20
AMÉRICA LATINA E O CARIBE: UMA SUPERPOTÊNCIA DE BIODIVERSIDADE

América Latina e o Caribe: Uma superpotência de ...£o em líder mundial na oferta de serviços prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidade, recebendo em troca novos

Embed Size (px)

Citation preview

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou uma iniciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodivershysidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidade na regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para a Ameacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversishydade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e o Desenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a inishyciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincenshytes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Assesshysor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisou a qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais e regionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da acashydemia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas e sugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir que as recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativa e o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de mais de 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital natural um dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter a regiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidade recebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomenshydadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende a desprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados por ecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princishypais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodivershysidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidas e turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valor econocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobre setores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte da Iniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidade e sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildees de Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilos de ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior do que o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega conshysequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeo com o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir um futuro ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumas das praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis e prejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

Enquanto o seacuteculo XX trouxe uma consciecircncia dos perigos da degradaccedilatildeo ambiental junto com o comeccedilo de uma

PREFAacuteCIO

resposta o seacuteculo XXI estaacute trazendo uma maior compreensatildeo do valor real dos benefiacutecios ndash os alimentos a aacutegua a

sauacutede humana e a estabilidade climaacutetica ndashque tecircm origem na diversidade de seres viventes e nos ecossistemas nos

quais vicejam Este relatoacuterio oferece um breve resumo dos esforccedilos engenhosos que estatildeo sendo implementados

na Ameacuterica Latina e no Caribe para valorizar e defender a heranccedila incomparaacutevel da regiatildeo de riqueza bioloacutegica

e ecoloacutegica O compromisso do povo latino-americano e caribenho tem formado a base para o surgimento de

inuacutemeras inovaccedilotildees no desenvolvimento e implementaccedilatildeo de novas teacutecnicas para que o ser humanos possa viver

em maior harmonia com os poderes regenerativos da natureza A quantidade variedade e singularidade destes

esforccedilos pioneiros coloca a regiatildeo em uma posiccedilatildeo de lideranccedila para apoiar a comunidade global na procura urgente

de novos paradigmas que protejam o meio ambiente ao mesmo tempo em que melhoram as condiccedilotildees de vida

Os paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe representam a regiatildeo mais biologicamente diversa do mundo Soacute a Ameacuterica do Sul conteacutem quase a metade da biodiversidade terrestre e mais do que um quarto das forestas do planeta O litoral mesoamericano tem o recife de coral mais longo do hemisfeacuterio ocidental e a regiatildeo inteira tem 700 milhotildees de hectares de terra potencialmente cultivaacutevel 570 milhotildees de hectares de pradarias mais de 800 milhotildees de hectares de aacuterea verde e 27 da aacutegua doce disshyponiacutevel no mundo

Aleacutem disso a biodiversidade estaacute inserida nas fundaccedilotildees das culturas que habitaram a Ameacuterica Latina e o Caribe Nos mitos guaranis os homens convertem-se em liacuterios ou aacutervores de ceiba Conforme a cultura Muzo da Colocircmbia os cometas satildeo paacutessaros enfurecidos que chegam para destruir a colheita A tradiccedilatildeo dos indiacutegenas Mirripuye que habitam os Andes venezuelanos nos fala que Caribay a primeira mulher morava no mato aromaacutetico onde brincava com as flores e as aacutervores O nome de Cuzco a capital do Impeacuterio Inca vem da frase aimaraacute qusqu wanka que quer dizer ldquopenhasco da corujardquo um lugar feacutertil para trabalhar a terra conforme os ensinos de Inti o Deus do Sol que os Astecas chamavam de Huitziloshypochtli Ele foi o deus que mandou o povo Mexica construir um templo no local onde acharam uma aacuteguia pousada sobre um cacto devorando uma serpente

Assim na confluecircncia de trecircs espeacutecies ndash uma vegetal e duas animais ndash surgiu a capital do Impeacuterio Asteca a cidade de Tenochtitlaacuten A riqueza dessas lendas orais deu caminho a uma tradiccedilatildeo escrita que demonstra sua heranccedila em figuras como os cisnes unacircnimes de Rubeacuten Dariacuteo as gaivotas livres de Gonzalo Rojas as borboletas bisavoacutes de Eugenio Montejo os tepescuintes cutias e quatis de Ernesto Cardenal as castanhas seculares e

as canas elegantes de Dulce Maria Loynaz os recifes indecisos de Octashyvio Paz as garccedilas meticulosas de Alfonsina Storni os liacuterios gengibre de Walcott os cravos purpuacutereos de Viniacutecius de Moraes e as papoilas cintishylantes de Neruda A biodiversidade estaacute dentro da tradiccedilatildeo de poesia mas tambeacutem de prosa como na selva de Rivera no mar de Carpentier e nas montanhas de Vargas Llosa Reside tambeacutem nas explosotildees multicolores que inundam as telas de Wilfredo Lam Alejandro Obregoacuten e Frida Kahlo

Na Ameacuterica Latina estamos repletos de natureza mas a dos nossos autores pintores e poetas eacute muito mais afortunada que a natureza real o modelo e a inspiraccedilatildeo dos artistas Demorou apenas trecircs curtas deacutecadas para reduzir os recifes do Caribe a 80 Cada dia os habitats naturais satildeo degredados enquanto crescem as terras de cultivo Pesticidas e fershytilizantes contaminam diariamente nossos mananciais O desmatamento indiscriminado derruba florestas centenaacuterias e o curso das grandes estrashydas continua expandindo sem respeito pelas zonas uacutemidas e selvas Se natildeo fazemos nada se natildeo tomamos consciecircncia todas as paacuteginas e pinceladas dos grandes artistas serviratildeo de testemunho de um mundo desaparecido o eco de um paraiacuteso que sucumbiu agrave depredaccedilatildeo Corremos o risco de substituir os ecossistemas vibrantes por museus cheios de animais disshysecados e empoeirados morando no meio de um mundo de vegetaccedilatildeo plaacutestica e paisagens de papelatildeo

Existe uma passagem biacuteblica que ilustra claramente a forma na qual os recurshysos bioloacutegicos da regiatildeo tecircm sido explorados Eacute a historia de Esauacute que para matar sua fome entrega todo seu trono toda sua heranccedila a Jacob em troca de um simples prato de lentilhas Depois quando Esauacute se arrepende da troca descobre que eacute tarde demais para recuperar seu reino Do mesmo modo as pessoas que exploram nossa heranccedila natural matam a fome por um dia mas

1

ao longo prazo o que realmente estatildeo fazendo eacute matando uma imensa oporshytunidade Eles satildeo em fim empresaacuterios tatildeo imprevidentes quanto Esauacute

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento elaborou este informe para trazer agrave luz a maneira em que a diversidade e os ecossistemas representam uma possibilidade real e viaacutevel para o crescimento e a equidade na Ameacuterica Latina e no Caribe Em suas paacuteginas veremos como os negoacutecios bio-sustentaacuteveis tem levado progresso e bem-estar agraves nossas comunidades Veremos de que forma os projetos de ecoturismo e os produtos orgacircnicos tecircm aberto os mercados globais onde fluem centenas de milhotildees de doacutelares cada dia E veremos tambeacutem os benefiacutecios que traz a criaccedilatildeo de redes comerciais na produccedilatildeo de cosmeacuteticos e medicamentos tal como o surgimento da tecnologia biomimecirctica que estuda a natureza como fonte de inspiraccedilatildeo e acha soluccedilotildees para problemas humanos dentro do mundo natural representa um campo de conhecimento realmente revolucionaacuterio que poderia resolver muitos problemas e eventualmente contribuir agrave sobrevivecircncia da espeacutecie humana

Em toda a regiatildeo existem jaacute programas que usam esquemas e tecnologias bio-sustentaacuteveis As cooperativas pesqueiras de caracoacuteis chilenos e a criashy

ccedilatildeo de lagostas em Banco Chinchorro no Meacutexico o programa de parques nacionais na Colocircmbia o projeto hidroeleacutetrico La Esperanza na Costa Rica o Fondo de Promoccedilatildeo das Aacutereas Naturais Protegidas no Peru iniciativas de apoio agrave comunidades como Pimampiro no Equador Otoro em Honduras San Pedro del Norte na Nicaraacutegua Ecoserviccedilos em El Salvador e Cerro San Gil na Guatemala satildeo alguns exemplos desta grande mudanccedila de paradigma Talvez o caso mais emblemaacutetico seja a iniciativa de parar o desmatamento amazocircnico no Brasil Lanccedilado no 2005 a intenccedilatildeo eacute reduzir o desmatamento de 80 ateacute 2020

Para proteger o potencial biodiverso imenso da regiatildeo e para sentir os benefiacuteshycios econocircmicos contudo eacute preciso investir ampliar os programas e sustentaacuteshylos ao longo prazo Se natildeo fizermos isto estaremos somando um repertoacuterio de casos emblemaacuteticos baratos ateacute poeacuteticos que natildeo teratildeo uma parte significashytiva no desenvolvimento e no futuro de nossos paiacuteses e de nossos povos Se tomarmos as decisotildees certas levaremos em consideraccedilatildeo a advertecircncia biacuteblica e natildeo teremos que dizer ao final que temos trocado o nosso reino o nosso cetro a nossa coroa e o nosso patrimocircnio precioso por um triste prato de lentilhas

COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO

ESTA INICIATIVA FOI PATROCINADA PELO PNUD EM PARCERIA COM O PNUMA CEPAL UNCTAD E SECRETARIADO DA CDB TENDO SE BENEFICIADO DO APOIO GENEROSO DO GOVERNO DA ESPANHA OS RELATOacuteRIOS DECORRENTES DESTA INICIATIVA TIVERAM COMO BASE O TRABALHO DA EQUIPE TEacuteCNICA CONSULTAS COM PARTES INTERESSADAS E A ORIENTACcedilAtildeO ESTRATEacuteGICA DADA PELA COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS OPINIOtildeES DOS GOVERNOS OU DAS ENTIDADES PATROCINADORAS MAIS AINDA AS OPINIOtildeES EXPRESSAS NESTA PUBLICACcedilAtildeO SAtildeO AS DO AUTOR E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS DAS NACcedilOtildeES UNIDAS OU DO PNUD

Copyright copy UNDP 2010 Todos os direitos reservados Produzido nos EUA

2

I A BIODIVERSIDADE PARA O CRESCIMENTO E A EQUIDADE NA AMEacuteRICA LATINA E NO CARIBE

1 A Fonte da Verdadeira Riqueza

Na uacuteltima deacutecada a Ameacuterica Latina e o Caribe alcanccedilaram taxas de cresshycimento e de reduccedilatildeo da pobreza bastante satisfatoacuterias A regiatildeo tambeacutem demonstrou uma grande capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente agrave recente crise financeira O futuro econocircmico parece promissor para a regiatildeo Poliacuteticas macroeconocircmicas prudentes reformas estruturais e um ciclo favoshyraacutevel nos preccedilos das commodities satildeo fatores que contribuem para este otishymismo Mas o papel da biodiversidade continua subvalorizado

A biodiversidade eacute de importacircncia central para a provisatildeo de serviccedilos ecosshysistecircmicos no longo prazo e cumpre um papel chave na manutenccedilatildeo da resiliecircncia (capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo) dos ecossistemas2 Em uma perspectiva antropocecircntrica resiliecircncia eacute a capacidade de um sistema sustentar-se diante de perturbaccedilotildees e ainda reter sua capacidade baacutesica de oferecer Serviccedilos Ecossistecircmicos Dessa maneira a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos satildeo essenciais para o bem estar e para a sobrevivecircncia humana e sua conservaccedilatildeo eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a sauacutede da econoshymia em longo prazo A biodiversidade eacute o seguro de vida para a proacutepria vida3

Este patrimocircnio bioloacutegico insuperaacutevel contribui de modo mensuraacutevel para as economias nacionais Por exemplo aacutereas protegidas no Meacutexico contribuem pelo menos US$35 bilhotildees por ano agrave economia e cada peso mexicano (US$007) em aacutereas protegidas gera 52 pesos para a economia (US$40)4

Em 2007 usinas hidreleacutetricas com aacutereas de captaccedilatildeo em vaacuterios parques nacionais geraram 73 da eletricidade da Venezuela5

No Peru os aproximadamente 376000 hectares irrigados com aacutegua oriunda de aacutereas protegidas tecircm uma produccedilatildeo agriacutecola de US$514 milhotildees todos os anos As exportaccedilotildees agriacutecolas alcanccedilaram US$13 bilhatildeo em 2005 portanto 40 das exportaccedilotildees agriacutecolas dependiam de aacutereas protegidas6

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe revela uma forte correlaccedilatildeo entre a demanda por turismo e a biodiversidade jaacute que de dois terccedilos a trecircs quartos de todos os turistas internacionais [Peru (737) Argentina (60) e Costa Rica (65-75)]8 visitaram pelo menos uma aacuterea protegida Aproximadamente 94 das empresas de turismo entrevistadas no Caribe declararam depender do entorno ambiental para sustentar sua atividade econocircmica9

A biodiversidade proporciona a principal rede de seguranccedila para as populaccedilotildees rurais na Ameacuterica Latina e no Caribe ao limitar a desnutrishyccedilatildeo e a migraccedilatildeo em grande escala para as cidades Muitas comunidades rurais e indiacutegenas dependem da biodiversidade para seus meios de vida seja na pesca nos produtos florestais natildeo-madereiros ou na agricultura

A imensa gama de recursos naturais da regiatildeo constitui um laboratoacuteshyrio singular para produtos e processos que poderiam incubar soluccedilotildees medicinais para as geraccedilotildees presentes e futuras Crescem mercados para remeacutedios da biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder se houver mais investimento na pesquisa e no desenvolvishymento de tecnologias Os remeacutedios fitoterapecircuticos tecircm um mercado global estimado em US$60 bilhotildees10

2 De acordo com a Convenccedilatildeo sobre a Diversidade Bioloacutegica ldquoDiversidade bioloacutegica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aquaacuteticos e os complexos ecoloacutegicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de espeacutecies entre espeacutecies e de ecossistemas Ecossistema significa um complexo dinacircmico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorgacircnico que interagem como uma unidade funcionalrdquo Aleacutem disso a Avaliaccedilatildeo dos Ecossistemas do Milecircnio fornece um marco para diferenciar tipos de serviccedilos de ecossistemas A lista inclui serviccedilos de provisatildeo de regulaccedilatildeo de suporte e culturais Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo providos pela biodiversidade tanto nativa como manejada de uma regiatildeo Tipicamente para ser considerado um serviccedilo um fluxo de recursos deve causar direta ou indiretamente um aumento do bem-estar humano 3 httpwwwcbdintibd2005page=key 4 Bezaury Creel JE e L Paboacuten Zamora (2009) Valuation of Environmental Goods and Services Provided by Mexicorsquos Protected Areas The Nature Conservancy-Mexico Program-Comisioacuten Nacional de Aacutereas Naturales Protegidas Cidade do Meacutexico 32 paacuteginas Borrini-Feyerabend (2004) Adaptado de Heylings e Bravo (2001) ldquoConsensus in a co-management board a key incentive towards effective and equitable management of the Galapagos Marine Reserverdquo 5 EDELCA (2008) ldquoCifras 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfcifras_espanol_2007pdf) and ldquoInforme Anual 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfinforme_anual_2007pdf) 6 Flores M G Rivero F Leoacuten G Chan et al (2008) Financial Planning for National Systems of Protected Areas Guidelines and Early Lessons The Nature Conservancy Arlington Virginia US 7 PromPeru (2008)ldquoPerfil del Turista Extranjero 2007rdquo Primera Edicioacuten Lima 8 Instituto Costarricense de Turismo (1996) Plan Nacional de Desarrollo Turiacutestico de Costa Rica 2002 - 2012 Actualizacioacuten 2006 9 Vere Slinger VA (2002) ldquoEcotourism in a Small Caribbean Island Lessons Learned for Economic Development and Nature Preservationrdquo Dissertaccedilatildeo na University of Florida 10 LASMAR J L (2005) ldquoValorizaccedilatildeo da Biodiversidade capacitaccedilatildeo e inovaccedilatildeo tecnoloacutegica na fitoinduacutestria no amazonas Tese de doutorado submetida ao corpo docente da coordenaccedilatildeo dos programas de poacutes graduaccedilatildeo de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeirordquo

3

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou uma iniciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodivershysidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidade na regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para a Ameacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversishydade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e o Desenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a inishyciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincenshytes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Assesshysor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisou a qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais e regionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da acashydemia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas e sugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir que as recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativa e o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de mais de 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital natural um dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter a regiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidade recebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomenshydadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende a desprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados por ecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princishypais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodivershysidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidas e turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valor econocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobre setores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte da Iniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidade e sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildees de Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilos de ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior do que o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega conshysequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeo com o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir um futuro ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumas das praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis e prejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

Enquanto o seacuteculo XX trouxe uma consciecircncia dos perigos da degradaccedilatildeo ambiental junto com o comeccedilo de uma

PREFAacuteCIO

resposta o seacuteculo XXI estaacute trazendo uma maior compreensatildeo do valor real dos benefiacutecios ndash os alimentos a aacutegua a

sauacutede humana e a estabilidade climaacutetica ndashque tecircm origem na diversidade de seres viventes e nos ecossistemas nos

quais vicejam Este relatoacuterio oferece um breve resumo dos esforccedilos engenhosos que estatildeo sendo implementados

na Ameacuterica Latina e no Caribe para valorizar e defender a heranccedila incomparaacutevel da regiatildeo de riqueza bioloacutegica

e ecoloacutegica O compromisso do povo latino-americano e caribenho tem formado a base para o surgimento de

inuacutemeras inovaccedilotildees no desenvolvimento e implementaccedilatildeo de novas teacutecnicas para que o ser humanos possa viver

em maior harmonia com os poderes regenerativos da natureza A quantidade variedade e singularidade destes

esforccedilos pioneiros coloca a regiatildeo em uma posiccedilatildeo de lideranccedila para apoiar a comunidade global na procura urgente

de novos paradigmas que protejam o meio ambiente ao mesmo tempo em que melhoram as condiccedilotildees de vida

Os paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe representam a regiatildeo mais biologicamente diversa do mundo Soacute a Ameacuterica do Sul conteacutem quase a metade da biodiversidade terrestre e mais do que um quarto das forestas do planeta O litoral mesoamericano tem o recife de coral mais longo do hemisfeacuterio ocidental e a regiatildeo inteira tem 700 milhotildees de hectares de terra potencialmente cultivaacutevel 570 milhotildees de hectares de pradarias mais de 800 milhotildees de hectares de aacuterea verde e 27 da aacutegua doce disshyponiacutevel no mundo

Aleacutem disso a biodiversidade estaacute inserida nas fundaccedilotildees das culturas que habitaram a Ameacuterica Latina e o Caribe Nos mitos guaranis os homens convertem-se em liacuterios ou aacutervores de ceiba Conforme a cultura Muzo da Colocircmbia os cometas satildeo paacutessaros enfurecidos que chegam para destruir a colheita A tradiccedilatildeo dos indiacutegenas Mirripuye que habitam os Andes venezuelanos nos fala que Caribay a primeira mulher morava no mato aromaacutetico onde brincava com as flores e as aacutervores O nome de Cuzco a capital do Impeacuterio Inca vem da frase aimaraacute qusqu wanka que quer dizer ldquopenhasco da corujardquo um lugar feacutertil para trabalhar a terra conforme os ensinos de Inti o Deus do Sol que os Astecas chamavam de Huitziloshypochtli Ele foi o deus que mandou o povo Mexica construir um templo no local onde acharam uma aacuteguia pousada sobre um cacto devorando uma serpente

Assim na confluecircncia de trecircs espeacutecies ndash uma vegetal e duas animais ndash surgiu a capital do Impeacuterio Asteca a cidade de Tenochtitlaacuten A riqueza dessas lendas orais deu caminho a uma tradiccedilatildeo escrita que demonstra sua heranccedila em figuras como os cisnes unacircnimes de Rubeacuten Dariacuteo as gaivotas livres de Gonzalo Rojas as borboletas bisavoacutes de Eugenio Montejo os tepescuintes cutias e quatis de Ernesto Cardenal as castanhas seculares e

as canas elegantes de Dulce Maria Loynaz os recifes indecisos de Octashyvio Paz as garccedilas meticulosas de Alfonsina Storni os liacuterios gengibre de Walcott os cravos purpuacutereos de Viniacutecius de Moraes e as papoilas cintishylantes de Neruda A biodiversidade estaacute dentro da tradiccedilatildeo de poesia mas tambeacutem de prosa como na selva de Rivera no mar de Carpentier e nas montanhas de Vargas Llosa Reside tambeacutem nas explosotildees multicolores que inundam as telas de Wilfredo Lam Alejandro Obregoacuten e Frida Kahlo

Na Ameacuterica Latina estamos repletos de natureza mas a dos nossos autores pintores e poetas eacute muito mais afortunada que a natureza real o modelo e a inspiraccedilatildeo dos artistas Demorou apenas trecircs curtas deacutecadas para reduzir os recifes do Caribe a 80 Cada dia os habitats naturais satildeo degredados enquanto crescem as terras de cultivo Pesticidas e fershytilizantes contaminam diariamente nossos mananciais O desmatamento indiscriminado derruba florestas centenaacuterias e o curso das grandes estrashydas continua expandindo sem respeito pelas zonas uacutemidas e selvas Se natildeo fazemos nada se natildeo tomamos consciecircncia todas as paacuteginas e pinceladas dos grandes artistas serviratildeo de testemunho de um mundo desaparecido o eco de um paraiacuteso que sucumbiu agrave depredaccedilatildeo Corremos o risco de substituir os ecossistemas vibrantes por museus cheios de animais disshysecados e empoeirados morando no meio de um mundo de vegetaccedilatildeo plaacutestica e paisagens de papelatildeo

Existe uma passagem biacuteblica que ilustra claramente a forma na qual os recurshysos bioloacutegicos da regiatildeo tecircm sido explorados Eacute a historia de Esauacute que para matar sua fome entrega todo seu trono toda sua heranccedila a Jacob em troca de um simples prato de lentilhas Depois quando Esauacute se arrepende da troca descobre que eacute tarde demais para recuperar seu reino Do mesmo modo as pessoas que exploram nossa heranccedila natural matam a fome por um dia mas

1

ao longo prazo o que realmente estatildeo fazendo eacute matando uma imensa oporshytunidade Eles satildeo em fim empresaacuterios tatildeo imprevidentes quanto Esauacute

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento elaborou este informe para trazer agrave luz a maneira em que a diversidade e os ecossistemas representam uma possibilidade real e viaacutevel para o crescimento e a equidade na Ameacuterica Latina e no Caribe Em suas paacuteginas veremos como os negoacutecios bio-sustentaacuteveis tem levado progresso e bem-estar agraves nossas comunidades Veremos de que forma os projetos de ecoturismo e os produtos orgacircnicos tecircm aberto os mercados globais onde fluem centenas de milhotildees de doacutelares cada dia E veremos tambeacutem os benefiacutecios que traz a criaccedilatildeo de redes comerciais na produccedilatildeo de cosmeacuteticos e medicamentos tal como o surgimento da tecnologia biomimecirctica que estuda a natureza como fonte de inspiraccedilatildeo e acha soluccedilotildees para problemas humanos dentro do mundo natural representa um campo de conhecimento realmente revolucionaacuterio que poderia resolver muitos problemas e eventualmente contribuir agrave sobrevivecircncia da espeacutecie humana

Em toda a regiatildeo existem jaacute programas que usam esquemas e tecnologias bio-sustentaacuteveis As cooperativas pesqueiras de caracoacuteis chilenos e a criashy

ccedilatildeo de lagostas em Banco Chinchorro no Meacutexico o programa de parques nacionais na Colocircmbia o projeto hidroeleacutetrico La Esperanza na Costa Rica o Fondo de Promoccedilatildeo das Aacutereas Naturais Protegidas no Peru iniciativas de apoio agrave comunidades como Pimampiro no Equador Otoro em Honduras San Pedro del Norte na Nicaraacutegua Ecoserviccedilos em El Salvador e Cerro San Gil na Guatemala satildeo alguns exemplos desta grande mudanccedila de paradigma Talvez o caso mais emblemaacutetico seja a iniciativa de parar o desmatamento amazocircnico no Brasil Lanccedilado no 2005 a intenccedilatildeo eacute reduzir o desmatamento de 80 ateacute 2020

Para proteger o potencial biodiverso imenso da regiatildeo e para sentir os benefiacuteshycios econocircmicos contudo eacute preciso investir ampliar os programas e sustentaacuteshylos ao longo prazo Se natildeo fizermos isto estaremos somando um repertoacuterio de casos emblemaacuteticos baratos ateacute poeacuteticos que natildeo teratildeo uma parte significashytiva no desenvolvimento e no futuro de nossos paiacuteses e de nossos povos Se tomarmos as decisotildees certas levaremos em consideraccedilatildeo a advertecircncia biacuteblica e natildeo teremos que dizer ao final que temos trocado o nosso reino o nosso cetro a nossa coroa e o nosso patrimocircnio precioso por um triste prato de lentilhas

COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO

ESTA INICIATIVA FOI PATROCINADA PELO PNUD EM PARCERIA COM O PNUMA CEPAL UNCTAD E SECRETARIADO DA CDB TENDO SE BENEFICIADO DO APOIO GENEROSO DO GOVERNO DA ESPANHA OS RELATOacuteRIOS DECORRENTES DESTA INICIATIVA TIVERAM COMO BASE O TRABALHO DA EQUIPE TEacuteCNICA CONSULTAS COM PARTES INTERESSADAS E A ORIENTACcedilAtildeO ESTRATEacuteGICA DADA PELA COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS OPINIOtildeES DOS GOVERNOS OU DAS ENTIDADES PATROCINADORAS MAIS AINDA AS OPINIOtildeES EXPRESSAS NESTA PUBLICACcedilAtildeO SAtildeO AS DO AUTOR E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS DAS NACcedilOtildeES UNIDAS OU DO PNUD

Copyright copy UNDP 2010 Todos os direitos reservados Produzido nos EUA

2

I A BIODIVERSIDADE PARA O CRESCIMENTO E A EQUIDADE NA AMEacuteRICA LATINA E NO CARIBE

1 A Fonte da Verdadeira Riqueza

Na uacuteltima deacutecada a Ameacuterica Latina e o Caribe alcanccedilaram taxas de cresshycimento e de reduccedilatildeo da pobreza bastante satisfatoacuterias A regiatildeo tambeacutem demonstrou uma grande capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente agrave recente crise financeira O futuro econocircmico parece promissor para a regiatildeo Poliacuteticas macroeconocircmicas prudentes reformas estruturais e um ciclo favoshyraacutevel nos preccedilos das commodities satildeo fatores que contribuem para este otishymismo Mas o papel da biodiversidade continua subvalorizado

A biodiversidade eacute de importacircncia central para a provisatildeo de serviccedilos ecosshysistecircmicos no longo prazo e cumpre um papel chave na manutenccedilatildeo da resiliecircncia (capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo) dos ecossistemas2 Em uma perspectiva antropocecircntrica resiliecircncia eacute a capacidade de um sistema sustentar-se diante de perturbaccedilotildees e ainda reter sua capacidade baacutesica de oferecer Serviccedilos Ecossistecircmicos Dessa maneira a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos satildeo essenciais para o bem estar e para a sobrevivecircncia humana e sua conservaccedilatildeo eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a sauacutede da econoshymia em longo prazo A biodiversidade eacute o seguro de vida para a proacutepria vida3

Este patrimocircnio bioloacutegico insuperaacutevel contribui de modo mensuraacutevel para as economias nacionais Por exemplo aacutereas protegidas no Meacutexico contribuem pelo menos US$35 bilhotildees por ano agrave economia e cada peso mexicano (US$007) em aacutereas protegidas gera 52 pesos para a economia (US$40)4

Em 2007 usinas hidreleacutetricas com aacutereas de captaccedilatildeo em vaacuterios parques nacionais geraram 73 da eletricidade da Venezuela5

No Peru os aproximadamente 376000 hectares irrigados com aacutegua oriunda de aacutereas protegidas tecircm uma produccedilatildeo agriacutecola de US$514 milhotildees todos os anos As exportaccedilotildees agriacutecolas alcanccedilaram US$13 bilhatildeo em 2005 portanto 40 das exportaccedilotildees agriacutecolas dependiam de aacutereas protegidas6

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe revela uma forte correlaccedilatildeo entre a demanda por turismo e a biodiversidade jaacute que de dois terccedilos a trecircs quartos de todos os turistas internacionais [Peru (737) Argentina (60) e Costa Rica (65-75)]8 visitaram pelo menos uma aacuterea protegida Aproximadamente 94 das empresas de turismo entrevistadas no Caribe declararam depender do entorno ambiental para sustentar sua atividade econocircmica9

A biodiversidade proporciona a principal rede de seguranccedila para as populaccedilotildees rurais na Ameacuterica Latina e no Caribe ao limitar a desnutrishyccedilatildeo e a migraccedilatildeo em grande escala para as cidades Muitas comunidades rurais e indiacutegenas dependem da biodiversidade para seus meios de vida seja na pesca nos produtos florestais natildeo-madereiros ou na agricultura

A imensa gama de recursos naturais da regiatildeo constitui um laboratoacuteshyrio singular para produtos e processos que poderiam incubar soluccedilotildees medicinais para as geraccedilotildees presentes e futuras Crescem mercados para remeacutedios da biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder se houver mais investimento na pesquisa e no desenvolvishymento de tecnologias Os remeacutedios fitoterapecircuticos tecircm um mercado global estimado em US$60 bilhotildees10

2 De acordo com a Convenccedilatildeo sobre a Diversidade Bioloacutegica ldquoDiversidade bioloacutegica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aquaacuteticos e os complexos ecoloacutegicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de espeacutecies entre espeacutecies e de ecossistemas Ecossistema significa um complexo dinacircmico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorgacircnico que interagem como uma unidade funcionalrdquo Aleacutem disso a Avaliaccedilatildeo dos Ecossistemas do Milecircnio fornece um marco para diferenciar tipos de serviccedilos de ecossistemas A lista inclui serviccedilos de provisatildeo de regulaccedilatildeo de suporte e culturais Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo providos pela biodiversidade tanto nativa como manejada de uma regiatildeo Tipicamente para ser considerado um serviccedilo um fluxo de recursos deve causar direta ou indiretamente um aumento do bem-estar humano 3 httpwwwcbdintibd2005page=key 4 Bezaury Creel JE e L Paboacuten Zamora (2009) Valuation of Environmental Goods and Services Provided by Mexicorsquos Protected Areas The Nature Conservancy-Mexico Program-Comisioacuten Nacional de Aacutereas Naturales Protegidas Cidade do Meacutexico 32 paacuteginas Borrini-Feyerabend (2004) Adaptado de Heylings e Bravo (2001) ldquoConsensus in a co-management board a key incentive towards effective and equitable management of the Galapagos Marine Reserverdquo 5 EDELCA (2008) ldquoCifras 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfcifras_espanol_2007pdf) and ldquoInforme Anual 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfinforme_anual_2007pdf) 6 Flores M G Rivero F Leoacuten G Chan et al (2008) Financial Planning for National Systems of Protected Areas Guidelines and Early Lessons The Nature Conservancy Arlington Virginia US 7 PromPeru (2008)ldquoPerfil del Turista Extranjero 2007rdquo Primera Edicioacuten Lima 8 Instituto Costarricense de Turismo (1996) Plan Nacional de Desarrollo Turiacutestico de Costa Rica 2002 - 2012 Actualizacioacuten 2006 9 Vere Slinger VA (2002) ldquoEcotourism in a Small Caribbean Island Lessons Learned for Economic Development and Nature Preservationrdquo Dissertaccedilatildeo na University of Florida 10 LASMAR J L (2005) ldquoValorizaccedilatildeo da Biodiversidade capacitaccedilatildeo e inovaccedilatildeo tecnoloacutegica na fitoinduacutestria no amazonas Tese de doutorado submetida ao corpo docente da coordenaccedilatildeo dos programas de poacutes graduaccedilatildeo de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeirordquo

3

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

Enquanto o seacuteculo XX trouxe uma consciecircncia dos perigos da degradaccedilatildeo ambiental junto com o comeccedilo de uma

PREFAacuteCIO

resposta o seacuteculo XXI estaacute trazendo uma maior compreensatildeo do valor real dos benefiacutecios ndash os alimentos a aacutegua a

sauacutede humana e a estabilidade climaacutetica ndashque tecircm origem na diversidade de seres viventes e nos ecossistemas nos

quais vicejam Este relatoacuterio oferece um breve resumo dos esforccedilos engenhosos que estatildeo sendo implementados

na Ameacuterica Latina e no Caribe para valorizar e defender a heranccedila incomparaacutevel da regiatildeo de riqueza bioloacutegica

e ecoloacutegica O compromisso do povo latino-americano e caribenho tem formado a base para o surgimento de

inuacutemeras inovaccedilotildees no desenvolvimento e implementaccedilatildeo de novas teacutecnicas para que o ser humanos possa viver

em maior harmonia com os poderes regenerativos da natureza A quantidade variedade e singularidade destes

esforccedilos pioneiros coloca a regiatildeo em uma posiccedilatildeo de lideranccedila para apoiar a comunidade global na procura urgente

de novos paradigmas que protejam o meio ambiente ao mesmo tempo em que melhoram as condiccedilotildees de vida

Os paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe representam a regiatildeo mais biologicamente diversa do mundo Soacute a Ameacuterica do Sul conteacutem quase a metade da biodiversidade terrestre e mais do que um quarto das forestas do planeta O litoral mesoamericano tem o recife de coral mais longo do hemisfeacuterio ocidental e a regiatildeo inteira tem 700 milhotildees de hectares de terra potencialmente cultivaacutevel 570 milhotildees de hectares de pradarias mais de 800 milhotildees de hectares de aacuterea verde e 27 da aacutegua doce disshyponiacutevel no mundo

Aleacutem disso a biodiversidade estaacute inserida nas fundaccedilotildees das culturas que habitaram a Ameacuterica Latina e o Caribe Nos mitos guaranis os homens convertem-se em liacuterios ou aacutervores de ceiba Conforme a cultura Muzo da Colocircmbia os cometas satildeo paacutessaros enfurecidos que chegam para destruir a colheita A tradiccedilatildeo dos indiacutegenas Mirripuye que habitam os Andes venezuelanos nos fala que Caribay a primeira mulher morava no mato aromaacutetico onde brincava com as flores e as aacutervores O nome de Cuzco a capital do Impeacuterio Inca vem da frase aimaraacute qusqu wanka que quer dizer ldquopenhasco da corujardquo um lugar feacutertil para trabalhar a terra conforme os ensinos de Inti o Deus do Sol que os Astecas chamavam de Huitziloshypochtli Ele foi o deus que mandou o povo Mexica construir um templo no local onde acharam uma aacuteguia pousada sobre um cacto devorando uma serpente

Assim na confluecircncia de trecircs espeacutecies ndash uma vegetal e duas animais ndash surgiu a capital do Impeacuterio Asteca a cidade de Tenochtitlaacuten A riqueza dessas lendas orais deu caminho a uma tradiccedilatildeo escrita que demonstra sua heranccedila em figuras como os cisnes unacircnimes de Rubeacuten Dariacuteo as gaivotas livres de Gonzalo Rojas as borboletas bisavoacutes de Eugenio Montejo os tepescuintes cutias e quatis de Ernesto Cardenal as castanhas seculares e

as canas elegantes de Dulce Maria Loynaz os recifes indecisos de Octashyvio Paz as garccedilas meticulosas de Alfonsina Storni os liacuterios gengibre de Walcott os cravos purpuacutereos de Viniacutecius de Moraes e as papoilas cintishylantes de Neruda A biodiversidade estaacute dentro da tradiccedilatildeo de poesia mas tambeacutem de prosa como na selva de Rivera no mar de Carpentier e nas montanhas de Vargas Llosa Reside tambeacutem nas explosotildees multicolores que inundam as telas de Wilfredo Lam Alejandro Obregoacuten e Frida Kahlo

Na Ameacuterica Latina estamos repletos de natureza mas a dos nossos autores pintores e poetas eacute muito mais afortunada que a natureza real o modelo e a inspiraccedilatildeo dos artistas Demorou apenas trecircs curtas deacutecadas para reduzir os recifes do Caribe a 80 Cada dia os habitats naturais satildeo degredados enquanto crescem as terras de cultivo Pesticidas e fershytilizantes contaminam diariamente nossos mananciais O desmatamento indiscriminado derruba florestas centenaacuterias e o curso das grandes estrashydas continua expandindo sem respeito pelas zonas uacutemidas e selvas Se natildeo fazemos nada se natildeo tomamos consciecircncia todas as paacuteginas e pinceladas dos grandes artistas serviratildeo de testemunho de um mundo desaparecido o eco de um paraiacuteso que sucumbiu agrave depredaccedilatildeo Corremos o risco de substituir os ecossistemas vibrantes por museus cheios de animais disshysecados e empoeirados morando no meio de um mundo de vegetaccedilatildeo plaacutestica e paisagens de papelatildeo

Existe uma passagem biacuteblica que ilustra claramente a forma na qual os recurshysos bioloacutegicos da regiatildeo tecircm sido explorados Eacute a historia de Esauacute que para matar sua fome entrega todo seu trono toda sua heranccedila a Jacob em troca de um simples prato de lentilhas Depois quando Esauacute se arrepende da troca descobre que eacute tarde demais para recuperar seu reino Do mesmo modo as pessoas que exploram nossa heranccedila natural matam a fome por um dia mas

1

ao longo prazo o que realmente estatildeo fazendo eacute matando uma imensa oporshytunidade Eles satildeo em fim empresaacuterios tatildeo imprevidentes quanto Esauacute

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento elaborou este informe para trazer agrave luz a maneira em que a diversidade e os ecossistemas representam uma possibilidade real e viaacutevel para o crescimento e a equidade na Ameacuterica Latina e no Caribe Em suas paacuteginas veremos como os negoacutecios bio-sustentaacuteveis tem levado progresso e bem-estar agraves nossas comunidades Veremos de que forma os projetos de ecoturismo e os produtos orgacircnicos tecircm aberto os mercados globais onde fluem centenas de milhotildees de doacutelares cada dia E veremos tambeacutem os benefiacutecios que traz a criaccedilatildeo de redes comerciais na produccedilatildeo de cosmeacuteticos e medicamentos tal como o surgimento da tecnologia biomimecirctica que estuda a natureza como fonte de inspiraccedilatildeo e acha soluccedilotildees para problemas humanos dentro do mundo natural representa um campo de conhecimento realmente revolucionaacuterio que poderia resolver muitos problemas e eventualmente contribuir agrave sobrevivecircncia da espeacutecie humana

Em toda a regiatildeo existem jaacute programas que usam esquemas e tecnologias bio-sustentaacuteveis As cooperativas pesqueiras de caracoacuteis chilenos e a criashy

ccedilatildeo de lagostas em Banco Chinchorro no Meacutexico o programa de parques nacionais na Colocircmbia o projeto hidroeleacutetrico La Esperanza na Costa Rica o Fondo de Promoccedilatildeo das Aacutereas Naturais Protegidas no Peru iniciativas de apoio agrave comunidades como Pimampiro no Equador Otoro em Honduras San Pedro del Norte na Nicaraacutegua Ecoserviccedilos em El Salvador e Cerro San Gil na Guatemala satildeo alguns exemplos desta grande mudanccedila de paradigma Talvez o caso mais emblemaacutetico seja a iniciativa de parar o desmatamento amazocircnico no Brasil Lanccedilado no 2005 a intenccedilatildeo eacute reduzir o desmatamento de 80 ateacute 2020

Para proteger o potencial biodiverso imenso da regiatildeo e para sentir os benefiacuteshycios econocircmicos contudo eacute preciso investir ampliar os programas e sustentaacuteshylos ao longo prazo Se natildeo fizermos isto estaremos somando um repertoacuterio de casos emblemaacuteticos baratos ateacute poeacuteticos que natildeo teratildeo uma parte significashytiva no desenvolvimento e no futuro de nossos paiacuteses e de nossos povos Se tomarmos as decisotildees certas levaremos em consideraccedilatildeo a advertecircncia biacuteblica e natildeo teremos que dizer ao final que temos trocado o nosso reino o nosso cetro a nossa coroa e o nosso patrimocircnio precioso por um triste prato de lentilhas

COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO

ESTA INICIATIVA FOI PATROCINADA PELO PNUD EM PARCERIA COM O PNUMA CEPAL UNCTAD E SECRETARIADO DA CDB TENDO SE BENEFICIADO DO APOIO GENEROSO DO GOVERNO DA ESPANHA OS RELATOacuteRIOS DECORRENTES DESTA INICIATIVA TIVERAM COMO BASE O TRABALHO DA EQUIPE TEacuteCNICA CONSULTAS COM PARTES INTERESSADAS E A ORIENTACcedilAtildeO ESTRATEacuteGICA DADA PELA COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS OPINIOtildeES DOS GOVERNOS OU DAS ENTIDADES PATROCINADORAS MAIS AINDA AS OPINIOtildeES EXPRESSAS NESTA PUBLICACcedilAtildeO SAtildeO AS DO AUTOR E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS DAS NACcedilOtildeES UNIDAS OU DO PNUD

Copyright copy UNDP 2010 Todos os direitos reservados Produzido nos EUA

2

I A BIODIVERSIDADE PARA O CRESCIMENTO E A EQUIDADE NA AMEacuteRICA LATINA E NO CARIBE

1 A Fonte da Verdadeira Riqueza

Na uacuteltima deacutecada a Ameacuterica Latina e o Caribe alcanccedilaram taxas de cresshycimento e de reduccedilatildeo da pobreza bastante satisfatoacuterias A regiatildeo tambeacutem demonstrou uma grande capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente agrave recente crise financeira O futuro econocircmico parece promissor para a regiatildeo Poliacuteticas macroeconocircmicas prudentes reformas estruturais e um ciclo favoshyraacutevel nos preccedilos das commodities satildeo fatores que contribuem para este otishymismo Mas o papel da biodiversidade continua subvalorizado

A biodiversidade eacute de importacircncia central para a provisatildeo de serviccedilos ecosshysistecircmicos no longo prazo e cumpre um papel chave na manutenccedilatildeo da resiliecircncia (capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo) dos ecossistemas2 Em uma perspectiva antropocecircntrica resiliecircncia eacute a capacidade de um sistema sustentar-se diante de perturbaccedilotildees e ainda reter sua capacidade baacutesica de oferecer Serviccedilos Ecossistecircmicos Dessa maneira a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos satildeo essenciais para o bem estar e para a sobrevivecircncia humana e sua conservaccedilatildeo eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a sauacutede da econoshymia em longo prazo A biodiversidade eacute o seguro de vida para a proacutepria vida3

Este patrimocircnio bioloacutegico insuperaacutevel contribui de modo mensuraacutevel para as economias nacionais Por exemplo aacutereas protegidas no Meacutexico contribuem pelo menos US$35 bilhotildees por ano agrave economia e cada peso mexicano (US$007) em aacutereas protegidas gera 52 pesos para a economia (US$40)4

Em 2007 usinas hidreleacutetricas com aacutereas de captaccedilatildeo em vaacuterios parques nacionais geraram 73 da eletricidade da Venezuela5

No Peru os aproximadamente 376000 hectares irrigados com aacutegua oriunda de aacutereas protegidas tecircm uma produccedilatildeo agriacutecola de US$514 milhotildees todos os anos As exportaccedilotildees agriacutecolas alcanccedilaram US$13 bilhatildeo em 2005 portanto 40 das exportaccedilotildees agriacutecolas dependiam de aacutereas protegidas6

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe revela uma forte correlaccedilatildeo entre a demanda por turismo e a biodiversidade jaacute que de dois terccedilos a trecircs quartos de todos os turistas internacionais [Peru (737) Argentina (60) e Costa Rica (65-75)]8 visitaram pelo menos uma aacuterea protegida Aproximadamente 94 das empresas de turismo entrevistadas no Caribe declararam depender do entorno ambiental para sustentar sua atividade econocircmica9

A biodiversidade proporciona a principal rede de seguranccedila para as populaccedilotildees rurais na Ameacuterica Latina e no Caribe ao limitar a desnutrishyccedilatildeo e a migraccedilatildeo em grande escala para as cidades Muitas comunidades rurais e indiacutegenas dependem da biodiversidade para seus meios de vida seja na pesca nos produtos florestais natildeo-madereiros ou na agricultura

A imensa gama de recursos naturais da regiatildeo constitui um laboratoacuteshyrio singular para produtos e processos que poderiam incubar soluccedilotildees medicinais para as geraccedilotildees presentes e futuras Crescem mercados para remeacutedios da biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder se houver mais investimento na pesquisa e no desenvolvishymento de tecnologias Os remeacutedios fitoterapecircuticos tecircm um mercado global estimado em US$60 bilhotildees10

2 De acordo com a Convenccedilatildeo sobre a Diversidade Bioloacutegica ldquoDiversidade bioloacutegica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aquaacuteticos e os complexos ecoloacutegicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de espeacutecies entre espeacutecies e de ecossistemas Ecossistema significa um complexo dinacircmico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorgacircnico que interagem como uma unidade funcionalrdquo Aleacutem disso a Avaliaccedilatildeo dos Ecossistemas do Milecircnio fornece um marco para diferenciar tipos de serviccedilos de ecossistemas A lista inclui serviccedilos de provisatildeo de regulaccedilatildeo de suporte e culturais Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo providos pela biodiversidade tanto nativa como manejada de uma regiatildeo Tipicamente para ser considerado um serviccedilo um fluxo de recursos deve causar direta ou indiretamente um aumento do bem-estar humano 3 httpwwwcbdintibd2005page=key 4 Bezaury Creel JE e L Paboacuten Zamora (2009) Valuation of Environmental Goods and Services Provided by Mexicorsquos Protected Areas The Nature Conservancy-Mexico Program-Comisioacuten Nacional de Aacutereas Naturales Protegidas Cidade do Meacutexico 32 paacuteginas Borrini-Feyerabend (2004) Adaptado de Heylings e Bravo (2001) ldquoConsensus in a co-management board a key incentive towards effective and equitable management of the Galapagos Marine Reserverdquo 5 EDELCA (2008) ldquoCifras 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfcifras_espanol_2007pdf) and ldquoInforme Anual 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfinforme_anual_2007pdf) 6 Flores M G Rivero F Leoacuten G Chan et al (2008) Financial Planning for National Systems of Protected Areas Guidelines and Early Lessons The Nature Conservancy Arlington Virginia US 7 PromPeru (2008)ldquoPerfil del Turista Extranjero 2007rdquo Primera Edicioacuten Lima 8 Instituto Costarricense de Turismo (1996) Plan Nacional de Desarrollo Turiacutestico de Costa Rica 2002 - 2012 Actualizacioacuten 2006 9 Vere Slinger VA (2002) ldquoEcotourism in a Small Caribbean Island Lessons Learned for Economic Development and Nature Preservationrdquo Dissertaccedilatildeo na University of Florida 10 LASMAR J L (2005) ldquoValorizaccedilatildeo da Biodiversidade capacitaccedilatildeo e inovaccedilatildeo tecnoloacutegica na fitoinduacutestria no amazonas Tese de doutorado submetida ao corpo docente da coordenaccedilatildeo dos programas de poacutes graduaccedilatildeo de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeirordquo

3

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

ao longo prazo o que realmente estatildeo fazendo eacute matando uma imensa oporshytunidade Eles satildeo em fim empresaacuterios tatildeo imprevidentes quanto Esauacute

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento elaborou este informe para trazer agrave luz a maneira em que a diversidade e os ecossistemas representam uma possibilidade real e viaacutevel para o crescimento e a equidade na Ameacuterica Latina e no Caribe Em suas paacuteginas veremos como os negoacutecios bio-sustentaacuteveis tem levado progresso e bem-estar agraves nossas comunidades Veremos de que forma os projetos de ecoturismo e os produtos orgacircnicos tecircm aberto os mercados globais onde fluem centenas de milhotildees de doacutelares cada dia E veremos tambeacutem os benefiacutecios que traz a criaccedilatildeo de redes comerciais na produccedilatildeo de cosmeacuteticos e medicamentos tal como o surgimento da tecnologia biomimecirctica que estuda a natureza como fonte de inspiraccedilatildeo e acha soluccedilotildees para problemas humanos dentro do mundo natural representa um campo de conhecimento realmente revolucionaacuterio que poderia resolver muitos problemas e eventualmente contribuir agrave sobrevivecircncia da espeacutecie humana

Em toda a regiatildeo existem jaacute programas que usam esquemas e tecnologias bio-sustentaacuteveis As cooperativas pesqueiras de caracoacuteis chilenos e a criashy

ccedilatildeo de lagostas em Banco Chinchorro no Meacutexico o programa de parques nacionais na Colocircmbia o projeto hidroeleacutetrico La Esperanza na Costa Rica o Fondo de Promoccedilatildeo das Aacutereas Naturais Protegidas no Peru iniciativas de apoio agrave comunidades como Pimampiro no Equador Otoro em Honduras San Pedro del Norte na Nicaraacutegua Ecoserviccedilos em El Salvador e Cerro San Gil na Guatemala satildeo alguns exemplos desta grande mudanccedila de paradigma Talvez o caso mais emblemaacutetico seja a iniciativa de parar o desmatamento amazocircnico no Brasil Lanccedilado no 2005 a intenccedilatildeo eacute reduzir o desmatamento de 80 ateacute 2020

Para proteger o potencial biodiverso imenso da regiatildeo e para sentir os benefiacuteshycios econocircmicos contudo eacute preciso investir ampliar os programas e sustentaacuteshylos ao longo prazo Se natildeo fizermos isto estaremos somando um repertoacuterio de casos emblemaacuteticos baratos ateacute poeacuteticos que natildeo teratildeo uma parte significashytiva no desenvolvimento e no futuro de nossos paiacuteses e de nossos povos Se tomarmos as decisotildees certas levaremos em consideraccedilatildeo a advertecircncia biacuteblica e natildeo teremos que dizer ao final que temos trocado o nosso reino o nosso cetro a nossa coroa e o nosso patrimocircnio precioso por um triste prato de lentilhas

COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO

ESTA INICIATIVA FOI PATROCINADA PELO PNUD EM PARCERIA COM O PNUMA CEPAL UNCTAD E SECRETARIADO DA CDB TENDO SE BENEFICIADO DO APOIO GENEROSO DO GOVERNO DA ESPANHA OS RELATOacuteRIOS DECORRENTES DESTA INICIATIVA TIVERAM COMO BASE O TRABALHO DA EQUIPE TEacuteCNICA CONSULTAS COM PARTES INTERESSADAS E A ORIENTACcedilAtildeO ESTRATEacuteGICA DADA PELA COMISSAtildeO PARA A BIODIVERSIDADE ECOSSISTEMAS FINANCcedilAS E DESENVOLVIMENTO E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS OPINIOtildeES DOS GOVERNOS OU DAS ENTIDADES PATROCINADORAS MAIS AINDA AS OPINIOtildeES EXPRESSAS NESTA PUBLICACcedilAtildeO SAtildeO AS DO AUTOR E NAtildeO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE AS DAS NACcedilOtildeES UNIDAS OU DO PNUD

Copyright copy UNDP 2010 Todos os direitos reservados Produzido nos EUA

2

I A BIODIVERSIDADE PARA O CRESCIMENTO E A EQUIDADE NA AMEacuteRICA LATINA E NO CARIBE

1 A Fonte da Verdadeira Riqueza

Na uacuteltima deacutecada a Ameacuterica Latina e o Caribe alcanccedilaram taxas de cresshycimento e de reduccedilatildeo da pobreza bastante satisfatoacuterias A regiatildeo tambeacutem demonstrou uma grande capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente agrave recente crise financeira O futuro econocircmico parece promissor para a regiatildeo Poliacuteticas macroeconocircmicas prudentes reformas estruturais e um ciclo favoshyraacutevel nos preccedilos das commodities satildeo fatores que contribuem para este otishymismo Mas o papel da biodiversidade continua subvalorizado

A biodiversidade eacute de importacircncia central para a provisatildeo de serviccedilos ecosshysistecircmicos no longo prazo e cumpre um papel chave na manutenccedilatildeo da resiliecircncia (capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo) dos ecossistemas2 Em uma perspectiva antropocecircntrica resiliecircncia eacute a capacidade de um sistema sustentar-se diante de perturbaccedilotildees e ainda reter sua capacidade baacutesica de oferecer Serviccedilos Ecossistecircmicos Dessa maneira a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos satildeo essenciais para o bem estar e para a sobrevivecircncia humana e sua conservaccedilatildeo eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a sauacutede da econoshymia em longo prazo A biodiversidade eacute o seguro de vida para a proacutepria vida3

Este patrimocircnio bioloacutegico insuperaacutevel contribui de modo mensuraacutevel para as economias nacionais Por exemplo aacutereas protegidas no Meacutexico contribuem pelo menos US$35 bilhotildees por ano agrave economia e cada peso mexicano (US$007) em aacutereas protegidas gera 52 pesos para a economia (US$40)4

Em 2007 usinas hidreleacutetricas com aacutereas de captaccedilatildeo em vaacuterios parques nacionais geraram 73 da eletricidade da Venezuela5

No Peru os aproximadamente 376000 hectares irrigados com aacutegua oriunda de aacutereas protegidas tecircm uma produccedilatildeo agriacutecola de US$514 milhotildees todos os anos As exportaccedilotildees agriacutecolas alcanccedilaram US$13 bilhatildeo em 2005 portanto 40 das exportaccedilotildees agriacutecolas dependiam de aacutereas protegidas6

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe revela uma forte correlaccedilatildeo entre a demanda por turismo e a biodiversidade jaacute que de dois terccedilos a trecircs quartos de todos os turistas internacionais [Peru (737) Argentina (60) e Costa Rica (65-75)]8 visitaram pelo menos uma aacuterea protegida Aproximadamente 94 das empresas de turismo entrevistadas no Caribe declararam depender do entorno ambiental para sustentar sua atividade econocircmica9

A biodiversidade proporciona a principal rede de seguranccedila para as populaccedilotildees rurais na Ameacuterica Latina e no Caribe ao limitar a desnutrishyccedilatildeo e a migraccedilatildeo em grande escala para as cidades Muitas comunidades rurais e indiacutegenas dependem da biodiversidade para seus meios de vida seja na pesca nos produtos florestais natildeo-madereiros ou na agricultura

A imensa gama de recursos naturais da regiatildeo constitui um laboratoacuteshyrio singular para produtos e processos que poderiam incubar soluccedilotildees medicinais para as geraccedilotildees presentes e futuras Crescem mercados para remeacutedios da biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder se houver mais investimento na pesquisa e no desenvolvishymento de tecnologias Os remeacutedios fitoterapecircuticos tecircm um mercado global estimado em US$60 bilhotildees10

2 De acordo com a Convenccedilatildeo sobre a Diversidade Bioloacutegica ldquoDiversidade bioloacutegica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aquaacuteticos e os complexos ecoloacutegicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de espeacutecies entre espeacutecies e de ecossistemas Ecossistema significa um complexo dinacircmico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorgacircnico que interagem como uma unidade funcionalrdquo Aleacutem disso a Avaliaccedilatildeo dos Ecossistemas do Milecircnio fornece um marco para diferenciar tipos de serviccedilos de ecossistemas A lista inclui serviccedilos de provisatildeo de regulaccedilatildeo de suporte e culturais Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo providos pela biodiversidade tanto nativa como manejada de uma regiatildeo Tipicamente para ser considerado um serviccedilo um fluxo de recursos deve causar direta ou indiretamente um aumento do bem-estar humano 3 httpwwwcbdintibd2005page=key 4 Bezaury Creel JE e L Paboacuten Zamora (2009) Valuation of Environmental Goods and Services Provided by Mexicorsquos Protected Areas The Nature Conservancy-Mexico Program-Comisioacuten Nacional de Aacutereas Naturales Protegidas Cidade do Meacutexico 32 paacuteginas Borrini-Feyerabend (2004) Adaptado de Heylings e Bravo (2001) ldquoConsensus in a co-management board a key incentive towards effective and equitable management of the Galapagos Marine Reserverdquo 5 EDELCA (2008) ldquoCifras 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfcifras_espanol_2007pdf) and ldquoInforme Anual 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfinforme_anual_2007pdf) 6 Flores M G Rivero F Leoacuten G Chan et al (2008) Financial Planning for National Systems of Protected Areas Guidelines and Early Lessons The Nature Conservancy Arlington Virginia US 7 PromPeru (2008)ldquoPerfil del Turista Extranjero 2007rdquo Primera Edicioacuten Lima 8 Instituto Costarricense de Turismo (1996) Plan Nacional de Desarrollo Turiacutestico de Costa Rica 2002 - 2012 Actualizacioacuten 2006 9 Vere Slinger VA (2002) ldquoEcotourism in a Small Caribbean Island Lessons Learned for Economic Development and Nature Preservationrdquo Dissertaccedilatildeo na University of Florida 10 LASMAR J L (2005) ldquoValorizaccedilatildeo da Biodiversidade capacitaccedilatildeo e inovaccedilatildeo tecnoloacutegica na fitoinduacutestria no amazonas Tese de doutorado submetida ao corpo docente da coordenaccedilatildeo dos programas de poacutes graduaccedilatildeo de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeirordquo

3

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

I A BIODIVERSIDADE PARA O CRESCIMENTO E A EQUIDADE NA AMEacuteRICA LATINA E NO CARIBE

1 A Fonte da Verdadeira Riqueza

Na uacuteltima deacutecada a Ameacuterica Latina e o Caribe alcanccedilaram taxas de cresshycimento e de reduccedilatildeo da pobreza bastante satisfatoacuterias A regiatildeo tambeacutem demonstrou uma grande capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente agrave recente crise financeira O futuro econocircmico parece promissor para a regiatildeo Poliacuteticas macroeconocircmicas prudentes reformas estruturais e um ciclo favoshyraacutevel nos preccedilos das commodities satildeo fatores que contribuem para este otishymismo Mas o papel da biodiversidade continua subvalorizado

A biodiversidade eacute de importacircncia central para a provisatildeo de serviccedilos ecosshysistecircmicos no longo prazo e cumpre um papel chave na manutenccedilatildeo da resiliecircncia (capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo) dos ecossistemas2 Em uma perspectiva antropocecircntrica resiliecircncia eacute a capacidade de um sistema sustentar-se diante de perturbaccedilotildees e ainda reter sua capacidade baacutesica de oferecer Serviccedilos Ecossistecircmicos Dessa maneira a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos satildeo essenciais para o bem estar e para a sobrevivecircncia humana e sua conservaccedilatildeo eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a sauacutede da econoshymia em longo prazo A biodiversidade eacute o seguro de vida para a proacutepria vida3

Este patrimocircnio bioloacutegico insuperaacutevel contribui de modo mensuraacutevel para as economias nacionais Por exemplo aacutereas protegidas no Meacutexico contribuem pelo menos US$35 bilhotildees por ano agrave economia e cada peso mexicano (US$007) em aacutereas protegidas gera 52 pesos para a economia (US$40)4

Em 2007 usinas hidreleacutetricas com aacutereas de captaccedilatildeo em vaacuterios parques nacionais geraram 73 da eletricidade da Venezuela5

No Peru os aproximadamente 376000 hectares irrigados com aacutegua oriunda de aacutereas protegidas tecircm uma produccedilatildeo agriacutecola de US$514 milhotildees todos os anos As exportaccedilotildees agriacutecolas alcanccedilaram US$13 bilhatildeo em 2005 portanto 40 das exportaccedilotildees agriacutecolas dependiam de aacutereas protegidas6

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe revela uma forte correlaccedilatildeo entre a demanda por turismo e a biodiversidade jaacute que de dois terccedilos a trecircs quartos de todos os turistas internacionais [Peru (737) Argentina (60) e Costa Rica (65-75)]8 visitaram pelo menos uma aacuterea protegida Aproximadamente 94 das empresas de turismo entrevistadas no Caribe declararam depender do entorno ambiental para sustentar sua atividade econocircmica9

A biodiversidade proporciona a principal rede de seguranccedila para as populaccedilotildees rurais na Ameacuterica Latina e no Caribe ao limitar a desnutrishyccedilatildeo e a migraccedilatildeo em grande escala para as cidades Muitas comunidades rurais e indiacutegenas dependem da biodiversidade para seus meios de vida seja na pesca nos produtos florestais natildeo-madereiros ou na agricultura

A imensa gama de recursos naturais da regiatildeo constitui um laboratoacuteshyrio singular para produtos e processos que poderiam incubar soluccedilotildees medicinais para as geraccedilotildees presentes e futuras Crescem mercados para remeacutedios da biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder se houver mais investimento na pesquisa e no desenvolvishymento de tecnologias Os remeacutedios fitoterapecircuticos tecircm um mercado global estimado em US$60 bilhotildees10

2 De acordo com a Convenccedilatildeo sobre a Diversidade Bioloacutegica ldquoDiversidade bioloacutegica significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens compreendendo dentre outros os ecossistemas terrestres marinhos e outros ecossistemas aquaacuteticos e os complexos ecoloacutegicos de que fazem parte compreendendo ainda a diversidade dentro de espeacutecies entre espeacutecies e de ecossistemas Ecossistema significa um complexo dinacircmico de comunidades vegetais animais e de microorganismos e o seu meio inorgacircnico que interagem como uma unidade funcionalrdquo Aleacutem disso a Avaliaccedilatildeo dos Ecossistemas do Milecircnio fornece um marco para diferenciar tipos de serviccedilos de ecossistemas A lista inclui serviccedilos de provisatildeo de regulaccedilatildeo de suporte e culturais Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo providos pela biodiversidade tanto nativa como manejada de uma regiatildeo Tipicamente para ser considerado um serviccedilo um fluxo de recursos deve causar direta ou indiretamente um aumento do bem-estar humano 3 httpwwwcbdintibd2005page=key 4 Bezaury Creel JE e L Paboacuten Zamora (2009) Valuation of Environmental Goods and Services Provided by Mexicorsquos Protected Areas The Nature Conservancy-Mexico Program-Comisioacuten Nacional de Aacutereas Naturales Protegidas Cidade do Meacutexico 32 paacuteginas Borrini-Feyerabend (2004) Adaptado de Heylings e Bravo (2001) ldquoConsensus in a co-management board a key incentive towards effective and equitable management of the Galapagos Marine Reserverdquo 5 EDELCA (2008) ldquoCifras 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfcifras_espanol_2007pdf) and ldquoInforme Anual 2007rdquo (httpwwwedelcacomvepublicacionespdfinforme_anual_2007pdf) 6 Flores M G Rivero F Leoacuten G Chan et al (2008) Financial Planning for National Systems of Protected Areas Guidelines and Early Lessons The Nature Conservancy Arlington Virginia US 7 PromPeru (2008)ldquoPerfil del Turista Extranjero 2007rdquo Primera Edicioacuten Lima 8 Instituto Costarricense de Turismo (1996) Plan Nacional de Desarrollo Turiacutestico de Costa Rica 2002 - 2012 Actualizacioacuten 2006 9 Vere Slinger VA (2002) ldquoEcotourism in a Small Caribbean Island Lessons Learned for Economic Development and Nature Preservationrdquo Dissertaccedilatildeo na University of Florida 10 LASMAR J L (2005) ldquoValorizaccedilatildeo da Biodiversidade capacitaccedilatildeo e inovaccedilatildeo tecnoloacutegica na fitoinduacutestria no amazonas Tese de doutorado submetida ao corpo docente da coordenaccedilatildeo dos programas de poacutes graduaccedilatildeo de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeirordquo

3

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 7

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil C

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz s p

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Br

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amaz aiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo ocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam apro 0 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recif americano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se consider egiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terr e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife meso

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 0 e

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a r epre-

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestr

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo r e-

do mundo tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repr

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiver asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diver a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O r e mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr estre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

a regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

quador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

o lugar da Terra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

sos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

N egiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

E Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

ersos possuem menos de 10 da aacuterea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

arreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

tem 10 de sua biodiversidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da T lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros r plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terr e do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e P ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barr as de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outro lugar da Terr

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutef paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico enezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacute os paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir ais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacutefer aacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiv sidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreir eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

as satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessar eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros eacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiver adas em

As cifras satildeo impr principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestr

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador eacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiv ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador M Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

feros paacutessaros reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

ersidade da Terra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das b eiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

outr erra

estre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo ersidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

e global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na r aiacuteses mais biodiversos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico V eru ndash e a aacuterea mais biologicamente diversa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiver ea terrestre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos p os reacutepteis anfiacutebios plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodiver erra e mais de um quarto de suas florestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de cor eacuterio ocidental A Ameacuterica Central com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiv Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em

As cifr essionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terr al e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p ersos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter ersa do mundo a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lorestas O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf entral com apenas 05 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes almente quando se considera que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica C 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p er asil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuter er a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios Apenas a Ameacuterica do Sul tem

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor ecife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisf 5 da massa terrestre

do mundo tem 10 de sua biodiversidade adas em

As cifras satildeo impressionantes princip a que a regiatildeo repre-

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre glob

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos p sos do mundo ndash Brasil Colocircmbia

Equador Meacutexico Venezuela e Peru ndash e a aacuterea mais biologicamente div a Amazocircnia Os paiacuteses

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terr lor O recife mesoamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Centr 5 da massa terrestre

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f O recife mesoamericano eacute o

megadiversos possuem menos de 10 da aacuterea terrestr oximadamente 70 das

espeacutecies de mamiacuteferos paacutessaros reacutepteis anfiacutebios

mais de 40 da biodiversidade da Terra e mais de um quarto de suas f estas O recife mesoamericano eacute o

aiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiv sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brasil Casil Casil Colocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbiaolocircmbia Na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodivNNa ra regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos pegiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe estatildeo seis dos paiacuteses mais biodiveraiacuteses mais biodivaiacuteses mais biodiverer sos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Brsos do mundo ndash Br

EEquadorquadorquadorquadorquadorquador M Meacutexicoeacutexicoeacutexico V Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e P eru ndash e a aacuterea mais biologicamente div sa do mundo a Amaz aiacutesesEquador Meacutexico Venezuela e Penezuela e Penezuela e Penezuela e Peru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente diverea mais biologicamente divea mais biologicamente diverersa do mundosa do mundosa do mundosa do mundo sa do mundo a Amaz a Amaz a Amaz a Amaz a Amazocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Oocircnia Os ps ps p aiacutesesaiacutesesaiacutesesea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente diveru ndash e a aacutereru ndash e a aacuterea mais biologicamente divea mais biologicamente divea mais biologicamente div

megadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadivmegadiverersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutermegadiversos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrsos possuem menos de 10 da aacutersos possuem menos de 10 da aacuterea terrea terr estre do planeta mas ostentam aproximadamente 70 dasestrestre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apre do planeta mas ostentam apr ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 7ximadamente 70 das0 das0 das

espeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacuteespeacutecies de mamiacutefererosos p paacutessaraacutessaraacutessar plantas e insetos do mundo1111 Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temApenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul tem Apenas a Ameacuterica do Sul temespeacutecies de mamiacuteferos paacutessarosos r r reacutepteiseacutepteiseacutepteis anfiacuteeacutepteiseacutepteis anfiacute anfiacutebiosbiosbios plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo plantas e insetos do mundo

mais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiv sidade da Terrerrerra e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas flora e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas florlorestasestasestas O recife mesoe mesoe mesoamericano eacute oamericano eacute omais de 40 da biodivmais de 40 da biodivmais de 40 da biodiverersidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da Tsidade da T a e mais de um quarto de suas f a e mais de um quarto de suas fa e mais de um quarto de suas f estasestasestas O recife mesoamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute oamericano eacute o

maior das barreiras de corais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Cais no hemisfais no hemisfais no hemisfais no hemisfeacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Ceacuterio ocidental A Ameacuterica Centrentrentral com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 0al com apenas 05 da massa terrestr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terr5 da massa terrestrestreemaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das bmaior das barrarreiras de coras de coras de coras de corais no hemisfais no hemisf al com apenas 05 da massa terr

do mundo tem 10 de sua biodiverersidadesidade Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas em Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontr Cinquenta por cento das plantas do Caribe natildeo satildeo encontradas emadas emadas emadas emdo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundodo mundo tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv tem 10 de sua biodiv sidadesidade

outro lugar da Terroutroutro lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da To lugar da T aa1212 As cifr As cifras satildeo impras satildeo impras satildeo impras satildeo impressionantesessionantesessionantesessionantes principalmente quando se consideralmente quando se consideralmente quando se considera que a ra que a ra que a ra que a regiatildeo regiatildeo regiatildeo reproutroutr As cifras satildeo impressionantes principalmente quando se considera que a regiatildeo repre-eshy

senta apenas 16 da superfiacutecie terrestre global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total1313senta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrsenta apenas 16 da superfiacutecie terrestrestre globe globe global e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana totalal e tem apenas 10 da populaccedilatildeo humana total

2 A Biodiversidade e os Ecossistemas em Risco

O modelo atual de produccedilatildeo na maioria dos paiacuteses na regiatildeo depende do uso insustentaacutevel dos recursos naturais e cobra um preccedilo cada vez maior agraves economias nacionais e locais Eacute preciso agir logo para evitar o colapso de ecossistemas e mudanccedilas irreversiacuteveis

Como a biodiversidade e a maior parte dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo tecircm preccedilos de mercado fica difiacutecil para os agentes econocircmicos valorizashy-los sejam estes agentes privados (empresaacuterios produtores familiares que exploram recursos naturais locais) ou puacuteblicos Eacute vital que os agentes ecoshynocircmicos tomem consciecircncia dos valores de serviccedilos da biodiversidade e dos ecossistemas e de sua contribuiccedilatildeo para os setores produtivos para que sejam bem fundamentadas as decisotildees sobre seu manejo e uso

Os tomadores de decisatildeo tanto privados quanto puacuteblicos tendem a ignorar o valor de bens e serviccedilos prestados por ecossistemas Existe no entanto uma tremenda gama de serviccedilos com valor monetaacuterio real que estatildeo ameaccedilados como aacutegua doce alimentos controle de doenccedilas produtos farmacecircuticos prevenccedilatildeo de inundaccedilotildees sequestro de carbono polinizaccedilatildeo de culturas agriacutecolas diversidade geneacutetica e beleza paisagiacutesshytica entre outros A natureza provecirc estes produtos e serviccedilos ao povo sem

custo aparente No outro lado da balanccedila os lucros auferidos de commoshydities produzidos pela destruiccedilatildeo ambiental tendem a ser de curto prazo Mas os trade offs podem demorar ateacute muito tarde para aparecer

A reparticcedilatildeo desigual dos custos e dos benefiacutecios da exploraccedilatildeo de recurshysos naturais eacute outra grande ameaccedila O problema surge porque o benefiacutecio da exploraccedilatildeo dos recursos naturais eacute sobretudo privado seja para uma empresa que vende madeira ou um agricultor que planta para o autoshy-sustento No entanto os custos (a exaustatildeo do recurso a degradaccedilatildeo do ambiente) satildeo pagos por todos os habitantes principalmente os vizinhos mais proacuteximos No curto prazo como cada agente privado ou puacuteblico pershycebe os benefiacutecios como maiores do que os custos eles acabam exaurindo os recursos limitados comuns mesmo sendo oacutebvio que isto natildeo interessa a ningueacutem no longo prazo

Estes dois grandes problemas a falta de um preccedilo de mercado e a divisatildeo desigual de custos e benefiacutecios levam ao uso insustentaacutevel da biodivershysidade e dos serviccedilos de ecossistemas O acesso livre e a demanda sem limites acabam exaurindo os recursos pela exploraccedilatildeo excessiva seja temshyporaacuteria ou permanentemente

11 Programa das Naccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente (2010) ldquoPerspectivas del Medio Ambiente Ameacuterica Latina y el Caribe GEO ALC 3rdquo 2010 Paacutegina 94 12 Ibidem 13 Bayon R Lovink JS Veening WJ 2000 FAO statistics

4

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

3 Avanccedilos na Gestatildeo da Biodiversidade 1

As reuniotildees da Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento as conferecircncias sobre o biocomeacutercio e o financiamento inovador da conservaccedilatildeo e as consultas com as partes interessadas realizadas como parte desta Iniciativa ressaltaram uma fonte de otimismo O mundo vem observando a emergecircncia de muitas poliacuteticas inovadoras e haacute praacuteticas de manejo de ecossistemas atualmente em curso que inserem a valorizaccedilatildeo de serviccedilos de ecossistemas na tomada de decisotildees operacionais

Segundo o Relatoacuterio 2009 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milecircshynio apenas 12 do planeta fica sob alguma forma de proteccedilatildeo Mesmo assim a regiatildeo latino-americana e caribenha possui um elevado nuacutemero de aacutereas protegidas Soacute o Brasil tem 1280 (sem contar as terras indiacutegenas) enquanto o restante da Ameacuterica do Sul hoje tem 1507 aacutereas terrestres protegidas cobrindo 22 de sua superfiacutecie territorial aleacutem de 114 reservas marinhas Na Ameacuterica Central as aacutereas terrestres protegidas cobrem mais de 25 da superfiacutecie sendo que Costa Rica Guatemala e Panamaacute entram com a maior participaccedilatildeo de terras protegidas O Caribe possui 973 siacutetios protegidos muitos deles em aacutereas marinhas

O Sistema Nacional Ambiental da Colocircmbia coordenado pelo Ministeacuterio do Ambiente Habitaccedilatildeo e Desenvolvimento Territorial conta com 33 Corporashyccedilotildees Autocircnomas Regionais o Sistema de Parques Nacionais e cinco institutos de pesquisa que promovem a pesquisa sobre a conservaccedilatildeo da biodiversidade terrestre e marinha O Sistema Nacional de Aacutereas Protegidas (SINAP) as resershyvas indiacutegenas e os territoacuterios coletivos afro-colombianos se estendem por 37 da superfiacutecie terrestre da Colocircmbia incluindo mostras representativas de 70 dos ecossistemas naturais do paiacutes e constituindo uma salvaguarda importante para o patrimocircnio natural nacional Quando somamos a essas aacutereas as reservas florestais e outras categorias de conservaccedilatildeo temos que aproximadamente 43 do territoacuterio da Colocircmbia fica sob algum tipo de regime de conservaccedilatildeo

2

Grandes avanccedilos na proteccedilatildeo do meio ambiente incluem a reduccedilatildeo do desshymatamento na Amazocircnia brasileira de mais de 27000 km2 de agosto de 2004 ateacute julho de 2005 para aproximadamente 7000 km2 de agosto de 2008 ateacute julho de 2009 aleacutem do compromisso assumido em Lei Federal de reduzir o desmatamento em 80 para menos de 3600 km2 ateacute 202014

O Brasil tambeacutem estabeleceu uma poliacutetica nacional de preccedilo miacutenimo garanshytido para dez produtos da soacutecio-biodiversidade feitos por comunidades indiacutegenas ou tradicionais Essa poliacutetica apoacuteia produtos da biodiversidade

para consumidores a preccedilos acessiacuteveis O Programa de Aquisiccedilatildeo de Alishymentos vincula pequenos agricultores aos consumidores atraveacutes da compra direta e pagamento pelo governo Outras iniciativas no Brasil incluem a resshytriccedilatildeo do creacutedito rural para os que natildeo cumprem o Coacutedigo Florestal a comshypensaccedilatildeo por impactos natildeo-mitigados de atividades produtivas e o ICMS Verde um sistema criado para compensar municiacutepios que perdem receita fiscal pela presenccedila de aacutereas protegidas em seus territoacuterios Haacute medidas em curso para desenvolver novos mecanismos de gestatildeo ambiental para estimular a criaccedilatildeo de novas aacutereas protegidas e para premiar os municiacutepios pelos serviccedilos ambientais que oferecem

3

Mais recentemente observamos os compromissos de grandes induacutestrias com a sustentabilidade a Associaccedilatildeo Brasileira de Exportadores de Carne prometeu natildeo comprar gado de aacutereas de desmatamento recente na Amashyzocircnia Brasileira e um acordo foi fechado entre o Ministeacuterio Puacuteblico Fedeshyral frigoriacuteficos e as maiores cadeias de supermercados para proibir a comshypra de carne proveniente de aacutereas desmatadas ilegalmente na Amazocircnia Haacute uma moratoacuteria que suspendeu a compra de soja colhida em terras de floresta tropical desmatadas a partir de 2006 e existe um movimento de empresaacuterios do setor privado pelo uso sustentaacutevel da biodiversidade

4

Vaacuterios paiacuteses criaram meacutetodos de transferecircncia de renda daqueles que lucram com os serviccedilos de ecossistemas para quem os preserva

O Meacutexico lanccedilou um esquema em grande escala de pagamento por servishyccedilos hiacutedricos que fixa um valor adequado pela proteccedilatildeo de fontes de aacutegua Na Reserva da Serra de Zapalinameacute no estado de Coahuila Meacutexico riashychos nas montanhas fornecem aacutegua limpa para mais de 70 dos quase 700000 habitantes da cidade de Saltillo A ONG mexicana Profauna (Proteccioacuten de la Fauna Mexicana) lanccedilou a campanha de conscientizaccedilatildeo denominada ldquoPor uma razatildeo de pesordquo para aumentar o reconhecimento da importacircncia da Serra como fonte de aacutegua Foi instituiacuteda uma contribuiccedilatildeo voluntaacuteria dos consumidores que levantou aproximadamente US$50000 em doaccedilotildees em 200615

O programa mexicano ldquoPagamento por Serviccedilos Ambientais Hidroloacutegishycosrdquo (PSAH) financiado com US$18 milhotildees provenientes de taxas fedeshyrais sobre a aacutegua seleciona beneficiaacuterios ndash donos de terra e populaccedilotildees ndash usando criteacuterios como o valor da aacutegua e o grau de pobreza na aacuterea afetada Em 2004 83 dos pagamentos foram para comunidades marginalizadas16

14 ldquoReport of Management Indicators 2005rdquo Earth Observation General Coordination (OBT) Version 12 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia 10 de marccedilo de 2006 ldquoAnnual Report for Accounts Management 2009rdquo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia Marccedilo 2010 15 Lechuga Perezanta Claudia ldquoZapalinameacute Connecting Cities and Watersheds in Mexicordquo Ecosystems Marketplace 5 de fevereiro de 2009 Fondo Mexicano para la Conservacioacuten de la Naturaleza AC ldquoPor una razoacuten de peso Croacutenica de un proyecto sustentable en la Sierra de Zapalinameacuterdquo Sem data 16 Belcher B M M Ruiz-Perez and R Achdiawan 2005 ldquoGlobal Patterns and Trends in the Use and Management of Commercial NTFPs Implications for Livelihoodsrdquo World Development 33 (9)1435ndash52

5

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

Os pagamentos do programa PSAH tambeacutem satildeo canalizados para sisteshymas agroflorestais em sete estados mexicanos somando US$48 milhotildees em 2008 para proteger 86385 hectares O ecircxito do PSAH eacute tanto que de 2003 ateacute 2005 menos de 01 dos quase 300000 hectares cobertos pelo programa foi desmatado17

5

Existem novas oportunidades de mercados verdes por exemplo nas aacutereas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos de certificaccedilatildeo e biocomeacutershycio e de acesso ao financiamento para serviccedilos ecossistecircmicos Vaacuterios sistemas inovadores de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos estatildeo em andamento muitos deles relativos agrave aacutegua permitindo que usuaacuterios agrave jusante compensem os proprietaacuterios e comunidades nas terras de captashyccedilatildeo quando optam por praacuteticas de agricultura orgacircnica conservaccedilatildeo do solo reflorestamento e exclusatildeo da pecuaacuteria de aacutereas sensiacuteveis

6

Em toda a regiatildeo governos comeccedilam a reembolsar comunidades pelo trabalho de preservaccedilatildeo de ecossistemas No Brasil o governo do Estado do Amazonas em parceria com o setor privado criou o Programa Bolsa Floresta para premiar comunidades locais pela conservaccedilatildeo da floresta primaacuteria para fortalecer a organizaccedilatildeo comunitaacuteria para apoiar atividades econocircmicas sustentaacuteveis e para financiar a melhoria dos sistemas locais de educaccedilatildeo sauacutede comunicaccedilotildees e transporte18

7

A Natura uma multinacional brasileira de cosmeacuteticos promove a partilha equitativa de benefiacutecios atraveacutes do bio-comeacutercio A firma hoje tem 56 acorshydos negociados com pequenos agricultores empresas e comunidades na regiatildeo para o fornecimento de ativos naturais A receita bruta da Natura cresceu 12985 de R$141 milhotildees em 2002 para R$324 milhotildees em 200519

8

Em um esforccedilo ineacutedito a Comissatildeo Nacional para o Conhecimento e Uso da Biodiversidade no Meacutexico (CONABIO) produziu um estudo nacional com o tiacutetulo ldquoCapital Natural e Bem Estar Humanordquo para oferecer uma anaacutelise abrangente e atualizada sobre o estado do conhecimento sobre a conservaccedilatildeo e o uso sustentaacutevel da biodiversidade mexicana e sobre os serviccedilos ambientais que ela presta Este conhecimento tambeacutem eacute vincushylado agrave relaccedilatildeo entre grupos sociais e os ecossistemas que possuem em muitos casos facilitando seu manejo sustentaacutevel

9

A pesca da anchoveta no Peru eacute a maior no mundo especializada em uma soacute espeacutecie respondendo por aproximadamente 10 da captura marinha global (com um produto anual de 6 a 8 milhotildees de toneladas)20 Essa pesca foi caracshyterizada por longo do tempo pela extrema variabilidade associada a oscilaccedilotildees anuais e decenais aleacutem de colapsos ocasionais21 Em 2008 o governo peruano estabeleceu direitos individuais de pesca sobre a biomassa da anchoveta ao fixar um limite maacuteximo de captura por barco com base em um percentual do TAC (total admissiacutevel de capturas) com os objetivos principais de controlar a super-capacidade da frota e eliminar a corrida para a pesca

Para amenizar os custos sociais da transiccedilatildeo a lei criou trecircs programas (a) incentivos para a reciclagem profissional dos trabalhadores (b) desenvolshyvimento e promoccedilatildeo de micro e pequenas empresas para trabalhadores deslocados e (c) facilidades para a aposentadoria precoce Os programas satildeo financiados por duas contribuiccedilotildees compulsoacuterias pagas pelos beneshyficiados dos novos direitos de pesca O retorno ao investimento deve melhorar muito pela reduccedilatildeo (de 60-80) do excesso de capacidade nos setores da pesca e do processamento

A introduccedilatildeo de cotas de pesca causou um grande aumento no preccedilo da anchoveta de quase 50 em 2009 comparado com 2008 apesar da queda de mais de 25 no preccedilo da farinha de peixe O sistema de quotas da colheita efetivamente eliminou a corrida para a pesca e estendeu a duraccedilatildeo da eacutepoca da pesca com meacutedias e maacuteximas diaacuterias de captura menores Isto levou a uma maior seletividade (comprovada por um porshycentual menor de peixes jovens na captura) a uma maior qualidade do peixe e a uma participaccedilatildeo maior de farinha rica em proteiacutenas (prime e super-prime) no total da produccedilatildeo de farinha de peixe

10

Na Colocircmbia os Conselhos Comunitaacuterios Afro-Colombianos locais em Tadoacute e Candoto e duas entidades de apoio Fundaccedilatildeo Las Mojarras e Funshydaccedilatildeo Amigos del Chocoacute criaram um programa denominado Ouro Verde O programa apoacuteia as comunidades afro-colombianas na eco-regiatildeo do Chocoacute que fazem o garimpo na aacuterea Promove uma mineraccedilatildeo inovadora de baixo impacto usando teacutecnicas ancestrais sem produtos toacutexicos e resshytaurando a paisagem e a vegetaccedilatildeo nativas das aacutereas garimpadas depois da extraccedilatildeo do ouro Os metais extraiacutedos satildeo vendidos atraveacutes do programa com pagamento aos garimpeiros certificados de um precircmio de 2 e 1 acima dos preccedilos oficiais para o ouro e para a platina respectivamente

17 Muntildeoz-Pintildea C A Guevara J M Torres e J Brantildea (2008) ldquoPaying for the hydrological services of Mexicorsquos forests analysis negotiations and resultsrdquo Ecological Economics 18 Viana Virgilio Bolsa Floresta (Forest Conservation Allowance) an innovative mechanism to promote health in traditional communities in the Amazon Instituto de Estudos Avanccedilados da Universidade de Satildeo Paulo Vol22 nordm 64 Satildeo Paulo Dezembro 2008 19 Boechat Claacuteudio e Roberta Mokrejs Paro ldquoNaturarsquos Ekos Perfume Essences Produce Sustainable Development in Brazilrdquo Growing Inclusive Markets 2008 20 Hatziolos M e De Haan C 2006 Pesca in Giugale M Fretes-Cibils V e Newman J eds Peruacute La oportunidad de un paiacutes diferente Lima Banco Mundial Paacuteginas 427-444 21 Freacuteon P Bouchon M Mullon C Garciacutea C e Ntildeiquen C 2008 Interdecadal variability of anchoveta abundance and overcapacity of the fishery in Peru Progr Oceanogr 79 401-412

6

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

O programa recebe um precircmio adicional sobre a venda de metais certishyficados que aumentou para 15 em abril de 2008 O programa criou a primeira certificaccedilatildeo local do mundo para a extraccedilatildeo de metais preciosos que garante a mineraccedilatildeo social e ambientalmente responsaacutevel e permitiu o crescimento da demanda verde e do comeacutercio justo de seus metais entre joalheiros na Colocircmbia na Europa e nos Estados Unidos22

11

Anaacutelises feitas pelo projeto ldquoRecifes em Riscordquo do World Resource Institute estimam que os recifes de corais em todo o Caribe fornecem bens e sershyviccedilos cujo valor econocircmico liacutequido anual se estima entre US$31 e US$46 bilhotildees serviccedilos estes que incluem a pesca o turismo de mergulho e a proshyteccedilatildeo das costas contra tempestades e ondas Em 1992 com a instauraccedilatildeo de uma taxa de US$10 por usuaacuterio para adquirir uma licenccedila anual de mershygulho o Parque Nacional Marinho Bonaire virou a primeira aacuterea protegida totalmente auto-financiada no Caribe Esses recifes ainda estatildeo entre os mais saudaacuteveis da regiatildeo e recebem aproximadamente 38000 visitantes por ano porque a receita gerada pelo turismo eacute mais do que suficiente e eacute reinvestida para custear as praacuteticas de manejo sustentaacutevel23 24

As florestas virgens da Guiana satildeo o patrimocircnio mais valioso do paiacutes A maioria dos 15 milhotildees de hectares de florestas ombroacutefilas satildeo viaacuteveis para a extraccedilatildeo de madeira e para a agricultura e haacute grandes depoacutesitos de mineacuteshyrios sob superfiacutecie O valor estimado dessa floresta ndash estabelecido pelo governo como o ldquoValor Econocircmico para a Naccedilatildeordquo (EVN) ndash eacute equivalente a um pagamento anual de US$580 milhotildees O governo da Guiana lanccedilou a iniciativa ldquoEstrateacutegia de Desenvolvimento com Baixo Consumo de Car-bonordquo (LCDS) para evitar o desmatamento e ao mesmo tempo promover o desenvolvimento econocircmico pela receita de pagamentos pela preservaccedilatildeo das fl orestas nacionais que continuam de peacute e ainda entraraacute nos mercados globais de carbono para financiar suas metas de desenvolvimento25

Jaacute foram propostos esquemas inovadores para compensar os esforccedilos de conservaccedilatildeo na regiatildeo O Equador solicitou ao mundo que reembolse ao paiacutes os US$36 bilhotildees que abriraacute matildeo de ganhar por natildeo explorar o bloco petroliacutefero Ishpingo-Tiputini-Tambococha no Parque Nacional Yasuni Pelas condiccedilotildees de um fundo fiduciaacuterio singular e vinculante instituiacutedo pelo governo e o PNUD o petroacuteleo e a madeira do Yasuni nunca seratildeo explorados O dinheiro arrecadado deveraacute ser administrado pelo PNUD e servir para proteger 48 milhotildees de hectares de terras nos outros parques

nacionais do Equador desenvolver fontes de energia renovaacuteveis e consshytruir escolas e hospitais para grupos indiacutegenas26

4 Os Impactos do ldquoBusiness as Usualrdquo

Mudanccedilas em poliacuteticas puacuteblicas podem afetar a lucratividade das ativishydades econocircmicas habituais (business as usual) que seguem seu rumo de praacuteticas insustentaacuteveis aleacutem de nivelar o campo ou ateacute incentivar a transhysiccedilatildeo para um manejo sustentaacutevel de ecossistemas Apresenta-se a seguir uma anaacutelise de casos que ilustram os impactos das praacuteticas insustentaacuteveis desse rumo ldquonormalrdquo dos negoacutecios

Conversatildeo de Terras Florestadas A mudanccedila mais importante dos uacuteltimos 40 anos no uso da terra nos troacuteshypicos da Ameacuterica Latina e do Caribe foi a vasta conversatildeo de florestas em pastagens para a pecuaacuteria De 1981 ateacute 1990 a regiatildeo converteu 75 milhotildees de hectares de florestas a maioria para pastagens O nuacutemero de cabeccedilas de gado na Amazocircnia mais do que duplicou de 26 milhotildees em 1990 para 57 milhotildees em 200227 A Amazocircnia que tinha 18 passou a deter quase um terccedilo do rebanho brasileiro De fato 80 do crescimento da populaccedilatildeo bovina no Brasil nesse periacuteodo aconteceu na Amazocircnia onde existem quase seis hectares de pastagem para cada hectare de culshyturas agriacutecolas28

Perda de Produtividade do Solo A queda na fertilidade das florestas tropicais junto com as praacuteticas insusshytentaacuteveis de produccedilatildeo periacuteodos prolongados de seca compactaccedilatildeo do solo erosatildeo pragas ervas daninhas e patoacutegenos levam agrave perda de proshydutividade nas atividades florestais e agriacutecolas Por exemplo 376 das terras no Equador satildeo consideradas de alto risco de degradaccedilatildeo As perdas na fertilidade do solo levam agrave compra de produtos agroquiacutemicos caros e importados Na Costa Rica a erosatildeo anual de terras agriacutecolas e de pastagens retira nutrientes equivalentes a 17 do valor da colheita e 14 do valor dos produtos da pecuaacuteria29 A pesca excessiva aleacutem de reduzir as populaccedilotildees de peixes prejudica outras formas de vida aquaacutetica que dependem de um litoral saudaacutevel e causa danos ao ecossistema em seu conjunto Estima-se que mais de um terccedilo (37) das aacutereas de pesca satildeo super-exploradas com reduccedilatildeo das populaccedilotildees enquanto apenas 10 estatildeo em recuperaccedilatildeo30

22 The Alliance for Sustainable Mining (2010) ldquoOro Verde ndash Green Goldrdquo 23 Parsons G R e S Thur (2008) ldquoValuing Changes in the Quality of Coral Reef Ecosystems A State Preference Study of SCUBA Diving in the Bonaire National Marine Parkrdquo Environmental and Resource Economics 24 STINAPA Bonaire National Parks Foundation httpwwwbmporg 25 httpwwwlcdsgovgy 26 Vidal John e Rory Carrol (2010) ldquoEcuador signs $36B deal not to exploit oil-rich Amazon reserverdquo The Guardian 4 agosto 2010 27 Kaimowitz D Mertens B Wunder S e P Pacheco (2004) ldquoHamburger Connection Fuels Amazon Destruction Cattle ranching and deforestation in Brazilrsquos Amazonrdquo Center for International Forestry Research 28 Greenpeace 2006 Analysis of Amazon deforestation based on IBGE data httpwwwibgegovbrhomeestatisticaeconomiaagropecuariacensoagro2006defaultshtm 29 Cruz W e R Repetto 1992 ldquoEconomic Policy Reform for Natural Resource Conservationrdquo Environment Department Working Paper No 4 Washington DC Banco Mundial 30 Hilborn Ray Thomas P Quinn Daniel E Schindler e Donald E Rogers (2003) ldquoBiocomplexity and fisheries sustainabilityrdquo School of Aquatic and Fishery Sciences and Department of Biology University of Washington Ed William C Clark Harvard University Cambridge MA 1ordm de abril de 2003

7

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

Impactos sobre Clima Alimentos e Seguranccedila Energeacutetica A regiatildeo possui as maiores extensotildees intactas de florestas tropicais do mundo Elas natildeo apenas armazenam imensos volumes de carbono mas tamshybeacutem funcionam como um sistema natural de sequestro e armazenamento de carbono capturando o dioacutexido de carbono da atmosfera gratuitamente e removendo aproximadamente uma tonelada de carbono por hectare por ano Aleacutem disso a umidade reciclada por estas florestas sustenta a seguranccedila dos agronegoacutecios e da energia hidreleacutetrica em vaacuterios paiacuteses

Impactos para a Sauacutede Os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas satildeo fundamentais para a sauacutede humana A perda e a degradaccedilatildeo do capital natural da regiatildeo aumenshytam o risco de disseminaccedilatildeo de doenccedilas A mudanccedila climaacutetica pode alastrar mais doenccedilas tropicais e a reduccedilatildeo da biodiversidade pode facilitar a circushylaccedilatildeo de vetores de infecccedilotildees A maior contribuiccedilatildeo da biodiversidade para a sauacutede humana eacute seu efeito que filtra a disseminaccedilatildeo de doenccedilas

Estudos revelam viacutenculos entre o desmatamento e a proliferaccedilatildeo de doenshyccedilas infecciosas como a malaacuteria dengue mal de Chagas leishmaniose e os hantaviacuterus31 A proliferaccedilatildeo de doenccedilas tem um impacto direto nas desshypesas puacuteblicas ao aumentar os custos da mitigaccedilatildeo e das estrateacutegias de erradicaccedilatildeo em vez de financiar accedilotildees preventivas As despesas soacute com a malaacuteria nas Ameacutericas superaram os US$500 milhotildees de 2004 ateacute 200732

Perda da Capacidade Adaptativa para Mitigar os Efeitos da Mudanccedila Climaacutetica

A cobertura vegetal ajuda a prevenir inundaccedilotildees e deslizamentos de terra enquanto que em aacutereas costeiras os manguezais em aacutereas protegidas absorvem 70-90 da forccedila gerada por ondas de furacotildees

Os ecossistemas mitigam os impactos de desastres naturais Como a frequumlecircncia e a severidade dos desastres naturais podem aumentar devido agrave mudanccedila climaacutetica a conservaccedilatildeo dos uacuteltimos ecossistemas costeiros eacute vital Nos uacuteltimos 20 anos o Meacutexico perdeu ateacute 65 das matas de manguezais importantes tanto para a proteccedilatildeo dos litorais contra tempestades como para a produtividade da pesca33

Impactos sobre os Pobres A biodiversidade eacute a primeira rede de seguranccedila para populaccedilotildees rurais na regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe e que ajuda a limitar a desnutriccedilatildeo Fatores sociais como a maior migraccedilatildeo para aacutereas urbanas a posse insegura da terra a colonizaccedilatildeo de aacutereas remotas o aumento da desigualdade social e os crescentes niacuteveis de pobreza entre outros tambeacutem podem levar a mudanshyccedilas no consumo e na exploraccedilatildeo de recursos naturais Uma estrateacutegia efetiva para reduzir a pobreza natildeo pode ser desenhada de forma isolada de seu conshytexto ambiental e precisa promover a sustentabilidade do uso de recursos e das estrateacutegias de gestatildeo adotadas pelas populaccedilotildees mais pobres

II PRAacuteTICAS INSUSTENTAacuteVEIS DAS ATIVIDADES HABITUAIS E SUAS CONSEQUEcircNCIAS

Caracteriacutesticas de poliacuteticas associadas agraves praacuteticas insustentaacuteveis do mode-lo Business as Usual incluem

(i) Ausecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas do estado de direito de marcos juriacutedicos adequados e da aplicaccedilatildeo da lei

Os direitos de propriedade satildeo concedidos de modo inadequado Floresshytas aacuteguas e outros recursos naturais que pertencem agraves Naccedilotildees ou agraves aacutereas protegidas muitas vezes carecem de oacutergatildeos puacuteblicos que efetivamente proshymovam sua conservaccedilatildeo e manejo sustentaacutevel Incertezas sobre situaccedilotildees fundiaacuterias tambeacutem contribuem para praacuteticas insustentaacuteveis no setor privado

A maioria dos benefiacutecios da proteccedilatildeo de serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas soacute seraacute alcanccedilada no futuro mas eacute preciso arcar imediatashymente com os custos (a promulgaccedilatildeo de leis negociaccedilotildees de licenccedilas para o setor privado etc)

(ii) Subsiacutedios Distorcidos

Um governo pode subsidiar atividades e praacuteticas dando os incentivos errashydos e ao distorcer a lucratividade relativa entre opccedilotildees econocircmicas pode favorecer praacuteticas prejudiciais a ecossistemas A extraccedilatildeo comercial de madeira em florestas naturais por exemplo pode receber subsiacutedios direshytos creacutedito subsidiado incentivos fiscais e outras transferecircncias do setor puacuteblico Vaacuterios estados tambeacutem promovem o uso de agrotoacutexicos e de adubos quiacutemicos desestimulando meacutetodos que trabalham em harmonia com os ecossistemas

Decisotildees miacuteopes podem levar a um desenvolvimento de baixa qualidade e a ciclos de auge-e-colapso causa comum da insustentabilidade da exploshyraccedilatildeo de florestas nesta regiatildeo Por exemplo incentivos puacuteblicos e uma ampla gama de subsiacutedios destinados em primeiro lugar agrave agricultura consshytituem um incentivo de mercado para o desmatamento Este modelo faz

31 Patz JA Graczyk TK Geller N e Vittor AY 2000 Effects of environmental change on emerging parasitic diseases International Journal for Parasitology 301395-1405 32 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede 2008 33 Lemay MH 1998 Coastal and marine resource management in Latin America and the Caribbean Banco Mundial Technical Paper No ENV-129 Washington DC

8

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

pouco para a mobilidade social de setores empobrecidos das comunidashydes que vivem nas florestas principalmente os povos tradicionais

Os jovens que buscam melhorar sua renda neste contexto satildeo facilmente recrutados para empregos em madeireiras plantaccedilotildees e fazendas de gado sob condiccedilotildees adversas de trabalho Os custos sociais satildeo enormes

(iii) Accedilotildees Ilegais e Irregulares

A falta de controles puacuteblicos adequados e os baixos salaacuterios puacuteblicos contrishybuem para a concessatildeo ilegal de alvaraacutes e licenccedilas para a atividade florestal e a mineraccedilatildeo aleacutem de autorizaccedilotildees para outras atividades extrativas

Em alguns setores como a pesca e a silvicultura prevalece a extraccedilatildeo ilegal ndash sem registro e sem controle ndash do recurso natural com a subsequente destruishyccedilatildeo de habitats vitais para regeneraccedilatildeo de populaccedilotildees de peixes e de aacutervores

Atividades ilegais sem controle e nem registro tecircm um forte impacto negativo sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas variando da caccedila ilegal e a venda de animais de estimaccedilatildeo ou o comeacutercio de peles e de outras partes ateacute o desmatamento e o comeacutercio da madeira

(iv) Prevalecem as atividades extrativas informais

A informalidade eacute um problema para diversas atividades extrativas madeireiras mineradoras agricultores que queimam para plantar e outras O impacto de tais atividades sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas pode ser grande poreacutem eacute difiacutecil contabilizaacute-lo

(v) Falta de consciecircncia da importacircncia dos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas e falta de conhecimento sobre o manejo adequado dos recursos naturais

Os mercados natildeo atribuem valor aos serviccedilos ecossistecircmicos usados por setores produtivos ou importantes para a sauacutede humana Quando o acesso aos serviccedilos eacute gratuito ou barato seus preccedilos satildeo iacutenfimos e eles satildeo subvalorizados e superutilizados Os custos dos bens vendidos natildeo refletem o verdadeiro custo da produccedilatildeo Por exemplo em aacutereas rurais a aacutegua eacute tratada como insumo gratuito por agricultores e empresaacuterios agriacuteshycolas Nas aacutereas urbanas as taxas pagas por aacutegua potaacutevel satildeo desproporshycionalmente baixas em comparaccedilatildeo com o custo de manter um sistema

hiacutedrico sustentaacutevel (subsidiado pelo governo) Nas cidades e no campo as pessoas superutilizam o recurso e haacute pouco investimento na infraestrutura hiacutedrica Apenas recentemente estatildeo sendo adotadas parcerias puacuteblicoshy-privadas de investimento no tratamento da aacutegua

As praacuteticas habituais insustentaacuteveis destroem um ativo natural com alto valor econocircmico cientiacutefico e ambiental sem gerar um niacutevel proporcional de bem-estar para a populaccedilatildeo

As vantagens do manejo sustentaacutevel de ecossistemas

O Relatoacuterio documenta tambeacutem o potencial para o crescimento econocircshymico de uma transiccedilatildeo para praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisshytemas que geram renda com a produtividade sustentada eou em crescishymento Por exemplo jaacute foi demonstrado que as plantaccedilotildees de muacuteltiplas espeacutecies e a reduccedilatildeo dos impactos da extraccedilatildeo de madeira aumentam os retornos assim como a titulaccedilatildeo das terras os sinais de mercado indicashytivos de escassez o pagamento por serviccedilos de ecossistemas e um maior rendimento da pesca

Os benefiacutecios da adoccedilatildeo de praacuteticas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossisteshymas satildeo evidentes na maioria dos setores produtivos da regiatildeo A implanshytaccedilatildeo de sistemas agro-florestais a pecuaacuteria rotativa e a preservaccedilatildeo de agentes naturais de polinizaccedilatildeo e de controle de pragas ajudam a increshymentar rendimentos e lucros No Meacutexico estima-se que o controle de prashygas por morcegos reduz a demanda por agrotoacutexicos em 25 a 50 Onde natildeo se usam agrotoacutexicos os morcegos diminuem a perda de produccedilatildeo em 55 Este serviccedilo natural de controle de pragas estaacute valorado entre US$65 milhotildees e US$616 milhotildees por ano34

Aleacutem de seu valor intriacutenseco o imenso capital natural da regiatildeo em bioshydiversidade e ecossistemas representa sua grande vantagem competitiva A conservaccedilatildeo deste capital natural apresenta uma oportunidade ndash e natildeo um custo ou constrangimento ndash para a criaccedilatildeo de um novo paradigma de desenvolvimento fundamentado na integridade ecoloacutegica na sauacutede humana e na equidade social

Para contribuir agrave realizaccedilatildeo deste objetivo este documento traz recomendashyccedilotildees agrupadas em quatro aacutereas de accedilatildeo (1) a consolidaccedilatildeo de um ambiente potencializador (2) a valoraccedilatildeo (3) a educaccedilatildeo e campanhas e (4) a inovaccedilatildeo para o manejo sustentaacutevel da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

34 Gandara G Correa Sandoval AN e Hernaacutendez Cienfuegos CA 2006 ldquoValoracioacuten econoacutemica de los servicios ecoloacutegicos que prestan los murcieacutelagos Tadarida brasiliensis como controladores de plagas en el norte de Meacutexicordquo Tecnoloacutegico de Monterrey Escuela de graduados de Administracioacuten Puacuteblica y Poliacutetica Puacuteblica Caacutetedra de Integracioacuten Econoacutemica y Desarrollo Social Working Paper 2006-5

9

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

III POLIacuteTICAS PARA UMA ECONOMIA SUSTENTAacuteVEL E UM FUTURO MELHOR

Haacute uma ampla gama de poliacuteticas que podem promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas em grande escala Algumas medidas rearrumam incentivos e subsiacutedios enquanto outras incentivam o uso de mecanismos financeiros para aproveitar o dinamismo de mercados locais e internacionais Outras medidas ampliam o leque de opccedilotildees de fiscalizaccedilatildeo e controle Haacute grandes oportunishydades para projetar e implantar reformas fiscais para o meio ambiente para viabilizar a lucratividade do Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas atraveacutes do pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos do comeacutercio de carbono e do biocoshymeacutercio entre outras atividades A viabilidade destas atividades econocircmicas depende acima de tudo de um ambiente potencializador adequado

1 Um ambiente potencializador para o manejo sustentaacutevel de ecossistemas O manejo e a conservaccedilatildeo de ecossistemas nesta regiatildeo deve ser uma poliacutetica nacional de longo prazo integrada e de Estado Os poderes transformadores de governos para criar impostos apoiar subsiacutedios titular terras orientar investimentos puacuteblicos e privados e controlar suas poliacuteticas desempenhan um papel vital na manushytenccedilatildeo dos poderes regeneradores de sistemas naturais Poliacuteticas oficiais podem criar incentivos e desincentivos nos mercados de commodities e de serviccedilos de energia e para os retornos ao investimento em infraestrutura de grande escala Os oacutergatildeos puacuteblicos precisam se capacitar para mensurar valores associados a ecossisteshymas junto com valores contrastantes correspondentes ao uso insustentaacutevel

A ausecircncia de um marco juriacutedico adequado e de direitos de propriedade conshyduz agrave depredaccedilatildeo Por isso as poliacuteticas puacuteblicas devem promover atividades compatiacuteveis com a preservaccedilatildeo ambiental e penalizar as atividades predatoacuterias que geram impactos negativos aleacutem de determinar competecircncias para regulashymentar e fiscalizar a proteccedilatildeo da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(a) Marcos regulatoacuterios estimulam o investimento e a conservaccedilatildeo

Os governos e outros atores podem criar marcos e estrateacutegias para poliacutetishycas que faccedilam crescer as atividades amigaacuteveis ao meio ambiente necessaacuteshyrias para superar meros nichos de mercado atraindo setores econocircmicos fortes que em muito contribuem para as economias locais e nacionais

Esses marcos podem dar transparecircncia e potencializar o ambiente para praacuteticas amigaacuteveis ao meio ambiente Os governos tambeacutem devem reashylinhar incentivos privados com objetivos puacuteblicos natildeo soacute com incentivos econocircmicos mas tambeacutem atraveacutes de direitos de propriedade intelectual e um ambiente mais seguro para investimentos

Muacuteltiplos casos de acesso e uso ilegal de recursos geneacuteticos e de conheshycimentos tradicionais deixam uma sombra de suspeitas sobre os sistemas de direitos de propriedade intelectual Paiacuteses ricos em biodiversidade apontam constantemente as falhas que incentivam a biopirataria e outras formas de apropriaccedilatildeo indevida

Eacute necessaacuterio formular medidas de incentivos para as empresas sustenshytaacuteveis que usam a biodiversidade nativa implantar instrumentos de proshypriedade intelectual lidar com questotildees fundiaacuterias e promulgar leis que regulem o uso e o acesso a recursos naturais e ao conhecimento com a reparticcedilatildeo justa e equitativa dos benefiacutecios

Cada projeto de infraestrutura puacuteblico ou privado precisa internalizar os custos que cobra ao meio ambiente e agraves comunidades locais e compensaacutelos proporcionalmente

(b) Fiscalizaccedilatildeo controle e cumprimento da lei

A eficaacutecia da vigilacircncia e do controle eacute a chave para o ecircxito do manejo tanto por regulamentaccedilatildeo quanto por incentivos Os paiacuteses devem fortashylecer a governanccedila investindo na capacidade de fiscalizaccedilatildeo e controle e na melhoria dos procedimentos para processar casos de pesca ilegal natildeo informada ou natildeo controlada aleacutem de aumentar as penalidades Eacute igualshymente importante para o ecircxito da fiscalizaccedilatildeo e controle que as autoridashydes ao mesmo tempo introduzam poliacuteticas temporaacuterias de compensaccedilatildeo para mitigar os custos econocircmicos e sociais desses controles

No caso da pesca por exemplo instrumentos regulatoacuterios para executar as estrashyteacutegias de manejo abrangem o controle do acesso o manejo das aacutereas controles como restriccedilotildees sobre equipamentos de pesca e defesos e controles sobre a proshyduccedilatildeo como quotas anuais de captura e limites de tamanho O controle sobre os aparelhos e apetrechos de pesca por exemplo pode incluir tamanhos miacutenimos para as malhas das redes como forma de reduzir a pressatildeo sobre filhotes e proibir o uso de artefatos destrutivos para reduzir os danos aos habitats

(c) Incentivos subsiacutedios e isenccedilotildees fiscais

Os subsiacutedios podem estimular atividades realizadas com responsabilidade ecoloacutegica promovendo assim a biodiversidade e os serviccedilos de ecossisshytemas Alguns produtos promovidos hoje por subsiacutedios ambientalmente conscientes incluem ingredientes naturais para produtos cosmeacuteticos farshymacecircuticos alimentos tecircxteis e artesanato

Incentivos podem ser projetados para restaurar terras degradadas pela agriculshytura com salvaguardas apropriadas para respeitar os direitos da populaccedilatildeo local A concessatildeo de isenccedilotildees fiscais pode intensificar a produccedilatildeo em terras jaacute em uso

A promoccedilatildeo de sistemas agro-florestais eacute um oacutetimo caminho para fortashylecer os serviccedilos ambientais A integraccedilatildeo de aacutervores e arbustos nativos com culturas anuais e a criaccedilatildeo de animais pode fazer progredir a pequena produccedilatildeo e beneficiar grupos de baixa renda Melhora a fertilidade do solo a polinizaccedilatildeo das plantaccedilotildees e a qualidade da aacutegua aleacutem de sequumlestrar carbono e reduzir a erosatildeo Alguns custos potenciais da implantaccedilatildeo da agrossilvicultura incluem a adaptaccedilatildeo a condiccedilotildees locais a disseminaccedilatildeo

10

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

de informaccedilotildees e a capacitaccedilatildeo o estabelecimento de apoios puacuteblicos a projetos a vinculaccedilatildeo de agricultores a mercados a regularizaccedilatildeo fundiaacuteria e a isenccedilatildeo de certas regras oficiais aleacutem da criaccedilatildeo de garantias para a qualidade e diversidade dos insumos para o plantio

Elaborar e introduzir tarifas sustentaacuteveis pelo consumo de aacutegua eacute uma forma inovadora para incorporar o custo dos serviccedilos ecoloacutegicos nas poliacuteticas nacioshynais de meio ambiente financiando de modo sustentaacutevel a conservaccedilatildeo a proshyteccedilatildeo e a restauraccedilatildeo de ecossistemas Tarifas sustentaacuteveis sobre a aacutegua podem ser implantadas em setores chaves da produccedilatildeo como na agricultura irrigada e nas hidreleacutetricas assim como pelo consumo domeacutestico e industrial da aacutegua

As aacutereas de pesca podem ser manejadas efetivamente para preservar a biodiversidade A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe provavelmente ostenta uma variedade de sistemas de reparticcedilatildeo de quotas de pesca mais diversificada do que qualquer outro lugar do mundo com exemplos na Argentina no Chile no Meacutexico e no Peru entre outros

Os subsiacutedios e incentivos agraves atividades econocircmicas e praacuteticas amigaacuteveis aos serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas podem ser administrados por vaacuterios meios como vemos a seguir

Subsiacutedios para o preccedilo ao consumidor e para insumos

Governos na Ameacuterica Latina e no Caribe podem subsidiar produtos amishygaacuteveis ao meio ambiente no mercado final ou subsidiar insumos usados em sua produccedilatildeo para diminuir o preccedilo no varejo

As autoridades tambeacutem podem compensar com subsiacutedios diretos aquelas empresas que usam praacuteticas ambientalmente amigaacuteveis Nos programas de pagamento por serviccedilos ecossistecircmicos os gestores dos serviccedilos ecosshysistecircmicos satildeo compensados pelos usuaacuterios desses serviccedilos O governo pode pagar pela conservaccedilatildeo da floresta (por exemplo na Costa Rica Meacutexico e Brasil) ou por projetos que visam restaurar pastagens degradashydas introduzindo sistemas silvopastoris Em um sistema anaacutelogo ao orccedilashymento baseado no desempenho os pagamentos satildeo proporcionais aos resultados ambientais do manejo da produccedilatildeo agriacutecola

Financiamento e investimentos em concessotildees

Bancos comerciais podem relutar em financiar empresas que adotam praacuteshyticas novas ou inovadoras ainda natildeo provadas como lucrativas Estabeshylecer um fundo rotativo para Pequenas e Meacutedias Empresas formalizadas pode ser uacutetil para estimular praacuteticas sustentaacuteveis Instituiccedilotildees menores de creacutedito (municipais e rurais) podem cobrar juros muito altos inacessiacuteveis

para a maioria das Pequenas e Meacutedias Empresas Por isso o acesso a mecanismos de creacutedito e poupanccedila ainda eacute uma barreira para agricultores privados investirem no Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas

Uma instituiccedilatildeo financeira que trabalha nesse sentido no Brasil eacute o Banco Nacional de Desenvolvimento Econocircmico e Social (BNDES) Desde 2008 o Fundo Amazocircnia do BNDES aplica recursos sob a forma de finanshyciamentos natildeo reembolsaacuteveis para promover projetos para a prevenccedilatildeo e o combate ao desmatamento Eacute o que haacute de mais novo no financiamento da conservaccedilatildeo Aleacutem do Fundo Amazocircnia um novo departamento de financiamentos verdes estaacute sendo desenvolvido para canalizar a poushypanccedila para uma opccedilatildeo alternativa de investimento os ldquotiacutetulos verdesrdquo que combinam a lucratividade com a melhoria de condiccedilotildees socioambientais Recentemente o BNDES comeccedilou a estender o alcance de suas operashyccedilotildees para uma escala regional e inter-regional ganhando maior importacircnshycia e lideranccedila no campo das financcedilas e do creacutedito para a conservaccedilatildeo

Em parceria com o BNDES o Ministeacuterio do Turismo no Brasil recenteshymente lanccedilou uma linha de creacutedito de um bilhatildeo de reais para a reforma e construccedilatildeo de hoteacuteis Eacute um grande compromisso financeiro para levar o setor brasileiro de turismo pelo caminho do Manejo Sustentaacutevel de Ecosshysistemas35 Ao oferecer condiccedilotildees mais favoraacuteveis a projetos que levam em conta a sustentabilidade ambiental o governo espera obter um comshypromisso da induacutestria hoteleira com o meio ambiente

Um exemplo de como o creacutedito facilitado (soft credit) pode ajudar a promoshyver empresas que adotam o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas eacute o caso da Jambi Kiwa no Equador Em 1998 20 mulheres lanccedilaram a Jambi Kiwa como projeto piloto para melhorar sua qualidade de vida promover a igualdade de gecircnero e garantir o uso sustentaacutevel dos recursos naturais de seu entorno aleacutem de aproveitar o potencial comercial das plantas medicinais A meta era proshycessar e comercializar plantas medicinais e aromaacuteticas em niacutevel local e nacioshynal Com a lideranccedila e compromisso dos proacuteprios beneficiaacuterios e o acesso ao creacutedito de uma entidade canadense em 2001 a iniciativa evoluiu para uma empresa comunitaacuteria chamada Jambi Kiwa Hoje participam 600 famiacutelias sendo 80 mulheres e 75 da etnia indiacutegena Puruhaacute36

Esquemas de certificaccedilatildeo

O crescente movimento de certificaccedilatildeo demonstra como os consumidores realshymente valorizam as medidas eco-amigaacuteveis que respeitam as praacuteticas de comushynidades locais Os esquemas de certificaccedilatildeo como o Marine Stewardship Council (MSC) Organic Fair Trade e Shade Grown entre outros comandam preccedilos diferenciados e assim constituem mecanismos para captar os benefiacutecios de Sershyviccedilos Ecossistecircmicos e promover o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Garanshytem o acesso privilegiado a mercados de alto valor e permitem que agricultores

35 BNDES (2010) ldquoProgram for modernizing the hotel sector already has a portfolio of R$ 841 millionrdquo 14 de maio de 2010 36 CORPEI (2008) Sistematizacioacuten del proyecto - Fortalecimiento y consolidacioacuten de la gestioacuten empresarial de la PYME comunitaria Jambi Kiwa (Informe de gestioacuten - Jambi Kiwa - 2008)

11

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

pescadores e madeireiros responsaacuteveis diferenciem seus produtos a troca de compromissos com o manejo ambiental sustentaacutevel e impactos reduzidos sobre ecossistemas A certificaccedilatildeo jaacute beneficiou agricultores em toda a regiatildeo como os produtores de banana no Peru Meacutexico e Equador cafeicultores no Brasil Colocircmshybia Costa Rica e Guatemala e cacauicultores no Meacutexico Na Guatemala concesshysotildees comunitaacuterias certificadas pelo Forest Stewardship Council elevaram a receita florestal nacional em 209 para US$ 58 milhotildees em 201037 Os sinais distintivos como as indicaccedilotildees geograacuteficas e a apelaccedilatildeo de origem satildeo outras estrateacutegias para diferenciar produtos e alcanccedilar melhores preccedilos no varejo

Por outro lado estrateacutegias de marketing como as salas especializadas de exposiccedilatildeo podem ser usadas para promover produtos e serviccedilos da bioshydiversidade provenientes de uma aacuterea determinada Por exemplo a Sala Andes e Amazocircnia procura diferenciar produtos e serviccedilos do biocomeacutercio derivados das regiotildees da Amazocircnia e dos Andes

Uma estrateacutegia de mercado lanccedilada pela Jambi Kiwa a Associaccedilatildeo de Proshydutores de Plantas Medicinais do Equador levou ao desenvolvimento de produtos de valor agregado em conformidade com os requisitos do mershycado e com caracteriacutesticas diferenciadas certificaccedilatildeo licenccedilas sanitaacuterias produtos produzidos de maneira sustentaacutevel e com o reconhecimento das culturas e tradiccedilotildees locais

Os mercados locais podem natildeo gerar demanda suficiente para apoiar o desenvolshyvimento de uma regiatildeo Os produtos e serviccedilos da biodiversidade tecircm que alcanccedilar um niacutevel de qualidade para cumprir com normas nacionais e internacionais Eacute preshyciso investir tambeacutem em estrateacutegias de marketing locais nacionais e internacionais Eacute vital ficar atento e atender as exigecircncias de mercado em termos de procedimenshytos administrativos qualidade documentaccedilatildeo volume investimento e logiacutestica se os produtores latino-americanos e caribenhos pretendem expandir as vendas de sua produccedilatildeo para mercados europeus asiaacuteticos e outros Os acordos comerciais devem criar incentivos e facilitar o acesso a produtos da biodiversidade

(d) Eliminar os Subsiacutedios Ecologicamente Distorcidos

Subsiacutedios distorcidos podem manter capacidades produtivas excessivas que satildeo destrutivas em alguns setores aleacutem de causar impactos negativos adicionais em detrimento da biodiversidade e dos serviccedilos ecossistecircmicos

(e) Fortalecer Cadeias de Valor Sustentaacuteveis

As cadeias de valor vinculam uma aacuterea rural a mercados regionais nacionais e internacionais Uma cadeia de valor sustentaacutevel pode organizar a produshyccedilatildeo local formalizar Pequenas e Meacutedias Empresas oferecer assistecircncia teacutecshynica fornecer financiamento e alcanccedilar e atender a demanda atual

A cadeia de valor permite que atores que participam direta ou indireshytamente de uma atividade produtiva possam coordenar suas accedilotildees de

modo a levar o produto ou serviccedilo desde o fornecedor ou fabricante ateacute o atacadista o varejista e o consumidor Criam-se assim alianccedilas estrateacutegishycas no mercado entre produtores processadores distribuidores comershyciantes e entidades reguladores e de apoio

Estes arranjos de colaboraccedilatildeo promovem a competitividade do setor facishylitam a cooperaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo entre os atores e alcanccedilam benefiacutecios ambientais sociais e econocircmicos ao longo da cadeia de valor ao elevar o volume e a qualidade de insumos aumentar a produtividade o poder aquisitivo o controle de qualidade e os viacutenculos entre produtores e exporshytadores reduzir os custos do transporte compartilhar responsabilidades pela natureza e promover a reparticcedilatildeo equitativa dos benefiacutecios e a conshyfianccedila entre comunidades e os setores puacuteblico e privado

Haacute sete passos para as poliacuteticas que criam cadeias de valor eco-amigaacuteveis

1 Identificar setores com potencial Fazer listas de produtos e serviccedilos e de grupos de produtos e entatildeo priorizar com base em criteacuterios ambientais bioloacutegicos sociais poliacuteticos econocircmicos tecnoloacutegicos e de infraestrutura

2 Selecionar cadeias de valor Selecionar matrizes e fazer a anaacutelise estrashyteacutegica com base nas mesmas diretrizes verdes

3 Avaliaccedilatildeo da cadeia de valor escolhida Colher informaccedilotildees mapear analisar lacunas identificar problemas e soluccedilotildees para aceder a mercashydos atuais e potenciais aleacutem de priorizar as soluccedilotildees

4 Formular a estrateacutegia setorial Esboccedilar linhas estrateacutegicas de trabalho formular um plano de trabalho e validar a estrateacutegia

5 Estabelecer um sistema de monitoramento do processo de implantaccedilatildeo

6 Volume de produccedilatildeo e confiabilidade Um volume maior de produtos ecoloacutegicos deve estar disponiacutevel para atender a demanda em mercashydos grandes Aleacutem disso eacute necessaacuteria uma produccedilatildeo estaacutevel e confiaacutevel para atender as necessidades do varejo

7 Apoio para a divulgaccedilatildeo Desenvolver instrumentos que convidem as empresas a informarem sobre o uso que fazem do capital natural

Natura um exemplo bem-sucedido de cadeia de valor e reparticcedilatildeo de benefiacutecios

Distribuindo os benefiacutecios a empresa brasileira Natura busca empoderar as comunidades com as quais trabalha A comunidade de Iratapuru eacute um exemplo de como a Natura aprende com comunidades tradicionais e locais enquanto conshytribui para a geraccedilatildeo de renda para as comunidades atraveacutes da compra de suas mateacuterias primas Com 30 famiacutelias participantes a Cooperativa Mista dos Produshy

37 Program on Forests (2010) ldquoStrengthening the Value Chain for Indigenous and Community Forestry Operationsrdquo 3 de agosto de 2010

12

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

tores e Extrativistas do Rio Iratapuru vende o oacuteleo da castanha-do-brasil para a Cognis uma empresa processadora que refina a essecircncia e a entrega agrave Natura que por sua vez usa o insumo na fabricaccedilatildeo de xampus condicionadores e saboshynete A comunidade recebe no iniacutecio da cadeia de produccedilatildeo pela entrega do oacuteleo e no final por uma participaccedilatildeo percentual nas vendas dos produtos da Natura

Com os recursos provenientes dos acordos e investimentos feitos pela Natura a comunidade construiu e opera uma usina de extraccedilatildeo de oacuteleo A Imaflora que representa o Forest Stewardship Council (FSC) no Brasil certifica a proshyduccedilatildeo de castanhas com o ldquoselo verde FSCrdquo Adicionalmente um percentual do total das vendas entra em um Fundo de Desenvolvimento Sustentaacutevel que promove outras iniciativas econocircmicas na comunidade para melhorar sua capacidade teacutecnica e comercial de gestatildeo38

(f) Comprometendo o setor privado

O setor privado eacute um parceiro chave neste processo Seu comprometimento pode ser facilitado pela apresentaccedilatildeo de riscos e oportunidades de suas operaccedilotildees riscos para a imagem da empresa custos de produccedilatildeo maiores com a internalizaccedilatildeo de impactos negativos e risco de dependecircncia ambiental As oportunidades surgem quando investidores percebem um valor maior em empresas que enxergam o futuro e revelam uma consciecircncia adequada dos problemas e uma disposiccedilatildeo para agir

Os bancos de habitats (Habitat Banking) satildeo um sistema emergente de incenshytivos para entidades ou empresas restaurarem criarem melhorarem ou conshyservarem um habitat e para vender parcelas tangiacuteveis desse habitat denomishynadas de creacuteditos Os creacuteditos podem ser usados para compensar impactos causados por atividades produtivas ou extrativas em habitats semelhantes A criaccedilatildeo de bancos de habitats depende da adoccedilatildeo de uma legislaccedilatildeo ambienshytal e do estabelecimento de um sistema baseado em normas e protocolos para creacuteditos e instrumentos de mitigaccedilatildeo para que se possa gerenciar e monitorar acordos contratuais vinculantes (enforceable) e reduzir os custos de transaccedilatildeo A regularizaccedilatildeo fundiaacuteria eacute essencial para o ecircxito deste esquema inclusive o reconhecimento formal de direitos costumeiros ou comunitaacuterios

Estabelecer concessotildees em florestas puacuteblicas pode ser uma forma de melhorar o acesso a recursos madeireiros com um monitoramento mais confiaacutevel As poliacuteticas precisam encorajar investimentos soacutelidos em tecnoloshygia na capacitaccedilatildeo profissional e na oferta de informaccedilotildees especiacuteficas sobre mercados de madeira (ou de outros recursos naturais extrativos) As conshydiccedilotildees das concessotildees de longo prazo podem estimular o agente privado a usar a Biodiversidade e os Serviccedilos Ecossistecircmicos de maneira sustentaacutevel

Os responsaacuteveis por essas poliacuteticas podem canalizar uma parte da receita dos impostos sobre produtos com impactos ambientais nocivos e dos royalties pagos por empresas que exploram recursos naturais para um fundo fiduciaacuterio que pagaria os proprietaacuterios de terras pela proteccedilatildeo da floresta Na Costa Rica um programa como este promove contratos geoshy

-localizados com agricultores para a proteccedilatildeo florestal a agrossilvicultura e a regeneraccedilatildeo natural de florestas

Os sistemas de Exploraccedilatildeo Madeireira de Impacto Reduzido utilizam uma seacuteria de teacutecnicas de corte que reduzem os danos agraves aacutervores residuais limishytam a perturbaccedilatildeo e a erosatildeo do solo protegem a qualidade da aacutegua mitigam o risco de incecircndios ajudam a manter e estimulam a regenerashyccedilatildeo natural e protegem a diversidade bioloacutegica As teacutecnicas e diretrizes adotadas nesses sistemas natildeo obedecem a receitas fixas mas adaptam as opccedilotildees de corte agraves condiccedilotildees biofiacutesicas e econocircmicas existentes

2 Valoraccedilatildeo

A plena compreensatildeo do valor econocircmico em conjunto com avaliaccedilotildees de subsiacutedios e incentivos poderia destravar investimentos capazes de gerar retornos muito superiores aos do uso insustentaacutevel Os centros de pesquisa de ministeacuterios da economiacutea e do meio ambiente poderiam liderar este esforccedilo e garantir a participaccedilatildeo das comunidades Eacute preciso inventariar e avaliar

Fhe`[jeih[b[lWdj[i[cYkhie

ElWbeh[Yedc_YeZ[X[di[i[hl_ei][hWZeifeh[Yeii_ij[cWi_djWY tos na forma de dados econocircmicos que faccedilam sentido para comunishydades e sejam uacuteteis para as autoridades Para tanto eacute preciso contar com sistemas soacutelidos confiaacuteveis e cientiacuteficos de informaccedilotildees baacutesicas e mecanismos para fornecer inteligecircncia sobre recursos naturais que possa ser usada por muitos atores oacutergatildeos puacuteblicos proprietaacuterios indivishyduais e comunitaacuterios dos recursos o setor privado e a sociedade civil

Febj_YWiikXiZ_ei[_dY[dj_leifXb_Yeigk[W[jWcecWd[`eZWX_e diversidade e de ecossistemas

7iYeckd_ZWZ[i[]hkfeiX[d[OacuteY_WZeif[beii[hl_eiZWX_eZ_l[hi_ZWZ[ e de ecossistemas e os atingidos quando tais serviccedilos se degradam

O Ministeacuterio do Ambiente (MINAM) do Peru oferece um bom exemplo de esforccedilos de valoraccedilatildeo realizados na regiatildeo Em 2008 produziu inforshymaccedilotildees valiosas para apoiar as contas ambientais nacionais e para relatar os valores e ameaccedilas relacionados ao estado de ecossistemas

Por outro lado satildeo desprezados muitos dos custos concretos e mensuraacuteveis causados pela degradaccedilatildeo de ecossistemas Grandes investimentos na infrashyestrutura fiacutesica e em recursos humanos natildeo incluem os investimentos corresshypondentes em capital natural Uma explicaccedilatildeo por este tipo de lapso eacute que o valor dos serviccedilos ecossistecircmicos natildeo faz parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) Vaacuterios estudos propotildeem novos indicadores econocircmicos que retrashytem com precisatildeo as reduccedilotildees do capital natural natildeo substituiacutevel Indicadores

38 Arnt R (2008) Natura and access to genetic resources and traditional knowledge Natura Cosmetics

13

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

de crescimento e de riqueza reais jaacute integram variaacuteveis sobre qualidade de vida como sauacutede humana integridade ecoloacutegica bem-estar social equidade e jusshyticcedila inter-geraccedilotildees Tambeacutem estaacute ganhando forccedila a ideacuteia de contas puacuteblicas nacionais onde constam as perdas e os retornos sobre o capital natural

Mercados emergentes para a biodiversidade e serviccedilos ecossistecircmicos

Os mercados para produtos obtidos sustentavelmente estatildeo em raacutepida expansatildeo As vendas de produtos orgacircnicos cresceram 53 em 2009 chegando a US$266 bilhotildees apenas nos Estados Unidos39

O programa REDD das Naccedilotildees Unidas oferece um arcabouccedilo concreto e uma oportunidade iacutempar para a regiatildeo lucrar com a conservaccedilatildeo O REDD cria um valor financeiro para o carbono armazenado em floresshytas e oferece incentivos para reduzir as emissotildees de terras com florestas e investir em caminhos de baixa emissatildeo de carbono para o desenvolvishymento sustentaacutevel O ldquoREDD+rdquo vai aleacutem do desmatamento e da degrashydaccedilatildeo florestal para promover a conservaccedilatildeo o manejo sustentaacutevel das florestas e a melhoria dos estoques de carbono florestais Alguns prevecircem que os fluxos financeiros para a reduccedilatildeo de gases de efeito estufa por conta de projetos ldquoREDD+rdquo podem alcanccedilar ateacute US$30 bilhotildees por ano40

Haacute outras aacutereas ainda a serem trabalhadas para aumentar a competitivishydade da regiatildeo

(a) Processos de contabilidade que considerem os serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas Coleta sistemaacutetica de dados que facilitem a tomada de decisotildees entre ministeacuterios para alinhar poliacuteticas econocircmicas com as ambientais e compreender as trade-offs pertinentes

(b) Distribuiccedilatildeo na comunidade dos Pagamentos por Serviccedilos Ecossistecircmicos de modo que todos sejam beneficiados Processos meticulosos de monitoramento financeiro devem ser embutidos nos projetos e executados agressivamente

(c) Promoccedilatildeo do uso justo de instrumentos financeiros inovadores que coloshyquem um valor nos serviccedilos ecossistecircmicos A ideacuteia de ldquoTiacutetulos Florestaisrdquo e de ldquoCertificados de Biodiversidaderdquo ou ldquoCertificados de Serviccedilos de Ecossistemasrdquo negociaacuteveis estaacute sendo lanccedilada pioneiramente por empresas que querem criar uma nova classe de ativos para a biodiversidade e para os serviccedilos da biodivershysidade Isto pode render benefiacutecios significativos para os proprietaacuterios de tais ativos sejam governos ou comunidades e tambeacutem para os investidores

3 Educaccedilatildeo e Campanhas

A Ameacuterica Latina e o Caribe precisam expandir seus esforccedilos de edushycaccedilatildeo e de extensatildeo As partes interessadas devem elaborar campanhas

para incrementar o conhecimento e a consciecircncia sobre os serviccedilos da biodiversidade e de ecossistemas entre os consumidores (que exercem opccedilotildees ao comprar produtos) os legisladores e os responsaacuteveis por poliacuteshyticas puacuteblicas e tambeacutem entre os pobres do campo cujos meios de vida dependem da biodiversidade e de serviccedilos ecossistecircmicos

Seguem sugestotildees para atividades nesta aacuterea

(a) Antes de lanccedilar qualquer projeto disseminar informaccedilotildees que susshytentam o engajamento de uma populaccedilatildeo consciente Desenvolver mecashynismos para a participaccedilatildeo social em todos os esforccedilos de conservaccedilatildeo e demonstrar os benefiacutecios dos serviccedilos ambientais para a sauacutede humana o desenvolvimento a qualidade de vida e a sobrevivecircncia As estrateacutegias para a biodiversidade abrangem a conservaccedilatildeo da diversidade cultural

(b) Difundir o conhecimento de sistemas inovadores para estimular a replicaccedilatildeo Continuar melhorando a consciecircncia puacuteblica sobre as causas do desmatamento e da degradaccedilatildeo sobre os benefiacutecios secundaacuterios adishycionais do investimento em aacutereas protegidas e sobre o valor da biodiversishydade como elemento de adaptaccedilatildeo agraves mudanccedilas climaacuteticas

(c) Melhorar a participaccedilatildeo do setor privado

(d) Introduzir uma valoraccedilatildeo mais rigorosa dos benefiacutecios e dos custos de aacutereas protegidas inclusive a valoraccedilatildeo pelas partes interessadas de beneshyfiacutecios de curto e longo prazo da mudanccedila de praacuteticas insustentaacuteveis do ldquoBusiness as Usualrdquo para o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas consideshyrando os custos de oportunidade e questotildees distributivas

(e) Implantar um Sistema de Gerenciamento de Informaccedilotildees sobre o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas para os sistemas de aacutereas protegidas para garantir um fluxo oportuno de informaccedilotildees de cada setor para os tomadores de decisatildeo (puacuteblicos e privados) sobre assuntos como a sauacutede de ecossistemas avanccedilos rumo agraves metas de Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas e o impacto econocircmico das aacutereas protegidas sob o Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas Estes sistemas tambeacutem poderiam ser replicados e interligados em niacuteveis regionais e locais

(f ) Explicar aos consumidores os benefiacutecios dos produtos sustentaacuteveis como parte de campanhas de massa sobre a importacircncia de proteger o ambiente Se os consumidores internalizarem a importacircncia dos serviccedilos de biodiversidade e de ecossistemas eles podem se dispor a pagar mais por produtos sustentaacuteveis e por aqueles cujos processos de produccedilatildeo estatildeo em conformidade com praacuteticas amigaacuteveis para o meio ambiente

(g) Capacitar as populaccedilotildees pobres das aacutereas rurais no uso sustentaacutevel de recursos naturais ao longo da estaccedilatildeo de plantio (ou de pesca) ensinando praacuteticas sustentaacuteveis com teacutecnicas do tipo ldquoaprender fazendordquo

39 The Organic Trade Association (2010) ldquoUS Organic Product Sales Reach $266 Billion in 2009rdquo 22 de abril de 2010 40 UN REDD acesso feito no 13 de julho de 2010

14

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

4 Inovaccedilatildeo

A conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel da Biodiversidade e dos Serviccedilos Ecosshysistecircmicos satildeo essenciais para o futuro da regiatildeo e de sua competitividade de longo prazo A bioprospecccedilatildeo o campo emergente da biomimetizaccedilatildeo e o biocomeacutercio dependem fortemente de ecossistemas diversos sustentaacuteshyveis e saudaacuteveis Eacute preciso investir no desenvolvimento do conhecimento da pesquisa e da tecnologia para estar na vanguarda de tecnologias produshytos e mercados baseados em recursos naturais Investir em tecnologia pode agregar valor a produtos da biodiversidade garantir a sustentabilidade de ambientes naturais e beneficiar a populaccedilatildeo local

A imensa variedade dos recursos naturais da regiatildeo faz da Ameacuterica Latina e do Caribe um laboratoacuterio uacutenico para o desenvolvimento de proshydutos e processos que poderiam dar soluccedilotildees meacutedicas importantes para geraccedilotildees presentes e futuras Estatildeo emergindo mercados para remeacutedios baseados na biodiversidade nos quais a regiatildeo poderia se posicionar como liacuteder investindo mais na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias

Os produtos florestais natildeo-madeireiros satildeo importantes para as induacutestrias de produtos farmacecircuticos cosmeacuteticos e de higiene pessoal Compostos

naturais baseados em plantas animais ou microorganismos satildeo essenciais para o desenvolvimento de medicamentos

O investimento em pesquisa desenvolvimento e tecnologia eacute uma exigecircnshycia para a transiccedilatildeo rumo agrave sustentabilidade em setores produtivos (por exemplo recuperando terras degradadas para a produccedilatildeo agriacutecola) e para a adaptaccedilatildeo agrave mudanccedila climaacutetica inclusive investimentos na infraestrutura ecoloacutegica41 Os benefiacutecios da infraestrutura ecoloacutegica satildeo particularmente relevantes com relaccedilatildeo agrave aacutegua tanto a sua purificaccedilatildeo como o tratamento de aacuteguas servidas Eacute sumamente importante investir em informaccedilotildees relatishyvas ao conhecimento cientiacutefico e teacutecnico sobre ecossistemas aproveitando mecanismos como a Rede Interamericana de Biodiversidade (RIBD)

Todos os desastres naturais como tempestades enchentes incecircndios secas e invasotildees bioloacutegicas perturbam sobremaneira a atividade econocircmica e o bem-estar da sociedade Ecossistemas diversos fazem parte da infraestrutura ecoloacutegica que fornece uma capacidade de resistecircncia e recuperaccedilatildeo frente a desastres naturais Planos de prevenccedilatildeo e de controle de danos devem contemplar o investimento em sistemas naturais de controle de perigos providos por florestas terras uacutemidas (enchentes) manguezais e recifes de corais (tempestades e tsunamis)

IV A BIODIVERSIDADE E OS SERVICcedilOS DE ECOSSISTEMAS MOTOR DE CRESCIMENTO E DE COMPETIVIDADE RUMO A UMA ECONOMIA DE CONHECIMENTO NATURAL

As riquezas da biodiversidade e de ecossistemas nos paiacuteses da Ameacuterica Latina e do Caribe satildeo um tesouro cujo valor poderaacute ser captado cada vez mais em um sistema econocircmico do futuro no seacuteculo 21 Este tesouro oferece vantagens comparativas que poderiam dinamizar o crescimento econocircmico e o desenvolvimento social que a regiatildeo tanto precisa Este potencial poreacutem estaacute em risco por causa das praacuteticas insustentaacuteveis do habitual ldquoBusiness as Usualrdquo que exaurem a biodiversidade e os sershyviccedilos ecossistecircmicos comprometendo-os agraves vezes ateacute atingir um estado irreversiacutevel

Os governos os agentes privados e financeiros a sociedade civil e outras partes interessadas da regiatildeo devem compreender e considerar o valor da biodiversidade e dos consideraacuteveis serviccedilos ecossistecircmicos por ela presshytados ao elaborarem poliacuteticas planos e investimentos de modo a assegushyrar um desenvolvimento econocircmico e humano que seja sustentaacutevel Se receber proteccedilatildeo e investimentos e for usada com eacutetica a biodiversidade

poderaacute abrir novos mercados dinamizar setores existentes e criar centros geradores de lucro

A regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe eacute uma superpotecircncia do agro-negoacutecio com o potencial de virar uma superpotecircncia dos serviccedilos da biodiversidade do carbono e da aacutegua doce Como armazeacutem global do carbono e da biodiversishydade a regiatildeo tem a oportunidade de liderar a monetizaccedilatildeo dos serviccedilos de ecossistema como base para integrar as funccedilotildees da conservaccedilatildeo com as da produccedilatildeo

O vasto capital natural da regiatildeo da Ameacuterica Latina e do Caribe oferece uma oportunidade de lideranccedila como uma economia de conhecimento natural Outros paiacuteses parceiros no mundo podem apoiar estes esforccedilos aportando recursos financeiros e criando incentivos de mercado favoraacuteshyveis para a conservaccedilatildeo e o manejo sustentaacutevel dos serviccedilos da biodivershysidade e de ecossistemas

41 ldquoA infraestrutura ecoloacutegica se refere agrave capacidade da natureza para fornecer aacutegua doce regular o clima formar os solos controlar a erosatildeo e manejar riscos naturais entre outros serviccedilosrdquo PNUMA TEEB - The Economics of Ecosystems and Biodiversity for National and International Policy Makers 2009 paacutegina 19

15

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtilde ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSID CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NA AS

DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtildeO SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NACIONAL COMISS CIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA D CcedilOtildeES UNIDAS

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NA ARA O CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (C )

DIRETOR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedil

COORDENADOR NACIONAL COMISSAtildeO NACIONAL P

DIRET

DIRETOR DE ADMINISTRA SE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA SAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E USO D ADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO PR AS NACcedilOtildeES UNIDAS

C

anuel Arango ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci TURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

ADOR GRUPO CIFRA

arcelo Arguumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE AacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

CIMENTOS

H aldo Muntildeoz SUB CRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SE CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNID ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

cena CRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES

AS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

o Carlucci OR PRESIDENTE NATURA

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

V andeweerd DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

N emple C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

Heraldo M GANIZADOR) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

FUND

PRESIDENTE SID CEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV AtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Alessandr DIRET

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle VandeweerDIRET ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENTA CIMENTOS

HerSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel Ar FUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRETAacuteRIA EXE A COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Heraldo MSUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Manuel ArFUND

Marcelo Ar PRESIDENTE SID ARMACEcircUTICO

SECRETAacuteRIA EXECUTIV OMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE AacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL

ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICO

cena SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

o Carlucci DIRET TURA

Her untildeoz SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO

ARA O DESENVOLVIMENTO

Nick R C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

TEacute MAIO 2010]

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO RE TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A CIMENTOS

Her untildeoz SUBSE OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

M ango FUND

Mar guumlelles PRESIDENTE US GRUPO FARMACEcircUTICO

Alicia Baacuter SECRET CUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P TINA E O CARIBE

Alessandr DIRET TURA

Heraldo M SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P TINA E O CARIBE

Veerle V d DIRET GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS P OLVIMENTO

Nick RC GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE [MAIO 2008 A

C GIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADECIMENT

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtilde ALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SE ARIA GERAL IBERO-AMERICANA (SE

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Re participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E eacutecnica

ECONOMISTA COORDENADOR P CURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as

C E orres

CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Ahmed DSECRETAacuteRIO EXE CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSIDADE BIOL

PRESIDENTE FUNDA O OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Grynsp SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T quipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA A CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores P es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan r euniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade Ecossistemas inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIA ONT ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT GIONAL P TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

CONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio Geral para a I a

CEmma T es C GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo par ersidade E inanccedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Pr e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIV ONT OM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE SO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a E eacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

ESCRIT TINA E O CARIBE

C denaccedilatildeo da E eacutecnicaew Bovarnick

ONOMISTA C ARA RECURSOS NATURAIS

eral para a I a

todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuteriotodos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C O SOBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO O )

ADMINISTRADORA ASS A PNUD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

Pedro Pablo K CONSELHEIRO E SOacuteCIO OHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR P GIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo uis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU C ALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSO UOS E ENTIDADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe T conomistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor participantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r omissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da E

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE OS NATURAISECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

a a IniciativaMariacutea J

O

ECONOMIST ARA RECURSOS NATURAIS

Apoio G ara a IniciativaMariacutea J

O O

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar eambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

C quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativa

OJETO

A Comissatildeo para a Biodiver E Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gar reambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

ESCRIT ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

Coor quipe Teacutecnicaew Bov

EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

Coor quipe TeacutecnicaAndr v EC A C ARA RECURSOS NATURAIS

eral par niciativaM

OJETO

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO E ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde ONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES GIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA D OtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE CRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO EC AS NACcedilOtildeES

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRIT GIONAL

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiver Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

omissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as

omitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiversidade cossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

A INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de Coautores Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter ames McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a

joghlaf CRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

aulo Gadelha

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO RE

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautor esquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James M wan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a adecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

Ahmed D SECRETAacuteRIO EXE O CONVENCcedilAtildeO SOBRE A DIVERSID OacuteGICA

PPRESIDENTE CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

Rebeca Gr an SOCIADA PNUD

Enrique I SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedro P uczynski CONSELHEIR OacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

Coor omissatildeo Consultas e C E orres C ARA ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A Comissatildeo p ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE OSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADES

o Comitecirc T a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores es Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e James McG elator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a todos os r adecimientos do Relatoacuterio

OacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

AGRADE OS

(OR ) SUBSECRET OR DO ESCRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD P

PRESIDENTE SIDUS GRUPO F O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISS CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENV VIMENTO

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

C a a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ES OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMA O

SECRETAacuteRIA EXECUTIVA COMISSAtilde CONOcircMICA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LA

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

DIRETORA GRUPO DE ENER ESCRITOacuteRIO DE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOL O

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

COORDENADOR DE ENER ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo para a Biodiv Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET OacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

AGRADE OS

(ORG ) SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRET CRITOacuteRIO REGIONAL DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LA

Comissatildeo par ersidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C eacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

inter cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

joghlaf SE AacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

ebeca Grynspan SOCIADA PNUD

nrique Iglesias CRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL

DIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ES OacuteRIO

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

joghlaf SECRET CUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBRE

ADE BIOLOacuteGICA

P FUNDACcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

R ynspan SOCIADA PNUD

E glesias SECRET CRETARIA GERAL IBERO- GIB)

Pedr ablo Kuczynski C O E SOacuteCIO GRUPO ROHATYN

Comissatildeo para a Biodiversidade E Financcedilas e Desenvolvimento

A C ara a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento deseja agradecer as arcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao Documento de Poliacutetica

EST TIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o C a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coordenadores de capiacutetulos Co es Pesquisadores Revisores externos participantes das consultas com partes

interessadas e J cGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agradece empenhado a elacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuterio

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

COORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRIT

denaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas e omunicaccedilotildees

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtilde OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO R TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C onsultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO C OBRE

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

ADMINISTRADORA ASSOCIAD

SECRETAacuteRIO GERAL SECRET

CONSELHEIRO E SOacuteCIO TYN

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da C Consultas e

CONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENER

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento deseja agradecer as contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de L ocumento de Poliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A V A COLABORACcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUO ADES

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica E denadores Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisor articipantes das consultas com partes

interessadas e James McGowan relator das r O PNUD agradece empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agr elatoacuterio

ESCRITOacuteRIO REGIONAL P TINA E O CARIBE

Coordenaccedilatildeo da Equipe T

ECONOMISTA COORDENADOR PARA RE O TURAIS

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenador oordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN DE HISTOacuteRIA NA

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXE PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeNUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor Coordenador capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

DIRET

DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECTOR MUSEU NA ONIAN

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

SECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO S

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas F esenvolvimento

Coordenaccedilatildeo da Comissatildeo C

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtildeO DE NUMEROSOS INDIVIacuteDUOS E ENTID

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORACcedilAtildeO DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coor es Coordenadores de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo adece a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do R

COORDENADOR NA OMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENTO E US A BIODIVERSIDADE (CONABIO)

DIRETOR EXECUTIVO OGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

ESCRITOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LA

Carlos M

PRESIDENTE FUNDACcedilAtildeO OSW )

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HISTOacuteRIA NA

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHECIMENT O DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET O PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Carlos M

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

Wendell M DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O CONHE O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A DIRET CUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS P

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos OR GERAL FORESIGHT 2020

W ottley OR DE ADMINISTRACcedilAtildeO CREDIT SUISSE

CTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE CIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRE OR MUSEU NACIONAL SMITHSONIAN

OacuteRIA NATURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C CIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv

agarintildeos

Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e D olvimento

DIRET

W ottley DIRET CcedilAtildeO CREDIT SUISSE

DIRECT CIONAL SMITHSONIAN DE HIST TURAL

J C CIONAL COMISSAtildeO NACIONAL PARA O C O E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)

A OR EXECUTIVO PROGRAMA DAS NACcedilOtildeES UNIDAS

P

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

A Comissatildeo para a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenv contribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Preambulo e de Luis Carranza ao D oliacutetica

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA C CcedilAtilde

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores C es de capiacutetulos Coautores Pesquisadores Revisores externos particip artes

interessadas e James McGowan relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agr a

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

ESTA INICIATIVA CONTOU COM A VALIOSA COLABORA O DE

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Equipe Teacutecnica Economistas coordenadores Coor es de

AGRADEGRADEGRADEGRADEGRADECIMENTCIMENTCIMENT CIMENTAGRADECIMENTOSCIMENTOSOSOSOSOSOS

Comissatildeo parComissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo paromissatildeo para a Biodiva a Biodiva a Biodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenverersidadesidadesidadesidade E Ecossistemascossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e Desenvesenvesenvolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoolvimentoa a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiva a Biodiv

eraldo Maldo Maldo Muntildeoz untildeoz untildeoz ((OR GANIZADOR ANIZADORHeraldo Muntildeoz ORGANIZADOR)ANIZADORANIZADORANIZADOR Ahmed DjoghlafAhmed DAhmed DAhmed DAhmed Djoghlafjoghlafjoghlaf Carlos MagarintildeosCarlos MCarlos MCarlos MCarlos MCarlos Magarintildeosagarintildeosagarintildeosagarintildeos CRETAacuteRIO GERAL E DIRET SESECRETAacuteRIO EXECUTIVO CONVENCcedilAtildeO SOBREAacuteRIO EXEAacuteRIO EXECUTIVCUTIVO ONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeONVENCcedilAtildeO SO SOBREOBRE DIRETOR GERAL FORESIGHT 2020DIRETDIRETOR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020OR GERAL FORESIGHT 2020SUBSESECRETAacuteRIO GERAL E DIRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRITCRITOacuteRIO REGIONALCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONAL CRET

DO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE A DIVERSIDADE BIOLOacuteGICADO PNUD PDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA A DIVERSIDA DIVERSIDA DIVERSIDADE BIOLADE BIOLOacuteGICA Wendell Mottleyendell Mottleyottleyottleyendell Mendell Mendell Mendell M

Manuel Arangoanuel Aranuel Arangoango Paulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelhaaulo Gadelha DIRETOR DE ADMINISTRACcedilAtilde CREDIT SUISSEManuel Ar PP DIRETDIRETOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRAOR DE ADMINISTRACcedilAtildeOO CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS CREDIT SUIS FUNDADOR GRUPO CIFRA PRESIDENTE FUND CcedilAtildeO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)PRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE FUNDAACcedilAtildeO OSWSWALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZALDO CRUZ (FIOCRUZFUNDFUNDFUNDADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRAADOR GRUPO CIFRA

Cristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten SamperCristiaacuten Samper M ebeca Grebeca Gr DIRECTOR MUSEU NACIONAL SMITHSONIANMarcelo ArguumlellesM celo Arcelo Arcelo Arguumlellesguumlelles RRebeca Grynspanynspan DIREDIRECTCTOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NAOR MUSEU NACIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSCIONAL SMITHSONIANONIAN PRESIDENTE SIDUS GRUPO FARMACEcircUTICOCEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA ASSOCIADA PNUDADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA ASADMINISTRADORA AS OCIADOCIADA PNUDA PNUD DE HISTDE HISTPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE SIDUS GRUPO FUS GRUPO FUS GRUPO FARMA ARMACEcircUTICCEcircUTIC ADMINISTRADORA AS DE HISTOacuteRIA NATURALDE HISTDE HISTOacuteRIA NAOacuteRIA NATURALTURALTURAL

Alicia BaacutercenaAlicia BaacuterAlicia BaacuterAlicia Baacutercenacena Enrique Iglesiasnrique IglesiasglesiasAlicia BaacuterAlicia Baacuter Enrique I Joseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacutenoseacute Sarukhaacuten SESECRETAacuteRIA EXECUTIVA CCRETCRETAacuteRIA EXEAacuteRIA EXECUTIVA CA COMISOMISSAtildeO ECONOcircMICA DAS NACcedilOtildeESO EO ECCONOcircMICA DONOcircMICA DAS NACcedilCcedilOtildeES SECRETAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERALCRETAacuteRIA EXE SAtildeO E SE AacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SEAacuteRIO GERAL SECRETARIA GERAL ARIA GERAL ARIA GERAL COORDENADOR NACIONAL COMISS O NACIONAL PARA OOORDENADOR NACIONAL CCIONAL CCIONAL CCIONAL COMIS AtildeAtildeO NAO NACIONAL PCIONAL PCIONAL PCIONAL PARA OARA OOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NAOORDENADOR NA UNIDAS PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE IBERO-AMERICANA (SEGIB)AMERICANA (SEAMERICANA (SEGIB)UNIDUNIDUNIDAS PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE TINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AMERICANA (SEAMERICANA (SE CONHECIMENTO E USO DA BIODIVERSIDADE (CONABIO)ONHEONHEONHECIMENTCIMENTO E USO E USO D O DO DA BIODIVERSIDA BIODIVERSIDADE (ADE ( ONABIOONABIO

Pedro Pablo Kuczynskio Po Pablo Kablo KuczynskiuczynskiAlessandro CarlucciAlessandrAlessandrAlessandrAlessandrAlessandro Carluccio Carluccio Carluccio Carlucci Achim Steinerchim Steinerchim Steinerchim SteinerCONSELHEIRO E SOacuteCIO GRUPO ROHATYNONSELHEIRONSELHEIRO E SO E SOacuteCIO GRUPO R GRUPO R GRUPO ROHAOHADIRETOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NAOR PRESIDENTE NATURATURADIRETDIRETDIRET DIRETOR EXECUTIVDIRETOR EXEOR EXECUTIVCUTIVOO PROGRAMA DAS NA OtildeES UNIDAS PR PROGRAMA DAS NACcedilCcedilOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDOtildeES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTEARA O MEIO AMBIENTE

PNUDPNUDPNUDPNUDPNUD aldo Maldo Maldo Maldo Maldo MuntildeozuntildeozHeraldo Muntildeoz CCoorCoordenaccedilatildeo da Comissatildeo Consultas eoordenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Cdenaccedilatildeo da Comissatildeoomissatildeoomissatildeo Consultas e

SUBSECRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESCRITOacuteRIO REGIONALOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONALGIONALGIONALCRETCRETCRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETAacuteRIO GERAL E DIRETOR DO ESOR DO ESOR DO ESOR DO ESCRIT CCComunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesomunicaccedilotildeesDO PNUD PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBEDO PNUD PDO PNUD PDO PNUD P

Emma Torresmma Tmma Tmma Tmma TorrorrVeerle Vandeweerdandeweerandeweerandeweerandeweerandeweerdeerle Veerle Veerle V CONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PONSELHEIRA SEcircNIOR PARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEARA ENERARA ENERARA ENERARA ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEDIRETORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERORA GRUPO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITOacuteRIOOacuteRIO ESCRITCRITOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REOacuteRIO REGIONAL PGIONAL P ARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEESESESCRIT GIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LA ARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVOLVIMENTODE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PDE POLIacuteTICAS PARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVARA O DESENVOLVIMENTVIMENTVIMENT

Nick Rempleempleempleick Rick Rempleemple Cooroorooroordenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Edenaccedilatildeo da Equipe Teacutecnicaeacutecnicaquipe Tquipe Tquipe Teacutecnicaquipe TCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE GIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ES ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIO

GIONAL PGIONAL PREGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE AndrAndrAndrew BoAndrAndrew Boew Bo arnickarnickarnickarnickarnickv EECC A COORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR POORDENADOR PARA RECURSOS NATURAIS[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010][MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 A[MAIO 2008 ATEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010]TEacute MAIO 2010] E ONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTONOMISTA CA COORDENADOR P ARA RECURSCURS S NA

Christopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher BriggsChristopher Briggs Apoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio GApoio Gerereral pal pal parara a Ia a Ia a Ia a Ia a IniciativaniciativniciativniciativaCOORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITOacuteRIOOORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENEROORDENADOR DE ENERGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTEGIA E MEIO AMBIENTE ESCRITCRITOacuteRIOOacuteRIOOacuteRIO REGIONAL PARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBEGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PGIONAL PARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LAARA A AMEacuteRICA LATINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBETINA E O CARIBE MMariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Jariacutea Joseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptistaoseacute Baptista [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] [DESDE JUNHO 2010][DESDE JUNHO 2010] GERENTE DE PROGERENTE DE PR JETGERENTE DE PRGERENTE DE PR JETJETOOGERENTE DE PRGERENTE DE PRGERENTE DE PR

A Comissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo pomissatildeo parara a Biodiversidadea a Biodiva a Biodiv sidadesidade Ecossistemascossistemascossistemascossistemas Financcedilas e Desenv Financcedilas e Desenvolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agrolvimento deseja agradecer asA CA Comissatildeo p a a Biodiva a Biodiva a Biodiv Financcedilas e Dinanccedilas e Dinanccedilas e D adecer asadecer asadecer asadecer asadecer as contribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G contribuiccedilotildees de Antonio G cia ao P e de L e de Lcontribuiccedilotildees de Antonio Garcia ao Prcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio Gcontribuiccedilotildees de Antonio G cia ao Preambuloeambuloeambulo e de Luis Carranza ao Duis Carranza ao D ocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Pocumento de Poliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacuteticaoliacutetica

OLABORAOLABORAOLABORAOLABORAOLABORACcedilAtildeCcedilAtildeCcedilAtildeO DEO DEO DEO DE ESTA INICIATIVESTESTA INICIAA INICIAA INICIAA INICIAA INICIATIVTIVTIVA CA CA CONTOU COU COU COM A VALIOSA COM A VOM A VOM A VALIOS OLABORA O DEO DE NUMERNUMERNUMERNUMERNUMEROOOSOS INDIVIacuteDUOS E ENTIDADESS INDIVIacuteD S E ENTIDADESADESADESNUMER S INDIVIacuteDS INDIVIacuteDS INDIVIacuteD

o Comitecirc Teacutecnico Assessor a Eomitecirc Teacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessoreacutecnico Assessor a Equipe Tquipe Tquipe Teacutecnica Economistas coordenadoreacutecnica Economistas coordenadordenadoreses C C denadordenadoro Comitecirc Tomitecirc Teacutecnico Assessor eacutecnica E es oorooroordenadordenadordenador es dees dees de capiacutetuloscapiacutetuloscapiacutetulos Cooautorautor articipantes das consultas com pcapiacutetulos C autoreses P P Pesquisadoresquisadores Revisores externosesquisadoresquisador visores externoses externoses externos p p artesantes das consultas com partesantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com pantes das consultas com partesartes

interessadas e James Messadas e James Mames McGcGooowwan ran relator das reuniotildees da Comissatildeo O PNUD agreuniotildees da Ceuniotildees da Ceuniotildees da Comissatildeo O PNUD agrinteressadas e Jessadas e Jessadas e J elator das r adece O PNUD agr O PNUD agradeceadece empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado empenhado a todos os relacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Relatoacuteriotodos os rtodos os rtodos os relacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agrelacionados na seccedilatildeo de agradecimientos do Radecimientos do Radecimientos do Relatoacuterioelatoacuterioelatoacuterio

1616

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento lanccedilou umainiciativa para avaliar e comunicar a contribuiccedilatildeo econocircmica da biodiver-sidade e dos serviccedilos ecossistemas para o desenvolvimento e a equidadena regiatildeo Este esforccedilo eacute resultado de uma parceria com o Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente a Comissatildeo Econocircmica para aAmeacuterica Latina e o Caribe a Secretaria da Convenccedilatildeo sobre a Diversi-dade Bioloacutegica e a Conferecircncia das Naccedilotildees Unidas para o Comeacutercio e oDesenvolvimento

O processo foi marcado por uma extensa colaboraccedilatildeo A Comissatildeo para aBiodiversidade Ecossistemas Financcedilas e Desenvolvimento conduziu a ini-ciativa desde o princiacutepio ateacute a conclusatildeo A Equipe Teacutecnica produziu umRelatoacuterio a partir de dados e anaacutelises robustos com argumentos convincen-tes a favor de mudanccedilas nas poliacuteticas puacuteblicas O Comitecirc Teacutecnico Asses-sor composto por especialistas regionais em economia e financcedilas revisoua qualidade teacutecnica do Relatoacuterio Aleacutem disso representantes nacionais eregionais do setor puacuteblico da iniciativa privada da sociedade civil e da aca-demia de toda a Ameacuterica Latina e o Caribe fizeram contribuiccedilotildees diretas esugeriram casos emblemaacuteticos para enriquecer o Relatoacuterio e garantir queas recomendaccedilotildees fossem pertinentes e oportunas Ao final esta Iniciativae o Relatoacuterio resultante dela surgiram dos esforccedilos e contribuiccedilotildees de maisde 500 pessoas em toda a regiatildeo e do mundo

A Ameacuterica Latina e o Caribe satildeo uma superpotecircncia da biodiversidade Seu patrimocircnio de capital naturalum dos maiores do mundo eacute fonte para o desenvolvimento econocircmico e tem o potencial de converter aregiatildeo em liacuteder mundial na oferta de serviccedilos prestados por seus ecossistemas e por sua biodiversidaderecebendo em troca novos benefiacutecios da conservaccedilatildeo e do manejo sustentaacutevel As novas poliacuteticas recomen-dadas neste estudo prometem transformar o modelo tradicional de desenvolvimento ndash aquele que tende adesprezar os custos ambientais ndash em um novo paradigma que reconhece o valor dos serviccedilos prestados porecossistemas saudaacuteveis e em pleno funcionamento

O Poder da Valoraccedilatildeo Integral de Ecossistemas

A Equipe Teacutecnica produziu um Relatoacuterio com capiacutetulos sobre os princi-pais setores das economias na regiatildeo que satildeo dependentes da biodiver-sidade agricultura pesca silvicultura serviccedilos hiacutedricos aacutereas protegidase turismo Cada capiacutetulo oferece conselhos para a integraccedilatildeo do valoreconocircmico de bens e serviccedilos de ecossistemas nas decisotildees tomadas sobresetores industriais especiacuteficos Tambeacutem foram preparados como parte daIniciativa estudos adicionais sobre eacutetica e biodiversidade biodiversidadee sauacutede humana biocomeacutercio financiamento da conservaccedilatildeo e Reduccedilotildeesde Emissatildeo do Desmatamento e da Degradaccedilatildeo Florestal (REDD)1

Eacute de suma importacircncia notar que o valor cumulativo dos bens e serviccedilosde ecossistemas em todos os setores eacute ordens de magnitude maior doque o de qualquer setor isolado Eacute esse valor cumulativo que agrega con-sequumlecircncias das vaacuterias accedilotildees que deve ser usado para fins de comparaccedilatildeocom o valor gerado por outros usos

Este documento resume as poliacuteticas que podem ajudar a construir umfuturo ecologicamente mais soacutelido e explica as consequecircncias de algumasdas praacuteticas hoje rotineiras (business as usual) mas que satildeo insustentaacuteveis eprejudicam a biodiversidade e os serviccedilos ecossistecircmicos

1 O Relatoacuterio usa dois conceitos para avaliar o valor econocircmico de Serviccedilos de Ecossistemas Business as Usual (BAU ou negoacutecio como de costume) e Manejo Sustentaacutevel de Ecossistemas (MSE) BAU natildeo se refere a todas as atividades produtivas atuais mas apenas agravequelas que prejudicam ou exaurem os serviccedilos de ecossistemas Caracteriza-se por ganhos a curto prazo a externalizaccedilatildeo de impactos e custos e pouco ou nenhum reconhecimento do valor econocircmico de serviccedilos de ecossistemas Em um cenaacuterio MSE a ecircnfase se daacute em ganhos de longo prazo e o custo dos impactos eacute internalizado Os Serviccedilos de Ecossistemas satildeo mantidos gerando o potencial para um fluxo no longo prazo de bens e serviccedilos de ecossistemas que pode ser considerado em decisotildees gerenciais As praacuteticas do MSE tendem a apoiar a sustentabilidade de ecossistemas como uma maneira praacutetica e custo-efetiva para realizar a lucratividade em longo prazo

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIADE BIODIVERSIDADE

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf

AMEacuteRICA LATINA E O CARIBE

UMA SUPERPOTEcircNCIA DE BIODIVERSIDADE

  • UNDP_PB_PORT_COVER_REV-Nov 22-final-cover 1pdf