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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA. Alfabetização para todos: diferentes PERcursos , direitos iguais Ano 01 Unidade 07 Ano 01 Unidade 07. - PowerPoint PPT Presentation
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ALFABETIZAÇÃO PARA TODOS: DIFERENTES PERCURSOS, DIREITOS IGUAIS
ANO 01UNIDADE 07
ANO 01UNIDADE 07
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAPACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
MATERIAL ELABORADO PELA SUPERVISORA PEDAGÓGICA DO PACTO PROFA. MESTRE CINTHIA CARDONA DE ÁVILA
Objetivos dessa unidade
Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, considerando a heterogeneidade como intrínseco aos processos educativos;
Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem, considerando a heterogeneidade de conhecimentos dos aprendizes no processo de alfabetização;
Compreender a importância de organizar diferentes agrupamentos em sala de aula, considerando a heterogeneidade de aprendizagens, e adequando os modos de organização da turma aos objetivos pretendidos;
Planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento, adequando-as às diferentes necessidades de aprendizagem dos alunos;
Analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, contemplando crianças que tenham diferentes conhecimentos sobre a escrita;
Compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização, refletindo sobre a função do diagnóstico no acompanhamento das aprendizagens realizadas pelos alunos e na (re)organização do ensino a eles proposto;
Conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.
Heterogeneidade e direitos de aprendizagem
Complexidade das interações em sala de aula resultam na dificuldade em trabalhar com as diferenças;
Heterogeneidade de conhecimentos dentro de uma sala de aula. Para reflexão e discussão: “O que fazer em uma turma que tem crianças com conhecimentos muitas vezes além do que se espera para aquele ano letivo e outras que não parecem estar avançando no mesmo ritmo do restante da turma?”
É PRECISO RESPEITAR OS ALUNOS EM SEUS NÍVEIS DE CONHECIMENTO SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA
ALFABÉTICO (SEA);
ATIVIDADES DIFERENCIADAS, CONSIDERANDO OS NÍVEIS DE CONHECIMENTO DE CADA GRUPO DE
ALUNOS. ATIVIDADES QUE CONTEMPLEM TODOS OS ALUNOS.
Rotina: desenvolver práticas que auxiliem os alunos a evoluir em suas aprendizagens.
ADAPTAÇÃO/ ATIVIDADES DIVERSIFICADAS
Importância do diagnóstico avaliativo
É importante considerar,na organização das práticas
pedagógicas de alfabetização, os conhecimentos que os alunos
possuem acerca da escrita a fim de se planejar atividades que
efetivamente possam contribuir para que todos os alunos
avancem.
Atividades coletivas
Para trabalhar com o grande grupo, onde
todos possam participar da atividade, apesar dos
diferentes níveis de conhecimento com
relação ao SEA.
Atividades individuais
Atividades específicas para atender necessidades particulares.
Para conduzir os estudantes de modo a promover situações que
propiciem aprendizagem a todos por meio de diferentes tipos de
atividades, o docente precisa conhecer bem o objeto de ensino,
saber o que seus alunos sabem ou não sabem sobre esse objeto, e
quais atividades podem ajudar os estudantes a construir diferentes
conhecimentos sobre ele.
Heterogeneidade em sala de aula
1. As crianças iniciam o ano letivo com diferentes conhecimentos e capacidades;
2. É papel do professor diagnosticar o que as crianças sabem ou não sabem sobre o que ele pretende ensinar;
3. Mesmo quando chegam ao final do ano sem dominar os conhecimentos que o professor buscou ensinar, as crianças têm
agregado saberes; é preciso identificar não apenas o que elas não aprenderam, mas também o que elas aprenderam, e valorizar suas
conquistas;
4. O diagnóstico sobre o que as crianças sabem ou não sabem deve servir para o planejamento das estratégias didáticas e não para a
exclusão das crianças.
Planejando o ensino para todos: diversificação no trabalho docente.
Princípio: garantir os direitos de aprendizagem a todos.
Deve reger toda e qualquer prática do professor alfabetizador.
Pesquisa realizada por Oliveira (2010), a partir de observações de aula de nove professoras alfabetizadoras, a autora apontou que:
a) A maioria das atividades propostas contribuiu para o avanço das crianças que estavam em mais “vantagem”, ou seja, sabiam mais.
b) b) Falta de estratégias de mediação do professor para que os alunos que estão em níveis mais adiantados, auxiliem aos que estão nos níveis iniciais de aquisição do SEA (cooperação entre os pares)
R E F L E X Ã O: Os alunos que não estão no grupo dos que encontram-se em “vantagem”. O que acontece com eles ao final do 3º ano? Foram garantidos seus direitos de aprendizagem nos anos anteriores?
A sala de aula precisa ser um espaço, garantido pelo
professor, de construção de conhecimentos para todos
que nele estão, independentemente dos níveis que
cada aluno encontra-se. No entanto, também cabe
atendimentos complementares para aqueles alunos que
apresentam maiores dificuldades, e um olhar especial e
organizado da Secretaria de Educação.
Elaborar estratégias que viabilizem a participação (e aprendizagem) de todos;
Atividades coletivas, individuais ou em duplas. Onde o aluno que se encontra em um nível mais avançado do SEA, auxilie o colega que ainda encontra-se em um nível inferior ao seu;
COOPERAÇÃO
Modelos de planejamentos que consideram a heterogeneidade de
conhecimentos dentro da sala de aula- pgs. 24 e 25.
De volta aos gêneros textuais...
Programa PNLD - Obras Complementares (30 livros)
Obras diversificadas quanto ao gênero textual
obras que pelo tamanho e simplicidade podem servir para encorajar as crianças a tentarem ler sozinhas.
• 9 tipos de Obras Complementares:
1) Livros de divulgação de saber científico/obras didáticas1) Livros de divulgação de saber científico/obras didáticas
Linguagem adequada ao público infantil;
Para as crianças apropriarem-se dos modos como tais textos são escritos e sua finalidade.
2) Biografia2) Biografia
Biografias sobre artistas, personagens, historiadores;
Textos narrativos;Cronologia dos fatos;Passagem do tempo.
3) Livros instrucionais3) Livros instrucionais 4) Livros de cantigas, parlendas, trava-língua, jogos de palavras4) Livros de cantigas, parlendas, trava-língua, jogos de palavras
Ensinam a fazer alguma coisa ou comportar-se de alguma maneira em determinadas situações;
Podem ser utilizados em situações reais; (ex: fazer um bolo, olhando a receita).
Ludicidade no aprender;
Valorização da tradição oral;
Textos de fácil memorização;
Reflexão entre o que falamos e o que escrevemos;
Identificar palavras diferentes pela troca das letras.
5) Livros de palavras
• Ilustração + imagem;
• Palavras em ordem alfabética;
• Escrever palavras a partir de outras.
6) Livros de histórias, com foco em conteúdos curriculares
Contar histórias, ensinando conteúdos;
Articulação com suas vivências, sentimentos, desejos, sonhos (identificação facilita a aprendizagem!)
7) Histórias em quadrinhos7) Histórias em quadrinhos
Motiva a leitura individual;
Ilustrações (desenhos) auxiliam na leitura verbal;
Favorece a leitura autônoma.
8) Livros literários8) Livros literários
Foco do trabalho: natureza estética da obra;
Explorar: contextualização histórica, reflexão sobre os estilos literários, debate sobre as concepções de sociedade e de homem.
9) Livros de Imagens
• Estimular as crianças a ler textos não verbais;
•Possibilita o acesso a pinturas, esculturas, fotografias, ilustrações.
O PROFESSOR PRECISA, NO ENTANTO, AVALIAR QUAIS SÃO AS
CONDIÇÕES DAS CRIANÇAS PARA LIDAR COM OS LIVROS, OS
INTERESSES E OS SEUS OJETIVOS AO SELECIONAR CADA
OBRA.
Slides produzidos a partir do caderno “Alfabetização para todos: diferentes
percursos, direitos iguais”
Ano 01Unidade 07