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2 1. o Trimestre de 2013 Proteção de pomares – uma inevitabilidade Maracujá Roxo A framboesa Kweli afirma-se no Sudoeste Alentejano José Carvalho e o sonho de criar uma exploração de morangos Este suplemento faz parte integrante da Agrotec n. o 6, do 1. o trimestre de 2013, e não pode ser vendido separadamente. peouenosfrutos

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  • 21.o Trimestre de 2013

    Proteo de pomares uma inevitabilidade

    Maracuj Roxo

    A framboesa Kweli afirma-se no Sudoeste Alentejano

    Jos Carvalho e o sonho de criaruma explorao de morangos

    Este

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    amen

    te.

    peouenosfrutos

  • 1peouenosfrutos

    editorial | ndice | ficha tcnica

    Diretor Bernardo Sabugosa Portal Madeira [email protected]

    Diretor ExecutivoAntnio Malheiro [email protected]

    RedaoDaniel Faies [email protected]. +351 225 899 620

    Comercial e MarketingHelder Marques [email protected]. +351 225 899 627

    Fica lanada a semente

    O extraordinrio crescimento da rea cultivada com pequenos frutos tem feito erguer vrias vozes que clamam a necessi-dade de se criarem associaes e organizaes de produ-tores. Porm, por cada um que defende o associativismo surge outro que lembra o triste histrico de tantas associaes e cooperativas de agricultores que no conseguiram atingir os objetivos propostos, e quantas vezes foram de m memria.

    Contudo, o setor dos pequenos frutos tem sido um exemplo que, salvo excees, conseguiu fugir regra, havendo diversas associaes e organizaes de produtores, nomeadamente na regio Sul de Portu-gal, que tm conseguido criar sinergias entre os seus scios e alcanar RVQVFRUSRUDWLYRVHFRRSHUDWLYRVDTXHVHSURSXVHUDP

    Perante um universo de pequenos e mdios produtores, bastante dispersos, numa situao de quase completa falta de recursos huma-nos realmente preparados, parece-nos que a unio de produtores e a partilha de meios de produo, por exemplo ao nvel da logstica, algo que se torna evidente. Mas mais evidente ainda, e sobretudo urgente, a investigao. Num momento em que, ressalvando os esforos relati-vamente isolados realizados em Odemira e em Viseu, na investigao de variedades e prticas culturais em pequenos frutos, no se pode j, como no passado, esperar que o Estado desempenhe este papel, caber s corporaes desempenh-lo.

    Em Espanha, principalmente na regio de Almeria, encontramos os agricultores unidos em torno de institutos cooperativos de investiga-o, que tm como misso estudar e recomendar prticas e tecnolo-gias agronmicas, assim como, tambm, a investigao na inovao, com o desenvolvimento de produtos e variedades, inclusivamente com o registo de variedades registadas e patentes.

    Com dcadas de atraso sente-se, cada vez mais, a necessidade deste tipo de organizao.

    Fica lanada a semente.BERNARDO SABUGOSA PORTAL MADEIRA DIRETOR | Doutorado em Cincias Agrrias

    Com dcadas de atraso sente-se, cada vez mais, a necessidade deste tipo de

    organizao.Fica lanada a semente.

    Gesto de Tecnologias de InformaoJorge Pissarra [email protected]

    DesignLuciano [email protected]

    AssinaturasTel. +351 220 104 [email protected] www.engebook.com

    Colaboraram neste nmeroCatarina Castro Abreu, Clara Vasconcelos, Margarida Matos, Marta Marques, Pedro Sampaio, Sandra Velho, 6DUD3HOLFDQR6RD'LDV

    Proprietrio e editorPublindstria, Lda.Empresa Jornalstica Registo n. 213163NIPC: 501777288Praa da Corujeira, 38, 4300-144 Porto, PORTUGALTel. +351 225 899 620 . Fax +351 225 899 [email protected] www.publindustria.pt

    Sede da RedaoPublindstria, Lda.Praa da Corujeira, 38, 4300-144 Porto, PORTUGALTel. +351 225 899 620 . Fax +351 225 899 629

    Impresso e Acabamento*UFDV$QGXULDAvda. de San Xon, 32 - 36995 POIO (Pontevedra)

    INPIRegisto n. 502988

    Foto da CapaDaniel Faies

    Os artigos assinados so da exclusiva responsabilidade dos seus autores

    Este suplemento faz parte integrante da Agrotec n.o 6, do 1.o trimestre de 2013, e no pode ser vendido separadamente

    www.facebook.com/AgrotecRevista

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    1 EDITORIAL

    ENTREVISTA 2 Jos Carvalho e o sonho de criar uma explorao de morangos

    PRODUO5 Herbicidas na produo de Pequenos Frutos6 O mirtilo 8 Proteo de pomares uma inevitabilidade10 Maracuj Roxo12 Influncia das condies climticas na instalao de um pomar de mirtilos14 Zuilen & Costa querem fruta portuguesa para colocar no mercado europeu16 First Fruits consagra-se na produo de framboesa e diz sim continuidade18 Projar, especialista em substrato para viveiros Ouvir, assessorar e solucionar

    MERCADOS20 Mercados de Pequenos Frutos Cotaes produtores EVENTOS21 Grandes ideias para pequenos frutos22 Estao Agrria de Viseu ensina a cultivar mirtilo24 Tecnologia de produo de Framboesa e Amora e Ps-colheita26 Aprendizagens em torno do Mirtilo

    27 ATUALIDADES

  • 2 peouenosfrutos

    entrevista

    PF: O que o levou a apostar na cultura do morango?JC: Fizemos um estudo sobre os produtos que poderiam ter interesse cultivar nesta zona de Famalico. Nunca quise-mos entrar pela parte hortcola porque temos muitos amigos que produzem e conhecemos os seus problemas. Chegmos ao morango atravs de muita pes-quisa. Soubemos que no havia produo de morango nesta zona e decidimos que seria uma boa aposta. S mais tarde que comemos a pesquisar sobre as formas de produo, as tcnicas de produo e chegmos a esta que encontrmos em Espanha.

    PF: Quais as espcies de morango que produz?JC: So de vrias qualidades, mas as de maior incidncia so Festival, Portola e Albion.

    Ter 200 mil plantas por hectare em vez de 60 mil uma diferena muito grandePOR: DANIEL FAIES

    PF: Quando arrancou o projeto?JC: Nasceu em outubro de 2008, mas s comemos as obras em 2011, que terminaram em outubro do mesmo ano.

    PF: De que tinha mais receio nessa altura?JC: O facto de no termos nenhuma sensibilidade para o mercado agrcola poderia ter sido um entrave. No entanto, medida que nos fomos introduzindo, fomos conhecendo e precavendo para certas situaes. De qual-quer das formas, o maior receio era entrar num mercado que nunca tnhamos explorado.

    PF: J tinham, nessa fase, alguma ideia de como iam escoar o produto, o preo a que iam vend-lo, etc.?JC: Comemos precisamente por a. Fizemos um estudo de PHUFDGRSDUDLGHQWLFDUSRWHQ-ciais clientes e, nessa fase, entr-mos logo em contacto com as grandes superfcies, uma vez que WQKDPRVRREMHWLYRGHFHUWLFDUDproduo. Fizemos o contrato de fornecimento e arrancmos.

    PF: Qual a rea cultivada e o investimento efetuado?JC: Esta explorao representa um hectare e teve um investi-mento de cerca de 500 mil euros, sendo 46% suportado pelo PRO-DER - Programa de Desenvolvi-mento Rural do Continente.

    PF: Os terrenos foram mais um encargo ou eram propriedade da famlia?JC: As terras j estavam na famlia.

    Jos Carvalho um jovem de 31 anos, formado em Gesto de Marketing, que em 2008 teve o sonho de criar

    uma explorao de morangos, a Hortivoltil. Para isso, arregaou mangas, informou-se sobre o setor e ergueu

    um complexo de estufas em sistema de hidroponia suspensa que lhe valeu o prmio internacional de melhor

    jovem agricultor europeu. Neste momento, a ambio passa por produzir cerca de 150 toneladas daquele fruto por ano. A revista Agrotec procurou-o, em Mouquim, Vila

    Nova de Famalico, no sentido de compreender o que o conduziu conquista do prmio ao qual concorreram

    inmeros projetos europeus.

    Pequenos Frutos (PF): Quais so as origens do seu interesse pela agricultura? Houve alguma influncia familiar?Jos Carvalho (JC): No h tradio familiar. Foi em conversa com o meu pai que surgiu a ideia de montar umas estufas. A comeou uma investigao sobre o que plantar e, mais tarde, sobre tcnicas de pro-duo, j que no tinha qualquer conhecimento sobre esta rea.

    PF: Foi uma aposta ou uma alternativa de emprego nos tempos de crise que hoje se vivem?JC: Um pouco dos dois. Para fugir ao mercado de emprego, que est completamente parado hoje em dia, e foi uma aposta, sem dvida. Decidimos investir e atirarmo-nos de cabea para este projeto.

  • entrevista

    3peouenosfrutos

    PF: A que se deve a preferncia por estas em particular?JC: Esse foi um problema que tivemos no incio. Ningum nos abriu a porta e no sabamos bem que variedades devamos explorar. Fomos arriscando. medida que amos fazendo plantaes, amos experimentando novas variedades e acabmos por fazer boas e ms apostas. Hoje em dia, j sabemos aquilo que queremos, mas foi tudo custa da experimentao.

    PF: O morango criado em sistema de hidroponia ganha propriedades distintivas daquele que produzido em solo?JC: No h grandes diferenas. Simplesmente temos um controlo muito mais apurado daquilo que o morango leva. No estamos dependentes do que a terra lhe d.

    PF: Qual o tempo de vida de cada planta?JC: Ideialmente de um ano. De um ano para o outro perdem alguma produtividade. O terceiro ano muito fraco. Eu estou esperanado de chegar s 750 gramas por planta. Na planta temos sempre flor, fruto maduro e fruto a crescer. Est sempre em produo em contnuo, com a planta sempre a trabalhar.

    PF: Na fase de arranque, que tipo de acompanhamento que teve?JC: A informao -nos dada por engenheiros da rea. Nesta zona no h quase ningum que tenha experincia em explorao de morango. Fomos aprendendo e as pessoas que nos deram DSRLRWDPEP]HUDPSHVTXL-sas e foram-se informando com outras.

    PF: Quais foram os principais obstculos concretizao do projeto e de que forma foram contornados?JC: O investimento o principal obstculo, porque enorme. Depois, faltou muito apoio tc-nico. Foi muito difcil encontrar informao sobre o morango. Se houvesse algum que nos tivesse ajudado, que estivesse por dentro, tinha sido muito mais fcil e tenho a certeza que tnhamos poupado muito dinheiro.

    PF: Que erros cometeu e que no tinha cometido se houvesse esse apoio tcnico?JC: Principalmente na escolha das variedades. Tivemos trs variedades que foram totalmente falhadas e, hoje, sabemos que derivado ao clima. Do-se bem em climas do sul, mas por c no tm qualquer hiptese, porque no tm o nmero de horas de calor necessrio produo em pleno. Agora, j sabemos qual o apoio nutricional que deve-mos dar planta. Na altura, era um bocado baseado noutras culturas.

    PF: Baseou a sua explorao nalguma que tivesse conhecido?JC: Sim. A explorao que vimos em Espanha era uma espcie de show room. Acabmos por ter de fazer muitas alteraes tcni-cas para conseguir rentabilizar ao mximo esse modelo, usando o nosso terreno da melhor forma. Desde a inclinao das mangas de cultivo at ao nmero de mangas que se pe por vos de 10 metros.

    PF: O que que o seu projeto tem de verdadeiramente inovador?JC: o facto das bandas de produo serem oscilantes, o que faz com que possamos ocupar o espao a 100% e permite-nos colocar 200 mil plantas por hectare. Se compararmos com a cultura tradicional, que mete 60 a 65 mil por hectare, uma diferena muito grande.

    PF: Foi esta a principal razo TXHMXVWLFRXDGLVWLQReuropeia?JC: Foi por tudo: por ser hidro-ponia suspensa, por ser nesta regio em concreto e pelo sis-tema utilizado.

    ...h um aumento na rentabilidade dos

    trabalhadores, que trabalham numa posio

    ergonomicamente mais simptica. No tm de andar curvados e isso afeta bastante a

    rentabilidade.

  • entrevista

    peouenosfrutos4

    PF: Em concreto, como que funciona o sistema de hidroponia suspensa?JC:)XQFLRQDGDPHVPDIRUPDTXHDKLGURSRQLD[DDUHFLUFXODRde uma base nutritiva que faz a nutrio das plantas. Neste caso, um circuito fechado que faz todo um reaproveitamento da gua e nutrientes que no so absorvidos pelas plantas. H uma enorme economia tanto em gua como em nutrientes. Apesar de termos de ser ns a incluir os nutrientes na gua, isso permite-nos ter um controlo absoluto da nutrio da planta.

    3)4XHPDLVYDOLDVVHYHULFDPHPWHUPRVGHSURGXRHsustentabilidade da explorao recorrendo a este mtodo?JC: Intensidade de produo por metro quadrado. Tambm h um aumento na rentabilidade dos trabalhadores, que trabalham numa posio ergonomicamente mais simptica. No tm de andar cur-vados e isso afeta bastante a rentabilidade. As plantas, por estarem ao alto, tm um ganho de 2 a 3 graus em relao ao solo, o que muito bom para elas e permite-nos fugir s geadas.

    PF: O sistema NGS como funciona, exatamente?JC: O sistema espanhol, patenteado e ns descobrimo-lo em fase de estudo. Ao acreditar nele, tambm ajudmos a desenvolv-lo. Tem havido uma colaborao contnua.

    PF: O que que falhou em Espanha para este sistema no ter sido implementado de uma forma to sustentada e produtiva?JC: Em Espanha, era apenas um show room sem interesse na produ-o. Servia mais para o mostrar a potenciais clientes. Em vez de uma manga por calha, eles usavam duas. Tinha duas armaes de ferro e ns acreditmos que com uma manga conseguamos fazer o mesmo com menos trabalho.

    PF: Quantas pessoas trabalham aqui?JC: Nas fases mais complicadas, temos 7 pessoas que vm para a colheita, plantao e limpeza.

    PF: O que que est automatizado nesta explorao?JC: Temos tudo automatizado, desde as regas climatizao das estufas. Controlamos, c dentro, a temperatura e a humidade e, no exterior, o vento, chuva e radiao solar. Este ano, que passmos

    O facto de estarem a uma altura mnima de

    1,20m permite-nos uma limpeza muito maior. Como no esto em contacto nem com o

    solo nem com plsticos, faz com que haja maior

    limpeza na produo. Como lgico isso ajuda

    a diminuir o aparecimento de pragas.

    o primeiro inverno, sentimos necessidade de aquecimento. um investimento que vamos fazer brevemente. A iluminao tam-bm estamos a estudar, pois isso permite-nos enganar a planta e aumentar o nmero de horas de dia, o que bom para a produo.

    PF: A cultura do morango suscetvel ao aparecimento de pragas?JC: Menos, mas tambm. O facto de estarem a uma altura mnima de 1,20m permite-nos uma limpeza muito maior. Como no esto em contacto nem com o solo nem com plsticos, faz com que haja maior limpeza na produo. Como lgico isso ajuda a diminuir o aparecimento de pragas.

    PF: Qual a produo anual e o volume de negcio?JC: Esperamos chegar s 150 toneladas por ano.

    PF: J comeou a exportar a produo?JC: Ainda no, mas o interesse precisamente esse: exportar o produto todo assim que haja mais volume de produo. Neste momento, ainda no temos essa capacidade. Os transportes esto muito caros e no vale a pena mandar pouco produto.

    PF: Que recomendaes d a quem inicia um projeto? O que que precisa de ler, que exploraes deve visitar?JC: Primeiro tem de ter a sorte que algum lhe abra a porta, que o que fazemos aqui. Facul-tamos os conhecimentos que temos porque tambm temos interesse que haja mais pessoas a explorar o morango. Tambm recomendo muito cuidado na aquisio de terras.

    PF: Como surge o enquadramento do prmio?JC: Fizemos uma candidatura espontnea ao prmio de melhor jovem agricultor em Portugal, um concurso feito pela Con-federao dos Agricultores de Portugal (CAP). Depois, fui a Bruxelas representar Portugal no Congresso Europeu de jovens agricultores, uma iniciativa dos eurodeputados Nuno Melo e Esther Garcia.

    PF: Qual a importncia de receber esta distino alm-fronteiras?JC: Foi o reconhecimento e a visibilidade que nos pro-porcionou. Estamos a tentar fomentar que haja mais gente empenhada neste tipo de cul-tura de morango para que nos possamos agrupar no sentido de exportar para o Norte da Europa. J tivemos mais de 600 pessoas que visitaram a explo-rao e algumas delas querem apostar nisto.

  • 5peouenosfrutos

    produo

    Herbicidas na produo de Pequenos FrutosPOR: SANDRA VELHO

    O uso de pesticidas na agricultura exige grandes cuidados e respeito pelas normas e legislao estando,

    acima de tudo, em causa riscos para a sade do aplicador e do consumidor.

    No caso da produo de pequenos frutos esses cuidados devem ser redobrados, uma vez que so produtos quase sempre consumidos frescos (no descascados) e apenas com uma ligeira lavagem, grande parte destinados ao mercado internacional e a clientes muito exigentes, sujeitando-se a produo HFRPUFLRDFHUWLFDHVHVFDOL]DHVDVVGXDV9HULFDQGRDPequenos Frutos que h falta de informao entre produtores, e

    Cultura Infestantes Marca Dose Substncia Ativa Condies aplicao

    Morango Monocotiledneas CAMPUS TOP 250 g.s.a/ha Fluazifope-P-butilo Deve ser aplicado em ps- emergncia da cultura e das infestantes quando estas se encontram desenvolvidas. No deve ser apli-FDGRDSVRLQFLRGDIORUDR

    FUSILADE MAX

    MONARK

    Monocotiledneas TARGA GOLD 50-150 Quizalofope-P-etilo Aps emergncia das infestantes.

    Monocotiledneas e dicotiledneas REGLONE 300-800 Diquato Aplicar antes da instalao da cultura ou em ps sementeira/plantao. Aps plantao no atingir a cultura.

    Monocotiledneas e dicotiledneas ORDAGO EC1320-1980

    Pendimetalina (QWUHRVFDPDOKHVQRPGRUHSRXVRYHJHWD-tivo e antes da emergncia das infestantes, em tratamento dirigido ao solo.STOMP 33 E

    STOMP AQUA

    TRAMPLE WG1320-1980

    (QWUHRVFDPDOKHVQRPGRUHSRXVRYHJHWD-tivo em tratamento dirigido ao solo.

    ACTIVUS

    ACTIVUS WG

    CS1137,5-1365 L p.c./ha

    b1RXWLOL]DUHPHVWXIDV

    Monocotiledneas e dicotiledneas anuais e vivazes

    BASTA S 525-750gs.a./ha

    Glufosinato de amnio Aplicar antes da instalao da cultura

    Mirtilo Vivazes BASTA S 900-1500g.s.a./ha

    Glufosinato de amnio Aplicar apenas antes da instalao da cultura

    Pitanga Anuais MONTANA 720-1440g.s.a./ha Glifosato(sal deisopropilamnio)

    Vivazes 1440-3600g.s.a./ha Glifosato(sal deisopropilamnio)

    Maracuj Anuais MONTANA 720-1440g.s.a./ha Glifosato(sal deisopropilamnio)

    Vivazes 1440-3600g.s.a./ha) Glifosato(sal deisopropilamnio)

    Ginja Monocotiledneas e dicotiledneas anuais e vivazes

    BASTA S 450-1500g.s.a./ha Glufosinato de amnio

    Monocotiledneas e dicotiledneas anuais e vivazes

    ROUNDUP SUPRA 270-3600 g.s.a./ha Glifosato (sal deisopropilamnio)

    Framboesa *UDPQHDVDQXDLV TARGA GOLD 50-60g.s.a./ha Quizalofope-P-etiloAmora *UDPQHDVDQXDLV TARGA GOLD 50-60g.s.a./ha Quizalofope-P-etiloGroselha - - - Nenhum -

    Fonte : Direo Geral Alimentao Veterinria.

    at casos de incorreta aplicao de pesticidas, o que poder pr HPFDXVDDFUHGLELOLGDGHHLPDJHPGRSUSULRSDVFRPRSURGXWRUde qualidade, publica-se a lista das substncias ativas e marcas de herbicidas cuja aplicao est autorizada data de publicao desta revista (noutro nmero sero publicados outros produtos WRIDUPDFXWLFRV

    De sublinhar, no que a herbicidas diz respeito, que so muito poucas as substncias autorizadas havendo, inclusivamente, fases de produo e produtos (como a groselha) para os quais no existe, ainda, nenhum herbicida que esteja autorizado. Porm, de referir que a homologao de outros herbicidas poder ser obtida a requeri-mento de interessados e junto da Direo Geral de Alimentao e Veterinria.

  • 6 peouenosfrutos

    produo

    O mirtiloPOR: SOFIA DIASBerrysmart

    O mirtilo uma espcie que est a despertar um interesse geral, desde produtores, consumidores a

    investigadores, face ao atrativo retorno econmico e s suas propriedades nutracuticas.

    Portugal despertou para a baga azul, e pouco mais parece haver para alm do pequeno mirtilo como recurso na atividade agrcola. A corrida s candidaturas ao Proder nos ltimos dois anos para pedidos de apoio Instalao de Jovens Agricultores na cultura dos mirtilos foi colossal e prevem-se produes de 15.000 toneladas, caso todos os projetos sejam implementados e produzam nas condies normais da cultura.

    Os nmeros apresentados podero no ser reais, face s lacunas na recolha da informao e falta tratamento de dados por parte das entidades competentes. Pelos dados da FAO (Organizao das Naes Unidas para Agricul-tura e Alimentao), Portugal est integrado desde o ano de 2004 nos 20 maiores produtores de

    mirtilo a nvel mundial, ocupando o 17.o lugar numa tabela liderada pelos EUA. As produes dos ltimos seis anos mostram um FUHVFLPHQWRVLJQLFDWLYRFRP2004 a apresentar 100 toneladas e 2009 com 250 toneladas.

    A rea de produo que rondar os 45 hectares, poder aumentar exponencialmente face febre que este fruto tem causado no setor agrcola, e atualmente no existem plantas VXFLHQWHVQHPHPTXDQWLGDGHnem em qualidade para a instala-o dos novos agricultores.

    Na verdade, esta onda de crescimento na cultura do mirtilo fez surgir um grande nmero de experts um pouco por todo o lado e basta uma noite no Google para qualquer pessoa se dizer conhecedora da cultura e nas suas exigncias de produo. Na

    sequncia disso, veem-se na web erros cruciais em novas plantaes que tero graves consequncias a mdio longo prazo, sendo que qual-quer empresa de canalizao ou renovao de interiores, assim como certas cooperativas que em nada tm a ver com os pequenos frutos, se propem a ser grandes especialistas de algo que h dois meros anos nem sonhavam existir.(PSRUWXJXVQRH[LVWHVXSRUWHELEOLRJUFRYHOTXHGDSRLR

    tcnico aos produtores na instalao e manuteno das exploraes agrcolas, por forma a auxiliar o seu caminho at ao sucesso como empresrios e produtores agrcolas. Para alm disso, as nossas carac-tersticas edafo-climticas so diversas, o que leva necessariamente a diferentes formas de instalao, preparao e correo dos terrenos, escolha de variedades, escoamento de produto, etc. Mesmo recor-UHQGRDELEOLRJUDDYHOHFLHQWLFDPHQWHVXSRUWDGDQHFHVVULRpossuir sentido crtico e conhecimento agrcola para que as escolhas sejam as mais acertadas possveis.

    A comunicao social tem vindo a apresentar jovens empresrios agrcolas, provenientes das mais variadssimas reas e que se esto a instalar na agricultura um pouco por todo o pas, dando a imagem que este um setor onde qualquer pessoa se transformar num empresrio de sucesso, sem que para isso necessite de deter conhe-cimentos tcnicos agrcolas. Na verdade, a agricultura foi, durante anos, vista como um setor menor, com intervenientes de baixa esco-laridade e baixos rendimentos, sem vista para um futuro inovador e promissor. Acontece que a agricultura requer intervenientes com FRQKHFLPHQWRVHPYDULDGDVUHDVFLHQWFDVFRPRDTXPLFDIVLFDe a biologia, bem como a poltica, os mercados e o marketing, para que tenha um futuro sustentvel e empresarial de sucesso, tomando RVHXOXJDUQDDODYDQFDJHPGRSDVQHVWDSRFDGHGLFXOGDGHVTXHest a sentir em toda a Europa. S assim os projetos e os seus pro-motores podero conseguir atingir os objetivos propostos em fase de candidatura.

    A organizao do setor e dos seus protagonistas deve ser clara e sria, caractersticas que escasseiam na rea da produo dos mirtilos em Portugal. Associaes e empresas de variadas regies surgem em busca de protagonismo sem se preocuparem com o futuro sustent-vel do setor e dos seus produtores vendo uma forma rpida de fazer dinheiro na elaborao de projetos mal fundamentados e irrealistas ou na comercializao de fatores de produo de duvidoso interesse cultura. Como ser a comercializao quando todas as exploraes

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    produo

    FORMAO AGRCOLA

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    APOIO AO INVESTIMENTO NA AGRICULTURA

    OS NOSSOS SERVIOS

    Os pequenos frutos com projeto de futuro.

    Largo da EstaoEdifcio Vougapark, Piso 23740-070 Sever do VougaPortugal

    T: (+351) 234 597 020 (+351) 914 101 946E: [email protected]

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    clientes que to bem acolhidos so na hora de passar os cheques e que depois so abandonados?(VWDVVRTXHVWHVTXHQRGHYHPFDUQRDUHXUJHQWHTXH

    todos os intervenientes tenham conscincia da sua responsabilidade e no contribuam para o insucesso e falncia de muitos daqueles que se instalaram ou ainda se vo instalar.

    Para a Berrysmart, empresa fun-dada com um dos primeiros jovens agricultores de mirtilos em Portugal e que tanto tem sido criticado pela honestidade e frontalidade com que exprime as suas ideias, importante a transparncia e apoio aos jovens que procuram na agricultura uma atividade alternativa, mas sria e UHVSRQVYHOSDUDDVGLFXOGDGHV

    que se fazem sentir nos outros setores e na criao de emprego.Esperamos que daqui a 5 anos os mirtilos sejam uma grande fatia

    representativa na economia agrcola de Portugal e que todos de mon-WDQWHDMXVDQWHGDOHLUDSRVVDPEHQHFLDUFRPLVVR

    Saudaes mirtileiras

    se encontrarem em ano cruzeiro? Estaro os preos do fruto aceitveis para a viabilidade econmica das exploraes? Com tantas pequenas e distanciadas exploraes agrcolas, conseguiro os produtores e as unidades fruteiras de expedio manter a qualidade exigida pelos mercados externos para que todos obtenham os melhores rendimen-tos possveis? Sero estes mais tarde responsabilizados pelos seus

    Para a Berrysmart, empresa fundada com um dos primeiros jovens agricultores de mirtilos

    em Portugal e que tanto tem sido criticado pela honestidade e frontalidade com que exprime as

    suas ideias, importante a transparncia e apoio aos jovens que procuram na agricultura uma

    atividade alternativa, mas sria e responsvel, para DVGLFXOGDGHVTXHVHID]HPVHQWLUQRVRXWURV

    setores e na criao de emprego.

  • 8 peouenosfrutos

    produo

    Proteo de pomares uma inevitabilidadePOR: PEDRO.SAMPAIO [email protected] | 937 540 839 | 227 676 500

    A COTESI S.A. orgulha-se de ao longo dos seus 70 anos de vida, j ter operado nos 5 continentes, com solues

    de proteo para os mais variados tipos de culturas e circunstncias. Hoje e como sempre, posicionamo-nos

    como o principal agente econmico nacional nesta rea, bem como um dos mais competentes esfera global. O nosso aporte de conhecimento, permite-nos replicar as

    melhores solues para os nossos clientes, aliando-se a sensibilidade prpria em entender as suas necessidades

    e objetivos.

    mente, uma das que mais prejuzos causa , sem dvida, relativa aos acidentes atmosfricos. Estes agentes atmosfricos pontuais, como o caso do granizo, no produzem s prejuzos nos frutos, mas tambm nos troncos ou folhas, sendo que os seus danos no so facilmente mensurveis e podem prolongar-se por vrias campanhas. (IHWLYDPHQWHXPDGDVPDLRUHVGLFXOGDGHVHPOLGDUFRPHVWH

    acidente meteorolgico o seu carter de imprevisibilidade. No exis-tem formas nem poes mgicas para se conseguir antecipar estes eventos, mas mesmo que o fosse, como se poderia atuar no sentido de proteger a cultura e assim assegurar a sua proteo?

    Facto tambm relevante a cada vez maior incidncia destes episdios, que so bem demonstrveis pelos relatos de alguns agricultores. No pois de estranhar que os prmios dos seguros de colheita tm subido exponencialmente, sendo que ao mesmo tempo apresentam menores coberturas. Surge assim, neste contexto catico, uma maior procura por solues, que permitam a proteo real da cultura.

    A NOSSA PROPOSTAOs mais conservadores apontam, sistematicamente, como principal entrave instalao das coberturas o custo do seu investimento sendo estes os mesmos que deixam muitas vezes de medir os custos dos prejuzos causados. Para um correto esclarecimento, importa analisar a incidncia do custo da instalao dos materiais versus mo de obra, numa instalao tipo Anti Granizo com redes MOVPROTEC.

    *UFR Percentagem de cada grupo no investimento total de uma cobertura Anti Granizo

    $WUDYVGRVGDGRVGRJUFRUDSLGDPHQWHVHFKHJDFRQFOX-so bvia que mais de 75% do investimento relativo montagem e estrutura e que apenas cerca de 20% relativo s redes de proteo, as nicas peas da instalao que tero que ser substitudas, quando RPGHYLGDWFQLFRGRPDWHULDOIRUDWLQJLGR$UHQRYDRGDVUHGHVdepender assim, entre outros, da taxa de incidncia dos raios ultravio-leta, um dos principais fatores de degradao dos plsticos. assim

    PORQU PROTEGER?De forma sistemtica, a proteo que os nossos projetos preconizam, passam sobretudo por quatro grandes reas de preveno: Controlo de infestantes; Acidentes Atmosfricos

    (Granizo, Geadas, Sol, Chuva e Vento);

    Ataques de Fauna (Pssaros, Insetos, Roedores);

    Gesto Hdrica (Excesso, 'HFLW

    O nosso objetivo passa assim pela criao do melhor ambiente possvel para a planta, que se reflita no seu aumento de produ-tividade versus qualidade, mas que otimize tambm a gesto das exploraes, via reduo dos fatores de produo, sejam eles DJXDDGXERVRXWRIUPDFRVEm suma o objetivo passa pela reduo das perdas, estas inti-mamente ligadas s receitas da explorao. De todas as quatro grandes reas citadas anterior-

    Olival. Cobertura Aberta de Anti Granizo. Argentina, 2009.

  • produo

    9peouenosfrutos

    Pomar de Maas. Cobertura Fechada de Anti Granizo. Frana, 2011.

    Pomar de Cerejas. Cobertura Aberta de Anti Granizo. Itlia, 2010.

    expectvel que, durante a vida til do pomar, sejam apenas necess-rias 3 substituies da rede, sendo que os restantes componentes no iro necessitar de tais substituies, apenas trabalhos de manuteno.

    As redes MOVPROTEC fornecidas pela COTESI S.A., so constru-das de forma a garantir as melhores performances, nomeadamente ao nvel: Aditivao UV e Trmica; Permeabilidade ao Ar e gua; Resistncia Mecnica; Estabilidade Dimensional.

    De forma resumida podere-mos contar com as seguintes alteraes, mediante a cor da tela: Sombreamento de cerca de

    6-16%; Aumento de temperatura

    1,5 2,5C; Reduo da incidncia das

    geadas entre 10 20 %;

    A Evapotranspirao Poten-cial, um dos principais parme-tros agronmicos com importn-cia no desenvolvimento vegetal, tambm afetado dado que atravs deste tipo de coberturas se consegue reduzir no s a radiao solar lquida, mas tam-bm a velocidade do vento, origi-nando que o balano energtico seja mais favorvel em qualquer condio climtica. As matura-es dos frutos por consequncia do-se de forma muito mais har-moniosa, assegurando-se assim no s os nveis de acar e acidez, mas sobretudo incremen-tando o grau de complexidade dessas mesmas maturaes.

    OTIMIZAO E ECONOMIA NA GESTO DA SUA EXPLORAOAs alteraes climticas a que todos temos assistido, tm tido tambm implicaes altamente VLJQLFDWLYDVHPWRGDD$JULFXO-tura porque afetam o seu normal Uva de Mesa. Cobertura Aberta de Anti Granizo. Portugal, 2010.

    7RGDVHVWDVFDUDFWHUVWLFDVHPFRQMXQWRYRGHQLUDGXUDELOLGDGHe qualidade dos materiais que so, maior parte das vezes, a principal razo pela discrepncia dos preos no mercado.

    A proteo realizada pelas redes ir provocar alteraes ao nvel do microclima do copado do pomar, pela percentagem de sombra que a prpria tela induz, assim como pela perturbao dos circuitos conven-cionais de arejamento, estes com ligaes diretas a humidade relativa.

    Desde logo, pode contar-se com um conjunto de benefcios criados DUWLFLDOPHQWHSDUDOHORVDSURWHRDRJUDQL]RVHQGRTXHHVWHVQRseu conjunto, iro influenciar decisivamente a cultura no seu normal desenvolvimento.

    desenvolvimento. Os veres extremamente quentes, bem como os granizos e chuvadas fortes fora de poca que antes eram pontuais, tm vindo a ganhar intensidade e periocidade. Estes factos numa agricultura contempornea e competitiva, QRSRGHPHVWDUFRQDGRVsorte e ao acaso do futuro. Agen-tes econmicos que possuam ou queiram realizar contratos de fornecimento dos seus produtos com parmetros mnimos de quantidade e qualidade, tm que fazer face a este tipo de fen-menos pelo lado da preveno e no pelo lado da reao, porque a frieza e crueldade dos mercados assim o obrigam.

    A COTESI S.A. ao propor solu-es de proteo cultural, no faz mais do que comercializar projetos que, eles prprios, so uma garantia de sustentabilidade econmica para as exploraes. Assim, desde logo, no nos TXHUHPRVGHL[DUFDUDSHQDVpelas operaes de comercia-lizao pura e dura, mas antes sermos um parceiro estratgico no desenvolvimento de novas aplicaes, sejam elas a simples proteo fsica ou mesmo pas-sando pela pilotagem da cultura, sempre em funo dos objetivos estratgicos propostos pelos nossos clientes.

  • 10 peouenosfrutos

    produo

    Maracuj RoxoPOR: BERNARDO MADEIRA

    Um dos frutos exticos que melhor se adaptou ao sul e norte litoral de Portugal o maracuj roxo (Passiflora

    edulis). fruto redondo, tendo aproximadamente o tamanho de um ovo grande, de peso mdio entre os

    60 e os 150 gramas, de sabor doce, acidez varivel de acordo com a variedade, estado de maturao e local de produo, sendo apenas comestvel o contedo, que tem

    um forte e muito agradvel aroma a... maracuj.

    virtude das elevadas cotaes que o fruto atinge, pela falta de produo e pelo abasteci-mento estar, quase totalmente, suportado pela fruta importada, sendo frequente, dependendo da poca do ano, apresentar-se entre os 4 e os 10/kg.

    As cascas tm usos medicinais e podem ser consumidas por animais. A florao, exuberante, produz belo efeito ornamental em jardins. O gnero deve o seu nome Passiflora, ao facto de se ter encontrado uma simbologia entre as suas flores e a paixo de Cristo, da seguinte forma: os trs estigmas seriam os trs pregos de &ULVWRFUXFLFDGRDVFLQFRDQWHUDVUHSUHVHQWDYDPDVFLQFRFKDJDVDVgavinhas eram os aoites usados para o martirizar e a flor a coroa de espinhos.

    Planta nativa da Amrica do Sul, ocorrendo em matas do Brasil e Argentina, trata-se de uma espcie sub-tropical, sendo as variedades roxas muito tolerantes ao frio e geada, podendo ser cultivadas sem receio do Algarve ao Minho, onde as temperaturas mnimas invernais no baixam, habitualmente dos 0 C, podendo suportar episdios de algumas horas de -4 C, mas nestes casos deve acautelar-se o uso de sistemas de rega por asperso para evitar os danos do frio ou abrigos, polituneis, como os que se usam para a framboesa (tcnica que per-mite obteno de maiores rendimentos).

    Embora existam j alguns pomares industriais no Algarve e vrios ensaios de mdia dimenso (cerca de 1ha) na regio de Braga e Viana do Castelo (ao ar livre e em abrigo), a Madeira que lidera a produo nacional.

    O maracuj tem, quer no mercado nacional quer internacional, um escoamento regular, que no mais fludo em Portugal em

    INSTALAO DO POMARA forma mais prtica de instala-o de um pomar de maracuj a plantao, em maro ou abril, de plantas enraizadas em alve-los ou em vasos.

    Tratando-se de uma planta trepadora, de caules herbceos, providos de gavinhas, deve assegurar-se um suporte por onde as plantas possam trepar, podendo orientar-se a planta-o em ramada ou em bardo, como na vinha. Nas regies mais frias a produo em bardo (basta um a dois arames, altura mxima de 1,6 a 2m de altura), mais recomendada, sobretudo, por garantir uma maior exposio da fruta e da cortina de vegetao ao sol, obtendo-se, assim, uma melhor maturao, fruta mais doce e menos cida, alm da facilidade de colheita, podendo apro-veitar-se os bardos de vinhas abandonadas.

    Na cultura em bardo as plan-tas so instaladas a intervalos que vo dos 2 a 5 metros na linha e 2,5 a 3m nas entrelinhas, guiadas por estaquinhas de cana RXPHOKRUSRURVFRPRXVR

    5 m

    2 m

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    produo

    fazer-se com o tomate e o feijo, desde o solo at ao primeiro arame, ao qual a planta se agarrar por meio das sua gavinhas, formando, depois, uma cortina retumbante.

    Durante a formao da guia principal devero ser eliminadas DVUDPLFDHVODWHUDLVTXHFUHVDPEDL[DVGHPRGRDJDUDQWLURcrescimento de apenas uma haste at altura do arame, e quando se ultrapassa, cerca de 30 centmetros a altura deste, feita a desponta (corte da gema do pice), estimulando-se a rebentao de ramos laterais, escolhendo-se ento duas hastes que sero orientadas sobre o arame, mantendo os ramos que surgem a partir destes dei-xados retumbar pendurados no arame, como se se tratasse de uma cortina.

    Como a planta tem uma durao produtiva relativamente curta, at 3 anos, deve-se acautelar a constante renovao da plantao.

    Deve-se manter uma faixa livre de infestantes de cerca de 1 metro para cada lado da planta, no faltando as regas dirias no vero, mas no excessivas, sendo os bolores da raiz temveis inimigos da cultura, sendo esta uma das razes para nunca se realizarem mobilizaes do solo, (herbicidas, capinagens e uso de plsticos para proteo contra infestantes).

    O pH do solo deve encontrar-se entre os 6 e os 7,5, procedendo-se a correes se necessrio, e a uma abundante fertilizao de fundo, rica em estrumes bem curtidos.

    A cultura do maracuj apresenta uma mdia de produo das 10 a 15 toneladas/hectare, tendo, contudo, um potencial superior s 30 toneladas por hectare, em excelentes condies produtivas e usando variedades melhoradas australianas ou brasileiras.

    NOTAS FINAISA polinizao um dos aspetos melindrosos da cultura, sobretudo pelo facto de a flor s estar recetiva apenas durante um dia e exigir a presena de elevado nmero de abelhes ou bezouros (Bombus spp.) pelo que a presena destes na plantao deve ser reforada, eventu-almente com a instalao de colmeias deste inseto, e mesmo assim, por vezes pode ser de recomendar que se assegure manualmente a polinizao (para atingir o mximo potencial produtivo).

    De notar que a abelha domstica, Apis mellifera, em caso de falta de abelhes, pode ser um problema para a polinizao, pois rouba grande quantidade de plen sem, efetivamente, realizar a polinizao.

    uma planta de rpida instalao, mas com um ciclo produtivo inferior a 3 anos. Alm da necessidade de renovao de plantas con-veniente planear uma rotao de culturas, por exemplo, a cada 6 anos, para evitar a prevalncia de doenas, sendo a amora, por exemplo, uma das culturas que poder aproveitar a infraestrutura tutora e de rega.

  • 12 peouenosfrutos

    produo

    Influncia das condies climticas na instalao de um pomar de mirtilosPOR: CLARA VASCONCELOS Tcnica da AGIM

    Outro aspeto crucial fazer uma adequada preparao do solo antes da plantao, o que passa por executar uma boa drenagem da parcela, a qual pode garantir a produtividade e a longevidade do pomar. Uma boa GUHQDJHPSUHYLQHDDV[LDUDGL-cular e as podrides nas razes, facilitando o seu crescimento e a sua distribuio no solo, contribui para uma melhor disponibili-dade de gua e nutrientes no solo, favorece a micorrizao, o equilbrio da soluo do solo e o arejamento, e ajuda a manter a temperatura do mesmo.

    Executados os trabalhos de preparao do terreno, e feitas as correes necessrias, de acordo com os resultados das anlises do solo, fundamental planear a plantao. O primeiro passo planear a distribuio das variedades na parcela, de acordo

    Eleger a parcela para a instalao da cultura no tarefa fcil. Esta deve reunir as condies adequadas ao bom desenvolvi-mento das plantas. Assim, para a escolha da parcela deve ser tido em considerao o

    seguinte: Os antecedentes culturais da parcela; A quantidade de horas de frio; O pH do solo; As caractersticas do solo; A flora envolvente; O rigor dos invernos; As geadas tardias; A predominncia do vento; A radiao solar; A humidade relativa do ar; Os cursos e linhas de gua envolventes.

    Palavras-chave: solo, clima, drenagem e historial da parcela. Instalar um pomar de mirtilos requer

    conhecimento sobre a cultura. necessrio fazer um planeamento prvio, saber onde, como e quando plantar.

    FRPRFRPSDVVRSUGHQLGRpor ordem de maturao das variedades: entrada do pomar devem ser plantadas as varieda-des mais precoces, logo a seguir as variedades de mdia estao e, por ltimo, as variedades mais tardias (ou vice-versa), evitando-se o ensombramento. O segundo passo proceder marcao das OLQKDVGHSODQWDRHQDOPHQWHa armao do terreno em cama-lhes ou solo raso, consoante a opo do produtor.

    Uma das muitas vantagens da armao do solo em cama-lho, (que onde se vai localizar a maior parte do volume das razes) permitir o escorrimento da gua da chuva, evitando o encharcamento e a compacta-o do solo, favorecendo o seu arejamento e contribuindo para uma melhor atividade biolgica. O camalho um seguro de vida

    Os pequenos frutos com projeto de futuro.

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    produo

    para a plantao (Jornada Mirtilo: uma janela de oportunidades, Juan Carlos Rubio).

    Preparado o terreno para receber as plantas, resta agora saber quando a melhor altura para fazer a plantao.

    Se o produtor optar por adquirir plantas muito jovens (ainda muito pequenas), convm que a plantao seja efetuada no incio da prima-

    vera, com temperaturas mais amenas, para uma melhor e mais rpida adaptao ao solo. No entanto, se o produtor optar por adquirir plantas de um ano (em vaso de um litro ou de dois litros), a plantao poder ser efetuada no outono ou na primavera. Neste caso, se a plantao for efetuada no outono, e como a atividade das razes comea muito antes da parte area, permite que, no perodo de rebentao, a planta j se encontre bem estabelecida no solo.

    O outono e a primavera so as melhores pocas de planta-RRTXHQRVLJQLFDTXHQRse possa efetuar noutra poca do ano. Importa referir que, mais importante que a poca de plantao garantir as condies favorveis para o bom estabeleci-

    mento das plantas no pomar.Uma adequada instalao do

    pomar condio do sucesso produtivo do mesmo e, conse-quentemente, da rentabilidade que o produtor pode retirar.

    Feita a plantao, fun-damental cumprir todas as operaes culturais no momento certo, tais como: o controlo das infestantes, a poda, a monda das flores (primeiro e segundo ano da plantao), a fertilizao, o acom-panhamento da rega, a apanha do fruto, etc.

    A adequada manuteno do pomar, as boas prticas culturais e o acompanhamento tcnico contnuo, so condies essen-ciais, para se obter uma excelente qualidade do fruto, uma reduo de custos e a longevidade do pomar.

  • 14 peouenosfrutos

    produo

    Zuilen & Costa querem fruta portuguesa para colocar no mercado europeuPOR: CATARINA CASTRO ABREU

    Holanda e Blgica, mas tam-bm em Espanha e Portugal, nomeadamente supermercados e empresas de exportao, na Europa.

    Para fazer chegar os produ-tos frescos a todos os clientes, a Zuilen & Costa trabalha com uma empresa de transportes portu-guesa, que garante que o fruto vai chegar em boas condies ao local de destino. Alm disso, "todos os produtores devem ter DFHUWLFDRGD*OREDO*$3Hpedimos aos nossos parceiros que nos forneam a previso da safra esperada, para sabermos que quantidade de fruta pode-mos esperar e quando estar disponvel", diz Zuilen, como Ningum melhor do que Nijswin van Zuilen, o scio holands da Zuilen & Costa, para explicar o modelo de negcio que rege a atividade desta empresa: A Zuilen & Costa tem dois

    objetivos essenciais: produzir pequenos frutos e vend-los, recorrendo tambm venda da produo de outras empresas que se queiram associar a esta ideia de negcio.

    A ideia, conta, comeou quando os scios notaram que existem muitos produtores interessados em produzir pequenos frutos, mas que precisam de materiais de plantao a custos mais justos". Nesse sen-tido, a Zuilen & Costa estabelece acordos com unidades de produo fabris e produtores na Europa, de modo a que possa fornecer aos pro-dutores portugueses todos os equipamentos e materiais que precisam para cultivarem frutos macios. Alm disso, Carlos Costa, o responsvel pela Zuilen & Costa em Portugal, faz todo o acompanhamento tcnico aos novos produtores.

    A maioria da produo da Zuilen & Costa incide sobretudo na groselha da variedade Junifer em Portugal e trabalha com outros produtores nacionais que cultivam mirtilos e framboesas. Os principais clientes da empresa, avana Zuilen, esto situados na

    condio para conseguir vender atravs do canal da Zuilen & Costa. ainda necessrio ter sempre as anlises de resduos para garantir aos nossos clientes que vendemos frutos seguros, conclui.

    A Zuilen & Costa dedica-se produo de pequenos frutos, mas no o quer fazer sozinha. Querem contar

    com outros produtores para colocar cada vez mais fruta portuguesa no mercado europeu. que para alm

    do cultivo da groselha, amora, framboesa e mirtilos, a Zuilen & Costa fornece plantas de frutos de bagas e

    materiais auxiliares de qualidade aos seus parceiros a custos competitivos, partilhando o seu know-how e conhecimentos tcnicos para otimizar as produes.

    Nijswin van Zuilen

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    produo

    Para Zuilen, a grande vantagem de ser um produtor da Zuilen & Costa passa pelos muitos contactos na Europa, a quem conseguem fazer chegar a fruta por um bom preo. A Berrybrothers, empresa sediada na Holanda e principal cliente da Zuilen & Costa, tem mais de 15 anos de experincia na venda de frutos vermelhos.

    BERRYBROTHERS, O PARCEIRO HOLNDESEm 1980, os irmos Jan e Karin van Zuilen arrancaram com a sua primeira plantao num terreno em Betuwe, Holanda. Em cerca de trs hectares comearam a

    crescer morangos, framboesas e groselhas. At 1998, os irmos vendiam a sua fruta em leiles, mas decidiram que queriam participar mais ativamente no processo de comercializao dos seus produtos e estabeleceram a Berryfresh nesse mesmo ano. A fruta era empacotada e comer-cializada sob esse nome para a base de clientes que acumularam DRORQJRGRVDQRV*UDDVcomunicao entre os produto-res e os clientes e a viso sobre os altos e baixos na produo, a Berryfresh desenvolveu um bom relacionamento com seus clien-tes e cresceu de forma constante.

    Em 2000, decidiram estabele-cer operaes de cultivo no Chile, para serem capazes de atender demanda de clientes, fornecendo groselhas durante todo o ano.2VOKRVGH-DQH.DULQ

    entraram na empresa em 2005. *HUHPDVDWLYLGDGHVGHFXOWLYRRVmonitores, os processos de ven-das e comeam a exportar para outros pases da Unio Europeia. Por isso, o nome da empresa tambm mudou de Berryfresh SDUD%HUU\EURWKHUVSRUTXHQDO-mente se tornou num verdadeiro negcio de famlia.

    Em 2007, Berrybrothers adicionou uma nova instalao de armazenagem a frio, que pode acomodar at 400 mil quilos de fruta. Dois anos depois, arrancam com a produo em Portugal com o nome Zuilen & Costa. Com o gerente portugus, Carlos Costa, cultivada a groselha para ser exportada para a Holanda no incio da poca - meados de maio.*UDDVDRVDQRVGHH[SHULQFLDGD%HUU\EURWKHUVHVVXDV

    modernas instalaes de frio, as bagas tm as melhores condies de armazenamento, o que permite fornecer groselhas de alta qualidade durante todo o ano. A zona de frio e a estao de embalagem foi con-cluda em julho de 2007, onde existe uma capacidade de refrigerao PXLWRH[WHQVDFRPELQDGDFRPXPDUHDHVSDRVDSDUDFODVVLFDRe embalagem.

    A Berrybrothers embala todos os tipos de fruta de acordo com os desejos do cliente, com tampas e/ou adesivos e em unidades de embalagem com 125-500 gramas.

    A Zuilen & Costa tem dois objetivos

    essenciais: produzir pequenos frutos

    e vend-los, recorrendo tambm

    venda da produo de outras empresas

    que se queiram associar a esta ideia

    de negcio.

  • 16 peouenosfrutos

    produo

    First Fruits consagra-se na produo de framboesa e diz sim continuidadePOR: MARTA MARQUES

    Pioneira na produo de Kweli e Imara no concelho de Odemira, a empresa First Fruits, a

    funcionar desde 2001, um exemplo de sucesso na exportao de pequenos frutos. 95% da sua

    produo est j a ser orientada para o mercado em fresco.

    L LGHUDGDSRU*LMVb+RRJHQGRRUQbGHQDFLRQDOLGDGHKRODQGHVDDHPSUHVDSURGX]IUDPERHVDVJURVHOKDDPRUDHPRUDQJRFRPUHFXUVRDFXOWXUDVSURWHJLGDVHFPDUDVIULJRUILFDVSDUDTXHRVFOLHQWHVWHQKDPDFHVVRDRVSURGXWRVHPTXDOTXHUSRFDGRDQRb$VFRQGLHVFOLPDWULFDVDGYHUVDVSDUDSODQWDRGHSHTXHQRVIUXWRVQRVHXSDVGHRULJHPOHYDUDPRSURGXWRUDLQVWDODUVHQDUHJLRGH2GHPLUDSHODVFRQGLHVHGDIRFOLPWLFDVIDYRUYHLVFXOWXUDGDIUDPERHVD$SHVDUGHQRHVWDUIDPLOLDUL]DGRFRPDEXURFUDFLDQDFLRQDO*LMVb+RRJHQGRRUQbYLXFRQFUHWL]DGRRVHXQHJFLRKRMHFRPKHFWDUHVTXHUHSUHVHQWDXPLQYHVWLPHQWRGHPDLVGHPLOKRGHHXURV3DUDRUHVSRQVYHODFRQWLQXLGDGHHVXFHVVRGDSURGXRGHYHVHUHDOL]DRGHHQVDLRVGHFDPSRFRQVWDQWHVFRPQRYDVFXOWLYDUHVGHSHTXHQRVIUXWRVGLVVHHPHQWUHYLVWD$*527(&2IDFWRGHVHURSULPHLURORFDOQD(XURSDRQGHbVHLQLFLDDFDPSDQKDGDJURVHOKDDMXGRXQDHVFROKDGRQRPHGDHPSUHVD)LUVW)UXLWV1RLQFLRHVFROKHPRVRQRPHSRUTXHHPFDGDFDPSDQKDVRPRVRVSULPHLURVDFROKHUJURVHOKDPDVDLQGDKRMHFRQWLQXDDID]HUVHQWLGRTXDQGRSODQWDPRVSHODSULPHLUDYH]QRYDVYDULHGDGHVTXHQRH[LVWHPQRSDV

    4XDQGRVHLQVWDORXQDUHJLRGRVXGRHVWHDOHQWHMDQRWHYHFRQKHFLPHQWRGDH[LVWQFLDGHDOJXPDVFXOWXUDVGHIUDPERHVDVVHPH[SUHVVRHGHSUHVVDVHWRUQRXRSULPHLURDSURGX]LUGHIRUPDFRQWQXD$SVH[SHULPHQWDUPDLVGHYDULHGDGHVGHIUDPERHVDRHPSUHVULRKRODQGVFRQFOXLXTXHD.ZHOLHD,PDUDWLQKDPFRQGLHVSDUDVHGHVHQYROYHUQDUHJLR6HJXQGRDGLDQWRXYDLWHQGRFRQKHFLPHQWRGHQRYDVYDULHGDGHVGHSODQWDVDWUDYVGHRXWURVSURGXWRUHVQD(XURSDTXHDVSURGX]HPRXTXHMDVWHQWDUDPSURGX]LUVHPVXFHVVR6HQGRXPSURGXWRULQWHUHVVDGR*LMV+RRJHQGRRUQSDUWLFLSDUHJXODUPHQWHHPFROTXLRVHVHPLQULRVQD+RODQGDH%OJLFD3DUDHOHFDGDHYHQWRXPDPDLVYDOLDSRUTXHDXPHQWDDVXDnetwork e SURSRUFLRQDDWURFDGHH[SHULQFLDVVXEOLQKD$WXDOPHQWHSUHVWDDSRLRSUHVHQFLDODYULRVSURGXWRUHVQRSDVTXHOKHSHGHPDMXGDVREUHWHFQRORJLDVGHSURGXRHSODQWDR1RHQWDQWRHDSHVDUGDH[SHULQFLDODPHQWDQRH[LVWLUXPPDQXDOWFQLFRVREUHDHVWUXWXUDGH

    SURGXRTXHSRVVDDMXGDURVSURVVLRQDLVTXHGHSHQGHPGDHVSFLHIUXWFRODSDUDFRQFUHWL]DUQHJFLRV&DGDYDULHGDGHWHPHVSHFLFLGDGHVHVHDFRQGXRHDSRGDGDFXOWXUDQRIRUHPHIHWXDGDVGDPHOKRUIRUPDSRGHPFDXVDUSUHMX]R

    KWELI E IMARA: UMA PLANTAO EM EXPANSO MAS SEM MANUAL DE INSTRUESb*LMV+RRJHQGRRUQFRQVLGHUDTXHQRJHUDO3RUWXJDOHVWVLWXDGRQRVHJXQGRSDWDPDUGDHVFDGDbQDUHDGDVWHFQRORJLDVGHSURGXRGRIUXWRHGHL[DRUHSWRDR*RYHUQR,QYHVWLUDPPXLWRQR3URGHUPDVHVTXHFHUDPDVSHVTXLVDVHRVHVWXGRVUHODFLRQDGRV1RHQWDQWRQRWHPGYLGDVTXHDVIUDPERHVDVWPIXWXURHP3RUWXJDOHMHVWRDFRQWULEXLUDWUDYVGDVH[SRUWDHVSDUDR3URGXWR,QWHUQR%UXWR$FRPHUFLDOL]DRGHSHTXHQRVIUXWRVVHJXQGRRUHVSRQVYHOYLVWDDWXDOPHQWHSHOR(VWDGRFRPRXPDDWLYLGDGHSURVVLRQDOL]DGDHFRPIXWXURQRSDV3HFDQRHQWDQWRDRQYHOGRVDSRLRVDRVSURGXWRUHV$VFRPSDQKLDVGHVHJXURVFREUDPXPSUPLRGHPDVLDGRDOWRSDUDWUDEDOKDGRUHVTXHFRUUHPULVFRVTXDVHQXORVFRPRRFDVRGRVTXHVHGHGLFDPH[FOXVLYDPHQWH

    No incio escolhemos o nome porque, em

    cada campanha, somos os primeiros a colher groselha, mas ainda hoje continua a fazer sentido quando

    plantamos, pela primeira vez, novas variedades que no

    existem no pas.

    Cada variedade tem HVSHFLFLGDGHVHVHa conduo e a poda da cultura no forem

    efetuadas da melhor forma podem causar prejuzo.

  • produo

    17peouenosfrutos

    DSDQKDGRIUXWRODPHQWD'HSRLVGD7XODPHHQ6XJDQDH3RONDRKRODQGVJDUDQWHFRQWLQXDUDHQVDLDUFRPQRYDVSODQWDVPDVMQRSUHVFLQGHGDVGXDVYDULHGDGHVTXHWPPDLVTXRWDGHPHUFDGR$.ZHOLDGDSWDVHIDFLOPHQWHDWHPSHUDWXUDVPDLVTXHQWHVHD,PDUDFDUDFWHUL]DGDSHODFRUPDLVDYHUPHOKDGDGLVWLQJXHVHSRUVXSRUWDUPHOKRURLQYHUQR1RHQWDQWR

    PRODUO PIONEIRA DIRECIONADA PARA A EXPORTAO$SHVDUGHUHDOL]DUXPDSURGXRSUHFRFHQRVSLFRVHQWUHDEULOHPDLRHSRVWHULRUPHQWHHPQRYHPEURRHPSUHVULRQRGLVSHQVDDHTXLSDGHSHVVRDVQRWHUUHQR$SDUWLUGHPDLRQHQKXPGRVWUDEDOKDGRUHVDWHPSRLQWHLURWLUDIULDVGL]RSURGXWRUTXHGHIHQGHTXHDTXDOLGDGHGDHTXLSDQRHVWUHODFLRQDGDFRPRQPHURGHSHVVRDVTXHDLQWHJUDP'HVGHWFQLFRVHHQJHQKHLURVUHVSRQVYHLVSHODVHVWXIDVHVLVWHPDVKLGUXOLFRVHTXLSDHQFDUUHJXHGDFROKHLWD

    RLPSRUWDQWHHVFROKHUXPERPJUXSRGHWUDEDOKRDOHUWD$HPSUHVDUHFHEHbYULDVYH]HVbSRUVHPDQDWUDQVSRUWDGRUDVSUHSDUDGDVSDUDOHYDUDbbVXDSURGXRbDWDRVJUDQGHVFRQVXPLGRUHVQDLVORFDOL]DGRVHP)UDQD+RODQGD%OJLFDH,QJODWHUUD$H[SRUWDRHVVHQFLDOPHQWHIHLWDSDUDVXSHUPHUFDGRVRXPHUFDGRVDEDVWHFHGRUHVTXHFDPHQFDUUHJXHVGHID]HUFKHJDURVIUXWRVDRVSDVHVQUGLFRV3DUD3RUWXJDOYHQGLGDDSHQDVGDSURGXRPDVKFDGDYH]PDLVSHVVRDVDFRQVXPLURIUXWRHSRULVVRTXHRUHVSRQVYHOIDODMHPDXPHQWDUDSURGXRQRSU[LPRDQR

    A Kweli adapta-se facilmente a

    temperaturas mais quentes e a Imara

    caracterizada pela cor mais avermelhada distingue-se por suportar melhor o

    inverno.

    DGYHUWHRFOLPDGLIHUHQWHHPFDGDDQR(PGHVWDVYDULHGDGHVUHPRQWDQWHVRSURGXWRUXWLOL]DRPWRGRWUDGLFLRQDOUHFRUUHQGRDRcut backSDUDDSURGXRQDSULPDYHUD3RVWHULRUPHQWHDHVVDPHVPDFDPSDQKDDFDQDGDSODQWDFRUWDGDDRQYHOGRVROR$IUDPERHVHLUDYROWDDIUXWLFDUHPQRYHPEURHGHSRLVGHVVDSURGXRDFDQDFRUWDGDQRYDPHQWHHPMDQHLURH[SOLFD$UHVWDQWHSHUFHQWDJHPGHIUDPERHVDVFRQWURODGDFRPUHFXUVRDFPDUDVIULJRUFDVHWFQLFDVDJUFRODVbSDUDTXHSURGX]DIUXWRVRDQRLQWHLUR*LMVHVFODUHFHTXHQRH[LVWHXPDDOWXUDHVWLSXODGDSDUDDXWLOL]DRGDFPDUDKDSHQDVTXHFRQWURODUDSODQWDRSDUDDWUDVDURXQRRVHXFUHVFLPHQWR4XDQWRDRSURFHVVRGHUHJDH[SOLFDTXHDSHVDUGDERDGUHQDJHPGDVWHUUDVDVIUDPERHVDVVRQDVXDPDLRULDVHQVYHLVJXD4XDQGRDUHJDQRDMXVWDGDDVSURGXHVSRGHPFRUUHURULVFRGHGHVHQYROYHUb3K\WRSKWKRUDFDUDFWHUL]DGDSHODSRGULGRGDVUD]HV3DUDTXHRKRUWLFXOWRUQRFRUUDULVFRVDSODQWDRSRGHWDPEPVHUIHLWDHPYDVRVTXHVHGHVWLQDPPDLRULWDULDPHQWHDHQVDLRV(VWHPWRGRWDPEPXWLOL]DGRSRUDPDGRUHVRXSURGXWRUHVTXHFRPHDPDWUDEDOKDUFRPIUDPERHVDVHQRWPWHUUDVERDVDFUHVFHQWD1RH[LVWHPGHUHVWRGRHQDVRXSUDJDVDVVRFLDGDVDHVWDVGXDVYDULHGDGHV$VIUDPERHVHLUDVGD)LUVW)UXLWVVRFXOWLYDGDVHPHVWXIDDWUDYVGHOLQKDVVLPSOHVVHSDUDGDVSRUXPDGLVWQFLDGHPHWURVHDUDPDGDVSDUDTXHQRWRPEHP

    A QUALIDADE GARANTIDA NO SABOR 1RKQLQJXPTXHGLJDTXHQRJRVWHGHIUDPERHVDVGL]RSURGXWRUTXHWDPEPDSUHFLDGRUGDVIUXWDVTXHSODQWD2VEHQHIFLRVSDUDDVDGHDRQYHOGRVDQWLR[LGDQWHVQRVRQRYLGDGHPDVRVDERUHRDVSHWRQDWXUDOHUHIUHVFDQWHWDPEPVRXPDLPSRUWDQWHFRQWULEXLR3DUDDOPGDVFDUDFWHUVWLFDVPDLVFRQKHFLGDVFDGDSDVSDUDRQGHD)LUVW)UXLWVH[SRUWDDWULEXLEHQHIFLRVGLIHUHQWHVDRFRQVXPRGDIUDPERHVD2YDORUQXWULFLRQDOREDL[RWHRUGHDFDUDVTXDOLGDGHVGLHWWLFDVIXQFLRQDLVHWHUDSXWLFDVVRDVJUDQGHVPDLVYDOLDVSDUDTXHRSURGXWRFRQWLQXHDYLQJDUQRPHUFDGRGXUDQWHRVSU[LPRVDQRVGL]RHPSUHVULR

  • 18 peouenosfrutos

    produo

    Projar, especialista em substrato para viveirosOuvir, assessorar e solucionar POR: SARA PELICANO

    (VWDDORVRDGD3URMDUHPSUHVDTXHH[LVWHKPDLVGHDQRVHP(VSDQKDHTXHKGRLVDQRVDEULXXPDVXFXUVDOHP3RUWXJDO6XEVWUDWRVGHFRFRWXUIDVPDOKDVDQWLHUYDVVRDOJXQVGRVSURGXWRVGDHPSUHVDTXHJRVWDGHRXYLURVFOLHQWHVHGHVHQYROYHUDVVROXHV

    DGDSWDGDVUHDOLGDGHGRPHUFDGR

    EPMDQHLURGHQR&DFP/LVERDDEULDSRUWDVR&HQWURGH$WHQRDR&OLHQWHGD3URMDUHP3RUWXJDO$HPSUHVDMHVWDYDHP3RUWXJDOKPDLVGHGH]DQRVPDVHPDEULPRVRDUPD]PQR&DFP(VWHSRVWRIXQGDPHQWDOSDUDGHVHQYROYHUQRVRUHODFLRQDPHQWRFRPRVSRUWXJXHVHVFRPRSUHVWDUXPVHUYLRPHOKRUSRUTXHHUDPXLWRGLIFLOIRUQHFHUWXGRDSHQDVDSDUWLUGRVDUPD]QVGH(VSDQKDH[SOLFD)UHGHULFR0RUDLVUHVSRQVYHOGD3URMDU3RUWXJDO$HPSUHVDWHPWUVJUDQGHVUHDVGHDWXDRYLYHLULVPRMDUGLQD

    JHPHHQJHQKDULDDPELHQWDO2YLYHLULVPRIRLRLQFLRGHWXGRKDQRVHP(VSDQKD&RQWLQXDPDDSRVWDUQHVWHVHWRUWHQWDQGRVHPSUHGHVHQYROYHUSURGXWRVDGDSWDGRVVQHFHVVLGDGHVGRVFOLHQWHV7HPRVDSUHRFXSDRGHRXYLUHFRQKHFHURPHUFDGR7HPRVWFQLFRVTXHWUDEDOKDPQDUHDKPXLWRVDQRVHWHQWDPRVVHPSUHGDUVROXHVSDUDRVSUREOHPDVH[LVWHQWHV'HVHQYROYHPRVRVSURGXWRVGHSRLVGHRXYLUPRVRVFOLHQWHVGL]RHQWUHYLVWDGRH[SOLFDQGRDVVLPROHPDGD3URMDU2XYLUDVVHVVRUDUHVROXFLRQDU2VWFQLFRVSHUFRUUHPRWHUUHQRRXYLQGRRVFOLHQWHVPDVHVWHV

    SRGHPWDPEPVHUUHFHELGRVQRHVSDRQR&DFP$OWRGD%HOD9LVWD3DYLOKRSRUHVWHPRWLYRTXHHPYH]GHDUPD]PFKDPDPRVDRHVSDR&HQWURGH$WHQRDR&OLHQWHSRUTXHRREMHWLYRDTXL

    QRVUHVROYHUDOJXQVSUREOHPDVORJVWLFRVSRUTXHFRPSOLFDGRSRUYH]HVHQYLDURVSURGXWRVGLUHWDPHQWHGH(VSDQKDSDUDRVFOLHQWHVPDVSULQFLSDOPHQWHVHUYHSDUDWHUPRVXPORFDORQGHDTXHOHVVHSRGHPGHVORFDUHQVPRVWUDUPRVDVVROXHVTXHWHPRVDDQD)UHGHULFR(RTXHD3URMDUWHPXP

    FDWORJRFRPPDLVGHVHLVPLO

    UHIHUQFLDVRUJXOKDQGRVHGHGLVSRQLELOL]DUSURGXWRVSDUDWRGDDFDGHLDGHYDORU)UHGHULFR0RUDLVH[SOLFD7HPRVVROXHVGRSULQFSLRDRPGDFDGHLDGHSURGXRSRUH[HPSORQRYLYHLULVPRGHVGHDSURGXRGDVSODQWDVPHDWSURGXRGDSODQWDSDUDYHQGD2FOLHQWHSRGHFRQWDUFRPD3URMDUSDUDRIRUQHFHUHPTXDOTXHUHVWJLRGDVXDSURGXR

    COCO E TURFA PARA OS PEQUENOS FRUTOS$HPSUHVDJRVWDGHVHIRFDUHPQLFKRVGHPHUFDGRHDSUHVHQWDUDVPHOKRUHVVROXHVSDUDFDGDUHD1HVVHVHQWLGRDSUHVHQWDXPDYDVWDJDPDGHSURGXWRVSDUDDSURGXRGHSHTXHQRVIUXWRV1RFDWORJRSRGHOHUVHTXHWPVXEVWUDWRVGHFRFRHPGLVFRVEORFRVHSODFDVGHFXOWLYR7HPRVSODFDVGHFRFRTXHSURGX]LPRVQR6UL/DQND>VLD@SDUDKLGURSRQLD$KLGURSRQLDYDLSHUPLWLUSRXSDQDQDPRGHREUDXPDPDLRUSURGXWLYLGDGHH

    *RQDOR)RQVHFDWFQLFRFRPHUFLDOH)UHGHULFR0RUDLVUHVSRQVYHOGD3URMDU3RUWXJDOFUGLWR'5

    Temos a preocupao de ouvir e conhecer

    o mercado. Desenvolvemos os produtos depois de

    ouvirmos os clientes.

    Temos solues do SULQFLSLRDRPGD

    cadeia de produo, por exemplo no viveirismo,

    desde a produo das plantas me at

    produo da planta para venda.

    0DOKDDQWLHUYDVKRUVROFUGLWR3URMDU

  • produo

    19peouenosfrutos

    HYLWDURVSUREOHPDVGHGHVLQIHRGRVRORDVVHJXUD)UHGHULFR0RUDLV$3URMDUMFRPSURYRXD

    HILFFLDGHVWHVVXEVWUDWRVHPJUDQGHVSODQWDHVGHPRUDQJRHP+XHOYD(VSDQKD3DUDIUDPERHVDVSRUH[HPSORYHQGHPRVRFRFRFRPSULPLGRHPEORFRVGHFLQFRTXLORVHHPEULTXHWDVGHJUDPDVSDUDH[SDQGLUHPHID]HUHPSURGXRHPYDVR-QRFDVRGRVPRUDQJRVVRPDLVDGDSWDGRVVSODFDVH[SOLFD2PLUWLORXPIUXWRDJDQKDU

    H[SUHVVRHP3RUWXJDO7DPEPSDUDRVSURGXWRUHVGHPLUWLORD3URMDUWHPVROXHV)UHGHULFR

    Apesar de sabemos que no uma

    boa altura para a comercializao de

    produtos caros, a empresa tem tambm

    sempre em ateno as preocupaes

    ambientais.

    PROJAR VIVEIRISMO, JARDINAGEM E RESTAURAO AMBIENTAL

    1DVFHXKDQRVHP9DOQFLD(VSDQKD (VWHP3RUWXJDOKPDLVGHGH]DQRV (PDEULXDUPD]PHP3RUWXJDO 7HPXPDJDPDGHPDLVGHVHLVPLOSURGXWRV $HTXLSDWFQLFDIRUPDGDSRUSHUWRGHSHVVRDV 2VWFQLFRVYRDTXDOTXHUSDUWHGRPXQGRSDUDFRQKHFHUHVROXFLRQDUSUREOHPDV

    7HPIEULFDVHP$OPHULD6UL/DQNDHQGLD 7UDEDOKDHPSDUFHULDFRPD8QLYHUVLGDGH3ROLWFQLFDGH9DOQFLDSDUDGHVHQYROYHUSURGXWRV

    $3URMDUIRUQHFHSURGXWRVSDUDWRGDVDVIDVHVGHSURGXRFUGLWR3URMDU

    $HVWHVSURGXWRVMXQWDPVHRXWURVFRPRPDOKDVDQWLHUYDVTXHXPSURGXWRFRPXPDPDUFDSUSULD+RUVROIRUQHFHQGRWDPEPWDEXOHLURVGHFXOWLYRHXPDRIHUWDYDVWDHPYDVRV6ROXHVTXHWHQWDPFRQMXJDURVSUHRVDFHVVYHLVHDVSUHRFXSDHVDPELHQWDLV$SHVDUGHVDEHPRVTXHQRXPDERDDOWXUDSDUDDFRPHUFLDOL]DRGHSURGXWRVFDURVFRPHQWDRUHVSRQVYHOSHOD3URMDU3RUWXJDODHPSUHVDWHPWDPEPVHPSUHHPDWHQRRDPELHQWH$RVVXEVWUDWRVD3URMDUMXQWD

    RXWUDVRIHUWDVSDUDRYLYHLULVPRFRPRPDWHULDOGHUHJDFOLPDWL]DRPHVDVGHFXOWLYRUHSHOHQWHVVXSRUWHVGHFXOWLYRSURWHWRUHVHRXWURVSURGXWRVTXHIDFLOLWHPHPHOKRUHPRWUDEDOKRGRDJULFXOWRU$HPSUHVDWHPFHUWLFDR,62,662H205,

    TXHDYDOLDHFHUWLFDRVSDUPHWURVGHTXDOLGDGHGRVSURGXWRVHSURFHVVRVGDHPSUHVD

    Testar antes de comprar2DFRPSDQKDPHQWRSVYHQGDSDUWHLQWHJUDQWHGDHPSUHVDOs QRVVRVFOLHQWHVVRDFRPSDQKDGRVUHJXODUPHQWHSRUTXHPHVWQRWHUUHQR1XPDSULPHLUDIDVHSDUDROHYDQWDPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVHGRVSUREOHPDVGRFOLHQWH(GHSRLVQRSVYHQGDVRYLVLWDGRVSDUDYHUVHDVVROXHVTXHDSUHVHQWPRVUHVXOWDUDPRXQRFRPHQWD)UHGHULFR(FDVRRFOLHQWHQRHVWHMD

    VDWLVIHLWRD3URMDUSURFXUDDDOWHUQDWLYD(QDOJXQVSURGXWRVRFOLHQWHSRGHPHVPRWHVWDU3RUH[HPSORQRFDVRGDVSODFDVGHFRFRRVFOLHQWHVDQWHVGHFRPSUDUHPSRGHPID]HUYULRVHQVDLRVFRPDVSODFDVDVVHJXUD)UHGHULFR0RUDLVFRQFOXLQGRTXHRPHUFDGRWHPGHVHUYLVWRGRSRQWRGHYLVWDGRFOLHQWH

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  • 20 peouenosfrutos

    mercados

    Mercados de Pequenos Frutos Cotaes produtores

    A campanha do morango teve um turbulento incio de 2013. Um inverno muito rigoroso implica,

    necessariamente, uma retrao do consumo do conjunto de pequenos frutos, o que se est a refletir

    negativamente nas cotaes destes, sendo o morango o mais afetado.

    S o mercado de exportao, com morango do Algarve, est a conseguir fazer face a um incio de ano difcil, com cotaes muito deprimidas e uma oferta nacional que se retraiu muito, e ainda no se refez, em consequncia dos

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    temporais de janeiro, que destruram grandes reas no sul do pas. Os mercados de framboesa continuam animados, com a oferta a no conseguir satisfazer a procura.

    As cotaes mantiveram-se altas, ainda que algo inferiores ao observado no ano de 2012, para o mesmo perodo, embora a fruta de categoria II, principalmente dirigida para o mercado nacional, se tenha PDQWLGRFRPFRWDHVDRSURGXWRUUPHVHQWUHRVHNJHPcuvete).

    J no caso da amora a procura manteve-se satisfeita pela oferta, FRPFRWDHVHVWYHLVHPWRGRRSHURGRHPWRUQRGRVNJSDUDDmelhor categoria.

    Ainda no se iniciou a campanha da groselha nem do mirtilo.

  • 21peouenosfrutos

    eventos

    logia ao servio da agricultura, como foram os exemplos deixados pela ,VDJULHWDPEPSHOD2SWLPXV&RQQHFWb

    O ltimo painel serviu para discutir alguns tipos de estruturas que SRGHPVHUHVFROKLGRVQDSURGXRGHSHTXHQRVIUXWRVbb

    Tim Crossman, da Haygrove, conduziu uma comunicao que ver-sou sobre a importncia da escolha do tnel certo, no que produo GHSHTXHQRVIUXWRVGL]UHVSHLWRbb

    Houve ainda tempo para Rui Marques, da Cotesi, explicar as funes dos agrotxteis na proteo de culturas. Segundo o prprio, importante preservar e acautelar a sobremesa dos pssaros, - numa referncia aos pequenos frutos - protegendo-a de eventuais SUHGDGRUHVb

    Para alm destas, houve ainda outras comunicaes que pretende-ram dar um esclarecimento completo queles que hoje em dia olham para a produo de pequenos frutos como uma oportunidade de neg-cio ou mesmo uma paixo para continuar a alimentar.

    Se pretender obter mais informao acerca do que foi dito e discutido, pode descarregar as comunicaes do Seminrio Peque-nos Frutos no link: http://seminariopequenosfrutos.wordpress.com, escolhendo a opo Comunicaes.

    Foram cerca de 250 os participantes do Seminrio Pequenos Frutos que, no passado dia 24 de janeiro,

    HQFKHUDPRDXGLWULRGD/LSRUb

    *UDQGHVLGHLDVSDUDSHTXHQRVIUXWRVb

    A enorme afluncia explica-se, naturalmente, pela nsia de conhecimento que o cidado comum, mas tam-bm o produtor ,ainda tem sobre HVWHPHUFDGRHPH[SDQVRb$OHLUDGRVSHTXHQRVIUXWRV

    desperta, neste momento, um imenso interesse e origina, por FRQVHJXLQWHLQPHUDVTXHVWHVb

    O seminrio contou com JXUDVGHSURDGRVHWRUTXHdisponibilizaram os seus conhe-cimentos perante uma atenta e YLGDSODWHLDb

    Graham Moore, da Haygrove, ou Jos Martino, da Espao

    Visual, foram alguns dos orado-res que abrilhantaram o primeiro painel, onde se falou essencial-PHQWHGHHVWUDWJLDVHGHVDRVem torno do mercado dos peque-QRVIUXWRVbb

    Ainda da parte da manh, foram discutidas e aprofundadas noes relativas ao controlo de pragas, bem como a importn-cia da fertilizao em culturas de pequenos frutos. Esta ltima comunicao foi apresentada por Lus ngel Lopez, representante GD

  • 22 peouenosfrutos

    eventos

    INTERESSE NA CULTURA TRAZ CONSIGO MUITAS DVIDASA Estao Agrria de Viseu conta com um grupo de trabalho respon-svel pela cultura do mirtilo, constituda por Arminda Lopes, Ceclia Palmeiro e Srgio Martins, tcnicos superiores do Ministrio da Agricultura.

    De acordo com esta equipa, o projeto foi, em parte, desencadeado pela grande afluncia de potenciais interessados na cultura, e pela SHUFHRFRPTXHFDPRVIRLGHTXHDJUDQGHPDLRULDGHOHV desconhecia as particularidades da produo deste fruto. Uma vez que se trata de uma cultura sem grande histrico na regio, as dvidas mais comuns vo desde a seleo das variedades comercializao, passando por todas as questes inerentes instalao e conduo de uma cultura.

    A prova do interesse no mirtilo tem sido a adeso s vrias iniciativas desenvolvidas que tm contado com cerca de 100 a 150 pessoas.

    Face a um crescente interesse na cultura do mirtilo, a Estao Agrria de Viseu instalou um campo experimental dedicado a este pequeno fruto. O

    objetivo acompanhar todo o ciclo da cultura, reunir informaes e partilh-las depois com os produtores.

    At ao momento, j se realizaram naquele campo de ensaio demonstraes sobre a plantao e a poda.

    Agora em maro, a Estao Agrria de Viseu vai tambm instalar uma variedade de morango e de

    framboesa para estudar a adaptao destas culturas regio.

    Estao Agrria de Viseu ensina a cultivar mirtiloPOR: MARGARIDA MATOS

    O campo de ensaio da cultura do mirtilo foi ins-talado nos terrenos da Estao Agrria de Viseu, numa rea de 1200 m2, com cerca de 400 plantas, de 20 varieda-des. A plantao aconteceu no PGHQRYHPEURIUXWRGHXPDparceria com a Planasa, empresa de viveiros. Este projeto tem como objetivo principal conhe-cer a adaptao das variedades s condies edafoclimticas da regio, para que depois se possam dar respostas concre-tas aos produtores e potenciais interessados. Est integrado num trabalho mais amplo que tem vindo a ser desenvolvido pela Direo Regional de Agricultura

    e Pescas do Centro, no sentido de aprofundar o conhecimento tcnico sobre este pequeno fruto.

    Para j, o terreno constitudo por um conjunto de 10 variedades do Norte (Duke, Bluegold, Chand-ler, Legacy, Elliot, Bluecrop, Huron, Draper, Liberty e Aurora), cerca de 8 do Sul (Rebel, Misty, Star, Shar-pblue, Camelia, Suziblue, Biloxi e Oneal) e 2 Rabbiteye, concre-tamente, Oclockonee e Powder Blue. Mas possvel a introduo de novas variedades, logo que estas surjam no mercado. Nesta fase da plantao, foi tambm iniciado o trabalho de caracteri-zao de toda a fenologia, para se conhecerem os hbitos de YHJHWDRHIUXWLFDR

  • PUB

    eventos

    A primeira ao de formao aconteceu em maio, em Oliveira do Hospital, com a visita propriedade da experiente produtora de mirtilos, Ceclia Palmeiro.

    Face ao elevado nmero de jovens agricultores candidatos ao pro-grama PRODER, prev-se que, num futuro prximo, se atinja uma rea plantada de 200 hectares, dedicados a esta cultura, na regio de Do e Lafes, avana ainda a equipa. Alm disso, com o intuito de estudar DSRVVLELOLGDGHGHGLYHUVLFDRGRVSHTXHQRVIUXWRVQDUHJLRYDLVHUplantado, agora em maro, uma variedade de morango e framboesa.

    AS SOLUES TCNICAS ADOTADAS

    as plantas, de forma a no pr o estudo em causa. Assim, 2,7 metros x 1 metros foi o com-passo eleito. No entanto, segundo a equipa de tcnicos: ambicio-namos, num futuro prximo, ter GHQLGRVRVFRPSDVVRVLGHDLVpara cada uma das variedades do campo.

    PodaNo dia 31 de janeiro, na ao de demonstrao fez-se uma ligeira LQWHUYHQRFDQGRDSHQDVDlanamentos por planta. A poda foi efetuada em todo o campo, deixando uma planta por cada variedade por podar, para se comparar a resposta.

    Sistema de regaPara responder s necessidades hdricas da cultura do mirtilo foi instalado, no campo experimen-tal, um sistema de rega gota a gota, com gotejadores auto compensantes e com um dbito de 2.3 litros por hora, espaados de 50 centimetros. Inicialmente, a plantao foi apenas contem-plada com um tubo por camalho mas, entretanto, vai ser introdu-zido um segundo.

    CompassosComo a equipa no conhecia o comportamento de cada uma das variedades, escolheu um compasso idntico para todas

  • 24 peouenosfrutos

    eventos

    dos especialistas nacionais na produo de amora e Justino Sobreiro, representante da Van Amerongen, empresa holandesa lder na con-ceo e produo de solues de conservao ps-colheita de fruta, incluindo pequenos frutos.

    Daniel Gonalves fez uma preleo focada nas tecnologias de produo de amora e framboesa, descrevendo variedades, cuidados e prticas culturais que permitem, ou aumentar a produtividade ou a rentabilidade da cultura. Para este especialista a produo destes pequenos frutos em Portugal s far sentido apostando na quali-dade, que foi uma das palavras mais ouvidas na sua apresentao, em que sublinhou que a fruta portuguesa merece a preferncia dos mercados internacionais, algo que extremamente importante no se perder e uma grande mais valia para o conjunto dos produtores nacionais.

    Do ponto de vista tcnico, Daniel Gonalves sublinhou a diferena entre variedades remontantes e no remontantes de framboesa (algo que, pelo melhoramento gentico, ainda no se conseguiu total-mente na amora), e que se traduz, essencialmente, na diferena entre YDULHGDGHVTXHIUXWLFDPXPDYH]QRDQRHPUDPRVGRDQRDQWHULRUdestacando as cultivares Tulameen e o conjunto Glen (Ample, Lyon e 0R\HYDULHGDGHVTXHIUXWLFDPPDLVGRTXHXPDYH]WHQGRXPDIUXWLFDRSULPDYHULOHPUDPRVDWHPSDGRVHXPDRXWUDSURGXRoutonal, em ramos do prprio ano, melhor adaptadas cultura em abrigo, sendo as variedades Autumn Bliss (uma clssica), Polka, Erika, Amira, Galante, Heritage e Kweli, alguns exemplos das mais populares e recomendadas.

    Foi ainda feita uma descrio dos diferentes tipos de conduo especializada para a produo em contraciclo, ou de produo forada, tcnicas melhor adaptadas s regies quentes.

    No que toca produo de Amora, rea em que tem maior nmero de publicaes, nomeadamente no primeiro nmero da Pequenos Frutos, o especialista descreveu as vrias formas de conduo, fazendo a distino entre variedades prostradas e eretas,

    Foi uma plateia cheia aquela que assistiu, com grande interesse, palestra tcnica sobre tecnologias de

    produo de amora e framboesa que decorreu em Ponte da Barca, no dia 11 de fevereiro 2013.

    Tecnologia de Produo de Framboesa e Amora e Ps-colheita

    Sesso organizada pela empresa de consultoria agronmica Contamais e apadrinhada pessoalmente pelo Presidente da Cmara Munici-pal de Ponte da Barca, Vassalo de Abreu, que sublinhou que o apoio da instituio instalao de jovens agricultores, nomea-damente na rea dos pequenos frutos uma das prioridades do

    municpio, e que tem j resulta-dos dados, uma vez que este j um dos municpios do pas que apresenta maior rea plantada na campanha 2012/13 com o complexo mirtilo/framboesa, sendo tambm lder de destaque na produo, por exemplo, de pimento padron.

    A sesso teve como oradores principais Daniel Gonalves, um

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    eventos

    descrevendo as suas qualida-des, abordando alguns cuidados e tcnicas a ter e empregar na produo, sublinhando a boa adaptao destas plan-tas (silvas), a todo o territrio nacional e produo, quer em abrigo quer ao ar livre, em que se podem alcanar, potencialmente, produes anuais elevadssimas. Porm, advertiu o tcnico, que para quem se instala funda-mental ter muito cuidado na escolha das variedades, quer em termos de produtividade e resis-tncia a doenas, mas sobretudo qualidade da fruta e sua aceitao pelos mercados.

    Tal como Daniel Gonalves, Justino Sobreiro sublinhou a importncia fulcral a dar ps-colheita, especialmente da framboesa e da amora, em que

    a grande fragilidade e pereci-bilidade destes frutos pode ter, como consequncia, elevadas perdas caso no se respeitem cuidados criteriosos na apanha da fruta, nomeadamente a sua USLGDIULJRULFDRLGHDOPHQWHabaixamento de temperatura para prximo dos 0C), devendo esta ser feita nas duas horas subsequentes colheita, para o que a presena de cmara IULJRULFDVPHVPRVROXHVimprovisadas com contentores ou carrinhas, fundamental em SODQWDHVSURVVLRQDLV$PRGLFDRHFRQWUROR

    preciso da atmosfera de uma cmara de armazenamento de fruta (sobretudo reduo da presena de oxignio e aumento da concentrao de dixido de carbono) pode, sobretudo

    para quem pretende reter mirtilo, morango, cereja e groselha na explorao na procura de preos de mercado mais favorveis, permitir o extraordinrio prolongamento da vida til destes frutos em at, por exemplo, 8 meses no caso da groselha vermelha, 2,5 meses no mirtilo, 2 meses em cereja e 21 dias no morango, sendo a framboesa e a amora os frutos em que esta tcnica tem tido menos sucesso.

  • 26 peouenosfrutos

    eventos

    implantao de mirtilos, escolha de variedades, sua distribuio no ter-reno ou sistemas de rega e fertirrigao. Tambm houve oportunidade para aprofundar temas como o controlo de infestantes, o Glogalgap, produes e produtividades, problemas decorrentes de instalao de plantaes em zonas mal drenadas, produes e produtividades em plantaes adultas, redes antipssaros, camalhes, etc.

    Todas estas questes foram dissipadas no terreno, entre os pro-dutores e a organizao. Para alm disso, aproveitaram as viagens de autocarro, enquanto viajavam de explorao em explorao, para criar um espao de esclarecimento e debate. Segundo Jos Martino, a visita correu pelo melhor e os objetivos foram cumpridos na sua plenitude. As pessoas mostraram-se muito satisfeitas e abertas a participar na repetio desta visita no prximo ms de maio, com o objetivo de se YHULFDURGHVHQYROYLPHQWRHDVGLIHUHQDVHPFDGDXPGRVSRPDUHVvisitados, concluiu.

    A visita incluiu ainda uma passagem pela Fundao Bernardo Barbosa de Quadros, a plantao de mirtilo mais antiga em Sever do Vouga. Plantada em 1990 e com uma superfcie de 6338m, esta explorao conta com as variedades precoces de Oneil, Patriot e Duke; meia estao-Bluecrop e rabbiteyes-Reveille. A distribuio faz-se por lotes de variedades e os compassos so de 2 metros entre linhas e 1 metro entre plantas.

    Neste encontro marcaram presena potenciais jovens agricul-tores, em fase de deciso para se instalarem nesta atividade agrcola, bem como outros que j enveredaram pela mesma. Entre os participantes houve alguns com projetos apresentados ou com investimentos j realizados e com necessidade de consolidar os seus conhecimentos, aprender pormenores ou recolher experincias.

    &RPHVWDDWLYLGDGHIRLOKHVSRVVLELOLWDGRRDFHVVRUSLGRHHFD] informao, traduzida na transmisso de experincias de investi-mento, recentes ou antigas, pormenores de explorao ou mesmo tcnicas culturais, como explicou Jos Martino, da Espao Visual. A isso juntou-se a proximidade com alguns pares, com os quais parti-lham dvidas e anseios, transformando esta jornada numa ao de partilha, dilogo e conhecimento.

    A organizao aproveitou para fazer esclarecimentos e demons-traes sobre as tcnicas mais avanadas na cultura do mirtilo, assim como a descrio de prticas que no devem ser implementadas. Os participantes consolidaram conhecimentos que de outra forma demo-rariam muito tempo a assimilar, porque tiveram a oportunidade de ver com os prprios olhos as exploraes, fazer questes in loco e obter respostas no imediato.

    As dvidas eram as mais variadas, nomeadamente desde os custos de investimento, operaes necessrias para uma adequada

    Aprendizagens em torno do Mirtilo

    Foi por terras de Sever do Vouga, Santa Maria da Feira e Albergaria que se desenrolou mais uma atividade em torno do mirtilo. Organizada pela parceria estabelecida

    entre a Associao para a Gesto, Inovao e Modernizao do Centro Urbano de Sever do Vouga

    (AGIM) e a Espao Visual, consultores de engenharia agronmica, lda., a ao contou com 51 participantes,

    apesar de ter havido mais inscritos.

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    atualidades

    YaraLivaCalcinit

    YaraLiva Calcinit uma fonte de Nitrato de Clcio Superior Solvel que mantm a fruta e a verdura fresca durante mais tempo. Melhorando a estrutura celular, ao s se prolonga a vida ps-colheita, como tambm se consegue maior resistncia e firmeza do fruto, maior crescimento das razes e uma cultura de melhor qualidade em geral. O aumento da qualidade da cultura

    incrementar a rentabilidade da mesma.

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    MAIOR RESISTNCIASade Interior, Beleza Exterior

    Mercado nacional de agroqumicos caiu 5,4% em 2012

    Em 2012 as vendas de produtos WRIDUPDFXWLFRVtotalizaram 109,5 milhes de euros, representando um decrscimo de 5,4% relativamente ao ano anterior.

    As caractersticas climatolgicas registadas em 2012, inverno muito pouco chuvoso seguido duma primavera igualmente muito seca, ditaram uma importante queda de 7,9% nas vendas de produtos IXQJLFLGDV2VSURGXWRVXWLOL]DGRVQRFRQWURORGHPOGLRVHGH

    RGLRVQRPHDGDPHQWHRVTXHWPPRGRVGHDRSHQHWUDQWHHVLVWPLFDIRUDPRVPDLVDIHWDGRVFRPTXHGDVVXSHULRUHVa 10%. 2VLQVHWLFLGDVDSUHVHQWDUDPXPFRPSRUWDPHQWRPXLWRHPOLQKDcom o ano anterior, com um ligeiro aumento de 0,5%. As vendas de produtos orientados para o controlo de pragas das pomideas e das solanceas, tais como o bichado, a Tuta absoluta HR(SLWUL[VLPLODUHVHQWUHRXWUDVIRUDPGHFLVLYDVSDUDHVWDestabilidade. Pela positiva, destaque para os acaricidas que registaram uma subida acima dos 50%. Igualmente em queda, as vendas acumuladas de herbicidas DSUHVHQWDUDPXPDHYROXRQHJDWLYDGHWHQGRFRQWULEXGRSDUDHVWHTXDGURQHJDWLYRRLQYHUQRH[WUHPDPHQWHVHFRTXHDIHWRXem particular os herbicidas para cereais de pragana e os herbicidas QRVHOHWLYRVHQRUHVLGXDLVA queda da rea semeada de batata tambm contribui para este comportamento.

  • atualidades

    peouenosfrutos28

    Food Chain Partnership continua a crescer mundialmente

    Hidroponia conta com novos SHUV

    $)23,/GHVHQYROYHXQRYRVSHUVSDUDKLGURSRQLDNutrient Film Techni-TXH1)7)23,/)ODWatendendo s necessidades HVSHFFDVGRVFXOWLYRVKLGURSQLFRVGHIROKRVDVhabitualmente produzidas neste sistema.

    3URGX]LGRHPGRLVGLPHWURVPPSDUDDSOLFDRHPEHUULRHPPSDUDDSOLFDRHPSURGXRDVXDFRQFHRHFRQJX-UDRWHYHHPFRQWDGDUUHVSRVWDDIDWRUHVFUWLFRVGRSURFHVVRFRPRVHMDPDPHOKRUH[SRVLRGDVSODQWDVOX]VRODURSWLPL-]DQGRFLFORVSURGXWLYRVHDVXDVXVWHQWDRHFRQIRUWRDRORQJRGRseu processo de crescimento. (VWHVLVWHPDSHUPLWHXPDPHOKRUR[LJHQDRGDVROXRQXWULWLYDDRORQJRGRFLUFXLWRGHUHJDSURPRYLGRSHODH[LVWQFLDGHXPDIDFHLQIHULRUGHVXSRUWHGDUDL]VXOFDGD3DUDDOPGLVVRSHUPLWHDPLQLPL]DRGRDTXHFLPHQWRGDVROXRQXWULWLYDDWUDYVGDVXSHUIFLHH[WHULRUGRVSHUVGHFRUEUDQFDHJDUDQWHDPD[LPL]D-RGDREVFXULGDGHFRQIHULGDSHORLQWHULRUGDVFDOKDVHPSUHWR,VWRPLQLPL]DWDPEPDSUROLIHUDRGHDOJDVHPLFURUJDQLVPRVLQGHVHMDGRV2PDWHULDOXWLOL]DGRSOVWLFR39&LVHQWRGHPHWDLVSHVDGRVRTXHOKHFRQIHUHFDUDFWHUVWLFDVFRPSDWYHLVFRPRXVRalimentar.

    2VXFHVVRGRVmercados globais de IUXWDVHKRUWFRODVdepende, para todos os parceiros, da SURGXRVXVWHQWYHOdestes produtos em IUHVFR

    1D)UXLW/RJLVWLFDHP%HUOLPa companhia aproveitou para ID]HUGHPRQVWUDHVGHVWDSDU-ceria com algumas iniciativas, envolvendo alguns parceiros GD$PULFD/DWLQDFRPRR:DOPDUW&KLOHD81,9(**URXSHD$JULFROD)DPRVDGR%UDVLOmaior produtor e exportador de meles.2VXFHVVRGRVPHUFDGRV

    JOREDLVGHIUXWDVHKRUWFRODVGHSHQGHSDUDWRGRVRVSDUFHLURVGDSURGXRVXVWHQWYHOGHVWHVSURGXWRVHPIUHVFRUHYHORX%LUJLWW:DO]7\OODGD%D\HU&URS6FLHQFH(VWHSURJUDPDHQYROYHSURMHWRVHSDVHVHRIHUHFHD

    WRGRVRVSDUFHLURVGHVGHRVSURGXWRUHVDRVGLVWULEXLGRUHVVROXHVLQWHJUDGDVDRQYHOGHVHPHQWHVSURWHRHIHFWLYDGHFXOWXUDVHVHU-YLRV$%D\HU&URS6FLHQFHWDPEPIRUQHFHWUHLQRSDUDSURGXWRUHVe tcnicos.

    $%D\HU&URS6FLHQFHHVWHPIDVHGHH[SDQVRPXQGLDOGD)RRG&KDLQ3DUWQHUVKLSVHUHDUPRXRVHXFRPSURPLVVRHPWUDEDOKDUHPUHGHFRPDFDGHLDGHYDORUDOLPHQWDUQRVHQWLGRGHXPDSURGXRVXVWHQWYHOGHIUXWDVHKRUWFRODVIUHVFRVSRUWRGRRJORER

    0HUFHUVODQDQRYRVJHODGRVIHLWRVcom vinho

    De acordo com a Mercers, o novo produto uma mistura de gelado delicioso com vinho excelente para criar uma sobremesa adulta HOHJDQWH&DGDYLQKRHVFROKLGRDGHGRHPLVWXUDGRFRPRVPDLVIUHVFRVLQJUHGLHQWHV$OJXQVGRVVDERUHVGRVQRYRVJHODGRVLQFOXHPPHUORWGHFHUHMDFDEHUQHWGHFKRFRODWH]LQIDQGHOGHSVVHJREUDQFRRXFKDUGRQQD\GHIUDPERHVD

    1RHQWDQWRVSRGHGHVIUXWDUGHVWHVQRYRVSURGXWRVTXHPIRUmaior de idade, j que cada embalagem de gelado contm 5% de OFRRO2SUHRPGLRGHFDGDEDOGHGHJHODGRGHHXURV

    A companhia permite encomendas online, j que s est presente nos EUA e no Reino Unido.http://www.mercersdairy.com

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