover o patri-mônio histórico, cultural e paisagísti-co do município por meio de painéis expositivos, exibição de vídeo / docu-mentário, peças representativas do seu patrimônio imaterial e apresentação de importantes expressões culturais da cidade. Durante a permanência da Ex-posição serão realizadas diversas ativi-dades culturais e de cunho educativo a serem desenvolvidas em conjunto com a sociedade e a Rede de Parceiros da Casa do Patrimônio/Iphan em Igarassu.

Herança CompartilhadaABA Global EducationAvenida Conselheiro Rosa e Silva, 1510, Aflitos | 3427.8800Seg a sex 9h às 17hAté 14GratuitoA exposiçaõ é fruto de uma parceira realizada entre a Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil e a ABA Global Education, e conta com curado-ria do fotógrafo brasileiro João Kulcsár. O público poderá conferir 22 fotogra-fias selecionadas dos acervos do Ellis

Island Immigration Museum, de Nova York, e do Memorial da Imigração, de São Paulo, e trabalhos contemporâne-os que resultaram do intercâmbio de fotógrafos brasileiros nos EUA e fotó-grafos norte-americanos no Brasil.

O objetivo é que a exposição estimule a discussão sobre assuntos comuns aos dois países, relacionados às popu-lações indígenas, aos afrodescendentes e à imigração.

Presente Passado Movimento: a dança de 80 pelo olhar do RecorDançaGaleria Capibaribe - Centro de Artes e Comunicação da UFPEAv. Professor Morais Rego, 1235 - Cidade UniversitáriaAté 17 16 às 20h* Contato para agendamento de visitas escolares: 979115010 (Ju Brainer) ou 987324678 (Tainá Veríssimo).

Em cartaz desde agosto, a exposição busca levar a história da dança nos anos 1980 no Recife para espaços de formação em dança e arte. A mos-tra também conta com uma rica pro-gramação educativa e artística, com performances e roda de conversa com personalidades marcantes do cenário da dança na década de 1980.

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Abelardo da Hora 90 anos: arte e vidaCAIXA Cultural Recife Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife. 3425.1900 /3425.1915Ter a Sáb 10h às 20hDom 10h às 17hAté 27GratuitoPrimeira grande mostra do artista após o seu falecimento, em setembro de 2014, conta com dez obras entre esculturas, desenhos, pinturas e ma-quetes, com destaque para os bronzes, Menino de Mocambo (1969) e A Fome e o Brado (1947, a série de 22 desenhos de bico de pena (1962) e o poema Meninos do Recife. O pintor, escultor e muralis-ta Abelardo da Hora ficou conhecido internacionalmente a partir dos anos 1960, por suas obras que denunciavam a miséria e exclusão social no Brasil.

O Caminho da PedraGaleria Janete CostaAv. Boa Viagem, s/n, Boa Viagem 3355 9832 | [email protected] a sex 12h às 20hSáb e dom 14h às 20h

A mostra do artista plástico Demetrio Albuquerque é um convite para uma viagem simbólica pela arte da escul-tura através do conhecimento de uma de suas matérias básicas, a pedra, que é forjada pela natureza, se desfaz em sedimento, através das intempéries, se transforma em argila e renasce pela ação seletiva do homem.

Dentro do programa do Núcleo de Formação da Galeria Janete Costa, a coordenadora Carol Chaves Madureira traz a Fala do Artista, com Demetrio Albuquerque, fazendo um bate-papo com o público sobre o processo de criação da Exposição.

Durante os finais de semana será ofe-recida a oficina Gente de fio colorido. A oficina é gratuita e livre para todos os públicos, tem a proposta de mode-lagem a partir dos arames coloridos.

* Oficina e projeto Fala do Artista - Sábados e Domingos das 17h às 18h.

Chávez Siembra de Patria Cosecha de RevoluciónConsulado Geral da República Bolivariana da Venezuela no RecifeAv. Conselheiro Aguiar, n° 597, Boa Viagem | 3131 8150 (agendamentos para grupos e escolas)Seg a sex 9h às 12h e das 14h às 16hGratuito

O Consulado da Venezuela no Recife, celebrando o intercâmbio cultural entre povos irmãos do Brasil e da Venezuela, apresenta a exposição Chávez Siembra de Patria, Cosecha de Revolución, com mostra fotográfica concebida pelo ar-tista Oscar Aramendi. Serão vistos mo-mentos impactantes da vida do líder Hugo Chávez, da história recente do país, sua cultura política e a luta pela integração latino-americana. O públi-co também terá acesso ao livro Hugo Chávez, uma Biografia que é Como um Conto em linguagem infanto-juvenil traduzido à língua portuguesa.

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Animacine II Festival de Animação do Agreste abre inscriçõesDe 27 a 31/10, evento reunirá competições, exibições parale-las e oficina. Gravatá, Bezerros e Caruaru receberão, entre os dias 27 e 31 de outubro, a 2ª edição do Animacine Festival de Animação do Agreste. Liderado e produzido pelo cineasta e mestre da cultura popular Lula Gonzaga - à frente do Ponto de Cultura de Cinema de Animação -, o evento pro-mete repetir o sucesso da última edição (2013) com  mostra competitiva e exibições paralelas de filmes nacionais, além de oficinas. E o melhor: totalmente gratuito. Os diretores interessados têm até o dia 25 de setembro para inscrever suas produções, exclusivamente através www.animacine.com.br. Podem participar filmes nacionais e internacionais, de qualquer técnica, finalizados a partir de 2013.

A mostra competitiva será dividia em três categorias. A Mostra Competitva Jota Borges agregará filmes e vídeos de realizadores e produtores profissionais ou estudantes. A Mostra de Formação Lula Gonzaga reunirá filmes e vídeos realizados em oficinas e cursos de animação, com realização coletiva ou individual, que tenham como objetivo o apren-

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dizado e o primeiro contato com as técnicas de animação dos realizadores. E, por último, a Mostra Itinerante Vitalino será formada por filmes e vídeos convidados pela curadoria do festival para compor a produção brasileira.

Ao todo, haverá oito categorias: Melhor Curta, Melhor Curta Formação, Melhor Curta Escolha do Público, Me-lhor Roteiro, Melhor Concepção Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Curta Infantil e Melhor Técnica de Animação. A premiação será definida por um júri oficial, composto por três integrantes convidados pela organização. Todos os filmes premiados receberão certificado e troféu. Melhor Curta, Melhor Curta Formação e Melhor Curta Escolha do Público também receberão prêmio em dinheiro, nos valores de R$ 2 mil, R$ 1 mil e R$ 1 mil, respectivamente.

A seleção dos filmes ficará a cargo de dois curadores convi-dados. A divulgação do resultado estará disponível no site oficial do evento até o dia 5 de outubro. Os selecionados também serão comunicados por e-mail. Mais informação e dúvidas pelo [email protected].

O FESTIVALAo todo, o Animacine exibirá mais de 40 produções. Nesta 2ª edição, está sendo preparado um festival mais amplo e participativo. O público poderá conferir as exibições em seis lugares espalhados pelas cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru, tanto em espaços educacionais e culturais quanto em parques e locais ao ar livre. O patrocínio é do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE).

Com um olhar singular para formação de plateia e cons-trução de novas referências, o Festival de Animação do Agreste também promoverá oficinas de desenho animado, som e mixagem para desenho e crítica cinematográfica para animação.

REGULAMENTOAs inscrições são gratuitas e seguem até o dia 25 de se-tembro de 2015, até às 23h59 (horário de Brasília), exclu-sivamente pelo www.animacine.com.br. Podem participar filmes nacionais e internacionais, de qualquer técnica e finalizados a partir de 2013.

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CINEMA E VÍDEO 61

CINEFORUMLivraria Cultura - Paço AlfândegaRua Madre de Deus s/n – Recife)19 17hEntrada GratuitaInformações: (81) 3334-0450

Três dias com a famíliaLea precisa viajar rapidamente a Gi-rona, onde seu avô paterno acaba de falecer. Sua família, que não lhe vê desde quando rumou para o estran-geiro, a espera. A morte do patriarca dos Vich i Carbó é a desculpa perfeita para forçar a convivência entre seus descendentes. Os três dias que duram o velório, a missa e o enterro são um bom momento para observar esse jogo de aparências de uma burguesia con-servadora na qual todos os problemas são evidentes, mas nunca explicitados. Lea rejeita este mundo hipócrita que lhe adere à pele como um traje feito sob medida. Não recomendada para menores de 12 anos.

CINE CLUBE BRASIL-ITÁLIAEntrada gratuitaToda sexta-feira 9h, 5h, 17h e 19h

Sócrates04

O filme  é uma história do famoso Só-crates, filosofo grego que nasceu 525 AC. Diretor: Roberto Rossellini Ano: 1971. Duração: 1h20min

A moça do lago11

Em uma pequena cidade italiana, um crime torna todos os habitantes sus-peitos do assasinato segundo a opinião de um inspetor. Diretor: Andrea Mo-laioli. Ano: 2007. Duração: 1h50.

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O meu caso com o imperador18

O filme trata da vinda de Napoleão Bonaparte a ilha de Elba. Um profes-sor muito contrariado com a visita de Napoleão, é escolhdo pelo mesmo para ser seu secretário. Diretor: Paolo Virzi. Ano: 2006. Duração: 1h50

Rita de Cássia25

Santa Rita de Cássia (1386-1457) é co-nhecidad peloa católicos como a   “ Santa das causas impossíveis” . Rita

casa-se, tem dois filhos e após passar por uma série de tragédias, entra no convento e realiza sua vida como mis-sionária. Diretor: Giorgio Capitani Ano: 2004. Duração: 1h80

Videoteca ItalianaTodas as terças-feiras 9h até às 21hInforme-se tel.32214112Gratuito

Documentários sobre a Itália e sua cultura.

Videoteca BrasileiraTodas as quartas-feiras 9h até às 21hInforme-se tel.32214112Gratuito

Documentários sobre o Brasil e sua cultura.

CINE TEATRO APOLORua do Apolo21/0919hsGratuito

José Manoel, discípulo de Simião Mar-tiano, lança dois filmes, de média me-tragem, em setembro

Três vidas e um destinoDrama vivido pelos personagens Mar-lene, Júlio e Pedro. Pedro, empresário bem sucedido, apaixonado por sua es-posa Marlene, a supreende com outro num restaurante, no dia do seu ani-versário.

O assassino da ilhaDrama. Numa ilha, vários assassinatos amedontram nativos e turistas, até que o Velho Bento resolve investigar até descobrir quem é o assassino, quando então o enfrenta.

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MODA 63

MO

DA

Por: Erika FragaFotos: ítalo SantanaLoja Zoco reune moda,

arte, decoração e gastronômia

Quem desejava um espaço moderno que unisse com-pras e comidinhas deliciosas não precisa mais esperar. Inaugurada em março a loja Zoco já virou referência para quem busca uma produção local sem abrir mão de criatidade e de uma pegada moderna. Comandada, pela publicitária Danielle Leal em parceria com o arquiteto Rodrigo Gonçalves, a loja nasceu da carência de um espaço mais intimista, onde os clientes pudessem fazer suas compras, sentar para bater um papo, tomar um café e estar sempre em contato com a produção local.

A dupa já trabalhava juntos, eles possuem um escri-tório de arquitetura de designer, que funcionava onde

Cadernos artesanais Refile e Michele Lima

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hoje existe a loja. O nome da loja é inspirado na palavra árabe souk, que significa mercado ou feira periódica onde se vende de tudo. E é bem isso o que encontramos na Zoco, sem-pre priorizando a produção local, lá estão expostas peças de decoração, acessórios, roupas, sandálias,... Cada coisa linda. “A Zoco é o que chama-mos de loja colaborativa, temos mais de dez marcas que conversam entre

si. Isso é muito bacana as marcas são amigas, algumas desenvolvem coleções em conjunto, se respeitam e tor-cem para o sucesso da outra.”, destaca Danielle.

Entre as marcas expostas estão os acessórios da Gi-golé; produtos em tecido do Estúdio Josefina; acessórios a laser do Estúdio Lama; cardernos da Michele Lima e da Refile; as camisas, ecobags e garrafas decorativas da Estilo Xilo; os desenhos de Celso Sales; as almofadas da Janela Amarela; os abajures da Luzdacor,... São inúremas opções para quem gosta de produtos criativos.

O bistro/lounge é ainda tímido, mas a cada dia eles vão incrementando novidades, mas sem sombra de dú-vidas é um forte atrativo e não deixa nada a desejar.

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Quem comanda a parte Gastonômi-ca é Rodrigo, entre as opções mais cobiçadas estão o brawnie afogado, que é um delicioso brawnie cremoso com cobertura de chocolate acom-panhado de sorvete e o fundue de queijo. Os minis brawnie, conheci-do como marro bombom, também fazem o maior suncesso. “Muitas pessoas vêm conhecer a loja e se apaixona pela parte gastronômica, e outras são atraidas pelo café a acabam amando a loja. Queremos justamente isso, que a loja e o café se tornem algo prazerosos para as pessoas do bairro, que elas frequentem e faça desse lugar um cantinho espe-cial.”, destaca Danielle.Loja ZocoAv. Gov. Carlos de Lima Cavalcanti, 1828, OlindaSeg a sáb 14h às [email protected]/lojazoco

Fotos Divulgação Reprodução Facebook

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RECIFOBIA

(fragmento)

Lara Falcão

Recife, eu não conheço tuas pontes teus poentesteus portos

eu não conheço as portas gradeadas das tuas casas Recife, há um crime : eu não te conheço

eu não te conheço senão pelas janelas dos ônibus pelo tráfico pelo tráfego

pelos jornais ridículas manchas manchetes de vida

pelos cinco dias de carnaval e mais as palavras velhas de escritores do século vinte

............................................................

Recife, me sinto livre para partir inclusive o faço frequentemente

mas queria ser também livre para ficar

no sentido óbvio da palavra ficar como quem

finca

(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya)

LARA FALCÃO - Recifense. Vive em Olinda. Estudou no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, onde, atualmente, cursa Direito. Participou, com destaque, do Concurso Nacional Novos Poetas, promovido pela Vivara – Editora Nacional (www.vivaraeditora.com.br). Inédita em livro.

POESIA VIVA DO RECIFEHomenagem aos 478 anos da Cidade

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Cepe e Andelivros realizam a Feira Nordestina do LivroCentro de ConvençõesComplexo Salgadinho28 de agosto a 07 de setembro

A primeira Feira Nordestina do Livro reunirá, no Recife, ex-positores de todo o País e convidados em torno do tema: O Livro do Futuro, O Futuro do Livro. Tendo como ponto de partida discussões e eventos abordando a relação entre a tecnologia e a literatura e os rumos do mercado editorial, a Feira Nordestina do Livro (Fenelivro) ocupará, de 28 de agos-to a 7 de setembro, o pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco. A feira é uma iniciativa conjunta da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e da Associação do Nordeste das Distribuidoras e Editoras de Livros (Andelivros).

Nesta primeira edição, a Fenelivro contará com 120 estandes, onde estarão representadas mais de 200 editoras. O evento foi idealizado para celebrar os 100 anos da Imprensa Oficial do Estado e homenageará dois pernambucanos que contribuíram, cada um no seu estilo literário, para engrandecer a literatura do Estado: Lourival Batista, o Louro do Pajeú (in memoriam), e o historiador e acadêmico Evaldo Cabral de Mello.

Entre os nomes já confirmados na programação do evento estão o angolano José Eduardo Agualusa e os autores brasi-leiros Augusto Cury, Mary Del Priori, Marcelino Freire, Gui-lherme Fiuza, Afonso Romano de Sant’Anna e o jornalista Gerson Camarotti.

Carlo Carrenho, diretor do blog PublishNews, também estará presente à feira, sendo uma das atrações relacionadas ao tema principal. A Fenelivro contará ainda com a oficina li-terária do pernambucano Raimundo Carrero, com inscrições gratuitas.Além dos debates, mesas-redondas, lançamentos e sessões de autógrafos, shows musicais estarão à disposição dos visitantes, gratuitamente. Uma noite de cantoria, para marcar os 100 anos de Louro do Pajeú, já está garantida.

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Homens de negócio, de fé e de poder político: a Ordem Terceira de São Francisco do Recife, 1695-1711

Maria Eduarda Marques, Editora Mas-sangana, 2015.Abordando a história da Ordem Franciscana do Recife e, em especial da Ordem Terceira do Recife, o livro da historiadora Maria Eduarda Marques, nas palavras de Evaldo Cabral de Mello, analisa um “capítulo crucial do conflito entre a nobreza da terra e o comércio português em torno da cria-ção da vila do Recife”. Com uma escrita tão fluente quanto precisa, a obra de-monstra como a Ordem Terceira, segui-da da construção de seu próprio templo – a hoje conhecida Capela Dourada –, teve um vivo protagonismo em meio às disputas políticas do século XVII.

O Tecnobrega no contexto do novo paradigma de legitimação musical

Lydia Barros. Editora Appris, 253 pági-nas, R$ 57. A obra “O tecnobrega no contexto do novo paradigma de legi-timação musical” analisa o fenômeno musical de Belém do Pará, que intro-duziu a informalidade no negócio da música no país. Fruto de uma pesquisa de doutorado em Comunicação Social (PPGCOM) da UFPE pela pesquisadora e jornalista pernambucana Lydia Barros, a obra defende que o brega, um gênero musical hierarquizado pelas categorias de gosto como “pobre” e “descartá-vel”, é reconfigurado na sua vertente puramente eletrônica, o tecnobrega,

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por novos processos de validação e legitimação na cultura midiática, no que se chama de uma “virada” no pa-radigma crítico. Como insumo para a tese, a pesquisadora pernambucana usou fontes e referências bibliográfi-cas acadêmicas variadas, de diversos campos de estudo, além de recortes de jornais, letras de músicas, capas de CD, documentos audiovisuais, fotografias e até fez entrevistas in loco. O recorte temporal vai do começo da década de 2000 a 2011.

O Anticomunismo Protestante e e Alinhamento ao Golpe Militar

Paulo Julião da Silva. A obra traz uma análise das razões que levaram os pro-testantes a discursarem para os fiéis

em todo o Brasil contra o comunismo e, consequentemente, apoiar o Golpe Militar de 1964. Ao estudar as relações entre a religião e a política no País em um período ainda pouco explorado pelos historiadores do protestantismo, Paulo Julião preenche uma lacuna de mais um capítulo da história políti-ca e religiosa do Brasil. Além disso, o livro aborda uma problemática atual sobre a participação de religiosos na cena  política brasileira, permitindo entender melhor as identidades religiosas no contexto do Brasil contemporâneo.

“Mesmo com o discurso anticomunista não sendo aceito por todos aqueles que faziam parte das igrejas evangé-licas no período da ditadura, a perse-guição à ideologia marxista foi uma constante por ser considerada ateia, materialista, contra os princípios bí-blicos e democráticos. Trabalhamos no sentido de perceber como o discurso religioso e o poder simbólico, podem influenciar o comportamento de um grupo ou mesmo de uma sociedade”, explica Paulo Julião.

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Gilberto Freyre jornalista: uma bibliografia

Lúcia Gaspar e Virgínia Barbosa (Orgs.), Editora Massangana, 2015. As bibliotecá-rias Lúcia Gaspar e Virgínia Barbosa da Fundação Joaquim Nabuco fizeram um minucioso levantamento bibliográfico dos artigos publicados por Gilberto Freyre em jornais e revistas. Ao todo, 3.420 textos. Uma fonte que lista pio-neiramente trabalhos dispersos em periódicos do Brasil e do exterior. Ne-les, o escritor e pensador pernambu-cano registra, comenta e debate uma infinidade de temas, deixando para os estudiosos da sociedade brasileira uma permanente inspiração. Trata-se de obra de referência que nasce indis-pensável a pesquisadores, professores e humanistas em geral.

O eleitorado imperial em reforma

Felipe Azevedo e Souza, Editora Massan-gana, 2015. Com seu foco na compreen-são dos maiores entraves à propagação de eleições livres no Brasil oitocentista, a obra do jovem e premiado historia-dor centra sua reflexão na chamada Lei Saraiva e na política do Recife entre as décadas de 1870 e 1880. Nesse cenário, as camadas populares cedem lugar às camadas médias urbanas e letradas. Qual o verdadeiro lugar do voto — uma função ou um direito político? Refletindo sobre o nosso passado elei-toral, esse livro nos faz pensar sobre o presente e os rumos da democracia brasileira: que lugar queremos para o nosso voto e que valor atribuímos ao seu exercício.

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O financiamento do cinema: os níveis de intervenção estatal na produção mundial

Patricia Bandeira de Melo (Org.), Edi-tora Massangana, 2015. Organizado por Patricia Bandeira de Melo, o estudo é fruto de pesquisa desenvolvida entre 2007 e 2010 por uma equipe multidis-ciplinar de pesquisadores da Fundação Joaquim Nabuco. Lastreadas na lógica da Economia Política da Comunicação e buscando observar o grau de interferên-cia estatal na produção cinematográfica, as análises se voltam para os modelos de financiamento do cinema em países tão diversos como os Estados Unidos e a Nigéria, a França e a Argentina, a Espa-nha e a Índia, a África do Sul e o Reino Unido, a Itália e a Alemanha. Destaque para a linguagem acessível a todos os in-teressados por cinema e cultura.

Cabaceiras: Cidade Turística no Cariri da Paraíba

Ana Cláudia Papes, Editora Massangana, 2015. Estuda os impactos econômicos e culturais do projeto Turismo Histórico Cultural no Cariri Paraibano desenvol-vido pelo Sebrae. Dessa forma, mapeia todo o potencial turístico de um mu-nicípio que já é uma referência para o segmento, deixando a mensagem de que patrimônio cultural e turismo sus-tentável devem e podem andar juntos. A obra, ilustrada, faz jus às belezas na-turais e a diversidade cultural que tem conquistado cineastas, pesquisadores, desportistas e turistas em geral.

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Almanaque pernambucano dos causos, mal-assombros e lorotas

Roberto Beltrão e Rúbia Lóssio. O folclore pernambucano está de para-béns com o aparecimento deste livro. Seus autores entendem de imaginário pernambucano e de assombrações. Para eles, como para Gilberto Freyre e Mário Souto Maior, assombração também é coisa séria. Estudantes, pesquisadores e o público em geral encontram nessa obra personagens monstruosos, provérbios, histórias, len-das e versos populares inesquecíveis. Um livro que diverte, educa e mata a nossa curiosidade como nos tempos dos velhos almanaques.

Fronteiras do medo – quando hollywood refilma o horror japonês

Filipe Falcão , Editora Estronho, 2015, R$ 45. A obra surgiu como resultado da pesquisa de mestrado em comunicação do autor sobre remakes de filmes de horror japoneses e suas refilmagens feitas em Hollywood. Povoadas por ampla galeria de monstros, espectros, assassinos ensandecidos, máquinas do-tadas de desejos destrutivos, mutações genéticas e previsões sobre um futuro apocalíptico, as tradições cinematogra-fias do horror nos Estados Unidos e no Japão são provavelmente as mais importantes e influentes do planeta.

No entanto, Hollywood demorou para estabelecer com a indústria de cinema japonesa uma parceria efeti-

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va com relação ao cinema de horror. Isso só ocorreria de maneira contínua a partir de 2002, justamente quando o remake americano do sucesso japonês “O Chamado” redefiniu os rumos do gênero em nível mundial, transfor-mando os tradicionais fantasmas fe-mininos de cabelos longos do cinema asiático num fenômeno que populari-zou mundialmente. Discutir esse mo-mento fundamental de inflexão entre as duas cinematografias em torno de um gênero central para a indústria do entretenimento é a tarefa à qual Filipe Falcão se dedica neste livro, que também demonstra o vigor dos estudos brasileiros sobre o cinema de gênero.

Saurau de Frida é atração das terças na Rua da MoedaSushi DigitalRua da MoedaTer 19hIniciado no mês de Maio, o Sarau da Frida, projeto comandado pela empre-sária Irene Valença, conhecida como Frida por caracterizar-se como a pinto-ra, promove várias atividades durante a noite: vendas de vinis, brechó e feira de antiguidades. Além da presença de Vanessa Melo, cantora paulista que assume os palcos durante todo o mês de setembro e recebe várias vozes fe-mininas locais durante o projeto, os presentes podem participar declaman-do seus poemas. A ideia é transformar o espaço em um encontro para exaltar a temática feminista em forma de mú-sica, prosa e poesia.

Com a presença de Jorge, Poeta de impro-viso e Ruan Trajando (palco aberto para o público). A entrada é gratuita. Clone de caipirinha e caipilé a noite toda.

Programa Artista-Educador – Ação-Resposta PoéticaGALERIA JANETE COSTAParque Dona Lindú – Boa Viagem3355 984413

A Galeria Janete Costa inicia um novo programa intitulado ARTISTA-EDUCA-DOR, que consiste no convite mensal de um educador-curador que fará uma proposta de ação-resposta poética. Nos-so primeiro convidado é o artista-edu-cador Carlos Lima. Nasceu em Recife, em 7 de agosto de 1983, cursou artes plásticas na universidade federal de Per-nambuco, é mestre em Ciência da Arte pela Universidade Federal Fluminense, participou em 2003 da exposições As-pectos do Sagrado na arte pernambu-cana, na galeria Capibaribe, em 2007 da exposição arte participação e fruição, com curadoria de Joana D‘Arc Lima, no museu Murilo La Grecca, realizou na Se-mana de Artes do Recife - SPA das Artes - ações de intervenção urbana na edição de 2006 com a intervenção A cada passo

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me refaço, no aeroporto Gilberto Freire, e na edição de 2008 com a intervenção Quermesse Artistico-afetiva, no Pátio de São Pedro. Em 2011, participou do GlobalBoom, edição ES, com a instalação performance Incandente, e da exposição A Casa, no Solar do Jambeiro em Niterói e da mostra Futuro do Pretérito em Pa-rati, RJ. Em 2012 realizou a intervenção urbana Quando cai o sol sob o trópico de Capricórnio, na Praia do Diabo, no Rio de Janeiro. No seu trabalho, inves-tiga os processos colaborativos de pro-dução artística, recepção e produção da obra de arte, participação do público, educação e arte.

Tertúlia: distopias e novos imaginários: expressões contemporâneas da literatura na américa latinaInstituto CervantesAv. Gov. Agamenon Magalhães, 4535, Derby | 3334 045025 19hEntrada Gratuita com direito a certificado.

A literatura latino americana construiu mitos e imagens fundadoras a respeito do passado, nação e formação étnica das Américas. Alguns autores latinos contemporâneos refazem o caminho dessa construção monolítica e recriam novas formas de imaginar as identi-dades locais a partir da linguagem e do manejo de elementos próprios das margens e das fronteiras.

Alexandre Furtado, Doutor emTeoría da Literatura (UFPE), professor de língua espanhola e inglesa, literatura brasileira inglesa e norte americana vai trazer para esse encontro alguns nomes (e respectivamente obras) da literatura latino americana para levar os participantes a perceber como eles reinterpretam e representam formas diversas de existir - em geral ambíguas, contraditórias, críticas, subalternas e urbanas. Serão considerados: Roberto Bolaño, Alberto Fuguet, Washington Cucurto, Alejandro Mansilla, Pedro Juan Gutierrez, Marcelino Freire, João Ubaldo Ribeiro, entre outros. Os parti-cipantes receberão certificado.

Sarau Da Boa Vista

Restaurante MeremotoRua do Hospício, 68 | 99793365926 19h

Recital aberto, idealizado pelo poeta Aldo Lins, segue em sua 22ª edição,  Eduardo Garcia, José Terra, Sérgio Le-andro, Tamires Drielly, Jorge Lopes, Chicão, entre outros são presenças confirmadas. A música fica por conta de Gilmar Serra, Celso José e Dudé Le-vino. Este mês, o evento homenageia o poeta Juareiz Correia..

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Academia Pernambucana de Letras lança Concurso Literário 2015Já estão abertas o concurso literário da Academia Pernambucana de Letras, com isncrições até dia 30 de outubro de 2015, com Divulgação dos resultados da premiação em janeiro de 2016. A sobras devem ser inéditas.

Eis as categorias: Prêmio ANTÔNIO DE BRITO ALVES – Ensaio ( mínimo de 50 páginas), patrocinado pela Sra. Lia de Brito Alves; Prêmio EDMIR DO-MINGUES – Poesia (mínimo é de 30 páginas, patrocinado pelos filhos do Escritor Edmir Domingues; Prêmio ELITA FERREIRA – Literatura Infantil (livre quanto ao número de páginas), patrocinado pela Editora Bagaço; Prê-mio VÂNIA SOUTO CARVALHO – Ficção, (mínimo é de 50 páginas), patrocina-do pela família Souto Carvalho;Prêmio LEONOR CAROLINA CORRÊA DE OLIVEI-RA - Municípios Pernambucanos (mí-nimo de 50 páginas), patrocinado pelo Acadêmico Antônio Corrêa de Oliveira; Prêmio WALDEMAR LOPES – Soneto (A avaliação será feita pelo conjunto de 10 sonetos), patrocinado pelo Acadê-mico Amaury de Medeiros; Prêmio AMARO SOARES QUINTAS - História do Estado de Pernambuco (mínimo é de 50 páginas), patrocinado pela Aca-dêmica Fátima Quintas.

Para a inscrição será preciso três có-pias (com pseudônimo), encadernadas em espiral; xerox do documento de identidade; ficha de inscrição (nome completo, endereço, telefone, nome do prêmio, título do trabalho);oficio encaminhado à Presidente da APL,

CUR

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SConcurso de RoteirosVisando gerar produtos audiovisuais que sirvam como ferramenta em pro-cessos educacionais (alinhados às di-retrizes do Ministério da Educação), a Fundação Joaquim Nabuco publicou, através da Massangana Multimídia Produções e da Diretoria de Memó-ria, Educação, Cultura e Arte (MECA), o edital da 11ª Edição do Concurso de Roteiros Rucker Vieira. As inscrições vão até o dia 30 de setembro de 2015.

O prêmio é uma iniciativa do Progra-ma Gestão e Manutenção do Ministé-rio da Educação, com desdobramento na ação Promoção e Intercâmbio de Eventos Educacionais e Culturais. Se-rão selecionados dois projetos de do-cumentários, com premiação bruta de 80 mil reais (cada), a fim de estimular a produção independente do audiovi-sual do Brasil.

Os dois roteiros premiados deverão ter duração de 26 minutos, enfocando o tema Cinema e educação – olhares e saberes sobre a realidade, em conso-nância com a necessidade de imple-mentação da Lei 13.006/14, que prevê a exibição de filmes de produção na-cional como componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a exibição de filmes nacionais para fins educa-tivos obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais, visando utilizar o cinema como meio não-formal de educação.

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Acadêmica Fátima Quintas, solicitan-do a inscrição;pagamento de taxa de inscrição: a) R$ 50,00 para profissio-nais; b) R$ 30,00 para estudantes. O pagamento deverá ser efetuado na se-cretaria; e, para os que residem fora, fazer depósito no Banco ITAÚ, Agência 1247, Conta Corrente 07321-4.

Informações: (81) 3268-2211

Concurso de Artes Plasticas Campina do Taborda12º Concurso de Artes Plásticas Campina do TabordaInscrições gratuitas no site www.ic-tnet.com.br, especificamente no link: http://www.ictnet.com.br/eventos-cul-turais-2/concurso-de-artes-plasticas/, que dá acesso ás informações oficiais do concurso com regulamento e ficha para preenchimento, outras informa-ções pelo número (81)3424.2625. O tema é a “Insurreição Pernambucana” (1645/1654), período em que se justifica a nacionalidade brasileira, os interessa-dos podem participar nas modalidades de pintura e desenho.

Curso de Gaita em Recife com Guto SantanaRua do José de Alencar 44, bloco B Ed. Ambassador 9.9827.7803 (Tim/Whatsapp) / 3088.5419 (fixo)O gaitista e licenciando em música pela UFPE Guto Santana, ministra em Recife um  curso  de  gaita  com uma metodologia simples que enfatiza a prática, especialmente para os ini-ciantes que nunca tiveram contato

com a música. Além das aulas de gaita, o curso inclui teoria musical e conhe-cimentos para se fazer a manutenção do instrumento. As turmas são redu-zidas e os  horários  semi-flexíveis. O curso  funciona na Boa Vista ao lado do Shopping Boa Vista em local de fácil acesso. Os interessados podem agendar uma aula experimental.

Curso Sertão EscritoCais do SertãoAv Alfredo s/n | [email protected] ou pelo telefone (81) 3089-2974.Bairro do Recife Antigo23 a 25Cais do Sertão promove curso sobre formação conceitual da identidade ser-taneja com professor Durval Muniz da UFRN Estão abertas as inscrições para o curso “Sertão Escrito: Literaturas do Sertão”, com o professor Durval Mu-niz, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que será re-alizado no mês de setembro pelo Cais do Sertão.

O objetivo é discutir o conceito de Sertão através de arquivo de imagens e enunciados que vieram se agregar em torno deste sintagma, analisando como esse conceito passou a agregar, em períodos históricos distintos, di-ferentes significados. Para Durval, o Sertão é um espaço não apenas físico, mas imaginário, simbólico, subjetivo, afetivo. Sua compreensão passa por uma observação minuciosa da pro-dução literária e ensaística brasileira, dos temas aos quais foi associado e do seu funcionamento na construção de um discurso em torno da identidade nacional brasileira.

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CURSOS E CONCURSOS 77

E ainda explicitar as diferentes leituras feitas em torno da temática do sertão e do sertanejo, o conjunto de imagens e enunciados que foi constituindo diferentes maneiras de ver e dizer o ser do sertão e do sertanejo e as mitologias que, produzidas em torno desse espaço, serviram de explicação e justificativa para projetos estéticos e políticos no Brasil.

O curso, com carga horário de 12 horas, será realizado de 23 a 25 de setembro, no auditório do Centro de Artesanato. As inscrições podem ser feitas presen-cialmente no Cais do Sertão com va-lor especial (R$120,00) até o dia 30 de agosto. Mais informações pelo e-mail [email protected]

Coletive-seGaleria Janete CostaParque Dona Lindú – Boa ViagemEncontro mensal.GratuitoO Coletive-se é um programa mensal idealizado pelos educadores da Gale-ria Janete Costa, sob a coordenação de Carlito Person, através da experi-ência de um curso sobre  história da arte e arte-educação. Ele tem o  intui-to de trazer para à Galeria  coletivos artísticos das mais variadas lingua-gens como fotografia, poesia, dança... possibilitando assim um espaço de convivência , de atuação e de interfe-rências no espaço da própria Galeria, expandindo a experiência para além das artes visuais. Em sua próxima edição, o Coletive-se convida o grupo Risco! que atua desde  2013 abordando diversos eixos temáticos do desenho, aprofundando suas pesquisas no dese-

nho de observação da figura humana, com encontros semanais para práti-ca de desenho de modelo vivo. Nesta edição, o grupo convida o público a experimentar livremente a técnica de desenho de observação da figura hu-mana. Modelos  farão poses  e haverá material de desenho disponível para o público interessado em participar da intervenção. Entrada gratuita.

O Curso de Ilustração e Construção do Livro IlustradoMUSEU MURILLO LA GRECAR. Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 - Parnamirim, | 3355-3126, 3355 3127, 3355 31294 meses, todas as terças-feiras, 14h às 17hO curso trará reflexões sobre a impor-tância da narrativa visual na constru-ção do livro ilustrado. Contará com análise de livros, com o desenvolvi-mento de narrativas visuais e com ex-perimentos de técnicas de ilustração. Incentivará o participante a buscar sua voz pessoal e a desenvolver uma me-todologia própria de trabalho. Publico Alvo: Ilustradores, artistas plásticos, artistas gráficos, estudantes e inte-ressados em literatura para crianças e jovens. O curso será ministrado por Anabella, que estudou design gráfico na Universidade de Buenos Aires, onde também lecionou por vários anos. Foi professora na primeira escola de ilus-tração de Buenos Aires, “Sótano Blan-co”, nas oficinas anuais “Processos Criativos” e “Técnicas Digitais”. Atual-mente trabalha ilustradora e escritora, tendo livros publicados na Argentina, México, EEUU, Canada, França e nos Emirados Árabes.

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78 SET 2015

Rosinha, Graduada em Arquitetura, pela Universidade Federal de Pernam-buco, depois de se apaixonar pela li-teratura infantil, fechou o escritório e passou a se dedicar à ilustração. Atual-mente divide seu tempo entre o texto e a imagem de livros para crianças e jovens. Recebeu vários prêmios da FNLIJ e o prêmio Jabuti, pela coleção Palavra Rimada com Imagem. Em 2014 participou das mostras Brazil Coun-tless Threads Countless Tales, na Bo-logna Children’s fair, Itália e da 5th Croatian Biennale of Illustration, na Croácia.

Introdução à acessibilidade comunicacional para o teatroTeatro Joaquim Cardozo Rua Benfica, 157, Madalena | 32270657Terças 19 às 21h3004 de agosto a 17 de novembroR$ 80,00Sob a orientação da professora Lilia-na Tavares, o curso tem como público alvo as pessoas interessadas em aces-sebilidade no teatro, quando terão a oportunidade, através de uma carga horária de 60 horas (40h presenciais e 20h à distância), de conhecer e vi-venciar as tecnologias assistivas de acessibilidade comunicacional apli-cadas ao teatro; Conhecer o universo das pessoas com deficiência visual ou auditiva; Desenvolver a compreensão sobre a audiodescrição e a Libras; Re-fletir e discutir sobre espetáculos já realizados com os recursos de acessi-bilidade e sobre seus modos de produ-ção e de exibição; Realizar entrevistas

com as pessoas envolvidas no processo da acessibilidade comunicacional: pro-fissionais da acessibilidade, produto-res culturais e o público usuário dos serviços.

Escolinha de Arte do RecifeRua do Cupim, 124, Graças | 3222 [email protected]: escolinhadeartedorecifeManhã 08 às 11hsTarde 14 às 17hsAulas seg a quiUma das mais importantes escolas de artes visuais da cidade, A Escolinha de Arte do Recife, fundada em 1953, com 62 anos dedicados ao ensino das artes para crianças, já está com as inscri-ções abertas para os cursos regulares neste mês de agosto, oferecendo aulas de desenho, pintura, modelagem com argila e ainda o curso de pintura em tela para adultos. A mensalidade é de R$ 100, com direito a três horas de aula por semana, numa carga horária mensal de 12 h/aulas.

Aulas de teatroRua da imperatriz 134 sala 1488707853 | 95189843Uma vez por semanaR$60Ministrado por Flávio Renovato, o cur-so irá abordar os fundamentos básicos do teatro, como se ter uma boa respi-ração, controlar a saída e entrada de ar. Condensar e expandi as energias. Saber usar “O motor do movimento”. As aulas são inspiradas em alguns mestres do teatro como: Meierhold,.Grotovissk, YoshiOida, Eugênio Barba. Cinco alunos por turma.

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CURSOS E CONCURSOS 79

Curso de Teatro AvançadoEspaço Cultural João TeimosoRua do Aragão, 27 – sala 04 – Boa Vista88971513Duração: 04 mesesTer e Qui 19h às 21hCentrado no trabalho do ator e o seu corpo, o curso visa aperfeiçoar a arte do ator em cena (haverá testes para alunos novos). O curso é ministrado pelo ator e diretor Vavá Schön-Paulino.

Oficina de iniciação a confecção de bonecos de papel marchéTeatro de Bonecos LobatinhoRua Canapi, 132 - Vasco da Gama, fone 3268 400O espaço Ponto de Cultura Bonecos de Pernambuco abre inscrições para ofi-cina que integra o curso básico de formação de bonequeiros com total de 20 horas. Com a facilitação da pro-fessora e arte-educadora Maria Olivei-ra, ao começaro curso os alunos vão receber todo o material pedagógico. Além da iniciação em papel marché o espaço oferece interpretação, manipu-lação, montagem e encenação prática com boneco. No final dos módulos os alunos podem receber um certificado de conclusão do curso, caso cumpram mínimo de 80% da carga horária.

Curso de Teatro InfantilInstituto de Cultura TécnicaRua Duque de Caxias, 356 Pavimentos 1/2/3 Santo Antônio3424 2625Sáb 9h45Valor: 150

Estão abertas as inscrições para o cur-do de teatro infantil com o objetivo de desenvolver o pensamento estru-tural teatral, a sensibilidade artística e a comunicação da criança para as-sim, torná-la mais sensível. O curso trabalha uma introdução ao universo teatral e também na comunicação de forma geral.

Curso de LibrasInstituto de Cultura TécnicaSáb Dom 8h45 às 12h45Valor: 120Ministrado pelo professor Bento Ve-ríssimo, o curso tem como objetivo ampliar as possibilidades de comuni-cação, interação profissional e social com surdos de forma natural utilizan-do Libras o segundo idioma oficial do Brasil dando formação do cidadão.

Curso Avançado de TeatroInstituto de Cultura TécnicaSáb ou Dom 8h45 às 12h45Valor: 150 Estão abertas as inscrições para o curso avançado de teatro destinado a quem já tem experiência com tea-tro. Ministrado pelo professor Edson Aranha, o curso tem como objetivo desenvolver aplicações técnicas uti-lizando conexões com a dança, artes visuais, música, e literaturas em seus variados gêneros.

Curso de Desenho Artístico e PinturaInstituto de Cultura TécnicaR$ 150Sáb Ter pela manhãEstão abertas as inscrições para o cur-so de desenho artístico e pintura os

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80 SET 2015

alunos aprende toda a base de criação do desenho, desenvolve o pensamento estrutural, conhece o padrão que o in-duz ao erro. O curso tem como objeti-vo ampliar uma sequência de estudos e atividades referentes às dimensões imaginativas, onde se possa pensar e praticar a formação artística e estética dos participantes.

Cursos da Cultura Nordestina Letras & ArtesRua Sérgio Magalhães, 54. Bairro das Graças (por trás do Museu do Estado)Facebook: CulturaNordestinaLetras81 3243-3927Com três anos de atuação em diversas áreas da expressão artística, o Espaço Cultura Nordestina Letras & Artes, abre matrículas para cursos com início neste mês de agosto. Confira:

SÉRIE LÍNGUA E LITERATURA

Quintas 17h às 18h30 Atualização da língua portuguesa - Com Anna Maria Ventura de Lyra e CésarObjetiva proporcionar aos participantes momentos de reflexão, estudo e debate sobre princípios básicos da correta utilização oral e escrita da Língua Por-tuguesa, inclusive quanto às mudanças ocorridas a partir da vigência do Novo Acordo Ortográfico.

Quintas 19h às 20h Oficina de criação literária - Com Raimundo CarreroA preparação do escritor – técnicas de construção literária, desenvolvimento da capacidade criativa e compreensão de clássicos da literatura

Quintas 18h às 19h Laboratório de expressão poética e oratória com Bernadete BrutoVisa proporcionar aos participantes a capacidade de se apresentar em público, através da utilização dos recursos da linguagem oral e corporal

SÉRIE BEM-ESTAR

Quartas 17h às 19h Oficina de apreciação musical - com Fabiana Guimarães;Objetivos: Compreender a música como parte de seu próprio corpo

Capacitar o aluno a diferenciar os timbres dos ins-trumentos musicais, as técnicas, as variações da música erudita e os ritmos populares

Conhecer a Teoria Musical e percebê-la em uma orquestra, em uma partitura ou, até mesmo, na filosofia.

Quartas 9h às 12h Oficina de moda, acessórios e decoração - com Socorro MeiraObjetivo: Confecção de roupas, acessórios e objetos de decoração – produtos sustentáveis que prezam pelo reaproveitamento de malhas, jeans entre ou-tros tecidos.

Sextas 9h30 às 11h30 Laboratório da memória – com Suelena TorresObjetivos: Estimular a concentração e a atenção; melhorar a autoestima e a autoconfiança; valorizar a história da vida pessoal através da reminiscência; introduzir hábitos técnicos de fixação de novos co-nhecimentos.

Quintas 14h às 17h Curso de desenho e consciência espacial – com Cavani RosasBbjetivos: Desenvolver técnicas de desenho, a leitu-ra do mundo e a sua representação; melhorar a or-ganização pessoal, a autoestima e a autoconfiança.

Sextas 14h às 17h Curso de iniciação à fotografia digital – com Rivaldo MafraObjetivos: Estimular as pessoas para fotografar, como atividade motivadora, promotora de outra forma de olhar (ver) e mantenedora da autoestima.

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CURSOS E CONCURSOS 81

O SESC Santa Rita oferece cursos de Teatro para iniciantes e iniciadosCais de Santa Rita, São José | 32 24 75 77Agosto a dezembroInvestimento inicialmatricula: R$ 61 mensalidade: R$ 50Comerciários e dependentes tem 50% de desconto

2ª e 4ª 15h às 18h Curso de Iniciação ao Teatro

3ª e 5ª 14h às 17h Curso Avançado de Teatro

Os cursos são voltados à interpretação teatral, onde serão praticados jogos tea-trais, improvisação para o teatro, jogos dramáticos, além do estudo de teorias e história do teatro, sob a orientação da professora Célia Cardoso. Os alunos do Curso Avançado de Teatro, poderão participar do Grupo Magrykory de Tea-tro, do SESC de Santa Rita.

Cursos Levino FerreiraEspaço Musical Levino FerreiraRua Siqueira Campos, 279, Edifício Brasí-lia, Sala 1406 - Santo Antônio. 30778851Seg a Sáb manhã, tarde e noiteEstão abertas as matrículas para os cursos de violino, cavaquinho, teclado, flauta, canto e outros. Os alunos terão direito a duas aulas por semana, uma teórica e uma prática

Casa de Dança Everaldo Lins oferece cursosAv Caxangá 116 - Madalena | 3077 3552 / 3445 4186 / 8842 5641 / 9645 3376www.casadedancaeveraldolins.comwww.facebook.com/CasaDeDancaEve-raldoLinsMatrícula para todas modalidades -R$ 30No mês em que comemora 22 anos de carreira o bailarino Everaldo Lins lança uma programação especial para setembro.

Confira as modalidades e valores men-sais:

Dança de salão, Forró, Salsa/zouk/ba-chata, Stiletto, Zumba – R$ 90Dança do ventre, Judô, Muay-Thai - R$ 80K-pop - R$ 70 Aikido - R$ 100

Dia 18 Baile em comemoração aos 22 anos de carreira de Everaldo Lins em dança de salão.

Entrada 2kg de alimentos não perecível.

19 e 20 SALSA VIP : workshop salsa / zouk / bachata

Investimento R$ 40

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82 SET 2015

POSTOS DE DISTRIBUIÇÃOTELEFONES ÚTEISAeroporto 3322 4188

3322 4180

Auxílio à lista 102

Hospital da Restauração 3181 5400

Informações Turísticas 24h

3355 0128

Polícia Militar 190

Porto do Recife 3183 1949

Procon Estadual 3181 7000

/ 0800 280 21 512

Rodoviária 3452 1211

Samu 192

Grande Recife Consórcio

de Transporte 0800 081 0158

3182 5552 / 3182 5554

EMPRESAS DE TÁXI

Coopetáxi 3424 8944

Copseta 3462 1584

DiskTáxi 3419 9595

Ourotáxi 3423 7777

Teletáxi 3493 8383

2121 4242

Biblioteca Central da UFPE

2126 8090

Biblioteca da Universidade Católica

de Pernambuco 2119 4122

/ 2119 4252

Biblioteca da Faculdade de Filosofia

do Recife – FAFIRE 2122 3500

Biblioteca da Faculdade Maurício de

Nassau 3413 4611

Biblioteca Pública do Estado de

Pernambuco 3181 2647 / 3181 2642

Biblioteca da Faculdade

Metropolitana da Grande Recife

2128 0500

Biblioteca Popular de Afogados

3355 3122 / 3355 3123

Biblioteca Popular de Casa Amarela

3355 3130

Casa da Cultura Luiz Gonzaga

3184 3151 / 3184 3152

Casa do Carnaval (Pátio de São

Pedro) 3355 3302 / 3355 3303

Centro Apolo – Hermilo (Cine e

Teatro) 3355 3319 / 3355 3321

Centro de Atendimento Turístico

do Aeroporto 3182 8299

Centro de Atendimento Turístico do

Arsenal – PCR 3355 3402

Centro de Atendimento Turístico do

Mercado São José 3355 3022

Centro de Atendimento Turístico do

Pátio de São Pedro 3355 3310

Centro de Atendimento Turístico do

TIP – PCR 3182 8298

Centro de Atendimento Turístico da

Praça de Boa Viagem 3182 8297

Centro de Artesanato de Pernambuco

3181 3451

Centro Cultural Correios 3224 5739

/ 3424 1935

Empetur - Casa da Cultura

3182 8296

Espaço IPHAN 3228 3011

3228 3496

Espaço Pasárgada – Casa Manuel

Bandeira 3184 3165

Escola Profissional de Artes João

Pernambuco 3355 4092/ 3355 4093

Fundação Joaquim Nabuco

– Casa Forte 3073 6363

Fundação Joaquim Nabuco – Derby

3073 6767

Instituto Cervantes de Recife

3334 0450

Mercado da Boa Vista 3355 3042

Mercado da Madalena 3445 1170

Museu da Abolição 3228 3248

Museu da Cidade do Recife

- Forte das 5 pontas 3355 3107

/ 3355 3108

Museu de Arte Aloísio Magalhães

(MAMAM) 3355 6870

3355 6871 / 3355 6872

Museu do Estado de Pernambuco

3184 3170 / 3184 3174

Museu Murillo La Greca 3355 3126

/ 3355 3127 / 3355 3129

Teatro Barreto Júnior 3355 6398 /

3355 6399

Teatro de Santa Isabel 3355 3322

/ 3355 3323 / 3355 3324

Centro de Atendimento Turístico do

Parque Dona Lindu 33559844

Centro de Atendimento Turístico do

Shopping Center Recife 34677486

Centro de Atendimento Turístico

do Shopping Rio Mar 31828293

Page 83: Agenda Cultural do Recife - Setembro 2015

POR VOCÊ TRABALHANDO SEM PARAR

Page 84: Agenda Cultural do Recife - Setembro 2015