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ANGINA PECTORIS Farmacologia Clinica Grupo: Eron Barbosa Elessandra Rocha Karoliny Gomes Mônica Jeffres

Angina Pectoris

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SLIDES SOBRE ANGINA

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ANGINA PECTORIS

Farmacologia Clinica

Grupo: Eron BarbosaElessandra Rocha

Karoliny GomesMônica Jeffres

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ANGINA, O QUE É?

‘” A angina pectoris, ou simplesmente angina, é o desconforto ou dor localizada bem no centro do peito. Geralmente, ela vem acompanhada da sensação de pressão, aperto e queimação um pouco acima do tórax e, dependendo da intensidade, pode se espalhar para os braços, costas, pescoço e até nas mandíbulas”.

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ANGINA, O QUE É?

A angina do peito ocorre quando o músculo cardíaco - miocárdio -  não recebe uma quantidade  suficiente de sangue e oxigênio. Este processo é chamado de isquemia miocárdica ou coronariana.

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ANGINA, O QUE É?A principal causa da angina do peito é a doença arterial coronariana, ou seja, a presença de placas de gordura (ateromas) na parede das artérias do coração. A angina do peito pode ser decorrente de outras causas, incluindo a cardiopatia hipertensiva (doença cardíaca causada pela hipertensão arterial) e as doenças das válvulas cardíacas, especialmente o estreitamento da válvula aórtica (estenose aórtica).

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TIPOS DE ANGINAPodemos classificar a Angina em 3 tipos:

1)ANGINA ESTÁVEL2)ANGINA INSTÁVEL3)ANGINA VARIÁVEL

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ANGINA ESTÁVEL“A angina do peito estável é aquela que apresenta sempre as mesmas características, ou seja, seu fator desencadeante, intensidade e a sua duração costumam ser sempre os mesmos”.

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ANGINA ESTÁVELO início pode ser súbito ou desencadeado por esforço ou ainda por emoção.

Duração de dor de 3 a 15 min;É aliviada de imediato com repouso ou um vasodilatador (nitroglicerina).

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Tratamento antianginoso crônico: Baseia-se no uso de Aspirina e Betabloqueadores, antagonistas de cálcio ou Nitratos.

NITRATOS: São as drogas de escolha nos episódios anginosos agudos. São venodilatadores e vasodilatadores coronarianos, modestos para dilatar arteríolas.

Tratamento Farmacológico

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BETA-BLOQUEADORES : Reduzem a estimulação simpática do coração e aliviam a angina ao reduzirem a contratilidade miocárdica e a frequência cardíaca. Os B1 seletivos têm a vantagem de não induzirem vasoconstrição periférica ou broncoconstrição. São geralmente bem tolerados, eficazes em reduzir os episódios anginosos e aumentar a tolerância aos esforços.

São as únicas drogas que previnem reinfarto e melhoram a sobrevida em quem já apresentou IAM.

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ANTAGONISTAS DE CÁLCIO : Impedem a entrada de cálcio na musculatura lisa vascular e nos miócitos. Causam vasodilatação coronariana e periférica, redução da condução A-V e da contratilidade, em graus distintos dependendo do agente usado .

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ANGINA INSTÁVELNa angina do peito instável, o

desconforto passa a ter uma maior frequência, intensidade ou duração, muitas vezes, aparecendo ao repouso.

A angina do peito instável geralmente é fruto da ruptura ou hemorragia de uma placa de gordura ("acidente da placa de ateroma") em uma artéria coronária, levando a formação de um trombo que interrompe parcialmente o fluxo de sangue para uma área do miocárdio.

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Ela é incomum. E é resultante de um espasmo da artéria coronária. Esse tipo de angina do peito é chamada de variante por se caracterizar pela ocorrência de dor com o indivíduo em repouso (geralmente à noite), e não durante o esforço. Outra característica da angina variante é a presença de alterações eletrocardiográficas típicas.

ANGINA VARIÁVEL / PRINZMETAL

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OBSERVAÇÃO“A angina variante não pode ser tratada com os beta bloqueadores, pois como ela é causada por

espasmos nos vasos coronarianos e os beta bloqueadores também

causam esses espasmos, isso pioraria o caso do

paciente”.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1. GOLAN, D. E. et al. Princípios de

Farmacologia: A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;

2. GILMAN, A. G. As Bases farmacológicas da Terapêutica. 10 edição. Rio de Janeiro: Mc-Graw Hill, 2005.

http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/angina_estavel2.pdf

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CASO CLÍNICOSenhor R. A., 42 anos, trabalha como

gerente de produção de uma empresa no distrito industrial do estado do Amazonas, tem carga horária de trabalho de 12 horas e aos fins de semana faz sempre hora extra.

Em um belo dia ao final do expediente de trabalho ás 20 horas, retornou a sua sala para repousar, após alguns minutos começou a sentir-se mau, tendo como sintomas dor no peito de forma compressiva com irradiação para os membros dos braços, costa, pescoço e mandíbula e para passar a dor tomou um AAS.

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Foi ao setor ambulatorial da empresa e o médico não encontrava-se, com sorte o farmacêutico estava e prestou os primeiros socorros ao senhor R. A., fazendo um rápido exame físico que foi detectado pelo farmacêutico o sobre peso, estresse, sedentarismo e pressão arterial (PA) elevada (180 x 120 mmHg) e também era tabagista. O mesmo foi levado pelo SAMU, pois o farmacêutico suspeitava de problemas no coração.

Já no hospital o médico diagnosticou através dos exames laboratoriais colesterol alto, diabetes e sua pressão continuava elevada, mais no exame de imagem foi diagnosticado aterosclerose e elevado nível de depressão do segmento ST, que é um dos fatores de angina pectoris.

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1- Qual o tipo de angina pectoris que é exemplificada no caso clínico?

2- Quais as melhores classes de fármacos utilizados para tratar essa angina?

3- Por que os β bloqueadores não são indicados para o tratamento neste caso?

4- Que tipos de interações medicamentosas podem ocorre com o uso de sildenafila?