Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

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  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

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    A N A L E S D E

      T L A T E L O L C O

    U N O S   A N N A L E S H I S T O R I C O S

    D E

      L A N A C I O N M E X I C A N A

    Y

    C O D I C E

      D E   T L A T E L O L C O

    V E R S I O N P R E P A R A D A Y  A N O T A -

    D A P O R H E I N R I C H B E R L I N

    C O N UN R E S U M E N D E L O S

      N -

    L E S  Y U NA I N T E R P R E T A C I O N

    D E L C O D I C E P O R R O B E R T H .

    B A R L O W .

    M E X I C O

    EDICIONES RAFAEL  PORRUA S A

    1980

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

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    Primera edición  en  español  1948

    Primera reedición

      en

      español

      1980

    C O P Y R I G H T   1948 B Y  L I B R E R I A   RO

    B R E D O S. A. La edición 1948 por  José

    Porrúa  e  Hijos edición  facsimi lar. Que

    da  hecho el registro y el  depós i t o  que

    determinan las respectivas  leyes  de to

    dos los

      pa í ses

      de lengua

      española.

      Re

    servados  todos  los derechos.

    I M P R E S O   E N  M E X I C O

    P R I N T E D  I N  M E X I C O

    Impreso

      en  Editorial  y  Litografía  Regina de los Angeles S. A.

    Avenida

      13 No. 101-L Col Independenc ia México  13 D. F.

    PREF CIO

    por Heinr ich erlí n

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

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    PREFACIO

    por H e i n r i c h B e r l í n

    Junto con las fuentes impresas  c l á s i c a s de la historia  ant i -

    gua de

      Mé x i c o

      se conservan, en los archivos del Nuevo y

      Vie jo

    Mundo,

      una serie de relaciones  h i s t ó r i c a s  manuscritas, de no me-

    nor  importanci a, pero poco conocidas y por lo tanto poco aprove-

    chadas.

    Pertenece

      a  esta

      clase

      de documentos si tuados en el umbral

    de lo desconocido y de lo citado por los eruditos, el Manuscri t

    Mexica in  No. 22 de la Bibliotheque Nationale de Paris y que

    Eduard

      Seler

      l legó

      a considerar como el

      q u i z á s

      más antiguo

    testimonio de un texto escrito en lengua mexicana .

    Este

      precioso manuscrito formaba par te de la magna colec-

    c i ón  de documentos que  l og r ó  reunir el anticuario italiano

      Loren-

    zo  B o t u r i n i ,  quien lo  i nc l uyó  en el  C a t á l o g o  anexo a su

      Idea

      de

    un a  nueva  Historia General   de la  América   Septentrional

    descri-

    b i é n d o l o  bajo el  V I I I ,  10 como sigue: Unos Annales  H i s t ó r i c o s

    de la  N a c i ó n  Mexicana en papel Indiano del  t a m a ñ o  casi de marca

    mayor y lengua  N á h u a t l ,

      enquadernados

      con cordeles de  Yxt le ,

    que se texen con hilos

      sacados

      de las

      pencas

      del Maguey, en 16

    fojas  ú t i l e s .  Empieza

      desde

      la Gent ilidad, y prosigue tocando al-

    go de la Conquista en cuyo tiempo  d e b i ó  morirse el A u t o r .  Es Pie-

    za antigua y de mucha

      e s t i m a c i ó n .

    M ás

      tarde don

      A n t on i o

      de

      Le ón

      y Gama

      t o r n ó

      a mencionar

    nuestro manuscrito en su afamada  Descripción histórica  y  cro

    nológica

      de las dos

      piedras.

    A

      mediados del siglo X I X fue llevado a Europa por  J.M.A.

    A u b i n ,  quien lo cita ampliamente en su  Notice sur une  collec-

    tion

      d antiquités  mexicaines  e s t i m á n d o l o  como pieza antigua y

    V

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    el  manuscrito 22 Bis, a

      saber,

      la  e x p e d i c i ó n  a las Hibueras (Nos.

    18-47),

      no

      puede

     haber  sido escrita en 1528 porque en ella se da a

    Cortas ya el nombre de  M a r q u é s , t í t u l o   que no le fue conferido

    sino

      hasta

      el 6 de  j u l i o   de 1529 cuando el conquistador  estaba  en

    E s p a ñ a .  Por otro lado, en la  d e s c r i p c i ó n   de la Conquista de Mé

    xico

      C o r t é s  es llamado exclusivamente  C a p i t á n ,  lo que nos auto

    riza a creer con mayor firmeza que el texto tal como  aparece en el

    manuscrito 22, efectivamente fue escri to en 1528. En el No. 47 se

    dice que don  M a r t í n   Ecatzin se fue a  E s p a ñ a   y que  r e g r e s ó   5  a ños

    d e s p u é s  a  Mé x i c o   Tlatelolco. Contando  estos  5  a ñ o s  desde  la par

    tida

      de  C o r t é s  de  Mé x i c o   a las Hibueras (12 de octubre de 1524)

    siempre se llega

     hasta

      fines de 1529. De modo que no pudo  haber

    se redactado el relato de los Nos.18-47 sino

      hasta

      ya entrada la

    cuarta  d é c a d a   del siglo X V I .

    Los pá r r a f os  Nos.9-17 (9 y 10 ya en el manuscrito 22, 11-17

    tan  s ó l o   en el 22 Bis) tienen una curiosa  r e l a c i ón  con otro docu

    mento muy antiguo, del que  poseemos  una copia  hecha  a mano

    que con el  t í t u l o   de  Anales de  México  y  Tlatelolco  y bajo el No.

    11  fue incorporado por  J o s é  Fernando  R a m í r e z   a su  c o l e c c i ón

    denominada

      Anales Antiguos de  México

      y sus cont ornos, que

    ahora se guarda en la  s e c c i ón   Colección  Antigua  del

      Archivo

      H is

    t ó r i c o  perteneciente al Museo de  A n t r o p o l o g í a  de  Mé x i c o . Apunta

    R a m í r e z

      acerca

      de

      este

      manuscrito: Es el No.15 del inventar io

    5o .  del Museo de  B o t u r i n i .  Su

      original

      existe en el museo .  E s t á

    escrito en mexicano y hay  t r a d u c c i ó n  de F. Galicia Chimalpopoca.

    Inserto a  c o n t i n u a c i ó n  el

      principio

      de

      este

      manuscrito  s e g ú n  el

    traductor

      acabado

      de mencionar:

    7  Ca l l i . En

     este

     año se  s u s c i t ó   en Tlatelolco la guerra llamada

    Tlazolyaoyotl

      p o n i é n d o s e   en pugna los tlatelolcas con los te-

    nochcas, gobernando en  T e n o c h t i t l á n   Axayacatl, en Tlatelolco

    Moquihuix.

      Entonces se perdieron la autoridad,  s e ñ o r í o   y la  d ig

    nidad

      real.

    V e d a qu í  los caballeros que,  h a b i é n d o s e   puesto  en combina

    ciones  secretas  perdieron la capital por la  g ü e r a ,  que le llamaron

    Ecatzintzimitl,

      i n t i m á n d o l a   los mismos cuyos nombres  a q u í  se

    refieren. E l l o. fue Tecoatl, natura l de  Mé x i c o  y vecino de Amaxac;

    2o .

      Ecatzintzimitl,

      de Yacacolco (Santa Ana) ; 3o. Tepollo , de

    San  M a r t í n ;  4o. Calmecatl de San  M a r t í n ;  5o.

      Conihui,

      de Tec-

    patzinco.

    Estos  fueron los que se confabularon y dieron  r e c í p r o c a m e n t e

    su palabra para destruir la ciudad de Tlatelolco.   A q u í  se men

    cionan  t a m b i é n   los que gobernaron en lo sucesivo. E l lo. fue

    X

    Chinchitzin

      Tlacatecatl, muerto  é s te s iguió   uno llamado  Txinl la

    catecatl, muerto  é s t e s i gu i ó   Tlacochcalcatl, muerto Tlacochcalcal

     

    siguieron

      sucesivamente Tozacatzin, Tlacatecat l, Tlacochcalcatl

    Tzincuauhtzin,

      Teyolcocoatzin Tlacatecatl y por  ú l t i m o   Tlacoch

    calcatl.

    Estos  son los que se hicieron caballeros en Tlatelolco.

    Ac á

     ti.

      En

      este

      año  t o m ó   el mando de Tlatelolco el joven

    Cuauhtemotzin Tlacatecatl...

    La

      semejanza

      de la

      c o m p o s i c i ó n

      en

      ambos

      manuscritos es

    sorprendente: primero una breve  m e n c i ó n   de la guerra intestina

    de 1473 entre Axayacatl y  Moquiuix  con  e n u m e r a c i ó n   de los  t r a i

    dores; luego sigue una lista pormenorizada de

      personajes

      que

    gobernaron en Tlatelolco y, por  ú l t i m o ,  el advenimiento de

    C u a u h t é m o c  como  soberano  de Tlatelolco.  Pero  mientras que

    de  a q u í  en  adelante  el manuscrito de la  c o l e c c i ón R a m í r e z   prosi

    gue con la toma de la ciudad de  Mé x i c o ,  nuestro manuscrito  pasa

    inmediatamente a la  e x p e d i c i ó n   a las Hibueras,  seguramente  sal

    tando con toda  i n t e n c i ó n   la toma de  Mé x i c o   por

      estar

      contenida

    m á s  extensamente  en otra parte del mismo manuscrito.

    E n  realidad las  a n a l o g í a s  son

      tantas

      que, a

      pesar

      de ciertas

    diferencias,  debe pensarse  en una  estrecha  r e l a c i ón  entre el ma

    nuscrito de la  c o l e c c i ón R a m í r e z   y los Nos.9-17 de  nuestros

    Anales.  No

     cabe

      duda que proceden de una misma fuente.

    E l

      año de 1528 que el manuscri to 22 Bis da para la  r e da c c i ón

    de l  texto,  p o d r í a  parecer  demasiado temprano para ser  v e r í d i c o ,

    pero es un hecho que precisamente en Tlatelolco el  e s p í r i t u  his

    t ó r i c o  tuvo gran arraigo como lo prueban,

      aparte

      de nuestro ma

    nuscrito, los  tres

      Anales de  México  y  Tlatelolco

      recopilados por

    J. F.  R a m í r e z ,  el C ó d i c e d e   Tlatelolco (que

      queda  incluido

      a q u í  en

    forma  de  a p é n d i c e )  etc.. El que los naturales escribieran sus pro

    pias historias y

      epopeyas

      tan pronto que aprendieron a escribir

    co n  letras

      europeas,

      se colige de la siguiente cita de  A lva Ixt l i lxó-

    c h i t l  al enumerar a sus informantes: Otro  principal  de  Mé x i c o

    Tlatelolco,

      llamado . . . (Los puntos  suspensivos  son de  I x t l i lxó-

    c h i t l )  de edad de ochenta y cuatro  a ñ o s ,  que sus

      padres

      y

     des

    cendientes  fueron historiadores de la ciudad de  Mé x i c o   y tiene

    t o d a v í a  muchos y muy antiguos  papeles  y memoriales que  des

    p u é s  escribieron los que supieron primero escribir Obras  His-

    tóricas

    tomo I , pág.

      61)z>

    Esta gran

     escuela

      de historiadores de Tlatelolco, al

      igual

      que

    las

      escuelas

      de  T e n o c h t i t l á n   y Texcoco tuvo, sin embargo, un

    gran defecto: su  exagerado  patriotismo.

    X

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    6/95

    Ya

      Torquemada

      Monarquía  Indiana

    tomo I ,

     pá gs . 94 - 95 )

      ex

    p e r i m e n t ó

      esta

      vanidad  p a t r i ó t i c a d á n d o n o s  de ella

      esta

      descrip

    c i ón :  . . .me  s u c e d i ó ,  pocos  a ñ o s  ha, en

     este

     mismo pueblo [Tla-

    I c lolco]  que

      estando

      haciendo

      esta

      a v e r i g u a c i ó n ,  con un  indio,

    anciano, de grande elocuencia y  saber,

      acerca

      de sus antiguallas,

    en presencia de ot ro no menos sabio y  h á b i l  que él, aunque más

    mozo, llamado Don Melchor de Soto, que fue colegial de

      Santa

    Cruz

      y ahora es Gobernador de

      esta

      parte de Santiago, quise

    contradecirle haber sido primero la  e l e c c i ón  de su rey, que la de

    lo s  tenochcas

      o mexicanos; y concediendo conmigo

      este

      dicho

    i nd i o  don Melchor , por las

      razones

      que les  daba,  que  p a r e c í a n

    convencerlos, me  d i j o  el anciano y  v i e j o :  Que no  estaba  bien

    informado

      del

     caso

      y que los  tenochcas  d e c í a n  falsamente haber

    tenido primero rey, que ellos,  s ó l o  por

     quererse

     llevar la  g l o r i a  en

    todo;

     y vuelto al  i nd i o  más mozo, le  d i j o ,  que en ninguna manera

    h a b í a  de conceder conmigo, sino contradecir lo que yo afirmaba,

    aunque no fuera por má s de la honra de su pat ria ,

      pues

      lo era

    ta n  grande

      haberse

      constituido en  R e p ú b l i c a  con  g é n e r o  de go

    bierno  m o n á r q u i c o .

    De

      este

     —para el historiador—

      pecado

      de exagerado patriotis

    m o

      que  hace

      fa ls i f ica r

      la historia, no podemos absolver tampoco

    a nuestro manuscrito; y

      este

      patriotismo se palpa

      ante

      todo al

    t

     ratar de la ciudad gemela de  T e n o c h t i t l á n .

    Es ya

      sospechosa,

      en la primera parte del manuscrito, la ex

    trema semejanza existente entre las conquistas de los primeros

    gobernantes de Tlateleolco y de  T e n o c h t i t l á n . A q u í  nos

      parece

    poco probable la casualidad y nos

      lleva

      a  pensar  en un simple

    plagio

     cometido por una de las dos partes, a menos que se quiera

    suponer que al  p r i nc i p i o  las dos ciudades hicieran sus guerras

    mancomunadamente y má s tarde

      cada

      una reclamara para sí,

    como exclusivo, lo que en realidad  c o r r e s p o n d i ó  a

      ambas.

    T a m b i é n  es muy

      significativa

      la forma de referirse a  M o q u i -

    u i x ,

      el

      ú l t i m o

      soberano

      independiente de Tlatelolco,

     pues

      así, en

    lo s  Nos.269-272 se

      hace

      un gran  p a n e g í r i c o  de los

     hechos

      de Mo-

    qu i u i x

      en la guerra contra los cuetlaxteca, que por cierto la tra

    d i c i ón  tenochca

      suele

      callar, y en el No.276 su muerte queda re

    gistrada como un acontecimiento cualquiera y sin indicar que

    co n

      ello

     se  a c a b ó  la independencia de Tlatelolco, mient ras que los

    historiadores

      tenochcas

      describen

      esta

      guerra

      fratricida

      con

    la   mayor  f r u i c i ón  por terminar con la  v i c t o r i a

      definitva

      del rey

    tenochca Axayacatzin.

    X

    Pero si el historiador tlatelolca suprime  estos

      sucesos,

      se

     des

    quita

      al relatar la epopeya de la Conquista.

      Para

      él, la resistencia

    heroica es asunto exclusivamente de los tla telolca mient ras que

    lo s  tenochca son gente cobarde, digna  s ó l o  de la burla de las

    mujeres.

    Exactamente la misma

      p a t r i o t e r í a

      se palpa

      t a m b i é n

      en el au

    to r  de los Nos.9-17. En la guerra

      fratricida

      trata primero de

      hacer

    despreciable,  ante  los ojos del lector, al adversario, Axayacatzin,

    para

      pasar

      d e s p u é s

      casi en silencio el

      desastre

      f inal .

    M ás   adelante el traidor que denuncia

      ante

      C o r t é s  la

     supuesta

    c o n s p i r a c i ó n  de  Q u a u h t é m o c  es sin más ni más, tenochca. Por

    otro lado, don Hernando Alvarado Tezozomoc, quien es rabiosa

    mente protenochca y antitlatelolca afirma con  i gua l  desenfado y

    denuesto

      en su  Crónica Mexicayotl  cuando fueron calumniados

    Q u a u h t é m o c   y los otros

      reyes

      por los tlate lolca y el llamado

    Cotztemexi, habitante de Tlatelolco fue quien los  a c u s ó  falsa

    mente .

    E n

      contra de

     estas

     dos afirmaciones, una tan

      sospechosa

      como

    la  otra,  I x t l i l xóc h i t l ,  el historiador de Texcoco y que por lo tanto

    puede

      ser considerado como más

      imparcial,

      mantiene:  L l a m ó

    d e s p u é s C o r t é s

      secretamente

      a un

      i nd i o

      llamado Coxtemexi, que

    d e s p u é s  se  l l a m ó C r i s t ó b a l ,  natural de Iztapalapan o  s e g ú n  algu

    nos de

      Mexicaltzinco

    (tomo I , pág. 415).

    N ó t e s e t a m b i é n

      que en el relato de la

      e x p e d i c i ó n

      a las Hibue

    ras  Q u a u h t é m o c  es considerado exclusivamente como rey de

    Tlatelolco;

      mas no se menciona que  t a m b i é n  lo fue de Tenochti

    t l án.

    Por otra parte es cierto que existieron lazos muy  í n t i m o s  en

    tre Tlatelolco y el  h i j o  de  A hu i z o t l :  la madre de  Q u a u h t é m o c  fue

    una princesa t latelolca como se colige de las siguientes referen

    cias  h i s t ó r i c a s :  El rey  A hu i t z o t z i n  tuvo en la heredera de Tlate

    lolco  llamada Tiyacapantzin,  h i j a  del  ú l t i m o s e ñ o r M o q u i h u i t z i n

    (e l

      que

      p e r d i ó

      la ciudad), habida en su mujer

      l e g í t i ma

      la

      h i j a

      del

    re y

      Nezahualcoyotzin, al

      v a l e r o s í s i m o

      rey Quauhtemotzin, que

    fue   el  ú l t i m o  rey de  M é x i c o ( I x t l il x ó c h i t l ,  tomo I I , pág. 306).

    Q u a u h t é m o c ,  sobrino de el gran emperador Motecuhzuma,  h i j o

    de su hermano  A hu i t z o t l ,  que  r e i n ó

      antes

      de él, y de una  s e ñ o r a

    tlatelolca y así  t e n í a

      este

     Rey sus

      Casas

     en  esta  parte de la ciudad

    llamada Tlatelolco y era el Sacerdote

      Mayor

      de los  í d o l o s

    (Tor

    quemada, tomo  I , pág. 524). Y seguramente debido al arraigo y la

    ascendencia tl atelolca de  Q u a u h t é m o c  los mismos tlatelolca lo

    defendieron con tanta bravura

      hasta

      el  ú l t i m o  trance.

    X

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    7/95

    Estimulado por el ya

      fallecido

      historiador  H é c t o r P é r e z

      Mar

    t ínez ,

      quien tuvo el más

      v ivo i n t e r é s

      en que se diera a conocer

    en lengua  e s p a ñ o l a  nuestro manuscrito,  p r o c e d í  a preparar la

    presente  e d i c i ó n .

      Claro

      e s t á

      que hubiera querido ofrecer al lector

    una  t r a d u c c i ó n  directa del texto mexicano, pero debido a la

      falta

    de tiempo de los pocos  l i n g ü i s t a s  expertos en

      este   idioma,

      tan

    ocupados en la  e l a b o r a c i ó n  de sus propios trabajos, tuve que

    optar por aprovechar lo ya hecho por E.

      Mengin,

      traduciendo su

    ve r s i ón

      alemana al

      e s p a ñ o l . C o n s e r v é

      muchas de las explicaciones

    sugeridas por él —y que quedan  puestas   entre  p a r é n t e s i s  dentro

    de l

      texto— agregando muy

      pocas

      por cuenta propia. Ocasional

    mente me vi obligado a apartarme del texto  a l e m á n  para que la

    v e r s i ó n e s p a ñ o l a   quedase

      má s

      apegada

      al

      o r i g i na l .

      Sin embargo,

    no  m a r q u é

      estas

     discrepancias n i los motivos que tuve para  i n t r o -

    ducir  cada cambio, ya que no  p r e t e n d í  convertir

      este

      l i b r o  en

    e d i c i ón c r í t i c a .  Al pie de las   p á g i n a s  se pusieron notas aclara

    torias tocantes a pormenores del manusc rito y al  f ina l  del texto

    se agregaron más notas para

      fac i l i ta r

      su entendimiento. El lecto r

    c o n s u l t a r á

      estas

      ú l t i m a s  solamente a medida que las necesite.

    Como

      arriba

      di je ,

      varias

      veces

      tuve que apartarme del texto

    a l e m á n

      para llegar a una

      t r a d u c c i ó n

      más correcta del mexicano.

    A l  efecto estoy muy agradecido al   s e ñ o r A d r i á n L e ó n ,  quien me

    p r e s t ó

      gentilmente su ayuda, cada vez que la

      s o l i c i t é

      y a quien se

    deben muchas correcciones esenciales.

      Para

      poder hacer estudios

    comparativos, el mismo  s e ñ o r L e ó n ,  con inusitada

      liberalidad,

    me  p e r m i t i ó  consultar  a d e m á s  el  o r i g i na l  de su  t r a d u c c i ó n  de la

    Crónica  Mexicayotl

      de Hernando Alvarado Tezozomoc,

      l i b r o

    clave para la hi stor ia antigua de  Mé x i c o .

    Asimismo

      quiero expresar mi agradecimiento al

      Instituto

      Na

    cional

      de

      A n t r o po l o g í a

      e

      His toria

      por haberme permi tid o aprove

    char en la

      presente

      e d i c i ón  como

      base

      de partida una  t r a d u c c i ó n

    que, con anterioridad,  h a b í a  yo hecho para el uso exclusivo del

    citado  Instituto;   y, por

      ú l t i m o ,

      a la

      s e ñ o r i t a M a r í a

      Teresa Chá-

    vez a cuyo cargo estuvo la paciente  p r e p a r a c i ó n  de los originales

    de imprenta.

    E s c r i b í  l o anterior —palabra m ás , palabra menos— en oca

    s i ón   de la primera  e d i c i ón  de

      este

      l i b r o ,  agotado   desde

      hace

     mu

    chos  a ños .

    Co n  el reciente descubrimiento de la impresionante escultura

    de una deidad femenina azteca, Coyo lxauhqui, —enterrada por

    lo s  tenochca muchos  a ñ o s

      antes

      de que los  e s p a ñ o l e s  pisaren  tie-

    rras mexicanas— y las subsiguientes excavaciones espectaculares

    X V

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    8/95

    R E S U M E N A N A L I T I C O   D E U N O S  A N N A L E S

    H I S T O R I C O S  D E L A  N A C I O N M E X I C A N A

    Por R H BARLO W

    Filial

      de la John

     Simón  Gi/ggenheim

      Memorial Foundation ,

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    9/95

    R E S U M E N A N A L I T I C O DE UNOS  A N N A L E S

    HISTORICOS

      DE LA  N A C IO N M E X I C A N A

    Por R. H .  B A R L O W

    stos

      Armales , como hizo notar el Dr .  Mengin  en el arreglo de

    su

      editio  princeps

    constituyen en realidad una

      antología

      de cinco

    documentos independientes.  Es t á n unidos, sin embargo, por el hecho de

    luberse escrito en el  viejo  principado de  México-Tla te lolco, a l lá  por el

    añ o

      de 1530. El documento

      principal

      La

      Historia

      de

      Tlatelolco

    desde

    los   tiempos más remotos

    lleva

      fecha de 1528, de manera que fué escrito

    .iún antes de la  fundación  del Colegio

     Imperial

     de la

     Santa

     Cruz, centro

    de la  educación indígena  durante los albores de la Colonia. Aunque no

    constituyen

      los documentos más antiguos en idioma

      ná hua t l

      que cono-

    cemos,  parece que representan el primer esfuerzo por escribir una histo-

    ria  consecutiva, sin  propósi tos  ajenos, del continente  recién  descubierto.

    Escritos en el bello y  flexible  idioma  ná hua t l ,  traducidos al  a lemán,  y

    después

      publicados en una

      magníf ica edición

      facsimilar en Dinamarca,

    aparecen  a qu í  en su primera  edición  en  español . El poder comentar tal

    obra, es un honor.

    Como el estilo de  estos Annales

      suele

      ser oscuro, y sus

      datos

      tan

    abundantes, diversos y al parecer inconexos, he estimado que el co-

    mentario más  út i l  que yo pudiera

      hacer,

      era el de

      ensayar

      su  análisis

    en el resumen que a  cont inuac ión  se publica, junto con algunos comen-

    tarios destinados a la aclaración del panorama  his tór ico en ellos imp l íc i to .

    X X

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    10/95

    D O C U M E N T O

      I

    LISTA  DE LOS REYES DE  TLATELOLCO  1-47

    1

    I

    H I S T O R I A

      P R E C O R T E S I A N A

      S E G Ú N

      P I N T U R A S P E R D I D A S  (I

    -16).

    A .

      Antecedentes y

      fundación

      de

      Tlatelolco  (1250-1337) No. 1-7.

    Toca solamente los puntos indispensables: la unidad  primitiva  de

    los mexica (tenochca y tlatelolca) ; sus

      señores,

      su permanencia en

    Chapoltépec

      (segunda

      mitad del S.

      X I I I )

      y la

      separación

      de los

    mexica-tlatelolca  de los mexica-tenochca, una  trecena  de  años  des

    pués

      de fundada

      Tenochtitlán

      (No. 3) .

    Suprime, en cambio, toda referencia a la  peregrinación  de los

    mexica y los detalles de su humillante

      expulsión,

      primero de Cha-

    pultépec  (1298), y de Culhuacan veinte  años después,  aunque  sí

    habla del cautiverio de Culhuacan.

    13. Señores  tepanecas de  Tlatelolco  (1350 ó 76-1428).

    1.

      Quaquauhpitzáhuac (¿1376?-c.

      1418) y  guerras  en el sur del

    Valle.  Habla de la  participación  de tropas mexica en las guerras

    que

      sostenían

      los

      tepanecas

      contra los chalca (Chimalhuacan

    Ateneo)  y sus vecinos.2

    2. Tlacatéotl

      (c. 1418-C.1428) No. 5.

    a.

      Ultimas guerras  en el servicio  tepaneca.

    b.

      Muerte vergonzosa de los caciques mexicanos. No. 6.

    C.  Destrucción  del poderlo tepaneca y albores de la  Triple  Alianza

    (1428-1473) No. 7.

     Trátase

     de la

      formación

      de una nueva alianza

    entre los

      restos

     de los  tepanecas vencidos (Tlacopan), los acolhua-

    que reivindicados (Tezcoco) y los mexicas aun

      incógnitas

      (Tlate

    lolco  y  Tenochtitlán) .3

      Como indica  Heinrich Berlín,

      no

      puede ser anterior a 1530, pero el

    recuerdo vivido

      que

      consigna

      de la

      expedición

      a

      Honduras (1524-25) su

    giere

      que

      tampoco sea

      muy

      posterior. Por

      los

      detalles

      que da de las

      aven

    turas  de D.  Martín Ecatzin,  sospecho

      que el

      autor

      del

      presente escrito

    debió

      ser

      algún íntimo

      de

     este

      cacique, si

      no él

      mismo.

    s  Compárense

      el

      Núm. 4

      y el

      Nú m. 52,  para

      la

      idéntica  lista

      de

      con

    quistas  allí  r eclamadas por los tenochca. E n este  caso, ninguna

      de

      las dos

    versiones es  verídica:  ambas divisiones

      de

      los mexica  servían  bajo  órde

    nes tepanecas. E l  Cuernavaca

    de la

      lista

      no es el

      centro morelense,

    sino

     un

      homónimo  desaparecido que aparece

      en el

      Mapa de la Santa Cruz,

    no

      lejos

      de  Mizquic.

    3  Las conquistas que rec lama Cuauhtlaht oa (Nú m. 7) deben conside

    rarse  obra  común  de los mexica: son  idénticas  a las que en otros luga

    res

      se reclaman

     para Tenoch titlá n.

    X X

    E l  defectuoso el texto hacia el fin del No. 7, y no habla de la

    muerte de Cuauhtlahtoa (muerto en 1460, o según el N9 274 en 1467)3A

    V  .»

     l.i

     llegada al t rono de

     Moquíuix.

    I> .

      la  guerra  con  Tenochtitlán  (1469-73) No. 8-15. El  triunfo  de

    viejos  rencores, y la guerra  desastrosa con

      Tenochtitlán

      a los veinte

    años

      del gobierno de

      Moquíuix (¿1467-1473).

    1.  Las

      amazonas

      de Tlatelolco ( N

    9

      9).  También  se mencionan

    a

     éstas

     en la Crónica

      X.

    2.

      Victorias Tlatelolcas en determinados lugares (9 -15) .

    3. Los traidores de 1473 (No . 11-14).

    I .ista de cónsules o gobernantes militares de Tlatelolco (1473-1520).

    No.

      16

      (Véase

     tabla completa en Tlatelolco

      a

     través

     de tos Tiempos,

    V I I I

    I I .

      R E M I N I S C E N C I A S

      DE LA  EXPEDICIÓN  A  HONDURAS  1524-25)

    No.  17-47.

    (Se

      ensancha

      la conquista. La

      suerte

      de diversos  héroes  de la re

    mitencia  indígena).

    La muerte de

     Cuauhtémoc.  No. 17-35. A l tercer año de la

      prisión

    de

     Cuauhtémoc, Cortés

     lo lleva hacia Honduras, donde se dirige para

    castigar al rebelde

      estremado

      varón Olid.

      Junto con las

      demás

    cabezas  de la  Triple  Alianza, lo manda matar en Campeche, en

    la

      provincia de Acallan Hueymollan.5

    1.  La riqueza de la  gente  de Acallan (No. 23.)

    2.  Las mentiras del

     enano

     Mexícatl Cozoolóltic  (No. 18) o Cozte

    Mex i  (No. 33, 35).

    3. La muerte de los

     señores

      (No. 34).

    I I /:'/

     destino de dos

     héroes

      indios

     No. 36-47.

    1.

      Ecatzin (D.

     Martín)

      y

     Temilotzin

      (D . Pedro) se  esconden en

    un

      barco ( No. 36) que se

     dirige,

      aparentemente, desde Campeche

    a España  en 1524.

    2.  Se les descubre y sostienen una plática con Da. Malinche (No. 37) .

    A

      Es cierto que  estos  Anales  colo can la muerte de Cuauhtla htoa en

    [460 (Nú m. 7), mient ras que en el Documento V, la  sitúa  en 1467.  Esta

    india  es l a má s fidedigna,  según  nuestra  investigación  Cuauhtlahtoa ,

    mi  Tlatelolco a  través  de los  tiempos,  Núm. X.  Memorias de la Academia

    Mexicana de la Historia).

    Véase

      Tlatelolco a  través  de los  tiempos,  Núm. VI,

     Artículo

      5.

    •  Se pueden leer los  párrafos  No. 17-35 con provecho, en  conexión  con

    ION

     capítulos

      X V I I - X X  del

      Cuauhtémoc

    del Dr.

     Pérez Martínez.

    X X I

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    11/95

    3.

      Temilotzin

      se da muerte  a r rojándose  al mar No. 43- 45) .

    4.   Ecatzin va a  Es pa ña  y rinde homenaje a Carlos V No. 47) .

    A l

      regresar,

      gobe r nó  en Tlatelolco tres  a ños  bajo los  españoles.

    U n h i j o  suyo  también l l egó  a gobernar, y aun en el S.

      X V I I I

    hubo  caciques  indígenas en Tlatelolco llamados Temilo.

    D O C U M E N T O   II

    L I S T A

      DE LOS REYES DE

      T E N O C H T I T L A N

    E P O C A T E P A N E C A .

    A .  Gobernantes tepanecas en  Tenochtitlán  anteriores a Acamapichtli

    Tlacoten No. 48) y  Te u t l é hua c  No. 49).

      Este

      nombre figura

    en las listas  dinásticas  de Azcapotzalco del  Anónimo  Mexicano

    B .  Conquistas tepanecas en las cuales pelearon los mexica  No. 52-54.

    Compárese

      con el No. 4 ) .

    C.

      Matanza de  varios  caciques subditos por los tepanecas

    Entre ellos

    perece  T l a c a t é o t l  c.l 408 -c.l 428) , muerto mientras  hu í a  por el

    lago en  vísperas  de la  rebelión  general Guerra Tepaneca). Fué

    muerto por Tecaman o Atzonpan No. 65 ), poblaciones en la

    or i l l a  oriental del Lago de Xaltocan, al  noroeste  de  Te o t i hua c á n .

    E P O C A

      DE L

    T R I P L E  A L I A N Z A : H I S TO R I A M I L I T A R   NO.

      61-67.

    Escrito por un tlatelolca, consigna  solamente aquellas  victorias

    mexicas en las  cuales  par t ic ipó  su pueblo, y por consiguiente suprime

    toda noticia de las expediciones  netamente tenochcas  de  I tzcóa t l  y de

    Moctezuma I No. 58-59 ). A partir de Axayacatl, volvieron a emplear

    se  tropas  tlatelolcas en

      todas

     partes,  como servicio impuesto a los ven

    cidos, y se catalogan las victorias de su reino y de los  señores  tenochcas

    posteriores.

    D O C U M E N T O

      III

    G E N E A L O G I A

      DE LOS REYES DE

      A Z C A P O T Z A L C O

    P O B L A C I O N E S C H I C H I M E C A S A N T E R I O R E S

     

    A Z C A P O T Z A L C O

    Y

      SUS

      S E Ñ O R E S

      No.

      69-71.

    Véase el mapa.  Los mexica-tlatelolca consideraban suya la historia

    de Azcapotzalco, de donde procedieron sus primeros gobernantes. Azca-

    X X I I

    potzalco fué fundado

      nuevamente

      en el Siglo

      X I I

     como

      dependencia

    de Tenayuca, pero era centro de poblaciones  desde la  época de Teotihua

    cán   y aun  antes).

    A .

      Cui t lachtépec  Pueblo  desaparecido,  que se menciona como lindero

    entre  Xaltocan y

      T o l t i t l a n ,

      inmediato a Temacpalco ahora Tona-

    palco. Anales de Cuauhtitlán 108, 166).

    B .  Tenayocan Tenayuca, el centro  a rqueológico  cuya arquitectura

    y  cerámica está  tan ligada con las de Tlatelolco. El Tequanitzin que

    a qu í

     se nombra, es el famoso

      X ó l o t l ) .

    C I T L A L T E P E C

    C. Zauatlan No tengo

      datos

     sobre

     este

     lugar).

    D .  Quahuacan  Cahuacan:. pueblo  o t o m í ,  que  según  los

      Anales de

    Cuauhtitlán

      era de la misma

      ant igüedad

      e importancia de Tula,

    Hgo. )

    E .  Xaltocan Principado o t o m í con el cual los mexica llevaban relaciones

    í n t i ma s .  De Opan tecuht li hablan varios documentos).

    F. Cit la l tépec

      Pueblo que formaba importante  parte  del

      señor ío

      de

    C ua uh t i t l á n  en una  época) .

    -

      X X I I I

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    12/95

    G .

      Tecpayocan  (Lugar que se confunde con frecuencia con  Tenayuca,

    pero que  corresponde  al actual Cerro de  Santa  Isabel,

      según

      mapas

    del  X V I I ) .

    H .  Coatlychan (Centro al cual se  retiró  la dinastia de Tenayuca cuando

    empezaron  las dificultades con Azcapotzalco  sobre  la  herencia  po

    lítica

      de

      X ó l o t l

      o Tequanitzin. El

      original

      Acolhuacan ).

    I I .  L OS S E Ñ O R E S  DE  A Z C A P O T Z A L C O  Y SUS

      D E S C E N D I E N T E S

    N o .

      70-94.

    Véase la tabla, y los datos del A n ó n i m o Mexicano en el  apéndice ) .

    I I I .  A L I A N Z A S  E N T R E  T L A T E L O L C O  Y E L V A L L E  DE

      P U E B L A .

    Tl a c a t é o t l , ú l t i mo

      gobernante  tepaneca  de Tlatelolco, tuvo  her

    manas  e hijas que se casaron  con  señores  de  Puebla. Esto debe suceder

    antes

     de 1428,

     cuando  te rminó

      el dominio

      tepaneca).

    A .

      Casamientos con la

     dinastía

      de Cuetzpaltin.

    1.  Una  hija

      de  Tlaca téot l

      se

     casa

     con el

     padre de

     Cuetzpallin (No.

    89) (Era  1 Ollin,  señor  de  O z t o t í c pa c ) .

    2.  Una  hermana de  T l a c a t é o t l  se

      casa

      con el  hijo  de Cuetzpallin

    N o .

      83).

    (Cuetzpallin era

      señor

      de

      Quauhtépec

      y Couayocan, Edo.

    de Puebla, hasta 1441, y nieto de un  pr ínc ipe  mixteco refugiado.

    Véanse  Anales de Cuauhtitlán,  Anales de Tecamachalco e  Histo

    ria Tolteca-Chichimeca .

    B .  Casamiento con el  señor  de Totomihuacan.

    D O C U M E N T O   I V

    SUPLEMENTO DE LA  G E N E A L O G I A  DE LOS

    REYES DE

      A Z C A P O T Z A L C O

    (Este

     documento, el más corto de la

      antología ,

      se

      l imi ta pr inc ipa l -

    mente

      a repetir los  datos  del anterior  acerca  de los

      señor íos

      chichimecas

    pr i mi t i vos ) .

    X X I V

    D O C U M E N T O  V

    H I S T O R I A  DE  T L A T E L O L C O  DESDE LOS TIEMPOS

    M A S

      REMOTOS

    P E R Í O D O  DE LA  P E R E G R I N A C I Ó N  (103-125).

    \ S a l i d a

      d e

      A z t l á n - C h i c o m ó z t o c - Q u i n e h u a y a n 6

      y

    (103-104).

    1.  Fecha

      de la salida: Año

      1 Acatl

    día /  Cipactli.

    2.

      Estado

      cul tura l :

      chichimeca.

    3. Salida de diversas  tribus (10 6).

    4.

      Salida posterior de

      tres

      tribus (10 7)

      guiadas

      por el

      T l o t é pe t l

    X i uhc óa t l  (107-110):

    a.

      Los azteca-mexica.

    b.  Los quachpane  (los  rapados,  o michoacanos).

    c.

      Los

      matlactezacahuaque.

    ti ,

      Aparición  del dios  guía,  Huitzilopochtli;  instalación  de  varios  sha-

    manes.

      (111-113).

    C.  El  itinerario  desde la aparición  de Huitzilopochtli  (110-125).

    1.  El desfiladero llamado Tlatzal lan ( en medio de dos  sierras

    grandes Historia  de los Mexicanos por sus Pinturas,  Tepetl imo-

    namiquiyan,

      Anales de

     Cuauhtitlán

    (110).

    2.  Uaxquauhtla (no lo mencionan  otras fuentes,  a menos  que sea

    el

     Quasticaca de HMP) (11 4).

    N o

      pasan  por

      Cuextéca t l

      ichocayan,

    7

      como en Chimalpahin

    Relación  3,

      T i r a  del Museo y

      Crónica Mexicáyotl,  por ser  esta

    fuente del grupo A-2, pero sí pasan por  Coa t l icámac .  . .)

    3.  Coa t l icámac  (115) (E l primer lugar medio identificable? Pa

    rece haberse

      encontrado

      por el

      noreste

      de

      Qaxaca

      y el Sur de

    Veracruz.

      Véase

     Revista  Tlalocan,  11:2).

    0  Az t l á n  y  C h i c o m ó z t o c  son  s i n ó n i m o s  y  Az t l á n  figura en los

      textos

      más

    antiguos  Crónica

      X,

      c. 1540, el  presente documento 1528)  y HMP c. 1530).

    No  tenemos,  sin embargo, ninguna pintura antigua con el  glifo  de  Az t l á n

    (C f .  Palacios  ¿De  dónde

      viene

      el

      nombre

      de  México?).  Culh uacan Teo- o

    Huei-) es  otro  lugar.

    7  Acosta  Memorias de la  Academia  Mexicana de Historia,  T. V. n. 2)

    establece  varios  tipos  de peregrinaciones, y  modificamos  su tabla en la

    siguiente  manera:

    A .  Rutas con

      T u l a

      la

      m a y o r í a ) .

    1. Con  Cu e x t é c a t l - i c h o c a y a n  y  Co a t l i c áma c .

    2. Con  Co a t l i c áma c ,  pero  sin  Cu e x t é c a t l - i c h o c a y a n .

    3. Sin

      C o a t l i c á m a c

      y

      Cu e x t é c a t l - i c h o c a y a n .

    8. Rutas que  omiten  los tres lugares.

    XXV

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    13/95

    4.   Matlaucallan (115) (Rancho entre Cozcatlan y Coyomeapan,

    Pue?).

    5. Ocozacapan (Situado por  Xilotépec, según  el Sr.  J i mé ne z  M)

    (Siguen otios lugares (116-117) y llegan a. . .)

    6. Tula (El  »ran  centro  a rqueológico  de Hidalgo, que ya

     estaba

    arruinado)

    7. Tecpayocai (E l Cerro de

     Santa

     Isabel por la  V i l l a ) .

    8. Chapul tepe (125). (Centro fundado

      desde

      la  época  tolteca).

    Este

     itinerario corresponde al grupo A- 2, junt o con HMP (como

    observa  J i né ne z  M ) y con Torquemada, que  parece

     basarse

     en

    u n  tercer dxumento.

    Empiezan las  demás  narraciones incluidas en  esta  antología ,

    con  la  Uegída  de  Chapul tépec ,  como

      hace

      toda una

      escuela

      de

    historia.

    (Los  aiteca-mexica llegaron a  Chapul tépec  a mitad del Siglo

    X I I I época en la cual Azcapotzalco disputaba con Acolhuacan-

    Coatlinchat- la  hegemonía  del  Va l l e .  Culhuacan aun dominaba

    una  región  suriana y  Xochimi lco  se  defendía  en el norte de Mo-

    relos  el sur del  Va l l e ) .

    I I .

      P E R Í O D O   T E P A N E C A .

    Lo   anterior a h  fundación  de  Tenochtitlán  (1325).

    1. Chapultépec  (1253-1298) (126-136).

    o.  C óp i l  (Durante su estancia en  Chapul tépec , luchan los mexica

    con Cópi l , individuo  cuya personalidad  está  oscurecida por el

    mi t o . A qu í se dice que era habitante de  Te t ícpac  (Tlaxcala ? u

    otro

      lugar desconocido?) y se menciona como protagonista me

    xicana a Qiautliquetzi. El  mexíca t l  mata a  C óp i l ,  y donde se

    entierra su  corazón, all í  se funda  Te noc h t i t l á n  posteriormente.

    Te z oz ómoc  observa de  C óp i l que fué  hi jo  de  Mal ina lxóchi t l ,

    hermana de  Hui tz i lopocht l i ,  que fué  abandonada  en el camino.

    C ópi l

      viene a

      vengarse sobre

      los mexica y lo sacrifican. Ambas

    versiones indican que  C óp i l  era una  persona  (o una tribu?

    emparentada con los mexica.)

    b.  T í m a l .  íl. 1284-1290. (Por la misma  época,  llega al  Val le

    de  México  un conquistador, el  N onoá l c a t l T í m a l ,  cuya proce-

    X X V I

    dencia no se expresa.  Vence a Cuernavaca (¿el de Morelos, o el

    antiguo del lago de Chalco?) y a Chalco, y

      perece

     cuando

      hace

    la guerra a Cholula, cuyos habitantes tolteca-chichimecas  están en

    guerra con la  t r ibu  xochimilca por  esta  época.  Habla  T í m a l  con

    su dios, y canta.)

    c.  Derrota de los mexica (145-156) (Los mexicanos son expul

    sados de  Chapul tépec  por

      8  Técpatl,

      1292, ó /

      Tochtli,

      1298,

    después  de medio siglo de

      v iv i r

      en terrenos de Azcapotzalco.

    Nuestro documento suprime los detalles, pero los

      Anales de

    Cuauhtitlán

      (86) explican que fué por los mismos

      tepanecas

     de

    Azcapotzalco y Coyoacan, y que los chichimecas de  C ua uh t i t l á n

    eran amigos de los mexica. Se

     esparcen

      los mexica, entre ellos la

    pareja Tepantzin y Tezcatlamiaualtzin (146) que queda en  X a l -

    tocan temporalmente.

      Anales de Cuauhtitlán

      86  también  men

    cionan a prisioneros mexicanos en Xaltocan). Sigue el sacrificio

    de  H u i t z i l í hu i t l  I en Culhuacan y el

     

    cautiverio-

     ba b i l ón i c o

    allí . Otros prisioneros mexicanos en diversos lugares (145-146).

    2.  Culhuacan (1298-1322).

    a.  Tributos  fantásticos  (157-166). (Los colhua exigen, entre

    otras  cosas,  un venado  vivo.  En  T e z o z ó m o c ,  Cap.  I I I , leemos

    de otros tributos raros que se  pa gó  a Azcapotzalco  después  de

    la fundación

      de

      Te noc h t i t l á n .

      Van los

      cazadores

      a Xaltocan:

    además  del venado,  rescatan  a los  presos  mexicanos Tepan y

    Tezcatlamiaualzin.

    b.

      Desecración  del altar de los mexica. (174-175) (Levantan

    un   altar a  Hui tz i lopocht l i  para el Fuego Nuevo de 1299, a

    principios de su cautivierio. Los culhua se burlan de la fé  mexi -

    cana

      y ofrecen

      suciedades.

      Se detalla el episodio en el

      Códice

    Aubin .

    La

      fundación  de  Tenochtitlán  (1325).

    1.

      Guerra entre  Xochimi lco  y Culhuacan (167-179, 182-186)

    (Durante el cautiverio de los mexica bajo  Cocoxt l i  en Culhuacan

    (1299-1322),

      este

      principado

      (antes

      tolteca, ya chichimequi-

    zado) junto con los tolteca-chichimeca de Cholula, hacen la

    guerra al amplio principado de  Xochimi lco,  que  abarca  el Sur

    del Valle  y  Mé x i c o  y el noroeste  de Morelos. En 1299 y 1322

    batallan los mexica en contra de  Xochimilco.

    X X V I I

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    14/95

    2.  Sin embargo, sus  métodos bélicos  son tan salvajes (vemos en la

    Tira  de la

     Peregrinación

      c ómo  mutilaban a los presos) que los

    culhua

      los expulsan. Siguen más peregrinaciones por el Lago

    de Chalco.

    3.  C onv i v í a n  mexica-tenochca y mexica-tlatelolca

      hasta

      llegar a

    Iztaccalco (13 24 ). Desde

      allí

      se establecen los tenochca en Te

    nocht i t lán  en 1325. (Tlatelolco se funda 13  años después

    (1337).  Se narra un incidente de importancia  s imból ica :  el

    primer

     sacrificio humano en  Te noc h t i t l á n  (198-202).

    C .  La

      fundación

      de

     Tlatelolco

      (1337) . (La historia abandona la his

    toria  t r iba l ,

      para concentrarse en la de los tlatelolca).

    1.  Nos recuerda que ambos mexica eran vasallos de los

      tepaneca

    'en  esta  época,  y habla del homenaje que hicieron (203-206) .

    2.  Se incluye un relato orgulloso de la  dinas t ía  de Azcapotzalco.

    A q u í  se reconoce que el autor es tlatelolca.

    A u n  en 1610,  según el relato de Torquemada,  éstos  se jactaban

    de ser

     tepanecas.

    D .  La destrucción  de Colhuacan por zcapotzalco

      (1348) (215-216).

    Es una noticia de la  expansión  del  poder ío

      tepaneca,

      que  discutía

    con   Texcoco la herencia del poder chichimeca durante los S.

      X I V

    y

      X V

    Colhuacan, que

      ha b í a

      sido capital del

     estado

     tolteca

     antes

     y

     des

    pués del florecimiento de

     Tula,

      Hgo.,  c a yó bajo el dominio  chichi-

    meca un poco  después de la llegada de X ó l o t l . Junto con otros  p r i n

    cipados chichimequizados, como Cholula, se encuentra en guerra

    con  los

     xochimilca

     en 1300, y aprovecha a los guerreros de la  t r ibu

    mexica

      en

      estas

      batallas. U n cuarto de siglo

      después

      de expulsar a

    los  mexica, y sin que se haya resuelto la guerra con  Xochimilco,

    Colhuacan cae

      ante

     el empuje de Azcapotzalco, y participan en su

    destrucción  tropas mexicanas  (Véase

      Códice Mendocino .

    E .  La  dinastía  tepaneca de  Tlatelolco  (217-253).

    1.

      Q ua qua uhp i t z á hua c  es solicitado por los tlatelolca como rey

    (217-231) (1351) . A l terminar la primera trecena de  años  de

    la fundación

      de Tlatelolco, coincidiendo con el

      Fuego

      Nuevo

    de

      1351 sus habitantes solicitaron un rey propio a los

     tepaneca.

    Otras fuentes colocan

     este

      acontecimiento en 1375 o 1379, dos

    trecenas

     después de la  fundac ión. Aquí se le llama a

     este

     cacique,

    Epcoatzin Quaquauhtzin: la forma normal es  Q ua qua uhp i t z á -

    X X V I I I

    huac, rama delgada del  á r bo l qua quá hu i t l ,  que es una madera

    recia. La  genealogía de los

     reyes

     de Azcapotzalco (76) y el pre

    sente documento (218, 225) ambos de la misma  antología ,  son

    las  únicas  fuentes por las cuales se

     puede identificar

      a Quaquauh

    p i t z á hua c

      con

      Epc óa t l :

      cuatro fuentes los consideran distintos

    personajes.8

    E n

      seguida, se dedican varios

      pár ra fos

      (217-227 ) a los

    largos  t r ámi tes  con el soberano

      tepaneca

      y con un  oficial  suyo

    llamado el  Tezcacóa t l  Chachatzin, y al fin llega el joven cacique

    a Tlatelolco.

    2.

      Albores del gobierno de

      Q ua qua up i t z á hua c .

    a.

      El mando queda en Azcapotzalco, pero el

      tributo

      de los

    tlatelolca

     y tenochca se entrega en la misma isla donde han po

    blado (2 29). Bajo el reinado, va

     este

     soberano a la guerra al lado

    de los

      tepanecas,

      en contra de Chimalhuacan Ateneo. Es el

    mismo

     año del

      Fuego  Nuevo

      (1 35 1) , y el asunto se relaciona

    con   la famosa guerra de Colhuacan con  Xochimi lco.  Los chalca

    eran

      gentes

     afines a los

     xochimilca

      (Duran), y ambos eran es

    tados

      surianos que  resistían  el empuje de

      gentes

      menos  civ i l i

    zadas

     del norte del

      Valle.

    L a  lista  de los

      reyes

      de Tlatelolco (4)  también  hace  coin

    cidir

      esta

      victoria

      con el fuego nuevo de 1351.

    b.

      Reminiscencias de

      Chapol tépec

      (23 1-2 34) . Se animan los

    tlatelolca con la  victoria  que Ies ha  t r a í do  su nuevo gobierno, y

    la  hacen contrastar con su derrota en  Chapol tépec  medio siglo

    antes.

      El ms. consigna  a qu í  (233-241) un famoso llanto de

    aquel tiempo de

      infor tunio,

      del cual hay fragmentos en otros

    ms. (Anales de  C ua uh t i t l á n ,  99;  Cédula  de  Cuauhtémoc

    c.

      Bodas del cacique. Termina la  inaugurac ión  de Quaquauhpit

    záhuac  con su boda (2 42). Se

      casa

      con la  hija  del  señor  de

    Coatlichan (el verdadero Acolhuacan de la historia) ,  ligándose

    así

     a los principados

      herederos

     de

      X ó l o t l ,

      entre los cuales

      había

    ya   cierta tirantez que  ma dur a r í a  con las

      agresiones

      tepanecas del

    primer

     cuarto del S.  X V A q u í se llama a la novia de Quaquauh

    pi tzáhuac , Acxócue i t l  (242). Otra historia la llama  C o a x ó -

    ch i t l .  •

    •  Tlatelolco a  tr vés  de los  tiempos Núm. I Artículo   3 Nota 10.

    • Obra  citada Núm. I Articulo 3 Sección C .

    X X I X

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    15/95

    3. Se consignan noticias de varias guerras,  hasta el

     Fuego  Nuevo

      de

    1403,

      en las cuales participaron tropas de Tlatelolco.

     También

    se dan noticias de guerras entre otros  poderes  (244-248).

    4.

      La muerte de

      Quaquauhpitzáhuac

      (c.14 08), (253- 255), y el

    casamiento de varias hijas

      suyas

      en el

      Valle

      de Puebla (donde

    había dinastías

      chichimecas en Cholula y Cuauhtinchan). El

    hijo

      de

      Quaquauhpitzáhuac

      (Cuauhtlahtoa)

      conquistará

      esa zo

    na en 1466.

    5. Fines del  período

      tepaneca;

      la  revolución  palaciega de  Maxtla

    (258-260).

    P E R Í O D O

      DE LA  T R I P L E

      A L I A N Z A

      (1428-1521) (261-275)

    El medio siglo  de florecimiento de  Tlatelolco  (Durante medio siglo,

    entre la

     caída

     de Azcapotzalco en 1428, y la guerra

      c i v i l

     de los me

    xica

     en  1473¿ los mexica-tlatelolca tuvieron cierta preminencia en la

    formación

      del Imperio de los mexica o de la

     Triple Alianza) .

    1.

      Se reestablece

     Nezahualcóyotl

      en el mando; albores del

      Imperio.

    E l

      regreso

      de

      Nezahualcóyotl

      del

      exilio

      y su gobierno

     desde

    Texcoco, que desplaza a Coatlinchan como capital acolhua, es

    simbólico  del fracaso tepaneca).  Triunfan  los chichimecas le

    gítimos

    de los cuales  tanto habla

      Ixtlilxóchitl,

      y Texcoco re

    conquista la  región  de Huachinango y la Huaxteca que  antes le

    correspondía.

    2.

      La conquista de Cdtastla (c.1460), (269-275). (Mientras, los

    mexica se ocupaban en conquistar a los chontales de Guerrero

    y  otras tribus, a  veces  solos, a  veces  en

      colaboración

      con sus

    aliados de Texcoco y Tlacopan. Entre 1458 y 14 61, se sostuvo

    una larga guerra contra los vecinos meridionales y orientales

    de Tlaxcala, como eran Coaixtlahuaca, Cuetlaxtla (Cotastla) y

    Cuauhtochco (Huatusco). Esto indica el fin de las

     buenas

     rela

    ciones que al

     principio sostenía

     el naciente Imperio con Tlaxcala,

    que tanta ayuda  había  proporcionado a  Nezahualcóyotl.

    a.  Cae Cotastla a pesar de la ayuda que la proporcionan los de

    Tlaxcala,

     Cholula y Huexotzinco.

    b.

      Se jactan los tlatelolca de  haber

     desempeñado

      el papel

      prin

    cipal

      en esta

     victoria,

      en un cantar que se transcribe.

    X X X

    B .

      La  caída  de Tlatelolco:  sus  cónsules  (276- 286). (Surge la guerra

    c iv i l  entre los mexica-tenochca y los mexica-tlatelolca, y  éstos des

    aparecen  como poder independiente).

    1.  Los tenochca nombran gobernantes militares (cuauhtlatoque o

    cónsules )

      en Tlatelolco, y se consignan los nombres de

     éstos.

    E l

      último

      muere al lado de Moctezuma, como una parte de las

    maniobras

     españolas

      para dejar

      acéfalos

      a

      1o

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    16/95

    7.  Defensa  de México-Tla te lolco  321-367)

    a.  Oferta

      de paz de Castañe da 333 )

    b.  Conquista  de la  bandera  española 344)

    c.  Horrores  del sitio  348-351)

    d.  Sacrificios,

      profecías y rendición

      352-367).

    B .

      D espués de la caída de México.

    1. La búsqueda del oro y

      tormento

      de los  caciques  368-385).

    2. La

     suerte

     de

     diversos

      héroes de la  defensa  386-391).  Del ape-

    rramiento  de  varios  señores de

      Coyoacan,

      hay una  pintura  i n

    dígena en Ramírez ,

      Proceso de Ñuño de Guzmán .

    3. Se am plía la conquista

     hacia

     Panuco y Oaxaca.

    A P E N D I C E

    E L A N O N I M O M E X I C A N O , C A P I T U L O I V

    Nota:

      Torquemada

      deriva sus

      datos

      sobre los señores de

      Azcapot-

    zalco, de una versión de  esta  lista.  Hemos  creído  conveniente  traducirla,

    puesto

      qu e  solamente  era accesible el  texto  náhuatl en los

      Anales

      del

    Museo

      Nacional.

    1

    Según el Capítulo V de Él Anónimo Mexicano, éste se  basa  a la

    -> vez en un  manuscrito  tlaxcalteca escrito por un tal

      Benito Iztac

      Maacech-

    tli, que fué uno de los

      primeros

      conversos de los franciscanos.

    2

      Por

    tanto aun El Anónimo no  puede considerarse  como  fuente  de  primera

    mano.

      Como menciona

      a la  Nueva  Vizcaya  en el

      segundo

      capítulo,

    El  Anónimo  tiene  que ser posterior a 1562. No  sabemos  la

      fecha

      de

    los escritos  perdidos  de  Benito Iztac  Macuchtli.

    Texto:  Aq uí se  dice  y se  habla  del  origen  y el  aumento  de los señores

    de  Azcapotzalco,  que era

      cabecera

      de

      todos

      los  acolhuas  sic)

    de aquí, y de los  tepanecas, en  tiempo  de  Huehue Tezozomoctli,

    que mató a Ixtli lxóchitl , rey de

      todas estas gentes:

      que él sólo

    los   gobernaba;  y se  dice  el asiento  de su  ciudad.

    TA  Q El  primero  de los que vinieron a gobernar  fué Huey tzin tecuhtli :

    el

      segundo

     Acolhua

      tecuhtli ,

      yerno

      de Xólot l /}Y se

      dice

      que

      tuvo

      el

    señor ío cien  años en paz. Después de  Acolhua,  tomó el señorío su hijo

    Epoca I, Tomo  V I I , p.  125-126.

    *.  Mopohua mihtoa  in

      ipan

      inin zazanil

      amauh

      in  tlaxcalteca oquimaicuilo  ce

    pilli  itoca Benito  Yztac Maacechtlí

      sic)

      cerne  yn  achtopa

     omachtiloque ipanpa

      in teo-

    pixque  Franciscanos .  E l ms. da la  lectura  Yzt ac

      Macuechtli

    Cuécuech,

      pero

      no se  dice  los años que reinó;

      pero

      que fué  mucho  el

    tiempo  que gob ernó su  reino;  en  cuanto  mur i ó ,  tuvo  po r

      sucesor

      a un

    hijo

      suyo

      llamado

      fouauhtzin

      tecuhtli .

      nieto

      del rey

      Acolhua.v; Y

      los

    hechos

      de

     este

     seño r no se escribieron  po r

      haberse

     perdido  los

      papeles

      de

    su  historia.  A éste sucedió  Ilhuicamina;  en  cuanto  murió, le sucedió

    Mat laccóhua t l . A l mor i r

      este

      señor

      tuvo

      el señorío un príncipe  llamado

    Te z c a c óhua t l . 3  A l mor i r

      este

      Tezcacó hua t l , gobernó uno que se l lamó

    Tezcapuctli.

      A l mor i r

      este Tezcapuctli,

      gobernó Teot léhuac ; y de

      todos

    estos

      señores no se

     saben

      sus

      hechos, porque

      al

      entrar

      los

      castellanos,

      to

    dos sus

      papeles

      se  destruyeron.  Y al mo rir Teo tléhu ac, tom ó el se

    ño r í o Tz i hua c t l a t óna c .

      Este

      tuvo  el  gobierno  sesenta  a ños ;  durante  la

    vida de

      este

      señor. . . Los  mexicanos,  A t i t l a n , To l í h t i c , A c a t i t l a n .

    4

    . . .

    hombres.

    A l  mor i r

      este

     señor gozó del poderío u n hi jo  suyo,  que

      cuando

      m u

    rió su  padre,  ya tenía un año de  edad.  Y su  nombre  era  Tezozomoctli,

    que,

      conforme

      iba  creciendo,  en su

      lugar

      gobernó su

      madre,

      que se

      l l a

    maba  C i hua xóc h i t l .  Cuatro  años llevó

      este cargo,

      y después se  puso  de

    rey a su hijo, al  cual

      aclamaron

      en r eunión  todos  sus  subditos cuando

    murió su padre. Pero  no se dice por qué no reinó más ) su

      madre;

     sobre

    esto  no se

      sabe

      más que tenía  cuatro  años el pr íncipe. Ya lo  estimaron

    por

      hombre

      todos

      los

      nobles,

      m uy

      prudente

      era, al ir

      creciendo.

      Y se

    dice manejaba  el señorío  ochenta5  a ño s. . .

    3  Torquemada

      suprime

      este

      nombre.

    * Faltan dos o  tres

      palabras

      en el ms.

      Torquemada

      traduce  . . .  llegaron  a  esta

    Tierra

      y

      laguna,

      los  mexicanos  . . .

    5  Torquemada

      dice

      ciento  sesenta,

      y

      ciento  ochenta

      según los

      tezcocanos.

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    17/95

    (1

    S e g ú n

      Ins Anales de QuiutUla n

    (Lehmann 1938) p. 103. 104. 107. 108.

    tuvo

    Tecocomoctll

      é s t o s  nueve

      hijos:

    1.

    Quetzrtlinaqulztli o Quetzalmazatl.

    s e ñ o r

      de Coliuatllchan.

    3.

    Quapplyo o Quauhpltzotzln.

    s e ñ o r  de Huexotla.

    3.

    Teyollocohua(tzin).

    s e ñ o r

      de Acotir.an.

    4.

    Fpcohuatl o Epcouatzln,

    s e ñ o r

      de Toltitlan.

    5.

    Q u e t z a l c u l x í n ,

    s e ñ o r

      de Mexlcatzinco.

    6.

    Quetzal ayatzl n ,

    s e ñ o r  de Azcapotzalco.

    7. Maxtla(t zln) o Maxtlaton.

    s e ñ o r  de Colhuacan.

    3.

    T epanquizqui.

    s e ñ o r  de Xochimilco.

    0. Chalchiuhtlatonatzln.

    s e ñ o r

      de Tetzcoco.

    G E N E A L O G I A

      DE LA

     D I N A S T I A

      D E  A Z C A P O T Z A L C O

    (Basada en Unos Annales de la Nac ión  Mexicana § 6 9 - 1 0 2  y 206 ff, 242,  253-255).

    Recopilada por el Dr. E . Mengin.

    1152-1222

    Matlaccouatl

      G o b e r n ó

      70

      a ñ o s s e g ú n

      203)

    o-o een Azeuettl  h i j a  del chlchlmeca Tzluac  T l a t ó n a c  de Cultlaehtepee.

    A

    1222-1248

    Chiconqulauhtzfn

      G o b e r n ó

      26

      a ñ o s s e g ú n

      209)

    o-o eon Xlcomoyaual  h i j a  del chichimeca Upatzln de Xaltocan.

    124

     8-1283

    III

    1

    '

    T t

    '

    zc

    *'

    ,

    P

    o c t z i n

    > llega a gobernar a la muerte de su padre.

      G o b e r n ó

      35

      a ñ o s s e g ú n

    pá r r a f o  210; no se  c a s ó . )

    1283-1343

    2. Acolnatiacatzln, se

      Í n s t a l a

      como  rey a la muerte de su hermano mayor T ezenpoctzln

    G o b e r n ó  60  a ñ o s s e g ú n  el  pá r r a f o  21 3.) o-o con Cuetlaxotzin.  h i j a  del chlchlmecj

    Tequa nitzi n de Tenayoc an. (Mue re sacrif icado con sus dos hijos mayores en Oatopolcc

    Coyoacan.)

    |Y

      1.  T J i t z l l l u l t l  Tepanquizqul, fué

    sacrificado en

      Oztopolco

      Co-

    2. Epcouatzln,

    do a l l í .

    t a m b i é n   sacrifica- La   princesa Tlazozonlzcatl Mo-

    xotzln, o-o con Acolmlztli de

    C o u a t l í c h a n .

    Chalchluhnenetzin. 5. Tlanquiznenetztn. 1343-1  426

    Tecocomoctll Yaeateteltetl nlpcuhqul

      (213-215

      3

    258. )  0 0  con Izta c

      X ó c h i t l , h i j a

      de YxcocauhcaUh

    de 7auatlan. ( 1)

    V I H

    I X

    V

    V I

    V I I

    Quaquauhpltzauac Epcouatzln o Quaquauhtzin.  0 0  con Acolml z

    t l i U i t z í l i u i t l , s e ño r

      do

    C o u a t l í c h a n ,

      primer

      s e ñ o r

      de Tlatelolco,

    1350-1409.

    2. Acolnauacatzln, Rey de

    TI   acopan.

    Teyolcocouatzln

      s e ñ o r

      de

    Acolman.

    Maxtlaton,

    yoacan.

    s e ñ o r  de Co- Quaquauhtzin  s e ñ o r  de Te*

    pechpan.

    Moqulhulxtzln,  s e ñ o r

    Quauhnauac.

    Atepexotzln. 2. (?)Qua utzln.

    Tlacateotzin,   s e ñ o r  de

    Tlatelolco,  1409-1427,

    por 2a. vez con

    Chalchluhtoxochitzin, hi

    ja   del chichi meca Xan-

    qulntzin de  C o u a t l í c h a n .

    1. Acolmlztli Tlacaltecatl,

    con Mizqulxaual*

    tzln,

      h i j a

      de Ocelo-

    teuhtll de Quauncan.

    2. Yaocutxtll tla caltecatl

    s e ñ o r  de Mexlcotzlnco.

    La

      princesa Chlcomo-

    yollotzln,  o-ocon  T l a l -

    t ecatzin de Quauna-

    huac.

    3. Tecocomoctll

      TI

      a c ó -

    chcalcatl,

      s e ñ o r

      de

    Qunuhtltlan.

    La

      princesa Quetzal-

    xillotzin,  o-ocon  T e l * -

    tlacouatl de Quauhna-

    huac.

    4. La princesa Xluheoyol-

    maqulztli o-o con Ha-

    tlacaltzin de Quecho-

    lae.

    4. L a princesa Uacaltzln-

    tlt,

      0 0

      con Tizaua tzln

    de Toltitlan.

    L a  princesa Atotoztll

    0 0  con Tochlntecuhtll

    de Totomlhuacan.

    5. La princesa Tlaeochcue-

    ,

      tzln.

      0 0

      con Ce oiln

    tecuhtli de Oztotlpac,

    muerto 1442 (26 6).

    6. Epcouatzln.

    L a  princesa Uacaltzin-

    tl l

      0 0  con Itzcoun t-

    z i n .  Rey de Tenoch

    t i t l á n .

    3. QuauhtoinRlculcatl.

    .

      Mnti.nltzln  0 0  con Iz-

    taccoyotl de Totoml

    huacan.

    1. Tizauatzln,

      s e ñ o r

      de.

    Toltitlan.

    6. La princesa Coatonnl-

    tzln,  0 0  con Xluhyno-

    tecuhtli de Tlanqulz-

    tenco.

    1. Quauhtlat oua(tzin ), Rey de Tlatelolco  1427-07;  0 0  con la

      h i j a

      de Macuextec atzln (no se

      sabe

      su nombre) . 2. Xiuhquecholpotoncatzln Cluacpopocatzln.

    2. Xiuhcanaualtztn.. Onepantletzln.

    2£  D e s p u é s  de muerto Quauhtlatoatzin,  r e i n ó  en Tlatelolco su tío Moquihulxtztn, 146 7-73 , que termina la  d i n a s t í a .

    2. Tecocomoctzin toctilltecntl

      s e g ú n

      el

      pá r r a f o

      254

    antepasado de los  se ñe - r e s  de  T e n o c h t i t l á n ) .

    7. La princesa Mocelcl-

    uatzin  0 0  con Tepa-

    qulzcatzin de Uazte-

    pec.

    8. La princesa Xoeotzl'

    eon Acacit ll d-

    Clialcopochtlan.

    _ 1 L

    I I I .

    IV -

    V .

    V I .

    V I I .

    V I I I .

    I X.

    J C

    XI.

    S E Ñ O R E S

      DE

      Z C P O T Z L C O

      ¿Y CUITLA CHTEPEC ?)

    Según

      el

      A n ó n im o

      Mexicano,

      Capítulo

     I V ) .

    Recopilada por R. H. Barlow.

      Se menciona en la

      g e n e a l o g í a

      anterior.

    Huetzln tecuhtli.

    •  Acolhua tecuhtli ,

      0 0

      con l a  h i j a  de  X ó l o t l  (Cuetlaxotzin]  [ ¿ e r r o r  por Tzlhuaetlatonac, N* X? ] .

    C u é c u e c h .

    Quauhtzln tecuhtli.

    llhulcamlna. ,

    •  Matlaccohuatl.

    ? T e z c a c ó h u a t l  t ¿el Chlconqulauhtzln de Unos Anna les? ].

      Tezcapuctli.

    T e o t l é h u a c [ G o b e r n ó

      a los tenochca  antes  de Acamplchtli.

      s e g ú n

      Unos Anuales,

      p á r r a f o

      4S ] .

    •  Tzlhuactlatonac  [ ¿ e r r o r  por Acolhua tecuhtli. N* IX?] , en cuyo

      tiempo

      los mexicanos  [ ¿ f u n d a r o n  a  M é x i e e ? ] .

    (Clhuaxochitlf  regente

      en lugar de su hijo. Tezozomoctli ).

    •  Tezozomoctli.

    60  a ñ o s

    4  a ñ o s

    1052-1152

    1152-1222

      S e g ú n

      Unos Annales.

    1222-1248

      S e g ú n

      Unos Annales.

    1248-1283

      S e g ú n  Unos Annales.

    1283

    1283-1343

    1343-1347

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    18/95

    D O C U M E N T O

     

    L I S T A   D E L O S R E Y E S D E T L A T E L O L C O

    HISTORIA 2

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    19/95

    L I S T A   D E L O S R E Y E S  D E  T L A T E L O L C O

    1*.—Cuando

      los mexica llegaron a  Chapol tépec todavía   no esta-

    taban en

     estado

     de  separación sino formaban una unidad. Helos  a qu í  to

    dos  enumerados:   el primero llamado  P ó i a u t l a de má s  Memella,

     Xolma,

    Mi c h i n í z t a c C e ma c a c h í qu i t l A á t l a t l X omí mi t l A t l á qua u i t l Té noc h

    Ocelopan,  Aca tz int l i O cé lot l Cha lchiuhtó nac Ayoqua,  X oc óyo l Tlá-

    quetz, todos  éstos.  Su  soberano  se llamaba Tozcuecues. Fué  t oda v í a  20

    años soberano de  Chapol tépec . Cuando  mur i ó .

    2.  —Entonces   U i t z i l i u i t z i n  se  sentó   como  soberano. A los 23  años

    de su gobierno los mexica fueron

      v íc t imas

     de un

     ataque

     en el año

     

    Toch-

    tli.  Y los que fueron, los que  todavía   quedaron, se sometieron a  C o l

    huacan cuando  vino  a pedir (acogida) el llamado Eztlocelompan. Y

    tuvieron

      que  ganarse   la vida trabajando como  esclavos:   X o m í m i t l M i

    c h i n í z t a c Té noc h Y z t a c c h i a uh t ó t o t l  y  v ivie ron todavía  juntos en Nex-

    t ícpac Tecuictollan, Iztacalco. Después de

     haberse

     establecido en Temaz-

    caltitlan

      sólo  se espiaban  mutuamente.

    3. — D e s pué s  de 13  a ños se  separaron

      entonces

      en Tlatelolco

      xa l i -

    yácac

      en el año /   Calli Mas  hasta  que los mexica se extendieron y se

    establecieron,  pasaron  t oda v í a  30  a ños .  En el año /

      Tochtli

    Quaqua-

    p i t z á hua c  se  sentó   como  soberano.   Solamente  que dó   un año  allá  en

    Azcapotzalco. .*

    Como la  ortografía  de los nombres propios en el manuscrito original es muy

    irregular

    y a veces de

     difícil

      entendimiento en la presente

      edición

      s

    adoptó

      la propuesta

    por Mengin en la

      edición

      alemana

    cambiándola

      solamente  en algunas ocasiones ya sea

    para  unificarla mejor ya sea porque  pareció  más adecuado poner la ortografía  original.

    L a  subdivisión

      en

      párrafos

      numerados ya fué introducida por Mengin pero no

    existe  en el manuscrito original.

    3

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    20/95

    4. —Entonces se fué en el año

     2

      Acatl  a Tlatelolco. En el año 2

    Acatl  se

     estableció

      en Tlatelolco.

     Después

      de dos

      años

     de su gobierno el

    mexícatl venció

     en Chimalhuacan Ateneo.

     Aquí,  entonces,

      lo ordenaron

    y

      se

      puso

      en movimiento el taladro de fuego. A la

      sazón

      los mexica

    verificaron

      su atadura

      cíclica

     de

     años.

      A los 15

      años

     de su gobierno, los

    mexica levantaron un asiento de piedra para la imagen del dios. A los 16

    años

     de su gobierno

     venció

      al tepanouayancalqui. Antes de que

     pasaran

    todavía

      3

     años venció

     al

     mizquícatl

      y

     conquistó

     al

     cuitlauácatl

      y al

     xochi-

    mílcatl

      y al

     q uauhnauácatl.

      Todos

      éstos

      fueron el

     botín

      del Quaquapit-

    záhuac. Había

      sido

     soberano

     por 37 (sic)

      años;

      cuando

      murió,

     entonces

    se

     sentó

      (como soberano)

    5.

     

    Tlacanteotzin en el año 7

     Técpatl

    A los 7

     años

     de su gobierno

    empezó

      la guerra contra los chalca. A los 9

      años

      de su gobierno hizo

    guerra contra los tecpantlacalque.

      Aquí están enumeradas todas

     sus con

    quistas:  Toltitlan,  Quauhtitlan, Chalco, Acolhuan, Otempan,  Acol-

    huacan y Tollantz inco. Entonces

      murió

      Tlacanteotzin en forma ver

    gonzosa

     y

     murió

      Teuhtleuacatzin.

    6.  mismo tiempo, cuando él

     murió,

      Chimalpopoca era  sobe

    rano en

      Tenochtitlán.

     Fueron

     asesinados

     de manera vergonzosa. El

     Max

    tlaton

     de Azcapotzalco los

     mató.

     Fueron muertos vergonzosamente por

    que fueron

     apedreados

     en Atzompan. Tlacanteontzin

      gobernó

      17

      años.

    Cuando

      murió,

      entonces se

      sentó

      (como soberano)

    7. —Quauhtlatouatzin, en el año

      10  Técpatl Después

      de un año

    de su gobierno se consultaron en Tlatelolco las cortes, todos los jefes y

    príncipes,  por  habérsele  dado  muerte a sus  soberanos. Entonces los te

    paneca  comenzaron la guerra. A l mismo tiempo se

      terminó

      el templo

    en

      Tenochtitlán.

     Y los

     tepanecas

     fueron la conquista del Quauhtlatouat-

     

    zin,

      y

     murió  Maxtlaton. Después

      de 25

      años

     de su gobierno los mexica

    se reunieron. Entonces

      vinieron

      a menos, se hicieron esclavos. Entonces

    los mexica hicieron su atadura

      cíclica

      de

      años.

      Quauhtlatouatzin gober

      29

      años.

     Cuando

      murió

      se

     sentó

      (como soberano)

      —sus

      conquistas

    fueron:

      Azcapotzalco, Acolhuacan, Tlacopan, Atlacuiuayan, Teocal-

    huiacan,

     Míxquic, Cuitláuac, Xochimilco,

     Coyouacan,

      Couatlíchan,

     Y z-

    tapalocan,

      Quauhnáuac,

     Xiuacan, Copallan, Youallan,

     Tepeaca,

     Tetella,

    Quauhtla, Tecalco, Tetlanalla. . .

     Tepeyácac, Oztotícpac, Tlaollan, Aui-

    lizapan—

    4

    8. 

    Moquíuix,

     en el año

     12  Técpatl

    A los 10

     años

     de su gobierno

    se hizo a guerra contra los chalca. A los 15

      años

      de su gobierno se

    terminó el templo en Tlatelolco.

    9.

     —Después

      de 20

      años

     de su gobierno

      empezó

      la guerra. Se

     ene

    mistaron los habitantes de Tlatelolco y la

     c

    ^ntejde]^

    pezó

      la

      riña.

      A la

      puesta

      del sol llegamos

      allá

      (a un lugar) llamado

    Cbicuicnauhtla. Las mujeres de Tlatelolco y cualquiera

     persona

     tomaron

    prisioneros. Asimismo cada quien

     hace

      prisioneros en Tezontlalnamacu-

    yan.

      Asimi smo las mujeres de Tlatelolco en un lugar llamado

      Atenantí-

    tech. Las mujeres de los tlatelolca sacan gran

     botín;

      se hicieron

     muchísi

    mos prisioneros.

    10*. Y

      cuando el sol se puso, los jefes retuvieron a la gente. V i

    ven

      en Tencopan los traidores y nobles que condujeron a la ciudad a la

    desgracia y

     quienes

     eran

     espías  (agentes)

     de un

     hombre^Üamado

     Mixcoua

    Tlaylotla Tecuhtli^;

    11**. Aquí  están  quienes

      eran de dos  caras,  los nobles traidores

    de los tlatelolca,

     quienes debían

      conducir la ciudad a la desgracia.

      Aquí

    están

      todos

      enumerados:

    Tecóuatl Mexícatl,

      habitante de

      Amáxac.

    Ecatzitzímitl,

      habitante de (Santa) Ana Yacacolco.

    Tepoco, habitante de San

      Martín.

    Calmeca, habitante de San

      Martín.

    Zonihui,  habitante de Tecpantzinco.

    12. Ellos

      fueron los traidores, todos ellos fueron

      agentes.

     Habla

    ban con dos caras,  los que se fueron a  Tenochtitlán  y los que entraron

    también aquí,

      en Tlatelolco. Ellos intranquilizaron a Axayacatzin y le

    dijeron:

      "Que

      tengáis

      cuidado con el

      Moquíuix"

      Y

      después

      de

     haber

    salido de con Axayacatzin se fueron a Tlatelolco y dijeron con su propia

    boca: "Oh,  respetable soberano

     Moquíuix,

      nos fuimos a

      Tenochtitlán

    para arreglar las

     cosas.

     El

     soberano

     Axayacatzin

     está

      alarmado. ¿Y ahora

    qué hace?

     Que se fabriquen

     escudos

     y que se fabriquen

     macanas

     con nava

    jas de obsidiana en

      ambos

      lados, Te lo decimos anticipadamente, oh

    En virtud de que en el manuscrito 22 faltan algunos trozos en los

      núms

    1-10

    por

      haber sido mutiladas las hojas se tuvieron que suplir del manuscrito 22 Bis.

    demás  algunas palabras se tuvieron que omitir por ilegibles.

    Los

      núms

    11-47 faltan por completo en el manuscrito 22 y por eso «e

    suplieron del manuscrito 22 Bis.

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    21/95

    soberano. Que no nos sobrevenga una desgracia . De

     este

     modo  única

    mente debían  arruinar a la ciudad de

     Tlatelolco.

    13.  Y  Axayacatzin,

     el soberano de

     Tenochtitlán,

      alista en segui

    da soldados mercenarios, por doquier, en los pueblos circunvecinos. Des

    pués manda mensajeros, y les da la corona real y las joyas provistas de

    pendientes y turquesas y esmeraldas, y el

     Axayacatzin

      les

      suplicó

      que

    aniquilaran  la ciudad de

      Tlatelolco.

      Les  dijo:  Que demuestren ser

    útiles a nosotros y que hagan fuertes a nuestros guerreros por doquiera

    a fin de que aniquilen a los tlatelolca  para nosotros .

    14. —Después

     manda la corona real para que se la guarden y manda

    sus joyas, sus brazaletes, turquesas, sus  tilmas sus sandalias, sus  tilmas

    de

      chalchiuites

    sus sandalias para que

     vinieran

     los guerreros

     victoriosos,

    los muy fuertes. Sólo de

     esta

     manera los tenochca alistaron soldados mer

    cenarios por doquiera en los pueblos.

    15. Mas

     Tlatelolco

     no

     pereció.

     No lo

     aniquilaron, antes

     tuvieron

    que dejar aquí a muchos como prisioneros. Y las mujeres

     hicieron

      prisio

    neros por doquiera adonde llegamos: en Chiuhnauhtla, Tezontlalnama-

    coya

     y Atenantítech. Allá por todas partes hubo prisioneros, como (ya)

    se

     dijo.

     Con

     esto

     se

     perdió

     para siempre la

     soberanía,

     el

     reino

     de

     Tlatelolco.

    16-

     

    Aquí están  enumerados los nombres de los gobernadores mi

    litares

      (porque) entonces  empezó  la lugartenencia  aquí  en

      Tlatelolco.^

    Los  gobernadores

      militares

     que gobernaron la ciudad de

     Tlatelolco

      son

    los  siguientes:

      (primero)

      se sentó como gobernador Chichitzin Tlacate

    catl.  Cuando murió,  se sentó

      Quicemitohuatzin

      tlacatecatl como gober

    nador. Cuando  murió  se  sentó  Tlacatecatl como gobernador. Cuando

    murió,

      se

     sentó Tlachcálcatl

      Tlacatecatl como gobernador. Cuando mu

    rió, se sentó Totozacatzin Tlacatecatl como gobernador. Cuando murió,

    se  sentó  Tlacatecatl como gobernador. Cuando  murió,  se  sentó Ytz-

    quauhtzin,

      como gobernador. Cuando  murió,  se  sentó Tlacochcalcatl

    como

      gobernador. Cuando

      murió,

      se

      sentó

      Teyolcocouatzin como go

    bernador. Cuando murió, se sentó Tlacochcácatl como gobernador. Cuan

    do murió

      entonces terminaron

     allá

      los gobernadores que administraban

    la

     ciudad de

     Tlatelolco;

     año de 1520.

    17.—Y aquí  (en

     Tlatelolco)

      se sentó como soberano, el Quauhte-

    moctzin Tlacatecuhtli

     Xocóyotl  en el año

     10 Acatl.

     Cuando la gente de

    Castilla

      llegó aquí, hacía  4  años  que era soberano  aquí  en

      Tlatelolco.

    Entonces hubo guerra  aquí,  en

      Tlatelolco.

      Cuando la guerra  terminó,

    el capitán Marqués

      trajo

     a gente de

     Castilla

      y tenochca para que le  lle-

    varan

      (al Quauhtemoctzin).

    18.

     

    Entonces ya no hubo más soberano en Tenochtitlán. Solem

    nemente

      instituyeron

      como soberano a un enanito

      únicamente,

      a un

    hombre llamado  Mexícatl Cozoolóltlc  (cuyas pantorrillas eran como

    bolas)

      y

     además

     a otros de sus amigos?)

    Entonces parten.

     Alguien

      levanta una cabana para Quauhtemoct

    zin.

     En lugar apartado construyen a toda prisa

     cabanas,

     una en

     Tlatelol

    co;  construyen una cabana para el Tenóchcatl  y se establecen  separada

    mente^

    /19._—Y

     é l, el soberano Quauhtemoctzin

     tlácatl,

      les dice:

      Señores

    de

     Tlatelolco.

    ¿Será que ya nos vamos a Castilla? Y  aquí están vuestros

    subditos, aquí en AcallanjDecid  a los señores que

     rigen

     Acallan, decidles

    así: ¿Será  que ya nos vamos a Castilla? Que su tí o se compadezca de

    nosotros porque nosotros debemos prestar homenaje al gran señor que es

    el  soberano de

     Castilla .

    20. —Entonces salieron los mensajeros de los

      tlatelolca.

      Al llegar

    a

     Acallan

     saludaron a los señores, la gente de

     Acallan,

     y les

      informaron

    lo  que Quauhtemoctzin les había

      dicho.

      Y  después  de haber escuchado

    las palabras del soberano, todos

     dijeron  unánimemente:

      Que venga el

    señor,  nuestro amo y soberano, que nos hagamos dignos (de

     esta

     mer

    ced) . Que nos trate a sus subditos sin clemencia. Porque si él nos impone

    algo,

      (ya) se encontrará  algo de donde él lo  tomará .

    2 1

    —Tan

      luego como los mensajeros hubieron regresado, habla

    ron  con nuestro soberano y  señor  y le

     dijeron:

      Señor  y soberano, nos

    fuimos

      por  allá  a donde tú nos enviaste. Nos han contestado en

      esta

    forma:

      Que venga nuestro soberano. Que

      visite

      a sus subditos. Que

    nos hagamos dignos (de

     esta

     merced) . Fué en la madrugada que les

    escuchó.

     Les

     contestó:

      Oh que así sea. Partamos en buena hora .

    22. — Y  después de haber amanecido, él les dijo:  Vamonos a vi

    sitar a los nobles acallantlaca . Después  partieron los tres soberanos:

    Quauhtemoctzin,

     soberano de

     Tlatelolco,

     Couanacochtzin el de Tezcoco

    y

      Tetlepanquetzatzin el de Tlacopan y algunos nobles má s. Entonces

    partieron.

  • 8/19/2019 Anales de Tlatelolco y Codice Tlatelolco

    22/95

    23.

     

    La

      gente

     de Acallan  arreglaba los  axóyatl;  fueron a su en

    cuentro con abanicos de plumas de quetzal decorados con oro y con ellos

    formaron

      un dosel y juntaron  mantas reales y  sandalias  ricas y joyas

    provistas de pendientes de oro y collares de jade, brazaletes  de jade de

    alto valor,  superando  la corona real a todo por su esplendor.

      Br i l l a

      y

    reluce con sus esmeraldas labradas maravillosamente. Se aplaudió  a los

    portadores de ellas.

    24. Después  de haber llegado se les dio  atole y tomaron  pinote

    y después  de estar servidos comieron los señores. Después de la comida

    se repartieron obsequios.

    25. Después  de

     haberse

      intercambiado los obsequios, él  rogó  a

    los  señores  de Acallan,  diciéndoles:  esforzaos lo más que  podáis  con

    la  ayuda de dios. Estad contentos. No  vayáis  a pueblos  extraños.  Sed

    felices

      aquí.

      Para  que no

     ocasionéis

     dolor a la  gente del pueblo, a los

    viejos,

     a los ancianos, a los niños que todavía están en las cunas, y a los

    que apenas empiezan a andar, a los que están  jugando. Tened cuidado

    con

     ellos y compadeceos de ellos. Que no se vayan a un pueblo

      extraño.

    Amadlos. No los abandonéis. Yo os lo recomiendo expresamente, porque

    nosotros  seremos enviados a Castilla.  ¿Qué  sé yo si  regresaré (algún

    día)  o si pereceré allá? Quizá  no vuelva a veros.

    26.

     

    Haced todo lo que  esté en vuestro poder.  Amad  a vuestros

    hijos

      tranquilamente y en paz. No les  infrinjáis ningún  disgusto. Y

    sólo

     digo esto: Ayudadme en alguna forma con algo para que yo pueda

    dar la bienvenida al gran señor que es el soberano de Castilla .

    27. 

    Ellos

      contestaron a la arenga de Quauhtemoctzin lo siguien

    te: Oh señor y amo.  ¿Acaso eres tú nuestro subdito humillándote?  No

    te intranquilices; porque  aquí está  tu propiedad. He  aquí  tu

      tributo.

    Que salgan 8  tenates de

      caña

      con oro amarillo, con joyas provistas de

    colgantes y esmeraldas y collares de  turquesas. Que salgan, porque es tu

    propiedad, tu  tributo .

    28.  E l  soberano contestó:  Me habéis hecho bien, señores, con lo

    que vuestro

      corazón

      me dá . Y

     después

     se echaron los 8  tenates de

     caña

    sobre la espalda y los