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PROGRAMA ANATEM ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELETROMECÂNICOS MANUAL DO USUÁRIO V09 - 03/05

ANATEM - Manual de Usuário

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PROGRAMA ANATEM

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOSELETROMECÂNICOS

MANUAL DO USUÁRIO

V09 - 03/05

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CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELETROMECÂNICOS

MANUAL DO USUÁRIO

V09-03/05

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Março de 2005

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Prefácio

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos-ANATEM, é uma aplicação computacional para a realização deestudos de estabilidade à freqüência fundamental tanto na operação como no planejamento de sistemas elétricos de potência.

É resultado de um esforço do CEPEL com o objetivo de dar continuidade à capacitação tecnológica em desenvolvimento deaplicações computacionais na área de dinâmica de sistemas de energia elétrica e proporcionar ao setor uma ferramenta na qualfatores importantes como eficiência, métodos numéricos, precisão, técnicas de programação e modularidade foramdevidamente explorados e conjugados com as particularidades do sistema brasileiro.

O fator eficiência foi explorado através da programação de rotinas específicas para a representação dos sistemas de controleexistentes no sistema elétrico brasileiro. Como conseqüência os procedimentos de cálculo foram reduzidos, tornando maisrobustos os processos de solução e a convergência do problema.

O esquema do processo de solução do sistema de equações algébrico-diferencial emprega métodos numéricos estáveis, técnicasmodernas de tratamento de esparsidade e permite a obtenção adequada da precisão de convergência.

A modularidade e a utilização de técnicas recentes de programação, onde a clareza e simplicidade prevaleceram sobre aconstrução de estruturas complexas mesmo que um pouco mais eficientes, facilita as tarefas de manutenção e de introdução denovos modelos no programa. A versão atual do programa foi desenvolvida para microcomputadores tipo PC utilizando sistemaoperacional MS-DOS ou MS-Windows.

Esta versão apresenta as principais características dos tradicionais programas atualmente utilizados pelas empresas de energiaelétrica inovando em alguns aspectos como a modelagem de elos multiterminais de corrente contínua e a facilidade deimplementação de sistemas de controle definidos pelo usuário através de diagramas de blocos com as funções de transferênciarepresentadas no domínio da freqüência.

Os trabalhos envolvidos no desenvolvimento deste programa foram realizados no âmbito do projeto 1122 pela seguinte equipede pesquisadores do Departamento de Sistemas Elétricos do CEPEL (DSE), listada a seguir em ordem alfabética:

Flávio Rodrigo de Miranda AlvesJúlio César Rezende FerrazRicardo Diniz RangelRoberto BaitelliSergio Gomes Jr.

Participaram também os pesquisadores Carlos Henrique Costa Guimarães, Sebastião Ercules Melo de Oliveira e Luiz Maurícioda Silva Thomé (ex funcionários do CEPEL), o Eng. Sandro Gonçalves (ex colaborador do CEPEL) e como consultores doprojeto os pesquisadores Nelson Martins e Alquindar de Souza Pedroso (ex funcionário do CEPEL).

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Conteúdoi

Conteúdo

1. Introdução ............................................................................................................................................1-11.1. Dados de Entrada..........................................................................................................................................1-1

1.2. Relatórios de Saída........................................................................................................................................1-1

1.3. Constantes Utilizadas no Programa ............................................................................................................1-1

1.4. Capacidade do Programa.............................................................................................................................1-2

1.5. Representação dos Elementos do Sistema ..................................................................................................1-41.5.1. Circuitos CA............................................................................................................................................................1-41.1.2. Cargas estáticas........................................................................................................................................................1-41.1.3. Cargas dinâmicas .....................................................................................................................................................1-41.1.4. Geradores.................................................................................................................................................................1-51.1.5. Reguladores de Tensão e Excitatrizes .....................................................................................................................1-51.1.6. Reguladores de Velocidade e Turbinas ...................................................................................................................1-51.1.7. Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão ...............................................................................................1-51.1.8. Controles Automáticos de Geração (CAG) .............................................................................................................1-51.1.9. Controles Coordenados de Tensão (CCT) ...............................................................................................................1-51.1.10. Máquinas de Indução convencionais .......................................................................................................................1-61.1.11. Elos CC....................................................................................................................................................................1-61.1.12. Compensadores Estáticos (shunt) ............................................................................................................................1-61.1.13. Compensadores Série Controláveis (CSC) ..............................................................................................................1-71.1.14. Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável ..............................................................................1-71.1.15. Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC) .......................................................................................1-71.1.16. Relés ........................................................................................................................................................................1-71.1.17. Controlador Definido pelo Usuário (CDU) .............................................................................................................1-81.1.18. Geração eólica .........................................................................................................................................................1-8

2. Controle de Execução ..........................................................................................................................2-12.1. Códigos de Execução.....................................................................................................................................2-1

2.2. Definição de Contextos de Execução ...........................................................................................................2-2

2.3. Seqüência dos Códigos de Execução............................................................................................................2-2

2.4. Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução.........................................................................2-5

3. Códigos de Execução............................................................................................................................3-13.1. Código de Execução ANAC (contexto ANACDU) ........................................................................................3-1

3.1.1. Função .....................................................................................................................................................................3-13.1.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-13.1.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-1

3.2. Código de Execução ANAT (contexto ANATEM).........................................................................................3-23.2.1. Função .....................................................................................................................................................................3-23.2.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-23.2.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-2

3.3. Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos) ......................................................................3-33.3.1. Função .....................................................................................................................................................................3-33.3.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-33.3.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-33.3.4. Exemplo...................................................................................................................................................................3-3

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Conteúdo ii

3.4. Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico) ...........................................................................3-43.4.1. Função .....................................................................................................................................................................3-43.4.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-43.4.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-43.4.4. Formato do Número do Caso...................................................................................................................................3-43.4.5. Exemplo...................................................................................................................................................................3-4

3.5. Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória) ......................................................................3-53.5.1. Função .....................................................................................................................................................................3-53.5.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-53.5.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-53.5.4. Exemplo...................................................................................................................................................................3-5

3.6. Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração)..............................................3-63.6.1. Função .....................................................................................................................................................................3-63.6.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-63.6.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-63.6.4. Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo .............................3-63.6.5. Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo..............................................3-6

3.7. Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas) ............................................................................3-73.7.1. Função .....................................................................................................................................................................3-73.7.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-73.7.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-73.7.4. Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga........................................................................3-83.7.5. Exemplo...................................................................................................................................................................3-9

3.8. Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão) ............................................3-103.8.1. Função ...................................................................................................................................................................3-103.8.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-103.8.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-103.8.4. Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo ..........................................3-103.8.5. Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo............................................3-10

3.9. Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário) ..........................................................3-113.9.1. Função ...................................................................................................................................................................3-113.9.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-113.9.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-113.9.4. Formato dos Dados de Identificação do CDU .......................................................................................................3-113.9.5. Formato dos Dados de Blocos do CDU.................................................................................................................3-123.9.6. Descrição dos Tipos dos Blocos............................................................................................................................3-16

3.9.6.1. Blocos aritméticos.........................................................................................................................................3-163.9.6.2. Blocos dinâmicos e limitadores.....................................................................................................................3-173.9.6.3. Blocos de interface........................................................................................................................................3-193.9.6.4. Blocos terminadores......................................................................................................................................3-253.9.6.5. Blocos comparadores ....................................................................................................................................3-253.9.6.6. Blocos de operadores lógicos........................................................................................................................3-263.9.6.7. Blocos seletores.............................................................................................................................................3-283.9.6.8. Blocos para atraso .........................................................................................................................................3-283.9.6.9. Blocos para amostragem e temporização ......................................................................................................3-293.9.6.10. Blocos para funções matemáticas..................................................................................................................3-30

3.9.6.10.1. Funções trigonométricas e angulares ....................................................................................................3-303.9.6.10.2. Funções envolvendo potências e logaritmos.........................................................................................3-313.9.6.10.3. Funções para sinal ................................................................................................................................3-313.9.6.10.4. Funções para inteiros ............................................................................................................................3-323.9.6.10.5. Funções não-lineares em geral..............................................................................................................3-32

3.9.7. Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR) ................................................................................3-353.9.8. Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL) ................................................................3-353.9.9. Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário .......................................................................3-42

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Conteúdoiii

3.10. Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução) ......3-453.10.1. Função ...................................................................................................................................................................3-453.10.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-453.10.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-453.10.4. Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução .........................3-463.10.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-47

3.11. Código de Execução DCER (associação de compensador estático).........................................................3-483.11.1. Função ...................................................................................................................................................................3-483.11.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-483.11.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-483.11.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador....................................3-493.11.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador.....................................................3-49

3.12. Código de Execução DCLI (dados de linhas CC).....................................................................................3-503.12.1. Função ...................................................................................................................................................................3-503.12.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-503.12.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-503.12.4. Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC .................................................................................................3-503.12.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-50

3.13. Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos)............................................3-513.13.1. Função ...................................................................................................................................................................3-513.13.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-513.13.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-513.13.4. Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo...................................3-513.13.5. Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo....................................................3-51

3.14. Código de Execução DCNV (associação de conversores CC)..................................................................3-523.14.1. Função ...................................................................................................................................................................3-523.14.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-523.14.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-523.14.4. Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle......................................................3-533.14.5. Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.......................................................................3-54

3.15. Código de Execução DCSC (associação de compensador série) ..............................................................3-553.15.1. Função ...................................................................................................................................................................3-553.15.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-553.15.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-553.15.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador.....................3-553.15.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador......................................3-56

3.16. Código de Execução DCST (curvas de saturação)....................................................................................3-573.16.1. Função ...................................................................................................................................................................3-573.16.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-573.16.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-573.16.4. Formato dos Dados de Curva de Saturação ...........................................................................................................3-573.16.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-57

3.17. Código de Execução DCTE (constantes de controle) ...............................................................................3-593.17.1. Função ...................................................................................................................................................................3-593.17.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-603.17.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-603.17.4. Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes ........................................................................................3-603.17.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-60

3.18. Código de Execução DECE (estabilizador aplicado em compensador estático)......................................3-613.18.1. Função ...................................................................................................................................................................3-61

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Conteúdo iv

3.19. Código de Execução DECS (estabilizador aplicado em compensador série) ...........................................3-623.19.1. Função ...................................................................................................................................................................3-623.19.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-623.19.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-623.19.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável.....................3-633.19.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-63

3.20. Código de Execução DELO (associação de elos CC)...............................................................................3-643.20.1. Função ...................................................................................................................................................................3-643.20.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-643.20.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-643.20.4. Formato dos Dados de associação de Elos CC ......................................................................................................3-643.20.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-65

3.21. Código de Execução DERA (ERAC)........................................................................................................3-663.21.1. Função ...................................................................................................................................................................3-663.21.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-663.21.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-663.21.4. Formato dos Dados do ERAC ................................................................................................................................3-673.21.5. Formato dos Dados dos Estágios do ERAC ..........................................................................................................3-683.21.6. Exemplo de Entrada de Dados de ERAC ...............................................................................................................3-68

3.22. Código de Execução DEST (estabilizador aplicado em RT) ....................................................................3-693.22.1. Função ...................................................................................................................................................................3-693.22.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-693.22.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-693.22.4. Formato dos Dados dos Modelos de Estabilizador................................................................................................3-693.22.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-69

3.23. Código de Execução DEVT (eventos) ......................................................................................................3-703.23.1. Função ...................................................................................................................................................................3-703.23.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-703.23.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-703.23.4. Formato dos Dados de Eventos .............................................................................................................................3-713.23.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-74

3.24. Código de Execução DFCM (falha de comutação automática)................................................................3-753.24.1. Função ...................................................................................................................................................................3-753.24.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-753.24.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-753.24.4. Formato dos Dados Código de Execução DFCM ..................................................................................................3-75

3.25. Código de Execução DGTP (dados gráficos de topologia de CDU) ........................................................3-763.25.1. Função ...................................................................................................................................................................3-763.25.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-763.25.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-76

3.26. Código de Execução DLDN (dados de associação de carga dinâmica ao seu modelo)............................3-773.26.1. Função ...................................................................................................................................................................3-773.26.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-773.26.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-773.26.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle..........................3-773.26.5. Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo..................................................................................3-78

3.27. Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados) ...3-793.27.1. Função ...................................................................................................................................................................3-793.27.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-793.27.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-793.27.4. Formato dos Dados Código de Execução DLMQ ..................................................................................................3-80

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Conteúdov

3.28. Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU) ....................................................3-813.28.1. Função ...................................................................................................................................................................3-813.28.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-813.28.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-813.28.4. Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais ..........................................................................................3-823.28.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-82

3.29. Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle) ................................3-833.29.1. Função ...................................................................................................................................................................3-833.29.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-833.29.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-833.29.4. Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle...............................................3-843.29.5. Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle ...................................................................3-85

3.30. Código de Execução DMAQ (associação de geração) ..............................................................................3-863.30.1. Função ...................................................................................................................................................................3-863.30.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-863.30.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-863.30.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle..........................3-873.30.5. Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle...........................................3-88

3.31. Código de Execução DMCE (modelo de compensador estático) .............................................................3-893.31.1. Função ...................................................................................................................................................................3-893.31.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-893.31.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-893.31.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Compensador Estático ...............................................................................3-903.31.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-90

3.32. Código de Execução DMCS (modelo de compensador série) ..................................................................3-913.32.1. Função ...................................................................................................................................................................3-913.32.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-913.32.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-913.32.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Compensador Série Controlável ................................................................3-923.32.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Compensador Série Controlável ................................................................3-933.32.6. Exemplo.................................................................................................................................................................3-94

3.33. Código de Execução DMCV (modelo de controle de conversor CC).......................................................3-953.33.1. Função ...................................................................................................................................................................3-953.33.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-953.33.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-953.33.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Controle de Conversor...............................................................................3-963.33.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Controle de Conversor...............................................................................3-983.33.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Controle de Conversor...............................................................................3-993.33.7. Exemplo...............................................................................................................................................................3-102

3.34. Código de Execução DMDG (modelo de gerador) .................................................................................3-1033.34.1. Função .................................................................................................................................................................3-1033.34.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1033.34.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1033.34.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Gerador....................................................................................................3-1043.1.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Gerador....................................................................................................3-1053.1.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Gerador....................................................................................................3-1083.1.7. Exemplo...............................................................................................................................................................3-111

3.35. Código de Execução DMEL ( modelos de elos CC )..............................................................................3-1123.35.1. Função .................................................................................................................................................................3-1123.35.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1123.35.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1123.35.4. Formato dos Dados de Modelos de Elos CC .......................................................................................................3-1123.35.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-112

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3.36. Código de Execução DMOT (modelo de motor/gerador de indução) ....................................................3-1133.36.1. Função .................................................................................................................................................................3-1133.36.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1133.36.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1133.36.4. Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução .............................................................................................3-1143.1.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-115

3.37. Código de Execução DMTC (modelo de controle de mudança de tap de transformador em carga) ......3-1163.37.1. Função .................................................................................................................................................................3-1163.37.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1163.37.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1163.37.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga.....................3-117

3.38. Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução)..................................................3-1193.38.1. Função .................................................................................................................................................................3-1193.38.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1193.38.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1193.38.4. Formato dos Dados das Opções e Estado ............................................................................................................3-1193.38.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-119

3.39. Código de Execução DOS (DOS SHELL) ..............................................................................................3-1203.39.1. Função .................................................................................................................................................................3-1203.39.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1203.39.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-120

3.40. Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem) ...........................................................................3-1213.40.1. Função .................................................................................................................................................................3-1213.40.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1213.40.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1213.40.4. Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem .................................................................................................3-1213.40.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-125

3.41. Código de Execução DREL (relés) .........................................................................................................3-1263.41.1. Função .................................................................................................................................................................3-1263.41.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1263.41.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1263.41.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Relé (relé de subfreqüência para alívio de carga em barra CA ) .............3-1273.41.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de circuito CA ) ....................3-1283.41.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em barra CA ) ...................3-1293.41.7. Formato dos Dados do Modelo 04 de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA )........................3-1303.41.8. Formato dos Dados do Modelo 05 de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação entre áreas ) ................3-1313.41.9. Formato dos Dados do Modelo 06 de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito CA ) .......................3-1323.41.10. Formato dos Dados do Modelo 07 de Relé ( relé de sobretensão para desligamento de capacitor ) ...........3-1333.41.11. Formato dos Dados do Modelo 08 de Relé ( relé de subtensão para desligamento de reator )....................3-1343.41.12. Formato dos Dados do Modelo 09 de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA em esquemasespeciais de proteção)......................................................................................................................................................3-1353.41.13. Formato dos Dados do Modelo 10 de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito CA) ....................3-1363.41.14. Formato dos Dados do Modelo 11 de Relé (relé de sobrefreqüência para desligamento de geração).........3-1373.41.15. Formato dos Dados do Modelo 12 de Relé (relé de subtensão para desligamento de máquina de indução).......................................................................................................................................................3-1383.41.16. Formato dos Dados do Modelo 13 de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de motor de indução).......................................................................................................................................................3-1393.41.17. Formato dos Dados do Modelo 14 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração) .......................................................................................................................................................3-1413.41.18. Formato dos Dados do Modelo 15 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com conexão direta)..........................................................................................................................3-1423.41.19. Formato dos Dados do Modelo 16 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação)............................................................................3-143

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Conteúdovii

3.42. Código de Execução DRGT (regulador de tensão e excitatriz) ..............................................................3-1443.42.1. Função .................................................................................................................................................................3-1443.42.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1443.42.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1443.42.4. Formato dos Dados dos Modelos de Regulador de Tensão .................................................................................3-1443.42.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-144

3.43. Código de Execução DRGV (regulador de velocidade e turbina)...........................................................3-1453.43.1. Função .................................................................................................................................................................3-1453.43.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1453.43.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1453.43.4. Formato dos Dados dos Modelos de Reguladores de Velocidade .......................................................................3-1453.43.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-145

3.44. Código de Execução DSIM (controle da simulação)..............................................................................3-1463.44.1. Função .................................................................................................................................................................3-1463.44.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1463.44.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1463.44.4. Formato dos Dados de Simulação .......................................................................................................................3-1463.44.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-146

3.45. Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)........3-1473.45.1. Função .................................................................................................................................................................3-1473.45.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1483.45.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1483.45.4. Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina.....................................................................3-148

3.46. Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas) ...................3-1493.46.1. Função .................................................................................................................................................................3-1493.46.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1493.46.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1493.46.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-149

3.47. Código de Execução EXSI (execução da simulação) .............................................................................3-1503.47.1. Função .................................................................................................................................................................3-1503.47.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1503.47.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1503.47.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-150

3.48. Código de Execução FIM (término da simulação) .................................................................................3-1513.48.1. Função .................................................................................................................................................................3-1513.48.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1513.48.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-151

3.49. Código de Execução INFO (informações sobre a cópia) .......................................................................3-1523.49.1. Função .................................................................................................................................................................3-1523.49.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1523.49.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-152

3.50. Código de Execução RELA (emissão de relatórios) ...............................................................................3-1533.50.1. Função .................................................................................................................................................................3-1533.50.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1533.50.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1533.50.4. Formato da Identificação das Barras ...................................................................................................................3-1533.50.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-153

3.51. Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”)..............................................3-1543.51.1. Função .................................................................................................................................................................3-1543.51.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1543.51.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1543.51.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-154

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3.52. Código de Execução TITU (título do caso) ............................................................................................3-1553.52.1. Função .................................................................................................................................................................3-1553.52.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1553.52.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1553.52.4. Formato do Título do Caso..................................................................................................................................3-1553.52.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-155

3.53. Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas)...............................................................3-1563.53.1. Função .................................................................................................................................................................3-1563.53.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-1563.53.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-1563.53.4. Formato da Unidade Lógica ................................................................................................................................3-1563.53.5. Formato da Identificação do Arquivo ..................................................................................................................3-1563.53.6. Exemplo...............................................................................................................................................................3-157

4. Formato dos Dados de Modelo de Regulador de Tensão .................................................................4-14.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Regulador de Tensão .....................................................................4-1

4.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Regulador de Tensão .....................................................................4-2

4.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Regulador de Tensão .....................................................................4-3

4.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Regulador de Tensão .....................................................................4-4

4.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Regulador de Tensão .....................................................................4-5

4.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Regulador de Tensão .....................................................................4-7

4.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Regulador de Tensão .....................................................................4-9

4.8. Formato dos Dados do Modelo 08 de Regulador de Tensão ...................................................................4-10

4.9. Formato dos Dados do Modelo 09 de Regulador de Tensão ...................................................................4-11

4.10. Formato dos Dados do Modelo 10 de Regulador de Tensão.................................................................4-12

4.11. Formato dos Dados do Modelo 11 de Regulador de Tensão.................................................................4-13

4.12. Formato dos Dados do Modelo 12 de Regulador de Tensão.................................................................4-15

4.13. Formato dos Dados do Modelo 13 de Regulador de Tensão.................................................................4-17

4.14. Formato dos Dados do Modelo 14 de Regulador de Tensão.................................................................4-18

4.15. Formato dos Dados do Modelo 15 de Regulador de Tensão.................................................................4-19

4.16. Formato dos Dados do Modelo 16 de Regulador de Tensão.................................................................4-20

4.17. Formato dos Dados do Modelo 17 de Regulador de Tensão.................................................................4-21

4.18. Formato dos Dados do Modelo 18 de Regulador de Tensão.................................................................4-23

4.19. Formato dos Dados do Modelo 19 de Regulador de Tensão.................................................................4-25

4.20. Formato dos Dados do Modelo 20 de Regulador de Tensão.................................................................4-27

4.21. Formato dos Dados do Modelo 21 de Regulador de Tensão.................................................................4-28

4.22. Formato dos Dados do Modelo 22 de Regulador de Tensão.................................................................4-29

4.23. Formato dos Dados do Modelo 23 de Regulador de Tensão.................................................................4-30

4.24. Formato dos Dados do Modelo 24 de Regulador de Tensão.................................................................4-31

5. Formato dos Dados de Modelo de Estabilizador Aplicado em RT..................................................5-15.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Estabilizador ..................................................................................5-1

5.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Estabilizador ..................................................................................5-2

5.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Estabilizador ..................................................................................5-3

5.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Estabilizador ..................................................................................5-4

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5.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Estabilizador ..................................................................................5-6

5.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Estabilizador ..................................................................................5-7

5.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Estabilizador ..................................................................................5-8

5.8. Formato dos Dados do Modelo 08 de Estabilizador ..................................................................................5-9

5.9. Formato dos Dados do Modelo 09 de Estabilizador ................................................................................5-10

5.10. Formato dos Dados do Modelo 10 de Estabilizador..............................................................................5-11

5.11. Formato dos Dados do Modelo 11 de Estabilizador..............................................................................5-12

5.12. Formato dos Dados do Modelo 12 de Estabilizador..............................................................................5-13

6. Formato dos Dados dos Modelos de Regulador de Velocidade .......................................................6-16.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-1

6.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-2

6.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-3

6.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-4

6.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-6

6.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-7

6.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Regulador de Velocidade ..............................................................6-9

7. Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC .................................................................................7-17.1. Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC ..................................................................................7-1

7.2. Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC.............................................................................................7-47.2.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin .................................................7-4

7.3. Modelo 02 de Controle de Conversor CA-CC.............................................................................................7-57.3.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin .................................................7-5

7.3.2. Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp)..........................................................................7-67.3.3. Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter) .............................................7-6

7.4. Diagramas Comuns aos Modelos de Controle de Conversor CA-CC.......................................................7-77.4.1. Diagrama de Blocos do Controle de Potência .........................................................................................................7-77.4.2. Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC ...........................................................................................................7-77.4.3. Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente .................................................................................7-87.4.4. Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter) .......................................................7-8

7.5. Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC.............................................................................................7-9

8. Opções de Controle de Execução........................................................................................................8-18.1. Opção + ..........................................................................................................................................................8-1

8.2. Opção 80CO ...................................................................................................................................................8-1

8.3. Opção CONV..................................................................................................................................................8-1

8.4. Opção CONT ..................................................................................................................................................8-1

8.5. Opção DESV ..................................................................................................................................................8-1

8.6. Opção ECHO .................................................................................................................................................8-1

8.7. Opção FILE ...................................................................................................................................................8-1

8.8. Opção FREQ ..................................................................................................................................................8-2

8.9. Opção GRAV ..................................................................................................................................................8-2

8.10. Opção IMPR ................................................................................................................................................8-2

8.11. Opção INIC .................................................................................................................................................8-2

8.12. Opção IRMX................................................................................................................................................8-2

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8.13. Opção LIST .................................................................................................................................................8-2

8.14. Opção MD01................................................................................................................................................8-3

8.15. Opção MD02................................................................................................................................................8-3

8.16. Opção MD03................................................................................................................................................8-3

8.17. Opção MD04................................................................................................................................................8-3

8.18. Opção MD05................................................................................................................................................8-3

8.19. Opção MD06................................................................................................................................................8-3

8.20. Opção MD07................................................................................................................................................8-3

8.21. Opção MD08................................................................................................................................................8-3

8.22. Opção MD09................................................................................................................................................8-3

8.23. Opção MD10................................................................................................................................................8-3

8.24. Opção MD11................................................................................................................................................8-4

8.25. Opção MD12................................................................................................................................................8-4

8.26. Opção MD13................................................................................................................................................8-4

8.27. Opção MD14................................................................................................................................................8-4

8.28. Opção MD15................................................................................................................................................8-4

8.29. Opção MD16................................................................................................................................................8-4

8.30. Opção MD17................................................................................................................................................8-4

8.31. Opção MD18................................................................................................................................................8-4

8.32. Opção MD19................................................................................................................................................8-4

8.33. Opção MD20................................................................................................................................................8-4

8.34. Opção MD21................................................................................................................................................8-5

8.35. Opção MD22................................................................................................................................................8-5

8.36. Opção MD23................................................................................................................................................8-5

8.37. Opção MD24................................................................................................................................................8-5

8.38. Opção RBAR................................................................................................................................................8-5

8.39. Opção RBCN ...............................................................................................................................................8-5

8.40. Opção RBER................................................................................................................................................8-5

8.41. Opção RBLI .................................................................................................................................................8-5

8.42. Opção RCAR................................................................................................................................................8-6

8.43. Opção RCDU ...............................................................................................................................................8-6

8.44. Opção RCEN ...............................................................................................................................................8-6

8.45. Opção RCMT...............................................................................................................................................8-6

8.46. Opção RCSC ................................................................................................................................................8-6

8.47. Opção RCTE................................................................................................................................................8-6

8.48. Opção RCVP................................................................................................................................................8-6

8.49. Opção RCVT................................................................................................................................................8-7

8.50. Opção RDIM ...............................................................................................................................................8-7

8.51. Opção RERA................................................................................................................................................8-7

8.52. Opção REST ................................................................................................................................................8-7

8.53. Opção RGER ...............................................................................................................................................8-7

8.54. Opção RILH ................................................................................................................................................8-7

8.55. Opção RLDC................................................................................................................................................8-8

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8.56. Opção RLIN.................................................................................................................................................8-8

8.57. Opção RLOG ...............................................................................................................................................8-8

8.58. Opção RMOT...............................................................................................................................................8-8

8.59. Opção RMXG ..............................................................................................................................................8-8

8.60. Opção RMXU ..............................................................................................................................................8-8

8.61. Opção ROPC................................................................................................................................................8-9

8.62. Opção ROPG ...............................................................................................................................................8-9

9. Execução do Programa........................................................................................................................9-19.1. Arquivos Utilizados.......................................................................................................................................9-1

9.2. Descrição dos Arquivos.................................................................................................................................9-2

9.3. Execução da Versão Micro PC .....................................................................................................................9-3

A. Métodos de solução usados no programa .........................................................................................A-1A.1. Método de integração para equações diferenciais..................................................................................A-1

A.2. Método de solução para as equações algébricas da rede CA.................................................................A-2

A.3. Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo............................................................A-3

B. Linguagem de Seleção de Barras CA ................................................................................................B-1

C. Formato do arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem.........................................C-1

D. Manual do Programa de Plotagem PLOTGRAF.............................................................................D-1D.1. Configuração..............................................................................................................................................D-1

D.2. Execução do programa..............................................................................................................................D-1D.2.1. Entrada de arquivos de dados .................................................................................................................................D-1D.2.2. Seleção de variáveis a plotar...................................................................................................................................D-3D.2.3. Plotagem dos gráficos.............................................................................................................................................D-5

E. Regras básicas para CDU...................................................................................................................E-1

F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1....................... F-1

G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU............................................................................ G-1

H. Possíveis problemas de inicialização em CDU................................................................................. H-1

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Introdução1-1

1. Introdução

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos (ANATEM) tem como objetivo simular o comportamento dinâmico desistemas de potência quando submetido a perturbações. Os módulos que compõem o ANATEM foram codificados emFORTRAN e a capacidade do programa é definida através de um arquivo de parâmetros que facilita o seu redimensionamentode acordo com as necessidades e instalações computacionais específicas de cada usuário. A versão atual encontra-se disponívelpara microcomputadores da linha PC utilizando sistema operacional MS-DOS ou MS-Windows .

1.1. Dados de Entrada

Os formatos de entrada de dados para o programa estão definidos nos respectivos Códigos de Execução.

Quando os dados forem lidos de um arquivo, todos os registros (com exceção do registro com eventual título do caso) quecontiverem o caracter (na primeira coluna serão ignorados pelo programa. Desta forma pode-se incluir comentários na massade dados do caso a ser executado.

As informações de carregamento do sistema e da topologia da rede são obtidas através do restabelecimento de um casoconvergido de fluxo de potência gravado com o programa ANAREDE. Os dados de entrada relativos às máquinas e seusrespectivos controles, bem como os demais elementos do sistema, são definidos através de códigos de execução.

Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dadosdigitando-se o caracter ? na primeira coluna.

Na entrada de dados deve-se ter especial atenção ao fornecer campos em branco. Em alguns casos (descritos no manual) ofornecimento de um campo em branco significa que será usado um valor “default” pelo programa ou que o valor anterior davariável ou parâmetro será mantido.

1.2. Relatórios de Saída

Os relatórios de saída são normalmente direcionados para a unidade lógica #6, que está sempre associada ao terminal de vídeo.A opção FILE redireciona a impressão para a unidade lógica #4, que pode ser associada a outros dispositivos de saída. Osrelatórios são emitidos em formato 80 ou 132 colunas de acordo com o dispositivo associado à unidade lógica de impressão. Aopção 80CO emite os relatórios sempre em 80 colunas, independentemente do dispositivo de saída. Os relatórios podemtambém ser emitidos de forma conversacional utilizando a opção CONV. Estes relatórios são impressos sempre em 80 colunasna unidade lógica #6 ou na unidade lógica #4 (se a opção FILE estiver ativada).

1.3. Constantes Utilizadas no Programa

As tolerâncias utilizadas para verificação de critérios de convergência, o número máximo de iterações do processo de solução,etc, estão descritos no Código de Execução DCTE. Os valores iniciais destas constantes estão também definidos no Código deExecução DCTE e, através deste código, podem ser modificadas em tempo de execução do programa. Por simplicidade estasconstantes são referidas no manual pelo seu código, como por exemplo, constantes TETE, TEMD, etc.

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Introdução 1-2

1.4. Capacidade do Programa

As versões padrão estão disponíveis com as seguintes capacidades:

Descrição Número de Elementos

Barras CA 4000Barras com geração 1000Barras com controle remoto 200Barras com freqüência monitorada 700Barras retidas + fronteiras (equivalentes estáticos) 1000Circuitos CA 8000Linhas CA com Shunt 800Transformadores 2400Transformadores defasadores 80Shunts 1600Grupos de máquinas de indução 200Grupos de cargas dinâmicas 40Áreas elétricas 96Ilhas elétricas 100Grupos de máquinas síncronas 1100Modelos pré-definidos de gerador 880Modelos pré-definidos de regulador de tensão 660Modelos pré-definidos de regulador de velocidade 550Modelos pré-definidos de estabilizador em regulador de tensão 220Modelos pré-definidos de curvas de saturação 1320Barras infinitas 55Elos CC 12Barras CC 72Linhas CC 24Conversores CC-CA 48Barras de interface CA-CC 24Modelos pré-definidos de elo CC 24Modelos pré-definidos de controle de conversor CA-CC 24Grupos de compensadores estáticos (SVC) 80Modelos pré-definidos de SVC 80Modelos pré-definidos de estabilizador em SVC 48Compensadores série controláveis (CSC) 80Modelos pré-definidos de CSC 80Modelos pré-definidos de estabilizador em CSC 40Transformadores com controle de tap modelado (OLTC) 720Modelos pré-definidos de OLTC 480Modelos controladores definidos pelo usuário ( CDU ) 800Blocos de CDU 20000Blocos de entrada de CDU (ENTRAD/IMPORT) 5000Blocos de saída de CDU (SAIDA/EXPORT) 5000Blocos de CDU tipo POL(S) 1000Entradas de blocos de CDU 32000Variáveis de CDU 22000Variáveis de CDU a extrapolar 2000Variáveis de estado de CDU 4000

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Introdução1-3

Descrição Número de Elementos

Parâmetros de CDU 10000Definições de valor inicial de variáveis de CDU 5000Pontos para blocos tipo FUNÇÃO subtipo PONTOS 5000Locais remotos para CDU 2000Esquema regional de alívio de carga (ERAC) 100Estágios de ERAC 500Barras de ERAC 6000relés de subfreqüência para desligamento de carga (modelo 1) 500relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3) 500relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 4) 500relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 9) 500relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2) 500relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6) 500relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10) 100relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelo 5) 10relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7) 500relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8) 500relés de sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 11) 500relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 14) 500relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12) 100relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (modelo 13) 100relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de induçãoconvencional (modelo 15)

500

relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução comdupla alimentação (DFIM) (modelo 16)

500

Mudanças de cenário 100Referências para mudança de cenário 6000Eventos pré-programados 1100Barras em curto circuito 10Linhas em curto circuito 10Linhas abertas em uma das extremidades 40Variáveis a plotar 2200Casos gravados no arquivo histórico de fluxo de potência 99Controles não específicos 200Grupos de máquinas de induçãi duplamente alimentadas 200Controles Automáticos de Geração (CAG) 100Controles Centralizados de Tensão (CCT) 100

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Introdução 1-4

1.5. Representação dos Elementos do Sistema

1.5.1. Circuitos CA

As linhas de transmissão, transformadores e transformadores defasadores são representados pelos seus circuitosΠ equivalentes. Estes elementos podem ser ligados/desligados pelo usuário, em qualquer instante de tempo da simulação,através do Código de Execução DEVT ou automaticamente por relés de impedância, de sobrecorrente ou de sobretensão(Código de Execução DREL).

1.5.2. Cargas estáticas

O comportamento das cargas estáticas é descrito pelas seguintes equações:

( ) ( ) ( )[ ]( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Carga ativa = se

se

100 100

100 100

0 02

20 0

2

− − + ∗ + ∗ ∗ ≥

− − ∗ + ∗ ∗ + ∗

∗ <

A B A V V B V V P V V

A B V V A V V V V B V V P V V

fld

fld fld fld

/

/

( ) ( ) ( )[ ]( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Carga reativa = se

se

100 100

100 100

0 02

20 0

2

− − + ∗ + ∗ ∗ ≥

− − ∗ + ∗ ∗ + ∗

∗ <

C D C V V D V V Q V V

C D V V C V V V V D V V Q V V

fld

fld fld fld

/

/

onde:A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,

respectivamente.

P e Q são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.

V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência

Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

No instante inicial (t=0) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente convertidas paraimpedância constante (A=C=0 e B=D=100). O modelo de carga (parâmetros A, B, C, D e Vfld) pode posteriormente seralterado em qualquer instante de tempo da simulação através do Código de Execução DCAR. Deve-se observar que se amudança dos parâmetros for feita com tensão na carga diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.

Mudanças no valor da carga (P e Q) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT ou automaticamentepor relés de subfreqüência e subtensão (Código de Execução DREL), por esquema regional de alívio de carga (Código deExecução DERA) ou por modificação automática de cenário de carga/geração (Código de Execução DCEN).

1.5.3. Cargas dinâmicas

O programa permite que uma parcela de carga da barra seja separada e associada a um controle que simule uma dinâmica (verCódigo de Execução DLDN ).

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Introdução1-5

1.5.4. Geradores

Podem ser representados 3 tipos de modelo de gerador: modelo clássico (incluindo modelo de barra infinita), modelo de pólossalientes e modelo de rotor liso. Nestes dois últimos modelos é possível representar a saturação (dados fornecidos pelo Códigode Execução DCST). A cada barra de geração definida no programa ANAREDE pode-se associar várias máquinas equivalentes(grupos de máquinas) através do Código de Execução DMAQ, as quais por sua vez podem englobar várias unidades geradorasiguais.

As máquinas não modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquinas podem serdesligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMGR).

1.5.5. Reguladores de Tensão e Excitatrizes

O programa dispõe de 24 modelos pré-definidos de regulador de tensão (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGT). Oregulador de tensão engloba as partes do sistema de controle e da excitatriz. Determinados modelos possuem entrada para sinalestabilizante. A associação de modelo de regulador de tensão com a respectiva máquina é feita através do Código de ExecuçãoDMAQ.

Reguladores de tensão que não se enquadrem nos modelos pré-definidos podem ser representados por CDU (controladoresdefinidos pelo usuário).

1.5.6. Reguladores de Velocidade e Turbinas

O programa dispõe de 7 modelos pré-definidos de regulador de velocidade (dados fornecidos pelo Código de ExecuçãoDRGV). Estes modelos permitem representar os reguladores existentes no sistema elétrico brasileiro. O regulador de velocidadeengloba as partes do sistema de controle e da turbina. A associação de modelo de regulador de velocidade com a respectivamáquina é feita através do Código de Execução DMAQ.

Reguladores de velocidade que não se enquadrem nos modelos pré-definidos podem ser representados por CDU.

Nas máquinas que tenham reguladores de velocidade modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais dereferência dos reguladores, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.7. Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão

O programa dispõe de 12 modelos pré-definidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão (dados fornecidos peloCódigo de Execução DEST). A associação do modelo de estabilizador com a respectiva máquina é feita através do Código deExecução DMAQ.

Estabilizadores aplicados em regulador de tensão que não se enquadrem nos modelos pré-definidos podem ser representadospor CDU.

1.5.8. Controles Automáticos de Geração (CAG)

O programa permite a representação de controles automáticos de geração, para simulações de média e longa duração.A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CAG com o respectivoCAG é feita através do Código de Execução DCAG.

1.5.9. Controles Coordenados de Tensão (CCT)

O programa permite a representação de controles coordenados de tensão, para simulações de média e longa duração.A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CCT com o respectivoCCT é feita através do Código de Execução DCCT.

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Introdução 1-6

1.5.10. Máquinas de Indução convencionais

O programa dispõe de 2 modelos pré-definidos de máquinas de indução convencionais (dados fornecidos pelo Código deExecução DMOT). O modelo de ordem 1 possui um enrolamento de rotor sem representação da dinâmica elétrica rotórica. Omodelo de ordem 2 possui um enrolamento de rotor com representação da dinâmica elétrica rotórica. As máquinas nãomodeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquina podem ser desligadas atravésdo Código de Execução DEVT (evento RMMI).

No caso de máquina operando como motor, o torque mecânico pode ser modelado através de parâmetros que definem a curvaTorque x velocidade angular da máquina. É possível também modelar o torque mecânico por CDU. Esta última opção é útilpara representar uma turbina caso a máquina esteja operando como gerador de indução (no caso de geração eólica, porexemplo).

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas da potência elétrica absorvidapelo motor, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.11. Elos CC

Os elos CC são representados através dos elementos: barra CC, linha CC, conversor CC e respectivos controles. Aconfiguração do elo é definida pelos dados de entrada do ANAREDE de acordo com a conexão de seus elementos.

A barra CC conecta um ou mais conversores a uma linha CC ou a um eletrodo de terra, sendo neste caso denominada barraneutra. A linha de transmissão CC é representada no ANAREDE por uma resistência pura e conecta duas barras CC; noANATEM é obrigatório que cada linha CC possua indutância maior que zero (este dado pode ser fornecido no ANAREDE ou noANATEM). O conversor (retificador ou inversor) conecta a barra CA de interface à linha CC e ao eletrodo de terra; os controlesdo elo CC atuam no conversor.

As barras CC podem ter polaridade positiva, negativa ou nula (barra neutra). A corrente de conversor é sempre positiva e atensão de saída de conversor é, por convenção, positiva para retificador e negativa para inversor, correspondendo à diferençaentre as tensões dos terminais catodo e anodo, respectivamente.

O elemento conversor engloba o transformador e as válvulas de disparo.

Os dados básicos de conversores, elos e barras CC são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Dadosadicionais são fornecidos através dos Código de Execuçãos DCLI (linha CC), DMCV (modelos de controle de conversor),DMEL (modelos de elos CC), DCDU ( modelos definidos pelo usuário ), DCNV (associação de conversor CC aos seuscontroles) e DELO (associação de elo CC ao seu controle).

Pontes conversoras podem ser removidas por “by-pass” através do Código de Execução DEVT (evento RMPC).

1.5.12. Compensadores Estáticos (shunt)

Os dados básicos de compensador estático são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Na versão atual estáprevisto apenas o compensador tipo RCT (reator controlado a tiristor).

O programa ANATEM dispõe de 1 modelo pré-definido de controle de compensador estático (dados fornecidos pelo Código deExecução DMCE). A associação do compensador ao seus controles é feita através do Código de Execução DCER. Oscompensadores estáticos não modelados são automaticamente convertidos para impedâncias constantes. Unidades decompensadores estáticos podem ser desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMSV).

Modelos de controle de compensador estático que não se enquadrem no modelo pré-definido podem ser representados porCDU. É possível representar também estabilizadores aplicados em controles de compensador estático, os quais atualmente sópodem ser modelados por CDU.

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Introdução1-7

1.5.13. Compensadores Série Controláveis (CSC)

O programa dispõe de 2 modelos pré-definidos de controle de compensador série controlável (dados fornecidos pelo Código deExecução DMCS): o modelo 1 corresponde ao TCSC (“Thyristor Controlled Series Capacitor” - com variação contínua) e omodelo 2 ao TSSC (“Thyristor Switched Series Capacitor” - com variação discreta). A associação do CSC aos seus respectivoscontroles é feita através do Código de Execução DCSC. Os compensadores série não modelados são automaticamenteconvertidos para impedâncias constantes.

Modelos de compensador série controlável que não se enquadrem nos modelos pré-definidos podem ser representados porCDU. O modelo por CDU pode ser feito tendo como sinais de saída as susceptâncias dos componentes reativo e/ou capacitivo(bloco tipo EXPORT subtipo BLCS ou tipo EXPORT subtipo BCCS) ou alternativamente o sinal de reatância total do CSC(bloco tipo EXPORT subtipo XCSC).

1.5.14. Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável

O programa dispõe de 1 modelo pré-definido de estabilizador aplicado em compensador série controlável controlável (dadosfornecidos pelo Código de Execução DECS). A associação do modelo de estabilizador com o respectivo CSC é feita através doCódigo de Execução DCSC.

Estabilizadores aplicados em compensador série controlável que não se enquadrem no modelo pré-definido podem serrepresentados por CDU.

1.5.15. Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)

O programa permite a representação de controle de mudança de tap de tensão e de fase de transformador em carga (“on-loadtap changer”), para simulações de média e longa duração. O programa dispõe de 1 modelo pré-definido de controle de OLTCpara mudança de tap de tensão (dados fornecidos através do Código de Execução DMTC). A associação do modelo de OLTCcom o respectivo transformador é feita através do Código de Execução DLTC.

Controles de OLTC que não se enquadrem no modelo pré-definido podem ser representados por CDU. Controles de tap de fasepara representação de transformadores defasadores ("phase-shifters") só podem ser feitos atuamente por CDU .

1.5.16. Relés

Podem ser representados 14 tipos de relés:

• Relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2)• Relés de impedância para desligamento de circuito ( 2 tipos ) (modelos 4 e 9)• Relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6)• Relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10)• Relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelo 5)• Relés de sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 11)• Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração (proteção de térmicas) (modelo 14)• Relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12)• Relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (modelo 13)• Relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3)• Relés de subfreqüência para desligamento de carga (modelo 1)• Relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7)• Relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8)• Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução convencional (modelo 15)• Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução com dupla alimentação (DFIM) (modelo 16)

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Introdução 1-8

Os dados de relés são fornecidos pelo Código de Execução DREL. É possível também a representação de esquema regional dealívio de carga (Código de Execução DERA).

1.5.17. Controlador Definido pelo Usuário (CDU)

O usuário pode definir modelos de controladores para as unidades de geração assim como modelos de compensadores estáticose seus controladores, através do Código de Execução DCDU. A associação dos modelos tipo CDU com os respectivosequipamentos é feita através dos Códigos de Execução DCAG, DCCT, DDFM, DMAQ, DMOT, DCNV, DELO, DCER, DCSC,DLTC, DLDN e DCNE. O modelo definido pelo usuário pode ser linear ou não. Sua representação é feita no domínio dafreqüência através de diagrama de blocos, usualmente utilizado na engenharia de sistemas de controle.

Na presente versão um modelo de controle via CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento (ao contrário dosmodelos pré-definidos).

1.5.18. Geração eólica

Esta versão permite a representação de aproveitamentos eólicos baseados em dois tipos de esquema:

• máquina de indução convencional ligada diretamente à rede CA

Este tipo de máquina opera com velocidade de rotação praticamente constante. Para representar o gerador de indução éutilizado o Código de Execução DMOT. A representação da turbina eólica é feita via modelo CDU, que exporta para amáquina o torque mecânico a ser utilizado.

• máquina de indução com dupla alimentação

Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina de indução com rotor bobinado. É utilizado um elo CC cominversores de tensão (VSI), conectado entre os terminais do estator e do rotor da máquina. Desta forma é possível controlara velocidade do rotor (injetando/retirando potência deste enrolamento) para otimizar a geração de potência de acordo coma velocidade do vento (operação em velocidade variável).

A máquina é representada no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo da máquina deindução é fornecido através do Código de Execução DMDF. O modelo do elo CC com conversor de tensão e seuscontroles é feito por CDU, que exporta as componentes da tensão a ser conectada ao rotor da máquina e a tensão interna doconversor a ser conectado ao estator. A representação da turbina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta paraa máquina o torque mecânico a ser utilizado.

A associação entre o equipamento e os modelos de máquina, de elo VSI/controle e de turbina eólica é feita através doCódigo de Execução DDFM. Todos os códigos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização domodelo, encontram-se descritos em documento em anexo.

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Controle de Execução2-1

2. Controle de Execução

2.1. Códigos de Execução

O controle de execução do programa é efetuado por meio de Códigos de Execução e de Opções de Controle de Execução. Deacordo com estes códigos e as opções associadas, são selecionadas as funções do programa. A descrição detalhada das opçõesdisponíveis encontra-se na seção Opções de Controle de Execução. Os Códigos de Controle de Execução implementados sãoos seguintes:

Código Descrição

ANAC Estabelecimento do contexto de execução para a análise isolada de CDU (contexto ANACDU)ANAT Estabelecimento do contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM)ARQM Leitura de arquivo com dados de modelos armazenadosARQV Restabelecimento e listagem de casos de fluxo de potência do arquivo históricoCASO Início de estudo de um caso novoDCAG Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração (CAG) aos respectivos modelosDCAR Leitura dos dados de carga estática em função da tensão.DCCT Leitura de dados de associação de controles coordenados de tensão (CCT) aos respectivos modelosDCDU Leitura de dados de controlador definido pelo usuárioDCEN Leitura de dados de mudanças automáticas de cenário de carga/geraçãoDCER Leitura de dados de associação de compensador estático e seus sistemas de controle aos respectivos modelosDCLI Leitura de dados de indutâncias de linhas CCDCNV Leitura de dados de conversor e de associação de conversor e seus sistemas de controle aos respectivos

modelosDCNE Leitura de dados de associação de controlador não específicoDCSC Leitura de dados de associação de compensador série controlável e seus sistemas de controle aos respectivos

modelosDCST Leitura de dados de curvas de saturaçãoDCTE Leitura/modificação de dados de constantesDDFM Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação e seus sistemas de controle aos

respectivos modelosDECE Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador estáticoDECS Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlávelDELO Leitura de dados de associação de elo CC ao seu modeloDERA Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)DEST Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensãoDEVT Leitura de dados de eventosDFCM Leitura de dados de falha de comutação automáticaDGTP Leitura de dados gráficos de topologia de CDUDLDN Leitura de dados de de associação de carga dinâmica ao seu modeloDLMQ Leitura de dados para especificação da lista de máquinas a testarDLOC Leitura de dados de localização remota de sinaisDLTC Leitura de dados de associação de transformador ao modelo de controle de tap em cargaDMAQ Leitura de dados de associação de máquina síncrona e seus sistemas de controles aos respectivos modelosDMCE Leitura de dados de modelo de compensador estáticoDMCS Leitura de dados de modelo de compensador série controlávelDMCV Leitura de dados de modelo de controle de conversorDMDF Leitura de dados de modelo de máquina de indução com dupla alimentaçãoDMDG Leitura de dados de modelo de gerador síncronoDMEL Leitura de dados de modelo de elo CCDMOT Leitura de dados de motor/gerador de indução e de associação ao modelo de turbina/carga mecânicaDMTC Leitura de dados de modelo de controle de comutação em carga de tap de transformador (OLTC)

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Controle de Execução 2-2

Código Descrição

DOPC Leitura de dados de padrão de Opções de Controle de ExecuçãoDOS Execução de comandos DOS através de um “DOS SHELL” (somente para versão micro PC)

DPLT Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagemDREL Leitura de dados de reléDRGT Leitura de dados de modelo de regulador de tensão e sistema de excitaçãoDRGV Leitura de dados de modelo de regulador de velocidade e turbinaDSIM Leitura de dados de simulaçãoDTMQ Leitura de dados adicionais para execução de teste de máquinaETMQ Execução automática do teste especificado de modelos de máquinas síncronas e seus reguladoresEXSI Execução da simulaçãoFIM Término de execução

INFO Informação sobre número da versão, número de série e proprietário da cópiaRELA Emissão de relatóriosSNAP Gravação/leitura de arquivo com estado atual da simulação (arquivo “snapshot”), para possível continuação

posterior.TITU Leitura do títuloULOG Associação de arquivos às unidades lógicas

2.2. Definição de Contextos de Execução

Os códigos de execução ANAC e ANAT permitem a definição de dois contextos distintos de execução do programa.

O código ANAC estabelece o contexto de execução para a simulação de sistemas de controle definidos pelo usuário (CDU) deforma independente da rede elétrica, denominado contexto ANACDU, e tem como finalidade permitir a análise decontroladores sem a necessidade de incorporação dos demais elementos da rede elétrica.

O código ANAT estabelece o contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade, denominado contexto ANATEM.

Ao iniciar a execução o programa estabelece o contexto ANATEM como o contexto de execução. A alteração de um contextopara outro é efetuada através dos códigos ANAC e ANAT. A cada alteração de contexto o programa inicializa automaticamenteos dados em memória (equivalente à execução do código CASO).

2.3. Seqüência dos Códigos de Execução

O programa não possui uma ordem rígida de leitura dos códigos de execução embora alguns códigos estejam condicionados àexecução prévia de outros. Caso algum código seja executado em ordem imprópria o programa emitirá uma mensagem de erro.Como regra básica deve ser observado que um código que faça uso de um dado deverá ser executado após a execução docódigo para leitura deste dado.

Com a finalidade de orientar o usuário, as figuras seguintes indicam a ordem recomendada para os códigos do programa,observando que esta ordem não é obrigatória. A primeira figura refere-se à execução do programa no contexto ANATEM e asegunda no contexto ANACDU (ver códigos ANAT e ANAC). Os códigos que não aparecem na segunda figura são inválidos nocontexto ANACDU.

A seguinte interpretação deve ser dada a estas figuras: se dois retângulos com bordas de linhas cheias estiverem lado a lado oupossuírem partes num mesmo nível significa que os códigos contidos em um e no outro podem ser executados em qualquerordem; por outro lado se um retângulo com bordas de linhas cheias estiver num nível acima de outro significa que os códigoscontidos no primeiro devem ser executados antes dos contidos no segundo. Este mesmo procedimento vale para a relação entreos códigos contidos em retângulos separados por linhas tracejadas dentro dos retângulos com linhas cheias.

Como exemplo, o código DMAQ deve ser executado após os códigos ANAT, ARQV, ARQM, DCDU, DCST, DMDG, DRGT,DRGV, DEST e DMTC (estes códigos não todos obrigatórios); já os códigos DMAQ e RELA não tem ordem específica deexecução.

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Controle de Execução2-3

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Controle de Execução 2-4

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Controle de Execução2-5

2.4. Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução

Campo Colunas Descrição

Código 01-04 Código de Execução associado à função a ser processada. Caso seja necessáriomais de um registro para a definição das Opções de Controle de Execução (videOpção +), este campo nos registros de continuação não deve ser preenchido, e asopções devem ser preenchidas nos seus respectivos campos.

Opções06-0911-1416-1921-2426-2931-3436-3941-4446-4951-5456-5961-6466-69

Opções de Controle de Execução, em qualquer ordem, associadas ao Código deExecução definido no campo Código. Quando o número de opções requeridas formaior que 13, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejamespecificadas nos registros seguintes.

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Controle de Execução 2-6

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Códigos de Execução3-1

3. Códigos de Execução

3.1. Código de Execução ANAC (contexto ANACDU)

3.1.1. Função

Estabelecer o contexto de execução de simulação de sistemas de controle sem a presença de rede elétrica (contexto ANACDU).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com ocódigo ULOG são mantidas.

3.1.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.1.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ANAC.

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Códigos de Execução 3-2

3.2. Código de Execução ANAT (contexto ANATEM)

3.2.1. Função

Estabelecer o contexto de simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com ocódigo ULOG são mantidas.

Quando se começa a execução do programa este é o contexto “default”.

3.2.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.2.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ANAT.

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Códigos de Execução3-3

3.3. Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos)

3.3.1. Função

Leitura dos dados de modelos dos sistemas de controle, armazenados em um arquivo associado àunidade lógica #3 (TEM$MODEL).

Os dados de modelos dos sistemas de controle que independem dos dados do modelo de fluxo de potência podem serarmazenados em um arquivo para posterior processamento através deste código de execução. Neste arquivo podem estarcontidos os dados relativos aos códigos DCDU, DCST, DECE, DECS, DEST, DMCE, DMCS, DMCV, DMEL, DMDG, DRGT,DRGV e DMTC. Os formatos dos dados são os mesmos que os definidos nestes códigos de execução. Ao final do conjunto dedados deve ser incluido o código de execução FIM.

No contexto ANACDU somente os dados definidos pelo código DCDU são considerados, sendo os demais criticados porémignorados para a simulação.

3.3.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.3.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ARQM.

3.3.4. Exemplo

(=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)(=======================================================================ULOG3exemplo.mod((=======================================================================( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES(=======================================================================ARQM(

O arquivo exemplo.mod associado pelo código ULOG à unidade lógica #3 contém os códigos com os dados de modelos( DCDU, DCST, ETC ), finalizados pelo código de execução FIM. O código ARQM executa a leitura dos códigos contidosneste arquivo.

O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto fornecer os mesmos dados,diretamente na unidade lógica 1.

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Códigos de Execução 3-4

3.4. Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico)

3.4.1. Função

Gerenciamento do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência gerado pelo programa ANAREDE e associado à unidadelógica #2 (TEM$SAVCA).

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Restabelecimento de caso (opção REST).Esta operação restabelece para a memória todas as informações relativas ao sistema gravado em um caso.

2. Listagem dos casos gravados (opção LIST).Esta operação produz a listagem das informações relativas a todos os casos gravados e ao próprio arquivo.

3.4.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, LIST, REST, 80CO

3.4.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ARQV e opções ativadas.Registro com o número do caso a ser restabelecido.

3.4.4. Formato do Número do Caso

Campo Colunas Descrição

Caso 01-02 Número do caso a ser restabelecido.

3.4.5. Exemplo

(=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO HISTORICO DE FLUXO DE POTENCIA(=======================================================================ULOG2savecase.sav((=======================================================================( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA(=======================================================================ARQV REST01

O exemplo anterior mostra o restabelecimento do caso 1 do fluxo de potência gravado no arquivo histórico associado à unidadelógica #2 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

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Códigos de Execução3-5

3.5. Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória)

3.5.1. Função

Inicializar dados do caso na memória, para início de estudo de um novo caso.

Este código deve ser usado quando se deseja executar diferentes casos em seqüência dentro de um mesmo arquivo de dados ounuma mesma sessão em um terminal. Antes de se executar o caso seguinte deve-se inicializar os dados na memória pois docontrário os novos dados serão interpretados como modificações do caso anterior.

Ao se executar o código CASO as associações das unidades lógicas feitas com o código ULOG são mantidas. Da mesma formao contexto de execução (ANATEM ou ANACDU, ver códigos ANAT e ANAC) é mantido.

3.5.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.5.3. Conjunto de Dados

Registro com o código CASO.

3.5.4. Exemplo

(=======================================================================( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,( contido no arquivo EXEMPLO1.STB(=======================================================================ULOG1exemplo1.stb((=======================================================================( Apagar da memória dados de caso anterior(=======================================================================CASO((=======================================================================( Ler instrucoes de execução do segundo caso,( contido no arquivo EXEMPLO2.STB(=======================================================================ULOG1exemplo2.stb((=======================================================================( Encerrar execução(=======================================================================FIM

O exemplo mostra a execução de 2 casos em seqüência, cujos dados estão armazendos respectivamente nos arquivosEXEMPLO1.STB e EXEMPLO2.STB.

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Códigos de Execução 3-6

3.6. Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração)

3.6.1. Função

Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.

3.6.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.6.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCAG e opções ativadas.Registros com os dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.6.4. Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição

Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Automático de Geração ao qual deverá ser associadoo respectivo modelo.

Número domodelo deControle

Automático deGeração

08-11 Número de identificação do modelo de Controle Automático de Geração, como definidono campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de ControleAutomático de Geração só pode ser do tipo definido pelo usuário.

Definição doModelo

12-12 Letra U, pois o modelo de Controle Automático de Geração só pode ser definido pelousuário através do Código de Execução DCDU.

3.6.5. Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCAG para a associação de Controle Automático de Geração número 10 aomodelo CDU número 140, previamente definido:

TITUexemplo(ARQV REST01(DCDU(nc) ( nome cdu ) 140 CAG-Area-01 . . .FIMCDU9999(DCAG(No) (Mc)u 10 140u9999

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Códigos de Execução3-7

3.7. Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas)

3.7.1. Função

Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função de variação de carga estática em relação ao módulo de tensão nasbarras. As cargas deste tipo são modeladas por:

( ) ( ) ( )[ ]( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Carga ativa = se

se

100 100

100 100

0 02

20 0

2

− − + ∗ + ∗ ∗ ≥

− − ∗ + ∗ ∗ + ∗

∗ <

A B A V V B V V P V V

A B V V A V V V V B V V P V V

fld

fld fld fld

/

/

( ) ( ) ( )[ ]( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Carga reativa = se

se

100 100

100 100

0 02

20 0

2

− − + ∗ + ∗ ∗ ≥

− − ∗ + ∗ ∗ + ∗

∗ <

C D C V V D V V Q V V

C D V V C V V V V D V V Q V V

fld

fld fld fld

/

/

onde:A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,

respectivamente.

P e Q são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.

V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência

Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

As demais são automaticamente convertidas de potência constante para impedância constante. Os parâmetros P e Q nasfórmulas acima podem ser alterados pelo Código de Execução DEVT ou automaticamente pelo programa através demodificações de cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), através de atuações de estágios de ERAC (verCódigo de Execução DERA) ou de atuações de relés de subfreqüência ou subtensão (ver Código de Execução DREL).

3.7.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

IMPR, FILE, 80CO

3.7.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCAR e opções ativadas.Registros com a seleção de barras e com parâmetros de função de variação de carga com a tensão.Registro 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-8

3.7.4. Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga

Campo Colunas Descrição

Tipo doElemento

01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

06-09 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 1 ∗ 11-11 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

13-16 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

18-21 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

CondiçãoPrincipal ∗

23-23 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

Tipo doElemento

25-28 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

30-33 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 2 ∗ 35-35 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

37-40 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

42-45 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

ParâmetroA

49-51 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia linearmente com amagnitude da tensão.

ParâmetroB

53-55 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia com o quadrado damagnitude da tensão.

ParâmetroC

57-59 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia linearmente com amagnitude da tensão.

ParâmetroD

61-63 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia com o quadrado damagnitude da tensão.

Tensão 65-69 Valor de tensão abaixo do qual as cargas funcionais passam a ser modeladas comoimpedância constante, em % (valor “default” = 70%).

∗ As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

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Códigos de Execução3-9

3.7.5. Exemplo

(=======================================================================( ALTERACAO DE CARGAS FUNCIONAIS(=======================================================================DCAR IMPR(tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)BARR 1 A BARR 9998 100 0 0 1009999

O exemplo mostra os dados para alteração das cargas nas barras 1 a 9998 para modelo com 100% de Icte na parte ativa e 100%de Zcte na parte reativa.

O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

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Códigos de Execução 3-10

3.8. Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão)

3.8.1. Função

Leitura de dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.

3.8.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.8.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCCT e opções ativadas.Registros com os dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.8.4. Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição

Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Centralizado de Tensão ao qual deverá ser associadoo respectivo modelo.

Número domodelo deControle

Centralizado deTensão

08-11 Número de identificação do modelo de Controle Centralizado de Tensão, como definidono campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de ControleCentralizado de Tensão só pode ser do tipo definido pelo usuário.

Definição doModelo

12-12 Letra U, pois o modelo de Controle Centralizado de Tensão só pode ser definido pelousuário através do Código de Execução DCDU.

3.8.5. Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCCT para a associação de Controle Centralizado de Tensão número 20 aomodelo CDU número 240, previamente definido:

TITUexemplo(ARQV REST01(DCDU(nc) ( nome cdu ) 240 CCT-Area-01 . . .FIMCDU9999(DCCT(No) (Mc)u 20 240u9999

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Códigos de Execução3-11

3.9. Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário)

3.9.1. Função

Leitura de dados de modelo de controlador definido pelo usuário (CDU).

obs: Na presente versão um CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento.

No contexto de simulação de casos de estabilidade ( contexto ANATEM – ver Código de Execução ANAT ) um CDU sóserá utilizado caso esteja associado a algum equipamento através dos códigos de execução DMAQ, DMOT, DCNV,DELO, DCER, DCSC, DLTC , DLDN, DCAG, DCCT, DDFM ou DCNE.

No contexto de simulação de sistemas de controle independentes, sem a presença de rede elétrica ( contexto ANACDU –ver Código de Execução ANAC ), todos os CDUs lidos pelo código DCDU serão utilizados na solução.

3.9.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.9.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCDU e opções ativadas.Registro com dados da identificação do primeiro CDU.Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do primeiro CDU.Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do primeiro CDU..........................................................................................Registro com dados da identificação do i-ésimo CDU.Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do i-ésimo CDU.Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do i-ésimo CDU..........................................................................................Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

obs: Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dadosdigitando-se o caracter ? na primeira coluna. Ao ler os registros com dados de blocos, definição de parâmetros oudefinição de valores iniciais de variáveis do CDU pode-se digitar as seqüências ?B, ?P e ?D para obter as respectivasmáscaras de dados (o caracter ? isoladamente é equivalente a ?B).

3.9.4. Formato dos Dados de Identificação do CDU

Campo Colunas Descrição

CDU 01-04 Número de identificação do CDU.

Nome do CDU 06-17 Identificação alfanumérica do CDU.

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Códigos de Execução 3-12

3.9.5. Formato dos Dados de Blocos do CDU

Os registros de dados de blocos de CDU possuem a seguinte forma geral:

Campo Colunas Descrição

Bloco 01-04 Número de identificação do bloco.

BI 05 Se preenchido com o caracter “*” indica que o bloco do CDU é um bloco exclusivamentede inicialização.

Tipo 06-11 Tipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

Subtipo 13-18 Subtipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos e de acordocom atabela a seguir.

Sinal 19-19 Sinal da variável de entrada do bloco. Se for deixado em branco será considerado positivo.Este campo só é utilizado pelos blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO.

Vent 20-25 Identificação alfanumérica da variável de entrada do bloco.

Vsai 27-32 Identificação alfanumérica da variável de saída do bloco.

P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.

Vmax 66-71 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite superior.

Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos indicados acima pode variar.A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de registros e quais campos podem ser preenchidos emcada um (assinalados com um X).

BLOCO No do CAMPOS

TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X

ACUM 2 X X

3 X X

4 X X

.LT. 1 X X X X X X

2 X X

.LE. 1 X X X X X X

2 X X

.GT. 1 X X X X X X

COMPAR 2 X X

.GE. 1 X X X X X X

2 X X

.EQ. 1 X X X X X X

2 X X

.NE. 1 X X X X X X

2 X X

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Códigos de Execução3-13

BLOCO No do CAMPOS

TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

DELAY 1 X X X X X

1 X X X X X X

DIVSAO 2 X X X

... X X X

N X X X

ENTRAD 1 X X X X

EXPORT todos 1 X X X X X

FRACAO 1 X X X X X X X X X

ABS 1 X X X X X X

ACOS 1 X X X X X X

ASIN 1 X X X X X X

ATAN 1 X X X X X X

ATAN2 1 X X X X X X

2 X X

COS 1 X X X X X X

DEGREE 1 X X X X X X

DEADB1 1 X X X X X X X X X X

DEADB2 1 X X X X X X X X X X

EXP 1 X X X X X X X X X

HISTE1 1 X X X X X X X X X

2 X X

INVRS 1 X X X X X X

LOG 1 X X X X X X

LOG10 1 X X X X X X

MENOS 1 X X X X X X

FUNCAO 1 X X X X X X X X X X

PONTOS 2 X X X X

... X X X X

N X X X X

PULSO 1 X X X X X X X X X X

RADIAN 1 X X X X X X

RAMPA 1 X X X X X X X X X X

RETA 1 X X X X X X X X

ROUND 1 X X X X X X

SAT01 1 X X X X X X X X X X

SIN 1 X X X X X X

SINAL 1 X X X X X X

SQRT 1 X X X X X X

STEPS 1 X X X X X X X X X X

TAN 1 X X X X X X

TRUNC 1 X X X X X X

X**2 1 X X X X X X

X**K 1 X X X X X X X X

GANHO 1 X X X X X X

IMPORT todos 1 X X X X X X

1 X X X X X X X X

INTRES 2 X X

3 X X

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Códigos de Execução 3-14

BLOCO No do CAMPOS

TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

LAGNL 1 X X X X X X X X X X

LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X

LIMITA 1 X X X X X X X

1 X X X X X X

.AND. 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X X

.OR. 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X X

.XOR. 2 X X

... X X

N X X

.NOT. 1 X X X X X X

LOGIC 1 X X X X X X

.NAND. 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X X

.NOR. 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X X

.NXOR. 2 X X

... X X

N X X

FFLOP1 1 X X X X X X

2 X X

1 X X X X X

MAX 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X

MIN 2 X X

... X X

N X X

1 X X X X X X

MULTPL 2 X X X

... X X X

N X X X

POL(S) 1 X X X X X X X X X

2 X X X X

PROINT 1 X X X X X X X X X X

S/HOLD 1 X X X X X

2 X X

SAIDA 1 X X X X

1 X X X X X

SELET2 2 X X

3 X X

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Códigos de Execução3-15

BLOCO No do CAMPOS

TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X

SOMA 2 X X X

... X X X

N X X X

T/HOLD 1 X X X X X

2 X X

WSHOUT 1 X X X X X X X X X X

Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:

- Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo Subtipo.

- Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.

- Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC (exceto subtipo .NOT.), MAX,MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma entrada. Nestes casos o campo Vsai (nome

da variável de saída) deve ser preenchido com o mesmo dado em todos os registros do bloco.

- Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros (campos P1 , P2, P3 e P4)ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e Vsai devem no entanto ser

deixados em branco.

- Somente os blocos tipo INTRES, LAGNL, LEDLAG, LIMITA, PROINT e WSHOUT admitem limites (campos Vmin e

Vmax). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.

Outros pontos importantes são:

- Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números ou com nomescomeçados pelo caracter “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome um sinal. Por exemplo, o campoP1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0 ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ouainda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caracter “#” é usado pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro (#GAIN)do nome de uma variável de saída, entrada ou limite de bloco (seria possível existir uma variável com o nome GAIN).Aúnica restrição para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previamentedefinido através de um registro com o código DEFPAR (ver item Formato dos Dados de Definição de Parâmetros) ondeé associado um valor numérico ao nome do parâmetro.

- Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um valor numérico ou

nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um registro com o código DEFVAL (ver itemFormato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis) que associará um valor inicial a esta variável.

- Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar pelo caracter “#”seguido de letra.

- Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de letras maiúsculasou minúsculas (o programa faz internamente a conversão para maiúsculas).

- Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo ignorados durante asimulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante toda a simulação. Caso o bloco deinicialização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu valor através de evento TCDU (ver Código de ExecuçãoDEVT).

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Códigos de Execução 3-16

3.9.6. Descrição dos Tipos dos Blocos

3.9.6.1. Blocos aritméticos

Tipo do Bloco Descrição

SOMAVsai Vent

1 Vent2 Vent

n= ± ± ± ±...

MULTPLVsai ( Vent

1 ) ( Vent2 ) ( Vent

n )= ± × ± × × ±...

DIVSAO Vsai ( Vent1 ) ( Vent

2 ) ( Ventn )= ± ÷ ± ÷ ÷ ±...

GANHO Vsai (t ) P1 * Vent (t )=

FRACAOP3 + P4 ≠ 0

VsaiP1 P2P3 P4

Vent=+

+

obs: Se os campos relativos a P3 e P4 forem deixados em brancoo ganho do bloco passa a ser apenas P1+P2.

obs:Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a polaridade de algumsinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.

Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário. Isto é útil quandoem algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.

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Códigos de Execução3-17

3.9.6.2. Blocos dinâmicos e limitadores

Tipo do Bloco Descrição

LEDLAG

P1, P3 e P4 ≠ 0

VMIN, VMAX opcionais

Y( s )

P1P2P3

P4

P3 sP4Vent ( s )

Y( t ) < Vmin Y( t ) = Vmin

Y( t ) > Vmax Y( t ) = Vmax

Vsai( t )P2

P4Vent ( t ) + Y( t )

=

+

=

POL(S)

onde N3,N

2,N

1,N

0 correspondem a P

1,P

2,P

3,P

4no primeiro registro e D

3,D

2,D

1,D

0 correspon-

dem a P1,P

2,P

3,P

4 no segundo registro.

Restrições:

- ordem do denominador ≥ 2- ordem do denominador ≥ ordem do numerador- N

0 ≠ 0 ou D

0 ≠ 0

A t tD

iDi

kiX t

X t X tt

X t X t iXt

i k

tD

kN A t iNi

kiX t

k

k k

i i

k

( ) = ent ( ) -

= A( ) d

= ( ) d

sai ( ) = ( ) +

V

V

1

0

11

00

0 10

1 1

1

0

11

=

-+ ( )

( ) = ( ) +

( ) = ( ) +

; = - ,

=

-+ ( )

+

ξ ξ

ξ ξ

onde k é a ordem do denominador e iX i k, = , 1 ,

são as variáveis de estado.

PROINT

P1, P3 ≠ 0

VMIN, VMAX opcionais

Y (s)P1

P3

1

sVent (s)

Y (t ) < Vmin Y (t ) = Vmin

Y (t ) > Vmax Y (t ) = Vmax

Vsai (t )P2

P3Vent (t ) + Y (t )

=

=

WSHOUT

P1, P2 e P3 ≠ 0

VMIN, VMAX opcionais

Y (s)

P1P2

P3

P2 sP3Vent (s)

Y (t ) < Vmin Y (t ) = Vmin

Y (t ) > Vmax Y (t ) = Vmax

Vsai (t )P1

P3Vent (t ) + Y (t )

=

+

=

LIMITA

Vent Vmin Vsai Vmin

Vmin Vent Vmax Vsai Vent

Vent > Vmax Vsai Vmax

< ⇒ =

≤ ≤ ⇒ =

⇒ =

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Códigos de Execução 3-18

Tipo do Bloco Descrição

LAGNL T = P2 ou P3

P1, P2 e P3 ≠ 0VMIN, VMAX opcionais

Vsai(s)P1

1 sTVent (s)

Se d Vent

dtP2

Se d Vent

dtP3

Se d Vent

dtT

Vsai(t) < Vmin Vsai(t) = Vmin

Vsai(t) > Vmax Vsai(t) = Vmax

=+

⇒ =

⇒ =

⇒ =

< 0

> 0

= 0

T

T

T t t( )∆

INTRES P1 ≠ 0

Os sinais RESET e VINIC correspondemrespectivamente à segunda e terceira entradas dobloco.

O parâmetro P1 corresponde ao ganho dointegrador.

Se ã

ã

dt

RESET(t) > 0 ent o

Vsai(t) = VINIC(t)

sen o

Vsai (t) = Vsai ( ) + P1 Vent

(t)

Vsai (t) < Vmin Vsai (t) = Vmin

Vsai (t) > Vmax Vsai (t) = Vmax

t - tt - tt∆ ∆∫

obs:

Blocos tipo LIMITA → limitador estático (“windup”)Blocos tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES → limitador dinâmico (na variável de estado)

(“non-windup”).

A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco o valor do limiteserá alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O valor inicial de um limite fixo deveser fornecido através de DEFVAL.

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Códigos de Execução3-19

3.9.6.3. Blocos de interface

Tipo do Bloco Descrição

EXPORT

O valor da variável Vent é exportado para ocomponente ao qual o CDU está conectado

IMPORT

O valor da variável Vsai é importado do local remotodefinido por P1 ou do componente ao qual o CDU estáconectado, se P1 for deixado em branco.

Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou importado. A tabela abaixodescreve os subtipos existentes:

Subtipo Descrição.

CDU Controlador Definido pelo Usuário.

DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.

VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em pu.

EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em pu.

EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu.

IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em pu.

IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu.

ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.

IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.

VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.

VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.

PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.

PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.

QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.

VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.

VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina, em pu.

VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina, em pu.

WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em pu.

DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu.

PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA

NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.

WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução, em pu

SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução em relação à freqüência nominal do sistema, em pu(slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidadesupersíncrona.

TMOT Torque mecânico da máquina de indução, em pu. Ele é positivo para carga mecânica e negativo nocaso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).

PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução, em MVA

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Códigos de Execução 3-20

Subtipo Descrição.

BCES Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operação capacitiva enegativa para operação indutiva).

BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dadosdo compensador definido no programa ANAREDE.

BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conforme dadosdo compensador definido no programa ANAREDE.

ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva paraoperação capacitiva e negativa para operação indutiva)

R0CES Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/ pu de potênciareativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa ANAREDE sejalinear com corrente ou com potência na região de controle.

QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva paraoperação capacitiva e negativa para operação indutiva).

VCES Valor de tensão da barra controlada, em pu.

V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensador definidono programa ANAREDE.

VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu.

BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu.

BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu.

BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.

BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.

VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensadordefinido no programa ANAREDE, em pu.

XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu.

VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.

TAP valor do tap atual do transformador, em pu.

TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em pu

TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em pu

DTAP valor da variação incremental do tap, em pu

VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em pu

VLTC tensão na barra controlada, em pu

SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possuivalores 1.0 ou -1.0)

RTRF valor da nova resistência do transformador , em pu

XTRF valor da nova reatância do transformador , em pu

PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

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Códigos de Execução3-21

Subtipo Descrição.

VBDC Tensão em barra CC, em pu na base do elo CC.

ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC , em pu na base do elo CC.

PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC , em pu na base do elo CC.

CCNV Corrente do conversor, em pu na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto pararetificador quanto para inversor.

VCNV Tensão terminal do conversor, em pu na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos atensão do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa parainversor.

ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.

ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.

ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..

GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.

GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.

CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em pu.Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.

POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo-1 para pólo negativo

OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador-1 para inversor.

CNVK Constante do conversor: CC base

sec.CA base

V V

np 23

π, onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do

conversor.

ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para estado normal de condução1 para estado de bloqueio ( não condução )2 para estado em falha de comutação

RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em pu na base do elo CC.

RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em pu na base do elo CC.

SM01 1o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM02 2o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM03 3o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM04 4o sinal de modulação do conversor, em pu.

FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu.

FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu.

ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu.

ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu.

ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu.

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Códigos de Execução 3-22

Subtipo Descrição.

ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.

FREQ Freqüência da barra, em pu.

VOLT Módulo da tensão da barra, em pu.

VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu.

VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu.

PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu. Corresponde ao somatório da cargaestática mais cargas dinâmicas.

QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu. Positiva para carga indutiva e negativapara carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.

QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu. Positiva para capacitor e negativa para indutor.

PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu.

QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu. Positiva para cargaindutiva e negativa para carga capacitiva.

IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu.

IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu. Positiva paracarga indutiva e negativa para carga capacitiva.

GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu.

BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu.Positiva para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.

SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.

PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)

TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.

DT Passo de integração da simulação, em segundos.

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nosdados do Código de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo,Tap máximo, Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de ExecuçãoDLTC correspondentes ao transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.

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Códigos de Execução3-23

Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte tabela:

Tipo Subtipos Parâmetros

CDU (em branco)PMEC, EFD, VSAD, VCAG,VCCT

P1 - No da localização remota do sinal

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro e só deve ser preenchido para os subtipos VCAG eVCCT.

BCES, VSAC (em branco)EXPORT BLCS, BCCS, XCSC, VSCS (em branco)

ALFA, SM01, SM02, SM03,SM04

(em branco)

TAP, RTRF, XTRF, PHSTRF (em branco)

PLDIN, QLDIN, IADIN,IRDIN, GLDIN, BLDIN

(em branco)

TMOT (em branco)CDU P

1 - No da localização remota do sinal

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

PELE, QELE, PMEC, EFD,VTR, IMQS, ID, IQ, VD, VQ,EQ, IFD, WMAQ, DWMAQ,DELT, VSAD, VCAG, VCCT,PBGER, NUGER

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de máquina sincrona, caso o campo estejaem branco a localização do sinal será considerada o grupo demáquina ao qual o CDU estiver associado.

WRMOT, SLIP, TMOT,PBMOT

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de modelo de torque mecânico de máquina de indução,caso o campo esteja em branco a localização do sinal seráconsiderada o grupo de máquina de indução ao qual o CDUestiver associado.

IMPORT BCES, BMNCES, BMXCES,ICES, R0CES, V0CES, QCES,VCES, VSAC

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso ocampo esteja em branco a localização do sinal será considerada ogrupo de comp. estático ao qual o CDU estiver associado.

BLCS, BCCS, BMNCSC,BMXCSC, VSPCSC, XCSC,VSCS

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em branco alocalização do sinal será considerada o CSC ao qual o CDUestiver associado.

CCNV, VCNV, ALFA,ALFMIN, ALFMAX, GAMA,GAMIN, CTAP, POLO,OPCNV, CNVK, ESTCNV,RCNV, RCCNV, SM01, SM02,SM03, SM04

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o campoesteja em branco a localização do sinal será considerada oconversor ao qual o CDU estiver associado.

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Códigos de Execução 3-24

Tipo Subtipos Parâmetros

VBDC P1 - No da localização remota do sinal.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

ILDC, PLDC P1 - No da localização remota do sinal.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

TAP, TAPMIN, TPMAX,DTAP, VBUS, VLTC, SLTC,RTRF, XTRF, PHSTRF

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em brancoa localização do sinal será considerada o OLTC ao qual o CDUestiver associado.

IMPORT FLXA, FLXR, ILIN, ILINR,ILINI

P1 - No da localização remota do sinal.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

VOLT, VOLTR, VOLTI,ANGL, FREQ, PCAR, QCAR,QSHT

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de reguladores de máquina sincrona, compensadoresestáticos, conversores CA-CC ou carga dinâmica, caso o campoesteja em branco a localização do sinal será considerada a barraCA terminal do respectivo equipamento ao qual o CDU estiverassociado.

PLDIN, QLDIN, IADIN,IRDIN, GLDIN, BLDIN

P1 - No da localização remota do sinal ou branco.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

No caso de modelos de carga dinâmic, caso o campo esteja embranco a localização do sinal será considerada o grupo de cargadinâmica ao qual o CDU estiver associado.

SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.

Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de umparâmetro.

PBSIS, TEMPO, DT (em branco)

obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para omesmo CSC.

Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo decarga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo decarga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

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Códigos de Execução3-25

3.9.6.4. Blocos terminadores

Tipo do Bloco Descrição

ENTRADBloco terminador de entrada. Deve ser conectado nasvariáveis de entrada de bloco que não são saída denenhum bloco. A lógica do programa exige que todas asvariáveis (com exceção dos limites fixos de bloco) sejamsaída de algum bloco.

SAIDABloco terminador de saída. Deve ser conectado nasvariáveis que não são entrada de nenhum bloco. A lógicado programa exige que todas as variáveis sejam entradade algum bloco (limites são considerados como entradas).

3.9.6.5. Blocos comparadores

Os blocos tipo COMPAR podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco COMPAR Descrição

.LT.Se Vent1 < Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

.LE.Se Vent1 ≤ Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

.GT.Se Vent1 > Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

.GE.Se Vent1 ≥ Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

.EQ.Se Vent1 = Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

.NE.Se Vent1 ≠ Vent2

0 = saiV FALSO

1 = saiV VERDADEIRO

→→

obs: A saída destes blocos é sempre 0 ou 1.

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Códigos de Execução 3-26

3.9.6.6. Blocos de operadores lógicos

Os blocos tipo LOGIC podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição

.AND.

Vsai = Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdade

Vent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 00 0 1 00 1 0 00 1 1 01 0 0 01 0 1 01 1 0 01 1 1 1

.OR.

Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdade

Vent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 00 0 1 10 1 0 10 1 1 11 0 0 11 0 1 11 1 0 11 1 1 1

.XOR.

Vsai = .XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)

O sinal de saída terá o valor lógicoVERDADEIRO (1) quando uma e somente uma dasentradas tiver valor lógico VERDADEIRO .

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto.XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferentede .XOR. (.XOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Tabela verdadeVent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 00 0 1 10 1 0 10 1 1 01 0 0 11 0 1 01 1 0 01 1 1 0

.NOT.

Vsai = .NOT. Vent

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdade

Vent Vsai

0 11 0

.NAND.

Vsai = .NOT.(Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN)

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdade

Vent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 10 0 1 10 1 0 10 1 1 11 0 0 11 0 1 11 1 0 11 1 1 0

.NOR.

Vsai = .NOT.(Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN)

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdade

Vent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 10 0 1 00 1 0 00 1 1 01 0 0 01 0 1 01 1 0 01 1 1 0

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Códigos de Execução3-27

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição

.NXOR.

Vsai = .NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)

O sinal de saída terá o valor lógicoVERDADEIRO (1) quando nenhuma ou mais de umadas entradas tiver valor lógico VERDADEIRO .

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto.NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferentede .NXOR. (.NXOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Tabela verdadeVent1 Vent2 Vent3 Vsai

0 0 0 10 0 1 00 1 0 00 1 1 11 0 0 01 0 1 11 1 0 11 1 1 1

FFLOP1

Este bloco corresponde ao circuito lógicochamado FLIP-FLOP tipo SET-RESET. O valordo sinal de saída é determinado da seguinteforma:

- Se apenas a primeira entrada (dita entrada deRESET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saídaterá valor lógico FALSO (0) .

- Se apenas a segunda entrada (dita entrada deSET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saídaterá valor lógico VERDADEIRO (1) .

- Se ambas as entradas tiverem o valor lógicoVERDADEIRO ou FALSO, o valor lógico da saídaserá o mesmo que o do passo de integraçãoanterior.

Os sinais de entrada são interpretadoslogicamente da seguinte forma :

Vent ≤ 0 → FALSO (0)

Vent > 0 → VERDADEIRO (1)

Tabela verdadeVent1 Vent2 Vsai

0 0 Vsai(t-dt)

0 1 11 0 01 1 Vsai(t-dt)

obs: A saída dos blocos tipo LOGIC é sempre 0 ou 1.

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Códigos de Execução 3-28

3.9.6.7. Blocos seletores

Tipo do Bloco Descrição

MAXVsai ( Vent

1 , Vent2

entn )= MAX V, . . . ,

MINVsai ( Vent

1 , Vent2

entn )= MIN V, .. . ,

SELET2Vent3 Vsai Vent1Vent3 Vsai Vent2

0 =

0 =

>

3.9.6.8. Blocos para atraso

Tipo do Bloco Descrição

DELAYVsai(t) Vent(t - t)= ∆

onde ∆t é o passo de integração

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Códigos de Execução3-29

3.9.6.9. Blocos para amostragem e temporização

Tipo do Bloco Descrição

T/HOLD

O sinal TRACK corresponde à segunda entradado bloco.

Se TRACK(t) > 0 então Vsai(t) = Vent(t)senão Vsai(t) = Vsai(t - t)∆

onde ∆t é o passo de integração.

S/HOLD

O sinal SAMPLE corresponde à segunda entradado bloco.

Se SAMPLE(t) > 0 e SAMPLE(t - t) 0 então Vsai(t) = Vent(t)senão Vsai(t) = Vsai(t - t)

onde ∆t é o passo de integração.

ACUMOs sinais HOLD, RESET e VINIC correspondemrespectivamente à segunda, terceira e quartaentradas do bloco.

O parâmetro P1 corresponde ao ganho doacumulador.

Se RESET(t

Se HO

) > 0 então Vsai(t) = VINIC(t)senão

LD(t) > 0 então Vsai(t) = Vsai(t - t) senão Vsai(t) = Vsai(t - t) + P

1 Vent(t)

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Códigos de Execução 3-30

obs: Os blocos tipo T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e SELET2 possuem entradas de controle que devem serinterpretadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e desativadas pelo valor lógico FALSE. Como osvalores das variáveis de CDU são números reais, o programa faz a seguinte associação: números positivoscorrespondem ao valor lógico TRUE e os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.

Estes tipos de bloco, pelo fato de possuirem entradas de controle, requerem um cuidado especial. Caso o valor dealguma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo iterativo de solução (o que implicaem mudanças sucessivas de estado do bloco) pode haver problema de convergência no processo. Nestes casosrecomenda-se colocar um bloco tipo DELAY em série com a entrada em questão.

3.9.6.10. Blocos para funções matemáticas

Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.

3.9.6.10.1. Funções trigonométricas e angulares

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

DEGREE Vsai Vent=180

π

RADIAN Vsai Vent=π

180

SINVsai sin(Vent )=

COSVsai cos(Vent )=

TAN Vsai tan(Vent )=

ACOS Vsai ent ); Vsai= ≤ ≤acos(V 0 π

ASIN Vsai asin(Vent ); Vsai= − ≤ ≤ π π2 2

ATAN Vsai atan(Vent ); Vsai= − ≤ ≤ π π2 2

ATAN2

Vsai atan2( Vent1 , Vent2 ); Vsai= − ≤ ≤ π π

Se 0 = atan ( ) ; Vent2 VsaiVent1Vent2

Vsai≠ − ≤ ≤ → π π

Se 0 e 0

Vent2 Vent1 Vsai= > → = π2

Se 0 e 0

Vent2 Vent1 Vsai= < → = − π2

Se 0 e 0

Vent2 Vent1 Vsai Vsai(t - t)= = → = ∆

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Códigos de Execução3-31

3.9.6.10.2. Funções envolvendo potências e logaritmos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SQRT Vsai Vent= ; Vent ≥ 0

X**2 Vsai (Vent )2=

X**KP1, P2

P1 P2≠ ≠0 0

Vsai (Vent )P P

1 2= ; Vent > 0

EXP P1, P2, P3

P2 ≠ 0

Vsai P1 eP2(Vent P3 )

=−

LOGVsai (Vent )= log

e ; Vent > 0

LOG10 Vsai (Vent )= log10 ;

Vent > 0

INVRS Vsai Vent

=1

; Vent ≠ 0

Obs: Quando a inicializaçãodo bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta últimaassume sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.

3.9.6.10.3. Funções para sinal

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

MENOS Vsai Vent= −

ABS Vsai Vent

=

SINALV

V

V

ent Vsai

ent Vsai

ent Vsai

0 = 1

= 0 = 0

0 = 1

< −

>

→ → →

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Códigos de Execução 3-32

3.9.6.10.4. Funções para inteiros

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

TRUNC Vsai INT( Vent )=

ROUND

Se Vsai Vsai INT( Vent + 0.5 )

senão Vsai INT( Vent 0.5 )

0.0 então

-

≥=

=

3.9.6.10.5. Funções não-lineares em geral

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

PULSOP1, P2, P3, P4

P3 > P1

P

P

P31

P4

2

saiV

Vent

Vent P1 Vsai 0

P1 Vent P3 Vsai P2

Vent P3 Vsai P4

≤ ⇒ =

< ≤ ⇒ =

> ⇒ =

RAMPAP1, P2, P3, P4

P3 > P1

P P31

P

P2

4

Vsai

Vent

Vent P1 Vsai P2

P1 Vent P3 Vsai P2P4 P2

P3 P1(Vent P1)

Vent P3 Vsai P4

≤ ⇒ =

< < ⇒ = +−

−−

≥ ⇒ =

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Códigos de Execução3-33

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

RETA

P1, P2

Vent

Vsai

P2

atan P1

Vsai P1 entV + 2P=

DEADB1

P1, P2, P3, P4

P2 ≥ P1

P2P1atan P3

atan P4

Vent

Vsai

Vent P1 Vsai P3 (Vent P1)

P1 Vent P2 Vsai 0

Vent P2 Vsai P4 (Vent P2)

< ⇒ = −

≤ ≤ ⇒ =

> ⇒ = −

DEADB2

P1, P2, P3, P4

P3 ≥ P1

P2

P3

P4

P1

saiV

Vent

Vent P1 Vsai P2

P1 Vent P3 Vsai 0

Vent P3 Vsai P4

< ⇒ =

≤ ≤ ⇒ =

> ⇒ =

HISTE1

onde o ponto (X1, Y

1) é lido nos campos

P1 e P

2 do primeiro registro e o ponto

(X2, Y

2) é lido nos campos P

1 e P

2 do

segundo registro. O campo P3 do

primeiro registro indica qual o caminho(1 ou 2) que está sendo percorrido emt=0.

restrição: X1 ≥ X

2

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Códigos de Execução 3-34

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SAT01P1, P2, P3, P4

P3 > P1 > 0 e P4 > P2 > 0

P4P2

P3P1 V

saiV

ent

Vent P1 Vsai P2P4 P2P3 P1

(Vent P1)

P1 Vent P1 VsaiP2P1

V ent

Vent P1 Vsai P2P4 P2P3 P1

(Vent P1)

< − ⇒ = − +−

−+

− ≤ ≤ ⇒ =

> ⇒ = +−

−−

PONTOS

onde os pontos (Xi, Y

i) são lidos nos

pares de campos (P1,P

2) e/ou (P

3, P

4).

Restrições:

- função com no mínimo 3 pontos (n≥3)- X

i+1 > X

i

- Yi+1

≠ Yi

Vent

Vsai

(X1,Y1)

(X2,Y2)

(Xn,Yn)

(Xn-1,Yn-1)

( )Se para = , -

,

Vsai Yi

Yi + 1

Yi

Xi + 1

Xi

Vent

Xi

+X Xi iVent i n≤ <

= +−

−−

1 1 1 :

( )Se

V

Vsai Y1

Y2

Y1

X2

X1

Vent

X1

ent X<

= +−

−−

1 :

( )Se

V

Vsai Yn-1

Yn

Yn - 1

Xn

Xn - 1

Vent

Xn - 1

ent Xn≥

= +−

−−

:

STEPS P1, P2, P3, P4

P2 > P1 P3 > 0 P4≥ 0

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Códigos de Execução3-35

3.9.7. Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR)

Campo Colunas Descrição

DEFPAR 01-06 Cadeia de caracteres DEFPAR.

Nome 08-13 Identificação alfanumérica do parâmetro. Deve começar obrigatoriamente pelo caracter “#”seguido de letra.

Valor 15-32 Valor do parâmetro.

Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1 , P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no campo Vdef de registros

de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR como descrito acima.

3.9.8. Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL)

Campo Colunas Descrição

DEFVAL 01-06 Cadeia de caracteres DEFVAL.

Subtipo 08-13 Subtipo do dado de definição de valor de variável, conforme descrito na tabela a seguir.

Vdef 15-20 Identificação alfanumérica da variável à qual será atribuído um valor inicial.

D1 22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:

1) Subtipo em branco → valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dadoDEFVAL

2) Subtipo igual a VAR → nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Estavariável deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.

3) demais subtipos → número de identificação da localização remota de sinal com cujo valorserá dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for deixado embranco, será importado o valor da variável da máquina, compensador estático,compensador série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.

Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando estavariável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco(como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação.

O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for branco) ou com o valor deum sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo um outrocontrolador, elemento da rede elétrica, etc (ver Código de Execução DLOC).

Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocosdo CDU.

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Códigos de Execução 3-36

Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:

Subtipo Descrição

em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.

VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).

CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).

DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.

VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em pu.

EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em pu.

EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em pu.

IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em pu.

IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em pu.

ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.

IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.

VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em pu.

VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em pu.

PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.

PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em pu na base da máquina.

QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em pu na base da máquina.

VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em pu.

VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina, em pu.

VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina, em pu.

WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em pu.

DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em pu.

PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA

NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.

WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução, em pu

SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução em relação à freqüência nominal do sistema, empu (slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidadesupersíncrona.

TMOT Torque mecânico da máquina de indução, em pu. Ele é positivo para carga mecânica e negativono caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).

PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução, em MVA

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Códigos de Execução3-37

Subtipo Descrição

BCES Susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema (positiva para operaçãocapacitiva e negativa para operação indutiva).

BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conformedados do compensador definido no programa ANAREDE.

BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em pu na base do sistema, conformedados do compensador definido no programa ANAREDE.

ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positiva paraoperação capacitiva e negativa para operação indutiva)

R0CES Estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/ pu depotência reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programaANAREDE seja linear com corrente ou com potência na região de controle.

QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em pu na base do sistema (positivapara operação capacitiva e negativa para operação indutiva).

VCES Valor de tensão da barra controlada, em pu,

V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em pu, conforme dados do compensadordefinido no programa ANAREDE.

VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu.

BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em pu.

BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em pu.

BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.

BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em pu.

VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensadordefinido no programa ANAREDE, em pu.

XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em pu.

VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.

TAP valor do tap atual do transformador, em pu.

TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em pu

TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em pu

DTAP valor da variação incremental do tap, em pu

VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em pu

VLTC tensão na barra controlada, em pu

SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possuivalores 1.0 ou –1.0)

RTRF valor da nova resistência do transformador , em pu

XTRF valor da nova reatância do transformador , em pu

PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

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Códigos de Execução 3-38

Subtipo Descrição

VBDC Tensão em barra CC, em pu na base do elo CC.

ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC , em pu na base do elo CC.

PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC , em pu na base do elo CC.

CCNV Corrente do conversor, em pu na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto pararetificador quanto para inversor.

VCNV Tensão terminal do conversor, em pu na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos atensão do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa parainversor.

ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.

ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.

ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..

GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.

GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.

CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em pu.Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.

POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo-1 para pólo negativo

OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador-1 para inversor.

CNVK Constante do conversor: CC base

sec.CA base

V V

np 23

π, onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas

do conversor.

ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para estado normal de condução1 para estado de bloqueio ( não condução )2 para estado em falha de comutação

RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em pu na base do elo CC.

RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em pu na base do elo CC.

SM01 1o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM02 2o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM03 3o sinal de modulação do conversor, em pu.

SM04 4o sinal de modulação do conversor, em pu.

FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em pu.

FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em pu.

ILIN Módulo da corrente do circuito, em pu.

ILINR Componente real da corrente do circuito, em pu.

ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em pu.

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Códigos de Execução3-39

Subtipo Descrição

ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.

FREQ Freqüência da barra, em pu.

VOLT Módulo da tensão da barra, em pu.

VOLTR Componente real da tensão da barra, em pu.

VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em pu.

PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em pu. Corresponde ao somatório da cargaestática mais cargas dinâmicas.

QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em pu. Positiva para carga indutiva e negativapara carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.

QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em pu. Positiva para capacitor e negativa paraindutor.

PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu.

QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em pu. Positiva para cargaindutiva e negativa para carga capacitiva.

IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu.

IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em pu. Positivapara carga indutiva e negativa para carga capacitiva.

GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em pu.

BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em pu.Positiva para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.

SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.

PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nosdados do Código de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo,Tap máximo, Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de ExecuçãoDLTC correspondentes ao transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.

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Códigos de Execução 3-40

O campo D1

do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:

Tipo campo Subtipo campo D1

(em branco) Valor numérico (ou nome de parâmetro que o contém).

VAR Nome da variável com cujo valor se quer dar DEFVAL

CDU No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém).

PELE, QELE, PMEC, VTR, EFD,IMQS, ID, IQ, VD, VQ, EQ, IFD,WMAQ, DWMAQ, DELT, VSAD,VCAG, VCCT, PBGER, NUGER

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de máquina sincrona, caso o campoesteja em branco a localização do sinal será considerada ogrupo de máquina ao qual o CDU estiver associado.

WRMOT, SLIP, TMOT, PBMOT No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de modelo de torque mecânico de máquina deindução, caso o campo esteja em branco a localização dosinal será considerada o grupo de máquina de indução aoqual o CDU estiver associado.

BCES, BMNCES, BMXCES, ICES,QCES, R0CES, V0CES, VCES, VSAC

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso ocampo esteja em branco a localização do sinal seráconsiderada o grupo de comp. Estático ao qual o CDUestiver associado.

DEFVAL BLCS, BCCS, BMNCSC, BMXCSC,XCSC, VSPCSC, VSCS

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja embranco a localização do sinal será considerada o CSC aoqual o CDU estiver associado.

CCNV, VCNV, ALFA, ALFMIN,ALFMAX, GAMA, GAMIN, CTAP,POLO, OPCNV, CNVK, ESTCNV,RCNV, RCCNV, SM01, SM02, SM03,SM04

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso ocampo esteja em branco a localização do sinal seráconsiderada o conversor ao qual o CDU estiver associado.

VBDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

ILDC, PLDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP,VBUS, VLTC, SLTC, RTRF, XTRF,PHSTRF

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja embranco a localização do sinal será considerada o OLTC aoqual o CDU estiver associado.

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Códigos de Execução3-41

Tipo campo Subtipo campo D1

FLXA, FLXR, ILIN, ILIR, LINI No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém).

DEFVAL

VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, FREQ,PCAR, QCAR, QSHT

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de reguladores de máquina sincrona,compensadores estáticos, conversores CA-CC ou cargadinâmica, caso o campo esteja em branco a localização dosinal será considerada a barra CA terminal do respectivoequipamento ao qual o CDU estiver associado.

PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN,GLDIN, BLDIN

No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém) ou branco.

No caso de modelos de carga dinâmic, caso o campo estejaem branco a localização do sinal será considerada o grupode carga dinâmica ao qual o CDU estiver associado.

SINARQ No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetroque a contém).

PBSIS (em branco)

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Códigos de Execução 3-42

3.9.9. Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário

Com a finalidade de ilustrar a utilização da linguagem de descrição dos Controladores Definidos pelo Usuário, sãoapresentados a seguir exemplos nos contextos ANATEM e ANACDU.

DCDU

Campo CDU Nome do CDUColunas 01-04 06-17

1 RGT-MD21-CDU

Campo DefPar Nome ValorColunas 01-06 08-13 15-32

DEFPAR #KA 50.29DEFPAR #TA 0.183DEFPAR #KE 1.72DEFPAR #TE 0.33DEFPAR #KF 0.023DEFPAR #TF 0.47DEFPAR #A .0001DEFPAR #B 4.147

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin VmaxColunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71

1 IMPORT VOLT VTR2 ENTRAD VREF3 SOMA - VTR X3

+ VREF X3- X8 X3

4 LEDLAG X3 X4 #KA 1.0 #TA LMIN1 LMAX15 SOMA X4 X5

- SE X56 LEDLAG X5 X6 #KE 1.0 #TE LMIN2 LMAX27 FUNCAO EXP X6 SE #A #B8 WSHOUT X6 X8 #KF 1.0 #TF9 EXPORT EFD X6

Campo Defval Subtipo Vdef D1Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27

DEFVAL LMIN1 -.667DEFVAL LMAX1 4.83DEFVAL LMIN2 0.0DEFVAL LMAX2 100.0

FIMCDU9999

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Códigos de Execução3-43

O parâmetro P1 do bloco IMPORT não foi preenchido, e como o seu Subtipo é VOLT, o valor de sua variável de saída será o

da tensão da barra terminal do gerador ao qual o controlador estiver associado. Caso se desejasse o valor da tensão que nãofosse o desta barra, o campo P1 deveria ser preenchido com um número de identificação de uma localização remota de sinal e

através do Código de Execução DLOC seria definida a barra desejada.

Estes conceitos também se aplicam à definição de valores (DEFVAL) de sinais de CDU, como no seguinte exemplo:

DCDU

Campo CDU Nome do CDUColunas 01-04 06-17

2 RGV-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin VmaxColunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71

1 IMPORT PELE PE2 * ENTRAD PE03 SOMA - PE X3

+ PE0 X34 GANHO X3 X4 1.2. .. .. .7 LIMITA X6 X7 LMIN1 X9. .. .. .

10 EXPORT PMEC X9

Campo Defval Subtipo Vdef D1Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27

DEFVAL PELE PE0DEFVAL LMIN1 0.0

FIMCDU9999

O bloco 2 no exemplo acima foi marcado como bloco de inicialização. Isto significa que ele será considerado apenas na etapade inicialização. Durante a simulação ele será ignorado e o valor da variável Pe0 ficará sempre constante, não podendo seralterado nem por evento TCDU.

No contexto ANACDU, isto é, na análise exclusiva de Controladores Definidos pelo Usuário, a interconexão dos sinais érealizada através dos blocos IMPORT e EXPORT com Subtipo CDU e das localizações remotas de sinais (DLOC), como noexemplo a seguir:

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Códigos de Execução 3-44

DCDU

Campo CDU Nome do CDUColunas 01-04 06-17

13 EST-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin VmaxColunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71

1 IMPORT TEMPO T2 FUNCAO RAMPA T X2 0.5 0.1 2.0 0.123 LEDLAG X2 X3 1.0 0.345 1.0 0.1834 EXPORT CDU X3

FIMCDU

Campo CDU Nome do CDUColunas 01-04 06-17

14 RGT-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin VmaxColunas 01-04 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71

1 ENTRAD VTR2 IMPORT CDU VSAD 473 ENTRAD VREF4 SOMA - VTR X4

+ VSAD X4+ VREF X4- X6 X4

5 LEDLAG X4 X5 1.72 1.0 0.33 LMIN1 LMAX16 WSHOUT X5 X6 0.023 1.0 0.477 SAIDA X5

Campo Defval Subtipo Vdef D1Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27

DEFVAL LMIN1 -.667DEFVAL LMAX1 4.83DEFVAL VTR 1.0DEFVAL X5 1.7

FIMCDU9999

DLOC

Campo Local Tipo Elemento P/Barra No. Circ. Extremid Máquina BlocoColunas 01-04 08-13 14-17 18-21 22-23 24-27 28-29 30-33

47 CDU 13 4

9999

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Códigos de Execução3-45

3.10. Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução)

3.10.1. Função

Leitura de dados para alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução.

Alterações de cenário de carga / geração / motor de indução eram possíveis em versões anteriores do programa através deeventos fornecidos pelo Código de Execução DEVT. No entanto o número de eventos necessários seria elevado,principalmente em estudos de média duração onde se deseje representar a variação de carga ou geração no tempo em uma certaregião do sistema. De maneira a simplificar a entrada de dados foi criada uma facilidade de alteração automática de cargas /geração / motores de indução (situados em barras escolhidas pelo usuário), especificando-se o intervalo, a quantidade e amagnitude das variações. O programa gera então automaticamente os eventos desejados.

3.10.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.10.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCEN e opções ativadas.Registros com dados de alteração de cenário.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-46

3.10.4. Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução

Campo Colunas Descrição

Tipo daMudança

01-04 CARG Especifica que é mudança de carga.GERA Especifica que é mudança de geração.VOLT Especifica que é mudança de cenário de tensãoMIND Especifica que é mudança de motor de indução.

Tipo doElemento

06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

11-14 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 1 ∗ 16-16 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

18-21 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

23-26 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

CondiçãoPrincipal ∗

28-28 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

Tipo doElemento

30-33 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

35-38 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 2 ∗ 40-40 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

42-45 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

47-50 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Variável 52-57 Este campo é usado apenas quando Tipo da Mudança é igual a GERA ou VOLT.

Ele especifica o nome da variável associada ao sinal de referência dos reguladores (develocidade ou de tensão) tipo CDU dos geradores situados nas barras selecionadas. Sedeixada em branco indica que as alterações serão feitas nas referências de modelos pré-definidos de reguladores dos geradores nas mesmas barras.

Tempo inicial 59-63 Tempo inicial para a mudança de cenário, em segundos.

Tempo final 65-69 Tempo final para a mudança de cenário, em segundos.

∗ As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

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Códigos de Execução3-47

Campo Colunas Descrição

Número demudanças

71-73 Número de mudanças entre Tempo inicial e Tempo final.

A primeira mudança ocorrerá sempre em Tempo inicial .

Para Número de mudanças maior que 1 o intervalo entre duas mudanças será :

(Tempo final - Tempo inicial) / ( Número de mudanças – 1 )

Percentagem 75-79 Percentagem de variação total das respectivas grandezas durante o intervalo entre Tempoinicial e Tempo final.

Para Tipo da Mudança igual a CARG a mudança ocorrerá no módulo das cargas situadasnas barras especificadas através dos campos 6 a 50.

Para Tipo da Mudança igual a GERA a mudança ocorrerá na referência dos reguladoresde velocidade dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através doscampos 6 a 50.

Para Tipo da Mudança igual a VOLT a mudança ocorrerá na referência dos reguladoresde tensão dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através dos campos6 a 50.

Para Tipo da Mudança igual a MIND a mudança ocorrerá na potência elétrica absorvidapelos motores de indução situados nas barras especificadas através dos campos 6 a 50.Em outras palavras, os motores serão multiplicados por um fator de escalamento.

As variações serão sempre calculadas em relação ao valor das respectivas grandezas emt=0 .

obs: Os campos situados da coluna 6 a 50 constituem uma linguagem para seleção de barras. As alterações de cenário serãofeitas nos elementos que estiverem conectados a estas barras (cargas, geradores, motores de indução) de acordo com ocampo Tipo da Mudança.Para Tipo da Mudança igual a CARG serão no entanto consideradas apenas aquelas que tiverem potência ativa positivaem t=0.

3.10.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS PARA ALTERACAO DE CENARIO DE CARGA/GERACAO(=======================================================================DCEN IMPR(TM) (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) (Var ) (Tin) (Tfi) (N) ( % )GERA BARR 1 A BARR 9998 2.0 5.0 6 9.00GERA BARR 1 A BARR 9998 WREF 2.0 5.0 6 15.0VOLT BARR 1 A BARR 9998 VREF 2.0 5.0 6 15.0CARG BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 16.5MIND BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 55.09999

O exemplo mostra os dados para as seguintes alterações de cenário:

- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo pré-definido) em máquinas localizadas nas barras 1 a9998. Serão feitas 6 mudanças de 1.5% a cada 0.6 s, a partir de 2.0 s (inclusive) até 5.0 s.

- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998.O nome da variável associada a estas referências deve ser WREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de2.0 s (inclusive) até 5.0 s.

- Alterações nas referências dos reguladores de tensão (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998. Onome da variável associada a estas referências deve ser VREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de2.0 s (inclusive) até 5.0 s.

- Alterações no módulo das cargas localizadas nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de 1.5 % a cada 1.0 s, a partir de1.0 s (inclusive) até 11.0 s.

- Alterações nos torques mecânicos dos motores de indução localizados nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de5.0 % a cada 1.0 s, a partir de 1.0 s (inclusive) até 11.0 s.

O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

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Códigos de Execução 3-48

3.11. Código de Execução DCER (associação de compensador estático)

3.11.1. Função

Leitura de dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores estáticos que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamente peloprograma para impedâncias constantes.

No programa de fluxo de potência ANAREDE os compensadores estáticos deverão estar conectados a barras tipo 0 ( barras decarga ) e estar definidos pelo código DCER ( onde se informa o número de unidades, o estatismo, a faixa de operação, etc. ). Aconexão de um compensador estático a uma barra tipo 1 ( PV ) ou tipo 2 ( “slack” ) implica em 2 controles simultâneos detensão, o que será em princípio traduzido no ANATEM como um compensador síncrono em paralelo com um compensadorestático.

3.11.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.11.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCER e opções ativadas.Registros com os dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-49

3.11.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra à qual está conectado o grupo de compensadoresestáticos.

Grupo deCompensadores

estáticos

08-09 Número de identificação do grupo de compensadores estáticos. Em uma barra podemestar conectados um ou mais grupos de compensadores estáticos. Um grupo pode serconstituído por um ou mais compensadores estáticos ( conforme definido no programade fluxo de potência ).

Número domodelo de

Compensador

11-14 Número de identificação do modelo de compensador estático, como definido no campoNúmero do Código de Execução DMCE, ou no campo CDU do Código de ExecuçãoDCDU.

Tipo do Modelo 15-15 Letra U se o modelo de compensador estático foi definido pelo usuário através doCódigo de Execução DCDU.

Número domodelo de

Estabilizador

16-19 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensadorestático, como definido no campo Número do Código de Execução DECE ou nocampo CDU do Código de Execução DCDU.

Tipo do Modelo 20-20 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático foi definidopelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.11.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCER para associação de um modelo de compensador estático (número 800,modelo tipo 01) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao grupo 10 de compensadoresestáticos modelado no programa de fluxo de potência na barra CA de número 500.

TITUexemplo(ARQV REST01((=======================================================================( DADOS PARA MODELO TIPO 1 DE CES(=======================================================================DMCE MD01(No) ( K )( T )(T1 )(T2 ) 800 100. 0.10 1.0 2.09999((=======================================================================( DADOS PARA MODELO CDU DE ESTABILIZADOR EM CES(=======================================================================DCDU(nc) ( nome cdu ) 94 estabil.-CES . . .FIMCDU9999((=======================================================================( ASSOCIACAO DE COMPENSADOR ESTATICO AOS MODELOS(=======================================================================DCER(No) Gr (Mc)u(Me)u 500 10 800 94U9999

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Códigos de Execução 3-50

3.12. Código de Execução DCLI (dados de linhas CC)

3.12.1. Função

Leitura ou modificação de dados de indutâncias de linhas CC.

Todas as linhas CC devem obrigatoriamente ter dado de indutância. Estes dados podem no entanto já terem sido fornecidos noANAREDE. O código DCLI é necessário apenas para linhas sem dados de indutância ou quando for necessário modificaralguma indutância ou capacitância já fornecida. Os dados de capacitância só devem ser fornecidos no caso de transmissão porcabo, quando então o valor de capacitância é significativo e têm influência na dinâmica da estabilidade. Para linhas aéreas osvalores das capacitâncias envolvidas são pequenos e irão produzir oscilações de alta frequência que além de não tereminfluência na estabilidade causarão problemas numéricos.

3.12.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.12.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCLI e opções ativadas.Registros com os dados de indutâncias de linhas CC.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.12.4. Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE da linha CC.Para Barra 09-12 Número de identificação da extremidade PARA da linha CC.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo. Se o campo for deixado em branco oprograma assume o número de identificação igual a 1.

L 24-29 Indutância de linha CC, em mH.C 30-35 Capacitância de linha CC, em µF. O modelo de linha CC adotado no programa é o

conhecido como T equivalente.

3.12.5. Exemplo

DCLI(De) (Pa)Nc ( L )( C ) 1 2 0.19999

O exemplo acima mostra a entrada de dados para uma linha CC conectando as barras CC de números 1 e 2 com indutância de0,1 mH e sem capacitância shunt.

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Códigos de Execução3-51

3.13. Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos)

3.13.1. Função

Leitura de dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.

3.13.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.13.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCNE e opções ativadas.Registros com os dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.13.4. Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição

Controlador 01-04 Número de identificação do Controlador Não Específico ao qual deverá ser associado orespectivo modelo.

Número domodelo de

ControladorNão Específico

08-11 Número de identificação do modelo de Controlador Não Específico, como definido nocampo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controlador NãoEspecífico só pode ser do tipo definido pelo usuário.

Definição doModelo

12-12 Letra U, pois o modelo de Controlador Não Específico só pode ser definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

3.13.5. Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNE para a associação de Controlador Não Específico aos respectivosmodelos:

TITUexemplo(ARQV REST01(DCDU(nc) ( nome cdu ) 44 Fluxos . . .FIMCDU9999(DCNE(No) (Mc)u 12 44u9999

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Códigos de Execução 3-52

3.14. Código de Execução DCNV (associação de conversores CC)

3.14.1. Função

Leitura de dados de conversor e de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.

É obrigatória a associação de conversores CC aos respectivos modelos de controle.

3.14.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.14.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCNV e opções ativadas.Registros com os dados de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-53

3.14.4. Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

Campo Colunas Descrição

Conversor 01-04 Número de identificação do conversor ao qual serão associados os sistemas de controle.

Kbal 08-12 Fator de distribuição do sinal do balanceador de ordem de corrente, adimensional.(ver Seção 7.4.2)

ALFAmin 13-17 Valor de alfa mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programaassumirá o valor fornecido no ANAREDE.

ALFAmax 18-22 Valor de alfa máximo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programaassumirá o valor fornecido no ANAREDE. Este campo só é usado se o conversor foroperado como retificador.

GAMAmin 23-27 Valor de gama mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programaassumirá o valor fornecido no ANAREDE.Obs.: Este campo só é usado se o conversor for operado como inversor.

Caso o elo CC ao qual pertence o conversor esteja operando em modo “high Mvarconsumption” este campo deverá ser preenchido com o valor de gama convergido noprograma ANAREDE.

Numero domodelo deControle

28-31 Número de identificação do modelo de controle de conversor, como definido no campoNúmero do Código de Execução DMCV, ou no campo CDU do Código de ExecuçãoDCDU.

Tipo doControle

32-32 Letra U se o modelo de controle de conversor foi definido pelo usuário através do Códigode Execução DCDU.

Número domodelo do1º Sinal deModulação

33-36 Número do modelo do 1º sinal de modulação associado ao conversor.

Tipo doModelo do1º Sinal deModulação

37-37 Letra U se o modelo do 1º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

Número domodelo do2º Sinal deModulação

38-41 Número do modelo do 2º sinal de modulação associado ao conversor.

Tipo doModelo do2º Sinal deModulação

42-42 Letra U se o modelo do 2º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

Número domodelo do3º Sinal deModulação

43-46 Número do modelo do 3º sinal de modulação associado ao conversor.

Tipo doModelo do3º Sinal deModulação

47-47 Letra U se o modelo do 3º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

Número domodelo do4º Sinal deModulação

48-51 Número do modelo do 4º sinal de modulação associado ao conversor.

Tipo doModelo do4º Sinal deModulação

52-52 Letra U se o modelo do 4º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

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Códigos de Execução 3-54

3.14.5. Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNV para associação de um modelo de controle de conversor(número 73, modelo tipo 01) e respectivo modelo do 2° Sinal de Modulação (número 18, definido pelo usuário) ao conversornúmero 25 modelado no programa de fluxo de potência.

TITUexemplo(ARQV REST01((=======================================================================( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 DE CONTROLE DE CONVESOR(=======================================================================DMCV MD01(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg) 73 dados para o modelo - primeiro registro 73 dados para o modelo - segundo registro . . .9999((=======================================================================( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL SE MODULACAO EM CONTROLDE DE CONVERSOR(=======================================================================DCDU(nc) ( nome cdu ) 18 SM02-CNV . . .FIMCDU9999((=======================================================================( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES(=======================================================================DCNV(No) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)(Mc)u(S1)u(S2)u(S3)u(S4)u 25 5. 90. 73 18U9999

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Códigos de Execução3-55

3.15. Código de Execução DCSC (associação de compensador série)

3.15.1. Função

Leitura de dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores série controláveis que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamentepelo programa para circuitos com impedâncias constantes.

3.15.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.15.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCSC e opções ativadas.Registros com os dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.15.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da barra FROM à qual deverá ser associado o modelo decompensador série controlável e respectivo estabilizador. Os dispositivos decompensação série são modelados no programa ANAREDE através do Código deExecução DCSC do ANAREDE.

Para Barra 08-11 Número de identificação da barra TO à qual deverá ser associado o modelo decompensador série controlável e respectivo estabilizador.

Número doCircuitoParalelo

13-14 Número de identificação do circuito paralelo ao qual deverá ser associado o modelo decompensador série controlável e respectivo estabilizador. Se for deixado em brancoserá considerado o primeiro circuito paralelo.

Número domodelo de

Compensador

16-19 Número de identificação do modelo de compensador série controlável, como definidono campo Número do Código de Execução DMCS, ou no campo CDU do Código deExecução DCDU.

Tipo do Modelo 20-20 Letra U se o modelo de compensador série controlável foi definido pelo usuárioatravés do Código de Execução DCDU.

Número domodelo de

Estabilizador

22-25 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador sériecontrolável, como definido no campo Número do Código de Execução DECS ou nocampo CDU do Código de Execução DCDU.

Tipo do Modelo 26-26 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável foidefinido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.

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Códigos de Execução 3-56

3.15.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCSC para associação de um modelo de compensador série controlável(número 800, modelo tipo 01) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao compensadorsérie controlável modelado no programa de fluxo de potência ANAREDE entre as barras CA de números 500 e 501 e circuitoparalelo 01.

TITUexemplo(ARQV REST01((=======================================================================( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 DE CSC(=======================================================================DMCS MD01(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 ) 800 dados para o modelo . . .9999((=======================================================================( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL ESTABILIZADOR EM CSC(=======================================================================DCDU(nc) ( nome cdu ) 94 estabil.-CSC . . .FIMCDU9999((=======================================================================( DADOS DE ASSOCIACAO DE CSC AOS CONTROLES(=======================================================================DCSC(Nf) (Nt) Nc (Mc)u (Me)u 500 501 01 800 94U9999

REF. +

V1 V2

PSS

+

+

- ControlePrimário

ControleSuplementar

controle

equipamentode potência

α

Linha a ser compensada

Compensação de uma linha com um compensador do tipo TCSC.

500

501

800

94

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Códigos de Execução3-57

3.16. Código de Execução DCST (curvas de saturação)

3.16.1. Função

Leitura de dados de curvas de saturação.

As curvas de saturação podem ser referenciadas por modelos de gerador (Código de Execução DMDG) e/ou modelos deregulador de tensão (Código de Execução DGRT).

3.16.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.16.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCST e opções ativadas.Registros com os dados das curvas de saturação.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.16.4. Formato dos Dados de Curva de Saturação

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação da curva de saturação.

Tipo 08-08 Indica o tipo de equação usada para a curva de saturação (veja tabela a seguir).

Parâmetro 1 10-17 Valor de Y1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de A para o tipo 2.

Parâmetro 2 19-26 Valor de Y2 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de B para o tipo 2.

Parâmetro 3 28-35 Valor de X1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de C para o tipo 2.

3.16.5. Exemplo

(=======================================================================( CURVAS DE SATURACAO(=======================================================================DCST(....... Curvas de Saturacao de Geradores(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )(....... Curva 10001 2 0.016 8.198 0.8(....... Curva 20002 2 0.013 7.92 0.8((....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes( (para modelos pre'-definidos)(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )(....... Curva 310031 2 .0147 1.206(....... Curva 320032 2 0.024 1.369999

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Códigos de Execução 3-58

Tipo Equações Curva de Saturação

1

exponencial

x 0.75X1

y 0

x 0.75X1

y AeB(x C)

onde:

A Y2

B

ln(Y

1Y

2

)

0.25X1

C 0.75X1

< ⇒ =

≥ ⇒ = −

= = =

2

exponencial

y AeB(x C)= −

3

reta

x C y 0

x C y Ax B

onde:

AY1 Y20.25X1

B Y1 AX CB

A

< ⇒ =

≥ ⇒ = +

=−

= − = −

4

retas

x < 0.75X1 y Cx

x 0.75X1 y Ax B

onde:

AY1 Y20.25X1

B Y1 AX1 CY2

0.75X1

⇒ =

≥ ⇒ = +

=−

= − =

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Códigos de Execução3-59

3.17. Código de Execução DCTE (constantes de controle)

3.17.1. Função

Leitura e modificação dos dados de constantes utilizadas no programa. A especificação da constante a ser modificada éefetuada através do par mnemônico e novo valor associado à constante. É importante ressaltar que a alteração de qualquerconstante deve ser efetuada antes da utilização de algum código de execução que seja afetado por ela.

Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:

Mnemônico Descrição Valor inicial

TETE Tolerância de convergência em erro absoluto de tensão em barras CA e CC. 0.01%

TEMD Tolerância de convergência em erro relativo das variáveis dos modelos CA-CC. 0.01%

TABS

Tolerância de convergência em erro absoluto das variáveis dos modelos CA-CC.

obs: se a diferença no valor de uma variável entre duas iterações consecutivas formenor que TABS esta variável é considerada como convergida, caso contráriotesta-se o erro relativo contra a tolerância TEMD.

10 -5

TEPQ Tolerância para verificação de convergência de fluxo de potência. 1 %

LCRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #6. 30

LPRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #4. 60

IMDS Número máximo de iterações na solução dos modelos CA. 10

IACS Número máximo de iterações na solução da rede CA. 10

IACE Número máximo de iterações na solução da rede CA pós-impacto. 100

MRAC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CA - Rede CA. 30

MRDC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CC - Rede CC. 100

ITMRNúmero máximo de iterações na solução das interfaces Modelo CA - Rede CA eModelos CC - Rede CC.

20

PFFBConstante de tempo para filtragem, com função de transferência 1/( 1 + sT ), detodos os sinais de medição de freqüência de barras CA.

0.02 s

AMX1

Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massada respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará o programa emitir umamensagem de possível perda de sincronismo. Esta mensagem será emitida apenasuma vez para cada máquina durante a simulação.

360 graus

AMX2Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massada respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará com que o programainterrompa a simulação.

1000 graus

TBID

Tolerância para verificação de blocos de CDU com inicialização duvidosa.

Por exemplo, blocos integradores não saturados que tiverem o módulo da entradamaior que esta tolerância serão indicados como tendo inicialização duvidosa, oque pode significar uma inicialização não exatamente de regime permanente. Istoocorre geralmente por atuação de algum limitador temporizado ativado pelascondições iniciais do fluxo de potência ou devido ao uso incorreto de instruçõesde inicialização (DEVFAL) no CDU.

10 -9

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Códigos de Execução 3-60

3.17.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.17.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DCTE e opções ativadas.Registros com os mnemônicos e respectivos dados das constantes.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.17.4. Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes

Campo Colunas Descrição

Constante 01-04 Mnemônico correspondente à constante a ser modificada.

Valor 06-11 Valor da constante.Os valores das constantes devem ser fornecidos nas seguintes unidades:

TABS, TBID ⇒ em valor absolutoTETE, TEMD, TEPQ ⇒ em %.PFFB ⇒ em segundosAMX1, AMX2 ⇒ em grausLCRT, LPRT, IMDS, IACS, IACE, MRAC, MRDC, ITMR ⇒ adimensional.

3.17.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA(=======================================================================DCTE(Ct) (Val )( tolerancia para convergencia de tensaoTETE .01( tolerancia para convergencia de modelosTEMD .01(9999

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Códigos de Execução3-61

3.18. Código de Execução DECE (estabilizador aplicado em compensador estático)

3.18.1. Função

Leitura de dados de estabilizador aplicado em compensador estático.

OBS.: Este código ainda não está implementado.

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Códigos de Execução 3-62

3.19. Código de Execução DECS (estabilizador aplicado em compensador série)

3.19.1. Função

Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável.

3.19.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de estabilizador aplicado em compensadorsérie controlável.

3.19.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DECS e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de compensador estático associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-63

3.19.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador sériecontrolável.

K 08-12 Ganho do bloco atraso, em pu.

T1 13-17 Constante de tempo do bloco atraso, em s.

T2 18-22 Contante de avanço do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T3 23-27 Contante de atraso do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T4 28-32 Contante de avanço do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

T5 33-37 Contante de atraso do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

Barra 38-41 Número de identificação da barra de geração onde o estabilizador aplicado em compensadorsérie controlável importará o sinal de velocidade angular (ω). Se for deixado em branco esteimportará o sinal de velocidade angular média da ilha elétrica onde está localizado o CSC.

Máquina 42-43 Número de identificação da máquina geradora associada ao campo Barra.

ω - velocidade angular, em pu.

Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlado, em pu.

3.19.5. Exemplo

(=======================================================================( MODELOS DE ESTABILIZADORES EM COMPENSADORES SERIE CONTROLAVEIS(=======================================================================DECS MD01(No) ( K )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(Nb)Mq0020 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.09999

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Códigos de Execução 3-64

3.20. Código de Execução DELO (associação de elos CC)

3.20.1. Função

Leitura de dados de associação de elos CC aos seus modelos.

Cada pólo do elo CC pode usar um modelo diferente. No entanto só deve ser fonecido modelo para os pólos efetivamenteexistentes. Por exemplo, se o elo só possuir pólo positivo os campos de dados relativos ao pólo negativo devem ser deixadosem branco.

O modelo de pólo de elo CC pode ser pré-definido ou definido pelo usuário ( CDU ) porém os modelos de todos osconversores do pólo associados pelo Código de Execuçao DCNV deverão ser do mesmo tipo, isto é, se for usado o modelo pré-definido para o pólo do elo todos os conversores deste pólo deverão estar modelados por modelos pré-definidos. Se foremusados modelos CDU tanto conversores como o pólo do elo devem ser modelados por CDU.

No caso da utilização de modelos CDU não é obrigatória a associação de modelo para o pólo do elo. Já no caso de modelospré-definidos esta associação é obrigatória.

3.20.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.20.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DELO e opções ativadas.Registros com os dados de elos CC.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.20.4. Formato dos Dados de associação de Elos CC

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do elo CC.

Número domodelo para

o pólopositivo

08-08 Número de identificação do modelo para o pólo positvo do elo CC, como definido no campoNúmero do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.

Definição domodelo

12-12 Letra U se o modelo para o pólo positivo do elo CC foi definido pelo usuário através doCódigo de Execução DCDU.

Número domodelo para

o pólonegativo

13-16 Número de identificação do modelo para o pólo negativo do elo CC, como definido no campoNúmero do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.

Definição domodelo

17-17 Letra U se o modelo para o pólo negativo do elo CC foi definido pelo usuário através doCódigo de Execução DCDU.

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Códigos de Execução3-65

3.20.5. Exemplo

O exemplo a seguir ilustra a utilização do código DELO para associação de elos CC aos respectivos modelos:

• O elo 1 utiliza o modelo pré-definido tipo 1 número 10 para ambos os pólos, positivo e negativo. Todos os conversoresdeste elo deverão usar modelos pré-definidos.

• O elo 2 utiliza o modelo pré-definido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo pré-definido tipo 1 número 20para o pólo negativo Todos os conversores deste elo deverão usar modelos pré-definidos.

• O elo 3 utiliza o modelo pré-definido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo definido pelo usuário número 100para o pólo negativo. Todos os conversores do pólo positivo deverão usar modelos pré-definidos enquanto todos osconversores do pólo negativo deverão usar modelos definidos pelo usuário.

• O elo 4 só possui pólo positivo e utiliza o modelo definido pelo usuário número 110 para este pólo. Todos os conversoresdeste pólo deverão usar modelos pré-definidos.

• Suponhamos que haja um elo 5 cujos conversores utilizam modelos definidos pelo usuário. No presente exemplo não seassociou um modelo para este elo.

(=======================================================================( DADOS DE MODELOS DE ELOS CCAT(=======================================================================DMEL MD01(( modelo com controle de corrente(Ne) C (Tbp)0010 C(( modelo com controle de potencia(Ne) C (Tbp)0020 P(9999((=======================================================================( DADOS DE ASSOCIACAO DE ELOS CCAT(=======================================================================DELO((Ne) (M+)u(M-)u0001 10 100002 10 200003 10 100u0004 110u9999

(=======================================================================

O modelo de elo CC em geral está associado aos controles de pólo e bipolo na transmissão de corrente contínua, na qual forambaseados os modelos pré-definidos do ANATEM e a modelagem no programa de fluxo de potência ANAREDE. Para amodelagem de cargas industriais que se constituem de conversores CA-CC ( em muitos casos apenas retificadores ) não existemuitas vezes um “elo CC”, porém o ANATEM e o ANAREDE exigem esta estrutura ( torna-se necessário criar um inversorfictício ). Nestes casos a modelagem é geralmente feita por CDU e sem a modelagem de um controle de elo CC; são modeladosapenas os conversores.

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Códigos de Execução 3-66

3.21. Código de Execução DERA (ERAC)

3.21.1. Função

Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC).

3.21.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.21.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DERA e opções ativadas.Registro com os dados de identificação do primeiro ERAC.Registros com os dados dos estágios do primeiro ERAC.Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do primeiro ERAC..........................................................................................Registro com os dados de identificação do i-ésimo ERAC.Registros com os dados dos estágios do i-ésimo ERAC.Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do i-ésimo ERAC..........................................................................................Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-67

3.21.4. Formato dos Dados do ERAC

Campo Colunas Descrição

ERAC 01-04 Número de identificação do ERAC.

Tipo doElemento

06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

11-14 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 1 * 16-16 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

18-21 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

23-26 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

CondiçãoPrincipal *

28-28 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

Tipo doElemento

30-33 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

35-38 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 2 * 40-40 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

42-45 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

47-50 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Barrade controle

52-55 Número de identificação da barra onde será calculada a freqüência para atuação. Se deixadoem branco o ERAC atuará com a freqüência média da ilha elétrica. A medição de freqüênciade barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência 1/(1 + sT), cuja constantede tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE ( mnemônico PFFB ).

Frequência deSupervisão**

57-61 Freqüência de supervisão, em pu. Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de variaçãode freqüência é ativado para o corte de carga.

Frequência deCorte **

63-67 Freqüência de corte, em pu. Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de freqüência éefetuado para o corte de carga.

Modo deOperação

69-69 Letra M se a função do ERAC é de simples monitoração ou letra A caso este atueautomaticamente no alívio de carga.

* As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.** Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.

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Códigos de Execução 3-68

3.21.5. Formato dos Dados dos Estágios do ERAC

Campo Colunas Descrição

Lógica 01-01 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:A - freqüência absolutaT - taxa de variação de freqüênciaE - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüênciaO - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência (valor default)

Taxa deVariação deFreqüência

03-07 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga, em pu/s. Este dado só deveser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de freqüência.

Freqüênciade Retaguarda

09-13 Freqüência de retaguarda associada ao estágio. Ajustada para o corte de carga por freqüênciaabsoluta, em pu. Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por freqüênciaabsoluta.

Percentagemde Corte

15-17 Percentagem de corte de carga das barras selecionadas. Este campo deve ser preenchido comum número inteiro.

Tempo deRetardo

19-23 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos. Estedado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de freqüência.

Tempo doRelé

25-29 Temporização ajustada para o relé do ERAC atuar, em segundos. Este dado só deve serfornecido no caso do ERAC atuar por freqüência absoluta.

Tempo doDisjuntor

31-35 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante que recebeu o comando do ERAC paraatuação até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dado sódeve ser fornecido no caso do ERAC atuar por freqüência absoluta.

3.21.6. Exemplo de Entrada de Dados de ERAC

(====================================================================( MODELO DE ERAC DE ATUACAO POR TAXA DE VARIACAO DE FREQUENCIA(====================================================================DERA IMPR((================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS===================(Ne) (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) (Nb) (Fs ) (Fc ) O 10 AREA 1 A AREA 10 X BARR 100 E BARR 200 129 .9950 .9867 A((=========================ESTAGIOS DO ERAC===========================( (Tax) (Fr ) (%) (Ttx) (Tre) (Tdj)O .0100 .9700 7 0.20 0.0O .0150 .9700 7 0.50 0.5O .0225 .9550 7 0.80 0.0O .0287 .9550 7 1.10 0.5O .0333 .9417 7 1.40 0.0FIMERAC((================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS===================(Ne) (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) C (tp) (no) (Nb) (Fs ) (Fc ) O 20 AREA 35 A((=========================ESTAGIOS DO ERAC===========================( (Tax) (Fr ) (%) (Ttx) (Tre) (Tdj)A .9700 10 0.35A .9650 10 0.35A .9600 10 0.35A .9550 10 0.35FIMERAC

9999

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Códigos de Execução3-69

3.22. Código de Execução DEST (estabilizador aplicado em RT)

3.22.1. Função

Leitura de dados de modelos de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

3.22.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,MD11, MD12, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD12 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de estabilizador. Somenteuma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DEST.

3.22.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DEST e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de estabilizador associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.22.4. Formato dos Dados dos Modelos de Estabilizador

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 12 de estabilizadores estão descritos na Seção 5.

3.22.5. Exemplo

(=======================================================================( MODELOS DE ESTABILIZADORES (PSS) EM REGULADOR DE TENSAO(=======================================================================DEST MD07(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.9999

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Códigos de Execução 3-70

3.23. Código de Execução DEVT (eventos)

3.23.1. Função

Leitura de dados de eventos.

3.23.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.23.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DEVT e opções ativadas.Registros com os dados de eventos.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-71

3.23.4. Formato dos Dados de Eventos

Campo Colunas Descrição

Evento 01-04 Código do evento aplicado, podendo ser:

ABCI abertura total de circuito CA ou na extremidade especificada.FECI fechamento total de circuito CA ou na extremidade especificada.MDCI modificação de parâmetros de circuito CA.APCL aplicação de curto-circuito em linha CA.RMCL remoção de curto-circuito em linha CA.MTAP modificação de tap de transformador sem controle de tap modelado.

MDSH modificação de shunt em barra CA.MDLD modificação do módulo da carga, mantendo o fator de potência.MDLP modificação da parte ativa da carga.MDLQ modificação da parte reativa da carga.APCB aplicação de curto-circuito em barra CA.RMCB remoção de curto-circuito em barra CA.

ACLC aplicação de curto-circuito franco no meio da linha CC.RCLC remoção de curto-circuito em linha CC.

ACBC aplicação de curto-circuito franco em barra CC.RCBC remoção de curto-circuito em barra CC.

LPCC ativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos CCcom modelo “built-in” ).

DPCC desativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elosCC com modelo “built-in” ).

BELO bloqueio de elo CC ou de um de seus pólos

APFC aplicação de falha de comutação em conversores CA-CC.RMFC remoção de falha de comutação em conversores CA-CC.RMPC remoção de ponte conversora de 6 pulsos por "by-pass"TCNV degrau no sinal de referência de controle do conversor.

RMGR remoção de unidade geradora ou usina.TRGT degrau no sinal de referência de regulador de tensão da máquina.TRGV degrau no sinal de referência de regulador de velocidade da máquina.

RMMI remoção de unidade de máquina de indução.LMOT partida de grupo de motor de indução.TMOT degrau no torque mecânico da máquina de indução.

RMSV remoção de unidade de compensador estático (SVC).TSVC degrau no sinal de referência de controle do compensador estático.

TCSC degrau no sinal de referência de controle do compensador sériecontrolável.

TTAP degrau no sinal de referência de controle de OLTC.

TCDU degrau em sinal de entrada de CDU.

TINF degrau no valor da tensão da barra infinita.

Tempo 06-10 Instante de ocorrência do evento, em segundos.

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Códigos de Execução 3-72

Campo Colunas Descrição

Elemento 12-15 Número de identificação do elemento associado ao evento:

APCB, RMCB, MDSH, TINF ...........................................................barra CA

MDLD, MDLP, MDLQ ............................................barra CA onde está carga

RMGR, RMMI, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT ..barra CA onde está a máquina

RMSV, TSVC.....................................barra CA onde está o compensador estático

ACBC, RCBC .....................................................................................barra CC

LPCC, DPCC, BELO .............................................................................elo CC

TCNV, APFC, RMFC, RMPC ....................................................conversor CC

TCDU ...................................................................................................CDU

ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL ...............extremidade DE do circuito CA

TCSC ........................extremidade DE do circuito CA correspondente ao CSC

MTAP, TTAP ..........extremidade DE do circuito CA correspondente ao

Transformador

ACLC, RCLC ...........………………………..extremidade DE do circuito CC

Para Barra 16-19 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado ao evento( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP, TCSC, ACLC eRCLC ).

Númerodo

Circuito

20-21 Número de identificação do circuito paralelo no qual será aplicado o evento(Default = 1) ( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP,TCSC, ACLC e RCLC ).

Extremidade 22-25 Número de identificação da extremidade do circuito a partir da qual ou na qualserá aplicado o evento (eventos ABCI, FECI e APCL).

Percentagem 26-29 Percentagem de acordo com o tipo de evento aplicado:

MDSH variação percentual (relativa ao valor em t=0) do shunt a sermodificado.

MDLD variação percentual (relativa ao valor em t=0) do módulo da carga a sermodificada.

MDLP variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte ativa da carga aser modificada.

MDLQ variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte reativa da cargaa ser modificada.

MTAP variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor do tap a sermodificado.

APCL percentual do comprimento do circuito a partir da extremidade dada(Default = extremidade DE fornecida no campo Elemento).

TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variaçãopercentual (relativa ao valor em t=0) do respectivo sinal de referência.

Variaçãoabsoluta

30-35 Variação absoluta de acordo com o tipo de evento aplicado:

MDSH variação absoluta do shunt a ser modificado, em Mvar.MDLD variação absoluta do módulo da carga a ser modificada, em MVA.

Caso o valor da carga em t=0 seja nulo a variação será considerada naparte ativa.

MDLP variação absoluta da parte ativa da carga a ser modificada, em MW.MDLQ variação absoluta da parte reativa da carga a ser modificada, em Mvar.MTAP variação absoluta do tap a ser modificado.TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação

absoluta do respectivo sinal de referência, em pu.

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Códigos de Execução3-73

Campo Colunas Descrição

Grupo deEquipamento

36-37 Número de identificação do grupo de equipamento (gerador, máquina deindução ou compensador estático) para os eventos pertinentes (eventos RMGR,RMMI, RMSV, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT e TSVC ).

Númerode

Unidades

38-39 Número de unidades, de acordo com o tipo de evento aplicado:

RMGR Número de unidades que serão removidas do grupo de máquinasíncrona.

RMMI Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina deindução.

LMOT Número de unidades que serão ligadas no grupo de motor de indução.RMSV Número de unidades que serão removidas do grupo de compensador

estático (SVC).RMPC Número de pontes de 6 pulsos do conversor que serão retiradas por

"by-pass".Bloco 40-43 Número de identificação do bloco do CDU em que será aplicado o evento

TCDU . Este bloco deverá ter tipo ENTRAD.Polaridade 44-44 Polaridade do elo a ser bloqueado ou a ter a proteção contra falta na rede CC

ativada ou desativada: “+”para pólo positivo, “-”para pólo negativo e brancopara ambos os pólos ( eventos BELO, LPCC e DPCC ).

Resistência 45-50 Resistência da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB eAPCL) ou novo valor da resistência série do circuito (evento MDCI), em %.

Reatância 51-56 Reatância da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e APCL)ou novo valor da reatância série do circuito (evento MDCI), em %.

Susceptância 57-62 Novo valor da susceptância shunt total do circuito (evento MDCI), em Mvar.

Obs.: Para os eventos APCB e APCL, se os campos Resistência e Reatânciaforem deixados em branco será considerado curto-circuito franco. Para o eventoMDCI, os campos Resistência, Reatância e Susceptância que forem deixadosem branco manterão o valor anterior.

Defasamento 63-69 Novo valor da defasagem do circuito correspondente a transformador defasador(evento MDCI), em graus. Se for deixado em branco o valor anterior é mantido.

obs.:

1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmoevento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ouTINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:

Vnew old V= + V ∆ ∆V V(0) PER

=100

+ ABS

ondeVnew é o valor da grandeza após evento

Vold é o valor da grandeza antes do evento

∆V é a variação da grandeza provocada pelo eventoV(0) é o valor da grandeza em t=0PER é a variação percentual provocada pelo eventoABS é a variação absoluta provocada pelo evento

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Códigos de Execução 3-74

2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas (código de eventoRMGR), ele deverá lembrar da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador associado aorespectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteraçãoautomaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de potência(como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento ABCI .

3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curtocircuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada devecorresponder à soma das impedâncias equivalentes de seqüência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.

4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedânciaequivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo depotência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outrocom o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potênciaANAREDE permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito eliga-se o outro, através dos códigos de evento ABCI e FECI.

5) Para os eventos RMGR, RMMI ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão desligadas todasas unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução ou compensadorestático respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo deEquipamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com oevento que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .

6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontesde 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .

7) Para o evento LMOT só é possível ligar um grupo que esteja parado.

8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dadosfornecidos no Código de Execução DFCM).

9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de ExecuçãoDCDU) não poderão receber evento TCDU.

3.23.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE EVENTOS(=======================================================================( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 mS da simulacao.( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.(DEVT(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )MqUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)APCB .05 2RMCB .25 2ABCI .25 2 39999

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Códigos de Execução3-75

3.24. Código de Execução DFCM (falha de comutação automática)

3.24.1. Função

Leitura de dados para falha de comutação automática.

3.24.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.24.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DFCM e opções ativadas.Registros com os dados de falha de comutação automática.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.24.4. Formato dos Dados Código de Execução DFCM

Campo Colunas Descrição

Nc 01-04 Número de identificação do conversor.

Vmin 06-10 Tensão mínima na barra CA do conversor para detecção de falha de comutação, em pu.

Gminl 12-16 Gama mínimo limite co conversor para determinação automática de falha de comutação,em graus.

Tholdf 18-22 Tempo mínimo de duração da falha de comutação, em segundos.

A detecção da falha de comutação se dá por Vac < Vmin ou por γ < Gminl. Estes dados só têm efeito para inversor.

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Códigos de Execução 3-76

3.25. Código de Execução DGTP (dados gráficos de topologia de CDU)

3.25.1. Função

Leitura de dados gráficos de topologia para uso do programa XCDU. Os dados serão ignorados pelo programa ANATEM.

3.25.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opções disponíveis para este código de execução.

3.25.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DGTP.Registros com os dados de gráficos de topologia.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-77

3.26. Código de Execução DLDN (dados de associação de carga dinâmica ao seu modelo)

3.26.1. Função

Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao respectivo modelo ( atualmente só é permitido modelo definido pelousuário – CDU )

Através do código DLDN o usuário pode modelar uma parcela da carga estática da barra CA ( carga esta definida no programade fluxo de potência ) por um controle que descreva uma dinâmica. Isto pode ser feito tanto para a parte ativa como para aparte reativa da carga. A carga estática ficará então reduzida durante a simulação à parcela não modelada dinamicamente.

Em uma mesma barra CA podem ser defnidos diferentes grupos de carga dinâmica, cada um modelado de maneira diferente.Não é obrigatório que a barra tenha uma carga com valor de P e/ou Q não nulos inicialmente: pode-se associar o modelo a umabarra sem carga, a qual será alterada ( “ligada”) durante a simulação.

3.26.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.26.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DLDN e opções ativadas.Registros com os dados de cargas dinâmicas.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.26.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra CA à qual deverá ser associado o modelo de cargadinâmica.

Grupo deCarga

Dinâmica

08-09 Número de identificação do grupo de carga dinâmica. Em uma barra podem estarconectados um ou mais grupos cargas dinâmicas.

Fator P 11-15 Fator que define o percentual da carga ativa total inicial da barra ( calculada peloprograma de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatoresdos grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.

Fator Q 17-21 Fator que define o percentual da carga reativa total inicial da barra ( calculada peloprograma de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatoresdos grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.

Número domodelo da

carga

23-26 Número de identificação do modelo de carga dinâmica, como definido no campo CDU doCódigo de Execução DCDU. Atualmente não existe modelo pré-definido de cargadinâmica.

Definição doModelo

27-27 Letra U se o modelo de carga dinâmica foi definido pelo usuário através do Código deExecução DCDU.

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Códigos de Execução 3-78

3.26.5. Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLDN para a associação de carga dinâmica ao respectivo modelo:

Barra CA de número 2609:

Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 30 % da parte ativa e 30%da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9000.

Grupo de carga dinâmica, com identificação número 20, correspondente a uma parcela de 25 % da parte ativa e 15%da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9001.

Os restantes 45% da parte ativa e 55% da parte reativa continuarão representados de forma estática.

Barra CA de número 2700:

Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 100 % da parte ativa erepresentado pelo modelo definido pelo usuário número 9002.

A parte reativa da carga continuará representada de forma estática.

(DCDU(nc) ( nome cdu )9000 Carga Din. 1 . . .FIMCDU((nc) ( nome cdu )9001 Carga Din. 2 . . .FIMCDU((nc) ( nome cdu )9002 Carga Din. 3 . . .FIMCDU9999((==============================================================================( DADOS DE ASSOCIACAO DE CARGA DINAMICA A MODELOS(==============================================================================DLDN(No) Gr (FP%) (FQ%) (Mc)u2609 10 30. 30. 9000u2609 20 25. 15. 9001u2700 10 100. 9002u9999

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Códigos de Execução3-79

3.27. Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados)

3.27.1. Função

Leitura de dados para seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados.

3.27.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.27.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DLMQ e opções ativadas.Registros com os dados da linguagem de seleção de barras.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-80

3.27.4. Formato dos Dados Código de Execução DLMQ

Campo Colunas Descrição

Tipo doElemento

01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

06-09 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 1 ∗ 11-11 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

13-16 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

18-21 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

CondiçãoPrincipal ∗

23-23 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.

Tipo doElemento

25-28 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

30-33 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

Condição 2 ∗ 35-35 A Especifica uma condição de intervalo.E Especifica uma condição de união.

Tipo doElemento

37-40 BARR Especifica que o elemento é uma barra.AREA Especifica que o elemento é uma área.TENS Especifica que o elemento é um base de tensão.

Identificação doElemento

42-45 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo doelemento.

∗ As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

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Códigos de Execução3-81

3.28. Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU)

3.28.1. Função

Leitura de dados de localização remota de sinais.

Os sinais remotos de entrada (blocos do tipo IMPORT) e de definição de valores (DEVFAL) para um determinado controladordefinido pelo usuário (por exemplo, fluxo ativo de um circuito CA, freqüência de um gerador, tensão de uma barra CA, sinalproveniente de um outro controlador definido pelo usuário, etc) são definidos através de medidores remotos de sinal, cujaslocalizações são especificadas através deste código.

Notar que alguns blocos IMPORT e instruções DEFVAL quando usados em determinados CDUs admitem locais remotos comlocalização “default”, geralmente associadas ao equipamento que se está modelando. Nestes casos a definição de sinais remotospara estes blocos e/ou instruções é supérflua. Recomenda-se como norma usar o código DLOC só quando estritamentenecessário. Para maiores detalhes sobre localização “default” ver Código de Execução DCDU.

3.28.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.28.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DLOC e opções ativadas.Registros com os dados de localização remota de sinais de CDU.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-82

3.28.4. Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais

Campo Colunas Descrição

Local 01-04 Número de identificação da localização remota de sinal.Tipo 08-13 Identificação do tipo do elemento relativo à localização do sinal, podendo ser:

CIRCAC circuito CAMAQ geradorMIND máquina de induçãoCDU Controlador Definido pelo UsuárioBARRAC barra CACONVER conversor CA-CCSVC compensador estáticoCSC compensador série controladoOLTC transformador com controle de tap em cargaCIRCCC circuito CCBARRCC barra CCLDIN carga dinâmica

SINARQ sinal externo importado de arquivo associado na unidade lógica #11

Elemento 14-17 Número de identificação do elemento (para tipos BARRAC, BARRCC, CONVER e CDU),da barra CA onde está conectado o elemento (para tipos MAQ, MIND, SVC e LDIN), daextremidade DE do circuito associado à localização do sinal (para tipo CIRCAC, CSC,OLTC e CIRCCC) ou do sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidadelógica #11 (para tipo SINARQ).

Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado naunidade lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valorescorresponde ao tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverácorresponder ao valor N+1 na lista de valores do arquivo.

Para Barra 18-21 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização dosinal (para tipo CIRCAC, CSC, OLTC e CIRCCC ).

Númerodo

Circuito

22-23 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipoCIRCAC, OLTC e CIRCCC).

Extremidade 24-27 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (paratipo CIRCAC, CSC e CIRCCC). Se deixado em branco assume o valor da extremidade DEinformado no campo Elemento .

Grupo 28-29 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (paratipo MAQ, MIND, SVC e LDIN ).

Bloco 30-33 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada àlocalização do sinal (para tipo CDU).

3.28.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO(=======================================================================DLOC(No) (Tipo)(El)(Pa)Nc(Ex)Mq(Bl) 1 BARRAC 124 2 MAQ 95 109999

O local remoto 1 é a barra CA número 124 e o local remoto 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA número 95.Estes locais remotos provavelmente estarão referenciados em um ou mais blocos IMPORT ou instruções DEFVAL.

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Códigos de Execução3-83

3.29. Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle)

3.29.1. Função

Leitura de dados adicionais de OLTC ( "on-load tap-changer" ou transformador com comutação sob carga ) e de associação aorespectivo modelo de controle.

Os transformadores com tap de tensão e/ou de ângulo de defasamento que não estiverem associados a modelo de controle emcarga terão o valor do tap e/ou de defasamento considerados fixos.

Atualmente a modelagem de transformadores defasadores ( "phase-shifters") só pode ser feita via CDU ( não há ainda modelo"built-in" disponível ). O programa trata no entanto os transformadores defasadores como um tipo especial de OLTC. Ummesmo modelo CDU associado ao equipamento pode controlar tanto o tap de tensão quanto o tap de defasamento, ou ambos.

Para que um transformador possa ser modelado no ANATEM como um OLTC ( controlando tap de tensão e/ou dedefasamento ) é necessário que no registro de dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN doprograma ANAREDE os campos Tap mínimo e Tap máximo estejam preenchidos e que contenham valores diferentes( Tap máximo > Tap mínimo ). Caso Tap máximo = Tap mínimo o ANAREDE considera que o transformador tem tap fixo eportanto não é um OLTC. Neste caso, para que o transformador possa ser modelado como OLTC no ANATEM, basta fazerTap máximo ligeiramente maior que Tap mínimo .

Para que um transformador seja considerado como um defasador no programa ANAREDE é necessário que no registro dedados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN o campo Defasagem tenha um valor diferente de 0 .Para que se possa modelar no ANATEM um transformador defasador cujo valor inicial do defasamento seja 0 graus bastapreencher o campo Defasagem nos dados do ANAREDE com um valor bem pequeno, por exempo 1.E-5 .

3.29.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.29.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DLTC e opções ativadas.Registros com os dados adicionais de OLTC e de associação deste ao respectivo modelo de controle.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-84

3.29.4. Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número da barra de uma das extremidades do circuito, como definido no campo Númerodo Código de Execução DBAR do programa ANAREDE.

Para Barra 08-11 Número da barra da outra extremidade do circuito, como definido no campo Número doCódigo de Execução DBAR do programa ANAREDE.

Número docircuitoparalelo

13-14 Número de identificação do circuito CA em paralelo, como definido no programaANAREDE.

Número domodelo de

OLTC

16-19 Número de identificação do modelo de OLTC, como definido no campo Número doCódigo de Execução DMTC, ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.

Tipo do Modelo 20-20 Letra U se o modelo de OLTC foi definido pelo usuário através do Código de ExecuçãoDCDU.

Tap mínimo *

22-26 Valor mínimo que o tap de tensão pode assumir, em pu. Se deixado em branco assume ovalor fornecido no programa ANAREDE.

Tap máximo*28-32 Valor máximo que o tap de tensão pode assumir, em pu. Se deixado em branco assume o

valor fornecido no programa ANAREDE.

Número deintervalos de

tap *

34-36 Número de intervalos de discretização do tap de tensão entre os valores Tap mínimo e Tapmáximo. Deve ser maior que zero.

Obs: O incremento de tap é calculado por(Tap máximo - Tap mínimo) / Número de intervalos de tap

BarraControlada *

38-42 Número da barra cujo módulo da tensão deve ser controlado.

Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos Da Barra ou ParaBarra, deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção domovimento do tap no sentido de aumentar o módulo da tensão da barra controlada. Emgeral, barras situadas no lado do tap recebem um sinal positivo e barras situadas no ladocontrário do tap recebem um sinal negativo (o tap é considerado como situado na barrainformada no campo Da Barra no código DLIN do programa ANAREDE).

Se deixado em branco assume o valor fornecido no programa ANAREDE.

* No caso do transformador ser apenas defasador os campos Tap mínimo , Tap máximo, Número de intervalos de tap e BarraControlada não são necessários. Neste caso deve-se deixá-los em branco, exceto o campo Número de intervalos de tap quedeve ser feito igual a 1.

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Códigos de Execução3-85

3.29.5. Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLTC para associação de transformadores com OLTC (circuitos 4-2, 8-10, 6-18 e 1-2 ) aos respectivos modelos de controle (modelo pré-definido 1, modelo CDU 200, modelo pré-definido 3 e modeloCDU 5300 ). No primeiro OLTC os valores de tap mínimo, tap máximo e barra controlada são mantidos iguais aos fornecidosno ANAREDE.

A posição do tap definida no ANAREDE é sempre mantida, independentemente de como o circuito seja referenciado no códigoDLTC. Ou seja, caso os circuitos do exemplo a seguir tenham sido criados no programa ANAREDE com os mesmos valoresnos campos Da Barra e Para Barra do ANATEM os taps serão considerados como posicionados nas barras 4, 8 e 6. Caso oscircuitos tenham sido definidos no ANAREDE como 2-4, 10-8 e 18-6 então os taps estarão nas barras 2, 10 e 18 (apesar daordem das barras no ANATEM ser inversa).

No terceiro OLTC a barra controlada foi mudada para a barra 20 (o sinal negativo indica que o valor do tap deverá serdiminuído para aumentar a tensão da barra controlada).

O quarto OLTC está associado a um CDU (5300) que se supõe seja um modelo de controle de defasamento apenas. Neste casoos campos Tap mínimo, Tap máximo e Barra Controlada foram deixados em branco e o campo Número de intervalos de tapfoi feito igual a 1 .

(=======================================================================( DADOS ADICIONAIS DE OLTCS E ASSOCIACAO COM RESPECTIVOS CONTROLES(=======================================================================DLTC( ** OLTCs com controle de tap de tensão ** (Nf) (Nt) Nc (Mt)u (Tmn) (Tmx) Nst (Kbs) 4 2 1 40 8 10 200u 0.9 1.1 40 6 18 3 0.9 1.1 40 -20(( ** OLTC correspondent a transformador defasador ** (Nf) (Nt) Nc (Mt)u (Tmn) (Tmx) Nst (Kbs) 1 2 5300u 19999

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Códigos de Execução 3-86

3.30. Código de Execução DMAQ (associação de geração)

3.30.1. Função

Leitura de dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.

As gerações que não tiverem associadas a modelo de máquina serão automaticamente convertidas pelo programa para umaimpedância constante.

As máquinas que tiverem modelo de regulador de velocidade associado poderão sofrer alterações automáticas na referênciadestes reguladores através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga / geração / motor deindução).

3.30.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.30.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMAQ e opções ativadas.Registros com os dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-87

3.30.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo demáquina e respectivos sistemas de controle.

Grupo deMáquinas

08-09 Número de identificação do grupo de máquinas. Em uma barra de geração podem estarconectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo de máquinas pode ser constituídopor uma ou mais unidades geradoras idênticas.

Fator P 11-13 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de máquina. Sedeixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos demáquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve serpreenchido com um número inteiro.

Fator Q 15-17 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de máquina.Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos demáquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve serpreenchido com um número inteiro.

Unidades 19-20 Número de unidades iguais que constituem a máquina equivalente. Se for deixado embranco será considerado 1 unidade.

Número domodelo deGerador

22-25 Número de identificação do modelo de gerador, como definido no campo Número doCódigo de Execução DMDG.

Número domodelo de

Regulador deTensão

27-30 Número de identificação do modelo de regulador de tensão, como definido no campoNúmero do Código de Execução DRGT ou no campo CDU do Código de ExecuçãoDCDU.

Definição doModelo

31-31 Letra U se o modelo de regulador de tensão foi definido pelo usuário através do Código deExecução DCDU.

Número domodelo de

Regulador deVelocidade

32-35 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade e turbina, como definidono campo Número do Código de Execução DRGV ou no campo CDU do Código deExecução DCDU.

Definição doModelo

36-36 Letra U se o modelo de regulador de velocidade e turbina foi definido pelo usuário atravésdo Código de Execução DCDU.

Número domodelo de

Estabilizador

37-40 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão,como definido no campo Número do Código de Execução DEST ou no campo CDU doCódigo de Execução DCDU.

Definição doModelo

41-41 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão foi definido pelousuário através do Código de Execução DCDU.

Reatância deCompensação

42-46 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão(sinal VTR),em % na base de umaunidade de máquina. O sinal VTR é uma tensão calculada pela subtração da tensão dabarra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a correnteterminal da máquina.

Número dabarra

controlada

47-50 Número de identificação da barra a ser controlada pelo gerador. Quando for deixado embranco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do gerador. Quandofor preenchido com zero o número da barra controlada será aquele definido anteriormentenos dados de barra do programa ANAREDE (código DBAR).

obs: Não faz muito sentido usar reatância de compensação quando a barra controlada for uma barra remota ao invés da barraterminal do grupo gerador.

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Códigos de Execução 3-88

3.30.5. Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DMAQ para a associação de geração a modelos de máquinas e respectivossistemas de controle:

Barra CA de geração número 1432:Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10, constituída de uma unidade, fornecendo 100% dageração ativa e reativa total da barra e utilizando o modelo de gerador tipo 01 número 751.

Barra CA de geração número 3500:

Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10 constituída de três unidades, fornecendo 60% dageração ativa e reativa total da barra, utilizando modelo de gerador tipo 02 número 753, modelo de regulador detensão tipo 15 número 78, modelo de regulador de velocidade tipo 04 número 126 e modelo de estabilizador detensão definido pelo usuário número 144.

Grupo de máquina equivalente, com identificação número 20 constituída de duas unidades, fornecendo 40% dageração ativa e reativa total da barra, utilizando modelo de gerador tipo 02 número 753, modelo de regulador detensão tipo 15 número 81, modelo de regulador de velocidade tipo 04 número 126 e modelo de estabilizador detensão tipo 01 número 39.

TITUexemplo(ARQV REST01(DMDG MD01(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E 751 dados para modelo 01 de gerador9999(DMDG MD02(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E 753 dados para modelo 02 de gerador - primeiro registro 753 dados para modelo 02 de gerador - segundo registro9999(DRGT MD15(No) (Ka )(Kq1)(Kq2)(Kp )(Ki )(Ms )( T )(Ta )(Te )(Tq )(Tse)(Van)(Vax) 78 dados para modelo 15 de regulador de tensão 81 dados para modelo 15 de regulador de tensão9999(DEST MD01(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(Lmn)(Lmx) 39 dados para modelo 01 de de estabilizador9999(DCDU(nc) ( nome cdu ) 144 est.-RGT . . .FIMCDU9999(DRGV MD04(No) (Bp )(Bt )(At )(Qnl)(Tp )(Ty )(Td )(Ts )(Tg )(Tw )(Lmn)(Lmx)(No) (Gmn)(Gmx)(Dtb) 126 dados para modelo 04 de regulador de velocidade - primeiro registro 126 dados para modelo 04 de regulador de velocidade - segundo registro9999(DMAQ(No) Mq (P) (Q) Un (Mg) (Mt)u(Mv)u(Me)u(Xvd)1432 10 7513500 10 60 60 3 753 78 126 144u3500 20 40 40 2 753 81 126 399999

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Códigos de Execução3-89

3.31. Código de Execução DMCE (modelo de compensador estático)

3.31.1. Função

Leitura de dados de modelo de compensador estático.

3.31.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de compensador estático.

3.31.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMCE e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de compensador estático associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-90

3.31.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Compensador Estático(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador estático.

K 08-12

T 13-17

T1 18-22

T2 23-27

Vc - tensão da barra controlada pelo compensador estático, em pu.

Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu.

Vref - sinal de referência (valor desejado p/ a tensão na barra controlada), em pu.

Bmin - susceptância mínima total do compensador estático, em pu.

Bmax - susceptância máxima total do compensador estático, em pu.

B - susceptância total do compensador estático, em pu.

R0 - estatismo do compensador estático, em pu de tensão/pu de corrente ou pu de tensão/pu de potência, conforme o tipo de

controle definido no programa ANAREDE.

Ices - corrente injetada pelo compensador estático, em pu (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se operando na

faixa indutiva).

Qces - potência reativa injetada pelo compensador estático, em pu (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se

operando na faixa indutiva).

Erp - sinal adicional em pu para fechamento de condições iniciais do fluxo de potência.

3.31.5. Exemplo

DMCE MD01(No) ( K )( T )(T1 )(T2 ) 01 50.0 0.05 0.04 0.029999

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Códigos de Execução3-91

3.32. Código de Execução DMCS (modelo de compensador série)

3.32.1. Função

Leitura de dados de modelo de compensador série controlável.

3.32.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD02 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de compensadorsérie controlável. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCS.

3.32.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMCS e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de compensador série controlável associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-92

3.32.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Compensador Série Controlável(opção MD01 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TCSC (“Thyristor ControlledSeries Capacitor”), onde o capacitor é fixo e o indutor é controlado por válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da suareatância é feita de maneira contínua.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.

Ki 08-12 Ganho integral do bloco PI, em pu.

Kp 13-17 Ganho proporcional do bloco PI, em pu.

T1 18-22 Contante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 23-27 Contante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu.

| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu.

Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Bmin - susceptância mínima da parcela variável do compensador série controlável, em pu.

Bmax - susceptância máxima da parcela variável do compensador série controlável, em pu.

BL - susceptância do elemento indutivo do compensador série controlável, em pu.

BC - susceptância do elemento capacitivo do compensador série controlável, em pu.

B - susceptância total do compensador série controlável, em pu.

Esquema básico do TCSC

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Códigos de Execução3-93

3.32.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Compensador Série Controlável(opção MD02 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TSSC (“Thyristor SwitchedSeries Capacitor”), onde os capacitores são chaveados através de válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua reatância éfeita de maneira discreta.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.

Kp 08-12 Ganho, em pu.

T1 13-17 Contante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 18-22 Contante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

DB 23-27 Largura da banda morta, em pu.

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu.

| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em pu.

Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.

Vref - sinal de referência correspondente ao valor especificado no ANAREDE, em pu.

Vref1 - sinal de referência auxiliar para ajuste das condições iniciais em regime permanente, em pu.

Xmin - reatância mínima do compensador série controlável, em pu.

Xmax - reatância máxima do compensador série controlável, em pu.

B - susceptância do compensador série controlável, em pu.

Esquema básico do TSSC

obs: Os indutores na figura servem apenas para limitação da derivada de corrente de chaveamento e não para compensaçãoreativa.

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Códigos de Execução 3-94

3.32.6. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE MODELOS DE CSC(=======================================================================DMCS MD01(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )0001 20. 1. 0.1 1.09999(DMCS MD02(No) (Kp )(T1 )(T2 )(DB )0002 10. 0.1 5.0 0.29999

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Códigos de Execução3-95

3.33. Código de Execução DMCV (modelo de controle de conversor CC)

3.33.1. Função

Leitura de dados de modelos de controle de conversor. O antigo modelo 2 foi retirado por obsolescência.

3.33.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de controle deconversor. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCV.

3.33.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMCV e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de controle de conversor associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-96

3.33.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Controle de Conversor(opção MD01 ativada)

Modelo básico de controle de conversor (ver Seção 7.2). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em doisregistros. A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0MIN, I0MAX e IMARG é fornecida no ANAREDE.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridosTdel1 segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CCde saída do conversor,em segundos.

Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controleinterpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado paracalcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.O descongelamento depende do limite Vdcmin .

YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas eequipamentos. Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal doconversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, emsegundos.

Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC)2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,em 1/(pu de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga éignorado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante eigual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado comoporcentagem da corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo oucom a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificadoreste campo é ignorado.

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Códigos de Execução3-97

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"), emsegundos.

Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor nãosofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.

Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversorcomeça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.

FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais doconversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente, em graus / (pu de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / pu de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")realimentado, em segundos.

Kcec 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control"),em graus / pu de corrente CC.

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Códigos de Execução 3-98

3.33.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Controle de Conversor(opção MD02 ativada)

Este modelo foi retirado devido a obsolescência.

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Códigos de Execução3-99

3.33.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Controle de Conversor(opção MD03 ativada)

O modelo 03 de conversor corresponde ao antigo modelo 02 acrescido de algumas alterações no controle de potência e noVDCOL (ver Seção 7.5). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em quatro registros.

A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0min, I0max, Imarg é fornecida no ANAREDE

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em pu, para liberação da medição do sinal Vrp decorridos Tdel1segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CCde saída do conversor,em segundos.

Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em pu de tensão/segundo, acima da qual o controleinterpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado paracalcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.O descongelamento depende do limite Vdcmin .

YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamentos.Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, emsegundos.

Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (pu de corrente CC) 2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,em 1/(pu de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga éignorado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante eigual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcentagemda corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo oucom a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador estecampo é ignorado.

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Códigos de Execução 3-100

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"),em segundos.

Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor nãosofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.

Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversorcomeça a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.

FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais doconversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor,em porcentagem da corrente nominal.

IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente,em graus / (pu de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / pu de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")realimentado, em segundos.

Kcecg 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de gama constante,em graus / pu de corrente CC.

Kceca 68-72 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de área constante,em graus x pu de tensão CA / pu de corrente CC.

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Códigos de Execução3-101

♦♦♦♦ Formato dos dados do terceiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Triac 08-12 Constante de tempo do bloco de filtragem do sinal de erro para RIAC, em segundos.

REFRIAC 13-17 Valor de referência do erro filtrado de corrente acima do qual há atuação do RIAC,em porcento da corrente nominal do conversor.

Toff1 18-22 Tempo durante o qual o sinal de saída do RIAC será mantido no valor ARIACmax apósviolação do limite REFRIAC em segundos.

Toff2 23-27 Tempo durante o qual o RIAC fica bloqueado para novas atuações, em segundos.

ARIACmax 28-32 Valor de alfa mínimo ordenado pelo RIAC quando em atuação.

REFAML 33-37 Valor de tensão CA no barramento do conversor abaixo do qual o RAML começa seu ciclode atuação, em porcento do valor da tensão CA em t=0.

Ton1 38-42 Período durante o qual a tensão CA deve ficar abaixo do limite REFAML para que osinal αaml1 vá para o valor ARAML1max, em segundos.

Ton2 43-47 Atraso adicional para que o sinal αaml2 vá para o valor ARAML2max, em segundos.

Toff3 48-52 Período durante o qual a tensão CA deve se manter acima do limite REFAML para que oRAML inicie processo de desligamento, em segundos.

SLPaml 53-57 Inclinação para redução do sinal αaml1 até 0 graus, em graus / milisegundos.

ARAML1max 58-62 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal αaml1 pelo RAML quando em atuação, em graus.

ARAML2max 63-67 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal αaml2 pelo RAML quando em atuação, em graus.

Tcfail 68-72 Constante de tempo da proteção de falha de comutação, em segundos.Se igual a 0 a proteção de falha de comutação não é ativada.

♦♦♦♦ Formato dos dados do quarto registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Vdcmin 08-12 Nível mínimo da tensão que divide a ordem de potência, em pu.

TholdM 13-17 Tempo do ciclo de cálculo da ordem de potência, em segundos.

Tvdcln 18-22 Constante de tempo da normalização do VDCOL, em segundos.

Telcom 23-27 Constante de tempo do filtro que simula o atraso de telecomunicação, em segundos.

Lalfa 29-29 Indica se o limitador de derivada de α está ativado (S) ou não (N). Se for deixado embranco, será considerado o valor N.

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Códigos de Execução 3-102

3.33.7. Exemplo

DMCV MD01((Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F 01 0.4 0.5 18. 2.00 2.3 1.0 9. 0. 40.(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg) 01 .005 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102. .0019999

(=======================================================================( MODELOS DE CONTROLES DE CONVERSORES(=======================================================================DMCV MD03((..... retificador(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F 01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca) 01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf) 01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L 01 .975 .013 2.25 .066((..... inversor(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F 02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca) 02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 51.00(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf) 02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L 02 .975 .013 2.25 .066(9999

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Códigos de Execução3-103

3.34. Código de Execução DMDG (modelo de gerador)

3.34.1. Função

Leitura de dados de modelos de gerador.

3.34.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de gerador. Somenteuma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMDG.

3.34.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMDG e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de gerador associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-104

3.34.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Gerador(opção MD01 ativada)

Modelo Clássico de gerador com fonte de tensão constante em série com a reatância transitória de eixo direto.

Obs.: Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor do sinal ω presente na entrada do bloco de divisão no diagrama aseguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de gerador.

L'd 08-12 Indutância transitória de eixo direto, em %.

Ra 13-17 Resistência do enrolamento de armadura, em %.

H 18-22 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armazenadano grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina.

D 23-27 Constante de amortecimento, em pu/pu. Representa a relação entre a potência deamortecimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor em pu na baseda velocidade síncrona.

MVA 28-32 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.

Freqüência 33-34 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o valorde 60 Hz.

CorFreq 36-36 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações deoscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco, seráconsiderado o valor N.

Obs.: o modelo de barra infinita é utilizado com esta opção de execução (MD01) quando apenas os campos número efreqüência são preenchidos.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm- potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

∆ω- desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ω - velocidade angular da máquina, em pu.

ωs - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.

δ - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.

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Códigos de Execução3-105

3.34.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Gerador(opção MD02 ativada)

Modelo de gerador de pólos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um no eixodireto e outro no eixo em quadratura.

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.

Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal ω presente na entrada do bloco de divisão do diagramapara a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equaçõeselétricas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica Diagrama para as equações de eixo em quadratura

Diagrama para as equações de eixo direto

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

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Códigos de Execução 3-106

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de gerador.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.

Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.

L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.

L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.

Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.

T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de gerador definido no primeiro registro.

Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.

H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinéticaarmazenada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparentenominal da máquina.

D 18-22 Constante de amortecimento, em pu/pu. Representa a relação entre a potência deamortecimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em pu nabase da velocidade síncrona.

MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.

Freqüência 28-29 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Assume o valor de 60 Hz, se não for fornecido.

CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações deoscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,será considerado o valor N.

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Códigos de Execução3-107

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ω - velocidade angular da máquina, em pu.

ωs - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.

δ - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

E q - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em pu.

E' q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em pu.

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em pu.

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em pu.

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em pu.

Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em pu.

Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em pu.

Ifd - corrente de campo da máquina, em pu.

Sat - saturação da máquina, em pu.

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Códigos de Execução 3-108

3.34.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Gerador(opção MD03 ativada).

Modelo de gerador de rotor liso com um enrolamento de campo e três enrolamentos amortecedores sendo um no eixo direto edois no eixo em quadratura. O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.

Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal ω presente na entrada do bloco de divisão do diagramapara a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equaçõeselétricas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

Diagrama para as equações de eixo direto

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Códigos de Execução3-109

Diagrama para as equações de eixo em quadratura

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de gerador.

Curvade

Saturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.

Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.

L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.

L'q 28-32 Indutância transitória de eixo em quadratura, em %.

L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.

Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.

T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T'qo 48-52 Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

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Códigos de Execução 3-110

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de gerador definido no primeiro registro.Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.

H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinéticaarmazenada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparentenominal da máquina.

D 18-22 Constante de amortecimento, em pu/pu. Representa a relação entre a potência deamortecimento, em pu na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em pu nabase da velocidade síncrona.

MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.Freqüência 28-29 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o

valor de 60 Hz.

CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações deoscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado embranco, será considerado o valor N.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ω - velocidade angular da máquina, em pu.

ωs - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.

δ - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em pu.

E'q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em pu.

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em pu.

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em pu.

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em pu.

Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em pu.

Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em pu.

Ifd - corrente de campo da máquina, em pu.

Satd - saturação da máquina projetada no eixo d, em pu.

Satq - saturação da máquina projetada no eixo q, em pu.

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Códigos de Execução3-111

3.34.7. Exemplo

(=======================================================================( MODELOS DE GERADORES(=======================================================================DMDG MD01( barra infinita(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C00209999(DMDG MD02(No) (CS) (Ld )(Lq )(L’d) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .2000014 1.600 300.9999(DMDG MD03(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C9999

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Códigos de Execução 3-112

3.35. Código de Execução DMEL ( modelos de elos CC )

3.35.1. Função

Leitura de dados de modelos de elos CC.

3.35.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.35.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMEL e opções ativadas.Registros com os dados de elos CC.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.35.4. Formato dos Dados de Modelos de Elos CC

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de elo CC.

Modode

Controle

08-08 Letra P se for desejado o modo de controle de potência ou a letra C se for desejado omodo de controle de corrente.

Tbalp 10-14 Constante de tempo para o balanceador de ordem de corrente (ver Seção 7.4.2) do pólo doelo, em segundos. Se o campo for deixado em branco o balanceador de ordem de corrente dopólo será desativado.

3.35.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE MODELOS DE ELOS CCAT(=======================================================================DMEL MD01(( modelo com controle de corrente(Ne) C (Tbp)0010 C(( modelo com controle de potencia(Ne) C (Tbp)0020 P(9999

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Códigos de Execução3-113

3.36. Código de Execução DMOT (modelo de motor/gerador de indução)

3.36.1. Função

Leitura de dados de modelo de motor/gerador de indução.

As máquinas de indução sem dados de dinâmica são convertidas automaticamente pelo programa para impedâncias constantes.

Para as máquinas de indução operando como motor de indução os parâmetros K0, K1, K2 e ηηηη permitem definir a curva torquemecânico x velocidade ( Tm x ω ) da carga.

É possível modelar o torque mecânico da máquina por CDU. No caso de máquina de indução operando como gerador deindução esta opção permite, por exemplo, modelar uma turbina eólica acoplada ao eixo.

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de torque mecânico,através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

3.36.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.36.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMOT e opções ativadas.Registros com os dados de motor/gerador de indução.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução 3-114

3.36.4. Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra terminal da máquina de indução

Grupo de Máquinasde Indução

08-09Número de identificação do grupo de máquinas de indução. Em uma barra podem estarconectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo pode ser constituído por um oumais máquinas de indução.

H 11-16Constante de inércia de uma unidade do conjunto motor de indução-carga mecânica ougerador de indução-turbina, em segundos. Esta constante é fornecida na base depotência definida no programa ANAREDE.

K0 18-23 Parâmetro da curva de torque de carga para motor de indução.

K1 25-30 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução

K2 32-37 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução

ηηηη 39-44 Expoente da curva de torque de carga motor de indução

Tipo 46-46Tipo de representação:

1 - gaiola simples sem efeito transitório de rotor.2 - gaiola simples com efeito transitório de rotor.

Número do modeloCDU para carga

mecânica ou turbina48-51

Número de identificação do modelo CDU de carga mecânica ou de turbina acoplada aoeixo da máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.

Caso este campo seja preenchido os campos K0, K1, K2 e ηηηη devem ser deixados embranco.

Te - torque elétrico, em pu, na base da máquina Xss - reatância própria do enrolamento de estator, em pu.

Tm - torque mecânico, em pu, na base da máquina. X ' - reatância transitória do enrolamento de estator, em pu.

ωs - velocidade síncrona, em rad/seg. E ' - fasor tensão através da reatância transitória X', em pu.

FAT- constante da curva de torque de carga, em pu. I - fasor corrente de estator, em pu.

SLIP - escorregamento do rotor (adimensional). To' - constante de tempo do rotor a circuito aberto, em segundos.

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Códigos de Execução3-115

3.36.5. Exemplo

DMOT(( Motores de inducao(No) Mq ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) (EXP ) M NCDU 2 10 4. 1.0 1.5 1 20 10 4. 1.0 1.5 2(( Gerador de inducao˝(No) Mq ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) (EXP ) M NCDU˝ 100 10 3.5 2 134(9999

No exemplo são fornecidos os dados para 3 grupos de máquina de indução: 2 grupos de motores e 1 grupo de geradores. Estesgrupos foram criados no programa ANAREDE com o correspondente código DMOT.

Para o grupo 10 conectado na barra 2 e para o grupo 10 conectado na barra 20 são fornecidos os parâmetros H=4, K0=0, K1=0,K2=1 e ηηηη=1.5. O primeiro grupo usa o modelo tipo 1 para a máquina de indução e o segundo o modelo tipo 2. Observar que osparâmetros K0, K1, K2 e ηηηη só podem ser fornecidos para motores de indução (o programa verifica o sinal da potência elétricainicial na máquina de indução).

Para o grupo 10 na barra 100 é especificado modelo de máquina tipo 2. É associado o CDU número 134 para modelar o torquemecânico. Caso a máquina esteja operando como gerador este CDU deverá representar a turbina, caso ela esteja operandocomo motor o CDU deverá representar a dinâmica da carga.

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Códigos de Execução 3-116

3.37. Código de Execução DMTC (modelo de controle de mudança de tap de transformador em carga)

3.37.1. Função

Leitura de dados de modelos de controle de mudança de tap de transformador em carga (OLTC) .

A modelagem de transformadores com dispositivos de controle de tensão através de variação de tap em carga é importante paraestudos de colapso de tensão. Em geral a potência consumida pelas cargas tendem a diminuir com a queda da tensão. A atuaçãodo controle de tap em situações normais tende a manter a tensão na carga, fazendo com que a sua potência fiqueaproximadamente constante, o que é mais severo para a operação do sistema pois não ocorre o esperado alívio do carregamentoquando da redução de tensão. Em certas situações, ao se iniciar um colapso de tensão, a atuação do tap pode ser inversa àdesejada contribuindo para acelerar o processo de colapso.

3.37.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do modelo pré-definido de controle de OLTC.

3.37.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DMTC e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de controle de OLTC associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-117

3.37.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga(opção MD01 ativada)

O modelo 1 pré-definido para controle de OLTC implementado corresponde basicamente ao diagrama simplificado mostradoabaixo.

O comportamento deste modelo têm as seguintes características:

1) Banda morta com histerese: sinaliza a necessidade de mudança de tap caso |∆V| > Bm1. Se |∆V| ficar abaixo de Bm2

“resetar” o valor de X1. 2) Caso o sinal de tensão Vt fique abaixo do limite Vlim o controle do tap é congelado. 3) O sinal de X1 no instante de atuação do relé indica se a variação será de ∆tap ou -∆tap. 4) Caso o sinal X2 fique igual a 1 é iniciada a temporização de relé para atuação do controle. Quando o tempo decorrido

atinge TR é disparada a ordem para atuação do mecanismo de mudança de tap. Esta temporização é “resetada” se|∆V| < Bm2.

5) Uma vez atingida a temporização do relé (bloco 3) é iniciada a contagem do retardo (TM) do mecanismo de mudança

de tap (bloco 4). Esta temporização só é “resetada” quando for efetuada a mudança de tap, ou seja, o “reset” datemporização do relé (bloco 3) não cancela a ordem de mudança de tap. Isto corresponde ao chamado “atraso detransporte”.

6) Uma vez ocorrida a atuação do relé, novas atuações são bloqueadas pelo período TB. 7) Após decorrida a temporização do mecanismo de mudança de tap, o tap é alterado do incremento especificado:

tapnovo = tapantigo + X6. 8) O valor final do tap é limitado aos valores Tapmin ou Tapmax.

Obs.: Caso a modelagem de tap feita no programa de fluxo depotência ANAREDE seja feita de forma contínua, a primeiramudança de tap ordenada pelo controle fará também a discretização do mesmo, ou seja, a mudança será de ∆tap + ε,onde ε é a variação necessária para arredondamento

O modelo de controle de tap no ANATEM ainda não está lendo as informações de discretização de tap no programaANAREDE. O valor de ∆tap na figura anterior é calculado a partir dos parâmetros fornecidos nos camposTap mínimo, Tap máximo e Número de intervalos de tap fornecidos no código de execução DLTC.

O valor do sinal Vref na figura anterior corresponde ao valor especificado no programa ANAREDE para o módulo datensão da barra controlada, a qual pode ser modificada através do campo Barra controlada do código de execuçãoDLTC.

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Códigos de Execução 3-118

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de tap.

Bm1 08-12 Valor da banda morta para habilitação da atuação do controle, em pu.Bm1 tem de ser positivo.

Bm2 13-17 Valor da banda morta para desabilitação da atuação do controle (este possui uma histerese),em pu.O valor de Bm2 tem que ser positivo e menor que Bm1.

TR 18-22 Tempo de ajuste do relé para atuação do controle de tap, em segundos.

TM 23-27 Tempo de retardo referente ao mecanismo de mudança de tap, em segundos.

TB 28-32 Tempo de bloqueio para novas alterações de tap, após atuação do mecanismo de mudança, emsegundos.

T 33-37 Constante de tempo do transdutor de medição de tensão, em segundos.O valor “default” é 0.0 (neste caso a constante de tempo é ignorada e a medição é consideradainstantânea).

Vlim 38-42 Valor de tensão abaixo do qual o controle de tap é congelado, em pu.

O valor “default” é 0.0, isto é, o tap não é congelado.

Exemplo

DMTC MD01(No) (Bm1)(Bm2)(TR )(TM )(TB )( T )(Vlm)0001 0.0150.010 3.0 2.0 0.0 0.05 0.80002 0.0200.015 5.0 2.0 0.0 0.059999

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Códigos de Execução3-119

3.38. Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução)

3.38.1. Função

Leitura de dados de padrão para Opções de Controle de Execução.

3.38.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.38.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DOPC e opções ativadas.Registros com os dados de padrão para Opções de Controle de Execução e o correspondente estado.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.38.4. Formato dos Dados das Opções e Estado

Campo Colunas Descrição

Opção 01-0408-1115-1822-2529-3236-3943-4650-5357-6064-67

Mnemônico da Opção de Controle de Execução.

Estado 06-0613-1320-2027-2734-3441-4148-4855-5562-6269-69

Letra L para ativar a opção ou letra D para desativar .

3.38.5. Exemplo

DOPC IMPR(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) EIMPR L FILE L CONT L 80CO L9999( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados( em todos os codigos (opcao IMPR), que qualquer impressao de( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4( (opcao FILE), que qualquer relatorio emitido esteja em formato( de 80 colunas (opcao 80CO) e que em caso de impressao no video( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de( impressao (opcao CONT).

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Códigos de Execução 3-120

3.39. Código de Execução DOS (DOS SHELL)

3.39.1. Função

Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o prompt na tela é alterado.Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do ANATEM.

Este código só é válido na versão para micro PC.

3.39.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.39.3. Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

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Códigos de Execução3-121

3.40. Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem)

3.40.1. Função

Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem.

3.40.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.40.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DPLT e opções ativadas.Registros com os dados para saída gráfica.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.40.4. Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem

Campo Colunas Descrição

Tipo 01-04 Tipo da variável a ser plotada.

Variáveis de máquina síncrona:DELT ângulo do eixo q do gerador, em graus, relativo à referência especificada.EFD tensão de campo do gerador, em pu.FMAQ freqüência do gerador, em Hz.IFD corrente de campo do gerador, em pu.IMQS módulo da corrente de armadura do gerador, em pu.PELE potência elétrica ativa interna do gerador, em MW.PMEC potência mecânica da turbina, em MW.QELE potência elétrica reativa terminal do gerador, em Mvar.VSAD sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão do gerador, em pu.VCAG sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade do gerador, em pu.VCCT sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão do

gerador, em pu.ELL módulo da tensão interna da máquina atrás da reatância subtransitória X”d,

em pu.VTR sinal de entrada do regulador de tensão do gerador, em pu.PACE potência acelerante (Pmec - Pele), em MW.DEFD valor do sinal Efd - Eq do gerador, em pu.ELD tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo d, em puELLD tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo d, em puELQ tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo q, em puELLQ tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo q, em puVD componente de eixo d da tensão terminal da máquina, em puVQ componente de eixo q da tensão terminal da máquina, em puID componente de eixo d da corrente de armadura da máquina, em puIQ componente de eixo q da corrente de armadura da máquina, em pu

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Códigos de Execução 3-122

Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição

Tipo 01-04 Tipo da variável a ser plotada:

Variáveis de máquina de indução:EMOT modulo da tensão interna atrás da reatância transitória X’ da máquina de

indução, em pu.IMOT módulo da corrente drenada pela máquina de indução, em pu.PMOT potência elétrica ativa interna consumida pela máquina de indução, em MW.QMOT potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução,

em Mvar.WMOT velocidade angular do rotor da máquina de indução, em pu.SLIP escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência nominal),

em pu.SLPS escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência da barra

terminal), em pu.TMOT torque no eixo da máquina de indução, em MW.s .

Variáveis de barra CA:ANGL ângulo da tensão da barra, em graus.ACMS ângulo do centro de massa da ilha elétrica à qual a barra pertence, em graus.FCMS freqüência angular média da ilha elétrica à qual a barra pertence, em Hz.FREQ freqüência da barra, em Hz.VOLT módulo da tensão da barra, em pu.QSHT potência elétrica reativa correspondente ao “shunt” da barra, em Mvar.PCAR potência ativa da carga total na barra CA, em MW.QCAR potência reativa da carga total na barra CA, em Mvar.SCAR potência aparente da carga total na barra CA, em MVA.CSFI fator de potência da carga total na barra CA

Variáveis de cargas dinâmicas:PLDN potência ativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em MW.QLDN potência reativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em Mvar.

Variáveis de circuitos CA:FLXM módulo do fluxo de potência do circuito CA, em MVA.FLXA fluxo de potência ativa do circuito CA, em MW.FLXR fluxo de potência reativa do circuito CA, em Mvar.ILIN módulo da corrente do circuito CA, em pu.REAT reatância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu.RESI resistência aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em pu.ZMOD módulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,

em pu.ZANG ângulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,

em graus.TAP tap do transformadorRTRF resistência do transformador, em %.XTRF reatância do transformador, em %.PHST ângulo de defasamento de transformadores defasadores, em graus.

Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é, PMOT e QMOT positivospara potência entrando no estator, TMOT positivo para carga mecânica e SLIP e SLPS positivos para ωr < ωs .

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Códigos de Execução3-123

Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição

Tipo 01-04 Tipo da variável a ser plotada:

Variáveis de barras CC:VBDC tensão de barra CC, em pu.

Variáveis de circuitos CC:ILDC corrente do circuito CC, em pu.PLDC fluxo de potência do circuito CC, em MW.VBML tensão no meio da linha CC, em pu.

Variáveis de conversores CA-CC:ALFA ângulo de disparo do conversor, em graus.ALFN ângulo mínimo de disparo do conversor, em graus.ALFX ângulo máximo de disparo do conversor, em graus.AML1 sinal de saída do RAML (αaml1) que atua na entrada do VCO do retificador

(modelos 2 e 3).AML2 sinal de saída do RAML (αaml2) que atua no limite mínimo do canal integral do

CCA do retificador (modelos 2 e 3).ARIA sinal de saída do RIAC (αriac) para atuação no limite mínimo do canal integral

do CCA do retificador. (modelos 2 e 3).CCNV corrente no conversor, em pu.COMU ângulo de comutação para as válvulas do conversor, em graus.ERIA sinal de erro de corrente filtrado para RIAC. (modelos 2 e 3).AMNR área mínima de referência, em pu de tensão x radianos.GAMA ângulo de extinção para as válvulas do conversor (inversor), em graus.I0 ordem de corrente do conversor (após VDCOL), em pu.I00 ordem de corrente do conversor (antes do VDCOL), em pu.IH ordem de corrente do conversor determinada pelocontrole depotência,em pu.ISTL limite máximo de sobrecarga de corrente no conversor, em pu.PCNV potência ativa drenada da rede CA pelo conversor, em MW.QCNV potência reativa drenada da rede CA pelo conversor, em Mvar.SM01 primeiro sinal de modulação do controle do conversor, em pu.SM02 segundo sinal de modulação do controle do conversor, em pu.SM03 terceiro sinal de modulação do controle do conversor, em pu.SM04 quarto sinal de modulação do controle do conversor, em pu.UCI sinal de saída do canal integral do CCA, em graus.UC sinal de saída total do CCA, em graus.VCNV tensão de saída do conversor, em pu.VDCL tensão do VDCOL do conversor, em pu.VDNL tensão para normalização do sinal do VDCOL do conversor, em pu.SET sinal de referência para o controle de corrente ou de potência no conversor

( conforme o tipo de controle ), em pu.VRP sinal de tensão para o controle de potência no conversor, em pu.

Variáveis de elos CC:IBAL sinal de saída do balanceador de corrente do elo, em pu.

Variáveis de compensadores estáticos:QCES potência reativa do compensador estático, em Mvar.BCES susceptância do compensador estático, em pu.ICES corrente no compensador estático, em pu. Será positiva se for capacitiva e

negativa se for indutiva.VCES tensão na barra controlada do compensador estático, em pu.VSAC sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em pu.

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Códigos de Execução 3-124

Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição

Tipo 01-04 Tipo da variável a ser plotada:

Variáveis de compensadores série:XCSC reatância equivalente do compensador série controlável, em %.BCSC susceptância equivalente do compensador série controlável, em pu.ICSC módulo da corrente do compensador série controlável, em pu.VSCS sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em pu.

Variáveis de CDU:CDU variável de saída do bloco.CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são

selecionadas ao mesmo tempo).

Modo dePlotagem

05 Indica se a plotagem será do valor absoluto da variável (campo em branco) ou do desvio emrelação ao seu valor em t=0 (preencher com “*”).Esta opção é útil para comparação deresultados com os de programas de análise de pequenas perturbações, evitando a perda deprecisão por trucamento no arquivo formatado de plotagem.

Elemento 06-09 Número de identificação do elemento (barra CA, barra CC, elo CC, conversor CA-CC ouCDU) ou da extremidade DE do circuito associado à variavel de plotagem

Para Barra 11-14 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à variável de plotagem

Númerodo

Circuito

16-17 Número de identificação do circuito paralelo associado à variável de plotagem

Grupo deEquipamento

19-20 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, de máquina de indução, decompensador estático ou de carga dinâmica relativo à variável associada para a qual sedeseja saída

Barrade

Referência

22-25 Número de identificação da barra CA à qual está conectada a máquina de referência deângulo

Grupo deMáquina

deReferência

27-28 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, cujo eixo q será tomado comoreferência para a plotagem de ângulos. Os campos Barra de Referência e Grupo de Máquinade Referência só são relevantes para saída de ângulo de máquina (campo Variável igual aDELT). Nesta opção, caso não sejam preenchidos, será utilizado o centro de massa dosistema como referência de ângulos. Caso o campo Barra de Referência seja preenchido com“0” e o campo Grupo de Máquina de Referência seja deixado em branco, será usado comoreferência uma referência síncrona que em t=0 esteja com ângulo 0.

Extremidade 30-33 Número de identificação da extremidade do circuito em que a variável associada seráplotada. Se deixada em branco assume a extremidade DE fornecida no campo Elemento.

Bloco 35-38 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável (de saida ou de estado) associadaserá plotada.

Polaridade 40-40 Polaridade do elo ("+" para pólo positivo, "-" para pólo negativo) associada à variável de eloCC.

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Códigos de Execução3-125

3.40.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM(=======================================================================DPLT(Tp) (El) (Pa) Nc Gp (Br) Gr (Ex) (Bl) P( angulos em referencia ao grupo 10 na barra 1DELT 2 10 1 10DELT 3 10 1 10(( angulos em referencia ao centro de massa do sistemaDELT 8 10DELT 12 10(( angulos com relacao `a ref. sincrona do sistema cujo angulo e’ 0 em t=0DELT 8 0DELT 12 0(( potencia ativa(Tp) (El) (Pa) Nc Gp (Br) Mr (Ex) (Bl) PPELE 8 10(( tensao de campo(Tp) (El) (Pa) Nc Gp (Br) Mr (Ex) (Bl) PEFD 8 10(( tensao de barra(Tp) (El) (Pa) Nc Gp (Br) Mr (Ex) (Bl) PVOLT 8(( variavel de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11(Tp) (El) (Pa) Nc Gp (Br) Mr (Ex) (Bl) PCDU 11 10(9999

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Códigos de Execução 3-126

3.41. Código de Execução DREL (relés)

3.41.1. Função

Leitura de dados de modelos de relé.

3.41.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10, MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16,CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD14 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de relé. Somente uma destasopções pode ser ativada em cada execução do código DREL.

3.41.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DREL e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de relé associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

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Códigos de Execução3-127

3.41.4. Formato dos Dados do Modelo 01 de Relé (relé de subfreqüência para alívio de carga em barra CA )(opção MD01 ativada).

Relé de subfreqüência para alívio de carga por barra, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação dafreqüência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra onde está conectado o relé de subfreqüência. Amedição de freqüência de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência1/(1 + sT), cuja constante de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE( mnemônico PFFB ).

Lógica 06-06 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:A - freqüência absolutaT - taxa de variação de freqüênciaE - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüênciaO - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência

Freqüência deSupervisão

08-12 Freqüência de supervisão, em pu. Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa devariação de freqüência é ativado para o corte de carga. Este dado só deve ser fornecidono caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.

Freqüência deCorte

14-18 Freqüência de corte, em pu. Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação defreqüência é efetuado para o corte de carga. Este dado só deve ser fornecido no caso dorelé atuar por taxa de variação de freqüência.

Taxa deVariação deFreqüência

20-24 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga, em pu/s. Este dado sódeve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.

Freqüência deRetaguarda

26-30 Freqüência de ajuste para o corte de carga por frequência absoluta, em pu. Este dado sódeve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.

Percentagem deCorte

32-34 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado. Este campo deveser preenchido com um número inteiro.

Tempo deRetardo

36-40 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.

Tempo do Relé 42-46 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.Tempo doDisjuntor

48-52 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Estedado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.

Modo deOperação

54-54 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no alívio de carga).

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Códigos de Execução 3-128

3.41.5. Formato dos Dados do Modelo 02 de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de circuito CA )(opção MD02 ativada).

Relé de sobrecorrente para detecção de sobrecarga em circuito.

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé

Para Barra 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé.

Extremidade 16-19 Número de identificação da extremidade do circuito, onde a corrente é monitoradapara a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuação do relése dará somente no caso das correntes em ambas extremidades violarem as condiçõesde corrente ajustada.

Corrente 21-25 Corrente de ajuste para monitoração do circuito, em pu.

ElementoDirecional

28-30 Ângulo θ do elemento direcional, em graus. Este valor deve ser maior que ou igual azero e menor que ou igual a 45 graus. Se deixado em branco o elemento direcional éignorado na modelagem do relé.No caso de haver elemento direcional o relé só irá atuar se a impedância vista a partirda extremidade do circuito estiver contida na região correspondente à união do 1o

quadrante com as porções do 2o e 4o quadrantes indicadas na Figura abaixo peloângulo θ.

Tempo do Relé 31-35 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

41-41 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

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Códigos de Execução3-129

3.41.6. Formato dos Dados do Modelo 03 de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em barra CA )(opção MD03 ativada).

Relé de subtensão para alívio de carga por barra.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra onde está conectado o relé e a carga a seraliviada.

Tensão deCorte 08-12 Tensão de ajuste para o corte de carga, em pu.

Percentagem deCorte

13-15 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado. Este campodeve ser preenchido com um número inteiro.

Tempo do Relé 16-20 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

21-25 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relépara abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, emsegundos.

Modo deOperação

26-26 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no alívio de carga).

Barra deMedição

27-30 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para alívio decarga.Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecidono campo Barra - colunas 01-04).

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Códigos de Execução 3-130

3.41.7. Formato dos Dados do Modelo 04 de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA )(opção MD04 ativada).

Relé de impedância para detecção de defeito em circuito.

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Para Barra 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé

Barra 16-19 Número de identificação da extremidade do circuito, a partir da qual a impedância émonitorada para a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuaçãodo relé se dará somente no caso das impedâncias monitoradas a partir de ambasextremidades violarem o valor ajustado.

D(%Z) 21-24 Distância em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Este valor deveser maior que zero e se deixado em branco será considerado o valor 100%.

θ 25-29 Ângulo de ajuste do relé, em graus. Este valor deve estar compreendido entre zero e 90graus. Se deixado em branco será considerado o ângulo da impedância do circuito.

P(%Z) 30-33 Parcela adicional em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Se estefor deixado em branco será considerado o valor 0%.

Tempo doRelé

34-38 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

39-43 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

44-44 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito ).

R

X

XC

CR

θ

100% Z

P(%Z)

P(%Z)

o

D(%Z)

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Códigos de Execução3-131

3.41.8. Formato dos Dados do Modelo 05 de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação entre áreas )(opção MD05 ativada).

Relé de impedância para detecção de oscilação entre áreas.

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Para Barra 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé

Rmin1 16-21 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (1a região), em %.

Rmax1 22-27 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (1a região) , em %.

Xmin1 28-33 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (1a região) , em %.

Xmax1 34-39 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (1a região) , em %.

Rmin2 40-45 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (2a região) , em %.

Rmax2 46-51 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (2a região) , em %.

Xmin2 52-57 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (2a região) , em %.

Xmax2 58-63 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (2a região) , em %.

Temporizaçãomínima

64-68 Temporização mínima ajustada para o relé atuar, em segundos.

Temporizaçãomáxima

69-73 Temporização máxima ajustada para o relé atuar, em segundos..

Tempo doDisjuntor

74-78 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. O relé sómanda ordem para o disjuntor abrir se o tempo que a impedância medida leva para passarentre as regiões 1 e 2 estiver compreendido entre Temporização mínima e Temporizaçãomáxima.

Modo deOperação

79-79 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

X

max2 max1

min2

min1

X

X

X

X

RRR

Rmin2

Rmin1

max2

max1

t2

t1

Região 1

Região 2

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Códigos de Execução 3-132

3.41.9. Formato dos Dados do Modelo 06 de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito CA )(opção MD06 ativada).

Relé de sobretensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Para Barra 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé

Tensão 16-20 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em pu, a partir da qual a tensão na barraespecificada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.

Relação 21-25 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve sermenor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.

Tempo doRelé

26-30 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

31-35 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

36-36 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

Barra deMedição

37-40 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento docircuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido nocampo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO(=======================================================================DREL MD06(De) (Pa) Nc (Ten)(Rel)(Tre)(Tdj)M(Bm)1204 1205 2 1.150 98.0 0.10 0.05A9999

O relé de sobretensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.Quando a tensão desta barra ultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caiaabaixo de 98% de 1.150 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 mse a do disjuntor de 50 ms.

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Códigos de Execução3-133

3.41.10. Formato dos Dados do Modelo 07 de Relé ( relé de sobretensão para desligamento de capacitor )(opção MD07 ativada).

Relé de sobretensão de barra para desligamento de bancos de capacitores ou inclusão de bancos de reatores.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Tensão 08-12 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra definidano campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.

Relação 13-17 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve sermenor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.

ValorPercentual

18-21 Valor percentual do shunt a ser retirado pelo relé de sobretensão. Valores negativos devemser usados para aumentar o reator da barra, caso nesta tenha reator. Valores positivosdevem ser usados para diminuir o capacitor da barra, caso nesta tenha capacitor. Estecampo deve ser preenchido com um número inteiro.

ValorAbsoluto

22-26 Valor absoluto do shunt a ser retirado pelo relé de sobretensão, em Mvar. Neste campo sópodem ser usados valores positivos indicando retirada deste valor no shunt da barra.

Tempo doRelé

27-31 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

32-36 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

37-37 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO DE BARRA(=======================================================================DREL MD07(Nb) (Ten)(Rel)(% )(ABS)(Tre)(Tdj)M1205 1.150 98.0 200.0 0.10 0.05A9999

O relé de sobretensão de barra está localizado 1205, com monitoração da tensão da barra 1205. Quando a tensão desta barraultrapassar o valor 1.150 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia abaixo de 98% de 1.150 puantes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para retirar 200 Mvar doshunt da barra. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms.

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Códigos de Execução 3-134

3.41.11. Formato dos Dados do Modelo 08 de Relé ( relé de subtensão para desligamento de reator )(opção MD08 ativada).

Relé de subtensão de barra para desligamento de bancos de reatores ou inclusão de bancos de capacitores.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Tensão 08-12 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra definidano campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.

Relação 13-17 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve sermaior ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.

ValorPercentual

18-21 Valor percentual do shunt a ser retirado pelo relé de subtensão. Valores negativos devemser usados para aumentar o capacitor da barra, caso nesta tenha capacitor. Valorespositivos devem ser usados para diminuir o reator da barra, caso nesta tenha reator. Estecampo deve ser preenchido com um número inteiro.

ValorAbsoluto

22-26 Valor absoluto do shunt a ser retirado pelo relé de subtensão, em Mvar. Neste campo sópodem ser usados valores positivos indicando inclusão deste valor no shunt da barra.

Tempo doRelé

27-31 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

32-36 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

37-37 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO DE BARRA(=======================================================================DREL MD08(Nb) (Ten)(Rel)(% )(ABS)(Tre)(Tdj)M1205 0.98 102.0 200.0 0.10 0.05A9999

O relé de subtensão de barra está localizado 1205, com monitoração da tensão da barra 1205. Quando a tensão desta barra cairabaixo do valor 0.98 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima de 102% de 0.98 pu antesdo envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para incluir 200 Mvar no shunt dabarra. Neste caso a temporização do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms.

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Códigos de Execução3-135

3.41.12. Formato dos Dados do Modelo 09 de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA emesquemas especiais de proteção)(opção MD09 ativada).

Relé de impedância para esquemas especiais de proteção. Embora este relé seja similar ao modelo 04, possui as seguintesdiferenças básicas:- A monitoração de impedância é feita apenas a partir da extremidade Da Barra 1 do circuito monitorado.- O circuito chaveado pode ser diferente do circuito monitorado.- Os parâmetros do círculo que determina a zona de atuação são definidos diretamente em % da impedância base do sistema,

sem qualquer relação com a impedância do circuito monitorado, já que a príncipio ele não é destinado à proteção contracurto-circuito no mesmo ( embora possa ser usado para tal ).

Campo Colunas Descrição

Da Barra 1 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Para Barra 1 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 1 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé

Rc 16-20 Coordenada resistiva do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em% da impedância base do sistema.

Xc 21-25 Coordenada reativa do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em %da impedância base do sistema.

Z 26-30 Valor de impedância correspondente ao raio do centro do círculo que define a regiãode atuação do relé, em % da impedância base do sistema.

Tempo do Relé 31-35 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relépara abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

41-41 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito ).

Da Barra 2 43-46 Número de identificação da extremidade DE do circuito a ser aberto.

Para Barra 2 48-51 Número de identificação da extremidade PARA do circuito a ser aberto.

Circuito 2 53-44 Número de identificação do circuito paralelo a ser aberto.Obs: Se os campos Da Barra 2, Para Barra 2 e Circuito 2 forem deixados em brancoo circuito a ser aberto será o mesmo que o circuito monitorado, definido pelos camposDa Barra 1, Para Barra 1 e Circuito 1 .

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Códigos de Execução 3-136

3.41.13. Formato dos Dados do Modelo 10 de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito CA)(opção MD10 ativada).

Relé de subtensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.

Para Barra 08-11 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.

Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé

Tensão 16-20 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barraespecificada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.

Relação 21-25 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve sermaior ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.

Tempo doRelé

26-30 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.

Tempo doDisjuntor

31-35 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

36-36 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do circuito).

Barra deMedição

37-40 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento docircuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido nocampo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO(=======================================================================DREL MD10(De) (Pa) Nc (Ten)(Rel)(Tre)(Tdj)M(Bm)1204 1205 2 0.900102.0 0.10 0.05A9999

O relé de subtensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.Quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu, o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão subaacima de 102% de 0.90 pu antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100 mse a do disjuntor de 50 ms.

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Códigos de Execução3-137

3.41.14. Formato dos Dados do Modelo 11 de Relé (relé de sobrefreqüência para desligamento de geração)(opção MD11 ativada).

Relé de sobrefreqüência para desligamento de geração, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação dafreqüência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra.Grupo 06-07 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo

Barra , servem localizar onde está conectado o relé de sobrefreqüência.Lógica 09-09 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de sobrefreqüência:

A - freqüência absolutaT - taxa de variação de freqüênciaE - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüênciaO - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência

Freqüência deSupervisão

11-15 Freqüência de supervisão, em pu. Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa devariação de freqüência é ativado para o corte de geração. Este dado só deve ser fornecidono caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter valor acima de 1.0.

Freqüência deCorte

17-21 Freqüência de corte, em pu. Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação defreqüência é efetuado para o corte de geração. Este dado só deve ser fornecido no casodo relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter valor acima do fornecido nocampo Freqüência de Supervisão.

Taxa deVariação deFreqüência

23-27 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de geração, em pu/s. Este dado sódeve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve tervalor positivo.

Freqüência deRetaguarda

29-33 Freqüência de ajuste para o corte de geração por frequência absoluta, em pu. Este dadosó deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve ter valoracima de 1.0.

Número deunidades

35-37 Número de unidades geradoras a serem desligadas do grupo em que o relé estáconectado. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Caso seja deixadoem branco assume o valor 1 .

Tempo deRetardo

39-43 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.

Tempo do Relé 45-49 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.Tempo doDisjuntor

51-55 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Estedado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.

Modo deOperação

57-57 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no corte de geração).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SOBREFREQUENCIA P/ DESLIG. DE GERACAO (MAQ. SINC.)(=======================================================================DREL MD11(Nb) Ng L (Fs ) (Fc ) (Tax) (Fr ) (U) (Ttx) (Tre) (Tdj) M 21 10 O 1.017 1.033 .0167 1.083 2 0.1 0.15 0.05 A9999

O relé de sobfreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona, com lógica de atuação automática por taxade variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar acima do valor 1.017 pu, o relécomeça a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 1.033 pu, é feito o cálculo da taxa, enviando ordem paradesligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; outambém quando a freqüência ultrapassar o valor 1.083 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem umretardo de 50 ms.

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Códigos de Execução 3-138

3.41.15. Formato dos Dados do Modelo 12 de Relé (relé de subtensão para desligamento de máquina deindução)(opção MD12ativada).

Relé de subtensão para desligamento de máquina de indução.

Este relé têm por objetivo proteger máquina de indução contra subtensão (que provoca em geral sobrecorrente) e portanto, nocaso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução monitoradopelo relé

Grupo 08-09 Número de identificação do grupo de máquina de indução monitorado pelo relé.

Tensão 11-15 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em pu, a partir da qual a tensão na barra damáquina de indução é monitorada para a atuação do relé.

Relação 17-21 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve sermaior que ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.

Tempo doRelé

23-27 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos. Este dado deve ser maior que ouigual a 0 .

Tempo doDisjuntor

29-33 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dadodeve ser maior que ou igual a 0 .

Modo deOperação

35-35 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no desligamento do grupo de máquina de indução).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO PARA DESLIGAMENTO DE MAQUINA DE INDUCAO(=======================================================================DREL MD12((Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M 4 10 0.90 105. 0.10 0.06 A(9999

O relé de subtensão pertence ao grupo 10 de máquina de indução que está localizado na barra 4. O relé começa a temporizaçãoquando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 pu e será "resetado" se esta tensão subir acima de 105% de 0.90 pu antesdo envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste exemplo a temporização do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 60 ms.

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Códigos de Execução3-139

3.41.16. Formato dos Dados do Modelo 13 de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de motor deindução)(opção MD13 ativada).

Relé de subfreqüência para desligamento de motor de indução, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa devariação de freqüência e/ou por uma combinação destas.

O objetivo deste relé é representar esquema de corte de cargas modeladas por motor de indução. A freqüência usada paramonitoração é a freqüência calculada da barra terminal do motor de indução.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra.Grupo 06-07 Número de identificação do grupo de máquinas de indução operando como motor. Este

campo em conjunto com o campo Barra , servem localizar onde está conectado o relé desubfreqüência.

Lógica 09-09 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:A - freqüência absolutaT - taxa de variação de freqüênciaE - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüênciaO - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência

Freqüência deSupervisão

11-15 Freqüência de supervisão, em pu. Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa devariação de freqüência é ativado para o corte de carga modelada como motor de indução.Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüênciae deve ter valor abaixo de 1.0.

Freqüência deCorte

17-21 Freqüência de corte, em pu. Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação defreqüência é efetuado para o corte de carga modelada como motor de indução. Este dadosó deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve tervalor abaixo do fornecido no campo Freqüência de Supervisão.

Taxa deVariação deFreqüência

23-27 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga modelada como motor deindução, em pu/s. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa devariação de freqüência e deve ter valor positivo.

Freqüência deRetaguarda

29-33 Freqüência de ajuste para o corte de carga modelada como motor de indução porfrequência absoluta, em pu. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar porfreqüência absoluta e deve ter valor abaixo de 1.0.

Número deunidades

35-37 Número de unidades de motor de indução a serem desligadas do grupo em que o reléestá conectado. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Se for deixadoem branco assume-se o valor 1 .

Tempo deRetardo

39-43 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüênciae deve ser maior que ou igual a 0 .

Tempo do Relé 45-49 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos. Este dadosó deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve ser maior queou igual a 0 .

Tempo doDisjuntor

51-55 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Estedado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve sermaior que ou igual a 0 .

Modo deOperação

57-57 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no corte de carga modelada como motor de indução). Se for deixadoem branco assume-se o valor A .

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Códigos de Execução 3-140

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE MOTOR DE INDUCAO(=======================================================================DREL MD13(Nb) Ng L (Fs ) (Fc ) (Tax) (Fr ) (U) (Ttx) (Tre) (Tdj) M 21 10 O 0.995 0.990 .0167 0.983 2 0.1 0.15 0.05 A9999

O relé de subfreqüência está localizado no grupo 10 de motor de indução ligado na barra 21, com lógica de atuação automáticapor taxa de variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor 0.995 pu orelé começa a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 0.990 pu é feito o cálculo da taxa, enviando ordem paradesligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 pu/s, aguardando um tempo total de 100 ms; outambém quando a freqüência ultrapassar o valor 0.983 pu por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem umretardo de 50 ms.

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Códigos de Execução3-141

3.41.17. Formato dos Dados do Modelo 14 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento degeração)(opção MD14 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração.

Este relé tem por objetivo representar a proteção de máquinas síncronas com geração térmica contra desvios de freqüência eportanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é aprópria freqüência da máquina.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra onde está conectado o grupo de máquinas.Grupo 06-07 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo

Barra , servem localizar onde está conectado o relé de subfreqüência.Freqüência

Mínima09-13 Freqüência mínima, em pu. Freqüência a partir da qual é ativada a temporização para o

corte de geração. Este dado deve ter valor abaixo de 1.0. Se não for preenchido assume-se o valor 0.95 .

FreqüênciaMáxima

15-19 Freqüência máxima, em pu. Freqüência a partir da qual é ativada a temporização para ocorte de geração. Este dado deve ter valor acima de 1.0. Se não for preenchido assume-seo valor 1.05 .

Tempo do Relé 21-25 Temporização ajustada para o relé de sub/sobrefreqüência atuar, em segundos. Este dadodeve ser maior que ou igual a 0 .

Tempo doDisjuntor

27-31 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Estedado deve ser maior que ou igual a 0 .

Modo deOperação

33 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no corte de geração). Se for deixado em branco assume-se o valor A .

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE GERACAO(=======================================================================DREL MD14(Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M 21 10 0.945 1.055 0.1 0.05 A9999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona. Quando a freqüência deste grupoficar abaixo do valor 0.945 pu ou acima de 1.055pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 100ms, enviandoordem para abertura das unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 50 ms.

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Códigos de Execução 3-142

3.41.18. Formato dos Dados do Modelo 15 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento degeração eólica com conexão direta)(opção MD15 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com conexão direta.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbiosna rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegidoserão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra.Grupo 06-07 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo

Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefreqüência.Freqüência

Mínima09-13 Valor mínimo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em pu.

FreqüênciaMáxima

15-19 Valor máximo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em pu.

Tempo do Relé 21-25 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.Tempo doDisjuntor

27-31 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

33-33 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no corte de geração).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA( (MAQUINA DE INDUCAO CONVENCIONAL LIGADA DIRETAMENTE À REDE CA)(=======================================================================DREL MD15(Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M 101 15 .997 1.020 0.50 0.10 A9999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor0.997 pu ou acima de 1.020pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 500ms, enviando ordem para abertura detodas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

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Códigos de Execução3-143

3.41.19. Formato dos Dados do Modelo 16 de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento degeração eólica com máquina de indução com dupla alimentação)(opção MD16 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por distúrbiosna rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegidoserão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do rotor.

Campo Colunas Descrição

Barra 01-04 Número de identificação da barra.Grupo 06-07 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo

Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefreqüência.Freqüência

Mínima09-13 Valor mínimo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em pu.

FreqüênciaMáxima

15-19 Valor máximo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em pu.

Tempo do Relé 21-25 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.Tempo doDisjuntor

27-31 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé paraabertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.

Modo deOperação

33-33 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atueautomaticamente no corte de geração).

Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA( (MAQUINA DE INDUCAO COM DUPLA ALIMENTACAO )(=======================================================================DREL MD16(Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M 101 15 .997 1.149 5.00 0.10 A9999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor0.997 pu ou acima de 1.149pu, o relé começa a temporização que está ajustada em 5s, enviando ordem para abertura de todasas unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

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Códigos de Execução 3-144

3.42. Código de Execução DRGT (regulador de tensão e excitatriz)

3.42.1. Função

Leitura de dados de modelos de regulador de tensão e sistema de excitação.

3.42.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16, MD17, MD18, MD19, MD20,MD21, MD22, MD23, MD24, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD24 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de tensão esistema de excitação. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGT.

3.42.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DRGT e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de regulador de tensão associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.42.4. Formato dos Dados dos Modelos de Regulador de Tensão

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 24 de regulador de tensão estão descritos na Seção 4.

3.42.5. Exemplo

(=======================================================================( MODELOS DE REGULADORES DE TENSAO (Pre'-definidos)(=======================================================================DRGT MD01(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS(....... Modelo 1010101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED(....... Modelo 1020102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI9999DRGT MD12(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L(....... Modelo 12011201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .01201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D9999

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Códigos de Execução3-145

3.43. Código de Execução DRGV (regulador de velocidade e turbina)

3.43.1. Função

Leitura de dados de modelos de regulador de velocidade e turbina.

3.43.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD07 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de velocidadee turbina. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGV.

3.43.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DRGV e opções ativadas.Registros com os dados dos modelos de regulador de velocidade associados à opção ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim do conjunto de dados.

3.43.4. Formato dos Dados dos Modelos de Reguladores de Velocidade

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 07 de regulador de velocidade estão descritos no Seção 6.

3.43.5. Exemplo

(=======================================================================( MODELOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE (Pre'-definidos)(=======================================================================DRGV MD01(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vel)(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )(....... Modelo 01010101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 9999 0.0 .984 0.5 1.09999

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Códigos de Execução 3-146

3.44. Código de Execução DSIM (controle da simulação)

3.44.1. Função

Leitura de dados de simulação.

3.44.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.44.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DSIM e opções ativadas.Registro com os dados de simulação.

3.44.4. Formato dos Dados de Simulação

Campo Colunas Descrição

Tempo 01-05 Tempo máximo de simulação, em segundos. Se for deixado em branco é assumido ovalor 10.

Passo deIntegração

07-11 Passo de integração, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o valor0.005 .

Freqüência dePlotagem

13-15 Freqüência de gravação dos valores das variáveis selecionadas para plotagem, empassos de integração. O valor a ser fornecido deve ser um número ímpar. Se fordeixado em branco é assumido o valor 1.Observar que só será gerada saída de plotagem se usuário associar previamente umarquivo à unidade lógica 8 atra’ves do Código de Execução ULOG .

Freqüência deImpressão

17-19 Freqüência de emissão de relatórios, em passos de integração. O valor a ser fornecidodeve ser um número ímpar. Se for deixado em branco é assumido o valor 1.

3.44.5. Exemplo

(=======================================================================( DADOS DE SIMULACAO(=======================================================================DSIM(Tmax (Stp) (P) (I)10.00 .005 5

O exemplo acima apresenta os dados para requerer uma simulação de 10 segundos, com passo de integração de 5 milisegundose saída de plotagem de 5 em 5 pontos.

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Códigos de Execução3-147

3.45. Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)

3.45.1. Função

Leitura de dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas.

Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos porparte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais dereferência dos reguladores de tensão e velocidade.

As facilidades incorporadas ao programa permitem realizar automaticamente para os grupos de máquinas selecionados osseguintes tipos de teste:

a) teste em reguladores de tensão com máquina em vazio.

Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminaligual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. Sãogeradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

b) teste em reguladores de tensão com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série comuma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicadopor um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão terminale o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para satisfazerestas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas para os sinaisVTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

c) teste em reguladores de velocidade com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potênciaconstante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo depotência original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradasautomaticamente saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.

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Códigos de Execução 3-148

3.45.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.45.3. Conjunto de Dados

Registro com o código DTMQ e opções ativadas.Registro com os dados referentes ao teste de reguladores de máquina.

3.45.4. Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina

Campo Colunas Descrição

Tempo 01-04 Instante de ocorrência do evento, em segundos. Se for deixado em branco mantém o valorfornecido em execução anterior do código (inicialmente assume o valor 0.0).

Percentagem 07-10 Variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se fordeixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código(inicialmente assume o valor 0.0).

Variaçãoabsoluta

11-16 Variação absoluta (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se fordeixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código(inicialmente assume o valor 0.0).

obs: Deve ser fornecido um valor não nulo para um dos campos Percentagem ou Variaçãoabsoluta, senão o teste automático não poderá ser realizado.

Tipo deteste

18-18 Tipo de teste a ser aplicado:

1 - teste em regulador de tensão com máquina em vazio

2 - teste em regulador de tensão com máquina em carga

3 - teste em regulador de velocidade com máquina em carga

Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código(inicialmente assume o valor 2).

Fator 20-24 Fator de multiplicação. Para o teste tipo 2 será considerada uma rede independente paracada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com uma fonte de tensãoconstante (barra infinita). O valor desta reatância corresponderá ao valor de X’d damáquina multiplicado por este fator e dividido pelo número de unidades do grupo.

Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código(inicialmente assume o valor 1.0).

Variável dereferência

26-31 Nome da variável que identifica as referências onde serão aplicados os degraus para testenos reguladores tipo CDU. Para os reguladores tipo “built-in” este campo é irrelevante,pois as referências neste caso estão previamente definidas.

Para os reguladores tipo CDU, se for deixado em branco mantém o nome fornecido emexecução anterior do código (inicialmente assume o nome VREF para os testes tipo 1 e 2e o nome WREF para o teste tipo 3).

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Códigos de Execução3-149

3.46. Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas)

3.46.1. Função

Executa simultaneamente a simulação do teste automático de reguladores para as máquinas selecionadas pelo Código deExecução DLMQ, de acordo com o Código de Execução DTMQ.

3.46.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, ECHO, FILE, INIC, 80CO, RCVP, RCVT, DESV, FREQ

3.46.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ETMQ e opções ativadas.

3.46.4. Exemplo

(=======================================================================( EXECUCAO DE TESTE AUTOMATICO DE REGULADORES(=======================================================================ETMQ

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela

opção INIC: executa apenas a inicialização

opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência

opção DESV: plotagem de desvios dos valores das variáveis de saída em relação aos valores em t=0.

opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA equivalente com a freqüência

obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório usadas juntamente com o Código de Execução ETMQ, paranão gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da freqüência deimpressão de relatórios).Dados de plotagem e eventos (ver Códigos de Execução DPLT e DEVT) que por ventura tenham sido fornecidosanteriormente ao Código de Execução ETMQ são ignorados e gerados automaticamente de acordo com o Código deExecução DLMQ (para teste automático com reguladores de tensão e sistemas de excitação são gerados os valores detensão de campo e tensão terminal; para teste automático com reguladores de velocidade e turbinas são gerados osvalores de potência mecânica e velocidade angular).

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Códigos de Execução 3-150

3.47. Código de Execução EXSI (execução da simulação)

3.47.1. Função

Executa a simulação do caso de estabilidade.

3.47.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, ECHO, FILE, FREQ, INIC, RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG, 80CO, RCVP, RCVT

3.47.3. Conjunto de Dados

Registro com o código EXSI e opções ativadas.

3.47.4. Exemplo

(=======================================================================( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO(=======================================================================EXSI INIC( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo( programa.( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a( 0.1E+17. Portanto qualquer variavel que aparecer com este valor( na realidade nao chegou a ser inicializada.(=======================================================================( RELATORIOS(=======================================================================RELA RBAR RLIN RGER RCDU((=======================================================================( EXECUCAO DA SIMULACAO(=======================================================================

EXSI ECHO

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela

opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA com a freqüência (obs: As cargas não são corrigidas.)

opção INIC: executa apenas a inicialização

opções RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG: relatórios possíveis durante simulação.(obs: Para descrição destas opções ver seção 8. )

opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência

obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório usadas juntamente com o código EXSI, para não gerararquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da freqüência de impressão).

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Códigos de Execução3-151

3.48. Código de Execução FIM (término da simulação)

3.48.1. Função

Término da execução do programa.

Quando fornecido ao final do arquivo lido pela unidade lógica #1 ou pela unidade lógica #3 sinaliza o final dos dados dorespectivo arquivo.

3.48.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.48.3. Conjunto de Dados

Registro com o código FIM.

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Códigos de Execução 3-152

3.49. Código de Execução INFO (informações sobre a cópia)

3.49.1. Função

Informa número da versão, número de série e proprietário da cópia do programa.

3.49.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.49.3. Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

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Códigos de Execução3-153

3.50. Código de Execução RELA (emissão de relatórios)

3.50.1. Função

Emissão de relatórios de saída e/ou monitoração do estado corrente do sistema, nas unidades lógicas #4 ou #6 de acordo comas opções ativadas.

Se a opção FILE for ativada os relatórios são impressos na unidade lógica #4. Caso contrário os relatórios são impressosunidade lógica #6.

Se a opção 80CO for ativada os relatórios são impressos no formato 80 colunas. Caso contrário os relatórios são impressos noformato 132 colunas.

Se a opção CONV for ativada os relatórios são impressos em modo conversacional, no formato 80 colunas, na unidadelógica #4.

3.50.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, CONV, FILE, 80CO,RBAR, RCAR, RCMT, RCSC, RGER, RLIN, RLDC, RMOT, ROPG,RILH,RERA, RBER,RCEN, RBCN,RCDU, RBLI,RCTE, RDIM, ROPC,RLOGRMXG, RMXU

Para descrição destas opções ver capítulo 8.

Obs: Os relatórios selecionados com as opções RBLI, RCDU, RLOG, RMXG, RMXU e ROPG só podem ser obtidos após ainicialização da simulação, portanto é necessário primeiramente executar o comando EXSI INIC (somente inicialização)ou EXSI (inicialização e execucação de simulação).

3.50.3. Conjunto de Dados

Registro com o código RELA e opções ativadas.Registros com a identificação das barras, se a opção CONV for ativada.Registro com 9999 nas colunas 1-4 indicando fim deste conjunto de dados, se a opção CONV for ativada.

3.50.4. Formato da Identificação das Barras

Campo Colunas Descrição

Identificação 01-50 Números das barras ou quaisquer subconjuntos de cadeias de até 12 caracteres relativos àidentificação alfanumérica das barras, separados por pelo menos um caracter branco.

3.50.5. Exemplo(=======================================================================( RELATORIOS(=======================================================================RELA RBAR RLIN RGER RCDU(

O exemplo acima pede relatório de barras CA, de linhas CA, de geradores e de CDUs.

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Códigos de Execução 3-154

3.51. Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”)

3.51.1. Função

Gravação/restabelecimento de “snapshot”, que nada mais é do que uma imagem da memória do programa, gerada durante aexecução para um certo instante de simulação. É possível portanto continuar a execução de um caso em uma outra sessão,bastando apenas restabelecer para a memória a imagem gravada em arquivo. Isto é útil em casos que exijam muito tempo deCPU: pode-se salvar “snapshots” em intervalos regulares de simulação para que no caso de perda de energia não sejanecessário executar a simulação desde o ínicio (basta carregar o último “snapshot” gerado).

O arquivo de “snapshot” deve ser associado à unidade lógica #10 (TEM$SNAP). É importante ressaltar que um arquivo de“snapshot” só pode ser lido pela mesma versão do programa que a gerou.

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Gravação de arquivo de “snapshot” (opção GRAV).Esta operação grava em arquivo binário não formatado uma imagem da memória do programa, para possívelcontinuação posterior.

2. Restabelecimento de arquivo de “snapshot” (opção REST).Esta operação restabelece para a memória todas as informações contidas em um arquivo “snapshot” já gravado.

3.51.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

FILE, ARQV, REST

3.51.3. Conjunto de Dados

Registro com o código SNAP e opções ativadas.

3.51.4. Exemplo

( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”ULOG10snapshot.sav(( GRAVACAO DE “SNAPSHOT”SNAP GRAV

( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”ULOG10snapshot.sav(( RESTABELECIMENTO DE “SNAPSHOT”SNAP GRAV

Os exemplos acima mostram a gravação de um “snapshot” no arquivo snapshot.sav e o seu posterior restabelecimento. Oarquivo foi previamente associado à unidade lógica #10 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

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Códigos de Execução3-155

3.52. Código de Execução TITU (título do caso)

3.52.1. Função

Leitura do título do caso em estudo.

3.52.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.52.3. Conjunto de Dados

Registro com o código TITU.Registro com título do caso em estudo.

3.52.4. Formato do Título do Caso

Campo Colunas Descrição

Título 01-80 Identificação alfanumérica para o caso em estudo. Esta identificação é impressa peloprograma em todas as páginas dos relatórios de saída. Se este Código de Execução não forutilizado, o caso em estudo não terá identificação. Este código pode ser fornecido, semrestrições, durante qualquer fase de execução do programa, sendo a identificação antigasubstituída pela nova.

3.52.5. Exemplo

TITU* Sistema teste 14 barras *

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Códigos de Execução 3-156

3.53. Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas)

3.53.1. Função

Associação de unidades lógicas aos arquivos utilizados no programa ANATEM.

3.53.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.53.3. Conjunto de Dados

Registro com o código ULOG.Registro com o número da unidade lógica.Registro com a identificação do arquivo associado à unidade lógica.

3.53.4. Formato da Unidade Lógica

Campo Colunas Descrição

UnidadeLógica

01-01 Número da unidade lógica correspondente ao arquivo a ser associado. As unidadeslógicas e respectivos arquivos estão descritos no item Execução do Programa.Se este campo for preenchido com o dígito 0 (zero), as associações das unidadeslógicas aos respectivos arquivos não são alteradas e o controle de execução doprograma retorna para o usuário.

3.53.5. Formato da Identificação do Arquivo

Campo Colunas Descrição

Arquivo 01-40 Nome do arquivo a ser associado à unidade lógica especificada.

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Códigos de Execução3-157

3.53.6. Exemplo

(=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS (opcao FILE)(=======================================================================ULOG4exemplo1.out((=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA (ANAREDE)(=======================================================================ULOG2historic.dat((=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)(=======================================================================ULOG3exemplo.mod((=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM(=======================================================================ULOG8exemplo1.plt((=======================================================================( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS DA SIMULACAO(=======================================================================ULOG9exemplo1.log

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Códigos de Execução 3-158

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Regulador de Tensão4-1

4. Formato dos Dados de Modelo de Regulador de Tensão

4.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Regulador de Tensão(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação como definido no campo Curva de Saturaçãodo Código de Execução DCST.

Ka 13-17 Ganho do regulador de tensão, em pu/pu.

Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.

Kf 23-27 Ganho do circuito de realimentação derivativa, em segundos.

Tm 28-32 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.

Ta 33-37 Constante de tempo do regulador de tensão, em segundos.

Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.

Tf 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.

Lmin 48-52 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.

Lmax 53-57 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.

Tipo doLimitador

58-58 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.

Saída daCurva deSaturação

59-59 Letra D caso a saída da curva de saturação seja multiplicada pela tensão de campo ou letra Icaso contrário.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

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Regulador de Tensão 4-2

4.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Regulador de Tensão(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K 08-12 Ganho do sistema de excitação, em pu/pu.

T 13-17 Constante de tempo efetiva na ação de regulação de tensão, em segundos.

T1 18-22 Constante de tempo de avanço do compensador de fase do regulador de tensão, emsegundos.

T2 23-27 Constante de tempo de atraso do compensador de fase do regulador de tensão, emsegundos.

Lmin 28-32 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.

Lmax 33-37 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.

Rc/Rf 38-42 Relação entre a resistência de descarga do circuito de campo para tensão inversa e aresistência normal do enrolamento para sistemas de excitação sem capacidade decorrente negativa. Se existir capacidade para corrente negativa, entre neste campo com ovalor zero.

Tipo doLimitador

43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou com a letra E caso seja estático.

Tipo deAlimentação

44-44 Tipo de alimentação da ponte retificadora principal do sistema de excitação: letra T paraalimentação a partir dos terminais do gerador ou letra I para alimentação independente(Vt = 1.0 p.u).

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-3

4.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Regulador de Tensão(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva DeSaturação do Código de Execução DCST.

Ka 13-17 Desvio mínimo de tensão para operação no modo de desvios de maior amplitude relativa,em pu.

Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.

Kg 23-27 Ganho, adimensional.

µµµµs 28-32 Ganho de realimentação derivativa em altas freqüências, adimensional.

Tq 33-37 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.

Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.

Tse 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.

Vamin 48-52 Limite inferior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios demaior amplitude, em pu.

Vamax 53-57 Limite superior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios demaior amplitude, em pu.

Vemin 58-62 Limite inferior da tensão de saída da excitatriz, em pu.

Vemax 63-67 Limite superior da tensão de saída da excitatriz, em pu.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-4

4.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Regulador de Tensão(opção MD04 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Ka 08-12

K1 13-17

K2 18-22

K3 23-27

Ta 28-32

T1 33-37

Vdo 38-42

Vamin 43-47

Vamax 48-52

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-5

4.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Regulador de Tensão(opção MD05 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Kc 08-12

Kv 13-17

Km 18-22

Kd 23-27

Kf 28-32

Kcp 33-37

Kr 38-42

Kpi 43-47

Tv 48-52

Td 53-57

Tf 58-62

Tpi 63-67

Ra 68-72

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Regulador de Tensão 4-6

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Ca 08-12

Vfmin 13-17

Vfmax 18-22

Efdmin 23-27

Efdmax 28-32

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-7

4.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Regulador de Tensão(opção MD06 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Ka 08-12

Kt 13-17

K1 18-22

K2 23-27

Kt2 28-32

Kig 33-37

Kvt 38-42

Kvp 43-47

Kpe 48-52

K7 53-57

Vdo 58-62

Ta 63-67

Tg 68-72

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Regulador de Tensão 4-8

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Tr 08-12

T7 13-17

Vrmin 18-22

Vrmax 23-27

Efdmin 28-32

Efdmax 33-37

Igmin 38-42

Igmax 43-47

Icmin 48-52

Icmax 53-57

Ilmin 58-62

Ilmax 63-67

Igref 68-72 Corrente de referência.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Ig - corrente da máquina, em pu.

Ir - componente reativa da corrente da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-9

4.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Regulador de Tensão(opção MD07 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Ka 08-12

Tq 13-17

Ta 18-22

T1 23-27

Lmin1 28-32

Lmax1 33-37

Lmin2 38-42

Lmax2 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-10

4.8. Formato dos Dados do Modelo 08 de Regulador de Tensão(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K1 08-12

K2 13-17

Kg 18-22

Tm 23-27

T1 28-32

Tn 33-37

B1 38-42

Vamin 43-47

Vamax 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-11

4.9. Formato dos Dados do Modelo 09 de Regulador de Tensão(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K 08-12

Ka 13-17

Kg 18-22

T 23-27

Ta 28-32

Lmin1 33-37

Lmax1 38-42

Lmin2 43-47

Lmax2 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-12

4.10. Formato dos Dados do Modelo 10 de Regulador de Tensão(opção MD10 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K 08-12

Ka 13-17

Kb 18-22

Kg 23-27

T1 28-32

T2 33-37

T3 38-42

Ta 43-47

Tb 48-52

Lmin1 53-57

Lmax1 58-62

Lmin2 63-67

Lmax2 68-72

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-13

4.11. Formato dos Dados do Modelo 11 de Regulador de Tensão(opção MD11 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K 08-12

Ka 13-17

Ke 18-22

K1 23-27

B1 28-32

B2 33-37

B3 38-42

Ta 43-47

Te 48-52

Vamin 53-57

Vamax 58-62

Lmin1 63-67

Lmax1 68-72

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Regulador de Tensão 4-14

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Lmin2 08-12

Lmax2 13-17

Lmin3 18-22

Lmax3 23-27

Lmin4 28-32

Lmax4 33-37

Eqom 38-42 Valor inicial máximo para Eq.

Eqmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Vt0 - valor inicial da tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Vd - componente de eixo direto da tensão terminal.

Vq - componente de eixo em quadratura da tensão terminal.

id - componente de eixo direto da corrente terminal.

iq - componente de eixo em quadratura da corrente terminal.

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Regulador de Tensão4-15

4.12. Formato dos Dados do Modelo 12 de Regulador de Tensão(opção MD12 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ka 13-17

Ke 18-22

Kf 23-27

Kp 28-32

Ki 33-37

Kg 38-42

Tq 43-47

Ta 48-52

Te 53-57

Tf1 58-62

Tf2 63-67

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Regulador de Tensão 4-16

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Lmin1 08-12

Lmax1 13-17

Lmin2 18-22

Lmax2 23-27

Lmin3 28-32

Lmax3 33-37

Tipo doLimitador

38-38 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-17

4.13. Formato dos Dados do Modelo 13 de Regulador de Tensão(opção MD13 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ka 13-17

Ke 18-22

Kf 23-27

Tm 28-32

Ta 33-37

Te 38-42

Tf 43-47

Lmin 48-52

Lmax 53-57

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-18

4.14. Formato dos Dados do Modelo 14 de Regulador de Tensão(opção MD14 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Ka 08-12

Lmin 13-17

Lmax 18-22

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-19

4.15. Formato dos Dados do Modelo 15 de Regulador de Tensão(opção MD15 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Ka 08-12

Kq1 13-17

Kq2 18-22

Kp 23-27

Ki 28-32

µµµµs 33-37

T 38-42

Ta 43-47

Te 48-52

Tq 53-57

Tse 58-62

Vamin 63-67

Vamax 68-72

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-20

4.16. Formato dos Dados do Modelo 16 de Regulador de Tensão(opção MD16 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Kr 08-12

Ka 13-17

Kf 18-22

Kx 23-27

T 28-32

Ta 33-37

Tf 38-42

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-21

4.17. Formato dos Dados do Modelo 17 de Regulador de Tensão(opção MD17 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Kq 08-12

Kq1 13-17

Kq2 18-22

Ka 23-27

Kp 28-32

Kφφφφ 33-37

Kg 38-42

B2 43-47

B3 48-52

Vφφφφ 53-57

Tf 58-62

Te 63-67

Ta 68-72

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Regulador de Tensão 4-22

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

T1 08-12

T2 13-17

Lmin 18-22

Lmax 23-27

Eith 28-32

Eipl 33-37

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Qe0 - valor inicial da potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-23

4.18. Formato dos Dados do Modelo 18 de Regulador de Tensão(opção MD18 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ka 13-17

Ke 18-22

Kg 23-27

µµµµ 28-32

Kp 33-37

Ki 38-42

Kq1 43-47

Kq2 48-52

Ta 53-57

Tse 58-62

Tq 63-67

Te 68-72

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Regulador de Tensão 4-24

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Lmin 08-12

Lmax 13-17

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-25

4.19. Formato dos Dados do Modelo 19 de Regulador de Tensão(opção MD19 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K1 08-12

Ta1 13-17

Lmin1 18-22

Lmax1 23-27

Te1 28-32

K2 33-37

Ta2 38-42

Lmin2 43-47

Lmax2 48-52

Te2 53-57

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Regulador de Tensão 4-26

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Kr1 08-12

Tr1 13-17

Kr2 18-22

Tr2 23-27

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-27

4.20. Formato dos Dados do Modelo 20 de Regulador de Tensão(opção MD20 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Tm 08-12

Ka 13-17

T1 18-22

T2 23-27

T3 28-32

T4 33-37

Lmin 38-42

Lmax 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-28

4.21. Formato dos Dados do Modelo 21 de Regulador de Tensão(opção MD21 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

K 13-17

Ke 18-22

Kf 23-27

T 28-32

Te 33-37

Tf 38-42

Lmin1 43-47

Lmax1 48-52

Lmin2 53-57

Lmax2 58-62

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-29

4.22. Formato dos Dados do Modelo 22 de Regulador de Tensão(opção MD22 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K1 08-12

K2 13-17

Kf 18-22

T1 23-27

T2 28-32

Tf 33-37

Lmin 38-42

Lmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão 4-30

4.23. Formato dos Dados do Modelo 23 de Regulador de Tensão(opção MD23 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

K1 08-12

K2 13-17

Kf 18-22

T1 23-27

T2 28-32

Tf 33-37

Lmin1 38-42

Lmax1 43-47

Lmin2 48-52

Lmax2 53-57

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

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Regulador de Tensão4-31

4.24. Formato dos Dados do Modelo 24 de Regulador de Tensão(opção MD24 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão.

Curva deSaturação

08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva deSaturação do Código de Execução DCST.

Ka 13-17

Ke 18-22

Kf 23-27

Kp 28-32

Ki 33-37

Kg 38-42

Tq 43-47

Ta 48-52

Te 53-57

Tf1 58-62

Tf2 63-67

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Regulador de Tensão 4-32

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de tensão definido no primeiro registro.

Eqref 08-12 Valor de referência para Eq.

B1 13-17

B2 18-22

Lmin1 23-27

Lmax1 28-32

Lmin2 33-37

Lmax2 38-42

Lmin3 43-47

Lmax3 48-52

Lmin4 53-57

Lmax4 58-62

Tipo doLimitador

63-63 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Vref - sinal de referência, em pu.

Se - saturação da excitatriz, em pu.

Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

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Estabilizador em RT5-1

5. Formato dos Dados de Modelo de Estabilizador Aplicado em RT

5.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Estabilizador(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

T 13-17

T1 18-22

T2 23-27

T3 28-32

T4 33-37

Lmin 38-42

Lmax 43-47

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-2

5.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Estabilizador(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

K1 13-17

K2 18-22

K3 23-27

T 28-32

T1 33-37

T2 38-42

Lmin 43-47

Lmax 48-52

Entrada

E1

53-54 Letras PE se a entrada do estabilizador for o negativo da potência elétrica, ou PA caso seja apotência de aceleração.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pa - potência de aceleração da máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT5-3

5.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Estabilizador(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Kp 08-12

K1 13-17

K2 18-22

K3 23-27

K4 28-32

T2 33-37

T3 38-42

Lmin1 43-47

Lmax1 48-52

Vdmin 53-57

Vdmax 58-62

Lmin2 63-67

Lmax2 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-4

5.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Estabilizador(opção MD04 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

K1 13-17

K2 18-22

K3 23-27

K4 28-32

K5 33-37

T 38-42

T1 43-47

T2 48-52

T3 53-57

T4 58-62

T5 63-67

T6 68-72

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Estabilizador em RT5-5

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Lmin1 08-12

Lmax1 13-17

Lmin2 18-22

Lmax2 23-27

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-6

5.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Estabilizador(opção MD05 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Ki 08-12

Kp 13-17

Ks 18-22

T1 23-27

T2 28-32

Ti 33-37

Tp 38-42

A0 43-47

A1 48-52

A2 53-57

Lmin 58-62

Lmax 63-67

Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio develocidade angular do rotor.

Entrada E2 70-71 Letras PE se a entrada E2 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio develocidade angular do rotor.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT5-7

5.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Estabilizador(opção MD06 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

K3 13-17

K4 18-22

K5 23-27

ωωωωn 28-32

ξξξξ 33-37

T 38-42

T2 43-47

T3 48-52

T4 53-57

T5 58-62

Lmin 63-67

Lmax 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-8

5.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Estabilizador(opção MD07 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Kp 08-12

T1 13-17

T2 18-22

T3 23-27

T4 28-32

T5 33-37

TR 38-42 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.

Vemin 43-47

Vemax 48-52

Vpmin 53-57

Vpmax 58-62

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Xe - sinal de entrada da lógica de desligamento do estabilizador, em pu.

Xs - sinal de saída da lógica de desligamento do estabilizador (0 ou 1).

Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.

Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT5-9

5.8. Formato dos Dados do Modelo 08 de Estabilizador(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Kw 08-12

Kp 13-17

K 18-22

T1 23-27

T2 28-32

T3 33-37

T4 38-42

T5 43-47

Tf 48-52

TR 53-57 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.

∆V 58-62

Vtmin 63-67

Vtmax 68-72

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.

Se o valor de Xssairdeste intervalo Tp é zerado.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-10

5.9. Formato dos Dados do Modelo 09 de Estabilizador(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

T 13-17

T1 18-22

T2 23-27

T3 28-32

T4 33-37

Td 38-42

TR 43-47 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.

Lmin 48-52

Lmax 53-57

Vtmin 58-62

Vtmax 63-67

Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio develocidade angular do rotor.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.

Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT5-11

5.10. Formato dos Dados do Modelo 10 de Estabilizador(opção MD10 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

Ka 08-12

Km 13-17

Ke 18-22

Kq1 23-27

Kq2 28-32

Kp 33-37

Ki 38-42

Ta 43-47

Te 48-52

Lmin 53-57

Lmax 58-62

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Vt - tensão terminal da máquina, em pu.

|Pss| - sinal para a saída do estabilizador, em pu.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT 5-12

5.11. Formato dos Dados do Modelo 11 de Estabilizador(opção MD11 ativada).

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K 08-12

K1 13-17

Tm 18-22

T1 23-27

T2 28-32

T3 33-37

T4 38-42

T5 43-47

T6 48-52

T7 53-57

T8 58-62

Lmin 63-67

Lmax 68-72

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Estabilizador em RT5-13

5.12. Formato dos Dados do Modelo 12 de Estabilizador(opção MD12 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

K1 08-12

K2 13-17

K3 18-22

K4 23-27

K5 28-32

K6 33-37

T1 38-42

T2 43-47

T3 48-52

T4 53-57

T5 58-62

T6 63-67

T7 68-72

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Estabilizador em RT 5-14

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de estabilizador definido no primeiro registro.

Lmin 08-12

Lmax 13-17

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

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Regulador de Velocidade6-1

6. Formato dos Dados dos Modelos de Regulador de Velocidade

6.1. Formato dos Dados do Modelo 01 de Regulador de Velocidade(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

R 08-12 Estatismo permanente, em pu.

Rp 13-17 Estatismo transitório, adimensional.

At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.

Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.

Tw 28-32 Constante de tempo da água, em segundos.

Tr 33-37 Constante de tempo do regulador, em segundos.

Tf 38-42 Constante de tempo de filtragem, em segundos.

Tg 43-47 Constante de tempo do servomotor, em segundos.

Lmin 48-52 Limite inferior de abertura da comporta, em pu.

Lmax 53-57 Limite superior de abertura da comporta, em pu.

Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

D 63-67 Fator de amortecimento da carga, em pu.

Pbg 68-72 Potência base do gerador, em MVA

Pbt 73-77 Potência base da turbina, em MW

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ωref - sinal de referência, em pu.

X1 - sinal correspondente à abertura da comporta, em pu.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade 6-2

6.2. Formato dos Dados do Modelo 02 de Regulador de Velocidade(opção MD02 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

R 08-12 Estatismo permanente, em pu.

T 13-17 Constante de tempo do regulador, em segundos.

T1 18-22 Constante de tempo, em segundos.

T2 23-27 Constante de tempo de reaquecimento, em segundos.

Lmin 28-32 Limite inferior do regulador, em pu.

Lmax 33-37 Limite superior do regulador, em pu.

Dturb 38-42 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

Tipo doLimitador

43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.

Obs.: as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ωref - sinal de referência, em pu.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade6-3

6.3. Formato dos Dados do Modelo 03 de Regulador de Velocidade(opção MD03 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

Bp 08-12

Bt 13-17

Tv 18-22

T1 23-27

T2 28-32

Tw 33-37

Lmin 38-42

Lmax 43-47

Tmax 48-52

Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Tm0- valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.

Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade 6-4

6.4. Formato dos Dados do Modelo 04 de Regulador de Velocidade(opção MD04 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

Bp 08-12

Bt 13-17

At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.

Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.

Tp 28-32

Ty 33-37

Td 38-42

Ts 43-47

Tg 48-52

Tw 53-57 Constante de tempo da água, em segundos.

Lmin 58-62

Lmax 63-67

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Regulador de Velocidade6-5

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade definido no primeiro registro.

Gmin 08-12

Gmax 13-17

Dturb 18-22 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade 6-6

6.5. Formato dos Dados do Modelo 05 de Regulador de Velocidade(opção MD05 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

C1 08-12

C2 13-17

C3 18-22

C8 23-27

T3 28-32

T4 33-37

T5 38-42

Tc 43-47

Tmax 48-52

Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Tm0- valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.

Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade6-7

6.6. Formato dos Dados do Modelo 06 de Regulador de Velocidade(opção MD06 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

Kr 08-12

Bp 13-17

Bt 18-22

Blp 23-27

At 28-32 Ganho da turbina, em pu/pu.

Qnl 33-37 Vazão sem carga, em pu.

Tn 38-42

Tv 43-47

Tr 48-52

Tg 53-57

Tlg 58-62

Td 63-67

Tt 68-72

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Regulador de Velocidade 6-8

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade definido no primeiro registro.

Tlp 08-12

Tw 13-17 Constante de tempo da água, em segundos.

Lmin1 18-22

Lmax1 23-27

Lmin2 28-32

Lmax2 33-37

Lmin3 38-42

Lmax3 43-47

Lmin4 48-52

Lmax4 53-57

Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

ωref - sinal de referência, em pu.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Regulador de Velocidade6-9

6.7. Formato dos Dados do Modelo 07 de Regulador de Velocidade(opção MD07 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

♦♦♦♦ Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade.

K0 08-12

K5 13-17

Kp1 18-22

Kp2 23-27

Klp 28-32

Kp 33-37

Bp 38-42

Tv 43-47

Tn 48-52

Ta 53-57

Tf 58-62

Tr 63-67

Ty 68-72

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Regulador de Velocidade 6-10

♦♦♦♦ Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade definido no primeiro registro.

Tw 08-12

Lmin 13-17

Lmax 18-22

Tmax 23-27

Dturb 28-32 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

ωr - velocidade angular da máquina, em pu.

∆ω - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.

Tm0- valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.

Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

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Controle de Elo CC7-1

7. Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC

7.1. Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC

Símbolo Descrição

∆CEC Variação de γmin ou de área mínima de comutação, calculada pelo CEC (modelo 2).

∆γcec Variação de γmin calculada pelo CEC (modelo 1).

α Ângulo de disparo ordenado para as válvulas dos conversores.

αaml1 Sinal calculado pelo RAML que atua na entrada do VCO do retificador (modelo 2).

αaml2Sinal calculado pelo RAML que atua no limite mínimo do canal integral do CCA doretificador (modelo 2).

αmin Ângulo mínimo de disparo.

αmin (t=0) Ângulo mínimo de disparo no instante inicial da simulação.

αmax Ângulo máximo de disparo.

αriacSinal do RIAC que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retificador (modelo2).

γmin Ângulo mínimo de extinção para as válvulas do conversor.

γref Valor de referência para o ângulo mínimo de extinção.

a Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim).

Amin Controle por área mínima (integral da tensão de comutação).

ArefValor de referência para a integral da tensão de polarização da válvula após extinção

(controle de Amin).

CCA Amplificador para controle de corrente (“Current Control Amplifier “)

CEC Controle de erro de corrente (“Current Error Control”).

CNpu Corrente nominal do conversor em pu.

Eriac Sinal de erro de corrente filtrado, no RIAC.

FLgam Indica se o controle do CEC é por γ mínimo ou por área mínima de comutação (inversor).

FR Fator de redução de ordem de corrente, calculado pelo VDCOL.

I0 Ordem de corrente após VDCOL.

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Controle de Elo CC 7-2

Símbolo Descrição

I00 Ordem de corrente após balanceamento.

I0max 0.01 x I0MAX x CNpu

I0min 0.01 x I0MIN x CNpu

Ibal Sinal para balanceamento de ordens de corrente.

Ic Corrente no conversor.

Icp Sinal para compensação de perdas (somente no conversor de folga).

Ih Ordem de corrente determinada pelo controle de potência.

Imarg 0.01 x IMARG x CNpu

Iset Ordem de corrente especificada.

Istol Limite de corrente máxima calculado pelo controle de sobrecarga de corrente.

K Constante do conversor = CC base

sec.CA base

V V

np 23

π

Modc Seleciona modo de controle (corrente constante ou potência constante).

np Número de pontes de 6 pulsos no conversor.

Pset Ordem especificada de potência.

RAML “Rectifier Alpha Minimum Limiter”.

Rc Resistência de comutação total da ponte conversora, em pu.

REFaml 0.01 x REFAML x Vac (t=0)

REFriac 0.01 x REFRIAC x CNpu

RIAC “Rectifier Integrator Alpha Clamp”.

SM01 Sinal 1 de modulação (potência).

SM02 Sinal 2 de modulação (potência).

SM03 Sinal 3 de modulação (corrente).

SM04 Sinal 4 de modulação (γ mínimo ou área mínima).

STmax (1 + 0.01 x STMAX) x CNpu

Tvdcl Constante de tempo do VDCOL.

Uc Sinal de saída do CCA.

Uci Sinal total de saída do canal integral do CCA.

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Controle de Elo CC7-3

Símbolo Descrição

Ucimin Valor mínimo para o sinal do canal integral do CCA.

Ucp Sinal de saída do canal proporcional do CCA.

Umin Tensão mínima de polarização para disparo das válvulas do conversor (referida aoprimário).

Vac Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor.

Vac (t=0) Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor no instante inicial dasimulação.

Vc Tensão de saída do conversor.

Vc (t=0) Tensão de saída do conversor no instante inicial da simulação.

VCO Oscilador controlado por tensão (“Voltage Controlled Oscillator “).

Vdcl Tensão após o filtro do VDCOL.

VDCOL Limitador de ordem de corrente controlado por tensão (“Voltage dependent current orderlimiter”)

Yalim (1 + 0.01 x YALIM) x CNpu

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Controle de Elo CC 7-4

7.2. Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC

7.2.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

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Controle de Elo CC7-5

7.3. Modelo 02 de Controle de Conversor CA-CC

7.3.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

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Controle de Elo CC 7-6

7.3.2. Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp)

7.3.3. Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter)

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Controle de Elo CC7-7

7.4. Diagramas Comuns aos Modelos de Controle de Conversor CA-CC

7.4.1. Diagrama de Blocos do Controle de Potência

7.4.2. Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC

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Controle de Elo CC 7-8

7.4.3. Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente

7.4.4. Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)

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Controle de Elo CC7-9

7.5. Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC

O modelo 3 de conversor corresponde ao modelo 2 acrescido das seguintes alterações:

• Controle de potência ("master control")Foram acrescentados o limite VDCmin, o filtro com constante de tempo Tmst na ordem de potência Pset, a temporização dociclo de cálculo do controle de potência (S/H) e o atraso de telecomunicação. O valor CURH é atualizado a cada THOLDMsegundos. O atraso de telecomunicação é diferente para os terminais retificador e inversor, pois no caso de diminuição daordem esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento pelo terminal inversor.

vrpTs1

1

⋅+

Σ ÷ S / H Telecom

C

VDCmin

∞Vc

Pset

SM01

SM02

Iset

Modo deControle

Iord

CURH

CTCOM

++

+PmstTs1

1

⋅+

controle de potência- diagrama principal

1

1+ ⋅s Telcom

1

1+ ⋅s Telcom MAX

CURH

CTCOM

atraso de telecomunicação para retificador

1

1+ ⋅s TelcomCTCOM

CURH

atraso de telecomunicação para inversor

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Controle de Elo CC 7-10

• VDCOLO circuito abaixo mostra o cálculo do sinal VDCRNL a ser usado na normalização do VDCOL (antes era usado um valorconstante igual ao valor inicial da tensão do conversor Vc ). O bloco com constante TH gera um sinal que quando for menorque 0,13 sinaliza o congelamento do bloco com constante Tvdcln. A constante TH possui um valor de 0,004 s quando Vcfor decrescente e 0,014 quando Vc for crescente.

lnvdcTs1

1

⋅+

0,375

Vc

1,0

1

1+ ⋅s THΣ

0,13

VDCNRVDCNRL

+

-

HOLD

normalização do VDCOL

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Opções de Controle de Execução8-1

8. Opções de Controle de Execução

8.1. Opção +

Especifica que opções serão também especificadas no registro seguinte. Em cada registro podem ser especificadas até 13opções. Quando o número de opções for maior que este valor, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e aopção + deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especificadas nos registros seguintes.

8.2. Opção 80CO

Especifica que os relatórios serão emitidos no formato 80 colunas.

8.3. Opção CONV

Ativa o modo conversacional de emissão de relatórios de saída, no formato 80 colunas.

De acordo com o tipo de relatório de saída especificado, são selecionadas barras CA a serem impressas. A seleção de barraspode ser efetuada pelo número de identificação de cada barra ou por uma cadeia de até 12 caracteres. Todas as barras quecontiverem em seu nome, em qualquer posição, a mesma cadeia de caracteres são selecionadas para impressão.

8.4. Opção CONT

Especifica que os relatórios enviados ao terminal de vídeo serão emitidos de forma contínua e ininterrupta. Normalmente essesrelatórios são emitidos com controle de número de linhas do vídeo ( LCRT ) para permitir a visualização pausada e ainterrupção da impressão do relatório. Na execução em “batch” de vários arquivos em seqüência a opção CONT deve estarativa.

8.5. Opção DESV

Ativa a plotagem de desvios das variáveis em relação aos valores iniciais (t=0). Só tem efeito quando for utilizado o Código deExecução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas geradoras).

8.6. Opção ECHO

Esta opção, usada com os Códigos de Execuçãos EXSI e ETMQ, ecoa na tela do computador as mensagens relativas aocorrências de eventos programados pelo usuário ou decorrentes de chaveamentos controlados por relés ou geradosautomaticamente por alguns modelos (falhas de comutação, mudanças de tap de OLTC, etc ), independentemente da saída deimpressão selecionada pelo usuário (tela ou unidade lógica #4). Caso a saída de impressão já seja a tela do computador estaopção fica sem efeito (as mensagens não serão duplicadas).

8.7. Opção FILE

Especifica que os relatórios, no formato 80 ou 132 colunas dependendo da ativação ou não das opções 80CO e CONV, serãoemitidos na unidade lógica #4.

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Opções de Controle de Execução 8-2

8.8. Opção FREQ

Ativa na simulação da estabilidade ( Código de Execução EXSI ) a variação dos parâmetros dos elementos do sistema com afreqüência. A freqüência considerada nos cálculos é a média das freqüências dos geradores da ilha elétrica em que se encontrao elemento do sistema, ponderada pelas inércias das máquinas geradoras. Quando houver ilhamento no sistema elétrico ouperda de máquinas geradoras, a freqüência média da ilha elétrica pode sofrer descontinuidade, fato que deve ser considerado seesta freqüência estiver sendo analisada.

Caso haja transformadores com reatância negativa, correspondentes a ramos de circuitos equivalentes de transformadores de 3enrolamentos, é necessário que se forneça no fluxo de potência o dado de tap para que o ANATEM faça a distinção entre esteselementos e capacitores série, cuja correção com a freqüência é diferente. Se o transformador não tiver tap preencher o campocorrespondente com o valor 1.0 .

Na versão atual do programa, não é feita correção com a freqüência em cargas com modelo ZIP ( parcelas de impedância,corrente e potência constante) nem em gerações, compensadores estáticos e motores de indução não modelados (que sãoconvertidos para impedância constante). Convém observar que nos estudos do sistema brasileiro é usual representar a parcelade amortecimento devido às cargas por um termo de amortecimento acrescentado aos modelos de turbina das usinas geradoras.

8.9. Opção GRAV

Esta opção, usada com o Código de Execução SNAP, executa a gravação de uma imagem da memória do programa em umarquivo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este arquivo conterá todas as informações e dados (estáticose dinâmicos) relativos ao sistema elétrico no instante de tempo de simulação correspondente à gravação, permitindo umacontinuação posterior do caso a partir deste mesmo instante por meio do Código de Execução SNAP com opção REST .

8.10. Opção IMPR

De acordo com o Código de Execução em que é ativada, imprime os relatórios dos dados de entrada na unidade lógica #6 ou naunidade lógica #4 se a opção 80CO estiver ativada.

8.11. Opção INIC

Executa somente o processo de inicialização das variáveis de todos os modelos de controle para o instante de tempo t=0. Aexecução da simulação com esta opção ativada é equivalente à execução com o tempo máximo de simulação igual a zero( Código de Execução DSIM ). Esta opção só tem efeito na primeira execução do código EXSI.

8.12. Opção IRMX

Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução EXSI , faz com que o instante de tempo imediatamente antes daexecução deste código seja tomado como tempo inicial para determinação dos valores máximos e mínimos a serem impressosem todas as execuções subseqüentes do relatório RMXG .

8.13. Opção LIST

Imprime informações relativas aos casos gravados no arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência,constando do número do caso, número de registros ocupados e a identificação do caso gravado. Imprime sumário do arquivo decasos armazenados de fluxo de potência constando do número total de registros do arquivo, o número de registros utilizados, onúmero de casos gravados e a percentagem de utilização do arquivo.

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Opções de Controle de Execução8-3

8.14. Opção MD01

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 01 .

8.15. Opção MD02

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 02 .

8.16. Opção MD03

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 03 .

8.17. Opção MD04

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 04 .

8.18. Opção MD05

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 05 .

8.19. Opção MD06

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 06 .

8.20. Opção MD07

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 07 .

8.21. Opção MD08

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 08 .

8.22. Opção MD09

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 09 .

8.23. Opção MD10

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 10 .

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Opções de Controle de Execução 8-4

8.24. Opção MD11

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 11 .

8.25. Opção MD12

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 12 .

8.26. Opção MD13

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 13 .

8.27. Opção MD14

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 14 .

8.28. Opção MD15

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 15 .

8.29. Opção MD16

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 16 .

8.30. Opção MD17

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 17 .

8.31. Opção MD18

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 18 .

8.32. Opção MD19

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 19 .

8.33. Opção MD20

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 20 .

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Opções de Controle de Execução8-5

8.34. Opção MD21

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 21 .

8.35. Opção MD22

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 22 .

8.36. Opção MD23

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 23 .

8.37. Opção MD24

Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 24 .

8.38. Opção RBAR

Imprime relatório de barras CA, constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão, geração depotência ativa e reativa, injeção equivalente de potência ativa e reativa, carga ativa e reativa, potência ativa e reativa relativa alink CC, shunt e shunt equivalente.

8.39. Opção RBCN

Imprime relatório das barras relacionadas com cada alteração de cenário de carga ( especificadas através do Código deExecução DCEN em registros com Tipo da Mudança igual a CARG ).

8.40. Opção RBER

Imprime relatório das barras cujas cargas sofrerão cortes controlados pelos Esquemas Regionais de Alívio de Carga (ERAC).

8.41. Opção RBLI

Imprime relatório dos blocos de inicialização presentes nos Controladores Definidos pelo Usuário, constando do número enome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e saída dos blocos. Serão listados somente osblocos de inicialização presentes nos CDU a serem efetivamente usados na simulação: no contexto ANATEM ( ver Código deExecução ANAT ) são os CDUs associados a componentes do sistema através dos Códigos de Execução DMAQ, DMOT,DCNV, DELO, DCER, DCSC, DLTC, DLDN e DCNE; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução ANAC ) são todos osCDUs lidos.

Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis doCDU não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais noinstante de tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

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Opções de Controle de Execução 8-6

8.42. Opção RCAR

Imprime relatório das cargas que variam com a módulo da tensão, constando do número e nome da barra, da carga ativa fixa,proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão, em MW e %, e da carga reativa fixa, proporcional à tensão eproporcional ao quadrado da tensão, em Mvar e %. Caso haja parcela da carga associada a modelo de carga dinâmica (atravésdo Código de Execução DLDN), esta parcela também é indicada no relatório.

8.43. Opção RCDU

Imprime relatório dos Controladores Definidos pelo Usuário, constando do número e nome do CDU, número, tipo, subtipo,nome e valor das variáveis de entrada e saída dos blocos. Serão listados somente os CDU a serem efetivamente usados nasimulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os CDUs associados a componentes do sistemaatravés dos Códigos de Execução DMAQ, DMOT, DCNV, DELO, DCER, DCSC, DLTC, DLDN e DCNE; no contextoANACDU ( ver Código de Execução ANAC ) são todos os CDUs lidos.

Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis doCDU não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais noinstante de tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

8.44. Opção RCEN

Imprime o relatório de dados de mudança automática de cenário.

8.45. Opção RCMT

Imprime comentário gravado juntamente com o caso histórico de fluxo do potência.

8.46. Opção RCSC

Imprime relatório dos Compensadores Série Controláveis, constando de número e nome das barras terminais, número docircuito, reatância série equivalente, Especificação de violação de limite, valor de referência, tipo de controle e fluxos depotência ativa e reativa.

8.47. Opção RCTE

Imprime os códigos e os valores correntes das constantes utilizadas no programa, como descritos no Código de ExecuçãoDCTE.

8.48. Opção RCVP

Imprime relatório parcial de convergência do processo iterativo de solução. São listados os valores máximos de erro, osmodelos ou barras onde estes ocorreram e o número do total de iterações a cada passo de integração. Esta opção só deve serusada em casos específicos com algum problema de convergência e assim mesmo somente a partir do instante de tempo ondeocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída emdisco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execução.

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Opções de Controle de Execução8-7

8.49. Opção RCVT

Imprime relatório total de convergência do processo iterativo de solução. São listados os valores máximos de erro, os modelosou barras onde estes ocorreram, a cada iteração em cada passo de integração. Ao final do passo imprime as mesmasinformações do relatório parcial ( opção RCVP ). Esta opção só deve ser usada em casos específicos com algum problema deconvergência e assim mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda asimulação gera uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempode execução.

8.50. Opção RDIM

Imprime relatório dos limites máximos dos recursos do programa na cópia distribuída, assim como os valores efetivamenteusados no caso em execução.

8.51. Opção RERA

Imprime o relatório com os dados dos Esquemas Regionais de Alívio de Carga (ERAC), incluindo os estágios para atuação dosrelés de subfreqüência.

8.52. Opção REST

Para o Código de Execução ARQV esta opção restabelece para a memória todas as informações e dados relativos ao sistemacontidos em um caso gravado no arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência.

Para o Código de Execução SNAP esta opção restabelece todas as informações e dados (estáticos e dinâmicos) relativos aosistema elétrico contidos em um caso gravado em arquivo do tipo “snaphot” (previamente associado à unidade lógica #10).Este arquivo corresponde a uma imagem da memória do programa, gravada por meio do Código de Execução SNAP comopção GRAV. Isto permite a continuação de uma simulação a partir do instante de tempo gravado no arquivo “snapshot”.

8.53. Opção RGER

Imprime o relatório de barras de geração, constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensãoterminal, geração atual de potência ativa e reativa.

8.54. Opção RILH

Imprime relatório de ilhamento do sistema, listando as barras CA que pertencem a cada ilha elétrica. As barras de geraçãomodeladas e com usinas ativas são marcadas com a letra G.

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Opções de Controle de Execução 8-8

8.55. Opção RLDC

Imprime para o sistema CC:

- Relatório de barras CC, por elo, constando do número, nome, polaridade, tipo, módulo da tensão e corrente injetada.- Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC terminais da linha, número da linha, corrente, fluxo

de potência em MW nos dois terminais ( + saindo da barra e - entrando na barra), e a perda de potência na linha.- Relatório de conversores constando do número do conversor, número das barras CA, CC, e neutra, tipo de controle,

corrente ou potência especificada, módulo da tensão, corrente atual, potência atual, tap e ângulo de disparo.

8.56. Opção RLIN

Imprime o relatório de circuitos CA, constando de número, tipo e nome da barra, módulo e ângulo de fase da tensão. Para abarra em questão, imprime dados relativos às suas conexões constando do número e nome da barra da outra extremidade docircuito, número do circuito, fluxos de potência ativa e reativa, valor do tap e do ângulo de defasamento.

8.57. Opção RLOG

Imprime o relatório de eventos ocorridos durante a simulação.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.58. Opção RMOT

Imprime o relatório de barras de motor/gerador de indução, constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo defase da tensão terminal, identificação do motor/gerador, número de unidades, potência ativa e reativa, torque mecânico no eixoe escorregamento.

8.59. Opção RMXG

Imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos ao intervalo total de simulação até o instante atual,para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT, indicando também os tempos correspondentes de ocorrência decada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.60. Opção RMXU

Imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos ao último intervalo de simulação executado com ocódigo EXSI, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT, indicando também os tempos correspondentes deocorrência de cada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

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Opções de Controle de Execução8-9

8.61. Opção ROPC

Imprime o relatório das opções padrão de execução constando de todas as opções que foram ativadas pelo Código de ExecuçãoDOPC.

8.62. Opção ROPG

Imprime o relatório de condições operativas das máquinas geradoras, constando de número e nome da barra, número deunidades, identificação da máquina, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, geração ativa e reativa, fator de potência,tensão de campo e magnitude da tensão atrás da reatância subtransitória.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI. Para obter as condições operativas noinstante inicial, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

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Opções de Controle de Execução 8-10

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Execução do Programa9-1

9. Execução do Programa

9.1. Arquivos Utilizados

Unidade Lógica Descrição

#1Arquivo de dados de entrada com os Códigos, Opções de Controle de Execução e dadosrelativos ao sistema elétrico em estudo.

#2 Arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência.

#3 Arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade.

#4Arquivo de impressão de relatório se a opção de controle de execução FILE estiver ativada,nos formatos 132 ou 80 colunas ( opção 80CO ).

#5 Terminal de vídeo. Esta unidade lógica não pode ser redirecionada.

#6Arquivo de impressão dos relatórios no terminal de vídeo no formato 80 colunas. Estaunidade lógica não pode ser redirecionada.

#7Arquivo de gravação dos Códigos, Opções de Controle de Execução e dados relativos aosistema elétrico, no formato dos dados de entrada.

#8 Arquivo de saída de dados para plotagem.

#9 Arquivo para armazenamento de mensagens de eventos durante a simulação.

#10 Arquivo para gravação/ leitura de arquivo de “snapshot”

#11 Arquivo para importação de sinais externos por controles CDU

#20 Arquivo de formatos utilizados pelo programa.

#21 Arquivo de mensagens utilizadas pelo programa.

#22 Arquivo temporário.

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Execução do Programa 9-2

9.2. Descrição dos Arquivos

Unidade Lógica Nome Lógico Descrição

#1 TEM$DADOS

O arquivo de dados de entrada ( UL#1 ) é um arquivo seqüencial formatado armazenadoem disco ou terminal de vídeo. Através desta unidade lógica são efetuadas todas asentradas de dados para o programa, sejam Códigos, Opções de Controle de Execução oudados da rede elétrica. A associação desta unidade lógica ao terminal de vídeo torna maisflexível o controle de execução do programa, a realização de estudos e a análise deresultados. Este modo de operação é particularmente eficiente quando os dados relativosao sistema elétrico já estiverem armazenados em um caso de um dos arquivos de casosarmazenados de fluxo de potência ( UL#2 ). Estando esta unidade associada ao terminal devídeo é possivel também visualizar a máscara do formato no qual os dados devem serfornecidos. Para obter esta máscara deve ser digitado, a qualquer momento, o caracter “?” .Após a impressão desta máscara, os dados podem ser fornecidos normalmente obedecendoas posições das colunas dos respectivos campos.

#2 TEM$SAVCA

O arquivo ANAREDE de casos armazenados ( UL#2 ) é um arquivo de acesso direto, nãoformatado e armazenado em disco. Na versão Micro PC o arquivo ANAREDE de casosarmazenados é composto por 640 registros de 2560 bytes. A utilização deste arquivo épermitida apenas para leitura de casos armazenados previamente com o programaANAREDE.

#3 TEM$MODELO arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade ( UL#3 ) é um arquivoseqüencial formatado armazenado em disco.

#4 TEM$PRINTO arquivo de impressão de relatórios de saída ( UL#4 ) é um arquivo seqüencial formatadoarmazenado em disco impressora ou terminal de vídeo.

#5 TEM$INPUTO arquivo de interface usuário-programa ( UL#5 ) é definido como sendo o terminal devídeo e não pode ser redirecionado.

#6 TEM$VIDEOO arquivo de impressão de relatórios no monitor ( UL#6 ) é definido como sendo oterminal de vídeo e não pode ser redirecionado.

#7 TEM$PUNCH Unidade lógica a ser implementada.

#8 TEM$PLOTAO arquivo de saída de dados para plotagem ( UL#8 ) é um arquivo seqüencial, formatado earmazenado em disco, impressora ou terminal de vídeo.

#9 TEM$LOGO arquivo de saída de mensagens de evento da simulação ( UL#9 ) é um arquivoseqüencial, formatado e armazenado em disco.

#10 TEM$SNAPO arquivo para leitura/gravação de “snapshot” ( UL#10 ) é um arquivo seqüencial, nãoformatado e armazenado em disco.

#11 TEM$ARQSNO arquivo de entrada com sinais externos a serem importados por CDUs ( UL#11) é umarquivo seqüencial, formatado e armazenado em disco. Este arquivo tem o mesmo formatoque aquele usado pela UL#8 .

#20 TEM$FORMAO arquivo de formatos do programa ANATEM ( UL#20 ) é um arquivo de acesso direto,não formatado e que contém os formatos de entrada/saída utilizados pelo programaANATEM.

#21 TEM$MENSGO arquivo de mensagens do programa ANATEM ( UL#21 ) é um arquivo de acesso direto,não formatado e que contém as mensagens de erro e avisos emitidas pelo programaANATEM.

#22 TEM$TEMPOO arquivo temporário ( UL#22 ) é um arquivo seqüencial, formatado e armazenado emdisco.

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Execução do Programa9-3

9.3. Execução da Versão Micro PC

Os três arquivos de execução do programa ANATEM (ANATEM.EXE, ANATEM.FMT e ANATEM.MSG) deverão serinstalados no mesmo diretório. No início da execução o programa irá verificar se os arquivos são compatíveis (secorrespondem à mesma versão) e caso contrário emitirá uma mensagem de erro.

Deve-se incluir o diretório de instalação na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT, deforma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-se que o diretório deinstalação seja C:\CEPEL\ANATEM:

SET PATH=c:\cepel\anatem;c:\dos; etc.

Para executar esta versão do programa entre então com o comando:

ANATEM

Ao iniciar a execução, o programa verifica no ambiente do DOS ( “environment” ) se os nomes lógicos TEM$DADOS,TEM$SAVCA, TEM$MODEL, TEM$PRINT, TEM$PLOTA, TEM$LOG, TEM$SNAP e TEM$ARQSN estão associados aarquivos ou dispositivos de entrada/saída. Se estiverem, estes arquivos serão associados às respectivas unidades lógicas ( #1,#2, #3, #4, #8, #9, #10 e #11 ). Após esta verificação as unidades lógicas que não estiverem associadas receberão as seguintesassociações padrão :

Unidade lógica Nome lógico Arquivo/Dispositivo associado

#1 TEM$DADOS Console (CON)

#2 TEM$SAVCA SAVECASE.SAV / SAVECASE.DAT / Nulo (NUL)

#3 TEM$MODEL Nulo (NUL)

#4 TEM$PRINT Console (CON)

#5 TEM$INPUT Console (CON)

#6 TEM$VIDEO Console (CON)

#8 TEM$PLOTA Nulo (NUL)

#9 TEM$LOG ANATEM.LOG

#10 TEM$SNAP Nulo (NUL)

#11 TEM$ARQSN Nulo (NUL)

obs:1) A unidade lógica #2 é associada automaticamente ao arquivo SAVECASE.SAV ou ao arquivo SAVECASE.DAT,

nesta ordem, se um destes arquivos existir no diretório corrente do usuário. Caso contrário esta unidade lógica éassociada a um dispositivo nulo (NUL).

2 As unidades lógicas #5 e #6 estão sempre associadas à console e não podem ser redirecionadas com o Código deExecução ULOG.

3) A unidade lógica #22 é associada a um arquivo temporário em disco, criado em tempo de execução e eliminado aotérmino desta.

Qualquer modificação na associação das unidades lógicas pode ser efetuada através do Código de Execução ULOG.

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Execução do Programa 9-4

Embora as unidades lógicas 5 e 6 não possam ser redirecionadas pelo programa, é possível fazê-lo através da linha de comandodo DOS usando os operadores “<“ e “>“. Um exemplo seria o seguinte comando:

ANATEM < arquivo_de_script > arquivo_de_saída

O comando anterior faria com que o ANATEM lêsse os comandos a partir do arquivo arquivo_de_script como se estesestivessem sendo fornecidos através da console. As mensagens a serem escritas na tela seriam por outro lado direcionadas parao arquivo arquivo_de_saída. Desta forma é possível criar um arquivo de “script” para a execução em “batch” de vários casosem seqüência, onde os dados de cada caso estivessem armazenados em arquivo diferentes. O arquivo arquivo_de_scriptpoderia ter por exemplo a seguinte forma:

(***** Opcoes default de execucao *****DOPC IMPR CONT(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) ECONT L9999((***** Executar primeiro caso *****( -- Ler instrucoesULOG1caso_1.stb((***** Executar segundo caso *****( -- Apagar dados do caso na memoriaCASO(( -- Ler instrucoesULOG1caso_2.stb( . . . . .((***** Executar n-esimo caso *****( -- Apagar dados em memoriaCASO(( -- Ler instrucoesULOG1caso_n.stb((***** Encerrar execucao *****FIM

É importante ressaltar que o arquivo arquivo_de_script só deve ser utilizado na linha de comando DOS de execução doANATEM. Não funciona lê-lo através do comando ULOG na unidade 1. Outro fato importante é que qualquer comando queantes exigia uma resposta pela tela irá utilizar a linha seguinte do arquivo de “script” como resposta. Portanto, em princípioseria recomendável usar nos arquivos de dados o código DOPC ativando a opção CONT para todos os códigos subsequentes(na realidade não é necessário pois o programa incluiu automaticamente esta opção se ele detectar que houve redirecionamentoda entrada de dados). Isto evita que sejam emitidos “prompts” ao final de cada fim de tela, o que iria consumir uma linha doarquivo de “script”. Se isto não fosse feito o usuário teria que prever quantos “prompts” seriam emitidos e colocar o númerocorrespondente de registros em branco ou comentários ( registros começados por “(“ ), para serem usados como resposta aestes “prompts”.

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Execução do Programa9-5

A execução de casos em “batch” da forma acima, em que um único arquivo de “script” executa todos os casos, tem um sérioinconveniente: se um dos casos gera a interrupção do programa devido a um erro grave de execução (por exemplo, a ocorrênciade “overflow” em um caso divergente), os casos seguintes não serão executados. Portanto a forma mais recomendável de seexecutar vários casos em “batch” é criar um único arquivo de “batch” do DOS (com extensão .BAT ) que contenha várioscomandos de execução do ANATEM, um para cada caso desejado. Por exemplo, para se executar os mesmos casos doexemplo anterior, seria possível executar um arquivo CASOS.BAT com os seguintes comandos:

ANATEM < caso_1.stbANATEM < caso_2.stb

...

ANATEM < caso_n.stb

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Execução do Programa 9-6

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Apêndices

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Apêndice AA-1

A. Métodos de solução usados no programa

A.1. Método de integração para equações diferenciais

O programa utiliza o método trapezoidal implícito para algebrização das equações diferenciais, cuja formulação básica estádefinida a seguir para uma equação diferencial de primeira ordem:

( ) ( )

&x + a x = v

dx + a x dt = v dt

x - x + a t

2 x + x =

t

2 v + v

t- t

t

t- t

t

t- t

t

(t) (t- t) (t) (t- t) (t) (t- t)

∆ ∆ ∆

∆ ∆ ∆∆ ∆

∫ ∫ ∫

x = B +

t

2

a t

2

v(t) (t- t) (t)∆

∆1 +

onde

B = 1 a

t

2

1 a t

2

x +

t

2

1 a t

2

v(t- t) (t- t) (t- t)∆ ∆ ∆

+ +

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Apêndice A A-2

A.2. Método de solução para as equações algébricas da rede CA

É utilizado o método direto de solução de sistemas lineares usando fatoração LU em sistemas esparsos de matrizes simétricas.A rede CA é descrita pelo sistema linear do tipo [Ybus] [V] = [I], onde [V] é o vetor de tensões nodais, [I] é o vetor decorrentes injetadas nos nós e [Ybus] a matriz de admitância nodal. Caso haja cargas funcionais ou outros elementos não -lineares( como conversores CA-CC, compensadores estáticos, motores de indução, etc ) as correntes destes elementos são consideradasno vetor [I] e a solução de rede será necessariamente iterativa, pois estas correntes dependem do vetor de tensões [V] a sercalculado. As barras de geração consideradas como barras infinitas ( tensão e freqüência constantes ) têm as variáveiscorrespondentes eliminadas do sistema, sendo suas contribuições incluídas no termo independente à direita da igualdade dosistema:

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Apêndice AA-3

A.3. Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo

fluxograma geral

processo iterativo de solução

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Apêndice A A-4

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Apêndice BB-1

B. Linguagem de Seleção de Barras CA

Os Códigos de Execução DCAR, DCEN, DERA e DLMQ têm em comum uma linguagem de seleção de barras CAextremamente flexível. Este apêndice apresenta uma visão esquemática desta linguagem.

TIPO TIPONUM. NUM.C C TIPO TIPONUM. NUM.C

BARRAREATENS

BARRAREATENS

BARRAREATENS

BARRAREATENS

AE

AE

EXS

TIPOBARR - BARRAAREA - AREATENS - GRUPO BASE DE TENSÃO

CLÁUSULA 1

CONDIÇÃO 1

CLÁUSULA 2

CONDIÇÃO 2

CONDIÇÃO PRINCIPAL

CONDIÇÕES 1 E 2A - ESPECIFICA UM INTERVALOE - ESPECIFICA UMA UNIÃO

CONDIÇÃO PRINCIPALE - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 1

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 21 2

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 1

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 21 2

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 1

CONJUNTO DEFINIDOPELA CLÁUSULA 21 2

1 2U

1 2

U

1 2-

CLÁUSULA PRINCIPAL = E

CLÁUSULA PRINCIPAL = X

CLÁUSULA PRINCIPAL = S

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Apêndice B B-2

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Apêndice CC-1

C. Formato do arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem

O arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem é formatado e contém registros com as seguintes informações:

1o registro NVAR formato : ( I5 )NVAR registros ( NOMVAR(I), I=1,NVAR ) formato: ( A )para cada ponto ( VALVAR(I), I=1,NVAR ) formato : ( 6( 1X, E12.6 ) )

onde NVAR = número de variáveis, sendo o tempo a primeira variávelNOMVAR = vetor com nomes de identificação das variáveisVALVAR = vetor com valores das variáveis

EXEMPLO:

11Tempo - segundosVOLT 1 J.LACERDAA12VOLT 2 BARRA2VOLT* 2 BARRA2FMAQ 1 10 J.LACERDAA12PELE 1 10 J.LACERDAA12QELE 1 10 J.LACERDAA12PMEC 1 10 J.LACERDAA12DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4EFD 1 10 J.LACERDAA12VSAD 1 10 J.LACERDAA12 0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02 0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00 0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02 0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00

...

0.997500E+01 0.999940E+00 0.996494E+00 0.396024E-05 0.599997E+02 0.800217E+02 0.989853E+01 0.800312E+02 0.505232E+02 0.158451E+01 0.000000E+00 0.100000E+02 0.999979E+00 0.996525E+00 0.427880E-05 0.599997E+02 0.800330E+02 0.992325E+01 0.800294E+02 0.505207E+02 0.158435E+01 0.000000E+00

obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT*”) isto indica que os valores armazenados correspondem a variações em relação ao tempo t=0.

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Apêndice C C-2

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Apêndice DD-1

D. Manual do Programa de Plotagem PLOTGRAF

O programa PLOTGRAF permite apresentar graficamente curvas que representam os resultados de simulações feitas peloprograma ANATEM, em ambiente DOS. Ele é constituído pelo arquivos PLOTGRAF.EXE, COURB.FON e HELB.FON, quedeverão ser instalados no mesmo diretório.

D.1. Configuração

Deve-se incluir o diretório de instalação do programa na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivoAUTOEXEC.BAT, de forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-seque o diretório de instalação seja C:\CEPEL\ANATEM:

SET PATH=c:\cepel\anatem;c:\dos; etc.

D.2. Execução do programa

D.2.1. Entrada de arquivos de dados

Para rodar o programa basta digitar PLOTGRAF, estando dentro do diretório onde foi executada a simulação:

C:\> cd work (Considerou-se o diretório onde foi simulado o caso como C:\WORK)C:\WORK> plotgraf

Será então pedido o nome do arquivo de plotagem ( em geral com extensão “.PLT” ) gerado pelo ANATEM ou o nome de umarquivo previamente já convertido para formato binário pelo PLOTGRAF ( obrigatoriamente com a extensão “.~PL” ).

O programa PLOTGRAF utiliza um arquivo convertido para gerar os gráficos. Na primeira vez em que é lido um arquivo desaída de plotagem do ANATEM o programa cria automaticamente este arquivo convertido, mantendo o nome e trocando aextensão para “.~PL”. Esse arquivo convertido, que é em formato binário, pode então ser diretamente utilizado para gerar osgráficos em outras execuções do programa. A utilização do arquivo convertido ( *.~PL ) ao invés do arquivo original ( *.PL ) épara que a apresentação dos gráficos seja agilizada.

No caso do usuário entrar com um arquivo de saída para plotagem do ANATEM ( *.PLT ), o programa pergunta se o usuáriodeseja entrar com uma lista de outros arquivos ( máximo de 9 ). Em caso afirmativo, deve-se responder teclando o caracter <s>e entrar a seguir com a lista dos nomes dos arquivos, teclando <Enter> após cada nome. Para encerrar basta teclar um <Enter>adicional. Deve-se observar que há um limite máximo de 750 variáveis, considerando-se em conjunto as variáveis de todos osarquivos selecionados.

Após fornecidos os nomes de todos os arquivos o programa perguntará então o nome do arquivo convertido a ser criado. Se ousuário fornecer um nome sem a extensão ( por exemplo CASO1 ), o programa automaticamente considerará a extensão “.~PL”( ou seja, será gerado o arquivo CASO1.~PL ). Esse arquivo conterá as variáveis de todos os arquivos informados. Após ageração do arquivo convertido, o usuário deve pressionar uma tecla para entrar finalmente na tela com a lista de variáveis aplotar.

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Apêndice D D-2

Deve-se observar que no caso dos arquivos fornecidos não possuírem tempos de plotagem coincidentes o programa utilizará osinstantes de tempo do primeiro arquivo como base e gerará os valores das variáveis dos outros arquivos para estes tempos porinterpolação linear. Caso os tempos máximos de simulação de cada arquivo não sejam coincidentes o programa limitará osgráficos no menor deles. Há ainda uma limitação de 2000 pontos por curva. Se este limite for ultrapassado os gráficos serãotraçados até o tempo correspondente ao limite.

As linhas a seguir mostram a tela do computador em um exemplo de entrada de dados do programa para criar o arquivoconvertido (A.~PL) a partir dos arquivos S.PLT e R.PLT correspondentes ao resultado de duas simulações:

C:\WORK>plotgrafEntre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):s.plt<Enter>

Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ? S

Entre com a lista de ate' 9 arquivos (Fim=2x<Enter>) :r.plt<Enter><Enter>Entre com nome do arquivo convertido (*.~PL):a.~pl<Enter>

Arquivo convertido ja' existe. Deseja criar novamente (s/n) S

Criando arquivo convertido a.~pl ...

Arquivo a.~pl criado - Tecle algo...

No caso do usuário desejar ver os resultados apenas de um arquivo de saída do ANATEM, deve responder <n> na pergunta“Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ?”. Neste caso, o programa irá criar automaticamente um arquivoconvertido com o mesmo nome do arquivo original, mas com extensão (.~PL). No caso do arquivo já existir, o programa pedeconfirmação.

Abaixo é exemplificada a entrada de dados para a visualização da simulação representada no arquivo (S.PLT):

C:\WORK>plotgrafEntre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):s.plt<Enter>

Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ? N

Criando arquivo convertido s.~PL ...

Arquivo s.~PL criado - Tecle algo...

Nas execuções posteriores , o usuário pode entrar diretamente com o nome do arquivo convertido. Neste caso, o programa o lêe vai diretamente para a tela com a lista de variáveis:

C:\WORK>plotgrafEntre com nome do arquivo do anatem (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):s.~pl<Enter>

No caso de algum arquivo de saída para plotagem do ANATEM estar corrompido ou em um formato inconsistente, o programaavisará e pedirá novamente o nome do arquivo. Já no caso de se fornecer o nome de um arquivo convertido com formatoinválido, o programa poderá abortar no meio da execução, pois nem sempre é possível identificar formato inconsistente em umarquivo binário. Neste caso será necessário executar o seguinte comando do DOS para retornar a tela ao modo de videonormal:

C:\>mode co80

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Apêndice DD-3

D.2.2. Seleção de variáveis a plotar

Após a entrada dos arquivos de dados ( e conversão caso necessária ) é apresentada a tela com a lista de variáveis disponíveispara plotagem, conforme exemplificado abaixo:

Figura 1 - Tela com lista de variáveis

Como pode ser visto, a tela possui uma tabela com a numeração e o nome de cada variável, bem como um rodapé com as teclasde comando disponíveis. Caso o nome de variável esteja marcado por um asterisco ( no exemplo acima “VOLT*” ) istosignifica que os valores a plotar correspondem a desvios em relação ao valor da variável em t=0.

No caso do usuário ter fornecido mais de um arquivo de saída de dados de plotagem do ANATEM ( combinados em um únicoarquivo .~PL ), a lista de nomes de variáveis virá precedida por um número que indica o número do arquivo do qual a variávelfoi lida.

A tecla <F1> apresenta uma tela contendo a descrição da lista de comandos disponíveis, como mostrado abaixo:

Figura 2 - Tela de Ajuda do programa

O caracter <^> indica que a tecla <Ctrl> deve ser apertada simultaneamente.

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Apêndice D D-4

A tecla <Esc>, por exemplo, encerra a execução do programa e a tecla <F10> permite gerar um arquivo no conhecido formatoBitmap (extensão .BMP) que contém a figura que está apresentada na tela. Este formato pode ser lido por vários editores detexto (por exemplo pelo MS Word for Windows ). Será pedido o nome do arquivo de extensão (.BMP) a ser criado.

Reportando-se à tela com a lista de variáveis (Figura 1), há um cursor, inicialmente apontando para a primeira variável, quepode ser movido pelas teclas:

<Seta para cima>: move o cursor uma posição para cima ;<Seta para baixo>: move o cursor uma posição para baixo ;<PgUp>: move o cursor uma página para cima ;<PgDn>: move o cursor uma página para baixo ;<Home>: move o cursor para a primeira curva ;<End>: move o cursor para a última curva .

Teclando-se <Enter>, o programa apresentará o gráfico da variável que está sendo apontada pelo cursor.

A tecla <P> do comando ([P]rocura) permite que se procure uma dada cadeia de caracteres na lista de variáveis. Teclando-se<R> ([R]epete), a procura é repetida. Em ambos os casos a procura é feita a partir da posição corrente marcada pelo cursor. Nocaso da cadeia não ser encontrada, o programa avisará com uma mensagem na última linha da tela perguntando se se desejacontinuar a procura a partir do início da lista. Deve-se então responder S (sim) ou N (não). A cadeia fornecida é mantida emmemória para futuras execuções do comando.

Pode-se ainda utilizar a tecla <M> ([M]arca) para marcar individualmente até cinco curvas. Depois de marcá-las, pode-sevisualizar o conjunto de curvas em um mesmo eixo teclando-se <Enter>. Para desmarcar curvas individualmente, usa-se a tecla<D> ([D]esmarca). A tecla <Espaço> permite marcar (no caso da curva apontada pelo cursor estar desmarcada) ou desmarcarcurvas (no caso da curva apontada pelo cursor estar marcada).

As teclas <Ctrl><T> (^[T]udo) e <Ctrl><D> (^[D]esmarca) permitem marcar e desmarcar, respectivamente, todas as curvas.No caso de haver mais de cinco variáveis no arquivo, evidentemente, não será possível marcar todas as variáveis, pelocomando (^[T]udo).

A tecla <C> ([C]alcula) permite que se some ou subtraia curvas. Teclando-se <C> é escrita a mensagem “Entre curvas: ” .Deve-se então entrar com os números das curvas que se deseja visualizar, podendo usar entre os números das curvas oscaracteres <+>, <-> ou <Espaço>. Os dois primeiros caracteres irão somar ou subtrair as curvas, gerando o gráfico do valortotal. O caracter de < Espaço > serve de separador de grupos de curvas. Abaixo são apresentados alguns exemplos de entradasde dados:

Entre curvas: 1 2 3 4 5 irá apresentar cinco curvas no gráfico: as curvas 1,2,3,4 e 5.

Entre curvas: 1+2 3-4 5 irá apresentar três curvas no gráfico: a curva 1 somada à curva 2, a curva 3 subtraída dacurva 4 e a curva 5.

Entre curvas: 1+2+3-4-5 irá apresentar uma curva no gráfico: a curva 1 somada às curvas 2 e 3 e subtraída dascurvas 4 e 5

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Apêndice DD-5

A tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos pelo programa bem como as variáveis de plotagemcontidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado, como mostra a figura 3 a seguir.

Figura 3 - Informações de arquivos em uso

D.2.3. Plotagem dos gráficos

Teclando-se <Enter> após selecionadas as variáveis ( ou combinação das mesmas ) a plotar, o programa apresentará uma telacom o gráfico desejado, no formato mostrado a seguir:

Figura 4 - Gráfico da variável 1

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Apêndice D D-6

Na última linha, são mostradas as teclas disponíveis neste contexto de execução do programa. A tecla <F1> apresenta uma telade ajuda, mostrada abaixo:

Figura 5 - Tela de ajuda do contexto gráfico.

No início do gráfico (ver Figura 4) há um marcador, em forma de cruz, que pode se mover ao longo da curva, pelas teclas:

<Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda<Seta para direita> - move o marcador para a direita<Ctrl><Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda mais rapidamente<Ctrl><Seta para direita> - move o marcador para a direita mais rapidamente<Home> - move o marcador para o início da curva<5> - move o marcador para o meio da curva<End> - move o marcador para o final da curva

obs: Para o correto funcionamento a tecla <NumLock> deve estar desativada.

Conforme o marcador se move ao longo da curva, a linha de “Status” do gráfico ( situada na parte superior à direita da tela ) éatualizada. Esta linha, que pode ser vista na Figura 4, indica o número da curva, o tempo, o valor da variável no ponto indicadopelo marcador e o fator e deslocamento aplicados à curva ( ver comando [F]ator a seguir ). No caso da curva ser umacombinação de variáveis, será indicada na linha de “Status” o número da primeira variável desta combinação.

A tecla <P> ([P]róxima) permite passar para a variável seguinte da lista. Na Figura 4, a variável 1 está sendo apresentada.Pressionando-se a tecla <P>, o programa irá apresentar a variável seguinte (no caso a variável 2). A tecla <A> ([A]nterior), deforma contrária, permite que o programa apresente as variáveis anteriores, ou seja, passar da variável 10, por exemplo, para asvariáveis 9, 8, 7, etc. a cada aperto da tecla <A>. Deve-se observar que se for usado o comando [A]nterior quando estiversendo apresentada a primeira variável, o programa apresentará a última variável. Da mesma forma se na última variável forusado o comando [P]róxima, será apresentada a primeira variável.

Quando em um gráfico estiver sendo plotada mais de uma variável a tecla <P> apresentará as variáveis seguintes de cada curvae a tecla <A> apresentará as variáveis anteriores a cada curva. Por exemplo, se as variáveis 2 e 50 estiverem no mesmo gráficoapertando-se a tecla <P> ter-se-á um gráfico com as variáveis 3 e 51 e apertando-se a tecla <A> ter-se-á um gráfico com asvariáveis 1 e 49. Isto permite uma rápida comparação de casos quando se junta em um mesmo arquivo binário ( arquivo .~PL )as variáveis de dois ou mais arquivos .PLT que possuam as mesmas variáveis: selecionam-se as variáveis correspondentes àsvariáveis iniciais de cada arquivo PLT original e pressiona-se sucessivamente a tecla <P>.

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Apêndice DD-7

Também no contexto de plotagem de gráfico a tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos peloprograma bem como as variáveis de plotagem contidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado ( ver figura 3 ).

O comando [E]scala (tecla <E>) permite fazer a mudança de escala dos eixos do gráfico. Quando acionado o comando, serãopedidos os limites desejados para os eixos das abcissas (X) e das ordenadas (Y). Deve-se observar que o programa deixa umapequena folga para que os limites desejados não fiquem nas bordas do gráfico. O comando [D]esfaz permite voltar aos limitesautomáticos de escala calculados pelo programa.

O comando [F]ator ( tecla <F> ) permite aplicar um fator e um deslocamento à curva na qual o marcador está posicionado( indicada na linha de “Status” ). Por exemplo, na figura 6 a seguir estão mostradas duas curvas: a primeira idêntica ao dográfico na figura 4 e a segunda correspondente à mesma variável porém com fator 0,5 e deslocamento de -40,0. Desta forma épossível plotar em um mesmo gráfico duas grandezas com unidades diferentes.

Figura 6 - Exemplo de uso do comando [F]ator

Pelo comando [M]arca pode-se marcar um determinado trecho da curva para que o programa dê “zoom” na escala do tempo.Para isso, tecla-se <M> no início do trecho, move-se o marcador com as teclas:

<Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda<Seta para direita> - move o marcador para a direita<Ctrl><Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda mais rapidamente<Ctrl><Seta para direita> - move o marcador para a direita mais rapidamente<Home> - move o marcador para o início da curva<5> - move o marcador para o meio da curva<End> - move o marcador para o final da curva

e tecla-se novamente <M> no fim do trecho. Para desfazer o “zoom” utiliza-se o comando [D]esfaz ( tecla <D> ).

Enquanto estiver sendo marcado o trecho da curva para “zoom” o programa altera a cor deste trecho para facilitar avisualização pelo usuário.

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Apêndice D D-8

Caso o gráfico tenha mais de uma curva ( conforme mostrado na figura 7 a seguir ), a tecla <TAB> permite que se chaveie omarcador para as outras curvas do gráfico. A variável correspondente à curva em que se encontra o marcador é indicada nalinha de “Status”do gráfico. Com isso pode-se percorrer as várias curvas, de forma a observar os valores de cada uma ao longodo tempo.

Figura 7 - Exemplo de gráfico com múltiplas curvas

A tecla <Esc> sai do contexto gráfico e volta para a tela com a lista de variáveis (Figura 1).

A tecla <F10> permite a criação de um arquivo no formato Bitmap que contém o gráfico apresentado. O programa pede onome do arquivo a ser criado ( geralmente de extensão .BMP ) e o tipo de gráfico ( colorido ou preto e branco ), modifica ográfico para melhor impressão e cria o arquivo bitmap. O programa indica o término da criação do arquivo emitindo um sinalsonoro. A tela a seguir (Figura 8) mostra a imagem do arquivo bitmap correspondente à Figura 4:

Figura 8 - Imagem obtida do arquivo Bitmap gerado pelo PLOTGRAF

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Apêndice EE-1

E. Regras básicas para CDU

As regras básicas para construção e utilização de um CDU são as seguintes:

- As entidades básicas de um CDU são variáveis e blocos.

- Variáveis podem ser entradas, saídas ou limites de bloco.

- Toda variável que não é limite de bloco deve necessariamente ser entrada de um bloco e saída de outro bloco.Variáveis que são limites fixos de bloco são as únicas que não são saída de nenhum bloco.

- Todo bloco com limite deverá ter os dois limites definidos.

- Os dados dos blocos podem ser fornecidos diretamente nos campos P1, P2, P3 e P4 ( ver Código de Execução DCDUno capítulo 3 ) como números ou como parâmetros. Os valores dos parâmetros são especificados através deinstruções DEFPAR.

- O valor inicial de uma variável pode ser especificado por uma definição de valor ( DEFVAL ).

- Blocos dinâmicos ( tipos PROINT, WSHOUT, LEDLAG, POL(S), INTRES e LAGNL ) possuem variáveis de estadointernas não acessíveis ao usuário ( a não ser para plotagem).

- As conexões de CDU com os outros modelos é feita através dos blocos tipo IMPORT e EXPORT.

- No modo ANAT ( execução de caso de estabilidade ) um CDU só é resolvido se estiver associado a um equipamento( através dos Códigos de execução DMAQ, DMOT, DCNV, DELO, DCER, DCSC, DLTC, DLDN e DCNE ).

- No modo ANAC ( execução de simulação em controles de forma independente ) todos os CDUs lidos serãoresolvidos.

EXEMPLO:

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Apêndice E E-2

O arquivo de dados correspondente ao CDU mostrado poderia ter a seguinte forma:

DCDU((----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 1 cdu_1(----------------------------------------------------------------------((----------------------------------------------------------------------(EFPAR (npar) ( valpar )(----------------------------------------------------------------------DEFPAR #K 2.0DEFPAR #LMAX 1.0DEFPAR #LMIN 0.0((----------------------------------------------------------------------(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)(----------------------------------------------------------------------0001 ENTRAD A0002 SOMA -D B A B0003 PROINT B C 1.0 1.0 LMIN LMAX0004 GANHO C D #K0005 SAIDA C((----------------------------------------------------------------------(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )(----------------------------------------------------------------------DEFVAL LMAX #LMAXDEFVAL LMIN #LMINDEFVAL C 1.0(FIMCDU9999

No CDU mostrado existem 5 blocos ( números 1 a 5 ) e seis variáveis ( A, B, C, D, LMAX e LMIN ). O bloco 3 ( dinâmico )possui limites fixos LMAX e LMIN. A variável C foi inicializada com o valor 1.0 e as variáveis de limite fixo LMAX e LMINforam inicializadas respectivamente com os parâmetros #LMAX e #LMIN utilizando-se instruções DEFVAL. Os parâmetros#K, #LMAX e #LMIN foram inicializados com 2.0, 1.0 e 0.0, respectivamente, através de instruções DEFPAR.

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Apêndice FF-1

F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1

Seja o bloco com função de transferência G(s) de ordem n:

G(s) = Y(s)

V(s) =

N(s)

D(s) =

N s + N s + N s + ... + N s + N

s + D s + D s + ... + D s + D n

nn-1

n-1n-2

n-21 0

nn-1

n-1n-2

n-21 0

obs: - função deve ser normalizada de modo que Dn = 1- ordem do numerador ≤ ordem do denominador

Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em princípio deve ser usadocaso a função tenha pólos ou zeros complexos. Se os pólos e zeros forem reais pode-se obter a função por associação emcascata de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientesé feita automaticamente pelo programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.

Para funções de ordem superior o usuário tem duas alternativas:

1a alternativa) Fatorar os polinômios do numerador e do denominador como mostrado abaixo:

G(s) = N(s)

D(s) =

K ( s - z ) ( s - z ) ( s - z ) ... ( s - z )

( s - p ) ( s - p ) ( s - p ) ... ( s - p )1 2 n-1 n

1 2 n-1 n

e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S). Como raízes complexassempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de segunda ordem:

[ s - ( a + j b) ] [ s - ( a - jb ) ] = s - 2a s + ( a b = s + 2 s + 2 2 2 2n n

2+ ) ξ ω ω

onde a = - b = 1 - = a b = -a

a b n n

2n

2 22 2

ξ ω ω ξ ω ξ++

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Apêndice F F-2

2a alternativa) Obter uma formulação de estado para a função desejada

Em outras palavras deve-se reduzir a equação diferencial de ordem n abaixo

( p + D p + D p + ... + D p + D ) y(t)

= ( N p + N p + N p + ... + N p + N ) v(t)

nn-1

n-1n-2

n-21 0

nn

n-1n-1

n-2n-2

1 0

onde p é o operador d/dt

a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:

[ ] [ ] [ ] [ ] [ ][ ] [ ] [ ] [ ] [ ]

&X = A X + B V

Y = C X + D V

onde [A] é a matriz de estado ( dimensão n x n )[X] é o vetor de variáveis de estado ( dimensão n x 1 )[V] é o vetor de variáveis de entrada ( neste caso dimensão 1 x 1 )[Y] é o vetor de variáveis de saída ( neste caso dimensão 1 x 1 )

Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade infinitas formulações deestado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada como variável de estado. Por esta razão não fazsentido definir limitadores dinâmicos para blocos com ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em queformulação estes limites serão aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a estruturaelementar interna da função de controle a representar.

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Apêndice FF-3

Uma das formulações de estado que pode ser usada é a seguinte:

&

&

&

&

&

x

x

x

.

.

.

x

x

=

0 1 0 . . . 0 0

0 0 1 . . . 0 0

0 0 0 . . . 0 0

. . . . . . . .

. . . . . . . .

. . . . . . . .

0 0 0 . . . 0 1

D D D . . . D D

x

x

x

.

.

.

x

x

1

2

3

n 1

n 0 1 2 n n 1

1

2

3

n 1

n

− −

− − − − −

2

+

0

0

0

.

.

.

0

1

v

[ ]y = c c c . . . c c

x

x

x

.

.

.

x

x

+ d v1 2 3 n 1 n

1

2

3

n 1

n

onde

c = N - N D

c = N - N D

c = N - N D

...

c = N - N D

d = N

1 0 n 0

2 1 n 1

3 2 n 2

n n-1 n n-1

n

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Apêndice F F-4

que corresponde ao seguinte diagrama:

Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).

Para maiores de detalhes consultar a seguinte referência:

“State Variables for Engineers”Paul M. Derusso, Rob J. Roy & Charles M. CloseJohn Wiley & Sons, Inc., 1965

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Apêndice GG-1

G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU

As rotinas do ANATEM para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de limites do tipoestático ( “windup”) ou dinâmicos ( “non-windup”).

O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o limitador do tipo dinâmicoatua sobre a variável de estado.

Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES. Os limitadoresestáticos são representados pelo tipo LIMITA.

Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco representado por função detransferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis de estado e dependendo da implementação docontrole no campo estas variáveis podem mudar. Além disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado eno ANATEM só está sendo permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre aimplementação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação de estado por blocosde primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados ( ver apêndice 6 sobre representação de blocoscom ordem > 1 ).

O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com função detransferência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados o diagrama do CDU exemplo( criado através do programa XCDU ), os dados de entrada deste caso para o ANATEM e os resultados da simulação.

- diagrama do CDU exemplo

- listagem de dados para o caso no ANATEM

( ---- arquivo de plotagem ----ULOG8saida.plt(((=======================================================================( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA(=======================================================================ANAC((

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Apêndice G G-2

(=======================================================================( DADOS DE CDU(=======================================================================(DCDU((----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 1 cdu_1(----------------------------------------------------------------------((----------------------------------------------------------------------(EFPAR (npar) ( valpar )(----------------------------------------------------------------------DEFPAR #LMAX 0.5DEFPAR #LMIN -0.5DEFPAR #T 1.0((----------------------------------------------------------------------(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)(----------------------------------------------------------------------0001 ENTRAD V0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX0005 SAIDA Y10006 SAIDA Y3((----------------------------------------------------------------------(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )(----------------------------------------------------------------------DEFVAL V 0.0DEFVAL LMAX #LMAXDEFVAL LMIN #LMIN(FIMCDU(9999((=======================================================================( SAIDA PARA PLOTAGEM(=======================================================================DPLT(( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****(Tp)M(El) (Pa) Nc Gp (Br) Gr (Ex) (Bl) PCDU 1 1CDU 1 2CDU 1 3CDU 1 49999((=======================================================================( DADOS DE EVENTOS(=======================================================================DEVT IMPR(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )MqUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )TCDU 1.0 1 1.0 1TCDU 5.0 1 -1.0 19999((=======================================================================( DADOS DE SIMULACAO(=======================================================================DSIM(Tmax (Stp) PL PR 10.0 0.02 1(((=======================================================================( EXECUCAO DO CASO(=======================================================================EXSI((=======================================================================( FIM DA SIMULACAO(=======================================================================FIM

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Apêndice GG-3

- resultados da simulação

Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende a ser mais rápida quedo que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro, o valor da variável de estado é mantidofixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal de entrada diminuir; para o segundo, o valor da variável deestado continua crescendo ( curva C - variável Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t0 segundospara a variável Y3 sair do limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a variável deestado interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.

t0

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Apêndice G G-4

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Apêndice HH-1

H. Possíveis problemas de inicialização em CDU

O ANATEM adota atualmente um processo de inicialização bloco a bloco para os CDUs. Em algumas situações pode ocorrerde não ser possível inicializar todos os blocos automaticamente, sem o fornecimento de informações adicionais por parte dousuário. Existem dois casos típicos, que são mostrados a seguir:

CASO 1: Sistema com realimentação onde a inicialização está se processando da entrada para a saída.

Na figura acima o valor de X1 é conhecido , mas não os de X2, X3 e X4. Não é possível determinar a priori estes valores pois naequação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X4 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem

resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X3 pela expressão X3 = K

1 + K K X1

1 21 . Desta forma se

acrescentarmos um bloco com o ganho K

1 + K K

1

1 2

e com entrada X1 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a

saída deste bloco para inicializar a variável X3, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).

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Apêndice H H-2

CASO 2: Sistema com caminhos paralelos onde a inicialização está se processando da saída para a entrada

Na figura acima o valor de X4 é conhecido , mas não os de X1, X2 e X3. Não é possível determinar a priori estes valores pois naequação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X3 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem

resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X1 pela expressão X1 = K + K

X1

1 24 . Desta forma se

acrescentarmos um bloco com o ganho 1

K + K1 2

, com entrada X4 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a

saída deste bloco para inicializar a variável X1, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).

Nos casos apresentados anteriormente os blocos com ganhos K1 e K2 podem ser um conjunto de blocos em série, onde K1 e K2

seriam os ganhos em regime permanente, equivalentes às respectivas seqüências de blocos.

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Índicei

Índice Remissivo

A

ANAREDEalfa mínimo e máximo do conversor, 3-53arquivo de casos armazenados, 9-1barra de geração, 1-5carregamento do sistema e topologia da rede, 1-1compensação série, 3-55configuração do elo CC, 1-6gama mínimo do conversor, 3-53indutâncias de linhas CC, 3-50linha de transmissão CC, 1-6

ANATEMdescrição, 1-1

Arquivo de snapshotcomo gravar/ler, 3-154

Associaçãode conversores, 3-53de modelo de compensador estático e estabilizador, 3-49de modelo de compensador série controlável e estabilizador,

3-55de OLTC a modelo de controle, 3-84de unidades lógicas aos arquivos, 3-156exemplo para Carga Dinâmica, 3-78exemplo para Compensador Estático e Estabilizador, 3-49exemplo para Compensador Série Controlável e Estabilizador,

3-56exemplo para Controlador Não Específico, 3-51exemplo para Controle Automático de Geração, 3-6exemplo para Controle Centralizado de Tensão, 3-10exemplo para Conversores, 3-54exemplo para Geração, 3-88exemplo para OTLC, 3-85

B

barra CA de interface à linha CC, 1-6

barra CC, 1-6

Barra Infinitamodelagem, 3-104

C

Capacidadedo Programa, 1-2

Caracter (inclusão de comentários na massa de dados, 1-1

Caracter ?máscara do formato dos dados, 1-1, 3-11

Cargas dinâmicasrepresentação, 1-4

Cargas estáticasrepresentação, 1-4

Circuito CArepresentação, 1-4

Código de ExecuçãoANAC estabelece o contexto ANACDU, 3-1ANAT estabelece o contexto ANATEM, 3-2ARQM modelos armazenados em arquivo, 3-3ARQV casos armazenados de fluxo de potência, 3-4CASO inicializar dados do caso na memória, 3-5DCAG associação de controle automático de geração, 3-6DCAR parâmetros da curva de variação de carga estática, 3-7DCCT associação de controle centralizado de tensão, 3-10DCDU controlador definido pelo usuário, 3-11DCEN alteração automática de cenário de carga/geração/motor

de indução, 3-45DCER associação de compensador estático, 3-48DCLI indutâncias de linhas CC, 3-50DCNE associação de controlador não específico, 3-51DCNV conversor e e associação de conversores, 3-52DCSC associação de compensador série controlável, 3-55DCST curva de saturação, 3-57DCTE constantes utilizadas no programa, 3-59DECE estabilizador aplicado em compensador estático, 3-61DECS estabilizador aplicado em compensador série

controlável, 3-62DELO associação de elos CC, 3-64DERA Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), 3-66DEST estabilizador aplicado em RT, 3-69DEVT eventos, 3-70DFCM falha de comutação automática, 3-75DGTP dados gráficos de topologia de CDU, 3-76DLDN dados de associação de carga dinâmica ao seu modelo,

3-77DLMQ seleção das barras terminais dos grupos de máquina a

serem testados, 3-79DLOC localização remota de sinais, 3-81DLTC associação de OLTC ao respectivo modelo de controle,

3-83DMAQ associação de geração, 3-86DMCE compensador estático, 3-89DMCS compensador série controlável, 3-91DMCV controle de conversor, 3-95DMDG gerador, 3-103DMEL modelos de elos CC, 3-112DMOT motor/gerador de indução, 3-113DMTC modelo de controle de mudança de tap de

transformador em carga, 3-116DOPC Opções de Controle de Execução, 3-119DOS abertura de um DOS SHELL, 3-120DPLT variáveis armazenadas no arquivo de plotagem, 3-121DREL relé, 3-126DRGT regulador de tensão, 3-144DRGV regulador de velocidade, 3-145DSIM simulação, 3-146DTMQ dados referentes ao teste automático de reguladores de

máquinas, 3-147ETMQ executa teste automático de reguladores de máquinas,

3-149

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Índice ii

EXSI executa a simulação, 3-150FIM término da execução, 3-151INFO informações sobre cópia do programa, 3-152RELA relatório de saída e/ou monitoração, 3-153SNAP gravação/leitura de arquivo de snapshot, 3-154TITU título do caso em estudo, 3-155ULOG associação de unidades lógicas, 3-156

Comentárioscaracter (, 1-1

Compensador Estático (shunt)dados de entrada, 3-89modelo 01, 3-90representação, 1-6

Compensador Série Controlável (CSC)dados de entrada, 3-91modelo 01, 3-92modelo 02, 3-93representação, 1-7

Constantesalteração das, 3-59utilizadas no programa, 1-1

Contexto de Execução ANACDUcomo estabelecer, 3-1ordem recomendada para códigos de execução, 2-4

Contexto de Execução ANATEMcomo estabelecer, 3-2ordem recomendada para códigos de execução, 2-3

Controlador Definido pelo Usuário (CDU)blocos aritméticos, 3-16blocos comparadores, 3-25blocos de inicialização, 3-15blocos de interface, 3-19blocos de operadores lógicos, 3-26blocos dinâmicos e limitadores, 3-17blocos para amostragem e temporização, 3-29blocos para atraso, 3-28blocos para funções matemáticas, 3-30blocos seletores, 3-28blocos terminadores, 3-25dados de definição de parâmetros (DEFPAR), 3-35dados de definição de valores de variáveis (DEFVAL), 3-35dados de entrada, 3-11descrição dos tipos dos blocos, 3-16exemplos, 3-42formato dos dados de blocos, 3-12formato dos dados de identificação, 3-11funções envolvendo potências e logaritmos, 3-31funções não-lineares em geral, 3-32funções para inteiros, 3-32funções para sinal, 3-31funções trigonométricas e angulares, 3-30representação, 1-8

Controle de Conversordados de entrada, 3-95modelo 01, 3-96, 7-4modelo 02, 3-98, 7-5modelo 03, 3-99, 7-9

Controle de Mudança de Tap de Transformador em Cargamodelo 01, 3-117

Controles Automáticos de Geração (CAG)representação, 1-5

Controles Centralizados de Tensão (CCT)representação, 1-5

Cópia do programainformações sobre, 3-152

Critérios de Convergência, 1-1

D

Dados de Entradamáscara do formato dos dados, 1-1, 3-11para o programa, 1-1

Definição de Contextos de Execução, 2-2

Dependência com a FreqüênciaOpção FREQ, 8-2variação dos parâmetros dos elementos do sistema, 8-2

Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC, 7-1

DOS SHELLcomo abrir, 3-120

E

Elo CCoperação em modo ”high Mvar consumption”, 3-53representação, 1-6

Esquema iterativo adotado, A-3

Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)dados de entrada, 3-66formato dos dados, 3-67formato dos dados dos estágios, 3-68

Estabilizador Aplicado em Compensador Estáticodados de entrada, 3-61

Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controláveldados de entrada, 3-62modelo 01, 3-63representação, 1-7

Estabilizador Aplicado em Regulador de Tensãodados de entrada, 3-69modelo 01, 5-1modelo 02, 5-2modelo 03, 5-3modelo 04, 5-4modelo 05, 5-6modelo 06, 5-7modelo 07, 5-8modelo 08, 5-9modelo 09, 5-10modelo 10, 5-11modelo 11, 5-12modelo 12, 5-13representação, 1-5

Eventosdados de entrada, 3-70formato dos dados, 3-71

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Índiceiii

Execuçãoarquivos utilizados para, 9-1códigos de, 3-1códigos de execução, 2-1contexto ANACDU, 2-2contexto ANATEM, 2-2controle de, 2-1dados de entrada, 3-150dados de padrão para Opções de Controle de Execução, 3-119Definição de Contextos de Execução, 2-2descrição dos arquivos utilizados na, 9-2do programa, 9-1formato dos códigos e opções de controle, 2-5na versão Micro PC, 9-3opções de controle, 8-1Seqüência dos Códigos de Execução, 2-2

ExemplosAcesso a Arquivo Histórico de Fluxo de Potência, 3-4Alteração de Dados de Linhas CC, 3-50Alteração de Parâmetros de Cargas Funcionais, 3-9Associação de Carga Dinâmica, 3-78Associação de Compensador Estático e Estabilizador, 3-49Associação de Compensador Série Controlável e

Estabilizador, 3-56Associação de Controlador Não Específico, 3-51Associação de Controle Automático de Geração, 3-6Associação de Controle Centralizado de Tensão, 3-10Associação de Conversores, 3-54Associação de Geração, 3-88Associação de OLTC ao Respectivo Modelo de Controle, 3-85Associação de Unidades Lógicas, 3-157Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário, 3-42Emissão de Relatórios, 3-153Entrada de Dados de Associação de Elo CCAT ao respectivo

modelo, 3-65Entrada de Dados de Constantes de Controle do Programa, 3-

60Entrada de Dados de Curvas de Saturação Pré-definidas, 3-57Entrada de Dados de ERAC, 3-68Entrada de Dados de Evento, 3-74Entrada de Dados de Gerador de Indução, 3-115Entrada de Dados de Localização remota de sinais para CDU,

3-82Entrada de Dados de Modelo 1 de Compensador Estático, 3-

90Entrada de Dados de Modelo 1 de Controle de Mudança de

Tap de Transformador em Carga, 3-118Entrada de Dados de Modelo 1 de Estabilizador em

Compensador Série Controlável, 3-63Entrada de Dados de Modelo de Compensador Série

Controlável, 3-94Entrada de Dados de Modelo de Controle de Conversor CA-

CC, 3-102Entrada de Dados de Modelo de Elo CCAT, 3-112Entrada de Dados de Modelo de Estabilizador em Regulador

de Tensão, 3-69Entrada de Dados de Modelos de Gerador, 3-111Entrada de Dados de Modelos de Regulador de Tensão e

Excitatriz, 3-144Entrada de Dados de Modelos de Velocidade e Turbina, 3-145Entrada de Dados de Motor de Indução, 3-115Entrada de Dados de Opções de Controle de Execução, 3-119

Entrada de Dados de Relés de Sobfreqüência paraDesligamento de Gerador, 3-137

Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para Abertura deCircuito CA, 3-132

Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para Desligamentode Capacitor, 3-133

Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência paraDesligamento de Geração Eólica com Conexão Direta, 3-142

Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência paraDesligamento de Geração Eólica com Dupla Alimentação,3-143

Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência paraDesligamento de Geração, 3-141

Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência paraDesligamento de Motor de Indução, 3-140

Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Abertura deCircuito CA, 3-136

Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamentode Máquina de Indução, 3-138

Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamentode Reator, 3-134

Entrada de Dados de Simulação, 3-146Entrada de Dados de Variáveis para Plotagem, 3-125Execução da Simulação, 3-150Execução de Teste Automático de Reguladores de Máquinas,

3-149Gravação/restabelecimento de snapshot, 3-154Leitura de Arquivo de Modelos, 3-3Leitura de dados de alteração automática de cenário de carga /

geração / motor de indução, 3-47Limpeza de Dados do Caso na Memória, 3-5Título do Caso, 3-155

F

Filtragem na medição de freqüência de barra CA, 3-59, 3-67, 3-127

Fluxo de Potênciarestabelecimento e listagem de casos, 3-4

Fluxograma simplicado de solução, A-3

Formato do arquivo de plotagem, C-1

Formato dos Dados de EntradaModelo de Regulador de Tensão, 4-1Modelos de Estabilizadores Aplicado em RT, 5-1Modelos de Regulador de Velocidade, 6-1

Fornecimento de campos em branco na entrada de dados, 1-1

G

Geração eólicarepresentação, 1-6, 1-8, 3-113

Geradorbarra infinita, 3-104dados de entrada, 3-103modelo 01 - modelo clássico, 3-104modelo 02 - pólos salientes, 3-105modelo 03 - rotor liso, 3-108representação, 1-5

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Índice iv

I

Indutâncias de Linhas CCdados de entrada, 3-50

Inicializar Dados do Caso na Memóriacomo fazer, 3-5

L

Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU, G-1

Linguagem de Seleção, B-1

Localização remota de sinais para CDUdados de entrada, 3-81formato dos dados, 3-82

M

Máquinas de Indução convencionaisrepresentação, 1-6

Método de direto de solução da rede CA, A-2

Método de integração, A-1

Método trapezoidal implícito, A-1

Modelo de controle de mudança de tap de transformador emcargadados de entrada, 3-116

Modelos Armazenados Previamente em Arquivocomo fazer a leitura de, 3-3

Modelos de Elo CCdados de entrada, 3-112

Motor/Gerador de Induçãodados de entrada, 3-113

N

Número de série da cópia do programainformação sobre, 3-152

O

Opção+ opções fornecidas em mais de um registro, 8-180CO emissão de relatório no formato 80 colunas, 8-1CONT relatórios de forma contínua e ininterrupta, 8-1CONV ativa modo conversacional, 8-1DESV ativa a plotagem de desvios, 8-1ECHO faz ecoar na tela do computador mensagens de

ocorrência de eventos, 8-1FILE relatórios na unidade lógica #4, 8-1FREQ ativa variação dos parâmetros com a freqüência, 8-2GRAV gravação de arquivo snaphot, 8-2IMPR relatórios dos dados de entrada, 8-2INIC inicialização de todos os modelos de controle, 8-2INMX inicialização do instante inicial para determinação de

valores máximos e mínimos, 8-2LIST casos armazenados de fluxo de potência, 8-2

MD01 modelo 01 do Código de Execução ativado, 8-3MD02 modelo 02 do Código de Execução ativado, 8-3MD03 modelo 03 do Código de Execução ativado, 8-3MD04 modelo 04 do Código de Execução ativado, 8-3MD05 modelo 05 do Código de Execução ativado, 8-3MD06 modelo 06 do Código de Execução ativado, 8-3MD07 modelo 07 do Código de Execução ativado, 8-3MD08 modelo 08 do Código de Execução ativado, 8-3MD09 modelo 09 do Código de Execução ativado, 8-3MD10 modelo 10 do Código de Execução ativado, 8-3MD11 modelo 11 do Código de Execução ativado, 8-4MD12 modelo 12 do Código de Execução ativado, 8-4MD13 modelo 13 do Código de Execução ativado, 8-4MD14 modelo 14 do Código de Execução ativado, 8-4MD15 modelo 15 do Código de Execução ativado, 8-4MD16 modelo 16 do Código de Execução ativado, 8-4MD17 modelo 17 do Código de Execução ativado, 8-4MD18 modelo 18 do Código de Execução ativado, 8-4MD19 modelo 19 do Código de Execução ativado, 8-4MD20 modelo 20 do Código de Execução ativado, 8-4MD21 modelo 21 do Código de Execução ativado, 8-5MD22 modelo 22 do Código de Execução ativado, 8-5MD23 modelo 23 do Código de Execução ativado, 8-5MD24 modelo 24 do Código de Execução ativado, 8-5RBAR relatório de barras CA, 8-5RBCN relatório de barras selecionadas para modificação de

cenário de carga, 8-5RBER relatório de barras com cargas a serem aliviadas pelos

ERACs, 8-5RBLI relatório de blocos de inicialização de CDU, 8-5RCAR relatório de cargas, 8-6RCDU relatório do controlador definido pelo usuário, 8-6RCEN relatório de dados de modificação automática de

cenário, 8-6RCMT impressão de comentário do caso histórico de fluxo de

potência, 8-6RCSC relatório de compensadores série controláveis, 8-6RCTE códigos e constantes, 8-6RDIM relatório de limites máximos do programa, 8-7RDVP relatório parcial de convergência do processo iterativo

de solução, 8-6RDVT relatório total de convergência do processo iterativo de

solução, 8-7RERA relatório de dados de ERAC, 8-7REST caso de fluxo de potência, 8-7REST restabelecimento de arquivo snapshot, 8-7RGER relatório de barras de geração, 8-7RILH relatório de ilhamento do sistema, 8-7RLDC relatório de sistema CC, 8-8RLIN relatório de circuitos CA, 8-8RLOG relatório de eventos ocoriidos durante a simulação, 8-8RMON relatório das opções padrão de execução, 8-9RMOT relatório de barras de motor/gerador de indução, 8-8RMXG relatório de máximos e mínimos globais, 8-8RMXU relatório de máximos e mínimos do último intervalo de

simulação, 8-8ROPG condições operativas das máquinas geradoras, 8-9

P

Possíveis problemas de inicialização em CDU, H-1

Programa ANATEMconfiguração na Versão Micro PC, 9-3

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Índicev

Programa de plotagem PLOTGRAF, D-1configuração, D-1entrada de arquivos de dados, D-1execução, D-1plotagem dos gráficos, D-5seleção de variáveis a plotar, D-3

Proprietário da cópia do programainformações sobre, 3-152

R

Redirecionamento de entrada/saída padrãoversão micro, 9-4

Regras básicas para CDU, E-1

Regulador de Tensãodados de entrada, 3-144modelo 01, 4-1modelo 02, 4-2modelo 03, 4-3modelo 04, 4-4modelo 05, 4-5modelo 06, 4-7modelo 07, 4-9modelo 08, 4-10modelo 09, 4-11modelo 10, 4-12modelo 11, 4-13modelo 12, 4-15modelo 13, 4-17modelo 14, 4-18modelo 15, 4-19modelo 16, 4-20modelo 17, 4-21modelo 18, 4-23modelo 19, 4-25modelo 20, 4-27modelo 21, 4-28modelo 22, 4-29modelo 23, 4-30modelo 24, 4-31

Regulador de Tensão e Excitatrizrepresentação, 1-5

Regulador de Velocidadedados de entrada, 3-145modelo 01, 6-1modelo 02, 6-2modelo 03, 6-3modelo 04, 6-4modelo 05, 6-6modelo 06, 6-7modelo 07, 6-9

Regulador de Velocidade e Turbinarepresentação, 1-5

Relatóriodados de entrada, 3-153de saída, 1-1emissão de, 3-153formato 80 colunas, 3-153formato 80 ou 132 colunas, 3-153modo conversacional, 3-153

Relédados de entrada, 3-126dados de entrada do relé de impedância, 3-130, 3-131dados de entrada do relé de impedância em esquemas especiais

de proteção, 3-135dados de entrada do relé de sobrecorrente, 3-128dados de entrada do relé de sobrefreqüência, 3-137dados de entrada do relé de sobretensão, 3-132dados de entrada do relé de sobretensão de barra, 3-133dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para

desligamento de geração, 3-141dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para

desligamento de geração eólica com conexão direta, 3-142dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para

desligamento de geração eólica com máquina de induçãocom dupla alimentação, 3-143

dados de entrada do relé de subfreqüência, 3-127dados de entrada do relé de subfreqüência para desligamento

de motor de indução, 3-139dados de entrada do relé de subtensão, 3-129, 3-136dados de entrada do relé de subtensão de barra, 3-134dados de entrada do relé de subtensão para desligamento de

máquina de indução, 3-138modelo 01 - relé de subfreqüência, 3-127modelo 02 - relé de sobrecorrente, 3-128modelo 03 - relé de subtensão, 3-129modelo 04 - relé de impedância, 3-130modelo 05 - relé de impedância para detecção de oscilação

entre áreas, 3-131modelo 06 - relé de sobretensão, 3-132modelo 07 - relé de sobretensão de barra, 3-133modelo 08 - relé de subtensão de barra, 3-134modelo 09 - relé de impedância em esquemas especiais de

proteção, 3-135modelo 10 - relé de subtensão, 3-136modelo 11 - relé de sobrefreqüência, 3-137modelo 12 - relé de subtensão para desligamento de máquina

de indução, 3-138modelo 13 - relé de subfreqüência para desligamento de motor

de indução, 3-139modelo 14 - relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de

geração, 3-141modelo 15 - relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de

geração eólica com conexão direta, 3-142modelo 16 - relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de

geração eólica com máquina de indução com duplaalimentação, 3-143

representação, 1-7

Representação de blocos dinâmicos com função de transferênciacom ordem > 1, F-1

S

Saturaçãodados de entrada, 3-57gerador de pólos salientes, 3-106gerador de rotor liso, 3-109regulador de tensão modelo 01, 4-1regulador de tensão modelo 03, 4-3regulador de tensão modelo 12, 4-15regulador de tensão modelo 13, 4-17regulador de tensão modelo 18, 4-23regulador de tensão modelo 21, 4-28regulador de tensão modelo 24, 4-31

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Índice vi

Seqüência dos Códigos de Execução, 2-2

Simulaçãodados de entrada, 3-146independente da rede elétrica, 3-1

Sistemas de Controle de Elo CCNomenclatura, 7-1

T

Término da Execução, 3-151

Titulo do Caso em Estudocomo definir, 3-155

Tolerâncias, 1-1

Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)representação, 1-7, 3-83

Transformadores defasadoresrepresentação, 1-7, 3-83

U

UsuárioControlador Definido pelo Usuário (CDU), 3-11

V

Variáveis de Saída para Plotagemdados de entrada, 3-121

Versãoinformação sobre, 3-152Micro PC, 9-3

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Anexos

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede i

Procedimentos para Preparação de Casos de Simulação com Máquina deIndução Diretamente Conectada à Rede nos Programas ANAREDE e ANATEM

1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii

2. Procedimentos para Simulação Utilizando ANAREDE e ANATEM ............................................iii

2.1. Dados para obtenção do ponto de operação (ANAREDE) ......................................................iii

2.2. Dados para simulação de transitórios eletromecânicos (ANATEM).......................................iii

2.3. Eventos para alteração da velocidade do vento .......................................................................ix

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede ii

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Sistema teste: um gerador ligado a uma barra infinita através de uma reatância de 10% na base damáquina.

Base do sistema = 100 MVA

Base da máquina = 1 MVA

Exemplo

DCTE(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)BASE 100. TEPA .0001 TEPR .00019999DBAR(No) O TB( nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf) 101 Ger_Eolica 11000 104 2 Barra_Inf 1000 0. 110009999(DLIN(De) O (Pa)NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)( Bc)(Cn)(Ce)Ns 101 104 1 1000.9999

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iii

2. PROCEDIMENTOS PARA SIMULAÇÃO UTILIZANDO ANAREDE E ANATEM

2.1. Dados para obtenção do ponto de operação (ANAREDE)

a) Dados incluídos no arquivo “*.pwf”

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução

G - Número de identificação do grupo da máquina de indução

C - Carregamanto da máquina (%), sinal negativo para gerador

Rs - Resistência do estator (%)

Xs - Reatância do estator (%)

Xm - Reatância de magnetização (%)

Rr - Resistência do rotor (%)

Xr - Reatância do estator (%)

HPb - Potência base da máquina (hp)

Exemplo

Para uma máquina de 1MW gerando 960 kW temos:

DMOT(No) O (G)S(C) (U) ( Rs) ( Xs) ( Xm) ( Rr) ( Xr) (HPb) (T) (P) (B) 101 15-96 1 0.26 4.43 164. 0.31 3.46 1341.9999

2.2. Dados para simulação de transitórios eletromecânicos (ANATEM)

a) Dados incluídos no arquivo “*.stb”

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução

Mq - Número de identificação do grupo da máquina de indução

H - Constante de inércia da máquina (s)

M - Numero do modelo (2)

NCDU - Número do CDU

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iv

Exemplo

DMOT( Gerador eolico(No) Mq ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) (EXP ) M NCDU 101 15 3.5 2 01009999

Como opção do usuário, podem ser fornecidos ainda dados para utilização de relé de subtensão paramáquinas de indução:

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução monitoradopelo relé

Mq - Número de identificação do grupo da máquina de indução monitorado pelo relé

Ten - Tensão de ajuste do rele (pu), a partir deste valor a tensão é monitorada para atuação dorelé

Rel - Relação (%) entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste

Tre - Tempo para ordem de atuação do relé (s)

Tdj - Tempo de atuação do disjuntor (s)

M - Modo de operação do relé: M (apenas monitora) ou A (atua)

Exemplo

DREL MD12(Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M 101 15 0.70 110. 0.50 0.06 A9999

b) Dados que devem ser escritos no arquivo ‘TURBEOL1.CDU’

R_rot - Raio do rotor da turbina (m)

N_pol - Número de pólos do gerador

R_eng - Relação de engrenagem entre a turbina e o gerador (1:R_eng)

P_nom - Potência nominal do gerador (hp). Este valor deve ser o mesmo fornecido ao ANAREDEno campo (HPb) do código DMOT

Ro_ar - Densidade do ar (kg/m3)

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede v

Exemplo

DCDU(nc) ( nome cdu )0100 TURB_EOLICA1((EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3(( Dados do equipamento(EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #R_ROT 27.0 Raio do rotor (em metros)DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do geradorDEFPAR #R_ENG 69 Relacao de engrenagemDEFPAR #P_NOM 1341. Potencia nominal do gerador (em HP) ->( copiar do arquivo de dados utilizado( no ANAREDE

Além desses dados, é necessário fornecer o valor da velocidade do vento inicial. Esta velocidade écalculada através de um programa auxiliar (ver item c). Podem ser definidos ainda parâmetrosrelacionados com o modelo de turbulência no vento e parâmetros relacionados com uma lógica defrenagem da turbina quando a velocidade do vento supera um determinado valor máximo.

Exemplo

( Dados do vento((EFPAR (nome) ( valor )( Caso 01DEFPAR #VEN_0 11.67370949981981 Velocidade media do vento (em m/s)( ( valor obtido pelo utilitario de )( ( inicializacao )(DEFPAR #A0 -2.0 --+DEFPAR #A1 4.0 |DEFPAR #A2 2.0 |-- Parametros relacionados com aplicacaoDEFPAR #T1 2.0 | de turbulencia no ventoDEFPAR #T2 8.0 --+(( Velocidade de entrada e de parada por frenagem (cut-in, cut-out)(EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #V_MIN 3.0DEFPAR #V_MAX 25.0(( Dados para frenagem do rotor( Torque de frenagem = (k_fre) /(1 + s*t_fre)(EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #K_FRE 5.0DEFPAR #T_FRE 0.005(

c) Curva de desempenho da máquina e valor inicial de velocidade do vento

Um programa auxiliar foi desenvolvido para determinar a velocidade inicial do vento a partir dosdados da máquina.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede vi

Devem ser fornecidos ao programa os seguintes dados:

Ro_ar - Densidade do ar (kg/m3)

R_rot - Raio do rotor da turbina (m)

Lmin - Lambda mínimo, onde � = (�.R_rot)/(Velocidade do vento)

Slip - Valor do escorregamento (pu), fornecido pelo ANAREDE

R_eng - Relação de engrenagem entre a turbina e o gerador (1:R_eng)

N_pol - Número de pólos do gerador

F_cp_lambda - Curva de desempenho da máquina em função de �

Exemplo

% Dados ------------------------------------ Inicioro_ar = 1.225; % Densidade do ar (kg/m^3)r_rot = 27; % Raio do rotor (m)lmin = 2; % Menor lambdaslip = -0.0036263 % Caso 01r_eng = 69; % Relacao de engrenagensn_pol = 4; % Numero de polos

% Desempenho da maquina=> cp = funcao de lambdaf_cp_lambda=[ 2.30 0.00 2.50 0.05 3.10 0.10 3.75 0.15 4.00 0.175 4.1 0.20 4.5 0.25 4.75 0.3 5.1 0.35 5.5 0.375 5.75 0.4 6.2 0.425 6.9 0.45 7.8 0.47 9 0.45 10.5 0.425 12 0.40 13.8 0.35 15 0.3 16 0.25 17 0.2 17.5 0.15 18.5 0.1 19.5 0.05 21 0.0];

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede vii

% Dados ----------------------------------- Fim

Os pontos da função que descreve o desempenho da máquina são mostrados na Figura 1.

Figura 1 – Pontos fornecidos ao programa auxiliar

Utilizando um função de interpolação (spline), novos pontos são gerados pelo programa auxiliar(Figura 2).

Coe

fici

ente

de

Des

empe

nho

(Cp)

Coe

fici

ente

de

Des

empe

nho

(Cp)

λ

λ

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede viii

Figura 2 – Pontos gerados pelo programa auxiliar

A Figura 3 apresenta a comparação entre os pontos incialmente fornecidos e a curva obtidautilizando o programa auxiliar.

Figura 3 – Comparação entre os pontos fornecidos (asteriscos) e a função obtida através deinterpolação cúbica

Estes pontos devem ser incluídos no arquivo ‘TURBEOL1.CDU’

(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)0701 FUNCAO PONTOS LAMBDA CP 2.30 0.0000 2.55 0.0584 2.80 0.0842 3.05 0.0972 3.30 0.1148 3.55 0.1362 3.80 0.1525 4.05 0.1873 4.30 0.2293 4.55 0.2583 4.80 0.3097 5.05 0.3454 5.30 0.3625 5.55 0.3795 5.80 0.4043 6.05 0.4191 6.30 0.4287 6.55 0.4378 6.80 0.4466 7.05 0.4549

Coe

fici

ente

de

Des

empe

nho

(Cp)

λ

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede ix

7.30 0.4621 7.55 0.4674 7.80 0.4700 8.05 0.4693 8.30 0.4659 8.55 0.4607 8.80 0.4548 9.05 0.4489 9.30 0.4437 9.55 0.4391 9.80 0.4351 10.05 0.4313 10.30 0.4278 10.55 0.4243 10.80 0.4207 11.05 0.4169 11.30 0.4129 11.55 0.4087 11.80 0.4040 12.05 0.3990 12.30 0.3934 12.55 0.3874 12.80 0.3809 13.05 0.3739 13.30 0.3664 13.55 0.3585 13.80 0.3500 14.05 0.3410 14.30 0.3314 14.55 0.3210 14.80 0.3097 15.05 0.2975 15.30 0.2843 15.55 0.2711 15.80 0.2587 16.05 0.2480 16.30 0.2389 16.55 0.2289 16.80 0.2153 17.05 0.1954 17.30 0.1697 17.55 0.1457 17.80 0.1286 18.05 0.1167 18.30 0.1074 18.55 0.0980 18.80 0.0868 19.05 0.0742 19.30 0.0608 19.55 0.0473 19.80 0.0344 20.05 0.0226 20.30 0.0126 20.55 0.0051 20.80 0.0008(

2.3. Eventos para alteração da velocidade do vento

A velocidade do vento pode sofrer alterações em degrau, rampa, rajada ou turbulências.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede x

Exemplo

DEVT( Variacao na velocidade do vento((---- Degrau(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )GrUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)TCDU 1.0 0100 +1.0 0311TCDU 5.0 0100 -1.0 0311((---- Rajada(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )GrUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)(TCDU 1.0 0100 +1.0 0331((---- Rampa (aumento)(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )GrUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)(TCDU 1.0 0100 +1.0 0321(TCDU 11.0 0100 -1.0 0321((---- Rampa (diminuicao)(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )GrUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)(TCDU 1.0 0100 -1.0 0321(TCDU 11.0 0100 +1.0 0321((---- Turbulencia(Tp) (Tmp) (El)(Pa)Nc(Ex)(% )(ABS )GrUn(Bl)P( Rc )( Xc )( Bc )(Defas)(TCDU 1.0 0100 +1.0 0341(TCDU 16.0 0100 -1.0 03419999

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação i

Procedimentos para Preparação de Casos de Simulação com Máquina deIndução Duplamente Alimentada nos Programas ANAREDE e ANATEM

1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii

2. Programa ANAREDE.....................................................................................................................iv

3. Programa ANATEM – Determinação do Ponto Inicial ...................................................................v

4. Programa ANATEM – Preparação dos Arquivos.........................................................................viii

4.1 Arquivo TURBDFIM.CDU ....................................................................................................viii

4.2 Arquivo STB............................................................................................................................xii

4.3 Arquivo CONTDFIM.CDU....................................................................................................xiv

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação ii

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os procedimentos apresentados a seguir visam ilustrar o processo de representação do modeloDFIM nos programas ANAREDE e ANATEM. Um sistema teste é fornecido contendo os seguintesarquivos:

a) DFIM.SAV – arquivo histórico ANAREDE com três casos de um parque com 42unidades de 850 kW:

i) Parque com despacho de 35,0 MW (0,98 pu)

ii) Parque com despacho de 25,0 MW (0,70 pu)

iii) Parque com despacho de 12,5 MW (0,35 pu)

b) DFIM.XLS – planilha Excel utilizada no processo de inicialização do aerogerador

c) DFIM.STB – arquivo ANATEM com os dados da máquina e de execução

d) TURBDFIM.CDU – arquivo referente à turbina eólica e seu controle de posição pá

e) CONTDFIM.CDU – arquivo referente ao conversor e seus controles

Na Figura 1 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólicoque utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nosconversores é descrita em seguida. A Figura 2 apresenta o esquema geral simplificado doaerogerador.

+

-VC Conversor 2

Gerador deIndução

Conversor 1

Turbinaeólica

1

2

sX

tX

GG jQP +

ss jQP +

rr jQP +cscs jQP +

crcr jQP +

turbP

estator

rotorbobinado

eixomecânico

Figura 1 – Aproveitamento eólico utilizando gerador de indução com dupla alimentação.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação iii

Estratégia de Controle dos Conversores:

! Conversor 1 (conectado ao estator)

" Potência Ativa: controle da tensão no capacitor

" Potência Reativa: controle do fator de potência no conversor

! Conversor 2 (conectado ao rotor)

" Potência Ativa: controle de velocidade (escorregamento) da máquina

" Potência Reativa: controle da geração de potência reativa

• Q constante, V constante ou f.p. constante

Coeficiente deDesempenho

(Cp)

Controle dePosição da Pá(Pitch Control)

Variação deVelocidade

Variação dePotência

Gerador

TurbinaPmec

W

PeleMedida

Beta W

Velocidadedo Vento

Cp

Referênciade

Velocidade

Controle doConversor

Pele *

Pmáx

Qele *

Figura 2 – Esquema simplificado de controle do aerogerador.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação iv

2. PROGRAMA ANAREDE

Para obter o caso de fluxo de potência:

a) Nos dados da barra relativa à fazenda eólica fazer Pgen = Pmec;

b) Caso queira especificar a tensão da barra, usar tipo 1 (barra PV) e informar a tensão desejadae limites de reativo (o valor de Qgen será determinado pelo programa);

c) Caso queira especificar um certo fator de potência (cos φφφφ), usar tipo 0 (barra PQ) e informarQgen = tan φφφφ Pmec (o valor da tensão na barra será determinado pelo programa);

Obs.: Como os cálculos deste item não levam em consideração as perdas no gerador (estator e rotor)o valor de velocidade de vento necessária para suprir a potência terminal especificada será umpouco acima do valor calculado inicialmente.

Exemplo:DBAR(No) O TB( nome )G( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)( Bc)( Pl)( Ql)( Sh)(A(Vf)9016 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 110009017 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 110009999(

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação v

3. PROGRAMA ANATEM – DETERMINAÇÃO DO PONTO INICIAL

No processo de inicialização são utilizados os seguintes dados:

! Turbina: densidade do ar, raio da pá e relação de engrenagens;

! Gerador: freqüência nominal do estator, número de pólos e potência base;

! Sistema: potência total gerada e número de unidades;

! Curva de potência do aerogerador (P x Velocidade do Vento);

! Curva de referência de velocidade (P x w);

! Curva de desempenho da turbina (Cp x λλλλ).

Esses dados devem ser relacionados através da planilha DFIM.XLS, seguindo o esquema descrito aseguir. É importante notar que o procedimento deve ser feito a partir das as curvas (P x w) e(Cp x λλλλ) efetivamente utilizados no ANATEM (observar item 4.1).

Utilização da Planilha DFIM.XLS:

1. Preencher células em verde dos itens A, B e C com os dados necessários;

2. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxV para obter a velocidade dovento correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;

3. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxWref para obter a velocidade dereferência correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;

4. Utilizar os valores de Cp e λλλλ obtidos no item D na curva Cpxλλλλ para obtenção da posiçãoinicial da pá (ângulo ββββ);

5. Utilizar os valores de λλλλ e ββββ no CDU correspondente ao modelo da turbina (TURBDFIM) eo valor de escorregamento (s) no arquivo STB (comando DDFM).

A. Dados da turbina eólica

Grandeza Descrição Unidade Valor

ρar Densidade do ar Kg/m3 1.225

Rr Raio das pás m 29

Re Relação de engrenagens (ωg/ωt) -------- 74.5

B. Dados do gerador

Grandeza Descrição Unidade Valor

f0 Freqüência nominal do estator Hz 60

Np Número de pólos da máquina -------- 4

kW 850Pbger Potência base do gerador (1 unid.)

HP 1140

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação vi

C. Dados do sistema

Grandeza Descrição Unidade Valor

P total Potência total MW 35

N un Número de unidades -------- 42

kW 833.33P un Potência em cada unidade

pu 0.9804

D. Dados verificados nas curvas PxV e PxWref

Grandeza Descrição Unidade Valor

V Velocidade do vento m/s 11.50

Wref Velocidade de referência pu 1.08

E. Valores Calculados

Cp coeficiente de desempenho -------- 0.3386

λ "tip ratio" -------- 6.8908s Escorregamento % -8.0000

A Figura 3 ilustra o procedimento de obtenção do valor inicial da posição da pá (β) a partir dascurvas (P x Velocidade do Vento), (P x w) e (Cp x λλλλ).

PANAREDE

V elocidade de R eferência

0.560.600.640.680.720.760.800.840.880.920.961.001.041.081.12

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1

P o tê n c ia (p u )

P x Wref

P

P x V

050

100150200250300350400450500550600650700750800850900

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

V e lo c id a d e d o V e n to (m / s )

P x V

W

V

Cp

V

P

Figura 3 – Obtenção do valor inicial da posição da pá.

Para um determinado ponto de operação, os dados utilizados na planilha e as relações entre elesdevem fornecer valores únicos de escorregamento (s), relação da velocidade na ponta da pá (λλλλ) eposição de pá (ββββ). Estes valores devem ser utilizados nos arquivos:

! TURBDFIM.CDU (no CDU referente ao modelo da turbina)

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação vii

" Ângulo da pá (#BetaV)

" Relação de velocidade na ponta da pá (#Lmb)

Exemplo:

(nc) ( nome cdu )0100 TURB_EOLICA1((( Caso 01 - Despacho de 35 MW(( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda((EFPAR (nome) ( valor )( s= -8.00 Cp= 0.3386 lambda= 6.891 vento= 11.5 Beta= 5.5DEFPAR #Lmb 6.891(( Estabelecer o valor de BetaV como sendo o valor inicial de beta (posicao do( pitch)( Obs.: O canal de controle de compensacao de pitch por variacao de potencia( esta desativado (verificar bloco 1250),(DEFPAR #BetaV 5.5((

! DFIM.STB (nos dados de cada máquina com dupla alimentação – DDFM)

" Escorregamento (slip)

Exemplo:

DDFM((No) (G (P) (Q) (Un (Mg) (Mt)u(Mc)u(Xvd )(Nb) ( Slip ) R I(( Caso 01 - 35 MW(9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 29017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2((9999

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação viii

4. PROGRAMA ANATEM – PREPARAÇÃO DOS ARQUIVOS

4.1 Arquivo TURBDFIM.CDU

Neste arquivo devem ser fornecidos os dados específicos do equipamento a ser utilizado emconformidade com os utilizados no item 3.

a) Fornecer os dados: ρρρρar , Rr , Np e Re ( parâmetros #RO_AR, #R_ROT, #N_POL e #R_ENGrespectivamente).

Exemplo:

(EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3(( Dados do equipamento(EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do geradorDEFPAR #R_ENG 74.5 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)

b) Fornecer o valor de λλλλ e de ββββ obtidos no processo de inicialização.

Exemplo:

(nc) ( nome cdu )0100 TURB_EOLICA1((( Caso 01 - Despacho de 35 MW(( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda((EFPAR (nome) ( valor )( s= -8.00 Cp= 0.3386 lambda= 6.891 vento= 11.5 Beta= 5.5DEFPAR #Lmb 6.891(( Estabelecer o valor de BetaV como sendo o valor inicial de beta (posicao do( pitch)( Obs.: O canal de controle de compensacao de pitch por variacao de potencia( esta desativado (verificar bloco 1250),(DEFPAR #BetaV 5.5((

c) Fornecer a curva Cp x λλλλ x beta. Nas figuras a seguir são apresentadas as curvas utilizadas nosistema exemplo. Estas curvas foram obtidas a partir dos pontos da curva de desempenhooriginal. Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBDFIM.CDU) a partir do bloco0903.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação ix

Figura 4 – Curva de desempenho da turbina.

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação x

Figura 5 – Detalhe da curva de desempenho da turbina.

d) Fornecer a curva (P x w), de referência de velocidade para operação (curva de speedsetpoint).

Exemplo:

( Dados para curva Pxw(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)( Pm-pu Wmt-pu(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)(1025 LEDLAG Pt Pt1 1.0 1.0 1.1025 GANHO Pt Pt1 1.0(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)1030 FUNCAO PONTOS Pt1 WrREF1 0.00 0.5999 0.11 0.60 0.12 0.67 0.18 0.73 0.24 0.80 0.28 0.87 0.35 0.93 0.41 1.00 0.53 1.0799 1.00 1.0800((nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)1031 ENTRAD W_ERR1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX1033 SOMA +WrREF1 WrREF2 +W_ERRL WrREF2(

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xi

(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0(1035 GANHO WrREF2 WrREF 1.0(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )(DEFVAL VAR WrREF WrREF1((nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)1040 EXPORT CDU WrREF

Observações:

1) Os blocos 1025 e 1035 permitem a inclusão de constantes de tempo. Os valores devem serpreenchidos de acordo com o esquema de controle utilizado. No caso de análise dedistúrbios no vento, a constante de tempo no bloco 1035 deve ser nula. Para análise decurtos, a constante deve ser igual a 5 segundos.

2) O bloco 1040 exporta a variável a ser utilizada no controle do conversor. Esta informaçãoestá vinculada ao comando DLOC (arquivo DFIM.STB) e ao parâmetro #LOCM (arquivoCONTDFIM.CDU).

3) Observar que a entrada dos pontos é feita através de uma função, de forma que não deveexistir mais de um valor de potência para o mesmo valor de velocidade. Por exemplo, nocaso onde a potência varia entre 0.53 pu e 1.00 pu para o valor de 1.08 pu de velocidade, aentrada dos últimos pontos deve ser a seguinte:

( 0.53 1.0799 1.00 1.0800(

1.00

ref

0.6000

0.5999

1.0799

1.0800

Ppu

0.530.111.00

ref

0.6000

1.0800

Ppu

0.530.11

Figura 6 – Exemplo de tratamento da curva de speed setpoint.

4) Devido a aproximação realizada no cálculo da função pontos, podem ocorrer problemas nainicialização. O bloco 1032 limita a variação dos valores a serem calculados de acordocom os parâmetros #WERMN e #WERMX. Caso a variação entre a curva fornecida e ovalor calculado no processo de inicialização seja maior do a tolerência estabelecida (nocaso exemplo 0,001) o programa acusará o erro.

Exemplo:

( Dados para curva Pxw(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xii

1031 ENTRAD W_ERR1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX1033 SOMA +WrREF1 WrREF2 +W_ERRL WrREF2((nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0

--------------

( Erro da curva de referencia de velocidade (Px Wref)((EFPAR (nome) ( valor )DEFPAR #WERMN -0.001DEFPAR #WERMX +0.001

4.2 Arquivo STB

a) Fornecer os dados do modelo de gerador eólico do tipo máquina de indução com duplaalimentação (código DMDF).

Exemplo:

((=======================================================================( DADOS DE MODELO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO(=======================================================================DMDF(( No -> Numero de identificacao do modelo( Rs -> Resistencia do estator, em %( Xs -> Reatancia do estator, em %( Xm -> Reatancia de magnetizacao, em %( Rr -> Resistencia do rotor, em %( H -> Constante de inercia do conjunto gerador/turbina, em s( D -> Amortecimento( HPb -> Potencia base de 1 unidade, em HP( Xtrf -> Reatancia do transformador do conversor ligado ao estator, em %( Strf -> Potencia base do transformador do conversor ligado ao estator, em MVA((No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf) 11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.39999(

b) Fornecer no arquivo STB os dados de associação de gerador eólico do tipo máquina deindução com dupla alimentação aos respectivos modelos (código DDFM). Observar que o valorde escorregamento a ser utilizado de ser aquele calculado no processo de inicialização.

Exemplo:

((=======================================================================( DADOS DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO E ASSOCIACAO AOS( RESPECTIVOS MODELOS(=======================================================================DDFM(( No -> Numero de identificacao da barra terminal( G -> Numero de identificacao de grupo de maquina ligado na barra( P -> Fator de participacao de potencia ativa relativa ao grupo (em %)

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xiii

( ( distribuicao de pot. ativa entre os grupos ligados na mesma barra )( ( default: 100% )( Q -> Fator de participacao de potencia reativa relativa ao grupo (em %)( ( distribuicao de pot. reativa entre os grupos ligados na mesma barra )( ( default: 100% )(( Un -> Numero de unidade do grupo de maquinas de inducao duplamente( alimentadas, ligadas na barra( Mt -> Modelo CDU para turbina eolica( Mc -> Modelo CDU para controle dos conversores(( Xvd, Nb -> Utilizados para controle de tensao remoto se for usada( importacao de sinal do tipo VDFM(( Slip -> Valor inicial de escorregamento( OBS: Os valores de Un (numero de unidades geradoras) e de Slip( (escorregamento) utilizados devem estar coerentes com a( potencia terminal despachada na barra terminal (fluxo de potencia),( conforme determinado na planilha EXCEL DFIM.XLS. Se isto nao( for feito o controle da maquina tentara' manter o valor inicial de( Lambda ("tip ratio") calculado no CDU, supondo ser este o valor( relativo ao ponto de eficiencia maxima (Cp max ).(( R -> Define eixos de referencia para variaveis de controle do( conversor ligado ao rotor :( 1 = eixo q orientado na direcao do fasor da tensao terminal Vs( 2 = eixo d orientado na direcao do fluxo do estator lambda_s(( OBS: As referencia de eixo tipos 1 e 2 sao identicas se a resistencia( do estator da maquina for nula. Usar preferencialmente referencia( tipo 2.(( I -> Define tipo de inicializacao :( 1 = controle de tensao pelo conversor ligado ao estator e( da corrente Id do rotor em valor nulo (Id=0)( 2 = controle de tensao pelo conversor ligado ao rotor e( conversor ligado ao estator com fator de potencia( unitario ( Qc=0 )( OBS: Nao usar inicializacao tipo 2 pois o modelo de CDU ate' agora( desenvolvido para controle dos conversores requer inicializacao( do tipo 1 .((No) (G (P) (Q) (Un (Mg) (Mt)u(Mc)u(Xvd )(Nb) ( Slip ) R I(( Caso 01 - 35 MW(9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 29017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2(( Caso 02 - 25 MW((9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2(9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2(( Caso 03 - 12.5 MW((9016 15 100 100 42 11 100u 121u 7.00 2 2(9017 15 100 100 42 11 101u 122u 7.00 2 2(9999(9999

Observações

1) Referência de eixos tipo 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da máquina for nula.Usar preferencialmente referência tipo 2;

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xiv

2) O tipo de inicialização número 2 é o default;

3) Os valores de Un (número de unidades geradoras) e de slip (escorregamento) utilizadosdevem estar coerentes com a potência terminal despachada na barra terminal (fluxo depotência), conforme determinado no processo de inicialização.

c) Fornecer no arquivo STB os dados do local de medição que especifica o bloco EXPORT doCDU da turbina eólica (arquivo TURBDFIM.CDU) de onde vem o sinal de referência develocidade para o CDU de controle da máquina (arquivo DFIM.CDU). Caso os CDUs sejamduplicados (para representar grupos diferentes de máquina duplamente alimentada) deverá sercriado um local de medição para o sinal de referência de velocidade de cada grupo.

Exemplo:(((=======================================================================( LOCAIS DE MEDICAO(=======================================================================DLOC( Sinal de referencia de velocidade do controle da maquina (CDU 121 e 122),( calculado no modelo de turbina (CDU 100 e 101).(lc) (tipo)(el)(pb)nc(ex)mq(bl)5000 CDU 100 1040 ( WrREF )5001 CDU 101 1040 ( WrREF )9999((

4.3 Arquivo CONTDFIM.CDU

No modelo CDU para controle dos conversores (arquivo CONTDFIM.CDU) acertar os dadosrelativos ao equipamento :

i) Dados gerais;

ii) Valores dos ganhos e limites das malhas de controle;

iii) Dados da proteção de crowbar.

Observações:

i) Os dados foram definidos supondo um equipamento com as seguintes características:

• Tensão CA nominal no estator = 600Vef-φφ

• Tensão CA nominal no rotor = 600Vef-φφ

• Capacitor CC : capacitância=5000µF / tensão CC nominal = 1 kV

• Conversores : potência nominal = 300kVA / tensão CA nominal = 600Vef-φφ

• Transformador do conversor ligado ao estator: Xt = 5 % / Vbsec = 600 Vef-φφ /Sbase = 300 kVA

ii) Os ajustes de controle adotados referem-se a estes dados;

iii) O valor do parâmetro #LOCM refere-se ao número do local de medição (definido nocomando DLOC no arquivo STB) que especifica o bloco EXPORT do CDU da turbinaeólica (arquivo TURBDFIM.CDU) de onde vem o sinal de referência de velocidade. Este

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xv

parâmetro deve ser ajustado caso os CDUs sejam duplicados para representar gruposdiferentes.

Na Figura 7 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólicoque utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nosconversores é descrita em seguida.

+

-VC Conversor 2

Gerador deIndução

Conversor 1

Turbinaeólica

1

2

sX

tX

GG jQP +

ss jQP +

rr jQP +cscs jQP +

crcr jQP +

turbP

estator

rotorbobinado

eixomecânico

Figura 7 – Aproveitamento eólico utilizando gerador de indução com dupla alimentação.

a) Estratégia de Controle dos Conversores

! Conversor 1 (conectado ao estator)

" Potência Ativa: controle da tensão no capacitor

" Potência Reativa: controle do fator de potência no conversor

! Conversor 2 (conectado ao rotor)

" Potência Ativa: controle de velocidade (escorregamento) da máquina

" Potência Reativa: controle da geração de potência reativa

• Q constante, V constante ou f.p. constante

A Figura 8 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao estator damáquina (Conversor 1). Neste conversor, a componente Vd é usada para controlar a tensão nocapacitor (Figura 9). A Componente Vq da tensão (Figura 10) é usada para controlar no valorzero (Qref=0) a potência reativa drenada por ele do estator da máquina (conversor com fator depotência unitário).

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xvi

.

1 V

eixo q

eixo d

Ref. do sistema

Figura 8 – Eixos de Referência para o Controle do Conversor 1

Vd1+ +s

KK

1d1d

IP +

-

Vc

fT s1

1

+

Vc ref

Figura 9 – Componente Vd da tensão do conversor

Vq1

+-

+

Qcs

QrefS

KK

1q1q

IP +

Figura 10 – Componente Vq da tensão do conversor 1

Valores Utilizados:(----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 121 DFIM_CONTROL(----------------------------------------------------------------------(--------------------------------(( CONVERSOR 1 (estator)(( canal de potencia ativaDEFPAR #KId1 50.DEFPAR #KPd1 5.(( canal de potencia reativaDEFPAR #KIq1 100.0DEFPAR #KPq1 0.05

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xvii

(( limitacao de correnteDEFPAR #I1mx 2.00(--------------------------------

A Figura 11 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao rotor damáquina (Conversor 2). Neste conversor, a componente Iq da corrente do rotor (Iqr=Iq2, Figura12) é usada para controlar a velocidade do rotor. A componente Id da corrente do rotor (Idr=Id2,Figura 13) é usada para controlar a tensão terminal, o fator de potência ou a geração de potênciareativa.

.

1 V

eixo q

eixo d

sλRef. do sistema

Figura 11 – Eixos de Referência para o Controle do Conversor 2

+

+-s

KK

ww

IP +

Te max

Vq2

ω ref

ω r

Te max

Te min Te min

+

+Te ref Pref

pT s 1

1

+

Pmax & (dP/dt)max

Pmin & (dP/dt)min

N

D

÷+

+

+

+-

Pord

Pord

Ps

s

KK

2q2q

IP +

Iq2 max Iq2 max

Iq2 min Iq2 min

+

Iq2

+

-s

KK

3q3q

IP +

Vq2 max Vq2 max

Vq2 min Vq2 min

Iq2 ref

Figura 12 – Componente Iq da corrente do rotor (Iqr=Iq2)

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xviii

++

-

s

KK

vv

IP +

Qs max

Vd2

Qs min

+

+-

Qord

Qord

Qs

s

KK

2d2d

IP +

Id2 max Id2 max

Id2 min Id2 min

+

Id2

+

- s

KK

3d3d

IP +

Vd2 max Vd2 max

Vd2 min Vd2 min

Qs min

Qs max

V1

Vref

Id2 ref

Figura 13 – Componente Id da corrente do rotor (Idr=Id2)

Valores Utilizados:(----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 121 DFIM_CONTROL(----------------------------------------------------------------------(--------------------------------( CONVERSOR 2 (rotor)(( canal de potencia ativa(( Localizacao remota da referencia WrREFDEFPAR #LOCM 5000(DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidadeDEFPAR #KPw 14.70(DEFPAR #TRmn 0.0DEFPAR #TRmx 2.0((EFPAR (npar) ( valpar )DEFPAR #Tp 0.07DEFPAR #PMAX 1.0DEFPAR #PMIN 0.0DEFPAR #DPDTN 0.5DEFPAR #DPDTX 0.2(DEFPAR #DPDTN 1e10(DEFPAR #DPDTX 1e10(DEFPAR #KIq2 150.00DEFPAR #KPq2 1.00DEFPAR #Iq2mn -10.00DEFPAR #Iq2mx 10.00(DEFPAR #KIq3 30.00DEFPAR #KPq3 0.20DEFPAR #Vq2mn -2.00DEFPAR #Vq2mx 2.00

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xix

((( canal de potencia reativa(DEFPAR #Q2MOD 1( Modo de controle de tensao:( 1 - controle da tensao da barra terminal( 2 - controle da geracao de potencia reativa( 3 - controle do fator de potencia da maquina(DEFPAR #Kest 1.E-10DEFPAR #KIv 300.DEFPAR #KPv 1.00DEFPAR #QRmin -1.00DEFPAR #QRmax 1.00(DEFPAR #KId2 300.00DEFPAR #KPd2 1.000DEFPAR #Id2mn -10.00DEFPAR #Id2mx 10.00(DEFPAR #KId3 30.00DEFPAR #KPd3 0.200DEFPAR #Vd2mn -2.00DEFPAR #Vd2mx 2.00(((EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado((--------------------------------

b) Atuação da proteção de crowbar

Para a atuação do crowbar, podem ser observadas as seguintes grandezas:

• Tensão na barra terminal (Vt);

• Tensão no capacitor (Vc);

• Corrente no estator (Is);

• Corrente no rotor (Ir).

O crowbar será ativado sempre que ao menos uma das seguintes condições forem atendidas:

• Vt < VtmnP ou

• Vc > VcmxP ou

• Is > IsmxP ou

• Ir > IrmxP

Para desativação, todas as condições deverão ser atendidas:

• Vt > VtmnD e

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xx

• Vc < VcmxD e

• Is < IsmxD e

• Ir < IrmxD

Além desses parâmetros, o tempo de atuação do crowbar é limitado por valores mínimo emáximo pré-estabelecidos. A proteção atuará por um tempo minimo #TDmn. Caso TD < #TDmxo "reset" da proteção só ocorrerá se as condições de tensão e corrente monitoradas permitirem.Caso TD > #TDmx o "reset" da protecao será incondicional e ela nao mais atuará,independentemente das condições de tensão e corrente monitoradas. O valor da resistência a serinserida (RC1, RC2 e RC3) e o instante de inserção de cada uma (TC1, TC2 e TC3) tambémdevem ser fornecidos.

Parâmetros para atuação do crowbar:(----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 121 DFIM_CONTROL(----------------------------------------------------------------------(--------------------------------( CROWBAR(( Os valores dos parametros de "pick-up" e de "drop-out" devem( respeitar as seguintes relacoes abaixo para que possa haver( ativacao e desativacao( #VtmnP < #VtmnD( #VcmxP > #VcmxD( #IsMxP > #IsMxD( #IrMxP > #IrMxD(( limites para ativacao ("pick-up")DEFPAR #VtmnP 0.500 - Tensao minima na barra terminalDEFPAR #VcmxP 1.100 - Tensao maxima no capacitorDEFPAR #IsMxP 1.5e10 - Corrente maxima no estatorDEFPAR #IrMxP 1.5e10 - Corrente maxima no rotor(( limites para desativacao ("drop-out")DEFPAR #VtmnD 0.900 - Tensao minima na barra terminalDEFPAR #VcmxD 1.010 - Tensao maxima no capacitorDEFPAR #IsMxD 1.e10 - Corrente maxima no estatorDEFPAR #IrMxD 1.e10 - Corrente maxima no rotor(( Resistencia de CROWBAR e instante de atuacaoDEFPAR #RC0 0.3000DEFPAR #RC1 0.3001DEFPAR #RC2 0.3002(DEFPAR #TC1 0.200DEFPAR #TC2 0.250DEFPAR #TC3 0.260(( Tempos minimo e maximo de atuacaoDEFPAR #TDmn 0.050DEFPAR #TDmx 0.260((--------------------------------

Parâmetros do Controle (completo):(----------------------------------------------------------------------(nc) ( nome cdu ) 121 DFIM_CONTROL

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Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxi

(----------------------------------------------------------------------((----------------------------------------------------------------------(EFPAR (npar) ( valpar )(----------------------------------------------------------------------( CONSTANTES E BASES(DEFPAR #Kf1 .779696801DEFPAR #VbCA1 0.60(DEFPAR #Kf2 .779696801DEFPAR #VbCA2 0.60(DEFPAR #VbCC 1.0DEFPAR #PbCC 0.3(DEFPAR #Mmx 1.0((--------------------------------( CONVERSOR 1 (estator)(( canal de potencia ativaDEFPAR #KId1 50.DEFPAR #KPd1 5.(( canal de potencia reativaDEFPAR #KIq1 100.0DEFPAR #KPq1 0.05(( limitacao de correnteDEFPAR #I1mx 2.00(((EFPAR #Tc1 0.002 <-- desabilitado((--------------------------------( CONVERSOR 2 (rotor)(( canal de potencia ativa(( Localizacao remota da referencia WrREFDEFPAR #LOCM 5000(DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidadeDEFPAR #KPw 14.70(DEFPAR #TRmn 0.0DEFPAR #TRmx 2.0((EFPAR (npar) ( valpar )DEFPAR #Tp 0.07DEFPAR #PMAX 1.0DEFPAR #PMIN 0.0DEFPAR #DPDTN 0.5DEFPAR #DPDTX 0.2(DEFPAR #DPDTN 1e10(DEFPAR #DPDTX 1e10(DEFPAR #KIq2 150.00DEFPAR #KPq2 1.00DEFPAR #Iq2mn -10.00DEFPAR #Iq2mx 10.00(DEFPAR #KIq3 30.00DEFPAR #KPq3 0.20DEFPAR #Vq2mn -2.00DEFPAR #Vq2mx 2.00((

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CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia ElétricaANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V09-03/05 - Manual do Usuário

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxii

( canal de potencia reativa(DEFPAR #Q2MOD 1( Modo de controle de tensao:( 1 - controle da tensao da barra terminal( 2 - controle da geracao de potencia reativa( 3 - controle do fator de potencia da maquina(DEFPAR #Kest 1.E-10DEFPAR #KIv 300.DEFPAR #KPv 1.00DEFPAR #QRmin -1.00DEFPAR #QRmax 1.00(DEFPAR #KId2 300.00DEFPAR #KPd2 1.000DEFPAR #Id2mn -10.00DEFPAR #Id2mx 10.00(DEFPAR #KId3 30.00DEFPAR #KPd3 0.200DEFPAR #Vd2mn -2.00DEFPAR #Vd2mx 2.00(((EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado((--------------------------------( CROWBAR(( limites para ativacao ("pick-up")DEFPAR #VtmnP 0.500 - Tensao minima na barra terminalDEFPAR #VcmxP 1.100 - Tensao maxima no capacitorDEFPAR #IsMxP 1.5e10 - Corrente maxima no estatorDEFPAR #IrMxP 1.5e10 - Corrente maxima no rotor(( limites para desativacao ("drop-out")DEFPAR #VtmnD 0.900 - Tensao minima na barra terminalDEFPAR #VcmxD 1.010 - Tensao maxima no capacitorDEFPAR #IsMxD 1.e10 - Corrente maxima no estatorDEFPAR #IrMxD 1.e10 - Corrente maxima no rotor(( Resistencia de CROWBAR e instante de atuacaoDEFPAR #RC0 0.3000DEFPAR #RC1 0.3001DEFPAR #RC2 0.3002(DEFPAR #TC1 0.200DEFPAR #TC2 0.250DEFPAR #TC3 0.260(( Tempos minimo e maximo de atuacaoDEFPAR #TDmn 0.050DEFPAR #TDmx 0.260((--------------------------------( SISTEMA CC(DEFPAR #Cap 5000.E-6 <-- Valor Tipico DigSilentDEFPAR #Vc(0) 1.0DEFPAR #Vcmx 1.5DEFPAR #Tf1 0.003DEFPAR #TdesC 1.E10((--------------------------------