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8/10/2019 Animao e lazer Manual
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Animao e lazer
Esta a chave. Est na palma da tua mo!
Ansio e Castanheira de Pera2013
Formadores: Rita Miguel e Bruno Santos
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ndice
1. Animao ___________________________________________51.1. O perfil do animador _____________________________5
1.2. mbitos da animao: Social, cultural e educativa _____62. Lazer, tempo livre e cio ________________________________7
2.1. Lazer ________________________________________72.2. cio _________________________________________72.3. Tempo Livre ___________________________________8
3. Animao, tempo livre e o cio ___________________________94. Recursos da Comunidade ______________________________11
4.1. Associaes/Autarquias _________________________114.2. Bibliotecas ___________________________________124.3. Museus ______________________________________134.4. Campos de Frias ______________________________13
5. A Atividade ldica __________________________________135.1. Exemplos de atividade ldica ____________________14
6. Tipos de Animao de grupos _________________________146.1. Tipos de animao quanto natureza e contedo ____15
6.2. Tipos de animao quanto faixa etria ____________177. O jogo ___________________________________________18
7.1. A importncia no desenvolvimento humano _________187.2. O jogo como fonte de prazer ____________________18
8. A Atividade fsica ___________________________________208.1. Vantagens ___________________________________208.2. Atividade fsica para diferentes grupos populacionais __21
9. Animao atravs das expresses (tcnicas de animao) _____22Expresso dramtica _______________________________22Expresso musical _________________________________23Expresso plstica _________________________________24Expresso literria _________________________________25
10. Meios Audiovisuais ___________________________________2610.1. Televiso ____________________________________27
10.2. Vdeo _______________________________________2910.3. Cinema _____________________________________29
11. Tcnicas de Observao _______________________________3111.1 O Questionrio ________________________________3211.2. Entrevista ___________________________________3211.3. Grupo de discusso ___________________________32
12. Concluso _________________________________________3313. Bibliografia ________________________________________34
AnexosAnexo 1 Consideraes a ter em conta na rea das expresses (dramtica,
plstica, musical, literria e fsica/motora)
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Objetivos mdulo
- Conhecer as caractersticas da animao e do animador;
- Reconhecer a importncia da animao no cio e no lazer;
- Conhecer, desenvolver e implementar diferentes atividades ldicas.
- Conhecer e desenvolver diferentes jogos de exterior e interior;
- Conhecer e desenvolver diferentes atividades fsicas;
- Conhecer e desenvolver diferentes atividades de expresso plstica,
dramtica e musical.
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Introduo
Monlogo Universal
Diz-me criana que brincas descala na rua,Onde se esconde o teu futuro?Onde encontras as razes da tua alegria?Como consegues sonhar e sorrir,Sem teres po para te alimentar?Diz-me tu, adolescente.Nem s criana, nem s jovem.Que afinal a razo da tua existncia?Porque negam o teu valor, a tua alegria, os teus encantos?Porque calam o teu grito?Diz-me, jovem,Onde ficou a tua coragem?Onde mora a juventude do teu ser?
Como deixaste a runa cair sobre ti?Como perdeste o nimo de viver?Diz-me snior, idoso do sculo XXI,Porque negas a tua sabedoria?Porque te envergonhas da tua velhice?No ser ela significado de empenho, de trabalho, de Amor?Como podes guardar ou calar a tua cultura, a tua histria, a tua
riqueza?()Diz-me, Governador do Mundo,Que mtodo usas para fazer justia?
Em que valores te baseias para dar ou tirar a vida?Como animas as crianas, os adolescentes, os jovens, os adultos e os
idosos?Que futuro preparas para o teu Povo?() () () () Humanidade, acorda!Onde est o sorriso das crianas?Onde se encontra a famlia das tuas mes?Como deixaste os jovens refugiarem-se na droga, no lcool e no
dio? Humanidade, por quem esperas?
Porque no transformas o Planeta e lhe devolves a paz e a dignidade?Porque no usas a tua generosidade, amor, partilha, alegria etrabalho
Para colorir o teu rosto?Por quem esperas, Humanidade?Acorda!O Planeta espera por ti!!!
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1 - ANIMAO
Para melhor abordar este mdulo, h necessidade de contextualizar o
significado de animao uma vez que a relacionamos com o lazer:
O termo de animao, do ponto de vista etimolgico (greco-latino),reporta-nos para dois sentidos distintos: um, traduzindo a expresso
anima, que quer dizer vida, sentido; outro, traduzindo a expresso
animus, ou seja, movimento, dinamismo. Estas duas concees iro, ao
longo da histria, ser apropriadas em contextos culturais diferentes,
expressando, ou melhor, acentuando mais um ou outro sentido (Ventosa,
2002).
Percecionar a animao, como vida / sentido ou movimento /
dinamismo, associ-la, antes de mais, cultura. O modo como nos
inscrevemos no mundo simblico que nos configura como seres humanos e
o tipo de mediaes mobilizadas para nos (re) apropriarmos e nos (re)
criarmos permanentemente como pessoas em articulao com uma
sociedade, uma comunidade ou uma cultura (sentido de pertena), constitui
a razo de ser da animao sociocultural (Caride, 2005). (Fernando
Canastra.)
O termo animao foi oficializado pela UNESCO em 1955, surgindocomo um recurso das grandes cidades e das coletividades humanas
existentes, utilizado na dinamizao social e cultural. Foi inicialmente
utilizado na Europa, particularmente na Frana e na Blgica, para designar
um conjunto de aes destinadas a gerar processos de dinamizao social.
Por tudo isto, podemos dizer que a animao se situa no setor no
formal do universo educativo, pois as caractersticas procedimentais e
institucionais ajustam-se a este tipo de educao, como por exemplo o uso
de metodologias ativas e participativas, ateno aos interesses dos
participantes e os objetivos contextualizados. (Lopes, Mariana. (2003). O
perfil do animador de campos de frias. Universidade do Porto)
1.1 - O Animador:
Animador Scio cultural todo aquele que, tendo recebido uma
formao especfica, capaz de elaborar e executar um plano de animao
numa comunidade, instituio ou organismo utilizando atividadesrecreativas, culturais e ou desportivas visando em ltima anlise o
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ampla que requer habitualmente uma ao interdisciplinar com distintos
modelos de compreenso e estratgias complementares (2008:172).
Martins, citado por Lopes refere sobre a Animao Socioeducativa
que:() Aqui possvel desenvolver as capacidades criadoras das
crianas, a sua socializao numa ligao comunidade () a animao no
se pode fechar numa sala em que o animador e as crianas desenvolvem
atividades, necessrio uma abertura permanente comunidade, no
querendo dizer isto evidentemente que elementos da comunidade tentem
limitar a relao pedaggica entre o animador e as crianas ()
(2008:385).
A Animao Socioeducativa, emerge na tentativa de dar resposta s
necessidades de formao permanente, e, simultaneamente, na tentativa
de reduzir o fosso entre diferentes grupos sociais. Esta est intimamente
aliada vida, pois tem como objetivo a criao de indivduos eficientes nos
diversos modos de expresso, de forma a terem uma atitude crtica perante
a vida e projetar processos criativos de agir e interagir de maneira a obter,
como resultado, seres libertos de dependncias e abertos/recetivos
mudana. Apela a uma participao ativa do grupo.
2 - O lazer, o tempo livre e o cio(por Susana Francisco)
2.1 - Lazer:
Dumazedier, como citado em C. Gomes, define que o Lazer:
um conjunto de ocupaes s quais o indivduo pode entregar-se
de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e
entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informao ou formaodesinteressada, sua participao social voluntria ou sua livre capacidade
criadora aps livrar-se ou desembaraar-se das obrigaes profissionais,
familiares e sociais (2008:2).
2.2 cio:
A palavra cio deriva do latim otiu e significa vagar; repouso; lazer;
descanso (Gabinete de estudos e projetos de texto, 1995: 1044). Esta
remete-nos para uma ausncia da rotina diria (das tarefas, obrigaes
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familiares e pessoais) e do trabalho laboral. Orienta-nos para a
disponibilidade pessoal, ou seja, o tempo em que a pessoa escolhe
livremente as atividades que quer desenvolver, satisfazendo as suas
necessidades pessoais, podendo optar por descansar, divertir-se ouaumentar os seus conhecimentos.
Quanto elaborao de uma nica definio para designar esta
palavra (aps alguma pesquisa), parece-nos que surgiram algumas
dificuldades. Desta forma, existem diversas definies que foram surgindo
ao longo dos tempos. Algumas delas so muito diferentes entre si,
relativamente a alguns aspetos. Mas, em geral, centram-se:
Pareceres mencionados:
- No tempo de cio;
- Na atitude da pessoa durante este perodo;
- Nas atividades desenvolvidas
No cio no nos imposto nada. A pessoa deve ter uma atitude livre,
criativa e satisfatria. Este requer uma deciso autnoma e vive-se atravs
das atividades que se realizam.
Acreditamos que ele nos pode trazer vantagens a quatro nveis: anvel biolgico (repouso e diminuio do cansao), nvel psicolgico, a nvel
espiritual (estimular a criatividade e a imaginao) e a nvel social
(participao na vida em sociedade).
Nesta perspetiva este pode trazer vantagens no desenvolvimento
humano e na sua qualidade de vida.
2.3 - Tempo livre:
No que respeita ao tempo livre, de uma maneira geral, tempo livre todo o tempo liberto de ocupaes profissionais remuneradas, ou seja, o
oposto ao trabalho. Aquele tempo em que cada um est isento das
ocupaes dirias.
Ao defini-lo, os vrios autores fazem referncia, essencialmente, a
quatro aspetos:
Significados atribudos ao termo tempo livre
- O perodo em que no cumprimos as necessidades e as obrigaesquotidianas;
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- A ocasio em que cada um faz o que quer;
- A parte do tempo, fora do trabalho laboral, destinada ao
desenvolvimento de diversas atividades;
- O perodo que vem depois do trabalho
atravs deste que se manifesta o cio. O tempo livre o tempo em
que no se trabalha e se podem realizar diversas ocupaes voluntrias.
Nesta perspetiva o tempo livre uma das condies ou dos requisitos
necessrios ao cio, pois acreditamos que imprescindvel que se tenha
algum tempo liberto dos afazeres e da rotina diria. A atitude da pessoa
perante este tambm parece ser tambm muito importante, uma vez que, a
pessoa deve ter uma postura completamente voluntria e motivada. Por
fim, as atividades que se realizam devem proporcionar descanso, diverso e
desenvolvimento.
Podemos ento concluir que o dia se divide em dos tipos de tempo:
- Tempo de trabalho laboralAquele tempo em que trabalhamos e
cumprimos as nossas tarefas laborais;
- Tempo para alm do trabalho laboraleste divide-se em dois:
- O tempo disponibilizado para realizar as atividades que fazem parte
do quotidiano, as tarefas domsticas;
- O tempo livre;
3. A animao, o tempo livre e o cio
A Animao Sociocultural, tambm designada Animao
Comunitria, emerge historicamente a partir da conjugao de vrios
fatores: o aumento do tempo livre e a preocupao com o preenchimento
criativo do lazer e do cio; a necessidade de educao e de formao
permanente ao longo da vida, numa sociedade crescentemente baseada no
domnio do conhecimento e da inovao tcnica; o aumento do fosso
cultural entre as classes sociais como consequncia das diferentes
condies de acesso aos bens culturais; o surgimento das indstrias
culturais, atravs de um processo de fabrico, reproduo, difuso e venda
em grande escala de bens e servios (Infopdia, em linha, 2007.)
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Consideramos que o tempo desocupado deve ser cada vez mais
importante na vida das crianas, dos jovens e dos adultos. Este pode ser
aproveitado da melhor forma e na nossa opinio, ns Animadores podemos,
neste mbito, dar o nosso contributo. Somos da opinio que no chegaquerer participar. preciso ter tempo para isso e saber o que fazer com ele,
ou seja, deixar que este seja vazio e sem sentido, para o transformar em
algo benfico e proveitoso para a pessoa.
Entendemos que o Animador poder promover mais a participao
nos projetos que desenvolve.
Acreditamos que todas as pessoas precisam de:
Desfrutar de certas formas de recreio,
Conhecer jogos de interior e de ar livre,
Usufruir da aquisio de certos hbitos culturais,
Manter num ponto elevado a sua auto estima,
Adquirir afetos atravs das quais se sintam realizados,
Realizar atividades de cio.
Para a animao scio-cultural, de suma importncia criar os
mbitos apropriados e as propostas adequadas para que ocio/consumo/passivo (de ordinrio unido comercializao do mesmo),
seja substitudo por um cio/cultura/atividade (Ander Egg, 1999: 55).
Atravs da proposta e da realizao de diversas atividades, dirigidas
aos diversos grupos etrios, acreditamos que se pode melhorar a vida em
sociedade e a sua qualidade. Tambm se podero verificar benefcios a nvel
individual, tais como: o desenvolvimento da personalidade, a auto estima,
a autoconfiana e a promoo da participao voluntria nas diferentes
atividades. Consideramos importante que cada um ocupe o seu tempo de
uma maneira criativa, participando na vida associativa e da prpria
comunidade.
So vrias as aes que se podem realizar (por exemplo, a criao de
oficinas e de organizaes que ofeream instrumentos para viabilizar o
conceito de tempo livre no dia-a-dia de cada um), facultando aos seus
destinatrios a sua produo cultural e a sua maior contribuio na
sociedade em que est inserido.
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Entendemos que o futuro da Animao Sociocultural exige responder
aos inmeros desafios da desertificao rural, grande densidade urbana,
focos de marginalidade, grupos com necessidades educativas especiais,
animao do tempo livre e do tempo de cio de crianas, jovens, adultos,terceira idade; uma animao que responda, ainda, articulao dos
espaos educativos formais, no formais e informais. Uma Animao
Sociocultural que leve o ser humano a libertar-se e a descobrir o seu
prprio caminho e sem ningum lhe dizer vem por aqui(Iberoamericana,
em linha, 2007).
Acreditamos que esta pode ser um momento privilegiado de acesso
cultura e educao, entre os momentos sociais de dificuldades e os
momentos sociais empenhados, uma atividade entre produo e obrigaes
sociais- (AUGUSTIN, 2000: 10).
4 - Recursos da comunidade:
- Associaes; (Social)
- Autarquias (Comunitrio)
- Museus, teatros, bibliotecas; (Cultural)
- Ludotecas, campos de frias, programas de tempo livre e cio,
Escolas. (Educativo)
4.1. Associaes
Em termos de Cultura, Lazer e Recreio existe uma variedade de
instituies e associaes que ao longo destes anos tm
proporcionado populao em geral, e principalmente aos jovens,
um conjunto de atividades que em muito engradecem e fortificam
quer intelectualmente, quer a outros nveis, quem delas usufrui e
pratica.
Desde a msica ao teatro, dos desportos de lazer ao
colecionismo, das escolas de formao s atividades ao ar livre, entre
outros, vrias so as reas desenvolvidas em alguns municpios.
Noutro mbito, vrias so as representatividades que em muito
se tm disponibilizado para aes de solidariedade e de ordem cvica
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em prol dos mais necessitados e em reconhecimento daqueles
que em muito contriburam para o desenvolvimento em vrios
quadrantes da sociedade local.
O associativismo ainda, e cada vez mais nos dias de hoje, o
nico elo de ligao social entre os habitantes de determinadas
localidades da Freguesia. Da que, importante que este continue a
existir e a disponibilizar as suas mais-valias em prol das suas
gentes. tambm da responsabilidade das autarquiascontinuarem
a apoiar estas associaes que sobrevivem acima de tudo do
contributo voluntrio, na sua maioria, dos seus dirigentes.
4.2. Bibliotecas
Por Srgio Mangas
Ao longo dos anos as bibliotecas pblicas tm vindo a assumir vrios
papis. Estes vo desde a biblioteca-memria, preocupada basicamente em
conservar o patrimnio escrito para as geraes futuras, biblioteca-
estudo, suporte da vida acadmica e escolar, ou biblioteca-lazer, ocupada
em mltiplas atividades de animao com o propsito de incutir o gosto
pela leitura, para chegar a outros papis mais atuais. Papis esses que
exigem, atualmente, s bibliotecas e aos bibliotecrios que as dirigem,
respostas concretas face aos novos desafios e necessidades de informao
das pessoas. Hoje precisamos de uma biblioteca-cidado.
A biblioteca pblica um servio aberto a todos com um papel
fundamental na recolha, organizao e difuso da informao. Neste
mbito, as bibliotecas pblicas tm uma particular responsabilidade, querna defesa da memria local, atravs do chamado fundo local, quer na
criao de servios capazes de oferecer informao especfica, para que as
pessoas, no seu dia-a-dia e na relao que estabelecem com as diversas
instituies, possam conhecer e exercer os seus direitos e deveres,
conhecido como servio de informao comunidade. Estes aspetos so de
enorme importncia, j que so eles que iro determinar, em boa parte, o
tipo sociedade que os bibliotecrios querem construir.
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4.3. Museus
Por Alexandra Gonalves
mas o museu tradicional est ultrapassado, o pblico dos museus
cresceu e diversificou-se; emergiram novos tipos de museus: etnografia,folklore, museus da educao, museus de sociedade; novos paradigmas
museolgicos: conservao in situ; refletir as alteraes tecnolgicas da
sociedade (Parque LaVillette em Paris); envolver a comunidade local no
projeto museolgico e de conservao, encontram-se entre as alteraes
mais assinalveis. O museu da atualidade oferece exposies
superpovoadas, vendem catlogos a preos elevados e souvenirs na loja do
museu, que se situa prxima da sada. Estes museus apresentam uma
frequncia elevada de visitantes e promovem-se como centrados nas
audincias e na opinio pblica.
4.4. Campos de Frias
Atualmente, os campos de frias, so atividades educativas e
culturais intimamente ligadas a um povo de cultura viva, a um contexto
concreto, ao grupo de pessoas que as projetam, a uma instituio que as
promova, a um projeto educativo que as sustenta e a atividadesquotidianas. Possibilitam uma vivncia intensiva de relaes interpessoais e,
desta forma, em grupo assumindo e vivendo os conflitos e consensos
possibilitam relaes educador-educando diferentes das que se estabelecem
nas escolas; possibilitam um retorno natureza e supem uma vivncia de
sensaes afetivas e emocionais novas pelos participantes. (Gonzlez,
1999, citado por Lopes, Mariana, 2005)
5 - Animao Ldica:
A animao ldica a animao que tem por objetivo divertir as
pessoas e o grupo, ocupando o seu tempo, promovendo o convvio,
divulgando conhecimentos, artes e saberes. toda a atividade que
vocacionada para o entretenimento e a brincadeira.
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5.1 Exemplo de Atividade ldica:
Atividade ldica pode englobar toda uma panplia de atividades
diversas, tais como:
- Atividades de recreio: jogos tradicionais, bailes, torneios de jogos,cortejos, marchas, festas de aniversrio, piqueniques, procisses, jornais de
parede, realizao de doces, decorao de espaos, concursos de
poesia/adivinhas, etc.
- Visitas culturais: aqui includas as visitas com fins religiosos a locais
sagrados, templos ou procisses e romarias. Os principais roteiros das
visitas culturais so: museus, exposies, cidades e monumentos histricos,
teatro, cinema, feiras e parques naturais.
As visitas culturais tm por objetivo conhecer novas e antigas formas
de arte. Na sua preparao, devemos ter em conta alguns aspetos, tal como
o meio de transporte e se o local que vamos conhecer est preparado para
acolher pessoas com dificuldades de locomoo.
- Gastronomia: Estas atividades permitem aprender e distinguir ervas
aromticas, bebidas, molhos, enfim, cheiros e sabores; permitem estimular
a criatividade na preparao dos alimentos; permite e transmitir receitas
ancestrais e tradicionais e aproveitar e reutilizar diversos alimentos.- Jogos e rbulas, que promovem o convvio e a interao e,
tambm uma mental. Temos os jogos de mesa, como as damas, pictionary,
domin, xadrez, monoplio, trivial pursuit, scrable, jogo do galo e jogos de
cartas, como o UNO.
As rbulas e pardias permitem ao idoso avivar as suas memrias,
permitindo-lhes partilhar as anedotas, adivinhas, provrbios e histrias da
sua juventude.
H, ainda, outras atividades ldicas que podem ser realizadas com
idosos, como por exemplo, a animao comunitria, a internet, jogos de
magia, atividades de cincia e turismo snior.
6 - Tipos de Animao:
Os tipos de animao quanto natureza, reas e contedo so
variados. Vai desde tipos de animao mais gerais e globalizantes a outros
mais especficos. O modo como classificada dependendo ponto de vista decada um, se so mais pertinentes ou no, se so mais teis ou no.
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XXI - Animao Recreativa/Ldica: a animao mais difundida.
Est relacionada com o jogo, o divertimento, o tempo livre e serve para
todas as idades.
XXII - Animao Religiosa: associada a todas as prticas,acontecimentos e rituais religiosos, como p.e. casamentos, batizados,
comunhes, missas, confessos, etc.
XXIII - Animao Sexual/ertica: todas as atividades dirigidas a
um pblico restrito e especfico de adultos e interditas a menores de idade.
XXIV - Animao Social: relacionada com o estmulo e mobilizao
de grupos, unidos pelas mesmas origens e leis.
XXV - Animao Sociocultural: a fuso entre a animao social e
cultural, que justifica a criao de cursos prprios e especializados na rea
sociocultural.
6.2 - Tipos de Animao quanto faixa etria:
As atividades e as animaes devem ser adequadas, orientadas e
vocacionadas idade e escalo etrio a que se destinam. Surgem, assim,
os seguintes tipos de animao:
1 - Animao Infantil: a animao destinada a bebs, crianas epr-adolescentes. concebida tendo em conta as caractersticas,
competncias, capacidades e aptides prprias destas idades. a animao
que acontece em creches, jardins-de-infncia e O.T.L.
2 - Animao Juvenil: a animao destinada a adolescentes e
jovens. Temos como ex. as aes realizadas pelo Instituto Portugus da
Juventude. A animao feita tendo em conta as expectativas, os gostos,
interesses e necessidades dos jovens.
3 - Animao Infanto-Juvenil: a juno entre a animao infantil e a
juvenil. H, por assim dizer, um alargamento em termos de faixa etria.
4 - Animao para Adultos: uma animao destinada a adultos,
mais generalizada e de maior alcance em termos de difuso. No implica
cuidados especiais em termos de metodologias e de aprendizagem porque
virada para o divertimento e entretenimento.
5 - Animao Snior/Idosos: vocacionada para os mais idosos
(pessoas que atingiram a terceira idade e so reformadas). uma animao
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especializada, pois tem de ir ao encontro das possibilidades e
disponibilidade dos idosos.
6 - Animao para Todos: uma animao que engloba todas as
faixas etrias, como p.e. a animao feita numa festa de aniversrio.
7 - O Jogo(por Maurcio Leandro):
O jogo passa a ser associado formao do ser humano na sua
plenitude Rousseau, 1761
7.1 - A sua Importncia no desenvolvimento humano:
O jogo um elemento inerente ao ser humano, desde a constituio
deste como ser. Numa dimenso filosfica, o jogo serve para desafiar aperspetiva de solucionar questes, ou seja, trata-se do fator de superao
individual da dvida. Para Mariotti (2004) O jogo natural ao homem
desde a sua condio animal, permite-lhe elevar-se, satisfazer-se, elevar a
estima.
Quando nos comparamos, em situao de jogo, com a vida animal,
constatamos que at os animais jogam. Percebemos que o ato de atirar
uma bola para um co apanhar, os ratinhos de laboratrios correndo em
suas redomas como se estivessem fazendo exerccios fsicos, e o jogo de
seduo dos animais pela aceitao da fmea, so caractersticas inerentes
ao desenvolvimento global dos seres. Assim, de uma importncia singular,
todos se caracterizando com diferentes dimenses do jogar instintivo e
animal.
Tal qual para os animais, o jogo serve como fator de
desenvolvimento do ser humano, estando ligado a fatores socioculturais,
psquicos e fsicos. O mesmo autor afirma em Jogos e Recreao (pg.
134), que (...) pelo jogo, a criana descobre seu corpo e o adulto
revaloriza seu corpo, e o abre para o mundo.. O autor preza pela relao
entre o jogo e a criana como fator de formao global do adulto que est
por vir.
7.2 - O jogo como fonte de Prazer:
Em sntese, vamos entender lazer, do ponto de vista social, como o
tempo, momento em que o indivduo se encontra na procura pelo prazer
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atravs de aes socioculturais de carcter individual e subjetivo. Porm,
isso no significa que, em toda busca, encontrar-se- prazer e que esse
prazer s acontea dessa maneira.
Uma caracterizao do jogo como ferramenta de lazer est na suacaracterizao. Para Piaget e Huizinga, o jogo uma atividade gratuita
marcada pelo prazer. Vigotsky afirma que nem todo jogo agradvel, pois
o prazer depende da qualidade das interaes sociais que ocorrem durante
o jogo e do nvel de expectativa de quem brinca. Alguns atribuem prazer
vitria, podendo sair insatisfeitos ao serem derrotados ou excludos.
O lazer acontece em muitos locais e de diversas maneiras. Vamos
salientar alguns que sejam pertinentes prtica do profissional de educao
fsica e do educador/animador em geral e onde ele possa aplicar as suas
tcnicas de jogos. Em se tratando de jogo como forma de lazer, ele pode
ser inserido em diversos equipamentos de lazer. H os equipamentos
especficos e os no especficos.
A diferena bsica desses equipamentos o propsito de sua
idealizao, viabilizao e construo. Os no-formais foram construdos
para diferentes fins que no de prticas de lazer, mas que permitem que
elas aconteam nos seus espaos. Os equipamentos formais so aquelesque foram idealizados e construdos especificamente para a prtica do lazer,
tendo pblicos e objetivos direcionados.
Citaremos alguns equipamentos de lazer onde o jogo pode acontecer:
hotis, acampamentos, acantonamentos, escolas, praas pblicas, clubes,
condomnios e todos os locais que possibilitem prtica de jogos. Em cada
um desses equipamentos trabalha-se os jogos de diferentes formas e
aplicaes e com diferentes faixas etrias. No no iremos aprofundar em
cada um deles, pois no o foco deste contedo.
Jogos de Interior: Todos os jogos que se podem desenvolver no
interior de um edifcio. Ex. jogos de mesa, jogos de apresentao,
dinmicas de grupo
Jogos de exterior: todos os jogos que requerem mais espao e so
mais prazerosos quando desenvolvidos no exterior. Ex. Gincanas, caa ao
tesouro, corrida, desportos radicais, jogos tradicionais.Em anexo exemplo de alguns jogos de interior e exterior.
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8 - A Atividade Fsica(in DGS)
A atividade fsica e os desportos saudveis so essenciais para a
nossa sade e bem-estar. Atividade fsica adequada e desporto para todosconstituem um dos pilares para um estilo de vida saudvel, a par de
alimentao saudvel, vida sem tabaco e o evitar de outras substncias
prejudiciais sade.
A atividade fsica:
- Para o indivduo: um forte meio de preveno de doenas;
- Para os governos: um dos mtodos com melhor custo-efetividade
na promoo da sade de uma populao.
8.1 - Vantagens:
- Reduz o risco de morte prematura;
- Reduz o risco de morte por doenas cardacas ou AVC, que so
responsveis por 30% de todas as causas de morte;
- Reduz o risco de vir a desenvolver doenas cardacas, cancro do
clon e diabetes tipo 2;
- Ajuda a prevenir/reduzir a hipertenso, que afeta 20% da
populao adulta mundial;
- Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;
- Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fratura
do colo do fmur nas mulheres;
- Reduz o risco de desenvolver dores lombares e pode ajudar o
tratamento de situaes dolorosas, nomeadamente dores lombares e dores
nos joelhos;- Ajuda o crescimento e manuteno de ossos, msculos e
articulaes saudveis;
- Promove o bem-estar psicolgico, reduz o stress, ansiedade e
depresso;
- Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco,
especialmente em crianas e adolescente
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8.2 - Atividade fsica para diferentes grupos
populacionais:
Crianas e adolescentes
O exerccio fsico regular fornece aos jovens inmeros benefcios(fsicos, mentais e sociais) para a sade.
Os estudos mostram que:
- Nos adolescentes, quanto mais participarem em atividades fsicas,
menor ser a probabilidade de virem a fumar;
- Nas crianas que so mais ativas fisicamente verifica-se uma maior
performance acadmica.
- Os jogos de equipa promovem de forma positiva a integrao social
e facilita o desenvolvimento das capacidades sociais dos adolescentes.
Mulheres
necessrio no esquecer o facto de que, principalmente nos pases
em desenvolvimento, nas reas rurais e periurbanas de baixo nvel
socioeconmico, as mulheres podem estar fisicamente exaustas devido a
atividades fsicas ocupacionais, dentro ou fora de casa. H que aconselhar
atividades fsicas mais adequadas sua condio especfica e possivelmenteadapt-la a atividades de lazer.
Pessoas idosas ativas
O exerccio fsico importante para as pessoas idosas saudveis,
aumentando e mantendo a qualidade de vida e independncia dos idosos.
Caminhadas e sesses organizadas de exerccio fsico, adequadas a cada
idoso, permitem o convvio social, reduzindo sentimentos de solido ou de
excluso social.
Indivduos com incapacidades
s pessoas com incapacidades devem ser fornecidas oportunidades e
suporte para poderem praticar desporto e exerccio fsico adaptado s suas
condies fsicas
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9 - Animao atravs das Expresses:
Este tipo de animao permite ao individuo explorar e ativar os
sentidos. So os sentidos que recolhem informaes com as quais
constroem as imagens mentais, necessrias construo de conceitos.Estas atividades permitem educar o corpo, o gesto, a audio, a voz,
a viso. Aumenta a capacidade de interpretao, expresso e criao que o
individuo tem do mundo. Aumenta, tambm, as experincias das pessoas,
desenvolvendo ou alargando a sua sensibilidade, imaginao e sentido
esttico.
As expresses (tcnicas de animao) mais conhecidas so:
a) Expresso Dramtica.
b) Expresso Musical.
c) Expresso Plstica.
d) Expresso Literria.
a) Expresso Dramtica:
das principais formas de atividades educativa, pela diversidade de
formas que pode tomar, sendo adaptada aos objetivos a desenvolver e s
ideias e meios disponveis.Ajudam no desenvolvimento bio-psico-scio-motor, permitindo jogar
com a expressividade, criatividade e conscincia de valores, a par com o
relacionamento social. de grande importncia para a dinmica do grupo.
Uma atividade de expresso dramtica requer uma atuao
ponderada por parte do animador; uma atuao lcida, convenientemente
preparada e jamais improvisada. (in Tcnicas deExpresso, p:12)
A aplicao deste tipo de atividade requer do animador uma grande
motivao e uma srie de pressupostos:
1- Pesquisa sobre o tema a desenvolver.
2 - Criao do ambiente (meio e o local).
3 - Motivao do grupo para o ambiente da ao.
Aps esta fase de investigao e motivao, o animador passa por
trs fases, at sua concluso.
1 Preparao: aqui faz uma reunio com o grupo para discusso de
como vo desenvolver o tema, distribuio de papis, materiais a consumire distribuio de tarefas. Segue-se uma srie de trabalhos de grupo como:
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adaptao de vesturio, construo de acessrios e cenrios, preparao de
sons, luzes, etc.
2 Atuao: que comea pelo ensaio de cada uma das partes,
preparao e disposio cenrios, vesturio e maquilhagem, colmatandocom a representao em si.
3 Avaliao: analisa-se o ocorreu bem ou mal, retirando do que
correu mal ensinamentos teis para melhores resultados futuros.
O sucesso de uma atividade dramtica depende do grau de
maturao e recetividade do grupo e do animador, assim como das
caractersticas do meio e do material disponvel.
As tcnicas de expresso dramtica mais utilizadas so:
- Mmica: representao por gestos de uma histria, acontecimento
ou situao.
- Expresso Oral: a transmisso ou expresso de sentimentos,
atravs de uma articulao semntica e gramatical correta das palavras.
Trabalha-se a entoao, o nfase, a clareza e o ritmo da voz.
- Jogo Dramtico: so improvisaes sobre temas dados, onde se
exercitam a imaginao e a criao artstica.
- Dramatizao: aps dominar bem a expresso oral e o gesto e, ojogo dramtico vai-se para a dramatizao de pequenas peas ou textos.
b) Expresso Musical:
A msica uma arte, parte integral da educao. necessria,
benfica e acessvel a todos.
O seu objetivo desenvolver o ouvido musical, o sentido rtmico, o
reconhecimento e reproduo de frases musicais. uma oportunidade de
expressar ideias e sentimentos, por parte de quem a utiliza.
A msica tem o poder de estimular de forma ldica as reas de
desenvolvimento essenciais para a integrao social e educao de crianas,
jovens, adultos, idosos e pessoas com necessidades especiais. As atividades
musicais desenvolvidas com comunidades potenciam a incluso de todos os
participantes independentemente da sua idade, conhecimento tcnico,
domnio de tcnica artstica, ou nvel socioeconmico.
A atividade musical desenvolve a capacidade de observao eateno e leva a pessoa a envolver-se e a participar. Os temas a
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desenvolver devem ser adaptados s situaes ou objetivos que pretende
incrementar, aos espaos e materiais disponveis, aos interesses e nvel de
conhecimentos do grupo.
As atividades musicais desenvolvidas em grupo, numa comunidade,permite desenvolver a socializao e a responsabilizao. Estas atividades
desenvolvem tambm a motricidade, atravs de exerccios de expresso
verbal e vocal, percusso corporal, tcnica instrumental e movimento.
c) Expresso Plstica:
A expresso plstica das mais diversificadas, das expresses,
contribuindo para:
- Desenvolvimento da imaginao, criatividade e realizao de
projetos.
- Desenvolvimento das aptides tcnico-manuais.
- Desenvolvimento do sentido crtico.
- Compreenso do poder comunicativo das imagens visuais.
- Desenvolvimento da capacidade de anlise e recriao de imagens e
objetos de arte, de valor simblico.
Antes de iniciar uma atividade de expresso plstica, o animadordeve ter em conta os conhecimentos anteriores do grupo e procurar fazer
uma ligao interdisciplinar, com a expresso dramtica e musical.
Deve estabelecer um contacto com obras de arte, atravs de visitas a
ateliers, exposies e museus. Deve ser multifacetado e verstil,
equilibrando os meios disponveis com os projetos. A expresso plstica tem
uma forte ligao com as expresses anteriores, contribuindo com as suas
tcnicas para uma globalizao das reas abordadas.
Exemplos de atividades de expresso plstica, numa vertente
globalizante:
- Construo de instrumentos musicais com aproveitamento de
materiais.
- Construo de fantoches e mscaras.
- Construo de adereos e cenrios.
- Elaborao, confeo e adaptao de guarda-roupa.
- Elaborao de cartazes.- Realizaes artsticas com recurso a vrios materiais.
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- Fotografia.
Para finalizar, em anexo segue uma tabela que expes uma srie de
orientaes ao animador, de forma a implementar e desenvolver, de uma
maneira positiva, as diferentes atividades de expresso.
d) Expresso Literria:
"Quem no l, mal ouve, mal fala, mal v." - Monteiro Lobato
Certa vez Friedrich Engels, numa carta a Karl Marx, disse: aprendi
mais em Balzac (romancista francs) sobre a sociedade francesa da
primeira metade do sculo do que em todos os livros dos historiadores,
economistas e estatsticos da poca, todos juntos. A literatura sempre semostrou como um espelho social, pois sempre mostrava o reflexo da
sociedade na qual o escritor estava includo, mas at que ponto a Literatura
pode revelar e interpretar o comportamento humano?
certo e at mesmo evidente que a psicologia, cincia dos
processos anmicos, pode relacionar-se com o campo da literatura. Carl
Gustav Jung certamente tinha descoberto que a leitura de bons livros
como uma conversao com os melhores homens dos sculos passados e
ate mesmo uma conversao estudada, na qual eles revelam apenas os
melhores de seus pensamentos.
A literatura no se preocupa apenas em registrar fatos, mas
apresenta tambm acontecimentos por meio dos quais possvel
compreender melhor o comportamento das pessoas, dessa forma o estudo
da literatura auxilia-nos a compreender melhor a natureza de nossas aes
e sentimentos. A poesia a linguagem dos sentimentos que no sabemos
expressar nessas instncias a Literatura constitui-se a materializao dossentimentos e emoes que no sabemos expressar.
Ler obras literrias no apenas percorrer com nossos olhos, pginas
e mais pginas a procura de um final de enredo eletrizante ou um final
feliz, significa tambm, lidar com sentimentos, emoes, dvidas e
perplexidades, e com todas as particularidades do ser humano.
A Literatura no esttica; uma fora viva; o reflexo do
pensamento e do psiquismo de nossa sociedade; um verdadeiro espelho
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de nossos comportamentos, por isso se torna ferramenta indispensvel
compreenso e explicao do ser humano.
O trabalho do animador neste contexto pode incluir a animao do
conto.Em anexo seguem um conjunto de exerccios onde podem trabalhar e
desenvolver as diferentes tcnicas de expresso.
10 - Meios Audiovisuais(por Anabela Gomes):
Os meios audiovisuais so o conjunto de aparelhos e/ou documentos
que facilitam a aprendizagem atravs da estimulao dos sentidos e so
tambm uma fonte de distrao e lazer. sabido que os sentidos tm uma
grande importncia na aprendizagem, j que se determinou que
aprendemos com as percentagens (valores mdios):
- 10% do que lemos;
- 20% do que ouvimos;
- 30% do que vemos;
- 50% do que vemos e ouvimos;
- 80% do que dizemos;
- 90% do que dizemos ao realizar uma tarefa.As percentagens para os sentidos so, portanto, em termos de
importncia:
- 75% para a viso;
- 13% para a audio;
- 6% para o tato;
- 3% para o olfato;
- 3% para o gosto.
Assim sendo o uso dos audiovisuais permite:
- Aumentar o interesse a ateno;
- Diminuir o tempo de formao;
- Facilitar a troca de ideias;
- Facilitar a reteno na memria.
Os meios audiovisuais costumam-se classificar de acordo com os
sentidos a que se encontram mais associados:
- Gustativos;- Olfativos;
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- Tteis;
- Auditivos;
- Visuais:
- No projetveis (quadro, cartaz);- Projetveis (retroprojetor);
- Audiovisuais (propriamente ditos, por exemplo, diaporama,
televiso, vdeo).
Para escolher quais os meios audiovisuais mais adequados a uma
Aco de formao ou a uma determinada atividade, ter de ponderar:
- Objetivos da sua utilizao;
- Caractersticas dos destinatrios;
- Contedo da mensagem;
- Meios disposio;
- Condicionantes do espao de formao (por exemplo, verificar se h
possibilidade de obscurecimento da sala);
Como meios audiovisuais temos o cinema, o vdeo, os produtos
multimdia, e, ainda a televiso.
10.1. Televiso:
A televiso, para alm de ser um meio de entretenimento, tambm
um meio instrutivo.
A palavra televiso (TV) (do grego tele - distante e do latim visione -
viso) um sistema eletrnico de transmisso de imagens e som de forma
instantnea. Funciona a partir da anlise e converso da luz e do som em
ondas eletromagnticas e de sua reconverso num aparelho o televisor
que recebe tambm o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser chamadode aparelho de TV. O televisor ou aparelho de TV capta as ondas
eletromagnticas e atravs de seus componentes internos converte-as
novamente.
Foi dos inventos que mais contribuiu, conjuntamente com a rdio e a
imprensa, para a transformao do planeta numa imensa aldeia global,
na medida em que se tornou acessvel a um imenso nmero de pessoas,
proporcionando diverso e companhia bem como transmitindo informao e
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formao. A imagem alcanou um poderoso papel na comunicao
convertendo a televiso num dos instrumentos mais poderosos da chamada
Escola paralela. A televiso deve o seu aparecimento aos
progressos dos inventos que a antecederam.Muito se l sobre os precursores da televiso, tal como a concebemos
hoje. De facto chegar a esta gerao de meios audiovisuais implica
incontveis progressos e investimentos tcnicos passando por diversos
inventos.
Com o aparecimento da televiso e os progressos tecnolgicos
acabaram por torna-la acessvel, facto que, se repercutiu na diminuio s
salas de cinema.
O poder comunicativo e intensamente sedutor, apreendido das
imagens projetadas pela televiso, contribui, para novas formas de
comportamento e de pensamento, provocando no alvo recetor destes
contedos, novas expectativas, acabando a imagem por se tornar mais
real do que o prprio real em imagem e som. (Enciclopdia Livre:
Wikipdia)
Os meios de difuso audiovisual, constituem-se como poderoso
agente de divertimento e de transmisso de conhecimentos. Os meios decomunicao social, especialmente a rdio e a televiso, surgidos aps o
perodo da Segunda Guerra Mundial, constitui, uma verdadeira revoluo
com implicaes sociais e, no dizer de McLuhan (1969), transformaram o
planeta numa verdadeira aldeia global, aproximando os homens.
A televiso oferece-nos uma sntese audiovisual que aparece
integrada no continuum espcio-temporal, sendo o fenmeno espacial
resultante do visual e o fenmeno temporal resultante do som e do
movimento da imagem. Ocorre uma verdadeira fuso udio e visual apoiada
pelo movimento e pelo ritmo. Para o indivduo esta integrao a mais
satisfatria sensorialmente, visto que do mesmo tipo daquela que Emerec
continuamente faz, dado que a sua perceo natural essencialmente
audiovisual(Cloutier, 1975: 136).
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10.2. Vdeo:
A palavra vdeo, do latim "eu vejo", uma tecnologia de
processamento de sinais eletrnicos analgicos ou digitais para representar
imagens em movimento. (Enciclopdia Livre: Wikipdia)A aplicao principal da tecnologia de vdeo a televiso, mas
tambm aplicada em engenharia, cincia, manufatura, segurana e artes
plsticas (videoarte). Outras utilizaes do vdeo tendem a usar os formatos
de vdeo desenvolvidos para a televiso.
Chama-se tambm de vdeo uma animao composta por sua grande
maioria de fotos sequenciais, quadro-a-quadro. (Enciclopdia Livre:
Wikipdia)
Ao lado dos sistemas de gravao em vdeo, embora com um
mercado bastante mais restrito, existem os sistemas de reproduo de
vdeo em discos compactos. Todos estes sistemas permitiram que, no
mbito dos self-media, o homem passasse a dispor de sistemas versteis de
comunicao audiovisual, cujas potencialidades esto em permanente
evoluo e aumento, graas fuso que atualmente se verifica entre os
sistemas de vdeo e os sistemas informticos.
O uso dos sistemas de vdeo no ensino constituem um recurso derelevo no ensino, pois permitem passar das imagens limitadas do pequeno
ecr do televisor a grandes ecrs, transformando a televiso num substituto
do cinema, graas existncia de videoprojectores compactos e de elevada
qualidade.
10.3. Cinema (por Carlos Santos):
Na opinio de Morin (1997, p. 12) o cinema uma mquina, uma
arte da mquina, uma arte-indstria, considerando que muito mais belo,
comovente e extraordinrio do que qualquer outra forma de representao.
Atravs da apresentao da representao viva (imagens animadas) o
cinema convida-nos a refletir sobre o imaginrio da realidade e sobre a
realidade do imaginrio.
Contrariamente imagem fotogrfica, que isolada e completa em si
prpria, a imagem do cinema , nitidamente, fragmentada na sucesso de
imagens que constituem a narrativa. A imagem cinematogrfica assume-secomo seleo, experincia, interpretao e memria do mundo, inicialmente
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uma arte temporal que cria a iluso de reproduzir a vida tal como ela .
Coloca na tela pedaos da realidade, como se o nosso olhar focasse o real,
levando-nos por vezes a pensar que estamos inseridos no filme.
11 - Tcnicas de Observao:
A observao participante uma tcnica de investigao social em
que o observador partilha, na medida em que as circunstncias o permitam,
as atividades, as ocasies, os interesses e os afetos de um grupo de
pessoas ou de uma comunidade (Anguera, Metodologia de la observacin en
las Ciencias Humanas, 1985). , no fundo, uma tcnica composta, na
medida em que o observador no s observa como tambm tem de sesocorrer de tcnicas de entrevista com graus de formalidade diferentes. O
objetivo fundamental que subjaz utilizao desta tcnica a captao das
significaes e das experincias subjetivas dos prprios intervenientes no
processo de interao social. Como o observador tem de se integrar num
grupo ou comunidade que, em princpio, lhe estranho, ele sofrer um
processo de "ressocializao" (Anguera), tendo, frequentemente, de
aprender novas normas e linguagens ou grias e de representar novos
papis, o que coloca problemas particulares relativos objetividade
cientfica. Por outras palavras, o investigador encontra-se numa tenso
permanente entre a necessidade de se adequar s caractersticas do grupo
e a necessidade de manter o necessrio esprito crtico e a iseno
cientfica.
A tcnica possibilita graus diversos de integrao no grupo observado
e de sistematizao dos procedimentos de recolha de informao, de acordo
com os objetivos que o investigador estabelece para a investigao, e
adequa-se particularmente a fenmenos ou grupos de reduzida dimenso,
pouco conhecidos e/ou pouco visveis, como o caso, por exemplo, de
atividades que uma sociedade define como ilcitas e s quais dificilmente se
poderia aceder de outro modo. Todavia, pelas suas prprias caractersticas,
a observao participante apresenta algumas vantagens, como o risco,
sempre presente, do investigador resvalar para a subjetividade, devido ao
seu envolvimento pessoal com o objeto, e a possibilidade da sua presena
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perturbar o normal decurso da interao social (Burgess, In the field. An
introduction to field research, 1995).
Tcnicas baseadas na conversao:
- O questionrio (11.1) o instrumento mais universal na rea das
cincias sociais. Consiste num conjunto de perguntas sobre determinado
assunto ou problema em estudo, cujas respostas so apresentadas por
escrito e permite obter informao bsica ou avaliar o efeito de uma
interveno quando no possvel faz-lo de outra forma.
- A entrevista (11.2) tambm uma das estratgias mais
utilizadas na Investigao-Aco, porque, sendo um complemento da
observao, permite recolher dados sobre acontecimentos e aspetos
subjetivos das pessoas, como crenas, atitudes, opinies, valores ou
conhecimentos, fornecendo o ponto de vista do entrevistado e
possibilitando, assim, interpretar significados.
- Os grupos de discusso (11.3) ou focus groups, que segundo
alguns autores podem ser considerados mtodos de investigao, servem,
sobretudo, para colmatar os espaos vazios deixados pela entrevista
individual, na medida em que propiciam uma maior interatividade aofornecerem comparaes de experincias e de pontos de vista dos
entrevistados.
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12. Concluso
Gostava de terminar este manual com o pensamento da colega
Susana Francisco, reforando que de animador, poeta e louco todos
devemos ter um pouco. Ao olharmos para o tempo em que vivemos, constatamos que os
ventos no so favorveis conceo do cio como fator de
desenvolvimento humano, embora a retrica dos discursos enaltea as boas
prticas da educao/animao. que a realidade distinta: cultura da
indiferena, desesperana, aparncia, ostentao, competitividade,
consumo, guerra e violncia. Infelizmente nos tempos que correm,
imperam, ainda, os interesses do poder econmico, as preferncias em
patrocinar a cultura do beto, do asfalto e da difuso cultural, sem se
criarem condies para o exerccio da cidadania ativa. Cultura de
participao e democratizao cultural. Condies imprescindveis para uma
verdadeira animao dos tempos livres. Em nossa opinio, fica claro que a
animao do cio deve centrar-se na educao/formao, diverso
e descanso, antpodas do consumismo, aborrecimento e da
ociosidade, lutando com valentia cvica mais pelo ser do que pelo
ter (A Pgina da Educao,em linha, 2007).Ficam estas breves reflexes e algumas sugestes para que cada um
de ns possa continuar a refletir e exprimir.
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Bibliografia
- BESNARD, P. (1999). La animacin sociocultural. Paids: Barcelona.
- CANTO, Helena. (2010). Educao musical e animao
socioeducativa. Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro.
- GOMES, Chistianne Luci. Dicionrio Crtico do Lazer. Belo Horizonte.
Autntica, 2004.
- GONALVES, Sandra. Museus, Turismo e Territrio: in
http://cassiopeia.ipleiria.pt/)
- GUERRA, Marlene. Recreao e Lazer. Porto Alegre: SAGRA, 1988.
- GOMES, Anabela. (2000). O uso dos meios e recursos
tecnolgicos nas escolas do ensino Bsico do 1 ciclo do concelho de
Felgueiras.
- LOPES, Mariana. (2005) O perfil do animador de campos de frias.
Universidade do Porto.
- FRITZEN, Silvino Jos. Dinmicas de Recreao e Jogos. Petrpolis.
Vozes,1999.
- FRANCISCO, Susana. (2008).O tempo livre, o cio e a animao.
Revista Prticas da Animao - http://revistapraticasdeanimacao.googlepages.com
-MANGAS,Srgio in http://www.bad.pt/noticia
- VENTOSA, V. (2002). Fuentes de la animacin sociocultural en
Europa. Madrid: Editorial CCS.
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Anexos
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Expresso MusicalJogos de ExploraoA voz: Rimas e lengalengas, canes, sons vocais;
O corpo: Percusso corporal Gestos Associao de movimentos pulsao, andamento, dinmica,
acentuao... Coreografias elementares
Expresso e Criao MusicalProduo de sons de diferentes maneiras: Com a voz
Percusso corporal Com objetos Instrumentos musicais
Produo de sons de diferentes maneiras adaptando: Textos para melodias Melodias para textos Textos para canes
Jogos de Explorao da voz e do Corpo A voz: rimas e lengalengas, canes e sons vocais; O corpo: percusso corporal, gestos, associao de
movimentos pulsao, andamento, dinmica, acentuao,coreografias elementares
Cantar rimas e canes
Representao do Som Inventar/ utilizar gestos, sinais e palavras para
expressar/comunicar: timbre, intensidade e durao Utilizao de gestos, sinais e palavras para
expresso/comunicao:timbre; intensidade; durao; altura...
Jogos de Explorao da voz e do Corpo A voz: rimas e lengalengas, canes e sons vocais; O corpo: percusso corporal, gestos, associao de
movimentos pulsao, coreografias elementares
Expresso plstica
Recorte, Colagem e Dobragem Explorao das possibilidades de diferentes materiais
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Desenho / Pintura Atividades de expresso livre sugerida, utilizando diferentes
materiais e tcnicas
Modelagem e Escultura Explorao de materiais:massa de coresmassa-pomodelao
Impresso Estampagem e impresso
Cartazes Composio com fim comunicativo usando a imagem, apalavra ou a imagem e a palavra.
Construes Atividades de agrupamento, ligao, sobreposio de
diferentes materiais e objetos
Expresso dramticaJogos de Explorao O corpo: Movimento livre e pessoal Explorao de atitudes A voz: Explorao de sons fazendo variar: a forma da respirao;
altura do som e o volume; da voz e do espao. O espao: Explorar o espao circundante; Explorar diferentes formas de se deslocar: de diferentes;
seres (reais ou imaginados), em locais com diferentes caractersticas Reagir espontaneamente, por gestos/movimentos a sons,
palavras, atitudes e gesto Deslocar-se em coordenao com um par.
Jogos Dramticos Explorao da dimenso no-verbal em improvisaes a
partir de histrias, contos ou situaes dramatizadas; Explorao da linguagem verbal em improvisao a partir
de: Palavras, imagens, objetos ou temas
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Explorar a emisso sonora fazendo variar:A forma de respirarA altura do somO volume da voz
A velocidadeA entoao Explorar atitudes de imobilidade - mobilidade, contrao -
descontrao, tenso relaxamento Explorar diferentes maneiras de dizer vocbulos (dico);
Dramatizao Improvisaes a partir de histrias, contos ou situaes
dramatizadas.
Expresso literriaAnimao do conto-Livro Animado Livro encantado
Contar e animar histrias promove um escutar e um olhar que se
traduzem percees diversas sugeridas pelos elementos do conto, fazendo
com que sintamos o frio, o medo, a paz, a felicidade, a fome, os cheiros, as
cores e as mais diversas sensaes suscitadas pela histria.
Usar as mos significa entrar em contacto com o mundo, sentir,
perceber, comunicar, explorar. As mos animadas vo sempresurpreendertodavia essencial no abusar muito da gesticulao para no
distrair as crianas.
Os contos de fadas deixam a fantasia da criana o modo de aplica
o que a histria revela sobre a vida e a natureza humana. Procede de
maneira consoante ao caminho pelo qual uma criana pensa e experimenta
o mundo; por esta razo so to convenientes para ela.
ANIMAO DO CONTO COMO CONTAR HISTRIAS
Caractersticas de uma boa histria:
Tema nico e bem desenvolvido;
Enredo bem desenvolvido;
Imagens fortes, sons e rimo agradveis;
Caracterizao;
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Apelo dramtico;
Adequado aos ouvintes.
Antes de contar a histria
Escolha uma histria de que goste muito e deseja contar;
Leia essa histria muitas vezes;
Feche os olhos e imagine o cenrio, as personagens, o
tempo...
Escolha e ensaie as vozes para o narrador e para as
personagens da histria;
Desenvolva a histria at 10 minutos durao. Cronometre os
ensaios.
Escolha a sua melhor forma de memorizao da narrativa.
Tenha cuidado com a sua postura e os vcios de linguagem.
Durante o conto
Manifeste segurana;
Utilize as suas prprias palavras;
Cative nos primeiros 3 minutos;
Se tiver uma branca continue...improvise;
No explique e justifique tudo ao pormenor;
Lembre-se das expresses faciais: exagere emoes,
dialogue consigo mesmo, crie diferentes vozes;
Tenha preocupao em colocar algum drama e suspensenahistria;
No final da histria as crianas devem ficar presas
mensagem central.
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Expresso fsica motora
Percia e Manipulao Aes motoras bsicas com: bolas; raquetas.
Percia e Manipulao Aes motoras bsicas com: arcos; cordas.
Deslocamentos e Equilbrios Aes motoras bsicas de deslocamentos em aparelhos.
Jogos Recolha de jogos tradicionais Participao em jogos tradicionais.
Percursos na Natureza Realizao de percursos na Natureza em : corrida, marcha...,
transpor obstculos
Percia e Manipulao Aes motoras bsicas com bolas, raquetas, arcos, cordas.
Deslocamentos e Equilbrios Explorao de movimentao em grupo com ambiente
musical adequado e/ou de acordo com a marcao rtmica.
Atividades Rtmicas Expressivas Combinao de deslocamentos, movimentos de acordo com a
estrutura rtmica e meldica de composies musicais.