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ESPECIAL ANABB abre espaço para debate democrático, onde candidatos respondem questionamentos sobre a Caixa de Assistência. ELEIÇÕES CASSI 2012

ANABB abre espaço para debate democrático, onde candidatos ... · promoveu a gravação de vídeos com ... e apoio das entidades para propor de forma inteligente a racionalização

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ESPECIAL

ANABB abre espaço para debate democrático, onde candidatos respondem questionamentos sobre a Caixa de Assistência.

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ELEIÇÕES CASSI 2012

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A ANABB está colocando em prática ações que buscam criar um novo modelo para os processos eleitorais das entidades do funcionalismo do BB. Nesta eleição da Cassi, além deste jornal, que todos os associados estão recebendo, a ANABB divulgará em seu site vídeos gravados pelos candidatos. Os associados também poderão assistir a um debate entre os concorrentes, que será transmitido ao vivo, na quinta-feira, 29 de março.

Este é um jornal que possui conteúdo das cinco chapas que concorrem ao processo eleitoral da Caixa de Assistência. A ANABB elaborou quatro perguntas sobre temas que são de interesse dos usuários e as encaminhou aos representantes das chapas. Foram criadas regras para envio das respostas com o objetivo de padronizar as informações, sem abrir concessão para nenhum dos candidatos. Os textos são de responsabilidade de cada chapa, sem qualquer interferência da ANABB nas respostas e não foram revisados. Além disso, no jornal, há espaço para divulgação dos currículos dos candidatos aos cargos de diretor, conselheiros deliberativos e fiscais e os respectivos suplentes. O conteúdo enviado em tamanho maior do que estipulado pela ANABB foi cortado.

Ainda como parte das ações, a ANABB promoveu a gravação de vídeos com entrevistas dos candidatos que concorrem ao cargo de Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Os

ANABB: SCRS 507, Bl. A, Lj 15 - CEP: 70351-510 - Brasília/DFAtendimento ao associado: (61) 3442-9696 | Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected]

Diagramação: Bianca Prado | Editoração: Zipo ComunicaçãoTiragem: 140 mil | Banco de imagem: shutterstock | Impressão e CTP: Gráfica Positiva

vídeos foram gravados ao longo de um dia inteiro, na sede da ANABB, em Brasília. A Associação fixou horários diferentes e se preocupou em estabelecer regras para que não houvesse contato entre os candidatos e a possível troca de informações. Os vídeos gravados serão postados no site da ANABB a partir da última semana de março.

Já no dia 29 de março, das 18h às 19h30, acontecerá a transmissão ao vivo pela internet de um debate com todos os candidatos ao cargo de diretor. Para que este debate seja o mais democrático possível e reflita os reais interesses dos usuários, a ANABB recebeu perguntas dos associados direcionadas aos candidatos sobre a Caixa de Assistência, levantando as questões que julgam importantes.

Os associados tiveram até o dia 23 de março para encaminhar as perguntas à ANABB. As perguntas serão sorteadas pelo mediador no dia do debate. A iniciativa pretende tornar a discussão mais abrangente, rica e contribuirá para melhorias no futuro da Cassi.

A programação completa sobre a publicação dos vídeos está disponível no site da ANABB – www.anabb.org.br.

Fique ligado às datas e não perca a chance de conhecer melhor as pessoas que irão defender os seus direitos e lutar por uma Cassi cada vez mais forte.

Boa leitura.

ApresentAção

ABertUrA

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A ANABB resolveu adotar uma atitude diferente nas eleições da CASSI e da PREVI. Ao invés de indicar candidatos para uma única chapa, oferecendo a ela apoio institucional e financeiro, a Entidade optou por estimular o debate democrático sobre a CASSI e a PREVI.

Como já foi detalhado em outro espaço deste impresso, a ANABB está realizando entrevistas em vídeo e nas páginas de jornais especiais sobre as duas eleições, além de promover um debate ao vivo entre todos os candidatos a diretores em ambos os pleitos.

Esta nova atitude vai permitir que todas as chapas inscritas disponham do mesmo espaço para expor o que pensam para o futuro de nossas entidades. Com as entrevistas em vídeo, os eleitores terão oportunidade de assistir os candidatos expondo de viva voz o que pretendem fazer pela CASSI e pela PREVI. Neste primeiro jornal, a Diretoria da ANABB procurou fazer perguntas estratégicas sobre a Caixa de Assistência, oferecendo oportunidades iguais para respostas de todas as chapas inscritas. O mesmo vai acontecer com a PREVI.

Já o debate ao vivo, com transmissão online pela internet, vai permitir que em qualquer lugar do País (e até do exterior, para quem estiver viajando) os eleitores possam ver como os candidatos se saem com perguntas sorteadas na hora. Com um detalhe importantíssimo: todas elas serão elaboradas pelos próprios associados. Em outras palavras, o debate online vai permitir que os associados participem ativamente do processo, levantando as questões que julgam mais importantes, além de fazer com que os candidatos falem de improviso, sem a ajuda de assessores ou marqueteiros.

A ANABB entende que esta forma de participação nos processos eleitorais é

mais democrática, gera equidade entre os concorrentes, propicia ao eleitorado uma condição ímpar de ter esclarecimentos sobre as propostas das chapas, além de permitir conhecer o nível de preparo dos candidatos e a sintonia entre o pensamento deles e o dos eleitores.

Tudo isso coloca a ANABB no caminho do cumprimento de uma das premissas mais importantes para seus atuais dirigentes: realizar uma gestão voltada para os donos da Instituição, que são seus associados. E com um custo bem menor do que apoiar uma única chapa. Até porque, em diversas chapas, há membros dos Conselhos da ANABB.

Quem sabe o sucesso desta iniciativa possa inspirar outras entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil a ter atitudes semelhantes em eleições futuras.

Boa eleição a todos!

Diretoria Executiva da ANABB

trABAlhAndo por eleições mAis democráticAs

cArtA dA editoriA

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CHAPA 1

As receitas do Plano de Associados estão atreladas às contribuições dos funcionários e do Banco em percentuais fixos. Já as despesas médicas estão sendo impactadas por favores como: novas coberturas definidas pela ANS; aumento da longevidade dos participantes; surgimento de novas doenças; encarecimento dos custos dos diagnósticos e dos tratamentos; ingresso no Banco de pessoas com maior número de dependentes do que no passado. O que você propõe para enfrentar essa realidade?

O debate envolvendo a relação entre cobertura de plano de saúde, contribuição dos associados e despesas com rede credenciada não se inicia nos dias atuais. Por diversas vezes, a Cassi precisou encontrar solução para a equação receitas versus despesas.

O avanço da tecnologia também não é coisa recente. A humanidade busca avanços

no sentido de se ter melhor qualidade de vida, melhor saúde, e melhor educação. Enfim, melhorias em todos os sentidos. Saúde é a uma necessidade do ser humano, não sendo possível analisarmos avanços nas tecnologias, na longevidade e de custos como coisas estanques, definitivas.

Não é correta a ideia de que a contribuição é constante. Os salários são reajustados anualmente. A organização dos funcionários obrigou o BB a contribuir com mais de R$ 300 milhões na reforma de 97, e recentemente, com a contribuição extraordinária originária do BET (Benefício temporário da Previ que corresponde a 20% do salário dos aposentados). Como se vê, é a união dos funcionários e da luta de suas entidades que forçam o BB a negociar melhorias nos direitos dos empregados.

O equilíbrio do plano deve ser uma constante. Para isto, é necessária gestão competente e equilibrada, com capacidade e apoio das entidades para propor de forma inteligente a racionalização dos recursos disponíveis e de negociar com o patrocinador as adequações à legislação, bem como alterações quando a nova realidade se impõe.’

É notória a carência de médicos credenciados pela CASSI em pelo menos duas situações: de algumas especialidades, na maior parte do País; e de médicos, em geral, em algumas regiões específicas, especialmente em cidades do interior. O que você pretende fazer objetivamente para enfrentar essas situações?

Nossa proposta é credenciar clínicas, médicos e hospitais em todos os municípios onde há agencias do banco. Vamos criar parcerias com agências do BB, representantes dos funcionários e conselhos de usuários para buscar e credenciar bons profissionais.

cUidAndo dA cAssi

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Credenciar profissionais não implica despesas, que acontecerão tão somente se ocorrer eventos, de modo que não é razoável estabelecer mecanismos protelatórios ou burocráticos no credenciamento de profissionais ou rede de atendimento. Vamos melhorar os serviços das centrais de atendimento e de pagamento, melhorando estrutura e racionalizando os processos, tornando-os menos burocráticos e com isso reduzir a rejeição do prestador.

A RN 254, emitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, exigiu que os planos de saúde formados anteriormente à edição da Lei 9656(98), que é o caso do nosso plano de associados, se adequassem às novas regras, onde não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS. Qual é a sua posição em relação a isso?

A resolução normativa 254 determina mudança substancial na relação do plano com os seus associados. No nosso caso, por ser um plano de associados, ela determina que para ingresso de novos associados no plano, é obrigatória a adesão do Cassi à resolução para que possa haver ingresso de novos associados no plano. Acontece que até o momento, o banco, por meio de seus representantes na Cassi, se nega a aderir à RN 254 e, se isto permanecer, significa que nosso plano entra

em extinção, já que não haverá ingresso de novos associados.Já cobramos e vamos unificar o funcionalismo para pressionar o banco e fazer com que a Cassi faça a adesão à RN, pois, se hoje os procedimentos da Cassi vão além do que estabelece o rol da ANS, não é certo que no futuro isso seja verdadeiro.

Como você explica, de forma objetiva, a estratégia de atenção integral a saúde, para os associados da CASSI?

A atenção integral à saúde é um modelo que procura cuidar de você sem esperar que fique doente. Por esta concepção, a doença é vista como resultado do seu modo de vida, incluindo aí as condições de trabalho, de moradia, as oportunidades de lazer, a sua formação, os seus hábitos alimentares e os s erviços de saúde que utiliza, entre outros fatores. A prioridade do modelo é a prevenção à saúde e a busca de qualidade de vida por meio de educação e programas de saúde, acompanhamento e orientações de médicos generalistas (clínicos gerais, ginecologistas e pediatras) e outros profissionais como nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, que comporão o seu histórico médico. Caso você adoeça, porém, você será encaminhado a especialistas e instituições com todos os recursos técnicos necessários. A atenção integral à saúde vai além da prevenção e da assistência curativa. Estende-se até a recuperação e reabilitação.

Mirian Fochi

Funcionária da ativa. Cons. Deliberativa eleita da Previ, mandato até maio 2012. Tem MBA em Gestão Empresarial - FGV. Tem certificação do IGBC. Certificada pela OIT - Programa para Igualdade de Gênero e Raça. Conselheira certificada em Direitos Humanos e da Mulher pela Sec. Nac. Direitos Humanos. Foi diretora do SEEB Brasília, foi da Comissão de Emp. dos Funcionários. Gaúcha, casada, tem dois filhos.

cUrrícUlo

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Antonio Cladir Tremarim Está na ativa, em Porto Alegre. É presidente do Conselho Estadual das AABB do Rio Grande do Sul. Formado em Ciências Contábeis, com pós-graduação em Administração de Empresas (Facat–RS) e MBA Executivo em Administração Financeira pela UFRS. É instrutor de cursos do programa de formação do BB. Foi caixa executivo, fiscal agrícola, gerente de contas, gerente de atendimento, gerente geral em 4 agências e gerente de administração da Super RS.

José Adriano Soares Da ativa, em Belo Horizonte (MG). É secretário-geral do Sindicato de Belo Horizonte e Região, membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e do Conselho de Usuários da Cassi-MG. Formado em História pela UFMG e MBA em Gestão de Pequenas e Médias Empresas pela UNA. Foi gerente de expediente e gerente de Pessoa Jurídica.

conselho deliberativo titulares

conselho deliberativo suplentes

conselho Fiscal titulares

conselho Fiscal suplentes

Milton dos Santos (Miltinho) Da ativa, no RJ. Suplente do Conselho Deliberativo da Cassi desde 2008 e foi eleito pelos funcionários para integrar o Conselho Fiscal de 2004 a 2006, do qual foi presidente. Foi vice-presidente da Contraf-CUT por duas gestões, diretor do Sindicato do Rio e membro da Comissão de Empresa. Representou a Contraf na negociação para reforma do estatuto da Cassi. Tomou posse na Agência Centro Rio e cursou Tecnologia em Gestão Financeira pela Fatec.

Mário Engelke Aposentado (RJ). Presidente do Conselho Fiscal da AABB Rio e Coordenador do Conselho de Usuários da Cassi-RJ. Advogado e administrador de empresas. Foi membro do Conselho Fiscal da Cassi e diretor administrativo e financeiro da BrasilSaúde, subsidiária do BB. Presidiu AABB Tijuca. Representou a Previ em Conselhos Fiscais de empresas participadas. Foi Chefe de Divisão na Contadoria Geral e administrador de agências do BB em Paris, Bruxelas e Los Angeles.

Carmelina Pereira (Carminha)Aposentada, de São Paulo. Preside o Conselho Deliberativo do Satélite Esporte Clube, secretaria o Conselho Deliberativo da AFABB-SP e é conselheira da AABB-SP. É graduada em Direito e advogou por 20 anos. Já atuou no Núcleo São Paulo da APABB e na Associação Filantrópica de Amigos de Deficientes Auditivos (Afadas).

João Antônio Maia Filho Aposentado, de Goiânia (GO). Delegado da Cooperforte, presidente da Afago e Conselheiro Fiscal da Anabb. Graduado em Administração e Ciências Contábeis, pós-graduado em Administração de Cooperativas e tem MBA em Informática. Foi titular do Conselho Fiscal da Cassi e do Conselho Consultivo do Plano 1 da Previ. Foi conselheiro de administração e fiscal em empresas onde a Previ tem participação acionária.

Cláudio GerstnerAposentado, de SP. Conselheiro Deliberativo da AABB-SP e do Satélite Esporte Clube. Graduado em Direito, possui MBA Executivo de Gestão de Operações de Serviços Bancários (UnB) e especialização em Desenvolvimento de Competências Gerenciais pela FGV. Foi diretor do Sindicato de SP e secretário executivo no Conselho de Usuários da Cassi-SP. Foi gerente de Administração da agência Empresarial Leste e gerente de Divisão na Unidade de Alta Renda em SP.

José Eduardo Marinho Na ativa, em Fortaleza (CE). Secretário de Assuntos das Sedes Regionais do Sindicato do Ceará. É formado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Ceará. Atuou no movimento estudantil. Funcionário pós-98, ingressou no banco em Cascavel (CE) e representa a renovação no movimento organizado dos funcionários. Foi delegado sindical da agência da Aerolândia, quando passou a se destacar no combate ao assédio moral.

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As receitas do Plano de Associados estão atreladas às contribuições dos funcionários e do Banco em percentuais fixos. Já as despesas médicas estão sendo impactadas por favores como: novas coberturas definidas pela ANS; aumento da longevidade dos participantes; surgimento de novas doenças; encarecimento dos custos dos diagnósticos e dos tratamentos; ingresso no Banco de pessoas com maior número de dependentes do que no passado. O que você propõe para enfrentar essa realidade?

O que assistimos hoje no mercado de planos de saúde é o fortalecimento econômico-financeiro das empresas prestadoras de serviço. Assim, nada obstante fatores impactantes como os listados na indagação (novas coberturas, aumento da longevidade, novas doenças etc.) essas empresas vêm se saindo muito bem.

Por isso, imaginamos implantar uma gestão profissional na CASSI. Será que os nossos custos são equivalentes aos das empresas do setor? Será que não podemos aperfeiçoar processos? Será que temos logísticas adequadas às nossas necessidades?

São análises que precisam ser feitas de forma profissional. Outro caminho bastante interessante é o investimento em medicina preventiva, o acompanhamento dos casos crônicos, o reexame do custo/oportunidade do sistema “Home Care”, ideias que estão contempladas em nossas propostas de campanha.

Evidentemente a estabilização financeira do Plano de Associados não é tarefa das mais fáceis, presente o valor das contribuições dos associados ser, se comparado aos planos de mercado, inferior. Entretanto, há que ser ponderado, também, a circunstância de que a CASSI é uma associação sem fins lucrativos, ao contrário das empresas concorrentes.

Com a nossa experiência administrativa e de gestão estamos certos que poderemos

agregar práticas de sucesso em todos os processos de nossa CASSI.

É notória a carência de médicos credenciados pela CASSI em pelo menos duas situações: de algumas especialidades, na maior parte do País; e de médicos, em geral, em algumas regiões específicas, especialmente em cidades do interior. O que você pretende fazer objetivamente para enfrentar essas situações?

É nosso compromisso revisitar todos os médicos e hospitais que se descredenciaram da CASSI, principalmente no interior. Por vezes a insatisfação não se deu somente em função do valor contratado, mas pelo próprio processo demorado de pagamento, a qualidade no atendimento, a desinformação etc. Queremos conhecer esses casos e atuar pontualmente. Os órgãos regionais da Cassi deverão prestar conta e dar publicidade a todos esses contatos que realizaremos. Não mediremos esforços para que seja restabelecida uma

cAssi: respeito, trAnspArÊnciAe independÊnciA

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situação que até há tempos tínhamos: médicos, clínicas e hospitais buscando a CASSI para credenciamento.

A RN 254, emitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, exigiu que os planos de saúde formados anteriormente à edição da Lei 9656(98), que é o caso do nosso plano de associados, se adequassem às novas regras, onde não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS. Qual é a sua posição em relação a isso?

A ANS, através da Resolução 254, normatizou a adaptação e migração dos contratos anteriores a 01.01.1999 à Lei 9.656, que atualmente regula os planos de saúde no país.

O art. 27 dessa Resolução – cujo prazo de implantação vai até 04.08.2012 - prevê que os contratos antigos que não estejam amoldados a Lei 9.656 ficam impedidos de receber novos beneficiários.

Até então todo procedimento novo determinado aos planos pela ANS foi aprovado no Conselho Deliberativo da CASSI, mas isso não garante a nossa tranqüilidade. O que nos trará segurança é, sim, a assinatura do termo aditivo nos amoldando à Resolução. Caso contrário, a penalidade prevista, “não entrada de novos associados” levaria à ruína o plano atual, pois, como acontece em todo plano de saúde, os mais novos (entrantes) acabam custeando as despesas dos mais antigos. Esse posicionamento de nossa chapa não admite revisão. Lutaremos pela

adequação do Plano de Associados às novas regras determinadas pela RN 254, muito embora saibamos que esse não é o entendimento do patrocinador.

Como você explica, de forma objetiva, a estratégia de atenção integral a saúde, para os associados da CASSI?

A estratégia de atenção integral à saúde para os associados da CASSI, ou de qualquer outra empresa operadora, incentivando medidas de prevenção primária, afigura-se como um fator importante na própria redução dos custos de custeio do plano. As despesas com internação, procedimentos médicos, materiais cirúrgicos acabam se tornando bem mais dispendiosas se comparadas com investimentos em ações preventivas.

Na medida em que consigamos conscientizar os associados da necessidade de se prevenirem, principalmente para as enfermidades mais constantes, reduziremos as próprias despesas de custeio da CASSI e, com certeza, proporcionaremos uma melhor qualidade de vida para todos.

Aliás, não é favor nenhum, pois é a própria missão da CASSI: buscar uma vida melhor para os participantes. E como fazer isso? Investindo fortemente na comunicação com os associados.

Na medida em que disponibilizarmos assistência médica preventiva, com controle, conseguiremos uma maior sensibilização para os problemas de saúde, notadamente aqueles mais silenciosos.

João Luiz Leite RabelloAdvogado, com MBA em Direito Tributário, MBA em Finanças, MBA Altos Executivos do BB e Curso de Análise de Projetos na FGV. Gerente Geral de Agências Nível 1 e Gerente da área de recuperação de crédito da SUPER (RJ). Como Superintendente Regional atuou no Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde se aposentou, após 34 anos de BB, na Regional Governador Valadares (MG). Atualmente se dedica a trabalhos voluntários.

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Fábio Rodrigues NoronhaVeterinário, com MBA em Administração e MBA em Finanças. Cursos de especialização, sendo um em Negócios Corporativos e outro em Marketing. Superintendente Regional no Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Quando na BrasilPrev (Superintendente Comercial), onde se aposentou, trabalhava no Atacado-Middle Market, em parceria com a área de Atacado BB.

Jorge Luiz MaliziaEconomista com MBA em Finanças no IAG-PUC e MBA Altos Executivos do BB. Atualmente atua como Perito Judicial em Varas Cíveis do Rio de Janeiro nas áreas: contábil, financeira e econômica. Aposentou-se como Gerente Geral de Agência Nível Andaraí (RJ).

conselheiros deliberativos titulares

conselho deliberativo suplentes

conselho Fiscal titulares

conselho Fiscal suplentes

Ricardo Roberto Moreira GuintherPUC, foi administrador em CESEC’s, Gerente Regional da CASSI no Ceará, Presidente da ASASPE (Associação dos Serviços Assistenciais de Saúde Próprios de Empresas do Ceará). Aposentado, atualmente, é analista na área de Compras da Brasilcap.

Pascoal BrunoAdministrador de Empresas, MBA Altos Executivos do BB, MBA Gestão Empresarial e Corretor de Seguros (FUNENSEG). Posse (1980) na Ag. Parnaíba (PI) e aposentadoria em 2007. Comissões no BB: Assessor na SUPER (RJ), Geneg na Super Regional Centro (RJ), Gerad na Candelária (RJ) e Gerente Geral nas Ags.: Vila Militar, Aurelino Leal, Pres. Antonio Carlos e Mal. Câmara (RJ).

Cláudio de Lara Rocha PessôaEconomista e consultor de empresas com MBA em Finanças e MBA Altos Executivos do BB. Tomou posse em 1978 e aposentou-se em 2007 na função de Gerente Geral na Agência Nível I Jacarepaguá (RJ), após gerenciar as agências: Freguesia, Catete, Andaraí, Zona Sul e Primeiro de Março (RJ).

Joice Terezinha Lisbôa da RochaAdministradora, com MBA Altos Executivos do Banco do Brasil e MBA Gestão Empresarial. Aposentou-se como Gerente Geral Nível 1 em São Paulo. Atuou nas agências: Espumoso, Rio Pardo, Farrapos, Bairro Petrópolis e Encruzilhada do Sul (RS); CESEC Anchieta e CONOI (RS). Gerente em Novo Hamburgo (RS), Angra dos Reis, Rio Sul, Barão de Mesquita (RJ) e São Bento (SP). Atualmente elabora e desenvolve projetos culturais, sociais e esportivos.

Janete Fontinelle de MeloFormada Educação Artística. Finanças e Gestão Empresarial-USP. Atuou: Guajará Mirim e P Velho (RO); Humaitá e Itacoatiara (AM); Alecrin e SUPER (RN); Caxias (MA), B do Garças e Canarana (MT). Empresarial S Bento e Boulevard em S Paulo. Caiex, Assist. SUPER-SP, Gerex, Gecon, Gerad e Geneg. Experiência Entidades do BB: Satelcentro SP, C.Fiscal da FECOOB; Vice-Presid. Social da AABBSP; C. de Usuários da CASSI. Atua no C. Deliberativo da AFABB SP.

Maurício Gomes de SouzaBacharel em Direito com Pós-Graduação em Finanças e MBA Altos Executivos do Banco do Brasil, pela Fundação Getúlio Vargas (RJ). Certificação da ANBID - CPA 20. Aposentou-se como Gerente Nível 1 na Agência Catete (RJ). Nos 31 anos dedicados ao BB sempre atuou na Rede de Agências.

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responsABilidAde e eXperiÊnciA

As receitas do Plano de Associados estão atreladas às contribuições dos funcionários e do Banco em percentuais fixos. Já as despesas médicas estão sendo impactadas por favores como: novas coberturas definidas pela ANS; aumento da longevidade dos participantes; surgimento de novas doenças; encarecimento dos custos dos diagnósticos e dos tratamentos; ingresso no Banco de pessoas com maior número de dependentes do que no passado. O que você propõe para enfrentar essa realidade?

Nós temos investido muito no controle de despesas e na busca por receitas alternativas. Para conter as despesas que mais crescem - despesas com internações - instituímos na CASSI, auditores que trabalham dentro dos hospitais credenciados. Vamos disponibilizar aos nossos associados um serviço de segunda opinião, principalmente em procedimentos cuja necessidade de intervenção cirúrgica e ou utilização de materiais especiais são,

às vezes, discutíveis.

A Diretoria da CASSI apresentou ao Banco um projeto para aquisição de hospitais ou participações em redes hospitalares existentes no País.

No campo das receitas alternativas, em 2011 a CASSI inovou e firmou convênio com o Seguro Auto do BB, investiu em convênios de reciprocidade e lançou a campanha para aumento da população do CASSI Família, que é fundamental para o equilíbrio financeiro da CASSI. É bom destacar que contamos também com a Estratégia Saúde da Família, programas de prevenção, acompanhamento dos crônicos e projeto Mais CASSI que facilita o atendimento em consultórios médicos. Esses projetos provocam queda de adoecimento e consequente redução das despesas básicas.

É notória a carência de médicos credenciados pela CASSI em pelo menos duas situações: de algumas especialidades, na maior parte do País; e de médicos, em geral, em algumas regiões específicas, especialmente em cidades do interior. O que você pretende fazer objetivamente para enfrentar essas situações?

Reumatologistas, pediatras, endocrinologistas, psiquiatras, desapareceram de todos os Planos de Saúde. São especialidades que não fazem procedimentos nos consultórios e recebem apenas honorários de consultas. Então, estes profissionais querem receber mais pelas consultas. Já no interior a dificuldade é ainda maior, pois existem poucos médicos especialistas para atender a população, e estes possuem uma demanda garantida.

Para contornar essa situação, a Diretoria da CASSI aprovou o credenciamento de uma rede específica, com pagamento de honorários diferenciados, mediante a concordância de atendimento prioritário à nossa população.

Todo aumento de despesa com a rede

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credenciada, acima dos índices da inflação, tem que ser aprovado pelos representantes do BB no Conselho Deliberativo. Nossa luta tem sido tentar convencê-los que todo investimento em honorários de consultas melhora a qualidade assistencial à nossa população e evita despesas com hospitais.

A RN 254, emitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, exigiu que os planos de saúde formados anteriormente à edição da Lei 9656(98), que é o caso do nosso plano de associados, se adequassem às novas regras, onde não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS. Qual é a sua posição em relação a isso?

A Diretoria da CASSI já aprovou a adaptação do Plano de Associados às regras da Agência Nacional de Saúde e espera apenas a decisão favorável do Conselho Deliberativo da CASSI. Apesar do nosso plano não estar sujeito às regras da ANS, todo rol de cobertura editado por ela tem sido, até hoje, incorporado, mediante autorização da Diretoria e do Conselho Deliberativo da CASSI. Com a adaptação às regras da ANS, o nosso plano não precisará mais de autorização do Conselho Deliberativo para incorporar automaticamente todos os novos procedimentos editados pela ANS. Não trabalhamos com esta hipótese, mas caso o Banco não aprove a adaptação do plano, os novos funcionários e dependentes não poderão ser incluídos no plano atual, ficando a CASSI, obrigada a criar outro plano de

saúde para abrigar os novos participantes. Defendemos veementemente a adaptação do nosso plano às regras da ANS e a existência de um só plano para todos os associados da CASSI. A solidariedade na CASSI não pode ser quebrada: cada um paga como pode e utiliza como precisa.

Como você explica, de forma objetiva, a estratégia de atenção integral a saúde, para os associados da CASSI?

O modelo de Atenção Integral a Saúde considera os fenômenos sociais, o contexto familiar, as condições de trabalho e as alterações biológicas como fatores integrantes do processo de saúde e também da doença. A CASSI desenvolve a Atenção Integral a Saúde por meio do seu programa de Estratégia Saúde da Família e o seu recente projeto aprovado Mais CASSI. Esses projetos visam o acompanhamento integral da população cadastrada, oferecendo cuidados e fácil acesso aos serviços de saúde da família, com divulgação e orientação de hábitos saudáveis e medidas de proteção e controle dos agravamentos de doença, além da recuperação da saúde. Vamos ampliar a população atendida na Estratégia Saúde da Família e garantir que todos os participantes tenham um médico generalista, mesmo em locais onde não há uma Unidade CASSI, a exemplo do que já está acontecendo onde foi implantado o Projeto Mais CASSI. Pelo programa de Estratégia Saúde da Família, a CASSI ganhou o primeiro lugar no último Congresso Brasileiro de Medicina de Família.

Denise ViannaAdvogada, com especialização em Controladoria, atual Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da CASSI. Tomou posse no BB em 1987, no Setor da CASSI na Central Brasília – DF. Trabalhou no antigo DESIS, DEADM, no GAREF, na Infraestrutura, na Controladoria do Banco. Foi Diretora da ANABB e Conselheira Deliberativa da CASSI no período de 2004 a 2008.

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Nilton BrunelliAtual Presidente da ANABBPrev. Foi Vice-Presidente da ANABB e da FENABB-Federação das AABB. Foi Gerente da CASSI sede por 5 anos, Conselheiro de Administração da Cooperforte, Delegado e Diretor da APABB. Foi Presidente da Cooperativa dos Funcis do BB em Ribeirão Preto e membro do Conselho de Administração da FECOB. É formado em medicina veterinária pela USP e foi médico-veterinário do ATNC do BB.

João LeiteBacharel em Administração de Empresas e Pós-Graduado em Administração Bancária. Foi Assistente Técnico-Administrativo, Chefe de CESEC e Superintendente Estadual. É o Atual Diretor da AFABB-SC. É membro do Conselho de Usuários da CASSI há 10 anos, Conselheiro da AAFBB-RJ e membro do Conselho de Previdência do INSS-Florianópolis.

conselho deliberativo titulares

conselho deliberativo suplentes

conselho Fiscal titulares

conselho Fiscal suplentes

Rose DurãesGraduada em Biologia e Administração de Empresas tomou posse no BB em 1980 na agência em Espinosa - MG, Foi Caixa Executivo e Gerente de Expediente, trabalhou no CESEC Montes Claros - MG, agência Montes Claros – MG, na Super Regional Montes Claros - MG foi Gerente de Previdência, Presidente da AABB Montes Claros de 1999 a 2008 e Vice Administrativo de 2008/2011. É membro do Conselho de Usuários da CASSI e Diretora Regional da ANABB Minas Gerais.

Gilberto VieiraAtual Presidente do Conselho Fiscal da CASSI e Secretário-Geral da CONTEC. Advogado, Administrador de Empresas e Técnico em Contabilidade. Pós-graduado em Administração trabalhou em agências do BB em Santa Catarina, na COGER, no Departamento Técnico da Área Rural e na Gerência de Cooperativismo. Foi Assessor do Tesouro Nacional, Consultor Jurídico do CRA-DF e Professor Universitário de Administração.

Ricardo MaedaGraduado em Ciências Econômicas e Pós-Graduado em Gestão para Altos Executivos. Tomou posse em Palmeira das Missões – RS e foi Gerente Geral em diversas Agências de Porto Alegre. É Vice Presidente do Conselho Deliberativo da AFABB-RS, Coordenador do Conselho de Usuários da Cassi-RS e um dos criadores da figura do Agente Facilitador que atua no interior do Estado com a finalidade de melhorar a rede de atendimento/credenciamento.

José Luiz BarbozaTomou posse no Banco do Brasil em 1976, é Bacharel em Direito, Técnico em Contabilidade, membro da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, representando a FEEB SP/MS, Diretor do Sindicato dos Bancários de São José do Rio Preto (SP) e membro do Conselho de Usuários da Cassi na região de São José do Rio Preto (SP).

Sérgio Areco Assumiu no BB em 1975 e foi Gerente em diversas agências no País. Graduado em Economia e Tecnologia em Gestão Financeira. Atualmente é Vice-Presidente Financeiro na AFABB-PR, membro do Conselho de Usuários da Cassi Paraná há quatro anos e Conselheiro Deliberativo da AABB-Curitiba.

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As receitas do Plano de Associados estão atreladas às contribuições dos funcionários e do Banco em percentuais fixos. Já as despesas médicas estão sendo impactadas por favores como: novas coberturas definidas pela ANS; aumento da longevidade dos participantes; surgimento de novas doenças; encarecimento dos custos dos diagnósticos e dos tratamentos; ingresso no Banco de pessoas com maior número de dependentes do que no passado. O que você propõe para enfrentar esta realidade?

Considerando estritamente o texto que nos chegou para essa primeira pergunta, discordamos da classificação “favores”, atribuída na questão à assistência prestada pela CASSI, em qualquer nível. Preferimos entender que: onde se lê “favores” dever-se-ia ler “fatores”. Quanto às regras restritivas da ANS, não podem ter efeito retroativo sobre direitos adquiridos nem podem prevalecer sobre a lei trabalhista. O Banco obrigou-se a custear as despesas de saúde em contratos de trabalho, sem restrições ou limitações, e é necessário cobrar dele o cumprimento da responsabilidade trabalhista que assumiu. Isso sem prejuízo de outras medidas administrativas no âmbito da Caixa. É necessário se ter consciência de que o problema de receita da Cassi é, basicamente, consequência da política de redução dos salários praticada pelo Banco. Portanto, se o Banco criou um problema, ele tem que fazer parte da solução. Qualquer solução que o abstraia implicaria em restrições aos cuidados com a saúde dos associados ou no aumento impensável de suas contribuições.

É notória a carência de médicos credenciados pela CASSI em pelo menos duas situações: de algumas especialidades, na maior parte do País; e de médicos, em geral, em algumas regiões específicas, especialmente em cidades do interior. O que você pretende fazer objetivamente para enfrentar essas situações?

O problema decorre da baixa remuneração de consultas e da demora no pagamento, segundo as reclamações que circulam. Não se poderá resolver esse problema da carência de médicos sem resolver o problema de recursos, embora possa estar havendo, também, gargalos ou ineficiências na rotina administrativa. Retorna-se à necessidade da assunção de responsabilidades trabalhistas por parte do Banco para recompor os recursos da Cassi. No curto prazo, cremos que deveria ser

semente dA União

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efetuado um trabalho de racionalização de custos, incluindo minimizar os referentes a demandas judiciais que a Cassi sempre perde, mas que implica: custas judiciais, e honorários advocatícios.

A RN 254, emitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, exigiu que os planos de saúde formados anteriormente à edição da Lei 9656(98), que é o caso do nosso plano de associados, se adequassem às novas regras, onde não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS. Qual é a sua posição em relação a isso?

A RN 254 da ANS se aplica aos planos de saúde contratados na rede privada “aberta”, tratando especificamente de “aditamentos a contratos” e “migração entre planos”. Não é o caso do “plano-associados”, como a pergunta afirma. A Cassi é uma associação “fechada”, tem características próprias de formação, participação e atendimento. É incompreensível a posição daqueles que deveriam nos defender, quando lutam para que a nossa Caixa seja abrangida por aquela resolução, o que significa estarem em uma injustificável posição contrária aos

associados. Além disso, a RN não pode ter efeito retroativo, nem pode prevalecer sobre uma lei. Embora essa RN-254 não se aplique a “Cassi Associados”, ressaltamos que a interpretação contida na pergunta - ...não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS... -, incompreensivelmente desconhece e contraria o previsto no art.12-par. III da própria resolução. Resumindo: deveremos propugnar para a manutenção do plano-associados no seu “status” original.

Como você explica, de forma objetiva, a estratégia de atenção integral a saúde, para os associados da CASSI?

O que significa “explicar” essa estratégia? Qual o objetivo da pergunta? De um lado, pode-se dizer que a estratégia corresponde ao objetivo original da Cassi (plano-associados). De outro lado, pode-se dizer que, se bem praticada, além de trazer visíveis benefícios aos associados, pode também significar redução de custos pela prevenção de doenças que implicariam em maiores despesas de tratamento, se não cuidadas previamente. Tanto por uma razão como pela outra, a estratégia deve ser preservada e aprimorada.

Divani Souza SilveiraTécnico em contabilidade, Técnico em Administração de empresa, Bacharel em Direito. No Banco, foi Chefe de Serviço, Chefe de Supervisores e Gerente de Agência. Secretario de Fazenda do Município de Sete Lagoas-MG. Presidente da Companhia Habitacional de Sete Lagoas-MG. Integrou comissão que estudou e aprovou incentivos fiscais para a Fiat/Iveco se instalar em Sete Lagoas. Aposentado, com larga experiência em inúmeros campos de atividade.

cUrrícUlo

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Osvaldo Carvalho JrPosse na Ag. de Jataí-GO, em 1972, saiu em busca de carreira ágil. Foi Gerente em seis agências, terminando na St. Campinas-GO. MBA UnB, e cursos do Banco, para Administradores. Por ter adminis trado agência de nível A, foi a (E-12) muito cedo. Aposentado, é advogado em Goiânia-GO, em Dir. Constitucional, Consumidor e Penal, no Tribunal do Júri. É feliz com sua família há 37 anos. Dedica seu tempo livre a estudos e à Ordem Maçônica e prática de filantropia.

Odilon de Oliveira BarrosBacharel em Ciências Econômicas e em Ciências Contábeis. Trabalhou por vinte anos na época áurea da Área Internacional, acompanhando sua transformação de Gerência-Geral para Diretoria e para Vice-presidência, consequência dos aumentos de unidades externas e recursos movimentados. Teve carreira funcional meteórica, atingindo o último nível com vinte anos de serviço. Foi Gerente-Adjunto da agência do BB em Paris (França).

conselheiros deliberativos titulares

conselho deliberativo suplentes

conselho Fiscal titulares

conselho Fiscal suplentes

Raul Lima de Avellar e AlmeidaTrabalhou no DECON, CREAI/GERLI, DEPIM, onde ficou até a ida dele para Brasília, tendo ali exercido os cargos de Aux. Administrativo, Assist. Administrativo, Assist. Técnico, Chefe de Setor e Encarregado de Setor. Eleito para o Conselho Fiscal da CASSI em 1979 e adido à Cassi até maio/86. Pres. da AABB-Tijuca/RJ. Foi também Pres. do Sind. dos Bancários da Zona Rural do Rio de Janeiro de set/1960 a 30/04/1962. Formado em Direito pela UFRJ.

João Luiz Almeida de SouzaAposentado do Banco do Brasil, trabalhou na Cassi no período de 1964 a 1989, exercendo aos cargos de Auxiliar Adm., Assistente Adm., Supervisor, Chefe do Setor de Contabilidade, substituição do Diretor. Todos exercidos no Setor de Contabilidade. No CEASP-RJ chefiou a área adm. com 196 funcionários. Curso Superior em Estatística e Administração de Empresas. Fez mestrado em Administração Financeira na PUC e cursou 2 anos na Escola Naval.

Maria Lizete da SilveiraExerceu os cargos de gerente de expediente, gerente de contas, gerente de atendimento e auditora. Mestre em Ciências Contábeis (UnB), especialista em Controladoria (UnB) e Auditoria (FIPECAFI). Graduada e pós-graduada na área de contabilidade. UPIS (DF), UnB (DF), IBEP (DF), Senac Pelotas (RS). Foi presidente do Conselho Fiscal da FUBRA – UnB e membro do conselho fiscal do Instituto Luterano de Assistência Social (Planaltina - DF).

Ademir dos SantosBacharel em Administração. Gerente Geral nas Agências Guiratinga (MT), Santa Fé do Sul (SP), Jales (SP) e General Salgado (SP). Cursos nas áreas de adm., planejamento financeiro e crédito junto ao Banco, ao Sebrae e a outras entidades, Presidente do Comitê de Crédito do Banco do Povo Paulista (Jales -SP). Em Jales (SP) foi membro titular do Conselho Fiscal da APAE, Presidente do Lions Clube e Presidente da Loja Maçônica Cel. Balthazar. Aposentado do BB.

João ZaghiniAposentado do BB, advogado parecerista e assistente téc. em cálculos financeiros, com o título de especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela UNIPAR. Téc. em contabilidade inscrito no CRC do Paraná. Atuou como Representante do Juiz Eleitoral em diversas eleições na comarca de Cianorte-PR. Foi diretor financeiro e diretor do SPC da Associação Comercial de Terra Boa-PR. Atualmente participa da criação do Observatório Social de Cianorte.

Thompson Alves de SouzaAposentado, trabalhou na Agência Centro Rio de Janeiro (Creai e Crege); Gerência de Operações da 2a. Região; Departamento Geral de Assuntos do Pasep; DIREL; CACEX; GEFIN; ORMEC. Representou a Cacex em eventos internacionais junto à COLESTE (Comissão de Comércio com Países do Leste Europeu); no Itamaraty, representou a Cacex em rodadas de negociação Brasil/Noruega e Brasil/China. Graduado em Economia. Cursos O&M e Auditoria pela FGV-Rio.

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As receitas do Plano de Associados estão atreladas às contribuições dos funcionários e do Banco em percentuais fixos. Já as despesas médicas estão sendo impactadas por favores como: novas coberturas definidas pela ANS; aumento da longevidade dos participantes; surgimento de novas doenças; encarecimento dos custos dos diagnósticos e dos tratamentos; ingresso no Banco de pessoas com maior número de dependentes do que no passado. O que você propõe para enfrentar esta realidade?

A sustentabilidade do sistema de saúde está ligada às pessoas, ao estilo de vida e à importância de se manterem saudáveis. Nesse aspecto, a política do BB em buscar alta lucratividade a todo custo, está desalinhada da estratégia de atenção

integral à saúde. Nossas condições pioraram: adoecimentos, salários aquém do mercado, descaso e desobrigação com a nossa saúde. Qualquer rediscussão do custeio para a entidade, visando equilíbrio financeiro, deve considerar a atenção integral à saúde, inclusive dentro do ambiente de trabalho. E estimular nossos colegas a participarem dos debates da saúde. O mercado que eleva desordenadamente os custos da saúde carece de regulação para que se pague o justo, dentro da realidade do País. Daremos atenção especial a isto em nossa gestão, buscando honorários compatíveis com os das demais organizações no setor, e relação urbana com os credenciados. A CASSI não é só questão de receita e despesa. Ela depende de como organizaremos seu sistema de saúde e como pactuaremos seu funcionamento com credenciados, associados, operadoras e reguladores.

É notória a carência de médicos credenciados pela CASSI em pelo menos duas situações: de algumas especialidades, na maior parte do País; e de médicos, em geral, em algumas regiões específicas, especialmente em cidades do interior. O que você pretende fazer objetivamente para enfrentar essas situações?

Há situações em que o esvaziamento da rede credenciada foi motivado pela CASSI, com atrasos de pagamentos, glosas sem resposta tempestiva e burocracia no atendimento. Teremos que resgatar nossos bons prestadores, melhorando alçadas das regionais, buscando ampliar a rede. Nos

UmA noVA cAssi

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casos de carência de especialidades, por conta do próprio mercado, haveremos de rever a nossa política de credenciamento, com mecanismos de valorização profissional.

A RN 254, emitida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, exigiu que os planos de saúde formados anteriormente à edição da Lei 9656(98), que é o caso do nosso plano de associados, se adequassem às novas regras, onde não haveria mais nenhuma obrigatoriedade em manter procedimentos que antes eram garantidos no rol da ANS. Qual é a sua posição em relação a isso?

Defendemos que a CASSI se adéque às novas regras da ANS, sob pena de inviabilizar o ingresso de novos funcionários no plano a partir de 04.08.2012. Entretanto, é preciso debater o papel regulador da ANS, via Congresso Nacional, com a participação dos planos de autogestão, diferenciando-nos dos planos privados, cobrando a regulação dos serviços médico-hospitalares, para que não ocorram as distorções de hoje.

Quanto a cortar benefícios não exigidos para acatar os novos que a lei obrigue, é uma equação simplista que não resolve, por si, o problema.

Como você explica, de forma objetiva, a estratégia de atenção integral a saúde, para os associados da CASSI?

Tal estratégia está voltada para um modelo sanitarista de promover a saúde, cuidando das pessoas desde antes que os problemas apareçam. Rompe com o modelo curativo, onde as ações de promoção à saúde só acontecem quando as pessoas já adoeceram. E considera que seu sistema de serviços deve ser organizado com base no perfil de saúde e adoecimento da população que o irá utilizar, e não numa simples relação de compra e venda.

Humberto Almeida

Fisioterapeuta e acupunturista, com três especializações na área de saúde e graduado em MBA de Gestäo de Planos de Saúde. Desenvolveu estudos sobre saúde coletiva na Universidade Federal da Bahia e coordenou durante 11 anos o Conselho de Usuários da CASSI-BA. Tomou posse no BB, na década de 80, na cidade de Jaguaquara-BA, onde nasceu.

cUrrícUlo

De 02 à 13 de abril de 2012

eleições cAssi

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Denise de PaulaPós-graduada em Desenvolvimento Regional Sustentável. Participou do Movimento Nacional de Saúde e Previdência que fomentou a criação de secretarias de saúde nos grandes sindicatos de bancários.Foi eleita Conselheira Fiscal da Previ e trabalhou na Cassi Sede e Cassi Rio, entre 1992 e 1996. Retornou ao BB, no concurso de 2004 (pós-98). Foi vice-presidente da CIPA. Atualmente, é membro do Conselho de Usuários da CASSI-SP e delegada sindical.

Ronaldo de Morais Graduado em Engenharia(UFRJ) e em Análise de Sistemas(FIJ), lotado no CSL (RJ). Foi eleito GAREF pelo RJ/98 e dirigente sindical. Delegado sindical no Complexo do Andaraí (RJ) e membro do Conselho de Usuários da CASSI(RJ).

conselho deliberativo titulares

conselho deliberativo suplentes

conselho Fiscal titulares

conselho Fiscal suplentes

Maria Fernanda Leister CostanzoFuncionária do BB desde 1987, formada em Filosofia. Atualmente, é vice presidente da CIPA do Complexo São João e delegada sindical. Representante Estadual (suplente) para o Comitê de Ética do BB. Membro do MNOB - CSP Conlutas.

Paula GotoFuncionária “pós-98”, gerente geral da agência Arapoema (TO). Foi membro do Conselho de Usuários da Cassi no Pará, Gerente de Módulo na agência Paiçandu (PR) e colaboradora na DIPES (DF) para construção do Plano de Carreira do BB. É Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, fundadora da União Brasileira de Mulheres em Maringá (PR). Eleita Conselheira Deliberativa na ANABB para o mandato 2012-2015.

Wagner MesquitaGraduado em Administração de Empresas pela Faculdade de Administração de Brasília (DF) (FAAB). Foi gerente de núcleo e negocial na SUPER-MG, gerente da agência Itaguara (MG), Esmeraldas (MG). Foi representante no Estado de Minas do Programa Comunidade Ativa BB e Diretor Estadual da ANABB (2009 - 2011). Eleito vice-presidente Financeiro da AABB-BH e está aposentado.

Gilberto MonteiroGraduado em Economia pela UnP, pós-graduado em Finanças Corporativas pela UFRN e MBA em Negócios Financeiros pela PUC-RJ. Membro do Conselho de Usuários da CASSI(RN), Diretor de Administraçäo e Patrimônio do SEEB/RN. Lotado na agência de Tirol (RN). Piauiense de Campo Maior. Possui 25 anos de Banco.

Ailson Bernardi SampaioGraduado em Educaçäo Física, pós-graduado em Administraçäo Hospitalar. Foi diretor eleito da REVI 88/92 e atuou no Conselho Fiscal eleito pela PREVI 92/94. Membro do Conselho de Usuários do RS, por diversos mandatos. Trabalhou na CASSI de 1994 a 2004 nas áreas de faturamento, negociação e saúde. Membro do Conselho Fiscal do Comitê de Cidadania dos Funcionários do BB de Porto Alegre e está aposentado pelo BB.

Bruno VidalFuncionário “pós-98”, graduação em Administração com habilitação em Análise de Sistemas, pós-graduado em Engenharia de Software e Gestão de Projetos de TI. Tomou posse no BB em 2000. Foi delegado sindical do Edfício Sede II do BB – 2005/2006 e da DITEC 2009/2010, participante do grupo temático Novos Funcionários (Pós-98 e Bancos Incorporados) na ANABB. Atualmente exerce o cargo de Assessor Sênior.

ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO COMPLETA NO SITE DA ANABB: www.anabb.org.br

A partir de abril, a ANABB também trará informações sobre as Eleições 2012 da Previ. Vamos ter uma ampla divulgação e discussão das propostas das chapas inscritas no pleito, com:

Participe de mais um momomento importante para os associados e ajude a criar uma Previ ainda mais democrática.

• Jornal em que os candidatos respondem perguntas sobre Previ;

• Vídeos gravados com os candidatos ao cargo de Diretor;

• Debate entre as chapas com transmissão ao vivo pela internet.

O período de votação ocorre das 8h do dia 2 de abril às 18h do dia 13 de abril de 2012. Os titulares do Plano de Associados, que são os funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, escolherão dois membros titulares e dois suplentes para o conselho Deliberativo e Fiscal e o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes.

Os funcionários da ativa votam pelo SisBB e os aposentados, nos terminais de autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil.

VEJA COMO VOTAR NAS ELEIÇÕES DA

OUTRASOPÇÕES

DEMAISSERVIÇOS

VOTAÇõescassi

eleições2012

LOGINSisbb pessoal 41 - VOTAÇão

previ/cassisiga as

instruções

Os aposentados que votarão pelo TAA devem ter em mãos o cartão de movimentação do BB e a senha alfabética (código de acesso) usados nas operações feitas pelo terminal.

Na tela principal de autoatendimento, o eleitor deve clicar em Outras Opções, em seguida Demais Serviços. Na próxima tela aparecerá a opção Votações Cassi e por último Eleição 2012.

PASSO A PASSO - aposentados

PASSO A PASSO - FUNCIONÁRIOS DA ATIVAOs funcionários da ativa registram o voto pelo SisBB. Após acesso ao Sistema, aparecerá uma tela com um convite para a votação. Se após o login no Sistema, não aparecer a tela convite, o acesso deve ser feito por meio do aplicativo “Pessoal”, opção 41 – Votação Previ/Cassi. A partir daí é só seguir as instruções contidas nas telas.