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Alexandre Rampelotto
Proposta da Apresentação
• Apresentar o processo de Educação Fiscal desenvolvido no âmbito Secretaria da Receita Federal do Brasil
• Demonstrar como o Observatório Social está inserido no contexto da Educação Fiscal (e vice-versa)
Direito Natural x Direito Positivo
• Direito Natural: as normas são válidas se forem justas
• Direito Positivo: vale o que está escrito
• Pós-Positivismo: o direito como um instrumento de conformação social, legitimado socialmente.
“O direito precisa ser justificado para ser aceito” (Habermas).
Antecedentes da Educação Fiscal
• Origem dos Tributos: imposição, ato de império, ato de coerção.
• Estado Democrático de Direito: os tributos se tornam imprescindíveis como instrumentos de atuação estatal.
• Tributação: principal instrumento financeiro que possibilita o alcance dos princípios, fundamentos e objetivos da República Federativa do Brasil:- construir uma sociedade livre, justa e solidária;- garantir o desenvolvimento nacional- erradicar a pobreza e a marginalização- reduzir as desigualdades sociais e regionais- promover o bem de todos
Relação Historicamente Pautada por Conflitos:
X
X
Relação Fisco/Contribuinte
Retorno Qualitativo do Pagamento de Tributos
Sonegação Fiscal
Mau uso do Dinheiro Público
Financiamento das Atividades Estatais
A Educação Fiscal
• Incapacidade do Estado: de exigir o cumprimento das leis unicamente pela imposição de sanções.
• Tributo como “Dever de Cidadania”: a ausência dessa forma de financiamento inviabiliza os próprios direitos.
Legitimar Socialmente a Tributação: assim, a Educação Fiscal busca estabelecer práticas que visam a ampliação da compreensão da função socieconômica dos tributos.
Educação FiscalA Educação Fiscal constitui-se num instrumento de vanguarda democrática e deve ser compreendida como um importante instrumento de cidadania fiscal, permitindo-se evidenciar que a tributação tem como finalidade proporcionar a cada cidadão a possibilidade de uma vida digna, numa sociedade próspera.
Em outras palavras, é um poderoso instrumento que nos auxilia a olhar o Estado com novos sentidos, com a compreensão de que “a tributação é o preço que pagamos por uma sociedade civilizada” (Oliver Holmes).
Moral Tributária• Conjunto de valores e princípios éticos que
norteiam as ações, tanto da Administração Tributária como dos Contribuintes
Contribuinte: motivação interna para o pagamento espontâneo de tributos.
Administração Tributária: criar um ambiente propício ao cumprimento espontâneo das obrigações tributárias:
• Mudança na forma de relação Estado-Contribuinte, estabelecendo uma relação de confiança, respeito e reciprocidade
• Presença estatal: de forma eficiente e eficaz • Conduta ética dos Agentes Públicos
Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF)
Portaria Interministerial (MF e ME) n° 413/02 Implementa o PNEF com os objetivos:Geral: - Promover e institucionalizar a educação fiscal para o
pleno exercício da cidadania.
Específicos:- Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do
tributo;- Levar conhecimentos aos cidadãos sobre administração
pública;- Incentivar o acompanhamento pela sociedade da
aplicação dos recursos públicos;- Criar condições para uma relação harmoniosa entre o
Estado e o cidadão.
Nasce uma Grande Parceria
• União
- Ministérios da Fazenda e Educação
- Secretaria do Tesouro Nacional
- Escola de Administração Tributária
- Secretaria da Receita Federal do Brasil
- CGU e SOF (apoiadores)
• Estados
- Secretarias de Fazenda e Educação
• Municípios
- Secretarias de Fazenda e Educação
Educação Fiscal na Receita FederalDiretrizes (Portaria RFB n° 896/12)
• Esclarecer a sociedade e desenvolver nela uma consciência crítica em relação aos seus direitos e deveres;
• Promover a orientação tributária e aduaneira; • Levar aos cidadãos conhecimentos sobre o funcionamento da
RFB; • Informar e divulgar os serviços prestados pela RFB; • Aperfeiçoar a comunicação institucional (transparência); • Contribuir para o desenvolvimento do servidor da RFB; • Divulgar a atuação da Ouvidoria da RFB; • Divulgar a destinação da parcela dedutível do IRPF aos fundos
permitidos em lei; • Buscar a simplificação das obrigações tributárias e aduaneiras; • Formar disseminadores de Educação Fiscal; • Fortalecer a integração com parceiros institucionais;• Incentivar a municipalização das ações de Educação Fiscal.
• É um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário e reunir o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública cidadãos transformam seu direito de indignar-se em atitude
• Utiliza uma metodologia de monitoramento das compras publicas (municipais), com vistas a agir preventivamente no controle social dos gastos públicos. Também atua em outras frentes, como: a educação fiscal, demonstrando a importância social e econômica dos tributos e a necessidade do cidadão acompanhar a aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos.
• Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do tributo;
• Levar conhecimentos aos cidadãos sobre administração pública;
• Incentivar o acompanhamento pela sociedade da aplicação dos recursos públicos;
• Criar condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.
• Monitoramento das compras públicas
• Demonstrar a importância social e econômica dos tributos e a necessidade do cidadão acompanhar a aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos.
• Construção de Indicadores da Gestão Pública, com base na execução orçamentária e nos indicadores sociais do município, fazendo o comparativo com outras cidades de mesmo porte, com prestação periódica de contas à sociedade.
Exemplos de Ações de Educação Fiscal
• A Receita Federal convida: conheça nossa Aduana
• Projeto Folheteria• Autoatendimento orientado• Núcleo de Apoio Fiscal (NAF)• Palestras• Boletins e Informativos• Projetos: Educação Fiscal na Mídia; Luz,
Câmera e Educação Fiscal; Festival Cid Legal Canta e Dança; Concurso de Redação...
Obrigado!