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ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA MT Yhasmin Mendes de Moura, Lênio Soares Galvão, João Roberto dos Santos {yhasmin, lenio, jroberto}@dsr.inpe.br Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE São José dos Campos, SP Brasil V CONFLAT Congresso Forestal Latinoamericano Lima, Peru

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM … · 2012. 10. 7. · ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA,

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ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE UM TRECHO FLORESTAL NA PORÇÃO SUL AMAZÔNICA, QUERÊNCIA – MT

Yhasmin Mendes de Moura, Lênio Soares Galvão, João Roberto dos Santos

{yhasmin, lenio, jroberto}@dsr.inpe.br

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE São José dos Campos, SP – Brasil

V CONFLAT – Congresso Forestal Latinoamericano Lima, Peru

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Introdução

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Introdução

O ENTENDIMENTO DOS ECOSSISTEMAS FLORESTAIS TEM SE TORNADO CADA VEZ

MAIS IMPORTANTE...

Aprimoramento nos estudos de modelagem climática global

Fins de monitoramento, conservação/preservação e compreensão da dinâmica da vegetação

(Tian et al, 1998, Asner et al, 2004)

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Introdução

Particularidades florísticas e fisionômicas da borda sul amazônica

Mapeamento e classificação consistentes com a realidade de campo encontrada nesta região

(Ivanauskas et al., 2008; Kunz et al., 2009)

No caso da borda sul amazônica, as dificuldades sobre o

entendimento desta área são baseadas na mistura entre a

Floresta Ombrófila, a Floresta Estacional e o Cerrado, bem como

a forte influência do menor índice pluviométrico e sazonalidade

bem definida, o que traz modificações ao aspecto da floresta.

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Introdução

A importância destes estudos na região:

SUBSÍDIO À CONSERVAÇÃO E AO MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA

Definição de projetos que viabilizem a restauração florestal;

Caracterizações e mapeamentos consistentes;

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Objetivo do trabalho

Identificar a composição florística e estrutural de um trecho de

floresta de transição, contribuindo desta forma para um melhor

entendimento deste ambiente, como também servir ao suporte na

caracterização florestal.

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Metodologia

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Metodologia Seleção da área de estudo

A área experimental está situada na região centro-leste no município de Querência – Estado de Mato Grosso (Brasil), na Fazenda Tanguro – Grupo André Maggi. O município é caracterizado por ser uma zona de transição entre o domínio dos Cerrados e da Floresta Amazônica.

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Metodologia Seleção da área de estudo

Área Florestal

Fazenda Tanguro

Parque Índigena

do Xingu

S 12 40’

W 52 22’

S 13 07’

W 52 23’

MT

30 km

0 0,5 10,25 Kilometers

±

EEEEEEEE

EE

EEEEEEEE

EE

52°0'0"W

52°0'0"W

53°0'0"W

53°0'0"W

54°0'0"W

54°0'0"W

12°0'0"S 12°0'0"S

13°0'0"S 13°0'0"S

Parcelas amostrais

Limite Parque Índigena do Xingu

Limite Querência

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Metodologia Seleção da área de estudo

Área Florestal

Fazenda

Tanguro

Parque

Índigena do

Xingu

S -12 40’

W -52 22’

S -13 07’

W -52 23’

MT

30 km

-54 -53 -52 -51

-10

-11

-12

-13

0 20 40 60 80 100

100 m

25 m

Parcelas amostrais

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Metodologia Seleção da área de estudo

0

100

200

300

400

500

600

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Pre

cipit

ação

(m

m)

Meses do ano

Precipitação mensal - 2005

Condições climáticas com um período quente e chuvoso no verão e ameno e seco no inverno (de maio a setembro).

Floresta Estacional Semidecidual Submontana Dossel Emergente (SIVAM)

Latossolo Vermelho-Amarelo profundos e bem drenados com baixa disponibilidade de nutrientes

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Metodologia Caracterização fisionômico-estrutural da

vegetação

Atividades de campo foram executadas em agosto de 2010 (estação seca), em 20

transectos (100 x 25 metros), na área florestal situada na Fazenda Tanguro

pertencente ao Grupo André Maggi, em Querência-MT

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Metodologia Caracterização fisionômico-estrutural da

vegetação

Área amostral de 5 hectares

Indivíduos com diâmetro à altura do

peito (DAP) maiores que 10 cm

foram mensurados

Estimativas visuais foram realizadas para a

altura total (HT) de cada indivíduo, que foi

geoposicionado no transecto e

identificado botanicamente

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Metodologia Caracterização fisionômico-estrutural da

vegetação

𝐻𝑐𝑒=𝑒0,1845 𝐻𝐸𝑉0,9480

Modelo de regressão utilizado para o ajuste de HT:

Gonçalves e Santos (2008)

Técnicas de análise quantitativa serão aplicadas, onde a diversidade de

espécies será estimada com o índice de Shannon-Weaver (H’) e com a

Equabilidade de Pielou (J):

𝐻′ = − p𝑖 ln p𝑖 , 𝑐𝑜𝑚 p𝑖 = n𝑖

𝑁

𝑠

𝑖=1

J =𝐻′

ln(𝑆)

Avaliação da similaridade florística: Análise de agrupamento por média de grupo (UPGMA) a

partir do índice de Morisita

Caracterização estrutural da área amostral: DA, DR, FA, FR, DoA, DoR e IVI

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Resultados e Discussões

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Resultados e Discussões

Nos cinco hectares de floresta de transição em Querência-MT, foram inventariados 2.749 indivíduos arbóreos, distribuídos em 20 famílias

botânicas e 26 espécies

Estes números estão abaixo dos esperados para uma região que se encontra dentro dos limites do Bioma Amazônico, como os encontrados em estudos sobre a riqueza florística em trechos da Floresta Ombrófila

Amazônica, com valores entre 40 a 500 espécies

ESTA VARIAÇÃO NO NÚMERO DE ESPÉCIES É DECORRENTE DESTA REGIÃO ESTAR AFASTADA DA ÁREA CORE DE CARACTERÍSTICA OMBRÓFILA. EM DIREÇÃO AOS EXTREMOS, CASO DESTA ÁREA

ESTUDADA, NUM TRECHO TRANSICIONAL COM O BIOMA CERRADOS, HÁ DIMINUIÇÃO DA RIQUEZA FLORÍSTICA.

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Resultados e Discussões

No trecho amostrado em Querência-MT, mais de 50% do total de espécies amostradas se distribuem em cinco famílias, representadas por Burseraceae, com 20,66% (568 indivíduos), Proteaceae, com 16,44%

(452 indivíduos), Myrtaceae, com 14,84% (408 indivíduos), Rubiaceae, com 13,39% (368 indivíduos) e Annonaceae, com 10,15% (279

indivíduos).

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Resultados e Discussões

N° de parcelas amostrais 20

Tamanho das parcelas amostrais 2500m²/parcela

N° de árvores amostradas (>10cm) 2749

N° de árvores por ha 549,8 ± 88,4

Área basal (m²) 3,6 ± 0,62

Altura média (m) 18,8 ± 1,21

Altura média dominante (m) 23,76 ± 2,69

Altura comercial (m) 8,67 ± 1,17

Índice de diversidade de Shannon (H’) 2,48 ± 0,21

Equabilidade de Pielou (J) 0,70 ± 0,05

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Resultados e Discussões

Em relação à altura dos indivíduos arbóreos foi verificada a ocorrência de três classes principais, compostas pelas alturas de 15, 20 e 25 m, que correspondem a 991, 723 e 474 indivíduos, respectivamente, representando aproximadamente 80% do total amostral. O valor de DAP mais freqüente está concentrado em 25 cm, representando aproximadamente 84% dos indivíduos arbóreos inventariados.

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Resultados e Discussões

A estrutura diamétrica do povoamento apresentou o padrão habitual de florestas inequiâneas (J-invertido), demonstrando um equilíbrio entre o recrutamento e a mortalidade de árvores.

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Resultados e Discussões

O trecho de floresta de transição amostrado em Querência, apresentou uma concentração dos indivíduos em um número limitado de famílias botânicas. Do total de 2.749 indivíduos arbóreos inventariados, 86% (2.367 indivíduos) estão representados apenas pelas famílias apresentadas na Figura abaixo.

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Resultados e Discussões

As cinco espécies com maior valor de importância foram: Protium brasiliense (16,95%), Roupala Montana (14,69%), Blepharocalyx salicifolius (11,11%), Xylopia emarginata (8,1%) e Alibertia edulis (7,25%).

Análise de agrupamento (UPGMA): verificou-se a separação das parcelas em dois grupos: um menor, composto pelas parcelas P1, P2, P3 e P4, e outro grande grupo formado pelas demais parcelas inventariadas.

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Resultados e Discussões

O grupo formado pelas parcelas P1, P2, P3 e P4, correspondem exatamente àquelas com maior índice de Shannon-Weaver (H’). As parcelas P10, P11 e P14, P15 apresentaram os maiores valores de similaridade entre elas. Mesmo distantes, as parcelas P10 e P11 apresentaram a mesma espécie dominante (Protium brasiliense), podendo indicar uma homogeneidade em relação às características florísticas da área.

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Conclusão Os resultados encontrados apontam para uma baixa riqueza florística, concentrada em

um número pequeno de famílias botânicas. A análise da composição florística e

estrutural permitiu caracterizar de maneira consistente a tipologia florestal, e se

mostrou coerente com estudos já reportados na literatura. Desta forma, torna-se

evidente a potencialidade de estudos florísticos estruturais na caracterização e

delimitação de unidades fitogeográficas, como aquelas ainda pouco exploradas a

respeito da diversidade e da conservação na região da borda sul amazônica.

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