75
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Diretoria de Engenharia e de Meio Ambiente- DE Superintendência Temporária Empreendimentos - STBR ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DAS PISTAS DE TÁXI K, L, M, J, ACESSO AO PÁTIO 1 E ENCONTRO PAVIMENTO FLÉXIVEL/RIGIDO DO PÁTIO 4 DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK - DF COM REALIZAÇÃO DE FRESAGEM, PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ E SERVIÇOS COMPLEMENTARES. DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV. 31/05/2011 BR.03/105.99/26986/00 01/75 00 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA - BR.03/105.22/26965/00 - BR.03/105.01/26966/00 RESPONSÁVEIS DATA ITENS NOME AUTOR CREA ASSINATURA 31/05/2011 GERAL ENGº MOACIR C. AIRES Fº 3763 D /GO 31/05/2011 GERAL ENGº MÁRIO JORGE MOREIRA 56753-D/RJ Brasília, ______/_______/_______

ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

Diretoria de Engenharia e de Meio Ambiente- DE

Superintendência Temporária Empreendimentos - STBR

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DAS PISTAS DE TÁXI K, L, M, J, ACESSO AO PÁTIO 1 E ENCONTRO PAVIMENTO FLÉXIVEL/RIGIDO DO PÁTIO 4 DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK - DF COM REALIZAÇÃO DE FRESAGEM, PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ E SERVIÇOS COMPLEMENTARES.

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

31/05/2011 BR.03/105.99/26986/00 01/75 00

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

- BR.03/105.22/26965/00

- BR.03/105.01/26966/00

RESPONSÁVEIS

DATA ITENS NOME AUTOR CREA ASSINATURA

31/05/2011 GERAL ENGº MOACIR C. AIRES Fº 3763 –D /GO

31/05/2011 GERAL ENGº MÁRIO JORGE

MOREIRA 56753-D/RJ

Brasília, ______/_______/_______

Page 2: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

IINFRAERO

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

31/05/2011 BR.03/105.99/26986/00 2/75 00

Moacir Mario

ÍNDICE1. - INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4

1.1 - OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 4 1.2 - MEMORIAL DESCRITIVO DOS SERVIÇOS ............................................................................................................ 4 1.3 - DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 5 1.4 - NORMAS ADOTADAS ........................................................................................................................................ 5 1.5 - ESCLARECIMENTOS ........................................................................................................................................... 6 1.6 - RELAÇÃO DE DESENHOS ................................................................................................................................... 6

2. - SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................................................................................ 6 2.1 - CANTEIRO DE OBRAS ........................................................................................................................................ 7 2.2 - LOCAÇÃO DA OBRA ........................................................................................................................................ 18

3. - INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES ......................................................................................................... 19 4. - DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ........................................................................................................... 20

4.1 - RECUPERAÇÃO DO DEFEITO DENOMINADO DE AFUNDAMENTO PLÁSTICO NOS PAVIMENTOS FLEXíVEIS .... 310

4.2 - ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE CORTE E DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO ............................................................... 22 4.3 - SUB-BASE OU BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES .................................................................................... 3923 4.4 - FRESAGEM ............................................................................................................................................................. 31

4.5 - PINTURA DE LIGAÇÂO ..................................................................................................................................... 33 4.6 - CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE ............................................................................................ 399 4.7 - SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ............................................................................................................................ 58 4.8 - LIMPEZA DA OBRA .......................................................................................................................................... 64 4.9 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES ................................................................................................................ 65

5. - INSTRUÇÕES OPERACIONAIS .................................................................................................................................... 65 5.1 - GENERALIDADES ..................................................................................................................................................... 65 5.2 - DIÁRIO DE OBRAS ................................................................................................................................................... 65 5.3 - DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO ................................................................................................... 66 5.4 - LICENÇAS E FRANQUIAS .......................................................................................................................................... 66 5.5 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................................................................. 67 5.6 - EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................................................... 67 5.7 - LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS ............................................................. 67 5.8 - QUALIDADE E GARANTIAS ...................................................................................................................................... 68 5.9 - RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO ................................................................................................... 68 5.10 - PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE ......................................................................................................................... 69 5.11 - COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ............................................................................................................ 69 5.12 - INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS ................................................................. 70 5.13 - DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS ............................................................................................................... 71 5.14 - MATERIAIS E SERVIÇOS ......................................................................................................................................... 72 5.15 - ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS ....................................................................................................................... 73 5.16 - TRANSPORTE ........................................................................................................................................................ 73 5.17 - INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO .............................................................................................. 73 5.18 - CONTROLE TECNOLÓGICO ..................................................................................................................................... 74 5.19 - PRAZO DE EXECUÇÃO............................................................................................................................................ 74

Page 3: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 3/75

Moacir Mario

Página 3 de 75

OBS:

A PROPONENTE deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas, assim

como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos

serviços listados.

A CONTRATANTE não aceitará quaisquer reclamações nem arcará com quaisquer ônus oriundos da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços.

Deverá ser apresentada, além das composições analíticas dos preços unitários, a relação de todos

os insumos utilizados e seus respectivos preços utilizados, apontando sua fonte de consulta, que

deverá ser prioritariamente na seguinte ordem: SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisas de

Custos e Índices da Construção Civil (disponível na Internet), Banco de dados do TCPO da

PINI, ou Consultas ao Mercado. Todos os insumos deverão estar codificados de acordo com o

banco de dados utilizado, ou se for o caso, de consulta ao mercado, fax da respectiva consulta.

Page 4: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 4/75

Moacir Mario

Página 4 de 75

1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVO

A presente Especificação Técnica contém as descrições dos serviços para execução do objeto contratual, orientando, descrevendo e disciplinando todos os procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO. É objeto contratual os serviços de EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO DAS PISTAS DE TÁXI K, L, M, J, ACESSO AO PÁTIO 1 E ENCONTRO PAVIMENTO FLÉXIVEL/RIGIDO DO PÁTIO 4 DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK - DF COM REALIZAÇÃO DE FRESAGEM, PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ E SERVIÇOS COMPLEMENTARES. Dentro do escopo dos serviços de reparação da pista será realizada a execução de fresagem padrão - rasa de até 5 cm de profundidade no pavimento de CBUQ existente; a execução de limpeza e preparação da área fresada a receber a pintura de ligação; a execução de pintura de ligação; a execução de nova pavimentação em CBUQ e execução de sinalização horizontal nos trechos fresados, na área correspondente, conforme o projetos nº BR.03/105.22/26965/00 e BR.03/105.01/26966/00.

1.2. MEMORIAL DESCRITIVO DOS SERVIÇOS

Os serviços supramencionados constantes desta especificação técnica constituem na reparação da camada betuminosa de parte do pavimento das pistas de taxi do SBBR e pavimento flexível da transição rígido /flexível do pátio 4, com a execução dos serviços a seguir descritos:

1.2.1. PISTAS DE TÁXI

- Recuperação do defeito denominado de Afundamento Plástico (BORRACHUDO) “nos pavimentos flexíveis das pistas de táxi. - Realização dos serviços de fresagem, com espessura total de até 5 cm nas pistas de táxi, conforme demonstrado no desenho BR.03/105.22/26965/00. - Realização de pintura de ligação em toda a área fresada que receberá a nova camada de pavimento flexível nas pistas de táxi. - Realização de camada de CBUQ (faixa 2 ou 3 - capa, da NSMA 85-2) sobre a superfície

Page 5: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 5/75

Moacir Mario

Página 5 de 75

fresada com espessura de até 5 cm para a camada.

1.2.2. RECUPERAÇÃO PAVIMENTO RIGIDO /FLEXÍVEL PÁTIO 4

- Realização dos serviços de fresagem, com espessura total de até 5 cm e largura de 5m no pavimento flexível da área de transição rígido/flexível do pátio 4 , conforme demonstrado nos desenhos nº BR.03/105.22/26965/00 e BR.03/105.01/26966/00. - Realização de pintura de ligação em toda a área fresada que receberá a nova camada de pavimento flexível da área de transição rígido/flexível do pátio 4. - Realização de camada de CBUQ (faixa 2 ou 3 - capa, da NSMA 85-2) sobre a superfície fresada com espessura de até 5 cm para a camada no pavimento flexível da área de transição rígido/flexível do pátio 4.

1.3. DEFINIÇÕES

CONTRATANTE - INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária.

CONTRATADA - Empresa adjudicada em processo licitatório para execução dos serviços.

SBBR - Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitscheck - Brasília – DF.

STBR - SUPERINTÊNDENCIA TEMPORÁRIA DE EMPREENDIMENTOS DE BRASILIA.

FISCALIZAÇÃO - Atividade de acompanhamento dos serviços, exercida por empregados da INFRAERO, através de pessoa ou grupo de pessoas especialmente designadas.

ENG. RESIDENTE

- Profissional designado pela CONTRATADA para acompanhamento dos serviços.

1.4. NORMAS ADOTADAS

Os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), referentes as

Page 6: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 6/75

Moacir Mario

Página 6 de 75

normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Na execução da obra serão consideradas, ainda, as recomendações atualizadas contidas nas seguintes fontes de referência: ICAO – Internacional Civil Aviation Organization Instrução de Aviação Civil – IAC 4302 MINISTÉRIO DA DEFESA / COMANDO DA AERONÁUTICA – Normas de Infraestrutura Aeroportuária (NSMA-85-2).

DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes FAA – Advisory Circular nº 150/5320-6D. FAA- Advisory Circular nº 150/5370-11A -Use of Nondestrutive Testing in the Evaluation Pavements .

1.5. ESCLARECIMENTOS

As especificações e os desenhos constantes desta Especificação Técnica deverão ser examinados com extrema atenção pela CONTRATADA. Em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para maiores esclarecimentos ou orientação, sendo as questões principais sempre registradas no "Diário de Obras".

1.6. RELAÇÃO DE DESENHOS

- BR.03/105.22/26965/00

- BR.03/105.01/26966/00

Page 7: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 7/75

Moacir Mario

Página 7 de 75

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1. CANTEIRO DE OBRAS

2.1.1. MOBILIZAÇÃO

É a etapa que precede as demais. Corresponde às atividades necessárias ao perfeito desempenho da CONTRATADA permitindo que esteja apta, a partir da disponibilização de todos os equipamentos indispensáveis, à perfeita execução dos serviços contratados, atendendo às recomendações quanto aos aspectos técnicos e ao cronograma previsto. Nela se incluem as despesas relativas à mobilização de pessoal, mobilização/ transporte de equipamentos, viaturas, ferramentas, mobiliário, etc., de propriedade da CONTRATADA, e necessárias à execução de todos os serviços contratados.

Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para a instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do canteiro de obras e de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços.

2.1.2. IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

O projeto do canteiro deverá ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos. Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados fossas sépticas e filtros anaeróbicos. A água para as instalações do canteiro, assim como a energia elétrica (redes de média e baixa tensão), terá alimentação a partir da ligação com a concessionária local, ou juntamente com as instalações do aeroporto. A rede de telefonia deverá ser ligada à rede do Aeroporto se possível. A drenagem da área do canteiro deverá ter interligação com a rede do aeroporto.

Page 8: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 8/75

Moacir Mario

Página 8 de 75

As instalações do canteiro deverão obedecer às normas de segurança e de higiene do trabalho.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção, e os custos inerentes. As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares para cada caso. A CONTRATADA apresentará o projeto básico do referido canteiro, composto de arranjo geral, com locação das instalações administrativas, de apoio e de produção; plantas baixas destas instalações com os caminhos de serviços; justificativa e dimensionamento das instalações adotadas; e o cronograma físico de sua implantação após o recebimento da Ordem de Serviço. A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá à análise do projeto básico do canteiro, autorizando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as devidas alterações. Os prédios ocupados pela FISCALIZAÇÃO serão considerados como instalação do Canteiro de Obras, estando sujeitos ao mesmo tratamento estabelecido nos subitens precedentes. O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA assim como seu controle e guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva. Todos os equipamentos a serem instalados, assim como os materiais fornecidos pela CONTRATANTE também serão armazenados pela CONTRATADA em seu almoxarifado geral, cabendo à mesma prestar os seguintes serviços: descarga, recebimento, vistoria, registro, armazenamento e transporte horizontal e vertical até o local de montagem. A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como às normas de segurança do Ministério do Trabalho e da CONTRATANTE. Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação e manutenção do canteiro de obras, onde serão assinalados os locais previstos para barracões, depósitos, maquinários, instalações hidrosanitárias, circulação de pedestre e viaturas, etc.

Page 9: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 9/75

Moacir Mario

Página 9 de 75

2.1.3 INSTALAÇÕES DO CANTEIRO DE OBRAS

As instalações mínimas necessárias à constituição do Canteiro de Obras são:

2.1.4. INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS

As instalações administrativas deverão abrigar: escritório da Fiscalização, escritório da administração da obra, almoxarifado geral, laboratório de campo e controle de qualidade, portaria e estacionamento, sendo utilizados no mínimo 02 módulos metálicos tipo contêiner de 2,30 x 6,00 m. - Escritórios da FISCALIZAÇÃO Nos escritórios da FISCALIZAÇÃO deverá haver iluminação e climatização eficiente (ar condicionado novo 18.000 BTU ou superior). O escritório será dotado de mesas de trabalho, mesa de reunião e escaninhos para guarda de desenhos. Serão instaladas tomadas de luz - 100W, 110V, 60Hz - para ligação de máquina de calcular e micro-computadores. - Sanitários da FISCALIZAÇÃO Deverá ser prevista a instalação de sanitário masculino e feminino com no mínimo um vaso sanitário, um lavatório e um chuveiro. - Escritório da Administração da Obra Área destinada aos escritórios da CONTRATADA. - Escritórios dos Subempreiteiros Caso haja, deverá fazer parte do escritório da administração da obra.

Page 10: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 10/75

Moacir Mario

Página 10 de 75

2.1.5. INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

A CONTRATADA deverá indicar no projeto do canteiro a localização, as áreas e quais instalações operacionais/ industriais pretende instalar, se necessário.

2.1.6. INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES

Deverão ser previstas áreas de refeitório, vestiários/ chuveiros, e sanitários para atender a todo o efetivo previsto na obra, sendo utilizado 01 módulo metálico tipo contêiner de 2,30 x 6,00 m para vestiário, 01 módulo metálico tipo container de 2,30 x 6,00 m para sanitários e 01 módulo metálico tipo contêiner de 2,30 x 6,00 m para refeitório, no mínimo. As áreas serão dimensionadas de modo a atender a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei nº 6514, de 22/12/77 e Normas Regulamentadoras aprovadas pela portaria nº 3214 de 08/06/78). - Refeitório / Cozinha O refeitório deverá ter capacidade de acordo com o efetivo e turnos da obra. A cozinha deverá atender à previsão de refeições a serem servidas na obra. - Vestiários / Chuveiros As áreas de vestiário e chuveiros deverão ser dimensionadas para atender o efetivo da obra, contendo armários individuais simples para guarda de roupas e utensílios dos operários e área para os Box dos chuveiros com instalações adequadas. O iluminamento mínimo será de 150 lux. - Sanitários As áreas destinadas para sanitários deverão ter seus equipamentos, como vasos sanitários, lavatórios e mictórios, dimensionados para atender o efetivo programado. Será obrigatoriamente instalada torneira de lavagem com união de mangueira. O iluminamento obedecerá às mesmas prescrições dadas aos vestiários de operários.

Page 11: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 11/75

Moacir Mario

Página 11 de 75

2.1.7. INSTALAÇÕES DE APOIO ADMINISTRATIVO

- Reservatório de Água O reservatório elevado deverá ter capacidade para atender o efetivo da obra.

2.1.8. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

O abastecimento de água à obra poderá ser feito através da ligação com a rede do aeroporto. Os custos do consumo, nesta situação, serão da CONTRATADA. O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa. A rede de água deverá ser construída em PVC rígido e soldável, nas bitolas necessárias ao atendimento da demanda requerida do canteiro. O esgoto produzido pelo canteiro de obras deverá estar ligado com a rede do aeroporto e quando o aeroporto não possuir rede de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas. O abastecimento de energia elétrica à obra poderá ser feito através de ligação com a rede elétrica de média e baixa tensão do aeroporto. Também os custos de consumo nesta situação serão repassados à CONTRATADA. A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as prescri-ções da concessionária local de energia elétrica. Caberá a FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionadas para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postos de madeira com isoladores de porcelana.

Page 12: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 12/75

Moacir Mario

Página 12 de 75

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos se-rão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipa-mento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abriga-da em caixa de madeira com portinhola. As redes de telefonia e de drenagem da área do Canteiro deverão ser ligadas às redes do aeroporto, caso possível. Obs.: Obrigatoriamente deverá haver ramal telefônico instalado na sala da Fiscalização.

2.1.9. PLACA DA OBRA

Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de 02 (duas) placas contendo o nome e endereço da empresa CONTRATADA, e o nome completo, com registro no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra, do responsável técnico pela empresa CONTRATADA. A placa terá dimensões e modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A placa da obra será estruturada em madeira com chapa de aço pintada, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em madeira, com dimensões unitárias de 3,00m x 6,00m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa serão fornecidos pela FISCALIZAÇÃO.

2.1.10. CONTROLE DE EXECUÇÃO

Este controle se constituirá no acompanhamento das atividades inerentes ao canteiro de obras, considerando as construções provisórias, ligações provisórias, placa da obra e mobilização e desmobilização de pessoal, máquinas e equipamentos, quanto a produtos aplicados e à qualidade dos serviços. Deverá ser verificado se estão sendo utilizados os materiais especificados pelo projeto. Cumpre, ainda, proceder à verificação do perfeito funcionamento das suas instalações e dos equipamentos de segurança. Todas as instalações do canteiro passarão a ser propriedade da CONTRATANTE.

Page 13: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 13/75

Moacir Mario

Página 13 de 75

2.1.11. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

2.1.11.1. CONSIDERAÇÕES

A CONTRATADA será responsável, até o final das obras, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sanitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço. Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações, incluindo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, centrais de armação, carpintaria e de concreto, e outras que, a critério da CONTRATADA sejam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos da obra, desde que aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Durante o transcorrer da obra ficará por conta e a cargo da CONTRATADA a limpeza regular das instalações, móveis e utensílios das dependências da FISCALIZAÇÃO. Serão obedecidas todas as recomendações, com relação a segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto as a-res do escopo desta obra, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especifi-cados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, obser-vadas as especificações estabelecidas. Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Re-gulamentadora NR-18. Equipamentos para proteção da cabeça: - capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de

queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham

Page 14: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 14/75

Moacir Mario

Página 14 de 75

em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos

olhos; Equipamentos para proteção das mãos e braços: - luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energi-zados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene. Equipamentos para proteção dos pés e pernas: - botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; - calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; Equipamentos para proteção auditiva: - protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-17. Proteção e combate a incêndio - em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA, extin-tores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. PARA EFICIENTE E ININTERRUPTA VIGILÂNCIA SERÁ EXERCIDA PELA CONTRATADA PREVENIR RISCOS DE INCÊNDIO AO CANTEIRO DE OBRA. CABERÁ A FISCALIZA-ÇÃO, SEMPRE QUE JULGAR NECESSÁRIO, ORDENAR PROVIDÊNCIAS PARA MODI-FICAR HÁBITOS DE TRABALHADORES E DEPÓSITOS DE MATERIAIS QUE OFEREÇAM RISCOS DE INCÊNDIO AS OBRAS

2.1.11.2. QUADRO DE PESSOAL

A CONTRATADA deverá apresentar organograma, citando nominalmente a equipe de supervisão de obra, do seu efetivo mínimo previsto para obras deste porte, com os engenheiros e responsáveis técnicos para cada área de atuação.

Page 15: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 15/75

Moacir Mario

Página 15 de 75

2.1.11.3. ENGENHEIRO RESIDENTE

O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA -Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu enge-nheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à contra-tada. A INFRAERO entende como engenheiro-residente o profissional que esteja presente na obra enquanto qualquer serviço contratual estiver sendo desenvolvido. Sua falta implicará na paralisação dos serviços. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, des-de que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de En-cargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do pra-zo final da obra.

2.1.11.4. ELEMENTOS AUXILIARES

Os encarregados de obra deverão possuir experiência comprovada, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes a contratada. O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de cons-trução. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se o pro-fissional possuir vícios danosos ou demonstrar incompetência para o cargo. O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de condutas nocivas a boa administração do canteiro.

Page 16: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 16/75

Moacir Mario

Página 16 de 75

A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comuni-cação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.

2.1.11.5. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte: Os serviços deverão ser realizados obedecendo à estrita e integralmente os projetos fornecidos pela CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços e outros documentos afins, que indiquem como os serviços ou obras devam ser executados. Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos em vigor, sem aprovação prévia, por escrito, da CONTRATANTE, através de sua FISCALIZAÇÃO de projetos. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. À CONTRATADA serão dadas, por escrito, as instruções e os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

2.1.11.6. MATERIAIS E SERVIÇOS

Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela CONTRATANTE. Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT, as normas dos fabricantes de materiais e de equipamentos. Na falta de normatização nacional, serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira. À FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

Page 17: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 17/75

Moacir Mario

Página 17 de 75

Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente cumprida.

2.1.11.7. CONTROLE TECNOLÓGICO E GEOMÉTRICO

Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de Obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários.

2.1.11.8. TRANSPORTE

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual será responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a CONTRATANTE.

2.1.11.9. ENSAIOS, INSPEÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Todos os exames e ensaios de rotina dos equipamentos e materiais deverão correr por conta da CONTRATADA, devendo esta possibilitar à FISCALIZAÇÃO presenciá-los e analisar os seus resultados quer seja no local, ou nas dependências dos respectivos fabricantes. Os ensaios executados em outras instituições, quando comprovadamente necessários, correrão por conta da CONTRATADA. A FISCALIZAÇÃO poderá rejeitar qualquer equipamento ou material que não satisfaça as Especificações.

Page 18: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 18/75

Moacir Mario

Página 18 de 75

2.1.11.10. DESMOBILIZAÇÃO

É a etapa final da obra e corresponde às atividades relativas a remoção de todos os materiais, desmobilização de pessoal e equipamentos, bem como tudo mais que seja de propriedade da CONTRATADA e que não faça parte do objeto contratado.

2.2. LOCAÇÃO DA OBRA

A CONTRATADA promoverá a locação da obra em suas diferentes fases por meio de equipamentos topográficos de última geração. Deverão ser observados os níveis oficiais da área do aeroporto a ser considerada, indicados pelos seus órgãos responsáveis.

2.2.1. GENERALIDADES

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem observados na execução de serviços topográficos de locação, controle geométrico, medições e outros, a serem executados na área de abrangência da obra.

2.2.2. PROCEDIMENTOS

A execução dos serviços de topografia necessários à implantação do projeto será de responsabilidade da CONTRATADA, que utilizará os referenciais de implantação indicados em projeto. As operações na realização dos serviços topográficos serão acompanhadas e supervisionadas pela FISCALIZAÇÃO, a qual caberá a aprovação e liberação dos levantamentos executados, em particular aqueles relativos a medições. A CONTRATADA deverá manter, durante a execução da obra, até a sua total conclusão, equipamento adequado e pessoal especializado para realização de serviços topográficos, planialtimétricos e de locação dos elementos projetados, acompanhamento da execução de serviços, medições ou quaisquer outros que se fizerem necessários.

Page 19: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 19/75

Moacir Mario

Página 19 de 75

A CONTRATADA fornecerá, formalmente, cópias das cadernetas, dos croquis, dos memoriais e dos demais documentos, referentes à realização dos serviços topográficos.

Os pontos construtivos, definidos no projeto serão locados por processos adequados, sempre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados. Para a execução dos serviços previstos, deverá a CONTRATADA empregar equipamento de precisão, submetido à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. O responsável pelos serviços topográficos deverá ser de nível “agrimensor” e ter experiência comprovada no trabalho a ser desenvolvido. A ocorrência de erro na locação da obra implicará, para a CONTRATADA, na obrigação de proceder, por sua conta, as necessárias modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO.

3. INFORMAÇÕES OPERACIONAIS IMPORTANTES

A CONTRATADA deverá apresentar, antes do início dos serviços, uma estratégia de execução para aprovação pela Fiscalização, para que não ocorra prejuízo nas atividades cotidianas do Aeroporto. Para início dos serviços em cada área a CONTRATADA deverá obter permissão prévia da Fiscalização que liberará a frente de trabalho. A CONTRATADA deverá prever em seus serviços a execução de sinalização diurna e noturna (luminosa), com luzes de impedimento, de acordo com as normas da aviação, interditando a área alvo da execução dos serviços, bem como o suprimento de energia. Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo o pessoal, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a realização dos cursos de AVSEC e CSO. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possuir o Curso de Direção Defensiva aceito pela INFRAERO. Os custos de realização destes cursos correrão por conta da CONTRATADA. Cabe ainda informar que a Gerência de Segurança do Aeroporto exigirá apresentação de seguro contra aeronaves (sinistro em aviões) para quaisquer viaturas da Contratada que venha a trafegar nas áreas de movimento de aeronaves. Em hipótese alguma poderá haver prejuízos nas operações das aeronaves do aeroporto, portanto a CONTRATADA deverá prever em seu orçamento a execução de serviços em

Page 20: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 20/75

Moacir Mario

Página 20 de 75

horários noturnos, em domingos e em feriados. As obras serão executadas com o Aeroporto em pleno funcionamento. Os serviços somente poderão ser iniciados após a emissão do documento de interdição (NOTAM), pelos Órgãos Aeronáuticos, em atendimento à solicitação da INFRAERO. A INFRAERO nada pagará à Contratada referente a horas de equipamentos e pessoal que por algum motivo fiquem parados, à disposição, por motivos operacionais do Aeroporto. Será exigida a presença constante de engenheiro-residente enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo desenvolvido. Portanto, deverão ser previstas as quantidades de profissionais necessárias para atender esta exigência da Contratante. A falta desse profissional implicará na paralisação dos serviços.

IMPORTANTE:

A Contratada deverá providenciar equipamento rebocável adequado a iluminação

noturna visando a execução de serviços noturnos nas pistas de taxi. Os

equipamentos de iluminação noturna rebocável deverão ser propriedade ou alugados

pela Contratada.

Também deverá haver pinturas de sinalização horizontal provisória para trechos onde

a liberação ao tráfego de aeronaves seja liberado sem que todo o serviço ainda não

tenha sido concluído .

Os custos dessas sinalizações e equipamentos de iluminação – considerados

indiretos - deverão estar embutidos nos serviços constantes da planilha de serviços e

preços.

4. DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS

4.1. RECUPERAÇÃO DO DEFEITO DENOMINADO DE AFUNDAMENTO PLÁSTICO (BORRACHUDO) NOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS.

AFUNDAMENTO PLÁTICO –Deformação permanente que ocorre em uma ou mais camadas dos pavimentos flexíveis e smi-rigidos ou ainda no subleito devidoa um afundamento, limita-do lateralmente por uma elevação de superfície do pavimento V.Borrachudo (Afundamento Plástico , Enforcement Plastique Orniérage Platique, Plastic Settelment , Plastic Rutting)

Page 21: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 21/75

Moacir Mario

Página 21 de 75

Fonte

Glossário de Termos Técnicos Rodoviários (DNER-700-GTTR)

Mecânica dos Solos Volume II Paulo César Lodi

DNER-ES 306/97

Essa especificação visa orientar e disciplinar os serviços de recuperação dos borrachudos

demarcados nos desenhos BR.03/105.22/26965/00 e BR.03/105.01/26966/00, nas pistas de

táxi K, L, M, J e ACESSO AO PÁTIO 1.

Inicialmente deverá ser efetuada a demolição do revestimento asfáltico do pavimento con-forme as orientações – Especificação técnica de corte e demolição de pavimento, em segui-da deverá ser removido o material de Base e Sub-Base existentes até atingir uma espessura que seja verificada a estabilidade do material das camadas inferiores da estrutura do pavi-mento. Recomenda-se substituir essas camadas até no máximo 40 cm de profundidade. A-pós a remoção do material comprometido, deverá ser efetuada a compactação da camada remanescente de forma permitir a reconstituição do pavimento com a execução da nova ca-mada da Sub-Base ou Base em brita graduada até atingir a cota prevista do novo revesti-mento asfáltico que não deverá alterar o greide existente . A compactação das camadas de brita graduada deverá se efetuada com uma espessura máxima de 20 cm, de forma a atingir o grau de compactação especificado.

Page 22: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 22/75

Moacir Mario

Página 22 de 75

Para a execução da nova Sub-Base ou Base em brita graduada a contratada deverá aten-der as orientações – Sub-base ou base de brita graduada simples.

Portanto, a contratada deverá seguir a seguinte seqüência de serviço:

Demolição do revestimento asfáltico.

Remoção das camadas de Base e Sub-Base existentes até uma profundidade recomendada de 40 cm.

Lançamento das novas camadas de Sub-Base e Base em brita graduada.

Execução da imprimação da camada de Base em brita graduada.

Execução da nova camada do revestimento asfáltico em uma espessura de 10 cm (executada em duas camadas de 5 cm).

Obs.: Para efeito de remuneração do serviço, a contratada deverá incluir no custo da execu-ção da Sub-Base ou Base em brita graduada, os serviços de escavação e remoção das ca-madas de Base e Sub-Base comprometidas do pavimento.

4.2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE CORTE E DEMOLIÇÃO DE PAVIMENTO

Essa especificação visa orientar e disciplinar a execução do corte e demolição do pavimento nos trechos demarcados das pistas de táxi K, L, M, J e ACESSO AO PÁTIO 1 do AERO-PORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK- DF.

Inicialmente deverá ser efetuada a demarcação das áreas a serem demolidas conforme de-monstrado no desenho anexo. Para isso, a contratada deverá demarcar com auxílio de e-quipamento de topografia as linhas de corte e em seguida efetuar os cortes do revestimento asfáltico com serra circular apropriada. Após a serragem, o revestimento deverá ser demoli-do através de martelete pneumático e com o auxilio de uma retro-escavadeira proceder a remoção do material demolido.

Após a completa remoção do material asfáltico, deverá ser procedida a demolição da placa de concreto original do pavimento com o auxílio de serra circular apropriada para o corte do concreto e martelete pneumático. O material demolido devera ser removido com o auxilio de uma retro-escavadeira.

A demolição do pavimento deverá ser efetuada até atingir o topo da sub-base.

Todo o material proveniente da demolição deverá ser retirado do canteiro de obras e levado para local apropriado de bota-fora na área externa do aeroporto.

Page 23: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 23/75

Moacir Mario

Página 23 de 75

4.3. SUB-BASE OU BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES

4.3.1. SUB-BASE

Camada de pavimentação, complementar à base e com as mesmas funções desta, execu-tada sobre o subleito ou reforço do subleito.

4.3.2. BASE

Camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuindo-os adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, subleito ou reforço do subleito.

4.3.3. BRITA GRADUADA SIMPLES

Mistura em usina, de produtos de britagem de rocha sã que, nas proporções adequadas, resulta no enquadramento em uma faixa granulométrica contínua que, corretamente com-pactada, resulta em um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabi-lidade.

4.3.4. REFORÇO DO SUBLEITO

Camada em geral de 20 cm de espessura, constituída de materiais granulares grosseiros, compactada, que se aplica no caso do subleito de estradas de terra ter baixa capacidade de suporte.

4.3.5. SUBLEITO

Maciço teoricamente infinito que serve de fundação para um pavimento.

4.3.5.1. CONDIÇÕES GERAIS

Não deve ser permitida a execução dos serviços, objeto deste Termo, em dias de chuva.

Page 24: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 24/75

Moacir Mario

Página 24 de 75

É responsabilidade do executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.

4.3.5.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.3.5.2.1. Material

Agregado

a) Os agregados utilizados, obtidos a partir da britagem da rocha sã, devem constituir-se por fragmentos duros, limpos e duráveis, livres do excesso de partículas lamelares ou alonga-dos, macios ou de fácil desintegração, assim como quaisquer outras substâncias ou conta-minações prejudiciais;

b) O desgaste no ensaio de Abrasão Los Angeles, conforme DNER-ME 035/98 deve ser menor ou igual a 50%;

c) O equivalente de areia do agregado miúdo, conforme DNER-ME 54/97, deve ser maior ou igual a 55%;

d) O Índice de Forma, segundo DNER-ME 086/94, deve ser superior a 0,5 e porcentagem de partículas lamelares, menor ou igual a 10%;

e) A perda no ensaio de durabilidade, conforme DNER-ME 089/94, em cinco ciclos, deve ser inferior a 20% com sulfato de sódio, e inferior a 30% com sulfato de magnésio.

4.3.5.2.2. Mistura dos Agregados – brita graduada simples

O projeto da mistura dos agregados deve satisfazer aos seguintes requisitos:

a) Quando submetida ao ensaio de granulometria, conforme DNER-ME 080/94, a mistura

deve apresentar as características indicadas a seguir:

• Curva de composição granulométrica contínua, satisfazendo a uma das faixas do quadro a seguir.

Malha da

Peneira

ASTM

Faixas Granulométricas

(% passante) Tolerâncias

da faixa de

projeto A B C D

Page 25: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 25/75

Moacir Mario

Página 25 de 75

2” 100 100 - - ± 7

1” - 75-90 100 100 ± 7

3/8” 30-65 40-75 50-85 60-100 ± 7

Nº 4 25-55 30-60 35-65 50-85 ± 7

Nº 10 15-40 20-45 25-50 40-70 ± 7

Nº 40 8-20 15-30 15-30 25-45 ± 7

Nº 200 2-8 5-15 5-15 10-25 ± 7

• A faixa de trabalho, definida a partir da curva granulométrica de projeto, deve obe-decer à tolerância indicada na tabela acima para cada peneira, respeitando, porém, os limi-tes da faixa granulométrica adotada;

• A porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40.

b) Quando submetida aos ensaios da Norma DNER-ME 129/94, na energia indicada no pro-jeto, adotando-se no mínimo a do Proctor Modificado, e da Norma DNER-ME 049/94, a mis-tura deve apresentar Índice Suporte Califórnia – ISC ≥ 100% e Expansão ≤ 0,3%.

4.3.5.2.3. Equipamento

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução das camadas de sub-base e base de brita graduada simples:

Vibroacabadora;

Motoniveladora, com escarificador;

Carro tanque distribuidor de água;

Vassoura mecânica;

Rolos compactadores tipo liso-vibratório e pneumático de pressão regulável;

Caminhões basculantes;

Pá-carregadeira;

Compactadores portáteis mecânicos; e

Page 26: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 26/75

Moacir Mario

Página 26 de 75

Central de mistura.

4.3.5.2.4. Execução

Preparo da superfície – A superfície a receber a camada de sub-base ou base de brita gra-duada simples deve estar totalmente concluída, ser previamente limpa, mediante a utilização de vassoura mecânica, isenta de pó ou quaisquer outros agentes prejudiciais, além de ter recebido aprovação prévia da Fiscalização.

Produção – A rocha sã, de pedreira previamente aprovada nos ensaios indicados, deve ser britada e classificada em frações a serem definidas em função da faixa granulométrica pre-vista para a mistura, devendo ser obedecidos os seguintes requisitos e procedimentos ope-racionais:

c) Nas usinas utilizadas para produção da mistura, os silos, em número mínimo de três, de-vem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador. Os silos devem ter dispositivos que os abriguem da chuva;

d) A usina deve ser calibrada racionalmente, de forma a assegurar a obtenção das caracte-rísticas especificadas para a mistura;

e) As frações obtidas, acumuladas nos silos da usina, devem ser misturadas no misturador, e acrescentando-se a quantidade de água necessária à condução da mistura de agregados à respectiva umidade ótima, mais o acréscimo destinado a suprir as perdas verificadas nas operações construtivas subseqüentes. Deve ser previsto o eficiente abastecimento, a fim de evitar a interrupção da produção;

f) Não é permitida a mistura prévia dos materiais no abastecimento dos silos.

Transporte – No transporte da mistura devem ser observados os seguintes procedimentos:

a) A mistura produzida na usina deve ser descarregada diretamente sobre caminhões bas-culantes e em seguida transportada para a pista. Os caminhões devem ser dotados de lona, para evitar a perda de umidade da mistura durante o transporte.

b) Não deve ser permitida a estocagem do material usinado. A produção da mistura na usina deve ser adequada às extensões de aplicação imediata na pista.

c) Não deve ser permitido o transporte da mistura para a pista quando a camada subjacente estiver molhada, incapaz de suportar sem se deformar a movimentação do equipamento.

Page 27: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 27/75

Moacir Mario

Página 27 de 75

Espalhamento – A mistura deve ser espalhada na pista observando-se os seguintes proce-dimentos:

a) A definição da espessura da mistura solta deve ser obtida a partir da observação criterio-sa de panos experimentais, previamente executados. Após a compactação, essa espessura deve permitir a obtenção da espessura definida no projeto;

b) A distribuição da mistura deve ser feita obrigatoriamente com vibroacabadora, capaz de distribuí-la em espessura uniforme, sem produzir segregação, e de forma a evitar conforma-ção adicional da camada. Caso, no entanto, isto seja necessário, admite-se a conformação pela atuação da motoniveladora exclusivamente por ação de corte, previamente ao início da compactação;

c) A espessura da camada individual acabada deve situar-se no intervalo de 10 a 20 cm. Quando se desejar executar camada de espessura superior a 20 cm, a mesma deve ser subdividida em duas camadas para efeito de execução, respeitando-se os limites mínimo e máximo indicados.

Compactação - A compactação do material deve ser executada obedecendo-se aos seguin-tes procedimentos:

a) A variação do teor de umidade admitida para o material, para início da compactação, é de ±1,0% em relação à umidade ótima de compactação. A determinação da umidade deve ser feita pelo método DNER-ME 052/94, para cada 100 m de pista. Não deve se permitida a cor-reção de umidade na pista. Caso sejam ultrapassadas as tolerâncias indicadas o material deve ser substituído.

b) Na fase inicial da obra devem ser executados segmentos experimentais, com formas dife-rentes de execução, na seqüência operacional de utilização dos equipamentos, de modo a definir os procedimentos a serem obedecidos nos serviços de compactação. Deve-se esta-belecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de compactação para se a-tingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada nova determinação, sempre que houver variação no material ou alteração do equipamento empregado. A compactação deve evoluir longitudinalmente, iniciando-se pelos bordos. Nos trechos em tangente, a com-pactação deve prosseguir dos dois bordos para o centro, em percursos eqüidistantes da li-nha base (eixo). Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma que cada percurso cubra metade da faixa coberta no percurso anterior. Nos tre-chos em curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir do bordo mais baixo para o mais alto, com percursos análogos aos descritos para os trechos em tangente. Nas partes adjacentes ao início e ao fim da sub-base ou base em construção, a compactação

Page 28: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 28/75

Moacir Mario

Página 28 de 75

deve ser executada transversalmente à linha base, o eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, assim como nas partes em que seu uso não for desejável, tais como cabe-ceiras de pontes, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis ou sa-pos mecânicos.

Acabamento - O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclu-sivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

Abertura ao tráfego – A sub-base ou base de brita graduada simples não deve ser submeti-da à aça do tráfego, devendo ser imprimada imediatamente após a sua liberação pelos con-troles de execução, de forma que a camada já liberada não fique exposta à ação de intem-péries que possam prejudicar sua qualidade.

4.3.5.2.5. Medição e Pagamento

A medição deverá ser efetuada de acordo com o volume compactado (m³) da Brita Gradua-da e o pagamento deverá ser efetuado conforme o preço unitário previsto na planilha de quantidades e preços do contrato. A composição do preço deverá incluir o custo de re-moção do material comprometido da Sub-Base e Base existente, o transporte e o es-palhamento desse material no bota – fora, considerando uma DMT aproximada de 3KM .

Nesse item estarão incluídos todos os insumos, ensaios, equipamentos e mão de obra ne-cessária para a perfeita e completa execução dos serviços.

4.3.6. IMPRIMAÇÃO

Imprimação consiste na aplicação de camada de material betuminoso sobre a superfície da base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado.

4.3.6.1 CONDIÇÕES GERAIS

Page 29: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 29/75

Moacir Mario

Página 29 de 75

O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície a ser imprimada apresentar qualquer sinal de excesso de umidade.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deve apresentar, por parte do fabricante/distribuidor, certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos nesta Especificação, correspondente à data de fabricação ou ao dia de carrega-mento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois even-tos ultrapassar de 10 dias. Deve trazer também indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de o-bra.

É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destru-tiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los.

4.3.6.2. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

MATERIAL

Os ligantes betuminosos empregados na imprimação poderão ser os asfaltos diluídos CM- 30 e CM-70.

A escolha do ligante betuminoso adequado será feita em função da textura do material da base.

A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra. As taxas de aplicação usuais são da ordem de 0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e a textura da base e do ligante betuminoso es-colhido.

EQUIPAMENTO

Para a varredura da superfície da base, usam-se de preferência, vassouras mecânicas rota-tivas, podendo, entretanto a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá também ser usado.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pres-são e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade uniforme.

Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ± de 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, pos-suir espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As

Page 30: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 30/75

Moacir Mario

Página 30 de 75

barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamen-tos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.

O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito de-ve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

EXECUÇÃO

Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder à varredura da superfície, de modo a eliminar todo e qualquer material solto.

Antes da aplicação do ligante betuminoso a pista poderá ser levemente umedecida.

Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação tempera-tura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluí-dos é de 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94).

A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso definida pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ±0,2 l/m².

Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível fechada ao tráfego. Quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, execu-tando a imprimação da adjacente assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias.

A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, colo-cam-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da apli-cação do ligante betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retira-das. Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deve ser imediatamente corrigida.

MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição deverá ser efetuada de acordo com a área (m²) imprimada e o pagamento deverá ser efetuado conforme o preço unitário previsto na planilha de quantidades e preços do con-trato.

Page 31: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 31/75

Moacir Mario

Página 31 de 75

Nesse item estarão incluídos todos os insumos, ensaios, equipamentos e mão de obra ne-cessária para a perfeita e completa execução dos serviços.

4.4. FRESAGEM

4.4.1. OBJETIVO

A presente especificação aplica-se a serviços de FRESAGEM consiste na remoção de

camada de revestimento asfáltico com a finalidade de preparação de superfície para

posterior execução de nova camada de revestimento, respeitando o greide original das

pistas de táxi conforme as orientações do desenho BR.03/105.22/26965/00 e

BR.03/105.01/26966/00

O objeto contratual desta especificação prevê a execução de fresagem, na espessura total

de até 5 cm na área especificada nos projetos e BR.03/105.22/26965/00 e

BR.03/105.01/26966/00

4.4.2. DESCRIÇÃO

A remoção do revestimento asfáltico deverá ser executada através de fresagem mecânica de processamento a frio, que produza uma superfície de textura aparentemente uniforme, sobre o qual o rolamento do tráfego seja suave, isenta de saliências diferenciadas, sulcos contínuos e outras imperfeições de construção. Entende-se como o processo a frio, aquele sem qualquer pré-aquecimento. Os serviços de fresagem incluem remoção imediata de todo o material fresado, transporte do material até o local de bota-fora (vias internas de serviço do aeroporto), espalhamento e adensamento. A contratada deverá executar a limpeza da camada remanescente, de modo a permitir a continuidade do fluxo de tráfego, se necessário, antes da reposição da nova camada. Os bordos da área a ser fresada deverão ser serrados com serra de disco apropriado, de tal forma que os bordos fiquem totalmente retilíneos para receber o novo concreto asfáltico, definindo uma junta uniforme e sem deformação com uma boa aderência entre o C.B.U.Q. novo e o revestimento primitivo. Esses custos deverão ser embutidos no preço unitário da fresagem.

Page 32: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 32/75

Moacir Mario

Página 32 de 75

Durante a fresagem deve se observar as condições do pavimento, tais como espessura (em locais cuja espessura seja inferior a 5 cm, limitar execução da fresagem mais rasa), buracos, fissuras e descolamentos de placas de revestimento betuminoso. Caso esses problemas surjam durante a fresagem, os mesmos devem ser corrigidos com a retirada de todo material solto e aplicação de material betuminoso, de acordo com a recomendação da norma técnica DNER PRO-269/94.

4.4.3. EQUIPAMENTO

O equipamento a ser utilizado deve possuir as seguintes características: a) capacidade mecânica e dimensões que permitam, em uma única passada, a execução da fresagem de maneira uniforme com espessura e largura adequadas à produtividade da obra; b) capacidade de nivelamento automático e preciso do corte, para permitir o controle das inclinações transversais e longitudinais; c) possuir dispositivo que permita a remoção do material cortado simultaneamente com a operação de fresagem em caminhão; d) o equipamento de fresagem deverá ser equipado de tal forma que possa controlar a quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do ar e o efeito nocivo sobre os operadores.

4.4.4. ESTOCAGEM E TRANSPORTE DO MATERIAL

O material resultante da fresagem deverá ser lançado na área de bota – fora no interior do sítio aeroportuário no prolongamento das vias de serviço. E o transporte desse material até o local deverá ser de responsabilidade da construtora. A distância de transporte do material fresado da obra até o local de bota-fora possui DMT ≤ 3 Km. Caso a INFRAERO indique outro local licenciado para o depósito de material, a nova DMT deverá ser comunicada a CONTRATADA, sem ônus adicional para a contratante.

4.4.5. CONTROLE

4.4.5.1. CONTROLE DE TEXTURA DA SUPERFÍCIE FRESADA

A superfície fresada deverá apresentar textura uniforme e espessura conforme indicado no projeto.

Page 33: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 33/75

Moacir Mario

Página 33 de 75

4.4.5.2. CONTROLE DE DESEMPENO DA SUPERFÍCIE FRESADA

Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície fresada, com auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m colocada perpendicularmente ao eixo da pista e outra de 0,9 m colocada em ângulo reto em relação à anterior. A variação da superfície entre dois pontos de contato tomados em qualquer das duas réguas não deve exceder a 0,5 cm.

4.4.5.3. CONTROLE DE ESPESSURA FRESADA

O controle de espessura fresada deverá ser diário e mediante nivelamento topográfico. Deverá ser medida a espessura nos bordos de cada passada, sendo toleradas variações na profundidade de mais ou menos 0,3 cm. Medição e Pagamento A medição da fresagem será efetuada em m² de área fresada em conformidade com as respectivas espessuras indicadas no projeto e o pagamento será efetuado, considerando os preços unitários constantes na planilha de serviços e preços do contrato. A medição do transporte do material fresado será efetuado pelo fator m³ x Km, em conformidade com os volumes fresados e o pagamento será efetuado, considerando o preço unitário constante na planilha de serviços e preços do contrato. Deverão estar incluídos nesse preço todos os custos de carga, transporte, descarga, espalhamento e adensamento do material no local do bota–fora.

4.5. PINTURA DE LIGAÇÂO

4.5.1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície asfáltica inferior ou entre camadas de um pavimento, antes da execução de um pavimento asfáltico, objetivando propiciar a aderência entre este revestimento e a camada subjacente.

Page 34: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 34/75

Moacir Mario

Página 34 de 75

Nesta especificação será realizada a pintura de ligação em todas as áreas que receberão nova camada de pavimento flexível, sendo estas na pista de pouso e decolagem. O objeto contratual desta especificação prevê a execução de pintura de ligação na área de fresagem e que receberá nova camada de CBUQ.

4.5.2. MATERIAIS

O material utilizado na pintura de ligação deve ser: a) emulsões asfálticas dos tipos: RR - 1C, RR - 2C. As emulsões asfálticas catiônicas acima devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outras substâncias nocivas. Esta mistura não deve ser estocada e nem deve ser distribuída quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva. A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empregado, e situar-se em torno de 0,7 l/m² a 1,0 l/m². Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

4.5.3. EQUIPAMENTO

- Equipamento de Limpeza Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Page 35: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 35/75

Moacir Mario

Página 35 de 75

Para a limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, salientamos que a superfície será proveniente de fresagem de pavimento betuminoso em CBUQ, portanto existem no local, britas soltas, britas em processo de soltura e material pulverulento, portanto devem-se utilizar maquinários de hidro-jateamento, sob alta pressão, para a retirada deste material, e após o hidro-jateamento a realização de varredura rigorosa. A limpeza com o uso de ar comprimido também poderá ser utilizada, após o hidro-jateamento, como varredura rigorosa. - Equipamento para Distribuição do Material Asfáltico A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. - Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ser uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

4.5.4. EXECUÇÃO

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e material solto remanescente.

Aplica-se a seguir o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatura-viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento das emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt-Furol, pelo método DNER-ME 004. Qualquer excesso de ligante acumulado na superfície deve ser removido para não atuar como indevido lubrificante, pois ocasionaria ondulação do revestimento a ser sobreposto.

Page 36: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 36/75

Moacir Mario

Página 36 de 75

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, em dias de chuva, ou quando esta for iminente. Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura. A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é

de 0,2 l/m².

A fim de evitar a superposição ou excesso nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

4.5.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso. - Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção. - Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

4.5.6. CONTROLE

4.5.6.1. CONTROLE DE QUALIDADE

As emulsões asfálticas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios: - um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a 50º C, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra;

Page 37: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 37/75

Moacir Mario

Página 37 de 75

- um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol a diferentes temperaturas para o estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004, para cada carregamento que chegar à obra; - um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568), para cada carregamento que chegar à obra; - um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002, para cada carregamento que chegar à obra; - um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005, para cada carregamento que chegar à obra; - um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006, para cada 100 toneladas.

4.5.6.2. CONTROLE DE TEMPERATURA

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

4.5.6.3. CONTROLE DE QUANTIDADE

Deve ser feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material asfáltico. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se seja feito por um dos modos seguintes: a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação - T); b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido. Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada (área menor que 4.000m²) ou com necessidade de liberação imediata, deverão ser feitas 5 determinações de T (taxa de aplicação), para controle.

Page 38: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 38/75

Moacir Mario

Página 38 de 75

Nos demais casos, para áreas de 4.000 m² a 20.000 m², será definido pela CONTRATADA o número de determinações em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de 8 horas de trabalho é de 5.

4.5.6.4. CONTROLE DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segundos. Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser colocada uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

4.5.6.5. ACEITAÇÃO

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações, de acordo com o item “MATERIAIS” e as especificações de materiais aplicáveis. As medições de temperatura e viscosidade deverão apresentar um resultado situado no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura que satisfaça às especificações de materiais aplicáveis. Os valores mínimos admitidos para a taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes: Se,

Page 39: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 39/75

Moacir Mario

Página 39 de 75

Xmed - kS < Valor mínimo admitido ou Xmed + kS > Valor máximo admitido

Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS Valor mínimo admitido e Xmed + kS Valor máximo admitido

Aceita-se o serviço.

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo: X - Valores individuais. Xmed - Média da amostra. S - Desvio Padrão da amostra. k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações. n - Número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento.

4.5.6.5. MEDIÇÃO E PAGAMENTO A medição e o pagamento serão efetuados pelos serviços executados e aprovados pela fiscalização. A medição será efetuada por m² de pintura e o pagamento será efetuado conforme o preço unitário da planilha de serviços e preços do contrato.

4.6. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE

4.6.1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de camada de CBUQ, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre superfície preparada de base, objetivando propiciar nova superfície de rolamento para aeronaves com aderência e conforto.

Page 40: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 40/75

Moacir Mario

Página 40 de 75

O objeto contratual desta especificação prevê a execução de revestimento de CBUQ, na

espessura total de até 5 cm, nas áreas indicadas nos desenhos BR.03/105.22/26965/00 e

BR.03/105.01/26966/00

Para as pistas de táxi será realizada camada de CBUQ sobre a superfície fresada e

“pintada”, com espessura de até 5 cm nas áreas indicadas nos desenhos

BR.03/105.22/26965/00 e BR.03/105.01/26966/00 . A composição granulométrica da

mistura dos agregados da camada obedecerá a uma das faixas da Norma de Infraestrutura

NSMA 85-2, da Diretoria de Engenharia/DIRENG, do Comando da Aeronáutica, previamente

aprovada pela fiscalização. A massa asfáltica, quanto aos requisitos de estabilidade, fluência, vazios da mistura e relação betume/vazios deverão se enquadrar nas características do TIPO “A” de camada superficial, constantes da Norma de Infraestrutura NSMA 85-2, da Diretoria de Engenharia/DIRENG, do Comando da Aeronáutica.

4.6.2. MATERIAIS

Os materiais constituintes da mistura de Concreto Betuminoso deverão satisfazer esta Especificação.

4.6.3. MATERIAL ASFÁLTICO

Cimentos asfálticos de petróleo, CAP-30/45.

4.6.4. AGREGADOS

- Agregado Graúdo O agregado graúdo pode ser pedra britada, ou outro material indicado e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis, e estar isento de torrões de argila e de substâncias nocivas, atendendo aos seguintes requisitos: Valor máximo tolerado no ensaio de desgaste Los Angeles é de 30% (DNER-ME 035);

Page 41: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 41/75

Moacir Mario

Página 41 de 75

Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, deve apresentar perda inferior a 12% em 5 ciclos (DNER-ME 089); e Índice de forma, determinado pelo método DNER-ME 086, superior a 0,5. Alternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se segue: l + g > 6e onde: l - maior dimensão de grão (comprimento); g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura); e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura). Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula: l + 1,25g > 6e Sendo “g” a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão. A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20%. - Agregado Miúdo Deve ser constituído de areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054), perdas no ensaio de durabilidade (DNER-ME 89-64), em cinco ciclos, com solução de sulfato de sódio, inferiores a 15%. - Filler (material de enchimento) Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não-plásticos, tais como o Cimento Portland, cal extinta, pó calcário, e similares, desde que atendam a seguinte granulometria (método DNER-ME 083):

Page 42: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 42/75

Moacir Mario

Página 42 de 75

PENEIRAS PORCENTAGEM MÍNIMA PASSANDO Abertura (mm) n°

0,42 40 100 0,18 80 95 0,074 200 65

Quando da aplicação, deve estar seco e isento de grumos.

4.6.5. COMPOSIÇÃO DA MISTURA

A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o CBUQ e da espessura a ser executada. Neste projeto fica definido a utilização da FAIXA 2 para a camada. Os quadros contendo as faixas selecionadas encontram-se a seguir transcritos:

QUADRO 1

Granulometrias das Misturas Destinadas à Camada de Capa (percentagens passando, em peso)

Peneiras Faixa 1 Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4 Faixa 5

ASTM

1 1/2" 100 - - - -

1" 79-98 100 - - -

3/4" - 80-98 100 - -

1/2" 61-84 68-93 80-98 100 -

3/8" - - - 79-96 100

Nº 4 42-66 45-75 55-80 59-85 75-95

Nº 10 31-55 32-62 40-66 43-70 56-84

Nº 40 16-34 16-37 22-40 23-42 26-50

Nº 80 10-22 10-24 12-26 13-26 14-32

Nº 200 3-7 3-8 3-8 4-8 5-11

Page 43: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 43/75

Moacir Mario

Página 43 de 75

As porcentagens de betume se referem à mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4% do total. A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler. Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

Diâmetro máximo do agregado % vazios do agregado mineral

(VAM) mínimo ASTM mm

1 ½” 38,1 13

1” 25,4 14

¾” 19,1 15

5/8” 15,9 15

4.6.6. REQUISITOS DA MISTURA

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043) e satisfazer aos requisitos indicados no quadro a seguir:

Discriminação Camada de Rolamento

(Capa) Camada de

Acostamento

Porcentagem de vazios (Vv , %)

3 a 5 5 a 7

Relação betume/vazios (RBV, %)

70 a 80 50 a 70

Estabilidade, mínima 1000kgf (75 golpes) 1000kgf (75golfes)

Fluência, mm. (máxima) 4,0 4,0

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deverá conter todos os elementos necessários, tais como

Page 44: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 44/75

Moacir Mario

Página 44 de 75

granulometria, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, etc. Uma vez aprovado o traço da mistura, deverá ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 10 0m x 3m, o qual deve ser submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., etc.), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora. - Melhorador de Adesividade Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME-078 e DNER-ME-079), poderá ser empregado melhorador de adesividade na quantidade a ser determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

4.6.7. EQUIPAMENTO

Todo equipamento, antes do inicio da execução da obra, deverá ser examinado e aferido, devendo atender às Especificações adiante descritas.

4.6.8. DEPÓSITOS DE MATERIAL ASFÁLTICO

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

4.6.9. SILOS DE AGREGADOS

Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

Page 45: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 45/75

Moacir Mario

Página 45 de 75

4.6.10. USINAS

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador tipo PUG-MILL, com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro

com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga

do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de 5º C.

4.6.11. ACABADORAS

O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades. bem como controle eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

4.6.12. EQUIPAMENTO DE COMPRESSÃO

Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores, tipo tandem, devem ter uma massa de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi). O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

4.6.13. VEÍCULOS DE TRANSPORTE DA MISTURA

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não deverá ser permitida.

Page 46: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 46/75

Moacir Mario

Página 46 de 75

4.6.14. EXECUÇÃO

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol, conforme método DNER-ME 004, indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos Saybolt-Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC. Os agregados deverão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima de temperatura do ligante asfáltico. Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da pintura de ligação para a execução do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície pintada, ou ainda ter sido a pintura recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma nova pintura de ligação.

4.6.15. PRODUÇÃO DO CONCRETO ASFÁLTICO

A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.

4.6.16. TRANSPORTE DO CONCRETO ASFÁLTICO

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos basculantes antes especificados. Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura. Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

4.6.17. DISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO DA MISTURA

As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

Page 47: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 47/75

Moacir Mario

Página 47 de 75

A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado. Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar, temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso. A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüentemente, suportando pressões mais elevadas. A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

4.6.18. ABERTURA AO TRÁFEGO

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém construído somente deverá ser autorizado após o completo resfriamento deste e nunca antes de decorridas 6 (seis) horas após a compressão.

4.6.19. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No decorrer da execução dos serviços de revestimento betuminoso do tipo Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora.

Page 48: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 48/75

Moacir Mario

Página 48 de 75

No decorrer do processo de obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento. A brita e a areia somente deverá ser aceita após apresentação da licença ambiental de operação da pedreira/areal cuja cópia da Licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra. A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos. Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó-de-pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água. No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente. Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNER-ES 279/97. Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de cursos d’água. Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental. As áreas afetadas pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras. As operações em usinas asfálticas a quente englobam: - estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios; - transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes; - transporte e estocagem de filler; - transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico. AGENTES E FONTES POLUIDORAS

Page 49: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 49/75

Moacir Mario

Página 49 de 75

I - Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo. Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.

II – Emissão de gases Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos. Misturador de asfalto: hidrocarbonetos. Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos. Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.

OBS: Emissões Fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.

As usinas de asfalto a quente deverão ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções comunitárias. A distância acima referida é medida a partir da base da chaminé. As áreas para as instalações industriais deverão ser definidas previamente, de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente. A Contratada deverá ser responsável pela obtenção da licença de instalação/operação, bem como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações. Para operação da usina misturadora deverão ser instalados sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes.

Page 50: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 50/75

Moacir Mario

Página 50 de 75

Junto com o projeto para obtenção de licença, deverão ser apresentados também os resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento de controle proposto atende aos padrões estabelecidos pelo órgãos governamentais. Os silos de estocagem de agregados frios deverão ser dotados de proteções laterais e cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada. A alimentação do secador deverá ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo. O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de exaustão deverão ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera. Os silos de estocagem de filler deverão ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica. Deverão ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas. Todos os equipamentos de processo e de controle deverão ser mantidos em boas condições. Sempre que possível, o óleo combustível deverá ser substituído por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deverá ser protegido por barreiras vegetais. Os sistemas de controle de poluição do ar deverão ser acionados antes dos equipamentos de processo e as chaminés deverão ser dotadas de instalações adequadas para realização de medições. As vias de acesso internas deverão ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

4.6.20. CONTROLES

Deverão ser executados os controles tecnológicos e geométricos nos pavimentos executados, conforme descrito nos subitens a seguir.

Page 51: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 51/75

Moacir Mario

Página 51 de 75

4.6.21. CONTROLE TECNOLÓGICO

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia indicada pelo DNER, satisfazendo as especificações em vigor. Fazem parte do controle tecnológico os controles de qualidade do cimento asfáltico, de qualidade dos agregados, da quantidade de ligante na mistura, da graduação da mistura de agregados, de temperatura e de qualidade da mistura, e controle de compressão. - Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico Para controle de qualidade do cimento asfáltico deverão constar: a) 01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003), para todo carregamento que chegar à obra; b) 01 (um) ensaio de ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 148); c) 01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100t, determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560; d) 01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra; e) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), para todo carregamento que chegar à obra; f) 01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004), a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100t; g) 01 (um) ensaio de índice de Pfeiffer para cada 500 ton; h) 01 (um) ensaio de efeito de calor e do ar (película delgada), para todo o carregamento que chegar à obra.

Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do cimento asfáltico utilizado para a execução de ensaios completos, previstos no Regulamento Técnico nº 03/2005 de 11 de julho de 2005 da Agência Nacional de Petróleo, apresentado a seguir:

Page 52: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 52/75

Moacir Mario

Página 52 de 75

INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO

Regulamento Técnico nº 03/05

CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP)

Quadro de Especificações - Classificação por Penetração

Ensaio Unidades

Métodos de ensaio

Tipos de CAP

ABNT ASTM 30/45 50/70 85/100 150/200

Penetração (100g, 5s, 25ºC)

0,1mm NBR 6576

D 5 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a 200

Ponto de amolecimento, Mínimo

ºC NBR 6560

D 36 52 46 43 37

Ductilidade a 25ºC. Mínimo cm NBR 6293

D 113 60 60 100 100

Efeito do calor e do ar (ECA) a 163ºC por

5H

Porcentagem da penetração original, mín.

% NBR 6576

D 5 60 55 55 50

Variação de massa, máximo

% - - 0,5

Índice de suscetibilidade térmica

- (1) - (-1,5) a (+0,7)

Ponto de fulgor, mínimo ºC NBR

11341 D 92 235

Solubilidade em tricloroetileno, mínima

% massa MB 166

D 2042 99,5

Viscosidade Saybolt-Furol:

s NBR

14950 E 102

192 141 110 80 A 135ºC, mínimo 90 50 43 36 A 150ºC, mínimo

40-150 30-150 15-60 15-60 A 177ºC, mínimo

O produto não deve produzir espuma quando aquecido a 175ºC. Esta tabela se aplica, exclusivamente, aos tipos de CAP produzidos pela ASFOR e RLAM. (1) Índice de suscetibilidade = (500) (LOG PEN) + (20) (tºC) - 1951

Page 53: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 53/75

Moacir Mario

Página 53 de 75

(1) Índice de suscetibilidade = 120 - (50) (LOG PEN) + (tºC) - Controle de Qualidade dos Agregados Deverão constar de: a) 02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083); b) 01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (DNER-ME 035); c) 01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME 086); d) 01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 054); e) 01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083). - Controle da Quantidade de Ligante na Mistura Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na usina, por jornada de trabalho, sendo as mesmas retiradas dos caminhões para verificação e liberação da massa asfáltica à obra. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada. Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME 053), depois da passagem da acabadora, por jornada de trabalho. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada. - Controle da Graduação da Mistura de Agregados Deverá ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem:

Peneiras Porcentagem passando em Peso

Número Abertura (mm)

3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7

40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5

Page 54: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 54/75

Moacir Mario

Página 54 de 75

80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada com base nas faixas especificadas anteriormente, conforme TABELAS 1 e 2. - Controle de Temperatura Deverão ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados: a) do agregado, no silo quente da usina; b) do ligante, na usina; c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina; d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista. Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas deverão apresentar valores de 5ºC das temperaturas especificadas. - Controle de Qualidade da Mistura Para essa verificação, deverão ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 043) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada jornada de oito horas de trabalho. Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado. O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso por jornada de trabalho deverá ser definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, conforme a tabela a seguir:

Tabela - Amostragem Variável

N 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01

Page 55: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 55/75

Moacir Mario

Página 55 de 75

0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01

n = nº de amostras; k = coeficiente multiplicador; = risco da CONTRATADA.

O número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de 8 horas de trabalho é de 5. - Controle de Compressão O controle do grau de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito preferencialmente, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Deverá ser realizada uma determinação a cada 1.000 m² de pista no mínimo, ou por jornada de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 97% da densidade do projeto. O controle de compressão pode também ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-se com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximas ao local onde forem realizados os furos e antes da sua compactação. A relação entre duas densidades não deverá ser inferior a 1. O número de determinações das temperaturas de compressão do grau de compactação - GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela Contratada.

4.6.22. CONTROLE GEOMÉTRICO

- Controle de Espessura A espessura deverá ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do

espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de 5% em relação às espessuras de projeto. - Controle de Alinhamentos A verificação do eixo e bordas deverá ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, ser verificada através da trena.

Page 56: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 56/75

Moacir Mario

Página 56 de 75

Os desvios verificados não deverão exceder 5 cm. - Controle de Acabamento da Superfície Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,0 m e outra de 1,2 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5 mm, quando verificada com qualquer das réguas. Para as pistas de táxi submetidos ao tráfego de aeronaves a medição do perfil das pistas deverá ser realizada através de levantamentos topográficos do tipo nível e mira ou pela utilização de equipamento a laser. Para estes locais o valor da irregularidade deverá estar de acordo com o método proposto pela Boeing, publicado em 1989. O método diz que a irregularidade deve ser avaliada de acordo com os pares de comprimentos e alturas das ondas de irregularidades na pista, que devem ser classificados de acordo com a seguinte figura.

Page 57: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 57/75

Moacir Mario

Página 57 de 75

4.6.23. ACEITAÇÃO

Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações, de acordo com as especificações de materiais aplicáveis. Deverá ser feita a análise estatística dos resultados dos ensaios para controle da usinagem, espalhamento e compressão na pista, conforme DNER-PRO 277/97. Para a quantidade, na usina, de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e máximos, deverá ser verificada a condição seguinte: Se, Xmed - kS < Valor mínimo de projeto ou Xmed + kS > Valor máximo de projeto

Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS Valor mínimo de projeto e Xmed + kS Valor máximo de projeto

Aceita-se o serviço.

nXX

n

XXS

med

med

/

1

)( onde

2

2

Sendo: X - Valores individuais. Xmed - Média da amostra. S - Desvio Padrão da amostra. k - Coeficiente tabelado em função do número de determinações. n - Número de determinações. Para os ensaios de estabilidade Marshall em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a seguinte condição: Se,

Page 58: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 58/75

Moacir Mario

Página 58 de 75

Xmed - kS < Valor mínimo admitido Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS Valor mínimo admitido Aceita-se o serviço. Os valores para o Grau de Compactação - GC decorrentes de amostras retiradas na pista, em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição seguinte: Se,

Xmed - kS < Valor mínimo admitido Rejeita-se o serviço.

Xmed - kS > Valor mínimo admitido Aceita-se o serviço. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico deverão ser registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. Medição e Pagamento A medição e o pagamento serão efetuados pelos serviços executados e aprovados pela fiscalização. A medição será efetuada por m³ de C.B.U.Q. lançado e compactado e o pagamento será efetuado conforme o preço unitário da planilha de serviços e preços do contrato. Os trechos experimentais não serão pagos.

4.7. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

4.7.1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para execução da sinalização horizontal dos SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO DAS PISTAS DE TÁXI K, L , M, J, ACESSO AO PÁTIO 1 E ENCONTRO PAVIMENTO FLÉXIVEL/RIGIDO DO PÁTIO 4 DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBITSCHEK - DF COM REALIZAÇÃO DE

FRESAGEM, PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ E SERVIÇOS COMPLEMENTARES, conforme especificações da norma NBR-8169/95 da ABNT.

Page 59: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 59/75

Moacir Mario

Página 59 de 75

4.7.2. GENERALIDADES

4.7.2.1. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

As áreas restauradas das pistas de táxi deverão ter sua sinalização horizontal restauradas e

levarão pintura nas cores indicadas conforme desenhos BR.03/105.22/26965/00 e

BR.03/105.01/26966/00, deverá a contratada considerar em seu orçamento a necessidade

de execução de sinalização provisória para os trechos onde devido questões operacionais

exijam que seja liberado o trafego de aeronaves mesmo que a totalidade d serviço não tenha

sido concluída e aceita.

4.7.3. TINTA

4.7.3.1. CONDIÇÕES GERAIS

A tinta deverá ser à base de resina acrílica estirenada, fornecida em recipientes metálicos cilíndricos, com tampa removível e diâmetro igual ao do recipiente, devendo ser certificado que o produto não se deteriorará, ou suas características não serão modificadas, após estocagem durante seis meses, à temperatura máxima de 35º C em seus recipientes. A tinta aplicada deve permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial e suas cores deverão manter-se inalteradas por um período mínimo de 12 meses, sem esmaecimento ou descoloração. A secagem da tinta deverá ser rápida e sua aplicação deve ser fácil, devendo ter condições de ser aplicada em pavimentos cuja temperatura esteja entre 5ºC e 60ºC. Em condições ambientais a uma temperatura de 3ºC a 35ºC e umidade relativa do ar de até 90%, a tinta deverá ser passível de aplicação sem qualquer precaução inicial. A tinta deve garantir boa aderência ao pavimento, ser resistente à ação de combustíveis, lubrificantes, luz e intempéries, inclusive sendo inerte à ação da elevada temperatura causada pelo atrito entre os pneus das aeronaves e o revestimento da pista. Paralelamente, a tinta não deverá possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento onde for aplicada. Em caso de restauração ou rejuvenescimento da tinta, a mesma deverá permitir a aplicação de nova camada, bem como deverá permitir que seja feita a remoção desta, quando houver necessidade, sem danos sensíveis à superfície onde foi aplicada.

Page 60: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 60/75

Moacir Mario

Página 60 de 75

A tinta utilizada para sinalização horizontal deverá ser antiderrapante.

4.7.4. REQUISITOS QUANTITATIVOS DA TINTA

A tinta a ser aplicada deverá atender aos seguintes requisitos quantitativos (de acordo com a NBR-8169/95): a) 40 a 48% de pigmento em massa; b) 40 a 50% de veículos não voláteis, em massa no veículo; c) 75 a 95 UK de viscosidade; d) tempo de secagem máximo de 20 minutos; e) massa específica de 1,30 a 1,40g/cm³ (M.B. - NBR-5829); f) no mínimo 25% de Ti02, no pigmento, para tintas de cor branca; g) no mínimo 23% de PbCrO4, no pigmento para tintas de cor amarela; h) no máximo 0,2% de água em massa; i) no mínimo 200g/m² de microesferas drop-on, a ser aplicada sobre o filme úmido de tinta; j) no mínimo 80 litros para abrasão; k) no máximo 5 UK de alteração de viscosidade (estabilidade de estocagem); l) no mínimo 45 SRT de antiderrapância. Para verificação das condições da tinta utilizada conforme padrão requerido acima, a mesma deverá ser submetida aos respectivos ensaios preconizados pela NBR 8169/95.

4.7.5. CONTROLE DE QUALIDADE DA TINTA

Deverão ser avaliados e inspecionados os requisitos qualitativos da tinta nos seguintes aspectos:

Page 61: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 61/75

Moacir Mario

Página 61 de 75

4.7.6. COR

A cor da tinta amarela deverá estar de acordo com o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/14 e suas tolerâncias. Para inspeção da cor da tinta deverá ser feito o ensaio preconizado pela NBR 8169/95, sendo a cor da tinta verificada mediante comparação com o padrão Munsell Highway.

4.7.7. APRESENTAÇÃO

Após a abertura da embalagem, a tinta não deverá apresentar coágulos, natas, caroços, películas ou separação de cor. Não deverá apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por agitação manual. A tinta para aplicação deverá apresentar aspecto homogêneo.

4.7.8. CROSTAS

A tinta não deverá apresentar formação de crostas (peles), devendo ser feita a inspeção quanto à esta formação conforme indicado na NBR 8169/95.

4.7.8.1. APARÊNCIA

A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando aplicado por pulverização. Sua aparência não deverá apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. O filme seco da tinta não deverá apresentar ondulações, rachaduras, manchas e outras irregularidades, que prejudiquem sua aparência. Para que a tinta utilizada atinja os padrões acima requeridos, ela deverá ser submetida aos ensaios preconizados pela NBR 8169/95.

4.7.8.2. RESISTÊNCIA À INTEMPERISMOS

Quando submetida à intemperismos, a tinta não deverá apresentar empolamento, alteração de brilho ou de cor, ou qualquer outra irregularidade. A inspeção deverá ser feita conforme preconiza a NBR 8169/95.

Page 62: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 62/75

Moacir Mario

Página 62 de 75

4.7.8.3. RESISTÊNCIA À ÁGUA, CALOR E SOLVENTES

Quando submetida à ação da água, a tinta não deverá amolecer, empolar, destacar ou apresentar outras evidências de deterioração. Na ação do calor, a tinta não deverá apresentar alteração na coloração, fissuras, empolamento, alteração de brilho ou qualquer indício de deterioração. Quando submetida à ação de solventes, a tinta não deverá apresentar marcas, aderências e deformações. As inspeções quanto à resistência à água, calor e solventes deverão ser feitas conforme preconiza a NBR 8169/95.

4.7.8.4. FLEXIBILIDADE

A tinta não deverá fissurar, lascar ou descolar após ser submetida ao ensaio de flexibilidade da NBR 8169/95.

4.7.8.5. SANGRAMENTO

A tinta não deverá apresentar mudança de cor ou afloramento do asfalto ao ser submetida ao ensaio de sangramento da NBR 8169/95.

4.7.8.6. DURABILIDADE

A durabilidade estimada da tinta aplicada deve ser de 24 meses, mantendo suas características pelo menos após 12 meses de estocagem.

4.7.9. MÉTODOS DE EXECUÇÃO

4.7.9.1. PREPARO DA SUPERFÍCIE

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deverá estar seca e limpa, sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possam prejudicar sua aderência ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies devem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.

Page 63: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 63/75

Moacir Mario

Página 63 de 75

4.7.9.2. PRÉ-MARCAÇÃO E ALINHAMENTO

Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação e alinhamentos deverão ser feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.

4.7.10. APLICAÇÃO

A aplicação não deverá ser iniciada enquanto não for apresentado o laudo da tinta, emitido por órgão conceituado, considerando o lote aprovado, de acordo com o item 4.5.5.1 A sinalização deverá ser aplicada nos locais e com as dimensões e espaçamentos indicados nos desenhos do projeto. Deverá ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6 mm, com bordas claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deverá ser aplicado de tal forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada. A sinalização aplicada deverá ser protegida de todo o tráfego, seja de aeronaves, veículos, ou pedestres, até sua completa secagem. A CONTRATADA será diretamente responsável e deverá erigir ou colocar sinais de aviso adequados. Toda a sinalização deverá ser executada por pessoal especializado e com equipamento adequado. Os serviços de sinalização deverão ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas. Os materiais e/ou serviços que não estiverem em conformidade com as exigências das especificações deverão ser recusados, sendo removidos e refeitos, para que seja atingido um padrão satisfatório, aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas cobertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

4.7.11. CONTROLE

4.7.11.1. REQUISITOS PRELIMINARES

A superfície do pavimento a ser sinalizada será considerada ideal quando se encontrar isenta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.

Page 64: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 64/75

Moacir Mario

Página 64 de 75

Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deverá ser estocada, antes da aplicação, em condições estabelecidas pelo fabricante. Desse lote, a FISCALIZAÇÃO deverá retirar recipiente(s) ao acaso, para análise, conforme preconiza o projeto de Norma da ABNT 08:02.001- 010/1992 - Amostragem e Inspeção Visual para Recebimento de Tintas para Sinalização Horizontal em Aeroportos. Os ensaios necessários para o controle quantitativo e qualitativo da tinta a ser utilizada estão descritos nos itens 4.5.3.2 e 4.5.3.3 desta Especificação Técnica. Os custos dos ensaios deverão ficar por conta da CONTRATADA. O equipamento de aplicação deverá estar com todos os seus acessórios limpos e livres de impurezas e deverá estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de pressão).

4.7.11.2. REQUISITOS SECUNDÁRIOS

Deverá ser obedecida a Norma NBR-8348 da ABNT - Execução da Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos - Procedimento.

4.7.11.3. REQUISITOS FINAIS

Deverá ser obedecida a Norma NBR 8349 da ABNT - Inspeção, Fiscalização e Avaliação da Sinalização Horizontal em Aeroportos - Procedimento.

4.7.11.4. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A medição e o pagamento serão efetuados pelos serviços executados e aprovados pela fiscalização. A medição será efetuada por m² de pintura e o pagamento será efetuado conforme o preço unitário da planilha de serviços e preços do contrato.

4.8. LIMPEZA DA OBRA

Deverá ser efetuada a limpeza geral da obra, diariamente após a jornada de trabalho, com total remoção dos materiais excedentes, ferramentas, ou quaisquer tipos de utensílios, que possam estar dentro das áreas de movimentação de aeronaves.

Page 65: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 65/75

Moacir Mario

Página 65 de 75

4.9. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES

Todos os materiais excedentes da execução dos serviços deverão ser transportados para um local a ser definido pela Contratada, com prévia aprovação da Fiscalização e da Superintendência do Aeroporto. Em caso de qualquer dano causado pela operação a Contratada deverá providenciar os devidos reparos e substituições. Todos os custos diretos e indiretos necessários à realização dos serviços deverão ser incluídos nos custos apresentados. A visita ao local de implantação dos projetos por profissionais designados pelas empresas licitantes, prévia à apresentação das propostas, será obrigatória e preferivelmente realizada por engenheiro membro do corpo técnico da empresa. A visita será feita com a finalidade de familiarizar as licitantes com a área de abrangência das obras. Na ocasião, dentre outros, deverá ser avaliado o grau de dificuldade dos serviços de campo, verificando a existência de interferências e condicionantes relativas às obras e considerando a localização das edificações e demais elementos existentes.

5. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS

5.1. GENERALIDADES

Todas as medidas necessárias a realização dos serviços deverão ser conferidas no local. Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser utilizado em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. Será tolerada a apresentação de Unidades do Sistema Inglês (entre parênteses e sempre ao lado das Unidades I), para materiais nos quais são usuais e aceitas estas unidades.

5.2. DIÁRIO DE OBRAS

É o livro, fornecido pela INFRAERO , que deve ser mantido, permanentemente, no escritório de campo da CONTRATADA e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome

Page 66: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 66/75

Moacir Mario

Página 66 de 75

da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª via em poder da CONTRATANTE, a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá no Diário. As folhas do Diário serão numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário totalmente preenchido deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA as suas expensas e sob sua responsabilidade, cabendo a mesma a responsabilidade da guarda e conservação dos Livros Diários até sua entrega à FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo a CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel.

5.3. DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO

Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos de projeto, fica estabelecido que: Em caso de divergência entre as Especificações Técnicas e os desenhos do projeto básico ou executivo, prevalecerão sempre as primeiras. Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.

5.4. LICENÇAS E FRANQUIAS

A CONTRATADA é obrigada a:

- obter todas as licenças e franquias necessárias a execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes a obra e a segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas, e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito as obras e serviços contratados.

Page 67: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 67/75

Moacir Mario

Página 67 de 75

- cumprir quaisquer formalidades e o pagamento, as suas custas, das multas que sejam por ventura impostas pelas autoridades.

- observar as leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais.

5.5. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Para a perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar a CONTRATANTE toda a assistência técnica e administrativa, necessárias para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.

5.6. EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento.

O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional a qualidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos.

A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom desenvolvimento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza. A CONTRATADA deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamento reserva em virtudes de quaisquer tipos de falha dos equipamentos e que não possam ser reparados em curto prazo, mantendo assim o andamento da obra dentro dos prazos previstos.

5.7. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS

A CONTRATADA é responsável pelos valores inseridos nas planilhas de serviços e preços integrantes desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de serviços mesmo que não listados nas planilhas já referidas, embutindo em seus custos qualquer serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena realização do objeto de licitação.

Page 68: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 68/75

Moacir Mario

Página 68 de 75

A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores.

5.8. QUALIDADE E GARANTIAS

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de execução compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada caso. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento, durante o período de garantia. Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis, a partir do término dos serviços. OBS: Todos os veículos a serem utilizados na obra deverão estar providos de seguro contra acidentes envolvendo aeronaves na área restrita do Aeroporto, de acordo com as normas vigentes do Aeroporto.

5.9. RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar.

Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu representante, deverá apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro de obras.

Page 69: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 69/75

Moacir Mario

Página 69 de 75

Cabe à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.

A FISCALIZAÇÃO tem, a qualquer momento, livre acesso a obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.

A programação da execução dos serviços deverá obedecer as orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto em que estiver sendo executado a obra.

5.10. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE

A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza.

A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa propriedade que resulte de suas operações.

A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores. A CONTRATADA executará os reparos de quaisquer elementos danificados conforme determinações da FISCALIZAÇÃO. Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá tomar o devido cuidado em localizar qualquer construção, obras ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias.

5.11. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS

A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho daqueles.

Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a CONTRATADA será responsável por qualquer

Page 70: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 70/75

Moacir Mario

Página 70 de 75

atraso ou embaraço por ela provocado.

5.12. INSTALAÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS

Cabe a CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão diluídos nos preços apresentados para a construção do canteiro. As instalações da CONTRATADA, relativas ao canteiro de obras, ocuparão a área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO. As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos. Os despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema de esgotos existentes. Caso contrário, devem ser instaladas fossas sépticas com efluentes escoando para local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede existente, ou por caixas de água prediais cheias por meio de carro tanque, as expensas da CONTRATADA. A energia elétrica será obtida a partir de ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO cabendo à CONTRATADA as instalações e ligações necessárias.

A instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão observar as normas de segurança e higiene do trabalho.

A CONTRATADA é responsável pelo estudo e execução de todas as instalações do canteiro necessárias a execução das obras e serviços contratados, correndo por sua conta todas as despesas necessárias.

A organização e gestão das cantinas, ou refeitórios, a administração interior do canteiro, o serviço e a fiscalização dos alojamentos são também de responsabilidade da CONTRATADA.

A CONTRATADA deve conduzir os trabalhos de modo a que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente. Correrão por sua conta as obras necessárias a este fim.

Page 71: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 71/75

Moacir Mario

Página 71 de 75

A CONTRATADA é responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos. Obriga-se-á a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve ou ameaça de greve caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem no canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.

Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a comprovação de que está obedecendo a regulamentação referente a legislação do trabalho e a segurança social de seus empregados.

A CONTRATADA é inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistências, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção.

As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares, para cada caso.

A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância a todas as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO.

A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras somente após a data constante da Ordem de Serviço para início da obra, quando inicia-se a contagem do prazo contratual.

5.13. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS

Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:

Os serviços deverão ser realizados obedecendo à estrita e integralmente os projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executados.

Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.

Page 72: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 72/75

Moacir Mario

Página 72 de 75

A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação a boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos.

À CONTRATADA serão dados, por escrito, as instruções, os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à CONTRATANTE.

Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO.

5.14. MATERIAIS E SERVIÇOS

Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela INFRAERO.

Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação Técnica, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições:

Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam as normas da ABNT.

Quando for utilizado material "similar" ao especificado, este deverá ser apresentado a FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, com a devida documentação técnica e certificados dos clientes e de obras significativas, onde exista o material há pelo menos, cinco anos, para aprovação da INFRAERO.

Quando da utilização de material "similar", os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. Em contra partida, quando da utilização de materiais cujo custo seja inferior ao especificado, A CONTRATADA deverá restituir à INFRAERO esta diferença.

Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a INFRAERO.

Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer as normas da ABNT e as normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normatização nacional, serão adotadas as normas técnicas de origem estrangeira.

Page 73: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 73/75

Moacir Mario

Página 73 de 75

A FISCALIZAÇÃO se reserva ao direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo.

A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerância e ajustes serem fielmente respeitados.

A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia.

5.15. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, sejam aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.

As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras contratadas.

5.16. TRANSPORTE

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual caberá à CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO.

5.17. INFORMAÇÕES GERAIS E MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico - Financeiro, com periodicidade mensal.

Os preços dos serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços do contrato, preenchida(s), datada(s) e assinada(s) pela CONTRATADA.

As quantidades apresentadas na Planilha de Serviços e Preços anexa, são suficientes para a execução dos serviços, não devendo portanto, em nenhuma hipótese, serem modificadas. Quaisquer modificações no decorrer da obra em questão serão processadas através de Termo Aditivo pertinente, devidamente justificado pela CONTRATADA e avaliado pela FISCALIZAÇÃO, e dentro dos parâmetros da lei.

Page 74: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 74/75

Moacir Mario

Página 74 de 75

As medições serão feitas por avaliação dos itens da Planilha de Serviços e Preços, expressas em quantitativos efetivamente executados no período, no padrão INFRAERO. Todos os serviços serão pagos pelos preços unitários do contrato, que deverão incluir os custos diretos e indiretos de todas as operações, limpeza do canteiro de obras e da pista, equipamentos, materiais, encargos gerais, mão de obra, leis sociais necessários à completa execução dos serviços. A INFRAERO não aceitara nenhuma reclamação sobre os preços aprovados.

5.18. CONTROLE TECNOLÓGICO

Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de Obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários. Caberá sempre à CONTRATADA a responsabilidade por ensaios, testes ou provas mal executados. Todos os resultados serão submetidos à FISCALIZAÇÃO para aprovação.

Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos preços apresentados em suas propostas.

5.19. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para a conclusão dos serviços será de 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos, estando explicitado no Edital, e será iniciado a partir da data internamente comunicada pela “Ordem de Serviço”. Ressalvados os casos de força maior devidamente comprovado, a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA. São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas: - greve dos empregados da CONTRATADA;

Page 75: ALFÂNDEGA - TPS2 - licitacao.infraero.gov.brlicitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2011/SRCO/002_ADCO-4... · Para os despejos das pias e dos sanitários deverão ser instalados

INFRAERO

STBR

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO

BR.03/105.99/26986/00

FOLHA REV.

00

31/05/2011 75/75

Moacir Mario

Página 75 de 75

- interrupção dos meios de transporte;

- calamidade pública; - acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA;

- falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos;

- chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências;

- casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.