AGOSTO DE 2011 - EDI ÇÃO 39 - ANO V - EDITORA ALESSI · EDITOR DE ARTE: FERNANDO VALINI TIRAGEM: 10.000 EXEMPLARES AUDITADA PELA ASPR ... geladeiras, e uma adega com vinhos capazes

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AGOSTO DE 2011 - EDIÇÃO 39 - ANO V - EDITORA ALESSI

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ABCD REAL É UMA PUBLICAÇÃO DA EDITORA ALESSI COMUNICAÇÃO - EMPRESA COM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

PUBLISHER E DIRETOR DE REDAÇÃO: JOAQUIM ALESSIDIRETORA ADMINISTRATIVA: ROSANA FRANCO DE OLIVEIRA ALESSI

EDITOR DE ARTE: FERNANDO VALINITIRAGEM: 10.000 EXEMPLARES AUDITADA PELA ASPR

Sede própria: Avenida Pereira Barreto, 1.395, sala 11 Torre NorteTelefone: 4425-5062 - www.abcdreal.com.br - E-mail: [email protected]

Se na reportagem da edição anterior so-bre a SuperBanca nós falamos de Domin-guinhos, o músico, sanfoneiro, agora va-mos falar de Domingão. Isso mesmo, o diasagrado da semana,para o qual JoãoMartinelli decidiupreparar o que háde bom e do melhoraos seus clientes.Afinal de contas,domingo é dia dealmoçar fora. Nãoapenas para tiraruma folga do fogãoe da pia, mas tam-bém e principal-mente para sabore-ar ótimos pratos.

E foi a pedido demuitos clientes quea SuperBanca pas-sou a oferecer todosos domingos almo-ços mais que especiais, com um buffet ri-quíssimo de saladas e legumes, além de sa-borosíssimos pratos à base de carnes bovi-nas, suínas, de caça, frango, peixes maravi-lhosos, massas de qualidade inigualável, mo-lhos, sobremesas de dar água na boca e mui-tas surpresas mais, em um cardápio que trazsempre uma novidade, porque composto a

SuperBanca tem almoçoespecial para o domingoUma história que

projeta o futuroSão Bernardo do Campo comemora

os 458 anos neste 20 de agosto e é possí-vel perceber-se na feição de grande partede seus moradores a expressão típica depais e mães embevecidos com as primei-ras festas de aniversários de seus filhos,quando eles deixam de gatinhar e come-çam a dar os primeiros passos.

Essa talvez seja mesmo a figura de lin-guagem mais apropriada para este mo-mento importante da história do municí-pio. É claro que ninguém cometerá a in-sanidade de desprezar toda a história deuma cidade já definida há décadas e déca-das como a Capital Brasileira do Móvel,Capital Brasileira do Automóvel, ícone daindustrialização do País. Também conhe-cida pela outrora famosíssima Rota doFrango com Polenta, abastecida de clien-tes pela Via Anchieta, a caminho da Serrado Mar, ou no retorno da praia.

Uma cidade de cinema, não só pelaemblemática presença dos glamourososEstúdios da Vera Cruz, mas pelo charmede uma nacionalmente reverenciada Ci-dade das Crianças, pelo cenário naturaldo Parque Estoril, da Represa Billings, oRiacho Grande de tantas histórias.

Tudo isso existe há muitos anos, masé inegável que só agora essas qualidadestodas começam a ganhar destaque nacio-nal e internacional, em função de umapolítica voltada para “vender” as atraçõesde São Bernardo para além dos limites re-gionais, na busca de parceiros internacio-nais de peso, seja na instalação de indús-trias de grande porte em seu território, sejano oferecimento de oportunidades para odesenvolvimento de tecnologia, seja noinvestimento para a indústria do turismo.

A grande exposição hoje alcançada éfruto de uma política de comunicação ar-rojada, avançada, ousada mesmo, de quemtem a dimensão exata de que, respeitan-do-se o passado, a história, o municípioconsegue mudar o presente e, mais do queisso, preparar um futuro muito mais pro-missor para as próximas gerações. É issoo que se vê e se sente na São Bernardo de458 anos.

O editor

partir de ingredientes frescos, adquiridos de-pois de um rigoroso processo de seleção.

Para acompanhar os pratos deliciosos, aSuperBanca oferece aos frequentadores inúme-

ros tipos de bebidas,que vão de águas,sucos, refrigerantes epassam por cervejasespeciais, sempredisponíveis em suasgeladeiras, e umaadega com vinhoscapazes de harmoni-zar com todos os ti-pos de pratos ofere-cidos, a preços alta-mente compensado-res, numa relaçãodas mais honestasno quesito custo/be-nefício.

Tudo isso semcontar que o clientepode aproveitar

para adquirir uma revista diferente, entre osmais de cinco mil títulos expostos pela Super-Banca, um jornal ou mesmo um livro. E, casotenha alguma festa de aniversário ou uma vi-sita no domingo à tarde, é possível ainda com-prar um presente especial na própria loja, ins-talada à avenida Lino Jardim, 1168, Vila Bas-tos, Santo André, telefone 4994-0443.

Buffet de saladas alia a qualidade à alimentação saudável


Pça. Pres. Kennedy, 61 - Vila Bastos - Santo André - Tel.: (11) 4994-6383 - Telefax: (11) 4990-7231

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LAVAGEMA SECO E A ÁGUA

A Prefeitura de Santo André anunciouno início de agosto investimentos de cercade R$30 milhões para a área a saúde. Opacote inclui a construção de seis Unida-des de Pronto Atendimento 24 horas, cin-co Unidades de Saúde da Família, além dareforma de diversos equipamentos.

Outro anúncio feito pela administra-ção é a valorização dos 250 agentes deSaúde comunitária, que receberão reajus-te de 7% retroativo a maio, mais gratifica-ção mensal de R$ 150, que equivalem a12% do salário.

Segundo o secretário de Saúde e tam-bém de Gabinete, Nilson Bonome, do totalde R$ 30 milhões, R$ 10 milhões serãooriundos de convênios com o Ministérioda Saúde, enquanto o restante será do or-çamento municipal. A maior parte da ver-ba será destinada à construção das UPAs,que, juntas, custarão cerca de R$ 17,5 mi-lhões. Das seis unidades, cinco terão 40%dos gastos totalmente custeados pelo go-verno federal.

Santo André anuncia investimentode R$ 30 milhões na área da Saúde

A administração arcará com 100% dovalor da UPA da Vila Luzita, que teve oprojeto negado pelo governo federal, jáque o terreno oferecido está ao lado doPronto Atendimento do bairro.

Segundo o secretário de Saúde, as UPAsdos bairros Jardim Santo André, Vila Luzi-ta, Centro e Sacadura Cabral estão em fase

final de licitação e terão as obras iniciadasantes de setembro.

O Jardim Santo André, bairro carentena periferia e conhecido pelos altos índicesde violência, também será beneficiado comuma USF. Além desta, mais quatro serãoentregues até junho do ano que vem.

Para o prefeito Aidan Ravin (PTB), aampliação das USFs é importante para aprevenção de doenças, já que são os agen-tes comunitários que visitam as famílias eidentificam os primeiros problemas.

Entre os equipamentos reformados es-tão a UTI do Centro Hospitalar Municipal,que atualmente tem 20 leitos. Com a re-forma e ampliação, terá capacidade paraatender até 30 pessoas.

Também passa por obras a Unidade deSaúde de Paranapiacaba, que deverá serentregue em setembro. A reforma é reivin-dicação antiga da população do bairro, quetem de se deslocar por aproximadamente30 quilômetros para receber atendimentomédico no Centro da cidade.

Nilson Bonomi, secretário de Saúde e de Gabinete da cidade

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TORRES GÊMEAS

Campanha começa ater ar de beligerância

A mais de um ano para as eleições muni-cipais de 2012, o clima já é dos mais quentesem Santo André, para não dizer de total be-ligerância. Ataques entre situacionistas eoposicionistas, envolvendo também aque-les que ainda não sabem de que lado ficarão,vêm sendo intensificados principalmentepelas redes sociais, na internet, mais especi-ficamente no Facebook. Pelo andar da carru-agem, as patadas ficarão muito mais fortesaté outubro do próximo ano.

COBERTURA

Empresariado procurasaídas mais eficientes

Enquanto no mundo da política partidá-rio-eleitoral a opção é a guerra irresponsá-vel, no campo institucional, empresários eempreendedores buscam soluções mais efi-cientes. Tanto que em 28 de julho, aprovei-tando o projeto Bairros Mais Fortes, da Pre-feitura de Santo André, foi realizada a pales-tra “Gestão Estratégica de Marketing no Va-rejo”, no anfiteatro Municipal de Santo An-dré. O palestrante foi o professor Ricardo Sam-paio Zanotta, assessor da vice-Reitoria daPUC-SP. Ele abordou a utilização das melho-res práticas de marketing, conceito, evolu-ção, planejamento, implantação e monito-ramento para melhorar o seu negócio. Oevento fez parte do Ciclo de Palestras sobreMarketing, Vendas, Finanças, PlanejamentoEstratégico e Redes Sociais, voltado para osempresários de Santo André e contou com opatrocínio da Acisa.

CASA DO REI

Grana na campanhapelo Paço andreense

Um vereador do ABCD, não de SantoAndré, mas ligadíssimo ao deputado estadu-

al Carlos Alberto Grana (PT), confidenciouque o ex-sindicalista será mesmo o candida-to a prefeito para tentar tirar do Paço o pete-bista Aidan Ravin. E, entusiasmado com aúltima reunião do grupo que já prepara acampanha, disse que está sendo montadauma estrutura pra ninguém botar defeito.“Coisa de profissional”, afirmou. E lembrouque na campanha para a Assembleia ele brin-cava com os eleitores, colocando um santi-nho no bolso da camisa da pessoa abordada,e lançando o seguinte refrão: “O negócio éandar com Grana no bolso”.

TABULEIRO

PSDB contra aumentode vereador na cidade

O vereador Paulinho Serra, apontadocomo possível candidato à Prefeitura de San-to André pelo PSDB, disse que o diretóriomunicipal tucano posicionou-se contra oaumento do número de vereadores na cida-de, de 21 para 27, como vem sendo preconi-zado. Apesar disso, ele propõe uma pesqui-sa com a população para saber o que os ci-dadãos acham do aumento de cadeiras naCâmara Municipal.

INVERTIDA

Admir Ferro vê osvereadores injustiçados

A pressão que alguns meios de comuni-cação estão fazendo sobre os vereadores emfunção do aumento do número de cadeirasnas Câmaras Municipais é “injusta, equivo-cada e inócua”, diz o vereador Admir Ferro,líder do PSDB na Câmara de São Bernardo.Presidente da Comissão da Lei Orgânica, elepropõe um plebiscito para avaliar o que pen-sa a população. “Assim mesmo – explica Ad-mir – o plebiscito não terá força para revogara medida, o que só pode ser feita por emendaconstitucional, no Congresso. Quem fez amudança foram os deputados e senadores dalegislatura passada. O fato está consumado eo número de cadeiras já aumentou em todo

o País. Os novos parlamentares vão tomarposse a 1 janeiro de 2013. Quem diz issonão sou eu – ressalta Admir – mas a Procu-radoria Regional de São Paulo do MinistérioPúblico Federal ao responder uma consultado município de Taubaté”, diz. Para Admir, aconsulta popular tem objetivo de pressionaros atuais membros do Congresso para mu-dar. “Desejamos que outras cidades sigam oexemplo de São Bernardo e convoquem ou-tros plebiscitos. Somente assim, diante deuma grande pressão da população, o Con-gresso poderá reverter a medida”, diz. Se-gundo o tucano, setores da imprensa estãodando tratamento equivocado ao assunto aojogar a população contra os atuais vereado-res. “Vereador não decide sobre aumento decadeiras. A decisão foi tomada pelo Congres-so Nacional ao aprovar emenda constitucio-nal sobre o assunto” explica. Para Admir, otratamento equivocado do assunto não aju-da a democracia.

DIAGONAL

Morando acompanhaAlckmin na Baixada

O deputado estadual Orlando Morando(PSDB) fez questão de divulgar que acompa-nhou a plenária realizada pelo Governo doEstado, na quinta-feira (11/08), na cidade deSantos. O governador Geraldo Alckmin anun-ciou investimentos no total de R$ 5,3 bi-lhões para a Baixada Santista. “A verba seráinvestida em várias frentes, principalmenteem Educação, Turismo, Saúde, Transportes eSegurançaPública”, comentou o deputado

Alckmin, Morando e o prefeito de Santos, João Paulo Papa

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por Joaquim Alessi - [email protected]

Orlando Morando, líder do PSDB na Assem-bleia Legislativa.

XEQUE

Arrecadação de SPatinge R$ 68 bilhões

E o governador pode destinar muita ver-ba, mesmo. A arrecadação do Estado de SãoPaulo atingiu o montante de R$ 68,01 bi-lhões no período de janeiro a julho de 2011,resultado 10,8% superior ao apurado nomesmo período no ano anterior , segundodados da Secretaria da Fazenda estadual.Apenas em julho a receita fechou em R$ 8,97bilhões, valor 9,4% superior ao registradono mesmo mês em 2010. A arrecadação doImposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços (ICMS) somou R$ 56,09 bilhões noacumulado do ano e R$ 8,16 bilhões no mêsde julho, com incrementos nominais de10,6% no confronto com a arrecadação acu-mulada no ano e de 9,2% com o arrecadadoem julho do ano passado. O total apuradocom o Imposto sobre a Propriedade de Veí-culos Automotores (IPVA) somou R$ 8,76bilhões de janeiro a julho, com crescimentonominal de 12,7% em relação ao mesmoperíodo no ano passado. No mês, foram re-colhidos R$ 324,7 milhões, valor 7,7% mai-or que o resultado mensal de 2010.

COBERTURA

Tem campanha não,afirma Regina Maura

Indagada recentemente por um entusi-asta de sua provável candidatura à Prefeiturade São Caetano, na sucessão do prefeito JoséAuricchio Júnior (PTB), a também médica eassessora especial do Chefe do Executivo,Regina Maura Zetone, negou veementemen-te que esteja em campanha para ser a esco-lhida de Auricchio. Quando o cidadão disse aela que quer estar na campanha, ajudando-aa se eleger, ela respondeu categoricamente:“Tem campanha não”, e saiu andando. Alémdela, estão no páreo o vereador Paulo Pi-nheiro e Luiz Antonio Cicaroni.

CASA DO BISPO

Ferro elogia Dib pelasessão de São Caetano

Presente à sessão solene promovida naCâmara dos Deputados pelo deputado fede-ral William Dib (PSDB), em homenagem ao134º aniversário de São Caetano, o vereadorAdmir Ferro, líder da bancada do PSDB naCâmara de São Bernardo, ressaltou a impor-tância do evento: “Pela primeira vez – disse– a cidade recebe uma sessão solene, trans-mitida ao vivo pela TV Câmara para todo oPaís. Está de parabéns o deputado WilliamDib pela iniciativa”. Admir ressaltou tambémo que classificou como excelente trabalho daadministração do prefeito José Auricchio Jr.(PTB) à frente da cidade. “Os elevados índicesde aprovação de seu governo demonstramque é um exemplo a ser seguido”, concluiu.

SEM XEQUE

Um 13 de agosto paradar sorte nas eleições

Pouco se importando com o fato de agos-to ser considerado um mês de mau agouro, e

ainda mais num dia 13 (por sorte não erasexta-feira 13, mas sábado), o Partido dosTrabalhadores de São Caetano promoveu,nessa data um “Jantar com as Estrelas”. Foimais uma atividade para a agenda da execu-tiva municipal, dirigida pelo também verea-dor, Professor Edgar Nóbrega. A meta oi ar-recadar fundos para a sede do partido e mo-bilizar os filiados. Os convites foram vendi-dos ao preço mínimo de R$ 30. Com a reali-zação desse jantar e de outras atividades, oPT de São Caetano busca consolidar umaagenda positiva, que articule filiados e sim-patizantes e também possa atrair as forçaspolíticas e sociais que, na visão do partido,têm condições de apresentar uma alternati-va responsável e inovadora para a cidade.

ABERTURA

Ex-tucano abre o bicoe crítica vira elogio

Sumido do mapa político de São Caeta-no desde o grande fiasco do PSDB nas elei-ções de 2008, quando todos os candidatos avereador juntos fizeram cerca de 500 votos,o ex-vereador Cláudio Demambro volta àcena filiado ao PMDB, seu partido de origem.Diz que nunca deveria ter saído e critica seuex-chefe, o prefeito José Auricchio Júnior(PTB), afirmando que trata-se de um líder,“mas não um cacique”. Uma crítica que podeser lida como elogio. Afinal, quem quer sa-ber de cacique na política de hoje?

Ferro, Dib e Auricchio no plenário da Câmara, em Brasília

MEIO-JOGO

Maradona dá umamãozinha a Vanessa

A deputada estadual Vanessa Damo(PMDB) recebeu o presidente da Associaçãodos Operadores do Estado de São Paulo (AO-ESP), Washington Santos, conhecido comoMaradona, que manifestou apoio à aberturada Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)contra a Eletropaulo protocolada pela depu-tada. “Quero cumprimentar a Vanessa pelacoragem de pedir a CPI”, disse Maradona.

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Baeta Neves, Jardim do Mar,Chácara Inglesa, Parque Anchieta,

Nova Petrópolis e outros têm recheiossaborosos num pão inigualável

Que tal um Rudge Ramos?Na ciabata ou no pão francês, ele vem

recheado com queijo prato, provolone, par-mesão, requeijão e azeitonas verdes pica-das. Todos ingredientes de primeiríssima qua-lidade. Achou estranho? Pois este é apenasum dos vários sanduíches que a tradicionalKennedy, a Boutique dos Pães, criou há mui-to tempo para homenagear a cidade que aabriga, a São Bernardo do Campo, que neste20 de agosto comemora 458 anos de funda-ção, e tem parte da história de seus mais co-nhecidos bairros resgatada e dignificada naforma da cultura gastronômica.

Resgatar um pouco da história de cadaum desses importantes bairros, que justifi-cam plenamente a homenagem prestadapela Kennedy com sua denominação aosprodutos cuidadosamente preparados porseus chapeiros e serv idos pelos demais co-laboradores, é uma forma peculiar de igual-mente homenagear São Bernardo em suadata histórica.

A história começa pelo bairro e lancheda capa, Baeta Neves. Localizado na zonaleste do município, tem divisas com a cidadede Santo André. No bairro localizam-se ocampus da ETE Lauro Gomes, um campus doSenai, e também o Centro Esportivo GeraldoFaria Rodrigues, mais conhecido como Bae-tão, devido ao estádio de futebol PresidenteHumberto de Alencar Castelo Branco.

O bairro possui dois cemitérios. Nele estáa Paróquia São José, retratada em nossa capa,que foi construída pelos primeiros morado-res do bairro, e que originalmente foi erguidacomo a Catedral de São Pedro em Roma, comseu altar no centro da igreja.

Em 1957, Baeta Neves já tinha a sua atu-al igreja quase que completa. A construçãotinha sido iniciada em 1953 e fora concluídaem junho de 1957. Só faltava fazer a cúpula.As paredes da nova igreja começaram a sererguidas em torno da antiga capelinha, quede tão pequena nem precisou ser imediata-mente demolida.

Nos deliciosos lanches da Kennedyo sabor dos bairros de São Bernardo

Paróquia São José foi construída pelos primeiros moradores do bairro e erguida como a Catedral de São Pedro, em Roma

Baeta Neves: peito de peru, queijo fresco, cenoura ralada, alface e tomate; saudável e extremamente delicioso

A origem do bairro está ligada à aquisi-ção de uma grande propriedade pelo Dr. LuizFelipe Baeta Neves (fazendeiro em Limeira).Abrangia uma área bem superior a atual, quese estendia desde a divisa com Santo André,até onde hoje se localiza o Jardim do Mar(Cia. Cinematográfica Vera Cruz, Cidade daCriança, etc.), km 18 da Via Anchieta.

A atividade desenvolvida na região era aagricultura e, além disso, o próprio Dr. LuizFelipe Baeta Neves instalou, nas proximida-des do cruzamento do córrego Taioca com aestrada de Santo André (Av. Pereira Barreto),uma cerâmica, e ainda adquiriu direitos paraextração de pedras para construção em umaárea do Sítio dos Vianas.


O Jardim Chácara Inglesa, que dá nomeao lanche que leva presunto, provolone, oré-gano e tomate, é um bairro de alto nível dede São Bernardo do Campo, com residênciase prédios de luxo, além de hotéis e bares típi-cos. Com integração viária com a rodovia An-chieta e várias avenidas locais, dentre elas aavenida Piraporiha e a Lucas Nogueira Gar-cês com a linha dos trólebus.

O bairro conta com ruas tranquilas, ar-borizadas e com pistas de caminhada, aexemplo da que se vê na foto ao lado, naavenida Barão de Mauá, praça com quadrade esportes e local para exercícios físicos.

Sua história confunde-se com a de VilaEuclides, na mesma região, onde ficava a casade Dona Maria Adelaide. O loteamento de-nominado Jardim Chácara Inglesa foi abertopelos descendentes dela após o seu faleci-mento, em 1970, alguns meses após o fale-cimento de Miguel Gobby, que, em 1928,iniciara o loteamento de Vila Euclides.

A casa de Dona Maria Adelaide é emblemáti-ca para o bairro, pois foi construída por um BarãoInglês, que nela residiu até por volta de 1940.Mais tarde, com o surgimento da Companhia Ci-nematográfica Vera Cruz, do outro lado da aveni-da Lucas Nogueira Garcez, a casa com o nome deGôndola passou a servir como restaurante dosartistas. Isso a partir dos últimos anos da décadade 40. Depois, quando a Vera Cruz entrou emfase de declínio, os objetivos iniciais do restauran-te Gôndola deixaram de ser cumpridos.

Nesta região, o primeiro loteamento aber-to foi o da Vila Maria Adelaide, um ou doisanos antes da Vila Euclides, por volta de 1926/27. Na verdade, a Vila Euclides propriamentedita, mesmo extra-oficialmente, merece em-prestar seu nome a esta região de São Bernar-do. Por vários motivos. Um deles: por causado cemitério central de São Bernardo, que co-meçou a ser formado em 1892, a Vila Euclidessempre foi muito conhecida. Além disso, a Vilasupera, em extensão, tanto a Vila Maria Ade-laide como o Jardim Chácara Inglesa.

O nome Euclides foi dado à Vila em ho-menagem ao neto de Miguel Gobby, que naépoca do loteamento não tinha nascido. Defato, Euclides Rizzaro, o neto de Miguel Go-bby, nasceu um ano depois da abertura doloteamento, em 1929.

Ruas tranquilas, com muito espaçopara caminhada na Chácara Inglesa

O Jardim Chácara Inglesa é um bairro de alto nível de de São Bernardo, com residências e prédios de luxo

Jardim Chácara Inglesa: presunto, provolone, orégano e tomate


Jardim do Mar, nome do sanduíche maisque saboroso da Kennedy, e que leva pastra-me, queijo prato, maionese, alface e tomate,é um bairro localizado no Centro de São Ber-nardo do Campo. Trata-se de um dos maisimportantes da cidade. Nele estão os históti-cos estúdios do Pavilhão Vera Cruz, a Cidadeda Criança, Faculdade de Direito de São Ber-nardo e outros.

As principais ruas do bairro são Atlânti-ca, Banda, Kara, Mediterrâneo, Tasman, Lu-cas Nogueira Garcez, Redenção e outras.

A Cidade da Criança, primeiro parquetemático do Brasil, foi fundada em 10 de ou-tubro de 1968, a partir dos antigos cenáriosda novela Redenção, da antiga TV Excelsior, esurgiu como um empreendimento bastanteousado para sua época.

Com isso, tornou-se um marco turísticona cidade de São Bernardo do Campo duran-te as décadas de 70 e 80. No início, a Cidadeda Criança era dividida em três grandes áreas:central, onde fica a "cidade cenográfica", áreaamazônica e a área espacial.

Nos anos 70, a Cidade da Criança virouuma febre turística, alavancando os setoresde turismo receptivo, hotéis e comércio. Aotodo, eram cerca de 1 milhão de visitantespor ano. Mas com o tempo, os investimen-tos cessaram, os brinquedos foram deterio-rados e o parque, em más condições, acaboufechado em outubro de 2005.

Após cinco anos fechada, e depois devárias reformas realizadas pela Prefeitura deSão Bernardo, cerca de 40 mil pessoas com-pareceram ao espaço para sua reinaugura-ção, que aconteceu em Janeiro de 2010.

Outras ações foram feitas, e em 28 demaio deste ano foi reinaugurado o Submari-no, atração símbolo da Cidade da Criança.Único equipamento do gênero no Hemisfé-rio Sul, o brinquedo, que ficou seis anos de-sativado, voltou a funcionar após ser total-mente reformado

A Cidade da Criança foi o terceiro parquea contar com essa atração. Os primeiros Sub-marinos foram os do parque da Disney, emLos Angeles, e do parque Epcot Center, emOrlando, na Flórida. O objetivo original eraser um espaço de divertimento semelhanteaos parques norte-americanos.

Jardim do Mar tem submarino comogrande atração da Cidade da Criança

Cartão postal do Jardim do Mar, a histórica Cidade da Criança foi recentemente reaberta ao público com várias atrações

Jardim do Mar: pastrame, queijo prato, maionese, alface e tomate compõem o saborosíssimo sanduíche da Kennedy


O Jardim Nova Petrópolis, nome do lan-che de ciabata ou pão francês, da Kennedy,recheado com peito de peru, catupiry, salsi-nha e azeitonas verdes picadas, é um bairronobre de São Bernardo, tanto por sua histó-ria, quanto por abrigar o apartamento emque reside o ex-presidente da República, LuizInácio Lula da Silva.

O Nova Petrópolis foi planejado e exe-cutado pela EISB - Empreza Imobiliária deSão Bernardo (grafia da época), que tambémexecutou os bairros Jardim, Campestre e Ope-rário em Santo André.

O trenzinho, ou melhor, uma linha debondes existiu entre a atual Estação de San-to André e a rua Marechal Deodoro, e elacontava com um ramal para o transporte delenha. O Chafariz que está colocado até hojeno Largo Santa Filomena (A Praça que ficaem torno da Capela de Santa Filomena, naRua Marechal Deodoro x Av.Imperatriz Leo-poldina) foi instalado pela Empreza Imobili-ária de São Bernardo quando foi criado o lo-teamento do Nova Petrópolis. O objetivo erachamar a atenção de possíveis compradoresque passavam pelo Caminho do Mar (ruaMarechal Deodoro). O chafariz está lá atéhoje, mas cheio de terra, colocada pela Pre-feitura porque meninos de rua insistiam emtomar banho em suas águas.

As ruas do bairro têm denominações ins-piradas nos membros da Família Imperial Bra-sileira, o que remete a Petrópolis, no Rio deJaneiro, a conhecida "Cidade Imperial", daí onome Nova Petrópolis.

A avenida Paulo Afonso, que liga o bair-ro Nova Petrópolis ao Centro, é a primeiravia pública da cidade que recebeu denomi-nação de avenida, embora seja uma rua co-mum. E o nome Paulo Afonso surgiu da uniãodos nomes de dois antigos proprietários deterras que a margeavam: o alemão Paulo Kri-guer, cuja residência se situava numa cháca-ra atrás da Matriz, e o brasileiro Afonso Pe-dro de Oliveira, antigo farmacêutico, quepossuía considerável área de terrenos.

O bairro ostentou por alguns anos, noperíodo inicial do loteamento, onde hoje estáa caixa d’água, um letreiro em madeira com onome Nova Petrópolis, que na época podiaser visto de vários pontos da cidade.

Ruas com nomes da Família Realdão o charme do Nova Petrópolis

Na caixa d’água havia um letreiro em madeira com o nome Nova Petrópolis, que podia ser visto de vários pontos da cidade

Jardim Chácara Inglesa: presunto, provolone, orégano e tomate


Em 1936, Antonio Domingues Pinto Jú-nior, morador de Santos, estava se mudandopara São Bernardo, onde acabara de comprar15 alqueires de terras entre o velho Cami-nho do Mar e a Estrada do Vergueiro, na re-gião do atual bairro Anchieta.

Ele queria criar cavalos de corrida, seugrande hobbie. E seus objetivos foram cum-pridos, como conta um dos seus cinco filhos,o advogado Ricardo Tameirão, industrial dafábrica de móveis Mieli.

“Papai fundou o haras Anhanguera, che-gando a ter 40 cavalos irlandeses, ingleses,argentinos e nacionais, todos da mais puralinhagem. Seus primeiros produtos correramnos hipódromos da Gávea, da Móoca e de-pois da Cidade Jardim. Os 15 alqueires deterras junto ao Caminho do Mar, papai com-prou da família Perrela, de São Caetano. Eramárea cobertas de mato, abandonadas. Nelas,papai manteve por vários anos o haras. Ma-mãe plantava árvores, essas árvores bonitasque hoje formam o verdadeiro bosque que éo Parque Anchieta”, disse Ricardo.

O Parque Anchieta foi loteado em 1949,com um objetivo: fazer surgir um bairro dife-rente, só para veranistas que formassem umagrande chácara. Gente de Santos começou acomprar lotes. Lotes de 1.000, 2.000 metrosquadrados. As plantas das casas tinham deser examinadas com antecedência por Anto-nio Domingues, antes do início das constru-ções. Era proibido construir bares, merceari-as ou quaisquer outros estabelecimentos co-merciais no loteamento.

Naturalmente, o loteamento se transfor-mou em loteamento residencial. Já na meta-de dos anos 60 ninguém tinha casa de vera-neio no bairro. Apenas casas definitivamen-te transformadas em residências. Os últimoslotes foram vendidos em 1968.

O Parque Anchieta deveria ser maior. Sónão o é porque grande parte foi desapropri-ada no início dos anos 50. Esta parte desa-propriada, na avenida Kennedy, foi por mui-to tempo o Setor de Parques e Jardins da Pre-feitura, hoje, o Parque Cidade de São Bernar-do Raphael Lazzuri. Pessoas importantes jámoraram no bairro: José Carlos de AlmeidaPrado, banqueiro; Olavo Fontoura, industri-al, e Francisco Cuoco.

Parque Anchieta surgiu do sonhode se planejar um bairro diferente

Parque Cidade de São Bernardo Raphael Lazzuri, em área do antigo setor de Parques e Jardins da Prefeitura

Parque Anchieta: presunto Parma, mussarela de búfala, orégano, maionese, alface e tomate


Em 1882, o italiano Henrique Médici, vi-úvo, e seus quatro filhos, Vitório, João, Fran-cisco e Maria chegavam a São Bernardo, en-tão freguesia de São Paulo, sendo recolhidosno posto de imigração local, num casarão daatual praça Lauro Gomes. Nesta época, com-pletava-se o quinto ano da chegada dos pri-meiros imigrantes italianos à região.

A pedido da família, outras colônias fo-ram mostradas aos imigrantes, que acaba-ram escolhendo duas em São Bernardo mes-mo, a pouco mais de três quilômetros do ca-sarão da praça Lauro Gomes, na região ondehoje está o Parque dos Pássaros.

A vida de Henrique Médici e seus qua-tro filhos, como imigrantes, foi muito difí-cil. Tinham a terra toda para dominar, pre-cisavam derrubar as matas e cultivar aárea. Mas havia uma grande dificuldade:plantar para quem? Na época, a saída deprodutos agrícolas era muito difícil. En-tão, os Médici como os demais imigrantesitalianos, plantavam apenas para consu-mo próprio. Para ganhar a vida eram obri-gados a fazer outras tarefas.

A área do atual loteamento Parque dosPássaros, em tempos idos, pertenceu a Fran-cisco Monteiro, casado com Marcelina Mon-teiro, sua segunda esposa. Francisco Médici,avô de Albino, chamava as terras do Montei-ro de "o pasto da Marcelina", já que, no local,eram criados cavalos.

Por muitos anos Octacílio criou cavalosno antigo Pasto da Marcelina. Depois, suas

Parque dos Pássaros é tão especialquanto os lanches da Kennedy

Entre casas de altíssimo padrão e vários prédios de apartamentos, o Parque dos Pássaros tem lugar de destaque na cidade

Parque dos Pássaros: presunto Royale, queijo prato, orégano, maionese, alface e tomate

terras seriam desapropriadas pela Prefeitura.Falou-se que no local a Prefeitura iria cons-truir um cemitério, depois os comentáriosdavam conta de que a área seria usada para aconstrução de casas populares.

O Parque dos Pássaros teve sua origemna Administração Geraldo Faria Rodrigues,quando a área que o forma foi cedida pelaPrefeitura de São Bernardo à Procap - em-

presa municipal constituída para tratar dosproblemas habitacionais do município. AProcap não atingiu seus objetivos e foi ex-tinta pela Administração entre 1977 e 1982.

Diversos lotes do Parque dos Pássarosforam vendidos sem que o loteamento esti-vesse devidamente regularizado. O loteamen-to acabou sendo aprovado através do decre-to-lei nº 5.740 de 01/12/1977.


O Santuário Nossa Senhora Apareci-da, na rua Álvaro Alvim, 569, é o símbolomáximo da Pauliceia, bairro de São Ber-nardo que tem em seus domínios monta-doras como a Mercedes-Bens e parte daFord, sem contar inúmeros empreendi-mentos de porte.

A Pauliceia, que dá nome ao lanche daKennedy feito com mortadela Ceratti, queijoprato e azeitonas verdes picadas, viu o inícioda construção e a inauguração da nova “Ca-pelinha da Record” em 1982. Conhecido na-cionalmente como o segundo maior centrodedicado à Padroeira do Brasil, o santuáriocatólico foi erguido em razão da grande po-pularidade da Capela da Record, construídapor Paulo Machado de Carvalho, existentena mesma praça.

Localizada na entrada do Bairro Paulicéiadesde 1946, em 1976 foi demolida, sendoreconstruída no atual endereço, preservan-do suas características e utilizando o mesmomaterial para a reconstrução. A edificação ésimples, porém, possui características inte-ressantes: o piso foi construído de forma queo celebrante possa ser visto de qualquer pon-to do santuário; é adornada com diversas gra-vuras feitas em baixo-relevo pelo artista po-lonês Arystarch, que era cego de um olho enão tinha as mãos.

Reúne, todos os domingos, centenas deromeiros e devotos para a Santa Missa, bati-zados e cerimônia de bênção de veículos.

Segundo o pároco José Antônio Roldan,além da população de São Bernardo, pesso-as do ABCD e demais cidades do Estado járeconhecem o local como um santuário. "Nodia 12 de outubro, data em que comemora-mos o dia de Nossa Senhora Aparecida, maisde 8 mil devotos passam por aqui. Mas todosos domingos, quando realizamos missa cam-pal, a praça fica completamente tomada. Seformos reconhecidos como santuário, a ci-dade pode se tornar um atrativo para o turis-mo religioso", ressaltou.

No bairro estão importantes indústrias,como a Mercedes-Benz e parte da Ford, alémde empresas menores, como Mahle. Neletambém fica o hipermercado Extra da viaAnchieta, a filial com o maior movimento deconsumidores do Brasil em toda a rede.

Pauliceia tem como símbolo maioro famoso Santuário de Aparecida

A “Capelinha da Record” antiga, construída por Paulo Machado de Carvalho, e o novo Santuário, que recebe muitos fiéis

Pauliceia: mortadela Ceratti, queijo prato e azeitonas verdes picadas


Rudge Ramos, que na Kennedy dá nomea um sanduíche de queijos - o prato, provo-lone, parmesão, requeijão e azeitonas ver-des picadas -, é também um distrito de SãoBernardo. O maior bairro da cidade, faz divisacom os municípios de São Paulo, São Caeta-no do Sul e Santo André.

Nele está a igreja de São João Batista, maisconhecida como Igreja de Rudge Ramos. Odistrito possui uma área de 4,60 Km² e é osegundo subdistrito da cidade,juntamente aobairro do Riacho Grande.

A data considerada como a de fundaçãodo bairro é 26 de Dezembro de 1891, quan-do os irmãos Piagentini obtiveram da Cúpu-la da Diocese de São Paulo a autorização paraa celebração de missas e a construção de umacapela na região. O nome escolhido, então,era o de Vila de São João da Bela Vista. Con-tudo, até a década de 50 o bairro era popu-larmente conhecido como Bairro dos Meni-nos, nome de origem incerta. Conta-se queeste nome é devido ao fato de na região, an-tes de sua compra pelos irmãos Piagentini,viverem 3 meninos órfãos que eram conhe-cidos pela população de São Bernardo. Ou-tra versão aponta para a possibilidade de esseser um local onde eram deixados os filhosdos bandeirantes paulistas quando cruzavamo pouso de tropeiros da região. Até hoje obairro tem a marca dos Meninos em sua cul-tura, tendo praças, clubes e até um rio quecarregam esse nome.

O nome atual do bairro deve-se a umahomenagem feita na década de 1950 ao dou-tor Arthur Rudge da Silva Ramos, jurista, de-legado de polícia e proprietário de grande áreade terras na região, tendo sua única filha La-vínia Rudge Ramos Gomes se casado comLauro Gomes, que foi prefeito da cidade.

O Dr. Rudge Ramos foi um dos responsá-veis pela reforma da Estrada do Vergueiroentre 1913 e 1916. Ele tomou esta iniciativadepois que, no início do século XX, ao chegarda Argentina com amigos daquele país, sen-tiu-se constrangido pelas condições em quese encontravam as vias da subida de Santos aSão Paulo. Contou com o apoio de amigosimportantes, como o Dr. Washington LuísPereira de Sousa, então, presidente do Au-tomóvel Club de São Paulo.

Rudge Ramos é o maior bairro dacidade e sua fundação data de 1891

No bairro está a igreja de São João Batista, mais conhecida como Igreja de Rudge Ramos

Rudge Ramos: queijo prato, provolone, parmesão, requeijão e azeitonas verdes picadas


Depois de falar de alguns bairros, nadamelhor do que falar da cidade aniversariante.São Bernardo nasceu na Borda do Campo,mesma região onde existiu a histórica “Vi-lla” de Santo André da Borda do Campo(1550-1560). (Oficialmente São Bernardoreporta-se à chamada “Villa” de João Rama-lho (1553) para comemorar o aniversário defundação, mas estudos revelam que o muni-cípio tem origem bem mais recente, visto queo primitivo povoado não deixou vestígios).

Passagem para os que se dirigiam do Pla-nalto ao porto de Santos, como mercadores,começou a se desenvolver na fazenda dosMonges Beneditinos, ao redor da capela poreles construída em 1717, um povoado, àsmargens dos ribeirão dos Meninos.

Formado em terras particulares dos Be-neditinos, o povoado não pôde ser oficiali-zado, sendo transferido para outro trecho dovelho Caminho do Mar, onde está hoje a Igre-ja Matriz. A transferência ocorreu em princí-pios do século XIX. Ali, em 1812, de subúr-bio da Capital, o povoado foi elevado à cate-goria de Freguesia.

Em 1877 foi instalado, nas terras desa-propriadas dos Beneditinos, o Núcleo Colo-nial de São Bernardo, que deu nova vida a“Villa”. Constituiram-se 15 linhas coloniais,que posteriormente originaram os atuaisbairros de São Bernardo do Campo.

A presença do imigrante, majoritariamen-te italiano, é predominante nesse fim de sé-culo XIX e início do século XX, contribuindopara ampliar a miscigenação. O cultivo daterra é intensificado. Planta-se, colhe-se, fa-brica-se, produz-se... Os campos vão sendodevastados, as matas derrubadas, as estradasalargadas, ruas corrigidas e calçadas, as vilasedificadas e casas construídas.

Ao final do século, a freguesia foi elevadaa município, cuja instalação ocorreu em maiode 1890. O Município compreendia, então,praticamente todo o território do atual ABCD.

O nome – São Bernardo – deve-se á de-nominação da fazenda dos Beneditinos, ondehavia uma capela dedicada ao Santo.

Com a exploração da madeira, as serrari-as aparecem, registrando a tendência indus-trial da “Villa”. Desenvolve-se a indústriamoveleira ao lado da têxtil.

São Bernardo, de caminho do mara um dos municípios mais pujantes

São Bernardo: picanha defumada, provolone, orégano, molho tártaro, alface e tomate, na homenagem ao município

No século XX, com a construção da Re-presa Billings, alguns núcleos coloniais deimigrantes italianos, formados no século XIX,são atingidos por suas águas.

Os caminhos se proliferam, não só comopassagem, mas como expansão do processode urbanização. Os bairros vão se formandoe desdobrando em pequenas vilas e novosbairros. O espaço do povoado se transformana paisagem da Cidade.

Apesar do desenvolvimento da sede domunicípio (atual São Bernardo), o bairro daEstação (Santo André), em razão da Estação

de Ferro inaugurada em 1867, conhece cres-cimento acelerado, com a implantação devárias indústrias. Assim, Santo André come-ça a se destacar econômica e politicamente,tornando-se, em 1938, a sede do município.

O nome do município muda para SantoAndré e São Bernardo torna-se distrito.

Após muitas movimentações, em 1944ocorre a emancipação político-administrati-va de São Bernardo.

O designativo do Campo, aplicado a SãoBernardo, surge com a instalação do atualmunicípio, em 1º de janeiro de 1945.

Rua Jurubatuba concentra lojas da indústria moveleira de ponta, fundamental para o desenvolvimento do município


O vereador Gilberto Primavera (PTB), deSanto André, arregaçou as mangas e foi àluta contra a cobrança da taxa de inspeçãoveicular, e tem sido categórico em sua bata-lha, mas deixa claro o posicionamente: “Soucontra a taxa de inspeção veicular, não con-tra a inspeção em si, com a qual concordopelas melhorias na área da saúde, no meioambiente e controle da frota”.

Questionado sobre o motivo da contra-riedade com a cobrança da taxa, o vereadordiz acreditar que a estrutura montada para ainspeção nem de longe custe o total do valorarrecadado. “Imagine o valor de R$ 61,98multiplicado por mais de 1 milhão de veícu-los no ABCD? Isso a cada ano. Trata-se daindústria da arrecadação”, afirma.

Lembrado de que os defensores da ideiaargumentam que o valor da taxa é devolvi-do, Gilberto Primavera responde: “No muni-cípio de São Paulo, em 2009 o valor era de-volvido, conforme lei municipal 14.717/08,mas a partir de 2010, com a justificativa do

Gilberto Primavera arregaça mangascontra a taxa de inspeção veicular

peso para subsidiar o programa e o custo daimplantação integral na cidade, a Prefeiturasuspenseu a devolução”.

Aliás, devolução que, como explica overeador, já era complicado de ser consegui-da: “Era necessário o proprietário preencherum formulário na internet, no endereçodevolucaoinspecao.prefeitura.sp.gov.br, apóster feito a inspeção e o licenciamento. Alémde acessar a internet para solicitar a devolu-ção, o que muitos motoristas não faziam,era necessário preencher os seguintes requi-sitos: o veículo devia ser aprovado na inspe-ção veicular; o proprietário, ou o arrendatá-rio mercantil, não poderia estar inscrito noCadastro Informativo Municipal - Cadin Mu-nicipal; o veículo deveria estar com o licenci-amento regularizado; não haver débito ven-cido do Imposto sobre Propriedade de Veícu-los Automotores - IPVA ou de multa por in-fração de trânsito lavrada por qualquer enteda Federação, em nome do proprietário, oudo arrendatário mercantil, do veículo inspe-cionado, o que complicava demais”.

E o vereador ainda lembra que nesse siteo proprietário ou arrendatário indicava seusdados pessoais, os dados do veículo e os nú-meros do banco, da agência e da conta cor-rente na qual o reembolso era creditado. Oreembolso era feito no dia 10 do mês se-guinte à solicitação.

“A burocracia, a falta de informação, oumesmo o desinteresse por parte dos

motoristas faziam com que boaparte do dinheiro ficasse retido”,

emenda Giba do PrimaveraPor isso Giba lançou até uma

comunidade no Orkut: Não àTaxa de Inspeção no ABC.

O vereador protocolourequerimento ao presiden-te da Assembleia Legisla-tiva de São Paulo solici-tando cópia de inteiroteor do Projeto de Lei1187/2009, que dispõesobre extensão da inspe-ção veicular para todo oEstado, bem como seuspareceres técnicos corre-latos ao tema.

Com o objetivo de aglutinar pessoassegmentadas por classes e interesses emcomum, o vereador Gilberto Primaveracriou as "Comunidades Primavera", umfórum para discussão, debate e elabora-ção de Políticas Públicas voltadas às maisdiversas áreas de interesse da comuni-dade.

Conheça cada uma das comunidades:- Debates e Projetos voltados aos jo-

vens. Política, Mercado de Trabalho eprevenção à dependência química.

- Canal de comunicação para a infân-cia. Projetos na educação, cultura e saúde.

- Um olhar diferente sobre os pro-blemas que afetam diretamente a mu-lher. Uma tribuna livre para transformaropiniões em projeto consistentes.

- Com uma nova expectativa de vida,a população da Melhor Idade merece aten-ção especial para que tenha vida longa,saudável e com um padrão decente paraadministrar o seu tempo com atividadesocupacionais, físicas e encontro para dis-cussões ativas dos problemas e soluçõesda sociedade em que vivem.

- Valorizar o esporte oferecendo es-trutura e investimentos. Canal de comu-nicação para debates de propostas eprojetos relacionados ao desenvolvi-mento esportivo.

- Ações relacionadas à acessibilida-de das pessoas com deficiência e mobili-dade reduzida.

- Conscientização e ações voltadas àpreservação dos recursos naturais.

- Ações para assuntos relacionadosao trato de animais domesticados ounativos. Proteção, cuidados e conscien-tização para se ter ou manter os bichos.

Comunidadesvoltadas

paraação política

Gilberto Primavera convoca a população para aluta contra a taxa de inspeção veicular


Na era da informática e da internet, dasredes sociais e outras ferramentas de comu-nicação instantânea, o vereador Gilberto Pri-mavera (PTB), de Santo André, lançou oAtendimento via Web Messenger, uma es-pécie de Gabinete Virtual, através do qual apopulação pode fazer perguntas, dar suges-tões e apontar melhorias para a cidade.

O petebista explica porque está lançan-do o inédito atendimento on line: “O traba-lho, via Web Messenger, é realizado pelaminha assessoria de imprensa, que recebeperguntas, sugestões, críticas e manifestaçõesda população - no horário do expediente diur-no (exceto quando a equipe estiver em tra-balhos externos).”

Pelo endereço eletrônico do vereador,[email protected], as pes-soas podem interagir com a assessoria e asreivindicações vão para um banco de dados esão transformadas em indicações para a via-bilização junto à Prefeitura.

Pioneiro no setor, o vereador vê este tra-balho como um marco na interação de umlegislador com a população. "É muito bompoder realizar este trabalho inédito, que émais um canal de interação. A ideia é con-versar com o munícipe em tempo real, e nasequência gerar uma demanda para resolveros assuntos abordados. Estimo que este tra-balho será muito bem recebido pelas pesso-as", avalia Primavera.

Estilo empresarialDesde que foi eleito vereador, Gilberto

Primavera inspirou-se no sucesso como em-presário empreendedor para desenvolver umjeito novo de gerência de um cargo público:Administração público/privada. Ou seja, oGilberto administrando seu gabinete com sefosse uma empresa, com critérios de quali-dade no atendimento, metas para assesso-ria, software de CRM para acompanhamentodas demandas, telemarketing e ferramentasvia web, reunião somatória de desempenho.

O vereador tem compromisso muito for-te com o meio ambiente. Biólogo, busca mei-os de a sociedade conviver com o de-senvolvimento e a preservação.

Para tanto, formalizou e apre-sentou projetos de lei na Câmara

Vereador lança inédito atendimentoon line e novo estilo de gerência

de Santo André que buscam um lugar me-lhor para se viver.

No quesito sustentabilidade tem proje-tos de divulgação de áreas contaminadas; di-vulgação das compensações ambientais deobras realizadas no município; o Projeto deLei Onda Verde, que regulamenta coleta se-letiva de lixo, separando-o em seco e úmido,separação feita pela população, e com cole-tas pré-programadas, encaminhando paradescarte adequado, em usinas de reciclagem,para o lixo seco, e para o aterro o lixo úmido.Além de outras regulamentações importan-tes; e o Projeto de Lei T.I. Verde, que regula-menta o descarte de material de informáticano município.

Conheça o vereadorNascido em Santo André, Gilberto Wa-

chtler, o GILBERTO PRIMAVERA, é biólogo epai de dois filhos.

Empreendedor do setor supermercadistae militante ativo das causas dos pequenos emédios empresários.

Antes mesmo de se tornar vereador deSanto André pelo PTB em 2008 já atuavaativamente em trabalhos sociais, atendendoa inúmeras instituições assistenciais na dis-tribuição de cestas básicas; campanha doagasalho; doação de artigos esportivos; su-porte às associações de bairros com alimen-tação e estrutura para reuniões; levantamen-to dos problemas e anseios da população ecobrança de solução das autoridades.

Uma de suas marcas registradas é atuarna relação entre o poder público e a iniciati-va privada para solucionar com maior rapi-

dez os problemas e anseios da população,tendo em vista a lentidão e burocracia dopoder público.

Entre as principais bandeiras defendidaspelo vereador estão:

- Acessibilidade (luta pela criação da Se-cretaria da Acessibilidade);

- Dependência Química;- Cozinha-escola (alimentar as crianças,

ensinar às mães uma profissão);- Projetos na área do meio ambiente,

como a calçada ecológica;- Feiras da saúde;- Diversos projetos e indicações nas áre-

as de Segurança e Educação.




A Comissão de Lei Orgânica da Câmarade São Bernardo, composta pelos vereado-res Admir Ferro (PSDB), Tunico Vieira (PMDB)e Antonio Cabreira (PSB), entregou estudo àpresidência da Casa que sugere a realizaçãode plebiscito para definir se há necessidadeou não de aumento do número de parlamen-tares para a próxima Legislatura.

Para realizar o estudo, os parlamentaresconsultaram técnicos e pareceres jurídicos doIbam (Instituto Brasileiro de AdministraçãoMunicipal), Cepam (Centro de Estudos e Pes-quisas de Administração Municipal) e da Pro-curadoria Regional do Ministério Público Fe-deral.

Os pareceres apontam que o aumentodo número de cadeiras é possível de ser feito,já que a Lei Orgânica do Município está atre-lada à Constituição Federal e a regra para afixação da quantidade de vereadores podeseguir a proporcionalidade populacional.

Só que a comissão acredita que um ple-biscito seria mais adequado para que osmunícipes de São Bernardo manifestem suaopinião. “Queremos que seja feito um deba-te amplo sobre o assunto. A população temde estar ciente de tudo que acontece na cida-de para cobrar a quem pode mudar a consti-tuição. E este plebiscito vem dar voz ao povopara que este debate seja ampliado até emnível nacional”, disse Admir Ferro, presiden-te da comissão de Lei Orgânica.

Depois de entregue o parecer da comis-são, o presidente irá analisá-lo junto com aMesa Diretora e fazer o encaminhamentopara verificar a viabilidade do plebiscito.

EstudantesOs vereadores de São Bernardo recebe-

ram comissão de estudantes durante sessãoordinária. O grupo queria debater com osparlamentares sobre a reserva técnica feitapela Câmara da diferença entre o atual sub-sídio recebido pelos vereadores e o valor aque teriam direito os parlamentares se o va-lor tivesse como base os valores recebidospelos deputados estaduais, que é a referên-cia fixada em lei para definir o pagamentofeito mensalmente aos vereadores.

Fernando de Souza, do Sindicato dos Pro-fessores do Estado de São Paulo, sugeriu aos

Comissão sugere plebiscito paradebater o número de vereadores

vereadores que o assunto seja discutido emaudiência pública, em que todos possammanifestar opinião e para que sejam esclare-cidas todas as dúvidas do movimento e dapopulação.

O presidente da Câmara, Hiroyuki Mina-mi (PSDB), explicou que não houve nenhumaumento no salário dos parlamentares. “Afixação dos subsídios dos vereadores é de75% do valor recebido pelos deputados es-taduais. Quando a Assembleia tem o aumen-to no subsídio, a Câmara Municipal segueesse valor, mas há um entendimento de queele só seja pago aos vereadores da próximalegislatura. Resolvemos fazer a reserva, em

Vereadores Antonio Cabreira, Admir Ferro e Tunico Vieira integram a Comissão de Lei Orgânica da Câmara de São Bernardo

Estudantes e professores questionam os vereadores sobre reserva técnica para aumento dos subsídios

nome da Câmara, caso seja necessária pagara diferença salarial para os vereadores aindanestse mandato.”

O vereador Tunico Vieira (PMDB) com-pletou dizendo que neste ano a Câmara avan-çou, decidindo pela reserva. “Não houveapropriação de nenhum dinheiro público. Es-tamos aguardando uma decisão judicial e,caso não seja concedido o aumento, esse di-nheiro será devolvido.”

Os vereadores presentes foram favorá-veis ao debate do assunto. O presidente afir-mou que ia submeter ao plenário a possibi-lidade de realizar uma audiência pública paraexplicar a questão do aumento do subsídio.


A sessão solene da Câmara Municipal emhomenagem aos 458 anos de São Bernardodo Campo teve apresentações artísticas derepresentantes de diferentes culturas, queainda contaram com uma colaboração dovice-prefeito Frank Aguiar.

Conduzida pelo presidente do Legislati-vo, Hiroyuki Minami (PSDB), a solenidade,realizada na noite de sexta-feira 19 de agos-to, véspera do aniversário da cidade, reuniucerca de 250 pessoas no Teatro Cacilda Be-cker e teve ainda a presença do prefeito LuizMarinho (PT), além de vereadores, secretári-os municipais e outras autoridades.

O chefe do Legislativo abriu a solenidaderessaltando a importância em se comemorara data e pediu que o aniversário da cidadeseja um momento de reflexão para os muní-cipes. “Temos de pensar na sustentabilidadedo município para que consigamos conviverem harmonia. Como administradores públi-cos temos a responsabilidade de trabalharpara oferecer a melhor condição de vida paraos moradores da cidade, mas cada um podecontribuir, mesmo que com pequenas coi-sas, para melhorar o nosso município.”

Câmara homenageia os 458 anosde São Bernardo com ação cultural

A sessão solene teve apresentações artísticas de diversas culturas, como forma de homenagear os migrantes e imigrantes que muito contribuíram para o desenvolvimento do município

Logo após a abertura da solenidade, asessão teve apresentações artísticas da can-tora de fado Rosita, que representou a colô-nia portuguesa. Após as palavras do verea-dor José Ferreira (PT), o parlamentar com maismandatos na Câmara Municipal, foi a vez docantor de música popular brasileira MarianoBrow se apresentar.

A sessão teve ainda a música italiana doCoral Bichieri d’Oro, a música sertaneja in-terpretada por Maira Teles e a tradição japo-nesa cantada por Lívia e Melissa.

Com essas interpretações, a Câmara atin-giu seu objetivo de brindar os presentes comas diferentes culturas existentes no municí-pio e permitir que os próprios artistas pres-tem homenagem a São Bernardo.

Ao final, o prefeito fez um discurso agra-decendo a todo o povo de São Bernardo, dan-do ênfase à importância dos imigrantes quevieram e continuam no município, contribu-indo com sua cultura e costumes. “Essa di-versidade fez com que a nossa cidade se de-senvolvesse e agora temos de dar continui-dade a esse desenvolvimento. A principaltransformação que devemos construir é a

atitude do povo da cidade e o desenvolvi-mento das famílias. Só com o compromissodas pessoas poderemos fazer uma cidademelhor”, afirmou o chefe do Executivo.

A solenidade teve a presença dos verea-dores Zé Ferreira (PT), Miranda da Fé (PPS),Ary de Oliveira (PSB), Luizinho (PT), TiãoMateus (PT), Toninho da Lanchonete (PT),Gilberto França (PMDB) e Fábio Landi (DEM),além da deputada estadual Ana do Carmo(PT) e de vários secretários municipais.

Presidente Hiroyuki Minami discursa durante a sessão solene



Joaquim Alessi

Lembro do sobrado da rua Laura, VilaBastos, Santo André. O início de tudo, oumelhor, de tudo o que se refere a esse quartode século da Emparsanco. Porque a história,que é preciso ser contada, e está relatada pelomestre Ademir Medici no livro a ser lançadopelos 25 anos da empreiteira, hoje de res-peito nacional, começou muito antes, “naConstrutora Sortino, depois transformada naConstrutora Sanco, com sede em Santo An-dré e usinas em São Bernardo”.

Depois veio a Emparco, do são-bernar-dense instalado em Mauá José Roberto Pre-to, empreendendor que começou a traba-lhar com uma retroescavadeira e uma Patrol,como lembram sua viúva, Zeneide CorrêaPreto, e um dos filhos, Wilson Roberto Pre-to, no livro do memorialista Medici.

E depois veio a ousadia da aquisição daSanco, tendo Preto a seu lado o empreende-dor arrojado Ricardo Furlan Rodrigues. Esta-va criada a Emparsanco.

Hoje, nos conta Ademir Medici, “são 25anos de estrada e muitas obras realizadas,

Emparsanco, 25 anos pavimentandoos caminhos para o desenvolvimento

Do sobradão de número 181 da rua Laura, do qual restou apenas a placa, para o moderno prédio no final da Tiradentes

no Grande ABC, na Grande São Paulo e emoutras cidades brasileiras: a orientação queveio do passado é seguida.”

Sempre atentos ao desenvolvimento tec-nológico, às necessidades da sociedade à qual

servem, os comandantes da Emparsancomodernizaram as usinas, ampliaram os ne-gócios, preocuparam-se com a questão am-biental e pavimentaram caminhos para odesenvolvimento.


“Hoje foi um dia que vai ficar marcado naminha vida e vou lembrar para sempre”. Comessa frase, a aluna Cintia Ferreira, da EscolaMunicipal de Educação Básica (Emeb) Hele-na Zanfelici da Silva, descreveu a emoção deouvir histórias contadas pelo ex-presidenteLula e pelo ministro da Educação, FernandoHaddad, na tarde da sexta-feira, 12 de agos-to, na 1ª Feira Literária de São Bernardo doCampo (FelitSBC). O evento, pioneiro noABCD, aconteceu no Pavilhão Vera Cruz. Osconvidados foram acompanhados pelo pre-feito de São Bernardo, Luiz Marinho, e pelasecretária de Educação, Cleuza Repulho.

O ex-presidente Lula abriu a primeirarodada com a leitura do livro Obax, do es-critor e ilustrador André Neves. Diante decerca de 70 crianças e alguns professores, oex-presidente iniciou explicando o porquêde ter escolhido a história. “Esse livro contaa vida de uma menina que vivia nas savanasdo continente africano e que não tinha mui-tos amigos. A história mostra o quanto éimportante ter amigos e realizar sonhos. Porisso fiz questão de ler esse livro”, ressaltou.Lula contou ainda que quando recebeu oconvite para contar uma história na Felit fi-cou com frio na barriga e ao mesmo tempomuito feliz pela oportunidade de poder in-teragir com as crianças darede municipal.

Questionado sobre a im-portância do evento, foi ta-xativo: “Essa iniciativa daPrefeitura de São Bernardo éum exemplo a ser seguido noBrasil inteiro. Incentivar a lei-tura às nossas crianças é umbem e um ganho imensurá-vel”, elogiou. O ex-presiden-te ainda destacou o trabalhoque vem sendo realizadopelo prefeito Marinho em SãoBernardo, pensando a cida-de como um todo, do Centroà periferia, sem distinção.

Já o ministro da Educa-ção contou a história do li-vro Asa de Papel, do escritor Marcelo Xavi-er. Muito à vontade e bem descontraído,Fernando Haddad incitou as crianças a ques-

Lula e Haddad contam historinhaspara a criançada na Feira Literária

tionar e fazer perguntas. “Poder participarde uma Feira Literária onde o foco princi-pal é a leitura é muito gratificante. Aindamais quando presenciamos crianças beminteressadas e que gostam de ler. Quemganha com iniciativas como essa é a Edu-cação de São Bernardo, e a secretária Cleu-za Repulho está de parabéns pelo traba-lho à frente da rede municipal de ensino”,destacou.

O prefeito Luiz Marinho explicou que oobjetivo é tornar a Feira Literária da cidadeum evento bianual. Segundo o chefe do Exe-

cutivo, a 1ª edição da FELIT já é um sucessoentre os profissionais e alunos da rede, alémdo público em geral. “Para garantir que aFeira seja realizada a cada dois anos em SãoBernardo vamos enviar um projeto à Câma-ra dos Vereadores para que a Feira Literáriase torne lei no município”, anunciou.

FelitInédita na região metropolitana de São

Paulo, a 1ª Felit do municí-pio, única do gênero no Es-tado, uma vez que é desti-nada exclusivamente à lite-ratura infantojuvenil, tam-bém integra os festejos deaniversário da cidade. Na fei-ra, o livro e a leitura literáriasão o centro das atenções,propiciando encontro de es-critores, ilustradores e edi-tores com a comunidade.Para a realização do evento,a Prefeitura investiu R$ 6 mi-lhões, sendo R$ 3 milhõessó em livros.

Cada unidade escolar re-cebeu verba de R$ 40,00 poraluno matriculado para aqui-

sição de acervo para a Biblioteca Escolar In-terativa. Além disso, cada aluno ganhou umlivro para compor seu acervo pessoal.

Ao lado do prefeito Luiz Marinho, ex-presidente Lula afirma que a Feira é um exemplo para o Brasil

A secretária Cleuza Repulho, o prefeito Luiz Marinho, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e Lula, com o livro que leu


“São Bernardo está dando um exemploao Brasil com a realização dessa Feira Literá-ria. A cidade está cumprindo o seu papel ele-vando a qualidade da educação e incentivan-do os leitores desde muito cedo, o que nosdeixa muito felizes. Me sinto honrado em fa-zer parte desse evento”. Com esse depoi-mento, que arrancou aplausos de professo-res, diretores e coordenadores pedagógicos,o escritor e cartunista Ziraldo saudou o pre-feito Luiz Marinho, que na tarde da segunda-feira, 1 de agosto, abriu oficialmente a 1ª Fei-ra Literária de São Bernardo (FelitSBC). Naocasião, estiveram presentes o vice-prefeitoe secretário de Cultura, Frank Aguiar, a presi-dente da Câmara Brasileira do Livro (CBL),Karine Pansa, o maestro Júlio Medaglia epolíticos da região.

Destinada ao público infantojuvenil e re-alizada em parceria com a Fundação Nacio-nal do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), a Felitaconteceu de 1º a 14 de agosto, no PavilhãoVera Cruz. Na feira, o livro e a leitura literáriaforam o centro das atenções, propiciando en-contro de escritores, ilustradores e editorescom a comunidade.

“Essa Feira proporcionou aos estudantesda rede de ensino de São Bernardo contatocom a literatura dos mais variados temas etambém com diversos autores, o que aguçao prazer pelo conhecimento. Com isso, nos-sas crianças também elevam seus níveis deinterpretação em qualquer disciplina”, res-saltou Luiz Marinho, destacando que a 1ªFelit está dentro de um conjunto de inter-venções pela qual a educação do municípiovem passando. Ele lembrou ainda que a ci-dade já está comprometida para, em 2013,realizar uma segunda edição da Felit.

Diariamente, 100 ônibus circularam pelacidade levando alunos e professores ao even-to. Para atingir toda a rede, composta porcerca de 85 mil alunos, por dia, cerca de 8 milestudantes divididos em dois períodos visita-ramm os stands da FelitSBC.

“A realização dessa 1ª Feira Literária com-prova o quanto estamos trabalhando naqualidade da Educação em São Bernardo.Nosso objetivo é envolver toda a rede, deforma que os participantes possam discutir evivenciar esse tipo de leitura. Estamos dando

Escritor e cartunista Ziraldo abre1ª Feira Literária de São Bernardo

um importante passo para, quem sabe, nofuturo, estimularmos a produção de novosescritores e leitores mais críticos. É por essarazão que a Feira não terá livro didático, deautoajuda, revista ou dicionário. É literaturainfantojuvenil pura”, destaca a secretáriaCleuza Repulho.

A Felit teve a participação de aproxima-damente 70 editoras mantenedoras e asso-ciadas à FNLIJ. O evento ofereceu aos partici-pantes a oportunidade de ampliar seu uni-verso literário, tendo contato com livros eescritores. Entre os vários autores, participa-ram Marcia Tiburi, Ziraldo, Ana Maria Ma-chado, Ricardo Kotscho, Raí, Eloisa Prieto,Marina Colasanti, Ricardo Azevedo, RogerMelo, Bartolomeu Campos de Queiros, Da-niel Munduruku e Marisa Lajolo.

Rede de EnsinoA Secretaria de Educação de São Bernar-

do é responsável pela gestão de 184 unida-des escolares de educação infantil, ensinofundamental, especial e educação de jovense adultos, com cerca de 85 mil alunos. A RedeEscolar de Bibliotecas Interativas foi criadaem 1999 e tem por missão favorecer o de-senvolvimento da competência na leitura e

na escrita, a construção do conhecimento, aprodução cultural e inclusão social, por meiodo acesso e da apropriação de recursos, su-portes e linguagens informacionais. Atual-mente estão em funcionamento 91 Bibliote-cas Escolares Interativas que desenvolvemprojetos com alunos e a comunidade.

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Ju-venil (FNLIJ), criada em 23 de maio de 1968, é aseção brasileira do International Board on Booksfor Young People (IBBY), órgão consultivo daUnesco para o livro infantil, sendo pioneira noBrasil em projetos de incentivo à leitura. É umainstituição de direito privado, de utilidade pú-blica federal e estadual, de caráter técnico-edu-cacional e cultural, sem fins lucrativos, estabe-lecida na cidade do Rio de Janeiro. Em 1999, aFNLIJ realizou, pela primeira vez no Brasil, umafeira somente de livros de literatura e informa-tivos publicados para o público infantojuvenil:o 1º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jo-vens, no Galpão das Artes do Museu de ArteModerna do Rio de Janeiro, a primeira feira delivros com uma biblioteca. Devido ao sucessodo evento, o que resultou em grande apoio damídia, o Salão FNLIJ se firmou no calendárioCultural da cidade do Rio de Janeiro e vem sen-do organizado anualmente desde então.

Prefeito Luiz Marinho recebe o cartunista Ziraldo, que teceu rasgados elogios à realização da Feira Literária em São Bernardo


Maior das sete unidades emconstrução na cidade, complexo

levará o nome da ex-primeira-dama:Regina Rocco Casa

O prefeito Luiz Marinho (PT) e a ex-pri-meira-dama do Brasil dona Marisa Letícia vis-toriaram na tarde de terça-feira 9 de agostoas obras do Centro de Educação Unificado(CEU) São Pedro, localizado no antigo Clubeda Volks. O CEU São Pedro, o maior dos seteque estão sendo construídos na cidade, leva-rá o nome da mãe da ex-primeira-dama, Re-gina Rocco Casa. A unidade comportará qua-tro blocos educacionais e atenderá mais de5,2 mil alunos na faixa de 0 a 10 anos.

O Centro de Educação Unificado será con-templado com bibliotecas para alunos e co-munidade, praça-mirante, atelier de ciênciase artes, ginásio de ginástica artística para alu-nos e comunidade, além de trilha e esportesradicais. O investimento total é da ordem deR$ 56,7 milhões

Os outros CEUs em construção em SãoBernardo do Campo estão localizados no Jar-dim Silvina, Cooperativa e no Parque Hawaí,na região do grande Alvarenga.

Segundo o chefe do Executivo, dar o

Marinho e dona Marisa Letíciavistoriam obras do CEU São Pedro

nome da mãe de dona Marisa Letícia ao CEUSão Pedro é uma forma de homenagear amatriarca da ex-primeira-dama, que nasceue viveu em São Bernardo. “A dona Regina

Marisa Letícia se disse muito feliz por ter o nome da mãe em uma unidade educacional que deverá levar alegria para muitas mães da cidade

Marinho e a ex-primeira-dama do Brasil dona Marisa Letícia vistoriam obras do Centro de Educação Unificado São Pedro

Rocco Casa foi uma grande mulher e a cidadeainda não tinha prestado essa homenagem.Por isso resolvemos batizar o CEU com oseu nome e foi por esse motivo que convida-mos a dona Marisa Letícia para essa visto-ria”, explicou Luiz Marinho, lembrando aospresentes das várias intervenções que estãosendo feitas na cidade.

Bem descontraída e cumprimentando osfuncionários da obra, a ex-primeira-damadisse estar muito honrada com a homena-gem. “Ter o nome da minha mãe em umaunidade escolar me deixa muito feliz. Tenhocerteza de que esse CEU vai trazer muita fe-licidade a muitas mães que tanto precisamde escolas e de creches para deixar seu fi-lhos”, ponderou dona Marisa Letícia.

O chefe do Executivo e dona Marisa apro-veitaram para também vistoriar o Estádio In-ternacional de Atletismo, obra que será en-tregue à população em dezembro de 2011.

Com investimentos de quase R$ 100 mi-lhões, a construção dos CEUs tem recursosda Prefeitura de São Bernardo e do GovernoFederal e faz parte do plano da Secretaria deEducação do município de zerar o déficit devagas em toda a rede até o final de 2012.


Publicação divulga tudo queacontece em São Bernardo

O “Guia da Cidade”, publicação mensalda Prefeitura de São Bernardo, está comple-tando um ano de sucesso.

Reunindo e divulgando os eventos cul-turais, esportivos e de lazer da cidade, assimcomo inaugurações, campanhas de saúde,atividades para a terceira idade, público LGBTe jovem, o Guia, lançado em agosto de 2010,já virou referência entre aqueles que queremse informar sobre o que o município oferece.

Para o Secretário de Comunicação, Ed-mar Luz, várias são as evidências do sucessoda publicação. “A procura está tão grande,que tivemos a necessidade de aumentar atiragem, a quantidade de páginas e até criarnovas editorias”, explicou, completando queo foco do Guia da Cidade é oferecer sempreprogramação de qualidade sem custos parao morador.

Uma das características do Guia da Cida-de é a sua constante inovação e isso vempossibilitando melhorias como a criação dacoluna “Meu Bairro”, onde os alunos da redemunicipal de ensino retratam, por meio dedesenhos, fotos e textos, o bairro onde mo-ram e estudam. Também é grande a partici-pação dos moradores através de emails e te-lefonemas, quando podem criticar, elogiar eaté sugerir novos passeios e atividades delazer no município.

Tendo sido lançado com 44 páginas, aedição nº 12, que tinha como tema principala programação de férias, atingiu 100 pági-

Secretário Edmar Luz comemora o1º ano de sucesso do Guia da Cidade

Edmar Luz afirma que uma das características do Guia damomomomomomomomomomo

nas, além de ter sido impressa uma tiragemextra para os alunos da rede municipal. Adistribuição do Guia da Cidade também foiaprimorada desde a primeira edição, passan-do de 50 para 200 pontos.

Ainda segundo o secretário Edmar Luz, opróximo desafio da publicação, que já estáaumentando o público nas atividades cultu-rais, esportivas e de lazer da cidade, será in-crementar a presença do Guia da Cidade nainternet com hotsite bem interativo e cober-turas em tempo real via facebook e twitter.


Iniciativa gera 62 novos empregosdiretos. Local utiliza mensalmente1,4 tonelada de arroz, 3 toneladas

de carne e 14.000 pães

O Hospital Estadual Mário Covas acabade iniciar gestão própria da Unidade de Nu-trição e Dietética (UND). Terceirizado desdea inauguração do HEMC em 2001, o setor éresponsável pela refeição diária de todos ospacientes e acompanhantes, funcionários emédicos residentes. Ao todo são 49 mil re-feições por mês.

Para o início dos trabalhos foram con-tratados diretamente 62 colaboradores, en-tre os quais nutricionistas e técnicos de nu-trição, cozinheiro, estoquista, copeira, au-xiliar de cozinha e lactarista. Também hou-ve investimento em uniformes, utensíliosde cozinha e equipamentos de segurançado trabalho. A partir de agora, os gastosmensais são basicamente com a manuten-ção da cozinha e aquisição de produtos. “Asmudanças foram no intuito de garantir me-lhores condições aos colaboradores, assimcomo para oferecer melhores produtos, commelhor qualidade”, justifica a nutricionistae coordenadora de Nutrição do HEMC, Adri-ana Piva Lach.

A Unidade de Nutrição e Dietética do“Mário Covas” serve seis refeições diariamen-te aos pacientes internados: café da manhã,merenda, almoço, lanche, jantar e ceia. Paraacompanhantes, colaboradores e residentes

Hospital Estadual “Mário Covas”assume a Unidade de Nutrição

são três: desjejum, almoço e jantar. O serviçoincorporado utiliza mensalmente 1,4 tone-lada de arroz, 3 toneladas de carne e 14.000pães. Diariamente são 140 litros de suco.

Para garantir a qualidade das refeições,todo alimento preparado passa por análisemicrobiológica. Trata-se de processo de vali-dação da produção, em que amostras de tudoque é preparado são analisadas para garantira segurança e congeladas por 72 horas. Casohaja qualquer problema ou dúvida sobre oalimento servido, basta verificar a data da re-feição e descongelar a amostra corresponden-te para comparação.

Maisautonomia

A gestão própriada Unidade de Nutri-ção e Dietética garan-te maior autonomiaao Hospital Mário Co-vas e permite troca deprodutos e fornecedo-res com maior agilida-de. O projeto surgiu apartir de visita da co-ordenadora de Nutri-ção do HEMC a hospi-Serviço utiliza mensalmente 1,4 tonelada de arroz, 3 toneladas de carne e 14.000 pães

Diariamente são 140 litros de suco.

Mudanças foram para garantir melhores condições e produtos, justifica a coordenadora de Nutrição, Adriana Piva Lach

tal particular da região, quando teve acessoaos principais fornecedores da UND e podeconhecer toda a logística de trabalho. Adri-ana Piva Lach trouxe as informações para o“Mário Covas”, adequou à realidade dospacientes e iniciou contato com todos osfornecedores a fim de levantar custos parapossível gestão própria. Apoiado pela Dire-toria Administrativa e Superintendência, oprojeto formatado foi aprovado e liberadopara implantação. “Também tivemos apoiodo setor de Gestão de Pessoas na seleçãodos novos funcionários, de Compras paraaquisição de suprimentos, além de áreascomo Manutenção, Hotelaria e Enfermagem,entre outras”, enumera Adriana.

Além da Unidade de Nutrição e Dietética,a área de Nutrição do Hospital Mário Covastambém realiza terapia nutricional, com aten-dimento humanizado e visitas individuais noleito. Graças a esse serviço, a maioria das re-feições servidas é especial, ou seja, atende àprescrição médica, mas leva em conta a pre-ferência alimentar do paciente.

Outra área de atuação é o Banco de LeiteHumano. Responsável pelo processamento epasteurização do leite coletado que atende be-bês prematuros, a Nutrição também realiza ava-liação nutricional dos recém-nascidos e das mães,para verificar as condições para doação de leite.


A Fundação do ABC inaugurou na quin-ta-feira 11 de agosto, na Faculdade de Medi-cina do ABC, o anfiteatro “Prof. Dr. David Ever-son Uip”. O espaço nobre no campus uni-versitário em Santo André foi batizado como nome de um dos mais ilustres ex-alunos dainstituição, atualmente professor de Medici-na e considerado um dos maiores especialis-tas em AIDS do País. A solenidade aconteceuno prédio do Centro de Pesquisas CEPES.

A obra tem financiamento da Fundaçãodo ABC, mantenedora da faculdade e de de-zenas de hospitais e centros de saúde noABCd e Baixada Santista, entre os quais oHospital Estadual Mário Covas de Santo An-dré, Hospital Municipal Universitário de SãoBernardo e o Hospital Municipal Irmã Dulcede Praia Grande.

“Trata-se de anfiteatro de ponta, condi-zente com a grandeza dos eventos realiza-dos por FUABC, FMABC e Central de Convê-nios – mantida também sediada no campusuniversitário. A partir de agora, contamoscom espaço próprio ideal para formaturas,congressos, palestras, posses de diretorias edemais sessões solenes que muitas vezesrealizávamos fora do campus por falta de es-trutura”, detalha o presidente da Fundaçãodo ABC, Dr. Wagner Boratto.

O novo anfiteatro soma 220 m² e capaci-dade para 280 lugares. O espaço no piso tér-reo do Centro de Pesquisas CEPES ganhoudecoração com painéis em madeira nas jane-las, palco, carpete, equipamentos multimí-dia, ar condicionado, banheiros e paisagis-mo. O local também tem área externa comcobertura em pergolado de madeira.

Justamente homenageado, há mais de 30anos o Dr. David Everson Uip enaltece o nomedas instituições como professor, pesquisa-dor e profissional de saúde. O médico é hojereferência na área de infectologia e conside-rado um dos maiores especialistas em AIDSdo país. Graduou-se na Medicina ABC em1975 e seguiu carreira acadêmica com Mes-trado e Doutorado na Universidade de SãoPaulo, onde atualmente é professor LivreDocente. Além de professor Titular de Medi-cina de Urgência na FMABC, Dr. David Uip éDiretor do Instituto de Infectologia Emílio Ri-bas e Assessor Especial da Secretaria de Esta-

Anfiteatro da Fundação do ABChomenageia Prof. Dr. David Uip

Dr. David Uip descerra placa inaugural do anfiteatro juntamente com o Dr. Wagner Boratto e do Dr. Adilson Casemiro Pires

Prefeito Auricchio, Uip, Boratto, Adilson, Chioro e Geovanne Uip conversa com Adilson Casemiro e Regina Maura Zetone

Raphael, filho de David Uip, que é casado com Maria Teresa Adilson Casemiro, Wagner Boratto e Maurício Mindrisz

do da Saúde.Em 2005, Uip esteve no mesmo espaço

do anfiteatro para inaugurar o prédio do CE-PES - Centro Estudos, Pesquisa, Prevenção eTratamento em Saúde do ABCD. O médicofoi um dos idealizadores do Centro e atuoude forma direta na captação de recursos paraviabilizar a obra. “Sem o esforço do Dr. Da-vid, o CEPES não sairia do papel. Ele esteve àfrente do projeto, conseguiu apoio das pre-

feituras e da iniciativa privada. Mobilizou asociedade em torno de um objetivo, organi-zou eventos e até mesmo peças de teatrocom personalidades de renome, cuja rendados espetáculos foi toda dedicada à constru-ção do prédio”, recorda Dr. Wagner Boratto.

Dr. David Everson Uip é casado há 33anos com Maria Teresa, com quem tem trêsfilhos: Juliana, Carolina e Raphael. Há trêsanos é avô de Matheus.


Novo espaço e novidades em cabelo com

No cabelo do momento tudo é muito na-tural. Uma raiz ampla e nada de pontas marca-das. O nome vem do francês, significa sombre-ado. Falamos do ombré hair, estilo que preser-va a cor original dos fios, na base e na raiz, temum degradê sutil a partir do meio do compri-mento e traz luminosidade ao rosto. E o me-lhor de tudo: é para todas, como ensinam Bete,Luiza, Luzia e Inez, as cabeleireiras e sócias dosalão “As Meninas”, de Santo André.

Atualizadas, com o novo espaço inaugura-do em julho, um moderno prédio de 405 metrosquadrados, elas afirmam que esse cabelo é umafebre no mundo todo. E vai cair como uma luvapara a mulher brasileira neste verão.

Por isso, no salão da rua Almirante Taman-daré, 561, Jardim Bela Vista, Santo André, tele-fone 4436-9750, as profissionais da tesoura jáestão bem treinadas para aplicar essa técnicade coloração ombré hair, que é a queridinhaentre as celebridades estrangeiras mais moder-nas e antenadas com as tendências.

O ícone desse visual descolado é a atriz ame-ricana Drew Barrymore, que protagonizou"Amor à Distância". Na mesma linha aparece afashionista Alexa Chung, Jessica Biel, a cantorafrancesa Vanessa Para-dis – diva das campa-nhas da Chanel – e Ju-lia Roberts.

Apesar de fazer acabeça das celebridadesgringas, o visual é per-feito para a mulher bra-sileira. O efeito despo-jado, de quem acaboude sair da praia, com jei-to bem natural, é a carado Brasil.

É um estilo jovem,leve, moderno que temtudo a ver com verão e com as brasileiras. Alémdesses atributos, é prático e econômico. A mu-lher não fica escrava da raiz e o intervalo entreas colorações pode ser de até quatro meses.


Cabelo de Janaina,seguindo a tendência

Primavera-Verão.O Ombré Hair

é a mais nova técnica,com efeito degradê e

um ar despojado, numvisual perfeito para a

mulher brasileira

“As Meninas”

Cadeiras modernas eextremamenteconfortáveis, e móveiscom alto padrãogarantem um ambienteagradável e acolhedor


Importância do cabelo na produção,assim como as roupas e acessórios

As profissionais de “As Meninas” tam-bém ensinam que o cabelo tem tanta impor-tância na produção de um visual quanto aroupa, acessório ou o calçado escolhido.Melhor do que qualquer peça de vestuário,ele transmite a verdadeira essência do estiloda pessoa. A cor tem um papel fundamental,e deve estar em sincronia com o tom da pelee dos olhos para que apenas ressaltem a be-leza deles. E que tal valorizar seu rosto comas cores da estação?

A Primavera-Verão 2011/2012 traz ascores já conhecidas em remakes mais clean,que vão valorizar a beleza da face sem trans-mitir a superficialidade, resultado de muitascolorações. Loiros, castanhos, ruivos e pre-tos vêm em força máxima para a temporada.

Cabelo loiro. Não é de hoje que essa to-nalidade é uma das mais preferidas entre asmulheres e os homens. E para a Primavera-Verão o loiro natural é a principal tendência.Presentes em desfiles como Anna Sui na se-mana de moda de New York e Viviane Wes-twood em Londres, Paris e Milão.

Mas a tendência das cores naturais nãose restringiu ao loiro. O vermelho vem emtons mais semelhantes aos ruivos. A cor ru-bra vem em nuances acajus e alaranjadas,fazendo com o que os cabelos fiquem vi-brantes e calientes, assim transmitindo todaa positividade característica da temporadamais quente do ano.

O que se deve levar em conta na hora decolorir o cabelo é se a cor escolhida não en-trará em contraste com o tom da pele e olhos.Escolha uma tonalidade que vai somente va-lorizar a sua beleza.


Cabelo Carol e Fran, os cabelos loiros vem em alta nesta estação principal tendência de corcapilar, Cabelos ruivos, vem em nuances acajus e alaranjados fazendo com que fiquemvibrantes e calientes, com a caracteristica da temporada mais quente do ano


Primeiro aniversário do FernandinhoEm clima de muita festa, com direito a comes

e bebes deliciosos, preparados com todo esme-ro possível, a montagem de um verdadeiro par-que, onde as crianças convidadas puderam sedivertir a valer no pula-pula da cama elástica, esob tema “Carros”, a família Valini comemorouo primeiro aniversário de Fernando Valini Júnior.A mamãe, Gisele, o papai Fernando, a irmã co-ruja Lorena, os titios,primos, primas, amigos, e,enfim, todos os convidados, celebraram o pri-meiro ano de vida de Fernandinho com muitoamor, carinho e elevando as preces a Deus paraque ele sempre ilumine a trajetória de vida dessemenino. Nas fotos ao lado, vemos Fernandinhocom a mamãe, Gisele (acima), e depois com airmã Lorena e o papai Fernando. Abaixo, com asprimas Jackeline e Fabiana.


A Star Center Soluções em Climatização,com sede em Santo André, no ABCD, foi premi-ada durante o 18º Destaques do Ano SmacnaBrasil-2010. A obra que permitiu a premiação éo edifício Atrium IX, na Vila Olímpia, São Paulo.

Este é o primeiro edifício comercial do Brasila receber sistema de ar do tipo VRF alimentadopor gás natural, que proporciona, ao mesmotempo, baixo consumo energético, emissãozero de poluentes para a atmosfera e confortotérmico aos condôminos e visitantes.

O sistema de ar-condicionado é do tipo ex-pansão direta, atende aos 14 andares do edifí-cio e os equipamentos utilizam gás refrigeran-te 410A sem cloro, que não agride a camada deozônio. Este sistema também permite controleindividual de temperatura por unidade evapo-radora proporcionando condição de confortohomogênea em todas as áreas beneficiadas.

Segundo o diretor-presidente da Star Cen-ter, Edson Alves, sua equipe técnica teve grandedesafio com esta obra, haja vista que por ser aprimeira obra no Brasil a utilizar tal sistema declimatização num edifício comercial, não haviaoutras obras que pudessem servir de modelo.

Desde 2006, a Star Center tem suas obrasreconhecidas e destacadas no Prêmio SmacnaBrasil, criado em 1993 com a finalidade de pro-mover em âmbito nacional o reconhecimen-to dos trabalhos de engenharia térmica.

Sua primeira obra premiada foi a climati-zação do Data Center da Tim Celulares, emSanto André. No ano seguinte, a obra de con-forto térmico do Museu da Língua Portuguesa– Estação da Luz (SP). Em 2008, foi a vez doData Center da Diveo, primeiro no Brasil autilizar sistema suplementar de climatizaçãopara atender a grande dissipação de calor dosracks. No ano seguinte, o sistema de climati-zação do Museu do Futebol, localizado no Pa-caembu (SP) foi agraciado com troféu e a últi-ma premiação da Star Center, em 2010, foi oedifício Torre Santander, em São Paulo.

A Star Center é uma das poucas empresasespecializadas em sistemas para sala limpa,data center e montagem de sistemas especiaispara área hospitalar. A empresa está no mer-cado há 20 anos e se destaca por ser uma das10 maiores na Grande São Paulo na área deprojetos e instalações de sistemas centrais,envolvendo soluções de engenharia. A em-

Empresa de climatização do ABCDé premiada com obra sustentável

presa realiza instalação, manutenção e con-sultoria em sistemas centrais de ar condicio-nado, ventilação e exaustão mecânica, trata-mento do ar, resfriamento de processos in-

Edson Alves exibe, com orgulho, mais um prêmio conquistado pela Star Center, pela instalação do ar no Edifício Atrium IX

dustriais e calefação.A premiação do 18° Destaques do Ano Smac-

na Brasil-2010 aconteceu em 17 de agosto, noMilenium Centro de Convenções, Vila Mariana.


Você sai pela vida à procura de um desti-no. Sai à procura da felicidade, que é uma pa-lavra metida que nunca diz direito o que é. Elaé feita de coisas tão diferentes como dinheiroe um grande amor. E de outras tão simplesquanto conhecer um lugar, fazer uma viagemde rio, banhar-se no mar pela primeira vez.

Em alguns casos, ela parece que vai evem, sendo representada nos dois sentidosopostos. Assim, acontece de um sujeito sedizer feliz porque casa, e, depois, achar que amais pura felicidade está em cair fora do ca-sório e morar sozinho, fugindo do casamen-to como o diabo foge da cruz.

Tom Jobim certa vez me disse que o pen-samento é burro. Como prova, mencionouque o cidadão comum faz planos como teruma mulher que ama, uma casa e dois car-ros; e depois que consegue tudo isso, queruma amante em outra casa e três carros. Emcontrapartida, lembrei-lhe, brincando, que,se o pensamento fosse tão burro, ele nãoteria conseguido formular essa teoria. Ao queo maestro respondeu com uma bronca tre-menda, gritando aos brados que eu "havialido alguns livros e pensava que sabia tudo!!".

Foi talvez o maior vexame que passei emtoda a minha vida. Nunca tinha visto o ma-estro tão exaltado e jamais o veria assim no-vamente, no futuro. O bar, que estava noauge do movimento, silenciou bruscamentee fiquei de cabeça baixa enquanto Tom, quehavia se posto de pé, continuava a gritar, bu-

Felicidadefando a frase absurda. Vai ver que a felicidadepara ele era propor uma doutrina perfeitapara explicar a eterna busca, pelo homem,da felicidade. E ficou muito infeliz por a tesenão ter se consagrado e decepcionado poreu ter tornado evidente que o pensamentonão é tão burro assim. E, ainda, por eu nãoter precisado ler tantos livros para demons-trar isso. Ficamos brigados mais de ano, atéque me pediu desculpas na tarde em queMaysa morreu. Mas isso é outra história. Detodo modo, fiquei muito feliz com as pazes.E, com a volta aos nossos longos papos, mesenti absolvido. O que foi muito bom, pois,sem culpa, a gente sempre caminha melhorem direção à felicidade.

Quando se é criança, então, a felicidadetem muitos outros sentidos. Como não sa-bemos ainda que a vida não é eterna, nãonos preocupamos em encontrar o que nos

torne felizes por um grande período de tem-po. E o contentamento passa a ser coisa dealgumas horas, minutos, ou instantes peque-níssimos que parecem até pensamentos. Eumesmo tinha muitas maneiras de ser feliz,naquele tempo. E creio que a maior forma defelicidade que vivi acontecia nas Pedrinhaspequeno, de cinco ou seis casas, terra natalde minha irmã de criação. Não sei por quan-tas vezes estive por lá. Tenho certeza apenasde que foram pouquíssimas. Na primeiramanhã em que gozei essa sensação, fui leva-do na garupa de um cavalo para tomar ba-nho num riacho límpido cujo solo ao redorera coberto de pedregulhos mínimos e re-dondos. Diferentemente dos que existiam nolugar onde eu morava, que eram cheios depontinhas cortantes, estes não machucavama sola ainda fininha dos meus pés. Amolda-vam-se, confortáveis, como se tivessem sidofabricados especialmente para que eu os pi-sasse. Bem à beira do córrego transparente,havia pedregulhos maiores, macios e lisos,que eu saboreava apertando-os entre asmãos. Ainda hoje fecho os olhos e sinto otato confortável que transmitia uma energiadiferente, que me enchia de um vigor até hojedifícil de explicar. A não ser que, deixando delado alguma lógica exata, interprete aquelesmomentos como sendo, apenas, o achamen-to singelo da mais pura, autêntica, e cadamais fugidia felicidade.

guttemberg guarabyra


“Tom Jobim certavez me disse que o

pensamento é burro...Em contrapartida,

lembrei-lhe, brincando,que, se o pensamento fosse

tão burro, ele não teriaconseguido formular

essa teoria.”


Cícero Martinha *

Saudamos, na espe-rança de que dê certo eque se concretizem asboas intenções do Pla-no Brasil Maior, anunci-ado pela presidente Dil-ma Rousseff, sem terchamado as centrais sin-dicais para a discussãoprévia do plano.

Há mais de seis mesesos trabalhadores, atravésde seus sindicatos e cen-trais, argumentam com o governo federal queera preciso adotar iniciativas para proteger aindústria nacional e os nossos empregos.

O Plano Brasil Maior chega com a pro-messa de desoneração fiscal de R$ 25 bilhõesque beneficiará, num primeiro momento, ossetores de confecções; calçados e artefatos;móveis e software.

O que os trabalhadores exigem, atravésde seus sindicatos e centrais, é que se ampliea desoneração para todos os setores da in-dústria brasileira. E que se estabeleça, tam-

Plano Brasil Maior chegou em boahora, mas entrou pela porta errada

bém, contrapartidas soci-ais e trabalhistas paraque os setores beneficia-dos mantenham e expan-dam os empregos.

Ficamos em alerta má-ximo, pois que não exis-tem garantias formais demanutenção e ampliaçãodas vagas nem sequerpara os setores que serãoimediatamente beneficia-dos pelo Plano.

Além disso, conside-ramos a alíquota de 1,5%

sobre a folha de pagamento, estabelecidapara reduzir os custos trabalhistas, como in-suficiente para cobrir o rombo que acarreta-rá na Previdência Social.

Portanto, é necessário que se ouça ostrabalhadores, a própria Previdência Sociale o Congresso Nacional para que se bus-que uma alíquota que não signifique trans-ferência de renda para os empresários e quecomprometa o caixa da Previdência preju-dicando, a médio prazo, as aposentadoriase pensões.

Acompanharemos, de perto, as medidaspara os investimentos em infraestrutura e namelhoria da nossa frota de caminhões, que,esperamos, gere empregos para as indústri-as metalúrgicas, de autopeças e montadoras.

Como não fomos ouvidos, continuare-mos mobilizados e insistindo para focar aatenção do governo da presidente Dilmanuma política radical de juros baixos.

Pois como campeões de juros mundiais,atraímos cada vez mais dólar especulativoque valoriza o Real e, por tabela, afeta a com-petitividade de nossos produtos e mercado-rias na hora da exportação.

Ou seja, o Plano Brasil Maior chegou emboa hora. Mas entrou pela porta errada aonão levar em consideração os pontos de vis-ta dos trabalhadores e das centrais sindicais.

Mesmo assim, avaliamos se tratar de umaatitude bem intencionada do governo DilmaRousseff e vamos trabalhar para ajustá-lapara o bem do Brasil, dos nossos empregos eda indústria nacional.

* Cícero Martinha é presidente doSindicato dos Metalúrgicos de SantoAndré e Mauá


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