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PROPOSTA DA ADMINISTRAO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINRIA, A SER REALIZADA
DIA 2 DE JULHO DE 2015, S 10:00hs, CONFORME EDITAL DE CONVOCAO
ANEXOS
7
ANEXO I
AUMENTO DE CAPITAL
Em cumprimento ao Artigo 14 da ICVM 481, a Companhia apresenta, abaixo, esclarecimentos
acerca da proposta do aumento de capital a ser deliberado na Assembleia:
1. Informar valor do aumento e do novo capital social
O Aumento de Capital Privado ser no valor mnimo de R$2.000.000.000,10 (dois bilhes de
reais e dez centavos) e mximo de R$3.650.000.000,10 (trs bilhes, seiscentos e cinquenta
milhes de reais e dez centavos), mediante a emisso para subscrio privada de, no mnimo,
13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e
trezentas e trinta e quatro) e, no mximo, 24.333.333.334 (vinte e quatro bilhes, trezentas e
trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) aes
ordinrias, escriturais, sem valor nominal, ao preo de emisso de R$0,15 (quinze centavos de
real) por ao, fixado nos termos do Art. 170, 1, inciso III, da Lei das Sociedades por Aes.
Assumindo que o valor mnimo do Aumento de Capital Privado descrito acima seja
subscrito, aps a concluso do Aumento de Capital Privado, o capital social da Companhia
passar a ser de R$6.711.337.094,06 (seis bilhes, setecentos e onze milhes, trezentos e
trinta e sete mil e noventa e quatro Reais e seis centavos), dividido em at 14.173.439.441
(quatorze bilhes, cento e setenta e trs milhes, quatrocentos e trinta e nove mil e
quatrocentas e quarenta e uma) aes ordinrias, escriturais, sem valor nominal.
Assumindo que o valor mximo do Aumento de Capital Privado descrito acima seja
subscrito, aps a concluso do Aumento de Capital Privado, o capital social da Companhia
passar a ser de R$8.361.337.094,06 (oito bilhes, trezentos e sessenta e um milhes,
trezentos e trinta e sete mil e noventa e quatro Reais e seis centavos), dividido em at
25.173.439.441 (vinte e cinco bilhes, cento e setenta e trs milhes, quatrocentos e trinta e
nove mil, quatrocentas e quarenta e uma) aes ordinrias, escriturais, sem valor nominal.
2. Informar se o aumento ser realizado mediante: (a) converso de debntures em aes;
(b) exerccio de direito de subscrio ou de bnus de subscrio; (c) capitalizao de lucros
ou reservas; ou (d) subscrio de novas aes
O Aumento de Capital Privado ser realizado mediante a subscrio de novas aes, sendo
admitida a integralizao em (a) dinheiro, (b) bens ou (c) crditos, de acordo com as etapas
descritas no item 3 abaixo.
3. Explicar, pormenorizadamente, as razes do aumento e suas consequncias jurdicas e
econmicas
Justificativa do Aumento de Capital Privado
8
3.1 Antecedentes Financeiros e Recuperao Judicial da Companhia
Em decorrncia de problemas operacionais e regulatrios que afetaram os caixas das
sociedades operacionais controladas pela Companhia, esta viu seu endividamento crescer
significativamente nos anos de 2013 e 2014, tendo celebrado em 22 de setembro de 2014 com
seus principais credores financeiros um acordo para suspender, at 21 de novembro de 2014,
a amortizao e o pagamento de juros de operaes financeiras contratadas pela Companhia e
suas subsidirias (Standstill Agreement).
Contudo, em virtude (i) da no revalidao do Standstill Agreement; e (ii) de no ter sido
alcanado um acordo entre a Companhia e as instituies financeiras na implementao do
plano de estabilizao da Companhia visando ao fortalecimento da estrutura de capital e
medidas para reperfilamento das dvidas financeiras da Companhia, no houve alternativa
Companhia a no ser ajuizar o pedido de recuperao judicial em 9 de dezembro de 2014
(Recuperao Judicial).
Em 30 de abril de 2015, o Plano de Recuperao Judicial foi aprovado pelos credores
detentores de 81,47% (oitenta e um vrgula quarenta e sete por cento) do total de crditos
detidos contra a Companhia e a JV, vindo a ser homologado pelo Juzo da 4 Vara Empresarial
da Comarca do Rio de Janeiro em 12 de maio de 2015.
Em 31 de maro de 2015, a dvida bruta (no consolidada) da Companhia totalizava
R$2.433.590.464,41 (dois bilhes, quatrocentos e trinta e trs milhes, quinhentos e noventa
mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e quarenta e um centavos), totalmente
concentrada em financiamentos de curto prazo.
Nos ltimos 12 meses, as aes da Companhia caram 87,7% (oitenta e sete vrgula sete por
cento), e tanto o Ibovespa quanto o IEE subiram 1,5% (um vrgula cinco por cento) e 10,7%
(dez vrgula sete por cento), respectivamente.
A realizao do Aumento de Capital Privado etapa essencial para a implementao do
Plano de Recuperao Judicial, a preservao da Companhia e a retomada da sua estabilidade
financeira. Apesar de a Companhia possuir diversos projetos com elevado potencial de gerao
de valor para seus acionistas, para que este potencial se concretize e a Companhia se recupere
da crise econmico-financeira que culminou no pedido de Recuperao Judicial, necessrio
que a Companhia reestruture o seu capital por meio da implementao do presente Aumento
de Capital Privado.
3.2 Principais Pontos do Plano de Recuperao Judicial
Alm de contemplar o Aumento de Capital Privado, o Plano de Recuperao Judicial
estabelece os seguintes passos no que tange ao endividamento junto aos Credores
Quirografrios, que representam mais de 99% (noventa e nove por cento) do passivo total
submetido aos efeitos da Recuperao Judicial:
9
(i) pagamento integral de at R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) por
Credor Quirografrio, respeitado o valor do respectivo crdito;
(ii) reduo obrigatria do valor de 20% (vinte por cento) dos crditos quirografrios,
mediante a aplicao de desgio sobre o valor de cada crdito quirografrio no
montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)
pagos conforme o item (i) acima;
(iii) reduo obrigatria, por meio de capitalizao de crditos, de 40% (quarenta por
cento) dos crditos quirografrios no montante que superar o valor de
R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) pagos conforme o item (i) acima; e
(iv) reperfilamento do saldo remanescente dos crditos quirografrios, a serem pagos
num prazo total de 13 anos, com carncia de pagamento de juros de 4 anos e
carncia de amortizao de principal de 8 anos.
3.3 Etapas do Aumento de Capital Privado
O Aumento de Capital Privado ser realizado no contexto do Plano de Recuperao Judicial
e da Carta de Confirmao vinculante celebrada pela Companhia com a E.ON, o BTGP, a Petra,
o Ita Unibanco S.A. (Ita) e a Gemlik (em conjunto Subscritores), anexa como parte
integrante do Plano de Recuperao Judicial e disponibilizada no Sistema da CVM em 30 de
abril de 2015 e 25 de maio de 2015 (Carta de Confirmao), que estabelece as condies
gerais em que cada um dos Subscritores ir participar do Aumento de Capital Privado, uma vez
atendidas ou renunciadas, conforme aplicvel, todas as condies precedentes previstas ali e
no Plano de Recuperao Judicial, respeitado o direito de preferncia dos demais acionistas da
Companhia, nos termos da legislao aplicvel.
A subscrio e a integralizao do Aumento de Capital Privado sero realizadas pelos
Subscritores em bens, em dinheiro ou em crditos.
3.3.1 Aprovao do CADE e Condies Precedentes ao Plano de Recuperao
Judicial
A efetivao do Aumento de Capital Privado est sujeita aprovao prvia do Conselho
Administrativo de Defesa Econmica CADE (CADE), sendo que a obteno da aprovao
sem restrio pelo CADE condio precedente para a subscrio do Aumento de Capital
Privado, de acordo com o Plano de Recuperao Judicial.
A efetivao do Aumento de Capital Privado est ainda sujeita ao cumprimento ou
renncia, conforme aplicvel, de determinadas condies precedentes descritas no Plano de
Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.
Assim, em havendo a aprovao do Aumento de Capital Privado pela assembleia geral de
acionistas, tal aprovao ficar com seus efeitos suspensos e o aviso de acionistas destinado a
divulgar o incio do perodo de subscrio do Aumento de Capital Privado somente ser
10
publicado uma vez que todas as condies precedentes, incluindo a aprovao do CADE, forem
implementadas ou renunciadas, conforme aplicvel, nos termos do Plano de Recuperao
Judicial.
O Plano de Recuperao Judicial e a Carta de Confirmao foram disponibilizados no
Sistema da CVM pela Companhia em 10 de abril de 2015, 30 de abril de 2015 e 25 de maio de
2015.
3.3.2 Aumento de Capital com Integralizao em Bens
(1) 9,09% das aes de emisso da PGN: A E.ON se comprometeu a subscrever e
integralizar novas aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 9,09% (nove
vrgula zero nove por cento) das aes de emisso da PGN, no valor de R$81.400.000,00
(oitenta e um milhes e quatrocentos mil reais). A concluso da operao est sujeita a
determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de
Confirmao.
(2) 50% das aes de emisso da JV: A E.ON se comprometeu a subscrever e
integralizar novas aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 50% (cinquenta
por cento) das aes de emisso da JV, no valor de R$158.600.000,00 (cento e cinquenta e oito
milhes e seiscentos mil reais). A concluso da operao est sujeita a determinadas condies
estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.
(3) 30% das aes de emisso das Sociedades Parnaba: A Petra (e/ou seus
sucessores nos ativos a serem aportados) se comprometeu a subscrever e integralizar novas
aes de emisso da Companhia, mediante contribuio de 30% (trinta por cento) das aes
de emisso das sociedades Parnaba I, Parnaba IV e Parnaba Comercializao (as Sociedades
Parnaba), em montante correspondente ao valor de R$282.849.487,49 (duzentos e oitenta e
dois milhes, oitocentos e quarenta e nove mil, quatrocentos e oitenta e sete reais e quarenta
e nove centavos). A concluso da operao est sujeita a determinadas condies
estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.
(4) 30% das aes de emisso da Parnaba III: A Gemlik, na qualidade de
sucessora da Petra em relao aos direitos e obrigaes detidos pela Petra em Parnaba III, ir
subscrever e integralizar novas aes de emisso da Companhia mediante a contribuio de
30% das aes de emisso da Parnaba III anteriormente detidas por Petra, as quais a Petra
havia se comprometido , e a Gemlik posteriormente se comprometeu, a contribuir no
Aumento Privado de Capital, no valor de R$94.609.732,51 (noventa e quatro milhes,
seiscentos e nove mil, setecentos e trinta e dois reais e cinquenta e um centavos). A concluso
da operao est sujeita a determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao
Judicial e na Carta de Confirmao (observada a correspondente cesso pela Petra dos seus
direitos e obrigaes para a Gemlik).
(5) 100% das aes de emisso da BPMB: O BTGP se comprometeu a subscrever
e integralizar novas aes de emisso da Companhia em montante correspondente ao valor de
R$688.000.000,00 (seiscentos e oitenta e oito milhes de Reais), mediante contribuio de
11
100% das aes de emisso da BPMB. A BPMB detentora de 30% dos direitos de concesso
de explorao dos Blocos Exploratrios PN-T-48, PN-T-49, PN-T-50, PN-T-67, PN-T-68, PN-T-84
e PN-T-85 localizados na Bacia do Parnaba (Blocos de Explorao Parnaba), sendo que os
70% remanescentes so detidos pela PGN. A concluso da operao est sujeita a
determinadas condies estabelecidas no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de
Confirmao.
3.3.3 Aumento de Capital com Integralizao mediante Capitalizao de Crditos
Capitalizao de Crditos decorrentes da Recuperao Judicial: De acordo com o
Plano de Recuperao Judicial, o Aumento de Capital Privado ser subscrito pelos Credores
Quirografrios da Companhia por meio de capitalizao de 40% (quarenta por cento) dos
crditos quirografrios no montante que superar o valor de R$250.000,00 (duzentos e
cinquenta mil reais) pagos conforme descrito no item 3.2 acima. O valor de tais crditos a
serem capitalizados na Companhia por meio do Aumento de Capital Privado de
R$985.557.104,10 (novecentos e oitenta e cinco milhes, quinhentos e cinquenta e sete mil,
cento e quatro reais e dez centavos).
3.4 Consequncias da Realizao das Etapas do Aumento de Capital Privado
A Administrao entende que o Aumento de Capital Privado fundamental para o sucesso
do Plano de Recuperao Judicial desenhado para recuperar a sade financeira da Companhia
e aprovado pelos credores da ENEVA no mbito da Recuperao Judicial. Por meio da
realizao do Aumento de Capital, ser possibilitado o soerguimento da Companhia, de modo
a permitir o desenvolvimento e manuteno das suas atividades a partir de uma estrutura de
capital adequada, com um nvel de alavancagem significativamente menor, alm de agregar
Companhia ativos capazes de contribuir com a gerao de caixa e posicionamento estratgico
da Companhia.
A expectativa que, com a concretizao das etapas do Aumento de Capital Privado, seja
reduzido o nvel de endividamento de curto e mdio prazo da Companhia em at
R$2.433.590.464,41 (dois bilhes, quatrocentos e trinta e trs milhes, quinhentos e noventa
mil, quatrocentos e sessenta e quatro reais e quarenta e um centavos).
Frise-se tambm que o aumento mnimo proposto, no valor de R$2.000.000.000,10 (dois
bilhes de reais e dez centavos), caso venha a ser subscrito e homologado, apesar de no
atingir o mesmo efeito que um aumento de R$3.650.000.000,10 (trs bilhes, seiscentos e
cinquenta milhes de reais e dez centavos), configura-se como um passo essencial capaz de
implementar a reestruturao da dvida da Companhia prevista no Plano de Recuperao
Judicial.
A capitalizao dos crditos detidos pelos Credores Quirografrios da Companhia adequar
seu endividamento, alm de reforar a sua capitalizao.
12
Alm disso, como resultado da parcela do Aumento de Capital Privado em bens, a
Companhia consolidar ativos estratgicos relacionados s suas atividades operacionais,
solidificando a sua posio no setor energtico brasileiro.
O Aumento de Capital Privado em dinheiro ser uma forma de reforar a estrutura de
capital da Companhia e, eventualmente, financiar a sua estratgia de crescimento.
4. Fornecer cpia do parecer do conselho fiscal, se aplicvel
Nesta data, a Companhia no tem Conselho Fiscal instalado.
5. Em caso de aumento de capital mediante subscrio de aes
a. Descrever a destinao dos recursos
Os recursos obtidos com o Aumento de Capital Privado permitiro (i) reforar o capital de
giro da Companhia; (ii) reduzir o endividamento da Companhia; e (iii) consolidar ativos
estratgicos na Companhia.
b. Informar o nmero de aes emitidas de cada espcie e classe
Sero emitidas no mnimo 13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes,
trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) e no mximo 24.333.333.334 (vinte e
quatro bilhes, trezentas e trinta e trs milhes, trezentas e trinta e trs mil e trezentas e
trinta e quatro) aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, com destinao
integral ao capital social da Companhia.
c. Descrever os direitos, vantagens e restries atribudas s aes a serem emitidas
As novas aes ordinrias tero os mesmos direitos e privilgios das aes ordinrias
existentes da Companhia, nos termos do Estatuto Social da Companhia.
d. Informar se a subscrio ser pblica ou particular
A subscrio ser particular.
e. Em se tratando de subscrio particular, informar se partes relacionadas, tal como
definidas pelas regras contbeis que tratam desse assunto, subscrevero aes no
aumento de capital, especificando os respectivos montantes, quando esses montantes j
forem conhecidos.
As novas aes ordinrias a serem emitidas no Aumento de Capital Privado podero ser
subscritas pelos atuais acionistas da Companhia no exerccio do direito de preferncia.
13
De acordo com o informado nos itens 3.3 e 3.3.2 acima, a E.ON celebrou no mbito da
Recuperao Judicial, a Carta de Confirmao, por meio da qual se comprometeu a subscrever
aes ordinrias de emisso da Companhia, as quais sero integralizadas:
(a) em bens, mediante contribuio de 9,09% das aes de emisso da PGN, no valor de
R$81.400.000,00 (oitenta e um milhes e quatrocentos mil reais); e
(b) em bens, mediante contribuio de 50% das aes de emisso da JV, no valor
estimado de R$158600.000,00 (cento e cinquenta e oito milhes e seiscentos mil reais).
Alm da contribuio de ativos descrita acima, a E.ON subscrever aes mediante
capitalizao dos crditos detidos contra a Companhia, no valor de R$3.022.639,06 (trs
milhes, vinte e dois mil, seiscentos e trinta e nove reais e seis centavos), em razo do Plano
de Recuperao Judicial, conforme descrito no item 3.3.3 acima, e poder ainda realizar aporte
em dinheiro no Aumento de Capital Privado.
De acordo com a Carta de Confirmao e o com o Plano de Recuperao Judicial, a E.ON
(acionista integrante do bloco de controle da Companhia) concordou em ceder parte dos seus
direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do Aumento de Capital Privado no
limite necessrio para viabilizar a subscrio de aes (i) pelos Subscritores e (ii) pelos demais
Credores Quirografrios.
Por fim, de acordo com a Carta de Confirmao e com o Plano de Recuperao Judicial, o
Sr. Eike Fuhrken Batista (e Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset
Mining Fund LLC), atual acionista integrante do bloco de Controle da Companhia, concordou
em ceder a totalidade dos direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do
Aumento de Capital Privado para viabilizar a subscrio de aes (i) pelos Subscritores e
(ii) pelos demais Credores Quirografrios.
Com exceo dos compromissos de subscrio e de cesso dos direitos de subscrio
descritos acima, at o momento da presente proposta, no possvel antecipar quais
acionistas da Companhia ou outras pessoas que sejam consideradas partes relacionadas nos
termos das regras contbeis, exercero seus respectivos direitos de preferncia e/ou
subscrevero novas aes e nem a quantidade de aes que sero subscritas por tais
acionistas e/ou partes relacionadas.
As informaes exigidas no Artigo 8 da ICVM 481 com relao E.ON, que ir contribuir
com ativos no Aumento de Capital Privado, esto descritas no Anexo IV da Proposta.
f. Informar o preo de emisso das novas aes ou as razes pelas quais sua fixao
deve ser delegada ao conselho de administrao, nos casos de distribuio pblica
O preo de emisso ser de R$0,15 (quinze centavos de real) por ao ordinria, tendo sido
fixado no mbito do Processo de Recuperao Judicial, nos termos do Art. 170, 1, inciso III,
da Lei das Sociedades por Aes.
14
g. Informar o valor nominal das aes emitidas ou, em se tratando de aes sem valor
nominal, a parcela do preo de emisso que ser destinada reserva de capital
O preo de emisso ser integralmente destinado ao capital social da Companhia. No
haver destinao de parcela do preo de emisso reserva de capital.
h. Fornecer opinio dos administradores sobre os efeitos do aumento de capital,
sobretudo no que se refere diluio provocada pelo aumento
O principal efeito do Aumento de Capital Privado possibilitar a recuperao e viabilizao
da Companhia de sua crise econmico-financeira, representando a implementao do Plano
de Recuperao Judicial aprovado pelos credores da ENEVA no mbito da Recuperao
Judicial.
Como o Aumento de Capital Privado est sendo realizado em momento determinante
enfrentado pela Companhia, foi construdo dentro do plano estratgico de recuperao
aprovado na Recuperao Judicial pelos credores da ENEVA. Na opinio da Administrao, sua
aprovao crucial, na medida em que pode significar o futuro e a continuidade da
Companhia.
Caso a homologao do Aumento de Capital no ocorra at o dia 30 de novembro de 2015,
as Recuperandas devero requerer, em at cinco dias corridos, a convocao de nova
Assembleia de Credores, a fim de que um aditivo ao Plano de Recuperao Judicial (ou,
eventualmente, um novo Plano) seja apresentado para deliberao pelos credores. Nesta
hiptese, sero reabertas as negociaes das Recuperandas com seus credores, sendo incerto
se estas novas negociaes traro os mesmos resultados benficos para a Companhia
advindos da concretizao das etapas previstas no Plano de Recuperao Judicial, j aprovado
e homologado judicialmente. Nesse caso, relevante destacar ainda que a eventual rejeio
pelos credores do aditivo ao Plano de Recuperao Judicial (ou de um novo Plano que venha a
ser apresentado, se for o caso) poder implicar a falncia das Recuperandas, conforme
previsto no art. 73 da Lei n 11.101/2005.
Alm disso, a Administrao entende que a oportunidade de capitalizao adicional da
Companhia no mbito do Aumento de Capital Privado um passo decisivo no plano de
estabilizao da Companhia. Os efeitos globais do Aumento de Capital Privado se constituem
na melhor alternativa para a Companhia, tendo efeitos positivos para a totalidade dos
acionistas da Companhia, incluindo aqueles que no optarem por exercer seu direito de
subscrio no Aumento de Capital Privado. Isso porque apenas com a reduo significativa de
seu endividamento (em aproximadamente 60% (sessenta por cento)) e com o saldo de 40%
(quarenta por cento) da dvida alterado para longo prazo, ser permitido Companhia
desenvolver seu objeto social com uma estrutura de capital fortalecida.
Como o Aumento de Capital Privado se dar por meio de subscrio particular,
respeitando-se o direito de preferncia dos atuais acionistas da Companhia de participarem do
Aumento de Capital Privado, a diluio dos acionistas minoritrios somente ocorrer se estes
deixarem de exercer seus respectivos direitos de preferncia.
15
No possvel prever a composio acionria final da Companhia aps o Aumento de
Capital Privado em funo das variveis relacionadas ao exerccio dos direitos de preferncia.
Caso todas as etapas do Aumento de Capital Privado se concretizem, os atuais acionistas
controladores da Companhia sero diludos, cabendo destacar que o Acordo de Acionistas
vigente entre os acionistas controladores (conforme disponvel no Sistema da CVM) deixar de
vigorar considerando a potencial diluio dos atuais acionistas controladores abaixo de 15%
(quinze por cento) (hiptese de trmino prevista no Acordo de Acionistas).
O preo de emisso do Aumento de Capital Privado foi fixado sem diluio injustificada
para os atuais acionistas da Companhia, considerando os fundamentos econmicos
explicitados na Recuperao Judicial, sendo considerada a viabilidade da Companhia apenas
no cenrio de aprovao do Aumento de Capital Privado, conforme Plano de Recuperao
Judicial homologado.
i. Informar o critrio de clculo do preo de emisso e justificar,
pormenorizadamente, os aspectos econmicos que determinaram a sua escolha
O preo de emisso foi previsto em R$0,15 (quinze centavos de real) por ao ordinria,
conforme amplamente divulgado por ocasio do processo de aprovao do Plano de
Recuperao Judicial da Companhia, aprovado em assembleia geral de credores em 30 de abril
de 2015 e homologado em 15 de maio de 2015, correspondendo a desgio de 62,4% (sessenta
e dois vrgula quatro por cento) em relao a mdia ponderada do preo pelo volume de aes
negociadas nos 60 dias anteriores a 12 de fevereiro de 2015, data de divulgao da primeira
verso do Plano de Recuperao Judicial.
O desgio aplicado foi determinado levando-se em considerao as condies de mercado
anteriores aprovao dos termos e condies do Plano de Recuperao Judicial para
assegurar a viabilidade da Companhia mediante a reduo de seu endividamento,
capitalizao de crditos e aporte de ativos no mbito do Aumento de Capital Privado, tendo
por referncia a cotao mdia ponderada das aes ordinrias de emisso da Companhia na
BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), ajustada
por desgio, nos termos do inciso III do 1 do artigo 170 da Lei das Sociedades por Aes.
A Companhia encontra-se, desde 9 de dezembro de 2014, em recuperao judicial, que
consiste em um processo de reestruturao de suas dvidas objetivando sua preservao e a
de seus ativos e a criao de condies para a superao da crise econmico-financeira
existente que, se no for sanada, pode levar Companhia falncia. Neste sentido, possvel
caracteriz-la como ativo depreciado ou distressed asset em que o preo das aes tende a
zero em vista das dificuldades enfrentadas e o risco envolvido.
Desta forma, em casos como o da Companhia, o elevado endividamento e risco iminente de
insolvncia afetam necessariamente o preo de emisso de novas aes, fazendo com que um
aumento de capital com desgio seja um critrio adequado para viabilizar a implementao do
Plano de Recuperao Judicial, levando-se em considerao a situao da Companhia.
16
Na viso da administrao da Companhia, o valor de emisso e a potencial diluio dos
acionistas que no exercerem o respectivo direito de preferncia justificada, pois permite a
manuteno da entidade, conforme princpios e objetivos da Lei n 11.101/2005, assim como
sua viabilidade financeira e a implementao dos termos e condies do Plano de Recuperao
Judicial, que tem por objeto a reduo substancial no endividamento da Companhia
(aproximadamente 60% (sessenta por cento)) e a repactuao de suas dvidas, alm da
consolidao de ativos estratgicos relacionados s suas atividades operacionais e reforo da
estrutura de capital da Companhia.
j. Caso o preo de emisso tenha sido fixado com gio ou desgio em relao ao valor
de mercado, identificar a razo do gio ou desgio e explicar como ele foi determinado
O Aumento de Capital Privado foi a medida prevista para assegurar a sustentabilidade
econmico-financeira da Companhia, nos termos da Lei n 11.101/2005, sendo a aplicao de
um desgio no preo de emisso necessria para viabilizar a aprovao pelos credores das
Recuperandas, tendo sido determinado em funo da negociao havida entre partes
independentes no mbito do Plano de Recuperao Judicial.
A razo do desgio decorre da situao extraordinria enfrentada pela Companhia, em
Recuperao Judicial por conta do seu alto grau de endividamento, o que afeta a precificao
da emisso de novas aes no aumento de capital, dependente do interesse de credores e/ou
investidores em reduzir dvidas, capitalizar crditos e aportar recursos.
k. Fornecer cpia de todos os laudos e estudos que subsidiaram a fixao do preo de
emisso
Conforme mencionado, o desgio aplicado foi determinado levando-se em considerao as
condies de mercado anteriores aprovao e negociao dos termos e condies do Plano
de Recuperao Judicial para assegurar a viabilidade da Companhia mediante a capitalizao
de crditos e aporte de ativos no mbito do Aumento de Capital Privado.
Os termos e condies do Plano de Recuperao Judicial, inclusive o preo por ao no
mbito do Aumento de Capital Privado, foram negociados entre partes independentes, no
tendo sido contratado laudo de avaliao ou outros estudos para subsidiar a fixao do preo
de emisso das aes no mbito do Aumento de Capital Privado, especialmente por inexistir
cenrio de viabilidade financeira fora do mbito do Plano de Recuperao Judicial, aprovado
nos termos da Lei n 11.101/2005, conforme mencionado anteriormente.
l. Informar a cotao de cada uma das espcies e classes de aes da companhia nos
mercados em que so negociadas, identificando:
17
i. Cotao mnima, mdia e mxima de cada ano, nos ltimos 3 (trs) anos
Mnimo R$0,19
Mximo R$12,40
Mdia R$4,99
ii. Cotao mnima, mdia e mxima de cada trimestre, nos ltimos 2 (dois) anos
Mnimo R$0,19
Mximo R$9,25
Mdia R$2,35
iii. Cotao mnima, mdia e mxima de cada ms, nos ltimos 6 (seis) meses
Mnimo R$0,19
Mximo R$0,83
Mdia R$0,34
iv. Cotao mdia nos ltimos 90 dias
Mnimo R$0,19
Mximo R$0,34
Mdia R$0,25
m. Informar os preos de emisso de aes em aumentos de capital realizados nos
ltimos 3 (trs) anos
Data do Aumento de Capital Total de aes ordinrias
emitidas
Preo de Emisso
29/02/2012 9.633 R$43,00
21/03/2012 984 R$43,00
21/03/2012 7.040 R$3,68
09/05/2012 4.112 R$43,00
09/05/2012 125.620 R$10,00
24/05/2012 33.254.705 R$43,00
15/06/2012 514 R$43,00
25/07/2012 22.623.796 R$44,20
10/01/2013 147.480 R$1,68
06/02/2013 27.000 R$3,52
05/04/2013 34.500 R$3,30
08/05/2013 29.250 R$3,40
16/09/2013 124.031.007 R$6,45
21/10/2013 13.500 R$2,97
09/05/2014 137.581.638 R$1,27
18
n. Apresentar percentual de diluio potencial resultante da emisso
Caso o Aumento de Capital Privado seja aprovado pela Assembleia Geral Extraordinria da
Companhia, aps a implementao de todas as suas etapas, conforme previsto no Plano de
Recuperao Judicial, a composio do capital social poder variar de acordo com os seguintes
intervalos:
Acionista
Participao
antes do
Aumento de
Capital
Privado
Participao acionria aps o Aumento de Capital
Privado
Composio Acionria
aps a implementao
das etapas do
Aumento de Capital
Privado previsto no
Plano de Recuperao
Judicial sem
exerccio do direito de
preferncia pelos
acionistas minoritrios
Composio Acionria
aps a implementao
das etapas do
Aumento de Capital
Privado previsto no
Plano de Recuperao
Judicial com
exerccio do direito de
preferncia por todos
os acionistas
minoritrios
E.ON 42,94% 12,29% 7,89%
Eike Fuhrken
Batista e
sociedades
controladas por
Eike Fuhrken
Batista
19,97% 1,04% 0,67%
FIA Dinmica
Energia
12,10% 0,63% 12,10%
BNDES 8,65% 0,45% 8,65%
Citibank - 6,91% 4,43%
Ita - 11,69% 7,50%
BTGP - 49,76% 31,92%
Petra - 11,70% 7,51%
Gemlik - 3,91% 2,51%
Outros 16,35% 1,62% 16,82%
Total 100% 100% 100%
o. Informar os prazos, condies e forma de subscrio e integralizao das aes
emitidas
Conforme informado no item 5(e) acima, a E.ON e o Sr. Eike Fuhrken Batista (e Centennial
Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset Mining Fund LLC), atuais acionistas
controladores da Companhia, concordaram em ceder (parcialmente, no caso da E.ON, e
totalmente, no caso do Eike e Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC e Centennial Asset
19
Mining Fund LLC) os respectivos direitos de preferncia na subscrio de aes decorrentes do
Aumento de Capital Privado para viabilizar a subscrio de aes pelos Subscritores e pelos
demais Credores Quirografrios, inclusive no que se refere s eventuais sobras, conforme
previsto no Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao.
A integralizao em dinheiro, em bens ou em crditos, conforme o caso, por cada um dos
Subscritores dever ser concluda durante o perodo de subscrio uma vez que sejam
cumpridas ou renunciadas, conforme o caso, todas as condies precedentes previstas no
Plano de Recuperao Judicial e na Carta de Confirmao (incluindo a aprovao do CADE)
conforme descrito no item 3.3.1 acima. Assim, o aviso de acionistas anunciando o incio do
perodo de subscrio do Aumento de Capital Privado somente ser publicado uma vez que
todas as condies precedentes forem implementadas ou renunciadas, conforme aplicvel.
Os titulares de aes de emisso da Companhia tero direito de preferncia na subscrio
de novas aes, podendo subscrever, ou ceder o seu direito de preferncia para que terceiros
subscrevam, uma quantidade de aes proporcional participao detida por tais acionistas
na Companhia. Estima-se que o direito de preferncia seja exercido no prazo de, ao menos, 30
(trinta) dias corridos (Perodo Inicial de Direito de Preferncia). O Perodo Inicial de Direito
de Preferncia poder ser prorrogado por deciso do Conselho de Administrao, desde que
seja publicado aviso aos acionistas informando tal prorrogao.
O aviso de acionistas fixar a data a partir da qual as aes de emisso da Companhia sero
negociadas ex-subscrio.
O direito subscrio poder ser exercido a partir do dia seguinte divulgao do aviso aos
acionistas sobre o incio do perodo de subscrio pelos acionistas, ou por cessionrios do
direito de preferncia para subscrio, sendo que os que estiverem na custdia da
BM&FBOVESPA devero exerc-lo atravs de seu agente de custdia e os que estiverem no
banco escriturador mediante a celebrao dos documentos aplicveis em qualquer agncia
especializada do Ita, mediante o pagamento do preo de subscrio e o preenchimento do
respectivo boletim de subscrio.
Informaes adicionais sobre o Perodo Inicial de Direito de Preferncia sero divulgadas
pela Companhia quando da divulgao do aviso aos acionistas a ser oportunamente publicado.
p. Informar se os acionistas tero direito de preferncia para subscrever as novas
aes emitidas e detalhar os termos e condies a que est sujeito esse direito
Os acionistas tero direito de preferncia para subscrever as novas aes. Vide item o
acima.
q. Informar a proposta da administrao para o tratamento de eventuais sobras
Primeiro Perodo Adicional de Subscrio de Sobras de Aes No Subscritas:
20
(a) Aps o trmino do Perodo Inicial de Direito de Preferncia e aps o banco custodiante
informar Companhia a quantidade de aes subscritas durante o Perodo Inicial de Direito
de Preferncia, caso existam sobras de aes no subscritas, os acionistas ou cessionrios
de direitos de preferncia que tiverem manifestado interesse na reserva de sobras no
respectivo boletim de subscrio tero o prazo de 3 (trs) dias teis, contados da data de
publicao de aviso aos acionistas informando a quantidade de aes que permanecerem
no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de Preferncia, para subscreverem tais
sobras de aes, mediante a assinatura de um novo boletim de subscrio (Primeiro
Perodo Adicional de Direito de Preferncia).
(b) A quantidade de sobras de aes que cada acionista ou cada cessionrio de direito de
preferncia para subscrio interessado ter direito de subscrever durante o Primeiro
Perodo Adicional de Direito de Preferncia ser calculada multiplicando-se a quantidade de
novas aes que permanecerem no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de
Preferncia pela quantidade de aes subscritas pelo respectivo acionista ou pelo
cessionrio de direito de preferncia para subscrio interessado durante o Perodo Inicial
de Direito de Preferncia, dividindo-se o produto pela quantidade total de aes subscritas
por todos os acionistas ou cessionrios de direito de preferncia para subscrio
interessados durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia.
(c) Informaes adicionais acerca do Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia
sero divulgadas pela Companhia aps o trmino do Perodo Inicial de Direito de
Preferncia.
Segundo Perodo Adicional de Subscrio de Sobras de Aes No Subscritas:
(a) Aps o trmino do Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia e aps o banco
custodiante informar Companhia a quantidade de aes subscritas durante o Primeiro
Perodo Adicional de Direito de Preferncia, caso ainda existam sobras de aes no
subscritas, os acionistas ou cessionrios de direitos de preferncia, que tiverem
manifestado interesse na reserva de sobras no respectivo boletim de subscrio referente
ao Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia tero o prazo de 3 (trs) dias teis,
contados da data de publicao de aviso aos acionistas informando a quantidade de aes
que permanecerem no subscritas aps o Primeiro Perodo Adicional de Direito de
Preferncia, para subscreverem tais sobras de aes, mediante a assinatura de um novo
boletim de subscrio (Segundo Perodo Adicional de Direito de Preferncia).
(b) A quantidade de sobras de aes que cada acionista ou cada cessionrio de direito de
preferncia para subscrio interessado ter direito de subscrever durante o Segundo
Perodo Adicional de Direito de Preferncia ser calculada multiplicando-se a quantidade de
novas aes que permanecerem no subscritas aps o Perodo Inicial de Direito de
Preferncia e o Primeiro Perodo Adicional de Direito de Preferncia pela quantidade de
aes subscritas pelo respectivo acionista ou pelo cessionrio de direito de preferncia para
subscrio interessado durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia e o Primeiro
Perodo Adicional de Direito de Preferncia, dividindo-se o produto pela quantidade total
de aes subscritas por todos os acionistas ou cessionrios de direito de preferncia para
21
subscrio interessados durante o Perodo Inicial de Direito de Preferncia e o Primeiro
Perodo Adicional de Direito de Preferncia.
(c) Informaes adicionais acerca do Segundo Perodo Adicional de Direito de Preferncia
sero divulgadas pela Companhia aps o trmino do Primeiro Perodo Adicional de Direito
de Preferncia.
r. Descrever pormenorizadamente os procedimentos que sero adotados, caso haja
previso de homologao parcial do aumento de capital
Caso no se concretize a subscrio integral do Aumento de Capital Privado no prazo do
exerccio do direito de preferncia, o Conselho de Administrao poder homologar
parcialmente o Aumento de Capital Privado to logo possvel, desde que o montante subscrito
atinja o valor mnimo de R$2.000.000.000,10 (dois bilhes de reais e dez centavos), com a
emisso de ao menos 13.333.333.334 (treze bilhes, trezentas e trinta e trs milhes,
trezentas e trinta e trs mil e trezentas e trinta e quatro) novas aes ordinrias, a fim de
permitir a implementao do Plano de Recuperao Judicial.
As sobras de aes no subscritas aps o encerramento do Segundo Perodo Adicional de
Direito de Preferncia sero canceladas e o Conselho de Administrao homologar
definitivamente o Aumento de Capital Privado, observadas as condies e o procedimento
previsto abaixo.
Na hiptese de homologao parcial do Aumento de Capital Privado, ser assegurado ao
subscritor o direito de subscrio condicionada do Aumento de Capital Privado. Para tanto, o
subscritor dever, no momento da subscrio, indicar se, implementando-se a condio
prevista, pretende receber a totalidade das aes subscritas ou quantidade equivalente
proporo entre o nmero de aes efetivamente emitidas e o nmero mximo de aes a ser
emitido no Aumento de Capital Privado, presumindo-se, na falta de manifestao, o interesse
do subscritor em receber a totalidade das aes subscritas.
Os acionistas que reconsiderarem sua deciso recebero os valores por eles integralizados,
sem correo monetria, total ou parcialmente, dependendo da quantidade de aes objeto
da reconsiderao.
s. Caso o preo de emisso das aes seja, total ou parcialmente, realizado em bens
i. Apresentar descrio completa dos bens
30% das aes de emisso das Sociedades Parnaba e Parnaba III
As Sociedades Parnaba e Parnaba III so proprietrias de usinas termeltricas
localizadas no Complexo Parnaba, que geram energia a partir de gs natural fornecido pela
PGN e BPMB em consrcio, todas em operao desde 2013, conforme abaixo detalhado:
22
Parnaba I, com capacidade instalada de 676 MW tendo vendido 450 MW no leilo da
ANEEL A-5 de 2008.
Parnaba III, com capacidade instalada de 178 MW tendo vendido 98MW no leilo da
ANEEL A-5 de 2008.
Parnaba IV, com capacidade instalada de 56 MW tendo vendido 46 MW no mercado
livre por meio da estrutura de autoproduo.
Parnaba Comercializao, parte integrante da estrutura de autoproduo do projeto
Parnaba IV.
A Companhia detm os 70% (setenta por cento) de participao remanescente na
Parnaba I.
A Companhia detm indiretamente, em parceria com a E.ON, por meio da JV, os 70%
(setenta por cento) de participao remanescente na Parnaba III, Parnaba IV e Parnaba
Comercializao.
Participao nos Blocos de Explorao Parnaba
100% de aes de emisso da BPMB
A BPMB detm 30% (trinta por cento) dos direitos de explorao dos Blocos de
Explorao Parnaba. Os Blocos de Explorao Parnaba, responsveis pelo abastecimento
de gs natural para as usinas do Complexo Parnaba, so detidos em conjunto com a PGN,
sociedade operadora e detentora de 70% (setenta por cento) dos Blocos de Explorao
Parnaba.
9,09% das aes de emisso da PGN
Como forma de aumentar a participao da Companhia nos Blocos de Explorao
Parnaba, prope-se a contribuio de 9,09% (nove vrgula zero nove por cento) das aes
de emisso da PGN detidas pela E.ON. Atualmente, a Companhia j detm 18,18% (dezoito
vrgula dezoito por cento) de participao na PGN.
Com tais operaes, a Companhia consolidar sua participao nos Blocos de
Explorao Parnaba, bem como o acesso ao fornecimento de gs para as usinas de gerao
de energia do Complexo Parnaba.
50% das aes de emisso da JV
A JV um um empreendimento conjunto da Companhia (50% (cinquenta por cento))
e da E.ON (50% (cinquenta por cento)). A JV detm participao (de forma isolada e/ou em
conjunto com a Companhia e/ou outros acionistas) em usinas operacionais da Companhia,
como a Parnaba III, Parnaba IV, Parnaba Comercializao e o empreendimento de energia
23
solar Tau, e em diversos projetos (greenfield) da Companhia, como o complexo elico
Ventos, a Usina Termeltrica Au, a Usina Termeltrica Seival e a Usina Termeltrica Sul,
dentre outros.
Por meio da contribuio deste ativo, a Companhia passar a ser titular de 100% (cem
por cento) das aes de emisso da JV.
ii. Esclarecer qual a relao entre os bens incorporados ao patrimnio da companhia
e o seu objeto social
Ativos nos quais a Companhia j detm participao
No Aumento de Capital Privado, a Companhia receber ativos j parcialmente detidos
por ela, consolidando assim sua participao nestes ativos e fortalecendo a sua estrutura
de capital:
(a) 9,09% (nove vrgula zero nove por cento) das aes de emisso da PGN;
(b) 50% (cinquenta por cento) das aes de emisso da JV;
(c) 100% (cem por cento) das aes de emisso da BPMB;
(d) 30% (trinta por cento) das aes de emisso Sociedades Parnaba; e
(e) 30% (trinta por cento) das aes de emisso da Parnaba III.
Para informaes adicionais sobre tais ativos, favor remeter ao item s.i acima.
iii. Fornecer cpia do laudo de avaliao dos bens, caso esteja disponvel
Os laudos de avaliao referentes s contribuies em bens acima descritos seguem
como Anexo III a esta Proposta.
6. Em caso de aumento de capital mediante capitalizao de lucros ou reservas
No aplicvel.
7. Em caso de aumento de capital por converso de debntures em aes ou por exerccio
de bnus de subscrio
No aplicvel.
24
ANEXO II - A
INFORMAES SOBRE A KPMG
(informaes exigidas pelo Artigo 21 da ICVM n 481)
1. Listar os avaliadores recomendados pela administrao
Resposta: A KPMG Corporate Finance Ltda. (KPMG), CNPJ: 48.883.938/0004-76, situada
Avenida Almirante Barroso, 52, 4 andar, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de
Janeiro, foi contratada para avaliar os Ativos BTGP e os Ativos E.ON a serem contribudos no
Aumento de Capital Privado, para os fins do Artigo 8 da Lei das S.A., conforme previsto no
Plano de Recuperao Judicial.
2. Descrever a capacitao dos avaliadores recomendados
Resposta: A KPMG faz parte de uma rede global de firmas independentes (Rede KPMG) que
prestam servios profissionais de Audit, Tax e Advisory. A Rede KPMG est presente em 155
pases, com mais de 155.000 profissionais atuando em firmas-membro mundo afora. A KPMG
possui vasta experincia no mercado, tendo atuado como assessora financeira em diversas
transaes envolvendo a preparao de Laudos de Avaliao no setor de energia e recursos
naturais. A avaliao econmico-financeira dos ativos a serem contribudos foi realizada por
um time de consultores qualificados, monitorados e revisados pelo scio do projeto.
Adicionalmente, o time tambm foi composto por um scio revisor, um gerente snior e um
gerente.
Claudio Roberto de Leoni Ramos
Scio, Advisory Corporate Finance.
Formado em Engenharia Mecnica pela Faculdade de Tecnologia da Universidade de
Braslia, Brasil. MBA em Finanas, Economia e Negcios Internacionais pela Faculdade de
Negcios Leonard N. Stern da Universidade, de Nova York, e pela Universit Commerciale Luigi
Bocconi, de Milo. Claudio foi professor de Finanas Corporativas no curso de MBA Executivo
da FAAP de So Paulo. Passou no exame de CFA Nvel 1 em 2009. Claudio membro do
Conselho da Enactus Brazil (http://enactus.org/country/brazil/).
Diretor de Transaes e Reestruturao (T&R) da KPMG Brasil e Amrica do Sul e lder
de Mercados de Alto Crescimento da Equipe de Liderana Global em T&R da KPMG. Cludio
trabalha na rea de finanas corporativas/Investment banking desde 1993. Sua experincia
abrange pesquisa de investimentos, colocaes privadas internacionais, avaliaes de
empresas e assessoria em fuses e aquisies. Ele presta assessoria a clientes sobre fuses e
aquisies e avaliaes econmico-financeiras desde 1994. Sua experincia no setor abrange
empresas industriais, instituies financeiras, alimentos e bebidas, minerao e indstrias
automotivas. Ele representante do Comit de Avaliaes Globais para a Amrica Latina e um
dos sete membros da Equipe de Liderana de Avaliaes Globais da KPMG. scio lder do
Grupo de Avaliaes da KPMG Brasil.
Possui experincia de atuao nos seguintes setores: instituies financeiras,
seguradoras, redes de varejo, minerao, servios, alimentos, bebidas e indstrias, em geral.
25
Paulo Guilherme de Menezes Coimbra
Scio, Corporate Finance (M&A), Rio de Janeiro Brasil.
Formado em Engenharia da Produo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRJ (1996). Especializao em Finanas Corporativas pelo Instituto Brasileiro de Mercado de
Capitais (IBMEC -1997). Programa Executivo em Gesto de Negcios Fundao Dom Cabral,
Rio de Janeiro 2012.
Ao longo de seus 15 anos de experincia, participou de ampla gama de atividades,
incluindo: assessoria financeira a clientes em fuses e aquisies, privatizaes e ofertas.
Antes de ingressar na KPMG Brasil, trabalhou na Acar Guarani (uma das maiores empresas
de acar e etanol do Brasil) e foi CFO da Cimentos Liz (um dos maiores grupos de cimento do
Brasil).
Possui experincia de atuao nos seguintes setores: energia eltrica, petrleo e gs,
acar e lcool, agricultura, servios financeiros e bens de consumo.
Augusto Sales
Scio, Advisory Global Strategy Group.
Mestrado em Estudos Futuros. MBA, Escola de Negcios IBMEC, Rio de Janeiro.
Graduado em contabilidade pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro.
Augusto responsvel por liderar o grupo de Inteligncia Estratgica e Comercial
Strategic & Commercial Intelligence (GSG) da KPMG no Brasil. Tem mais de 15 anos de
experincia em prestao de assessoria financeira a clientes em fuses e aquisies,
privatizaes e ofertas. Forneceu due diligence financeira e comercial para diversas transaes
transnacionais, para compradores locais/internacionais e financeiros/estratgicos em negcios
grandes e complexos. Augusto tem experincia em uma variedade de indstrias, incluindo
infraestrutura (logstica e transporte), seguros, energia e recursos naturais, agricultura,
servios financeiros e de bens de consumo. Na KPMG, seus projetos, em grande parte,
concentram-se em due diligence financeira e comercial, incluindo assistncia entrada no
mercado, plano de negcios ajuda a devida diligncia e compromissos de inteligncia
competitiva.
Possui experincia de atuao nos seguintes setores: gerao, transmisso e
distribuio de energia, minerao e metais, petrleo e gs.
Rben Palminha
Gerente Snior, KPMG Corporate Finance, Rio de Janeiro Brasil.
Ps-graduado em Finanas, com especializao em Finanas Corporativas INDEG-IUL,
(Lisboa, Portugal). Especializao em Finanas INDEG-IUL (Lisboa, Portugal). Formado
Finanas ISCTE-IUL (Lisboa, Portugal).
Entrou ingressou na prtica de Corporate Finance da KPMG em 2006. Desde ento,
Rben participa de projetos de energia e infraestrutura em diversos pases, auxiliando
entidades pblicas e privadas, acumulando habilidades em Project Finance, projetos de PPP,
M&A e Avaliaes. Desde dezembro de 2014, Rben est alocado no escritrio do Rio de
Janeiro.
Possui experincia de atuao nos seguintes setores: energia e infraestrutura.
26
3. Fornecer cpia das propostas de trabalho e remunerao dos avaliadores recomendados
Resposta: Uma cpia da proposta de trabalho e remunerao do avaliador foi disponibilizada
aos acionistas da Companhia, por meio do Sistema da CVM, podendo ser consultada por meio
do website da CVM (www.cvm.gov.br).
4. Descrever qualquer relao relevante existente nos ltimos 3 (trs) anos entre os
avaliadores recomendados e partes relacionadas companhia, tal como definidas pelas
regras contbeis que tratam desse assunto
Resposta: No perodo em referncia, no houve qualquer relao relevante entre os
avaliadores e partes relacionadas, nos termos das regras contbeis.
27
ANEXO II - AA
PROPOSTA DE SERVIO KPMG
DRAFT FOR DISCUSSIONPRIVATE & CONFIDENTIAL
Proposal for professional services
April 2015CORPORATE FINANCE
Eneva S.A.
Dear Mr. Ricardo Levy,
Thank you for this opportunity to submit our proposal (Proposal) for the provision of professional services to Eneva S.A. (Eneva orClient) related to the valuation of Parnaba Gs Natural S.A. (PGN), BPMB Parnaba S.A. (BPMB), and Eneva ParticipaesS.A.(Eneva Participaes), altogether referred to as (Target Assets), in the context of a potential capital increase process.
We are looking forward to working with you. Please do not hesitate to contact us should you have any questions in relation to thisdocument.
Yours faithfully,ForKPMG Corporate Finance Ltda.
Paulo Guilherme CoimbraPartner
Private & Confidential April 9th, 2015Eneva S.A.- Praia do Flamengo, n 66, 6th floor, Flamengo, Rio de Janeiro/RJ, Brazil
Provision of valuation analysis services
ABCD
KPMG Corporate Finance Ltda. uma sociedade brasileira, simples, de responsabilidade limitada, membro da KPMG International, uma cooperativa sua.
KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company, member firm of KPMG International, a Swiss cooperative.
KPMG Corporate Finance Ltda.Av. Almirante Barroso, 52 4th20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - BrazilP.O. Box 288820001-970 - Rio de Janeiro, RJ Brazil
Phone 55 (21) 3515-9400Fax 55 (21) 3515-9000Internet www.kpmg.com.br
2 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.
This document has been prepared by KPMG Corporate Finance Ltda. (KPMG) upon the request of Eneva. The distribution of this document to any third party is prohibited.
Confidentiality
3 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.
The contacts at KPMGresponsible for thepreparation of this Proposalare:
Paulo Guilherme CoimbraPartnerCorporate FinanceTel: +55 21 3515-9219Fax: +55 21 [email protected]
Rben PalminhaSenior ManagerCorporate FinanceTel: +55 21 3515-9072Fax: +55 21 [email protected]
Fabiano DelgadoManagerCorporate FinanceTel: +55 41 3544-4835Fax: +55 41 [email protected]
The curricula of these professionals are included in Appendix III.
Introduction and objective
Scope of work
Valuation Methodology
Reporting and timetable
Engagement team
Fees
Alterations of Terms and Conditions
Acceptance
Appendix
Appendix I Terms and Conditions
Appendix II Thomson rankings and KPMG credentials
Appendix III Curricula Vitae
Appendix IV Example of Hold Harmless Letter & Authorization Letter
Appendix V Example of a Representation Letter
Appendix VI Disclaimers
Contents
4 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.
Introduction and objective
IntroductionGeneral Background
Currently, Eneva and Eneva Participaes are under Judicial Recovery.Eneva Participaes is a joint venture (50:50) owned by Eneva and E.ONSE (E.ON), through its subsidiary DD Brazil Holdings S.A.R.L.. Eneva isa publicly-listed company with the following shareholding structure:
Enevas and Eneva Participaes Judicial Recovery Plan
Eneva and Eneva Participaes, on February 12th, 2015, filed a Plan forJudicial Recovery (JRP), in accordance with Article 53 of the BrazilianJudicial Recovery Law. Within this context, Eneva seeks to initiate acapital increase. Such potential capital increase envisages a change inEnevas shareholding structure, and, in case the JRP obtains full approvalfor execution, such mutations in shareholding structure are planned to bemade through the following contributions: (i) cash; (ii) credit capitalization;(iii) and asset subscription .The contributions values are estimated asfollows:
Introduction (cont.)E.ON Participation in the Capital Increase
Within such context, E.ON is interested in subscribing assets in thepotential capital increase of Eneva (item iii of the capital increase in theJRP). In effect, E.ON is willing to contribute with its 50% stake in EnevaParticipaes (downstream) and a 9.09% stake PGN (upstream). Pleaserefer to corporate structure on page 11.
Notwithstanding the fact that upstream (gas fields) and downstreamoperations (thermalgas power plants) are, at the moment, separate, theasset subscription would, as a consequence to their integration in Eneva,combine both operations.
Banco BTG Pactual S.A. (BTG)s Participation in the Capital Increase
Within such context, and in addition to possible credit capitalizations (item iiof the capital increase in the JRP), KPMG has been informed by BTG that,in case the JRP is approved for execution, BTG intends to participate in thecapital increase of Eneva through a possible subscription of the shares BTGholds in BPMB (item iii of the JRP).
BPMB is a gas producer (upstream energy segment), and holds a 30%stake of gasfields in Northeast Brazil (the other 70% is owned by ParnabaGs Natural S.A.). These gasfields are responsible for the supply of fuel tothe Parnaba Complex (a thermalgas electricity park with a 1425MWinstalled capacity).
Objective
Given the above mentioned context and background, Eneva has requestedKPMG to provide two valuation reports: one regarding BPMB; and oneregarding PGN and Eneva Participaes (please refer to page 11 forcorporate structure), in order to underpin the possible asset subscription byE.ON and BTG in Enevas capital increase. The reports, in accordance to theJRP, will be presented to Enevas creditors. Should the JRP be approved byEnevas creditors, the reports will be presented to Enevas shareholders.
Type of contribution in capital increase
Estimated values (in R$ millions)
(i) Cash 600(ii) Credit capitalization 1.100(ii i) Asset subscription 1.300Total 3000
Source: Enevas Judicial Recovery Plan, E.ONs management and BTGs management
Relevant shareholders % total shares
DD Brazil Holdings S.A.R.L. (1) (2) 43%
Eike Batista (2) 20%
Free float 37%
Total 100%
(1) - Controlled directly/indirectly by E.ON
(2) - Part of controlling block
5 2015 KPMG Corporate Finance Ltda. is a Brazilian limited liability company and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss entity. All rights reserved.
Objective (cont.)
Objective (cont.)
In case the JRP is approved by Enevas creditors, and therefore presentedto Enevas shareholders, the valuation will be subject to the Brazilian Act ofPublic Limited Companies (Law 6.404/1976, Article 8, 1).
According to Enevas management the main operational companiesbelonging to Eneva Participaes are identified bellow, which will beevaluated according to the Discount Cash Flow approach.
The other Eneva Participaes subsidiaries, namely Seival ParticipaesS.A., Seival Gerao de Energia Ltda., Au II Gerao de Energia S.A., UTEPorto do Au Energia S.A., MPX Chile Holding Ltda., Sul Gerao deEnergia Ltda., Eneva Comercializadora de Combustveis Ltda., EnevaComercializadora de Energia Ltda., Au III Gerao de Energia Ltda., EnevaSolar Empreendimentos Ltds., Tau Gerao de Energia Ltda., SPEsVentos (jointly, the Eneva Participaes Subsidiaries), will be evaluatedaccording to the Cost approach (book value), as identified in page 11.
Considering that the reports will be used in the analysis of a potentialcapital increase transaction (Transaction) involving Evena, which is aBrazilian company listed with the So Paulo Stock Exchange (Bovespa),as well as subject to the reporting requirements of the Brazilian StockExchange Commission (CVM), Eneva may be required to give access tothe Proposal and the reports to CVM. In this sense, Eneva may give suchaccess only to the extent required by law.
Eneva Participaes S.A.s main operational assets
Parnaba III Gerao de Energia S.A.
Parnaba IV Gerao de Energia S.A.
Parnaba Gerao e Comercializao de Energia S.A.
g
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Scope of work
Scope
The scope of our work comprises the following activities:
i. Valuation analysis of the Target Assets
o Analysis of the Target Assets financial statements availableand its key performance indicators;
o Interviews with the management of each one of Eneva, E.ONand BTG to expand and check our understanding of the TargetAssets business operation and future perspectives;
o Analysis of the files containing projections of the Target Assetsfinancial results, prepared by BTG, E.ON and Eneva;
o Discussion with the management of each one of Eneva, E.ONand BTG on the assumptions to be used in the projection ofdiscounted cash flow (income approach) or othermethodologies;
o Analysis of market data provided by the Target Assets andEneva, and comparison of data disclosed with information onthe internet, when available;
o Gathering of external information aiming at the improvement ofthe understanding on the business operational environment inwhich the Target Assets are inserted and the identification ofthe Target Assets performance main factors;
o Discussions with the management od each one of Eneva, E.ONand BTG on the consistency of criteria used in the valuation;
o Estimation of the discount rate to be adopted.
Important notes
We emphasize that the determination of the fair value ofinventories, tangible assets and contingencies, as well as otherrelevant assets and liabilities, are not part of the scope of thisProposal. Thus, with respect to such items we will base our workon information and analysis to be made available by the Client,E.ON, BTG, Target Assets and / or their respective auditors,lawyers and / or other advisors.
In the course of the work, we will perform the analysis proceduresdeemed appropriate in accordance with the scope set forth in thisProposal. However, KPMG is not responsible for the informationprovided to it and will not be liable or pay, in any event, damagesor losses arising or resulting from the omission of data andinformation by the Client, E.ON, BTG or Target Assets. Weemphasize also that the work does not constitute an auditaccording to generally accepted auditing standards or otherwiseand, therefore, should not be interpreted as such.
We understand that we will have adequate access to theinformation necessary for the development of our work, and thatwe will be able to count on the cooperation of the Client. If ouraccess to information is restricted, we will not be able to performthe work according to the scope and the timetable planned. Anydifficulties in obtaining the information will be communicated anddiscussed with you, and that may result in impacts and changes inthe terms of this Proposal.
KPMG does not state an opinion in relation to the probability of thefuture results of the Target Assets reaching the projected values. Itmust be emphasized that the actual future realization ofprojections depends on the continuing validity of the assumptionsthey are based on. Any advice, opinion or recommendationprovided by KPMG as part of the engagement shall not amount toany form of guarantee that KPMG has determined or predictedfuture events or circumstances.
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Scope of work (cont.)
Valuations in general present significant degrees of subjectivity.Furthermore, the projections and assumptions used invaluations are based on future expectations, which could beconfirmed or not, in view of the fact that projected events maynot occur, due to a number of exogenous economic andoperating factors. Thus, there are no guarantees that anyassumptions, estimates, projections, results or conclusionspresented in the reports will be effectively observed and/orverified, entirely or partially. The figures observed in the futuremay be different and the differences may be significant. Thesepossibilities are not a bias or a defect of the valuation processand are recognized as part of its nature. Hence, KPMG is notresponsible and cannot be held responsible for any differencesbetween the valuation results and the results observed aposteriori.
The work will consider the assets and liabilities as presented inthe financial statements. Therefore it will not include theanalysis of potential contingencies not accounted for in therespective financial statements.
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Free Cash Flow to Firm
The Free Cash Flow to the Firm aims to evaluate the company as a whole,that includes, beyond the stockholding, the participation of others holdersof rights in the company (holders of bonds, shareholders, etc). The FreeCash Flow to the Firm can be represented by the following formula:
Free Cash Flow to the Firm
Net Profit
Working Capital
Investments (Capex)
=
+
-
Depreciation and Amortization+/-
Discounted Cash Flow
This methodology estimates the economic value (or the market value) of acompany by calculating the present value of projected cash flows, i.e. theincome and expenses (including investments needed for maintaining andexpanding the companys activities) that are predictable from theperspective of perpetuity of the entity. These projections should take intoconsideration the business plan established by the companysmanagement, the prospects of the sector in which the company operatesand macroeconomic aspects.
The Discounted Cash Flow Methodology can be used to value any type ofcompany provided it has a business plan that is consistent and feasible.This methodology is recommended for companies that have reasonableprospects for significant expansion of their activities and whose businessplan may be considered appropriate for achieving this growth, since themethodology is cash flows based on future.
This methodology also reflects the value of the intangible assets, such asbrand name, client portfolio, product portfolio, among others, as all theseassets have an effect on the companys capacity to generate results.
This is the methodology that is most commonly used in estimating themarket value of companies that are considered going concerns, exceptwhen the resulting value is less than the liquidating value of the company(adjusted net worth).
Methodology Valuation Approaches
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DCF (Primary)
Historicalbalance sheet
DCF
Assumptions (*)
Projected balance sheet
HistoricalIncome statement
Projections by planning line
Projected income statement
Projected Capex R&D, working capital
DCF - summary
Projected free cash flow
Discount Rate
Methodology Valuation Approaches (cont.)
Cost Approach (book value)
The cost approach estimates the value of an asset based on the currentcost or replacement of these assets. The cost approach reflects the ideathat the fair value of an asset should not exceed the cost to obtain areplacement of this asset, with comparable features and functionality.However, it should be noted that there may be a very little equivalencebetween the cost incurred and the fair value of an asset.
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Methodology Valuation Approaches (cont.)
* Central Elica Algaroba Ltda.Central Elica Asa Branca Ltda.Central Elica Boa Vista I Ltda.Central Elica Boa Vista II Ltda.Central Elica Boa Vista III Ltda.Central Elica Bonsucesso Ltda.Central Elica Bonsucesso II Ltda.Central Elica MilagresLtda.Central Elica Morada Nova Ltda.Central Elica Ouro Negro Ltda.Central Elica Pau Branco Ltda.Central Elica Pau DArcoCentral Elica Pedra Branca Ltda.Central Elica Pedra Rosada Ltda.Central Elica Pedra Vermelha I Ltda.Central Elica Pedra Vermelha II Ltda.Central Elica Santa Benvinda I Ltda.Central Elica Santa Benvinda II Ltda.Central Elica Santa Luzia Ltda.Central Elica Santo Expedito Ltda.Central Elica So Francisco Ltda.Central Elica Ubaeira I Ltda.Central Elica Ubaeira II Ltda.
100%100%
Seival Participaes
S.A.
SeivalGerao de
Energia Ltda.
Au II Gerao de Energia S.A.
UTE Porto do Au
Energia S.A .
MPX ChileHolding Ltda.
ENEVA SolarEmpreendimen -
tos Ltda.
Tau Gerao De Energia
Ltda.
ENEVA Comerc. de
Energia Ltda..
ENEVAComerc. de
CombustveisLtda.
Sul Gerao deEnergia Ltda. .
Au III Gerao de Energia
Ltda.
50% 50%50% 50% 50% 50%
100% 100% 100% 100%
Parnaba Participaes
S.A.
Energias Renovables
Ltda.
SPEs Ventos*
100%
ParnabaGerao e Comerc. deEnergia S.A.
Parnaba IV Gerao de
Energia S.A.
70%
70%
Parnaba III Gerao de
Energia S.A.
70%
ENEVA PARTICIPAES
S.A.
E.ON
50%
Parnaba Gs Natural S.A.
9,09%
BTG
BPMB
100%
DCFNot Material (Cost Approach)Sum of the parts
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Reporting and timetable
Reporting
Our findings will be delivered to the Client in two reports: one regardingBPMB; and other regarding PGN and Eneva Participaes. The reports willbe issued in English and Portuguese. Our reports will describe theprocedures applied, the methodology and assumptions used in the work.
Our reports will include a statement that the information presented isbased on discussions with and information prepared and provided by themanagement of each one of Eneva, E.ON, BTG and Target Assets. Wewill not verify the data and/or information gathered and, accordingly, wewill express no opinion or any form of assurance on the reasonableness,completeness, accuracy, integrity and timeliness of the data and/orinformation at the date of the presentation.
Because of its special nature, our reports may not be suitable for anypurpose other than the defined in the objective of our Proposal. As suchour reports are restricted to your internal use only and distribution to anythird parties, except any disclosure required for purposes of thecontribution (e.g., creditors assembly, shareholders meeting,), isprohibited. Additionally, our reports will indicate that we have no obligationto update our reports or to revise the information contained thereinbecause of events and transactions occurring subsequent to the date ofthe reports.
The Results of the Services or the Work Products (as defined in Appendix I Terms and Conditions) are confidential and for the sole use of Eneva. IfEneva has the intention of revealing/disclosing any part of the results ofthe Services or Work Products to third parties in a non-public context,Eneva shall consult KPMG, in accordance with the Terms andConditions, prior to any revelation/disclosure. If KPMG consents with therevelation/disclosure, it will require Eneva to sign an Authorization Letterand require the third party to sign a Hold Harmless Letter. A draft of suchletters are included herein as Appendix IV.
On the completion of our work KPMG will provide the draft reports containingthe results of its findings, so that the management of the Client may providetheir comments within a maximum period of 10 (ten) days as to whether (i) theinformation and data contained in the reports provided by the Client is true andcorrect; and (ii) there are differences, to any extent, between the contents ofthe reports and the information and data that are known to the management ofClient.
Our engagement is subject to the Terms and Conditions (Appendix I) set outin this Proposal.
If there is any disagreement with respect to the contents of the reports and theClient does not provide any comments the lack of manifestation by the Clientwill be considered a tacit agreement by the Client with the contents of thereports and the services performed by KPMG.
Notwithstanding the aforesaid, KPMG will request from the Client, prior to theissuance of the reports, a Representation Letter to be drafted by KPMG basedupon the sample attached to this Proposal as Appendix V.
Client agrees that the value analysis may include disclaimers such as thoselisted in Appendix VI.
Timetable
The estimated timetable for the performance of the work is April 10th, 2015, forDRAFT Reports, and April 16th, 2015, for Final Reports.
The time estimates are based on normal working conditions and the availabilityof information on a timely basis. We will not be responsible for delays occurringdue to circumstances out of our control. During our work, we will promptlymake You aware of any significant issues that may arise as well as provide Youwith regular informal feedback on the progress of our work.
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Fabiano Delgado (Manager)Corporate Finance
Fabiano is a Manager with focus on valuations. He has experiences in
mergers and acquisitions, preparation of business plans and
business models.
Andr Schwartzman (Partner) and Mrcia Yagui (Director)
Corporate Restructuring
Andr and Mrcia have an extensive experience intransactions dealing with judicial and extra-judicialrecovery. They will be supporting the engagement team.
Engagement Manager Engagement Manager Consultation team
Engagement Partner
Paulo Guilherme Coimbra (Partner)Corporate Finance,
Responsible for this engagement. Paulohas extensive experience in this kind ofprojects and works with economic andfinancial valuations and dealmanagement.
Engagement Team
Rben Palminha (Senior Manager)
Corporate FinanceRben has over 8 years ofexperience in CorporateFinance related activities, withspecific focus on Energy andInfrastructure projects. He willcoordinate the work.
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Fees
Our estimated fees for this engagement are based on theresponsibility, skill and experience level of our professionals involved,and the time incurred in the engagement.
In respect of the services to be rendered under this Proposal, basedon our experience, our fees will be R$ 320,000.00 (Three HundredTwenty Thousand Reais) charged as follows:
These professional fees do not include applicable taxes and out ofpocket expenses which will be billed by KPMG on an actual incurredcosts basis. Our fees will be submitted during the course of ourwork as follows:
50% payable upon counter signature of this Proposal
50% payable upon submission of the draft reports
Circumstances encountered during the performance of theseservices that warrant additional time or expense could cause us tobe unable to deliver them within the above estimate. We willendeavour to notify you of any such circumstances as they areassessed. If such matters exceed the scope of this Proposal, we willissue a new proposal to confirm the scope and related terms of anyadditional work.
The scope of our services includes attending the Creditors Meetingand on the Shareholders Meeting, but does not include providingfurther explanations. Given that these requests may or may not ariseafter we submit our reports, if made, we may need to incuradditional hours not included in our estimate described above. Wewill calculate our additional fees based on an hourly rate of R$700,00 (Seven Hundred Brazilian Reais), and will seek youracceptance of such expenses before the hours are incurred.
The fees of KPMG will be grossed up by the applicable taxes (5% ISS,3% COFINS and 0,65% PIS). The fees were determined considering thelegislation in force and applicable to the City of Rio de Janeiro. Thus,changes in tax law involving , increases in the tax burden directlyapplicable to the services offered, in the form of increases in existingtaxes or the creation or replacement of taxes, will be passed onautomatically to the price of the services in order to adjust the economicand financial balance of this contract. Likewise, the burden related toany municipal taxes arising from the location in which the contractingparty is established or from where the services are totally or partiallyrendered, under any denomination or form, will be borne directly by thecontracting party or added to the amount of the fees due, as the casemay be.
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Alterations to the Terms and Conditions (Appendix I)
Alterations of Terms and Conditions for Our Services
Clause 5.2., item b to the Terms and Conditions is altered and shall read as follows:
5.2.b: Except in cases where disclosure is required by law, such as due to Creditors meeting of the CLIENT and/or to potential capital increase transaction in thecontext of the Eneva S.A. and Eneva Participaes S.A. Judicial Recovery, the CLIENT shall not disclose to any third party or allow any third party to access anypart of the Result(s) of the Services or the Work Product(s) without the prior written consent of KPMG. Notwithstanding the foregoing, it is hereby agreed thatthe CLIENT may give access to the Work Product(s) to its shareholders in an non-public context, to the extent that such shareholders have the need to know it,provided that they declare in writing their agreement that the work was not performed for them and agree to preserve confidentiality. In this case, the CLIENTshall remain fully responsible for any damage or injury resulting or arising from the access of the Work Product(s) by its shareholders, which may be suffered byEneva, KPMG, including representatives of KPMG, or any third party, as provided to in the applicable law. In relation to an access to the Work Product(s) on apublic context, as referred above, the CLIENT may give such access only to the extent required by law.
Clause 2.2., item b to the Terms and Conditions is altered and shall read as follows:
b. In performing the activities under its responsibility, CLIENT must observe that: (i) the Data to be made available should express, exhaustively, thetransactions, procedures or operations to which they refer and they should be presented on a timely basis; (ii) the responsibility for the preparation of Data to beprovided to KPMG is the exclusive responsibility of CLIENTs management, E.ON SE and Banco BTG Pactual S.A.; and (iii) as part of the Services, KPMG willhave the right to ask CLIENT for confirmation in writing of the declarations and verbal information that is given to KPMG by CLIENTs management. Within thiscontext, CLIENT (or third party(ies) that should provide Data to KPMG) will be solely responsible for the performance of its employees and agents and for theaccuracy and integrity of all Data provided to KPMG for the purposes of rendering the Services. KPMG will not be held responsible, under any circumstances, orendure damages or losses resulting or arising from the untimely presentation of Data on the part of CLIENT or third party(ies) that should present such Dataaccording to the nature of the Services, which may adversely affect the normal course of the Services or the Results of the Services, nor for the quality orsufficiency of the Data, which is provided to KPMG.
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The offer contained in this Proposal is valid for 30 days from the date of itsissuance.
The document referred to as Terms and Conditions is hereby incorporated byreference and attached hereto as Appendix I. In the event of any discrepanciesbetween the contents of this Proposal and the Appendix I, the terms andconditions of the Appendix I shall prevail over this Proposal, except if this Proposalexpressly makes reference to a specific provision of this Proposal which willprevail over a provision of Appendix I.
If you are in agreement with the terms of this Proposal, and wish to engage theservices of KPMG, please have this document signed by the duly authorizedrepresentatives of the Client in the space provided aside, having suchrepresentatives initial all pages.
If the Client does not express its acceptance in the aforementioned manner, butauthorizes the rendering of the services that are the subject of this Proposal,verbally or in writing and without expressly registering any restriction to the Termsand Conditions of this Proposal, this act shall represent the tacit acceptance by theClient of all the Terms and Conditions herein established and, in this manner, thecontractual relationship that will be established between the parties will begoverned, in any case, by this document.
Eneva S.A., with address at Praia do Flamengo, n 66, 6th floor, Flamengo, Rio deJaneiro/RJ, Brazil, herein represented in the terms of its By-laws, agree with theterms of this Proposal and its attachments and engages KPMG Corporate FinanceLtda. to perform the services described herein, in accordance with the conditionshereby presented.
Rio de Janeiro, April 9th, 2015
______________________________KPMG Corporate Finance Ltda.Paulo Guilherme Coimbra
Acceptance
Eneva S.A.
___________________________________________________Signature
___________________________________________________Name / Position
Witnesses:
1. ___________________________________________________Name:CPF/MF:
2. ___________________________________________________Name:CPF/MF:
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Appendix I Terms and Conditions
Appendix II Thomson rankings and KPMG credentials
Appendix III Curricula Vitae
Appendix IV Example of Hold Harmless Letter & Authorization Letter
Appendix V Example of a Representation Letter
Appendix VI Disclaimers
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Appendix ITerms and Conditions
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Verso dos ST&Cs 01 de Outubro de 2012
APPENDIX I Terms and Conditions
This document is incorporated by reference to the Proposal to which it is attached. In the event of any discrepancy between the content of this document and the content of the Proposal, the terms and conditions of this document shall prevail over the Proposal, except if the Proposal expressly makes reference to a specific provision of the Proposal which will prevail over a provision of this document.
1 Definitions
The meanings of the following words and phrases shall apply wherever used in these Terms and Conditions:
CLIENT: the addressee (or addressees) of the Proposal, which might also be identified by the shortened form of the respective addressees (or addressees) name.
Data: data, documents, materials or other kind of tangible or intangible information related to the Services.
KPMG: the KPMG member firm contracting party as identified by the letterhead in the Proposal. A Brazilian member firm of the KPMG global network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss cooperative that provides no services to clients.
Proposal: the engagement letter for the rendering of professional services by KPMG to which these Terms and Conditions must be attached.
Representatives: KPMGs partners, employees, consultants, subcontractors and agents.
Result(s) of the Service(s) and/or Work Product(s): any material developed by KPMG to CLIENT in connection with or as a result of the performance of the Services.
Services: the services to be executed by KPMG as described in the Proposal.
2- Services and Responsibilities of the Parties
2.1 Services
The events and circumstances listed below are inherent to the Services and may not, under any circumstances, be considered as an insufficiency or deficiency of any nature in the performance of the Services:
a. The Services do not constitute an audit of financial statements. Therefore, the Services and the Result(s) of the Services shall not be interpreted as or used for the same purpose as that of an audit.
2
Verso dos ST&Cs 01 de Outubro de 2012
b. The scope of the Services does not include specific obligation of KPMG of detecting fraud in the operations, processes, records and documents to which KPMG has access in connection with or as a result of the execution of the Services.
c. The Services may be based on legal and regulatory norms. In this regard, KPMG notes that the Brazilian legislation is complex and very often the same provision can be interpreted in more than one way. KPMG seeks always to be up-to-date in relation to the various interpretative tendencies, in order to permit an ample evaluation of the alternatives. Nevertheless, there may be some interpretations that differ from KPMGs. Under these circumstances, KPMG cannot assure CLIENT that CLIENT will not be questioned by third parties, including authorities.
d. Subsequent to the completion of the Services, KPMG will not update the Work Product(s) in light of subsequent events including, without limitation, changes or modifications to the norms, or to the judicial or administrative interpretations thereof.
e. The scope of the Services does not include the obligation of performing any independent investigation or verification of the Data provided to KPMG by CLIENT or by any third party(ies) indicated by CLIENT, as well as of Data which is obtained by KPMG from public sources. In this regard, KPMG will rely upon the accuracy, integrity and completeness of such Data, and such reliance will not by any means, be considered as a deficiency in the performance of the Services.
2.2 CLIENTs Responsibilities
a. The participation of CLIENT, through its professionals, will be essential for adequate and timely Result(s) of the Services. Thus, CLIENT will be responsible for contributing to the performance of the Services, permitting access to Data and personnel, either its own or that