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Publicação do Instituto de Química da Universidade de São Paulo
ALQUIMISTA
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Anunciamos a realização, em breve, da Cerimônia de Outorga do Título de Professor Emérito aos docentes Hernan Chamovich Guralnik, José Manuel Riveros Nigra, e Walter Colli. Ademais, divulgamos que a USP é universidade brasileira melhor classificada em ranking. Informamos também o curso Introdução à Química Biológica. Em interessante matéria, a respeito dos Núcleo usa bioinformática para investigar problemas das ciências genômicas. Registramos o artigo sobre Dano em membranas induz morte celular por autofagia. Divulgamos a Música no IQ. Por fim, mostramos uma interessante matéria sobre o tema sobre Poli Recicla, IQ e Cedir se destacam em manejo de resíduos.
Carta do Editor
Instituto de Química Edição Número 128 – setembro de 2015
Cerimônia de Outorga do Título de Professor Emérito
Temos a honra de informar que os professores Hernan Chamovich Guralnik, José Manuel Riveros Nigra,
e Walter Colli receberão o título de Professor Emérito.
A cerimônia ocorrerá no dia 19 de outubro de 2015, às 16 horas, nos anfiteatros Cinza e Vermelho. A
presença deverá ser confirmada através do link http://goo.gl/forms/37Nlv5XStK.
Hernan Chamovich Guralnik, é Bioquímico, Universidad de Chile (1962), Doutor em Ciências Biológicas (Bioquímica), Universidade de São Paulo (USP) (1979). Professor Titular do Instituto de Química da USP (1984). Chefe do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da USP (1985-1989, 1993-1995), Pró-Reitor de Pesquisa da USP (1997-2001), Diretor do IQUSP (2002- 2006), Presidente da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq) (1993-1995), Vice-Presidente da Academia Brasileira de Ciências (2007-2015), Vice-Presidente do International Council for Science (2005-2008),Presidente da InterAmerican Network of Academies of Science (IANAS)(2004 -2010). Membro do Conselho Editorial de Ciência e Cultura (SBPC), Estudos Avançados (IEA-USP) e do Electronic Journal of Biotechnology. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Físico-Química Orgânica, estudando Sistemas Biomiméticos, em particular estrutura de micelas e vesículas, catalise micelar e enzimática. Formou 15 Mestres e 21 Doutores. Vem atuando na política científica nacional e internacional com publicações, participações em Conselhos e ocupando posições Executivas.Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimanto Científico e Tenológico (2015 -)
José Manuel Riveros Nigra possui graduação em Quimica - University of California (1962) e doutorado em Quimica - Harvard University (1966). Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, assessor da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Sincrotron, da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massa, membro do corpo editorial - International Journal Of Mass Spectrometry e membro do corpo editorial - Mass Spectrometry Reviews. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Físico-Química, atuando principalmente nos seguintes temas: fase
gasosa, ion/molecule reactions, blackbody induced dissociation, reacoes ion/molecula e ions solvatados.
Walter Colli é raduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (1962), doutor em Bioquímica pela Faculdade de Medicina e Livre-Docente pelo Instituto de Química da USP (IQUSP, 1971). Aposentado compulsoriamente, foi Professor Titular da USP desde 1980 até 2009, bolsista de Produtividade 1A do CNPq desde 1982 até 2009 e atualmente é Colaborador Sênior do IQUSP e bolsista de Produtividade Sênior do CNPq. Foi Diretor do IQUSP em dois períodos (1986-1990 e 1994-1998) e do Instituto Butantan (1999). Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq (1989-1991), do Conselho Superior da FAPESP (1988-1994), Presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (1999-2006) e Diretor do Instituto de Relações Internacionais da USP (2006-2009). Foi Presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio, 2006-2009) e Diretor-Geral da Associação Brasileira da Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS, 06/2010-05/2011). Desde 2003 é Coordenador Adjunto da Diretoria Científica da FAPESP. É Doutor Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS). É membro da Ordem do Mérito Científico do Brasil nas classes Comendador (1995) e Grã Cruz (2000). Em 2014 foi agraciado com o prêmio Almirante Álvaro Alberto de Ciência e
Tecnologia.
Prof. Hernan
Prof. Riveros
Prof. Colli
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Introdução à Química Biológica
Entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro, o Instituto de Química (IQ) da USP realiza o curso “Introdução à
Química Biológica (Chemical Biology)”.
A química biológica enfatiza a aplicação de técnicas de química para o estudo ou interferência em sistemas
biológicos. Não é uma nova disciplina, mas sim um novo olhar que salienta que pequenas moléculas sintéticas ou
naturais são sondas poderosas para a compreensão de sistemas biológicos e para a descoberta de novos e melhores
fármacos. Este curso tem como objetivo integrar alunos de pós‐graduação de diferentes áreas (química, farmácia,
bioquímica, biologia celular) e expô‐los aos temas centrais da Química Biológica e ao pensamento multidisciplinar
que vigora nesta área.
O curso consistirá de aulas teóricas breves complementadas pela discussão de trabalhos científicos relacionados. É
um formato que favorece o aprendizado crítico e a interação com os instrutores, todos eles renomados cientistas da
área de
Química Biológica. Na versão deste ano serão abordados os seguintes tópicos: sondas químicas para
macromoléculas e metabólitos, triagens e identificação de alvos, microrganismos como fontes de moléculas bioativas,
química biortogonal.
O curso será ministrado em inglês e terá como instrutores os profs. James Chen (Stanford University, Estados
Unidos), Randall Petterson (Harvard Medical School, Estados Unidos); Jason Sello (Brown University, Estados
Unidos) e Justin Nodwell (University of Toronto, Canadá). As inscrições devem ser feitas no email [email protected].
USP é universidade brasileira melhor classificada em ranking
A Universidade de São Paulo (USP) foi a mais bem
colocada entre as instituições latinas avaliadas pelo
Academic Ranking of World Universities (ARWU),
divulgado no último sábado (15). A universidade
ficou no grupo entre a 100ª e a 150ª posição, a mesma
classificação alcançada em 2014.
O ranking é elaborado pelo Center for World-Class
Universities da Shanghai Jiao Tong University, que
avalia as 500 melhores universidades do mundo.
Harvard manteve a liderança, seguida por Stanford
e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts
(MIT). Com exceção das universidades inglesas de
Cambridge (5ª posição) e de Oxford (10ª posição), as
demais instituições que ocupam os 10 primeiros
lugares são norte-americanas.
Além da USP, outras cinco instituições brasileira
integram a lista. A Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp) ficaram no grupo entre a
301ª e a 400ª posição. Já a Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) ocupam o grupo entre a 401ª
e 500ª colocação.
Seis indicadores são utilizados para classificar as
instituições, incluindo o número de ex-alunos e
docentes ganhadores de Prêmios Nobel, número dos
pesquisadores mais citados, quantidade de artigos
publicados nas revistas Nature e Science, número de
artigos indexados no Science Citation Index –
Expanded e Social Sciences Citation Index e o
desempenho de pesquisa per capita relativa ao
tamanho da instituição.
Além da classificação principal, também foram
publicados rankings de acordo com a área geral e com
a área de concentração.
Nas áreas de Ciências Naturais e Matemática,
Engenharia, Tecnologia e Ciências da Computação,
Ciências Agrícolas e da Vida e de Medicina Clínica e
Farmácia, a USP ficou no grupo das 100ª a 150ª
melhores universidades.
Em relação às áreas de concentração, a USP subiu
para o grupo das 76-100ª melhores universidades na
área de Matemática e foi classificada no grupo de
151-200ª nas áreas de Física, Química e Ciências da
Computação.
Portal Terra
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Núcleo usa bioinformática para investigar problemas das ciências genômicas
Prof. Dr. João Carlos Setubal Objetos de estudo tão diversos como uma bactéria que causa
doenças em laranjeiras, câncer de próstata e diversidade
microbiana em um zoológico estão reunidos em um mesmo
núcleo de pesquisa na USP. O que aproxima estes projetos é a
necessidade de processamento de numerosos dados de genômica,
possível somente com o uso de recursos sofisticados da
computação.
O Núcleo de Pesquisa em Biologia Computacional e Genômica
(Nubic), coordenado pelo professor do Instituto de Química (IQ)
da USP João Carlos Setubal, surgiu com o intuito de integrar os
pesquisadores que desenvolvem ferramentas de informática
voltadas a questões biológicas e os cientistas que precisam delas.
“Desta forma as áreas podem conversar e, em alguns casos, ver
que têm problemas em comum. Faz sentido ter um bioinformata
trabalhando tanto com a expressão gênica em câncer de próstata
como com doença em pé de laranja porque o dado é da mesma
natureza e o processamento é muito parecido, às vezes até mesmo
igual”, afirma.
A organização do Nubic, que é um dos Núcleos de Apoio à
Pesquisa (NAPs) da USP, apoiados pela Pró-Reitoria de Pesquisa,
se dá por meio dos chamados “projetos motores”. O coordenador
explica que a articulação foi pensada desta forma porque, para ele,
é preciso primeiro um projeto biológico para então motivar o
desenvolvimento das ferramentas adequadas a ele. O grupo utiliza
programas desenvolvidos em diferentes laboratórios de todo o
mundo e, para os aspectos específicos de cada análise, cria
também adaptações e novos programas.
Atualmente são sete os projetos motores, mas Setubal ressalta
que esta configuração não é engessada, por estar em uma área
muito dinâmica. “O Nubic é muito mais do que estes projetos.
Cada integrante desenvolve várias atividades, que também estão
no âmbito do Núcleo, apoiadas por ele, mesmo não constando na
proposta original”. Com a criação do NAP, os pesquisadores
adquiriram uma máquina sequenciadora de DNA e dois
computadores de grande porte, o que representou um grande
avanço em termos de infraestrutura que beneficiou todos os
projetos.
Um destes projetos envolve a análise da variação genética em
populações humanas de todo o mundo, como africanos, europeus,
asiáticos e nativos americanos. Liderado pelo professor Diogo
Meyer, do Instituto de Biociências (IB) da USP, o estudo busca
estabelecer comparações entre estas populações e enxergar a
influência da seleção natural em sua genética. “Por exemplo, se
uma mutação é muito comum na África, e muito rara no resto do
mundo, há uma boa chance de que ela seja comum na África
porque ela produz um efeito que favorece os indivíduos que
vivem por lá”, explica.
Um estudo como esse, afirma Meyer, pode envolver a
comparação de frequências de mutações em até 20 milhões de
posições no genoma. “Para realizar tais tarefas precisamos de
bioinformática. Isso sem falar nos testes estatísticos que são
usados para responder à questão sobre seleção, que
frequentemente incluem ferramentas estatísticas que demandam
muitos recursos informáticos”.
Atualmente, o projeto envolve também o estudo de uma
população específica, os quilombolas do Vale do Ribeira, região
localizada entre o sul do estado de São Paulo e o norte do estado
do Paraná. O intuito é verificar que tipo de mistura genética
originou a população e como esta mistura é influenciada pela
seleção natural.
O coordenador do Nubic lidera um projeto motor que analisa as
bactérias presentes no processo de compostagem do Zoológico de
São Paulo. Segundo Setubal, muitos detritos orgânicos são
gerados no local, seja pelos animais ou pela própria mata. Por
isso, o zoológico implantou um sistema de compostagem em
larga escala. A degradação ocorre graças a certas espécies de
bactérias presentes no ambiente que são capazes de digerir
diferentes tipos de material orgânico, transformando-os em
adubo que será usado pelo próprio zoológico.
O projeto trabalha com uma técnica chamada metagenômica,
que permite analisar os DNAs das bactérias sem precisar isolá-
las. Desta forma, em vez de selecionar apenas um tipo de bactéria
presente em uma determinada amostra para então analisá-la, o
pesquisador extrai o DNA diretamente da amostra. Com essa
técnica, os DNAs de todas as espécies presentes na amostra vêm
misturados, e a bioinformática é necessária para diferenciá-los.
Esse tipo de estudo permite ter uma visão mais ampla do
processo de degradação e entender quais bactérias agem, e de que
forma, em cada etapa deste processo. “É uma pesquisa que tem
o potencial de produzir descobertas importantes de natureza
biotecnológica. A degradação de biomassa é entendida como o
grande futuro para a geração de biocombustíveis”, afirma.
A lista completa dos projetos motores do Nubic e dos
participantes do núcleo está disponível no site http://lbi.iq.usp.br/nubic/. Além de professores do IQ e do IB, o
grupo reúne pesquisadores de outras unidades da USP, como o
Instituto de Matemática e Estatística (IME), a Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e a Escola de Artes,
Ciências e Humanidades (EACH), além de outras instituições
nacionais e internacionais.
Aline Naoe
Agência USP de notícias
Exemplo de seleção natural: desenvolvimento de
resistência a antibióticos em microorganismos.
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Dano em membranas induz morte celular por autofagia
Prof. Dr. Maurício Baptista
Em artigo publicado no periódico Scientific Reports, o grupo
do professor Maurício Baptista, do Instituto de Química (IQ)
da USP e do Centro de Pesquisa Inovação e Difusão (Cepid)
Redoxoma, demonstrou que a autofagia se torna um processo
destrutivo quando há dano paralelo a membranas de
mitocôndrias e lisossomos. A pesquisa indica um novo
paradigma quanto ao destino da autofagia e pode ajudar no
desenvolvimento de novas drogas contra cânceres agressivos.
“Para induzir a morte celular por autofagia de maneira
bastante eficiente, é preciso causar danos tanto na mitocôndria
quanto no lisossomo. Nosso trabalho explica esses danos e os
relaciona a uma interação do ácido betulínico com a membrana
das organelas”, afirmou Baptista. A pesquisa foi o projeto de
pós-doutorado e Waleska Martins, primeira autora do artigo.
O trabalho integrou química, bioquímica, biologia celular e
modelagem computacional. Os pesquisadores trataram
queratinócitos HaCaT com os ácidos triterpenóides oleanólico
e betulínico e avaliaram a viabilidade celular, proliferação e
mecanismos de morte celular, função e morfologia de
mitocôndrias e lisossomos e o status do fluxo autofágico.
Também quantificaram as interações dos ácidos com
membranas miméticas, in vitro e in silico. Queratinócitos são
células diferenciadas do tecido epitelial que têm o mecanismo
de autofagia bastante ativo, principalmente as do tipo HaCaT.
Os ácidos triterpenóides pentacíclicos foram escolhidos
porque têm a mesma fórmula química, mas são distintos
estruturalmente, e, portanto, interagem de forma distinta com
as membranas. Ao comparar os ácidos oleanólico e betulínico,
os pesquisadores puderam revelar detalhes da indução e da
inibição do processo autofágico e sua associação com a morte
celular e com danos a membranas miméticas. E constataram
que o ácido betulínico, mas não o oleanólico, causa dano físico
às membranas das mitocôndrias e dos lisossomos. O dano
paralelo a essas duas organelas chave faz com que a autofagia
induza a morte celular. E justamente por ser um dano físico,
torna-se mais difícil o desenvolvimento de resistência celular.
Para os pesquisadores, a maior citotoxicidade do ácido
betulínico está relacionada com sua maior eficiência em causar
danos a membranas.“Ao trocar a estereoquímica de uma
ligação do ácido oleanólico, ele fica com estrutura mais plana,
fica parecido com o ácido betulínico e consegue entrar na
membrana. O ácido oleanólico tem uma espécie de dobra na
estrutura, que dificulta a entrada na membrana”, explicou
Baptista. Para os autores do artigo, é interessante notar que o
ácido betulínico tem como alvo membranas de organelas, mas
parece preservar a membrana plasmática.
A autofagia é um mecanismo para sobrevivência celular, um
processo de degradação e de reciclagem de componentes do
citosol e de organelas celulares danificadas, que promove a
homeostase celular em resposta a vários tipos de estresse. Mas
a autofagia também pode induzir a morte celular, e a transição
de seu papel pró-sobrevivência para pró-morte ainda gera
debates e controvérsias. Os resultados agora obtidos pelo
grupo indicam um novo paradigma quanto ao destino da
autofagia. Se o processo vai recuperar a célula ou matá-la
parece depender da extensão do dano às membranas.
Os pesquisadores acreditam que o mecanismo alternativo
para compreender a autofagia proposto nesse trabalho possa
ajudar na descoberta de novas moléculas antitumorais. “Os
tumores, para sobreviver, precisam de um mecanismo de
autofagia pujante, bastante ativo, porque o tumor é mais
desorganizado do que o tecido normal. O que nós mostramos
é que o ácido betulínico causa a morte celular bloqueando a
autofagia e ativando a mitofagia. Talvez isso possa explicar
por que ele tem um resultado tão bom contra tumores”,
afirmou Baptista.
Os triterpenóides pentacíclicos são encontrados nas cascas
de frutas e árvores e têm a função de protegê-las de pragas e
infecções. O ácido oleanólico é amplamente usado como
agente anti-inflamatório, antiangiogênico e antioxidante. E o
ácido betulínico tem ação antitumoral e está sendo testado
contra o melanoma. Baptista afirmou que o grupo está
finalizando um novo artigo no qual mostra que o ácido
betulínico também causa senescência celular relacionada a
dano em membranas. “Podemos usar a interação de
compostos com membranas como critério para seleção de
medicamentos mais eficientes”, concluiu.
O estudo contou com a colaboração de Érico Costa, do
Ludwig Institute for Cancer Research (LICR) do Centro de
Oncologia Molecular do Hospital-Sírio Libanês; Mário Cruz
e Beatriz Stolf, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da
USP; e Ronei Miotto e Rodrigo Cordeiro, do Centro de
Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do
ABC (UFABC). O artigo “Parallel damage in mitochondrial
and lysosomal compartments promotes efficient cell death
with autophagy: The case of the pentacyclic triterpenoids”
pode ser lido no site da revista Nature em
http://http//www.nature.com/articles/srep12425.
Maria Célia Wilder
Assessoria de Comunicação do Cepid Redoxoma
Música no IQ No dia 21 de agosto de 2015 ocorreu no Instituto de
Química a apresentação musical do Duo de Duos, do Laboratório de Música de Câmara (LAMUC), coordenado pelo Prof. Dr. Michael K. Alpert. A apresentação contou com música de Chico Buarque, Astor Piazzolla, e Máximo Diego Pujol. O grupo contou com Diego Ferreira (flauta), Lucas Vieira (violão), Camila Montefusco (canto e violino), e Vinícius Faina (violão).
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Poli Recicla, IQ e Cedir se destacam em manejo de resíduos
Frente à produção diária de resíduos comuns, químicos e eletrônicos dos institutos, faculdades e órgãos da USP, a Universidade ainda não possui um órgão centralizado que
seja responsável por todo o lixo gerado nos campi. Cada unidade da USP gerencia o lixo produzido de
forma independente, e não há dados que indiquem que elas façam o descarte de maneira adequada. No entanto, alguns institutos e órgãos saem na frente quando o assunto é gerenciamento de resíduos. É o caso do Poli Recicla, do Instituto de Química (IQ) e do Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir) .
O Instituto de Química da USP, que ocupa uma posição de destaque na área de tratamento de resíduos químicos, atende não apenas a uma demanda interna, mas dá suporte a outras unidades e instâncias da USP e também a outras universidades. “Esta posição foi alcançada em função de estarmos realizando a destinação correta de resíduos químicos em consonância com a legislação ambiental, priorizando também a minimização e o reaproveitamento de resíduos”, aponta a chefe do Serviço de Gestão Ambiental e Resíduos do IQ, Doutora Patricia Di Vitta.
Todos os resíduos químicos produzidos no IQ são tratados nos próprios laboratórios geradores, no Laboratório de Tratamento de Resíduos, ou ainda, caso seja necessário, podem ser enviados para incineração. Como explica Patricia, “o IQ recupera entre três e cinco toneladas por ano de resíduos de
solventes orgânicos advindos de nossos laboratórios didáticos e de pesquisa, além de tratar cerca de uma tonelada de resíduos que contêm metais pesados”.
O programa Poli Recicla, que atua desde 2006, gerencia os resíduos comuns e “perigosos”, como lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias, além de toners de impressão e resíduos de construção civil, produzidos na Escola Politécnica (Poli). “Realizamos treinamentos com funcionários da limpeza (cerca de 130 pessoas) e treinamentos pontuais com eletricistas, zeladores e administradores de prédios, por exemplo”, explica Welson Barbosa, Gestor de Resíduos do Poli Recicla.
O Cedir, órgão instituído em dezembro de 2009, além de receber das unidades da USP aparelhos de informática, telefonia, pilhas, baterias, cartuchos e resíduos eletrônicos, também é aberto a pessoas não ligadas à Universidade.
Os resíduos têm diversos destinos: parte deles é vendido para as empresas fabricantes, parte reaproveitada na própria Universidade.
Há, ainda, projetos que transformam as peças em obra de arte e distribuem os computadores reparados em escolas públicas e em comunidades indígenas. “É importante que as pessoas entendam os riscos de se despejar inadequadamente o lixo eletrônico e como esses resíduos podem ser utilizados para muitas coisas”. afirma Neuci Bicov, responsável técnica do Cedir.
Gregório Nakamotome Jornal da USP
“O foco no Cedir é mais o reuso do que a reciclagem”, diz Neuci. (Foto: Gregório Nakamotome)
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QUER COLABORAR? Para colaborar com o jornal ALQUIMISTA, entre em contato através do e-mail: [email protected] Eventos,
artigos, sugestões de matérias ou qualquer outra atividade de interesse do IQUSP podem ser enviados. Todos podem colaborar. Sejam eles, professores, funcionários, alunos ou interessados.
Teses e Dissertações
Alunos do Programa de Pós-Graduação do IQ que defenderão seus
trabalhos de Mestrado (M) e Doutorado (D)
1. Vanderson da Silva Bispo – “Investigação dos mecanismos biológicos de detoxificação de aldeídos α,β-
insaturados em ratos SODG93A modelo para ALS”. Orientadora: Profª. Drª. Marisa Helena Gennari de
Medeiros. Dia: 15/09/2015, às 14:00 h, no Anfiteatro Vermelho (D)
2. José de Ribamar Martins Neto – “Filmes eletrocrômicos de WO3 nanoestruturado: síntese,
caracterização e funcionalização”. Orientadora: Profª. Drª. Susana Inês Córdoba de Torresi. Dia:
25/09/2015, às 13:30 h, na Sala A1 do ‘Queijinho’ (D).
Milton Cesar Santos Oliveira
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Instituto de Química -
Reitor Prof. Dr. Marco Antonio Zago
Pró-Reitor de Cultura e Extensão
Profa. Dra. Maria A. Arruda
Diretor Prof. Dr. Luiz Henrique Catalani
Vice-Diretor
Prof. Dr. Prof. Paolo Di Mascio
Chefe do DQF Prof. Dr. Mauro Bertotti
Chefe do DBQ
Prof. Dr. Shaker Chuck Farah
Editor Prof. Dr. Hermi F. Brito
Tiago B. Paolini (Secretário)
Colaboradores Cássio Cardoso
Cezar Guizzo Fábio Yamamoto
Ivan Guide N. Silva Jaílton Cirino Santos Lucas C. V. Rodrigues
Marcos Vinícius Petri
24/9. Adriana Yamaguti Matsukuma
25/9. Fabio Massami Yamamoto
25/9. Marivon Pereira Alves Pereira
26/9. Carlos Takeshi Hotta
26/9. Luciana da Silva Cunha
28/9. Marina Mayumi Yamashita
29/9. Maria Cristina R. Machado
29/9. Priscilla Elisangela de Avila
30/9. Juliana Raveli Domingos
2/9. Fernando Alves Dornelas
2/9. Roberto Rosim Bertoza
6/9. Francenilda Costa Pereira Ciferi
7/9. Daisy de Brito Rezende
8/9. Ademir Bernardo de Souza
10/9. Daniel Nopper Silva Rodrigues
10/9. João Carlos Prado Santolaria
11/9. Donisete Dalmo Lara Campos
12/9. Alexander Henning Ulrich
12/9. Daniel da Silva
13/9. Marco Antonio Sanches
13/9. Renato Vieira Nascimento Junior
15/9. Alessandra de Carvalho Ramalho
17/9. Ednailson Pereira de Carvalho
17/9. Regina Lúcia Baldini
18/9. Letícia Marques Peron
18/9. Maria Perpetua B. M. Araujo
20/9. Marcelo Nakamura
22/9. Adriano dos Santos Braga
23/9. Rodrigo Marques Oliboni
ANIVERSARIANTES
Parabéns aos aniversariantes do IQ
- mês de setembro -
Diplomas de pós-graduação disponíveis para retirada na SPG Agtha de Alencar Muniz Chaves, Alex da Silva Lima, Alexsandra Cristina Scalfo, Aline Ramos Maia Lobba, Amadeu José Montagnini Logarezzi, Ana Carolina de Oliveira Costa, Ana Carolina Tahira, Ana Claudia Oliveira Carreira, Ana Flavia Ramires Brito, Anderson Melo Gaia, André Bozzo Argenton, André Guimarães de Oliveira, André Passaretti Lang, Andreas Albert von Richthofen, Anna Regina Soares Valentim, Ariel Rodrigues Cardoso, Arthur Andrade Nery, Bruno Chaussê de Freitas, Bruno Giuliano Nicolau, Bruno Maiko Sato, Camila de Menezes Kisukuri, Christian Colin, Cinthia Indy Tamayose, Cláudia Kérley Frigeri, Claudio Hanashiro Barbosa Silva, Cristina Alexandra Cuartas Dominguez, Daniel Grasseschi, Douglas de Jesus Martins, Elaine Yuka Yamauchi, Eliciane Cevolani Mattos, Erik Montagna, Fábio Cassarorri Parronchi Navarro, Fabio Graziane Zanin, Fernanda de Freitas Ventura, Fernanda Menezes Cerqueira, Filipe Braga Nogueira, Filipe da Silva Lima, Flávio Silva Junqueira de Souza, Florêncio Porto Freitas, Francisca Lúcia de Alencar, Francisco Laerte de Castro, Gabriela Mól Avelar Tamaki, Giovana Cassia de Freitas Lemeszenski, Giselle Magdaleno Enrich, Grazielle de Campos Anaia, Guilherme Minoru Hotta, Gustavo Antonio Teixeira Chaves, Gustavo Carvalho Dias, Gustavo Gross Belchior, Gustavo Torres Moure, Harold Hilarion Fokoue, Helena Dias Müller Villela, Hellio Danny Nobrega de Souza, Israel de Souza Almeida, Jennifer Dayana Rozendo de Lima, Joelson de Souza , José Carlos Barreto de Lima, José Carlos Bozelli Junior, José Eduardo de Oliveira, José Matheus Camargo Bonatto, Juliana Ferreira de Oliveira, Juliana Haromi Osaki, Juliana Ribeiro Cordeiro, Júlio Massari Filho, Kamila dos Santos Maguerroski, Karina Aparecida de Freitas Dias de Souza, Kátia Brito Lins Vieira, Katiana de Sales Junes, Larissa Anastácio da Costa Carvalho, Layara Akemi Abiko, Leandro Mitsuo Shimura Takata, Leandro Oliveira Royer, Leandro Schafranski Blachechen, Leonardo Rodrigues de Paula, Lidiane da Silva Araújo, Ligia Ramos Cal, Luciana Bertholim Nasciben, Luciana Mayumi Gutiyama, Luciane Schons da Fonseca, Luis Eduardo Ossandón Caiconte, Luiz Antonio Gallo, Luiz Felipe de Oliveira Faria, Luiz Fernando Ribeiro, Luiza Maria Ferreira Dantas, Maciel Santos Luz, Maíra Harume Nagai, Manuel Fernando Gonzalez Huila, Marcela Bach Prieto, Marcelo de Cerqueira César, Marcos Antonio Andrade da Silva, Mariana Canale Manzini, Mariana Fransiele Ciriaco, Mariana Lemos Duarte, Mariana Lombardi Peres de Carvalho, Marina Trombetta Lima, Mateus Prates Mori, Mauro Vicentini Correia, Maxwell de Castro Durvale, Mônica Melchioretto de Medeiros Peixoto, Murilo Sena Amaral , Nayra Fernandes Santos, Nedher Sanchez Ramirez, Nicole Quesada Torelli, Nidia Cristiane Yoshida, Pedro Lazzarin Marani, Priscilla Bento Matos Cruz Derogis, Rafael Frascino Cassaro, Rafael Martos Buoro, Rafaela Costa Carmona, Raphael Dias Teixeira, Renata Aparecida Neres, Rita Tokikawa, Roberto Susumo Utsunomiya, Rodrigo Fandiño de Andrade, Rodrigo Roberto Rafagnin Duarte, Ruy Braz da Silva Filho, Sara Cristina Campos Bernardes, Sávio de Siqueira Ferreira, Sérgio Oyama Júnior, Sérgio Toshiyuki Oku, Siguara Bastos de Lemos e Silva, Silvana Odete Pisani, Suélen Harumi Takahashi, Tamy Koreeda, Tatiana Augusto, Tatiani Marcasso, Theopi Alexandra Varvakis Rados, Thiago Cardoso Genaro de Mattos, Tiago Becerra Paolini, Tiago Jonas de Almeida, Umberto Crisafulli, Valquiria Tiago dos Santos, Vandecí Dias dos Santos, Virgínia Elizabeth Gilio, Vitor Leite Martins, Vítor Pasta Zanni, Wanderson Sirley Reis Teixeira, Wilson
Mantovani Grava, Yedda Maria de Mello Bettarello, Yuri Alexandre Aoto, Zenaldo Porfírio da Silva.