55
XX CONGRESSO PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO FARMACÊUTICA SUL AMERICANA XX CONGRESSO PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO FARMACÊUTICA SUL AMERICANA Arlete Klafke Farmacêutica Industrial Professora UNISC Consultora para Indústria Farmacêutica ANÁLISE DE RISCO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: SEGURANÇA AO PACIENTE XX CONGRESSO PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 1

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIAXIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Arlete Klafke

Farmacêutica Industrial

Professora UNISC

Consultora para Indústria Farmacêutica

ANÁLISE DE RISCO NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA:

SEGURANÇA AO PACIENTE

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Page 2: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 2

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

MEDICAMENTO

Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou

elaborado, com finalidade profilática, curativa,

paliativa ou para fins de diagnóstico. É uma

forma farmacêutica terminada que contém o

fármaco, geralmente em associação com

adjuvantes farmacotécnicos.

Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973

Lei n.º 6.360, de 23 de setembro de 1976

Decreto n.º 79.094, de 5 de janeiro de 1977

Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974

Resolução n.º 328, de 22 de julho de 1999

Portaria nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998

Resolução - RDC nº 84, de 19 de março de 2002

Resolução - RDC nº 135, de 29 de maio de 2003

Page 3: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 3

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Page 4: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 4

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Fonte potencial do dano. (ISO/IEC 51)

O que é um perigo?

Risco é a combinação de probabilidade

e gravidade do dano. (ISO/IEC 51)

O que é um risco?

Page 5: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 5

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

É uma sequência de práticas inadequadas de

fabricação que podem levar à:

perda ou falta de eficácia

perda de absorção

efeitos tóxicos

reações adversas

morte

O que é um dano?

Page 6: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 6

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Fase Clínica

Pesquisa

Fase

Pré Clínica

Lançamento

Qualidade

Segurança

Eficácia

Fabricação

& Distribuição

BPL

BPPC

BPF

End of

life cycle

BPD/BPT

MEDICAMENTO

Page 7: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 7

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

– Risco no seu uso

Inerente à sua natureza;

Risco derivado da não

qualidade;

Relacionado ao uso não

racional;

Decorrente da falta de

acesso.

– Risco na fabricação

Contaminação cruzada/

microbiana/ por partículas

não viáveis;

Mistura/Erros;

Perda ou falta de eficácia;

Perda de absorção;

Efeitos tóxicos/ reações

adversas.

Riscos em medicamentos

Page 8: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 8

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Papel do Agente Produtor:

avaliação e gerenciamento do

risco sanitário:

– controle de qualidade em

toda a cadeia;

– observância da política

estratégica;

– atendimento as

regulamentações sanitárias

vigentes.

Riscos em medicamentos

Papel do Estado: política

estratégica:

• acesso;

• uso racional;

• avaliação e gerenciamento

do risco sanitário.

o Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária.

Page 9: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 9

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

– Sistema de avaliação de riscos e eficácia – Registro.

– Sistema de Vigilância do medicamento – Farmácias

Notificadoras, NOTIVISA, Farmacovigilância.

– Controle nos sistemas institucionalizados – Controle

de Qualidade, Estudos de estabilidade.

e o Gerenciamento dos riscos ???

Riscos em Medicamentos

Page 10: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 10

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Qualidade

Risco

Grau com que um produto, sistema ou

processo atende completamente aos seus

requisitos .

Combinação de probabilidade da ocorrência do

dano e a severidade deste .

Com o planejamento, a implementação e o

controle da qualidade pela Garantia da Qualidade,

em todos os processos da cadeia produtiva de um

medicamento, com a implementação das BPF.

Como Gerenciar?

ICH Q9

Page 11: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 11

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Análise de

Risco:

Page 12: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 12

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• Qualidade e desempenho do produto assegurado

pelo desenvolvimento consistente.

• Escolha da formulação justificada para o uso que se

pretende e pelo conhecimento do processo.

•Especificações do produto baseadas no conhecimento

do impacto da formulação e do processo sobre o

produto.

• Componentes do produto e processo de fabricação

avaliados quanto ao impacto em atributos de

qualidade.

Desenvolvimento

Farmacêutico - ICH Q8 (11/2008)

Page 13: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 13

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Gerenciamento de

Riscos – ICH Q9 (11/2005)

Gerenciamento do risco ao paciente,

baseado na ciência.

- Entendimento do processo, do produto e das

utilidades;

- Robustez do Sistema de Gestão da Qualidade;

- Definição de áreas de risco;

- Controles relevantes para o conhecimento e

redução dos riscos.

Page 14: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 14

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Sistema de Qualidade

ICH Q10 (06/2008)

• Que garanta a realização do produto com

qualidade;

• Estabeleça e mantenha o status de

controle;

• Facilite a melhoria continua durante o seu

ciclo de vida.

Page 15: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 15

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Q10Q8

Materiais

Paciente

Gerenciamento do risco

avaliando o impacto na

qualidade. Q9

Processo

Projeto

Fabricação

DistribuiçãoÁrea física

Page 16: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 16

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Sistema da qualidade: abordagem holística

Educação: treinamento inicial e contínuo

Cultura empresarial: filosofia, gerenciamento focado

Foco no paciente

Pessoas certas: competência. experiência

Processos: mapeados, compreendidos. Entender o que é importante!

Uso de ferramentas e técnicas apropriadas

Documentado

Page 17: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 17

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Desenvolvimento (Q8)

Passado: transfere dados/resultados variávei.s

Presente:transfere conhecimento/baseado na

ciência/ resultados consistentes.

Sistemas da Qualidade (Q10)

Passado: check list de BPF.

Futuro: durante toda a vida do produto.

Gerenciamento de riscos (Q9)

Passado: fracamente usado/definições.

Presente: processo estruturado.

Mudança de

paradigma

Q9

Page 18: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 18

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Métodos!!

Gerenciamento de

Riscos

É um processo sistemático que permite

acessar, controlar, comunicar e revisar os

riscos para a qualidade de medicamentos

durante seu prazo de validade.

(ICH Q9 - 2005)

Inclui reduzir a probabilidade de ocorrer eventos

negativos e maximizar a probabilidade de eventos

positivos.

Page 19: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 19

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Dois princípios básicos:

1. A avaliação deve ser embasada em

conhecimento científico: é o último ponto de

proteção ao paciente;

2. O nível de esforços, formalidade e

documentação do processo de gerenciamento

de riscos deve ser adequado ao grau do risco.

Gerenciamento de

Riscos

Page 20: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 20

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Benefícios do

Gerenciamento de Risco

Estabelecimento de um método de decisão

sistemático, bem informado e que tem grande

transparência e previsibilidade;

Aumenta o conhecimento da exposição ao risco;

Melhora a tomada de decisão, reduz a

subjetividade;

Prioriza o uso de recursos a partir do

conhecimento dos riscos;

Continuo crescimento e construção da qualidade;

Relação de confiança com órgãos regulatórios.

Page 21: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 21

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Gerenciando Riscos …

Company

Strategic risks Operational risks Financial risks Riscos Regulatórios

Environmental

Quality / GMP

Regulatory filing

Safety & Efficacy

Competitor

advantage

Company

viability

Shareholder

harm

Patient

harm

EMPRESA

Riscos Estratégicos Riscos Operacionais Riscos Financeiros

Ambiente

Segurança

Eficácia

Qualidade/GMP

Regulatório

Vantagem

Competitiva

Viabilidade

Empresarial

Perdas

Financeiras

Danos ao

Paciente

Gerenciamento

de riscos

Page 22: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 22

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Page 23: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 23

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• Acesso ao Risco

– Identificar o que pode dar errado ?

– Analisar probabilidade e avaliar consequências .

• Controle do Risco

– Reduzir o impacto/severidade/probabilidade de detecção

– Decidir se o risco é aceitável

• Revisão do Risco

– Monitorar (desvios, inspeções etc)

– Finalizar as ações e revisar periodicamente

• Comunicação do risco

– Documentar o processo e decisões

Processo de Gerenciamento de Risco

Page 24: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 24

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Processo de Gerenciamento de Risco

Contextualização

Identificação do risco

Análise do risco

Co

mun

icação

Mo

nito

ram

en

to

e revisão

Acesso

ao

risco

Avaliação do risco

Tratamento do risco

Page 25: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 25

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Comunicação

Monitoramento e revisão

Contextualizar

Interno

Externo

Gerenciamento

Desenvolvimento

de critérios

Definição de

estrutura

Identificação

O que pode

acontecer?

Quando e onde?

Como e por que?

Analise dos riscos

Idenficar controles existentes

Avaliação dos riscos Tratamento dos

riscos

Identificar opções

Ouvir

Preparar e

implementar ações

Analisar e avaliar

riscos residuais

Determinar

consequências

Determinar

probabilidade

Determinar níveis de

risco

Comparar contra

critérios

Estabelecer

prioridades

Tratar

risco

Sim

Nao

Processo de Gerenciamento de Risco

Page 26: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 26

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Conhecimento do Risco

3 estágios:

Identificação Quais são os riscos?

Análise riscos associados com a

identificação dos perigos.

Avaliação comparação dos riscos

identificados e analisados com critérios

pré-estabelecidos.

Page 27: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 27

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Identificação dos riscos

• A fonte de risco ou perigo;

• Um evento ou incidente;

• A consequência ou impacto;

• A causa (o que e porque?);

• Quando e onde o risco pode ocorrer.

Page 28: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 28

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Análise dos riscos

• Conhecer e entender riscos associados a cada sistema;

• Considerar as suas fontes;

• Considerar as probabilidades e consequências se ocorrer;

• Identificar fatores que afetem as probabilidades e

consequências;

• Analisar o risco pela combinação das probabilidades e

consequências;

• Verificar se existem controles estabelecidos.

Page 29: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 29

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Temperatura

Metodos de limpeza

Condições de estocagemTempo Mistura

Carac. FQ Diametro de #

Pesagem

Page 30: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 30

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Avaliação de Risco

O que poderia dar errado?

Qual a probabilidade de ocorrer erro ?

Quais as consequências? ( severidade)

Page 31: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 31

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Avaliação de risco

• Comparar contra os critérios definidos;

• Considerar vantagens e desvantagens;

• Estabelecer prioridades em termos do tipo

e tamanho de ações requeridas

Processo interativo!!

Page 32: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 32

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Tratamento dos riscos

• Identificar opções;

• Acessar opções;

• Preparar e implementar os planos de ações;

• Analisar e avaliar risco residual.

Page 33: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 33

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Controle de Riscos

Decisão:

Reduzir o Risco ou Aceitar o Risco?

Bases para Avaliação:

O risco está em níveis aceitáveis ?

O que fazer para reduzir e/ou eliminar o risco?

Qual é o equilíbrio adequado entre benefício, risco e

recurso necessário?

Pode haver novos riscos como resultado do controle

dos riscos conhecidos?

Page 34: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 34

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

O que é um “risco aceitável”?

Deve ser decidido no contexto específico;

Dados precisos e bem definidos permitem

decisões corretas e transparentes;

PROTEÇÃO AO PACIENTE É PRIORIDADE!

Um risco residual é aceitável quando os esforços

para eliminá-lo são muito maiores que a proteção

adicional ao paciente.

Page 35: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 35

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Riscos nunca são completamente eliminados:

o objetivo é monitorá-los.

Controle de Riscos

Estratégias de controle

do risco

– Evitar;

– Diminuir;

– Neutralizar;

– Transferir;

– Aceitar.

Medidas de controle do

risco

– Procedimentos;

– Pessoal;

– Técnica;

– Processos de detecção.

Page 36: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 36

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Tipos de análise de risco

• Análise Qualitativa: Risco alto, médio e baixo.

– Atualizações sobre probabilidade, impacto

– Prioridade dos riscos

– Riscos agrupados por categorias

– Lista de riscos que necessitam ação imediata

– Lista de riscos que necessitam mais análise e resposta

– Riscos de baixa prioridade para análise futura

– Análise de tendência dos riscos

• Análise Semi-quantitativa: Alto =10 ; baixo = 1

• Análise Quantitativas: Valores numéricos

– Análise probabilística do projeto

– Probabilidade dos riscos quantificados

– Análise de tendências

Page 37: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 37

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Análise Qualitativa

Page 38: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 38

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

38

Análise Qualitativa

Aumento da gravidade do dano/Consequências

Au

me

nto

da

pro

ba

bili

da

de

de

Oco

rrê

ncia

Risco

Baixo

Risco

Médio

Risco

Alto

Probabilidade e Gravidade

Page 39: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 39

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

39

Estimativa qualitativa

dos riscos

Saúde

Escala de

Severidade

Probabilidade de ocorrência

Muito

Baixo Baixo Médio Alto

Muito

Alto

Morte Médio Médio Alto Alto Alto

Hospitalização Baixo Médio Médio Alto Alto

Dano grave Baixo Médio Médio Alto Alto

Dano Baixo Baixo Baixo Médio MédioRisco baixo

Risco médio

Risco Alto

Page 40: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 40

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• Ocorrência (O): I – Qual a probabilidade de

ocorrência de uma falha, defeito ou erro?

• Severidade (S) II – Qual o nível de severidade do

funcionamento inadequado do produto, sistema

ou parte dele?

• Detecção (D) III – Qual a probabilidade de

detecção da falha, defeito ou erro?

Estimativa

Quantitativa dos riscos

A multiplicação de I por II e por III produz o

“número de prioridade do risco (NPR)”.

NPR = O X S X D (I x II x III)

Page 41: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 41

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Materia prima

Tam Particula

Page 42: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 42

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Aparência

Dissolução

Desintegração

Dureza

Teor

Identificação

Água

Uniformidade

Microbiológico

Degradação

Granulação

Estabilidade

Dispensação Mistura CompressãoSecagem

Não critico para qualidadePotencialmente critico para Q

Estratégia de monitoramentoCritico para Qualidade

Estratégia de controle

Operações Unitárias

Atr

ibu

tos d

e q

ualid

ad

e

Aparência

Identificação

Água

Microbiológico

Degradação

Estabilidade

Page 43: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 43

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

FBD

Page 44: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 44

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Ações quando RPN for acima de 100

Ações quando a severidade for acima de 5

RPN S P D RPN

120 3 2 8 48

Limpeza insuficiente do equipamento 112 Mudança no procedimento de limpeza 7 2 4 56

126 7 2 6 84

63 7 2 3 42

Volume de suprimento de ar instavel 40 2 4 5 40

8 2 2 2 8

27 3 3 3 27

45 3 5 3 45

Mudança no periodo de calibração

-

-

-

-

Causa potencial

Uso de luvas

Mudança no periodo de manutenção

MANUTENÇÃO DA

TEMPERATURA

Mau funcionamento do timer

Alto ponto de umidade

Distribuição de temperatura não uniforme

INICIO DA SECAGEM

Defeito na entrada do ar

Defeito no termometro

Processo Causa potencial

SET UP

Operador sem luvas

Processo de secagem

S P D RPN

3 5 8 120

Limpeza insuficiente do equipamento 7 2 8 112

7 3 6 126

7 3 3 63

Volume de suprimento de ar instavel 2 4 5 40

2 2 2 8

3 3 3 27

3 5 3 45Distribuição de temperatura não uniforme

Alto ponto de umidade

INICIO DA SECAGEM

Contaminação

Degradação do produto

MANUTENÇÃO DA

TEMPERATURA

LOD alto

LOD baixo

LOD não uniforme

Operador sem luvas

Modo de falha potencial

SET UP

Processo

Mau funcionamento do timer

Causa potencial

Defeito na entrada do ar

Defeito no termometro

Contaminação

Tempo longo de secagem

Page 45: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 45

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Ferramentas para

análise do risco

Métodos Básicos de gerenciamento (fluxogramas)

Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP).

Failure Mode Effects Analysis (FMEA).

Arvore de análise de falhas (FTA).

Hazard Operability Analysis (HAZOP).

Classificação de Risco.

Ferramentas estatísticas: CEP, cartas de controle; Paretto

Page 46: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 46

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Ferramentas para

análise do risco (cont.)

PAT: medidas em tempo real (condutivímetro, IR,

TOC, umidade relativa e temperatura, células de

carga, termopares, travas de segurança).

Capabilidade de processo (Cpk).

Análise de causa raiz.

Brainstrom.

Benchmarking.

Page 47: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 47

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Princípios do HCCP

1. Listar todos os perigos potenciais associados com cada

etapa, conduzir a análise de perigos e estabelecer as

medidas de controle dos perigos identificados.

2. Determinação dos pontos críticos de controle (PCC).

3. Estabelecimento de limites críticos para cada PCC.

4. Estabelecimento de um sistema de monitorização para cada

PCC.

5. Ações corretivas para perda do controle do limites

estabelecidos para o PCC.

6. Estabelecimento de procedimento de verificação.

7. Estabelecimento da documentação e da guarda de registros

– POP e Registros dos controles e ações.

Page 48: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 48

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• É uma técnica de avaliação de projetos de produtos e

processos usada para identificar todos os possíveis tipos

de falha em potencial e determinar o efeito de cada uma;

• É um método analítico normalizado para detectar e

eliminar problemas em potencial, de forma sistemática e

completa.

Prioridade de uso: produtos que não atendem a

especificação, equipamentos que apresentam

funcionamento irregular ou critico.

FMEA = Failure Mode Effects Analysis

FMEA = Análise do efeito e modo da falha

Page 49: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 49

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• Baseia-se em 2 perguntas:

– O que pode dar errado?

– Se alguma coisa sair errado, qual a

probabilidade de isto ocorrer e qual a

conseqüência disto ?

FMEA = Failure Mode Effects Analysis

FMEA = Análise do efeito e modo da falha

Page 50: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 50

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

O FMEA é composto pelos seguintes aspectos:

1) Definição do objetivo e função (constituição da equipe)

2) Identificação de falhas potenciais (em função)

3) Priorização das falhas potenciais

4) Seleção e implementação das ações corretivas

5) Observação e aprendizagem

6) Documentação do processo

FMEA = Failure Mode Effects Analysis

FMEA = Análise do efeito e modo da falha

Page 51: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 51

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Desenvolvimento de novas tecnologias e

produtos;

Recursos humanos e financeiros reduzidos;

A velocidade das inspeções não acompanham os

desvios de qualidade que surgem a cada

momento;

Evolução da ciência da qualidade;

Avaliação da experiência prévia do FDA em

inspeções de produtos médicos e medicamentos

biotecnológicos;

Possibilidade de compatibilizar com as BPF e

rotinas de inspeções sanitárias;

Por que uma

nova abordagem?

Page 52: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 52

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Maior compatibilidade com a baixa automação

das empresas que fabricam produto sujeitos a

controle sanitário;

Similaridade com a validação de processos,

prevista inclusive na ISO 9001/2000.

Maior conhecimento de nossos produtos e

processo.

Melhor gerenciamento.

Por que uma

nova abordagem?

Page 53: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 53

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Inspeção por análise de risco

Baseada nos sistemas

Planta e equipamentos

Materiais

Embalagem e rotulagem

Laboratórios

Produção

Garantia da Qualidade

Baseada em

Tipo de produto/potencial de perigo

Histórico de inspeções

Page 54: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 54

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

Como os problemas foram resolvidos?

Quais as medidas corretivas e preventivas que foram

adotadas?

Como as decisões foram tomadas?

O risco foi bem definido/ as respostas atendidas?

O desempenho do processo atende aos limite de

riscos estabelecido?

Os documentos estão bem estabelecidos para cobrir os

riscos?

A decisão foi baseada no conhecimento científico?

Inspeção por

análise de risco (cont.)

Page 55: Analise de Risco Na Industria Farmaceutica Seguranca Ao Paciente

Análise de risco:segurança ao paciente Arlete Klafke Porto Alegre - 29/05/2010 - 55

XX CONGRESSO

PAN-AMERICANO DE FARMÁCIA

XIV / CONGRESSO DA FEDERAÇÃO

FARMACÊUTICA SUL AMERICANA

• ISO/IEC Guide 73: 2002 - Risk Management -

Vocabulary - Guidelines for use in Standards

• ISO/IEC Guide 51:1999 - Safety Aspects -

Guideline for their inclusion in standards

• WHO Technical Report Series No 908, 2003 Annex 7 Application of

Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) methodology to

pharmaceuticals

• GAMP Good Practice Guide ISPE, 2005

A risk-based approach to compliant electronic records and signatures

• ISO 14971:2000 - Application of Risk Management to Medical Devices

• Eudralex V4 Annex 20: GMP Guidelines for Quality Risk Management ,

2005.

• ICH Q9, on Quality Risk Management, Current Step 4 version 2005

• ISPE - A White Paper on Risk-Based Qualification for the 21st Century,

ISPE’s Qualification Task Team Steering Committee, 2005.

Referências