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* 3º Sargento da Polícia Militar de Minas Gerais. Mestrando em Promoção da Saúde e
Prevenção de Violência pela Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail:
** Cabo da Polícia Militar de Minas Gerais. Doutorando em Desenvolvimento Social pela
Universidade Estadual de Montes Claros. E-mail: [email protected]
ANÁLISE ESTATÍSTICA E GEORREFERENCIADA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER EM MINAS GERAIS: RESULTADOS
PRELIMINARES
Filipe Fagundes Cardoso*
Francisco Malta de Oliveira **
Dados da Organização Mundial de Saúde revelam que devido à prática da violência, nas suas
mais variadas formas, mais de um milhão de pessoas perdem a vida todos os anos e muitas
mais sofrem ferimentos não fatais, resultantes de autoagressões, de agressões interpessoais ou
de violência coletiva. O impacto da violência é maior, sobretudo, em alguns grupos
vulneráveis e minorias, como em crianças, idosos e mulheres. Este trabalho apresenta
resultados preliminares da pesquisa intitulada “Violência contra a mulher e sua relação com o
desenvolvimento social em Minas Gerais”, um estudo transversal, quantitativo, de natureza
censitária, desenvolvido com dados do Sistema Integrado de Defesa Social, obtidos através do
Centro de Informações de Defesa Social do governo de Minas Gerais, acerca dos crimes de
violência doméstica e familiar contra a mulher. Os resultados contribuem para compreender a
distribuição territorial da incidência de violência contra a mulher, a incidência de violências
mais frequentes e o meio utilizado para cometê-las. Espera-se que os resultados sejam
norteadores para o planejamento de políticas públicas de saúde e de segurança.
Palavras chave: violência, gênero, georreferenciamento.
1 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL E
ESPACIAL
Um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade mundial é o crescente
aumento da violência, sobretudo a violência contra a mulher. Em sua forma física, sexual,
psicológica, moral e patrimonial, a violência contra a mulher tem colocado em alerta as
autoridades mundiais, principalmente devido ao seu forte impacto na saúde pública e forte
violação dos direitos humanos (D’OLIVEIRA, 2009).
A violência contra a mulher tem recebido grande importância no contexto das
políticas públicas no Brasil, especialmente a partir dos anos 80, quando se tornou interesse de
médicos, pesquisadores e sistemas da saúde (KRUG; DAHLBERT, 2006) e que muito
contribuíram no apoio à formulação de políticas prevenção. No ano de 2006, a Lei 11.340,
também conhecida como Lei Maria da Penha, definiu a violência doméstica e familiar contra
as mulheres como sendo qualquer ação ou omissão baseada no gênero, que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, sendo praticada
por pessoas que convivam com a mulher no âmbito da unidade doméstica, ou que tenham ou
consideram possuir laços parentais, ou aqueles que possuam ou tenham possuído relação
íntima de afeto. Ademais, prevê a possibilidade da aplicação de medidas protetivas de
urgência e define as competências institucionais para o atendimento integral à mulher, com
vistas a coibir e prevenir as violências (BRASIL,2006).
Apesar da promulgação da Lei Maria da Penha, fatores como a baixa
escolaridade, a infraestrutura social precária, a fragilidade do sistema, as desigualdades
sociais e o consumo de drogas são descritos como determinantes da violência. Ainda nos dias
atuais, cinco mulheres são agredidas no Brasil a cada dois minutos (ACOSTA; GOMES;
BARLEM, 2013).
A violência doméstica e familiar contra a mulher gera um enorme impacto
sobre a saúde física, mental e o bem-estar de mulheres, homens e crianças, tendo também
relação com comportamentos de risco à saúde, como o consumo de álcool e abuso de outras
substâncias e resultando em significativos custos pessoais, econômicos e sociais (STEWART;
MACMILLAN; WATHEN, 2013).
Um problema com tamanhas proporções gera nas instituições governamentais,
a necessidade de realizar o monitoramento e o acompanhamento dos índices de violência e de
avaliar a eficácia e efetividade das medidas por elas aplicadas, visando prevenir e combater os
crimes de violência doméstica da maneira mais eficiente possível.
Muitos países utilizam os dados oriundos das estatísticas policiais para a produção
de conhecimento sobre a violência. No ano de 2009, por exemplo, registros policiais
canadenses mostraram que os cônjuges, ex-parceiros ou outros parceiros íntimos cometeram
mais de 41% de incidentes violentos envolvendo vítimas do sexo feminino. Além disso, 83%
das vítimas em violências relatadas eram mulheres, que também eram mais propensas do que
os homens (42 e 18%, respectivamente) para relatar uma lesão física ou ameaça de morte
como resultado da violência praticada pelo parceito íntimo. Em 2007, as mulheres eram
quatro vezes mais propensas que os homens a serem vítimas de homicídio em decorrência da
violência praticada pelo parceiro íntimo (STEWART; MACMILLAN; WATHEN, 2013).
No Brasil, segundo Schraiber et al. (2007), décadas de ativismo no enfrentamento
da violência contra a mulher e no desenvolvimento de respostas institucionais possivelmente
têm contribuído para tornar a violência mais visível e menos aceitável. Diversos estudos
qualitativos desenvolvidos exploram questões analíticas de violência de gênero, mas ainda são
poucos os estudos quantitativos.
Uma das principais fontes de produção contínua de dados estatísticos sobre a
violência contra mulher é oriunda dos registros policiais. Infelizmente, a coleta destas
informações não obedece os mesmos critérios entre os Estados da nação, já que cada um
possui uma polícia local, dificultando a elaboração de estatísticas nacionais.
Segundo Sapori e Andrade (2013), no Estado de Minas Gerais, a partir do ano de
2003, iniciou-se a integração entre as Polícias Civil e Militar através da criação da Secretaria
de Estado de Defesa Social (SEDS) e implantação do Sistema Integrado de Defesa Social
(SIDS), que, dentre outras finalidades, visava padronizar os registros policiais. O Centro
Integrado de Informações de Desefa Social (CINDS) se encarregou, então, de coordenar a
gestão das informações do SIDS, especialmente análise criminal e estatística.
O Relatório de Evento de Defesa Social (REDS) é a porta de entrada de ocorrências
para o SIDS, consistindo em um boletim de ocorrências policiais e de bombeiro
padronizado e único para todas as instituições, no qual são tratados todos os
registros de eventos de defesa social. [...] O REDS evita o duplo registro de
ocorrências pelas instituições, além de garantir a continuidade do processamento de
uma ocorrência entre as Polícias Militar e Civil (SAPORI; ANDRADE, 2013,
p.103).
Visando atender a necessidade de acompanhamento das práticas de violência
doméstica contra a mulher, a partir do mês de abril de 2013, passou a ser obrigatório que o
policial, ao registrar qualquer REDS, responda ao seguinte questionamento: “Este é um evento
de violência doméstica e/ou familiar contra a mulher?”. A partir daí, se tornou possível
agrupar, de maneira prática, as ocorrências de violência doméstica contra a mulher. Tornou-se
possível, também, conhecer os aspectos relacionados à violência e ao perfil dos envolvidos
em um grande conjunto de REDS.
Esta pesquisa apresenta resultados preliminares da pesquisa intitulada “Violência
contra mulher e sua relação com desenvolvimento social em Minas Gerais”, cujo objetivo é
analisar a violência doméstica e familiar contra a mulher no Estado de Minas Gerais, no ano
de 2014.
2 METODOLOGIA
Trata-se de resultados preliminares de um estudo transversal, quantitativo, de
natureza censitária, desenvolvido com dados do Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS),
obtidos através do Centro de Informações de Defesa Social (CINDS), ambos do governo de
Minas Gerais, acerca dos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher no Estado
de Minas Gerais, região Sudeste do Brasil.
Foi coletado para o estudo todo o universo de ocorrências policiais envolvendo a
violência em Minas Gerais, nas quais o profissional de segurança pública, responsável pelo
registro, deparou-se com uma situação legalmente descrita como violência doméstica e/ou
familiar contra a mulher, entre janeiro e dezembro de 2014. As análises destes dados serão
capazes de fornecer informações sobre o perfil das vítimas (idade, sexo, ocupação, relação
com o autor, estado civil, causa presumida, endereço residencial e identificação civil) e da
violência praticada (tipo de violência praticada, dia e hora do fato, local de ocorrência, meio
utilizado para a prática da agressão e causa presumida).
As análises descritivas serão realizadas após a aplicação do Estimador Bayesiano
Empírico, para correção das taxas brutas de violência por município, microrregião,
mesorregião e Estado e serão baseadas em tabelas de frequência simples e cruzada, gráficos
de pirâmide etária e gráficos boxplot.
A distribuição espacial da violência contra a mulher será comparada com aspectos
sócio demográficos e econômicos através de correlogramas, utilizando o Coeficiente de Gini e
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) renda, longevidade e educação.
Os softwares utilizados para realização da pesquisa serão o Microsoft Excel®, o
IBM SPSS Statistics® e o R-Project®. O desenvolvimento do estudo atende as normas
nacionais e internacionais de ética em pesquisa envolvendo seres humanos.
3 RESULTADOS PRELIMINARES
Dados da Organização Mundial de Saúde, em um estudo envolvendo 15 países,
indicaram que entre 15 e 71% das mulheres sofrem violência física e/ou sexual por um
parceito íntimo em algum momento da vida. Além disso, entre 4 e 54% destas mulheres
relataram ter sofrido esta violência no último ano anterior ao estudo (ABRAMSKY et al.,
2011).
A Tabela 1 apresenta a relação faixa etária x tipo de violência. Os números de
ocorrências policiais nas quais ocorreu algum tipo de violência contra a mulher descrevem a
magnitude do problema: são mais de 142 mil ocorrências registradas no Estado de Minas
Gerais no ano de 2014. Todas as violências possuem maior prevalência nas idades
compreendidas entre 18 e 59 anos. Isso se deve, possivelmente, porque tanto na infância e
adolescência, quanto em idosos, a violência é mais silenciosa, ou seja, menos denunciada,
prejudicando a intervenção do Estado e contribuindo com a sensação de impunidade dos
infratores. Apesar disso, é alta (45,5%) a prevalência de violência sexual na infância e
adolescência. Violências sexuais incluem os estupros, assédios e explorações sexuais.
Tabela 1 - Relação faixa etária x tipo de violência sofrida - Minas Gerais - 2014
Total
< 18 anos Entre 18 e 59 anos 60 ou mais anos
N % N % N % N %
Violência Física 6845 10,0% 58870 85,8% 2927 4,3% 68642 100,0%
Violência Moral 90 4,4% 1798 87,5% 168 8,2% 2056 100,0%
Violência Patrimonial 129 3,0% 3583 84,5% 526 12,4% 4238 100,0%
Violência Psicológica 3375 5,8% 50536 87,6% 3786 6,6% 57697 100,0%
Violência Sexual 929 45,5% 1070 52,5% 41 2,0% 2040 100,0%
Outras Violências 928 11,4% 6681 82,4% 503 6,2% 8112 100,0%
Total 12296 8,6% 122538 85,8% 7951 5,6% 142785 100,0%
Fonte: Relatórios de Eventos de Defesa Social
Violências físicas incluem as lesões corporais, agressões e homicídios e aparecem
com maior prevalência nas ocorrências policiais. As violências físicas são aquelas que
demandam maior custo financeiro ao serviço público. Os homicícios, principalmente, além de
gerarem impacto social decorrente de sua gravidade, impactam também nos anos de vida
produtivos de trabalho perdidos, potencializando as perdas do Estado.
Estima-se que são gastos, no mundo, cerca de 9,5 trilhões de dólares com
violência doméstica (HOEFFLER; FEARON, 2014). O custo médio por pessoa para a mulher
sofrendo pelo menos uma ocorrência de violência praticada pelo parceiro íntimo é mais que o
dobro daquele do homem (OMS, 2012). Estes números podem ser ainda maiores, já que
muitas vítimas não denunciam o crime e convivem com ele silenciosamente.
Os números relacionados aos feminicídios assustam: são 4.762 homicídios de
mulheres registrados no ano de 2013, tornando o Brasil a quinta maior taxa de feminicídio
(4,2/100 mil habitantes) do mundo, sendo que 50,3% foram cometidos por familiares, e
destes, 33,2% foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros da vítima (WAISELFISZ,
2015).
A Figura 1 apresenta a distribuição da taxa bruta de homicídios nas macrorregiões
de Minas Gerais no ano de 2014. É possível concluir que os crimes de homicídio decorrentes
de violência doméstica e familiar contra a mulher se encontram disseminados em todo o
Estado e atingem todas as regiões, indo de encontro ao descrito na literatura, de que a
violência doméstica e familiar contra a mulher não encontra barreiras territoriais.
Figura 1 – Taxa de ocorrência de feminicídios (tentados e consumados)
por 100 mil habitantes nas macrorregiões de Minas Gerais, 2014
Fonte: Registros de Eventos de Defesa Social
Gráfico 1 – Taxa bruta de Feminicídio por 100 mil habitantes em Minas Gerais x densidade
populacional das cidades, no ano de 2014
Fonte: Registros de Eventos de Defesa Social
Através do Gráfico 1, é possível perceber que a mediana da taxa bruta de
homicídios é maior nos municípios com mais de 500 mil habitantes. Os dados se encontram
menos homogêneos nos municípios com populações entre 5 e 500 mil habitantes. Isso se
deve, principalmente, devido à ausência de correção da taxa por município, o que será feito no
decorrer da pesquisa, já que ela ainda se encontra em andamento. Os dados dispersos se
referem aos valores discrepantes dos municípios, especialmente os menores, cujas taxas se
elevam demais, decorrentes da baixa densidade populacional e dos municípios cuja população
é muito grande, apresentando-se também com taxas elevadas.
Gráfico 2 – Relação vítimas x tipo de violência x dia da semana em
Minas Gerais em 2014
Fonte: Registros de Eventos de Defesa Social
Através do Gráfico 2, é possível perceber que a maior parte das violências
doméstica e familiar contra a mulher ocorrem em maior frequência nos finais de semana
(sábado e domingo), exceto a violência sexual, que se apresenta com intensidade maior no
decorrer na semana. Por acontecer, na maioria das vezes no lar, o final de semana é o
momento em que as famílias se reúnem e, associado com o aumento do consumo de bebidas
alcoólicas e outras drogas, ficam mais propensas às violências físicas, patrimoniais e
psicológicas. As violências sexuais, por sua vez, ocorrem em maior frequência no meio da
semana, com altas prevalências nas segundas e quartas. Por vitimar crianças e adolescentes
em elevado número, sugere-se que a dinâmica da rotina dos envolvidos torne propício a
ocorrência deste tipo de crime durante a semana, quando mãe e/ou pai sai de casa para o
trabalho e a criança/adolescente fica na guarda de terceiros ou de parentes.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É sabido que as causas da violência são complexas, multifacetadas, demandam
abordagem transversal e multidisciplinar (HEISE, 1998; VIVES-CASES, 2007; ACOSTA;
GOMES; BARLEM, 2013). Diversos modelos teóricos buscam explica-las, e dentre eles,
destaca-se o modelo ecológico. No caso da violência doméstica e familiar contra a mulher
este modelo é capaz de identificar causas potenciais de fatores comportamentais violentos que
possam ocorrer em indivíduos afetados (vítima-agressor) em seu ambiente imediato, na
relação do casal afetado e no contexto cultural e social em que os eventos ocorrem (HEISE,
1998). Sendo assim, a compreensão do impacto da violência na vida individual e social, além
de considerar aspectos específicos dos envolvidos, deve levar em consideração as condições
socioeconômicas e culturais, além das relacionadas ao estilo de vida, assim como o território
nos quais as pessoas se integram e se interagem.
Segundo Heise (1998), o modelo ecológico de violência doméstica e familiar
engloba quatro níveis: o primeiro nível representa os fatores da história pessoal que cada
indivíduo traz para o seu comportamento e suas relações; o segundo nível representa o
contexto imediato em que o abuso ocorre (frequentemente a família ou outra pessoa
conhecida ou íntima); o terceiro nível engloba as instituições e estruturas sociais formais e
informais, como o mundo do trabalho, vizinhança, redes sociais e grupos de afinidade; o
quarto nível representa a imagem geral e atitudes que permeiam a cultura em geral.
A análise do fenômeno violento através de técnicas de mapeamento criminal
possibilita um estudo mais qualificado das informações e dos dados, e também amplia a
compreensão da prática da violência em relação à configuração social e espacial em que
ocorre (FIGUEIRA, 2014).
Associada a isso, deve-se considerar, também, a desorganização das cidades, que
é reconhecida como fator de produção de violência. A constituição e a distribuição dos
espaços urbanos podem interferir na elevação ou redução das estatísticas criminais
(TEIXEIRA; MAGALHÃES, 2010).
Este trabalho apresenta resultados preliminares de uma pesquisa realizada na
Universidade Federal de Minas Gerais acerca do perfil dos crimes e das vítimas de violência
doméstica e familiar contra a mulher, de acordo com registros policiais, no ano de 2014. Os
gráficos, tabelas e figuras, foram baseados em taxas brutas, sendo que, a próxima etapa do
trabalho, envolve a correção das taxas pelo Estimador Bayesiano Empírico.
Espera-se que os resultados desta pesquisa possam contribuir para a compreensão
do perfil das vítimas e das violências praticadas contra a mulher, inclusive de casos
reincidentes no mesmo período temporal do estudo. Será possível, também, compreender a
distribuição territorial da incidência de violência contra a mulher, a incidência de violências
mais frequentes e o meio utilizado para cometê-las. Espera-se que os resultados sejam um
norteador para o planejamento de políticas públicas de saúde e de segurança pública.
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