77
Educación secundaria para persoas adultas Páxina 1 de 77 Ámbito da comunicación Unidade didáctica 9 Os medios de comunicación

Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

  • Upload
    vuthien

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Educación secundaria

para persoas adultas

Páxina 1 de 77

Ámbito da comunicación

Unidade didáctica 9

Os medios de comunicación

Page 2: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 2 de 77

Índice

1. Programación da unidade ............................ ............................................................4

1.1 Encadramento da unidade no ámbito social ................................................................. 4 1.2 Presentación................................................................................................................. 4 1.3 Obxectivos didácticos ................................................................................................... 4 1.4 Contidos ....................................................................................................................... 5 1.5 Temporalización e actividades...................................................................................... 6 1.6 Recursos didácticos.................................................................................................... 10 1.7 Avaliación ................................................................................................................... 10 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica ............................... 11

2. Textos e secuencia de actividades.................. ......................................................12

� Texto 1: Los textos periodísticos (aspectos teóricos).................................................. 12 � Texto 2: Noticia........................................................................................................... 13 � Texto 3: Feitos e opinións nos xornais (aspectos teóricos) ......................................... 15 � Texto 4 : Xéneros informativos: a noticia (aspectos teóricos)...................................... 16 � Texto 5: Textos mezclados ......................................................................................... 17 � Texto 6: Recordamos gramática (aspectos teóricos) .................................................. 19 � Texto 7: Noticia........................................................................................................... 21 � Texto 8: Noticias ......................................................................................................... 22 � Texto 9: Recordamos cuestiones de gramática y de ortografía. Signos de puntuación25 � Texto 10: Conectadores y marcadores textuales (aspectos teóricos) ......................... 26 � Texto 11: La cosa ....................................................................................................... 27 � Texto 12: A discriminación sexual na linguaxe............................................................ 28 � Texto 13: Puntos de vista en prensa (portadas).......................................................... 31 � Texto 14 : Conectadores textuales.............................................................................. 34 � Texto 15: Conectadotes textuales............................................................................... 35 � Texto 16: El boboncio (Trompetus menguarius).......................................................... 36 � Texto 17: La vakkasaki y la vakkalatus (Vacamotus latíferus. Botus latinatus) ........... 37 � Texto 18: El gorila miraqueres (Gogo gorila)............................................................... 38 � Texto 19: Grulla de cocina (Alfonsina palmata)........................................................... 39 � Texto 20: A prensa dixital (aspectos teóricos)............................................................. 40 � Texto 21: Repasamos ortografía: uso de la g y de la j (aspectos teóricos).................. 43 � Texto 22: La entrevista (aspectos teóricos)................................................................. 45 � Texto 23: Entrevista.................................................................................................... 46 � Texto 24: Técnicas de traballo (aspectos teóricos) ..................................................... 47 � Texto 25: Entrevista.................................................................................................... 48 � Texto 26: As cartas literarias....................................................................................... 51 � Texto 27: Entrevistas .................................................................................................. 53 � Texto 28: Entrevistas .................................................................................................. 54 � Texto 29: Entrevistas .................................................................................................. 55 � Texto 30: Entrevistas .................................................................................................. 56 � Texto 31: La entrevista oral (aspectos teóricos).......................................................... 57 � Texto 32: A formación das linguas peninsulares (aspectos teóricos) .......................... 58 � Texto 33: A coexistencia de linguas (aspectos teóricos) ............................................. 59 � Texto 34: Textos periodísticos de opinión (aspectos teóricos) .................................... 61 � Texto 35: El editorial ................................................................................................... 62

Page 3: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 3 de 77

� Texto 36: Marujeo....................................................................................................... 64 � Texto 37: Linguaxe e textos (aspectos teóricos) ......................................................... 66 � Texto 37: Relatos. Un relato de Suso Bahamonde ..................................................... 67 � Texto 39: Un relato de Roberto Traba Velay............................................................... 69 � Texto 40: Cartas al director......................................................................................... 71 � Texto 41: La crónica ................................................................................................... 72 � Texto 42: La crítica ..................................................................................................... 74 � Texto 43: Linguaxe e textos (aspectos teóricos) ......................................................... 75 � Texto 44: O artigo ....................................................................................................... 76 � Texto 44: A literatura nos medios de comunicación audiovisual ................................. 77

Page 4: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 4 de 77

1. Programación da unidade

1.1 Encadramento da unidade no ámbito social

– Unidade 1 ���� Bloque 1

– Unidade 2

– Unidade 3 Módulo 1

���� Bloque 2 – Unidade 4

– Unidade 5 ���� Bloque 1

– Unidade 6

– Unidade 7 Módulo 2

���� Bloque 2 – Unidade 8

– Unidade 9: Os medios de comunicación ���� Bloque 1

– Unidade 10

– Unidade 11 Módulo 3

���� Bloque 2

– Unidade 12

– Unidade 13 ���� Bloque 1

– Unidade 14

– Unidade 15 Módulo 4

���� Bloque 2 – Unidade 16

1.2 Presentación

Esta unidade está dentro do bloque “Imos ao quiosco” e denomínase “Os medios de co-municación”. Cos contidos e as actividades que se inclúen nesta unidade preténdese con-seguir do alumnado adulto certas habilidades, actitudes e coñecementos relacionados cos medios de comunicación audiovisual e coas novas tecnoloxías; a utilización das linguas do ámbito como instrumento para comprender e interpretar a información, como medio para procesar e utilizar a información, e como fin para a comprensión da realidade en que se vive.

1.3 Obxectivos didácticos � Interpretar e recoñecer textos na lingua oral e na escrita dos medios de comunicación

audiovisual, e diferenciar a estrutura, os puntos de vista, os elementos formais, as ca-racterísticas e as convencións da linguaxe destes medios, así como os seus elementos compositivos.

� Recoñecer textos que indiquen presentación de tarefas e instrucións.

� Planificar e compor textos coas características dos usados nos medios de comunicación.

� Apreciar a presentación coidada dos textos escritos, utilizando correctamente a ortogra-fía e os signos de puntuación.

Page 5: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 5 de 77

� Participar en conversas sobre temas de actualidade utilizando os elementos non verbais na intervención.

� Reflexionar ante as mensaxes que supoñan calquera tipo de discriminación procedentes dos medios de comunicación.

� Diferenciar os usos formais e informais da lingua nos medios de comunicación.

� Planificar e compor textos con cohesión utilizando conectadores textuais.

� Identificar as funcións sintácticas características dos substantivos, dos adxectivos e dos verbos.

� Comprender a situación sociolingüística da lingua galega e analizar o seu uso nos me-dios de información.

� Valorar os textos literarios na lingua galega aparecidos nos medios de comunicación.

� Analizar os elementos propios da narración e do teatro en producións televisivas.

� Compor textos de intención literaria: cartas.

1.4 Contidos ���� Comunicación

oral – Comprensión de textos propios dos medios de comunicación audiovisual con especial atención ás

entrevistas e ás noticias: contextualización, coñecementos previos, tempo asignado, etc. – Uso de estratexias para lograr a comprensión e a valoración crítica da comunicación televisiva e

radiofónica coas súas características propias. – Comprensión de textos orais do ámbito académico, como presentación de tarefas e de instrucións. – Participación en conversas e simulacións sobre temas de actualidade recollidos dos medios de

comunicación. – Uso consciente dos elementos paraverbais e non verbais na intervención oral planificada: ton

axeitado, pausas, xesticulación coherente, etc.

���� Comunicación escrita

– Recoñecemento e comprensión de textos dos medios de comunicación en soporte impreso ou dixital, como noticias, entrevistas, editoriais e crónicas, e apreciación das diferenzas entre información e opinión.

– Composición de textos coas características formais usadas nos xéneros propios dos medios de comunicación: noticias e entrevistas.

– Análise dos puntos de vista usados nos medios de comunicación escritos e virtuais para transmitir a mesma información.

– Interese pola presentación coidada dos textos escritos, en soporte impreso e dixital, utilizando adecuadamente a ortografía e os signos de puntuación.

– Actitude reflexiva e crítica ante as mensaxes que supoñan calquera tipo de discriminación, con especial atención ás procedentes de reportaxes, crónicas ou entrevistas dos medios de comunicación.

– Identificación dos elementos formais e recoñecemento dalgunhas características e convencións da linguaxe dos medios de comunicación (columnas, titulares, entrada, imaxes, tamaño, situación, etc.).

– Interese ante as tecnoloxías da comunicación e actitude crítica ante o seu uso.

���� Coñecemento da lingua

– Coñecemento das diferenzas entre usos formais e informais da lingua a través dos medios de comunicación e conciencia das situacións comunicativas en que resulten adecuados.

– Identificación e uso das variacións (fórmulas de confianza e de cortesía) que adoptan as formas deícticas en relación coa situación.

– Uso de procedementos para compor enunciados con cohesión: orde na exposición das ideas. – Revisión dos conectadores textuais de orde, de contraste e explicativos, e recoñecemento e uso

dos distributivos e de causa, usados frecuentemente nos medios de comunicación. – Identificación e revisión da estrutura do texto en textos de carácter informativo: estrutura piramidal

da noticia, referencia ás circunstancias de lugar, tempo, etc. – Coñecemento das funcións sintácticas características das clases de palabras, de cara á mellora

das estruturas na construción e revisión de textos, con emprego dunha terminoloxía sintáctica axeitada: o substantivo como suxeito, o verbo como núcleo do predicado, o adxectivo como complemento do nome e como atributo.

���� Lingua e sociedade

– Coñecemento xeral e concreción no marco peninsular das causas que contribúen á formación, expansión, transformación, minorización, substitución e normalización das linguas, con manexo e interpretación de mapas, táboas, textos e información dos medios e das tecnoloxías da

Page 6: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 6 de 77

comunicación. – Comprensión da situación sociolingüística da lingua galega a través da abordaxe dos fenómenos

de contacto de linguas (bilingüismo e diglosia), procurando información nos medios de comunicación en diversos soportes.

– Comprensión e análise do uso das dúas linguas de Galicia nos medios de comunicación.

���� Educación literaria

– Lectura e valoración de textos literarios en lingua galega (artigos, ensaios, contos, etc) aparecidos nos medios de comunicación.

– Análise dos elementos propios da narración e do teatro (espazo, tempo, acción, personaxes, etc.) en producións televisivas en lingua galega.

– Lectura de obras relacionándoas cos grandes períodos e autores da literatura galega a partir da Idade Media.

– Composición de textos de intención literaria: cartas.

1.5 Temporalización e actividades

Temporalización

16 períodos lectivos divididos en catro semanas.

� 1ª semana.

– 1ª sesión, en castelán. Textos 1e 2.

– 2ª sesión, en galego. Textos 3 e 4.

– 3ª sesión, en castelán. Textos 5 e 6.

– 4ª sesión, en galego. Textos 7 e 8.

� 2ª semana.

– 1ª sesión, en castelán. Texto 9, 10 e 11.

– 2ª sesión, en galego. Textos 12 e 13.

– 3ª sesión, en castelán.Textos 14, 15, 16, 17, 18 e 19.

– 4ª sesión, en galego. Texto 20.

� 3ª semana.

– 1ª sesión, en castelán. Textos 21, 22 e 23.

– 2ª sesión, en galego. Texto 24, 25 e 26.

– 3ª sesión, en castelán. Textos 27, 28, 29, 30 e 31.

– 4ª sesión, en galego. Textos 32 e 33.

� 4ª semana.

– 1ª sesión, en castelán. Textos 34, 35 e 36.

– 2ª sesión, en galego. Textos 7, 38 e 39.

– 3ª sesión, en castelán. Textos 40, 41 e 42.

– 4ª sesión, en galego. Textos 43, 44 e 45

Actividades

� 1ª sesión: en castelán. – Presentación, por parte do profesor ou da profesora, da unidade didáctica, dos ele-

mentos que contén e do xeito en que se levará a cabo.

– Amosaránselle os xornais ao alumnado e farase unha invitación a achegarse a eles, a os manipular, aos recoñecer os distintos elementos (portada, fotografías, plans, es-quemas, publicidade, tamaño de letras, encadramentos, seccións) e a comentar o que máis chame a atención.

Page 7: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 7 de 77

– Entregaranse as copias do texto 1 e do texto 2 e indicarase que se lean e que se faga unha valoración persoal. Despois, o alumnado realizará as actividades propostas pa-ra os dous textos, onde o importante é o recoñecemento da orde da información e al-gunhas características lingüísticas dos textos xornalísticos.

� 2ª sesión: en galego. – Entregaranse copias do texto 3 e explicaránselle ao alumnado as cuestións teóricas

que cumpra ata que se entendan as diferenzas entre os textos informativos e os de opinión, e o alumnado poida realizar as actividades propostas para ese texto.

– Entregarase copias do texto 4, onde se tratan aspectos teóricos sobre a noticia como xénero informativo; estrutura e características que o alumnado ten que asimilar para poder levar a cabo as actividades propostas para este texto.

� 3ª sesión: en castelán. – Entregaranse copias do texto 5, onde o importante é recoñecer a orde da información

en parágrafos para lles prestar especial atención aos elementos ordenadores de cada texto. O alumnado terá despois que realizar as actividades propostas, intentando completar os cadros. Búscase así que o alumnado practique facendo esquemas.

– Entregarase o texto 6 e explicaranse as cuestións teóricas que sexan máis difíciles de asimilar, xa que se trata de regras gramaticais e prácticas de sintaxe, ata que o alum-nado poida realizar pola súa conta as actividades propostas para eses aspectos teóri-cos.

� 4ª sesión: en galego. – Entregará copias dos textos 7 e 8. O alumnado poderá traballar con noticias dos me-

dios de comunicación audiovisual, recoñecendo as súas características e os seus me-canismos, e intentará realizar as actividades propostas relativas aos textos. Na aula, traballarase sobre noticias dos textos entregados, pero cumprirá realizar tamén acti-vidades sobre outros medios de comunicación, como a radio e a televisión. Esta par-te das actividades realizarase nas propias casas do alumnado, e as conclusións expo-ranse na aula. O profesor ou a profesora prestaranlles especial atención aos traballos que se realicen a partir das actividades realizadas na casa, para que a presentación dos escritos cumpra os requisitos e se utilicen ben os signos de puntuación.

� 5ª sesión: en castelán. – Entregaranse copias do texto 9 e explicaranse algunhas regras de puntuación textual.

O alumnado poraas en práctica cunha noticia á que se lle quitaron os signos de pun-tuación. O traballo é con textos sinxelos. Pódese propor como actividade alternativa a lectura de textos aos que previamente se lle quitaran as comas, os puntos, etc.

– Entregarase o texto 10, onde se dan, como cuestiones teóricas, algúns conectadores textuais. Aínda que o alumnado os coñeza, terá que identificalos nos textos. Farase fincapé neses conectadores, que xeralmente o alumnado non utiliza, e proporanse exemplos cos máis descoñecidos para que despois se poidan recoñecer nos textos.

– Entregaras o texto 11, un artigo de prensa en que xa aparecen marcados os conecta-dores. O alumnado terá que clasificalos axudándose do texto 9 e deberá encher o ca-dro proposto para o caso.

� 6ª sesión: en galego.

– Entregaranse copias do texto 12, onde aparecen reflectidos noticias e titulares apare-cidas na prensa e que poñen de manifesto o uso sexista da linguaxe nos medios de comunicación audiovisual. O alumnado intentará realizar as actividades propostas para ese texto, que son extensibles aos outros medios, como é a radio e a televisión, dos que tamén terá que realizar actividades. Inténtase que o alumnado reflexione so-bre as mensaxes que supoñan calquera tipo de discriminación.

Page 8: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 8 de 77

– Entregaranse copias do texto 13. Trátase de que o alumnado traballe sobre distintos puntos de vista nos xornais e noutros medios de comunicación. Cumprirá facer as actividades relativas a este texto, ás portadas. Traballarase tamén a adquisición dun vocabulario imprescindible na unidade didáctica e que o alumnado participe de for-ma oral na aula, tendo en conta nas súas participacións os elementos verbais e non verbais, e respectando as regras da comunicación oral.

� 7ª sesión: en castelán. – Repartiranse copias dos textos 14 e 15, onde o traballo fundamental é establecer

unha orde nunha serie de xestos cotiáns mediante conectadores textuais. Trátase de fomentar a adquisición do hábito de utilizar na escrita conectadores que xeralmente o alumnado utiliza na lingua oral, pero que na escrita lle supoñen un esforzo. O há-bito de os recoñecer e os usar nos textos é importante.

– Repartiranse copias dos textos 16, 17, 18 e 19; son textos narrativos humorísticos e o traballo consiste en transformar un texto narrativo nun texto de instrucións. A fase fundamental é a selección da información para poder encher o cadro. É importante que o profesor ou a profesora observen se o alumnado realiza con espontaneidade o cambio nos tempos verbais e se introduce formas impersoais no texto (uso do se).

� 8ª sesión: en galego. – Entregaranse copias do texto 20 e explicaranse os aspectos teóricos incluídos nel,

tendo presente que o mellor xeito de aprender as cuestións teóricas é a partir de exemplos prácticos. Xa que logo, é imprescindible nesta sesión o contacto directo co computador por parte do alumnado. Nel será máis doada a adquisición dos concep-tos e a súa aplicación na práctica.

– Haberá despois un bloque de actividades en que se intentara pór o alumnado en con-tacto directo co computador, que se traballe con el, que se procure en internet e que se sexa quen de recoñecer, clasificar e discernir s informacións necesarias para ela-borar os traballos. O profesor ou a profesora dirixirán a actividade e supervisarán o traballo co ordenador para que, no caso de xurdiren dificultades, se poidan superar.

� 9ª sesión: en castelán. – Entregaranse copias do texto 21, onde se tratan aspectos teóricos sobre ortografía, o

que adoita resultar arduo para o alumnado. Terase que acudir a todos aqueles exem-plos que poida atopar ao respecto e, despois, o alumnado realizará as actividades propostas e o profesor ou a profesora deberan dirixilo sempre cara aos dicionarios cando xurdan dúbidas, aínda que sexa para comprobar, autocorrixirse e autoavaliar-se. É moi importante para o alumnado a adquisición do hábito de usar dicionarios impresos e interactivos.

– Entregaranse copias do texto 22, onde se dan aspectos teóricos sobre as entrevistas escritas: estrutura, elementos, etc.

– Entregaranse copias do texto 23, en que se reproducen varias entrevistas. O alumna-do porá por en práctica as cuestións teóricas do texto 22.

� 10ª sesión: en galego. – Neste bloque entregaranse copias do texto 24, onde se suscitan algunhas cuestións

teóricas sobre as técnicas de traballo imprescindibles para a realización de todo tipo de tarefas, non só as escolares. O alumnado porá en práctica estas cuestións teóricas aplicándollas a unha actividade práctica, relacionada cun texto xornalístico.

– Entregaranse copias do texto 25, en que aparece unha entrevista, e as actividades que o alumnado ten que responder oralmente. Trátase de que se participe en conver-sas e simulacións respectando as normas de comunicación oral, e de que se sexa quen de usar os elementos verbais e non verbais na intervención oral planificada.

Page 9: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 9 de 77

– Entregaranse copias do texto 26 e explicaranse os tipos de cartas, así como o motivo polo que unha carta pode ser tamén literatura, tan importante que chegou a se con-verter nun subxénero literario. Realizaranse as actividades propostas para este texto e comprobaranse os tipos de cartas que calquera persoa pode escribir.

� 11ª sesión: en castelán. – Entregaranse os textos 27, 28, 29 e 30. Trátase de ler entrevistas a escritores sobre as

súas preferencias literarias, e comprobar na actividade preparada para estes textos que as entrevistas non sempre se axustan ás características xerais deste tipo de tex-tos.

– Entregarase o texto 31, que contén aspectos teóricos relacionados coas entrevistas orais e as súas características nos medios de comunicación audiovisual, a radio e a televisión. O alumnado realizará as actividades correspondentes.

� 12ª sesión: en galego. – Entregaranse copias do texto 32, sobre o nacemento das linguas peninsulares. O

alumnado realizará as actividades propostas. É importante o uso do computador con acceso a internet para a realización destas actividades, xa que necesitarán achar ma-pas da presenza desas linguas en distintos períodos históricos.

– Entregaranse copias do texto 33. Suscítanse nel cuestións teóricas relacionadas coa coexistencia de linguas. Propóñense actividades relacionadas co contorno do alum-nado e tamén cos medios de comunicación audiovisual, polo que cumprirá traballar na casa vendo a televisión e escoitando a radio para comprobar os casos de diglosia. As conclusións destes traballos presentaranse na aula para chegar, no posible, a con-clusións comúns.

� 13ª sesión: en castelán. – Entregaranse os textos 34, 35 e 36. Son textos de opinión, diferentes dos textos in-

formativos. No primeiro deles dáse información teórica e nos seguintes dáse tamén algunha información que sirva para os diferenciar mellor e poder imitalos na prácti-ca. O alumnado xa coñece as diferenzas, pero a realización dalgunhas actividades vaille permitir ter unha visión máis clara deles: o editorial e o artigo de opinión. O profesorado terá coidado de corrixir constantemente as actividades escritas, para evi-tar erros, e invitará o alumnado á autocorrección e á autoavaliación.

� 14ª sesión: en galego. – Entregarase o texto 37, onde se abordan algún aspectos teóricos sobre a linguaxe e

os textos da comunicación audiovisual, nomeadamente sobre o conto e a novela, re-latos que forman parte tamén dos medios de comunicación e non só da lingua escri-ta. O alumnado debe caer na conta de que os relatos están presentes na televisión, no cine, na radio, con adaptacións de textos literarios e as súas diferentes versións e adaptacións.

– Entregaranse copias dos texto 37 e 38. Trátase de relatos aparecidos en internet e que poden servir de exemplos doutras moitas páxinas. O alumnado deberá construír textos semellantes aos lidos, baixo supervisión, acudindo constantemente aos dicio-narios impresos ou virtuais, en caso de dúbidas.

� 15ª sesión: en castelán. – Entregaranse os textos 41 e 42, que inclúen exemplos dunha crónica e dunha crítica,

respectivamente. Seguen a ser exemplos doutros textos de opinión con característi-cas propias. Inclúen algúns consellos para os redactar e actividades para os realizar. As actividades do alumnado serán en lingua escrita, polo que o profesor ou a profe-sora terán que prestar atención ás realizacións individuais.

� 16ª sesión: en galego.

Page 10: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 10 de 77

– Entregaranse copias do texto 43, onde se estudan algunhas características dos textos teatrais.

– Entregarase o texto 44, que é un artigo aparecido nunha páxina de internet; nel ex-plícase onde, cando e como se vai representar unha obra de teatro. É importante que o alumnado adquira o hábito de localizar na rede actividades culturais, non só cine-matográficas ou musicais, senón tamén representacións teatrais. Proponse despois como actividade a elaboración dunha sinxela obra de teatro. Nela fanse propostas sobre os personaxes, o tempo e o lugar. Cumprirá, xa que logo, inventar os diálogos e os outros elementos lingüísticos propios dun texto dramático. O profesor ou a pro-fesora explicarán a parte teórica.

– Entregarase o texto 45, que corresponde tamén a unha actividade literaria aparecida nun medio de comunicación audiovisual. Débese atopar, neste caso na televisión, unha obra de teatro e achar as diferenzas coas obras de teatro escritas. As conclu-sións debateranse na aula.

1.6 Recursos didácticos

Na unidade didáctica xa están incluídos os textos sobre os que se vai traballar. É impres-cindible fotocopiar todos os textos necesarios e as actividades relativas a cada texto, e le-valas á aula antes de comezar cada sesión.

� É imprescindible que na aula haxa unha serie de xornais, revistas e outros materiais es-pecializados e non especializados, en lingua galega e en lingua castelá, para que o alumnado os poida manipular, traballar sobre eles e revisalos cando cumpra.

� É imprescindible a existencia de computadores con acceso a internet.

� É moi importante que na aula haxa dicionarios en galego e en castelán para solucionar as dúbidas de vocabulario que puidesen xurdir e, na medida do posible, acceso a dicio-narios virtuais para resolver dúbidas cando se traballe co computador.

� É necesario algún gravador na aula para algunhas actividades.

1.7 Avaliación

Nesta unidade didáctica a avaliación forma parte integrante do proceso. As propias activi-dades serán tomadas como referencia para a avaliación do alumnado dado que, para as realizar, cómpren estratexias e instrumentos de cuxo uso o profesor ou a profesora poden extraer conclusións.

Na primeira sesión, o manexo e o uso que o alumnado faga dos xornais, as revistas e o material impreso informativo serve de avaliación inicial, así como os comentarios que se escoiten na aula con respecto aos contidos e os obxectivos da unidade didáctica.

Os aspectos procedementais avaliaranse a través da observación e da valoración das ta-refas propostas nas actividades. Valorarase a participación nas actividades en grupo e in-dividuais a través da observación e dos resultados dos traballos propostos.

Non haberá probas obxectivas para valorar os aspectos conceptuais. A evolución das ta-refas a través da unidade completa ha marcar as pautas dos contidos adquiridos.

En todas as sesións programadas hai actividades que poder servir de reforzo ou amplia-ción, dependendo das necesidades do alumnado.

Page 11: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 11 de 77

1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta uni -dade didáctica � [1] Addison, A. Qué. Editorial Molino. Barcelona, 1979.

� [2] Beni, S. Los maravillosos animales de Extrañalandia. Editorial Aliorna joven. Bar-celona, 1987

� Díaz, C. e Seixo, M. Lingua Galega e literatura. Educación Secundaria. Anaya, 2003.

� [3] Moret, Z. El juego-laberinto de las palabras. Labor juvenil. Barcelona, 1987.

� [4] Pérez, M. e Currais, X. Feminino e Masculino. A linguaxe dos medios de comunica-ción. Edicións Xerais, Vigo, 1995

� VVAA. Lingua galega e literatura; métodos, técnicas e estratexias. 1º curso de ESO. Obradoiro-Santillana, 2000.

� VVAA. Lengua y Literatura. 2º curso de ESO. Anaya, 2000.

� Xornal Galicia Hoxe.

� Semanario A Nosa Terra.

� Xornal El País.

� http://www.cee.costadamorte.net (sección Rincón literario).

� http://www.xornal.com

� http://www.culturagalega.org

� http://www.vieiros.com

Page 12: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 12 de 77

2. Textos e secuencia de actividades

���� Texto 1: Los textos periodísticos (aspectos teóri-cos)

Ya sabe que textos periodísticos se caracterizan por: transmitir información de una manera inmediata, a través de una gran variedad de canales; llegar a casi todos los lugares; tratar gran variedad de temas, utilizando diversos géneros; orientar ideológicamente a los desti-natarios; y estar sujetos a los intereses comerciales y a las leyes de mercado.

Aspectos lingüísticos de los textos periodísticos

� Rasgos morfológicos y sintácticos:

– Largos sintagmas nominales.

– Oraciones enunciativas.

– Uso de la tercera persona.

– Incisos explicativos.

– Aposiciones.

– Estilo directo de cita.

– Forma narrativa: pretéritos perfectivos y presente histórico.

� Rasgos léxicos y semánticos:

– Léxico denotativo.

– Léxico especializado en el tema que se trata.

– Descuidos gramaticales:

– Estilo coloquial.

– Alteración del régimen verbal.

– Condicional de rumor.

– Empleo indebido de ciertas preposiciones y locuciones prepositivas.

– Impropiedades morfológicas, léxicas y semánticas.

– Clichés y frases hechas.

– Adjetivos y adverbios en su grado máximo.

– Extranjerismos.

– Abusos de recursos literarios que llevan al sensacionalismo.

– Recursos retóricos (metáforas, paradojas, ironías, hipérboles, eufemismos, etc.).

Page 13: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 13 de 77

���� Texto 2: Noticia

La publicidad enfrenta a las televisiones con la UE

Las televisiones privadas españolas se oponen al ultimátum de la Comisión Europea al Gobierno de Zapatero por no respetar los límites publicitarios (12 minutos por hora) de-cretados por Bruselas en la directiva sobre Televisión sin Fronteras. Uteca, la entidad que agrupa a los operadores privados, se muestra contraria a que Bruselas imponga límites de publicidad a los medios privados de comunicación y recomienda a la comisaria Reding que se interese por evitar la "clara competencia desleal" de las televisiones públicas espa-ñolas, que se financian a través de una doble vía: publicidad y subvenciones.

Bruselas cuestiona la "interpretación" que España hace de la directiva, mientras que Uteca asegura que la ley española está "en total consonancia" con la norma comunitaria. La principal discrepancia radica en si los espacios de televenta, publirreportajes o tele-promociones son publicidad o no.

El País, 9 de mayo de 2008

Secuencia de actividades (textos 1 y 2)

S1. Busque en el texto 2 cinco rasgos lingüísticos de los enumerados en el texto 1.

S2. Escoja, entre los siguientes argumentos, los más relevantes para producir un texto argumentativo en el que intentará convencer al lector de las ventajas que supone leer el periódico. Redacte los argumentos seleccionados acompañándo-los de ejemplos, datos, comentarios, interpretaciones, etc., y relacionándolos en-tre sí. No se olvide de emplear el registro adecuado al texto.

Argumentos:

� El periódico es un documento que narra la historia de cada día, las variaciones de un mundo cambiante.

� Como puede doblarse, ocupa poco espacio.

Page 14: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 14 de 77

� Permite leer las noticias una y otra vez.

� Sirve para “matar el tiempo” cuando no tienes nada mejor que hacer.

� Es una fuente cultural inmensa: enseña el pasado y el presente, y anticipa el fu-turo.

� Quien lee el periódico siempre está buscando más y se plantea continuamente nuevas metas.

� Cuesta poco dinero.

� Implica a la gente en situaciones que de otro modo le serían desconocidas. ¿Cómo podemos ser solidarios con los afectados por una catástrofe si no la co-nocemos?

� Convierte lo lejano en cotidiano.

� Enseña a moverse por el mundo y a entender el tiempo en que se vive.

� Es útil para envolver paquetes.

Page 15: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 15 de 77

���� Texto 3: Feitos e opinións nos xornais (aspectos teóricos)

A función principal dos xornais é a de presentar información de xeito obxectivo e veraz. Esa información aparece en distintos tipos de noticias: relatos de sucesos, feitos importan-tes ou pouco frecuentes.

Segundo a presenza de feitos ou opinións, distínguense varios tipos de artigos xornalís-ticos:

� Os que só presentan feitos: as noticias e as reportaxes.

� Os que presentan opinións: os artigos de opinión, os editoriais e as columnas de colabo-ración.

� Os que combinan feitos e opinións: o comentario, a crónica e a crítica.

Débese distinguir claramente o que é información do que é opinión, xa que esta reflicte a valoración dos feitos por parte da empresa propietaria do xornal, ou dun particular, ou dun colaborador.

Secuencia de actividades

S3. Compare estes dous textos que tratan sobre a situación do dolmen de Dombate. En cal se expresan opinións e en cal se expoñen feitos?

Dombate non é o único problema Son moitas as noticias preocupantes sobre o estado do noso abondoso e salientable patrimonio cultural. Con acerto, desde este medio tense chamado a atención sobre o lamentable estado do dolmen de Dombate, unha das catedrais da nosa prehistoria. Pese á súa espectacularidade, quizá o máis inquietante sexa que non se trata do único caso. (...) A importancia destes bens non radica só no ámbito cultural: son auténticos recursos económicos. (...) Tan inadmisible resulta o estado do dolmen de Domba-te coma a escasa información e falta de limpeza vexe-tal en Borneiro, un dos poucos castros declarados de interese paisaxístico e etnográfico, a un quilómetro de Dombate e en plena Costa da Morte. En definitiva, trátase de poñer interese en protexer a nosa cultura e de seguirmos progresando.

A Fernández Malde. La Voz de Galicia

Deputación e Cultura inician varias accións enca-miñadas a protexer o dolmen de Dombate

Segundo o comunicado oficial, prevese que no prazo dun mes a Deputación da Coruña entregue na Direc-ción Xeral de Patrimonio o plan director que inclúa unha cúpula transparente e a consolidación definitiva do conxunto megalítico. O financiamento do proxecto corresponderalle ao organismo provincial, que é o propietario do monumento e dos terreos do contorno. Esta é a primeira reunión oficial que se celebra entre ambas as administracións co gallo de abordar a situa-ción do dolmen de Dombate, que leva dez anos pe-chado ao público, aínda que o concello de Cabana organiza algunha visita guiada.

La Voz de Galicia

S4. Escoite na radio ou procure na prensa unha noticia sobre un suceso recente e anote a información concreta sobre os feitos que achega.

Page 16: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 16 de 77

���� Texto 4 : Xéneros informativos: a noticia (aspectos teóricos)

A noticia é o xénero fundamental do xornalismo. Consiste na narración obxectiva dun fei-to de actualidade. Presenta a seguinte estrutura:

� Titular: é unha frase breve que resume o tema e intenta atraer a atención do lector. Vai destacada tipograficamente mediante letras grandes e negras.

� Entrada (encabezamento ou lead): resume o contido fundamental da noticia. Moitas veces aparece destacada en letra negriña ou cursiva.

� Corpo da noticia: desenvolve con detalle o contido. Divídese en varios parágrafos, or-denados en forma de pirámide invertida: os datos máis salientables van ao principio, e os detalles menos importantes, no remate.

PREGUNTAS A QUE DEBE RESPONDER UNHA NOTICIA

���� Que? Tema da noticia

���� Quen? Protagonista(s).

���� Onde? Lugar onde se producen os feitos.

���� Cando? Data ou momento en que estes se producen.

���� Como? Circunstancias ou xeito en que teñen lugar.

���� Por que? Causas deses feitos

Non sempre están presentes as seis respostas

Secuencia de actividades

S5. As noticias da actividade 1, do texto 3, dan resposta a todas estas preguntas?

Page 17: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 17 de 77

���� Texto 5: Textos mezclados

“Pero, en realidad, esto no es así. A su regreso, las abejas trazan a veces líneas que se apartan mucho de la línea recta. Efectúan en el aire movimientos danzantes para infor-mar a los otros miembros de su enjambre de la procedencia del suministro, de si se trata de polen o de néctar, de la dirección y distancia desde la colmena, e incluso del color de las flores.”

“La segunda categoría de ingredientes procede de animales y dan permanencia a la fragancia. Proceden del ámbar gris, que es una sustancia segregada por los cachalotes, del almizcle y del castóreo, resina que es segregada por el castor.”

“Se creía que las abejas seguían la línea recta, o sea, la distancia más corta posible, para regresar a su colmena desde el lugar en donde habían estado recogiendo el néctar de las flores y por eso al camino más corto entre dos lugares se le llama en algunos sitios, trayecto de abeja.

“El perfume procede de aceites vegetales, del olor de algunos animales y de compues-tos químicos. El perfumista posee fórmulas especiales para su fabricación, prepara los ingredientes y los mezcla adecuadamente. Algunos de los costosos perfumes que se apli-can en el cuello y en las muñecas –el calor que producen las pulsaciones expele el perfu-me-, pueden contener más de doscientos ingredientes.”

“Este código de las abejas lo descubrió el naturalista alemán K.von Frisch, quien ave-riguó que una danza circular significaba que el alimento estaba cerca de la colmena, y una danza tambaleante, que estaba lejos.”

“El primer olor que se percibe cuando se abre un frasco procede de aceites de flores y de hierbas que varían desde el espliego, el jazmín o la rosa, hasta el clavo y el romero, e incluso la zanahoria y la cebolla. Se obtienen por extrusión o utilizando disolventes”

“El tercer grupo de ingredientes corresponde a los químicos. Se utilizan como com-plemento de los anteriores y son mucho más baratos.”

(Ver bibliografía [1])

Secuencia de actividades

S6. En el texto anterior están mezclados párrafos pertenecientes a dos textos dife-rentes. Trate de reconstruirlos numerando sus párrafos y ordenándolos adecua-damente.

� Agrupe los párrafos que crea que tienen relación entre sí.

� Establezca el orden más adecuado entre ellos y justifíquelo. Escriba las pala-bras y expresiones que le han ayudado a ordenar los textos en las fichas que tiene a continuación.

Page 18: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 18 de 77

Texto A

Proponga un título apropiado:

Párrafo (nº) Palabras clave Expresiones clave

Texto B

Proponga un título apropiado:

Párrafo (nº) Palabras clave Expresiones clave

S7. Invente un titular y redacte una noticia con los siguientes datos:

���� Una tienda de Nueva York, especializada en la venta de huesos y fósiles.

���� Han sido encontrados restos de un crá-neo perteneciente al “Homo erectus”.

���� El pasado mes de marzo.

���� El cráneo llegó a través de un misterioso hombre, representante de un coleccionis-ta de antigüedades.

���� Los expertos piensan que procede de Indonesia y que el cráneo podría ser cla-ve para las investigaciones sobre el ori-gen del hombre.

Page 19: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 19 de 77

���� Texto 6: Recordamos gramática (aspectos teóri-cos)

El sujeto

El sujeto está constituido por un sintagma nominal, esto es, un sustantivo o un grupo de palabras cuyo núcleo es un sustantivo o una palabra equivalente (por ejemplo, un pronom-bre) que concuerda en número y persona con el verbo.

Aunque el único elemento imprescindible del sintagma nominal es el núcleo, este pue-de ir acompañado por otros elementos.

� Determinante (artículo, demostrativo, etc.):................................................................esa

� Adjunto (adjetivo): ............................................................................................usadísima

� Núcleo (sustantivo o pronombre): ........................................................................ palabra

� Aposición (sustantivo no precedido de preposición):.......................................“comodín”

� Complemento del nombre (preposición y sustantivo):..................................... del texto.

El predicado

El predicado está formado por un sintagma verbal, es decir, un verbo o grupo de palabras cuyo núcleo es un verbo, que concuerda en número y persona con el sujeto.

El predicado nominal está formado por un verbo copulativo (ser, estar o parecer) y un atributo, que está representado por un sustantivo, un adjetivo o un grupo de palabras cuyo núcleo es un sustantivo o una palabra equivalente.

El predicado verbal es todo el que no es nominal, esto es, el que no lleva verbo copula-tivo ni atributo.

Secuencia de actividades

S8. Relacione coherentemente los sujetos de la columna de la izquierda con los pre-dicados de la derecha para rehacer los titulares de prensa obtenidos el día 22 de noviembre de 1999, en la página de internet de los siguientes periódicos: El Pe-riódico, ABC, El Mundo y La Vanguardia. Una vez rehechos los titulares, realice las actividades.

Letra Sujetos Letra predicados

A Una nueva sonda negocia con Bill Gates un acuerdo sobre el castellano en internet

B La población muundial alcanzará los 6.000 millones el 12 de octubre de 1999

C Uno de cada diez mayores de 80 años

es casi tan inteligente como el Homo Sapiens

D El hombre de Neanderthal llega a Marte

E La Real Academia de la Lengua contraerá Alzeimer cada año

Page 20: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 20 de 77

S9. Realice estas actividades de análisis:

� Analice la estructura de los sintagmas nominales que componen los sujetos.

� Analice morfológicamente las palabras que componen el sujeto.

� Señale el grupo del predicado y marque su núcleo.

� Cuando sea posible, escriba en plural los sujetos de los titulares y únalos a sus predicados realizando en ellos los cambios pertinentes.

Page 21: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 21 de 77

���� Texto 7: Noticia

Galicia é potencia neste sector, que non depende tanto de pensos e fertilizantes

O leite ecolóxico, unha opción para non padecer a c rise

As granxas galegas que se dedican á produción de leite ecolóxico en Galicia gozan de “boa saúde”, asegura o director técnico do Consello Regulador de Agricultura Ecolóxica de Galicia, Ernesto Sánchez. Unha situa-ción que contrasta coas dificultades que atravesan as explotacións convencionais e que se debe á súa menor dependencia de pensos e fertilizantes, que sofren un forte encarecemento.

Un factor importante que provocou, segundo recoñece Ernesto Sánchez, que moitas explotacións lácteas convencionais de Galicia se reformulen a súa orientación produtiva cara á ecolóxica.

“A súa menor dependencia dos insumos externos está provocando que se volva máis atractiva”, esgrimiu este técnico, quen considerou relevante o feito de que, no que vai de ano, sete explotacións, ata agora con-vencionais, solicitaron a súa incorporación na produción ecolóxica.

Esta reorientación supón para as granxas que a alimentación do seu gando debe provir principalmente dos pastos e forraxes da propia explotación, nos que abonos e fertilizantes de orixe sintética están totalmente descartados. Ademais, por cada hectárea non pode haber máis de dúas vacas.

En todo caso, Ernesto Sánchez aclarou que os produtores de leite ecolóxica comparten coas granxas con-vencionais a baixa de prezos do leite ou alzas como o gasóleo. Con todo, ambos encarecementos non afecta-ron á rendibilidade das 21 granxas que producen máis de nove millóns de litros ao ano e facturan un volume próximo aos seis millóns de euros anuais.

Precisamente, un 60 por cento do leite ecolóxico que se produce en España procede de Galicia, que con-centra 1.300 das 2.700 reses de vacún dedicadas a esta actividade no Estado.

Galicia Hoxe

Page 22: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 22 de 77

���� Texto 8: Noticias

O Cervantes espallará a cultura galega

Apoio á torre de hércules: o presidente do Goberno galego, Pérez Touriño, entrevistouse

en París onte co director da UNESCO, Koichiro Matsuura.

Viaxe institucional do presidente Touriño a París para impulsar o labor de cooperación entre o Goberno galego e o instituto que agora dirixe Carmen Caffarel, “o mellor embaixador da cultura”.

Inaugura na capital de Francia unha exposición da colección Caixanova con obras de dezaseis cre-adores, entre eles Menchu Lamas, Antón Lamazares, Xosé Freixanes e Manuel Vilariño.

Páxina 33

Plan para crear xa neste ano cinco mil empregos no rural

Motor da economía

O vicepresidente Quintana e o conselleiro Suárez Canal presentan unha ambiciosa estratexia de di-namización agraria, dotada con máis de douscentos millóns de euros.

Chamamento á unidade do sector leiteiro para superar a crise da caída dos prezos.

Páxina 6

“Hai que sumar esforzos para ter vivendas dignas”

A conselleira Táboas téndelles as mans aos concellos e réstalle importancia ao recurso de FEGAMP polas normas do Habitat.

Páxina 9

Page 23: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 23 de 77

Secuencia de actividades (textos 7 e 8)

S10. Nas anteriores noticias, intente dar resposta ás preguntas que todas elas deben responder, de acordo co sinalado no texto 4.

���� Que?

���� Quen?

���� Onde?

���� Cando?

���� Como?

���� Por que?

S11. Faga un esquema coa estrutura das tres noticias anteriores.

S12. Analice un programa da Radio Galega recollendo por escrito os seguintes datos:

���� Nome, data, hora de emisión e duración do programa.

���� Tipo de programa (informativo, deportivo, cultural, etc.).

���� Presentador ou presentadora. Un ou varios? Hai colaborado-res ou convidados?

���� Hai algunha referencia aos oíntes? De que tipo.

���� Función da música no progra-ma (só sintonía, programa mu-sical, etc.).

���� Esquema: Como comeza? Que acontece deseguido? Como continúa? Como remata?

Page 24: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 24 de 77

S13. Indique cal é o obxectivo primordial da cada un dos seguintes espazos televisi-vos:

���� Unha serie de debuxos anima-dos

���� Un curso de bricolaxe

���� Un espazo promocional

S14. Cales son os obxectivos básicos da televisión? Busque programas que se este-an a emitir nestes momentos en que predominen os obxectivos que acaba de enumerar.

S15. Nun informativo televisivo, seleccione as noticias, préstelles atención aos recur-sos sonoros, ao lugar da realización, á decoración, ao aspecto físico dos presen-tadores e das presentadoras. Faga despois un pequeno informe escrito sobre ese programa.

Page 25: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 25 de 77

���� Texto 9: Recordamos cuestiones de gramática y de ortografía. Signos de puntuación

El punto

� El punto y seguido se escribe al final de cada oración.

� El punto y aparte se escribe al final de cada párrafo, o sea, cuando se cambia de tema o se trata otro aspecto del mismo tema.

� Después del punto y aparte se escribe una línea más abajo y el inicio de la primera línea del siguiente párrafo comienza un poco más a la derecha que el resto; esa parte que se deja en blanco se conoce con el nombre de sangrado.

� El punto final se escribe al final de cada escrito.

Secuencia de actividades

S16. Localice en la siguiente noticia un ejemplo de cada clase de punto: punto y se-guido, punto y aparte y punto final.

El precio de la gasolina ha subido un 14% en un año

Los combustibles se encarecen 13 céntimos por litro El gasóleo alcanza un nivel récord de 1,03 euros.

La escalada del petróleo ha traído de la mano los precios máximos que están alcanzando la gasolina y el gasóleo. Mientras que el litro de sin plomo de 95 octanos ya se paga a 1,084 euros; el de gasóleo, que hace un mes traspasó la barrera psicólogica del euro, ha alcanzado un nuevo máximo al superar los 1,03 euros, según el Boletín Petrolero que ayer dio a conocer la Unión Europea. Este documento, que recoge todas las semanas los precios de los combustibles, se cerró el pasado lunes.

Los datos que elabora la UE muestran cómo España ha sufrido en mayor medida el incremento de los precios de los combustibles: mientras que tanto la gasolina como el gasóleo españoles son ahora cerca de un 14 % más caros que hace un año, el del resto de países europeos aumentó algo menos, en torno al 13 %.

Los españoles pagan ahora 13,3 céntimos más que hace un año por la súper 95 y 12,4 por el gasóleo. En cambio, la media de los 25 países de la Unión sitúa en 1,31 euros el litro de súper 95 (15 céntimos más que un año antes) y 1,18 por un litro de gasóleo (14 céntimos más).

En todo caso, el boletín muestra que los combustibles de automoción continúan en España por deba-jo de la media de los trece países de la zona euro, donde el litro de súper 95 costaba el pasado lunes 1,302 euros.

S17. Revise sus escritos y compruebe si ha colocado correctamente los puntos. En caso de que observe algún error, realice la ficha de corrección correspondiente a los fallos que ha cometido. La realización de fichas ayudará a evitar posteriores errores.

Page 26: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 26 de 77

���� Texto 10: Conectadores y marcadores textuales (aspectos teóricos)

Dialécticos

� Para comparar: así, de forma semejante, asimismo, igualmente, del mismo modo, de forma similar, por otra parte, igual...que, más...que, menos...que, etc.

� Para indicar oposición o contraste: pero, sin embargo, no obstante, en cambio, ahora bien, aunque, por contra, por el contrario, por otra parte, por un lado, etc.

� Para indicar causa: porque, pues, por eso, por ello, por tanto, a causa de (que), dado que, ya que, puesto que, etc.

� Para indicar consecuencia, resultado: luego, pues, por esto/ello/eso, por (lo) tanto, por consiguiente, en consecuencia, así (es) que, en efecto, de modo que, en definitiva, etc.

� Para indicar condición: si, a condición de que, en caso de que, siempre que, con que, con tal de que, etc.

� Para indicar concesión: aunque, si bien, aun cuando, a pesar de que, por más que, en todo caso, hasta cierto punto, etc.

� Para indicar finalidad: para (que), con el objeto de (que), con vista a que, etc.

Espacio-temporales

� Para indicar espacio: aquí, ahí, allí, más allá, arriba, abajo, delante, detrás, dentro, fue-ra, en medio, a ambos lados, enfrente, junto a, etc.

� Para indicar tiempo: cuando, antes, ahora, después, simultáneamente, al mismo tiempo, más tarde, mientras tanto, seguidamente, a continuación, entonces, finalmente, por úl-timo, etc.

Metatextuales

� Para introducir un tema: para empezar, el tema que vamos a tratar, ante todo, había una vez, etc.

� Para iniciar un tema nuevo: en cuanto a, por lo que respecta a, respecto a, en relación con, a propósito de, etc.

� Para enumerar o marcar un orden: primero, primeramente, en primer lugar, por otra parte, por fin, por último, etc.

� Para ejemplificar: por ejemplo, en concreto, entre otros, en efecto, tal como, en particu-lar, etc.

� Para enfatizar o insistir en algo: es decir, esto es, o sea, en otras palabras, mejor dicho, como ya se ha visto, como se ha señalado, del mismo modo, asimismo, etc.

� Para resumir: en resumen, resumiendo, en suma, en síntesis, en una palabra, en pocas palabras, brevemente, sintetizando, etc.

� Para terminar: finalmente, para terminar, para acabar, para concluir, en conclusión, por tanto, así pues, en definitiva, por último, por fin, en fin, etc.

Page 27: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 27 de 77

���� Texto 11: La cosa

De pequeño tuve una caja de zapatos que llegó a ser mi juguete preferido, entre otras cosas porque no tenía otro. Pero envejeció más deprisa que los zapatos que había llevado dentro, de manera que a mi caja se le cayó un día la primera a y se quedó en una cja, que así, a primera vista parece un juguete yu-goslavo. Busqué entre las herramientas de mi padre una a de repuesto, pero no había ninguna y tuve que sustituirla por una o. De este modo, sin transición, tuve que olvidar la caja para hacerme cargo de una coja, lo que es tan duro como pasar directamente de la niñez a los asuntos.

Jugué mucho con aquella coja, todavía la recuerdo, pero se fue haciendo mayor también y un día se le cayó la jota. Hay quien piensa que las vocales se estropean antes que las consonantes, pero yo creo que vienen a durar más o menos lo mismo. El caso es que tampoco encontré entre los tornillos de mi padre una jota en buen uso, así que la sustituí por una pe que estaba prácticamente sin estrenar. La co-loqué en el lugar de la jota y me salió una copa estupenda, con la que he bebido de todo hasta ayer mismo, que se me cayó al suelo y se rompió.

A decir verdad, se rompió justamente por la pe, y como es muy antigua no he encontrado en ningu-na ferretería una igual. Ayer fui a casa de mis padres, y después de mucho rebuscar en el trastero di con una ese que no desentona en el conjunto. O sea que ahora tengo una cosa, pero no sé qué hacer con ella. La caja, la coja, y la copa eran muy útiles para guardar secretos, jugar o emborracharse. Pero la cosa me da miedo; además, la escondí en el bolsillo interior de la chaqueta, de manera que desde ayer tengo una cosa aquí en el pecho, que me llena de angustia. Lo peor de todo es que, como no sé qué es, tampoco sé cómo se rompe.

Qué vida, ¿no?

Millás, J.J. El País

Secuencia de actividades

S18. En el texto anterior se da una serie de conectores, subrayados. Después de leer el texto, intente clasificarlos en el cuadro siguiente. Tenga en cuenta la clasifica-ción de los conectores textuales que aparece en el texto 10, que se le ha entre-gado previamente:

Causa Tiempo Consec. Oposic. Comp. Finalid. Enfatizar

Una palabra

Dos palabras

Tres palabras

Page 28: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 28 de 77

���� Texto 12: A discriminación sexual na linguaxe

Taslima Nasrin, escritora bengalí ameazada de morte Foi a indiscutible protagonista da reunión do Parlamento Inter-nacional de Escritores, celebrada en Lisboa desde o pasado mércores. Vítima da intolerancia, a autora de “Vergoña”, conver-teuse no símbolo da solidariedade dos intelectuais.

“Sinto vergoña pola miña sociedade sumida na intolerancia”

El Mundo, 2/10/1994

Sexismo lingüístico

A lingua española segue a discriminar as mulleres O dicionario da Real Academia Española corrixe pouco a pouco os sexismos da lingua. Pero moitos persisten. E é notoria a ocultación do xénero feminino.

El Mundo, 4-9-1993

As mozas son guerreiras A arte e a literatura “neofeminista” impóñense nos Estados Unidos.

El Mundo, 27/2/1994

Melindres lingüísticos Javier Marías O autor, declarado admirador do movemento feminista, defende que a lingua é un instrumento útil cheo de convencións que non teñen por que presupor necesariamente discriminación sexista.

El País, 2/3/1995

Un achegamento ás culturas afastadas dos eixos do poder As mulleres protagonizan o Simposio de Culturas de Lingua Portuguesa.

A Nosa Terra, 22/9/1994

As da pata crebada O tópico machista da muller na casa tórnase desolador cando median os malos tratos.

La Voz De Galicia, 9/3/1994

(Bibliografía [4])

Secuencia de actividades

S19. Comente os titulares e artigos de prensa analizando os aspectos sexistas e anti-sexistas que aparecen, e dea a súa opinión sobre eles.

Taslima Nasrin, escritora bengalí ameazada de morte Sexismo lingüístico

As mozas son guerreiras Melindres lingüísticos

Un achegamento ás culturas afastadas dos eixos do poder As da pata crebada

Page 29: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 29 de 77

S20. Busque en periódicos e revistas novos titulares e artigos que se refiran á discri-minación sexual na linguaxe.

S21. Analice a programación da Radio Galega recollendo por escrito os seguintes da-tos:

���� Hora de emisión e duración dos programas máis repetidos. A quen van dirixidos?

���� Que tipo de programa é cada un? (Informativo, deportivo, cultural, de variedades...)

���� Presentador ou presentadora.

���� Hai algunha referencia aos/ás oíntes? De que tipo?

S22. Indique cal é o obxectivo primordial da cada un dos seguintes espazos televisi-vos:

���� Unha telenovela.

���� Un curso de bricolaxe.

���� Un espazo promocional.

���� Un programa deportivo.

Page 30: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 30 de 77

S23. A quen cre que vai dirixido cada un deses programas? Están destinados especi-ficamente a homes e mulleres en función do sexo?

���� Unha telenovela.

���� Un curso de bricolaxe.

���� Un espazo promocional.

���� Un programa deportivo.

S24. Busque programas que se estean a emitir nestes momentos nos que considere que non hai discriminación sexual (non conta a publicidade).

S25. Nun informativo televisivo, preste atención ao aspecto físico dos presentadores e presentadoras, colaboradores,-as, periodistas... Hai diferenzas notorias entre homes e mulleres?

Page 31: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 31 de 77

���� Texto 13: Puntos de vista en prensa (portadas)

Page 32: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 32 de 77

Secuencia de actividades

S26. Vai estudar as portadas dos xornais do texto 13. Conteste oralmente ás seguin-tes preguntas:

� A noticia principal da portada é en todos os xornais a mesma?

� As mesmas noticias teñen o mesmo titular en todos?

� As fotografías elixidas para as portadas coinciden?

� Que aspectos se repiten en todas as primeiras páxinas dos xornais?

� Escriba os sete titulares das portadas que considere máis importantes.

Page 33: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 33 de 77

S27. A que tipo de texto xornalístico nos referimos en cada caso?

���� Un xornalista fai preguntas e o personaxe vai respondendo a estas preguntas.

���� Un texto de axencias informa sobre unha catástrofe natural

���� Un xornalista comenta as súas impresións sobre unha capital europea á que acaba de realizar unha viaxe

���� Unas fotografías ilustran un texto que nos explica as características e o funcionamento do Novo Museo do Mar de Bueu

S28. Campo semántico: a prensa. Complete as palabras da dereita coa axuda das de-finicións que as acompañan á súa esquerda.

���� Artigo periodístico sobre un tema de actualidade.

c__ó__ __ __a

���� Xénero xornalístico en que o asinante sostén unha determinada opinión.

__r__ __go

���� Xénero xornalístico que consiste no relato extenso duns feitos presenciados ou investigados.

__ __p__ __ __ax__

���� Artigo que manifesta a opinión do equipo directivo do xornal ou da revista.

e__ __ __o__ __ __l

���� Publicación periódica que é voceiro dun determinado organismo.

b__l__ __ __n

���� Publicación periódica non diaria, xeralmente ilustrada, dedicada a diferentes temas.

__e__ __st__

���� Periódico que se publica todos os días.

__ __ar__o

���� Caderno anexo que un xornal ou unha revista publican de xeito independente dentro do número ordinario.

s__ __ __ __ m__ __ __o

���� Máquina de imprimir de movemento rotatorio continuo.

r__t__t__va

Page 34: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 34 de 77

���� Texto 14 : Conectadores textuales

� Agarre la bici por el manillar, poniendo una mano en cada extremo.

� Apoye su peso en ese pedal y a continuación en el otro.

� Póngase el casco en la cabeza y ajústelo.

� Colóquese a un lado de la bicicleta mirando hacia la dirección que apunta el + sillín.

� Siéntese en el sillín.

� Levante la pierna arrimada a la bici, flexionando la rodilla y echando el pie hacia atrás, y pásela al otro lado de la bici.

� Coloque el pie de la pierna que haya pasado por encima de la bici en el pedal de ese la-do procurando que esté levantado.

� Sonría y disfrute del paseo.

� Alterne los dos pies y avance con cuidado.

Secuencia de actividades

Las instrucciones que aparecen desordenadas en el texto anterior son los pasos que hay que seguir para andar en bicicleta.

S29. Ordénelas, poniendo un número delante de cada una de ellas.

S30. Sustituya cada número por algún conectador: primeramente, en primer lugar, a continuación, posteriormente, en último término, por último, para empezar, des-pués, acto seguido…

Número Conectador Número Conectador

1 6

2 7

3 8

4 9

5

Page 35: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 35 de 77

���� Texto 15: Conectadotes textuales

� Lávese las manos con agua cuidadosamente y sin ruido.

� Concéntrese y frote el jabón contra las manos, tratando de sacar espuma.

� Si no consigue una argolla de metal para mojarla en esta mezcla

� Séquese las manos con un paño azul

� Añada agua a la espuma por si estuviera demasiado densa

� Proceda a unir el extremo del dedo pulgar al extremo del índice

� Sople suavemente

� Vea cómo la burbuja se desprende del aro o argolla

� Mire cómo las burbujas desaparecen a lo lejos

(Bibliografia [3])

Secuencia de actividades

Las instrucciones que aparecen desordenadas en el texto que acaba de leer forman parte de los pasos que hay que seguir para preparar pompas de jabón.

S31. Ordénelas, poniendo un número delante de cada una de ellas.

S32. Sustituya cada número por alguno de los conectadores que ya conoce.

Número Conectador Número Conectador

1 6

2 7

3 8

4 9

5

S33. Compare el resultado con el de sus compañeros/as, hasta llegar a una ordena-ción común satisfactoria.

Page 36: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 36 de 77

���� Texto 16: El boboncio ( Trompetus menguarius )

Animal dotado de dos pares de patas orientadas, cada par, en direcciones opuestas, por lo cual sólo puede andar lateralmente. La cola se enrosca y emite un sonido de trompeta cada vez que el bo-boncio respira. Sobre la cabeza, tiene una excrecencia de cuyo interior sale una mano que expresa todos los sentimientos boboncicos, ya que la cara del boboncio tiene siempre la misma expresión (como si fuera un poco lelo).

El grito del boboncio es el siguiente:

REWTEWKEWEUWQUEQUETRKKWERWEKWEKTREXUENKUETREWQUEKWSTWERKEK (probad a hacerlo vosotros.)

Una particularidad del boboncio: es el único animal del mundo que mengua en vez de crecer. Una cría de boboncio pesa al nacer más de doscientos kilos y la madre necesita una escalera para poder incubar el huevo.

Con el paso de los años, el boboncio se va haciendo cada vez más pequeño: un boboncio niño es al menos seis veces más grande que un papá boboncio y veinte veces más grande que un abuelo boboncio. En la figura de la parte inferior izquierda, podéis ver a un abuelo boboncio haciendo grandes esfuerzos para dar un helado a sus nietos. Un boboncio de cien años tiene el tamaño de un dedal. El boboncio no muere, pero llega un momento en que desaparece.

(Bibliografía [2])

Secuencia de actividades

S34. Lea atentamente el texto anterior y seleccione la información que necesite para rellenar la ficha siguiente.

���� Nombre común

���� Nombre científico

���� Características físicas

���� Particularidades La información correspon-diente a este apartado no aparece en todos los tex-tos.

���� Tipos

���� Comportamiento

���� Otras

Page 37: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 37 de 77

���� Texto 17: La vakkasaki y la vakkalatus ( Vacamotus latíferus. Botus latinatus )

A diferencia de otras vacas lecheras, que son lentas y silenciosas, la vakkasaki es un verdadero huracán. Velocísima, recorre zumbando las carreteras de la isla, donde su mugido de ocho cilin-dros es tristemente famoso. Es muy difícil conseguir domar y montar una vakkasaki, pero si se consigue, se pueden obtener muchas ventajas: puede arar un campo de grano en sólo veintiocho segundos y recorrer la isla de un extremo a otro en menos de una hora. Todas las vakkasaki están provistas de cuentarevoluciones, cuentakilómetros y una cola de protección. No consumen mucho: con un kilo de hecho hacen hasta veintiséis kilómetros

La vakkalatus es muy distinta a la vakkasaki. Nace ya enlatada. Cuando va con el rebaño, emite un característico ruido. Lupus, la primera vez que lo oyó, pensó que era el del cencerro. Pero no: es el ruido que producen sus costados metálicos cuando las vakkalatus chocan entre sí.

La vaca en lata no se come (tal vez porque no se encuentran abrelatas lo suficientemente gran-des para abrirlas). Produce, sin embargo, muchos productos deliciosos: leche en polvo, requesón y quesos diversos.

(Bibliografía [2])

Secuencia de actividades

S35. Lea atentamente el texto anterior y seleccione la información que necesite para rellenar la ficha siguiente.

���� Nombre común

���� Nombre científico

���� Características físicas

���� Particularidades La información correspon-diente a este apartado no aparece en todos los tex-tos.

���� Tipos

���� Comportamiento

���� Otras

Page 38: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 38 de 77

���� Texto 18: El gorila miraqueres ( Gogo gorila )

Simio grande y musculoso, perezoso y pacífico por naturaleza, constantemente importunado por dos pajarillos. Uno de ellos es el “Miraqueresfuerte”, un pajarillo de color verde que revolotea siempre alrededor de su cabeza repitiéndole: “Mira que eres fuerte, gorila, mira que eres el mejor, mira que puedes ganarles a todos, mira que hay uno que se ríe a tus espaldas, mira que ese tiene una cara que no me gusta, mira que quiere tomarte el pelo, mira que será mejor que le digas quién eres, mira que eres fuerte y tienes que demostrárselo”.

Cuando ya lleva un rato oyendo la misma canción, el gorila sale disparado y pica, muerde, rompe, destroza, desmenuza, hace migas, amenaza, muestra sus bíceps y al final, cuando ya no puede con su alma, regresa y el pajarillo vuelve a la carga.

Mientras tiene al miraqueresfuerte sobre su cabeza, el gorila no descansa un minuto. No hace sino buscar gresca y pelearse con todo el mundo y eso acaba minando su salud. Sólo conseguirá salvarse si llega otro pajarillo: el “miraqueresmemo”. El miraqueresmemo echa al miraqueresfuer-te de la cabeza del gorila y empieza a decirle: “Mira qué cosa, atacar a los más débiles, mira que eres memo, mira que antes tenías una cara mucho más simpática, mira que no tienes por qué de-mostrar nada, mira qué sol hace”.

Entonces el gorila se calma, deja la porra y al cabo de unos momentos recupera su sonrisa que, aunque sea la sonrisa de un gorila, resulta muy agradable.

(Bibliografía [2])

Secuencia de actividades

S36. Lea atentamente el texto anterior y seleccione la información que necesite para rellenar la ficha siguiente.

���� Nombre común

���� Nombre científico

���� Características físicas

���� Particularidades La información correspon-diente a este apartado no aparece en todos los tex-tos.

���� Tipos

���� Comportamiento

���� Otras

Page 39: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 39 de 77

���� Texto 19: Grulla de cocina ( Alfonsina palmata )

Animal de gran utilidad en las cocinas de Extrañalandia. Son notables sus pico, en forma de espu-madera, y las pata, una en forma de sartén y la otra de paleta. Debajo de la cola lleva una especie de escudilla en la cual la grulla deposita directamente un huevo fresco con el que ella misma, mo-viéndose de modo adecuado, hace salsa mayonesa.

Las hay de diversos tipos: Recordemos la grulla de los castaños (Alfonsina asadus) con la pata en forma de asadora de castañas, y la grulla piedehierro (Alfonsina plancharius), con una de las patas en forma de plancha, con la cual gusta de planchar las camisas de Osvaldo y, sobre todo, la playa de la isla. Por esa razón no hay en el mundo ninguna playa con la arena más blanca y lisa que la de Extrañalandia. La Alfonsina plancharius la limpia con el pico y la plancha con la pata, dando un raro ejemplo de respeto al medio ambiente. (Según Osvaldo, las Alfonsinas de ahora no son, sin embargo, lo que eran.)

(Bibliografía [2])

Secuencia de actividades

S37. Lea atentamente el texto anterior y seleccione la información que necesite para rellenar la ficha siguiente.

���� Nombre común

���� Nombre científico

���� Características físicas

���� Particularidades La información correspon-diente a este apartado no aparece en todos los tex-tos.

���� Tipos

���� Comportamiento

���� Otras

S38. Compare sus fichas con las de los compañeros y haga las modificaciones nece-sarias para que se ajusten al guión propuesto.

Page 40: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 40 de 77

���� Texto 20: A prensa dixital (aspectos teóricos)

Con internet nace un novo xeito de acceder á información: as publicacións dixitais. Xor-nais, revistas e portais ofrecen a posibilidade de coñecer as noticias e os acontecementos máis recentes da actualidade informativa.

A case totalidade da prensa diaria conta con edición dixital e combina a edición en pa-pel coa edición en liña.

A estrutura destes xornais electrónicos adoita ser a mesma, ou similar, á da edición en papel (idénticas seccións e contidos: primeira plana, Galicia, Mundo, Cultura, Deportes, etc.). estes son algúns exemplos de xornais e revistas:

� http://www.anosaterra.com

� http://www.farodevigo.es

� http://www.lavozdegalicia.com

� http://www.elcorreogallego.es

� http://www.corevia.com/enisa/tempos

Existen, ademais, xornais e revistas exclusivamente dixitais. É o caso de Vieiros (http://www.vieiros.com), o primeiro portal galego, nado en 1996. Ofrece información de actualidade, así como a posibilidade de recuperar noticias anteriores; conta con edicións locais, canles temáticas, ligazóns a outras páxinas que se ocupan de temas galegos, etc.

Posteriormente van xurdindo outras fontes de información e os contidos diversifícanse, e mesmo se especializan en ámbitos concretos (literatura, cine, novas tecnoloxías...). Al-gúns exemplos:

� http://www.brevu.net. O portal da cultura alternativa galega.

� http://www.lantania.com. revista electrónica de cultura e actualidade.

� http://www.novafantasia.com. A revista galega do mundo fantástico.

� http://www.udc.es/dep/lx/cac/sopirrait. Pensamento e crítica.

� http://www.revistaomnibus.com. Revista mensual sobre política, economía, literatura, lingua, música e ecoloxía.

Características da prensa dixital

Se analizamos as características principais destes medio, cómpre sinalar:

� Libre acceso, é dicir, sen rexistro previo.

� Dispoñibilidade: o acceso aos seus contidos está aberto as 24 horas.

� Carácter multimedia, que permite ofrecer imaxes e sons coa mesma calidade da televi-sión e da radio, unha calidade visual dos textos semellante á dos xornais de papel ou os libros ilustrados. Ademais, pode facer todas as funcións á vez, é dicir, ser un medio es-crito, radiofónico e televisivo.

� Interacción co usuario, a través dos chats, foros, etc.

� Actualización máis ou menos inmediata. Posibilidade de imprimir e enviar texto.

� Buscador, que permite localizar noticias anteriores ou por seccións.

Page 41: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 41 de 77

Secuencia de actividades

S39. Que diferenzas observa entre os dous medios? Cal lle resulta máis accesible? Cal é máis completo?

S40. Indique algúns servizos que só estean presentes nos xornais dixitais.

S41. Acceda a algún deses xornais e analice a presenza da lingua galega neles.

S42. Ten páxina web no seu centro? Se é así, de que contidos se ocupa? Cada canto tempo se actualizan? En que lingua está escrita?

Page 42: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 42 de 77

S43. Procure en Internet as seguintes informacións. Escriba entre parénteses o ende-rezo de Internet onde as atopou:

���� Unha librería galega onde poder mercar libros a través de internet.

���� Unha editorial galega que ten como slogan “libros para soñar”.

���� Un grupo galego de música folclórica.

���� O organigrama da Vicepresiden-cia da Xunta de Galicia.

���� Tres xornais galegos con edición dixital.

���� Un equipo de fútbol galego.

S44. Localice en Internet a Biblioteca Virtual Galega e, usando os seus arquivos, con-teste ás seguintes preguntas:

���� Cal é o enderezo electrónico da biblioteca? De que institución de-pende? Quen a dirixe?

���� Cite cinco autores ou autoras das que teñan material sonoro.

���� Cite cinco obras de Fina Casal-derrey que aparezan na súa fi-cha.

���� Cite cinco obras das que haxa edición dixital nesta biblioteca vir-tual.

Page 43: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 43 de 77

���� Texto 21: Repasamos ortografía: uso de la g y de la j (aspectos teóricos)

Representan un sonido suave

� La g delante de las vocales a, o, u (ga, go, gu): gallo, gol, guapa.

� También gu seguida de las vocales e, i (gue, gui): guerra, guiar. No se pronuncia la u. Para que se pronuncie es necesario colocar sobre esta vocal el signo de la diéresis (güe, güi): bilingüe, lingüística.

Representan un sonido fuerte

� La g delante de las vocales e, i (ge, gi): genio, girar.

� La letra j delante de las vocales a, e, i, o, u (ja, je, ji, jo, ju): jamón, mujer, jirafa, bajo, junto.

Palabras que se escriben con g

� Los verbos terminados en ger, gir: coger, elegir. Excepto: tejer y crujir.

� Las palabras que comienzan por geo, gen: geografía, gente.

� Las palabras que terminan en gia, gio: magia, contagio.

� Las palabras derivadas de aquellas que se escriben con g: mágico.

Palabras que se escriben con j

� Los verbos terminados en jar: trabajar.

� Las formas del verbo traer y sus derivados que tienen el sonido representado por la j: traje, distrajimos.

� Los verbos que no llevan g ni j en el infinitivo cuando necesitan el sonido: decir-dije

� Las palabras terminadas en aje (viaje), ejo (viejo), y la mayor parte de las palabras aca-badas en jero (extranjero), jera (pasajera) y jería (relojería).

� Las palabras derivadas de las que se escriben con j: envejecimiento.

Secuencia de actividades

S45. Escriba un verbo perteneciente a la misma familia léxica que cada una de estas palabras: caja, viejo, cojo, ojo, imaginación, objetivo, ingenio, giro, refugio, con-sejo.

Page 44: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 44 de 77

S46. Escriba el pretérito perfecto simple de los siguientes verbos:

���� Exagerar

���� Corregir

���� Exifir

���� Dejar

���� Trabajar

���� Distraer

Page 45: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 45 de 77

���� Texto 22: La entrevista (aspectos teóricos)

La entrevista es un texto conversacional, pues consiste en una sucesión de preguntas for-muladas por una persona que entrevista y las correspondientes respuestas procedentes de la persona entrevistada.

La entrevista escrita se encuentra sobre todo en periódicos y revistas y tiene como fina-lidad transmitir información u opiniones del entrevistado.

Normas

� Saludar a la persona entrevistada al principio y agradecerle el tiempo dedicado, al final.

� Dejar claro el objeto de la entrevista.

� Formular preguntas de forma clara, sencilla, motivadora y respetuosa.

� Recuerde que el orden de las preguntas ha de ser adecuado.

� Emplear el registro correcto.

Estructura de la entrevista escrita

La entrevista consta de tres partes:

� Introducción, en la que el/la periodista presenta al personaje que va a entrevistar.

� Cuerpo, formado por preguntas y respuestas.

� Cierre, donde el/la periodista sintetiza lo dicho o destaca algún aspecto importante de la entrevista (esta parte no siempre está presente).

Secuencia de actividades

S47. En grupo, elabore una entrevista para hacérsela a un profesor o a una profesora. Redacte tanto las preguntas como las respuestas, teniendo en cuenta los datos que conozcan de esa persona.

S48. ¿A qué medio de comunicación (prensa, radio, televisión) corresponde la entre-vista escrita?

Page 46: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 46 de 77

���� Texto 23: Entrevista

La metamorfosis de Jesús Ferrero

El escritor Jesús Ferrero se define a sí mismo como un nómada. Desde su Zamora natal hasta el Madrid de su más reciente aterrizaje, ha hecho largas paradas en estaciones alejadas de los puntos de partida y de llega-da.

Tú eres zamorano de nacimiento, vasconavarro de infancia y francés de juventud. ¿De dónde te consideras?

Yo soy nómada. En Zamora estuve hasta los veinte meses y luego nos trasladamos a Zumárraga. Pero, además, he vivido casi diez años en Francia, y eso hace que sea muy francés en mis apreciaciones y for-mación cultural.

¿Dónde has estudiado?

En Zumárraga terminé el bachillerato elemental y en Pamplona, el superior. Me matriculé en la Univer-sidad de Zaragoza donde había buen ambiente.

Pero no seguiste allí, ¿Por qué?

La fascinación que sentía por la cultura francesa me llevó a cambiar de rumbo. En París, en la Sorbona, que es donde me licencié en Historia de Grecia. Como ves, mi formación es francesa.

¿Cuáles son tus ciudades, en las que te encuentras más a gusto?

Madrid, en la que me encuentro muy a gusto. París, Pamplona, Barcelona y Atenas. Son ciudades a las que vuelvo con regularidad cada dos o tres años.

Al igual que tienes tus ciudades, seguro que también tienes tus maestros. ¿A quiénes consideras tus maes-tros?

Bueno, como todos los de mi época, he leído a los modernos. Pero en mi caso, ya desde la adolescencia, hay fundamentos clásicos. Me parece que leí a Platón a los 16 o 17 años. Recuerdo especialmente El banquete. Y, desde entonces no he dejado de leer a Platón. De la narrativa española lo que más me ha interesado ha sido la picaresca. Y, como soy un afrancesado, la cultura francesa de este siglo me ha in-fluido muchísimo.

De los españoles contemporáneos, en ocasiones has citado como autores que te interesan a Torrente Balles-ter y a Marsé...

Como novelistas, especialmente a Torrente. Y, además, yo creo que el que estructura mejor las novelas en España sigue siendo Miguel Delibes.

También has tenido experiencia en la radio. ¿Cómo fue?

Lo mejor fue el guión literario del Pabellón de la Navegación de la “Expo” de Sevilla en el 92.

Luis Conde Martín: periodista de RTVE. Revista Alacena, nº 29 (adaptación)

Secuencia de actividades

S49. n el texto anterior, compruebe si contiene todas las partes necesarias de una en-trevista (las tiene enumeradas en el texto 22).

Page 47: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 47 de 77

���� Texto 24: Técnicas de traballo (aspectos teóricos)

Planificar unha actividade

Cando lle encargan un traballo na clase, cando se propón construír un xogo ou cando pro-xecta unha saída ao monte cos seus compañeiros e as súas compañeiras, viralle moi ben dedicar uns momentos a pensar todos os preparativos.

Estes son los pasos que hai que dar para planificar calquera actividade:

� Defina primeiro o traballo ou actividade que ten que facer.

� Faga, deseguido, unha listaxe con todo o que vai necesitar (materiais, colaboración dal-gunha persoa, etc).

� Elixa o camiño que lle pareza mellor para realizar o traballo e escriba todos os pasos que vai seguir. Debe estar claro o que ten que facer en cada paso antes de dar o seguin-te.

Secuencia de actividades

S50. Planifique a realización da portada dun xornal.

Page 48: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 48 de 77

���� Texto 25: Entrevista

O erotismo na novela de Chelo Suárez

O soño dun mariñeiro abre “Os milagres de Cristamar”, a obra pola que a coruñesa Chelo Suárez vén de fa-cerse co premio de literatura erótica Narrativas Quentes. O xurado do galardón, organizado por Edicións Po-sitivas, valorou do libro “unha escrita que enreda” e “unha lingua moi elaborada”.

Chelo Suárez (AGN)

Está previsto que a obra gañadora estea nas tendas en maio. Chelo Suárez asina ademais a novela “A Venus de cristal”, que acaba de editar Xerais. Nela, a autora bótalle unha ollada ao renacemento italiano da man dun vidreiro obsesionado pola procura da beleza.

Na súa novela “A Venus de cristal” aterra na Venecia do século XV e descríbea polo miúdo. De onde vén o seu interese polo Renacemento italiano?

Nace no momento que puxen os pés en Venecia. É unha cidade moi literaria, fantasticamente decadente, indestrutible e encerra outro tipo de realidades que se perciben, como dicía o meu avó, cos ollos da al-ma. A novela nace despois de visitar un obradoiro do vidro e de quedar abraiada coas pezas tan cheas de luz que conseguía sacar o artesán. Case sen pensalo púxenme a escribir un relato breve que máis tarde, e despois de que me animasen a amplialo, tomaría forma de novela.

Recrea todos os elementos da sociedade e as características da república veneciana cun estilo que ten pareci-dos cos contos do Decamerón.

En parte si. Son admiradora do Decamerón e pode que existan influencias da obra de Boccaccio no fon-do da miña obra. Somos o que lemos, está claro.

A segunda parte do seu libro desenvólvese ademais na Florencia dos Medici.

Pareceume perfecto fundir a novela coa Florencia do século XV e renderlle unha homenaxe a Botticelli e aos Medici, porque significaron unha grande apertura en todas as artes. Precisamente un cadro do pintor, “O nacemento de Venus”, é unha das claves do libro.

Os Vespuci, Iuliano de Medici, a bela Simoneta e outros personaxes enfían unha historia na que nalgúns momentos non está ausente o erotismo.

O erotismo arróiame. Na novela está moi presente o erotismo, pero non foi unha decisión intencionada. A historia sostense sobre feitos fantásticos. Nada é tan real como o contan, a imaxinación está para transmitir e dulcificar os acontecementos.

Remata a novela cos versos "nos xardíns de Eros rexen as pautas do amor". Parece que avanzan a realidade, que son unha premonición do que despois sería gañar o Narrativas Quentes con Os milagres de Cristamar.

Dalgunha forma si. “A Venus de cristal” foi elaborada recentemente, mentres que “Os milagres de Cristamar” levaba tempo gardada nun caixón. Antes de enviala ao concurso repaseina e descubrín abraiada que xa se apuntan temas que despois viron a luz na obra publicada por Xerais. N’Os milagres de Cristamar tamén hai un vidreiro, prostitutas e ten presenza Venecia.

Entrevista en A nosa Terra

Page 49: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 49 de 77

Secuencia de actividades

S51. Neste texto que vén de ler faltan elementos propios da entrevista. Enumere ca-les son os que non están.

S52. Que preguntas lle faría á autora?

S53. Cre que se cumpriron os obxectivos da entrevista?

S54. Mire algunha entrevista na televisión. Que diferenzas atopa coa entrevista escri-ta? Cal está máis preparada? Ten a mesma estrutura?

Page 50: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 50 de 77

S55. Escoite unha entrevista na radio e trate de dar resposta ás preguntas anteriores.

Page 51: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 51 de 77

���� Texto 26: As cartas literarias

Leliño, amigo:

Anque xa fai tres anos que te fuches, penso que debes lembrarte de min. Ou non? Cavila un chisco; remexe na chola. Son Toño de Loureiro, o Peilao. Xa caíches? (Ese alcume de “Peilao” séntame coma un baloco, pero dígocho pra que te decates axiña de quen son).

Pois é. O Balbino xa sabes que anda a servir dende que lle arreóu un croiazo ao Manolito. É un rapaz caviloso e de poucas falas. Fai algús días veu á casa. Eu atopéi-no na beira do río e estivemos un anaco dando ao peteiro. Falóume de ti. Díxome que vos escrebides, e amostróume dúas cartas túas, por certo moi paveras neso que dis do entroido toleirón do Brasil.

Dende que me atopei co Balbino ándame a proír unha ideia no miolo. A ideia de que ti máis eu nos escribamos tamén. Balbino déume o teu enderezo e aquí estóu coa primeira carta.

Anda, non recúes. Escríbeme. Eu faréino seguido, contándoche un eito de cousas de por aquí.

Neira Vilas, X. Cartas a Lelo. Editorial Akal, 1993

Secuencia de actividades

S56. Escriba distintas fórmulas de inicio para as cartas dirixidas aos seguintes desti-natarios:

���� A un amor

���� Aos seus avós

���� Á directora dun xornal

���� Ao presidente da Xunta

Page 52: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 52 de 77

S57. Relacione cada despedida co destinatario adecuado.

Nº Despedida Nº Destinatario

1 “Volve axiña porque eu só non me afago ben. ¡Corre!”

Un adulto que coñece

2 “Agradézolle que lea a miña carta e espero que poida contestarme”

Un adulto con quen non ten confianza

3 “Mándoche bicos e recordos de tódolos de-mais.”

Unha persoa da súa idade

S58. Escriba unha carta para os seus pais durante unha viaxe. Elixa unha destas op-cións:

� Carta optimista para lles contar que está vendo moitos lugares interesantes.

� Carta pesimista para lles dicir que a viaxe non está a ser tan estupenda como vostede esperaba.

Page 53: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 53 de 77

���� Texto 27: Entrevistas

Las recomendaciones de...

Preguntamos a distintos escritores sobre sus preferencias literarias con motivo del Día del Libro. Nos comentaron (1) su libro preferido, (2) el que están leyendo y (3) el que regala-rían, además de reconocernos de cuál (4) de sus obras están más orgullosos.

Carlos Ruiz Zafón

���� 1. Cualquiera de los míos, porque por modestos que sean son un trozo de mí mismo y eso no lo puedo decir de ningún otro.

���� 2. La historia en tres tomos del Tercer Reich de Richard J. Evans. ���� 3. Uno cualquiera de Joyce Carol Oates, por ejemplo, o uno cualquiera que

pensara podía emocionar, capturar y seducir la inteligencia del lector. ���� 4. A todos les coge uno cariño, aunque sean diferentes, porque son como

pequeñas criaturas que trae uno al mundo y se le parecen demasiado.

Julia Navarro

���� 1. La Odisea. ���� 2. Venga a nosotros tu reino, de Javier Reverte. ���� 3. La Carretera, de Cormac Mc Arthy y La Ciencia y la Vida, de José Luis

Sampedro y Valentín Fuster. ���� 4. Es difícil la respuesta, son como mis hijos, pero si tengo que elegir La

Sangre de los Inocentes.

Antonio Gamoneda

���� 1. La Celestina, de Fernando de Rojas. ���� 2. El último libro que he leído es La muerte de Virgilio, de Hermann Broch.

Ahora mismo me es imposible leer. ���� 3. Concierto barroco, de Alejo Carpentier. ���� 4. De ninguno. El libro del que podría estar orgulloso no está escrito aún.

Page 54: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 54 de 77

���� Texto 28: Entrevistas

Alberto Vázquez Figueroa

���� 1. Moby Dick, de Herman Melville, y El viejo y el mar, de Ernest Hemingway. ���� 2. Los siete pilares de la sabiduría, del Coronel Lawrence de Arabia. ���� 3. Cien años de soledad, de Gabriel García Márquez. ���� 4. Tuareg.

Javier Reverte

���� 1. Don Quijote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. ���� 2. El espía que surgió del frío, de Le Carre, que no leí en su día. ���� 3. Estoy regalando La Carretera, de Cormack McCarthy. ���� 4. El que acabo de publicar, Venga a nosotros tu reino.

Ignacio Martínez de Pisón

���� 1. La trilogía La guerra carlista, de ValleInclán. ���� 2. Estoy releyendo los magníficos relatos de A sangre y fuego, de Manuel

Chaves Nogales. ���� 3. Cualquier novela de Anne Tyler. ���� 4. Siempre el último, así que Dientes de leche.

Page 55: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 55 de 77

���� Texto 29: Entrevistas

Maruja Torres

���� 1. Es muy difícil escoger uno, pero si tengo que elegir diría que Victoria, de Joseph Conrad.

���� 2. Acabo de terminar Espiación, de Ian McEwan. Lo leí hace tiempo en espa-ñol y ahora lo he releído en inglés.

���� 3. Depende de la persona, pero, como ahora vivo en el Líbano, regalaría uno que tratase sobre Oriente Próximo.

���� 4. Todos son como mis hijos, pero tengo especial cariño al primero, Un calor tan cercano, y al último, Amante en guerra.

Vicente Molina Foix

���� 1. Las obras completas de Shakespeare. ���� 2. Cuentos de Colm Toibin. ���� 3. Los penúltimos, de Javier Montes, un autor joven que acaba de publicar

esta novela. ���� 4. Normalmente te gusta más el último que has escrito, en este caso, El abre-

cartas.

Juan José Millás

���� 1. Esa pregunta no la puedo contestar. No puedo elegir ninguno. Es imposible que tenga que destacar un libro entre todos los que he leído en 68 años.

���� 2. Hombres Salmonela en el planeta Porno, de Yasutaka Tsutsui. ���� 3. Madame Bovary, de Gustave Flaubert. ���� 4. Me siento igual de orgulloso de todos los libros que he escrito.

Page 56: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 56 de 77

���� Texto 30: Entrevistas

Adolfo García Ortega

���� 1. Ulises, de James Joyce. ���� 2. Elogiemos ahora a hombres famosos, de James Agee. ���� 3. 2666, de Roberto Bolaño. ���� 4. El comprador de aniversarios.

Lucía Etxebarría

���� 1. La educación sentimental, de Gustave Flaubert y The transmigration of Timothy Archer, de Philip K Dirk.

���� 2. El teorema de Almodóvar, de Antoni Casas Ros. ���� 3. Cualquiera de David Lodge o Margaret Atwood. ���� 4.

Secuencia de actividades (textos 27, 28, 29, 30)

S59. Compruebe que en estos textos que acaba de leer no se cumplen las caracterís-ticas y la estructura de una entrevista. No siempre se siguen las estructuras fija-das. Marque los elementos que faltan.

Si ha tenido algún olvido o ha cometido algún error, intente corregirlo y rehacer su trabajo para que se adapte a las normas de presentación.

Page 57: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 57 de 77

���� Texto 31: La entrevista oral (aspectos teóricos)

Es una forma de expresión oral que tiene como finalidad conocer las opiniones o la perso-nalidad de la persona entrevistada, o bien otros datos de interés general que ésta pueda aportar. Es habitual oírlas en los medios de comunicación, sobre todo en la radio y en la televisión.

Le recordamos los pasos que debe seguir para realizarlas:

� Elabore un pequeño guión, pues en las entrevistas radiofónicas y televisivas las pregun-tas no se improvisan. Por lo tanto, debe buscarse previamente información sobre la per-sona a la que se va a entrevistar para formular las preguntas.

� Salude a la persona entrevistada cortésmente y formúlele las preguntas que previamente ha preparado.

� Una vez acabada la entrevista, agradezca a la persona entrevistada sus palabras.

Secuencia de actividades

S60. Elija a un compañero o una compañera que destaquen en algún campo: deporte, política, música, prensa, informática, etc. Prepare para esa persona una entre-vista siguiendo los pasos que acabamos de mencionar.

S61. Realice la entrevista oralmente y, si es posible, grábela.

S62. Después, escúchela en clase con sus compañeros y compañeras.

S63. Escuche alguna entrevista radiofónica o en televisión e intente comprobar si si-gue la estructura de la entrevista.

Page 58: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 58 de 77

���� Texto 32: A formación das linguas peninsulares (aspectos teóricos)

Os romanos impuxeron na Península a súa cultura e a súa lingua: o latín. Pero na mesma Roma había dúas variantes do latín: o latín culto (usado na filosofía, na poesía, nas esco-las, etc.) e o latín vulgar (usado polo pobo e nas conversas ordinarias). A maior parte dos romanos que chegaron ás nosas costas eran xente do pobo (comerciantes, artesáns, solda-dos, etc.). O latín vulgar produciu maior impacto lingüístico na Península deixando a súa pegada no léxico castelán. A romanización non se deu ao mesmo tempo nin en todos os lugares, e é a causa da existencia das diferentes linguas romances, é dicir, aquelas que te-ñen a súa base no latín falado: romano, catalán, italiano, provenzal, castelán, retorromano, dalmático, portugués, galego, francés, sardo, etc.

Na formación das linguas peninsulares influíron, ademais das linguas prerrománicas e o latín, linguas pertencentes a outras culturas que viviron na Península nas diferentes épo-cas.

No século V, pobos do centro de Europa (visigodos) invadiron a Península e influíron en dous grandes aspectos: a lexislación e a exaltación dos seus guerreiros (a poesía épica). As pegadas da súa lingua pódense buscar nos termos militares.

No ano 711, os árabes invadiron a Península, facendo retroceder os pobos ata o norte; nesas rexións consolídanse as linguas peninsulares. A longa convivencia de oito séculos cos árabes reflíctese no léxico que achegaron ás outras linguas peninsulares: termos que comezan por al, termos relacionados coa agricultura, coas ciencias, pasatempos...

Secuencia de actividades

S64. Sitúe nun mapa da península ibérica as linguas de orixe románica (procure o mapa en Google).

S65. Hai algunha lingua na Península que teña outra orixe? Sitúea no mapa.

S66. Ao longo da Reconquista, as linguas do norte foron estendéndose cara ao sur, creando deste xeito o panorama das actuais linguas peninsulares. Podería facer tres mapas peninsulares onde se reflicta a situación de tres etapas distintas: sé-culos X, XII e XIII? (procure os perfís dos mapas en Google).

Page 59: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 59 de 77

���� Texto 33: A coexistencia de linguas (aspectos teó-ricos)

O contacto entre as linguas é un fenómeno que existiu desde tempos moi antigos debido a que as sociedades estableceron relacións unhas coas outras ao longo da historia. É practi-camente imposible atoparmos un idioma no mundo que non estea influído por idiomas ve-ciños.

O contacto pode ser directo (dentro do mesmo territorio, mediante a convivencia dos seus falantes) ou indirecto (en territorios diferentes, a través de relacións culturais, econó-micas ou políticas). No caso do contacto directo, que adoita ser oral, se ningunha das lin-guas predomina sobre a outra, dise que se dá o bilingüismo; e se unha das dúas linguas tende a ocupar unha posición de dominio sobre a outra, provoca a aparición da diglosia.

A coexistencia de dúas linguas nunha sociedade leva consigo case sempre un certo grao de conflitividade. O contacto entre o galego e castelán nunha situación de desigualdade ao longo da historia conduciu ao conflito lingüístico, ao atopárense os falantes da lingua oprimida nunha situación de discriminación e tomar conciencia dela. Esta situación pro-voca unha serie de consecuencias: alternancia de códigos e interferencias lingüísticas (pe-netración de elementos lingüísticos alleos).

Secuencia de actividades

S67. Substitúa os seguintes castelanismos polas voces galegas correctas:

Castelanismos Correccións Castelanismos Correccións

���� Turno ���� Corcho

���� Floristería ���� Estuche

���� Vasureiro ���� Mordisco

���� Zancadilla ���� Ventanilla

���� Peatón ���� Aceituna

���� Embudo ���� Codorniz

���� Cubilete ���� Cosquillas

S68. Indique en que palabra ou palabras se produce unha interferencia lingüística.

���� O extremo izquierdo é o que máis habilidá ten de todo o equipo

���� Bótame neste vaso unha pouca leite e pásame fruta, que me teño que marchar decontado

���� Non hai razón algunha para que estés agardando. Márchaste para a casa e ao chegares vai preparando o conexo que che deixei onte adobado na nevera

���� Hoxe calquel falcatruada é boa para salir na televisión

Page 60: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 60 de 77

S69. En pequenos grupos, consulte a programación televisiva galega e anote os seus espazos: informativos, series, deportivos, culturais, documentais, concursos, en-trevistas, películas, publicidade... Cada membro do grupo verá un espazo dife-rente. Explique a lingua que se utiliza. Poñan en común as súas conclusións.

S70. Describa tres situacións de diglosia que vexa arredor de vostede.

S71. Busque un texto de instrucións, fágalle unha fotocopia e identifique nel as carac-terísticas deste tipo de textos.

S72. Elabore unha redacción no seu caderno na que explique que cre que se debería facer para a normalización do galego en todos os campos da vida social.

Page 61: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 61 de 77

���� Texto 34: Textos periodísticos de opinión (aspec-tos teóricos)

Son textos que tienen un enfoque subjetivo, con interpretaciones argumentadas de los he-chos y juicios de valor.

El editorial

Es un artículo que expresa la opinión del periódico sobre un asunto actual y polémico. No suele ir firmado y ocupa un lugar preferente y fijo en las páginas del periódico. El estilo es claro y conciso. Aunque es subjetivo nunca está escrito en primera persona.

Su estructura suele dividirse en tres partes:

� Introducción: hechos que motivan el artículo.

� Núcleo: argumentos que defienden la postura del periódico ante los hechos.

� Conclusión: tesis que resume la opinión de los redactores.

No confunda los significados de “el editorial” y “la editorial”. El género, en este caso, in-dica un significado u otro. Tampoco significan lo mismo: el margen, la margen; el orden, la orden y algunas parejas más.

Page 62: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 62 de 77

���� Texto 35: El editorial

Costumbre valenciana

La iniciativa de Camps sobre inmigración no busca efectos legales, pero sí políticos

La Generalitat de Valencia no podía escoger peor momento para anunciar una extravagante inicia-tiva sobre inmigración para la que, además, carece de competencias. Justo cuando el paro empieza a extenderse entre los trabajadores extranjeros, el Gobierno de Camps ha anunciado una ley auto-nómica que les obligue a firmar un "compromiso de integración", inspirado en una de las propues-tas del Partido Popular durante la última campaña electoral. Parece un despropósito que, ante los signos de crisis económica, la Generalitat muestre una súbita preocupación por el respeto de los valores y las costumbres, y no por el crecimiento del desempleo y sus previsibles consecuencias sociales.

A diferencia del documento equivalente anunciado por Rajoy, el que ahora propone el Gobier-no valenciano no se denomina contrato, acentuando, así, su carácter de extemporáneo brindis al sol. La vaguedad de la iniciativa, además de su manifiesta inutilidad reconocida por los propios promotores, hace suponer que la Generalitat sólo ha pretendido un golpe de efecto. Pero lo que no está claro es a quién va dirigido.

Es difícil imaginar que Camps y su Ejecutivo ignorasen la interpretación que tendría este "com-promiso de integración" en un partido que, como el PP, atraviesa un periodo de dificultades inter-nas. Pese a que el presidente de la Generalitat ha comprometido su apoyo a Rajoy en el congreso de junio, que se celebrará precisamente en Valencia, su nombre se baraja como una posible alter-nativa para sucederle en el liderazgo. Desde esta perspectiva, el "compromiso de integración" ha podido servir como reclamo para mantener a Camps bajo los focos, sin que, por otra parte, aparez-ca desafiando a Rajoy, según ha hecho Esperanza Aguirre, otra candidata en potencia. Camps cu-bre todos los flancos: reclama protagonismo, pero al mismo tiempo aparenta desarrollar el pro-grama con el que el actual líder del PP concurrió a las elecciones.

La iniciativa de la Generalitat suscita las mismas dudas sobre su compatibilidad con el Estado de derecho que la propuesta de Rajoy durante la campaña electoral. No es necesario ningún com-promiso escrito para que los extranjeros estén obligados a cumplir la ley. Y las costumbres, por su parte, no son exigibles a nadie, se trate de nacionales o de extranjeros. La comunidad que dirige Camps se ha convertido durante la última legislatura en una reserva del PP frente a algunas leyes aprobadas por el Congreso de los Diputados, como la referente a la asignatura de Educación para la Ciudadanía, entre otras. El Estado de las autonomías no ampara esta estrategia, que lleva camino de convertirse, en efecto, en una costumbre valenciana.

En el caso de la inmigración es exigible, además, que las comunidades y el Gobierno central no se lancen por la vía de las aventuras imaginativas y, menos aún, por la de los fuegos artificiales.

Diario El País

Secuencia de actividades

S73. Estructure este texto en tres partes: introducción, núcleo y conclusión. Marque las partes en el texto.

S74. Escriba un editorial sobre la necesidad de adoptar medidas internacionales para la protección de la infancia, sobre todo en los países subdesarrollados.

� El trabajo puede realizarse en grupos pequeños. Cada grupo elaborará un edito-rial.

� El editorial debe estructurarse en las tres partes enumeradas.

Page 63: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 63 de 77

� Recuerden que el editorial expresa la opinión del periódico, por lo tanto, todos los miembros del grupo tienen que aportar sus argumentos.

� Elijan el editorial que la clase considere más adecuado, pero pueden añadirse otras ideas que lo mejoren.

Page 64: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 64 de 77

���� Texto 36: Marujeo Definitivamente, estoy obsoleta: todavía creo que deben respetarse ciertos protocolos en el uso del lenguaje. Columnista e informador, por ejemplo, compartimos el mismo papel, pero no puede ser el mismo lenguaje el de aquel que debe relatar hechos contrastados que el que utiliza un columnis-ta, que, aun siendo limpio y honrado, tiene el derecho a saltarse ciertas formalidades. No debiera el alumno hablar de la misma manera a su profesor que a un amiguete. Tampoco los padres son ami-guetes; por tanto, un respeto, chaval. No debiera el nieto hablarle al abuelo como al hermano, ni el joven a una anciana como si fuera una coleguita. No se trata de normas imposibles de cumplir, al contrario, el que habla respetando al interlocutor lo hace con naturalidad y con gusto. Pero los ni-veles de comunicación se han mezclado: los periodistas se muestran tan confianzudos con el lector como el columnista, el entrevistador quiere ser más listo que el entrevistado (la gracia consiste úl-timamente en ponerlo en ridículo) y el alumno considera parte de sus derechos el dirigirse al pro-fesor como al tío con el que comparte pupitre. No todo el mundo actúa así, pero la cosa abunda. Hasta el lenguaje jurídico se ha contagiado de este compadreo verbal. La Audiencia Provincial de Sevilla ha condenado al programa Aquí hay tomate a indemnizar a la duquesa de Alba en una sen-tencia escrita con tan elocuentes palabras: "El marujeo no puede ni debe erigirse en una sociedad de hombres libres como modelo". ¿He oído bien? ¿Marujeo? Dios mío, teniendo más razón que un santo, ¿era necesario emplear una palabra tan manoseada para describir la supuesta tendencia ge-nética de las señoras al cotilleo? Si seguimos así, a Roca lo acabarán condenando por fistro y al ex teniente de alcalde mallorquín que pagaba puticlús con cargo al Ayuntamiento por pecador de la pradera.

Elvira Lindo. El País

El texto anterior de Elvira Lindo es un artículo de opinión. Si tiene que elaborar un artícu-lo de opinión piense que:

� Deberá firmarlo con su nombre.

� Será un reflejo de su visión personal de un hecho concreto.

� Su estructura es totalmente personal, aunque puede usar la propuesta dada para redactar un editorial (texto 34).

� Es el género más personal y se trata de lograr un estilo propio.

Secuencia de actividades

S75. Como puede observar, Elvira Lindo, la autora de este texto, habla del uso del lenguaje informal en todos los ámbitos sociales. ¿Tiene alguna opinión al res-pecto? Escríbala en dos párrafos.

Page 65: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 65 de 77

S76. Elabore un artículo de opinión sobre las normas que rigen actualmente el carnet de conducir por puntos.

Page 66: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 66 de 77

���� Texto 37: Linguaxe e textos (aspectos teóricos)

O conto

As orixes do conto atópanse na tradición oral e foi un dos xéneros que máis tardou en to-mar forma literaria.

Os seus argumentos deben estar cargados de intensidade, relatar algo extraordinario ou emocionante que non se axeite á ampliación. O autor ou a súa autora debe prescindir de todo o superfluo ou ornamental seguindo un proceso de condensación. No conto débese procurar unha tensión continua, xa que o relax estragaría a súa emoción e a súa perfección estética. Por iso debe ser lido dunha vez.

A novela

É un relato de ficción extenso en que a acción se atrasa para amosarnos os personaxes no seu contorno e coas características que este lles imprime. Recrea un ambiente, unha época, uns costumes: a existencia.

Ao analizar calquera texto narrativo, debemos atender ao punto de vista do narrador, á organización do espazo e á do tempo, así como ao xeito de caracterizar os personaxes.

Page 67: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 67 de 77

���� Texto 37: Relatos. Un relato de Suso Bahamonde

Miserias felinas en Cee

O primeiro que viron os meus ollos ao nacer, foi un contedor verde de lixo que estaba situado detrás da praza da alameda e o branquiña que era a miña nai. Meu pai non estaba no meu nacemento, pois preñou a mamá e desapareceu. Algúns din que o atropelou un coche no cruce de Roget, pero outros din que o teñen visto pasear de madrugada polas rúas de Corcubión. O que si que é seguro, é que non coñe-zo ao meu pai.

A miña infancia foi moi feliz, criáronme entre miña nai e miña tía, que era branquiña como mamá pero algo máis gordiña. Viviamos no contedor que estaba ao final da rúa da escola, ao lado do polide-portivo. Alí había dous bares que tiraban moitas sobras ao lixo, así que sempre tiñamos para comer. Case que todos os gatos sempre buscamos un contedor que estea preto dalgún bar, pois alí nunca falta a comida. Hai outros que non teñen tanta sorte coma nós é teñen que conformarse con algún contedor que estea preto dalgunha casa rica que teña sobras dabondo que tirar ao lixo. Eses contedores non son tan bos como os outros, pero é o que hai.

Podería dicir que nós eramos de casa rica.

Na rúa da escola tiña moitos amigos e pasábamos todo o día a correr polo patio do colexio, menos cando entraban ou saían os rapaces, que a rúa enchíase de coches e tíñamos que meternos no contedor a esperar que marcharan. Un día, Luke, que era o fillo dunha gatiña persa que vivía nas casas baratas, es-taba a xogar con nós e cando soou a serea do colexio para que saísen os rapaces, non quixo esconderse con nós, e atropelouno un coche. Foi a primeira vez que vin un morto. Impresionarame moito.

Ao enterro, viñeron gatos de toda a vila. Gatos da armada, da praza, da calzada, e incluso de toba. Os nosos enterros eran un pouco especiais, colocabámonos todos xuntos nalgún sitio un pouco afastado e escondido do cadáver e dende alí o velábamos ata que algún operario do concello ou algún veciño, levaba o corpo. Despois íamos marchando cada un para a súa casa. Así que cando vexades a moitos ga-tos xuntos nalgún sitio, é que estamos nun funeral, e non debedes facer ruído.

Aos catro ou cinco anos, non recordo moi ben, pasoume o peor que recordo na miña vida. Un día de inverno, preto do Nadal, miña nai levoume con ela para coller a cea de noiteboa. Íamos ata a praza do mercado para intentar coller tres peixes e despois ata a pastelería da praza para buscar no contedor algo de sobremesa.

Recordo que era un día moi chuvioso e ía bastante frío. A vila estaba chea de xente cos seus auto-móbiles que realizaban as últimas compras do Nadal. Miña nai díxome que a esperara na porta lateral do mercado, mentres ela ía a polos peixes. E así o fixen. Mentres agardaba por ela agochado baixo o motor dun coche que estaba aparcado, púxenme a miañar unha panxoliña moi bonita que me ensinara miña tía facía poucas semanas. Así estiven durante dez ou quince minutos, ata que de súpeto me pare-ceu ver a metade dun peixe no medio da estrada. Dubidei un pouco se ir por el ou non, pero finalmente decidín ir buscalo e darlle unha sorpresa a miña nai.

Saín de debaixo do coche e mirei para os dous lados da estrada, cando non pasaba ninguén, fun a por el. Ao chegar ata alí quedei moi decepcionado, pois non se trataba da metade dun peixe, senón dun calcetín de neno branco, que coas luces de Nadal parecía un peixe. Desilusionado pola miña equivoca-ción quedei alí mirando para o calcetín, ata que ocorreu todo...

Dous enormes focos achegábanse a grande velocidade contra min. As luces cegáronme (que é o que pasa cando nos enfocan cos faros aos ollos) e impedíronme que me movera. Cando xa agardaba o mo-mento do impacto, algo empuxoume contra un lado da estrada e golpeeime contra a beirarrúa.

Cando reaccionei e mirei para a estrada, vin unha imaxe que me quedou gravada de por vida. Miña nai estaba tombada, chea de sangue, coa súa mirada cravada no infinito. Ao seu lado tiña dous peixes grandes e frescos.

Quedei alí, inmóbil e sen saber que facer.Tiña ganas de chorar e berrar. Tiña ganas de correr detrás do coche ese e saltarlle á cara o condutor e rabuñalo ata matalo.

Pero non fixen nada, so quedei alí mirando para ela.

Un neno pequeno pasou da man da súa nai e dixo

Mira, mama, un gato muerto, que asco!

Ao momento un home que traballaba no mercado e que xa nos botara outras veces de alí, achegouse

Page 68: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 68 de 77

cunha bolsa do lixo, meteu a miña nai dentro e botouna ao contedor. Non me puiden nin despedir dela.

Dende aquel día odio o Nadal.

Miña tia e máis eu, fomos a vivir a outro contedor que non estivera nunha estrada con tantos coches. O contedor estaba ao lado do instituto Agra de Raíces. Alí pasei toda a adolescencia ata que miña tia morreu unha noite de treboada de velliña.

Así que quedei só no mundo.

Ao pouco tempo coñecín a Carol, unha gatiña amarela que chegara de Muxía facía pouco tempo, fuxindo dun enorme gato negro que non facía máis que abusar dela.

Andabamos todo o día xuntos ata que nos namoramos e decidimos ir vivir xuntos. Eliximos un con-tedor amplo e cómodo situado na Calzada, que era unha rúa moi tranquila, excepto os sábados.

Alí pasamos toda a vida xuntos, observando como esta vila ía mudando pouco a pouco. Pasou de converterse nun pequeno e tranquilo sitio para vivir, a este intento de cidade no que quere converterse, con máis tráfico do debido, con máis xente de ida e volta, con máis supermercados e centros comerciais que non teñen demanda que abastecer, en fin, esquecendo as súas raíces, porque a súa beleza residía ni-so, no que era e non no que aspira a ser. Pero bueno, a prepotencia págase cara.

E dende este contedor da Calzada escribo estas liñas antes de que Carol e máis eu, marchemos en busca de un lugar máis tranquilo, con menos tráfico, onde poder vivir en paz.

Porque non o esquecemos, en realidade, neste mundo todos somos gatos.

Suso Bahamonde

Page 69: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 69 de 77

���� Texto 39: Un relato de Roberto Traba Velay

Sitting Bull, o alto e melenudo peregrino luxemburgués camiñaba como un auténtico gran xefe in-dio. Sempre diante de nós, parecía perseguir a súa propia sombra, que se proxectaba cara ao Oeste, indicando o camiño, como se fora un compás de luz interrompida. Simone, a esforzada peregrina australiana, bautizárao con tan axeitado alcume un día no que a chuvia obrigáranos a facer un alto no solitario albergue de Reliegos, un despoboado lugar afundido na afeitada meseta leonesa.

Aquela noite, tras unha estraña e atípica cea chea de sorprendentes e mesturados sabores, Pa-trik, o exiliado súbdito de antigo principado, foi o primeiro en ser alcumado como Sitting Bull. Logo despois, como nun xogo de nenos vellos, os demais: Simone; frecha amarela. Kate, a súa amiga de Sidney, Tormenta que sorrí. Daisy, a sensible rapaza surafricana, Bágoa do vento. E por fin, Jean Martin, o pintor nacionalista de Quebec, Xerónimo.

Tocoume a min reencarnarme imaxinariamente no mítico Crazzy Horse, alcume que certamen-te me gustou e que debín merecer polo meu tolo empeño de repetir unha e outra vez a toda a tribo que debíamos chegar a Fisterra. Ese día, ao redor dunha botella de viño convertida para a ocasión en "auga de lume vermello" contei todas e cantas historias sobre a fin do camiño viñéronme a me-moria para convencelos. Incluso inventei unha lenda que afirmaba que, ao caer a tardiña, no meu pobo producíase o máxico milagre dun sol que tras precipitarse na liña do horizonte derreteuse fa-cendo que as augas do océano quentáranse aumentando así a temperatura do Atlántico. Tal é a ra-zón pola que os peregrinos cumpren un vello rito bañándose no mar de Fisterra.

Quizais non fose ese o motivo, pero o certo é que Patrik, Simone, Kate, Daisy, Jean Martin, e mais eu, ou o que é o mesmo, os últimos sobreviventes da aldea india de Reliegos, chegamos an-dando ata o fin do mundo. Foi entón cando nos decatamos de que volviamos ser persoas normais. Estábamos en Fisterra, o quilómetro cero, e semellaba que todos saiamos dun sono.

Roberto Traba Velay

Secuencia de actividades (textos 38 e 39)

S77. Resuma os argumentos destes relatos.

Texto 38

Texto 39

Page 70: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 70 de 77

S78. Analice os personaxes principais atendendo a estes aspectos:

� O que o narrador nos di deles respecto á descrición física, vestiario, descrición psicolóxica e moral, e situación social.

� As accións que eles mesmos acometen.

S79. O narrador, é obxectivo ou subxectivo? Cre que as películas da televisión e do cine teñen os mesmos elementos e as mesmas estruturas que os relatos escri-tos? Que vantaxes cre que ten unha obra escrita sobre as súas adaptacións á televisión ou ao cine?

Page 71: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 71 de 77

���� Texto 40: Cartas al director

Hacienda, deportistas y patriotas

¿Cuántos deportistas hay en España que después de haber logrado la gloria representándo-la se han marchado a otro país para evitar pagar impuestos? ¿Es ético que sigan represen-tándonos? ¿Tan necesarios son para los ingresos de los medios de comunicación que éstos, lejos de denunciar este hecho, no dejan de adularlos como si de dioses se trataran? ¿Se les llena la mirada de emoción mirando la bandera o pensando en el próximo contrato? ¿Hay mejor patriota que aquel que paga sus impuestos con puntualidad y exactitud, es decir, reli-giosamente?

Alfonso López Luciarte. Renedo de Piélagos, Cantabria.

El País

Recuerde que las cartas al director de un periódico deben ser breves y escuetas (muchos periódicos limitan el número de líneas), para que pueda ser publicada.

Secuencia de actividades

S80. Escriba una carta al director del periódico Marca, quejándose de que en ese pe-riódico nunca aparecen noticias sobre natación.

Page 72: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 72 de 77

���� Texto 41: La crónica

Vargas Llosa, honoris causa por la Universidad de Alicante

El escritor hispanoperuano ha sido distinguido por su papel al frente de la Fundación Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes

El escritor peruano Mario Vargas Llosa será investido doctor honoris causa por la Univer-sidad de Alicante, en reconocimiento a su labor como presidente del consejo científico de la Fundación Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, con sede en la institución docente alicantina.

El galardón, aprobado hoy por el consejo de gobierno universitario, es consecuencia de la propuesta hecha hace unos meses por el actual rector, Ignacio Jiménez Raneda. No ha trascendido la fecha de la ceremonia en la que se realizará la investidura.

Vargas Llosa comenzó a colaborar con la Miguel de Cervantes en junio de 2002, tres años después de su creación conjuntamente por la Universidad y el banco Santander.

Nacionalizado español en 1993, el escritor peruano ha conseguido los principales galar-dones literarios en lengua española, entre ellos el Cervantes, el Rómulo Gallegos, el Prínci-pe de Asturias, compartido con Rafael Lapesa, y el Planeta.

En enero de 1996, fue elegido miembro de la Academia de la Lengua, en la que ingresó con un discurso sobre Azorín, y ha sido traducido a gran número de lenguas. Está conside-rado una de las principales figuras literarias del momento, con 18 novelas publicadas y numerosos ensayos y artículos periodísticos.

La Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, inaugurada en julio de 1999, es un amplio proyecto de edición digital del patrimonio bibliográfico, documental y crítico español e hispanoamericano, que pretende potenciar la expansión universal de las culturas hispánicas a través de la utilización y aplicación de los medios tecnológicos más avanzados.

El País

A pesar de que ya hemos dicho que cada vez se dan más interferencias entre los distintos géneros, le recordamos otros dos que son especialmente híbridos. Se trata de la crónica y la crítica.

Crónica

Si ha de redactar una crónica debe mezclar elementos que pertenecen a otros géneros jun-to con la valoración personal. De la noticia mantendrá su estructura... y a ello puede añadir su valoración personal y subjetiva, su interpretación de los hechos y su opinión.

Mantiene la estructura de la noticia con título y subtítulo. Aparece el nombre del co-rresponsal y el lugar desde el que la manda. Uno de los aspectos que caracterizan a la cró-nica es la rapidez, la inmediatez.

Page 73: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 73 de 77

Secuencia de actividades

S81. ¿Cree que el periodista muestra su opinión ante los hechos que cuenta en la crónica? Justifique su respuesta.

S82. Transforme la crónica anterior en una noticia. Para ello invente un nuevo titular, extraiga la información necesaria y organícela en orden decreciente de impor-tancia. Intente que no sobrepase los dos párrafos de extensión.

S83. Redacte una crónica del acontecimiento deportivo último que más le haya intere-sado tratando de ajustarse a las normas que conoce. Recuerde que la rapidez no debe llevarle a cometer errores. Revise su trabajo y corrija lo que considere oportuno.

Page 74: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 74 de 77

���� Texto 42: La crítica

Para salvar las filologías

La dictadura de los números se impone: de no conseguir 15 matriculaciones, las filologías irán desapareciendo. La mano negra puede llevarse ochocientos años de historia. La Univer-sidad de Salamanca cogió gran prestigio en el Renacimiento con la famosa Escuela de Sala-manca. En ella, filósofos moralistas, que hoy serían catalogados como filólogos, economistas o profesores de sociología, fueron capaces de salir de los gruesos muros de piedra y cambiar el mundo. Tampoco deberíamos olvidar el famoso Colegio Trilingüe, donde se enseñaba griego, latín y hebreo para recoger los conocimientos de los clásicos.

Pero como esta historia no convence a los "racionalistas", tendrán que ser los propios filó-logos los que tengan que proponer un plan viable. Éste podría ser llamado: Salamanca, ciu-dad de las lenguas del mundo. Como si de Babel se tratara, el reto sería conseguir que nues-tra ciudad fuera un verdadero Arca de Noé de todos los idiomas. La lengua es comunicación y cultura y todas debieran ser patrimonio de la humanidad. La financiación habría que bus-carla fuera, desde la UE a la Unesco, pasando por la Generalitat si fuera catalán, o al Gobier-no chino si fuera el mandarín. Universidad y ciudad cogidas de la mano.

José Luis Blanco

La crítica

En una crítica se mezclan elementos puramente informativos con el comentario de los as-pectos más significativos, junto con la opinión más personal de los mismos. En este tipo de textos la lengua utilizada depende en gran parte del tema tratado, del objetivo que se pretenda conseguir y del estilo personal; el estilo puede ir desde lo más coloquial hasta lo más literario o la mezcla de ambos.

Secuencia de actividades

S84. Elabore una crítica de la última película que ha visto, en la que se dé información y opinión.

Page 75: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 75 de 77

���� Texto 43: Linguaxe e textos (aspectos teóricos)

O texto teatral

Os textos teatrais, como os narrativos, dan conta dunha acción humana; refírense, xa que logo, á situación das persoas na vida e no mundo. Pero no teatro son os propios persona-xes, a través dos diálogos, os que o fan.

Os textos teatrais están concibidos para a representación, e este feito condiciónaos. A obra dramática conta con dous elementos textuais:

� As anotacións: instrucións para a representación e para que o lector vexa mentalmente a súa propia posta en escena. Son enunciadas polo autor nunha linguaxe convencional e nada literaria.

� Os diálogos: son as palabras e frases que din os personaxes. A forma dialogada do tex-to é condición imprescindible, pero non suficiente, para que un texto sexa considerado teatral.

Os diálogos deben cumprir estas condicións:

– Expresar un conflito humano e facer que a acción avance modificando constante-mente a situación.

– Crear continuamente un espazo imaxinario en que vivan e se movan os personaxes.

– Evidenciar a presenza de obxectos e a realización de acenos con importancia visual para o desenvolvemento da acción.

– Ser expresivos, “facerse oír” tanto na representación como na lectura.

Page 76: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 76 de 77

���� Texto 44: O artigo

Nova produción do CDG

“Estigma”: teatro de suspense

A obra estréase este venres no Salón Teatro de Compostela e xirará por outras nove localidades a partir do 18 de maio.

Todo comezou no verán pasado con DramA3. A idea era continuar o proxecto de dramaturxia re-sidente no Centro Dramático Galego iniciado o pasado ano con Cándido Pazó e que deu lugar a A Piragua. Estigma está escrito por Jacobo Paz, Vanesa Sotelo e Rubén Ruibal, tres dramaturgos novos e cun talento xa recoñecido, por exemplo no caso de Ruibal, Premio Nacional de Literatura Dramática. O proceso de escrita colectiva foi coordinado por Dani Salgado, responsábel igualmen-te da dirección escénica.

A escrita da obra comezou en xullo de 2007, a partir da suxestión de traballar sobre o suspense no teatro. Salgado presentoulles aos tres autores o texto Far Away, da inglesa Carol Churchill, e tamén se tomou como referente o cinema de Hitchcock. Cada un dos dramaturgos participantes es-cribiu un acto, compartindo historia, espazo e personaxes, de tal forma que obra contén tres visións diferentes, aínda que coherentes. De aí resultaron Abismos de Jacobo Paz, Elsa de Vanesa Sotelo, e Terra Queimada de Rubén Ruibal.

A trama sitúase na illa de Estigma, un lugar case deserto no que, trala erupción dun volcán, unha muller acabada de chegar investiga unha masacre, dous irmáns enfrontan o destino que levan marcado na pel, a desconfianza aniña no seo dunha parella e do remoto continente chega un des-coñecido.

Estigma estréase este venres no Salón Teatro de Compostela e permanecerá na capital do país até o 18 de maio para continuar despois cunha xira por 9 localidades galegas: Tui (Teatro Área Pa-norámica, 22 e 23 de maio), Narón (Auditorio Municipal, 30 e 31 de maio), O Barco de Valdeo-rras (Teatro Lauro Olmo, 6 de xuño), Vigo (Centro Cultural Caixanova, 13 e 14 de xuño), Ribadeo (Auditorio Municipal, 20 de xuño), Ferrol (Teatro Jofre, 22 de xuño), Vilagarcía de Arousa (Audi-torio Municipal, 27 de xuño), A Coruña (Teatro Colón, 2 e 3 de xullo) e ribadavia (20 de xullo).

http://www.vieiros.com

Secuencia de actividades (textos 43 e 44)

S85. Escriba un pequeno texto teatral a partir dos seguintes datos. Invente o argu-mento e non esqueza incluír anotacións sobre detalles da acción, os persona-xes, o lugar, etc.

� Personaxes: unha serea e un mariñeiro.

� Espazo: unha barca de pesca preto dos cantís.

� Tempo: unha mañanciña de inverno.

S86. Localice nun xornal as páxinas culturais e anote o titular de todas as noticias re-lacionadas coa literatura: estrea de obras teatrais, novidades editoriais, premios literarios, etc.

Page 77: Ámbito da comunicación - Consellería de Cultura, … · 2008-09-19 · 1.8 Bibliografía utilizada para a elaboración desta unidade didáctica .....11 2. Textos e secuencia de

Páxina 77 de 77

���� Texto 44: A literatura nos medios de comunicación audiovisual

A Fundación Caixa Galicia en Santiago acolle a exposición “Rosalía Ilustrada”

A mostra didáctica recolle 25 poemas de Rosalía de Castro

con cadansúa ilustración de artistas galegos

A partir do luns 5 de maio, a Biblioteca Fundación Caixa Galicia en Santiago acollerá a exposición didáctica “Rosalía Ilustrada”, unha mostra que recolle 25 poemas de Rosalía de Castro acompaña-dos cada un por unha ilustración feita por artistas galegos.

Vinte e cinco artistas galegos prestaron o seu pincel e a súa creatividade para recrear as sensa-cións que evocan os poemas escollidos de Rosalía. Follas Novas, Cantares Gallegos e En las Ori-llas del Sar son os traballos representados nesta colorida mostra que pretender crear unha simbiose entre verso e imaxe.

Xaquín Marín, Xosé Cobas, Fran Jaraba, Nacho Hortas, Ánxeles Ferrer, Suso Cubeiro, María Fe Quesada, Manuel Uhía, Miguelanxo Prado, Pepe Carreiro, Xan López Domínguez, Fausto, Norberto Fernández, Fran Bueno, Jacobo Fernández, Andrés Meixide, Kiko da Silva, Pablo Otero Peixe, Primitivo Marcos, Miguel Robledo, Fernando Iglesias, Óscar Villán, Fino Lorenzo, Federi-co Fernández Alonso e Raquel González son os debuxantes, deseñadores e humoristas gráficos de banda deseñada que interpretaron, para esta exposición, os poemas de Rosalía de Castro.

http://www.vieiros.com

Secuencia de actividades

S87. Localice na programación televisiva galega unha obra de teatro. Intente analizar os aspectos esenciais da obra en relación co teatro escrito.