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Obra na BASF movimenta cargas gigantes
Niplan assume fase 2 na Usina VIII
Várias entregas com sucesso na Replan
Niplan fecha contrato com a Vopak em Aratu
notíciasAno 11 Edição 30 set . out 2013
Mineração: niplan colabora com as
maiores do setor
expediente
sumário
Niplan Notícias é uma publicação da Niplan En-genharia S. A
Conselho Editorial: Paulo Nishimura, Massahiro Tokuzato, Alexandre Verzbickas, Carlos Berquó, Carlos Eduardo Aguiar, Edson Florencio, Luiz Antonio Cursino, Luiz Fernando Gaissler Albuquerque e Marcelo Castaldelli. Gestora de Comunicação: Beatriz Andrade A. Cesar (Conrerp/SP 3894). Textos e Edição: QComm Comunicação Integrada - José Oswaldo Quartim Barbosa (MTb/SP35.862) e Renata de Albuquerque (MTb/ SP 30.228). Colaboração: Adriano Reis, Adriano Rubio, Agnaldo de Souza, Amarildo Ferreira, Angélica Tavares, Arman Sarafyan, Carlos Túlio Costa, Daniela Siqueira Ruiz, Edson Florêncio, Francisco Melo, Frederico Mourão, Giovanni Polati, Jorge Pisani, José Aparecido Garcia, Luiz Antonio Cursino, Luiz Carlos Lage Guerra, Luiz Carlos Torres, Luiz Fernando Albuquerque, Marcelo Castaldelli, Marcelo Trindade, Márcia Nascimento, Marcos Vasques, Matias Fernandez, Milene Mara Urbano, Natália Horta, Nelson Neiva, Pedro White, Priscila Celli Silva Magalhães, Renata dos Santos, Rogério Cabral, Rosa Aparecida da Silva, Silas Sibin, Vivian Rocha, Vitor Hugo de Almeida. Fotos: Amanajé Fotografia, Arquivos ONIP, Niplan, Shutterstock. Edição de Arte: Urbania. Projeto Gráfico: Chiko Sampa. Gráfica: D’lippi Print. Tiragem: 8 mil exemplares.
Endereços:Niplan Engenharia S. A. – Sede São PauloRua Deputado Martinho Rodrigues, 51Chácara Monte Alegre - CEP 04646-020 - São Paulo - SPTel: + 55 11 5546-1999 - FAX: + 55 11 5546-1900e-mail: [email protected] Engenharia S.A. – Escritório Rio de JaneiroEdifício De Paoli - Rua Nilo Peçanha, 50 - Grupos 3217 e 3218 - Centro - CEP 20020-906 - Rio de Janeiro - RJTel: +55 21 2544-1000Niplan Nordeste Engenharia LtdaRua Paralela, 447 - Pólo Empresarial Governador César Borges - CEP: 42850-000 - Dias D´Ávila - BATel: + 55 71 3503-0110 - FAX: + 55 71 3503-0140e-mail: [email protected]
Contribua com nossa revista enviando sugestões, crí-ticas, elogios e/ou reclamações. Envie um e-mail para [email protected]
Cenário Empresarial 3
Niplan Entrevista 4
Universo Niplan 6
Por Dentro das Obras 10
Niplan Nordeste 29
Gestão Comercial 31
Gestão de Pessoas 32
Responsabilidade Social 34
QSSMA 35
Nossa Gente 38
Impresso com:
editorial
P rezado Leitor,
Temos a satisfação em compartilhar
mais uma revista repleta de boas notícias.
Chegamos ao número 30 com uma edição
que ilustra este momento, com projetos
relevantes sendo finalizados e com muitos
desafios dos novos empreendimentos.
Esta edição traz o andamento de mui-
tas de nossas obras, com uma matéria es-
pecial sobre os projetos de mineração para
a Vale, Samarco e Anglo American, em Mi-
nas Gerais, Espírito Santo e Goiás. E para
falar sobre o potencial e os desafios deste
mercado, contamos com a participação do
presidente do Instituto Brasileiro de Mine-
ração (IBRAM), Sr. José Fernando Coura.
Confira também a nossa flexibilidade
e capacidade de atender diversos segmen-
tos da indústria na editoria “Por dentro
das obras”, com detalhes dos empreen-
dimentos nas empresas químicas (BASF e
Axalta), de energia (Initec), fibras e tecidos
(Invista), fertilizantes (Vale Fertilizantes),
óleo e gás (Petrobras) e armazenagem de
líquidos (Vopak).
Aproveito esta edição para reco-
nhecer e destacar a capacidade e com-
petência de nossos colaboradores em
transformar projetos em realidade. Ed-
son Florêncio, nosso diretor de RH, traz
no “Cenário Empresarial” informações
sobre como a gestão de nossos recursos
humanos está intimamente ligada ao su-
cesso dos negócios.
Sempre baseados em nossa Filosofia
Empresarial, do tripé Prioridade ao Tra-
balho, Segurança e Foco nos Resultados,
tudo o que fazemos leva uma boa dose
de paixão, sem deixar de lado a atenção à
segurança, saúde e meio ambiente. Acom-
panhe as ações de responsabilidade social
corporativa realizadas em nossos empre-
endimentos. Confira a matéria sobre o
destaque da Niplan no 1º Fórum de Comu-
nicação e Responsabilidade Social das con-
tratadas da Petrobras, com a campanha de
segurança para a proteção das mãos.
Boas práticas devem sempre ser com-
partilhadas e replicadas!
Boa leitura!
Massahiro Tokuzato
Presidente
02 set . out 2013
sua consequente
reação estão indo no
caminho correto. Assim
começamos a reconhecer os
verdadeiros líderes e o bom co-
laborador, muitas vezes elegível a se
tornar um deles no futuro. Cada líder
deve, sobretudo, aprender a buscar uma
postura que enfatize mais as atitudes e
os valores humanos, o que implicará num
ajuste de sua cultura às determinações
dos novos tempos. A consequência são
os bons resultados, premissa para que a
companhia identifique seus verdadeiros
condutores rumo à liderança, desta vez,
do mercado.
cenário empresarial
Capital humano é essencial para a Niplan
A gestão da área de Recursos Huma-
nos para as empresas vem adquirin-
do cada vez mais importância. Em um mo-
mento em que a escassez de mão de obra
especializada é uma realidade, sobretudo
no mercado de atuação da Niplan, atrair,
reter e desenvolver talentos é primordial
para o sucesso nos negócios.
O público já percebeu que a Niplan
é uma boa empresa para trabalhar, temos
benefícios e políticas equiparadas às me-
lhores do mercado. Temos ferramentas
importantes que nos ajudam a medir o ní-
vel de satisfação de todos periodicamente,
como a pesquisa de clima aplicada a cada
três meses. A Ouvidoria é outro sistema in-
terno importante, mostrando transparência
em nossa atuação, cuja base é promover o
equilíbrio das relações entre os profissionais
e a organização, nos vários setores que
envolvem Recursos Humanos.
Parceiros ideais para este
equilíbrio são áreas como co-
municação, que apoia e
Atração, retenção e desenvolvimento de talentos: pontos-chave para o sucesso nos negócios
divulga a real essência da Niplan a todos
os nossos públicos e os líderes. Aliás, os
mesmos líderes que são os representantes
da marca diante dos colaboradores, os
condutores que asseguram a aplicação e o
respeito aos procedimentos estabelecidos
pela companhia. O líder também é o por-
ta-voz da empresa para sua equipe. A nos-
sa comunicação interna está crescendo,
exemplos são os veículos de comunicação,
como a revista Niplan Notícias, os informa-
tivos específicos e a Rádio nas obras, estas,
em sua maioria, com equipes próprias de
comunicação. Tudo isso melhora o fluxo
de informação para as pessoas, que se
sentem valorizadas e parte integrante de
um processo muito maior.
Porém, nada substitui a proximidade
do líder. Ele tem de estar atento às ques-
tões ligadas ao dia a dia, mostrando inte-
resse pelo lado humano das pessoas. Isso
ele consegue mais escutando e agindo,
dando o exemplo, do que falando. Nada
como um líder em que todos se espelham.
O profissional trabalha por seu bem-estar,
pela família, mas também pela empresa e
por seu líder.
O “chefe” provoca ações nas pesso-
as. A reação que vem da equipe é um bom
termômetro para sabermos se a ação e Edson Florêncio – diretor
de Recursos Humanos da Niplan
“Cada líder deve aprender a buscar uma postura que enfatize mais as atitudes e os valores humanos”
03set . out 2013
José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM)
Mineração mantém otimismo no futuro
Como está o mercado da mineração
hoje? E o futuro, o que nos reserva?
O mercado da mineração vive de ciclos
econômicos que duram entre 15 e 20 anos.
Eles dependem basicamente da quantidade
de minas em atividade, da alta dos preços
e aumento da oferta de minérios/produtos.
Por um lado, de 2011 para cá vivemos um
momento de desacelaração. Há produtos
demais no mercado e preços em queda. É
um ciclo vicioso. Por outro, apesar de tam-
Presidente do IBRAM conversa com a Niplan Notícias sobre o mercado da mineração, seu potencial e sua importância para Brasil
C onversamos com José Fernando Coura, presidente do Instituto Brasileiro de Mi-
neração (IBRAM), entidade que contribuem para a competitividade nacional e
internacional da mineração brasileira. Ele dá um panorama amplo ao leitor sobre o
mercado, assim como a atuação das empresas do setor e sua responsabilidade na
economia brasileira. O mundo admira a nossa indústria, mas ainda há muito o que
fazer, sobretudo na transformação de nosso minério, agregando valor aos produtos.
bém ter diminuído o ritmo de crescimento
no Brasil, o PIB chinês está em 7,5% ao
ano. A China é um país muito demandante
de minério, de todo o mundo.
A produção mineral brasileira caiu
de 2011 (53 bilhões de dólares) pra 2012
(51 bilhões de dólares) cerca de 4%. A pro-
dução do Brasil é basicamente de minério
de ferro, que abastece parte da siderurgia
nacional e exporta 80% de sua produção,
sendo 50% para a China. Nosso mercado
é maduro. Para outros
minerais estamos
vendo um cres-
cimento econômico
como cobre, níquel e
ouro, muito usados na in-
dústria de tecnologia, hospitalar,
joalherias, eletroeletrônicos e tam-
bém automóveis. Manganês e alumínio
vivem bom momento também.
Com a tendência cada vez maior
por melhoria de qualidade de vida, mi-
nerais agregados da construção civil ga-
nham mercado, como cascalho e brita.
Mineração é casa e comida, logo temos
também o consumo de agrominerais,
fertilizantes. Somos produtores e impor-
tadores de fostato, potássio e nitrogê-
nio, usados no campo.
FUTUROO desafio, agora, é melhorar o nosso
parque industrial, deixando de ser expor-
tador de commodities para exportador
com valor agregado, transformando o mi-
neral, como faz a China.
niplan entrevista
“O desafio, agora, é melhorar o nosso parque industrial, deixando de ser exportador de commodities para exportador com valor agregado, transformando o mineral, como faz a China.”
04 set . out 2013
Em relação ao país asiático, o cená-
rio para questões fiscais e trabalhistas não
deve se sustentar a curto prazo. Em pou-
co tempo, os preços que a China pratica
vão sofrer aumentos e impactarão todo o
mundo, o que se torna uma oportunidade
para o Brasil, porque a indústria nacional
está no caminho certo e o mercado consu-
midor está amadurecendo bem.
Quais as regiões mais promissoras
para a mineração no Brasil?
A maior província produtora é o
quadrilátero ferrífero de Minas Gerais.
A extração lá é muito antiga, com mais
de 400 anos, começou com ouro. O es-
tado do Pará tem enorme potencial em
ferro, ouro, cobre, níquel e manganês.
A Bahia vem em terceiro lugar, seguida
de perto por Goiás. Aí, o Brasil se divide
quando assunto é potencial de minera-
ção. Praticamente todos os estados tem
bens minerais economicamente interes-
santes para exploração.
Em Minas Gerais, apesar da boa capa-
cidade produtiva, o teor de ferro já não é
mais o mesmo. As empresas estão fazendo
a concentração do minério, o que requer
tecnologia de ponta. No Pará, o projeto de
Ferro S11D em Carajás, da Vale, está sen-
do ampliado. Na Bahia, o destaque fica por
conta do “Bamim” (Bahia Mineração, pro-
jeto com o objetivo de produzir 20 milhões
de toneladas de minério por ano).
Como o mundo enxerga a qualidade
da indústria brasileira, comparando-a
aos concorrentes estrangeiros?
Somos benchmark para nióbio e mi-
nério de ferro. A Vale é a maior produtora
do mundo. Como país produtor, somos o
terceiro do mundo. Temos tecnologia de
ponta e logística integrada. O nosso miné-
rio, em geral, tem alto teor de concentra-
ção e um custo logístico interessante para
exportação. Por isso, comprar o nosso
minério, mesmo com frete para a Ásia, é
bom negócio.
Quais são os custos que mais impactam
a produção no Brasil?
Produzir no Brasil é caro. Além dos
custos relacionados aos impostos, energia,
custo logístico, há também o alto custo do
licenciamento ambiental.
O ideal seria ter um sistema moderno
e otimizado, com órgãos ambientais apa-
relhados, com foco no que fosse realmen-
te licenciável. Importante também é, no
processo de licenciamento, retirar as sub-
jetividades legais em torno dos conceitos
de licenciamento e estudo de impacto
ambiental, entendendo este proces-
so como instrumento de apoio
à decisão. Vale colocar a ne-
cessidade de se ter pra-
zos definidos e re-
gras claras para
a obtenção de
licenças e definição das condicionantes,
como também fixar as competências dos
órgãos ambientais.
A atuação em minas tem um grau téc-
nico alto, além de um risco de aciden-
tes de trabalho considerável. Como a
indústria encara estas questões?
Sabemos que é uma atividade que
envolve riscos e é fundamental ter recur-
sos humanos bem treinados. As grandes
empresas têm programas fantásticos. Um
grande problema são as pequenas minera-
doras, muitas vezes informais e os garim-
pos clandestinos.
O IBRAM possui um programa de
saúde de segurança para capacitar profis-
sionais ligados à mineração. Distribuímos
materiais, promovemos treinamentos e
workshops, disseminando boas práticas,
especialmente voltadas aos líderes, para
que difundam entre suas equipes.
“O nosso minério, em geral, tem alto teor de
concentração e um custo logístico interessante para
exportação. Por isso, comprar o nosso minério, mesmo com
frete para a Ásia, é bom negócio.”
05set . out 2013
universo niplan
06 set . out 2013
Niplan mostra versatilidade para atender os mais variados segmentos, inclusive as maiores empresas do setor de óleo e gás
Niplan marca presença na Brasil Offshore
A Niplan levou suas soluções para a
11ª edição da feira Brasil Offshore,
na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.
A empresa mostrou suas soluções a mais
de 52.000 visitantes, em sua grande maio-
ria com alto poder de decisão e influência
no mercado. O evento foi organizado e
promovido em conjunto pela Reed Exhi-
bitions Alcântara Machado, IBP (Instituto
Brasileiro de Petróle, Gás e Biocombustí-
veis) e SPE (Sociedade de Engenheiros de
Petróleo) e contou com 720 expositores,
sendo mais de 150 estrangeiros.
Além de seu portfólio de soluções em
construção e montagens industriais, a Ni-
plan mostrou ao mercado o crescimento
que vem apresentando nos últimos me-
ses, como sua capacidade cada vez maior
de oferecer aos clientes a contratação de
serviços de construção civil e montagem
eletromecânica em um contrato único,
otimizando custos, tempo e recursos.
Esta nova maneira de atuar da em-
presa beneficia todos seus clientes, inclusi-
ve as empresas que atuam na área de óleo
e gás, como a Petrobras, com a qual a Ni-
Feira que aconteceu em Macaé, no Rio de Janeiro, é a terceira maior do mundo
plan mantém uma parceria de mais de 10
anos. “Participamos de empreendimentos
expressivos nas principais refinarias do
país, contabilizando mais de 10 milhões
de horas trabalhadas somente com a Pe-
trobras. Agora, além de manter o bom
desempenho em empreendimentos para
óleo e gás de forma geral, mostramos o
que somos capazes de oferecer também
ao segmento offshore”, explica Massahiro
Tokuzato, presidente da Niplan.
“O mercado tem visto todas estas
ações da Niplan com muito bons olhos,
sentindo toda a nossa versatilidade para
atender os mais variados segmentos”, ex-
plicou Beatriz Cesar, gestora de Comuni-
cação e Marketing da Niplan.
“Estamos sensíveis às especificida-
des regionais e, por isso, temos planos
ambiciosos tanto para a Brasil Offshore,
no Rio de Janeiro, quanto para a Santos
Offshore, em São Paulo. Os eventos desta
indústria chegam com força para fomen-
tar negócios e ser um canal de forneci-
mento do maquinário e tecnologia ne-
cessária para consolidar estes polos como
epicentros do petróleo em território
nacional”, complementa Paulo Octávio
Pereira de Almeida, da Reed Exhibitions
Alcantara Machado.
07set . out 2013
universo niplan
Niplan mais próxima do mercado de óleo e gás
A Niplan tem expandido sua atuação
nos últimos tempos e atendendo
clientes dos mais variados setores da eco-
nomia. Um dos mais importantes para o
desenvolvimento do Brasil é, sem dúvida,
o segmento de óleo e gás. A recente en-
trada da Niplan no cadastro de fornecedo-
res da Organização Nacional da Indústria
do Petróleo (ONIP) mostra a importância
que a companhia dá ao setor. Estudo da
entidade mostra que serão investidos
US$ 400 bilhões em exploração e produção
no país até 2020. Para a indústria, isso se
traduz em novas oportunidades.
Este cadastro da ONIP destina-se a
qualificar e divulgar produtos e serviços de
empresas que produzem no Brasil ou cujos
produtos tenham alto índice de conteúdo
nacional, de modo a contribuir para o su-
cesso da missão da entidade: maximizar os
benefícios da indústria petrolífera para a
sociedade brasileira, com ênfase na gera-
ção de renda e emprego no País.
Empresa agora faz parte do cadastro de fornecedores da ONIP
Em recente seminário no Rio de Ja-
neiro, o superintendente da ONIP, Luís
Mendonça, disse que a entidade está tra-
balhando para que as empresas nacionais
de materiais e equipamentos se desenvol-
vam ainda mais a fim de atender as neces-
sidades das empresas voltadas à exploração
de petróleo e gás. “Esse processo já está
em andamento e envolve cinco operadoras
de petróleo”, disse Mendonça.
O superintendente explicou ain-
da que, ao dominar essas tecnologias,
o Brasil terá condições de elevar o nível
de inovação e do conteúdo tecnológico,
além de aumentar o uso de mão de obra
qualificada.
“Agora, além de manter o bom de-
sempenho em empreendimentos para
óleo e gás de forma geral, vamos em bus-
ca também de inovação na prestação de
serviços para a área”, explica Massahiro
Tokuzato, presidente do Grupo Niplan.
“A participação em uma entidade
tão representativa quanto a ONIP mostra
ao mercado que a Niplan está preparada
para encarar desafios cada vez maiores
no segmento de óleo e gás. O expressivo
crescimento nos últimos anos nos leva
a um novo patamar de excelên-
cia”, explica Massahiro.
Criada em 31 de maio de 1999,
a Organização Nacional da Indústria
do Petróleo (ONIP) é uma organiza-
ção não-governamental, de direito
privado e sem fins lucrativos, que re-
úne todos os segmentos e empresas
que atuam no setor de óleo e gás.
Sua estrutura facilita que o processo
de trabalho entre as empresas asso-
ciadas aconteça de forma colegiada
e participativa.
A ONIP atua como fórum de
articulação e cooperação entre as
companhias de exploração, produ-
ção, refino, processamento, trans-
porte e distribuição de petróleo e
derivados, empresas fornecedoras
de bens e serviços do setor petrolí-
fero, organismos governamentais e
agências de fomento.
CONHEÇA A ONIP
Serão investidos US$ 400 bilhões em exploração e produção no país até 2020
08 set . out 2013
Pilares da Filosofia Niplan são colocados em prática
Identidade Estratégica
O tripé que define a filosofia da Niplan é prática diária em cada empreendimento
P rioridade ao trabalho, Segurança
e Foco nos Resultados. Muito mais
que simples conceitos teóricos, estes são
os três pilares sobre os quais se constrói
a filosofia da Niplan. Essa filosofia tam-
bém é chamada de “Identidade Estraté-
gica”, afinal é ela que define como a Ni-
plan é conhecida no mercado, por seus
clientes, parceiros e demais públicos. É o
“DNA da empresa”.
Um exemplo de “Prioridade ao
trabalho” são as obras que a Niplan as-
sumiu na Usina VIII (fase 2) e na Anglo
American (ver páginas 18 e 37). Esses
empreendimentos são a prova de que
a Niplan prioriza o trabalho, encaran-
do desafios complexos com uma equipe
preparada para priorizar as necessidades
dos clientes.
A “Segurança”, outro pilar da Iden-
tidade Estratégica da Niplan, está pre-
sente em todos os empreendimentos
da empresa. Essa é uma preocupação
central, que inova ao implantar o Qua-
dro de Atividades Críticas (página 37). O
reconhecimento pela preocupação com
segurança não é apenas interno, mas
também dos clientes. Tanto assim que a
Niplan, com o Programa de Proteção das
Mãos, é um exemplo a ser seguido por
empresas dos mais variados segmentos
da construção. Ele foi um dos três sele-
cionados no 1º Fórum de Comunicação
e Responsabilidade Social da Petrobras
(página 34).
Em vários empreendimentos, a Ni-
plan mostra porque tem “Foco nos Re-
sultados”, exemplos são as obras na P4P
na Samarco, que estão na reta final (veja
na página 24), contribuição importante
para o cliente, que melhorará sua pro-
dutividade depois da conclusão do em-
preendimento. Já na Niplan Nordeste, a
conquista da certificação OHSAS 18001
demonstra o envolvimento de toda a
equipe, comprometida com um objetivo
em comum, fundamental para alcançar
um resultado positivo, inclusive do ponto
de vista institucional.
Identidade Estratégica: o DNA da Ni-
plan, colocado em prática e reconhecido
pelo mercado.
“DNA da empresa” é composto pela segurança,
prioridade ao trabalho e foco nos resultados
09set . out 2013
Niplan realiza ampliações para Axalta Coating Systems
Atividades foram na fábrica de tintas automotivas
U ma obra de curta duração, porém
com muitos feitos. Foi assim o em-
preendimento na Axalta Coating Systems,
na cidade de Guarulhos, grande São Paulo.
A Niplan atuou nas obras de ampliação das
instalações da unidade de tintas automo-
tivas da multinacional, atividades que en-
volveram a montagem eletromecânica e o
projeto TankFarm, fase II. Lá foram implan-
tados tanques externos e tubulação aérea.
A obra contemplou dezenas de tan-
ques de armazenamentos de matérias-
primas, resinas e solvente e aproximada-
mente 6.000 metros de tubulações de
aço carbono e aço inox, com a finalidade
de interligar os tanques com a fábrica.
A Niplan ainda foi responsável pela insta-
lação de instrumentos e bombas para os
tanques, além de instalação do sistema de
água quente.
“Conquistar um cliente de nome in-
ternacional, com alto padrão de segurança,
é excelente para o portfólio da Niplan. Essa
característica valoriza ainda mais o trabalho
e a qualidade dos serviços prestados”, fina-
liza Mikito Nakadomari, gestor corporativo
de desenvolvimento de negócios.
por dentro das obras
Fábrica da Axalta fica em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo
10 set . out 2013
Niplan realiza ampliações para Axalta Coating Systems
11set . out 2013
por dentro das obras
Niplan é responsável pela montagem do maior equipamento industrial do Complexo Acrílico da BASF
Obra na BASF movimenta cargas gigantes
A Niplan recebeu no canteiro de obras
do Complexo Acrílico da BASF, em
Camaçari/BA, a coluna C310. Após ser
transportada na maior operação logísti-
ca já realizada na Bahia, a C310, que foi
encomendada pelo cliente e produzida na
China com tecnologia de ponta, está sen-
do montada e será instalada pela Niplan
na planta GAA (Glacial Acrylate Acid),
uma parte importante do projeto. Com
64,3 metros de altura e aproximadamente
9 metros de diâmetro, a C310 é a princi-
pal peça do Complexo por ser responsável
pelo processo de separação e purificação
do ácido acrílico. Equivalente a um prédio
de 20 andares e pesando 456 toneladas, a
torre exigiu da Niplan um minucioso plano
de rigging (movimentação e elevação de
cargas pesadas) e detalhado planejamen-
to de montagem e içamento.
Utilização de guindastes especiais
Com apoio de dois guindastes espe-
ciais, Demag Terex CC2400-1 e Liebherr
LR11350 com capacidade de 400 toneladas
e 1.350 toneladas respectivamente, a ope-
ração de içamento tem previsão
de ser realizada
ainda em outubro de 2013. Para que ocor-
ra a verticalização da C310, a equipe da
Niplan, em parceria com a contratada MIB
Mammoet Irga do Brasil, executa com prio-
ridade a fase de montagem dos guindastes.
“Na primeira etapa foi montado o guindas-
te de 400 toneladas, com o apoio de outro
de menor capacidade. E, após ficar pron-
to o Terex CC2400-1, foi iniciada a mon-
tagem do LR11350”, explica
Marcio Baio, da
12 set . out 2013
Obra na BASF movimenta cargas gigantes
atores, é o protagonista da operação”, afir-
ma Hélio Kinoshita, gestor de produção da
Niplan, explicando também que para ser
executada toda esta atividade foram ne-
cessários estudos minuciosos, incluindo a
resistência do solo, e um elaborado plano
de movimentação e montagem.
“Esta é uma das etapas relevantes
da obra de construção e montagem do
Complexo de Ácido Acrílico da BASF.
Nossa equipe está bem preparada para
concluir mais esta operação dentro do
prazo acordado com o cliente, com com-
promisso e respeito às normas e diretrizes
de cuidado com o meio ambiente, saú-
de e segurança no trabalho dos nossos
colaboradores”, afirma, confiante, José
Aparecido, líder executivo da Niplan res-
ponsável pelo empreendimento.
Mammoet, informando ainda que foram
necessárias 127 carretas para fazer a lo-
gística das peças dos dois guindastes até o
canteiro de obras na BASF.
Juntos, estes dois super guindastes
Na obra da BASF, guindastes são protagonistas
farão o içamento da coluna. “O de 400 to-
neladas auxiliará na operação segurando a
parte inferior da peça. O guindaste maior,
que fará o içamento do equipamento C310
e também será usado para montar dois re-
Com 64,3 metros de altura, 456 toneladas e cerca de 9 metros de diâmetro, a C310 é a principal peça do Complexo da BASF
13set . out 2013
por dentro das obras
Pioneirismo traz novas possibilidades de negócios para a Niplan
R esponsável por toda a montagem me-
cânica da termoelétrica da MPX, no
Maranhão (com capacidade de 517 MW),
a equipe da Niplan está, atualmente, em
uma das mais desafiadoras etapas do proje-
to. Trata-se da montagem de duas caldeiras
de recuperação, também conhecidas como
HRSG (abreviação de Heat Recovery Steam
Generator ou, em Português Gerador de Re-
cuperação de Vapor Quente).
“As caldeiras vão gerar vapor para a
termoelétrica. Os gases de combustão, que
deixam a turbina em temperatura elevada,
são utilizados para aquecer o vapor que vai
para a Turbina do Ciclo a Vapor, aumentando
o rendimento da instalação. É uma forma de
aproveitar a energia destes gases de combus-
tão após sua expansão na turbina a gás, sem
aumentar o custo da instalação na mesma
proporção, o chamado ciclo combinado”,
diz Jorge Pisani, líder do empreendimento.
Cada caldeira é composta por oito mó-
dulos, cada um pesando 140 toneladas em
média. Quando estiver pronta, cada caldeira
terá cerca de 40 metros de altura. Esta fase
do trabalho começou em maio e deve durar
até novembro. “O transporte é especial, é do
escopo da INITEC e feito por empresas espe-
cializadas. O escopo da Niplan é o içamento
e montagem de equipamento com as tubu-
Montagem de caldeiras para a INITEC, em termoelétrica da MPX no Maranhão, mostra face pioneira da Niplan
lações interligadas, equipamentos auxiliares
e plataformas de acesso”, explica Pisani
Este tipo de montagem é pioneiro
na Niplan e Pisani acredita que a capaci-
tação dos profissionais envolvidos e a in-
corporação deste trabalho ao portfólio da
empresa deve abrir novas oportunidades
de negócios no mercado. “Esse pionei-
rismo nos abre novas possibilidades, cer-
tamente, mostrando ao mercado toda a
capacidade de nossas equipes”, pondera.
Hoje, cerca de 480 trabalhadores dire-
tos e 70 indiretos atuam na obra. Mas, entre
setembro e outubro haverá um pico de mão
de obra, com aproximadamente 680 cola-
boradores diretos e 80 indiretos. “Elabora-
mos um plano de ataque para a superação
dos prazos”, afirma Pisani. A legislação, os
14 set . out 2013
Pioneirismo traz novas possibilidades de negócios para a Niplan
procedimentos de alfândega e os trâmites
para a liberação dos materiais e equipamen-
tos importados, foram os principais desafios
do empreendimento até aqui.
Içamento Os módulos das caldeiras serão iça-
dos com a utilização de dois guindastes de
grande porte, um de capacidade de 600
toneladas e o outro de 250 toneladas. São
realizadas manobras para posicionar cada
módulo sobre estruturas metálicas, onde
serão encaixados.
“Estarmos no interior do Maranhão
já é um desafio, distantes dos grandes
centros e fornecedores. É um local de difí-
cil acesso, com apoio logístico complexo”,
avalia Pisani. Para ultrapassar essas barrei-
ras, a saída foi reforçar o treinamento e
orientação da equipe, agregando compe-
tência ao time da obra.
A Niplan está investindo na formação
de mão de obra local, não apenas capacitan-
do mecânicos e montadores, mas também li-
deranças da obra, que têm acesso a informa-
ções sobre visão de negócios, planejamento
e execução de projetos.
Guindastes especiais realizam o içamento das caldeiras no empreendimento do Maranhão
15set . out 2013
por dentro das obras
dade. A Usina VIII será a maior entre todas
da Vale, a maior mineradora do mundo,
com capacidade de produção de 7 milhões
de toneladas de minério de ferro por ano.
Já em Ponta de Ubu, cerca de 100
O setor de mineração no Brasil pas-
sa por um momento de muitos
investimentos. Fato este proporcionado
pelos seus mais de 8,5 milhões de km2
compostos de diferentes terrenos e for-
mações geológicas, conferindo-lhe uma
grande diversidade de minérios. Com tan-
tos recursos à disposição o país necessita
de uma enorme quantidade de unidades
exploradoras. E a Niplan tem contribuído
diretamente para o desenvolvimento da
atividade no País.
Os contratos da Niplan costumam re-
fletir a situação de alguns setores da eco-
nomia brasileira, talvez seja por isso que
atualmente o segmento de mineração ab-
sorva boa parte de seus profissionais, pelo
bom momento que atravessa. Empresas
como Vale, Samarco e Anglo American,
entre as maiores do setor, têm a Niplan
como parceira estratégica para a concreti-
zação de suas metas de crescimento para
os próximos anos.
Na Vale, a Niplan concluiu a primei-
ra fase da obra na Usina VIII, em Vitória, e
logo seguida veio a notícia de que a segun-
da fase também seria de sua responsabili-
Empresa trabalha atualmente com as maiores do setor em nível mundial
Niplan contribui para o crescimento da mineração brasileira
km da Usina VIII, em Vitória, está a Quarta
Usina de Pelotização da Samarco. A obra
está em fase final de execução com várias
entregas e comissionamento. Com a cola-
boração da Niplan, o P4P, após a entrega
O Brasil é composto de diferentes terrenos e formações geológicas com uma grande diversidade de minérios
16 set . out 2013
e recursos naturais do mundo, com opera-
ções na África, Europa, Américas, Austrália
e Ásia. Após o empreendimento, o cliente
aumentará sua produção de concentrado
de nióbio, a partir do processamento de
minério de rocha fresca no local.
Confira nas próximas páginas os deta-
lhes de cada um destes empreendimen-
tos e veja como a Niplan contribui
com as maiores empresas da
mineração mundial.
da obra, será responsável por um aumento de até 37%
na produção anual da empresa.
No estado de Goiás, nas cidades de Ca-
talão e Ouvidor, está a Anglo American,
um dos maiores grupos de mineração
Empresas como Vale, Samarco e
Anglo American, entre as maiores
do setor, têm a Niplan como parceira
estratégica para a concretização de suas
metas de crescimento para os próximos anos.
• Geração de emprego e renda
• Geração de impostos e taxas (IR,
ICMS, CFEM)
• Melhoria da infraestrutura e sua in-
teriorização
• Crescimento do consumo devido à
maior renda e sua redistribuição
• Desenvolvimento de cadeias produ-
tivas e agregação de valor, melho-
rando a competitividade setorial
FONTE: portal Geofísica Brasil
Benefícios que uma mineradora leva às regiões onde se instala:
17set . out 2013
por dentro das obras
Niplan assume 2ª fase da obra na Usina VIII, da Vale
O mercado da montagem e cons-
trução industrial, no qual a Niplan
está inserida, é muito dinâmico. É comum
os profissionais da empresa atuarem na re-
gião sudeste e, em pouco tempo, mudarem
para o norte, onde trabalharão em um pro-
jeto com duração de mais de dois anos. Não
raro, os colaboradores da empresa também
podem ficar no mesmo Estado durante um
período bem mais longo. É o caso da equipe
da Niplan na Usina VIII, da Vale. Prestes a en-
tregar a fase 1 do empreendimento, chegou
a notícia de que o restante da obra também
seria de responsabilidade da Niplan. A Usina
VIII será a maior entre todas da Vale, com
capacidade de produção de 7 milhões de to-
neladas de minério de ferro por ano.
Rota AMT entra em sua fase final
Em paralelo, outra obra na mesma
localidade da Usina VIII, a chamada Rota
AMT, que abrange execução de obras civis
e montagem eletromecânica do Sistema de
Transporte de Granéis Sólidos, continua em
andamento (veja mais no quadro ao lado).
“Vamos usar toda a experiência dos úl-
timos anos agora, na segunda fase da obra.
A nossa meta é entregar o projeto entre
final de 2013 e começo de 2014”, explica
Carlos Pontes, líder do empreendimento.
Ainda em de desmobilização da
fase 1, a Niplan retomou o processo de Usina VIII será maior entre todas da Vale
18 set . out 2013
O Sistema de Transporte de Granéis
Sólidos, a chamada Rota AMT, entrou em
setembro em sua fase final, com mais de
70% do cronograma cumprido. O sistema
especial de estaqueamento, com estacas
tipo Raiz, foi concluído com êxito, agora
a equipe parte para a finalização das ati-
vidades de engenharia civil e montagem
eletromecânica dos transportadores.
“Novembro será marcado pela cons-
trução da montagem, pelo início do co-
missionamento e operação assistida”, diz
Carlos Pontes, líder do empreendimento.
Os meses de agosto e setembro
foram particularmente especiais para o
empreendimento da Rota AMT, pois as
paradas programadas, com 24 horas,
ajudaram a alavancar boa parte da obra.
“Não tem jeito, as paradas são necessá-
rias para algumas ações. Como estava
tudo dentro do cronograma, as equipes
do cliente já estavam preparadas e a pro-
dução não foi afetada”, explica o coor-
denador Abel Villas Bôas.
ROTA AMT PARTE PARA A CONClusãO
Com este recomeço, o contingente
de pessoal da Niplan na Usina VIII voltou a
crescer e rápido. Já em outubro são 1.500
colaboradores, chegando ao pico de mão
de obra.
Na Fase 1, as equipes da Niplan exe-
cutaram atividades que foram desde a
montagem das primeiras colunas até o co-
missionamento, passando pela montagem
de estruturas, equipamentos e instalações
elétricas nas áreas do forno, pelotamento,
mistura, precipitadores, ventiladores, chami-
nés, peneiramento, silos e transportadores.
“Montamos mais de 29 mil toneladas de es-
truturas metálicas e lançamos mais de 700
mil metros de cabos elétricos”, acrescenta o
gestor da construção, Edson Cinachi.
“Daqui para frente, na Fase 2, passare-
mos para atividades que envolvem comple-
mentação de estruturas metálicas, mecâni-
ca, tubulação, elétrica, instrumentação e fe-
chamento dos edifícios”, confirma o gestor
da obra, João Ezequiel Oliveira.
Várias disciplinas envolvidas no mesmo espaço
Prestes a entregar a fase 1 do empreendimento, Niplan também
assume fase final da obra na Usina VIII
mobilização, desta vez para a fase 2 da
obra, com muito sucesso. “Ficamos fe-
lizes em sermos escolhidos para termi-
nar a obra da Usina VIII, sabemos a con-
fiança e responsabilidade que temos nas
mãos. Todos estão comprometidos, a mão
de obra é disciplinada e entende seu pa-
pel”, afirma Robson Rocha, gerente ad-
ministrativo da Niplan na obra da Vale.
19set . out 2013
por dentro das obras
Aprendizados e confiança em altaUma obra do porte da Usina VIII, com
mais de três anos de duração, gera muito
aprendizado e entrosamento entre os pro-
fissionais. O pessoal da Niplan que o diga.
Para Robson Rocha, gerente administrati-
vo da empresa e responsável por Recursos
Humanos neste empreendimento, o que
diferencia as equipes da Vale e da Niplan é
apenas o uniforme. “O corpo técnico, dos
dois lados, é de alto padrão. Formamos um
time excelente. Ninguém mede esforços
para fazer bem qualquer atividade”, diz.
Andando no empreendimento per-
cebe-se bem este entrosamento. As áreas
estão sempre limpas e organizadas, e os
índices de qualidade e segurança sempre
estiveram dentro dos padrões. Desde o iní-
cio as equipes trabalharam com guindas-
tes com capacidade de até 500 toneladas,
ergueram estruturas que pesavam até 95
toneladas a cerca de 30 metros de altura.
“Investimos muitas horas em treina-
mento, capacitação e certificações. Muitos
colaboradores foram promovidos e cresce-
ram juntos, desde ajudantes até engenhei-
ros. A equipe formada está com a confian-
ça em alta, pronta para qualquer desafio”,
desabafa Pontes.
Outro destaque do trabalho na Rota
AMT é o cuidado com o meio ambiente,
marca registrada da Niplan e que suas
equipes transformaram em realidade.
“O monitoramento é constante. Estamos
em uma área rica em vegetação e nascen-
tes. Nossos técnicos sabem da importância
e todos os cuidados foram tomados. Nada
foi afetado”, celebra Marina Verneque,
engenheira de meio ambiente.
Os índices de qualidade e segurança estiveram dentro dos padrões desde o começo dos trabalhos
20 set . out 2013
Niplan na mina de Brucutu
C omeçou em maio de 2013, no
município de São Gonçalo do
Rio Abaixo/MG, mais uma obra da Ni-
plan para a Vale. A empresa foi contrata-
da para realizar a construção de monta-
gem eletromecânica da 2ª Fase do Projeto
5ª Linha de Brucutu, uma mina de miné-
rio de ferro que vai passar a produzir com
um incremento de 100% após o final das
obras. “A fase de mobilização de pessoas
e recursos já passou, estamos agora ini-
ciando as atividades de obras civis e tere-
mos um grande desafio pela frente, que é
trabalhar em período chuvoso. Algumas
atividades de montagem eletromecâni-
ca iniciarão agora, como as relacionadas
ao repotenciamento dos equipamentos,
principalmente transportadores de cor-
reia.”, explica Luiz Carlos Lage Guerra,
líder executivo do empreendimento.
A contratação da Niplan para a rea-
lização da obra não é apenas o reconhe-
cimento do know-how que a empresa
possui, mas também da qualidade dos
serviços prestados à Vale, posicionando-a
como um importante parceiro. Serão qua-
se dois anos de trabalho, durante os quais
serão realizadas diversas atividades.
Montagem eletromecânica e construção civil são parte do escopo do empreendimento na Vale
No escopo da Niplan estão os servi-
ços de execução de obras civis, incluindo
a montagem e desmontagem de equi-
pamentos mecânicos, tubulações, cone-
xões, válvulas e acessórios em redes aé-
reas ou enterradas, caldeiraria, estruturas
metálicas, equipamentos elétricos e de
automação e equipamentos de comuni-
cação. Também serão realizadas a mon-
tagem, desmontagem e instalações de
materiais elétricos, montagem e instala-
ção de aterramento e SPDA. A pintura e
o revestimento em equipamentos e tubu-
lações também serão de responsabilidade
da Niplan.
“Este contrato é importante para a
Niplan, pois ao desenvolver um projeto
com excelência em serviços de execução
de obras civis e montagem eletromecâ-
nica, sempre priorizando segurança, saú-
de, meio ambiente, garantia e qualidade,
podemos adquirir expertise em novos
segmentos e nos mantermos junto a um
cliente que está em uma região em franco
desenvolvimento”, pondera Guerra.
Os colaboradores, que serão cerca
de 300 no pico de mão de obra, previsto
para acontecer em julho de 2014, farão
ainda testes finais de montagem, apoio ao
pré-comissionamento e comissionamento,
teste, partida e operação assistida, com
fornecimento de materiais em regime de
empreitada global. “O desafio é colocar
em quantidade e qualidade as pessoas
certas no lugar certo, a fim de ganharmos
em produtividade” , explica o líder.
Mina de Brucutu é mais um empreendimento da Niplan para a Vale
21set . out 2013
por dentro das obras
Começa obra na Anglo American
A obra que a Niplan está fazendo
para a Anglo American, nas cidades
de Catalão e Ouvidor, em Goiás, está em
pleno funcionamento. Atualmente, cer-
ca de 320 pessoas trabalham no local,
mas o pico de mão de obra está pre-
visto para novembro e dezembro deste
ano, quando cerca de 950 colaborado-
res estarão envolvidos nas atividades.
“Este empreendimento, devido a sua
logística (está sendo executado em duas
áreas diferentes, na Mina em Catalão e
na Planta em Ouvidor, distantes 20km),
exige da Niplan um planejamento crite-
rioso dos trabalhos e bastante interação
com o cliente para que o resultado seja
um sucesso”, afirma Silas Sibin, líder do
empreendimento.
A Anglo American é um dos maiores
grupos em mineração e recursos naturais
do mundo, com operações na África, Eu-
ropa, Américas, Austrália e Ásia. A com-
panhia conta com aproximadamente 107
mil empregados em todo o mundo e está
entre as dez maiores corporações do pla-
neta no ranking de mineração.
A Niplan está realizando serviços
de montagem de estrutura metálica,
Empreendimento exige planejamento minucioso das atividades
equipamentos mecânicos, tubulação,
caldeiraria, equipamentos elétricos,
instrumentação e sistema de contro-
le e automação. Com esse empreen-
dimento, chamado de Boa Vista Fresh
Rock (BVFR), a Anglo American poderá
aumentar a produção de concentrado
de nióbio, a partir do processamen-
to de minério de rocha fresca no local.
“O grande desafio é alinhar ativida-
des, como o fornecimento de material, a
liberação das obras civis e as condições
22 set . out 2013
Começa obra na Anglo American
ambientais para cumprirmos os prazos
de entrega dos trabalhos”, avalia Silas.
Os próximos passos incluem a monta-
gem do prédio do Peneiramento e Britagem
na Mina, início da montagem dos Moinhos
de bola na Planta e início da montagem do
prédio de Concentração/Moagem.
Atender um cliente do porte da An-
glo American abre oportunidades para
ampliar a atuação no mercado. A contri-
buição da Niplan para o aumento da pro-
dutividade do cliente a partir das obras re-
alizadas deve ser destacada. “Esperamos
ter uma performance dentro dos melhores
padrões de qualidade, segurança e susten-
tabilidade, de forma a perenizar a Anglo
American na nossa carteira de clientes”,
considera Silas.
Entre os próximos passos está a montagem do prédio do peneiramento
23set . out 2013
por dentro das obras
Obra na Samarco entra na reta finalRitmo é intenso entre as equipes envolvidas
pas previstas, as equipes têm se dedicado
bastante, porque são comprometidas umas
com as outras”, afirma Roberto Andrade,
gestor administrativo da Niplan.
A desmobilização é um capítulo à par-
te no projeto da P4P da Samarco. O pico
de mão de obra atingiu 1.900 pessoas. Boa
parte dos profissionais são da região e nun-
ca haviam trabalhado em uma obra de tal
complexidade. “Procuramos utilizar o má-
ximo possível de pessoal em outras obras
da empresa, mas quando não é possível,
sabemos que deixamos um legado impor-
tante para a região, em especial funções
como mecânico montador e encarregado.
Obras como a montagem de um forno de
pelotização são raras e a experiência adqui-
rida pelos profissionais vai ajudar a encarar
outros desafios ainda maiores na carreira
de cada um”, finaliza Roberto.
Enquanto outras empresas da região
aguardam pelos bons profissionais da Ni-
plan, as entregas não param. Até o final da
obra, além de ventiladores e precipitadores,
virão testes com os dutos (de processos e
despoeiramento), comissionamento dos
transportadores, peneiras, tubulações e toda
parte elétrica. Após estas etapas, será a vez
de colocar a primeira camada de pelotas de
minério de ferro, fazendo a proteção dos car-
ros grelhas. Por último, a planta estará pron-
ta para operação do forno de pelotamento
da P4P, uma bela vitória, depois de dois anos
de trabalhos e, claro, muitas entregas.
Momento em Ubu é de muitas entregas. Comissionamento está próximo
R itmo intenso e vários departamen-
tos envolvidos na entrega do proje-
to Quarta Pelotização da Samarco estão
trabalhando de forma sincronizada. Este é
o espírito das equipes da Niplan no em-
preendimento em Ubu, interior do Espírito
Santo. Além das várias disciplinas da enge-
nharia atuando ao mesmo tempo na obra,
a velocidade é também acentuada em ou-
tras áreas, sobretudo administrativas.
O momento é de entrega. Em agosto
foram concluidos os ventiladores, os pre-
cipitadores 1 e 2, vários transportadores e
tubulações importantes para o processo.
“Não podemos esquecer da elétrica, que
também concluiu suas ligações com perfei-
ção. Agora começam os testes e, em se-
guida, comissionamento. Paralelo a todas
estas atividades, merece destaque o em-
penho dos profissionais da nossa equipe.
Todos estão imbuídos em fazer o máximo
para finalizar o empreendimento com a
qualidade que o mercado se acostumou a
receber”, diz Frederico Mourão, líder exe-
cutivo do empreendimento.
A afirmação de Frederico faz sentido.
A desmobilização de mão de obra começou
em agosto e terminará junto com o final do
projeto, previsto para o primeiro semestre
de 2014. “Além de toda a entrega das eta-
24 set . out 2013
O empreendimento compreendeu o maior contingente civil da Niplan
Niplan entrega ETEL à Vale FertilizantesObra em Cajati/SP contou com maior contingente civil da Niplan
T erminaram em agosto as obras da
Estação de Tratamento de Efluentes
Líquidos (ETEL) no Complexo Mineroquí-
mico da Vale Fertilizantes, em Cajati/SP,
sendo liberada para testes e comissiona-
mento em setembro. Restando somente
as obras complementares nas áreas pro-
dutivas, que irão até novembro.
Alguns marcos foram importantes
neste projeto, mostrando toda a flexi-
bilidade e capacidade de atendimento
dos profissionais da Niplan. O empreen-
dimento compreendeu tanto atividades
eletromecânicas quanto civis, esta última
com o maior contingente atual da Ni-
plan, com volume total de 7.800 m3 de
concreto. Tanto na parte civil quanto na
eletromecânica, houve aumento signifi-
cativo de quantitativos durante o proje-
to, mesmo assim, o cronograma após o
acréscimo foi atendido sem impacto sig-
nificativo no prazo.
Para Matias Fernandez, líder execu-
tivo da Niplan, o desafio já era grande
no início do contrato e ficou ainda maior
quando houve incremento na ordem de
50% nos quantitativos da obra. “Porém,
tivemos um acréscimo de apenas cerca de
10% no prazo. Com muito planejamen-
to, uma equipe disciplinada e comprome-
tida, cumprimos o acordado”, ressalta.
Com a finalização dos trabalhos de
comissionamento da ETEL em Cajati, “a en-
trada em operação poderá se dar no trans-
correr do mês de outubro”, explica Matias.
“Para nós, esta experiência foi im-
portantíssima porque mostramos ao mer-
cado e, principalmente à Vale, todo nos-
so poder de atendimento e cumprimento
de metas tratando-se de grande número
de atividades, com grandes quantitativos
envolvidos e prazos apertados. O cliente
sabe que pode contar conosco por vários
motivos. Trabalharemos juntos em mui-
tos outros projetos ainda”, celebra o líder
executivo da Niplan.
25set . out 2013
Tetos Domo dos tanques 4630 e 4631 exigiram mão de obra especializada
ras de etanol nos estados de São Paulo, Mi-
nas Gerais, Goiás e Mato Grosso à Replan.
A parceria entre a Niplan e a maior
empresa brasileira, se for levado em consi-
deração apenas o relacionamento nos últi-
mos dois anos, mostra tanto a complexida-
de da Petrobras quanto a flexibilidade das
equipes da Niplan. Apenas em 2012 a em-
presa esteve presente nos estados da Bahia
(terminal de Mataripe), em atividades de
adequação de tanques para a produção de
diesel S10 e no Rio de Janeiro, no estalei-
ro de Inhaúma, com obras de manutenção
nas balsas de serviço. No mesmo período,
a Niplan concluiu a reforma da unidade de
A s obras da Niplan na Petrobras se-
guem em ritmo acelerado em vários
empreendimentos. Na Refinaria de Paulínia
(Replan), interior de São Paulo, as entregas
mais marcantes são as tubulações de eta-
nol e as adequações dos tanques. As ati-
vidades do Contrato Etanol e do Contrato
SPMETRO I chegaram ao fim com sucesso.
Esses empreendimentos fazem parte de um
projeto maior, o Sistema Integrado de Trans-
porte que liga as principais regiões produto-
Niplan finaliza obras na Replan: Contratos Etanol e SPMETRO I
Niplan e Petrobras: várias frentes e entregas com sucesso
reforma catalítica da RPBC, em Cubatão/SP.
Já em 2013, o volume de ações aumentou,
assim como a colaboração da Niplan para
o resultado da Petrobras. Veja mais abaixo.
SPMETRO I: tetos domo instalados em obras construídas com sucesso
Uma das atividades de maior desta-
que da obra SPMETRO I na Refinaria de
Paulínia (Replan) foi concluída em agosto.
Instalados nos tanques 4630 e 4631, que
armazenam etanol anidro e hidratado, os
tetos domo são estruturas em alumínio
concebidas para prevenir a entrada de
água da chuva nos reservatórios, garan-
tir a qualidade dos combustíveis, além de
evitar a contaminação do meio ambiente
pela evaporação de compostos voláteis.
A montagem, que levou cerca de quatro
meses, tem no içamento das estruturas
o momento mais importante. “Este pro-
cesso é fundamental. As equipes têm de
trabalhar de forma sincronizada para que
a peça seja içada por igual, pois qualquer
diferença pode comprometer a estrutura.
São elevados 500 mm a cada 5 minutos”,
explica o supervisor José Edvaldo Nasci-
mento Cruz.
Todo o processo até a instalação das
peças finais exigiu um alto grau de plane-
jamento dos profissionais da Niplan, em di-
versas áreas. “As peças dos tetos domo são
por dentro das obras
26 set . out 2013
Parte da equipe da Niplan em Paulínia: entregas foram um sucesso
Niplan e Petrobras: várias frentes e entregas com sucesso
importadas dos Estados Unidos e da Ale-
manha. Precisamos agir em parceria, tanto
com o fornecedor, quanto com as equipes
do porto envolvidas na liberação das pe-
ças”, conta o engenheiro Carlos Túlio, líder
de empreendimento da Niplan.
A operação do sistema de bombea-
mento instalado pela Niplan foi iniciada em
setembro com as primeiras transferências
de etanol. Mais de três millhões de litros
de etanol hidratado já foram transferidos
para o Terminal da Petrobras Distribuidora
(TEPLAN), em Paulínia.
“Podemos considerar esta atividade
como o principal marco deste contrato”,
afirma Carlos Túlio. O líder de empreen-
dimento da Niplan mostra o porquê de
sua afirmação, pois, para que a operação
ocorresse, foi necessário concluir todas
as atividades de construção, montagem,
testes e comissionamento, assim como
solucionar todas as pendências aponta-
das pelo comitê recebedor da Petrobras.
O contrato SPMETRO I é de regime EPC
e teve como escopo o fornecimento de
bens e prestação de serviços relativos ao
projeto executivo, construção civil, modi-
ficações nos tanques TQ-4630, TQ-4631,
TQ-4670, TQ-4671 e TQ-4732, constru-
ção, fabricação, montagem e instalação
de sump-tank e estações de bombeio, in-
jeção de corantes, modificações em equi-
pamentos e instalações existentes, adap-
tações elétricas e estruturais na SE-460-B,
interligações no off-site, comissionamento
e testes, apoio à pré-operação, partida e
à operação assistida necessários para a
Implementação do Sistema Dutoviário de
Etanol para o Mercado Interno da Grande
São Paulo (SPMETRO I) da Replan.
Consórcio Etanol: entrega de 885 toneladas de tubulações
Também na Replan, no final do primei-
ro semestre, as equipes da Niplan entrega-
ram as tubulações ao Consórcio Etanol. O
objetivo do projeto era interligar aproxima-
damente 3 km de dutos, a partir da área do
scrapper (local onde os dutos afloram do
solo) já dentro da refinaria, até os oito tan-
ques de armazenagem de etanol.
“Tudo o que envolve a Petrobras tem
uma visibilidade política e social muito gran-
de. Não medimos esforços para atender a
todas as demandas, principalmente as re-
lativas ao cumprimento de prazos. Inclusi-
ve, algumas antecipações solicitadas pela
Petrobras foram realizadas de forma ade-
quada, mostrando que nossa equipe está
afinada com o cliente”, finaliza Carlos Túlio.
Para se ter uma ideia da dimensão
e importância do empreendimento, a
presidente da República, Dilma Rousse-
ff, inaugurou em agosto, em Ribeirão
Preto/SP, o primeiro trecho do sistema
logístico de etanol da LOGUM (consór-
cio formado pelas empresas Petrobras
(20%), Construtora Norberto Odebrecht
S.A.Transport Participações (20%), Óleo
e Gás S.A e Copersucar (20%), Raizen
(20%), Camargo Corrêa Construções e
Participações (10%) e Uniduto Logística
(10%), que vai interligar o Terminal Ter-
restre da Transpetro em Ribeirão Preto à
Refinaria de Paulínia.
“Por trás desse projeto está uma de-
safiadora perspectiva de estabelecer uma
rede de captação de etanol e distribuição
nos mercados consumidores. É um projeto
desafiador, mas por isso mesmo promis-
sor”, afirmou a presidente.
27set . out 2013
principais entregas elétricas já foram con-
cluídas e a planta está energizada, inician-
do a fase de comissionamento pelo clien-
te”, completa o líder executivo da Niplan,
Frederico Mourão.
Porém, a proximidade da finalização
da obra não significa que a Niplan deixa
de ter atenção ao trabalho, que deve to-
talizar 780 mil horas. “Esta etapa exige
um planejamento detalhado de todas as
tarefas e atenção redobrada das equipes
executantes para a eliminação de todas
as pendências da obra, aliada ao cum-
primento das exigências de qualidade e
segurança requeridas no projeto”, expli-
ca Frederico.
O empreendimento que a Niplan reali-
za na Invista, na cidade de Paulínia,
interior de São Paulo, já tem mais de 70%
dos trabalhos concluídos. A obra de du-
plicação da fábrica e montagem da nova
planta vai aumentar a produção de elasta-
no da unidade.
O escopo da Niplan envolve a monta-
gem de estrutura metálica, equipamentos
principais (tanques, vasos, colunas, bombas
e painéis), tubulação e suportes, elétrica e
instrumentação. Ainda em setembro, três
novas máquinas serão entregues na obra.
Elas representam o final da cadeia produti-
va, em mais um indício de aproximação do
final das atividades.
“Acreditamos que estamos atenden-
do as expectativas do cliente dentro das
rotinas requeridas do empreendimento.
É um projeto complexo, desvios são me-
didos e corrigidos durante a execução de
forma a mantermos os prazos acorda-
dos”, avalia Agnaldo de Souza, líder do
empreendimento.
A obra foi dividida em vários paco-
tes de entregas chamados de Turn Overs,
os quais estão planejados até o começo
do quarto trimestre, seguindo as neces-
sidades do cliente para partida da Planta.
“Hoje já temos entregues 40 dos 156 Turn
Overs previstos até o final do projeto. As
A parada do Sulfúrico, na Nitro Quí-
mica, foi um sucesso. Mais da
metade das pessoas envolvidas no pro-
cesso eram da Niplan. Durante um mês,
150 colaboradores da empresa contribu-
íram para que a manutenção preventi-
va dos equipamentos, em um total de
2.500 atividades realizadas, acontecesse
de maneira adequada.
“A parada acontece a cada dois
anos”, explica Pedro White, gestor
corporativo da obra. Foram 45 mil
horas trabalhadas, sem acidentes.
Com o cronograma adiantado, a partida
da unidade aconteceu quase 24 horas
antes do previsto, mostrando o sucesso
da atividade.
Obra vai duplicar fábrica em Paulínia Niplan contribuiu para a manutenção preventiva da Planta
Trabalho da Niplan na Invista se encaminha para o final
Parada do Sulfúrico na Nitro Química
por dentro das obras
Parada envolveu as Plantas de Fusão de Enxofre e Ácido Acrílico
28 set . out 2013
Encontro dos profissionais para assinatura do contrato
Niplan fecha acordo com Vopak para obras no Porto de Aratu
A Niplan Nordeste está comemoran-
do mais um negócio fechado. É o
contrato com a Vopak para realizar obras
no Terminal Marítimo do Porto de Aratu,
que fica em Candeias, na Bahia. “O obje-
tivo é atender a nova fábrica da BASF que
está sendo montada em Camaçari, tam-
bém na Bahia”, explica Nikolaos Mihail
Stamoglou, gerente comercial da Niplan
Nordeste. A Niplan também é responsável
pela execução de serviços complementa-
res de construção civil, montagem de es-
truturas metálicas e de eletromecânica do
Complexo Acrílico da BASF em Camaçari
(veja mais na página 12).
É a primeira vez que a Niplan fecha um
contrato para realizar uma obra da Vopak.
Contrato é um dos mais importantes da história da Niplan Nordeste
A multinacional holandesa tem negócios
em diversos outros locais do Brasil, como
é o caso do Porto de Santos (SP). “Até o
momento, este contrato é o mais relevante
para a Niplan Nordeste, em toda sua his-
tória. Sabemos da responsabilidade e do
significado de um trabalho deste tipo”, co-
memora Nikolaus.
Este é um contrato em regime de
EPC (Engineering, Procurement and Cons-
truction – em português Engenharia, Su-
primentos e Construção), que consiste
no detalhamento da engenharia básica,
fornecimento de materiais de aplicação,
equipamentos, fabricação e montagem da
ampliação do Terminal no Porto de Aratu,
envolvendo atividades nas áreas de mecâ-
nica, tubulação, elétrica, instrumentação,
automação e civil. A duração do contrato
é de 12 meses.
É a primeira obra da Niplan em um
terminal de armazenamento. Haverá o for-
necimento de cinco tanques em aço inox,
incluindo as tubulações de interligação,
o que envolve um sistema automatizado.
“Temos em nosso histórico grandes expe-
riências em sistema de tancagem e tubu-
lações, o que nos credencia para a obra”,
avalia o gerente.
A Niplan planeja realizar a maior par-
te dos trabalhos em instalações próprias,
a partir do conceito de módulos de Pipe-
-hack (esteiras suporte de tubulações).
Com isso, espera-se ganhar em produtivi-
dade e segurança.
A Vopak é o maior provedor de
armazenamento de tanques do mun-
do, especializada no transbordo e ma-
nuseio de produtos químicos líquidos,
gases e derivados de petróleo. Funda-
da há quase quatro séculos, a empre-
sa tem sede em Roterdã, na Holanda,
e atende indústrias do segmento quí-
mico, petroquímico e petróleo. Opera
84 terminais em 31 países, com uma
capacidade de cerca de 30 milhões de
metros cúbicos, e emprega mais de
6.000 colaboradores.
CONHEÇA A VOPAk
niplan nordeste
29set . out 2013
E m 10 de julho, chegou ao escritó-
rio da Niplan Nordeste um email
que mudou seu status. Enviada pela cer-
tificadora DNV, a mensagem informava
que a empresa conquistara a certificação
OHSAS 18001: 2007. OHSAS é a sigla
em inglês para Occupational Health and
Safety Assessment Services – em portu-
guês, Avaliação dos Serviços de Segu-
rança e Saúde Ocupacional. A certifica-
ção pode ser entendida como mais uma
evidência da importância que a empresa
dá a temas como Qualidade, Saúde, Se-
gurança e Meio Ambiente. A Niplan En-
genharia já possui a certificação OHSAS
18001 há seis anos. A conquista da certi-
ficação pela Niplan Nordeste a torna ain-
da mais competitiva.
Na prática, a OHSAS reúne uma série
de normas internacionais que orientam a
formação de um sistema de organização,
gestão e implantação de procedimentos de
segurança e saúde do trabalho. “A con-
quista desta certificação tem grande impor-
tância, pois a Niplan Nordeste passa a ter
um Sistema de Gestão Integrado (ISO 9001
e OHSAS 18001). Com isso, estamos con-
seguindo cumprir o Planejamento Estra-
tégico que foi elaborado e implementado
anteriormente”, explica Fábio Passos Souza
Mais uma empresa do Grupo Niplan certificada
Equipe de coordenadores envolvidos no processo de certificação, da esq. para dir.: Anibal Cardoso (SSMA),
Fabio Passos (SGI) e Jonas Guedes (Qualidade)
Niplan Nordeste conquista certificação OHSAS 18001
da Cruz, coordenador de sistema de gestão
integrado da Niplan. A certificação é válida
em todo o território nacional.
Diversos profissionais estiveram envol-
vidos no processo de certificação. “O CSGI
– Comitê de Gestão do Sistema de Gestão
Integrado – é composto por colaborado-
res dos departamentos de TI, SSMA, CQ
(Controle de Qualidade), Administração e
Suprimentos. Desde o início da implemen-
tação da OHSAS 18001:2007, destacou-
-se o colaborador Carlos Aníbal Cardoso,
pelo comprometimento e dedicação nas
reuniões de consultoria, na realização das
atividades diárias e na busca constante do
objetivo, que era, certificação e, conse-
quentemente, a manutenção do Sistema
de Gestão Integrado”, afirma Fábio.
A conquista significa que a Niplan
passa a ter um diferencial de mercado,
possibilitando que entre em concorrên-
cias nacionais e internacionais que exijam
tal certificação. Com isso, a credibilidade
da Niplan cresce junto a seus clientes e a
empresa ganha capacidade de conquistar
novos clientes. “Essa certificação possibilita
à Niplan Nordeste participar de novos em-
preendimentos de clientes como Petrobras,
Vale e outras grandes empresas nacionais e
internacionais”, avalia Fábio.
Ele explica que a imagem corporativa
da Niplan Nordeste fica ainda consolida-
da. “O processo de implantação de nova
cultura entre os colaboradores é longo.
Depois que entendem a importância de
seguir padrões e procedimentos, podemos
notar o crescimento da empresa na con-
quista de novos empreendimentos e de
resultados positivos obtidos na realização
de suas obras”, avalia.
niplan nordeste
30 set . out 2013
gestão comercial
A Niplan marca presença entre as maio-
res empresas de engenharia do Brasil,
com a qualidade de seu trabalho e de suas
equipes, prestando serviços para as maiores
empresas em diversos segmentos. O “selo de
qualidade” da Niplan está presente em novas
obras, cujos contratos acabam de ser firma-
dos, ou naquelas em andamento ou mesmo
em empreendimentos já em fase final.
Mobilização e desmobilização fazem parte
do cotidiano de uma empresa do porte da Niplan, e
alguns merecem destaque. A fase 1 do trabalho na
Usina VIII da Vale/ES termina com sucesso, enquan-
to que a fase 2 do projeto já se inicia a todo vapor.
Na Samarco, também no Espírito Santo, o P4P
já se desmobiliza, depois de atingir um pico de
1.900 colaboradores.
Na cidade de Paulínia, em São Paulo,
também há a sensação de missão cum-
prida, onde foram entregues as obras do
SPMETRO I e Consórcio Etanol.
Porém, na Niplan, o trabalho realizado
é apenas sinal de que muitos outros serão
iniciados. É o caso do empreendimento
para as obras da Vopak, no Terminal Ma-
rítimo de Aratu (BA), o maior contrato já
firmado pela Niplan Nordeste.
As obras em Minas Gerais para a Vale vêm
ampliar ainda mais a parceria com a gigante da
mineração, que se firma como um dos maiores
clientes da Niplan na atualidade.
Novos contratos e atuação em vários segmentos são destaques
Novos Contratos Local do empreendimento Serviços
Vale S.A. Vitória - ESMontagem eletromecânica complementar, fornecimento de materiais, transporte e movimentação de carga, comissionamento, start-up, testes e operação assistida necessários à implantação da Usina de Pelotização VIII.
Vale S.A. São Gonçalo do Rio Abaixo - MGMontagem eletromecânica, fornecimento de materiais, testes, partida e operação assistida necessários à implantação da Mina de Brucutu – Projeto 5º Linha – 2ª fase.
Vale S.A. Itabira - MGMontagem eletromecânica, fornecimento de materiais, testes, apoio ao comissionamento, partida e operação assistida necessários ao Projeto de Adequação da Mina de Conceição.
Reichhold do Brasil Ltda. Mogi das Cruzes - SPPlanejamento, desenvolvimento de P&ID’s (fluxograma de engenharia), levantamento de campo, inspeções e END’s (Ensaios Não Destrutivos) necessários à preparação da parada de manutenção da planta industrial.
Vopak Brasil S.A. Candeias - BAProjeto executivo detalhado, fornecimento de materiais aplicativos e equipamentos, construção civil, montagem eletromecânica, comissionamento e apoio ao start-up do Terminal Marítimo de Aratu / Fase I.
Knauf do Brasil Ltda. Camaçari - BA
Serviços de montagem mecânica necessários à planta de moagem de minério, fábrica de gesso, estação de preparação e linha de produção de chapas.
Serviços de fabricação e montagem das linhas (gás, ar comprimido e líquido de média) e suportes de tubulação.
Cristal Pigmentos do Brasil S.A.
Camaçari - BA Serviços de manutenção elétrica, instrumentação e refrigeração.
Niplan mostra capacidade de atender diversos mercados em várias disciplinas
31set . out 2013
gestão de pessoas
A Niplan, em 23 anos de história,
cresceu e se desenvolveu em vá-
rios mercados. Hoje, com cerca de 7.000
colaboradores, continua se expandindo
e aproveitando as oportunidades que o
mercado de montagem e construção in-
dustrial oferece. Mas quem faz realmen-
te tudo isso acontecer? A equipe Niplan.
Sem um capital humano de alta qualida-
de, a empresa não estaria no patamar em
que se encontra hoje.
Capital humano é principal matéria-prima da empresa
Equipe da Niplan é pilar de sustentação para o futuro
A companhia, pela própria caracterís-
tica de atuação, proporciona muitas opor-
tunidades profissionais. Por oferecer aos
clientes soluções completas, suas equipes
têm de ter uma capacidade também com-
pleta de atender a demanda do mercado.
Aí estão as oportunidades para quem se
destacar.
São colaboradores que acreditam em
seu próprio trabalho e na empresa, sabem
trabalhar em equipe e gostam de desafios.
Crescendo na empresa desde os 18 anosEm oito anos de empresa, o baiano Marlon Bezerra dos Santos acu-
mula quase uma promoção por ano. Desde os 18 na Niplan, quando en-
trou como ajudante de solda em Camaçari, já foram cinco promoções e
experiência em três estados diferentes, além da Bahia. Em Resende/RJ,
assumiu um processo de compras sozinho em sua primeira experiência
longe de casa. Um ano depois já estava em Araucária, no Paraná e, em
2012, chegou na obra da Arcelor Mittal, para retornar à Bahia, na obra da
BASF. “A Niplan me deu a oportunidade do primeiro emprego. E acabou
me oferecendo um crescimento profissional que nem eu mesmo imaginei
alcançar. Foi aqui que aprendi a trabalhar, a assumir responsabilidades e
a enxergar importantes valores que servem para melhorar a nossa vida.
Tenho uma relação afetiva com a Niplan. Sou um verdadeiro `Niplaniano´”,
brinca o jovem Marlon, velho conhecido na empresa.
“O ser humano, de forma geral, gosta de
ser desafiado e fazer parte integrante do
processo. Cabe ao líder fazer com que todos
estejam sendo desafiados, as equipes têm de
estar confortáveis com isso. Assim começa-
mos a reconhecer os verdadeiros líderes e o
bom colaborador, sempre elegível a se tornar
um líder no futuro”, explica Edson Florêncio,
diretor de Recursos Humanos da Niplan.
Veja, a seguir, bons e inspiradores exem-
plos de quem se desenvolveu na Niplan:
32 set . out 2013
A equipe é a base de tudoO técnico de segurança Luzivaldo
Ferreira começou como auxiliar de ser-
viços gerais na equipe de engenharia
civil, depois foi para o cargo de auxiliar
de meio ambiente, de segurança e hoje é
técnico de segurança na obra da Niplan
na Invista.
Depois de ter apostado em cursos
técnicos de segurança e enfermagem,
atualmente está cursando engenharia de
produção.
Para ele, a Niplan valoriza, acima
de tudo, o colaborador, dando oportu-
nidades para quem quer crescer. Além
disso, trabalhar em regiões diferentes do
Brasil ajudou no seu crescimento pro-
fissional. “Desenvolver o trabalho em
diferentes regiões nos proporciona con-
tato com novas estruturas e formas de
trabalhar, além de ter a oportunidade
de atuar com diversas pessoas com di-
ferentes costumes”. E Luzivaldo ainda
completa: “o trabalho na Niplan é em
conjunto. O meu resultado depende do
outro e vice e versa”.
Quando um ajuda o outro, todos crescem“Na Niplan, a rotina de trabalho é muito dinâmica e interessante.
Cada projeto é diferente do outro, são utilizados equipamentos diferentes
e os clientes também são distintos, com características próprias de tra-
balho, o que, por si só, já nos desenvolve muito”. É o que diz Patrícia de
Castro Sousa, que começou como assistente de planejamento e foi cres-
cendo dentro da área, chegando à posição de engenheira de planejamen-
to junior, hoje na obra da Samarco. Segundo ela, a Niplan é uma empresa
muito sólida e que dá chance àqueles que mostram capacidade diária e
comprometimento com o cliente, sempre trabalhando em equipe. “Um
está sempre ajudando o outro, o que faz todo mundo crescer junto”.
A educação é o melhor investimento
De mecânico montador a caldeireiro, de
caldeireiro a inspetor de qualidade. Essa é tra-
jetória profissional de Wemerson Neves Siqueira
na Niplan. Ele já trabalhou no Rio de Janeiro e
está há quase três anos no Espírito Santo, na
obra da Usina VIII.
Para o inspetor, a Niplan está sempre pron-
ta para investir no colaborador. “É bom saber
que a empresa investe em gente. Para crescer
é necessário acreditar e investir em si mesmo
fazendo um bom trabalho, tendo um bom de-
sempenho, assim aparecem as oportunidades”,
diz Wemerson, que faz sua parte, investindo na
própria educação. Os últimos cursos foram nas
áreas de segurança, movimento de carga e tra-
balho em equipe.
33set . out 2013
Equipe da Niplan se fez presente no Rio de Janeiro: Vivian Rocha (Comunicação), Angélica Tavares (Responsabilidade Social) e Carlos Túlio (líder de empreendimento da Niplan, em Paulínia)
responsabilidade social
Comunicação Interna da Niplan é destaque na Petrobras
O Programa de Proteção das Mãos da
Niplan, realizado nas obras do contra-
to SPMETRO I da Replan (Paulínia) foi um
dos três cases de comunicação interna
escolhidos para serem apresentados du-
rante o 1° Fórum de Comunicação e Res-
ponsabilidade Social da Petrobras. Den-
tre as cerca de 60 empresas que prestam
serviço para a Petrobras, apenas seis
tiveram suas iniciativas escolhidas: três
para público externo e três para público
interno – entre elas, a Niplan.
As empresas classificadas apresen-
taram os cases escolhidos durante o Fó-
rum, que aconteceu em agosto, no Rio
de Janeiro. “Empresas do Brasil inteiro
participaram. Sermos escolhidos entre as
três melhores iniciativas é uma conquis-
ta para a Niplan”, avalia Vivian Rocha,
analista de comunicação e marketing da
Niplan no empreendimento. Graças aos
cuidados com qualidade, saúde, segu-
rança e meio ambiente, entre eles o Pro-
grama, a Niplan não registrou nenhum
acidente com afastamento e nem mes-
mo acidentes envolvendo mãos e dedos,
durante toda a obra.
Vivian explica que, com base na Cam-
Campanha “Proteção das Mãos” está entre os destaques do 1° Fórum de Comunicação e Responsabilidade Social
panha de Proteção das Mãos, criada pelo
escritório corporativo da Niplan, foi insti-
tuído na Replan o Programa de Proteção
das Mãos, com ações permanentes para
os colaboradores do empreendimento.
“Não tivemos nenhuma ocorrência com
colaboradores da Niplan, felizmente, mas
mesmo assim é preciso dar muita atenção
a este tema”, afirma a analista.
Para o Programa desenvolvido na
Replan, foram incorporadas outras ações
às propostas na Campanha original. Uma
das mais impactantes foi a leitura de um
depoimento de um colaborador que, an-
tes de trabalhar na Niplan, sofreu um aci-
dente de trabalho. “Não quisemos expor
o colaborador, mas fizemos a leitura de
um depoimento dado por ele, que sen-
sibilizou a todos”, lembra Vivian. O Pro-
grama também contemplou uma peça de
teatro sobre proteção das mãos, na qual a
realidade cotidiana específica da obra da
Replan foi retratada. “Os exemplos reais
contribuíram muito”, analisa.
Além disso, a analista afirma que
eram incentivadas as boas práticas de pro-
teção das mãos que aconteciam no próprio
empreendimento e que o tema era discu-
tido quinzenalmente nos Diálogos Diários
de Segurança (DDS).
34 set . out 2013
qssma
“Recicle suas Atitudes” conscientiza sobre meio ambienteCampanha começou no escritório central, em São Paulo
C omeçou em agosto, no escritório e
no almoxarifado da Niplan em São
Paulo, a campanha “Recicle suas Atitudes”.
Por meio dela, espera-se reduzir o consu-
mo de papel e plástico, principalmente de
copinhos, além de melhorar a coleta sele-
tiva. “Só aqui no escritório
central consumimos muitos
copos plásticos e papel por
ano”, informa Aline Borges
de Mendonça, profissional
de meio ambiente.
Cada colaborador rece-
beu uma sacola retornável e
um copo de porcelana per-
sonalizado, com a marca da
Niplan, seu próprio nome e
o logotipo da campanha. O
copo tem efeito “amassa-
do” para lembrar os copos
plásticos que serão econo-
mizados com seu uso. Um
mouse pad também foi dis-
tribuído, para que todos se
lembrem da importância de
conservar o meio ambiente.
As “estrelas da campanha” são os
“vilões do desperdício”: Al Copone, Pape-
lino, Faísca, Pilhado e Zé Gotão. Eles repre-
sentam, respectivamente, o desperdício de
copos plásticos, papel, energia elétrica e
água que pode deixar de ocorrer. Para isso,
basta que os colaboradores fiquem atentos
a detalhes, como não deixar filtros e tornei-
ras pingando, apagar a luz ao sair dos am-
bientes, usar o copo de porcelana, imprimir
apenas quando for fundamental e realizar
o descarte adequado de pilhas e baterias.
Atualmente, a equipe
de limpeza é a responsável
por separar o material para
a coleta seletiva. Com a
ação da campanha, espera-
-se que todos os colabora-
dores contribuam, fazendo
sua parte. Foram instaladas
lixeiras coloridas (específi-
cas para a coleta seletiva)
por todo o escritório, car-
tazes que também alertam
para o consumo consciente,
o não desperdício de água
e energia elétrica, além do
descarte consciente de ma-
teriais, como pilhas.
A meta é não deixar a
campanha restrita apenas
à Niplan. “A ideia é que os
colaboradores sejam mul-
tiplicadores e levem esse
conhecimento para casa,
para sua família e amigos”,
explica Aline.
Personagens da campanha, de forma
lúdica, ensinam cuidados que todos devemos ter no
ambiente de trabalho e em casa
35set . out 2013
QSSMA
A Niplan é reconhecida por sua pre-
ocupação com a conservação e o
cuidado com o meio ambiente. Isto pode
ser notado não apenas na teoria, mas
também em soluções práticas que a em-
presa busca para diminuir cada vez mais o
impacto ambiental de suas atividades.
A mais recente iniciativa da empresa
em prol do meio ambiente é a utilização
de canteiros desmontáveis (reaproveitá-
veis) nas obras da Samarco, INITEC e An-
glo American. Os canteiros são padroni-
zados e sustentáveis, pois são construídos
com materiais que podem ser reutilizados
depois do final de cada obra.
Estruturas são desmontáveis e podem ser reutilizadas
Sustentabilidade nos canteiros da Niplan
Canteiros refletem a preocupação da Niplan com a conservação do meio ambiente
Tradicionalmente, os canteiros de
obra precisam ser demolidos após a con-
clusão do empreendimento, o que au-
menta o consumo de recursos naturais
e gera resíduos na natureza. Os novos
canteiros, além de terem montagem e
desmontagem mais fácil, são mais agra-
dáveis que os canteiros tradicionais, mon-
tados em compensado ou contêineres.
Os novos canteiros são erguidos em
painéis moduláveis, facilitando o aprovei-
tamento de espaço e permitindo escalabili-
dade da construção. “Quando é permitido
pelas cláusulas contratuais que escolha-
mos os materiais a serem empregados na
construção do canteiro, usamos o cantei-
ro desmontável”, afirma Aline Borges de
Mendonça, profissional de meio ambiente.
Os canteiros são fornecidos por uma em-
presa especializada em estruturas pré-mol-
dadas de construções rápidas e transportá-
veis. A Niplan pretende que estes canteiros
tornem-se padrão em suas obras.
“Quando o cliente não cede um espa-
ço físico já construído, a ideia é que conti-
nuemos utilizando esse padrão de canteiros.
A padronização prevê que seja transmitida
aos colaboradores e ao cliente a preocupa-
ção da Niplan com o Meio Ambiente. O con-
ceito é a diminuição dos impactos causados
por nossas atividades”, explica Aline.
Segundo ela, o custo deste tipo de
canteiro é mais alto que o dos tradicionais,
porém, a longo prazo, a opção se torna vi-
ável. “Estamos analisando a durabilidade
do canteiro e a qualidade deles após se-
rem desmontados e montados em outras
obras”, pondera.
36 set . out 2013
QUADRO DE ATIVIDADES CRÍTICAS
TRABALHO EM ALTURA
Principais Riscos:- Queda de pessoas - Mau súbito - Escorregamento ou tropeço - Queda de materiais e ferramentas
Principais Cuidados:- Usar cinto de segurança com 2 talabartes e sistema de ancoragem adequado- Manter atenção nos acessos e deslocamentos nos andaimes e plataformas - Manter os materiais e ferramentas organizados e amarrados- Isolar e sinalizar a área de trabalho - Realizar trabalho somente em condições climáticas favoráveis
TRABALHO A QUENTE
Principais Riscos:- Queimadura- Projeção de partículas incandescentes- Radiação Não-ionizante- Inalação de fumos metálicos- Incêndio ou Explosão
Principais Cuidados:- Utilizar EPIs de raspa para proteção do tronco e membros- Utilizar anteparos- Utilizar óculos com lente apropriada ou máscara para solda- Utilizar respirador específico- Eliminar ou controlar as fontes de risco de incêndio e ou explosão
EQUIPAMENTOS ROTATIVOS
Principais Riscos:- Projeção de fagulhas - Escoriações, corte ou perda de membros - Ruído- Torção do corpo- Inalação de poeiras abrasivas- Choque elétrico Principais Cuidados:- Utilizar EPIs de raspa para proteção do tronco e membros- Utilizar anteparos e protetor facial- Utilizar protetor auricular adequado- Posicionar-se de forma adequada para operar o equipamento- Utilizar respirador específico- Garantir proteção das partes móveis - Proteger e conservar os cabos elétricos
Principais Riscos:- Prensamento de membros ao manusear a carga - Batida ou queda de cargas- Tombamento do equipamento de içar- Choque elétrico
Principais Cuidados:- Utilizar corda guia na movimentação e realizar a amarração adequada da carga- Garantir sistema eficiente de comunicação e que não haja pessoas no raio de ação da peça içada- Não ultrapassar o limite de carga dos acessórios e equipamento de içar- Manter distância segura de rede elétrica- Isolar a área de trabalho e patolar corretamente o equipamento de içar- Realizar trabalho somente em condições climáticas favoráveis
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA TRABALHO COM ELETRICIDADE
Principais Riscos:- Choque elétrico - Queimadura- Incêndio ou Explosão
Principais Cuidados:- Bloquear as fontes de energia- Utilizar os EPIs e Ferramentas isolados conforme NR-10 - Garantir que o sistema elétrico esteja aterrado - Isolar e sinalizar a área de trabalho- Manter atenção às operações com equipamentos energizados- Eliminar ou controlar as fontes de risco de incêndio e ou explosão
ESPAÇO CONFINADO
Principais Riscos:- Asfixia ou Intoxicação - Mau súbito- Choque elétrico- Desidratação e Fadiga
Principais Cuidados:- Bloquear as fontes de energia- Utilizar sistema de exaustão/ventilação - Utilizar iluminação 24V e painéis com DDR (Disjuntor Diferencial Residual) - Controlar a temperatura e o tempo de exposição no espaço confinado - Monitorar a atmosfera do espaço confinado
Em caso de emergência, ligue:
BotasLuvas Protetor auricularEPIs
bás
icos
Óculos Capacete com jugular
Área:
Cliente:
ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR QUALQUER ATIVIDADE, CERTIFIQUE-SE DE SUA LIBERAÇÃO. O LOCAL DE TRABALHO DEVE ESTAR SEMPRE EM ORDEM, ORGANIZADO E LIMPO.
Campanhas de segurança conscientizam colaboradores
S egurança é uma questão fundamen-
tal na Niplan. Essa atenção é refletida
nas diversas campanhas de segurança rea-
lizadas nas obras em que a empresa atua,
além de algumas iniciativas como o Quadro
de Atividades Críticas (ao lado), projeto que
já está em fase final de desenvolvimento e,
em breve, será implantado em todos os
empreendimentos da Niplan.
O Quadro será um mecanismo visual
padronizado para divulgar a toda a sua
força de trabalho as atividades críticas
existentes nos empreendimentos. Fi-
cará mais fácil visualizar e entender as
principais medidas de segurança ne-
cessárias para realizar cada atividade,
como por exemplo, a exigência de EPIs.
“É um mecanismo diferente do DDS e
dos treinamentos, ele se soma a essas
ferramentas”, explica Anderson Morei-
ra, supervisor técnico de segurança do
trabalho.
Os Quadros de Atividades Críticas in-
formam os riscos e cuidados necessários
para realizar cada uma das seguintes ativi-
dades: trabalho em altura (azul); trabalho
a quente (laranja); equipamentos rotativos
(amarelo); movimentação de carga (ver-
de); trabalho com eletricidade (vermelho);
Em breve, todas as obras receberão Quadros de Atividades Críticas
e espaço confinado (preto). Os quadros
devem ficar na entrada de cada área e vão
trazer informações como o telefone de
emergência, e chamar atenção para a libe-
ração e o cuidado com o local de trabalho.
“A expectativa é manter todos informados
sobre os riscos das atividades críticas, para
que saibam o que fazer e possam ter mais
um instrumento para evitar acidentes”, re-
vela o supervisor.
Outras iniciativasPara conscientizar a todos sobre a
importância da segurança, a Niplan reali-
za campanhas periódicas nas obras onde
atua. Na obra da Samarco (ES), além de
uma campanha de içamento desenvolvida
pela matriz sobre a importância da segu-
rança nos içamentos de carga, acontece
também o PROFAM – Programa de Fisca-
lização Ambiental. “Este é um programa
piloto, para treinar pessoas e criar facili-
tadores de conhecimento. Os próprios
colaboradores ficam responsáveis por per-
ceber se o ambiente está seguro, organi-
zado e limpo, antes e depois de qualquer
atividade”, afirma Vitor Hugo de Almeida
e Silva, profissional de meio ambiente.
Afinal, a responsabilidade pela segurança
é de todos, porém, esta é uma iniciativa
pessoal e intransferível.
Na Replan (Paulínia/SP), a equipe
de segurança promoveu a Campanha de
Segurança no Trabalho em Altura para
conscientizar os colaboradores. Também
foi realizada a Exposição de Peças desen-
volvidas pelas contratadas da Petrobras
com materiais reaproveitados, como pal-
lets, sucatas e bobinas. A homenagem ao
Dia Mundial do Meio Ambiente incenti-
vou a criatividade e o uso de peças que
seriam descartadas.
37set . out 2013
Frederico de lacerda Melchert, coordenador de logística do empreendi-
mento P4P, na Samarco, pratica corrida de rua desde 2010. “Comecei a correr
para me manter saudável, é um esporte que pode ser praticado em qualquer
lugar, em horário flexível. Melhora a qualidade de vida e ainda dá condiciona-
mento físico para encarar o dia a dia”, defende. Ele corre cerca de dez provas
por ano, com distâncias de 10 km, 16 km e 21 km. “É uma atividade que me re-
laxa física e mentalmente”, diz. Ele afirma que a atividade o ajuda no trabalho,
especialmente no raciocínio, que tem tudo a ver com a lógica. “Eu mentalizo
situações, trabalho melhorias, erros e acertos, fazendo melhor avaliação das si-
tuações que já se passaram e me preparando para as futuras”, conclui. Além de
correr nos finais de semana, ele pratica, com a família, Stand Up Paddle (SUP),
modalidade na qual o esportista tem que remar em pé, equilibrando-se sobre
uma prancha maior que as convencionais pranchas de surf.
nossa gente
Os esportistas da Niplan
Q uem trabalha no dia a dia de uma
obra, sabe das pressões e as exigên-
cias inerentes ao cotidiano. O trabalho é
complexo e envolve detalhes que devem
ser olhados com cuidado para garantir
a segurança e a qualidade na execução
dos projetos. Alguns colaboradores da
Niplan descobriram um jeito simples de
ganhar ainda mais energia: a prática de
esportes. Nas horas vagas dedicam-se a
correr, nadar, jogar tênis, andar de bici-
cleta, surfar, fazer artes marciais e muito
mais. Conheça aqui alguns exemplos de
esportistas da Niplan:
Colaboradores praticam atividade física e dão exemplo de bem estar e qualidade de vida
Thiago Henrique Rodrigues, engenheiro da obra na Usina VIII, da Vale, prati-
ca vários esportes. Já foi jogador do time de futebol infantil do Santos e profissional
na Caldense (MG). Faz musculação, corrida de praia e, há cinco anos, começou a
jogar tênis, esporte ao qual se dedica duas ou três vezes por semana. “O tênis me
dá disposição, acalma, me traz saúde e ainda me motiva para o trabalho do dia
seguinte. Como é um esporte individual, ele ajuda a melhorar a concentração e
o foco. Aumentou até mesmo minha capacidade de leitura e estudo, além de me
dar habilidade para analisar melhor as situações e a executar as tarefas com técni-
ca apurada”. Ele ainda destaca outro benefício do esporte: “Quando jogamos em
dupla, prevalece o trabalho em equipe e também a confiança que se tem no com-
panheiro, assim como deve ser no trabalho”.
38 set . out 2013
Evanildo lopes D’Ajuda (na foto ao lado, o 2º da esq. para a dir.), cal-
deireiro da Niplan na obra P4P da Samarco, no Espírito Santo, é fisiculturista
há sete anos. “Quando assisti ao filme ‘Conan, o Bárbaro’, fiquei admirado
e resolvi praticar o esporte”, diz, referindo-se ao sucesso cinematográfico
estrelado por Arnold Schwarzenegger.
“O fisiculturista tem uma vida muito mais saudável”, diz Evanildo.
Ele diz que, por causa do esporte, precisa se alimentar de três em três horas.
A rotina de treinos inclui uma hora e meia diária de preparação. “Na acade-
mia, enquanto treino, os problemas vão embora”, afirma.
Evanildo é atualmente o terceiro melhor fisiculturista do estado do Es-
pírito Santo na categoria 85 quilos e também conquistou o terceiro lugar no
Rei da Praia, outra competição local. E, para quem pensa que esse esporte é
apenas para jovens, ele avisa: “Não vou parar tão cedo. Existem competidores
de mais de 60 anos na categoria máster e eu quero ser um deles”, conclui.
Thiago de Melo Binotti é técnico de meio ambiente na Rota AMT (Vale) e prati-
ca surf, jiujitsu e MMA, atividades que mexem com o corpo de maneira complementar.
Desde criança mora na praia, no litoral capixaba, e surfa desde os 15 anos. “Além de
qualidade de vida e saúde, o surfe traz paz. Porque você se sente em harmonia com a
natureza. Quando estamos surfando, tudo está em movimento: o atleta, o mar, as ondas,
o vento. Tudo está na mesma sintonia”, acredita. Ele diz que surfa todos os finais de se-
mana e quando tem tempo livre. “O surfe é uma atividade que me ajuda a resolver outros
problemas, pois penso na vida enquanto estou em cima da prancha”, diz.
Cryslionara do Nascimento santos, técnica de enfermagem do traba-
lho na Replan (Paulínia) também adora esportes. Entre outros, pratica hande-
bol, musculação e natação. Há sete anos, começou a praticar MuayThai, uma
arte marcial também conhecida como boxe tailandês. “Ao contrário do que
muita gente pensa, não é um esporte violento. Na Tailândia, muitos usam para
sobreviver, para se defender. O MuayThai define o corpo e alivia a TPM (tensão
pré-menstrual)”, avalia. Ela, que já está na faixa amarela da modalidade, acredi-
ta que o ponto forte é a disciplina que a atividade exige, e que se expande para
outras áreas da vida, como o trabalho.
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Grande por suas obras, maior em suas parcerias.
Segmentos de atuação:• Químico e Petroquímico • Petróleo e Gás Onshore e Offshore• Siderurgia e Metais• Papel, Celulose e Madeira• Mineração, Fertilizantes e Cimento• Farmacêutico e Cosmético• Alimentício e Bebidas• Automobilístico• Vidros e Borracha• Energia
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