67
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA ERIEM ALLYNE MEDEIROS AZEVEDO GABIELA GUANABARA DE OLIVEIRA LARISSA LOPES DE CASTRO MARCELA VIEIRA CUNHA

Análise Bioclimática _ Apresentaçao

Embed Size (px)

Citation preview

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE TECNOLOGIA

    ERIEM ALLYNE MEDEIROS AZEVEDOGABIELA GUANABARA DE OLIVEIRALARISSA LOPES DE CASTROMARCELA VIEIRA CUNHA

  • INTRODUO

    O trabalho objetiva propor diretrizes para a elaboraodo plano diretor em construo do CERES (Centro de EnsinoSuperior do Serid) do municpio de Caic/RN.

    Essas propostas sero embasadas pela anlise realizadaatravs do uso de metodologias aplicadas ao estudo doconforto trmico e acstico no meio urbano, que visamfornecer dados sobre as diversas variveis de conforto s quaisesto sujeitos os usurios das cidades.

    A apresentao segue o roteiro mostrado a seguir,porm com omisso da caracterizao do municpio de Caic edo campus, aspectos que sero abordados em apresentaopelo outro grupo da disciplina de Anlise bioclimtica doambiente construdo 2013.1, mas que constam no volumeescrito deste trabalho.

  • ORGANIZAO DO TRABALHO

    1.INTRODUO

    2.CARACTERIZAO DA REGIO OBJETO DE ESTUDO

    3.CARACTERIZAO DO CAMPUS DO CERES CAIC

    4.PROCEDIMENTOS METODOLGICOS

    5.ANLISE QUALITATIVA

    6.ANLISE QUANTITATIVA

    7.DIRETRIZES DE INTERVENO

    8.CONSIDERAES FINAIS

    REFERNCIAS BIBLIOGRGICAS

  • Metodologia

    Foram consultados acervos bibliogrficos, base cartogrfica ecoleta de dados para o desenvolvimento da pesquisa;

    Os temas da pesquisa levaram em consideraes os temasdiscutidos em sala (Clima Urbano, Anlise bioclimtica,Conforto Ambiental e Forma Urbana) e uma necessidademaior que o desenvolvimento do Plano Diretor do CERES;

    A pesquisa foi feita em etapas, utilizando-se da refernciabsica, a planta baixa do CERES, de levantamentos, coleta dedados e observaes in loco, cada etapa embasou-se em umametodologia que foram aplicadas ao estudo do confortotrmico e acstico no meio urbano, de modo a fornecer dadossobre as diversas variveis de conforto s quais esto sujeitosos usurios do objeto de estudo.

  • Metodologia

    Foi utilizada para a investigao do clima urbano do Campusseria baseada na aplicao de quatro mtodos de anlisebioclimtica do espao urbano: Katzschner (1997), Oliveira(1993), e Bustos Romero (2001), e Niemeyer (2007)

    A pesquisa baseou-se nas seguintes etapas: introduo,caracterizao da regio objeto de estudo, caracterizao docampus do ceres Caic, procedimentos metodolgicos, anlisequalitativa, anlise quantitativa, diretrizes de interveno,consideraes finais.

  • Metodologia - Katzschner (1997)

    A fim de classificar as zonas espaciais climaticamentecaracterizadas com uma investigao do clima urbanofundamentando as decises arquitetnicas;

    O mtodo foi utilizado para avaliao das condies do climaurbano, atravs de uma descrio qualitativa e um sistema declassificao baseado nos padres trmicos e dinmicos doclima urbano.

    Seus objetivos visam melhorar os sistemas de circulao localdentro da camada de cobertura urbana, aumentar aventilao para melhoria da qualidade do ar ou diminuir a ilhade calor urbana e reduzir a radiao de ondas longas para ummelhoramento das condies trmicas.

  • Metodologia - Katzschner (1997)

    Fluxograma da metodologia de Katzschner (1997)Fonte: Katzschner (1997) adaptado por Carvalho (2005).

  • Metodologia - Katzschner (1997)

    Os mapas propostos de topografia, uso do solo, altura dasedificaes e reas verdes.

    Aps elaborao dos mapas, partiu-se para a anlise.Superpem-se os mapas a fim de identificar reas comcaractersticas semelhantes no que diz respeito a seremprotegidas por razes Climatolgicas, serem preservadas porconterem reas verdes, serem melhoradas por apresentaremcondies climticas negativas.

  • Metodologia - Oliveira (1985) Baseia-se na anlise dos atributos bioclimatizantes da forma

    urbana, quanto ao stio e quanto tipologia, como forma decontrole do ambiente climtico urbano;

    A metodologia tenta auxiliar o planejador e o projetista noprocesso decisrio desde o momento de escolha do stiourbano;

    Atributos bioclimatizantes da forma urbana.

    Fonte: Oliveira (1993) adaptado por Costa (2003).

  • Metodologia - Bustos Romero (2001) Baseia na anlise da concepo do espao pblico em dois

    temas: o espao e o ambiente, permitindo a apreciao dastrs variveis bsicas que compem esse espao pblico: oentorno, a base e a superfcie fronteira;

    Utilizou-se a referida metodologia no que concerne aopreenchimento de uma ficha bioclimtica, na qual soapreciados os elementos espaciais e ambientais, referentes aoentorno, base e superfcie fronteira dos pontos definidospara registros dos dados ambientais

  • Met

    od

    olo

    gia

    -Bu

    sto

    s R

    om

    ero

    (2

    00

    1)

    Espaciais:

    Entorno:

    quanto aos acessosao sol, ao vento, aosom, continuidadeda massa e conduo dos ventos

    Ambientais:quanto sensao decor, som e clima.

  • Met

    od

    olo

    gia

    -Bu

    sto

    s R

    om

    ero

    (2

    00

    1)

    Espaciais:A base:ressalta ascomponentesespaciais quanto spropriedades fsicasdos materiais,pavimentao,vegetao, presenade gua, mobiliriourbano;

    Ambientais:quanto temperatura superficial, albedo, ambiente sonoro, variao de cor, tom, e incidncia e esttica da luz.

  • Met

    od

    olo

    gia

    -Bu

    sto

    s R

    om

    ero

    (2

    00

    1)

    Espaciais:A base:a convexidade do stio,a continuidade dasuperfcie, a tipologiaedilcia

    Ambientais:so apreciados aluminncia, a absoroe reflexo da superfciefronteira, matizes decor e claridade,personalidade acstica,alm da qualidadesuperficial dosmateriais.

  • Metodologia - Niemeyer (2007) Para avaliar o desempenho trmico e acstico do CERES,

    utilizou-se a metodologia de Lygia Niemeyer (2007), a qual dividido em quatro etapas: inventrio fsico, medies emcampo, avaliao de conforto Trmico e acstico e anlisedos resultados.

    O inventrio fsico visa identificar as caractersticasmorfolgicas e ambientais que apresentem potencial parainterferir nas condies de conforto trmico e acstico dosespaos estudados.

  • Met

    od

    olo

    gia

    -N

    iem

    eyer

    (2

    00

    7)

    Entorno:

    leva em consideraoas caractersticasgerais da rua, atravsde fotos e informaesrelativas ao trfego deveculos, uso do solo efluxo de pedestres;

    O inventrio fsico

  • Met

    od

    olo

    gia

    -N

    iem

    eyer

    (2

    00

    7)

    Base e fronteiras

    laterais:

    Mapa figura-fundo,corte e caracterizaomorfolgica eambiental do entornoimediato do ponto demedio.

    O inventrio fsico

  • Met

    od

    olo

    gia

    -N

    iem

    eyer

    (2

    00

    7)

    Sombreamento:

    modelagem tridimensional

    para determinar as superfcies

    sombreadas, nos horrios de medio de

    dados climticos

    O inventrio fsico

  • Metodologia - Niemeyer (2007) A segunda etapa envolve, alm de medies de variveis

    climticas e nveis de presso sonora, a coleta de informaescomplementares para o preenchimento das fichas doinventrio fsico.

    Nebulosidade (cu claro, nublado ou parcialmente nublado);Temperatura de Bulbo mido (TBU), em C;Temperatura de Bulbo Seco (TBS), em C;

    Temperatura de Globo (TG), em C;Umidade relativa do ar (UR), em%Velocidade do vento, em m/s

    O principal critriopara seleo dospontos de medio a diversidademorfolgica eambiental

  • Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em

    diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..

    LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.

  • Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em

    diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..

    LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.

  • Metodologia - Niemeyer (2007) Os nveis de presso sonora (NPS) devem ser medidos em

    diferentes dias e horrios para avaliar o comportamento dosespaos diante da variao do rudo de trfego e de outrasfontes sonoras..

    LAeq, para avaliar a variao em relao ao recomendadopelas normas; L90, para avaliar o rudo de fundo;L10, para avaliar o rudo de pico;Lamx e LAmx, NPS mximo e mnimo registrados durante o perodo.

  • Anlise Qualitativa

    Neste item ser apresentado as metodologias de Katzschner(1997) e Oliveira (1993) em uma anlise qualitativa, baseada emlevantamentos de campo, observaes in loco, anlises eestudos para CERES (Centro de Ensino Superior do Serid) domunicpio de Caic/RN.

    O objetivo dessa proposta metodolgica de conceber a formaurbana como um instrumento de controle do clima urbano,facilitando e tornando mais econmica a soluo climtico-ambiental dos edifcios.

  • Anlise Qualitativa - Topografia

    As cotas mais elevadas,nas reas de formaconvexa, apresentamventilao constante, oque possibilita maiortroca trmica com o meiocircundante.

    Amplitude mxima de 12metros.

    regio cncava

    limitada por uma regio convexa

    190

    179

  • Anlise Qualitativa Uso do Solo

    Laboratrios, servios,aulas, misto(institucional/servio),residencial eadministrao.

    Observa-se que aocupao do solo ocorreude forma descontinua;

    Predomnio do setor deaulas, demonstrando deconcentrao em relaoaos demais, localizando-se a sudeste

  • Anlise Qualitativa Gabarito O CERES apresenta pouca

    diversidade de alturapredominando,edificaes com um oudois pavimentos;

    As edificaes trreas somaioria e estodistribudas por toda area, as de doispavimentos sofrequentes;

    A implantao dosedifcios concentrou-sena poro sudeste doterreno, considerando,provavelmente, a direodos ventos, ainfraestrutura de vias deacesso e a topografia.

  • Anlise Qualitativa Recobrimento Vrios tipos de recobrimento do

    solo, destacando-se a telhacermica, cobertura fibrocimento,solo natural, concreto, cimento eparaleleppedo, afloramentosrochosos e alguns trechos emconstruo;

    As edificaes utilizam emsua maioria telhacermica;

    Em relao aos caminhos,existem aqueles informais,abertos e em solo natural,h tambm viaspavimentadas eimpermeveis s guaspluviais sendo grandesemissoras de calor, porfalta de arborizaoadequada

  • Anlise Qualitativa RecobrimentoQuanto ao solo natural, observa-sena rea do Campus, a presena degrandes superfcies com solonatural e cobertura vegetal,destacando-se a rea depreservao ambiental situada anoroeste.

    bols

    es d

    e

    em

    ana

    o

    de

    calo

    r

    importante observar que com a expanso do Campus, observa-se uma aumento na substituio do solo natural por solo construdo, aumentando assim a sua capacidade de armazenar calor e impermeabilizar o solo.

  • Anlise Qualitativa reas verdes Encontram-se reas

    recobertas por vegetaoem quase toda a extensodo CERES. So forradaspor gramneas, vegetaorasteira e nativas daregio, que no requeremtratamento especfico(ser regada ou adubada).

    J as de mdio porte noso distribudas de formauniforme, a poro leste ea poro sul do terrenopossuem baixoadensamento devegetao e grandenmero de edificaes.

  • Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana

    A anlise bioclimtica sob a luz da metodologia de Oliveira (1993) fundamenta-seno estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana, quanto ao stio e quanto tipologia urbana, visto que o desconforto climtico urbano, o alto consumoenergtico para climatizao,

    Forma urbana

    Stio

    Relevo

    Declividade:a declividade verificada mdia, apresentando uma rea construda na menor declividade e duas concavidades com grande declividade.

    Relevo-orientao:apresentam um ganho de radiao mxima no perodo da tarde o que para o clima quente e seco no muito indicado.

    Relevo-conformao geomtrica:A rea central cncava, que expe mais o solo s trocas trmicas, fazendo ganhar e perder calor mais rapidamente.

    Relevo-altura relativa:Altura relativa mdia negativa, devido presena de diversos setores cncavos.

  • Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana

    Forma urbana

    Stio

    Solo-natureza

    Declividade:a declividade verificada mdia, apresentando uma rea construda na menor declividade e duas concavidades com grande declividade.

    Relevo-orientao:apresentam um ganho de radiao mxima no perodo da tarde o que para o clima quente e seco no muito indicado.

    Relevo-conformao geomtrica:A rea central cncava, que expe mais o solo s trocas trmicas, fazendo ganhar e perder calor mais rapidamente.

    Relevo-altura relativa:Altura relativa mdia negativa, devido presena de diversos setores cncavos.

  • Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana

    Forma urbana

    Tipologia urbana

    Formato

    Formato-horizontalidade:No CERESidentificou-se a estrutura urbana em ncleo com satlites que pode ser desfavorvel se as distncias entre eles forem grandes.

    Formato-verticalidade:A verticalidade baixa, com edificaes variando entre um e dois pavimentos, no objeto de estudo um ponto favorvel para o clima quente e seco da regio.

    Formato densidade/ocupao do solo:A densidade de

    ocupao do solo constatada no caso em anlise muito baixa, sendo, portanto menor a captao e difuso da radiao solar para o ambiente climtico urbano e maior ventilao.

    Formato orientao ao sol:O Sentido maior da trama no Campus de Caic NE-SO.

  • Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana

    Forma urbana

    Tipologia urbana

    Rugosidade Porosidade

    Rugosidade-diversidade de alturas: A diversidade de alturas muito baixa, isto , a rugosidade baixa, o que favorece ao clima quente e seco.

    Rugosidade ndice de fragmentao:a rugosidade foi calculada como muito baixa, atributo compatvel com o clima quente-seco, proporcionando proteo contra os ventos quentes.(grau de compacidade ou de fragmentao da massa edificada )

    Porosidade tipo de trama:Determina uma maior ou menor penetrao dos ventos na estrutura urbanaClassificado como aleatria, devido a sua disposio irregular.

    Porosidade Orientao aos Ventos:Para o clima quente-seco, deve-se evitar trama orientada para direo do vento, como forma de evitar ganhos trmicos.os ventos predominantes partem do sudeste, incidindo na poro onde maior parte das edificaes se encontram.

  • Anlise Qualitativa Estudo dos atributos bioclimatizantes da forma urbana

    Forma urbana

    Tipologia urbana

    Porosidade Permeabilidade reas verdes

    Continuidade da Trama:Pode ser contnua ou no,

    sendo, neste caso, observada como uma

    trama muito descontnua que considerado

    inadequado ao clima quente e seco.

    Pisos / tetos-permeabilidade:

    A rea apresenta pouca ocupao, sendo a maior

    parte do terreno ainda com cobertura do solo original e recobrimento de vegetao,

    o que permite maior captao e absoro-evaporao das guas

    reas verdesExiste grande espao para reas verdes para poucos habitantes. Alm de ajudar no controle das temperaturas da frao urbana.

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    Foi realizada a apreciao

    dos dados obtidos com as

    metodologias estudadas

    anteriormente, a fim de

    dividir o Ceres em zonas

    com qualidades climticas

    comuns e especficas.

    A regio foi classificada em

    cinco zonas, como sugere a

    metodologia de Katzschner

    (1997), onde foram

    identificadas reas que

    devem ser preservadas,

    reas que devem ser

    protegidas e reas que

    devem ser melhoradas.

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    rea 1: Baixa

    densidade (poucas

    edificaes), solo

    predominantemente natural,

    rea cncava poro maisbaixa do terreno - presena

    de canal.

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    rea 2: rea semi-

    adensada, trama aleatria,

    uso do solo por laboratrios,

    gabarito com domnio de um

    pavimento, mas com

    presena de edificao com

    dois pavimentos, poro

    mais alta (topografia)

    recobrimento com solo

    natural e telha de

    fibrocimento, presena de

    rvores, baixa rugosidade e

    alta porosidade.

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    rea 3: Uso por salas

    de aula e servios pontuais,

    topografia irregular, pouca

    vegetao, parte do solo

    impermeabilizado

    (estacionamento), alta

    porosidade, baixa

    rugosidade.

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    rea 4: Uso

    predominantemente

    administrativo, domnio de

    um pavimento, rea

    semipermevel, coberto

    com telha colonial, baixa

    declividade, densidade

    mdia, baixa rugosidade e

    alta porosidade

  • Anlise Qualitativa CLASSIFICAO DE ZONAS CLIMATICAMENTE CARACTERIZADAS

    rea 5: Uso do solo

    predominantemente

    residencial, com tendncia a

    expanso para esse mesmo

    fim de uso, gabarito de dois

    pavimentos, baixa

    densidade, baixa

    declividade, coberta com

    telha de fibrocimento.

  • Ficha bioclimtica (anlise espacial e

    ambiental) ROMERO (2001);

    Avaliao do desempenho trmico e

    acstico NIEMEYER (2007).

    Figura: Pontos de medioFonte: Elaborado pelo grupo. 2013.

    Anlise Quantitativa

  • Anlise Quantitativa

    Ponto 01

  • Anlise Quantitativa

    Ponto 02

  • Anlise Quantitativa

    Ponto 03

  • Anlise Quantitativa

    Ponto 04

  • Anlise Quantitativa

    Ponto 05

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS

    ENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 1

    Alta exposio ao sol,

    aberto penetrao

    dos ventos e sem

    rudo. No coeso.

    Predomnio de

    cobertura

    natural com

    vegetao

    rasteira e

    arbustos.

    Dois lados

    construdos.

    Edificaes com

    1 e 2

    pavimentos.

    Cncava

    (poro mais

    baixa do

    terreno).

    PONTO 2

    Sombra da edificao e

    aberto penetrao

    dos ventos. Rudo do

    vento. Coeso.

    Predomnio de

    cobertura

    natural sem

    rvores e com

    vegetao

    rasteira.

    Edificaes com 1

    e 2 pavimentos.

    Trs lados

    construdos.

    PONTO 3

    Sombra da vegetao e

    aberto penetrao

    dos ventos. Rudo de

    trfego e pessoas.

    Coeso.

    Calamento e

    rvores de

    mdio porte.

    Presena de

    mobilirio

    urbano.

    Predomnio de

    edificaes de 1

    pavimento com

    telha colonial.

    Trs lados

    construdos.

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS

    ENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 4

    Alta exposio ao

    sol, aberto

    penetrao

    dos ventos

    (canalizado

    pelas

    edificaes).

    Rudo de

    trfego e

    pessoas. No

    coeso.

    Predominantemente

    calamento com

    rvores de mdio

    porte, arbusto e

    vegetao rasteira.

    Predominantemente

    edificaes de 1

    pavimento com telha

    colonial. Trs lados

    construdos.

    PONTO 5

    Exposto ao Sol,

    fechado a

    penetrao

    dos ventos

    (sem

    percepo da

    direo dos

    ventos). Rudo

    de trfego e

    salas de aula.

    Coeso.

    Predomnio de cobertura

    natural, rvores de

    mdio porte e

    vegetao rasteira.

    Edificaes com 1

    pavimentos e telha

    colonial. Dois lados

    construdos.

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS

    ENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 1

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente e

    radiao solar intensa.

    Alta temperatura do ar e

    baixa velocidade do

    vento.

    Temperatura

    superficial elevada,

    ambiente sonoro

    no ruidoso.

    Albedo mdio.

    Dominante tonal

    bege.

    Absoro

    principalment

    e na base.

    Luminncia

    alta e reflexo

    escassa.

    PONTO 2

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente e

    radiao solar intensa.

    Temperatura do ar e

    velocidade do vento alta.

    Temperatura

    superficial elevada,

    albedo mdio e

    rudo do ar-

    condicionado e

    vento.

    Dominante tonal

    bege.

    Absoro pela

    base e

    fachadas.

    Luminncia

    alta e alta

    reflexo pelas

    fachadas.

    PONTO 3

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente e

    radiao solar intensa.

    Alta temperatura do ar e

    mdia velocidade do

    vento.

    Temperatura

    superficial mdia,

    albedo mdio e

    ambiente sonoro

    mdio ruidoso.

    Tonalidades

    branco e

    cinza.

    Absoro

    especialmente

    na base.

    Luminncia

    alta e reflexo

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS

    ENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 4

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente e

    radiao solar intensa.

    Alta temperatura do ar e

    mdia velocidade do

    vento.

    Temperatura

    superficial

    elevada, albedo

    mdio,

    ambiente

    sonoro mdio

    ruidoso.

    Dominante tonal

    cinza. Absoro

    especialmente

    na base.

    Luminncia alta

    e reflexo dos

    carros.

    PONTO 5

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente e

    radiao solar intensa.

    Alta temperatura do ar e

    ausncia de vento.

    Temperatura

    superficial

    elevada, albedo

    mdio,

    ambiente

    sonoro mdio

    ruidoso.

    Dominante tonal

    bege. Absoro

    especialmente

    na base.

    Luminncia alta

    e reflexo dos

    carros.

  • MEDIO: NVEIS DE PRESSO SONORA

    16/10/2013

    Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5

    HORA 11:15 11:00 10:35 10:15 11:30

    LAeq 41 51 55 51 54

    LAmx 46 55 58 54 62

    LAmn 44 49 54 49 49

    MEDIO: DADOS CLIMTICOS DA ESTAO AUTOMTICA DE CAICCU: (x) claro ( ) parcialmente nublado ( ) nublado ( ) chuva

    16/10/2013

    HORA 11:00

    TBS(C) 27,5

    UR (%) 52

    DIREO DOS

    VENTOS

    Sudeste (113)

  • MEDIO: NVEIS DE PRESSO SONORA

    16/10/2013

    Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5

    HORA 11:15 11:00 10:35 10:15 11:30

    LAeq 41 51 55 51 54

    LAmx 46 55 58 54 62

    LAmn 44 49 54 49 49

  • Figura: Pontos de medioFonte: Elaborado pelo grupo. 2013.

    Anlise Quantitativa

    Ponto 06 -- Rua Manoel Elpdio;

    Ponto 07 -- Rua Jos Evaristo;

    Ponto 08 -- Rua Joaquim Gregrio.

  • Ponto 06

    Anlise Quantitativa

  • Ponto 07

    Anlise Quantitativa

  • Ponto 08

    Anlise Quantitativa

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS ESPACIAIS RUAS DO ENTORNOENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 6

    Alta exposio ao

    sol, aberto

    penetrao dos

    ventos. Exposta a

    trfego de carros

    e acesso de

    pessoas. No

    coeso.

    Calamento e

    rvores de

    mdio porte.

    Um lado construdo.

    Edificaes com 2

    pavimentos. Convexo.

    PONTO 7

    Parcialmente

    exposto e aberto

    penetrao dos

    ventos e ruidoso.

    Coeso.

    Calamento e

    cobertura

    natural. rvores

    de mdio porte.

    Edificaes com 1

    pavimento. Dois lados

    construdos. Cncavo.

    PONTO 8

    Totalmente exposto

    ao sol, aberto

    penetrao dos

    ventos. Rudo de

    trfego e

    pessoas. Coeso.

    Calamento e

    rvores de

    mdio e

    pequeno porte.

    Predomnio de

    edificaes de 1

    pavimento com telha

    colonial. Dois lados

    construdos. Cncavo.

  • AVALIAO DAS CARACTERSTICAS AMBIENTAIS RUAS ENTRONOENTORNO BASE FRONTEIRA

    PONTO 6

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente

    e radiao solar

    intensa. Alta

    temperatura do ar e

    mdia velocidade do

    vento.

    Temperatura superficial

    elevada, ambiente

    sonoro pouco

    ruidoso. Albedo

    mdio.

    Dominante tonal

    bege. Absoro

    principalmente na

    base. Luminncia

    alta e reflexo

    pela base.

    PONTO 7

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente

    e radiao solar

    intensa.

    Temperatura do ar

    alta e velocidade do

    vento mdia.

    Temperatura superficial

    elevada, albedo

    mdio e ambiente

    sonoro ruidoso

    (trfego de

    veculos).

    Dominante tonal

    bege e cinza.

    Absoro pela

    base. Luminncia

    alta e reflexo

    escassa.

    PONTO 8

    Nitidez de cor, sombra

    acstica inexistente

    e radiao solar

    intensa. Alta

    temperatura do ar e

    mdia velocidade do

    vento.

    Temperatura superficial

    alta, albedo mdio e

    ambiente sonoro

    pouco ruidoso.

    Tonalidades claras.

    Absoro

    especialmente na

    base. Alta

    luminncia alta e

    reflexo.

  • Diretrizes de Interveno

    Nessa etapa do trabalho, dividiu-se a rea do campus emmacro zonas, a partir do estudo feito e com base na sobreposiodos mapas produzidos (anlise qualitativa), para melhorcompreenso das sugestes para o plano.

    1 Zona de proteo ambiental em que no se deve permitirnenhum tipo de edificao, a fim de promover a preservao damata nativa;

    2 Zona destinada construo das novas edificaes para atenders necessidades acadmicas e funcionais do campus;

    3 Zona para atividades recreativas e convvio da comunidadeuniversitria com a populao. Ateno especial para formao docrrego em perodos de chuva nas reas cncavas, tratamento dosacessos e maior controle sobre as edificaes propostas para o local.

  • Diretrizes de Interveno

    1 Zona

    2 Zona

    3 Zona

    LEGENDA

  • Diretrizes de IntervenoAs construes na Zona 2 devem se ordenar de forma a

    produzir uma massa edificada densa, que evite a passagem dosventos quentes caractersticos do local, e preservem a temperaturaamena da noite durante o dia dentro das edificaes, e na reainterna do campus.

    Exemplo de forma prefervel de avano

    dos prdios (formando uma massa sobre os

    caminhos existentes)

    Formao de um ptio central

    protegido dos ventos diurnos (quentes) e

    noturnos (frios)

    Ptios entre os prdios

  • Diretrizes de Interveno

    Os caminhos para pedestres devem ser sombreados epreferencialmente no interior das edificaes, com caladascobertas pelo prprio pavimento superior, ou mesmo caminhosque cruzam as edificaes para dar acesso a outros prdios.

    Trreo com recuo maior que o

    pavimento superior

    Caminhos que cruzam o edifcio

  • Diretrizes de Interveno

    Insero de vegetao e preservao da vegetaoexistente para sombreamento da rea de estacionamento.

    Vegetao para sombreamento do

    estacionamento

  • Diretrizes de Interveno

    Aproveitar os caminhos naturais e nos locais dealagamento no perodo de chuva criar pontes para que elespossam continuar sendo usados

    Caminhos naturais

    rea de crrego que deve ser trabalhada com

    pontes (rea cncava da topografia)

  • Diretrizes de Interveno2 Zona (prefernciasde uso por subzona)

    Prdios administrativos e servios comunidade

    Residencial (construo de novas residncias quando

    necessrias)

    Salas de aula, laboratrios e locais de estudo

  • Diretrizes de Interveno3 Zona (prefernciasde uso por sub-zona)

    Espao para atividades esportivas

    Praa com reas de descanso, contemplao e

    convivncia

  • Consideraes Finais

    O trabalho permitiu observaes prticas do contedoapreendido em sala de aula, atravs da unio de aspectosqualitativos e quantitativos referentes ao local estudado.

    Esse entendimento mais abrangente da rea de estudospermitiu visualizar melhor a realidade das variveis climticas eacsticas presentes no campus do CERES Caic, e com issoobservar as necessidades do local para intervenes e propostasde diretrizes de uso dos espos.

  • Referncias

    ARAJO, Profa. Virginia Maria Dantas de. Metodologias de anlise bioclimtica do espao urbano. Natal: Ufrn, 2008. 30 slides

    KATZSCHNER, Lutz. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construdo, IV, 1997, Salvador. Anais... Salvador. p. 49-58, 1997.

    OLIVEIRA, Paulo Marcos P. (1993) Metodologia de desenho urbano considerando os atributos bioclimatizantes da forma urbana e permitindo controle do conforto ambiental, do consumo energtico e dos impactos ambientais. Braslia: Universidade de Braslia.

    ROMERO, Marta Adriana B. Arquitetura Bioclimtica do Espao Pblico. Braslia: Editora Universidade de Braslia, 2001.