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Aspectos de importância relacionados a analises clinicas, na atenção farmacêutica.
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ANÁLISES CLÍNICAS na ANÁLISES CLÍNICAS na ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO FARMACÊUTICAFARMACÊUTICA
Pontifícia Universidade Católica do ParanáPontifícia Universidade Católica do ParanáJunho 2009Junho 2009
ANÁLISES CLÍNICAS na ANÁLISES CLÍNICAS na ATENÇÃO FARMACÊUTICAATENÇÃO FARMACÊUTICA
Prof. Júlio Cezar Merlin, M.Sc.Prof. Júlio Cezar Merlin, M.Sc.Prof. Júlio Cezar Merlin, M.Sc.Prof. Júlio Cezar Merlin, M.Sc.Especialista em Hematologia / UEPGEspecialista em Citopatologia / UEPG
Mestre em Biologia Celular e Morfologia / UFPRProfessor de Hematologia e Citologia Clínica / PUCPR
ProfProfaa. . MaurenMauren IsferIsfer AnghebemAnghebem--OliveiraOliveiraEspecialista em Análises Clínicas e Toxicológicas / UTP
Especialista em Citologia Cérvico-Vaginal / SBACMestre em Ciências Farmacêuticas / UFPR
Professora de Bioquímica e Parasitologia Clínica / PUCPR
INDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAISINDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
� Informações laboratoriais na tomada de decisões – importância crescente
� Solicitações dentro do necessário –aumento exagerado na solicitação de examesaumento exagerado na solicitação de exames
� Anamnese e exame físico – ponto de partida
� Medicina Baseada em Evidências
INDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAISINDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Detectar e quantificar risco futuro de doença– Detectar doença sub-clínica– Estabelecer e excluir diagnósticos– Estabelecer e excluir diagnósticos– Avaliar a gravidade da doença e definir prognóstico– Selecionar terapia apropriada– Monitorar a evolução da doença e a resposta terapêutica
INDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAISINDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
OBJETIVOS FISIOPATOLÓGICOS
– Avaliar função de um órgão– Avaliar atividade metabólica– Avaliar estado nutricional– Detectar e monitorar neoplasias– Detectar e monitorar neoplasias– Detectar e quantificar dano tissular– Detectar e identificar doenças genéticas– Detectar e identificar doenças imunológicas– Detectar e identificar agentes infecciosos– Detectar e identificar agentes tóxicos e venenos– Monitorar agentes terapêuticos
INDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAISINDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
DIAGNÓSTICO• Testar as hipóteses diagnósticas levantadas pela anamnese e pelo exame físicoanamnese e pelo exame físico
MONITORAMENTO• Medir progressão/regressão de uma doença• Níveis farmacológicos terapêuticos
INDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAISINDICAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
PROGNÓSTICO• Uso de marcadores prognósticos
RASTREAMENTORASTREAMENTO• Diagnóstico precoce ou preventivo• Impacto emocional – diagnóstico precoce sem tratamento clínico efetivo
ERROS LABORATORIAISERROS LABORATORIAIS
FASE PRÉ-ANALÍTICA: 70%Preparo inadequadoColetaIdentificaçãoTransporte
FASE ANALÍTICA: 10%
Melhor orientação ao paciente (???)
Ex:FASE ANALÍTICA: 10%Reagentes inapropriadosEquipamentos Falta de experiência e/ou de POPsVariabilidade analítica e biológica
FASE PÓS-ANALÍTICA: 20%Erro de transcrição de resultados
PLEBANI, 2009; BONINI et al, 2002.
Ex:
VARIABILIDADE BIOLÓGICA E VARIABILIDADE BIOLÓGICA E RESULTADOS LABORATORIAISRESULTADOS LABORATORIAIS
Rítmos Biológicos
Circadianos – ciclos de variação de aproximadamente 24 hs – (Ex: cortisol sérico)Ultradianos – ciclos de variação menores de 24 hs (Ex: testosterona)Infradianos – ciclos de variação maiores que 24 hs (Ex: ciclo hormonal feminino)
Fatores SexoIdade
Fatores Constitucionais Idade
Genótipo
Fatores Extrínsecos
PosturaExercício físicoDietaDrogasUso de álcoolGestação Doenças intercorrentes
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
COLETA DE SANGUE
– Jejum se necessário e de quanto tempo– Monitoramento de drogas terapêuticas– Drogas de abuso– Exames ocupacionais– Provas de estímulo– Uso do anticoagulante correto, quando necessário
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
PROBLEMAS na COLETA DE SANGUE
– Hematomas– Alergia– Contaminações– Garrote– Gel Separador– Anticoagulante– Procedimentos especiais ( Luz, congelamento )
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
Tampa Roxa
Tampa Amarelae Vermelha
Tampa Azul
Sorologia eBioquímica Gel separador
CoagulaçãoCitrato de sódio tamponado
EDTA-K3 ou K2 ou Na2Hematologia
Tampa Cinza
Tampa Verde
tamponado
Tampa Vermelha Sorologia eBioquímica
Sem anticoagulante
Fluoreto de Na e oxalato de K
Bioquímica
Heparina sódica ou líticaBioquímica e Hematologia
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
PERGUNTAS FREQUENTES
Precisa jejum para fazer exame de sangue ?Geralmente precisa.
Posso tomar água antes da coleta em jejum?Pode, desde que seja em pouca quantidade.
Posso mascar chicletes antes da coleta de sangue?Pode, desde que o chicletes seja dietético (livre de
açúcar).
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
PERGUNTAS FREQUENTES
A coleta de sangue só pode ser pela manhã ?Não, exceto para Cortisol e ACTH
Como evitar hematomas ?Como evitar hematomas ?Geralmente ocorrem devido ao uso de aspirina, ouquando as veias são finas e/ou frágeis. O ideal éque logo após a coleta de sangue o local sejacomprimido de 2-3 minutos, com o braçoestendido, e que este seja poupado de movimentoe peso posteriormente.
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
PERGUNTAS FREQUENTES
Pode ser feita a coleta de sangue durante amenstruação?
Sim.
Posso fumar antes de colher sangue ?Sim, exceto se houver dosagem de CEA ou curvaglicêmica.
Posso correr ou fazer ginástica antes de colher aamostra?
Não, porque altera os resultados de parcial de urina,proteínas, glicose, triglicerídeos, hormônios, etc.
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
COLETA DE URINA
– Higiene -importantíssimo – Recomendações variam conforme o tipo de exame
• Parcial de urina• Cultura de urina• Cultura de urina• Urina de 12/24 horas• Exames ocupacionais• Drogas de abuso
CUIDADOS COM A COLETA PARA CUIDADOS COM A COLETA PARA UM EXAME CONFIÁVELUM EXAME CONFIÁVEL
ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DAS AMOSTRAS
– As amostras devem ser encaminhadas e processadas ao laboratório assim que possível.
– Estocagem necessária – observar temperatura e – Estocagem necessária – observar temperatura e tempo adequados.
– Observar sempre as orientações de armazenamento para cada caso específico.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES BIOQUÍMICAS
MÉTODOS FOTOMÉTRICOS• Espectrofotometria ultra-violeta e luz vizível –métodos colorimétricos e enzimáticos• Turbidimetria/Nefelometria – turbidez das • Turbidimetria/Nefelometria – turbidez das reações de antígenos e anticorpos (complexos insolúveis)• Fotometria de Chama – luz originada após excitação atômica induzida pela chama• Absorção Atômica – similar a fotometria de chama• Reflectância – luz refletidas de superfícies sólidas –química seca
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES BIOQUÍMICAS
MÉTODOS POTENCIOMÉTRICOS
• Analisadores de Gases Sanguíneos (Gasômetros)• Eletrodos de Íons Seletivos – dosagens de íons• Eletrodos de Íons Seletivos – dosagens de íons• Medem o potencial entre dois eletrodos em solução de referência• Permite a medida direta em sangue total ou plasma/soro sem a necessidade de diluições prévias
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES BIOQUÍMICAS
MÉTODOS ELETROFORÉTRICOS
• Baseia-se na separação de compostos, principalmente protéicos, conforme sua carga elétrica principalmente protéicos, conforme sua carga elétrica e peso ou tamanho molecular• eletroforese de proteínas, hemoglobina, lipoproteínas e de isoenzimas
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES BIOQUÍMICAS
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS• Cromatografia Líquida em Camada Delgada (TLC) – determinação qualitativa de AA em material biológicobiológico• Cromatografia Líquida de Alta Resolução (HPLC) – determinação quantitativa de AA e muitos outros compostos em material biológico• Cromatografia Gasosa – utilizada para separar compostos voláteis, como compostos orgânicos, fármacos. Alta resolução, alta sensibilidade e especificidade
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
AGLUTINAÇÃO
• Detecção de anticorpos no soro• Formação de complexos particulados insolúveis• Formação de complexos particulados insolúveis
– Direto – reação direta antígeno / anticorpo– Indireto – látex, hemaglutinação, ouro coloidal, lipossomas, etc.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
IMUNOPRECIPITAÇÃO
• Imunodifusão• Imunoeletroforese• Imunoeletroforese• Imunofixação• Eletroimunodifusão
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
FIXAÇÃO DO COMPLEMENTO
• Pouco utilizada atualmente• Substituída por outras metodologias passíveis de • Substituída por outras metodologias passíveis de automação e com maior sensibilidade e especificidade
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
IMUNOFLUORESCÊNCIA
• Baseia-se na ligação de anticorpos monoclonais em partículas fluorescentes (agentes reveladores):partículas fluorescentes (agentes reveladores):
– Imunofluorescência Direta (IFD) – quando o conjugado se liga diretamente ao antígeno – Ex: Chlamydia trachomatis.– Imunofluorescência Indireta (IFI) – prévia reação antígeno / anticorpo – posterior reação com conjugado – Ex: toxoplasmose, FTA-ABS, FAN, etc.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
RADIOIMUNOENSAIOS• Marcação de um dos componentes da região antígeno/anticorpo com radioisótopos ( I125 e I131 )• Primeiro método de boa sensibilidade utilizados para • Primeiro método de boa sensibilidade utilizados para dosagens hormonais ou substâncias de baixas concentrações plasmáticas• Necessita autorização especial para a realização dos mesmos no laboratório clínico• Substituído atualmente por outras metodologias mais fáceis de aplicação – ELISA, quimioluminescência
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
ENZIMAIMUNOENSAIO (ELISA)• Não utiliza radioisótopos• Utilização de enzimas (peroxidase, fosfatase alcalina as mais utilizadas) como marcadores de reação as mais utilizadas) como marcadores de reação antígeno / anticorpo• Mesma sensibilidade e especificidade que o RIE• Possibilidade total de automação• Utilizada atualmente na maioria das dosagens hormonais, sorologia, drogas, etc.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES SOROLÓGICAS/IMUNOLÓGICAS
QUIMIOLUMINESCÊNCIA
• Utilização de marcadores fluorescentes ou quimioluminescentes (emissão de luz via reação quimioluminescentes (emissão de luz via reação química)• Possibilidade total de automação• Utilizada atualmente também na maioria das dosagens hormonais, sorologia, drogas, etc.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
EXAME DIRETO
• Exame a fresco• Exame após coloração – GRAM, ZIEHL, GIEMSA, etc• Exame após coloração – GRAM, ZIEHL, GIEMSA, etc• Utilizados para evidenciar e identificar a presença de bactérias, fungos, protozoários, helmintos, etc• Podem ser utilizados os mais variados materiais biológicos.
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
CULTURA BACTERIANA e ANTIBIOGRAMA• Utilização de meios de cultura específicos• Utilizados principalmente para evidenciar e identificar crescimento de bactérias e fungoscrescimento de bactérias e fungos• Podem ser usados os mais variados materiais biológicos• Provas bioquímicas de identificação de agentes• Teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA –antibiograma)
PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAISPRINCIPAIS MÉTODOS LABORATÓRIAIS
ANÁLISES GENÉTICAS/BIOLOGIA MOLECULAR
Detecção e identificação de microorganismos direta, através de cultura ou de material genético
• Reação da Polimerase em Cadeia (Polimerase Chain Reaction - PCR)• Captura Híbrida• Hibridização• Tipagem Molecular – utilização de enzimas de restrição
CARACTERÍSTICA dos TESTES CARACTERÍSTICA dos TESTES LABORATÓRIAISLABORATÓRIAIS
DESEMPENHO TÉCNICO
• Precisão e exatidão• Linearidade (faixa de valores mensuráveis e interferentes)• Fatores de variabilidade pré-analíticos
– Coleta ; Variabilidade biológica ; Estabilidade da amostra– Coleta ; Variabilidade biológica ; Estabilidade da amostra
CARACTERÍSTICA dos TESTES CARACTERÍSTICA dos TESTES LABORATÓRIAISLABORATÓRIAIS
DESEMPENHO DIAGNÓSTICO
• Sensibilidade e Especificidade• Valor Preditivo Positivo (VPP)• Valor Preditivo Negativo (VPN)• Probabilidade Pré-Teste – prevalência da doença na • Probabilidade Pré-Teste – prevalência da doença na população• Permitem incluir implicações financeiras no processo de decisão
CARACTERÍSTICA dos TESTES CARACTERÍSTICA dos TESTES LABORATÓRIAISLABORATÓRIAIS
BENEFÍCIO CLÍNICO E OPERACIONAL
• Evidência mais difícil de se encontrar na literatura• Está concentrada no desempenho técnico e diagnóstico• Indica o impacto clínico que o teste terá:
– Na estratégia diagnóstica (melhora do desempenho diagnóstico)– Na estratégia diagnóstica (melhora do desempenho diagnóstico)– Na estratégia terapêutica (uso e otimização de terapia evitando-se complicações)– No desfecho clínico (consequência dos itens anteriores)
• Impacto operacional: – Diminuição do tempo de internação,– Da necessidade de recursos humanos
• Redução na utilização de outros recursos ou serviços de saúde
CARACTERÍSTICA dos TESTES CARACTERÍSTICA dos TESTES LABORATÓRIAISLABORATÓRIAIS
BENEFÍCIO ECONÔMICO
• A avaliação da efetividade econômica na assistência à saúde ainda é um instrumento não bem estabelecido
• Trata-se de necessidade premente
• Necessidade de melhores indicadores para quantificar a relação custo / efetividade favorável
• Maximização do aproveitamento dos recursos de saúde
MONITORAMENTO TERAPÊUTICOMONITORAMENTO TERAPÊUTICO
APLICABILIDADE
• Monitorar o uso de doses e intervalos corretos
• Monitorar a adesão ao tratamento prescrito
• Avaliar a eficácia da terapêutica instituída• Avaliar a eficácia da terapêutica instituída
• Minimizar os efeitos adversos
• Encorajar os uso do tratamento de manutenção
• Determinar diferenças de metabolismo entre indivíduos
MONITORAMENTO TERAPÊUTICOMONITORAMENTO TERAPÊUTICO
COLETA DA AMOSTRA
• No pico da absorção do medicamento.
• No momento de menor concentração (antes da próxima dose – “trough level” ou nível de vale).
• Nova dose = cc desejada x dose administrada / cc mensurada.
MONITORAMENTO TERAPÊUTICOMONITORAMENTO TERAPÊUTICO
CONCENTRAÇÕES MENORESCONCENTRAÇÕES MENORES- Não adesão ao tratamento- Erros da dose ou regime- Uso de produto errado- Baixa absorção por uso junto/fora das refeições- Baixa absorção por uso junto/fora das refeições- Baixa biodisponibilidade da preparação farmacêutica- Metabolismo rápido do medicamento- Não atingiu o equilíbrio- Momento da coleta inadequado
MONITORAMENTO TERAPÊUTICOMONITORAMENTO TERAPÊUTICO
CONCENTRAÇÕES CONCENTRAÇÕES MAMAIORESIORES- Erros da dose ou regime terapêutico- Uso de produto errado- Maior absorção por uso junto/fora das refeições- Grande biodisponibilidade da preparação farmacêutica- Eliminação menor do medicamento- Eliminação menor do medicamento- Momento inadequado da coleta
CONCENTRAÇÕES CORRETAS SEM RESPOSTA CONCENTRAÇÕES CORRETAS SEM RESPOSTA TERAPÊUTICATERAPÊUTICA
- Sensibilidade de receptores esta diminuída- Antagonismo de receptores por outras drogas
MONITORAMENTO TERAPÊUTICOMONITORAMENTO TERAPÊUTICO
PRINCIPAIS DROGASPRINCIPAIS DROGASANTIBIÓTICOS ANTIPSICÓTICOSAminoglicosídeos HaloperidolVancomicina Clozapina
ANTICONVULSIVANTES CARDIOLOGIAAcido valpróico DigitoxinaAcido valpróico DigitoxinaLítio DigoxinaCarbamazepina
IMUNOSSUPRESSORESCiclosporina
Tacrolimus
Buraco da RaquelBuraco da RaquelBuraco da RaquelBuraco da Raquel
HEMATOLOGIAHEMATOLOGIA
Anemias
InfecçõesInfecções
Púrpuras
HEMATOLOGIAHEMATOLOGIA
Controle de AnticoagulantesAnticoagulantes
(TP (TAP) / TTP (KPTT)
• Hepatites virais
Diagnóstico / Vacinação
MARCADORES SOROLÓGICOSMARCADORES SOROLÓGICOS
Diagnóstico / Vacinação
• Hepatite A• Hepatite B• Hepatite C
• Hipotireoidismo – TSH, T3, T4, T4L
• Primário
MARCADORES TIREÓIDEMARCADORES TIREÓIDE
• Primário– Tireoidite de Hashimoto
• Secundário
• Hipertireoidismo – (TSH, T3, T4, T4L)
• Primário
MARCADORES TIREÓIDEMARCADORES TIREÓIDE
• Primário– Doença de Graves
• Secundário
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
�Específicos - presentes apenas em células tumorais
�Antígenos Tumorais Associados - presentes em células normais e tumorais - AFP, CEA
PATOLOGIA GERAL
– Antígenos Embrionários ou Oncofetais• São codificados por genes reprimidos após o nascimento• CEA (Antígeno Carcinoembriogênico) – elevado em
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
• CEA (Antígeno Carcinoembriogênico) – elevado em pacientes com tumores do aparelho digestivo (cólon, estômago e pâncreas) – presente em outros tumores (mama, pulmão e ovário) e doenças benígnas (cirrose hepática, Doença de Crohn)
• AFP (Alfa Fetoproteína) – produzido no fígado e saco vitelínicos – tumores hepáticos e germinativos de testículos
PATOLOGIA GERAL
Proteínas Associadas a Tumores– PSA (Antígeno Prostático Específico) –expresso em células prostáticas normais e
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
expresso em células prostáticas normais e neoplásicas (em maior quantidade) – sua elevação pode detectar tumores incipientes ou recidivas de novas metástases
– Imunoglobulina Monoclonal – mieloma múltiplo - infecções
PATOLOGIA GERAL
– CA-125 – tumores de ovário e alguns linfomas – menstruação, peritonite e gravidez
– CA-19-9 – tumores de cólon, pâncreas e mama – pancreatite, colite ulcerativa
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
mama – pancreatite, colite ulcerativa– CD30 – linfoma de Hodgkin, linfoma anaplásico de células grandes
– CD25 – leucemia de células pilosas, leucemia/linfoma de células T do adulto
PATOLOGIA GERAL
• Enzimas– Fosfatase Ácida Prostática – tumor de próstata – prostatite e hipertrofia de próstata
– LDH (desidrogenase lática) –
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
– LDH (desidrogenase lática) –praticamente em todos os tumores – hepatite, anemias hemolíticas, etc.
PATOLOGIA GERAL
• Hormônios– Beta-HCG – doença trofoblástica gestacional, tumor gonadal de células germinativas –
MARCADORES TUMORAISMARCADORES TUMORAIS
tumor gonadal de células germinativas –gravidez
– Calcitonina – tumor medular de tireóide– Catecolaminas - feocromocitoma
IslaIsla de Cochede Coche
DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
METABOLISMO DE LIPÍDEOSMETABOLISMO DE LIPÍDEOS
Colesterol
•Endógeno e exógeno
Triglicerídeos
•Endógeno e exógeno
•Síntese endógena: a partir da acetil-CoA no fígado. (controle hepático)
•Síntese endógena: a partir de ácidos graxos (acetil-CoA) no intestino, fígado ou tecido adiposoadiposo
•Degradação: no fígado, com formação de ác e sais biliares, eliminados no intestino. (circulação entero-hepática)
•Degradação: no plasma, por lipases
•Transporte: lipoproteínas
•Esterificação do Col: LCAT no plasma,ACAT na célula
•Transporte: lipoproteínas
LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
Complexos formados por associações entre lipídeos e proteínas, com função de transporte e regulação do
metabolismo dos lipídeos plasmáticos.
•Fração protéica:apolipoproteínas apolipoproteínas (identificadas por letras)
•Fração lipídica:teor de lipídeo varia dependendo da lipoproteína
Quilomícron VLDL IDL LDL HDL Lp(a)
Mob.Eletr
Principal
Origem Pré-ββββ ββββ e Pré-ββββ ααααββββ Pré-ββββ
LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
Éster COL e Fosf
Principal Lipídeo
Principal Proteína
TG exóg TG endTG endóg e éster COL
Éster COL Fosf
CII B-48
CII B-100
CII B-100 B-100 A1 αααα
O principal responsável pela concentração de Colesterol no sangue
é o número de receptores da LDLdisponíveis por célula.
LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
disponíveis por célula.
Alteração no gene do LDL-receptor (genética) ou influência na síntese da proteína LDL-receptor (meio ambiente)
LIPOPROTEÍNASLIPOPROTEÍNAS
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIASCLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
Classificação de Fredrickson (WHO)
fenótiposfenótiposfenótiposfenótipos
I
IIa
lipoproteinalipoproteinalipoproteinalipoproteina
elevadaelevadaelevadaelevada
Quilomicrons
LDL
aterogenicidadeaterogenicidadeaterogenicidadeaterogenicidade
Não descrito
+++
prevalênciaprevalênciaprevalênciaprevalência
Raro
Comum
colesterolcolesterolcolesterolcolesterol
séricoséricoséricosérico
Normal a
triglicéridestriglicéridestriglicéridestriglicérides
séricoséricoséricosérico
Normal
IIb
III
IV
V
LDL e VLDL
IDL
VLDL
VLDL e
quilomicrons
+++
+++
+
+
Comum
Intermediário
Comum
Raro
LDL – Llipoproteina de baixa densidade IDL Lipoproteina de densidade intermediária- VLDL –lipoproteina de muito baixa densidade–
HDL-lipoproteína de alta densidade. Na classificação de Fredrickson os valores de colesterol não são considerados
Normal a
Normal a
(Adapted from Yeshurun et al , 1995)
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIASCLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
Hiperquilomicronemia (tipo I) Deficiência de LPL
Deficiência de apo C-II
Hipercolesterolemiafamiliar
tipo IIa Defeito no receptor da LDL
tipo IIb (combinada)
Superprodução de VLDL →→→→ LDL
Disbetalipoproteinemia (tipo III)
Formas mutantes de apo E
Hipertrigliceridemia familiar
Aumento da VLDL
Deficiência da VLDL e Qm
tipo IV
tipo V
(combinada) VLDL →→→→ LDL
Hiperalfalipoproteinemia Aumento da HDL
CLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIASCLASSIFICAÇÃO DAS DISLIPIDEMIAS
• Primárias– Distúrbios genéticos hereditário– Herança dominante, recessiva ou complexa– Mutações em um ou mais genes envolvidos no metabolismo das lipoproteínasmetabolismo das lipoproteínas
• Secundárias– Distúrbios metabólicos ou hormonais– Infecções, neoplasias– Consumo da dieta rica em colesterol ou gorduras saturadas
– Uso de álcool ou drogas
PERFIL LIPÍDICOPERFIL LIPÍDICO
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIADEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE
Diretriz Brasileira de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência
IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose
PERFIL LIPÍDICOPERFIL LIPÍDICO
Perfil lipídico (mg/dL) Perfil lipídico (mg/dL)
CTCT LDLLDL--CC
Perfil lipídico (mg/dL) Perfil lipídico (mg/dL)
TGTG HDLHDL--CC
PERFIL LIPÍDICO: Variáveis préPERFIL LIPÍDICO: Variáveis pré--análíticasanálíticas
→→→→ Jejum 12 a 14 horas
→→→→ após IAM ou AVC dosar nas primeiras 24 horas
IV Diretizes Brazileiras sobreDislipidemias Arq. Bras. Cardiol.Vol. 88, Supl. I, 2007.
→ evitar a ingesta de álcool nas 72 horas que
antecederem o exame
→ Não praticar exercícios físicos extenuantes 1 dia
antes de coletar
LípidesLípides Meta TerapêuticaMeta Terapêuticamg/dLmg/dL
Risco em 10 anosRisco em 10 anos
< 100< 130 (opcional < 100)< 160
Aterosclerose manifestaAlto Risco ou DiabéticoRisco Intermediario
< 190 Baixo Risco
< 70< 100 (opcional < 70)
Aterosclerose manifestaAlto Risco ou Diabético
≥≥≥≥ 40≥≥≥≥ 50
HomensMulheres
< 150Homens, Mulheres
e Diabéticos
< 100 (opcional < 70)< 130
Alto Risco ou DiabéticoRisco Intermediario
< 160 Baixo Risco
≥≥≥≥ 45 Diabéticos
IV Diretizes Brazileiras sobre Dislipidemias Arq. Bras. Cardiol. Vol. 88, Supl. I, 2007.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
Xantoma tendinoso
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
Xantoma tendinoso
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
ARCO CÓRNEO LIPÍDICO
XANTELASMA PALPEBRAL(XANTOMA PLANO)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DAS DISLIPIDEMIASDISLIPIDEMIAS
Xantoma eruptivo
TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIASTRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS
• Modificação no estilo de vida– Dieta e atividade física
• Terapia farmacológica• Terapia farmacológica– Estatinas (inibidores da HMG-CoA redutase)– Resinas (sequestrantes de ácido biliar)– Fibratos– Ácido nicotínico (niacina)– Probucol
Insuficiência Cardíaca: o Topo do IcebergInsuficiência Cardíaca: o Topo do Iceberg
Cortesia: G. Picheth, PhD
ATEROSCLEROSEATEROSCLEROSE
Modificáveis• Lipoproteínas
aterogênicas• DM
Fatores de risco
Não modificáveis• História familiar de
DAC• DM• Fumo• Estresse• HAS• Obesidade • Sedentarismo• Fatores trombogênicos
DAC• Idade• Sexo
EVOLUÇÃO da ATEROSCLEROSEEVOLUÇÃO da ATEROSCLEROSE
CélulasCélulasCélulasCélulasespumosasespumosasespumosasespumosas
Estria deEstria deEstria deEstria degorduragorduragorduragordura
LesãoLesãoLesãoLesãointermediáriaintermediáriaintermediáriaintermediária
AteromaAteromaAteromaAteroma PlacaPlacaPlacaPlacafibrosafibrosafibrosafibrosa
LesãoLesãoLesãoLesãocomplicada/rupturacomplicada/rupturacomplicada/rupturacomplicada/ruptura
Disfunção EndotelialDisfunção EndotelialDisfunção EndotelialDisfunção Endotelial
Desde a 1ª décadaDesde a 1ª décadaDesde a 1ª décadaDesde a 1ª década Desde a 3ª décadaDesde a 3ª décadaDesde a 3ª décadaDesde a 3ª década Desde a 4ª décadaDesde a 4ª décadaDesde a 4ª décadaDesde a 4ª década
Principal crescimento devido a acumulação de lípidesPrincipal crescimento devido a acumulação de lípidesPrincipal crescimento devido a acumulação de lípidesPrincipal crescimento devido a acumulação de lípidesMúsculo lisoMúsculo lisoMúsculo lisoMúsculo lisoe colágenoe colágenoe colágenoe colágeno
TromboseTromboseTromboseTrombosehematomahematomahematomahematoma
Adaptado de Stary HC et al. Circulation. 1995,:1355-1374
EVOLUÇÃO da ATEROSCLEROSEEVOLUÇÃO da ATEROSCLEROSE
Inflamação vascular MonócitoDisfunção
Trombogenicidade
LDL oxidadoLDL oxidado
Radicais livresRadicais livres Célulaespumosa
Célula do músculo liso
Disfunção endotelial
MacrófagoMacrófago
Trombogenicidade
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIOINFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Isquemia(angina pectoris)
NORMAL
Plaquetas,fibrina, células
Placa ateromatosa(angina pectoris)
MORTE CELULARTROMBO
EXPECTATIVA DE VIDA APÓS IAMEXPECTATIVA DE VIDA APÓS IAM
Cortesia: M. Scartezini, PhD
CritérioOMS
DIAGNÓSTICO DO IAMDIAGNÓSTICO DO IAM
No mínimo 2 achados para o diagnóstico
Suspeita deIAM
QuantificarCK-MB seriada
CK-MB≥≥≥≥ limite superior
não Negativo para IAM
Simplificado e adapatado de: Manual Vitros. Química Seca. Johnson & Johnson. CAT nº MP2-48 p.6/10, 1995
DIAGNÓSTICO DO IAMDIAGNÓSTICO DO IAM
% CK-MBCK total
> 4% e < 25%
Possível IAM
> 25% Sugestivo de macro CK ou CK-BB
Perfil de elevação e queda
sim
“CKMB (Mass) dividida pela CK total” é usada para diferenciar dano na musculatura esquelética de dano
na musculatura cardíaca:
DIAGNÓSTICO DO IAMDIAGNÓSTICO DO IAM
CKMB / CK > 6% = dano miocárdico
CKMB / CK < 6% = dano muscular esquelético
DIAGNÓSTICO DO IAMDIAGNÓSTICO DO IAM
Wu A. Clin Lab News. Oct 1996.
FUTURO: Estratégia de MultimarcadoresFUTURO: Estratégia de Multimarcadores
Ruptura da placa
TromboseArritmias
Isquemia
Necrose
MMP’s, PAPP sCD40L, PIGF
cTnT, cTnI, Myo, FABP
IMA, uFFA
Inflamaçaõ
Trombose
Ativação Neurohormonal
PCR-us, LDL oxMCP-1, MPO, IL18
PAI-1, sCD40L vWF, D dÍmero
BNP, NTproBNP
Ativação endotelial
sICAM, pSelectina
Arritmias
Adaptado de: J deLemos, Univ of Texas SW
Isola di CapriIsola di CapriIsola di CapriIsola di CapriIsola di CapriIsola di CapriIsola di CapriIsola di Capri
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Diabetes mellitus ou Diabete melito
Não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em
comum a hiperglicemia, por defeito na ação da insulina, na secreção da
insulina ou em ambos.
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Estimativa de pessoas com diabetes no mundo:
1 novo caso a cada 5 segundo
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Estudo Multicêntrico de PrevalênciaEstudo Multicêntrico de PrevalênciaDM Tipo 2 no DM Tipo 2 no Brasil
12,7
17,4
30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 TOTAL (*)
Grupos etários (anos)
2,7
5,5
12,7
7,67,67,6%%
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/d10.htm
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
O DIABETES É SUBO DIABETES É SUB--DIAGNOSTICADODIAGNOSTICADO
ESTUDO DE PREVALÊNCIA DO DM NO BRASILDISTRIBUIÇÃO DOS DIABÉTICOS, SEGUNDO
O CONHECIMENTO PRÉVIO DA DOENÇA
Conhecidos
53,5%46,5%
O DIABETES É SUBO DIABETES É SUB--DIAGNOSTICADODIAGNOSTICADO
Desconhecidos
Fonte: MiS, CNPq, SBE, SBD.
DM: Condições de RiscoDM: Condições de Risco
• Idade > 40 anos• História familiar• Obesidade (andróide)• Obesidade (andróide)• DCV antes dos 50 anos ou fatores deriscos
• Mães de RN > 4 kg• Drogas diabetogênicas
Sinais e Sinais e SintomasSintomas
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Classificação etiológica do DM
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Classificação etiológica do DMTipo 1~ 10%Jovens
Não-obesos
Tipo 2~ 90%
Meia-idade (??)70% ObesosNão-obesos
AgudaCetóticaHF Fraca
Auto-imuneINSULINOPENIAInsulina essencial
70% ObesosSilenciosa
Não-cetóticaHF Forte
Deficiência relativa insulinaRESISTÊNCIA INSULÍNICA
Insulina opcionalPeptídeo C
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Classificação etiológica do DM
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Classificação etiológica do DM
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Classificação etiológica do DM
DIABETES MELLITUSDIABETES MELLITUS
Adaptado de:
BURTIS et al. Tietz Fundamentos
de química clínica. 6 ed, 2008
Somatostatina
InsulinaGlucagon
Epinefrina
Horm. Crescimento
Fígado Tecido Adiposo Músculo
GluconeogêneseGlicogenólise Lipogênese
Captação da glucoseCaptação da glucoseGlicólise
Cortisol
LIMIAR RENAL PARA GLICOSELIMIAR RENAL PARA GLICOSE
Definição: Concentração plasmática de uma substância, acima da qual esta aparecerá na urina.
Limiar Renal
~ 160 - 180 mg/dL no sangue
Biovariabilidade: alguns indivíduos até 300 mg/dL
IDOSOS: redução do débito cardíaco e arteriosclerose renal
Glicosúria pode não ser observada com glicemias de até 300 mg/dL
GRAVIDEZ E INFÂNCIA: redução do limiar renal
DETERMINAÇÃO LABORATORIALDETERMINAÇÃO LABORATORIAL
1. Coleta de sangue: matinal
Ocorre variação diurna na glicemia em jejum, com valores maiores pela manhã
em relação ao período da tarde.em relação ao período da tarde.
O diagnóstico em alguns casos poderia ser perdido caso a
determinação seja realizada a tarde.
DETERMINAÇÃO LABORATORIALDETERMINAÇÃO LABORATORIAL
2 determinações em dias
diferentes
DIABETES CARE, VOLUME 32, SUPPLEMENT 1, JANUARY 2009
CRITÉRIO DIAGNÓSTICOCRITÉRIO DIAGNÓSTICO
Qualquer um dos seguintes achados é DM
2 - Sintomas clássicos mais glicemia casual ≥≥≥≥ 200 mg/dL
1 - Glicemia em jejum ≥≥≥≥ 126 mg/dL
2 - Sintomas clássicos mais glicemia casual ≥≥≥≥ 200 mg/dL
3 - TOTG (75g) com 2 horas ≥≥≥≥ 200 mg/dL
Jejum mínimo 8 horas
Confirmação por repetição do teste em dia diferente
CRITÉRIO DIAGNÓSTICOCRITÉRIO DIAGNÓSTICO
Intolerância à Glicose – Glicose em jejum
Glicemia em jejum ≥≥≥≥ 100 mg/dL e ≤≤≤≤ 126 mg/dL
2 - TOTG (75g) com 2 horas ≥≥≥≥ 140 mg/dl e < 200 mg/dL
Intolerância à Glicose - TOTG
Dois critérios devem ser preenchidos:
1 - Glicemia em jejum < 126 mg/dL
AUTOMONITORAMENTO DO DMAUTOMONITORAMENTO DO DM
AUTOMONITORAMENTO DO DMAUTOMONITORAMENTO DO DM
VANTAGENS:
1) Prevenir e/ou evitar a hipoglicemia:
UTILIZAÇÃO DE APARELHOS PORTÁTEIS
DESVANTAGENS:
1) Custo elevado;2) O procedimento é doloroso e hipoglicemia:
2) Ajustar a terapia farmacológica
3) Determinar a necessidade do início da terapia com insulina em pacientes com GDM;
4) Rapidez nos resultados.
2) O procedimento é doloroso e invasivo;
3) Difícil controle de qualidade;4) Confiabilidade dos resultados é
dependente da forma correta de realizar o teste;
5) Imprecisão e perda da acurácia nas concentrações muito baixas e muito elevadas.
AUTOMONITORAMENTO DO DMAUTOMONITORAMENTO DO DM
EQUIPAMENTOS Fabricante
One Touch II Lifescan
ExacTech Medisense
AccuCheck Easy Roche-Boehringer Mannheim
Glucometer Encore Ames
nova geração
MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVAabsorção ou reflexão da luz dos tecidos subcutâneosglicose = absorção específica em 1035 nmnecessário calibração personalizada.
SENSORES IMPLANTADOSintradérmicos ou subcutâneos
Glucometer Encore Ames
Sangue venoso Sangue capilar
AUTOMONITORAMENTO DO DMAUTOMONITORAMENTO DO DM
glicosímetroDiferençana
glicemia
Jejum: diferença média capilar-venoso ~ 2 mg/dL
Pós-prandial (ou Curva Glicêmica): sangue capilar ~ 30 mg/dL (20 – 25%) maior em relação ao sangue venoso
DIABETES GESTACIONAL (GMD)DIABETES GESTACIONAL (GMD)
TESTE DE TRIAGEM PARA GMDTESTE DE TRIAGEM PARA GMD
Administrar 50 g de glicose (oral) coletar sangue após 1 hora (glicemia), a qualquer hora do dia e sem necessidade de jejum
50g – 1 hora glicemia24 – 28 semana ����
Critérios Detecção GDM Falso positivo
< 140 ~80% ~15%
< 130 ~90% ~25%
Resultados fora da referência ���� Curva glicêmica
OUTROS EXAMES LABORATORIAISOUTROS EXAMES LABORATORIAIS
Não é sensível para diagnósticoMédia da glicose de 120 diasInterferentes: anemias e Hb variantes
Limiar renal variável
HB GLICADAHB GLICADA
GLICOSÚRIAGLICOSÚRIA
Indica a não utilização da glicose com mobilização dos ácidos graxos. Sem especificidade diagnóstica.
CETONÚRIACETONÚRIA
FRUTOSAMINAFRUTOSAMINANão é sensível para diagnósticoMédia da glicose de 15-25 diasInterferentes: [proteínas plasmáticas]
Detecção precoce de lesão renalALBUMINA ALBUMINA URINÁRIAURINÁRIA
HEMOGLOBINA GLICADAHEMOGLOBINA GLICADA
Marcador de glicemia de longo prazoTempo de vida médio dos eritrócitos
Hb Hb
1) Patologias que reduzam o tempo de vida médio dos eritrócitos: ex: doenças hemolíticas
2) Patologias que aumentam o tempo de vida médio dos eritrócitos: ex. anemia ferropriva
HbA1C elevada pela alta proporção de eritrócitos velhos
INTERFERENTESINTERFERENTES
HEMOGLOBINA GLICADAHEMOGLOBINA GLICADA
recomendadoação
Controle
180 89210
10240
Glicemia média(mg/dL)
HbA1C %
bom
excelente
4,1
6,57150
180 8
120
86
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Um homem de 46 anos, assintomático, ao realizar seus exames periódicos anuais apresentou:
Glicemia em jejum ........ 132 mg/dL (vr: 60 - 99)
Como em outras ocasiões (periódico do ano passado) a glicemia encontrava-se “normal” o clínico solicitou a
Glicemia em jejum ......... 128 mg/dL (vr: 60 - 99)
Questões:a) este paciente é diabético ?
b) você recomendaria outro(s) exame(s) para confirmar o diagnóstico ?
glicemia encontrava-se “normal” o clínico solicitou a repetição do exame 2 dias após.
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
1. O paciente é diabético ?
2. Outros exames para confirmar diagnóstico ?
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
1.A Glicemia em jejum ou a Curva Glicêmica determinam o tipo do diabetes (tipo 1 ou tipo 2)?
2. A Hb Glicada (Hb glicosilada, HbA1C) pode ser utilizada para o diagnóstico ?
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
1.A Glicemia em jejum ou a Curva Glicêmica determinam o tipo do diabetes (tipo 1 ou tipo 2)?
2. A Hb Glicada (Hb glicosilada, HbA1C) pode ser utilizada para o diagnóstico ?
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
1aGlicemia jejum: 32 mg/dL2a Glicemia jejum: 40 mg/dL
Paciente de 45 anos, mulher. Consulta ambulatorial. Sintomas: redução da atividade, cansaço, sonolência,
tontura, cefaléia e problemas visuais. Sintomas apresentados antes do café da manhã.
2 Glicemia jejum: 40 mg/dL3a Glicemia jejum: 35 mg/dL
1) O que sugerem os resultados do paciente acima?
Exames em jejumglicemiainsulina
peptídeo-C
Resultados38 mg/dL280 µµµµU/mL25 ng/mL
VR60 - 110 < 35
0,78 - 1,89
PEPTÍDEO CPEPTÍDEO C
HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
CONCEITO
- Adultos: glicemia < 45 mg/dL (ou < 50 mg/dL)- RN: glicemia = 25 - 30 mg/dL (sem sintomatologia clínica)
A caracterização do estado de hipoglicemia é problemática, é difícil definir um limite
específico, uma vez que o limiar glicêmico no qual ocorrem os sintomas difere entre
indivíduos.
HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
Tríade de Whiple:
(1) Demonstração de sintomas de hipoglicemia na
Diagnóstico
(1) Demonstração de sintomas de hipoglicemia napresença de
(2) uma concentração baixa de glicose sangüínea, e que
(3) os sintomas sejam aliviados pela administração deglicose.
HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
1a Glicemia jejum: 32 mg/dL2a Glicemia jejum: 40 mg/dL3a Glicemia jejum: 35 mg/dL
Exames em jejumglicemiainsulina
Resultados38 mg/dL280 µµµµU/mL
VR60 - 110 < 35insulina
peptídeo-C280 µµµµU/mL25 ng/mL
< 350,78 - 1,89
Este paciente apresenta repetidas determinações com glicemia < 50 mg/dL e elevação marcante na insulina e
peptídeo C em jejum. Os dados associados aos sintomas clínicos de
hipoglicemia, são compatíveis com a presença de tumor produtor de insulina (insulinoma).
Ópera de ArameÓpera de ArameÓpera de ArameÓpera de ArameÓpera de ArameÓpera de ArameÓpera de ArameÓpera de Arame
URINÁLISEURINÁLISE
� Mais antigo de todos os exames laboratoriais (4000 a.C.)
� Urinálise foi padronizada nacionalmente em 2006
�CB-36 (Aracajú)
Parcial de Urina
ProteinúriaPrimeira da manhã
Parcial de UrinaAleatória
(retenção m ín. 4 h)
FinalidadeTipo de Amostra
Coleta
URINÁLISEURINÁLISE
Urocultura e citologiaAspiração suprapúbica
UroculturaPor cateterização
Testes bioquím icos quantitativosUrina de 24 horas
Monitoramento Diabetes mellitusJejum
ProteinúriaPrimeira da manhã
Coleta de Urina de 24 horas
URINÁLISEURINÁLISE
1. Definir um horário para começar a coleta e esvaziar a bexiga, desprezando toda a urina no vaso sanitário.
2. Coletar todas as micções seguintes, inclusive as do horário noturno.
3. No dia seguinte, no mesmo horário 3. No dia seguinte, no mesmo horário definido no dia anterior, coletar toda a urina, encerrando a coleta neste momento.
4. Deve-se evitar perdas de qualquer quantidade de volume urinário. O volume correto das 24 horas é importante para o resultado correto do exame.
5. Informar ao laboratório quaisquer medicamento utilizados nos últimos 5 dias.
Coleta de Urina de 24 horas – cuidados
URINÁLISEURINÁLISE
• Após cada coleta, manter o(s) frasco(s) refrigerado(s) em temperatura de geladeira.
• Após a última coleta, enviar o(s) frasco(s) ao Laboratório, contendo os seguintes dados: Nome completo, peso e altura do paciente (estes dados são imprescindíveis para a contendo os seguintes dados: Nome completo, peso e altura do paciente (estes dados são imprescindíveis para a realização do exame).
• Nos casos de solicitação médica de CLEARENCE, no dia da entrega, o paciente deverá comparecer ao laboratório, em jejum de no mínimo de 04 horas, para coleta de uma amostra de sangue. Se tiver mais algum exame, verificar com o laboratório o tempo de jejum.
URINÁLISEURINÁLISE
Análise macroscópica - COR
Cor Causa CorrelaçãoIncolor Urina muito diluída Recente ingestão de líquidos
Palha Poliúria Grande volume de urina de 24 h
Amarelo claro Diabetes Densidade elevada e presença
de glicoseclaro Diabetes de glicose
Âmbar Amostra concentrada; bilirrubina; drogas
Primeira urina; desidratação por febre ou queimadura
Leitosa Leucócitos; gordura; parafina
Trauma com esmagamento; síndrome nefrótica; cremes
VerdeInfecção por Pseudomonas; biliverdina
Cultura positiva
Rosa/ Vermelha Beterraba; hemácias Alimentação; Pielonefrite
Marrom Hemácias oxidadas Urina escurece ao repousar
URINÁLISEURINÁLISE
Análise macroscópica
COR
URINÁLISEURINÁLISE
Análise macroscópica
URINÁLISEURINÁLISE
Análise macroscópica
Negra após 2-3 h
em repouso
(mioglobina)
Amarelo citrina no
momento da
análise
ParisParisParisParis