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Ano XIII - nº 132 - Dezembro.2012

Ano XIII - nº 132 - Dezembro · R$ 63.952,50 Ofertas ... do em nossa vida todos os dias. Que as alegrias do Natal e do Ano Novo permaneçam sempre conosco. ... sor Espiritual,

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Ano XIII - nº 132 - Dezembro.2012

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês2 dezembro.2012

>> Demonstrativo Financeiro

Dízimo paroquial ...................................................... R$ 63.952,50Ofertas ...................................................................... R$ 12.217,00Espórtulas/batizados/casamentos ........................... R$ 1.835,00Total .......................................................................... R$ 78.004,57Dizimistas cadastrados 1.251Dizimistas que contribuíram 835Novos Dizimistas 13

Salários/encargos sociais/férias .............................. R$ 14.965,75Côngruas .................................................................. R$ 3.732,00Casa paroquial/Auxílio Alimentação – IPAS ............ R$ 2.866,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 2.915,50Luz/água/telefone ................................................... R$ 2.035,20Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Bancos/ Cofres ..... R$ 14.808,05Compras de Móveis ................................................. R$ 890,00Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ......... R$ 1.048,75Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 921,90Serviços de contabilidade ....................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança ............................... R$ 867,52Manut. de Veículos/Combustíveis .......................... R$ 1.198,00Material de limpeza ................................................ R$ 1.004,31Material de expediente/xerox/Gráficas .................. R$ 1.486,00Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho”/Divulgação . R$ 2.721,58Pla.de saúde de func. / farmácia ............................ R$ 1.642,00Vales transportes, alimentação e fretes ................. R$ 4.047,00

Total .................................................................... R$ 57.245,56

Taxa para Arquidiocese ref. 09/2012 ....................... R$ 7.782,75Taxa para a Província freis Capuchinhos ................. R$ 7.687,17Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ....... R$ 2.206,74

Total .................................................................... R$ 17.676,66

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz ................... R$ 4.000,00Total .................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ....................................................... R$ 78.922,22

>> Outubro.2012

Dízimo paroquial ..................................................... R$ 65.823,00Ofertas ..................................................................... R$ 12.313,00Espórtulas/batizados/casamentos .......................... R$ 1.155,00Total ......................................................................... R$ 79.291,00Dizimistas cadastrados 1.271Dizimistas que contribuíram 988Novos Dizimistas 35

Salários/encargos sociais/férias/1ª. do 13º ............ R$ 20.223,84Côngruas .................................................................. R$ 3.732,00Casa paroquial/Auxilio Alimentação – IPAS ............ R$ 2.244,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............. R$ 1.284,75Luz/água/telefone ................................................... R$ 1.886,61Café do Dízimo ........................................................ R$ 2.800,00Conserv. dos imóveis/ Pinturas/Bancos .................. R$ 5.807,88Compras de Móveis ................................................. R$ 637,50Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ......... R$ 866,96Despesas com correios (dizimo) ............................. R$ 640,57Serviços de contabilidade ....................................... R$ 96,00Serviços de alarme/ Segurança ............................... R$ 557,00Manut. de Veículos/Combustíveis/ seguros ........... R$ 698,30Material de limpeza ................................................ R$ 950,33Material de expediente/xerox/Gráficas .................. R$ 959,40Revistas/internet/ WEB/”O capuchinho”/Divulgação ...... R$ 2.091,80Plano de saúde de func. / farmácia ........................ R$ 499,11Vales transportes, alimentação e fretes ................. R$ 3.237,00

Total .................................................................... R$ 49.213,05

Taxa para Arquidiocese ref. 10/2012 ....................... R$ 7.801,45Taxa para a Província freis Capuchinhos ................. R$ 6.126,52Mat.pastoral/catequético/Cursos / Seminário ....... R$ 1.559,00Repasse para as Missões – 2012 ............................. R$ 3.390,00

Total .................................................................... R$ 18.876,97

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz ................... R$ 4.000,00Total .................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL ....................................................... R$ 72.090,02

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de outubro/12, os donativos abai-

xo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: OUTUBRO/12

>> Novembro.2012

RECEITAS RECEITAS

DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIA DIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIAL DIMENSÃO SOCIAL

N. Sra. da Luz (Vila) 2.373 117 197 2.687 516 kg

Almirante Tamandaré 2.401 144 269 2.814 535 kg

Vila Verde 2.270 264 610 3.144 464 kg

Setor Mercês 123 10 02 135 245 kg

TOTAL 7.167 535 1.078 8.780 1.760 kg

Peças de Roupas CalçadosParesDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

N. Sra. da Luz (Vila) 1.895 199 252 2.346 605 kg

Almirante Tamandaré 1.983 135 296 2.414 400 kg

Vila Verde 1.190 125 275 1.590 440 kg

Setor Mercês 290 05 - 295 335 kg

TOTAL 5.358 464 823 6.645 1.780 kg

Peças de Roupas CalçadosParesDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos no mês de novembro/12, os

donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: NOVEMBRO/12

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19h

Benção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e

das 14h às 18h

Sábado: das 9h30 às 11h30

e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja Matriz

Nossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:

da Paróquia

e Convento

Av. Manoel Ribas,966 - 80810-000

Curitiba-PR

Tel. Paróquia:

(041) 3335.5752(sec.)

Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)

Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIO

Segunda-feira: 6h30

Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19h

Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h

Sábado: 6h30, 17h e 19h

Domingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e

das 13h às 18h

Sábado das 9h à 12h

Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma

Pároco

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 4.000,00 para a promoção humana.

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de dezembro, oferecen-do a todos a prece comunitária e as in-tenções na Santa Missa. Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias.

ANIVERSARIANTES

Pároco:Frei Pedro Cesário Palma

Vigários Paroquiais:Frei Benedito Félix da Rocha

e Frei João Daniel LovatoFreis do Convento:

Frei Moacir Antonio Nasatoe Frei Juarez De Bona

Jornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de FigueiredoCapa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte:Aldemir D. Batista - 9983-3933

Impressão: Editora Exceuni(41) 3657-2864 / 3657-4542Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês3dezembro.2012

>> Mensagem do Pároco

Paz e Bem!

O fato maior do mês de dezembro é o Natal do Senhor.Somos convidados a formar coro com os anjos e cantar "Gló-ria a Deus" pelo nascimento da Criancinha de Belém! So-mos convidados a fazer do nosso coração a manjedoura queacolheu Jesus naquela noite! Fiquemos alegres, pois os An-jos de Deus anunciam para todos nós a chegada do Salva-dor (cf. Lc 2,10)!

No Natal costumamos reunir a família, trocar pre-sentes, armar o presépio, realizar o amigo secre-to, sentar-nos ao redor da mesa para a ceia, manifes-tarmos augúrios através de cartões, telefonemas, e-mail,visitas às pessoas,... Mas não podemos perder o ver-dadeiro sentido do Natal que é o nascimento de Jesus en-tre nós.

Natal é tempo de aprofundar, contemplar e assimilar oMistério do nascimento do Filho de Deus. É tempo de re-conciliação, de afastar o ódio, o rancor, o ressentimen-to e a inveja; tempo de compreender que Deus fez mo-rada entre nós; tempo de perceber que o céu desceu à ter-ra; tempo de agradecer o Pai que nos deu o maior presen-te: Jesus na gruta de Belém!

Celebramos também, na noite de 31 de dezembro, a pas-sagem para o Ano Novo. Queremos, como os pastores,ajoelhar-nos diante do presépio de Jesus para agradecero ano que passou e pedir ao Menino Deus a bênção parao ano que está chegando. A bênção é o próprio Jesus.

No dia primeiro de Janeiro lembramos Maria, Mãe deDeus, e dia da Paz. Que Maria interceda junto a Jesuspela paz em nossos corações, em nossas famílias, emnossa sociedade e no mundo inteiro. Paz significa tudoo que Deus tem de bom para nos oferecer. Paz é terDeus no coração. Começar o ano com a Mãe de Deus enossa, é torná-lo cheio de vida e bom para se viver.

Natal e Ano Novo: duas festas que se complementam. ONatal só é verdadeiro se iluminar cada dia do ano; o AnoNovo só será autêntico se for um constante Natal. Jesusnão nasce apenas em um dia, mas quer continuar nascen-do em nossa vida todos os dias. Que as alegrias do Natal edo Ano Novo permaneçam sempre conosco.

BÊNÇÃO DE SÃOFRANCISCO DE ASSIS

“O Senhor te abençoe

e te guarde.

Te mostre a sua face e

tenha misericórdia de ti.

Volva para ti o seu olhar

e te dê a paz.

O Senhor te abençoe

(cf. Nm 6,22ss).”

Frei Pedro Cesário Palma,

OFMCap.

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês4 dezembro.2012

Movimento das Capelinhas, Fonte de Luz em nossos laresCom uma agradável confrater-

nização realizou-se no último dia

24 de novembro, a reunião de en-

cerramento do ano de 2012, das

mensageiras da Capelinha de nos-

sa Paróquia. Tivemos como tema:

Os Títulos de Nossa Senhora. Esco-

lhemos Nossa Senhora do Loreto,

Padroeira dos aviadores porque

sua história, além de bonita, é to-

cante e como nos disse Frei Bene-

dito Felix da Rocha, nosso Asses-

sor Espiritual, ela fortalece nossa fé

e devemos aproveitar o Ano da Fé,

instituído pelo Papa Bento XVI des-

de outubro passado, para com his-

tórias como essa, do "milagre da

casa voadora", aumentar nossa fé

e evangelizar aqueles que ainda não

crêem.

Entre as mensageiras foram tro-

cados presentes de amigas secretas

e participamos também de um gos-

toso lanche após a benção de Frei

Benedito.

Desejamos a todas as mensagei-

ras, suas famílias e aos que recebem

a Capelinha de Nossa Senhora em

suas casas e às suas famílias, um

Santo e Feliz Natal.

Maria Lucia Trancho

Movimento das Capelinhas

No Boletim da Paróquia Nossa Senhora das Mercêsdá-se o enfoque de informativo, mas podemos caracte-rizá-lo também como formativo, pois são apresentadosalguns conteúdos, mesmo que breves, que enriquecema dimensão humano-cristã e espiritual dos seus leito-res.

Neste número vamos refletir brevemente sobre a fécomo uma grande luz.

Estamos em pleno Ano da Fé e temos a grande opor-tunidade de celebrar o Santo Natal neste ano de graçase nos aprofundar um pouco mais neste dom maravilho-so de Deus e na fundamental virtude de nossa vida cris-tã, que é a fé.

A FÉ É UMA GRANDE LUZNas Sagradas Escrituras encontramos inúmeras pas-

sagens que nos falam da luz: nos profetas, nos salmos,nos santos Evangelhos e nos escritos dos Apóstolos etambém na liturgia da Igreja. Analisando várias passa-gens descobrimos que o simbolismo da luz nos encantae nos leva para a interioridade e profundidade em nos-sa vida espiritual. Na verdade a fé é uma grande luz,que só quem a tem a percebe e quem a busca a encon-tra, porque ela é como uma luz que revela o mistériode Deus e o mistério da pessoa humana.

A Liturgia batismal, particularmente a da noite daPáscoa, salienta o aspecto da fé como luz, passagemdas trevas para a luz. Por isso os neo-batizados são cha-mados de “iluminados” (Hb 6,4).

Na verdade todas as verdades fundamentais da fécristã têm esta ambivalência de treva e luz.

Graças à luz da fé, nossa capacidade intelectiva aco-lhe a Palavra de Deus como Palavra da verdade e pro-cura, na medida do possível, entendê-la para que setorne alimento da vida espiritual. Isso é verdadeiro paratodos os ensinamentos de fé, em especial para aquelesque estão no coração da revelação cristã, como os mis-térios da Santíssima Trindade, da Encarnação do Filhode Deus e da Presença Real de Jesus na Eucaristia.

A FÉ É CEGA?Muitas vezes, em linguagem popular, costuma-se

usar a expressão “fé cega”, querendo entender com issoque o ato de fé pessoal, em última instância, ultrapassaqualquer evidência racional. Contudo, não é necessáriopensar que a fé é um salto dado no escuro. Ao contrá-rio, é um mergulho em “um oceano de luz”! A pessoaque tem o dom da fé, vê melhor do que aquelas que,mesmo tendo ciência e cultura, falta-lhes esse dom so-brenatural. A tradição teológica católica diz “luz da fé”para indicar o caráter luminoso da fé. E ela é de fato aprópria luz divina que inunda a pessoa, tornando-a ca-

A GRANDE LUZ

paz de ver as realidades que superam, em muito, suacapacidade de enxergá-las.

Podemos afirmar que, quando entramos no caminhoda fé, tornamo-nos conscientes de que saímos de ummundo de trevas, no qual estávamos envolvidos. É comose escamas saíssem dos nossos olhos, como se refere naconversão de São Paulo (cf At 9,1-9). Ele percebe que avida, que até então havia vivido, era marcada pela ce-gueira e pela ignorância. Iludia-se ver, entender o mun-do e a própria vida, mas na verdade estava completa-mente envolvido pelas ilusões efêmeras e fúteis. Na ver-dade, sem a fé, o que pode saber a pessoa humana so-bre si mesma, sua origem e seu destino? Que respostaela está em condições de dar sobre o sentido da vida,sobre o bem, o mal e a morte?

A fé é indispensável para percebermos os sinais deDeus na vida humana e de seu reino no mundo.

A INTERIORIDADE DA LUZA luz da fé se manifesta e age no interior das pessoas

que creem. E antes que a luz de Deus resplandeça noseu interior, elas acreditam ver e saber o que é necessá-rio para a vida. Estão seguras de si mesmas, são arrogan-tes e soberbas. Mas delas disse Jesus: “São cegos e guiasde cegos” (Mt 15,14). Sua cegueira é ainda maior e peri-gosa porque acreditam ver. Por isso se diz: ‘0 pior cegonão é o que não quer ver, mas o que pensa que vê”. Des-sa situação de cegueira a pessoa não poderá nunca sairsem uma nova luz divina e um novo conhecimento. Issoacontece quando a graça acende a luz fulgurante da fé

no seu interior. Então desta maneira, quem acreditavaver, se percebe que estava cego. Na luz que Deus lheconcede, vê a si mesmo e sua situação existencial, talqual é na realidade.

Antes da fé a pessoa é cega. Depois da fé, é comoaquela que recupera a visão e começa a ver e crer tam-bém com o coração (cf Jo 9,1-14). A pessoa conscienti-za-se de seu pecado e ao mesmo tempo da misericór-dia infinita que Deus sempre lhe oferece. Vê as trevasnas quais está inundada e a nova luz que agora a envol-ve. Os seus olhos interiores começam a abrir-se e a con-templar um mundo maravilhoso, antes desconhecido.

“Tudo muda quando o amor misericordioso acendena alma a luz divina da fé. Deus, que antes era desco-nhecido e talvez até mesmo negado, resplandece comoum sol que ilumina a mente e aquece o coração. Delese recebe todas as verdades que foram reveladas e quea Igreja ensina. O mundo, a história e a vida humanamanifestam toda sua beleza e grandeza. As interroga-ções insolúveis recebem a resposta. A verdade divinainunda com a sua luz a obra admirável da criação e daredenção e o coração da pessoa que crê se enche demaravilhas, de gratidão, de amor e de adoração”.

Isso não significa que na vida não haja momentosde obscuridade, de contratempos e momentos de pro-vação. Nossa Senhora, diante da cruz e no sepulcro deseu Filho Jesus, passou por isso. No entanto, ela perma-nece uma rocha firme em sua fé!

Amiga e amigo leitor!“O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz” (Is

9,1). Temos o privilégio de crer e de acolher a grandeluz que é Jesus, neste Natal do Ano da Fé.

Que a grande luz que é Jesus, seja percebida, reco-nhecida, acolhida por nós e por muitas pessoas quebuscam esta luz. Nossa vida familiar, profissional e so-cial seja iluminada e seja também luz para o mundo. Eas trevas do pecado, do egoísmo, da soberba, da pre-potência, do indiferentismo, da violência, da ganância,da corrupção, sejam dissipadas pela Luz deste Natal!

Feliz Natal e um muito abençoado e iluminado Anode 2013 a você e a toda sua família!

Frei João Daniel Lovato,

OFMCap

[email protected]

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês5dezembro.2012

Frei Rogério

Goldoni Silveira - OFMCap

O nascimento de Cristo é o marco daRevelação de Deus para a humanidade.Deus se revela em plenitude na figurade seu amado Filho. Por isso, o natal deJesus, a encarnação do Verbo eterno deDeus, é motivo de grande exultação ealegria, assim como nos propõe o evan-gelista Lucas: “eis que vos anuncio umagrande alegria, que será para todo opovo: hoje nasceu para vós um Salva-dor, que é o Cristo-Senhor” (Lc 2,11).

Inúmeras vezes, Lucas fala da alegria,louvor, regozijo que a presença de Je-sus traz. E esta alegria é profundamen-te bíblica, cheia de fé. As pessoas quese alegram com a presença de Jesus sãoaquelas que, mesmo com as dificulda-des da vida, aguardavam com grandeesperança a vinda do Messias. Na pers-pectiva dessa grande esperança, pode-mos rezar com São Bernardo: “demosgraças a Deus que nos dá tão abundan-te consolação neste exílio, nesta pere-grinação, nesta vida tão miserável”.

Na plenitude dos tempos, veio a nós a plenitude da divindade

O “hoje” (Lc 2,11) dito por Lucas é odia da intervenção de Deus na história.Deus envia o Salvador, que não são as di-vindades que os gregos tinham, nem mes-mo os imperadores que rogavam para sio titulo de salvador. O “hoje” de Deus,ideia recorrente em Lucas (4,21; 18,9;23,43), não é uma data futura e distante,mas é o momento quando a salvação ir-rompe no mundo.

Deus manifesta-se na contradição, porisso os protagonistas da cena do nasci-

mento de Jesus no evangelho de Lucas sãoos pastores (Lc 2,8), que eram considera-dos pessoas desqualificadas, marginais,sujas, ritualmente impuras. Mas, é paraessa gente que os anjos revelam o senti-do do acontecido e são eles os primeirosa encontrar Jesus recém-nascido. O Rei-no de Deus é inaugurado por Jesus, na fra-queza de uma criança, e não por César,com toda a pompa da corte e das armas!Numa manjedoura e não num palácio im-perial!

O nascimento de Jesus que retrata aprofunda humildade de Deus, “a pobrezadaquele que, envolto em panos, foi postono presépio” (Santa Clara), é um eventosalvífico na história: “se ele não tivessedescido até nós na humildade da nature-za humana, ninguém poderia, por seu pró-prios méritos, chegar até ele”, diz São LeãoMagno em um de seus sermões. O meni-no “envolto em faixas” (Lc 2,12), é o mes-mo que será envolto em faixas no momen-to da paixão (Lc 23,52), e que ressuscita-

O Batismo de Jesus Cristo“Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”

José Carlos Silvério

Pastoral

do Batismo

Após a celebração da Epifania doSenhor a Igreja Católica celebra o Ba-tismo do Senhor, no domingo entre osdias 09 e 13 de janeiro. No dia seguin-te a essa celebração, inicia-se o Tem-po Comum.

À margem do rio Jordão, João Ba-tista prega a conversão dos pecadoscomo meio para receber o reino deDeus que está próximo. Jesus entra naágua, como todo o povo, para ser ba-tizado. Para os judeus, o batismo eraum rito penitencial; por isso, aproxi-mavam-se dele confessando seus pe-cados. Entretanto, o que Jesus recebenão é só um batismo de penitência; amanifestação, do Pai e do Espírito San-to dão-lhe um significado preciso. Je-sus é proclamado “Filho bem-amado”e sobre ele desce o Espírito que o in-veste da missão de profeta (anúncioda mensagem da salvação), sacerdo-te (o único sacrifício agradável ao Pai),rei (messias esperado como salvador).

O BATISMO DE CRISTO

É O “NOSSO BATISMO”

A redação dos evangelistas procu-ra apresentar o batismo de Jesus comobatismo do “novo povo de Deus”, obatismo da Igreja. No livro do Êxodo,Israel é o filho primogênito, que é li-bertado do Egito para servir a Deus eoferecer-lhe o sacrifício (Ex 4,22); é opovo que passa entre os diques deágua no mar Vermelho, e no caminhoenxuto através do rio Jordão.

Cristo é o “filho bem-amado” queoferece o único sacrifício agradável aoPai; Cristo, que “sai da água” é o novopovo libertado, e a libertação é defi-

nitiva; o Espírito não só desce sobre Cris-to, mas permanece sobre ele. O Espíri-to, que depois do pecado não tinha maismorada permanente entre os homens(Gn 6,3), agora permanece para sempreem Cristo e na Igreja que é seu comple-mento.

A missão de Cristo tem sua imagem,na imagem do Servo sofredor de Isaías.O “Servo de Javé” é aquele que carregaos pecados do povo. Em Cristo, que sesubmete a um ato público de penitên-cia (confissão dos pecados e batismo),vemos a solidariedade do Pai, Filho eEspírito Santo com a nossa história. Je-sus não se distancia da humanidade pe-cadora; é um homem com os homens;

vindo a uma humanidade pecadora,identifica-se com ela, mas não é peca-dor. Não confessa os seus pecados, masconfessa por nós. A universalidade desua confissão e a santidade de sua exis-tência fazem com que a velha humani-dade passe a uma humanidade renova-da.

NA DESCOBERTA DO

PRÓPRIO BATISMO

Os fiéis que nasceram e viveram nafé da Igreja têm necessidade de redes-cobrir a grandeza e as exigências da vo-cação batismal. É paradoxal que o ba-tismo, fazendo o homem um membrovivo do Corpo de Cristo, não esteja bempresente na consciência explícita do cris-tão e que a maior parte dos cristãos nãoconsidere o ingresso na Igreja, atravésda iniciação batismal, como o momen-to decisivo de sua vida. O batismo nosfoi dado em nome de Cristo; põe-nos emcomunhão com Deus; integra-nos naFamília de Deus; é um novo nascimen-to; uma passagem da solidariedade nopecado à solidariedade no amor; dastrevas e solidão ao mundo novo da fra-ternidade.

Uma nova sensibilidade para com obatismo foi suscitada na Igreja peloEspírito; hoje, mais do que nunca,nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã como “viver o seubatismo”; e se manifesta mais inten-samente nos adultos a necessidadede repercorrer os caminhos do própriobatismo, através de um “catecumenato”feito de profunda experiência comu-nitária e sério conhecimento da Es-critura.

O BATISMO DE NOSSO FILHO

É um problema bastante debatido,não só pelo valor e eficácia do batismodado à criança, quanto por sua opor-tunidade na sociedade atual. Entramosnuma época de pós-cristandade, carac-terizada pelo pluralismo e valores defraternidade e responsabilidade pes-soal. A família não tem mais a influên-cia determinante de outros tempos; ospais não estão em condições de fazeropções definitivas pelos filhos. Maisainda, as estatísticas e a experiênciaafirmam que grande quantidade dascrianças batizadas não são depois, defato, suficientemente instruídas e edu-cadas na fé cristã. Os motivos que le-vam certos pais a buscar o batismo deseus filhos podem ser a convivênciasocial, a tradição familiar e o medo su-persticioso.

A solução do problema não é fácil,e as experiências atuais podem dar ori-gem a embaraços, perplexidades, recu-sa. Convém inserir o problema no qua-dro de uma “pastoral de conjunto”, quetenda para a renovação da catequesebatismal em toda a Igreja, e particular-mente a um catecumenato de toda afamília do batizando. O que importanão é marcar a data do batismo, maspercorrer um caminho de fé.

rá: toda a vida de Jesus revela a bonda-de de Deus que se encarna para salvaro ser humano.

Celebremos com grande alegria oNatal do Senhor, com as luzes dos pre-sépios e pinheiros que enfeitam nossosambientes, mas contemplando a gran-de luz salvífica que se doou a nós numamanjedoura.

Paz e Bem!

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês6 dezembro.2012

Comecemos recordando que no dia11 de outubro p.p., o Papa Bento XVI fezcoincidir com a abertura do ANO DA FÉ(11.10.2012 a 24.11.2013), o cinquente-nário da abertura do Concílio VaticanoII, grande graça para a Igreja.

Fez coincidir também com os 20 anosda publicação do CATECISMO DA IGREJACATÓLICA.

Para nos ajudar neste assunto é im-portante recordar que a Igreja tem tam-bém publicado o “Compêndio” do Cate-cismo (= síntese, ajuda e estímulo às pes-soas de abarcarem, numa visão de con-junto, o panorama inteiro da fé católica)e a publicação do “Youcat” em portugu-ês do Catecismo Jovem da Igreja Católi-ca.

E então com estas ajudas, vamos tra-tar do assunto: IMACULADA CONCEIÇÃO.

Dentre os nomes de Maria que o Ca-tecismo traz:1 ”Hodoghitria” ou mostra o caminho §26742 “Panhaghia” ou toda santa §4933 Advogada, Auxiliadora, Protetora,Medianeira §9694 Assunta §9665 Cheia de graça §722 § 26766 Escrava do Senhor §5107 Imaculada § 491 § 4928 Mãe da Igreja §963 §964 §965 §9669 Mãe de Cristo § 41110 Mãe de Deus § 46611 Mãe dos vivos §49412 Nova Eva § 41113 Sede da sabedoria §72114 Sempre Virgem §499 & 500 50115 Typus da Igreja §967

Vamos ver a seguir o que o Catecis-mo da Igreja Católica nos fala sobre onome de Maria: IMACULADA CONCEI-ÇÃO.

§490 Para ser a Mãe do Salvador, Ma-ria “‘foi enriquecida por Deus com donsdignos para tamanha função”. No mo-mento da Anunciação, o anjo Gabriel asaúda como “cheia de graça”. Efetiva-

Imaculada Conceição e o Catecismo da Igreja Católica

Festa: 8 de dezembro

mente, para poder dar o assentimento li-vre de sua fé ao anúncio de sua vocaçãoera preciso que ela estivesse totalmentesob a moção da graça de Deus.

§491 Ao longo dos séculos, a Igrejatomou consciência de que Maria, “cumu-lada de graça” por Deus, foi redimida des-de a concepção. E isso que confessa odogma da Imaculada Conceição, procla-mado em 1854 pelo papa Pio IX:

A beatíssima Virgem Maria, no primei-ro instante de sua Conceição, por singu-lar graça e privilégio de Deus onipotente,em vista dos méritos de Jesus Cristo, Sal-vador do gênero humano foi preservadaimune de toda mancha do pecado origi-nal.

§492 Esta “santidade resplandecente,absolutamente única” da qual Maria é“enriquecida desde o primeiro instante desua conceição. lhe vem inteiramente deCristo: “Em vista dos méritos de seu Fi-lho, foi redimida de um modo mais subli-me”. Mais do que qualquer outra pessoacriada, o Pai a “abençoou com toda a sor-te de bênçãos espirituais, nos céus, emCristo” (Ef 1,3). Ele a “escolheu nele (Cris-to), desde antes da fundação do mundo,para ser santa e imaculada em sua pre-

sença, no amor” (Ef 1,4).§493 Os Padres da tradição oriental

chamam a Mãe de Deus “a toda santa”(“Panhagia”; pronuncie “panhaguía”), ce-lebram-na como “imune de toda manchade pecado, tendo sido plasmada pelo Es-pírito Santo, e formada como uma novacriatura”. Pela graça de Deus, Maria per-maneceu pura de todo pecado pessoal aolongo de toda a sua vida.

No dia 28 de junho de 2005 o PapaBento XVI assinou o Motu Proprio para aaprovação e a publicação do “Compêndiodo Catecismo da Igreja Católica.

A primeira seção trata “Eu Creio” –“Nós Cremos”. A segunda seção “A Profis-são da Fé Cristã” (O Credo) e aqui temoso seguinte:

94. “Concebido pelo poder do EspíritoSanto”: o que significa essa expressão?

Significa que a Virgem Maria concebeuo Filho eterno no seu seio por obra doEspírito santo sem a colaboração de ho-mem: “O Espírito Santo descerá sobre ti”(Lc 1,35), disse-lhe o Anjo na Anunciação.§ 484-486

95. “... nasceu da Virgem Maria”: porque Maria é verdadeiramente a Mãe deDeus?

Maria é verdadeiramente Mãe deDeus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1;19,25). Com efeito, aquele que foi conce-bido por obra do Espírito Santo e que setornou verdadeiramente seu Filho é o Fi-lho eterno de Deus Pai. Ele mesmo é Deus.§ 495 509

96. ‘O que significa “Imaculada Concei-ção”’?

“Deus escolheu gratuitamente Mariadesde toda a eternidade para que fosse aMãe de seu Filho: para realizar essa mis-são, foi concebida imaculada. Isso signifi-ca que, por graça de Deus e em previsãodos méritos de Jesus Cristo, Maria foi pre-servada do pecado original desde sua con-cepção. §487-492 508

YOUCAT (O Catecismo jovem aborda,em linguagem juvenil, toda a fé católicacomo é apresentada no Catecismo da

Igreja Católica. E o prefácio desta publi-cação tem uma belíssima carta do SantoPadre Bento XVI aos jovens.

Dentro da primeira parte “Em quecremos”, no. 83:

O que significa a IMACULADA CON-CEIÇÃO de Maria?

A Igreja acredita “que a beatíssimaVirgem Maria, no primeiro instante dasua concepção, por singular graça e pri-vilégio de Deus onipotente, em vista dosméritos de Jesus Cristo, salvador do gê-nero humano, foi preservada imune detoda mancha de pecado original” (Dog-ma de 1854) § 487-492 508

A crença na “conceição sem mancha”existe desde o princípio da Igreja. Hoje,o conceito é equivoco. Ele declara queDeus preservou Maria do pecado origi-nal desde o início. Não se refere à con-cepção de Jesus no ventre de Maria.Nem sequer é uma desvalorização da se-xualidade no Cristianismo, como se ohomem e a mulher se manchassemquando concebessem um filho.Fontes1) Catecismo da Igreja Católica (Ed. revisada de acor-do com o texto oficial em latim – 9ª. edição – váriaseditoras)2) COMPÊNDIO do Catecismo da Igreja Católica – Ed.Loyola3) YOUCAT – (Português) - Paulus

Frei Moacir Antonio Nasato OFMCap

Diácono Jorge A. F. Andrade

O Natal apresenta uma família comtrês membros: Jesus, Maria e José. A co-locação dos nomes não é por acaso. In-dica a intensidade de santidade de seusmembros.

Jesus – Deus entre nós; Maria – acheia de graça; José – o homem justo.

Uma família sagrada, colocada comomodelo para nossas famílias.

Temos três textos bíblicos que nosapresentam qualidades e virtudes quedevem ser buscadas para que realmen-te nossas famílias sejam sagradas. EmEclesiástico capítulo 3 e versículos de 2a 14, diz como deve ser o comporta-mento do filho para com seu pai e mãe,principalmente na velhice. Mostra o queacontece na vida do filho que honraseus pais: tem o perdão dos pecados,sua oração será ouvida, terá uma longavida, será abençoado. No texto de Co-lossenses capítulo 3 e versículos de 12a 21, oferece um programa de ação paraser aplicado dentro da comunidade fa-miliar. Indica os sentimentos que devemexistir nos membros de uma família. O

A Sagrada Família

Evangelho de Lucas capítulo 2 e versícu-los de 22 a 40 apresenta passos da vidada sagrada família. Em primeiro lugar, umafamília integrada na comunidade de fé deseu tempo. Uma família que cumpre seus

deveres religiosos. Uma família que vivea realidade do dia-a-dia. É relatado tam-bém no Evangelho a experiência de Si-meão que sente a alegria de ter em seusbraços o Divino Salvador, pois seus “olhosviram a salvação”. E profetiza que Ele “estáposto para a ruína e para a ressurreiçãode muitos em Israel.”

A Sagrada Família, após cumprir todoo ritual, retorna para Nazaré. E o MeninoJesus, sob os cuidados de seus pais José eMaria, “crescia e se fortificava cheio desabedoria, e a graça de Deus estava comEle.”

No último domingo de dezembro é acelebração da Sagrada Família, que é apre-sentada como modelo para as nossas. Enos convida a recuperar os valores de umafamília verdadeiramente cristã, marcadapelo amor, pela fidelidade e pelo casa-mento indissolúvel. Ela deve ser uma co-munidade de fé e de oração, chamada aser defensora e promotora da vida.

A exemplo de José e Maria, os pais sãochamados a desempenharem bem a mis-são que Deus lhes confiou. Como ensina

o Catecismo da Igreja Católica, no nº2.223, “os pais são os primeiros respon-sáveis pela educação dos filhos. Dão tes-temunho desta responsabilidade em pri-meiro lugar pela criação de um lar ondea ternura, o perdão, o respeito, a fideli-dade e o serviço desinteressado são aregra. O lar é um lugar adequado para aeducação das virtudes. Esta requer aaprendizagem da abnegação, de um retojuízo, do domínio de si.”

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês7dezembro.2012

Frei João Daniel Lovato,OFMCap

fr. [email protected]

Não poderíamos deixar de escrever,mesmo que brevemente, sobre a mani-festação (=Epifania) do Senhor, uma dascelebrações solenes do tempo natalino.

Já antes de celebrar o Natal era cele-brada a festa da Epifania como comemo-ração do nascimento e do batismo de Je-sus. Epifania significava no mundo civil avisita do imperador a uma cidade, a suaentrada solene e a homenagem que opovo lhe prestava. Para os cristãos en-tendeu-se a Encarnação do Filho de Deuscomo entrada solene de Deus nestemundo, o que ficou óbvio especialmen-te na hora do batismo de Jesus, quandoo Espírito Santo, em forma de pomba, ea voz de Deus, proclamaram que Jesusera o Filho de Deus.

A Epifania, portanto, tem como con-teúdo especial: a manifestação de Jesuscomo Filho de Deus ao mundo, represen-tado pelos magos e a salvação trazida porele para todos os povos.

QUEM SÃO OS MAGOS?Os magos sempre desfrutaram de

muita popularidade. Há muito tempo sediz que eram reis, que eram três, eramprocedentes um da África, um da Ásia eum da Europa e que eles eram um bran-co, um amarelo e um negro. Guiadospela estrela, tinham-se encontrado nomesmo ponto e depois percorreram jun-tos o último trecho do caminho, até Be-

lém. Chamavam-se Gaspar, Melquior eBaltazar; tinham viajado no lombo de ca-melos e dromedários.

Os magos, pessoas sábias, represen-tam os homens do mundo inteiro que sedeixam guiar pela mensagem de paz e deamor de Cristo, a grande luz.

Eles são a figura da Igreja, formada porpovos de todas as raças, tribos, línguas,nações.

Fazer parte da Igreja não quer dizerrenunciar à própria identidade, não signi-fica submeter-se a uma injusta e falsauniformidade.

Todas as pessoas e todos os povos de-vem manter suas características culturais.E a Igreja valoriza isso.

Em nossos dias, como no tempo deJesus, diante da estrela, as pessoas tomamposições diferentes. Há os que, como osmagos, se ajoelham, isto é, reconhecemnele a Luz do mundo e o seguem; há ou-tros que ficam indiferentes diante dele,por fim, há outros que procuram apa-gar esta luz. Na verdade todos con-templam a mesma realidade: um Me-nino recém-nascido; as escolhas, po-rém continuam sendo diferentes.Quem está em condições de reconhe-cê-lo? As pessoas que se deixam ilu-minar, de coração e mente aberta, pelasEscrituras que nos falam dele.

AMIGA E AMIGO LEITORPara encontrar é preciso buscar. Bus-

car significa se levantar sair de onde seestá, da posição egoísta, olhar para todosos lados, se alegrar com os acertos, reco-meçar depois dos fracassos.

A festa da Epifania é um convite a fa-zermos de novo o caminho dos Magos,como se não soubéssemos ainda ondeestá o Salvador. Precisamos enfrentar as

Epifanianoites da vida e da alma, os desejos eas dúvidas, as esperanças e as incerte-zas, guiados por uma estrela, que, noseu ziguezague, aparece e desaparece.É preciso tomar o caminho dos Magose deixar-se possuir por seu coração: ocaminho do amor, que, através da bus-ca da inteligência e da revelação, da ale-gria, da gratidão e da adoração, chegaao dom de si. Só assim nasceremos Nelee Ele em nós.

Podemos dizer ainda que a oferta doouro representa o que cada pessoa tem.O incenso o que cada pessoa deseja. Amirra pode significar o que cada pessoaé. Entregamos a Deus os nossos have-res, os nossos desejos, nossas realiza-ções e nossas penúrias e Ele nos dá seuimenso tesouro, seu Filho muito ama-do que nos ama até dar sua vida pornós!

A viagem já começou! Venha! Vamos a Belém!!

Nelly Kirsten

Parapsicóloga Clínica

“Abram e preparem o caminho!...ELE, o Salvador quer chegar. ELE querrenascer outra vez, na Belém de hoje.Então, junte-se a nós! Vamos a Beléme preparemos a manjedoura. Jesus, oeterno viajante, caminha conosco, lem-brando-nos que não somos seres des-ta terra, e sim, homens e mulheres docéu, a caminho, como Ele, até que se-jamos acolhidos no céu.

A imagem da caminhada já emergeno nascimento de Jesus. Os pais sãoforçados a viajar. De Nazaré, sua cida-de, eles têm que partir para se regis-trar no censo em Belém. E lá fazem aexperiência do destino dos estrangei-ros: não há lugar para eles na pousa-da. As casas dos homens estão fecha-das para eles.

UMA VIAGEM A BELÉM HOJE

A viagem de hoje não nos leva aBelém lá do Oriente, o lugar onde Je-sus nasceu há mais de dois mil anosatrás. A Belém de hoje, é o nosso co-ração, a nossa mente. Hoje somos con-vidados a viajar para dentro de nósmesmos, para rever os verdadeiros va-lores da vida e construir em nossos co-rações e em nossas mentes, um ambi-ente de acolhida, um lugar de aconche-go, uma manjedoura feita de carinho,de solidariedade, de compaixão... A Be-

lém hoje deve ser a nossa casa, o nossolar, um lugar de abrigo e um espaço pararefazer nossas forças. Como seres huma-nos, diante das lutas interiores, nestemundo tão cheio de violência e desa-mor, precisamos sentir-nos acolhidos,num ambiente familiar, onde nos sintamosem casa, para que nosso ser interior possase desenvolver. Somos seres frágeis, pre-cisamos de ajuda. É exatamente quan-do nos sentimos incompreendidos, malamados... quando a tristeza e a angús-tia deprimem nossa alma, que Jesusvem nascer em nós. Ele quer ser oMessias que nos liberta da prisão doegoísmo, da ganância, dos medos einseguranças. Ele quer fazer de cadafilho seu, um ser humano mais amoro-so, mais alegre, mais feliz...

COMO VIVER O NATAL HOJE

Não podemos fugir do verdadeirosentido do Natal. Afinal, o aniversáriode Jesus, o Deus que se fez pequenino,que nasceu na mais absoluta pobreza, oSalvador da Humanidade, merece sercomemorado com todas as riquezas,com tudo o que há de mais belo, comoa festa mais significativa da cristanda-de. Mas, se Ele viesse hoje aqui e falas-se a nós, como outrora falou aos discí-pulos, certamente Ele nos diria mais oumenos assim: Desejo acima de tudo, re-

nascer em cada coração humano: norico, no pobre, na criança, no jovem, noidoso...

Desejo que você ME encontre nãoapenas no presente que troca com osamigos e familiares, mas sobretudo navida que Eu lhe dei de presente.

Que você ME encontre quando pe-gar nas mãozinhas delicadas de seu fi-lho, lembrando-se das mãozinhas pedin-tes, quase sempre sujas das calçadas,que nunca tiveram a alegria de festejaro Natal. Desejo que você ME encontrenos abraços dos amigos e familiares,lembrando-se dos tantos irmãos quetêm a solidão como companheira.

Que você ME reconheça e ME aco-lha no idoso de sua família, lembrando-se daqueles que tanto se doaram e hojeestão carentes de afeto, de compreen-são, muitas vezes esquecidos e abando-nados em asilos, ou casas de repouso.

Desejo muito que você me encon-tre, diante de sua mesa farta, na com-panhia de sua família, lembrando-sedaqueles que não têm nem sequer umpão para matar a fome, muito menosum lar onde se sintam acolhidos e ama-dos.

Conto com você para preparar o ca-minho. Desejo renascer nas manjedou-ras feitas de amor, de solidariedade, deações concretas, em favor dos pequenos

e esquecidos da sociedade. Preciso en-contrar pouso em cada coração, paraque o mundo desperte e perceba queo AMOR precisa renascer.

Então, comemore o Natal! Festeje!Distribua abraços, sorrisos, presentes...Comemore o ano que finda, as bênçãosrecebidas, mas também as dores queo fizeram crescer. Planeje um novoano! Sonhe alto!... trace metas que aju-dem a construir mais amor e paz paraa humanidade.

E que você e toda sua família tenhaum Natal pleno de bênçãos e realiza-ções e que o Novo Ano lhe abra todasas portas para a conquista de seus me-lhores sonhos.

Esses são os votos da Equipe de En-tre Ajuda, dos Faróis de Esperança e Te-rapeutas voluntários.

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês8 dezembro.2012

Tradicional Bênção dos Veículos e das Pessoas

Primeira Sexta-feira do Ano de 2013

Freis Capuchinhos das MercêsDia 04 de janeiro é a primeira sexta-feira do ano de 2013. É

o dia da tradicional bênção dos Freis Capuchinhos das Mercês.

Serão 15 horas ininterruptas em que muitos Freis do Paraná e

Santa Catarina estarão à disposição para abençoar os motoris-

tas, veículos e pessoas de nossa cidade de Curitiba e região.

Aos que vão trabalhar, será um dia de grande mutirão por

isso estamos organizando com antecedência e pedindo muita

colaboração. Os agentes da SETRAN, já acostumados na orga-

nização deste evento, mais uma vez irão orientar os motoristas

e o trânsito nos arredores da Igreja das Mercês. Os voluntários

que generosamente auxiliam os Freis nesta nobre missão já

podem se inscrever na Secretaria do Convento ou da Paróquia.

Aos meios de comunicação (rádios, tevês e jornais) que todos

os anos divulgam e fazem cobertura nos colocamos à disposi-

ção para as devidas informações. Vamos todos trabalhar com

muito empenho, responsabilidade e dedicação para que esse

seja um dia de verdadeira sintonia com Deus, fonte de todas as

bênçãos.

Aos que vão receber a bênção, os Freis estarão nas ruas pró-

ximas à Igreja das Mercês a partir das 06h e permanecerão até

às 21h. O melhor, para aqueles que puderem, é pela manhã

quando o movimento é menor.

Lembramos também que no interior da Igreja os Freis esta-

rão atendendo confissões, abençoando pessoas, água e obje-

tos. As Santas Missas neste dia serão celebradas às 06h30,

08h30, 15h e 19h.

Aqueles que não puderem comparecer no dia 04 de janeiro

poderão receber a bênção em outro dia durante o ano, de se-

gunda a sexta-feira, no horário das 08h às 11h30 e das 14h às

18h, e no sábado das 09h30 às 12h e das 14h às 17h horas.

Por que receber a bênção no início do ano? Começar o ano

novo bem é muito bom e melhor ainda com as bênçãos de Deus.

Quando estamos em harmonia, felizes, equilibrados e consci-

entes podemos evitar pequenas ou grandes tragédias não só

no trânsito, mas também na família, no trabalho ou em nossos

relacionamentos. Nós os Freis Capuchinhos acreditamos que

tudo o que vem de Deus é benéfico e salutar. Acreditamos que

a bênção recebida com fé é energia, vigor e força no ano que se

inicia. É o momento de fortalecer o nosso lado bom, reconhe-

cer as graças alcançadas e renovar a nossa aliança com Deus.

Aguardamos vocês no dia 04 de janeiro de 2013.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Frei Jaimir Compagnoni

Guardião do Convento

N. Sra. das Mercês

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês9dezembro.2012

INTRODUÇÃOA solenidade de Maria, Mãe de

Deus é celebrada na oitava do Natal(mais precisamente no dia primeirode janeiro). Sempre que celebramosuma festa, uma solenidade, umamemória da Virgem Maria, a tônicasempre está em Jesus, seu Filho, noNome do Senhor, mais do que emMaria.

Se formos ao Antigo Testamentoencontraremos no Livro dos Números(6, 22-27), a famosa bênção dada aosfilhos de Israel sempre usando onome do Senhor, repetido no iníciode cada versículo, "o Senhor teabençoe...". Na Carta de São Pauloaos Gálatas (4,4-7) se acentua a obrade libertação e salvação realizadapor Cristo, na qual é referida a figu-ra de Maria, graças à qual o Filho deDeus pôde vir ao mundo como ver-dadeiro homem. Em Lucas (2,16-21),a narração termina com a imposiçãodo nome de Jesus, enquanto Mariaparticipa em silêncio do mistériodeste filho nascido de Deus.

Esta solenidade, portanto, tem oobjetivo de enaltecer a presença deMaria como aquela que sempre es-teve presente na vida de Jesus Cristo,o único Salvador e Redentor. Porémesta oferta de salvação vem porMaria e ela a apresenta ao povo deDeus, como outrora aos pastores.Maria, que deu a vida ao Filho deDeus, continua a apresentar aoshomens a vida divina. Basta lem-brarmos aqui a bela passagem dasBodas de Caná, onde, por interces-são de Maria, Jesus realizou seu pri-meiro milagre em favor de uma fa-mília. Não podemos esquecer os

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

MARIA, MÃE DE DEUS, RAINHA DA PAZ

Dógmas marianos que reafirmamessa presença carinhosa de Maria jun-to ao povo de Deus, especialmente nosmomentos de dificuldades. Lembre-mos um texto do Concílio Vaticano IIque nos diz que Maria sempre Vir-gem, foi "solenemente proclama-da santíssima Mãe de Deus peloConcílio de Éfeso, para que Cristo fos-se reconhecido, em sentido verdadeiroe próprio, Filho de Deus e Filho dohomem"(UR 15).

Ao celebrarmos no primeiro dia do

ano o "dia da paz", queremos tam-bém fazê-lo em nome de Maria, mãede Deus e mãe dos homens; a pazque nós celebramos é a paz queMaria, uma de nós, encontrou noabraço infinito do amor divino;aquela paz que Jesus veio trazeraos homens que creram no amor.Essa paz não é outra coisa a não sera pessoa de Jesus, ele que é a nos-sa reconciliação e pacificação comDeus. Essa paz só pode ser tambémum valor humano a ser realizadono plano social e político, mas comraízes no mistério de Cristo.

Ao iniciarmos um novo ano deve-mos fazer um esforço para zerar tudoe começar de novo. Esqueçamos tudoe, sobretudo, perdoemos, condiçãoessencial para a paz. Vivemos emmeio a tantos conflitos, tanta desi-gualdade e sofrimento. Mas, o novoano vem aí como uma possibilidadede fazermos tudo diferente e melhor.Façamos tudo que podemos pela pazmundial e na nossa sociedade, paraque também em nossas relações elaseja cultivada, no Espírito de Maria.

Como o dia 1º de janeiro foi esco-lhido pela ONU como o dia da Confra-ternização Universal, muitos países tam-bém comemoram essa data com essesentido de confraternização.

Devemos dizer que não há paz

sem justiça; a paz é fruto da justiça.Portanto esta paz que é Cristo, pre-cisa ser buscada por cada um denós, partindo do modo como nosrelacionamos com o mundo, comas pessoas e com Deus. "Foi princi-palmente com este objetivo que sur-giu a Organização das Nações Uni-das; contra a guerra e pela paz! Ouvias claras palavras de uma grandepersonalidade desaparecida, JohnKennedy, que há alguns anos procla-mava: 'A humanidade deve pôr fimà guerra, ou a guerra porá fim àhumanidade'. Não são necessáriasmuitas palavras para proclamar istocomo finalidade máxima desta ins-tituição. Basta lembrar que o sanguede milhões de homens e inúmerose inauditos sofrimentos, inúteis eformidáveis ruínas confirmam o pac-to que vos une, com um juramentoque deve mudar a história futura domundo: nunca mais a guerra, nuncamais a guerra! A paz, a paz deve gui-ar o destino dos povos e da humani-dade toda! Se quereis ser irmãos,deixai cair as armas de vossas mãos.Não se pode amar com armas ofen-sivas em punho" (Paulo VI, Discursoà ONU, 4-10-1965) (Missal domini-cal, pg 113).

Desejo um bom ano a todos osnossos leitores e leitoras e queMaria seja sempre aquela que in-terceda a Deus por nós, levando-nosao seu Filho Jesus, o Filho amado deDeus Pai.

"O primeiro dos bens, depois dasaúde é a paz interior".

Boa leitura.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês10 dezembro.2012

BOTE FÉ, CURITIBA!Equipe Arquidiocesana da JMJ Curitiba

Tudo começou em Setembro de 2011! Um ônibus,muitos jovens, um sonho! Ver a Cruz Peregrina e o Íconede Nossa Senhora, símbolos máximos da JMJ, desembar-carem no Brasil! Assim foi a peregrinação dos jovens cu-ritibanos até o Bote Fé São Paulo, que reuniu cerca de120 mil jovens de todo o país! Olhos marejados, coraçãopulsante! Algo aconteceu naquele lugar! Algo que nãoera somente humano, mas divino! De algum modo, Deusvisitou o Brasil naquela tarde ensolarada de domingo! Etodos os 44 jovens retornaram com a mesma pergunta:como será em Curitiba? Muitas reuniões, muito traba-lho, muita preparação nestes 17 meses! Agora chegou anossa vez! Os símbolos estarão conosco entre os dias 23e 26 de Fevereiro de 2013!

Após peregrinar por praticamente todo o país, a Cruze o Ícone, que já passaram pelas mãos de milhões de jo-vens em todo o mundo, chega em nossas terras! Momentoúnico! História viva acontecendo diante de nossos olhos!Tempo da graça de Deus! Tempo de missão para a Igreja!Assim será o Bote Fé Curitiba! Conheçamos um poucomais sobre estes símbolos e preparemo-nos para acolhê-los entre nós!

HISTÓRIA DOS SÍMBOLOS DA JMJDurante o Ano Santo comemorativo dos 1950 anos

da Redenção, proclamado de 25 de Março de 1983 a 22de Abril de 1984, uma grande cruz de madeira de 3,8mde altura, foi colocada ao lado do Altar Mor da Basílica deSão Pedro, em Roma. Este foi o principal símbolo do Jubi-leu proclamado pelo Papa. Ao final deste ano, como mi-lhares de jovens recorreram à celebração do Domingo deRamos, a 15 de Abril de 1984, o Santo Padre decidiu en-tregar esta cruz à juventude do mundo. Ele concretizoueste desejo no domingo seguinte – Páscoa da Ressurrei-ção – dando-a aos jovens do Centro Juvenil de São Lou-renço, em Roma. Nesse momento, as suas palavras fo-ram as seguintes:

“Meus queridos jovens, ao concluir este Ano Santo,confio-vos o símbolo deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo!Levai-a pelo mundo fora como um símbolo do amor deCristo pela humanidade, e anunciai a todos que só namorte e ressurreição de Cristo é que poderemos encon-trar salvação e redenção” (Roma, 22 Abril 1984).

O pedido do papa foi cumprido! De Roma, a Cruz se-guiu para a Alemanha, França e, a pedido do Papa, cru-zou o Muro de Berlin e foi a Praga (Checoslováquia). Em1985 retornou a Roma para a Celebração do Domingo deRamos. Durante este ano, diversos encontros de jovensna Europa tiveram a Cruz Peregrina como símbolo. EmDezembro de 1985, com o anúncio da Primeira JornadaMundial da Juventude para 1986, a Cruz passou a acom-panhar estes eventos e tornou-se seu principal símbolo.

Brasil de “Bote Fé”. Este nome remete a uma bonita ex-pressão popular de nosso povo! Um povo que tem fé! Umpovo que sabe crer em Deus e em sua força! Um Deusque nos acompanhou desde o início de nosso país: a Terrade Santa Cruz!

Bastante propício este nome! Em especial porque ce-lebramos o “Ano da Fé”! O Bote Fé Curitiba será uma opor-tunidade única para provocar nossos jovens a se pergun-tar: “Em quem temos colocado nossa fé? Em quê deposi-tamos a nossa esperança?” É momento também para cum-prir o pedido do papa João Paulo II e levar a Cruz de Cristoe o Ícone de sua Mãe aos locais nos quais eles realmenteprecisam ir – junto aos jovens sofredores, marginalizados,excluídos, rejeitados... Esta é a proposta que fazemos atoda a Arquidiocese de Curitiba! Sim, porque o Bote Fé éfeito pelos jovens, mas é para todo o Povo de Deus!

PROGRAMAÇÃO DO BOTE FÉ CURITIBAO programa do Bote Fé Curitiba foi pensado com bas-

tante cuidado, a fim de contemplar três objetivos princi-pais: celebração, formação e solidariedade. O Setor Ju-ventude da Arquidiocese, que reponde pelas ações deevangelização juvenil em nossa Igreja Particular, sugeriuum grande encontro de multidão, para marcar a festa e acelebração de todo o Povo de Deus na chegada dos sím-bolos; solicitou a presença da Cruz nos ambientes univer-sitário e escolar, aproveitando a oportunidade para ofe-recer reflexão sobre a realidade juvenil neste meios; e,além disso, requisitou que os símbolos fossem levados nasperiferias, junto aos dependentes químicos, presídios,parques da cidade e demais ambientes nos quais a juven-tude se faz presente.

SÁBADO DIA 23/02/20139hs às 22hs – Bote Fé Curitiba: Celebração de Acolhida dos Símbolos da JMJ na

Praça N. Sra de Salete, Centro Cívico. Presenças confirmadas das bandas locais e nacio-nais: Pe. Reginaldo Manzotti, Rafael Jesus, Márcio Cruz, AUB, Estância Divina, AbnerSantos, Ziza Fernandes, Gil Monteiro, Adoração e Vida e Banda Dominus! Além de di-versas atrações no palco e em todo o espaço do evento!

22hs: os símbolos seguem em procissão até a Catedral Basílica, passando pelo Largoda Ordem, local de grande concentração de jovens.

0hs até o dia seguinte: Vigília na Catedral Basílica organizada pelos jovens dasNovas Comunidades e Movimentos Juvenis

DOMINGO DIA 24/02/20137hs às 13hs: Continuação do Bote Fé Curitiba, com momento especial da Comuni-

dade da Eparquia Ucraíno-Católica São João Batista. Divina Liturgia, danças folclóricas eshows.

14hs: Presença dos símbolos no Parque Barigui para uma tarde de missão jovem,realizada pelos jovens de nossa Arquidiocese.

16hs: Presença em um Quartel para momento com Militares.18hs: Peregrinação para Colombo (Vila Zumbi) e Vigília durante toda a noite, orga-

nizada pelos jovens da Pastoral da Juventude e Jovens ligados às congregações religiosas.

SEGUNDA FEIRA, DIA 25/02/20135hs: saída dos Símbolos da Vila Zumbi sentido Almirante Tamandaré6hs: chegada em Almirante Tamandaré, paróquia Anjo da Guarda

O Ícone de Nossa Senhora foi dado de presente aos jo-vens pelo mesmo Santo Padre o Bem-Aventurado João Pau-lo II, em 2003, durante a Jornada Mundial da Juventude,com as seguintes palavras: “Hoje eu confio a vocês… o Íco-ne de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar asJornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Con-templem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença mater-na de Maria próxima aos jovens que são chamados, comoo Apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas”. Desde então,o Ícone – uma cópia fiel de um antiquíssimo ícone encon-trado na Basílica de Santa Maria Maior – tem acompanha-do a Cruz em suas peregrinações.

POR QUE “BOTE FÉ”?O evento de acolhida destes símbolos foi chamado no

8hs: saída dos Símbolos da JMJ de Almirante Tamandaré rumo a Campo Largo.9hs: Presença em Delegacia de Campo Largo, para jovens prisioneiros.11hs: Atividade dos Jovens de Campo Largo, na Matriz N. Sra da Piedade, encerran-

do-se com a Missa.13hs: saída dos símbolos de Campo Largo rumo a Curitiba.14hs: Presença dos símbolos no Colégio Marista Paranaense para atividade com

estudantes.16hs: Presença dos Símbolos na PUCPR Campus Curitiba.19hs: Presença dos Símbolos na Reitoria da UFPR para atividade com estudantes

universitários.21hs e 30min: Caminhada pelo Centro até a Praça Rui Barbosa para atividade com

moradores de rua.23hs: Vigília na Paróquia Bom Jesus, Centro (Praça Rui Barbosa).

TERÇA FEIRA, DIA 26/02/20137hs: Saída dos símbolos da Paróquia Bom Jesus rumo ao Sitio Cercado.8hs: chegada dos símbolos na casa do Servo Sofredor para atividades com jovens

dependentes químicos.10hs e 30min: Saída dos Símbolos da casa do Servo Sofredor rumo a Órleans.11hs: Chegada dos símbolos no seminário São José de Órleans para momento com

jovens vocacionados, seminaristas, formandas religiosas e demais membros das casasde formação de Curitiba.

13hs e 30min: Missa de despedida dos Símbolos da JMJ no Santuário Nossa Senho-ra do Equilíbrio e Cerimônia de Entrega dos mesmos à Eparquia Ucraniana.

ITINERÁRIO DOS SÍMBOLOS DA JMJ NA ARQUIDIOCESE DE CURITIBA

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês11dezembro.2012

>> NOSSOS FREIS

DADOS FAMILIARESNasci em Tubarão (SC) em 1954.

Sou o quarto filho do casal Jacinto De

Bona e Augusta Zappellini De Bona.

Irmãos: João, José, Renato, Luiz e Ma-

ria de Fátima. Quando tinha sete anos

minha família mudou-se para São Lou-

renço do Oeste (SC). A cidade era um

pequeno povoado, rodeado de mata:

hoje é uma bela e progressista cidade.

Lá conheci os Freis Capuchinhos. Estu-

dei o antigo primário (1ª a 4ª serie fun-

damental) no Educandário Santa Ma-

ria Goretti, dirigido pelas Irmãs Vicen-

tinas e o Ginásio Normal que prepara-

va professores para o ensino primário.

São Lourenço era um lugar de muitas

vocações. Quando concluía o ginásio,

senti o chamado para a Vida Religio-

sa e frequentei o clube vocacional

local. Em 1971 o clubinho enviou 13

vocacionados: seis para o seminário

diocesano de Chapecó, seis para o nos-

so seminário em Irati e eu para Siquei-

ra Campos.

VIDA RELIGIOSAEm 1971 ingressei no Seminário São

José, junto ao Convento N. Sra. de Fá-

tima, em Siqueira Campos (PR). No ano

seguinte, nosso seminário transferiu-

se para Butiatuba, município de Almi-

rante Tamandaré. No período de semi-

nário menor cursei Contabilidade,

equivalente hoje ao Ensino Médio. Re-

cebi o hábito capuchinho em 1974,

emiti os primeiros votos em 1975 e os

perpétuos em 1978.

Estes eventos ocorreram na Igreja

Bom Jesus, junto ao Convento Bom Je-

sus, em Ponta Grossa. Cursei Filo-

sofia e Teologia também naquele

convento, concluindo a formação ini-

cial em 1979.

ESTUDOSAlém de Filosofia e Teologia, estu-

dei Música e Letras.

“Amor, com amor se paga” é o lema de Frei Juarez,

o feliz aniversariante!

Fr. Juarez De Bona

Capuchinho

RESIDÊNCIASComo Frei residi e trabalhei nos se-

guintes lugares:

IRATI: Seminário Santa Maria – pro-

fessor, coordenador pedagógico, secre-

tário e bibliotecário (1980 a 1987);

PONTA GROSSA: Convento Bom Je-

sus (Filosofia), 1ª vez, professor, biblio-

tecário, secretário e ecônomo (1988 a

1994); 2ª vez, superior local, professor,

secretário dos estudos (2004 a 2005);

Curitiba: Cúria Provincial, 1ª vez, secre-

tário provincial e arquivista (1995 a

1996); 2ª vez, superior local, provedor e

arquivista (2003);

PETRÓPOLIS: Curso de Espiritualida-

de Franciscana (1990);

SALAMANCA (ESPANHA), Estudante

de Língua Espanhola (5 meses);

ROMA: Cúria Geral, Secretário da

Língua Portuguesa e vice-secretário ge-

ral duas vezes: 1ª vez, nomeado por seis

anos (1996 a 2002); 2ª vez, substituto,

por um ano e 2 meses;

CURITIBA: Convento das Mercês,

desde março de 2007.

Resido no convento das Mercês des-

de março de 2007. Aqui presto serviço

como vice-superior local, na pastoral da

bênção, pela manhã, de segunda a sá-

bado, na Sala da Bênção, junto à porta-

ria do convento; duas tardes por sema-

na auxilio no Arquivo Provincial, na Cú-

ria Provincial; sou tradutor semi libe-

rado para a Cúria Geral e faço também

revisão de textos; nos finais de sema-

na atuo na música litúrgica na Igreja das

Mercês (pianista e cantor) e na Cate-

dral (organista: órgão de tubos).

TESTEMUNHONo dia 15 de dezembro completa-

rei 58 anos de idade e em março próxi-

mo, 38 anos como Religioso Capuchinho.

Do meu grupo de noviciado (1974) atual-

mente somos cinco freis: um Religioso

(eu), três Sacerdotes e um Bispo.

Na maior parte destes anos traba-

lhei na formação em seminários (pro-

fessor), como secretário e músico litúr-

gico. Sinto-me bem realizado como

homem, como religioso e como profis-

sional. Agradeço muito a Deus por

meus pais me transmitirem o dom da

vida, por minha família, onde vivi a pri-

meira experiência de fraternidade. Te-

nho grande amor pela Igreja que me

gerou através do Batismo e alimenta

minha caminhada pela Palavra e pe-

los Sacramentos. Amo de maneira

especial a Ordem Capuchinha, da

qual faço parte como seu membro na

Província do Paraná e Santa Catarina.

E a você, caro leitor, desejo-lhe toda

a paz e todo o bem.

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês12 dezembro.2012

>> Parapsicologia - nº 63

Parapsicólogo Flávio Wozniack

(41) 3336-5896 / (41) 9926-5464

E-mail: [email protected]

Atendimento gratuito (para carentes) -

Paróquia das Mercês – (41) 3335-5752

O novo quase sempre desperta insegurança no serhumano. Não foi diferente comigo quando optei emser Parapsicólogo Terapeuta. Este novo caminho re-presentou uma grande mudança no aspecto pessoale profissional, após 13 anos exercendo o ministériopresbiteral. Nesta nova fase da vida o voluntariadoque exerço há 11 anos na paróquia das Mercês foi defundamental importância.

A Parapsicologia tinha entrado em meu “coração”nos primeiros anos do curso de Filosofia, na Univer-sidade Católica. Na época eu tinha entre 19 e 20anos e fiquei encantado ao assistir uma demonstra-ção de hipnose e regressão que mostrava como tudoque acontece desde a gestação fica gravado no sub-consciente. Meus estudos seguiram e depois da Filo-sofia veio a Teologia, mas sem nunca perder o inte-resse pelos “mistérios” da mente humana. Como pa-dre da Arquidiocese de Curitiba, uma das coisas quemais gostava de fazer era ouvir, orientar, ajudar psi-cologicamente as pessoas. Desde o começo fui sen-tindo a necessidade de estudar mais para ajudar deforma mais adequada. Assim, o pouco tempo dispo-nível, entre os muitos trabalhos de uma paróquia, iasendo preenchido com uma agenda de atendimen-tos.

No ano 2000, com 39 anos, decidi me dedicar ex-clusivamente ao atendimento terapêutico, começan-do já naquele ano o curso de Parapsicologia Clínicano Sistema Grisa. Em vários aspectos era preciso co-meçar de novo. Foram meses desafiadores os do se-gundo semestre de 2001, recomeçando em Curitiba,agora como parapsicólogo. Em algum dia de setem-bro ou talvez, outubro, entrei na secretaria da Paró-quia das Mercês me dispondo em realizar palestrasna área da parapsicologia. A secretária gentilmenteme convidou para uma reunião. Conheci, então, aEntre-Ajuda, que estava apenas começando. No ano

Voluntariado - Uma relação humana rica e solidária...seguinte ampliei o voluntariado passando a atendercomo parapsicólogo. Naqueles primeiros meses deuma vida nova por construir, o grupo da Entre-Ajuda,foi e continua sendo uma referência muito importan-te. Sentir-se parte de um grupo, participar de uma co-munidade, cultivar amizades, ajudar pessoas, torna ascoisas muito mais fáceis, afasta o fantasma da insegu-rança.

Agradeço ao frei Alvadi, que abriu as portas para omeu voluntariado, aos freis Pedro e Benedito que con-tinuam este grandioso trabalho, a todos os colegas eamigos que são uma parte importante na história daminha vida.

Seguem algumas dicas para quem pretende servoluntário.

1. Área de atuação. Escolha uma com a qual te-nha afinidade. As preferidas dos brasileiros são ajudaa populações carentes, educação, igrejas e meio am-biente.

2. Tipo de trabalho. Dê preferência a uma ativi-dade que já conheça. A entidade conta com você paraajudar de forma eficaz. No entanto, qualquer tipo detrabalho solidário é válido, mesmo que fuja do focoprofissional.

3. Escolha da entidade. Antes de se filiar a algu-ma organização, busque conhecê-la. Converse comquem já atua nela e com seus dirigentes para enten-der melhor seus objetivos e métodos. É preciso iden-tificação com a causa e com as pessoas envolvidas.

4. Informe-se sobre o trabalho. Visite a entidadeantes de começar e procure saber exatamente qual éo trabalho e o que esperam de você. Pega mal largá-lopelo meio porque não está gostando.

5. Localização da instituição. Para facilitar as visi-tas, prefira uma entidade perto de sua casa ou do seutrabalho.

6. Seriedade profissional. O trabalho voluntário

exige o mesmo grau, se não maior, de dedicação eprofissionalismo que uma empresa. Leve-o a sério.A partir do momento em que se dispõe a trabalharvoluntariamente, pessoas passam a contar comvocê. Então, dedique-se, participe das reuniões, façatreinamentos.

7. Não espere elogios. Seja humilde. Não espe-re ser paparicado por estar ajudando.

8. Tolere críticas. Não desanime se as pessoasnão baterem palmas nem vibrarem com seu traba-lho.

9. Não desista. A experiência pode não dar cer-to na primeira vez. Tente de novo em outra entida-de porque tem muita gente precisando de sua aju-da.

Voluntariado é uma relação humana, rica e soli-dária

Não é uma atividade fria, racional e impessoal. Érelação de pessoa a pessoa, oportunidade de vivernovas experiências, conhecer outras realidades, co-nhecer amigos, divertir-se. O trabalho voluntário éuma via de mão dupla. O voluntário doa sua ener-gia e criatividade, mas ganha em troca contato hu-mano, convivência com pessoas diferentes, oportu-nidade de aprender coisas novas, satisfação de sesentir útil.

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês13dezembro.2012

>> Catequese em Ação

É tempo de Natal!Nós da catequese temos muito a agradecer neste ano de 2012.

Foram tantos os momentos especiais. Missas, confraternizações, re-

tiros, lindas celebrações na Eucaristia e Crisma, para Nossa Senhora e

São Francisco.

Nós catequistas e catequisandos dividimos os mais belos ensina-

mentos cristãos, trocamos ideias de como viver a religião no dia a dia,

na Igreja e em família. E os pais e familiares estiveram sempre pre-

sentes nesta caminhada. Desenhamos, pintamos, representamos e

oramos muito, ampliando inclusive nosso lado missionário.

Para fechar com chave de ouro 2012 , não poderia ser diferente,

fizemos também belas festas de Natal. Sob a batuta de Frei Pedro e

da Irmã Francisca, e com a organização de nós catequistas, as crian-

ças e adolescentes deram um show.

As turmas de 1º a 3º período encenaram o Presépio Vivo, com di-

reito a representações, coral e reflexões especiais para esta data tão

importante.

E depois do nascimento, entraram em cena as turmas de 4º e 5º

períodos em um jogral, para contar a vida do aniversariante Jesus.

E para estreitar ainda mais os laços que fazem da catequese uma

grande família, depois de todas as apresentações, as crianças vesti-

das de anjos abençoaram os pais que rezavam em frente ao presé-

pio.

Nós catequistas fizemos também um jantar de confraternização,

um momento de compartilhar com alegria um ano de muito traba-

lho.

Fica aqui o nosso desejo de um abençoado Natal em família e

desejamos ver todos aqui novamente em 2013!

AVISOS IMPORTANTES

INSCRIÇÕES:o período de inscrições funcionará até 15.12

MISSA DA CATEQUESE COM REPRESENTAÇÃONATALINA: 23.12 às 10:30h

INÍCIO DA CATEQUESE EM 2013: 5 de março

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês14 dezembro.2012

Constata-se, atualmente, a cres-cente e espantosa incidência de sepa-rações entre os casais, que quase sem-pre são desencadeadas pela desarmo-nia entre os cônjuges. As consequên-cias destas separações constituemmotivos de grandes conflitos, sofri-mentos entre os mesmos e, em espe-cial, dos filhos; enfim uma cadeia detranstornos familiares e sociais, mui-tas vezes, irreparáveis.

No Brasil, de acordo com o últimolevantamento de registro civil do Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), em 2010, atingimos omaior número de divórcios da nossahistória recente, registrando um di-vórcio para cada quatro casamentos.

Mais do que apontar uma possívelcrise em relação ao casamento, per-cebo que estatísticas como essas evi-denciam outras questões que, muitasvezes, não são consideradas nas pes-quisas com a população. Afinal, se amelhor forma de ser feliz é na famí-lia, por que há um número cada vezmaior de separações? O que está portrás dessa realidade tão lamentável?

Posso antecipar que, nos relacio-namentos, atitudes de um dos cônju-ges ou dos dois podem funcionarcomo verdadeiros “venenos” para ocasamento e que, na maioria das ve-zes, não existe uma percepção cons-ciente das situações desencadeadaspor eles.

O ser humano nasce com um “ins-tinto natural” para amar e ser ama-do. De certa forma, este instinto é

Laços Invisíveis no Relacionamento...uma das condições essenciais da nossaexistência: assim como o alimento su-pre nossa necessidade física de sobre-vivência, o amor supre nossa sobrevi-vência emocional, desde os nossos pri-meiros momentos de vida. Descobri-mos, com o passar dos anos, que amare ser amado também é uma necessida-de que faz parte de nossa essência. Nãoé por acaso que, em todos os cantos doPlaneta, em todas as épocas, o amor uneas pessoas.

Além da necessidade biológica dareprodução da espécie ou da organiza-ção social que nos condiciona ao casa-mento, o nosso desejo de viver a dois é,justamente, atender a esta aptidão ina-ta de amar e ser amado que nos é tãoessencial. É assim que acreditamos queseremos felizes, e essa é uma forma deencontrarmos a felicidade.

O casamento é algo maravilhoso eum espaço para o nosso crescimento,nossas realizações pessoais e emocio-nais. No entanto, as crescentes estatís-ticas sobre o número de separações decasais, em diversos países do mundo,revelam que nem sempre estas aspira-ções se concretizam na vida a dois. Ocasamento deixa de ser um ambientepara troca entre duas pessoas que seamam e pode se tornar um terreno pro-pício para o nascimento de problemasque, muitas vezes, culminam em sepa-ração.

Na maioria das vezes, cada cônjugenecessita entender que: para ser feliz nocasamento há a necessidade de estarharmonizado consigo mesmo e, para

isso, é importante conhecer e compre-ender a sua própria história de vida,desde a vida intrauterina, infância e ado-lescência, uma vez que estas fases re-fletem no comportamento do ser huma-no na vida adulta.

Além desse conhecimento, para usu-fruir um relacionamento em harmonia,é necessário desenvolver uma boa au-toestima, isto é, gostar-se, admirar-se,amar-se, aceitar-se com os defeitos equalidades inerentes a todos os sereshumanos. Afinal, como é possível que-rer que o(a) companheiro(a) nutra es-ses sentimentos por você, se você nãoos possui?

Também é necessário o casal culti-var, juntos, uma vida espiritual.

Acentua-se a necessidade do conhe-cimento das diferenças de comporta-mento entre o homem e a mulher, res-saltando-se que a vida a dois é um domlindo e maravilhoso, e essa convivênciadeve acontecer em harmonia. Enfatiza-se a importância, no relacionamento, deo sexo ser vivido com amor e ter sem-pre em mente que ele deve ser encara-do como algo maravilhoso, pois simbo-liza a manifestação do amor pleno quehá entre um casal.

Em qualquer relacionamento, é im-portante que haja o respeito pela indi-vidualidade de cada um, permitindo eincentivando que o(a) companheiro(a)desenvolva as suas potencialidades,sempre lembrando que o casal tambémprecisa praticar atividades juntos. Exces-so de crítica ou a intenção de mudar ooutro, são atitudes altamente prejudi-

ciais – e muito comuns! Quem não co-nhece um caso em que a pessoa casaachando que o outro é que tem quefazê-lo(a) feliz?

Deus deixou este universo maravi-lhoso para que o homem usufrua deleda melhor forma possível. O ser hu-mano, que faz parte deste universo,nasceu para viver em harmonia, evo-lução e vibração com ele. Lembre-se:a vida é um dom precioso que Deusnos deu e é muito curta para ser vivi-da pela metade. Por isso, em nossorelacionamento, devemos desatar oslaços invisíveis do relacionamento,para cultivar “valores” que são funda-mentais para vivermos um casamen-to verdadeiro, intenso e duradouro.

Ana Maria Fagundes Arana

parapsicóloga – hipnóloga

Autora dos livros:

Laços Invisíveis no Relacionamento...

O Caminho para se Conhecer e se Harmonizar

41-3225 3526 - [email protected]

Igreja das Mercês: atendimento

individual (para carentes),

técnica de relax e palestras semanais.

Deus estejasempre conosco.....

Abençoando nossos lares com a paz e nos iluminando com sabedoria necessária

para que possamos dividir o pão, compartilhar os sentimentos e unirmo-nos na

difícil tarefa de doar ao próximo o que temos de melhor!

O Capuchinho se despede de nossos leitores neste ano, desejando a todos um

feliz Natal e próspero Ano Novo!

Retornaremos com nossa primeira edição de 2013, em março.

Graça e Luz em suas vidas! Até lá!

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês15dezembro.2012

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

>> ACONTECEU

>>VAI ACONTECER

Boas vindas aos

novos dizimistas do

mês de novembro/12

Tânia Maria Mildemberg Vicenzi, Eleusa Gouvêa

Gomes, Nelsi Aldana, Vera de Fátima Ferraz de Pau-

la, Maria Lúcia Terzi Trancho, Julio César Galzuane,

Gelson Moreira, Jaqueline do Rocio Mariani, Cassi-

ano Lima, Neuza Bueno, Zeila Maria Xavier da Silva

Varella, Odete Hermann da Silva, Camila W. Leite,

Lucia Aloísio, José Vicelli, Carlos Roberto dos San-

tos, Nelson França Pereira, Zélia Zella Hoffmann,

Julia Martins Boza, Thais Nobile Rampazzo, Bruno

Maziero Roque, Katiana de Paula Hamester, Railda

Novaski Ceslinski, Edmilson Péricles Barbosa, Ser-

gio Luiz Zielinski, Rosaria Jagelski Rocha, Wagner Ro-

cha, Conceição Pimentel Foltran, Márcia Blanc Lou-

renço, Roseli Ap. dos Santos, Maria Cristina Marques

da Silva, Joana D'Arc Saliba, Thiago Sampaio Maria-

no, Daniel dos Santos, Ieda Maria Berger Souza.

Encontro de Coordenadores

dos Conselhos Pastorais Paroquiais

da Arquidiocese de Curitibação das pastorais/movimentos da paróquia, realiza-da na reunião anterior e pode-se fazer uma avalia-ção dos trabalhos realizados neste ano de 2012.

O sr. José Carlos, coordenador do CAEP, falou so-bre o Ano da Fé, que foi proclamado pelo Papa Ben-to XVI, iniciando em 11 de outubro de 2012, no cin-quentenário da abertura do Concílio Vaticano II, eaniversário de vinte anos da publicação do Catecis-mo da Igreja Católica, e terminando na Solenidadede Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo,no dia 24 de novembro de 2013. E o Papa Ben-to XVI nos diz o modo como podemos repre-sentar este Ano da fé: "uma peregrinação nosdesertos do mundo contemporâneo, em que sedeve levar apenas o que é essencial: nem caja-do, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nemduas túnicas - como o Senhor exorta aos Após-tolos ao enviá-los em missão (cf. Lc 9,3), massim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais osdocumentos do Concílio Vaticano II são uma ex-pressão luminosa, assim como é o Catecismoda Igreja Católica." Para que nossa paróquia par-ticipe ativamente do Ano da Fé, o Frei Pedro propôsuma análise de alternativas entre os participantes.Após várias ideias e sugestões, como ato concretopara marcar este Ano da Fé, definiu-se trabalhar oCatecismo da Igreja Católica durante as missas defim de semana, ao longo do ano de 2013, visandodivulgar e difundir o nosso catecismo.

Na reunião anterior (17/08/2012), foi realizadauma pesquisa entre os coordenadores de pastoraise movimentos, a qual permitiu aos coordenadoresrefletir um pouco sobre sua pastoral. O resultadotabulado desta pesquisa foi apresentado pelo coor-denador do CPP, sr. Marcos Aurélio. Com este tra-balho, todos puderam ter uma percepção de comoestá o andamento de cada pastoral, seus pontos po-sitivos, as dificuldades, algumas propostas de me-lhorias e de ações para alcançá-las. Do resultado ge-ral, destacou-se que há uma boa rotatividade nascoordenações, o que possibilita renovar ideias, for-mas de conduzir os trabalhos, inovando constante-mente as ações, e que há necessidade de um maiorinter-relacionamento entre as pastorais/movimen-tos e a necessidade de melhorar a divulgação dasdiversas pastorais/movimentos, possibilitando mai-or conhecimento e conscientização das pessoas dasações de nossa Paróquia. Por fim, todos os coorde-nadores presentes puderam expor um pouco sobresuas pastorais/movimentos, avaliando como foi odesenvolvimento de seus trabalhos ao longo do anoe já projetando ações para o ano de 2013. Desta-ca-se que a Paróquia das Mercês é uma das paró-quias mais atuantes da arquidiocese de Curitiba esempre citada como exemplo a ser seguido pelasdemais. Nossa paróquia tem cerca de 35 pastoraise movimentos implantados, atuantes e com açõesconcretas realizadas. O trabalho é muito bem coor-denado pelo nosso Pároco Frei Pedro, com a ajudado Frei Benedito, e conta com um Plano de Pastoralanual, que contem toda a agenda de reuniões, even-tos, datas significativas, além de dados importantesdas pastorais e da Paróquia das Mercês.

Caso você tenha interesse em ajudar participan-do de uma pastoral, entre em contato com o SAV -Serviço de Ação Vocacional e fale com a sra. Mari-lene Lourenço, cel. 9932-8623 (Claro)/9838-3105(TIM), e-mail: [email protected]

Marcos Aurélio Cassias Pereira

Coordenador CPP Mercês

MISSA DE NATAL - Conhecida popularmen-

te como "Missa do Galo", será celebrada no dia

24/12 às 19h. Teremos a participação do Coral

Nossa Senhora das Mercês, sob a regência do

músico Thiago Pauluk. No dia de Natal, as mis-

sas serão nos mesmos horários do domingo.

JANTAR DOS SOLITÁRIOS - Na noite de Natal,

logo após a missa das 19h, será realizada a tradicio-

nal confraternização dos solitários no Salão Paro-

quial. O objetivo dessa ação é oferecer um momen-

to de partilha entre os que se encontram na soli-

dão. Você que está só, venha participar!

PRIMEIRA SEXTA-FEIRA DO ANO, DIA DAS BÊN-ÇÃOS - No dia 04 de janeiro de 2013, os freis capu-

chinhos realizarão a tradicional maratona de bên-

çãos de veículos, pessoas e objetos durante 15

horas, das 6h às 21h. Venha participar desse dia

festivo e começar o ano coberto de bênçãos!

Boas vindas ao novo

Vigário ParoquialNeste mês de dezembro, nosso querido e esti-

mado Frei João Daniel Lovato voltou a compor a

equipe das Mercês, agora como Vigário Paroquial,

teremos a sua agradável presença nas celebrações

de Missas, nos confessionários, e com certeza em

suas orações pelo bem de toda comunidade das

Mercês. Seja bem vindo, Frei Lovato!

NATAL SOLIDÁRIO COM JESUS - A Paróquia Nos-

sa Senhora das Mercês em nome da comunidade e

benfeitores do Natal Solidário com Jesus, fez a en-

trega dos kits de Natal no dia 02/12, para as famílias

assistidas da Vila Verde na CIC, comunidade que

integra a Paróquia N.Senhora da Luz. As famíli-

as da Paróquia Nossa Sra. da Conceição, de Al-

mirante Tamandaré, no dia 15 de dezembro (sá-

bado); e da Paróquia Nossa Sra. da Luz na CIC, no

dia 16 (domingo). As famílias foram acolhidas com

uma linda festa de confraternização.

No dia 27 de outubro passado, a Arquidiocesede Curitiba realizou mais um Encontro de Forma-ção para Coordenações de Conselhos Pastorais Pa-roquiais (CPPs), onde estiveram reunidos os coor-denadores de CPPs e lideranças das diversas paró-quias de nossa Arquidiocese. Nesta ocasião, a Paró-quia das Mercês esteve representada pelos senho-res Milton Zortéa (coordenação do ECC), José Car-los (coordenação do CAEP) e Marcos Aurélio (coor-denação do CPP), e o tema central foi a aplicaçãodo 17º Plano de Ação Evangelizadora (PAE) para oano de 2013.

Na 1ª parte da manhã o Pe. Luciano abordou otema Itinerário de Iniciação à Vida Cristã (IVC). Aconsolidação do plano de IVC é um dos eixos norte-adores do 17º PAE para 2013, e estará focada na: (i)Pastoral do batismo; (ii) IVC de crianças e adoles-centes; (iii) Catequese familiar; e (iv) IVC de adul-tos. Ainda este ano será publicado um Diretório Ar-quidiocesano da Iniciação à Vida Cristã, que reuniráuma série de materiais orientativos e servirá deapoio para cada pastoral acima citada.

Na 2ª parte da manhã, o Pe. Rivael falou sobre oAno da Fé e a Nova Evangelização. Ao longo de suaabordagem, o Pe. Rivael colocou as seguintes ques-tões: Como nos despertarmos para a fé? Como mo-tivar nossas pastorais e movimentos? Para tal, te-mos que descobrir novos métodos, novas aborda-gens, nova forma de atuar, temos que anunciar oreino de Deus em novos espaços e ter nova lingua-gem para comunicar e motivar. Temos que ser sinalde Jesus nos lugares onde as pessoas vivem comose Jesus não existisse. Resgatar pessoas que forambatizadas e se afastaram de nossa Igreja. Temos quemostrara a beleza da fé cristã católica. Enfim, Pe.Rivael nos insita a anunciar a mensagem de Jesusna nova cultura presente, a qual quer o ser humanoausente de Deus.

Na parte da tarde, Dom Rafael Biernaski apre-sentou o tema Discípulos e Servidores da Palavrade Deus na Igreja. Durante sua explanação falou daanimação bíblica, tanto da vida como da pastoral.Fez-nos refletir e mostrou-nos que devemos ser eagir como Cristo, atualizados para os tempos de hoje,onde o ser humano tem carência do sentido da exis-tência. Para isto, devemos buscar a formação, a ora-ção constante e devemos anunciar Jesus. Ajudou-nos a compreender que a leitura e a escuta da pala-vra de Deus abrem caminho para a compreensãoda existência, revelam o homem ao próprio homem,e que, para escutarmos Deus, temos que praticar osilêncio. Por fim, Dom Rafael concluiu que na basede toda espiritualidade cristã autêntica e viva, estáa palavra de Deus. Ela deve ser sentida e absorvidaprofundamente, e uma das formas de conseguirmosisto é através da prática da Lectio Divina, que é aleitura orante da Bíblia, composta de quatro pas-sos: leitura, meditação, oração e contemplação.

ÚLTIMA REUNIÃO DE 2012DO CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL

No dia 07 de novembro ocorreu a última reu-nião do Conselho Pastoral Paroquial - CPP das Mer-cês. Estiveram reunidos as lideranças das diversaspastorais e movimentos da nossa Paróquia, com apresença do Frei Benedito e a coordenação do pá-roco Frei Pedro. Nesta oportunidade, os participan-tes puderam discutir sobre o Ano da Fé, foi apre-sentado o resultado tabulado da pesquisa de situa-

Boletim Informativo da

Paróquia Nossa Senhora das Mercês16 dezembro.2012

Estamos encerrando mais um ano. Quantas graças re-

cebemos de nosso Deus durante este ano! Quanto bem

pudemos fazer! Quantas ajudas recebemos das pesso-

as! Nosso sentimento é de gratidão.

Obrigado Senhor nosso Deus por nos ter concedido

mais um ano de vida! Obrigado por nos ter agraciado de

tantas formas! Obrigado porque, nos momentos difíceis

deste ano, seu amor nos sustentou!

Obrigado a você, meu irmão e minha irmã, que cola-

borou com o jornal "O Capuchinho", escrevendo seus

artigos, ou lendo as matérias aqui publicadas, ou levan-

do para outras pessoas.

Obrigado a você que participou das celebrações e in-

centivou outras pessoas a participar. Deus está contente

com você. E você mais contente ainda porque teve sua

fé aumentada, sua esperança revigorada e seu amor for-

talecido.

Obrigado pela colaboração com o dízimo, outras ofer-

tas e doações. Através desta sua ajuda pudemos realizar

os trabalhos de evangelização, as manutenções da nos-

sa Igreja e partilhar com os pobres.

Obrigado por ter participado das pastorais e dos mo-

vimentos de nossa comunidade. Você entendeu que ser

Igreja é caminhar juntos e participar.

Obrigado pelos trabalhos realizados em prol das pes-

soas que procuraram nossa Igreja. Obrigado pelos servi-

ços desempenhados nas pastorais e movimentos. Você

fez muita gente feliz com sua dedicação. Que Deus o

abençoe e o recompense por tudo!

Quero desejar a você e a sua família um Feliz Natal.

Natal de luz, de paz e de amor! Natal de noite feliz, de

reconciliação e de esperança! Natal de acolhimento

das infinitas graças divinas! Natal de encontro com

Deus, consigo mesmo e com os outros! Natal de fra-

ternidade, de compreensão e de ajuda! Natal de bên-

çãos, de oração e de fé! Natal de superação, de cresci-

mento e de vitórias! Natal de Jesus que quer nascer e

crescer em sua vida!

Obrigado!Feliz Natal!

Feliz Ano Novo!Que estas bênçãos do Natal permaneçam com você e

sua família durante todo o Ano Novo que estamos para

iniciar.

Senhor nosso Deus abençoa o ano que vamos iniciar.

Que possamos durante este ano viver na tua graça, su-

perar nossas dificuldades, praticar o amor, a justiça e a

fraternidade, crescer na fé, ter saúde e alegria e que, no

final do ano, estejamos novamente todos juntos te agra-

decendo.

Feliz Natal e Feliz Ano Novo! Que Deus o (a) abençoe

e Nossa Senhora das Mercês o (a) proteja.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

Pároco