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Leia mais: Confira o resultado da II Corrida dos Magistrados. Pág. 08 Cadastro de peritos será oferecido a partir de dezembro. Pág. 03 AMB apresenta ao CNJ proposta de volta do ATS. Pág. 06 A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de por fim à diferença remuneratória entre desem- bargadores estaduais e juízes de segundo grau do Poder Judiciário da União – federais, trabalhistas e militares - representou uma grande conquista para a magistratura brasileira. Pág. 06 A Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) encaminhou, no úl- timo dia 31 de outubro, pedido de providência ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relação às irregularidades encontradas no Edital n.º 01/2006, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Insti- tuição. De acordo com o edital, que contraria a legislação vigente, a vaga para o cargo de Analista Judiciário - Grupo Judiciário pode ser disputada entre pessoas com qualquer curso superior. Porém, a Lei Estadual nº 12.850/2005 exige que o cargo seja ocupado por bacharel em Direito. Pág. 07 AMEPE impugna concurso público do TJPE para Analista Judiciário Salário: CNJ determina teto salarial igual para Estado e União Comarca de Águas Belas promove concurso de redação Com o objetivo de incentivar o exercício da cida- dania, funcionários do Fórum de Águas Belas, no interior de Estado, realizaram concurso de reda- ção com base na Campanha Eleições Limpas. O concurso contou com a participação das dez es- colas do município, entre públicas e particulares, envolvendo mais de 600 alunos. Pág. 09 Decisão: Valor da contribuição da AMEPE está mantido O plenário do CNJ decidiu manter a liminar favo- rável à Associação relativa ao Procedimento de Controle Administrativo n.º 248. No PCA, a AME- PE solicitava a suspensão e posterior anulação da decisão do presidente do TJPE, que autorizou a diminuição da contribuição associativa. Pág. 03

AMEPE impugna concurso público do TJPE para Analista ... · de Pernambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Insti-tuição. De acordo com o edital,

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Page 1: AMEPE impugna concurso público do TJPE para Analista ... · de Pernambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Insti-tuição. De acordo com o edital,

Leia mais:Confira o resultado da II Corrida dos Magistrados. Pág. 08

Cadastro de peritos será oferecido a partir de dezembro. Pág. 03

AMB apresenta ao CNJ proposta de volta do ATS. Pág. 06

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de por fim à diferença remuneratória entre desem-bargadores estaduais e juízes de segundo grau do Poder Judiciário da União – federais, trabalhistas e militares - representou uma grande conquista para a magistratura brasileira. Pág. 06

A Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) encaminhou, no úl-timo dia 31 de outubro, pedido de providência ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em relação às irregularidades encontradas no Edital n.º 01/2006, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Insti-tuição. De acordo com o edital, que contraria a legislação vigente, a vaga para o cargo de Analista Judiciário - Grupo Judiciário pode ser disputada entre pessoas com qualquer curso superior. Porém, a Lei Estadual nº 12.850/2005 exige que o cargo seja ocupado por bacharel em Direito. Pág. 07

AMEPE impugna concurso público do TJPE para Analista Judiciário

Salário: CNJ determina teto salarial igual para Estado e União

Comarca de Águas Belas promove concurso de redaçãoCom o objetivo de incentivar o exercício da cida-dania, funcionários do Fórum de Águas Belas, no interior de Estado, realizaram concurso de reda-ção com base na Campanha Eleições Limpas. O concurso contou com a participação das dez es-colas do município, entre públicas e particulares, envolvendo mais de 600 alunos. Pág. 09

Decisão: Valor da contribuição da AMEPE está mantido

O plenário do CNJ decidiu manter a liminar favo-rável à Associação relativa ao Procedimento de Controle Administrativo n.º 248. No PCA, a AME-PE solicitava a suspensão e posterior anulação da decisão do presidente do TJPE, que autorizou a diminuição da contribuição associativa. Pág. 03

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Presidente:Dr. Airton Mozart Valadares Vieira Pires

1º Vice-Presidente:Dr. Laiete Jatobá Neto2º Vice-Presidente

Dr. Emanuel Bonfim Carneiro Amaral FilhoSecretária Geral

Dra. Maria das Graças Serafim CostaSecretário Geral-Adjunto

Dr. Andréa Epaminondas Tenório de BritoDiretor de Finanças e Patrimônio

Dr. Edvaldo José PalmeiraDiretor de Finanças e Patrimônio-Adjunto

Dr. Fernando Menezes Silva

CONSELHO FISCALDr. Antônio Medeiros de Souza

Dr. Cícero Bittencourt de MagalhãesDr. Inês Maria de Albuquerque Alves

Dr. Fernanda Moura de CarvalhoDr. João Alberto Magalhães de Siqueira

Diretoria Cultural:Dr. Carlos Magno Cysneiros Sampaio – Diretor

Juíza Cristina Reina Montenegro de Albuquerque – Diretora-Adjunta

Diretoria de Esportes:Dr. Arnóbio Amorim Araújo Júnior – Diretor

Dr. José Valdmir de Oliveira Chaves – Diretor-AdjuntoDiretoria Jurídica:

Dr. Eudes dos Prazeres França – DiretorDr. José Marcelon Luiz e Silva – Diretor-Adjunto

Diretoria de Informática:Dr. Rafael José de Menezes

Diretoria Social:Dr. Clicério Bezerra e Silva – Diretor

Dra. Andréa Duarte Gomes – Diretora-AdjuntaDiretoria CAMPE:

Dr. Danilo Galvão Martiniano LinsDr. Luiz Gustavo Mendonça Araújo

Dr. Paulo Henrique Martins Machado

Judicatura é uma publicação da Associação dos Magistrados de Pernambuco - AMEPE

Rua do Imperador D. Pedro II, 207 - Santo AntônioE-mail: [email protected] - Fone: (81) 3224-3251

Produção:G&M ComunicaçãoJornalistas Responsáveis:Giovana Mesquita DRT/PE – 2138 / Guida Vanderlei DRT/PE – 2914

/ Mariana Dantas DRT/PE - 3614

Projeto Gráfico e Diagramação: Sebastião CorrêaImpressão: CCS Gráfica - Tiragem: 1000 exemplares

Os artigos assinados refletem, exclusivamente, a opinião dos seus autores.

Omovimento associativo da ma-gistratura nacional combateu, até não mais poder, usando das vias políticas e jurisdicionais, a criação de órgão de controle

integrado por pessoas estranhas ao Judi-ciário.

Instituído o Conselho Nacional de Justiça, de constitucionalidade reconhe-cida pelo Supremo Tribunal Federal, cumpre-nos reconhecer a legitimida-de daquele Colegiado para zelar pelo cumprimento do artigo 37 da Cons-tituição Federal, o que, à primeira vista, não deveria causar maiores so-bressaltos, já que os magistrados se comprometem, no momento da pos-se, a fazer cumprir a Constituição e as leis vigentes.

Assim, têm as Associações de classe, de forma geral, recorrido ao Conselho, visando a fazerem valer os preceitos que assegurem a moralidade e a impessoali-dade dos atos administrativos do Poder Judiciário, instrumentos de efetivação da independência do magistrado.

No que diz respeito à AMEPE, todos os pedidos de providências administra-tivas formuladas junto ao CNJ foram precedidos de requerimentos junto à presidência do TJPE, alertando para o descumprimento de preceitos constitu-cionais e legais que nulificam os atos impugnados.

Ao contrário do que pode parecer, na busca de assegurar independência e transparência na gestão do Judiciário, a Associação está colaborando com os

“No que diz respeito à AMEPE, todos os pedidos de providências adminis-trativas formuladas junto ao CNJ foram precedidos de requerimentos junto à

presidência do TJPE”

O interesse público deve nos unir

gestores do Poder, quando previamente aponta vícios de que padecem as ações administrativas.

Essa leitura serena e desapaixonada leva à conclusão de que, se avaliados com a necessária objetividade, os pleitos da AMEPE muito podem contribuir para a própria preservação da imagem do Ju-diciário pernambucano junto ao Órgão superior da administração judiciária e perante a sociedade, detentora última do poder em um verdadeiro Estado Demo-

crático de Direito.

Não se bus-ca acionar o CJN para impugnar atos da adminis-tração do TJPE por mero capricho ou deleite, mesmo tendo sucesso em todas as questões levadas à análise daquele Colegia-do, fazendo-se

necessária a medida extrema, diante da manifesta intenção de excluir a AMEPE de qualquer discussão sobre os rumos da justiça pernambucana e face à renitência à democratização do Poder Judiciário e à adequação ao ordenamento jurídico pátrio.

O cumprimento da Carta da Repúbli-ca, como não poderia deixar de ser, con-verge os interesses de todos, qualquer que seja a orientação política abraçada.

Registramos a nossa perene disposi-ção para o diálogo e a busca de soluções que melhor atendam à magistratura, sem que a mesa diretora do TJPE abra mão de suas prerrogativas, nem que a AME-PE transija com a sua independência po-lítico-administrativa, na defesa dos inte-resses dos magistrados pernambucanos.

A Diretoria

� - Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006

Editorial

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CNJ ratifica liminar e valor da contribuição associativa da AMEPE

é mantido

A partir de dezembro, a Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) vai oferecer um novo serviço aos juízes. Trata-se de um cadas-tro de peritos, que será disponibilizado na página

da Associação (www.amepe.com.br). Ao oferecer esse ca-dastro, a AMEPE pretende que os magistrados disponham de um banco de dados atualizado e possa escolher, com maior agilidade, o perito pela sua capacitação técnica. Para compor o banco de dados com profissionais de diversas áreas, a AMEPE está enviando ofícios para entidades de classe, a exemplo do Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) e do Conselho Regional de Medicina (CREMEPE), para que os associados destas entidades possam cadastrar seus currícu-los no site da AMEPE.

Segundo o diretor Cultural da Associação, juiz Car-los Magno, o profissional não terá nenhum ônus para

cadastrar seu currículo, que será disponibilizado na pá-gina da AMEPE, podendo ser acessado por qualquer ci-dadão. “É uma prestação de serviço ao magistrado, que pode fazer uma escolha optando por profissionais mais qualificados e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para os peritos, que podem mostrar sua capacitação técnica”, destaca Magno. “Medidas como essa podem trazer mais agilidade à Justiça, pois os magistrados terão como es-colher com rapidez profissionais para emitirem pareceres técnicos quando houver a demanda nas ações judiciais”, destacou o presidente do CREA-PE, engenheiro Roberto Muniz, acrescentando que a AMEPE foi feliz com a ado-ção da medida pioneira.

Para o presidente do CREMEPE, Carlos Vital, “a inicia-tiva da AMEPE, de criar um cadastro de peritos médicos, vem ao encontro dos anseios de cidadania, de agilidade processual e de proficiência nas decisões judiciais” , de-

O plenário do Conselho Nacio-nal de Justiça decidiu, no últi-mo dia 26 de outubro, manter a liminar favorável à Associação dos Magistrados do Estado de

Pernambuco (AMEPE) relativa ao Proce-dimento de Controle Administrativo n.º 248. No PCA, enviado pela AMEPE no último dia 11 de agosto, a Associação so-licitava a suspensão e posterior anulação da decisão do presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que autorizou a diminuição da contribuição associativa da AMEPE, baseado numa assembléia ilegal realizada por alguns associados. A liminar foi ratificada pelo pleno do Conselho. No julgamento de uma questão preliminar, entendeu-se, com apenas três votos contra, pela competência do CNJ, suscitada por um conselheiro; no mérito, a unanimidade dos conselheiros votou pela manutenção da liminar. A liminar foi concedida pelo CNJ no último dia 13 de setembro.

Histórico - A Diretoria da AME-PE havia comunicado ao presidente do TJPE, de acordo com parecer da Diretoria Jurídica da Associação, o caráter ilegal da Assembléia, devi-do a diversos vícios formais, ressal-

vando a possibilidade de reiteração da convocação, no caso de sanadas as irregularidades. No último dia 31 de agosto, no entanto, foi publica-da no Diário Oficial de Pernambu-co a decisão do presidente do TJPE, desembargador Fausto Freitas, de-terminando o arquivamento do ex-pediente emitido pela Associação e a redução do valor da contribuição social, baseado, exclusivamente,

em deliberação da aludida “Assem-bléia”.

Para a Diretoria da AMEPE, ao acatar o pedido dos associados dis-sidentes, negando legitimidade à decisão da diretoria da Associação e reconhecendo legitimidade à deli-beração tomada pela “Assembléia”

da qual participou, o presidente do Tribunal praticou ato administrati-vo desviado da finalidade pública e, mais grave, com interesse pesso-al. Além disso, até então, não havia sido apresentada à presidência da AMEPE a ata da suposta AGE, o que impedia que a diretoria da As-sociação tivesse conhecimento do seu efetivo conteúdo.

Em sua decisão, o conselheiro Cláudio Godoy solicita que o presi-dente do TJPE preste esclarecimen-tos sobre o fato, levando em conta todas as informações apresentadas pela AMEPE. Na liminar, o conse-lheiro afirma que “afeta à compe-tência do Conselho a verificação da regularidade da conduta do presi-dente do Tribunal, que determinou a redução do desconto da contribui-ção associativa a partir de comuni-cação, não da Associação (órgão técnico de vontade da pessoa jurí-dica associativa), que inclusive se posicionou de forma contrária, mas a partir de direta comunicação de assembléia sobre cuja regularidade se debate”.

AMEPE oferece cadastro de peritos

No julgamento do mérito, a unanimidade dos

conselheiros votou pela manutenção da liminar.

Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006 - �

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“A responsabilidade pelos problemas do nosso Estado não é apenas do Governo, mas de toda a sociedade. Além

de apresentar propostas, a magistratura pernambucana está à disposição para contribuir no combate à violência em Pernambuco”, afirmou o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE), Mozart Vala-dares Pires, no último dia 18 de outubro, durante a entrega de uma carta aberta ao então candidato ao Governo do Estado pela Frente Popular de Pernambuco, Eduardo Campos, que venceu o segun-do turno das eleições no último dia 29 de outubro. No documento, a Diretoria da Associação propõe e reivindica que sejam assumidos 17 compromissos para reduzir a criminalidade no Estado. A As-sociação também entregou, no dia 23 de outubro, a mesma carta ao governador e então candidato pela União por Pernam-buco, Mendonça Filho.

O encontro com o governador eleito Eduardo Campos aconteceu na sede da AMEPE do Fórum Rodolfo Aureliano (Joana Bezerra) e contou com a presen-ça de membros da Diretoria, associados, além dos coordenadores de campanha do então candidato. Na reunião, Mozart Valadares também destacou a mudan-ça de visão do Judiciário sobre o papel que assume na sociedade. “Felizmen-te, a AMEPE já ultrapassou a política de priorizar apenas debates internos, como a questão salarial dos juízes. Hoje,

AMEPE entrega carta aberta aos candidatos que concorreram ao

Governo do Estado

além de defender os interesses dos ma-gistrados, a Associação assumiu a sua responsabilidade social, procurando in-teragir com a população. Este ano, por exemplo, em relação ao processo elei-toral, participou da Campanha Eleições Limpas, idealizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), para conscientizar a sociedade sobre a impor-tância do voto”, disse.

O diretor Cultural da AMEPE, juiz Carlos Magno, responsável pela formu-lação da carta, falou sobre a escolha do tema. “Resolvemos priorizar a questão da violência por ser um dos problemas mais graves do nosso Estado e, conse-

quentemente, o mais cobrado pela socieda-de”. Eduardo Campos elogiou a iniciativa da Associação. “Agradeço à Diretoria pela oportu-nidade de receber esta contribuição. A questão da segurança pública precisa da participação de todos. Para que um projeto de governo te-nha êxito, é preciso ter aprovação dos outros Poderes (Legislativo e Judiciário) e da socie-

dade civil”, afirmou.

Mendonça Filho – A reunião com o governador e então candidato à reeleição pela União por Pernambuco, Mendonça Filho, aconteceu no Palácio do Campo das Princesas. “Resolvemos fazer esse manifesto que objetiva apontar áreas que necessitam de atenção no Estado”, declarou o vice-presidente da AMEPE, juiz Laiete Jatobá Neto, durante a entre-ga da carta ao governador.

O segundo vice-presidente da AME-PE, juiz Emanuel Bonfim, falando em nome da Associação, ressaltou a expe-riência dos magistrados em questões sociais. “Nosso enfoque é com a segu-rança. Soluções sem devaneios, nem utopias, na lógica do possível”, disse. Em resposta, o candidato pela União por Pernambuco, Mendonça Filho, agrade-ceu a oportunidade e analisou a união entre as duas forças. “É sempre positivo conversar de forma franca e conhecer os pontos de vista da Associação”, afir-mou.

Também participaram do encontro, odiretor da Caixa de Assistência dos Ma-gistrados (CAMPE), juiz Danilo Gal-vão Martiniano; e a secretária–geral da AMEPE, juíza Maria da Graça Serafim Costa.

Mozart Valadares Pires (esq) entrega carta a Eduardo Campos, eleito governador de Pernambuco.

Diretoria da AMEPE no encontro com Mendonça Filho

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O 4º Encontro Regional promovido pela AMEPE ocorreu nos últimos dias 1, 2 e 3 de dezembro, no Hotel Casa Grande, no município de Gravatá. O encontro reuniu juízes de 33 comarcas da região. São elas: Bezerros, Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Gravatá, Jataúba, Riacho das Almas, São Cae-tano, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Taqua-ritinga do Norte, Toritama, Vertentes, Bom Jardim, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Orobó, Pas-sira, São Vicente Ferrer, Jurema, Alti-

Gravatá recebe Encontro Regional da AMEPEnho, Agrestina, Bonito, Camocim de São Felix, Cupira, Ibirajuba, Lagoa dos Gatos, Tacaimbó, Pane-las, Sairé e São Joaquim do Mon-te. A cobertura completa do evento poderá ser conferida na próxima edição do JUDICATURA.

Ao longo do ano, a Associação realizou encontros regionais nas cidades de Garanhuns, Triunfo e Pesqueira. Está previsto para o iní-cio de 2007, o Encontro Regional em Petrolina.

Leia a carta na íntegra:

Imbuída do propósito de contribuir para harmonização da convivência social, com adequada e exemplar pu-nição dos malfeitores, por conhecer as dificuldades cotidianas que envolvem todo o sistema de segurança e justiça, que de forma permanente contribuem para a impunidade e, conseqüente-mente, para o crescimento espiral da violência, vem por meio desta, inde-pendentemente da convicção política ou de programas partidários, propor e reivindicar aos senhores candidatos que assumam os compromissos de:

1 - Efetiva publicidade e demo-cratização do orçamento público, com participação popular na definição de prioridades;

2 - Permanente e firme combate à corrupção e ao abuso de poder.

3 - Imediata estruturação e apa-

relhamento da Defensoria Pública com adequada dotação orçamentária e lotação de profissionais concursa-dos em todas as comarcas do Estado, visando possibilitar a realização de audiências e conseqüente conclusão dos processos judiciais com a devida observância da assistência judiciária e da ampla defesa;

4 - Implantação do sistema de

plantões para a Defensoria Públi-ca, em finais de semana e feriados, a exemplo do que já acontece com a ma-gistratura e o Ministério Público.

5 - Provimento de todos os cargos

vagos, no sistema de segurança e justi-ça, que compreende: as Polícias Civil e Militar, o Ministério Público, a Defen-soria Pública, a Magistratura e o siste-ma carcerário, de modo a possibilitar a conclusão dos inquéritos policiais, o oferecimento de denúncias, a defesa dos acusados, o julgamento dos feitos e o cumprimento das penas;

6 - Estruturação e descentralização da Polícia Científica, visando à neces-sária celeridade na produção da prova pericial para evitar a liberação de cul-pados e ensejar maior segurança aos julgamentos;

7 - Realização e financiamento de estudos e debates quanto à ambiência criminosa para formulação de propos-tas de factível implementação;

8 - Fim dos privilégios e regalias no sistema prisional;

9 - Estruturação de banco de da-dos informatizado, referente a toda a criminalidade havida em Pernambuco, com acesso descentralizado, de modo a permitir uma atuação célere e integra-da de todos os agentes do sistema de segurança e justiça;

10 - Efetivo empenho na apresenta-ção de réus presos para as audiências e no cumprimento dos mandados de prisão;

11 - Necessário aporte de recur-sos financeiros e adequado suporte tecnológico para o aprimoramento do complexo prisional, visando impedir a

continuidade da ação criminosa após o encarceramento;

12 - Rejeição à idéia e compromisso com a revogação do foro privilegiado para autoridades envolvidas em crimes contra o patrimônio público, corrup-ção, abuso de poder e obstrução da justiça;

13 - Criação e implantação de um programa de proteção a autoridades envolvidas na apuração de crimes con-tra o patrimônio público, corrupção e abuso de poder;

14 - Respeito à vontade soberana dos membros da advocacia e do Mi-nistério Público quando da escolha de seus representantes para composição do Tribunal de Justiça;

15 - Imediata adequação dos regra-mentos de movimentação e progressão no sistema penitenciário e nas Polícias Civil e Militar, observado o devido res-peito aos princípios da legalidade, im-pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, de modo a impedir as in-junções e as interferências de políticos inescrupulosos;

16 - Reexame do currículo de for-mação de policiais, de modo a evitar a transformação de agentes públicos em executores e propulsores da trucu-lência;

17 - Estrito respeito às garantias e prerrogativas de todos os servidores públicos, notadamente daqueles que integram as carreiras de Estado.

Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006 - �

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P or considerar o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) um mecanismo estruturante e va-lorizador das carreiras da ma-gistratura e dos demais servi-

dores públicos, a Associação dos Magis-trados Brasileiros (AMB) apresentou, no último mês de setembro, à Comissão de Estudos de Reestruturação da Carreira da Magistratura do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) e um Projeto de Lei Complementar (PLP) para resgatar o adicional perdido. O conteúdo, entre-gue pelo presidente da AMB, Rodrigo Collaço, aos conselheiros Marcus Faver, Paulo Schmidt e Alexandre de Moraes, está fundamentado em dados históricos, obtidos a partir de pesquisa promovida pela Associação sobre a importância do ATS.

Com o resultado da pesquisa, a AMB entendeu que o adicional é propulsor da eficiência organizacional da função pú-blica e motivador do melhor desempe-

AMB apresenta ao CNJ proposta de volta do ATSnho dos agentes públicos. O ATS serve, ainda, para remunerar o servidor público pela experiência e capacidade acumula-das, funcionando como instrumento de progressão remuneratória. O benefício sofreu modificações no ano de 2003, quando a Emenda Constitucional n.º 41 estabeleceu o subsídio do ministro do Supremo Tribunal Federal como teto do serviço público.

Para a AMB, a única forma de res-tituir o ATS é alterar a Constituição Fe-deral. A opinião também é contemplada pelos representantes da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação dos Magistrados da Justiça Militar da União (Amajum). A previsão é que a presidente do Conselho Nacio-nal de Justiça, ministra Ellen Gracie, avalie a PEC e a PLP apresentadas pela Associação, realizando as devidas modi-ficações, e encaminhe o conteúdo para o Congresso Nacional.

Com informações da AMB

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de por fim à diferença remuneratória entre desembargadores estaduais e juízes de segundo grau do Po-

der Judiciário da União – federais, tra-balhistas e militares - representou uma grande conquista para a magistratura brasileira. Na última semana de setem-bro, o CNJ aprovou, por unanimidade, requerimento da Associação dos Magis-trados Brasileiros (AMB) para acabar com o chamado subteto salarial dos es-tados, que era determinado pelas Reso-luções 13 e 14 do Conselho.

As normas do CNJ estabeleciam que o teto remuneratório dos magistrados es-taduais correspondia ao valor do subsídio do desembargador do Tribunal de Justi-ça, que não poderia ultrapassar 90,25% do valor do subsídio mensal do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – se-

CNJ determina teto salarial igual para desembargadores estaduais e juízes da União

gundo determinado pela Emenda Cons-titucional n.º 41/2003, da reforma da Previdência. Já os magistrados da União poderiam receber o equivalente ao subsí-dio do ministro do STF.

No requerimento, a AMB alegou que as alterações necessárias às Resoluções 13 e 14 evitariam que a magistratura dos estados fosse discriminada em relação à magistratura da União, distinção esta que

não se justifica, considerando o caráter na-cional do Poder Judiciário. Ao proferir seu voto, o relator, conselheiro Douglas Alen-car Rodrigues, afirmou que a “remunera-ção e o subsídio dos agentes públicos e membros do Poder das diversas unidades da Federação devem observar como limite máximo intransponível o valor do subsí-dio dos ministros do STF, razão pela qual a adoção de parâmetro inferior nas Reso-luções 13 e 14 não se revelou correta”.

Para o presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE), juiz Mozart Valadares Pires, a decisão contribui para a unidade da classe. “A medida torna o serviço público mais transparente, particularmente, em relação ao pagamento dos juízes. A iniciativa con-tribui para a uniformidade da Magistratura Nacional, já que os juízes terão direito ao mesmo teto, independente da esfera onde atuam”.

Com informações da AMB

“A medida torna o serviço público mais transparente,

particularmente, em relação ao pagamento

dos juízes”, afirma Mozart Valadares.

Sugestões da AMB apresentadas ao Conselho:

Proposta de Emenda Constitucional (PEC) - As parcelas de caráter indenizatório previstas em lei e o Adicional Por Tempo de Serviço poderiam exceder o limite remuneratório estabelecido pelo teto salarial dos servidores públicos.

Projeto de Lei Complementar (PLP) - Estabelece que, além do subsídio, poderá ser outorgado aos magistrados o ATS concedido a razão de 1% por ano de serviço público em atividade jurídica, até o máximo de 35%.

� - Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006

Page 7: AMEPE impugna concurso público do TJPE para Analista ... · de Pernambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Insti-tuição. De acordo com o edital,

A Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) encaminhou, no úl-timo dia 31 de outubro, pedido de providência ao Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) em relação às irregularidades encontradas no Edital n.º 01/2006, do Tribunal de Justiça de Per-nambuco (TJPE), que trata das regras do concurso público promovido pela Ins-tituição. De acordo com o edital, a vaga para o cargo de Analista Judiciário, quer do Grupo Judiciário, quer do Grupo Admi-nistrativo, pode ser disputada entre pesso-as com qualquer curso superior. Porém, a Lei Estadual n.º 12.850/2005, em seu art. 8º, exige que o cargo Analista Judiciário – Grupo Judiciário seja ocupado por bacharel em Direito. A referida Lei introduziu várias modificações na sistemática estabelecida pela Lei Estadual n.º 12.643/2004.

Preocupada não só com o cumprimento da lei, mas também com a qualidade dos ser-viços prestados pelo Judiciário, a AMEPE solicitou a suspensão, por meio de liminar, do concurso público do TJPE, cujas provas, inicialmente agendadas para o próximo dia 12 de dezembro, estão marcadas para o dia 17, do mesmo mês. No documento, a As-sociação pede, ainda, que o Tribunal seja obrigado a republicar o edital do concurso, realizando, previamente, a distribuição dos cargos de Analista Judiciário pelos seus três grupos ocupacionais (Judiciário, Apoio Es-pecializado e Administrativo).

No edital publicado no último dia 06 de setembro pelo TJPE, só foram bem definidos os cargos de Analista Judici-

AMEPE impugna edital de concurso público do TJPE

De acordo com o edital, que contraria a legislação vigente, a vaga para o cargo de Analista Judiciário - Grupo Judiciário - pode ser disputada entre pessoas com qualquer curso superior. A Lei Estadual (nº 12.850/05) porém, exige que o cargo

seja ocupado por bacharel em Direito.

ário, Grupo 02 - Apoio Especializado, levando em conta a finalidade de cada um deles. Assim é que se exigiu para o preenchimento do cargo de Analista Judiciário PJ-IV - Analista de Sistemas que os candidatos fossem diplomados nas áreas de informática, engenharia, matemática e física; já o cargo de Ana-lista Judiciário PJ-IV – Médico Cardio-logista exigia que os inscritos fossem médicos com especialização em car-diologia; e assim sucessivamente para quase todos os cargos disponíveis. En-tretanto, os cargos de Analista Judiciá-rio, Grupo 01 – Judiciário, e Analista Judiciário, Grupo 03 – Administrativo não encontraram qualquer distinção nas exigências do edital.

No pedido de providências enviado ao CNJ, que já foi protocolado com o n.º 325 e está sendo avaliado pelo conse-lheiro Alexandre de Moraes, a AMEPE, além de enfatizar a expressa previsão legal, também procurou demonstrar a necessidade do cargo de Analista Judici-ário - Grupo 01 – Judiciário ser desem-penhado por bacharéis em Direito e a coerência da Lei n.º 12.850/2005. Para isso, a Associação destacou as atribui-ções do cargo, estabelecidas na lei ante-rior e mantidas na nova legislação:

Analista Judiciário – Grupo Judi-ciário: Atribuições - Realizar atividades de nível superior a fim de fornecer su-porte técnico e administrativo, favore-cendo o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julga-dores. Compreende o processamento de

feitos, a elaboração de pareceres, cer-tidões e relatórios estatísticos e análi-se e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência. Envolve a indexação de documentos e o atendimento às partes, dentre outras atividades de mesma na-tureza e grau de complexidade....

... Como visto, o interesse público na reserva do cargo de Analista Judiciário - Grupo Judiciário ao bacharel em Di-reito é evidente, pois as atividades do cargo lhe são absolutamente próprias, sendo igualmente certo que o referi-do profissional tem, induvidosamente, muito mais e melhores condições de de-sempenhar a contento as atribuições do cargo do que outros profissionais sem a formação acadêmica em Direito, como, por exemplo, o médico, o engenheiro, o assistente social ou o psicólogo.

Resposta - Vale ressaltar que, an-tes de enviar o documento ao CNJ, a AMEPE oficiou por duas vezes à Presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco, alertando para a irregu-laridade e requerendo que houvesse a necessária retificação do edital. Porém, o TJPE manteve a regra, com o argu-mento insatisfatório de que o enqua-dramento dos servidores atuais à nova nomenclatura dos cargos disciplinados pela Lei Estadual nº 12.643/2004 não havia sido concluído, restando a ques-tão ainda indefinida no seio daquela Corte, que estaria aguardando a con-clusão de trabalho conjunto entre a sua Diretoria de Recursos Humanos e a Fundação Getúlio Vargas.

Confira a distribuição dos cargos de Analista Judiciário pelos seus três grupos ocupacionais, determinada pela Lei Estadual n.º 12.643/2004 e mantida pela Lei n.º 12.850/2005.

I – Grupo 01 – Judiciário – compreendendo os cargos organizados em carreiras, de atividades próprias da pres-tação jurisdicional;II – Grupo 02 – Apoio Especializado – compreendendo os cargos organizados em carreiras, de atividades próprias de apoio técnico-científico;III – Grupo 03 – Administrativo – compreendendo os cargos organizados em carreiras, de atividades próprias da administração.

Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006 - �

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Delegação Pernambucana

Entre os estados visitantes, a delegação de magistrados de Pernambuco foi a maior a participar do XIX Congresso Brasileiro de Ma-gistrados, realizado entre os dias 15 e 18 de novembro, na cidade Curitiba (PR).

Sorteio

O desembargador Ivonaldo Miranda foi o vencedor do sorteio promovido pela Associa-ção dos Magistrados do Estado de Pernam-buco (AMEPE), em parceria com a Detalhes Turismo, no último dia 23 de outubro. Ele foi contemplado com passagem aérea (ida e volta) para a cidade de Curitiba (PR), onde foi realizado o XIX Congresso Brasileiro de Magistrados. Como não pôde comparecer ao evento, o desembargador Miranda repassou o prêmio para o primeiro suplente sorteado, o juiz da comarca de Lagoa do Itaenga, Se-verino Rodrigues de Souza, que prestigiou o Congresso.

Prestação de Contas

Seguindo a política implantada desde o início da gestão, a AMEPE já disponibilizou no seu site institucional (www.amepe.com.br) a prestação de contas referente ao último trimestre. Além de conferir a prestação no site, o associado pode esclarecer eventuais dúvidas com departamento financeiro da Associação ou diretamente com o seu diretor Financeiro, juiz Edvaldo Palmeira.

Enquete

A AMEPE está com uma nova ferramenta de discussão com o associado, implantada no último mês de outubro, em seu site institu-cional (www.amepe.com.br) - enquetes para discutir assuntos de interesse do associado e da magistratura. A primeira enquete, ques-tionou os associados sobre a atuação do Con-selho Nacional de Justiça. A totalidade dos participantes (40 associados) afirmou que o CNJ tem cumprido a sua função. A segunda pergunta colocada em discussão questio-nou os associados sobre a possibilidade de venda da sede da AMEPE em Candeias: 129 magistrados responderam a enquete, sendo 83 pela internet e 46 através de formulários enviados pela AMEPE. O resultado final foi 76 magsitrados favoráveis a venda e 53 contra. Todos os associados podem participar das enquetes. Basta acessar o site da AMEPE e digitar o número do seu CPF.

Social / Institucional

C erca de 140 pessoas, entre juí-zes, familiares e atletas, parti-ciparam, na manhã do último dia 22 de outubro, da segunda edição da Corrida dos Magis-

trados, promovida pela Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE). O número de competidores foi bem maior do que no ano passado, quando cerca de 90 pessoas prestigiaram o evento. “Isso mostra que a corrida é um sucesso e já faz parte do calendário da AMEPE. Além de cumprir com as suas atribuições institucionais em defesa dos interesses da magistratura e da so-ciedade pernambucana, a Associação in-veste em atividades culturais, esportivas e de lazer”, afirmou o diretor de Espor-tes da AMEPE, juiz Arnóbio Amorim. O evento teve o apoio da Caixa Econômica Federal e da Cooperativa de Crédito Ju-riscoope.

Com ponto de partida na Praça da República e seguindo-se o trajeto da ci-clofaixa do Centro da Recife, a corrida seguiu pela Ponte Buarque de Macedo, Ponte Princesa Isabel, Rua da Aurora, Ponte do Limoeiro, Avenida Cais do Apolo e Ponte Buarque de Macedo, num total de 3,5 km . A competição incluiu quatro categorias: master, adulto mascu-lino, feminino e infantil. Os participan-tes das categorias master e adulto mas-culino percorreram um trecho de 7 km, o equivalente a duas voltas na ciclovia. Já para os inscritos no feminino e infantil, o trajeto teve 3,5 km (uma volta). Duran-te toda a prova, os competidores foram acompanhados pelo bloqueio itinerante realizado pelos agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Re-cife (CTTU).

A primeira colocação entre os juízes foi conquistada pelo magistrado e tri-atleta Rafael de Menezes, que completou

II Corrida dos Magistrados reúne juízes, familiares e atletas

Adulto Masculino 1º Rafael de Menezes - Tempo: 30’33’’ 2º Adriano Mariano - Tempo: 31’22” 3º Sebastião Siqueira - Tempo: 32’05” Atleta convidado – Paulo Otaviano - Tempo: 29’28’’

Máster 1º Odilon de Oliveira Neto

Adulto Feminino 1º Luiza Ulisses Maranhão - Tempo: 21’40’’ 2º Emília Maranhão - Tempo: 22’16” 3º Rayssa da Fonte - Tempo: 24’25’’

Infantil 1º Gilleand Gomes da Silva - Tempo: 22’56’’ 2º Leonardo de Souza - Tempo: 23’52’’ 3º Mariana Araújo - Tempo: 23’56”

o trajeto em 32 min e 33 seg. “A prática do esporte é fundamental para todas as pessoas, independente da profissão. Pra-tico natação, corrida e ciclismo pelo me-nos duas vezes por semana, adquirindo energia para enfrentar as atribuições do dia-a-dia. Estou muito feliz com o resul-tado. Esta é a primeira vez que corri para ganhar. No ano passado, decidi partici-par acompanhando os meus filhos”, dis-se Menezes. O segundo lugar ficou com o juiz Adriano Mariano e a terceira colo-cação, com o magistrado José Henrique. Vale lembrar que o primeiro a cruzar a linha de chegada foi o engenheiro Paulo Otaviano (29’28’’), que participou como convidado. Ele também recebeu uma medalha em homenagem ao seu ótimo desempenho.

Na categoria master, o campeão foi o magistrado Odilon de Oliveira Neto. No ano passado, ele conquistou o primeiro lugar no adulto masculino. “Completei 60 anos em 2006, seria injusto compe-tir com os mais novos”, brinca o juiz-atleta, que já ganhou vários prêmios em maratonas, corridas de média distância e competições de natação. No feminino, a grande vencedora foi Luiza Ulisses Maranhão (21’40’’), filha do magistra-do Romão Ulisses Sampaio. “Comecei a praticar o esporte no último mês de maio e esta foi a primeira vez que venci uma prova. Estou muito feliz”, disse. A segunda colocada foi Emília Maranhão, da Juriscoope, e a terceira, Rayssa da Fonte, filha do juiz José Henrique Coe-lho Dias da Silva.

Confira os resultados de todas as categorias:

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C om o objetivo de incentivar o exercício da cidadania, desper-tando já na infância a consciên-cia de que o voto é um direito e deve ser exercido com responsa-

bilidade, funcionários do Fórum de Águas Belas, no interior de Pernambuco, realiza-ram, no último mês de setembro, concurso de redação com base na Campanha Elei-ções Limpas. O concurso contou com a participação das dez escolas do município, entre públicas e particulares, envolvendo mais de 600 alunos. “Após o lançamen-to da campanha pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), resolvemos divulgar a iniciativa na região, atingindo, principalmente, os jovens”, explicou o juiz da comarca, Francisco Milton Araújo (na foto com os participates do concurso), idealizador do projeto.

O juiz também destacou o sucesso do evento. “O concurso movimentou a cida-

Cidadania: Concurso de redação sobre eleições movimenta Águas Belas

de. Confesso que não esperávamos um re-torno tão positivo, principalmente em uma região pobre como a nossa. Os comercian-tes, por exemplo, aceitaram, de imediato, contribuir com a premiação dos vence-dores”, explicou Francisco Milton. Para incentivar a participação no concurso, o magistrado teve a idéia de premiar os pri-meiros colocados com a abertura de uma caderneta de poupança. Como a Comarca de Águas Belas não possui recursos, o prê-mio foi patrocinado pelos comerciantes e bancos da cidade (Banco do Brasil, Banco Real, Farmácia Dehon, Bomboniere An-drade, Realce Jóias e Modas, Supermer-cado Central, Wanderley e Malta Ltda, Novogás e Banco Matriz).

“Povo independente vota conscien-te” foi o tema definido para todas as redações, que deviam ter entre 20 e 30 linhas. Para evitar fraudes e dar exem-plo de transparência, cada aluno recebeu um código específico, que teve a função de identificá-lo caso fosse o vencedor. Assim, nenhuma redação teve o nome do estudante, da instituição ou qualquer outra marca de identificação. No total, o concurso teve 673 inscritos, dos quais 435 compareceram no dia 22 de setem-bro. Puderam participar alunos matri-culados nas escolas das redes estadual, municipal e privada de Águas Belas, do Distrito Curral Novo e dos povoados

Garcia, Campo Grande, São Raimundo e Tanquinhos.

A premiação contemplou os primeiros colocados de três categorias: alunos da 3ª e 4ª série do Ensino Fundamental; alunos da 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental; e alu-nos do Ensino Médio. Os 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria receberam R$ 200, R$ 150 e R$ 100, respectivamente. Também foram contemplados com menção honrosa, no valor de R$ 50, os primeiros colocados entre os alunos das escolas Povoado Gar-cia e Campo Grande, localizadas na zona Rural. “A comissão ficou sensibilizada com o empenho dos alunos, que se esforçaram para participar. Levamos em consideração, por exemplo, que muitos precisaram andar bastante para chegar até os locais de pro-va”, explicou Keyla Leite, coordenadora do concurso e funcionária do Fórum de Águas Belas. O resultado foi divulgado no dia 27 de setembro e a premiação aconteceu no dia 28.

A estudante Arydaí Ellanã Cabral Quei-roz, 16 anos, da Escola Estadual João Ro-drigues Cardoso, foi a vencedora da catego-ria Ensino Médio. Ela, que cursa o 3º ano, destacou em sua redação a conquista do voto. “Procurei ressaltar que o voto secreto foi conquistado com sacrifício pela popula-ção. Falei, por exemplo, do período do co-ronelismo no Nordeste”, disse Arydaí.

Desde a sua primeira gestão, iniciada em fevereiro de 2004, a atual diretoria da AMEPE procura contribuir para que os funcionários da Associação, que ainda estudam, pos-sam concluir seus cursos de graduação e até busquem uma aperfeiçoamento em sua profissão. Com esse objetivo, foi instituída pela AMEPE a Política de Incentivo ao Funcioná-rio Estudante, garantindo financiamento de 1/3 das mensali-dades dos cursos que venham a ser feitos, desde que possam contribuir, diretamente, para melhorar a carreira do servidor dentro da Associação. Atualmente, seis funcionários são be-neficiados pela Política, quatro antigos, cursando o 3º grau, e dois, contratados pela atual diretoria, fazendo curso de pós-graduação.

Além de contribuir para a melhoria do funcionário dentro da AMEPE, outro requisito necessário para obter o incentivo é que o servidor mantenha vínculo trabalhista com a AME-PE por pelo menos mais dois anos, contados da conclusão

do curso, exceto em caso de aposentadoria por invalidez. O funcionário que desejar o incentivo deve ter aprovado o seu requerimento pela Diretoria e firmar termo de compromisso, onde afirme a sua concordância com os requisitos estabele-cidos pela AMEPE. Se o funcionário deixar de cumprir as exigências estabelecidas terá que ressarcir a Associação das prestações por ela pagas, devidamente atualizadas pelos índi-ces utilizados para a remuneração da caderneta de poupança.

“A preocupação da AMEPE é de aperfeiçoar seu quadro de pessoal, melhorando a qualidade do serviço prestado pela AMEPE a seus associados. Essa gestão tem procurado, no campo administrativo, estabelecer um perfil de empresa à Associação, estruturando a entidade em vários departamen-tos, definindo atribuições de cada um e fazendo com que o funcionário entenda sua importância individual como parte de um corpo harmônico”, ressaltou o juiz Edvaldo Palmeira, diretor de Patrimônio e Finanças da AMEPE.

AMEPE incentiva funcionário a estudar

Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006 - �

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em sessão no último dia 11 de outubro, acolheu o Proce-dimento de Controle Adminis-trativo n.º 143, apresentado pela

Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) e anulou, por una-nimidade, o ato administrativo do Tribu-nal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que determinou o arredondamento de notas de todos os candidatos que não atingiram a nota mínima para passar à segunda fase do concurso público para ingresso na carreira da magistratura do Estado.

A Associação alegou que a atuação do TJPE feriu os princípios constitucionais da moralidade, da legalidade e da isonomia, já que beneficiou candidatos anteriormen-te reprovados. A AMEPE explica que a Comissão Revisora foi instituída em razão de um Mandado de Segurança. Por meio dele, 13 candidatos que questionaram o critério de avaliação das provas garantiram o direito ao reexame das mesmas. Ao revi-sá-las, a comissão decidiu pelo aumento das notas de apenas dois candidatos, por melhor exame das respostas elaboradas. Depois, porém, o Tribunal, elevou as notas

CNJ anula arredondamento de notas em concurso para juiz promovido pelo TJPE

dos demais candidatos para a nota mínima exigida no edital, o que foi contestado pela AMEPE.

Para o presidente da Associação, juiz Mozart Valadares Pires, a decisão do CNJ representa a restauração dos princípios da moralidade, da ética e da impessoalidade, que devem nortear todo concurso público. “Esperamos que não só o TJPE, mas tam-bém os demais tribunais do país, pautem suas decisões sempre pelos princípios da administração pública. As reiteradas deci-sões do CNJ, revogando decisões adminis-trativas de diversos Tribunais de Justiça do país, exigem da cúpula do Judiciário um maior zelo na condução da coisa pública”, destacou o presidente da AMEPE.

Histórico - O Conselho Nacional de Justiça, através da conselheira Ruth Car-valho, tinha determinado, no dia 13 de ju-nho, ao TJPE – de ofício, diante da gravi-dade do caso -, a suspensão da nomeação dos candidatos que, por meio de decisão administrativa daquele Tribunal, tiveram arredondamento de nota, na segunda fase do Concurso para Juiz Substituto, regido pelo edital 01/2000. A anulação da decisão

administrativa do TJPE foi pleiteada pela AMEPE que, cumprindo seu papel de ze-lar pela ética no Judiciário e defender os interesses da magistratura pernambucana, encaminhou, em maio, uma representação ao Conselho Nacional de Justiça.

Fundamentando-se no princípio da igualdade, que a AMEPE entendeu não ser aplicável ao caso, o TJPE determinou o arredondamento de nota para 5,00, com a finalidade de beneficiar os 11 candida-tos não aprovados. O Pleno decidiu pelo arredondamento, justificando que a nota 5,00 era a nota mínima concedida a al-guns candidatos pela Comissão Revisora. No entanto, o “suposto arredondamento” realizado pela comissão constituiu uma revisão da prova, com apreciação de méri-to. Apenas dois requerentes tiveram, após precisa avaliação do conteúdo das provas, as notas aumentadas. Como as notas não foram arredondadas e sim retificadas, a AMEPE entendeu que era injustificada a aplicação do princípio da isonomia para favorecer outros candidatos e entrou com a reclamação junto ao CNJ.

Com dados do CNJ

A Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco (AMEPE) encaminhou, no dia 19 de outubro, para o presiden-te do Tribunal de Justiça de Per-

nambuco (TJPE), desembargador Fausto Freitas, requerimento solicitando que seja adotada a regulamentação com os critérios objetivos para a escolha de magistrados que substituirão os membros do TJPE, conforme determinação do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ).

Através da Resolução nº 17, de 19 de junho deste ano, o Conselho Nacional de Justiça não só definiu os parâmetros a se-rem adotados na escolha dos magistrados para substituição dos membros dos Tribu-nais, como determinou um limite de 90 dias para que os Tribunais remetessem ao mencionado Colegiado os atos adminis-trativos disciplinadores dos critérios obje-

AMEPE requer ao TJPE complementação da regulamentação dos critérios para promoção

tivos referentes à escolha de magistrados para substituição.

O referido prazo expirou em 19 de se-tembro de 2006, o que fez com que a AME-PE requeresse que fosse adotada a regula-mentação. “Decorrido o prazo aludido no artigo 2º da Resolução nº 17, do Conselho Nacional de Justiça, sem que o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco tenha, até a presente data, atentado para a necessidade veemente de regular os preceitos da refe-rida resolução, a AMEPE requer que seja adotada a regulamentação dos critérios ali referidos, bem como a suspensão de novas convocações enquanto não expedido o per-tinente regulamento”, destacou o presiden-te da AMEPE, juiz Mozart Valadares Pires, no ofício enviado ao TJPE.

Resolução 17 – Na resolução do Conselho Nacional de Justiça, a presi-

dente, ministra Ellen Gracie, destaca as disparidades existentes nos regimentos internos quanto à regulamentação da convocação de magistrados para substi-tuir os membros dos Tribunais. A minis-tra ressalta a necessidade de que os pa-râmetros para a escolha dos magistrados atendam aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade adminis-trativa e do juiz natural.

Dentro dessas considerações, o CNJ resolveu que a substituição dos membros dos Tribunais será realizada por decisão da maioria absoluta dos seus membros, nos termos do artigo 118 da lei comple-mentar 35/79, com a adoção de critérios objetivos que assegurem a impessoa-lidade da escolha, e que cada Tribunal deveria, no prazo de 90 dias, readequar seu regimento interno às disposições da resolução.

10 - Informativo da Associação de Magistrados de Pernambuco - Ano XVII - Outubro / Novembro - 2006

AMEPE requer ao TJPE estabelecimento de critérios para substituição de desembargador

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Caixa de Assistênciados Magistrados de Pernambuco

DiretoriaDiretor – Juiz Danilo Galvão Martiniano LinsDiretores adjuntos – Juízes Gustavo Mendonça Araújo e Paulo Henrique Martins Machado

Rua Comendador Bento Aguiar, 250Madalena - RecifeCEP 50750-390Fone/Fax: 81 3227-7681

Expediente:

Você sabia?1) Que a carteira da Unimed só deve ser utilizada quando não houver, no município de Pernambuco ou em outro estado, prestador de serviço credenciado a CAMPE? O uso inde-vido da Unimed acarreta ao titular da CAMPE uma cobrança de 30% da fatura. Fique atento!

2) Que nos feriadões, a CAMPE fun-ciona em regime de plantão para as urgências odontológicas? O atendi-mento é realizado na Pronto Clínica Odontológica Valéria Dias, localiza-da na Avenida Caxangá, nº 2015, no Cordeiro (telefone: 3445.3743).

3) Que a CAMPE contratou uma nova gerente administrativa. A mais nova integrante do quadro da CAMPE, Andréa da Cunha Silva, é socióloga e tem pós-graduação em Planeja-mento e Gestão Organizacional, com uma vasta experiência em autoges-tão. Ela já trabalhou no Grupo Execu-tivo de Assistência Patronal (Geap) e na Companhia Porto Seguro.

Funcionários participam de curso promovido pelo Gremes

Cinco funcionários da CAMPE par-ticiparam do I Seminário TISS - Troca de Informações em Saúde Suplementar entre Prestadores de Serviços e Opera-doras de Planos Privados de Assistência

Nova central melhora atendimentoSempre preocupada em assegurar um atendimento ágil a seus associados, a

CAMPE acaba de instalar uma nova central telefônica em sua sede. Agora, o usu-ário da CAMPE passa a contar com quatro linhas telefônicas para agendamento de consultas. Os números em funcionamento são: 3445.0356, 3445.0293, 3227.1581 e 3445.0411. Com a nova central, passam a funcionar 25 ramais, possibilitando aos associados entrarem em contato, por telefone, com todos os setores da CAMPE.

A CAMPE está acompanhando toda a negociação entre o Grupo das Empresas Médicas de Auto-Gestão de Pernambuco (Gremes) e o Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe), que está pleiteando um reajuste nos procedimentos pagos pelos planos de saúde de auto-gestão. Todas as reuniões são acompanhadas pelo auditor da CAMPE, Jozildo Souza, para que não haja comprometimento no atendi-mento aos associados da CAMPE.

Novo arquivo

Está sendo construída, na sede da CAM-PE, uma sala para armazenar toda a do-cumentação do plano de saúde, desde o início de seu funcionamento. Agora, os documentos serão armazenados em prateleiras, num local com boa venti-lação e dispostos de uma maneira or-denada para facilitar a consulta. Com a criação do arquivo geral, a CAMPE passa a ter um controle mais efetivo dos docu-mentos de seus 1.800 associados.

Reforma administrativa

A CAMPE pretende contratar os servi-ços de uma consultoria para redefinir sua estrutura administrativa. Desde sua fundação não foram estabeleci-das as atribuições dos funcionários e, com o crescimento do plano, sur-giram novas necessidades, que aca-baram resultando na relocação de pessoal. O estudo vai contribuir para uma melhor organização administra-tiva da CAMPE.

à Saúde, no último dia 1º de novembro. O seminário foi dirigido a operadoras, cooperativas, hospitais, planos de saúde e responsáveis pela Troca de Informação sobre autorização prévia, preenchimen-to de guias, faturamento e informática. O instrutor do seminário foi o economis-ta Pedro Fazio, que já foi presidente da Associação Brasileira de Empresas com Autogestão em Saúde (Abraspe). Repre-sentaram a CAMPE no evento: Jozil-do Souza, auditor médico da CAMPE; Clóvis Campos, do setor de Informática; Josemary Falcão e Ana Cláudia Lucena, do setor de Contas Médicas; e Djalma Albuquerque, do Financeiro.

CAMPE acompanha negociações entre Gremes e Sindhospe