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ANO XIV - Nº 168 - ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA - MARÇO 2012 SMS não regulariza jornada 12x36 Professores reivindicam equiparação salarial As conquistas da Guarda Municipal Página 6 Página 4 Página 6 E ste ano a nego- ciação da data base da nos- sa categoria deverá ser antecipada, ten- do em vista que esta- mos num ano eleito- ral, com a eleição dos novos representantes do Poder Executivo e Legislativo. De acor- do com a lei eleito- ral, qualquer aumen- to real no salário dos servidores, ou criação de despesa de cará- ter continuado na área de recursos humanos, deve ser definido e aprovado em lei com seis meses de ante- cedência do dia das eleições. Neste caso até 06 de abril a data base da categoria de- verá ser concluída para entrar em vigor a partir de 1º de maio. No dia 22 de março o Sindicato realizará as- sembleia geral da ca- tegoria para definir a pauta de reivindica- ções para a data base 2012. Em alguns lo- cais de trabalho os debates já começaram, principalmente naqueles em que há um número sig- nificativo de servidores que estão recebendo salário mínimo (R$622,00). A expectativa da ca- tegoria é resolver uma série de situações que estão em andamento e que neste ano, por ser o úl- timo da gestão Pedro Wosgrau, o prefeito conceda um aumento real, e não somente o repasse do índice da inflação acumulada nos últimos doze meses. NEGOCIAÇÃO DA DATA BASE SERÁ ANTECIPADA

ANO XIV - servidoresmunicipais.com.br · A portabilidade nada mais é do que o direito do servidor optar ... na agencia bancaria. Mas como o salário continu-ará sendo depositado

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ANO XIV - Nº 168 - ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PONTA GROSSA - MARçO 2012

SMS não regulariza jornada 12x36

Professores reivindicam equiparação salarial

As conquistas da Guarda Municipal

Página 6Página 4Página 6

Este ano a nego-ciação da data base da nos-

sa categoria deverá ser antecipada, ten-do em vista que esta-mos num ano eleito-ral, com a eleição dos novos representantes do Poder Executivo e Legislativo. De acor-do com a lei eleito-ral, qualquer aumen-to real no salário dos servidores, ou criação de despesa de cará-ter continuado na área de recursos humanos, deve ser definido e aprovado em lei com seis meses de ante-cedência do dia das eleições. Neste caso até 06 de abril a data base da categoria de-verá ser concluída para entrar em vigor a partir de 1º de maio. No dia 22 de março o Sindicato realizará as-sembleia geral da ca-tegoria para definir a pauta de reivindica-ções para a data base 2012. Em alguns lo-cais de trabalho os debates já começaram, principalmente naqueles em que há um número sig-nificativo de servidores que estão recebendo salário mínimo (R$622,00). A expectativa da ca-tegoria é resolver uma série de situações que estão em andamento e que neste ano, por ser o úl-timo da gestão Pedro Wosgrau, o prefeito conceda um aumento real, e não somente o repasse do índice da inflação acumulada nos últimos doze meses.

NEGOCIAÇÃO DA DATA BASE SERÁ ANTECIPADA

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março/20122

Órgão Oficial de Divulgação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa

Rua Santos Dumont, 1234Fone: (42) 3028-0198

e-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente:Leovanir MartinsVice – Presidente:Kátia Maria Fioravante secretaria Geral:Nerci Maria Gasparotto (titular)Terezinha Aparecida Dantas (suplente)secretaria de Finanças:Maurício Mercer de Camargo (titular)Darlan Stocco (suplente)secretaria de Formação sindical:Osni Aparecido Bueno Barbosa

secretaria de imPrensa e diVulGação:Roberto Carlos Ferensoviczsecretaria de relações sindicais:Silvana Ribeiro de Freitas (titular)Joarez Vieira da Rosa (suplente)

secretaria de Políticas de saúde:Gerson Hilgemberg

secretaria de esPortes e recreação:Isaias Vitiato

COnSElhO FISCAltitular 01: Ana Patricia Valentim Noviskititular 02: Vanda Maria Arcoverde da Silvatitular 03: Juarez Ferreira Alves

assessoria Jurídica: Dr. José Adriano Malaquias

tiraGem: 4.500 exemplares

A maioria dos agentes comunitários de saúde que ingressa-ram com ação judicial pedindo adicional de insalubridade tiveram parecer favorável da justiça. No Tribunal Regional

do Trabalho (2ª instância) não há unanimidade a respeito da ma-téria. Até agora saiu a decisão em 155 processos, dos quais 117 concedeu o adicional de insalubridade. Já os juízes da 4ª Turma do TRT, julgaram improcedente o pedido de 38 trabalhadores. Sendo assim, a grande maioria dos agentes teve o pedido reconhe-cido pelo Poder Judiciário e a medida que o Município é notifica-do da decisão, os valores estão sendo implantados na folha de pa-gamento, enquanto que uma pequena parcela de servidores, cujos processos foram julgados pela 4ª turma do TRT está sem o paga-mento. No último dia 10 de fevereiro, o Sindicato dos Servidores apresentou ao Secretário de Recursos Humanos, Elizeu Chociai um pedido para que o Município altere o laudo administrativo re-conhecendo a insalubridade para todos os Agentes Comunitários. O Secretário informou que pediu orientações do Departamento Jurídico. Caso não haja nenhuma restrição quanto ao pagamento para aqueles que tiveram decisão contrária da justiça, o Secretário disse que está disposto a regularizar a situação para todos. A orien-tação do Departamento Jurídico deveria ter saído até o final do mês de fevereiro, o que não ocorreu. O Sindicato já reiterou o pe-dido ao Secretário de Recursos Humanos, Elizeu Chociai.

No ano passado o Sindicato ingressou com ação judicial pleiteando o pagamento de adi-cional de insalubridade para um agente de

combate à endemias. O laudo elaborado a partir da perícia realizada pela justiça apontou que as ativida-des desenvolvidas pelo servidor são insalubres em grau máximo de 40%. Com esta decisão judicial o Sindicato pediu o pagamento do adicional para to-dos os servidores, administrativamente, evitando as-sim mais uma penca de ações judiciais desnecessárias. O Secretário de Recursos Humanos, Elizeu Chociai informou que foi elaborado um laudo pela Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho, o qual aponta para insalubridade em grau médio, de 20%. Segundo o Secretário o resultado desta perícia será levado ao co-

nhecimento dos trabalhadores e se eles concordarem em receber 20% de adicional de insalubridade, ele im-planta na folha a partir de março. Caso os trabalhado-res não concordem em receber 20% o Município irá recorrer da decisão judicial.

Muito aguardada pelos ser-vidores públicos, a porta-bilidade bancária estabe-

lecida por resolução do Conselho Monetário Nacional prevê que os servidores públicos passam a ter o mesmo direito que os trabalhado-res da iniciativa privada que desde janeiro de 2009 usufruíam deste di-reito. A portabilidade nada mais é do que o direito do servidor optar em qual instituição bancária irá sa-car o seu pagamento. Desta forma o município deposita os vencimentos dos servidores na instituição bancá-ria com a qual possui contrato, no caso o Banco Santander o qual fi-cará responsável pela transferên-cia para o Banco que o servidor op-tar. Para ter direito a portabilidade o servidor deverá solicitar formal-mente ao Banco Santander através

de formulário próprio informando o banco, agência e conta na qual de-seja que seja efetuada a transferên-

cia, que deverá ocorrer em até 12 horas após a prefeitura ter efetuado o depósito dos salários.

INSALUBRIDADE DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

PORTABILIDADE BANCÁRIA

Uma dúvida recorrente é se com a mudança de banco o servidor consegue escapar de cobranças, consideradas abusivas, de empréstimos contraídos na agencia bancaria. Mas como o salário continu-ará sendo depositado no Santander, então somente o saldo restante, depois de descontadas taxas e par-celas de empréstimos, será transferido para o ban-co destino.

E especialistas no direito financeiro ainda fa-zem um alerta: ao realizar a portabilidade, os valo-res depositados no novo banco perdem sua nature-

za salarial. Isto significa que os valores transferidos são passíveis de descontos de taxas diversas e em caso de desentendimento nos descontos de even-tuais empréstimos, por exemplo, deixa de existir a opção de reivindicar a proteção ao salário e de ob-ter liminar para garantir judicialmente o pagamen-to dos valores.

Em caso de arrependimento, é garantido ao tra-balhador o direito de desistir, a qualquer momento, do novo banco e voltar a receber seu salário no ban-co em que possui a conta salário.

ALERTA PRA QUEM RECORRE A EmPRéSTImOS

LAUDO DA jUSTIçA APONTA INSALUBRIDADE PARA OS AGENTES DE COMBATE À ENDEMIAS

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Entrou em vigor no dia dois do mês de fevereiro deste ano, a lei 10.811 que altera a estrutura da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, separando de fato e de direito as fun-

ções de agente de trânsito das funções de guarda municipal. Com isso todos os profissionais do Departamento de Trânsito estarão subordinados ao Presidente da Autarquia, Edimir José de Paula, não estando mais vinculados ao Comando da Guarda.

A lei estabelece que as atividades inerentes à polícia de trânsito do município, será exercida pelos servidores concursados do cargo de agente de trânsito. Entretanto, a transição por completo acabou não ocorrendo dentro do prazo previsto, uma vez que não foi rea-lizado o processo de seleção para designação dos agentes de trân-sito. A causa do atraso foi a elaboração do regulamento do proces-so de seleção, com um clima tenso de negociação envolvendo ser-vidores e direção da Autarquia.

Após diversas reuniões saiu um acordo com a publicação do regulamento que é uma das etapas do processo de seleção dos pro-fissionais. A expectativa é que a partir de agora não ocorra nenhum atrapalho, uma vez que o edital com o detalhamento de todo o pro-cesso foi publicado no último dia 8 de março para que os interes-sados possam ingressar na função pelo caminho mais legítimo e democrático de alcançar uma nova função.

ALTERAÇÕES NA AUTARQUIA DE TRÂNSITO E TRANSPORTE

março/2012 3

A partir de janeiro deste ano a Agência de Fomentos de Ponta Grossa - AFEPON

deixou de ser uma Companhia de Economia Mista, a qual além de ter recursos públicos tem também in-vestimentos da iniciativa privada, podendo desta forma gerar lucro aos seus sócios como se fosse uma empresa privada, passando a ser agora uma Autarquia Municipal com recursos exclusivamente do setor público, nos mesmos moldes da Autarquia de Trânsito.

A AFEPON é responsável pela manutenção da rede pública de energia, fazendo manutenção em praças e próprios públicos, além de verificar a existência de pro-blemas no sistema de iluminação

nas vias públicas, realizar e elabo-rar projetos de expansão do siste-ma de energia pública.

Os trabalhadores contratados pela AFEPON passam a partir de agora a ser servidores públicos municipais, usufruindo dos mes-mos benefícios de toda legislação pertinente aos demais servidores.

Embora estes empregados tenham sido contratados por concurso pú-blico, nunca obtiveram a estabili-dade no emprego, pois o concurso era apenas uma forma de escolha de seus trabalhadores. A partir des-ta alteração a realização de concur-so público tornou-se obrigatória para a contratação de pessoal.

Por determinação do Prefeito Pedro Wosgrau, a partir do mês de fevereiro do corrente a folha de pagamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte pas-

sou a ser elaborada pela Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura. Neste primeiro mês da mudança os servidores enfrentaram dificuldades tendo em vista que houve redução da remuneração, pois algumas verbas deixaram de ser pa-gas, como por exemplo:

AdicionAl de insAlubridAde: Os servidores que desenvolvem atividades na Divisão de Sinalização e nos Terminais de Ônibus não receberam o adicional de in-

salubridade na folha de fevereiro. Segundo o Secretário de Recursos Humanos, Elizeu Chociai, o pagamento não foi efetuado porque a Autarquia não apresentou a portaria que concedeu o adicional para estes servidores. O secretário in-formou também que a Divisão de Segurança do Trabalho irá realizar a perícia nos locais de trabalho. E nos locais em que a atividade desenvolvida pelo servidor for caracteriza-da como insalubre o pagamento será efetuado com data re-troativa a 1º de fevereiro.

QuebrA de cAixA: Os agentes de trânsito que até a metade de fevereiro atuavam na fiscalização do trânsito

e que foram remanejados para desenvolver atividades junto ao estacionamento regulamento não receberam o valor do quebra de caixa, que representa 10% do valor do salário mí-nimo. Neste caso o Secretário de Recursos Humanos disse que não apontou o pagamento porque a Autarquia não in-seriu o nome destes servidores na portaria que concedeu o valor do quebra de caixa aos agentes de trânsito. Segundo informações prestadas pela direção da AMTT no dia 02 de março a portaria estava sendo corrigida com a solicitação de que o RH da Prefeitura efetuasse o referido pagamento através de folha complementar.

Dentre as vantagens para os novo servidores da AFEPON podemos destacar: - pagamento do adicional de biênio- valores diferenciados no valor da hora extra- carga horária de trabalho mensal que era de 220 horas mensais para 200 - E principalmente a estabilidade no emprego.

ERROS NA fOLhA DE PAGAMENTO DA AmTT

TRABALhADORES DA AfEPON TORNAM-SE SERvIDORES ESTÁvEIS

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O Ministério da Educação divulgou o valor do novo piso na-cional do magistério para o ano 2012: R$1.451,00. Houve um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme a lei

11.738/2008 que criou o piso nacional nenhum professor com for-mação em nível médio, na modalidade Normal, pode receber menos que o piso, para uma jornada de 40 horas semanais.

Por força de lei, a prefeitura está obrigada a corrigir o salá-rio dos professores da educação infantil (40 horas) que possuem Ensino Médio (Magistério) e que fazem parte do quadro transitório do Plano de Cargos do Magistério Municipal. Estes professores re-cebem atualmente R$ 1.295,93.

PISO NACIONAL DO mAGISTéRIO

ANÚNCIO DO NOvO vALOR PARA 2012 MOvIMENTA PROfESSORES

março/20124

Em assembleia realizada no último dia 08 de março os pro-fessores analisaram a lei do piso nacional do magistério e tiveram a oportunidade de com-parar com os demais salários praticados pela Prefeitura. Na avaliação dos professores, eles continuam fora do plano de va-lorização da educação que a Secretária Zélia Marochi divul-ga aos quatro cantos da cidade. Para o governo da Secretária Zélia a valorização da educa-ção representa apenas investi-mento na estrutura física das unidades escolares da nossa ci-dade. É simplesmente vergo-nhoso, um salário de R$745,57 para o professor municipal. Aliás, quando fala da educa-

ção a Secretária Zélia Marochi nunca comenta o valor do salá-rio que ela paga aos professo-res. Certamente porque a po-pulação se espantaria com ta-manho descaso!! Diante des-tas considerações os professo-

res decidiram pedir ao governo municipal que estabeleça uma política salarial de médio/lon-go prazo visando a equiparação do salário dos professores com os demais cargos de nível supe-rior do Município que recebem R$1.822,45 pela mesma jorna-da de trabalho do professor (20 horas semanais). Uma diferen-ça de 142%!!

Desde o mês de janeiro

do corrente a pre-feitura implan-tou um novo sis-tema para con-trolar os descon-tos consignados na folha de paga-mento dos servi-dores. De acordo com a legislação vigente no país os descontos na fo-lha de pagamen-to não podem ultrapassar a 40% da remuneração do trabalhador. Neste percentual devem ser inclu-ídos todos os tipos de desconto: empréstimos bancários, mensali-dades de associações, compras em farmácias, despesas médicas, etc. Para saber calcular o valor dispo-nível para consignações, o servi-dor deve somar toda remunera-ção e desse total diminuir os des-contos de INSS, vale transporte e pensão alimentícia se tiver. Do que sobrar, 40% do valor pode-rá ser gasto nos estabelecimentos que possuem convênios através do CONSIGNET.

O CONSIGNET é um siste-ma contratado pela Prefeitura que gerencia pela internet e em tem-po real o limite de valores que po-dem ir para desconto em folha de pagamento, conforme a margem

consignável legal de salário de cada servidor.

Com este sistema, para que o servidor possa efetuar qualquer tipo de despesa a ser desconta-da em folha, precisa apresentar a última folha de pagamento onde consta a senha que permite con-sultar, pela internet, o valor do seu limite.

A implantação do Consignet gerou a revisão de alguns convê-nios consignados em folha. No caso do Sindicato dos Servidores foi mantido o código para descon-to na Farmácia do Servidor, aqui-sição de bolsas e consulta com of-talmologista. O convênio com a Farmácia Nissei foi extinto e o Convênio com o Plano de Saúde PAS está em processo de adapta-ção à nova realidade de controle de consignações em folha.

Ano Valor (R$)2009 9502010 1.0242011 1.187 2012 1.451

ACOmPANhE A EvOLUÇÃO DO vALOR DO PISO NACIONAL:

EqUIPARAÇÃO SALARIAL

DESCONTOS CONSIGNADOS

Em relação ao Plano PAS a mensali-dade continuará sendo descontada na folha de pagamento, cujo valor não será compu-tado no limite mensal de cada servidor. Já as despesas com consul-tas e exames não se-rão mais descontados na folha de pagamento. O Sindicato está buscando junto a direção do plano PAS alternativas para regularizar esta situação de modo que os servidores não sejam prejudicados.

DESCONTOS EM fOLhA DO PLANO PAS

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A lei 10.738 de 29 de setem-bro de 2011 estabelece em seu artigo 3º que median-

te a realização de Acordo Coletivo os servidores que prestarem ser-viços em locais de trabalho com funcionamento de 24 horas con-tinuadas de atendimento ao pú-blico, de domingo a domingo, po-derão laborar em jornada de 12 x 36 (doze horas de trabalho por 36 horas de descanso). A mes-ma lei também prevê que através de Decreto Municipal serão defi-nidas as situações em que aplica-ção do regime 12 x36 impliquem em atividade penosa assegurando o pagamento do adicional na ra-zão de 25% (vinte e cinco por cen-to) sobre o vencimento básico do emprego.

No ano passado a Secretaria de Saúde anunciou que a jor-nada 12x36 seria implantada no SAMU, Hospital da Criança, Hospital Municipal e Laboratório e somente seria possível para os

cargos de 8 horas diárias. Os ser-vidores com jornada de seis horas que estavam lotados nestes locais seriam remanejados. No entanto, até o presente momento não hou-ve avanço da Secretaria de Saúde

para regularizar a jornada 12 x 36. Portanto, enquanto não houver a regulamentação da lei, o regime 12 x 36 continua sendo ilegal, po-dendo gerar uma série de ações trabalhistas.

Com a aprovação da Lei 10.821/11 todos os aten-dentes que desenvol-

vem atividades junto à Praça de Atendimento passaram a re-ceber o Adicional de Função. Esta era uma antiga reivindica-ção de alguns trabalhadores da-quele setor, pois desenvolviam a mesma função e não recebiam a Função Gratificada como os de-mais atendentes.

Com a regulamentação da lei que ocorreu no mês de janei-ro todos os servidores daque-le local passaram por uma ava-liação de aptidão profissional. Desta forma a partir do mês de fevereiro os atendentes que não recebiam a Função Gratificada, alguns há mais de dois anos, passaram a receber o referido adicional e aqueles atendentes que já recebiam a FG passaram a receber o adicional de função em substituição à função grati-

ficada.Com a aprovação desta lei

houve outras alterações, pois a lei diz que somente servi-dores ocupantes de cargos ad-ministrativos com carga horá-ria de 8 horas poderão desem-penhar atividades naquele se-tor. Os servidores da área ad-ministrativa que possuíam car-ga horária contratual de 6 ho-ras diárias tiveram que solici-tar o enquadramento no cargo de agente administrativo 8 ho-ras para continuar na função. Outros servidores foram rema-nejados da função, pois o con-curso que haviam prestado não era na função de administrativo, tendo desta forma um prejuízo significativo em suas remune-rações, pois estavam desenvol-vendo esta atividade por qua-se oito anos sempre recebendo uma FG que hoje corresponde ao valor de R$ 725,11.

A Justiça do Trabalho conti-nua bloqueando parte dos recursos do FPM (Fundo

de Participação dos Municípios) da Prefeitura para pagar os precatórios trabalhistas. Até o mês de maio des-te ano serão bloqueados recursos para pagar os precatórios que fo-ram incluídos no orçamento do ano 2008”. Aqui vale ressaltar que se tratam de processos antigos que o trabalhador entrou com ação antes do ano de 2008, e que após tramitar no poder judiciário, foi determina-do a inclusão para pagamento no orçamento de 2008 e que acabou não sendo cumprido pelo poder executivo.

Além destes, existem também os precatórios já vencidos do ano 2009, 2010 e 2011. Quanto a es-tes, em 2010 a Prefeitura aderiu à chamada emenda do calote que permite ao Município pagar suas dívi-das já vencidas de precatórios, em até 15 anos. Neste caso são levadas em consideração todas as dívidas de precatórios, sejam de natureza trabalhista ou cível. A emenda constitucional previa que o Município deveria dividir o valor total da dívida em 15 anos e pagar uma parte em 2010, e, depois, em 2011, somar as dívidas que venceram neste ano e dividir o valor por 14, pa-gando uma parte, e assim sucessivamente até 2025.

Ainda com relação aos valores pagos anualmente, pelo menos metade deve ser usado para pagar as dí-vidas na ordem cronológica e a outra metade pode ser objeto de pregão, onde aquele credor que der o des-conto maior pode receber antes. Ocorre que a prefei-tura, pelo que se sabe, deixou de pagar os precatórios cíveis desde o ano de 1996. E agora a dívida de todo este período (1996 a 2008) tem que ser paga. Depois de quitar esta dívida é que a prefeitura retomará os pa-gamentos previstos no orçamento de 2009.

Até o presente momento a prefeitura está atuali-zando as informações a respeito dos precatórios cí-veis para estabelecer um calendário de pagamento dos processos.

ADICIONAL DOS SERvIDORES DA PRAçA DE ATENDIMENTO PRECATÓRIOS TRABALhISTAS

É uma ação judicial impe-trada pelo servidor con-tra o órgão público que resulta no pagamento de uma dívida superior a 12 salários mínimos. Hoje R$7.464,00.

A diferença é que neste caso a ação judicial é impetrada por pessoa física (munícipe) ou jurídica (empresa) contra o órgão público.

O que é precatório trabalhista?

O que é precatório cível

SmS DEmORA PARA REGULARIZAR JORNADA 12X36

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SECRETÁRIO DISSE QUE vAI MUDAR AS INSTALAçõES

março/20126

Não é de hoje que o Sindicato cobra ações por parte da administração quanto à me-lhoria das condições de trabalho para os

servidores que desenvolvem atividades junto ao Programa Feira Verde. No último dia 02 de março o Secretário Odivaldo Alves afirmou que no decor-rer do mês de março certamente a mudança das ins-talações será feita. Para que isto ocorra estaria fal-

tando algum ajuste na energia elétrica.A mudança será feita para os barracões onde

funcionava a CONAB. O Secretário disse que o lo-cal foi adaptado com a estrutura necessária dentro dos padrões aceitáveis para um depósito de gêneros alimentícios, bem como infraestrutura para os tra-balhadores especialmente quanto a local para refei-ção, banheiros e armários.

Desde o mês de junho do ano passado o Sindicato dos Servidores, vem

trabalhando junto a direção da Autarquia de Trânsito, para resol-ver diversas situações envolvendo a categoria lotada naquele órgão. Com a aprovação da lei 10.812 de dezembro de 2011 que en-trou em vigor em 02 de fevereiro de 2012 os servidores da Guarda Municipal tiveram alterações sig-nificativas:

Valor da FG transformado em adicional:

A função gratificada que era paga para uma parte dos agen-tes de segurança institucional, foi transformada em adicional de 95% do salário base, vinculado ao exercício do car-go de guarda municipal. Com isso a possibilidade de corte da FG tantas vezes ameaçada, por se tra-tar de gratificação para quem exerce função de che-fia, desaparece, pois o novo adicional está vincula-do ao cargo, para todos os que passarem pelo curso de formação.

Adicional de 40% para os guardas de farda cinza:

Outra inovação positiva da lei é a previsão de pa-gamento de adicional de 40% do valor do salário base, para os guardas que não tiverem o curso de for-mação. Este benefício atinge principalmente os an-tigos agentes de uniforme cinza, bem como aqueles que foram contratados recentemente e que aguardam a conclusão do curso de formação.

Guardas contratados do último concurso rece-bem adicional

Finalmente os guardas contratados no ano de 2010 e 2011 receberam adicional equiparando assim a remuneração com os servidores mais antigos. A luta começou no mês de junho do ano passado quan-do um grupo de guardas novos pediu a intervenção

do Sindicato no processo. Na época havia receio por parte destes trabalhadores em procurar o Sindicato, já que segundo eles a todo o momento a direção de guarda insistia que não deveriam tomar nenhuma ati-tude, pois isto poderia custar a eles o afastamento de qualquer chance de se tornarem guardas. Mesmo as-sim um grupo teve a coragem de enfrentar a amea-ça e participou de diversas reuniões, onde foram de-monstradas as possibilidades administrativas e judi-ciais para tentar resolver o problema. A partir daí o Sindicato entrou na briga para defender os interes-ses dos trabalhadores pedindo à direção da Autarquia o cumprimento da lei quanto a realização do curso de formação, requisito necessário para viabilizar a equiparação da remuneração. Aliás, o Sindicato dos Servidores com a participação ativa da categoria, tra-vou uma grande luta em 2003 para que a guarda exis-tisse na cidade de Ponta Grossa, ainda que alguns in-sistam em não reconhecer. Valeu mais esta luta e fica a lição: o caminho para a conquista do respeito ao di-reito do trabalhador, envolve ações em diversas fren-tes através do Sindicato, pois trata-se de uma garantia constitucional que deve ser exercida sempre.

Barracão do Programa Feira Verde – Servidores ainda não viram melhorias

FEIRA vERDE

AS CONQUISTAS DA GUARDA mUNICIPAL

Na primeira reu-nião coletiva deste ano com

os diretores das escolas e CMEIs a Secretaria de Educação entregou uma instrução norma-tiva contendo inúme-ras orientações admi-nistrativas e pedagógi-cas, as quais devem ser seguidas pelos direto-res. Entre outras o que chamou atenção foi o item 48 que diz o se-guinte: “qualquer pedi-do de informações de servidores sobre direi-tos ou reivindicações decorrentes do vínculo de emprego deve ser en-caminhado formalmente pela diretora da escola à SME, para respos-ta na forma de parecer emitido por autoridade competente, desta secre-taria ou da SMANJ, com fundamento na CLT e na legislação munici-pal aplicável.”

Quer nos parecer que aqui a Secretária de Educação, Zélia Marochi, exagerou no seu poder, pois o servidor pode, a qualquer momento, pro-tocolar algum pedido de informação, esclarecimento, ou reivindicação decorrente do seu vínculo empregatício ou então recorrer ao Sindicato que é seu representante legal, se entender que este é o caminho mais adequado. Não precisa ser exclusivamente “formalmente através da di-retora”. Em nosso entendimento esta é mais uma tentativa da Secretaria de Educação de tentar afastar os servidores do Sindicato. O fato con-creto é que em sete anos de governo o Sindicato tem atuado na defesa dos profissionais da Educação, inclusive recorrendo constantemente a Justiça do Trabalho para mostrar à Secretária Zélia, que servidores têm direitos e a lei tem que ser respeitada, mesmo que alguns pensem, equi-vocadamente, que podem fazer o que bem entendem. Portanto, reitera-mos que o servidor pode escolher a melhor forma de encaminhar suas reivindicações, não se deixando levar pela política da intimidação.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ORIENTA DE MANEIRA INCORRETA

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março/2012 7

a) Uma vergonha!!A guarita do Terminal

de Ônibus da Nova Rússia que serve para abrigar os servidores, bem como para guar-dar os produtos de lim-peza não tem condições de uso. Trata-se de uma verdadeira sucata!! Há uns 4 meses atrás, o en-genheiro da AMTT este-ve no local fazendo al-gumas medições para a construção de um novo espaço, mas até o pre-sente momento não se viu nenhuma movimenta-ção neste sentido.

b) Frequência dos servidores da SaúdeA lei 10.738 de setembro de 2011 definiu que a frequência dos servidores será

apurada do primeiro ao último dia do mês e as variações em relação às horas ex-tras, horas faltas e adicional noturno serão pagas ou descontadas no mês sub-sequente. No entanto, a Secretaria de Saúde ainda não se organizou o suficien-te para cumprir com a lei. A frequência continua sendo apurada do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.

a) Fim das preocupaçõesA transformação da FG da guarda

em adicional vinculado ao exercício do cargo acabou com uma preocupação constante dos servidores, uma vez que

a FG era constantemente ameaçada de supressão. Sem falar é claro, na equi-paração salarial dos guardas contrata-dos nos últimos anos com os mais anti-gos no quadro. Questão de justiça!!

a) A professora do ensino funda-mental é obrigada a atuar em turmas de educação infantil?

R: Cada professora deve atuar na área correspondente ao seu concurso público, uma vez que o plano de car-gos do magistério prevê dois cargos de Professor: do Ensino Fundamental e da Educação Infantil. Qualquer alteração neste sentido significa desvio de função que é uma prática ilegal.

b) Quando a servente escolar de-senvolve atividades de merendeira por mais de dez anos ela pode entrar com ação na justiça para não reduzir a sua remuneração?

R: Caso, sem motivo algum por parte da servente, ela seja afastada da função de merendeira, tem direito a pe-dir na Justiça a incorporação da função gratificada, desde que tenha recebido a mesma por mais de dez anos de for-ma ininterrupta.

c) O servidor tem direito a se au-sentar durante o horário de expedien-te para realizar estágio? A chefia pode exigir a compensação da jornada?

R: Desde que se trate de estágio obrigatório em curso superior, a lei mu-nicipal 9472/2008 dá direito ao servidor de se ausentar durante o expediente, sem necessidade de compensação.

Um grupo de motoristas não recebeu o adicional de desempenho apro-vado no mês de dezembro do ano

passado. A informação do Departamento de Recursos Humanos é que a lista com a des-crição das atividades que estes trabalhado-res desempenham atualmente é diferente do cargo para o qual foram contratados. Na lei está previsto que para receber o adicional o

servidor tem que estar em pleno exercício da função para a qual foi contratado. Ocorre que alguns motoristas prestaram concurso para caminhão, que tem direito ao adicional e estão trabalhando com caminhão trucado que também possuem o direito ao adicional. O Secretário de Recursos Humanos, Elizeu Chociai, entende que neste caso pode ser ca-racterizado desvio de função.

Programa

“SINDICATO NOTÍCIAS”

todosábado ás 8h

na rádioSant’Ana 900 AM

“Envie suas dúvidas e sugestões através do email:

[email protected]

MOTORISTAS fICAM SEm RECEBER ADICIONAL

Page 8: ANO XIV - servidoresmunicipais.com.br · A portabilidade nada mais é do que o direito do servidor optar ... na agencia bancaria. Mas como o salário continu-ará sendo depositado

Acompanhe na tabela abaixo, demonstração matematica da origem dos percentuais de horas extras

empregados anteriormente:

hora normal

percentual de horas

extras DIURNAS

resultado

percentual de Adic. Noturno

acréscimo

resultado

percentual de horas

extras NOTURNAS

Como estava sendo exibido em folhas de

pagamento:

100% + 50% = 150% x 25% = 37,50% + 150% = 187,50% => H. Extra 87,50%

100% + 75% = 175% x 25% = 43,75% + 175% = 218,75% => H. Extra 118,75%

100% + 100% = 200% x 25% = 50,00% + 200% = 250,00% => H. Extra 150%

Acompanhe na tabela abaixo, demonstração matematica da origem dos percentuais de horas extras

empregados anteriormente:

hora normal

percentual de horas

extras DIURNAS

resultado

percentual de Adic. Noturno

acréscimo

resultado

percentual de horas

extras NOTURNAS

Como estava sendo exibido em folhas de

pagamento:

100% + 50% = 150% x 25% = 37,50% + 150% = 187,50% => H. Extra 87,50%

100% + 75% = 175% x 25% = 43,75% + 175% = 218,75% => H. Extra 118,75%

100% + 100% = 200% x 25% = 50,00% + 200% = 250,00% => H. Extra 150%

Acompanhe na tabela abaixo, demonstração matematica da origem dos percentuais de horas extras

empregados anteriormente:

hora normal

percentual de horas

extras DIURNAS

resultado

percentual de Adic. Noturno

acréscimo

resultado

percentual de horas

extras NOTURNAS

Como estava sendo exibido em folhas de

pagamento:

100% + 50% = 150% x 25% = 37,50% + 150% = 187,50% => H. Extra 87,50%

100% + 75% = 175% x 25% = 43,75% + 175% = 218,75% => H. Extra 118,75%

100% + 100% = 200% x 25% = 50,00% + 200% = 250,00% => H. Extra 150%

SERvIDOR é DISPENSADO DO AvISO PRévIO PROPORCIONALNo dia 27 de janeiro de 2012 foi

publicada a lei que autoriza o Poder Executivo Municipal de

Ponta Grossa, a dispensar o pagamento do aviso prévio proporcional pelos emprega-dos públicos municipais, previsto na Lei federal 12.506/2011 nos casos de aposen-

tadoria, pedido de demissão em face de aprovação em concurso público e demais situações análogas.

Com a edição da lei não haverá a co-brança de 3 dias a mais de aviso prévio, para cada ano trabalhado.

Segundo representantes do Executivo,

a lei municipal serve para evitar erros de interpretação, especialmente nos casos de servidores aposentados que continuam tra-balhando e em alguns casos pedem de-missão.

Importante ressaltar que a nova lei tra-ta apenas do Aviso Prévio Proporcional.

Portanto, as regras para os 30 dias de avi-so prévio continuam valendo.

Ou seja, nos casos em que o servidor pedir demissão, e quiser ser desligado ime-diatamente do trabalho, haverá o descon-to, na rescisão do contrato, dos 30 dias de aviso prévio.

março/20128

A fORMA DE APRESENTAçãO DAS hORAS EXTRAS NOTURNAS PAGAS EM fOLhA MUDOU

Tecnicamente, o que a prefeitura fez foi separar o adicional no-turno das horas extras. Pois an-

teriormente os 25% deste Adicional eram embutidos nos percentuais de horas extras realizadas em período noturno. E para realizar essa separa-ção, a prefeitura renomeou os códigos existentes e acrescentou novos códi-gos , conforme demonstrado ao lado.

Como a forma anterior descre-via percentuais maiores, muita dúvi-da foi levantada pelos servidores que desenvolvem atividades noturnas se os valores pagos em folha estavam corretos.

Em algumas revisões de folhas feitas pelo Sindicato foi constatado não existir nenhum prejuízo para o servidor decorrente destas alterações.

Uma das razões para a alteração é de padronização legal, pois embo-ra os percentuais noturnos estives-sem sendo aplicados dentro da lei, nenhum deles é apresentado textual-mente nem em lei municipal e nem na CLT. Como consequência, toda vez que o município é questionado sobre a base legal para aplicação dos percentuais noturnos de 87,50%, de 118,75% e de 150% se vê obriga-do a proferir exaustivas explicações matemáticas que só os mais familia-rizados com cálculos financeiros e de percentuais conseguem entender. Acompanhe esse raciocínio matemá-tico na tabela ao lado:

COMO ERAhora extra a 87,50%hora extra a 118,75%hora extra a 150%(novo codigo)(novo codigo)

COMO FICOUhora extra a 50% noturnahora extra a 75% noturnahora extra a 100% noturnaAdicional Noturno de Horas Extras (25%)Reflexo do DSR de Adicional Noturno(25%)

ACOmPANhE NA TABELA ABAIXO, DEmONSTRAÇÃO mATEmÁTICA DA ORIGEm

DOS PERCENTUAIS DE hORAS EXTRAS EmPREGADOS ANTERIORmENTE:

ATIvIDADE Em PERíODO NOTURNO

A CLT define como atividade em horário no-turno, aquelas desenvolvidas entre 22 horas na noite e 5 horas da manhã. Neste intervalo a hora se reduz a 52min30seg. E no mesmo intervalo deve incidir 25% de Adicional Noturno para cada hora trabalhada, percentual previsto em lei muni-cipal, já que a CLT prevê um percentual menor de adicional noturno de 20%.