59
Ana Flávia Á Cesero Christopher R. Pires Ernesto Luís R Melo Larissa G Guimarães Letícia Rodovalho Site Specific Fenomenologia Intencionalidade

Análise Da Forma

Embed Size (px)

DESCRIPTION

PLano ensino

Citation preview

Site Specific Fenomenologia Intencionalidade

Ana Flvia CeseroChristopher R. PiresErnesto Lus R MeloLarissa G GuimaresLetcia RodovalhoMariana RodriguesTatiana T KazeocaVanessa Marques

Site SpecificFenomenologiaIntencionalidade

EDMUND HUSSERLEstudou astronomia, matemtica e filosofia. Publica livros e ministra aulas em faculdades e d conferncias. Converte-se ao cristianismo em 1887, mas perseguido pelos nazistas por sua origem judaica, sendo excludo da universidade. Prossegue com estudos, conferncias e livros.

Husserl: Intencionalidade e Fenomenologia - Carlos Moura

Intencionalidade da Conscincia

Filosofia x Fenomenologia

Clarificao e anlise de conceitos cientficosIntencionalidade = problema central da filosofia

CLARIFICAR = investigar a origemCOMO A SUBJETIVIDADE PODE TER ACESSO TRANSCENDNCIA?COMO O SUJEITO PODE SE REPORTAR A UM MUNDO DE OBJETOS? INTENCIONALIDADEToda conscincia conscincia de alguma coisa

Aspectos positivos e negativosNEGATIVO: Crtica tradio filosfica

POSITIVO: Representa atividade da conscinciaPARTICIPAO PSQUICAouDoao de Sentido

INTENCIONALIDADETende a contedos no dados ou ao chamado fenmeno da expresso

Sempre que uma certa presena exprimir uma determinada ausnciaFENOMENOLOGIADiante de mim

a apresentao de um objeto para a conscinciaAspecto de apresentao: parcial e varivelINTENCIONALIDADE DO HORIZONTE INTERNOQuando percebo um cubo, um de seus "aspectos" que me dado: vejodiretamente tais ou tais lados do cubo, segundo tal ngulo e iluminao. Mas notenho conscincia de perceber apenas dois retngulos, mas sim este slido de seisfaces que o cubo. Tenho conscincia do aspecto que me efetivamente dado, mastenho conscincia tambm dos aspectos que no me so dados. apenas umaparte do objeto que me e apresentada, mas atravs desta parte eu viso o todo.

INTENCIONALIDADE DO HORIZONTE EXTERNOQuando percebo o cubo, eu o percebo como figura sobre um fundo. Mais ainda,eu o percebo sobre a mesa, mesa que esta em minha sala, sala deste prdio, situadonesta cidade. O objeto percebido reenvia ao seu entorno, ele o exprime e, no limite, o "mundo" que se expe na menor de nossas percepes. Se esse "mundo"nunca pode se transformar, efetivamente, em objeto de nossa experincia, resta quede alguma maneira ele se exibe ou se exprime neste seu pequeno fragmento que o objeto de nossa percepo atual.

CONSCIENCIA DO TEMPORETENOPROTENSO

Sntese que unifica os mltiplos fenmenos = sntese do tempoesculpirverbo transitivo1. Lavrar em pedra, madeira ou noutra matria dura.2. Entalhar; cinzelar; gravar.A escultura moderna constituiu-se rebelando contra a noo de monumento e, por extenso, de lugar - o pedestal situado no centro da praa, ponto de convergncia do investimento simblico de uma comunidade (SERRA)

escultura substantivo feminino1. Arte de esculpir. = ESTATURIA2. Obra de escultor.3. Conjunto de obras de escultor.

"Escultura", in Dicionrio Priberam da Lngua Portuguesa, 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/[consultado em 06-04-2015].Escultura? A escultura no campo ampliado - Rosalind KraussNos ltimos 10 anos coisas realmente surpreendentes tm recebido a denominao de escultura

Perimeters/Pavillions/Decoys, de Mary MissArte americana de ps-guerra

Categorias como pintura e escultura foram moldadas, esticadas e torcidas por essa crtica, numa demonstrao extraordinria de elasticidade, evidenciando como o significado de um termo cultural pode ser ampliado a ponto de incluir quase tudoHistoricismoEvoluo de formas do passado

Donald Judd, 1980 e Naum Gabo, 1925A partir dos anos 60, o conceito de escultura se modifica

Mediao entre passado longquo e presente

Observatory, de Robert Morris, 1971 Stonehenge O termo escultura comea a tornar-se obscuro e corre riscos

Lgica prpria interna: inseparvel da lgica do monumento

Transitoriedade

Condio negativa do monumentoAbstraoAuto-referencial

Robert Morris, Sem ttulo (mirrored boxes), 1965Campo Ampliado

Local Construo

Observatory, de Robert Morris, 1971 Locais Demarcados

Spiral Jetty (1970), de SmithsonLocais Demarcados

Double Negative (1969), de HeizerLocais DemarcadosWalter De Maria, Mile Long Drawing, 1968

Estrutura AxiomticaRobert Irwin, Light and Space

Estrutura AxiomticaBruce Nauman, Live-Taped Video Corridor, 1970

A suspeita de uma trajetria artstica que se move contnua e desordenadamente alm da rea da escultura deriva obviamente da demanda modernista de pureza e separao dos vrios meios de expresso (e portanto a especializao necessria de um artista dentro de um determinado meio). Entretanto, o que parece ser ecltico sob um ponto de vista, pode ser concebido como rigorosamente lgico de outro. Isto porque, no ps-modernismo, a prxis no definida em relao a um determinado meio de expresso escultura mas sim em relao a operaes lgicas dentro de um conjunto de termos culturais para o qual vrios meios fotografia, livros, linhas em parede, espelhos ou escultura propriamente dita possam ser usados.

So trabalhos de arte que acontecem em determinados lugares e em momentos escolhidos pelo artista, que dialogam com o meio onde esto implantados. Site specific est ligado ideia de arte ambiente, tendncia da produo contempornea de se voltar para o espao, seja incorporando-o obra ou o transformando.O espectador convocado a se colocar dentro da obra, no como observador distanciado, mas parte integrante do trabalho. As obras ou instalaes site specific remetem noo de arte pblica, a arte realizada fora dos espaos tradicionalmente dedicados a ela.Site Specific

Exemplos - Daniel Buren

Les Deux Plateaux

Conhecido como "colunas de Buren", fica localizado no ptio do Palais Royal, em Paris.As colunas emblemticas de sua obra, com listras brancas e pretas so construdas em mrmore, em alturas variadas.A forma como as colunas so dispostas, como uma espcie de tabuleiro de xadrez, pode ser uma referncia antiga arquitetura do lugar. O projeto, concludo em 1986, causou muita polmica na mdia, com cerca de 225 artigos e 45 publicaes em jornais e revistas.Instalao com Birutas na praia. De Haan, Belgica.

Exemplos - Daniel Buren

Andy Goldsworthy um artista extraordinrio, que encontrou na natureza a sua tela. Sua arte nica, pessoal e simultaneamente universal, tocando a todos pela sua intensidade. A sua paleta provm da prpria natureza, usando neve, gelo, folhas, pedras, argila, entre outros, matrias que encontra no local onde cria. com esses materiais que Golsworthy efetua o seu efmero contacto com o meio natural, e como em todas as suas obras, este aspecto persiste. O artista as registra em fotografias, pois a tela e o tempo trataram de faz-las desaparecer.

Touching North, Polo NorteExemplos - Andy Goldsworthy

Rowan Leaves & Hole Park in Oeste de Bretton, Inglaterra

Early Morning Calm, Cumbria, Inglaterra. Exemplos - Andy Goldsworthy

Christo e Jeanne-Claude so um casal de artistas que cria a chamada arte ambiental, em que a arte possui propores exageradas, que dialoga intensamente com o ambiente ao seu redor. Tendo como principal objetivo o de chamar a ateno para aspectos da paisagem que nunca havamos notado antes. Wrapped Trees, Berower Park, Riehen, Sua

Exemplos - Christo e Jeanne-Claude

Pont Neuf, Paris, Frana.

Surrounded Islands, Miami

Exemplos - Christo e Jeanne-Claude

Holocaust Memorial, San Francisco, EUAExemplos - George Segal

Gay Liberation Monument, Nova York, EUASegal utilizava muito o gesso como material escultrico, e matinha um branco puro, mas alguns anos mais tarde comeou a pintalas em cores monocromticas e depois formar fundidas em bronze, pintadas em branco para parecer gesso real.

Dan Flavin um artista minimalista americano. Em 1963, comeou a construir esculturas e instalaes com lmpadas fluorescentes. Durante 30 anos, Dan Flavin foi uma das figuras mais importantes da arte americana. Em 1963, foi criado o Dan Flavin Art Institute em Brideghampton, Nova York com o intuito de preservar a obra do artista.

Sem Ttulo (To Saskia, Sixtina, Thordis)Trezentas e quatro lmpadas colocadas ao longo de cinqenta metros servem como um tnel para o bero da coleo Franois Pinaut. O espao azul iluminado por lmpadas nas cores rosa, verde e amarela. A exposio recebeu o nome Passage du Temps e foi realizada em Lille, 2007.

Exemplos - Dan Flavin

Sem Ttulo (To Ward Johnson, my old friend and colleague who, during the Fall of 1957 when I finally returned to New York from Washington joined him to work in this museum, kindly communicated) 1971, Guggenheim Museum, New York.

Exemplos - Dan Flavin

Exemplos - Rowan Gillespie

Rowan Gillespie um escultor irlands que usa a tcnica da cera perdida para retratar as emoes humanas, tendo trabalhado quase exclusivamente em site specific.O Famine Memorial um conjunto de esculturas que retratam a Grande Fome que aconteceu na Irlanda entre 1845 e 1849 que matou mais de um milho de pessoas. As sofridas esculturas esto caminhando em direo ao porto de Dublin, como se juntassem suas ltimas foras e esperanas deixando suas vidas para trs, como fizeram quando houve a Grande Fome. So esculturas extremamente expressivas, que faz as pessoas sempre refletirem sobre a histria do pas.

"Cada objeto cria seu espao infinito"Serra definia arte como atividade, como exame emprico e experimental das qualidades e comportamentos dos materiais. Este procedimento levava categoria de tema tanto o trabalho como o tempo do trabalho, expunha visualmente o processo de criao em forma de obra. Em suma: constitua um ataque contra a atemporalidade, contra a aura de uma mera aparncia da obra. (Fonte: texto De Richard Serra para os arquitetos)

Exemplos - Richard Serra

Tilted Arc - obra instalada em 1981 na Federal Plaza em Nova Iorque.

"As obras criadas para um local especfico (site specific) tratam dos componentes ambientais de espaos determinados. A escala, a dimenso e a localizao destas obras so determinadas pela topografia do local, seja urbano, paisagem ou recinto arquitetnico. Elas se tornam parte do lugar e reestruturam sua organizao tanto em termos conceituais quanto em termos de percepo. Minhas obras nunca decoram, ilustram ou retratam um local. A anlise preliminar de um determinado local leva em considerao as caractersticas no apenas formais mas tambm sociais e polticas do mesmo. As obras para um local especfico manifestam invariavelmente um julgamento de valor acerca do contexto social e poltico mais amplo de que so parte... Uma nova orientao comportamental e perceptiva para um lugar exige um novo ajuste crtico para a experincia que se tem desse local. As obras para local especfico engendram primariamente um dilogo com seu entorno. Toda linguagem tem uma estrutura sobre a qual no se pode dizer nada crtico nessa mesma linguagem. preciso uma outra linguagem, que trate da estrutura da primeira mas que possua uma nova estrutura para critic-la" (SERRA, Richard)

The matter of time

Torqued ellipse IVExemplos - Richard Serra

Exemplos

Flamingo, Alexander Calder

Spiral Jetty, Robert SmithsonExemplosShe Changes, Janet Echelman

Escadaria Selarn, Jorge SelarnExemplosOCA

ACOLHER

RIVERS POWER

RIVERS POWER

Terreno API IV

Os desenhos apresentados na Praa Clarimundo Carneiro - Centro, Uberlndia.

FundinhoBairro nobre da regio centralLocal de fundao da cidade h 150 anosPrdios histricos, praas, museus, antiqurios, galerias, lojas, atelis, bares, brechs...Praa da Bicota = Vida noturnaIgreja Nossa Senhora do RosrioMuNA, Casa da Cultura, Oficina Cultural, prdios altos e de alto padro, EE. Enas, Biblioteca MunicipalInterveno ?

FARIAS, Agnaldo. De Richard Serra para os arquitetos. Caramelo, n.6, 1992.KRAUSS, Rosalind. Sculpture in the Expanded Field. October, 1979.MOURA, Carlos A. R. Husserl. Intencionalidade e Fenomenologia. In: Revista Mente,Crebro & Filosofia. (xerox)http://www.comunicauem.com/2014/04/hey-voce-sabe-o-que-e-site-specific/http://elmaxilab.com/definicao-abc/letra-l/les-deux-plateaux.phphttp://arteseanp.blogspot.com.br/2012/02/dan-flavin-minimalismo.htmlhttp://bamboonet.com.br/posts/artista-frances-daniel-buren-conhecido-por-transformar-os-espacos-que-ocupa-com-o-uso-da-cor-expoe-na-galeria-nara-roesler-no-rio-de-janeirohttp://falacultura.com/christo-jeanne/

Referncias