ANÁLISE MULTIVARIADA DE PARCELAMENTOS

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    ANLISE MULTIVARIADA DE

    PARCELAMENTOS DE CRDITOS DA

    RECEITA ESTADUAL/RS

    2006 - 2010

    FRANCISCO LUIZ DE VASCONCELLOS REAL

    Agente Fiscal do Tesouro do Es tado

    Setembro/2011

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    II

    SUMRIO

    1 INTRODUO ....................................................................................... 1

    2 BASE DE DADOS .................................................................................. 2

    3 INDICADORES ...................................................................................... 5

    4 ESTATSTICAS DESCRITIVAS GERAIS .............................................. 6

    5 UNIDADES OPERACIONAIS .............................................................. 10

    5.1 Clusters do GMR - Cobrana ................................................... 10

    5.2 Anlise de agrupamento por mtodo hierrquico ..................... 11

    6 PARCELAMENTOS NAS ETAPAS ADM E J UDICIAL ........................ 18

    7 PARCELAMENTOS ADMINISTRATIVOS ........................................... 22

    7.1 Anlise de clusters ................................................................... 22

    7.2 Estatsticas Descritivas ............................................................. 23

    7.2.1 Magnitude dos Valores Parcelados ................................... 24

    7.2.2 Nmero de Parcelas Concedidas ...................................... 26

    7.2.3 Natureza dos Crditos Parcelados .................................... 30

    8 PROGRAMAS DE PARCELAMENTO ................................................. 33

    8.1 Anlise de programas similares ................................................ 35

    8.1.1 Programas de Parcelamento GERL x WEB1 ..................... 35

    8.1.2 Programas: (GERL+WEB1) x (GARF+PCTF+PCTG) ....... 36

    8.1.3 Programas do IPVA (AUTO X GIPV X WEB3)................... 38

    8.2 FORMAS DE ATENDIMENTO ................................................. 42

    8.2.1 A Experincia da Agncia de Pelotas ................................ 46

    8.2.2 Desempenho Mdio das Agncias .................................... 48

    9 CONTRIBUINTES ................................................................................ 49

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    III

    9.1 Porte das Empresas ................................................................. 49

    9.2 Ramos de Atividade Econmica ............................................... 55

    9.3 Comprometimento do faturamento ........................................... 56

    10 CONSIDERAES FINAIS ............................................................... 60

    11 ANEXOS ............................................................................................ 63

    12 AGRADECIMENTOS ......................................................................... 67

    13 REFERNCIAS ................................................................................. 68

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    1 INTRODUO

    Este trabalho tem por objetivo descrever quantitativamente os

    parcelamentos de crditos da Fazenda Estadual do Rio Grande do Sul, efetuados no

    perodo de 5 anos, entre 2006 e 2010, procurando identificar prticas,

    comportamentos e procedimentos prevalentes.

    Com base na descrio estatstica da srie histrica se analisar

    comportamentos e desempenhos regionais, por natureza dos crditos parcelados,

    por tipo de programa de parcelamento adotado, pela forma de atendimento, pela

    magnitude dos valores parcelados e pelo porte dos devedores.

    Tambm sero pesquisados temas debatidos no Grupo de Trabalho da

    Cobrana, criado para estudar e aperfeioar a atividade de cobrana dos crditos da

    Receita Estadual, em especial, no que tange poltica de parcelamentos.

    As anlises realizadas no software STATISTICA tiveram como objetivo

    identificar as diferenas de procedimentos, sob os aspectos acima mencionados,

    com o devido rigor estatstico, elegendo as prticas que, no perodo analisado,

    conduziram aos melhores resultados de arrecadao para os crditos parcelados.

    Aps a identificao destas melhores prticas, procurar-se- fornecer

    subsdios gerenciais que possibilitem Administrao Tributria, dosar uma poltica

    de cobrana e parcelamentos otimizada e baseada em evidncias estatsticas.

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    2 BASE DE DADOS

    O trabalho se desenvolveu sobre a base de dados fornecida pela DTIF

    - Diviso de Tecnologia e Informaes Fiscais da Receita Estadual, abrangendo os

    parcelamentos iniciados no perodo de 01/01/2006 a 31/12/2010, na situao de

    maio de 2011, englobando 382.851 registros de parcelamentos, distribudos pelos

    diversos programas, conforme Tabela 1.

    Tabela 1 Base orig inal

    Sigla Descrio do Programa de Parcelamento Quant.

    AJGE PROGRAMA AJUSTAR/RS REPARCELAMENTO 19.293

    AJUD PROGRAMA AJUSTAR/RS - JUDICIAL 9.967

    AJUS PROGRAMA AJUSTAR - RS 28.623

    AUTO PARCELAMENTO BANCARIO AUTOMATICO 642

    DIA1 EM DIA 2000 30

    DIR1 PROGRAMA COM AUTORIZAO ESPECIAL 380

    GARF GERAL GARANTIAS FLEXIBILIZACAO 2010 1.138

    GDEC GERAL DBITO EX CONSOLIDADO 302

    GER2 GERAL RESTABELECE CONSOLIDADO 570

    GER3 GERAL RESTAB CONSOL FLEXIBILIZACAO 2010 136

    GERF GERAL FLEXIBILIZACAO 2010 5.557

    GERL GERAL 114.714GIPV GERAL IPVA 2.152

    JUDI PARCELAMENTO GERAL JUDICIAL 51.057

    PCSN PARCELAMENTO SIMPLES NACIONAL BALCAO 4.576

    PCTF GERAL GARANTIA FIDEJUSSORIA / FIANA 105

    PCTG GERAL COM GARANTIAS 28.902

    PPEF PROGRAMAS ESPECIAIS DE FISCALIZACAO 2.029

    PRC2 PROGRAMA RECUPERAO CRDITOS - FASE 2 132

    REF1 PROGR. RECUP. CRED. REFAZ II - ART. 3 16

    WBSN PARCELAMENTO SIMPLES NACIONAL INTERNET 11.911

    WEB1 PARCELAMENTO GERAL INTERNET CONTRIBUINTE 65.154

    WEB3 IPVA - PARCELAMENTO INTERNET 1.627WEB4 PROGRAMA AJUSTAR/RS - INTERNET 33.838

    Total 382.851

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    Aps verificaes iniciais procedeu-se a uma srie de ajustes na base

    original, eliminando-se dados de reparcelamentos, em especial do reparcelamento

    AJ GE, que estendeu automaticamente a dbitos parcelados as mesmas vantagens

    do programa AJ USTAR/RS sem alterao das demais condies contratuais e

    programas de recuperao de parcelamentos. Nestes casos, as variveis foram

    ajustadas de forma a espelhar a realidade do dbito entre o parcelamento original e

    o reparcelamento, registrados sob a denominao do parcelamento original.

    Tambm foram excludos parcelamentos iniciados antes do perodo

    enfocado, como DIA1, GDEC, GER2, GER3, PRC2 e REF1 e parcelamentos

    referentes ALs GIA cancelados por alterao de GIA, cujos pagamentos foram

    transferidos para os dbitos que os sucederam, quando foi o caso. Destes ajustes

    resultou uma base de dados de 359.187 parcelamentos, resumida na Tabela 2:

    Tabela 2 Base ajustadaSigla

    agrup.Sigla Descri o Atendimento Qtde

    AJ UD AJ UD PROGRAMA AJ USTAR/RS - J UDICIAL Presencial 9.948

    AJ US AJ US PROGRAMA AJ USTAR - RS Presencial 28.574

    DIR1 DIR1 PROGRAMA COM AUTORIZAO ESPECIAL Presencial 363

    GARNGARF GERAL GARANTIAS FLEXIBILIZACAO 2010 Presencial 1.104

    PCTF GERAL GARANTIA FIDEJ USSORIA / FIANA Presencial 97

    PCTG GERAL COM GARANTIAS Presencial 27.989

    GERF GERF GERAL FLEXIBILIZACAO 2010 Presencial 5.538

    GERL GERL GERAL Presencial 113.644

    IPVAAUTO PARCELAMENTO BANCARIO AUTOMATICO Presencial 640

    GIPV GERAL IPVA Presencial 2.146

    WEB3 IPVA - PARCELAMENTO INTERNET Internet 1.626

    J UDI J UDI PARCELAMENTO GERAL JUDICIAL Presencial 50.853

    PCSN PCSN PARCELAMENTO SIMPLES NACIONAL BALCAO Presencial 4.570PPEF PPEF PROGRAMAS ESPECIAIS DE FISCALIZACAO Presencial 1.998

    WBSN WBSNPARCELAMENTO SIMPLES NACIONALINTERNET Internet 11.881

    WEB1 WEB1PARCELAMENTO GERAL INTERNETCONTRIBUINTE Internet 64.440

    WEB4 WEB4 PROGRAMA AJ USTAR/RS - INTERNET Internet 33.776

    Total geral 359.187

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    Nos programas de parcelamento Ajustar/RS (AJ US e WEB4) e

    relativos regularizao para adeso ao Simples Nacional (PCSN e WBSN), no

    houve distino para adeso se o dbito estava em etapa administrativa ou judicial,

    e as informaes do banco de dados disponvel no permitiram identificar em que

    etapa de cobrana eles foram realizados. Assim, foram desconsiderados os casos

    em que no foi possvel identificar se o parcelamento estava na fase Administrativa

    ou na fase J udicial. Aps a excluso destes casos, a base ficou com 279.746 casos

    distribudos conforme Tabela 3.

    A perda destes dados na avaliao global, no entanto, irrelevante

    para os propsitos deste trabalho. Estes programas, praticamente, no envolveram

    negociao direta, visto serem programas facilitadores para regularizao fiscal,

    visando novo comportamento tributrio futuro dos devedores.

    Tabela 3 Distribuio dos ParcelamentosSituao do Parcelamento ADM JUD Total

    Liquidado 77.156 13.354 90.510

    Cancelado 135.197 40.353 175.550

    Parcelado 6.592 7.094 13.686Total Liquidado e Cancelado 212.353 53.707 266.060

    Total Geral 218.945 60.801 279.746

    Com as inscries estaduais dos titulares dos parcelamentos

    estudados tambm se agregou base, quando disponveis, dados relativos ao

    faturamento anual bruto (ano base 2009), oriundos de informaes prestadas na

    GIA, para empresas da modalidade Geral e da DASN e para empresas enquadradas

    no Simples Nacional, assim como, ao setor e ramo de atividade econmica do

    contribuinte extrados do sistema PAC Programa de Acompanhamento do

    Contribuinte.

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    3 INDICADORES

    Como a base de dados utilizada no foi extrada especificamente para

    este trabalho e a atual conjuntura e exiguidade de tempo no permitiriam extraes

    complementares, algumas informaes relevantes no esto presentes, no

    permitindo anlises interessantes mais abrangentes, como tempo de permanncia

    em cobrana administrativa, pagamentos integrais, estoques disponveis para

    cobrana, etc.

    Mesmo assim, os dados disponveis podem fornecer informaes

    importantes para tomadas de deciso a partir de indicadores. Assim, com base nas

    variveis fornecidas na base de dados, criaram-se alguns indicadores, descritos a

    seguir, com vistas a avaliar os resultados dos parcelamentos:

    ELASTICIDADE razo entre o nmero de parcelas concedidas e

    mximo de parcelas permitido para cada programa. Quanto menor,

    melhor.

    EFICINCIA razo entre o nmero de parcelas pagas e o nmero de

    parcelas concedidas. Apropriado nos parcelamentos liquidados e

    cancelados. Quanto maior, melhor.

    VALOR PARCELADO saldo devedor no incio do parcelamento.

    EFETIVIDADE produto da EFICINCIA pelo valor parcelado.

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    4 ESTATSTICAS DESCRITIVAS GERAIS

    Antes da anlise dos parcelamentos propriamente ditos, importante o

    conhecimento global do material trabalhado, para delineamento das anlises mais

    relevantes. Assim, procurou-se sintetizar as caractersticas dos crditos focalizados

    neste estudo, apresentando as estatsticas descritivas a seguir:

    Tabela 4 Distribuio quanto ao Documento de Origem

    Na tabela acima, verifica-se que dos 224.566 crditos objeto de

    parcelamento no perodo amostral, cerca de 60% tiveram origem em imposto

    declarado em GIA Guia de Informao e Apurao do ICMS (AL GIA), 11,5%

    referem-se a ICMS no declarado (AL Modelo 2), e 27,5% a outras origens.

    Em valores parcelados, os AL GIA correspondem a cerca de 54%, com

    valor mdio de R$ 9.332,12; os AL Modelo 2 a 36%, com mdia de R$ 33.540,15 e

    os outros crditos a cerca de 10%, com valor mdio de R$ 3.787,42 (valores

    histricos).

    DOCUMENTO DE ORIGEM MOD. AL QUANT SOMA DE VALORES % QUANT % VALOR

    AL GIA 61 136.954 1.278.071.001,16 60,99% 53,63%

    ICMS NAO DECLARADO S/A 2 25.803 865.436.524,51 11,49% 36,31%

    ICMS DECLARADO 1 5.201 95.401.646,04 2,32% 4,00%TIT 7 13.062 44.906.170,35 5,82% 1,88%

    IPVA 10 26.112 30.542.863,54 11,63% 1,28%

    INFRACAO FORMAL S/A 3 10.952 29.222.132,62 4,88% 1,23%

    NO TRIBUTRIOS - 5.130 26.111.734,19 2,28% 1,10%

    ITCD 11 192 6.341.930,27 0,09% 0,27%

    OUTRAS TAXAS 14 546 4.424.515,98 0,24% 0,19%

    TAXAS/CUSTAS JUD 12 520 1.883.786,75 0,23% 0,08%

    ICMS NAO DECLARADO C/A 5 85 858.022,03 0,04% 0,04%

    INFRACAO FORMAL C/A 6 9 28.571,25 0,00% 0,00%TOTAL 224.566 2.383.228.898,69 100,00% 100,00%

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    Em face destas grandezas, para fins das anlises dos parcelamentos,

    optou-se pelo agrupamento dos crditos parcelados por natureza dos documentos

    de origem em 3 grupos: AL GIA, AL2 e OUTROS.

    A situao dos parcelamentos na poca da extrao da base de dados

    analisada, em abril de 2011, era a constante da Tabela 5.

    Tabela 5 Etapa e Situao dos Parcelamentos

    SituaoALGIA AL2 OUTROS Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Liquidado 52.321 29,61 7.866 25,1 30.323 42,28 90.510 32,35

    Cancelado 115.639 65,45 22.163 70,72 37.748 52,63 175.550 62,75

    Parcelado 8.728 4,94 1.310 4,18 3.648 5,09 13.686 4,89Total 176.688 100,00 31.339 100,00 71.719 100,00 279.746 100,00

    Deste total de 279.746 parcelamentos realizados, 63,16% so

    oriundos de ICMS declarado em GIA (AL-GIA), 11,20% provenientes de Autos de

    Lanamento Modelo 2, referentes a ICMS no declarado (AL2) e 25,64% de outras

    naturezas. Estas quantidades esto destacadas na Tabela 6.

    Tabela 6 Parcelamentos quanto Origem do Crdito

    Natureza Qtde PCTs %

    ALGIA 176.688 63,16

    AL2 31.339 11,20

    OUTROS 71.719 25,64

    Total 279.746 100,00

    Por outro lado nas anlises de desempenho dos parcelamentos foram

    considerados apenas os parcelamentos CANCELADOS e LIQUIDADOS, de forma a

    possibilitar o clculo da eficincia das moratrias concedidas.

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    Portanto, passou-se a trabalhar com a base de dados com a excluso

    destes elementos, reduzida a 266.060 casos, conforme distribuio constante da

    Tabela 7, onde se constata que 80% dos parcelamentos foram efetuados na fase

    administrativa e 20% na fase judicial.

    Tabela 7 Etapa e Situao (exclusive Parcelados)

    Etapa de CobranaSituao do Parcelamento

    Cancelado Liqu idado Total %

    Admini st rati va 135.197 77.156 212.353 80%

    Judicial 40.353 13.354 53.707 20%

    Total 175.550 90.510 266.060 100%

    Da totalidade dos 266.060 parcelamentos realizados, nas etapas

    administrativa e judicial, que esto em situao de Cancelado ou Liquidado, o Valor

    Parcelado por documento de origem, distribuiu-se conforme as Tabelas 8 e 9:

    Tabela 8 Distribuio do VALOR PARCELADO POR NATUREZA

    (em relao quantidade total)Faixas

    Valor Parcelado

    ALGIA AL2 OUTROS Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 67.751 25,46 1.669 0,63 30.027 11,29 99.447 37,38

    Entre R$ 1.000 e R$ 5.000 59.575 22,39 8.589 3,23 30.377 11,42 98.541 37,04

    Entre R$ 5.000 e R$ 10.000 17.048 6,41 7.933 2,98 4.105 1,54 29.086 10,93

    Entre R$ 10.000 e R$ 20.000 10.945 4,11 5.638 2,12 2.180 0,82 18.763 7,05

    Entre R$ 20.000 e R$ 50.000 7.643 2,87 3.929 1,48 1.064 0,4 12.636 4,75

    Maior que R$ 50.000 4.998 1,88 2.271 0,85 318 0,12 7.587 2,85

    Total 167.960 63,13 30.029 11,29 68.071 25,58 266.060 100,00

    A tabela acima demonstra que quase a metade da totalidade dos

    parcelamentos analisados, se referiu a AL GIA de valor parcelado inferior a R$ 5.000

    e que no cmputo geral, quase 75% foram de valor inferior a este valor.

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    J a Tabela 9 informa que mais de 75% dos AL GIA parcelados foram

    de valor inferior a R$ 5.000, cerca de 55% dos AL2 parcelados tinham valor entre R$

    1.000 e R$ 10.000 e que 89% dos demais crditos parcelados foram de valor inferior

    a R$ 5.000.

    Tabela 9 Distribuio do VALOR PARCELADO POR NATUREZA

    (em relao ao total de cada natureza)

    FaixasValor Parcelado

    ALGIA AL2 OUTROS TotalQtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 67.751 40,34 1.669 5,56 30.027 44,11 99.447 37,38

    Entre R$ 1.000 e R$ 5.000 59.575 35,47 8.589 28,6 30.377 44,63 98.541 37,04

    Entre R$ 5.000 e R$ 10.000 17.048 10,15 7.933 26,42 4.105 6,03 29.086 10,93

    Entre R$ 10.000 e R$ 20.000 10.945 6,52 5.638 18,78 2.180 3,20 18.763 7,05

    Entre R$ 20.000 e R$ 50.000 7.643 4,55 3.929 13,08 1.064 1,56 12.636 4,75Maior que R$ 50.000 4.998 2,98 2.271 7,56 318 0,47 7.587 2,85

    Total 167.960 100,00 30.029 100,00 68.071 100,00 266.060 100,00

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    5 UNIDADES OPERACIONAIS

    Para os fins das anlises deste trabalho, foram tomadas como

    unidades de avaliao as Agncias da Receita Estadual, as quais apresentam

    estrutura operacional relativamente autnoma e representam comportamentos e

    costumes de suas microrregies.

    A atual configurao operacional de cobrana da Receita Estadual,

    vigente a partir de 2011, constituda por 42 agncias, coordenadas por 14

    Delegacias, conforme estabeleceu a Portaria 122/2010 e alteraes (Anexo I).

    Como o trabalho enfocou perodo de 2006 a 2010, quando esta

    estrutura era composta de 44 agncias, os dados relativos s agncias suprimidas,

    foram agregados s agncias que absorveram sua rea de jurisdio. Assim, os

    dados das antigas agncias de Caapava do Sul e Itaqui foram agregados s

    agncias de Santa Maria e Uruguaiana, o mesmo acontecendo com municpios onde

    houve alterao da vinculao a agncias contemplando a estrutura operacional

    atual.

    5.1 Clusters do GMR - Cobrana

    Tendo em vista as discrepncias de porte destas Reparties

    Fazendrias nas avaliaes de desempenho, procurou-se agrupar agncias de

    caractersticas semelhantes, tomando-se por base, inicialmente, o agrupamento

    definido no Gerenciamento Matricial da Cobrana GMR da Receita Estadual/RS.

    Naquela ferramenta gerencial, as agncias foram hierarquizadas em

    clusters, considerando, para cada agncia nos ltimos dois anos, os indicadores

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    constantes do Anexo II e respectivos pesos expressos na Tabela 10. Cada um

    destes indicadores foi referenciado ao seu valor mnimo, reduzido base 100 e, a

    este valor, aplicada a ponderao. No GMR foram formados clusters independentes

    de agncias para os crditos em fase AUL e para a fase DAT administrativo. No

    entanto, como este estudo abrange parcelamentos efetuados em ambas as fases,

    optou-se por aglutinar estes dados, formando clusters de agncias englobando

    todos os crditos disponveis na cobrana administrativa.

    Tabela 10 Indicadores e pesos do GMR

    Indicador Peso

    Estoque Mdio Mensal 3

    Recuperao Mdia Mensal 3

    ndice de Devedores Ativos 2

    Nmero Mdio de Agentes Fiscais 2

    O parmetro gerado por este processo foi classificado em quartis, aos

    quais correspondem os 4 clusters, conforme demonstram os clculos do Anexo I.

    Em face da grande disparidade de magnitudes entre os indicadores

    acima, apesar da reduo base 100, pelo processo antes mencionado e

    demonstrado no anexo, verificou-se que os clusters foram definidos quase

    exclusivamente pelo valor do estoque disponvel para cobrana e sua recuperao,

    sendo a ponderao aplicada irrelevante. Esta metodologia tem ainda a

    desvantagem de quebrar a relao direta entre as variveis.

    5.2 Anlise de agrupamento por mtodo hierrquico

    Neste trabalho, procurou-se definir os clusters por tcnicas de anlise

    multivariada, onde a influncia dos mesmos indicadores utilizados no GMR

    Cobrana na recuperao dos crditos disponveis para cobrana foi avaliada

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    12

    simultaneamente, com o emprego do software STATISTICA, visando maximizao

    da homogeneidade dos componentes de cada grupo. Com este objetivo, foi

    realizada anlise de cluster para agrupar agncias semelhantes com relao ao

    porte.

    Inicialmente, testou-se o impacto das variveis utilizadas no GMR,

    aps padronizao1: ESTOQUE MDIO MENSAL, RECUPERAO MDIA

    MENSAL, NDICE DE DEVEDORES ATIVOS e NMERO DE AFTEs2, utilizando a

    tcnica de Anlise de Varincia.

    Neste teste, o indicador NDICE DE DEVEDORES ATIVOS no foi

    estatisticamente significativo para discriminar as Agncias, conforme a tabela a

    seguir que mostra o resultado da anlise de varincia para cada indicador.

    Tabela 11 - Anlise de Varinc ia Variveis Padronizadas

    Indicador F p-valor Resultado

    Estoque Mdio mensal 121,343 0,0000 Significativo

    Recuperao Mdia mensal 123,101 0,0000 Significativo

    AFTES 148,356 0,0000 Significativo

    ndice de Devedores Ativos 0,576 0,5666 No significativo

    * Nvel de significncia adotado: 0,05

    . 1 =

    2 Em exame superficial das quantidades de AFTEs por Agncia constante do GMR,se constatou que aparentemente no houve um critrio uniforme de informao pelas origens. Emalguns casos o ndice representa a quantidade de Agentes Fiscais que exercem a atividade decobrana na Agncia e em outros informada a proporo da carga horria empregada por estes naatividade. Neste trabalho foram utilizadas as quantidades constantes da ferramenta oficial.

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    Aps esta constatao estatstica efetuou-se a anlise de cluster,

    utilizando-se a tcnica Joining (tree clustering)3, considerando apenas os indicadores

    ESTOQUE MDIO MENSAL, RECUPERAO MDIA MENSAL e NMERO DE

    AFTEs.

    As figuras a seguir mostram os diagramas gerados pela tcnica de

    agrupamento.

    O dendograma representado na Figura 1 sugere o agrupamento das

    Agncias em 3 clusters de acordo com o porte, conforme Tabela 12, os quais sero

    utilizados nas anlises adiante.

    Figura 1 Agrupamento das Agncias por porte

    3 Esta uma tcnica de agrupamento hierrquico que inicia por uma matriz desimilaridade entre objetos e os grupos se formam a partir dos mais prximos atravs de processos deaglomerao, produzindo uma estrutura chamada dendograma.

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    Figura 2 Caractersticas dos c lusters de Agncias

    Ag rupam en to de Ag ncias po r Por teGrfico d e Mdias

    (variveis padr onizadas)

    Estoque Mdio Mensal Recuperao Mdia Mensal N de AFTEs-1

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    Grande PorteMdio PortePequeno Porte

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    Tabela 12 Agncias de cada cluster

    O agrupamento formado pelos critrios acima diverge

    significativamente do agrupamento do GMR Cobrana, constante do Anexo I, mas

    ser o adotado nas anlises deste trabalho por ser sobejamente fundamentado em

    tcnicas estatsticas reconhecidas, conforme se demonstrou.

    Assim, para fins das anlises deste trabalho, classificamos as Agncias

    como de GRANDE PORTE, MDIO PORTE e PEQUENO PORTE, com as

    caractersticas descritas na Tabela 13:

    Grande Port e(1 Agncia)

    Mdio Porte(14 Agn cias)

    Pequeno Porte(27 Agncias)

    PORTO ALEGRE BENTO GONCALVES ALEGRETE

    CACHOEIRINHA BAGE

    CANOAS CACHOEIRA DO SUL

    CAXIAS DO SUL CAMAQUA

    ERECHIM CARAZINHO

    GRAVATAI CRUZ ALTA

    LAJEADO FARROUPILHA

    NOVO HAMBURGO FREDERICO WESTPHALEN

    OSORIO GRAMADO

    PASSO FUNDO GUAIBA

    PELOTAS IJ UI

    SANTA CRUZ DO SUL J AGUARAO

    SANTA MARIA MONTENEGRO

    SAO LEOPOLDO PALMEIRA DAS MISSOESRIO GRANDE

    SANTA ROSA

    SANTA VITORIA DO PALMAR

    SANTANA DO LIVRAMENTO

    SANTO ANGELO

    SAO BORJA

    SAO GABRIEL

    SAO J ERONIMO

    SAO LUIZ GONZAGA

    TAQUARA

    TRES PASSOSURUGUAIANA

    VACARIA

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    Tabela 13 Descri tivas dos Indicadores GMR Agrupamento de Agncias

    Porte Agncias QtdeAgncias

    EstoqueMdio

    RecuperaoMdia

    N Mdiode AFTES

    Grande Porte 1(2,38%)

    188.401.347,65 9.437.732,71 11,00

    Mdio Porte 14

    (33,33%)

    28.206.551,12 1.680.573,68 2,29

    Pequeno Porte 27(64,26%)

    4.999.799,24 377.933,92 0,89

    Total42

    (100,00%) 17.102.086,73 1.027.856,67 1,60

    A seguir encontra-se a Tabela 14 que apresenta a distribuio dos

    valores parcelados por porte das Agncias da Receita Estadual, agrupadas pelos

    critrios explanados acima.

    Tabela 14 Categorizao - VALOR PARCELADO POR PORTE DAS AGNCIAS

    FaixasValor Parcelado

    Grande Porte Mdio Porte Pequeno Porte Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 16.699 34,79 50.839 36,01 31.909 41,51 99.447 37,38

    Entre R$1.000 e R$5.000 16.889 35,19 52.292 37,04 29.360 38,19 98.541 37,04

    Entre R$5.000 e R$10.000 6.109 12,73 15.764 11,17 7.213 9,38 29.086 10,93

    Entre R$10.000 e R$20.000 4.163 8,67 10.403 7,37 4.197 5,46 18.763 7,05

    Entre R$20.000 e R$50.000 2.844 5,93 7.181 5,09 2.611 3,4 12.636 4,75

    Maior q ue R$50.000 1.295 2,7 4.711 3,34 1.581 2,06 7.587 2,85

    Total 47.999 100,00 141.190 100,00 76.871 100,00 266.060 100,00

    Para confirmar se h diferena significativa entre os grupos de porte de

    agncias quanto distribuio do valor parcelado, primeiramente foi realizado o

    teste F da Anlise de Varincia, que no atendeu suposio de normalidade dos

    resduos, invalidando os resultados obtidos. A alternativa foi utilizar o teste no

    paramtrico de Kruskal Wallis. Este resultou que houve diferena estatstica entre

    pelo menos dois portes na distribuio do valor parcelado (p-valor

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    Visando identificar quais portes so diferentes, foi realizado um teste

    de comparaes mltiplas. A tabela 15 comprova que os trs portes so

    estatisticamente diferentes entre si. O grupo Mdio Porte possui a maior mdia de

    valor parcelado enquanto que o grupo Pequeno Porte possui a menor.

    Tabela 15 - Teste de Comparaes Mlt ip las de Mdias de Valor Parcelado Porte de Agncia

    Porte de Agncias Mdia*

    Grande Porte 9.537,45 A

    Mdio Porte 10.476,04 B

    Pequeno Porte 8.129,18 C

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    6 PARCELAMENTOS NAS ETAPAS ADM E JUDICIAL

    Para analisar desempenho de parcelamentos cancelados e liquidados

    (266.060 casos), os mesmos foram classificados em trs grupos com relao a

    caractersticas de desempenho: Desempenho Superior, Desempenho Intermedirio

    e Desempenho Inferior.

    As caractersticas definidas como critrios de classificao dos

    parcelamentos foram Valor Parcelado, Eficincia e Efetividade, e a tcnica

    estatstica de formao dos trs grupos foi K-means Clustering. Esta tcnica

    consiste na classificao tima dos casos conforme a definio do nmero de

    grupos desejado de forma que dentro dos grupos haja homogeneidade e entre os

    grupos haja heterogeneidade. Esse mtodo trabalha com a distncia euclidiana

    como medida de similaridade calculada entre os casos e utiliza como regra de

    amalgamao o mtodo do centroide.

    A figura a seguir mostra o perfil de cada grupo:

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    Figura 3 Perfil dos c lusters de parcelamentos administrativos e judiciais

    Levando em conta que as variveis mais relevantes so as

    relacionadas aos valores financeiros, ou seja, o Valor Parcelado e a Efetividade, o

    Grupo de Desempenho Superior o representado pela cor Azul no grfico acima. O

    Grupo de Desempenho Inferior o representado pela cor Vermelha, que possui

    baixos ndices nos trs indicadores utilizados e o Grupo de Desempenho

    Intermedirio pela cor Verde, que embora mais eficiente que os outros dois grupos,

    no apresenta um retorno financeiro to grande quanto o primeiro.

    A tabela seguinte informa os indicadores mdios para cada

    agrupamento de parcelamentos formado. O Grupo classificado com Desempenho

    Superior engloba 14,11% dos parcelamentos e caracteriza-se por altos nveis de

    Valor Parcelado e Efetividade, e Eficincia mdia. O Grupo de Desempenho

    Intermedirio, que representa cerca de 37% dos parcelamentos, caracteriza-se por

    Grfico de M dias de Cada Agr upament o(variveis padronizadas)

    Valor Parcelado Eficincia Efetividade-2,0

    -1,5

    -1,0

    -0,5

    0,0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    Desempenho Superior

    Desem penho Interm edirioDesempenho Inferior

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    ter baixos ndices de Valor Parcelado, alta Eficincia e Efetividade mdia. O Grupo

    de Desempenho Inferior, que abrange em torno de 49% dos parcelamentos,

    caracteriza-se por baixos ndices de Eficincia e Efetividade, e Valor Parcelado

    mdio.

    Tabela 16 Indicadores Mdios por Agrupamento de Parcelamento

    Cluster PCTQtde de

    PCTs

    Valor Parcelado

    Mdio

    Eficincia

    Mdia

    Efetividade

    Mdia

    Desempenho Superio r37.550

    (14,11%) 34.364,19 53,71% 13.841,36

    Desempenho Intermedirio99.099

    (37,25%) 3.689,19 98,38% 3.618,97

    Desempenho Inferio r129.411(49,00%) 6.999,62 14,88% 784,36

    Total266.060

    (100,00%) 9.628,65 51,46% 3.682,95

    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre as fases e os agrupamentos de parcelamentos (p-valor

    < 0,001). A tabela abaixo mostra que os parcelamentos na fase J udicial esto

    associados estatisticamente ao Grupo de Desempenho Inferior, enquanto que os

    parcelamentos na fase Administrativa esto associados estatisticamente tanto com o

    Grupo de Desempenho Superior como com o Grupo de Desempenho Intermedirio.

    Tabela 17 - Assoc iaes entre Etapas e Agrupamentos de Parcelamentos

    EtapaDesempenho

    SuperiorDesempenhoIntermedirio

    DesempenhoInferior

    Total

    ADM 2,97 19,60 -24,14 8,43

    JUD -25,80 -38,97 47,99 -16,77

    Total -12,82 -19,37 23,86 -8,34

    * Desvios maiores que +1,96 indicam associao estatisticamente significativa

    Do total de 266.060 parcelamentos, realizados nas etapas

    Administrativa e J udicial, que esto em situao de Cancelado ou Liquidado, o Valor

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    Parcelado distribuiu-se de acordo com o porte das agncias conforme a tabela

    abaixo:

    Tabela 18 - Categorizao do VALOR PARCELADO POR PORTE DE AGNCIA

    Etapas ADMINISTRATIVA e JUDICIALFaixas

    Valor ParceladoGrande Porte Mdio Porte Pequeno Porte Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 16.699 6,28 50.839 19,11 31.909 11,99 99.447 37,38

    Entre R$1.000 e R$5.000 16.889 6,35 52.292 19,65 29.360 11,04 98.541 37,04

    Entre R$5.000 e R$10.000 6.109 2,30 15.764 5,92 7.213 2,71 29.086 10,93

    Entre R$10.000 e R$20.000 4.163 1,56 10.403 3,91 4.197 1,58 18.763 7,05

    Entre R$20.000 e R$50.000 2.844 1,07 7.181 2,70 2.611 0,98 12.636 4,75

    Maior que R$50.000 1.295 0,49 4.711 1,77 1.581 0,59 7.587 2,85

    Total 47.999 18,04 141.190 53,07 76.871 28,89 266.060 100

    Embora a estrutura organizacional regionalizada da Procuradoria Geral

    do Estado no siga as mesmas jurisdies territoriais das Agncias da Receita

    Estadual, por questo de padronizao, a tabela abaixo apresenta a mesma

    distribuio, referindo-se apenas aos crditos parcelados em etapa judicial.

    Tabela 19 - Categorizao do VALOR PARCELADO POR PORTE DE AGNCIA

    Etapa JUDICIAL

    FaixasValor Parcelado

    Grande Porte Mdio Porte Pequeno Porte Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 2.360 4,39 12.185 22,69 5.919 11,02 20.464 38,10

    Entre R$1.000 e R$5.000 3.060 5,70 10.925 20,34 7.213 13,43 21.198 39,47

    Entre R$5.000 e R$10.000 1.207 2,25 2.878 5,36 1.630 3,03 5.715 10,64

    Entre R$10.000 e R$20.000 856 1,59 1.583 2,95 836 1,56 3.275 6,10

    Entre R$20.000 e R$50.000 467 0,87 960 1,79 495 0,92 1.922 3,58

    Maior que R$50.000 248 0,46 665 1,24 220 0,41 1.133 2,11

    Total 8.198 15,26 29.196 54,36 16.313 30,37 53.707 100,00

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    22

    7 PARCELAMENTOS ADMINISTRATIVOS

    A anlise dos parcelamentos na etapa administrativa o escopo

    principal deste trabalho, sendo, portanto, a mais detalhada. Para esta anlise

    utilizou-se o subconjunto da base de dados contendo apenas os dbitos parcelados

    na etapa administrativa, na situao LIQUIDADO ou CANCELADO, constitudo

    por 212.353 casos, de forma a possibilitar o clculo dos indicadores propostos.

    7.1 Anlise de clusters

    Sobre este subconjunto de dados, foi utilizado o mesmo critrio do item

    anterior para identificar e agrupar parcelamentos semelhantes em relao aos

    indicadores VALOR PARCELADO, EFICINCIA e EFETIVIDADE, dentro da etapa

    Administrativa. A figura abaixo mostra graficamente o perfil de cada grupo:

    Figura 4 Caractersticas dos clusters e agncias

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    23

    A anlise de clusters na etapa administrativa no apresentou diferena

    significativa em relao da totalidade dos parcelamentos.

    A Tabela 20 informa os indicadores mdios para cada agrupamento de

    parcelamentos formado. O Grupo com Desempenho Superior, que representa cerca

    de 15% dos parcelamentos, caracteriza-se por ter altos ndices de VALOR

    PARCELADO e EFETIVIDADE, com EFICINCIA mdia. O Grupo de Desempenho

    Intermedirio, que representa 40% dos parcelamentos, caracteriza-se por ter baixo

    ndice de Valor Parcelado, alta EFICINCIA e EFETIVIDADE mdia. E o Grupo de

    Desempenho Inferior, que abrange 45% dos parcelamentos, caracteriza-se por

    baixos ndices de EFICINCIA e EFETIVIDADE, e VALOR PARCELADO mdio.

    Tabela 20 - Descr it ivas Por Grupo de Desempenho Indicadores mdios

    Cluster PCT Qtde dePCTs

    Valor ParceladoMdio

    EficinciaMdia

    EfetividadeMdia

    Desempenho Superior31.76214,96% 33.423,14 54,00% 14.652,14

    Desempenho Intermedirio84.76139,92%

    4.048,91 98,36% 3.970,20

    Desempenho Inferio r95.830

    45,13%7.259,42 15,92% 877,46

    Total212.353100,00%

    9.891,29 54,52% 4.172,23

    Este atributo de classificao dos parcelamentos foi associado a cada

    parcelamento no banco de dados e serviu de base para diversas anlises de

    desempenho.

    7.2 Estatsticas Descr it ivas

    As estatsticas a seguir procuram descrever os principais elementos da

    base de dados, para que se tenha maior clareza na interpretao dos resultados

    obtidos.

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    24

    7.2.1 Magnitude dos Valores Parcelados

    No tocante magnitude dos valores parcelados, as Tabelas 21 e 22

    apresentam a distribuio por tipo de documento de origem, onde se verifica que

    cerca de 62% dos parcelamentos administrativos tem origem em ICMS declarado e

    no pago (AL GIA) e 74,21% dos parcelamentos tem saldo inicial inferior a R$ 5.000.

    Tabela 21 Dist ribu io dos Parcelamentos por Faixas de Valor

    (em relao quantidade total)

    FaixasValor Parcelado

    ALGIA AL2 OUTROS TotalQtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 49.870 23,48 1.599 0,75 27.514 12,96 78.983 37,19

    Entre R$1.000 e R$5.000 47.173 22,21 8.084 3,81 22.086 10,40 77.343 36,42Entre R$5.000 e R$10.000 13.853 6,52 7.488 3,53 2.030 0,96 23.371 11,01

    Entre R$10.000 e R$20.000 9.017 4,25 5.291 2,49 1.180 0,56 15.488 7,29

    Entre R$20.000 e R$50.000 6.583 3,10 3.634 1,71 497 0,23 10.714 5,05

    Maior que R$50.000 4.271 2,01 2.039 0,96 144 0,07 6.454 3,04

    Total 130.767 61,58 28.135 13,25 53.451 25,17 212.353 100,00

    Tabela 22 Dist ribu io dos Parcelamentos por Faixas de Valor

    (em relao ao total de cada natureza do documento de origem)

    FaixasValor ParceladoALGIA AL2 OUTROS Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    Menor que R$1.000 49.870 38,14 1.599 5,68 27.514 51,48 78.983 37,19

    Entre R$1.000 e R$5.000 47.173 36,07 8.084 28,73 22.086 41,32 77.343 36,42

    Entre R$5.000 e R$10.000 13.853 10,59 7.488 26,61 2.030 3,80 23.371 11,01

    Entre R$10.000 e R$20.000 9.017 6,90 5.291 18,81 1.180 2,21 15.488 7,29

    Entre R$20.000 e R$50.000 6.583 5,03 3.634 12,92 497 0,93 10.714 5,05

    Maior que R$50.000 4.271 3,27 2.039 7,25 144 0,27 6.454 3,04

    Total 130.767 100,00 28.135 100,00 53.451 100,00 212.353 100,00

    Os parcelamentos de Autos de Lanamento de ICMS no declarado

    (AL2) correspondem a 13,25%, e se concentram nas faixas de valor inicial entre R$

    1.000 e R$ 10.000 (55,35%).

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    28/71

    25

    Os parcelamentos de crditos de outras origens, tributrias ou no

    tributrias, respondem por cerca de 25% dos parcelamentos administrativos e so

    predominantemente de pequeno valor, sendo que 51,48% destes parcelamentos

    tem valor inicial menor do que R$ 1.000.

    Esta distribuio pode ser visualizada na Figura 5.

    Figura 5 Distribuio dos Parcelamentos por Faixas de Valor

    Em face da limitao dos parcelamentos na internet em R$ 500 mil,

    tambm se apurou as quantidades de parcelamentos que excederam este valor, por

    Delegacia da Receita Estadual, assim como os demais indicadores, conforme

    Tabela 23.

    No perodo observado foram efetuados 365 parcelamentos de valor

    superior a R$ 500 mil, correspondentes a apenas 0,17% dos parcelamentos no

    Histograma ParcelamentosFaixas Valor Parcelado por Natureza

    (% sobre total de parcelamentos da Natureza)

    38,136,1

    10,6

    6,95,0

    3,35,7

    28,726,6

    18,8

    12,9

    7,2

    51,5

    41,3

    3,82,2

    0,9 0,3

    0 -| 1.000 1.000 -| 5.000 5.000 -| 10.000 10.000 -| 20.000 20.000 -| 50.000 >50.000

    38,136,1

    10,6

    6,95,0

    3,35,7

    28,726,6

    18,8

    12,9

    7,2

    51,5

    41,3

    3,82,2

    0,9 0,3

    ALGIAAL2OUTROS

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    26

    perodo ou 0,14/agncia/ms, quantidade que no justifica alterao da limitao de

    parcelamento na web.

    Tabela 23 Parcelamentos de valor superior a R$ 500 mi l

    7.2.2 Nmero de Parcelas Concedidas

    Para analisar os parcelamentos quanto ao nmero de parcelas

    concedidas estratificaram-se as frequncias observadas por faixas do nmero de

    prestaes, inspiradas nas faixas de parcelas de reduo de multa previstas na Lei

    6537/73 agregadas s faixas de competncia funcional para concesso de

    parcelamentos previstas na IN 45/98, conforme Tabela 24.

    Nesta Tabela so informadas as distribuies de frequncias, onde se

    verifica que cerca de 70% dos parcelamentos administrativos situou-se na faixa de

    at 12 prestaes.

    Delegacia Quant % QuantMdia De

    Valor

    Parcelado

    Mdia DeParcelas

    Concedidas

    Eficincia

    Mdia

    Elasticidade

    Mdia

    BAGE 34 9,32% 995.054,61 18,26 42% 91%

    CANOAS 39 10,68% 1.088.047,21 40,13 35% 87%

    CAXIAS DO SUL 123 33,70% 870.647,60 42,38 21% 95%

    ERECHIM 1 0,27% 2.128.566,98 60,00 2% 100%

    LAJEADO 4 1,10% 893.885,03 31,50 75% 53%

    NOVO HAMBURGO 16 4,38% 996.914,24 40,50 20% 83%

    PASSO FUNDO 18 4,93% 918.920,02 27,56 32% 76%

    PELOTAS 13 3,56% 1.551.295,07 33,62 39% 74%PORTO ALEGRE 34 9,32% 2.630.936,87 32,47 41% 83%

    SANTA CRUZ DO SUL 34 9,32% 1.155.088,83 34,32 13% 82%

    SANTA MARIA 3 0,82% 911.063,51 60,00 39% 100%

    SANTO ANGELO 9 2,47% 825.709,17 41,78 58% 90%

    TAQUARA 36 9,86% 2.043.345,24 42,61 16% 87%

    URUGUAIANA 1 0,27% 888.153,18 28,00 4% 47%

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    Tabela 24 Faixas de Parcelamento e Agrupamentos de Desempenho

    FaixasDesempenho

    SuperiorDesempenhoIntermedirio

    DesempenhoInferior

    Total

    Qtde % Qtde % Qtde % Qtde %

    02 a 12 20.065 9,45 72.046 33,93 58.046 27,33 150.157 70,71

    13 a 24 3.081 1,45 6.039 2,84 11.149 5,25 20.269 9,54

    25 a 36 4.335 2,04 4.761 2,24 18.321 8,63 27.417 12,91

    37 a 48 3.655 1,72 1.833 0,86 7.279 3,43 12.767 6,01

    49 a 60 626 0,29 82 0,04 1.035 0,49 1.743 0,82

    Total 31.762 14,96 84.761 39,92 95.830 45,13 212.353 100,00

    A fim de identificar se o Desempenho do Parcelamento independente

    das Faixas da Quantidade de Parcelas Concedidas, realizou-se o Teste de

    Associao de Qui-Quadrado e constatou-se que o Desempenho estestatisticamente associado s Faixas (p-valor

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    28

    7.2.2.1 Investigao de resultados antagnicos

    Objetivando encontrar os motivos das associaes antagnicas para

    faixas com mais de 25 parcelas encontradas nas anlises, foi realizada uma srie de

    testes de associaes entre variveis importantes.

    Nestes testes concluiu-se que a natureza do crdito parcelado foi a

    caracterstica responsvel pelos resultados antagnicos com relao s faixas de

    parcelas concedidas conforme quadro a seguir:

    FAIXA: 25 A 36 PARCELAS CONCEDIDAS:

    AL2 - Parcelamentos Desempenho Superior

    ALGIA e OUTROS - Parcelamentos Desempenho Inferior

    FAIXA: 37 A 48 PARCELAS CONCEDIDAS:

    AL2 Parcelamentos Desempenho Superior

    ALGIA Parcelamentos Desempenho Inferior

    FAIXA: 49 A 60 PARCELAS CONCEDIDAS:

    AL2 - Parcelamentos Desempenho Superior

    ALGIA e OUTROS - Parcelamentos Desempenho Inferior

    7.2.2.2 Reviso de cri trios de concesso

    Em face de tese aventada no Grupo de Trabalho da Cobrana, de

    reedio do critrio de concesso de parcelamentos para AL GIA, com a concesso

    escalonada do nmero de parcelas de acordo com o nmero de meses de imposto

    em atraso, razo de trs parcelas por perodo, limitadas a 12, conforme regra

    praticada nos primrdios da implementao do auto lanamento de ICMS declarado,

    tambm se procurou simular os efeitos desta situao, embora a base de dados

    utilizada no disponha da informao da quantidade de perodos de imposto devido.

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    Nestas condies, testou-se o subconjunto de AL GIA parcelados em

    at 12 prestaes (101.798 parcelamentos), atravs dos programas GERL e WEB1,

    por faixas de valor e nmero de parcelas concedidas.

    Os resultados desta anlise indicam que a EFICINCIA destes

    parcelamentos em todas as faixas de valor, diminui com o aumento do nmero de

    parcelas e aumenta com a magnitude do valor parcelado, conforme tabela abaixo.

    Tabela 26 Parcelamentos de AL GIA em at 12 prestaes

    02 A 03 04 A 06 07 A 09 10 A 12 Mdia

    Menor que R$ 1.000 84,41% 66,47% 54,19% 44,48% 64,95%

    Entre R$ 1.000 e R$ 5.000 83,85% 71,07% 49,65% 47,83% 63,10%Entre R$ 5.000 e R$ 10.000 88,88% 73,07% 53,91% 52,86% 67,18%

    Entre R$ 10.000 e R$ 20.000 87,30% 82,25% 59,46% 56,07% 71,27%

    Entre R$ 20.000 e R$ 50.000 93,35% 82,83% 62,38% 59,16% 74,43%

    Maior que R$ 50.000 92,52% 81,47% 63,19% 57,52% 73,68%

    MDIA 88,38% 76,19% 57,13% 53,76% 69,19%

    FAIXAS DE VALOREFICINCIA POR FAIXA DE PARCELAS

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    7.2.3 Natureza dos Crditos Parcelados

    As tabelas e figuras a seguir detalham o perfil dos crditos parcelados

    por natureza do documento de origem.

    Tabela 27 - ALGIA - Categorizao do VALOR PARCELADO

    FaixasValor Parcelado

    QtdeQtde

    Acumulada%

    %Acumulado

    Menor que R$ 1.000 49.870 49.870 38,14 38,14

    Entre R$ 1.000 e R$ 5.000 47.173 97.043 36,07 74,21

    Entre R$ 5.000 e R$ 10.000 13.853 110.896 10,59 84,80

    Entre R$ 10.000 e R$ 20.000 9.017 119.913 6,90 91,7

    Entre R$ 20.000 e R$ 50.000 6.583 126.496 5,03 96,73

    Maior que R$ 50.000 4.271 130.767 3,27 100,00

    Total 130.767 100,00

    Figura 6 - ALGIA - Categorizao do VALOR PARCELADO

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    Tabela 28 AL Mod. 2 - Categorizao do VALOR PARCELADO

    FaixasValor Parcelado

    QtdeQtde

    Acumulada%

    %Acu mulado

    Menor que R$1.000 1.599 1.599 5,68 5,68

    Entre R$1.000 e R$5.000 8.084 9.683 28,73 34,42

    Entre R$5.000 e R$10.000 7.488 17.171 26,61 61,03Entre R$10.000 e R$20.000 5.291 22.462 18,81 79,84

    Entre R$20.000 e R$50.000 3.634 26.096 12,92 92,75

    Maior que R$50.000 2.039 28.135 7,25 100,00

    Total 28.135 100,00

    Figura 7 AL Mod. 2 - Categor izao do VALOR PARCELADO

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    Tabela 29 OUTROS - Categorizao do VALOR PARCELADO

    FaixasValor Parcelado

    QtdeQtde

    Acumulada%

    %Acumulado

    Menor que R$ 1.000 27.514 27.514 51,48 51,48

    Entre R$ 1.000 e R$ 5.000 22.086 49.600 41,32 92,8

    Entre R$ 5.000 e R$ 10.000 2.030 51.630 3,80 96,59

    Entre R$ 10.000 e R$ 20.000 1.180 52.810 2,21 98,8

    Entre R$ 20.000 e R$ 50.000 497 53.307 0,93 99,73

    Maior que R$ 50.000 144 53.451 0,27 100,00

    Total 53.451 100,00

    Figura 8 OUTROS - Categor izao do VALOR PARCELADO

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    8 PROGRAMAS DE PARCELAMENTO

    Dentre os parcelamentos administrativos analisados, a modalidade de

    parcelamento mais utilizada, que responde por cerca de 82% dos parcelamentos

    administrativos, foi a Geral , identificada pela sigla GERL, quando efetuada em

    Repartio Fazendria e WEB1, quando efetuada por autoatendimento, na internet.

    Tambm so de grande importncia para anlise os parcelamentos

    com garantias, correspondentes s siglas PCTG, PCTF e GARF, para fins deste

    estudo, agrupadas no banco de dados sob a sigla GARN, por apresentarem

    caractersticas similares, que so responsveis por uma fatia de cerca de 13% dos

    parcelamentos analisados.

    Os parcelamentos de IPVA, embora de pequeno valor e quantidade,

    tambm merecem anlise por atender ao pblico em geral que procura a Receita

    Estadual em busca da regularizao tributria de seus veculos.

    Os quantitativos globais e desempenhos de cada modalidade de

    parcelamento so apresentados na Tabela 30.

    Tabela 30 Programas de Parcelamento ut ilizados

    ProgramasQtde de

    PCTs%

    Valor ParceladoMdio

    EFICI NCIAMdia

    EFETIVIDADEMdia

    GERL 112.051 52,77 8.914,34 58,04 3.708,94

    IPVA1 3.402 1,60 959,30 63,61 568,23

    WEB1 62.107 29,25 8.395,20 59,28 4.941,41

    GARN2 28.699 13,51 16.178,85 34,28 4.619,90

    PPEF 1.961 0,92 18.898,10 49,06 8.843,74

    GERF 3.824 1,80 10.921,07 23,20 1.606,63

    DIR1 309 0,15 109.327,88 24,86 17.778,19

    Total 212.353 100,00 9.891,29 54,52 4.172,231

    Neste item esto agrupados os programas GIPV e WEB32

    Neste item esto agrupados os programas PCTG, PCTF e GARF

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    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre os programas de parcelamento e os agrupamentos de

    parcelamentos (p-valor

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    Em suma, estes testes indicaram que a faixa de parcelas concedidas

    foi a caracterstica responsvel pelos resultados antagnicos com relao aos

    parcelamentos do programa DIR1.

    25 a 36 parcelas concedidas Desempenho Superior

    37 a 48 parcelas concedidas Desempenho Inferior

    8.1 Anlise de programas similares

    Comparando-se os programas similares entre si, procurou-se identificar

    os que resultaram em melhor recuperao financeira dos crditos atravs de

    parcelamentos administrativos, utilizando-se para tal os clusters de desempenho.

    8.1.1 Programas de Parcelamento GERL x WEB1

    Estas siglas representam o programa de parcelamento baseado na

    regra geral, prevista na Lei estadual n 6.537/73 e alteraes e na Instruo

    Normativa DRP n 45/98; utilizado em 82% das operaes de parcelamento no

    perodo observado e aplicado genericamente a todos os crditos tributrios e no

    tributrios, exceto IPVA que possui programas especficos.

    A sigla GERL refere-se aos parcelamentos realizados, de forma

    presencial, nas Reparties da Receita Estadual, com limite mximo de 60 parcelas,

    exceto para crditos decorrentes do ICMS declarado em GIA, que tem como limite

    12 parcelas, para parcelamento sem garantias.

    A sigla WEB1 representa os parcelamentos efetuados pela modalidade

    de autoatendimento na internet, com prazo de pagamento em 12 meses para AL

    GIA e at 24 meses para os demais crditos, desde que de valor inferior a R$

    500.000,00.

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    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre os programas GERL e WEB1 e os agrupamentos de

    parcelamentos (p-valor

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    parcelamentos, com os programas de parcelamento da modalidade geral, para

    verificar a eficcia da garantia exigida.

    Pela Tabela 33, verifica-se que os parcelamentos com garantia

    envolvem valores maiores que os demais, no entanto, apresentam eficincia muito

    inferior e efetividades de magnitudes prximas.

    Tabela 33 - Programas de Parcelamento Com e Sem Garantia

    ProgramasQtde de

    PCTsValor Parcelado

    MdioEficincia

    MdiaEfetividade

    Mdia

    Sem Garantia183.65486,49%

    8.908,75 57,68% 4.102,28

    Com Garantia28.69914,51% 16.178,85 34,28% 4.619,90

    Total212.353100,00%

    9.891,29 54,52% 4.172,23

    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre os programas GERL+WEB1 e GARN e os

    agrupamentos de parcelamentos (p-valor < 0,001). A Tabela 34 mostra que os

    parcelamentos dos programas GERAL+WEB1 esto associados estatisticamente aoGrupo com Desempenho Intermedirio, enquanto que os parcelamentos dos

    programas com garantia (GARN) esto associados estatisticamente com o Grupo de

    Desempenho Inferior.

    Tabela 34 - Associaes entre Programas (GERL+WEB1) x GARN eAgrupamentos de Parcelamentos

    ProgramasDesempenho

    SuperiorDesempenhoIntermedirio

    DesempenhoInferior

    Total

    GERL+WEB1 -0.71 27.75 -24.89 2.14

    GARN 1.41 -54.83 49.18 -4.24

    Total 0.70 -27.08 24.29 -2.09

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    Os resultados deste teste, onde os parcelamentos sem garantia

    apresentam melhor desempenho que os com garantia, denotam que a forma de

    garantia exigida, especialmente nos parcelamentos PCTG, incua no sentido de

    garantir a perenidade do parcelamento na etapa administrativa.

    Os dados disponveis no permitem discernir se estes parcelamentos

    foram concedidos mediante garantia real ou fidejussria, mas depreende-se que a

    grande maioria garantida por fiana dos scios com no mnimo 50% do capital

    social, conforme faculta a IN 45/98, o que no tem sortido efeito na esfera

    administrativa.

    8.1.3 Programas do IPVA (AUTO X GIPV X WEB3)

    Os parcelamentos de IPVA lanado representam cerca de 2% dos

    parcelamentos administrativos e envolvem valores de pequena magnitude,

    geralmente, inferior a R$ 1.000. Estes parcelamentos podem ser efetuados de trs

    formas, atravs dos programas:

    Tabela 35 Programas de parcelamento de IPVA

    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre os programas de parcelamento de IPVA os grupos de

    desempenho dos parcelamentos (p-valor < 0,001).

    O programa de parcelamento AUTO est associado ao grupo de

    desempenho intermedirio, o programa de parcelamento GIPV est associado ao

    Sigla Descrio MX. PARC

    AUTO PARCELAMENTO BANCARIO AUTOMATICO 3

    GIPV GERAL IPVA - REPARTIO FAZENDRIA 12

    WEB3 IPVA - PARCELAMENTO NA INTERNET 6

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    grupo de desempenho inferior e o programa WEB3 est associado aos grupos de

    desempenho superior e intermedirio.

    Tabela 36 - Assoc iaes entre Programas de IPVA e Desempenho

    Programas Desempenho Desempenho Desempenho TotalSuperior Intermedirio Inferior

    AUTO -2,84 4,78 -3,59 -1,65

    GIPV -0,55 -5,48 6,07 0,05

    WEB3 2,41 3,3 -4,73 0,98

    Total -0,98 2,6 -2,25 -0,62

    * Desvios maiores que +1,96 indicam associao estatisticamente significativa

    As tabelas a seguir, apresentam a distribuio dos parcelamentos de

    IPVA pelos programas disponibilizados, pelos clusters de desempenho, Agncias e

    forma de atendimento.

    Tabela 37 Parcelamentos de IPVA por Clusters de Desempenho

    Programa

    Desempenho Desempenho DesempenhoTotal

    Superior Intermedirio Inferior

    Freq % Freq % Freq % Freq %

    AUTO 47 1,07 382 8,66 209 4,74 638 14,5

    GIPV 230 5,22 833 18,89 1.083 24,56 2.146 48,7

    WEB3 213 4,83 854 19,37 559 12,68 1.626 36,9

    Total 490 11,11 2.069 46,92 1.851 41,97 4.410 100,00

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    Tabela 38 Programas de parcelamento de IPVA Desempenho por DRE

    Como se constata, os parcelamentos efetuados atravs das agncias

    bancrias (em at 3 prestaes) ou via internet (em at 6 prestaes) apresentaram

    resultados de EFICINCIA superiores aos contratados de forma presencial.

    Considerando que este indicador representa a razo entre as parcelas pagas e asconcedidas, conclui-se que os programas no presenciais resultam em uma melhor

    recuperao destes crditos.

    Em face disto e da crescente automatizao dos lanamentos de IPVA,

    o seu parcelamento poderia ser compulsoriamente direcionado internet e bancos,

    levando-se em conta os pequenos valores envolvidos e que o pagamento deste

    imposto tambm fiscalizado pelas Autoridades de Trnsito e aes especficas da

    Receita Estadual.

    Sugere-se tambm que a regra implantada no autoatendimento do

    parcelamento do IPVA uma nica vez seja mantida e estendida aos parcelamentos

    WEB+BANCO REPARTIO AUTO GIPV WEB3 TOTAL

    BAGE 39% 61% 67% 47% 65% 60%CANOAS 26% 74% 58% 69% 63%

    CAXIAS DO SUL 58% 42% 69% 59% 79% 69%

    ERECHIM 15% 85% 53% 74% 63%

    LAJEADO 55% 45% 73% 49% 59% 60%

    NOVO HAMBURGO 34% 66% 73% 65% 57% 65%

    PASSO FUNDO 36% 64% 75% 55% 66% 65%

    PELOTAS 93% 7% 78% 63% 74% 72%

    PORTO ALEGRE 29% 71% 74% 57% 68% 66%

    SANTA CRUZ DO SUL 63% 37% 77% 63% 75% 72%

    SANTA MARIA 35% 65% 71% 68% 83% 74%

    SANTO ANGELO 57% 43% 86% 56% 72% 71%TAQUARA 61% 39% 84% 57% 77% 73%

    URUGUAIANA 54% 46% 57% 61% 68% 62%

    Total Geral 50% 50% 74% 58% 70% 67%

    Forma de Atendimento EficinciaDELEGACIAS

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    presenciais, evitando-se que o contribuinte pague apenas a parcela inicial visando o

    licenciamento do veculo e depois abandone o parcelamento at o ano seguinte,

    quando voltaria a iniciar um novo parcelamento, sucessivamente. Aps cinco anos

    esses dbitos fogem ao controle do sistema do DETRAN e os pequenos valores

    impedem sua remessa execuo fiscal, caindo na vala dos crditos podres.

    Nestes casos, aps a perda do primeiro parcelamento, o contribuinte ficaria obrigado

    ao pagamento integral para licenciar o veculo.

    O parcelamento presencial do IPVA ficaria restrito a casos de valores

    mais elevados, diante de comprovada impossibilidade de parcelamento pelas

    condies oferecidas na internet.

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    8.2 FORMAS DE ATENDIMENTO

    Visando avaliar o desempenho dos parcelamentos em geral contrados

    atravs de autoatendimento pela internet, compararam-se estes parcelamentos com

    os contratados diretamente nas reparties da Receita Estadual,

    independentemente do programa utilizado.

    A Tabela 39 a seguir apresenta as frequncias para as duas formas de

    efetivao do parcelamento, associando-as aos nveis de desempenho na

    recuperao dos crditos. Nesta tabela se verifica que 70% dos parcelamentos

    foram contratados de forma presencial.

    Tabela 39 Formas de Atendimento e Agrupamentos de Desempenho

    AtendimentoDesempenho

    SuperiorDesempenhoIntermedirio

    DesempenhoInferior

    Total

    Freq % Freq % Freq % Freq %

    Presencial 20.710 9,75 56.756 26,73 71.197 33,53 148.663 70,01

    Via Web 11.052 5,20 28.005 13,19 24.633 11,60 63.690 29,99

    Total 31.762 14,96 84.761 39,92 95.830 45,13 212.353 100,00

    Atravs do Teste de Associao de Qui-Quadrado, constatou-se

    associao estatstica entre a forma de atendimento e os agrupamentos de

    parcelamentos (p-valor

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    Tabela 40 - Associaes entre Atendimento e Agrupamentos de Desempenho

    AtendimentoDesempenho

    SuperiorDesempenhoIntermedirio

    DesempenhoInferior

    Total

    Presencial -10,23 -10,6 15,86 -4,97

    Internet 15,63 16,20 -24,24 7,60

    Total 5,40 5,60 -8,37 2,62

    * Desvios maiores que +1,96 indicam associao estatisticamente significativa

    Analisando-se sob o aspecto do porte das Agncias, agrupadas em

    clusters, verifica-se que a eficincia dos parcelamentos contrados na web superior

    aos parcelamentos presenciais nos trs nveis.

    Tabela 41 Desempenho Atendimento Presencial x Internet por Cluster

    ClusterPorte dasAgncias

    Internet PresencialAdeso

    Internet

    QtdPCTs

    MdiaValorParc

    MdiaParcConc

    MdiaEficincia

    QtdPCTs

    MdiaValorParc

    MdiaParcConc

    MdiaEficincia

    Grande 12.201 8.860,52 16,20 62,00% 27.600 10.184,96 15,36 58,00% 31,00%

    Mdio 35.601 8.397,28 12,75 60,00% 76.393 11.883,76 15,84 53,00% 32,00%

    Pequeno 15.888 7.216,57 13,05 60,00% 44.670 8.874,02 13,55 58,00% 26,00%

    Geral 63.690 7.649,28 13,03 60,00% 148.663 9.908,48 14,36 56,00% 30,00%

    Tambm foi construdo um dendograma para identificar e agrupar asAgncias quanto adeso dos contribuintes ao autoatendimento pela internet, cujo

    resultado sugere o agrupamento em 3 clusters, classificando as Agncias como de

    Alta Adeso, Mdia Adeso e Baixa Adeso.

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    Figura 9 Dendograma Adeso ao Autoatendimento pelas Agncias

    Processando-se a base de dados com este atributo, se obteve os

    resultados constantes da Tabela 42, onde se verifica que os parcelamentos

    efetuados por autoatendimento apresentam EFICINCIA superior aos contratados

    presencialmente. Por outro lado, a relao entre o nmero de parcelas utilizado e o

    possvel para cada tipo de parcelamento, medida pelo indicador ELASTICIDADE,

    um pouco menor nas negociaes presenciais onde est presente a ao do AFTE,

    visando maximizao da recuperao dos crditos, mas considerando-se que o

    autoatendimento na web oferece quantidades de parcelas mais reduzidas (cerca de

    40% no cmputo global da amostra), pode-se inferir que o autoatendimento tem sido

    vantajoso na recuperao dos crditos.

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    Tabela 42 Efic incia x Formas de Atendimento

    CLUSTERSInternet Presencial

    Eficincia Elasticidade Eficincia Elasticidade

    ALTA ADESO 59,00% 71,12% 47,12% 64,38%

    MDIA ADESO 59,94% 71,65% 53,07% 55,11%

    BAIXA ADESO 60,19% 68,78% 53,88% 52,62%

    A Figura 10 apresenta o grfico de evoluo da adeso dos

    contribuintes ao autoatendimento na internet.

    Figura 10 Evoluo da adeso ao autoatendimento na web

    Neste grfico se verifica que as Agncias enquadradas no cluster de

    ALTA ADESO, j tinham, em 2006, um nvel de adeso superior a 40%, evoluindo

    para cerca de 55% em 2009 e estabilizando-se neste patamar a partir de ento. O

    grupo de MDIA ADESO partiu de 20% em 2006 e alcanou 42% em 2009, caindo

    a partir de ento. J o grupo de agncias classificado como de BAIXA ADESO

    Line Plot of multiple variables

    EVOLUO DA ADESO AO AUTOATENDIMENTO

    2006 2007 2008 2009 20105%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    35%

    40%

    45%

    50%

    55%

    60%

    ALTA ADESOMDIA ADESOBAIXA ADESO

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    partir de um nvel de 10%, tendo um crescimento pouco acentuado at atingir cerca

    de 25% em 2010.

    Em face dos resultados vantajosos apresentados pelos parcelamentos

    realizados na internet, a par da liberao dos AFTEs de atividades que podem ser

    executadas por autoatendimento pelos contribuintes, seria recomendvel a adoo

    de medidas gerenciais que estimulassem a adoo desta prtica, restringindo o

    atendimento presencial a casos que no possam ser atendidos por essa via.

    O autoatendimento tambm pode ser aperfeioado, com medidas que

    visem reduzir a ELASTICIDADE, aproximando-a dos parcelamentos presenciais

    onde h ao do AFTE no sentido de efetuar o parcelamento no menor nmero de

    parcelas possvel. At agora, na internet, oferecido o limite mximo para cada tipo

    de parcelamento. Constatou-se que o contribuinte tende a aceitar o nmero de

    parcelas oferecido. Poderia ser introduzida inteligncia ao sistema, conforme

    debatido no Grupo de Trabalho da Cobrana, oferecendo ao contribuinte o nmero

    de parcelas que resulte em maior reduo de multa, como default permitindo

    simulaes e alterao at o limite mximo de cada programa.

    8.2.1 A Experincia da Agncia de Pelotas

    Neste contexto interessante ressaltar a experincia da Agncia da

    Receita Estadual de Pelotas, onde nesta amostragem, partindo de um nvel j

    elevado em 2006, de 62%, superior ao nvel atual das demais, atingiu 80% em 2010.

    Tendo em vista que parte dos contribuintes que efetuaram parcelamentos no tem

    acesso ao autoatendimento por serem produtores rurais ou devedores no

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    cadastrados, pelas condies atuais, pode-se considerar que a Agncia se

    aproximou do limite mximo de adeso ao autoatendimento.

    A experincia positiva na Agncia de Pelotas, onde a prtica

    amplamente utilizada desde sua disponibilizao pela rea de Tecnologia da

    Informao da casa, como se constata nas Tabelas 38 e 43, compensou a carncia

    de recursos humanos nessa rea, com desempenho operacional superior

    Agncias de maior efetivo.

    Nesta Agncia todas as formas de contato de cobrana encaminham o

    contribuinte para o autoatendimento na internet. Mesmo quando ele procura a

    Repartio Fazendria, visando regularizao de seus dbitos, so fornecidos

    todos os esclarecimentos necessrios e opes para a consecuo do parcelamento

    juntamente com instrues para o autoatendimento na web. Tambm fornecido

    suporte telefnico em caso de dificuldades, numa constante orientao e educao

    de contribuintes e contabilistas, em processo contnuo que a cada dia reduz mais os

    atendimentos presenciais.

    S so contratados presencialmente os parcelamentos que so

    inviveis via internet, quer porque as condies oferecidas no suprem as

    necessidades do contribuinte, quer porque no lhe oferecida esta opo, como o

    caso dos contribuintes no cadastrados no CGCTE e produtores rurais, ou em

    situaes emergenciais.

    Esta prtica, alm de liberar a fora laboral de tarefas que podem ser

    solucionadas por autoatendimento, liberando os Agentes Fiscais para maior

    dedicao cobrana proativa e tarefas onde o seu trabalho imprescindvel, tem

    tambm vis econmico e ecolgico por no requerer a impresso e

    armazenamento de documentos.

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    8.2.2 Desempenho Mdio das Agncias

    A Tabela 43 apresenta os desempenhos mdios nos atendimentos

    presenciais e pela internet, e o percentual de adeso mdio ao autoatendimento no

    perodo de 2006 a 2010, por Agncia.

    Tabela 43 Desempenho Atendimento Presencial x Internet por Agncia

    Qtd PCTsMdia de

    VLR_PARC

    Mdia de

    PARC_CONC

    Mdia de

    EFICINCIAQtd PCTs

    Mdia de

    VLR_PARC

    Mdia de

    PARC_CONC

    Mdia de

    EFICINCIA

    ALEGRETE 233 6.175,08 22,38 47% 1.406 3.240,17 12,11 61% 14%

    BAGE 302 12.623,14 20,49 54% 2.800 9.120,38 12,37 62% 10%

    BENTO GONCALVES 2.131 8.802,97 14,83 59% 3.984 16.142,72 18,96 47% 35%

    CACHOEIRA DO SUL 709 6.462,34 12,96 65% 1.878 3.685,31 11,84 61% 27%CACHOEIRINHA 1.679 9.680,70 12,90 62% 2.863 11.960,12 14,86 52% 37%

    CAMAQUA 408 5.678,62 11,30 61% 1.207 10.895,74 13,88 60% 25%

    CANOAS 2.314 11.295,78 12,50 59% 5.049 13.967,49 16,01 52% 31%

    CARAZINHO 743 6.066,78 10,38 70% 2.077 9.643,31 12,57 59% 26%

    CAXIAS DO SUL 6.256 11.037,76 12,43 65% 7.957 28.275,52 21,61 46% 44%

    CRUZ ALTA 364 5.547,72 8,00 66% 2.709 3.620,05 13,10 59% 12%

    ERECHIM 725 12.136,80 9,51 61% 3.582 7.295,95 13,29 59% 17%

    FARROUPILHA 646 8.495,39 12,69 66% 1.416 8.367,08 16,78 46% 31%

    FREDERICO WESTPHALEN 116 3.449,66 9,04 60% 1.430 7.421,08 13,57 61% 8%

    GRAMADO 1.801 5.934,45 14,86 57% 1.924 29.025,29 17,65 49% 48%

    GRAVATAI 1.114 8.536,25 14,15 64% 3.598 10.522,07 12,26 57% 24%

    GUAIBA 772 7.015,90 11,54 59% 819 9.538,13 15,55 51% 49%

    IJUI 410 3.783,21 8,34 69% 4.436 6.142,03 16,17 50% 8%

    JAGUARAO 85 4.387,01 9,27 66% 517 5.417,22 13,89 52% 14%

    LAJEADO 1.963 6.007,86 14,26 58% 7.420 6.292,88 15,04 53% 21%MONTENEGRO 641 6.724,45 15,94 55% 1.212 6.017,94 13,89 61% 35%

    NOVO HAMBURGO 6.103 9.521,85 13,43 54% 8.464 11.334,11 16,51 51% 42%

    OSORIO 2.078 4.497,41 13,74 56% 6.997 6.018,08 17,27 56% 23%

    PALMEIRA DAS MISSOES 124 3.533,23 8,99 41% 1.141 2.850,91 10,69 60% 10%

    PASSO FUNDO 1.572 8.251,92 12,98 58% 5.225 8.638,89 14,11 58% 23%

    PELOTAS 3.233 5.753,65 10,36 65% 1.283 13.484,34 18,36 59% 72%

    PORTO ALEGRE 12.201 8.860,52 16,20 62% 27. 600 10.184,96 15,36 58% 31%

    RIO GRANDE 1.307 5.417,07 9,74 61% 1.058 20.742,38 15,95 59% 55%

    SANTA CRUZ DO SUL 1.230 7.468,92 12,88 64% 4.562 17.099,76 15,99 52% 21%

    SANTA MARIA 1.695 8.559,30 9,77 65% 9.263 5.362,72 12,43 57% 15%

    SANTA ROSA 641 4.209,58 9,22 62% 2.672 5.092,96 14,68 51% 19%

    SANTA VITORIA DO PALMAR 173 5.579,20 8,94 74% 585 2.345,26 10,98 67% 23%

    SANTANA DO LIVRAMENTO 356 6.384,82 19,12 60% 1.623 3.304,01 11,70 70% 18%

    SANTO ANGELO 1.147 6.375,28 8,77 57% 956 8.906,63 12,47 58% 55%

    SAO BORJA 245 5.148,76 16,54 61% 1.160 4.492,79 10,98 61% 17%

    SAO GABRIEL 231 34.152,14 20,55 51% 1.768 12.763,50 13,72 53% 12%

    SAO JERONIMO 325 10.070,65 19,53 61% 1.562 13.222,15 14,41 55% 17%

    SAO LEOPOLDO 3.508 6.010,69 14,74 54% 6.146 9.977,92 15,11 49% 36%

    SAO LUIZ GONZAGA 409 4.288,69 10,81 61% 544 9.232,98 14,44 64% 43%

    TAQUARA 2.069 11.614,71 13,79 55% 2.645 30.032,05 15,30 45% 44%

    TRES PASSOS 294 4.151,83 9,54 64% 680 4.179,05 12,35 57% 30%

    URUGUAIANA 480 5.394,57 12,56 63% 2.553 4.428,45 10,79 65% 16%

    VACARIA 857 6.183,03 17,16 58% 1.892 5.871,70 14,02 60% 31%

    Total Geral 63.690 7.649,28 13,03 60% 148.663 9.908,48 14,36 56% 30%

    Internet Presencial

    AGNCIASAdeso

    Internet

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    9 CONTRIBUINTES

    No perodo de 2006 a 2010, os parcelamentos administrativos

    selecionados pelos critrios deste trabalho, foram contrados por 61.530

    contribuintes devedores. Cerca de 66% foram contrados por empresas da indstria,

    comrcio ou servios (ICS), 32% por devedores no cadastrados no CGCTE (NCD)

    e 2% por produtores rurais (PPR).

    9.1 Porte das Empresas

    Para conhecer o perfil dos contribuintes clientes dos parcelamentos,

    procurou-se classific-los quanto ao porte das empresas (ICS). Um dos critrios

    mais conhecidos para classificao de empresas pelo porte do faturamento o

    aplicado do BNDES, apresentado no quadro abaixo.

    Classificao Receita operacional bruta anual

    Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhes

    Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhes e menor ou igual a R$ 16 milhesMdia empresa Maior que R$ 16 milhes e menor ou igual a R$ 90 milhes

    Mdia-grande empresa Maior que R$ 90 milhes e menor ou igual a R$ 300 milhes

    Grande empresa Maior que R$ 300 milhes

    Figura 11 Classif icao de Empresas Critrio do BNDES

    Analisando-se o faturamento anual das empresas clientes de

    parcelamentos pelo critrio do BNDES verificou-se que cerca de 99% das empresas

    se enquadraria na classificao de micro ou pequena empresa, o que prejudicaria

    uma anlise estratificada de comportamento.

    Outro critrio de classificao bastante conhecido o utilizado pelo

    sistema de tributao simplificado SIMPLES NACIONAL, no entanto, este se

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    aplicaria apenas a empresas com faturamento inferior a R$ 2.400.00, conforme

    Tabela 44, o que tambm no contempla a necessidade de estratificao almejada.

    Tabela 44 Classif icao de Empresas Critrio do SIMPLES

    Assim, para fins deste trabalho, mesclaram-se os critrios acima

    utilizando o critrio definido na Tabela 45, onde as empresas so classificadas em 4

    categorias em funo do faturamento bruto anual.

    Tabela 45 Critrio de Classif icao das Empresas

    Para se conhecer o perfil geral dos clientes dos parcelamentos cruzou-

    se a relao de contribuintes que efetuaram parcelamentos no perodo, com as

    informaes de faturamento anual e situao cadastral de 2009 obtendo-se os

    resultados apresentados na Tabela a seguir.

    Tabela 46 Contribuintes com Parcelamentos

    Microempresa At R$ 240.000,00Empresa de Pequeno Porte De R$ 240.000,01 at R$ 2.400.000,00

    Tipo Classificao Quant %

    Sem faturamento 3.723 6,05%

    Microempresa 12.772 20,76%

    Pequena Empresa 10.587 17,21%

    Mdia Empresa 1.846 3,00%

    Grande Empresa 363 0,59%

    Empresa baixada 4.904 7,97%

    Sem informao de faturamento 6.288 10,22%

    NCD Devedor no Cadastrado 19.727 32,06%

    PPR Produtor Rural 1.320 2,15%

    61.530 100,00%

    ICS

    TOTAL DE CONTRIBUINTES

    Classificao Faturamento anual (R$)

    Microempresa At 240.000

    Pequena Empresa De 240.001 a 2.400.000

    Mdia Empresa De 2.400.001 a 16.000.000

    Grande Empresa Maior que 16.000.000

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    Como muitos crditos parcelados no perodo analisado tiveram origem

    em pocas remotas ou posterior a 2009, constatou-se, um significativo percentual de

    empresas baixadas e outras sem informaes de faturamento, pelos dados

    disponveis referentes ao exerccio de 2009.

    Os quantitativos de documentos de origem esto tabulados na Tabela

    47, onde se constata que mais de 60% dos crditos parcelados decorrentes de AL

    2 e AL GIA, so de responsabilidade de micro e pequenas empresas, enquanto

    percentual aproximadamente igual dos crditos de outras origens incidiram sobre

    contribuintes no cadastrados no CGC/TE.

    Tabela 47 Quantidades Parceladas por Documento de Origem

    Embora os valores parcelados tenham apresentado grandes desvios

    em relao mdia, a Tabela 48 delineia os valores mdios por classificao dos

    contribuintes, na situao cadastral de 2009, e por tipo de documento de origem.

    AL2 ALGIA OUTROS Total AL2 ALGIA OUTROS Total

    Pequena Empresa 7.604 29.007 2.907 39.518 34,05% 31,85% 6,99% 25,50%

    Microempresa 7.212 25.827 3.771 36.810 32,29% 28,36% 9,07% 23,75%

    Devedor no Cadastrado (NCD) 387 23.824 24.211 1,73% 0,00% 57,31% 15,62%

    Sem informao de faturamento 2.793 13.682 2.597 19.072 12,51% 15,02% 6,25% 12,31%

    Mdia Empresa 810 10.593 1.371 12.774 3,63% 11,63% 3,30% 8,24%

    Sem faturamento 1.382 7.500 2.057 10.939 6,19% 8,24% 4,95% 7,06%

    Empresa baixada 1.749 2.095 3.484 7.328 7,83% 2,30% 8,38% 4,73%

    Grande Empresa 207 2.365 243 2.815 0,93% 2,60% 0,58% 1,82%

    Produtor Rural 191 1.317 1.508 0,86% 0,00% 3,17% 0,97%

    Total Geral 22.335 91.069 41.571 154.975 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

    CONTRIBUINTESQuantidades Percentuais

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    Tabela 48 Valores Parcelados

    A Tabela 49 espelha a forma como os contribuintes contraram os

    parcelamentos de seus dbitos. O servio de autoatendimento para parcelamento

    pela web oferecido aos contribuintes cadastrados no CGCTE, ativos ou no,

    identificados pelo CPF e senha secreta. Os contribuintes no cadastrados (NCD) e

    produtores rurais, tambm podem efetuar parcelamentos pela internet desde que

    sejam scios de empresas cadastradas, situao pouco comum.

    Tabela 49 Forma de atendimento

    A Tabela 50 procura delinear o perfil mdio das carteiras de cobrana,

    pela classificao dos contribuintes que efetuaram parcelamentos no perodo

    analisado, considerando o porte das Agncias, agrupadas em clusters, conforme

    definido no item 5.2.

    CONTRIBUINTES * AL2 ALGIA OUTROS

    Grande Empresa 916.586,01 116.759,63 10.188,41

    Mdia Empresa 116.306,25 27.347,01 5.092,48

    Sem informao de faturamento 22.916,54 4.610,48 2.486,56

    Pequena Empresa 22.548,82 5.648,53 4.108,00Sem faturamento 19.792,84 3.922,89 2.727,75

    Empresa baixada 12.893,27 1.907,77 1.600,40

    Microempresa 9.713,14 1.660,40 2.833,82

    Produtor Rural 6.268,04 1.829,54

    Devedor no Cadastrado 4.104,67 1.537,26

    * Situao cadastral de 2009.

    CONTRIBUINTES Internet Presencial

    Devedor no Cadastrado 6,59% 93,41%Empresa baixada 21,98% 78,02%

    Grande Empresa 29,15% 70,85%

    Mdia Empresa 36,41% 63,59%

    Microempresa 33,70% 66,30%

    Pequena Empresa 38,44% 61,56%

    Produtor Rural 4,76% 95,24%

    Sem faturamento 32,20% 67,80%

    Sem informao de faturamento 30,00% 70,00%

    Mdia Global 29,99% 70,01%

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    Tabela 50 Perfil dos contribuintes por porte das Agncias

    Por fim calculou-se o desempenho operacional das Agncias, por

    classe de contribuinte e por agrupamento quanto ao seu porte analisando os

    indicadores mdios de VALOR PARCELADO, EFICIENCIA e EFETIVIDADE,

    conforme Tabela a seguir:

    Quant. % Quant. % Quant. %

    Devedor no Cadastrado 5.484 40,39% 7.382 25,47% 6.861 36,17%

    Empresa baixada 866 6,38% 2.494 8,61% 1.544 8,14%

    Grande Empresa 44 0,32% 200 0,69% 119 0,63%

    Mdia Empresa 279 2,05% 1.028 3,55% 539 2,84%

    Microempresa 1.997 14,71% 6.941 23,95% 3.834 20,21%

    Pequena Empresa 2.071 15,25% 5.823 20,09% 2.693 14,20%

    Produtor Rural 2 0,01% 430 1,48% 888 4,68%

    Sem faturamento 610 4,49% 1.869 6,45% 1.244 6,56%

    Sem informao de faturamento 2.226 16,39% 2.815 9,71% 1.247 6,57%

    TOTAL 13.579 100,00% 28.982 100,00% 18.969 100,00%

    Grande Mdio PequenoClasssificao do contribuinte

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    Tabela 51 Indicadores por porte da Agncia e Classifi cao do Contribuin te

    VALOR PARC EFICIENCIA EFETIVIDADE

    Devedor no Cadastrado 1.208,76 63% 739,61

    Empresa baixada 5.579,00 61% 1.707,13

    Grande Empresa 243.652,68 70% 115.537,54Mdia Empresa 36.455,83 60% 17.356,32

    Microempresa 4.611,82 58% 2.180,11

    Pequena Empresa 10.623,98 60% 5.658,76

    Produtor Rural 1.487,18 58% 525,32

    Sem faturamento 6.236,42 55% 2.793,93

    Sem informao de faturamento 7.161,67 49% 2.990,87

    Total Geral 35.224,15 59% 16.609,95

    VALOR PARC EFICIENCIA EFETIVIDADE

    Devedor no Cadastrado 2.101,02 65% 1.392,58

    Empresa baixada 4.843,58 55% 1.657,37

    Grande Empresa 138.510,19 47% 51.443,72

    Mdia Empresa 28.246,73 53% 12.866,23

    Microempresa 3.338,27 54% 1.355,92

    Pequena Empresa 8.108,43 53% 3.903,75

    Produtor Rural 2.382,81 65% 1.237,94

    Sem faturamento 5.793,68 45% 2.065,00

    Sem informao de faturamento 6.971,45 46% 2.343,96

    Total Geral 22.255,13 54% 8.696,28

    VALOR PARC EFICIENCIA EFETIVIDADEDevedor no Cadastrado 1.226,64 66% 758,71

    Empresa baixada 3.121,80 57% 1.258,28

    Grande Empresa 193.773,90 50% 64.042,08

    Mdia Empresa 26.316,81 46% 10.212,37

    Microempresa 3.064,28 55% 1.160,69

    Pequena Empresa 6.731,00 56% 3.191,03

    Produtor Rural 2.467,32 64% 1.369,55

    Sem faturamento 4.134,79 50% 1.624,37

    Sem informao de faturamento 5.378,13 48% 2.106,92

    Total Geral 27.357,19 55% 9.524,89

    CLASSIFICAO DO DEVEDORAgncias de Pequeno Porte

    Agncia de Grande PorteCLASSIFICAO DO DEVEDOR

    CLASSIFICAO DO DEVEDORAgncias de Mdio Porte

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    9.2 Ramos de Atividade Econmica

    Analisando-se o exerccio de 2009, ano base das informaes

    financeiras das empresas obtidas, contabilizou-se 12.025 pedidos de parcelamento,

    agrupando vrios crditos cada um, que foram solicitados por 8.463

    estabelecimentos (ICS).

    Destas empresas, 1.387 eram enquadradas na modalidade Geral, que

    permitiram a obteno de informaes de setor e ramo de atividade econmica

    atravs de pesquisa no Sistema PAC Programa de Acompanhamento do

    Contribuinte.

    Nesta amostragem, a distribuio dos contribuintes por setor

    econmico resultante foi a constante da Tabela 52, onde se verifica que mais de

    90% das empresas so de atividade comercial, sendo 87% do comrcio varejista.

    Tabela 52 Empresas por Setor (2009)

    A distribuio das empresas por ramo de atividade apresentada na

    Tabela 53. Quase 80% dos parcelamentos foram efetuados por empresas do ramo

    de alimentos, especialmente, armazns, bares, padarias, aougues e correlatos,

    supermercados e minimercados e restaurantes.

    SETOR ECONMICO Quant %Comrcio Varejista 1.211 87,31%

    Comrcio Atacadista 87 6,27%Indstria de Transformao 72 5,19%

    Indstria de Beneficiamento 6 0,43%

    Servios e Outros 11 0,79%Total Geral 1.387 100,00%

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    Tabela 53 Empresas por Ramo de Atividade (2009)

    9.3 Comprometimento do faturamento

    No perodo analisado, os parcelamentos solicitados em nmero de

    prestaes superior a 36, limite de competncia do AFTE, estabelecida pela IN

    45/98, a concesso definitiva ficava sujeita a anlise econmico-financeira do

    contribuinte, baseada em Balano Patrimonial e percentual do faturamento anual,

    conforme ramo de atividade econmica do devedor.

    Com o objetivo de fornecer subsdios para exame destes

    parcelamentos, tambm se analisou a porcentagem de comprometimento do

    faturamento dos contribuintes nestes casos, tendo como amostra 1.378 contribuintes

    com parcelamentos iniciados em 2009.

    RAMO DE ATIVIDADE Quant %Alimentos, bebidas, fumo 518 37,35%

    Supermercados e minimercados 343 24,73%

    Restaurantes,bares,lancherias 234 16,87%

    Magazines,vesturio,calados,tecido 83 5,98%

    Farmcias,drogarias,perfumarias 56 4,04%Veculos,tratores,motos,peas 39 2,81%

    Produtos Agropecurios 20 1,44%

    Mquinas e equipamentos 16 1,15%

    Relojoaria,tica,joalheria 16 1,15%

    Transportes 9 0,65%

    Combustveis e lubrificantes 7 0,50%

    Comrcio Varejista - Diversos 7 0,50%

    Livraria,papelaria 7 0,50%

    Metalurgia e siderurgia 6 0,43%

    Qumico e farmacutico 6 0,43%

    Txtil e vesturio 6 0,43%

    Plsticos e borracha 4 0,29%

    Mveis,colches,etc 3 0,22%Calados,couro,peles,bolsas,etc. 2 0,14%

    Higiene e limpeza 2 0,14%

    Outras Indstrias 2 0,14%

    Papel,carto,pastas,grficas 1 0,07%

    Total Geral 1.387 100,00%

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    Filtrando-se da base de dados os casos de pedidos de parcelamento,

    cada um englobando vrios dbitos, onde algum dbito teve nmero de parcelas

    concedido superior a 36, portanto sujeitos a anlise econmico-financeira, se obteve

    os resultados preliminares da Tabela 54.

    Tabela 54 - Comprometimento do faturamento para pagamento deparcelamento por Ramo de Atividade Econmica 2009 (preliminar)

    ATIVIDADE N %N MdiaDesv.

    Mn Mx Mediana Q1% Q99%Pad.

    Alimentos, beb idas, fumo 518 37,35% 0,65% 1,59% 0,01% 19,28% 0,29% 0,03% 7,32%

    Calados,couro,peles,bolsas,etc. 2 0,14% 0,25% 0,09% 0,18% 0,31% 0,25% 0,18% 0,31%

    Combustveis e lubrificantes 7 0,50% 0,34% 0,59% 0,07% 1,67% 0,09% 0,07% 1,67%

    Comrcio Varejista - Diversos 7 0,50% 0,35% 0,38% 0,05% 1,15% 0,22% 0,05% 1,15%

    Farmcias,drogarias,perfumarias 56 4,04% 0,78% 2,26% 0,04% 16,21% 0,24% 0,04% 16,21%

    Higiene e limpeza* 2 0,14% 0,85% 0,07% 0,80% 0,90% 0,85% 0,80% 0,90%

    Livraria,papelaria 7 0,50% 0,69% 0,41% 0,21% 1,22% 0,66% 0,21% 1,22%

    Magazines,vesturio,calados,tecido 83 5,98% 1,12% 1,36% 0,08% 8,69% 0,70% 0,08% 8,69%

    Mquin as e equipamentos 16 1,15% 3,16% 6,30% 0,06% 25,23% 0,90% 0,06% 25,23%

    Metalurgia e siderurgia* 6 0,43% 4,06% 5,35% 0,02% 13,76% 2,34% 0,02% 13,76%

    Mveis,colches,etc* 3 0,22% 0,76% 0,41% 0,35% 1,16% 0,77% 0,35% 1,16%

    Outras Indstrias* 2 0,14% 1,20% 0,79% 0,64% 1,75% 1,20% 0,64% 1,75%

    Papel,carto,pastas,grficas* 1 0,07% 0,44% 0,00% 0,44% 0,44% 0,44% 0,44% 0,44%

    Plsticos e borracha* 4 0,29% 1,22% 1,29% 0,04% 2,89% 0,97% 0,04% 2,89%

    Produtos Agropecurios 20 1,44% 0,64% 0,95% 0,08% 3,64% 0,22% 0,08% 3,64%

    Qumico e farmacutico 6 0,43% 0,36% 0,28% 0,11% 0,88% 0,30% 0,11% 0,88%Relojoaria,tica,joalheria 16 1,15% 4,99% 11,68% 0,14% 47,82% 0,80% 0,14% 47,82%

    Restaurantes,bares,lancherias 234 16,87% 0,55% 1,16% 0,04% 13,37% 0,25% 0,04% 5,04%

    Supermercados e minimercados 343 24,73% 1,00% 8,96% 0,01% 164,18% 0,24% 0,02% 10,79%

    Txtil e vesturio 6 0,43% 3,17% 3,27% 0,08% 7,50% 1,53% 0,08% 7,50%

    Transportes 9 0,65% 9,72% 27,22% 0,02% 82,29% 0,37% 0,02% 82,29%

    Veculos,tratores,motos,peas 39 2,81% 0,96% 0,88% 0,10% 3,96% 0,74% 0,10% 3,96%

    Total 1.387 100,00% 0,93% 5,34% 0,01% 164,18% 0,29% 0,03% 10,29%

    Nesta extrao, em alguns ramos de atividade, constataram-se desviossignificativos em relao mdia, sendo efetuado o expurgo de valores que

    excederam aos percentis de 1% e 99% da distribuio (respectivamente 0,03 e

    10,29%).

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    Nestas condies e desconsiderando-se tambm os ramos de

    atividade com menos de 5 casos, por ser amostra pouco significativa, reprocessou-

    se os dados remanescentes resultando os percentuais de comprometimento do

    faturamento das empresas, por ramo de atividade para pagamento de

    parcelamentos apresentados na Tabela 55 correspondentes a 1.300 empresas.

    Tabela 55 - Comprometimento do faturamento para pagamento deparcelamento por Ramo de Atividade Econmica 2009 (preliminar)

    ATIVIDADE N %N MdiaDesv.

    Mn Mx Mediana Q1 Q99Pad.

    Al imentos, bebidas, fumo 492 38 0,48% 0,54% 0,04% 3,82% 0,29% 0,06% 2,65%

    Combustveis e lubrificantes 5 0 0,13% 0,09% 0,08% 0,28% 0,09% 0,08% 0,28%

    Comrcio Varejista - Diversos 5 0 0,24% 0,14% 0,07% 0,42% 0,22% 0,07% 0,42%Farmcias,drogarias,perfumarias 54 4 0,51% 0,85% 0,04% 4,47% 0,24% 0,04% 4,47%

    Livraria,papelaria 6 0 0,77% 0,39% 0,23% 1,22% 0,80% 0,23% 1,22%

    Magazines,vesturio,calados,tecido 81 6 1,14% 1,37% 0,09% 8,69% 0,72% 0,09% 8,69%

    Mquinas e equipamentos 14 1 1,26% 1,68% 0,06% 6,09% 0,73% 0,06% 6,09%

    Produtos Agropecurios 19 1 0,48% 0,65% 0,08% 2,71% 0,21% 0,08% 2,71%

    Qumico e farmacutico 5 0 0,41% 0,29% 0,12% 0,88% 0,36% 0,12% 0,88%

    Relojoaria,tica,joalheria 15 1 2,13% 2,55% 0,14% 6,93% 0,69% 0,14% 6,93%

    Restaurantes, bares,lancherias 231 18 0,45% 0,61% 0,04% 4,35% 0,25% 0,04% 3,19%

    Supermercados e minimercados 323 25 0,38% 0,42% 0,04% 3,16% 0,25% 0,05% 2,20%

    Txtil e vesturio 4 0 2,87% 2,87% 1,26% 7,16% 1,53% 1,26% 7,16%Transportes 7 1 0,75% 0,97% 0,06% 2,74% 0,37% 0,06% 2,74%

    Veculos,tratores,motos,peas 39 3 0,96% 0,88% 0,10% 3,96% 0,74% 0,10% 3,96%

    Total 1.300 100 0,54% 0,78% 0,04% 8,69% 0,29% 0,05% 4,04%

    Embora os resultados mdios aqui apresentados no sejam

    conclusivos, por no levarem em conta informaes consideradas no programa de

    anlise econmico-financeira institucional, tais como Balano Patrimonial e

    existncia de outros parcelamentos em andamento, demonstram divergncias

    significativas em relao aos percentuais empregados pelo programa oficial de

    anlise.

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    Considerando o expressivo avano da Receita Estadual na rea de

    Tecnologia de Informaes, desde a criao do programa de anlise para fins de

    parcelamento, h mais de 15 anos e baseado em dados de bibliografia alheia

    realidade do Rio Grande do Sul, estes resultados sugerem que o programa de

    anlise seja atualizado, utilizando informaes e parmetros que podem ser obtidos

    da vasta base de dados e de sistemas auxiliares da Receita Estadual, de forma

    automatizada.

    Tambm seria de bom alvitre introduzir nos programas de

    parcelamento, quer presenciais ou por autoatendimento, uma rotina que analise o

    nmero de parcelas requerido visando o comprometimento de percentual da receita

    bruta informada em GIA ou DASN, especfico para cada ramo de atividade

    econmica do contribuinte, definido aps estudo criterioso da base de dados da

    Receita Estadual/RS.

    Nos casos de valores expressivos, em que esta anlise preliminar no

    atenda s necessidades dos contribuintes, seria realizada a anlise econmico-

    financeira completa, incluindo Anlise de Balano Patrimonial que tambm deve ser

    inserida no sistema corporativo com procedimentos e autorizaes on line evitando-

    se os onerosos e morosos processos administrativos utilizados nestes casos.

    Em todos os casos o sistema de anlise deve contemplar sinalizador

    de deve