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ANIMISMO E MEDIUNIDADE

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Sandra Benetti. ANIMISMO E MEDIUNIDADE. Conceito Histórico Fenômeno Na Reunião Mediúnica Conclusão. ROTEIRO DE ESTUDO. CONCEITO. Animismo: o que é? - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

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Page 2: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

ANIMISMO E MEDIUNIDADESandra Benetti

Page 3: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

ROTEIRO DE ESTUDO

Conceito Histórico Fenômeno Na Reunião Mediúnica Conclusão

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Page 4: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

CONCEITO

Animismo: o que é?

Animismo é o fenômeno pelo qual a pessoa arroja ao passado os próprios sentimentos, de onde recolhe as impressões de que se vê possuída.

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Page 5: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

Eduard von Hartmann

1842 - 1906

Alexander Aksakof1832 - 1903

Allan Kardec1804 - 1869

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Page 6: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

Ernesto Bozzano1862 - 1943

Gabriel Delanne1857 - 1926

Hermínio Miranda1920 - 2013

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Page 7: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

1885: publicação do livro “O Espiritismo” Fenômenos espíritas são todos

produzidos pela mente Explicação toda baseada nos conceitos do

inconsciente Fenômenos ocorrem sem a interferência

de desencarnados

Karl Robert Eduard von Hartmann

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Page 8: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

Para maior brevidade, proponho designar pela palavra ANIMISMO todos os fenômenos intelectuais e físicos que deixam supor uma atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano e mais especialmente todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação que o homem vivo exerce além dos limites do corpo

1890: Animismo e Espiritismo

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Page 9: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

Criador do termo ANIMISMO Resposta ao livro “O Espiritismo” de

Eduard von Hartmann 1890: Animismo e Espiritismo (2

volumes)

Alexander Asakof

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Page 10: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

1937: Conferência de Glasgow “Animismo ou Espiritismo? Qual explica

melhor o fenômeno?” Publica o livro “Animismo ou Espiritismo”

reunindo dados de40 anos de pesquisa

Ernesto Bozzano

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Page 11: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

1923: Recherches sur la Mediunité

O fenômeno espírita e a escrita automática das histéricas Animismo Espiritismo

Gabriel Delanne

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Page 12: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

HISTÓRICO

Hermínio Miranda

1994: Diversidade dos Carismas2011: O Fenômeno Anímico

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Page 13: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

ANIMISMO NA CODIFICAÇÃO

As comunicações escritas ou verbais poderão também provirdo próprio Espírito encarnado no médium?

A alma do médium pode comunicar-se como a de qualqueroutro; se goza de um certo grau de liberdade, recobra suasqualidades de Espírito. Tendes a prova disso, quando asalmas das pessoas vivas vêm vos visitar e comunicam-seconvosco através da escrita, muitas vezes, sem que as tenhaischamado. Porque, ficai sabendo, que entre os Espíritos queevocais, há alguns que encontram-se encarnados na Terra;então, eles vos falam como Espíritos e, não, como homens. Por que quereríeis que o mesmo não acontecesse com o médium?

Cap XIX – Papel do médium nas comunicações espíritas – item 2

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Page 14: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

O Espírito que se comunica através de um médium, transmitediretamente seu pensamento, ou este pensamento temcomo intermediário o Espírito encarnado no médium?

É o Espírito do médium que é o intérprete, porque está ligado aocorpo que serve para falar e porque é necessária uma correnteentre vós e os Espíritos estranhos que se comunicam, como um fio elétrico é necessário para transmitir uma notícia à grande distância e, na extremidade do fio, uma pessoa inteligente, que a receba e a transmita.

Cap XIX – Papel do médium nas comunicações espíritas – item 6

ANIMISMO NA CODIFICAÇÃO

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Page 15: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

O Espírito encarnado, no médium, exerce uma influência sobre as comunicações que deva transmitir e que provenham de Espíritos estranhos?

Sim, porquanto, se não lhes forem simpáticos, ele pode alterar suas respostas e assimilá-las às suas próprias ideias e aos seus pendores, mas ele não influência os próprios Espíritos: trata-se de um mau intérprete.

Cap XIX – Papel do médium nas comunicações espíritas – item 7

ANIMISMO NA CODIFICAÇÃO

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Page 16: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

MEDIUNIDADE E ANIMISMOSão fenômenos naturais do psiquismo humano, classificados pela Doutrina Espírita em duas categorias básicas: os mediúnicos e os anímicos (do grego, anima=alma),

Os primeiros são intermediados pelos médiuns: “médium é toda pessoa que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos. Essa faculdade é inerente ao homem e, por conseguinte, não constitui um privilégio exclusivo. (…).”[1] 

Os segundos, mais propriamente denominados de emancipação da alma, pela Codificação Espírita, são produzidos pelo próprio Espírito encarnado.

[1] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 2, cap. XIV, it. 159, pág. 257.

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Page 17: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

INTERCÂMBIO: VIA MEDIÚNICA E ANÍMICA

Intercâmbio entre um

plano e outro da vida

Via Mediúnica

Pela via mediúnica o Espírito renasce

como médium, pessoa possuidora de uma organização física

apropriada, sensível.[2]

Via Anímica

Pela outra via, a comunicação é realizada pelo próprio encarnado,

quando este se encontra no estado de emancipação da alma,

vulgarmente conhecido no meio espírita como anímico ou, ainda,

de desdobramento espiritual.[2] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns, pág.258.

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Page 18: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

O FENÔMENO

As duas vias de comunicação usualmente se sobrepõem, de forma que não é fácil discernir quando um fenômeno é exclusivamente mediúnico ou anímico.

A prática mediúnica é denominada mediunismo, a anímica de animismo.

Como podemos discenir quando um fenômeno é exclusivamente mediúnico ou anímico?

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Page 19: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

Mediúnicos Anímicos

Efeitos Físicos

Efeitos Inteligent

es

Fenômenoobjetivo

Fenômenosubjetivo

Fenômenos Paranormais

BatidasVoz diretaTransporteMaterialização

VidênciaAudiênciaPsicografiaIntuiçãoCura

TelecinesiaParapirogeniaFotogenia

TelepatiaCogniçãoPsicometriaEmancipação alma

O FENÔMENO

Teor anímico

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Page 20: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

NA REUNIÃO MEDIÚNICATodas as manifestações mediúnicas (psicofonia, psicografia, vidência, audiência, intuição, cura, etc.), classificadas por Allan Kardec em fenômenos de efeitos físicos e fenômenos de efeitos inteligentes, trazem o teor anímico do médium, uma vez que este não age como uma máquina, na recepção e transmissão da mensagem do Espírito comunicante.

Funciona como um intérprete do pensamento do Espírito, imprimindo naturalmente às comunicações mediúnicas que intermedia características peculiares de sua personalidade: “(…) É por isso que, seja qual for a diversidade dos Espíritos que se comunicam com um médium, os ditados que este obtém, ainda que procedendo de  Espíritos diferentes, trazem, quanto à forma e ao colorido, o cunho que lhe é pessoal.(…)”[3], afirmam Erasto e Timóteo em mensagem que consta de O Livro dos Médiuns

[3] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns.., cap. XIX, it.225, pág. 353.

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Page 21: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

COMO OCORREM OS FENÔMENOS ANÍMICOS

Para que ocorram fenômenos anímicos faz-se necessário que o perispírito do encarnado desprenda-se, parcial e momentaneamente, do seu corpo físico. Nestas circunstâncias, a alma toma  conhecimento da realidade extrafísica, percebendo-a de acordo com o seu entendimento.

Nestas circunstâncias, pode entrar em comunicação com outros Espíritos desencarnados e encarnados. Durante esse desprendimento (ou emancipação), que pode ser mais ou menos duradouro, diz-se que o Espírito do encarnado encontra-se desdobrado, em estado semelhante ao do transe, situado entre a vigília e o sono.

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Page 22: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

FENÔMENOS DE EMANCIPAÇÃO DA ALMA

Q.400-412: O sono e os sonhosQ.413-418: Visitas espirituais entre pessoas vivasQ.419-421: Transmissão oculta do pensamentoQ.422-424: Letargia, catalepsia, mortes aparente Q.425-438: SonambulismoQ.439-446: ÊxtaseQ.447-454: Dupla Vista

Cap VIII – Emancipação da alma

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Page 23: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

MEDIUM PASSIVO

A priori, não há médium totalmente

passivo, ou seja, aquele que não

interfere na transmissão da

mensagem, como ensina o

Codificador:

É passivo [o médium] quando não

mistura suas próprias idéias com

as do Espírito que se comunica,

mas nunca é inteiramente nulo.

Seu concurso é sempre necessário,

como o de um intermediário,

mesmo quando se trata dos

chamados médiuns mecânicos.[1]

[1] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 2, cap. XIV, it. 159, pág. 257.

Kardec não utiliza o termo animismo, entretando analisando o Livro dos Médiuns como a seguir, concluímos que:

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Page 24: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

MANIFESTAÇÕES ANÍMICAS ASSOCIADAS À OBSESSÃO

Neste aspecto surpreendemos multiformes processos de obsessão, nos quais Inteligências desencarnadas de grande poder senhoreiam vítimas inabilitadas à defensivas, detendo-as, por tempo indeterminado, em certos tipos de recordação, segundo as dívidas cármicas a que se acham presas. [6]

Frequentemente, pessoas encarnadas, nessa modalidade de provação regeneradora, são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade, exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas, sob o fascínio constante dos desencarnados que as subjugam.[2]

[2] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. [6] Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Mecanismos da Mediunidade. Cap, 23, it. Obsessão e animismo, pág. 181/182. 26

Page 25: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

ANIMISMO NÃO É MISTIFICAÇÃO

Animismo é a influência do médium na comunicação do Espírito. Poderá haver contradições, e até erro na comunicação.

A mistificação, pelo contrário, é enganar, é abusar na credulidade de alguém fazendo-o crer como verdadeiro o que é falso. É agir de má fé.    27

Page 26: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

EXEMPLO DE ANIMISMO NA OBRA DE ANDRE LUIZ

Cap. 22 – Emersão do Passado

E a pobre criatura prorrompeu em soluços, enquanto um homem desencarnado, não longe, fitava-a com inexprimível desalento.

Perplexos, Hilário e eu lançamos um olhar indagador ao Assistente, que nos percebeu a estranheza, porquanto a enferma, sem a presença da mulher invisível que parecia personificar, prosseguia em aflitiva posição de sofrimento.

— Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete — alegou Hilário, curioso

— Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma...

— Mediunicamente falando, vemos aqui um processo de autêntico animismo. Nossa amiga supõe encarnar uma personalidade diferente, quando apenas exterioriza o mundo de si mesma...

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Page 27: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

COMO DIMINUIR A INFLUÊNCIA DO MÉDIUM NA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA

Estudando, procurando se aperfeiçoar e educando a sua mediunidade. Quando o natural se torna consciente, podemos emprestar o nosso veículo sem medo de que Espiritos menos felizes venham se comunicar através dele.  

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Page 28: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

CONCLUSÃO – VAMOS PENSAR UM POUCO?

Não há fenômeno mediúnico sem participação anímica.

 O cuidado que se toma necessário ter na dinâmica do fenômeno não é colocar o médium sob suspeita de animismo, como se o animismo fosse um estigma, e sim ajudá-lo a ser um instrumento fiel, traduzindo em palavras adequadas o pensamento que lhe está sendo transmitido sem palavras pelos espíritos comunicantes.Vamos lembrar, novamente, o ensinamento de Erasto e Timóteo: "A alma do médium pode comunicar-se como a de qualquer outro". E isto é válido para a psicografia e para a psicofonia ou até mesmo para fenômenos_de_efeitos_físicos. Não nos cansamos de repetir que tais fenômenos não invalidam a realidade da comunicação espírita e, sim, a complementam e ajudam a entendê-la melhor.

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Page 29: ANIMISMO E MEDIUNIDADE

BIBLIOGRAFIA[1] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 2, cap. XIV, it. 159, pág. 257.[2] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 2, cap. XIV, it. 159, pág.258.[3] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns , cap. XIX, it.225, pág. 353.[4] Allan Kardec. O Livro dos Médiuns it.223, q. 6, pág. 341.[5]Allan Kardec. O Livro dos Médiuns. Pt. 2,cap. cap. XIX, it. 223,  q. 10, pág. 343.[6] Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Mecanismos da Mediunidade. Cap, 23, it. Obsessão e animismo, pág. 181/182.

ReferênciasKARDEC, Allan. O livro dos Médiuns. Trad. Evandro Noleto Bezerra.1ª ed. 2ª reimp.  Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011.XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 26.ª  Rio de Janeiro: FEB Editora, 2006.

Internet: https://sites.google.com/site/aprofundamentodoutrinario/animismo-e-espiritismo http://www.guia.heu.nom.br/animismo_e_mediunidade.htm

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BOA SEMANA A TODOS!

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