Agenda novembro e dezembro 2015 - ACILacil.com.br/uploads/revista/MercadoemFoco-30... · Agenda novembro e dezembro 2015 Oratória: Técnicas para falar em público Maria Cristina

Agenda novembro e dezembro 2015

Oratória: Técnicas para falar em públicoMaria Cristina Consalter09, 10 e 11 de novembro19h às 23h• Autoimagemdoapresentador• Planejamentodaapresentação• Comunicaçãoverbalenãoverbalea

influêncianaqualidadedaapresentação• Técnicasparaacomunicaçãocomo

públicoNãoassociados: R$188,00Associadoseestudantes:R$110,00

Planejamento Estratégico EmpresarialRonaldo Cordeiro11 e 12 de novembro19h às 23h• PlanejamentoEstratégicocomo

instrumentodeGestão• AnálisedasForças,Fraquezas,Pontos

FortesePontosFracos• Cenarizaçãoeplanodenegócios• Sucessoempresarial:Oraciocínio

correto• Procedimentosdeavaliaçãode

desempenhoeresultadosNãoassociados:R$250,00Associadoseestudantes:R$195,00

Chefia e LiderançaFilomena Regina Storti Minetto13 e 14 de novembro Dia 13 – 19h às 22hDia 14 – 8h às 17h • Acomunicaçãocomofontede

conflitoouprodutividade(FeedbackeAssertividade)

• Liderançagerencial(Característicaseestilosdeliderança)

• Oprocessodetomardecisões• Delegaçãodeatribuiçõeseautoridade• Comoidentificareadministrarconflitos

naempresaNãoassociados:R$188,00Associadoseestudantes:R$110,00

Saiba mais:[email protected] ou3374.3082 com Mariana Reche:[email protected]

Associação Comercial e Industrial de Londrina Rua Minas Gerais, 297, 1º andar, Londrina, PR

Av. Saul Elkind, 1820 | Regional Nortewww.acil.com.br

Atendimento e vendas: Atitudes que fazem a diferençaSilvana Oliveira24 e 25 de novembro19h às 22h30

MÓDULO I – Atendimento24denovembro• Comoseuclientequerseratendido?• Personalizeoatendimentoaoseu

cliente• Construindorelaçõesduradourascomo

cliente

MÓDULO II – Vendas e motivação25denovembro• Asfasesdavenda• Vendedorconsultivoxvendedor

tradicional• Negociandocomocliente• Benefíciosdeumaequipemotivada

Nãoassociados:R$167,00Associadoseestudantes:R$91,00

Como administrar compras e controlar estoquesCharles Vezozzo27 e 28 de novembroDia 27 – 19h às 23hDia 28 – 8h às 12h e das 13h30 às 17h30• Perfildocomprador• Controleindividualdoproduto• Custofinanceirodoestoque• Estoquemínimoemáximo• ClassificaçãoABCNãoassociados:R$188,00Associadoseestudantes:R$110,00

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃOPLANEJAMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL

Somos do tamanho que planejamosRegina Nakayama04 e 05 de novembro19h às 23h• Comodefinirsonhosedesejos

verdadeiros• Aimportânciadeterobjetivosemetas

consistentes• Experimentenovasatitudesequebre

paradigmas• SaibaacompanhareavaliarresultadosNãoassociados:R$167,00Associadoseestudantes:R$91,00

Workshop: Gestão do tempo e ProdutividadeMurilo Gomes17 de novembro19h às 23h• Conceitosatuaisdeprodutividadee

tempo• Metodologiaparaampliarsua

produtividadeatual• Técnicasdecoletaeprocessamentode

informações• Execuçãocommaisprodutividade• Ferramentasparaganharmais

produtividadenodiaadiaNãoassociados:R$100,00Associadoseestudantes:R$55,00

Palestra: Finanças pessoais – Controlo meu dinheiro?Sivaldo Dal Ry19 de novembro19h às 21h• Aimportânciadoorçamento• Usoconscientedodinheiro• Comoevitardívidas• Ganhar,pouparegastarNãoassociados: R$80,00Associadoseestudantes:R$47,00

VALORPROMOCIONALPARAOPROGRAMACOMPLETO:

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FINANÇAS GESTÃO DE RH DIVERSOSMARKETINGATENDIMENTO E VENDAS WEB

Palestra – Vendendo o invisível: a arte de vender serviçosNatasha Bacchi30 de novembro19h às 21h• Entendendoosserviços• Oqueasempresasdeserviçosdevemter• Apresentaçãodosserviços• PersonalizaçãoNãoassociados:R$80,00Associadoseestudantes:R$47,00

Análise de crédito e cobrançaSivaldo Dal RyDias 30 de novembro, 01 e 02 de dezembro19h às 23h• Normasdecrédito• Análisedecrédito• Métododecobrançaeficiente• PolíticaseprocedimentosdecobrançaNãoassociados:R$188,00Associadoseestudantes:R$110,00

Qualidade de serviços em recepção e secretariaSilvana Oliveira01 e 02 de dezembro19h às 23h• Desenvolvimentopessoaleprofissional• Perfileposturaprofissional• Superaçãonoatendimentoaosclientes• TécnicasderecepçãoeatendimentoNãoassociados:R$167,00Associadoseestudantes:R$91,00

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EDITORIAL

Mercado em Foco é uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Londrina. Distribuição gratuita. Correspondências, inclusive reclamações e sugestões de reportagens, devem ser enviadas à sede da Associação ou pelo e-mail [email protected]

DIRETORIA DA ACIL – GESTÃO 2014/2016

Fundada em 5 de junho de 1937

Rua Minas Gerais 297 – 1º andarEd. Palácio do ComércioLondrina (PR) – CEP 86010-905Telefone (43) 3374-3000Fax (43) 3374-3060E-mail [email protected]

Valter Luiz OrsiPresidenteRogerio Pena ChinezeVice-PresidenteFabricio Massi SallaDiretor SecretárioAlexandra de Paula Yusiasu dos Santos2º Diretor SecretárioRodolfo Tramontini ZanluchiDiretor FinanceiroAngelo Pamplona da Costa

2º Diretor FinanceiroFernando Mauricio de MoraesDiretor ComercialMarcus Vinicius GimenesDiretor IndustrialMarcia Regina Vieira Mocelin ManfrinDiretor de ServiçosClaudio Sergio TedeschiDiretor de Comércio InternacionalLuigi Carrer FilhoDiretor de Produtos

Adelino Favoretto JuniorDiretor InstitucionalMarisol ChiesaPresidente do CME ACIL

CONSELHO DELIBERATIVOAry SudanCarlos Alberto Dorotheu MascarenhasEduardo Yoshimura AjitaFlávio Montenegro Balan

George HiraiwaHerson Rodrigues Figueiredo Jr. José Augusto RapchamKatsumi Sergio OtaguiriLuiz Carlos I. AdatiNivaldo BenvenhoOswaldo PitolPaulo Fernando OzelameWilson Geraldo Cavina

CONSELHO FISCAL

TitularesAdoniro Prieto MathiasMarcus Vinicius Bossa GrassanoRafael de Giovanni Netto

SuplentesCarlos Alberto de Souza FariaRafael LopesRogério Silvano da Silva

Susan NaimeCoordenaçãoPaulo BriguetEdiçãoJosoé de CarvalhoFotografiaThiago MazzeiProjeto gráfico

Diego Rigon MenãoSuperintendenteClaudia Motta PechinGerente ComercialBarbara Della LiberaAnalista de Marketing

ColaboradoresFernanda Bressan Francismar Lemes Lucas Marcondes Pauline Frank de Almeida Thamiris Geraldini

ImpressãoMidiografTiragem8 mil exemplares

NÓS TEMOS UM SONHO Em recente conversa com o amigo Roberto Martins, presidente do Sincoval e colega do G7, ele disse uma frase marcante: “Eu tenho um sonho”. São as mesmas palavras que o grande líder Martin Luther King usou para seu famoso discurso nos anos 60. O sonho do amigo Roberto está relacionado ao futuro do comércio em Londrina – portanto, é um sonho que nós compartilhamos e lutamos para realizar todos os dias. Nós temos um sonho. Olhando para o que a ACIL e as entidades parceiras fizeram ao longo deste ano, eu diria que não somos apenas sonhadores, mas também realizadores. Chega a ser inacreditável a quantidade de projetos que tiramos do papel; de ideias que se transformaram em ações; de eventos que produziram frutos para a nossa comunidade.Ao longo deste ano, nós fomos às ruas para manifestar nossa indignação e resgatar a esperança. Protestamos contra os aumentos abusivos, a alta

carga tributária e as pedaladas do governo. Unimos forças e assinamos nossos nomes para apoiar as medidas contra a corrupção. Colocamos em debate as perspectivas da economia brasileira. Ajudamos a consolidar Londrina como Cidade Genial em TI e empreendedorismo digital. Através da SGC, oferecemos acesso ao crédito para pequenos empresários. Tivemos resultados bastante positivos em certificação digital e SPC. Defendemos a importância de Londrina no desenvolvimento do Estado. Lançamos as bases para uma agência de industrialização. Vamos fechar o ano com o Londrinatal, uma campanha que vai envolver toda a cidade. E agora estamos finalizando um projeto que pode transformar Londrina em referência para a educação brasileira.A mãe de Martin Luther King, numa frase sempre citada pelo amigo e empresário Kentaro Takahara, costumava dizer: “Dei asas e raízes ao meu filho”. Essa frase é curiosamente parecida com o lema do

Valter Luiz OrsiPresidente da ACIL

fundador da ACIL, David Dequeêch (1893-1973): “É preciso ter os pés no chão e os olhos no infinito”. Sim, nós temos muitos sonhos. E temos raízes, asas e visão para realizá-los.

Associação Comercial e Industrial de Londrina 5

ENTREVISTA“Podemos retroceder ou usar a crise para avançar” ....... 15

COMPRE DO PEQUENOPequenos empresários, grandes exemplos ...................... 18

ARTIGOClassificação ABC de estoques ............................................ 30

PERFILKentaro, um homem raro ..................................................... 32

SOUVENIRSIdentidade pé-vermelho .................................................... 34

BEM-ESTARCorrida de rua, aí vou eu! .................................................... 38

COLUNA DA ACILBons Negócios na ACIL ..................................................... 40

COLUNA DO ASSOCIADOUnimed Londrina é destaque nacional .............................. 41

ÍNDICE

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MERCADO EM FOCOVamos falar de soluções?

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TRANSPORTESOs três caminhos do crescimento

26

SPCO “Google” dos empresários

FIM DE ANOVocê é o protagonista do Londrinatal 2015

22

novembro e dezembro de 2015 | www.acil.com.br6

TRANSPORTES

OS TRÊS CAMINHOS DO CRESCIMENTO Decisões importantes nos três modais de transporte – como a duplicação da PR-445, a ampliação da pista do Aeroporto Governador José Richa e a passagem da Ferrovia Norte-Sul por Londrina e Apucarana – são fundamentais para garantir o crescimento econômico do Norte do Paraná

Por Francismar Lemes A Região Metropolitana de Londrina, com mais de 1 milhão de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 22 bilhões, é um importante corredor produtivo e de exportação mundial de commodities, que tem um potencial de crescimento nas mãos do futuro.Um futuro a médio e longo prazos,

que consolidará investimentos em três projetos do presente: a duplicação da PR-445, a ampliação da pista do Aeroporto Governador José Richa e a inclusão do Norte Paranaense no traçado da Ferrovia Norte-Sul, projetada para promover a integração nacional.O Paraná é o maior produtor brasileiro de grãos. O Norte do Estado representa grande parte dessa produção. Londrina

também é um centro de tecnologia da informação, com empresas e instituições que, além de conhecimento, exportam inovações. Apesar deste espaço no mapa econômico brasileiro, ainda está isolada da capital, Curitiba, já que o principal acesso, a PR-445, no trecho entre Londrina e Mauá da Serra, um dos mais perigosos, ficou de fora do projeto de duplicação do Governo do Estado.


DUPLICAÇÃO DA PR-445 TEM APOIO DE EMPRESÁRIOS E OPERADORES LOGÍSTICOS

Paralelamente à duplicação de 231 quilômetros da BR-376, entre Ponta Grossa e Apucarana, até 2021, acesso à capital, que também tem a sua relevância, a cidade de Londrina, a segunda maior do Estado, busca uma alternativa para a obra da PR-445.Importante para a logística de transporte da produção não só de grãos, mas do polo industrial região, até o Porto de Paranaguá, a duplicação tem apoio de

empresários e os próprios operadores logísticos, empresas ligadas ao transporte de cargas agrícolas, e lideranças políticas.“É fundamental porque vai garantir uma conexão de qualidade com a nossa capital do Estado e o Porto de Paranaguá”, diz o prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff. “Além disso, vai criar infraestrutura para que empresas que queiram se instalar na nossa região, encontrem o básico da

logística, que é uma rodovia duplicada, capaz de abrigar e garantir a circulação de carretas, veículos de carga, o que já não é tão fácil de ser feito nas rodovias duplicadas que nós temos nas outras regiões do nosso município. A BR-369 se transformou, praticamente, em uma via urbana, o que, evidentemente, cria algumas dificuldades para a instalação de indústrias e empresas, que exijam equipamentos mais pesados. A duplicação

garantirá um novo eixo estruturante de desenvolvimento para a cidade”, avalia o prefeito.É do prefeito londrinense a alternativa ousada em que o município realizaria a obra de duplicação, obtendo a concessão para a cobrança de pedágio. A expectativa é de que o Governo do Estado apresente em breve uma proposta de solução para a antiga demanda da região.

“Teríamos três alternativas para a duplicação da PR-445. Uma seria o Governo do Estado fazer a duplicação, com recursos próprios, o que não é muito provável que aconteça. A outra seria o Governo Estadual fazer uma licitação e abrir uma concessão para uma empresa explorar o pedágio e fazer a duplicação. A terceira é o município de Londrina assumir a responsabilidade de duplicar e passar a pagar os custos dessa duplicação

com um pedágio municipal. Isso é viável e geraria uma única praça de pedágio a preços muito razoáveis entre R$ 4,50 e R$ 5,50. Além disso, num longo prazo, geraria um caixa para a prefeitura”, explica Kireeff.O advogado e professor Homero Marchese, que já foi analista de controle da área jurídica do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), afirma que,

novembro e dezembro de 2015 | www.acil.com.br

juridicamente, a cobrança de pedágio pelo município poderia ocorrer, desde que conte com prévia delegação por parte do Estado, o que dependerá da aprovação de lei pela Assembleia Legislativa do Paraná.“Se o modelo de concessão a adotar valer-se da experiência adquirida no País ao longo do tempo, pode ser uma boa solução para a duplicação e conservação da rodovia. Falo sobre a adoção de critérios como o da tarifa-teto no momento da licitação, a obrigação

da duplicação de toda a rodovia ou de quantidade significativa, antes da cobrança do pedágio, e a elaboração de um contrato bem feito, que garanta aos interessados retorno justo, mas sem esquecer que os maiores beneficiados pela iniciativa precisam ser os usuários das vias”, explica Marchese.O advogado ressalta ainda a importância da proposta de duplicação contar com apoio da sociedade e faz um alerta: “É importante o envolvimento da sociedade civil, ou seja,

no momento da definição do processo licitatório e do contrato, e, posteriormente, no momento de fiscalizar a execução contratual. Sem que isso aconteça, como não ocorreu e não ocorre nos contratos assinados pelo Estado, a concessão poderá ser envolvida em polêmicas desnecessárias”, aponta o advogado.O presidente da ACIL, Valter Luiz Orsi, chama a atenção para a cobrança de um pedágio justo na rodovia duplicada,

importante para preparar a região metropolitana para o futuro.“Estamos preocupados, na questão da duplicação da PR-445, não só com uma logística mais eficiente, mas também com os riscos de acidentes na pista simples, como é hoje. Por isso, as entidades defendem a duplicação. O que queremos ainda é um pedágio justo e não como este que estamos vivenciando no Paraná”, assegura Orsi.

Mais cargas e passageiros no aeroportoO desenvolvimento de toda a região – não apenas o Norte do Paraná, mas também o sul do interior de São Paulo – depende do Aeroporto José Richa. No mês de setembro foi anunciada

Envolvimento da sociedade civil é importante no momento de definir o processo licitatório e o contrato para manutenção das rodovias.

Homero Marchese, advogado e professor

“ “

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Associação Comercial e Industrial de Londrina

AEROPORTO DE LONDRINA JÁ TEM DECOLAGENS SEM TETO REQUERIDO

a autorização para decolagens sem teto requerido. A medida vai reduzir em até 80% o número de voos por mau tempo em Londrina. O terminal aéreo londrinense acompanha o aumento do movimento de passageiros em todo o Brasil, com um crescimento de 100% na movimentação de 2009 até agora, em 2015.Naquele ano, o aeroporto registrou um movimento de 572.589 passageiros.

Em 2012, a movimentação saltou para 1.098.804. Já em 2014 foi de 1, 1 milhão e a previsão é de que 2015 feche com o mesmo número de passageiros. Evolução também no Terminal de Logística de Carga (Teca), que decolou 469,94% de 2013 a 2014, de acordo com levantamento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).Foram mais de 1,1 milhão toneladas no

ano passado e pouco mais de 200 mil toneladas em 2013, quando começou a operar. A previsão é de que em 2015 ultrapasse a movimentação de 2014.Para um crescimento ainda maior, tanto de passageiros, quanto de movimentação de cargas, a aposta são as obras de ampliação da pista do aeroporto. O próximo passo será o famoso ILS.Além da ampliação, seriam feitos o

afastamento da pista de taxiamento de aeronaves e a infraestrutura para a instalação do Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) e de estação meteorológica de primeira classe, entre outras obras.A Infraero deve investir R$ 80 milhões no projeto, mas depende ainda da conclusão do processo de desapropriação das propriedades próximas ao aeroporto pela Prefeitura

de Londrina, que já está concluído em cerca de 90% dos imóveis.“Com a instalação do ILS reduziremos em quase 100% os atrasos por más condições climáticas. É natural que isso acabe atraindo mais voos para Londrina”, observa o superintendente da Infraero em Londrina, Marcus Vinícius Pio.O presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina

Bruno Veronesi: “Ampliação da pista do aeroporto favorece o terminal de cargas”

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(Codel), Bruno Veronesi, destaca que a ampliação da pista do aeroporto fortalece o terminal de cargas. “Hoje, nós temos limitação de carga e, com a ampliação da pista, poderá descer aviões de grande porte. Já existe empresa aérea interessada, mas, hoje, temos essa limitação por causa do tamanho da pista”, assegura Veronesi.Já o economista Rubens Bento, da Codel, acredita que a crise econômica brasileira irá passar, como outras que o País enfrentou, e que as obras do aeroporto preparam Londrina e região para esse futuro.“Toda crise é transitória. Muitos passageiros de Maringá vêm embarcar em uma companhia aérea em Londrina porque não opera naquela cidade. Estão previstas várias obras, inclusive um edifício garagem, com seis pavimentos. Tudo isso revela o potencial do aeroporto de Londrina”, avalia Bento.Para Veronesi, as obras do aeroporto, a duplicação da PR-445 e o traçado pelo Norte do Paraná da Ferrovia Norte-Sul asseguram o crescimento da Região Metropolitana de Londrina – cidade-polo que se prepara para comemorar 100 anos em duas décadas.“Em relação à duplicação da PR-445 acredito que chegaremos lá com a obra concluída. É um projeto inovador no Brasil. O aeroporto tem prazo para a realização da obra. A ferrovia pode demorar um pouco mais, mas a sociedade também está mobilizada para manter o traçado pelo norte paranaense”, considera Veronesi.

Trilhos do desenvolvimentoA Ferrovia Norte-Sul, que conecta o país, desde o Maranhão até Panorama, em São Paulo, e que o próximo trecho seria de Panorama a Chapecó (SC), não pode prescindir de cruzar o Norte do Paraná, como defendem alguns.A mobilização de lideranças da região quer assegurar os estudos que demostram que o trecho mais viável é

o que passa pela Região Metropolitana de Londrina.O prefeito de Apucarana, Beto Preto, lembra que o Norte tem uma tradição de ferrovias, já que foi através das malhas ferroviárias que os pioneiros chegaram e desenvolveram a região.Preto acrescenta que, apesar do Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental (EVTEA) apontar cinco alternativas para o traçado da ferrovia no Paraná, uma das opções beneficiará um número maior de pessoas ao atravessar a Região Norte, que é uma das mais produtivas do Brasil.O estudo demostra que o traçado precisa passar pelos municípios da Região Metropolitana de Londrina e Apucarana, que conta com uma população de 1 milhão de habitantes e um PIB que supera os R$ 22 bilhões.“A diferença com as ferrovias de 40 anos atrás, que trouxeram o desenvolvimento para a região é que a Norte-Sul é uma indutora de crescimento. Será uma alimentadora para regiões do interior do Brasil. É um projeto fantástico, que não podemos ficar de fora. Estivemos reunidos com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, para cobrar o traçado pela nossa região”, afirma o prefeito de Apucarana.Na avaliação de Valter Orsi, o encontro com o ministro revelou os impactos do traçado da ferrovia. “Não é possível que uma obra com bilhões de investimentos deixe de fora a região mais rica do Paraná”, destaca Orsi.Para o prefeito londrinense Alexandre Kireeff, a Ferrovia Norte-Sul é um dos projetos, como a duplicação da PR-445 e a ampliação do aeroporto, que farão a diferença no futuro.“No curto prazo essa diferença é imperceptível, mas no médio e longo prazos essa logística estruturante é importante. Um exemplo é a ferrovia, que viabilizou a colonização do Norte do Paraná e, nós corremos o risco de ficarmos de fora dessas questões se não acreditarmos na sua importância”, conclui Kireeff, numa clara convocação da sociedade para assegurar esses eixos de desenvolvimento.

Entidades defendem a duplicação da PR-445, mas querem um pedágio com preço justo, e não o que temos hoje.

Valter Orsi, presidente da ACIL

“ “Para Rubens Bento, da Codel, as obras do

aeroporto preparam Londrina e região para o futuro

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MERCADO EM FOCO

VAMOS FALAR DE SOLUÇÕES?Que 2015 seria um ano difícil para a economia e para a maioria dos negócios, muita gente já sabia. Também já era de se imaginar que o cenário provocaria pessimismo e desânimo. Mas, por pior que pareça, as soluções devem surgir e ser aproveitadas. Agora, a discussão que precisamos fazer tem mais a ver com atitudes, inovação e desejo de mudança


DEPOIMENTOS DE EMPRESÁRIOS LOCAIS SERVIRAM COMO VERDADEIRAS LIÇÕES PARA O PÚBLICO

Por Susan Naime

Em períodos de crise é preciso explorar os talentos e falar de soluções. E nada melhor do que a experiência de quem está há mais de 25 anos no mercado. O 1º Fórum Mercado em Foco, realizado no mês de setembro pela ACIL, reuniu empresários que em tempos de crise arregaçaram as mangas e foram a luta para salvar suas companhias. Participaram da discussão o diretor comercial da rede Móveis Brasília, Fernando Moraes; o sócio-proprietário da Midiograf, Nivaldo Benvenho; o presidente da rede Farmácias Vale Verde, Rubens Augusto; e o presidente da A. Yoshii Engenharia, Atsushi Yoshii. O diálogo entre os empresários foi mediado pelo consultor empresarial Mario Nei Pacagnan. Os depoimentos serviram como verdadeiras lições para o público que prestigiou o evento. Se você não participou, ainda poderá ter uma “palinha” na leitura a seguir.

Como trabalhar a reputação da empresa ao longo do tempo?

“Temos 48 anos de mercado e a simplicidade do nosso fundador sempre fez muita diferença. Ser ético com o cliente, com o colaborador, com o nosso fornecedor. Foi isso que prosperou nossa empresa até hoje mesmo passando por várias crises. E com certeza essa também será uma passagem turbulenta, mas a enfrentaremos com ética e transparência.” (Fernando Moraes)

“A reputação é construída em pequenos grãos. Quando a empresa não responde o seu consumidor e atua apenas como uma coletora, vai construir peças negativas ao longo de sua trajetória.” (Nivaldo Benvenho)

“A credibilidade precisa ser muito forte, principalmente para as empresas da área da saúde. Os princípios e o atendimento às regras e leis são fundamentais para o sucesso e expansão do nosso negócio.” (Rubens Augusto)

“Os valores são a base da empresa para conquistar credibilidade. E a credibilidade é construída dia a dia. Nenhuma empresa cresce sem essa base.” (Atsushi Yoshii)

Que lições recebemos do passado e quais as novas práticas adotadas para o futuro? “Quando o negócio vai muito bem, você acaba soltando um pouco as rédeas. Mas aí chega a crise e é essencial ser realista, puxar essas rédeas e tentar ser otimista para as vendas. Infelizmente, está faltando essa venda. Nas crises o consumidor fica muito atento a economizar, então buscamos inovar. Procuramos não vender apenas produtos, mas também serviços como seguros, garantias estendidas e telefonia com foco no serviço pós-pago, para poder rentabilizar e suprir a perda da venda do produto.” (Fernando Moraes)

“Gráfica sofre muito com a variação cambial. E 50% dos nossos custos são em dólar. Outra parte grande é energia. Em 2003 sofremos uma crise violenta, o dólar chegou pela primeira vez a R$ 4 reais e tínhamos menos experiência. Sofremos e saímos da crise com muito trabalho e planejamento. O que aprendi lá atrás? Transparência! Toda vez que a gente se depara com um cenário de possível crise, eu procuro ser transparente com a minha equipe. Há

dois anos começamos um trabalho de esclarecimento com todo o time sobre o que estava por vir em 2015. Às vezes focamos muito em vender nos períodos de crise. Mas aprendi que precisamos primeiro vender a verdade para o nosso público interno.” (Nivaldo Benvenho)

“Há cerca de cinco anos, quando ouvimos falar sobre a crise que viria em 2015, ficamos muito preocupados com a situação econômica e política do País. Então fizemos um grande investimento em todo o

“ “

A gente tira como mensagem que é possível harmonizar o desempenho dentro da empresa, independentemente do cenário econômico

Alexandre Kireeff, prefeito de Londrina

sistema de gestão, com a implantação de indicador de resultados e revigoração do departamento pessoal. Essas atitudes fortaleceram a empresa para caminhar forte diante das concorrências em períodos sem a crise e com a crise. Essa é a nossa lição. A empresa precisa se preparar.” (Rubens Augusto)

“Quem não se lembra da experiência da Encol? Era a maior construtora da época no Brasil. E quebrou. Isso para o setor foi terrível. Perdemos toda a credibilidade e precisamos nos reinventar para ganhar o mercado novamente. Tínhamos que usar toda nossa criatividade e mostrar um produto de qualidade para o cliente. Foi aí que desenvolvemos o showroom. Outro item importante: a pontualidade. Trabalhar para ser pontuais. Todos os dias precisamos trabalhar para conquistar credibilidade junto ao nosso cliente.” (Atsushi Yoshii)

Como administrar a pressão quando é preciso escolher talentos?

“O período é de desafios para a empresa e estamos em um momento de enxugar mesmo. Não saímos demitindo, mas seguramos as contratações. Posso falar que as pessoas que ficaram estão muito mais produtivas. Nossa equipe atual está muito mais focada. A crise teve esse papel de despertar o valor e o comprometimento de todos.” (Fernando Moraes)

“Vivemos momentos muito difíceis, em que vemos os custos da mão de obra subindo e a produtividade caindo. No nosso segmento não é diferente, mas tem um agravante. Levamos sete anos para formar um profissional. Após esse período ele começa a se tornar um impressor. Uma mão de obra altamente qualificada em diversas áreas da empresa. Só que nós sabíamos que íamos enfrentar em 2015 uma adversidade muito grande. Então começamos já dentro daquele desligamento natural que vai acontecendo ao longo dos anos a ir enxugando e adotando medidas de aumento de produtividade. Deixamos a grande mudança para 2015 porque era o momento em que as pessoas estariam mais sensíveis a entender que seria preciso fazer um esforço a mais

para manter o seu trabalho. Os funcionários foram se desligando e nós contratamos temporários porque ficaríamos tranquilos para desligá-los nesse momento. Terminamos 2014 com 195 colaboradores, considerando os temporários. Desligamos os temporários em janeiro e estamos hoje com 170 colaboradores. Detalhe: crescemos 3% no último semestre e tivemos 22,8% de aumento de produtividade, além da redução gigantesca no retrabalho. Isso tudo foi realizado envolvendo muito o RH. Também buscamos ajuda com consultores externos, personal coaching e reduzimos custos para este ano.” (Nivaldo Benvenho)

“Há cinco anos começamos a desenvolver um trabalho imaginando uma crise política no País. Trabalhamos hoje bastante enxutos, porém com uma média muito boa de funcionários por loja e com boa produtividade. Também decidimos não recontratar funcionário. E apostamos em consultoria. Essas ações criaram sustentabilidade para a empresa. É muito importante ter profissionais gabaritados e com competência nesse momento de dificuldades. Até o ano passado tínhamos um crescimento muito alto, bem acima da média nacional. Agora diminuímos o crescimento, mas, ainda assim, abrimos duas lojas no ano passado e duas esse ano. Isso quer dizer que estamos contratando gente e conseguindo controlar o cenário, apesar da crise e da preocupação.” (Rubens Augusto)

“É muito difícil para o empresário ter que demitir pessoas boas. Em momentos como o cenário atual, procuramos parar, respirar e se consolidar. Toda empresa tem uma parte de sucesso. Então devemos procurar potencializar o que temos de melhor. As pequenas oportunidades podem se consolidar em grandes oportunidades. O que não pode faltar para os empresários é espírito empreendedor e crença no negócio.” (Atsushi Yoshii)


Por Susan Naime

Mercado em Foco: Como o senhor vê o cenário econômico com as decisões atuais da presidente Dilma?

Gustavo Loyola: O Brasil está em um momento muito delicado e difícil. Vivemos uma crise e não é apenas uma crise econômica e de crescimento, mas também uma crise política. Temos um governo fraco politicamente, ameaçado de impeachment e que não consegue fazer andar a sua agenda no Congresso. Nessas circunstâncias, criar um ambiente de expectativas favoráveis

e obter medidas que possam dar saídas para a crise econômica fica muito mais difícil. O brasileiro, os empresários e as famílias estão sendo bombardeados diariamente com notícias negativas. Isso afeta profundamente o investimento e profundamente o consumidor. Não conseguimos traçar muitos cenários se não sabemos o que vai acontecer com o governo. Precisamos ter em mente que podemos retroceder muito ou usar essa crise para avançar. É isso que está em jogo. Muito mais que esse pacote de medidas de ajuste que o governo quer aprovar no Congresso. Na questão fiscal, o Brasil não pode se dar por

ENTREVISTA

“PODEMOS RETROCEDER OU USAR A CRISE PARA AVANÇAR”A palestra “Perspectivas da Economia Brasileira” encerrou o 1º Fórum Mercado em Foco. O tema foi ilustrado por Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e eleito Economista do Ano em 2014. Leia a seguir a entrevista exclusiva que o economista concedeu à reportagem da revista Mercado em Foco.

vencido no que diz respeito à perda do grau de investimento. Se outras agências também tirarem esse selo do Brasil teremos uma situação ainda mais difícil. Por isso, cada vez mais, é preciso abraçar o processo de retomada do crescimento.

Mercado em Foco: Qual seria o caminho que o governo deveria tomar para que o País não afugente investidores e a política fiscal não alimente a inflação?

Gustavo Loyola: O governo precisa de uma política fiscal que busque ter superávits crescentes ao longo dos próprios anos, mediante, principalmente, no corte de despesas. É preciso fazer uma autópsia das despesas públicas do Brasil e ter coragem de propor os cortes dessas despesas. O governo tem capacidade de cortar algumas despesas sem depender do congresso e outras já dependem do congresso. Então, em vez de, simplesmente, tentar resolver o problema do déficit com o aumento de impostos, deveria se ter um esforço muito maior com o corte de despesas. Por exemplo, fazer reforma na Previdência, tratar da questão complicada que é a vinculação do reajuste dos benefícios da previdência ao salário mínimo. São ajustes corajosos. Por isso se torna muito mais fácil propor a volta da CPMF.

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Mercado em Foco: Essas medidas tomadas hoje seriam suficientes para alavancar a economia a partir de 2016?

Gustavo Loyola: Não são essas medidas sozinhas que vão trazer a retomada. Enquanto essa crise política não se resolver de alguma maneira é difícil que o empresariado e o consumidor volte a ter a confiança necessária para que o Brasil comece a retomar o crescimento mais forte. Nossas projeções são que algum crescimento o Brasil retome em 2017, 2018. Mas é um crescimento pequeno e que vem de uma base bastante reduzida por dois anos sucessivos de recessão.

Mercado em Foco: E para desafogar as empresas e indústrias que vêm sofrendo sistematicamente com o aumento de impostos, quais seriam as medidas eficazes nesse momento?

Gustavo Loyola: Eu acho que um gerenciamento nesse momento passa necessariamente por uma busca de maior produtividade, o foco bastante grande em custos, tentar se manter competitivo e, de fato, adaptar a sua produção àquilo que o mercado está demandando nesse momento. É importante preservar a capacidade de retomada do crescimento do negócio quando a economia voltar a se recuperar. Por outro lado, a gente vê que as empresas menos eficientes provavelmente vão deixar espaço para as mais eficientes. Acontece o seguinte: quando o país, como foi o caso do Brasil, teve uma expansão de consumo muito grande durante vários anos seguidos, houve a entrada de muitas empresas no mercado, mas muitas delas não possuem estruturas para aguentar um momento mais difícil e essas acabarão cedendo lugar para as mais eficientes. É um drama no ponto de vista desses empresários que têm que sair. Mas o capitalismo é assim mesmo. Já no ponto de vista de a economia ter uma empresa mais eficiente assumindo o lugar da outra, é bom. Mercado em Foco: Ora as instituições financeiras têm papel fundamental e são consideradas uma ponte para

o crescimento econômico. Ora são consideradas vilãs pelas taxas de juros e retenção do acesso ao crédito. Como o senhor analisa esse papel dos bancos, considerando que as empresas precisam deles, e como as empresas podem utilizá-los da melhor maneira neste momento?

Gustavo Loyola: Os bancos são fundamentais, principalmente quando o empresário precisa crescer e os seus recursos próprios não são suficientes. Ele, evidentemente, precisa dos bancos também como um prestador de serviço. Acontece que o sistema bancário no Brasil tem custos elevados. Tudo o que a gente fala sobre indústrias, excesso de custos, regulações e leis que oneram demais a atividade, o mesmo se aplica aos bancos. A redução da taxa de juros do Brasil depende muito da melhora desse ambiente de negócios da economia e da retomada da confiança e redução das incertezas. É um momento difícil, de taxa de juros muito alta. Meu conselho para os empresários, sinceramente, é fugir do crédito sempre que possível porque o custo é caro. Evidentemente em uma situação melhor o crédito é sempre importante. Mas, neste momento, em geral, o crédito está caro e muito seletivo. Os bancos também se protegem em um momento de crise.

Mercado em Foco: 2016 é um ano para investir ou segurar o negócio?

Gustavo Loyola: Se eu pudesse fazer uma comparação com a linguagem futebolística, eu diria que é um ano que as empresas devem jogar mais na defesa, mas aproveitando certas oportunidades para contra-atacar. Eu quero dizer que é um ano em que é preciso ter uma postura mais conservadora, focar no seu negócio, ser eficiente, trabalhar custos, mas sempre de olho no mercado porque oportunidades vão aparecer. E essas oportunidades bem estudadas devem ser aproveitadas. As empresas não devem renunciar a projetos e oportunidades que são promissores. A economia vai recuperar em algum momento, provavelmente em dois anos.

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Confira aqui alguns trechos da palestra de Gustavo Loyola

“O Brasil tem uma agenda política e econômica equivocada há muitos anos. Esgotou-se esse modelo de criação de direitos, constitucionalização de privilégios e atendimento a grupos de pressão.”

“Hoje em dia é muito mais difícil aumentar impostos no País. E isso é positivo, pois mostra que a sociedade está reagindo e não aceita mais qualquer coisa.”

“Empresários devem participar mais da política e lutar para eleger representantes comprometidos com as reformas e a melhora do ambiente de negócios.”

“O real está buscando o seu real valor. Por isso a desvalorização.”

“A boa notícia é que o mundo não está em crise.”


COMPRE DO PEQUENO

PEQUENOS EMPRESÁRIOS, GRANDES EXEMPLOSPequenos empresários não se abalam pela crise e apostam na inovação de seus negócios para superar o momento econômico ruim

Por Lucas Marcondes

Se ainda existe alguma dúvida sobre o papel fundamental dos pequenos negócios para a economia brasileira, a compilação de dados feita pelo Sebrae para a campanha Compre do Pequeno Negócio derruba qualquer tipo de questionamento. De todas as empresas do País, mais de 95% são pequenos negócios. Percentual este que representa 10 milhões de empreendimentos. Juntos, eles geram 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e mantêm 17 milhões de vagas com carteira assinada, sendo que 52% das vagas formais de emprego estão em pequenos negócios.Em Londrina, é fácil notar exemplos práticos que contribuem para a dimensão desses números. Duas vias da cidade são a cara do pequeno

negócio. A Rua Sergipe, no Centro, e a Avenida Saul Elkind, na Região Norte. O estado brasileiro que dá nome à Rua Sergipe é, territorialmente, o menor do País. A rua, por sua vez, tem enorme representatividade para o varejo local e serve como um termômetro para medir as intenções de compra do consumidor. Na Sergipe também estão peças fundamentais da história de Londrina. Entre elas, o Museu de Arte de Londrina. Projetado por Vilanova Artigas. O espaço já abrigou a Rodoviária e é um dos marcos da arquitetura modernista na cidade.Estando no Museu de Arte, basta atravessar a rua para entrar na loja de Rafael Teló. Vindo de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, o diretor comercial do empreendimento conta que a Mega Jeans está naquele ponto desde 2003. Teló participa há um ano

Rafael Teló: “Nos meses em que nos acovardamos, as

vendas foram piores”


do projeto Nova Sergipe, uma união de esforços que tem sido desenvolvida desde 2009 por comerciantes da rua para revitalizar a via e torná-la mais atrativa para os compradores.Quando recebeu a reportagem da Mercado em Foco, o empresário voltava de uma reunião da Nova Sergipe, onde havia avaliado a mais recente edição do Dia da Sergipe, data em que quarteirões são fechados para atrações que fomentam as compras e também realçam a importância da via. Os resultados foram positivos, segundo ele. Porém, Teló acredita que a adesão dos lojistas a estas iniciativas poderia ser ampliada. “É utópico achar que necessariamente todos vão participar, mas não devemos nos lamentar por aqueles que não participam. Temos que fazer acontecer com aquilo que está disponível”, analisa Rafael Teló.

Da Saul Elkind, a empresária Melina Benin, proprietária da Kid’s Shop Moda Infantil, também cobra união de esforços dos colegas lojistas que trabalham na via mais importante da região mais populosa de Londrina. Em 2014, ela esteve à frente da Liquida Saul, uma promoção abrangente que movimentou o comércio da Avenida. Neste ano, não houve oportunidade para realizar mais uma edição da iniciativa. Mesmo assim, daquele pontapé inicial ficou a experiência que a empresária espera que seja repetida. “O Liquida Saul foi um marco para fortalecer o pequeno negócio, porque é ele que move a região e gera empregos. Pela primeira vez, vimos o comércio da avenida mobilizado”, afirma Melina.Um bom exemplo da união dos pequenos negócios vem do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da

Melina Ribeiro ressalta a importância do bom atendimento: “os clientes se

tornam amigos”


Informação e Comunicação (APL de TIC) de Londrina e região. “O APL fomenta muito o mercado. Iniciativas como treinamentos, palestras, cursos e viagem saem de discussões de dentro do APL. Isso é interessante para as empresas porque o APL se torna um gerador de oportunidades”, comenta o empresário Carlos dos Santos, de Cornélio Procópio, proprietário da CDS Informática. Ele está no ramo desde 1996, época em que, de acordo com ele, falar sobre inovação no ambiente de negócios era tratado com estranheza. “Éramos vistos como alienígenas; o ambiente era muito mais complexo; hoje, é muito mais dinâmico”.

Otimismo para sair da criseNesses dias em que a economia está cambaleando, é consenso entre especialistas e empresários que a capacidade de inovação dos pequenos negócios é preponderante para ajudá-los a superar o momento difícil. O gerente regional do Sebrae em Londrina, Heverson Feliciano, avalia que o cenário pode servir para uma reviravolta positiva. “A pequena empresa tem uma facilidade maior para se adequar à realidade, uma criatividade maior para inovar, lançar um novo produto, mudar uma forma de atendimento”. Ao mesmo tempo, Feliciano lembra

que o empresário precisa estar munido de todos os dados e análises para fazer escolhas conscientes. “É importante que o empresário tenha a empresa na mão. Ou seja, que busque informações com o seu contador, com o Sebrae e com a ACIL para que ele saiba o que tem acontecido com a economia e como está a gestão da empresa dele. Assim, ele pode tomar boas decisões”.O empresário Roberto Yabe, proprietário da Yabe Alumínios, na Região Sul de Londrina, não se reprimiu com as manchetes negativas do noticiário econômico. Pelo contrário: investiu. A empresa, que pertencia ao pai, está no segmento de alumínios desde a década de 1980. Conforme Yabe, o crescimento vertical de Londrina é mercado fértil para o uso desse tipo de material. Porém, depois de ver o número de orçamentos cair, o empresário decidiu apostar em novas ideias para enfrentar a onda de recessão. “É fundamental pensarmos em alternativas para superar essa crise. Somos muito focados na produção e agora vamos fomentar a atividade comercial da empresa: sairemos um pouco da fábrica e também seremos comerciantes. Vou contratar um representante e abrir uma loja com um showroom, o que não tínhamos antes”, detalha Roberto Yabe.A loja de Melina Ribeiro começou a inovar bem antes de a economia nacional entrar nesta fase ruim. Descontente com o antigo ponto, o empreendimento se mudou para a

Carlos dos Santos: “O que diferencia as

empresas hoje é o bom atendimento”

Em tempo de crise, Roberto Yabe decidiu investir: vai contratar um

representante comercial e abrir um showroom

Saul Elkind em 2013. Com a mudança, o negócio se repaginou graças ao trabalho de um designer contratado pela empresária. Atualmente, ela se movimenta para que o comércio continue atrativo para os compradores. “Temos tentado minimizar os efeitos negativos. Diminuímos as compras, mas focamos em produtos que têm mais saída. Também vamos fazer muitas promoções. Estou em busca de tudo o que o Sebrae me proporciona para ver se consigo uma saída estratégica”, projeta a empresária.

Atendimento de valorOs empresários ouvidos pela Mercado em Foco afirmam também que o atendimento personalizado, que fideliza os clientes, é mais um diferencial dos pequenos negócios que pode ser potencializado dentro do atual contexto econômico. “O que diferencia as empresas hoje é o bom atendimento. Isso faz com que as empresas cresçam ou não”, diz Carlos dos Santos, da CDS Informática. Melina Ribeiro conta que tocar um negócio próximo a bairros é uma experiência gratificante. “Temos vários clientes assíduos que se tornam amigos. Quando conseguimos fidelizá-los, eles não vão comprar em outro lugar”.O gerente regional do Sebrae, Heverson Feliciano, confirma: “O cliente percebe a diferença ao ser chamado pelo nome; ao receber uma ligação dizendo que o produto que ele aguardava chegou. Isso o pequeno negócio consegue fazer com uma facilidade maior”. Ele observa que a atuação em públicos específicos também significa vantagem para o pequeno empreendimento. “Se o pequeno negócio puder atuar em nichos de mercado, ele vai ser mais competitivo e conseguir se diferenciar. É definir quem é o público alvo e também agregar valor ao serviço”. Por fim, uma dose de coragem também é bem-vinda para enfrentar o ciclo negativo e alavancar os negócios. “Nos meses em que nos acovardamos, as vendas foram piores”, afirma Rafael Teló.

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FIM DE ANO

VOCÊ É O PROTAGONISTA DO

LONDRINATAL 2015Campanha comercial da ACIL oferece participação

gratuita para todos os associados e promete tomar conta da cidade neste período de festas. Entidade vai sortear

dois Ônix zero km e 30 vales-compras de mil reais


CAMPANHA FIDELIZA CLIENTES E ENVOLVE CIDADE EM CLIMA DE OTIMISMO

Por Paulo Briguet

O consumidor e o comerciante serão os grandes protagonistas do Londrinatal 2015. Com a campanha deste ano, a ACIL oferece aos empresários de Londrina um poderoso instrumento para impulsionar as vendas e fechar o ano em clima de superação e otimismo. A tradicional campanha natalina vem repleta de novidades para qualificar o desempenho do varejo. “O formato do Londrinatal tem tudo a ver com o momento vivido pela entidade e com a busca de soluções inovadoras em meio à crise econômica”, diz o superintendente da ACIL, Diego Rigon Menão.

A primeira grande novidade é que todos os associados da ACIL terão direito a participar do Londrinatal e receber um kit básico da campanha sem qualquer tipo de custo. O kit gratuito inclui 100 cupons para ser distribuídos para os consumidores e materiais de identificação visual da campanha. A empresa só pagará pelo material da campanha se precisar de um maior número de cupons e materiais de divulgação.

A gratuidade do kit básico terá um efeito direto: o aumento no número de empresas participantes da campanha. Se em 2014 esse número foi de 500, agora a expectativa é que ultrapasse mil. “Isso tem várias consequências positivas”, explica Diego Menão. “Uma delas é que as pessoas vão perceber a campanha em todas as regiões da cidade.” Outra vantagem, segundo o superintendente da ACIL, é que o Londrinatal beneficiará principalmente os pequenos lojistas. “O pequeno empresário ganhará esse apoio em um momento de grande competição no mercado. A campanha será uma ferramenta a mais que o lojista poderá utilizar e oferecer como atrativo para seus clientes.”

Carros e vales-compras O Londrinatal 2015 terá como prêmios dois Ônix zero km e 30 vales-compras de R$ 1 mil. Os sorteios serão realizados nos dias 16 de dezembro (dez vales-compras), 23 de dezembro (um carro Ônix e dez vales-compras) e 6 de janeiro (um carro Ônix e dez vales-compras). A campanha também beneficiará os vendedores responsáveis pelos cupons sorteados. Serão distribuídos 32 vales-compras de R$ 300 para os funcionários que fizeram as vendas para os consumidores sorteados.

O sorteio deste ano não terá mais cupons preenchidos manualmente. O sorteio por urnas será substituído pelo sorteio da Loteria Federal. O consumidor ganhará um cupom estilo “rasgadinha”. “Será uma campanha totalmente automatizada: o consumidor participa inserindo o código do seu cupom por meio de um cadastro na Internet”, explica Diego Menão. “Isso vai garantir maior transparência e praticidade aos sorteios.

Resolvemos assim um problema operacional, porque o sorteio com urna tinha uma grande complexidade logística.” Mas o Londrinatal 2015 também é celebração. No início de novembro a ACIL abre a campanha com uma festa para os empresários e lojistas. “É uma forma de estimular a participação dos comerciantes na campanha”, diz o presidente da ACIL, Valter Luiz Orsi. “Afinal, trata-se da mais importante data do comércio – e, quanto maior o número de adesões, mais força terá a campanha e melhor será o desempenho do setor como um todo. Orsi destaca ainda que a ACIL poderá fornecer aos lojistas informações customizadas sobre o perfil dos consumidores que participam da campanha. “Com estas informações nas mãos, os associados poderão aumentar a competividade de suas empresas”, observa o presidente. “É mais um produto de qualidade que oferecemos aos empresários.” O Londrinatal 2015 vai funcionar como uma ferramenta de fidelização de clientes e envolvimento de toda a cidade em um clima de otimismo e congraçamento. Mais uma vez, a ACIL oferece um presente para Londrina.

O resgate da esperança no comércio londrinense A festa do Natal simboliza a esperança, o renascimento, o reencontro da luz após um período de trevas. Por maiores que tenham sido as dificuldades e os obstáculos enfrentados durante o ano, o período de festas revigora em nós o otimismo e o entusiasmo. Ao trazer boas notícias para lojistas e consumidores, o Londrinatal 2015 ajuda a criar expectativas de melhores tempos. O diretor comercial da ACIL, Fernando de Moraes, aposta no sucesso da nova fórmula da campanha. “É uma estratégia muito inteligente que vai estimular a participação de lojistas, colaboradores e consumidores”, diz o empresário. “Vamos envolver toda a comunidade em um clima de encantamento nesta época do ano. Afinal, precisamos recuperar aquele clima de Natal entre as famílias.” Para Fernando, o Londrinatal vai se tornar mais visível em vários locais da cidade, atraindo o público com eventos especiais, como a Cantata de Natal que o Sicoob está programando para sua nova sede, na Praça Willie Davids, no antigo prédio das Casas Fuganti, pertinho da ACIL. Para o mês de novembro, o diretor da ACIL prevê oportunidades pontuais para alguns setores. A Lei do Bem – que beneficiava o comércio de smartphones, notebooks e tablets com desconto de


9% no PIS/Cofins – deixará de vigorar no dia 1º de dezembro. Por isso, novembro será a última chance para comprar esses aparelhos no preço antigo. “As lojas do segmento certamente vão divulgar esta oportunidade”, afirma Fernando de Moraes. A Black Friday – que neste ano cai em 27 de novembro – que no Brasil começou no ambiente online, está ganhando uma força cada vez maior nas lojas físicas. E não apenas na sexta-feira anterior ao Natal, mas com ofertas em todas as semanas de novembro. “É uma chance para aumentar as vendas neste fim de ano”, avalia o diretor da ACIL. Considerando a crise econômica, ele acredita que igualar o resultado de 2014 seria um ótimo resultado. O professor Marcos Rambalducci, consultor econômico da ACIL, elogia a iniciativa do Londrinatal, sobretudo pelas inovações na campanha. “Neste momento de crise, a ACIL está oferecendo aos empresários um importante apoio para as vendas. E é exatamente esse o papel que as entidades de classe devem exercer. O lojista percebe que a entidade está preocupada com ele – e pronta a lhe ajudar.”Para o economista, o Londrinatal cria um clima de integração e confiança entre os comerciantes – e essa atmosfera acaba por envolver também os consumidores. “O cliente percebe que há

uma uniformidade e uma harmonia entre os comerciantes, e isso gera mais confiança e segurança na hora da compra”, analisa. Segundo Rambalducci, a campanha de Natal será um fator decisivo para que as vendas de novembro e dezembro recuperem, ao menos em parte, um ano que foi difícil para todos os setores da economia e da sociedade. “O Londrinatal estimula o comerciante a dar o melhor de si para se reposicionar no mercado e conquistar a preferência dos consumidores. Esse resgate da autoestima é um fator importante para sairmos da crise.”

OS SORTEIOS DO LONDRINATAL

16 de dezembro (quarta-feira)10 vales-compras de R$ 1 mil

23 de dezembro (quarta-feira)1 Ônix zero km e 10 vales-compras de R$ 1 mil

6 de janeiro (terça-feira)1 Ônix zero km e 10 vales-compras de R$ 1 mil

* Também serão distribuídos 32 vales-compras de R$300,00 aos colaboradores que efetuarem as vendas premiadas.

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Eu tenho um sonho. Meu sonho é multiplicar as ações em benefício dos comerciantes em nossa cidade e região. Ao participar do Londrinatal como patrocinador, o Sincoval dá mais um passo importante para a realização deste sonho. Desde que a atual gestão assumiu o Sindicato do Varejo, temos atuado de maneira bastante próxima com a ACIL e fortalecemos essa parceria numa série de projetos institucionais. Acreditamos que a força e o exemplo do Londrinatal, agora em formato renovado, possam abrir caminho para outras campanhas ao longo do ano – e também para projetos como a revitalização do Centro de Londrina.

Roberto Martins, presidente do Sincoval

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SPC

O “GOOGLE” DOS EMPRESÁRIOSCom uma base de dados extremamente completa, o SPC ajuda a garantir segurança nas vendas


“CADA DIA MAIS, NÓS TEMOS QUE VENDER COM QUALIDADE”

Por Pauline Almeida

A evolução tecnológica nos permite atualmente exercitar a curiosidade e busca por conhecimentos. Há duas décadas, o mundo começou a descobrir a facilidade de sites como o antigo “Cadê”. Hoje, temos o grande “oráculo”: o Google, que encontra em segundos páginas e mais páginas sobre um tema qualquer. A mesma coisa aconteceu com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Se antes os dados de um cliente dependiam unicamente dele próprio e de referências, hoje temos um “Google” dos consumidores, onde estão pendências financeiras, contatos, ações judiciais e uma ficha extensa de situações. Em um período em que a crise econômica se intensifica, com inflação de quase 10%, alta do dólar e aumento das taxas de juro, vender com segurança é fundamental para garantir as finanças sadias. A inadimplência cresceu 23,62% no mês de agosto deste ano, segundo dados da ACIL. A tendência é que essa taxa continue em ascensão nos próximos meses, já que os brasileiros estão começando a sentir no bolso as dificuldades da crise. Nesse cenário, como proteger as vendas e garantir liquidez?

Serviço de Proteção ao Crédito Desde a década de 1950, os comerciantes já sentiam a necessidade de reunir dados sobre os consumidores em um banco compartilhado. Foi assim que surgiu o primeiro serviço de proteção ao crédito, envolvendo inclusive uma associação comercial, a de São Paulo. Ao longo desses 65 anos, o serviço sofreu grandes alterações e hoje é extremamente completo. Antigamente, as consultas eram basicamente restritivas e por telefone: existem pendências na ficha desse cliente ou não? O “consta ou não consta” foi se tornando muito pouco diante de um fluxo de grandes inadimplências, um cenário econômico

cada vez mais complexo, sem falar em fraudes. A ACIL viu a necessidade de ampliar essa base de informações e trabalha hoje com o Serviço de Proteção ao Crédito, com parcerias com o SPC Brasil e Serasa Experian, garantindo dados de todo o País. A gerente comercial da ACIL, Cláudia Motta Pechin, destaca que as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito focam na prevenção. “As consultas hoje emitem sinais de alerta, que levam o comerciário ou consultor a pensar: preciso ter mais critério nesta venda.” Empresa de higiene oral com aproximadamente 20 anos, a Dentalclean utiliza o SPC como uma ferramenta, especialmente para ganhar segurança nas operações em outros estados. A Dentalclean atua em todo o Brasil, com filiais de distribuição em Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. No caso de Londrina, onde está a sede, os problemas são raros, mas em estados com menor índice de desenvolvimento, como o Mato Grosso, casos de inadimplência, por exemplo, são maiores, o que provoca a necessidade do SPC. “Hoje em dia, quem não tem uma ferramenta de proteção ao crédito fica à deriva”, coloca o gerente administrativo da Dentalclean, Wilson Munhoz Jr. No caso da empresa, os principais pontos de verificação são os dados cadastrais, pendências jurídicas que podem trazer dificuldade para os contratos, volume de movimentação dos clientes, “nome sujo na praça”, índice de liquidação e pendências financeiras. Tudo isso vai ajudar a determinar o volume de crédito das negociações.


Wilson Munhoz Jr.: “Hoje em dia,

quem não tem uma ferramenta de proteção ao crédito

fica à deriva”


Wilson Munhoz Jr. destaca que o custo-benefício do Serviço de Proteção ao Crédito é ótimo e a ferramenta extremamente fácil de ser usada, com consultas online.

Como funciona o SPC ACIL?O Serviço de Proteção ao Crédito da ACIL traz informações tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. O banco tem dados cadastrais, como antigos endereços, contatos telefônicos e o histórico de passagens. O que é isso? O comportamento do consumidor, quem vem pesquisando seus dados e quantas vezes. No caso de pessoas jurídicas, é possível saber sobre o relacionamento com fornecedores, hábitos e periodicidade de pagamentos, por exemplo. E como é feita a consulta? A empresa adquire um código de acesso e uma senha, que permitem a consulta ao banco de dados atualizado diariamente. A atualização é feita em tempo real.

SPC não é só para o varejoPara o público leigo, quando se pensa em SPC vem à mente uma pessoa que comprou no comércio e não conseguiu quitar as parcelas. Porém, o serviço é muito mais amplo e atende todos os tipos de negócios. O diretor da Imobiliária Santamérica, Pedro Moretto, conta que a empresa administra mais de 2 mil imóveis – somente no segmento de locação, fora as vendas.

As consultas de proteção ao crédito dão a garantia para a assinatura de contratos. E no caso da imobiliária, elas abrangem quem loca ou vende, quem aluga ou compra e um terceiro elemento muito importante: o fiador. Um fato interessante sobre Pedro Moretto, fundador da Santamérica há 14 anos e cidadão honorário de Londrina, é que ele trabalhou como ‘o próprio serviço de proteção ao crédito’. Quando jovem, Moretto atuou como informante comercial. Com uma pasta e um nome, ele ia às ruas buscar referências de clientes, fazendo entrevistas com conhecidos e perguntas a vizinhos. Hoje, fica impressionado com a rapidez e facilidade das buscas pela internet, com fichas completas.No caso do Londrina Country Club, o Serviço de Proteção ao Crédito é recente, ainda nos primeiros meses de utilização, mas já com resultados. Há cerca de cinco anos, o clube conseguiu vencer as dívidas, investiu em uma equipe profissional de gestão, fez diversas melhorias na infraestrutura e resolveu lançar um novo programa de associados. O esforço deu certo! O Country

teve seu financeiro saneado e aumentou em 50% a base de associados. Porém, enfrenta um alto índice de inadimplência, de 30% a 40%.Como um clube em que vínculos humanos são essenciais, o bom relacionamento com os associados devia ser mantido. O SPC apareceu como uma maneira de cobrar os sócios que não pagavam as parcelas há vários anos, alguns até já falecidos ou que se mudaram de Londrina. A iniciativa ajudou o clube a atualizar a base de cadastro e também melhorar as finanças, com o pagamento de mensalidades ou a doação do título, que pode ser negociado com outro potencial sócio, segundo o gerente administrativo, Wilson Donizete Alves de Siqueira.A gerente comercial da ACIL, Cláudia Motta Pechin, destaca que no cenário de instabilidade financeira o Serviço de Proteção ao Crédito garante que uma venda efetiva não se torne uma perda. “Cada dia mais, nós temos que vender com qualidade. Se nesse cenário difícil, vender é complicado, vender com risco traz uma dificuldade ainda maior”, ressalta.

Quais os dados disponíveis e de onde eles vêm?

SPC Serasa Receita Federal

Associados das associações comerciais e CDLs.

Cartórios com informações de protestos; restrições financeiras (Refin) e pendências financeiras (Pefin), distribuidores de ações como falências, recuperação judicial.

Dados cadastrais.

Wilson Donizete Alves de Siqueira: O SPC ajudou o Londrina Country Club

a atualizar a base de cadastro e também melhorar as finanças

Pedro Moretto: O SPC é uma garantia para a assinatura de

contratos

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Um dos aspectos mais importantes do Serviço de Proteção ao Crédito é a negativação. No Paraná, é cultural a pouca efetivação da negativação de inadimplentes. Se o processo parece assustar ou ser custoso, esses mitos precisam ser derrubados. A prática é uma forte aliada da cobrança, garantindo que a empresa vá receber pelo serviço prestado. Além disso, a negativação alerta outros empresários para que não vendam para quem está em débito, ou seja, cria uma rede de solidariedade entre os comerciantes e industriais para manter o mercado seguro. A negativação é muito simples. No caso do SPC da ACIL, a empresa inicia o processo online, simplesmente cadastrando o nome do devedor e os dados da dívida. A

partir daí, a cobrança é feita diretamente pela Associação Comercial e Industrial de Londrina. Em 48 horas, o devedor recebe uma carta, pedindo que regularize as pendências. Se em dez dias corridos a dívida for paga o nome do cliente sequer entra no banco de negativados. Caso isso não ocorra, a negativação é efetuada até que haja a quitação do valor devido.

SERVIÇO – SPC ACIL:

O serviço é exclusivo para associados da ACIL. Entre em contato com a associação

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Informações pelo fone (43) 3374-3000.

A IMPORTÂNCIA DA NEGATIVAÇÃO

Se nesse cenário difícil, vender é complicado, vender com risco traz uma dificuldade ainda maior

Cláudia Motta Pechin, gerente comercial da ACIL

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ARTIGO

Por Maurício Kalau Gonzales

O custo financeiro de estocagem é sempre motivo para que as empresas tomem medidas capazes de diminuí-lo. No conjunto da administração de estoques a classificação ABC, muito conhecida entre os administradores, é uma das técnicas que os empresários e administradores usam na tentativa de melhorar a gestão dos estoques. Porém, da forma como tradicionalmente é usada, pode trazer erros de avaliação e prejuízos à empresa.

Classificação ABC

Vejamos. A classificação ABC é feita tradicionalmente tomando-se como base o custo de aquisição dos produtos e seu giro mensal. Multiplica-se um pelo

outro e encontram-se valores que depois de classificados em ordem decrescente são nominados em A, B, ou C. Os itens que devem ter maiores controles na compra e estocagem (gestão) são os A e B, e os itens C com controle menos efetivo, e outros critérios que a empresa tenha. Porém, existe um erro conceitual nesta metodologia que pode conduzir a graves consequências na empresa, inclusive gerar prejuízo. E qual é esse erro?O erro conceitual a que me refiro e que demonstrei inicialmente na pesquisa “Modelo sistêmico integrado em gestão de estoques e compras na administração de resultado: O desafio financeiro no ressuprimento” – publicada na revista SEMINA da UEL vol. 27 Jan/2006 – é não se levar em consideração a situação estrutural de custos de cada empresa e

produto. Ressalto aqui a expressão “de cada empresa” porque cada uma delas tem sua própria composição de custos (fixos e variáveis). E como corrigir esse erro? Usando-se o conceito de margem de contribuição utilizado na formação de preços do produto.

Metodologia da Margem de Contribuição

A metodologia de formação de preço de venda e margem de contribuição (tabela 1) aqui apresentada foi instruída no CEAG-PR (atualmente Sebrae-PR).

Passos a seguir

Usando a tabela 1, diminua do preço de venda do produto os custos variáveis e

tabela 1 valores % valores % valores %

Preço de produtos Custos 100 100 100

Variáveis totaisMatéria primaImpostosComissõesMargem de contribuiçãoCustos fixos unitáriosLucro

Fonte: CEAG-PR

SiStema da JS/SeNiOR Na ViaçãO GaRcia:cONfiabilidade aliada à RapidezDesde 2008, a Viação Garcia é cliente da

JS/Senior e utiliza o Sistema Gestão de Pesso-as e Gestão de Acesso e Segurança. A Garcia optou pelo software da JS/SENIOR, porque o sistema gerencia todas as necessidades da área de RH de maneira simples e objetiva, com confiabilidade aliada à rapidez.

Egberto Luis Jardinette, do Departa-mento de RH da Garcia, diz que, desde a implantação dos sistema, a empresa teve bons resultados quanto ao uso das infor-mações através dos diversos relatórios disponíveis, bem como, das facilidades em customizar informações para atender as necessidades dos usuários.

“O grande diferencial da JS/SENIOR, para nós usuários do sistema, está na facilidade de operá-lo, o que torna o processo ágil, confiável e seguro, pois diariamente pro-cessamos muitas informações devido ao grande numero de colaboradores em nosso quadro”, explica Jardinette.

HistóriaNo ano da fundação de Londrina, 1934, nas-

ceu também a Viação Garcia. A partir de então, as jardineiras da empresa passa-ram a trazer imigrantes e pioneiros para desbravar e colonizar a cidade que se transformou em metrópole.

Uma dessas jardineiras, a Catita, tornou-se símbolo da empresa pelo papel que desempenhou durante os pr imeiros anos, at ravessando bravamente caminhos de terra e lama para transportar importantes personagens de nossa história. As-sim como Londrina, a Viação Garcia também cresceu e se modernizou, renovando constantemente sua frota, oferecendo muito mais conforto e segurança aos passageiros. Atualmente o Grupo Garcia é uma grande organização e conta com 800 veículos que percorrem 75 milhões de quilômetros por ano, transpor-

tando 24 milhões de passageiros, afinal, é o 4º maior grupo rodoviário do Brasil. Viação Garcia. Diminuindo distâncias e aproximando pessoas.

Viação Garcia - Departamento de RH, usuários do Sistema JS-SENIOR

(43) 3028-7600 - (44) 3033-0700jsmaringa.com.br

CLASSIFICAÇÃO ABC DE ESTOQUES

APRIMORAR AS FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO TRAZ VANTAGEM COMPETITIVA

você terá a margem de contribuição. A margem de contribuição é o valor necessário para cobrir os custos fixos e gerar lucro.Multiplique o valor encontrado na margem de contribuição de cada produto pelo seu consumo mensal (giro) e proceda e siga em diante da mesma forma como na metodologia ABC tradicional. Ter-se-á a classificação ABC por margem de contribuição.

Outras explicações

Para ilustrar imagine a seguinte hipótese: Um produto tem o valor de venda X e custo variável Y. Se você usar o modelo tradicional de classificação ABC com base no custo do produto terá um resultado. Mas, se o preço de venda desse produto não aumentar, o que pode acontecer por questões de marketing e mercado, e o custo do produto aumentar, a margem de

contribuição diminuirá. Então, um produto de valor alto na empresa poderá não gerar lucro e mesmo assim ser considerado classificado como A, o que é um erro gravíssimo. E ainda vai pesar financeiramente no momento das compras. No momento da efetivação das compras visando à reposição de estoques, uma dica importante é saber quanto a empresa pode suportar financeiramente na reposição dos itens vendidos, isso porque muitas vezes por dificuldades no fluxo de caixa pode-se não repor todo o estoque vendido no mês de uma só vez. Um parâmetro de compras condizente com a estrutura da empresa é, por exemplo, comprar no mês seguinte até o valor dos custos totais dos produtos vendidos no mês anterior, assim a proporção será de 1/1. Os critérios de reposição de estoques da empresa devem levar em consideração esse fator e outros relacionados.

Recomendações

É desejável saber com exatidão a margem de contribuição de cada produto e usar essa informação na sua classificação ABC em todas as empresas que fabricam e/ou vendem. Logicamente, aquelas que lidam com mais produtos ou fazem parte de uma cadeia de lojas o resultado da aplicação dessa metodologia é mais impactante. Aprimorar as formas de administração nas empresas geralmente traz vantagem competitiva. Um exemplo está aqui exposto e espero que o empresariado e profissionais do ramo façam bom uso desse conhecimento.

– Maurício Kalau Gonzales é administrador de empresas, especialista

em Metodologia do Ensino Superior pela UEL e professor na mesma

instituição.

SiStema da JS/SeNiOR Na ViaçãO GaRcia:cONfiabilidade aliada à RapidezDesde 2008, a Viação Garcia é cliente da

JS/Senior e utiliza o Sistema Gestão de Pesso-as e Gestão de Acesso e Segurança. A Garcia optou pelo software da JS/SENIOR, porque o sistema gerencia todas as necessidades da área de RH de maneira simples e objetiva, com confiabilidade aliada à rapidez.

Egberto Luis Jardinette, do Departa-mento de RH da Garcia, diz que, desde a implantação dos sistema, a empresa teve bons resultados quanto ao uso das infor-mações através dos diversos relatórios disponíveis, bem como, das facilidades em customizar informações para atender as necessidades dos usuários.

“O grande diferencial da JS/SENIOR, para nós usuários do sistema, está na facilidade de operá-lo, o que torna o processo ágil, confiável e seguro, pois diariamente pro-cessamos muitas informações devido ao grande numero de colaboradores em nosso quadro”, explica Jardinette.

HistóriaNo ano da fundação de Londrina, 1934, nas-

ceu também a Viação Garcia. A partir de então, as jardineiras da empresa passa-ram a trazer imigrantes e pioneiros para desbravar e colonizar a cidade que se transformou em metrópole.

Uma dessas jardineiras, a Catita, tornou-se símbolo da empresa pelo papel que desempenhou durante os pr imeiros anos, at ravessando bravamente caminhos de terra e lama para transportar importantes personagens de nossa história. As-sim como Londrina, a Viação Garcia também cresceu e se modernizou, renovando constantemente sua frota, oferecendo muito mais conforto e segurança aos passageiros. Atualmente o Grupo Garcia é uma grande organização e conta com 800 veículos que percorrem 75 milhões de quilômetros por ano, transpor-

tando 24 milhões de passageiros, afinal, é o 4º maior grupo rodoviário do Brasil. Viação Garcia. Diminuindo distâncias e aproximando pessoas.

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PERFIL

Por Paulo Briguet Kentaro Takahara gosta de citar uma frase da mãe de Martin Luther King: “Dei asas e raízes para o meu filho”. Asas e raízes parecem dois conceitos antagônicos, mas na verdade são complementares. Uma vida humana plena precisa de asas para os voos altos no mundo e de raízes bem profundas na terra. Afinal, o homem busca ser feliz no trabalho e na família; na sociedade e no lar; na liberdade e na segurança. Essas duas palavras – asas e raízes – percorrem todas as páginas de “Uma ponte para o amanhã”, livro que o empresário londrinense Kentaro Takahara escreveu e publicou para comemorar seus 75 anos de vida e 50 anos de casamento com D. Rosa. Uma leitura edificante, sobretudo nestes dias tão difíceis que o País vem atravessando.

KENTARO,UM HOMEM RARONo livro “Uma ponte para o amanhã”, o empresário Kentaro Takahara, ex-presidente da ACIL, descreve as experiências mais importantes de sua vida

KENTARO SIGNIFICA “FILHO HOMEM COM SAÚDE”. TAKAHARA, “PLANALTO”

O nome Kentaro significa “filho homem com saúde”. O sobrenome Takahara quer dizer “planalto”. Nascido em 29 de outubro de 1940, em um sítio na zona rural de Pereira Barreto (SP), o filho de Mitsuo e Aguri sempre fez jus ao nome, tornando-se um homem de boa saúde e visão de longo alcance. Da infância, Kentaro guarda recordações de tempos difíceis, mas repletos de esperança e amor. “Apesar de sermos pobres, nunca passamos fome, frio ou carência afetiva. Sempre tivemos o necessário para levar a vida simples que predominava no meio rural naquela época.”Com tocante simplicidade e clareza, o autor narra algumas cenas que lhe marcaram os primeiros anos de vida. O nascimento da irmã Yurika, numa tulha de café onde a família morava provisoriamente. A vinda da família para o Norte do Paraná, em 1950. O contato com a ardorosa fé católica dos imigrantes italianos. Pequenas alegrias como beber o recém-lançado refrigerante Crush ou comer um sanduíche de mortadela no bar da rodoviária de Andirá. As poesias do gênero tanka que a mãe, D. Aguri, adorava escrever. Com ela, Kentaro aprendeu o gosto pela leitura e escrita – em japonês e português. O primeiro terno, comprado com muito sacrifício pelos pais, na formatura da escola primária.Em 1958, aos 18 anos de idade, Kentaro veio para Londrina e começou a trabalhar como entregador de peixes. Nas primeiras entregas, teve de vencer a timidez de nissei ao anunciar sua chegada para os fregueses: “Peixeiro!” Com o tempo, revelou-se um excelente vendedor. No

supletivo noturno, costumava se sentar nas últimas fileiras, porque não queria que os outros alunos sentissem cheiro de peixe. Os colegas talvez não soubessem que o japonês de óculos, sentado no fundo da sala, tinha grandes sonhos – e viria a realizá-los. Um deles foi se formar em Direito, em 1970.Após servir o Exército em Curitiba, Kentaro adquiriu experiência empresarial, começando como escriturário na Retificadora Nakashi e vendedor e gerente na revendedora de tratores Agronorpa. Em 1965, tornou-se executivo profissional na Fipar (Financiadora do Paraná), a convite de Harry Prochet. “Fui nomeado diretor desse conglomerado financeiro aos 28 anos, dez anos após a saída do meio rural, onde puxava enxada de sol a sol”, relata.Em 1974, Kentaro assumiu o cargo de gerente da Transparaná, uma das mais importantes empresas da cidade, onde permaneceu por quase 16 anos, tendo chegado ao cargo de diretor. “Na Transparaná tive a oportunidade de conviver com a intensa mecanização da agricultura brasileira, que abriu o ciclo para diversificação da atividade agrícola e fez do Paraná o celeiro do Brasil.”O período na Transparaná foi marcado por uma experiência que Kentaro Takahara considera fundamental: a participação na ACIL, onde ocupou cargos na diretoria por seis anos, tendo sido eleito presidente na gestão 1980-1981. Na ACIL, Kentaro teve dois desafios principais: a luta pela redemocratização e a defesa da livre

iniciativa. “Nós estávamos convencidos de que a abertura política tinha de se estender à classe empresarial.”Kentaro Takahara fez muito mais do que plantar uma árvore, escrever um livro e ter cinco filhos e 10 netos. Atuando hoje como consultor empresarial, foi presidente da Codel, presidente da Sercomtel, secretário de Gestão Pública, incentivador da industrialização, articulador da modernização do aeroporto, rotariano, católico e pai de família. Agora também é escritor. Nas 122 páginas de “Uma ponte para o amanhã”, não há uma só palavra de lamento, reclamação ou pessimismo. Apenas gratidão e fé no futuro. E este texto, assim como o livro de Kentaro, não poderia terminar com outra palavra: – Obrigado.

SOUVENIRS

IDENTIDADE PÉ-VERMELHOProjeto SouLondrina cria identidade para o município com produção de souvenires que podem ser levados como lembranças pelos visitantes


35

Por Thamiris Geraldini

A materialização de uma experiência turística é quase uma extensão de cada novo local visitado. Quem nunca esteve em uma determinada cidade, seja nas férias, a passeio ou a negócios, e não quis levar para casa alguma “lembrancinha” como recordação daquele lugar? Os produtos locais servem como uma forma palpável de guardar as lembranças da viagem que ficaram na memória. Foi pensando nisso que o projeto SouLondrina se tornou uma realidade.“SouLondrina é um projeto que apoia a criação de souvenires com identidade local, servindo como objetos representativos da cidade que possam preservar e resgatar memórias de quem já esteve aqui ou até para quem, em passagem pela cidade, quer levar um pedacinho de Londrina para presentear alguém que ainda não esteve aqui”, explica a consultora do Sebrae Simone Millan Shavarski. O projeto, de iniciativa do Sebrae/PR, Londrina Convention & Visitors Bureal e Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), deu a oportunidade de londrinenses apresentarem produtos, artesanais ou industrializados, que remetessem à identidade dos pés-vermelhos e pudessem ser comercializados como uma lembrança da cidade, principalmente aos turistas. O processo para seleção de produtos teve início em dezembro do ano passado. Com todas as etapas, entre edital de chamamento, inscrição de produtos, treinamento e produção, concluídas, a previsão é de que os 45 produtos selecionados comecem a ser vendidos a partir de novembro. “Tivemos 40 produtos selecionados que passaram pelo processo de treinamento em oficinas. Destes, 23 concluíram as etapas e produziram 45 produtos que serão comercializados pelo projeto em eventos, hotéis, bares e restaurantes credenciados”, disse a consultora do Sebrae.



Cerveja artesanalA cervejaria Von Borstel foi uma das participantes que teve um produto selecionado para a comercialização dentro do projeto SouLondrina. Com cervejas artesanais que seguem características da escola europeia cervejeira, os produtores desenvolveram a exclusiva Little London para participar do projeto. Do nome ao sabor, a cerveja é inspirada na influência dos ingleses na criação de Londrina. “Desenvolvemos a Little London para levar para casa, em embalagens menores de 300 ml. A cerveja é uma English Pale Ale, um popular estilo inglês de alta fermentação, cor acobreada e pouca espuma. Na embalagem do produto escolhemos a frase ‘Leve um gole de Londrina’, que tem muito a ver com a ideia do projeto”, conta o proprietário da cervejaria, Marcus Von Borstel.Na opinião dele, o SouLondrina deu a produtores locais a oportunidade de mostrar um pouco do que a cidade tem para oferecer. “Desde o princípio eu acreditei no projeto, fui um dos primeiros inscritos. Ter a oportunidade de desenvolver uma cerveja dentro de um souvenir para a cidade foi uma experiência ótima. O SouLondrina foi uma oportunidade de mostrarmos o que a cidade tem e às vezes os próprios residentes nem conhecem”.

Geleia orgânica de caféOutro produto selecionado no projeto SouLondrina é a geleia orgânica de café, desenvolvida pela empresa Artesanu Produtos Orgânicos, de propriedade do casal Leonardo Florencio da Silva Filho e Gisele Bianchini. Todas as etapas de produção do alimento acontecem em uma propriedade rural próxima ao Distrito de Tamarana, onde o casal reside e planta todos os alimentos. “Há uns quatro anos nós iniciamos o trabalho de desenvolvimento do produto tendo como base o café. Inicialmente a ideia era criar

a geleia com o café, mas muito pensando no consumo próprio, dada a pequena produção que tínhamos à época”, explica Leonardo. A ideia deu tão certo que em 2014 os produtores conseguiram lançar oficialmente a geleia com base no café. Assim, quando o projeto SouLondrina surgiu, oportunizando o desenvolvimento de produtos criativos, diferentes e com pegada pé vermelho, o casal resolveu se inscrever. “Nós acreditamos que o produto teria tudo a ver com a ideia. É um alimento diferente, apresentável e o mais importante: traz o café, que tem tudo a ver com a origem de Londrina. Temos certeza de que os turistas que tiverem interesse em levar algo de Londrina para casa aprovarão o sabor e o visual, com embalagens desenvolvida exclusivamente para o projeto”, disse.

Londrina como cidade celeiro de negócios e eventosO Núcleo de Turismo de Londrina, formado por entidades como o Sebrae/PR, ACIL, Unopar, Londrina Convention Bureau, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel Londrina) e Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), realizou uma pesquisa com o objetivo de mensurar o potencial do segmento de Turismo de Negócios e Eventos na cidade.O levantamento abrange o turismo a eventos tradicionais em Londrina e região metropolitana, como a Movelpar, ExpoLondrina, Festival de Música, Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC), Vestibular da Universidade Estadual de Londrina, entre outros. Juntos os eventos trazem um retorno financeiro de R$ 34 milhões à cidade, aumentando o faturamento de empresas de hospedagem e alimentação, que representam os segmentos que mais movimentam a economia local em se tratando de turismo. O estudo ainda aponta que 73,3% dos visitantes que se hospedaram em

Marcus Von Borstel: a Cervejaria Von Borstel trabalha o conceito “Leve um

gole de Londrina”

Leonardo Florencio da Silva Filho: geléia com

base no café

36

“SOULONDRINA MOSTRA O QUE A CIDADE TEM E ÀS VEZES NEM OS LONDRINENSES CONHECEM”

Londrina são homens, sendo que a maioria (78,5%) possui terceiro grau completo e renda acima de R$ 5 mil por mês (73,4%). Grande parte (71%) veio para Londrina em razão de negócios e eventos e permaneceram na cidade por uma noite (45%), sendo que a média de permanência em Londrina é de 2,8 noites.

Paladar em focoDepois dos gastos com hospedagem, a alimentação é o segundo setor de maior movimentação turística em Londrina. Neste cenário, festivais gastronômicos têm surgido como uma opção para fomentar a economia. É o caso do Festival Sabores Pé Vermelho, idealizado pelo Baixa Gastronomia. O evento, que teve início em dezembro do ano passado e já se prepara para a segunda edição este ano, cria uma rota gastronômica em restaurantes da cidade com pratos exclusivos que fortalecem a cultura gastronômica local.

“Num primeiro momento nosso objetivo era desenvolver uma rota gastronômica para que os próprios londrinenses pudessem resgatar a cultura local através do paladar. No entanto, quando fomos fazer a divulgação em hotéis da cidade, percebemos o quanto o nosso público estava muito voltado para os turistas que vêm a Londrina e querem conhecer tudo o que a cidade tem para oferecer. Com a grande adesão dos turistas, o foco da próxima edição mudou; ampliamos o público e queremos garantir que os turistas saiam de Londrina com a sensação de que estar aqui valeu a pena”, disse uma das idealizadoras do projeto, Maria Eduarda Gomes de Oliveira.Embora o Festival não tenha uma data que coincida com nenhum evento de grande monta na cidade, as idealizadoras acreditam que a cidade atrai turistas, seja a eventos ou negócios, o ano todo. “Londrina é uma cidade com grande potencial em negócios e eventos. As pessoas passam por aqui o ano inteiro sem que a gente perceba. Elas estão o

tempo todo em vários lugares, comendo, bebendo, consumindo e geralmente não estão no ‘radar’ dos empreendedores. Nós precisamos olhar para isso com mais atenção e atender esta demanda”, acredita Tatiana Ribeiro, também idealizadora do Festival.

Maria Eduarda Gomes de Oliveira: “Queremos garantir que os turistas saiam de Londrina com a sensação

de que estar aqui valeu a pena”


BEM ESTAR

Por Fernanda Bressan

Atividade até pouco tempo ignorada, a corrida vem ganhando status de queridinha da população das mais diversas idades. Atividade aeróbica intensa, a corrida conquista homens, mulheres, jovens e até idosos que calçam o tênis e saem para a prática seja sozinhos ou em grande companhia. Grupos de corrida se espalham pela cidade, fazendo com que mais pessoas se sintam atraídas pelo exercício.Professor do Departamento de Educação Física da UEL, Evanil Guarido conta que as mulheres são as que mais lucram com as atividades em grupo. “75% das mulheres se sentem motivadas a participar de grupos de corrida. Elas apontam a melhora do condicionamento físico, saúde, autoestima, bem-estar, aparência física e, acima de tudo isso, elas se sentem protegidas por estar em um grupo. Já entre os homens essa motivação atinge 40% deles, ligada a fatores como diminuição do estresse, da ansiedade, melhora da saúde, condicionamento físico e

CORRIDA DE RUA, AÍ VOU EU!Com o verão batendo à porta, aumenta a busca por atividades ao ar livre

autoestima”, descreve. De acordo com Evanil Guarido, os homens já praticam atividades, como o futebol, que cumpre com esse papel social. Entre as mulheres não existe tanto esse lado, por isso elas se sentiram atraídas pelos grupos de corrida. “É a hora também para colocar a conversa em dia. Por sinal, a conversa é um ótimo parâmetro pra saber como está o condicionamento físico. Se a pessoa se cansa ao falar, deve reduzir a intensidade; se consegue conversar e correr numa boa, é hora de intensificar o exercício.”O professor avisa que não basta colocar a roupa e sair correndo pelas ruas. É preciso se preparar para isso. “Se a pessoa é sedentária, tem que começar pela caminhada. Depois pode começar a intercalar caminhadas com corridas e ir elevando aos poucos a corrida. Existem duas formas de progressão: frequência cardíaca e distância, ou seja, pode-se correr de forma mais intensa ou aumentar os quilômetros da atividade”, orienta.Começar pela corrida pode terminar em lesões. “É preciso preparar a musculatura

dos membros inferiores para a corrida. Se você é sedentário e está acima do peso, é importante procurar um médico para correr. Já a caminhada é algo natural, seguro, uma transição para a corrida, uma atividade que não tem impacto.” O educador físico defende que não precisamos impor tantas regras sob o risco de não fazer nenhum exercício. “Coloca-se tanto empecilho que a pessoa desiste antes de começar. É claro que se um obeso sedentário for correr, tem o risco de enfartar! Mas a caminhada é uma atividade segura que não oferece esses riscos”, orienta.Independentemente da modalidade, é importante cuidar de alguns detalhes prévios. Entre os erros comuns, Evanil Guarido descreve o uso inadequado de roupas que impedem a livre transpiração do corpo e falta de hidratação durante o percurso. “Tem que tomar muita água”, reforça.O professor elenca os benefícios que a corrida traz. Ela combate a ansiedade, a depressão, promove uma alteração da autoimagem (ou seja, a pessoa passa a se ver com uma aparência melhor), combate o sedentarismo,

“APESAR DE SEU CARÁTER DEMOCRÁTICO, CORRIDA EXIGE UMA SÉRIE DE CUIDADOS”

a hipertensão, a gordura abdominal, o sistema cardiorrespiratório e ainda auxilia na fixação do cálcio nos ossos. “Se a corrida é em grupo, há ainda uma melhora na performance, pois as pessoas se sentem motivadas e é até mais difícil desistir da atividade”, completa.Antes de correr, aquecimento e alongamento são essenciais para evitar lesões. Passar dos limites não é recomendado. “Se passa do ponto, a pessoa vai sentir desconforto muscular no dia seguinte e não vai querer correr”, explica o professor. Ele acrescenta que não existe milagre. “Ninguém transforma o corpo em algo maravilhoso em três meses. Quando chega o verão, vemos essa corrida pela busca da melhora corporal. É preciso praticar exercícios o ano todo”, lembra.

“O esporte deve sempre promover a saúde”Para o cardiologista Gustavo Reis, as atividades esportivas precisam estar sempre ligadas à saúde, e a corrida é uma modalidade que traz muitos benefícios. “Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prática semanal de 150 minutos de corrida ou de outras atividades aeróbicas em nível moderado de intensidade é responsável por efeitos protetores para o sistema cardiovascular, locomotor, para o controle da obesidade, hipertensão, diabetes e prevenção de quadros depressivos. Uma alternativa protetora equivalente é a prática de 75 minutos semanais de atividade aeróbica intensa”, pontua.Entretanto, ele aponta ser importante ter supervisão ao praticar atividades físicas

para que prejuízos não se sobreponham a esses benefícios. “Com o aumento das temperaturas na primavera e no verão, cresce expressivamente o número de praticantes de corrida ao ar livre. Apesar de seu caráter democrático por exigir apenas um par de tênis e força de vontade, a prática de corrida exige uma série de cuidados multidisciplinares que devem ser acompanhados por profissionais da área de saúde, como o médico, o fisioterapeuta e o educador físico”, diz. O ideal, de acordo com o especialista, seria que todos que quisessem praticar corrida ou esportes em nível moderado/elevado de intensidade passassem por um exame médico prévio. “Isso permite a detecção de fatores de risco, sinais e sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, pulmonares, metabólicas ou do aparelho locomotor. As diretrizes internacionais recomendam uma avaliação clínica pré-participação esportiva para todos os atletas profissionais e para todos esportistas não profissionais que realizam atividades em alta intensidade”, destaca.

Dr. Gustavo Reis: “O

importante é sempre

manter o bom senso, evitar

exageros, realizar as

atividades em horários de

temperatura mais amena”

Esses cuidados são apenas para diagnosticar as situações em que a corrida pode ser prejudicial, mas estes são poucos. “Na grande maioria dos casos, o esportista está apto e é recomendado o início de atividades físicas regulares visando os efeitos protetores. São raras as situações em que a prática destas atividades estão contraindicadas”, completa.Durante a prática esportiva é importante estar atento aos sinais que possam indicar doenças. “Caso o esportista tenha histórico de palpitações, desmaios, dor no peito, tontura, falta de ar ou qualquer outro sintoma desencadeado pela corrida, o médico deve ser procurado. Outros fatores de alerta são a presença de história familiar de morte súbita ou de doenças cardíacas congênitas”, cita dr. Gustavo.Feito o alerta, ele frisa que a prática de corrida e outras modalidades esportivas devem ser estimuladas. “O importante é sempre manter o bom senso, evitar exageros, realizar as atividades em horários de temperatura mais amena, usar protetor solar e manter rotinas saudáveis como uma boa alimentação, boas noites de sono e evitar situações de estresse.”

Evanil Guarido: Grupos

motivam mulheres a correr pela

proteção


UM DIA D+O Calçadão de Londrina foi só diversão no mês de outubro com o Dia D+, realizado pela ACIL, em homenagem ao Dia das Crianças. Teve oficina de artes, pintura facial, brinquedos recicláveis, plantio de flores, jogo de tabuleiro, escultura com balões e distribuição de pipoca e algodão doce. Além de toda a programação lúdica e recreativa, quem foi até o local também participou da tradicional Feira de Troca de Livros Infantis. O Dia D+ tem como objetivos proporcionar atividades educativas para os pequenos e valorizar as lojas de rua já que a data é a quarta mais importante do calendário do comércio. A ação teve a parceria do Sincoval.

Cultura e lazer marcam Dia da Sergipe Muita música, dança e artes plásticas. Entrega de brindes, doação de sangue, cuidados com a saúde e a beleza. Recreação, corte de cabelo e doação de animais. Muita pipoca e algodão doce. Todas essas atividades – gratuitas e abertas ao público – contemplaram o dia da rua mais tradicional do comércio londrinense: a Sergipe. A festa foi promovida no mês de setembro pelo Comitê Gestor Nova Sergipe, composto por diversas entidades locais. O Projeto Nova Sergipe vem mudando a face da querida rua comercial e a festa aconteceu para comemorar essa transformação.

10 medidas contra a corrupçãoO G7 (Grupo de Defesa Econômica de Londrina), formado pelas maiores entidades empresariais do município, aderiu à campanha do Ministério Público Federal “10 Medidas Contra a Corrupção” e, no mês de outubro, montou um posto de coleta de assinaturas no Calçadão de Londrina. A campanha do MPF tem por objetivo colher 1,5 milhão de assinaturas em todo o País e enviar as propostas ao Congresso Nacional como projeto de iniciativa popular, da mesma maneira que foi feito com a Lei da Ficha Limpa. “A cidade de Londrina quer o fim da corrupção em todos os níveis”, disse o presidente da ACIL, Valter Luiz Orsi. Às empresas que desejam aderir à campanha, basta entrar em contato com a ACIL pelo fone 3374-3000. Para mais informações sobre as propostas do Ministério Público, acesse www.10medidas.mpf.mp.br.


COLUNADO ASSOCIADO

Destaque para Unimed Londrina A Unimed Londrina foi destaque no Programa de Qualificação da Saúde Suplementar 2015, com apresentação do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) com base em 2014. As faixas de pontuação para cada operadora vão de 0 a 1. A Unimed Londrina obteve a nota 0,08474 e está na 1ª faixa da escala: entre 0,8 e 1. Em relação às Unimeds de grande porte do Estado do Paraná, a Unimed Londrina ficou em 3º lugar. Já em relação a todas as Unimeds de grande porte, a Unimed Londrina ficou com a 11ª colocação. “A Unimed Londrina ficou muito bem colocada e se classificou na 13ª posição quando comparada com as operadoras médico-hospitalares de grande porte do Brasil (acima de 100 mil beneficiários)”, acrescenta o presidente da Unimed Londrina, Oziel Torresim. A Cooperativa se destacou, principalmente, pela dimensão “Econômico-financeira”, na qual obteve nota máxima.

Cidadania honorária para Waldemar Maran O empresário Waldemar Maran foi homenageado pela Câmara de Vereadores com o título de Cidadão Honorário de Londrina. Ele é proprietário da Waleron e se destaca por somar mais de seis décadas de trabalho no comércio da cidade com a venda e conserto de eletrodomésticos, especialmente de máquinas de costura domésticas e industriais. Maran também é integrante do movimento Viva Duque e luta pela melhoria do trânsito de Londrina.

OAB celebra Baile do Rubi O Baile do Rubi, realizado pela OAB Londrina para comemorar o Dia do Advogado, foi mais uma vez um grande sucesso. A confraternização ocorreu no Iate Clube e reuniu cerca de 800 convidados. O presidente da subseção Londrina Artur Piancastelli foi o anfitrião da festa.


NOVOSASSOCIADOS

ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA NO TRABALHOMartinhagoRua Bahia, 548

ARTIGOS PARA FESTASMultifestasAvenida Juscelino Kubitschek, 2205

AUTO CENTERMarcelo Auto PeçasAvenida Arcebispo Dom Geraldo Fernandes, 2503

BAZAR, AVIAMENTOS, ARMARINHO E UTILIDADES DOMÉSTICASCasa SatoRua Goiás, 610, loja 103

BEBIDASArmazém das ÁguasRua Deputado Nilson Ribas, 523

BIJOUTERIAS E SEMI JOIASAnna Carol Nascimento AssunçãoRua Diacui, 118FedhoraRodovia Celso Garcia Cid, KM 377, loja 112Marine Pierre Semi JoiasRua Salin Sahao, 317

CESTAS BÁSICASSOS Cesta BásicaRua Lourenço da Veiga, 39

CHURRASQUEIRASPlaneta Gourmet ChurrasqueirasAvenida Arcebisdo Dom Geraldo Fernandes, 2000

COLCHÕESLe Confort ColchõesRua Sergipe, 1100Sono.comAvenida Saul Elkind, 2154Sono.comAvenida Inglaterra, 129 | Cambé

COMÉRCIO FERRO E AÇOKarfe GeloRua da Irmandade, 516

COMÉRCIO VAREJISTA DO VESTUÁRIOSantos e SalomãoAvenida Presidente Castelo Branco, 464, sala C

COMÉRCIO DE VEÍCULOSNáutica ParanáAvenida Tiradentes, 124

DISTRIBUIDORASGP10 EletrônicosAvenida Dez de Dezembro, 6339

FERRAGENS E FERRAMENTASBrasolda Comércio de FerragensAvenida Tiradentes, 334

FERRO VELHOComerineAvenida Brasília, 3063

HORTIFRUTIGRANJEIROSComercial ZaninRua Quartzo, 170, box 60

INFORMÁTICAPereira e Conceição InformáticaRua Abelio Benatti, 4290, loja 01

INSTRUMENTOS MUSICAISLoja FiladelfiaRua Pernambuco, 379

MADEIRA E ARTEFATOSF L B MadeirasAvenida Lucilio de Held, 1070

MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃODistribuidora ParanáRua Finlândia, 376FC Materiais de ConstruçãoAvenida Jamil Scaff, 1384PRE Moldados CarismaAvenida São João, 2597Rei Leão Materiais de ConstruçãoAvenida Giocondo Maturi, 720

MATERIAIS ELÉTRICOSImpalRua Paraíba, 75

MATERIAL DE HIGIENE E LIMPEZAM Jennani DistribuidoraRua João Wyclif, 111, sala 2209

MERCADOMercado MaffeiRua Francisco Quesado Ortega, 32

MÓVEISFlexmobilliRua Brasil, 1810, sala 01

ÓTICAS, JÓIAS E RELÓGIOÓtica VisoluxRua Senador Souza Naves, 364Otica DinizAvenida Inglaterra, 753 | Cambé

POSTOS DE COMBUSTÍVELCupimzão LondrinaAvenida Inglaterra, 88

PRODUTOS NATURAISSabor e Saúde Produtos NaturaisRua Fernando de Noronha, 725, loja B

PURIFICADOR DE ÁGUABebedouros 3BRua Presidente Washington Luiz, 101 (fundos)

REPRESENTAÇÕES COMERCIAISAdibras Atacado Distribuição de Importação do BrasilRua Piauí, 399, sala 12

TINTASGuaporé TintasRua Guaporé, 284

ADVOGADOBaumann AdvogadosAvenida Harry Prochet, 1150Eduardo Kutianski Franco Assessoria e ConsultoriaRua Governador Parigot de Souza, 80, sala 201

AGÊNCIA DE EMPREGOSCapital Humano Terceirização em RHAvenida Jules Verne, 879

AGÊNCIAS DE TURISMO E CÂMBIOTZ ViagensRodovia Celso Garcia Cid, KM 77, loja 503

AQUECIMENTO E REFRIGERAÇÃOAlmeida AquecedoresAvenida Duque de Caxias, 4425, sala 04

CABELEIREIROSLoasis CoiffeurAvenida Ayrton Senna Silva, 400, lojas 24, 25, 2

COLÉGIOEscola St JamesAvenida Gil de Abreu e Souza, 1850

CONSTRUÇÃO CIVILAurora EmpreendimentoRua Danilo Orcelli, 242 A

CONSULTORIAMaster AmbientalRua Jonathas Serrano, 400

CORRETORA DE SEGUROSClassmedAvenida Bandeirantes, 1097

CURSOS E TREINAMENTOSCinatec Centro Integrado de Aperfeiçoamento TécnicoRua Rio Grande do Norte, 1082

DESENVOLVIMENTO DE WEBSITEWSI Midia DigitalRua Chile, 87

ENGENHARIALeandro Martins KalinoskiRua Gil Abreu de Souza, 2335, casa 1405

ESCOLA DE IDIOMASWizard AeroportoAvenida Santos Dumond, 1075

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADEVitória Consultores AssociadosRua Senador Souza Naves, 282, sala 802

ESTACIONAMENTOSStop Park IIRua Mato Grosso, 402

EVENTOS E FESTASAmple EventosRua Governador Valadares, 690

IMOBILIÁRIAS E CORRETORASBoutique dos ImóveisRua João Huss, 200, apto 803

ODONTOLOGIAOral SinAvenida Saul Elkind, 2166

PUBLICIDADEIdee Design e PublicidadeRua Ibiporã, 390, sala 01

SAÚDE OCUPACIONALInstituto de Saúde Ocupacional de LondrinaRua Francisco Feijó Sanches, 284

SERVIÇOS DE ESCRITÓRIORRK Serviços AdministrativosRua Senador Souza Naves, 410, sala 03

TRANSPORTADORATransportadora Real 94Rua Necesio Silva Filho, 100

ALIMENTAÇÃOMarmitex Dona BelRua Victor Hugo, 270Cheiro Verde Serviço de AlimentaçãoRua Cajarana, 226 E

BATERIAS RECONDICIONADASRayfort Baterias AutomotivasRua Romenia, 45

CONFECÇÕESAteliê Fernanda FerraresRua Hugo Cabral, 557, loja 01

CONSTRUÇÃO CIVILPlaengeAvenida Tiradentes, 1000

IMOBILIÁRIAS E CORRETORASLecon EmpreendimentosRua João Wyclif, 111, sala 703Usina VelhaRua Pará, 1531, sala 701

INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕESIP Solution TelecomRua Quintino Bocaiúva, 180, sala 801LeanworkRua José Freitas dos Santos, 250, bloco 10, apto 303

LUBRIFICANTESUltralubriRodovia Celso Garcia Cid, 997, PR 445

MÓVEIS, DECORAÇÕES E ELETRODOMÉSTICOSHall ImportRua Augusto Guerino, 691

PANIFICADORA E CONFEITARIABoleria Dom LeonardiRua Raposo Tavares, 977

RESTAURANTE E SIMILARESRestaurante MinatoRua Belo Horizonte, 115

TELEFONIA E COMUNICAÇÃOTeledigitRua Piquiri, 106, sobreloja

COMÉRCIO FERRO E AÇOYabe AlumínioAvenida Europa, 1032

CONFECÇÕESMGM ConfecçõesRua Barretos, 134, sala 01

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