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1 AGENDA CULTURAL Setembro Outubro 2012 trem / Eduardo Vieira da Cunha

agenda setembro outubro de 2012

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agenda cultural dos meses de setembro e outubro de 2012

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trem / Eduardo Vieira da Cunha

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S E T E M B R O E O U T U B R O 2 012

As viagens possíveis

A arte nos convida a dialogar, mas, às vezes ou muitas das vezes, este convite ao diálogo pode ser fugaz e rápido. É preciso que estejamos disponíveis para que neste ambiente flutuante cada um possa ser abarcado pelas diferentes sensações suscitadas por ela. A arte torna-se, ela não é. A arte exige que se vá até ela.

A programação cultural proposta nesta agenda bimensal é um convite ao diálogo e a universos estéticos tão diferentes. Criar condições de igual-dade para diferentes produções, mostrando não só a produção, mas também seu discurso estético, torna-se nossa constante busca.

As Artes Visuais inauguram duas exposições com a mesma temática: as viagens e tudo o que elas podem evocar.

O professor Eduardo Vieira da Cunha, na quarta edição do Projeto Percurso do Artista, apresentará na Sala Fahrion a exposição A viagem e a metáfora da criação. A proposição do artista é de interagir lançando algumas indagações ao público: pode a viagem se transformar em algo produtivo e ter como resultado um livro ou uma série de pinturas? Existiriam alguns locais privilegiados de deslo-camento, onde os males da ausência podem ser trabalhados de forma a constituir uma obra?

O acadêmico Maciel Goelzer apresenta a exposição fotográfica Keep Going, na segunda edição do UNI-FOTO, no saguão da Reitoria. Goelzer também trata de deslocamentos, fazendo-nos pensar sobre este olhar jovem em formação e transformação. A cura-dora Elaine Tedesco caracteriza a exposição como imagens que nos trazem o fascínio pela diferença, pelo estrangeiro, a beleza e o exótico vistos por um jovem que diz, aprendi a encarar a fotografia e a caçar meus retratos.

Esperamos que você possa ser surpreendido pelo novo no percurso desses caminhos.

Boa Viagem!

Claudia Boettcher

Diretora

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divulgação / Maciel Goelzer

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A R T E S V I S U A I S

P R O J E T O P E R C U R S O D O A R T I S TA

A viagem e a metáfora da criação

Pode a viagem se transformar em algo produtivo, e ter como resultado um livro ou uma série de pinturas? Existiriam alguns locais privilegiados de deslocamento onde os males da ausência podem ser trabalhados de forma a constituir uma obra? O flâneur que observa a cidade estrangeira na condi-ção de viajante não estaria em condição propícia à criação?

Os registros de uma viagem, com a estrutura de uma colagem de fragmentos, fotos, papéis soltos, dese-nhos, possuem sem dúvida elementos estruturantes de uma obra. Fotos, registros e anotações, papéis soltos, efêmeros e provisórios são dotados de um sentido inacabado de documento de deslocamento, produto da viagem e das constantes adaptações e descobertas das novas paisagens.

O tema do exílio é eterno na literatura e na arte em geral. Vasto, abrangente, ele não é apenas negativo – o banimento moral ou político. O exílio traz como imposto o deslocamento, a viagem, as novas paisa-gens, as constantes suturas e adaptações que aquele que se desloca por diversos motivos tem que passar. Este exercício contínuo de adaptação do afastamen-to de casa não é um castigo ou uma privação, mas um trabalho produtivo do andarilho, do viajante.

Já no distante ano de 1922, significativo para a cultura brasileira, a Semana de Arte Moderna recém sacudira São Paulo. Ainda naquele mês de dezem-bro, Oswald de Andrade embarcaria para a Europa ao encontro de Tarsila do Amaral, com quem se casaria. Foi durante a viagem que essa metáfora pro-dutiva começou a aparecer no trabalho de ambos, tanto na literatura como nas artes plásticas. Tarsila, embora estivesse na Europa em estudos, dividiria seu tempo entre o trabalho de criação e o ócio do lazer, do flâneur.

Nesse período, Oswald escreveu Memórias senti-mentais de João Miramar. Publicado somente em 1932, o livro é um relato dessas caminhadas des-compromissadas por Paris e traz a ideia de que o ócio da viagem pode resultar em algo a mais do que a possibilidade de se gastar o tempo como quiser, sem fazer nada.

O casal acaba encontrando, em Paris, companheiros de ócio: o escultor Brancusi, os pintores De Chirico e Léger, o escritor John dos Passos, além de Pablo Picasso. Oswald de Andrade era um homem rico: seu pai lhe deixara uma herança que incluía fazen-

O título deste texto, uma referência à obra homôni-ma de Alain de Botton, surgiu em uma das con-versas com o artista Eduardo Vieira da Cunha. A aproximação entre a obra de Eduardo e a ideia de movimento é inevitável. Assim como os artistas e es-critores citados por Alain de Botton, Vieira da Cunha nos inspira e nos instiga pelo ato de viajar.

Pintor, desenhista, fotógrafo e ilustrador, Eduardo cria universos lúdicos que evocam memórias da infância, ou a sensação de estarmos num sonho através da viagem pela imaginação.

Antes de dedicar-se à pintura, Eduardo Vieira da Cunha trabalhou por muitos anos com a fotografia. Essa experiência se reflete na influência direta da fotografia na obra do artista. Eduardo é doutor em Artes Plásticas pela Universidade de Paris I – Sor-bonne e professor do Instituto de Artes da UFRGS. Já realizou exposições individuais pelo Brasil, Suíça, Estados Unidos e França, e coletivas em museus e galerias de destaque.

No fim de seu texto, Alain de Botton sugere que, mais importante que o destino, a disposição mental do viajante, a receptividade em conhecer o novo é a fonte do encantamento de uma viagem. Esta é a proposta da exposição Percurso do Artista: que o público se permita viajar pelo universo de cor e de memórias a que remetem as obras de Eduardo Vieira da Cunha.

Juliana Mota

Coordenadora

*BOTTON, Alain de. A arte de viajar. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

ABERTURA EXPOSIÇÃO PERCURSO DO ARTISTAEDUARDO VIEIRA DA CUNHAData: 31 de outubro, quarta-feiraHorário: 19hVisitação: de 1º de novembro a 29 de março de 2013, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.Local: Sala João Fahrion – 2º andar Reitoria UFRGS Av. Paulo Gama, 110

A arte de viajar

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5espiral / Eduardo Vieira da Cunha

das de café e imóveis em São Paulo. Assim como Santos Dumont, outro jovem brasileiro rico em Paris, Oswald poderia convidar os amigos que quisesse para jantar nos restaurantes mais caros da cidade. Para o escritor, a capital francesa era o lugar mágico dos labirintos, do imprevisível.

Tarsila do Amaral, por sua vez, também acreditava que Paris era o espaço livre e de ócio onde qualquer exilado soltaria a imaginação: “Que prazer vagar para as ruas, sem descobrir uma cara conhecida”, escreveria em crônica de 1943.

No mesmo sentido do ócio criativo, o escritor Jorge Wolf faz um estudo sobre a obra do escritor argenti-no Julio Cortázar, analisando os constantes desloca-mentos entre Buenos Aires e Paris que fazem seus personagens tanto em no romance O jogo da amare-linha (Rayeula, 1963) como nos seus Contos comple-tos (Cuentos completos, 1996). Para Wolff, Cortázar estava sempre “em trânsito”, porque, segundo ele, “o destino do escritor é jamais habitar uma casa, e sim um hotel, onde nada se instala definitivamen-te”. A noção de cultura, enquanto deslocamento, metáfora da condição de artista/escritor no exílio e em viagem permanente, repete-se em um conto intitulado “El outro cielo” (1966). Aí aparece de novo o flâneur, na história de um personagem que vive ao mesmo tempo na atual Buenos Aires como em Paris de 1870. Símbolo e veículo dessas passagens são as galerias cobertas, que se transformam em máqui-nas do tempo. O personagem atravessa a Galería Güemes, em Buenos Aires, e sai em Paris, na Galerie Vivienne. Na Argentina, é verão. Na França, inverno. O personagem vive em perfeito ócio produtivo nos dois mundos.

Já em Robinson Crusoé, de Daniel Defoe, o exílio é a liberação. Nas diversas interpretações do perso-nagem, conforme Maria José de Queiróz, em Os males da ausência ou A literatura de exílio (1998), o que fica é a sua condição de expatriado, de estran-geiro, onde quer que se encontre. O que resta em Robinson é uma receita para os males da ausência. O remédio para a sua cura está no trabalho da mão, em moto perpétuo. O trabalho faz esquecer qualquer exílio.

Nessa exposição, procuro trabalhar o tema da viagem como metáfora produtiva, um mote para re-alizar uma série de pinturas de diferentes paisagens de uma viagem ao interior e ao exterior de nossos exílios, mesmo aqueles de nós mesmos.

Eduardo Vieira da Cunha

Professor do Instituto de Artes da UFRGS

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Os retratos obtidos por Maciel Goelzer ao visitar diferentes países da Europa – Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Espanha, Turquia, Itália e Grécia (2010 – 2011) – nos fazem pensar sobre os encontros fugazes e fotografias de viajantes. São imagens que nos trazem o fascínio pela diferença, pelo estrangeiro, a beleza e o exótico vistos por um jovem que diz: “aprendi a encarar a fotografia e a caçar meus retratos”.

Situadas no eco da ideia bressoniana de instante decisivo, essas fotografias são o registro instantâ-neo do cruzamento com pessoas desconhecidas, em algumas estão as trocas de olhares capturadas e perdidas. Segundo Maciel, um “momento único que passa despercebido pelo retratado, porém eterno para mim e para quem a vê”.

Na seleção apresentada em Keep Going, as ima-gens evocam o universo narrativo e ficcional, não são uma realidade encenada pelos retratados e ao mesmo tempo podem ser vistas como encenações do real escolhidas pelo fotógrafo que, imerso no presente, o transfigura.

Elaine Tedesco Curadora

U N I F O T O

Keep Going – fotografias de Maciel Goelzer

A R T E S V I S U A I S

KEEP GOINGArtista: Maciel GoelzerVisitação: de 1º a 28 de setembro Horário: das 9h às 18hLocal: Saguão da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 – Térreo

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7divulgação / Maciel Goelzer

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U N I M Ú S I C A 2 012 S É R I E O R Q U E S T R A S E B I G B A N D S

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz

Contemplada com quatro editais de circulação no Brasil, com os prêmios da Música Brasileira 2010 nas categorias Revelação e Melhor Grupo Instrumen-tal e com o Prêmio Bravo! 2010 de Melhor Álbum Popular, a big band baiana Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz já é uma referência para a música instru-mental brasileira. Formada em 2006 pelo maestro, compositor e arranjador Letieres Leite, a Orkestra criou sua linguagem originalíssima a partir de duas grandes influências: de um lado, a percussão de matriz africana e, de outro, a sonoridade e os impro-visos do jazz. A proposta musical do conjunto é tão consistente que tem até mesmo correspondência na palavra inventada para designá-lo – Rumpilezz, uma fusão dos nomes dos três atabaques do candomblé (Rum, Pi e Lé) com o “z” dobrado do jazz.

Com Letieres, que é também saxofonista e flautista, são vinte músicos no palco, divididos em instrumen-tos de percussão (atabaques, surdo, timbaus, caixa, agogô, pandeiro, caxixi) e naipes de sopros (trom-petes, trombones, saxofones alto, saxofones tenor, saxofone barítono e tuba). Juntos, eles reinventam a rica tradição da percussão afro-baiana, que tem seu começo nos toques sacros do candomblé, passa pelos sambas do recôncavo até chegar nas grandes agremiações percussivas como Ilê Aiyê e Olodum.

O novo som da Bahia chega à série orquestras e big bands do Unimúsica através do Programa Petrobras Cultural, que patrocina a circulação da Rumpilezz por diversas cidades brasileiras.

Em Porto Alegre, a programação contempla, além do concerto do dia 06 de setembro, o workshop

WORKSHOPData: 05 de setembro, quarta-feiraHorário: 20hLocal: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Inscrições: www.difusaocultural.ufrgs.br, a partir de 27 de agosto

Universo Percussivo Baiano. O maestro Letieres Leite, fundador da Academia de Música da Bahia e atual Coordenador da Escola de Música da Fundação Cultural do Estado da Bahia, orientará músicos e participantes na prática de conjunto a partir dos mé-todos de sua pesquisa, com ênfase na transferência das linhas rítmicas da música ancestral baiana para outros instrumentos.

Lígia Petrucci

Coordenadora

ESPETÁCULOData: 06 de setembro, quinta-feiraHorário: 20hLocal: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

A retirada de senhas pode ser realizada através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingres-so, a partir de 03 de setembro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS ou pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br

M Ú S I C A

Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz / Fernando Eduardo Crew Active

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Juan Schellemberg e orquestra

Um dos gêneros de predileção de brasileiros, gaú-chos ou não, o tango não poderia deixar de estar presente em uma série dedicada às orquestras. Como lembra o músico e pesquisador Arthur de Faria, o ritmo portenho era atração constante nas casas noturnas, confeitarias e cafés do Rio Grande do Sul nas décadas de 30 e 40 e, mesmo tendo passado por períodos de maior ou menor popu-laridade, nunca deixou de figurar entre as nossas mais caras possibilidades de escuta. A incumbência de trazer para o Unimúsica a linguagem do tango recaiu sobre o maestro uruguaio Juan Schellemberg. Compositor, arranjador e exímio pianista, Schellem-berg usará sua larga experiência em formação de orquestras para montar uma inédita apresentação em Porto Alegre. Repetindo boas experiências já acontecidas em Montevidéu e Havana, ele regerá um conjunto de cordas e sopros composto por músicos da OSPA, além do bandonéon de Nario Recoba e do violão de Davi Covalesky. O programa escolhido por Schellemberg desenha sua trajetória na composição, contemplando canções escritas nos anos noventa, peças instrumentais já registradas nos álbuns Sin tregua (2006) e Acrata (2008) e temas que farão parte de seu próximo disco, ainda em produção. Neste concerto, Juan Schellemberg receberá como convidados especiais dois velhos conhecidos, dois grandes amigos, os cantautores porto-alegrenses Richard Serraria e Marcelo Delacroix.

Lígia Petrucci

Coordenadora

ENSAIO ABERTOData: 03 de outubro, quarta-feiraHorário: 20hLocal: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Inscrições: www.difusaocultural.ufrgs.br a partir de 27 de agosto

ESPETÁCULOData: 04 de outubro, quinta-feiraHorário: 20hLocal: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

A retirada de senhas pode ser realizada através da troca de 1kg de alimento não perecível por ingres-so, a partir de 03 de setembro, das 9h às 18h, no mezanino do Salão de Atos da UFRGS ou pelo site www.difusaocultural.ufrgs.br

divulgação / Nik Neves

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P R O J E T O VA L E D OZ E E T R I N TA 2 012

A volta no tempo de Clarissa Mombelli

Clarissa Mombelli iniciou-se no cenário musical há apenas cinco anos. Com o primeiro álbum lançado em 2010, Volta no Tempo, e o outro previsto para este ano, Clarissa desponta como uma das novas vozes na música pop nacional. Com voz suave e afinada, Clarissa usa a poesia como elemento funda-mental em suas composições. Entre as referências de sua música, destacam-se o folk e o rock.

O álbum Volta no Tempo, produzido por Eduardo Dolzan, reúne as composições de Clarissa dos últimos quatro anos e traz as participações especiais de grandes instrumentistas como Maurício Chaise nos violões e guitarras, Luciano Leães nos pianos e escaleta, Eduardo Dolzan na bateria e baixo, e Diogo Bamboocha na percussão. O videoclipe da música que dá nome ao disco, lançado em maio de 2010, alcançou as programações nacionais da MTV, do Canal Multishow e do Canal Brasil.

Após o lançamento do álbum de estreia, Claris-sa Mombelli partiu para turnê na Europa. Madri e

CLARISSA MOMBELLI NO VALE DOZE E TRINTAData: 11 de setembro, terça-feiraHorário: 12h30minLocal: Praça Central – Campus Vale UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9500

Em caso de chuva, o show será transferido para o dia 12 de setembro.

Clarissa Mombelli / Luise Bresolin

Londres estiveram no roteiro. Na Espanha, Clarissa teve em seu show a participação do músico Sherpa, da banda espanhola Baron Rojo e de seu músico e produtor musical Eduardo Dolzan. Clarissa é acom-panhada pelos músicos Eduardo Dolzan (banda Identidade) na bateria, Felipe Rangel no baixo e Fernando Spillari (formado em Música na UFRGS) no teclado. Mais informações no site www.myspace.com/clamombelli.

Juliana Mota

Coordenadora

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O U T U B R O

Sem amarras para o rock

Um dos grupos mais votados no projeto Vale Doze e Trinta 2012, Fantoches é uma banda de rock com apenas três anos de história. Apesar do curto tempo de estrada, Fantoches vem acumulando em seu currículo apresentações em diversas casas de rock de Porto Alegre, abertura de shows e programas de TV. A banda foi convidada a participar do programa Geleia do Rock, promovido pelo canal Multishow.

Ainda que o rock clássico dos anos 1970, com des-taque para Led Zeppelin, Deep Purple e Pink Floyd, seja a fonte principal do grupo, ele não abre mão de influências de outros estilos agregados, experimen-tado todas as possibilidades que a música oferece. Compõem a Fantoches os músicos Gabriel Levan (vocal), Erik Ribeiro (guitarra), Cristiano Dalbem (ba-teria) e Guilherme Leon (baixo).

Juliana Mota

Coordenadora

BANDA FANTOCHESData: 09 de outubro, terça-feiraHorário: 12h30minLocal: Praça Central – Campus Vale UFRGS Av. Bento Gonçalves, 9500

Em caso de chuva, o show será transferido para o dia 10 de outubro.

banda Fantoches / divulgação

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Os grupos Flautarium e Quarteto de saxofones apre-sentam no projeto Interlúdio, em setembro, a versati-lidade e o encantamento das flautas e saxofones em repertórios que mesclam composições clássicas e contemporâneas.

Criado em 1998 como um projeto de extensão do Departamento de Música da UFRGS, o grupo Flau-tarium tem como proposta a difusão do repertório para conjunto de flautas doces. O projeto possibilita aos alunos de Música a oportunidade de interpre-tação e difusão de peças para a flauta doce em festivais e encontros estaduais e nacionais.

No currículo do grupo, constam convites encontros nacionais de referência de flauta doce, como o IV Encontro Nacional de Flauta Doce em Recife (PE) e o V Encontro Nacional de Flauta Doce no Conserva-tório Municipal de Tatuí (SP). Sob a coordenação da flautista e professora Lucia Carpena, o Flautarium é integrado por Aline Güntzel, Cibele Pereira, Greizi Kirst e Vladimir Soares.

O Quarteto de saxofones de Porto Alegre é formado pelos músicos Cristiano Ludwig, Diego de Azevedo, Jesiel Pinheiro e Rafael Lima. A proposta do grupo é apresentar ao público a variedade de repertório que o saxofone possibilita, trazendo um panorama de obras e compositores do período renascentista ao século XX.

Juliana Mota

Coordenadora

Flautas e saxofones de Porto Alegre

P R O J E T O IN T E R L Ú D I O 2 012

FLAUTARIUM E QUARTETO DE SAXOFONES DE PORTO ALEGREData: 28 de setembro, sexta-feiraHorário: 12h30minLocal: Sala Fahrion – Prédio da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 – 2º andar

divulgação / Marielen Baldissera

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O Quinteto 4.1 surgiu em Porto Alegre a partir de um encontro de cinco jovens músicos com o objetivo em comum de realizar um trabalho de pesquisa e difusão do repertório para quinteto de sopros. A proposta do quinteto é explorar os repertórios de música de câmara voltados para esta formação, sempre buscando novas possibilidades de formação.

O 4.1 desenvolve uma programação voltada para concertos temáticos, ora contemplando escolas composicionais, ora a divulgação de novas obras, contribuindo assim para a ampliação do repertório de música de câmara. O grupo é formado por Cláu-dia Schreiner (flauta), Júlio César Wagner (oboé), Elimar Blazina (clarinete), André Januário (fagote) e Leandro Rodrigues (trompa) – todos músicos atuantes nos principais grupos sinfônicos do Estado, como a Orquestra Filarmônica da PUC, a Orquestra Sinfônica da UCS, a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, entre outros.

A apresentação do 4.1 quinteto de sopros no Projeto Interlúdio compõe a programação cultural do 13º Salão de Extensão da UFRGS.

Juliana Mota

Coordenadora

4.1 QUINTETO DE SOPROSData: 05 de outubro, sexta-feiraHorário: 12h30minLocal: Sala Fahrion – Prédio da Reitoria da UFRGS Av. Paulo Gama, 110 – 2º andar

Quinteto 4.1 no Interlúdio

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N Ú C L EO D A C A N Ç Ã O

Assim na terra – canções

O Núcleo da Canção, no mês de setembro, recebe o compositor e violonista Vinícius Brum para audição comentada do álbum Assim na terra – canções (2012). Rememorando o parceiro e amigo Luiz Sérgio Metz, o Jacaré (1952 – 1996), Vinícius Brum transformou em letra e música o romance Assim na terra, publicado por Metz em 1995. Ambos fizeram parte da formação original do Tambo do Bando, gru-po que, entre 1986 e 1993, ajudou a redefinir o pa-norama da música regional gaúcha ao tratar de ques-tões sociais e existenciais a partir de uma sonoridade inovadora, mistura de nativismo, rock e de canção popular. A releitura de Brum – que pode também contribuir para ampliar a recepção da obra de Metz, sem nova tiragem desde seu lançamento em 1995 – resultou em um disco com 18 milongas e canções que tem direção musical de Guilherme Almeida e a participação de Luiz Carlos Borges (acordeão), Texo Cabral (flauta e harmônica), Marcelo Freitas (bateria e percussão) e Tuny Brum (vocais).

AUDIÇÃO COMENTADA DO ÁLBUM ASSIM NA TERRA – CANÇÕES, COM VINÍCIUS BRUMData:10 de setembro, segunda-feiraHorário: 19hLocal: Sala João Fahrion – 2º andar Reitoria UFRGS Av. Paulo Gama, 110Inscrições: www.difusaocultural.ufrgs.br

O encontro com Vinícius Brum deve dar continui-dade às discussões sobre temas como produção e criação no contexto gaúcho atual, presentes nas conversas com músicos como Richard Serraria e bandas como Sinuca de Bico e Apanhador Só, con-vidados em edições anteriores do Núcleo da Canção em 2012.

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Crítica e Canção

Vista muitas vezes com desconfiança pelos artistas mais inseguros, o papel da crítica é fundamental para vitalidade de uma cultura. Incentivando artis-tas a refletirem continuamente sobre seus próprios trabalhos, identificando tendências e estéticas em jogo, apontando características importantes a serem notadas nas obras ou mesmo servindo de referência relativamente segura quanto a quais obras merecem certo desprendimento de tempo – nesta época de pouco tempo e aparentemente muitas possibilidades de escolha –, a crítica de arte, sobretudo quando rigorosa e desimpedida, é uma instância destacada no diálogo entre os artistas e seu público.

No encontro do Núcleo de Estudos da Canção do dia 22 de outubro, teremos o prazer de reunir três gran-des nomes da faceta mais dinâmica da crítica artísti-ca: o jornalismo cultural. Responsável por informar, opinar e atualizar constante e concomitantemente o público, essa intersecção de crítica, jornalismo e arte tem importância notável no universo da canção popular e na realidade cultural da cidade de Porto Alegre. Juarez Fonseca, jornalista e crítico de arte há cerca de quarenta anos, Marcelo Ferla, jornalista especializado na área musical, e Carlos André Morei-ra, crítico de literatura e jornalista na Zero Hora, são nossos convidados para o debate.

CRÍTICA E CANÇÃOData: 22 de outubro, segunda-feiraHorário: 19hLocal: Sala João Fahrion – 2º andar Reitoria UFRGS Av. Paulo Gama, 110Inscrições: www.difusaocultural.ufrgs.br

Será pauta ao longo da conversa, canção popular (ontem e hoje), o papel e a possibilidade da crítica, possíveis caminhos de criação e debate, além de quantos outros assuntos os três convidados se dis-puserem a refletir.

O Núcleo da Canção é uma promoção da Pró--Reitoria de Extensão da UFRGS / Departamento de Difusão Cultural e tem a coordenação dos professo-res Luciano Zanatta e Luís Augusto Fischer.

Guto Leite

Professor do Instituto de Letras da UFRGS

Juarez Fonseca / divulgaçãoCarlos André Moreira / Daniel MarencoMarcelo Ferla / divulgação

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M Ú S I C A

S A L A D O S S O N S

Transitório Permanente

A ideia central de Transitório/Permanente é a supe-ração da dicotomia e o restabelecimento da conti-guidade entre composição e performance. A autoria colaborativa e a cumplicidade entre compositor e intérprete em For Cage cria um amálgama entre o eletrônico e o corpóreo para celebrar a transitorieda-de da vida e a permanência da memória.

Programa:

James Correa: As cidades de Calvino I: as cidades e a memória. (sons eletrônicos em tempo real) Primeira de um ciclo de peças para instrumentação variada inspiradas no livro As cidades invisíveis de Ítalo Calvino.

Catarina Leite Domenici e James Correa: For Cage (sons eletrônicos em tempo real, voz e objetos). I: A breath. II: Pulse. III: In Paradisum. For Cage é uma homenagem ao Centenário do nascimento do compositor norte-americano John Cage. A peça, estruturada em três movimentos, utiliza improvisa-ção semiestruturada para dialogar com materiais extraídos das obras de Cage, objetos do cotidiano, a voz e sons eletrônicos.

James Correa: Kyrie for Beslan (sons eletrônicos e vídeo). Este é um lamento em memória a todas as crianças vítimas do abuso e terror causados por adultos em nome de ideologias, políticas, religiões e outras perversões.

DIFUSÃO SONORA DE MÚSICA ELETROACÚSTICAData: 11 de setembro, terça-feiraHorário: 18hLocal: Sala dos Sons – Av. Paulo Gama, 110 2º andar da Reitoria da UFRGS

divulgação

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S O M N O S A L Ã O 2 012

Bandinha Di Dá Dó

Bandinha Di Dá Dó é a performática banda dos palhaços Cotoco, Teimoso Teimosia, Horizonte e Zé Docinho. Surgiu nos palcos da cidade de Porto Alegre em 2005 e é formada pelos músicos Mauro Bruzza (acordeom e vocal), Ed Lannes (guitarra), Thiago Ritter (baixo) e Paulo Zé Barcellos (bateria), todos artistas de currículo em trilhas sonoras para teatro, circo e apresentações em diversas cidades do Rio Grande do Sul, Brasil, Europa e América do Sul.

Vestidos nos seus figurinos e tendo na linha de frente o palhaço Cotoco (Mauro Bruzza), a banda tem um repertório de aproximadamente 50 minu-tos, todo de composições próprias, instrumentais e cantadas.

BANDINHA DI DÁ DÓData: 19 de setembro, quarta-feiraHorário: 20hLocal: Palco do Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Uma bem humorada mistura de rock, ritmos tradicionais e psicodelia formada por um quarteto de palhaços músicos, a Bandinha Di Dá Dó leva ao público uma música contagiante, que representa o verdadeiro valor do palhaço como artista e comuni-cador. Sejam todos bem-vindos ao que, a partir de agora, chamaremos “clown music”!

Bandiha Di Dá Dó / Clovis Dariano

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Formada no ano de 2007, a Zamba Ben tem como finalidade abordar temas voltados à desigualdade de classes e o cotidiano das grandes massas sociais , tudo isso com a influência de grandiosos composi-tores brasileiros.

O termo zamba significa a miscigenação de raças e mistura de ritmos; e Ben é a singela homenagem prestada ao cantor Jorge Ben Jor, alquimista da música brasileira. Desde o início, a banda oferece ao seu público o melhor da música nacional, dei-xando em evidência o clássico da cultura black. Por este motivo, a identidade visual é representada pelo logotipo estilo “black power”.

Com o balanço da guitarra e voz, Leandro Rosa faz frente com o agito e a harmonia ao público da Zamba Ben. A batida da bateria fica por conta de João Vítor Rosa, com larga experiência no cenário musical. Já nos toques das congas e do pandeiro com muito groove, o conjunto de percussão tem a dupla Wagner Vieira e Anderson Moreira. Para dar a suavidade, Alan Reis traz o brilho do compasso sutil do contrabaixo, não esquecendo, é claro, do reforço às cordas da guitarra, por conta de Andrews Borges Dolly.

A Zamba Ben realiza um projeto sociocultural co-nhecido pelos porto-alegrenses: o Roda de Zamba.

ZAMBA BENData: 24 de outubro, quarta-feiraHorário: 20hLocal: Palco do Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Zamba Ben

Zamba Ben / divulgação

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T E A T R O

T E AT R O P E S Q U I S A E E X T E N S Ã O

Sonhe

O espetáculo Sonhe da à continuidade da tempo-rada 2012 do Teatro Pesquisa e Extensão (TPE). A entrada é franca e a peça sobe ao palco todas as quartas-feiras do mês de setembro na Sala Alziro Azevedo, em dois horários - às 12h30 e às 19h30m.

O teatro contemporâneo amplia o palco, estende suas relações além-espectador, toca no virtual. Em Sonhe, somos apresentados à jornada de um ator em relação direta com imagens projetadas criando uma dimensão alternativa entre sonho, memória e realidade. Todos esses níveis se entrelaçam criando uma atmosfera surreal e polifônica visando atin-gir os sentidos do espectador. Neste espetáculo

mesclam-se textos de João Cabral de Melo Netto as letras e músicas do gênero post-rock, conduzin-do o espectador ao onírico. Sonhe é a busca desse “sonho desconstruído” através de uma diegese entre ator e máquina.

SONHEData: quarta-feiras de setembro Horário: às 12:30 e às 19:30Duração: 30 minutosLocal: Sala Alziro Azevedo Av. Salgado Filho, 340

Sonhe / divulgação

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Experimento Nelson 5 – Osculum

A encenação revela uma família que é confrontada com uma situação anormal, segundo os padrões da sociedade na qual está inserida: um homem beija outro homem na boca, pouco antes de sua morte. A situação logo toma proporções gigantes-cas, quando a mídia, juntamente com a política, transforma o fato em uma notícia bombástica. A política age de forma oposta ao seu caráter social; a mídia usa o acontecido como mercadoria que lhe é ofertada. Dessa forma, o que se vê em “O Beijo no Asfalto” são indivíduos sendo esmagados pelas engrenagens de seu meio social, tomados de cor-rupção, preconceito e autoritarismo.

OSCULUMData: quarta-feiras de outubroHorário: às 12:30 e às 19:30Local: Sala Alziro Azevedo Av. Salgado Filho, 340

Osculum / divulgação

T E A T R O

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R E F L E X Ã O

O filósofo, linguista, escritor e historiador franco--búlgaro Tzvetan Todorov, conhecido por seu ensa-ísmo literário e histórico, participa de um encontro acadêmico na UFRGS no dia 04 de setembro, às 18h. Mediado pelos professores Jane Tutikian e Luiz Antônio de Assis Brasil, o encontro será direcio-nado a alunos de pós-graduação. A ideia é realizar um debate com Todorov a respeito seus estudos literários e, também, de seu mais recente livro, Os inimigos íntimos da democracia.

No dia 03 de setembro, segunda-feira, Todorov já estará em Porto Alegre, quando realizará conferên-cia no projeto Fronteiras do Pensamento, às 19h30, no Salão de Atos da UFRGS. Na ocasião, Todorov também lançará sua nova obra, Os inimigos íntimos da democracia, que aponta as principais ameaças às liberdades civis por meio de uma análise das contradições sociais, econômicas e culturais do modelo liberal-democrático hegemônico no Oci-dente.

Sua obra revela o intelectual inquieto, curioso e de profundo senso analítico que é Todorov: nela estão presentes abordagens que vão do lugar do indivíduo na pintura do Renascimento à conquista da América, da guerra do Iraque à definição de felicidade por Jean-Jacques Rousseau, dos campos de extermínio nazistas à busca da beleza em Rilke, Oscar Wilde e Marina Tsvetaeva. Autor de mais de 20 livros, traduzidos para 25 idiomas, entre suas obras mais conhecidas estão A beleza salvará o mundo, Introdução à literatura fantástica e Literatu-ra em Perigo.

Graduado em Letras, Todorov aprofundou seus

F R O N T E I R A S D O P E N S A M E N T O T R A Z T O D O R O V A P O R T O A L EG R E

estudos em literatura tendo Roland Barthes como seu orientador de doutorado e colega de trabalho. Em 2008, foi agraciado com o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais. Estudioso de semio-logia, aplicou o método estruturalista à literatura e à crítica literária. Radicado na França desde 1963, ficou conhecido por criticar o ensino de Literatura baseado exclusivamente na análise das estruturas internas do texto, sem relação com o contexto mais amplo em que a obra está inserida.

Todorov também aborda em sua obra o sentido à existência que os livros são capazes de imprimir e o futuro das obras literárias no cenário das novas tecnologias. Independentemente do suporte, o autor confia na imaterialidade do texto. Para o autor, se ainda lemos antigos autores como Quixote, Shakespeare ou Guy de Maupassant, é porque te-mos a impressão de que, através das personagens daqueles, podemos descobrir melhor o que nós mesmos somos.

ENCONTRO ACADÊMICO COM TZVETAN TODOROVData: 4 de setembro, terça-feiraHorário: 18hLocal: Sala II do Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110Inscrições no site www.difusaocultural.ufrgs.br

CONFERÊNCIA FRONTEIRAS DO PENSAMENTOData: 3 de setembro, segunda-feiraHorário: 19h30minLocal: Salão de Atos da UFRGS Av. Paulo Gama, 110

Tzevan Todorov / divulgação

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Geração z / divulgação

R E F L E X Ã O

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Linguagem, sustentabilidade, ciências e cultura africana: estes são os grandes temas que irão guiar os debates ao longo dos quatro encontros neste ter-ceiro ano de Diálogos com a Geração Z – Fronteiras Educação, que integra o projeto cultural Fronteiras do Pensamento.

Concebido em parceria com a Pró-Reitoria de Ex-tensão da UFRGS e com a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, Diálogos com a Geração Z busca estabelecer uma conversação com estudan-tes a partir da 6ª série do ensino fundamental sobre temas relacionados à compreensão dos grandes problemas da contemporaneidade – como direitos humanos, ciências, sustentabilidade, cultura, justiça, liberdade etc.

Como o pensamento desta geração é baseado no mundo complexo e veloz, que vivemos, novos desafios são lançados ao sistema educacional, e é visando esta experimentação que toda a ação foi desenvolvida. Para isso, o projeto foi formatado utili-zando linguagem e recursos apropriados à idade do público juvenil, com o emprego de vídeos, clipes e palestras interativas, mediadas pelo escritor Fabrício Carpinejar.

Os alunos e professores são convidados a participar dos encontros e recebem fascículos com design e textos diferenciados. Entrando em seu terceiro ano de realização em 2012, o Fronteiras Educação já publicou nove fascículos, mobilizou mais de 11 mil alunos e três mil professores, e distribuiu mais de 25 mil publicações que estão disponíveis também para download no portal do Fronteiras – www.fronteiras.com.

Confira os temas e datas dos encontros:

04/09 Mundo, justiça e sustentabilidade

O encontro pretende pensar a contemporaneidade a partir do conceito de sustentabilidade, examinan-do as teorias econômicas e de desenvolvimento social, a questão das cidades globais na construção da identidade do indivíduo contemporâneo e as questões ambientais. Apresentando o pensamento

dos principais teóricos da filosofia, da sociologia e da sociedade contemporânea, vai considerar a visão humanista de desenvolvimento baseada na proposta filosófica do Prêmio Nobel Amartya Sen, e enfocar a busca pelo desenvolvimento sustentável através dos conceitos do arquiteto Cameron Sinclair, das ideias do urbanista Enrique Peñalosa e das experiências da ambientalista Vandana Shiva.

23/10 Ciência, teorias científicas e ceticismo

O avanço da ciência põe em cheque o que se sabia por séculos, abre novas questões e instiga a imagi-nação. Por isso, o encontro vai examinar algumas das teorias científicas mais importantes dos séculos XX e XXI, como a física quântica e as teorias do caos, da incerteza, da relatividade, das cordas e da “partícula de Deus”. Por meio das pesquisas do psicólogo Michael Shermer, a ideia é desmistificar, perante o conhecimento sistemático e fundamen-tado em observações empíricas e/ou postulados racionais, os questionamentos da ciência e os fatos atribuídos ao sobrenatural. Além disso, pretende-se pensar também a importância das aplicações bélicas decorrentes dos estudos científicos, seus limites e implicações éticas, destacando a trajetória do físico e pacifista Mohamed Elbaradei.

13/11 África contemporânea

O Brasil é o país com o segundo maior número de habitantes negros do planeta. Apesar disso, nosso conhecimento sobre o continente africano ainda é muito restrito. Conteúdo curricular recente, a África precisa ser conhecida em sua formação, identidades e atualidade. Por isso, o encontro vai abordar a ima-gem, a arte, a literatura e o conhecimento da África, em uma visão geral da formação da sua história, em particular das comunidades e nações lusófonas, apresentando um de seus expoentes, o escritor Mia Couto. Não deixando, também, de contemplar a questão da africanidade brasileira, sua identidade e desafios.

F R O N T E I R I N H A S U F R G S

Geração Z e protagonismo

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P R O J E T O S E S P E C I A I S

S A L Õ E S I N T EG R A D O S U F R G S 2 012 P R O G R A M A Ç Ã O C U LT U R A L

MÚSICA

GRUPO FAGOTE

Apresentação cultural de abertura do Salão UFRGS

Coordenação: Adolfo Almeida Junior

1º de outubro – 17h

Salão de Atos – UFRGS – Av. Paulo Gama, 110

VALE DOZE E TRINTA

Grupo Fantoches

02 de outubro – 12h30min

Praça Central Campus do Vale

Duo in cix

Duo nasceu em 2009, no Festival de Inverno da Uni-versidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Vale Vêneto. Nos intervalos entre estudos e concertos, os músicos Gerson Tadeu (violino) e Lucas Duarte (violoncelo) criaram uma bem humorada colagem musical, um mosaico que citava Bach, Villa-Lobos, Piazzolla e Beatles. Pelo predominante tom dó maior usado, foi apresentado no festival como “Tenha Dó”. Desde então, reúnem-se pelo prazer de tocar e descobrir novas possibilidades de textura, expressi-vidade e timbre para a formação do duo de cordas, criando esquetes sonoros que privilegiam liberdade formal e espaço para improvisação. As influências musicais do Duo vão desde o repertório de tradição europeia até influências da música popular.

03 de outubro – 12h30min

Palco Cultural – Campus Central

UNIMÚSICA

Workshop - Juan Schellemberg e Orquestra

03 de outubro – 20h

Salão de Atos – UFRGS – Av. Paulo Gama, 110

Espetáculo - Juan Schellemberg e Orquestra

04 de outubro – 20h

Salão de Atos – UFRGS – Av. Paulo Gama, 110

IMPROVISAÇÕES MUSICAIS

Atividades estimuladoras da criatividade, da con-centração e da vinculação de conteúdos emocionais não expressos pelos meios usuais de comunicação. Oferecida pelo Núcleo de Música Improvisada, reúne os interessados em realizar experimentações musicais, gravar e eventualmente debater sobre o material produzido. Essa prática apresenta-se como uma nova corrente dentro do desenvolvimento da música.

Coordenação: Adolfo Almeida Junior

04 de outubro – 12h30min

Palco Cultural – Campus Central

INTERLÚDIO

4.1 Quinteto de Sopros

05 de outubro – 12h30min

Sala João Fahrion – 2° andar da Reitoria UFRGS

Duo in cix/ divulgação

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CINEMA

SALA REDENÇÃO

MOSTRA IRMÃOS COEN

1° a 31 de outubro – 16h e 19h

SALA REDENÇÃO

Sessão especial comentada para o Salão Integrado da UFRGS

Alice diz (Brasil, 2012, 76 min.) Dir. Beto Rôa

Daniel é um jovem solitário que, por meio da Inter-net, se envolve com Alice, uma mulher desconhe-cida. Mesmo sem nunca tê-la visto, apaixona-se de forma obsessiva. Conversam diariamente pelo MSN e, mesmo quando está longe do computador, Daniel sente-se conectado a ela. Sua vida desmorona, en-tretanto, quando descobre o segredo de Alice.

Após a sessão, debate com o cineasta Giba Assis Brasil e com o ator, protagonista do filme, Daniel Confortin.

05 de outubro – 19h

DANÇA

BALLET UFRGS

O Ballet da UFRGS representa a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e seu Curso de Licenciatura em Dança. Criado em 2010 pela professora Lisete Arnizaut de Vargas, teve como coreografia de estreia um trabalho coletivo realizado por seis alunas bailarinas-intérpretes sob música do maestro Bruno Kiefer, também professor desta universidade. Este trabalho consagrou o grupo que passou a receber o apoio da Pró-Reitoria de Exten-são através de bolsas especiais para seus bailarinos. Em 2011, convidamos o premiadíssimo coreógrafo Ivan Motta para um novo trabalho. Iniciamos uma série de investigações sobre a relação da dança com o espaço cênico, jogos dramáticos e performances que contribuíram para a formação de um espetáculo em linguagem de dança contemporânea. Em 2012, convidamos a professora Claudia Daronch, que pos-sui um dos melhores currículos de dança do Estado, para criar novas coreografias para o Ballet. Também é nosso objetivo fomentar a criatividade de nossos alunos, fazendo do Ballet da UFRGS um espaço para novos talentos, tanto para coreógrafos, como baila-rinos, produtores e demais profissionais envolvidos no espetáculo.

Direção: Lisete Arnizaut de Vargas

Professoras e coreógrafas: Claudia Daronch, Rubiane Zancan e Lisete A. Vargas

Bailarinos: Andressa Pereira, Bethany Martinez, Escobar Junior, Luiza Karnas, Pamely Donat, Roberta Pedroni, Tiago Reith, Stephanie Cardoso, Carolina Paludo Sulczinski, Gracielli Lattuada.

Bailarinas convidadas: Brenda Santos, Pâmela Sabri-ne, Alessandra Kir, Isabelle Moura.

02 de outubro – 12h30min – Palco Cultural – Campus Central

02 de outubro – 15h – Saguão da Reitoria UFRGS – Av. Paulo Gama, 110

05 de outubro – 15h – Saguão da Reitoria UFRGS – Av. Paulo Gama, 110

Ballet UFRGS / Claudio Etges

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P R O J E T O S E S P E C I A I S

GRUPO TCHÊ

O Grupo de Danças Tradicionais Gaúchas TCHÊ/UFR-GS há seis anos representa a universidade trazendo a cultura e a tradição gaúcha ao espaço acadêmico, ressaltando suas importâncias em nossa história. Fica o convite a todos que quiserem dançar: os ensaios do grupo acontecem segundas e quartas--feiras, às 19h30min, na Sala de Rítmica 1 da Escola Superior de Educação Física (ESEF), no Campus Olímpico. “ Bóra tomar um mate e bailar TCHÊ!”

Coordenação: Malu Oliveira

02 de outubro – 12h – Palco Cultural – Campus Central

TEATRO

TEATRO, PESQUISA E EXTENSÃO

Experimento Nelson 5 - Osculum

03 de outubro – 12h30min e 19h

Sala Alziro Azevedo – Av. Salgado Filho, 340

ARTES VISUAIS

INSTALAÇÃO PAINEL CERÂMICO

A experiência é o que nos toca. São coisas vistas ou-vidas, vividas. As oficinas transformam e perpetuam seus significados, pois, através de um trabalho co-letivo, propôs a construção de um Painel Cerâmico. O Painel foi realizado pela comunidade do município de Tramandaí durante o Projeto de Extensão Maré de Arte e será instalado no Campus do Vale da UFRGS.

Coordenação: Rodrigo Nuñez

02 de outubro – 12h – Praça Central Campus do Vale

INTERVENÇÃO ARTÍSTICA – FOTOS DE MARIELEN BALDISSERA

Encerramento do Salão UFRGS 2012 com projeção dos principais registros dos três dias de atividade na universidade, sob o olhar criativo da fotógrafa Marie-len Baldissera, acadêmica em Artes Visuais.

05 de outubro – 17h

Salão de Atos UFRGS

Grupo Tchê / Marielen Baldissera

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Sala Redenção – Cinema Universitário e Arte SESC – cultura por toda parte se unem mais uma vez para oferecer uma programação especial de cinema: a mostra 50 anos da LC Barreto. A mostra engloba 11 títulos fundamentais de nossa recente história cinematográfica. Em atividade desde os anos 1960, a produtora foi responsável pela produção de clássi-cos como Vidas Secas (1963), Garrincha, a alegria do povo (1965), Bye bye Brasil (1980), Lição de amor (1975) e Dona Flor e seus dois maridos (1978), que por mais de 30 anos foi a maior bilheteria do cinema brasileiro, sendo batido somente por de Tropa de Elite 2 (2010). Além desses títulos, também podemos lembrar que a produtora LC Barreto representou duas vezes o Brasil na cerimônia do Oscar, com os filmes O quatrilho (1995) e O que é isso companhei-ro?(1996), ambos indicados ao prêmio de melhor filme estrangeiro. Nesses 50 anos, a produtora LC Barreto investiu em filmes tanto do gênero ficção quanto no documentário – Isto é Pelé (1975) e Gar-

Mostra 50 Anos LC Barreto

rincha, alegria de um povo (1965). No ficcional, criou filmes com características estéticas diversas, como Inocência (1985), O beijo no asfalto (1984) e Lição de amor (1975). Todos esses títulos estão na mostra que a Sala Redenção – Cinema Universitário e Arte SESC – Cultura por toda parte programaram para todo o mês de setembro.

A mostra 50 anos LC Barreto é uma realização da Sala Redenção – Cinema Universitário e Arte SESC – Cultura por toda parte. Os filmes da mostra fazem parte do acervo CineSESC.

S E T E M B R O

Bye Bye Brasil

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Maria Antonieta

Na última semana de setembro, a Sala Redenção – Cinema Universitário dedica sua programação a Sofia Coppola. Filha do diretor Francis Ford Copola, Sofia se sobressai em uma carreira que a tornou uma das diretoras mais celebradas da atualidade. Após atuar em alguns longas – com 19 anos e com poucos trabalhos feitos, seu pai a colocou para inter-pretar Mary Corleone, na terceira parte da trilogia de O Poderoso Chefão (1990), escolha esta muito criti-cada –, Sofia resolveu realizar seus próprios filmes. Em 1989, Sofia havia se destacado ao corroteirizar o episódio Life with Zoe, de Contos de Nova York. Foi, entretanto, em 1999 que dirigiu seu primeiro longa, o belo e melancólico As virgens suicidas, baseado no romance homônimo de Jeffrey Eugenides. O filme, ambientado nos anos 70, conta a história de cinco irmãs adolescentes num momento de grande transformação social. Seu próximo filme, Encontros e desencontros (2004), ganhou o Globo de Ouro de melhor comédia, e Sofia Coppola ganhou o de melhor roteirista. Pode-se dizer que Encontros e desencontros é um filme engraçado e amargo ao mesmo tempo, que utiliza o deslocamento geográfi-co e cultural como metáfora para tratar de persona-gens que estão “deslocadas” em suas próprias vidas. Com as participações de Scarlett Johansson e Bill Murray, um leve tom romântico e melancólico atra-vessa o filme do início ao fim. Em Maria Antonieta (2006), Sofia Coppola apresenta a sua interpretação pessoal da trajetória da arquiduquesa austríaca que

se tornaria rainha da França, anos mais tarde, ao se casar, com apenas 14 anos, com o príncipe francês Luís XVI. Apesar das referências históricas, o longa não é considerado exatamente como um filme de época. Sofia Coppola deixa isso claro ao apresentar uma linguagem leve, casual, com cenário e figurino que lembram os doces e confetes consumidos pela corte. Ao mesmo tempo a diretora não se furta de contextualizar a vida luxuosa e vazia que levava a rai-nha da França, decapitada após a queda da Bastilha, no auge da Revolução Francesa. Seu último filme, Um lugar qualquer (2011), como nos anteriores, traz personagens perdidos, melancólicos, deslocados na vida que levam. Na trama, a vida de um assediado ator de Hollywood movido a álcool, tédio e muito dinheiro que vê sua rotina mudar ao ter que cuidar da filha. Dizem que em Um lugar qualquer Sofia Coppola faz uma espécie de acerto de contas com seu passado, afinal ela declarou mais de uma vez que não foi uma tarefa fácil crescer acompanhando o pai no universo de Hollywood. Pois então ela parece fazer uso do próprio cinema para se curar de seus fantasmas, e o resultado disso são quatro filmes, todos contemplados na mostra que a Sala Redenção oferece ao público. Uma atenção especial às trilhas sonoras. Em todos os filmes elas têm um papel bastante especial.

Tânia Cardoso de Cardoso

Curadora

Mostra Sofia Coppola

C I N E M A

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O U T U B R O

Sala Redenção – Cinema Universitário e Ideia à Vista produtora convidam para sessão comentada de Alice diz:, do diretor Beto Rôa. Formado no curso superior de Realização Audiovisual pela Unisinos, Beto Rôa, dirigiu e escreveu os curtas O Monge e o Naufrago e Coke Machne., além do documentário Cidade Baixa, Fauna e Flora. Alice diz: é sua estreia na direção e roteiro de longa-metragem. Além do filme, foi produzido pelo irmão de Beto, o ilustrador e design Renato Rôa, uma adaptação do roteiro em quadrinhos. O próximo longa, A Voz do Sistema, está em fase de roteirização e também terá versão em formato de graphic novel.

ALICE DIZ

05 de outubro – 6°feira – às 19h

(Brasil, 2012, 76 minutos) Dir. Beto Rôa

Daniel é um jovem solitário que, por meio da inter-net, se envolve com Alice, uma mulher desconhe-cida. Mesmo sem nunca tê-la visto, apaixona-se de forma obsessiva. Conversam diariamente pelo msn, e mesmo quando está longe do computador, sente--se conectado a ela. Sua vida desmorona, entretanto, quando descobre o segredo de Alice.

Após a sessão, debate com o cineasta Giba Assis Brasil e com o ator, protagonista do filme, Daniel Confortin.

Sessão çomentada

Alice diz

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A Sala Redenção – Cinema Universitário oferece mais uma mostra de diretores. Para o mês de outu-bro, escolhemos os cineastas estadunidenses Joel Coen e Ethan Coen, mais conhecidos por Irmãos Coen, para fazerem parte de nossa programação. Os Coen formam uma única voz no cinema, pois escrevem, produzem, dirigem e editam seus filmes, alternando os créditos de seus roteiros – mesmo quando trabalham com adaptações literárias ou com refilmagem de outros filmes. Versáteis, eles pas-seiam por vários gêneros cinematográficos e suas narrativas pouco convencionais são povoadas por personagens aparentemente comuns, mas com cer-to dom para se envolverem em situações absurdas. O universo criado pelos Coen parece estar sempre imerso numa mistura de humor, ironia e violência, todos eles dosados com bastante competência pela dupla nos 15 longas-metragens que realizaram até o momento. A estreia dos Irmãos ocorre em 1984, com Gosto de sangue, uma espécie de releitura do noir, que já traz a combinação entre humor e violên-cia que veremos também em Fargo (1996), Onde os fracos não têm vez (2007), entre outros. O gênero noir ainda será revistado em outro filme da dupla como Ajuste final (1990) e O homem que não estava

Mostra Irmãos Coen

C I N E M A

lá (2001). Ainda nos anos 1980, lançam a comédia Arizona nunca mais (1987) – que se tornou um dos cult da década – destacando-se entre suas comé-dias de humor ácido, junto com O grande Lebowski (1998), Matadores de velhinha (2004), Queime de-pois de ler (2008), E aí, meu irmão, cadê você? (2000) e O amor custa caro (2003). Em 1991, ganham a Palma de Ouro em Cannes, com Barton Fink, delírios de Hollywood, filme lançado no mesmo ano e que é, ao mesmo tempo, uma espécie de crítica e de decla-ração de amor à indústria de Hollywood. Com Fargo (1996) ganharam Oscar de melhor roteiro. Também foram premiados com Melhor Direção em Onde os fracos não têm vez (2007), e a refilmagem de Bravu-ra Indômita (2010), além das várias indicações, foi um grande sucesso de bilheteria. Joel e Ethan Coen são referências importantes para diretores tanto do cinema independente quanto para os da grande indústria, já que souberam fazer essa transição sem perder a marca e o estilo que construíram desde o início de suas carreiras. Em outubro, o público da Sala Redenção – Cinema Universitário tem o privi-légio de poder assistir aos 15 filmes realizados pela dupla.

Tânia Cardoso de Cardoso

Curadora

Barton Fink, delírios de Hollywood

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BRUTA AVENTURA EM VERSOS

29 de outubro – 2°feira – às 19h

30 de outubro – 3°feira – às 16h

(Brasil, 2011, 75 min.) Dir. Leticia Simões

Ícone da poesia marginal dos anos 1970 no Rio, Ana Cristina Cesar deixou inúmeros leitores e adeptos. Ela criou versos, traduziu poemas e contos, pesqui-sou sobre cinema e literatura, escreveu artigos, deu aulas, redigiu cartas. Seu estilo direto, porém delica-do, visceral, comunicativo influenciou a literatura e a poesia de diversos artistas. A partir da apropriação de sua obra por outros artistas, o documentário procura captar a beleza e a originalidade de sua escrita, seja através da dança de Marcia Rubin, do espetáculo de Paulo José e Ana Kutner ou da poesia de Alice Sant’Anna. Todos, de maneiras diversas e particulares, conviveram com as vírgulas, as pausas, a voz e os olhos da poeta.

Após a sessão, o filme será comentado por Tânia Cardoso de Cardoso, coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário e por Marcia Ivana Lima e Silva, professora do Instituto de Letras da UFRGS.

FICHA TÉCNICA

Diretor: Letícia Simões

Roteiro: Letícia Simões, Diego González

Produção: Mariana Ferraz, Guilherme Coelho

Fotografia: Alberto Bellezia, Flávio Alexin, João Ville-la, Mariana Martins e Roberto Borati

Som direto: PH Silva

Montagem: Diego González

Trilha sonora original: Pedro Bonifrate, Nelo Johann

Sessão çomentada

Bruta aventura em versos

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SETEMBRO

Mostra 50 Anos LC Barreto

VIDAS SECAS 03 de setembro – 2ª feira – 16h06 de setembro – 6ª feira – 16h(Brasil, 1963, 103 min.) Dir. Nelson Pereira dos SantosNarra a saga de uma família pobre do nordeste brasileiro des-pejada de suas terras pela seca. Essa família leva todos os seus poucos pertences em busca de um lugar que possa viver digna-mente. Cena a cena assistimos cada um de seus sonhos ruir. Baseado no clássico livro homô-nimo de Graciliano Ramos.

GARRINCHA, A ALEGRIA DO POVO 03 de setembro – 2ª feira – 19h04 de setembro – 3ª feira – 16h(Brasil, 1965, 103 min.) Dir. Joaquim Pedro de Andrade Documentário sobre um dos maiores jogares de futebol de todos os tempos: o nosso Gar-rincha. O título se refere a sua ex-cepcional capacidade de encantar os aficionados pelo esporte tanto pelo seu estilo chapliniano quanto pelas suas pernas tortas, além, é claro, de seus dribles desconcer-tantes que levavam as plateias ao delírio.

C I N E M A

ISTO É PELÉ 04 de setembro – 3ª feira – 19h05 de setembro – 4ª feira – 16h(Brasil, 1974, 71 min.) Dir. Luiz Carlos BarretoFilme raro e pouco conhecido do público,e um dos poucos dirigidos por Luiz Carlos Barreto. A ideia central é tentar entender o fenômeno Pelé e o que o dife-renciou de outros jogadores. O filme procura então justificar sua supremacia principalmente por meio de suas características técni-cas e físicas.

DONA FLOR E OS SEUS DOIS MARIDOS 06 de setembro – 3ª feira – 19h10 de setembro – 2ª feira – 16h(Brasil, 1978, 115 min.) Dir. Bruno BarretoO filme é a maior bilheteria brasi-leira de todos os tempos. Após a morte do primeiro marido, Dona Flor se casa novamente para recomeçar a vida, mas o fantas-ma do outro retorna criando as situações mais inesperadas e inu-sitadas. Obra adaptada do grande sucesso literário homônimo de Jorge Amado.

LIÇÃO DE AMOR 10 de setembro – 2ª feira – 19h11 de setembro – 3ª feira – 16h(Brasil, 1975, 85 min.) Dir. Eduardo Escorel O filme narra com extrema sensi-bilidade a iniciação sexual de um adolescente por uma governanta alemã, em São Paulo nos anos 1920. Considerado por muitos críticos uma pequena obra-prima de nosso cinema, principalmente pelo tratamento dado às ima-gens, o clima tenso e cheio de sugestões subliminares. Uma contundente crítica ao moralis-mo conservador da burguesia paulistana.

BYE BYE BRASIL 11 de setembro – 3ª feira – 19h12 de setembro – 4ª feira – 16h(Brasil, 1980, 115 min.) Dir. Cacá DiéguesO mais carismático e original roadmovie realizado no Brasil, o filme mostra as relações hu-manas de um grupo de artistas mambembes em um caminhão chamado de “Caravana Rolidei”, que percorre mais de 15 mil qui-lometros por diferentes regiões brasileiras. A premissa do filme é que existem dois Brasis: um que está acabando e outro que está surgindo; esse último, sem raízes nem tradições.

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INOCÊNCIA 13 de setembro – 5ª feira – 16h21 de setembro – 6ª feira – 16h(Brasil, 1985, 115 min.) Dir. Walter Lima Jr.No final do século XIX, em alguma região rural e recôndita no Brasil, acontece, de maneira velada, a trágica história de amor entre um viajante naturalista e a filha de um fazendeiro, já prometi-da pelo pai a outro homem. Entre os dois se desenvolve um amor puro, eterno e libertador, mas com a marca da impossibilidade.

O BEIJO NO ASFALTO 13 de setembro – 5ª feira – 19h14 de setembro – 6ª feira – 16h21 de setembro – 6ª feira – 19h(Brasil, 1984, 80 min.) Dir. Bruno BarretoUm homem é atropelado e cai so-bre o asfalto. Outro homem o so-corre e o beija na boca. Esse fato desencadeia estranhas reações. A história é retrocedida para que o misterioso ato seja entendido ao final da história. Baseado na obra homônima de Nelson Rodrigues.

O QUATRILHO 14 de setembro – 6ª feira – 19h17 de setembro – 2ª feira – 16h(Brasil, 1995, 110 min.) Dir. Fabio BarretoPassado no interior do Rio Grande do Sul, o filme trata de uma curiosa troca de casais ocorrida em 1910 numa comunidade de imigrantes italianos. Indicado ao Oscar de melhor filme estrageiro.

O QUE É ISSO COMPANHEIRO? 17 de setembro – 2ª feira – 19h18 de setembro – 3ª feira – 16h(Brasil, 1996, 113 min.) Dir. Bruno BarretoBaseado no livro de Fernando Gabeira, o filme narra o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, realizado por um grupo de jovens idealistas no Rio de Janeiro, em 1969, em plena ditadura militar. Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

O CAMINHO DAS NUVENS 18 de setembro – 3ª feira – 19h19 de setembro – 4ª feira – 16h(Brasil, 2003, 87 min.) Dir. Vicente AmorinO filme narra a história de Romão, um nordestino, analfabeto e de-sempregado que percorreu, com sua numerosa família, muitos qui-lômetros em uma bicicleta na es-perança de encontrar um trabalho decente no Rio de Janeiro. Nesse roadmovie a família luta contra as dificuldades que aparecem pelo caminho, persistem bravamente até alcançar o seu objetivo final.

Mostra Sofia Coppola

AS VIRGENS SUICIDAS 24 de setembro – 2ª feira – 16h27 de setembro – 5ª feira – 16h(The virgin suicides, EUA, 1999, 97 min.) Dir. Sofia Coppola Durante a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família saudável e próspera que vive num bairro de classe média de Michigan. O sr. Lisbon (James Woods) é um professor de matemática e sua esposa é uma rigorosa religiosa, mãe de cinco atraentes adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém, quando Cecília (Hanna R. Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e super-proteção das demais filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com rapazes.

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ENCONTROS E DESENCONTROS 24 de setembro – 2ª feira – 19h25 de setembro – 3ª feira – 16h(Lost in translation, EUA, 2003, 101 min.) Dir. Sofia Coppola O segundo longa-metragem de Sofia Coppola se concentra em dois hóspedes de um mesmo hotel em Tóquio: Bob (Bill Mur-ray), famoso ator de meia-idade que está na cidade para participar de um comercial de uísque, e Charlotte (Scarlett Johansson), a jovem esposa de um fotógrafo de moda também trabalhando na cidade.

MARIA ANTONIETA 25 de setembro – 3ª feira – 19h26 de setembro – 4ª feira – 16h(Marie Antoinette, EUA, 2006, 122 min.) Dir. Sofia Coppola A princesa austríaca Maria An-tonieta (Kirsten Dunst) é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luís XVI (Jason Schwartzman), como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versailles, ela é envolvi-da em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável.

UM LUGAR QUALQUER 27 de setembro – 5ª feira – 19h28 de setembro – 6ª feira – 16h28 de setembro – 6ª feira – 19h(Somewhere, EUA, 2010, 97 min.) Dir. Sofia Coppola Johnny Marco (Stephen Dorff) é um ator que passa as tardes be-bendo no hotel Chateu Marmont, um point de Los Angeles. A tran-quilidade de sua vida preguiçosa acaba quando recebe a visita de sua filha de 11 anos, Cleo (Elle Fanning). A partir daí, Marco rea-valia sua vida.

PARCEIROS SALA REDENÇÃO

Com AD – Sessões comentadas

OLHARES05 de setembro – 4ª feira – 19h (Brasil, 2012, 50 min.) Dir. Felipe Leão Mianes e Mariana Baierle SoaresDocumentário sobre o acesso à cultura por pessoas com deficiên-cia visual. Indivíduos com baixa visão e cegueira trazem diferentes olhares sobre suas próprias ex-periências de vida, debatendo os problemas e as potencialidades de sua inclusão cultural por meio de recursos como a audiodes-crição. Relatos que nos fazem refletir: é apenas de inclusão que precisamos? O que seria realmen-te a inclusão?

CineDHebate Direitos Humanos

Lançamento do documentário

A COPA DOS 20 DE NOVEMBRO 12 de setembro – 4ª feira – 19h (Brasil, 2012, 60 min.) Dir. Giancarla Brunetto e Mauro SouzaO documentário A copa dos 20 de novembro apresenta o paradoxo de uma cidade que se prepa-ra para sediar o maior evento internacional de futebol, a Copa do Mundo, sem estar preparada para acolher com dignidade os seus citadinos. O filme reconstitui a trajetória e a mobilização dos integrantes da Ocupação 20 de Novembro pela efetivação do di-reito à moradia, à cidade susten-tável e a necessidade de reforma urbana. Giancarla Brunetto é escritora e cineasta, produz, roteiriza e dirige filmes em educação e direitos humanos, coordenadora da Liga dos Direitos Humanos da UFRGS e do Projeto Itinerante de Direi-tos Humanos. Mauro Souza é freelancer graduado em Ciências da Comunicação – Realização Audiovisual pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, com ênfase em montagem, supervisão e edição de som.

Após a sessão, haverá debate com o defensor público Felipe Kirchner, com a professora Deni-se Comerlatto, com a educadora social Ceniriani Vargas da Silva e com os diretores do documentá-rio, Giancarla Brunetto e Mauro Souza.

Realização: Liga dos Direitos Humanos MNLM Ocupação 20 de Novembro. Apoio: Universi-dade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação e Sala Redenção da UFRGS, CTB, Fecosul, Sintrajufe, Recid, Câmara Municipal de Porto Alegre

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Festival Escola Cine Vídeo

O projeto Escola Cine Vídeo tem como referência básica o concei-to de educação e cidadania, fo-cando o fortalecimento pessoal e social da criança e do adolescen-te, servindo como complemen-taridade ao processo educativo desenvolvido nas instituições de ensino regular. Os jovens conhecem e operam equipamen-tos, experimentam a linguagem audiovisual e desenvolvem sua capacidade de expressão. A partir dessa experiência, o grupo de jovens criaram o I Festival Escola Cine Vídeo. 18 de setembro – 3ª feira – 13h

ALBER EINSTEIN E A FÉ (2 min, 6 s) Vídeo de ficção que retrata um mo-mento da vida de Albert Einstein em que contrapunha as ideias de seu professor.

+BUSAMÉRICA (57 s) Vídeo de ficção. Educandos do projeto interpretam um ônibus imaginário.

+DIREITO NO CÁRCERE (3 min, 23 s) Documentário revela detentos do Presídio Central de Porto Alegre que encontraram um espaço de arte e expressão por intermédio do projeto Direito no Cárcere.

+EDUCADOR AMBIENTAL (3 min, 45 s) Educandos da EMEF Ana Íris do Amaral realizam documentário sobre a importância do “Educador Ambiental”.

+GAIA(2 min, 31 s) Ficção. Educandos da EMEF Ana Íris do Amaral estabelecem um diálogo sobre a importância de cada um de nós no cuidado do planeta terra.

+GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA (3 min,12 s) Documentário. Adolescentes falam sobre a importância da prevenção e o uso métodos contraceptivos.

+HISTÓRIA DE UMA TRADIÇÃO FARROUPILHA (7 min, 10 s) Documentário. Educandos da EMEF Ana Íris do Amaral investi-gam a origem e o ideal que há por trás dos Festejos Farroupilhas.

+PARANÓIA(7 min, 41 s) Ficção, um momento de paranóia na vida de uma mulher da “classe média”.

+POLITICAGEM(2 min, 46 s) Ficção. Um momento de paranoia na vida de uma mulher da classe média.

+QUAL CINEMA? (8 min, 16 s) Documentário. Adolescentes da Restinga falam sobre a realidade da cultura do “assistir cinema” existen-te em sua comunidade.

+QUIMERA (2 min, 26 s) Ficção. O sonho de um menino em ter uma família.

+UM MAL ENTENDIDO (2 min, 30 s) Ficção. Um menino que passa pela experiência da síndrome de perseguição.

História da Arte e Cinema: Heterotopias

SOMBRAS DE GOYA 19 de setembro – 4ª feira – 19h(Goya’s ghosts, Espanha/EUA, 2006, 113 min.) Dir. Milos FormanFrancisco de Goya foi o artista espanhol mais importante da segunda metade do século XVIII e início do século XIX, condição alcançada pela crítica contun-dente do seu tempo através das imagens que criou. Sombras de Goya reitera essa compreensão ao usar essas imagens para trazer ao presente aspectos da história daquela época, propondo a atuali-dade de seus temas.Comentadores: Cláudia Strohmayer de Moura (Bacharelanda em História da Arte pela UFRGS).Marcelo de Souza Silva (Bacharelando em História da Arte pela UFRGS).

Cinema e pensamento africano

MOOLAADÉ26 de setembro – 4ª feira – 19h (Moolaadé, Senegal/Tunísia, 2004, 124 min.) Dir. Ousmane SembeneNuma comunidade rural, a personagem Collé, na ausência do marido, dá refúgio a quatro meninas que deviam passar pelo ritual de excisão clitoriana. Para protegê-las ela invoca os ances-trais através da moolaadé. Diante da pressão exercida pelos chefes para a suspensão da moolaadé e a entrega das crianças, a comuni-dade se divide entre o costume, o bom senso e a justiça. – Apresentação do texto de Antó-nio Carreira: Contribuição para o estudo das mutilações genitais na Guiné portuguesa (1963).

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OUTUBRO

Os Irmãos Cohen

GOSTO DE SANGUE01 de outubro – 2ª feira – 19h02 de outubro – 3ª feira – 16h(Blood simple, 1984, EUA, 99 min.) Dir. Joel CoenPerturbadora história de uma jovem esposa que tem um caso com um dos empregados de seu marido, o rico dono de um bar no Texas. Ao descobrir a traição, contrata um detetive de divórcio sulista inescrupuloso para matá--los, mas o tiro sai pela culatra. Filme de estreia dos premiados Irmãos Coen, Gosto de Sangue é uma obra de imagens fortes e inesquecíveis.

ARIZONA NUNCA MAIS 02 de outubro – 3ª feira – 19h03 de outubro – 4ª feira – 16h(Raising Arizona, 1987, EUA, 94 min.) Dir. Joel CoenNicolas Cage, Holly Hunter e John Goodman estrelam a aclamada e maluca história de Ethan e Joel Coen, repleta de perseguições alucinantes, um rumo inespera-do para a história e muito fogo. Fazendo um juramento de que ia tomar jeito na vida, um ladrão de lojas de conveniência (Cage) pede em casamento uma fotógrafa do departamento de polícia (Hunter). Tudo vai às mil maravilhas para o casal até que eles descobrem que ela não pode ter filhos.

AJUSTE FINAL 03 de outubro – 4ª feira – 19h04 de outubro – 5ª feira – 16h(Miller’s crossing, 1990, EUA, 115 min.) Dir. Joel CoenNa era dos gângsteres, quando a Lei Seca vigorava, Leo e o chefe rival Johnny Caspar acabam caindo em cima de um book-maker que estava traindo Caspar. Tom Reagan, então, que trabalha com Leo, tenta manter a paz, mas encontra no meio de uma guerra cheia de traídos e traidores.

BARTON FINK, DELÍRIOS DE HOLLYWOOD 04 de outubro – 5ª feira – 19h05 de outubro – 6ª feira – 16h25 de outubro – 5ª feira – 16h(Barton Fink, 1991, EUA, 116 min.) Dir. Joel CoenDepois de escrever uma peça po-lítica de grande sucesso, o respei-tado escritor Barton Fink (vivido por John Turturro) é seduzido por uma proposta irrecusável: criar roteiros para o cinema. Porém, se mudar para Los Angeles, o que antes era um instigante desafio profissional, acaba se tornando um insuportável pesadelo.

A RODA DA FORTUNA 08 de outubro – 2ª feira – 16h(Hudsucker proxy, 1994, EUA, 111 min.) Dir. Joel CoenDe maneira totalmente inespera-da e bizarra, Waring Hudsucker, presidente das super lucrativas Indústrias Hudsucker, comete suicídio se atirando do alto de seu próprio edifício. Ainda atordoada pelo acontecimento, a junta de di-retores da empresa, comandada pelo inescrupuloso Sidney Mus-sberger, tem uma ideia brilhante: colocar um idiota qualquer na presidência da companhia e fazer o preço das ações despencar, para depois comprar tudo de volta a preço de banana.

FARGO08 de outubro – 2ª feira – 19h09 de outubro – 3ª feira – 16h25 de outubro – 5ª feira – 19h(Fargo, 1996, EUA, 98 min.) Dir. Joel CoenJerry é um vendedor de carros que está afundado em dívidas até o pescoço. Para se livrar dessa enrascada, ele planeja o golpe perfeito para arrancar dinheiro de seu sogro: o sequestro de sua própria esposa. Com o dinheiro do resgate, Jerry vai liquidar suas dívidas e pagar os dois bandidos que contratou para executarem o serviço.

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O GRANDE LEBOWSKI 09 de outubro – 3ª feira – 19h11 de outubro – 5ª feira – 16h26 de outubro – 6ª feira – 16h(Big Lebowski, 1998, EUA, 117 min.) Dir. Joel CoenEle se chama Jeff Lebowski (Jeff Bridges), mas gosta de ser chamado de O Grande Lebowski. Acha-se o cara mais esperto do pedaço, quando na verdade é um desocupado que gasta o seu tempo ouvindo Rock dos anos 60 e jogando boliche. Mas sua vida vai mudar. Confundido com um milionário da Califórnia, ele se vê envolvido com bandidos da pesada, advogados atrapalha-dos, detetives, seqüestradores, e como se não bastasse, com a polícia.

E AI, MEU IRMAO, CADE VOCÊ? 11 de outubro – 5ª feira – 19h12 de outubro – 6ª feira – 16h25 de outubro – 5ª feira – 16h(O Brother, Where Art Thou, 2000, EUA, 107 min.) Dir. Joel CoenDesencantado com a dura rotina de quebrar pedras numa prisão, fazenda do Mississipi, o engo-mado e bonitão Ulysses Everett McGill (George Clooney) foge. Exceto pelo fato de estar acorren-tado aos seus dois companheiros de cela, o mal humorado Pete (John Turturro) e o doce burro Delmar (Tim Blake Nelson). Com nada a perder e procurado por um tesouro, os três embarcam na aventura de uma vida nesta hilariante e incomum aventura.

O HOMEM QUE NÃO ESTAVA LÁ 12 de outubro – 6ª feira – 19h15 de outubro – 2ª feira – 16h26 de outubro – 6ª feira – 19h(The man who wasn’t there, 2001, EUA, 1h 56min.) Dir. Joel CoenEd Crane (Billy Bob Thornton) é um barbeiro insignificante que mora em uma pequena cidade no norte da Califórnia. Casado com Doris (Frances Mcdormand), vencedora do Oscar), leva uma vida extremamente aborrecida. Cansado de seu destino, ele vê na infidelidade de sua esposa uma oportunidade única de mudar radicalmente seu futuro, mas seu plano engenhoso revela segredos obscuros.

O AMOR CUSTA CARO 15 de outubro – 2ª feira – 19h16 de outubro – 3ª feira – 16h(Intolerable cruelty, 2003, EUA, 100 min.) Dir. Joel CoenNesta deliciosa comédia, George Clooney é um advogado espe-cialista em divórcios, famoso por jamais perder um caso e por criar um contrato pré-nupcial à prova de fraudes: garantia contra qualquer golpe do baú. Certo dia, porém, ele conhece uma bela e perigosa mulher (Zeta-Jones) por quem comete o grande erro de se apaixonar.

MATADORES DE VELHINHA 16 de outubro – 3ª feira – 19h18 de outubro – 5ª feira – 16h(The ladykillers, 2004, EUA, 104 min.) Dir. Joel CoenRefilmagem da comédia O quin-teto da morte, de 1955. No sul dos Estados Unidos, o professor Goldthwait (Tom Hanks) une um grupo de ladrões para organizar um assalto a um cassino. Eles alugam um quarto na casa de uma bondosa senhora (Irma P. Hall), que logo descobre o plano secreto. Agora eles têm de matá--la, uma tarefa mais difícil do que parece.

ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ 18 de outubro – 5ª feira – 19h19 de outubro – 6ª feira – 16h29 de outubro – 2ª feira – 16h(Country for old men, 2007, EUA, 122 min.) Dir. Joel Coen e Ethan Coen Texas, década de 80. Um trafi-cante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma valise cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso.

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UM HOMEM SÉRIO 19 de outubro – 6ª feira – 19h22 de outubro – 2ª feira – 16h(A serious man, 2009, EUA, 106 min.) Dir. Joel Coen e Ethan CoenEm 1967, Larry Gopnik é um pro-fessor de Física da Universidade de Midwestern, que acaba de ser informado que sua esposa Judith o está deixando. Ela apaixonou--se por um de seus colegas, Sy Ableman que, aos seus olhos, é alguém muito mais interessante do que seu marido.

QUEIME DEPOIS DE LER 22 de outubro – 2ª feira – 19h23 de outubro – 3ª feira – 16h30 de outubro – 3ª feira – 16h(Burn after reading, 2008, EUA, 96 min.) Dir. Joel Coen e Ethan Osbourne Cox (John Malkovich) é um agen-te da CIA expulso da agência que escreve suas memórias contendo detalhes reveladores. Mas o CD no qual o texto está escrito cai acidentalmente nas mãos de dois confusos e atrapalhados funcionários de uma academia de ginástica (Frances McDormand e Brad Pitt), que tentam faturar uma grana em cima das informações que conseguem.

BRAVURA INDÔMITA 23 de outubro – 3ª feira – 19h24 de outubro – 4ª feira – 19h30 de outubro – 3ª feira – 19h(True Grit, 2010, EUA, 110 min.) Dir. Joel Coen e Ethan CoenO pai de Mattie Ross (Hailee Steinfeld), de apenas 14 anos, foi assassinado a sangue frio por Tom Shaney (Josh Brolin). Em busca de vingança, ela resolve contratar um xerife beberrão, Reuben J. Cogburn (Jeff Bridges), para ir atrás dele. Inicialmente, ele recusa a oferta, mas como preci-sa de dinheiro acaba aceitando.

Sessão comentadaBRUTA AVENTURA EM VERSOS 29 de outubro – 2ª feira – 19h30 de outubro – 3ª feira – 16h(Brasil, 2011, 75 min.) Dir. Leticia SimõesÍcone da poesia marginal dos anos 1970 no Rio de Janeiro, Ana Cristina Cesar deixou inúmeros leitores e adeptos. Ela criou versos, traduziu poemas e contos, pesquisou sobre cinema e litera-tura, escreveu artigos, deu aulas, redigiu cartas. Seu estilo direto, porém delicado, visceral, comu-nicativo influenciou a literatura e a poesia de diversos artistas. A partir da apropriação de sua obra por outros artistas, o documen-tário procura captar a beleza e a originalidade de sua escrita, seja através da dança de Marcia Rubin, do espetáculo de Paulo José e Ana Kutner ou da poesia de Alice Sant’Anna. Todos, de maneiras diversas e particulares, conviveram com as vírgulas, as pausas, a voz e os olhos da poeta.

PARCEIROS SALA REDENÇÃO

Com AD – Sessões comentadas03 de outubro – 4ª feira – 9h

MINHOCAS (Brasil, 2005, 14 min.) Dir. Paolo Conti e Arthur NunesJúnior é uma minhoquinha curio-sa que quer saber a todo o custo porque as minhocas não podem cavar para a superfície sendo aquele um assunto tabu, pois toda a minhoca adulta sabe os perigos existentes para as minho-cas na superfície: seus pais e avô tentam em vão mudar de assun-to. À noite, sem poder dormir de preocupação pois teme que seu filho resolva ir sozinho à superfí-cie, o pai de Júnior decide levar o filho naquela viagem misteriosa, cheia de emoções e perigos.

+ OS OLHOS DO PIANISTA (Brasil, 2005, 5 min.) Dir. Frederico PintoEm um cinema mudo, pianista cego executa trilhas ao vivo com a ajuda de sua neta.

+ A FÁBULA DA CORRUPÇÃO (Brasil, 2010, 8 min.) Dir. Lisandro SantosEm um armazém de beira de estrada, um homem vive em paz com seus animais de estimação: o cão vigia a casa, o gato caça os ratos e o jumento é o meio de transporte. No porão da casa habitam vários ratos que vivem roubando comida em quantida-des tão pequenas que não preju-dicam o negócio, mas a chegada de um rato estranho acaba com a harmonia do mercadinho.

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+ MENINA DA CHUVA (Brasil, 2010, 6 min.) Dir. Lisandro SantosBonecas vermelhas para as me-ninas vermelhas, bolas azuis para os meninos azuis.

+ PARA CHEGAR ATÉ A LUA (Brasil, 2005, 10 min.) Dir. José Guillermo Landi Hiertz Como será viver tão sozinho a ponto de nem sequer saber o que é solidão? Assim vive Jaime, uma mosca-das-frutas. Ao nascerem, elas possuem apenas um dia e um único propósito de sobre-viver, acasalar e morrer. Porém, Jaime nasce atrasado em relação aos seus irmãos e irmãs e perde o ciclo de vida ao qual fora des-tinado.

+ OSMAR, A PRIMEIRA FATIA DO PÃO-DE-FÔRMA (Brasil, 2008, 11 min.) Dir. Ale MachaddoOsmar é uma fatia de pão de fôrma: a primeira fatia, por causa disso tem um grande complexo de rejeição. Ele encontra, em uma revista de autoajuda, um cupom que pode ser trocado por uma consulta no psicólogo: o Doutor Pirre Coix Sainte. Na consulta o doutor pergunta sobre vários momentos da vida de Osmar, que relembra em flashbacks cada um deles.

+ O ANÃO QUE VIROU GIGANTE(Brasil, 2008, 10 min.) Dir. MarãoA improvável – todavia autênti-ca – história do anão que virou gigante.

CineDHebate Direitos Humanos

O DIA EM QUE A TERRA PAROU 10 de outubro – 4ª feria – 19h(The day the Earth stood still, EUA, 1951, 92 min.) Dir. Robert Wise Clássico da ficção-científica que é uma parábola sobre os politi-camente conturbados anos de 1950. Uma nave espacial aterriza na capital americana, Washing-ton, e um ser humanóide sai da aeronave pedindo paz e o fim das guerras entre humanos.

Miniciclo de Cinema e Música 4x4

A VIDA NO PARAÍSO 10 de outubro – 4ª feira – 16h(Så som i himmelen, Suécia, 2004, 132 min.) Dir. Kay PollakMorhange (Jacques Perrin) é um renomado maestro que, após uma crise nervosa, retorna ao vilarejo onde nasceu, como for-ma de isolamento. Lá ele acaba influenciando a pequena popula-ção local por meio da música e transformando a vida de todos e a sua própria de forma extraor-dinária.Após a sessão, debate com Felipe Kirst Adami, professor no departamento de Música da UFRGS.

32 CURTAS-METRAGENS SOBRE GLENN GOULD17 de outubro – 4ª feira – 16h(Portugal, 1993, 90 min.)Dir. Francois GirardO documentário dramatizado sobre o excêntrico pianista Glenn Gould é composto por 32 curtas-metragens (reproduzindo a estrutura de parte trinta e dois de Bach Goldberg Va-riations), como um mosaico sobre os excêntricos aspectos da vida e da carreira de Gould.

Após a sessão, debate com a pia-nista Luciane Cardassi e com Paulo Inda, professor no departamento de Música da UFRGS.

A VOZ DO CORAÇÃO 24 de outubro – 4ª feira – 16h(Les choristes, França, 2003, 95 min.)Dir. Christophe BarratierA Voz do Coração mostra o desenvolvimento de um coro de meninos órfãos numa escola no interior da França, em meio a um período muito rígido da educação. A música é cantada pelo Petits chanteurs de Saint-Marc e o papel principal é feito por um dos solistas do próprio coro.

Após a sessão, debate com Leda Maffioletti, professora da Faculdade de Educação da UFRGS e com Pablo Trindade Roballo, regente, instrumentista e arranjador do grupo Expresso 25.

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THE COMMITMENTS - LOUCOS PELA FAMA 31 de outubro – 4ª feira – 16h(The commitments, EUA, Inglaterra/Irlanda, 1992, 118 min.)Dir. Alan ParkerThe commitments – Loucos pela fama, é um filme de Alan Parker. Rabbitte (Arkins) é um jovem que deseja tornar-se empresário e di-vulgar a soul music. Jimmy forma a The commitments, uma banda com músicos amadores, interpre-tando sucessos do gênero.Após a sessão, debate com Frank Jorge, músico e professor da Unisi-nos e com Pedro Gonzaga, músico, tradutor e escritor.

Cinema e Pensamento Africano

Após as sessões, os filmes serão debatidos por José Rivair Macedo professor do Departamento de História da UFRGS.

BATUQUE, A ALMA DE UM POVO 17 de outubro – 4ª feira – 19h(Batuque - l’ame d’um peuple, Cabo Verde, 2005, 52 min.) Dir. Júlio Silvão TavaresDocumentário sobre o batuque, música e dança desenvolvidas entre os escravos da ilha de San-tiago desde o século XV. Proibido e perseguido, considerado ofensivo à boa moral durante o período da colonização portuguesa, sua prá-tica sobreviveu graças à tradição oral alimentada pelas dançarinas e cantadoras. Hoje é uma das mais características manifestações popu-lares de Cabo Verde. Apresentação do texto de Carlos Lopes: Kaabunké: espaço, território e poder na Guiné-Bissau, Gâmbia e Casamance pré-coloniais (1999).

C I N E M A

BABA AZIZ: O PRÍNCIPE QUE CONTEMPLAVA SUA ALMA 31 de outubro – 4ª feira – 19h(Bab’Aziz: le prince qui contemplait son ame, Tunísia, 2005, 96 min.) Dir. Nacer KhemirO velho Baba Aziz e sua neta, a menina Ishtar, vagam pelo deserto em busca do local em que ocorrerá uma grande reunião de sábios e dervixes. Para traçar o caminho, são guiados pela fé e inspirados na história de um antigo príncipe que abandonou tudo para contem-plar sua própria alma que estava refletida na pequena piscina de um oásis.Apresentação do livro de Abdallah Laroui: Historia del Magreb – des-de los origines hasta el despertar magrebi (1992).

Baba Aziz: O príncipe que contemplava a sua alma

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CAMPUS CENTRAL

A – Sala Qorpo SantoB – Sala Redenção – Cinema UniversitárioC – Salão de FestasD – Sala FahrionE – Salão de Atos

Entradas PrincipaisEntradas Secundárias

ENDEREÇOS

Sala Qorpo Santo / Sala Redenção – Cinema Universitário – Av. Eng. Luiz Englert, s/n°, Centro Histórico

Salão de Festas / Sala Fahrion – Av. Paulo Gama, 110, 2° andar da Reitoria – Campus Central

Salão de Atos – Av. Paulo Gama, 110

CAMPUS DO VALE

A – Parada de ônibusB – Praça Campus do Vale

Caminho da parada até a Praça do Campus

INFORMAÇÕES GERAIS DEPARTAMENTO DE DIFUSÃO CULTURAL

Endereço: Av. Paulo Gama, 110 – Mezanino do Salão de Atos – Campus CentralFone: (51) 3308 3933 ou (51) 3308 3034E-mail: [email protected]: www.difusaocultural.ufrgs.brEntrada e inscrição em eventos: agendamento pelo site ou no localHorário de Funcionamento: das 8h às 18h, aberto ao meio-dia

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Universidade Federal do Rio Grande do Sul

ReitorCarlos Alexandre Netto Vice-Reitor e Pró-Reitor de Coordenação AcadêmicaRui Vicente Oppermann Pró-Reitora de ExtensãoSandra de Deus

Vice-Pró-Reitora de ExtensãoJussara Schmidt Porto

Diretora do Departamento de Difusão Cultural Claudia Mara Escovar Alfaro Boettcher

Equipe do DDCCarla Bello – Coordenadora de Projetos EspeciaisEdgar Wolfram Heldwein – Administrador da Sala Redenção – Cinema UniversitárioJuliana Mota – Coordenadora e curadora do Projeto Vale Doze e TrintaLígia Petrucci – Coordenadora e curadora do Projeto UnimúsicaSinara Robin – Coordenadora do Projeto ReflexãoTânia Cardoso de Cardoso – Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário

BolsistasDiego CarneiroFernanda CastilhosFrederico StumpfJúlia CabralMarielen BaldisseraMarina AlvarezMaurício LoboPriscila MonteiroRaquel Pianta

Projeto gráfico Katia Prates

RevisãoPriscila Monteiro

DiagramaçãoMarina Alvarez

Crédito imagensp. 14 – capa do álbum Assim na Terra - canções; p. 27 – cena do filme Bye Bye Brasil; p. 28 – cena do filme Ma-ria Antonieta; p. 29 – cena do filme Alice Diz; p. 30 – cena do filme Barton Fink, delírios de Hollywood; p. 31 – cena do filme Bruta Aventura em Verso; p. 40 – cena do filme Baba Aziz: o príncipe que contemplava sua almaProgramação sujeita a alterações.

Sala Redenção – Cinema Universitário

Apoio

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!

Os filmes da mostra 50 anos de LC Barreto

fazem parte do acervo do CineSesc.

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Lançamento catálogo Percurso do Artista - Flávio GonçalvesOutubro 2012

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Universidade Federal do Rio Grande do SulPró-Reitoria de Extensão

Departamento de Difusão CulturalMezanino do Salão de Atos UFRGS

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