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Ano I Edição 09 Educação, Cultura e Meio Ambiente SETEMBRO 2008 1985 2008 Educação - Cultura - Cidadania - Meio-Ambiente - Comportamento - 3ª Idade - Saúde 01 - Aniversário da Cidade de Mogi das Cruzes, nossa irmã, no Cone Leste Paulista, da Região Alto do Tietê; - Inicio da SEMANA DA PÁTRIA; 05 - Dia Nacional da Amazônia; 06 - Dia da oficialização do Hino Nacional Brasileiro, pela Lei nº. 15.671, no ano de 1922; - Nascimento de Di Cavalcanti ( Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo), no Rio de Janeiro - RJ, no ano de 1897; 07 - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL; 08 - Aniversário da Cidade de Itaquaquecetuba, nossa co-irmã, no Cone Leste Paulista, na Região Alto do Tie- tê; - Dia Internacional da Alfabetização “Vamos alfabeti- zar nosso Povo. Mas para valer, não de mentirinha... considerando alfabetizado e digno de diploma aquele que somente sabe desenhar o nome mas, não sabe se- quer ler e muito menos escrever.”; 12 - Nascimento de Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Diamantina (MG) no ano de 1902, 29º. Presidente do Brasil.; 13 - Dia do 1º. Vôo de Santos Dumont, efetuado com sucesso, no 14 Bis, em Paris (França), no ano de 1906; - Acidente Radioativo, em Goiânia, com Césio 137, no ano de 1987; 15 - Anúncio da descoberta da Penicilina pro Alexandre Fleming, em Londres (Inglaterra), no ano de 1928; 17 - Dia da Compreensão Mundial; 18 - Dia dos SIMBOLOS NACIONAIS. Você sabe quais são? - Inicio da semana da Comunidade; - Denunciado o ESCÂNDALO DO MENSALÃO, pela Revista Veja, no ano de 2004. “A Compra do PTB pelo PT. Saiu por 10 milhões de Reais); 20 - Inicio da Revolução Farropilha; - Nascimento de Castelo Branco (Humberto de Alen- car Castelo Branco), 35º. Presidente do Brasil, em Mes- sejana (Ceará); 21 - Dia da Árvore; - Dia Internacional da Paz ou “Dia Mundial da Paz”; 22 - Dia da Juventude; 23 - Inicio da Primavera “Equinócio da Primavera” no Hemisfério Sul; - Nascimento de Bento Gonçalves (Bento Gonçalves da Silva), líder da Revolução Farroupilha, em Triunfo (RS) no ano de 1788; 24 - Criação do “Parque Nacional do Jaú”, no ano de 1980; - Morte do “Imperador D. Pedro I do Brasil” (Pedro IV, em Portugal), aos 36 anos, em Lisboa - Portugal, no ano de 1834; 26 - Dia Internacional das Relações Públicas (Asssessor de Imprensa); - Nascimento de Luis Fernando Veríssimo, em Por- to Alegre—RS, no ano de 1936; 27 - Dia de Cosme e Damião; 28 - Dia da Mãe Preta e Dia do ventre Livre; 29 - Morte de Machado de Assis, no Rio de Janeiro RJ, no ano de 1908, escritor e 1º.Pres. Acad.Bras. Letras; 30 - Dia da Secretária. João Ramalho

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Ano I Edição 09 Educação, Cultura e Meio Ambiente SETEMBRO 2008

1985

2008

Educação - Cultura - Cidadania - Meio-Ambiente - Comportamento - 3ª Idade - Saúde

01 - Aniversário da Cidade de Mogi das Cruzes, nossa irmã, no Cone Leste Paulista, da Região Alto do Tietê; - Inicio da SEMANA DA PÁTRIA; 05 - Dia Nacional da Amazônia; 06 - Dia da oficialização do Hino Nacional Brasileiro, pela Lei nº. 15.671, no ano de 1922; - Nascimento de Di Cavalcanti ( Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo), no Rio de Janeiro - RJ, no ano de 1897; 07 - INDEPENDÊNCIA DO BRASIL; 08 - Aniversário da Cidade de Itaquaquecetuba, nossa co-irmã, no Cone Leste Paulista, na Região Alto do Tie-tê; - Dia Internacional da Alfabetização “Vamos alfabeti-zar nosso Povo. Mas para valer, não de mentirinha... considerando alfabetizado e digno de diploma aquele que somente sabe desenhar o nome mas, não sabe se-quer ler e muito menos escrever.”; 12 - Nascimento de Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Diamantina (MG) no ano de 1902, 29º. Presidente do Brasil.; 13 - Dia do 1º. Vôo de Santos Dumont, efetuado com sucesso, no 14 Bis, em Paris (França), no ano de 1906; - Acidente Radioativo, em Goiânia, com Césio 137, no ano de 1987; 15 - Anúncio da descoberta da Penicilina pro Alexandre Fleming, em Londres (Inglaterra), no ano de 1928; 17 - Dia da Compreensão Mundial; 18 - Dia dos SIMBOLOS NACIONAIS. Você sabe quais são? - Inicio da semana da Comunidade; - Denunciado o ESCÂNDALO DO MENSALÃO, pela Revista Veja, no ano de 2004. “A Compra do PTB pelo PT. Saiu por 10 milhões de Reais); 20 - Inicio da Revolução Farropilha; - Nascimento de Castelo Branco (Humberto de Alen-car Castelo Branco), 35º. Presidente do Brasil, em Mes-sejana (Ceará); 21 - Dia da Árvore; - Dia Internacional da Paz ou “Dia Mundial da Paz”; 22 - Dia da Juventude; 23 - Inicio da Primavera “Equinócio da Primavera” no Hemisfério Sul; - Nascimento de Bento Gonçalves (Bento Gonçalves da Silva), líder da Revolução Farroupilha, em Triunfo (RS) no ano de 1788; 24 - Criação do “Parque Nacional do Jaú”, no ano de 1980; - Morte do “Imperador D. Pedro I do Brasil” (Pedro IV, em Portugal), aos 36 anos, em Lisboa - Portugal, no ano de 1834; 26 - Dia Internacional das Relações Públicas (Asssessor de Imprensa); - Nascimento de Luis Fernando Veríssimo, em Por-to Alegre—RS, no ano de 1936; 27 - Dia de Cosme e Damião; 28 - Dia da Mãe Preta e Dia do ventre Livre; 29 - Morte de Machado de Assis, no Rio de Janeiro RJ, no ano de 1908, escritor e 1º.Pres. Acad.Bras. Letras; 30 - Dia da Secretária.

João Ramalho

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 2

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meus netinhos... Zezinho, bem mais que depressa, cochicha com sua ir-mãzinha: - E aí, o que você acha? - Contamos a verdade para ela?

O RIDÍCULO QUE VIROU MODA

Aprendemos muito sendo observadores atentos em todas as situações, mesmo as corriqueiras, como uma viagem de ônibus urbano. E esse hábito me levou ao fato que passo a contar: Sempre achei uma besteira colocar faixas e dizeres como estes que sempre lemos nos ônibus: “Banco preferencial para idosos, gestantes e deficientes”. Os mesmos dizeres também são comuns em Bancos ou qualquer departamento que presta serviço. Hoje, infelizmente, essas ditas “besteiras” são necessá-rias, do contrário, ninguém é respeitado. Na sociedade em que vivemos, temos que escrever, colocar leis para que até o bom senso funcione. A gentileza, a cordialidade, a cada dia mais parecem coisas de outro mundo. Mas não são! Hoje, um desses fatos me chamou a atenção. No centro de Porto Alegre (RS), no ônibus que embarquei para ir para casa, como sempre lotado, tinha uma senhora com seu filho pequeno nos braços. Ninguém dos que estavam sentados se levantou ou ofereceu o seu lugar para esta senho-ra, a não ser uma senhora de idade avançada. Ela gentilmente se levantou, chamou a mãe que estava com o filho nos braços, e ofereceu seu lugar. Que gesto lindo !” Soube depois, na conversa que tive com ela, pois estava próximo, que esta senhora tem 75 anos. É no mínimo estra-nho. Ela também faz parte da lista das pessoas que têm prefe-rência para ficarem sentadas. Mas, como todos estavam muito cansados, alguns até cochilando, não lembraram de dar lugar para aquela mãe e nem sequer para aquela senhora. Fico triste que mesmo com os dizeres e placas lembrando, as pessoas se esquecem de ser gentis. Espero que um dia, quando essas pessoas forem idosas ou tiverem um filho no colo, alguém tenha a bondade de se levantar e dizer: “Sente-se aqui meu senhor (a)” Ir.Hermes José Novakoski

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Pois é. Hoje eu passei aqui para baixo. Passei aqui para baixo para dar lugar a esta crônica de nosso irmão Ir. Hermes José, educador e colaborador do Abrigo João Paulo II, de nossa querida cidade de Porto Alegre. Um projeto social que prima pela educação ministrada a quase uma centena de crianças e cujo sucesso se deve aquilo que eles denominam de “Pais Sociais” (ver artigo página 12). Aqui não só se pratica a genti-leza, aqui se pratica muito mais que isso. O “se doar”; se pratica a caridade, se pratica o respeito e o amor. Uma entidade social sem fins lucrativos e que depende unicamente da sua comunidade. Neste mês se inicia no dia 18 o inicio da semana da Comunidade, espero que este dia seja o inicio da “Era da Comunidade”, na União, na Solidariedade, na Responsabilidade, na Educação, no Respeito. Um dia antes, dia 17, como um alerta, também é lembrado o “Dia da Compreensão Mundial”, como que nos alertando para o dia seguin-te, o dia inicial da Semana da Comunidade. No Brasil se tem a mania de em tudo responsabilizar os Governos e seus Governantes; se estou pedindo dinheiro no semáforo, a culpa é do governo; se estou assaltando a culpa é do governo que não me deu oportunidade; se roubo e sou menor, o governo tem por obriga-ção me proteger... porque meus pais não me souberam educar. Educação vem do Berço e se algum erro se comete hoje na socieda-de a culpa não é do Governo nem dos Governantes, a culpa é da sociedade, a que eles também pertencem, e que não soube educar seus filhos. Dia 23 começa o Equinócio da Primavera, e mais uma vez espero que também comece o desabrochar de uma nova sociedade, cons-ciente dos seus direitos sim mas, que tenha bem presentes em suas atitudes e condutas os seus deveres, para com a família e para com a sociedade.Com uma boa educação teremos bons políticos e bons cidadãos e assim uma sociedade mais justa e um Brasil melhor.

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 3

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Polícia Militar 190 Polícia Federal (12) 3931.0999 Disk-Denúncia 181 Direitos Humanos 100 Corpo de Bombeiros 193 Sabesp 195 Procon 151 Bandeirantes Energia 0800 55 08 00 Poupa Tempo SJC 080077 23633 IPEM 0800 13 05 22 SOS Samaritanos 080077 00641 Contur s.j.c (Turismo) (12) 3921-7543 Prefeitura S.J.C. (12) 3947.8000 Fundação Cultural s.j.c (12) 3924.7300 Hospital Municipal (12) 3901.3400 CTA (12) 3947.5700 IMPE (12) 3945.6034 Conselho tutelar (12) 3921.8705 Delegacia da Inf. e Juv. (12) 3921.2693 Vigilância Sanitária (12) 3913.4898 Delegacia da Mulher (12) 3921.2372 Câmara Municipal (12) 3625.6566 CVV (Centro Valoriz.Vida) (12) 3921.4111 AA (Alcoólicos Anônimos) (12) 3921.3611 NA (Narcóticos Anônimos) (12) 9775.6779 P O L I C I A R O D O V I ÁR I A F E D E R AL São José dos Campos (12) 3931-7088 Cachoeira Paulista (12) 3101.1966 Roseira (12) 3646.1200 Taubaté (12) 3921.5011 POLICIA RODOVIÁRIA ESTADUAL São José dos Campos (12) 3944.4442 Taubaté (12) 3633.3888 Caraguatatuba (12) 3883.1044 POLICIA CIVIL (Plantões) São José dos Campos (12) 3921.2693 Jacareí (12) 3953.2277 Taubaté (12) 3633.4544 Guaratinguetá (12) 3132.6247 Caraguatatuba (12) 3883-5277 DEFESA CIVIL São José dos Campos (12) 3945.9600 Jacareí (12) 3953.3871 Taubaté (12) 3625.5000 Guaratinguetá (12) 3122.2728 Caraguatatuba (12) 3882-6841 AEROPORTOS São José dos Campos (12) 3946.3000 Taubaté (12) 3621.2277 Guaratinguetá (12) 3122.2500 Guarulhos (11) 5095.9195 Vira Copos (Campinas) (19) 3725.5000 RODOVIÁRIAS São José dos Campos (12) 3921.9122 Jacareí (12) 3961.6640 Taubaté (12) 3655.2818 Guaratinguetá (12) 3132.1380 Caraguatatuba (12) 3882.1669 Tietê (São Paulo) (11) 3135.0322 PRONTO-SOCORRO São José dos Campos (12) 3901.3400 Jacareí (12) 3953.2322 Taubaté (12) 3921.6036 Guaratinguetá (12) 3125.3131 Caraguatatuba (12) 3882.1362 DIVERSOS Balsa (S.Sebastião) 0800 704 55 10 DPDC (61) 3429.3636 IDEC (12) 3874.2150 PROTESTE (12) 3906.3800 SITES DE CONSULTA E ACESSO Procon www.procon.gov.br Ministério da Justiça www.mj.gov.br/dpde Tribunal Justiça www.tj.sp.gov.br Justiça Federal www.trf3.gov.br Minist. da Fazenda www.fazenda.gov.br Previd. Social www.previdencia.gov.br Narcóticos Anônimos www.na.org.br MASTERCARD (CEF) 0800 78 44 38 CREDICARD 0800 78 44 11 DINER’S 0800 78 44 44 UNIBANCO (Visa) 0800 11 84 22 BRADESCO (Visa) 0800 56 65 66 OUROCARD 0800 16 11 11 CREDIREAL 0800 12 21 20 AMERICAN EXPRESS 0800 78 50 75 B.F.R.B. (Pers) 0800 11 80 40 FININVEST 0800727 3003

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CONTINUAÇÃO Churchill viu-se nomeado membro do Gabinete Ministerial. O seu cargo de sub-secretário das colônias era relati-vamente modesto, mas ocupá-lo aos trinta e um anos de idade foi o fato que mais alimentou a fama do jovem prodí-gio de que desfrutava. Durante os anos que precederam a Primeira guerra Mundial, Churchill che-gou a ser - como escreveu um de seus biógrafos - “O político mais odiado do país”. Como sub-secretário das Colô-nias, como Presidente da Câmara do Comércio e, mais tarde, como Ministro do Interior, é indiscutível que Churchill lutou pela implantação de numerosas medidas liberais. E, à luz da História, é incontroverso que foi ele quem, quase por si só, salvou o País, nos terríveis anos da Primeira Guerra Mundial. Churchill soube prever, com extraordi-nária exatidão, o curso da guerra na sua primeira fase. Em 1911, os princi-pais chefes militares ingleses acredita-vam que, na eventualidade de um ata-que das tropas alemãs, o Exército Francês bastaria para, no prazo máxi-mo de duas semanas, as fazer retroce-der. A análise de Churchill, documento histórico considerado exemplo univer-sal da profecia, era concludente: os franceses ao vigésimo dia, estariam a bater em retirada e sem condições para contra-atacar, pelo menos até quarenta dias depois do inicio da invasão alemã. Um triênio mais tarde, de fato, os fran-ceses recuavam perante o ímpeto dos soldados germânicos - vint4e e um dias depois da acometida destes. Quanto á Batalha de Marne, geralmente considerada de influência decisiva no curso da Guerra... teve lugar quarenta e um dias depois. Os Generais Britânicos desprezaram o vaticínio de Churchill, considerando-o de “disparatado”, “Obra de um Ama-dor”, assim, resumindo o catalogaram. Todavia, o primeiro-ministro Asquit, consciente do perigo que corria a In-

glaterra, não tardou a desconcertá-los, perguntando a Churchill se queria as-sumir o Comando do Almirantado. “Só nos resta a marinha” disse Asquit. “Reside nela a nossa última esperan-ça”. Churchill aceitou o cargo com entusi-asmo. Fez vista grossa aos méritos da antiguidade e empenhou-se imediata-mente numa profunda reorganização que valeu despromoções a muitos al-tos dignitários. Com o intuito de fazer da Armada Britânica a mais poderosa do Mundo, procedeu a numerosas ino-vações, entre as quais figura, como combustível dos navios, o emprego do petróleo em vez do carvão. As vanta-gens de tal medida foram apaixonada-mente debatidas; porém, como normal-mente acontecia, veio a provar-se que Churchill tinha razão. Outra das inova-ções que introduziu foi a instalação, nos Couraçados de construção mais recente, de canhões de 37,5 centíme-tros, em vez dos de 33, então muito usados. O pessoal da Marinha protes-tou, mas Churchill não se deixou per-turbar. E, quando estalou a Guerra, os navios Ingleses dispunham de uma potência de fogo que deixava a perder de vista a dos navios Alemães. Depois, nos princípios do Verão de 1914, Churchill suspendeu as habituais manobras de frota, desobedecendo a uma determinação do Gabinete, e, sem consultar sequer o Rei, ordenou que se efetuassem “exercícios de mobiliza-ção”; para participarem neles convo-cou todas as forças navais da reserva. Esta audaz decisão demonstrou, uma vez mais, a sobrenatural capacidade divinatória de Churchill. A criticada mobilização estava em fase adiantada quando o assassinato do Arquiduque Fernando de Áustria, mergulhou toda a Europa num sangrento conflito. E a mobilização terminou, justamente, três dias antes de a Inglaterra se declarar, oficialmente, integrada nele. Foi uma das raras ocasiões da História em que uma súbita Declaração de Guerra, sur-preendeu uma Armada defensiva a postos para lhe fazer frente. É possível que, até então, nunca um tal torvelinho de energia humana houves-se desabado sobre um governo de guerra. Churchill determinou a criação de uma Força Aérea e, feito isto, pro-moveu uma porção de arrojado ata-ques aéreos aos hangares e às bases alemãs de submarinos. Destinou avul-tada importância à construção de de-zoito couraçados terrestres - pelo que pode, portanto, ser designado o pai do

tanque. Quando em 1916, quarenta e oito daquelas máquinas foram envia-das para a frente de combate, os ale-mães lançaram fora as armas e fugi-ram. E, assim, logrou a arte militar um dos seus mais importantes e duráveis progressos. Para pôr, rapidamente, termo à Guerra, Churchill, em 1915, concebeu o seguin-te plano: enviar a frota inglesa através dos Dardanelos, com o fito de separar a Turquia das potências centrais, der-rotar os países balcânicos e preparar o terreno para uma vitoriosa investida russa no Oriente. Queria aniquilar o inimigo, atacando-o pela retaguarda. E pôs o plano em prática, ignorando os protestos que ele suscitava. O resultado foi uma catástrofe. Uma catástrofe que teve inicio em 18 de Março de 1915 e tardou pouco a consu-mar-se. Quando penetrava no estreito de Dar-danelos, o grupo de assalto embre-nhou-se numa área minada e, num re-pente, perdeu três couraçados, o que levou o almirante-chefe a suspendê-lo. Em Londres, Churchill reuniu o Almi-rantado e leu-lhe um telegrama, no qual ordenava que se levasse avante o ataque. A suspensão, porém, permitira ao inimigo preparar-se e a manobra inglesa redundou num dos mais san-grentos fracassos da história da Guer-ra. O total de baixas inglesas atingiu o número de duzentas e cinco mil, e quando os sobreviventes, feridos e em farrapos, regressaram à Pátria, a ira popular estalou, em irresistível tempes-tade. Conseqüência: Churchill foi de-posto.

Em princípios de 1917, uma comissão de inquérito sobre o desastre dos Dar-danelos chegou à conclusão de que o plano fundamental de Churchill não fora mal concebido e isso valeu-lhe ser, novamente, chamado a participar do Governo.

Mais que um esforço, mais que teimosia, o que nos leva a continuar é a necessidade absoluta de ajudar a conscientizar e a disseminar cultura ,tradições e cidadania

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P O L I C I A R O D O V I ÁR I A F E D E R AL

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 4

O Projeto Educar destina-se a desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa e a interação com a cidade www.gazetavaleparaibana.com

O Livro das Pedras “Mitologia - Lendas - Pedras Preciosas”

É difícil fazer uma indagação sobre o uso da gema no contexto espiritual, da cura e do oculto, sem a colaboração do mundo espiritual, em se mantendo estritamente nos parâmetros científicos, pois a Ciên-cia ainda não apóia, com as suas desco-bertas, muitos desses aspetos que ainda lhe são desconhecidos, mas que ligam o homem ao que o circunda. Matérias como o ocultismo, a magia, o espiritismo, nos contextos da parapsico-logia, nos dão uma idéia da vastidão das áreas ainda a serem esclarecidas, e cer-tamente seria bem pouco científico sim-plesmente esquecer que tais contextos existem e, todos eles, com uma grande percentagem de fenômenos que ainda não foram cientificamente quantificados. Esta é a razão que nos impede hoje de dar respostas precisas e científicas do fato, mas a terapia da gema ponteia a história do homem na sua atuação, des-de a idade da pedra, e não pode ser ne-gada. Foi praticada pelos antigos egíp-cios, pelos incas, gregos, romanos, e hoje é praticada no mundo por milhões de orientais e acidentais. Mas, não é só a terapia que preenche a necessidade de acreditar em alguma coi-sa que tenha o poder de socorrer o ho-mem nos momentos de dificuldade, co-mo o amuleto, a pedra da sorte ou talis-mã, ou é uma coisa mais profunda? Tal-vez, antigamente, podia-se pensar num contexto de superstição, mas não hoje. Pode-se dizer que este campo ainda não é bem conhecido, porém não se pode negar a influência que os minerais po-dem ter sobre o ser humano. Já na Índia, os hindus, quando estavam com problemas físicos ou mentais, iam ao encontro das pedras, onde estas exer-citavam grandes benefícios no campo da saúde.

Dizem os espíritos evoluídos, hoje, que a pedra é o fulcro dos objetivos dos seres humanos que atravessam sérios proble-mas no mundo, onde é importante é a cura ou a solução do problema existente.

O conceito nasce das condições, pois se continua a teimar em não se reconhecer aquilo que Sócrates, há 2.500 anos atrás, tinha percebido e a propósito dizia: “Se os médicos são malsucedidos tratando da maioria das moléstias dos homens, é que querem tratar do corpo sem tratar do espírito, e não se achando o todo em bom estado, impossível é que só uma parte passe bem”. Já sabia que não se pode isolar o físico do metafísico e do espírito, pois é só o primeiro que pode

ser excluído do contexto. Na atualidade, entretanto, a medicina dispõe de excelentes médicos e hospi-tais bem aparelhados. Para a matéria há remédios, terapias, cirurgias; mas, e para o espírito? Acha-se que é suficiente ig-norá-lo: mas este reage e o resultado é que muitos não encontram a cura na me-dicina convencional; muitos padecem sem esperanças, e muitos ficam reclusos nos hospitais psiquiátricos, sanatórios, asilos, etc. Mas por que isso? Por questões atávicas de superstição, que os homens ainda não encontraram a coragem de esclarecer e enfrentar, pois o contexto tem um nome: chama-se evo-lução. Este contexto está justamente nas matérias ainda não esclarecidas e sobre as influências das pedras, cristais e mi-nerais e logicamente o espiritual, mais especificamente ligado à pedra gema. Tudo se liga ao fato de que o homem vive solto espiritualmente em muitos estados de consciência, e por esta razão percebe a realidade em formas diferen-tes, com a passagem entre o sono e a vigília, sendo que a dimensão do sono ainda lhe é misteriosa e sobre o qual só faz suposições.Sobre estes estados de consciência, se assistem cenas de vio-lência que perseguem os mais fracos, mulheres e crianças, e variam em suas multiplicidades, e que a ciência ainda considera casuais. Considera estes fatos provocados por fortes emoções que po-dem alterar a percepção da realidade ao ponto de condicionar as valorações ra-cionais dos acontecimentos que se veri-ficam neste processo. Porém, se é justo considerar o fator emocional, é entretan-to justo considerar que este altera as condições de estabilidade, introduzindo o “fator imponderado” que toma conta da situação, impondo a sua vontade, que não é sempre a mesma daquele que rea-liza a ação física. Neste contexto, existem ainda estágios de consciência bem mais refinados e nos quais uma particular lucidez perceptiva permite enfrentar as dimensões que le-vam ao crime, à evasão do cotidiano e a situações que levam pessoas até então consideradas ponderadas e pacatas, a situações emocionalmente instáveis e perigosas.

Estes estágios de consciência nem sem-pre afloram espontaneamente, conduzin-do a consciência a uma particular dimen-são mágica, da qual muitas vezes não se sabe dar uma particular explicação, mas que permite perceber uma distorção da realidade, de horizontes maiores e sem confins precisos; onde, em muitos ca-sos, nesses momentos, surgem voca-ções artísticas, pois o mundo da arte, da literatura, da música é cheio destes tes-temunhos. M a s , . n e m s e m p r e e s t e s “desconfinamentos” implicam o lado artístico ou criminoso, porém aquele mediúnico, pois todo este contexto é ligado estritamente ao mundo espiritual

e das atuações, onde á anos se pesquisa à procura da comunicação com o Além, pois o homem usa muitos meios para facilitar estas relações, mas o interes-sante é que isso é recíproco, e por esta razão este “salto” dimensional pode a-

contecer quando menos ele espera. Além dos rituais mágicos e das evoca-ções, das técnicas de meditação, muitas são as condições e as situações que oferecem o “transe” que permite ter a-cesso a manifestações de outras dimen-sões; a dança e a musica representam meios antigos, e até as artes marciais, exercitadas em determinados níveis, quase sempre se associam a determina-das condições espirituais.

Em muitos casos, o conseguimento de estados perceptivos necessita somente de condições ambientais e um elemento que faça de ponte, como determinadas litanias, batucadas ou ritmos que se as-sociem ao contexto astral. Muitas vezes as facilidades são casuais, de simples dependência emotiva, ou no uso de de-terminados elementos na alimentação, como o café, o álcool ou o fumo, e vários tipos de drogas conhecidas como aluci-nógenos, como o ópio, por exemplo, co-nhecido como meio específico para pro-vocar certas “evasões” da realidade co-nhecida e quantificável. Entretanto, quando a situação é desejada e conduzida, são realizadas determina-das condições de acompanhamento es-piritual, de forma que a “Entidade Espiri-tual” vem e volta depois pela sua dimen-são, mas, como já vimos, inúmeras são as condições em que pode vir sem ne-nhum específico acompanhamento ou leis que depois a obriguem a ir embora. Daí é que começa a situação espiritual que nasce das situações sempre emoti-vas, às vezes casuais ou mediúnicas, mas que sempre alterará a percepção da realidade e do momento, quando então podem decorrer fatos.

Existem forças contempladas e conheci-das da física, como os efeitos do calor, da luz, do som, da eletricidade, do mag-netismo, etc... que são perigosas mas que o homem controla; e outras que fo-gem ao seu conhecimento no plano me-tafísico, pelas conhecidas limitações sensoriais, ainda assim influenciadas, pois os conhecimentos científicos do mundo moderno não passam além do que lhes é permitido, dado o condiciona-mento do sistema capitalista diretamente influenciado pelo poder eclesiástico constituído, porém é todo um mundo que se relaciona com estes fenômenos, igno-rados, mas que fazem parte do natural, onde acautelar-se no conhecimento é apenas bom senso. Este é inclusive o contexto das pedras, que se liga também com o primitivismo e a evolução espiritual de cada um, mas onde também é necessário o conheci-

mento real e verdadeiro, pois o fanatis-mo não dá proteção neste tipo de atua-ções.

Todos os fenômenos de atuação espiri-tual, incluindo a telepatia, a psicometria, a levitação, a tele transportação, a ener-gia quântica e os fenômenos de materia-lização, se acham no grupo das influên-cias das gemas e cristais, bem como a proteção dos fenômenos metafísicos que vão se refletir no físico, que existem, apesar de não serem tão bem conheci-dos como os físicos. Os fenômenos me-tafísicos são inúmeros e resistem a todo o tipo de tratamento conhecido, e se re-fletem inclusive nas vidas do homem, implicando-o na sua estabilidade emo-cional e física.

Estes problemas nascem onde o mundo é imaterial, mas que existe, e tem suas origens nas vibrações físicas das partí-culas atômicas e antiatômicas conheci-das e em outras ainda desconhecidas da ciência chamada moderna; deste mundo espiritual que o homem, em estado de vigília, não percebe, mas que pode per-ceber ao primeiro cochilo.

As pessoas, em poucas palavras, sofrem estes tipos de agressões espirituais, principalmente porque não sabem se defender e esta é a característica da tera-pêutica das pedras, uma das curas eso-téricas e naturais que no passado antigo eram sustentadas pela Ciência Oficial, e que hoje se está tentando redescobrir, apesar disto chocar-se com a velha guar-da supersticiosa. Cada pedra tem propriedades específi-cas, podendo ser usada separadamente ou em conjunto e combinada com outras do mesmo tipo ou diferentes. por princi-pio, pelo uso mágico das pedras, é ne-cessário um profundo conhecimento do significado simbólico da gema, pois no contexto espiritual a gema representa o conhecimento, a elevação ou aspiração a esta, sem o que a coisa toda sai de deter-minados contextos para entrar em ou-tros, e por isto, se torna indispensável considerar que as propriedades das pe-dras são múltiplas e cada uma de inter-pretação diferente.

Nos contextos de 22 tipos, cada pedra tem uma figura e uma composição, e este conjunto é depositário de um ensino esotérico que se refere a uma simbologia mágica e arcaica, se referindo a um pla-no de existência global espiritual. Além disto, contém propriedades mágicas que se aplicam, a diferentes situações: das problemáticas psicológicas às sociais; dos problemas sociais ao cotidiano. Por isto, de cada pedra pode-se trazer uma inspiração para guiar e gerenciar a pró-pria vida. Apesar do cristal lapida-do e da pedra bruta terem basicamente as mesmas características e s o t é r i c a s , não têm a mesma capa-cidade de radi-ação e captação de energias da gema, porque esta é facetada e polida (lapidada) e desenvolve uma capacidade de ação em 360º; por este motivo, a pe-dra bruta não seria prática, pois, para desenvolver carga idêntica à que desen-volve uma gema de , digamos, 1 quilate, deveria ter pelo menos 1/2 quilo; e, como seria portada?

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 5

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Comportamento

Jack Welch foi considerado o executivo do século. Graças à sua visão e determinação, a GE (General Electric) antecipou-se às mu-danças que estavam por vir e tornou-se uma empresa mais competitiva e podero-sa, enquanto muitas outras sucumbiram, em virtude do processo de globalização da economia. Em um texto denominado “Lições para o Sucesso”, parte integrante do livro “Gênios dos Negócios” de Peter Krass, o legendário executivo nos á algumas bo-as sugestões. Eis aqui algumas delas, que seleciona-mos e que podem ajudar o leitor a se posicionar: - Você precisa de uma mensagem envol-vente, alguma coisa grandiosa, mas sim-ples e possível (...) Cada idéia que você apresenta precisa ser algo que você con-siga transmitir facilmente numa reunião entre estranhos. Se apenas os envolvi-dos no seu meio ou os seus amigos, conseguem entender o que você está expondo ou o seu projeto, suas chances de sucesso, são muito remotas ou talvez nenhumas. - As três coisas mais importantes que você precisa medir em seu projeto são: A satisfação do publico alvo; A satisfa-ção de seus colaboradores e a disponibi-lidade dos valores monetários para para a execução do projeto. - Outra coisa que tem que aprender é a exigir cada dia mais de seus colaborado-res, colocando o objetivo cada vez mais alto, do que os colaboradores pensem que possam subir, (...) A menos que co-loque os objetivos tão alto quanto o pos-sível, você não saberá até onde os seus colaboradores poderão chegar. - Todos temos o direito de cometer erros mas, a nossa parcela é limitada. No en-tanto, o maior erro que pode ser cometi-do é ser lento (...) a timidez gera erros. - Confiança é uma arma incrivelmente poderosa. As pessoas não se empenha-rão ao máximo se não confiarem que são tratadas com eqüidade, que não existirá favoritismo e que todo o mundo terá as mesmas oportunidades. A única maneira de criar esse tipo de confiança é expor seus valores ou seu projeto e depois colocar em prática as palavras. Você precisa ser coerente e depois colocar em prática aquilo que fala. - Acreditamos profundamente que as pessoas são a chave de tudo e que mu-danças não devem ser temidas - devem ser apreciadas. Filipe de Sousa

Casar de papel passado já não é mais a única opção há muitos anos, mas, mes-mo assim muitas pessoas têm dúvidas sobre a “União Estável” e até mesmo sobre a velha e boa “União Civil”. Por isso, passamos a apresentar alguns dados sobre cada uma das situações. Enquanto a União Estável é uma relação que se estabelece naturalmente, sem formalidade; enquanto que a União Civil é um negócio jurídico, um contrato de casamento, um ato formal. Segundo a Lei, as diferenças entre uma e a outra forma de situações, são basica-mente quanto ao regime de bens, ao di-reito das sucessões e herança. A escolha pela “União Civil” ou “União Estável”, depende muito de cada situa-ção e dos interesses patrimoniais, além das vinculações com o meio social e seu conservadorismo ou não. Na prática, no que diz respeito á herança, por exemplo, as pessoas que optam pela “União Estável” têm direito a uma parte menor do patrimônio da pessoa que fale-ceu em comparação com uma pessoa da mesma situação que tenha optado pela “União Civil”. Nesse caso “União Está-vel”, a diferença é brutal, podendo o companheiro ou companheira “perder” mais da metade da herança a que teria direito pela “União Civil”, dependendo do número de filhos que o companheiro ou companheira tinha> No Brasil, dificilmente um casal opte pela “União Estável”, até pela própria nature-za dessa forma de União. Quando isso ocorre, as duas pessoas que passam a morar juntas podem estabelecer um “Contrato de Convivência”, que define o regime de bens e as regras de convivên-cia. Mas quase ninguém faz essa opção. Por isso, automaticamente o casal passa a viver sobre as regras da “comunhão parcial de bens”. Neste caso, as duas partes tem direito sobre todos os bens e patrimônios conquistados após a união. Já na “União Civil” o casal é obrigado a escolher no momento da pacto antenup-cial um dos regimes, mas a sua concreti-zação ainda deve levar tempo. No entan-to, este aspecto parece não preocupar quem faz essa opção. Quanto ao aspecto religioso, vale lem-brar, que independentemente da religião do casal, judicialmente todos podem optar pela “União Civil ou Estável”. As relações conjugais independem da religi-ão; do ponto de vista legal a religião é irrelevante, esta ou aquela religião po-dem ou não aceitar a “União Estável”, por exemplo, mas esta é uma questão apenas da religião. Filipe de Sousa

É de pequenino que se aprende

a poupar. Na época de nossos avós, não era comum falar de dinheiros com crianças. No entanto, nos dias de hoje, na socieda-de consumista em que vivemos, o conta-to das crianças com o dinheiro é inevitá-vel, seja no lanche da escola, seja no contato estreito com o conhecimento que as novas tecnologias lhes proporcio-nam. Assim, a educação financeira para crianças, se torna indispensável e funda-mental. É lógico que uma criança de três anos não vai saber o valor de uma nota de R$.: 50, por exemplo. Porém, ela já precisa ter contato com as noções básicas de orga-nização e de responsabilidade, para po-der, mais tarde, observar conceitos fi-nanceiros. Perto dos dois anos de idade, a criança já entende que dinheiro existe e que se troca dinheiro por algumas coi-sas. No entanto, o conceito do valor ain-da não lhe é perceptível. Algumas escolas já incluíram em sua grade de aulas a matéria “Educação Fi-nanceira”. Mas, como ensinar para uma criança, um ser tão imediatista, a impor-tância de poupar? Segundo alguns pedagogos, só se deve estimular o hábito de poupar a partir dos 10 anos de idade. Apesar disso, a crian-ça não vai conseguir se programar para gastos futuros. Mas, ela pode aprender o conceito básico da poupança em hábitos cotidianos; como por exemplo, como se guarda o sorvete para o final de semana, com isto ela irá aprender como esperan-do, irá ter um benefício mais tarde. Os pedagogos também alertam que se toda a vez que a família sair, o programa for fazer compras, isso irá fazer com que a criança associe prazer a gastos. O me-lhor exemplo vem mesmo é de casa. Outra lição básica que a criança precisa entender é a diferença entre o desejo e a necessidade. O papel da escola, neste ponto, é fundamental também, assim como o dos pais. Isso é feito com os alu-nos, dentro e fora da sala de aula. Nós os levamos para conhecer instituições onde as crianças não têm dinheiro e vivem com o mínimo de recursos. Damos exemplos como pesquisa de pre-ços, levando os alunos a supermercados e farmácias, para que vejam a diferença nos preços dos produtos, aprendam a diferenciação de marcas, no sentido de: - Você compra a marca ou o produto? O importante é que a criança desenvolva a consciência da escolha, entenda a dife-rença entre o ser necessário e o ser de-sejado. Claramente tudo isso é introdutó-rio, apenas... a criança ainda não conse-gue abstrair a coisa dessa maneira, só vai aprender de fato quando tiver seu próprio dinheiro. O processo é lento, mas se nós virmos a criança mudando aos poucos, e tem que ser um trabalho sempre aliado ao poder de persuasão das mídeas. A mesada ou semanada é um assunto á

parte... e bem polêmico. Alguns educa-dores crêem que dar um certo valor re-gularmente ao seu filho (semanada para os mais novos, mesada para os mais velhos) pode ser um bom instrumento para educá-lo financeiramente... nunca como uma “premiação”, que fique bem claro. Mas só vai valer a pena se houver muita firmeza pela parte dos pais na hora do acordo; acabou o dinheiro, a criança fica sem... até á próxima remessa - nada de “negociar”. No entanto, entre alguns educadores a idéia da mesada não é bem vista. Segundo alguns pais e educadores con-sultados, algumas opiniões são coinci-dentes, na negação da mesada. 1 - Não sou adepta da mesada, pelo me-nos para crianças menores; 2 - Pagando para o que o filho desempe-nhe sua função de filho. No entanto, muitas pessoas se mostra-ram a favor do bom e velho “cofrinho”: 1 - É um bom instrumento, para que a criança aprenda desde cedo a importân-cia de se guardar sempre um dinheiri-nho. E, com esta atitude, mostrar para a criança, que o dinheiro que foi guardado no cofre, poderá satisfazer um desejo seu, seja um brinquedo, uma roupa nova, a festa de aniversário, mas, sempre com objetivo de uma satisfação de desejo para a criança. Some, analise estas sugestões, reflita e divide-as com a sua família. O resultado final será com certeza de grande valia para todos.

“Aquele que, por tanto tempo, figurou no mundo científico e re-ligioso sob o pseudônimo de Al-lan Kardec, chamava-se Rivail e morreu aos 65 anos. Esta morte, que o vulgo deixará passar indiferente, é um grande fato na História da Humanidade. Este não é apenas o sepulcro de um homem; é a pedra tumular enchendo o vazio imenso que o Materialismo havia cavado sob os nossos pés, e sobre o qual o Espiritismo espalha as flores da esperança.” Pagês de Noyez ( Le Journal Paris - em 03 de Abril de 1869 )

A felicidade depende de cada um de nós. Depende dos limites que assumimos, de nosso posicionamento para com a socie-dade e sobretudo de nossa paz interior. Amando-nos seremos amados, doando-nos seremos felizes.

Filipe de Sousa

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 6

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Quem foi este homem na história de São Paulo e porque não dizer na História do

Brasil.

João Ramalho é um dos personagens mais polêmicos da época dos primeiros tempos da colonização do Brasil, no século XVI. Sua descendência deu origem aos primeiros paulistas. Se-gundo alguns historiadores, quando Mar-tim Afonso aportou na Vila de São Vicen-te, ali já achou João Ramalho, cacique respeitado e poderoso, que tornando-se amigo do Cacique Tibiriçá que morava nos Campos de Piratininga, desposou sua filha, a Índia Bartira (Potira).

João Ramalho foi aventureiro e povoador português do século XVI e uma das mais curiosas personagens dos primeiros tempos da colonização portuguesa no Brasil. A vida de João Ramalho ainda, até aos dias de hoje, se apresenta obscura e controversa, sob muitos aspectos. Nem mesmo a razão de sua presença no Bra-sil ainda está esclarecida. Já foi mencio-nado que veio com a expedição de Mar-tim Afonso de Sousa (1531/1532). Mas existem testemunhos em contrário de seus contemporâneos, como o governa-dor-geral Tomé de Sousa “João Rama-lho... que Martim Afonso já achou nesta terra...”, o padre Luis Gonçalves da Câ-mara “...Nesta Terra está um João Rama-lho. É muito antigo nela...” ou o padre Manuel da Nóbrega “Quando veio da ter-ra, que havia quarenta anos e mais, dei-xou mulher lá, viva, e nunca mais soube dela, mas lhe parece que deve ser morta, pois já vão tantos anos...”. Admitidas estes testemunhos, crê-se que teria pre-cedido a Cabral. Mas, na generalidade acredita-se que tenha vindo antes de Martim Afonso, mas, após o descobrimento, tendo apor-tado à região da hoje São Vicente (SP) por volta dos anos de 1508/1512. Naufra-go, como Caramuru, fugitivo de alguma caravela de passagem ou, mais provável-mente, degredado, pois era costume e certo na época que todo o jovem casado,

na ausência de impedimento, envidaria esforços para voltar à mulher. No entan-to, segundo alguns historiadores rama-lho, ter-se-ia adaptado imediatamente a esta sua nova vida. Fez boa amizade com os indígenas locais , acabando por des-posar uma das filhas Bartira ou Potira que significa “flor”.do “principal da ter-ra”, o Cacique Tibiriçá. Bartira teria sido batizada com o nome de Izabel mas, ja-mais se casaram na Igreja e aparece no testamento de João Ramalho, datado de 3 de Maio de 1580, como sua criada. Tal-vez a esposa portuguesa, cujo nome se tem como Catarina Fernandes das Vacas, natural da aldeia de Valgode ou Balgode (Balbode no testamento), ainda estivesse viva.

do Livro: Aconteceu no Velho São Paulo de: Raimundo de Menezes (Coleção Saraiva 1854) Quando Martim Afonso de Sousa aportou a São Vicente, pelas alturas de 1532, foi recebido, para sua surpresa, por dois patrícios que aqui já se encontravam, havia longo tempo: António Rodrigues e João Ramalho. De António Rodrigues, muito pouco se conhece. Apenas que se casara com uma filha de Piquerobi, o cacique de São Miguel de Ururaí, com quem teve muitos filhos. E sobre João Ramalho? “Judeu degredado, para uns; simples náufrago para outros; precursor de Colombo na América segundo frei Gaspar da Madre de Deus; filho da Casa Real di-lo Pedro Taques; uma e única pessoa com o bacharel de Cananéia, na opinião de Cândido Mendes; boçal e rude analfabeto; personagem pelo menos ini-ciado nos rudimentos da Cabala, para Horácio de Carvalho. “Na verdade, João Ramalho foi uma autêntica figura de no-vela. Deixara crescer a barba que manti-nha descuidada. Vivendo no mato, no meio da indiada, pouco ligava para o que vestia. Era truculento, despótico, domi-nando pelos modos desabridos. Em con-seqüência não havia quem não o temes-se.”. Um dia, nas suas rotineiras caminhadas, galgou a serra de Paranapiacaba (Subida de Santos ao Planalto Paulista) e veio bater nas margens de Guapituba onde conheceu o cacique Tibiriçá, com quem fez boa amizade. O aventureiro apreciou o lugar e por ali resolveu ficar. Aquilo ali estava cheio de “Índias mansas, daque-las índias passivas e ofertantes, que an-davam nuas e não sabiam se negar a ninguém”. Uma delas, no meio de tantas, lhe mexeu com o coração. Chamava-se Bartira,que, além de bonita, vinha a ser a filha do cacique Tibiriçá. Para Ramalho, era um bom partido e ele não vacilou. Abandonou as demais e ficou com ela. Tornou-a predileta. O chefe da tribo gos-tou. Ter um branco como genro era uma grande honraria... O núcleo de Santo André, assim chama-do, em memória ao Padroeiro da Vila, foi atraindo outros forasteiros. Tendo brota-do na beira do sertão, ficou conhecido

como Santo André da Borda do Campo. Como seria, naqueles tempos primitivos, Santo André da Borda do Campo? “Naturalmente, tinha um aspecto selva-gem. A terra era selvagem, os casebres de taipa-de-mão, cobertos de sapé selva-gens; as mulheres, mal enrodilhadas em panos de algodão, de fisionomias endu-recidas pelos trabalhos incessantes, seri-am, também, selvagens; e os homens, na sua rudeza incomparável, barbudos e desataviados, possivelmente vestidos de pele, por toda a parte alçando o perfil de lince, serviam, entre todos os seres, en-tre as próprias feras, os mais temerosos e os mais selvagens. Mas não tardou que o pequeno arraial viesse a receber o titu-lo honroso de Vila, passando o seu fun-dador a ser apontado com o título mais honroso de “Alcaide Mor e Guarda Mor do Campo”. Foi nesse tempo que, por ali, apareceu o

viajante alemão Ulrico Schmidel, que andava corren-do o novo mundo. Tinha uma aparên-cia esquisita, sofria de delírio ambula-tório. Teria vindo de Assunção e a-portado em São Vicente de onde teria se deslocado

e caminhado serra acima, quando de re-pente, se viu rodeado de gente branca. Era ali Santo André da Borda do Campo. São dele as palavras “Afinal, chegamos a uma aldeia habitada por cristãos, cujo chefe se chama João Reinvelle (sic). Fe-lizmente, para nós, andava ausente, pois o arraial tinha-me cara de ser um covil de bandidos. Partira Reinvelle (Ramalho) para ir com outros cristãos que habita-vam uma povoação chamada Vicenda (São Vicente), afim de com eles, concluir um tratado. Apenas lhe vimos o filho, que nos recebeu bem, embora nos inspirasse muito mais desconfiança do que os pró-prios índios. Deixando este lugar, rende-mos graças ao céu por dele havermos podido sair sãos e salvos. “Apesar de tudo João Ramalho era o homem mais poderoso da região, mais do que o pró-prio soberano; havia guerreado e pacifi-cado a província, reunindo cinco mil ín-dios, enquanto que o rei de Portugal só reuniria dois mil”. No ano de 1553, Santo André da Borda do Campo viveu o ponto mais alto de sua vida florescente. Então, surgiram os pri-meiros jesuítas: Manuel da Nóbrega e Leonardo Nunes. O segundo ficou horro-rizado com o que presenciava; a mance-bia dos portugueses com as Índias e o cativeiro dos índios. Aquilo lhe pareceu pior que Sodoma e Gomorra. E não teve dúvidas em excomungar João Ramalho. João Ramalho não gostou, achou ruim... Começou a luta, uma luta de vida ou mor-te. Uma manhã, a coisa tomou aspecto muito sério. O padre, tendo ido dizer mis-sa na igrejinha do povoado, viu entre os presentes João Ramalho e mandou ex-pulsá-lo do templo. Foi a conta. Saiu um reboliço danado. Os filhos de João Ra-malho, que não eram poucos, resolveram

tomar um desforço. Lá apareceram, ar-mados de trabuco, dispostos a matar o jesuíta corajoso. E foram entrando... Na frente, André, o mais velho, seguido de Vitório, António, Marcos, João e mais um montão. Em casa ficaram apenas as me-ninas: Joana, Margarida e Antônia... Quando Bartira soube do que planejavam os filhos, foi atrás, interferindo e desar-mando, fazendo com que eles retroce-dessem... Foi como uma água na fervura; desistiram do seu intento e só assim, graças à intervenção de Bartira, o padre jesuíta Leonardo Nunes, escapou co vi-da. As coisas funcionavam deste jeito, naqueles primitivos tempos da coloniza-ção, na primitiva Santo André da Borda do Campo. Tudo era resolvido no Trabu-co. No inicio, João Ramalho deu aos pa-dres muita dor de cabeça, e por um triz não quebrou a dita cuja do padre Leonar-do Nunes, segundo ele, o padre intrujão.

O complicado e violento João Ramalho já não era o mesmo do inicio de sua chega-da ao povoado. Foi perdendo aquela ar-rogância, aquele jeito distorcido, aquela agressividade que lhe era característica. Os filhos, os mamelucos de sua numero-sa descendência, aqueles primeiros e desenvoltos paulistas, tornaram-se o terror das cercanias. E deram muito tra-balho... Foi uma época de muita confusão e luta. Já nessa época, São Paulo de Piratinin-ga, hoje a capital do Estado, mostrava um progresso ascendente, absorvendo por completo a Vila de Santo André da Borda do Campo, e por ordem de Mem de Sá, todos deveriam se mudar para lá. O próprio João Ramalho acabou concor-dando e para que ficasse em paz, nomea-ram-no capitão-mor de São Paulo. Esta era uma maneira boa de atraí-lo. Mas ele, a tempo, descobriu o golpe. Desiludido, resolveu não ficar por ali, abandonou o Planalto e ir morar numa rústica cabana, no VALE DO PARAÍBA. Hospedou-se em casa de um tal de Luiz Martins. Se sentia velho e cansado. Apesar de seus quase 70 anos, não tinha um só fio de cabelo ou de barba, branco e, tinha como hábito praticar uma caminhada de 9 léguas o que no Brasil de hoje equivaleria a 54 quilômetros, antes do jantar... No dia 15 de fevereiro de 1564, um grupo pacífico de homens foi procurá-lo na sua casinhola. João Ramalho recebeu-os com certo embaraço, mandando-os en-trar. Não havia banco para tanta gente... Ficaram de pé, e de pé falaram. Era uma comissão do Conselho paulista. Vieram comunicar-lhe que a gente do Piratininga o havia eleito para vereador de sua Câ-mara. Ramalho, ouviu tudo, com muita atenção, com um olhar vago e longínquo. Lembrando-se talvez, das ingratidões de que fora vítima, das humilhações sofri-das e, no mesmo instante, com um tom superior, levantou a cabeça e achou che-gado o momento azado para a desafron-ta. Sole, pousado, com uma tom superior, retorquiu altivo: “- Não aceito... Vivo bem no meu exílio. Para quê voltar? Sou um velho, com 70 anos. Digam ao Conselho que João Ramalho declina da honraria, preferindo continuar no Vale do Paraíba.

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 7

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(CONTINUAÇÃO)

EDUCAÇÃO e CULTURA Para a fixação dos povos indígenas e construção dos povoados foram introdu-zidas técnicas de agricultura e pecuária, e elementos de arquitetura, cantaria e fundição., além da educação laica e reli-giosa básica e indispensável para a futu-ra absorção de outros conhecimentos. Gradativamente foi sendo dado ensino adicional em artes diversas, que incluíam escultura, pintura, gravura, poesia, músi-ca, teatro, oratória e ciências. Relatos da época informam que os redu-zidos nunca chegaram a desenvolver grande compreensão das sutilezas da doutrina Cristã, sendo considerados ex-tremamente inábeis em assuntos espiri-tuais e tudo o que envolvia elaboração mental abstrata e originalidade segundo os critérios europeus. Em certa época chegou-se a duvidar que fossem mental-mente aptos para entender e receber os Sacramentos. Entretanto, sua facilidade para as diversas artes era notória e sua capacidade de imitação de modelos for-mais causava espanto nos próprios mis-sionários. Dizia o Padre Sepp: “O que viram uma só vez, pode-se estar convencidíssimo que o imitarão. Não precisam absolutamente de mestre ne-nhum, nem de dirigentes que lhes indi-quem e os esclareçam sobre as regras das proporções, nem mesmo de profes-sor que lhes explique o pé geométrico. Se lhes puseres nas mãos alguma figura humana ou desenho, verás dai a pouco executada uma obra de arte, como na Europa não pode haver igual”. ALFABETIZAÇÃO E LITERATURA Os JESUITAS sistematizaram a língua guarani dando-lhe grafia com caracteres latinos e produzindo boa qualidade de obras literárias, a maior parte ligada à catequização. Com isto, parte dos índios nas Américas foi alfabetizada em Guara-ni, Espanhol e Latim, embora isto fosse reservado aos pertencentes à elite indí-gena. Os restantes eram educados atra-vés do ensino oral e da arte. Em 1700 foi fundada a primeira gráfica missioneira na Missão de Loreto, na Ar-gentina, e ali foi produzido, pelo indígena Juan Yapai em 1705, o primeiro livro im-presso nesse país, um Martirológio Ro-mano. Outras produções incluíam livros diversos, calendários, tabelas astronômi-cas e partituras. Alguns índios chegaram a dominar a língua e a escrita de modo admirável, como foi o caso do cacique Nicolás Ya-puguay, da Redução de Santa Maria, que escrevia em Guarani com grande clareza e elegância, e tendo dois de seus livros impressos. O índio Melchor escreveu a história de sua aldeia Corpus Cristi, e o índio Vásquez, de Loreto, era também

um bom escritor. As missões também geralmente possuí-am uma boa biblioteca. A de Loreto con-tava com mais de 300 livros, a de Corpus Cristi cerca de 400, Santiago mais de 180 e Candelária a cifra, assombrosa para a época, de 4.724 volumes.

ARTES Testemunhos se multiplicam sobre a grande inclinação natural dos Índios pa-ra a música. O padre Noel Berthold afir-mava que o irmão Verger podia fasciná-los de tal modo quando tocava ao órgão que eles permaneciam imóveis, como que em êxtase, por até quatro horas. Muitos índios chegaram a se tornar ins-trumentistas exímios ou proficientes construtores de instrumentos, como Ig-nacio Paica e Gabriel Quiri, e o caso de um menino de onze anos que executava com perfeição sonatas e danças corte-sãs de insignes mestres europeus. Di-versos entre os próprios Jesuítas eram músicos consumados, como os ditos padres Verger e Sepp, este o autor do primeiro órgão construído nas Américas, e o padre Juan Vaseo, que foi músico da Corte Espanhola. Formaram ainda grandes orquestras e coros, que rivalizavam com grupos de formação européia e eram convidados a se apresentar em Buenos Aires (Argentina) por ocasião dos festejos de Inácio de Loyola. Na Missão de San Igna-cio funcionou um dos primeiros conser-vatórios de música da América. Parte do trabalho catequético dos Jesuí-tas se valia do teatro como forma de ilus-tração de verdades religiosas. Encena-vam-se dramas sacros, que versavam sobre a vida de Santos e passagens das Escrituras, e também havia ocasiões que eram montadas obras clássicas. Certas peças, vindas da Europa, eram traduzi-das para o Guarani, outras eram escritas nas próprias Reduções. Na pintura também se registraram indiví-duos com grandes dotes, como Kabiyú, artista excelente, produzindo entre ou-tras coisas uma notável “Virgem das Dores”, hoje em Buenos Aires. A escultura merece uma atenção especi-al. tanto pelo papel de relevo que desem-penhava no sistema educacional e cate-quético jesuíta, como pela quantidade de exemplares remanescentes. Nesta cam-po encontramos características peculia-res na visível mescla de traços de várias escolas e épocas artísticas européias, desde o romântico até o barroco, e ele-mentos nitidamente indígenas, aqui e ali visíveis nas feições de algumas imagens, em certas posturas hieráticas e adornos típicos, e mesmo na rusticidade de exe-cução, sendo talvez a arte em que o ele-mento autóctone encontrou mais oportu-nidade de expressar sua individualidade atravessando o rígido arcabouço de pre-ceitos estilísticos importados. Entretanto, se tais desvios são tomados por parte da crítica como autênticos si-nais de originalidade, por outro diversos autores os interpretam como mera inép-cia no mister. De qualquer forma, parece provável que as peças hoje consideradas de maior qualidade tenham saído das mãos dos próprios jesuítas, alguns dos quais mos-travam domínio superior do ofício, como os padres José Brasanelli, Anselmo de La Matta e novamente Antônio Sepp. Aos índios cabia a participação como meros auxiliares, ou eram incumbidos, quando trabalhando sem intervenção direta dos padres, apenas da produção de obras

menores. Mas, há exceções registradas, como a do Índio José. que em 1780 pro-duziu uma estátua do Senhor da humil-dade e da paciência, hoje exposto na Igreja de São Francisco de Buenos Aires, considerada um dos marcos iniciais da arte nacional argentina. Outro aspecto a considerar é o hábito do trabalho coletivo para a produção de cada peça., o que muitas vezes torna difícil a obtenção de uma homogeneida-de formal em cada exemplar específico e mais ainda a identificação dos estilos individuais. Também a arquitetura é digna de desta-que. Os Jesuítas introduziram uma notá-vel organização urbana em seus povoa-dos, com benfeitorias que não se encon-travam em muitas cidades européias de população comparável, com pontes, ca-nalizações para irrigação, fontes para água e moinhos. As moradias, distribuí-das em séries regulares, eram inicial-mente de barro, mas logo passaram a ser feitas de pedra, possuindo vários apo-sentos, chaminés e cobertura de telhas. Porém, as Igrejas, constituíram a sua glória neste campo. O modelo emprega-do foi o típico barroco jesuíta, ou da Contra-Reforma, de linhas majestosas e sóbrias externamente, mas com profusa ornamentação interna nos altares enta-lhados e dourados, nos objetos do culto feitos de metais de metais preciosos e pedrarias, e na estatuária, de impressio-nante vivacidade e beleza plástica. Dos arquitetos são importantes o padre Juan Primoli, construtor da Igreja de São Mi-guel, e Andrés Blanqui.

DIFICULDADES

A vida nas Missões não encontrou sem-pre este cenário que se aproximava de uma utopia. Muitas vezes os Índios não se habituavam aos rigores e complexida-des da disciplina Inaciana, e revertiam para as selvas. Outras vezes grupos ti-nham de ser levados à força para as Re-duções, como no caso dos Guaiaquis, ou foram simplesmente dizimados, como os Guenoas em 1708, por resistirem ao al-deamento compulsório. Também há noti-cias de epidemias, tempos de fome e ataques de povos indígenas não reduzi-dos.

Ruínas da Redução São Miguel Arcanjo

no Brasil A Ameaça Bandeirante

Mas de todas as ameaças de longe a mais séria foi a impiedosa e constante rapina empreendida pelos Bandeirantes brasileiros na primeira metade do século XVI, que escravizaram ou massacraram centenas de milhares de indígenas. Treze Reduções fundadas no oeste do Paraná tiveram de ser abandonadas em 1631 por

causa das constantes investidas paulis-tanas, ocasionando um êxodo de cerca de 12 mil pessoas para o sul. A Batalha de M’Bororé, travada em 1641 por bandeirantes, auxiliados por índios tupis, contra os guaranis reduzidos (evangelizados) e soldados paraguaios, terminou com a vitória destes, o que conteve o ímpeto expansionista dos bra-sileiros por um período considerável, e permitiu que as Missões continuassem a florescer por mais de um século. A FUNDAÇÃO DOS SETE POVOS.

Um pouco antes, em 1626 o padre Roque Gonzáles havia penetrado no Rio Grande do Sul, criando a Província do tape e fundando a Missão de São Nicolau de Piratini. Dezessete outras reduções fo-ram fundadas até 1634, sendo a última a de São Cristóvão, distando apenas 200 quilômetros de Porto Alegre. Quase todas as reduções de TAPE foram destruídas por bandeirantes paulistas nos anos seguintes, e os índios sobrevi-ventes migraram em massa de volta para território argentino, onde poderiam con-tar com a maior proteção dada pela Co-roa Espanhola. Somente após 1687 os jesuítas voltaram a penetrar no território rio-grandense, seja atraídos pelos enor-mes rebanhos de gado que procriavam livremente nos campos sulinos, seja co-mo instrumento da Coroa Espanhola para conter os avanços da Coroa Portu-guesa na região, a razão desta volta não é clara. Seja como for, é nesse ano que são fundadas as Reduções de São Fran-cisco do Borja, São Nicolau, São Luiz Gonzaga e São Miguel. Logo em seguida foram fundadas São João Baptista, São Lourenço Mártir e Santo Ângelo Custó-dio, constituindo-se assim os chamados Sete Povos das Missões.

O Fim

Em 1750 a pendência entre Portugal e Espanha sobre os limites de seus domí-nios foi resolvida pelo “Tratado de Ma-dri”, segundo o qual aquela região pas-sou a pertencer a Portugal em troca da Colônia de Sacramento e das Filipinas. Foi então determinado que os índios a-bandonariam as Missões e o Governo português daria 4.000 pesos a cada vila. Apesar disto, nem os religiosos nem os guaranis aceitaram o tratado. Os jesuítas se mobilizaram e chegaram a oferecer aos Reis da Espanha grande quantidade de tributos e riquezas para manter intac-ta aquela colonização, baseada exclusi-vamente em valores religiosos e cultu-rais. Em Portugal pouco puderam fazer, pois estavam deterioradas as relações entre aquela Ordem (Ordem Jesuítica) e o Estado. Durante os primeiros confrontos eclodiu a chamada Guerra Guaranítica (1750/1756). Os índios enfrentaram com-pletamente desorganizados os Exércitos português e Espanhol, não conseguindo resistir por muito tempo. Seu principal líder foi Sepé Tiarajú, mas logo sucumbi-ram, na Batalha de Caiboaté face à supe-rioridade das forças ibéricas, havendo grande mortandade. Com isto, seguiu-se a ocupação dos po-voados e aldeamentos, que os índios, ao abandoná-los, iam incendiando. A Expulsão dos Jesuítas e o fim

das Reduções CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 8

CULTURA, INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO, HISTÓRIA - NÃO SÃO PATRIMÔNIO DE NINGUÉM

Utilidade Pública “Você e a Previdência Social...”

Por vezes os impulsos, a realização de um velho sonho, e os desesperos do momento, nos podem levar no futuro a situações constrangedoras e até deses-peradoras. Outras vezes temos que recorrer a ele para saldar um outro empréstimo mais oneroso. E por u l t imo, recor remos ao “Empréstimo Consignado”, por proble-mas vários, sejam eles de saúde, famili-ares ou judiciais. Na realidade, o empréstimo consignado, foi uma solução encontrada para o alto nível de endividamento de uns e para mais endividamento de outros. Certo que é o dinheiro mais barato do mercado e que na realidade ainda assim seu custo (juros) ainda é um roubo pois a taxa de juros não deveria ultrapassar o 1% ao mês, segundo diz nossa Consti-tuição Federal. Até porque é uma tran-sação financeira com zero de risco, já que é descontada diretamente do bene-fício do aposentado. Assim, esta facilidade deve ser pensada e refletida, pois, caso não haja por parte do tomador um bom motivo para tomar este empréstimo, terá que ser bem refle-tido o fato do comprometimento de par-te de sua renda. Se o motivo não for o de quitar outra dívida de custo maior, o melhor mesmo é se segurar. Uma viagem pode ser par-celada sem custos pelas agências; um procedimento cirúrgico deve ser muito bem negociado e parcelado, igualmente sem custo; o concerto de um carro idem e por ai a diante. Uma das vantagens do parcelamento direto é que a renda mensal fica com-prometida por um prazo menor de tem-po e um sacrifício de 6 meses não se pode comparar com outro de 36 meses. Afinal 36 meses são três anos e três anos é muito tempo.

O Livro Didático distribuído pelo Gover-no, tem seu custo e esse custo é pago, através dos Imposto por toda a socieda-de. Assim, deixa de ser um valor indivi-dual para passar a ser um valor coletivo. A forma como foram elaborados os Li-vros Didáticos para distribuição nas Re-des de Ensino, a seus alunos, levou em consideração que deveriam ter qualida-de, afim de que a sua durabilidade, no mínimo seja de três anos. Assim, é de responsabilidade de todos,

alunos, pais e professores, a conscienti-zação de seus filhos e alunos para a ne-cessidade do praticar o ato cívico de conservação desse bem que é comum a outras crianças, no ano seguinte. No inicio das aulas, os alunos da rede pública do ensino fundamental recebem livros didáticos de português, ciências, geografia, história e matemática, com a responsabilidade de os devolverem no

final do ano letivo. Levantamento feito pelo FNDE (Fundação nacional de Desenvolvimento da Educação), aponta que aproximada-mente 40% dos livros não são devolvi-dos, sendo 46,5% no Nordeste, 41% no Centro-Oeste e Norte, 32,2% no Sudeste e 27,2% no Sul. Para o Diretor da Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino, é importante que alunos, pais e professores tenham cons-

ciência sobre o uso do Livro Didático. É necessário conscientizar os alunos e pais de alunos que o livro não é de gra-ça , para que se sintam responsáveis. Essa conscientização do aluno deve ir além, deve ser levado em conta que esse livro deverá ser utilizado com cuidado e zelo e conservado, para que possa voltar a ser usado no ano seguinte por outro seu colega e no subseqüente novamente servirá para outro aluno.

Filipe de Sousa

O QUE É PERÍCIA MÈDICA? A pericia médica é a avaliação necessá-ria para a Previdência Social conceder ou não o auxílio-doença (previdenciário ou acidentado), o auxilio-acidente e a aposentadoria por invalidez. A avaliação médico-pericial é realizada pelo perito médico que pode basear-se, também, em exames complementares e pareceres especializados que o segura-do possuir. Por isso o INSS recomenda que o segu-rado sempre que comparecer à perícia médica, leve seus exames e documentos médicos. No dia da realização da perícia o segura-do pode levar informações detalhadas sobre as causas de sua incapacidade para o trabalho e o tratamento indicado. As informações serão analisadas pelo perito médico, mas não determinarão, por si só, o resultado da perícia. Ou seja, quem resolve mesmo é o perito do INSS... Os outros médicos e especialis-tas somente dão o seu parecer... O rei é ele. O perito médico avalia caso a caso. Mui-tas vezes, o problema de saúde que in-capacita uma pessoa para o trabalho não incapacita outra, segundo o INSS. Tam-bém é informado que o perito fará a ava-liação, caso a caso, levando em conside-ração a doença e o tipo de atividade e-xercida pelo segurado. A conclusão da perícia médica do bene-fício solicitado será feita com base na Lei, na análise dos exames apresentados e no resultado da avaliação médico-pericial, e levará a um destes três cami-nhos: 1 - O segurado está incapaz para o traba-lho e teve decisão pericial favorável para receber o auxilio doença ou aposentado-

ria por invalidez, nos casos mais gra-ves, se atendidos os demais requisitos para a concessão do benefício; 2 - O segurado está apto para realizar outro tipo de trabalho que não o seu e será encaminhado para a reabilitação profissional; 3 - O segurado está capaz para realizar o seu trabalho e o parecer será contrário à concessão do benefício, ou seja, terá o pedido negado. Caso o segurado não concorde com a conclusão da perícia médica, pode soli-citar um Pedido de Reconsideração - PR. Um novo exame será marcado e realiza-do, por outro perito médico do INSS. No caso da concessão de auxílio-doença, a perícia determina a duração do benefício. O segurado que não se achar em condi-ções de retornar ao trabalho, ao final da data determinada para tal, poderá reque-rer um Pedido de Prorrogação “PP”. Isto deve ser feito no prazo fixado pela Previdência Social. Assim, neste caso, o segurado será sub-metido a nova perícia-médica. Segundo o INSS, o requerimento do au-xílio-doença e o agendamento da perícia médica podem ser feitos pelo telefone 135 (ligação gratuita de telefones fixos) ou pela página da Previdência Social na internet (www.previdencia.gov.br).

O QUE É SALÁRIO FAMÍLIA? O salário-família é o benefício que o se-gurado(a) da Previdência Social rece-bem, como ajuda, para cada um de seus filhos, enteados ou tutelados, com até 14 anos de idade ou inválidos. Caso a mãe e o pai sejam segurados, ambos poderão receber o benefício.

O salário família é pago pela empresa empregadora, que deduz o valor da con-tribuição paga por ele sobre a folha sala-rial. Os trabalhadores avulsos recebem o benefício do Sindicato ou Órgão contra-tante de mão-de-obra, mediante convê-nio com a Previdência Social.

Quando o segurado estiver recebendo o auxílio-doença, o Salário-Família será pago diretamente pela Previdência Soci-al. QUEM TEM DIREITO? Tem direito ao Salário Família o segura-do, seja empregado fixo, ou trabalhador avulso, que receba um salário mensal até ao teto estipulado a cada ano pela Previdência Social. Não é exigido tempo mínimo de contri-buição para ter direito ao benefício, nem qualquer outro tipo de carência. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: 1 - Certidão de Nascimento de cada filho, podendo ser cópia e original ou então cópia autenticada.

2 - Comprovação de invalidez, a ser for-necido em perícia médica do INSS, para dependentes maiores de 14 anos. O pagamento do salário-família está con-dicionado à apresentação, no mês de novembro, da caderneta de vacinação ou outro documento que mostre que a cri-ança está com as vacinas em dia, quan-do menor de sete anos de idade. Para crianças a partir de sete anos de idade, deve ser apresentado, nos meses de maio e novembro, comprovante de freqüência escolar, documento que irá comprovar sua assiduidade escolar. Para ter direito aos benefícios da Previ-dência Social, o contribuinte individual, o facultativo e o empregado (a)doméstico (a) precisam de estar em dia com as suas contribuições mensais. O desemprego mantém o direito aos be-nefícios por um prazo de 12, 24 ou 36 meses, de acordo com o seu tempo de contribuição. Todo brasileiro, a partir dos 16 anos de idade, pode filiar-se à Previdência Social e pagar mensalmente a contribuição pa-ra ter direito aos benefícios previdenciá-rios. FONTE: Previdência Social IMAGENS: Internet

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 9

3ª Idade - Envelhecer, recordar e reclamar... é preciso.

GAZETA ONLINE - Edições disponíveis para DOWNLOAD- Tribuna Popular - Projeto Educar - Correio Escola < www.gazetavaleparaibana.com

Sim estou ficando idoso mas não velho, somente um pouco mais pesado pelo fardo das experiências positivas e negativas. Imigrante no Brasil, desde 1969, órfão de família mas, rico em raízes e forte em sentimentos, gostaria de ocu-par este nosso espaço para relembrar um pouco da história de minha Pátria. Dia 21 é o dia da Árvore. Dia 21 é o dia daquela que nos garante nossa subsis-tência terráquea. Que transforma o lixo que jogamos no ar em oxigênio que dá vida a toda a espécie animal do planeta. Mas não é da árvore que aqui falarei é de sua raiz. Que lhe dá suporte, que a ali-menta e, eu imigrante me alimento das raízes de minha infância e da força moral que recebi da sociedade, de meu País e de meus Pais. Hoje vou começar um artigo sobre a mi-nha Terra Natal, e creiam não é poesia é a mais pura e real fotografia que tenho guardada em minha mente, daq2uilo que aprendi sobre História de Portugal.

isboa, sete horas da manhã. Está um destes raros dias de Inverno de atmosfera límpida, de rara transparência. É domingo e o terreiro do Paço está de-serto, silencioso. O Sol acaba de nascer e os seus raios, quase horizontais, inun-dam a Outra Banda, destacam a colina de Almada, rebrilham sobre o Mar da Palha, recortam as chaminés do Barreiro. Um Cacilheiro cruza o Rio Tejo, ao longe afasta-se o vulto azul de um barco do

Barreiro. Há cargueiros fundeados na enseada, adormecidos. O ambiente é de serenidade. O grande rio desperta lentamente ao ritmo que se animam as povoações que bordejam o mar interior. Há gente procurando mi-nhocas e lambejinhas, espécies que re-sistem nas lamas escuras e oleosas. Pe-quenos botes e bateiras dirigem-se para o largo a deitar suas linhas carregadas de anzóis, buscando pescar enguias ou barbos. Por baixo da ponte passa um pequeno rapa que arrasta a rede própria para a pesca do camarão. É pouco o proveito. As águas vêm bar-rentas, poluídas, e as espécies rareiam. São também cada vez menos os pesca-dores e os avieiros, essa gente que veio de Vieira de Leiria em busca de melhores safras. O rio continua ameno, acolhedor, mas pouco resta das riquezas que tanta gente atraíram à suas margens desde tempos muito recuados. Recuemos na História. A ocupação hu-mana da zona vestibular do rio Tejo, au-têntico mar interior, é muito antiga, tanto mais que o estuário sempre forneceu alimentos em abundância. Em Muge, numa região hoje bastante distante do rio, foram descobertas grandes acumula-ções de conchas - os concheiros - que resultaram dos restos da alimentação de comunidades humanas que viveram, que ali viveram entre 3.000 e 5.000 anos an-tes de Cristo. Depois, mesmo quando a agricultura já tinha começado a ser praticada em larga escala, nunca se deixou de recorrer aos recursos dos estuários. Um exemplo: foi escavada na tapada da Ajuda o que se julga ser os restos de uma granja agríco-la do final da idade do Bronze (há cerca de 3.000 anos) onde também foram des-cobertos restos de cochas, sobretudo de ostras e de lapas, mas igualmente de amêijoas, vieiras e mexilhões. O grande refolgo do Tejo era igualmente rico em peixe, sendo toda a região consi-derada de uma extrema fertilidade. Virgi-lio escreveu mesmo que, aqui, as águas eram “fertilizadas pelo vento”, imagem que tanto pode ser associada à sua len-dária rapidez, como à fama desta terra úbera. Não nos esqueçamos que, logo formando solos de grande qualidade, os nateiros fluviais, enriquecidos com os aluviões depositados pelo rio, ainda hoje são os melhores terrenos para a agricul-tura do País. A esta riqueza associava o estuário con-dições ótimas para a mareação. O nave-gadores fenícios, os mais arrojados do Mediterrâneo, por aqui passaram e, na colina do castelo, estabeleceram uma colônia a que chamaram “Alis Ubbo”, o que quer dizer “enseada amena”. Séculos mais tarde, no tempo dois Ro-manos, a povoação, então conhecida por Olissipo, tomaria o nome de Felicitas Julia e seria elevada à invejável condição de município romano o que revela bem a

sua importância. Fortificada em acrópo-le, Felicitas Julia defendia um porto de alguma projeção e os seus habitantes gozavam do privilégio da cidadania ro-mana, direito que não foi concedido a mais nenhuma cidade lusitana. Durante os quatro séculos e meio que os Romanos permaneceram entre nós Lis-boa sempre foi um porto importante e a descoberta, recente, de salgadeiras, em Cacilhas revelou a existência de uma fábrica de sal romana que, sem ter a im-portância das de Setúbal e Tróia, é única do estuário do Tejo e a mais setentrional unidade deste tipo até agora descoberta. Mas o Rio Tejo ainda oferecia outra ri-queza: ouro. São numerosos os autores latinos que se referem às “areias de ouro do Tejo”. A origem do topônimo Almada é mesmo referenciada, agora por um geógrafo árabe. Abu-Abd-Alla Edrisi, como estando relacionada com “o mar que vem lançar nas suas praias palhetas de ouro”. Mais tarde o cruzado Osberno, na sua crônica da conquista de Lisboa, também se refere a “este rio que desce das regiões de Toledo e em cujas mar-gens se encontra ouro, quando no princí-pio da Primavera as águas se recolhem ao leito”. A riqueza das areias auríferas não era muito grande, mas a preciosidade do metal fez com que muitos explorassem as margens do estuário, recolhendo as pequenas palhetas que, segundo Pinho Leal, haveriam de servir para fazer o cep-tro e a coroa de D. Dinis e o ceptro de D. João III. Após a reconquista de Lisboa e Almada por D. Afonso Henriques - significativa-mente conseguida com a ajuda de uma frota de cruzados que veio por mar e fundeou no remanso do estuário - , o complexo portuário da região vai desen-volver-se rapidamente. A pesca continuava a abundar, vindo citada logo no primeiro floral de Almada. O rio oferecia então uma grande varieda-de de peixes: pescada, sardinha, con-gros, sáveis, salmonetes, ruivos, pargos, besugos, e gorazes, além de uma quanti-dade enorme e variada de mariscos co-mo a amêijoa, o berbigão, os carangue-jos e as lagostas. No Seixal, na Arrentela e no Barreiro desenvolveram-se Vilas piscatórias bem individualizadas, não se limitando os pescadores a lançar as re-des no estuário: faziam-no igualmente “entre os dois cabos”, isto é, na baía enquadrada pelo Cabo da Roca e o Cabo Espichel. Lisboa também se transformou rapida-mente no mais importante complexo por-tuário do país, desenvolvimento que foi devido à sua posição única “não só em Portugal mas em toda a fachada Atlânti-ca da Península Ibérica”, como subli-nhou Raquel Soeiro de Brito. “Lisboa, no estuário do Rio Tejo, ocupa no litoral português a sua chanfradura mais profunda, adjacente a terras baixas

e planas por onde correm faixas naturais de trânsito para o norte e para o Sul do País. O próprio Rio era uma via acessí-vel além da fronteira utilizada, até que a malha ferroviária, lhe absorveu o tráfego. Ainda na segunda metade do século XIX, as minas de ferro, espanholas, de Alcân-tara, escoavam a produção, transportada em barcaças que navegavam até ao por-to de Lisboa“. Orlando Ribeiro traça-nos igualmente o quadro de um rio animado e movimenta-do. A cidade de Coina e a Aldeia Galega, hoje Cidade do Montijo, designação ado-tada no ano de 1930, chegavam os pro-dutos vindos do Alentejo e de Setúbal, de onde eram embarcados para Lisboa. O sinos de Mafra, fundidos no Arsenal, viajaram depois pelo Rio Tejo até à cida-de de Santo Antão do Tojal. Mulheres de Frielas e Frieleiras, ainda no século XX vendiam peixe fresco em Lisboa. O Rio Tejo unia as comunidades das duas mar-gens, constituindo uma bolsa que ho-mens e mercadorias cruzaram em todos os sentidos. Antes da Estrada de Ferro as viagens para o Norte de Portugal faziam-se pelo Rio Tejo até às cidades de Santarém ou Vila Franca, somente depois, ai se se-guindo por via terrestre. O Tejo tornava Lisboa mais próxima de Abrantes do que de Torres Vedras, por exemplo.

Os fornos da capital eram alimentados pelo tojo e pela lenha que era embarcada no Seixal e era nos moinhos da margem sul que se moía a farinha necessária à população. Finalmente, quando se inicia a expansão ultramarina, será do Rio tejo que parti-rão, as armadas com destino às Índias e ao Brasil. As praias do Seixal, de Coina e do barrei-ro, encher-se-ão de estaleiros navais. Durante o Inverno os braços do Rio Tejo, proporcionam bons abrigos naturais e como tal, são procurados pelas naus (Caravelas) CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

Comer Bem “Caldeirada à Portuguesa” INGREDIENTES

1 kilo de bacalhau 1 kilo de batatas 1/2 kilo de cenouras 1/2 kilo de cebola de cabeça 1/2 kilo de vargem 3 nabos médios 1 repolho médio 1 maço de brócolis 1 maço de couve portuguesa 1/2 kilo de tomates meio verdes 1 dúzia de ovos cozidos

100 grs de azeitonas pretas grandes 1 xícara de vinagre 1 xícara de azeite de oliva virgem 1 maço de salsinha 1 maço de coentro 1 maço de cebolinha Pimenta do reino a gosto 4 dentes de alho

MODO DO PREPARO Corte o bacalhau, já de molho em postas grandes. Leve ao fogo uma panela grande o suficiente para cozinhar os legumes conjunta-

mente com o bacalhau de forma que fiquem folgados. Á medida que os legumes vão ficando cozidos, vá retirando-os e colocando-os em uma tra-vessa grande, colocada sobre uma panela com água fervendo para que não esfriem. Quando tudo estiver cozido, faça uma bonita arrumação, por exemplo: Coloque as postas de bacalhau no centro, e ao redor vá colocando os legumes separados por tipo. Enfeite o prato com tomates, abertos em flor, os ovos cozidos e cortado ao meio na

diagonal e as azeitonas. Regue tudo com o seguinte molho que já deve estar preparado e na geladeira: vinagre, azeite, pimenta do reino, salsa, coen-tro, cebola verde, alho, tudo muito bem pica-dinho e muito bem misturado em vasilha fun-da e suficiente.

BOM APETITE

Não esqueça um bom vinho verde gelado

“ Quanto mais velha é a árvore,

melhor a sua sombra e maior a sua proteção “

dia 21 de Setembro

DIA DA ÁRVORE

Renascer, amar; se sentir acolhido,

querido, ouvido, acompanhado. Eu consegui !!! Hoje sou feliz.

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 10

LIVRE PARA SEU ANUNCIO

Parabéns pelo seu dia, “PAIS”.

Datas Especiais “AGOSTO 2008”

· Aniversário da cidade de MOGI DAS CRUZES;

· Inicio da SEMANA DA PÁTRIA;

· Dia Nacional da AMAZÔNIA;

· Dia da oficialização do Hino Nacional Brasileiro, decreto Lei 15.671, no ano de 1922;

· Nascimento de DI CAVALCAN-TI (Emiliano Augusto Cavalcan-ti de Albuquerque e Melo) no Rio de Janeiro, no ano de 1897;

· Independência do Brasil;

· Aniversário da cidade de ITA-QUAQUECETUBA.

· Dia Internacional da Alfabetiza-ção. “Vamos alfabetizar nosso Povo. Mas para valer, não de mentirinha...”;

· Nascimento de JUSCELINO KUBITCSHEK DE OLIVEIRA, 29º Presidente do Brasil, em Diamantina (MG), no ano de 1902);

· 1º. vôo bem sucedido com o 14 Bis, de Santos Dumont, em Paris (França), no ano de 1906;

· Anúncio da descoberta da PE-NINCILINA por por Alexandre F l e m i n g , e m L o n d r e s (Inglaterra), no ano de 1928;

· Dia da Compreensão Mundial. Que neste dia os homens ou mais importante as Nações reconheçam acima do valor econômico, o valor ambiental e social de cada Nação e, de que todos somos responsáveis por todos e não somente por nós.

· Dia dos Símbolos Nacionais; Você sabe quais são?

· Inicio da SEMANA DA COMU-NIDADE;

· Denunciado o escândalo do MENSALÃO, pela Revista Veja, no ano de 2004. “A compra do PTB, pelo PT, saiu por 10 mi-lhões de Reais).

· Inicio da REVOLUÇÂO FARRO-PILHA (1835/1845), contra o Governo Imperial, que se moti-vou pela Declaração da Inde-pendência da Província de São Pedro, no Rio Grande do Sul;

· Nascimento de CASTELO BRANCO (Humberto de Alen-car castelo Branco), 35º Presi-dente do Brasil, em Messedana (CE), no ano de 1900.

· DIA DA ÁRVORE;

· Dia Internacional da Paz ou DIA MUNDIAL DA PAZ;

· DIA DA JUVENTUDE;

· I n i c i o d a P R I M A V E R A “Equinócio da Primavera”, no Hemisfério Sul;

· Nascimento de BENTO GAN-ÇALVES (Bento Gonçalves da Silva), Líder da Revolução Far-roupilha, em Triunfo (RS), no ano de 1788;

· Criação do PARQUE NACIO-NAL DO JAÚ, no ano de 1980;

· Morte do Imperador D. Pedro I do Brasil (D. Pedro IV de Portu-gal), aos 36 anos, em Lisboa Portugal, no ano de 1834;

· Dia Internacional das Relações

Públicas (Assessor de Impren-sa);

· Nascimento de Luís Fernando Veríssimo, em Porto Alegre, no ano de 1936;

· SÃO COSME E DAMIÃO - Dia

da Festa Popular São Cosme e Damião, protetores das crian-ças, dos médicos e dos farma-cêuticos;

· DIA DA CARIDADE; · Confirmação da fundação da

COMPANHIA DE JESUS de Santo António de Loyola Bran-dão, pelo Papa Paulo III, no ano de 1540;

· Dia da Mãe Preta e dia da LEI do VENTRE LIVRE, sancionada pela PRINCESA ISABEL, no ano de 1871;

· Morte de MACHADO DE ASSIS (Joaquim Maria Machado de Assis), escritor, fundador e primeiro Presidente da ACADE-MIA BRASILEIRA DE LETRAS, no Rio de Janeiro (RJ), no ano de 1908;

· Dia da SECRETÁRIA.

FUNDAÇÃO: 01 Setembro 1560 HABITANTES: 362.991(IBGE/2OO7) ALTITUDE: 780 Metros PIB per capita: 12.092,00 DENS. demográfica: 500,7 Hab./Km2 ECONOMIA: Faz parte do Cinturão Verde, abaste-cendo toda a região Metropolitana da Grande São Paulo e a Região Metro-politana do Rio de Janeiro, com sua produção de hortifrutigranjeiros. Se PARQUE INDUSTRIAL é variado, com industrias de todos os portes, com destaque para as áreas siderúr-gicas e automobilística (Valtra e Ge-neral Motors). EDUCAÇÃO: Mogi das Cruzes conta com duas Universidades de grande porte, duas faculdades e uma de Educação à dis-tância. Também está-se implantando um novo campus da FATEC.

FUNDAÇÃO: 08 Setembro 1560 ALTITUDE: 790 METROS POPULAÇÃO: 334.914 (IBGE2007) DENS. demográfica: 4.095,5 km2 ÁREA TERRITORIAL: 81.777 km2 PIB per capita: 5.090,00(IBGE2005) EDUCAÇÃO: Atualmente Itaquaquecetuba, conta com 45 Escolas Estaduais e algumas Municipais. ECONOMIA: O Município de Itaquaquecetuba, tem forte vocação industrial, contando com mais de 450 indústrias de todos os setores e envida esforços para atrair para seu território mais indus-triais, para o que está construindo um grande Terminal de Cargas para agilizar o transporte de mercadorias. HIDROGRAFIA: Rio Tietê e Rio Tipóia

BANDEIRA SELO BRASÃO · Hino Nacional Brasileiro · Hino da Independência · Hino à Bandeira · Hino à Proclamação da Repú-

blica.

Estão tirando o Verde de nossa terra...

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 11

CERRADO BRASILEIRO

www.gazetavaleparaibana.com

Se bem que ainda não totalmente co-nhecida, a flora do Cerra-do é riquíssima. Partindo de uma afirma-ção conservadora, pode-ríamos afirmar que a flora

do bioma do cerrado é constituída por 3.000 espécies, sendo 1.000 delas do Es-trato Arbóreo-Positivo e 2.000 do Herbá-ceo-Subarbustivo. Como famílias de maior expressão desta-camos as Leguminosas (Proaceae) e Compostas (Asteraceae), entre as Herbá-ceas.

Em termos de riqueza de espécies, esta flora deve ser superada apenas pelas florestas amazônicas e pelas florestas atlânticas. Outra característica sua é a heterogeneidade de sua distribuição, ha-vendo espécies mas típicas dos Cerrados da região norte, outras da região centro-oeste, outras da região sudeste, etc. Por esta razão, unidades de conservação, com áreas significativas, deveriam ser criadas e mantidas nas mais diversas regiões do Domínio do Cerrado, a fim de garantir a preservação do maior número de espécies da flora deste bioma, bem como da fauna a ela associada. A fauna do Bioma do Cerrado é pouco conhecida, particularmente a dos inverte-brados. Seguramente ela é muito rica, destacando-se naturalmente o grupo dos insetos. Quanto aos vertebrados, o que se conhe-ce são, em geral, listas das espécies mais freqüentemente encontradas em áreas do Cerrado, pouco se sabendo da História Natural desses animais, do tamanho das suas populações, de sua dinâmica, etc. Só muito recentemente estão surgindo alguns trabalhos científicos, dissertações e teses sobre estes assuntos. Entre os Vertebrados de maior porte en-contrados em áreas de Cerrado, citamos a Jibóia, a cascavel, várias espécies de Jararaca, o lagarto teiú, a ema, a seriema, a curicaca, o urubu comum, o urubu ca-çador, o urubu-rei, araras, tucanos, papa-gaios, gaviões, o tatu-peba, o tatu-galinha, o tatu-canastra, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira e o tamandu-á-mirim, o viado campeiro, o cateto, a anta, o cachorro-do-mato, o cachorro-vinagre, o lobo-guará, a jaritataca, e mui-to raramente a onça-parda e a onça-pintada.

Quem já viajou pelo interior do Brasil, através dos Estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul, certamente atraves-sou extensos chapadões, cobertos por uma vegetação de pequenas árvores re-torcidas, dispersas em meio de um tapete de gramíneas, este é o Cerrado. Durante os meses de verão, quando as chuvas são mais intensas e periódicas e os dias são mais longos, tudo ali é muito verde. No Inverno, ao contrário, o capim amare-lece e seca, quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os indivíduos a um só tempo, como nas caatingas nor-destinas. Enquanto alguns ainda mantém suas fo-lhas verdes, outros já as apresentam a-marelas ou pardacentas, e outros já se despiram totalmente delas. Assim, o Cer-rado não se comporta como uma vegeta-ção caducifólia, embora cada um dos indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam, porém independentemente uns dos ou-tros. Mesmo no auge da seca, o Cerrado apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenho-sas são caducifólias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifó-lia.

Com uma extensão de mais de 8,5 mi-lhões de km2, distribuídos por latitudes que vão desde aproximadamente 5° N até quase 34° S, o espaço geográfico brasilei-ro apresenta uma grande diversidade de clima, de fisiografia, de solo, de vegeta-ção e de fauna. Do ponto de vista florístico, já no século passado C. F. Ph. Martius descreveu “grandes espaços contendo endemismos a nível de gêneros e espécies”, reconhe-

cendo em nosso país nada menos que cinco Províncias Fitogeográficas, por ele denominadas Nayades (Província das Florestas Amazônicas), Dryades (Província das Florestas Costeiras ou Atlânticas), Hamadryades (Província da Caatingas do Nordeste), Oreades (Província dos Cerrados) e Napaeae (Província das Florestas de Araucária e dos Campos do Sul). Tais endemismos refletem, sem dúvida, a existência daquela grande diversidade de condições ambientais, as quais criaram isolamentos geográficos e/ou geológicos e possibilitaram, assim, o surgimento de taxa distintos ao longo da evolução.

Com pequenas modificações, estes gran-des espaços geográficos brasileiros são hoje também conhecidos como Domínios Morfoclimáticos e Fitogeográficos, sendo eles: o Domínio Amazônico, o Domínio Mata Atlântica, o Domínio das caatingas, o Domínio dos Cerrados, o Domínio da Araucária e o Domínio das Pradarias do Sul, segundo a acepção de Aziz N. Ab’Saber. Como tais espaços não têm limites lineares na natureza, faixas de transição, mais ou menos amplas, exis-tem entre eles. A palavra Domínio deve ser entendida como uma área de espaço geográfico, com extensões subcontinen-tais, de milhões até centenas de milhares de km2, onde predominam certas caracte-rísticas Morfoclimáticos e fitogeográficas, distintas daquelas predominantes nas demais áreas. Isto significa dizer que outras feições morfológicas ou condições ecológicas podem ocorrer em um mesmo Domínio, além daquelas predominantes. Assim, o espaço do Domínio do Cerrado, nem tudo o que ali se encontra é bioma do Cerrado. Veredas, Matas Galeria, Matas Mesófilas de interflúvio, são alguns exemplos de representantes de outros tipo de bioma, distintos do Cerrado, que ocorrem em meio aquele mesmo espaço. Não se deve, pois, confundir o Domínio com o Bioma. No Domínio do Cerrado, predomina o Bioma do Cerrado.

Todavia outros tipos de Biomas também estão ali representados, seja como tipos “dominados” ou “não predominan-tes” (caso das Matas Mesófilas de Inter-flúvio), seja como encraves.....

CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

O Clubeca é um projeto social que nasceu em cima da proposta da forma-ção de um grupo musical de flauta doce de fundo de quintal, nos finais de semana, em um bairro carente e da periferia da cidade de São José dos Campos, o Bairro Campos de São Jo-sé. Este “Projeto Social”, é idealização de um homem sonhador, sofrido e que acredita que a música é um universo de transformação em todos os fatores da evolução cidadã, desde a estrutura-ção do caráter até à transformação em projeto de vida, como alternativa de classes menos favorecidas

“CLUBECA”

· O Clubeca é uma entidade de

cunho social, sem fins lucrati-vos, fundada oficialmente em 11/11/2000 registrada no Cartó-rio de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de São José dos Cam-pos, sob o nº. 2774 Livro A.

· Atende cerca de 60 crianças e adolescentes diariamente, orien-tando-os através de atividades socio-educativas, de prevenção e, promovendo a inclusão soci-al, além de lhes oferecer supor-te para o seu desenvolvimento profissional.

PRINCIPAIS ATIVIDADES: · Reforço Escolar · Musicalização · Formação instrumental · Informática · Artesanato · Meio Ambiente · Recreação · Educação preventiva. Este sonho se tornou possível graças à fé e determinação de um cidadão sofrido, que perdeu seu pai em aciden-te trabalhista, quando tinha apenas três anos de idade e com dezasseis anos e meio, perdeu sua mãe, a qual encontrou morta, ao chamá-la de ma-nhã, para se despedir. Paulo Roberto da Silva e sua es-posa, sofrido mas com a força sufici-ente para se reerguer, estudar e se tornar um cidadão de bem, capaz de uma forma quase clausural, juntamen-te com sua esposa e alguns amigos de igual índole, abdicar dos prazeres e do conforto de uma vida normal, para se

dedicar a nossa crianças e adoles-centes, precisa-mente em um Bairro dos mais carentes de sua cidade, o Campos de São José.

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 12

Educar é sim uma função da Esco-la, mas, sua maior responsabilidade é ensinar. A Educação deve vir da família, o comportamental e a sociabilidade de-vem ter sim sua base na família e dela serem um reflexo. Além da função do Estado, de pro-ver Educação de qualidade para todos, existem entidades que fazendo o volun-tariado e com a sociedade comunitária, parceiras, tem nos dado exemplos cla-ros de como a iniciativa privada, conse-gue e isto na maioria dos casos ser mui-to mais eficiente nos serviços que presta à sociedade, com custos muito mais baratos, que o que os Estados e os Go-vernos praticam. Passo a copiar uma matéria que me foi enviada e cedida pelo ABRIGO JOÃO PASULO II de curitiba (PR).

CASA LAR PÉROLAS CALABRIANAS Sempre que você visita o site do Abri-go, vê, aqui e ali, referência aos pais sociais, casais que vivem nas Casas Lares e que desempenham o papel de responsáveis pelas nossas crianças e adolescentes, orientando e educando para a vida. Esses casais são a base essencial do trabalho do Abrigo, que adota a filosofia de que as crianças e adolescentes precisam tanto de uma figura materna como paterna para re-construírem a sua afetividade, já tão pre-judicada pela vida que enfrentaram an-tes de chegar ao Abrigo. E você já deve ter-se perguntado o que faz alguém levar uma vida totalmente voltada para crianças que não são seus filhos, e às quais dedicam praticamente todo o seu tempo, afeto e atenção. Para que você conheça um pouco mais essas pessoas, e entenda como se tor-naram Pais Sociais, estamos realizando uma série de reportagens em que apre-sentamos cada um dos casais, falando de sua vida e de como vêem a sua fun-ção de Pais Sociais. Os casais serão apresentados por or-dem de antiguidade, mostrando, primei-ramente, os que já se encontram a mais tempo conosco.

CASAL LAR PÉROLAS CALABRIANAS

Dizem que avô é pai com açúcar. Neste

caso, as crianças e adolescentes da Ca-sa Lar Pérolas Calabrianas têm uma “dieta emocional” com muito doce. Pois seus Pais Sociais são o casal Regina Sueli Sanches e Dinarte Armando Ferrari Sanches, de 52 e 54 anos, respectiva-mente, pais de três filhos e orgulhosos avós da animada Cecília, de três anos. Os domingos, nessa casa, são cheios de açúcar e afeto. A cada quinze dias, Cecí-lia vem visitar os avós na Casa Lar, e encontra sua “amiga”, Stéfani, também de 3 anos, a mais nova oradora. Ela veio com a pequena Vitória, sua irmã de 9 meses. Enquanto Cecília e Stéfani brincam de boneca, Vitória toma sua mamadeira sentada no colo de Dinarte, Regina pre-para o almoço para os outros meninos e sua filha Aline, que ainda mora com os pais (os maiores moram sozinhos). Na hora de almoçar, a mesa é ocupada por todos, e a conversa pula de tema em tema, ponteada pelas recomendações como: “olha a cenoura que está ficando no prato”, “suco é só depois de comer”, que fazem parte do cotidiano de todas as famílias. A diferença está em que Dinarte e Regi-na não são avós da grande maioria des-sas crianças. Sete delas são crianças abrigadas. Apenas os filhos Carol, Gui-lherme e Aline e a neta Cecília é que têm laços diretos com eles. No entanto, o carinho é o mesmo para todos. A história que transformou Regina e o Sr. Dinarte em Pais Sociais começou no ano 2000, quando Regina começou a trabalhar como voluntária no Abrigo. Naquela época, tanto ela como o marido trabalhavam em uma loja própria de au-topeças, depois de ter feito, ambos, car-reira no campo da administração. Ela havia conhecido a ordem dos Pobres Servos (ordem que administra o Abrigo)através do Instituto Calábria. De lá, onde a filha cantava no coral, che-gou ao Abrigo, que na época ainda fun-cionava em um modelo de acolher crian-ças de rua. Aos domingos, ela e outra voluntária faziam o jantar para os meni-nos acolhidos. No final desse ano, foi convidada para atuar mais diretamente, agora como Mãe Social: naquela época, não se adotava ainda o modelo de casal social. Até hoje Regina se recorda de quando recebeu o convite. “Soube na hora que era aquilo que eu queria fazer”, lembra. A partir dai sua vida se repartiu entre passar o dia com as crianças do Abrigo em uma casa em Belém Velho, (Bairro de Porto Alegre) e à noite com os próprios filhos e marido. No meio do caminho, houve a mudança de estrutura com a reunião dos abrigados por faixa de ida-de. Regina se tornou monitora das crian-ças menores. Em todos esses momen-tos, seu marido era “o suporte”, como ele próprio diz, brincando. Ajudava, a-poiava, intervinha quando necessário. Mas não exercia nenhuma função direta. Em 2004, uma nova mudança no Abrigo fez com que se adotasse o modelo de Pais Sociais, pois ficou claro que a pre-sença de um casal dava às crianças, uma base afetiva e moral muito mais sólida. E foi então que Dinarte entrou em cena totalmente, saindo do papel de “suporte” para o de Pai Social. Desde então, ambos dividem obrigações

e alegrias. A criança que aprende uma nova tarefa, o preparo dos alimentos, a organização da casa: tudo é comparti-lhado. Com isso, as dificuldades se divi-dem, e as alegrias se multiplicam. “O melhor de tudo é receber o carinho de-les”, comenta Dinarte, emocionado, com Vitória agarrada em seu colo e Stéfani segurando a sua perna e chamando sua atenção para brincar com ela. Ambos concordam que é um trabalho que exige muito. Ambos sabem que os resultados aparecerão em longo prazo. Mas sabem, também, que o que estão oferecendo a essas crianças é o bem mais precioso que pode haver: um futu-ro. É por isso que não se arrependem de ter largado outros caminhos profissio-nais para abraçar a tarefa de construir amanhãs de alegria para quem tem pas-sados de muitas tristezas.

A FAMÍLIA O casal Dinarte e Regina é pai de Caroli-na (29 anos), Guilherme (27 anos) e Aline (18 anos), avó de Cecília (3 anos) e Pai Social de Ezequiel (15 anos), Samuel (14 anos), Josué (12 anos), Jorge (11 anos), João (10 anos), Stéfani (3 anos) e Vitória (1 ano). Samuel e Josué são irmãos de sangue, Jorge e João são irmãos de sangue. Sté-fani e Vitória são irmãs de sangue. Todos são irmãos sob o olhar protetor de Dina e Regina.

Estes exemplos, estas iniciativas, me leva a acreditar que sob todas as nuvens negras que pairam sobre nossa sociedade, sobre nossos princípios, so-bre nossos Governantes, sobre nossas instituições, ainda existe algo que não está perdido. Parabéns irmãos do Abrigo João Paulo II, parabéns meus irmãos Dinarte e Regi-na, dê um beijo muito grande e afetivo em todos os seus filhos, em toda a sua família e creia que além das recompen-sas que virão aqui na Terra, na outra vida, desta vocês terão muito de que se orgulhar. No pouco que possa fazer, contém sem-pre comigo. Abraços Ir.Hermes José e obrigado por este exemplo. Filipe de Sousa

Educação “ Estado, Escola x Criança & Família” Carta Aberta a

RENATO ARAGÃO

Quinta, 28 de Julho de 2008 Querido Didi, Há alguns meses você vem me escreven-do pedindo uma doação mensal para en-frentar alguns problemas que comprome-tem o presente e o futuro de muitas crian-ças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspon-dências). Achei que as cartas não deveriam serem endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta. Não foi por “algum” motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimento em sua formação. Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço mui-to bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, co-migo não. Eu não sou ministra da educa-ção, não ordeno e nem priorizo as despe-sas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a tra-balhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei mui-to e, te garanto, trabalho não mata nin-guém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na Escola da Zona Rural, fiz su-pletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária. Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o Povo bra-sileiro precisa. Os impostos são muito altos ! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sus-tento e sobrevivência da minha família. Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos Impostos e na escola particu-lar, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deve-ria existir pelo volume arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais. O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheira-ma toda, não têm a educação como priori-dade. Pois a educação tira a subserviên-cia e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinhei-ro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$.: 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$.: 0,20 (vinte centavos). O Governo precisa rever suas priorida-des, você não concorda? Você pode aju-dar a mudar isso ! Não acha? Você diz em sua Carta que não dá para

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Educar Para quê “Cidade Educadora”

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 13

As Cidades Educadoras: -Incluem a instrução como uma das espinhas dorsais de suas políticas. -Impulsionam a educação ao longo da vida. -Desenvolvem aspetos educacionais de diferentes políticas locais. -Impulsionam formas de governo trans-versal e inovador. -Promovem a associação, a participa-ção cidadã, e a coordenação entre ad-ministração e sociedade civil. -Fomentam a consciência do público como um bem comum e uma responsa-bilidade compartilhada. -Garantem a igualdade de oportunida-des, a coesão e a justiça social. -Promovem a educação em valores de-mocráticos, a paz e a cooperação inter-nacional. -Facilitam uma informação suficiente e compreensível e a abertura de canais de comunicação. -Usam sistemas indicadores de avalia-ção de suas próprias propostas e inici-ativas. Quem pode se associar? Qualquer governo local que deseja se comprometer com os princípios da Car-ta das Cidades Educadoras, indepen-dentemente de suas competências ad-ministrativas. ( Informação detalhada no Portal da AICE: www.edcities.org ).

A cidade que educa Adriana Küchler Na cidade de Rosário (Argentina), um grupo de escoteiros decidiu fazer uma campanha para que, no Natal de 1999, os pais não dessem brinquedos violen-tos para os filhos. Os escoteiros con-versaram com os professores nas es-colas. Depois, vários grupos começa-ram a colar cartazes nas portas das lojas de brinquedos e a fazer plantão no comércio para estimular os pais a com-prar presentes mais educativos. A cam-panha “Jogar pela Paz” se espalhou para o rádio, para os bilhetes de ônibus e para mais de 20 cidades da América Latina e da Europa. As cidades que foram atingidas pela campanha iniciada em Rosário partici-pam da “Associação Internacional de Cidades Educadoras”, reunião de muni-cípios que se comprometeram a trans-formar locais públicos em espaços edu-cativos para a população, sem excluir faixa etária ou classe social. A iniciativa foi lançada na Espanha, em 1990, du-rante o 1º. Congresso Internacional de Cidades Educadoras. No começo de Abril, a Capital paulista foi a 281ª. cidade a assinar o termo de compromisso da associação, a chama-da Carta de Barcelona. Além de São Paulo, já são oito os Municípios brasi-leiros que podem trocar experiências com esse enfoque: Alvorada (RS), Belo Horizonte (MG), Campo Novo de Pare-cis (MT), Caxias do Sul (RS), Cuiabá (MS), Pilar (PB), Piracicaba (SP) e Porto Alegre (RS).

Para ser uma cidade educadora, é pre-ciso ter um governo eleito democratica-mente e o compromisso do prefeito e da Câmara Municipal de incentivar no-vos projetos em educação. Os experi-mentos mais bem-sucedidos são apre-sentados anualmente no Congresso Internacional de Cidades Educadoras, que, neste ano acontecerá de 17 a 20 de Novembro, em Gênova (Itália). A diretora da Rede Latino-Americana de Cidades Educadoras, a argentina Alicia Cabezudo, 54, explicou para a Gazeta um pouco mais sobre essa iniciativa. GAZETA: O que é uma cidade Educado-ra? Alicia - É aquela que converte o seu espaço urbano em uma escola. Imagi-nem uma Escola sem paredes e sem teto. Nesse espaço, todos os lugares são salas de aula: rua, parque, praça, praia, rio, favela, shopping e também as escolas e as universidades. Há espaços para a educação formal, em que se apli-cam conhecimentos sistematizados, e a informar em que cabe todo o tipo de conhecimento. Ela integra esses tipos de educação, ensinando todos os cida-dãos, do bebê ao avô, por toda a vida. GAZETA: Como isso funciona na práti-ca? Alicia - Com projetos do Governo local junto com ONGs, universidades, igrejas ou quem queira se unir. Alguns exem-plos: a educação ambiental, onde a cidade educadora ensina os cidadãos a não jogar lixo na rua, a cuidar do ambi-ente. O orçamento participativo tam-bém é uma estratégia da cidade educa-dora, onde a população participa ativa-mente das decisões do governo. GAZETA: Como transformar shoppings e favelas em espaços educadores? Alicia - Todos os lugares podem ser educadores. No shopping, dá para fazer apresentações de teatro, de música, de dança. As pessoas param de comprar por um instante e aprendem algo. A favela é vista como um espaço feio, mas, nela podem ser trabalhados valo-res positivos, como a amizade e tam-bém a solidariedade. GAZETA: Qual é então a diferença entre uma cidade educadora e uma cidade que investe em educação? A diferença é que, participando da as-sociação, o município entra em contato com outras cidades educadoras. Pode participar de Projetos Comuns, visitar uma cidade para estudar os seus pro-gramas ou convidar outro membro para explicar seus projetos. É uma rede soli-dária. Gazeta: Além do mais, acreditamos, na sala de aula convencional, se adiciona cultura, educação, enquanto que no convívio com a realidade da cidade, com o seu dia a dia, se formam perso-nalidades e caracteres, além de fazer com que vivencie a própria história. GAZETA: Como são desenvolvidos os Projetos Comuns entre vários países? Alicia - Um exemplo é o “Minha Cidade e o Mundo”, um programa em que cri-anças e professores de escolas de dife-rentes países trocam correspondência. Nós fazemos o contato entre eles. As

crianças são incentivadas a discutir o que têm em comum com as de outros países e o que é diferente. Crianças de escolas públicas, que nunca tiveram contato co o exterior, discutem costu-mes e tradições. E, muitas vezes, alu-nos e professores se visitam. Já fize-mos esse intercâmbio entre Turim (Itália) e Buenos Aires (Argentina). GAZETA: Que é o responsável por co-ordenar o trabalho em cada cidade edu-cadora? Alicia - Primeiro, o prefeito; depois a Câmara Municipal. O prefeito nomeia um responsável, que geralmente é o Secretário da Educação. Mas não preci-sa ser. Na cidade educadora, todos os secretários são secretários da educa-ção. O secretário de Planejamento deve planejar a cidade com espaços verdes, com espaços públicos para pessoas de todas as idades e com acesso para de-ficientes. Todos eles, sejam da Saúde, do Desenvolvimento Social, devem se preocupar com a educação. E o secre-tário da Educação não se preocupa só com as escolas. Deve olhar também para parques, praças e praias. GAZETA: Qual é sua avaliação das Ci-dades Educadoras Brasileiras? Alicia - No Brasil, já existem vários programas de educação cidadã e ou-tros de preservação do patrimônio ar-quitetônico, que também é uma preocu-pação das cidades educadoras. Agora, queremos que São Paulo se torne a coordenadora das cidades educadoras no país e convide mais participantes.

Já faz dois anos que a Gazeta Valeparaibana, bate na tecla, de que em algo os conceitos sobre educação pú-blica no Brasil, mais especificamente no Cone Leste Paulista, por ser a região que desejamos poder atender, de ime-diato, devem mudar. Do ponto de vista de educação escolar de qualidade, os resultados do INEM estão aí para mostrar para todo o Mundo que queira ver, que algo está muito ruim. Do ponto de vista social, no que diz respeito a segurança e paz, os noti-ciários todos os dias nos bombardei-am, com notícias sobre corrupção nas repartições mais elevadas desde o Go-verno Federal até ao Municipal e, em nossa cidades é pai matando filho é bala perdida é assalto é tráfico. Bem não vai bem de jeito nenhum, também. No meio desta barbárie todos estamos de acordo que algo tem que mudar e rápido. Por isso nós da Gazeta estamos montando um projeto parecido com o que atrás citamos. Cidades Educadoras do Cone Leste Paulista; o Projeto Edu-car.

CARTA ABERTA A RENATO ARAGÃO

Continuação aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemáti-ca. Concordo com você. É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria ser endereçada ao Presidente da República. Ele é o “cara”. Ele tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os re-cursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do pa-ís, sem nenhum tipo de distinção ou dis-criminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece... No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crian-ças precisam da “minha” doação, que a minha “doação” faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínia de R$.: 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da ma-nhã por 10 dias. Didi, você pode até me chamar de mu-quirana, não me importo, mas R$.: 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o Gover-no leva mais de um terço de tudo o que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família. Você sabia que para pagar os Impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vi-da. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira. Outra coisa Didi, mande uma carta para o Presidente da República pedindo para ele selecionar melhor os ministros e pro-fessores das escolas públicas. Só esco-lher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pe-la profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, esco-las em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possam de-senvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim ! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos. Bem, você assina suas cartas com o pomposo titulo de Embaixador Especial do UNICEF para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando.. Eliane Sinhasique Mantenedora Principal dos Dois Filhos que p... (dei à Luz)

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 14

Livre para anunciar

Mundo Aquático Tartarugas Marinhas e Terrestres”

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As “tartarugas marinhas” e-xistem há mais de 150 milhões de Anos e conseguiram sobreviver a todas as mu-danças climáticas e estruturais do pla-neta. Sua origem foi em terra firme e, na sua necessidade de sobrevivência se tornaram animais aquáticos. Na sua a-ventura para o mar, evoluíram, diferenci-ando-se de outros répteis. Assim, o nú-mero de vértebras diminuiu e as que res-taram se fundiram às costelas, formando assim, uma carcaça resistente, embora leve. Perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transfor-maram em nadadeiras. Todas estas transformações se deram, afim de que sua vida e sobrevivência no mar fosse a melhor possível. Uma adaptação do cor-po a uma novo sistema. Existem sete espécies de “tartarugas marinhas” no Mundo, agrupadas em du-as famílias: as Dermocheiydae e as Chei-onidae. Dessas , cinco são encontradas no Bra-sil: Cabeçuda, de Pente, Verde, Oliva e Couro. As “tartarugas marinhas” são répteis e, como tal, possuem pele seca, coberta de placas, respiram por pulmões e a temperatura do corpo é re-gulada pela temperatura ambiente. Pertencem à mesma ordem das tartaru-gas de água doce e de terra, como o cá-gado e o jaboti, mas, são muito maiores, podendo atingir até 900 (novecentos) quilos. Mas, ao invés das patas, têm na-dadeiras e vivem todo o tempo no mar. Somente as fêmeas saem da água, por um curto período de tempo, para a deso-va. Na terra são lentas e se tornam vulne-ráveis, mas no mar se deslocam com rapidez e agilidade. O corpo das tartarugas marinhas é reco-berto por um casco, formado por placas córneas e ósseas, cuja função é protegê-las dos predadores e aumentar a hidrodi-nâmica, facilitando seu deslocamento na água. Embora tenham pulmão, podem permanecer algumas horas embaixo d’água, prendendo a respiração. Para isso, o organismo funciona lentamente, o coração bate devagar, num fenômeno chamado “bradicardia”, em que o forne-cimento de oxigênio é auxiliado por um tipo de respiração acessória, feita pela faringe e cloaca, que retira oxigênio da água.

São: · Tartaruga Cabeçuda · Tartaruga de Pente · Tartaruga Verde · Tartaruga Oliva · Tartaruga de Couro A seguir vamos conhecer onde

se encontram e quem são essa tartarugas. TARTARUGA CABEÇUDA Tem a cabeça proporcionalmente maior que a das outras espécies, chegando a medir 25 centímetros. É a que faz maior numero de desovas no litoral e é também chamada de tartaruga mestiça. Tem o dorso marrom e o ventre amarelo. Seu casco mede aproximadamente um metro e pesa cerca de 150 quilos, embora algu-mas cheguem a 250 quilos. Sua dieta se baseia em peixes, cama-rões, caramujos, esponjas e algas. Suas mandíbulas, poderosas, lhe permi-tem triturar as conchas e carapaças de moluscos e crustáceos. Encontrada em praticamente todo o Lito-ral do Brasil, mas, para desovar procura preferencialmente as praias do norte ao norte do Rio de Janeiro, especialmente as do Espírito Santo, Bahia e Sergipe. TARTARUGA PENTE Também chamada de tartaruga verda-deira ou legítima, é considerada a mais bonita de todas as tartarugas marinhas. Tem a carapaça formada por escamas marrom e amarelas, sobrepostas, como as telhas de um telhado. A boca lembra o formato de um bico de gavião e o casco pode medir até um metro de comprimen-to e pesar 150 quilos. Tem este nome porque era caçada para que seu casco fosse usado na fabricação de pentes e armações de óculos. Por isso é uma das mais ameaçadas de extinção. Alimenta-se de esponjas, peixes, cara-mujos e siris. Na forma juvenil ou semi-adulta é encon-trada em todo o Litoral do Nordeste, mas para desovar busca principalmente o litoral norte da Bahia e o de Sergipe. TARTARUGA VERDE Alimenta-se exclusivamente de algas. Também chamada de aruanã, esta tarta-ruga tem o casco castanho esverdeado ou acinzentado medindo cerca de 1,20 metros. Pesa em média 250 quilos, podendo atin-gir até 350 quilos. Na sua juventude pode ser vista, com

relativa facilidade., ao longo de todo o Litoral Brasileiro. Para desovar prefere as ilhas oceânicas, como Fernando de Noronha, em Pernambuco, o Alto das Rocas, no Rio Grande do Norte e, Trinda-de, no Espírito Santo. TARTARUGA OLIVA É a menor de todas as tartarugas mari-nhas, medindo cerca de 60 centímetros e pesando em torno de 65 quilos. Sua ca-rapaça é de cor cinza esverdeada, daí o seu nome. Sua alimentação baseia-se em peixes, moluscos. crustáceos, principalmente camarões e plantas aquáticas. No Litoral do Estado do Sergipe existe hoje a maior concentração de indivíduos dessa espécie, no Brasil, desovando. TARTARUGA DE COURO É a maior espécie de tartaruga marinha e também a mais forte. É chamada também de tartaruga gigante, por chegar a medir até 2 metros de comprimento de casco e a pesar 700 quilos, embora já tenha sido encontrado um exemplar com 900 quilos. De cor preta, com pontos brancos, tem o casco menos rígido que as outras, pare-cendo quase um couro, tendo, por isso ganho esse nome. Possui grandes nadadeiras frontais, que lhe permitem nadar longas distâncias. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do Litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas. Pouquíssimas fêmeas têm sido vistas no Litoral Brasileiro e, somente desovam no Litoral do Espírito Santo.

TIGRE D’ÁGUA Tartarugas, cágados e jabutis são os principais nomes populares utilizados no

Brasil para designar os répteis que pos-suem o corpo protegido por um casco ósseo coberto por escudos córneos. O casco é tão típico desses animais que os torna inconfundíveis. Embora muitas pessoas utilizem o termo tartaruga para designar todos esses répteis, alguns comentários merecem ser feitos. Jabuti é uma palavra de origem tupi utili-zada para designar as espécies terres-tres. No Brasil, existem duas espécies: O Jabuti - Piranha, menor, e com escamas geralmente avermelhadas e, o Jabuti - Tinga, maior e com as escamas amarela-das. Cágado, palavra de origem incerta, é uti-lizada para designar espécies de água doce que possuem o casco achatado e um longo pescoço, por vezes tão longo, quanto o próprio casco. É característico o fato do pescoço ser dobrado para o lado quando buscam proteger a cabeça sob a carapuça. os Cágados represen-tam, cerca de 50% das espécies brasilei-ras, ocorrendo desde a Amazônia, na Região Norte, até o Banhado de Taim, na região sul. Por vezes, recebem nomes específicos como “matamatá”. Tartaruga, palavra de origem Italiana, é utilizada, com freqüência, para designar as espécies aquáticas que quando ten-tam esconder a cabeça sob a carapaça, dobram o pescoço formando um “S” na vertical. Podem ser marinhas, como as tartarugas atrás descritas, ou de água-doce, como a “aperema”. Como os nomes populares são estabele-cidos para uso popular, não seguem uma lógica e, muitas vezes, podem criar con-fusões na mente de quem não conhece o assunto. JABOTI-MACHADO O Jaboti-machado, por exemplo é um cágado e nada tem a ver com os jabutis; a tartaruga-da-amazônia, por sua vez, está mais aparentada com os cágados do que as tartarugas. Num país do tama-nho do Brasil, é de se esperar muitas variações regionais nas nomenclaturas. Pelo menos em algumas localidades da Bahia, cágado é chamado de jabuti e vice-versa. Além disso, uma espécie po-de ter mais de um nome, como o muçuã (jabuti) e o tigre-d’água (tartaruga-imperial ou tartaruga japonesa). Outro termo popular é “quelônia”, pala-vra de origem grega pouco utilizada pe-los leigos. Refere-se tanto às tartarugas, como aos jabutis e cágados. Flávio de Barros Molina http://www.zologico.sp.gov.br

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Filosofias e religiões “Império Inca - Uma Civilização”

Continuação

Os quipus Na Administração

Se bem que o Império Inca fosse muito centralizado e extremamente es-truturado - e até, pode dizer-se, burocrá-tico - , não havia um sistema de escrita. Para gerir o Império eram utilizados os quipus, cordões de lã ou outro material onde eram codificadas mensagens. Destinavam-se os quipus a manterem estatísticas permanentemente atualiza-das. Regularmente procedia-se a recen-seamentos da população extremamente completos, como por exemplo: número de habitantes por idade e sexo. Registra-va-se ainda, o numero de cabeças de gado, os tributos pagos ou devidos aos diversos povos, o conjunto de entradas e saídas dois armazéns estatais, etc. Medi-ante os registros procurava-se equilibrar a oferta e a procura, numa tentativa de planificação da economia. Mai concretamente, o quipu era constitu-ído por um cordão ao qual se união cor-dões menores de diferentes cores, tanto paralelamente como partindo de um pon-to comum. Os números eram dados pe-los nós e as significações pelas cores. Os nós das extremidades inferiores re-presentavam as unidades. Acima ficari-am as dezenas, mais acima as centenas e, por último, os milhares e as dezenas de milhar. Salienta-se que, para além de utilizarem o sistema decimal, os Incas conceberam o equivalente a zero: um intervalo maior entre os nós, ou seja, um sítio vazio. Ignora-se o significado dos nós comple-xos, porventura reservados aos múlti-plos. Quanto ás cores, indicavam os significa-dos ou qualidades. Mas como número de cores e seus matizes é limitado, muito inferior ao numero de objetos a recense-ar, o significado das cores variava de acordo com a significação geral do qui-pu. Era pois necessário conhecer a signi-ficação geral do quipu para se poder in-terpretá-lo. Por exemplo: o amarelo refe-ria-se a ouro nas estatísticas referentes aos despojos de guerra e ao milho nas referentes à produção. A fim de facilitar a leitura, as pessoas e coisas eram dispostas de acordo com uma hierarquia imutável. Assim, os qui-pus demográficos, os homens ocupavam o primeiro lugar, seguidos das mulheres e, por fim, das crianças. Nos recensea-mentos de armas a ordem era a seguinte: lanças, flechas, arcos, zagaias, clavas, achas e fundas. A ausência de cordão secundário ao lon-go do principal, assim como a falta de uma cor, possuía determinado significa-do, exatamente como acontecia com a ausência de nó no cordão (zero). Os intérpretes dos quipus, os quipuca-mayucs, ou seja, “guardiãs dos quipus”, possuíam uma excelente memória, cuja fidelidade era assegurada por um pro-cesso radical: qualquer erro ou omissão era punido com a pena de morte. Cada quipucamayuc especializava-se na leitu-ra de determinada categoria de cordões: religiosos, militares, econômicos, demo-

gráficos, etc. Cabia-lhes igualmente ins-truir os seus filhos, para que estes, mais tarde, lhes sucedessem. Para melhor fixar as narrativas, o quipu-camayuc cantava-as, como uma melo-péia. Os quipus serviam ainda para o registro de fatos históricos e ritos mágicos. No entanto, ao contrário dos estatísticos, estes quipus ainda não foram decifrados.

Música

Os INCAS tocavam música em tambores e instrumentos de sopro onde se incluíam as flautas, flauta de pan, quena e trombetas feitas de con-chas marinhas ou de cerâmica.

Arte e Artesanato Os INCAS produziam artefatos destinados ao uso diário, ornados com imagens e detalhes de seus deuses. Era comum na cultura INCA o uso de formas geométricas abstratas e repre-sentação de animais altamente estiliza-dos, em esculturas cerâmicas, de ma-deira; apostos em tecidos e gravados em objetos de metal. Eles produziam belos objetos de ouro e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes.

Caça Agricultura Culinária Moeda Vestuário Medicina

CAÇA

Os INCAS usavam o arco e flechas e za-rabatanas para caçar animais, como cer-vos, aves e peixes que lhes forneciam a carne, couro e penas e, plumas que usa-vam em seus tecidos. A CAÇA era uma atividade coletiva e o método mais usual era de formar um grande círculo que ia se fechando sobre um centro para onde eram reunidos os animais.

AGRICULTURA No apogeu da civilização INCA, por volta do ano 1400, a agricultura organizada espalhou-se por todo o Império, desde a Colômbia até ao Chile; como o cultivo de grãos comestíveis da planície litorânea do pacífico, passando pelos altiplanos andinos e adentrando na planície amazô-nica oriental. Calcula-se que os INCAS cultivavam cer-ca de setecentas espécies vegetais. A chave do sucesso da agricultura INCA era a existência de estradas e trilhas que possibilitavam uma boa distribuição das colheitas numa vasta região. As principais culturas vegetais eram as batatas (semilha), batata doce (batatas), milho, pimentas, algodão, tomates, a-mendoim, mandioca, e um grão conheci-do como quinua. O plantio era feito em terraços e já usa-vam a adiantada técnica das curvas de nível e foram o primeiro povo a usar o sistema de irrigação. Os INCAS usavam varas afiadas e arados para revolver o solo, e também a Ihama para transportar as colheitas, embora tais animais também fornecessem lã pa-ra a fiação de tecidos, mantas e cordas, couro e carne para sua alimentação. Os INCAS também plantavam ervas aro-máticas e medicinais e as folhas de CO-CA, que eram reservadas para a elite. Toda a produção agrícola era fiscalizada pelos funcionários do Império.

CULINÁRIA A culinária INCA consistia principalmen-te de vegetais, pães, bolos e mingaus de cereais (notadamente de milho e aveia); carnes (assados ou guisados), comu-mente de caititus (porcos selvagens) e da Ihama. Apesar da dieta dos INCAS ser muito variada, havia muitas diferenças entre os alimentos consumidos pelas diversas classes sociais. A gente do povo só comia duas refeições por dia. O prato comum dos Andes era o “Chuño”, ou farinha de batata desidrata-da. Adicionava-se água, pimentão ou pimenta e sal, para então servir. Eles também preparavam o “locro”, com carne seca ou cozida, com muito pimen-tão, pimenta, batatas e feijão. Faziam parte também da sua dieta, as frutas, as quais ingeriam em grande quantidade, entre elas pode-se citar a pêra picada ou o “tarwi”. Também o milho era muito consumido, tanto assado como cozido. Os NOBRES e a Família Real tinham uma alimentação mais diferenciada. Na mesa dos NOBRES não podia faltar carne, que para o povo era escassa. Para os nobre sempre eram oferecidas carnes variadas, tais como: de Ihama, vicunha, patos sel-vagens, perdizes da puna, rãs, caracóis e peixes variados. A refeição começava com frutas. Depois vinham as iguarias, apresentadas sobre

uma esteira de juncos trançados, aposta para tal no solo. O INCA se acomodava em seu assento de madeira, coberto com uma tela fina de lã e indicava o que lhe agradava. Ai, uma das mulheres de seu séqüito o servia em um prato de barro ou de metal precioso, o qual era segurado em suas mãos, en-quanto o Nobre comia. As sobras e tudo que o INCA (Nobre) havia tocado, devia ser guardado em um cofre e queimado logo depois, disper-sando as cinzas.

MOEDA Os Incas não usavam dinheiro propria-mente dito e na forma como hoje o co-nhecemos. Eles faziam trocas ou escambos nos quais mercadorias eram trocadas por outras e mesmo o trabalho era remunera-do com mercadorias e comida. Serviam como moeda, sementes de ca-

cau e também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor.

VESTUÁRIO O homem INCA usava uma túnica sem mangas que descia à altura do joelho e às vezes uma pequena capa. A mulher INCA tinha diversas roupas que a cobriam integralmente e freqüentemen-te usavam sandálias de couro. Nas estações mais frias, todos usavam longos mantos de lã sobre os ombros, presos por alfinetes na frente. Os INCAS gostavam de se adornar. Quanto mais ricos e elaborados os teci-dos mais dispendiosos e caros se torna-vam, que, desta forma, acabavam por demonstrar o nível social de quem os usava. O INCAS também usavam gorros com cores berrantes e cada uma significativa de sua tribo e de sua origem. Os homens INCAS usavam muito mais jóias que as mulheres. Os mais ricos usavam pulseiras de ouro e brincos enormes e, quanto maior fosse o brinco, mais alto era o nível social do usuário. Os guerreiros, usavam colares feitos com os dentes de suas vítimas.

MEDICINA Os INCAS fizeram muitas descobertas farmacológicas. Usavam o quinino no tratamento da ma-lária com grande sucesso. As folhas de Coca eram usadas de um modo geral como analgésico, e para mi-norar a fome, embora os mensageiros Chasquis as usassem para obter energia extra. Outra terapia comum e eficiente era o banho dos ferimentos com uma cocção de casca de pimenteiras, ainda morna.

Informação, Cultura , Preservação

SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 15

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SETEMBRO 2008 Gazeta Valeparaibana Página 16

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Meio Ambiente “Tufão ? Tornado ? Tempestade ?”

Nas grandes e médias cidades, em todo o mundo já se podem sentir os efei-tos da excessiva queima de combustí-veis fósseis. Em Tókio, quem assistiu às Olimpíadas do mês passado, pode verifi-car, mesmo através da tela da TV, o quanto eram presentes os gases tóxicos a uma altitude tão baixa que era respirá-vel pelo homem. Diversos atletas tiveram que usar másca-ras respiratórias e outros foram verda-deiramente afetados em seu desempe-nho. Também pudemos visualizar, cidadãos comuns de máscara... Ora isto não é vida e de certo não será a vida que queremos para nosso filhos e netos. Até quando as mentes humanas, benefi-ciadas por processos industriais, hoje confirmadamente muito mais prejudiciais ao homem do que favoráveis à vida, vão fazendo olhos grossos para esta situa-ção que já se apresenta como uma catás-trofe. Doenças novas vão sendo conhecidas e velhas vêm ressurgindo. Nem mesmo as árvores frutíferas estão entendendo mais o tempo. Antes elas tinham tempo para descansar, refolhar, reflorir e dar seus frutos. Hoje, meus caros leitores, o café de minha chácara que não fica em lugar poluído e se situa a 10 km da cidade, o café que costumava florir em Junho ago-ra está florindo em Setembro e a jabuti-cabeira está tão zonza que dá jabuticaba de três em três meses. Em Outubro temos eleições e eu caros leitores acredito que o rumo só pode ser revertido, começando, primeiro por nós mesmos, na nossa casa, na nossa famí-lia, mudando nosso hábitos e costumes consumistas, depois mudando os políti-cos e a política do Brasil, começa na nossa cidade, com bons vereadores, teremos, bons prefeitos, bons deputados estaduais, depois federais, depois sena-dores e por aí em diante. Chega de mesmice. Boas falas, falar bo-nito, os picaretas têm dinheiro para a-prender. Nem sempre aquele que apare-ce mais é o melhor e mais qualificado. Preste atenção no candidato de seu bair-ro, analise o que tem feito, a sua família, o seu convívio. Bom filho, será bom pai, bom esposo e bom cidadão e isto tam-bém serve para Bom cidadão, será Bom Vereador. Quanto ao prefeito... Analise seus projetos levados a feito e a quem beneficiou; se foi tendencioso, se foi descuidado com a periferia, se priorizou o centro e os bairros nobre. Analise e decida mas, não esqueça, o que você decidir, terá que agüentar 4 anos e de-pois não adianta reclamar, porque quem escolheu foi você. Mas voltemos a falar de meio ambiente. Nas grandes cidades brasileiras, a quei-ma de combustíveis fósseis provoca sé-rios danos à saúde e contribui para o aquecimento global. Combustíveis de transição, como o álcool e o biodiesel, devem ser amplamente utilizados pelos veículos particulares e coletivos. Nas metrópoles deve haver prioridade para o transporte coletivo de qualidade, com investimentos significativos em sistemas

mais eficientes, menos agressivos sob o ponto de vista de poluição e mais bara-tos. Os bondes movidos a eletricidade e os trens metropolitanos são uma alterna-tiva bastante válida para o atual sistema de energias. Ciclovias seguras e confor-táveis também deveriam merecer a aten-ção dos nosso administradores e implan-tadas, especialmente em cidades cujo relevo não seja tão intenso. Outra alternativa de transportes a ser repensada é a ferrovia. O Brasil detém ou detinha (porque na sua grande maioria foi depredada ou roubada) uma rede ferroviária invejável. Este é o melhor sistema de transporte de mercadorias terrestre de curta e média distância que homem já conheceu até aos dias de hoje. Já reparou quanto é queimado de óleo diesel por carretas, caminhos e mini-caminhões na distribuição de alimentos e mercadorias por este país; sem contar que em 90% dos acidentes fatais sempre nos deparamos com um ônibus ou um caminhão envolvido. Na nossa opinião falta vontade e sobre-tudo coragem para enfrentar velhos con-ceitos que até aos dias de hoje continu-am beneficiando poucos em prejuízo de todos. Práticas agrícolas sustentáveis precisam ser disseminadas entre os agricultores que já estão sofrendo com as anomalias climáticas, principalmente na Região Sul. Novos estudos precisam ser feitos para possíveis adaptações a um novo zonea-mento agrícola e redução de riscos no campo. A expansão da agricultura deve ocorrer através de recuperação de áreas já desmatadas e não avançando sobre o que resta de nossos biomas, tão já de-vastados. Uma Política Nacional de Mudanças Cli-máticas, que já vem tarde, deveria ser iniciada imediatamente, para integrar ações isoladas que hoje são implementa-das por instituições de pesquisa, univer-sidades e sociedade civil. Estudos de-vem ser feitos sobre as conseqüências do aquecimento (global) no País. O as-sunto não pode virar prioridade apenas durante e quando ocorrem os desastres e os conseqüentes prejuízos. É urgente que o Governo Federal coorde-ne a elaboração de um Mapa de Vulnera-bilidade e Riscos às Mudanças Climáti-cas, além de um Plano Nacional de Adap-tação para reduzir as vulnerabilidades e um Plano nacional de Mitigação para combater as causas do aquecimento (Global) que já são sentidas no Brasil. No semi-árido, as ações do Plano Nacio-nal de Combate à Desertificação devem ser implementadas e integradas a uma Política Nacional de Mudanças Climáti-cas. A recuperação de áreas degradadas, de matas ciliares; a implementação de barragens subterrâneas e expansão do número de cisternas é fundamental para a população da região e para a preserva-ção dessas áreas. Os sistemas públicos de saúde precisam considerar a tendência de um aumento

de doenças infecciosas, assim como a redistribuição geográfica de doenças como a malária e a dengue. Estiagens prolongadas causarão também proble-mas de nutrição e até de más condições de higiene devido à falta de água, tanto no campo, como nas cidades, por exem-plo São Paulo (A Grande Metrópole) que já enfrenta sérios problemas nesta área. O Governo Brasileiro precisa ainda lutar nos fóruns internacionais para fortalecer o regime global sobre mudanças climáti-cas, o Protocolo de Kyoto, para garantir que o aumento médio da temperatura permaneça o máximo possível abaixo de 2° centígrados, o que poderá ser obtido se as concentrações de gás carbônico não ultrapassarem os 400 PPM (partes por milhão). Para que isso ocorra, os países industrializados terão que reduzir os seus níveis de emissões em curto prazo. E os países em desenvolvimento não devem reproduzir o modelo dos paí-ses desenvolvidos, baseado em utiliza-ção intensiva de combustíveis fósseis. Suas necessidades de desenvolvimento devem ser atendidas utilizando energias renováveis modernas e já bem conheci-das. O Brasil pode e deve dar exemplo ao mundo de como se cresce usando novas energias e assim mostrar o cami-nho para o mundo, no que tange a novas energias.

PROTOCOLO DE KYOTO

A preocupação com o aquecimento glo-bal levou à criação, em 1988, do painel Intergovernamental de Mudanças Climá-ticas o IPCC, com os principais cientis-tas do clima e representantes de Gover-nos de todo o Mundo. Quatro anos depois... em 1992, a ONU aprovou no Rio de Janeiro, a Convenção Sobre Mudanças Climáticas, cujo ato levou à assinatura do Protocolo de Kyo-to, o mais ambicioso Tratado Ambiental até hoje concebido pelo homem. A primeira meta do Protocolo (2008-2012) é uma redução média de 5,2% em relação às emissões de gases de feito estufa em 1990, para países desenvolvidos. Mas isso é pouco. Cientistas consideram que a redução tem que ser de 50% das emis-sões globais até 2050, para que o aumen-to da temperatura da Terra não ultrapas-se o limite de 2°, considerado o ponto de colapso do clima. No entanto, países como Os Estados Unidos da América do Norte, a China e a Índia, os maiores emitentes mundiais de gases de efeito estufa, não têm vindo a demonstrar muito interesse na imple-mentação de medidas para enfrentar es-sa determinação. Por isso caros leitores, volto a tocar nu-ma tecla da qual eu não gosto muito mas que tenho que admitir ser a única solu-ção. O home tem que rever seus concei-tos de vida, neste planeta. Em 20 anos de progresso industrial e tecnológico, o meio ambiente foi mais devastado do que em todos os milênios anteriores. Filipe de Sousa

O QUE È UM TORNADO? A Palavra Tornado deriva da palavra es-panhola “tornada” que quer dizer tem-pestade. O Tornado é uma coluna giratória que se desloca a uma velocidade de 30 a 60 km/hora em volta de um centro de baixa ten-são. Apesar de pequeno, é um intenso redemoinho de vento que ocorre quando uma nuvem em movimento alcança a terra. Quando o tornado se forma no mar, o tornado é denominado “tromba d’água”. No entanto, esse tornado (redemoinho) pode provocar ventos de até 300 km/hora, provocados pela deslocação de ar que se forma em torno dele. E aí é que está o perigo e os prejuízos por isso cau-sados sempre são elevados, ao atingi-rem, áreas urbanizadas. O tornado é o fenômeno mais destrutivo de todas as perturbações atmosféricas, apesar de a área ser mais limitada que a dos furacões, com diâmetro geralmente menor que dois quilômetros. Para se ter uma idéia, os furacões podem atingir um diâmetro de centenas de quilômetros e serem formados por diversos tornados.

Já os chamados ciclones, tufões e fura-cões são nomes diferentes para o mes-mo fenômeno climático básico e, que em conjunto, recebem o nome de ciclones tropicais. O nome individual depende da região do planeta onde esses fenômenos se forma. O furacão é o nome dado a um ciclone tropical de núcleo quente, com ventos contínuos de 118 km/hora ou mais, que ocorrem no Oceano Atlântico Norte, mar do Caribe, Golfo do México e no norte oriental do Oceano Pacífico. Este mesmo tufão é conhecido como tufão no Pacífico Ocidental e como ciclo-ne no Oceano Índico. Os ciclones são ventos que sopram ao redor de um centro de baixa pressão atmosférica, ocorrendo uma circulação fechada. Por uma série de questões que envolvem características do Globo Ter-restre, como rotação, pólos e outros, os ciclones giram no sentido horário no hemisfério sul e anti-horário no hemisfé-rio Norte, da mesma maneira que ocorre com a água, com por exemplo: da mes-ma maneira que se enche uma banheira e depois se lhe tira o ralo. Filipe de Sousa

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