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Pós Graduação em Informática aplicada à Educação.
Disciplina: Metodologia
Professora: Dora Padilha
Alunas: Arianna, Daniela, Mª do Carmo, Renata e Susana
Segundo Van Eemeren, 1987:
“Atividade verbal ou escrita que consiste em uma série de
afirmações com o objetivo de justificar ou refutar, determinada
opinião, e persuadir uma audiência”.
Objetivo
Segundo Liakopoulos“Documentar a maneira como afirmações são estruturadas
dentro de um texto discursivo, e avaliar sua solidez”.
Contexto:
Situação organizacional ou educacional
Campo:
Jurídico, mecânica, religião, futebol, arte,
ciência,...móveis conforme a necessidade do problema.
Meios:
Ensaios ou entrevistas
Os argumentos são vistos como processo e produto.
Processo = estrutura indutiva do argumento. Afirmações usadas
como hipóteses, junto a afirmações usadas como justificativas das
afirmações anteriores.
Produto = maneira como os argumentos se tornam parte de uma
atividade dentro do discurso.
A existência de uma asserção* construída como proposição.
Uma estrutura organizadora em defesa da proposição.
Um salto indutivo no momento que vai da justificativa para a
asserção.
* ASSERÇÃO – proposição afirmativa ou negativa
de sentido completo e intenção declarativa que
pode ser verdadeira ou falsa.
Passado = procurava apresentar regras que defendiam asfalácias* do pensar.
Aristóteles - exemplo – argumento da lógica formal – alcançava
privilegiados
Era moderna = visão na interação da argumentação.
Meios de comunicação de massa – exemplo - argumento da
lógica informal – alcançava muitas pessoas.
* FALÁCIA – qualquer enunciado ou raciocínio
falso que, entretanto simula a verdade.
Toulmin propõe uma análise da argumentação diferente da
proposta pela teoria aristotélica, negando a noção convencionalde racionalidade como categoria analítica abstrata, aplicável a
qualquer audiência e disciplina. O filósofo defende, pois, que,
numa análise da argumentação, o que se conta como
argumento apropriado e convincente varia de acordo com o
contexto histórico, disciplinar, e/ou social.
Toulmin desenvolve um modelo descritivo de análise queespecifica os elementos potenciais constitutivos de qualquer
argumentação, de modo que se possibilite uma estrutura menos
ambígua, uma vez que a estrutura lógica – premissa* maior,
premissa menor e conclusão - não capta as diferenças entre os
elementos que dão força ao argumento, nem tampouco
possibilita a flexibilidade de adequação desses elementos ao
contexto.
* PREMISSA – ponto ou ideia de que se parte
para armar um raciocínio.
Os filmes melhores são os que mais vendem. = premissa maior(garantia)
O filme X foi o que mais vendeu. = premissa menor (dado ou
razão)
O filme X é o melhor.= conclusão (tese)
1. É a formulação de um ponto de vista;
2. Apontar os dados de que dispõe;
3. A produção de uma justificativa;
4. Prover novas informações que sirvam de apoio para a mesma;
5. O passo crítico para a construção de um argumento é a
consideração de exceções.
Dados (fatos);
Afirmação (proposição);
Garantias;
Justificativa (apoio);
Reforço (*refutação);
Conclusão;
* REFUTAÇÃO – ação de refutar contestação, argumentos; séries de
argumentos ou prova que destrói o que foi alegado; réplica;
contestação; parte do discurso que refuta argumentos contrários.
O TIME PARECE FRACO (F) ENTÃO, PROVAVELMENTE (Q)
DADO QUE “ESTÁ SEM MUITO TITULARES”
(J) GARANTIA
A MENOS QUE “ SE SUPERE EM CAMPO” (R)
CONSIDERANDO-SE QUE AQUELES SÃO OS TITULARES QUE MARCAM OS GOLS.
SERÁ DERROTADO (P)
(S) SUSTENTAÇÃO – APOIO.
F(DADOS)ENTÃO, Q (QUALIFICADOR),
P (PROPOSIÇÃO)
DADO QUE (J) - GARANTIA
A MENOS QUE, (R) REFUTAÇÃO
CONSIDERANDO-SE QUE (S) –APOIO
Esquematicamente
1. Colete uma amostra representativa que incorpore os pontos
de vista de todas as partes interessadas no debate;
2. Sintetize os pontos principais em um parágrafo, parafraseando
o mínimo;
3. Identifique as partes usando as definições apresentadas e
teste-as quanto a sua fidedignidade;
4. Compare todas as partes do argumento em uma
apresentação esquemática a fim de que elas possam ser lidas
em relação umas com as outras;
5. Apresente uma interpretação em termos do contexto geral e
do mérito da completude do argumento.
BAVER, M.W. GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto,
imagem e som. Um manual prático. Ed. Petrópolis. RJ, Vozes, 2008.
A retórica como modelo analítico da racionalidade
instrumental: aproximações teóricas e empíricas – DADOS, Revista
de Ciências Sociais do Rio de Janeiro, nº 003, 2004