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Norminha
DESDE 18/08/2009 - Revista digital semanal a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística e demais atividades relacionadas ao trabalho
ANO 06 Nº 263
19/06/2014
CONTATO
ARQUIVOS
NOTÍCIAS
NRs NORMAS
REGULAMENTA-
DORAS
WC Maioli
DIRETOR
Mte
51/09860-8
Sindical, através da Secre-
tária Nacional de Saúde e Segurança no
Trabalho realizou ontem (quarta-feira
18/06/2014) um debate sobre a Norma
Regulamentadora nº 1 (NR1) que trata
sobre a Prevenção em Saúde e Segu-
rança no Trabalho.
Segundo Arnaldo Gonçalves, secre-
tario da pasta, o papel da Central nas
discussões que envolvem o tema são de
fundamental importância. “Devemos
nos preparar para apresentar sugestões
de forma unitária que venham de encon-
tro aos interesses dos trabalhadores”,
disse Arnaldo.
Solenidade de posse ocorreu na manhã
desta segunda, 16/06 Por ACS/A.R.
do segmento de segurança
e saúde no trabalho estiveram presentes
na solenidade de posse do diretor téc-
nico, Robson Spinelli Gomes, nomeado
pela portaria nº 675, do DOU de 16 de
maio de 2014, na manhã desta segun-
da-feira, 16.
Foram convidados para compor a
mesa de abertura, o conselheiro do
CREA-MG, Gustavo Antonio da Silva,
Pedro Elias Makaron, médico do traba-
lho e ex-superintendente da Fundacen-
tro, Robson Spinelli Gomes, diretor em-
possado, Maria Amelia de Souza Reis,
presidente da Fundacentro, Rene Men-
des, representando a ANAMT e ex-dire-
tor técnico da Fundacentro, Joel Pereira
Felix, ex-superintendente da Fundacen-
tro, Armando Henrique, Presidente da
Federação Nacional dos Técnicos de Se-
gurança do Trabalho (Fenatest) e o Dire-
tor de Administração e Finanças da Fun-
dacentro, Paulo Cavalcante.
A presidenta da Fundacentro durante
seu discurso afirmou que o apoio e o
aval dos servidores da instituição foram
essenciais para que Robson ocupasse o
cargo de diretor técnico. Maria Amelia
observou que em tão pouco tempo o
novo diretor já está prestando grande
contribuição para a entidade em reto-
mar a importância institucional junto ao
público e dar maior transparência às a-
ções.
Essa transparência já vem sendo ob-
servada de acordo com o presidente da
Fenatest, Armando Henrique. “Entende-
mos que a Fundacentro apareça como
entidade importante para a sociedade e
temos notado nessa atual gestão repre-
sentada pela professora Maria Amelia, a
visibilidade que a instituição vem ten-
do”, disse Armando. Para o presidente
da Federação, que hoje agrega 130 mil
técnicos de segurança do trabalho, a
Fundacentro precisa resgatar o seu ver-
dadeiro papel, hoje limitado em função
do quadro reduzido de servidores.
Joel Pereira Felix ressaltou em sua
homenagem a importância de ter pas-
sado pela Fundacentro ocupando os
cargos de Superintendente e Conselhei-
ro, mas acima de tudo, pelo grande
crescimento profissional que pôde obter
na entidade. Além disso, Joel destacou
que o seu crescimento profissional se
deu em grande parte pelo apoio que
Robson Spinelli ofereceu na área de
SST.
Há mais de 25 anos, Pedro Elias Ma-
karon ocupava o cargo de Superinten-
dente da Fundacentro. O médico do tra-
balho destacou o papel que Robson e-
xerceu naquele período como líder na
instituição e que sua ascensão ao cargo
de diretor técnico foi merecida.
Outro ícone da SST, Rene Mendes,
iniciou na Fundacentro como estagiário,
foi chefe da coordenação de medicina e
diretor técnico, entre 1972 e 1976. “De-
vo muito a esta casa e parabenizo a es-
colha de Robson para ocupar o cargo de
meu sucessor”, ressaltou o diretor da
ANAMT.
O diretor homenageado que é servi-
dor da entidade deixou em seu discurso,
palavras de emoção e agradecimento
por todos aqueles que foram importan-
tes ao longo de sua caminhada pessoal
e profissional.
Discurso
Para ler o discurso do Diretor em sua
íntegra basca clicar .
OIT: Bolsa Família ajuda a
combater trabalho infantil
Fonte: Portal Brasil
Internacional do
Trabalho (OIT) divulgou neste mês, o
Relatório Mundial sobre Proteção Social
2014/2015 - Construindo a recuperação
econômica, o desenvolvimento inclusi-
vo e a justiça social. O documento des-
taca que programas de transferências
de renda contribuem para o enfrenta-
mento ao trabalho infantil. O Bolsa Fa-
mília é citado como o maior programa
de transferência de renda em termos ab-
solutos e a publicação também cita que
o Brasil ampliou sua cobertura ao incluir
mais categorias de beneficiários, im-
plantando a estratégia de busca ativa
para localizar e cadastrar as famílias ex-
tremamente pobres.
Segundo a OIT, ao vincularem o re-
cebimento de benefício financeiro à fre-
quência escolar, por exemplo, os pro-
gramas de transferência de renda apoia-
ram a inclusão social e o combate ao
trabalho infantil. "Muitos programas têm
um efeito relevante na promoção de ma-
trículas escolares e assiduidade escolar
[...]. Reduções no trabalho infantil são
mais evidentes onde os benefícios fi-
nanceiros são integrados com elemen-
tos adicionais como os programas de
ensino integral, existentes no Brasil."
Divulgado pela OIT Genebra, o rela-
torio fornece uma visão geral da orga-
nização dos sistemas de proteção so-
cial, da sua abrangência e dos seus be-
nefícios, além dos gastos públicos em
segurança social. Ele também analisa as
tendências e políticas mais recentes e
os impactos negativos das medidas de
consolidação e ajustamento fiscal e cha-
ma atenção para a expansão da pro-
teção social em busca do desenvol-
vimento inclusivo e da justiça .
Este curso é inédito na região de Araçatuba – Vagas limitadas
Uma nova dinâmica é aplicada no desenvolvimento das atividades!
Exército lança cartilha sobre Segurança em
redes sociais Brasileiro está atento às
oportunidades, ameaças e riscos pre-
sentes nos novos ambientes de convívio
que são as redes sociais.
Dessa forma, elaborou a presente
Cartilha com a certeza de que as ideias
e as mensagens nela contidas serão de
grande valia para a segurança e o bem-
estar da família militar. A cartilha está
disponibilizada em nosso .
O encontro aconteceu, entre 09h as
13h30, na sede da Força Sindical, na
Rua Rocha Pombo, 94, no bairro da Li-
berdade, em São Paulo.
Atentos, estiveram presentes no de-
bate o Presidente do SINTESP (Sindica-
to dos Técnicos de segurança do Traba-
lho do Estado de São Paulo) Marcos An-
tonio Ribeiro e o Presidente da FENA-
TEST (Federação Nacional dos Técnicos
de Segurança do Trabalho) Armando
Henrique.
“Importante é que todos nós profis-
sionais da segurança e saúde do traba-
lho façamos uma leitura crítica e minu-
Engenheiro disponibiliza fascículos sobre SST gratuitamente
Deogledes Monticuco está repassando toda sua experiência profissional acumulada por vários anos. 100 fascículos estão disponibilizados.
ciosa desta norma 1 que está em con-
sulta pública, e contribuamos com su-
gestões, principalmente onde a norma
traga prejuízos não só ao trabalhador
como a nossa categoria”, ressaltou
Marquinho, Presidente do SINTESP.
OPINIÃO PÚBLICA
Clique AQUI e conheça na íntegra a
nova redação na Norma Regulamenta-
dora 1 que foi publicada para consulta
pública e de sua sugestão para que a NR
venha atender realmente a prevenção de
acidentes e de doenças aos
.
reira Lima Jr, secretário da SSMT do
MTE, convidou-me para coordenar a
mudança da NR-18 – Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção. Ano de 1995. Aceitei o de-
safio. Foi uma missão árdua. Procurei
contribuir principalmente em aprimora-
mentos de tudo aquilo que encontrei de
dificuldades nas obras por onde passei.
Foi a primeira legislação adotada o sis-
tema tripartite nas representações das
discussões. Todos os itens foram apro-
vados em consenso, sem nenhuma vo-
tação.
Este é um testemunho de querer o
melhor para a comunidade, sem vaidade
e sempre pensando no próximo menos
favorecido, bem como na produtividade
das empresas.
A seguir 3 fotos da obra que traba-
lhei:
Deogledes está de capacete branco. Ônibus
no estado do Maranhão. Vide acesso ao ônibus.
Ônibus partindo na estrada.
Obra na selva amazônica
Os trabalhos do Engº Monticuco nos foram apre-sentados pelo Engº Francisco de Almeida Gusmão, da .
Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 01 - Norminha 263 - 19/06/2014
Divulgação
Eng.º Deogledes Monticuco
Deogledes Monticu-
co, que foi um dos membros da equipe
da Fundacentro, hoje aposentado, está
escrevendo vários fascículos sobre re-
gulamentos sobre Segurança e Saúde
no Trabalho, procurando assim, trans-
mitir o conhecimento acumulado em vá-
rios anos de trabalho na área.
Conforme vai elaborando os fascícu-
los o mesmo vem disponibilizando gra-
tuitamente aos profissionais do setor de
Segurança e Saúde do Trabalhador para
que façam download para que possam
usá-los em suas tarefas profissionais.
Nos fascículos são apresentados vá-
rios assuntos, assim como áreas de vi-
vência na indústria da construção, ro-
teiro para elaboração do PCMAT, diálo-
go diário de segurança entre tantos ou-
tros. Os fascículos já estão no seu
número 100.
Para acessar todos os fascículos e
fazer download, basta clicar AQUI ou
acesse o site www.hmseg.com.br clique
em “Coleção MONTICUCO”.
MINHA VIDA É UM LIVRO
ABERTO Autor: Deogledes Monticuco Data: 16 de junho de 2014
No período de 1979 a 1981 trabalhei
numa obra situada na selva amazônica,
construção de uma Linha de Transmis-
são de 805 Km, desde Imperatriz – MA
até Belém PA, e também 5 subestações.
Das dificuldades encontradas procurei
superá-las e ao mesmo tempo aprender
tudo aquilo que não deve ser feito. As-
sim consegui acumular experiências e
ao mesmo tempo pedi a DEUS oportuni-
dade para participar “um dia” da atuali-
zação da legislação da área em questão.
Quando estava trabalhando na FUNDA-
CENTRO o meu colega Engº Jófilo Mo-
Força Sindical realiza debate sobre Segurança e Saúde no Trabalho
Na pauta a Norma Regulamentadora nº 1 (NR1) que trata sobre a Prevenção em Saúde e Segurança no Trabalho Foto: Facebook Marquinhos SINTESP
No debate estiveram presentes respectivamente os Presidentes do SINTESP Marcos Ribeiro e o da FENATEST Armando Henrique
Líderes da SST homenageiam posse de diretor técnico na Fundacentro
Por: João Carlos Figueira
PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JU-
NHO DE 2014 Define a Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças,
agravos e eventos de saúde pública nos
serviços de saúde públicos e privados
em todo o território nacional, nos ter-
mos do anexo, e dá outras providências.
Importante verificar que esta Porta-
ria 1.271 (atual) que revoga a Portaria
104, também revoga algumas doenças
do trabalho que constavam da lista de
doenças que deveriam ser notificadas.
Portanto devemos cobrar que ela se-
ja revisada imediatamente, pois corre-
mos o risco de ter um número ainda
menor de notificações.
Infelizmente poucos se preocupam
com estas "atualizações legais" e o que
isto implica na saúde dos trabalhadores
e das trabalhadoras.
E vejam o mais interessante, o Mi-
nistério da Saúde faz isto justamente no
momento em que está preparando a "4ª
Conferência Nacional de Saúde do Tra-
balhador e da Trabalhadora".
Portanto, os Sindicatos, as Centrais
Sindicais e o Controle Social devem fi-
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 02
Técnico pede atenção para nova Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças
Livro: Comportamento
Seguro - Psicologia da Segurança no Trabalho e a
Educação Reprodução
“Comportamento Seguro” é um livro
voltado para a psicologia da segurança no trabalho e a educação para a
prevenção de doenças e acidentes da autora Juliana Bley
que a prevenção dos aciden-
tes e das doenças ocupacionais é a prin-
cipal via de acesso à mudança deste que
se configura como um verdadeiro pro-
blema de saúde pública tanto para o
Brasil, quanto para outros países do
mundo: o acidente de trabalho. À luz do
conhecimento produzido sobre o com-
portamento humano, é possível afirmar
que aprender a comporta-se de forma
preventiva (segura) pode ser um dos
meios possíveis e eficazes de capacitar
o trabalhador para prevenir lesões e do-
enças relativas ao trabalho, para si e pa-
ra os colegas com os quais trabalha.
Para que seja possível promover o ensi-
no de comportamentos preventivos em
segurança do trabalho, é necessário,
antes, compreender o que, efetivamen-
te, precisa ser ensinado e aprendido,
bem como de que forma isso pode o-
correr.
Tratar- se de uma forma de consulta,
discussão e análise de alguns aspectos
centrais no que diz respeito ao estudo e
a gestão de processos e programas de
prevenção em saúde e segurança, ba-
seados no comportamento humano, ou
melhor, baseadas nas pessoas.
Uma obra voltada para quem estuda
e atua com os Aspectos Humanos em
Saúde e Segurança no Trabalho. Além
dos fundamentos psicológicos e cientí-
ficos a respeito do Comportamento Hu-
mano na Prevenção de doenças e aci-
dentes. Esta 2ª edição ampliada traz
conteúdo inédito que trata dos desafios
de desenvolver uma cultura do cuidado
com as pessoas nos ambientes de tra-
balho.
ONDE ADQUIRIR O LIVRO?
O livro pode ser encontrado na Arte-
sã Editora – www.artesaeditora.com.br
ou diretamente com a Juliana (e assim
poder ser dedicado e autografado)
através do e-mail:
!
Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 232 - 19/06/2014
trabalhador rural receberá adi-
cional de insalubridade pelo trabalho em
contato com a fuligem derivada da quei-
ma de cana-de-açúcar. Decisão é da 2ª
turma do TST, que não conheceu de re-
curso de revista de usina paulista contra
a condenação determinada pelo TRT da
15ª região.
O trabalhador ajuizou ação sob o ar-
gumento de que tem direito ao adicional
por ter trabalhado 13 anos cortando ca-
na, exposto a radiações solares e a a-
gentes químicos da família dos hidro-
carbonetos, a inalação de poeira e a so-
brecargas térmicas. Acrescentou que a
fuligem da cana contém, além do carbo-
no, elevado número de substâncias quí-
micas e que a inalação desses agentes é
prejudicial à saúde.
Em 1ª instância, o pedido foi julgado
improcedente. A decisão foi reformada
pelo TRT, que constatou o contato com
hidrocarboneto e, assim, o direito ao a-
dicional. A usina recorreu ao TST ale-
gando que nem a queima nem o corte
de cana queimada estão enquadrados
na norma ministerial.
"A fuligem da cana de açúcar não po-
de ser comparada a manipulação de al-
catrão, breu, betume, antraceno, óleos
minerais, óleo queimado, parafina’ (pois
a fuligem não é substância afim) e muito
menos com esmaltes, tintas, vernizes e
solventes; razão pela qual é inaplicável
o anexo 13 da NR 15."
Ao analisar o caso, o ministro Rena-
to de Lacerda Paiva, relator, frisou que
a norma do MTE prevê o adicional de in-
salubridade aos trabalhadores que têm
contato habitual e permanente com os
agentes químicos da família dos hidro-
carbonetos e outros compostos de car-
bono.
"De acordo com o acórdão regional,
ficou constatado por meio de laudo pe-
ricial, que os cortadores de cana ficam
com os braços, tórax, pescoço e rosto
impregnados com a fuligem de carvão,
mesmo servindo-se da camisa de algo-
dão fornecida pela empresa. Ou seja, o
trabalhador era exposto a hidrocarbone-
to por contato na pele, e não só por
." Fonte: Migalhas
Manual de uso da logomarca
da Fundacentro
Jorge Duprat Figueire-
do de Segurança e Medicina do Traba-
lho − Fundacentro, no intuito de preser-
var sua tradição e história na área de Se-
gurança e Saúde no Trabalho e garantir
o correto uso de sua marca, elaborou
este manual de uso da marca como re-
ferência para reproduções impressas e
digitais.
O objetivo principal deste manual é
orientar a correta utilização da marca,
respeitando e preservando seus concei-
tos e, consequentemente, assegurando
um padrão visual único e adequado aos
diversos meios nos quais ela será uti-
lizada.
Respeitar os critérios básicos de a-
plicação aqui estabelecidos é funda-
mental em todas as formas de comuni-
cação, mantendo características de uni-
dade, legibilidade e destaque.
O signo visual que compõe a marca
Fundacentro foi criado pelo ilustrador
carioca Jubal Corrêa Neves, vencedor
do concurso nacional promovido pela
fundação em 1969.
A ideia central do trabalho premiado
foi a da proteção, simbolizada por duas
mãos em forma de concha (a Fundacen-
tro), resguardando um núcleo (o traba-
lhador). A cor verde do núcleo foi esco-
lhida por ser representativa da seguran-
ça e da medicina do trabalho, enquanto
que o losango e o círculo lembram seu
caráter nacional, pela semelhança com
nossa bandeira.
Clique AQUI e acesse o .
Indicadores-chave de Desempenho (KPI)
Item Métrica Característica
1 Alinhamento KPIs estão sempre alinhados com objetivos e estratégias corporativas.
2
Prestação de Contas Todo KPI “pertence” a um indivíduo ou grupo da área de negócio que é responsável pelo seu resultado.
3 Previsibilidade
KPIs medem valores de negócio e desempenho desejado.
4 Acionável
KPIs são populados com dados atuais e acionáveis de modo que usuários possam intervir e melhorar o desempenho antes que seja tarde demais.
5 Poucos em número
KPIs deveriam focar em usuários e em algumas poucas atividades de alto valor ou na efetividade geral do processo.
6 Fácil de entender
KPIs deveriam ser diretos, não baseados em índices complexos que gerentes não sabem como influenciar diretamente.
7 Equilibrada e conectada
KPIs devem equilibrar e reforçar um ao outro e não competir e confundir. Do contrário, irá degradar desempenho de processo.
8
Transformativa
Um KPI deve provocar uma reação em cadeia de mudanças positivas na organização, especialmente quando é monitorado por um gestor de processo ou dono de processo.
9 Padronizada
KPIs são geralmente mais efetivos quando estão baseados em definições, regras e cálculos padronizados, de modo que possam ser integrados em diferentes painéis ao longo da organização utilizados para benchmarking dentro do segmento de negócio e entre segmentos de negócio.
10 Orientada a contexto
KPIs colocam desempenho no contexto ao aplicar alvos e limites de modo que usuários podem medir seu progresso no tempo.
11 Reforçada
O impacto de KPIs pode ser aumentado quando associados com remuneração e incentivos.
12 Relevante
KPIs gradualmente perdem seu impacto ao longo do tempo e, por isso, devem ser revisados e renovados periodicamente.
Autor: Maicon Putti
Uma ótima semana a todos e até a próxima.
Patrícia Milla Gouvêa
muito sobre indicadores de
Desempenho nas organizações e vários
esforços são gerados para a construção
de uma base de indicadores que de-
monstre claramente os resultados de
uma organização. Neste artigo explica-
remos alguns pontos que são necessá-
rios para bons resultados desta méto-
dologia.
Basicamente indicadores de desem-
penho são indispensáveis para alinhar
as estratégias empresarias aos resulta-
dos alcançados, em outras palavras,
uma empresa que tem em sua estraté-
gia comercial a pontualidade na entrega
e/ou execução dos serviços só poderá
perceber se isso ocorre caso haja uma
medição do processo ponta a ponta,
desde o pedido comercial até a nota fis-
cal de entrega.
Por isso medem os processos da or-
ganização para auferir se durante o pro-
cesso os tempos e operações padrões
estão sendo executado conforme espe-
rado, percebemos neste ponto o alinha-
mento da estratégia da Liderança execu-
tiva com as operações da empresa e o
resultado atingido.
O CBOK Guia para o Gerenciamento
de Processos de Negócio explica que to-
do o processo tem uma métrica e medi-
ção associadas com o trabalho ou saída
do processo que é executada e essas tem
as seguintes dimensões:
Tempo: é uma métrica da duração de
um processo;
Custo: é uma métrica do valor mone-
tário associado a um processo;
Capacidade: é o montante ou volume
de uma saída, produto ou serviço viável
associado a um processo, em outras pa-
lavras, seria a capacidade de produção
do processo em questão;
Qualidade: é geralmente expressa co-
mo um percentual do real em relação ao
ótimo ou máximo em termos de proces-
so e pode ter várias formas, sendo – sa-
tisfação, variação, erro ou taxa de defei-
to.
Outras métricas praticadas no merca-
do são derivadas das quatro dimensões
citadas acima.
Ainda segundo o CBOK, métricas,
também chamadas de indicadores-chave
de desempenho têm 12 características:
O que são indicadores de
desempenho?
car atentos pois isto é um "regresso" na
Política de Proteção a Saúde dos Traba-
lhadores do Brasil.
Não podemos aceitar que se faça es-
te tipo de retrocesso, pois as notifica-
ções de acidentalidade devem ser am-
pliadas e não suprimidas, temos de exi-
gir que as doenças que antes não eram
notificadas entrem na lista de doenças a
serem apontadas (Ex: Doenças Men-
tais).
Além disto temos de cobrar que to-
dos os acidentes de trabalho sejam noti-
ficados, inclusive os "chamados, aci-
dentes leves" e não somente os de alta
complexidade, devemos ter índices cla-
ros da acidentalidade no País, não é a-
ceitável que os trabalhadores tenham de
perder membros para ter seus direitos
atendidos.
Enfim, vamos ter de nos posicionar
contrários a este tipo de retrocesso.
Leiam a Portaria atual e façam um
comparativo com a Portaria anterior pa-
ra que possam perceber o que lhes es-
crevo.
Clique AQUI e conheça a
Trabalhador tem direito a insalubridade por contato com
fuligem da queima de cana Reprodução
Norma do MTE prevê o adicional aos trabalhadores que têm contato habitual com os agentes
químicos da família dos hidrocarbonetos e outros compostos de carbono.
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 03
Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 263 - 19/06/2014
Ações da indústria em prol da sustentabilidade são destaques na
Semana do Meio Ambiente 2014
minha carreira jornalística
na área de meio ambiente industrial e há
19 anos que acompanho a evolução do
setor industrial brasileiro no que se refe-
re ao atendimento adequado às ques-
tões ligadas ao tema socioambiental.
Desde 1999, quando o Brasil atingiu a
marca das 100 primeiras empresas que
conquistaram a certificação em confor-
midade com a Norma ISO 14001 (Siste-
ma de Gestão Ambiental), posso afirmar
que muita coisa mudou e, felizmente,
para melhor. De lá pra cá, o setor indus-
trial vem demonstrando um amadureci-
mento muito relevante e sou suspeita
para falar, pois sou uma das grandes de-
fensoras que a indústria tem feito, sim,
a sua parte em prol da sustentabilidade
e, salvo algumas exceções, tem sido um
grande exemplo positivo.
Um exemplo contundente é que na
Semana de Meio Ambiente 2014, entre
todas as iniciativas que foram realizadas
Brasil afora, destaco que nas principais
o setor produtivo estava envolvido. Esta
é uma semana muito valorizada pelas
indústrias, que veem uma excelente o-
portunidade para trabalhar em ações de
conscientização ambiental e motivar
seus colaboradores para propagarem a
importância de uma atuação correta em
prol da natureza. Então, assim, como
existe a SIPAT – Semana Interna de Pre-
venção de Acidentes de Trabalho, a Se-
mana de Meio Ambiente, que acontece
sempre na primeira semana de junho,
vem ganhando, cada vez mais impor-
tância nas indústrias. É um momento
em que são desenvolvidas diversas ati-
vidades junto aos colaboradores e, mui-
tas vezes, junto à comunidade. As em-
presas aproveitam para informar sobre
a importância da reciclagem; fazer plan-
tação de mudas para ajudar na recupe-
ração de áreas verdes; limpeza de rios e
córregos no entorno da empresa; pales-
tras educativas e atividades lúdicas que
contemplam a temática ambiental. Os
resultados são sempre empolgantes e,
com certeza, deixam uma sementinha
plantada em prol do nosso Planeta.
Este ano, em São Paulo, posso dizer
que os holofotes da Semana de Meio
Ambiente acabaram focando dois even-
tos que têm como força motriz o setor
industrial: o Prêmio Fiesp de Mérito Am-
biental, que este ano atingiu a marca da
sua 20ª edição e foi entregue no dia 2 de
junho, na sede da Fiesp; e o 12º Bench-
marking Brasil, uma iniciativa do Insti-
tuto Mais, que foi realizado no dia 4 de
junho. São dois eventos tradicionais que
tem conquistado a cada ano um espaço
maior na agenda de empresários e re-
presentantes de entidades corporativas
por contemplarem os aspectos positi-
vos que o setor industrial agrega ao uni-
verso da sustentabilidade.
Participantes do Benchmarking Brasil 2014
O Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental
atingiu a marca de duas décadas conso-
lidando o objetivo de incentivar as boas
práticas ambientais na indústria. Nesta
20ª edição 41 projetos de 36 empresas
foram inscritos. As duas empresas ven-
cedoras foram a Duratex, na categoria
Médio e Grande Porte; e a Amidoeste, na
categoria Micro e Pequeno Porte.
Participantes do 20º Prêmio Fiesp de Mérito
Ambiental
O projeto vencedor da Duratex foi na
área de Gestão de Resíduos nas unida-
Curso capacita profissionais da SST na elaboração do PPRA com ênfase no PPP em Araçatuba
Célio Kiill
Capacitação envolveu profissionais das cidades de Araçatuba, Andradina, Birigui, Guararapes, Penápolis e Votuporanga.
des Deca em São Paulo. Nas fábricas de
metais e louças, a empresa deu trata-
mento adequado ao óxido de zinco, à
areia de fundição e à areia de macho,
além dos cavacos e da sucata metálica.
A Deca também fez o aproveitamento do
lodo da estação de tratamento de eflu-
entes da galvanoplastia, um resíduo
considerado perigoso, e promoveu o
reaproveitamento de gesso. Assim, um
grande volume de resíduos deixou de
ser enviado a aterros sanitários ou outra
destinação que não promova a melhoria
de qualidade ambiental.
Indústria incentiva ações em prol do planeta
Atuando no ramo de derivados de
mandioca, a empresa Amidoeste, da ci-
dade de Tarabai, no interior paulista,
apresentou o Projeto de Biogás como
Energia Alternativa no Processo Agroin-
dustrial. Foram considerados os aspec-
tos de redução dos impactos ambientais
por meio da emissão do gás metano
(CH4) para o meio ambiente, originado
do processo de fermentação de resí-
duos orgânicos na água residual da pro-
dução. O projeto também levou em con-
ta a reciclagem da água utilizada em to-
do o processo fabril uma vez que nesse
processo há a redução de Demanda Bio-
lógica de Oxigênio (DBI) tornando a
água possível de ser reaproveitada.
Nelson Pereira dos Reis – FIESP
Durante a solenidade de entrega do
prêmio, Nelson Pereira dos Reis, diretor
titular do Departamento de Meio Ambi-
ente da entidade, destacou a história de
20 anos da iniciativa, seu pioneirismo e
a expressividade que alcançou ao longo
dos anos por valorizar as boas práticas
das indústrias. “O Mérito Ambiental tem
crescido em número de participantes, o
que é importante, já que a ideia do prê-
mio, além de reconhecer as práticas, é
transformá-las em benchmark, para que
todo universo industrial aproveite essas
boas iniciativas e as incorpore em seus
processos produtivos”, expressou.
Na 12ª edição do Benchmarking Bra-
sil, realizado no auditório do TRF – Tri-
bunal Regional Federal, da 3a Região,
nos dias 3 e 4 de junho foi apresentada
uma “fotografia da gestão socioambien-
tal brasileira”. O evento teve início com
o Seminário Benchmarking Junior, que
apresentou 10 projetos de inovações
verdes desenvolvidos por jovens estu-
dantes de cursos técnicos no nível mé-
dio e graduação.
No dia 4 foi o grande dia com o 12o
Bench Day, quando foi conhecido o
Ranking dos detentores das melhores
práticas de sustentabilidade do país. Es-
te ano foram selecionadas 32 práticas
de instituições dos três setores da eco-
nomia. Todas as cinco regiões do país
tiveram representantes com práticas
certificadas. "Benchmarking Brasil é a
fotografia da gestão socioambiental bra-
sileira porque registra o nível de amadu-
recimento, a evolução, o foco (a temá-
tica gerencial de maior relevância no
momento), os ramos de atividades e
basta elaborar um PPRA. É pre-
ciso elaborá-lo bem, para que além de
garantir a saúde e integridade física do
trabalhador, possa substituir o LTCAT
como Demonstração Ambiental e sirva
de plataforma informativa para preen-
chimento do PPP – Perfil Profissiográ-
fico Previdenciário, atendendo não só as
exigências do Ministério do Trabalho,
como também da Previdência Social.
De acordo com estudos realizados
pelo Sintesp junto à Superintendência
Regional do Trabalho, aproximadamen-
te 90% dos PPRAs elaborados e comer-
cializados deixam de atender aproxima-
damente 30 exigências da NR 09, dei-
xando a empresa passível de autuações
por falha técnica do profissional técnico
elaborador.
Em reuniões do Conselho Sindical na
Superintendência Regional do Trabalho,
foi informado que a fiscalização está
mudando o procedimento de auditoria.
Agora, além de verificar se a empresa
tem os programas, esta auditando a
qualidade técnica destes, reprovando os
maus trabalhos e lavrando autuações
por não contemplarem uma gestão de
gerenciamento dos riscos, que
comprometem a saúde dos
trabalhadores.
Considerando a entrada em vigor
do FAP, toda ação prevencionista é de
extrema importância para redução dos
custos acidentários e das alíquotas
tributárias relacionadas à Segurança e
Saúde (como o SAT – Seguro Acidente
do Trabalho), onde um PPRA bem
elaborado, pode se transformar numa
ferramenta de gestão dos riscos,
permitindo um desempenho favorável.
por não contemplarem uma gestão de
gerenciamento dos riscos, que compro-
metem a saúde dos trabalhadores.
Considerando a entrada em vigor do
FAP, toda ação prevencionista é de ex-
trema importância para redução dos
custos acidentários e das alíquotas tri-
butárias relacionadas à Segurança e
Saúde (como o SAT – Seguro Acidente
do Trabalho), onde um PPRA bem ela-
borado, pode se transformar numa fer-
ramenta de gestão dos riscos, permi-
tindo um desempenho favorável.
Foi baseado na situação apresentada
acima, que vários profissionais da re-
gião de Araçatuba (SP), passaram cerca
de 16 horas reunidos em Curso realiza-
do nos dias 13 e 14 de junho de 2014,
no auditório do SINDALCO.
Foi mais que um curso, comentaram
os participantes, foi uma troca de ex-
periência reforçada com muita capacita-
ção e desenvoltura do mediador, o qual
permitiu uma visão qualificada para a
elaboração do PPRA com ênfase no PPP
e melhorar as condições de trabalho,
sem prejuízos trabalhistas.
O Curso foi ministrado por Jorge Gi-
menez Berruezo - Técnico de Segurança
do Trabalho há mais de 30 anos; Advo-
gado especializado em direito trabalhis-
ta, previdenciário, ambiental e perícias
judiciais; Bacharelando em Engenharia
Ambiental (4º ano); pós graduado em
Engª de Segurança do Trabalho; Diretor
Estadual do SINTESP; Conselheiro da
FENATEST; Consultor de empresas; só-
cio fundador da Gimenez e Associados -
Assessoria em Segurança e Medicina
Ocupacional - Perícias - Treinamentos;
Docente/Palestrante de diversas entida-
des, entre elas SINTESP e ABPA; Parti-
cipante de comissões ABNT e do Minis-
tério do Trabalho (GTT).
Perito/Assistente
No período de 02 a 05 de setembro
de 2014, está programado a realização
do Curso de formação de Perito e Assis-
tente Técnico em perícias de insalubri-
dade e periculosidade.
Nesta edição tem informações deta-
lhadas sobre o curso que será realizado
em Araçatuba
Senac Barretos oferece 68 vagas
gratuitas para cursos de férias
Barretos (SP) está com ins-
crições abertas para os cursos de férias,
ideal para quem almeja capacitação pro-
fissional a curto prazo. São três cursos
que oferecem, no total, 68 vagas gratui-
tas pelo Programa Senac de Gratuidade.
Os cursos oferecidos são: Recepcio-
nista, Auxiliar de Recursos Humanos e
Salgadeiro, todos com início em 30 de
junho. Além da mão de obra qualificada,
o Senac de destaca pelo diferencial em-
preendedor. "O Senac prepara o aluno
para que tenha uma abordagem crítica,
criteriosa, ética e responsável, capaci-
tando-o para trabalhar em empresas de
todos os portes ou até mesmo em seu
próprio negócio", explica Emerson Melo
dos Santos, gerente do Senac Barretos.
Entre os pré-requisitos para realizar
um curso com bolsa de estudos no Se-
nac, além da renda familiar per capita de
até dois salários mínimos federais, o in-
teressado não pode estar matriculado
ou participar de outros processos de
bolsas na instituição. Além de não ter
histórico de evasão ou reprovação por
faltas nos últimos dois anos como bol-
sista.
Para se inscrever, é necessário aces-
sar www.sp.senac.br/bolsasdeestudo
ou ir pessoalmente ao Senac Barretos,
que fica na Avenida 21, nº 087 – Centro.
Para mais informações, o telefone da
unidade é o (17) 3312-3050.
Serviço:
Auxiliar de Recursos Humanos
Início: 30/6 | Término: 31/7
Segunda-feira a sábado, das 8 às 14 hs.
Recepcionista
Início: 30/6 | Término: 31/7
Segunda-feira a sábado, das 8 às 14 hs.
Salgadeiro
Início: 30/6 | Término: 16/9
Segunda, terça e quinta-feira, das 8 às
13 .
segmentos mais comprometidos, e
também a localização de onde estas prá-
ticas estão sendo implementadas", in-
forma Marilena Lavorato, diretora do
Instituto Mais e idealizadora do Progra-
ma Benchmarking Brasil. Segundo ela,
cada prática certificada pelo Programa
Benchmarking, significa que um peda-
cinho do Brasil ficou melhor ambiental-
mente e/ou socialmente, e que ao ser
reconhecida e compartilhada, servirá de
referência (modelo) e inspiração a ou-
tras organizações e gestores.
Marilena Lavorato-Benchmarking Brasil-
IMG_9382
Este ano o Benchmarking Brasil cer-
tificou 32 práticas de sustentabilidade
de organizações localizadas em territó-
rio brasileiro, 10 projetos de inovações
verdes de alunos de cursos técnicos e
graduação das escolas técnicas parcei-
ras, e cinco obras de artistas convida-
dos.
Ressalto que mais uma vez uma in-
dústria foi o principal destaque. A Am-
bev ficou em 1º lugar na premiação Ben-
chmarking Brasil, obtendo a maior nota
na avaliação de 15 especialistas de seis
diferentes países. O case vencedor da
companhia foi o Movimento CYAN -
Projeto Bacias Gama/DF. Por meio desta
iniciativa, a Ambev desenvolveu e imple-
mentou um plano de recuperação de á-
reas degradadas na microbacia do Cór-
rego Crispim (DF). Lá foram implemen-
tadas ações para recuperação do solo
em quatro nascentes, além do plantio de
5.700 mudas, num total de quase nove
mil metros quadrados de reflorestamen-
to. Aproximadamente oito mil pessoas
foram mobilizadas ou engajadas nestas
e outras atividades.
Com esse resumo sobre os resulta-
dos da Semana de Meio Ambiente 2014
fica claro o quanto o setor industrial tem
avançado para implementar novas tec-
nologias, produção mais limpa, ecoefi-
ciência e comprometimento socioambi-
ental. Esses cases vencedores demons-
tram o engajamento, os investimento e,
especialmente, o entusiasmo do setor
industrial para fazer a diferença no
cenário ambiental .
Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho acolheu recurso da
Multigrain S. A. e absolveu-a do paga-
mento de indenização por danos morais
a um analista de sistemas que só teve a
carteira de trabalho assinada por deter-
minação judicial, em reclamação traba-
lhista de reconhecimento de vínculo.
Para a Turma, a falta da assinatura, por
si só, não caracteriza o dano moral: é
necessário que haja comprovação do
prejuízo moral decorrente da falta das
anotações, o que não foi o caso.
A 70ª Vara do Trabalho de São Paulo
determinou a anotação do vínculo na
CTPS e o pagamento das verbas decor-
rentes, mas negou a indenização. "A de-
mora do pagamento ou seu reconheci-
mento, em juízo, não tem amplitude su-
ficiente para gerar danos morais", con-
cluiu.
Empresa é absolvida de condenação em dano moral por falta de registro na CTPS
O Tribunal Regional do Trabalho da
2ª Região (SP) modificou a sentença e
condenou a Multigrain a indenizar o tra-
balhador em R$ 3 mil. Para o TRT, com
a falta de registro, o trabalhador "deixou
de ostentar a condição de empregado,
de consumidor a crédito, bem como de
ter acesso à rede de proteção social e
previdenciária".
A Multigrain recorreu então ao TST.
A ministra Dora Maria da Costa, relatora
do recurso, lembrou que o Regional ba-
seou a condenação apenas na falta da
assinatura da CTPS. Porém, apesar dos
transtornos que isso possa ter causado
ao trabalhador, não ficou comprovado,
no processo, ato ilícito por parte da em-
presa que gere direito à reparação por
dano moral, como preveem os artigos
186 e 927 do Código Civil.
Para a relatora, o TRT não registrou
nenhum prejuízo de ordem moral em
decorrência da falta do registro da CT-
PS. "Limitou-se a meras deduções em
torno de eventuais desconfortos que o
fato poderia trazer", observou. "Não ten-
do cometido ato ilícito, não há falar em
condenação em dano moral", concluiu.
A decisão foi .
Publicado por Tribunal Superior do Trabalho
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 04
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Fundacentro inicia análise de sílica em lapidação de quartzo
Estudo faz parte do Projeto ARCUS, acordo de cooperação entre a UFMG e a Universidade de
Lille, da França
Qual a diferença entre tributo,
imposto e taxa?
Todos os dias ouvimos que "pagamos muitos
impostos", mas nem tudo que pagamos é imposto
Por que pagamos tributo?
Os tributos estão por todos os lados,
em quase todas as atividades e todas os
atos de consumo do diaadia. Ele é uma
construção conceitual que remonta ao
próprio conceito de Estado e guarda re-
lação com os custos da máquina. Sem
considerar as [inúmeras] críticas que
podem ser feitas ao Sistema Tributário
Brasileiro sobre a sua carga excessiva,
este artigo tem a intenção de elucidar al-
guns conceitos básicos, traçando os de-
vidos limites e desfazendo algumas
confusões.
O Estado precisa de recursos para
manter a sua máquina funcionando. Se
antes ele requisitava as coisas e os ser-
viços que precisava diretamente dos
seus servos e súditos, hoje, com o de-
senvolvimento da complexidade das re-
lações sociais foi necessário criar algo
mais eficiente e prático. O Direito Tribu-
tário vai surgir exatamente da necessi-
dade de regular - enquanto direito posi-
tivo - e estudar e formular conceitos téc-
nicos - enquanto Ciência do Direito Tri-
butário e Financeiro - sobre a atividade
de recolhimento das prestações para
manutenção do funcionamento estatal.
O que é tributo?
Nesse sentido, tributo é uma presta-
ção compulsória, independe da vontade
do sujeito passivo da obrigação tribu-
tária. Atualmente, não mais se verifica a
prestação com objetos ou produtos in
natura, mas somente a prestação pecu-
niária.
Embora seja uma cobrança compul-
sória, o ato estatal de recolhimento não
se dá pela verificação de um ato ilícito.
Como dito antes, a finalidade é arreca-
datória e depende de uma atividade ad-
ministrativa e não, num primeiro plano,
jurisdicional.
Tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor
nela se possa exprimir, que não cons-
titua sanção de ato ilícito, instituída em
lei e cobrada mediante atividade admi-
nistrativa plenamente vinculada.
E pra onde vão os impostos?
É comum ouvir que "pagamos mui-
tos impostos e não vemos retorno al-
gum" mas o mais correto é dizer que pa-
gamos muito tributo. Isso porque tribu-
to é o gênero que envolve as espécies:
taxa, contribuição de melhoria e outras
contribuições (previdenciárias, etc.),
empréstimo compulsório e...
... Finalmente o imposto, que é arre-
cadado independentemente de uma ati-
vidade estatal específica. Ou seja, o im-
posto é um tributo por excelência, ele
existe para abastecer os cofres públicos
e manter o funcionamento das compe-
tências de cada ente federativo e os
compromissos constitucionais.
Explicando de modo simples: paga-
mos imposto porque o Estado precisa
se manter e ao nos expormos em algu-
mas relações sociais e jurídicas de-
monstramos certa capacidade para isso.
Por exemplo: se adquirimos um car-
ro, em tese temos condição razoável pa-
ra mantê-lo. Assim, ainda em tese, o
pensamento é o de que o imposto pode
ser cobrado, pois fica demonstrada uma
certa ideia de produção de riqueza. Daí,
a cobrança de um dos impostos mais
comuns que fica a cargo dos Estados e
Distrito Federal: o IPVA.
As taxas
As taxas são devidas em razão de
uma prestação estatal de serviços efe-
tiva ou potencialmente usufruídos pelo
cidadão ou pelo exercício do poder de
polícia.
Os serviços prestados devem ser di-
visíveis, isto é, poderão ser utilizados
por cada usuário individualmente. Outra
característica é a especificidade, pois
elas devem poder ser destacadas em
unidades autônomas de intervenção,
unidade ou necessidade .
Publicado por Matheus Galvão
A PACIÊNCIA: Ah! Se vendessem paciência nas far-
mácias e supermercados... Muita gente
iria gastar boa parte do salário nessa
mercadoria tão rara hoje em dia. Por
muito pouco a madame que parece uma
"lady" solta palavrões e berros que lem-
bram as antigas "trabalhadoras do
cais"... E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "bes-
ta selvagem" no trânsito que ele mesmo
ajuda a tumultuar... Os filhos atrapa-
lham, os idosos incomodam, a voz da
vizinha é um tormento, o jeito do chefe
é demais para sua cabeça, a esposa vi-
rou uma chata, o marido uma "mala sem
alça". Aquela velha amiga uma "alça sem
mala", o emprego uma tortura, a escola
uma chatice. O cinema se arrasta, o tea-
tro nem pensar, até o passeio virou no-
vela. Outro dia, vi um jovem reclamando
que o banco dele pela internet estava
demorando a dar o saldo, eu me lembrei
da fila dos bancos e balancei a cabeça,
inconformado... Vi uma moça abrindo
um e-mail com um texto maravilhoso e
ela deletou sem sequer ler o título, di-
zendo que era longo demais. Pobres de
nós, meninos e meninas sem paciência,
sem tempo para a vida, sem tempo para
Deus.
A paciência está em falta no merca-
do, e pelo jeito, a paciência sintética dos
calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba
que é "ansioso demais" aonde ele quer
chegar? Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas,
com o vago de sua resposta. E você? A-
onde você quer chegar? Está correndo
tanto para quê? Por quem? Seu coração
vai aguentar? Se você morrer hoje de
infarto agudo do miocárdio o mundo vai
parar? A empresa que você trabalha vai
acabar? As pessoas que você ama vão
parar? Será que você conseguiu ler até
aqui? Respire... Acalme-se... O mundo
está apenas na sua primeira volta e, com
certeza, no final do dia vai completar o
seu giro ao redor do sol, com ou sem a
sua paciência... Não somos seres hu-
manos passando por uma experiência
espiritual. Somos seres espirituais pas-
sando por uma experiência humana.
Abraços, saúde e sucesso!
Fábio R. Lais www.turnoverconsultoria.blogspot.com
Por ACS/C.R.
iniciou, em maio, a
análise das primeiras amostras colhidas
na atividade de lapidação de quartzo em
Corinto/MG. A análise da sílica cristalina
por difração de raios-X foi acompanha-
da pela pesquisadora da Universidade
de Lille, Nathalie Cherot Kornobis, no
Centro Técnico Nacional – CTN, em São
Paulo.
Segundo os pesquisadores da Fun-
dacentro, Lenio Amaral, de Minas Ge-
rais, e Ana Maria Tibiriçá Bon, do CTN,
os primeiros resultados indicam expo-
sição elevada à sílica livre cristalizada
gerada por máquinas, equipamentos e
processos produtivos.
As primeiras coletas foram realiza-
das por Amaral em três empresas em
março. Nessas visitas, foi possível fazer
uma avaliação preliminar da atividade e
entender as operações mais importan-
tes. O que foi aprofundado em novas
idas a campo.
“Encontramos máquinas e ferramen-
tas desprotegidas. Os trabalhadores u-
sam EPIs eventualmente. Não há treina-
mento. Alguns ambientes são abertos,
outros não. Não há sistema de ventila-
ção local exaustora em espaços semi-
confinados. Falta manutenção de má-
quinas e equipamentos. Diante desse
processo, há geração de sílica sem con-
trole”, afirma Lenio Amaral. Somente no
processo de serra de corte é usada á-
gua, mas há geração de névoa que pode
conter sílica livre.
Novas coletas foram realizadas em
Reprodução Fundacentro
O tema sobre “Observatório de CIPA” fez
parte do evento ocorrido nesta quarta-feira, na Baixada Santista
Por ACS/D.M.S.
sua terceira edição, o I Ciclo de
Palestras Técnicas do Escritório de Re-
presentação da Baixada Santista ocor-
reu nesta quarta-feira, 18/06, no Sindi-
cato dos Empregados em Estabeleci-
mentos Bancários e Financeiros de San-
tos e Região. O tema abordado foi a “Im-
portância da Criação de um Observató-
rio de Comissões Internas de Prevenção
e Acidentes – CIPA na Região”.
Neste evento estiveram presentes, o
engenheiro de minas e gerente da Coor-
denação de Segurança no Processo de
Trabalho, Leonidas Pandaggis; a pes-
quisadora, Arline Abel Arcuri e o téc-
nico, Josué da Silva, todos da Funda-
centro de São Paulo.
Arline Arcuri e Josué Silva compu-
seram a mesa de abertura. Além deles,
o representante do Conselho Sindical da
Baixada Santista, Fernando Rodrigues
Gaspar; o presidente do Sindicato dos
Bancários de Santos e coordenador da
Intersindical, Ricardo Saraiva Big e E-
neida Koury do Sindicato dos Bancários
de Santos e Região.
A pesquisadora Arline foi represen-
tando a presidente da instituição e a di-
retoria técnica. Em sua fala comentou
sobre a importância do concurso públi-
co na Fundacentro para que possa ter
mais técnicos que possibilitem fomen-
tar ações de segurança e saúde no tra-
balho, além disso, ressalta que a rea-
bertura da Fundacentro em Santos é im-
portante no sentido de assegurar a SST
de forma tripartite.
Josué Silva destaca a participação do
Sindicato dos Bancários, dos trabalha-
dores do Sindicato de Montagens, dos
Hoteleiros e Frentistas. A palestra do en-
genheiro Leonidas foi importante no
sentido de informar como funciona um
Observatório de CIPA. “Percebi o inte-
resse do público em entender sobre o
tema. Foram unânimes na questão de
trabalhar sobre a representação das Ci-
pas nos ambientes de trabalho. A Fun-
dacentro na região é importante para os
trabalhadores de Santos”, observa Jo-
sué.
O Grupo de Trabalho e da Comissão
Pró-Fundacentro fizeram um questioná-
rio para mapear dados sobre a existên-
cia das Comissões Internas de Preven-
ção de Acidentes (Cipa´s) nas empresas
da Baixada Santista, sobretudo sobre a
participação dos Sindicatos no acompa-
nhamento dessas empresas. Dos 16
sindicatos foi apontado que 11 acompa-
nham a existência de Cipa´s em sua ba-
se, além deste dado é possível consultar
outros dados sobre o assunto.
O coordenador da CPT da Fundacen-
tro/SP, Leonidas Pandaggis, discorre
que seria viável um curso de cipa custo-
mizado para cada empresa e que um
observatório melhora a sua acuidade.
“O levantamento sobre a existência de
Cipa´s, o qual foi realizado pelo Grupo
de Trabalho e pela Comissão Pró-Fun-
dacentro já é um observatório. A prepa-
ração de uma cipa não pode ficar so-
mente na visão dos empregadores, a in-
corporação do Sindicato também é im-
portante”, salienta Leonidas.
Pandaggis também ressalta que
além da instituição da comissão, é fun-
damental que realizem mesas redondas
nas superintendências e que haja nego-
ciação coletiva para um melhor desem-
penho nas tratativas de segurança e
saúde dos trabalhadores e que o obser-
vatório é um dispositivo criado por enti-
dades para acompanhar a evolução de
um fenômeno. “Para obterem a máxima
proteção possível que assegure segu-
abril, nos dias 28 e 29, com a partici-
pação de Amaral e de Ana Maria Tibiriçá
Bon. Outras quatro empresas de lapi-
daria foram visitadas. “Coletamos a po-
eira na fração respirável para determina-
ção da concentração de sílica cristalina.
Nós amostramos 75% da jornada de
trabalho”, explica Ana Maria.
O trabalho de campo ainda aconte-
ceu em 19 e 20 de maio, com coletas em
mais quatro empresas. Mais uma ação
está prevista para julho, nos dias 21 e
22. “Nesse trabalho, são coletadas a-
mostras pessoais conforme a Norma de
Higiene Ocupacional - NHO 08. Os ins-
trumentos são colocados próximos da
zona respiratória, de modo a não imo-
bilizar o trabalhador nem causar perigo
de acidente”, continua a pesquisadora.
Os pesquisadores buscam ter pelo
menos três amostras de cada operação
ou função. A pesquisa de campo em di-
ferentes etapas permite voltar para ver
se os procedimentos de trabalho ocor-
rem da mesma maneira e se a exposição
é contínua. Também avaliam se todas as
empresas utilizam os mesmos proces-
sos e matérias-primas.
Já as análises das amostras realiza-
das pela Fundacentro em São Paulo, que
continuam em andamento, seguem a
NHO 03 e o método de determinação de
sílica. As amostras são ambientadas e
pesadas para se calcular a massa da fra-
ção respirável da poeira e a concentra-
ção. A análise da sílica cristalina se dá
por difração de raios-X conforme méto-
do padronizado pela .
Em sua terceira edição, o I Ciclo de Palestras da Baixada Santista abordou o tema sobre CIPA
rança e saúde, os trabalhadores terão de
usar todos os mecanismos de participa-
ção que estão à disposição nos locais de
trabalho”, informa o coordenador.
A CIPA para o engenheiro trata-se da
primeira instância para discussão e en-
caminhamento das questões sobre SST,
sobretudo as atribuições que é de iden-
tificar os riscos que possam ocorrer no
processo de trabalho e a realização do
mapa de riscos com assessoria do SES-
MT.
Em sua palestra ele comenta sobre o
histórico da regulamentação da Comis-
são Interna de Prevenção de Acidentes,
a qual se tornou obrigatória em 1944, já
em 1978, por meio da Portaria nº 3214,
do Ministério do Trabalho, a norma re-
gulamentadora nº 5 que trata da regula-
mentação da CIPA quanto a sua consti-
tuição, organização, atribuições, treina-
mento e processo eleitoral e o seu funci-
onamento. A norma já sofreu alterações
e é possível consultá-la no site do Minis-
tério do Trabalho e Emprego, na parte de
Legislação.
“Um plano de trabalho para prevenir
e solucionar problemas de SST é funda-
mental, sendo preciso verificação perió-
dica nos ambientes de trabalho para que
possa identificar situações de riscos. Di-
vulgar e promover o cumprimento das
NRs, bem como, cláusulas de acordos e
convenções coletivas. Cito aqui o Comi-
tê Permanente Regional da Indústria da
Construção da Paraíba que através de
um bom trabalho de CIPA conseguiu di-
minuir e extirpar os acidentes nos can-
teiros de obras, somente a norma não
resolve, uma política interna também é
necessária”, discorre Leonidas.
Pandaggis comenta que todos os
controles, a CIPA precisa colaborar com
o PCMSO e PPRA e de outros progra-
mas de SST. Para ele, a SIPAT também
é importante para ser operada com a
CIPA. O próximo evento será no dia 29
de julho e contará com a palestra do
pesquisador Walter Pedreira, que abor-
dará “Higiene ”.
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 05
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A Visão do AVC dentro da Medicina Tradicional Chinesa
Carne vermelha pode causar câncer de mama, diz estudo Os cientistas suspeitam que as proteínas da carne vermelha aceleram a
divisão celular e o crescimento de tumores Getty Images
Carne vermelha: nova pesquisa confirma conclusões de 2006 com mais aprofundamento do estudo
Motel pagará em dobro trabalho de
camareira em feriados
Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho condenou o Kiss Motel
Ltda., de Vitória (ES), a pagar a uma ca-
mareira, em dobro, os feriados em que
ela trabalhou. A decisão, unânime, ba-
seou-se na Súmula 444 do Tribunal, que
estabelece a remuneração em dobro no
regime de revezamento 12 X 36.
A camareira foi à Justiça requerer, a-
lém de diferenças de horas extras, paga-
mento em dobro por ter trabalhado em
feriados de Natal, Ano Novo, Proclama-
ção da República, Finados, Nossa Se-
nhora Aparecida, Independência e ani-
versário da cidade de Vitória (8 de se-
tembro). Afirmou que, no regime de tra-
balho 12x36, sempre trabalhou em fe-
riados sem a devida folga.
A 10ª Vara do Trabalho de Vitória
(ES) julgou parcialmente procedentes
os pedidos da empregada, e condenou
o motel a pagar quatro horas extras
quinzenalmente, levando em considera-
ção a escala 12x36. O Tribunal Regional
do Trabalho da 17ª Região (ES) aumen-
tou a condenação com relação às horas
extras, mas manteve a sentença nos de-
mais itens.
Para o Regional, o trabalho aos feria-
dos não enseja o pagamento das horas
extras em dobro porque o trabalhador,
em virtude da natureza da escala de tra-
balho, poderia trabalhar em dias coinci-
dentes com feriados e, em contrapar-
tida, a cada 12 horas de trabalho, gozava
de 36 horas de descanso. Ainda para o
Regional, a folga deve ser, preferencial-
mente, aos domingos e feriados, mas
não se exige que todos os descansos
sejam nesses dias.
A camareira novamente recorreu, e o
TST deu-lhe razão. Para a Quarta Turma,
a decisão do Regional de indeferir a re-
muneração em dobro sob o fundamento
de que, no sistema de compensação de
jornada de 12 horas de trabalho por 36
horas de descanso, o trabalho even-
tualmente realizado em feriados já esta-
ria embutido no descanso concedido,
contrariou a atual jurisprudência do TST
(Súmula 444). A decisão se deu com
base no voto da relatora, ministra Maria
de Assis . Publicado por Tribunal Superior do Trabalho
Vascular Cerebral é ca-
racterizado pela perda rápida de função
neurológica, decorrente do entupimento
(isquemia) ou rompimento (hemorra-
gia) de vasos sanguíneos cerebrais. É
uma doença de início súbito na qual o
paciente pode apresentar paralisação ou
dificuldade de movimentação dos mem-
bros de um mesmo lado do corpo, difi-
culdade na fala ou articulação das pala-
vras e déficit visual súbito de uma parte
do campo visual. Pode ainda evoluir
com coma e outros sinais. Trata-se de
uma emergência médica que pode evo-
luir com sequelas ou morte, sendo a rá-
pida chegada ao hospital importante pa-
ra a decisão terapêutica. No Brasil, a
principal causa de morte são as doenças
cardiovasculares (cerca de um a cada
três casos), com o AVC representando
cerca de 1/3 das mortes por essas doen-
ças, principalmente em camadas sociais
mais pobres e entre os mais idosos. É o
problema neurológico mais comum em
algumas partes do mundo gerando um
dos mais elevados custos para as previ-
dências sociais dos países.
A OMS considera desde 1979 a pa-
resia (diminuição de força) pós AVC
uma condição clínica possível de trata-
mento por acupuntura. Melhores resul-
tados são observados quando a acupun-
tura é instituída dentro de 24 a 36 horas
após o episódio de acidente sistêmico.
No caso do acidente ter sido hemorrági-
co é recomendado esperar que o san-
gramento seja controlado e o quadro es-
tabilizado, em geral após duas ou três
semanas.
Na Medicina Tradicional Chinesa
(MTC), o AVC é conhecido como Zhong
Feng (lesão por vento) e pode ser clas-
sificado em ataque aos órgãos internos
Sesc Rio Preto apresenta estreia de espetáculo da Cia. Mon’onírico na
próxima sexta no Teatro
DIA 20. Sexta: Com o grupo Mon’oní-
rico, de Rio Preto, o Sesc apresenta a
estreia do espetáculo OROBORO, pelo
projeto Rio Preto em Cena. Com ingres-
sos que custam de R$2 a R$10, o públi-
co entra em contato, às 20h no Teatro,
com a história de um artista e sua única
obra: um jantar suicida com os pais en-
venenados. Enquanto grava sua última
declaração, o artista revela as motiva-
ções e inspirações que o levaram a bus-
ca da obra de arte perfeita: “Libertação”.
A relação com Deus, com a arte e o ralo
e frio convívio com a família se confun-
dem metaforicamente com a sopa que é
obrigado a comer todos os dias desde
criança. A classificação é de 14 anos e
menores de idade devem ser acompa-
nhados pelos responsáveis legais, com
documento de identificação de ambos.
Mais tarde, às 21h, no palco da Co-
medoria, CATARINA DEEJAH apresenta
o trabalho autoral de uma artista carac-
terizada pela mistura de ritmos popula-
res brasileiros e universais, desde o
samba de coco, ragga, cumbia, brega,
xote, reggae e outros. As letras são ins-
piradas em dramas amorosos, fenô-
menos culturais de verão e mulheres
inconformadas, tudo com muito lirismo,
ironia e sarcasmo. O show é gratuito e
aberto a todo o público maior de 16
anos.
DIA 21. Sábado: A artista plástica
Danila Pinheiro ministra o curso de AR-
TE ABSTRATA: ESTUDO, CRIAÇÃO E
COMPOSIÇÃO, na Sala de Expressão
Artística, às 14h, no qual aborda a inter-
(Zang Fu), sendo esses mais graves
comprometendo o nível de consciência,
podendo levar ao coma ou ao colapso; e
o ataque aos meridianos colaterais (Jing
Luo) considerados mais leves, repre-
sentados pela hemiplegia e paralisia fa-
cial.
As causas do AVC na MTC são o en-
fraquecimento Constitucional onde há
um envelhecimento e doenças crônicas
que enfraquecem a constituição orgâni-
ca diminuindo o fluxo sanguíneo levan-
do a uma obstrução da circulação (for-
mação de trombos e êmbolos causados
pela estagnação de Qi e Xue); fadiga por
trabalho ou preocupação excessiva que
causam uma desarmonia entre Yin e
Yang, facilitando a movimentação e ele-
vação das substâncias orgânicas lesan-
do o cérebro; produtos patológicos in-
ternos consequentes à alimentação ina-
dequada onde a alimentação gordurosa
ou ingestão abusiva de bebidas alcoó-
licas acarreta uma alteração do metabo-
lismo, podendo obstruir a circulação
sanguínea (excesso de mucosidade
dentro dos vasos faz a energia ficar lenta
estagnando formando trombos); e alte-
rações emocionais como a preocupa-
ção, ansiedade e irritabilidade em exces-
so causando obstrução ou elevação sú-
bita das substâncias orgânicas lesando
o cérebro.
A deficiência do Qi é o principal cau-
sador do AVC na MTC. O tratamento
consiste em usar pontos para tonificar,
mover e harmonizar o Qi. O Uso da mo-
xa é recomendado. Mais dúvidas e curi-
osidades? Acompanhem a !
Mariana Locatelli Fernandes Enfermeira Especialista em Acupuntura
Fonte: ExameAbril
que muitas vezes se
entregam ao desejo de comerem ham-
búrgueres, bifes e outras carnes verme-
lhas podem ter um risco ligeiramente
maior de terem câncer de mama, sugere
um novo estudo divulgado nesta quarta-
feira.
Os médicos há muito tempo alertam
que uma dieta com muita carne verme-
lha está ligada ao cânceres de cólon e
pâncreas, mas não havia evidência até
hoje que ligassem o seu consumo ao
câncer de mama.
No novo estudo, pesquisadores da
Universidade de Harvard analisaram da-
dos de mais de 88 mil mulheres com
idades entre 26 e 45 anos que tinham
preenchido pela primeira vez a pesquisa
em 1991.
Elas foram classificadas em dois
grupos: o primeiro, daquelas que nunca
comiam carne vermelha ou que a con-
sumiam menos de uma vez por mês; no
segundo, ficaram aquelas que consu-
miam seis ou mais porções diárias.
Os resultados iniciais do estudo fo-
ram publicados pela primeira vez em
2006 e mostrou uma relação entre co-
mer carne vermelha e incidência de cân-
cer de mama após o 12º ano.
A nova pesquisa confirma as conclu-
sões anteriores com mais aprofunda-
mento do estudo.
Usando um modelo estatístico, os
cientistas estimam que, entre as mulhe-
res que comeram mais carne vermelha,
houve um acréscimo de 6,8 casos de
câncer de mama para cada 1 mil mulhe-
res nos 20 anos de acompanhamento
dos pesquisadores.
Os pesquisadores não puderam des-
cartar a possibilidade de que outros fa-
tores possam explicar a aparente liga-
ção entre carne velha e câncer de mama.
Os cientistas suspeitam que as pro-
teínas da carne vermelha aceleram a di-
visão celular e o crescimento de tumo-
res.
Produtos químicos, como nitratos
colocados em carnes processadas, já
estão classificados como prováveis a-
gentes cancerígenos.
A pesquisa foi realizada principal-
mente entre mulheres americanas bran-
cas e com relativo nível de estudo.
Os cientistas disseram que os resul-
tados não eram necessariamente aplica-
veis às mulheres de outras raças.
O estudo foi encomendado pelos
Institutos Nacionais de Saúde e foi pu-
blicado nesta terça-feira na revista cien-
tífica britânica BMJ.
"Isto sublinha a importância de se ter
uma dieta saudável", disse Sally Green-
brook, cientista britânica que investiga
câncer e que não participou da pesqui-
sa.
Ela disse que, independente desse
estudo, as mulheres devem se focar em
permanecerem com peso baixo, faze-
rem exercícios e beberem com modera-
ção.
Outros cientistas, porém, criticaram
a pesquisa. Para Valerie Beral, espe-
cialista em câncer da Universidade de
Oxford, discorda da avaliação dos pes-
quisadores e apontou que as mulheres
vegetarianas não tem um menor risco
de câncer de mama do que aqueles que
comem . Fonte: Associated Press.
pretação do real e individual sobre a arte
abstrata. A atividade abrange um estudo
prévio sobre o tema seguido de uma ofi-
cina prática que resulta em uma obra es-
tética a partir de técnicas simples de
processos criativos e conhecimento de
diferentes materiais. Por valores que va-
riam de R$2 a R$ 10, a atividade conti-
nua no domingo no mesmo horário.
Pelo projeto Ratinho de Biblioteca, a
Cia. Moinho de Histórias apresenta a
lúdica história de Bilbo e Plínio, dois ir-
mãos que trabalham no MOINHO DE
HISTÓRIAS, às 15h30 na Biblioteca da
Unidade. Tudo que é produzido pelo
moinho é originalmente criado pelos
contadores ou adaptado de contos da
cultura popular. Todas as histórias são
recheadas de cantigas e potencializadas
com limeriques, valorizando a sono-
ridade das palavras. A atividade é gra-
tuita e livre para todo o público infantil.
No fim do dia, ELIS BOHER homena-
geia o grupo paulistano Sandália de Pra-
ta com uma pegada alegre e contagiante
que é inerente ao samba. O show é gra-
tuito e acontece às 17h no palco da Co-
medoria do Sesc, livre para todo o públi-
co.
DIA 22. Domingo: A CORRIDA DE
ORIENTAÇÃO é um esporte em que o
praticante tem que passar por pontos de
controle marcados no terreno no menor
tempo possível com o auxílio de um ma-
pa e de uma bússola. A concentração
para a corrida acontece às 9h30 no
Campo Society da Unidade, com largada
marcada às 10h. A orientação, como ati-
vidade, acompanha o homem desde sua
origem. No entanto, como esporte, sur-
giu nos países nórdicos há mais de cem
anos, com o propósito de realizar-se
uma atividade física ao ar livre, manten-
do a mente do praticante ocupada em
toda a sua execução e contribuindo para
a educação ambiental. As inscrições po-
dem ser realizadas na Central de Atendi-
mento da Unidade até o dia 18,
.
Trabalhador tem direito a desaposentação para obter um benefício melhor
do dinheiro já recebido. O relator citou,
ainda, jurisprudência do TRF da 4.ª Re-
gião, segundo a qual: A admissão da
possibilidade da desaposentação não
pressupõe a inconstitucionalidade do
2.º do art. 18 da Lei n.º 8.213/91. Este
dispositivo disciplina outras vedações,
não incluída a desaposentação. A cons-
titucionalidade do 2.º do art. 18 da Lei
n.º 8.213/91 não impede a renúncia do
benefício, tampouco a desaposentação;
isto é, a renúncia para efeito de conces-
são de novo benefício no mesmo RGPS,
ou em regime próprio, com utilização do
tempo de serviço/contribuição que em-
basava o benefício originário (TRF4 -
EINF 5010614-84.2011.404.7100, 3.ª
Seção, Relator para acórdão: João Ba-
tista Pinto Silveira, D.E. 30/03/2012).
Por fim, o relator ordenou a implan-
tação do novo benefício a partir da data
do ajuizamento da ação, junto com as
parcelas em atraso. A Turma acompa-
nhou, à unanimidade, o voto do
. JusBrasil
Turma do TRF da 1.ª Região
deu parcial provimento à apelação de
um trabalhador contra sentença que ne-
gou o pedido de desaposentação. Ago-
ra, o requerente vai receber o benefício
mais vantajoso e as parcelas atrasadas.
O autor entrou com o processo na
Justiça Federal de primeiro grau contra
o Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), requerendo o cancelamento da
aposentadoria antiga, com o objetivo de
usar o tempo trabalhado para conseguir
aposentadoria mais vantajosa em nova
função. O pedido foi negado em primei-
ra instância. Inconformado, o contribu-
inte recorreu ao TRF1, alegando que o
segurado pode renunciar ao benefício
antigo e usar o tempo trabalhado para
cômputo de nova aposentadoria por
tempo de contribuição.
O relator, desembargador federal
Ney Bello, destacou que o direito à desa-
posentação parte de duas premissas: a
aposentadoria é um direito patrimonial,
portanto: Tendo o trabalhador preenchi-
do todos os requisitos legais para a ob-
tenção do benefício, a Administração
tem a obrigação de concedê-lo. O outro
ponto trata do direito em lei de obter a
desaposentação. O 2.º, do art. 18, da Lei
n.º 8.213/91, dispõe que: O aposentado
pelo Regime Geral de Previdência Social
(RGPS) que permanecer em atividade
sujeita a este Regime, ou a ele retornar,
não fará jus a prestação alguma da Pre-
vidência Social em decorrência do exer-
cício dessa atividade, exceto ao salário-
família e à reabilitação profissional,
quando empregado". A lei dá garantia
judicial ao contribuinte.
O desembargador afirmou que a re-
lação entre segurado e INSS é de reci-
procidade; assim, se o beneficiário con-
tribuiu mesmo depois de aposentado,
pode reverter essas contribuições em
seu favor para receber uma aposenta-
doria melhor.
Ney Bello ainda ressaltou que é pos-
sível recalcular o benefício do aposen-
tado sem a necessidade da devolução
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 06
Direitos reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 06 - Norminha 262 - 12/06/2014
Capacitação em Faxinal dos
Guedes, Chapecó e Rio do Sul em Santa Catarina
– Assessoria e Consul-
toria em Segurança, Saúde e Meio Am-
biente tem cursos de capacitação pro-
gramados para acontecer nas seguintes
cidades: Faxinal dos Guedes, Chapecó e
Rio do Sul, todos em Santa Catarina.
Formação de Instrutor para Curso de Trabalho Seguro com Motosserras (NR-
12)
Será em Faxinal dos Guedes (SC),
nos dias 29 e 30 de agosto de 2014.
Com carga de horária de 12 horas, a
capacitação dos Instrutores de opera-
ção com motosserras será realizada
com conteúdo programático que garan-
ta o entendimento e aprendizagem dos
participantes, das técnicas e das méto-
dologias e práticas pedagógicas em
seus treinamentos futuros.
O investimento é de R$1.600,00 e
será fornecido apostila e certificado de
participação, bem como extenso mate-
rial didático para aqueles que levarem
pen drive, para que os participantes or-
ganizarem seus treinamentos posterior-
mente.
INFORMAÇÕES:
Demais informações e solicitação de
ficha de inscrição para este e os demais
cursos nesta coluna apresentados, os
interessados devem usar os seguintes
telefones: (49) 3436-0904 – 9976-2719
(TIM) – 9148-9112 (VIVO) ou ainda pelo
e-mail: [email protected]
Curso Instrutor de Operador de Empilhadeira
Com carga horária de 12 horas, o
curso será realizado nos dias 04 e 05 de
julho de 2014 em Chapecó (SC).
Voltado para Técnicos e Engenheiros
de Segurança do Trabalho, profissionais
de RH e encarregados de produção, de
manutenção, profissionais ligados à in-
dústria em geral, estudantes de cursos
técnicos, o curso tem objetivo de prepa-
rar os profissionais e demais interessa-
dos para sensibilização dos operadores
de empilhadeira, quanto à necessidade
de neutralizar ao máximo a possibilida-
de de provocar acidentes de trabalho,
assim como a operação correta e segura
do equipamento, adequando a atividade
com as Normas de Segurança no Traba-
lho e as demais legislações pertinentes,
garantindo a operação segura e eficaz.
Instrutor de Operador de Ponte Rolante
O curso será realizado em Rio do Sul
(SC), nos dias 18 e 19 de julho de 2014,
com carga horária de 16 horas.
A capacitação é voltada para profis-
sionais do SESMT e demais interessa-
dos.
Formação de Instrutor para Curso de Trabalho Seguro em Altura
Será realizado em Chapecó (SC) nos
dias 20 e 21 de junho de 2014 com car-
ga horária de 16 horas com conteúdo
programático da NR-35, garantindo o
entendimento e aprendizagem dos parti-
cipantes, das técnicas e das metodolo-
gias e práticas pedagógicas em seus
treinamentos .
Saúde do trabalhador e saúde pública são temas de Pós-Doc
DOR NAS COSTAS, DOR NA ALMA
Inscrições poderão ser feitas até 30 de junho Por ACS/A.R. *
do trabalhador e a saúde
pública serão temas de bolsa de pós-
doutorado que a Faculdade de Saúde
Pública/USP abre inscrições até o fim
do mês. Inserida no projeto Acidente de
Trabalho: da análise sócio técnica à
construção social de mudanças, a bolsa
será na área de atuação da Ergonomia
da atividade e teoria da Atividade, com
tempo de auxilio de 24 meses. Nesse
projeto temático (aprovado pela FA-
PESP), 5 objetivos/temas são contem-
plados: 1-construir, testar e implantar
metodologias de diagnóstico e interven-
ções em situações de trabalho; 2- apri-
morar sistemas de vigilância em SST; 3-
investigar as trajetórias de acidentes,
seus custos e aprimorar a atenção inte-
gral; 4-investigar as concepções adota-
das pela justiça; e 5- aprimorar o Fórum
AT (Acidentes do Trabalho) como um
espaço de produção, difusão e educa-
ção permanente em análise e prevenção
de acidentes.
O Fórum Acidentes do Trabalho: A-
nálise, Prevenção e Aspectos Associa-
dos teve início em 2008 e contou com o
apoio da Fundacentro na divulgação. Em
4 anos, mais de 4 mil pessoas partici-
param dos debates e é cada vez mais
crescente o número de acessos virtuais.
Atualmente, participam do Fórum com
contribuições e divulgação das ações da
Fundacentro, Sandra Donatelli do Servi-
ço de Ergonomia e José Marçal Jackson
Filho, pesquisador da instituição.
Para o Pesquisador Responsável,
Rodolfo Andrade de Gouveia Vilela da
Faculdade de Saúde Pública, os aci-
dentes de trabalho se constituem o prin-
cipal agravo à saúde dos trabalhadores
no país. Nesse sentido, a bolsa terá co-
mo objetivos auxiliar na construção tes-
te e implantação de metodologia de dia-
gnóstico organizacional articulado com
a mudança de situações perigosas prio-
ritárias, além de testar, avaliar, desen-
volver e difundir a metodologia de Labo-
ratório da Mudança como ferramenta
para vigilância e prevenção de acidentes
de trabalho para a realidade brasileira.
Para tanto, o projeto atuará em duas
frentes que envolvem mudanças das
práticas de trabalho dos agentes de vi-
gilância de saúde do trabalho e um caso
de empresa com alto índice de aciden-
tes. A estratégia engloba as etapas de di-
agnóstico que implica em compreender,
no trabalho, os determinantes dos ris-
cos de acidentes, utilizando-se da com-
binação de métodos de estudo em pro-
fundidade dos acidentes já ocorridos
com o estudo da atividade (Modelo de
Análise e Prevenção de Acidentes, Aná-
lise Ergonômica da atividade, Análise
Coletiva do Trabalho) que irão servir de
base para o Laboratório de Mudanças
(LM) ajustado, destinado ao reprojeto e
transformação das situações perigosas
de trabalho. Como resultado espera-se
a construção do conhecimento e desen-
volvimento de tecnologias inovadoras
que possibilitem obter o diagnóstico da
relação – trabalho e risco de acidentes -
associados à construção social de mu-
danças efetivas e replanejamento das
situações patogênicas e perigosas de
trabalho.
Os candidatos à bolsa devem possuir
PhD na área de Ergonomia da atividade
ou teoria da Atividade. Candidatos que
já tenham uma estimativa da data de de-
fesa de tese de doutorado também po-
derão se inscrever.
O Currículo deverá ser encaminhado
aos cuidados do professor Rodolfo An-
drade de Gouveia Vilela, pelo e-mail:
[email protected], assunto: PD Prevenção
de Acidente de Trabalho.
Sobre os projetos de extensão, capa-
citação e intervenções, veja no .
* Com informações da Faculdade de Saúde Pública
A OMS – Organização Mundial da
Saúde estima que 80% da população
mundial teve ou terá pelo menos um
episódio de dorsalgia ( dor nas costas,
hérnia de disco, lombalgia, ou quando a
dor irradia para a perna - ciática) ao lon-
go da vida e muitas vezes a causa é
psicológica; FELIZMENTE, pois sendo
assim, relaxamento muscular, psicote-
rapia, elaboração de um diário ou ada-
ptação do local de trabalho reduzem o
problema de forma efetiva.
Para compreender a fonte de dores
crônicas na coluna e aliviá-las não basta
considerar apenas questões físicas co-
mo deformidades posturais ou proble-
mas de disco. Os fatores psicológicos
têm também grande influência nesse ca-
so. Não é àtoa que a capacidade de rela-
xar, assim como o apoio de pessoas
queridas, comprovadamente reduzem
os sintomas.
Os aspectos psicológicos costumam
influir tanto no surgimento das dores
quanto na forma como o paciente perce-
be e lida com o desconforto. Algumas
pessoas reagem ao estresse com um
forte retraimento dos músculos, princi-
palmente na região da cervical e das
costas, além disso, o seu sistema ner-
voso libera mais substâncias mensagei-
ras que servem à transmissão da sensa-
ção de dor, deixando assim os afetados
ainda mais sensíveis à sensação de dor.
Uma pesquisa do Instituto Robert
Koch, mostrou quanto o que sentimos e
pensamos pode afetar a coluna. Segun-
do o estudo, as pessoas com tendências
depressivas sofrem duas vezes mais de
dores nas costas.
Recorrer a apenas tratamentos físi-
cos (cirurgias, medicamentos, etc),
muitas vezes podem não ser tão efica-
zes e ainda deixar graves sequelas. É im-
portante principalmente em situações
de dores crônicas que o paciente seja
acompanhado por uma equipe multi-
disciplinar (médicos, fisioterapeutas,
psicólogos). Na psicologia cognitivo
comportamental é possível ensinar ao
paciente técnicas de relaxamento e de-
mais técnicas de monitoramento da dor
que pode contribuir de forma significa-
tiva para a diminuição da mesma. Pes-
quisas comprovam que em grupo de
pessoas que foram acompanhadas por
uma equipe composta por várias espe-
cialidades de profissionais, 68% conse-
guiram retornar ao trabalho, enquanto
no outro grupo que foram acompanha-
dos apenas por médicos, apenas 32%
conseguirem retomar as atividades la-
borativas.
Os especialistas americanos utilizam
um quadro com cores para distinguir os
sintomas e associá-los às necessidades
de alerta, confiram abaixo e se você for
um paciente que possui as “dores nas
costas”, vale a pena você se autoavaliar
em prol de verificar se encontra-se em
um destes quadrantes:
CURSO DE CAPACITAÇÃO
Gestão de Contas a Pagar, Contas a Receber &Tesouraria na prática Evento será realizado em São José do Rio Preto (SP) no dia 08 de agosto de
2014 pela regional do Sinduscon
SINAIS DE ALERTA
As amarelas indicam padrões de pensamento que costumam estar associadas a menores possibilidades de cura. Por exemplo:
Tendência a exagerar as preocupações com a própria saúde;
Expectativas negativas quanto à intensidade e à frequência das dores;
Estresse, estado melancólico, tendência à depressão;
Falta de movimentação, tendência à passividade;
Extrema insegurança em relação ao futuro;
O quadro azul dizem respeito ao local de trabalho e à imagem que o paciente tem de sua situação profissional. Esses fatores aumentam o risco de redução da
capacidade operacional e contribuem para as faltas no ambiente de trabalho:
Insatisfação profissional;
Atividade fisicamente pesada;
Baixa confiança de que possa retomar o trabalho após o adoecimento;
Pouco apoio ou relacionamento ruim com os chefes e colegas de
trabalho;
Sobrecarga;
Condições insalubres;
O quadro preto referem-se, entre coisas, o ambiente social e aos cuidados médicos recebidos pelo paciente:
Pouca atenção do médico ou desconfiança do paciente no profissional
( visões diferentes sobre a situação);
Longo período de espera para iniciar o tratamento;
Expectativas negativas do parceiro ou da família;
Poucos amigos, isolamento social;
Problemas financeiros.
Sinalizadores vermelhos indicam que por trás das dores pode haver uma doença grave. O paciente deve ser examinado por um médico especialista o quanto
antes:
Tiver menos de 20 ou mais de 50 anos;
Consumir esteroides, drogas ou for HIV positivo;
Não conseguir se curvar para a frente;
A dor apareceu após um acidente;
A dor sempre aumenta;
Houver torpor, fraqueza ou perda de peso;
Forem visíveis grandes alterações na regição da coluna vertebral.
regional de São Jo-
sé do Rio Preto (SP) tem curso de capa-
citação em Gestão de Contas a Pagar,
Contas a Receber &Tesouraria na práti-
ca programado para ser realizado no
próximo dia 08 de agosto de 2014, das
9 às 18h00.
O objetivo do curso é proporcionar
aos participantes ferramentas práticas e
operacionais para controlar as Contas a
Pagar e o Contas a Receber, bem como
prever os encaixes e desencaixes finan-
ceiros de curto e médio prazo, manten-
do a liquidez da empresa de forma cons-
tante, voltado para Analistas, Assisten-
tes, Supervisores e Gerentes que atuem
nos processos de Gestão Financeira na
empresa.
O mediador do curso será Fabio Toz-
zini, MBA de Gestão Empresarial na Fun-
dação Getúlio Vargas. Administrador de
Empresas com especialização em Negó-
cios Internacionais. É Diretor da TCA -
Tozzini Consultores Associados. Instru-
tor e Coordenador de Treinamento IN
COMPANY. Membro efetivo do Fórum
de Jovens Empresários da ASSOCIA-
ÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO, cola-
borador do DIARIO DO COMÉRCIO, DCI,
O ESTADO DE SÃO PAULO, GAZETA
MERCANTIL e das revistas MOMENTO
IOB, INFO CANAL e PEGN (Pequenas
Empresas, Grandes Negócios).
Serão apresentados e estudados os
seguintes assuntos: CONTAS A PAGAR
& CONTAS A RECEBER; Sua importân-
cia, obrigações, problemas e soluções;
A origem dos geradores de despesas e
receitas; TESOURARIA & CONTROLES
FINANCEIROS; Departamentos envolvi-
dos e seu funcionamento; Contas a Pa-
gar, Contas a Receber & Conciliação
Bancária; Projeção do Fluxo de Caixa &
Planejamento Financeiro; ORGANIZAR
SETOR FINANCEIRO & O GERENCIA-
MENTO DO TEMPO; Os 4 Quadrantes da
Gestão & Administração do Tempo na
Prática; Lidando com Interrupções e
Imprevistos; CLASSIFICAR CONTAS DE
RECEITAS E DESPESAS ; Determinar as
Curso será desenvolvido em São José do Rio
Preto, voltado para analistas, assistentes, supervisores e gerentes que atuem nos
processos de gestão financeira.
contas principais que irão compor o re-
latório
Plano de Contas Financeiro na Cons-
trução Civil; Orientar o profissional a
montar esta ferramenta de maneira mais
objetiva; O relatório que permite enxer-
gar toda a empresa de um modo bem rá-
pido e objetivo; GESTÃO DO FLUXO DE
CAIXA NA CONSTRUÇÃO CIVIL; Alter-
nativas para Captação e Destinação de
Recursos Financeiros
Plano de Contas Financeiro na Cons-
trução Civil; O que é e qual a importância
do Capital de Giro; Exposição Dialogada,
Jogos & Dinâmicas de Grupo Viven-
ciais.
Mais informações (17) 3226-5626
e/ou [email protected]
O investimento para associados ao
SindusCon-SP e estudantes:R$190,00 e
o valor para não associado e pessoa físi-
ca:
No entanto amigo leitor, caso você
seja cometido por dores nas costas, an-
tes de alertar-se e acreditar que possa
ser algo grave, avalie como andam as
situações em seu entorno que talvez
possam estar contribuindo e muito para
o seu quadro de somatização emocio-
nal, sendo resultantes em dores e sinto-
mas físicos extremamente desagradá-
veis.
Lembrem-se sempre que pressões
no ambiente de trabalho, estresse em
demasia, conflitos entre líderes e ou co-
legas de profissão, local inadequado de
trabalho, execução inadequada das ati-
vidades, dentre outras questões ocupa-
cionais, são todos fatores desencadea-
dores de doenças emocionais tais como
ansiedade e depressão, que podem re-
sultar em dores físicas como lombalgia,
dores de cabeça, problemas intestinais,
falta de atenção, dentre outros, prejudi-
cando assim sua performance frente a
sua rotina de trabalho, interferência ne-
gativa em sua qualidade de vida, con-
flitos pessoais, conflitos sociais, confli-
tos familiares, descontentamento com a
vida e forte desânimo.
No entanto estar em alerta com o
nosso estado emocional, nos auxiliará a
garantir nossa saúde física, bem como
nossa paz interior.
Cuide-se e saiba que você é um
grande tesouro constituído por Deus e
que merece todo cuidado necessário!
Forte abraço e até a próxima edição.
Drª Carina Almeida Ramos Medina Neuropsicóloga & Psicóloga Organizacional e Clínica
Especialista em Reabilitação Neuropsicológica, Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de
Casais; Psicodramatista Personal e Executive Coaching
C.T.A - Centro de Terapia Aplicada Fone:(18) 3406-2096
www.centrodeterapiaaplicada.com.br
Técnicas de assédio moral no setor de
trabalho Exemplos de técnicas de assédio moral
praticadas pelo indivíduo assediador.
técnicas de assédio moral no am-
biente de trabalho são as mais variadas
possíveis. Em função de sua diversida-
de, decidimos tratar o presente assunto
com a maior brevidade possível.
O primeiro passo a ser utilizado pelo
titular da agressão de assédio é escolher
a vítima e procurar o quanto antes isolá-
la da convivência com o grupo de tra-
balho.
A partir de então, o agressor começa
a intensificar os ataques, procedendo de
maneira hostil com intuito de desestabi-
lizar a vítima. Enumeramos a seguir, al-
gumas técnicas atentatórias às condi-
ções de trabalho da pessoa assediada:
- Não lhe facultar informações úteis
para a realização de uma tarefa;
- Contestar todas as suas decisões
de forma sistemática;
- Criticar o seu trabalho injusta e exa-
geradamente;
- Retirar-lhe o acesso a instrumentos
de trabalho (computador, telefone, fax,
mesa, cadeira, etc.);
- Não lhe confiar o trabalho de que é
normalmente incumbida;
- Dispor-lhe constantemente novas
tarefas;
- Atribuir-lhe, voluntariamente e por
sistema, tarefas superiores ou inferiores
às suas competências;
- Pressioná-la para que não faça va-
ler os seus direitos (férias, gratificações,
horas extras, etc.);
- Proceder de maneira que não seja
promovida;
- Atribuir-lhe, contra a sua vontade,
trabalhos insalubres e perigosos;
- Atribuir-lhes tarefas incompatíveis
com a sua saúde;
- Não ter em consideração os pare-
ceres médicos formulados pela medici-
na do trabalho;
- Coagi-la ao erro;
- Criticar sua vida privada;
- Proibir os colegas de lhe dirigirem
a palavra;
- Circular boatos a seu respeito den-
tro e fora do ambiente de trabalho;
- Injuriá-la com termos obscenos ou
degradantes;
- Mandar o assediado limpar banhei-
ro, fazer cafezinho, limpar o setor de tra-
balho, pintar casa de chefe nos finais de
semana, etc.
Todos os empregados alcançados
pelo fenômeno do assédio moral deve-
rão permanecer atentos a tais ações/
técnicas empregadas pelo agente asse-
diador, de modo a evidenciá-las em e-
ventuais provas e providências no âm-
bito . Alexandre Pandolpho Minassa
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 07
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voto do desem-
bargador Sebastião Geraldo de Oliveira,
a 2ª Turma do TRT-MG confirmou a
condenação do Município de Córrego do
Bom Jesus-MG ao pagamento de dife-
renças salariais decorrentes de progres-
são horizontal não concedida a um em-
pregado, benefício esse previsto na Lei
Municipal nº 1.017/2008.
Em seu recurso, o réu argumentou
que os benefícios instituídos pela Lei
Municipal em questão não se estendem
aos empregados públicos, tendo em
vista que a relação do Município com os
seus servidores é estatutária e não ce-
letista. Sustentou que o artigo 10 da Lei
condiciona a progressão horizontal à a-
valiação de desempenho positiva, a ser
realizada por comissão criada para tan-
to.
Rejeitando esses argumentos, o rela-
tor ressaltou que o artigo 1º da Lei Mu-
nicipal nº 1.017/2008 determina a ado-
ção do regime celetista para os servido-
res do Município de Córrego do Bom Je-
sus, e, assim sendo, os benefícios ins-
tituídos por essa Lei são destinados aos
servidores municipais, uma vez que
compete ao próprio Município o cumpri-
mento da legislação por ele editada.
E o artigo 30 da Lei Municipal deter-
mina que: "a Prefeitura instituirá uma
Comissão Especial de Avaliação de De-
sempenho para coordenar e supervisio- nar as atividades de aferição do desem-
penho, para fins de desenvolvimento
dos funcionários na carreira". Em vista
disso, o desembargador frisou que o re-
clamante não poderia ser prejudicado
pela inércia do Município ao não realizar
a necessária avaliação de desempenho.
Segundo esclareceu, essa omissão do
ente municipal leva à presunção de que
o reclamante atendeu à condição exigida
para as progressões horizontais. O fun-
damento é o disposto no artigo 129 do
Código Civil, que diz: "Reputa-se verifi-
cada, quanto aos efeitos jurídicos, a
condição cujo implemento for malicio-
samente obstado pela parte a quem des-
favorecer, considerando-se, ao contrá-
rio, não verificada a condição maliciosa-
mente levada a efeito por aquele a quem
aproveita o seu implemento".
O relator citou ainda o artigo 122 do
Código Civil, pelo qual "são lícitas, em
geral, todas as condições não contrárias
à lei, à ordem pública e aos bons costu-
mes; entre as condições defesas se
incluem as que privarem de todo efeito
o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao
puro arbítrio de uma das partes". Dessa
forma, segundo ponderou, não pode o
trabalhador ser prejudicado pelo fato de
o ente público ter ficado inerte e não
providenciado a necessária avaliação de
desempenho para que lhe fosse conce-
dida a progressão horizontal, pois isso
caracterizaria ato ilícito. Assim, como a
Lei Municipal disciplina o benefício da
progressão horizontal, cabia ao Municí-
pio de Córrego do Bom Jesus providen-
ciar os meios de se aferir os requisitos
legais para que isso fosse viável, o que
não . Publicado por Tribunal Regional do
Trabalho da 3ª Região
Por esses fundamentos, Turma manteve
a decisão de 1º Grau que condenou o
120 pegadinhas em Língua
Portuguesa
13ª parte – Pegadinhas 66 a 73
Pegadinha 66 O aluno estava aguardando o
professor há mais de três
horas.
O verbo haver deve concordar com o
verbo estar. Se este estiver no imper-
feito ou no mais-que-perfeito do indica-
tivo, a concordância será feita com a for-
ma havia. A frase inicial, depois de corri-
gida, fica assim: O aluno estava aguardando o
professor havia mais de três horas.
Pegadinha 67
Não consegui dar conta do trabalho que levei para mim
fazer em casa.
Mim não pode ser sujeito. Os prono-
mes que assumem a função de sujeito
são os chamados pronomes do caso re-
to — eu, tu, ele, nós, vós, eles. Veja os
exemplos seguintes: Este casaco é para
eu usar nos dias frios. (eu, sujeito do in-
finitivo" usar ") Ela gosta de mim. (mim,
objeto indireto da forma verbal" gosta ")
A frase inicial, depois de corrigida, fica
assim: Não consegui dar conta do trabalho
que levei para eu fazer em casa.
Pegadinha 68 A perca daquele patrimônio
transformou-o numa pessoa cética e amarga.
Perca é a forma verbal da primeira e
terceira pessoas do singular do presente
do subjuntivo. Perda é substantivo, que,
obviamente, admite ser precedido de
artigo. Exemplos: Mesmo que eu perca
de início, não desanimarei. (perca é ver-
bo) Não me importa que o governo per-
ca. (perca é verbo) A perda de um ano
de estudos não o abalou. (perda é su-
bstantivo) Não entro nesse negócio por-
que quero evitar a perda de meu dinhei-
rinho. (perda é substantivo) A frase ini-
cial, depois de corrigida, fica assim: A perda daquele patrimônio
transformou-o numa pessoa cética e amarga.
Pegadinha 69 Você paga o valor do
apartamento e eu o mobilio.
Assim se conjuga o verbo mobiliar,
no presente do indicativo: eu mobílio, tu
mobílias, ele mobília, nós mobiliamos,
vós mobiliais, eles mobíliam. A frase ini-
cial, depois de corrigida, fica assim: Você paga o valor do apartamento e
eu o mobílio.
Pegadinha 70
O motorista do ônibus deu uma freiada brusca, assustando os
passageiros.
Freiada é um grupo de religiosos de-
nominados freis. Já, o ato de parar o
carro é frear e essa ação chama-se frea-
da. A frase inicial, depois da correção,
fica assim: O motorista do ônibus deu uma freada brusca, assustando os
passageiros.
Pegadinha 71 Evite trabalhar em regime de
excessão.
Eis um erro de ortografia. Este tipo
de questão é muito explorado em pro-
vas de concurso. A frase inicial, depois
de corrigida, fica assim: Evite trabalhar em regime de
exceção.
Pegadinha 72
Não lhe disse nada porque o
encontrei mau-humorado.
Esta pegadinha nos adverte do risco
de errarmos ao confiarmos no som das
palavras. Embora homófonas na maior
parte do Brasil, mau e mal têm significa-
dos e empregos diferençados. Mal faz
oposição a bom, e mal se opõe a bem.
Veja os exemplos a seguir: mau humor
~ bom humor mau cheiro ~ bom cheiro
mau caráter ~ bom caráter mal estar ~
bem estar mal afamado ~ bem afamado
mal-intencionado ~ bem intencionado A
frase inicial, depois de corrigida, fica as-
sim: Não lhe disse nada porque o
encontrei mal-humorado.
Pegadinha 73
Prefiro um emprego humilde do
que trabalhar com aqueles corruptos.
Deve-se preferir uma coisa a outra, e,
jamais, uma coisa do que outra. Exem-
plos: Prefiro laranja a goiaba. Preferi-
mos ir a ficar. Ela preferiu falar a ficar
calada. A frase inicial, depois de corri-
gida, fica assim: Prefiro um emprego humilde a
trabalhar com aqueles corruptos.
Próxima edição tem mais!
Servente que limpava banheiros de escola com 600 alunos ganha
insalubridade em grau máximo Foto: Divulgação
1 Especializada em Dissí-
dios Individuais (SDI-1) do Tribunal Su-
perior do Trabalho restabeleceu decisão
que concedeu a uma servente de limpe-
za o direito de receber adicional de insa-
lubridade em grau máximo. A trabalha-
dora provou que limpava sanitários de
uma escola frequentada por 600 alunos,
em contato frequente com agentes bio-
lógicos nocivos à saúde.
A ação foi ajuizada contra a Lider
Gravataí de Serviços Ltda. e a Fundação
Bradesco, local onde a servente atuava.
A prestadora de serviços de limpeza
afirmou que as diferenças entre o adici-
onal em grau médio, que ela já recebia,
e o máximo não eram devidas porque
entregava equipamentos de proteção
individual (EPIs) à empregada. Já a Bra-
desco requereu sua exclusão do proces-
so, porque a trabalhadora não pertencia
a seus quadros.
A Segunda Vara do Trabalho de Gra-
vataí (RS) deferiu o adicional em grau
máximo, com reflexos em parte das ver-
bas, por entender que não foi compro-
vada corretamente a entrega dos EPIs.
Tanto a empregada quanto as empresas
recorreram.
A empregada pediu que a base de
cálculo para pagamento do adicional
fosse a sua remuneração. Já a Lider
sustentou que o lixo de sanitários de
empresas, residências e escolas não é
classificado como lixo urbano ou esgo-
to.
O Tribunal Regional do Trabalho da
4ª Região (RS) deu provimento ao re-
curso da empregada para que o cálculo
das diferenças do adicional tivesse co-
mo base o menor piso salarial regional.
TST
Ao julgar recurso da Lider, a Quarta
Turma excluiu da condenação o adicio-
nal no grau máximo por considerar que
os serviços prestados pela empregada
equiparavam-se ao realizado em banhei-
ros de escritórios e residências, atrain-
do ao caso a aplicação do item II da Ori-
entação Jurisprudencial 4 da SDI-1 do
TST.
A empregada recorreu e o caso teve
mais uma reviravolta, desta vez na SDI-
1. Para a Subseção, a limpeza de as-
nitários que atendem a 600 pessoas não
se enquadra na hipótese da OJ 4, por
não se tratar de limpeza e recolhimento
de lixo em residências e escritórios. No
entendimento do relator, ministro José
Roberto Freire Pimenta, a atividade se
enquadra na hipótese do Anexo 14 da
NR 15 da Portaria 3.214/78 do Ministé-
rio do Trabalho e Emprego. Com o pro-
vimento dos embargos, o processo re-
tornará à Quarta Turma para análise da
base de .
Fonte: JusBrasil - Fernanda Loureiro/CF
Globo poderá ter primeira narradora na Copa da Rússia
(Foto: TV Globo/Divulgação)
Fernanda Gentil é cotada para ser pioneira
na locução de futebol
Gentil é o principal nome
feminino da cobertura desta Copa na
Globo. A repórter se destaca pelo caris-
ma e a facilidade de improvisar ao vivo.
Ela tem chance de se tornar a primeira
narradora da emissora num Mundial —
a estreia poderá acontecer na Rússia,
em 2018. Uma fonte informa que a cú-
pula do canal acredita ser importante a-
brir espaço para as mulheres no fecha-
díssimo clube de locutores esportivos
da TV.
As emissoras sempre têm ‘musas’
do jornalismo esportivo. Entre as atuais
estão Renata Fan e Paloma Tocci (Band)
e Glenda Kozlowski e Christiane Dias
(Globo). Elas atuam como apresentado-
ra, repórter e até comentarista, mas ain-
da não tiveram a oportunidade de alcan-
çar o topo da carreira, narrando partidas
de futebol no maior evento do esporte.
No bom e velho rádio esse tabu co-
meçou a ruir no sábado (14). Professora
de Educação Física e jazz, a carioca Re-
nata Silveira narrou para o site da Rádio
Globo o jogo entre Uruguai e Costa Rica,
no terceiro dia da Copa. Ela realizou a fa-
çanha após vencer o concurso de talen-
to ‘Garota da Voz’. Agora é esperar a
chance de ancorar uma transmissão
diretamente nas ondas do rádio.
Apesar de o início da revolução femi-
nista ter sido nos anos 1960, a Globo
demorou algumas décadas para ‘pro-
mover’ mulheres a posições-chave de
sua programação. A primeira a ocupar a
bancada do Jornal Nacional foi Valéria
Monteiro, em 1992. Ela cobria folgas e
férias dos titulares Cid Moreira e Sérgio
Chapelin. Somente quatro anos depois
Lillian Witte-Fibe se tornou a pioneira
com cadeira cativa no telejornal de
maior audiência do país.
A última fronteira do domínio mas-
culino na televisão é realmente a narra-
ção esportiva de um evento planetário
como a Copa do Mundo. Sempre que a
inclusão feminina é proposta surge a
teoria de que o telespectador-padrão
(leia-se conservador e/ou machista) não
aceitaria assistir aos jogos de futebol
com locução de uma mulher. Falava-se
o mesmo sobre eleger uma mulher para
a presidência do Brasil. O tempo provou
que até o aparentemente impossível po-
de .
Município pagará diferenças salariais por não conceder progressão horizontal
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 263 - 19/06/2014 - Página 08
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Júri escolhe melhores cases do Prêmio Proteção Brasil
Priscilla Nery
Júri escolhe 14 cases em oito categorias do Prêmio Proteção Brasil
do Prêmio Proteção Brasil
2014 esteve reunido no dia 9 de junho
em São Paulo para escolher os vence-
dores em 12 categorias. Este ano, 116
trabalhos foram inscritos, com 86 sen-
do classificados para a etapa de avalia-
ção. Durante o encontro dos jurados,
eles chegaram à conclusão que em cin-
co das 12 categorias houve mais de um
trabalho merecedor da premiação pela
sua qualidade. Os avaliadores também
decidiram que, em outras quatro cate-
gorias, nenhum trabalho deveria ser
premiado. Nesta edição, o Prêmio de
Melhor Case da Região Norte não será
entregue, pois o júri decidiu não premiar
nenhum dos trabalhos inscritos na re-
gião.
Desta forma, serão premiados 14 ca-
ses em oito categorias das 12 possíveis.
A informação sobre qual case foi clas-
sificado como ouro, prata ou bronze só
será divulgada na solenidade de entrega
da distinção, que ocorre no dia 20 de
agosto dentro da programação da Pre-
venRio 2014, no Centro de Convenções
Sul América, Rio de Janeiro/RJ. No
mesmo evento, serão conhecidos os
melhores cases na Categoria Regional,
que receberão o Prêmio Capacete de
Ouro oferecido pela MSA do Brasil, e o
vencedor na Categoria Nacional, que re-
ceberá o Grande Troféu. Para os dias 19
e 20 de agosto, está agendado o Se-
minário Proteção Brasil, onde os 14 ca-
ses finalistas serão apresentados.
"O Prêmio Proteção Brasil é um estí-
mulo e um incentivo para aqueles que
Desvendando mitos sobre o contrato de experiência
vez conversei com um jovem
trirriense que trabalhava em uma em-
presa local. O caso daquele rapaz ilustra
uma conduta comumente praticada por
empregadores de todo país, uma postu-
ra que configura flagrante desrespeito a
um dos direitos mais básicos dos traba-
lhadores tupiniquins. O caso era o se-
guinte: seis meses antes ele havia sido
contratado pela empresa, mas o patrão
inicialmente se negou a assinar sua car-
teira de trabalho alegando que os pri-
meiros 90 dias seriam apenas um “perí-
odo de experiência”. Ao fim deste perío-
do inicial, o empregador assinou a car-
teira, mas após três meses o rapaz foi
demitido sem qualquer motivo aparente.
Ao procurar o departamento de pessoal,
o jovem empregado, agora desempre-
gado, foi surpreendido com a informa-
ção de que não teria nenhuma verba res-
cisória a receber.
Pois bem, a grande mentira contada
por esse e por muitos patrões diz res-
peito ao prazo que a empresa possui pa-
ra assinatura da carteira do trabalhador.
Ao contrário do que eles afirmam, a lei
não admite qualquer relação de empre-
go sem anotação na carteira, ainda que
se trate de um “período de experiência”.
Na verdade, não existe contrato de expe-
riência sem carteira assinada, isso não
TJSP mantém condenação de
mulher que assediou professor
por SMS
Câmara de Direito Privado do
Tribunal de Justiça manteve decisão da
Comarca de Osasco que condenou uma
mulher a pagar indenização por dano
moral, de R$ 10 mil, a um professor uni-
versitário.
Ele relatou que recebeu da ré diver-
sas mensagens de telefone celular com
conteúdo sexual e de teor agressivo e
desrespeitoso, além de ter sido cons-
trangido perante a diretoria da institui-
ção onde leciona, por meio de carta. Em
defesa, a mulher não negou o envio das
mensagens e da correspondência e a-
pontou deslizes no comportamento do
autor ao justificar sua conduta.
“Não se discute se houve ou não re-
lação amorosa entre as partes, o que
não se pode cogitar é que a ré se com-
porte da maneira descrita. Cada um de-
ve lidar com o seu sofrimento, sem que
as atitudes esbarrem no direito do ou-
tro”, afirmou o relator Antonio Carlos
Mathias Coltro. “Restou comprovado o
abusivo comportamento da ré, pois ex-
trapolou os limites do razoável, expondo
o autor a situações vexatórias, inclusive
em seu ambiente familiar e de trabalho.”
Os desembargadores Erickson Ga-
vazza Marques e José Luiz Mônaco da
Silva também participaram do julga-
mento, que teve votação . Publicado por Internet Legal
Marquinhos, do SINTESP, integrou comitiva da Força que participou de seminário na
Itália sobre Segurança e Saúde
Delegação brasileira
Protetor isolante para nuca
Atendendo a uma solicitação de
mercado e considerando os riscos
elétricos envolvidos nas atividades dos
eletricistas, a empresa Leal desenvolveu
um protetor isolante para nuca. O
produto tem como principal função
evitar o contato acidental do trabalhador
junto à rede elétrica.
Fabricado com material isolante e
antichamas, o protetor oferece maior
segurança e proteção ao trabalhador.
Mais informações, acesse:
www.leal.com.br
promovem a prevenção na empresa.
Por meio da apresentação de seus tra-
balhos, eles podem divulgar as técnicas
e as práticas adotadas. A revista Prote-
ção, nesse sentido, assume papel iné-
dito e pioneiro no país", afirma o enge-
nheiro Químico e de Segurança do Tra-
balho Antônio Carlos Vendrame, um dos
integrantes do júri, que é formado por
alguns dos melhores profissionais reco-
nhecidos e respeitados no segmento
prevencionista. Segundo Vendrame, a
cada ano, aumenta o número de traba-
lhos inscritos e a qualidade dos seus
conteúdos cresce substancialmente. "Os
profissionais em SST também estão a-
prendendo a registrar no papel suas a-
ções, mostrando os números do resul-
tado que estão experimentando nas em-
presas. Isso é muito bom!", comemora.
Para o jurado Antônio Pereira, audi-
tor fiscal do trabalho da Superinten-
dência Regional do Trabalho e Emprego
de São Paulo e coordenador do Progra-
ma Estadual da Construção de São Pau-
lo, é importante divulgar, cada vez mais,
as boas práticas na área de SST no Bra-
sil. "Para não mostrar somente os lados
negativos e para mostrar que tem muita
gente fazendo coisa diferente que deve
ser divulgada e disseminada para que
outras empresas, entidades e profissio-
nais do SESMT tomem isso como refe-
rência.", .
Fonte: www.protecao.com.br
No papel de Secretário de Saúde e
Segurança da Força Sindical Estadual
São Paulo, o presidente licenciado do
SINTESP, Marquinhos, esteve em Ro-
ma, na Itália, entre os dias 27 e 29 de
maio, para participar do seminário Ital-
UIL (Unione Italiana del Lavoro), inte-
grando a equipe da Secretaria Nacional
de SST da Força Sindical.
A iniciativa faz parte de um inter-
câmbio que teve início em 2013, após
encontro realizado em Praia Grande/SP,
quando esteve presente uma delegação
da UIL, que acompanhou as apresenta-
ções sobre as condições de saúde e Se-
gurança de diversas categorias brasilei-
ras e suas propostas para melhorias.
Também fizeram parte da delegação
brasileira: Arnaldo Gonçalves, secretário
Nacional de Saúde e Segurança no Tra-
balho; Plínio Sarti, Secretário-Geral do
SINDINAP; João Donizzeti Scaboli, dire-
tor do departamento de Saúde do traba-
lhador da Fequimfar e 2º Secretário Ad-
junto Nacional de Saúde e Segurança no
Trabalho da Força Sindical); Luis Carlos
de Oliveira, diretor de Saúde do Traba-
lhador do Sindicato dos Metalúrgicos de
São Paulo e 3º Secretário Adjunto Na-
cional de Saúde e Segurança no Traba-
lho da Força Sindical; e Rogério de Je-
sus Santos, assessor técnico da Secre-
taria Nacional de Saúde e Segurança no
Trabalho da Força Sindical.
Marquinhos assistiu as apresentações dos
especialistas italianos
Para Marquinhos, as questões deba-
tidas durante o encontro somaram para
fortalecer os profissionais prevencionis-
tas para o enfrentamento dos problemas
com acidentes e doenças do trabalho,
que hoje transcendem ao geográfico.
Marquinhos aproveitou para divulgar os
veículos de comunicação do SINTESP
Marquinhos ressaltou a estada da
delegação brasileira, em Roma, partici-
pando das apresentações e dos debates
ocorridos durante os dias em que esti-
veram lá, foram de grande importância,
devido ao aprendizado com referência
ao modelo adotado na Europa sobre a
Saúde e Segurança do Trabalhador, on-
de as práticas realizadas são diferentes
ao nosso modelo brasileiro. “Enquanto
aqui adotamos as discussões de forma
tripartite, na Itália, ou melhor dizendo,
na Europa o modelo é do bipartismo, ou
seja, os empregadores e os empregados
é que são representados pelas entidades
sindicais daquela pais, através de con-
venções coletivas de trabalho especifi-
camente sobre SST, realizadas por gru-
pos de empresas”, comentou.
Além disso, eles puderam notar que
os índices apresentados daquele pais,
teve uma queda acentuada dos aciden-
tes e doenças ocorridas no período en-
tre 2008 a 2013, mas, também, obser-
varam que foi devido a situação de re-
cessão econômica do pais, onde os in-
vestimentos na produção estão prejudi-
cados e, consequentemente, o nível de
emprego também teve uma queda subs-
tancial.
Marquinhos falou sobre SST no Brasil
“Se formos fazer uma comparação
do nosso modelo hoje existente, em re-
lação ao modelo europeu, na minha mo-
desta opinião, não deixamos nada a de-
sejar, muito pelo contrário: temos mais
a dar do que aprender. Só nos resta uma
única coisa, que é fazer cumprir a nossa
legislação”, concluiu Marquinhos.
Conversas fiadas para não assinar a carteira de trabalho
Feitos estes esclarecimentos, volta-
mos ao caso do jovem trirriense. O que
seu patrão fez foi mantê-lo trabalhando
sem carteira assinada por três meses e
após isso registrou em sua carteira um
contrato de experiência relativo aos três
meses seguintes. Com isso, buscava
eximir-se do pagamento das principais
verbas rescisórias ao final do vínculo
empregatício. Contudo, resta claro que
sua conduta foi notoriamente irregular.
Se este caso fosse levado ao judiciário e
o trabalhador conseguisse demonstrar
que laborou nos seis meses alegados, o
juiz ordenaria que fossem feitas as ano-
tações em sua carteira de trabalho rela-
tivas a todo período (seis meses). O
contrato de experiência celebrado resta-
ria descaracterizado e o trabalhador po-
deria receber todas as verbas devidas
em caso de rescisão imotivada, tais co-
mo aviso prévio, fundo de garantia a-
crescido de multa indenizatória, férias e
décimo terceiro proporcionais, dentre
outros direitos.
Não estou aqui para condenar ne-
nhum patrão, afinal é do conhecimento
de todos que diante da excessiva e
absurda carga tributária existente em
nosso país, o empresário acaba tendo
de se valer de meios indesejados em
prol da sobrevivência de seu estabeleci-
mento. Todavia, não se pode admitir
que sejam desrespeitados direitos tra-
balhistas conquistados a duras penas ao
longo de séculos de luta operária. Que
busquem novos caminhos para seu êxi-
to financeiro, mas, por favor, não à cus-
ta do .
Fonte: JusBrasil - Publicado por Leonardo Passos
passa de conversa fiada. A lei determina
que o empregador deve entregar ao em-
pregado sua carteira devidamente ano-
tada em um prazo de 48 horas após a
contratação. É o que está escrito no
artigo 29 da CLT.
Dessa forma, se existe realmente
uma relação de emprego, o empregador
deve recolher a carteira do novo funcio-
nário e lhe devolver em até 48 horas,
com as devidas anotações. Após esse
prazo, o patrão poderá ser obrigado a
pagar uma indenização de um dia de as-
lário para cada dia de atraso na entrega
da carteira, além de estar sujeito a impo-
sição de multa pelo Ministério do Traba-
lho e a responder criminalmente pelo a-
traso na forma da Lei 5.553/68, a qual
pune com prisão simples de um a três
meses quem retiver a carteira de traba-
lho ou qualquer outro documento de
identificação profissional por prazo su-
perior a cinco dias.
Ainda sobre o contrato de experiên-
cia, cabe ressaltar que sua duração má-
xima é de 90 dias, admitindo-se uma
única prorrogação, desde que o total
trabalhado não ultrapasse os 90 dias.
Caso o serviço se prolongue por um pe-
ríodo posterior, o contrato deixa de ser
“de experiência” e se torna um contrato
por prazo indeterminado.
Bafômetro de parede ajuda a
evitar acidentes de trabalho
auxiliar em situações profis-
sionais de segurança relacionadas ao
alcoolismo, a Instrutherm, apresenta o
bafômetro fixo de parede modelo BFD-
90, que pode ser instalado para que o
funcionário espontaneamente certifi-
que-se de que está em condições de e-
xercer sua tarefa. A medição deve ser
feita com um canudo descartável vendi-
do no varejo. O próprio trabalhador po-
de inserir o canudinho e soprar. Os obje-
tivos é para evitar .