4
* vi.:~r -*/ ¦ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 '¦'.'- 'i . y-yyy;-: : .' - N. 227 '-¦ ¦¦'-- .". ?'&:,}.i ..,._-*».... .... Numero avulso 40 rs. ¦-.?_ N' W;"¦¦'-¦' - '-' BO Numero avulso 40 rs*. •A:.-.- ÓRGÃO DOS INTERESSES DO C0I4M COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D«S PARTIDO .POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO ROA DOS OURIVES & H GQNDIÇOES DA ASSIGNATURA. Pura esta capital, de' hoje até o Giu do anão 4SOOO. Para as províncias, de ttojje até o fio» do anno OSOOO. m^mmm^mmmmÊmm w i mwm Annuncios áss Iioí'»** da tarde. Òs «nt* ^ler**!» depois dess» ftora até, 2$ #'/% sesráo pubíSeado*. ei« outra sec^áo da. tolhu. Uma preta boa lavandeira; na rua "da" Prainha n. 5). Uma escrava para todo o serviço; na rua do Monte n. 53. Aviso ao publico Desde o dia 2 do corrente eomeçámos a rmjblicar o Globo á tarde. A ivmessa da folha aos Srs. assignantes residentes nesta capital será feita pelo correio urbano.' Podem, porém, vir buscar a tolha ao nosso escriptorio aquelles Srs. assignan- tes, que assim o prefiram. .'¦-'Vx De vários outros melhoramentos mti o- duzidos na nossa folha, quer quanto aos íssumptos nella discutidos, querquan á disposição delles no novo systema que adoptámo.-, será juiz o publico. Espectaculos Trxv vtro D. Pedro II.— 4S5*0 S. PiBDBO DE Al^TARA..- ÍStSS O^o.-As Primeiras Proe- zãs de Richeheu. THFSREDEsVARlErES. Theatro Cirgo.— TaEATRoG^ilNÀSIO— Casas para alugar Na ma do General Câmara n, Itift, Na raa Bom Jardim a, 1#3 A, (efrft* lêt,j Na raa de Santa Thereza a, âl, (eha* mm.) Na rua de 8 f_.ui2.de (íouzaga a& 190 e IU/. Na rua da Saúde n, 33, Na rua das flores n, lã- Na rua do Ho-picio n. l.-»4. Na rua do Riachuelo n. 1-13. Na rua de S. Clemente n. 113 A. No Andarahy Pequeno, próxima á esta- ção dos bonds. Na rua do Conde n 20S, palacete. Na rua da Alfândega n. 149. Na rua de S. Pedro ns. 11 e 13. No Engenho Novo, rua Imperial ri. 12 Na rua de Santo Amaro n. 41. Na rua do Cunha Barbosa n. 37. per Santos, « Moetevídee, » W', 'lèüttô, « Lataade, 9 {& horas) â0{ tos do Norte s « Céat'4,.» 20, Reuniões Gabinete Portuguez de Leitura, ás 5 horas- Leilões Be moveis : da rua da Carioca n 32, ás «üiiiiiiis mm*da ^ÜHSÜKüâ das Flores a.2, ^l^sP:0rVhoraSnavuadaQai- ^"edif^nlrtadÍMueaueto a: p9tRJ. dc A. Vianna. Propriedades a venda Duas casas na travessa do Bom Jardim . 49. Um botequim na rua de Riaehuelo n. 73. Terreno e casa na rua de Saldanha Marinho n. 26. Vapores a sahir Porim do Sal, « Òamefes, »{nieie-ála) 17; Mo da Praia, « Minho, » (5 bera§) 17. Líverpo d. Bíililâ,' fêmmtíbuw © Lí§* boa. * Ámmügti.i, a (H horas).|i; Bío ãa Pmth Mova-Ot Por REVISTA IMPRENSA Todas as folbas de domingo prestaram a devida homenagem á memória-de Ale- xandre Herculano o grande escriptor portuguez cuja recente perda é sincera- mente lamentada por todos os povos que faliam ou conhecem a lingoa portugueza. n Missas Eia S. Francisco de Paula, ás 9 horas, por alma do commendador Luiz José de Murinelly. Em S. Francisco de Paula, ás 8 1/2, por alma de Francisco Antônio Rodri- gues Braga. Na mesma igreja e á mesma hora, por alma de José Francisco Lopes Júnior. Na igreja de Nossa Senhora da Cun- ceição e Boa Morte, ás 8 1/2, por alma de Joaquim José de Faria. Lavanderia Chamamos a attenção das Exmasiami- radoras <?S§r°uabVdo Mãríuea âe Abrantes siense sita rua.uu ^«.h^n^c ha As....ia rn corte,, especialmente W litálo^ sobre' a lâvan|eóa: P«i; 11 »-1 a quai se aeha hoje em medidas de V YX. f^rVi nualouer porção de la\a- atten^e ouS^Recommenda-se este es- S&'n°S pflo esmero e prompüdao de-seu'trabalho. . Serviço doméstico Uma perfeita engouimadeira; na rua Pri- cozinhar ; na rua do Regente n. o9, so bí?ltã.parda ^ Ug,gg|*W e ^ ra&^S^oSdae"fefno e fogae; aa rua de S. Pedro n. 131 Uma1 ^TprSepam-íídooserviçoraarua yapores esperadas Santos, « Pará » até 19 ; Portos do Nor- te, « Bahia, » até 19 ; Portos do Sul, «Rio de Janeiro, » atè 20 ; Rio da Prata, «Elbe» até 20. na Tjma pardinha para e.igommar.e tratar ias ná.rua da Providencia n to. ^ats, ii».*- ¦naavx\cx\: na rua do General Câmara a.'Ul- Passageiros Entrados da Europa : José Sanches de Brito e sua mulher, Antero Ribeiro de Castro, Thereza do Nascimento, Antônio Pinto da Costa, Gertrudes da Costa ; o inglez William Butter Yóats, "William Malachy, Matltiew Berryman. JamesPhi- lips Mee e 3 criados ; os portuguezes An- totiio José da Costa, Antônio Rodrigues Barcellos. J-íséClemenie Pereira, Maria Genovevá, Maria Jo-é de Oliveira, José <je Souza Moreira, e mais 3^ passageiros de 3a elaâse de diversas nacionalida ies,e U em trasito.¦ Sahidos para a Europa: José Rodrigues Jordão: á allemã Elisabeth Scherpbier; os portuguezes Jacintho José Moniz, Jo3é Francisco Mendes da Costa e sua mulher; Beovindo Antônio Bahia, Joaquim da Gosta Soi ; o suisso Rudolfo Johannes Kirck, e o alletnão Augusto Collmann. Para Imbetiba: Pedro Aimé Rousse- aa. ' Germano-Bloek, Dr. Alfredo Alves Matheus e sua mulher, Antônio Jopó da Cunha. Verônica Angélica da Cruz, Fir- mina da Cruz. Patrício de < di veira Ama- ral, Manoel José da S:lva, Antônio Perei- ri Para nhos, D'-. J <sé Bnzilio Marques de Carvalho, Mathias da Silva Guimarães, Antônio Jacques Janot, MánOêl Francis- c^ Dias. Augusto de Araujo, Manoel Gue des Júnior. Aristides Guedes, Joaquim Antônio dos Santos, João José de Almei- da Pereira, Antônio de Carvalho Tascou- cellos e José Ferreira Guimarães Para Itapemirim : Manoel Jaquim Fernandes Costa, ire- derico José Ferreira, Luiz Holsemister, Antônio Calmou Nogueira da Gaina, Se- bastião José Barbosa, padre Manoel Leite de Sampaio Mellu, Thomaz Button Júnior, Francisco de Castro, Antônio Francisco Pereira da Cruz, Alexandrino dos Sa:5tos Pereira e Manoel Ferrein da Silva; o francez Dieudonne Bodor. O Diário Popular e a Gazeta de Noti- cias oecuparam-se hoje com a reunião dos commissarios de café, os quaes foram convidados pelo Sr. director da estrada de ferro D. Pedro II para combinarem no^ meios de remediar a grande agglome- ração de cargas,tanto na estação central, como em algumas das outras e -tações ao longo da linha. O Sr. director coufessa, que a estrada -offre a falta de maftyrial rodante indis- pensa vel para dar vasão aos productos; mas espera dispda. brevemei.te de mais 230 carros, e dentro de um àano de mais 500. Os Srs. commissarios i lembraram al- guns vicios no modo de despachar as cargas e entregal-as aos seus destinata- rios, suçgerindo alguns alviires. " Quanto á éi&cacia das medidas a adop- tar-se, nem tudos ^stão de accordo. 0GLOBO I iimniL BiMi«iMii«ii«iminiiniii.ia»ii^i»iii»«nii »i»n»J~.J-^..i.— ¦¦<" illcxíiiailre HoireakMrs»-" ~ Se uma indiviJualidade, por maisgío- riosa e potente que ella fosse, podesse re. sumir em si o nome e a historia de uma nação inteira, ao recebei* o telegramma que nos annunciou a morte de Aloxan ire Her- culano poderíamos escrever—Portugal desappareceu da face da terra ! Mas não é aaslm, felizmente. A nação sobrevive sempre ás maiores individuali- dades que a honrem; e o povo irmão que hoje pranteia a perda de sea inclyto filho, •podo exclamar com orgulho : elle era meu \ -Nk historia portugueza ha mais de uma pagina de honra oude se pode achar es- criptp o nome de mais de um heróe. Mas duvidamos que, no passado ou no futuro, possa o povo portuguez aehar um typo mais còmp eto e que mais lustre ao. nome luzitano, do que esse. que acaba He entrar na posteridade, reápleudente de todas quantas austeras virtudes podem .. ¦ 0.-5- ¦. .-1 ¦-. -¦¦¦-- FOLHETIM NOVELLA BSCRtPTA KM ITALIANO P<>a - ¦- " .'. . -.--¦¦ ¦ ¦ :':-;<J- y- ' ¦¦¦--'¦-.'¦¦" '-¦ ~~ ¦¦¦ ¦'¦'¦¦¦;''¦¦.¦-¦¦Ci æj;-. ¦: - :¦'. ¦ ..!-»?* æ, ¦.^¦c-'ui..r ¦ ¦ ¦ -.-¦ ¦¦ Otí NOIVOS :'¦-¦ CAPÍTULO XXXV Havia bastante tempo,queLourenço corria infructuosamnnte os tortuosos be- cos formados pelas cabanas,, quando .en- tre a variedade das lamentações e a cm- fusão daqudle harulho: eómeçou a d^ «agair ama mistara de baUdos de cabras e -ehôros de criança^ que pareciam sahir de um recinto feito eóm^taboas. Aproxi- mou-se para olhar por uma grande |p^ Yionei»Íerior:dilIe^nt^cabanas,e tanto dentro dellas «orno da parte de fóra.emlu-. ^ar da costumada enférmaria,erianças dei, todas sobrelençóes^obertoresou^lmol- das, e amasde leite eouti-as mulheres oc- Stê$S em tratar dellas; mas o que sobre tulo chamava * attento, ermj^m :xm&^900V^ innõeentes, Sm ° podiafh ' propbrcióhaí o tempo, e as cir- cttitistaticias. Era para vèr, como algaas daquelles animaes, estendidos, e quietos sobre outra? tantas crianças, lhes davam de mamar ; e outros, acudindo aos choros como por instineto materno, paravam ao da criança; e procurando colíocar-se sobre elia, balavam como pedindo que alguém viesse ajuda'.-os a ambos seu intento. Viam -se assentadas em differentes sítios amas, com as crianças ao peito,e algumas com taes.demonstra-Ões de carinhos, que uão era fácil distinguir se as tinha alli trasido o.salário, ou aquella espontânea cai-idade, que vaiem procura das neces- sidades, e penas, para as socoorrer ou aliviar. Uma dellas tirava o seu esgotado peito } a uma iufeliz criança e ia com toda a pressa buscar uma cabra para que fizesse as suas vezes ; outra olhava com satisfa- ção para aque lhe tinha adormecido so- bre o peito, e beijando a carinhosamente ia deitai-a na sua barraquiriha ; e outra, entregando o seu peito a uma criança estranha,1 não por distração, mas eom de- vo*oântento, tinha os olhos fixos no céo. E que outra cousa poderia indicar aquella attitude e terno volvei' d'olhos, senão qu oulra criança nascidadas suas.entranhas havia talvez pouco autos mamado naquel- le peito, e talvez- tambem espirado sobre ellef..-.:v;.'-''- %£:£0$ W-X^M Outras mulheres dè;inais idade,; e diffe- ^fó^^^^e^íaafain o^cupáda? em um'menino: com'fbháe/e levándo^o^ aonde uma càbrá estava comendo j anto. de um léixe ^de her ífresca, Ih'o aproxiuiava, procumndo; com; ^^bz^èlcbm as^- aeções, ¦ qiie b inexperto animal se; prestasse facilr ennobrécer a uma raça e a uma geração. Poeta, romancista, historiador, philo- sopho, escriptor poli ti eo, homem de sciencia e homem d'arte, patriota até o desespero ante as baixesas do seu tempo, abnegado até o sacrificio da sua própria individualidade, bardo o propheta simul- taneamente—'ÁigJíftndfê HereulaBa é o nomo qiiê mais exalta o feonra a na§io púftiigmm § nêíihama ífldívídaaiíáa4o, maia do qae a ma, pòâis pretender íi gio- da de ha^rer eoüguòstatiefâde eai sí=» todas as qualidades brílhautes do geníõ e do caracter da sua raça. Perder üm filho desses é ficar orphão perpetuamente, porque elle não deixa irmãos que o possam substituir. O sulco luminoso com que elle deixa assigrialadá na historia de seu paiz a sua passagem poi este mundo* ha de, até a mais remota posteridade, fulgurar no horisonte de sua pátria como uma esplen- dida aurora boreal. Possam as obras primas do seu fecundo engenho servir dd modelos aos que pre- tendam a honra de have-lo como mestre; e possa a lembrança do seú austero ca- racter estimular as virtudes da geração que lhe suecede, para que esta possa for- necér ao seu paiz filhos que não sejam indignos da gloria e do legado de honra que lhes deixa esse vulto immenso, que se chamou na terra Alexandre Her- culano. A. divida do Si*, coatte de Aquila ,E* talvez o Brazil um dos poucos paizes regidos pelo systema representativo, em que a estatua da lei é repetidas vezes co- boria por um véo. Aqui, é appiicada a lei quando se trata dos fracos e dos desprotegidos da fortuna, isto é,<quaudo não é ella emba- raçala pelo empenho e pelo patronato. Em relação ao fisco, principalmente, ó a lei de uma grande crueldade;executa-se e faz-se effectiva a penhora, por uma di- vida de reaes. contral\idá por qualquer infeliz eontra a fazenda publica. A lei é igual de iàeto para todos que n<Io foreinamparados por qualquer braço forte, À convicção, hoje, a respeito da justiça dos poderes no Brazil, é tal, que os ad-. vogados, em geral, não discutem, em- penham-se: os juize3 não lêem os autos nem as razões, não demoram seo espirito no estudo das questões, que lhes são su- jeitas; substituem este trabalho, bom para os juizes d s tempos idos, pela leitu- ra das cartas de empenho, e pelas conver- sas com os protectores das causas. Os conselhos de guerra e o conselho supremo militar, applicam o rigor da legislação draconiana ás míseras praças de pret, que o desespero ou a ignorância tornam culpadas de algum delicto. De cadete para cima, é a impunidade que sempre apparece, em proveito da in- disciplina e da insubordinação. O corpo legislativo é a mais injusta de nossas corporações; attende aos recla- todos aquelles becos,até que tornou a ver com outra tauta satisfação o mesmo frade com a mesma semelhança ; vio-o algum tanto mais de perto, e que afãs- tando-se de um grande caldeirão, ia com uma tigella dirigindo-se para uma ca- baaa : vio-o depois assentar-se á porta, fazer o signal da cruz sobre a tigella e mos dos partidários ou das emprezas po- derosas, que tem os meios práticos para a realisação dos seus desejos. A opinião está pòr tal maneira formada a este respeito, que attribue-se ao acaso, deseuído ou capricho o acto mais insignífieaafce de justiça, praticado por qualquer âo§ raiaog ão poder legislativo, Bag »o»§a§ eaffl»ra§ de depitíadog, «So §e espera mais eoma âigasiaí o (jue aâmímé haver aiuda uma ott entra eommlêêüd, que perde o tempo em ela-- borar pareceres importantes.* alhos de estudo e reflexão. Os pareceres não são lidos, e se as con- cluaões forem favoráveis á fazenda pu- blica.e ao interesse gerai,com certeza são repellidos. O senado, ás vezes, intenta mover-se ar- rastado pela palavra eloqüente ou pela lógica convincente de alguns daquelles grandes batalhadores da tribuna, que ainda existem; mas o caiporismo é tal, que raras veze3 vae-se alem do quasi. Um dia quiz reagir e apenas por um voto consentio que tivesse entrada um ministro, que aproveitou-se da posição para se fazer eleger por uma província. Este acto, aliás de pouca monta no fundo, causou certa impressão, e o mesmo se deo com o que involve a sup- pressão dos doze contos aanuaes perce- bidos até agora pelo Sr. D. Felippe. O que, porém, ainda se espera é um acto de resistência formal ao governo ; ou mais claramente—um verdadeiro acto de independência do ramo vitalício. Agora a oceasião era talvez a mais asa- da; bastava uma declaração formal do senado, de que deve o governo lançar mão dos meios, a seu dispor, para que o thesouro seja embolçado da somma que criminosamente emprestou ao Sr. conde d'Aquila, um funecionario subalterno da nossa administração. Neste ponto na ia temos que ver com o Sr. conde d'AquiLa; a nossa questão é salva- o'djluheiro*<l0-BFazU,^é para se conseguir isto deve o governo lançar-mão dos meios, que a lei lhe faculta. O principe não foi ao thesouro buscar aquella somnia; esta lhe foi levada a casa, e quem lançou mão do dinheiro do Estado para emprestar, ó que deve ser responsa- bilisado e obrigado a pastar. Uma declaração expressa do corpo le- gislativo no sentido que indicamos, é um acto de satisfação a este povo, que ainda agora acaba d i ser mimoseado com im postos e augmento em outros exis- tentes. meute.ao necessáriootticio dealimental-o- Outra corria a socegar outra cabra, que repéilía um itmocente, oceupada em dar de mamar aquelle, a quem se tinha af- feiçoado; íiaalmeute, outra passeava o seu tilho adoptivu, e agitando-o nos braços, ora procurava adormecel-o acuientando-o, ora socégal-o com palavras carinhosas, chamando-ihe por um nome, que ella começar a comer, depois de ter olhado em J>iaciii*so de Gambcita Eis os trechos principaes do discurso, que no dia 11 do passado Gamtífetta pro- nunciou em um banquete* republicano, que teve lugar em Lille. E' principalmente nas democracias la- boriosas e compactas, que a lei deve ser objecto de respeito e de culto verdadeira- mente religiosos. (Applausos.) Nada ha mais perigoso nem mais cor_ ruptor como a lei quaudo torna-se instru- mento banal das paixões e ambições dos partidos; quando sob o mknto da Gomtfc: Mqào, mal foterprefcadíTe do§figura4a, gêmea §e ódios e raneores, §u§eltã>§§ o. <iue frade peor em$o\Uie»*-& espírito âê eok-rae repelia, latão,em segaímeato áiata, díaoíe de írre&meíiíaveís asm- tttús e paixões, tornada* e&gas pela íajus- tíça, pede-se com apparencía de rasão, actos de justiça, que parecem antes de vingança. E' máu, Srs, máu para todo. o mundo; é preciso.de uma vez para se ra- pre, banir da lingua politica a palavra— represália—e substituil-a pela—clemen- cia e justiça. (Estrepitosos applausos. Porém, não será debalde repetir qne 03- que nos dominam hoje, devem medir a proporção a que se querem expor com responsabilidade tão terrível» Quanto a nós,°staremos sempre ao lado da moderação sem excluir todavia a fir- meza e a actividade, e devemos dizer antes do que possa acontecer, á todos aquelles que têm levantado contra a nação esta lucta insensata, que sua própria conducta será julgada, exaltando assim a modera- cão de seus vencedores. (Muito bem, muito bem. Applausos.} O suffragio universal, que se vai eon- saltar, suppondo quo não alem da le- galidade dentro de seis semanas, esse suffragio universal vai achar-se em pce- sença da maioria republicana, que havia nomeado, e escolhido, e cujo mandato foi- quebrado pelas combinações políticas de que a pouco vos fallei.Se o suffragio uni-V versai se limitasse pura e] simplesmente í a conferir aos 3ü3 o mandato que lhes . havia confhido.ha seis meses, ir alem, re- petindo. apenas seu veredicíum de 1876, considerável e decisivo seria o resultado, mas permitti que.y.os diga que* isso não^. bastaria. E não bastaria sob muitos ponu tos de vista: não porque não eonsti- tuiria uma resposta e um protesto bastan- te enérgico contra o acto d»j hfde Maio, mas anda porque não daria,aos novos elei- tes.uma autoridade compléta,para acabar com esta politica de oscilações esnbte-fa- ; gios.(Justamente. Muitob</rn.Afipl4U$os ). * E', portanto, permittid > dizer hoje, de Agosto de lá?7, que isso é umaverdádé admiravelmente-comprehendida pelo suf fragio universal; e os dados que teme a em nosso puder, absolutamente certos e circumsta ciados sobre as Õ38 circumscri- ' pções do território da Republica, dão nõs bases para afirmar que o suffragio uni- versai não se limitará á eleição dos 363; pelo contrario, augmentará em proporção considerarei o numero dos eleitos de 26' de Fevereiro de 187(> Faliéi noalgari3mò 100; julgou-sé que eu excedi As minhas esperanças, que augmentei as minhas previsões. Nno. Quando annunciei e3te algarismo failava com a mesma convicção que em 1876, era mesma lhe tinha posto. Nisto chegou um Cíipacliiuhu com a barba muito branca, tr^seudo eut cada braço uma criança cho- raudo, que acabava de tirar dos braços de sua defunta mãi. Correu a pógar-lhe uma mulher, procurando com a vista entre as amas, e as cabras, as que poderiam ser- vir-lhe de mais. Preoccupado Lourenço com o seu as- sumptu. por mais de uma vez se affastou da fresta para seguir o seu caminho, e outras tantas tornou ao mesmo sitio, e continuou a olhar por alguns momentos. Sahio finalmente daquelle lugar e foi andando ao longo do recinto, até que um montão de cabanas o obrigou a afastar-se. Proseguio então caminhando ao lado das mesmas cabanas, tenckmando tornar a aproximar-se ao recinto, dar volta, a des- cobrir terreno. Quando olhava pat a dian- te, veio ferir a sua vista um òhjecfco pas- -sageiro, é momentâneo, que nelle excitou uma extraordinária alteração.* Vio a uns éem, passos de distancia passar e desap- parecer por entre as cabanas um eapu- çhinho, que posto que distante e de pas- sagem, parecia^se no modo de andar, ar, e aspecto, epín o padre Christovao. Com a peéssa, quôéfacii de suppòr, córreuLou, renço para aquella parte,dando mil voifes- procuraudb por tòdds òs lados, o còrrOado roda de si, como para ver se alguém pro- curava-o com urgenciâ.Effectivãmente era o'-padre Christovao, cuja historia, desde que o perdemos de vista, até este encon- tio, referiremos em duas palavras. Não se tinha movido de Rimiui, nem tencionava mover-se, até que declarada a peste em Milão, lhe offereeeo a oceasião de sacrificar a sua vida pelo próximo, que era o que sempre tinha desejado. Pedio com grande instância ir servir, e tratar os empestados. O tio Conde tinha morrido, e como por outra parte era maior a necessidade de enfermeiros que de politicos concederam facilmente o que sollicitava. Veio pois paia Milão, e en- trou no mesmo instante no Lázareto, onde havia tres mezes, que penna- necia. Porém a grande satisfaço de encontrar- este bom religioso", nãò foi para Loa- renço completa, porque o achou summa- mente aeabado, fraco, e eom tão poucas forças,, que o seu amor do próximo lhe pedia permittir continuar naquelle traba- l|ioso exercício^, Olhava eile tamboba para o mancebo, que delle se aproximava, e que com géatôs.não se atrevendo a levantar a voz, ^^üiávà dàr-se â conhecer. V; Ah! Sr. padre Christovao! exclamou, estando tão perto, qué podesse ser ouvido sem gritar. ²Tu por cá? disse o capuchinho, pondo no chão a tigella e levantando-se. ²Como está Vmc, sr. padre, como está? perguntou Lourenço? ²Melhor do que tantos pobres, como terás visto, respondeo o frade com voz débil, vagarosa e tão mudada como "tudo o mais os olhos eram tão vivos, e se é possível, ainda mais que d'antes como se a ca idade mais ardente ao con- cluir-se a obra, e mais gozoza por ver-se immediata ao seu principio, lhes resti- tuisse um Togo mais activo e mais puro, que o que a enfermidade ia pouco a pouco extinguindo. Porém tú, proseguio elle, eomo vieste aqui parar? E para que vens assim arrostar-te c m a peste ? ²Já, graças a Deus, a passei ... Ve- nho saber de Luzia. ²Pois está aqui ? ²Aqui está. ou pelos menos, espero em Deãs que esteja ainda? . E casas com ella ? ...üAh 1 não, senhor. Não sabe Vmc. ò que se tem passado ? ¦—Não, meu filho.-Desde que Deus me separou de vós, nada| mais tornei a saber; porém agora, que o Céo te envia, digo a verdade, desejo muito saber o que teui suecedido.... Porém, e_. a requi^i- tpria? sabe as minhas "II "'*--- m '•' -V ^ v-v - - 1 --XX-d ¦x -x'xM ¦ . -,.-*-.:r-ci ²Com que Vmc desgraças? mas que fizestes tu ? ²Ouça Vmc Sir. padre : Se quizesse dizer quê tive juizo Milão, mentiria ; porém, acções más, não, senhor, não foi nenhuma. ²fiai te creio, e assim o acreditei sempre.' - ²Agora, pois, poderei contar-lhe tudo. ²Espera, disse o capuchinho, e dane* alguns passos fora da çabána, chamou pelo padre Victor, e apresentando-se logo outro capuchinho ainda bastante moço lhe í disse frei Christovao : padre Victor, faça- me Ymc. a esmola de cuidar tambem em meu lugar desses pobresintios,em quanto me recolho um momento; porém.se algum procurar por mim, chame-me logo, espe- cialmente se fôr o que Vmc. sabe : se tor- nar a si, não se demore em vir dizer-m"o. O padre Victor respondeu que assim *r faria, e voltando o velho para onde estava. Lourenço: ²Entremos aqui, lhe disse, mas pa- rando logo proseguio: Parece-me que estás muito abatido ; deves sem duvida ter necessidade^de comer. ²Sim, senhor, respondeu Lourenço. Agora me lembra, que aiuda não almo- cei, e de tal me não lembraria, se Vtnc- não fallasse nisso.* ²Espera aqui, disse o frade, e pegah- do n'outra tijella, foi euchel-a ao caldei- rão, voltou logo com ella, e apresentoua- a Lourenço juntamente com uma colher- Fèl-o assentar em utn saeco de palha, ¦ . , ¦ * * a*+t quelhe servia de cama, e chegando-se a um barrilinho qàe estava a nm canto, tirou um copo de vinho, pól-o sobre uma pequena meza diante'do sen hospé- de, e pegando novamente na sua tigella» assentou-se ao lado delle. [Continua}. : :f-XXX^l :.':,-/'.-.-:( ¦ ;: ' -' - ;". ;v-,.:: :.--.;.--'. :".:.. :;.;:T. :.::; ;-.¦«¦ ~y-i::s$Mriiâü'mtZ •X-XX-, ¦•-'¦ ¦¦-"¦ "---'-':: ' -' >~S''' ¦ `-¦- ...... ¦¦'... . '¦'¦ \.:¦" '.'. .................... -yy'X:: 1: XI >¦¦". -.. . ..y... -¦&'

Anno ® Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00227.pdf* vi.:~r -*/ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 ' '.'- 'i

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Anno ® Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00227.pdf* vi.:~r -*/ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 ' '.'- 'i

* vi.:~r -*/

¦ '. y,;-^.v. Wk %' '•

Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7

'¦'.'- 'i .y-yyy;-: : .' -

N. 227

'-¦ ¦¦'-- .". ?'&:,}.i

..,._-*».... .... Numero avulso 40 rs.¦-.?_ N' ;" ¦¦'-¦' - '-' •

BO Numero avulso 40 rs*.

•A:.-.-

ÓRGÃO DOS INTERESSES DO C0I4M

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA D«S PARTIDO .POLÍTICOS Rio de Janeiro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO ROA DOS OURIVES & H

GQNDIÇOES DA ASSIGNATURA.Pura esta capital, de' hoje até o

Giu do anão 4SOOO.Para as províncias, de ttojje até o

fio» do anno OSOOO.m^mmm^mmmmÊmm w i mwm

Annuncios

áss Iioí'»** da tarde. •Òs «nt* ^ler**!» depois dess» ftora

até, 2$ #'/% sesráo pubíSeado*. ei«outra sec^áo da. tolhu.

Uma preta boa lavandeira; na rua "da"

Prainha n. 5).Uma escrava para todo o serviço; na rua

do Monte n. 53.

Aviso ao publicoDesde o dia 2 do corrente eomeçámos a

rmjblicar o Globo á tarde.A ivmessa da folha aos Srs. assignantes

residentes nesta capital será feita pelocorreio urbano. '

Podem, porém, vir buscar a tolha aonosso escriptorio aquelles Srs. assignan-tes, que assim o prefiram. .'¦-'Vx

De vários outros melhoramentos mti o-

duzidos na nossa folha, quer quanto aosíssumptos nella discutidos, querquaná disposição delles no novo systema queadoptámo.-, será juiz o publico.

EspectaculosTrxv vtro D. Pedro II.—4S5*0 S. PiBDBO DE Al^TARA..-

ÍStSS O^o.-As Primeiras Proe-

zãs de Richeheu.

THFSREDEsVARlErES.Theatro Cirgo.—TaEATRoG^ilNÀSIO—

Casas para alugarNa ma do General Câmara n, Itift,Na raa d» Bom Jardim a, 1#3 A, (efrft*

lêt,jNa raa de Santa Thereza a, âl, (eha*mm.)Na rua de 8 f_.ui2.de (íouzaga a& 190 eIU /.

Na rua da Saúde n, 33,Na rua das flores n, lã-Na rua do Ho-picio n. l.-»4.Na rua do Riachuelo n. 1-13.Na rua de S. Clemente n. 113 A.No Andarahy Pequeno, próxima á esta-

ção dos bonds.Na rua do Conde n 20S, palacete.Na rua da Alfândega n. 149.Na rua de S. Pedro ns. 11 e 13.No Engenho Novo, rua Imperial ri. 12Na rua de Santo Amaro n. 41.Na rua do Cunha Barbosa n. 37.

per Santos, « Moetevídee, » W','lèüttô, « Lataade, 9 {& horas) â0{tos do Norte s « Céat'4,.» 20,

ReuniõesGabinete Portuguez de Leitura, ás 5

horas-

LeilõesBe moveis : da rua da Carioca n 32, ás«üiiiiiiis mm*da

^ÜHSÜKüâ das Flores a.2,

^l^sP:0rVhoraSnavuadaQai-

^"edif^nlrtadÍMueaueto a: i«

p9tRJ. dc A. Vianna.

Propriedades a vendaDuas casas na travessa do Bom Jardim. 49.Um botequim na rua de Riaehuelo n. 73.Terreno e casa na rua de Saldanha

Marinho n. 26.

Vapores a sahirPorim do Sal, « Òamefes, »{nieie-ála)

17; Mo da Praia, « Minho, » (5 bera§)17. Líverpo d. Bíililâ,' fêmmtíbuw © Lí§*boa. * Ámmügti.i, a (H horas).|i; Bíoãa PmthMova-OtPor

REVISTA DÁ IMPRENSATodas as folbas de domingo prestaram

a devida homenagem á memória-de Ale-xandre Herculano — o grande escriptor

portuguez cuja recente perda é sincera-mente lamentada por todos os povos quefaliam ou conhecem a lingoa portugueza.

n

MissasEia S. Francisco de Paula, ás 9 horas,

por alma do commendador Luiz José deMurinelly.

Em S. Francisco de Paula, ás 8 1/2,por alma de Francisco Antônio Rodri-gues Braga.

Na mesma igreja e á mesma hora, poralma de José Francisco Lopes Júnior.

Na igreja de Nossa Senhora da Cun-ceição e Boa Morte, ás 8 1/2, por alma deJoaquim José de Faria.

LavanderiaChamamos a attenção das Exmasiami-

radoras

<?S§r°uabVdo Mãríuea âe Abrantessiense sita rua.uu ^«.h — ^n^c ha

As....ia rn corte,, especialmenteW litálo^ sobre' a lâvan|eóa: P«i;

11 »-1 a quai se aeha hoje em medidas deV YX. f^rVi nualouer porção de la\a-

atten^e ouS^Recommenda-se este es-

S&'n°S pflo esmero e prompüdaode-seu'trabalho. .

Serviço domésticoUma perfeita engouimadeira; na rua Pri-

cozinhar ; na rua do Regente n. o9, so

bí?ltã.parda ^ Ug,gg|*W e ^

ra&^S^oSdae"fefno e fogae; aa rua

de S. Pedro n. 131Uma1

^TprSepam-íídooserviçoraarua

yapores esperadasSantos, « Pará » até 19 ; Portos do Nor-

te, « Bahia, » até 19 ; Portos do Sul, «Riode Janeiro, » atè 20 ; Rio da Prata, «Elbe»até 20.

na

Tjma pardinha para e.igommar.e tratar

ias ná.rua da Providencia n to.^ats, ii».*- ¦naavx\cx\: na rua do

General Câmara a.'Ul-

PassageirosEntrados da Europa : José Sanches de

Brito e sua mulher, Antero Ribeiro deCastro, Thereza do Nascimento, AntônioPinto da Costa, Gertrudes da Costa ; oinglez William Butter Yóats,

"William

Malachy, Matltiew Berryman. JamesPhi-lips Mee e 3 criados ; os portuguezes An-totiio José da Costa, Antônio RodriguesBarcellos. J-íséClemenie Pereira, MariaGenovevá, Maria Jo-é de Oliveira, José<je Souza Moreira, e mais 3^ passageirosde 3a elaâse de diversas nacionalida ies,eU em trasito. ¦

Sahidos para a Europa: José RodriguesJordão: á allemã Elisabeth Scherpbier;os portuguezes Jacintho José Moniz, Jo3éFrancisco Mendes da Costa e sua mulher;Beovindo Antônio Bahia, Joaquim daGosta Soi ; o suisso Rudolfo JohannesKirck, e o alletnão Augusto Collmann.

Para Imbetiba: Pedro Aimé Rousse-aa. ' Germano-Bloek, Dr. Alfredo AlvesMatheus e sua mulher, Antônio Jopó daCunha. Verônica Angélica da Cruz, Fir-mina da Cruz. Patrício de < di veira Ama-ral, Manoel José da S:lva, Antônio Perei-ri Para nhos, D'-. J <sé Bnzilio Marques deCarvalho, Mathias da Silva Guimarães,Antônio Jacques Janot, MánOêl Francis-c^ Dias. Augusto de Araujo, Manoel Guedes Júnior. Aristides Guedes, JoaquimAntônio dos Santos, João José de Almei-da Pereira, Antônio de Carvalho Tascou-cellos e José Ferreira Guimarães

Para Itapemirim :Manoel Jaquim Fernandes Costa, ire-

derico José Ferreira, Luiz Holsemister,Antônio Calmou Nogueira da Gaina, Se-bastião José Barbosa, padre ManoelLeite de Sampaio Mellu, Thomaz ButtonJúnior, Francisco de Castro, AntônioFrancisco Pereira da Cruz, Alexandrinodos Sa:5tos Pereira e Manoel Ferrein daSilva; o francez Dieudonne Bodor.

O Diário Popular e a Gazeta de Noti-cias oecuparam-se hoje com a reunião doscommissarios de café, os quaes foramconvidados pelo Sr. director da estradade ferro D. Pedro II para combinaremno^ meios de remediar a grande agglome-ração de cargas,tanto na estação central,como em algumas das outras e -tações aolongo da linha.

O Sr. director coufessa, que a estrada-offre a falta de maftyrial rodante indis-pensa vel para dar vasão aos productos;mas espera dispda. brevemei.te de mais230 carros, e dentro de um àano de mais500.

Os Srs. commissarios i lembraram al-guns vicios no modo de despachar ascargas e entregal-as aos seus destinata-rios, suçgerindo alguns alviires.

" Quanto á éi&cacia das medidas a adop-

tar-se, nem tudos ^stão de accordo.

0GLOBO

I iimniL BiMi«iMii«ii«iminiiniii.ia»ii^i»iii»«nii »i»n»J~.J-^..i.— ¦¦<"

illcxíiiailre HoireakMrs»-" ~

Se uma indiviJualidade, por maisgío-riosa e potente que ella fosse, podesse re.

sumir em si o nome e a historia de umanação inteira, ao recebei* o telegramma quenos annunciou a morte de Aloxan ire Her-culano poderíamos escrever—Portugaldesappareceu da face da terra !

Mas não é aaslm, felizmente. A naçãosobrevive sempre ás maiores individuali-dades que a honrem; e o povo irmão quehoje pranteia a perda de sea inclyto filho,•podo exclamar com orgulho : — elle erameu \

-Nk historia portugueza ha mais de uma

pagina de honra oude se pode achar es-criptp o nome de mais de um heróe.

Mas duvidamos que, no passado ou nofuturo, possa o povo portuguez aehar umtypo mais còmp eto e que mais lustre dèao. nome luzitano, do que esse. que acabaHe entrar na posteridade, reápleudentede todas quantas austeras virtudes podem

.. ¦ 0.-5- ¦. .-1 ¦-. -¦¦¦--

FOLHETIM

NOVELLA

BSCRtPTA KM ITALIANO P<>a

- ¦- "

.'. .-.--¦¦ ¦ ¦ :':-;<J-

y- ' ¦¦¦--'¦ -.'¦¦" '-¦ ~~ ¦¦¦¦'¦'¦¦¦; ''¦¦.¦-¦¦Cij;-. ¦: - :¦'. ¦ ..!-»?*, ¦.^¦c-'ui..r ¦ ¦ ¦ -.-¦ ¦¦

Otí NOIVOS:'¦-¦ CAPÍTULO XXXV

Havia já bastante tempo,queLourenço

corria infructuosamnnte os tortuosos be-

cos formados pelas cabanas,, quando .en-

tre a variedade das lamentações e a cm-

fusão daqudle harulho: eómeçou a d^

«agair ama mistara de baUdos de cabras

e -ehôros de criança^ que pareciam sahir

de um recinto feito eóm^taboas. Aproxi-

mou-se para olhar por uma grande |p^

Yionei»Íerior:dilIe^nt^cabanas,e tanto

dentro dellas «orno da parte de fóra.emlu-.

^ar da costumada enférmaria,erianças dei,

todas sobrelençóes^obertoresou^lmol-das, e amasde leite eouti-as mulheres oc-

Stê$S em tratar dellas; mas o que sobre

tulo chamava * attento, ermj^m

:xm&^900V^ innõeentes, Sm °

podiafh ' propbrcióhaí o tempo, e as cir-

cttitistaticias. Era para vèr, como algaas

daquelles animaes, estendidos, e quietossobre outra? tantas crianças, lhes davam

de mamar ; e outros, acudindo aos choros

como por instineto materno, paravam ao

pé da criança; e procurando colíocar-sesobre elia, balavam como pedindo quealguém viesse ajuda'.-os a ambos nó seu

intento.Viam -se assentadas em differentes sítios

amas, com as crianças ao peito,e algumas

com taes.demonstra-Ões de carinhos, queuão era fácil distinguir se as tinha alli

trasido o.salário, ou aquella espontânea

cai-idade, que vaiem procura das neces-sidades, e penas, para as socoorrer ou

aliviar.Uma dellas tirava o seu esgotado peito

} a uma iufeliz criança e ia com toda a

pressa buscar uma cabra para que fizesse

as suas vezes ; outra olhava com satisfa-

ção para aque lhe tinha adormecido so-

bre o peito, e beijando a carinhosamente

ia deitai-a na sua barraquiriha ; e outra,

entregando o seu peito a uma criança

estranha,1 não por distração, mas eom de-

vo*oântento, tinha os olhos fixos no céo.

E que outra cousa poderia indicar aquella

attitude e terno volvei' d'olhos, senão qu

oulra criança nascidadas suas.entranhas

havia talvez pouco autos mamado naquel-

le peito, e talvez- tambem espirado sobre

ellef..-.:v;.'-''- %£:£0$ W-X^MOutras mulheres dè;inais idade,; e diffe-

^fó^^^^e^íaafain o^cupáda? em

um'menino: com'fbháe/e levándo^o^ aonde

uma càbrá estava comendo j anto. de um

léixe ^de her vá ífresca, Ih'o aproxiuiava,

procumndo; com; ^^bz^èlcbm as^- aeções,¦ qiie b inexperto animal se; prestasse facilr

ennobrécer a uma raça e a uma geração.Poeta, romancista, historiador, philo-

sopho, escriptor poli ti eo, homem desciencia e homem d'arte, patriota até odesespero ante as baixesas do seu tempo,abnegado até o sacrificio da sua própriaindividualidade, bardo o propheta simul-taneamente—'ÁigJíftndfê HereulaBa é onomo qiiê mais exalta o feonra a na§iopúftiigmm § nêíihama ífldívídaaiíáa4o,maia do qae a ma, pòâis pretender íi gio-da de ha^rer eoüguòstatiefâde eai sí=»todas as qualidades brílhautes do geníõe do caracter da sua raça.

Perder üm filho desses é ficar orphão

perpetuamente, porque elle não deixairmãos que o possam substituir.

O sulco luminoso com que elle deixaassigrialadá na historia de seu paiz a suapassagem poi este mundo* ha de, até amais remota posteridade, fulgurar nohorisonte de sua pátria como uma esplen-dida aurora boreal.

Possam as obras primas do seu fecundoengenho servir dd modelos aos que pre-tendam a honra de have-lo como mestre;e possa a lembrança do seú austero ca-racter estimular as virtudes da geraçãoque lhe suecede, para que esta possa for-necér ao seu paiz filhos que não sejamindignos da gloria e do legado de honra

que lhes deixa esse vulto immenso, quese chamou na terra Alexandre Her-culano.

A. divida do Si*, coatte de Aquila

,E* talvez o Brazil um dos poucos paizesregidos pelo systema representativo, em

que a estatua da lei é repetidas vezes co-boria por um véo.

Aqui, só é appiicada a lei quando setrata dos fracos e dos desprotegidos dafortuna, isto é,<quaudo não é ella emba-raçala pelo empenho e pelo patronato.

Em relação ao fisco, principalmente, óa lei de uma grande crueldade;executa-see faz-se effectiva a penhora, por uma di-vida de reaes. contral\idá por qualquerinfeliz eontra a fazenda publica.

A lei é igual de iàeto para todos quen<Io foreinamparados por qualquer braçoforte,

À convicção, hoje, a respeito da justiçados poderes no Brazil, é tal, que os ad-.vogados, em geral, já não discutem, em-

penham-se: os juize3 não lêem os autosnem as razões, não demoram seo espiritono estudo das questões, que lhes são su-

jeitas; substituem este trabalho, bom

para os juizes d s tempos idos, pela leitu-

ra das cartas de empenho, e pelas conver-sas com os protectores das causas.

Os conselhos de guerra e o conselhosupremo militar, só applicam o rigor dalegislação draconiana ás míseras praçasde pret, que o desespero ou a ignorânciatornam culpadas de algum delicto.

De cadete para cima, é a impunidade

que sempre apparece, em proveito da in-disciplina e da insubordinação.

O corpo legislativo é a mais injusta de

nossas corporações; só attende aos recla-

todos aquelles becos,até que tornou a vercom outra tauta satisfação o mesmofrade com a mesma semelhança ; vio-oalgum tanto mais de perto, e que afãs-tando-se de um grande caldeirão, ia comuma tigella dirigindo-se para uma ca-baaa : vio-o depois assentar-se á porta,fazer o signal da cruz sobre a tigella e

mos dos partidários ou das emprezas po-derosas, que tem os meios práticos paraa realisação dos seus desejos.

A opinião está pòr tal maneira formadaa este respeito, que só attribue-se aoacaso, deseuído ou capricho o acto maisinsignífieaafce de justiça, praticado porqualquer âo§ raiaog ão poder legislativo,

Bag »o»§a§ eaffl»ra§ de depitíadog, já«So §e espera mais eoma âigasiaí o(jue aâmímé haver aiuda uma ott entraeommlêêüd, que perde o tempo em ela--borar pareceres importantes.* alhos deestudo e reflexão.

Os pareceres não são lidos, e se as con-cluaões forem favoráveis á fazenda pu-blica.e ao interesse gerai,com certeza sãorepellidos.

O senado, ás vezes, intenta mover-se ar-rastado pela palavra eloqüente ou pelalógica convincente de alguns daquellesgrandes batalhadores da tribuna, queainda lá existem; mas o caiporismo é tal,que raras veze3 vae-se alem do quasi.

Um dia quiz reagir e apenas por umvoto consentio que lá tivesse entrada umministro, que aproveitou-se da posiçãopara se fazer eleger por uma província.

Este acto, aliás de pouca monta nofundo, causou certa impressão, e omesmo se deo com o que involve a sup-pressão dos doze contos aanuaes perce-bidos até agora pelo Sr. D. Felippe.

O que, porém, ainda se espera é umacto de resistência formal ao governo ; oumais claramente—um verdadeiro actode independência do ramo vitalício.

Agora a oceasião era talvez a mais asa-da; bastava uma declaração formal dosenado, de que deve o governo lançarmão dos meios, a seu dispor, para que othesouro seja embolçado da somma quecriminosamente emprestou ao Sr. conded'Aquila, um funecionario subalterno danossa administração.

Neste ponto na ia temos que ver com oSr. conde d'AquiLa; a nossa questão ésalva- o'djluheiro*<l0-BFazU,^é para seconseguir isto deve o governo lançar-mãodos meios, que a lei lhe faculta.

O principe não foi ao thesouro buscaraquella somnia; esta lhe foi levada a casa,

e quem lançou mão do dinheiro do Estadopara emprestar, ó que deve ser responsa-bilisado e obrigado a pastar.

Uma declaração expressa do corpo le-

gislativo no sentido que indicamos, é umacto de satisfação a este povo, que aindaagora acaba d i ser mimoseado com im

postos e augmento em outros já exis-

tentes.

meute.ao necessáriootticio dealimental-o-Outra corria a socegar outra cabra, querepéilía um itmocente, oceupada em darde mamar aquelle, a quem já se tinha af-feiçoado; íiaalmeute, outra passeava o seutilho adoptivu, e agitando-o nos braços,ora procurava adormecel-o acuientando-o,ora socégal-o com palavras carinhosas,chamando-ihe por um nome, que ella começar a comer, depois de ter olhado em

J>iaciii*so de Gambcita

Eis os trechos principaes do discurso,

que no dia 11 do passado Gamtífetta pro-nunciou em um banquete* republicano,

que teve lugar em Lille.

E' principalmente nas democracias la-

boriosas e compactas, que a lei deve serobjecto de respeito e de culto verdadeira-mente religiosos. (Applausos.)

Nada ha mais perigoso nem mais cor_ruptor como a lei quaudo torna-se instru-mento banal das paixões e ambições dospartidos; quando sob o mknto da Gomtfc:Mqào, mal foterprefcadíTe do§figura4a,gêmea §e ódios e raneores, §u§eltã>§§ o.<iue frade peor em$o\Uie»*-& espírito âêeok-rae repelia, latão,em segaímeatoáiata, díaoíe de írre&meíiíaveís asm-tttús e paixões, tornada* e&gas pela íajus-tíça, pede-se com apparencía de rasão,actos de justiça, que parecem antes devingança. E' máu, Srs, máu para todo. omundo; é preciso.de uma vez para se ra-pre, banir da lingua politica a palavra—represália—e substituil-a pela—clemen-cia e justiça. (Estrepitosos applausos.

Porém, não será debalde repetir qne 03-que nos dominam hoje, devem medir aproporção a que se querem expor comresponsabilidade tão terrível»

Quanto a nós,°staremos sempre ao ladoda moderação sem excluir todavia a fir-meza e a actividade, e devemos dizer antesdo que possa acontecer, á todos aquellesque têm levantado contra a nação estalucta insensata, que sua própria conductaserá julgada, exaltando assim a modera-cão de seus vencedores. (Muito bem,muito bem. Applausos.}

O suffragio universal, que se vai eon-saltar, suppondo quo não vá alem da le-galidade dentro de seis semanas, essesuffragio universal vai achar-se em pce-sença da maioria republicana, que havianomeado, e escolhido, e cujo mandato foi-quebrado pelas combinações políticas deque a pouco vos fallei.Se o suffragio uni-Vversai se limitasse pura e] simplesmente ía conferir aos 3ü3 o mandato que lhes .havia confhido.ha seis meses, ir alem, re-petindo. apenas seu veredicíum de 1876,considerável e decisivo seria o resultado,mas permitti que.y.os diga que* isso não^.bastaria. E não bastaria sob muitos ponutos de vista: não só porque não eonsti-tuiria uma resposta e um protesto bastan-te enérgico contra o acto d»j hfde Maio,mas anda porque não daria,aos novos elei-tes.uma autoridade compléta,para acabarcom esta politica de oscilações esnbte-fa- ;gios.(Justamente. Muitob</rn.Afipl4U$os ). *

E', portanto, permittid > dizer hoje, lõde Agosto de lá?7, que isso é umaverdádéadmiravelmente-comprehendida pelo suffragio universal; e os dados que teme aem nosso puder, absolutamente certos ecircumsta ciados sobre as Õ38 circumscri- '

pções do território da Republica, dão nõsbases para afirmar que o suffragio uni-versai não se limitará á eleição dos 363;pelo contrario, augmentará em proporçãoconsiderarei o numero dos eleitos de 26'de Fevereiro de 187(>

Faliéi noalgari3mò 100; julgou-sé queeu excedi As minhas esperanças, queaugmentei as minhas previsões. Nno.Quando annunciei e3te algarismo failavacom a mesma convicção que em 1876, era

mesma lhe tinha posto. Nisto chegou umCíipacliiuhu com a barba muito branca,tr^seudo eut cada braço uma criança cho-raudo, que acabava de tirar dos braços de

sua defunta mãi. Correu a pógar-lhe umamulher, procurando com a vista entre asamas, e as cabras, as que poderiam ser-vir-lhe de mais.

Preoccupado Lourenço com o seu as-sumptu. por mais de uma vez se affastouda fresta para seguir o seu caminho, eoutras tantas tornou ao mesmo sitio, econtinuou a olhar por alguns momentos.

Sahio finalmente daquelle lugar e foiandando ao longo do recinto, até que ummontão de cabanas o obrigou a afastar-se.Proseguio então caminhando ao lado dasmesmas cabanas, tenckmando tornar aaproximar-se ao recinto, dar volta, a des-cobrir terreno. Quando olhava pat a dian-te, veio ferir a sua vista um òhjecfco pas-

-sageiro, é momentâneo, que nelle excitouuma extraordinária alteração.* Vio a uns

éem, passos de distancia passar e desap-

parecer por entre as cabanas um eapu-

çhinho, que posto que distante e de pas-sagem, parecia^se no modo de andar, ar,e aspecto, epín o padre Christovao. Com a

peéssa, quôéfacii de suppòr, córreuLou,renço para aquella parte,dando mil voifes-

procuraudb por tòdds òs lados, o còrrOado

roda de si, como para ver se alguém pro-curava-o com urgenciâ.Effectivãmente era

o'-padre Christovao, cuja historia, desde

que o perdemos de vista, até este encon-

tio, referiremos em duas palavras.Não se tinha movido de Rimiui, nem

tencionava mover-se, até que declarada a

peste em Milão, lhe offereeeo a oceasiãode sacrificar a sua vida pelo próximo, queera o que sempre tinha desejado.

Pedio com grande instância ir servir,e tratar os empestados. O tio Conde tinhamorrido, e como por outra parte eramaior a necessidade de enfermeiros quede politicos concederam facilmente o quesollicitava. Veio pois paia Milão, e en-trou no mesmo instante no Lázareto,onde havia já tres mezes, que penna-necia.

Porém a grande satisfaço de encontrar-este bom religioso", nãò foi para Loa-renço completa, porque o achou summa-

mente aeabado, fraco, e eom tão poucasforças,, que só o seu amor do próximo lhe

pedia permittir continuar naquelle traba-l|ioso exercício^,

Olhava eile tamboba para o mancebo,

que delle se aproximava, e que com

géatôs.não se atrevendo a levantar a voz,

^^üiávà dàr-se â conhecer. V; •

Ah! Sr. padre Christovao! exclamou,estando já tão perto, qué podesse serouvido sem gritar.

Tu por cá? disse o capuchinho, pondono chão a tigella e levantando-se.

Como está Vmc, sr. padre, comoestá? perguntou Lourenço?

Melhor do que tantos pobres, comoterás visto, respondeo o frade com vozdébil, vagarosa e tão mudada como "tudo

o mais Só os olhos eram tão vivos, e seé possível, ainda mais que d'antes comose a ca idade mais ardente ao con-

cluir-se a obra, e mais gozoza por ver-seimmediata ao seu principio, lhes resti-

tuisse um Togo mais activo e mais puro,que o que a enfermidade ia pouco a

pouco extinguindo. Porém tú, proseguioelle, eomo vieste aqui parar? E para quevens assim arrostar-te c m a peste ?

Já, graças a Deus, a passei ... Ve-nho saber de Luzia.

Pois está aqui ?Aqui está. ou pelos menos, espero

em Deãs que esteja ainda?

. — E casas com ella ?

...üAh 1 não, senhor. Não sabe Vmc.ò que se tem passado ?

¦—Não, meu filho.-Desde que Deusme separou de vós, nada| mais tornei asaber; porém agora, que o Céo te envia,digo a verdade, desejo muito saber o queteui suecedido.... Porém, e_. a requi^i-tpria?

sabe as minhas

"II

"'*---

m

'•' -V ^

v-v -

-

1--XX-d

¦x -x'xM¦ . -,.-*-.:r-ci

Com que já Vmc

desgraças? mas que fizestes tu ?Ouça Vmc Sir. padre : Se quizesse

dizer quê tive juizo eá Milão, mentiria ;

porém, acções más, não, senhor, não foinenhuma.

fiai te creio, e assim o acrediteisempre. ' -

Agora, pois, poderei contar-lhe tudo.Espera, disse o capuchinho, e dane*

alguns passos fora da çabána, chamoupelo padre Victor, e apresentando-se logooutro capuchinho ainda bastante moço lhe

í disse frei Christovao : padre Victor, faça-me Ymc. a esmola de cuidar tambem emmeu lugar desses pobresintios,em quantome recolho um momento; porém.se algumprocurar por mim, chame-me logo, espe-cialmente se fôr o que Vmc. sabe : se tor-nar a si, não se demore em vir dizer-m"o.

O padre Victor respondeu que assim *rfaria, e voltando o velho para onde estava.Lourenço:

Entremos aqui, lhe disse, mas pa-rando logo proseguio: Parece-me queestás muito abatido ; deves sem duvidater necessidade^de comer.

Sim, senhor, respondeu Lourenço.Agora me lembra, que aiuda não almo-cei, e de tal me não lembraria, se Vtnc-não fallasse nisso. * •

Espera aqui, disse o frade, e pegah-do n'outra tijella, foi euchel-a ao caldei-rão, voltou logo com ella, e apresentoua-a Lourenço juntamente com uma colher-Fèl-o assentar em utn saeco de palha,¦ . , ¦ * * a*+t

quelhe servia de cama, e chegando-sea um barrilinho qàe estava a nm canto,tirou um copo de vinho, pól-o sobreuma pequena meza diante'do sen hospé-de, e pegando novamente na sua tigella»assentou-se ao lado delle.

[Continua}.

: :f-XXX^l:.':,-/'.-.-:( ¦ ;: ' -' - ;". ;v-,.:: :.--.;.--'. :".:.. :;.;:T. :.::; ;-.¦«¦ ~y-i::s$Mriiâü'mtZ

•X-XX-, ¦•-'¦ '¦

¦¦-"¦ "---'-':: ' -' >~S'''¦ -¦- ...... ¦¦'... .

'¦'¦ \.: ¦"

'.'. .................... -yy'X:: 1: XI >¦¦". • -.. . ..y... -¦&'

Page 2: Anno ® Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00227.pdf* vi.:~r -*/ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 ' '.'- 'i

¦-v a*A--.-: - v "-' '

-"'•"•-" ssesii

.- -¦'¦¦'--.iS;SÍ^"IPP

::'' ... ¦' '

'i '_:¦-..^_ A::-mA;:mmm>

¦

A

2.\X?íAA--- W-,VÍ*,V-A--i--A-l---~-: V.IÍ..Í- . m. ¦¦>.- WV> '¦ -¦'*-'-•-• í.^-. - ••¦¦¦ y.-;--/-. -v ...

O GliOBÔ- Rio, -Setunda-^feira 17 de Seteinbro de 1877

*r~A-A.- F. ."—. .. .Belleville, prenunciando resultado pro-

vavél das eleições, que deviam ter lugar

um mez depois.

j Eu dizia então quooospemittte contar

com uma maioria republicana de 10 a

ST votos. Ponsou-se que eu exagera . a,

f a maioria foi de .200 votos 1 [AppUusos.

Bravos repetid- s.)

Hoje calculo, com o que se sabe do suf-

Wgiuni.ersm.que dizendo 400 ropubh-

'ano.eteitos. fico âquem da verdade.

O que pôde fazer crer que será assim -

Dous faetoo extremamente >mportan-

tc-s e decisivos.

F' aue por toda a parte onde havia

? L « reeleger pertencente aoum deputado

^^eele ^r P

oro gl-uparam-se logo em

SLneias que o haviam combato em

1S?<5 a influencia dos liberaes, que eram

fp:naslLraes.voio sustentar o cand,-

dato, fazendo ^>arte 383.

As rivalidades peasoaes ^eclipsaram

diante de um grande interesse publico, e

«asiqueseachaestaMe^umã que foram combatidos em 1876 se

MIrão em suas cireumscnpçoes

^Pv es de competidores, rodeados de adie-

soes mais numerosas adquendas na

WM ar* das fileiras de seus adversa-"o

E parece evidente que o numero de

voto» pm-a esse deputado em sua ~

1|É ^^ eomparativamen e ao

Pife em condições idênticas as de

20 de Fevereiro de 18/6.

cientepofLjiiefort< ¦*,

Hli t ,3 circumscripções para conqms-

tar mos parcialmente.

Estes collegios acham-se nas regiões do

mm e do Norte. O motivo porque

ainda não tínhamos ganho numero suffl-

de votos nestes collegios, o motivo

não possuíamos bases bastante

era a existência de certas preven-

coe. no espirito das classes industriaes e

mm desses logares, prevenções que

aparavam o que se chamava oute ora

partido liberal do partido republicas», a

alta burguezia dá média, essa classe a

„„e eu mesmo dei o nome de novas ca-

Ldas sociaes. Havia nisso autagoa-mo

repulsão, critica, emfim uma multidão de

prejuízos que me não compete aqui ex-

P. uem -analysar. Mas lem.va.-vos

sempre do seguinte-.

_XJm caracter demonstrativo do pro-

3Só escrutínio, obra que assistimos e

..eeu não me cançarei de saudar e pro-

iamar, é que cessou o antagonismo

onde elle existia; as desconfianças desa-

pareceram e a fusão estabeleceo-se entre

a burguesia e os artesões, entre o ca-

trabalho, que se fecundam reci-

'viva approvação), é quepilai e o:TpUtencontes

a alta burguesa,

i,MVÍiim conservado.em distancia

f, e temendo a republica, ganha-

udencia e a união do partido

e elles voltaram ás verda-de 83 e de

a ;m;mí

da burguesiaXiyjA.iUC-iUO,

deiras tradições

SS. E hoje, depois du 16 de Maio, como

depois de 1830 nós assistimos uma ver-

dadeira fusão do povo e da burguesia.

{Bravos e applaitsos prolongados).

As próximas eleições proclamaram esta

fusão, esta aliança • è se eu não temesse

ferir-lhe a modestia,poderia citar nomes,

desde as|baàrgeas do

partamentos do centro e a fronteira dos

Vosgos; àomesde grandes proprietários,empreiteiros7constructores, homens, em-

fim. que se acham nos primeiros logares

dos bancos, commercio, industrias e se.

guros marítimos; desde Cherburgo até

Dunquerque en poderia citar homens queabraçaram lealmente o partido repubb>

cano, sentindo o perigo da situação e não

querendo comprometter a existência da

nação. Entregaram-se a Republica, para

que ficasse bem patente a França e a Eu-

ropa, que em nosso paiz cessaram as

divisões,que a Republica está feita e com

o sello da aliança da burguesia e'do pro-letariado. {Eocplosão de applauso-s e

acclamação.)Afirmo, senhores, que esta fusão e esta

aliança nos garantem a victoria. (Novaadhesão) Agora comprehendeis, senhores

por que posso dizer, não, de um modo

geral, mas analyticamente, que a victoria

do partido republicano está acima das

tentativas, dólos e vexames de uma admi-

nistração desesperada.Sim, a victoria virá dahi, dahi ella ha

de sahir! E, cousa tambem inevitável, á

medida que os escrutínios populares se

succedehi, redusem a impotência e fazem

desapparecer os sustentaculos de dinas-

tias já condemnadas em 20 de Fevereiro;

eíiys nos desembaraçaram, nessas elei-

ções memoraveis,de qualquer competidor

bourbonico sem attencão ao nome nem ao

ramo a que pertence. A medida, digo eu,

que estes escrutínios se suecedem elles

nos dão resultados. Ora, o resultado do

próximo escrutínio será de nos desemba-

agarmos do clericalismo e bonapartismo.Sim, são esses bonapartistas que mui-

to influíram no ministério de 16 de Maio,

e com os quaes os duques precisaramcontar; são esses bonapartistas que com-

pram,que assolam os jornaes paraproela-mar o crime; são esses bonapartistas tão

atrabiliários e que sabem reunir o cynis-

mo a astucia; são elles que por sua vez

ficarão vencidos no próximo escrutínio.

Sim, seu numero diminuirá e não somen-

te o numero, mas poder-se-ha medir o

grau a que elles serão repelidos pelo suf-

fragio universal, pela própria qualidadedos vencidos atirados por terra; vós o

vereis Srs. [Applausos e bravos.)Eu disia, que a cituação apresentava

estes dous caracteres: a fusão das classessob a bandeira da Republiea, e a repul-são dos bonapartistas.

Estás duas idéas são inseparáveis. OImpério só podia viver pela divisão do

paiz.Apresentava-se como um dispotismo,

apoiado no antagonismo de duas classes

sociaes E foi para salvar a França, não

somente dessa vergonha e impossível res-

tauração, mas da morte definitivada patria, que a união de que vos fallo formou-

se, e que o suffragio universal sancionará

E' por isso, que se entre redactores offi-

ciaes alguém falia de politica de avilta-

mento, não é á politica republicana queelles podem referir-se: o partido do avil-

tamento e do desapparecimento da França

é aquelle que cahio em Sédan, é o par-tido que se chama Bruinario e Dezembro,

é o partido que só conhece suas ambiçõese seus apetites, é o partido que o estran-

occeanoaté os de-J geir.Sjuizera ve.% novo uo ^P^L^^-f^ sS^»™'

que só tem um nome em nossa historia— r© partidpda invasão 1sasâo.\

(Prolongada sen-

..... l^Qontvrvúa.)

NOTICIAS DIVERSAS: '

O correio expedirá malas pelo paqueteAconcagua para Bahia, Pernambuco eEuropa segundo o tratado de Berna, rece-bendo-se cartas para registrar-se até 6horas da tarde de hoje, jornaes afé ama-nhã ás 5 horas da manhã, cartas ordina-rias até ás 7. .

í\o dia 20 do passado celebraram-se emPariz as exéquias de Duvergier de Hau-raue, deputado republicano, filho do an-tigo ministro de Luiz Felippe.

As partes principaes do palácio doCampo de Marte estarão promptas até odia 23 do corrente.

O Sr. ÍPenido Júnior, propõe, "à*è a

assembléa provincial. macaqueie a ca;mara dos deputados na parte relativa apublicação dos trabalhos da assembléa.

Qué grande idéa."" y ; ;'.¥ !

5>!*ela^<»u na assembléa provinèial oSr. Manoel Cardozo. que Itaguahy com-muuica-se todos os dias com a capital doimpério.

E muita gente que não sabia disto 1

Por proposta do Sr. Macedo Soares selançou na acta da sessão de 13, na assem-bléa provincial, uma moção de pesar pelam rte do Sr. Murinelly. ..

Contisisi i o Universo a dar uqliciacuras milagrosas em Lourdes^ " de

' t\ opinião era Montevidéo é pela com-pleta abstenção no próximo pleito elei-toral.

Ea» Montevidéo foi condemnado a pi i-são com trabalho,por quebra fraudulenta,o rico proprietário Francisco Esteves.

O governador do Estado Oriental, La-torre,abolio completamente o imposto deimportação sobre o carvão de pedra.

Kcco!íi««»-se á esta cidade,por doente,o capitão do estado maior de artilharia,Antônio Joaquim da Costa Guimarães,que se achava empregado ua commissãode limites eutre o Brazil. e a Bolívia.

O ultimo concerto do Club Mozart foium dos mais brilhantes que tem dadoessa sociedade. Agradou muito a partedos ocearinistas.

Stf^jsaidn as ultimas noticias não ces-saram os estragos, que na corveta « Ba-hiana», estava fazendo o cupim.

Foi eleita provedora da irmandade doSenhor Santo Christo dos Milagres, aSra. D. Amélia Margarida de Castro Ta-vares.

Escrevem de Rezende aos nossos col-le<*as do Diário Popular em data de 15 :

« Julgamos acertado levar ao conheci-mento do Sr. director da estFada de ferroD. Pedro lí, certos factos que lhes sãoestranhos, não obstante ser S. S. o direc-tor dessa estrada.

As machinaP raramente em suas cal-deiras têm vapor com a pressa© suííi-ciente para o serviço da seria. Ainda nodia 7 do corrente a machina do expressoda manhã parou por falta de vapor, é n.odia 11 fazia ella varias intermittenciasna marcha pelo mesmo motivo.

A lubrificação é feita ao acaso. Oraandam Os carros e machinas, que é umnunca acabar de azeite e graxa, ora euma falta tão grande que é preciso pararo trem para refrescar os eixos dos carroscom agua. E' raro o dia em que isso nãosuecede, e já no dia 20 de Agosto algunspassageiros de Ia classe foram obrigadosa baldearem se para outro carro, por terpegado fogo no carro em que vinham.

O corpo de machinistas é inhabil e eraro aquelle que conhece bem alinhaQualquer pessoa entendida, que viajar naestrada de ferro D. Pedro II. reconhecelogo a inaptidão de quasi todos os machi-nistas. E entretanto o Sr. director devesaber que é perigoso confiar n'um machilnista que não conhece ao menos o perfi-da linha.

Nos carros de Ia classeé uma immundi-cia tal que a agua para os passageirosbeberem é depositada na latrina, em can-girões ou talhas descobertas, e o copoüca logo por baixo do mictorio.

A esteira de canhamo do soalho nuncase lava

A porcaria anda a par da grosseria doscriados do botequim, que não podem sermais imprudentes

E' uma perseguição tal como se esti-vesse a gente junto a um vendedor debailas ou de bilhetes de loteria.

Os preços são fabulosos e as comedoriasficam defronte da latrina, n'um espaçoque já servio de mictorio

Assalto-O Sr. Dr. José MarianaoCarneiro da Cunha escreveo ao Jorn* l ao

Recife o seguinte: ;.flHr.dn Àr« Hontem, ás 9 horas da noite, indo eu

bara o Poço com minha família em umS, ao lassar a pontesinha da^ovoa-

ção dos Remédios, foi atacado c.nossocarro por grupo de oito a dez indivíduosque assaltaram.ambas as portinholas ar-madós de faca. .. , ^n _0

« Antes disso haviam atirado umape-drada áo bólieiro, mas perdendo o am>,foi de encontro á coberta sem que can-sasse damno algum. . FmL

« Não levaram a efíeito seu intento,qué era provavelmente roubar, porqueeu e Pedro Américo Duarte gritamos-mese elles reconhecendo-nos se contiveram

« A patrulha que se achava junto aohotel da Magdalena tendo noticia dooceorrido dirigio-se áquelie logar e pi-en-deo dous do= taes, um delles lograndoovadir-se. . ...

« Nestes tres últimos dias a famíliatinha passado sósinha por diversas vezesdo Poço para os Afogados e vice-versa, eé de presumir que já estivessem alli aespera do cano para assaltal-o ^

« Será bom que a policia trate de bemsyndiear para vèr se descobre a quadrilhaalli organisada, que por mais de umavez tem nesse logar atacado os vian-dantes. »

AVISOSRevista industrial illnstrada, pu-

blicada mensalmente em Nova York soba direcção do Sr. Dr. J. C. Rodrigues.

Trata de agricultura, estradas de ferro,

grandes obras publicas, manufacturas e

commercio e vários outros assumptos de

grande importância theorica e de muita

utilidade pratica. Para assignaturas po-dem dirigir-se a todas as agencias do

Novo Mundo nas províncias e ao agente

geral. O. C. James, 47 rual° de Marco 11"$G0) por anno.

INEDÍTORIAIS

Acíiia'Sí-.-s« frente a frente nos an-edo-..s de Biela numerosas forças turcas e ^russas, sendo eminente uma grande oa-^^ nd0 se a gastar, se preciso fosse, suatalha.

Pi-di > a sua exoneração de ministro dafazenda, em Portugal, o Sr. Carlos Bentoda Silva, sendo interinamente substitui-do pelo ministro da marinha, o Sr. Joséde Mello Gouvêa.

SKni declarada de Ia entraneiaa comarcade Cintra,na provincia do Pará.e mareadoo vencimento de 1:40 '$000 annuaes aorespectivo promotor, sendo 80J{."0 de or-denado e GOOgOOO de gratificação.

Espirito-Sauío do Pomba

No dia 15 de Novembro do anno passadofoi mordida por uma cobra a Exm. Sra.D Maria Cândida de Almeida, esposa esobrinha do Sr. Antônio Pires de Almeida. „

Tão lamentável catastrophe poz o Sr.Almeida em indisivel desassocego; esendo gravíssimo o estado da doente 9.nada se poupou para dar-lhe allivio, dis-

D!Síi4biii-»»se o numero de 16 deAfasto da interessante publicação paraselihoras, intitulada La Saison, de quepor vezes temos fallado em nossas eo-lumna . Alóm dos numerosos e variadosfigurinos que traz no texto e coloridos,note-se nesse numero um supplementoextraordinario.constando de um completotratado de renda de birro, o que de certoagradará as numerosas amadoras queentre nós existem, de delicados trabalhosdeCmnpleta,

variada e verdadeiramenteútil como é essa publicação, nao e admi-ravel a prodigiosa aceitação que tem tidono Império, e de certo continuando arisca no programma que adoptou, aindamais lida irá se tornando cada vez.

O Sr.

CíiegiKâ da Europa o Sr. William B.Yater, sócio da importante casa PhippsIrmãos & C.

José Dias da Cruz Lima escreveoe a his-reinado

Imíí extraordinária a concurrencia desócios e convidados á festa, que hontemdeu a Sociedade Portugueza de Benefi-cencia. Ná capella de S. João de Deus seinaugurou os retratos dos direetores, queserviram no biehnio dè 1872—1<<73, bemcomo o do sócio benemérito Manoel LeiteBastos. . .íj..:sg_

F<;! assassinado em Campinas o fazeisdeiro Luiz Francisco de Paula.

Ora, isto ou é indigno ou impróprio de v-_yv ;7A;0"/n,1. wmntp a hisquem manda vender mappas a 2/. e guias um livro para provai que perante ^amsa 20 réis.

No dia 9 seguiram passageiros de Ia emcarros de o* classe è o trem expresso foiobrigado a parar, perto da Divisa, paraque passassem uns lotes de bestas.

A irregularidade na expedição das mer-cadorias de importação já vai assumindoas proporções de uma calamidade^ E' pre-ciso um prazo de mez, senão... não. »

INDiC

H[4;mvo hontem grande desordem, emuma venda da praia da Gamboa, e o re-sultaJo foi terem ficado feridas tres pes-soa^.

Segaad;. o «Diário Popular» acaba deser elevado a visconde o barão de Pira-pitinga.

Wii dia 10 celebram-se missas poralma de Thiers, Alexandre Hereulano esenador Pompeu. Quem as manda ceie-brar é a sociedade Alpha Litteraria.

toria não houve, nem haverá,em que se observassem tanto as boasnormas do systema representativo comoo do Sr. D, Pedro I.

Está o nosso compatriota convencidode que jamais se atteudeo á causa daiustiça. da moralidade e a vontade de urnnovo, como no periodo decorrido de lb2a.a IH31. no Brazil, e só sente nao poderarrancar da historia aquela pagina.tristeque se chama—- Sete de Abril de lbdl.

Ora como nós. respeitamos, as convie-ções - sinceras . não faremos nada parademover o Sr. Cruz Lima das ideas quetem e são inteiramente oppostasnossas.

as

»«iá dc saúde S. Sebastião ettusnicio de alienados

Advogado*

CONSELHEIRO OCTAVIA^ádvo-gado, escriptorio, rua do Caiino

advogado, essobrado

DR. SILVA MAFRA,criptorio, rua do Rosário n, 00.

DR. AMÉRICO MARCONDES ad^o-

gado, escriptorio, raa Primeiro de Mai-<jO n. 1».

DR OLYMPIÔ GIFFENIG vox NIE-. MEYER rua do Carmo n. 39.

CON-SELHEIRO SALDANHA MA-

—Rua do Carmo n. 40.

DR. FURQUIM ue ALMEIDA.—Ruado General Gamara n. 1

AFFONSO CELSO,rua do General

DRS.£>E MOn. VH

ELICIO dos SANTOS É JÚLIOjha.— Pedreira da Candelária

Dentistas

L. EBERT, dentista de SS. AA. Tmpe-riaes.—Rua do Ouvidor n. lio, Io andar,das 6 ás li

NOGUEIRA da'GAM A.—Uua dos Ouri ves lá, das 10 ás o.

J. W. COAOHMAN eS.D, RAM130—4Uia do Ouvidurn. loCi.

A estrada de ferro D. Pedro II, tem avenda 00 toneladas de moinha de carvãode pedra.

H»je, ás 7 horas da noite, farão cursos:de physica, no Lvceu de Artes e Oíficioso Sr. br. Oliveira Menezes, e de botam-ea, no Muzeu, o Sr. Ladisláo Netto.

GRAND HOTEL DES PRTNCES ápraça da Constituição n. 8. Dá jantaresnos' seus restaurantes, ^magnificamenteservidos e com vinho,a'2gò.l\j.

HOTEL ANTIGO DO SILYA; rua dosOurives n. 41. Os proprietários deste an-tigo estabelecimento chamam a attencãodos sevs freguezes da corte e dos do in-terior a visitai-o. aonde enconti arào.-em-pre o bi>ir> peixe.

HOTEL ÁGUIA DE OURO e dep sitoespecial de vinhos italianos, de G. Gio-relli & Sobrinho: rua da Alfândega u. 1,sobrado.

íF*»â exonerado do commando do pre-sidio de Santa Barbara o capitão honorario do exercito Antônio Bento Froes.

CwISe£tí«s

ad-

m::Sír@a*i^í_sJaSS^^HB

CONSELHEIROa ívogado, escriptorio.Gamara n. M, sobraao.

ni> RODRIGO OCTAVIO, advogado,

esôíptorios rua Hrimeii'0 de Março 11. 00.

sobrado. $¦ OR. JOSr, ITT* \ N ABUOO. - Rua

meiro de Março n. 11.

C« WSELHEIBO TITO j FRANCO,vogado, Jcilptorio,

rua do Rosai-io n. ^,

go brado..

aSeíitcov

DU FELICIO dos SANTOS—Con-«ulloiio, rua do Theophilo Ottoni n to-

Residência, Pedreira da Candelária n. \ 04

DR CARLOS COSTA—Rua dos Vo-kintariõs da Pátria n. 19-

DR. CATrA-.:RETA—Rua do- Pes-

cadores n. ül-

DR. GODOY."-ÍÍnaúa Quitanda n, 1^

DR- MELLO MORAES.-Rua da Qui-

tanda n. 3b. . ; , .V

' ^DRPJOSÉ: LOURENÇO íoculista) -

èn^iuaí:ca^a , r«a da ^juda n. ob.

r,T? RODRIGUES-PEIXOTO (moles-DR. RGD 1}^AZ£»,-\A*\ —Consultório.

ALMEIDA MARTINS ( internato eexternato).—Rua do Lavradio n. íy.

JASt>ER L. HARBEN (externato;.—Rua do Rosailo n. 134.

E. GOMEZ, antigo guarda-livros, en-sina a escripturação mercantil, na rua doRosário n. Íoi.

R. de SOUZA PINTO, calligraphia" . {.systema. Scullyj. e E. GOMEZ (ronde e^rl crothica..—Rua do Rosário n. 131.gothica;

PROFESSOR DE INGLEZ JASPERL. HARBEN : director do Externato Jas-per, rua do Rosário n. 134.

. SSasabos e Due!i«s¦RÜK DA ÜRÜGUYANA N. 47

Duchas com a assistência do Dr LuizCorrêa de Azevedo das 5 lj£ ás 9 horasda manha ¦"'. y. -.' :

;'h-._'.-i,«|;.s «ie i'if£.i-Jiiia.*»

JOÃO JOSÉ CORRÊA.—Rua dos O ti-ri ves 54.

A. AYROSA.— Rua "do Carmo n. 22.

Jornaes¦\Sf/Xü''wRiiORMfti.

DCMODAS4

B R AZ ! J~

^ LOMBAERTS\& C. , ageniesJ propri etários, -r

Rua dos Ourivesn. 7.Corte 1 anno 12*Províncias. '* 148

inq das vias - biirinarias)C dos Benedietinos V^mmr hoiS ¦ Hesidencia, rua do €attet<

das tí >s,e n 2.

AURORA BRAZILEIRA.— Periódicoilíustrado. lÓff por anno. — Rua do Ouvi-dor h. 13l)t 2°andar.; r ; ^ :-:.;.;.;::•

Hotéis

FAMILY BOARDING-HOUSE—Èn-glish, French and Portuguese spoken:—Rua dos Pescadores n. «5f sobrado,

PENSION DE FAMILLE.—On parleíe francais; 1'angláis et le portuguais.—Rua dos Pescadores n. 65, sob'"^do.

Perfuma ria inglezaJAMES NORRIS (suecessor de W.. J.

Louis.)—-Rua dos Ourives n. 4y.

Os pos mágicos no deposito de

5íssí.hinaH dc eostts'aWheeler e Wilsson

Mim. BESSE.—Rua Nova do Ouvi-dor n. :^i-

Fariè dos fados e prisões efíectdadaspela policia no dia 4 de Setembro de 877 :

Na freguezia d.^ S. José, 2° dLtricto,Gerbe Miguel, por embriaguez. Solto.

Na da Candelária, João Lourenço eJosé da Costa Duarte, portuguez, pòrembriaguez Solto.

Na- de S- José, Io districto. LucianoJeronymo Mendes, soldado do l» de arti-lharia, Antônio Joaquim Ferreira Pires,pjrtuguez,por embriaguez e praticar actosímmoraes. Soltos.

Na de SanfAnna, Adão Augusto, deembriaguez. Solto.

Domingos José Antunes, liberto, p3rprovocar d-sordem. Solto.

Na do Sacramento, 5° districto, Quin-tino de Moura Gavião, por promover des-ordem estando armado de navalha. Pro-cede-se na forma da lei.

Na deS. Christovão, Belarmino Bar-bosa dos Santos, soldado do 2° de arti-lharia, por ferimentos -em José MariaCardoso, Paulina Josephina de Barros,resistindo a prisão. Procede-se na foamada lei. ' .'

'_ ,.

Na de Santa Rita, 2° districto. PaulinoJosé Soares.portusuez, John Shoil.iuglez,por embriaguez. Soltos.

Na de SanfAnna , 1» districto. EvaMaria de Jesus, por embriaguez. Solta.

Josepha Maria da Conceição, por em-briaguez habitual e vagabunda. Tem deassignar termo de bem viver.

José Joaquim da Rocha, portuguez, porvagabundo. Tem de assigaar termo debem viver.

Na do Sacramento, \'° districto, ThomazDaniel, por vagabundo. Solto. ¦ \

Gustavo Obrou, norte americano, eIgnacio Barbosa da Silveira, por embriaguez. Solto. .

Pela 2a delegacia, Joaquim Antônio daSilva, por desordem. Solto.

Antônio Cutelo, Emigdio Alves dosReis, por offensa physica. Procede-se nafôrma da lei. „

José Antônio de Oliveira, por furto.Procede-se na forma da lei.

Francisc© Soares de Gouvêa, por apre-sentar symptomas de alienação mental.Examine-se.-

Manoel, escravo de Manoel Joaquim,por fugido. Caia de detenção.

1í paquete nacional Bahia saliio dePernambuco para o nosso porto com asescalas do costume, no dia s4 do cor-rente.

gfctliiKós piò^dencias as autoridadescompetentes sobre õ abuso que é commel-fido por alguns caixeiros da rua da Ca-rio-a, que se entretèin èni pôr bailas derewolv.r nos trilhos, do que já resultouum ferimento. Pouco depois u.u cavai-leiio ia sendocadeira.

victima du" mesma brin-

Bo»t»t», ás 11 1/2 horas da noite,quando a barca «Quarta» da CompanhiaFerry chegou ao meio da bahia, lançou-se ao mar um moço bem trajado. Feliz-mente, tendo o mestre parado a barca atempo, foi elle salvo e entregue aodelegado em Nictheroy.

sub-

Coiuiíttu.a. no Estado Oriental a ins-cripção de votantes para a próxima elei-çãür^ué deve fazer entrar a republica noregimen constitucional.

Já ia aparecendo maior numero depessoas para iuserever-se.

I&cstg.ura.u>A. PIRES & C—Au Rociier

oALi.E, Rua Nova do Ouvidor n.

Robentou uma revolução na provínciade S. Juan, Confederftr.ão Argentina Foipreso pelos reVoltosos o governador Don-cel, masr'pbuco" depois, posto em liber-dade, sendo nomeado goveríiador provi-sor«<-> D. Cirito Sariniento.

O governo argentino não quiz reconhe-tíer a t-ste ultimo no caracter de aufeori-dade legitima.

Sá. > de poueo interesse as noticias ehe-gadas hoje tanto do Rio da Prata comodas republicas do Pacifico.

entraram a barra os

de Can-:-!u.

lâel». jjw eií->..«

i RELOJOEIRO de PARIZ. A. DELOU-CHE —Encarrega-se de todos osçun-certos por mais difficultosos que sejam;

pveeos moderados e affiançados.—Rua daaudSea.: \M^ ¦- -"•-''-'. .^..F... .

Bilhares ;-FF'- BILHARES, CAFÉ IS BEBIDAS

',

^.OS BILH ARES BRÀGANTLfíQS; O.A. Pereir> Filho, rua do Rozario n. vôeitô. A :y

' % '" '¦'"'" ""'; '

-. VY £ - ,

GARCIA ^ÜJ^ÒR^i m?k W^Ê^Á'estrangeiros, rua do Du vidor n. «í A., es--quina da dos Ourives. ¦',.-•;

Re«ebc*«<»s & n 13 da Rivista Americana, de Montevidéo. Contém os seguin-tes artigos: As nossas tendências •— Ovivo e o pkitado.— A Luz — Álbum pOe-tico. —Chroníea Geral —Verdades amar-gás.

O Sr Dr. Franeiseo A. Pessoa de Bar-Vos, acaba de publicar um drama histori-eo em cinco actos, intitulado—Barbosade Alvarenga Ou os Inconfidentes. ¦->¦¦

Até as 3 horas,seguintes navios:

De Valparaizo por Montevidéo, paqueteinglez Aconcagua.

De Hamburgo por Lisboa e Bahia, va-por allemão Montevidéo-

De Mangaratiba, vapor nacional Ma-rarnb'a'ia.

De Ubatúba, vapor nacional ErtiVrana.De Cabo-Frio patacho nacional Conde

II.De Itajahy, patacho nacional Minerva

modesta fortuna para salvar a sua joven ,e caríssima esposa, aquém elle tantoidolatrava; e dos esforços empregadosdão insuspeic - testemunho os distiuctosmédicos que a trataram.

Em quanto Almeida se debatia nas af-fliecões de tão grande pezar, outro pa-rente próximo da doente, tratava descui-dosamente de uma horta com sementeirade fumo, á qual elle chamava seu the-souro, e para espantar os pássaros, quevinham comer a*, sementes, dava tiros atoda hora do dia, causando com essa im-prudência, muito incommodo e susto adoente, que estava próxima. ¦¦

Durante 55 dias, que tantos foram osde padecimentos de D. Maria Cândida,sendo tratada com todo o possível dis-vello pelos habilissimos e illustradosmédicos, Drs Honorio Libero, Franklm,e Manoel Alvarenga, sendo este o me-dico assistente, e vindo para tal fim, doTaboleiro, onde reside, para a fazendados Passos, onde habita o Sr. Almeida, anada se poupou para ver se salvava-se adoente ; mas tudo foi baldado, pois que,tornando-se em estada de debilidade ex-trema e muito nervosa suecumbio infe-lizmente no dia 10 de Janeiro do correnteanno, deixando inconsolaveis seu idola-trado esposo, parentes e todos os visi-nhos, que a adoravam por suas raras vir-tudes e vecommendaveis dotes do eo-ração.

Apenas falleceo ella o parente a quenos referimos por leviandade censmavel,motivou uma discussão entre dous dosdistinetos médicos, que conferência vamsobre a moléstia e em correspondênciapublicada no Globo, se fazia allusão a umintrigante e cão leproso que motivouquestões entre dous collegas sempre ami-gos e a todos os respeitos dignos de con-sideração. .

Não tendo do seu consórcio D. MariaCândida havido filhos, suecedia-lhe semnenhuma duvida o seu parente o maispróximo, mas era sua ambição de herdar,que esqueceo o thesouro e desde logocomeçou a empenhar-se com devedoresdo viuvo para que não pagassem-lhe oque deviam, pois sendo elle o herdei» oforçado chamaria|em partilhas essas divi-das á si e dava-lhes prazo ; isto fez ellecom os differentes; entretanto era muitonatural, que o Sr. Almeida, tendo feitonão pequenas despesas eom médicos,pharmacias, além de outros e enterro, co-brasse o pouco, que lhe era devido, paraque solvesse aquelles compromiss s ; fe-lizmente é o Sr. Almeida muito estima-do no lugar em que reside e as instânciasdo Sr.jM. C. foram perdidas, pois aquelleshomens são de gerai conceito e incapases-de fazer injustiça.

No 2° dia, depois do falleeimentu deD. Maria Cândida, seu ínco?isolavel her-deiro mandava a fazenda do Sr. J. D. L.empenhar-se com o seu único filho o Sr. A.D. L., para que não comprasse ao Sr. Al-meida um cavallo, que este possuiu e queestava em negocio com aquelle Senhorpor 5 n#, para poupar prejuízo a elle MCi, pois precisava do mesmo; isto jpãopôde o Sr. M. C. negar, porque sabs opublico inteiro quanto é incapaz de faltara verdade o.Sr. L.

Não contento coni estas provas de des-marcada ambição foi ao Rio Novo con-sultar a um hábil advogado sobre seudireito a herança, e este disse-lhe quepor lei era o herdeiro da falíecida. masque era mal e indevidamente, sendo cer-to, que o pouco que o Sr. Almeida possueé devido a si próprio, pois sua sobrinha emulher, pouco ou nada trouxe para o ea-sal, e umuuicoeseravinhoc[ueo Sr. M.C deo-lhe de dote, e que está em poder doSr. Almeida desde que casou-se, o Sr. M.C. acaba de tiral-o todo o poder de seu le-gitimo dono, e puralágar que se ignora.

Não contente com este desairoso pró-ceder, para ganhar sympauMUis, tem as-soalhado que o querem assassinar, esque-cendo-sede que ninguém .acredita n'issoe não supporá ao indigitado capaz dncrimes, e que mesmo que assim fosse, osenhor, perdendo sua esposa, poucos diasdepois da morte de D. Maria Cand da,teve filhos e são estes os herdeiros de suafui eeida irmã.

Para que tão grande calumnia ? Quema não ser malvado, acereditou-a, que osenhor fosse capaz de mandar assassinarpor miseráveis a quem quer que seja.' Com tão grande ambiçãe para tão pou-.-.a herança, despresou elle sua pequenafamilia,

"que consta de duas pequenas

crianças, que estão com um genro seu,raras vezes vem a sua casa e ainda hapouco a sua escrava Domingas alli deo áJuza uma criança, que 15 dias depois fal-leceo, sem baptismo, moi rendo tambemha poucos dias a mãi, que somente quasimoribunda foi vista por rim medico, quejá nao poud.. salvai a, pois ao retirar-seda fazenda, falleceo ella' em companhiaúnica de suas filhinhas.

Reertfcesmos o relatório apresentado aassembléa geral da sociedade italiana debeneficência pelo presi iente o,. Sr, For-tunáto Grestá •

Os russos asisenhorearâm-se/das. prin-oipáés òbrás' dè

"defeza dos -'turcos èm

Plewna, depois de am assalto gerall

Atéá mesma hora. sahiram os seguin-tes/ .

Para Caravellas* vapor nacional Presi-dente.

Para Macahé, patacho nacional SantaQuiteria^

Pará Itabapoána, patacho nacionalSoul ';.'-.''¦'--'V- *.;.!-.; v::" •-¦ '' .- :¦.¦-.;-:". ¦'-. -

Paya,a^ictoria,sumaca nacional Aicrea.Pára Santos, barca franceza Fidétité.Paradova-Yorki patacho americano F.

Gadalç, , : FA*. '¦-.<- ¦¦:>.

Para Néumea, barca franceza Bwffon.Pará Pernambuco, lugar inglez Sfrwk-

ling Fo tn e brigue inglez Fearless.

O Sr. A. não se recusou a entregar aoherdeiro legitimo o qüe a leilhe.deo ; járequereó o competente inventario que, senão está concluído, ó devido aos muitosaffazeres do juizo. Esta é a verdade.Ainda nos fica muito para dizer sobre oSr M. C,, e estamos a espera que S. S.nos conteste, para dizermos o melhor.

O justo.

Põ e E_lix.ii> do Dr. f*. R- Ebert, dea-tista de SS. AA. li.

123 rua no onViBOB 128Acham-se á venda no

nas ca as da rua do Ouvidor; n.Rodde ; 94, E. Che .mau.; 90, Linda Bra-zileira; 5i_, C Guignárd; 12, Slaaghtei*& C.

Uma vez é bastante para pro /ar, que sãosuperiores á qualquer outro.

seu gabinete €" 107, F.

-'' ¦'¦ '¦~-y\_A;V*'."i

-. y-•'¦»" ¦¦•y:- :{A y:.:.:.y. A-'F F-FA-A-yA ¦-:¦.''¦

fFFmFFF"A:V.a-.....;.A~ -.:'¦

Aí :¦¦'*

. -r - ¦;.-.".L,"^-r-..^

.'- y...... .. a . -..-..... ...... . *. r..yy, _. .-. u..-.... -. - - AA"'----

Page 3: Anno ® Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00227.pdf* vi.:~r -*/ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 ' '.'- 'i

¦

;.

¦.¦¦—¦'-.

% .

-'-.'-¦¦-¦/'.¦li-llí-/í.-,''.tí?> '-"'•' ^ " 7 í ; 'y-yy'

rr'i i\*'i>. r. ..«aBHI15IIl|S&-|Im^ Segunda-feira 17 ae Setenibro de 1-877 3

*\Aw*n?m\l'ma-Í^n¥,V*mml9mÚmtimmBBÊImV^^ £ • "^

A verdade VIII Não leva sala rãs fJklst» teste-uianko

PADRE MESTRK -JOAQUIM JOSÉ ,DACOSTA GUIMARAÍ3S

Morreo Alexandre Herculano l é esta atriste verdade que nos deu hontem o tele- o eet.srapho. .<£'. . ¦ , - , .

Perda tanto mais sensível, quanto #. , '.^^n:^reconhecida a falta de homens dotados de Para tranquillidade de espirito dascaracter da tempera desse grande vulto, pessoas piedosas e bem intencionadas, eAsuardamos o proceder dos grandes ho- principalmente para aquellas que dese-mens da Colonial Portugueza do Eio de jarem saber a verdade, se transcreve oJaneiro em relação aos meios a empregar seguinte tópico daí uma carta do mesmonara perpetuar externamente a memória Sr. èx-vigário da freguezia da Gloria,do nruneiro cidadão, primeiro historiador í « Não sei; de apostasia, ahg um a; se al-o An mais sincero patriota, que Portugal guem se lembra dé imputár-me tão torpes' — * •--•« 3-!-- J- sentimentos, dir-lhe-ha que em troca detem tido. E' impossível que deixem deaproveitar tão azada oceasião paramais uma vez pôr em pratica sua estultavaidade mandando celebrar uma missapor alma do finado.

Graças a suas relações de sachnstia,por onde poderão subir a tão alta pasi-c/ío, nã<> lhes faltara o compadfe;vigárioencarregado de suffragar a alma do quedeixou de viver a recomméndal-a a bon-dade divina. Senhores da colônia, essescostumes tão preconisados em temposidos, em bem de uma ciasse que se Iqcu-pletava a custa da ignorância do povo,boie. em face da nova doutrina, ae qúèAlexandre Herculano foi um devotadoApóstolo cahiram condemnados pelo bòmsenso Inimigo dos falsos ministros deChristo, Alexandre Herculano nao o foimenos dos falsos fidalgos de hoje, eraquem não via mais do que os filhos dayls.be elevando-se pelo dinheiro adque-rido quasi sempre por meios que repug-nam ao caracter bem formado.

Descancem pois, Alexandre Herculanonão precisa de mentidas preces, nem docrepe aconselhado por um portuguez noJornal de 16. Aquellas è este sao aindaantigos prejuízos conservados pela igno-rantíssima fidalguia de hoje, e que apenas poderam servir, para lisongear avaidade estulta e dinheirosa, ou, e 3a naoó pouco de consolo a almas fracas,

TJrna subscripção entre os grandes, eos pequenos espontâneos, para um mo-nnmento a Alexandre Herculano, e po-derão assim os primeiros provar a todoso lescitimo patriotismo.

jfm psqmno qv>e espontaneamentesubscreve.

seu mão gosto intercederei por elle noaugusto sacrifício da missa, como me en-sina a santa religião Cáthólica ApostólicaRomana, em cuja fé protesto viver emorrer. »

Avante, pois, pregoeiros (nobres ou pie-.béus) da torpe ènéfanda calumnia; olhaiporém que poi' tão pouco não vale a penametter vossa alma (se é que a tendes) nohferno.

Amicus et semper amicus.

SAQfllSSOBRE O . v

PORTUENSE *

.t . . £'• 'l ¦ ';¦ ¦•'¦ ;r %; .'• • !•¦ fi ¦ ¦ r. ' ¦"i.

en

PORTO ''.& G.

38 Rua da Alfândega. 38

© no escriptòlfó do ^ehçetíhéiro em chefe,na cidade deíJrtízdéFora.

'

,Nâ mesma directoria poderão os propo-néateá examinar desde já os estudos dosprimeiros 56 kilometros, e os dos restan-tes A datar do dia 15 de Setembrodiante.- ' ',-

IVOs documentos referidos na condição

antecedente, additados das cláusulas re-lati vas á extensão da empreitada e prasopara conclusão'das obras, constituirão pcontracto.

V-O proponente.deverá apresentar dpeu-

mentos de suá aptidão para executar ostrabalhos que pretender contratar, Ou dapessoa que indicar para dirigir os mes-mos trabalhos.

A proposta e todos os papeis que ;acom-panharem serão selladôs e reconhecidasas firmas.

VI

Companhia IntegridadeConvido «s Sj*s. aec*«mstas de^ta

companhia a reunirdm-se em as-sembléá geral ordinária no dia Z<±do eorrente, a» meii» dia, em senescriptorio á rua da Quitanda n.18, para na conformidade do ***-S3dos estatutos «uvirem ler e dis-cutir p pàreècr da Hlma. comiaiissaorevisorade contais.

Kio de Janeiro, 15 de Setembrode 4gWÍ.—Barão da Lagoa, presi-dente.

Real Companhia deVapor de Southampton

O PAQUETE A VAPOR

a

Ministériof;¦' Vi** . ... ¦ '

CONCURSO

da FazendaMINHO

. - Miiaas- .iera.es

CIDADE DO POMBA.

Tendo o abaixo assignado de retirar-secom sua familia para a cidade de übá,onde vai fixar sua residência, e não po-dendo pessoalmente despedir-se de seusamigos, o faz por este meio, oííèrecéndo-lhes com franqueza e lealdade o seu fracoprestimo na freguezia supra, fazenda doLouriç d. , „___

Cidade do Pomba, 29 de Agosto de 18/7.

Modesto Bento Pereira Sal&ado.

ARMAZÉM..' -Jy..y jgr* ¦ '¦'.'' *í ¦• . ,; ¦¦ - é'¦ i . "¦ ¦{¦¦ '-.

O esc--ii»torio está ahcrío «os Do-Miingos e dias santiíieádos das 11

liora- á 1 da tai*iie.

ILHASCOMPANHIA TANSATLANTICA

saca constantemente sobre os seusbem conhecidos agentes em

S. 322«l!EiL

COMMERCI

CatagaaKfS

Nove dias levou a gem-r a montanhapara dar á luz um ratinho ! e que ratinhoimmundo como a fonte de* onde sahio.0 que veio o maranhense contar-nos íSer verdade-ter roubado, porém não aoamo, mas ao soeio ; e se duvidais disso,lede o seu artigo. ^

Contou-nos que o jury o absolveo poriulgal-o innocente e puro como uma Ves^taí como se não soubéssemos o que e oiury dá corte. „m

Contou-nos também que assigna empublico e raso. Parabéns! parabéns 1

fe ainda.ha bem pouco tempo nao o

podia f<zer; por exemplo, quando andouforagido por S. Paulo. .

Para que quer elle que assigne os ai ti-.s? Ignorará quem os escreve? decerto

quenãS. Não vê a distancia que nos se-para, que vai de um homem dobem a umque nada é. Quem escreve nao tem d -

nheiro- para sustentar um pleito ju-diciario para que nunca mandou a Poi-t„Jal buscar linhas de Alexandre de

Mfhàè con.-tá de um processo que va-S mandar publicar .no Jornal do Com-

me cio%feli?mente nem todas as verda-

. *«*- nPunas do pavão O que vera oS??i r -aue* üs irmãoPs do agente negocia-tmS. salsa o chamte? não será umnegocio licito? (sao gostos,o que nasceo) e por issoCia^°

Z iSáftoíit^ se"günTo dizem deassim «e jacta a P<jnto^|

offerta que foi repellida com

Rio, h de Setembro de 1877

ü^a Isora ofllcâal da Bolsa

VENDEBAM-SE

45 acções do Banco do Brazil a 239P):!.

50 ditas do Banco Commercial a 1358000.

20 ditas da companhia Estrada de Ferro

Paulo a Eio de Janeiro a 175^000.

ditas da companhia de seguros Con-

fiança a 21)?õ00.20 da companhia de

pava a 15^000. .

TttRCElKAFAÍAL

26 Rua do Visconde de Inhaúma 26

C. de Villa Isabel

de S.

Minas de Caga-

gos

Fora da S5ti>2sis.•O mercado de cambio apresentou-se

firme. Os bancos elevaram a sua taxa

sobre Londres a 24 % d. sendo o papel

particular negociado a 2i 15/16 e a 2o d.

As transacções foram pequenas.

Gêneros eaárados

i-ys.D.PJ /-. •ab ,ie. >i i ro

cada um paratínha-o deriun-

Di;o amigo por nue

mandarque exerce,dignidade.

Emfim, maioidesejar do quelle v,r^^^;nvcr

• victoria não poderíamosao Jornal e decla-

pAKB! :Dia 1.0 IÇDesde 1°. »Idem 1870 »

FüM"Dia 10 K.Desde í° »Idem Iá7;>»>

TouçíkhoDia 10 K-.Desde 1° »Idem IíS'/'->»i

Ao oaui >'<>;:¦;'! vDia 10 P.Desde Io »ldemlB7«v>.

41-1.0293.0.8 43 ' 2.i'95.8595.800 008 1.012.12/

1.080 3006^7 í5.i6

Companhia F

A Directoria desta companhia attenden-do as reclamações de muitos Srs. passa-cheiros, relativamente a^demora que traz acobrança da passagem de 100 rs., resolveudo dia lo do corrente em diante, mandarpro. eder a cobrança geral, logo que oscarros partam da rua do Ouvidor ; maspara esse fim torna-se necessário, que osSrs. passageiros de 200 rs. e 40» rs. re-cebam um bilhete, e que devam conser-val-o, pa$i mostrar (pie já pagaram a suapassagem, nos repectivDS pontos de <Í0Ue 400 rs. ,

Estes bilhetes de 200 rs. também servirão até a venda do José Vicente noAndarahy-Grande e rua do Jacaré noRiachueio, co/ntanto, porém, que seuspossuidores os apresentem nos pontosmarcados para se proceder a segunda cobranca.

Os senhores passageiros, que foremalém da venda do José Vicente, no An-darahy Grande, e Jacaré, no Riachueiopagarão 300 rs. se exigirem bilhete

I conduetor, e deverão conseiultima cobrança.

Os bilhetes nenhum valor tem senãodemonstrar, que o seu possuidor pagou asua passagem.

Rio, 6 de Setembro de 1877.—O Secre-tario, J. R de Oliveira.

Além da déducção de 10 o/° feita emcada pagamento para.garantia das obras,prestará o empreiteiro no thesouro nacional uma caução de 500fl000 por kilometro.de estrada contratada. ,

O empreiteiro devera effectuar estacaução dentro de 15 dias da data em quepelos jornaes se lhe dér aviso da aceita-ção de sua proposta. , Y , ,

Somente em vista do connecimento dodeposito poderá o proponente assignar ocontrato, o qual cõnsiderar-se-ha semeffeito, se decorrido o praso fixado nestacondição, não tiver o proponente apresen-tfcdò.o referido conhecimento.

VIIAo governo compete a distribuição do

local e extensão das empreitadas a con-vin

As propostas poderão ser entregues atéás 3 horas da tarde do dia 23 de Setembrona directoria das obras publicas do Mi-nisterio da Agricultura, ou no escriptoriodo engenheiro em chefe, na cidade de Juizde Fora. , .

Escriptorio do engenheiro em chefe, em28 de Agosto de 1877.—O engenheiro "*"em

. De ordem de S. Ex. o Sr. ministre dosnegócios da fazenda, faço publico que nodia 12 de Setembro futuro proceder se-ha,no thesoaro nacional, ao concurso para oWár de guarda-mór da Alfândega dePernambuco. ¦

'Às matérias sobre qúe tem de versai o

concurso são as seguintes : conhecimentoperfeito da grammaticae lingua nacional;theoria da eseripturaçao mercantil, porpartidas simples e dobradas e suas appli-cações ab commercio e à administraçãoda fazeada; arithmetica e suas appli-cações ád commercio, com; especialidadeã reducção de pezos e medidas nacionaese estrangeiros, cálculos de desconto eiuros simples e compostos; theeria deeambio e suas applicáções ; álgebra, ateequações do 2»- gráo, indu ave ; .prm-cipios geraes de;geographia e historia doBrazilf e finalmente; traduzu- e fallaicorreçtamente as línguas franceza e m-

Os'candidatos deverão apresentar osseus requerimentos nesta secretaria deEstado até o dia 11 dó referido mez, jus-ti ficando não só com certidão de baptismoque tem a idade de 18 ànnos pelo menos,mas também com documentos ou attes-tados fidedignos, que tem bom comporta-mSecrétaria

de Estado dos negócios dafazenda, em 12 de Julho de 187/.—Joséeveriano da Rocha.

sahe HOJE, ás 5 horas da tarde, para

Montevidéo e Buenos-Avres

OPAgüETE A VAPOR

sahindo no dia 24 do consente para

Southampton e escalastocará também no

chefe, AntomoBarros.

Augusto Monteiro- de

para ©nde toma passageiros e carga.A conducção dos Srs. passageiros e de

suas bagagens, para bordo, é por contada companhia.

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia49 Rua Primeiro de Slarço 49

E. W. MAY, agente.

Loteria 6^9*O-resto dos bilhetes da 81* loteria para

melhoramento do estado sanitário, con-tiuua-se a vender no eseriptono do the-soureiro, á rua da Quitanda n. 144; aroda anda quarta-feira, 19 do corrente,em a Santa Casa da Misericórdia.

Rio de Janeiro, 15 de Setembro^del877._0 thesoureiro,Saíwr?uwo Ferreirada Veiga.

AVISOS MARÍTIMOSN. B.-A bagagem

ros póde ser seguradaagencia.

dos Srs. passagei-nó escriptorio da

doaté a

íln.CeXsÍSos-epassandopor outros

^iPiliÜSó. e junta mais no-,- ¦ lUcün,ria tua vida o infame papel de

rôSufX-o^vt^com oOhic .O Maranhense.

8.200203.42H70.311

G-075110.586128.077

139760

18G

2227

.979

.5>3

286

325937

ondo o tenente-coronel Luiz Gomes AmarIo nedido nor aforamento 1,100 metros

DECLARAÇÕES

A soda artificial c o 111»» Sr.

Carlos Eraestí» «tsignet

de h.ntem sabemosPelo Globo

Dí.-.

ter oíuSnet requerido (?) « privilegio

Imm&mmm&m^

wm^gêmim

De ordem de S Ex. o Sr. Ministro dosnegócios da Fazenda faço publico que

lo o tdo pedido por ......... ..de terrenos de marinhas,1 situados noporto de Imbetiba, no município de Macahé, a começar do ponto em q?e termi-nam as marinhas concedidas a Compa-nhia Macahé e Campos, ate a ponta quedivide o dito porto do Concha, deverãoas pessoas que tiverem reclamações afazer contra a referida pretençao apre-

nesta secretaria de Estado uoprazo depena de não seremfindo o dito prazo. . ,

Secretaria de Estado dos | Negócios, daFazenda. Em 21 de Agosto de lü77.-JoseSeveriano do. Rocha. ^*

sental-as nesta secretaria -¦ ¦.—„~ a* 5o dias, a contar, de hoje, sob

atendidas depois de

â' ^lEüflOBIÂBE ,,

ÀLEXiNDRI HERCULANOA directoria do Gabinete "Portu-

quez de Leitura convida todos osseus compatriotas e especialmenteas directorias das sociedades portu-<mezas estabelecidas no Rio de Ja-neiro, a reunirem-se no edificio domesmo Gabinete, rua dos Benedic-Unos n. 12, hoje 17 do corrente, ás5 horas da tarde, para deliberaremacerca do pleito solem ne que á me-moria do grande historiador devemtodos os que presarem humanasglorias. í"J-:-\ _:". .

Rio de Janeiro, lü de Setembrodo Wfl,—Ernesto Cihrão, presi-dente interino. — Bruno Ribetro,secretario.—Antônio José Rtcoes,thesoureiro.

BANCO MAODO

im^mSmCompaaMa de Vapores do Pacifico

Sabidas em Outubro, a1, *5 e 29

O PAQUETE INGLEZ

T

Société Générale de TransportsMaritimes à Vapeur.

lili»O PAQUETE A VAPOR FRANCEZ

AVO IEesperado HOJE do PACIFICO, sahirá

AMANHA (18), ás 10 horas damanhã, para

Lisboa, Bordéos e Liverpoolcom escalas por

Bahia e Pernambuco.i»ara passagens, encommendas, etc.:

u ata-se com os agentes, á

-2 Praça das Marinhas 2

Culu.Vj'1

COMMAKDANTE GUIRAÜD

esperado do Rio da Prata até o dia SGdo corrente, sahirá, depois de pouea

demora, para

MarselhaGênova e

Nápoles eBarcelona

Para fretes, passagens e mais informa*ções, trata-se com os consignatanos

E-. J. ALBEaT & C.

RUA DA ALFÂNDEGA 3431

¦¦¦¦ ic.

¦ 'k-y^êy

X-4 IN JEr%-de paquetes allemães entre Ham-

burgo e a America do Sul

Annuncios

3ãi»isteri» da Agrièialtura

T>RO!'OSTAS PARA AS OBF.AS J>0 PKOLON-ESTEADA DE

'EEREO D. PE-GAMENTO DADRO II.

J. J. FERREIRA MARGARIDO

O RAQUETE

n.-VL'í>AI>2ií» i>A TÉMBAi—Ilisioria

Üéió mwt*.tím*vnr Frnetuoso. Vend* •-.«•

oo éserl|itdri<i da rua do Ouvidor•70 l»r«i<cv i «5«0 cada volume, »Je

<-r rea d o !? OI» na sr' " •»*» «*m ""• grandeí '»

sahirá AMANHA, 18 do corrente, para

de

JOSÉ FERREIRA CARDOSOGUIMARÃES&C.

SACAM SOBRE O

MM (MIMAIDE

a idéa, ele^i-ílatiyas. ás se acha

GUIMARÃESconveitida f™h|H

Jter pov si, favorável,

^ere:nd0^ÍSeSdí commissão.o parecerGARtos Agostinho

Corte, 10 de Setembro de i877;.

Laperriekb

todas as suas agencias em Portugal,Ilhas e Hespanha. Concedem cartas áecredito e estabelecem mesadas. ..

41 EUiDO ROSàBIO 41

Pelo presente se faz publico queconformidade com o art. 70 do regula-mento de 28 de Junho de l-7o, o enge-nheiro em chefe das obras do prolonga-mento dà estrada de ferro D. Pedro II,recebe propostas até o dia 29 de Setembro próximo, para a c -nstrucção, porempreitadas parciaes, do leito e obrasde arte do mesmo prolongamento, desdeo ponto em que findam os actuaes traba-lhos até a cidade de Queluz,, na extensãode 97 kilometros, sob as seguintes con-dições :

COM CASA DE COMMISSÕES DE CAFÉ SantOSE MAIS GÊNEROS

51 RUA DE S. PEDRO 51correspondente deste antigo e

acreditado banco, saga por contamesmo sobre as principaes

cidades e viixas de

As obras a executar, constarão de :

1.» Roçado, limpa e destocamento.

PortugalIlhas e

Montevidéo eBuenos-Ayres

Para fretes, passagens e maie informa-,-ões, trata-se com os consignatanos.

38 Rua do General Câmara 38

INSTITUTO SANITÁRIOHYDR0THERAPIC0

C. B. de F. Macahé e Campos.desta

«jí Hespanha

viagemcompa-para o

durante

&.»r«»r» ssrazilrâ"11•¦¦? a ^oiwfberde Syraciisao pri-

Acabamos de lexebeiae yffieír0Krnubncf nos Estados Unidos:© daqne » pubU^nob tos de nossos pa.^a.1 sMJ3Í^v de estarem longeda

MêO-Ov-¦i -: DÓ

¦

tricios qw-e °,Jfv>""'j,.no .. e nrocuPam ser

me as lutas scientiíicas.

paraComo > empre, aAicroraBrazileiraest*

traz artigos, bemescríplá cómpnmor^ ^

-- ^ {^

77 Rua Primeiro de Marao, 77\ittM*si.áii mn' decreto itàperfa1

*"*» %4±°2Ide IO «le Sete.»-

elaborados em "x, íoann-ftn^tíÜM)oimeutoá fc~"ffXarileiros muito apro- capital do Banco:.,:;: - -

^^foooOs WmMtM^ãm útil revista, j idem rçlwj»- álo6:80ôlóp9^^S^di^tevigor^pt©BaSJas^laintes taxas para© dmheir©

Idem com aviso de o > dias o,,/qdí»íta revista nesta eoi^o r , ¦ ¦.*£f i y{jytí-mquébrefe).

n. 35 (esquina

/.': -50^0 )Ú¦';

... ^v- , o oà 4 do 2° volume.Chegaram os ns. m^Sés livrarias,

|Mandar, e na mesma ruarda.íHrèita)--. --\*'.t::i\ ;; :

6 assighaturas ...-. • ? •

¦§m0^0Mmdevc bre_

íhesboàcommiseuo.

#sello jvpr^onta ^o Banco .

doiterreno que tiver de ser oceupado pelaestrada e suas dependências ;

•» o Abertura de tanques, perfuração denocos, construcção de açudes (onde jiaohouver agua corrente) para as necessida-des das obras r

3 o Construcção de ranchos e abngos

parn os operários e materiaes das mes-mas obras; . t 4 ¦"-¦;¦ . ,

40 Abertura e conservação de cammnosde serviço, incluindo a factura dé e.-,t.vase pontilhões de madeiras,que forem neces-Saõ!»

Vreparação do leito, da estrada e desuas dependências;

6.° Obras: d'arte,, exceptuadas a con-strucção e assentamento da superstru-çtura metálica dé viaduetos, pontes e pon-17.^MValhasvde

sustentação e dereves-í timento ;oncaTOento d& p^^das pon-

tes"e pontilhões e do pé dos aterros ba-

^láveJSSc e emj,edramanto dovalíetas, cavas e do leito da ..estrada;

aO Conservação ida estrada suas obras©dependências, ate à recepção definitivadas mesmas. |n !"

não serão, de .extensão

A' vista e a prazo.Concede cartas de credito, estabelece

mesadas-, e encarrega se da coiop*-a ©venda de fundos portuguezes. J _

kk^mmm.

Os vaporesnhia fazemporto de Imbetiba,ó mez de Setembro, de tres

encSaS*TrapicheCarvalho, todos osCáL ©para todas as estações da estrada,bem como para S. Fidelis e Muriahé.

Encommendas no mesmo trapiche ateao m©io-dia do dia da sahida dos vapores,e depois ás 3 horas, a bordo.

Passagens no escriptorio da compaama,á ruá dos Benódictinos n. 11.

EM

ftOVA FRIBUPaOi horas de viagem do Rio de Janeiro

pela via férrea de CantagalloDIRECTORES

Or. Furtuuato Correia de AzevedoDp. Carlos Eboü

Estatística já publicada dej25 de Junhode 1871 a 30 de Junho de lB7o..

Em 403 doentes curaram-se radicalmen-te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos. Entre estas bgu-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doentes, e 19 curasbronchites chronicas, em Jtí doentes,resultado mais notável obtido e nas mo-lestias broncho-pulmonares. -.

Duchas geladas e temperadas, refrige-rador em grande escala, movido a vapor ;banhos russos, banhos turcos, banho?medicamentosos, banhos hydro-electri-cos, banhos escossezes e agua quente efria, alternativamente apphcada com ©apparelho de Jorge Charles, banhos mi-neraes ( applicados com o hydrofero deMathieu de La Drôme.)

O saluberrimo clima das montanhasNova-Friburgo, a grande variedade

¦ '„.-¦. -;-í ¦'¦¦¦¦¦".y.

:

deO

fOMPAGHlf if

52 Rua Primeiro

S lESSAGSRiES MAWIAGENCIA

de Março

i£S

52

de de

1". j^.jSanE>~A.Fti

"'£¦ prazOIdem deXdem deIdeni de

dera é 3 mezes.4a 5 mezes,-.í.6 a 10 mezes..-¦11 e-13! mezes;'.

5*&

As. ^e.mprejtadasmenor de 6k,6.

ORÉNP AfftüKT E

OQUEt Bordejs

^e^Sos-Ayres depois da indispensável demora?i iM.

do tratamento, e o grande ^merocuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobre maneira recommendaveiaos médicos e aos doentes. .

Neste importante estabelecimento, mo-delado pelos melhores da Europa, encon-trai-ão um poderoso meio therapeutíco asuharvngo-laryngó-bronchites chronicas ,os tuberculos pulmonares em certas eon-dições, os rheumatismos »lveter^os,aWne casos de gotta, as moléstia* doutero, o hysterismo, as nevralgias, enevrosismo, a choréa, as congestões doficado e baeo, as febresintermittentes re-beldes, a chlorose, a dyspepsia, a gas-trite chronica, as esçrophulas e certasmoléstias syphilitieas e cutâneas. 0£casos de beri-beri, sujeitos a este trata-mento, têm sido todos seguidos de cura.

A maior parte destas moléstias resis-tem ordinariamente a todos os outrosagentes therapeuticos. a

certas moléstias è, nãos© prefe-

m

SAQUES

eon|or-

y"kk'y*'\--k- k?'-' ''.-' "*¦

k-iyyiúty.....' . . . 4. -¦-'...¦.-''-.;, .•

Icias é ilhas.

¦¦¦ As ©bras serão executÊwlas demidàdeconv às condições geraes. ^espeeiSe tabeliã de preç ••£ apçroyadasSorStaria do ministério da agricultura,SmSo eobrãs publicas^d©,27 do cor-'

^i^s do^umento^grão distribuídosaos m?mm 2gsssá5iísâs? i %^-~m7mnms&&

....

-

...

¦

m^^^^êk^^'t^^m^^Ulvrdéus. tocando somente

Parajrivél, como

n(^c©bem-se pensionistas no '^f^-

oTdoèntes internos costumam tomarduas duciias por dia. .__Moles-

Especialidade do Dr. , ®™}\^ffSSS-li» uteriaa», tratada*, pela hydrothe-mfea

consultai è iuí^uiações, pode^SrTJoãoTvibmro de Almeida,

da

necessária a estação mver-

dirigir-se aorua Primeiro

I de Janeiro,de-Marco* u. ^>, no

do meio-dCa às 3 horas

.publicas do mesmo

kkiyy^^k-.iki-y-yikkyyiy ¦ -:ky :-:,:^ i.yyiyyk'''''k

'k-yy.

-..¦¦."¦.'..- r~yr ¦''4'.:';---k,'yíyy;íy.'kvlk.k

¦¦ ¦¦

.-_. . .-. •

'>:~-'

::- • •¦¦: '¦

Page 4: Anno ® Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00227.pdf* vi.:~r -*/ '. y,;-^.v. Wk %' '• Anno ®" Se a-feira Í7 de Bet^mbrò de 1^7 ' '.'- 'i

______^__w_3

.. .¦ -..¦¦ .--7'-;;7;.;r';--;r

i 7 -<- * - >

•',:,;.'.'..

.

¦

-

¦< .-_.

• ¦¦*

/SS'¦•"¦:.

•_. "-'¦

-

'

ig.aj.vv ',.',' ¦¦;¦;¦¦ -¦- '.':'•

O GIJLOBO— Rio, Segunda-feira 17 de Setembro de 1877

- - • ¦: -. -;:

¦ ¦'

«¦'.¦/¦^.¦>--»-;

«

mATAMENTO-_, __

ERYSIPELA•Licor de Silí—anti-erysipelatoso do

Dr. l*e _._¦_> da. _ osta

CONSIDERAÇÕES GERAES« Ha muitos annos, que empregamos o

nosso licor de Sill eomo meio de trata-mento da Erysipela. E' considerável onumero de casos que temos obseryado,cuja observação seguimos diariamente,notando duas vezes, pelo menos, as modi

u ficaçoes diárias da temperatura, do pulsoe da respiração.CÜEABII-IDADE DA ERYSEPELA TEATABA PEL*.

LICOR »E SILL« Por todos os meios, que temos incida-

do* esta doe_tja tem resistido mais ou me-nós; muitos casos de insuccesso tem sido Iapontados; a mortalidade tem sido maiorou menor; em summa, nenhum dessesmeios merece inteira confiança.

« Abram-se as estatísticas e ahi se en-coatrará a demonstração cabal desta as-serção.

« Daqui vem ter estes meios therapeu-ticos sido alternativamente preeonisadose abandonados.

«Pelo licor de Sill nem um só casode erysipela, observado e tratado por nósna Europa e na America, deixou de securar. A curabilidade foi completa, amortalidade foi nulla. Qualquer quetenha sido a região affectada, qualquerque tenha sido a intensidade ou a exten-são da erysipela, qualquer que tenhasido a gravidade desta doença, ella foisempre debellada por applicações exter-nas do licor de Sill exclusivamente.

« Coavém apontar desde já Outra bel-lesa d'este tratamento, que é a sua sim-plicidade. Nos diversos e variadissimostratamentos da erysipela, rarissimamen-te se tem empregado um único meio the-rapeutico, quando a erysipela attingecerta gravidade; ás applieações, ordina-riamente complexas, juntam-se medica-mentes internos, quando a erysipela temcerta intensidade e extenção. No trata-mento pelo licor de Sill, nenhum medi-camemto se administra internamente aodoente, qualquer que seja sua situação; éexclusivamente o licor de Sill o medica-mento aplicado,

« Esta circumstancia é de máxima im-portancia, porque, casos se podem apre-sfentar, em que o doente não possa sup-portar a administração de medicamentosinternos, ou estes nao convenham ao seuestado geral por circumstancias esp*-ciaes. Assim, pois, o tratamento da erysi-pela pelo licor de sill não só é superior,pelo resultado curativo, a todos os outrosaté hoje empregados, mas ainda éo maissimples e sempre applicavel, qualquerque seja o estado do doente.

a A duração da erysipela trata/ia peloTeor de Sill, regula, termo médio, de 1< ,as e algumas horas ; rarissimo é o casoo ue excede de G dias.

BEM7 •¦"'¦:•'•: •-•". -.4.: .1 .5. ('-. :;;-:7/- .5 K.7> ¦-¦¦' ,¦ ' ..,.'¦¦.. -¦.•¦>, ¦.•¦¦¦¦.¦•• J'- '-'-."7.os mmmmmmmmCONHECIDOS POS MÁGICOS

•.''..¦,,.- ! -. '. 7 . - - -:-,-¦ ¦'-¦••• . ¦ _ •-!- '.'"¦•

MATA-SAÜYAS^£___ÍÈP'. ""

36

_____*__-«I!l^^S_^

_fl^P@2m-Sü.;4..í -'_ __Ei_fc^_K?_- 38» __________ 4_iíí^4.'-' • *>;.' _-_--S______ t* Wl Ja_I^_Í_3_' i_

_S^____£a__i *_______

___!___ l______7_?_f^l___^.___ !!____ ____x7_2?__'/ I

___üü 5__?8___________IM^«_í/_y . *-r*W_ISMe.

____I_f Mm^rmt^ msWM____^_____íJ_E^/ ______ ¦il ^Jü_ mC___1ll_^lMi_m_^^il_¦___¦__»__ _Ek -_____¦_______ / \ r^N. ¦ " *___*_i a_ *__Y\ \ __£___¦ vaiIíníjbSto___SEl3B_r___ - ___ iffm^ _\ .»_ w. w. nlP_ ^_F__P'B_Í^_S_^__ííImF~g^ãe^jgS_____^ »i^^taj^j^'^'''<l>*|j TJ^iTnlF^^-jy

36

RUANOVAbO OUVIDOR 36A vantagem que ofíerecem estes

pós é, com a maior facilidade, tiraras sardas, espinhas e outros defeitosa que estão sujeitas todas as cutis

MARCA REGISTRADAEKtincção completa dos formigueiros,

com pouca despeza e pouco trabalho, èsem perigo algum no transporte ou naapplicação; deposito geral, rua da Quitanda n. 113, 1° andar.§§2____á:iII

vmmi

ÜliM q6

delicadas

si. OE

-_T_K_ j£ i

RUA

A reputação destes pós, tanto naEuropa como nos Estados-Unidos,acha-se confirmada pelos felizes re-sultados que tem conseguido as pes-soas, que os têm empregado no seuItoilette, de que se tem tornado umindispensável cosmético.

O preço de cada caixa é de 500 rs.,contendo o modo de empregal-os.

7/i i./. ouvidor 3NO.

Cnaurl; ;;*;*>.

__HSrTIGK_ DEPOSITO DE __^^HI_STks OÍC COSTURAD'E

*m^]MS aí _. _ •*._ . iTi^^8-11*^- M^P*^-*-*-'¦* **Tt3M^r: ___!_______ _» _^r*_E__5_______ __¦__¦]». —___¦__¦_¦ ¦ ¦^yK ' ^^^Mlfc ^Bígj ^Su ifll^^^^ij _í(t_x ^^*_____ ^^_5__^^^^^^^_8

^^3B3SlE____L ____3F__B ^^ff^9___5J»»__! ^______HB____ ^Sf__-*_w*.

"

<i- t .•> Nenhum d.-jy dí_í»s geralmente£>r.}' .;"(;gad is para debjrllar a eiysipelaüièrèce intoira conüaiiça.

<' _a ü tuupieg') de.-.it:s meios é ordina-riameiite ac.u.ip.uihado da administraçãointerna du outros medicamentos.

« O emprego de alguns daquelles meiosé muitas vezes acompanhado ou seguidode accidentes desagradáveis ou prejudi-ciaes.

n3.J Casos ha em que este tratamentomixto, interno e externo, é nocivo oucentra indicado por circumstancias es-

, > . ! es.à -l.1» A acr-ão physiologica ouiherapeu-

t..- ¦ió íicòr de Si'_x é adstringente ehy-no,L..e üienisante.

«t j K sta acção é demonstrada pela- ¦- :pe; r). .ia pliv^iologica e experiência.-nii:)

c6.' O emprego do lieor de Sill noi ta.ijfe.i 11» >;(ia erysipela é racional.

'li.'' O licor de Sill merece toda a.fi: ur-.i no tratamento da erysipela.

. .: 8.^ A applicação do licor de Sill, naerysipela não é acompanhada nem se-guida de accidentes desagradáveis e mui-to menos prejudiciaes:

« _.a O licor de Sill, convenientementeapplicado na erysipela, dispensa todo.outro meio therapeutico, quer internoquer externo.

. « 10. O licor de Sill, só de per si, cu-rou a erysipela em um sem numero decasos em que o empregamos. Deve, pois,ser muito raro encontrar-se um caso deerysipela que resista a este. meio.

«11. Não conhecemos, nem nus parece,que haja, circumstancia alguma que con-tra-indique a applicação do licor de Sillno tratamento da erysipela.

«12. O licor de Sill não só cura a ery-sipela, mas é o melhor meio para impedira.s réeahidas ou repetições desta doença.E', pois, um meio curativo; e preventivo:. « 13. Nenhum meio cura a ery_ipela,cceteris paríbus, tão depressa como o licorde Sill convenientemente applicado.

.« 14. Debaixo do ponto de vista da cu1rabilidade, da duração da doença, dosaccidentes concomitantes, ou consecuti-yos, da opportunidade, da simplicidade-e da economia, o licor de Sill leva grandevantagem, é muito superior a todos osoutros meios therapeu ti cos no tratamentoda erysipela.

Utilidade de emprego do licor ãe Sill notratamento . das lynvphángites (/»/;;.-phantite, angileucíte).

« Lembrámos ainda outro effeito ma-íayillioso deste tratamento, que foi a di-miuuição da inchaçao chronica das per-nas, quando ella não é muito grande eantiga; ou não offerece ainda os carac-te res de elephantiasis confirmada.

« Fecharemos este appendice ou addi-tamento, indicando á acção do licor deSill na erysipela phlegmunosa ott phleg-mão diffuso.

«Dos casos que temos observado, seinfere que o licor de Sill, applicado jscoaffectO) é ainda de grande utilidade naerysipela phlegmpiiosa. Eílectivamente,a observação clinica terii-nos mostradoque aquelle medicamento ou favorece avresolução, quando esta é ainda possível,ou provoca a suppuração, determinando.-a formação, dos focos puíulentos, quando-estes já se nao podem evitar. »

W 9 único deposito neste Império das bem conhecidas machinas deWheeler & Wilson,primeiras até hoje neste gênero.

•*_¦

PRESERVATIVOcda

D€>

BACHAREL MANOEL I Iiii CA.ALCANT

&$¥ ^3 r_r^ '"'-8 *¦ 3 *<* ** _ -í oi <í •

Paris38, r.YivienneJi^y^à^^^^.,^i> 8 .-. •¦•:. . s- m- - -:. N l.tivK-V. _- Ai'-KECÇnES Cl'

().$_.! curas das biipm-í&i.-i,

" ________^j^^M___1_ ¦_ am» ___._* a. __ _-.*»_», ---* _a_M_3_H___Sil

Paris36, r. Vivienne

. N :<.\ _.- .'< A i.TERACOES DO SANGUE.

3 .

|ffe_^• '•• ^ . ------ -7 "¦¦"'-¦ -"3 '¦'•-." ""*"" ,*í. *"¦>"'•.•"—. l*untutàí- He'rpes, Sarna, Comixões,' . ft "^ .V; .1 ^ íi n$ AoTimonia e Alterações .'«.o;, t* ào sangue; Vb'us e Altei^ações de_<-_

.í.'.-- Vn-vnoo ve.eia7-N ;u Uiei-curio;. S*ejiur«tivos Veí*;etacs,': ._ k

vf^âtó«wsíítn^i._fe^Sé3

Remédio eilicaz não só para curar qual^ier ataque de erys^tehij ceaao para íxn-pedir o seu reapparecimento. Approvado pelo Governo Imperial, acha-se á dispo-sição do publico, com instrucçèes datadas e rubricadas pelo Autor, os attestadosde pessoas notáveis, e Médicos de grande reputação.

RIEPOSIT.* UMCORua do Ouvidor 7. ( jOaca), era casa de Bernardo Ribeiro da Cunha. Nasoutras províncias são indicadas pelas respectivas gazetas. .7

m.ft;. se dous yor semana, seguindo. éniprõgiiçRj nas mesnms niolestias

g_33SKo-»v. 8¦-.<.<:

• *_:__,__.*?. _a-me.ilo üfpuniíi

¦ .7:3 ---tu "\hi\ i.e Cih-acto de ií.:rr<j> d.j CHABLE, cura Immediatamente

.. .^.J .üai i\:< _ i .»y_o_, RzlazJCiiçAo, e uebihi)intee igualmente os Fluxos'-.!_. '- flores brancas üas nsulliu-res..— i_sl_i injecção benigna emprega'¦.. ^ • com o Xuri.pe de Citraclo de Foto.-_:,-_ 23«* ari o. «¦«>*. Poiriadá jue a. cura en tvos dias.

•i;-; íí. : ..í . t?.C] íliE Fl.TJGA •¦ -.rUra a.^ -A /? Wccõex •'>>/¦ aue ti s •' cow.i:rõrs.í'lLb___ VEuüi A.i:6 b^^ChATIVAS <!¦> D Chable.ta.}.. f:asrn vaiaccomKikiii.».ieum foílR_o.

vV; ; : i':-;; ^ViSO AOS SRS. f^EOICOS. ''ler-"! Catfrun-os. Tos.-<es, Coijuehic.lLes, Irritações nervosas dos bron-',,«

,.>• ;. f !V''''7íí * t0íU-lS #* doenças do peito; basta ao doente uma colberada

m«fiXCELLÜ NT T _ P _ RGATI VO £

_i :J^í. __«ti?«Sfg*í»Sí _•#__S?ãí__£__g8§í5_

INSTRUCÇÃOO professor Jasper L. Harben, ensina

em inglez ou portugaez, todos os prepa-ratorios necessários para a matrieula nasdiversas escolas de engenharia ou facul-dades de medicina nos Estados-Unidos.

Pôde ser procurado das S horas damanhã ás 4 da tarde, ou. das . ás 9 danoite, (.

134 RIA Bi» S40S%.R2» 134

aDE

FELIX DA CUNHAn St ._ ííl A E Sl 5 ACTOS

Vende-se no^ escriütorio do

GLOBOEMPREZA DE FABRICAÇÃO

DE

TIJOLOS SANTA CMZ

_______^___________B ______

>. -

o: • - . . ._ _._.>•- -* _ _» .JL. •* 1

do D-- Forget_rxi Potriz, rua Vivieiine, 38.

FUNDADA NO ÁNNO DE 1859Gontinúa a receber dinheiro em cinta-corrente por cadernetas, pela fôrma e con-

dições do seu regulamento, sendo os juros pagos ou accumulados nos semestres civisá razão de 6 % ao anno.

Também recebe quantias superiores a 100$ por letras a prazo pelas seguintestaxas :

De l'a . me:'_ .....'.. j._ .->;. ..¦••; 5 év. •'^ De 4 a ü tuezos ,...r...;.;;; ; 7 0^

íj . De 10 a 12 mezes g %O jur» e pago adiantado e o sello por conta do eitatrelecimento.Desconta letras do thesouro e dos bancos...Faz empréstimos sobre caução de apólices geraes e provinciaes.

124 RUA DES: PEDRO 124

NTo Rio-a^-umeiro. em eas-i •_ _ Silva OOí«J_S & C^, e nas principaes Pbarmàcias do Brasü

I» -

I

ií . 7 ?_ ; ; . ^.í^%VT_j£aíS_tí_l^^_.ii-!.'

HYPOPHüSF Hv3__W:

*f OPES_i_*_^.-__.. *^>-*»*.w;,: ___S t?

" K*2a3ta>_«S*ÍOÉKSsíè.\S^s5'_ .l__^Lfc '

cuiosai.;. v{:..jlefi)--s -_ü.c ._:¦!!.«• »-Vij ü i-:.rtraz iu.scriptu uo vidro o ni;ii_ •-. lírGi-iG jf-Ulf-SMi..! llOlilt')!' !Vf...ÍiÍ-i .-/ -.:?• '" '.'''.V, r l.uÍJÍ5C,' . -.- ;

ÜL"_..j

ô-_>KYPOPHOSPHITO, j

it (ini e de (erro1?i

*tt(fH+.<***t _-*•

í._ _'(';

i.íf.I >*., •.-:¦({! í.iilfl) t'\Ífl. Ii;l.i~.t 1.4.. . .ji_..c. .-.( í-ioiestias.iiaber-

-v. --• l.a ,a ü"j»m'o Vi-fititi!t;ii-i>.li-; » !.__. iitj í: .«Ism .'. s lia-}, a .7/ ;,/,/ i}\>••i"1" - l! «• ¦ '<U

, á íaarCà de Fa-oV.glivííè. à'i 1_., t iu Paris.

¦7 ;í'.*--:.-^.»f.» •/.¦ Ph,ir>nitcifi &WAÍ.Í. .-,.., .,,,. .„.- ,.,N- *¦'•¦¦¦„,rígido.* e jwwrw-•-•!'• C_.-i vi_i-i._ í.. ."n,,t.-... •isooi,&-iix, úe suas piofirmda<tes cttiuitt/as.t'r. i>ó- i;::-. f-íti Kr?.'!..,..--', o.í'!vj:j:—.. n_-. priucip^es Piwrii» .cias.

ria Pharmacia SWANN, rw

DO

DR. CABANES

o áomnó. O Drs

FUGAIgnez, crioula füla, moça, corpo -fran-

zíiio; de pequena estatura, fugio domingo§ dò. corrente da rua Èstacio de Sá n 16.

JE* excellente engòmrhadeira e conhecebém as ruas da cidade. Deixou em casaduas filhas men .res. Quando ausentnti-sedècása foi bem vestidá.r ©ratífica-se ge-nérõBam. nte a quem preiidel-a e levál à••a.seus ènhòr na; rua de S. Pedro n 22ou na de Estacio de Sá n. 16.

BÍ^i_Wj_l" -.

s/. I ¦ -..'¦•¦¦-.¦¦'-¦' •

_'¦¦¦':-'¦"•-¦ ¦ :-;;--.'. ¦'-.'.-.-o .'¦.*•¦.'.''': ;".?;>-'.; "'!= :^.v';,''_^7 '-/. --:.•"'', '•¦¦¦'* ^7:- ¦¦"'. 7v"''/'-V:Ví';-'.:.r- ¦ ^ .-„-.-...¦¦.. .-;..¦ ¦ ....-..-..-

. j._-....- .-.'. 7*."37.'. 7.

Nenhum produeto francez obteve maior sue-cesso nos jornaes-de medicina de Pariz aue oxarope e as pastilhas d# Dr. Cabanes, no tra-tamento das doenças do peito. Alguns frascos dexarope e caixas de pastilhas bastam para calmare curar as afTécçQes mais antigas, especialmentees ãe fluxos desprezados, bronchites, c«tarrh»srecentes ou chronicos, athsma, tosse convulsa eobstinada e phtysica. Facilita a expecteraòã*favorece as.funeções respiratórias, e proporciona__ nm socego precioso durante a noite, favorecendoIrous^eau, Sigla, Nélaton, Velpeau, Ricord, eaipregám-n . todosos dias sem|jre çom êxcellentes re_ultados; - ':'¦-* •; ...>?—V» ••¦', -¦: . i:.>_'„.j;.^M^

N. B.—Para garantia centra as falsificações, todos os-vidros levarão à marca-acima da casadosiunicos¦ ,; ; _7; . . .. ; .!™ - ,CÍ*

I 'ipòi^©eg^-;!bb^<3!___:^&

I22 luaPrimeiro ^gl^pli^

Os verdadeiros Poços Tubulares Instantâneosdo systema mais aperfeiçoado conhecido até hojeprivilegiado por decreto n. 4,951 do governo Im-perial, devem chegar durante as três próximassemanas. Somente serão encontrados na rua daQuitanda n. 41, armazém onde também recebe-seencommendas e dá-se explicações suficientes parademonstrar á.sua, grande utilidade.

MARCA DA FABRICAEsta fabrica tem sempre á venda grande

porção de tijolos de alvenaria, ditos ocose telhas chatas; escriptorio, raa do Ge-neral Câmara n. 62,1° andar.

DESCOBERTACÜRA-SE

A ASTHMAS0FF0ÜAGÃ0

TGS3Scoh o

PÔ DO Dr CLERYDeDos_oJt.2_ -de-Janeiro .T.DDPfllíCHELLE a C«.

,1^—.Por todo este mez de Setembro

sahirá do prelo a seguinte obra.-

 iMBEPENDENCiâ

0 IMPÉRIO _. BKffloc

A independência comprada por dousmilhões du libras sterlinas e o Im-

perio do Brazil com dous impe-radoi _á, no seu reconheci-

mento e cessão;.seguido -da historia dã con-

stituiçãq politica do pa-triarcíiado t da corrapçstò.guvein:imental, provado.com documea

tos authentieos -PELO ;

DR. MEftiO MORAES (A, J. BE)

PALLECIMENTOPelo vapor Cotopaxi recebeo-se noticiade ter lailecido na Bélgica a muito esti-mada mai do Sr. John Sherrington, supe-rintendente da Lidgerwood Manufactu-ring Ço, por cujo motivo em signal de

respeito a memória daquelia senhora, oestabelecimento da companhia, á rua doOuvidor n. 95, está hoje fechado.3BBg_ ¦

OFFICINA DE QBtlÁSC3rX__03E_»'0

«j7^Stá ofíicina^ montaâáeom t€>âo o _hateríál; np<y»4<í_ÍMA ^««l^ 7 _fmmüm&tâm *™^ ü^^ ^^Sh^_5S^S___^á_^^í>8_Na,t_a. etc,, efe.f.^àráatth^s_^perfei$ão*_£^SS £\^^'^^ dte

I 5*MODIGIDADS DI PREGOS

ROJA D0S OURIVES 51

THEATRO CIROO94 Rua do Lavradio 94

ULTIMAS FÔNCÇÜBS*Quarta-feira, ; 19 de Setembro

AS 8-l/SHOBASA Intrépida Heroina do

NiagaraSEM FUVAL

Sr £LTE.RTNI^^fif^J Pela.primeüra vez o maiavi-Wiosp exercício de cruzar a cordaCom um homem, sfto: as costas__£&». _?tó ™* fe^^í^nliwido destaSP _3l^Ue Pp/ ^ VPtíàTA ha solicitado*?R^!„__e artlta de a<. mpatíml-a, emsua viagem aei _a# na noite de. -••> .

Quaría-feira 49 do SetembroBRANDE SQfiPREZA •

Tyg, do—GLOBO^-ííü^..dós Ourives n. 51

¦';?.¦:¦ •.':¦.•¦:•'• •• -; . Sí; .-';.;.':; ¦' .¦¦hiU't-'Z:

;;"-7¦•¦•'•¦ " '- ' : V ' ''¦' ' -'¦'¦--.

.... ....".

¦7''.:V.'^.:7.'§í?7_

..'..*_

'•¦¦¦..-

¦-.»..:-*