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Análise da expressão de ICAM-1 e IL17 em lesões hepáticas na febre hemorrágica da dengue VIII CICI – Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE Acadêmico: Webster de Oliveira Vitoria Orientadora: Dra Carla Pagliari

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Análise da expressão de ICAM-1 e IL17 em lesões hepáticas na febre

hemorrágica da dengue

VIII CICI – Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE

Acadêmico: Webster de Oliveira VitoriaOrientadora: Dra Carla Pagliari

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Introdução

• As FHV vêm cada vez mais sendo estudadas em virtude de sua emergência em regiões ainda não descritas e por sua importância como causadoras de doenças em humanos. Os vírus pertencem às famílias – Arenaviridae, Bunyaviridae, Filoviridae e Flaviviridae.1

• Embora esses agentes possuam características estruturais diferentes, todos têm em comum a sintomatologia clínica que se manifesta usualmente por febre, mal-estar, aumento na permeabilidade vascular levando a queda no volume do plasma e desenvolvimento de distúrbios da coagulação que podem resultar em sangramentos. 1,2

1.Geisbert TW, Jahrling PB. Exotic emerging viral diseases: progress and challenges. Nat Med. 2004 Dec;10(12 Suppl):S110-21. 2.Monath TP. Flaviviruses. In: Mandell GL, Benett JE, Dolin R. Principles and practice of infectious disease. New York, Churchill Livingsone 1995, p.1465-1473

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Objetivos

• Avaliação da expressão de ICAM-1 em lesões hepáticas na febre hemorrágica da dengue

• Avaliação da expressão de IL17 nessas lesões e correlação com a expressão de ICAM-1

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Materiais e Métodos

• Foram avaliados 13 casos de lesões hepáticas provenientes do serviço de verificação de óbito do Hospital Guilherme Álvaro (Santos-SP), de pacientes que foram a óbito com quadro de dengue grave.

• Realizou-se reação imunohistoquímica para a pesquisa da expressão de ICAM 1 e IL17 com anticorpos específicos e os sistemas estreptavidina-biotina peroxidase (Dako) e sistema de polímero (Novocastra).

• A positividade foi avaliada de forma quantitativa em exame de região periportal de 20 campos de grande aumento (com ocular de 10x, objetiva de 40x e gratículo graduado com 1cm2), com o valor médio de células imunomarcadas nessa região.

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Resultados

• Foi possível observar que houve a expressão difusa de ambos marcadores, tanto no parênquima hepático quanto no espaço porta. Além de difusa, numa análise semiquantitativa, podemos considerar que a imunomarcação de ambos marcadores (ICAM-1 e IL17) foi expressa entre o nível moderado a intenso.

• Obtivemos uma média de 73,07% de regiões periportais com a presença de células imunomarcadas pelo ICAM-1; e a média de 67,96 células imunomarcadas para IL-17em cada espaço periportal.

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Resultados

ICAM-1 ICAM-1

IL17 IL17

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Resultados

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Resultados

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Discussão e Conclusão

• A molécula ICAM-1 é um marcador de ativação do endotélio, que liga-se a linfócitos T pelos ligantes LFA-1 e Mac-1.

• IL17 também é descrita como ativadora de ICAM-1 e também atua como célula de defesa local. A IL-17 é produzida principalmente por células T CD4+, mas células epiteliais, fibroblastos e células endoteliais também a produzem. A IL-17 aumenta a expressão de ICAM-1 em fibroblastos, epitélios, endotélios e estimula a secreção de IL-6, IL-8, GM-CSF, PGE2 por estas células.

• Nossos dados parecem demonstrar esse desequilíbrio entre os eventos reguladores da permeabilidade no endotélio vascular nas lesões hepáticas na dengue grave com provável papel da IL17 nessa função.

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Bibliografia1. Geisbert TW, Jahrling PB. Exotic emerging viral diseases: progress and challenges. Nat Med. 2004 Dec;10(12 Suppl):S110-21. 2. Monath TP. Flaviviruses. In: Mandell GL, Benett JE, Dolin R. Principles and practice of infectious disease. New York, Churchill Livingsone 1995, p.1465-1473.3. Schnittler HJ, Feldmann H. Viral hemorrhagic fever-a vascular disease? Thromb Haemost. 2003 Jun;89(6):967-72.4. Bray M. Pathogenesis of viral hemorrhagic fever. Curr Opin Immunol. 2005 Jun 115. Haemorrhagic Fevers, viral. http://www.who.int/topics/haemorrhagic_fever_viral6. Johnson KM: Viral hemorrhagic fevers: a comparative appraisal. In clinical Virology. Edited by Richman D, Whitley R, Hayden F. ASM Press; 2002: 135-144.7. Brasil RA. Caracterização do fenótipo, do perfil de citocinais e do mecanismo de morte cellular no fígado de pacientes com febre hemorrágica da dengue. Tese de doutorado. Faculdade de Medicina da USP, São Paulo-SP, junho 2005.8. Lei HY, Yeh TM, Liu HS, Lin YS, Chen SH, Liu CC. Immunopathogenesis of dengue virus infection. J.Biomed.Sci.2001, 8, 377-388.9. Bonner SM, O’Sullivan MA. Endothelial cell monolayers as a model system to investigate dengue shock syndrome. J.Virol.Methods. 1998,71,159-167.10. Koraka P, Murgue B, Deparis X, Van Gorp EC, Setiati TE, Osterhaus AD, Groen J. Elevation of soluble VCAM-1 plasma levels in children with acute dengue virus infection of varying severity. J Med Virol. 2004 Mar;72(3):445-50. 11. Yeh TM, Liu SH, Lin KC, Kuo C, Kuo SY, Huang TY, Yen YR, Wen RK, Chen LC, Fu TF. Dengue virus enhances thrombomodulin and ICAM-1 expression through the macrophage migration inhibitory factor induction of the MAPK and PI3K signaling pathways. PLoS One.2013;8(1). 12. Aleksandrowicz P, Wolf K, Falzarano D, Feldmann H, Seebach J, Schnittler H.Viral haemorrhagic fever and vascular alterations. Hamostaseologie. 2008 Feb;28(1-2):77-84. 13. Andrews BS, Thefilopoulos AN, Peters CJ, Loskutoff DJ, Brandt WE, Dixon FJ. Replication of dengue and junin viruses in cultured rabbit and human endothelial cells. Infect. Immun.1978,20,776-781. 14. Dewi BE, Takasaki T, Kurane I. Peripheral blood mononuclear cells increase the permeability of dengue virus-infected endothelial cells in association with downregulation of vascular endothelial cadherin. Journal of General Virology. 2008;89(3):642–652.15. Corada M, Mariotti M, Thurston G, et al. Vascular endothelial-cadherin is an important determinant of microvascular integrity in vivo. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 1999;96(17):9815–9820.