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ANGOLA IMOBILARIO MAGAZINE LUANDA ENTRE AS CIDADES MAIS CARAS p.12 7 DICAS PARA UMA GESTÃO DE PROJECTOS EFICAZ p.14 ENTREVISTAS EXCLUSIVAS -ENGEXPOR- -MACE GROUP- p.20 SOARES DA COSTA CENTRO ESTRATÉGICO EM LUANDA p.32 EDIÇÃO MAR/2015 GESTÃO DE PROJECTOS

Aim mar2015

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Page 1: Aim mar2015

ANGOLA IMOBILA RIO MAGAZINE

LUANDA ENTRE AS CIDADES

MAIS CARAS

p.12

7 DICAS PARA UMA GESTÃO

DE PROJECTOS EFICAZ

p.14

ENTREVISTAS

EXCLUSIVAS

-ENGEXPOR-

-MACE GROUP-

p.20

SOARES DA

COSTA

CENTRO

ESTRATÉGICO

EM LUANDA

p.32

EDIÇÃO MAR/2015

GESTÃO

DE

PROJECTOS

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Pá giná 2

A AIM — Angola Imobiliário Magazine é umá revistá digitál e online, com edições mensáis.

O nosso pu blico álvo sá o os quádros superiores dos sectores de Oil&Gás, Báncá, Governo, Consultorás, Sáude, Logisticá, Construçá o e Tránsportes.

A pártir de Dezembro de 2014 existirá támbe m o respectivo website www.ángoláimobiliáriomágázine.com, ássim como á suá pá giná no Fácebook.

A revistá tem como báse diversás fontes nácionáis e internácionáis, nomeádámente e ná o so : Angop, Jornál de Angolá, Digitál News, Angonoticiás, TPA,

Expresso, Sol, Zimbo, Novo Jornál, Pu blico, Exáme, Exáme Angolá, Angolá Globál, O Páis, Expánsá o, Semáná rio Econo mico, Dinheiro Vivo, Distribuiçá o

Hoje e diversos press-releases.

Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contac-

to através do [email protected] ou +244 943 831 052.

Índice 14

TEMA

GESTÃO DE

PROJECTOS 7ECONOMIA, 11 IMOBILIA RIO,

31 ARQUITECTURA & CONSTRUÇA O,

34 INFRAESTRUTURAS, 35 HABITAÇA O & URBANISMO,

39 SAFETY, 40 HOTELARIA & TURISMO,

42 TELECOM, 44 +&-, 45 PROJKETO ARQ

24 INDUSTRIAL & LOGI STICA, 27 RETALHO & DISTRIBUIÇA O,

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Pá giná 3

rám controládos básicámente se utilizándo os grá ficos de Gántt, te cnicás informáis e ferrá-mentás. Nesse tempo, dois modelos de projecto mátemá tico forám desenvolvidos:

1. Prográm Eváluátion ánd Review Technique ou o PERT, desenvolvido como á párte prográ-má do mí ssil do submárino Poláris dá márinhá dos Estádos Unidos' (conjuntámente com o Lo-ckheed Corporátion);

2. Criticál Páth Method (CPM) desenvolvido

em conjunto por DuPont Corporátion e Remington Ránd Corporátion párá projetos

dá mánutençá o de plántá. Estás te cnicás máte-má ticás espálhárám-se rápidámente em muitás

empresás.

“...dois

modelos de

projecto máte-má tico...

EDITORIAL Iniciámos um novo percurso com umá nová

imágem, cujo objectivo e profissionálizár á AIM com um look máis moderno e de ácordo com á nová imágem corporátivá.

Este me s ábordámos o temá “Gestão de Pro-jectos”. Projectos sá o reálizádos desde á ánti-guidáde. Dentre os máis significátivos desses projectos está o ás pirá mides no Egito, com des-táque párá á Pirá mide de Gizá ou Gize (2550 A. C.), e á Murálhá dá Chiná (600 - 206 A. C.). No entánto ná o forám deixádos registos orgánizá-dos de como táis projectos forám reálizádos e geridos. Como umá discipliná, á gestá o de pro-jeto foi desenvolvidá á pártir de diversos cám-pos de áplicáçá o diferentes, incluindo á construçá o civil, á engenháriá mecá nicá, pro-jetos militáres, etc. O esforço párá sistemátizár os processos de gestá o de projectos surgiu com á consolidáçá o dá Revoluçá o Industriál no finál do Se culo 19. Nos Estádos Unidos, o "pái" de gestá o de projecto e Henry Gántt (1861-1919), chámádo o pái de te cnicás do pláneámento e do controle, que e conhecido pelo uso do grá fico de bárrás como umá ferrámentá de gere nciá do projecto, párá ser um ássociádo á s teoriás de Frederick Winslow Táylor (1856-1915) de ádministráçá o cientí ficá, e párá seu estudo do trábálho e dá gere nciá do edifí cio do návio dá márinhá.

Os ános 1950 márcám o começo dá erá moder-ná dá gestá o de projecto. Outrá vez, nos Está-dos Unidos, ántes dos ános 50, os projectos fo-

Editoriál

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gerál e o Microsoft Project, más existem inu-meros outros neste universo especí fico. Hoje em diá os prográmás fá-zem estimátivás, pláneámento, monitorizáçá o de progresso, controlo de custos e gestá o orçá-mentál, álocáçá o de recursos, comunicáçá o, tomádá de decisá o, gestá o de quálidáde e ges-tá o de árquivo e documentáçá o.

Máis, ná ediçá o deste me s, ássistimos á umá gránde mudánçá no grupo Soáres dá Costá, que está á pássár o centro de decisá o párá Luándá, sob á lideránçá do engenheiro Joáquim Fitás, cujo tráck record fálá por si. Boá leiturá!

“Os tre s piláres sá o:

tempo, custo e quálidá-de...

Pá giná 4

Em 1969, o “Project Management Institute”

foi dándo formá párá servir áo interesse dá indu striá dá gestá o de projecto. A premissá do PMI e que ás ferrámentás e ás te cnicás de gestá o de projecto sá o terrá comum mesmo entre á áplicáçá o difundidá dos projectos dá indu striá dosoftwáre á indu striá de constru-çá o. Em 1981, os diretores do PMI áutorizárám o desenvolvimento do que se tránsformou em um guiá de projectos o Project Management Body of Knowledge, contendo os pádro es e ás linhás mestrás dás prá ticás que sá o usádos ex-tensámente duránte todá á cárreirá profissionál do gestor de projectos.

Actuálmente, quálquer universidáde tem Ges-tá o de Projectos como discipliná e diversos ins-titutos providenciám cursos, áte mesmo online. Os tre s grándes piláres párá está discipliná sá o tempo, custos e quálidáde. Quál e o projecto que queirá chegár á bom porto, que ná o tenhá umá Gestá o de Projecto minimámente decen-te? Mesmo ássim, verificámos á ní vel globál que á máioriá de grándes projectos ná o termi-nám dentro do prázo estipuládo, dentro do or-çámento átribuí do ou dentro dos párá metros estábelecidos de quálidáde. Por cá , o conceito de gestá o de projectos áindá tem um longo cá-minho á percorrer, onde os orgánismos pu bli-cos está o á liderár á tábelá com ás máiores ne-cessidádes á este ní vel. A utilizáçá o de softwá-res especificos párá o efeito, ájudám em muito o pláneámento e á respectivá monitorizáçá o de projectos. O máis conhecido párá o pu blico em

Editoriál

Page 5: Aim mar2015

Página 5 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Page 6: Aim mar2015

10 Mar – 11 Mar Retail Congress Africa 2015 The Sandton Convention

Centre, Johannesburg

17 May – 20 May RECon The Global Retail

Real Estate Convention

LAS VEGAS CONVENTION CENTER

AND WESTGATE LAS VEGAS

HOTEL

28 May—29 May IMN Conference on Financ-

ing, Investing & Real Es-

tate Development for Data

Conrad New York, New York

Out 2015 Barcelona Meeting Point Fira Barcelona — Recinto

Montjuïc

18 Nov – 20 Nov MAPIC 2015 Palais des Festivals,

Cannes

27 Nov

RCIS Commercial Property

Conference 2014 London

FEIRAS INTERNACIONAIS 2015

Page 7: Aim mar2015

Está estábi-lidáde dos preços no mercádo e

indicátivo de umá me-lhor previsá o orçámen-tál 2013. No sector monetá rio, os dádos relátivos á Agosto de 2014 mostrám que á báse monetá -riá em moedá nácionál registou um sáldo de 843.947,13 milho es de ákz, que corresponde-rám á umá diminuiçá o mensál de 9.602,14 (1,12%), reflectidá ná diminuiçá o dás notás e moedás em circuláçá o em 1.612,30 (0,41%) e dos depo sitos dos báncos comerciáis em moe-dá nácionál em 7.989,84 (1,73%). Em 2014, á báse monetá riá em moedá nácionál contráiu em 6.461,34 milho es de ákz (0,76%). As contás monetá riás de Agosto indicám umá expánsá o

Pá giná 7

EDITORIAL

A táxá de infláçá o áte áo primeiro semestre deste áno ficou fixádá em 6,9 %, contrá os 7,7% com que se terminou o áno de 2013. Está estábilidáde dos preços no mercádo e indicáti-vo de umá melhor previsá o orçámentál á s fá-mí liás. A estábilidáde dá táxá de cá mbio e de outros indicádores reflectem, desde já , á áten-çá o com que tem sido conduzidá á gestá o má-croecno micá em Angolá. O Chefe do Executivo ádmitiu que á conjunturá internácionál, domi-nádá com ás sucessivás quedás dos preços do petro leo, vái áfectár álguns prográmás nácio-náis, más táis ájustámentos deverá o mánter-se em linhá com o orçámento de 2015 que o Pár-lámento ángoláno recebe em fináis deste me s. O Presidente Jose Eduárdo dos Sántos disse mesmo que os áctuáis 81 USD (cercá de 8500 ákz) em que se ápresentám ás cotáço es por bárril do crude está o ábáixo dos 98 USD que se previu no Orçámento Gerál de Estádo deste áno. Assim, o cená rio previsí vel e de umá que-dá em 3,5% no PIB petrolí fero. Deverá , iguál-mente, registár-se umá reduçá o ligeirá nás re-ceitás fiscáis em 2014. Ná suá u ltimá reuniá o, o Comite de Polí ticás Monetá riás do Bánco Náci-onál de Angolá, ápoiádo nos dádos divulgádos pelo Instituto Nácionál de Estátí sticá (INE) de

Economiá

TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES

Page 8: Aim mar2015

Enquánto isso, o ágregádo monetá rio máis ám-plo (M3), composto pelás notás e moedás em circuláçá o, pelos depo sitos á ordem e á prázo e pelos outros instrumentos referentes áo me s de Agosto, ádiántou que á táxá de infláçá o nes-te perí odo foi de 0,60%, ápo s umá váriáçá o su-perior de 0,61 em Julho. A infláçá o homo logá ácelerou párá 7,05. A clásse “álimentáçá o e be-bidás ná o-álcoo licás” foi determinánte no com-portámento dá infláçá o no me s em áná lise e contribuiu com 0,25 pp párá á infláçá o mensál observádá, um válor superior em 0,05 quándo compárádo com á contribuiçá o do me s ánte-rior. A infláçá o ácumuládá, áte áo me s de Agos-to de 2014, situou-se em 4,75%, umá diminui-çá o quándo compárádá com os 5,38% observá-dos no mesmo perí odo finánceiro, áumentou, no me s de Agosto, em 103.442,79 milho es (2,17), párá 4.866.382,45 milho es. No máis re-cente estudo “Báncá em áná lise” dá consultorá Deloitte, o cre dito á economiá que se estábele-ceu em 14%, ássim como os 11% do cresci-mento dos depo sitos forám bons indicádores dá intensá áctividáde finánceirá nácionál. A pu-blicáçá o veio reforçár á perspectivá de á báncá ángoláná continuár como o motor dá econo-miá. A subidá dás reservás lí quidás internácio-náis (RIL) párá máis de 30 mil milho es de USD cobrem 8 meses de importáçá o.

Pá giná 8

EDITORIAL

mensál dos depo sitos totáis do sistemá báncá -rio em cercá de 109.014,59 (2,47), umá expán-sá o do cre dito á economiá em 9.550,28 (0,29), do cre dito do sector privádo em 73.585,03 (2,34) e contrácçá o do cre dito á s empresás pu -blicás em 64.034,75 (43,21).

O crescimento dos depo -sitos foi um bom indicá-dor dá intensá áctividá-de finánceirá nácionál

Economiá

TAXA DE INFLACÇÃO ESTABILIZA PREVISÕES

Page 9: Aim mar2015

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Page 10: Aim mar2015

pácto no ‘ráting’ depende, em u ltimá áná lise, de como o Governo vái responder, de como e se sá o feitos cortes ná despesá e se o de fice or-çámentál e limitádo, entá o isto vái ájudár á sustentár o ‘ráting’, áctuálmente em BB- com perspectivá de evoluçá o está vel”, disse. Cár-men Altenkirch ácrescentou, no entánto, que

“se os preços do pe-tro leo continuárem muito báixos por um perí odo longo de tem-po, ou se o Governo tiver dificuldádes em finánciár á bálánçá de págámentos, entá o isto pode resultár nu-má pressá o párá de-grádár o ‘ráting’”.

expánsá o do produto in-terno bruto fique pelos 3%

Pá giná 10

EDITORIAL

Misso es dás áge nciás de ráting e do Fundo Mo-netá rio Internácionál (FMI) visitám Luándá nos meses de Fevereiro e Márço, no á mbito dás áváliáço es permánentes dos prográmás de go-vernáçá o econo micá e do ámbiente de átrácçá o de investimentos. Está semáná, á áge nciá de notáçá o finánceirá Fitch considerou que Ango-lá venhá á crescer ápenás 3% este áno, e que o novo ámbiente econo mico em Angolá e á desci-dá dos preços do petro leo pode fázer descer o ‘ráting’. A directorá do grupo de áná lise do cre -dito soberáno, e umá dás ánálistás se niores so-bre Angolá, Cármen Altenkirch, áfirmou que “o crescimento econo mico em Angolá certámente será menor que o estimádo, porque o sector do petro leo vái contráir-se e o sector ná o petrolí -fero vái sofrer o impácto dá fáltá de do láres e dá reduçá o dá despesá pu blicá”, o que levá á Fitch á prever que á expánsá o do produto in-terno bruto se fique pelos 3%, sensivelmente um terço dáquilo que se previu párá este áno. A ánálistá dá Fitch que segue Angolá explicou támbe m que o ‘ráting’ pode ser revisto em bái-xá se o pánorámá continuár negátivo. “O im-

RATING - AVALIAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO

Economiá

Page 11: Aim mar2015

privádos no prográmá hábitácionál. “Pensámos que mesmo em perí odo de crise e possí vel fázer-se bons nego cios no sector imobiliá rios, tendo o Estádo ápenás que ássu-mir um pápel de reguládor que viábilize e fá-cilite o nego cio, propiciándo o crescimento dá economiá”, sublinhou. Chámou átençá o párá o subprográmá de áuto-construçá o dirigidá, que deverá merecer dá párte do sector que dirige, á pártir deste áno, estráte giá de áctuá-çá o cádá vez máis perspicáz em funçá o dá es-cássez de recursos que deverá o enfrentár. Ná suá o pticá, á áuto-construçá o dirigidá consti-tui 68% do prográmá nácionál dá hábitáçá o. Aindá no domí nio dá hábitáçá o, referiu que forám eláborádos instrumentos legáis párá fácilitár o ácesso do cidádá o áo cre dito hábi-tácionál e normálizáçá o dos procedimentos por párte de quem buscá oportunidáde de ter cásá pro priá, reálçándo-se á perspectivá so-bre o pápel fundámentál reservádo á áctuá-çá o do Fundo de Fomento Hábitácionál.

Pá giná 11

EDITORIAL

O ministro do Urbánismo e Hábitáçá o, Jose Anto nio dá Conceiçá o, enálteceu o envolvi-mento do empresáriádo privádo ná diversifi-cáçá o do mercádo imobiliá rio nácionál. Em decláráço es á imprensá no finál de um encon-tro com ágentes do sector privádo do rámo imobiliá rio, o governánte disse que este tipo de áctividáde serve párá áváliár á áctuáçá o sobre o Prográmá Nácionál do Urbánismo e Hábitáçá o, fáce áo momento mácro-econo mico que o páí s vive. O ministro consi-derou que forám feitás propostás pertinentes párá que o sector privádo e o Estádo possám dár continuidáde áos vá rios prográmás e sub-prográmás do Prográmá Nácionál do Urbá-nismo e Hábitáçá o. Fez sáber que o Prográmá Nácionál do Urbánismo e Hábitáçá o contem-plá já umá párticipáçá o em cercá de 12% do sector privádo. De ácordo com o governánte, no encontro forám feitás propostás que te m á ver com á necessidáde de outros estí mulos e incentivos que venhám átráir máis ágentes

SECTOR IMOBILIÁRIO - PARTICIPAÇÃO NA HABITAÇÃO

Imobiliário

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Pá giná 12

EDITORIAL

Em primeiro lugár do ránking dás consultorás imobiliá riás Knight Fránk e Worx, ápárece Hong Kong, onde cádá m2 de á reá de escrito -rios custá 70 mil USD. Em Luándá, com cercá de 99 milho es USD e possí vel comprár 9.523 m2 párá se instálár num escrito rio moderno dá cidáde. Este válor deixá á cápitál, Luándá, ná 14ª posiçá o ná listá dás máis cárás do mundo. O estudo foi feito pelás consultorás imobiliá -riás Knight Fránk e Worx, e revelá quántos m2 de escrito rios e possí vel comprár em cádá umá dás 32 cidádes máis cárás do mundo com á quántiá de 99 milho es USD. A seguir á Hong Kong, onde com áquele válor e possí vel com-prár 1.427 m2, ápárece Singápurá, onde seriá possí vel ádquirir 3.529 m2 de escrito rio. Páris ápárece em 4º lugár no ránking . No entánto, áfigurá-se á máis cárá dá Europá. Ali seriá pos-sí vel comprár 3.995 m2 por 99 milho es USD. Em Londres o mesmo válor dáriá párá 4.439 m2. Já por Portugál, Lisboá está bem longe dá listá dás 32 cidádes máis cárás do mundo. Ná cápitál portuguesá, os mesmos 99 milho es USD dáriám párá comprár 25.987 m2. Ricá em recursos náturáis, como reservás de mineráis e de petro leo, Angolá tem visto á suá economiá crescer exponenciálmente.

LUANDA - ENTRE AS CIDADES MAIS CARAS

Imobiliário

Page 13: Aim mar2015

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SOLUÇÕES EM TALATONA E LAR DO PATRIOTA

Page 14: Aim mar2015

Pá giná 14

7 DICAS PARA UMA

GESTÃO DE PROJECTOS

EFICAZ

Temá

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Pá giná 15

Temá

O Guiá PMBOK e umá colectá -neá desenvolvidá por gestores de projectos áo redor do mun-do, que reu ne ás melhores prá -ticás em gestá o de projectos dá átuálidáde. Este pádrá o e com-posto por 47 processos dividi-

dos em 10 á reás de conhecimento. Sá o elás in-tegráçá o, á mbito, tempo, custo, quálidáde, ris-cos, áquisiço es, recursos humános, pártes inte-ressádás e comunicáço es. Párá conhecer á listá de processos de gerenciámento de projetos re-comendámos o downloád do mápá completo de processos dá 5ª versá o do PMBOK diretá-mente ná pá giná oficiál de Ricárdo Várgás em: http://www.ricárdo-várgás.com/pt/pmbok5-processes-flow. O Guiá PMBOK e umá publicá-çá o do Project Mánágement Institute (PMI) átuálizádá á cádá 4 ános.

1

Existem inu merás ferrámentás págás e grátuitás com foco ná coláboráçá o entre equipás de projectos. A escolhá de umá fer-rámentá prontá ou personálizá-dá depende dás necessidádes do projecto e equipá. Há ferrámen-tás que áctuám como umá rede sociál onde o gestor e os membros compárti-lhám informáço es e recebem feedbáck entre si. As ferrámentás de coláboráçá o podem servir como umá báse de gestá o do conhecimento dentro dá empresá. A áquisiçá o de umá ferrá-mentá permite obter máis detálhes sobre um projecto em desenvolvimento e ácompánhár á evoluçá o deste á pártir de indicádores.

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Pá giná 16

Temá

Tá o importánte quánto sáber executár umá tárefá e sáber quándo devemos iniciár e con-clui-lá sem po r em risco o plá-no de trábálho do projecto. O cronográmá e umá ferrámentá usuál ná gestá o de áctividádes

entre equipás multidisciplináres, que permite ácompánhár o progresso dás áctividádes em funçá o do pláno do projecto. Um cronográmá deve conter os márcos do projecto, listá de ác-tividádes, sequenciámento dás áctividádes, prázo, recursos álocádos, responsá vel e entre-gá veis. Existem softwáres que áuxiliám o ges-tor e á equipá ná gestá o do cronográmá do pro-jecto sá o eles MS Project, Primáverá, Dot Pro-ject, entre outros.

3

Os documentos do projecto sá o constántemente áctuálizádos párá corresponder com ás mu-dánçás áprovádás. Por isto, o gestor e á equipá precisám trá-bálhár em conjunto párá mánter os documentos do projecto em conformidáde. E comum encon-trármos projectos em que hájá á necessidáde de se trábálhár com documentos fí sicos e virtu-áis. Ná pástá fí sicá podem ser árquivádos o contráto e ádendás do projecto, ássim como outros documentos relevántes, que podem ser consultádos pelá equipá conforme ás normás de confidenciálidáde. No directo rio de pástás virtuáis sá o mántidos os documentos produzi-dos pelá equipá, áctás de reunio es, ápresentá-ço es sobre o projecto e reláto rios de progresso e evoluçá o. A documentáçá o do projecto deve ser ármázenádá desde á suá concepçá o, párá que áo fim do projecto sejá possí vel á pássá-gem do histo rico á báse de liço es áprendidás.

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Pá giná 17

Temá

Sábemos que existem coisás o bviás que, se forem áprendi-dás e práticádás podem fácili-tár e muito á nossá vidá. O pro-blemá e pensármos que o o b-vio, e tá o o bvio, que nuncá irá ácontecer e, quándo ácontece,

ná o sábemos como lidár. Tá o comum como ná o encontrár um documento importánte e ter de provár áo cliente que umá mudánçá no projec-to foi ántecipádámente áprovádá. Por isto, sejá cáuteloso e registe o má ximo possí vel de infor-máço es sobre o projecto. Conduzir um proces-so de gestá o de mudánçás e álgo complexo, pois envolve á áná lise do impácto dá mudánçá sobre o pláno do projecto, á suá áprováçá o e posteriormente, inclusá o no projecto. Este pro-cesso e tá o importánte que requer á criáçá o de um “Comite de Aprováçá o de Mudánçás” for-mádo por todás ás pártes envolvidás numá mudánçá á ser áprovádá. Somente com o ávál do Comite de Aprováçá o de Mudánçás e que umá álteráçá o poderá ser inseridá no projecto e o pláneámento áctuálizádo.

5

O gestor deve conhecer o diá-á-diá do projecto e párá isto deve-rá reunir-se com á equipá párá ácompánhár o progresso do plá-no de trábálho. E comum ás equipás reunirem-se semánál-mente párá discutir riscos e questo es que precisem dá inter-vençá o do gestor do projecto. Párá umá reu-niá o produtivá divulgue com ántecede nciá á ágendá entre os párticipántes, e ápo s á reuniá o envie em áte 48 horás (2 diás u teis) á áctá dá reuniá o com um pláno de ácçá o. A áctá deverá ser lidá no iní cio dá pro ximá reuniá o e os re-sultádos do pláno de áçá o ápresentádos pelos responsá veis.

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Pá giná 18

Temá

A comunicáçá o dentro do pro-jecto e muito importánte párá á gestá o dás expectátivás. O gestor de projecto deve está-belecer meios párá á comuni-cáçá o de umá ocorre nciá, átrá-so, decisá o ou informáçá o áo

Pátrocinádor, Cliente, Equipá e outros Gestores Funcionáis. O pláno do projecto contemplá á criáçá o de umá mátriz de comunicáçá o conten-do o tipo de comunicáçá o, meio, periodicidáde e destinátá rios. O sucesso do projecto está ná distribuiçá o dás informáço es. O gestor deve prover os meios necessá rios párá que os envol-vidos no projeto estejám cientes dá suá evolu-çá o.

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com conhecimentos em gestá o de projectos nás indu striás de telecomunicáço es e constru-ço es foi significátivá. Umá dás expectátivás pá-rá á á reá em Angolá e á dissemináçá o e uso dás prá ticás de gestá o de projectos por profissio-náis de IT e Engenháriá. O PMI e á máior insti-tuiçá o envolvidá com gestá o de projectos no mundo. O pápel do PMI e unir o conhecimento com á prá ticá profissionál e há espáço párá o surgimento de muitás iniciátivás em Angolá. O PMI possui umá cárteirá completá e bem inte-ressánte de certificáço es profissionáis. As cer-tificáço es sá o orientádás párá cádá tipo de per-fil profissionál, desde rece m-licenciádos áos profissionáis máis experientes. O objectivo dás certificáço es e demonstrár o conhecimento ob-tido pelo profissionál por meio de formáçá o e como este pode áplicá-lo no ámbiente de trábá-lho. Conquistár umá certificáçá o PMI significá que e cápáz de áplicár ná prá cticá o conheci-mento álcánçádo por meio de umá formáçá o ou pelá experie nciá de trábálho.

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EDITORIAL

Os projectos fázem párte do nosso diá-á-diá, sejám em iniciátivás pessoáis como á áquisiçá o de umá viáturá ou no contexto profissionál co-mo á implántáçá o de um novo sistemá de ges-tá o. De fácto, ás nossás vidás sá o movidás por projetos. E num ámbiente projectizádo á nossá áctuáçá o pode ser como gestor ou párticipánte. Somos gestores quándo temos á responsábili-dáde directá pelo sucesso ou frácásso do pro-jecto e párticipántes quándo os nossos conhe-cimentos e hábilidádes sá o requisitádos, ná formá de trábálho em equipá, párá átingir um objectivo. Em Angolá, á gestá o de projectos e máteriálizádá nás construço es, no desenvolvi-mento de novos nego cios, ná formuláçá o de áço es sociáis, entre outros exemplos. Sá o estás iniciátivás que átuálmente te m empregádo muitos profissionáis dá á reá de gestá o de pro-jectos, cujos conhecimentos sá o fundámentáis párá o cumprimento dos prázos, custos e quáli-dáde. Numá rá pidá áná lise pelos u ltimos 3 ános, em Angolá, á exige nciá de profissionáis

Temá

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te tipo de prestáçá o de serviços. Por outro lá-do, ná nossá opiniá o, á áctividáde dá Gestá o de Projectos por vezes e confundidá com á de Fis-cálizáçá o, produzindo por vezes, destá formá, um resultádo finál com álgumá fáltá de quáli-dáde, com custos ná o controládos e forá dos prázos previstos. Como veem a evolução deste tipo de gestão ao longo do tempo? Como em tudo ná vidá, á quálidáde e o profissi-onálismo rigoroso deverá , no futuro, vir á ser o fáctor preferido pelos Promotores/Donos de Obrá dos Empreendimentos. Os intervenientes no processo ter-se-á o, máis cedo ou máis tárde, que se ádequár á quálidáde que vier á ser exi-gidá. Com que organismos e empresas angolanos é que mais têm trabalhado? Máioritáriámente com empresás petrolí ferás, báncos, segurádorás e empresás de serviços.

Pá giná 20

EDITORIAL

Quando surgiu a Engexpor em Angola? A ENGEXPOR ANGOLA foi criádá em Agosto de 2006. Quais são os objectivos e a missão da En-gexpor em Angola? Trátándo-se de umá empresá de Coordenáçá o de Projectos, Coordenáçá o, Gestá o e Fiscálizá-çá o de Obrás (Project Mánágement), cujos quá-dros e á Empresá-má e de umá formá gerál te m cercá de 25 ános de experie nciá, á nossá áctivi-dáde sempre foi orientádá nessá perspecti-vá,ná á reás dos Shopping Centers, Edifí cios de Hábitácá o, Escrito rios, Hote is entre outrás. Por outro ládo, fáce á nossá áctividáde em Angolá foi áláváncádo e desenvolvido um depártámen-to de Fácility Mánágement. A gestão de projectos em Angola tem carac-terísticas distintas? No s dirí ámos que tem cárácterí sticás muito especí ficás, átendendo á que áindá há Promo-tores/Donos de Obrá que áindá minimizám es-

Temá

ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA

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O que vos diferencia nesta área? A seriedáde nos processos, á compete nciá e á totál disponibilidáde peránte os Clientes sá o ás preocupáço es que sempre norteárám á nossá áctividáde. Como correu 2014 e como veem 2015? Em 2014 á reduçá o dá ofertá de trábálho foi muito ácentuádá. Párá 2015, ná o se preve m grándes melhorás, átendendo á s notí ciás pouco ánimádorás devi-do báixá do preço do petro leo que, certámente, irá de umá formá gene ricá desácelerár o inves-timento quer pu blico quer privádo.

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EDITORIAL

Como lidam com empreiteiros com barrei-ras linguísticas e culturais? De umá formá gerál, á lí nguá ná o tem sido um problemá párá os Empreiteiros. Ná reálidáde, ápenás temos trábálhádo com empreiteiros ángolános / portugueses que, como e sábido, revelám gránde cápácidáde de ádáptáçá o á s circunstá nciás com que se depárám. Quais as principais dificuldades com que se deparam? A máior dificuldáde e , desde há cercá 24 meses á está párte, á escássá ofertá de trábálho ágrá-vádá pelá gránde concorre nciá neste sector. Qual o balanço que faz da prática da gestão de projectos em Angola? Ate á presente dátá, emborá com ás dificuldá-des referidás, o bálánço tem sido positivo, onde á constánte fidelizáçá o dos Clientes tem sido prová disso.

Temá

ENGEXPOR - ENTREVISTA EXCLUSIVA

LUIS GARCEZ

ADMINISTRADOR

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Este tipo de gestá o e cádá vez máis importánte e profissionálizádo especiálmente no que tocá á grándes projectos multidisciplináres. Com que organismos e empresas angolanos é que mais têm trabalhado? Tánto com orgánismos pu blicos como com promotores privádos. Onde e como é que o Executivo poderia aju-dar? Ná o vejo que ájudá pode o executivo dár á s empresás de Gestá o de Projecto sená o reco-nhecer á necessidáde de ás contrátár párá ápoiár os projectos que levá á cábo e isso já es-tá á ácontecer. Como lidam com empreiteiros com barrei-ras linguísticas e culturais? Somos umá empresá globálizádá (trábálhár em máis de 75 páí ses no mundo e estár em todo o ládo) o fácto de sermos umá empresá inglesá ájudá e temos umá enorme experie nciá de trá-bálhár em ámbientes multiculturáis. No cáso

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EDITORIAL

Quando surgiu a MACEGROUP em Angola? A Máce está em Angolá desde 2009 Quais são os objectivos e a missão da MACE-GORUP em Angola? A Máce e um dos máiores Gestores de Projec-tos de Construçá o dá Europá com escrito rios em máis de 75 páí ses e um volume de fáctorá-çá o totál de cercá de $2.000 milho es. Em Ango-lá á Máce está á fázer Gestá o de projectos de Construçá o onde se englobá áquilo á que chá-má Prográmme Mánágement que e á gestá o e coordenáçá o de grándes projectos. A gestão de projectos em Angola tem carac-terísticas distintas? Todos os mercádos te m especificidádes pro -priás más ás regrás dá Gestá o de projectos sá o iguáis em quálquer ládo e párá tál á máce utili-zá ferrámentás e processos, muitos deles de-senvolvidos pelá empresá. Como veem a evolução deste tipo de gestão ao longo do tempo?

Temá

MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA

RODRIGO CALDAS JANUÁRIO

DIRECTOR GERAL

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O que vos diferencia nesta área? A nossá quáse iniguálá vel experie nciá ná ges-tá o de grándes projectos, os nossos sistemás que está o máis que testádos e á gránde quáli-dáde dos serviços que prestámos, sempre focá-dos no cliente. Como correu 2014 e como veem 2015? Em 2014 tivemos um crescimento de máis de 22% e contámos crescer ácimá deste válor em 2015.

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especí fico de Angolá quáse todos os nossos co-láborádores fálám portugue s (so 17% dos nos-sos coláborádores ná o sá o ángolános o que e um rá cio que julgámos ser quáse impossí vel de encontrár em empresás do nosso rámo á trábá-lhár em Angolá) e á máioriá fálá támbe m in-gle s. Quais as principais dificuldades com que se deparam? Exáctámente á contrátáçá o de te cnicos ángolá-nos quálificádos e com á experie nciá necessá -riá. Quem nos contrátá exige um serviço de ál-tí ssimá quálidáde e encontrár ás pessoás cer-tás em Angolá e muito difí cil por ná o existirem em quántidáde suficiente. Qual o balanço que faz da prática da gestão de projectos em Angola? Muito positivo e considero que o mercádo, por se estár á profissionálizár, tem cádá vez máis ápete nciá párá este tipo de serviços.

Temá

MACEGROUP - ENTREVISTA EXCLUSIVA

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EDITORIAL MINISTRA DA INDÚSTRIA VISITA ANGOLATAS

Industriál & Logísticá

outro ládo, á Refriángo támbe m vive álgumás dificuldádes, no domí nio de máte riás-primás empregues no processo de produçá o, márcás dos produtos, projectos e outrás iniciátivás em cursos, bem como umá fá bricá álimentár Bon-jour párálisádá há máis de um áno. A gover-nánte tomou boá notá dás dificuldádes dá fá -bricá álimentár (Bonjour), e informou que um trábálho conjunto será feito no sentido de se encontrár soluçá o, pois o páí s ná o pode ter in-dustriás álimentáres fechádás. No finál dá visi-tá Bernárdá Mártins, disse que o executivo está á esforçá-se no sentido de diversificár á econo-miá, por está rázá o há necessidáde de industri-álizár o páí s cádá vez máis e tem estádo á criár um climá fávorá vel párá que os empresá rios nácionáis e estrángeiros tenhám á disposiçá o ás infráestruturás necessá riás párá o efeito.

A Ministrá dá Indu striá, Bernárdá Mártins áo visitár ás instáláço es dá empresá Angolátás, locálizádá em Viáná, recebeu explicáço es sobre ás áctividádes desenvolvidás pelá unidáde fá-bril. A Angolátás e umá unidáde complementár áo sector dás bebidás que está á trábálhár ná montágem de segundá linhá de produçá o párá átender o mercádo e começou á produzir látás de áço. Já á Refriángo que está locálizádá no complexo industriál do Kikuxi, municí pio de Viáná, e umá empresá de produçá o, comerciál e distribuiçá o de bebidás, como: sumos diver-sos, ne ctáres, á guá e vinhos. O estábelecimento que ocupá umá á reá de 42 hectáres, tem cercá de tre s mil e setecentos funcioná rios, dos quáis 90 porcento ángolános, possui dois láboráto -rios de quálidáde e está á fázer um investimen-to em quátro injectorás párá á produçá o de preformás previsto párá Julho deste áno. Por

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EDITORIAL SECTOR DAS PESCAS - SUPERA PRODUÇÃO

o áno em curso á cápturá totál ádmissí vel es-tá fixádá em 360 mil toneládás. A fixáçá o do válor de cápturás enquádrá-se nás medidás de gestá o dás Pescáriás Márinhás, dá pescá Continentál e dá Aquiculturá.

álcánçou umá produçá o de 396 mil toneládás, duránte o áno pássádo, nu mero que superá ás 363 mil e 22 toneládás registádás em 2013.

O sector dás Pescás no páí s álcánçou umá produçá o de 396 mil toneládás, duránte o áno pássádo, nu mero que superá ás 363 mil e 22 toneládás registádás em 2013. Está produ-çá o (396 mil toneládás), áfirmou á ministrá dás Pescás, Victoriá de Bárros Neto, tem o contributo dá pescá ártesánál, semi-industriál, industriál, márí timá e continentál. "A produçá o pesqueirá ultrápássou ás metás preconizádás párá 2014 em 6,3 porcento. A produçá o de peixe seco foi de cercá de 15 mil toneládás, o que representá pouco máis de 41 porcento dá metá de 2014", sálientou á go-vernánte. Ná indu striá sálineirá, prosseguiu, forám produzidás 39 mil 146 toneládás, cercá de 45% dá metá estábelecidá párá o áno pás-sádo. Informou que duránte o perí odo em re-fere nciá forám exportádás 41 mil 287 tonelá-dás de márisco, peixe diverso, fárinhá de pei-xe, bem como um milhá o, 425 mil e 522 litros de o leo de peixe. A ministrá áfirmou que dos estudos reálizádos pelo Instituto Nácionál de Investigáçá o Pesqueirá constátou-se sináis de recuperáçá o de álguns recursos de importá n-ciá comerciál, entre os quáis, os demersáis (espe cies de peixes que vivem á máior párte do tempo em contácto com o fundo do már). Sublinhou que os peixes de superfí cie (cárápáu, sárdinellás e cáválá), que constitu-em cercá de 80% do totál dás cápturás, mán-te m-se em estádo rázoá vel de biomássá. Párá

Industriál & Logísticá

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EDITORIAL CLOD - IMPULSIONA PRODUÇÃO

Retálho & Distribuição

párá á elimináçá o dá pobrezá, bem como á vá-lorizáçá o dos produtores nácionáis.A ministrá defendeu á criáçá o de infráestruturás, visándo o áumento dá rede comerciál, e de infrá-estruturás logí sticás que gárántám á recolhá e ármázenámento dá produçá o nácionál, bem como á fiscálizáçá o dá áctividáde econo micá párá velár pelo cumprimento dás regrás co-merciáis.No ácto ináugurál, Rosá Pácávirá e

Euse bio de Brito Teixeirá ássinárám um ácor-do, márcándo á pásságem dá estruturá do Mi-niste rio do Come rcio párá o Governo Provinci-ál do Cuánzá Sul.Sob gestá o privádá, o centro possui 100 lojás, duás cá márás de refrigeráçá o, umá fá bricá de gelo, duás cá márás de conser-váçá o, pádáriá, áge nciás báncá riás do bánco Sol e de Poupánçá e Cre dito (BPC), restáuránte e á reá ádministrátivá. Contá áindá com um centro de tránsformáçá o ágro-álimentár, que ocupá umá á reá de dois mil metros quádrádos, bem como um párque párá 200 viáturás. O CLOD do Cuánzá Sul, que vái empregár 480 trá-bálhádores, foi construí do num perí odo de dez meses.

O Centro Logí stico e Distribuiçá o (CLOD) vái impulsionár á produçá o ágrí colá nácionál, por permitir áos produtores obterem rendimento com á vendá imediátá dá suá produçá o, áfir-mou o governádor dá proví nciá do Cuánzá Sul. Euse bio de Brito Teixeirá, que fálává no ácto de ináuguráçá o do primeiro Centro Logí stico dá proví nciá, reálçou que os produtores e comer-ciántes te m ágorá umá gránde oportunidáde

párá áumentár á suá produçá o á medidá que vendem os seus produtos áo CLOD. “Por está rázá o, enáltecemos á suá implántáçá o ná vilá dá Quibálá, visto que vái contribuir párá á re-formuláçá o e á modernizáçá o dá cádeiá de re-colhá, comerciálizáçá o e distribuiçá o de produ-tos dá Quibálá/Dondo/Luándá,Quibálá/Sumbe/Lobito, Quibálá/ Mussende /Bie , Qui-bálá/Celá/Huámbo, tidos como zonás estráte -gicás no domí nio dá produçá o ágro-industriál de Angolá”, disse.A ministrá do Come rcio refe-riu que o ápoio áo investimento privádo átrá-ve s dá rede comerciál retálhistá e grossistá constitui um dos fins dá estruturá. Rosá Pácá-virá fálou dá promoçá o e mánutençá o de um conjunto de estruturás logí sticás e de serviços comerciáis com umá rede de distribuiçá o que possibilitá o ábástecimento de todo o territo rio em inputs e bens essenciáis que contribuám

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EDITORIAL LIMITE DE QUOTAS DE IMPORTAÇÃO

Retálho & Distribuição

hectolitros), refrigerántes (200.000), cervejás (400.000) e sumos (200.000). E iguálmente fixádá umá limitáçá o á importáçá o de ovos, de 156 milho es de unidádes em 2015. Por u ltimo, nás hortofrutí colás, á quotá de importáçá o ficá estábelecidá em 184.500 toneládás, distribuí -dás por bátátá rená (70.000 toneládás), álho (14.500) e cebolá (100.000). O decreto-executivo conjunto enfátizá que está medidá surge ná "prossecuçá o dos esforços que sem envidándo, com o incremento dá populáçá o nácionál, visándo o áumento dá ofertá de pro-dutos em quántidáde e quálidáde suficiente". Támbe m porque há "necessidáde de se reduzir páulátinámente á importáçá o de bens álimen-táres e ná o álimentáres, com enfoque párá os que compo em á cestá bá sicá, com á quántidáde requeridá e á preços competitivos, áte á nor-málizáçá o dá suá ofertá de formá regulár e sus-tentá vel". De ácordo com o teor do documento, Angolá já gáránte, entre os produtos identificá-dos ná cestá bá sicá, umá produçá o pro priá ánuál superior á 200.900 toneládás, áindá 20.890.000 de hectolitros, 324 milho es de ovos e 944.100 toneládás de hortofrutí colás. Em An-golá, á vendá de bens álimentáres e ná o áli-mentáres em sistemá de quotás obedece áo "regime de preços vigiádos", observándo obri-gátoriámente "márgens estábelecidás por lei".

O Governo ángoláno decretou umá quotá má xi-má de importáçá o de produtos dá cestá bá sicá em 2015 que rondá os 2 milho es de toneládás, ábrángendo o leo, fárinhá, árroz e áçu cár, fáce á necessidáde de "reduzir páulátinámente" estás comprás. A informáçá o constá de um decreto-executivo conjunto de 23 de jáneiro, ássinádo pelos ministros dás Finánçás, dá Agriculturá, dás Pescás, dá Indu striá, do Come rcio e dos Tránsportes, juntámente com o Bánco Nácionál de Angolá. Párá o Executivo e "imperioso ásse-gurár" á Reservá Estráte gicá Alimentár párá gárántir á seguránçá álimentár e nutricionál dás populáço es, tornándo-se "imprescindí vel tomádás de medidás reguláto riás do mercádo importádor e dá rede de distribuiçá o e comer-ciálizáçá o de produtos álimentáres e ná o áli-mentáres, onde á ofertá dome sticá ássegure máis de 60% do consumo nácionál". Destá for-má, o documento fixá párá o áno de 2015 umá quotá gerál de importáçá o de 2.045.440 tone-ládás de produtos dá cestá bá sicá, distribuí dos por o leo álimentár (334.001 toneládás), fári-nhá de milho (99.001), fárinhá de trigo (688.000), sál (100.000), árroz (457.000) e áçu cár (367.438). Em termos de refrigerántes e bebidás, o mesmo decreto fixá umá quotá ge-rál de importáçá o párá este áno de 950 mil hectolitros, distribuí dos por á guás (150.000

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EDITORIAL SONAE - A ENTRADA NO MERCADO

Retálho & Distribuição

Sonáe e á Condis celebrárám umá párceriá pá-rá á entrádá do grupo portugue s em Angolá com umá rede de hipermercádos com á márcá Continente.

ás grándes superfí cies está o já em construçá o

Apesár dá operáçá o de retálho continuár párá-dá em termos operácionáis, os edifí cios que vá o receber ás grándes superfí cies está o já em construçá o. Os nomes de Isábel dos Sántos e dá Condis ná o constám dá notá interná dirigidá está segundá-feirá áos quádros do Continente, más á suá leiturá indiciá que ás sáí dás de Oso -rio e Seárá podem ter áberto umá frente de di-ficuldádes no relácionámento entre so cios com interesses pártilhádos. Um fácto que á Sonáe terá optádo por ná o esconder, dádo que ná o so escreveu á notá, como usou termos fortes párá descrever os fáctos e os tránsmitiu áos seus quádros por email. Fáltá sáber áté que ponto o ábálo ná reláçá o luso-ángoláná prejudicá o en-tendimento entre á Sonáe e Isábel dos Sántos, ou se, no finál, ácábám á diálogár uns com os outros. Párá ále m do ácordo párá Angolá, Isá-bel dos Sántos e á Sonáe repártem o controlo dá empresá de telecomunicáço es portuguesá NOS.

A sáí dá inesperádá de dois quádros de topo dá Sonáe párá á esferá empresáriál de Isábel dos Sántos pode ábálár o bom entendimento entre os dois grupos, párceiros estráte gicos em Por-tugál (Nos) e em Angolá (Continente). A Sonáe diz estár “átentá áos desenvolvimentos” e á “águárdár informáçá o ádicionál”. Ate áo mo-mento "ná o tomou quálquer decisá o em relá-çá o áo projecto” áfricáno. Num tom invulgár-mente forte, á Sonáe enviou, por email, á um cí rculo restrito de coláborádores do segmento dá distribuiçá o umá notá interná á informár que vái encetár “todás ás medidás legáis possí -veis” contrá os dois quádros de topo “com ácesso á informáço es internás relevántes”, em párticulár sobre o projecto de investimento dá cádeiá de hipermercádos Continente em Ango-lá. O grupo liderádo pelá fámí liá Azevedo men-cioná os nomes de Miguel Oso rio e Joá o Seárá e ácusá-os de terem tomádo “deciso es de extre-má grávidáde e desleáldáde”, pelo que está o ágorá “suspensos ou demitidos”. Isto, depois de se terem “comprometido á ássumir funço es noutro projecto em Angolá”, num quádro de “rupturá com á Sonáe e com os contrátos e ácordos em vige nciá”. A Sonáe explicá que “foi informádá pelos dois quádros de que tinhám áceitádo desempenhár funço es de elevádá res-ponsábilidáde num grupo de retálho em Ango-lá”. A Sonáe ná o tem, por enquánto, “confirmáçá o formál do grupo Isábel dos Sán-tos” de que foi umá sociedáde dá párceirá án-goláná á responsá vel pelás contrátáço es. Mi-guel Oso rio e Joá o Seárá forám recrutádos pelá Condis, dominádá por Isábel dos Sántos, com umá "ofertá imbátí vel”. Já á Condis ná o respon-deu á s questo es colocádás. Em Abril de 2011, á

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motiváçá o se criárám vále nciás e á prestáçá o de um serviço de excele nciá”, referiu o gover-nánte. Segundo o ministro dá construçá o, á instituiçá o fez támbe m um sem-nu mero de pre -vistoriás e po s-vistoriás á estáleiros e es-crito rios de empresás, gárántindo á excele n-ciá e seguránçá dos trábálhos em curso, bem como condiço es condignás de trábálho nestá á reá. “Párá o desenvolvimento e conhecimen-to dá á reá dá construçá o do páí s, á CONICLE reálizou támbe m seminá rios em todás ás pro-ví nciás de Angolá, ábrángendo umá vástá gá-má de ássuntos, estándo em inu meros even-tos internácionáis”, sublinhou. Ná o pticá do ministro, á CONICLE sempre páutou á suá átençá o pelo desenvolvimento e áctuálizáçá o do sector, promovendo protocolos de coope-ráçá o que ássinou com entidádes conge neres, fomentándo támbe m á formáçá o interná párá que todos pudessem beneficiár de conheci-mento e elevár o sector dá construçá o e obrás pu blicás em Angolá.

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EDITORIAL

O ministro dá Construçá o, Wáldemár Pires Alexándre, áfirmou que á Comissá o Nácionál de Inscriçá o e Clássificáçá o de Empreiteiros de Obrás Pu blicás, Industriáis de Construçá o Civil e Fornecedores de Obrás (CONICLE) re-gistou e clássificou máis de 7 mil empresás áo longo dos seus 23 ános de existe nciá, indicou o governánte duránte á cerimo niá de entregá de diplomás de me rito e certificádos de párti-cipáçá o á 46 entidádes, entre funcioná rios, pessoás singuláres e instituiço es pelos trábá-lhos prestádos á CONICLE duránte o referido perí odo. A cerimo niá márcou iguálmente o fim dá existe nciá dá CONICLE, que cede o seu lugár áo Instituto Reguládor dá Construçá o Civil e Obrás Pu blicás (IRCOP), cujo estátuto foi recentemente áprovádo pelo Conselho de Ministros. “O evento de hoje e o reconheci-mento do Ministe rio dá Construçá o áo me rito dáqueles que duránte os seus 23 ános de ácti-vidáde prestárám serviços á CONICLE, com todá á dedicáçá o e profissionálismo, em cujá

ANGOLA - 7 MIL EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO

Arquitecturá & Construção

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no páí s no montánte de 17,5 milho es de euros. A mudánçá do centro de decisá o párá Luán-dá tem áindá á finálidáde de potenciár á ápro-ximáçá o á outros mercádos sul-áfricános. Por-tugál e os restántes mercádos contribuem ápe-nás com 15% dá fáturáçá o de 2014. Apesár do peso quáse residuál, o mercádo portugue s ná o vái sáir dá operáçá o dá Soáres dá Costá, Joá-quim Fitás ácreditá que á construçá o vái recu-perár. A empresá áindá tem sede no Porto e mánte m serviços pártilhádos e de ápoio te cni-co no páí s. Anto nio Mosquito e o presidente do conselho de ádministráçá o dá Soáres dá Costá que será áindá composto por Páulo Leál, Dániel Pinto dá Silvá e Fernándo Nogueirá, párá ále m de Joáquim Fitás. Mánuel Fino e ácionistá mi-noritá rio com 33,3% dá construtorá, átráve s dá Soáres dá Costá Investimentos. O gru-po prosseguiu o pláno de reestruturáçá o com á álienáçá o de vá riás párticipáço es no áno pássá-do, desde á empresá de á guás Indá quá, pássán-do por umá concessioná riá em Moçámbique e umá construtorá nos Estádos Unidos.

Pá giná 32

EDITORIAL

A construtorá controládá pelo empresá rio án-goláno Anto nio Mosquito ánunciou novo presi-dente e mudánçá do centro de decisá o párá Lu-ándá. A Soáres dá Costá Construçá o elege á cá-pitál de Angolá como o novo centro estráte gico do nego cio do grupo. A empresá que e contro-ládá pelo empresá rio ángoláno Anto nio Mos-quito ánunciá támbe m umá álteráçá o dá ádmi-nistráçá o. O presidente dá comissá o executivá pássá á ser Joáquim Fitás que substitui Anto -nio Cástro Henriques. Emborá o investimento pu blico em infráestruturás sejá muito impor-tánte num mercádo como Angolá, e o governo de Luándá já cortou o pláno previsto párá este áno, á Soáres dá Costá e umá empresá que está no páí s á longo prázo, sublinhá áindá Joáquim Fitás. Este mercádo já representává no pássádo recente máis de metáde do volume de nego cios dá construtorá. Em 2014, Angolá gerou 60% dá fáturáçá o cujos nu meros fináis áindá ná o sá o conhecidos. A outrá ápostá dá Soáres dá Costá, Moçámbique, pesá átuálmente 25%. O grupo ánunciou recentemente á ádjudicáçá o de obrás

SOARES DA COSTA - CENTRO DE DECISÃO EM LUANDA

Arquitecturá & Construção

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tos nás obrás dá centrálidáde do Km-44, disse que o quádro e totálmente ánormál e que deve ánálisár umá se rie de questo es párá po r ordem á conclusá o de todás ás obrás em curso. “Temos muitos problemás párá podermos con-cluir está obrá, cujo ní vel de execuçá o já vái em 40%, á ní vel dás hábitáço es. Há áindá umá se -rie de questo es á ánálisár e repensár”, desábá-fou. O presidente dá Imogestin ássegurou que um diágno stico profundo vái ser feito ná pro xi-má semáná com umá equipá de consultores de engenháriá. A Imogestin ácrescentou, vái trá-bálhár com ás empresás ántes contrátádás pelá ex-gestorá dás centrálidádes, SONIP, visándo equácionár todos os problemás. Rui Cruz lá-mentou o estádo dás obrás, sublinhándo que o quádro e “muito preocupánte”. A centrálidáde do Km-44 e do Cápári debátem-se com muitás dificuldádes, que vá o desde á fáltá de energiá ele ctricá, esgotos, locáis párá depo sito dás á guás residuáis e pluviome tricás, defeitos nás páredes e tectos dos ápártámentos, fissurás, entre outros. “A situáçá o que estámos á herdár áqui e de muitá desorgánizáçá o e fáltá de res-ponsábilidáde de quem trátou disso ántes”, re-feriu o presidente do Conselho de Administrá-çá o dá Imogestin.

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EDITORIAL O presidente do Conselho de Administráçá o dá Imogestin, entidáde encárregádá dá gestá o dos novos projectos hábitácionáis do Estádo, Rui Cruz, áfirmou, que todás ás centrálidádes do páí s terá o em breve um pláno de conclusá o progressivá ou párciál. Rui Cruz disse á im-prensá, ápo s áváliár o estádo áctuál dás infrá-estruturás, que áte Abril deve estár concluí do um pláno gerál dás centrálidádes, párá ser ápresentádo áo Executivo. Nele, deve constár o ní vel de execuçá o e estráte giás párá á continui-dáde do mesmo. Ná centrálidáde do Km-44, Rui Cruz reuniu com os membros dá Adminis-tráçá o Municipál, á empresá de fiscálizáçá o e os responsá veis dá empreiteirá chinesá, tendo deixádo vá riás orientáço es párá á melhoriá dos trábálhos. O gestor disse que á Imogestin so interve m ná construçá o de infráestruturás e, depois, nás vendás dos espáços. Rui Cruz dei-xou cláro áos presentes no encontro, que “tudo ápo s á comerciálizáçá o” ficá áo cuidádo dás áutoridádes do Estádo. “Depois dás vendás, á orgánizáçá o dos morádores, pásseios, járdins, sinálizáçá o, discipliná de áutoridáde pu blicá tem á ver com á entidáde pu blicá, o Governo Provinciál de Luándá, e Administráçá o Munici-pál”, disse. Questionádo sobre os vá rios defei-

IMOGESTIN - PLANO DE CONCLUSÃO DE OBRAS

Arquitecturá & Construção

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projectádá párá Abril e vái permitir restábele-cer á ligáçá o terrestre directá entre á Báse Pe-trolí ferá do Kwándá e os báirros perife ricos dá cidáde do Soyo. Trátá-se de umá dás principáis zonás de áctividáde petrolí ferá no nosso páí s, que se mánte m como o segundo máior produ-tor de petro leo dá A fricá subsááriáná. Algumás populáço es que vá o pássár á ser servidás por está ponte deixám de estár obrigádás á um desvio de 15 km, por outrás viás, pássándo á ter um ácesso direto á Báse Petrolí ferá do Kwándá, de menos de 5 km.

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EDITORIAL

A empresá Motá Engil terminá em Abril á cons-truçá o de umá ponte sobre um dos cánáis do rio Záire, no norte de Angolá. Umá obrá áváliá-dá em máis de 80 milho es USD e que vái ácábár com um desvio superior á 15 km. Segundo in-formáçá o divulgádá por fonte dá empresá, á obrá árráncou há dois ános e envolve umá ex-tensá o totál de 7 km, ligándo á báse do Kwándá áos báirros do Soyo, ná proví nciá do Záire. Des-te totál, 525 m dizem respeito á trávessiá pro-priámente ditá, em betá o ármádo, com 11 m de lárgurá, duás fáixás de rodágem e pásseio párá peo es. A conclusá o e ináuguráçá o dá obrá está

NOVA PONTE - ACABA COM DESVIO DE 15 KM

Infráestruturás

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exigindo urgentemente umá intervençá o de recuperáçá o profundá. Joá o Se rgio Ráu l disse que os troços á serem priorizádos sá o o dá Ruá do Come rcio, Sá o Pedro e Sánto Anto nio, por serem os máis crí ticos e com máior trá fego áu-tomo vel. O ádministrádor do municí pio do Hu-ámbo disse existirem meios párá o efeito e tránquilizou os morádores dos báirros perife -ricos, cujás viás será o terráplánádás. Joá o Se r-gio Ráu l ágrádeceu á iniciátivá de álguns em-presá rios que se ássociárám áos esforços dá ádministráçá o do municí pio do Huámbo, pre-dispondo-se em ápoiár os trábálhos de reábili-táçá o de álgumás estrádás terciá riás.

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EDITORIAL As estrádás secundá riás e terciá riás do municí -pio do Huámbo vá o ser reábilitádás este áno pelá ádministráçá o locál, visándo á melhoriá dá seguránçá e fluidez dá circuláçá o rodoviá -riá, ássim como evitár á degrádáçá o dos áuto-mo veis que circulám sobre ás mesmás. O ádmi-nistrádor municipál, Joá o Se rgio Ráu l, áfirmou, em decláráço es á imprensá, que o árránque dás obrás está á depender do fim dá e pocá chu-vosá, gárántindo que ás estrádás secundá riás terá o um novo tápete ásfá ltico, áo pásso que ás terciá riás será o somente terráplánádás. O res-ponsá vel reconheceu que ás chuvás intensás que se te m ábátido sobre á proví nciá do Huám-bo está o á ácelerár á degrádáçá o dás estrádás,

HUAMBO - REABILITAÇÃO DE ESTRADAS

Infráestruturás

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EDITORIAL

O Ministe rio do Urbánismo e Hábitáçá o está empenhándo ná revitálizáçá o do Instituto Geo-grá fico e Cádástrál de Angolá (IGCA), com vistá á dinámizár o seu pápel de áutoridáde nácionál párá geodesiá, cártográfiá, topográfiá e cádás-tro prediál, disse hoje (segundá-feirá), em Lu-ándá, o secretá rio de Estádo párá Urbánismo, Nhángá Cálungá de Assunçá o. O responsá vel fálou ná áberturá dá reuniá o álárgádá dá insti-tuiçá o, destinádá á ánálisár e áprovár o reláto -rio dás áctividádes desenvolvidás em 2014 e perspectivár outrás párá 2015.“Está reuniá o do IGCA, que decorre numá álturá em que co-memorámos os 40 ános de independe nciá do páí s, tem como prioridáde dinámizár á institui-çá o e ácontece ná seque nciá de um conjunto de áctividádes reálizádás em 2014, entre os quáis o Seminá rio Nácionál sobre á Problemá ticá dá Ocupáçá o de Terrenos e o terceiro Conselho Consultivo Alárgádo do MINUHA”, disse. Párá o secretá rio de Estádo, que representou o minis-tro do Urbánismo e Hábitáçá o, Jose Silvá, o Plá-no de Revitálizáçá o do IGCA e muito importán-te e ágregá um conjunto de medidás de pláneá-mento, áváliáçá o dos recursos e define ás me-tás de disponibilizáçá o dá informáçá o geográ fi-cá necessá riá párá á utilizáçá o nos sistemás de ápoio á decisá o. Aventou que o desenvolvimen-to polí tico, sociál e econo mico verificádo nos u ltimos ános no páí s determiná á necessidáde de estábelecimento de um pláno de revitálizá-çá o dá IGCA, que contá com um conjunto de projectos indispensá veis ás necessidádes dá sociedáde, expressás no Pláno Nácionál de De-senvolvimento (PND) párá 2013/2017. “E im-portánte compreendermos que o estátuto do IGCA, recentemente áprovádo, visá conferir melhor o empenho dás suás áctividádes e cá-pácidádes de respostá ás necessidádes dá po-puláçá o”, explicou. Nhángá Cálungá de Assun-çá o explicou que á revitálizáçá o do IGCA e re-sultádo de umá reflexá o profundá sobre á ácti-vidáde desenvolvidá áo longo dos u ltimos ános nás á reás de geodesiá, fotográmetriá, cártográ-fiá, fotográfiá áe reá e cádástro prediál.

IGCA - APOSTA NA REVITALIZAÇÃO

Hábitáção & Urbánismo

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econo micás que incidem sobre o territo rio, destácándo-se á cártográfiá e cádástro prediál. Jose Silvá incluiu támbe m, entre ás áctividádes destácádás no sector de geode siá, á constru-çá o/hábitáçá o, pláneámento e ordenámento do territo rio. Párá o ministro á melhoriá dás con-diço es infráestruturáis deverá contribuir párá o fortálecimento do sector dá geográfiá. Refe-riu que com á ináuguráçá o dá nová sede do IGCA “está o criádás ás condiço es institucionáis párá que á informáçá o geográ ficá disponhá dos requisitos te cnicos necessá rios párá o cresci-mento sustentádo do páí s.

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EDITORIAL

Umá estráte giá de álinhámento dos diferentes prográmás intervenientes ná Polí ticá Nácionál do Urbánismo está ná forjá e deverá contribuir no crescimento e ná gestá o dás diferentes cidá-des e vilás do páí s. A execuçá o dá referidá es-tráte giá está dependente de umá áprováçá o superior sustentádá por umá revisá o legisláti-vá, áfirmou o ministro do Urbánismo e Hábitá-çá o, Jose Silvá, quándo fálou á márgem dá ináu-guráçá o dá nová sede do Instituto Geográ fico e Cádástrál de Angolá (IGCA). Segundo o gover-nánte, á rede geode sicá destiná-se á suportár áctividádes te cnicás, entre ás quáis, sociáis e

URBANISMO ALINHAMENTO DE PROGRAMAS

Hábitáção & Urbánismo

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fáltá, átráve s de quáis seres vivos poderá o ser levádos párá um fim trá gico. Viáturás circulám em viás sem álgumá confiánçá, onde á quál-quer momento o ásfálto continuo deixá de exis-tir e exponenciálmente áumentá á possibilidá-de de termos dános gráves tánto no veí culo co-mo áos seus ocupántes. Ná o há conscie nciá profissionál, e muito menos conseque nciás pe-los erros gráves cometidos! Muitos pre dios ápresentám nestá álturá ás suás máiores defi-cie nciás, onde os máiores problemás sá o infil-tráço es e ele ctricos. O problemá ná o está no páis, ná fáltá de verbás, no Executivo, más sim em todos no s. No s somos á soluçá o! Se ná o mándármos o lixo párá á viá, se ná o virármos á cárá á fáltá de profissionálismo, o resultádo pode ser outro. Quem projectá, deve ter consci-e nciá que o seu projecto reflecte o exigido tec-nicámente pelás normás em vigor. Quem exe-cutá, deve ter conscie nciá em entregár umá obrá com quálidáde e que certás poupánçás ná suá empreitádá poderá o resultár em fátálidá-de. Quem fiscálizá, deve ter conscie nciá que ná o deve deixár pássár ás ná o-conformidádes, sob pená de páctuár com á morte dos seus co-cidádá os. Hájá chuvá párá lávár á conscie nciá...

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EDITORIAL Apesár de já estármos sensivelmente há meio áno ná e pocá chuvosá, foi em Fevereiro que o Sá o Pedro nos ábençoou com á suá gráçá. Infe-lizmente á ábundá nciá dás á guás pluviáis nem sempre representám felicidáde. A fáltá de lim-pezá, á fáltá de mánutençá o, infráestruturás mál projectádás e/ou executádás, fázem com que este perí odo ácábe por ser conhecido pelos meses “horribilis”. So este me s, sete pessoás morrerám electrocutádás por cáusá de ligáço es mál feitás. Quántás vezes pássámos por cáixás dá EDEL, ábertás, onde quálquer criánçá pode chegár e meter lá inocentemente ás suás má os, com ás respectivás conseque nciás mortáis. Ná o há ningue m que responsábilize ás empresás de energiá, tánto o operádor, como ás suás prestá-dorás de serviço? Ná o há conscie nciá profissio-nál, e muito menos conseque nciás pelos erros gráves cometidos! Más ná o e so ná á reá dá energiá que temos fálhás. O escoámento dás á guás pluviáis deixám muito á desejár. Os hábi-tántes dá zoná urbáná tem perigosos obstá cu-los com que lidár, muitás vezes inesperádos, párá quáis estámos mál prepárádos. Os máis frá geis poderá o ser levádos pelás correntes de á guá fortes párá situáço es de cálámidáde. Inu -merás támpás e guárdás de esgoto está o em

CHUVAS EM LUANDA – O BALANÇO

Hábitáção & Urbánismo

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EDITORIAL HEALTH & SAFETY - OPINIÃO

Sáfety

de seguránçá contrá ince ndio que um edifí cio deve ter.

E imperátivo

que á seguránçá

sejá ácáuteládá ná fáse embrioná riá e ná o ápenás nás fáses

posteriores

Dispositivos fixos como sistemás áutomá ticos de detecçá o, álárme e combáte á ince ndio e seus equipámentos integrádos, sistemás cortá fogo, de desenfumágem e renováçá o de ár párá ás sáí dás de emerge nciá, blocos áuto nomos de ilumináçá o de emerge nciá sá o álguns exemplos, que certámente contribuirá o párá prevenir esses ácidentes, bem como minimizár os possí veis dános á s pessoás, á s Instáláço es, áo ámbiente, bem como evitár os custos indirectos e proteger á reputáçá o ou imágem dá empresá e dás pessoás envolvidás no projecto.

O Páí s vive ágorá umá erá de reconstruçá o e desenvolvimento á todos os ní veis...um

verdádeiro cánteiro de obrás. Grándes obrás pu blicás, infráestruturás sociáis e emblemá ticos projectos hábitácionáis e de escrito rio sá o erguidos em todo Páí s, todos os diás, com vistá á melhorár á quálidáde de vidá e de trábálho de todos no s. Pore m, e imperátivo que á seguránçá sejá ácáuteládá ná fáse embrioná riá, do desenho e concepçá o de cádá um desses projectos, e ná o ápenás nás fáses posteriores de construçá o e operáçá o. A seguránçá deverá ássegurár ná o ápenás á integridáde fí sicá dos trábálhádores dá obrá, evitándo ácidentes e leso es, más ácimá de tudo, deixár um legádo permánente e indele vel no projecto, beneficiándo á longo prázo os ocupántes ou beneficá rios. Por isso ná fáse de concepçá o do projecto deverá o ser ácáuteládos dispositivos de seguránçá, que fácilitárá o á continuidáde e gestá o dos serviços/equipámentos de seguránçá. Dos diferentes tipos de emerge nciá que podem ácontecer num projecto em fáse de ocupáçá o, segundo o ártigo OSHA 3088, o ince ndio e consequentemente á explosá o e dos máis comuns e cátástro ficos. Com vistá prevenir esse nefásto ácontecimento e suás devástádorás conseque nciás, o decreto Presidencial 195/11 de 8 de Julho: Regulamentos sobre o regime jurídico da segurança contra incêndios em Edifícios, estábelece álguns dispostivos indispensá veis

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EDITORIAL Duás novás unidádes de restáuráçá o, com cá-tegoriás de segundá e terceirá clásses, forám ináugurádás, no Municí pio do Soyo, proví nciá do Záire, pelo governádor provinciál, Jose Jo-ánes Andre . Trátá-se de duás unidádes de restáuráçá o especiálizádás ná culiná riá chi-nesá, pertencentes á um grupo empresáriál ángoláno, erguidás nos árredores e no centro dá cidáde. O primeiro empreendimento e um edifí cio de tre s pisos que comportá sete res-táurántes, cozinhás, bálneá rios, lávándáriás, á reás de conserváçá o de frescos, frutás, bebi-dás, entre outros compártimentos. O segundo e umá infráestruturá de um piso e dete m tre s restáurántes, esplánádá, cozinhá, ármáze ns, bálneá rios e outros serviços. A entrádá em funcionámento dos dois empreendimentos hoteleiros, cujás obrás durárám um áno, pro-porcionou 67 postos de trábálho á jovens lo-cáis, num investimento globál de USD um mi-lhá o e 600. Párá á directorá provinciál do Co-me rcio, Hoteláriá e Turismo, Isábel Kembá, á ináuguráçá o dos referidos estábelecimentos vái ájudár impulsionár o sector do turismo ná locálidáde. Reconheceu que o municí pio do Soyo, áo ní vel dá proví nciá do Záire, e o que máis tem crescido áo ní vel do seu sector, áu-gurándo que o mesmo ritmo sejá imprimido em outrás locálidádes dá regiá o. Apelou áos demáis empresá rios á ápostárem no sector hoteleiro e turí sticos dá proví nciá do Zái-re, sobretudo nos municí pios do Noqui, Cuimbá, Tomboco, Nzeto e Mbánzá Congo, que clámám por infráestruturás do rámo.

SOYO COM DUAS NOVAS UNIDADES DE RESTAURAÇÃO

Hoteláriá & Turismo

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que o Cuándo Cubángo constitui á principál zoná hu midá do páí s, tendo em contá ás suás cárácterí sticás náturáis, sobretudo hí dricás. Por outro ládo, á ministrá felicitou o governo locál pelos e xitos áte ágorá álcánçádos no que diz respeito á tá o rá pidá mudánçá dá suá imá-gem. Ná sessá o extráordiná riá estiverám em áná lise os resultádos de um dos máis impor-tántes prográmás dedicádos áo Combáte á Fo-me e á Pobrezá e párá á melhoriá dá quálidáde de vidá dás populáço es, o projecto Angolá Con-tente, dedicádo, sobretudo, áo envolvimento dos jovens. Constá áindá do prográmá, o pon-to “Novo Rumo”, que o ministe rio está á efctu-ár á ní vel dá educáçá o párá que á mulher párti-cipe ná componente de educáçá o ámbientál, entre outros. Estiverám presentes ná cerimo -niá, os secretá rios de Estádo do Interior, dás Tecnologiás Ambientáis e Quálidáde, párá Bio-diversidáde, do Ambiente, Ensino, entre ou-tros, directores do sector dás proví nciás do Bie , Huámbo, Cunene, Huí lá, o ministro dá Ho-teláriá e Turismo, Pedro Mutindi, entre outros convidádos.

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EDITORIAL

A dirigente fez está áfirmáçá o quándo discur-sou ná primeirá sessá o Extráordiná riá dá Co-missá o Multissectoriál párá o Ambiente, que decorreu em Menongue. Umá ácçá o enquádrá-dá ná semáná Nácionál do Ambiente. “Queremos felicitár, ná o so o senhor governá-dor, más sobretudo o senhor ministro dá Hote-láriá e Turismo, porque estivemos áqui há dois ános e de fácto o Cuándo Cubángo mudou. Cu-ándo Cubángo, penso que em 2015 será ván-guárdá segurá, um pensámento seguro, párá o desenvolvimento do ecoturismo no nosso pá-í s”, ássegurou á governánte. “Está proví nciá ánteriormente máteriálizádá pelo conflito ár-mádo e que hoje se chámá Terrás de Progres-so, párá ále m de ser umá regiá o ecolo gicá, com recursos náturáis ábsolutámente visí veis, po-derá ássegurár á diversificáçá o econo micá que os membros dá comissá o está o á trátár” - disse. Destácou, por outro ládo, o surgimento, recen-temente, dos párques nácionáis de Luiáná (municí pio do Rivuno) e de Mávingá, que co-meçám á ser umá reálidáde no que diz respeito á novás perspectivás no quádro dá diversificá-çá o de desenvolvimento necessá rio. Sublinhou

CUANDO CUBANGO - REFERÊNCIA NO ECOTURISMO

Hoteláriá & Turismo

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sá o á consolidáçá o dá posiçá o de lideránçá no mercádo, em termos de vendás de “smártphones”, áumentár á notoriedáde dá márcá e posicioná -lá como umá que oferece um produto de álto rendimento e de báixo cus-to.

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EDITORIAL

A subsidiá riá do grupo chine s Huáwei em An-golá já deu formáçá o em telecomunicáço es á máis de 800 te cnicos ángolános, áfirmou re-centemente o presidente executivo dá empre-sá, Jámes Yáng. Fálándo no lánçámento, em Lu-ándá, do smártphone Huáwei Ascend P7, colo-cádo recentemente no mercádo internácionál, o presidente dá Huáwei Angolá sálientou que desde 2006, álturá em que á márcá surgiu no mercádo ángoláno, á empresá já criou máis de 500 postos de trábálho no páí s. Jámes Yáng disse que os objectivos dá empresá párá 2015

HUAWEI FORMA MAIS DE 800 TÉCNICOS

Telecom

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párticipántes, felizmente, te m sido ápurádos párá ás fáses fináis”, disse. Os Pre mios Estre-lás DStv Eutelsát sá o umá iniciátivá conjuntá dá Multichoice e dá Eutelsát que visá promo-ver o conhecimento e o interesse dos jovens pelá tecnologiá de sáte lite. Os pre mios sá o de reguláridáde ánuál e existem desde 2012 em Angolá, sendo que párticipám no concurso estudántes do ensino me dio e secundá rio com idádes compreendidás entre os 14 e os 19 ános. O páinel de ju ri e integrádo por re-presentántes dos Ministe rios dá Educáçá o, dá Cie nciá e Tecnologiá, dás Telecomunicáço es e Tecnologiás de Informáçá o, dá Rede de Medi-átecás de Angolá e representánte dá Multi-choice Angolá.

Pá giná 43

EDITORIAL

O representánte dá Direcçá o Nácionál do En-sino Te cnico Profissionál do Ministe rio dá Educáçá o, Gizá Custo dio, disse nestá quintá-feirá, em Luándá, que o cásámento existente com á DStv Multichoice Angolá tem contribuí -do párá á melhoriá dá quálidáde do ensino no páí s. Em decláráço es á imprensá, á márgem dá entregá de pre mios áos vencedores dá 4º ediçá o do concurso Estrelá DStv Eutelsát, Gi-zá Custo dio sublinhou que está párceriá que durá há máis de cinco ános tem dádo frutos bástántes positivos, ájudándo e contribuindo nás ácço es de expánsá o do sistemá educátivo. A pár disso, ácrescentou, e á quálidáde dos trábálhos que vá o surgindo e que os álunos te m vindo á ápresentár. “A prová deste e xito e o concurso continentál, em que os nossos

PARCERIA - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E MULTICHOICE

Telecom

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EDITORIAL

+ & -

+ Caluquembe ganha novas

habitações

67reside nciás construí dás no á m-bito do prográmá de fomento há-bitácionál no municí pio de Cálu-quembe, proví nciá dá Huí lá, está o concluí dás e brevemente será reálizádo um concurso pu blico párá entregá áos interessádos.

+ Preservação das

cidades históricas

O ministro do Urbánismo e Hábitáçá o disse em Luándá, que o surgimento de novás infráestruturás e ámpliá-ço es dás cidádes devem obedecer o ordenámento territoriál com válor histo -rico no páí s.

- Falta de segurança na cons-

trução civil A fáltá de átençá o á seguránçá continuá á ser bástánte no nosso páí s, e comum vermos em diver-sás obrás, os trábálhádores sem quálquer tipo de equipámento de seguránçá.

- Obras na Ponte Molhada

A reábilitáçá o dá Ponte Molhádá,

ápesár de ser necessá riá, está á

cáusár grándes tránstornos áos

áutomobilistás, umá vez que á viá

álternátivá, encontrá-se támbe m

em obrás.

- Garimpo de água em Luanda

O “gárimpo” átingiu ní veis ácen-tuádos e cáusá enormes prejuí zos á EPAL e á pro priá sociedáde. Cercá de 40% dá á guá produzidá ná o chegá áos consumidores por cáusá do desvio áo longo dá rede de distribuiçá o.

+ Lomalaka ganha escola

primária

A povoáçá o de Lomáláká gá-nhou umá escolá primá riá, no á mbito do projecto implemen-tádo pelá ong ángoláná Associá-çá o párá o Apoio áo Desenvolvi-mento Comunitá rio (AADC) e finánciádo pelá embáixádá do Jápá o em Angolá.

MAIS ou MENOS

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Pá giná 45

Projekt Arq

prepárádá párá receber os cercá de 1200 mil fie is que costumám ássistir á s festás dá Senho-rá dá Muximá. De ácordo com os promotores, “se o pláno do sántuá rio foi construí do ná o pti-cá dá hármoniá entre o homem e Deus, á suá inscriçá o num espáço urbáno levou á requálifi-cáçá o de todá á estruturá existente, em que á ge nese informál e á construçá o sem quálidáde dárá lugár á um máster plán, que pensádo em termos de sustentábilidáde, respeito pelá trá-diçá o e movimentos de ocupáçá o e uso do es-páço urbáno e pelos edifí cios histo ricos exis-tentes, trárá á todá está populáçá o o ácesso á umá hábitáçá o condigná, um novo lár”. Acesso á á guá cánálizádá, rede ele ctricá, rede de esgo-tos e equipámentos (como escolá e centro me -dico sá o vále nciás contempládás nestá obrá de gránde envergádurá, que dignificárá e projec-tárá o culto dá Nossá Senhorá dá Muximá em todo o territo rio ángoláno enquánto refere nciá em A fricá e no mundo.

O árquitecto e ártistá plá stico Julio Quáresmá ápresentou áo Presidente de Angolá, Jose Edu-árdo dos Sántos o seu projecto párá o Sántuá -rio dá Nossá Senhorá dá Muximá, pro ximo do Rio Kuánzá e centro do máis importánte culto máriáno em Angolá. Assumido como um diá lo-go entre á velhá cápelá do se culo XVII e á mo-dernidáde, o novo templo, com vitráis de ártis-tás ángolános, tem cápácidáde párá 4600 pes-soás sentádás e estruturá-se á pártir de tre s formás geome tricás bá sicás: o quádrádo (Terrá), o cí rculo (ce u) e o triá ngulo (Sántí ssimá Trindáde). Anexo áo corpo princi-pál desenvolve-se um outro, que funcionárá como reside nciá párá religiosos e ácolherá ál-guns serviços de ápoio. “Umá enorme cruz em bronze márcá, ná projecçá o dos seus bráços, ás entrádás e simultáneámente ná coberturá em cí rculo, como que átrávessá o ce u, rompendo-o e delineándo o elemento como um sí mbolo do cáminho dá luz”. A práçá do sántuá rio, delimi-tádá pelá ántigá cápelá e pelá nová igrejá, está

SANTUÁRIO DA MUXIMA by JÚLIO QUARESMA