79
Agrupamento Gil Vicente Projeto Curricular do Agrupamento Documento orientador Ano letivo 2012/2013

Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

1

Agrupamento Gil Vicente

Projeto Curricular do Agrupamento

Documento orientador

Ano letivo 2012/2013

Page 2: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

2

Agrupamento Gil Vicente

Projeto Curricular do Agrupamento

Ano letivo 2012/2013

Page 3: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

ÍNDICE

I – INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1

II – OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 2

III - GESTÃO DO CURRÍCULO ................................................................................................................. 3

IV - FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO .............................................................................................. 4

1. Critérios gerais para a elaboração de horários ......................................................... 4

2. Critérios de seleção de pessoal docente por contratação de oferta de escola .... 5

3. Horário de funcionamento ........................................................................................... 5

3.1. Jardins de infância .................................................................................................................. 5

3.2. Escolas do 1º Ciclo ................................................................................................................. 5

3.3. Escola E.B. 2, 3 Gil Vicente ..................................................................................................... 6

4. Calendário Escolar ....................................................................................................... 7

4.1. Calendário escolar interno ..................................................................................................... 7

5. Orientações gerais ....................................................................................................... 7

5.1. Critérios de distribuição do serviço docente ......................................................................... 7

5.2. Distribuição das Áreas Curriculares não Disciplinares (1º Ciclo) ........................................... 8

5.3 Plano anual de distribuição do serviço docente no âmbito da ocupação plena dos alunos .. 8

5.4. Critérios gerais para a elaboração de horários ...................................................................... 9

6. Estrutura Curricular ...................................................................................................... 9

7. Orientações específicas sobre o regime de funcionamento ................................. 13

7.1. Desdobramentos ..................................................................................................................13

8. Áreas Curriculares Disciplinares .............................................................................. 14

8.1. Organização e Gestão do Currículo ......................................................................................14

9. Áreas Curriculares Não Disciplinares (1º. Ciclo) .................................................... 17

9.1. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares ....................................................17

10. Oferta Complementar (2º e 3º ciclo) - Cidadania ................................................... 18

10.1. Áreas de intervenção e conteúdos programáticos ............................................................18

10.2. Critérios de Avaliação ........................................................................................................19

V - APOIO ÀS ATIVIDADES ESCOLARES ................................................................................................21

1. Apoio ao Estudo ......................................................................................................... 21

2. Apoio Socioeducativo ................................................................................................ 21

3. Educação Especial ..................................................................................................... 22

4. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) .............................................................. 23

5. Serviço de Ação Social Escolar (ASE) ..................................................................... 23

VI - RECURSOS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ..........................................................................25

1. Biblioteca Escolar ....................................................................................................... 25

Page 4: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

4

1.1. BE/CRE Dr.ª Maria José Martins ..........................................................................................25

2. Plano Nacional de Leitura .......................................................................................... 27

2.1 Principais objetivos do Plano Nacional de Leitura adotados pelo Agrupamento .................27

2.2. Operacionalização ................................................................................................................27

3. Plano PTE/TIC ............................................................................................................. 28

3.1 Objetivos do Plano e Resultados Esperados .........................................................................28

3.2 Ações a Desenvolver .............................................................................................................29

4. Projeto de Educação para a Saúde .......................................................................... 30

4.1. Objetivos ..............................................................................................................................30

5. Projetos Escolares/Clubes ........................................................................................ 30

6. Atividades Enriquecimento Curricular (AEC) .......................................................... 31

6.1. Princípios Orientadores/Operacionalidade .........................................................................31

6.2. Funcionamento ....................................................................................................................31

VII – AVALIAÇÃO .................................................................................................................................33

1. Objeto da avaliação .................................................................................................... 33

2. Princípios e finalidades .............................................................................................. 34

3. Intervenientes.............................................................................................................. 34

4. Modalidades e seus referenciais .............................................................................. 35

5. Critérios de Avaliação ............................................................................................... 37

5.1. Pré-Escolar ...........................................................................................................................37

5.2. 1º, 2º e 3º Ciclos ..................................................................................................................38

5.3. Dimensões da avaliação .......................................................................................................41

6. Planificação do processo avaliativo ......................................................................... 43

7. Condições de Progressão e Retenção ................................................................... 45

7.1. 1 º Ciclo ................................................................................................................................45

7.2. Progressão/retenção............................................................................................................47

7.3 Avaliação dos alunos com NEE ..............................................................................................48

8. Áreas Curriculares não Disciplinares (1º ciclo) ...................................................... 49

8.1. Critérios de avaliação para a Área de Projeto ......................................................................49

8.2. Critérios de avaliação para a Formação Cívica .....................................................................50

8.3. Critérios de avaliação para o Estudo Acompanhado ...........................................................51

9. Informação/divulgação ............................................................................................... 52

10. Medidas a destinar a melhorar a aprendizagem dos alunos ............................... 52

11. Mecanismos de remediação em casos de atrasos na lecionação de programas

.......................................................................................................................................... 54

VIII - Iniciativa Novas Oportunidades ..................................................................................................55

Page 5: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

A- Centro Novas Oportunidades ................................................................................... 56

1. Acolhimento, Diagnóstico, Triagem e Encaminhamento ........................................................56

2. Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências............................58

3. Acompanhamento ao Plano de Desenvolvimento Pessoal ....................................................61

B- Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) ............................................. 61

1 . Princípios orientadores dos cursos EFA .................................................................................63

2. Desenho curricular dos cursos EFA .........................................................................................68

IX – AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO .......................................................73

Page 6: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente
Page 7: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

1

I – INTRODUÇÃO

Partindo do pressuposto que o Projeto Educativo definiu a política educativa para o

Agrupamento, englobando as grandes intenções e ambições educativas, devemos

entender o Projeto Curricular como o documento de ação curricular estratégica, no

qual são definidas as opções assumidas pelo agrupamento no domínio das práticas de

ensino – aprendizagem, bem como das prioridades educativas enunciadas nas opções

curriculares e nas respetivas avaliações e seus referenciais.

Deste modo, o Projeto Curricular do Agrupamento, assume-se como o documento

global orientador de toda a orgânica e opções educativas, escolhas pedagógicas, e de

uma linha de ação para a consecução dos objetivos abaixo definidos.

Serve ainda este documento de referência à elaboração dos diversos Regulamentos e

Regimentos, bem como dos Projetos Curriculares de Turma que são elaborados de

forma a respeitar as especificidades de cada grupo/turma para se poder proceder à

articulação da ação entre as diferentes áreas disciplinares.

Page 8: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

2

II – OBJETIVOS

Adaptar e adequar o currículo nacional às características específicas dos nossos

alunos e da realidade local que caracteriza o Agrupamento;

Assegurar a articulação curricular sequencial e progressiva entre a educação pré-

escolar e os três ciclos do ensino básico;

Promover práticas inclusivas de apoio e de acompanhamento de alunos com

necessidades educativas especiais;

Valorizar as novas tecnologias (TIC) como um instrumento fundamental para a

aprendizagem na transversalidade do currículo;

Mobilizar recursos humanos e materiais necessários à consecução dos objetivos

definidos;

Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios de avaliação.

Page 9: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

III - GESTÃO DO CURRÍCULO

Gestão do Currículo decorre do reconhecimento de um currículo nacional constituído

pelo conjunto de aprendizagens e competências a desenvolver pelos alunos ao longo

da Escolaridade Básica.

Page 10: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

4

IV - FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO

1. Critérios gerais para a elaboração de horários

1. Compete ao Conselho Pedagógico definir os critérios gerais a que deve obedecer

a elaboração de horários.

2. Enunciam-se alguns princípios a ter em conta na elaboração dos horários:

3. A audição dos encarregados de educação para a determinação do horário do

jardim de infância serve para ajustar este horário aos interesse das famílias,

nunca podendo, portanto, implicar a diminuição do número de horas de

funcionamento do jardim de infância;

4. Nenhuma disciplina deverá ser lecionada em dias seguidos, especialmente

aquelas cuja carga horária é reduzida;

5. Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o

intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de

ensino dotados de refeitório e uma hora e trinta minutos para os restantes;

6. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o

período que a escola definiu para o almoço;

7. Nos dias com um maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição

onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplinas de carácter prático;

8. No mesmo dia, o número de aulas não deve ultrapassar quatro blocos, ou seja,

oito tempos letivos;

9. Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas

isoladas e impedir os “furos”;

10. Sempre que possível, deve reservar-se um tempo para reuniões (Conselhos de

Turma, grupos, departamentos, etc.) e outras atividades;

11. Devem ser contemplados os desdobramentos afetos às respetivas disciplinas;

12. No final do ano, o Conselho Pedagógico avalia a organização e princípios

seguidos na elaboração de horários, tendo em conta a experiência anterior e os

resultados obtidos.

Page 11: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

2. Critérios de seleção de pessoal docente por contratação de

oferta de escola

Critérios de acordo com a legislação em vigor.

3. Horário de funcionamento

3.1. Jardins de infância

3.1.1. Jardins de infância de Arrau – Nespereira

Horário Intervalos

Manhã 9.00h 10.30h

30 minutos 11.00h 12.00h

Tarde 13.30h 15.30h -

3.1.2. Jardins de infância da Quinta do Vale, Valinha e Centro Escolar de

Urgezes

Horário Intervalos

Manhã 9.00h 10.30h

30 minutos 11.00h 12.00h

Tarde 13.00h 15.00h -

3.2. Escolas do 1º Ciclo

3.2.1. Escola E.B. 1 da Quinta do Vale e E.B. 1 de Arrau – Nespereira

Blocos Horário Intervalos

Manhã

1º Bloco 09.00h 09.45h -

2º Bloco 09.45h 10.30h 30 minutos

3º Bloco 11.00.h 12.00h -

Page 12: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

6

Tarde

1º Bloco 13.30h 14.30h -

2º Bloco 14.30h 15.30h 30 minutos

AEC’s 16.00h 16.45h -

AEC’s 16.45h 17.30h -

3.2.2. Escola E.B. 1 da Valinha e Centro Escolar de Urgezes

Blocos Horário Intervalos

Manhã

1º Bloco 09.00h 09.45h -

2º Bloco 09.45h 10.30h 30 minutos

3º Bloco 11.00.h 12.00h -

Tarde

1º Bloco 13.45h 14.45h -

2º Bloco 14.45h 15.45h 15 minutos

AEC’s 16.00h 16.45h -

AEC’s 16.45h 17.30h -

3.3. Escola E.B. 2, 3 Gil Vicente

Horário Intervalos

Manhã

08.20h 09.15h 5 minutos

9.20h 10.05 h

10.05 h 10.50h

11.05 h 11.50h 15 minutos

11.50h 12.35h 10 minutos

12.45h 13.30h 15 minutos

Tarde

13.45h 14.30 h

14.30h 15.15h 15 minutos

15.30h 16.15h -

16.15h 17h 5 minutos

17.05 18h

Page 13: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

4. Calendário Escolar

De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar.

4.1. Calendário escolar interno

De acordo com documento aprovado anualmente em Conselho Pedagógico.

5. Orientações gerais

5.1. Critérios de distribuição do serviço docente

Tendo em vista a distribuição do Serviço Docente, designadamente no que concerne

às afetações de turmas, perfil do Diretor de Turma (DT) estipulam-se os seguintes

critérios:

Afetação de turmas - Sempre que possível e caso não ocorram disfunções

marcantes na relação pedagógica, os docentes deverão dar seguimento às

suas turmas, acompanhando-as no decurso do seu ciclo de estudos, quer no

âmbito da disciplina que lecionam quer no que concerne às funções de DT.

Perfil do diretor de turma - A função de Diretor de Turma deve ser exercida,

obrigatoriamente por docentes da turma, com espírito de liderança, bom

relacionamento humano, com capacidade de empatia, espírito de iniciativa e

valores de tolerância e solidariedade, a quem caberá, entre outras funções:

- A ligação escola -família, acolhendo e incentivando a participação dos

pais e dos encarregados de educação na vida da escola e o acompanhamento

dos seus educandos;

- O acompanhamento e encaminhamento dos alunos, desenvolvendo:

Competências necessárias ao exercício da cidadania;

Atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência

que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos,

participativos e civicamente responsáveis;

Valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;

A participação ativa dos alunos na escola e na sociedade;

A reflexão sobre a vida da escola e os princípios democráticos

que regem o seu funcionamento.

- A coordenação do Conselho de Turma e do PCT;

Page 14: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

8

- As tarefas administrativas inerentes à gestão e controle da turma,

mormente a nível da assiduidade, pontualidade, aproveitamento,

comportamento e disciplina.

- Sempre que possível, cada docente deverá ter a seu cargo uma única

Direção de Turma.

5.2. Distribuição das Áreas Curriculares não Disciplinares (1º

Ciclo)

A gestão das áreas de Formação cívica, Área de Projeto e Estudo Acompanhado, no

1º. Ciclo, é discutida e planificada em Conselho de Docentes e deve constar no

Projeto Curricular de Turma (PCT), sendo a operacionalização da responsabilidade do

professor titular de turma e trabalhada de forma interdisciplinar na prática pedagógica

ou no âmbito da mono docência coadjuvada.

5.3 Plano anual de distribuição do serviço docente no âmbito da

ocupação plena dos alunos

O Plano Anual de Distribuição do Serviço Docente no âmbito da Ocupação Plena dos

Alunos para o ano letivo de 2012/2013 prevê fundamentalmente:

a possibilidade de permutas da atividade letiva, programadas entre docentes

da mesma turma ou grupo disciplinar, de forma a reduzirem-se as situações

de faltas ao serviço;

organizar um conjunto de atividades de natureza lúdica, desportiva, cultural ou

científica, a desenvolver nos tempos letivos desocupados dos alunos por

ausência de professores;

a promoção de uma plêiade de atividades de enriquecimento

curricular, designadamente:

- a leitura orientada/pesquisa bibliográfica orientada, em articulação com a

equipa da Biblioteca Escolar e o Plano Nacional de Leitura;

- as atividades desportivas orientadas, quer no contexto do Desporto

Escolar ou outras aprovadas em Conselho Pedagógico;

- as atividades lúdico-culturais e artísticas, a cargo dos clubes aprovados

em Conselho Pedagógico e atividades inseridas no Plano Anual de Atividades;

Page 15: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

No 1º. Ciclo é facultado o apoio ao estudo e às AEC's (Inglês, Atividade Física e

Desportiva e Atividades Lúdico- Expressivas).

Nos casos de ausência temporária do docente titular da turma, este será substituído

por um dos professores de apoio socioeducativo, que procurará, na medida do

possível, cumprir o plano diário da aula. Sendo impossível esta substituição, os alunos

serão distribuídos pelas restantes salas de aula.

Nos Jardins de Infância e na falta de uma educadora, a auxiliar de ação educativa

assume a vigilância das crianças desse grupo.

5.4. Critérios gerais para a elaboração de horários

De acordo com a legislação em vigor compete ao Conselho Pedagógico definir os

critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários.

6. Estrutura Curricular

6.1. Ensino Básico

6.1.1. Ensino Regular

6.1.1.1. Matriz Curricular da Educação Pré-Escolar

ÁREAS Atividades da rotina diária Tempos semanais

Formação

Pessoal e

Social

Expressão e

Comunicação

Linguagem

Oral e

Abordagem da

Escrita

Matemática

Conhecimento

do Mundo

- Acolhimento - Conversas em pequeno e grande Grupo - Planificação em pequeno/grande grupo - Canções, Histórias, Adivinhas, Lengas-lengas, Poemas; Trava-línguas,… - Atividades livres e orientadas (Individuais e Coletivas); - Registos (Individuais e Coletivos) - Higiene - Lanche - Recreio - Rodas Cantadas - Jogos (Sala e Exterior) - Visitas de Estudo - Momentos de Avaliação - Idas à Biblioteca* - (…)

25 Horas Letivas

(9h – 12h

e

13h/13h:30-15h/15h:30m)

Page 16: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

10

Tecnologias

de Informação

e

Comunicação

Atividades integradas na Componente de Apoio à Família**: - Almoço - Lanche - Música - Dança - Natação - Aeróbica - TIC - Inglês - Ginástica

Horário Não Letivo

(entre as 7h:30m e as 9h,

as 12h e as 13h/13h:30m

e as 15h/15h:30m e as

19h/19h:30m)

*Integradas no Projeto do PNL – “Vai e Vem”;

**Organizadas pelas várias Entidades promotoras da CAF no Agrupamento com a

Supervisão e Acompanhamento das Educadoras Titulares de Grupo no Horário de

estabelecimento (2h semanais) da Componente Não Letiva. No Centro Escolar de

Urgeses (CEU) - Amigos de Urgeses; na Valinha e Quinta do Vale – Centro Paroquial e

Social de Polvoreira; em Arrau – Associação de Pais.

Page 17: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

6.1.1.2. Matriz Curricular do 1º Ciclo

Componentes do currículo Tempos letivos

semanais

Ed

uc

ão

pa

ra a

Cid

ad

an

ia

Áreas

curriculares

disciplinares

Português 7 +1 horas

Matemática 7 horas

Estudo do Meio 5 horas

Expressões

Artísticas

5 horas

Físico-

Motoras

Fo

rma

çã

o P

ess

oal e

So

cia

l

Áreas curriculares

não disciplinares

Área de projeto

Estudo Acompanhado

Formação cívica

Total 25 horas

Áreas

facultativas

Educação Moral e Religiosa

(a) 1 hora

Atividades de enriquecimento:

(b)

- Apoio ao Estudo

- Ensino do Inglês

- Atividade Física Desportiva

- Atividades lúdico /

expressivas

Inglês

2 tempos (1º e 2º anos)

3 tempos (3º e 4º anos)

Atividades

lúdico/expressivas:

3 tempos (1º e 2º anos)

2 tempos (3º e 4º anos)

Atividades física e

desportiva (1º, 2º, 3º e 4º)

Apoio ao Estudo

2X45

a) Ao critério de cada estabelecimento de ensino ou professor titular de turma.

b) Desenvolvidas em parceria com a entidade promotora – Câmara Municipal de

Guimarães

Page 18: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

12

6.1.1.3. Matriz Curricular do 2º Ciclo

Componentes do currículo

5º Ano 6º Ano TOTAL

CICLO

Períodos de 45

minutos

Áreas

Curriculares

Português 6 6

24

Inglês 3 3

História e Geografia de

Portugal 3 3

Matemática 6 6 18

Ciências Naturais 3 3

Educação Visual 2 2

12 Educação Tecnológica 2 2

Educação Musical 2 2

Educação Física 3 3 6

Opção Educação Moral e Religiosa 1 1 2

Oferta

Complementar

Cidadania 1 1 2

Apoio ao

Estudo 5 5 10

Page 19: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

6.1.1.4. Matriz Curricular do 3º Ciclo

Componentes do

currículo

7º Ano 8º Ano 9º ano TOTAL

CICLO Períodos de 45 minutos

Áreas

Curriculares

Disciplinares

Português 5 5 5

15 Inglês 3 3 3

16

Francês 3 2 2

História 3 3 3 16

Geografia 2 3 2

Matemática 5 5 5 15

Ciências Naturais 3 3 3 18

Físico-Química 3 3 3

Educação Visual 2 2 3

11 TIC / E.T. 2 2 (TIC-2)

Educação Física 3 3 3 9

Opção Educação Moral e

Religiosa 1 1 1 3

Oferta

complementar

Complementar

Cidadania 1 1 1 3

Apoio ao

Estudo

5 5 5 15

7. Orientações específicas sobre o regime de funcionamento

7.1. Desdobramentos

É autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas do ensino básico, nas áreas

curriculares disciplinares, quando o número de alunos da turma for igual ou superior a

20 e no tempo correspondente a um máximo de 100 minutos, de acordo com as

seguintes condições:

Nas disciplinas de Ciências Físicas e Naturais (Ciências Naturais e Físico-

Química) no tempo correspondente a um tempo letivo, de modo a permitir a

realização de trabalho experimental.

Page 20: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

14

8. Áreas Curriculares Disciplinares

“O desenvolvimento destas competências pressupõe que todas as áreas curriculares

atuem em convergência”1.

8.1. Organização e Gestão do Currículo

8.1.1. Educação Pré – Escolar

O Projeto Curricular é um dos documentos que, em conjunto com o Plano Anual de

Atividades e de Formação e Regulamento Interno, se constitui como um dos

documentos a partir do qual se operacionaliza o Projeto Educativo e “contempla as

metodologias, as competências, os conteúdos e as atividades formais de

ensino/aprendizagem que, de acordo com os princípios e as orientações

contemplados no Projeto Educativo e as competências e conteúdos programáticos

nacionalmente definidos, o agrupamento se propõe desenvolver no campo do currículo

formal”.

Assim, o Projeto Curricular de Agrupamento sendo o documento que factualiza o

Projeto Educativo do Agrupamento, consequentemente é parte integrante do processo

de concretização dos objetivos e metas fixados no Projeto Educativo e no Plano Anual

de Atividades, sendo estes operacionalizados através do Projeto Curricular de

Turma/Grupo. Este deverá ser concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de

turma/educadora, em articulação com o conselho de docentes do Pré-Escolar.

Na Educação Pré-Escolar, as Orientações Curriculares constituem uma referência

comum para todos os educadores da Rede Nacional de Educação Pré-Escolar e

destinam-se à organização da componente educativa.

Constituem um conjunto de princípios para apoiar o educador nas decisões sobre a

sua prática, devendo estes ter em conta, na planificação do desenvolvimento do

processo de ensino e a de aprendizagem, os conhecimentos e competências de cada

criança.

Definem-se como estratégias de articulação, uma ação sistémica e ecológica que

permita a cada criança e ao grupo progredirem em todas as áreas de conteúdo, de

forma a atingir a etapa seguinte com sucesso.

1 Currículo do Ensino Básico – Competências essenciais – Ministério da Educação – DEB, página 16. (Ver

apêndice 1)

Page 21: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

De salientar que o Departamento da Educação Pré-Escolar tem em conta as Metas

Finais para a Educação Pré-Escolar definidas, em 2010, pelo Ministério da Educação.

Estas Metas contribuem para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o

sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

– considerada “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao

longo da vida”. De relevar também que, ao situarem as aprendizagens que constituem

as bases de novos conhecimentos a desenvolver no 1º. Ciclo, as Metas para o final da

educação pré-escolar são muito úteis ao trabalho dos professores do 1º. Ciclo. As

áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:

- Formação Pessoal e Social;

- Expressão e Comunicação;

- Linguagem oral e Abordagem da Escrita;

- Matemática;

- Conhecimento do Mundo;

- Tecnologias da Informação e Comunicação.

8.1.1.1. Estrutura Curricular

Área de formação

pessoal e social

Educação Para a Cidadania

Desenvolvimento da Autonomia e Identidade

Educação Multicultural

Área de expressão /

comunicação

Domínio das

Expressões

Motora

Dramática

Plástica

Musical

Domínio da Linguagem e Abordagem à

escrita

Domínio da Matemática

Novas Tecnologias

Área do conhecimento

do mundo

Saberes sobre o “Mundo”

Sensibilização às Ciências

Construção de conceitos

Educação Para a Saúde

Educação Ambiental

Page 22: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

16

Intencionalidade

educativa

Partindo do processo reflexivo de observação,

planeamento, ação e avaliação.

O educador adequa a sua prática às necessidades do

grupo.

Continuidade educativa A partir dos saberes das crianças, criar condições para o

sucesso das aprendizagens seguintes.

8.1.1.2. Organização Pedagógica/Funcional

Devem as crianças, desde a sua admissão no Jardim de Infância, manter-se no

mesmo grupo até ao final deste nível de educação, salvo proposta contrária

devidamente fundamentada pelo coletivo de intervenientes responsáveis pelo percurso

escolar/educativo dos alunos. Esta proposta será apreciada e ratificada em Conselho

Pedagógico.

Os grupos devem incluir crianças dos 3 aos 5/6 anos de idade – grupos heterogéneos.

Dentro do possível, os grupos devem incluir o mesmo número de rapazes e raparigas.

Os irmãos devem, de preferência, incluir o mesmo grupo, salvo indicação devidamente

fundamentada pelo coletivo de intervenientes responsáveis pelo percurso educativo do

aluno (a apresentar à equipa da constituição de grupos).

Cada grupo não deverá, dentro do possível, incluir mais do que 2 crianças com

necessidades educativas especiais de carácter permanente (NEE-CP).

Cada grupo não deverá, em caso algum, ser constituído por mais de 25 crianças,

sendo 20 o número mínimo.

Os grupos que incluírem crianças com necessidades educativas especiais de carácter

permanente não deverão ser constituídos por mais de 20 crianças, à exceção das

situações de crianças com estas necessidades educativas que integrem pontualmente

o grupo.

8.1.1.3. Organização e Gestão das Atividades de Animação e de Apoio à Família -

Componente Não Letiva das Educadoras de Infância

A planificação das atividades de animação e de apoio à família do Agrupamento têm

em conta as necessidades das famílias. São da responsabilidade dos órgãos

competentes do Agrupamento e jardins de infância, em articulação com o Município de

Guimarães, envolvendo obrigatoriamente as educadoras responsáveis pelos grupos.

As decisões de natureza organizacional relativas à componente de apoio à família não

dizem apenas respeito a cada educadora e ao seu grupo, implicam todo o

Page 23: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

estabelecimento ou vários estabelecimentos educativos. A gestão dos recursos

humanos e materiais é função comum a todos os intervenientes, cabendo-lhes

também promover a formação de pessoal.

A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das atividades de

animação e de apoio à família são da competência das educadoras responsáveis

pelos grupos. Esta supervisão é realizada após as cinco horas letivas diárias, no

âmbito da componente não letiva de estabelecimento: a programação das atividades;

o acompanhamento das atividades através de reuniões com os respetivos

dinamizadores; a avaliação da sua realização e reuniões com os encarregados de

educação.

A planificação das atividades de animação e apoio à família é comunicada aos

encarregados de educação no início do ano letivo quer em reunião, quer em diálogo

individual e em documento escrito.

9. Áreas Curriculares Não Disciplinares (1º. Ciclo)

Estas áreas são desenvolvidas em articulação entre si com as áreas disciplinares,

incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias de informação e

da comunicação e devem constar explicitamente no Projeto Curricular de Turma.

9.1. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares

1. Estas áreas devem circunscrever-se às principais prioridades e metas definidas

no Projeto Educativo e Plano Anual de Atividades, propondo-se

preferencialmente como temas aglutinadores e estruturantes os seguintes:

- A promoção da leitura;

-Os estilos de vida saudável, práticas de desporto;

-Preparação para a vida no seu quotidiano.

9.1.2. Área de Projeto

Na Área de Projeto, devem ser desenvolvidas, de forma articulada e programada em

Conselho de Turma, competências nos seguintes domínios:

a) Educação para a saúde e sexualidade de acordo com as orientações da

Equipa para a Saúde e Educação Sexual e a legislação em vigor;

b) Educação ambiental;

c) Educação para a cidadania;

d) Apoio a outros projetos e atividades da escola.

Page 24: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

18

10. Oferta Complementar (2º e 3º ciclo) - Cidadania

10.1. Áreas de intervenção e conteúdos programáticos

Divulgação dos documentos orientadores e referenciais do agrupamento, em especial:

Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei nº. 51/2012 de 5 de Setembro)

Regulamento Interno do Agrupamento (direitos e deveres do aluno;

disciplina, etc.)

Código de Conduta do Aluno

Regulamento dos Prémios de Mérito e Louvor

Realização trimestral de assembleias de turma para debate do funcionamento da

escola e preparação das Assembleias de Delegados

Implementação da educação para a saúde e sexualidade em articulação com a equipa

respectiva e de acordo com a legislação vigente (disponível no site da DGDIC /

legislação), a saber:

Despacho nº. 25995/2005 de 16 de Dezembro

Lei nº. 60/2009 de 6 de Agosto

Portaria nº. 196-A/2010 de 9 de Abril

Promoção de actividades de animação e articulação pedagógica, em consonância com

o Plano Anual de Actividades, como, por exemplo:

promoção da leitura, em articulação com a Biblioteca Escolar

participação activa nos clubes (artes, robótica/informática) Desporto Escolar

(xadrez e Actividade Rítmicas e Expressivas), actividades da Associação de

Estudantes (rádio escolar, festas, etc.) e outras do PAA (arraial minhoto;

Guimarães Cidade Europeia do Desporto)

inserção em projectos da escola/agrupamento (Nicolinas no 9º. Ano;

Parlamento dos Jovens, Voluntariado de Leitura, jornal escolar, etc.)

apoio na organização de visitas de estudo

dinamização e/ou participação em projectos de voluntariado (Projecto de

Voluntariado de Leitura, campanhas de sensibilização e/ou solidariedade,

etc.)

Abordagem de temáticas de interesse cívico para os alunos e efemérides marcantes,

como, por exemplo:

educação rodoviária (2º. ciclo)

Page 25: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

educação ambiental em consonância com o Projecto Eco-Escola

defesa do património

participação em semanas temáticas (Semana da Leitura e Banda

Desenhada sob o tema “O Mar””; Semana da Ciência e Tecnologia; etc)

organização de palestras e/ou debates temáticos

abordagem de efemérides marcantes (Dia Mundial dos Direitos do Homem;

Dia Internacional da Mulher; Dia Mundial dos Direitos do Consumidor; Dia

da Liberdade; Dia Internacional dos Museus; Dia Mundial da Criança; Dia

Mundial do Ambiente, etc.)

10.2. Critérios de Avaliação

Nível de Envolvimento

Não satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem

Compreensão dos valores

- Não demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Não colabora na preservação e conservação dos espaços. - Não demonstra sentido de justiça. - Não percebe as regras do convívio em democracia.

- Demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Colabora na preservação e conservação dos espaços. - Tem algum sentido de justiça. - Percebe as regras do convívio em democracia.

- Demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Colabora ativamente na preservação e conservação dos espaços. - Tem sentido de justiça. - Percebe e aplica as regras do convívio em democracia.

Espírito de cooperação /

interajuda

- Não respeita as decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - Não é tolerante, nem compreensivo. - Não coopera nem colabora nas atividades do grupo. - Não é solidário com os restantes elementos do grupo ou do meio.

- Respeita algumas das decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - É tolerante e compreensivo. - Coopera e colabora nas atividades do grupo. - É solidário com os restantes elementos do grupo.

- Respeita as decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - É tolerante e compreensivo. - Coopera e colabora com empenho nas atividades do grupo. - É solidário com os restantes elementos do grupo ou do meio.

Page 26: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

20

Capacidade de questionar valores e atitudes

- Não é capaz de enumerar os valores do grupo a que pertence. - Não é capaz de justificar as atitudes e opiniões emitidas. - Não demonstra interesse pelo comportamento adotado.

- É capaz de enumerar alguns dos valores do grupo a que pertence. - É capaz de justificar algumas das atitudes e opiniões emitidas. - Demonstra interesse pelo comportamento adotado.

- É capaz de enumerar os valores do grupo a que pertence. - É capaz de justificar as atitudes e opiniões emitidas. - Demonstra interesse e justifica o comportamento adotado.

Domínio de técnicas simples de troca de ideias

- Não é capaz de regular a participação no grupo. - Não é capaz de ouvir outros interlocutores. - Tem dificuldade em cumprir as regras de conversação e opinião.

- É capaz de regular a participação no grupo. - É capaz de ouvir outros interlocutores. - Cumpre as regras de conversação e opinião.

- Tem facilidade em regular a participação no grupo. - Tem muita facilidade em ouvir outros interlocutores. - Cumpre com facilidade as regras de conversação e opinião.

Page 27: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

V - APOIO ÀS ATIVIDADES ESCOLARES

Para o apoio às atividades escolares, o Agrupamento dispõe de um conjunto de ações

e recursos estruturados que funcionam de forma articulada de modo a dar resposta à

diversidade de situações, necessidades e problemas com que os professores, na sala

de aula, e os Conselhos de Turma/Ano, e na coordenação pedagógica, se debatem.

1. Apoio ao Estudo

Integrado nas atividades de enriquecimento curricular do 1.º ciclo, o apoio ao estudo é

de frequência facultativa e tem uma duração semanal não inferior a noventa minutos.

As atividades de apoio ao estudo destinam-se nomeadamente à realização de

trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, permitindo aos alunos o

acesso a recursos escolares e educativos nas escolas como livros, computadores e

outros instrumentos de ensino bem como do apoio e acompanhamento por parte dos

professores do agrupamento.

No 2º ciclo, o Apoio ao Estudo reveste-se de carácter obrigatório, após proposta em

Conselho de Turma e aceitação dos Encarregados de Educação.

No 3º ciclo, a oferta reveste-se de carácter facultativo.

Este apoio será prestado pelo docente da turma / grupo disciplinar. A gestão dessas

horas compete ao professor da turma, podendo criar grupos de nível.

Horas Apoio Pedagógico

8:20-9:15 P.,M.,H.,C.N.,I.,F., Geo., F.Q

17:05-18 P.,M.,H., C. N., I.,F.,Geo., F.Q

2. Apoio Socioeducativo

O Apoio educativo constitui uma medida pedagógica de inclusão escolar destinada a

alunos:

Com necessidades educativas especiais de carácter prolongado;

Que revelem dificuldades de integração e de adaptação escolar com

consequências no rendimento escolar e progressão das aprendizagens, cujo

diagnóstico deve ser realizado em sede de Projeto Curricular de Turma;

O Apoio Socioeducativo é prestado nas modalidades de:

Page 28: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

22

Apoio Integrado - Destina-se a todos os alunos da turma, numa perspetiva de

diferenciação de ensino, visando a melhoria das aprendizagens e o

desenvolvimento da autonomia.

Apoio a planos de recuperação, desenvolvimento e de acompanhamento.

3. Educação Especial

Pretende contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para

todas as crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de carácter

permanente, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas que se

adequem às suas necessidades e ao seu desenvolvimento global.

Competência geral Operacionalização

Promover a autonomia

e o sucesso dos

alunos com NEE

Avaliar os alunos referenciados para a Educação

Especial.

Conhecer as potencialidades e as limitações de cada

um (áreas fortes e fracas).

Colaborar na realização dos Relatórios Técnico

pedagógicos com referência à CIF, Programas

Educativos Individuais e Relatórios Circunstanciados

Prestar apoio individual e/ou individualizado a alunos

com NEE de carácter permanente

Desenvolver uma intervenção educativa com aplicação

das medidas educativas referidas no Artigo 16.º do

Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro

Informar os Encarregados de Educação da

possibilidade de recorrer a modalidades específicas de

educação, para alunos surdos, cegos, com baixa visão,

com perturbações do espectro do autismo e com

multideficiência.

Participar no desenvolvimento de Programas de

Transição para a vida Ativa

Promover o

desenvolvimento do

espírito de

Reunir com professores diretores de turma,

conselho de turma e equipas pluridisciplinares, sempre

que necessário.

Page 29: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

cooperação/articulação

entre o ensino regular

e a educação especial

Colaborar com professores e outros profissionais,

no sentido de desenvolver e propor medidas que

promovam o sucesso educativo/social de alunos com

NEE de carácter permanente.

Promover o grupo da

educação especial no

contexto escolar/social

Participar em projetos/protocolos internos e

externos ao agrupamento

Participação no Plano Anual de Atividades do

agrupamento.

4. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

O SPO, caso seja facultado, tem como objetivos globais contribuir para o

desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal

bem como para a promoção das condições que asseguram a integração escolar dos

alunos, devendo por isso, conjugar a sua atividade com as estruturas de orientação

educativa. Nesse sentido, procura apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem

e de integração na comunidade escolar, desenvolvendo as seguintes atividades:

Promover atividades de orientação escolar e profissional especialmente nos 9º

anos - sessões em grupo (aplicação do programa de orientação vocacional para o

9º ano) a par do atendimento individual e divulgação da informação escolar e

profissional;

Proceder ao encaminhamento dos alunos para cursos alternativos de formação e

educação;

Contribuir para a prevenção do insucesso e abandono escolar através da análise e

da respetiva emissão de parecer dos casos de alunos em situação de retenção

repetida;

Articular com os professores do apoio educativo a integração dos alunos com

necessidades educativas especiais nos termos definidos no quadro legal;

Avaliação e intervenção Psicopedagógica.

5. Serviço de Ação Social Escolar (ASE)

De acordo com o quadro legal em vigor, a ação social escolar tem por objetivos:

Prevenir a exclusão social e o abandono escolar;

Promover o sucesso escolar e educativo de modo que todos, independentemente

das suas condições sociais, económicas, culturais e familiares possam cumprir a

escolaridade obrigatória e tenham a possibilidade de concluir com sucesso o seu

percurso escolar, em qualquer das suas modalidades.

Page 30: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

24

Assim, aos serviços de ação social escolar incumbe atribuir apoios concretos aos

alunos que deles careçam de forma a permitir superar ou compensar carências do tipo

sócio, económico que dificulte o seu acesso à Escola.

Page 31: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

VI - RECURSOS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

1. Biblioteca Escolar

No Agrupamento existem cinco bibliotecas escolares: BE/CRE Dr.ª Maria José

Martins, na Escola E. B. 2, 3, mas também no Centro Escolar de Urgezes e nas

Escolas E.B. 1 de Arrau (Nespereira), Quinta do Vale e Valinha. Todas estão

integradas na Rede Nacional de Bibliotecas Escolares e reúnem as condições

necessárias para que constituam um instrumento essencial no desenvolvimento do

projeto educativo, constituindo-se como núcleo dinâmico da organização pedagógica

da escola, vocacionado para as atividades culturais, recreativas, de formação e de

informação.

Todas estão organizadas segundo os princípios da RBE e as normas de

biblioteconomia.

1.1. BE/CRE Dr.ª Maria José Martins

A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) do Agrupamento Gil

Vicente é um instrumento essencial do desenvolvimento do currículo escolar que

procura corresponder aos anseios, necessidades e interesses da Comunidade

Educativa em que está inserido.

Assumindo-se como um núcleo de organização pedagógica e de desenvolvimento de

aprendizagens, a BE/CRE divide-se em diferentes espaços físicos onde, em regime de

livre acesso, se encontram à disposição da comunidade educativa: recursos

documentais; produtos multimédia; dossiês temáticos; equipamentos de produção e de

reprodução de documentos e recursos humanos especializados, permitindo a todos os

membros da comunidade escolar e educativa tornarem-se pensadores críticos e

utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação.

A BE/CRE possui um regimento próprio, aprovado em Conselho Pedagógico, e um

regulamento.

1.1.1 Horário de funcionamento

A BE funciona diariamente das 09:10 às 17:40. Às terças e quintas está aberta das

20:00 às 21.30.

Page 32: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

26

1.1.2. Equipa

A equipa da BE é constituída por dois professores bibliotecários (um dos quais

coordenador, nomeado pela Direção Executiva) e uma assistente operacional.

1.1.3. Plano de Ação da BE

A equipa da BE elabora no início de cada ano letivo um plano anual de atividades e

um plano de ação (que o professor bibliotecário coordenador apresenta em Conselho

Pedagógico), em que devem estar previstas iniciativas/atividades nos diferentes

domínios de atuação e no qual serão tidas em conta as medidas de melhoria

decorrentes do processo de Autoavaliação.

No final do ano letivo o professor bibliotecário apresenta em CP o relatório da

Autoavaliação da BE, assim como o plano de melhoria a integrar no Plano de Ação do

ano letivo seguinte.

1.1.4. Domínios de atuação e principais objetivos

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A.1 Desenvolver a Articulação Curricular da Biblioteca com as Estruturas de

Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógicas e os Docentes

A.2 Promover o desenvolvimento das Literacias de informação, Tecnológica e Digital

B. Leitura e Literacias

B.1 Promover a leitura e desenvolver as competências de literacia dos

utilizadores da BE

C. Projetos, Parcerias e Atividades Livres e de Abertura à Comunidade

C.1 Apoiar atividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular

C.2 Desenvolver projetos e parcerias

D. Gestão da BE

Page 33: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

D.1 Articular a BE com o Agrupamento: acesso e serviços prestados pela BE

D.2 Assegurar boas condições humanas e materiais para prestação dos

serviços

D.3 Assegurar uma boa gestão da coleção

2. Plano Nacional de Leitura

O Plano Nacional de Leitura é outro recurso que permitir melhorar os níveis de literacia

da comunidade escolar, especialmente dos nossos alunos, na transversalidade dos

três ciclos de estudo.

Pretende-se desenvolver com os nossos alunos estratégias que possibilitem “alcançar

níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita, em

qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela

comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes

obras da Literatura

2.1 Principais objetivos do Plano Nacional de Leitura adotados

pelo Agrupamento

Promover a leitura, assumindo-a como fator de desenvolvimento individual e de

progresso coletivo

Criar um ambiente social favorável à leitura

Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras atividades que estimulem

o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos

Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o

desenvolvimento da leitura

Enriquecer as competências dos atores sociais, desenvolvendo a ação de

professores e de mediadores de leitura, formais e informais

2.2. Operacionalização

A promoção e a participação nos diferentes projetos associados ao Plano Nacional de

Leitura é uma das estratégias assumidas no Projeto Educativo de Agrupamento e

envolve todos os níveis de ensino.

O seu enquadramento e operacionalização estão apresentados no Projeto do

Agrupamento «Ler sem Limites».

Page 34: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

28

3. Plano PTE/TIC

Como se afirma na “Avaliação do Plano TIC” do ano letivo 2010-2011, com a

conclusão do Plano Tecnológico da Educação neste Agrupamento, ocorrida nesse ano

letivo, a Escola ficou “dotada de equipamentos e tecnologia suficientes (computadores

e videoprojectores) para possibilitar o incremento da literacia tecnológica”. A rede ficou

“estruturada, concluída e configurada; as salas de aula com uma excelente cobertura

em termos de videoprojectores e com nove quadros interativos em funcionamento […].

O software dos computadores portáteis e PC’s DELL (sala TIC) foi atualizado bem

como todo o software dos computadores HP recentemente disponibilizados à escola

no âmbito do PTE: […] sistema operativo Windows 7 e o software de produtividade

pessoal Microsoft Office 2010.” “A plataforma MOODLE do Agrupamento […] está

devidamente organizada e estruturada, por forma, a possibilitar a utilização massiva

por parte da comunidade educativa”, e “foi criado o E-mail Institucional do

Agrupamento - ……[email protected] […]” para “funcionar como forma

de contacto privilegiada entre os intervenientes deste Agrupamento de Escolas Gil

Vicente”.

Subsistem, no entanto, várias dificuldades: a baixa velocidade de acesso à internet; a

caducidade das licenças do software dos computadores portáteis e PC’s DELL da sala

TIC; a falta de acesso livre dos alunos à Internet; o desgaste natural de algum

hardware; a escassez de quadros interativos; e a falta de formação dos docentes para

utilização pedagógico-didática da plataforma MOODLE e dos quadros interativos. A

superação destas dificuldades depende da política educativa, da disponibilização de

verbas para aquisição/manutenção dos equipamentos/programas instalados e da

formação acrescida de docentes, não-docentes e discentes.

3.1 Objetivos do Plano e Resultados Esperados

Os objetivos e os resultados esperados com a implementação do Plano TIC

manifestam-se, essencialmente, em:

1. Fomento de uma utilização eficiente dos equipamentos, programas e

recursos TIC existentes, pelo corpo docente, não docente e discente do Agrupamento.

2. Implementação de novas potencialidades e funcionalidades TIC nas escolas

do Agrupamento;

Page 35: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

3. Capacitação do pessoal docente, não docente e discente de competências

que possibilitem, a médio prazo, a sua autoformação TIC.

3.2 Ações a Desenvolver

Para alcançar os objetivos propostos, torna-se necessário desenvolver um conjunto de

ações que podemos discriminar de seguinte modo:

a. Manter o parque informático do Agrupamento em condições de

funcionamento.

b. Responder, rápida e eficazmente, aos problemas que surjam nos

equipamentos, programas e recursos instalados.

c. Adequar o software às necessidades letivas e burocrático/administrativas.

d. Manter atualizado o sítio do Agrupamento na Internet.

e. Divulgar as atividades/informações do Agrupamento.

f. Solicitar, às entidades responsáveis, as ações de manutenção dos

equipamentos e programas de acordo com as necessidades existentes.

g. Fomentar a criação e partilha de materiais bem como as experiências entre

os professores e/ou escolas.

h. Potenciar a utilização das TIC com finalidades pedagógicas e educativas.

i. Instalar o software necessário para a lecionação de determinados

conceitos quando solicitado pelo professor da disciplina em questão.

j. Dinamizar a utilização dos computadores portáteis pelos discentes.

k. Divulgar/promover a utilização de software aberto.

l. Facultar formação, para pessoal docente, não docente e discente, sobre a

plataforma MOODLE.

m. Proporcionar, ao pessoal docente, formação, creditada ou não, sobre

quadros interativos, software de apresentações e folhas de cálculo.

n. Disponibilizar, na plataforma MOODLE, guiões, manuais ou tutoriais para a

plataforma MOODLE, os quadros interativos, o software de apresentações e as folhas

de cálculo.

o. Divulgar ações de formação no âmbito das TIC promovidas por entidades

exteriores ao Agrupamento e ao Centro de Formação Martins Sarmento.

Page 36: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

30

4. Projeto de Educação para a Saúde

A escola constitui um espaço privilegiado para a promoção e educação para a saúde,

facultando a aquisição de hábitos de vida saudáveis, uma vez que é aí que as crianças

e os adolescentes passam grande parte do seu tempo.

O projeto de Educação para a Saúde propõe dotar os alunos de competências para

administrarem a sua saúde ou o seu potencial de saúde, individual e social, durante

todo o seu percurso de vida.

4.1. Objetivos

A presente proposta de trabalho pretende responder a problemas detetados na

comunidade educativa e adequar a legislação publicada. De acordo com as

orientações legais emanadas e atendendo aos meios materiais e humanos disponíveis

propõe-se:

Contribuir para a formação dos docentes na área de Educação para a Saúde;

Dotar a comunidade educativa, em particular os alunos, de conhecimentos,

capacidades, atitudes, valores, sentido crítico e de responsabilidade que lhes

permitam tomadas de decisão promotoras do seu potencial de saúde;

Desenvolver nas crianças, jovens e restante comunidade educativa, competências

que permitam escolhas informadas nos domínios da alimentação e exercício físico,

consumo de substâncias psicoativas, sexualidade, relações interpessoais, higiene

oral, consumo e segurança.

A implementação da Educação para a Saúde será desenvolvida em parceria entre a

escola e as famílias, de modo a respeitar o pluralismo das conceções existentes e a

nível local, pela unidade de Saúde Pública.

5. Projetos Escolares/Clubes

De acordo com as propostas apresentadas em Conselho Pedagógico.

Page 37: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

6. Atividades Enriquecimento Curricular (AEC)

6.1. Princípios Orientadores/Operacionalidade

As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) pretendem cumprir o objetivo de

garantir a todos os alunos do 1º Ciclo, de forma gratuita, a oferta de um conjunto de

aprendizagens enriquecedoras do currículo.

Para a implementação do conceito de escola a tempo inteiro, cabe ao Agrupamento a

definição de um plano de AEC, selecionadas de acordo com os objetivos enunciados

no Projeto Educativo e operacionalizadas no Plano Anual de Atividades

As AEC são programadas em parceria com a entidade promotora, Câmara Municipal

de Guimarães. A oferta das AEC do Agrupamento, para este ano letivo é a seguinte:

Apoio ao estudo;

Atividade Física e Desportiva;

Ensino de Inglês;

Atividade lúdico-expressiva.

As atividades das AEC têm um carácter lúdico/didático, são planificadas em

articulação com os professores titulares de turma, tendo por base o Projeto Curricular

de Turma e o Plano Anual de Atividades.

Compete ao professor de AEC, em articulação com o professor titular de turma,

planificar e explicitar de que modo a operacionalização se efetuará. Como tal o

professor titular de turma disponibilizará o seu PCT e, em conjunto, deverão planificar

as atividades constantes nas áreas curriculares. Compete ao Coordenador de

estabelecimento disponibilizar o PAA e em conjunto com todos os docentes da escola

planificar, dentro das possíveis, as atividades constantes nesse plano.

Compete ao Coordenador de Departamento elaborar no início do ano letivo um Plano

de trabalho, organização e orientação sobre as AEC.

6.2. Funcionamento

O funcionamento das AEC é feito através de uma articulação com as atividades

curriculares de carácter obrigatório e é realizada quer ao nível horizontal (com o

professor titular de turma e Coordenador de Escola) quer a um nível vertical (com os

departamentos curriculares do 2ºciclo e o respetivo Coordenador de Departamento),

tais como o Inglês inserido na área curricular das línguas estrangeiras, a Atividade

Física e Desportiva na área curricular de educação física e a Expressão Dramática na

área da língua materna, na medida em que estas atividades constituem uma

componente significativa do Projeto Educativo/PAA.

Page 38: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

32

No sentido de operacionalizar a articulação pedagógica e curricular das AEC foram

definidos os princípios orientadores de trabalho, estabelecendo para isso reuniões

periódicas para procederem à programação conjunta.

Page 39: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

VII – AVALIAÇÃO

A avaliação constitui um processo regulador das aprendizagens, orientador do

percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelos alunos ao

longo do ensino básico, de acordo com os princípios estabelecidos no Projeto

Educativo e nos Critérios de Avaliação. As prioridades serão traduzidas no Projeto

Curricular de Turma, com a especificidade que a caracterização dos alunos

recomenda.

Assim a avaliação é vista como:

Parte integrante do processo de ensino/aprendizagem;

Instrumento regulador das aprendizagens;

Orientadora do percurso escolar;

Certificadora das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino

básico.

A avaliação visa:

Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os

alunos, permitindo o reajustamento dos Projetos Curriculares de Escola e de

Turma, nomeadamente quanto à seleção de metodologias e recursos, em

função das necessidades educativas dos alunos;

Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no

final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação sumativa

interna e externa;

Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a

tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior

confiança social no seu funcionamento.

1. Objeto da avaliação

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo

nacional para as diversas áreas e disciplinas de cada ciclo, expressas no Projeto

Curricular de Escola e no Projeto Curricular de Turma, por ano de escolaridade.

As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente

no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em Língua

Portuguesa e da utilização das tecnologias da informação e comunicação, constituem

objeto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares.

Page 40: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

34

Daqui se conclui que a avaliação é o guia orientador do processo de

ensino/aprendizagem e o seu objetivo é, não só o produto, mas, sobretudo o processo

e aprendizagem de cada aluno.

2. Princípios e finalidades

A avaliação das aprendizagens e competências assenta nos seguintes princípios

norteadores:

Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e

competências pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;

Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;

Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de

autoavaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação

sumativa;

Valorização da evolução do aluno;

Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da

classificação e da explicitação dos critérios adotados;

Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação, procurando

incentivar um maior envolvimento por parte dos Encarregados de Educação;

A avaliação sumativa interna deve refletir um juízo globalizante sobre as

competências desenvolvidas e as aprendizagens realizadas e deve ter em

consideração a regularidade do trabalho e a progressão, tendo como

finalidades:

Informar o aluno e o seu Encarregado de Educação sobre o desenvolvimento

das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina e área

disciplinar;

Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

3. Intervenientes

São intervenientes na avaliação:

O professor;

O aluno;

Page 41: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

O Conselho de docentes de ano, no 1º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2º e

3º ciclos;

Os órgãos de gestão da escola ou do agrupamento de escolas;

O encarregado de educação;

Os serviços especializados de apoio educativo.

3.1. Avaliar é um processo partilhado

1 - Aos professores compete recolher, de forma sistemática, as informações e

evidências de aprendizagem com base numa variedade de técnicas e instrumentos de

avaliação. Compete-lhes ajustar o ensino e a aprendizagem e emitir apreciações e

classificações referentes aos seus alunos. Deve-se fomentar o diálogo e a construção

de instrumentos ao nível do departamento curricular/área disciplinar, pois avaliar é

também um ato construído em grupo, solidário.

2 - Aos alunos cabe empenhar-se no processo de ensino/aprendizagem, envolvendo-

se num processo de autoavaliação que deverá ir muito além do seu parecer acerca da

classificação do final do período. O aluno deverá, com a ajuda do professor, identificar

dificuldades e áreas de preferência, tendo em vista, também, uma possível

reorientação escolar.

3 - Aos pais e Encarregados de Educação cabe um papel importante de

acompanhamento do processo de ensino/aprendizagem dos seus filhos ou

educandos, quer procurando organizar/fomentar hábitos e métodos de trabalho, quer

através das informações avaliativas intercalares, quer através da participação nas

reuniões promovidas pela escola.

4 – Às outras entidades intervenientes (Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional

e outros) caberá intervir, quando necessário, de acordo com as suas competências e

domínios de intervenção

4. Modalidades e seus referenciais

A avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação diagnóstica,

formativa, sumativa.

A Avaliação Diagnóstica assume particular importância no despiste de situações

problemáticas e é primordial na organização de mecanismos de recuperação e

acompanhamento, conduzindo à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica.

Contribui para elaborar, adequar e formular o Projeto Curricular de Turma, facilitando a

integração escolar dos alunos e apoiando a sua orientação escolar. Deverá ser

Page 42: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

36

efetuada no início do ano letivo, mas poderá ocorrer em qualquer momento do ano

letivo quando articulada com a avaliação formativa.

A Avaliação Formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico,

assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da

aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de

informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que

ocorrem. Poderá traduzir-se na sala de aula no uso de fichas de autorregulação de

aprendizagens, cujo objetivo é orientar o aluno na construção do seu saber, fornecer-

lhe exercícios/situações em que ele possa verificar dificuldades e confirmar

progressos. Para ser formativa na sua essência, a avaliação implica: a explicitação

clara de instruções inequívocas para a realização das tarefas; a apreciação dos

resultados em função de critérios objetivados, compreendidos e realizados pelos

alunos e a comunicação oportuna das observações corretivas e dos resultados. A

avaliação formativa traduz-se de forma descritiva e qualitativa. A avaliação formativa

fornece ao professor, ao aluno, ao Encarregado de Educação e aos restantes

intervenientes informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.

A Avaliação Sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o

desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada

disciplina e área curricular. A Avaliação Sumativa inclui: a) A avaliação sumativa

interna; b) A avaliação sumativa externa no nono ano de escolaridade (Exames

Nacionais).

A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo

e de cada ciclo. Tem como finalidades: Informar o aluno e o seu Encarregado de

Educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para

cada disciplina e área disciplinar; Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

A autoavaliação é fundamental para que os alunos possam assumir a

responsabilidade pela sua própria aprendizagem e desenvolvimento, proporcionando

uma oportunidade de refletir (e intervir) sobre o seu processo de ensino/aprendizagem.

Realiza-se no final de cada período letivo. Assumindo um carácter específico a nível

de disciplina e um carácter global na área curricular não disciplinar de Formação

Cívica.

Page 43: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

5. Critérios de Avaliação

5.1. Pré-Escolar

As atividades desenvolvidas nos Jardins de infância do Agrupamento estão inseridas

em três grandes Áreas de Conteúdo: Formação Pessoal e Social, Expressão e

Comunicação e Conhecimento do Meio.

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente

formativa, pois trata-se de um processo contínuo e interpretativo, que se interessa

mais pelos processos do que pelos resultados.

Procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá

tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as

vai ultrapassando.

A Educação Pré-Escolar é perspetivada no sentido da educação ao longo da vida,

assegurando à criança condições para abordar com sucesso o 1º ciclo.

Cabe a cada educador avaliar, numa perspetiva formativa, os processos educativos, o

desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo, tendo em conta os

seguintes aspetos:

Interesse / motivação

Participação / iniciativa

Capacidade de organização

Assiduidade e / ou pontualidade

Criatividade

Espírito de observação

Espírito crítico / raciocínio

5.1.1. Instrumentos de Avaliação

Observação Direta:

Comportamento; Atitudes, Aprendizagens.

Observação Indireta:

Registos gráficos individuais e coletivos ao longo do ano letivo colocados no

dossier/portefólio das crianças;

Momentos formais e informais com Pais/encarregados de Educação, docentes

e outros agentes educativos.

Page 44: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

38

5.2. 1º, 2º e 3º Ciclos

Os critérios de avaliação referem-se a dois níveis:

Critérios específicos: são os critérios definidos anualmente para cada área

curricular (1º ciclo), disciplina (2º e 3º ciclos) ou área curricular não disciplinar (1º

Ciclo). Devem prever os parâmetros/objetivos de avaliação, as suas diferentes

modalidades e o seu peso relativo. Podem ser consultados nos arquivos anuais

dos diferentes Grupos/Departamento, juntamente com os instrumentos específicos

de avaliação;

Critérios gerais: são os critérios usados como referencial global e que preveem as

consequências e efeitos dos diferentes tipos de avaliação. São operacionalizados

pelo professor titular de turma (1º Ciclo) e pelo Conselho de Turma (2º e 3º Ciclos),

no âmbito dos diferentes Projetos Curriculares de Turma.

Os instrumentos de avaliação visam a obtenção de informação sobre o grau de

aquisição de competências por parte dos alunos e varia de acordo com o tipo de

avaliação.

Tipo de Avaliação

Instrumentos Matrizes Documentos

Finais

Diagnóstica

Trabalhos

Testes escritos

Testes de capacidades

Grelhas de Observação

Chamadas Orais

Arquivo do Professor, de Departamento ou de Disciplina/Área Disciplinar

Aluno e/ou Professor

Formativa

Fichas de Trabalho

Testes de avaliação (1º ciclo)

Trabalhos diversos

Exercícios experimentais e de simulação

Grelhas de Observação

Autoavaliação

Aluno e/ou Professor

Sumativa

Testes de Avaliação

Portfolios (2º e 3º ciclos);

Trabalhos diversos;

Chamadas orais.

Arquivo do Professor, de Departamento ou de Disciplina/ Área Disciplinar.

Projeto Curricular de Turma (1º ciclo)

Aluno e/ou Professor

Page 45: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Autoavaliação

Ficha de Autoavaliação global a preencher em Formação Cívica no final de cada período (2º e 3º ciclos);

Ficha de Autoavaliação por disciplina.

Arquivo do Professor, de Departamento ou de Disciplina/Área Disciplinar

1º e 2º Períodos -Diretor de Turma.

3º Período -Processo Individual do Aluno

Níveis de desempenho

Para além da observação dos critérios de avaliação e do seu cumprimento em todas

as áreas, será feita uma abordagem referente ao desempenho global de cada aluno,

no final de cada período e no final de ano. Para esta abordagem serão consideradas

as seguintes referências:

Reduzido

(0 a 19%)

NIVEL 1 (E)

• Revela muitas dificuldades:

- Na aquisição de novos conhecimentos;

- Na interpretação do material fornecido;

- Na relação entre os conhecimentos adquiridos;

- Na aplicação dos conhecimentos a novas situações.

• Não participa / não coopera nas atividades.

• Não possui hábitos / métodos de trabalho.

• Demonstra desinteresse pela escola e suas atividades.

• No relacionamento com os outros:

- Não é sociável;

- Não é solidário nem cooperante;

- Não partilha conhecimentos e / ou materiais.

• Não revela autonomia.

• É irresponsável.

• Tem falta de assiduidade e pontualidade.

• Não realiza os trabalhos de casa.

Page 46: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

40

Não Satisfaz

(20 a 44%)

NIVEL 2 (D)

• Revela dificuldades:

- Na aquisição de novos conhecimentos;

- Na interpretação do material fornecido;

- Na relação entre os conhecimentos adquiridos;

- Na aplicação dos conhecimentos a novas situações.

• Participa / coopera muito pouco nas atividades.

• Possui poucos hábitos / métodos de trabalho.

• Demonstra pouco interesse pela escola e suas atividades.

• No relacionamento com os outros:

- É pouco sociável;

- É pouco solidário e cooperante;

- Partilha muito pouco conhecimentos e / ou materiais.

• Revela pouca autonomia.

• É pouco responsável.

• Tem falta de assiduidade e pontualidade.

• Não realiza frequentemente os trabalhos de casa.

Satisfaz Pouco

(45 a 49%)

• Revela algumas dificuldades:

- Na aquisição de novos conhecimentos;

- Na interpretação do material fornecido;

- Na relação entre os conhecimentos adquiridos;

- Na aplicação dos conhecimentos a novas situações.

• Participa em actividades quando solicitado

• Possui alguns hábitos / métodos de trabalho.

• Demonstra algum interesse pela escola e suas atividades.

• Revela pouca autonomia.

• Realiza com alguma frequência os trabalhos de casa.

Satisfaz

(50% a 69%)

NIVEL 3 (C)

• Interpreta razoavelmente o material fornecido:

- Adquire novos conhecimentos;

- Relaciona minimamente os conhecimentos adquiridos;

- Aplica-os em algumas situações novas.

• Exprime-se de forma satisfatória ao nível da escrita e da oralidade.

• Participa / coopera nas atividades propostas.

• Possui alguns hábitos / métodos de trabalho.

• Demonstra interesse pela escola e suas atividades.

• No relacionamento com os outros:

- É sociável;

- É solidário e cooperante;

- Partilha conhecimentos e / ou materiais.

• É autónomo.

• Revela alguma responsabilidade.

Page 47: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

• É assíduo e pontual.

• Realiza os trabalhos de casa.

• Revela autodisciplina e princípios básicos de conveniência e respeito pelos outros.

Satisfaz Bem

(70% a 89%)

NIVEL 4 (B)

Interpreta bem o material fornecido:

- Adquire facilmente novos conhecimentos;

- Relaciona bem os conhecimentos adquiridos;

- Aplica-os corretamente a novas situações.

• Exprime-se facilmente tanto oralmente como por escrito.

• Participa / coopera de forma espontânea e organizada nas atividades.

• No relacionamento com os outros:

- É sociável;

- É solidário e cooperante;

- Partilha conhecimentos e / ou materiais.

• Revela responsabilidade, empenho e autonomia.

• É assíduo e pontual.

• Realiza os trabalhos de casa.

• Revela autodisciplina e princípios básicos de conveniência e respeito pelos outros.

• Enfrenta desafios que comportem inovação

Excelente

(90% a 100%)

NIVEL 5 (A)

Demonstra grande facilidade em interpretar o material fornecido:

- Adquire facilmente novos conhecimentos;

- Relaciona muito bem os conhecimentos adquiridos;

- Aplica-os corretamente a novas situações;

- Inventa novas situações a partir dos conhecimentos adquiridos.

5.3. Dimensões da avaliação

1º CICLO

Domínios Área % % Total

Conhecimentos

adquiridos/

Competências

essenciais

desenvolvidas

Português 25%

80%

100%

Matemática 25%

Estudo do Meio 20%

Expressão e Educação Artística 5%

Expressão Fisico-Motora 5%

Page 48: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

42

Capacidades,

Atitudes e

Valores

Capacidades 10%

20% Atitudes 5%

Valores 5%

2º E 3º CICLOS 1 2 3 4 5 %

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS

Métodos de trabalho e de estudo - Assiduidade/Pontualidade - Empenho/Participação - Organização do trabalho e do material - Hábitos de estudo adquiridos

Tratamento da Informação - Pesquisa, seleção e organização da informação Comunicação - Atenção/Concentração - Criatividade Estratégias Cognitivas - Autonomia - Espírito crítico Relacionamento interpessoal e de grupo - Aceitar e cumprir regras estabelecidas - Sociabilidade/cooperação

RE

DU

ZID

O

O S

AT

ISF

AZ

SA

TIS

FA

Z

SA

TIS

FA

Z B

EM

EX

CE

LE

NT

E

20%

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E DOS

CONHECIMENTOS

Estes são relativos a cada disciplina e constam nos Projetos Curriculares de Turma

RE

DU

ZID

O

O S

AT

ISF

AZ

SA

TIS

FA

Z

SA

TIS

FA

Z B

EM

EX

CE

LE

NT

E

80%

Page 49: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

6. Planificação do processo avaliativo

O Conselho Pedagógico elabora e aprova os critérios gerais de avaliação;

No 1º ciclo os diferentes Conselhos de ano elaboram os critérios específicos de

avaliação para cada área disciplinar, tendo em consideração as determinações do

Conselho Pedagógico;

Nos 2º e 3º ciclos as diferentes áreas disciplinares elaboram os critérios

específicos de avaliação para cada disciplina/nível de ensino, tendo em

consideração as determinações do Conselho Pedagógico, procedendo à sua

aprovação em reunião de área disciplinar e/ou Departamento;

Os Coordenadores de cada Departamento, sem prejuízo de uma reflexão

constante e de um acompanhamento da questão ao longo do ano, deverão

promover sessões de reflexão sobre a avaliação no início do ano letivo e na última

reunião que antecede o final de cada período;

Depois de definidos e aprovados os critérios gerais da Escola e específicos de

cada disciplina/área não disciplinar (1º ciclo), compete aos Diretores de Turma

informar os Encarregados de Educação dos critérios gerais, através de

documento próprio, com a assinatura dos mesmos tomando conhecimento.

O professor no âmbito da disciplina ou da área curricular não disciplinar deverá

explicitar aos alunos os critérios da avaliação referentes à sua disciplina,

preferencialmente através do fornecimento de documento próprio a integrar o

caderno do discente.

Os professores devem fazer uma avaliação diagnóstica no início do ano letivo ou

sempre que se revelar pertinente, à exceção das disciplinas lecionadas pela

primeira vez. As conclusões advindas dessa avaliação, que não deverão ostentar

qualquer menção qualitativa junto do discente, deverão constar das Atas de

Conselhos de Turma, Conselhos de Ano/Titulares de Turma (1º ciclo) e servir de

base à elaboração dos Projetos Curriculares de Turma.

Ao longo do ano, deve-se valorizar e incrementar a avaliação formativa de forma a

obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e a proceder-se ao

ajustamento de processos e estratégias.

Antes de qualquer prova de avaliação sumativa e com a devida antecedência, o

professor apresentará/relembrará aos alunos a matriz da prova onde deverão

constar os objetivos/competências, conteúdos e facultativamente as cotações.

A terminologia qualitativa/quantitativa a usar nas provas de avaliação deverá ser a

seguinte:

Page 50: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

44

Os alunos que não realizem qualquer elemento de avaliação deverão apresentar

justificação oficial, para que o professor e Diretor de Turma considerem a

realização de novo elemento de avaliação. Se essa justificação não for

apresentada ou aceite, o aluno será avaliado com 0 (zero) nesse mesmo

elemento de avaliação.

Nos ensinos básico e secundário é obrigatória a realização de um número mínimo de

duas provas (testes, trabalhos de investigação, relatórios, grelhas de avaliação prática,

etc.) em cada período. Pode, no entanto, o Departamento Curricular propor ao

Conselho Pedagógico a realização de apenas uma prova nas seguintes situações:

Disciplinas com uma só aula por semana quando o período letivo tiver uma

duração inferior a dez semanas;

Em todas as situações não previstas devidamente fundamentadas.

Nas disciplinas semestrais é obrigatória a realização de uma prova.

A marcação dos testes de avaliação será feita em diálogo com os professores e

alunos da turma;

Os testes são marcados obrigatoriamente em folha específica do Livro de Ponto;

Os professores devem preferencialmente distribuir a marcação dos testes por

todo o período letivo evitando períodos de grande concentração;

Não podem ser marcadas dois testes escritos no mesmo dia e em cada semana

não se podem realizar mais do que três testes, de preferência em dias

alternados;

Não deverão ser marcados testes escritos na última semana de cada período;

As provas devem ser elaboradas em conformidade com os conteúdos lecionados

e com a duração dos tempos letivos determinados para a sua realização;

A entrega das provas de avaliação é feita com a maior brevidade possível sendo

as mesmas devidamente corrigidas, classificadas e entregues à turma. A

correção e entrega de qualquer prova de avaliação serão efetuadas antes da

realização da prova seguinte;

Reduzido Não Satisfaz Satisfaz

Pouco Satisfaz Satisfaz Bem Excelente

0-19% 20-44% 45 -49% 50-69% 70-89% 90-100%

Page 51: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Na última aula de cada período o aluno terá de estar na posse de todas as

informações relativas até à data

7. Condições de Progressão e Retenção

7.1. 1 º Ciclo

A decisão de progressão de um aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão

pedagógica que ocorre sempre que se considere que o aluno desenvolveu as

aprendizagens e as competências necessárias para prosseguir, com sucesso, o seu

percurso educativo no nível de escolaridade ou Ciclo seguinte. Esta decisão é da

competência do professor titular da turma, ouvido o Conselho de Docentes.

7.1.2. Progressão/retenção nos 2º, 3º e 4º anos - 1ª retenção no percurso

escolar

Disciplinas com nível inferior a Satisfaz

Não Satisfaz - Português ou Matemática e Estudo do Meio

Progressão

Não Satisfaz - Português e Matemática Retenção*

* A transição de um aluno do 4º ano para o 2º ciclo será possível quando se observem

alguns dos seguintes aspetos: Condição familiar, social, económica e cultural

deficitárias ou de risco; idade; empenho demonstrado; indicação/parecer do serviço de

psicologia e orientação ou outros indicadores considerados relevantes. Nesta situação

deve ser incluído no Processo individual do aluno um relatório feito pelo professor

titular da turma devidamente aprovado em Conselho de Docentes Titulares de Turma,

para ser devidamente assinalado no ciclo seguinte.

7.1.3. Critérios de avaliação para retenção repetida

1º ciclo

Competências essenciais/ conhecimentos adquiridos

A decisão de progressão/retenção de alunos no 1º ciclo obedece às seguintes

diretrizes:

Page 52: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

46

1 – Se o aluno obtiver nível inferior a C (satisfaz) nas situações acima descritas, ficará

retido novamente no 1º ciclo (com exceção do 1º ano de escolaridade)

2 - Neste processo de avaliação dos alunos para progressão/ retenção repetida, os

docentes deverão ter em conta as competências transversais/valores e atitudes

2º e 3º ciclos

Competências transversais

Métodos de estudo

Assiduidade/ pontualidade e Empenho / participação

Tratamento de informação

Organização do trabalho e do material e Hábitos de estudo adquiridos

Comunicação

Atenção/concentração e Criatividade

Estratégias cognitivas

Autonomia e Espírito crítico

Relacionamento interpessoal

Aceitar e cumprir regras e Sociabilidade/cooperação

Para efeitos de progressão, deverão ser também considerados alguns dos seguintes

requisitos:

Possibilidade de recuperação no ano subsequente;

Progressão e melhoria relativamente ao ponto de partida;

Idade e respetiva paridade com o ano de frequência;

Outras situações pertinentes previstas no PCT.

Português ou Matemática PROGRESSÃO

Português + Matemática RETENÇÃO

Matemática + 2 áreas RETENÇÂO

Português + 2 áreas RETENÇÃO

Page 53: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Na tomada de decisão acerca de uma eventual retenção repetida, deve ser envolvido

o Conselho de Docentes de Titulares de Turma, devendo o professor titular da turma,

para o efeito, elaborar um dossiê que inclua:

Registo biográfico;

Parecer dos serviços especializados de Apoio Educativo/Psicologia;

Parecer do Encarregado de Educação;

Plano de Acompanhamento;

Cópia de registo de avaliação do aluno;

Relatório de apoio do professor da Portaria (caso haja);

Relatório do professor titular da turma.

7.2. Progressão/retenção

5°, 7º E 8º ANOS - SITUAÇÕES TIPO DE PROGRESSÃO / RETENÇÃO ( RETENÇÃO NO PERCURSO ESCOLAR)

Disciplinas com nível inferior a três

Duas disciplinas (não Incluindo Português e Matemática ao

mesmo tempo) Progressão

Português e Matemática Retenção (Não Aprovado)

Três disciplinas * Retenção (Não Aprovado)

*O Conselho de Turma deverá ponderar estas situações com níveis inferiores a três, desde

que as disciplinas de Português e Matemática não estejam Incluídas cumulativamente e

sempre que se verifiquem as seguintes situações:

- Possibilidade de recuperação do aluno no ano subsequente;

- Aquisição e apropriação de aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental

por parte do aluno, nomeadamente no âmbito da Educação para a Cidadania e da

compreensão e expressão em Português e da utilização das Tecnologias de Informação e da

Comunicação;

- Assiduidade e comportamento satisfatórios por parte do aluno;

-Outras situações ou critérios previstos em Projeto Curricular de Turma.

Nestas circunstâncias o CT pode decidir a progressão de um aluno que não

desenvolveu as competências essenciais. Entretanto essa decisão deve ser tomada

pela maioria dos professores, não havendo lugar para abstenção de nenhum membro

do CT. Em caso de empate o DT terá voto de qualidade.

Page 54: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

48

RETENÇÃO REPETIDA (No ciclo)

A decisão de progressão/retenção de alunos no 2º e 3.° Ciclos (exceção do 6.º e do

9.° anos), em casos de retenção repetida, obedece às seguintes diretrizes:

Disciplinas com nível inferior a três

Português e Matemática Retenção

Quatro disciplinas (não Incluindo ao mesmo tempo Português e

Matemática)*

Progressão

*Estes critérios serão aplicados, desde que o aluno preencha e registe alguns dos seguintes quesitos:

- participação empenhada e interessada do aluno nas modalidades de apoio facultada pelos

Planos de Acompanhamento e Recuperação;

- idade e respetiva paridade com o ano/ciclo de frequência demasiado desfasado;

- número de retenções;

- pontualidade, assiduidade (faltas justificadas) e comportamento satisfatórios;

- possibilidade de recuperação no ano subsequente;

- aquisição e apropriação de aprendizagens de caráter transversal e de natureza psicomotora;

- participação nas atividades de enriquecimento curricular;

- outras situações pertinentes previstas em Projeto Curricular de Turma;

- hipótese de integração em turmas de percurso alternativo e/ou cursos de educação e

formação

Em caso de empate o DT terá voto de qualidade.

7.3 Avaliação dos alunos com NEE

Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial (D. L. 3/2008 de 7 de

janeiro e Despacho normativo n.º 6/2010 de 19 de fevereiro) serão avaliados de

acordo com o regime de avaliação estipulado para os restantes, salvo se, no respetivo

Programa Educativo Individual (PEI), estiverem explicitadas condições de avaliação

próprias decorrentes da aplicação de medidas educativas adicionais e/ou adequações

no processo de avaliação.

Page 55: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

O PEI dos alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial constitui a

referência de base de tomada de decisão para a sua progressão ou retenção.

8. Áreas Curriculares não Disciplinares (1º ciclo)

8.1. Critérios de avaliação para a Área de Projeto

Não satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem

Co

mp

etê

nc

ias

Participação

Cooperação

- Intervém de forma inadequada. - Não manifesta interesse, nem colabora nas atividades.

- Intervém de forma adequada, quando solicitado. - Manifesta interesse e colabora, quando solicitado.

- Intervém de forma adequada por iniciativa própria e com pertinência. - Revela muito interesse e persistência no trabalho.

Sociabilidade

- Relaciona-se com o grupo, mas com certa dificuldade. - Não respeita a opinião dos outros.

- Relaciona-se satisfatoriamente com o grupo. - Respeita a opinião dos outros

- Tem bom relacionamento interpessoal/grupo. - Respeita a diversidade de opiniões e procura o consenso.

Responsabilidade Autonomia

- Não é assíduo, nem pontual. - É pouco cumpridor e pouco empenhado. - Tem dificuldade em avaliar o trabalho desenvolvido. - Revela pouca capacidade em ultrapassar situações problemáticas. - Revela desorganização e pouco dinamismo no trabalho de grupo.

- É quase sempre assíduo e pontual. - É cumpridor e empenhado. - Revela capacidade de avaliar o trabalho desenvolvido. - Revela capacidade em ultrapassar situações problemáticas. - Revela alguma capacidade de dinamização e organização no trabalho de grupo

- É assíduo e pontual. - Revela iniciativa própria e desempenha as atividades com entusiasmo. - Avalia de forma correta e pertinente o trabalho desenvolvido. - Ultrapassa com facilidade as situações problemáticas. - Dinamiza e organiza com facilidade o trabalho de grupo.

Técnicas de Pesquisa

- Não domina as técnicas elementares de pesquisa

- Domina as técnicas elementares de pesquisa

- Domina as técnicas de pesquisa.

Page 56: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

50

Execução do projeto

- Não executou/ executou de forma deficitária o projeto - Apresenta muitas dificuldades na expressão oral e escrita

- Executou com algumas dificuldades o projeto - Domina a expressão oral e escrita

- Executou com relativa facilidade o projeto - Domina claramente a expressão oral e escrita

8.2. Critérios de avaliação para a Formação Cívica

Nível de Envolvimento

Não satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem

Compreensão dos valores

- Não demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Não colabora na preservação e conservação dos espaços. - Não demonstra sentido de justiça. - Não percebe as regras do convívio em democracia.

- Demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Colabora na preservação e conservação dos espaços. - Tem algum sentido de justiça. - Percebe as regras do convívio em democracia.

- Demonstra respeito pelas diferenças individuais. - Colabora ativamente na preservação e conservação dos espaços. - Tem sentido de justiça. - Percebe e aplica as regras do convívio em democracia.

Espírito de cooperação /

interajuda

- Não respeita as decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - Não é tolerante, nem compreensivo. - Não coopera nem colabora nas atividades do grupo. - Não é solidário com os restantes elementos do grupo ou do meio.

- Respeita algumas das decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - É tolerante e compreensivo. - Coopera e colabora nas atividades do grupo. - É solidário com os restantes elementos do grupo.

- Respeita as decisões estabelecidas pela maioria do grupo. - É tolerante e compreensivo. - Coopera e colabora com empenho nas atividades do grupo. - É solidário com os restantes elementos do grupo ou do meio.

Page 57: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Capacidade de questionar valores e atitudes

- Não é capaz de enumerar os valores do grupo a que pertence. - Não é capaz de justificar as atitudes e opiniões emitidas. - Não demonstra interesse pelo comportamento adotado.

- É capaz de enumerar alguns dos valores do grupo a que pertence. - É capaz de justificar algumas das atitudes e opiniões emitidas. - Demonstra interesse pelo comportamento adotado.

- É capaz de enumerar os valores do grupo a que pertence. - É capaz de justificar as atitudes e opiniões emitidas. - Demonstra interesse e justifica o comportamento adotado.

Domínio de técnicas simples de troca de ideias

- Não é capaz de regular a participação no grupo. - Não é capaz de ouvir outros interlocutores. - Tem dificuldade em cumprir as regras de conversação e opinião.

- É capaz de regular a participação no grupo. - É capaz de ouvir outros interlocutores. - Cumpre as regras de conversação e opinião.

- Tem facilidade em regular a participação no grupo. - Tem muita facilidade em ouvir outros interlocutores. - Cumpre com facilidade as regras de conversação e opinião.

8.3. Critérios de avaliação para o Estudo Acompanhado

Nível de

Envolvimento Não satisfaz Satisfaz Satisfaz Bem

Interesse e

Empenho

- Não manifesta qualquer interesse pelas atividades e tarefas propostas. - Não se empenha na realização de qualquer trabalho. - Não toma a iniciativa para resolver situações.

- Manifesta interesse pelas atividades e tarefas propostas. - Mostra algum empenho na realização dos trabalhos. - Toma a iniciativa para resolver situações.

- Manifesta muito interesse pelas atividades e tarefas propostas. - Empenha-se na realização de qualquer trabalho. - É líder na iniciativa para resolver situações.

Organização e

Execução das

Tarefas

- Não é organizado na realização e apresentação das tarefas. - Não seleciona, nem utiliza as informações e materiais. - Não recorre, nem organiza materiais de estudo fornecidos anteriormente.

- É organizado na realização e apresentação das tarefas. - Seleciona e utiliza as informações e materiais. - Recorre e organiza materiais de estudo fornecidos anteriormente.

- É muito organizado na realização e apresentação das tarefas. - Seleciona e utiliza com exatidão as informações e materiais. - Recorre, organiza e cria materiais de estudo.

Page 58: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

52

Responsabilidade

e Autonomia

- Não é autónomo na execução das tarefas. - Não demonstra sentido de responsabilidade

- É autónomo na execução das tarefas. - Demonstra algum sentido de responsabilidade.

- É autónomo na organização e execução das tarefas. - Demonstra muito sentido de responsabilidade

Cumprimento das

Regras e Normas

de Conduta

- Não cumpre as regras da sala de aula e da escola. - Tem mau comportamento e perturba a aula. - Não colabora, nem participa nos trabalhos de grupo.

- Cumpre quase todas as regras da sala de aula e da escola. - Tem bom comportamento. - Colabora e participa nos trabalhos de grupo.

- Cumpre as regras da sala de aula e da escola. - Tem bom comportamento. - Colabora e participa ativamente nos trabalhos de grupo.

9. Informação/divulgação

Os resultados da avaliação realizada deverão ser comunicados aos Encarregados de

Educação. Esta comunicação assumirá formas diferentes de acordo com o ciclo de

escolaridade.

O contacto do Diretor de Turma/Professor Titular de Turma com o Encarregado de

Educação, em hora de atendimento, deverá ficar registado em documento próprio,

dele constando a sua assinatura.

Os professores dos 2º e 3º ciclos devem prestar ao Diretor de Turma informações

sobre a avaliação dos alunos que integram a turma.

Deverão realizar-se reuniões com os Encarregados de Educação no início do ano

letivo, no final de cada período (incluindo o terceiro) e sempre que julgadas pertinentes

e necessárias para resolução de problemas da turma.

10. Medidas a destinar a melhorar a aprendizagem dos alunos

Com vista a contribuir para a melhoria da aprendizagem dos alunos, sugerem-se,

desde já, as seguintes medidas orientadoras:

1. A nível geral/institucional:

Apoio do Estudo pelo docente da turma / grupo disciplinar

Atividades de compensação;

Page 59: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Apoio individualizado;

Programas de tutoria para apoio a estratégias de estudo, orientação e

aconselhamento (Gabinete de Apoio Social);

Oferta de projetos alternativos e atividades de enriquecimento curricular

motivadores (clubes, parcerias, etc.);

Acompanhamento atempado e atento dos alunos com deficiência e com

dificuldades de aprendizagem;

Otimização da envolvência dos encarregados de educação na comunidade

educativa;

Apoio de serviços especializados: apoios educativo, serviços de psicologia,

assistência social, orientação profissional, etc.;

Lançamento de ações de formação e atualização contínua para o corpo docente;

Criação de vias de ensino alternativas no âmbito da discriminação positiva;

Percursos alternativos, cursos de educação e formação, etc.;

Melhoria das condições de trabalho;

Melhoria das ligações ao meio envolvente, em especial às empresas;

Ajustamentos curriculares;

Campanhas de sensibilização pública;

2. A nível do Conselho de Turma/departamento e sala de aula/disciplina:

Lançamento de medidas de pedagogia diferenciada;

Implementação de metodologias e estratégias diversificadas de

ensino/aprendizagem;

Utilização mais frequente das novas tecnologias educativas;

Oferta de projetos e atividades complementares enriquecedores (visitas de estudo,

projetos inter e transdisciplinares);

Reforço da articulação curricular horizontal e vertical;

Reformulação da programação disciplinar e/ou PCT (maior flexibilidade

programática e curricular);

Definição clara das competências/níveis de desempenho por ciclo/ano de

escolaridade;

Uniformização de critérios de avaliação, nas suas componentes cognitiva (oral e

escrita), socio afetiva e psico-motora (competências específicas, gerais e

transversais);

Promoção sistemática de atividades de remediação, consolidação e enriquecimento

de conhecimentos;

Incremento da avaliação diagnóstica e formativa;

Page 60: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

54

Otimização da participação dos encarregados de educação nas tarefas escolares;

Aplicação das regras de comportamento e postura na sala de aula;

Calendarização equilibrada de testes sumativos (2 a 3 semanais);

Marcação ponderada de TPC, tendo em conta a carga horária dos alunos;

Implementação e reforço do gosto pela leitura.

11. Mecanismos de remediação em casos de atrasos na lecionação

de programas

Com vista a contribuir para a remediação em casos de atrasos na lecionação de

programas, sugerem-se os seguintes mecanismos orientadores:

Permutas e cedências de aulas negociadas em Conselhos de Turma e propostas

em PCT;

Possibilidade de aulas suplementares;

Reformulações programáticas, definindo articulações possíveis e/ou núcleos

prioritários de conteúdos fundamentais;

Recurso de apoio ao estudo;

Inclusão na avaliação final do PCT dos conteúdos não lecionados de forma a serem

abordados no ano letivo seguinte.

Page 61: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

VIII - Iniciativa Novas Oportunidades

O campo da Iniciativa Novas Oportunidades organiza-se em torno de dois eixos de

intervenção: o primeiro atravessa o campo das ações qualificantes para jovens e o

segundo atravessa os domínios da Educação e Formação de Adultos. O Agrupamento

de Escolas Gil Vicente tem desenvolvido ações formativas no âmbito destes dois eixos

de intervenção, tendo abarcado praticamente todo o campo de trabalho da Iniciativa

Novas Oportunidades, exceto o dos cursos profissionais, que se desenvolvem

exclusivamente em escolas secundárias.

No eixo dos adultos temos um Centro Novas Oportunidades, os Cursos de Educação

e Formação de Adultos (EFA), as Formações Modulares (FM) e a Formação em

Competências Básicas (FCB). O Centro Novas Oportunidades constitui-se como um

dispositivo de acolhimento dos candidatos, com idade superior a 18 anos, que

pretendem obter uma qualificação escolar até ao 12º ano de escolaridade. Este torna-

se, assim, como uma “porta de entrada” de todos os adultos que se encontram nas

condições acima indicadas e que habitam na área geográfica de intervenção deste

Centro. Esta área foi definida no quadro da rede de trabalho Guimarães Território de

Aprendiz@gem e corresponde às freguesias de Urgezes, Polvoreira, Pinheiro,

Abação, Calvos, Candoso S. Tiago, Gémeos, Infantas, Mascotelos, Nespereira, S.

Faustino e Tabuadelo2. Neste âmbito, estabeleceu-se um compromisso para a

qualificação dos adultos que contratualiza um conjunto de metas e resultados nos

domínios da mobilização e da certificação de adultos e que se encontra espelhado no

quadro abaixo indicado. Neste contrato, assume-se como objetivo a sinalização, a

identificação, a mobilização, o enquadramento em dispositivos de educação e

formação de adultos e a certificação da população adulta com níveis de escolaridade

até ao 12º ano.

Comissão

Social

Interfreguesia

Freguesias

População Metas

NOP

Metas

POPH Metas Anuais

Total

Idade

Ativa

sem 12º

ano

Ativa

sem

12º ano

2010 2013 Média Anual

2009-2013

Couros Urgeses 5.124 3942 2305 584 877 175

Sudoeste

Montanha da

Gémeos 548 422 246 63 94 19

Calvos 983 756 442 112 168 34

2 Recentemente, a partir de 15 de maio de 2012, na sequência da extinção do Centro Novas

Oportunidades Martins Sarmento, passaram ainda a integrar a área de intervenção do CNO Gil Vicente as freguesias da Costa e de Mesão Frio. A partir da referida data começaram a ser recebidas transferências de adultos, processos que têm vindo a ser analisados e aos quais tem vindo também a ser dado o devido encaminhamento.

Page 62: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

56

Penha, Pinheiro 1.301 1001 585 148 223 45

Tabuadelo 1.723 1326 775 197 295 59

S. Faustino 1.050 808 472 120 180 36

Abação 2.300 1769 1035 262 393 79

Infantas 1.932 1449 870 212 328 65

Rumo ao Futuro

Mascotelos 1.328 1022 597 151 227 45

Polvoreira 3.813 2933 1715 435 652 130

Candoso S.

Tiago 2.004 1542 901 229 343 69

Nespereira 2.862 2202 1287 326 490 98

Total 24.968 19172 11230 2839 4270 854

Para este objetivo o Centro Novas Oportunidades Gil Vicente assume uma

centralidade incontornável ao proceder ao cumprimento das seguintes dimensões de

intervenção.

A primeira dimensão da intervenção do Centro Novas Oportunidades situa-se no

campo do Acolhimento, Diagnóstico, Triagem e Encaminhamento. Neste campo,

desagregamos em etapas desta primeira dimensão:

A- Centro Novas Oportunidades

1. Acolhimento, Diagnóstico, Triagem e Encaminhamento

1.1. Acolhimento dos adultos

O acolhimento consiste no atendimento e inscrição dos adultos no Centro Novas

Oportunidades, bem como no esclarecimento sobre a missão deste, as diferentes

fases do processo de trabalho a realizar, a possibilidade de encaminhamento para

ofertas educativas e formativas ou para processo de RVCC e a calendarização

previsível para o efeito. É dada informação aos adultos sobre o Centro Novas

Oportunidades e as ofertas de qualificação existentes no território, através da entrega

de materiais de divulgação, como folhetos, brochuras, etc.

O adulto preenche uma ficha de inscrição, devendo os dados ser imediatamente

registados no SIGO. Mediante as perguntas que lhe são colocadas, o adulto fornece

informações adicionais que podem ser relevantes para o trabalho de preparação do

profissional de Reconhecimento e Validação de Competências (Profissional de RVC)

que intervirá na etapa seguinte. O acolhimento culmina com a marcação de data para

o próximo contacto com o Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento, que dará início

Page 63: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

à fase de diagnóstico e encaminhamento. É neste momento formalizada a inscrição no

Centro Novas Oportunidades e deve ser entregue a cada adulto um Cartão de Inscrito.

Independentemente de poder ser individual ou organizar-se em sessões de pequenos

grupos, o atendimento de cada adulto é sempre personalizado, tendo em

consideração as suas características, experiências, motivações e expectativas.

1.2. Diagnóstico/Triagem

O diagnóstico permite desenvolver e aprofundar a análise do perfil do adulto, com

base nos elementos anteriormente recolhidos e que são completados, nesta etapa,

com as informações obtidas através da realização de uma entrevista individual ou

coletiva (em pequeno grupo), a cargo do Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento.

Realizam-se, no mínimo, duas sessões de diagnóstico/triagem por adulto.

Sendo uma etapa prévia ao encaminhamento, o diagnóstico permite clarificar as

necessidades, interesses e expectativas do adulto, informação essa que é de grande

relevância para a definição da(s) melhor(es) “soluções”, no conjunto das ofertas de

qualificação disponíveis no Centro e a nível local.

1.3. Encaminhamento dos adultos

O encaminhamento direciona o adulto para a resposta formativa ou educativa que seja

mais adequada, em função do perfil identificado na etapa de diagnóstico e das ofertas

de qualificação disponíveis a nível local. As várias hipóteses de encaminhamento são

discutidas com o adulto e a escolha que daí advém resulta de um processo de

negociação entre as duas partes – adulto e equipa técnico-pedagógica do Centro

Novas Oportunidades. Têm de ser realizadas pelo menos duas sessões com estes

objetivos – uma para apresentação das possibilidades de qualificação e outra para

decisão negociada.

O adulto pode ser encaminhado para um processo de Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências, ou para um percurso de formação alternativo. Podem

também ser consideradas como possibilidades para o encaminhamento o

prosseguimento de estudos de nível superior.

Um percurso de formação alternativo ao processo de RVCC é sempre exterior ao

Centro Novas Oportunidades, tendo em conta a oferta territorialmente implementada e

os critérios de acesso a cada uma delas. São exemplo destas ofertas: os Cursos

Profissionais, os Cursos Tecnológicos, os Cursos de Educação e Formação, os

Cursos Científico-Humanísticos, os Cursos do Ensino Secundário Recorrente, os

Page 64: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

58

Cursos de Educação e Formação de Adultos, etc. São também exemplo de percursos

alternativos a conclusão do ensino secundário por via das possibilidades legislativas

construídas no âmbito da Iniciativa Novas Oportunidades, com o objetivo da dupla

certificação (escolar e profissional).

Nestes casos, o encaminhamento é feito mediante a definição de um Plano Pessoal

de Qualificação (PPQ), no qual se indica qual o percurso formativo e/ou quais as

Unidades de Competência que devem ser adquiridas por essa via. O PPQ pressupõe

sempre uma articulação com a entidade organizadora da resposta de formação

escolhida.

Para além da rapidez na resposta encontrada, a qualidade do encaminhamento é

também determinada pela adequação do percurso formativo e do PPQ definido, às

características, necessidades e expectativas de cada adulto.

A efetivação do encaminhamento de cada adulto, através da confirmação da sua

inscrição na entidade/percurso que consta do PPQ, deve ser monitorizada pelo Centro

Novas Oportunidades.

A segunda dimensão da intervenção do Centro Novas Oportunidades situa-se no

campo do Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. Neste campo,

desagregamos em etapas a segunda dimensão da intervenção.

2. Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências

Um processo de RVCC é sempre desenvolvido num Centro Novas Oportunidades e

baseia-se num conjunto de pressupostos metodológicos [i.e. Balanço de

Competências, Abordagem (Auto)biográfica] que permitem a evidenciação de

competências previamente adquiridas pelos adultos ao longo da vida, em contextos

formais, informais e não-formais, e no qual se desenvolve a construção de um

Portefólio Reflexivo de Aprendizagens orientado segundo um Referencial de

Competências-Chave.

Estes processos organizam-se em três eixos estruturantes: reconhecimento, validação

e certificação. Sempre que detetadas lacunas em termos de competências

evidenciadas pelos adultos face ao Referencial do nível de certificação para que se

candidataram, serão desenvolvidas ações de formação complementar (no máximo 50

horas por adulto em processo RVCC), baseadas nas Áreas de Competências-Chave

dos respetivos Referenciais.

Page 65: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

2. 1. Reconhecimento de competências

Na etapa de reconhecimento, o adulto identifica as competências adquiridas ao longo

da vida através do recurso à metodologia de balanço de competências.

Esta etapa inicia-se com a apresentação:

do processo de RVC (introdução aos conceitos utilizados em RVC,

explicação do que é a metodologia de balanço de competências, definição dos

patamares de chegada para a certificação, clarificação da distinção entre o

RVC e percursos de escolarização/formação);

dos intervenientes;

das metodologias de trabalho possíveis;

da duração previsível do processo;

e do trabalho que se espera que o adulto desenvolva de forma autónoma.

Esta informação de enquadramento deve ser transmitida de forma clara, favorecendo

a transparência do processo para o adulto.

A seguir a esta apresentação pode dar-se início à descodificação do Referencial de

Competências-Chave (nível básico ou nível secundário). Este trabalho é desenvolvido

pelos profissionais de RVC e pelos formadores que, para o efeito, organizam sessões

de trabalho individuais, em pequenos grupos e/ou em grupos alargados de adultos.

De seguida, os profissionais de RVC iniciam as sessões de balanço de competências

com os adultos, de forma individual, ou em pequenos grupos. As sessões baseiam-se

na mobilização de um conjunto de instrumentos, que devem ser adaptados, caso a

caso, em função das experiências significativas e dos interesses específicos de cada

adulto.

Toda a atividade desenvolvida vai resultando na construção/reconstrução do Portefólio

Reflexivo de Aprendizagens (PRA) do adulto de forma mais ou menos apoiada pela

equipa técnico-pedagógica, consoante a autonomia que cada um destes revele.

A equipa técnico-pedagógica deve assegurar que o PRA de cada adulto obedece a um

mesmo padrão de exigência relativamente à tipologia de comprovativos aí constantes,

sem deixar, contudo, de espelhar a especificidade que resulta do percurso e da

experiência individual de cada adulto.

Os conteúdos do PRA devem ser um reflexo direto das competências que o adulto

detém e, se necessário, incluir registos da equipa técnico-pedagógica que explicitam a

Page 66: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

60

forma como determinados comprovativos aí incluídos permitem evidenciar as

competências constantes nos Referenciais.

À medida que o PRA se vai consolidando, a equipa técnico-pedagógica, juntamente

com o adulto, vai estabelecendo correlações entre esse instrumento/produto e o

Referencial de Competências-Chave/Referencial do RVCC Profissional.

No âmbito do reconhecimento de competências, pode ainda haver lugar ao

desenvolvimento de formações complementares, no Centro Novas Oportunidades,

cuja duração não ultrapasse as 50 horas/adulto.

A evolução do processo de reconhecimento e, em particular, as conclusões que a

equipa vai tirando relativamente às competências que podem ou não ser validadas,

devem ser comunicadas ao adulto, à medida que as sessões forem decorrendo, em

momentos específicos para o efeito ou no decorrer do balanço de competências.

2.2. Validação de competências

A etapa de validação de competências centra-se na realização de uma sessão, na

qual o adulto e a equipa pedagógica analisam e avaliam o PRA, face ao Referencial

de Competências-Chave, identificando as competências a validar e a

evidenciar/desenvolver, através da continuação do processo de RVCC ou de formação

a realizar em entidade formadora certificada.

Se desta sessão resultar o encaminhamento para uma entidade formadora, deverá a

equipa do Centro Novas Oportunidades validar as competências que foram

comprovadamente evidenciadas num Júri de Certificação, com a presença de um

avaliador externo, registando-as na Caderneta Individual de Competências, emitindo

um Certificado de Validação de Competências e definindo o Plano Pessoal de Quali-

ficação (PPQ) do adulto com a indicação do seu encaminhamento para um percurso

de qualificação (formação contínua, Curso EFA, formação no posto de trabalho, auto

formação,…).

2.3. Certificação de competências

Esta etapa corresponde ao final do processo de RVCC, quando estão reunidas as

condições necessárias à obtenção de uma habilitação escolar ou de uma qualificação.

A certificação de competências realiza-se perante um Júri de Certificação nomeado

pelo Diretor do Centro e constituído pelo profissional de RVC, pelos formadores e

pelos avaliadores externos ao processo de RVCC de cada adulto e ao Centro Novas

Oportunidades.

Page 67: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

O trabalho preparatório da sessão de certificação inclui a análise e a avaliação do PRA

por parte da equipa técnico-pedagógica e do avaliador externo.

A validação e a certificação de competências obedecem aos seguintes princípios:

há uma distinção clara entre o papel da equipa técnico-pedagógica do Centro Novas

Oportunidades e o do avaliador externo, competindo a este último a aferição e

afirmação social do processo RVC desenvolvido, no âmbito da avaliação/validação

das competências do adulto;

a preparação da sessão de certificação implica que haja um trabalho conjunto, por

parte da equipa do Centro Novas Oportunidades e do avaliador, de análise e avaliação

do PRA de cada adulto proposto a júri;

os resultados de avaliação decorrentes da sessão de certificação são apresentados e

explicados ao adulto pelo júri.

A certificação de competências consiste na confirmação oficial e formal das

competências validadas através do processo de RVCC.

A terceira dimensão da intervenção do Centro Novas Oportunidades situa-se no

campo do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Pessoal.

3. Acompanhamento ao Plano de Desenvolvimento Pessoal

Esta etapa consiste na definição de um Plano de Desenvolvimento Pessoal para cada

adulto certificado pelo Centro Novas Oportunidades, tendo em vista a continuação do

seu percurso de qualificação/aprendizagem ao longo da vida após o processo de

RVCC. Este Plano, articulado entre a equipa pedagógica e o adulto em sessões

individuais, toma forma na definição do projeto pessoal e profissional do adulto, com a

identificação de possibilidades de prosseguimento das aprendizagens, de apoio ao

desenvolvimento de iniciativas de criação de auto emprego e/ou de apoio à

progressão/reconversão profissional.

Nalguns casos, a definição do Plano de Desenvolvimento Pessoal e das condições

para a sua concretização pode implicar contactos com entidades formadoras,

empregadoras ou de apoio ao empreendedorismo.

B- Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)

A organização dos Cursos de Educação e Formação de Adultos decorre do

levantamento de necessidades formativas identificadas pelos Centros Novas

Oportunidades da rede Guimarães Território de Aprendiz@gem, tendo em conta as

procuras formativas dos adultos enquadrados nas diferentes dimensões do trabalho

Page 68: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

62

dos Centros Novas Oportunidades. O desenho das ações formativas desenvolvido

neste Agrupamento decorre dos encaminhamentos realizados pelos Centros Novas

Oportunidades acima referidos, os quais podem assumir diferentes tipologias,

temporalidades e modalidades de Educação e Formação de Adultos. Neste contexto,

os Cursos de Educação e Formação de Adultos organizam a sua estrutura formativa

em articulação estreita com os Centros Novas Oportunidades e respondem às linhas

definidas nos Planos Pessoais de Qualificação (PPQ) emitidos pelos referidos

Centros.

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS NO ANO LETIVO 2012/2013

CURSO DATA INÍCIO DATA FIM HORARIO

DIA

FORMANDOS

HORAS

CURSO REQUISITOS DE ACESSO APOIOS SOCIAIS

EFA 12

NS

09 SETEMBRO

2010

19 SETEMBRO

2012

Pós-

laboral 25 1150

≥18 anos

< 12º ano

Prioridade a encaminhamentos

oriundos CNO

Subsídio de alimentação até

ao valor de 93 euros/mês

Subsídio de transporte até

ao valor de 52.40 euros/mês

EFA 13

NS

13

SETEMBRO

2010

30

JULHO

2013

Horário

misto

23 1150

≥18 anos

< 12º ano

Prioridade a encaminhamentos

oriundos CNO e a trabalhadores da

Empresa Coelima – Indústrias

Têxteis SA

EFA 16

NB 3

02

NOVEMBRO

2010

08

NOVEMBRO

2012

Pós-

laboral 21 940

≥18 anos

< 9º ano

Prioridade a encaminhamentos

oriundos CNO

Subsídio de alimentação até

ao valor de 93 euros/mês

Subsídio de transporte até

ao valor de 52.40 euros/mês

EFA 19

NB

16

FEVEREIRO

2012

13

NOVEMBRO

2012

Laboral 25 490

≥18 anos

< 9º ano

Prioridade a encaminhamentos

oriundos CNO

Subsídio de alimentação até

ao valor de 93 euros/mês

Subsídio de transporte até

ao valor de 52.40 euros/mês

EFA 20

NS

12

SETEMBRO

2011

08

NOVEMBRO

2012

Pós-

laboral 25 1150

≥18 anos

< 12º ano

Prioridade a encaminhamentos

oriundos CNO

Subsídio de alimentação até

ao valor de 93 euros/mês

Subsídio de transporte até

ao valor de 52.40 euros/mês

EFA – DUPLA CERTIFICAÇÃO

CURSO ÁREA

FORMAÇÃO DATA INÍCIO

DATA FIM

HORARIO Nº

FORMANDOS

HORAS CURSO

REQUISITOS DE ACESSO

APOIOS SOCIAIS

AA/FB FT

≥18 anos < 6º ano

Prioridade a encaminhamentos oriundos CNO

Subsídio de alimentação até ao

valor de 93 euros/mês Subsídio de

transporte até ao valor de 52.40

euros/mês

EFA 18 B2

CIÊNCIAS INFORMÁTICAS

– OPERADOR DE

INFORMÁTICA

26

ABRIL

2011

13

NOVE

MBRO

2012

Pós-laboral 25 490 350

Page 69: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Os Cursos EFA, conforme se poderá observar no quadro acima indicado, não

obedecem a uma temporalidade coincidente com o ciclo do ano letivo. A constituição

dos grupos de formação decorre dos fluxos de adultos enviados pelos Centros Novas

Oportunidades e dos seus Planos Pessoais de Qualificação. Por sua vez, os números

de formandos indicados referem-se a diferentes percursos de formação, com tempos e

conteúdos diferenciados, na medida em que a organização das sequências e dos

itinerários de formação tem a vem com as competências certificadas em sede dos

Centros Novas Oportunidades e das habilitações de acesso à formação. A carga

horária indicada no referido quadro da formação corresponde ao tempo máximo do

percurso de formação. No entanto, assistimos a situações em que há formandos com

tempos de formação diferentes na mesma turma.

1 . Princípios orientadores dos cursos EFA

A lógica de organização/desenvolvimento dos cursos baseia-se, desde a sua criação

pela Agência Nacional para a Educação e Formação de Adultos (ANEFA) e até aos

dias de hoje, em princípios que respeitam e valorizam os pressupostos da Aprendiza-

gem ao Longo da Vida, consagrados em diversos documentos de âmbito internacional.

Os princípios orientadores que a seguir se explicitam integram a matriz conceptual que

define os cursos EFA enquanto modelo que operacionaliza aqueles pressupostos.

1.1. Abertura e flexibilidade

Na mesma lógica das matrizes conceptuais e estruturantes que lhes dão corpo – os

Referenciais de Competências-Chave (nível básico e nível secundário) e o Catálogo

Nacional de Qualificações, os cursos EFA pautam-se pelos princípios da abertura e da

flexibilidade, permitindo a adaptação curricular a diferentes perfis. Esta adaptabilidade

é, na realidade, uma das fórmulas de sucesso que este modelo de formação tem

revelado. Partindo de uma variedade considerável de configurações curriculares, pré-

definidas ou determinadas a partir de um processo prévio de RVCC, esta oferta

formativa traduz uma lógica de construção pessoal e local, no respeito pelo percurso

de vida e/ou de escolaridade de cada formando.

O modo como a formação se desenvolve estará, necessariamente, determinado pelo

princípio da adaptabilidade, independentemente da tipologia de percurso que se

implemente: a definição do percurso curricular estará definida à partida mas não o

processo de aprendizagem por parte do formando.

Page 70: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

64

1.2. Pluralidade e diversidade

A existência de uma matriz de referência para a definição de percursos formativos

confere, à partida, unidade conceptual a este modelo de formação. No entanto, o

formando transporta consigo os seus quadros de referência pessoais, sociais e

profissionais, as suas motivações e expectativas, que devem ser tidas em

consideração na determinação do percurso formativo a realizar. Daqui decorre que o

desenho curricular genérico acabará por se concretizar numa pluralidade de percursos

formativos. Mesmo quando se trate de uma configuração tipificada de formação, o

plano curricular pode ser gerido de acordo com os diferentes perfis em presença e

traduzido em desenvolvimentos curriculares diversos. Isto implica, necessariamente,

que os formadores imprimam dinâmicas de trabalho baseadas em metodologias de

diferenciação.

Por outro lado, uma construção curricular definida a partir de um processo de

reconhecimento, validação e certificação de competências poderá dar origem a vários

percursos dentro de um mesmo grupo de formação, dando corpo à diversidade

característica de um modelo conceptual que pretende respeitar diferentes ritmos e

intenções de aprendizagem, concretizados em combinatórias de competências a

desenvolver (e até mesmo de componentes de formação) que serão diferenciadas de

indivíduo para indivíduo.

1.3. Integração e contextualização

Este princípio decorre, em grande medida, dos anteriores. É fundamental que a equipa

de profissionais de formação conheça o perfil dos formandos, de forma a encaminhar

as aprendizagens através de instrumentos que se relacionem naturalmente com o

quotidiano e a realidade dos mesmos.

As competências a desenvolver devem ser sempre entendidas como competências

em e para a ação, trabalhadas com vista ao saber em uso, transferível para situações

de aprendizagens diferenciadas. O conhecimento produzido através desta dinâmica

poderá, assim, concretizar-se de modo integrado, na medida em que convoca

“saberes” de dimensões e áreas diversas na consolidação de uma aprendizagem,

rompendo com a lógica dos “saberes estanques” em áreas científicas, técnicas ou cul-

turais específicas.

Page 71: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Os pressupostos do desenvolvimento da componente tecnológica seguem o mesmo

princípio orientador, através da concretização de estratégias que favoreçam a

integração dos saberes, dos saberes-fazer e saberes sociais e relacionais previstos

nos referenciais de formação, articulando as competências fundamentais e de base

com outras, de cariz mais operativo e técnico.

1.4. Aprendizagem por “ “atividades integradoras”

A operacionalização de qualquer plano curricular de um curso EFA assenta numa

atitude formativa que passa pela flexibilização das competências e estratégias para a

sua aquisição, pela articulação entre as áreas de competência-chave da componente

da formação de base, e entre estas e a formação tecnológica, estratégias essas que

farão tanto mais sentido quanto melhor estiverem enquadradas nos contextos e

percursos pessoais e socioculturais dos formandos. Daqui decorre, nomeadamente, o

trabalho em torno de “temas de vida” no nível básico, ou o desenvolvimento de um

Portefólio Reflexivo de Aprendizagens no nível secundário, marcado pelas

associações e significações pessoais das aprendizagens.

Assim, e na sequência dos princípios anteriormente enunciados, as metodologias de

formação desenvolvem-se numa lógica de “atividades integradoras”, que convocam

competências e saberes de múltiplas dimensões, que se interseccionam e

entreajudam para resolver problemas em conjunto. Este modelo de ação implica uma

atitude ativa dos formandos, que devem ser impelidos a investigar, a refletir e analisar,

desenvolvendo aprendizagens que sejam significativas para si, dado que nenhuma

aprendizagem é significativa por si, mas apenas quando o aprendente se empossa

dela e a valoriza porque lhe reconhece aplicabilidade e significado no seu quadro de

referências pessoais e sociais.

Esta metodologia implica um trabalho colaborativo entre os elementos da equipa

pedagógica, que só poderá construir atividades integradoras se planificar em conjunto,

entendendo a competência como um todo complexo de “saberes” e “saberes-fazer”

nos mais diversos domínios, inseparável da concretização de um plano de trabalho

transversal entre as componentes da formação.

1.5. Avaliação formativa

Pela natureza integradora, reflexiva e operativa dos cursos EFA, os formandos que os

frequentam vão concretizando as aprendizagens em instrumentos que respeitam uma

Page 72: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

66

lógica de balanço das competências adquiridas e desenvolvidas ao longo do seu

percurso formativo.

Desenvolvida através de uma espiral de competências articuladas entre si, a formação

num curso EFA exige um tipo de avaliação do formando que seja conforme com esta

metodologia, enquanto prática integrada no próprio ato de (se) formar. A avaliação

formativa permite que as aprendizagens tenham o seu retorno justo, medido em

critérios concretos e convertido em ponderações de caráter qualitativo.

As práticas de avaliação dos cursos EFA de nível secundário assentam no Portefólio

Reflexivo de Aprendizagens (PRA), que se constitui como fonte e prova das

aprendizagens empreendidas. Este documento pode ter sido iniciado no processo de

Reconhecimento e Validação de Competências (RVC), no caso dos percursos

flexíveis, ou na própria formação, e a sua importância no quadro da concretização e

avaliação das aprendizagens nos cursos EFA de nível secundário justifica a existência

de uma componente específica do plano de formação, a área de PRA. Esta área tem

como objetivos basilares o acompanhamento da construção do PRA, enquanto

consolidação do trabalho integrador que o formando vai desenvolvendo nas diferentes

áreas e componentes da formação e, em particular, a avaliação e a validação das

competências evidenciadas naquele documento. Para isso é fundamental que todos

os formadores tenham uma participação ativa nesta área, em articulação com o

mediador do curso, que a assegura a tempo inteiro.

O Portefólio tem, assim, um duplo objetivo: permite reconstruir as aprendizagens,

porque articula os saberes das diferentes áreas e componentes da formação,

revelando as relações reflexivas e operativas que se estabelecem no ato da aprendi-

zagem e, constitui-se, em simultâneo, como o instrumento de avaliação por

excelência. No seu desenvolvimento, os formandos e os formadores analisam os

percursos e as aprendizagens realizadas de modo contextualizado e obtêm, a todo o

tempo, uma visão tanto retrospetiva (do trabalho desenvolvido) como prospetiva (do

trabalho a desenvolver).

1.6. Pressupostos gerais do modelo de formação

Com base no anteriormente exposto, retomamos um conjunto de pressupostos que

definem e resumem a natureza dos cursos EFA, designadamente:

Construção de percursos formativos que conferem uma dupla certificação

(habilitação escolar e certificação profissional), ou apenas uma certificação escolar ou

Page 73: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

profissional, de nível básico ou de nível secundário de educação.

Desenvolvimento dos referenciais de formação de base tendo como suporte os

Referenciais de Competências-Chave de nível básico e secundário e a

flexibilidade/adaptabilidade no desenho curricular que os mesmos induzem. O plano de

formação de base de nível secundário disponibilizado no Catálogo Nacional de

Qualificações constitui um modelo de apoio à operacionalização do Referencial de

Competências-Chave na construção de planos formativos e à dinamização deste

segmento de oferta.

Implementação de uma lógica modular de formação, estruturada a partir dos

referenciais de formação que integram o Catálogo Nacional de Qualificações,

privilegiando a diferenciação de percursos formativos e a sua contextualização no

meio social, económico e profissional dos formandos.

Conhecimento efetivo do perfil, contexto(s) e motivações dos formandos que integram

os cursos EFA, o que pode ser alcançado de duas formas:

- através do encaminhamento realizado por um Centro Novas Oportunidades,

após o diagnóstico e triagem, ou como resultado de um processo de RVCC;

- com a realização de um momento prévio de diagnóstico dos formandos realizado

pela entidade formadora. Este diagnóstico é realizado pelo mediador, se possível

em conjunto com os formadores, correspondendo a um trabalho de análise dos

perfis de cada candidato e de identificação da oferta de educação e formação que

mais se adequa a cada caso.

Construção de percursos formativos tipificados em função das habilitações

escolares já detidas pelos formandos, garantido o reconhecimento de aprendizagens

formais.

Construção de percursos flexíveis de formação quando definidos a partir de

processos de RVCC previamente realizados num Centro Novas Oportunidades, numa

perspetiva de aprendizagem ao longo da vida que valoriza as competências

adquiridas pelos formandos por via formal, não formal e informal.

Desenvolvimento de percursos formativos implementados de forma articulada, em

que as competências a desenvolver através da formação de base se cruzam com as

visadas pela formação tecnológica. Quando se trate de um curso EFA apenas com

uma das componentes, em que as competências associadas a cada UFCD se

articulem entre si para gerar aprendizagens significativas para os formandos, de

acordo com os seus adquiridos e motivações.

Page 74: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

68

Desenvolvimento de formação centrada em processos reflexivos e de aquisição de

saberes e competências que facilitem e promovam as aprendizagens, através do

módulo “Aprender com Autonomia” para os cursos de nível básico e da área de

“Portefólio Reflexivo de Aprendizagens”, no caso dos cursos de nível secundário.

2. Desenho curricular dos cursos EFA

Os referenciais de formação do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ) estruturam-

se em Unidades de Competência (UC) e/ou Unidades de Formação de Curta Duração

(UFCD), organizadas por duas componentes, a de base e a tecnológica. A

componente da formação de base está em linha de continuidade com a estruturação

por áreas de competências-chave definidas nos Referenciais de Competências-Chave

para os níveis básico e secundário, considerando-se que esta organização

corresponde a um conjunto de competências fundamentais para a qualificação de

todos os adultos em formação, sendo comuns a todas as áreas de educação e

formação do CNQ. As especificidades das qualificações relativas a estas áreas estão,

assim, contempladas nos conteúdos da componente tecnológica.

No que diz respeito à componente da formação de base dos referenciais de nível

básico, o CNQ disponibiliza um referencial de formação organizado em Unidades de

Competência, tal como o Referencial de Competências-Chave de nível básico.

No caso da componente da formação de base dos referenciais de nível secundário, o

CNQ disponibiliza um referencial de formação organizado por UFCD, enunciando os

resultados de aprendizagem e os conteúdos que correspondem às unidades de

competência do Referencial de Competências-Chave de nível secundário.

Quanto à componente de formação tecnológica, quer do nível básico, quer do nível

secundário, as UFCD organizam-se em conteúdos formativos que correspondem a

competências técnicas e operativas fundamentais para o exercício qualificado de uma

determinada profissão.

O cruzamento entre as duas componentes de formação, a forma como as equipas

pedagógicas se articulam com vista ao desenvolvimento integrado de competências

que estão, muitas vezes, correlacionadas na vida social e profissional do adulto, é uma

das grandes mais-valias desta oferta formativa, e concretiza-se nos desenhos

curriculares que servem de base à construção curricular.

A coerência entre os cursos EFA de nível básico e de nível secundário reforça-se,

entre outras razões, pela semelhança dos seus desenhos curriculares, na consecução

do conjunto de pressupostos conceptuais anteriormente enunciados e que definem,

Page 75: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

para a formação, planos curriculares cujo centro é o adulto e a metodologia de

trabalho se baseia na integração de saberes e competências das diferentes

componentes formativa.

Page 76: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

70

2.1. Desenho do Referencial dos Cursos EFA NB

Desenho do Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – Nível

básico (2002)

Font e : Adaptado de Referencial de Competências-Chave para a Educação e Formação de Adultos – nível básico (2002)

Temas de V ida

Tecnologias da

I n formação

e Comunicação (TIC)

Page 77: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente
Page 78: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

72

2.2. Desenho do Referencial dos Cursos EFA NS

Page 79: Agrupamento Gil Vicente · 4. Calendário Escolar De acordo com o Despacho relativo ao Calendário Escolar. 4.1. Calendário escolar interno De acordo com documento aprovado anualmente

Agr

up

amen

to G

il V

icen

te

73

IX – AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE

AGRUPAMENTO

O Projeto Curricular de Agrupamento é um documento aberto e dinâmico, sujeito a

alterações a fim de o melhorar. Neste sentido, deverá ser objeto de análise e de

discussão por todos os intervenientes no processo educativo, avaliando-se, em

particular, a sua articulação com o Projeto Educativo e com o Plano Anual de

Atividades.

O Projeto Curricular deve refletir a organização do Agrupamento em função da

orientação do Projeto Educativo, documento estratégico onde se tomam as grandes

opções em termos de organização, de oferta educativa, de gestão e rentabilização de

recursos, vinculando toda a comunidade educativa em torno de um grande objetivo

comum. A avaliação do projeto curricular deve ser um processo contínuo de modo a

permitir uma adequada flexibilização. Atendendo a que este processo deve obedecer a

princípios de diferenciação, adequação e flexibilização, sendo incompatível com

orientações e quadros de atuação rígidos e uniformes, a avaliação do projeto deve

acompanhar os ajustamentos e adaptações que forem sendo introduzidos.